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Regulação da Concessão de Rodovias Federais CONCESSÃO DE RODOVIA

Regulação da Concessão de Rodovias Federaiscbrcbrasvias.com.br/palestras/arquivos/Pal 03 - Mario Mondolfo.pdf · de caráter eminentemente emergencial, a serem eventualmente realizadas

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Regulação da Concessão

de Rodovias Federais

CONCESSÃO DE RODOVIA

1ª ETAPA

2ª ETAPA FASE I

3ª ETAPA FASE I

2ª ETAPA FASE II

3ª ETAPA FASE II

CONCESSÃO DE RODOVIA

Histórico Década de 60 e 70

-Rodovia Presidente Dutra;

-Freeway entre Porto Alegre e Osório

-Ponte Rio-Niterói

Rodovias Federais

com pedágio sob

administração do

DNER

Programa de Concessões de

Rodovias Federais

- Objetivo Redução dos custos públicos e a

diminuição do papel do Estado provedor

- Criação do embasamento legal Leis no 8.987/95,

nº 9.074/95 e no 9.277/96

CONCESSÃO DE RODOVIA

Histórico

Programa de Concessões de Rodovias Federais

- Grupo de Trabalho Analisados 18.059 km 11.191 km

viáveis para concessão e 6.868 km viáveis somente para a

concessão dos serviços de manutenção;

- 1995 Concedidos à iniciativa privada quatro trechos de

Rodovias Federais e a Ponte Rio-Niterói, totalizando 858,6 km;

-Lei no 10.233 de 2001 Criação da ANTT

-2002 Pólo Rodoviário de Pelotas passa a ser concessão

federal;

CONCESSÃO DE RODOVIA

Histórico

Programa de Concessões de Rodovias Federais

-2007 2ª Etapa - Fase I

-2009 2ª Etapa – Fase II

-Atualmente encontra-se em processo pré-leilão a 3ª Etapa –

Fase I e 3ª Etapa Fase II

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 1ª Etapa

O modelo de concessão adotado foi o de Reabilitação-Operação-Transferência

Volumes Diários Médios – VDM elevados, acima de 10.000, em geral

a concessionária riscos inerentes à concessão, risco de tráfego, risco dos valores dos quantitativos

manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato

planilha, apresentada pela Concessionária na sua Proposta, com os quantitativos de serviços estimados para as obras descritas no PER

Previsão de vários investimentos por meio de “verba”, por exemplo obra da Serra das Araras – NovaDutra.

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 2ª Etapa Fase I

Tarifas baixas

Regulação por

Parâmetros de Desempenho

-moeda mais estável e com substancial

redução dos juros e liquidez financeira

-Menor risco regulatório

-Utilização do IPCA para reajuste

-flexibilização das condições de habilitação

nos certames licitatórios

-investimentos são definidos a preços globais

e as quantidades passam a ser risco da

concessionária

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 2ª Etapa

Regulação por Parâmetros de Desempenho

-Obras obrigatórias datas de conclusão ou implantação

devem ocorrer no ano determinado pela ANTT

-As obras e serviços não obrigatórios relativos à

recuperação, manutenção, conservação e operação do

sistema rodoviário, devem respeitar os parâmetros

mínimos de qualidade estabelecidos no PER.

-Parâmetro de desempenho define as especificações e

os indicadores de avaliação dos padrões requeridos

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 2ª Etapa Fase II

Regulação por Parâmetros de Desempenho

-obra condicionada ao volume de tráfego, para

investimentos em ampliação de capacidade da rodovia.

-desconto de reequilíbrio reequilibrar o contrato de

concessão quando há o descumprimento dos parâmetros

de desempenho, previstos para as obras não-

obrigatórias, além da multa prevista como nas demais

etapas de concessão.

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 2ª Etapa Fase II

Fluxo de Caixa Marginal

-inclusão de novos investimentos no contrato, entendidos

como quaisquer obras ou serviços não constantes do

PER

-projetado em razão do evento que ensejou a

recomposição, considerando os fluxos dos dispêndios

marginais resultantes deste evento e os fluxos das

receitas marginais necessárias para a recomposição do

equilíbrio econômico-financeiro

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 3ª Etapa

Trabalhos Iniciais

-flexibilização do prazo estipulado para a realização dos

Trabalhos Iniciais na rodovia concedida

-12 meses com previsão de reequilíbrio econômico-

financeiro, caso seja atendido antes.

-prazo para a transferência do sistema rodoviário e dos

bens da concessão para a concessionária em até 30 dias

a contar da publicação do extrato do contrato no D.O.U

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 3ª Etapa

Fluxo de Caixa Marginal

Fator X

- Metodologia do custo médio ponderado de capital

WACC, com critérios específicos para determinação do

custo de capital próprio e de terceiros

-Mecanismo redutor do reajuste de tarifa que permite o

compartilhamento dos ganhos de produtividade das

concessionárias com os usuários.

