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REGULAMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESTUDOS EUROPEUS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º (Princípios básicos) 1. Como princípio geral deste regulamento interno, determina-se que a Direção da Associação deve sempre agir em prol do coletivo, proporcionando a todos os sócios um tratamento igualitário das suas solicitações e na resolução das suas questões. 2. O sócio, aquando do seu ingresso na Associação, tomará conhecimento das disposições contidas neste regulamento interno e nos estatutos, obrigando-se a cumpri-las na sua totalidade, sob pena da aplicação das penalidades estabelecidas. 3. A orgânica e o funcionamento da Associação são regulamentados pelos presentes artigos, sem prejuízo do disposto nos Estatutos da Associação e demais legislação aplicável. CAPÍTULO II SÓCIOS Artigo 2.º (Admissão) 1. O interessado só será admitido como sócio se preencher os requisitos previstos nos Estatutos e no presente Regulamento Interno e formalizar corretamente a sua inscrição. 2. Pelo ato de inscrição, o interessado confirma que tomou conhecimento e concorda com os Estatutos e o presente Regulamento Interno, bem como as demais regras de funcionamento da Associação. 3. Compete à Direção decidir quanto à admissão dos novos sócios. No caso de não- aceitação, o interessado pode recorrer para a Assembleia Geral.

REGULAMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA … · ... o interessado confirma que tomou conhecimento e ... Geral o relatório de gestão e o balanço e contas do ... Assembleia

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REGULAMENTO INTERNO DA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESTUDOS EUROPEUS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º

(Princípios básicos)

1. Como princípio geral deste regulamento interno, determina-se que a Direção da

Associação deve sempre agir em prol do coletivo, proporcionando a todos os sócios

um tratamento igualitário das suas solicitações e na resolução das suas questões.

2. O sócio, aquando do seu ingresso na Associação, tomará conhecimento das

disposições contidas neste regulamento interno e nos estatutos, obrigando-se a

cumpri-las na sua totalidade, sob pena da aplicação das penalidades estabelecidas.

3. A orgânica e o funcionamento da Associação são regulamentados pelos presentes

artigos, sem prejuízo do disposto nos Estatutos da Associação e demais legislação

aplicável.

CAPÍTULO II

SÓCIOS

Artigo 2.º

(Admissão)

1. O interessado só será admitido como sócio se preencher os requisitos previstos nos

Estatutos e no presente Regulamento Interno e formalizar corretamente a sua

inscrição.

2. Pelo ato de inscrição, o interessado confirma que tomou conhecimento e concorda

com os Estatutos e o presente Regulamento Interno, bem como as demais regras de

funcionamento da Associação.

3. Compete à Direção decidir quanto à admissão dos novos sócios. No caso de não-

aceitação, o interessado pode recorrer para a Assembleia Geral.

2

4. O sócio que seja excluído por qualquer conduta, seguida de expulsão por iniciativa

da Direção e aprovação em Assembleia Geral, não poderá ser admitido novamente na

Associação.

Artigo 3.º

(Categorias e quotização anual)

1. A Associação é constituída por sócios de mérito, sócios efetivos, sócios

correspondentes e sócios estudantes, sendo:

a) Sócios de mérito: personalidades de renome nacional ou internacional e

académicos que tenham contribuído significativamente para o desenvolvimento

dos Estudos Europeus, cujo currículo e obra justifiquem a sua admissão;

b) Sócios efetivos: os detentores de formação académica em Estudos Europeus,

independentemente do grau;

c) Sócios correspondentes: cidadãos que revelem particular interesse pelos

Estudos Europeus;

d) Sócios estudantes: estudantes que frequentem Estudos Europeus,

independentemente do grau.

2. Todos os sócios pagarão uma quota anual no primeiro mês de cada ano civil e no

ato de inscrição, caso ocorra noutro mês.

3. Os sócios de mérito são isentos do pagamento da quota anual.

Artigo 4.º

(Direitos e Deveres)

1. O sócio obriga-se a exercer os seus direitos e a cumprir os seus deveres.

2. Todos os sócios da Associação têm o direito a:

a) Eleger os órgãos sociais;

b) Serem eleitos para o exercício de cargos nos órgãos sociais;

c) Serem nomeados para integrar a Divisão Pedagógica de Apoio ao Aluno e

grupos de trabalho da Associação;

d) Participar e intervir nas Assembleias Gerais, discutindo todos os assuntos

tratados e votar as propostas colocadas a votação;

e) Participar nas iniciativas da Associação;

f) Requerer a convocação da Assembleia Geral, nos termos do artigo 20.º;

g) Recorrer para a Assembleia Geral para a suspensão ou a exclusão de sócios;

h) Submeter propostas de projetos e eventos à Direção;

i) Formular requerimentos, reclamações, sugestões, elogios e abaixo-assinados

aos órgãos sociais.

3. Todos os sócios efetivos da Associação devem:

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a) Cumprir e fazer cumprir os Estatutos;

b) Pagar pontualmente as quotas;

c) Colaborar ativamente nas iniciativas promovidas pela Associação;

d) Participar nas Assembleias Gerais;

e) Exercer gratuitamente os cargos para que forem eleitos;

f) Cumprir as determinações emanadas dos órgãos da Associação.

4. O disposto nas alíneas b) e c) do número 2 do presente artigo não se aplica aos

sócios de mérito.

5. O disposto na alínea b) do número 2 do presente artigo não se aplica aos sócios

correspondentes e aos sócios estudantes.

6. Para participar nas Assembleias Gerais e beneficiar das iniciativas da Associação,

todos os sócios devem ter as quotas em dia.

Artigo 5.º

(Exclusão)

1. Perde a qualidade de sócio quem:

a) Comunicar a sua renúncia por carta à Direção;

b) Não pague a quota pontualmente;

c) Pratique atos contrários aos objetivos da Associação ou que, de algum modo,

possa afetar o seu prestígio ou dos seus membros. Neste caso, a exclusão do

sócio deve ser proposta pela Direção, sendo obrigatória a audição prévia do

visado.

CAPÍTULO III

ÓRGÃOS SOCIAIS

Artigo 6.º

(Mandato)

1. Os titulares de cargos nos órgãos sociais podem ser reeleitos, até três mandatos

consecutivos.

