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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E DE AÇÃO COMUNITÁRIA (Aprovado pela Resolução Nº 007//2006-ConEPE-UnP, de 30/05/2006) Natal-RN

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO E DE AÇÃO COMUNITÁRIA

(Aprovado pela Resolução Nº 007//2006-ConEPE-UnP, de 30/05/2006)

Natal-RN

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APRESENTAÇÃO

Criada pela Reitoria da Universidade Potiguar no ano de 2004, a Coleção Documentos Normativos da UnP é um projeto editorial pioneiro no registro da história e preservação da memória da Instituição. Sua finalidade é publicar o ordenamento institucional referente às decisões administrativas e acadêmicas, às práticas de gestão de pessoas da comunidade interna da UnP e à avaliação institucional.

Essa Coleção está organizada por séries que se subdividem em temas, ini-cialmente assim denominadas: Série Azul: Normas da Organização Universitária; Série Laranja: Regulamentos e Normas das Atividades Acadêmicas; Série Verde: Gestão de Recursos Humanos e a Série Amarelo: Avaliação Institucional. Cada série é constituída de volumes, numerados conforme assuntos específicos.

A Coleção Documentos Normativos da UnP faz parte do acervo do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade – SIB/UnP e pode ser acessada, tam-bém, por meio eletrônico.

Prof. Manoel Pereira dos SantosReitor

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Parte PrimeiraDas Disposições Gerais 9

Parte SegundaDa Extensão e da Ação Comunitária 10

Título IDo Conceito, Objetivo, Organização e Administração 10

Capitulo IDo Conceito 10

Capítulo IIDo Objetivo 10

Capítulo IIIDa Organização 12

Capítulo IVDa Administração 13

Seção IDa Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária – ProEx 13

Subseção IDa Gerência de Extensão e Assuntos Culturais 15

Subseção IIDa Gerencia de Ação Comunitária 17

Seção IIDo Comitê de Extensão – ComEx 19

Seção IIIDo Representante de Extensão no Curso 20

Seção IVDo Coordenador do Programa 21

Seção VDo Coordenador de Projeto 22

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Título IIDos Programas e Projetos de Extensão 22

Capítulo IDa Proposta, da Análise e da Aprovação 22

Capítulo IIDa Extinção de Programa e de Projetos de Extensão 24

Título IIIDo Regime Acadêmico das Atividades de Extensão 25

Capítulo IDa Duração do Programa e do Projeto de Extensão 25

Capítulo IIDa Definição de Vagas 25

Capítulo IIIDo Processo Seletivo dos Programas e dos Projetos de Extensão 26

Capítulo IVDo Processo Seletivo do Docente Coordenador de Programas e Projetos de Extensão 26

Capítulo VDa Gratificação de Incentivo à Extensão – GIEx 27

Capítulo VIDo Programa de Bolsa de Extensão – ProBEx 28

Capítulo VIIDo Sistema de Avaliação do Desempenho do Bolsista 31

Capítulo VIIIDos Cursos de Extensão 31

Seção IDos Cursos de Divulgação 33

Seção IIDos Cursos de Iniciação 34

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Seção IIIDos Cursos de Atualização 34

Seção IVDos Cursos de Capacitação 35

Seção VDos Cursos de Aperfeiçoamento 35

Título IVDos Certificados para Atividades de Extensão 36

Capítulo IDos Tipos de Certificados 36

Título VDos Recursos Necessários ao Funcionamento das Atividades de Extensão 37

Capítulo IDo Fundo de Apoio a Extensão – FAEx 37

Capítulo IIDos Recursos Humanos, Materiais e Financeiros 38

Capítulo IIIDo Incentivo a Parcerias e da Busca de Financiamento 38

Parte TerceiraDas Disposições Finais 39

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 9

PARTE PRIMEIRADas Disposições Gerais

Art. 1º O presente Regulamento constitui-se no diploma legal que regula as condições da organização e do funcionamento da Extensão e da Ação Comu-nitária na Universidade Potiguar, orientando o desenvolvimento das atividades extensionistas, em consonância com o disposto no Estatuto, no Regimento Ge-ral e nos atos normativos internos da Universidade, como também, disciplina as formas de integração da Extensão com o Ensino, a Pesquisa e os demais os setores envolvidos, inclusive parceiros externos.

Parágrafo único. Serão aplicadas, subsidiariamente, na regulamentação das atividades de Extensão e Ação Comunitária, todas as demais normas perti-nentes estabelecidas em atos decisórios emanados das instâncias deliberativas e executivas da Administração Superior da Universidade.

Art. 2º Este Regulamento, além de complementar os dispositivos do Estatu-to e do Regimento Geral da Universidade, tem a finalidade de:

I – orientar e regulamentar as atividades próprias da Extensão e da Ação Comunitária da UnP, as competências de sua administração e as áreas de in-teração com as demais atividades acadêmicas e órgãos da administração da Universidade;

II – promover, pela definição normativa, o estímulo à expansão da oferta de programas, projetos, cursos e eventos na própria Universidade e na comuni-dade externa, por meio de parcerias;

III – disciplinar os relacionamentos, na área da Extensão e da Ação Comunitária, entre os membros do corpo docente, discente e do corpo técnico-administrativo da UnP e com parceiros externos;

IV – contribuir para a integração entre as instâncias administrativas e acadêmicas que compõem a estrutura organizacional da Extensão e Ação Comunitária.

Art. 3º Os Programas, Projetos, Cursos e Eventos de Extensão e de Ação Comunitária têm organização, fluxo de procedimentos, objetivos, critérios para

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10 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

apresentação, aprovação e avaliação de resultados parciais e anuais definidos neste Regulamento, em consonância com o Regimento Geral, com normas ins-titucionais específicas e com a legislação em vigor.

PARTE SEGUNDADa Extensão e da Ação Comunitária

TÍTULO IDo conceito, objetivo, organização e administração

CAPÍTULO IDo Conceito

Art. 4º Para fins deste Regulamento, as atividades de extensão e ação co-munitária são entendidas como programas e/ou projetos integrados ao ensino e a pesquisa de modo interdisciplinar, realizadas através de atividades perma-nentes e/ou temporárias, de caráter educativo, cultural, artístico e/ou científico, desenvolvidas através de ações sistematizadas e voltadas a questões sociais relevantes.

CAPÍTULO IIDo Objetivo

Art. 5º O objetivo da extensão na UnP é desenvolver programas, cursos, projetos, eventos e prestação de serviço, integradores da Universidade com a comunidade, de cunho educativo, científico, tecnológico e artístico-cultural, promovendo a integração entre a teoria e prática na formação dos futuros pro-fissionais.

