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1 REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DO SAMU MACRO NORDESTE/JEQUITINHONHA TÉOFILO OTONI 12 DE ABRIL DE 2013

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REGIMENTO INTERNO

DO SERVIÇO ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DO

SAMU MACRO NORDESTE/JEQUITINHONHA

TÉOFILO OTONI

12 DE ABRIL DE 2013

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SAMU MACRO NORDESTE /JEQUITINHONHA / MG - SAMU 192

CISNORJE – CNPJ: 13.220.150.0001-52

Av. Alfredo Sá , nº 4319, Joaquim Pedrosa – Teófilo Otoni/MG

Telefone: (33) 3521 -0508 - E-mail: [email protected]

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Elaine Souza Guedes

Secretária Executiva/ Coordenadora Geral

José Roberto Correa

Coordenador Medico

Larissa Alves de Oliveira

Coordenadora de Enfermagem

Emily Rodrigues Gomes

Coordenadora do NEP

Júlio Cesar Miranda

Gerente de Logística

Floro Jose Ganem

Coordenador de Frota

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Aprova o Regimento Interno do Consórcio Intermunicipal

de Saúde da Rede de Urgência e Emergência do

Nordeste/Jequitinhonha - CISNORJE, nos termos termo

do Estatuto datado de 23/12/2011.

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DAS FINALIDADES

Art. 1º - O CISNORJE tem como finalidade básica a gestão do SAMU MACRO NORDESTE-

JEQUITINHONHA, no qual compete:

I - o planejamento, organização, articulação, coordenação, integração, execução e avaliação das

políticas do SAMU Regional;

II - o exercício das atribuições previstas no projeto da Coordenação de Urgência e emergência da

Secretaria de Estado de MG;

III - a coordenação e integração das ações e serviços de saúde individuais e coletivas da rede

de urgência e emergência ;

IV - a permanente interação com a União, com o Estado e com os municípios consorciados visando

o desenvolvimento de políticas regionais voltadas o atendimento de urgência e emergência da

população.

V - a regulamentação, controle e fiscalização dos serviços;

VI - promover, sistemática e periodicamente, estudos e pesquisas relativas à aos serviços realizados

pelas equipes.

VII - administrar os fundos e recursos específicos para o funcionamento dos serviços;

VIII - outras competências correlatas que forem atribuídas ao CISNORJE, mediante Portarias e ou

Resoluções Estaduais.

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CAPÍTULO II

DAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Art. 2º - Para efeito deste Plano são adotadas as seguintes definições:

I - SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é um serviço de saúde, desenvolvido

pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, em parceria com o CISNORJE -

Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência Macro Nordeste/Jequitinhonha, e com o

Ministério da Saúde.

Parágrafo único – É responsável pelo componente da Regulação dos Atendimentos de

Urgência, pelo Pré-Hospitalar do Sistema de Urgência e pelas transferências de pacientes

graves. Faz parte do sistema regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro da região

de abrangência todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de urgência ou emergência e

transportá-los com segurança e acompanhamento de profissionais da saúde até o nível

hospitalar do Sistema. Além disto, promove, através da Central de Regulação Médica das

Urgências, as transferências inter-hospitalares de pacientes graves, promovendo a ativação

das equipes apropriadas a transferência do paciente.

CAPITULO III

DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES

Art. 3º - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência tem como objetivos:

I - Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da central de regulação médica

das urgências, utilizando número exclusivo e gratuito;

II - Operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de saúde, no que concerne às

urgências, equilibrando a distribuição da demanda de urgência e proporcionando resposta adequada

e adaptada às necessidades do cidadão, através de orientação ou pelo envio de equipes,

visando atingir todos os municípios da região de abrangência;

III - Realizar a coordenação, a regulação e a supervisão médica, direta ou à distância, de todos os

atendimentos pré-hospitalares;

IV - Realizar o atendimento médico pré-hospitalar de urgência, tanto em casos de traumas como

em situações clínicas, prestando os cuidados médicos de urgência apropriados ao estado de saúde

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do cidadão e, quando se fizer necessário, transportá-lo com segurança e com o acompanhamento

de profissionais do sistema até o ambulatório ou hospital;

V - Promover a união dos meios médicos próprios do SAMU ao dos serviços de salvamento e

resgate do corpo de bombeiros, da polícia militar, da polícia rodoviária, da defesa civil ou das

forças armadas quando se fizer necessário;

VI - Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes graves internados pelo

Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito macrorregional, ativando equipes apropriadas para as

transferências de pacientes;

