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OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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OSMMC - COLÉGIO MODERNO DE S. JOSÉ - Vila Real
REGULAMENTO INTERNO
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
- 1 -
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ………………………………………………………………………………………..…………………………….. 6
INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………………………..……………. 6
CAPÍTULO I – DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO ……………………………..…………………….………. 6
Artigo 1.º - Objeto
Artigo 2.º - Âmbito
Artigo 3.º - Responsabilidade dos membros da comunidade educativa
CAPÍTULO II – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ………………………………………………………..………….. 8
SECÇÃO I – Direção ……………………………………………………………………………………………..……….. 8
Artigo 4.º - Definição
Artigo 5.º - Competências
SECÇÃO II – Direção administrativa …………………………………………………………….…………………. 8
Artigo 6.º - Definição
Artigo 7.º - Competências
SECÇÃO III – Direção pedagógica ………………………………………………..……………………...…………. 9
Artigo 8.º - Definição
Artigo 9.º - Competências
CAPÍTULO III – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA ……………………………………...……… 10
SECÇÃO I – Conselho pedagógico ……………………………………………………………….………....……... 10
Artigo 10.º - Definição
Artigo 11.º - Composição
Artigo 12.º - Mandato
Artigo 13.º - Competências
Artigo 14.º - Funcionamento
SECÇÃO II – Coordenadores de setor/ciclo ………………………………………………………………….... 12
Artigo 15.º - Coordenação de setor/ciclo
Artigo 16.º - Competências
SECÇÃO III – Pré-escolar …………………………………………………………………………...……………….... 12
Artigo 17.º - Composição
Artigo 18.º - Competências
Artigo 19.º - Funcionamento
SECÇÃO IV – Primeiro ciclo …………………………………………………………………………………………. 13
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
- 2 -
Artigo 20.º - Composição
Artigo 21.º - Competências
Artigo 22.º - Funcionamento
SECÇÃO V – Conselhos de turma ………………………………………………………………………………... 14
Artigo 23.º - Definição
Artigo 24.º - Composição
Artigo 25.º - Competências
Artigo 26.º - Funcionamento
SECÇÃO VI – Educadora/professor titular de turma /diretor de turma ………………………………. 16
Artigo 27.º - Definição
Artigo 28.º - Perfil
Artigo 29.º - Competências
Artigo 30.º - Secretário do diretor de turma
SECÇÃO VII – Coordenador das disciplinas de português e de matemática e ciências ……….. 18
Artigo 31.º - Coordenação das disciplinas de português e de matemática
Artigo 32.º - Competências do coordenador das disciplinas
de língua portuguesa e de matemática
SECÇÃO VIII – Coordenador da pastoral educativa ………………………………………….……………... 19
Artigo 33.º - Coordenação da pastoral educativa
Artigo 34.º - Competências
SECÇÃO IX – Conselho geral de professores ………………………………………………………………….. 19
Artigo 35.º - Competências
CAPÍTULO IV – SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO EDUCATIVO ………………………....…………. 19
Artigo 36.º - Gabinete de psicologia e orientação
Artigo 37.º - Competências do psicólogo
Artigo 38.º - Funcionamento do serviço de psicologia e orientação
CAPÍTULO V – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA …….... 21
Artigo 39.º - Direitos e deveres
SECÇÃO I – Corpo docente ………………………………………………………………………..……………….… 22
Artigo 40.º - Definição
Artigo 41.º - Direitos dos professores
Artigo 42.º - Deveres dos professores
Artigo 43.º - Autoridade do Professor
SECÇÃO II – Corpo discente ………………………………………………………………………………………… 24
Artigo 44.º - Definição
Artigo 45.º - Direitos dos alunos
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Artigo 46.º - Responsabilidade dos alunos
Artigo 47.º - Deveres dos alunos
Artigo 48.º - Uso da bata/uniforme
Artigo 49.º - Funções do delegado/subdelegado de turma
SECÇÃO III – Corpo não docente …………………………………………………….………………………..… 29
Artigo 50.º - Definição
Artigo 51.º - Direitos do corpo não docente
Artigo 52.º - Deveres do corpo não docente
SECÇÃO IV – Encarregados de educação ………………………….…………………………………………… 30
Artigo 53.º - Definição
Artigo 54.º - Direitos dos encarregados de educação
Artigo 55.º - Deveres dos encarregados de educação
CAPÍTULO VI – REGIME DE ASSIDUIDADE ……………………………………………………………………….... 32
SECÇÃO I – Regime de assiduidade dos docentes ……………………………….…..……….…………...… 32
Artigo 56.º - Faltas dos docentes e respetiva justificação
SECÇÃO II – Dever de assiduidade e efeitos de ultrapassagem dos limites de faltas
dos alunos …………………………………………………………………………………….……………. 33
SUBSECÇÃO I – Dever de assiduidade …………………………………...………………………….. 33
Artigo 57.º - Frequência e assiduidade
Artigo 58.º - Faltas e sua natureza
Artigo 59.º - Dispensa da atividade física
Artigo 60.º - Faltas justificadas
Artigo 61.º - Faltas injustificadas
Artigo 62º - Excesso grave de faltas
SUBSECÇÃO III – Ultrapassagem do limite de faltas ……………………………..………….... 37
Artigo 63.º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
Artigo 64.º - Medidas de recuperação e de integração
Artigo 65.º - Incumprimento ou ineficácia das medidas
SECÇÃO III – Regime de assiduidade do corpo não docente ………………………………………….… 38
Artigo 66.º - Faltas do corpo não docente e respetiva justificação
CAPÍTULO VII – DISCIPLINA ………………………………………………..…………………………………………..…… 39
Medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias ...…………………….….…………….. 39
Artigo 67.º - Finalidades
Artigo 68.º - Determinação de medidas disciplinares
Artigo 69.º - Medidas corretivas
Artigo 70.º - Medidas disciplinares sancionatórias
Artigo 71.º - Medidas disciplinares sancionatórias – Procedimento disciplinar
Artigo 72.º - Celeridade do procedimento disciplinar
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Artigo 73.º - Decisão final
Artigo 74.º - Execução das medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias
Artigo 75.º - Recurso hierárquico
CAPÍTULO VIII – PROCESSO DE AVALIAÇÃO …………………………………………………………..…………... 46
SECÇÃO I – Avaliação do pessoal docente ………………………………………………………….…………. 46
Artigo 76º - Avaliação do desempenho do docente
Artigo 77º - Denúncia e rescisão contratual
SECÇÃO II – Avaliação dos alunos …………………………………………………………..………………….… 46
Artigo 78.º - Princípios da avaliação
Artigo 79.º - Critérios de avaliação
Artigo 80.º - Modalidades de avaliação das aprendizagens
Artigo 81.º - Mecanismos para avaliação das aprendizagens
Artigo 82.º - Intervenientes
Artigo 83.º - Aspetos gerais
SUBSECÇÃO I – Pré-escolar ………………………………………………………………………….….. 52
Artigo 84.º - Avaliação formativa
Artigo 85.º - Avaliação diagnóstica
Artigo 86.º - Dimensões
Artigo 87.º - Momentos de avaliação
SUBSECÇÃO II – Primeiro e segundo ciclos …………………………………………………….. 53
Artigo 88.º - Avaliação no 1º ciclo do ensino básico
Artigo 89.º - Avaliação no 2º ciclo do ensino básico
Artigo 90.º - Avaliação externa
Artigo 91.º - Processo individual do aluno
Artigo 92.º - Outros instrumentos de registo
SECÇÃO III – Avaliação do pessoal não docente …………………………………………………………... 59
Artigo 93.º - Avaliação do pessoal não docente
SECÇÃO IV – Quadro de Mérito ……………………………………………………………………………………. 59
Artigo 94.º - Âmbito e natureza
Artigo 95.º - Princípios
Artigo 96.º - Fundamentação
CAPÍTULO IX – SERVIÇOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS DO COLÉGIO………………………….. 60
Artigo 97.º - Definição
SECÇÃO I – Biblioteca escolar …………………………………………………………………………………….... 60
Artigo 98.º - Definição
Artigo 99.º - Objetivos
Artigo 100.º - Regimento
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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SECÇÃO II – Sala de informática ……………………………………………………………………………….... 61
SECÇÃO III – Laboratório de ciências físicas e naturais ………………………..………………………… 62
SECÇÃO IV – Refeitório/bar ………………………………………………………………………………..……..…. 62
Artigo 101.º - Definição
Artigo 102.º - Funcionamento do refeitório
Artigo 103.º - Funcionamento do bar
SECÇÃO V – Enfermaria ……………………………………………………………………………………………. 63
Artigo 104.º - Serviço de enfermagem
SECÇÃO VI – Portaria/sala de acolhimento ……………………………………………………….…………... 63
Artigo 105.º - Serviço de portaria/sala de acolhimento
SECÇÃO VII – Serviços de administração escolar .......................................................................................... 64
Artigo 106.º - Serviço de secretaria
CAPÍTULO X – NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO ……………………………………….…...………. 64
Artigo 107.º - Horário letivo
Artigo 108.º - Ofertas educativas diversificadas
Artigo 109.º - Serviços facultativos – prolongamento de horário, almoço
e atividades
Artigo 110.º - Admissão, matrículas, lecionação e outras normas administrativas
Artigo 111.º - Articulação entre ciclos
Artigo 112.º - Calendário escolar e interrupções letivas
Artigo 113.º - Visitas de estudo e passeios escolares
Artigo 114.º - Comunicação e informação
Artigo 115.º - Informações Família / Colégio
CAPÍTULO XI – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA …………. 70
CAPÍTULO XII – DISPOSIÇÕES FINAIS ……………………………………………………………………………...… 71
Artigo 116.º - Disposições finais
Artigo 117.º - Situações particulares
Artigo 118.º - Situações omissas no regulamento interno
ANEXO – TABELA DE PREÇOS ……………………………………….………………………………………………...…… 72
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Apresentação
O Colégio Moderno de São José (CMSJ) é um estabelecimento de ensino particular, integrado na Obra
Social Madre Maria Clara, com autorização definitiva n.º 215, em 8 de outubro de 2008, que pertence
e é dirigida pela Província de Santa Maria, da congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da
Imaculada Conceição (CONFHIC), sua entidade tutelar.
A província de Santa Maria é representada no Colégio pela superiora local, nomeada pelo governo
provincial, por tempo determinado, e confirmada pela superiora geral, de acordo com as normas
particulares da Congregação. A superiora local é, por inerência, a diretora administrativa do Colégio.
A diretora pedagógica é designada pelo governo provincial, por tempo determinado, embora o
exercício das suas funções dependa da competente autorização do Ministério da Educação. Caso se
trate de uma religiosa da congregação, o governo provincial pode determinar que a diretora
pedagógica acumule funções de superiora local e, consequentemente, de diretora administrativa.
Introdução
O Regulamento Interno do Colégio Moderno de S. José enquadra-se nos termos da Lei de Bases do
Sistema Educativo em vigor; inspira-se na Proposta Educativa da Escola Franciscana Hospitaleira, no
Projeto Educativo do Colégio; orienta a vida interna do mesmo, de modo a que todos os membros da
comunidade educativa - alunos, pais e encarregados de educação, professores, técnicos e outros
funcionários - possam exercer, responsavelmente, as suas funções e contribuir para o bom
funcionamento do estabelecimento de ensino.
Na convicção de que o regulamento favorece o desenvolvimento integral de toda a comunidade
educativa apelamos à interiorização das suas normas, como parte integrante da cultura e exigência do
Colégio. Conhecer e respeitar as normas de conduta presentes no regulamento é contribuir,
significativamente, para o prestígio e elevação moral do CMSJ.
Artigo 1.º - Objeto
Em qualquer comunidade há necessidade de estabelecer um quadro geral de princípios e normas de
funcionamento e de convivência de todos os agentes. Este regulamento define o regime de
funcionamento do Colégio e de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, bem como os
direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.
CAPÍTULO I
DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Apresenta-se, portanto, como um conjunto de normas fundamentais, que visam o cumprimento dos
objetivos que esta instituição se propõe atingir.
Deve ser interpretado como garantia do bom funcionamento desta instituição e observado num clima
de responsabilidade e colaboração total, por todos os intervenientes, no processo educativo que a
mesma desenvolve.
Sendo um documento normativo deve ser conhecido e livremente aceite por toda a comunidade
educativa.
A decisão sobre a revisão, alteração e atualização deste regulamento será da competência da direção
que o fará sempre que o entenda necessário.
Artigo 2.º - Âmbito
Este regulamento deve ser conhecido, respeitado e seguido por todos os elementos da comunidade
educativa.
Qualquer elemento da comunidade educativa deve incentivar a que todos procedam de acordo com o
estabelecido.
A comunidade educativa do Colégio Moderno de S. José é composta por:
1. Alunos – São os primeiros agentes da construção da nossa comunidade educativa. O objetivo do
Colégio é contribuir para a formação integral de cidadãos, nas vertentes cognitiva, moral/religiosa,
física, social e afetiva.
2. Pais/encarregados de educação – São os primeiros responsáveis pela educação dos seus
educandos. Ao optarem pelo nosso Colégio, estão a optar por um projeto educativo, um
regulamento interno e um plano anual de atividades, comprometendo-se a colaborar e a participar
ativamente na educação que esta instituição desenvolve.
3. Pessoal docente – São os educadores que pelo testemunho pessoal, empenho e competência
profissional, colaboram na formação integral dos alunos.
4. Pessoal não docente – São os elementos de ajuda e apoio que, a seu modo e no desempenho da
sua tarefa, se integram na missão educativa do Colégio.
5. Qualquer outro elemento que, temporariamente, colabore na formação dos alunos, deve conhecer
o projeto educativo, respeitá-lo e testemunhá-lo (pelo menos enquanto estiver a intervir no
processo de formação/crescimento dos alunos).
Artigo 3.º - Responsabilidade dos membros da comunidade educativa
É da responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa a salvaguarda efetiva do direito
à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolar, a prossecução integral dos
objetivos do projeto educativo, o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os
valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual, na
perspetiva antropológica cristã.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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SECÇÃO I – Direção
Artigo 4.º - Definição
A direção do CMSJ é constituída pela diretora administrativa e pela diretora pedagógica.
Artigo 5.º - Competências
À direção compete:
1. A admissão dos professores e dos alunos e a nomeação do conselho pedagógico, coordenadores de
setor/ciclo, diretores de turma e demais estruturas de orientação educativa do colégio, que se
julguem necessárias ao seu bom funcionamento, sempre em conformidade com o projeto educativo.
2. A ratificação das decisões tomadas pelo conselho pedagógico entre as quais:
a) Projeto Educativo (PE), Regulamento Interno (RI), Plano Anual de Atividades (PAA), Plano
Anual de Formação do corpo docente e não docente (PAF), Plano de Grupo (PG) e Plano de
Trabalho de Turma (PTT).
b) Projetos de inovação pedagógica;
c) Processos de informação adequada relativa à avaliação dos alunos, a disponibilizar aos pais e
encarregados de educação;
d) Medidas que zelem pela educação, formação e disciplina dos alunos.
3. Estabelecer protocolos, celebrar acordos de cooperação ou associação com outras escolas e
instituições de formação, autarquias e coletividades.
4. Qualquer deliberação referente ao cumprimento dos normativos que presidem a este colégio.
SECÇÃO II – Direção administrativa
Artigo 6º - Definição
À diretora administrativa, na sua qualidade de representante da Província e da Congregação, garante
da concretização dos ideais educativos da CONFHIC, compete coordenar globalmente toda a vida do
Colégio.
Artigo 7.º - Competências
1. Definir orientações gerais para o Colégio.
2. Integrar o conselho pedagógico.
3. Participar em reuniões gerais e outras.
CAPÍTULO II
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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4. Assegurar os investimentos necessários ao desenvolvimento educativo.
5. Representar o CMSJ em todos os assuntos de natureza administrativa.
6. Estabelecer as condições de funcionamento do CMSJ e a organização administrativa e outros
serviços.
7. Proceder, em colaboração estreita com a diretora pedagógica, à seleção e recrutamento do corpo
docente.
8. Assegurar o contrato e a gestão do corpo docente e não docente.
9. Prestar ao Ministério da Educação, no âmbito administrativo, as informações que este, nos termos
da lei, solicitar.
10. Assegurar a correta aplicação dos subsídios, créditos e outros apoios concedidos.
11. Representar a entidade titular em organismos do Ministério da Educação e demais organismos que
se entenda oportuno integrar.
SECÇÃO III – Direção pedagógica
Artigo 8.º - Definição
A diretora pedagógica garante a qualidade cultural, formativa e pedagógica do ensino e coordena
globalmente toda a atividade escolar.
Artigo 9.º - Competências
1. Representar o CMSJ junto do ME e de outros organismos afins, em todos os assuntos de natureza
pedagógica e responder por eles.
2. Superintender na planificação das atividades curriculares e extracurriculares, disciplinares,
culturais e religiosas.
3. Promover o cumprimento dos princípios contidos no Ideário da Congregação, assumidos no PE, no
RI e nos PG e PTT, numa perspetiva horizontal e vertical.
4. Motivar e cativar os alunos.
5. Promover o bem-estar dos professores e restantes colaboradores.
6. Velar pela qualidade do ensino, cumprimento dos programas e assegurar a formação contínua dos
professores.