Parágrafo único. A extensão, como atividade integralizadora do ensino e da pesquisa e como ação comunitária, deve constituir-se em:

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I – meio de formar profissionais-cidadãos capacitados a responder, ante-cipar e criar respostas às questões da sociedade;

II – alternativa de produção de conhecimento, de aprendizado mútuo e de realização de ações simultâneas transformadoras entre universidade e sociedade;

III – veículo de comunicação permanente com os outros setores da so-ciedade e sua problemática, numa perspectiva contextualizada;

IV – prática pedagógica com conteúdos interdisciplinares e transdiscipli-nares, onde a relação escola-professor-aluno-sociedade se dá sob a forma de intercâmbio, de interação, de influência e de modificação mútua, de desafios e de complementaridade;

V – estímulo aos integrantes da comunidade acadêmica para a vivência social, política, profissional, solidária e co-participativa entre Universidade e a sociedade.

Art. 6º Entende-se como atividade de extensão aquela que contemple, pelo menos, as seguintes dimensões:

I – articulação com o ensino, especialmente com a graduação;II – articulação com a pesquisa;III – integração entre a teoria e prática na formação profissional;IV – colaboração na formação da sociedade, através de formas diretas

de atuação;V – consideração do conhecimento socialmente adquirido e o desenvol-

vimento da comunidade.

Art. 7º As atividades de extensão podem ser de natureza:I – didático-pedagógicas desenvolvidas no âmbito do curso de gradua-

ção, fomentando a dinamização do curso por meio de diversificados métodos de estudo/atividade didática específica, tais como: palestras, mesas redondas, debates, seminários, viagens de estudo, júri simulado, estudo de casos, jogos de empresa, visitas técnicas, ações culturais, dentre outras;

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12 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

II – didático-pedagógicas “de ação comunitária” ou “de prestação de serviços” na perspectiva de prática profissional enriquecedora da formação acadêmica, veiculadora da retroalimentação do ensino e viabilizadora da inter-venção institucional na sociedade;

III – didático-pedagógicas “extra classe”, visando introduzir os alunos no campo de atuação profissional para integração e conhecimento da realidade social e do futuro trabalho profissional.

CAPÍTULO IIIDa Organização

Art. 8º A extensão na UnP está organizada em programas, projetos, even-tos, cursos, prestação de serviços, publicações e outros produtos acadêmicos, assim definidos:

I – programa é um conjunto de ações de caráter orgânico-institucional, de médio e longo prazo, com clareza de diretrizes e orientadas a um objetivo co-mum, articulando projetos e outras ações existentes tais como: cursos, eventos, prestação de serviços e produção acadêmica, inclusive de pesquisa e ensino;

II – projeto é um conjunto de ações processuais e contínuas de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo bem definido e prazo determinado. O projeto pode estar vinculado a um programa (forma preferencial) ou ser registrado como projeto sem vinculo a programa e vinculado ao projeto pedagógico de um curso de graduação;

III – curso é um conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, presencial ou a distância, planejadas e organizadas de modo sistemático, com critérios e fluxo de procedimentos estabelecidos por regula-mento próprio;

IV – eventos são ações que implicam na apresentação e exibição pú-blica e livre ou também com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, cientifico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade;

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V – prestação de serviços são atividades de transferência à comunidade, do conhecimento gerado e instalado na Universidade, contratado por terceiros (comunidade ou empresa);

IV – publicações e outros produtos acadêmicos caracterizam-se como a produção de publicação e produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica.

CAPÍTULO IVDa Administração

Art. 9º A administração das atividades de extensão é de responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária – ProEx.

Art. 10. A gestão dos Programas e Projetos de atividades de Extensão e Assuntos Culturais e de Ação Comunitária é feita da seguinte forma:

I – INSTÂNCIA DELIBERATIVAa) Pró-Reitoria de Extensão e de Ação Comunitária – ProEx;b) Comitê de Extensão – ComEx.

II – INSTÂNCIA EXECUTIVAa) representantes de Extensão;b) coordenadores de Programas;c) coordenadores de Projetos.

SEÇÃO IDa Pró-Reitoria de Extensão e de Ação Comunitária – ProEx

Art. 11. A ProEx é o órgão auxiliar da Reitoria que tem a função de geren-ciar, supervisionar e implementar a política de extensão e ação comunitária da Universidade, em consonância com a missão institucional, possuindo, para isso, a competência de:

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14 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

I – planejar e coordenar a execução de cursos e atividades de extensão e de ação comunitária da Universidade, a partir da definição das suas linhas prioritárias, visando a promover, em consonância com os objetivos institucio-nais, a integração dos segmentos da comunidade universitária e desta com a comunidade externa;

II – apresentar ao Comitê de Planejamento Institucional o plano de metas e a programação das ações a serem desenvolvidas pelos programas e projetos afetos à área de extensão e ação comunitária;

III – possibilitar aos Coordenadores de Área Temática e Atividades, as condições para a implementação, de forma articulada, dos programas, projetos, cursos e atividades de extensão e ação comunitária pertinentes aos diversos cursos e atividades;

IV – supervisionar, assessorada pela Coordenadoria de Área Temática e Atividades, o gerenciamento dos programas, projetos e outras atividades de ação comunitária, planejando e avaliando a sua execução conjuntamente com os seus respectivos coordenadores e responsáveis;

V – planejar, supervisionar e avaliar a execução dos serviços prestados à comunidade externa;

VI – desenvolver atividades extensionistas de educação continuada;VII – articular-se com os Diretores de Curso, na execução e avaliação de

atividades complementares de extensão ou ação comunitária;VIII – promover, no que for pertinente, a articulação com as Pró-Reitorias

de Graduação e Administrativa no tocante à distribuição de carga horária do-cente nos cursos e nas atividades de extensão e ação comunitária;

IX – implementar os projetos de intercâmbio sociocultural de alunos e professores com universidades e outras instituições nacionais e internacionais;

X – assistir aos professores visitantes nacionais e estrangeiros, bem como estudantes-convênio, visando à sua integração na comunidade universitária;

XI – planejar e acompanhar, em articulação com as demais Pró-Reitorias, a execução da política da Universidade no tocante à assistência e orientação ao estudante;

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 15

XII – promover, coordenar e divulgar os eventos artísticos, culturais e desportivos da Universidade e apoiar os eventos externos de caráter técnico, cultural e científico de interesse institucional;

XIII – programar a política editorial da Universidade, promovendo a di-fusão da produção artística, cultural e técnico-científica, através de revistas da própria Instituição ou em intercâmbio com outras editoras universitárias;

XIV – articular parcerias para a realização de cursos e de atividades de extensão e de ação comunitária;

XV – elaborar, anualmente, o balanço social da Universidade;XVI – exercer todas as demais funções próprias ou correlatas à gestão

da política da Universidade para a extensão e a ação comunitária, ou ainda outras que lhe sejam delegadas pelo Reitor.