2. Nenhum sócio pode pertencer simultaneamente a mais de um órgão social.

SECÇÃO I

DIREÇÃO

Artigo 7.º

(Composição)

1. A Direção é composta por cinco membros efetivos e três suplentes.

4

2. A Direção terá um Presidente, um Vice-Presidente, um Tesoureiro e dois

Secretários.

3. Cada um dos membros da Direção ocupa um ou mais pelouros, a definir em sede

de reunião da Direção, consoante as áreas temáticas que sirvam os objetivos da

Associação.

Artigo 8.º

(Competência)

1. A Direção é o órgão executivo que dirige e gere o funcionamento e organização da

Associação e aplica as decisões emanadas pela Assembleia Geral.

2. Compete à Direção, designadamente:

a) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do Conselho Fiscal e à

apreciação e votação da Assembleia Geral o relatório de gestão e o balanço

e contas do exercício, bem como o orçamento e o plano de atividades para o

ano seguinte;

b) Executar o plano de atividades;

c) Apreciar e deliberar sobre a admissão de novos associados;

d) Propor à Assembleia Geral sanções aos associados, nos termos destes

Estatutos;

e) Praticar todos os atos necessários à administração e representação da

Associação e à prossecução do seu objeto e finalidade;

f) Cumprir e fazer cumprir as leis, os Estatutos e as deliberações da

Assembleia Geral;

g) Representar a Associação;

h) Delegar poderes de representação e administração para a prática de certos

atos ou de certas categorias de atos em qualquer dos seus membros ou

noutros mandatários;

i) Apreciar e deliberar sobre propostas de projetos e eventos, na reunião

seguinte à data da sua submissão;

j) Definir a ação da Divisão Pedagógica de Apoio ao Aluno e propor à

Assembleia Geral a nomeação e destituição dos seus membros;

k) Constituir e extinguir grupos de trabalho, definir as suas diretrizes e nomear o

seu coordenador;

l) Praticar os demais atos impostos por lei, pelos Estatutos e pelo presente

Regulamento Interno e todos os necessários à defesa dos interesses da

Associação, bem como à salvaguarda dos princípios e valores que norteiam

o seu objeto;

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m) Consultar especialistas nas áreas de atividade a desenvolver pela

Associação.

Artigo 9.º

(Competências do Presidente)

1. Para além das competências definidas nos Estatutos e no presente Regulamento

Interno para os membros da Direção, cabe, ainda, ao Presidente intervir

imediatamente para sanar qualquer conflito ou resolver qualquer outro problema

interno, após constatar que há abuso ou inércia de qualquer membro da Direção,

procurando a solução mais adequada para a defesa dos interesses da Associação,

que prevalecerá até apresentação de defesa do visado, dentro do estipulado.

2. Caso não seja aceite os argumentos que suportam a defesa, serão impostas as

sanções que o Presidente considerar mais convenientes, devendo ser ratificadas pela

Direção, em sede de reunião da mesma.

3. Nos casos mais graves, o Presidente pode requerer a convocação de uma

Assembleia Geral para a deliberação sobre a destituição do membro infrator, conforme

o disposto nos Estatutos.

Artigo 10.º

(Competências do Tesoureiro)

É da competência do tesoureiro:

a) Auditar as contas;

b) Resguardar o dinheiro em caixa, garantindo a sua correta utilização;

c) Analisar, anualmente, as propostas orçamentais da Direção;

d) Elaborar um orçamento anual, em conjunto com os demais membros da

Direção;

e) Garantir a execução do orçamento anual como previsto;

f) Informar a Direção de eventuais desvios em relação ao estipulado no

orçamento anual;

g) Gerir um fundo de maneio para situações de emergência, caso assim seja

deliberado;

h) Registar, em livro próprio, todas as aquisições da Associação;

i) Realizar o balanço anual, no mês de dezembro de cada ano, e enviá-lo ao

Conselho Fiscal para emitir o seu parecer.

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SUBSECÇÃO I

REUNIÕES

Artigo 11.º

(Funcionamento)

1. A Direção reúne-se em plenário, cabendo ao Presidente presidir aos trabalhos e aos

Secretários apoiá-lo e lavrar a ata no final do mesmo.

2. Os representantes da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, bem como

quaisquer outros sócios da Associação, podem ser solicitados pela Direção a estarem

presentes, por serem parte interessada nos assuntos a discutir, não tendo nenhum

destes direito a voto nas deliberações. A presença do sócio só será permitida

enquanto estiverem a ser discutidos assuntos do seu interesse, ou até ao momento

que o Presidente assim o desejar, devendo-se retirar quando estiver discutido esse

ponto e antes de qualquer deliberação, se for caso disso.

3. A reunião tem início à hora marcada, desde que metade dos membros da Direção

esteja presente. Caso não se verifique, o Presidente suspenderá a reunião por um

período máximo de 30 minutos, realizando a reunião com qualquer número de

membros após esse período.

4. Antes da ordem de trabalhos agendada, haverá um período não superior a 15

minutos durante o qual serão prestadas informações e tratados assuntos não incluídos

na ordem do dia, podendo ser aprovadas propostas de alteração da ordem de

trabalhos ou de inclusão de novos assuntos, por deliberação tomada por dois terços

dos votos.

Artigo 12.º

(Tipologia e periodicidade)

1. As reuniões da Direção são ordinárias e extraordinárias.

2. As reuniões ordinárias realizam-se uma vez por mês e destinam-se à discussão e

aprovação de matérias de caráter geral do funcionamento e orgânica da Direção e da

Associação, dentro do estipulado no número 2 do artigo 8.º.

3. As reuniões extraordinárias realizam-se sempre que algum assunto de cariz urgente

para o normal funcionamento da Direção e da Associação o justifique, por forma a

discuti-lo.

Artigo 13.º

(Convocatórias)

1. Todas as reuniões são convocadas pelo Presidente, excetuando as reuniões

extraordinárias, que podem ser convocadas por dois terços dos membros da Direção.

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2. As convocatórias são enviadas a todos os membros por correio eletrónico e/ou

outro meio de comunicação oportuno.

3. As reuniões ordinárias são convocadas com sete dias de antecedência da data da

sua realização.

4. As reuniões extraordinárias são convocadas com vinte e quatro horas de

antecedência da hora da sua realização.

