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Técnico Legislativo Regimento Interno Prof. Mateus Silveira

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Técnico Legislativo

Regimento Interno

Prof. Mateus Silveira

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Regimento Interno

Professor Mateus Silveira

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Edital

REGIMENTO INTERNO: Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES - Capítulo I - Da Sede da Assembléia. Capítulo II - Da Legislatura e da Sessão Preparatória. Capítulo III - Das Sessões Legislativas. TÍTULO III - DAS SESSÕES PLENÁRIAS DA ASSEMBLÉIA - Capítulo I - Disposições Gerais. Capítulo II - Das Sessões Preparatórias. Capítulo III - Das Sessões Ordinárias. Capítulo IV - Das Sessões Extraordinárias. Capítulo V - Das Sessões Especiais. Capítulo VI - Das Sessões Solenes. Capítulo VII - Das Atas das Sessões. Capítulo VIII - Da Revisão dos Discursos. TÍTULO IV - DAS PROPOSIÇÕES - Capítulo III - Do Processo Legislativo - Seção I.

Banca: FDRH

Cargo: Técnico Legislativo

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Regimento Interno

RESOLUÇÃO Nº 2.288, DE 18 DE JANEIRO DE 1991

(atualizada até a Resolução n.º 3.164, de 23 de novembro de 2016)

Dispõe sobre o Regimento Interno da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

TÍTULO I

Disposições Preliminares

CAPÍTULO IDA SEDE DA ASSEMBLÉIA

Art. 1º A Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul tem sede na Capital do Estado.

§ 1º Havendo motivo relevante, ou de for-ça maior, a Assembléia poderá, por delibe-ração da Mesa “ad referendum” da maioria absoluta dos Deputados, reunir-se em outro ponto do Estado.

§ 2º No Plenário da Assembléia somente se-rão realizados atos e atividades pertinentes à função parlamentar. (Vide Resoluções nos 2.921/04 e 2.955/05)

CAPÍTULO IIDA LEGISLATURA E

DA SESSÃO PREPARATÓRIA

Art. 2º No primeiro ano da legislatura, os Depu-tados reunir-se-ão em sessão preparatória às 14 horas do dia 30 de janeiro.

§ 1º A direção dos trabalhos caberá em or-dem sucessiva:

I – ao Presidente da Assembleia do período anterior, se reeleito Deputado;

II – ao Deputado que tenha exercido mais recentemente a função de Vice-Presidente ou Secretário da Mesa;

III – ao Deputado mais idoso dentre os ree-leitos, ou

IV – ao mais idoso dos Deputados presen-tes.

§ 2º O Presidente convidará dois Deputa-dos de partidos diferentes para secretariar a sessão.

Art. 3º Aberta a sessão, os Deputados apresen-tarão à Mesa o diploma expedido pela Justiça Eleitoral e comunicarão seu nome parlamentar e legenda partidária.

Parágrafo único. O nome parlamentar será composto de dois elementos, podendo o Deputado, se necessário para individualizá--lo, utilizar três elementos.

Art. 4º Verificada a existência de número legal para a instalação da legislatura, o Presidente de-cidirá de plano quaisquer reclamações apresen-tadas e convocará sessão para o dia seguinte, às 14 horas.

Art. 5º O Diário da Assembléia correspondente à sessão preparatória publicará, por legenda, a nominata dos Deputados, obedecendo a ordem alfabética do nome parlamentar.

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Parágrafo único. No mesmo Diário, será publi-cada a nominata dos suplentes diplomados.

Art. 6º No dia 31 de janeiro, a Assembléia reu-nir-se-á em sessão solene para a posse dos De-putados, sendo declarada instalada a Legislatu-ra e procedendo-se, a seguir, à eleição da Mesa e, após, à da Comissão Representativa. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 7º No ato da posse, o Presidente proferirá o seguinte compromisso, mantendo-se de pé to-dos os presentes:

“Prometo manter, defender e cumprir a Constituição do Estado e desempenhar com toda a lealdade e dedicação o mandato que me foi confiado pelo povo rio-grandense”.

Parágrafo único. Far-se-á, a seguir, a chama-da nominal dos Deputados e cada um, tam-bém de pé, adotando os termos do compro-misso, vedadas outras manifestações, dirá: “Assim o prometo”. (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

Art. 8º O Deputado que tomar posse em oca-sião posterior e o suplente que assumir pela primeira vez prestarão previamente o compro-misso de que trata o artigo anterior em sessão da Assembléia, ou, se esta não estiver reunida, perante seu Presidente.

Art. 9º Não se considera investido no mandato de Deputado quem deixar de prestar o compro-misso nos termos regimentais.

Art. 10. No terceiro ano da legislatura, os Depu-tados reunir-se-ão na segunda quinzena do mês de janeiro, em sessão preparatória, convocada antes do encerramento da sessão legislativa an-terior, para verificação do "quorum" necessário à eleição da Mesa.

§ 1º Havendo "quorum", a eleição dar-se-á a 31 de janeiro, em sessão solene a iniciar--se às 14 horas. (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.893/03)

§ 2º Enquanto não for eleita a nova Mesa, os trabalhos da Assembléia continuarão a ser di-rigidos pela Mesa da sessão legislativa anterior.

CAPÍTULO IIIDAS SESSÕES LEGISLATIVAS

Art. 11. A Assembléia reunir-se-á em sessão le-gislativa:

I – ordinária, de 1º de fevereiro a 16 de ju-lho e de 1º de agosto a 22 de dezembro; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

II – extraordinária, quando convocada na for-ma do art. 253. (Vide Resolução n.º 2.633/93, que renumerou o art. 253 para 256)

§ 1º A sessão legislativa ordinária poderá ser prorrogada pelo prazo máximo de três ses-sões, a requerimento de um terço dos Depu-tados e por deliberação da maioria absoluta.

§ 2º A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a apreciação dos projetos de leis orçamentárias. (Incluído pela Resolu-ção nº 2.893/03)

Art. 12. Durante o período da sessão legislativa ordinária, a Assembléia funcionará em todos os dias úteis.

Parágrafo único. As sessões plenárias re-alizar-se-ão conforme determina o art. 91, alínea II. (Vide Resolução n.º 2.633/93, que renumerou o art. 91 para 94)

Art. 13. As reuniões das Comissões Técnicas Permanentes realizar-se-ão às terças, quartas e quintas-feiras pela manhã, das 9h às 11h, e as das Mistas Permanentes às quartas-feiras, das 11h às 13h. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º As reuniões das demais Comissões po-derão realizar-se a qualquer tempo, exceto nos horários destinados às sessões plená-rias e às reuniões das Comissões Técnicas Permanentes e Mistas Permanentes. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 2º As reuniões ordinárias e extraordiná-rias das Comissões Permanentes realizar--se-ão no Palácio Farroupilha, exceto nas hipóteses de interiorização da Assembléia Legislativa. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

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CAPÍTULO IVDAS LIDERANÇAS

Art. 14. As representações partidárias eleitas em cada legislatura, constituir-se-ão por Banca-das.

Parágrafo único. Cada Bancada escolhe-rá um Líder e tantos Vice-Líderes, quantos couber, na proporção de um Vice-Líder para cada fração de oito Deputados da represen-tação correspondente.

Art. 15. O Líder da Bancada, além das atribui-ções regimentais, possui as seguintes prerroga-tivas:

I – usar da palavra a qualquer momento da sessão em comunicação urgente, excetuan-do-se o período da Ordem do Dia quando as comunicações versarão apenas sobre a ma-téria em debate e votação; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – discutir proposições e encaminhar-lhes a votação pelo prazo regimental, ainda que não inscrito;

III – emendar proposições na Ordem do Dia da sessão, em fase de discussão; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

IV – indicar os Deputados de sua represen-tação para integrar Comissões.

§ 1º Cada Líder de Bancada terá direito a uma comunicação urgente por sessão ple-nária, podendo delegar a um dos liderados a incumbência de fazê-la, desde que se tra-te de assunto de interesse da Bancada.

§ 2º As bancadas parlamentares informarão à Presidência da Mesa, seus Líderes e Vice--Líderes.

Art. 16. A representação partidária que venha a se constituir em data posterior a do ato de ins-talação da legislatura apenas disporá das prer-rogativas de que tratam os arts. 14 e 15 se inte-grada por três ou mais Deputados.

Art. 17. Haverá, também, um Líder e um Vice--Líder por partido com representação na As-sembléia, indicados pela respectiva Executiva Regional.

§ 1º O Líder Partidário, com as prerrogativas previstas no art. 15, I, II e III representará o pensamento do Partido.

§ 2º O Líder Partidário poderá indicar um parlamentar para expressar a posição do partido quando da votação de proposição. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º (REVOGADO pela Resolução nº 3.009/08)

§ 4º Cada Líder Partidário terá direito a uma comunicação urgente por sessão plenária, podendo delegar a um dos liderados a in-cumbência de fazê-la, desde que se trate de assunto de interesse do Partido.

§ 5º Ficam asseguradas as prerrogativas da Liderança Partidária à representação parti-dária constituída em data posterior à do ato da instalação da Legislatura, independente-mente do número de Deputados que a inte-grar. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 17-A. O Chefe do Poder Executivo poderá in-dicar Deputados para exercerem a liderança do governo, que será composta de Líder e Vice-Líder do Governo. (Incluído pela Resolução nº 3.009/08)

Parágrafo único. Se a indicação recair sobre o Líder do Partido do Governo, este desempe-nhará as funções de Líder Partidário e Líder do Governo. (Incluído pela Resolução nº 3.009/08)

Art. 17-B. A representação partidária integra-da de 1 (um) Deputado terá direito a apenas 1 (uma) comunicação urgente por sessão plená-ria. (Incluído pela Resolução nº 3.131/14)

Art. 18. Os Líderes e Vice-Líderes não poderão ser membros da Mesa.

Parágrafo único. Excetuam-se da aplica-ção do dispositivo bancadas com até três parlamentares. (Incluído pela Resolução nº 2.314/91)

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Art. 19. Os Vice-Líderes substituirão o Líder nas ausências e impedimentos deste.

CAPÍTULO VDO COLÉGIO DE LÍDERES

Art. 20. Os Líderes de Bancada, Partidários ou do Governo constituem o Colégio de Líderes.

Parágrafo único. As deliberações do Colé-gio de Líderes serão tomadas pela maioria equivalente a dois terços, ponderados os votos dos Líderes em função da expressão numérica de cada Bancada. (Redação dada pela Resolução nº 3.131/14)

TÍTULO II

Dos Órgãos Da Assembléia

CAPÍTULO IDA MESA

Seção IDA COMPOSIÇÃO DA MESA

Art. 21. A Mesa, órgão diretivo dos trabalhos da Assembléia Legislativa, é constituída de sete membros, a saber:

I – Presidente;

II – 1º Vice-Presidente;

III – 2º Vice-Presidente;

IV – 1º Secretário;

V – 2º Secretário;

VI – 3º Secretário;

VII – 4º Secretário.

§ 1º Será de dois anos o mandato de mem-bro da Mesa, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente.

§ 2º A Mesa contará ainda com quatro su-plentes de Secretário, designados de 1º, 2º, 3º e 4º suplentes.

§ 3º As reuniões da Mesa são presididas pelo Presidente ou pelo seu substituto, na forma deste Regimento, assim como con-vocadas por este ou pela maioria de seus membros.

Seção IIDA ELEIÇÃO DA MESA

Art. 22. A eleição da Mesa dar-se-á em sessão da Assembléia, por votação nominal, com a pre-sença da maioria absoluta dos Deputados. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.976/06)

Art. 23. As chapas, acompanhadas de declara-ção que comprove a aquiescência de todos os seus integrantes, serão apresentadas ao Depar-tamento de Assessoramento Legislativo até 02 (duas) horas antes do início da sessão. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Na composição das chapas, serão res-peitados, dentro do possível, os critérios de representação pluripartidária e de propor-cionalidade.

§ 2º (REVOGADO pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 24. Revogado

Art. 25. Revogado

Art. 26. Encerrada a votação, o Presidente pro-clamará o resultado, sendo considerada eleita a chapa que obtiver maioria absoluta de votos. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Se nenhuma houver alcançado esse re-sultado, proceder-se-á ao segundo escrutí-nio entre as duas chapas mais votadas, caso em que será declarada vencedora a que atingir a maioria dos votos válidos.

§ 2º Em caso de empate na segunda vota-ção será considerada eleita a chapa com o mais idoso candidato a Presidente.

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Art. 27. A posse dos eleitos será imediata à pro-clamação do resultado final pelo Presidente da sessão.

Art. 28. Ocorrendo a vacância de qualquer cargo da Mesa até 30 de novembro do segundo ano do mandato desta, será a vaga preenchida mediante eleição, dentro de 10 (dez) dias, como primeiro ato da Ordem do Dia da sessão, observado, no que couber, o procedimento previsto para a Mesa. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º A indicação dos candidatos caberá à Bancada do Deputado que se afastou.

§ 2º Verificando-se a vaga após a data fixa-da neste artigo, proceder-se-á como segue:

I – em se tratando do cargo de Presidente, o 1º Vice-Presidente assumi-lo-á;

II – vagando o de 1º Vice-Presidente, será preenchido pelo 2º Vice-Presidente, perma-necendo vago este cargo;

III – em se tratando de cargos de Secretário, os titulares substituir-se-ão pela ordem e o suplente, convocado também por ordem, assumirá a 4ª Secretaria.

Art. 29. Perderá o mandato de membro da Mesa o Deputado que deixar o Partido que in-tegrava ao ser eleito para o cargo, devendo ser substituído na forma definida no artigo anterior.

Seção IIIDA COMPETÊNCIA DA MESA

Art. 30. Compete à Mesa, além de outras atri-buições previstas neste Regimento e nas leis:

I – dirigir os trabalhos legislativos;

II – administrar a Assembléia;

III – iniciar o processo legislativo nos seguin-tes casos:

a) fixação da remuneração de seus mem-bros, do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado, observadas as re-gras do art. 53, inciso XXXI, da Constituição do Estado;

b) alteração do Regimento Interno;

c) organização dos serviços administrativos;

d) criação, transformação e extinção de car-gos e funções dos serviços da Assembléia e fixação da respectiva remuneração, obser-vados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

IV – conforme o art. 55 da Constituição do Estado, iniciar o processo de perda de mandato de Deputado Estadual nos ca-sos previstos no art. 55, incisos I, II e IV, da Constituição Federal e declarar a perda do mandato nas situações aludidas nos incisos III, IV e V, observado o disposto no § 3º do mesmo artigo;

V – promulgar emendas à Constituição;

VI – emitir parecer e expedir Resolução de Mesa ou elaborar projeto de Resolução so-bre pedidos de licença de Deputados; (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

VII – organizar, com o Colégio de Líderes, a Ordem do Dia da sessão; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

VIII – apresentar ao Plenário, na sessão de encerramento do ano legislativo, relatório dos trabalhos realizados no exercício;

IX – representar a Assembléia, ativa e passi-vamente, judicial e extrajudicialmente;

X – propor ação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual ou por omissão, de ofício ou por deliberação do Plenário;

XI – conferir caráter jurídico-normativo a pareceres da Procuradoria da Assembléia, que serão cogentes para a administração;

XII – expedir atos referentes a pessoal, po-dendo delegar competência aos Superin-tendentes; (Redação dada pela Resolução nº 2.873/02)

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XIII – expedir Resolução de Mesa com vistas a regulamentar o funcionamento dos servi-ços administrativos do Poder Legislativo;

XIV – decidir, em grau de recurso, as ques-tões relativas a pessoal e aos serviços admi-nistrativos da Assembléia;

XV – aprovar a proposta orçamentária da Assembléia;

XVI – indicar os ordenadores de despesa, observado o disposto na alínea "c" do inciso I do art. 38; (Redação dada pela Resolução nº 3.060/10)

XVII – autorizar a celebração de convênios;

XVIII – requisitar ao Tribunal de Contas do Estado informações, segundo o preceituado no § 4º do art. 71 da Constituição do Estado;

XIX – fixar as diretrizes para divulgação das atividades do Poder Legislativo.

XX – estabelecer a denominação dos espa-ços físicos da Assembléia Legislativa. (Incluí-do pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º- A representação da Mesa, em juízo, compete à Procuradoria da Assembléia Le-gislativa.

§ 2º Cabe à Superintendência-Geral a co-ordenação e a orientação das atividades das Superintendências da Assembléia, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Mesa. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º Nos termos de delegação conferida pela Mesa, compete ao Superintendente Legis-lativo a direção dos serviços legislativos, ao Superintendente de Comunicação Social, a divulgação institucional da Assembléia e, ao Superintendente Administrativo e Financei-ro, a direção dos serviços administrativos. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 4º A iniciativa para o processo legislativo, prevista no inciso III deste artigo só não é exclusiva para os casos de sua alínea ‘b’. (In-cluído pela Resolução nº 2.893/03)

Seção IVDAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA MESA

Subseção IDO PRESIDENTE

Art. 31. São atribuições do Presidente, dentre outras expressas neste Regimento, dirigir e re-presentar a Assembléia, incumbindo-lhe:

I – quanto às sessões:

a) convocá-las;

b) presidir os trabalhos;

c) abri-las, encerrá-las e interrompê-las ou suspendê-las quando necessário;

d) conceder a palavra aos Deputados;

e) interromper o orador que se desviar do assunto em debate, falar sobre matéria ven-cida ou faltar com a consideração devida ao Poder Legislativo e seus membros ou aos demais Poderes, advertindo-o, e cassar-lhe a palavra se reincidir;

f) determinar sejam eliminadas expressões antiparlamentares dos pronunciamentos;

g) decidir as questões de ordem e reclama-ções;

h) determinar a leitura, na primeira sessão após o recebimento, de mensagem do Go-vernador solicitando, na forma do art. 62 da Constituição do Estado, a apreciação de projeto em regime de urgência;

i) comunicar ao Plenário o resultado da vo-tação de projetos de lei e convênios apre-ciados pelas Comissões na forma do art. 56, § 2º, inciso VII, da Constituição do Estado, bem como o prazo para dele recorrer;

j) submeter a matéria da ordem do dia a discussão e votação;

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l) proclamar o resultado das votações e de-clarar a prejudicialidade de outras proposi-ções face a esse resultado.

II – quanto às proposições:

a) mandar autuá-las ou devolvê-las a seu autor quando desatenderem as disposi-ções dos arts. 165 e 166 deste Regimento Interno; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

b) distribuí-las, ou determinar sua distribui-ção;

c) incluí-las na Ordem do Dia na forma do art. 169, § 1º; (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 169 para 172)

d) retirar da Ordem do Dia as que estiverem em desacordo com exigências regimentais e deferir-lhes a retirada nos casos previstos neste Regimento;

e) determinar seu arquivamento ou desar-quivamento, nos termos regimentais;

f) despachar requerimentos;

g) assinar os autógrafos a serem encami-nhados ao Governador do Estado; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

h) promulgar decretos legislativos e resolu-ções dentro de 48 (quarenta e oito) horas do seu recebimento; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

i) promulgar leis conforme o § 7º do art. 66 da Constituição do Estado. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

III – quanto às Comissões:

a) designar seus integrantes de acordo com a indicação dos Líderes de Bancada;

b) instalá-las e, se temporárias, prorrogar--lhes o prazo e extingui-las, nos termos re-gimentais. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

IV – quanto às reuniões da Mesa:

a) convocá-las e presidi-las;

b) distribuir a matéria que dependa de pa-recer;

c) participar das discussões e, em caso de empate, das votações.

Art. 32. Compete, ainda, ao Presidente:

I – convocar extraordinariamente a Assem-bléia nas hipóteses do art. 253, II; (Vide Re-solução n.º 2.633/93, que renumerou o art. 253 para 256)

II – substituir o Governador nos termos do art. 80, § 1º, da Constituição do Estado;

III – dirigir, com suprema autoridade, a po-lícia da Assembléia e promover as medidas necessárias à apuração da responsabilidade por delito praticado nas dependências do Poder Legislativo, conforme previsto no Ca-pítulo IV do Título IX deste Regimento;

IV – assinar correspondência destinada ao Presidente da República, Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Fe-deral, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Superior Tribunal Elei-toral, Ministros de Estado, Governadores, Presidentes das Assembléias Legislativas, do Tribunal de Justiça, Tribunal Militar, Tri-bunal Regional Eleitoral, representantes diplomáticos e outras autoridades de igual hierarquia; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

V – zelar pelo prestígio e decoro da Assem-bléia e pela dignidade e respeito às prerro-gativas constitucionais de seus membros;

VI – representar a Assembléia em solenida-des ou designar representantes;

VII – autorizar a realização, nas dependên-cias do Palácio Farroupilha, de atos de cará-ter político-partidário, reuniões promovidas por entidades de âmbito estadual ou fede-ral e eventos artístico-culturais;

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VIII – encaminhar às autoridades compe-tentes, se for o caso, as conclusões de Co-missão Parlamentar de Inquérito;

IX – solicitar a cedência de servidores de outros Poderes para quaisquer de seus ser-viços;

X – encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, em cada exercício, a prestação de contas da Assembléia;

XI – cumprir e fazer cumprir este Regimento.