7. Zelar pela educação, formação e disciplina dos alunos.
8. Presidir ao conselho pedagógico; aos conselhos de turma, quando necessário; aos conselhos de
docentes; ao conselho de educadoras; ao conselho escolar e à reunião geral de professores.
9. Exercer as competências pedagógicas, de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente no
âmbito disciplinar.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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CAPÍTULO III
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
SECÇÃO I – Conselho pedagógico
Artigo 10.º - Definição
O conselho pedagógico, presidido pela diretora pedagógica, é um órgão de coordenação e de
orientação educativa nos domínios pedagógico-didático, coordenação de atividades de animação
educativa, orientação e acompanhamento dos alunos e formação contínua do pessoal docente e não
docente.
Artigo 11.º - Composição
1. Diretora pedagógica.
2. Diretora administrativa.
3. Diretora técnica da creche
4. Coordenador do pré-escolar.
5. Coordenador do primeiro ciclo.
6. Coordenador do segundo ciclo.
7. Coordenador da pastoral educativa.
8. Coordenador da disciplina de português.
9. Coordenador da disciplina de matemática.
10. Coordenador do plano de educação sexual.
11. Psicólogo.
12. Qualquer outro elemento da comunidade educativa que a direção pedagógica entenda convocar
pontualmente, em ordem ao estudo de algum problema específico, tais como um representante dos
pais/encarregados de educação, dos funcionários, dos alunos ou outros.
Artigo 12.º - Mandato
A nomeação dos elementos que integram o conselho pedagógico é anual, podendo ser reconduzidos.
Artigo 13.º - Competências
Compete ao conselho pedagógico:
1. Apresentar e apreciar propostas em ordem à elaboração do PE, do PAA, do PG e do PTT e
pronunciar-se sobre os respetivos projetos.
2. Pronunciar-se sobre a elaboração do RI e de quaisquer outros documentos de natureza pedagógica.
3. Velar para que o PE, o PAA e o RI sejam aplicados.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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4. Articular as diferentes atividades previstas no PAA e sugerir outras que devam ser desenvolvidas.
5. Refletir sobre assuntos que digam respeito à gestão corrente da vida académica e disciplinar.
6. Articular com os diferentes ciclos a análise e acompanhamento da avaliação dos alunos, o debate
de questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação.
7. Promover a qualidade do ensino ministrado, a promoção da formação contínua dos professores e a
atualização pedagógica, de modo a assegurar a aplicação adequada do PE.
8. Sugerir e apreciar propostas de celebração de contratos de parceria.
9. Contribuir para a elaboração de um plano de formação e de atualização do corpo docente e não
docente, de acordo com o PE.
10. Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar, do acompanhamento
pedagógico e da avaliação dos alunos.
11. Apontar princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar.
12. Pronunciar-se quanto à adoção de manuais escolares, ouvidos os grupos disciplinares e os
conselhos de docentes.
13. Elaborar propostas e emitir parecer sobre projetos de inovação pedagógica e de formação.
14. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações.
15. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação dos alunos.
16. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho dos docentes.
17. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei ou no RI.
18. Aprovar propostas / documentos resultantes dos Conselhos de Educadoras, Escolar, de Turma e de
Docentes.
19. Elaborar e aprovar atas de todas as reuniões.
Artigo 14.º - Funcionamento
1. O conselho pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre
que se justifique a sua convocação pela diretora pedagógica.
2. A convocatória deverá ser feita com 48 horas de antecedência.
3. As atas das reuniões são redigidas em computador, por um elemento do conselho, seguindo um
critério estabelecido previamente pela direção pedagógica e apresentado na primeira reunião do
ano. São numeradas, rubricadas e guardadas em arquivo específico, no departamento pedagógico.
4. São redigidas informações/deliberações (comunicados), a afixar na sala de professores, elaborados
pelos secretários.
5. Sempre que sejam tratados assuntos de caráter sigiloso e matérias de avaliação global, as reuniões
do conselho pedagógico serão participadas somente por docentes.
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SECÇÃO II – Coordenadores de setor/ciclo
Artigo 15.º - Coordenação de setor/ciclo
1. A coordenação de setor/ciclo é uma estrutura de acompanhamento dos diferentes níveis de ensino,
superintendendo a toda a atividade dos mesmos em estreita articulação com a diretora pedagógica.
2. Os coordenadores de setor/ciclo são escolhidos e nomeados anualmente pela diretora pedagógica,
podendo ser reconduzidos.
Artigo 16.º - Competências
Aos coordenadores dos diferentes ciclos compete, no âmbito do respetivo ciclo:
1. Integrar o conselho pedagógico.
2. Levar à consideração do conselho pedagógico todos os assuntos entendidos como importantes pelas
educadoras, pelos professores titulares e pelos diretores de turma, transmitindo-lhes
posteriormente as decisões tomadas.
3. Promover um ambiente educativo, conforme às orientações decorrentes do Ideário da Escola
Franciscana Hospitaleira.
4. Zelar pelo desenvolvimento das diferentes dimensões da pessoa do aluno, pela qualidade do ensino
e pelo sucesso das aprendizagens.
5. Orientar as atividades letivas e não letivas.
6. Fazer cumprir o RI, nomeadamente no que se refere às atitudes e comportamentos dos alunos.
7. Acompanhar e coordenar a atuação e desempenho dos docentes do respetivo setor/ciclo.
8. Garantir a articulação do setor com os restantes níveis do Colégio.
9. Organizar um dossiê onde conste legislação, recursos disponíveis para o seu setor/ciclo e outra
documentação relativa às suas atividades e competências.
10. Informar convenientemente as educadoras, professores titulares e diretores de turma, do ciclo que
coordena, acerca das deliberações do conselho pedagógico.
11. Exercer as demais competências que lhe sejam legalmente cometidas.
12. Apresentar à direção pedagógica um relatório crítico, anual do trabalho desenvolvido.
SECÇÃO III - Pré-escolar
Artigo 17.º - Composição
A articulação curricular é assegurada por um conselho de educadoras e presidida pela coordenadora.
Artigo 18.º - Competências
Compete ao conselho de educadoras:
1. Definir, organizar e assumir a vigilância ativa nos recreios e noutras situações do quotidiano
escolar, assim como a ordem, arranjo e asseio do ambiente escolar.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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2. Proceder à análise, debate e solução dos problemas didático-pedagógicos, inseridos na perspetiva
da política educacional, tendo em atenção que o Colégio não é dissociável da sociedade em que se
integra.
3. Tomar parte no conselho pedagógico através da coordenadora.
4. Elaborar o plano anual de atividades do setor.
5. Articular as planificações com o PAA do Colégio.
6. Promover a troca de experiência e cooperação entre as várias educadoras.
7. Assegurar a coordenação das orientações curriculares e das metas de aprendizagem, promovendo a
adequação dos objetivos e conteúdos ao PE do Colégio.
8. Preparar e propor à aprovação do conselho pedagógico a informação a disponibilizar aos
pais/encarregados de educação, relativa ao processo de avaliação dos alunos.
9. Avaliar, trimestralmente, o trabalho desenvolvido com os alunos, de acordo com as orientações do
Colégio.
10. Avaliar o seu próprio funcionamento.
11. Fazer a articulação vertical e horizontal dos conteúdos no setor.
12. Adotar medidas destinadas a melhorar as aprendizagens.
13. Elaborar e aprovar atas de todas as reuniões.
14. Analisar manuais escolares, tendo em vista a sua adoção.
15. Sugerir temas de formação para docentes.
16. Promover a adequada articulação pedagógica com o 1.º ciclo.
Artigo 19.º - Funcionamento
1. O conselho de educadoras reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre
que se justifique.
2. As atas das reuniões são redigidas em computador, por um elemento do conselho, seguindo a
ordem alfabética. São numeradas, rubricadas e arquivadas pela direção pedagógica.
SECÇÃO IV - Primeiro ciclo
Artigo 20.º - Composição
A articulação curricular é assegurada por um conselho de docentes - conselho escolar - composto pelos
professores titulares das turmas e presidido pela diretora pedagógica ou, na sua ausência, pelo
coordenador do setor.
Artigo 21.º - Competências
Compete ao conselho escolar:
1. Elaborar o plano anual de atividades do 1.º ciclo.
2. Articular as planificações com o plano anual de atividades do Colégio.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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3. Promover a troca de experiência e cooperação com os vários professores do conselho escolar.
4. Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a
adequação dos objetivos e conteúdos à situação concreta do Colégio.
5. Eleger o(s) representante(s) para quaisquer grupos de trabalho/projetos que se determinem.
6. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais/encarregados de educação, relativa ao
processo de avaliação dos alunos.
7. Propor os Planos de Acompanhamento Pedagógicos e medidas educativas especiais, a aplicar a
casos específicos, e submetê-las ao conselho pedagógico.
8. Avaliar o trabalho desenvolvido com os alunos (ver processo de avaliação – subsecção II).
9. Fazer a articulação vertical e horizontal dos conteúdos.
10. Adotar medidas de gestão flexível dos currículos e outras medidas destinadas a melhorar as
aprendizagens e prevenir a exclusão.
11. Elaborar e aprovar atas de todas as reuniões.
12. Sugerir temas de formação para docentes.
13. Analisar manuais escolares, tendo em vista a sua adoção.
14. Definir, organizar e assumir a vigilância ativa nos recreios e noutras situações do quotidiano
escolar, assim como a ordem, arranjo e asseio do ambiente escolar.
15. Tomar parte no conselho pedagógico através da coordenadora de ciclo.
16. Promover a adequada articulação pedagógica com o pré-escolar e com o 2.º ciclo.
Artigo 22.º - Funcionamento
1. O conselho escolar reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que se
justifique.
2. As atas das reuniões devem ser elaboradas em computador, por um ou dois elementos do conselho,
seguindo um critério estabelecido previamente pela direção pedagógica e acordado na primeira
reunião do ano. São numeradas, rubricadas e guardadas em arquivo específico no gabinete
pedagógico.
SECÇÃO V – Conselhos de turma
Artigo 23.º - Definição
O conselho de turma é a estrutura de orientação educativa que assegura a organização e a avaliação
das atividades a desenvolver com os alunos do 2.º ciclo, promovendo a melhoria das condições de
aprendizagem, a articulação e a ligação Colégio – Família e é constituído por todos os professores que
lecionam na turma.
Artigo 24.º - Composição
O conselho de turma é constituído por:
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1. Diretor de turma.
2. Professores da turma.
3. Técnicos especializados com implicações na observação, avaliação e acompanhamento de alunos
com necessidades educativas especiais.
Artigo 25.º - Competências
1. Analisar a situação da turma, identificar o défice de aprendizagem e definir competências.
2. Elaborar o programa próprio de turma.
3. Avaliar e reformular o programa próprio de turma.
4. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar pelos alunos em articulação com o programa
próprio de turma.
5. Colaborar nas ações que favoreçam a relação Colégio/meio.
6. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos,
promovendo a articulação com os serviços especializados.
7. Propor os Planos de Acompanhamento Pedagógico e os Programas Educativos Individuais a aplicar
a casos específicos e submetê-los ao Conselho Pedagógico.
8. Assegurar a adequação do currículo às características dos alunos, estabelecendo prioridades e
níveis de aprofundamento.
9. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica.
10. Conceber e delinear atividades.
11. Analisar os problemas de integração dos alunos, o relacionamento entre professores e alunos da
turma, e propor soluções.
12. Preparar a informação adequada relativa ao processo de avaliação dos alunos e disponibilizá-la aos
pais/encarregados de educação.
13. Organizar/orientar as reuniões de reapreciação das classificações dos alunos, segundo legislação
em vigor.
14. Elaborar, ler, aprovar e assinar a ata que depois de assinada pela diretora pedagógica será arquivada
no gabinete na direção pedagógica.
Artigo 26.º - Funcionamento
1. O conselho de turma reúne ordinariamente no início do ano letivo para preparação e
desenvolvimento do programa próprio de turma, para a realização das reuniões intercalares, em
meados do 1.º e 2.º períodos escolares, no final de cada período para as reuniões de avaliação e,
extraordinariamente, sempre que se justifique.
2. As convocatórias são afixadas na sala de professores com uma antecedência mínima de 48 horas
para as reuniões ordinárias e, com um mínimo de 24 horas, para as reuniões extraordinárias.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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3. São presididas pelo diretor de turma ou diretora pedagógica, conforme a sua natureza, e
secretariadas por um professor do conselho de turma.
4. As reuniões devem contar com a presença de todos os docentes do conselho de turma.
5. Caso haja impedimento de um docente por motivo forte devidamente justificado e cuja ausência se
preveja prolongada, o conselho de turma pode reunir, sem esse elemento, desde que o diretor de
turma seja detentor das informações do docente em falta e com a devida aprovação da diretora
pedagógica.
6. As atas são elaboradas, aprovadas e assinadas por todos os elementos presentes e arquivadas pela
direção pedagógica.
SECÇÃO VI – Educadora/ Professor titular/Diretor de turma
Artigo 27.º - Definição
A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver são da responsabilidade:
1. Das educadoras na educação pré-escolar e das professoras titulares de turma no primeiro ciclo.
2. Do conselho de turma, no segundo ciclo, presidido pelo diretor de turma, nomeado pela direção.
O diretor de turma ou tratando-se de alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o professor titular da turma,
enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal responsável pela adoção de
medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente
educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e colaborar com estes no
sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.
Artigo 28.º - Perfil
A educadora / o professor titular / o diretor de turma deve:
1. Ter capacidade de diálogo.
2. Defender os bons interesses dos alunos e do Colégio.
3. Estabelecer um relacionamento fácil com os alunos, com os encarregados de educação e com os
outros professores.
4. Conhecer as características da turma desde os anos anteriores.
5. Ser tolerante, compreensivo, empenhado e firme.
6. Revelar bom senso e ponderação.
7. Ser dinâmico, metódico, empenhado e dedicado.
8. Revelar disponibilidade.
9. Ser capaz de prever situações e solucionar problemas.
10. Respeitar os princípios orientadores do Colégio e do seu projeto.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
- 17 -
Artigo 29.º - Competências
1. Promover, junto do Conselho de Educadoras/Escolar/Turma, a realização de ações conducentes à
aplicação do PG/PTT, numa perspetiva de envolvimento dos encarregados de educação e de
abertura à comunidade local.
2. Informar os encarregados de educação sobre o aproveitamento, o comportamento, a pontualidade e
a assiduidade dos alunos da sua turma.
3. Responsabilizar os alunos face à necessidade de, com serenidade e com hábitos de trabalho
contínuo, adquirirem novos conhecimentos e desenvolverem novas capacidades, competências,
atitudes e valores, de forma a criarem mecanismos próprios de aprendizagem.
4. Organizar a sua turma, fazendo eleger o respetivo delegado e subdelegado de turma e promover
reuniões necessárias à resolução de assuntos tidos importantes.
5. Zelar pelo bom funcionamento da sua turma, tanto no que diz respeito ao comportamento e à
disciplina, como no que se refere ao aproveitamento.
6. Responsabilizar os alunos pela conservação e arranjo da sala de aula, do material didático e de
todos os locais onde se encontrem (recreio, refeitório, corredores,…).
7. Convocar o conselho de turma para a elaboração do programa próprio de turma e outros assuntos
que digam respeito à turma.
8. Programar, com os professores, visitas de estudo e outras atividades culturais e/ou educativas
numa perspetiva interdisciplinar, subentendo-as à aprovação da direção pedagógica.
9. Receber, de cada professor, informações intercalares ou outras, sobre o aproveitamento,
comportamento, pontualidade e assiduidade dos seus alunos e, quando necessário, comunicá-los
aos encarregados de educação.
10. Promover encontros com os encarregados de educação em hora semanal marcada no seu horário e
comunicado por escrito, no início de cada ano letivo.
11. Solicitar e receber dos alunos as justificações das faltas, dentro do prazo estabelecido no RI.
12. Registar, no processo individual, todas as faltas dos alunos e comunicá-las aos encarregados de
educação em conformidade com este Regulamento.
13. Presidir às reuniões de avaliação e organizar as respetivas pautas e demais documentos e sua
verificação, antes da sua entrega à direção pedagógica.
14. Participar à direção pedagógica os casos de indisciplina na turma e, juntamente com esta, definir o
procedimento a aplicar.
15. Encaminhar para o SP qualquer aluno que apresente necessidade e avaliação especial e/ou
acompanhamento psicológico, depois de ter dado conhecimento à direção pedagógica e aos
encarregados de educação.
16. Manter atualizado o dossiê da turma.
17. Proceder à autoavaliação anual do desempenho e apresentar o respetivo relatório crítico à direção
pedagógica.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Artigo 30.º - Secretário do diretor de turma
1. O secretário do diretor de turma é nomeado pela diretora pedagógica, de entre os professores da
turma.
2. Compete ao secretário do diretor de turma:
a) Promover um bom ambiente na turma que lhe foi atribuída;
b) Promover a articulação entre os alunos e o diretor de turma, relativamente a problemas
emergentes de ordem disciplinar ou curricular;
c) Cooperar com o diretor de turma na planificação e monitorização do programa próprio de
turma;
d) Elaborar as atas de todas as reuniões do conselho de turma;
e) Colaborar com o diretor de turma nas seguintes tarefas administrativas:
- Levantamento e registo das faltas dos alunos no suporte indicado;
- Coorganização das reuniões do conselho de turma ou de encarregados de educação;
- Registo das avaliações em pauta e sua rigorosa verificação.