Art. 12. A ProEx, como forma de viabilizar as suas competências, conta, na sua estrutura interna, com os seguintes setores:

I – Gerência de Extensão e Assuntos Culturais;II – Gerência de Ação Comunitária.

Art. 13. A Gerência de Extensão e Assuntos Culturais e a Gerência de Ação Comunitária são exercidas preferencialmente por professores do quadro da Universidade, indicados pelo Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária e de-signados pelo Reitor.

SUBSEÇÃO IDa Gerência de Extensão e Assuntos Culturais

Art. 14. A Gerência de Extensão e Assuntos Culturais é um órgão executivo e de assessoramento direto da ProEx, no que diz respeito à política de extensão e de assuntos culturais.

Art. 15. A Gerência de Extensão e Assuntos Culturais tem as seguintes atri-buições:

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16 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

I – propor à ProEx normas e políticas de extensão e desenvolvimento artístico-cultural que visem à integração da Universidade com a comunidade externa;

II – coordenar as atividades e cursos de extensão universitária de for-ma articulada com as de ensino, pesquisa e extensão, de modo a atender às condições de sua inserção no projeto pedagógico dos diversos cursos, em con-sonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade;

III – apoiar o Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária na elaboração do Calendário de Eventos e Atividades de Extensão e Culturais;

IV – coordenar e acompanhar, no âmbito da Universidade, o desenvolvi-mento de atividade de estágio extracurricular;

V – fomentar ações extensionistas que envolvam a comunidade interna e externa em atividades de caráter social, cultural, recreativo e desportivo, promo-vendo, sempre que possível, a sua articulação com o ensino e a pesquisa;

VI – acompanhar e apoiar as atividades relativas às áreas temáticas in-terdisciplinares de extensão em que se desenvolvam programas e projetos de caráter extensionista, articulando-se, no que for pertinente, com as Pró-Rei-torias de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e com outros setores da Universidade;

VII – apoiar administrativamente as iniciativas da comunidade interna e externa, no planejamento e na execução dos projetos, cursos e atividades de extensão de natureza acadêmica, cultural e artística;

VIII – auxiliar o Pró-Reitor na implementação da política editorial da Universidade, objetivando a difusão da produção artística, cultural e técnico-científica, através de periódicos e publicações diversas da própria Instituição ou em intercâmbio com outras editoras universitárias;

IX – disponibilizar à comunidade acadêmica as informações concernen-tes a programas, cursos, projetos e atividades de extensão da Universidade;

X – estimular o corpo docente e discente a participar de cursos e even-tos e outras atividades de extensão e ação comunitária promovidos pela Universidade;

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 17

XI – analisar e providenciar o encaminhamento de projetos para aprecia-ção e aprovação pelos órgãos competentes;

XII – acompanhar e controlar convênios e outros instrumentos afins, re-ferentes aos projetos de extensão e de assuntos culturais;

XIII – organizar e manter atualizado o cadastro dos projetos de extensão e de assuntos culturais;

XIV – promover e apoiar encontros, seminários, palestras e debates na comunidade acadêmica, envolvendo assuntos de caráter social ou cultural de interesse da comunidade interna ou externa;

XV – identificar e captar recursos para programas de extensão;XVI – coordenar, supervisionar e acompanhar processos que objetivem a

captação de recursos para a realização de projetos artísticos e culturais, oriun-dos da comunidade acadêmica da Universidade;

XVII – promover, no que for pertinente, a articulação com as Pró-Reito-rias de Graduação e Administrativa no tocante à distribuição de carga horária docente no ensino e nas atividades de extensão;

XVIII – substituir, em casos específicos e por delegação do Reitor, o Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária em suas ausências e impedimentos;

XIX – executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pelo Reitor ou pelo Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária.

SUBSEÇÃO IIDa Gerência de Ação Comunitária

Art. 16. A Gerência de Ação Comunitária é um órgão executivo e de asses-soramento direto da ProEx, no que diz respeito à política de ação comunitária.

Art. 17. A Gerência de Ação Comunitária tem as seguintes atribuições:I – apoiar a ProEx na proposição da política de ação comunitária como

forma de exercício da responsabilidade social da Universidade e na elaboração de normas referentes a programas e projetos que visem à melhoria sócio-

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18 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

cultural das comunidades, mediante a intervenção de seus profissionais nas diferentes áreas;

II – coordenar as atividades de ação comunitária de forma articulada com as de ensino, pesquisa e extensão, de forma a atender às condições de sua inserção no projeto pedagógico dos diversos cursos, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade;

III – apoiar o Pró-Reitor no fomento de ações de caráter social, cultural e educativas de comunidades específicas, objetivando o seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida;

IV – supervisionar e apoiar programas de ação comunitária em parceria com outras organizações governamentais ou não governamentais, estimulando a participação e o engajamento de professores e alunos da Universidade na sua execução;

V – apoiar administrativamente as iniciativas da comunidade interna e externa, no planejamento e na execução dos projetos de ação comunitária;

VI – analisar e providenciar o encaminhamento de projetos de ação co-munitária para apreciação e aprovação pelos órgãos competentes;

VII – acompanhar e controlar convênios e outros instrumentos afins, re-ferentes aos projetos de ação comunitária;

VIII – organizar e manter atualizado o cadastro dos projetos de ação comunitária;

IX – promover e apoiar encontros, seminários, palestras e debates, na comunidade acadêmica, sobre tema de caráter social ou cultural de interesse das comunidades atendidas pelos projetos ou atividades de ação comunitária;

X – coordenar, supervisionar e acompanhar processos que objetivem a captação de recursos para a realização de projetos artísticos e culturais, oriun-dos da comunidade acadêmica da Universidade;

XI – promover, no que for pertinente, a articulação com as Pró-Reitorias de Graduação e Administrativa no tocante à distribuição de carga horária do-cente no ensino e nas atividades de ação comunitária;

XII – substituir, em casos específicos e por delegação do Reitor, o Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária em suas ausências e impedimentos;

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 19

XIII – executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pelo Reitor ou pelo Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária.

