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REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL DO CONTABILISTA Ms Karla Carioca

Regulamentação profissional do contabilista

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REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL DO CONTABILISTA

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REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL DO

CONTABILISTA

Ms Karla Carioca

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CONHECENDO O PROFESSOR

Karla Jeanny Falcão Carioca

Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará(UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pelaFundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeispela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.

Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em ContabilidadeInternacional, Governança Corporativa e Controles Internos.

Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.

Possui 14 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 9anos de experiência em normas internacionais de contabilidade econtroles internos.

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REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL DO CONTABILISTA

DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946

Alterado pela Lei 12.249/2010

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DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO DE 1946

Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define asatribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outrasprovidências

6 capítulos

41 artigos

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CAPÍTULO I - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 1º Ficam criados o Conselho Federal de Contabilidadee os Conselhos Regionais de Contabilidade, de acordo como que preceitua o presente Decreto-lei

Art. 2º A fiscalização do exercício da profissão contábil,assim entendendo-se os profissionais habilitados comocontadores e técnicos em contabilidade, será exercidapelo Conselho Federal de Contabilidade e pelos ConselhosRegionais de Contabilidade a que se refere o art. 1º

Art. 3º Terá sua sede no Distrito Federal o ConselhoFederal de Contabilidade, ao qual ficam subordinado osConselhos Regionais

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CAPÍTULO I - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 4º O Conselho Federal de Contabilidade será constituído de nove(9) membros brasileiros, com habilitação profissional legalmenteadquirida, e obedecerá à seguinte composição:

a) um dos membros designado pelo Governo Federal e que será opresidente do Conselho;

b) os demais serão escolhidos em Assembléia que se realizará no DistritoFederal, na qual tomará, parte uma representação de cada associaçãoprofissional ou sindicato de classe composta de três membros, sendodois contadores e um guarda-livros.

Parágrafo único. A Constituição do Conselho Federal de Contabilidadeobedecerá, em relação aos membros enumerados e na alínea b desteartigo a seguinte proporção: dois terços de contadores e um terço deguarda-livros

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CAPÍTULO I - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 5º O mandato dos membros do Conselho Federal de Contabilidade durará trêsanos, salvo o do representante do Governo Federal

Parágrafo único. Um terço dos membros do Conselho Federal será renovado para oseguinte triênio

Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade:

a) organizar o seu Regimento Interno;

b) aprovar os Regimentos Interno organizados pelos Conselhos Regionais modificando o que se tornarnecessário, a fim de manter a respectiva unidade de ação;

c) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais e dirimi-las;

d) decidir, em última instância, recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

e) publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá figurar a relação de todos os profissionaisregistrados.

f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dosprogramas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica eprofissional.

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CAPÍTULO I - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 7º Ao Presidente compete, além da direção do Conselho suspensão de qualquer decisãoque mesmo tome e lhe pareça inconveniente.

Parágrafo único. O ato da suspensão vigorará até novo julgamento do caso, para o qual oPresidente convocará segunda reunião no prazo de quinze dias, a contar de seu ato, e sesegundo julgamento o Conselho mantiver, por dois terços de seus membros, a decisãosuspensa, esta entrará em vigor imediatamente.

Art. 8º Constitui renda do Conselho Federal de Contabilidade:

a) 1/5 da renda bruta de cada Conselho Regional nela não se compreendendo doações, legados e subvenções;

b) doações e legados;

c) subvenções dos Governos.

Art. 9º Os Conselhos Regionais de Contabilidade serão organizados nos moldes do ConselhoFederal, cabendo a este fixar-lhes o número de componentes, determinando a forma daeleição local para sua composição, inclusive do respectivo Presidente.

Parágrafo único. O Conselho promoverá a instalação, nos Estados, nos Territórios e nosMunicípios dos Órgãos julgados necessários, podendo estender-se a mais de um Estado aação de qualquer deles.