3. Substituir o diretor de turma nas suas funções, na ausência deste.
SECÇÃO VII - Coordenador das disciplinas de português e de matemática e ciências
Artigo 31.º - Coordenação das disciplinas de português e de matemática e ciências
Os Coordenadores de grupo disciplinar com assento no conselho pedagógico são nomeados pela
direção para cada ano letivo.
Artigo 32.º - Competências do coordenador das disciplinas de português e de matemática e
ciências
1. Orientar e coordenar a atuação pedagógica e científica dos professores da disciplina ou área
curricular.
2. Implementar o desenvolvimento de projetos curriculares.
3. Convocar e presidir às reuniões dos professores da disciplina ou área disciplinar, sempre que
necessário.
4. Coordenar a planificação e a gestão dos programas das disciplinas ou áreas disciplinares em
articulação com as restantes atividades.
5. Elaborar criteriosamente um arquivo com toda a informação disponível, de reconhecido interesse
para o departamento.
6. Apresentar à diretora pedagógica um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
7. Fomentar a interdisciplinaridade e a cooperação entre os docentes que integram o grupo.
8. Dar resposta às solicitações do departamento, em geral.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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SECÇÃO VIII – Coordenador da pastoral educativa
Artigo 33.º - Coordenação da pastoral educativa
1. O coordenador da pastoral educativa é nomeado pela direção e coordena e orienta a equipa da
pastoral educativa.
2. A equipa é responsável pelo desenvolvimento da dimensão religiosa e animação cristã da
comunidade educativa, de acordo com a Proposta Educativa e PE.
Artigo 34.º- Competências
1. Acompanhar o ensino de Educação Moral e Religiosa Católica.
2. Proporcionar e garantir formas e tempos de animação espiritual e litúrgica.
3. Promover, na comunidade educativa, o espírito de fraternidade, solidariedade e partilha com os
mais desfavorecidos.
4. Trabalhar em articulação com os projetos de pastoral diocesana e com o plano da pastoral da
Província de Santa Maria.
5. Acompanhar o processo de animação religiosa de toda a comunidade educativa.
SECÇÃO IX – Conselho geral de professores
É composto por todos os docentes, com competências consultivas sempre que a direção o solicite.
Artigo 35.º- Competências
1. Estudar assuntos de caráter pedagógico propostos pela direção.
2. Colaborar na programação do Plano Anual de Atividades para cada ano letivo.
3. Colaborar com a direção e conselho pedagógico, através de conselhos e reuniões tidos como
necessários.
4. Avaliar a concretização do Projeto Educativo no final de cada ano letivo e colaborar na sua
atualização.
5. Participar ativamente em todas as atividades escolares, assim como nas programadas em ordem à
formação permanente e ao estreitamento de laços de amizade e convivência.
CAPÍTULO IV
SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO EDUCATIVO
Artigo 36.º - Gabinete de psicologia
1. O serviço de psicologia (SP) é o responsável pelo acompanhamento dos processos de
aprendizagem e de maturação sócia afetiva dos alunos do Colégio, em geral, e dos alunos que, em
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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particular, precisem de um acompanhamento personalizado para adquirirem ou desenvolverem
competências específicas.
2. Ao técnico do SP incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de
situações problemáticas de alunos e na elaboração de planos de acompanhamento para estes,
envolvendo a comunidade educativa.
3. O acompanhamento prestado por este serviço é gratuito para todos os alunos deste estabelecimento
de ensino.
Artigo 37.º - Competências do psicólogo
1. Diagnosticar alunos com problemas de integração e de socialização.
2. Identificar alunos com problemas comportamentais e detetar as suas causas.
3. Avaliar alunos com dificuldades de aprendizagem.
4. Promover hábitos de estudo individuais de acordo com o nível de exigência académica em que se
encontra o aluno.
5. Consciencializar os alunos acerca da diversidade de papéis sociais e do modo como estes
interatuam, influenciando o comportamento.
6. Colaborar na elaboração e acompanhamento do plano de intervenção.
7. Colaborar com os docentes, encarregados de educação e outros técnicos na implementação de
estratégias que visem a plena inclusão dos alunos.
8. Participar na elaboração do Programa Educativo Individual e na operacionalização das diferentes
medidas educativas previstas no Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro.
9. Colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos, na elaboração de
planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.
10. Divulgar junto dos docentes a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos.
11. Elaborar um relatório individual sobre a evolução do aluno.
12. Participar, sempre que solicitado, pela direção pedagógica, nas reuniões de pais / professores, nas
reuniões de avaliação e outras.
13. Participar no conselho pedagógico.
14. Apresentar à direção pedagógica um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
Artigo 38.º - Funcionamento do serviço de psicologia
1. É requisitado por qualquer elemento da comunidade educativa sempre que se entenda necessária a
sua intervenção.
2. O pedido é feito diretamente ao SP sempre com conhecimento prévio da direção pedagógica e
diretor de turma/ professor titular.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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3. O acompanhamento só é desencadeado após avaliação, o qual será seguido, prioritariamente, de
acordo com as necessidades consideradas mais urgentes.
4. A intervenção só será desencadeada após o acordo com os agentes educativos.
5. O horário da intervenção é feito em consonância com o horário do aluno e do psicólogo, para que
não interfira na progressão do processo ensino-aprendizagem do aluno.
6. À terceira falta injustificada, às sessões, o aluno será excluído da sua frequência até ao final do ano
letivo.
CAPÍTULO V
DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
Artigo 39.º - Direitos e deveres
1. Conhecer e acolher a proposta educativa da Escola Franciscana Hospitaleira.
2. Respeitar e testemunhar o Projeto Educativo, tendo, dentro e fora do Colégio, um comportamento
condigno.
3. Cumprir e respeitar o Regulamento Interno, no que a cada membro diz respeito.
4. Exercer crítica construtiva em relação aos vários aspetos da vida do Colégio.
5. Apresentar sugestões, com vista a um melhor funcionamento escolar.
6. Manter sempre um porte digno e apresentar-se dentro do colégio asseado, vestindo dignamente e
com discrição.
7. Ser informado e participar com responsabilidade em todas as atividades programadas ou
promovidas pelo Colégio.
8. Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e tarefas entregues e assumidas.
9. Ser respeitado e tratado com correção.
10. Promover um ambiente educativo onde a paz, a harmonia e a confiança aconteçam, e todos se
sintam bem.
11. Responsabilizar-se pelos seus atos perante os outros elementos da comunidade educativa,
cultivando a verdade, a exigência, a liberdade, a amizade e a solidariedade.
12. Zelar pela conservação e asseio de todos os espaços, equipamentos e mobiliário.
13. Respeitar as diferenças culturais e pessoais, valorizando os diferentes saberes e culturas.
14. Utilizar em todas as situações e momentos de vida no Colégio uma linguagem correta, adequada e
educada.
15. Frequentar ações de formação profissional e específica da Escola Franciscana Hospitaleira.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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SECÇÃO I – Corpo docente
Artigo 40.º - Definição
O corpo docente do CMSJ é constituído pelo conjunto de professores contratados pela direção.
Obrigam-se a respeitar os princípios definidos no Ideário da Escola Franciscana Hospitaleira, que
sintetiza os valores evangélicos, as orientações da Igreja inspiradoras da escola católica e o espírito
pedagógico dos fundadores da Congregação e procuram identificar-se com o respetivo PE,
empenhando-se na sua vivência e realização.
Artigo 41.º - Direitos dos professores
Para além dos diretos decorrentes no Contrato Coletivo de Trabalho o professor tem direito a:
1. Ser respeitado na sua autoridade, prestígio e desempenho da sua missão, segundo as disposições do
ideário da CONFHIC, do PE do Colégio, da legislação em vigor e deste RI.
2. Ter acesso a ações de formação, promovidas pela direção ou outros organismos de reconhecido
mérito, sempre no sentido de um melhor desempenho da sua missão educativa.
3. Encontrar, na sua atividade de educador, condições de trabalho e um ambiente em que se possa
realizar pessoal e profissionalmente.
4. Gozar de confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual.
5. Usar os equipamentos e as instalações do Colégio para a realização da sua atividade.
6. Ser apoiado com o material necessário à sua função e com os recursos técnicos possíveis que
contribuam para o bom desempenho do seu trabalho.
7. Apresentar críticas e/ou sugestões que possam contribuir para uma melhoria de funcionamento do
Colégio.
8. Intervir de forma criativa e com oportunidade na orientação pedagógica sempre no respeito pelos
planos de estudo aprovados e pelo PE.
9. Investir na sua formação contínua nas áreas científica, pedagógica e didática e outras.
10. Receber uma remuneração de acordo com as normas do Contrato Coletivo de Trabalho.
Artigo 42.º - Deveres dos professores
Na sua qualidade de educador, o professor é alguém, que pelo seu testemunho, pela sua palavra e pela
sua ação educativa, pode ajudar o aluno a crescer na sua dimensão pessoal, social e religiosa.
São deveres específicos dos professores:
1. Respeitar e fazer cumprir o ideário da Escola Franciscana Hospitaleira, objetivado no PE e no RI.
2. Colaborar ativamente na orientação cristã do CMSJ, assumindo um cuidado especial e constante na
formação integral dos alunos.
3. Manter com a direção, comunidade religiosa, colegas de trabalho, outros funcionários e alunos uma
relação e convivência sadias, respeitosas e cordiais e um espírito de colaboração e de fraternidade,
indispensáveis ao bom relacionamento que deve existir na comunidade educativa.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
- 23 -
4. Investir na sua formação contínua nas áreas científica, pedagógica e didática e outras.
5. Participar e empenhar-se em todos os momentos de formação promovidos pela direção.
6. Promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da
educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala de aula e no Colégio.
7. Despertar no aluno o interesse pelo estudo, contribuir para a firmeza do seu carácter e o
fortalecimento da sua vontade, através de uma progressiva autoestima e autoeducação.
8. Rever periódica e sistematicamente os seus critérios de avaliação e de atuação junto dos alunos.
9. Desempenhar com competência, zelo, criatividade e dedicação as funções que lhe estão confiadas.
10. Colaborar com os demais agentes educativos na melhoria das práticas pedagógicas e participar nas
atividades extracurriculares da comunidade educativa.
11. Garantir um ambiente escolar favorável à aprendizagem, tomando medidas no sentido de prevenir e
corrigir perturbações que possam surgir e aplicar as medidas emanadas pelo conselho pedagógico,
com o fim de melhorar os níveis de desempenho e sucesso escolar.
12. Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico, inventivo e criador dos alunos, apoiando-os
na sua formação cultural, científica, cívica, religiosa e humana.
13. Preservar a permanência dos alunos no Colégio até ao último nível de ensino existente, a fim de
lhes conceder uma aprendizagem sólida e sequencial.
14. Registar nos respetivos livros de ponto a sua presença, os sumários descritivos e precisos das
atividades desenvolvidas nas aulas e as ausências dos alunos.
15. Ser pontual e respeitar os horários. Deve ser o último a sair da sala de aula, certificando-se de que o
quadro fica limpo, a sala arrumada e arejada e diligenciar para que a saída da sala se faça num
clima de calma e disciplina.
16. Exigir que, dentro do CMSJ, todos os alunos usem com correção a bata e/ou uniforme (pólo), sob a
pena de não poderem permanecer nesse espaço.
17. Corrigir e entregar os testes e demais trabalhos a avaliar no prazo máximo de duas semanas após a
sua realização. Cumprida esta etapa, poderá, então, realizar novo teste/ficha de avaliação.
18. Clarificar com os alunos os critérios de avaliação da sua disciplina, subordinado aos critérios gerais
e específicos em vigor no Colégio, bem como as regras a observar na sua sala.
19. Utilizar os recursos educativos disponíveis, numa perspetiva de abertura à inovação e de reforço da
qualidade da educação e do processo de ensino-aprendizagem.
20. Registar o aproveitamento de cada aluno nos documentos próprios.
21. Facultar aos diretores de turma, nas datas previstas, e sempre que solicitadas, as informações de
aproveitamento, comportamento, assiduidade e pontualidade dos alunos.
22. Participar, por escrito, ao diretor de turma, qualquer situação anómala verificada durante a sua aula.
23. Exigir a assinatura dos encarregados de educação nas avaliações escritas, bem como em qualquer
outro documento que lhes seja enviado.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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24. Participar, de forma dinâmica e construtiva, nas reuniões e colaborar com a direção do Colégio na
organização e realização das diferentes atividades.
25. Desenvolver atividades pedagógicas que estimulem um harmonioso desenvolvimento na educação
do aluno, tanto a nível da sala de aula como fora dela.
26. Cumprir e levar a cumprir o que tiver sido decidido em reunião de professores ou promovido pela
direção e diretor de turma, a fim de haver uniformidade nos critérios de atuação, de forma a
melhorar as condições de aprendizagem e promover um bom ambiente educativo.
27. Zelar pela conservação do material escolar a seu cuidado e pela manutenção do ambiente em que
trabalha.
28. Apresentar o material danificado a quem possa decidir e providenciar a sua recuperação.
29. Comunicar à direção pedagógica, e não aos alunos, qualquer previsão de faltas, deixando trabalho
para os alunos realizarem nesse tempo, caso não possam substituir/trocar a aula.
30. Submeter à aprovação da direção a planificação de atividades a desenvolver e apresentar o
respetivo relatório.
31. Manter o telemóvel e equipamentos afins insonorizados durante o tempo de aula e restringir o seu
uso como ferramenta de trabalho.
32. Cumprir as instruções e normas do Colégio, nunca se substituindo à direção, nomeadamente no
envio de curriculares aos encarregados de educação. Participar em todas as reuniões cujas
convocatórias sejam feitas em tempo oportuno.
33. Apresentar uma proposta de avaliação do resultado dos alunos no final de cada período,
acompanhada de estratégias conducentes à superação de dificuldades e melhoria de desempenho.
Artigo 43.º - Autoridade do Professor
1. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações
escolares ou fora delas, no exercício das suas funções.
2. Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as
decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e
justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram
ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela
expressamente constar.
SECÇÃO II – Corpo discente
Artigo 44.º - Definição
1. O corpo discente é constituído pelo conjunto dos alunos que frequentam o Colégio e é alvo de uma
ação educativa que tem como objetivo a assimilação, interiorização e vivência dos valores humano-
evangélicos e culturais, de modo a que cada aluno se realize como pessoa livre e responsável.
2. Tal ação educativa inspira-se no ideário da CONFHIC, no código dos Direitos Humanos, no PE do
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Colégio, na Lei de Bases do Sistema Educativo e no EEPC, no que respeita à liberdade de ensinar e
aprender.
Artigo 45.º - Direitos dos alunos
Para além dos direitos consagrados na lei em vigor, todo o aluno tem direito a:
1. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade, de acordo com o previsto na lei, em condições
de igualdade de oportunidades, que permita a realização de aprendizagens bem sucedidas.
2. Usufruir de um ambiente escolar que proporcione as condições necessárias ao seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, religioso, cultural, cívico e à formação da sua
personalidade, de acordo com o PE.
3. Ver salvaguardada a sua segurança no Colégio e respeitada a sua integridade física e moral,
beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da
comunidade escolar.
4. Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no
desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido.
5. Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor
da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no Colégio ou fora dele,
e ser estimulado nesse sentido.
6. Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito.
7. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano de escolaridade frequentado e de uma planificação
equilibrada das atividades curriculares e de enriquecimento curricular, nomeadamente, as que
contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade.
8. Conhecer e ser informado sobre os objetivos de cada disciplina e/ou área disciplinar; os processos e
critérios de avaliação; as normas de utilização e de segurança dos materiais, equipamentos e
espaços do Colégio; as normas de conduta internas; e os seus direitos e deveres.
9. Ser informados sobre a evolução do seu processo de ensino-aprendizagem e sobre os aspetos que
deverão requerer maior esforço, no sentido de melhorar o seu desempenho.
10. Beneficiar de acompanhamento pelo SP, sempre que necessário.
11. Beneficiar de apoios educativos adequados às suas necessidades educativas.
12. Ver garantida a confidencialidade das informações contidas no seu processo individual, de natureza
pessoal ou relativos à família.
13. Participar no processo de avaliação, nomeadamente, através dos mecanismos de auto e
heteroavaliação.
14. Ser avaliado com objetividade, segundo os critérios legalmente definidos, tendo em conta as suas
atitudes, valores e comportamento.
15. Propor iniciativas não curriculares de caráter espiritual, religioso, cívico, cultural, artístico e/ou
recreativo, sem prejuízo da atividade curricular.
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16. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ocorrido ou doença manifestada no
decurso das atividades escolares.
17. Dispor das instalações do Colégio em condições de higiene e segurança para as atividades
curriculares e extracurriculares.
18. Ser informado sobre o Regulamento Interno do Colégio e, por meios a definir por este, sobre todos
os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o programa e
objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação,
bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização
e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e,
em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao PE.
19. Participar nas demais atividades do Colégio, nos termos da lei e do respetivo RI.
20. Beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência
devidamente justificada às atividades escolares.
21. A fruição dos direitos consagrados nos pontos 6 e 18 pode ser, no todo ou em parte,
temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória
aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente RI.
22. Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, pelos professores, diretor de turma ou
direção.
23. Ter o direito a uma avaliação sistemática e contínua que promova o cumprimento dos objetivos
curriculares previamente definidos.
Artigo 46.º - Responsabilidade dos alunos
1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo
exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pela Lei e pelo
presente Regulamento Interno.