VII - Participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres ou eventos com

múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, ferroviário, inundações, terremotos, explosões, intoxicações

coletivas, acidentes químicos ou de radiações ionizantes, e demais situações de catástrofes;

VIII - Manter, diariamente, informação atualizada dos recursos disponíveis para o atendimento às

urgências;

IX - Prover banco de dados médicos, situações de crise, transferências e estatísticas atualizados no

que diz respeito a atendimentos de urgência de pacientes graves, bem como de dados

administrativos;

X - Realizar relatórios mensais e anuais sobre os atendimentos de urgência, transferências inter-

hospitalares de pacientes graves e recursos disponíveis na rede de saúde para o atendimento às

urgências;

XI - Servir de fonte de pesquisa e extensão a instituições de ensino;

XII - Identificar, através do banco de dados da Central de Regulação, ações que precisam ser

desencadeadas dentro da própria área da saúde e de outros setores, como trânsito, planejamento

urbano, educação dentre outros.

XIII - Participar da educação permanente das equipes, proporcionando cursos de primeiros socorros

à comunidade, e de suporte básico de vida aos serviços e organizações que atuam em urgências;

XIV - Estabelecer regras para o funcionamento da central de regulação do SAMU regional.

Art. 4º - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência tem como atribuições:

I - Desencadeamento em tempo mínimo, de resposta o mais adaptada possível à natureza do

chamado, em função de sua gravidade, de acordo com as informações recebidas e os recursos

disponíveis;

II - Envio ao local do chamado (Via Pública, Domicílio, Hospitais, Unidades Básicas de Saúde,

etc.) de profissionais treinados e ambulâncias equipadas de acordo com a complexidade do caso,

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para que possam fornecer no próprio local e/ou durante transporte, desde orientações, manobras

básicas de manutenção da vida, administração de medicamentos, soluções venosas, até

monitoramento cardíaco, desfibrilação e ventilação mecânica;

III - Solicitação de apoio a bombeiros, polícia militar, defesa civil e instituições afins, sempre que

necessário;

IV - Desenvolvimento de atividades educativas junto à população leiga e segmentos específicos da

sociedade;

V - Desenvolvimento de atividades preventivas, indicando áreas de risco e alterações no perfil

epidemiológico do município.

Art. 5º - O SAMU é composto das seguintes equipes:

I - Equipe da Central de Regulação;

a) - Médicos reguladores

b) - Técnicos auxiliares de regulação médica(TARMs)

c) - Controladores de Frota (Radioperadores)

II – Equipe das Unidades de Suporte Avançado;

a) – Médico

b) – Enfermeiro

c) - Condutor – Socorrista

IV - Equipes das Unidades Móveis de Suporte Básico;

a) - Técnico de Enfermagem

b) - Condutor - Socorrista

CAPÍTULO IV

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CISNORJE

Art. 6º - Integram a estrutura organizacional e administrativa do CISNORJE as seguintes unidades:

I - ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1.1- Assembleia Geral

1.2- Conselho Diretor

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1.3- Conselho Fiscal

1.4- Conselho Técnico Executivo

1.5- Diretoria Executiva

II - DIREÇÃO GERAL

2.1. Secretário Executivo/Coordenador Geral do SAMU, responsável pela Diretoria Executiva do

CISNORJE

III - COORDENAÇÃO, ASSESSORAMENTO, GESTÃO E PLANEJAMENTO

3.1. Coordenadoria Médica

3.2. Coordenadoria de Frota

3.3. Coordenadoria de Enfermagem

3.4. Coordenadoria do NEP

3.5. Gerência Administrativa

3.5.1 Coordenadoria de Recursos Humanos

3.6. Gerência de Logística

3.6.1. Coordenadoria de Compras

3.6.2. Coordenadoria de Patrimônio

3.7. Controle Interno/Ouvidoria Geral

CAPÍTULO V

DOS CARGOS EM COMISSÃO

SEÇÃO I

DO CONSELHO DIRETOR

Art. 7º - A Administração Superior do SAMU Macro Nordeste Jequitinhonha será exercida pelo

Presidente do CISNORJE, representante do conselho Diretor, a quem compete as atribuições

descritas no Estatuto do CISNORJE.