SEÇÃO IIDo Comitê de Extensão – ComEx

Art. 18. O Comitê de Extensão – ComEx, órgão de natureza consultiva, com funções definidas neste regulamento, tem a seguinte constituição:

I – Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária (seu Presidente);II – Gerente de Extensão e Assuntos Culturais;III – Gerente de Ação Comunitária;IV – representante de Extensão no Curso;V – Coordenador de Programa de Extensão.

Parágrafo único. Nos impedimentos, faltas e ausências do Presidente, o ComEx é presidido, com todas as prerrogativas, pelo Gerente de Assuntos de Extensão e Assuntos Culturais – nos impedimentos, faltas e ausências simultâ-neas de ambos, o Gerente de Ação Comunitária.

Art. 19. Compete ao ComEx:I – propor medidas e providências visando à melhoria das atividades de

extensão;II – analisar a proposta das atividades de extensão e suas modificações;III – apreciar e submeter ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –

ConEPE a avaliação dos relatórios de atividades de extensão parciais e finais;IV – opinar sobre os critérios para formalização de convênios de parce-

rias de cooperação técnico-científica e cultural e de estágio curricular;V – propor orientação no fluxo dos procedimentos das atividades de

extensão;VI – opinar sobre qualquer assunto de ordem extensionista que lhe seja

submetido pela ProEx ou pelas Instâncias Superiores da Universidade.

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20 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Art. 20. O ComEx se reúne, ordinariamente, duas vezes por semestre, e extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou pelo menos um terço de seus membros.

Art. 21. O funcionamento do ComEx segue, também, as políticas e diretrizes regimentais estabelecidas pela Universidade, aplicáveis a este Comitê.

SEÇÃO IIIDo Representante de Extensão no Curso

Art. 22. O representante de extensão, no curso de graduação, é o professor responsável pela coordenação das atividades complementares, indicado pelo diretor do curso, devendo atuar em articulação com a ProEx.

Art. 23. Ao representante de extensão no curso compete:I – articular e atualizar a Direção do Curso sobre as informações das

atividades de extensão e de ação comunitária;II – assessorar os professores no preenchimento de formulários próprios

de atividades de extensão e na elaboração de relatórios;III – representar a Direção do Curso em reuniões convocadas pela Pró-

Reitoria de Extensão e Ação Comunitária;IV – orientar e incentivar o corpo docente e discente do curso a progra-

mar ações extensionistas;V – cumprir e fazer cumprir este Regulamento, as deliberações dos ór-

gãos da Administração Superior da Universidade, bem como as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade;

VI – exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento das atividades de Extensão e Ação Comunitária, junto ao curso que representa, ou que lhe sejam delegadas ou solicitadas pela ProEx ou pelas Instâncias Supe-riores da Universidade.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 21

SEÇÃO IVDo Coordenador de Programa

Art. 24. O Coordenador de Programa de Extensão é escolhido entre os Coordenadores de Projetos de Extensão pelo Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária.

Art. 25. Ao Coordenador de Programa de Extensão compete:I – coordenar, supervisionar e promover o funcionamento do programa,

de acordo com as diretrizes normativas institucionais;II – elaborar o plano de metas para cada período letivo, ouvindo, no que

couber, o ComEx;III – convocar e presidir as reuniões com os coordenadores de projetos

de extensão vinculados ao Programa que coordena;IV – propor, em conjunto com o ComEx, através da ProEx, alterações no

projeto do Programa, sobretudo a intensificação da interseção entre o ensino, a pesquisa e a extensão;

V – coordenar as atividades de articulação com a Graduação, a Exten-são, a Pesquisa e com as demais áreas da Universidade;

VI – elaborar e enviar relatório semestral e final das atividades do Pro-grama para a ProEx;

VII – cumprir e fazer cumprir este Regulamento, as deliberações do Co-mEx e dos órgãos da Administração Superior da Universidade, bem como as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade;

VIII – exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do Programa de Extensão ou que lhe sejam delegadas ou solicitadas pela ProEx ou pelas Instâncias Superiores da Universidade.

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22 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

SEÇÃO VDo Coordenador de Projeto

Art. 26. O Coordenador de Projeto de Extensão é indicado pela direção do curso, dentre integrantes do corpo docente do curso.

Art. 27. Ao coordenador de Projeto de Extensão compete:I – participar das reuniões convocadas e presididas pelo Coordenador do

Programa ao qual o projeto, de sua responsabilidade, está vinculado;II – propor ao Coordenador de Programa alterações no projeto sob sua

responsabilidade;III – elaborar e enviar relatório parcial e final das atividades desenvolvi-

das pelo Projeto de Extensão ao Coordenador de Programa ao qual seu Projeto está vinculado;

IV – cumprir e fazer cumprir este Regulamento, as deliberações do Co-mEx e dos órgãos da Administração Superior da Universidade, bem como as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade;

V – exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do Projeto de Extensão ou que lhe sejam delegadas ou solicitadas pela ProEx ou pelas Instâncias Superiores da Universidade.

TÍTULO IIDos Programas e Projetos de Extensão

CAPÍTULO IDa Proposta, da Análise e da Aprovação

Art. 28. Os Programas de Extensão são propostos e analisados pelo Co-mEx, por área temática da extensão da Universidade, obedecendo às políticas e diretrizes de extensão estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e em consonância com o Regimento Geral da Universidade.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 23

Parágrafo único. A elaboração de propostas de criação de Programas de Extensão é feita sob a supervisão e orientação da ProEx, observando-se as exigências legais definidas no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade.

Art. 29. Os Programas de Extensão somente podem iniciar suas atividades depois de recomendados pela ProEx e aprovados pelo ConEPE .

Art. 30. O projeto de elaboração de proposta de Programa de Extensão deve contemplar, pelo menos, as seguintes informações:

I – justificativa da proposta elaborada, demonstrando a relevância na área temática e linha de extensão estabelecidas institucionalmente e nas pers-pectivas futuras;

II – demonstração da existência de, no mínimo, dois Projetos de Extensão consolidados na mesma área de temática do Programa, mediante a descrição das atividades extensionistas específicas, desenvolvidas pelos membros dos corpos docente e discente nos Projetos de Extensão;

III – demonstração da articulação entre o ensino e a pesquisa na constru-ção do saber, por meio das atividades extensionistas;

IV – descrição sucinta e atualizada dos recursos materiais e apoio logís-tico da Universidade e de parceiros.

Parágrafo único. Na justificativa da elaboração do Programa de Extensão são demonstradas, também, a existência de atividades de cunho educativa, científica, tecnológica e/ou artístico-cultural, seja de forma integralizadora das atividades de ensino ou de pesquisa, seja como ação comunitária desenvolvida com a finalidade de intensificar as inter-relações transformadoras com a socie-dade.