Art. 33. O Presidente só pode ser signatário de proposição de iniciativa da Mesa.

Parágrafo único. O Presidente não pode vo-tar a não ser em caso de empate. (Redação dada pela Resolução nº 2.976/06)

Art. 34. Na ausência do Presidente, a direção dos trabalhos das sessões plenárias caberá, pela série ordinal, aos Vice-Presidentes, Secretários ou suplentes de Secretário, e, na falta destes, ao mais idoso dos Deputados presentes.

Parágrafo único. Ao substituto é deferida competência tão-somente para as decisões necessárias ao andamento dos trabalhos, não lhe cabendo a prerrogativa do voto, a não ser em caso de empate. (Redação dada pela Resolução nº 2.976/06)

Art. 35. O Presidente poderá, de sua cadeira, a qualquer momento da sessão, fazer ao Plenário comunicação de interesse da Assembléia ou do Estado.

Parágrafo único. O Presidente poderá par-ticipar dos debates em Plenário, desde que transmita a Presidência da sessão a seu substituto.

Subseção IIDOS VICE-PRESIDENTES

Art. 36. Os Vice-Presidentes, pela ordem, subs-tituirão o Presidente nas ausências eventuais e impedimentos, e assumirão a Presidência na hi-pótese do art. 28, § 2º, I.

Parágrafo único. O Presidente poderá dele-gar aos Vice-Presidentes competência que lhe seja própria.

Art. 37. Compete ao 1º Vice-Presidente promul-gar leis na hipótese do § 7º do art. 66, parte fi-nal, da Constituição do Estado.

Subseção IIIDOS SECRETÁRIOS

Art. 38. São atribuições do 1º Secretário, além de outras previstas neste Regimento:

I – quanto aos serviços administrativos:

a) fazer cumprir seu regulamento;

b) assinar, com o Presidente e mais um Se-cretário, atos da Mesa relativos aos servido-res da Assembléia;

c) autorizar despesas, ressalvado o disposto no § 3.º do art. 281, bem como delegar a ordenação nas hipóteses referenciadas na resolução de mesa editada com base no in-ciso XVI do art. 30; (Redação dada pela Re-solução nº 3.060/10)

d) auxiliar a Presidência na execução do pla-no de auxílios;

e) fiscalizar o funcionamento do Auditório e do Plenarinho;

II – quanto às sessões plenárias:

a) fazer a chamada dos Deputados;

b) fiscalizar a redação das atas e fazer a lei-tura destas ao plenário;

c) ler ao plenário a matéria do expediente e despachá-la;

d) assessorar o Presidente nos trabalhos;

e) apurar votos.

§ 1º Compete, ainda, ao 1º Secretário:

I – Revogado

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II – assinar a correspondência da Assem-bléia destinada a Secretário de Estado e ou-tras autoridades de igual hierarquia;

III – fiscalizar a publicação do Diário da As-sembléia.

§ 2º O 1º Secretário poderá delegar aos de-mais Secretários competência que lhe seja própria.

§ 3º A competência de delegação de despe-sas ao Superintendente e aos demais subs-titutos eventuais restará perfectibilizada mediante subscrição de resolução de mesa, editada com fundamento no inciso XVI do art. 30, a qual especificará a integral respon-sabilidade do mesmo quanto às despesas que vierem a ser empenhadas, juntamente com a obrigação de elaborar relatório men-sal das principais despesas com investimen-to, a ser encaminhado ao 1.º Secretário. (In-cluído pela Resolução nº 3.060/10)

Art. 39. Os Secretários substituir-se-ão confor-me sua numeração ordinal e, assim, substituirão o Presidente na falta dos Vice-Presidentes.

Subseção IVDOS SUPLENTES DE SECRETÁRIO

Art. 40. Aos suplentes de Secretário compete:

I – em sessão, substituir o Presidente con-forme o estabelecido no art. 34, e os Secre-tários;

II – assumir a função de Secretário na hipó-tese do art. 28, § 2º, III.

CAPÍTULO IIDA COMISSÃO REPRESENTATIVA

Art. 41. A Comissão Representativa, composta de onze membros efetivos e dez suplentes, fun-cionará durante o recesso parlamentar.

Parágrafo único. O Presidente da Assem-bléia é o Presidente da Comissão Repre-

sentativa e, em seus impedimentos, será substituído de acordo com as normas deste Regimento.

Art. 42. A Comissão Representativa será eleita na última sessão ordinária do período legislati-vo anual.

§ 1º A composição das chapas reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade de re-presentação das Bancadas.

§ 2º De cada chapa constará o nome dos can-didatos a membros efetivos e a suplentes.

Art. 43. As sessões da Comissão Representativa serão realizadas mediante convocação do Presi-dente ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros, com a presença de, no mínimo, 06 (seis) Deputados, com a maioria dos quais poderá a Comissão deliberar. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º Os Deputados que não integrarem a Comissão poderão participar das sessões, sem direito a voto. (Redação dada pela Re-solução nº 2.978/06)

§ 2º A sessão da Comissão Representativa constará de: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

I – aprovação da ata e leitura do expediente; (Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

II – ordem do dia nos termos deste Regi-mento;

III – comunicações de Líderes;

IV – explicações pessoais.

Art. 44. Compete à Comissão Representativa:

I – zelar pelas prerrogativas do Poder Legis-lativo e pela observância da Constituição e das garantias nela consignadas;

II – convocar, com o voto da maioria de seus membros, Secretário de Estado para pres-tar, pessoalmente, informações sobre as-suntos compreendidos na área da respecti-va Pasta, previamente determinados;

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III – autorizar o Governador e o Vice-Gover-nador a afastar-se do Estado por mais de quinze dias, ou do País por qualquer tempo;

IV – resolver sobre licenças de Deputados.

Parágrafo único. O Secretário de Estado será ouvido em sessão especial na Comis-são Representativa, obedecidas as dispo-sições dos arts. 260 e 261. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

CAPÍTULO IIIDAS COMISSÕES

Seção IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 45. As Comissões Parlamentares da Assem-bléia são:

I – permanentes: as de caráter técnico-le-gislativo ou especializado que têm por fina-lidade apreciar as proposições submetidas a seu exame, sobre elas deliberando na forma deste Regimento, e exercer a fiscalização dos atos do Poder Público Estadual, no âm-bito dos respectivos campos temáticos;

II – temporárias: as criadas para apreciar determinada matéria, e que se extinguem ao término da legislatura, ou antes, quando alcançado o fim a que se destinam ou expi-rado seu prazo de duração.

III – Mista Permanente do Mercosul e As-suntos Internacionais criada para apreciar os assuntos pertinentes ao Mercado Co-mum do Sul e outros países, desenvolvendo seus trabalhos de forma integrada com as demais comissões permanentes. (Redação dada pela Resolução nº 2.785/99)

IV – Revogado

V – Comissão Mista Permanente de Defesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular: criada para acompanhar os servi-ços de defesa do consumidor no Estado do

Rio Grande do Sul, fiscalizando os atos do Poder Público Estadual, e para servir como canal de comunicação entre o Poder Legis-lativo Estadual e a sociedade gaúcha, incen-tivando a participação popular e facilitando o recebimento de sugestões legislativas ad-vindas de associações, órgãos de classe, sin-dicatos e entidades organizadas. (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

Art. 46. Na constituição das Comissões e na dis-tribuição de seus cargos de Presidente e Vice--Presidente, assegurar-se-á, tanto quanto possí-vel, a representação proporcional das Bancadas.

Parágrafo único. O Presidente e o Vice--Presidente de Comissão Parlamentar não poderão participar de outras, permanentes, temporárias ou de Ética, nestas condições. (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

Art. 47. Mesmo não sendo integrante, o Depu-tado poderá assistir às reuniões de qualquer Co-missão, discutir matéria em debate e apresen-tar sugestões por escrito.

Art. 48. As Comissões, exceto as de Represen-tação Externa, poderão solicitar, em caráter temporário, o concurso de assessoramento es-pecializado ou a colaboração de funcionários habilitados, a fim de executar trabalho de na-tureza técnica ou científica relacionado com as suas atribuições ou competência.

§ 1º Poderão participar dos trabalhos das Comissões entidades civis, de empregado-res e empregados, e órgãos representativos de profissionais liberais de âmbito estadual, credenciados pela Mesa, na forma de Reso-lução por ela baixada.

§ 2º O Presidente da Comissão poderá de-terminar que a colaboração dos credencia-dos seja apresentada por escrito.

§ 3º A participação na forma dos §§ 1º e 2º não acarretará qualquer ônus para a As-sembléia Legislativa.

Art. 49. Nas reuniões das Comissões, excluídas as de Representação Externa, aplicam-se as nor-mas gerais de funcionamento do Plenário, salvo se de outra forma dispuser este Regimento.

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Seção IIDAS COMISSÕES

TÉCNICAS PERMANENTES

Subseção IDA DENOMINAÇÃO E COMPOSIÇÃO

Art. 50. São as seguintes as Comissões Técnicas Permanentes:

I – Comissão de Constituição e Justiça;

II – Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle; (Vide Resolução nº 2.881/03)

III – Comissão de Segurança e Serviços Pú-blicos; (Redação dada pela Resolução nº 3.063/10)

IV – Comissão de Cidadania e Direitos Hu-manos;

V – Comissão de Agricultura, Pecuária e Co-operativismo;

VI – Comissão de Assuntos Municipais;

VII – Comissão de Educação, Cultura, Des-porto, Ciência e Tecnologia;

VIII – Comissão de Saúde e Meio Ambiente;

IX – Comissão de Economia, Desenvolvi-mento Sustentável e do Turismo. (Redação dada pela Resolução nº 3.126/14)

Art. 51. As Comissões Técnicas Permanentes se-rão compostas por doze membros.

Art. 52. Na distribuição das vagas das Comissões Técnicas Permanentes adotar-se-á o seguinte procedimento:

I – da totalidade, assegurar-se-á duas vagas para cada Deputado, exceto para o Presi-dente da Assembléia;

II – as vagas serão distribuídas entre as Ban-cadas;

III – cada Líder de Bancada será chamado, pela ordem decrescente do número dos

respectivos integrantes, para definir a distri-buição das vagas a que faz jus;

IV – cada Líder de Bancada, ao indicar os nomes dos Deputados para o número de vagas a que faz jus, levará em consideração a regra onde o Deputado não pode ser titu-lar de Comissão que se reúna no mesmo dia de outra.

Art. 53. A alteração do número de integrantes de Bancada que importe modificações da pro-porcionalidade na composição das Comissões somente será considerada no início dos traba-lhos da primeira e da terceira sessões legislati-vas de cada legislatura.

Art. 54. O mandato nas Comissões Técnicas Per-manentes tem a duração de duas sessões legis-lativas, prorrogando-se automaticamente nas sessões extraordinárias e enquanto não forem designados os novos integrantes de cada Comis-são no início da terceira sessão legislativa.

Art. 55. A designação dos titulares das Comis-sões dar-se-á por ato do Presidente da Assem-bléia, mediante indicação dos Líderes das Ban-cadas a ser feita dentro de dez dias contados da instalação da primeira e da terceira sessões legislativas.

§ 1º Juntamente com os membros efetivos serão indicados pelos Líderes, quando pos-sível, tantos suplentes quantos forem os representantes da respectiva Bancada em cada Comissão, cuja função será exclusiva-mente suprir a ausência do titular para a re-alização de atividades inerentes ao plenário da Comissão. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 2º Não ocorrendo no prazo a indicação, o Presidente designará de ofício os integran-tes de cada Comissão, observado o disposto no art. 52 e, tanto quanto possível, conside-rando a especialização de cada Deputado.

§ 3º Definida a composição do órgão, este terá o prazo de dez dias para se instalar.

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§ 4º O Presidente e o Vice-Presidente da Comissão serão eleitos na reunião em que a mesma se instalar. (Vide Resolução 2.958/05)

§ 5º Revogado

§ 6º O Deputado que se desvincular de sua Bancada perderá a condição de Presidente ou Vice-Presidente da Comissão para a qual foi indicado pelo seu Líder. (Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

Subseção IIDA COMPETÊNCIA

Art. 56. As proposições sujeitas a exame ou vo-tação das Comissões Técnicas Permanentes se-rão distribuídas obedecendo-se às respectivas áreas de atuação, quais sejam:

I – Comissão de Constituição e Justiça – as-pectos constitucional, legal e jurídico das proposições; apreciar assuntos de nature-za constitucional ou jurídica que lhe sejam submetidos, em consulta, pelo Presidente da Assembléia Legislativa, pelo Plenário ou por outra Comissão, ou em razão de recurso previsto neste Regimento; apreciar maté-ria atinente à organização do Estado e dos Poderes; intervenção federal e estadual; transferência da sede da Assembléia Legis-lativa; destituição do Procurador-Geral de Justiça; afastamento do Estado do Governa-dor e Vice-Governador; pedidos de licença para incorporação de Deputados às Forças Armadas; pedidos de instauração de pro-cesso nos crimes de responsabilidade pra-ticados por autoridades, e demais aspectos atinentes; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle – destina-se a cum-prir prerrogativa constitucional de fisca-lização e controle contábil-financeiro, or-çamentário, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da administração direta e indireta e de quaisquer entidades constituídas e mantidas pelo Estado; aspec-

to financeiro das proposições; problemas econômicos do Estado e seu planejamen-to e legislação; exame das proposições a que se referem os arts. 150 e 152, § 1º, da Constituição do Estado, bem como os arts. 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, além de demonstrativos específicos estabelecidos na Lei de Diretri-zes Orçamentárias e na Lei Orçamentária; exame das contas do Governador, nos ter-mos do art. 219 deste Regimento; elaborar planos e programas de desenvolvimento estadual, regional e municipal, após exame pelas demais Comissões e pelo Fórum De-mocrático de Desenvolvimento Regional; examinar os relatórios de atividades do Tribunal de Contas do Estado; requisitar in-formações, relatórios, balanços e inspeções sobre as contas e autorizações de despesas de órgãos e entidades da administração es-tadual, diretamente ou através do Tribunal de Contas do Estado; propor projetos cujos objetivos sejam o de disponibilizar à socie-dade civil organizada, ao cidadão e ao Po-der Público Municipal, informações sobre a execução orçamentária e financeira do Esta-do resguardadas aquelas de caráter sigiloso para a preservação do interesse público, em sintonia com as diretrizes e princípios do Fó-rum Democrático de Desenvolvimento Re-gional; propor o auxílio técnico do Tribunal de Contas do Estado para o desempenho de suas competências. (Redação dada pela Re-solução nº 2.881/03)

III – Comissão de Segurança e Serviços Pú-blicos – aspectos atinentes à segurança e à ordem públicas, à incolumidade das pes-soas e do patrimônio, ao combate à crimi-nalidade, às atividades da Polícia Civil e da Polícia Militar, à paz pública em geral, à or-ganização político-administrativa do Estado, matérias relacionadas com obras públicas, saneamento, energia, comunicações, mine-ração, transporte de valores e funcionalis-mo público; (Redação dada pela Resolução n.º 3.124/14)

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IV – Comissão de Cidadania e Direitos Hu-manos – aspectos atinentes a direitos das minorias, do índio, do menor, da mulher, do idoso, segurança social, sistema peni-tenciário e demais assuntos relacionados à problemática homem-trabalho e direitos humanos; (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

V – Comissão de Agricultura, Pecuária e Co-operativismo – aspectos atinentes à agri-cultura, pecuária, pesca, cooperativismo, abastecimento, terras públicas e assuntos fundiários, uso sustentável de recursos hí-dricos na agricultura e na pecuária, mane-jo de solos e demais matérias referentes ao setor primário de nossa economia; (Reda-ção dada pela Resolução n.º 3.164/16)

VI – Comissão de Assuntos Municipais – as-pectos relacionados a municípios e que di-gam respeito a critérios de distribuição de verbas estaduais; convênios com o Estado; criação, fusão e desmembramento de mu-nicípios e intervenção nestes; desenvol-vimento urbano, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas, microrregiões e re-des de municípios, bem como a solicitação de informações e documentos para instru-ção de proposições que lhes sejam relati-vas; assuntos referentes à habitação e a regularização fundiária urbana, mobilidade urbana; transporte individual e coletivo, motorizado e não motorizado; transporte de cargas; (Redação dada pela Resolução n.º 3.124/14)

VII – Comissão de Educação, Cultura, Des-porto, Ciência e Tecnologia – aspectos ati-nentes à educação, cultura, patrimônio his-tórico, desenvolvimento artístico, científico e tecnológico;

VIII – Comissão de Saúde e Meio Ambiente – aspectos atinentes à saúde; assuntos re-lativos ao meio ambiente, recursos naturais renováveis, flora, fauna e solo; criação, am-pliação ou manutenção de reservas biológi-cas e/ou recursos naturais;

IX – Comissão de Economia, Desenvolvi-mento Sustentável e do Turismo – aspectos relacionados com indústria, comércio, turis-mo, desenvolvimento sustentável regional ou estadual, microempresas, empresas de pequeno porte, microempreendedor indivi-dual, economia solidária e demais assuntos referentes aos setores secundário e terciá-rio de nossa economia. (Redação dada pela Resolução n.º 3.142/15)

Parágrafo único. Os expedientes relativos a escolha ou indicação de titulares de cargos públicos que, por determinação legal, de-vam ser submetidos à Assembléia Legislati-va, serão encaminhados às Comissões Téc-nicas Permanentes, obedecida a respectiva área de atuação.

Art. 57. Às Comissões Técnicas Permanentes, na respectiva área de atuação, compete:

I – iniciar o processo legislativo em leis com-plementares e ordinárias, nos casos permi-tidos pela Constituição;

II – emitir parecer sobre as proposições su-jeitas à deliberação do Plenário, opinando pela aprovação ou rejeição, total ou parcial, ou pelo arquivamento, e, quando for o caso, formular projetos delas decorrentes;

III – apresentar substitutivos, emendas e su-bemendas;

IV – sugerir ao Plenário o destaque de parte de proposições para constituir projeto em separado, ou requerer ao Presidente da As-sembléia a anexação de proposições análo-gas;

V – requisitar, por intermédio de seu Presi-dente, diligências sobre matéria em exame;

VI – discutir e votar projetos de lei e decre-tos legislativos, excetuados os:

a) de lei complementar;

b) de código;

c) de iniciativa de Comissão;

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d) em regime de urgência;

e) com parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça;

f) de iniciativa popular;

g) de leis orçamentárias;

VII – realizar audiências públicas com enti-dades da sociedade civil;

VIII – promover estudos, pesquisas e inves-tigações sobre problemas de interesse pú-blico, relacionados com a sua competência;

IX – receber petições, reclamações ou re-presentações de qualquer pessoa contra atos ou omissões de autoridades ou entida-des públicas;

X – solicitar depoimento de qualquer au-toridade ou cidadão para prestar informa-ções, obedecido o rito previsto nos §§ 2º ao 5º do art. 262-B; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.958/05)

XI – apreciar programas de obras, planos es-taduais, regionais e setoriais de desenvolvi-mento e sobre eles emitir parecer.