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SEÇÃO II

DA SECRETARIA EXECUTIVA/COORDENADORIA GERAL

Art. 8º - A Direção Geral do SAMU Macro Nordeste Jequitinhonha será exercida pelo Secretário

Executiva/Coordenadora Geral, a quem compete, além das atribuições descritas no Estatuto do

CISNORJE Art.47, as atribuições que segue:

I - Designar servidores comissionados do SAMU, respeitadas as peculiaridades dos respectivos

cargos, com vistas ao cumprimento eficiente das finalidades da mesma;

II - Designar e dispensar os ocupantes das funções gratificadas do SAMU , conforme disposições

legais;

III - Submeter ao Presidente o expediente que depender de sua decisão;

IV - Decidir toda e qualquer matéria ou assunto que não seja da privativa competência do

Presidente, na área de atuação do CISNORJE;

V - Desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas por Portaria pelo Presidente

VI - Fornecer atestados e certidões de assuntos e matérias atinentes às finalidades e serviços

CISNORJE.

VII - expedir Instruções Normativas, Ordens de Serviço, Circulares, Convocações e demais

normatizações e documentos com vistas ao desempenho das competências atribuídas ao

CISNORJE;

VIII- participar ou designar membro do CISNORJE para integrar as atividades de

representatividade do SAMU Macro Nordeste/Jequitinhonha em reuniões, comissões, conselhos,

etc.

IX- coletar, compilar e atualizar dados, indicadores e estatísticas dos serviços realizados;

X - Participar do comitê GESTOR da Rede de Urgência e Emergência;

XI - Elaborar e executar Plano de Ação gerencial com as atividades necessárias para o

gerenciamento interno do serviço;

XII - Delegar funções e cobrar resultados dos planos gerenciais específicos desenvolvidos pelos

coordenadores;

XIII - Conferir folhas de frequência dos servidores;

XIV - Identificar e providenciar a real necessidade de recursos humanos e materiais para o serviço;

XV - Acompanhar e orientar a equipe na realização de seu trabalho através de avaliações

sistematizadas indiretas ou delegando aos coordenadores;

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XVI - Manter a equipe informada quanto aos direitos, benefícios e deveres do servidores; bem

como das mudanças e intercorrências administrativas do Sistema que envolvam direta ou

indiretamente o serviço

XVII - Convocar os funcionários e presidir as reuniões periódicas com a equipe, procurando manter

a equipe informada e integrada;

XVIII - Promover a integração dos servidores novos, bem como o conhecimento dos trabalhos

desenvolvidos no serviço;

XIX - Promover a educação continuada dos profissionais juntamente com o NEP, com treinamentos

específicos ao exercício de atividades de enfermagem no atendimento pré- hospitalar;

XX- Participar dos processos de seleção de candidatos a eventuais vagas no quadro de funcionários

do CISNORJE.

XXI- Participar na elaboração de normas pertinentes ao serviço.

SEÇÃO III

DA COORDENADORIA

Art. 9º - Compete aos Coordenadores:

I - Exercer a Coordenadoria, de acordo com diretrizes programáticas e estratégicas definidas pela

coordenação Geral;

II - Programar, organizar, dirigir, orientar, controlar e coordenar as atividades da respectiva

Coordenadoria;

III - Promover reuniões com os servidores para coordenação das atividades operacionais da

respectiva Coordenadoria;

IV - Submeter à consideração superior os assuntos que excedam à sua competência; e

V - Executar outras atribuições correlatas conforme determinação superior.

SEÇÃO IV

DA COORDENADORIA MÉDICA

Art. 10º - Compete à Coordenadoria Médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência –

SAMU:

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I - ser responsável pelo gerenciamento da Central de regulação e da equipe médica em primeira

instância, utilizando-se de um plano gerencial específico para o setor, articulando-os com toda a

equipe envolvida;

II - planejar e executar ações que busquem a humanização do atendimento em urgência;

III - fomentar, coordenar e executar projetos de atendimento às necessidades em saúde, de caráter

urgente e transitório;

IV - responsabilizar-se pelo transporte de pacientes acometidos por agravos de urgência;

V - coordenar, controlar e acompanhar, através da Central de Regulação, o fluxo de atendimento a

urgências, de forma hierarquizada dentro do sistema;

VI - estabelecer mecanismos de acesso ao público em geral na Central de Regulação para receber

pedidos de socorro e prestar, após avaliação e hierarquização, atendimento resolutivo aos pacientes

acometidos por quadros agudos ou crônicos agudizados;

VII - participar de reuniões para planejamento das atividades; e

VIII - executar outras atribuições correlatas, conforme determinação superior.