2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo Estatuto do Aluno, pelo
presente RI, pelo património do Colégio, pelos demais alunos, funcionários e professores.
3. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos demais.
Artigo 47.º - Deveres dos alunos
A realização de uma escolaridade bem sucedida, numa perspetiva de formação integral do cidadão,
implica a responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da comunidade educativa e a
assunção dos seguintes deveres:
1. Conhecer e cumprir as normas do RI subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de
compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.
2. Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral.
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3. Respeitar as instruções e a autoridade do corpo docente e não docente.
4. Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, evidenciando uma
conduta cívica e de respeito nas atitudes e linguagem em todo o espaço escolar.
5. Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração de todos os alunos no
Colégio.
6. Ser assíduo, pontual, empenhado e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que lhe
forem atribuídas.
7. Participar com entusiasmo nas atividades educativas e formativas, nos trabalhos escolares e/ou
extracurriculares, criando, através da sua intervenção disciplinada, um ambiente adequado ao
processo de aprendizagem.
8. Trazer diariamente os livros, a caderneta escolar, o caderno diário e todo o material necessário à
realização dos seus trabalhos escolares, sendo cuidadoso com a sua apresentação e conservação.
9. Renovar o material de desgaste sempre que necessário.
10. Seguir as orientações dos professores no seu processo de ensino e aprendizagem.
11. Comportar-se, na aula, com respeito, guardando silêncio, prestando atenção e participando de
forma organizada. Durante os intervalos, dirigir-se ao recreio e não ficar nas salas de aula ou nos
corredores.
12. Na ausência de algum professor, aguardar, com serenidade, na sala de aula as orientações relativas
à ocupação desse tempo letivo.
13. Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, nos locais onde
decorram aulas ou outras atividades formativas e lúdico culturais, exceto quando a sua utilização
esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada.
14. Não difundir, na escola ou fora dela, sons ou imagens captadas nos momentos letivos e não letivos,
sem autorização da diretora pedagógica.
15. Sair da sala de aula, calma e ordenadamente, após o sinal dado pelo professor, deixando-a limpa e
arrumada.
16. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e
espaços verdes do colégio, fazendo uso correto dos mesmos.
17. Usar tom de voz moderado no percurso para as salas de aula, bem como na hora de entrada e saída.
18. Informar regularmente os pais e encarregados de educação dos seus resultados.
19. Trazer assinados pelos pais/encarregados de educação, as circulares, testes de avaliação ou outros
registos, sempre que solicitados por qualquer professor e dentro do prazo determinado.
20. Justificar, por escrito e em impresso próprio, todas as faltas a entregar ao diretor de turma no prazo
de 48 horas após o regresso às aulas, sempre rubricadas pelo encarregado de educação. Deve ainda
comunicar e justificar, com antecedência, as faltas previstas.
21. Permanecer em casa em situação de infestação de parasitas, estado febril ou doença infecto-
contagiosa até se encontrar completamente restabelecido e atestado por declaração médica.
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22. Utilizar os espaços e os tempos de recreio, sempre em termos de boa camaradagem e respeito.
23. Não se apoderar do que não lhe pertence e entregar, imediatamente, objetos ou dinheiro
encontrados.
24. Ser responsável por todos os seus pertences, não se responsabilizando o Colégio pelo
desaparecimento dos mesmos.
25. Não trazer objetos que não sejam indispensáveis à realização das atividades escolares ou, ainda,
que perturbem o normal funcionamento das aulas e/ ou ambiente, não se responsabilizando o
Colégio por eventuais danos ou desaparecimentos.
26. Procurar objetos perdidos ou esquecidos nos “perdidos e achados”.
27. Identificar devidamente o seu material de forma a ser reconhecido.
28. Não se ausentar do Colégio, durante as horas de aula e intervalos, sem autorização do encarregado
de educação que, em caso de necessidade deve comunicar, por escrito, ao diretor de turma ou
professor.
29. Responsabilizar-se pelos estragos causados por si nas instalações e outro material, pagando os
custos a eles inerentes.
30. Participar ao professor ou vigilante a ocorrência de estragos em qualquer material escolar.
31. Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do Colégio e as consignadas no regulamento
interno do mesmo, cumprindo-as integralmente, e tendo em especial atenção os direitos e deveres
do aluno.
NOTA: O não cumprimento de algumas destas normas poderá conduzir à aplicação de sanções
disciplinares.
Artigo 48.º - Uso da bata/uniforme
1. O uso da bata é obrigatório para os alunos do pré-escolar e 1.º ciclo. Por isso, deve ter-se em conta
a dignidade do seu uso, apresentando-a sempre limpa e com bom aspeto.
2. Os alunos do 2.º ciclo usam pólo com calças de ganga.
3. É obrigatório o uso do uniforme, segundo o modelo do Colégio, para os dias de festa e celebrações.
Artigo 49.º - Funções do delegado/subdelegado de turma
1. Ser o primeiro no cumprimento dos deveres da turma.
2. Manter ligação estreita entre o diretor de turma/professor titular e a turma, sensibilizando os
colegas para os direitos e deveres que lhes cabem.
3. Revelar sentido de responsabilidade, sentido crítico e capacidade de autonomia.
4. Saber comunicar as suas opiniões e as opiniões dos colegas.
5. Relacionar-se bem com os colegas.
6. Ser respeitador e neutro, porque todos os colegas são iguais,
7. Estar atento aos problemas que afetam a turma.
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8. Ser porta-voz dos seus colegas, apresentando críticas ou sugestões ao diretor de turma/professor
titular e, na ausência deste, à direção pedagógica.
9. Zelar pela ordem na sala, em situações excecionais de ausência temporária do professor.
10. Aceitar a colaboração do subdelegado no exercício das suas funções, que o substituirá na sua
ausência.
SECÇÃO III – Corpo não docente
Artigo 50.º - Definição
O Pessoal não docente é uma presença imprescindível no Colégio e complementa a qualidade da
educação, mediante o seu testemunho e verdadeiro espírito de serviço. São-lhes inerentes direitos e
deveres, para uma eficiente e eficaz colaboração.
Artigo 51.º - Direitos do corpo não docente
1. Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade educativa.
2. Participar ativamente na vida do CMSJ segundo a sua função.
3. Participar em ações de formação que contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional.
4. Dispor dos meios necessários para exercer as suas tarefas com dignidade e responsabilidade.
5. Ter condições de higiene e segurança no exercício das suas funções.
6. Ser informado de toda a legislação e normas do Colégio que são do seu interesse.
7. Emitir opiniões e pareceres que contribuam para o bom funcionamento do Colégio e para a
qualidade de Ensino e Educação.
8. Usufruir de sigilo relativamente a qualquer problema de carácter pessoal ou profissional ocorrido
no Colégio.
9. Não ser advertido, admoestado ou censurado em público, em especial perante alunos e respetivos
familiares.
10. Receber a remuneração estabelecida por lei, segundo a sua categoria profissional.
Artigo 52.º - Deveres do corpo não docente
1. Colaborar, com os órgãos diretivos e com os docentes, na resolução de assuntos do interesse da
comunidade escolar.
2. Colaborar e participar, tanto quanto possível, em ações de formação, reuniões para as quais são
convocados e em todas as atividades e festas do Colégio.
3. Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa.
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4. Incentivar o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente e contribuindo,
em articulação com os docentes, os pais ou encarregados de educação, para prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem.
5. Incentivar o respeito pelas regras de convivência do Colégio.
6. Ajudar os alunos a cumprir os horários estabelecidos.
7. Promover um bom ambiente educativo.
8. Comunicar à direção quaisquer ocorrências que vão contra o RI.
9. Receber bem e informar com exatidão todos os elementos da comunidade educativa.
10. Desempenhar com competência, zelo e dedicação, o trabalho que lhe está confiado.
11. Zelar pela conservação do material didático, mobiliário e instalações a seu cuidado e manter limpo
e asseado o seu local de trabalho.
12. Cumprir com fidelidade e responsabilidade o horário de trabalho.
13. Conhecer o regulamento interno, cumpri-lo e ajudar a cumprir.
14. Fomentar entre si o espírito de interajuda e cooperação, concorrendo para a harmonia, o arranjo, a
segurança e o bom funcionamento geral do Colégio.
15. Manter sempre uma atitude exemplar face aos educandos e demais membros da comunidade
educativa, sentindo-se colaboradores muito próximos da tarefa educativa do Colégio.
16. Guardar sigilo profissional e preservar o bom nome da Instituição, dentro e fora do Colégio.
17. Obedecer às orientações provenientes da direção relativas ao cumprimento dos seus deveres
laborais.
18. Cultivar, entre si, uma sã convivência e respeitosa camaradagem.
19. Informar a pessoa responsável pela coordenação do pessoal não docente quando, por motivos de
saúde, não puderem comparecer ao trabalho ou pela mesma razão precisarem de se ausentar do
serviço.
20. O incumprimento de alguns deveres do regulamento interno, por parte dos funcionários, em termos
que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades, ou das relações no âmbito
da comunidade educativa, constitui infração passível de medida corretiva ou disciplinar, por parte
da direção do Colégio.
SECÇÃO IV – Encarregados de educação
Artigo 53.º - Definição
Os pais/encarregados de educação, ao optarem livremente pelo Colégio, concordam que os seus
educandos recebam uma educação cristã expressa no ideário e PE, e comprometem-se a colaborar no
seu processo de desenvolvimento. São os primeiros e principais responsáveis pela educação dos seus
filhos, ocupando nela um lugar de especial relevo, não podendo fazer-se substituir pelo Colégio.
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Artigo 54.º - Direitos dos encarregados de educação
1. Exigir uma formação integral para os seus filhos/educandos, conforme o modelo desenhado no PE
e de acordo com os programas vigentes.
2. Conhecer o funcionamento do CMSJ e o modo como é aplicado o Ideário, o PE e o RI.
3. Participar em atividades organizadas pelo Colégio, quando informados ou convocados para o
efeito.
4. Comunicar à direção/professor titular/diretor de turma todas as informações relativas ao seu
educando, no sentido de dar a conhecer formas de atuação mais eficazes no desenvolvimento
integral do mesmo.
5. Ter acesso a todas as informações relevantes sobre a vida e percurso escolar do seu educando.
6. Ser atendido pelo professor titular/diretor de turma, professor de disciplina, diretora
pedagógica/direção, conforme o assunto, respeitando o horário de atendimento, previamente
definido e antecipadamente acordado entre as partes.
7. Obter informação periódica sobre o desempenho do seu educando no aspeto académico e no
processo de maturação afetiva, social, cultural, cívica e religiosa, assim como da sua pontualidade e
assiduidade, até à penúltima semana de cada período.
8. Apresentar à direção sugestões, recursos e reclamações devidamente fundamentadas.
Artigo 55.º - Deveres dos encarregados de educação
1. Acompanhar, ativa, permanentemente e com interesse a vida escolar e a formação integral dos seus
filhos.
2. Optando pelo tipo de educação oferecido e apresentado no projeto educativo, é seu dever assumir
esse mesmo projeto e colaborar com o Colégio na sua concretização.
3. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino no Colégio.
4. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para
tal forem solicitados, colaborando no processo educativo dos seus educandos.
5. Conhecer o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, bem como o Regulamento Interno do Colégio e
subscrever, fazendo subscrever igualmente ao(s) seu(s) educando(s), a declaração de aceitação do
mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral, diligenciando para que o seu
educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe
incumbem, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de ensino.
6. Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos,
em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.
7. Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus
educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas do
Colégio, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa.
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8. Respeitar todas as normas do CMSJ, nomeadamente as relativas ao acesso aos espaços físicos
(recreios, corredores, salas de aula ou qualquer outra dependência), salvo autorização expressa da
direção.
9. Indemnizar o Colégio relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando.
10.Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e eletrónico,
informando o Colégio em caso de alteração.
11.Reconhecendo que o Colégio não substitui o exemplo, colaboração e responsabilidade dos pais,
estes devem:
a) pedir, por escrito, qualquer autorização de saída do seu educando do Colégio, dentro do
horário letivo;
b) providenciar para que o seu educando saia do Colégio, após o último tempo letivo, caso não
use o prolongamento de horário;
c) contactar o Colégio, para falar com os professores ou diretores de turma, cooperando com eles
na sua missão pedagógica, assim como no processo de aprendizagem dos seus filhos;
d) possibilitar o desenvolvimento dos valores cristãos propostos e/ou descobertos pelos filhos
através de coerência de vida.
CAPÍTULO VI
REGIME DE ASSIDUIDADE
SECÇÃO I – Regime de assiduidade dos docentes
Artigo 56.º - Faltas dos docentes e respetiva justificação
1. Ausência do professor sem atribuição de „„falta de presença‟‟.
O professor que prevê antecipadamente a sua falta deve encontrar uma alternativa junto de um colega
do mesmo grupo disciplinar (procurando compensá-lo noutra ocasião semelhante), ficando garantida a
execução do plano de aula inicialmente previsto; no livro de ponto, este professor assinará e escreverá
o sumário respetivo.
2. Ausência do professor com atribuição de „„falta de presença‟‟.
O professor que prevê antecipadamente a sua falta, e não consegue concretizar nenhuma das
alternativas mencionadas no número anterior, deve procurar substituir a sua aula por um outro colega
disponível (procurando compensá-lo noutra ocasião semelhante), fornecendo-lhe indicações para a
ocupação dos alunos; no livro de ponto, este professor assinará e escreverá “aula de substituição”.
3. A justificação de faltas dos docentes é feita através de impresso próprio a adquirir na secretaria,
com o documento comprovativo passado por entidade competente, e entregue nos serviços
administrativos, nos prazos definidos na Lei (5 dias).
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SECÇÃO II – Dever de assiduidade e efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas dos
alunos
SUBSECÇÃO I – Dever de assiduidade
Artigo 57.º - Frequência e assiduidade
1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da Lei, os alunos são
responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade.
2. Os pais/ encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente
com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.
3. O dever de assiduidade implica para o aluno:
a) A presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar, munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações
dos professores;
b) Uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade,
ao processo de ensino-aprendizagem.
4. As faltas resultantes do facto de o aluno não se fazer acompanhar do material necessário às
atividades escolares são definidas no Regulamento Interno do Colégio.
Artigo 58.º - Faltas e sua natureza
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória, com
registo desse facto no livro de ponto ou de frequência, pelo professor, ou noutros suportes
administrativos adequados, pelo diretor de turma/ professor titular. Decorrendo as aulas em
tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. Para efeitos de
registo, a falta é referenciada ao período de 45 minutos.
2. No respeitante ao bloco de 90 minutos, deverão ser criadas condições para que um aluno possa
dispor, pelo menos, de metade deste tempo para participar na aula, sem ser registada a falta.
3. A falta de presença é aplicada quando:
a) O aluno não está presente na aula ou em qualquer outra atividade escolar;
b) O atraso vai para além do período de tolerância de 5 minutos no 1.º tempo da manhã e da
tarde; o aluno deve justificar o motivo do atraso junto do professor, no momento da entrada;
c) No 1.º ciclo se o atraso do aluno for além de 15 minutos no período da manhã ou da tarde,
marcar-se-á falta correspondente ao respetivo período.
d) No caso do aluno se atrasar frequentemente, sem motivo aceitável, essa reincidência será
motivo de participação escrita pelo professor ao encarregado de educação.
e) As faltas intercalares são sempre faltas de presença injustificadas, salvo as que forem
previamente comunicadas ao professor titular/ diretor de turma. No entanto, ainda assim,
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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necessitam de comprovativo.
4. As faltas às visitas de estudo previstas no Plano Anual de Atividades do Colégio são as referentes
às aulas ou disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma e não às disciplinas
envolvidas na visita, devendo ser devida e atempadamente justificadas.
5. Considera-se falta de material sempre que o aluno não seja portador do material considerado
indispensável para o desenvolvimento das aulas.
a) Será considerada falta de material, entre outros: não trazer livros, não apresentação de
trabalhos escolares pedidos pelos professores, caderno de sumário, caderneta escolar,
equipamento de educação física, material para educação visual e educação tecnológica,
educação musical e bata/uniforme.
b) O registo dessas faltas deve ser feito pelo professor, na sua caderneta pessoal.
c) À 1.ª falta, o professor adverte o aluno para as consequências negativas desta. A partir da 2.ª
falta, o professor deve comunicar a ocorrência, pela caderneta do aluno, ao encarregado de
educação e ao diretor de turma que, por sua vez, reforça a advertência do professor.
d) No caso de disciplinas de caráter mais prático, o respetivo professor pode comunicar a
ocorrência pela caderneta do aluno ao encarregado de educação logo na 1.ª falta.
e) O professor/diretor de turma terá que confirmar a tomada de conhecimento do referido no
ponto anterior pelo encarregado de educação.
f) O incumprimento das tarefas (faltas de trabalho de casa) tem obviamente repercussões
negativas no processo de ensino-aprendizagem (critérios das áreas disciplinares/conselho de
docentes).
6. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares
sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
7. Compete ao diretor de turma/professor titular organizar e assegurar o registo de faltas dos alunos,
de modo que, a todo o momento, este possa ser utilizado para fins pedagógicos e administrativos.
