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VVAALLEENNAA BBAA

CAPTULO I

DA DENOMINAO, FINALIDADE e COMPETNCIA

Art.1o. O Presente Regimento Interno estabelece as normas de organizao e funcionamento do

Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente.

Art.2o. O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, identificado pela sigla CODEMA, criado

pela Lei Municipal n 1.166, de 21 de maio de 1989, um rgo colegiado autnomo e permanente

de carter consultivo, normativo, deliberativo e recursal, o qual passa a ser disciplinado pela Lei

Complementar 001, de 23 de julho de 2013, que institui a Poltica Municipal de Meio Ambiente do

Municpio de Valena - BA.

Art.3. Compete ao CODEMA:

I. estabelecer as bases normativas da Poltica Municipal do Meio Ambiente para a gesto, controle e

proteo da qualidade ambiental, visando a sustentabilidade do desenvolvimento local;

II. deliberar sobre normas e padres de qualidade ambiental, no que couber, respeitadas as

legislaes Federal, Estadual e Municipal pertinentes;

III. aprovar, acompanhar a implementao e assegurar a atualizao peridica do Plano Municipal

de Meio Ambiente;

IV. estabelecer diretrizes para o licenciamento e as autorizaes ambientais;

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V. apreciar e pronunciar-se sobre estudos ambientais, incluindo-se o EIA/RIMA, pertinentes a

atividades e empreendimentos de impacto local sujeitas a licenciamento ambiental;

VI. acompanhar e apreciar, quando solicitado pela SEMA, os licenciamentos ambientais no

municpio, e deliberar e aprovar as licenas de localizao, implantao, alterao e operao das

atividades e empreendimentos de mdio, grande e excepcional porte, bem como suas respectivas

renovaes;

VII. emitir parecer sobre os Planos de Recuperao de reas Degradadas - PRADs, quando

solicitado pela SEMA;

VIII. conhecer os Termos de Compromisso firmados pela SEMA;

IX. decidir, em grau de recurso, como ltima instancia administrativa, sobre o licenciamento

ambiental e as penalidades administrativas impostas pela SEMA;

X. estudar e propor diretrizes complementares s polticas pblicas dos rgos setoriais, visando o

controle e manuteno da qualidade do meio ambiente;

XI. encaminhar as denncias de possveis infraes ambientais, emitindo parecer,quando

necessrio, aos rgos competentes;

XII. acompanhar os dados do monitoramento das atividades utilizadoras de recursos ambientais,

bem como os dos empreendimentos capazes de causar degradao ambiental, a fim de fiscalizar o

cumprimento dos condicionantes, medidas mitigadoras e da legislao em vigor;

XIII. examinar matria em tramitao na administrao pblica municipal, que envolva questo

ambiental, a pedido do Poder Executivo, ou por solicitao da maioria dos seus membros;

XIV. propor critrios bsicos e fundamentados para elaborao do zoneamento ambiental, podendo

referendar ou no a proposta encaminhada pelo rgo ambiental competente;

XV. promover, orientar e colaborar com as campanhas educacionais relativas ao Meio Ambiente;

XVI. promover informao comunidade sobre as polticas, diretrizes, normas e regulamentos

ambientais;

XVII. promover a educao ambiental continuada para a atuao da Guarda Municipal e demais

entes do SISMUMA para proteo ambiental do Municpio;

XVIII. manter intercmbio com as entidades pblicas e privadas de estudos e pesquisas, com a

finalidade de obter e fornecer informaes e subsdios tcnicos relativos no conhecimento e defesa

do Meio Ambiente;

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IX. articular-se com os demais rgos colegiados do Municpio para a soluo de questes

ambientais interdisciplinares e com os Conselhos de Defesa Ambiental dos municpios adjacentes;

XX. propor a criao de parques, reas verdes, reservas, estaes ecolgicas, reas de proteo

ambiental e as de relevantes interesses ecolgicos e outras unidades de conservao,

estabelecendo normas relativas aos espaos territoriais especialmente protegidos, bem como,

aprovar o Plano de Manejo das Unidades de Conservao, ouvido o Conselho Gestor;

XXI. subsidiar a atuao do Ministrio Pblico;

XXII. elaborar resolues, requerimentos, indicaes, moes e recomendaes nas matrias de

sua competncia;

XXIII. aprovar e acompanhar projetos, programas, aes e atividades a serem financiadas com

recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente;

XXIV. criar e extinguir cmaras tcnicas e grupos de trabalho;

XXV. elaborar, alterar e aprovar o seu regimento interno;

XXVI. avocar procedimentos licenciatrios, por deciso da maioria absoluta dos seus membros, nas

hipteses em que haja risco iminente de significativo impacto ambiental;

XXVII. apreciar os termos de referncia para a realizao de estudos ambientais, incluindo-se o

Estudo Prvio de Impacto Ambiental, dos empreendimentos locais, oferecendo as contribuies que

julgar necessrias.