Art. 31. A proposta de Programa de Extensão é apresentada por meio de formulários definidos pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária.

Art. 32. Os Projetos de Extensão são propostos por professores do corpo docente do curso e submetidos à análise e recomendação da Direção do Cur-so.

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24 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Parágrafo único. A elaboração de propostas de criação de Projeto de Ex-tensão é feita sob a supervisão e orientação do representante de extensão no curso, observando-se as exigências deste Regulamento.

Art. 33. O Projeto de Extensão somente pode iniciar suas atividades depois de recomendado pela Direção, submetido à ProEx e aprovados pelo ConEPE.

Art. 34. O projeto de elaboração da proposta de Projeto de Extensão deve contemplar, pelo menos, as seguintes informações:

I – justificativa da proposta elaborada, demonstrando a relevância na área temática e linha de extensão estabelecidas institucionalmente e nas pers-pectivas futuras;

II – descrição das atividades de extensão a serem desenvolvidas pelo (s) professore(s) e aluno(s) envolvido(s);

III – demonstração das atividades de extensão clarificando a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão na construção do saber;

IV – descrição sucinta e atualizada dos recursos materiais e apoio logís-tico da Universidade e de parceiros.

Parágrafo único. Na justificativa da elaboração do Projeto de Extensão são demonstradas, também, a existência de atividades de cunho educativa, científica, tecnológica e/ou artístico-cultural, seja de forma integralizadora das atividades de ensino ou de pesquisa, seja como ação comunitária desenvolvida com a finalidade de intensificar as inter-relações transformadoras com a socie-dade.

Art. 35. A proposta de Projeto de Extensão é apresentada por meio de for-mulários definidos pela ProEx.

CAPÍTULO IIDa Extinção de Programas e de Projetos de Extensão

Art. 36. A proposta de extinção de um Programa de Extensão, por iniciativa da Universidade, é submetida, pela Reitoria, à apreciação dos Colegiados Su-periores da Universidade, preservando-se, sempre, os direitos dos alunos.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 25

Parágrafo único. O encaminhamento à Reitoria de proposta de extinção de Programa de Extensão é feito pela ProEx .

TÍTULO IIIDo Regime Acadêmico das Atividades de Extensão

CAPÍTULO IDa Duração do Programa e do Projeto de Extensão

Art. 37. Os Programas de Extensão são desenvolvidos de forma continuada, por prazo indefinido, sujeitos, contudo, às intervenções da ProEx referendadas pelo ConEPE.

Art. 38. Os Projetos de Extensão são desenvolvidos de forma continuada, por prazo de até onze meses, sujeitos, contudo, às intervenções da ProEx, com fundamento nos resultados parciais e/ou finais, referendadas pela Administra-ção Superior da Universidade.

CAPÍTULO IIDa Definição de Vagas

Art. 39. A quantidade de vagas em programa de extensão é definida, de acordo com o Calendário Acadêmico, em edital aprovado ConEPE, conside-rando-se o número de projetos vinculados e aprovados, observadas, ainda, as seguintes condições:

I – disponibilidade de professores coordenadores;II – os projetos de pesquisa articulados com o programa;III – capacidade financeira;IV – capacidade de instalações;V – disponibilidade de professores voluntários.

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26 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Parágrafo único. A critério exclusivo da Universidade, determinadas vagas podem ser destinadas, especificamente, a convênios interinstitucionais, mantida a obrigatoriedade da participação em processo seletivo, genérico ou específico.

CAPÍTULO IIIDo Processo Seletivo dos Programas e dos Projetos de Extensão

Art. 40. A ProEx, por meio de edital de convocação para seleção de progra-mas e projetos de extensão e de ação comunitária, oferecerá oportunidade para apresentação de propostas de programas e de projetos de extensão, visando à obtenção de apoio financeiro, de acordo com as disposições estabelecidas.

Art. 41. Os programas e projetos de extensão serão analisados, em primeira instância, pelo diretor de curso e pelo representante de extensão, e, depois, submetidos à apreciação do ComEx. Os programas e projetos selecionados serão submetidos à apreciação do ConEPE.

CAPÍTULO IVDo Processo Seletivo do Docente Coordenador

de Programas e Projetos de Extensão

Art. 42. A participação de docente em programa ou projeto de extensão e ação comunitária deve atender as seguintes condições:

I – a coordenação do projeto ou programa é privativa a docente da UnP;II – um docente pode atuar em, no máximo, 03 (três) projetos ou progra-

mas de extensão (sendo que em um na condição de coordenador);III – o docente poderá orientar, no máximo, 02 (dois) alunos bolsistas;IV – apresentar currículo Lattes, atualizado, com recibo de envio ao

CNPq;V – não possuir débitos em relação a relatórios de programas e/ou pro-

jetos institucionais.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 27

Parágrafo único. O docente beneficiado com bolsa de extensão deve apre-sentar os resultados obtidos através de suas atividades de extensão em eventos científicos da Universidade e de outras instituições e publicar, no mínimo, 01 (um) artigo por ano em periódicos nacionais e/ou internacionais, contemplando os resultados dos projetos e/ou programas.

Art. 43. A seleção de docentes para coordenação de Programas e Projetos de Extensão é regida por edital próprio, devendo contemplar, pelo menos, os seguintes requisitos:

I – comprovação de conclusão de curso de graduação e respectivo his-tórico escolar;

II – apresentação currículo Lattes, atualizado, com recibo de envio ao CNPq.

Parágrafo único. O edital que rege o processo seletivo para coordenação de Programas e Projetos de Extensão é aprovado pelo ConEPE.

CAPÍTULO VDa Gratificação de Incentivo à Extensão – GIEx

Art. 44. Para a concessão de Gratificação de Incentivo à Extensão – GIEx devem ser observadas as seguintes condições:

I – a coordenação do programa e/ou projeto de extensão e ação comuni-tária é privativa de docente da UnP;

II – o docente coordenador de programa e projeto de extensão e ação comunitária fará jus à GIEx, observando-se a dotação orçamentária da Mante-nedora da Universidade;

III – a carga horária destinada ao coordenador do programa ou projeto de extensão será distribuída no início do ano letivo, devendo ser revista a cada semestre;

IV – um docente pode atuar em, no máximo, 03 (três) projetos de exten-são e de ação comunitária, sendo que na condição de coordenador em apenas um;

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28 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

V – o docente beneficiado com a GIEx deve apresentar os resultados obtidos através de seus trabalhos em eventos científicos da UnP e de outras instituições, na Mostra Anual de Extensão, contemplando os resultados dos pro-gramas e ou projetos de extensão e ação comunitária.