Artigo 59.º - Dispensa da atividade física
1. Não há dispensas da frequência de educação física, nem da avaliação, mas apenas de certas
atividades físicas do programa, com caráter temporário ou permanente. A impossibilidade de
realizar a atividade física das aulas, total ou parcialmente, por motivos de saúde e por períodos
superiores a uma semana, obriga à apresentação de um relatório médico pormenorizado, passado
por médico especialista, onde, de forma clara, constem os motivos por que o aluno não pode fazer
aula de educação física.
2. No caso previsto no número anterior, e porque deve ter avaliação na disciplina, o professor
indicará ao aluno os trabalhos a realizar durante o ano, que serão apresentados no prazo
estabelecido.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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3. Os alunos, que se encontrem com algum tipo de doença ocasional impeditiva da realização da
aula, deverão solicitar dispensa da mesma ao respetivo professor.
4. Todo o aluno, dispensado das aulas práticas, terá de assistir às mesmas, intervir, se solicitado,
prestando apoio em atividades para as quais não esteja limitado pelo seu impedimento. Poderá
ainda ser sujeito a uma avaliação complementar, que pode contemplar trabalhos escritos, relatórios
da aula e testes de avaliação formativa teóricos e/ ou teórico-práticos.
Artigo 60.º - Faltas justificadas
São faltas justificadas as dadas pelos seguintes motivos:
1. Doença do aluno devendo esta ser justificada, por escrito, pelo encarregado de educação ou pelo
aluno quando maior de idade, quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis.
2. Doença do aluno devendo esta ser declarada por médico, se determinar impedimento superior a
três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única
declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou.
3. Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o
aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente.
4. Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação, previsto no estatuto dos
funcionários públicos.
5. Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior.
6. Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa
efetuar-se fora do período das atividades letivas.
7. Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal
assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa.
8. Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do
período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como
própria dessa religião.
9. Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei,
como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares.
10. Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais
aplicáveis.
11. Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades
letivas.
12. Faltas interpoladas, no caso de indisposição, devidamente comprovada.
13. Outro facto impeditivo da presença no Colégio, desde que, comprovadamente, não seja imputável
ao aluno, ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo diretor de turma ou pelo professor
titular de turma.
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a) O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos encarregados de educação
ao diretor de turma/professor titular, com indicação do dia, da hora e da atividade letiva em
que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar.
b) O diretor de turma/professor titular pode solicitar os comprovativos adicionais que entenda
necessários à justificação da falta, devendo igualmente, qualquer entidade que para esse efeito
for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos.
c) A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos
restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.
d) As faltas justificadas dão direito ao aluno de beneficiar de medidas, a definir pelo Colégio,
adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência.
e) Para recuperar as aprendizagens o respetivo conselho de turma decidirá a medida mais
conveniente, podendo ser a frequência em aulas de apoio durante um período estabelecido. O
encarregado de educação deve autorizar, por escrito, a medida sugerida pelos professores
responsáveis ou pelo Colégio e colaborar ativamente nas estratégias delineadas.
Artigo 61.º - Faltas injustificadas
1. As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída de sala de aula ou de medida
disciplinar sancionatória.
2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada
deve ser devidamente fundamentada de forma sintética.
3. As faltas injustificadas são comunicadas aos encarregados de educação pelo diretor de
turma/professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.
Artigo 62.º - Excesso grave de faltas
1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:
a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;
b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina no 2.º ciclo.
2. Quando o aluno atingir metade do limite permitido de faltas injustificadas, o diretor de
turma/professor titular convoca o encarregado de educação, pelo meio mais expedito, para o alertar
para as consequências do excesso de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que
permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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3. A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da
violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento
efetivo do dever de assiduidade.
4. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis ao CMSJ, e
sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos
procedimentos e diligências até então adotados pelo Colégio, procurando em conjunto soluções
para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
SUBSECÇÃO II – Ultrapassagem dos limites de faltas
Artigo 63.º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas constitui uma violação dos deveres de
frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e/ou
corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir
à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.
2. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido no RI relativamente às atividades de apoio ou
complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das
atividades em causa.
3. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são
obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação
ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que
designado, e registadas no processo individual do aluno.
Artigo 64.º - Medidas de recuperação e de integração
1. O CMSJ estabelece medidas de recuperação a aplicar aos alunos que violem o dever de assiduidade
a realização de um trabalho escrito, bem como a apresentação oral e/ou prática, adequado ao ano de
escolaridade em questão.
2. Este trabalho deverá ter, sempre que possível, uma componente experimental/prática, de forma a
que o aluno demonstre que domina os conteúdos.
3. Estas medidas aplicam-se nos seguintes termos:
a) no 1.º ciclo, incidem sobre todo o programa curricular do nível que frequenta, permitindo
recuperar atraso das aprendizagens;
b) no 2.º ciclo, incidem sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido limite de
faltas;
c) só podem ocorrer uma única vez no decurso de cada ano letivo;
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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d) realizam-se em período suplementar ao horário letivo;
e) são objeto de avaliação e o seu cumprimento implica uma avaliação qualitativa;
f) serão dadas a conhecer aos pais/ encarregados de educação;
g) devem constar do Processo Individual do Aluno (PIA).
4. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno são
desconsideradas as faltas em excesso.
Artigo 65.º - Incumprimento ou ineficácia das medidas
1. Caso se trate de aluno menor, o incumprimento ou ineficácia das medidas previstas no número
anterior, por motivos não imputáveis ao CMSJ, determina a comunicação obrigatória à respetiva
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, de forma a procurar soluções conjuntas para
ultrapassar a sua falta de assiduidade.
2. Outras situações não previstas neste documento serão analisadas, caso a caso, pelos diretores de
turma, em conjunto com a direção do CMSJ e sempre em conformidade com a Lei.
SECÇÃO III – Regime de assiduidade do corpo não docente
Artigo 66.º - Faltas do corpo não docente e respetiva justificação
1. A justificação de faltas é feita através de impresso próprio a adquirir na secretaria do Colégio, com
o documento comprovativo passado por entidade competente e entregue nos serviços
administrativos, nos prazos definidos na Lei.
2. Sempre que a falta seja prevista, deverá fazer-se substituir para que os serviços que desempenha
sejam sempre assegurados.
3. As faltas previstas são comunicadas com antecedência de 5 dias úteis, à diretora administrativa, por
escrito, em impresso fornecido pela instituição e nunca a quaisquer outras pessoas.
4. As faltas não previstas devem ser comunicadas imediatamente à diretora administrativa e nunca a
outras pessoas.
5. Todas as faltas devem ser devidamente justificadas dentro de 48 horas, após o regresso ao serviço.
6. Qualquer justificação de falta deve pautar-se pela verdade para que reine entre todas as partes uma
relação de confiança e transparência.
7. O Colégio reserva-se o direito de não aceitar justificações que ache não serem válidas.
8. Se necessitar ausentar-se do Colégio deve comunicá-lo à diretora administrativa.
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Medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias
Artigo 67.º - Finalidades
1. Todas as medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas,
preventivas dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres
do aluno, o respeito pela autoridade dos professores, dos funcionários e outros elementos da
comunidade educativa, no exercício da sua atividade profissional.
2. As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam, ainda, garantir o normal procedimento
das atividades do CMSJ, a correção de um comportamento perturbador e o reforço da formação
cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade
de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens.
3. As medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência
com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no
âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do PTT e do PE do Colégio e nos termos do RI
do Colégio.
Artigo 68.º - Determinação de medidas disciplinares
1. Na determinação da medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável, deve ser tido
em consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de
culpa, o padrão habitual do seu comportamento, os seus antecedentes disciplinares e todas as
demais circunstâncias em que a infração foi praticada que militem contra ou a seu favor.
2. São objeto de aplicação de medidas disciplinares as seguintes situações:
a) perturbação do regular funcionamento das atividades do Colégio ou as relações humanas na
comunidade escolar;
b) entrada e saída desordeira da sala de aula;
c) perturbação do normal funcionamento da aula, interrompendo o professor e/ou os alunos com
comentários despropositados, risos inoportunos, recusa em executar tarefas e outros
comportamentos perturbadores;
d) uso frequente e intencional de vocabulário incorreto ou indelicado;
e) atos de agressividade física ou verbal, entre colegas ou com outras pessoas ao serviço do
Colégio, e outros comportamentos prejudiciais ao bom ambiente escolar;
f) falsificação de classificações e assinaturas, ou não entrega aos encarregados de educação de
CAPÍTULO VII
DISCIPLINA
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qualquer documento para respetiva tomada de conhecimento;
g) utilização indevida de telemóveis e outros instrumentos pessoais de comunicação e de
reprodução fotográfica, vídeo e áudio;
h) apropriação indevida de objetos alheios;
i) estragos intencionais ou por descuido, causados a material didático ou outros bens do Colégio
e/ou dos colegas;
j) saída do Colégio sem autorização;
k) desrespeito pela obrigatoriedade do uso correto da bata/uniforme.
Artigo 69.º - Medidas corretivas
1. As medidas corretivas, previstas no art. 26.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, assumem uma
natureza eminentemente preventiva.
2. São medidas corretivas:
e) A advertência;
f) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar,
podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou
semanal, do aluno no Colégio;
g) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e
equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;
h) A realização de tarefas e atividades de integração escolar,
i) A mudança de turma.
3. As medidas corretivas, a competência e o procedimento da sua aplicação encontram-se sintetizados
no seguinte quadro:
Medida corretiva Competência para aplicar Procedimento
Advertência
Professor
Funcionário não docente
Irmãs
Diretora Pedagógica/Direção
Comunicação ao diretor de turma/professor
titular ou à diretora pedagógica conforme a
gravidade do ato.
Ordem de saída da sala
de aula e demais locais
onde se desenvolva o
trabalho escolar
Professor
Descrição da ocorrência feita pelo aluno
para entregar ao professor.
Determinação da atividade a desenvolver
pelo aluno.
Marcação ou não de falta (a critério do
professor), atendendo à gravidade da situação
e à reincidência.
Comunicação ao diretor de turma.
Realização de tarefas e
atividades de integração
Diretora pedagógica/direção
após ouvir o professor
titular/diretor de turma
Determinação do tipo de atividade mais
adequada a desenvolver.
Comunicação ao encarregado de educação.
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- 41 -
4. As tarefas e atividades de integração escolar visam articular a penalização com a formação do
caráter, procurando-se igualmente a pertinência da tarefa, no contexto da organização do Colégio.
De acordo com a gravidade da situação e as necessidades da instituição, podem ser realizadas as
seguintes tarefas e atividades:
a) Elaboração de um trabalho académico específico;
b) Limpeza de espaços exteriores e interiores e das salas de aula;
c) Colaboração no refeitório;
d) Trabalho cívico a realizar no Colégio sob supervisão de um funcionário;
e) Reparação dos prejuízos causados e do material danificado pelo aluno;
f) Realização de tarefas específicas na biblioteca;
g) Produzir um relatório crítico sobre o seu comportamento;
h) Ser destituído do cargo de delegado ou subdelegado de turma ou outras atividades.
O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao horário letivo, no
espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de
educação ou de entidade local instalada idónea.
5. A medida corretiva “Condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou à utilização de
certos materiais e equipamentos” é da competência da direção após a necessária averiguação
sumária a realizar pelo diretor de turma. O prazo do condicionamento a aplicar ao aluno é
determinado pela direção e não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano
letivo.
6. A medida corretiva “Mudança de Turma” é da competência da direção. A aplicação desta medida
depende da existência de vaga noutra turma.
Artigo 70.º - Medidas disciplinares sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao
comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser
participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento
à direção com conhecimento ao diretor de turma/ professor titular.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
Condicionamento ao
acesso a certos espaços
escolares ou à utilização
de certos materiais e
equipamentos
Diretora pedagógica /direção
após ouvir o professor
titular/diretor de turma Comunicação ao encarregado de educação.
Mudança de turma
Diretora pedagógica/direção
após ouvir o professor
titular/diretor de turma Comunicação ao encarregado de educação..
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a) A repreensão registada;
b) A suspensão do CMSJ até 3 dias úteis;
c) A suspensão do CMSJ entre 4 e 12 dias úteis;
d) A transferência de escola.
3. As medidas disciplinares sancionatórias, a competência e o procedimento da sua aplicação
encontram-se sintetizados no seguinte quadro:
4. Complementarmente às medidas previstas no ponto 4 do art.º 69.º, compete à diretora pedagógica
decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não
forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros,
podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pela diretora
pedagógica, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e/ou a sua situação
socioeconómica.
Medidas
sancionatórias
Competência para
aplicar Procedimento
Repreensão
registada
Professor (quando
aplicada na sala de
aula)
Direção
Averbamento, pelo diretor de turma, após avaliação
pela direção, no PIA, com identificação do autor do ato
decisório, da data e da fundamentação.
Suspensão
Direção
(podendo ouvir o
conselho de turma)
Compete à diretora pedagógica, ouvidos os pais ou o
encarregado de educação do aluno, fixar os termos e
condições em que a aplicação desta medida disciplinar
sancionatória é executada, garantindo ao aluno um
plano de atividades pedagógicas a realizar, com
corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se
assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou
celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas
ou privadas.
O não cumprimento do plano de atividades
pedagógicas pode dar lugar à instauração de novo
procedimento disciplinar, considerando-se a recusa
circunstância agravante.
Transferência
Direção com
possibilidade de
delegação ao Diretor
Geral da Educação
A aplicação desta medida tem fundamento na prática
de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento
do processo de ensino dos restantes alunos do Colégio
ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos
membros da comunidade educativa.
A medida disciplinar sancionatória de transferência de
escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou
superior a 10 anos e, frequentando o aluno a
escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a
frequência de outro estabelecimento situado na mesma
localidade ou na localidade mais próxima, desde que
servida de transporte público ou escolar.
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- 43 -
Artigo 71.º - Medidas Disciplinares Sancionatórias - Procedimento disciplinar
a) A diretora pedagógica, no prazo de dois dias úteis após o conhecimento da situação, emite o
despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um professor do Colégio, e
notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor pelo meio mais expedito.
b) A diretora pedagógica deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o
despacho de instauração do procedimento disciplinar.
c) A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados
da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo
obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência
oral dos interessados, em particular do aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo
encarregado de educação.
d) Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não
constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no caso de
apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada.
e) No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade pode ser
ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou, no
impedimento destes, de outro professor da turma designado pela diretora pedagógica.
f) Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados.
g) Finda a instrução, o instrutor elabora e remete à diretora pedagógica, no prazo de três dias úteis,
relatório final do qual constam, obrigatoriamente:
a) os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo,
modo e lugar;
b) os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou
regulamentares;
c) os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes;
d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do
procedimento.
h) No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola, a mesma é
comunicada para decisão ao Diretor-Geral da Educação, no prazo de dois dias úteis.
Artigo 72.º - Celeridade do procedimento disciplinar
1. A instrução do procedimento disciplinar prevista nos n.os
3 a 6 do artigo anterior pode ser
substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno maior
de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis subsequentes
à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da
prática dos factos imputados ao aluno.
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2. Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o
encarregado de educação do aluno menor de idade e, ainda:
a) O diretor de turma do aluno, ou, em caso de impedimento e em sua substituição, um
professor da turma designado pela diretora pedagógica;
b) Um professor do Colégio livremente escolhido pelo aluno.
3. A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta à
realização da audiência.
4. Os participantes referidos no n.º 2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, através da
assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto aos
factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento
da respetiva declaração de reconhecimento.
5. Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas alíneas a)
e b) do n.º 7 do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz alta e
explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a
assiná-lo.
6. O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a
assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes
de qualquer outro elemento presente.
7. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o
instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, a diretora pedagógica pode
decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado sempre que:
a) A sua presença no Colégio se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento
das atividades escolares;
b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade no Colégio;
c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.
Artigo 73.º - Decisão final
1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo
máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir
receba o relatório do instrutor.
2. A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da
medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da
medida, nos termos do número seguinte.
3. A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida na alínea d) do n.º 2 do
artigo 70.º, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e condições que a entidade
decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno seja
aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso.
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- 45 -
4. Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola,
o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do
processo disciplinar na Direção-Geral de Educação. Da decisão proferida pelo Diretor-Geral da
Educação que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola deve
igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser
transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de
educação, quando o aluno for menor de idade.
5. A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte
àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo encarregado de
educação, nos dois dias úteis seguintes.
6. Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta
registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou quando este for menor de idade, os
pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção.
7. Tratando-se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou superior à
de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido
suspensa é obrigatoriamente comunicada pela diretora pedagógica à respetiva comissão de proteção
de crianças e jovens em risco.
Artigo 74.º - Execução das medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias
1. Compete ao diretor de turma ou o professor titular, o acompanhamento do aluno na execução da
medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua
atuação com os pais/encarregados de educação e com os professores da turma, em função das
necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os
intervenientes nos efeitos educativos da medida aplicada.
2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da
medida corretiva de atividades de integração no CMSJ ou no momento do regresso do aluno a
quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão do colégio.
3. Na prossecução das finalidades referidas no número 1, o CMSJ conta com a colaboração do SP.
Artigo 75.º - Recurso hierárquico
A interposição de recurso hierárquico de decisão final do procedimento disciplinar está regulamentado
nos art.os
36.º e 37.º, da Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro.
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- 46 -
CAPÍTULO VIII
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
SECÇÃO I – Avaliação do pessoal docente
Artigo 76.º- Avaliação do desempenho do docente
1. A avaliação de desempenho docente será concretizada de acordo com os normativos legais em
vigor para o ensino particular e cooperativo.