Pargrafo nico. Compete ainda ao CODEMA as demais atribuies previstas na LC 001/2013.

Art.4. O Municpio, atravs da SEMA, prestar o suporte administrativo e tcnico, indispensvel

para a instalao e funcionamento do CODEMA.

1. O CODEMA para o cumprimento de sua competncia e atribuies contar com recursos

oramentrios e financeiros do FMMA - Fundo Municipal de Meio Ambiente.

2. Todos os recursos financeiros do FMMA sero depositados em uma nica conta bancria denominada Fundo Municipal do Meio Ambiente, aberta em estabelecimento bancrio credenciado pelo municpio. I. a movimentao da conta do FMMA ser feita pelo Tesoureiro eleito do CODEMA conjuntamente com o Secretrio do Meio Ambiente do municpio ou servidor por ele indicado. 3. Os recursos do FMMA sero aplicados nica e exclusivamente mediante deliberao majoritria do CODEMA em contrataes, aquisies e demais aes previstas na LC 001/13.

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CAPTULO II

DA COMPOSIO

Art.5o. O CODEMA ter 21 (vinte e uma) representaes, em composio paritria e tripartite

formada por:

I. sete representantes do poder pblico;

II. sete representantes de entidades empresarias e rgos de classe;

III. sete representantes de entidades ambientalistas e sociedade civil organizada.

1. Caber ao Prefeito Municipal a indicao das representaes do Poder Pblico Municipal, bem

como convidar representaes estaduais e federais presentes no municpio para a composio

deste segmento.

2. Os segmentos previstos nos incisos II e III sero eleitos pelos seus pares, mediante a

publicao de edital, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias anteriores ao trmino do mandato, para

que promovam o respectivo processo eleitoral para o mandato seguinte.

3. Cada representao do CODEMA dever contar com um membro titular e um suplente.

4. Aps a eleio de que trata o pargrafo segundo deste artigo, caber ao Prefeito nomear por

ato administrativo prprio os membros do CODEMA, permanecendo os membros e a respectiva

Diretoria anteriormente nomeados at a posse de seus sucessores.

5. Os conselheiros tomaro posse na primeira reunio do colegiado que se realizar aps as

respectivas nomeaes, mediante assinatura de Termos de Posse firmado no respectivo Livro de

Atas.

6. Os membros titulares do colegiado e seus suplentes tero mandato de 3 (trs) anos, podendo

ser reeleitos.

7. O assento no CODEMA pertence representao, a qual ter a liberdade de indicar e/ou

substituir seus representantes titular e suplente, nos termos deste Regimento Interno.

Art.6o. So Direitos dos Conselheiros:

I. participar das reunies, ordinrias e extraordinrias, do CODEMA, discutir e votar a matria

constante da pauta;

II. requerer informaes, providncias, e esclarecimentos sobre os assuntos em anlise e

matrias de competncia do CODEMA, ao Presidente e aos demais membros da Diretoria;

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III. propor a avocao de processos e procedimentos na forma prevista no art. 3, XXVI deste

Regimento Interno;

IV. propor a criao de Grupos de Trabalho e de Cmaras Tcnicas e deles participar, nos termos

do Regimento Interno;

V. propor temas e assuntos deliberao e ao do Plenrio, sob a forma de proposta de

resolues, moes ou recomendaes;

VI. propor a incluso de matria na ordem do dia, inclusive para reunio subseqente, bem como,

justificadamente, a discusso prioritria de assuntos dela constante;

VII. solicitar ao Presidente a convocao de reunio extraordinria para apreciao de assunto

relevante;

VIII. propor ao Presidente o convite especialistas de notrio conhecimento na rea ambiental para

trazer subsdios aos assuntos de competncia do CODEMA;

IX. relatar os processos que lhes forem distribudos;

X. apresentar relatrios e votos nos prazos fixados;

XI. propor, justificadamente, o adiamento, a converso de processos em diligncia, o

encaminhamento para a Cmara Tcnica Especializada;

XII. pedir vista de qualquer processo, que no seja relator, antes de iniciada a votao;

XIII. suscitar questes de ordem.

Pargrafo nico. Aos membros do CODEMA, representantes das entidades ambientalistas e da

sociedade civil organizada residentes em zona rural, fica assegurado para comparecimento s

reunies ordinrias e extraordinrias, o custeio de despesas pelo deslocamento, alimentao e

estadia.