XIX - participar nas reuniões de comitê gestor

XXI - propiciar o desenvolvimento profissional da equipe;

XXII - promover a integração dos servidores novos, bem como o conhecimento dos conhecimentos

dos trabalhos desenvolvidos no serviço;

XXIII – controlar os recursos humanos e materiais sob sua responsabilidade;

XXIX – visitar as bases do SAMU e supervisionar a área física, armazenamento de materiais,

vistoria às ambulâncias;

SEÇÃO V

DA COORDENADORIA DE FROTA

Art. 11 - Compete à Coordenadoria de Frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência –

SAMU:

I - coordenar, supervisionar e avaliar as atividades relacionadas à postura e etica do condutor

referente à equipe médica que atua no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência;

II - elaborar e aplicar protocolos técnicos relativos ao Serviço;

III - elaborar e controlar as escalas de plantões;

IV - executar outras atividades que lhe forem atribuídas na área de sua competência;

V - dar suporte ao controle de manutenção da sub-frota;

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VI - zelar pelo bem móvel, sub-frota a qual esteja em serviço, incluindo manutenção preventiva da

frota;

VII - coletar, compilar e atualizar dados, indicadores e estatísticas dos serviços realizados; e

VIII- Interagir e organizar com sua equipe questões que viabilizem o funcionamento do serviço em

acordo com a gestão do CISNORJE.

IX- Informar ao RH alterações de escala e pendencias de pagamento dos condutores

X - Proceder a avaliação dos serviços mecânicos, elétricos, de lanternagem e pintura realizados na

sub-frota do SAMU Macro Nordeste/Jequitinhonha;

XII – Controlar e avaliar os abastecimentos realizados na sub-frota do SAMU Macro

Nordeste/Jequitinhonha;

XIII – Requisitar junto ao NEP (Núcleo de Educação Permanente) a capacitação dos Condutores

Socorristas do SAMU Macro Nordeste/Jequitinhonha

XIV- Avaliar as ações do Condutor Socorrista e estabelecer protocolos de trabalho que conduzam a

melhoria na Assistência prestada ao paciente e ao serviço em geral

XV-Promover a integração entre o Condutor Socorrista, a equipe de Enfermagem e equipe Médica

do SAMU Macro Nordeste/Jequitinhonha para melhoria na qualidade do serviço prestado à

população;

XVII – Controlar o vencimento da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do Condutor Socorrista;

XVIII – Analisar as Infrações de Trânsito cometidas pelo Condutor Socorrista;

XIX – Promover reuniões e encontros com a equipe de Condutores Socorristas para discutir normas

e procedimentos as serem implantados no serviço; e

XIX- executar outras atribuições correlatas, conforme determinação superior.

SEÇÃO VI

DA COORDENADORIA DE ENFERMAGEM

Art. 12 - Compete à Coordenadoria de Enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

– SAMU:

I - caracterizar o serviço de enfermagem por meio de diagnóstico situacional e conseguinte plano de

trabalho;

II - prever as necessidades qualitativas e quantitativas de profissionais de enfermagem, necessárias a

prestação da Assistência de Enfermagem, de acordo com os critérios técnico-operacionais

requeridos pelo serviço;

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III - realizar, juntamente com o Coordenador Médico a avaliação técnica do atendimento prestado

pelas equipes;

IV - avaliar a qualidade dos materiais e propor substituições, supressões ou acréscimos de itens;

V - zelar pelo cumprimento das leis e resoluções que regulamentam o exercício profissional de

Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem;

VI - organizar o serviço de enfermagem de acordo com as especificidades da instituição,

elaborando e fazendo cumprir o Regimento do Serviço de Enfermagem;

VII - promover educação continuada com a equipe NEP, por meio de capacitação,

aperfeiçoamento e avaliação de desempenho periódica, com devidos registros e listagem;

VII - realizar consulta de enfermagem por monitoramento das condições de saúde nos ciclos vitais,

conforme planejamento e pactuação estabelecidos coletivamente pela equipe de saúde,

contemplando o acolhimento, a integralidade e resolutividade;

VIII - organizar, orientar, treinar, supervisionar e distribuir tarefas para a equipe sob sua

responsabilidade técnica;

IV - realizar procedimentos técnicos de maior complexidade, que exigem conhecimentos científicos

adequados;

V - participar na operacionalização do sistema de referência elaborando relatórios mensais de

atendimentos realizados pelas equipes.

VI - participar do planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

VII - planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelas equipes;

VIII - elaborar escalas de plantão, informando o RH sobre alterações e pendências de pagamento.

IX - coletar, compilar e atualizar dados, indicadores e estatísticas dos serviços realizados;

X - executar outras atribuições correlatas, conforme determinação superior.

XI - organizar Manual de Normas e Rotinas do Setor de Enfermagem, bem como zelar pelo

cumprimento das mesmas;

XII - participar dos processos de seleção de candidatos a eventuais vagas no quadro de enfermagem

do serviço;

XIII - participar na elaboração de normas envolvendo a enfermagem e outros profissionais do

serviço.