2. A avaliação do desempenho do pessoal docente é feita pela direção e administração do Colégio,
que pode delegar essa competência noutra entidade.
3. A avaliação de desempenho docente deve ser um processo sistemático de obtenção de dados
válidos e fiáveis. Tem por objetivo comprovar e valorizar o modo como o docente desenvolve as
suas capacidades pedagógicas, gere as suas emoções, vive com dedicação e sentido de
responsabilidade a profissão, promove relações interpessoais com alunos, pais, colegas, direção e
representantes das instituições da comunidade envolvente do Colégio.
5. Da avaliação de desempenho docente devem fazer parte critérios de diferenciação positiva que
permitam distinguir os professores mais empenhados na prossecução dos objetivos do Projeto
Educativo do Colégio.
6. A avaliação do desempenho docente incidirá, também, na dinamização de prática de trabalho
colaborativo (assessorias, interação colaborativa, observação de aulas, cultura global partilhada,…).
Artigo 77.º - Denúncia e rescisão contratual
A denúncia e rescisão contratual com os professores obedecerá aos normativos legais em vigor.
SECÇÃO II – Avaliação dos alunos
Artigo 78.º - Princípios da avaliação
1. A avaliação das aprendizagens orienta-se pelos seguintes princípios:
a) Qualidade das aprendizagens, entendida a avaliação como instrumento regulador;
b) Contextualização, entendida como a consistência entre as atividades de avaliação e as
atividades de aprendizagem, numa perspetiva de integração do ensino, da aprendizagem e da
avaliação;
c) Diversificação de técnicas e instrumentos de avaliação, de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem;
d) Diversificação dos intervenientes, valorizando processos de autoavaliação dos alunos e a
participação ativa dos encarregados de educação e outros intervenientes, sem prejuízo do papel
fundamental do professor, em função da complexidade do processo de avaliação;
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- 47 -
e) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da explicitação e divulgação
dos critérios adotados;
f) Valorização da informação sistemática ao aluno sobre o seu desempenho, com vista à
melhoria das aprendizagens.
Artigo 79.º - Critérios de avaliação
A avaliação é uma prática fundamental do processo educativo. Esta rege-se por orientações
ministeriais (decretos, despachos...) e/ou orientações internas.
Para o desenvolvimento das várias competências, aquisição e interiorização dos conteúdos
disciplinares, devem desenvolver-se, nos alunos, métodos e hábitos de trabalho, autonomia e espírito
crítico, o respeito por si e pelos outros, a cooperação e a responsabilidade, sentido estético e ético. Isto
significa que o Colégio se deve preocupar por fomentar, nos alunos, não só a vertente cognitiva, mas
também as atitudes e valores.
Os alunos devem ser informados, em cada área curricular, dos objetivos a atingir, dos critérios de
avaliação e dos momentos em que serão realizadas as provas de avaliação, cujas datas serão
informadas com antecedência razoável, de preferência no início do período letivo.
Artigo 80.º - Modalidades de avaliação das aprendizagens
1. Avaliação diagnóstica (oral/escrita/prática, realizada no início do ano letivo e sempre que se
considere necessário);
2. Avaliação formativa (observação direta e contínua, oral/escrita/prática; aplicação de fichas
diferenciadas; trabalhos de diversas tipologias…);
3. Avaliação sumativa interna realizada no final de cada período.
4. Avaliação sumativa externa (Provas de Aferição no 2.º e 5.º ano de escolaridade).
Estas modalidades de avaliação das aprendizagens encontram-se discriminadas nas Secções II e III do
Despacho Normativo n.º 1-F/2016 de 5 de abril.
Artigo 81.º - Mecanismos para a avaliação das aprendizagens
A avaliação das aprendizagens constitui um feedback e um regulador da prática de ensino
aprendizagem. Para obtermos uma visão mais ampla da qualidade das aprendizagens, devem ser
utilizados diferentes mecanismos de avaliação:
a) Fichas de avaliação diagnóstica;
b) Fichas de avaliação formativa;
c) Fichas de avaliação sumativa;
d) Avaliação prática;
e) Portefólios;
f) Trabalhos de diversas tipologias;
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- 48 -
g) Participação na aula (oralidade);
h) Participação nos trabalhos/ atividades da aula (responsabilidade, empenho, autonomia e
espírito crítico).
1. As provas de avaliação incidirão sobre a aquisição e aplicação de conhecimentos e competências
e terão uma avaliação quantitativa que será expressa segundo a seguinte nomenclatura:
Percentagem Menção qualitativa
0 a 49 Insuficiente
50 a 69 Suficiente
70 a 89 Bom
90 a 100 Muito Bom
No 1.º Ciclo, o resultado das provas de avaliação é expresso de forma qualitativa.
No 2.º Ciclo, o resultado das provas de avaliação é expresso de forma quantitativa.
2. Na avaliação dos trabalhos de grupo e/ou individuais serão tidos em conta:
A organização/estrutura
A participação/envolvimento/empenho
Criatividade
Recursos
Funcionamento do grupo (tolerância e o respeito pela diferença)
Cumprimento do guião de orientação
Rigor científico (conteúdo)
Apresentação oral
Qualidade da escrita/correção linguística
Auto e heteroavaliação
Será uma metodologia a adotar em todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
Artigo 82.º - Intervenientes
São considerados intervenientes no processo de avaliação: o aluno, o professor, o conselho de
educadoras/o conselho escolar/o conselho de turma/conselho pedagógico, pais/encarregados de
educação, serviço de psicologia e a direção pedagógica.
1. O aluno é o principal protagonista do processo de ensino aprendizagem e, como tal, deve:
a) tomar conhecimento dos critérios gerais e específicos de avaliação, bem como dos diferentes
domínios das diferentes disciplinas a serem avaliados, desde o início do ano letivo;
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- 49 -
b) propor uma classificação, de acordo com a sua autoavaliação, por escrito e devidamente
fundamentada, tendo em conta os resultados e os critérios específicos de avaliação, no final
dos períodos letivos;
c) pedir esclarecimentos, em momentos de diálogo com o professor, com vista à clarificação de
objetivos e procedimentos, tendentes à otimização dos resultados;
d) participar, sempre que solicitado, em reuniões de esclarecimento conjuntas com o professor e
pais/encarregados de educação, com o objetivo de se encontrarem soluções de compromisso
que sejam uma mais valia para a melhoria dos resultados e índices de satisfação.
2. O professor é o responsável pela dinamização do processo e pela monitorização dos resultados.
Assim, deve:
a) assumir particular relevo pela sua capacidade de intervenção ao apresentar estratégias de
remediação, com vista à melhoria dos resultados. Além disso, é também responsável pela
definição e introdução de objetivos intermédios que sejam eficazes quer na resolução, quer na
prevenção de situações de aprendizagem que se revelem mais fragilizadas;
b) tornar as aprendizagens mais consistentes, graças à capacidade de apresentar os resultados, às
estratégias de remediação, às metas de aprendizagem e às orientações dos alunos, com vista a
uma maior motivação e à melhoria dos seus índices de satisfação;
c) proceder a uma leitura sistemática de resultados e promover diferentes momentos de avaliação,
utilizando instrumentos diversificados, garantindo uma atualização permanente dos
instrumentos e a aferição das competências essenciais, para além dos respetivos conteúdos;
d) manter um diálogo constante com o aluno e o respetivo encarregado de educação, dando a
conhecer os resultados do seu desempenho, de acordo com os vários domínios de avaliação e
critérios de avaliação em vigor, ao longo do ano letivo, quer em reuniões calendarizadas para o
efeito, quer em encontros personalizados;
e) dinamizar momentos de auto e heteroavaliação, por escrito, com os alunos, em diferentes
momentos do ano letivo;
f) propor uma classificação que reflita o desempenho do aluno nos diferentes momentos de
avaliação e apresente uma justificação sólida para essa proposta;
g) ter o melhor conhecimento possível do aluno, de forma a poder pronunciar-se consistentemente
sobre o seu desempenho educativo e pessoal.
3. O conselho de turma/conselho escolar/conselho de educadoras, como intervenientes no processo de
avaliação têm funções próprias que estão definidas neste mesmo regulamento e de acordo com a
legislação em vigor.
4. O conselho pedagógico intervém segundo as atribuições constantes neste regulamento e em
conformidade com a lei.
5. As funções da direção administrativa estão definidas neste regulamento. Assim, cabe-lhe:
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a) participar no conselho pedagógico onde são discutidos e aprovados os critérios gerais de
avaliação e os critérios específicos, propostos pelos diferentes departamentos e conselhos
escolar e de educadoras;
b) participar nas reuniões gerais de professores, cuja ordem de trabalhos possa ser modalidades,
procedimentos e instrumentos de avaliação;
c) garantir as condições efetivas para que se possa refletir sobre todo o processo de avaliação;
d) aceitar e promover projetos que incidam sobre a avaliação e que envolvam a participação de
todos os intervenientes no processo;
e) participar nas reuniões de avaliação dos diferentes anos e ciclos de escolaridade;
f) garantir a articulação entre os serviços administrativos e os diferentes conselhos de turma,
escolar e de educadoras.
6. As funções da direção pedagógica estão definidas neste mesmo regulamento.
Assim, deve:
a) promover práticas que garantam os princípios da avaliação definidos no artigo 78.º deste
regulamento;
b) presidir ao conselho pedagógico onde são discutidos e aprovados os critérios gerais de
avaliação e os critérios específicos, propostos pelos diferentes departamentos, conselhos
escolar e de educadoras;
c) garantir o cumprimento dos critérios de avaliação, bem como a sua eficácia;
d) assegurar a articulação e a otimização das diferentes modalidades de avaliação, bem como a
sua monitorização e aplicação nos diferentes ciclos de escolaridade;
e) incentivar o conselho de docentes a promover melhores instrumentos de avaliação e práticas
de leituras/análise de resultados mais eficazes e objetivas;
f) ponderar e/ou promover projetos que incidam sobre a avaliação e que envolvam a participação
de todos os intervenientes no processo;
g) promover a elaboração de guiões e relatórios de avaliação que conduzam à melhoria efetiva
das práticas letivas, otimização dos resultados e melhoria dos índices de satisfação dos
intervenientes no processo de avaliação;
h) definir e orientar procedimentos que visem uma contínua reformulação e restruturação dos
instrumentos e práticas pedagógicas;
i) participar nas reuniões de avaliação dos diferentes anos e ciclos de escolaridade.
7. Os encarregados de educação, como intervenientes no processo de avaliação do seu educando,
devem:
a) informar-se, ao longo do ano letivo, de todo o desempenho do seu educando nas diferentes
modalidades de avaliação, pelos diferentes documentos oficiais elaborados para o efeito;
b) comparecer, no início do ano letivo, numa reunião convocada pela direção e dinamizada pelo
diretor de turma/professor titular de turma/educadora, para tomar conhecimento dos diferentes
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- 51 -
momentos de avaliação, bem como da sua calendarização, e dos critérios gerais e específicos
de avaliação;
c) participar nas reuniões realizadas ao longo do ano letivo, concretamente, a meio do 1.º e 2.º
períodos com os professores da turma, cujo objetivo é obter informações e dar sugestões, com
vista à melhoria do desempenho do seu educando;
d) empenhar-se em conhecer as avaliações do seu educando no final dos períodos, e nos
momentos intermédios e comprometer-se em rubricar os diferentes instrumentos de avaliação;
e) solicitar encontros sobre a avaliação do seu educando com o respetivo diretor de
turma/professor titular de turma/educadora e/ou professor da disciplina em causa;
f) informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as matérias
relevantes no processo educativo do seu educando;
g) responsabilizar-se pela eficácia dos planos de acompanhamento que visam a melhoria dos
resultados;
h) poder recorrer, através de uma justificação bem fundamentada, e cumprindo todas as
formalidades e prazos legais, de uma classificação atribuída pelo conselho de turma;
i) informar-se sobre projetos envolventes e abrangentes relacionados com a avaliação, e que
impliquem a participação do seu educando e, eventualmente, a sua.
8. Ao serviço de psicologia, enquanto interveniente no processo de avaliação, compete:
a) participar no conselho pedagógico onde são discutidos e aprovados os critérios gerais de
avaliação e os critérios específicos, propostos pelas diferentes áreas disciplinares, conselho
escolar / educadoras;
b) participar nas reuniões de avaliação dos diferentes conselhos de turma e escolar e recolher
informações que, posteriormente trata e monitoriza, com vista a antecipar situações de
retenção e superar dificuldades nas aprendizagens;
c) intervir junto dos alunos diagnosticados com dificuldades de aprendizagem, monitorizando de
uma forma personalizada e promovendo métodos de estudo;
d) colaborar com os diferentes conselhos na aplicação de estratégias de remediação, tendentes a
uma melhoria efetiva dos resultados dos alunos;
e) elaborar diagnósticos de alunos com necessidades educativas especiais, bem como a
monitorização dos programas educativos individuais, junto dos conselhos de turma/conselho
escolar e dos pais/encarregados de educação;
f) ser responsável, conjuntamente com os docentes pela adequação de estratégias no processo de
avaliação, direcionadas para os alunos com necessidades educativas individuais.
Artigo 83.º - Aspetos gerais
1. O regime de avaliação e certificação das aprendizagens desenvolvidas está regulamentado no
Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, onde são também estabelecidos os princípios da
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- 52 -
avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidos pelos alunos, aplicáveis às
diversas ofertas curriculares do ensino básico, ministradas em estabelecimentos do ensino público,
particular e cooperativo.
2. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as
diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, concretizadas no plano de estudos e desenvolvimento do
currículo e plano de trabalho de turma. O plano de estudos e desenvolvimento do currículo é
divulgado a toda a comunidade educativa.
3. No início do ano letivo, o conselho pedagógico, de acordo com as orientações do currículo e outras
orientações gerais do Ministério da Educação e Ciência e Projeto Educativo define os critérios de
avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta de cada área disciplinar.
4. Os critérios de avaliação do Pré-Escolar, 1.º e 2.º Ciclos são divulgados a toda comunidade
educativa.
SUBSECÇÃO I – Pré-escolar
A avaliação é da responsabilidade do educador titular do grupo, no quadro de autonomia e gestão das
escolas preconizada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.
Compete-lhe, na gestão curricular, definir uma metodologia de avaliação de acordo com as suas
conceções e opções pedagógicas, capaz de integrar de forma articulada os conteúdos do currículo e os
procedimentos e estratégias de avaliação a adotar.
Artigo 84.º - Avaliação formativa
1. A avaliação na educação pré-escolar assume uma dimensão marcadamente formativa,
desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista
da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades
que vai tendo e como as vai ultrapassando.
2. Avaliar assenta na observação contínua dos progressos da criança, indispensável para a recolha de
informação relevante, como forma de apoiar e sustentar a planificação e o reajustamento da ação
educativa, tendo em vista a construção de novas aprendizagens. A avaliação formativa constitui-se,
assim, como instrumento de apoio e de suporte da intervenção educativa, ao nível do planeamento
e da tomada de decisões do educador.
Artigo 85.º - Avaliação diagnóstica
1. É realizada pelo educador no início do ano letivo, tendo em vista a caracterização do grupo e de
cada criança. Com esta avaliação pretende-se conhecer o que cada criança e o grupo já sabem e são
capazes de fazer, as suas necessidades e interesses e os seus contextos familiares que servirão de
base para a tomada de decisões da ação educativa, no âmbito do projeto curricular de grupo.
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2. Pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo quando articulada com a avaliação formativa, de
forma a permitir a adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo, também, para a
elaboração, adequação e reformulação do projeto curricular de grupo e ainda para facilitar a
integração da criança no contexto educativo.
Artigo 86.º - Dimensões
A avaliação, enquanto processo contínuo de registo dos progressos realizados pela criança, ao longo
do tempo, utiliza procedimentos de natureza descritiva e narrativa, centrados sobre o modo como a
criança aprende, como processa a informação, como constrói conhecimento ou resolve problemas. Os
procedimentos de avaliação devem ter em consideração a idade e as características desenvolvimentais
da criança, assim como a articulação entre as diferentes áreas de conteúdo, no pressuposto de que a
criança é sujeito da sua própria aprendizagem.
Artigo 87.º - Momentos de avaliação
De acordo com o Despacho n.º 11120-A/2010 de 6 de julho, os tempos dedicados à avaliação (3 dias)
são obrigatoriamente coincidentes com os períodos de avaliação estipulados para os outros níveis de
ensino, de forma a permitir a articulação entre os educadores de infância e os docentes do 1.º ciclo do
ensino básico, e tendo como objetivo a passagem de informação integrada sobre as aprendizagens, os
progressos realizados por cada criança, a sequencialidade e a continuidade educativas, promotoras da
articulação curricular. No final de cada período dever-se-á assegurar a informação descritiva aos
encarregados de educação sobre as aprendizagens e os progressos de cada criança.
SUBSECÇÃO II – Primeiro e segundo ciclos
Artigo 88.º - Avaliação interna no 1º ciclo do ensino básico
1. A informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se na atribuição de uma menção
qualitativa, acompanhada de uma apreciação descritiva em todas as áreas curriculares.
2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular de turma e dos órgãos de
direção da escola.
3. Compete ao professor titular de turma coordenar o processo de tomada de decisões relativas à
avaliação sumativa interna e garantir tanto a sua natureza globalizante como o respeito pelos
critérios de avaliação.