Art.7. So Deveres dos Conselheiros:

I. comparecer s reunies ordinrias e extraordinrias do CODEMA;

II. trazer para a apreciao do colegiado as questes de relevncia ambiental, tais como

infraes, danos e crimes ambientais, que tiver conhecimento;

III. representar a sua entidade sem a concorrncia dos interesses pessoais;

IV. comunicar a sua comunidade e instituio as respectivas decises e deliberaes do

CODEMA;

V. o conselheiro titular, que no puder comparecer reunio, dever comunicar expressamente

sua ausncia ao suplente para que o mesmo o substitua, bem como justificar a sua ausncia ao

colegiado nos termos do art. 8 deste Regimento Interno;

VI. agir com urbanidade e tica ecolgica;

VII. manter os dados pessoais atualizados junto Secretaria do CODEMA;

VIII. respeitar e fazer respeitar o Regimento Interno.

Art.8. O Conselheiro titular e igualmente o respectivo suplente que faltar a 03 (trs) reunies

seguidas ou a 05 (cinco) reunies alternadas, sem apresentar sua justificativa por escrito ou por

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mensagem eletrnica, devidamente registrada em ata, ser automaticamente destitudo e a entidade

ter 30 (trinta) dias para indicar novo conselheiro.

Pargrafo nico. O CODEMA, atravs de seu(sua) Secretrio(a), dever comunicar por escrito a

entidade a ausncia injustificada de seu representante titular ou suplente para a tomada de

providncias.

Art.9. As representaes perdero seu assento no CODEMA nas seguintes hipteses:

I. comunicar expressamente seu pedido de desligamento do CODEMA;

II. no atender o prazo concedido pelo CODEMA para substituio de seus representantes na

hiptese prevista no artigo anterior;

III. quando a entidade atravs de seus diretores, gerentes e prepostos praticar atos incompatveis

com a natureza e objetivos do CODEMA.

1. representao, sob processo de excluso no CODEMA, ser assegurado o direito de ampla

defesa e do contraditrio, exceo do disposto no inciso I do presente artigo.

2. Ocorrendo as hipteses de excluso previstas nos incisos acima, caber ao respectivo

segmento da representao excluda reunir-se para indicar a nova representao, que ir cumprir o

restante do mandato daquela excluda;

3. Indicada a nova representao, o Presidente do CODEMA, por meio de ofcio, comunicar ao

Chefe do Poder Executivo para que o mesmo proceda a publicidade da nomeao e cuidar para

que o novo representante assine o Termo de Posse no respectivo Livro de Atas.

Seo I

DA RENOVAO DO CONSELHO

Art.10. Caber a SEMA a publicao do edital referido no 2 do art.5 deste Regimento Interno,

aps a aprovao de seus termos pelos respectivos segmentos, bem como o suporte logstico

necessrio para o processo de eleio.

1. O Edital dever conter a data, local e horrio das respectivas assemblias para o processo

eleitoral e demais condies aprovadas pelo CODEMA.

2. A entidade que for participar dever comprovar:

I. ter no mnimo 01 (um) ano de registro legal;

II. estar em dia com as respectivas obrigaes estatutrias e regimentais;

III. ter atuao e atividade que no seja conflitante com a defesa ambiental.

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3. As Assemblias de eleio tero seus termos registrados em ata.

Art.11. O Presidente em exerccio remeter ao Prefeito Municipal a nova composio do CODEMA

que proceder a sua nomeao e posse.

Art.12. Caber ao Chefe do Executivo, em igual prazo, a indicao das representaes do Poder

Pblico Municipal, nos termos do 1 do art. 5 deste Regimento Interno.