Artigo 14.º

(Duração)

As reuniões terão uma duração máxima de duas horas, podendo ser prolongadas caso

existam assuntos da ordem de trabalhos a serem tratados e todos os presentes

estejam de acordo. Caso tal acordo não seja possível, a reunião será terminada e

convocar-se-á nova reunião no prazo máximo de cinco dias úteis para concluir a

ordem de trabalhos.

Artigo 15.º

(Votação)

1. A votação é nominal e obrigatória para todos os seus membros, sendo permitida a

abstenção.

2. Nos casos que o Presidente ou dois terços dos membros o julgarem conveniente, a

votação realizar-se-á por escrutínio secreto.

3. Todas as decisões são aprovadas por maioria absoluta, exceto nos casos em que é

requerida a maioria qualificada.

4. Qualquer membro pode emitir uma declaração de voto sobre uma determinada

deliberação, imediatamente após esta ter ocorrido, ficando registada em ata. O

membro fica, assim, isento da responsabilidade que eventualmente resulte daquela

deliberação. No entanto, fica sujeito ao cumprimento da mesma.

5. Em caso de empate, o Presidente tem voto de qualidade em qualquer matéria.

Artigo 16.º

(Atas)

1. Todas as reuniões realizadas são registadas em ata.

2. A ata conterá um resumo de tudo o que tiver ocorrido na reunião, sendo

obrigatoriamente indicados a data, a hora e o local da reunião, os membros presentes,

os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e resultado das respetivas

votações.

3. No final da reunião, o Secretário lavrará a ata, disponibilizando-a no prazo máximo

de cinco dias úteis aos membros da Direção e demais presentes.

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4. Durante esse período, os membros da Direção e demais presentes devem analisar

a ata (ou a proposta da mesma), indicando ao Secretário as correções convenientes.

A versão final da ata deverá ser enviada ao Presidente da Direção pelo Secretário até

dez dias úteis após a realização da reunião a que esta respeita.

5. Todas as atas são aprovadas no início da reunião seguinte.

6. Todas as atas são assinadas pelo Presidente e os seus Secretários e devidamente

arquivadas.

Artigo 17.º

(Comunicação aos sócios)

1. Sempre que se justificar, a Direção pode emitir resoluções, editais e avisos:

a) A resolução é o documento pelo qual a Direção resolve questões

administrativas de ordem geral e define regras de funcionamento para a

Associação, que não estejam previstas nos Estatutos ou no presente

Regulamento.

b) O edital é o documento utilizado pela Direção para publicar todos os seus atos

e as convocatórias das suas reuniões.

c) O aviso é de caráter informal e é utilizado pela Direção para comunicar sobre

quaisquer questões do quotidiano da Associação.

2. A eficácia de quaisquer destes atos depende da homologação de, pelo menos, um

dos membros da Direção, através da sua respetiva assinatura, exceto os avisos que

não exigem essa formalidade.

SECÇÃO II

ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 18.º

(Natureza)

1. A Assembleia Geral detém a plenitude de poder da Associação, sendo, por isso,

soberana nas suas deliberações, dentro dos limites da lei aplicável.

2. Cabe à Assembleia, para além das competências específicas fixadas nos Estatutos

e no presente Regulamento Interno, deliberar sobre todos os assuntos não

compreendidos nas atribuições legais ou estatutárias dos outros órgãos.

3. A Mesa da Assembleia Geral é composta por três membros efetivos e dois

suplentes, sendo os efetivos um Presidente e dois Secretários.

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Artigo 19.º

(Competência)

1. Compete à Assembleia Geral:

a) Aprovar e alterar os Estatutos e o presente Regulamento Interno, sob proposta

da Direção;

b) Eleger e destituir os membros dos órgãos sociais e da Divisão Pedagógica de

Apoio ao Aluno;

c) Apreciar os atos de gestão da Direção e discutir e votar anualmente o Balanço

e Contas, o Relatório de gestão, o Plano de Atividades e o Orçamento;

d) Deliberar sobre a exclusão dos sócios e a perda de mandato dos membros dos

órgãos sociais;

e) Aprovar a fusão, transformação ou dissolução da Associação;

f) Deliberar sobre a participação da Associação como membro de outras

instituições;

g) Autorizar a transferência do local da sede;

h) Aprovar e alterar o valor da quota, sob proposta da Direção;

i) Deliberar sobre todos os assuntos cuja competência não pertença aos demais

órgãos.

2. As deliberações sobre as matérias das alíneas a), e) e f) do número 1 necessitam

da maioria qualificada de três quartos dos votos dos presentes.

3. Competem à Mesa da Assembleia Geral as funções de Comissão Eleitoral.

4. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral:

a) Convocar a Assembleia Geral, nos termos do número 4 do artigo 20.º;

b) Dirigir a Assembleia Geral;

c) Organizar a votação para a eleição da Mesa da Assembleia Geral, da Direção

e do Conselho Fiscal.

Artigo 20.º

(Tipologia, periodicidade e convocatória)

1. As reuniões da Assembleia Geral são ordinárias e extraordinárias.

2. A Assembleia Geral reunirá ordinariamente:

a) Até ao final de março de cada ano para apreciação, discussão e votação do

Relatório e Contas da Direção e o respetivo parecer do Conselho Fiscal,

relativos ao ano transato;

b) Até ao final de dezembro de cada ano para apreciação, discussão e votação do

Orçamento e Plano de Atividades para o ano seguinte;

c) Uma vez a cada três anos, no mês de dezembro, para eleição da Direção, do

Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral.

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3. A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente:

a) Por iniciativa do Presidente da Mesa da Assembleia Geral;

b) Por requerimento da Direção ou do Conselho Fiscal;

c) Por requerimento de um mínimo de um terço dos sócios no pleno gozo dos

seus direitos estatutários.

4. A convocatória é endereçada a todos os sócios, por correio eletrónico, com a

antecedência mínima de:

a) Cinco dias, caso se trate de uma Assembleia Geral extraordinária;

b) Quinze dias, caso se trate de uma Assembleia Geral ordinária;

c) Trinta dias, caso se trate de uma Assembleia Geral eleitoral.