Subseção IIIDOS TRABALHOS

Art. 58. As Comissões Permanentes reunir-se-ão ordinariamente nos seguintes dias e horários: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

I – terças-feiras, das 9h às 11h – a Comis-são de Constituição e Justiça; a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia e a Comissão de Assuntos Mu-nicipais; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – quartas-feiras, das 9h às 11h – a Comis-são de Economia e Desenvolvimento; a Co-missão de Saúde e Meio Ambiente e a Co-missão de Cidadania e Direitos Humanos; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03), (Vide Resoluções n.os 3.031/08 e 3.126/14)

III – quintas-feiras, das 9h às 11h – a Comis-são de Finanças, Planejamento, Fiscaliza-ção e Controle; a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e a Comissão de Serviços Públicos; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 3.063/10)

IV – quartas-feiras, das 11h às 13h – as Co-missões Mistas Permanentes do Mercosul e Assuntos Internacionais e de Defesa do Con-sumidor e Participação Legislativa Popular. (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

Subseção IIDA COMPETÊNCIA

Art. 56. As proposições sujeitas a exame ou vo-tação das Comissões Técnicas Permanentes se-rão distribuídas obedecendo-se às respectivas áreas de atuação, quais sejam:

I – Comissão de Constituição e Justiça – as-pectos constitucional, legal e jurídico das proposições; apreciar assuntos de nature-za constitucional ou jurídica que lhe sejam submetidos, em consulta, pelo Presidente da Assembléia Legislativa, pelo Plenário ou por outra Comissão, ou em razão de recurso previsto neste Regimento; apreciar maté-ria atinente à organização do Estado e dos Poderes; intervenção federal e estadual; transferência da sede da Assembléia Legis-lativa; destituição do Procurador-Geral de Justiça; afastamento do Estado do Governa-dor e Vice-Governador; pedidos de licença para incorporação de Deputados às Forças Armadas; pedidos de instauração de pro-cesso nos crimes de responsabilidade pra-ticados por autoridades, e demais aspectos atinentes; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle – destina-se a cum-prir prerrogativa constitucional de fisca-lização e controle contábil-financeiro, or-çamentário, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da administração direta e indireta e de quaisquer entidades

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constituídas e mantidas pelo Estado; aspec-to financeiro das proposições; problemas econômicos do Estado e seu planejamen-to e legislação; exame das proposições a que se referem os arts. 150 e 152, § 1º, da Constituição do Estado, bem como os arts. 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, além de demonstrativos específicos estabelecidos na Lei de Diretri-zes Orçamentárias e na Lei Orçamentária; exame das contas do Governador, nos ter-mos do art. 219 deste Regimento; elaborar planos e programas de desenvolvimento estadual, regional e municipal, após exame pelas demais Comissões e pelo Fórum De-mocrático de Desenvolvimento Regional; examinar os relatórios de atividades do Tribunal de Contas do Estado; requisitar in-formações, relatórios, balanços e inspeções sobre as contas e autorizações de despesas de órgãos e entidades da administração es-tadual, diretamente ou através do Tribunal de Contas do Estado; propor projetos cujos objetivos sejam o de disponibilizar à socie-dade civil organizada, ao cidadão e ao Po-der Público Municipal, informações sobre a execução orçamentária e financeira do Esta-do resguardadas aquelas de caráter sigiloso para a preservação do interesse público, em sintonia com as diretrizes e princípios do Fó-rum Democrático de Desenvolvimento Re-gional; propor o auxílio técnico do Tribunal de Contas do Estado para o desempenho de suas competências. (Redação dada pela Re-solução nº 2.881/03)

III – Comissão de Segurança e Serviços Pú-blicos – aspectos atinentes à segurança e à ordem públicas, à incolumidade das pes-soas e do patrimônio, ao combate à crimi-nalidade, às atividades da Polícia Civil e da Polícia Militar, à paz pública em geral, à or-ganização político-administrativa do Estado, matérias relacionadas com obras públicas, saneamento, energia, comunicações, mine-ração, transporte de valores e funcionalis-mo público; (Redação dada pela Resolução n.º 3.124/14)

IV – Comissão de Cidadania e Direitos Hu-manos – aspectos atinentes a direitos das minorias, do índio, do menor, da mulher, do idoso, segurança social, sistema peni-tenciário e demais assuntos relacionados à problemática homem-trabalho e direitos humanos; (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

V – Comissão de Agricultura, Pecuária e Co-operativismo – aspectos atinentes à agri-cultura, pecuária, pesca, cooperativismo, abastecimento, terras públicas e assuntos fundiários, uso sustentável de recursos hí-dricos na agricultura e na pecuária, mane-jo de solos e demais matérias referentes ao setor primário de nossa economia; (Reda-ção dada pela Resolução n.º 3.164/16)

VI – Comissão de Assuntos Municipais – as-pectos relacionados a municípios e que di-gam respeito a critérios de distribuição de verbas estaduais; convênios com o Estado; criação, fusão e desmembramento de mu-nicípios e intervenção nestes; desenvol-vimento urbano, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas, microrregiões e re-des de municípios, bem como a solicitação de informações e documentos para instru-ção de proposições que lhes sejam relati-vas; assuntos referentes à habitação e a regularização fundiária urbana, mobilidade urbana; transporte individual e coletivo, motorizado e não motorizado; transporte de cargas; (Redação dada pela Resolução n.º 3.124/14)

VII – Comissão de Educação, Cultura, Des-porto, Ciência e Tecnologia – aspectos ati-nentes à educação, cultura, patrimônio his-tórico, desenvolvimento artístico, científico e tecnológico;

VIII – Comissão de Saúde e Meio Ambiente – aspectos atinentes à saúde; assuntos re-lativos ao meio ambiente, recursos naturais renováveis, flora, fauna e solo; criação, am-pliação ou manutenção de reservas biológi-cas e/ou recursos naturais;

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IX – Comissão de Economia, Desenvolvi-mento Sustentável e do Turismo – aspectos relacionados com indústria, comércio, turis-mo, desenvolvimento sustentável regional ou estadual, microempresas, empresas de pequeno porte, microempreendedor indivi-dual, economia solidária e demais assuntos referentes aos setores secundário e terciá-rio de nossa economia. (Redação dada pela Resolução n.º 3.142/15)

Parágrafo único. Os expedientes relativos a escolha ou indicação de titulares de cargos públicos que, por determinação legal, de-vam ser submetidos à Assembléia Legislati-va, serão encaminhados às Comissões Téc-nicas Permanentes, obedecida a respectiva área de atuação.

Art. 57. Às Comissões Técnicas Permanentes, na respectiva área de atuação, compete:

I – iniciar o processo legislativo em leis com-plementares e ordinárias, nos casos permi-tidos pela Constituição;

II – emitir parecer sobre as proposições su-jeitas à deliberação do Plenário, opinando pela aprovação ou rejeição, total ou parcial, ou pelo arquivamento, e, quando for o caso, formular projetos delas decorrentes;

III – apresentar substitutivos, emendas e su-bemendas;

IV – sugerir ao Plenário o destaque de parte de proposições para constituir projeto em separado, ou requerer ao Presidente da As-sembléia a anexação de proposições análo-gas;

V – requisitar, por intermédio de seu Presi-dente, diligências sobre matéria em exame;

VI – discutir e votar projetos de lei e decre-tos legislativos, excetuados os:

a) de lei complementar;

b) de código;

c) de iniciativa de Comissão;

d) em regime de urgência;

e) com parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça;

f) de iniciativa popular;

g) de leis orçamentárias;

VII – realizar audiências públicas com enti-dades da sociedade civil;

VIII – promover estudos, pesquisas e inves-tigações sobre problemas de interesse pú-blico, relacionados com a sua competência;

IX – receber petições, reclamações ou re-presentações de qualquer pessoa contra atos ou omissões de autoridades ou entida-des públicas;

X – solicitar depoimento de qualquer au-toridade ou cidadão para prestar informa-ções, obedecido o rito previsto nos §§ 2º ao 5º do art. 262-B; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.958/05)

XI – apreciar programas de obras, planos es-taduais, regionais e setoriais de desenvolvi-mento e sobre eles emitir parecer.

Subseção IIIDOS TRABALHOS

Art. 58. As Comissões Permanentes reunir-se-ão ordinariamente nos seguintes dias e horários: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

I – terças-feiras, das 9h às 11h – a Comis-são de Constituição e Justiça; a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia e a Comissão de Assuntos Mu-nicipais; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – quartas-feiras, das 9h às 11h – a Comis-são de Economia e Desenvolvimento; a Co-missão de Saúde e Meio Ambiente e a Co-missão de Cidadania e Direitos Humanos; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03), (Vide Resoluções n.os 3.031/08 e 3.126/14)

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III – quintas-feiras, das 9h às 11h – a Comis-são de Finanças, Planejamento, Fiscaliza-ção e Controle; a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e a Comissão de Serviços Públicos; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 3.063/10)

IV – quartas-feiras, das 11h às 13h – as Co-missões Mistas Permanentes do Mercosul e Assuntos Internacionais e de Defesa do Con-sumidor e Participação Legislativa Popular. (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

V – Revogado

§ 1º As Comissões Permanentes reunir-se--ão extraordinariamente, quando convoca-das pelo respectivo Presidente, de ofício ou a requerimento de um terço de seus inte-grantes, observando o disposto no "caput".

§ 2º As reuniões extraordinárias destinar--se-ão a exame de matéria relevante ou acumulada, devidamente especificada na convocação, ou argüição pública de indi-cado para titular cargo definido no art. 53, XXVIII, da Constituição do Estado (Vide Re-solução 2.958/05)

Art. 59. As reuniões somente serão iniciadas com a presença de, no mínimo, um quarto dos integrantes da Comissão. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º As reuniões ordinárias e as reuniões ex-traordinárias terão duração de até 2 (duas) horas e, se decorridos 15 (quinze) minutos do horário fixado, não houver sido atingi-do esse "quorum", o Presidente declarará que a reunião deixa de realizar-se, devendo o fato ficar registrado em Ata Declaratória. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 2º As reuniões ordinárias poderão ser prorrogadas, por deliberação do Presiden-te, por prazo não superior a 02 (duas) horas, mediante requerimento verbal de qualquer Deputado. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 3º O requerimento de que trata o § 2º será formulado até 05 (cinco) minutos antes do término da reunião. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 4º As reuniões extraordinárias são impror-rogáveis. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 5º Os trabalhos desenvolver-se-ão na se-guinte ordem:

I – aprovação da ata da reunião anterior, ressalvado o direito de retificá-la; (Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

II – leitura do expediente, compreendendo:

a) resumo da correspondência recebida;

b) relação das proposições recebidas, fi-xando-se, quando for o caso, o prazo para os membros da Comissão apresentarem emendas;

c) relação dos expedientes distribuídos, no-minando-se os relatores;

III – conhecimento de matérias da alçada da Comissão não relacionadas nas alíneas do inciso IV; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

IV – Ordem do Dia, compreendendo a dis-cussão e votação: (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

a) dos relatórios; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

b) dos pareceres; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

c) das proposições que dispensarem o exa-me pelo Plenário da Assembléia; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

d) dos requerimentos; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

V – assuntos gerais. (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

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Art. 60. Recebida a proposição, o Presidente da Comissão mandará incluí-la no expediente da primeira reunião a ser realizada, fixando-se, quando for o caso, o prazo de 07 (sete) dias para emendá-la. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 61. No dia seguinte ao do encerramento do prazo para emendas, o Presidente distribuirá as proposições conforme ordem rigorosa de sua apresentação, mediante protocolo, ao respecti-vo relator.

§ 1º Embora distribuída a proposição a re-latores parciais, a Comissão emitirá um só parecer abrangendo toda a matéria.

§ 2º Os relatores deverão apresentar seus pareceres dentro do prazo máximo de sete dias, a contar da data da distribuição, po-rém, quando se tratar de matéria de alta relevância, tal prazo, a requerimento do re-lator, poderá ser duplicado.

§ 3º Se, expirado o prazo, o parecer não ti-ver sido emitido, o Presidente, de ofício, de-signará novo relator.

Art. 61-A. As proposições não poderão ser dis-tribuídas a relator do mesmo partido do propo-nente. (Incluído pela Resolução nº 3.013/08)

Art. 62. A matéria a ser examinada na Ordem do Dia será previamente determinada e publicada com uma antecedência mínima de 48 horas no Diário da Assembléia.

Parágrafo único. O relatório deverá ser dis-ponibilizado na íntegra aos Deputados até 24 (vinte e quatro) horas antes do horário previsto para a reunião. (Incluído pela Reso-lução nº 2.958/05)

Art. 63. As Comissões só poderão deliberar com a presença da maioria dos seus membros, so-mente sendo aprovada a matéria que obtiver a maioria absoluta dos votos do total de seus in-tegrantes.

§ 1º Ausente algum integrante da Comissão ou impedido de votar, o Presidente do ór-gão convocará o suplente.

§ 2º A convocação não investe o suplente na função de Presidente ou de Vice-Presidente da Comissão.

§ 3º Ao membro da Comissão que estiver impedido de votar é permitido assistir a vo-tação.

§ 4º O Presidente terá voto nas delibera-ções e, em caso de empate, proferirá voto de desempate. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 64. As atas, os pareceres contrários e as matérias sujeitos à deliberação da Comissão de-verão ser publicados no Diário da Assembléia. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

Art. 65. Encerrada a penúltima reunião da ses-são legislativa, as proposições que se encon-trarem distribuídas a relatores deverão ser de-volvidas à Secretaria da respectiva Comissão. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Parágrafo único. Na última reunião da legis-latura, as proposições que se encontrarem na Comissão serão devolvidas ao Departa-mento de Assessoramento Legislativo. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Subseção IVDA DISCUSSÃO E

VOTAÇÃO DOS PARECERES

Art. 66. Lido o parecer na Comissão, iniciar-se-á a discussão e, encerrada essa, o Presidente co-lherá os votos.

§ 1º Antes da votação, os Deputados que não se acharem habilitados a votar, pode-rão pedir vista do processo, que será conce-dida pelo prazo improrrogável de três dias por uma única vez, para cada Bancada.

§ 2º Em regime de urgência ou de trami-tação especial, o prazo de vista do proces-so é de 02 horas, no recinto da respectiva Comissão, e simultâneo para todos os que a tiverem requerido.

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Art. 67. Se o parecer do relator for rejeitado ou não obtiver o número de votos necessários a sua aprovação, será designado outro membro da Comissão, dentre os prolatores dos votos majoritários, para emitir novo parecer. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 68. Aprovado o parecer, será tido como da Comissão e, desde logo, assinado pelo Presiden-te e demais membros, constando da conclusão o nome dos votantes e respectivos votos.

Art. 69. Para efeito da contagem de votos relati-vos ao parecer serão considerados:

I – favoráveis – os "pelas conclusões" e os "com restrições";

II – contrários – os "vencidos".

Parágrafo único. Sempre que adotar voto com restrição ao relatório, o membro da Comissão expressará, por escrito, após a votação, em que consiste a sua divergên-cia; não o fazendo, seu voto será considera-do integralmente favorável. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

Art. 70. Integrarão o parecer substitutivos, emendas ou quaisquer outros pronunciamen-tos escritos da Comissão.

Art. 71. Concluída a apreciação pelas Comissões Permanentes, a proposição e respectivos pare-ceres serão remetidos:

I – à Mesa, quando se tratar de matéria que deva ser submetida ao Plenário;

II – ao Presidente da Comissão que deva de-liberar conclusivamente sobre a matéria, se for o caso.

Subseção VDA DISCUSSÃO E

VOTAÇÃO DOS PROJETOS

Art. 72. Aplicam-se à tramitação dos projetos submetidos à deliberação das Comissões, no que couber, as disposições relativas a prazos, emendas e demais formalidades e ritos exigidos para as matérias sujeitas à votação do Plenário. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Terá caráter conclusivo a votação de projeto rejeitado por maioria absoluta de votos na Comissão de Constituição e Justiça. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 2º O projeto votado na forma do pará-grafo anterior será submetido ao Plenário mediante recurso nesse sentido de um dé-cimo dos membros da Assembléia Legislati-va, apresentado no prazo de 05 (cinco) dias úteis da publicação do respectivo anúncio no Diário da Assembléia. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior sem apresentação de recurso ou não sendo esse provido, o projeto será arquivado. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Subseção VIDA SECRETARIA DE COMISSÃO

TÉCNICA PERMANENTE

Art. 73. Cada Comissão terá uma Secretaria in-cumbida dos serviços de apoio administrativo.

Parágrafo único. Incluem-se nos serviços de Secretaria:

I – apoiamento aos trabalhos, elaboração e distribuição da agenda e redação da ata de reuniões; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – a organização do protocolo de entrada e saída de matéria;

III – a sinopse dos trabalhos, com andamen-to de todas as proposições em curso na Co-missão;

IV – o fornecimento ao Presidente da Co-missão, no último dia útil de cada mês, de informações sucintas sobre o andamento das proposições;

V – a organização dos processos legislativos na forma dos autos judiciais, com a numera-ção das páginas por ordem cronológica, ru-bricadas pelo Secretário da Comissão onde foram incluídas;

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VI – a entrega do processo referente a cada proposição ao relator, até o dia seguinte à distribuição;

VII – acompanhamento sistemático da dis-tribuição de proposições aos relatores e dos prazos regimentais, mantendo o Presidente constantemente informado a respeito;

VIII – o encaminhamento, a órgão incumbi-do da sinopse, de cópia da ata das reuniões com as respectivas distribuições;

IX – a organização de súmula da jurispru-dência dominante da Comissão, quanto aos assuntos mais relevantes, sob orientação de seu Presidente;

X – desempenho de outros encargos deter-minados pelo Presidente.

Subseção VIIDAS SUBCOMISSÕES

Art. 74. As Comissões Técnicas Permanentes poderão, mediante proposta de qualquer de-putado, aprovada pela maioria dos membros da comissão, criar subcomissões para estudo de matéria relevante, de sua competência específi-ca. (Redação dada pela Resolução nº 2.308/91)

§ 1º As subcomissões poderão ser mistas, quando a matéria a ser tratada estiver com-preendida nas atribuições de mais de uma Comissão Técnica Permanente, caso em que a proposta do Deputado deverá ser aprova-da pela maioria dos membros de cada Co-missão envolvida. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.893/03)

§ 2º As subcomissões serão compostas por, no mínimo, um sexto dos membros da co-missão ou comissões e pelo deputado que propôs a sua formação, mesmo que não seja membro de qualquer delas. (Redação dada pela Resolução nº 2.308/91)

§ 3º Na composição das subcomissões mis-tas, cada Deputado representará uma única Comissão Permanente. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 4º Não poderão funcionar mais de 02 (duas) subcomissões para cada Comissão, por sessão legislativa, nelas incluídas as mistas. (Redação dada pela Resolução nº 2.998/07)

§ 5º Dentre os membros da subcomissão, será escolhido um relator que, ao fim dos trabalhos, encaminhará o relatório à delibe-ração do Plenário da Comissão. (Renumera-do pela Resolução nº 2.568/95)

§ 6º Quando o relatório decorrer de subco-missão mista, deverá ser submetido à apre-ciação das Comissões que a integraram, exigindo-se a maioria absoluta dos votos dos membros de cada uma delas para sua aprovação. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 7º O presidente da comissão poderá dele-gar ao relator da subcomissão a prática de atos necessários ao andamento dos traba-lhos desta. (Renumerado pela Resolução nº 2.568/95)

§ 8º As subcomissões terão o prazo, impror-rogável, de 120 (cento e vinte) dias, conta-dos da data da sua aprovação, extinguindo--se automaticamente na hipótese prevista no art. 54 deste Regimento. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 9º Esgotado o assunto que a originou, a subcomissão apresentará relatório de suas atividades. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 10. Findo o prazo previsto neste artigo sem a apresentação do relatório, o Presi-dente da Comissão declarará extinta a sub-comissão, ficando vedado a qualquer de seus integrantes participar de outra sub-comissão até que seja apresentado o rela-tório daquela. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 11. O disposto no parágrafo anterior apli-ca-se a todas as Comissões participantes de subcomissões mistas. (Incluído pela Resolu-ção nº 2.893/03)

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Seção IIIDAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Subseção IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 75. As Comissões Temporárias poderão ser:

I – Comissões Especiais;

II – Comissões Parlamentares de Inquérito;

III – Comissões de Representação Externa.

§ 1º Os membros de Comissão Temporária serão designados pelo Presidente por indi-cação dos Líderes, ou independente dela se, no prazo de 48 horas após a criação, não se fizer a escolha.

§ 2º A Comissão Temporária será constituí-da por 12 (doze) membros titulares e igual número de suplentes, excetuada a Comis-são de Representação Externa. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º A participação do Deputado em Comis-são Temporária não prejudicará suas fun-ções na Comissão Permanente.

§ 4º Na constituição das Comissões Tem-porárias observar-se-á o rodízio entre as bancadas que não atingirem coeficiente de participação, de tal forma que todos os Par-tidos possam fazer-se representar. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 76. A Presidência da Comissão Temporária, exceto a da Comissão de Representação Exter-na, caberá ao primeiro signatário do requeri-mento e o relator será eleito na reunião de ins-talação. (Vide Resolução nº 2.958/06)

Art. 77. A suspensão dos trabalhos das Co-missões Temporárias no recesso parlamentar dependerá de aprovação pelo Plenário da As-sembléia de requerimento nesse sentido, devi-damente fundamentado.

Art. 78. Aplicam-se às Comissões Temporárias, no que couber, as normas referentes às Comis-sões Permanentes.

Art. 78-A. Aprovado o relatório conclusivo dos trabalhos das Comissões Temporárias, o res-pectivo projeto de resolução será publicado em Ordem do Dia. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 78-B. Finda a sessão legislativa, serão ar-quivados os requerimentos de constituição de Comissões Temporárias não apreciados pelo Plenário. (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

Subseção IIDAS COMISSÕES ESPECIAIS

Art. 79. As Comissões Especiais serão criadas exclusivamente para análise de matéria relevan-te não prevista dentre as de competência das Comissões Permanentes. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º O requerimento para constituição de Comissão a que se refere o “caput” deve-rá definir o objeto dos trabalhos. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 2º A criação de Comissão Especial deverá ser deliberada pelo plenário. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 3º Aprovada a Comissão, deverá ser insta-lada no prazo de 10 (dez) dias úteis. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 4º A inobservância do prazo estabelecido no parágrafo anterior implicará a sua extin-ção por ato do Presidente. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

Art. 80. Estando em funcionamento, simulta-neamente, duas Comissões Especiais, somente para tratar matéria de alta relevância e, ainda, a requerimento de dois terços dos Deputados, poderá ser criada outra.

Art. 81. O prazo de duração da Comissão Espe-cial é de cento e vinte dias contados da data em que se instalar.