4. Esta avaliação é registada em impresso próprio (elaborado internamente e aprovado pelo Conselho
Pedagógico) sendo entregue ao Encarregado de Educação no prazo estabelecido pela Lei.
5. A fim de envolver e consciencializar os alunos sobre o seu processo de aprendizagem, os alunos do
3.º e 4.º anos preencherão, trimestralmente, uma ficha de autoavaliação que constará no processo
individual do aluno.
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6. Aos alunos que revelem, em qualquer momento do seu percurso, dificuldades de aprendizagem em
qualquer área disciplinar é aplicado um plano de acompanhamento pedagógico, elaborado pelo
professor titular de turma, contendo estratégias de recuperação que contribuam para colmatar as
insuficiências detetadas. Este plano é traçado, realizado e avaliado, sempre que necessário, em
articulação com outros técnicos de educação e em contacto regular com os encarregados de
educação. Este plano fará parte integrante do Plano de Trabalho de Turma.
7. Compete à direção Pedagógica, sob proposta do professor titular, assegurar os recursos humanos e
materiais necessários à execução dos planos de acompanhamento pedagógico.
8. Se apesar de todos os procedimentos desencadeados o aluno não adquirir os conhecimentos
predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a
aquisição dos conhecimentos e desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de
escolaridade, o professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes, pode, a título excecional,
determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.
9. Verificando-se retenção, compete ao professor titular de turma, identificar os conhecimentos não
adquiridos e as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em
consideração na elaboração do Plano de Trabalho de Turma em que o referido aluno venha a ser
integrado no ano escolar subsequente.
10. Condições de transição e aprovação.
a) No 1.º ano não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas (n.º 9 do
art. 21.º do DN n.º 1-F/2016, de 5 de abril).
b) No 2.º e 3.º anos ficarão retidos os alunos que obtenham menção de insuficiente nas áreas
disciplinares de Português e de Matemática, comprometendo a aquisição de conhecimentos e o
desenvolvimento de capacidades definidas para o ano de escolaridade.
c) No 4.º ano não ficam aprovados os alunos que estiverem numa das seguintes condições:
- Menção Insuficiente nas disciplinas de Português e de Matemática.
- Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e, cumulativamente, menção
Insuficiente em duas das restantes disciplinas.
d) A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não é considerada para efeitos de
progressão de ano e conclusão de ciclo.
Artigo 89.º - Avaliação interna no 2.º ciclo do ensino básico
1. A informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se numa escala de níveis de um
a cinco em todas as disciplinas. Pode ser feita, ainda, uma apreciação descritiva global a todos os
alunos, que contempla os seguintes parâmetros:
- evolução cognitiva;
- métodos de estudo e trabalho;
- socialização / atitudes e valores
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2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade dos professores que integram o conselho de
turma. Realiza-se no final de cada período letivo, utilizando a informação recolhida no âmbito da
avaliação formativa.
3. Compete ao diretor de turma, coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação
sumativa e garantir tanto a sua natureza globalizante, como o respeito pelos critérios de avaliação
definidos para a escola e turma e que são do conhecimento geral.
4. Os alunos preenchem uma ficha de autoavaliação global de competências transversais, no final de
cada período, que integra o Processo Individual do Aluno. Esse preenchimento será realizado
preferencialmente nas sessões de Cidadania, orientado pelo diretor de turma. No final do ano, em
caso de dúvida quanto à progressão ou retenção tem caráter consultivo.
5. A avaliação sumativa interna do final do 3.º período tem as finalidades de:
a) Formalizar a classificação correspondente à aprendizagem pelo aluno ao longo do ano letivo;
b) Decidir sobre a transição de ano.
6. As aprendizagens de carácter transversal, língua portuguesa, educação para a cidadania e TIC
constituem objeto de avaliação em todas as áreas curriculares disciplinares.
7. Sempre que se verifiquem dificuldades claramente evidenciadas por parte de qualquer aluno ou
pela turma, em qualquer momento do ano letivo, o conselho de turma propõe Planos de
Acompanhamento Pedagógico individualizado ou orientados para a turma, contendo estratégias de
recuperação que contribuam para colmatar as insuficiências detetadas. Este plano fará parte
integrante do Plano de Trabalho de Turma.
8. O Plano de Acompanhamento Pedagógico de turma ou individual é traçado, realizado e avaliado,
sempre que necessário, (pelo menos nas reuniões de conselho de avaliação) em articulação com
outros técnicos de educação e em contacto regular com os encarregados de educação.
9. O Plano de Acompanhamento Pedagógico individual é dialogado com o encarregado de educação
do aluno que o assina comprometendo-se a colaborar ativamente com as estratégias delineadas.
10. Compete à direção pedagógica, sob proposta do conselho de turma, assegurar os recursos humanos
e materiais necessários à execução dos planos de acompanhamento pedagógico.
11. Os alunos abrangidos pela modalidade do Ensino Especial, serão avaliados de acordo com o seu
Programa Educativo Individual (PEI) que é parte integrante do Plano de Trabalho de Turma.
12. Os encarregados de educação, enquanto intervenientes regulares do processo de avaliação, são
chamados a participar na análise e nas decisões produzidas, podendo recorrer em caso de não
concordância com os resultados apresentados, de acordo com a lei vigente.
13. O processo de avaliação será adaptado, sempre que sejam emanadas circulares ou Despachos
Ministeriais sobre o assunto.
14. Condições de transição e aprovação.
a) No 5.º ano, ficarão retidos os alunos que estiverem numa das seguintes condições:
- obtenham classificação inferior a 3 em quatro ou mais disciplinas;
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- obtenham classificação inferior a 3 em três disciplinas desde que incluídas cumulativamente
Português e Matemática, comprometendo a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento
de capacidades definidas para o ano de escolaridade.
b) No 6.º ano, ficarão retidos os alunos que tiverem obtido classificação inferior a nível 3 nas
disciplinas de Português e de Matemática ou que obtenham classificação de nível 3 a três ou
mais disciplinas.
c) Verificando-se retenção, compete ao Conselho de Turma identificar os conhecimentos não
adquiridos e as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em
consideração na elaboração do Plano de Trabalho de Turma em que o referido aluno venha a
ser integrado no ano escolar subsequente.
d) Para alunos que, transitando/aprovando, registam algum(s) nível(eis) inferior(es) ao nível 3,
deve ser elaborado um documento que integre o Plano de Trabalho de Turma do ano seguinte
com estratégias que permitam, logo no início do ano, colmatar as metas não alcançadas.
e) Situações que devem merecer particular atenção:
- alunos com dificuldades específicas de aprendizagem, comprovadas pelos serviço de
psicologia;
- alunos com dificuldades que revelem significativos progressos e cujo percurso indicie a
aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para o final de
ciclo;
- alunos abrangidos pelo D.L. n.º 3/2008, de 7 de janeiro.
f) Serão critérios de ponderação:
- empenhamento, assiduidade e progressos verificados nas aulas;
- participação nas atividades escolares (curriculares e outras);
- colaboração interessada no âmbito da Educação para a Cidadania;
- identificação com o Projeto Educativo do Colégio;
- número de retenções.
g) Quando, no decurso da avaliação final, o Conselho de Turma decida alterar a classificação
proposta a um aluno que se encontre em situação de retenção deve fundamentar a sua decisão,
a registar em ata.
h) No decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno já foi retido em
qualquer ano de escolaridade e não possui as condições necessárias à sua progressão, deve o
Plano de Acompanhamento Pedagógico ser submetido a uma avaliação extraordinária que
ponderará as vantagens educativas de nova retenção.
i) As disciplinas de Educação Moral e Religiosa Católica e de Cidadania não são consideradas
para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.
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Artigo 90.º - Avaliação externa
1. A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico é da responsabilidade dos serviços ou
organismos do Ministério da Educação.
2. No âmbito da sua autonomia, compete aos órgãos de administração e gestão e de coordenação e
supervisão pedagógica da escola definir os procedimentos que permitam assegurar a
complementaridade entre a informação obtida através da avaliação externa e da avaliação
interna das aprendizagens, em harmonia com as finalidades definidas no diploma que estabelece
os princípios da avaliação do ensino e da aprendizagem.
3. As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não são
considerados na classificação final da disciplina.
4. As normas e os procedimentos relativos à realização das provas de avaliação externa, bem como
a sua identificação e duração, são objeto de regulamento a aprovar por despacho do membro do
Governo responsável pela área da educação.
5. As provas identificadas no número anterior realizam-se nas datas previstas no despacho que
determina o calendário de provas e exames.
6. As provas de aferição, de aplicação universal e obrigatória, a realizar no final do 2.º e do 5.º
anos de escolaridade, permitem:
a) Acompanhar o desenvolvimento do currículo, nas diferentes áreas, providenciando
informação regular ao sistema educativo;
b) Fornecer informações detalhadas acerca do desempenho dos alunos à escola, aos professores,
aos encarregados de educação e aos próprios alunos;
c) Potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades identificadas para
cada aluno.
Artigo 91.º - Processo individual do aluno
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo
atualizado de modo a proporcionar uma visão global do percurso do aluno, facilitando o seu
acompanhamento e permitindo uma intervenção adequada.
2. A atualização do processo é da responsabilidade do professor titular de turma, no pré-escolar e
no 1.º ciclo, e do diretor de turma, no 2.º ciclo.
3. Do processo individual do aluno devem constar todos os elementos que assinalem o seu
percurso e a sua evolução ao longo deste, designadamente:
a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Fichas de registo de avaliação;
c) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam;
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e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, no caso de o aluno ser
abrangido pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, incluindo, quando aplicável, o
currículo específico individual definido no artigo 21.º daquele decreto-lei;
f) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.
4. Em caso de mudança de estabelecimento de ensino, este processo será entregue à nova escola
que o aluno vai frequentar.
5. O processo individual do aluno pode ser consultado de acordo com as normas estabelecidas no
RI do Colégio, ou seja, deve ser solicitado à diretora pedagógica, mediante requerimento,
especificando o motivo da consulta. No prazo de oito dias, a diretora analisa o requerimento e dá
resposta.
6. Este processo deve ser consultado dentro das instalações do Colégio, na presença do diretor de
turma/professores titulares e ainda da diretora pedagógica ou alguém por ela nomeado.
7. Qualquer elemento do processo individual do aluno pode ser requerido à diretora pedagógica,
mas devidamente fundamentado.
Artigo 92.º - Outros instrumentos de registo
1. Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:
a) O registo biográfico;
b) A caderneta escolar;
c) As fichas de registo da avaliação.
2. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno,
cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão.
3. A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação, bem como
outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou encarregados de
educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este conservada.
4. As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao
desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de
cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos pais ou ao
encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo diretor de turma,
nos restantes casos.
5. A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao progenitor
que não resida com o aluno menor de idade.
6. Os modelos do processo individual, registo biográfico, caderneta do aluno e fichas de registo da
avaliação, nos seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho do membro do
Governo responsável pela área da educação.
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SECÇÃO III – Avaliação do pessoal não docente
Artigo 93.º - Avaliação do pessoal não docente
1. A avaliação do desempenho do pessoal não docente é feita pela direção e administração do
Colégio.
2. A avaliação do pessoal não docente realiza-se de acordo com a qualidade e desempenho das
atribuições previstas no contrato coletivo de trabalho.
SECÇÃO IV – Quadro de Mérito
Artigo 94.º - Definição
O Decreto-Lei 51/2012, de 5 de setembro define a alteração ao estatuto do aluno dos ensinos básico e
secundário, promovendo, em especial, o mérito, a assiduidade, a responsabilidade, a disciplina, a
integração dos alunos na comunidade educativa e na escola, a sua formação cívica, o sucesso escolar e
educativo e a efetiva aquisição de conhecimentos e capacidades.
Com a criação do quadro de mérito no 2.º ciclo, a direção do Colégio Moderno de S. José pretende
contribuir para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos seus alunos, valorizando
a dimensão integral humana do trabalho escolar e criando condições que permitam promover o
sucesso escolar e educativo dos mesmos.
Artigo 95.º - Princípios
1. Serão considerados para a proposta aspetos dos domínios socioafetivo, comportamental e cognitivo.
2. Estes aspetos deverão ser considerados no seu conjunto.
3. Os alunos são propostos pelo conselho de turma.
4. Compete ao conselho pedagógico decidir quem integra o Quadro de Mérito.
5. Os alunos que forem distinguidos têm o direito a um diploma a ser entregue no dia do Colégio.
6. Da atribuição desta menção será feito registo, pelo diretor de turma, a arquivar no processo
individual do aluno.
Artigo 96.º - Fundamentação
As propostas de alunos para o Quadro de Mérito devem obedecer a exigentes critérios assentes no
nosso Projeto Educativo, que tem como objetivo geral promover uma educação baseada na verdade, na
solidariedade, no respeito pela pessoa humana e nos seus valores.
Assim sendo, serão avaliados os aspetos comportamental, socioafetivo e cognitivo.
1. Quanto aos aspetos comportamental e socioafetivo, os alunos têm que apresentar,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
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a) Demonstrar um comportamento exemplar nas aulas e em qualquer outro espaço da escola
(balneários, biblioteca, refeitório, recreio, serviços administrativos, etc);
b) Manifestar interesse por todas as atividades desenvolvidas pelo Colégio, através de um
envolvimento ativo nas mesmas;
c) Manter o bom relacionamento com os diversos elementos da Comunidade Educativa;
d) Demonstrar disponibilidade para ajudar os colegas, sempre que estes necessitem;
e) Ser agente moderador e apaziguador, quer na sala de aula, quer fora dela;
f) Manifestar autonomia perante situações do meio envolvente;
g) Ser pontual e assíduo;
h) Revelar empenho no cumprimento dos deveres previstos no artigo 47.º deste Regulamento (Deveres
do aluno);
i) Não lhe ter sido aplicada nenhuma medida educativa disciplinar.
2. Relativamente ao aspeto cognitivo, o aluno terá que obter:
a) Média final igual ou superior a 4,9;
b) Nível 5 na disciplina de EMRC e na área de Oferta Curricular Complementar – Cidadania.
3. Para integrar o Quadro de Mérito, o aluno terá que ser proposto pelo Conselho de Turma em, pelo
menos, dois períodos letivos.
4. As características referidas no ponto 1 devem ser reconhecidas por, pelo menos, dois terços dos
elementos do Conselho de Turma.
Artigo 97.º- Definição
1. Para além das salas de aula, o CMSJ dispõe de outros espaços educativos, lúdicos, desportivos,
espaços exteriores, conducentes à melhoria das aprendizagens, do bem-estar físico e psíquico e do
desenvolvimento da cidadania, com normas próprias de funcionamento.
2. As instalações são compostas por diferentes espaços: salas de aula, laboratório (ciências, física e
química), ginásios, sala de música, sala de educação visual e educação tecnológica, sala de
informática, biblioteca, anfiteatro, salão de festas e capela.
3. O CMSJ dispõe, ainda, do serviço de psicologia (SP), refeitório, bar, enfermaria e secretaria.
CAPÍTULO IX
SERVIÇOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS DO COLÉGIO
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SECÇÃO I - Biblioteca escolar
Artigo 98.º - Definição
A biblioteca do Colégio é um espaço privilegiado constituído por um conjunto de recursos físicos,
humanos e documentais, organizados de modo a oferecerem à comunidade escolar elementos que
contribuam para a sua informação e formação.
Artigo 99.º - Objetivos
A biblioteca escolar visa atingir os seguintes objetivos:
a) estimular nos alunos o prazer da leitura e o interesse pela cultura;
b) desenvolver competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de
informação;
c) motivar os alunos para a pesquisa e investigação.
Artigo 100.º - Regimento
1. Como é um espaço a ser usado por toda a comunidade educativa, os utilizadores devem considerar
as seguintes regras:
a) respeitar o ambiente de trabalho e concentração, mantendo-se em silêncio;
b) manter insonorizados os telemóveis ou outros meios de comunicação móvel;
c) fazer a requisição escrita das obras pretendidas;
d) cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados;
e) manter em bom estado de conservação os recursos que lhe são facultados;
f) não consumir alimentos nem bebidas;
g) deixar o espaço utilizado devidamente arrumado e limpo;
2. A utilização da biblioteca por um professor, para trabalho de pesquisa ou prática letiva, com uma
turma ou grupo de alunos, deve ser feita através de marcação prévia.
SECÇÃO II – Sala de informática
1. A sala de informática está ao serviço de alunos e professores do Colégio como um espaço de apoio
e complemento educativo.
2. É finalidade deste espaço apoiar professores e alunos na realização das atividades escolares ou
outras que venham a ser reconhecidas, pelos órgãos competentes, com interesse para a comunidade
escolar.
3. Pode aceder-se à sala de informática desde que:
a) esteja disponível;
b) tenha sido requisitada com 24 horas de antecedência;
c) tenha conhecimentos e experiência de informática;
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d) os alunos sejam acompanhados pelo professor.
4. Deve, quem utilizar este espaço, verificar o estado das instalações e material à entrada e à saída.
5. Deverá ser comunicado, à direção pedagógica, alguma anomalia verificada ou provocada nesta
sala.
6. É obrigação daqueles que o utilizam preencher uma ficha de utilização, que consta de livro próprio.
7. É proibido, aos utilizadores, alterar as configurações do software.
8. É proibido instalar e desinstalar software, sem conhecimento prévio da diretora administrativa.