5. Na convocatória constarão, obrigatoriamente, a data, a hora e o local da reunião, a

ordem de trabalhos e a informação que haverá segunda convocatória trinta minutos

após a hora marcada, caso não se verifique quórum na primeira.

Artigo 21.º

(Quórum)

1. A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, caso estejam

presentes, pelo menos, metade dos sócios, ou meia hora depois com qualquer

número.

2. No caso de a Assembleia Geral ter caráter extraordinário e a requerimento dos

sócios, a reunião só funcionará com a presença de, pelo menos, três quartos dos

requerentes.

Artigo 22.º

(Duração)

As Assembleias Gerais terão uma duração máxima de duas horas, podendo ser

prolongadas caso existam assuntos da ordem de trabalhos a serem tratados e todos

os presentes estejam de acordo. Caso tal acordo não seja possível, a Assembleia

Geral será terminada e convocar-se-á nova Assembleia Geral no prazo máximo de

quinze dias para concluir a ordem de trabalhos.

Artigo 23.º

(Votação)

1. A votação é nominal e obrigatória para todos os seus membros, sendo permitida a

abstenção.

2. Nos casos de eleição dos órgãos sociais ou sempre que o Presidente da Mesa ou

dois terços dos membros o julgarem conveniente, a votação realizar-se-á por

escrutínio secreto.

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3. Todas as decisões são aprovadas por maioria absoluta, exceto nos casos previstos

nos artigos do presente capítulo, em que é requerida a maioria qualificada.

4. Qualquer membro pode emitir uma declaração de voto sobre uma determinada

deliberação, imediatamente após esta ter ocorrido, ficando registada em ata. O

membro fica, assim, isento da responsabilidade que eventualmente resulte daquela

deliberação. No entanto, fica sujeito ao cumprimento da mesma.

5. Em caso de empate, repetir-se-á a votação.

Artigo 24.º

(Atos eleitorais)

1. Podem concorrer ao ato eleitoral dos órgãos sociais os membros da Associação no

pleno gozo dos seus direitos, em listas autónomas por órgão, que preencham os

lugares em eleição.

2. Serão constituídas mesas de voto e cada mesa terá um Presidente, por inerência

membro da Comissão Eleitoral, e por um representante de cada lista concorrente.

3. As listas concorrentes devem ser apresentadas ao Presidente da Mesa da

Assembleia, até quarenta e oito horas antes do ato eleitoral, cabendo à Comissão

Eleitoral a apreciação da admissão.

4. A Comissão Eleitoral suprirá e dirimirá as dúvidas e questões que se coloquem,

para o bom e normal decurso do ato eleitoral.

Artigo 25.º

(Outros assuntos)

1. Nas Assembleias Gerais deverá ser facultado, obrigatoriamente, um período de

quinze minutos, prorrogável por igual período para deliberação da Assembleia, para

apreciação de outros assuntos de interesse para a Associação e que não constem da

Ordem de Trabalhos.

2. São nulas e de nenhum efeito as deliberações tomadas sobre matéria estranha à

Ordem de Trabalhos, salvo se, pelo menos, metade dos sócios mais um comparecer à

Assembleia Geral e todos concordarem com o aditamento.

Artigo 26.º

(Atas)

1. Todas as Assembleias Gerais realizadas são registadas em ata.

2. A ata conterá um resumo de tudo o que tiver ocorrido na reunião, sendo

obrigatoriamente indicados a data, a hora e o local da reunião, os membros presentes,

os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e resultado das respetivas

votações.

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3. No final da reunião, o Secretário lavrará a ata, disponibilizando-a no prazo máximo

de cinco dias úteis aos sócios da Associação.

4. Durante esse período, os sócios que estiveram presentes devem analisar a ata (ou

a proposta da mesma), indicando ao Secretário as correções convenientes. A versão

final da ata deverá ser enviada ao Presidente da Mesa pelo Secretário até dez dias

úteis após a realização da Assembleia Geral a que esta respeita.

5. Todas as atas são aprovadas no início da Assembleia Geral seguinte.

6. Todas as atas são assinadas pelo Presidente da Mesa e os seus Secretários.

7. Todas as atas são, obrigatoriamente, registadas no Livro de Atas da Associação,

devidamente numeradas, paginadas, rubricadas e assinadas.

SECÇÃO III

CONSELHO FISCAL

Artigo 27.º

(Composição e competência)

1. O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e dois suplentes, sendo o

primeiro elemento da lista o Presidente e os outros dois primeiro e segundo

Secretários.

2. Compete ao Conselho Fiscal assegurar o controlo do património e da gestão da

Associação, examinar a escrita e toda a documentação sempre que o julgue

necessário e emitir parecer sobre o relatório de gestão e contas do exercício.

SUBSECÇÃO I

REUNIÕES

Artigo 28.º

(Funcionamento)

1. O Conselho Fiscal reúne-se em plenário, cabendo ao Presidente presidir aos

trabalhos e aos Secretários apoiá-lo e lavrar a ata no final da mesma.

2. Pode ser solicitada a presença do Presidente da Direção e do Tesoureiro, por

serem parte interessada nos assuntos a discutir, não tendo nenhum destes direito a

voto nas deliberações.

3. A reunião tem início à hora marcada, desde que metade dos membros do Conselho

Fiscal esteja presente. Caso não se verifique, o Presidente suspenderá a reunião por

um período máximo de 30 minutos, realizando a reunião com qualquer número de

membros após esse período.

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4. Antes da ordem de trabalhos agendada, haverá um período não superior a 15

minutos durante o qual serão prestadas informações e tratados assuntos não incluídos

na ordem do dia, podendo ser aprovadas propostas de alteração da ordem de

trabalhos ou de inclusão de novos assuntos, por deliberação tomada por dois terços

dos votos.

Artigo 29.º

(Tipologia e periodicidade)

1. As reuniões do Conselho Fiscal são ordinárias e extraordinárias.

2. O Conselho Fiscal reunirá ordinariamente uma vez por ano até ao final de fevereiro

de cada ano para apreciação, discussão e elaboração de um parecer sobre o Relatório

e Contas do ano transato.