§ 1º Dentro do prazo estabelecido no "ca-put", que é improrrogável, a Comissão de-verá encaminhar, para exame pelo Plenário da Assembléia, através de projeto de reso-lução, o relatório de seus trabalhos.

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§ 2º O relatório, que deverá ter sido aprovado pela maioria absoluta dos membros da Comis-são, concluirá, com vistas a regular a matéria analisada, pela apresentação de projeto de lei, de resolução ou de decreto legislativo ou pelo encaminhamento de sugestões ao órgão com-petente.

Art. 82. Findo o prazo fixado no artigo anterior sem a apresentação do relatório, o Presidente da Assembléia declarará, por ato publicado no Diário da Assembléia, extinta a Comissão.

Parágrafo único. Fica vedado a qualquer dos integrantes da Comissão extinta na for-ma do "caput" participar de outra Comissão Temporária até que seja apresentado o rela-tório daquela.

Subseção IIIDAS COMISSÕES PARLAMENTARES

DE INQUÉRITO

Art. 83. A Assembléia Legislativa, a requerimen-to de, no mínimo, um terço dos seus membros, instituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para, por prazo certo, apurar fato determinado, ocorrido na área sujeita a seu controle e fiscali-zação.

§ 1º A Comissão Parlamentar de Inquérito terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros pre-vistos neste Regimento.

§ 2º Recebido o requerimento, o Presiden-te mandará publicá-lo, desde que satisfeitos os requisitos legais, caso contrário devolvê--lo-á ao autor, cabendo, dessa decisão, re-curso ao Plenário.

§ 3º O recurso de que trata o parágrafo an-terior deverá ser impetrado no prazo de cin-co dias contados da data em que o autor for cientificado da decisão.

§ 4º Quanto ao recurso impetrado, manifes-tar-se-á sempre a Comissão de Constituição e Justiça.

Art. 84. A Comissão terá o prazo de cento e vinte dias, prorrogável por mais sessenta, por delibe-ração do Plenário, para conclusão dos trabalhos.

Art. 85. Deferida a constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito, seus integrantes se-rão indicados no prazo de cinco dias.

Art. 86. Convocada por duas vezes consecutivas, com intervalo de 24 horas, sem número sufi-ciente para sua instalação, a Comissão funciona-rá em terceira convocação com um mínimo de cinco membros, que passará a ser o "quorum".

Parágrafo único. A Comissão que não se instalar no prazo fixado no "caput", será declarada extinta por ato do Presidente da Assembléia.

Art. 87. A Comissão Parlamentar de Inquérito poderá, observada a legislação específica:

I – requisitar servidores dos serviços admi-nistrativos da Assembléia, bem como em caráter transitório, os de qualquer órgão ou entidade da administração pública direta, indireta e fundacional, necessários aos seus trabalhos;

II – determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, re-quisitar de órgãos e entidades da adminis-tração pública informações e documentos, requerer a audiência de Deputados e Secre-tários de Estado, tomar depoimentos e re-quisitar os serviços de quaisquer autorida-des, inclusive policiais;

III – incumbir qualquer de seus membros ou funcionários requisitados da realização de sindicâncias ou diligências necessárias aos seus trabalhos, dando conhecimento prévio à Mesa;

IV – deslocar-se a qualquer ponto do Estado para a realização de investigações e audiên-cias públicas;

V – estipular prazo para o atendimento de qualquer providência ou realização de dili-gência sob as penas da lei, exceto quando da alçada de autoridade judicial;

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VI – se forem diversos os fatos inter-relacio-nados objeto do inquérito, dizer em separa-do sobre cada um, mesmo antes de finda a investigação dos demais.

§ 1º Indiciados e testemunhas serão intima-dos por servidores da Assembléia Legislati-va ou por intermédio de Oficial de Justiça designado pelo Juiz de Direito do Foro da Comarca onde deva ser cumprida a diligên-cia.

§ 2º Aplicam-se subsidiariamente às Comis-sões de Inquérito, no que couber, as normas da legislação federal, especialmente do Có-digo de Processo Penal.

Art. 88. Ao termo dos trabalhos, a Comissão apresentará, ao Presidente da Assembléia, rela-tório circunstanciado com suas conclusões, por meio de projeto de resolução, que será publica-do no Diário da Assembléia e encaminhado:

I – à Mesa, para as providências de alçada desta ou do Plenário, oferecendo, conforme o caso, projeto de lei, de decreto legislativo ou de resolução, que será incluído na Pauta dentro de cinco sessões;

II – ao Ministério Público e a Procuradoria--Geral do Estado, respectivamente, com a cópia da documentação, para que promo-vam a responsabilidade criminal ou civil, por infrações apuradas, e adotem outras medidas decorrentes de suas funções insti-tucionais;

III – ao Poder Executivo para adotar as pro-vidências saneadoras de caráter disciplinar e administrativo decorrentes do art. 37, §§ 2º a 6º, da Constituição Federal, e demais dispositivos constitucionais e legais aplicá-veis, assinalando prazo hábil para seu cum-primento;

IV – à Comissão Permanente que tenha maior pertinência com a matéria, à qual in-cumbirá fiscalizar o atendimento do prescri-to no inciso anterior;

V – à Comissão de Finanças, Planejamen-to, Fiscalização e Controle e ao Tribunal de Contas do Estado para as providências pre-vistas no art. 71 da Carta Estadual. (Vide Re-solução nº 2.881/03)

Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, III e V, a remessa será feita através do Pre-sidente da Assembléia, no prazo de cinco sessões.

Subseção IVDAS COMISSÕES DE

REPRESENTAÇÃO EXTERNA

Art. 89. As Comissões de Representação Exter-na destinam-se a tratar de assuntos relevantes, de comoção interna ou de calamidade pública. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º, 2º e 3º Revogados

Art. 89-A. A Comissão de Representação Ex-terna poderá ser constituída por iniciativa da Mesa, até o limite de 2 (duas), ou a requerimen-to de um terço dos membros da Assembléia, até o limite de 4 (quatro), aprovada pelo Plenário. (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º A designação dos membros da Comis-são, em número de até 5 (cinco), compete ao Presidente da Assembléia, ouvidos os Lí-deres de Bancadas. (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

§ 2º A Comissão será coordenada por De-putado indicado pelo Presidente quando a iniciativa for da Mesa, ou pelo primeiro sig-natário do requerimento de que trata o "ca-put". (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

§ 3º Aprovada a Comissão, deverá ser insta-lada no prazo de 3 (três) dias úteis. (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

§ 4º A inobservância do prazo estabelecido no parágrafo anterior implicará a sua extin-ção por ato do Presidente. (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

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Art. 90. O prazo de duração da Comissão de Re-presentação Externa é de 30 (trinta) dias con-tados da data de sua instalação. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º A Comissão de Representação Externa extinguir-se-á: (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.958/05)

I – pela conclusão do assunto que a ori-ginou; (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

II – pelo implemento do respectivo pra-zo; ou (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

III – pelo término da sessão legislativa or-dinária. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 2º Dentro do prazo estabelecido no "ca-put", que é ininterrupto e improrrogável, a Comissão apresentará o relatório de suas atividades. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 3º Não apresentado o relatório de que trata o parágrafo anterior, aplica-se o dis-posto no parágrafo único do art. 82. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.958/05)

Seção IV(Incluído pela Resolução nº 2.633/96)

DA COMISSÃO MISTA PERMANENTE DO MERCOSUL E ASSUNTOS

INTERNACIONAIs(Redação dada pela Resolução nº 2.785/99)

Art. 91. A Comissão Mista Permanente do Mer-cosul e Assuntos Internacionais destina-se a apreciar assuntos relativos ao Mercado Comum do Sul e a outros países sul-americanos e funcio-nará na forma de Comissão Mista, em conjunto com uma ou mais Comissões Técnicas Perma-nentes, conforme a competência das envolvidas e o tema abordado. (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.785/99)

Art. 92. Compete à Comissão Mista Permanente do Mercosul e Assuntos Internacionais: (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.785/99)

I – fomentar a integração econômica, polí-tica, social e cultural dos povos da América do Sul, visando à formação de uma comuni-dade latino-americana de nações; (Incluído pela Resolução nº 2.633/96)

II – promover os princípios de prevalência dos direitos humanos, autodeterminação dos povos, solução pacífica dos conflitos e igualdade entre os Estados; (Incluído pela Resolução nº 2.633/96)

III – promover a integração parlamentar com os países do Mercosul e outros países da América do Sul; (Redação dada pela Re-solução nº 2.785/99)

IV – contribuir para a unificação das legisla-ções no âmbito das competências dos esta-dos-membros; (Incluído pela Resolução nº 2.633/96)

V – promover a discussão política, econô-mica e social de interesse do Rio Grande do Sul, com os diversos segmentos da socie-dade gaúcha. (Incluído pela Resolução nº 2.633/96)

VI – acompanhar a implantação e evolução de acordos do Mercosul, em especial os referentes a normas técnicas e aos assun-tos de política agrícola, fiscal, aduaneira, comercial, industrial, meio ambiente, se-gurança pública, sanitária, saúde, cultural, cidadania e políticas macroeconômicas. (In-cluído pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 93. A Comissão será constituída por 12 (doze) membros titulares e igual número de suplentes. (Redação dada pela Resolução nº 2.785/99)

Parágrafo único. Na constituição da Co-missão será assegurada a representação proporcional dos partidos com assento na Assembléia Legislativa. (Redação dada pela Resolução nº 2.785/99)

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Seção VDA COMISSÃO MISTA PERMANENTE

DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE(Incluído pela Resolução nº 2.830/00)

(arts. 93-A a 93-D – REVOGADOS pela Resolução nº 2.881/03)

Seção VI(Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

DA COMISSÃO MISTA PERMANENTE DE DEFESA DO CONSUMIDOR E PAR-

TICIPAÇÃO LEGISLATIVA POPULAR(Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

Art. 93-E. A Comissão Mista Permanente de De-fesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular destina-se a cumprir, em parceria com as entidades de proteção do direito do consumi-dor, o disposto nos arts. 5.º, inciso XXXII, e 170, inciso V, da Constituição Federal, e nos arts. 266 e 267 da Constituição do Estado, e a cum-prir prerrogativa constitucional que permite a entidades civis legalmente constituídas, repre-sentativas de segmentos sociais, participar do processo legislativo mediante a apresentação de sugestões, estudos, pareceres técnicos e ex-posições sobre assuntos de interesse da coleti-vidade, funcionando na forma de Comissão Mis-ta, em conjunto com uma ou mais Comissões Técnicas Permanentes, conforme a competên-cia das envolvidas e o tema abordado. (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

§ 1º As deliberações sobre a viabilidade das sugestões é de competência exclusiva da Comissão. (Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

Art. 93-F. Compete à Comissão Mista Perma-nente de Defesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular: (Redação dada pela Resolu-ção nº 3.134/15)

I – receber, examinar e emitir parecer sobre as proposições legislativas que tratem sobre o tema defesa do consumidor e as apresen-tadas por entidades da sociedade civil, tais

como sindicatos, órgãos de classe, associa-ções, conselhos e organizações não gover-namentais, exceto partidos políticos e orga-nismos internacionais; (Redação dada pela Resolução nº 3.134/15)

II – proceder à verificação dos requisitos de existência e legalidade da entidade, através do exame do seu estatuto e comprovação legal da composição de sua diretoria; (Inclu-ído pela Resolução nº 2.881/03)

III – transformar em proposição legislativa, de iniciativa desta Comissão, as sugestões que receberem parecer favorável; (Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

IV – encaminhar as proposições de sua ini-ciativa para tramitação na forma prevista pelo art. 161 deste Regimento. (Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

V – discutir e elaborar, em parceria com en-tidades de defesa do consumidor, projetos de lei que versem sobre a proteção aos di-reitos do consumidor; (Incluído pela Resolu-ção nº 3.134/15)

VI – fiscalizar a aplicação das leis de prote-ção ao Direito do Consumidor, em especial do Código de Defesa do Consumidor; (Inclu-ído pela Resolução nº 3.134/15)

VII – buscar formas de inclusão das mino-rias, tais como idosos e pessoas com defi-ciência, nos programas estaduais de defesa do consumidor. (Incluído pela Resolução nº 3.134/15)

Art. 93-G. A Comissão será constituída por 12 (doze) membros titulares e igual número de su-plentes. (Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

Parágrafo único. Na constituição da Co-missão será assegurada a representação proporcional dos partidos com assento na Assembléia Legislativa. (Incluído pela Reso-lução nº 2.881/03)

Art. 93-H. As proposições originadas na Comis-são, que forem arquivadas ao término da sessão legislativa sem terem sido votadas, só poderão

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ser desarquivadas por requerimento de seu Pre-sidente, a pedido da entidade que a apresentou. (Incluído pela Resolução nº 2.881/03)

TÍTULO III

Das Sessões Plenárias da Assembléia

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 94. As sessões do Plenário da Assembléia Legislativa são: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – preparatórias, as que precedem a insta-lação da primeira e da terceira sessões le-gislativas em cada legislatura; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – ordinárias, as de qualquer sessão le-gislativa, nas terças, quartas e quintas--feiras, com duração de 04 horas e início às 14 horas; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – extraordinárias, as realizadas em dia ou hora diversos dos fixados para as sessões ordinárias; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – solenes, as destinadas às comemora-ções, homenagens, à posse do Governador e Vice-Governador, à instalação da legisla-tura e posse dos Deputados. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

V – especiais, destinadas a ouvir autorida-des públicas. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Excepcionalmente, a Mesa poderá es-tabelecer horário diverso do previsto no in-ciso II para o início de sessão ordinária. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 2º As sessões solenes e as especiais serão re-alizadas com qualquer número de Deputados. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 3º O Presidente, ao dar início às sessões, pronunciará estas palavras: “Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a Sessão”. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 95. Durante as sessões: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – somente os Deputados poderão usar da palavra, salvo em sessões solenes ou es-peciais; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – os Deputados, exceto o Presidente, fala-rão de pé, e só por motivo de enfermidade ser-lhes-á permitido falar sentados; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

III – a palavra só poderá ser concedida pelo Presidente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – qualquer Deputado, ao falar, dirigir-se--á ao Presidente e ao plenário; (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

V – referindo-se a colega, o Deputado deve-rá declinar-lhe o nome, precedido do trata-mento de senhor ou deputado; (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

VI – dirigindo-se ao colega, o Deputado dar--lhe-á o tratamento de excelência; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – nenhum Deputado poderá referir-se a colega ou a representante do Poder Público de forma descortês ou injuriosa; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

VIII – é vedado o acesso ao Plenário a pes-soas estranhas ou a funcionários que nele não exerçam atividade. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IX – na Tribuna, deverá o Deputado fazer uso somente da palavra, vedadas quaisquer outras formas de manifestação. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

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Art. 96. Nenhum Deputado poderá interromper o orador na Tribuna, salvo para: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – solicitar aparte; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

II – formular questão de ordem; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

III – apresentar reclamação; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – requerer a prorrogação da sessão. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 97. As sessões poderão ser suspensas ou encerradas, conforme o caso: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – para manter a ordem; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – para recepcionar visitantes ilustres; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – por falecimento de Deputado ou ex-De-putado Estadual, de Chefe de Poder ou Se-cretário do Estado, de Deputado Federal ou Senador da Bancada do Rio Grande do Sul; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – por motivo relevante, a critério de seu Presidente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIDAS SESSÕES PREPARATÓRIAS

Art. 98. As sessões preparatórias seguirão o rito estabelecido no Capítulo II do Título I deste Regi-mento. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIIDAS SESSÕES ORDINÁRIAS

Art. 99. As sessões serão abertas no horário fi-xado no art. 91, II, com a presença, de, no mí-nimo, um quarto dos membros da Assembléia Legislativa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/93, que re-numerou o art. 91 para 94)

§ 1º Se, decorridos 15 (quinze) minutos do horário fixado, não houver sido atingi-do esse "quorum", o Presidente declarará que a sessão deixa de realizar-se, devendo o fato ficar registrado na Ata Declaratória. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 2º Não serão computados no tempo de duração da sessão os períodos de retarda-mento no seu início ou de sua suspensão. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 100. As sessões ordinárias dividem-se em sete partes destinadas: (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

I – à aprovação da Ata; (Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

II – à leitura do Expediente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – ao Grande Expediente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – à apresentação e discussão de propo-sições em Pauta; (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

V – à discussão e votação da matéria da Or-dem do Dia; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VI – a Comunicações; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

VII – a Explicações Pessoais. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 101. O Diário da Assembléia publicará na íntegra o desenvolvimento dos trabalhos da ses-são. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção IDA APROVAÇÃO DA ATA

(Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

Art. 102. A ata da sessão anterior será declarada aprovada pelo Presidente, ressalvando aos De-putados o direito de retificá-la por escrito, a fim de constar da ata da sessão seguinte. (Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

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Parágrafo único. A ata da reunião de encer-ramento da sessão legislativa será redigida e votada antes de se levantar a sessão, pre-sente qualquer número de Deputados. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção IIDO EXPEDIENTE

Art. 103. A matéria do expediente abrangerá: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – a comunicação ao Plenário do resulta-do da votação de projetos pelas comissões; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – a apresentação de parecer da Comissão de Constituição e Justiça, quando contrário, quanto à constitucionalidade, legalidade e juridicidade de proposição; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – as comunicações encaminhadas à Mesa pelos Deputados; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

IV – a correspondência em geral, as pe-tições e outros documentos de interesse do Plenário, recebidos pelo Presidente ou pela Mesa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção IIIDO GRANDE EXPEDIENTE

Art. 104. Durante o Grande Expediente, com duração de vinte minutos, falará somente um orador e a inscrição será automática, observada a ordem alfabética do nome parlamentar. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 105. Não atendendo ao chamado para ocu-par a tribuna, o Deputado perderá o direito à inscrição, exceto no caso de cessão ou permuta de seu tempo. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 106. Fica vedado qualquer acordo para a suspensão do período destinado ao Grande Expediente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 107. Uma vez por mês, o Grande Expedien-te poderá ser destinado a comemorações e ho-menagens, denominando-se Grande Expedien-te Especial. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º O Grande Expediente Especial terá a duração de até 30 (trinta) minutos, assegu-rando-se a palavra ao primeiro signatário do requerimento para sua realização. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 2º O requerimento de Grande Expediente Especial deverá especificar a comemoração ou homenagem a que se destina e ser pro-tocolado entre o primeiro e o quinto dia útil do segundo mês que antecede ao de sua realização, excetuando-se os meses de fe-vereiro e março, cujos requerimentos serão recebidos nos 5 (cinco) primeiros dias úteis de fevereiro. (Redação dada pela Resolução nº 3.017/08)

§ 3º É vedada a realização de mais de 01 (um) Grande Expediente Especial, por ano, pelo mesmo Deputado. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 4º Os requerimentos de realização de Grande Expediente Especial serão delibera-dos pela Mesa. (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.978/06)

§ 5º Excetua-se do disposto neste artigo a realização de 01(um) Grande Expediente Es-pecial por ano, de iniciativa da Mesa. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 107-A. Durante o Grande Expediente e o Grande Expediente Especial, cada Bancada fará jus a um aparte, com duração. de 2 (dois) mi-nutos, que será concedido nos moldes dos arts. 151 e 152. (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

Parágrafo único. A cada, minuto que exce-der o tempo previsto no "caput", será des-contado um tempo de liderança. (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

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Seção IVDA PAUTA

Art. 108. Pauta é o período no qual os projetos deverão ser publicados no Diário da Assem-bléia, por 10 (dez) dias úteis, sendo que as pro-postas de emenda à Constituição e os projetos de leis orçamentárias, por 15 (quinze) dias úteis, respeitado o disposto no inciso I do art. 11. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.958/05)

Parágrafo único. No primeiro dia de Pauta, as proposições deverão ser publicadas na íntegra. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 109. No período de Pauta, as proposições referidas no art. 108 poderão ser discutidas e emendadas. (Redação dada pela Resolução nº 2.869/02)

Art. 110. As inscrições dos oradores para o perí-odo a que se refere o inciso IV do art. 100 serão feitas de próprio punho, em livro específico à disposição dos Deputados junto à mesa dos tra-balhos, do horário de início da sessão até o final da leitura do expediente, e não poderão exce-der a 03 (três) por sessão. (Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

§ 1º A cada orador será concedido o tem-po máximo de cinco minutos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Os pronunciamentos que tratarem de assunto diverso do que estabelece o inciso IV do art. 100 serão considerados comuni-cação de Líder. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Seção VDa Ordem do Dia

Subseção IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 111. O período da Ordem do Dia destina-se a discutir e votar as proposições sujeitas à deli-beração do Plenário da Assembléia. (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 112. Anunciada a Ordem do Dia, proceder--se-á à verificação do "quorum". (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 113. Não estando presente a maioria abso-luta dos Deputados, o Presidente declarará que o período deixa de ser realizado por falta de "quo-rum" e mandará incluir a matéria que nele seria examinada na Ordem do Dia da sessão seguinte. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. Para o exame de propo-sições que exijam quorum qualificado, o número mínimo necessário de Deputados presentes para a deliberação é o mesmo exigido para sua aprovação. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 114. Havendo "quorum", iniciar-se-á o pe-ríodo, podendo, no entanto, a qualquer mo-mento do mesmo, o Presidente, de ofício ou a requerimento de Deputado, determinar a cha-mada nominal para verificação das presenças. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. Comprovada a perda do "quorum" estabelecido no artigo anterior, o Presidente encerrará a Ordem do Dia, pro-cedendo, quanto à matéria restante, con-forme o previsto na parte final do art. 113. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96 que renume-rou o art. 110 para 113)