Seo II

DA ELEIO DA NOVA DIRETORIA

Art.13. Na reunio seguinte posse dos novos conselheiros, ser eleita a nova Diretoria do

CODEMA dentre as representaes titulares de sua composio.

I. o Plenrio do CODEMA na data de sua posse definir os critrios para o processo eleitoral da

nova Diretoria e constituir uma comisso eleitoral para o acompanhamento dos procedimentos

aprovados;

II. a comisso eleitoral cuidar para que os procedimentos aprovados sejam realizados de

maneira tempestiva, para que no haja vacncia dos cargos da diretoria;

III. a nova diretoria tomar posse imediatamente sua eleio, mediante a assinatura do termo de

assuno e posse no respectivo Livro de Atas.

Pargrafo nico. O voto para a eleio da nova diretoria ser pelo sistema aberto.

Art.14. O mandato da Diretoria ser de 03 (trs) anos, sendo permitida uma reeleio por igual

perodo, de um ou todos os membros.

CAPTULO III

DAS INSTNCIAS DO CODEMA e SUAS COMPETNCIAS

Art.15. O CODEMA est estruturado em 03 (trs) instncias de participao:

I. Plenrio;

II. Diretoria do CODEMA: Presidente, Vice- Presidente, Secretario, Tesoureiro;

III. Cmaras Tcnicas.

Seo I

DO PLENRIO

Art.16. O CODEMA tem em seu Plenrio seu rgo soberano, formado pelos conselheiros

representantes do Poder Pblico, representantes de entidades empresariais e orgos de classe e

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representantes de entidades ambientalistas e sociedade civil organizada, competindo-lhe, apreciar,

discutir e deliberar sobre as matrias de sua competncia previstas na LC 001, de 2013, ou que

sejam de sua iniciativa e ainda:

I. aprovar a criao de Grupos de Trabalho e de Cmaras Tcnicas;

II. aprovar o calendrio anual de reunies do Colegiado;

III. exercer as demais atribuies que lhe forem conferidas por este Regimento;

IV. aprovar o Regimento Interno deste Conselho e suas alteraes.

Seo II

DIREO DO CODEMA

Presidente, Vice Presidente, Secretrio e Tesoureiro

Art.17. A Direo do CODEMA ser exercida pelo Presidente ou Vice-Presidente auxiliado pelo

Secretrio e Tesoureiro, eleitos dentre os conselheiros titulares nomeados.

Art.18. Compete ao Presidente:

I. representar o CODEMA em juzo ou fora dele;

II. convocar e presidir as reunies do Plenrio;

III. assinar as atas aprovadas nas reunies, depois de lidas e aprovadas, bem como as

deliberaes do Conselho e os atos relativos ao seu cumprimento e as resolues, moes e

indicaes e encaminh-las para os rgos competentes;

IV. convidar pessoas ou entidades para participar das reunies no Plenrio ou aquelas sugeridas

pelos Conselheiros, sempre com direito a voz;

V. encaminhar e submeter a votao as matrias de competncia do CODEMA para a deciso e

deliberao do Plenrio, intervindo na ordem dos trabalhos ou suspendendo-os sempre que

necessrio;

VI. propor para a aprovao do plenrio a retirada dos processos de pauta ou a sua converso em

diligncia, ou o encaminhamento Cmara Tcnica, justificadamente;

VII. apresentar a SEMA as deliberaes do CODEMA, para que sejam cumpridas, nos termos da

LC 001, de 2013;

VIII. requerer junto a SEMA a liberao dos recursos necessrios para o suporte tcnico e

administrativo devidos ao CODEMA e de suas Cmaras Tcnicas, para o exerccio de suas

atribuies e competncias, nos termos da LC 001, de 2013;

IX. articular com a SEMA a definio das matrias que constaro da pauta das reunies;

X. zelar pelos bens e patrimnio do uso do CODEMA, bem como denunciar s autoridades

competentes o mau uso ou o uso adverso;

XI. propor ao plenrio, no incio de cada ano, o calendrio anual de reunies;

XII. propor a criao de grupos de trabalho e de Cmaras Tcnicas;

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XIII. exercer as demais atribuies que lhe forem conferidas por este Regimento;

XIV. fazer cumprir o Regimento Interno.

Art.19. O Presidente ter um Vice-presidente, que ir substitu-lo em suas faltas ou impedimentos e

assumir o mandato, em caso de vacncia, at o seu trmino.