3. O Conselho Fiscal reunirá extraordinariamente por iniciativa do seu Presidente.

Artigo 30.º

(Duração)

As reuniões do Conselho Fiscal terão uma duração máxima de duas horas, podendo

ser prolongadas caso existam assuntos da ordem de trabalhos a serem tratados e

todos os presentes estejam de acordo. Caso tal acordo não seja possível, a reunião

será terminada e convocar-se-á nova reunião no prazo máximo de cinco dias úteis

para concluir a ordem de trabalhos.

Artigo 31.º

(Votação)

1. A votação é nominal e obrigatória para todos os seus membros, sendo permitida a

abstenção.

2. Nos casos que o Presidente ou dois terços dos membros o julgarem conveniente, a

votação realizar-se-á por escrutínio secreto.

3. Todas as decisões são aprovadas por maioria absoluta, exceto nos casos em que é

requerida a maioria qualificada.

4. Qualquer membro pode emitir uma declaração de voto sobre uma determinada

deliberação, imediatamente após esta ter ocorrido, ficando registada em ata. O

membro fica, assim, isento da responsabilidade que eventualmente resulte daquela

deliberação. No entanto, fica sujeito ao cumprimento da mesma.

5. Em caso de empate, o Presidente tem voto de qualidade em qualquer matéria.

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Artigo 32.º

(Atas)

1. Todas as reuniões realizadas são registadas em ata.

2. A ata conterá um resumo de tudo o que tiver ocorrido na reunião, sendo

obrigatoriamente indicados a data, a hora e o local da reunião, os membros presentes,

os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e resultado das respetivas

votações.

3. No final da reunião, o secretário lavrará a ata, disponibilizando-a no prazo máximo

de cinco dias úteis aos membros do Conselho Fiscal.

4. Durante esse período, os membros devem analisar a ata (ou a proposta da mesma),

indicando ao secretário as correções convenientes. A versão final da ata deverá ser

enviada ao Presidente pelo Secretário até dez dias úteis após a realização da reunião

a que esta respeita.

5. O Presidente fica obrigado a disponibilizar todas as atas das reuniões à Direção,

após a versão final destas terem sido enviadas pelo Secretário.

6. Todas as atas são aprovadas no início da reunião seguinte.

7. Todas as atas são assinadas pelo Presidente e o Secretário em exercício.

CAPÍTULO IV

DIVISÃO PEDAGÓGICA DE APOIO AO ALUNO

Artigo 33.º

(Competência)

1. A Divisão Pedagógica de Apoio ao Aluno tem como finalidade a estreita

colaboração com os alunos de Estudos Europeus.

2. Compete à Divisão:

a) Estar presente, no início do ano letivo, nas universidades que oferecem o curso

de Estudos Europeus, para divulgação da Associação e apoio aos futuros

alunos;

b) Colaborar com os estudantes de Estudos Europeus e os respetivos núcleos

das várias universidades na divulgação de eventos e na troca de experiências

sobre matérias formais do curso (inscrições, cadeiras, matrículas, bolsas,

concursos, etc.);

c) Criar uma mailing list dos estudantes de Estudos Europeus a nível nacional;

d) Apoio ao aluno durante a frequência do curso, através de reuniões para

esclarecimentos gerais e ajuda na procura de alojamento;

e) Estabelecer contato com os departamentos de mobilidade estudantil das várias

universidades para apoiar os alunos estrangeiros do programa Erasmus que

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estudem Estudos Europeus em Portugal e vice-versa, através da troca de

informações e experiências;

f) Estabelecer uma parceria com as delegações da Erasmus Student Network no

país para uma melhor integração académica dos alunos que optem pela sua

mobilidade em Portugal e que ingressem em Estudos Europeus no estrangeiro,

possibilitando a partilha de informações, ideias e experiências;

g) Criar uma página/fórum/aplicação de todos os alunos de Estudos Europeus em

Portugal, servindo de espaço de debate de temas da área, troca de ideias e

informações;

h) Informar os alunos sobre conferências, colóquios e oportunidades de

mobilidade, de formação e de estágio durante e após o término do curso.

Artigo 34.º

(Composição e mandato)

1. A Divisão é composta por um coordenador, dois a três secretários e um

representante de cada faculdade onde estejam presentes sócios estudantes.

2. Todos os sócios efetivos são elegíveis para os cargos de coordenador ou de

secretário.

3. Todos os sócios estudantes são elegíveis para os cargos de secretário ou de

representante, desde que, neste último caso, frequentem o curso de Estudos

Europeus na faculdade que representam.

4. A Direção deve propor, na última Assembleia Geral Ordinária de cada ano, uma lista

única com os candidatos a ocuparem cada um dos cargos da Divisão, após

deliberação em sede de reunião.

5. A lista é submetida à votação em Assembleia Geral, sendo eleita caso reúna a

maioria absoluta dos votos.

6. Caso a lista não reúna a maioria absoluta dos votos, a votação repetir-se-á na

mesma sessão da Assembleia Geral, após exposição dos candidatos sobre as suas

motivações para ocuparem os cargos a que se candidatam.

7. Caso, ainda assim, a lista não reúna a maioria absoluta dos votos, a votação é

adiada até à Assembleia Geral Ordinária seguinte, em que a Direção deve propor uma

nova lista, após deliberação em sede de reunião.

8. Os titulares dos cargos da Divisão podem ser reeleitos, até três mandatos

consecutivos.

9. O mandato dos membros da Divisão tem a duração de um ano, exceto nos casos

em que um deles:

a) Manifeste à Direção a sua intenção em demitir-se do cargo;

b) Perca a qualidade de sócio da Associação;

16

c) Promova uma conduta contrária aos objetivos da Divisão e que infrinja o

disposto no presente Regulamento Interno.

10. A Direção pode impugnar a candidatura ou propor a destituição de um dos titulares

dos cargos da Divisão, após denúncia fundamentada de qualquer sócio em relação à

má conduta do candidato ou do titular do cargo.

11. A denúncia é comunicada ao Presidente da Direção, que garante o sigilo do seu

proponente e evidenciará todos os esforços, em conjunto com os restantes membros

da Direção, para atestar a veracidade dos fatos denunciados.

12. Caso a veracidade dos fatos se verifique, e mediante a avaliação rigorosa da

gravidade dos fatos denunciados, o Presidente da Direção pode propor à Direção a

impugnação da candidatura ou a destituição do visado, deliberando nesse sentido.

13. A proposta de destituição do titular do cargo da Divisão será apreciada e

submetida à votação em Assembleia Geral.