Art. 115. Durante a Ordem do Dia, somente po-derão ser formuladas questões de ordem perti-nentes à matéria em debate e votação. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 116. A requerimento de qualquer Deputado, o Presidente determinará a retirada, da Ordem do Dia, de proposição que tenha tramitado, ou sido publicada, sem observar prescrição regimen-tal. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. As Comissões Permanen-tes ou Especiais poderão requerer ao Pre-sidente a retirada de proposição de que devam conhecer e que não lhes haja sido distribuída, podendo o requerimento ser deferido de plano. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

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Art. 117. Os requerimentos para alterar a ordem da discussão e votação de proposições deverão ser apreciados pelo Plenário. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 118. A Ordem do dia somente poderá ser interrompida para: (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

I – dar posse a Deputado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – votar licença de Deputado; (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

III – ler e votar requerimento urgente relati-vo à calamidade ou segurança pública; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – recepcionar autoridade em visita à As-sembléia; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

V – decidir sobre requerimento para prorro-gar a sessão; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

VI – adotar providências com o objetivo de restabelecer a ordem, em caso de tumulto ou outros acontecimentos que impossibili-tem o andamento dos trabalhos. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

Subseção IIDA DISCUSSÃO

Art. 119. Anunciada a matéria da Ordem do Dia, será dada a palavra aos oradores para discutí-la. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 120. A discussão será geral, abrangendo o conjunto da proposição e suas emendas, exceto se o Plenário decidir debatê-las por partes. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 121. Para discutir a proposição, terão prefe-rência, pela ordem: (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

I – o seu autor; (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

II – o relator do parecer na Comissão que a examinou quanto ao mérito; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – os Deputados que a tenham relatado em outras Comissões; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – os autores de voto vencido nos parece-res sobre ela prolatados. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 122. Na discussão do parecer da Comissão de Constituição e Justiça que opinar pela in-constitucionalidade de proposição, do qual haja recurso, poderão falar o autor da proposição, o recorrente, se outro Deputado, o relator do pa-recer e um Deputado de cada Bancada. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 123. O Deputado, salvo expressa disposição regimental, na discussão de uma proposição, só poderá falar uma vez e pelo prazo de cinco minu-tos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 124. O Presidente somente poderá inter-romper o orador nas situações previstas no art. 115, III a VI, ou quando este: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 115 para 118)

I – se desviar da questão em debate; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

II – falar sobre o vencido; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – usar linguagem incompatível com o de-coro parlamentar; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

IV – ultrapassar o prazo regimental. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 125. As proposições na Ordem do Dia so-mente admitirão emendas de Líder apresen-tadas durante a sua discussão, e distribuídas a todos os Deputados antes da votação. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. As proposições de origem da Mesa poderão ser por ela emendadas nesse período. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

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Art. 126. O encerramento da discussão dar-se--á pela ausência de oradores, pelo decurso dos prazos regimentais ou por deliberação do Ple-nário na forma do art. 127. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 124 para 127)

Art. 127. Ainda que haja oradores inscritos, a discussão poderá ser encerrada a requerimen-to escrito de qualquer Deputado, desde que a matéria esteja sendo debatida há duas sessões e tenham falado, além dos relatores da proposi-ção, cinco Deputados. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

§ 1º Aprovado o requerimento, poderá ain-da discutir a proposição um Deputado de cada Bancada cujos integrantes não tenham sobre ela se pronunciado. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Quando a proposição estiver sendo debatida por partes, o encerramento da discussão de cada uma delas poderá ser requerido a qualquer tempo após falarem, além dos relatores, três Deputados. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 128. As emendas de Líder, se houverem, serão encaminhadas às mesmas Comissões que tenham examinado a proposição principal. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Com o encaminhamento das emendas de Líder às Comissões, encerra-se a discus-são da matéria. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 2º As Comissões devem se manifestar so-bre as emendas num prazo que permita a votação da proposição na sessão imediata-mente subseqüente. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

§ 3º A requerimento de qualquer Deputa-do, o Plenário, por maioria de votos, pode-rá dispensar o envio das emendas de Líder à apreciação das Comissões. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 129. Não havendo emendas de Líder, ou publicados os pareceres sobre essas, a proposi-ção estará em condições de ser votada. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Subseção IIIDA VOTAÇÃO, DOS MÉTODOS

E DO PROCEDIMENTO

Art. 130. Encerrada a discussão conforme o es-tabelecido neste Regimento, proceder-se-á ime-diatamente a votação. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

Art. 131. A votação poderá ser: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – simbólica, ou (Redação dada pela Reso-lução nº 2.976/06)

II – nominal. (Redação dada pela Resolução nº 2.976/06)

Art. 132. Na votação simbólica, o Presidente, ao anunciá-la, convidará a permanecerem senta-dos os Deputados que forem a favor da proposi-ção. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O Deputado que tiver dúvida quanto ao resultado assim obtido, deverá, de imedia-to, solicitar nova votação, adotando-se nes-sa hipótese o método nominal. (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Havendo dúvida quanto ao "quorum", o Presidente determinará a chamada dos Depu-tados e, constatada a inexistência do número mínimo de presenças exigidas para votação, procederá conforme o previsto no parágra-fo único do art. 111. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 111 para 114)

Art. 133. Na votação nominal, computar-se-ão os votos registrados no painel eletrônico de vo-tação e tão-somente esses. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. Inoperante o equipamen-to, votar-se-á mediante a chamada dos Deputados que responderão sim ou não, conforme sejam a favor ou contra a propo-

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sição, e o Secretário irá anotando os votos proferidos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 134. revogado

Art. 135. Salvo declaração prévia de impedi-mento, o Deputado que se negar a votar será declarado ausente. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

Art. 136. lniciar-se-á o procedimento pela vota-ção de emendas, quando for o caso, obedecida a seguinte ordem: (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.978/06)

I – substitutivos; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

II – conjunto das emendas com parecer fa-vorável e, após, o das que tenham parecer contrário, incluindo-se: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

a) no primeiro grupo, as de Comissão, quan-do sobre elas não houver manifestação con-trária de outra Comissão; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

b) no segundo, as que tenham sido rejei-tadas pelas Comissões competentes para examinar-lhes o mérito. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º As emendas que tiveram pareceres di-vergentes serão votadas uma a uma. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 2º As emendas aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça serão votadas em bloco. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 137. A proposição principal, ou seu substi-tutivo, será votada em globo, salvo deliberação diversa do Plenário. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

Parágrafo único. No caso do art. 119, a vota-ção será para aprovar ou rejeitar o parecer. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renume-rou o art. 119 para 122)

Art. 138. O Plenário poderá, a requerimento de qualquer Deputado, decidir: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – a votação da proposição principal, ou de seu substitutivo, por títulos, capítulos, seções, subseções, artigos, parágrafos, in-cisos, alíneas, ou por grupos destes; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

II – a votação de cada emenda separada-mente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – o destaque de emendas ou de partes da proposição, para votá-las em separado. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Somente será deferida a votação parce-lada ou o destaque se requeridos antes do início da tomada dos votos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Na votação segundo o previsto no inci-so II deste artigo: (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

I – terá preferência o substitutivo de Co-missão sobre o de Deputado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – será observada a ordem numérica de apresentação de emendas. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º Independentemente da ordem estabe-lecida neste artigo, poderá o Plenário defe-rir requerimento de preferência para votar qualquer proposição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º Apresentados mais de um pedido de preferência, observar-se-á a ordem numéri-ca de apresentação para serem submetidos ao Plenário. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

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Subseção IVDO ENCAMINHAMENTO

DA VOTAÇÃO

Art. 139. Anunciada a votação, os Deputa-dos poderão encaminhá-la pelo prazo de cin-co minutos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Na votação parcelada, o Deputado po-derá falar uma vez para encaminhar cada parte. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º No encaminhamento da votação de emenda destacada, poderão falar, pela or-dem, o autor da emenda, o do destaque e o relator, antes da manifestação de qualquer outro Deputado. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 3º No encaminhamento da votação da re-dação final, só poderá ser discutido o aspec-to formal da proposição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Subseção VDO RESULTADO DA VOTAÇÃO E DOS ATOS PREJUDICADOS

Art. 140. Terminada a apuração, o presidente proclamará o resultado, não cabendo a modifi-cação de voto. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º É permitido ao Deputado, após a vo-tação, encaminhar à Mesa declaração de voto, que será juntada aos autos da propo-sição e publicada no Diário da Assembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º As declarações de voto não serão lidas no Plenário, devolvendo-se as que contive-rem expressões antiparlamentares. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 141. O Deputado que chegar ao Plenário após a votação poderá solicitar, dentro do pe-ríodo destinado à Ordem do Dia da sessão, que fique registrada na ata sua opinião quanto à

matéria votada, o que, contudo, não alterará o resultado. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 142. São atos prejudicados os seguintes: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – a proposição principal e suas emendas, quando houver substitutivo aprovado; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – a emenda de conteúdo igual ou contrá-rio a de outra já aprovada; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – a proposição com conteúdo semelhan-te a outra aprovada ou rejeitada na mesma sessão legislativa. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.893/03)

IV – requerimento com a mesma finalidade de outro já aprovado. (Incluído pela Resolu-ção nº 2.893/03)

Subseção VIDA REDAÇÃO FINAL E DA

REMESSA DE AUTÓGRAFOS

Art. 143. Concluída a votação, os projetos e as propostas de emendas à Constituição aprova-das serão remetidas à Comissão competente para que elabore a redação final. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º A Comissão poderá, independente-mente de emenda, efetuar as correções de linguagem e eliminar os absurdos manifes-tos e as incoerências evidentes, desde que não fique alterado o sentido da proposição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º São competentes para elaborar a reda-ção final: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – do Orçamento, a Comissão de Finan-ças, Planejamento, Fiscalização e Controle; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução nº 2.881/03)

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II – do Regimento Interno, suas alterações, etc., a Mesa; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – de emenda à Constituição, a Comissão de Constituição e Justiça; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – de códigos e estatutos, as Comissões competentes; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

V – subsidiariamente, em quaisquer dos ca-sos, o Departamento de Assessoramento Legislativo, que usará dos poderes previstos no § 1 º deste artigo. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

Art. 144. A redação final do projeto ou propos-ta de emenda constitucional será submetida ao Plenário dentro de três sessões contadas da data em que tiver sido aprovada a proposição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O Presidente, a requerimento da Co-missão, atendendo à extensão do texto e ao número de emendas aprovadas, poderá ampliar esse prazo. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

§ 2º A redação final não será votada antes de publicada no Diário da Assembléia, exce-to se houver dispensa da publicação defe-rida pela maioria absoluta do Plenário. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 145. Somente será admitida à redação final emenda que tenha por finalidade evitar absur-do manifesto, incoerência evidente ou incorre-ção de linguagem. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º As emendas com esse objetivo serão recebidas pela Mesa até o momento de se iniciar a votação. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 2º A emenda à redação final poderá ser discutida pelo autor ou por dois Deputados, podendo, ainda, o Plenário decidir que so-bre ela se manifestem as Comissões com-

petentes. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 146. Quando, após aprovada a redação fi-nal, se verificar inexatidão material ou erro ma-nifesto no texto, o Presidente determinará sua correção, comunicando de imediato ao Plená-rio. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. Se essa verificação ocor-rer após a remessa de autógrafos ao Poder Executivo, o Presidente solicitará ao Gover-nador a devolução dos mesmos, para ser efetivada a correção conforme o previsto no "caput". (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 147. Aprovada a redação final de projeto de lei complementar ou ordinária, serão elabo-rados os autógrafos, em cinco vias, sendo três remetidas ao Governador para os efeitos do art. 66 da Constituição do Estado, uma incluída nos respectivos autos e uma enviada ao arquivo. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Da data de recebimento dos autógra-fos pelo Poder Executivo, expressamente consignada no protocolo de entrega, con-tar-se-ão os prazos fixados na Constituição do Estado para sanção ou veto do projeto aprovado. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º As emendas à Constituição serão pro-mulgadas pela Mesa, os decretos legislati-vos e as resoluções pelo Presidente da As-sembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção VIDAS COMUNICAÇÕES

PARLAMENTARES

Art. 148. No período de comunicações será as-segurada a palavra a dezesseis Deputados, obe-decendo-se a proporcionalidade do número de membros de cada Bancada e, ainda, aos seguin-tes critérios: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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I – as inscrições serão automáticas, cabendo ao Departamento de Assessoramento Legis-lativo estabelecer a escala semanal, segun-do a ordem alfabética do nome parlamentar dentro de cada representação partidária; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – é permitida a cessão do direito à ins-crição; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – Deputados inscritos para o mesmo dia poderão permutar o seu tempo; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – cada Deputado poderá falar até cinco minutos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção VIIDAS EXPLICAÇÕES PESSOAIS

Art. 149. O período para explicações pessoais iniciar-se-á após as comunicações parlamenta-res, prolongando-se até o final da sessão. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 150. As inscrições, em número máximo de 3 (três) Deputados, para este período serão fei-tas no Plenário, em livro próprio, a partir do iní-cio da sessão até o final do Grande Expediente. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Cada orador poderá falar por até cinco minutos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção VIIIDO APARTE

Art. 151. Aparte é a interrupção do orador, bre-ve e oportuna, para indagação, contestação ou esclarecimentos relativos à matéria em debate. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O aparte só será permitido median-te licença do orador, sendo computado no seu tempo. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º O orador poderá declarar antecipada-mente que não concederá apartes. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 152. É vedado aparte; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – em qualquer pronunciamento do Pre-sidente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – paralelo ao discurso; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – no encaminhamento de votação, recla-mação, questão de ordem e comunicação urgente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IVDAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

Art. 153. As sessões extraordinárias, convoca-das pelo Presidente, de ofício, ou a requerimen-to de Deputado aprovado pelo Plenário, desti-nam-se à apreciação de matéria relevante ou acumulada, devidamente especificada no ato de convocação. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º As sessões extraordinárias terão a du-ração e o rito das ordinárias, sendo, todavia, utilizado todo o tempo que se seguir à lei-tura do expediente para apreciação da Or-dem do Dia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º As sessões extraordinárias são impror-rogáveis. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VDAS SESSÕES ESPECIAIS

Art. 154. Serão especiais as sessões a que com-parecerem: (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

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I – o Governador do Estado, para apresen-tar a mensagem a que se refere o inciso IX do art. 82 da Constituição do Estado, com uso da palavra em Plenário, no tempo má-ximo de 20 (vinte) minutos, e desde que in-forme a Presidência de sua disposição, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – os Secretários de Estado, com obediên-cia aos ritos determinados nos arts. 260 e 261 deste Regimento. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

CAPÍTULO VIDAS SESSÕES SOLENES

Art. 155. A Assembléia Legislativa fará realizar 09 (nove) sessões solenes no ano, em datas fi-xadas pela Mesa, relativas: (Redação dada pela Resolução nº 3.082/11)

I – ao aniversário da instalação da Assem-bléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – à Semana da Pátria; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – à Revolução Farroupilha; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – ao Dia Internacional dos Trabalhadores; (Redação dada pela Resolução nº 3.036/09)

V – à entrega da medalha "Deputado Emé-rito"; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução nº 2.107/88)

VI – ao Dia Internacional da Mulher; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – ao Dia Estadual da Consciência Negra; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VIII – ao Movimento Cívico da Legalidade; (Incluído dada pela Resolução nº 3.082/11)

IX – outra sessão solene a critério da Mesa. (Redação dada pela Resolução nº 3.082/11)

§ 1º A sessão solene de que trata o inciso VI deste artigo, realizada por esta Casa Legisla-tiva, comemorativa ao Dia Internacional da Mulher, será presidida por uma Deputada, indicada pela bancada feminina. (Incluído pela Resolução n.º 3.144/15)

§ 2º Não se aplica a regra disposta no § 1.º em períodos nos quais uma parlamentar mulher estiver no efetivo exercício do car-go de Presidenta da Assembleia Legislativa. (Incluído pela Resolução n.º 3.144/15)

Art. 156. A sessão terá início às 14 horas e os oradores serão indicados, mediante comunica-ção escrita, um por Bancada, até 01 (uma) hora antes do início da sessão. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Poderão também usar da palavra os homenageados e, na sessão em que Depu-tados sejam homenageados, o promotor da homenagem. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Os Deputados oradores poderão usar da palavra pelo tempo máximo de dez mi-nutos, falando em primeiro lugar o repre-sentante da Bancada majoritária. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VIIDAS ATAS DAS SESSÕES

Art. 157. A ata, que deverá relacionar os Depu-tados presentes e ausentes, registrará resumi-damente os trabalhos da sessão. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. As atas serão organizadas em anais, por ordem cronológica, e enca-dernadas por sessão legislativa. (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

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CAPÍTULO VIIIDA REVISÃO DOS DISCURSOS

Art. 158. O Deputado receberá cópia do discur-so que houver proferido na sessão, para revisá--lo no prazo de 02 horas. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

§ 1º Não obedecido o prazo fixado neste ar-tigo, o discurso será publicado com a obser-vação "Não revisado pelo orador". (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Os discursos proferidos em Plenário por autoridades ou visitantes ilustres pode-rão ser pelos mesmos revistos no prazo de um dia, findo o qual proceder-se-á na forma do parágrafo anterior. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º Na revisão dos discursos não serão per-mitidas alterações, supressões ou acrésci-mos de conteúdos. (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

TÍTULO IV

Das Proposições

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 159. Proposição é toda a matéria sujeita à deliberação da Assembléia, seja qual for a for-ma de que se revista. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

Art. 160. As proposições poderão consistir em: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – proposta de emenda à Constituição; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – projeto de lei complementar; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

III – projeto de lei ordinária; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – projeto de decreto legislativo; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

V – projeto de resolução; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VI – emenda; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – recurso; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VIII – requerimento; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

IX – mensagem retificativa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 161. As proposições serão entregues ao Presidente da Assembléia diretamente, ou atra-vés do Departamento de Assessoramento Legis-lativo, e somente serão recebidas nos períodos compreendidos entre 1º de fevereiro a 16 de ju-lho e de 1º de agosto a 22 de dezembro de cada sessão legislativa, ressalvadas as convocações extraordinárias com base no § 1º do art. 50 da Constituição do Estado. (Redação dada pela Re-solução nº 2.978/06)

Parágrafo único. Para fins de registro e con-trole, as proposições serão encaminhadas ao Departamento de Assessoramento Legis-lativo, mediante protocolo. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 162. A forma de publicidade de toda a ma-téria sujeita à deliberação da Assembléia Legis-lativa, além do processo legislativo, será feita através do Diário da Assembléia, o qual conte-rá a íntegra dos discursos, das atas das sessões, das matérias deferidas para transcrição nos anais e demais assuntos políticos e administra-tivos do Poder. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. Os projetos de lei, de de-cretos legislativos, de resoluções e as pro-postas de emendas à Constituição serão impressos na forma do art. 105 e seu pará-grafo único. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 105 para 108)

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Art. 163. As proposições deverão ser redigidas de forma clara e sucinta, e apresentadas digita-das ou datilografadas em 04 (quatro) vias (ori-ginal e três cópias) em papel oficial do Poder, acompanhadas de mais uma cópia em meio magnético, devendo conter, quanto aos proje-tos: (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

I – ementa; (Redação dada pela Resolução nº 2.856/01)

II – divisão em artigos; (Redação dada pela Resolução nº 2.856/01)

III – justificativa em anexo; e (Redação dada pela Resolução nº 2.856/01)

IV – cópia da legislação mencionada. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.856/01)

Art. 164. A proposição poderá ser apresentada individualmente ou coletivamente, sendo consi-derados autores todos os seus signatários. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Para fins de tramitação previstos nes-te Regimento Interno, considera-se autor somente o identificado como primeiro sig-natário. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 2º Quando se tratar de proposição de iniciativa de Comissão, são autores os inte-grantes desta. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 165. Não será admitida proposição: (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

I – manifestamente inconstitucional; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

II – alheia à competência da Assembléia; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – anti-regimental; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

IV – inconcludente; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

V – de conteúdo estranho ao enunciado na ementa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 166. O Presidente devolverá ao autor a pro-posição que: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – delegue a outro Poder atribuições priva-tivas do Legislativo; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

II – referindo-se a texto de lei, decreto, re-gulamento ou outro dispositivo legal, não se faça acompanhar da respectiva transcri-ção, exceto quando se tratar de Código ou Estatuto; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – mencionando contrato, concessão ou outro ato, não o transcreva; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – faça sugestão ou recomendação a ou-tro Poder, salvo quando resultante de rela-tório de Comissões; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