9. É proibido alterar a disposição do material fixo ou transportar este para fora da sala.
SECÇÃO III – Laboratório de ciências físicas e naturais
1. O laboratório é local de acesso restrito a professores e alunos.
2. O laboratório é local de aula e, portanto, rege-se pelas regras de utilização de qualquer sala de aula.
3. Não é permitido desencadear qualquer atividade experimental, mexer em qualquer substância ou
qualquer equipamento, sem autorização do professor responsável e/ ou sem seguir rigorosamente as
instruções da atividade experimental.
4. Qualquer acidente ou acontecimento estranho ao desenrolar normal das atividades deve ser
comunicado de imediato à direção.
SECÇÃO IV – Refeitório/bar
Artigo 101.º - Definição
O CMSJ dispõe de um serviço de refeitório e bar, destinado a apoiar alunos, professores e
funcionários.
Artigo 102.º - Funcionamento do refeitório
1. O refeitório tem o seguinte horário de funcionamento:
2. Os alunos que pretendam almoçar no CMSJ devem:
a) aguardar em fila, ordeiramente, pela sua vez;
b) manter, durante a refeição, um comportamento adequado, falando com respeito e tom de voz
moderado;
HORAS REFEIÇÃO DESTINATÁRIOS
11:00h
Almoço
Creche
12:00h Pré-escolar
12:15h 1.º Ciclo
12:30h 2.º Ciclo, Professores e Funcionários
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c) observar as regras de higiene do espaço de refeições;
d) não poderão abandonar o refeitório sem terminar a refeição, sendo sempre incentivados a fazer a
refeição completa: sopa, prato do dia, sobremesa e salada.
3. Uma dieta pontual, por motivo que se julgue aceitável, deve ser solicitada.
Artigo 103.º - Funcionamento do bar
1. O bar funciona nos intervalos das aulas com o seguinte horário:
2. Para o bom funcionamento do serviço de bar, os alunos devem aguardar a sua vez de atendimento,
esperando na fila e respeitando quem está à sua frente.
SECÇÃO V - Enfermaria
Artigo 104.º - Serviço de enfermagem
1. O CMSJ dispõe de um serviço de enfermagem destinado aos alunos, professores e funcionários
para cuidados saúde primários, recorrendo, em casos graves, ao hospital local.
2. Em caso de acidente no Colégio ou em atividades escolares, o aluno está coberto pelo seguro
escolar.
SECÇÃO VI - Portaria/sala de acolhimento
Artigo 105.º - Serviço de portaria/sala de acolhimento
É da competência deste serviço:
a) Vigiar e controlar as entradas e saídas do Colégio;
b) Permitir a saída de alunos com autorização expressa dos pais/encarregados de educação ou diretor
de turma;
c) Identificar as pessoas que entram no Colégio;
d) Manter a devida ordem no local;
e) Encaminhar para a receção os pais/encarregados de educação e outros, sem abandonar o local de
trabalho;
f) Comunicar de imediato com a direção sempre que ocorra algum caso duvidoso, relativamente à
intenção de quem procura o Colégio, antes de permitir o acesso dessa pessoa a qualquer espaço do
mesmo;
INTERVALOS HORAS
MANHÃ 10:00h – 11:00h
TARDE 15.15h – 15:45h
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g) Prestar a informação e orientação necessária, a quem a solicita, decorrente da sua função, sem
alimentar conversas, com quem quer que seja, para não pôr em causa a sua função principal: estar
atento, ser bom observador e vigiar diligentemente.
SECÇÃO VII - Serviços de administração escolar
Artigo 106.º - Serviço de secretaria
1. Os serviços de administração escolar, sediados na secretaria, têm como objetivo responder às
necessidades inerentes a todos os atos administrativo-financeiros.
2. A estes serviços compete:
a) assegurar o expediente geral;
b) prestar apoio administrativo ao órgão de administração e à direção pedagógica;
c) dar a toda a comunidade educativa as informações da sua competência e que lhe forem
solicitadas.
3. Este serviço permite a reprodução de cópias. O material a fotocopiar deve ser entregue com 48
horas de antecedência.
4. O horário de funcionamento e atendimento é de 2.ª a 6.ª feira, das 8:30 horas às 12:30 horas e das
14:00 horas às 17:00 horas.
5. A fim de garantir a qualidade de trabalho neste local e a máxima proteção e sigilo relativas aos
assuntos e tarefas aqui executadas, está impedida a entrada de qualquer membro da comunidade
educativa neste espaço, exceto os membros da direção administrativa e pedagógica e a quem estes
autorizarem entrar.
CAPÍTULO X
NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO
Artigo 107.º - Horário letivo
PRÉ-ESCOLAR 1.º CICLO 2.º CICLO
Período da manhã 09:00h às 12:00h 09:00h às 12:15h 09:00h às 12:30h
Período da tarde 14:00h às 16:00h 14:00h às 16:30h / 17:20h 14:00h às 16:30h
Artigo 108.º - Ofertas educativas diversificadas
Compete à direção pedagógica definir a organização e o modo de funcionamento das modalidades,
tendo em atenção as sugestões das áreas disciplinares que as coordenam.
O Colégio implementa, ainda, vários projetos educativos desenvolvidos no programa próprio de turma
e nos projetos globais que envolvem todo o Colégio no âmbito:
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- da cidadania europeia;
- da educação ambiental;
- da educação sexual – educação para a saúde em meio escolar;
- das campanhas de solidariedade social;
- da participação em concursos promovidos por diversas entidades;
- de exposições temáticas ao longo do ano;
- das visitas de estudo;
- das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Artigo 109.º - Serviços facultativos – Prolongamento de horário, atividades e almoço
1. O prolongamento de horário prestado aos alunos que, por motivos familiares, têm de aguardar os
pais/encarregados de educação, para além do horário normal é um serviço gratuito até às 18:00
horas.
3. Quanto às atividades de enriquecimento curricular, compete à direção definir a organização e o
modo de funcionamento das modalidades, de acordo com as sugestões dos profissionais que as
coordenam.
Todas as atividades funcionam de acordo com o horário dos profissionais responsáveis e mediante
inscrição, no início do ano, e com número limitado. Algumas destas atividades poderão ser sujeitas
a pagamento.
3. As atividades extracurriculares – ballet, dança, karaté, natação, informática, guitarra – são serviço
facultativo que está sujeito ao preçário estipulado pela entidade responsável no início de cada ano
letivo. O seu pagamento verifica-se apenas nos meses em que é desenvolvida cada uma das
atividades.
A inscrição para a frequência nas atividades extracurriculares, atividades de enriquecimento e
prolongamento de horário é feita na secretaria na primeira semana do mês de setembro.
4. Todos os serviços (prolongamento e atividades extracurriculares) serão pagos juntamente com a
prestação mensal ou trimestral, por adiantamento, entre os dias 1 e 10 de cada mês.
5. O serviço de almoço é facultativo e o pagamento é feito através de uma senha diária que pode ser
adquirida em blocos de senhas para cada mês.
Artigo 110.º - Admissão, matrículas, lecionação e outras normas administrativas
1. A fim de se organizar cada ano letivo com a devida antecedência, os encarregados de educação
devem renovar a inscrição do seu educando na secretaria, dentro do prazo indicado pela direção
administrativa, anualmente.
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2. Porque o processo educativo depende da responsabilidade de todos os intervenientes no mesmo, no
ato de inscrição ou matrícula torna-se necessário um primeiro encontro do aluno acompanhado dos
pais ou encarregados de educação com a diretora pedagógica.
3. No ato de inscrição ou matrícula, cada aluno efetuará o pagamento da respetiva inscrição e seguro
escolar, valores anuais.
4. A lecionação é um serviço obrigatório, e o seu pagamento corresponde a 10 mensalidades para
quem não frequenta o mês de julho.
5. Todas as mensalidades são pagas até ao dia 10 do respetivo mês, exceto a relativa ao mês de
setembro que é paga até ao dia 25.
6. As prestações trimestrais são pagas adiantadamente, no início do respetivo trimestre (até ao dia 10
do primeiro mês).
7. Em caso de anulação de matrícula ou desistência de inscrição no estabelecimento, o encarregado de
educação é obrigado a comunicá-lo por escrito à direção do colégio até ao dia 30 do mês em curso.
8. Em caso de desistência do aluno, a verba da inscrição, matrícula e seguro, não será reembolsada e
será pago, por inteiro, o mês em curso.
9. Não é permitida a frequência do período ou mês seguinte, conforme o tipo de pagamento, sem
serem liquidadas as contas anteriores.
10. É obrigatório que o pagamento das mensalidades seja feito pontualmente.
11. Os alunos que frequentarem o Colégio durante o mês de julho, pagam a mensalidade
correspondente.
12. Quando três ou mais irmãos frequentam o Colégio, os mais novos beneficiarão de um desconto de
20%.
13. Os encarregados de educação deverão informar-se na secretaria sobre as modalidades de apoio
financeiro que o estado poderá conceder e os prazos em que se pode candidatar atempadamente –
contrato simples ou contrato desenvolvimento.
14. A matrícula do aluno implica a aceitação das normas deste regulamento interno e outras obrigações
decorrentes do normal funcionamento do Colégio, obrigando assim ao seu cumprimento.
15. O preçário para cada ano letivo encontra-se afixado no placar da secretaria e em anexo a este
documento.
Artigo 111.º - Articulação entre ciclos
1. A articulação entre ciclos faz-se através de reuniões conjuntas de docentes, pelo menos no início, a
meio e no final do ano, para concertação de ações/ atitudes.
2. Articulação entre pré-escolar e 1.º ciclo:
- Reuniões conjuntas de docentes;
- Execução de um plano de interação que contempla, designadamente:
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Existência de "padrinhos" do 4.º ano que acolhem os colegas do 1.º ano e os procuram
integrar;
Partilha dos espaços escolares (biblioteca, salão de festas,…)
Momentos culturais e religiosos comuns.
3. Articulação entre o 1.º ciclo e o 2.º ciclo:
- Momentos culturais e religiosos comuns;
- Interação entre os futuros docentes e diretores de turma do 5.º ano com os alunos do 4.º ano, antes
de terminar o ano letivo;
- A articulação vertical também se operacionaliza na planificação e execução de atividades e
projetos entre os diferentes níveis de ensino;
- As coordenadoras de Português e de Matemática e Ciências apresentam sugestões de atividades
que pressupõem desenvolvimento de competências, em espiral;
- O facto de existir um tema geral orientador implica articulação horizontal e vertical de conceitos,
conteúdos e atividades conjuntas, planificadas por equipas disciplinares e interdisciplinares e dos
diversos ciclos.
Artigo 112.º - Calendário escolar e interrupções letivas
1. O calendário escolar a cumprir neste estabelecimento de ensino corresponde ao estabelecido pelo
Ministério da Educação para cada ano letivo.
2. Dentro das interrupções letivas propostas pelo Ministério da Educação os alunos do pré-escolar e
1.º ciclo podem fazer a sua inscrição, na secretaria, a fim de permanecerem no Colégio, durante
esse tempo não letivo.
3. Dentro destas mesmas interrupções letivas, o Colégio está fechado para todos os alunos em dias a
estipular anualmente.
Artigo 113.º - Visitas de estudo e passeios escolares
As visitas de estudo e os passeios escolares são uma oportunidade privilegiada de aprendizagem que
permitem estimular aptidões, criar e desenvolver atitudes, assim como proporcionar a aquisição de
conhecimentos que contribuam para a formação integral do aluno.
As visitas de estudo e os passeios devem pautar-se pelo disposto nos normativos legais e integram-se
no plano anual de atividades, observando as seguintes diretrizes:
1. Revestem-se de um caráter obrigatório para todos os alunos, devidamente autorizadas pelos
pais/encarregados de educação.
2. A autorização/termo de responsabilidade dos pais/encarregados de educação deve ser entregue ao
diretor de turma/coordenador de 1.º ciclo/pré-escolar, dentro do prazo determinado na
comunicação.
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3. Os custos são suportados pelos pais/encarregados de educação.
4. Deve ser elaborado um plano onde constem os objetivos, o número e lista dos alunos participantes,
ano(s) e turma(s) a que pertencem, calendarização, locais a visitar e percurso.
5. Deve haver uma indicação do(s) professor(es) responsável(eis) pela visita bem como a lista
nominal dos restantes professores acompanhantes.
6. Deve ser elaborado um plano de ocupação dos alunos da turma que não participam na visita.
7. Durante as visitas de estudo os alunos devem cumprir as regras e as orientações definidas pelos
responsáveis da visita.
8. Aos alunos deve ser distribuído um guião/roteiro no qual constem informações sobre os locais ou
instituições a visitar, horário, itinerário, contactos e outros elementos.
9. Cabe também ao responsável pela visita de estudo/passeio escolar:
- A comunicação à funcionária do refeitório, no caso de os alunos não almoçarem;
- A comunicação à portaria indicando sempre a hora prevista de chegada.
10. No final de cada visita, os alunos deverão elaborar um relatório, que será objeto de avaliação.
11. Os professores que não participam na visita de estudo, mas que deveriam lecionar as aulas à(s)
turma(s) envolvida(s) na visita de estudo, substituem os professores acompanhantes. Devem
registar “Aula de substituição: professor em serviço do Colégio.” e, posteriormente, fazer o
sumário da aula. No livro de ponto das turmas envolvidas na visita constará que os alunos saíram
em visita de estudo.
12. Os responsáveis pela visita de estudo devem elaborar um relatório da mesma, a entregar na direção
pedagógica, que contenha uma avaliação dessa atividade.
Artigo 114.º - Comunicação e informação
1. Na secretaria e na sala de professores, existem expositores com informações úteis.
2. As informações internas são dadas a conhecer por comunicado e circulares, normalmente por
correio eletrónico, da responsabilidade da direção pedagógica ou administrativa.
3. A documentação das coordenações e a correspondência dos professores são entregues ou enviadas
aos interessados.
4. O Estatuto do Aluno e Ética Escolar e demais legislação relativa ao funcionamento das escolas
encontra-se disponível no portal do Colégio.
Artigo 115.º - Informações Família/Colégio
1. Os pais/ encarregados de educação podem contactar os professores para qualquer informação
relativa ao seu educando:
a) Por intermédio do diretor de turma/ professores titulares, com assunto devidamente justificado e
em horário acordado;
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b) Via caderneta escolar do aluno;
c) Via correio eletrónico.
Nota: Para garantir o normal funcionamento das atividades escolares, é obrigatório dirigirem-se à
secretaria ou à portaria.
2. Os pais/ encarregados de educação podem contactar a direção para qualquer informação relativa ao
seu educando, presencialmente ou através de correio eletrónico.
3. A afixação de informações, pautas e outra documentação é feita nos expositores do ginásio interior.
4. O envio de circulares e contactos pode ser feito através dos CTT, via eletrónica, via caderneta ou
por intermédio dos alunos.
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CAPÍTULO XI
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
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DIREÇÃO ADMINISTRATIVA
DIRETORA PEDAGÓGICA
CONSELHO PEDAGÓGICO Pessoal
Administrativo Vigilantes Pessoal de Limpeza e
Manutenção
Pessoal
do Refeitório
Bar Enfermaria
Coord. do 2.º
Ciclo
Coord. do Pré-
Escolar
Coordenadora
do 1.º Ciclo
Coord. Disc. de
Português
Conselho
Escolar
Conselho de
Educadoras Conselhos de
Turma
ALUNOS
Coord. Disc. de
CN e Matemática
Elemento da
Pastoral Ed.
Psicóloga
DIRETORA TÉCNICA DA CRECHE
CONFHIC
Educadoras Auxiliar de
serviços Ajudantes da Ação
Educativa
Conselhos de
Diretores de
Turma
OSMMC – Colégio Moderno de São José Regulamento Interno
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Artigo 116.º - Disposições finais
1. O presente RI vigorará no triénio de 2016 a 2019, aprovado pelo conselho pedagógico e ratificado pela
direção.
2. O presente RI entrará em vigor cinco dias úteis após a sua aprovação.
4. O presente RI será dado a conhecer através da página Web.
5. Os pais/encarregados de educação devem, no ato da matrícula, conhecer o RI do CMSJ, subscrevendo,
e fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, uma declaração anual de aceitação do
mesmo e do compromisso quanto ao seu cumprimento integral.
6. Sempre que for necessário por imperativo da Lei e no sentido de melhor se adequar ao funcionamento
do CMSJ, o RI será alterado.
Artigo 117.º - Situações particulares
1. A direção reserva-se o direito de:
a) impedir a matrícula a qualquer aluno que, devido a necessidades educativas particulares ou de apoio
psicológico personalizado, careça de cuidados extraordinários para os quais o CMSJ não possua
condições objetivas de os satisfazer;
b) anular a inscrição/matrícula quando as informações prestadas pelos pais/encarregados de educação
forem falsas e/ou dolosas e/ou sempre que haja desrespeito para com a instituição e/ou para quem a
representa;
c) impedir a frequência a todo o aluno que, pelo seu absentismo ou comportamento, não se enquadre
nos padrões de disciplina e responsabilidade considerados necessários ao bom funcionamento do
CMSJ.
2. O CMSJ não dispõe da valência de educação especial.
Artigo 118.º - Situações omissas no regulamento interno
Todas as situações omissas neste RI reger-se-ão pela Lei Geral em vigor.
Aprovadas as alterações em Conselho Pedagógico de 7 de setembro de 2017
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES FINAIS