14. Caso a proposta de destituição seja aprovada, compete à Direção nomear um

candidato para o cargo vacante e submetê-lo à votação em Assembleia Geral, sendo

eleito caso reúna a maioria absoluta dos votos.

Artigo 35.º

(Coordenação)

1. O coordenador é responsável pela condução dos trabalhos e o cumprimento dos

objetivos da Divisão.

2. Compete ao coordenador:

a) Promover e coordenar a planificação, desenvolvimento e avaliação dos

trabalhos a desenvolver, em articulação com os representantes;

b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os membros da

Divisão;

c) Assegurar a articulação entre a Divisão e a Direção;

d) Identificar as necessidades da Divisão, comunicando-as à Direção;

e) Participar no desenvolvimento do Plano de Atividades anual da Associação;

f) Convocar e presidir às reuniões da Divisão;

g) Comunicar à Direção todas as decisões tomadas pela Divisão quanto à sua

atividade.

Artigo 36.º

(Funcionamento)

1. A Divisão reúne-se em plenário a cada dois meses, sob a orientação do

coordenador e apoiado por, pelo menos, um dos secretários.

17

2. As reuniões servem de arena para a discussão do plano de atividades, do

desenvolvimento dos trabalhos e dos relatórios de avaliação dos trabalhos

desenvolvidos.

3. Os membros da Divisão são convocados pelo coordenador com uma antecedência

mínima de cinco dias úteis, através de todos os meios oportunos.

4. As reuniões terão uma duração máxima de duas horas, podendo ser prolongadas

caso existam assuntos a serem tratados e todos os presentes estejam de acordo.

Caso tal acordo não seja possível, a reunião será terminada e convocar-se-á nova

reunião no prazo máximo de cinco dias úteis para concluir a ordem de trabalhos.

5. Nos casos em que seja necessário decidir sobre uma determinada matéria, a

votação é nominal e obrigatória para todos os seus membros, sendo permitida a

abstenção. Todas as decisões são aprovadas por maioria absoluta, possuindo o

coordenador voto de qualidade em caso de empate.

6. Todas as reuniões são registadas em ata por um dos secretários presentes e

designados para o efeito, a ser comunicada à Direção no prazo de cinco dias úteis

após a sua realização, devendo ser aprovada na reunião seguinte e devidamente

assinada pelo coordenador e o secretário.

CAPÍTULO V

GRUPOS DE TRABALHO

Artigo 37.º

(Âmbito)

1. A Direção pode criar grupos de trabalho para o desenvolvimento de atividades da

Associação, nomeadamente projetos e eventos de grandes dimensões, sob proposta

fundamentada de qualquer sócio da Associação, onde constem as diretrizes principais

do projeto ou evento.

2. Após a sua criação, compete ao proponente do projeto ou do evento a elaboração

de um Plano de Trabalho detalhado, onde constem os objetivos, a estratégia e

metodologia a seguir e os meios e recursos necessários para a execução do projeto

ou evento proposto.

3. O Plano de Atividades deve ser elaborado com apoio num calendário, que oferece

uma perspetiva global dos trabalhos a serem desenvolvidos, sendo considerados os

tempos de cumprimento de objetivos e de realização, preparação e conclusão dos

trabalhos.

4. A duração dos grupos de trabalho é definida no respetivo Plano de Atividades.

5. Compete à Direção apreciar e deliberar sobre o Plano de Atividades proposto.

18

Artigo 38.º

(Composição)

1. O grupo de trabalho é composto por um coordenador e demais membros, em

número necessário e adequado à prossecução dos objetivos propostos.

2. A Direção nomeia o coordenador, que, por sua vez, designa os restantes membros

que integrarão o grupo de trabalho e informa a Direção da sua decisão.

3. Qualquer sócio, à exceção dos sócios de mérito, pode integrar o grupo, desde que

possua as competências técnicas e humanas adequadas para o desenvolvimento das

atividades do grupo de trabalho, manifeste interesse em prosseguir com os objetivos

do grupo de trabalho e cumpra com os requisitos estipulados pelo presente

Regulamento Interno.

4. Caso se verifique a necessidade de novos membros, após uma avaliação das

necessidades de recursos humanos do grupo de trabalho, o coordenador deverá

designar os novos elementos e informar a Direção.

5. O coordenador pode deliberar quanto à dispensa de qualquer membro, nos casos

em que o sócio:

a) Manifeste a intenção de não integrar o grupo de trabalho;

b) Perca a sua qualidade de sócio da Associação, nos termos do presente

Regulamento Interno;

c) Revele contínua falta de interesse pelas atividades desenvolvidas e/ou falta de

espírito de iniciativa ou de trabalho em equipa durante a realização das

mesmas;

d) Não cumpra deliberadamente as tarefas que lhe foram confiadas, sem

justificação plausível;

e) Falte sucessivamente às reuniões do grupo de trabalho, sem justificação

plausível;

f) Desrespeite os demais membros do grupo de trabalho e/ou promova

comportamentos inadequados, após este ter sido avisado previamente.

6. A Direção pode impugnar as decisões do coordenador, previstas no presente artigo,

mediante uma justificação válida e após deliberação em sede de reunião.

Artigo 39.º

(Coordenação)

1. O grupo de trabalho é dinamizado por um coordenador, responsável pela condução

dos trabalhos, a gestão dos recursos humanos, o cumprimento dos objetivos e a

concretização do projeto ou evento.

2. O mandato do coordenador cessa:

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a) Quando as atividades desenvolvidas pelo grupo de trabalho tiverem sido

concretizadas com sucesso;

b) Caso o projeto ou evento, pelo qual o grupo de trabalho era responsável, tenha

sido cancelado pela Direção;

c) A qualquer momento, sob proposta da Direção e nos termos do presente

Regulamento Interno, sendo substituído por um novo coordenador.

3. Compete ao coordenador:

a) Promover e coordenar a planificação, desenvolvimento e avaliação dos

trabalhos a desenvolver, sob o aval da Direção;

b) Gerir os recursos humanos à sua disposição para o desenvolvimento dos

trabalhos;

c) Assegurar a articulação entre o grupo de trabalho e a Direção;

d) Identificar as necessidades do grupo de trabalho, comunicando-as à Direção;

e) Participar no desenvolvimento do Plano de Atividades anual da Associação;

f) Convocar e presidir às reuniões do grupo de trabalho;

g) Comunicar à Direção sobre o ponto de situação dos trabalhos desenvolvidos,

numa periodicidade a definir pela Direção.