§ 1º A distribuição de carga horária, sob a supervisão da Reitoria, antecede-rá a instalação do semestre letivo.

§ 2º A distribuição de carga horária para docentes que atuam no âmbito da extensão e da ação comunitária, observados os limites estabelecidos nos res-pectivos programas e projetos, tem, para os fins deste Regulamento, a seguinte destinação:

I – a distribuição de carga horária para atividade de extensão e da ação comunitária, realizada de forma sistemática, será distribuída apenas para o Co-ordenador de Programa e de Projeto de Extensão;

II – para o desenvolvimento das funções de Coordenador de Programa ou Projeto de Extensão, a concessão de incentivo financeiro ao docente com carga-horária semanal definida e limitada pela Administração Superior da Uni-versidade, em conformidade com proposta da ProEx, com base na titulação do professor e considerando a atuação do docente em todos os projetos de extensão.

CAPÍTULO VIDo Programa de Bolsa de Extensão – ProBEx

Art. 45. Como incentivo à participação do estudante nas ações extensionis-tas integradas ao ensino e à pesquisa, a Universidade, em conformidade com seu Regimento Geral, mantém o Programa de Bolsas de Extensão – ProBEx, financiado pelo Fundo de Apoio à Extensão – FAEx, regulamentado em resolu-ção específica do ConEPE.

Art. 46. Para a participação discente em programas ou projetos de extensão e ação comunitária, na condição de bolsista, deverão ser observadas as seguin-tes condições:

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 29

I – a inscrição e a seleção para bolsa de extensão ocorrerão sempre no início do semestre letivo, sendo privativos para alunos regularmente matricula-dos em curso de graduação, a partir da segunda série, com exceção das duas últimas séries;

II – a regularidade nas situações acadêmica e financeira do aluno deverá ser previamente atestada pelo diretor de seu curso, antes de autorizar a inscri-ção no processo seletivo para bolsa de extensão;

III – no ato da inscrição, o aluno deve apresentar ficha de inscrição devidamente preenchida e com autorização do coordenador do programa ou projeto de extensão e ação comunitária (carimbo e assinatura) e histórico es-colar atualizado;

IV – o aluno pode concorrer à bolsa de extensão para mais de um programa ou projeto de extensão e ação comunitária, no entanto, só poderá desenvolver atividades extensionistas, remunerada ou voluntária, em um único programa ou projeto de extensão e ação comunitária;

V – constituem impedimentos à inscrição no processo seletivo para bolsa de atividade de extensão:

a) estar matriculado na primeira ou em uma das duas últimas séries;b) possuir dependência a ser cursada ou estar matriculado em disciplina

em regime de dependência, no semestre letivo relativo ao exercício da atividade de extensão;

c) ter débito com a Secretaria, Tesouraria ou Sistema Integrado de Biblio-teca – SIB/UnP;

d) ter registro de aplicação de penalidade disciplinar para o aluno nos últimos dois anos;

e) possuir Bolsa do Programa de Bolsa de Iniciação Científica – ProBIC ou Bolsa do Programa Universidade para Todos – PROUNI ou de Monitoria;

f) ser estagiário ou funcionário da Associação Potiguar de Educação e Cultura – APEC;

g) ter o valor da parcela mensal inferior ao valor da bolsa de extensão.

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30 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Art. 47. As vagas para bolsistas em atividades de extensão são previamente definidas pela Reitoria para o ano letivo, por curso, obedecendo aos seguintes requisitos:

I – limite orçamentário definido pela Mantenedora da Universidade;II – cada projeto poderá ter um aluno bolsista, desde que a disponibilida-

de orçamentária assim permita.

Art. 48. É facultado ao aluno requerer seu desligamento do exercício de bolsa extensionista.

§ 1º Ocorrendo a abertura de vagas para exercício remunerado de bolsa de extensão, por desistência de bolsista, esta será preenchida, preferencialmente, por aluno voluntário que estiver desenvolvendo atividade no projeto ou progra-ma de extensão.

§ 2º Considerando a situação definida no parágrafo anterior, não havendo aluno voluntário e nem aluno classificado no mesmo ano letivo, a vaga será preenchida por meio de um novo processo seletivo.

Art. 49. Vagas para o exercício voluntário de atividades de extensão (sem remuneração), podem ser oferecidas, independentemente de classificação no processo seletivo, a critério do coordenador do Projeto ou Programa de Exten-são.

§ 1º Quando se tratar de projeto vinculado a um curso de graduação, para a oferta de vagas para o exercício voluntário de atividades de extensão deve ser ouvido o diretor de curso.

§ 2º O coordenador do projeto e o diretor do curso deverão encaminhar a documentação de candidato a exercício voluntário em atividades de extensão à ProEx que formalizará o processo de encaminhamento à Pró-Reitoria Admi-nistrativa.

Art. 50. O processo seletivo, sempre, obedecerá aos critérios divulgados no edital de seleção de discente para participação em atividades de extensão e ação comunitária, divulgado no site da Universidade.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 31

CAPÍTULO VIIDo Sistema de Avaliação do Desempenho do Bolsista

Art. 51. A avaliação do desempenho do aluno bolsista deverá observar os seguintes requisitos:

I – assiduidade;II – pontualidade;III – interesse e responsabilidade;IV – segurança em conhecimentos, competências, habilidades e procedi-

mentos teórico-práticos inerentes à atividade de extensão;V – organização;VI – cumprimento das tarefas que lhes são atribuídas no plano de

trabalho;V – relacionamento com alunos, professores e equipe técnica.

Art. 52. Ao professor coordenador da atividade de extensão e à direção do curso, quando for o caso, compete realizar, semestralmente, avaliação de de-sempenho do bolsista, atribuindo nota de 0,00 (zero) a 10,0 (dez).

Art. 53. O bolsista que tiver avaliação de desempenho igual ou superior a 7,0 (sete) faz jus a um Certificado de Bolsista de Atividade de Extensão e Ação Comunitária da Universidade Potiguar.

CAPÍTULO VIIIDos Cursos de Extensão

Art. 54. Os cursos de extensão caracterizam-se pelo conjunto de ações pe-dagógicas, de caráter teórico ou prático, presencial ou a distância, planejadas e organizadas de modo sistemático com carga horária mínima definida de acordo com a modalidade de oferta e processo de avaliação.

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32 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Art. 55. De acordo com o artigo 102 do Regimento Geral da Universidade, os projetos dos cursos de extensão devem ser elaborados sob a supervisão da ProEx à qual compete encaminhá-los à Reitoria.

Parágrafo único. Constarão, obrigatoriamente, dos projetos de cursos de extensão os programas das disciplinas a serem ministradas com respectiva car-ga horária, objetivos, conteúdo programático e professor responsável.

Art. 56. Disciplina ofertada em curso de extensão pode ser aproveitada como disciplina de graduação, conforme artigo 103 do Regimento Geral da Uni-versidade e em outras normas específicas da Universidade.

Art. 57. São condições gerais para a oferta de cursos de extensão:I – atender às normas estabelecidas neste Regulamento;II – ser coordenado por um professor da UnP;III – ter um corpo docente com a qualificação exigida segundo o tipo do

curso;IV – matricular os candidatos selecionados em conformidade com crité-

rios de inscrição e aprovação definidos para o curso;V – submeter o Projeto do Curso à aprovação das diversas instâncias

administrativas da Universidade, no prazo mínimo de 30 (trinta) dias úteis antes da instalação do curso;

VI – instalar o curso somente depois de sua formal autorização.

§ 1º Os cursos de extensão deverão ser propostos e promovidos pelas direções de cursos, podendo ser realizados por mais de uma delas ou em cola-boração com entidades públicas ou privadas.

§ 2º Quando se tratar de cursos de extensão semipresencial ou a distância, o projeto do curso deverá ser submetido à apreciação do Núcleo de Educação à Distância – NEaD, que emitirá parecer sobre:

I – a adequação da proposta à modalidade;II – a adequação dos materiais didáticos e objetos de aprendizagem;III – a adequação e viabilidade dos meios.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 33

§ 3º Dos projetos de cursos de extensão na modalidade semipresencial e a distância deverão constar exemplos dos materiais didáticos a serem utilizados.

Art. 58. Para a expedição de Certificados de Cursos de Extensão, o coorde-nador do curso encaminhará à ProEx relatório circunstanciado das atividades, juntamente com mapa de apuração da assiduidade e dos resultados da avalia-ção, nas diversas disciplinas, quando for o caso, devidamente apreciado pelo ComEx.

Art. 59. Os cursos de Extensão poderão cobrar taxas de inscrição para co-brir, total ou parcialmente, os seus custos, de acordo com as normas em vigor na UnP.

Art. 60. Os cursos de Extensão têm 05 (cinco) modalidades:I – cursos de divulgação;II – cursos de iniciação;III – cursos de atualização;IV – cursos de capacitação;V – cursos de aperfeiçoamento.

SEÇÃO IDos Cursos de Divulgação

Art. 61. Os Cursos de Divulgação objetivam divulgar conhecimentos e in-formações técnicas, científicas, artísticas e culturais, ampliando as opções de ensino nas diversas áreas.

Art. 62. São condições específicas para a oferta de Cursos de Divulgação:I – carga horária: mínima de 12 horas/aula;II – público alvo: comunidade universitária e/ou extra universitária;III – corpo docente: professores universitários, estudantes de pós-gradu-

ação da UnP, profissionais de comprovada experiência e com a apresentação formal de direção de curso e alunos de graduação na condição de monitor;

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34 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

IV – freqüência regular requerida: igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária ministrada.

SEÇÃO IIDos Cursos de Iniciação

Art. 63. Os Cursos de Iniciação objetivam oferecer noções introdutórias em uma área específica do conhecimento.

Art. 64. São condições específicas para a oferta de Cursos de Iniciação:I – carga horária mínima: 20 horas/aula;II – público alvo: comunidade universitária e/ou extra universitária;III – corpo docente: professores universitários, estudantes de pós-gradu-

ação da UnP, profissionais de comprovada experiência e com a apresentação formal da Direção do Curso e alunos de graduação na condição de monitores;

IV – freqüência regular requerida: igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária ministrada.

SEÇÃO IIIDos Cursos de Atualização

Art. 65. Os Cursos de Atualização objetivam a transmissão e a aquisição de novos conteúdos e técnicas inovadoras relacionados com uma determinada área de conhecimento.

Art. 66. São condições especificas para a oferta de Cursos de Atualização:I – carga horária mínima: 40 horas/aula;II – público alvo: professores de 1º e 2º graus, técnicos e profissionais

graduados na área do conhecimento do curso;

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 35

III – corpo docente: professores universitários e/ou profissionais de com-provada experiência e com a apresentação formal de direção de curso;

IV – freqüência regular igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cen-to) da carga horária ministrada.

SEÇÃO IVDos Cursos de Capacitação

Art. 67. Os Cursos de Capacitação objetivam introduzir os alunos em áreas específicas de conhecimento com vistas, ao aprimoramento do seu desempe-nho profissional ou um manejo mais adequado de procedimentos ou técnicas.

Art. 68. São condições específicas para a oferta de Cursos de Capacita-ção:

I – carga horária mínima de 60 horas /aula;II – público alvo: profissionais da área de conhecimento do curso e estu-

dantes universitários;III – corpo docente: professores universitários e/ou profissionais de com-

provada experiência;IV – freqüência regular igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cen-

to) da carga horária ministrada.

SEÇÃO VDos Cursos de Aperfeiçoamento

Art. 69. Os Cursos de Aperfeiçoamento têm como objetivo aprofundar os conhecimentos de um determinado assunto da área profissional do aluno para aprimorar o seu desenvolvimento na área profissional.

Art. 70. São condições específicas para a oferta de Cursos de Aperfeiçoa-mento:

I – carga horária mínima de 180 horas /aula;

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36 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

II – público alvo: profissionais da área de conhecimento do curso e estu-dantes universitários;

III – corpo docente: professores universitários e/ou profissionais de com-provada experiência;

IV – freqüência regular igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cen-to) da carga horária ministrada.

TÍTULO IVDos Certificados para Atividades de Extensão

CAPÍTULO IDos Tipos de Certificados

Art. 71. Ao final das atividades de extensão e de ação comunitária serão expedidos os seguintes certificados:

I – de freqüência: para os alunos que cumprirem as exigências de freqüência estabelecidas para seminários, ciclos de palestras, encontros, me-sas-redondas, oficinas e cursos onde não houver previsão de avaliação;

II – de aproveitamento: para alunos que atingirem o critério de aprovação previsto para as atividades;

III – de participação: para professores, técnicos de instituições públi-cas ou privadas ou membros da comunidade que participarem das atividades programadas;

IV – de docência: para os professores ou pessoas que ministrarem as atividades.