XIV - estabelecer e controlar o cronograma de manutenções preventivas dos equipamentos das

ambulâncias;

XV - receber e encaminhar os materiais para manutenção preventiva e corretiva;

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XVI - realizar visitas periódicas as bases do SAMU e supervisionar a área física, armazenamento de

materiais, rotinas de enfermagem;

XVII - orientar e apoiar as equipes de enfermagem;

XVIII - participar e controlar as avaliações de desempenho interno;

XIX- participar nas reuniões de comitê gestor;

XX - participar e incentivar os demais no desenvolvimento de atividades técnico-científicas;

XXI - auxiliar na realização do parecer técnico dos materiais e equipamentos novos para as

unidades do SAMU.

XXII - controlar os recursos humanos e materiais sob sua responsabilidade;

XXIII - avaliar os dados estatísticos de produção do serviço.

SEÇÃO VII

DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE - NEP

Art. 13 - O Núcleo de Educação Permanente – NEP é uma instância consultiva e administrativa

para o planejamento e avaliação de atividades de Desenvolvimento e Formação dos funcionários do

SAMU Macro Nordeste Jequitinhonha.

SUBSEÇÃO I

DA NATUREZA, FINALIDADE E COMPETÊNCIAS.

Art. 14 - O Núcleo de Educação Permanente - NEP tem a finalidade de construir propostas de

desenvolvimento e formação dos funcionários do SAMU Macro Nordeste Jequitinhonha, partindo

das necessidades identificadas pelos diferentes atores visando a melhoria da qualidade dos serviços

no atendimento pré-hospitalar.

Art. 15 - Compete ao Núcleo de Educação Permanente - NEP:

I - propor e contribuir com a política de capacitação, desenvolvimento e formação dos funcionários

do SAMU Macro Nordeste/Jequitinhonha;

II - participar do Comitê Gestor;

III - viabilizar os grandes eixos de desenvolvimento de recursos humanos e as diretrizes de

valorização dos trabalhadores do SAMU;

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IV - promover e fortalecer a discussão da política de desenvolvimento e formação dos trabalhadores

do SAMU na região;

V - coordenar, apoiar e organizar as demandas de formação e aperfeiçoamento encaminhadas pelas

coordenadorias.

SUBSEÇÃO II

DA COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Art. 16 - O Núcleo de Educação Permanente - NEP da Macro Nordeste Jequitinhonha será

composto por Médico, Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Condutor socorrista que atuarão

como Agentes Técnicos do NEP todos certificados pelo PHTLS e demais cursos de APH sedo sua

organização:

I - Coordenador do NEP;

II - Agente Técnico responsável pelo Planejamento e Controle;

III - Agente Técnico responsável pelo desenvolvimento e pesquisa;

IV - Agente Técnico responsável pelos treinamentos operacionais;

V - Agente Técnico responsável pelos treinamentos específicos e/ou especiais.

SUBSEÇÃO III

DA COORDENADORIA DO NEP

Art. 17 - A coordenação do NEP Macro Nordeste/ Jequitinhonha é atribuição de enfermeiro de

recrutamento Limitado certificado em PHTLS.

Art. 18 - Caberá à Coordenadoria do NEP:

I - sempre que necessário, organizar e convidar profissionais para a formação de Grupos Temáticos

Específicos, que visem à discussão, o alinhamento conceitual, a avaliação e a proposição de

demandas de educação específicas, mediante diagnóstico prévio das necessidades de

desenvolvimentos demandadas pelos serviços.

Parágrafo Único - A carga horária de cada membro da equipe NEP é de 04 (quatro) horas diárias

ou 20 (vinte) horas semanais, exceto coordenador que será de 40h/semanais.

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SEÇÃO VII

DA GERÊNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 19 - Compete à Gerência Administrativa:

I – Responsável pela gestão da unidade, garantindo excelência dos processos, gestão de qualidade, satisfação do

cliente, otimização dos processos;

II - Responsável pelo suporte e estratégias para o cumprimento de metas estabelecidas; gerenciamento de processos

técnicos e administrativos;

III - Responsável pela implantação e sistematização de rotinas;

IV - Implantação de projetos para a melhoria do sistema da qualidade e satisfação do cliente;

V - Responsável pelo cumprimento de todas as normas dos órgãos reguladores;

VI - Gestão orçamentária e apresentação de novos projetos de melhoria e redução de custo;

VII - Gestão de metas de produtividade e indicadores de desempenho;

VIII - Gestão e monitoramento de necessidades de infra-estrutura;