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CAPÍTULO I - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 10 São atribuições dos Conselhos Regionais:

a) expedir e registrar a carteira profissional prevista no artigo 17;

b) examinar reclamações a representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações dosdispositivos legais vigentes, relativos ao exercício da profissão de contabilista, decidindo a respeito;

c) fiscalizar o exercício das profissões de contador e guarda-livros, impedindo e punindo as infrações, e bemassim, enviando às autoridades competentes minuciosos e documentados relatórios sobre fatos queapurarem, e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;

d) publicar relatório anual de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados;

e) elaborar a proposta de seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal deContabilidade;

f) representar ao Conselho Federal Contabilidade acerca de novas medidas necessárias, para regularidade doserviço e para fiscalização do exercício das profissões previstas na alínea "b", deste artigo;

g) admitir a colaboração das entidades de classe nos casos relativos à matéria das alíneas anteriores

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CAPÍTULO I - DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE E DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 11 A renda dos Conselhos Regionais será constituídado seguinte:

a) 4/5 da taxa de expedição das carteiras profissionais estabelecidas noart. 17 e seu parágrafo único;

b) 4/5 das multas aplicadas conforme alínea "b," do artigo anterior,

c) 4/5 da arrecadação da anuidade prevista no art. 21 e seus parágrafos.

d) doações e legados;

e) subvenções dos Governos.

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CAPÍTULO II DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL

Art. 12 Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somentepoderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso deBacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério daEducação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no ConselhoRegional de Contabilidade a que estiverem sujeitos.

§ 1º O exercício da profissão, sem o registro a que alude este artigo,será considerado como infração do presente Decreto-lei.

§ 2º Os técnicos em contabilidade já registrados em ConselhoRegional de Contabilidade e os que venham a fazê-lo até 1o de junhode 2015 têm assegurado o seu direito ao exercício da profissão.

Art. 13 Os profissionais punidos por inobservância do artigo anterior,e seu parágrafo único, não poderão obter o registro sem provar opagamento das multas em que houverem incorrido.

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CAPÍTULO II DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL

Art. 14 Se o profissional, registrado em qualquer dos ConselhosRegionais de Contabilidade mudar de domicílio, fará visar, noConselho Regional a que o novo local dos seus trabalhos estiversujeito, a carteira profissional de que trata o art. 17 Considera-se quehá mudança, desde que o profissional exerça qualquer das profissões,no novo domicílio, por prazo maior de noventa dias.

Art. 15 Os indivíduos, firmas, sociedades, associações, companhias eempresas em geral, e suas filiais que exerçam ou explorem, sobqualquer forma, serviços técnicos contábeis, ou a seu cargo tiveremalguma seção que a tal se destine, somente poderão executar osrespectivos serviços, depois de provarem, perante os Conselhos deContabilidade que os encarregados da parte técnica sãoexclusivamente profissionais habilitados e registrados na forma da lei.

Parágrafo único. As substituições dos profissionais obrigam a nova,prova, por parte das entidades a que se refere este artigo.

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CAPÍTULO II DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL

Art. 16 O Conselho Federal organizará, anualmente, com as alterações havidas e em ordem alfabética, arelação completa dos registros, classificados conforme os títulos de habilitação e a fará publicar no DiárioOficial.

Art. 17 A todo profissional registrado de acordo com este Decreto-lei, será entregue uma carteiraprofissional, numerada, registrada e visada no Conselho Regional respectivo, a qual conterá:

a) seu nome por extenso;

b) sua filiação;

c) sua nacionalidade e naturalidade;

d) a data do seu nascimento;

e) denominação da escola em que se formou ou declaração de sua categoria de provisionado;

f) a data em que foi diplomado ou provisionado, bem como, indicação do número do registro no órgão competente doDepartamento Nacional de Educação;

g) a natureza do título ou dos títulos de sua habilitação;

h) o número do registro do Conselho Regional respectivo;

i) sua fotografia de frente e impressão dactiloscópica do polegar;

j) sua assinatura.

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CAPÍTULO II DO REGISTRO DA CARTEIRA PROFISSIONAL

Art. 18 A carteira profissional substituirá, o diploma ou o título deprovisionamento para os efeitos legais; servirá de carteira de identidade eterá fé pública.