V – contenha expressão ofensiva ou formu-le críticas a pessoas ou a outro Poder; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

VI – vise à Constituição de Comissão de Re-presentação Externa ou Especial para o exa-me de matéria de competência das Comis-sões Técnicas Permanentes. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – proponha a criação ou alteração de re-gião metropolitana, aglomeração urbana, microrregião ou rede de municípios sem se fazer acompanhar de documentos compro-batórios do atendimento das exigências le-gais, fornecidos por órgão oficial. (Incluído pela Resolução nº 2.865/01)

VIII – seja meramente autorizativa, nos ca-sos em que não seja necessária, por força de lei, autorização da Assembléia Legislati-va. (Incluído pela Resolução nº 2.882/03)

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IX – institua um bem como integrante ao patrimônio histórico e cultural do Estado sem se fazer acompanhar de manifestação sobre a pertinência da declaração do órgão central do Sistema Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural ou do órgão respon-sável pela política ambiental do Estado, con-forme o caso de referências históricas e/ou bibliográficas do bem e de demonstração da importância da declaração para a história e a cultura do Rio Grande do Sul, podendo a proposição vir acompanhada, ainda, de: (In-cluído pela Resolução nº 2.990/07)

a) fotografias, mapas, "croquis" e outros que possam identificar o bem; (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

b) em se tratando de entidade ou órgão, có-pia dos estatutos sociais, ata de fundação, legislação ou outro instrumento que com-prove sua existência legal; (Incluído pela Re-solução nº 2.990/07)

c) em caso de bens imóveis, cópia da res-pectiva matrícula no Registro de Imóveis; (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

d) delimitação geográfica da área a ser declarada quando pertencente a um todo maior; (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

e) comprovação de que o bem não é objeto de proteção ou preservação já prevista em legislação estadual; e(Incluído pela Resolu-ção nº 2.990/07)

f) outros elementos que o proponente jul-gar necessários para corroborar a importân-cia da declaração pretendida. (Incluído pela Resolução nº 2.990/07)

Art. 167. Cabe recurso ao Plenário, ouvida a Co-missão de Constituição e Justiça, de decisão do Presidente recusando liminarmente qualquer proposição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIDA TRAMITAÇÃO

Art. 168. Recebendo a proposição o Presidente mandará autuá-la. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 1º As proposições serão separadas por espécie e, assim, numeradas por sessão le-gislativa, segundo a ordem de recebimento, devendo as propostas de emenda à Cons-tituição e os projetos, de imediato, serem incluídos na Pauta, obedecida a numeração. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as emendas e subemendas, que se-rão juntadas à proposição principal e nume-radas por ordem de recebimento. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 169. Concluído o período de pauta, a propo-sição será submetida à Comissão de Constituição e Justiça para emitir parecer quanto à legalidade, juridicidade e constitucionalidade da mesma, o qual será publicado no Diário da Assembléia. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Contra parecer que decidir pela ilegali-dade, inconstitucionalidade ou injuridicida-de de proposição, caberá recurso ao Plená-rio, interposto por um quinto dos membros da Assembléia, no prazo de cinco dias úteis da publicação a que se refere o art. 64. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Excetuam-se do disposto no “caput” os convênios de ICMS, os créditos adicionais pre-vistos no art. 152 da Constituição do Estado e os projetos relativos a revisões de leis do Pla-no Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias e de Orçamentos Anuais que serão encaminha-dos diretamente à Comissão de Finanças, Pla-nejamento, Fiscalização e Controle. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 170. Favorável o parecer da Comissão de Constituição e Justiça ou, se contrário, rejeitado pelo Plenário, a proposição será encaminhada ao Gabinete de Assessoramento Legislativo, que determinará a competência para exame e vota-ção. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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Parágrafo único. O Gabinete de Assessora-mento Legislativo, além de determinar se a competência para votar a proposição é do Plenário ou de uma ou mais Comissões, fará a distribuição para as Comissões competen-tes para opinar quanto ao mérito. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 171. Poderá ser interposto recurso ao Ple-nário, no prazo de cinco dias úteis, por um déci-mo dos membros da Casa, da distribuição efetu-ada nos termos do artigo anterior. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 172. A proposição que deva ser votada pelo Plenário será incluída: (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

I – na Ordem do Dia: (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

a) os projetos de iniciativa do Governador, em regime de urgência, quando transcorri-do o prazo previsto no art. 62, § 1º, da Cons-tituição do Estado; (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

b) os vetos, nos termos do art. 66, § 6º, da Constituição do Estado; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

c) os projetos com tramitação concluída; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

d) as proposições sob o regime do art. 63 da Constituição do Estado; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

e) as proposições que obtiverem a concordân-cia dos Líderes das Bancadas Parlamentares, observada a regra do parágrafo único do art. 20; (Redação dada pela Resolução nº 3.131/14)

f) os requerimentos, subscritos por Líder de Bancada, aprovados pela maioria dos mem-bros da Assembléia; (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

g) os projetos de origem da Mesa, após o período de Pauta, excetuado o disposto no art. 225 deste Regimento; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

h) os projetos relativos a contas do Gover-nador, a licenças ao Governador, Vice-Go-vernador e Deputados, e a Convênios; (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

II – na Ordem do Dia da sessão: (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

a) as matérias previstas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “g” do inciso anterior, (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

b) as matérias previstas nas demais alíneas do inciso anterior, dependendo de acordo conforme previsto no art. 30, VII, deste Re-gimento. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Parágrafo único. A alínea "e" do inciso I des-te artigo e o parágrafo único do art. 20 não terão aplicabilidade quando pelo menos 3 (três) Líderes de Bancada não concordarem com a inclusão de proposição na Ordem do Dia, sem prejuízo do disposto nas demais alíneas que compõem este artigo. (Incluído pela Resolução nº 3.131/14)

Art. 173. A Assembléia Legislativa, mediante requerimento subscrito pela maioria de seus membros, pode retirar da Ordem do Dia, em caso de convocação extraordinária, projeto de lei que não tenha tramitado no Poder Legisla-tivo por, no mínimo, trinta dias. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 174. Para constituir a Ordem do Dia, deve-rão ter sido publicadas no Diário da Assembléia, com antecedência mínima de 48 horas, as se-guintes matérias: (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

I – as proposições a serem discutidas e vo-tadas; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – as mensagens retificativas, emendas e subemendas quando houver; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – os vetos; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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IV – os pareceres; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

V – outras informações que a Mesa en-tender necessárias ao esclarecimento do Plenário. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 175. A Ordem do Dia será organizada de acordo com a seguinte prioridade: (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

I – apreciação de vetos; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – matérias sob o regime dos arts. 62 e 63 da Constituição do Estado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – proposta de emenda constitucional; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – projeto de lei complementar; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

V – projeto de lei ordinária; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VI – projeto de decreto legislativo; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – projeto de resolução; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VIII – recursos; (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

IX – requerimento de Comissões; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

X – requerimento de Deputados; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

XI – redação final; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

XII – outras matérias. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

Art. 176. A retirada de proposição, antes do pa-recer da Comissão de mérito, poderá ser reque-rida pelo autor: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – ao Presidente da Assembléia, se sobre matéria cuja competência para exame e vo-tação é do Plenário; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

II – ao Presidente da Comissão, quando, pela matéria, a essa cabe votar conclusi-vamente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Do indeferimento do pedido de retira-da, cabe recurso ao Plenário. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º As proposições, excetuados os reque-rimentos, aquelas sob o regime do art. 63 da Constituição Estadual e as decorrentes de acordo de Líderes, somente poderão ser retiradas da Ordem do Dia mediante reque-rimento aprovado pelo Plenário. (Redação dada pela Resolução nº 3.131/14)

§ 3º Também poderá ser pedida retirada de proposições que tenham sido arquivadas ou cujo desarquivamento haja sido requerido. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 177. Às proposições cuja iniciativa esteja determinada na Constituição, aplica-se o dis-posto no artigo anterior. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

Art. 178. Finda a legislatura, serão arquivadas as proposições não votadas, exceto os vetos, as contas do Governador e as propostas de emen-da à Constituição aprovadas em primeiro turno. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º Durante a legislatura, serão arquivadas as proposições cujo autor venha a se afas-tar definitivamente do mandato. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 2º O disposto no § 1º não se aplica à pro-posição cuja iniciativa seja coletiva, desde que as assinaturas remanescentes sejam suficientes à sua regular tramitação. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 3º Os requerimentos de desarquivamen-to de propostas de emenda à Constituição deverão ser subscritos por, no mínimo, 1/3

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(um terço) dos membros da Assembléia, desde que autores da proposição. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 4º Os requerimentos de arquivamento ou desarquivamento de proposições de inicia-tiva da Mesa e das Comissões deverão ser subscritos pela maioria absoluta de seus respectivos membros. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 5º Requerido pelo autor o desarquiva-mento de proposição, estas serão republi-cadas em Pauta e obedecerão aos trâmites estabelecidos nos arts. 108 a 110. (Redação dada pela Resolução nº 2.990/07)

CAPÍTULO IIIDO PROCESSO LEGISLATIVO

Seção IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 179. A função legislativa é exercida pela As-sembléia por meio de: (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

I – proposta de emenda à Constituição; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – projeto de lei complementar; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

III – projeto de lei ordinária; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – projeto de decreto legislativo, destina-do a regular matéria de competência exclu-siva da Assembléia Legislativa; (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

V – projeto de resolução, visando a regular matérias de caráter político ou administra-tivo e assuntos da economia interna do Po-der Legislativo, de que trata o art. 178 deste Regimento. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 178 para 181)

Art. 180. A iniciativa do processo legislativo cabe: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – quanto à emenda constitucional: (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

a) a um terço, no mínimo, dos Deputados; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

b) ao Governador; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

c) a mais de um quinto das Câmaras Munici-pais, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

d) à iniciativa popular. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – quanto às leis complementar e ordi-nária: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

a) a qualquer membro ou Comissão Técnica da Assembléia, individual ou coletivamente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

b) à Mesa; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

c) ao Governador; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

d) ao Tribunal de Justiça; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

e) ao Procurador Geral de Justiça; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

f) às Câmaras Municipais; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

g) aos cidadãos. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

h) Tribunal de Contas; (Incluído pela Resolu-ção nº 2.958/05)

i) Defensoria Pública; (Incluído pela Resolu-ção nº 2.958/05)

III – quanto a decreto legislativo e resolu-ção, a qualquer Deputado ou Comissão. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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Art. 181. As resoluções, com força de lei ordiná-ria, terão como objeto, entre outros, as seguin-tes matérias: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – perda de mandato de Deputado; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

II – sustação de ação penal e decisão sobre prisão em flagrante de Deputado; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

III – licença para o Deputado se afastar do exercício de suas funções; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – aprovação das conclusões de Comis-sões Especiais ou de Inquérito; (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

V – Regimento Interno e suas alterações; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VI – organização administrativa da Assem-bléia; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – criação, transformação e extinção de cargos e funções dos serviços da Assem-bléia e fixação da respectiva remuneração. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 182. Estando em curso duas ou mais pro-posições da mesma espécie, que regulem maté-ria idêntica ou correlata, a tramitação será con-junta quando: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – o Presidente da Assembléia, de ofício, as-sim o determinar; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

II – Comissão ou Deputado o requerer e o Presidente deferir o pedido. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Indeferido o pedido com base no dis-posto no item II, cabe recurso ao Plenário. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º A tramitação conjunta somente será determinada ou deferida na fase de distri-buição das proposições. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 183. Na tramitação conjunta ou por depen-dência serão obedecidas as seguintes normas: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – terá precedência a proposição mais antiga; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – as proposições serão incluídas conjunta-mente na Ordem do Dia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. O regime especial de tra-mitação de uma proposição estende-se às demais que lhe estejam apensadas. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 184. A matéria constante de projeto rejei-tado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos Deputados. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Seção IIDAS EMENDAS E SUBEMENDAS

Art. 185. Emenda é a proposição apresentada como acessória a outra, sendo a principal qual-quer das referidas no art. 176. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 176 para 179)

Parágrafo único. A emenda, quanto a sua iniciativa, poderá ser: (Incluído pela Resolu-ção nº 2.893/03)

I – de Mesa; (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

II – de Líder; (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

III – de Deputado, e (Incluído pela Resolu-ção nº 2.893/03)

IV – de Comissão, quando incorporada ao parecer. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 186. A emenda poderá ser: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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I – supressiva: quando suprimir qualquer parte de uma proposição; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – aglutinativa: quando resultar da fusão de outras emendas ou com o texto, por transação tendente à aproximação dos res-pectivos objetos; (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

III – substitutiva, a apresentada como su-cedânea: (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

a) de dispositivo; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.893/03)

b) integral de proposição, caso em que pas-sa a denominar-se substitutivo; (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

IV – modificativa: quando alterar a proposi-ção sem modificá-la substancialmente; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

V – aditiva: quando acrescentar parte a uma proposição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O substitutivo deverá ser apresentado em forma de projeto, modificando e subs-tituindo no todo a proposição e prejudican-do-a no caso de sua aprovação. (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º O substitutivo poderá ser apresenta-do por iniciativa de qualquer Deputado du-rante o período de Pauta e, fora deste, so-mente por Comissão Permanente que tiver competência regimental para opinar sobre o mérito da proposição, ou por emenda de Líder durante a discussão. (Redação dada pela Resolução 2.893/03)

§ 3º Havendo mais de uma Comissão com-petente para opinar sobre o mérito, o subs-titutivo poderá decorrer de uma reunião conjunta das mesmas. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º O substitutivo apresentado por mem-bros de Comissão, após aprovado pela mes-

ma, retornará à Comissão de Constituição e Justiça, para parecer sobre a legalidade, ju-ridicidade e constitucionalidade, com o pra-zo reduzido à metade. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 187. Não serão admitidas emendas que im-pliquem aumento da despesa prevista: (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador, ressalvado o disposto no art. 152 da Constituição do Estado; (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

II – nos projetos sobre a organização dos serviços administrativos da Assembléia Legislativa, dos Tribunais e do Ministério Público. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 188. Subemenda é a emenda apresentada por Comissão a outra emenda, e pode ser su-pressiva, substitutiva ou aditiva, desde que não incida, a supressiva, sobre emenda com a mes-ma finalidade. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 189. Somente serão aceitas emendas ou su-bemendas que tenham relação direta com a ma-téria da proposição, facultado o disposto no art. 164. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 164 para 167)

Art. 190. Denomina-se “substitutivo por fusão” a proposição que resulta da fusão de 02 (duas) ou mais proposições principais, mediante acor-do expresso de seus autores. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Parágrafo único. Aplicam-se ao substitutivo por fusão as regras pertinentes ao substitu-tivo, no que couber. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

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CAPÍTULO IVDOS RECURSOS

Art. 191. Cabe recurso de decisão do Presiden-te, da Mesa ou das Comissões, nos casos previs-tos neste Regimento. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

Art. 192. Não serão conhecidos os recursos que não satisfizerem às exigências regimentais, quanto ao prazo de interposição e ao número de signatários, e que não contenham justifica-tiva adequada. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VDOS REQUERIMENTOS

Art. 193. Os requerimentos verbais, salvo dis-posição expressa neste Regimento, deverão ser decididos pelo Presidente logo que formulados, os escritos serão submetidos ao Plenário. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 194. Deverão ser escritos os requerimentos que solicitem: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – dispensa de publicação e interstício para votação de redação final; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – retirada de proposição nos termos do art. 173, § 2º; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 173 para 176)

III – audiência de Comissão sobre determi-nada matéria; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

IV – discussão e votação de proposições se-gundo o previsto no art. 135, I a III; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 135 para 138)

V – destaque de proposição acessória, ou de parte de proposição principal, para cons-tituir projeto em separado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VI – adiamento de discussão ou de votação; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

VII – encerramento de discussão; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

VIII – preferência para votação de determi-nada proposição; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

IX – (REVOGADO pela Resolução nº 2.978/06)

X – consignação de voto de pesar ou con-gratulatório; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

XI – criação de Comissão Temporária; (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

XII – suspensão dos trabalhos de Comissão Temporária durante o recesso parlamentar; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

XIII – realização de sessão extraordinária; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

XIV – votação de proposição segundo o art. 63 da Constituição do Estado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

XV – inclusão de proposição na Ordem do Dia, segundo o previsto no art. 169, § 2º, II. (Renumerado pela Resolução n.º 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renume-rou o art. 169 para 172)

§ 1º Os requerimentos escritos não serão dis-cutidos e sua votação poderá ser encaminhada pelo autor, ou por representantes das Banca-das. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º O requerimento de voto de pesar, ou congratulatório, devidamente justificado, independente de votação, será apresenta-do à Mesa dos trabalhos que decidirá sobre sua inclusão na ata. (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

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Art. 195. Os requerimentos pertinentes à maté-ria em exame, antes dela serão votados. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VIDOS PEDIDOS DE INFORMAÇÃO

Art. 196. O pedido de informação objetiva a ob-tenção de esclarecimentos oficiais sobre fatos relacionados com matéria legislativa em trami-tação ou sujeito à fiscalização da Assembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 197. Antes de encaminhar o pedido à auto-ridade competente, o Presidente mandará ave-riguar se existe pedido igual anterior ou se já fo-ram prestados esclarecimentos sobre o assunto e, em caso afirmativo, o devolverá ao autor com as informações que tiver. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

§ 1º O pedido de informação não será acei-to se não estiver formulado em termos par-lamentares. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Se as informações não forem prestadas dentro de trinta dias, o Presidente reitera-rá o pedido por meio de ofício, salientando essa circunstância, e dará conhecimento do fato ao Plenário. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 3º Prestadas as informações, serão entre-gues cópias das mesmas ao solicitante. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

CAPÍTULO VIIDA MENSAGEM RETIFICATIVA

Art. 198. O Governador do Estado, o Presiden-te do Tribunal de Justiça, o Procurador-Geral de Justiça, o Presidente do Tribunal de Contas do Estado, o Defensor Público-Geral e os Presiden-tes das Câmaras Municipais poderão encami-nhar mensagem retificativa às proposições de

sua iniciativa, antes de as mesmas serem incluí-das na Ordem do Dia. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

§ 1º Alterada a proposição na forma do "ca-put", reiniciar-se-á sua tramitação, devendo ser incluída, com a alteração proposta, na Pauta do primeiro dia útil após o recebi-mento da mensagem. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 2º Os prazos constitucionais e regimentais de tramitação do projeto passam a contar da data do recebimento da mensagem pela Assembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

TÍTULO V

Das Matérias Sujeitas a Disposições Especiais

CAPÍTULO IDAS PROPOSTAS DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Art. 199. A proposta de emenda à Constituição será lida na hora do Expediente, após publica-ção no Diário da Assembléia, ficando sobre a Mesa durante as sessões ordinárias, a fim de re-ceber emendas, até que se esgote o prazo pre-visto no art. 108. (Redação dada pela Resolução 2.869/02)

Parágrafo único. Somente poderão ser apresentadas emendas com o mesmo "qu-orum" mínimo de assinaturas de Deputados previsto na alínea "a" do inciso I do art. 180. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 200. Findo o prazo destinado à apresenta-ção de emendas será a proposta encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, a qual, den-tro de quarenta e cinco dias, improrrogáveis, apresentará parecer sobre sua admissibilidade. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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§ 1º Sendo o parecer contrário, será pu-blicado no Diário da Assembléia, abrindo--se prazo para recurso nos termos do art. 166, § 1º. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou o art. 166 para 169)

§ 2º Rejeitado o parecer ou quando este for favorável, será a proposta encaminhada ao Departamento de Assessoramento Legisla-tivo para distribuir às comissões de mérito, para exame no prazo de 10 (dez) dias. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º Esgotado o prazo a que se refere o pa-rágrafo anterior, a proposta e emendas, com ou sem parecer, serão publicadas no Diário da Assembléia e incluídas na Ordem do Dia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º A proposta de emenda constitucional com parecer contrário das Comissões de mérito considerar-se-á rejeitada e será ar-quivada por despacho do Presidente da As-sembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 201. A proposta será submetida a dois tur-nos de discussão e votação, com interstício de três sessões, vedada nessa fase a apresentação de emendas. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 202. Será aprovada a proposta que obtiver, em ambos os turnos, três quintos dos votos dos membros da Assembléia, em votação nominal. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 203. Aprovada a proposta, será encaminha-da ao Departamento de Assessoramento Legis-lativo para elaborar a redação final, obedecidas as disposições dos arts. 146 e 147. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Parágrafo único. Aprovada a redação final, a Mesa, no prazo de 72 horas, promulgará e fará publicar a emenda com o respectivo número de ordem. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

Art. 204. À tramitação das emendas à Constitui-ção serão aplicadas as disposições previstas no Capítulo II do Título IV deste Regimento, salvo as que contrariarem o disposto neste Capítulo. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 205. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudica-da não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIDAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS

Art. 206. Os projetos de leis orçamentárias, que deverão ser encaminhados à Assembléia nos prazos fixados no art. 152, § 8º, da Constitui-ção do Estado, serão devolvidos ao Governador, para sanção, nos seguintes prazos: (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