IX - Gestão de aquisição de matérias e equipamentos;

X - Gestão de recursos humanos (contratações, demissões, escalas, treinamentos);

XI - Elaboração e monitoramento de plano de ações;

XII - Gerir os recursos necessários para a gestão;

SUBSEÇÃO I

DA COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

Art. 20 – Compete à Gerência de Recursos Humanos:

- Coletar os indicadores do setor de RH através da ferramenta para acompanhamento junto à

Diretoria Geral;

- Planejar e distribuir as atividades da área de RH, orientando os colaboradores na execução das

mesmas;

- Acompanhar o desenvolvimento das tarefas realizadas pela equipe de RH;

- Apoiar e acompanhar os profissionais da área de RH através de feedbacks constantes para

melhoria na execução das atividades e visão holística;

- Realizar recrutamento e seleção utilizando de entrevistas, provas, dinâmicas e outras ferramentas

pertinentes para contratação de profissionais adequados às vagas do CISNORJE;

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- Realizar treinamento para integração dos novos profissionais através de apresentação do

CISNORJE e dos setores;

- Planejar e realizar as avaliações dos profissionais através de ferramentas de Avaliação de

Desempenho;

- Acompanhar data de vencimento do contrato de experiência dos profissionais contratados pela

empresa através da planilha de contratações;

- Realizar avaliação do período de experiência utilizando formulário próprio para verificar a

continuidade do contrato de trabalho;

- Dar feedback aos colaboradores, gerentes e coordenadores quanto ao desempenho de

suas atividades através de ferramenta de avaliação para reforço dos pontos fortes e melhoria dos

pontos fracos;

- Planejar e realizar a Pesquisa de Clima Organizacional através de questionário específico para

mensurar a satisfação dos colaboradores com o CISNORJE;

- Apoiar os gestores e diretores na gestão das pessoas através de orientações, dicas e feedbacks;

- Esclarecer aos colaboradores dúvidas sobre normas do CISNORJE;

- Planejar e realizar ações de motivação ou integração com objetivo de reter os talentos do

CISNORJE;

- Planejar e realizar eventos internos com objetivo de integrar os colaboradores;

- Coordenar e acompanhar as atividades de Comunicação Interna.

SEÇÃO VIII

DA GERÊNCIA de LOGÍSTICA

Art. 21 – Compete à Gerência de Logística:

I - Orienta a equipe na realização de operações diárias de logística;

II - Supervisiona equipes que analisam custos e processos estratégicos e táticos;

III - Negocia serviços com fornecedores, parceiros e clientes;

IV - Administra o processo de preenchimento de pedidos, da emissão à entrega;

V - Garante melhoria contínua do processo e serviços de alta qualidade;

Art. 22 – Integram a Gerencia de Logística:

I - Coordenadoria de Compras

II - Coordenadoria de Patrimônio

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Art. 23 – Compete a Coordenadoria de Compras:

I - a execução da política de compra de materiais, insumos e equipamentos específicos dos

procedimentos do SAMU, o armazenamento, a programação de fornecimento e a fixação de nível

de estoque, em conformidade com a área de orçamento, tendo em vista as necessidades do serviço e

o comportamento do mercado fornecedor;

II - definir e controlar níveis de estoque;

III - solicitar a aquisição de materiais;

IV - receber, conferir, guardar e distribuir os materiais adquiridos;

V - controlar o cumprimento, pelos fornecedores, das condições constantes nos contratos;

VI - realizar balancetes mensais e inventários físicos e financeiros do material em estoque;

VII - organizar e atualizar o registro e o cadastro de fornecedores e de preços correntes dos insumos

da saúde, materiais e equipamentos em uso pela área de saúde;

VIII - estabelecer instrumentos que garantam a qualidade dos produtos adquiridos pelo CISNORJE,

utilizando meios legais disponíveis, buscando a melhoria da qualidade e adequando-os aos

princípios da economicidade;

IX - desenvolver e implantar campanhas de otimização do uso dos materiais fornecidos, visto o

combate a desperdícios;

X - promover a melhoria do sistema de armazenagem, distribuição e logística de transporte dos

insumos da saúde, materiais e equipamentos especializados sob sua responsabilidade;

XI - executar outras atribuições correlatas, conforme determinação superior.

Art. 24 – Compete a Coordenadoria de Patrimônio:

I - supervisionar o controle dos materiais e bens patrimoniais sob sua responsabilidade;

II - controla os bens móveis e imóveis do CISNORJE, tanto contábil como físico;

III - procede o cadastramento e registro contábil dos bens adquiridos;

IV - confere a especificação, quantidade e qualidade dos bens, bem como os documentos de

entrega;

V - solicita aos setores competentes as documentações e informações necessárias ao desempenho de

sua função, bem como fornece documentos e informações aos setores que se relaciona;

VI - procede o levantamento de inventário ao final de cada exercício;

VII - controla a alocação dos bens;

VIII - verifica e solicita material necessário para a execução de seus serviços;

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IX - executar outras atividades que lhe forem delegadas pelos níveis hierárquicos superiores.

SEÇÃO IX

DO CONTROLE INTERNO/OUVIDORIA GERAL

Art. 25 - A Controladoria Interna/Ouvidoria Interna têm por missão o controle da gestão pública em

termos de economia, eficácia, eficiência e efetividade na aplicação de recursos públicos, por

intermédio do controle contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial, a avaliação da

ação governamental, quando prevista na sua legislação, bem como a verificação da aplicação de

recursos públicos por entidades de direito privado.

Art. 26 – Compete ao Controle Interno/Ouvidoria Geral:

I - receber e investigar, de forma independente e crítica, as informações, reclamações e sugestões

encaminhadas por membros das comunidades interna e externa, através de demanda espontânea;

II - analisar as informações, reclamações e sugestões recebidas, encaminhando o resultado de sua

análise aos setores administrativos competentes;

III - acompanhar as providências adotadas pelos setores competentes, garantindo o direito de

resolutividade e mantendo o requerente informado do processo;

IV - sugerir medidas de aprimoramento das atividades administrativas em proveito da comunidade e

do próprio SAMU;

V - garantir o acesso do cidadão de forma direta, formal e gratuita.

VI - dispor sobre a necessidade da instauração de serviços seccionais de contabilidade e controles

internos na administração direta e indireta;

VII - utilizar técnicas de controle interno, com a observância dos princípios basilares da

administração pública;

VIII - regulamentar as atividades de controle, por meio de instruções normativas;

IX - emitir parecer sobre as contas prestadas ou tomadas por órgãos e entidades relativas a recursos

públicos repassados pelas esferas Federal, Estadual e Municipal;

X - aprovar, rejeitar e solicitar esclarecimentos ou documentos de prestações de contas dos recursos

públicos recebidos pelo CISNORJE a órgãos de outras esferas de governo;

XI - criar condições para o exercício do controle social sobre os programas contemplados com

recursos oriundos dos orçamentos;

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XII - concentrar as consultas a serem formuladas pelos diversos subsistemas de controle do

CISNORJE;

XIII - responsabilizar-se pela disseminação de informações técnicas e legislação aos subsistemas

responsáveis pela elaboração dos serviços;

XIV - organizar o sistema de custos do CISNORJE;

XV - propor a realização de treinamentos aos servidores;

Parágrafo Primeiro - O procedimento administrativo instaurado pela Controladoria

Interna/Ouvidoria Geral é autônomo e não substitui o processo administrativo disciplinar.

Parágrafo Segundo - A Controladoria Interna/Ouvidoria Geral exigirá sempre a identificação do

usuário de seus serviços, entretanto, dependendo a natureza do assunto e a critério do Controlador

Interna/Ouvidor Geral ou a pedido do interessado será garantido sigilo quanto ao nome do

demandante.

Parágrafo Terceiro - O Presidente do CISNORJE poderá baixar instruções complementares

regulamentando as ações do Controlador Interna/Ouvidor Geral e delimitando as relações com as

demais áreas do SAMU.

Parágrafo Quarto - As instruções complementares expressarão a autonomia e autoridade do

Controlador/Ouvidor para, sem qualquer consulta prévia, dar curso a todas as demandas formuladas

e garantir respostas conclusivas, em tempo hábil.

Parágrafo Quinto - A Controladoria/Ouvidoria não será responsável pela apuração de denúncias ou

por qualquer providência decorrente de sindicância ou processo administrativo que venha a ser

instaurado a partir de ações desenvolvidas pela mesma.

TÍTULO II

DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 27 - O SAMU Macro Nordeste/Jequitinhonha tem a seguinte estrutura:

I - complexo Regulador na cidade de Teófilo Otoni considerado como base principal;

II - 21 (vinte e uma) bases descentralizadas nas seguintes cidades:

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a) Almenara, Araçuaí, Itambacuri, Malacacheta, Nanuque, Carlos Chagas, Novo Cruzeiro,

Aguas Formosas, Joaíma, Jequitinhonha, Pedra Azul, Jacinto, Itaobim, Padre Paraiso, Ponto

dos Volantes, Capelinha, Itamarandiba, Turmalina, Diamantina, ;Serro, Minas Novas.