Artigo 40.º

(Funcionamento)

1. O grupo de trabalho reúne-se em plenário, de acordo com a planificação

previamente estabelecida e sob a orientação do coordenador.

2. As reuniões servem de arena para a discussão do plano de atividades, do

desenvolvimento dos trabalhos e dos relatórios de avaliação dos trabalhos

desenvolvidos.

3. Os membros do grupo de trabalho são convocados pelo coordenador com uma

antecedência mínima de cinco dias úteis, através de todos os meios oportunos.

4. As reuniões terão uma duração máxima de duas horas, podendo ser prolongadas

caso existam assuntos a serem tratados e todos os presentes estejam de acordo.

Caso tal acordo não seja possível, a reunião será terminada e convocar-se-á nova

reunião no prazo máximo de cinco dias úteis para concluir a ordem de trabalhos.

5. Nos casos em que seja necessário decidir sobre uma determinada matéria, a

votação é nominal e obrigatória para todos os seus membros, sendo permitida a

abstenção. Todas as decisões são aprovadas por maioria absoluta, possuindo o

coordenador voto de qualidade em caso de empate.

6. Todas as reuniões são registadas em ata pelo coordenador, a ser comunicada à

Direção no prazo de cinco dias úteis após a sua realização.

20

CAPÍTULO VI

INSTRUMENTOS DE GESTÃO

Artigo 41.º

(Plano de Atividades)

1. O Plano de Atividades integra o processo de planeamento e constitui uma peça

fundamental, onde está definida a programação de ações que convergem para a

concretização das suas metas e das atividades que as integram.

2. No Plano estão definidos os objetivos, a estratégia e metodologia a seguir e os

meios e recursos necessários para a execução das atividades propostas.

3. O Plano de Atividades deve ser elaborado com apoio num calendário, que oferece

uma perspetiva global das atividades a serem desenvolvidas nesse ano. Para cada

atividade, devem ser considerados os tempos de cumprimento de objetivos e de

realização, preparação e conclusão das atividades.

4. O Plano de Atividades é elaborado anualmente, sendo apresentado pela Direção e

apreciado na última Assembleia Geral Ordinária do ano anterior a que este respeita.

Artigo 42.º

(Orçamento)

1. O Orçamento é um plano financeiro estratégico que compreende a previsão de

receitas e despesas futuras da Associação para um determinado ano.

2. As receitas e despesas devem estar equilibradas, de forma a evitar a existência de

lucro, mas garantindo a sustentabilidade das atividades a serem desenvolvidas pela

Associação.

3. Constituem receitas da Associação as que estão previstas nos Estatutos.

4. Constituem despesas da Associação as que decorram da realização das atividades

previstas no Plano de Atividades e da compra de bens e serviços essenciais ao

quotidiano da Associação.

5. Todas as despesas devem ser devidamente justificadas e comprovadas através de

documentos que atestem a sua legibilidade.

6. O Orçamento é elaborado anualmente, sendo apresentado pela Direção e

apreciado na última Assembleia Geral Ordinária do ano anterior a que este respeita.

Artigo 43.º

(Relatório e Contas)

1. O Relatório e Contas é o documento que reúne toda a informação acerca das

atividades desenvolvidas num determinado ano.

21

2. O objetivo do Relatório e Contas é permitir a correta avaliação do desempenho da

Associação, constituindo uma oportunidade para explicar aos seus sócios as

atividades desenvolvidas e as prioridades estratégicas do exercício.

3. O Relatório e Contas divide-se em duas partes:

a) Um relatório onde é apresentada a atividade da Associação e o contexto em

que a mesma foi desenvolvida;

b) As contas, apresentadas em mapas contabilísticos específicos, nomeadamente

o Balanço e o Mapa de Fluxos de Tesouraria.

4. O Relatório discrimina as atividades desenvolvidas pela Associação, avaliando-as

quanto:

a) À sua execução, onde a atividade é avaliada quanto ao grau de execução

previsto, nomeadamente no que se refere à sua adequabilidade, cumprimento

de calendarização, adesão de destinatários, contributo de parcerias, entre

outros;

b) Aos seus efeitos, considerando o impacto da atividade;

c) À sua eficiência, através da relação entre os resultados observados e os

recursos utilizados;

d) À sua eficácia, através da comparação entre os resultados observados e os

definidos.

5. O Relatório e Contas é elaborado anualmente pela Direção, até ao final da primeira

quinzena de janeiro do ano seguinte a que respeita, devendo ser entregue ao

Conselho Fiscal para que este se pronuncie por meio de um parecer no prazo máximo

de 30 dias a contar da receção do documento. O Relatório e Contas, juntamente com

o respetivo parecer, é apreciado na primeira Assembleia Geral Ordinária do ano

seguinte a que este respeita.

CAPÍTULO VII

REGIME DISCIPLINAR

Artigo 44.º

(Comportamento inadequado)

1. O responsável pela presidência de qualquer reunião, prevista no presente

Regulamento Interno, pode convidar qualquer membro a retirar-se da mesma, caso

este aja em excesso, registando o fato ocorrido em ata.

2. Se o membro recusar-se a sair, o responsável por presidir a reunião deve

suspender ou dar por terminado os trabalhos, deliberando sobre nova convocação.

3. Caberá à Direção punir o membro infrator nos termos do presente Regulamento.

22

Artigo 45.º

(Sanções)

1. Os sócios que praticarem comportamento inadequado nas reuniões da Associação,

infringirem os Estatutos ou o Regulamento Interno, ou não acatarem as deliberações

tomadas pelos órgãos sociais dentro dos limites das suas competências, ficarão

sujeitos às seguintes sanções:

a) Advertência;

b) Suspensão até 90 dias;

c) Exclusão.

2. A advertência é aplicada ao sócio que infringir as regras estabelecidas,

considerando-se o seu histórico e a reincidência nessa conduta.