1. Em caso de impedimento ou falta simultnea do Presidente e do Vice-Presidente assumir a

Presidncia o(a) Secretrio(a), que indicar algum para secretari-lo(a).

2. Em caso da vacncia do cargo de Vice-Presidente, o Plenrio promover uma eleio aberta

dentre os conselheiros para assumir o mandato do cargo da Vice-Presidente at o seu trmino.

3. O Presidente ou quem estiver em exerccio da presidncia, somente votar no caso de empate.

Art.20. Compete ao Secretrio(a):

I. secretariar as reunies do CODEMA, lavrando a respectiva ata assim como l-la na reunio

seguinte para aprovao e acrescentar as possveis alteraes suscitadas pelos conselheiros;

II. elaborar a pauta de reunies, de acordo com a Presidncia, respeitando, quando for o caso,

os itens suscitados pelo CODEMA na reunio anterior, inclusive das Cmaras Tcnicas e

Grupos de Trabalho;

III. redigir os ofcios, moes e demais correspondncias deliberadas pelo Plenrio para

despacho do Presidente;

IV. divulgar para os conselheiros as atas de cada reunio;

V. divulgar para conhecimento dos conselheiros eventos e atividades que sejam de interesse ou

afetos ao CODEMA;

VI. ter organizado o arquivo dos registros da documentao do CODEMA e de suas Cmaras

Tcnicas, como: relatrios, atas, resolues, lista de presena e outros documentos;

VII. receber e encaminhar matrias a serem apreciadas pelo CODEMA;

VIII. elaborar relatrios anuais de atividades do Conselho;

IX. acompanhar a freqncia dos conselheiros, dos membros das Cmaras Tcnicas e dos

Grupos de Trabalho;

X. exercer outras atribuies que lhe forem conferidas pelo CODEMA e por este Regimento

Interno.

Art.21. Compete ao Tesoureiro:

I. a movimentao da conta do FMMA conjuntamente com o Secretrio do Meio Ambiente do

Municpio ou servidor por ele indicado, cujos recursos sero aplicados unicamente e mediante

deliberao do CODEMA, conforme a destinao prevista na LC 001, de 2013;

II. zelar juntamente com o Presidente pelo patrimnio do CODEMA;

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III. acompanhar as obrigaes legais do competente setor financeiro da Prefeitura Municipal, para

fins a devida prestao de contas ao CODEMA, nos termos da LC 001, de 2013;

IV. exercer outras atribuies que lhe forem conferidas pelo CODEMA e por este Regimento

Interno.

Art.22. O Presidente, o Vice-Presidente, o Secretario e o Tesoureiro podero ser destitudos de

seus cargos, quando no cumprirem suas atribuies, conforme deliberao de 2/3 dos

conselheiros reunidos para este nico fim, em procedimento que esteja assegurado a ampla defesa

e contraditrio, mediante a convocao de 1/5 (um quinto) dos conselheiros.

Seo III

DAS CMARAS TCNICAS

Art.23. O CODEMA poder criar Cmaras Tcnicas que se fizerem necessrias para suporte s

suas competncias, acompanhamento de programas, projetos e planos de ao.

1. As Cmaras Tcnicas podero ser permanentes ou provisrias.

2. O mandato dos membros das Cmaras Tcnicas permanentes coincidir com o mandato dos

conselheiros.

Art.24. A composio das Cmaras Tcnicas obedecer aos seguintes critrios:

I. as Cmaras Tcnicas sero compostas por 3 (trs) ou 9 (nove) representaes membro do

CODEMA, mediante indicao paritria de cada uma das representaes, por afinidades e

aptides aos campos temticos;

II. as Cmaras Tcnicas podero contar com apoio de instituies ou pessoas fsicas de notrio

conhecimento convidadas pela mesma, sem direito a voto;

III. as representaes podero participar de mais de uma Cmara Tcnicas, sendo permitida a

participao dos conselheiros suplentes;

IV. cada Cmara Tcnica ter seu coordenador, que conduzir os trabalhos e um relator.

Art.25. So atribuies das Cmaras Tcnicas:

I. analisar e opinar sobre as matrias e processos a ela encaminhados, emitindo pareceres e

recomendaes para apreciao do Plenrio, dentro do prazo fixado;

II. propor projetos, programas, planos de ao para maior eficincia de sua rea Tcnica e levar

ao conhecimento do Plenrio para apreciao e votao;

III. propor temas e assuntos deliberao e ao do Plenrio;

IV. e as demais previstas neste Regimento Interno.

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Art.26. As Cmaras Tcnicas podero estabelecer regras especficas para o seu funcionamento,

desde que aprovadas pela maioria de seus membros e obedecidas o disposto neste Regimento.

Art.27. As datas de reunies das Cmaras Tcnicas sero definidas nas reunies do CODEMA e

tambm podero ser provocadas pela SEMA, justificadamente, com conhecimento do Presidente e

suas reunies sero lavradas em atas pelo Coordenador, aprovadas e assinadas pelos seus

membros e demais participantes.

Art.28. Os pareceres, decises e recomendaes das Cmaras Tcnicas sero relatados por um de

seus membros e submetidos aprovao da Plenria.

Pargrafo nico. O relator ser escolhido por maioria simples dos membros presentes.

Art.29. As reunies das Cmaras Tcnicas devero ser realizadas com a presena da maioria

absoluta de seus membros.

Art.30. As Cmaras Tcnicas podero solicitar aos rgos e entidades do SISMUMA, por meio da

Secretaria do Conselho e/ou da SEMA, manifestaes sobre assuntos de sua competncia.

Art.31. Os membros das Cmaras Tcnicas no podero pedir vista de processos que forem por

eles analisados.

Art.32. Podero ser realizadas reunies conjuntas entre Cmaras Tcnicas.

Art.33. Os membros da Cmara Tcnica elegero seu Coordenador por maioria simples, em sua

primeira reunio entre os seus titulares.

CAPTULO IV

DAS REUNIES E PROCEDIMENTOS

Art.34. O CODEMA reunir-se- ordinria e extraordinariamente.

a) as reunies ordinrias ocorrero mensalmente com data, horrio, durao e local, previamente

estabelecidos no calendrio anual;

b) as reunies extraordinrias ocorrero quando necessrio, podendo ser convocadas pelo

Presidente, por 1/5 das representaes ou por uma das Cmaras Tcnicas, com 05 (cinco)

dias de antecedncia;

c) nos casos urgentssimos, o CODEMA reunir-se- de imediato, mediante a convocao de

qualquer um de seus conselheiros.

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Art.35. Considerar-se- instalado o CODEMA, mediante a presena da maioria absoluta de suas

representaes em 1 (primeira) convocao ou, aps 30 minutos, em 2 (segunda) convocao,

com pelo menos 1/3 (um tero). das representaes, quites com suas obrigaes regimentais.

Art.36. As decises do CODEMA sero tomadas pela maioria simples das representaes

presentes, salvo disposio contrria deste Regimento, no se considerando haver quorum quanto

ao nmero de representantes dos segmentos previstos dos incisos II e III do art. 4 no superar o do

Poder Pblico.

Pargrafo nico. Cada representao ter direito a um voto e a votao em regra, ser nominal ou

simblica.

Art.37. As reunies do colegiado obedecero a seguinte ordem:

I. verificao de quorum;

II. abertura da sesso;

III. leitura, discusso e aprovao da ata da reunio anterior;

IV. informes;

V. discusso e votao da ordem do dia;

VI. o que ocorrer.

Pargrafo nico. Matrias adiadas devero constar obrigatoriamente da pauta da reunio ordinria

subseqente.

Art.38. O que ocorrer nas reunies do CODEMA dever constar em ata, lavrada em livro prprio ou

digitalizadas e impressas, sob a responsabilidade e competncia do(a) Secretario(a), para ser

aprovada pelo CODEMA na reunio seguinte.

Seo I

DO PROCEDIMENTO PARA ANLISE DOS PROCESSOS

Art.39. Para a deliberao do CODEMA sobre os processos de licenciamento de sua competncia,

dos recursos de fiscalizao interpostos ou daqueles decorrentes de suas atribuies, ser

escolhido um relator, que apresentar seu voto para o Colegiado, obedecendo os seguintes critrios.

I. Os processos sero sorteados dentre os conselheiros titulares, pela SEMA e na presena do

Presidente;

II. Nenhum conselheiro poder relatar mais que um processo por reunio do colegiado;

III. O relator sorteado receber da SEMA o respectivo processo e os documentos pertinentes, com

a antedecedncia de 20 (vinte) dias anteriores reunio do CODEMA;

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IV. O relator dever entregar seu voto por escrito e em forma digital SEMA 03 (trs) dias da data

da reunio ordinria, a fim de que possa ser distribudo aos demais conselheiros;

V. Na hiptese de pedido de adiamento, de forma justificada, o voto dever ser apresentado na

reunio seguinte no prazo do inciso IV anterior, sob pena de substituio do relator;

VI. Na hiptese do pedido de converso em diligncia, de forma justificada, o voto dever ser

apresentado na prxima reunio, aps a concluso da respectiva diligncia, respeitado os

prazos dos incisos III e IV, anteriores;

VII. O relator poder solicitar o encaminhamento Cmara Tcnica especializada, para que emita o

seu parecer, antes de proferir o seu voto;

VIII. Conhecido o voto do relator, o Plenrio, antes da sua deliberao, poder decidir pelo

encaminhamento do respectivo processo para a Cmara Tcnica especializada emitir seu

parecer;

IX. facultado o pedido de vista por mais de um conselheiro desde que observado o prazo

comum para manifestao dos interessados e respeitado o inciso IV anterior;

X. Se na reunio subseqente, o conselheiro que pediu vista no comparecer ou no enviar o seu

voto ou manifestao no prazo estabelecido, o Presidente colocar a matria em votao, com

o voto do relator original;

XI. A matria somente poder ser retirada de pauta, por pedido de vista, uma nica vez.

. CAPTULO V

DAS RESOLUES E DEMAIS ATOS DO CODEMA E SEUS PROCEDIMENTOS

Art.40. Caber ao CODEMA elaborar resolues, requerimentos, moes e recomendaes nas

matrias de sua competncia.

1. Ser do contedo da Resoluo toda a matria que tratar de deliberao vinculada a diretrizes e

normas tcnicas, critrios e padres relativos proteo ambiental e ao uso sustentvel dos

recursos ambientais, bem como demais matrias de sua competncia conforme ao art. 3 desse

Regimento Interno.

I. ser dado publicidade a Resoluo do CODEMA atravs das normas usuais do municpio;

II. toda Resoluo ter seu nmero de ordem.

2. Ser do contedo da moo quando se tratar de manifestao de apoio ou rejeio relacionada

com a temtica ambiental.

3. Ser do contedo da Recomendao quando se tratar de manifestao acerca da

implementao de polticas, programas pblicos e demais temas com repercusso na rea

ambiental.

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Art.41. As propostas de resoluo e recomendao devero ser apresentadas ao Presidente, por

meio de minuta e justificativa, contendo a relevncia ambiental, os impactos e consequncias

esperados e os setores a serem afetados pela aprovao da matria.

1. O Presidente do Conselho encaminhar as propostas Cmara Tcnica especializada

pertinente.

2. Aps a finalizao dos trabalhos pela Cmara Tcnica pertinente, a matria ser encaminhada

ao Plenrio para votao, por maioria simples.

3. O processo de reviso de Resoluo obedecer ao mesmo trmite de que trata este artigo.

Art.42. As propostas de moo devero ser apresentadas ao Plenrio, contendo ttulo, destinatrio,

justificativa e objeto, para deliberao, por maioria simples.

Pargrafo nico. As moes independem da apreciao pelas Cmaras Tcnicas.

CAPITULO VI

DAS DISPOSIES FINAIS

Art.43. A atividade dos conselheiros considerada relevante servio pblico municipal reconhecida

em diploma, assinado pelo Presidente do CODEMA ao final do curso do seu exerccio.

Art.44. As reunies do CODEMA sero pblicas e os atos devero ser amplamente divulgados.

Art.45. No caso da necessidade da presena de especialista em uma determinada reunio para

subsidiar anlise de assunto que esteja em pauta no Conselho e/ou de sua Cmara Tcnica,a

SEMA ser responsvel pelas despesas com deslocamento,alimentao e hospedagem.

Art.46. O presente Regimento Interno poder ser alterado no todo ou em parte, em reunio do

CODEMA especialmente convocada para este nico fim, mediante aprovao da maioria absoluta

de seus membros.

Art.47. O presente Regimento Interno aprovado pelo Plenrio ser publicado atravs de Resoluo.

Art.48. Os casos omissos sero resolvidos pelo Plenrio.

Valena - BA, 12 de fevereiro de 2015.