CAPÍTULO I

DO COMPLEXO REGULADOR

Art. 28 - O Complexo Regulador do SAMU funcionará com a seguinte estrutura física:

I - central de regulação médica dos chamados de urgência;

II - central de regulação médica assistencial – SUSFACIL;

III - salas administrativas (RH – contabilidade – licitação - coordenações);

IV - coordenação do NEP - depósito do NEP;

V - sala de reunião;

VI - copa/cozinha;

VII - vestiários e banheiros masculino e feminino;

VIII - quartos de descanso;

IX - farmácia;

X – CAF (Central Abastecimento Farmácia)

XI – almoxarifado;

XII – CME;(Central Material Esterilizado)

XIII - deposito de oxigênio;

XIV - estacionamento para ambulâncias.

CAPÍTULO II

DAS BASES DESCENTRALIZADAS

Art. 29 - Cada Base de Unidade Centralizada do SAMU funcionará em imóveis dos municípios

sede de base com os critérios mínimos de:

I - dependências para repouso e concentração da equipe de atendimento (masculino e feminino);

II - central de distribuição de materiais e medicamentos;

III - armários de Medicamentos e Mat/Med;

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IV - área de higienização e estacionamento de ambulâncias;

V - sala de limpeza e desinfecção de materiais;

Art. 30 - Os Meios de Comunicação do SAMU serão:

I - linhas telefônicas de acionamento gratuito, através do número 192, que é o número nacional para

urgências médicas;

II - linhas Diretas com Polícia Militar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Infraero;

III - sistema de comunicação por tablets e/ou Rádio Telefonia permitindo comunicação da Central

com qualquer viatura em missão dependendo do raio de alcance;

IV- aparelhos de celulares pré-programados para a comunicação direta com todas a centrais de

regulação e com 192.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 31 - Aos servidores, cujas atribuições não foram especificadas neste Regimento, além de caber

cumprir as ordens, determinações e instruções e formular sugestões que contribuam para o

aperfeiçoamento do trabalho, cumpre-lhes, também, observar as prescrições legais e

regulamentares, executando com zelo e eficiência as tarefas que lhes sejam confiadas e

especialmente:

I - executar diariamente as atribuições inerentes a seu cargo;

II - tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e

contato com o público;

III - ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na

adequada prestação dos serviços públicos;

IV - ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações

individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou

distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político, opção sexual e posição

social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

V - ter respeito à hierarquia;

VI - ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho

ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

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VII - comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse

público, exigindo as providências cabíveis;

VIII - manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à

sua organização e distribuição;

IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas

funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

X - apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

XI - manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinente ao órgão

onde exerce suas funções;

XII - cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu

cargo, emprego ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo

sempre em boa ordem;

XIII - facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito;

XIV - atender os requisitos de segurança para acesso aos sistemas informatizados;

XV - não ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;

XVI - realizar com zelo e presteza, dentro dos prazos, os serviços a seu cargo e aqueles atribuídos

pela chefia imediata;

XVII - observar sigilo funcional quanto à matéria dos procedimentos em que atuar;

XVIII - zelar pela boa aplicação dos bens confiados à sua guarda; e

XIX - observar os prazos legais para a análise dos processos administrativos, atendimentos a

requisições e pedidos de informações.

Art. 32 - Nas férias e afastamentos legais, os servidores do CISNORJE deverão:

I - ao sair, entregar relatório para o colega que o substituirá, com cópia para a chefia imediata, dos

assuntos pendentes para atendimento; e

II - no término dos afastamentos do colega substituído, o servidor deverá entregar relatório dos

assuntos resolvidos e pendências existentes, com cópia para a chefia imediata.

Art. 33 - Os servidores do CISNORJE estão sujeitos ao cumprimento da carga horária semanal

prevista para cada cargo, registrado em sistema de ponto.

Art. 34 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Coordenador Geral e, quando se

fizer necessário, pelo Presidente do CISNORJE.

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Art. 35 - Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação em Assembléia Geral

do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Nordeste/Jequitinhonha –

CISNORJE e registro, revogando-se as disposições em contrário, em especial o Regimento Interno

aprovado em 14 de dezembro de 2012.

Teófilo Otoni, 12 de abril de 2012.

Elaine Souza Guedes

Secretária Executiva do CISNORJE

Coordenadora Geral do SAMU

Vicente Alves Guedes

Presidente do CISNORJE

Aprovado alterações em Assembleia Geral de Prefeitos do dia 12/04/2013

Original registrado no cartório de Oficio de Teófilo Otoni