Art. 19 As autoridades federais, estaduais e municipais, só receberãoimpostos relativos ao exercício da profissão de contabilista, medianteexibição da carteira a que se refere o art. 18.

Art. 20 Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões comerciais,ou outros meios. se propuser ao exercício da profissão de contabilista, emqualquer de seus ramos, fica sujeito às penalidades aplicáveis ao exercícioilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.

Parágrafo único. Para fins de fiscalização, ficam os profissionais obrigadosa declarar, em todo e qualquer trabalho realizado e nos elementosprevistos neste artigo, a sua categoria profissional de contador ou guarda-livros, bem como o número de seu registro no Conselho Regional.

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CAPÍTULO III DA ANUIDADE DEVIDA AOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 21 Os profissionais registrados nos Conselhos Regionais de Contabilidade sãoobrigados ao pagamento da anuidade.

§ 1º O pagamento da, anuidade será efetuado até 31 de Março de cada ano,devendo, no primeiro ano de exercício da profissão, realizar-se por ocasião de serexpedida a carteira profissional.

§ 2º As anuidades pagas após 31 de março serão acrescidas de multa, juros demora e atualização monetária, nos termos da legislação vigente.

§ 3º Na fixação do valor das anuidades devidas ao Conselho Federal e aosConselhos Regionais de Contabilidade, serão observados os seguintes limites:

I - R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais), para pessoas físicas;

II - R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais), para pessoas jurídicas.

§ 4º Os valores fixados no § 3o deste artigo poderão ser corrigidos anualmentepelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pelaFundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

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CAPÍTULO III DA ANUIDADE DEVIDA AOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 22 As empresas ou a quaisquer organizações que explorem ramo dos serviçoscontábeis é obrigatório o pagamento de anuidade ao Conselho Regional da respectivajurisdição.

§ 1º A anuidade deverá ser paga até o dia 31 de março, aplicando-se, após essa data, aregra do § 2o do art. 21.

§ 2º O pagamento da primeira anuidade deverá ser feito por ocasião da inscrição inicialno Conselho Regional.

Art. 23 O profissional ou a organização contábil que executarem serviços contábeis emmais de um Estado são obrigados a comunicar previamente ao Conselho Regional deContabilidade no qual são registrados o local onde serão executados os serviços.

Art. 24 Somente poderão ser admitidos à execução de serviços públicos contabilidade,inclusive à organização dos mesmos, por contrato particular, sob qualquer modalidade.o profissional ou pessoas jurídicas que provem quitação de suas anuidades de outrascontribuições a que estejam sujeitos.

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CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade:

a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral;

b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos osnecessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivosbalanços e demonstrações;

c) perícias judiciais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em geral,verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulaçõesjudiciais ou extra-judiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos ConselhosFiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de naturezatécnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.

Art. 26 Salvo direitos adquiridos ex-vi do disposto no art. 2º doDecreto nº 21.033, de 8 de Fevereiro de 1932, as atribuições definidasna alínea c do artigo anterior são privativas dos contadoresdiplomados.

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CAPÍTULO V DAS PENALIDADES

Art. 27 As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão sãoas seguintes:

a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores dos arts. 12 e 26 desteDecreto-Lei;

b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade do exercícioem curso às empresas ou a quaisquer organizações contábeis, quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seusrespectivos parágrafos;

c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores de dispositivos nãomencionados nas alíneas a e b ou para os quais não haja indicação de penalidade especial;

d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do âmbito desua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos queassinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas;

e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovadaincapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiversujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa;

f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordemeconômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriaçãoindevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário doTribunal Superior de Ética e Disciplina;

g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no Código de Ética Profissional dosContabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art. 10do Decreto-Lei no 1.040, de 21 de outubro de 1969.

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CAPÍTULO V DAS PENALIDADES

Art. 28 São considerados como exercendo ilegalmente a profissão esujeitos à pena estabelecida na alínea a do artigo anterior:

a) os profissionais que desempenharem quaisquer das funções especificadas na alíneac, do artigo 25 sem possuírem, devidamente legalizado, o título a que se refere o artigo26 deste Decreto-lei;

b) os profissionais que, embora legalmente habilitados, não fizerem, ou com referênciaa eles não for feita a comunicação exigida no artigo 15 e seu parágrafo único.

Art. 29 O profissional suspenso do exercício da profissão fica obrigado adepositar a carteira profissional ao Conselho Regional de Contabilidadeque tiver aplicado a penalidade, até a expiração do prazo de suspensão,sob pena de apreensão desse documento.

Art. 30. A falta de pagamento de multa devidamente confirmada,importará, decorridos trinta (30) dias da notificação, em suspensão, pornoventa dias, do profissional ou da organização que nela, tiver incorrido.

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CAPÍTULO V DAS PENALIDADES

Art. 31 As penalidades estabelecidas neste Capítulo não isentam deoutras, em que os infratores hajam incorrido, por violação de outras leis.

Art. 32 Das multas impostas pelos Conselhos Regionais poderá, dentro doprazo de sessenta dias, contados da notificação, ser interposto recurso,sem efeito suspensivo, para o Conselho Federal de Contabilidade.

§ 1º Não se efetuando amigavelmente o pagamento das multas, serãoestas cobradas pelo executivo fiscal, na forma da legislação vigente.

§ 2º Os autos de infração, depois de Julgados definitivamente, contra oinfrator, constituem títulos de dívida líquida e certa para efeito decobrança a que se refere o parágrafo anterior.

§ 3º São solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas osinfratores e os indivíduos, firmas, sociedades, companhias, associações ouempresas a cujos serviços se achem.

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CAPÍTULO V DAS PENALIDADES

Art. 33 As penas de suspensão do exercício serão impostas aosprofissionais pelos Conselhos Regionais, e o recurso para o ConselhoFederal Contabilidade.

Art. 34 As multas serão aplicadas no grau máximo quando osinfratores já tiverem sido condenados, por sentença passada emjulgado, em virtude da violação de dispositivos legais.

Art. 35 No caso de reincidência na mesma infração, praticada no prazode dois anos, a penalidade se elevada ao dobro da anterior.

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CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 Aos Conselhos Regionais de Contabilidade fica cometido ocargo de dirimir quaisquer dúvidas suscitadas acerca das atribuiçõesde que trata o capítulo IV, com recurso suspensivo para o ConselhoFederal Contabilidade, a quem compete decidir em última instânciasobre a matéria.

Art. 36-A Os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidadeapresentarão anualmente a prestação de suas contas aos seusregistrados.

Art. 37 A exigência da carteira profissional de que trata o Capítulo IIsomente será efetiva a partir 180 dias, contados da instalação dorespectivo Conselho Regional.

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CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 38 Enquanto não houver associações profissionais ou sindicatosem alguma das regiões econômica que se refere a letra b , do art. 4º adesignação dos respectivos representantes caberá ao DelegadoRegional do Trabalho, ou ao Diretor do Departamento Nacional doTrabalho, conforme a jurisdição onde ocorrer a falta.

Art. 39 A renovação de um terço dos membros do Conselho Federal, aque elude o parágrafo único do art. 5º, far-se-á no primeiro Conselhomediante sorteio para os dois triênios subsequentes.

Art. 40 O presente Decreto-lei entrará em vigor trinta (30) dias apóssua publicação no Diário Oficial.

Art. 41 Revogam-se as disposições em contrário.

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REFLEXÃO

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DÚVIDAS?PERGUNTAS?

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PARA REFLETIR...

“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles

que observam e deixam o mal acontecer”

Albert Einstein

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REFERÊNCIAS

DECRETO LEI 9.295/46 (ALTERADO PELA LEI12.249/2010)

SÁ, A.L. Ética Profissional. São Paulo: Atlas,2012

FORTES, J.C. Manual do Contabilista. SãoPaulo: Saraiva, 2010

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