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão Contratos da 3ª Etapa

PER

-mudança no que concerne a segurança viária

-descritos as obras e serviços a serem realizados no

sistema rodoviário durante o prazo da concessão em

todos os PERs

-obras e serviços emergenciaisconjunto de operações

de caráter eminentemente emergencial, a serem

eventualmente realizadas cujos custos apenas poderão

ser objeto de eventuais solicitações de reequilibrio

econômico-financeiro do contrato mediante a ocorrência

de casos fortuitos ou laudo técnico atestando que o

ocorrido originou-se em vício oculto.

-programa de redução de acidentes condição necessária

para início da cobrança de pedágio

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 3ª Etapa – Nível de Serviço e Obras

Condicionadas ao Volume de Tráfego

A agregação de segmentos em trechos agrupa segmentos contíguos cujos momentos para ampliação são próximos

Veq/h

1

2

3

4

• A análise de capacidade e nível de serviço baseia-se no Highway Capacity Manual (HCM)

• A rodovia é dividida em segmentos homogêneos com mesmas características geométricas, tipo de seção transversal e volume de tráfego

• Acompanhamento: os níveis de serviço são analisados por segmento e sua verificação se dá pelo VDM de gatilho

• A ampliação da capacidade é feita quando o trecho atingir o nível D em qualquer segmento

CONCESSÃO DE RODOVIA

Evolução Regulatória dos Contratos de Concessão

Contratos da 3ª Etapa – Parâmetros Operacionais

EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE

OPERAÇÃOPARÂMETROS DE SERVIÇO

Ambulância Tipo C Tempo Máximo de Chegada: 15 min

Ambulância Tipo D Tempo Máximo de Chegada: 70 min

Guincho Leve

Tempo Máx de Chegada:20 min, pista

simples e dupla

Guincho Pesado

Tempo Máx de Chegada: 75 min para

pista dupla e 150 min para pista

simples

Fone de Emergência (Call Box)

90% dos fones deverão estar em

plenas condições de operação

Painel de Mensagem Fixo

Painel de Mensagem Móvel

Conjunto Completo de Pesagem Fixa

Conjunto Completo de Pesagem Móvel

Equipamentos para Serviços de Guincho

Equipamentos para Serviços Médicos

Tempo de interrupção de

funcionamento não poderá ser maior

Problemas deverão ser reparados ou

substituídos em 24 horas e

Equipamentos para Pesagem

Equipamentos para Sistema de Comunicação

CONCESSÃO DE RODOVIA

ASPECTOS A SEREM APRIMORADOS Investimentos pré-estabelecidos para a primeira etapa são insuficientes

para manutenção de nível de serviço adequado (risco de valor e quantitativo do poder concedente em alguns contratos - DUTRA)

Tarifas altas (primeira etapa)

Reequilíbrio pela TIR da Proposta para novos investimentos (prática

anterior)

CONCESSÃO DE RODOVIA

AÇÕES REGULATÓRIAS PARA MELHORAR O MODELO ATUAL

Adequação do nível de serviço

• Regulação por nível de serviço

• Revisão do PER para adequação do nível de serviço

• Implantação de Centro de Controle Operacional na ANTT

Economia das Concessões

• Fluxo marginal para novos investimentos

• Reavaliação dos Contratos existentes

CONCESSÃO DE RODOVIA

RESOLUÇÃO Nº 3651/2011

Aprova a metodologia de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de rodovias federais da 1ª Etapa, da 2ª Etapa – Fase I e do Pólo Pelotas, em decorrência de novos investimentos e serviços

A inserção de novas obras será feita com parâmetros que retratam a realidade econômica atual;

Os valores da obra ou serviço a ser inserido se referencia a valores atuais;

As receitas da concessionária são calculadas com o tráfego real.

CONCESSÃO DE RODOVIA

METODOLOGIA

Dispêndios da Proposta

Receitas da Proposta

TIR Pactuada

Nova Obra ou Serviço

Tráfego Real

TIR Calculada

Fluxo Original

Fluxo Marginal

CONCESSÃO DE RODOVIA

CONSIDERAÇÕES FLUXO DE CAIXA MARGINAL

Investimento TIR - Calculada Tráfego Real

Investimentos

De interesse da União

Sem previsão no Programa de Exploração da Rodovia

Para fins de determinação dos fluxos dos dispêndios marginais, serão utilizados critérios de mercado para estimar o valor dos investimentos, custos e despesas resultantes do evento que deu causa ao reequilíbrio.

Tráfego

Tráfego real projetado com correção do volume de tráfego realizado no ano da revisão;

CONCESSÃO DE RODOVIA

TAXA DE REMUNERAÇÃO FLUXO DE CAIXA

A taxa de desconto do Fluxo de Caixa Marginal será calculada por meio do Custo Médio Ponderado de Capital – WACC:

onde :

E – Capital próprio

D – Capital de terceiros

T – Impostos sobre a renda

RE – Custo de capital próprio

RD – Custo de capital de terceiros

CONCESSÃO DE RODOVIA

OBRIGADO A TODOS!

Agência Nacional de Transportes Terrestres

Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária

Mário Mondolfo

61 3410 – 1710

[email protected]

CONCESSÃO DE RODOVIA