I – o projeto de lei do plano plurianual até 15 de julho do primeiro ano do mandato do Governador, e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias até 15 de julho de cada ano; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – os projetos de lei dos orçamentos anuais até 30 de novembro de cada ano. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 207. Na tramitação dos projetos de leis orçamentárias, serão observadas as seguintes disposições: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

I – o Poder Legislativo dará conhecimen-to, às instituições e pessoas interessadas, dos projetos de leis orçamentárias, por um prazo mínimo de 30 (trinta) dias, antes de submetê-los à apreciação do Plenário; (Re-dação dada pela Resolução nº 2.978/06)

II – publicados no Diário da Assembléia, se-rão encaminhados à Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle para recebimento de emendas e emissão de pa-recer; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

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III – os projetos terão prioridade para dis-cussão nas sessões ordinárias, até que se esgote o prazo previsto no art. 108; (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.978/06)

IV – durante o período de Pauta regimental, poderão ser apresentadas emendas popu-lares aos projetos, desde que firmadas por, no mínimo, 500 (quinhentos) eleitores ou encaminhadas por 02 (duas) entidades re-presentativas da sociedade; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

V – as emendas parlamentares e de Comis-são aos projetos de leis orçamentárias se-rão encaminhadas pelo sistema eletrônico de processamento de dados e protocoladas em 02 (duas) vias na Comissão; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

VI – o relator será escolhido em processo de votação, por maioria de votos, dentre os membros titulares da Comissão, durante o período de Pauta; (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

VII – a critério e por solicitação do relator, o Presidente poderá designar até 02 (dois) sub-relatores; (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.978/06)

VIII – é facultada ao relator a apresentação de emendas aos projetos ou subemendas às emendas visando à sua correção ou apri-moramento, suprindo falhas ou omissões; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

IX – o parecer do relator deve ser protoco-lado na Secretaria da Comissão com ante-cedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, contados da data limite para envio do proje-to à sanção do Governador; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

X – a Comissão poderá receber mensagem retificativa do Governador aos projetos, enquanto não iniciada a votação; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

XI – durante a reunião para discussão e vo-tação do parecer do relator, observar-se-á o

seguinte: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

a) não serão concedidas vistas do parecer; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

b) os requerimentos de destaque para vo-tação em separado de emendas serão apre-sentados durante o período de discussão do parecer; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

XII – exarado o parecer da Comissão, o pro-jeto será encaminhado ao Departamento de Assessoramento Legislativo para publicação em Ordem do Dia; (Redação dada pela Re-solução nº 2.978/06)

XIII – 10 (dez) dias antes de vencerem os prazos previstos nos incisos I e II do § 9º do art. 152 da Constituição do Estado, inde-pendentemente de parecer da Comissão e publicação, os projetos serão incluídos na Ordem do Dia da sessão. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 208. É facultado à Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle apresen-tar emendas e subemendas, em qualquer fase, aos projetos de leis orçamentárias. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Parágrafo único. As emendas e subemen-das subscritas pela maioria dos seus mem-bros obrigatoriamente deverão ser votadas pelo plenário da Comissão. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 209. Não será admitido, nos projetos de leis orçamentárias, dispositivo que: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – não indique especificamente o total da receita cuja arrecadação autorize; (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

II – não corresponda à tributação vigente; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – consigne despesa para exercício diver-so daquele que a lei vai reger; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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IV – autorize ou consigne dotação para fun-ção ou cargo efetivo ou não, serviço ou re-partição não criados anteriormente por lei; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

V – dê ao produto de taxas ou quaisquer tri-butos criados para fins específicos aplicação diversa da prevista na lei que os criou. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 210. O orçamento da despesa consignará, obrigatoriamente, dotações para o cumprimen-to de todas as leis aprovadas pela Assembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 210-A. A Comissão de Finanças, Planeja-mento, Fiscalização e Controle exercerá o con-trole da execução do Plano Plurianual mediante apresentação de parecer relativo às informa-ções fornecidas anualmente pelo Poder Executi-vo, previstas no art. 12 da Lei Complementar nº 10.336, de 28 de dezembro de 1994. (Incluído pela Resolução nº 3.029/08)

§ 1º Na primeira reunião subseqüente à pu-blicação das informações, a Comissão referi-da no "caput", mediante processo de votação por maioria de votos dentre seus membros titulares, designará relator que terá prazo de 30 (trinta) dias para apresentação do pare-cer. (Incluído pela Resolução nº 3.029/08)

§ 2º O parecer da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle será publicado no Diário da Assembléia e enca-minhado ao Presidente da Assembléia Le-gislativa com vista a seu envio ao chefe do Poder Executivo para conhecimento, bem como ao Tribunal de Contas do Estado. (In-cluído pela Resolução nº 3.029/08)

CAPÍTULO IIIDO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Art. 211. Os projetos de lei complementar te-rão tramitação ordinária no período de Pau-ta, sendo os prazos das Comissões acrescidos de um terço. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 212. Concluída a tramitação nas Comissões, far-se-á publicar o projeto e emendas, se hou-ver, no Diário da Assembléia, para inclusão na Ordem do Dia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. O projeto será considera-do aprovado quando obtiver maioria abso-luta dos votos dos membros da Assembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 213. A numeração das leis complementa-res, que será específica, iniciar-se-á com a pro-mulgação da Constituição do Estado. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IVDO VETO

Art. 214. A comunicação de veto total ou parcial e suas razões serão publicadas na integra no Di-ário da Assembléia correspondente ao primeiro dia útil subseqüente ao seu recebimento pela Assembléia Legislativa. (Redação dada pela Re-solução nº 2.893/03)

Art. 215. Após a publicação será a matéria en-caminhada: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – à Comissão de Constituição e Justiça, se a razão apresentada for a inconstitucionalida-de do dispositivo; (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

II – às Comissões competentes para exami-nar o mérito, se o dispositivo for considera-do contrário ao interesse público; (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

III – às Comissões competentes, nos termos dos incisos I e II, se invocados ambos os fun-damentos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º As Comissões, em qualquer hipótese, terão prazo simultâneo de quinze dias para apresentar parecer. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

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§ 2º O veto parcial a mais de um dispositivo poderá ser votado em partes, nas Comis-sões e no Plenário, a requerimento de qual-quer Deputado. (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.893/03)

Art. 216. Decorridos trinta dias do recebimento do veto pela Assembléia, será esse submetido ao Plenário, para discussão única e votação no-minal, com ou sem parecer das Comissões. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Esgotado, sem deliberação, o prazo es-tabelecido no "caput", o veto será incluído na Ordem do Dia da sessão imediata, so-brestadas as demais proposições, até sua votação. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Na discussão do veto e encaminha-mento de votação, os relatores, os Líderes e o autor do projeto, respeitada esta ordem, poderão usar da palavra pelo prazo de cinco minutos, e, pela ordem, qualquer Deputado durante cinco minutos, improrrogáveis. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º Na votação de veto, o Presidente pe-dirá os votos dos Deputados que responde-rão SIM para aceitá-lo e NÃO para rejeitá-lo. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 217. O veto somente será rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos membros da As-sembléia Legislativa. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 1º Se o veto for rejeitado, será o projeto enviado ao Governador, para promulgação. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Se, na hipótese do parágrafo anterior, a lei não for promulgada pelo Governador no prazo de 48 horas o Presidente da Assem-bléia a promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao 1º Vice-Presidente fazê-lo. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VDOS CONVÊNIOS

Art. 218. Os convênios e acordos em que o Esta-do seja parte serão apreciados pela Assembléia Legislativa no prazo de 30 (trinta) dias. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º Excetuam-se do disposto no "caput" os convênios e/ou acordos celebrados nos ter-mos do art. 155, § 2º, VI e XII, "g", da Cons-tituição Federal e da Lei Complementar Fe-deral nº 24, de 07 de janeiro de 1975, não deliberados no prazo estabelecido no § 1º do art. 28 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, e os previstos no art. 116, "caput" e § 2º, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que serão arquivados, após publicados no Diário da Assembléia para conhecimento. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 2º Os convênios e acordos que estiverem tramitando há mais de 30 (trinta) dias na As-sembléia serão arquivados ao final da sessão legislativa, sendo previamente publicados no Diário da Assembléia para conhecimento. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

CAPÍTULO VIDAS CONTAS DO GOVERNADOR

Art. 219. Recebidas pela Assembléia as contas do Governador e as dos demais órgãos que de-vam ter seus balanços aprovados pela Assem-bléia, serão elas, após a publicação do Balanço Geral do Estado e do Parecer do Tribunal de Contas, enviadas à Comissão de Finanças, Pla-nejamento, Fiscalização e Controle, juntamente com a mensagem governamental. (Vide Resolu-ção nº 2.881/03)

§ 1º A Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle deverá apresentar, dentro de trinta dias, parecer que concluirá por projeto de decreto legislativo, aprovan-do ou desaprovando a matéria, ou determi-nando outras medidas. (Vide Resolução nº 2.881/03)

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§ 2º Apresentado o projeto de decreto le-gislativo, este será imediatamente publica-do em Ordem do Dia. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 220. Não sendo aprovadas as contas ou parte delas, será o expediente enviado à Comis-são de Constituição e Justiça para, em nova pro-posição, indicar as providências. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 221. Não apresentadas as contas dentro dos prazos previstos nos arts. 82, XII, e 53, III, da Constituição do Estado, a Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle tomá-las--á no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.893/03)

Parágrafo único. Tomadas as contas pela Comissão Especial, o processo obedecerá a tramitação estabelecida neste Capítulo. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 222. A prestação de contas, após iniciada a tomada de contas, não será óbice à adoção e continuidade das providências relativas ao pro-cesso por crime de responsabilidade nos termos da legislação especial. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VIIDAS INDICAÇÕES SUJEITAS À APROVAÇÃO DA ASSEMBLÉIA

Art. 223. Recebida pela Assembléia mensagem do Governador indicando Conselheiro do Tribu-nal de Contas do Estado, diretor de entidade do sistema financeiro do Estado ou titular de ou-tro cargo que a lei determinar, será publicada e remetida às Comissões Técnicas Permanentes, obedecidas as respectivas áreas de atuação. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 224. A Comissão promoverá argüição públi-ca do indicado, em sessão extraordinária. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Aprovada a escolha pela Comissão, ofe-recerá esta, junto com o parecer, projeto de

decreto legislativo que, publicado, será vo-tado na Ordem do Dia da segunda sessão ordinária seguinte. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

§ 2º O projeto independerá de redação fi-nal e, se aprovado pelo Plenário, deverá ser promulgado dentro das 48 (quarenta e oito) horas subseqüentes. (Redação dada pela Resolução nº 2.976/06)

§ 3º Contrário o parecer, a indicação gover-namental será encaminhada ao arquivo, por despacho do Presidente, cabendo recurso ao Plenário a qualquer Deputado, no prazo de cinco dias. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º Recebido o recurso, o parecer será sub-metido ao Plenário que: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – o aprovando, remeterá a indicação defi-nitivamente ao arquivo; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – o rejeitando, encaminhará o expediente à Comissão para que esta apresente, na ses-são ordinária seguinte, o projeto de decreto legislativo a que se refere o § 1º. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VIIIDA REFORMA DO

REGIMENTO INTERNO

Art. 225. O Regimento poderá ser modificado através de projeto de resolução de iniciativa da Mesa, Comissão Permanente ou de qualquer Deputado. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O projeto, após publicado no Diário da Assembléia, será incluído em Pauta, duran-te 10 dias úteis, para receber emendas. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 2º Dentro do prazo improrrogável de 30 (trinta) dias contados do último dia de Pau-

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ta, a Comissão de Constituição e Justiça apresentará parecer sobre o projeto. (Reda-ção dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º Concluído o prazo da Comissão, inde-pendente de parecer, o projeto será incluído na Ordem do Dia da sessão para discussão e votação. (Redação dada pela Resolução nº 2.893/03)

§ 4º A Mesa fará a consolidação e publica-ção de todas as alterações introduzidas no Regimento Interno, a cada biênio. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO VIII-A(Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

DOS PROJETOS DE CONSOLIDAÇÃO DE LEIS

(Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

Art. 225-A. Os projetos de consolidação de leis estaduais serão apreciados pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ a partir do recebi-mento de textos propostos pelo Poder Execu-tivo, pela Mesa ou por qualquer Comissão ou membro da Assembleia Legislativa. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 1º Recebido o projeto, o Presidente da As-sembleia o fará publicar no "Diário Oficial da Assembleia Legislativa", sendo a seguir incluído em Pauta por 10 (dez) dias úteis, para recebimento de emendas dos Deputa-dos. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 2º Esgotado o prazo estipulado no § 1.º, o projeto de consolidação e as emendas dos Deputados serão encaminhados à CCJ, a qual terá o prazo de 30 (trinta) dias para examinar e emitir parecer sobre a matéria. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 3º Para serem aprovados, os textos de consolidação deverão preservar o conte-údo original das disposições normativas vigentes, vedadas alterações de mérito,

sendo permitidas exclusivamente as seguin-tes alterações: (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

I – introdução de novas divisões do tex-to legal base; (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

II – diferente colocação e numeração dos artigos consolidados; (Incluído pela Resolu-ção nº 3.041/09)

III – fusão de disposições repetitivas ou de valor normativo idêntico; (Incluído pela Re-solução nº 3.041/09)

IV – atualização da denominação de órgãos e entidades da administração pública; (In-cluído pela Resolução nº 3.041/09)

V – atualização de termos antiquados e mo-dos de escrita ultrapassados; (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

VI – atualização do valor monetário, inclu-sive das penas pecuniárias, com base em indexador padrão estabelecido em Lei; (In-cluído pela Resolução nº 3.041/09)

VII – eliminação de ambiguidades decorren-tes do mau uso do vernáculo; (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

VIII – homogeneização terminológica do texto; (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

IX – supressão dos dispositivos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Fe-deral ou pelo Tribunal de Justiça do Estado; (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

X – indicação de dispositivos não recepcio-nados pelas Constituições Federal e Estadu-al; (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

XI – declaração expressa de dispositivos im-plicitamente revogados por leis posteriores. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 4º Verificada a existência de dispositivos visando à alteração ou supressão de ma-téria de mérito, deverão ser formuladas emendas, para a manutenção do texto da consolidação. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

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§ 5º As emendas aditivas apresentadas ao texto do projeto visam à adoção de normas excluídas, e as emendas supressivas, à reti-rada de dispositivos conflitantes com as re-gras legais em vigor. (Incluído pela Resolu-ção nº 3.041/09)

§ 6º A CCJ, ao examinar o texto, fará as alte-rações necessárias para adaptar seu conte-údo ao disposto neste artigo. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 7º Para a consecução do previsto nos §§ 2.º e 6.º, a CCJ ou o Relator poderão requisitar servidores lotados no Gabinete de Consulto-ria Legislativa e procuradores da Assembleia Legislativa, para prestar-lhes assessoramen-to. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 8º Poderá também a Comissão, isolada ou conjuntamente, propor que as emendas e sugestões consideradas de mérito sejam destacadas para constituírem projetos autô-nomos, os quais deverão ser apreciados pela Assembleia, dentro das normas regimentais aplicáveis à tramitação dos demais projetos de lei. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

§ 9º Qualquer alteração proposta ao tex-to de consolidação deverá ser fundamen-tada com a indicação do dispositivo legal pertinente. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

Art. 225-B. O projeto de consolidação será in-cluído na Ordem do Dia com tramitação concluí-da. (Incluído pela Resolução nº 3.041/09)

CAPÍTULO IXDA SUSTAÇÃO DE ATOS

NORMATIVOS DO PODER EXECUTIVO

Art. 226. Compete a qualquer Deputado ou Co-missão Permanente propor a sustação de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

Art. 227. A proposta de sustação será encami-nhada à Comissão de Constituição e Justiça que, no caso de acolhimento, abrirá prazo de dez dias para que o Poder Executivo defenda a va-lidade do ato impugnado, contados da data do ofício do Presidente da Assembléia comunican-do a decisão ao Governador. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Conhecidas as razões do Poder Executi-vo, a Comissão de Constituição e Justiça de-liberará na forma regimental. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Se a Comissão deliberar pela procedên-cia da impugnação, encaminhará à Mesa projeto de decreto legislativo sustando o ato impugnado. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 3º Se a deliberação for pela legalidade do ato em exame, proporá à Mesa o arquiva-mento da proposta de sustação. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 228. Caso o autor da proposta não aceite a conclusão pelo arquivamento, poderá no pra-zo de cinco dias úteis, recorrer da decisão ao Plenário, o qual decidirá soberanamente so-bre o recurso. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Rejeitado o recurso, o expediente será arquivado. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Acolhido o recurso, a Mesa mandará elaborar projeto de decreto legislativo. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 228-A. Apresentado o projeto de decreto legislativo, este será imediatamente incluído na Ordem do Dia. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

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TÍTULO VI

DA INTERPRETAÇÃO E OBSERVÂNCIA DO REGIMENTO

CAPÍTULO IDAS QUESTÕES DE ORDEM

Art. 229. Considera-se questão de ordem toda dúvida suscitada sobre a interpretação deste Regimento, no que se relaciona com a sua prá-tica ou com a Constituição. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º A questão de ordem deve ser objeti-va, claramente formulada, com a indicação precisa das disposições regimentais cuja ob-servância se pretenda elucidar, e referir-se à matéria tratada na ocasião. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Se o suscitante não indica, inicialmente, as disposições em que se assenta a questão de ordem, o Presidente cassará sua palavra. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º O prazo para formulação ou contesta-ção da questão de ordem não poderá exce-der a três minutos. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

§ 4º Formulada a questão de ordem e facul-tada a sua contestação a um Deputado, será ela resolvida pelo Presidente, não sendo permitido ao suscitante opor-se à decisão ou criticá-la na sessão em que for proferida. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 5º Inconformado com a decisão, poderá o Deputado requerer, por escrito, reconside-ração ao Presidente ou para o Plenário, sem efeito suspensivo, ouvindo-se, em ambas as hipóteses, a Comissão de Constituição e Jus-tiça, que terá prazo máximo de três sessões, para apresentar seu parecer. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 230. As decisões sobre questões de ordem serão registradas em livro específico, e a Mesa elaborará projeto de resolução propondo, se for o caso, as alterações regimentais delas de-correntes. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIDAS RECLAMAÇÕES

Art. 231. Qualquer Deputado poderá solicitar o uso da palavra, durante as sessões do Plená-rio ou reuniões de Comissão, para exigir a ob-servância de dispositivo regimental, o que fará utilizando a expressão "para reclamação". (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º As reclamações durante o período da Ordem do Dia ficarão restritas a matérias que nela figurem ou nos casos de desrespei-to ao Regimento Interno. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Aplicam-se às reclamações as normas referentes às questões de ordem. (Renume-rado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 229. ao Art. 255 – Revogados

TÍTULO VIII

Disposições Gerais

CAPÍTULO IDAS CONVOCAÇÕES

EXTRAORDINÁRIAS DA ASSEMBLÉIA

Art. 256. A Assembléia será convocada extraor-dinariamente: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

I – pelo Governador; (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

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II – por seu Presidente, para deliberar so-bre prisão de Deputados em flagrante de crime inafiançável; no caso de decretação de estado de defesa ou estado de sítio pelo Governo Federal ou de intervenção federal no Estado e para o compromisso e posse do Governador e do Vice-Governador do Estado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

III – pela maioria de seus membros. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Na sessão legislativa extraordinária, a Assembléia Legislativa deliberará, exclusiva-mente, sobre a matéria da convocação. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Nas primeiras quarenta e oito horas, a contar da publicação na Ordem do Dia, a matéria da convocação poderá rece-ber emendas. (Incluído pela Resolução nº 2.856/01)

§ 3º A sessão legislativa extraordinária ocor-rerá sem ônus adicional para o Estado. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 4º (REVOGADO pela Resolução nº 2.978/06)

CAPÍTULO IIDA POSSE DO GOVERNADOR

E DO VICE-GOVERNADOR

Art. 257. A sessão destinada à posse do Gover-nador e do Vice-Governador será solene. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O Governador e o Vice-Governador eleitos serão recebidos na Esplanada do Pa-lácio Farroupilha por uma comissão de ser-vidores do Cerimonial, que os acompanhará até o Salão Nobre onde os aguardará uma comissão de Deputados, designada pelo Presidente, para conduzi-los ao Plenário. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º No Plenário, o Governador e o Vice--Governador, que serão recebidos de pé pela assistência, tomarão assento à Mesa, à direita do Presidente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º A convite do Presidente, o Governador e o Vice-Governador, sucessivamente, pro-ferirão o seguinte compromisso, mantendo--se de pé todos os presentes: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

“Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis e patrocinar o bem-comum do povo rio-grandense”. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º Finda a sessão, o Governador, o Vice--Governador e demais autoridades serão acompanhados pelos membros da Mesa até o Salão Nobre. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIIDO COMPARECIMENTO DE

SECRETÁRIO DE ESTADO

Art. 258. O Secretário de Estado comparecerá perante o Plenário da Assembléia Legislativa ou de suas Comissões: (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

I – quando convocado para prestar, pesso-almente, informações sobre assunto pre-viamente determinado; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – quando convidado ou por sua iniciati-va, mediante entendimento com a Mesa ou Presidência de Comissão, respectivamente, para expor assunto de relevância da sua Se-cretaria. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 1º O convite será deliberado pela Assem-bléia Legislativa ou pela Comissão por maio-ria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros. (Redação dada pela Resolu-ção nº 2.958/05)

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§ 2º A convocação de Secretário de Estado será deliberada pela Assembléia Legislati-va ou Comissão, por maioria da respectiva composição plenária, a requerimento de qualquer Deputado ou membro de Comis-são, conforme o caso. (Redação dada pela Resolução nº 2.958/05)

Art. 259. A convocação de Secretário de Esta-do, solicitada pela Assembléia, por suas Comis-sões Permanentes ou Comissões Temporárias, será comunicada àquela autoridade através do Governador, mediante ofício da Presidência, que conterá a indicação do assunto motivo da convocação. (Redação dada pela Resolução nº 2.826/00)

§ 1º O Secretário que não comparecer, sem justificação adequada, no prazo de 05 (cin-co) dias úteis, contados do recebimento da convocação, estará incorrendo em crime de responsabilidade. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.826/00)

§ 2º Se a convocação for considerada como imprescindível e de urgência, o prazo para comparecimento será definido pelo órgão convocante e não poderá ser inferior a 24 (vinte e quatro) horas, nem superior a 05 (cinco) dias úteis. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.826/00)

§ 3º Quando a convocação não for conside-rada imprescindível e urgente, o compare-cimento de Secretário de Estado seguirá o rito determinado pelo art. 260 e seguintes deste regimento. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.826/00)

§ 4º Quando a convocação for para dirigen-te da Administração Indireta ou servidor pú-blico de qualquer órgão do Poder Executivo, excetuada a questão protocolar, o rito de convocação será o mesmo. (Redação dada pela Resolução nº 2.826/00)

§ 5º O convite a dirigente da Administração Indireta ou a servidor público de qualquer órgão será encaminhado com antecedên-cia de, no mínimo, 5 (cinco) dias da data

da audiência. (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

Art. 260. A Assembléia Legislativa reunir-se--á em sessão especial toda vez que, perante o Plenário, deva ser ouvido Secretário de Estado. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º O Secretário de Estado terá assento na primeira bancada, até o momento de ocu-par a tribuna, ficando subordinado às nor-mas estabelecidas para o uso da palavra pe-los Deputados; perante Comissão, ocupará o lugar à direita do Presidente. (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Não poderá ser marcado o mesmo ho-rário para o comparecimento de mais de um Secretário de Estado à Casa, salvo em caráter excepcional, quando a matéria lhes disser respeito conjuntamente, nem se ad-mitirá sua convocação simultânea por mais de uma Comissão. (Renumerado pela Reso-lução nº 2.633/96)

§ 3º O Secretário de Estado somente po-derá ser aparteado ou interpelado sobre o assunto objeto de sua exposição ou matéria pertinente ao convite ou à convocação. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.958/05)

§ 4º Em qualquer hipótese, a presença de Secretário de Estado no Plenário não pode-rá ultrapassar o horário normal da sessão ordinária da Assembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96).

Art. 261. Na hipótese de convocação, o Secre-tário encaminhará ao Presidente da Assembléia ou da Comissão, até a sessão anterior à da sua presença na Casa, sumário da matéria de que virá tratar, para distribuição aos Deputados. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Após a exposição inicial, que não ex-cederá quinze minutos, o Secretário res-ponderá ao temário objeto de convocação, iniciando-se, então, as interpelações dos Deputados, observada a ordem dos itens formulados e, para cada Deputado, a de sua inscrição, cabendo sempre a preferência

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ao autor do item em debate. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Se o Secretário, em sua exposição, ver-sar matéria estranha ao temário prefixado, poderá ser interpelado também sobre ela, logo que se esgotem os itens do questio-nário objeto da convocação. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 261-A. Na hipótese de convite a Secretário, aplicam-se as disposições previstas nos arts. 260 e 261. (Incluído pela Resolução nº 2.958/05)

CAPÍTULO IV(Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

DO COMPARECIMENTO DO PRO-CURADOR-GERAL DE JUSTIÇA E DO

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL

(Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 262. Comparecerão anualmente, à Assem-bléia Legislativa, para relatarem as atividades e necessidades do Ministério Público e da Defen-soria Pública, em sessão especial pública, a ser realizada no horário destinado às sessões ordi-nárias, respectivamente: (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

I – o Procurador-Geral de Justiça, nos ter-mos do § 3º do art. 108 da Constituição do Estado, no primeiro semestre da sessão le-gislativa; (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

II – o Defensor Público-Geral nos termos do § 4º do art. 120 da Constituição do Estado, no segundo semestre da sessão legislativa. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º A data da sessão especial pública, re-ferida no "caput" deste artigo, será previa-mente acordada entre o Procurador-Geral de Justiça ou o Defensor Público-Geral e o Presidente da Assembléia Legislativa. (Re-dação dada pela Resolução nº 2.978/06)

§ 2º Após a exposição do Procurador-Geral de Justiça ou do Defensor Público-Geral, os Deputados poderão manifestar-se e formu-lar questões. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

CAPÍTULO V(Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

(Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 262-A. Cada Comissão poderá realizar, iso-ladamente ou em conjunto com o Fórum Demo-crático de Desenvolvimento Regional, audiência pública com entidade da sociedade civil para instruir matéria legislativa em trâmite, bem como para tratar de assuntos de interesse pú-blico relevante, atinentes à sua área de atuação, mediante proposta de qualquer Deputado ou a pedido de entidade interessada. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

Parágrafo único. A reunião de audiência pú-blica de que trata o “caput” será destinada exclusivamente para discussão do assunto para o qual foi convocada. (Incluído pela Re-solução nº 2.893/03)

Art. 262-B. Aprovada reunião de audiência pú-blica, a Comissão selecionará, para serem ou-vidas, as autoridades, as pessoas interessadas e os especialistas ligados às entidades partici-pantes, cabendo ao Presidente da Comissão expedir os convites. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 1º Na hipótese de haver defensores e opositores relativamente à matéria objeto de exame, a Comissão procederá de forma que possibilite a audiência das diversas cor-rentes de opinião. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 2º O convidado deverá limitar-se ao tema ou questão em debate e disporá, para tan-to, de vinte minutos, prorrogáveis a juízo da

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Comissão, não podendo ser aparteado. (In-cluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 3º Caso o expositor se desvie do assun-to, ou perturbe a ordem dos trabalhos, o Presidente da Comissão poderá adverti-lo, cassar-lhe a palavra ou determinar a sua re-tirada do recinto. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 4º A parte convidada poderá valer-se de assessores credenciados, se para tal fim ti-ver obtido o consentimento do Presidente da Comissão. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

§ 5º Os Deputados inscritos para interpelar o expositor poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto da exposição, pelo prazo de três minutos, tendo o interpelado igual tempo para responder, facultadas a réplica e a tréplica, pelo mesmo prazo, vedado ao orador interpelar qualquer dos presentes. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 262-C. Não poderão ser convidados a depor em reunião de audiência pública os membros de representação diplomática estrangeira. (In-cluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 262-D. Da reunião de audiência pública lavrar-se-á ata, arquivando-se, no âmbito da Comissão, os pronunciamentos escritos e docu-mentos que os acompanharem. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Parágrafo único. Será admitido, a qualquer tempo, o traslado de peças ou fornecimen-to de cópias aos interessados. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

CAPÍTULO VI(Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

DA TRIBUNA POPULAR

(Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

Art. 262-E. A Tribuna Popular será realizada na primeira quinta-feira de cada mês, após a lei-

tura do Expediente, por uma única entidade da sociedade civil, durante 10 (dez) minutos, sem apartes. (Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

§ 1º Para fazer uso da Tribuna Popular, as entidades deverão encaminhar requeri-mento à Presidência da Assembléia, com antecedência de, no mínimo, 72 (setenta e duas) horas, informando: (Incluído pela Re-solução nº 2.978/06)

I – dados que identifiquem a entidade; (In-cluído pela Resolução nº 2.978/06)

II – nome do representante da entidade que usará da palavra; e (Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

III – assunto a ser tratado. (Incluído pela Re-solução nº 2.978/06)

§ 2º Os requerimentos para a realização da Tribuna Popular serão deliberados pela Mesa. (Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

§ 3º O representante da entidade deverá integrar a diretoria, preferencialmente, ou seu quadro de associados, e deverá com-parecer à sessão plenária em traje pas-seio completo. (Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

§ 4º Excetuam-se das vedações previstas nos incisos I e VIII do art. 95 e no art. 278 deste Regimento os representantes das en-tidades da sociedade civil que farão uso da Tribuna Popular. (Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

§ 5º Nas sessões ordinárias em que se rea-lizar a Tribuna Popular, no período das Co-municações será assegurada a palavra a 14 (quatorze) Deputados. (Incluído pela Reso-lução nº 2.978/06)

§ 6º A Tribuna Popular a ser realizada no mês de março é denominada Tribuna da Mulher e será destinada a entidades da so-ciedade civil que tratem das questões de gê-nero. (Incluído pela Resolução nº 2.978/06)

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TÍTULO IX

Da Administração e Da Economia Interna

CAPÍTULO IDO CREDENCIAMENTO DE

ENTIDADES E DE IMPRENSA

Art. 263. O Poder Legislativo poderá credenciar entidades civis, representativas de segmentos sociais, legalmente constituídas e organizadas em âmbito estadual, para participar das ativida-des das Comissões Permanentes, com direito a voz. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 264. Os órgãos de imprensa poderão cre-denciar seus profissionais perante a Assembléia, para exercício de suas atividades jornalísticas de informação e divulgação. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

Art. 265. Caberá à Mesa expedir as credenciais a que se referem os artigos anteriores. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 266. revogado

CAPÍTULO IIDOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Art. 267. O Regulamento Geral da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, aprovado por resolução do Plenário, disporá sobre a organização, funcionamento, polícia, criação, transformação e extinção de cargos e funções de seus serviços administrativos. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. Incumbe à Mesa expe-dir normas ou instruções complementares àquele regulamento. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IIIDA PROCURADORIA DA ASSEMBLÉIA

Art. 268. A Procuradoria da Assembléia Legis-lativa reger-se-á por regulamento próprio, que, aprovado pelo Plenário, integrará este Regimen-to. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

CAPÍTULO IVDA ORDEM E DO PODER

DE POLÍCIA DA ASSEMBLÉIA

Art. 269. A Mesa fará manter a ordem e a dis-ciplina no Palácio Farroupilha e demais depen-dências da Assembléia Legislativa, tanto inter-nas como externas, sob a suprema direção do Presidente, sem intervenção dos outros Pode-res. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 270. Para efeito do disposto no artigo an-terior, a Mesa, logo depois de eleita, escolherá dois de seus membros efetivos para as funções de Corregedor e Corregedor substituto. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 271. O policiamento da Assembléia será re-alizado pelo serviço de segurança próprio auxi-liado, no policiamento externo, por agentes da corporação militar do Estado, postos à exclusiva disposição da Mesa e dirigidos por pessoa que o Presidente designar. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

Parágrafo único. Em caso de grave ameaça de perturbação da ordem, a Mesa poderá requisitar ao Poder Executivo o auxílio de agentes das policias civil e militar, que serão dirigidos na forma do artigo anterior. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 272. Quando em dependência da Assem-bléia for cometido algum delito, instaurar-se--á inquérito. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Presidirá o inquérito: (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

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I – o Corregedor ou o Corregedor substituto, se o delito for cometido por parlamentar; (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

II – funcionário indicado pela Mesa, nos de-mais casos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Serão observados, no inquérito, as leis de processo e os regulamentos policiais do Estado, no que lhe forem aplicáveis. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º A Assembléia poderá solicitar a coope-ração técnica de órgãos policiais especiali-zados ou requisitar servidores de seus qua-dros para auxiliar na realização do inquérito. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º Servirá de escrivão funcionário estável da Assembléia, designado pela autoridade que presidir o inquérito. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 5º O inquérito será enviado, após a sua conclusão, à autoridade judiciária com-petente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 6º Em caso de flagrante de crime inafian-çável, realizar-se-á a prisão do agente da infração, que será entregue com o auto res-pectivo à autoridade judicial competente, ou, no caso de parlamentar, ao Presidente da Assembléia, atendendo-se, nesta hipóte-se, ao prescrito nos arts. 251 e 252. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96) (Vide Resolução n.º 2.633/96, que renumerou os arts. 251 e 252 para 254 e 255, respectiva-mente)

Art. 273. É proibido portar armas, de qualquer espécie, nas dependências da Assembléia, salvo em se tratando dos agentes da polícia privativa, se autorizados pela Mesa, e dos agentes da cor-poração militar do Estado a que se refere o art. 271. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 274. O Deputado, ao ingressar nas depen-dências da Assembléia portando arma, entre-gar-la-á, mediante recibo, no local designado

pela Mesa, a funcionário por esta incumbido de guardá-la. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 1º Incumbe ao Corregedor ou ao Correge-dor substituto supervisionar a proibição de porte de arma. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 2º O poder de supervisionar a que se re-fere o parágrafo anterior inclui o de mandar revistar e desarmar. (Renumerado pela Re-solução nº 2.633/96)

§ 3º O desrespeito ao disposto no "caput" deste artigo constitui falta de decoro par-lamentar. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 275. É permitido a qualquer pessoa ingres-sar e permanecer no edifício principal da As-sembléia Legislativa do Estado e em seus anexos durante o expediente, assistir as sessões plená-rias e as reuniões das Comissões. (Redação dada pela Resolução nº 2.825/00)

§ 1º As pessoas que se comportarem de for-ma inconveniente serão compelidas a sair, imediatamente, das dependências da As-sembléia. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º O Presidente, para manter a ordem, poderá determinar que as galerias sejam to-tal ou parcialmente evacuadas. (Renumera-do pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º Quando, nas dependências da Assem-bléia, alguém perturbar a ordem, o Presi-dente manda-lo-á pôr em custódia, se de-satendida a advertência que se lhe fizer, e feitas as averiguações necessárias, manda--lo-á soltar ou entregar, mediante ofício do 1º Secretário comunicando a ocorrência, à autoridade competente. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 4º As restrições aos trajes dos visitantes e dos servidores em atividade na Casa, bem como no Plenário, ficam limitadas às exi-

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gências do decoro. (Redação dada pela Re-solução nº 2.825/00)

§ 5º As pessoas que perturbarem a ordem das atividades legislativas, obstando o an-damento dos trabalhos, que atentarem contra a segurança dos parlamentares e dos servidores, ou contra a integridade do patri-mônio público, serão identificadas, compe-lidas a sair, e ficarão impedidas de ingressar nas dependências da Assembléia Legislati-va, a critério da Mesa, por tempo a ser por ela estabelecido. (Incluído pela Resolução nº 3.015/08)

Art. 276. É assegurado aos Senadores e Depu-tados visitantes, assim como aos ex-Deputados Estaduais, o acesso ao Plenário para assistir às sessões, exceto durante o período de votação. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 277. Os convites para as sessões solenes serão feitos de maneira a assegurar, tanto aos convidados como aos Deputados, lugares de-terminados. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 278. Ressalvadas as hipóteses previstas nos artigos anteriores, só serão admitidos no recin-to do Plenário, durante as sessões, Deputados, servidores a serviço do Plenário, previamente autorizados pela Mesa, e jornalistas credencia-dos. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 279. Nos locais reservados para a impren-sa só serão admitidos os representantes dos órgãos de comunicação previamente credencia-dos pela Mesa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 280. É proibido o exercício de comércio, in-clusive rifas e sorteios, nas dependências da As-sembléia, salvo expressa autorização da Mesa. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Parágrafo único. A infração a este artigo co-metida por servidor da Assembléia constitui falta disciplinar. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

CAPÍTULO VDA ADMINISTRAÇÃO

Art. 281. A administração contábil, orçamen-tária, financeira, operacional e patrimonial e o sistema de controle interno serão coordenados e executados por órgãos próprios, integrantes da estrutura dos serviços administrativos da As-sembléia Legislativa. (Renumerado pela Resolu-ção nº 2.633/96)

§ 1º As despesas da Assembléia Legislativa, dentro dos limites das disponibilidades or-çamentárias consignadas no orçamento do Estado e créditos adicionais serão devida-mente autorizadas pelo 1º Secretário. (Re-numerado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 2º Serão encaminhados mensalmente à Mesa, para apreciação, os balancetes ana-líticos e demonstrativos da execução orça-mentária, financeira e patrimonial. (Renu-merado pela Resolução nº 2.633/96)

§ 3º A autorização de empenho de despesa com publicações de Comissões, de Coorde-nadorias de Bancada ou de Gabinetes Par-lamentares será da responsabilidade indivi-dual do Presidente da Comissão, do Líder da Bancada ou do Deputado, respectivamente, competindo à Superintendência Adminis-trativa e Financeira as providências de exe-cução, inclusive licitatórias, e à 1.ª Secreta-ria o registro dos montantes nas respectivas cotas parlamentares. (Incluído pela Resolu-ção nº 3.060/10)

TÍTULO X

Das Disposições Finais

Art. 282. A Assembléia Legislativa, como mem-bro da União Nacional dos Legislativos – UNALE -, far-se-á representar nos congressos daquele órgão por uma Comissão em cuja composição será observado, tanto quanto possível, o critério da proporcionalidade partidária. (Redação dada pela Resolução nº 2.978/06)

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§ 1º A Assembléia manterá, junto à UNALE, uma representação escolhida na forma dos estatutos daquele órgão, e cujos integrantes serão membros natos da Comissão a que se refere este artigo. (Redação dada pela Reso-lução nº 2.978/06)

§ 2º Na hipótese de que a representação ou qualquer de seus membros deixe de in-tegrar a Assembléia Legislativa, esta, por maioria, indicará os respectivos substitutos, que completarão o mandato dos substituí-dos até o próximo congresso. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

TÍTULO XI

(Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Das Disposições Transitórias

(Incluído pela Resolução nº 2.893/03)

Art. 282-B. Fica instituída, para o exercício de 2005, a Tribuna Popular nas sessões ordiná-rias da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, em que 01 (uma) entidade da sociedade civil poderá fazer uso da palavra atra-vés de seu presidente ou vice, pelo tempo de 10 (dez) minutos, sem apartes. (Redação dada pela Resolução nº 2.933/05) (Vide Resolução nº 2.978/06)

§ 1º Poderão fazer uso da Tribuna Popular as entidades de classe da sociedade civil re-gistradas e regularmente constituídas, com sede no Estado do Rio Grande do Sul, e que tenham atuação no âmbito estadual. (Inclu-ído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Reso-lução nº 2.978/06)

§ 2º Para fazer uso da Tribuna Popular, as entidades deverão manifestar sua intenção, por escrito, à Presidência da Assembléia Legislativa, informando: (Incluído pela Re-solução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

I – dados que identifiquem a entidade; (In-cluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

II – nome do representante da entidade que usará da palavra; e(Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

III – assunto a ser tratado. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

§ 3º O representante da entidade que subir à Tribuna deverá comparecer à sessão ple-nária em traje passeio completo. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolu-ção nº 2.978/06)

§ 4º A Tribuna Popular será realizada na primeira quinta-feira de cada mês, após o período destinado à apresentação e discus-são de proposições em Pauta. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

§ 5º A entidade poderá fazer uso da Tribuna Popular somente uma vez por sessão legis-lativa. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

§ 6º Resolução da Mesa regulamentará o uso da Tribuna Popular. (Incluído pela Re-solução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

Art. 282-C. Nas sessões ordinárias em que se re-alizar a Tribuna Popular, será dada a palavra a 14 (quatorze) Deputados, pelo tempo regimental, para as comunicações parlamentares. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

Art. 282-D. Nos atos e atividades previstos no § 2º do art. 1º deste Regimento incluem-se a Tribuna Popular. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

Art. 282-E. Excetuam-se da vedação previs-ta no inciso VIII do art. 95 deste Regimento os representantes das entidades da sociedade ci-vil que farão uso da Tribuna Popular. (Incluído

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pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

Art. 282-F. Na exceção prevista no inciso I do art. 95 inclui-se a sessão da Tribuna Popular. (In-cluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Reso-lução nº 2.978/06)

Art. 282-G. Na ressalva prevista no art. 278, incluem-se os representantes da sociedade ci-vil que ocuparão a Tribuna Popular. (Incluído pela Resolução nº 2.893/03) (Vide Resolução nº 2.978/06)

Art. 283. A Mesa da Assembléia Legislativa apresentará no prazo de noventa dias, após a publicação deste Regimento, um Código de Éti-ca Parlamentar. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)

Art. 284. Revogado

Art. 285. Revogam-se as disposições em contrá-rio. (Renumerado pela Resolução nº 2.633/96)