§ 1º As atividades de extensão compreendidas nos itens I e II poderão ser validadas academicamente, seja na(s) disciplina(s) seja na categoria de ativida-des complementares, conforme resolução que disciplinar a matéria no âmbito de cada projeto pedagógico de curso.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 37

§ 2º A participação em atividades de extensão, compreendidas nos itens III e IV, poderão ser validadas na pontuação do Plano de Carreira Docente (no caso de professores), conforme estabelecido pela Comissão de Enquadramento e Avaliação Docente.

Art. 72. O certificado expedido ao concluinte de curso de extensão, em consonância com o artigo 208, parágrafo único, do Regimento Geral da Uni-versidade, com carga horária igual ou superior a 60 (sessenta) horas/aula é assinado pelo respectivo Pró-Reitor e pelo Reitor.

Parágrafo único. Os certificados expedidos ao concluinte de curso de ex-tensão de carga horária inferior a 60 (sessenta) horas/aula, são assinados pelo respectivo Pró-Reitor e pelo Coordenador do Curso.

Art. 73. Para a atividade de extensão com carga horária inferior a 12 (doze) horas/aula será emitida Declaração, assinada pela Direção do Curso ao qual a atividade esteja vinculada.

TÍTULO VDos Recursos Necessários ao Funcionamento

das Atividades de Extensão

CAPÍTULO IDo Fundo de Apoio à Extensão – FAEx

Art. 74. Compete à Universidade, de acordo com o artigo 110 do Regimento Geral, instituir mecanismos de incentivo ao desenvolvimento das atividades de extensão e ação comunitária, assegurando, para isso, os recursos necessários e observando os princípios éticos da igualdade de acesso, da diversidade e da liberdade intelectual.

Art. 75. A Universidade mantém, como suporte de incentivo financeiro às atividades de extensão e de ação comunitária, o FAEx, regulamentado em reso-lução específica dos Colegiados Superiores.

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38 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Art. 76. Os recursos que constituem o FAEx, são originados de dotações orçamentárias aprovadas pelo ConEPE ou autorizadas pela Administração Su-perior da Universidade.

Art. 77. Os recursos do FAEx serão distribuídos de forma a atender as de-mandas provenientes de:

I – propostas de atividades apresentadas em resposta ao edital anual da ProEx;

II – programas estruturantes da política de extensão da UnP.

Art. 78. O processo de solicitação do auxílio deverá:I – satisfazer os termos de um edital de chamada, expedido pela ProEx;II – ser aprovado na(s) instância(s) dos órgãos superiores;III – ser apreciado pelo ComEx.

CAPÍTULO IIDos Recursos Humanos, Materiais e Financeiros

Art. 79. As atividades de extensão e ação comunitária serão desenvolvidas na Universidade ou fora dela, com recursos humanos da Instituição, de parcei-ros e de outras organizações da comunidade.

Art. 80. O suporte financeiro para as atividades de extensão poderá ser oriundo do FAEx, de recursos provenientes de instituições parceiras e/ou órgãos financiadores externo à instituição.

CAPÍTULO IIIDo Incentivo a Parcerias e da Busca de Financiamento

Art. 81. A captação de recursos financeiros para viabilização das atividades de extensão será de responsabilidade do proponente.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 39

Art. 82. As atividades de extensão, quando envolverem a captação de recursos financeiros, terão a sua gestão executada, preferencialmente, pela Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar – FUNDEP, obedecendo aos termos dos convênios ou dos contratos estabelecidos.

Art. 83. Todo material permanente, inclusive equipamentos, adquirido com recursos financeiros captados por meio de projetos de atividades de extensão, será incorporado ao patrimônio da Universidade imediatamente após a sua aquisição.

Art. 84. As propostas pleiteantes de recursos do FAEx ou concorrentes de algum outro edital público, devem estar, também, em consonância com as nor-mas dos respectivos editais de chamada de projetos.

Art. 85. As atividades de extensão poderão ser autofinanciáveis conforme legislação em vigor na UnP.

Art. 86. Para participação em concursos externos deverão ser observados os critérios divulgados em editais próprios.

PARTE TERCEIRADas Disposições Finais

Art. 87. Os casos omissos deste Regulamento serão dirimidos pelo Pró-Rei-tor de Extensão e Ação Comunitária, sempre em consonância com o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade e com as diretrizes da Reitoria.

Art. 88. Este Regulamento, após sua aprovação pelo ConEPE, entra em vigor na data da respectiva Resolução, respeitadas as demais formalidades le-gais.

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Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia 41

Publicações Institucionais

Coleção – Documentos Normativos da UnP

Série Azul: Normas da Organização Universitária

V. 1 – Estatuto da Universidade PotiguarV. 2 – Regimento Geral da Universidade PotiguarV. 3 – Regimento Interno dos Colegiados Superiores da UnP: ConSUni e ConEPEV. 4 – Regimento Interno do Conselho Didático-Pedagógico – CDPV. 5 – Regimento Interno de Conselho de CursoV. 6 – Regimento Interno da ReitoriaV. 7 – Regimento Interno de Diretoria de CursoV. 8 – Resoluções do Conselho Universitário – CONSUNI/1997V. 9 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1997V. 10 – Resoluções do Conselho Universitário – CONSUNI/1998V. 11 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1998V. 12 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/1999V. 13 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/1999V. 14 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2000V. 15 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2000V. 16 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2001V. 17 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2001V. 18 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2002V. 19 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2002V. 20 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2003V. 21 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2003V. 22 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2004V. 23 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2004

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42 Regulamento das atividades de extensão e de ação ComunitáRia

Série Laranja: Regulamentos e Normas das Atividades Acadêmicas

V. 1 – Regulamento Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Potiguar – SIB/UnP

V. 2 – Normas para Exame de ProficiênciaV. 3 – Regulamento das Atividades de PesquisaV. 4 – Regulamento da Pós-GraduaçãoV. 5 – Manual do AlunoV. 6 – Regulamento das Atividades de Extensão e Ação Comunitária

Série Verde: Gestão de Recursos Humanos

V. 1 – Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo

V. 2 – Plano Institucional de Capacitação Docente – PICD

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Unidade Salgado Filho, 1610, 2º andar, sala 206 – Lagoa Nova CEP: 59.056-000 – Natal/RN. Fone: (84) 3215 1222 – E-mail:[email protected]

CapaMaurifran Medeiros Galvão

DigitaçãoCássia Maria

Projeto Gráfico e ImpressãoMarcus Vinícius Devito Martines

Tiragem25 exemplares

Circulação / DistribuiçãoPúblico interno da UnP

Natal (RN), outubro de 2006

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Universidade Potiguar – Campus Sede Natal

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