3. A suspensão é aplicada quando o sócio já tiver contra si duas advertências e

reincidir pela terceira vez ou nos casos em que se entenda que o ocorrido assim o

justifique, prolongando-se por um prazo máximo de 90 dias, consoante a gravidade da

situação.

4. A exclusão é aplicada nos casos previstos no presente Regulamento Interno e

sempre que o sócio já tiver contra si duas suspensões e reincidir pela terceira vez.

Artigo 46.º

(Competência)

1. As sanções previstas nas alíneas a) e b) no número 1 do artigo anterior são da

competência exclusiva da Direção, com possibilidade de recurso para a Assembleia

Geral, no caso de suspensão.

2. A sanção prevista na alínea c) do número 1 do artigo anterior é da competência da

Assembleia Geral, sob proposta da Direção, nos termos aplicáveis no presente

Regulamento Interno.

3. A aplicação das advertências nas alíneas a) e b) no número 1 do artigo anterior e a

proposta de exclusão de um sócio pela Direção à Assembleia Geral implicam uma

deliberação aprovada por dois terços dos membros da Direção, em sede de reunião.

Artigo 47.º

(Recurso)

O sócio que seja alvo de suspensão ou exclusão goza do direito de defesa e pode

recorrer à Assembleia Geral, expondo a situação por escrito ao Presidente da Mesa no

prazo máximo de dez dias úteis a contar da aplicação da sanção.

23

CAPÍTULO VIII

GESTÃO PATRIMONIAL

Artigo 48.º

(Competência)

Compete ao Tesoureiro gerir as receitas da Associação, elaborando anualmente o

Relatório e Contas, que submete ao parecer do Conselho Fiscal e à aprovação da

Assembleia Geral.

Artigo 49.º

(Auditoria)

Assim que tomar posse, o Presidente da Direção, conjuntamente com o Tesoureiro,

deve auditar as contas, a fim de se inteirar da situação financeira atual da Associação.

Artigo 50.º

(Execução orçamental)

1. O Tesoureiro, em nome da Direção, é obrigado a executar o orçamento

estabelecido, salvo caso de força maior devidamente justificado.

2. Todo o ato praticado fora das determinações do orçamento estabelecido, quando

indevidamente justificado, é passível de anulação pela Assembleia Geral, sendo

responsabilizado o Tesoureiro pelos gastos excedentários.

Artigo 51.º

(Fundo de maneio)

1. Deve ser criado pelo Tesoureiro, após deliberação por dois terços dos votos da

Direção ou da Assembleia Geral, um fundo de maneio para situações de emergência.

2. O fundo de maneio não pode ser violado sem autorização prévia da Direção, após

deliberação por dois terços dos votos.

Artigo 52.º

(Registo de Património)

Todos os bens adquiridos, a título oneroso ou gratuito, como património da

Associação, devem ser registados em livro próprio, onde devam constar a data de

aquisição, o valor da mesma e o nome do vendedor/doador.

24

CAPÍTULO IX

AÇÃO SOCIAL

Artigo 53.º

(Promoção de atividades sociais)

1. Para além dos objetivos constantes nos Estatutos, a Associação, caso a Direção

assim o delibere e reúna as condições necessárias, pode assistir socialmente os seus

sócios e a sociedade civil ao nível jurídico, pedagógico, educacional e cultural.

2. As atividades sociais a serem promovidas são:

a) Exercer atividades paralelas, em conformidade com a lei, junto do poder

público;

b) Promover eventos de beneficência junto de comunidades carenciadas;

c) Contribuir solidariamente com instituições filantrópicas e a sociedade civil;

d) Promover ações de apoio a atividades culturais;

e) Estimular a realização de sessões de esclarecimento sobre a política nacional

e europeia junto das escolas de ensino básico e secundário e da sociedade

civil;

f) Promover a cidadania.

3. As atividades sociais descritas no número anterior do presente artigo serão

realizadas em conformidade com a lei.

4. Todos os sócios podem propor a realização de uma atividade desta natureza à

Direção, que a poderá aprovar total ou parcialmente, ou não aprovar a sua proposta.

Caso a proposta seja parcialmente aprovada, o sócio deverá ser consultado para

anuir, ou não, a continuidade do seu projeto.

CAPÍTULO X

DOCUMENTAÇÃO

Artigo 54.º

(Arquivo)

1. O arquivo reúne toda a documentação produzida, recebida e enviada.

2. O arquivo pode ser físico e/ou digital, através de uma plataforma eletrónica, ficando

ao critério da Direção qual o procedimento a seguir.

3. O arquivo e garantia da disponibilidade da documentação da Associação é da

responsabilidade do Presidente da Direção ou daquele que ele assim designar.

4. O arquivo deve ser organizado por temática ou natureza da documentação e,

posteriormente, por ordem cronológica.

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5. Através de pedido ao Presidente da Direção, qualquer sócio pode consultar a

documentação pública da Associação, nomeadamente os Estatutos, o Regulamento

Interno, o livro de atas, os protocolos estabelecidos pela Associação, os documentos

apreciados em Assembleia Geral, as convocatórias e as resoluções, os editais e os

avisos emitidos pela Direção.

6. Os Estatutos e o presente Regulamento Interno são, obrigatoriamente,

disponibilizados no sítio oficial da Associação.

CAPÍTULO XI

FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO E DISSOLUÇÃO

Artigo 55.º

(Fusão, transformação e dissolução)

1. A fusão, transformação e dissolução da Associação é da exclusiva competência da

Assembleia Geral, que deve ter como ponto único da agenda esta matéria.

2. Cabe à Assembleia Geral, em caso de dissolução da Associação, deliberar sobre o

destino do património social;

3. O património social nunca poderá ser distribuído pelos associados.

CAPÍTULO XII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 56.º

(Entrada em vigor)

As disposições deste Regulamento Interno aplicam-se a todos sócios da Associação,

produzindo efeitos imediatos no dia após a sua aprovação em Assembleia Geral.

Artigo 57.º

(Alterações)

1. A Direção detém a competência exclusiva para alterar este Regulamento quando

considerar conveniente, visando o interesse comum de todos os sócios.

2. A proposta de alteração emanada pela Direção tem, obrigatoriamente, de ser

aprovada em Assembleia Geral.

Aprovado em Assembleia Geral, no dia 5 de novembro de 2016.

O Presidente da Direção

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral