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REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO - appacdm … · constantes das disposições seguintes para a resposta social Creche “A Tartaruga e a Lebre”. 2. A APPACDM de Lisboa celebrou

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REGULAMENTO INTERNO

DE

FUNCIONAMENTO

CRECHE “A TARTARUGA E A LEBRE“

n

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INDÍCE

CAPÍTULO I .................................................................................................................. 3

DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 3 NORMA I ................................................................................................ 3 Âmbito de Aplicação .............................................................................. 3 NORMA II .............................................................................................. 3 Legislação Aplicável .............................................................................. 3 NORMA III ............................................................................................. 4 Objetivos do Regulamento ..................................................................... 4 NORMA IV .............................................................................................. 4 Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas ..................................... 4

CAPÍTULO II ................................................................................................................ 5

PROCESSO DE CANDIDATURA À LISTA DE ESPERA ......................... 5 NORMA V ............................................................................................... 5 Candidatura à Lista de Espera ............................................................... 5 NORMA VI .............................................................................................. 6 Critérios de Admissão à Lista de Espera ................................................ 6

CAPÍTULO III .............................................................................................................. 6

PROCESSO DE ADMISSÃO ............................................................................... 6 NORMA VII ............................................................................................ 6 Seleção .................................................................................................. 6 NORMA VIII ........................................................................................... 7 Admissão ............................................................................................... 7 NORMA IX .............................................................................................. 7 Inscrição ............................................................................................... 7 NORMA X ............................................................................................... 7 Comparticipação Familiar ...................................................................... 7 NORMA XI .............................................................................................. 9 Acolhimento .......................................................................................... 9 NORMA XII .......................................................................................... 10 Processo Individual da Criança ............................................................ 10 NORMA XIII ......................................................................................... 11 Atividades............................................................................................ 11

CAPÍTULO IV ............................................................................................................. 11

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO .............................. 11 NORMA XIV ......................................................................................... 11 Instalações .......................................................................................... 11 NORMA XV ........................................................................................... 12 Horários de Funcionamento ................................................................. 12 NORMA XVI ......................................................................................... 12 Visitas e Contactos Telefónicos ............................................................ 12 NORMA XVII ........................................................................................ 13 Pagamentos ......................................................................................... 13 NORMA XVIII ...................................................................................... 14 Tabela de Comparticipações ................................................................ 14

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NORMA XIX ......................................................................................... 14 Alimentação ......................................................................................... 14 NORMA XX ........................................................................................... 15 Saúde .................................................................................................. 15 NORMA XXI ......................................................................................... 16 Assiduidade e Permanência ................................................................. 16 NORMA XXII ........................................................................................ 16 Passeios ou Deslocações ..................................................................... 16 NORMA XXIII ...................................................................................... 17 Recursos Humanos .............................................................................. 17 NORMA XXIV ....................................................................................... 17 Direção Técnica ................................................................................... 17

CAPÍTULO V ............................................................................................................... 17

DIREITOS E DEVERES ...................................................................................... 17 NORMA XXV ......................................................................................... 17 Direitos da Criança .............................................................................. 17 NORMA XXVI ....................................................................................... 18 Deveres dos Significativos ................................................................... 18 NORMA XXVII ...................................................................................... 19 Direitos da Creche ............................................................................... 19 NORMA XXVIII .................................................................................... 19 Deveres da Creche ............................................................................... 19 NORMA XXIX ....................................................................................... 20 Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes ............................................ 20 NORMA XXX ......................................................................................... 20 Interrupção da Prestação de Serviços por Iniciativa do Significativo .. 20 NORMA XXXI ....................................................................................... 20 Contrato de Prestação de Serviços ...................................................... 20 NORMA XXXII ...................................................................................... 21 Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao

Prestador ............................................................................................. 21 NORMA XXXIII .................................................................................... 21 Reclamações e Sugestões .................................................................... 21

CAPÍTULO VI ................................................................................................................ 22

DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................... 22 NORMA XXXIV ..................................................................................... 22 Alterações ao Regulamento ................................................................. 22 NORMA XXXV ....................................................................................... 22 Integração de Lacunas ........................................................................ 22 NORMA XXXVI ..................................................................................... 22 Entrada em Vigor ................................................................................. 22

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I

Âmbito de Aplicação

1. A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de

Lisboa, Instituição Particular de Solidariedade Social, fundada em 2 de Fevereiro de

1962, pessoa coletiva nº 504646788, registada na Direção Geral da Segurança Social

com o nº 146/01, designada por APPACDM de Lisboa, rege-se pelas normas

constantes das disposições seguintes para a resposta social Creche “A Tartaruga e a

Lebre”.

2. A APPACDM de Lisboa celebrou um Acordo de Cooperação com o Centro Distrital

de Segurança Social de Lisboa em 01/01/1988 para a Creche “A Tartaruga e a

Lebre”, adiante designada por Creche.

3. A Creche é uma resposta social da APPACDM de Lisboa que presta serviço aos

seus associados.

4. A Creche destina-se a crianças com idade entre os 3 meses e os 3 anos, e

funciona em colaboração com as suas famílias/representantes legais, designadas por

significativos, no presente Regulamento Interno.

NORMA II

Legislação Aplicável

1. APPACDM de Lisboa rege-se pela legislação aplicável ao seu sector de atividade,

em vigor em cada momento, pelos seus Estatutos e pelas normas constantes neste

Regulamento Interno.

2. A Creche rege-se igualmente pela legislação em vigor e pelo Manual de Gestão da

Qualidade da Resposta Social Creche do Instituto de Segurança Social, IP.

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3. A Creche segue as orientações descritas no Sistema de Gestão de Ambiente e

Qualidade (SGAQ), de acordo com o Referencial EQUASS, pelo qual a Organização é

certificada.

NORMA III

Objetivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno visa:

1. Promover o respeito pelos direitos das crianças e demais interessados.

2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da

resposta social prestadora do serviço.

3. Promover a participação ativa dos significativos, ao nível do Plano de Ação.

NORMA IV

Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas

1. A Creche assegura a prestação dos seguintes serviços:

1.2. Cuidados Pessoais e de Higiene.

1.3. Alimentação e Nutrição.

1.4. Assistência medicamentosa e situações de emergência.

2. Atendendo ao ritmo e personalidade de cada criança e a faixa etária em que se

encontram, todos os momentos são de intervenção pedagógica e potenciadora do

desenvolvimento das suas capacidades.

As salas estão organizadas de modo a apoiar os seus interesses e a satisfazer as

suas necessidades, a adequação dos equipamentos e materiais existentes permitem

a exploração a partilha e interação entre pares.

As atividades desenvolvidas são as previstas no plano de ação e no projeto

pedagógico tendo por base o modelo conceptual adotado pela Organização nos

seguintes domínios da Qualidade de Vida;

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Desenvolvimento Pessoal - Relações Interpessoais

Bem-Estar - Emocional, Físico e Material

E as seguintes áreas curriculares;

Desenvolvimento Pessoal e Social - Autonomia e Sócio Afetiva -

Comportamental

Conhecimento do Mundo - Cognitiva e Sensorial

Expressões e Comunicação - Linguagem e Motora

CAPÍTULO II

PROCESSO DE CANDIDATURA À LISTA DE ESPERA

NORMA V

Candidatura à Lista de Espera

1. O período de Candidatura à Lista de Espera decorre, nas instalações da Creche, no

período compreendido entre o dia 2 de janeiro a 31 de dezembro.

2. Para iniciar o Processo de Candidatura à Lista de Espera, o significativo deverá:

2.1. Candidatar-se através do preenchimento de uma Ficha de Inscrição, à qual é

atribuído um número de inscrição e efetuar Entrevista de Avaliação Inicial, com a

apresentação dos documentos comprovativos de:

2.1.1. Identificação da criança e significativos, nos quais constem: número de

identificação civil (NIC), número de identificação da segurança social (NISS), número

de identificação fiscal (NIF) e número de utente de saúde (NUS).

2.1.2. Rendimentos mensais ilíquidos do agregado familiar e respetivos encargos

mensais com a habitação e, quando aplicável, medicação de uso continuado – em

caso de doença crónica – e transporte público.

2.1.3. Deficiência e incapacidade, quando aplicável.

2.1.4. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença Judicial que

regule o poder paternal ou determine a tutela/curatela.

2.1.5. Pagamento atualizado das quotas de associado.

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3. As inscrições efetuadas antes do nascimento da criança só serão efetivadas após

informação por parte dos significativos do nome e da data de nascimento da criança.

Para tal, deverão contactar o estabelecimento no prazo de 30 dias, após o seu

nascimento.

4. A APPACDM de Lisboa deverá disponibilizar o acesso ao presente Regulamento,

preferencialmente no site da Organização.

NORMA VI

Critérios de Admissão à Lista de Espera

1. A cada critério é atribuído um fator de ponderação do que resultará uma

pontuação com vista à seleção para admissão na creche.

1.1. Idade da criança.

1.2. Data de inscrição.

1.3. Vínculo à Organização.

1.4. Situação de risco social.

2. A inclusão de crianças com deficiência e incapacidade tem em consideração o seu

grau de funcionalidade e a proporção à tipologia da deficiência.

CAPÍTULO III

PROCESSO DE ADMISSÃO

NORMA VII

Seleção

1. A seleção das candidaturas decorre na segunda quinzena do mês de Maio, tendo

como base a posição que ocupam na Lista de Espera, mediante os Critérios de

Admissão e os requisitos da vaga.

2. A Responsável pelo Processo de Candidatura à Lista de Espera contacta os

significativos para marcação de Entrevista de Avaliação Diagnóstica, cuja realização

decorre no mês de Junho.

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3. A não comparência à Entrevista de Avaliação Diagnóstica sem qualquer tipo de

justificação permite aos serviços procederem à seleção de outro candidato.

NORMA VIII

Admissão

1. No ato da Entrevista de Avaliação Diagnóstica:

1.1. São entregues pelos significativos os seguintes documentos comprovativos:

1.1.1. Os constantes na Norma V deste Regulamento, desde o ponto 2.1.1 ao ponto

2.1.5.

1.1.2. Modelo de IRS vigente e respetivos anexos.

1.1.3. Prestações pecuniárias auferidas pela criança, quando aplicável.

1.2. São entregues aos significativos os seguintes documentos:

1.2.1. Regulamento Interno.

1.2.2. Listagem dos bens pessoais e documentação clínica a entregar no primeiro dia

de frequência da criança na creche.

1.2.3. A Proposta de Sócio.

1.3. É efetuado o pagamento da inscrição.

2. A não concordância com o presente Regulamento é fator de não admissão.

NORMA IX

Inscrição

1. A admissão na Creche implica o pagamento de inscrição.

2. A inscrição contempla o Seguro de Acidentes Pessoais.

3. A renovação da inscrição decorre no mês de Junho.

4. O valor da inscrição é definido anualmente pela Direção da APPACDM de Lisboa,

conforme anexo ao Regulamento.

NORMA X

Comparticipação Familiar

1. A frequência na Creche implica o pagamento mensal de Comparticipação Familiar

(CF).

2. Para o cálculo da CF deverão os significativos entregar a documentação solicitada

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pela Assistente Social da Creche no prazo comunicado.

3. Os procedimentos para cálculo da CF têm por base as orientações descritas na

Orientação Normativa - Circular nº 3 - emitida a 2 de Maio de 1997, pela Direção

Geral da Ação Social, do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, sendo o

rendimento “per capita” do agregado familiar calculado de acordo com a seguinte

fórmula:

R = RF – D

N

R – Rendimento “per capita”.

RF – Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar, cujo valor é o duodécimo da

soma dos rendimentos anualmente auferidos por cada um dos seus elementos,

sendo considerados:

- Rendimentos constantes no IRS (modelo vigente e respectivos anexos);

- Vencimento/rendimento ilíquido mensal referente ao ano em curso;

- Diuturnidades;

- Subsídios fixos (de turno, de representação, deslocação, outros);

- Subsídio de refeição não isento de IRS;

- Pensões e respetivos complementos por deficiência ou por cônjuge, a cargo:

- Prestações pecuniárias usufruídas pela criança (Abono de Família para Crianças e

Jovens, Bonificação por Deficiência e Subsídio de Assistência a 3ª pessoa);

- Subsídio de Educação ou outras prestações pecuniárias atribuídos pelos serviços

sociais da entidade patronal.

Caso os valores dos rendimentos ilíquidos anuais não sejam tributáveis, os

significativos apresentam uma declaração dos Serviços de Finanças comprovativa da

situação.

Na ausência de IRS, o rendimento ilíquido é calculado mediante o tempo de

atribuição anual do respetivo rendimento.

D – Despesas Mensais Fixas do agregado familiar. É considerado:

- O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido,

designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única;

- O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de

habitação própria e respetivo seguro multirriscos e seguro de vida ou IMI ou

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Condomínio.

O valor mensal máximo considerado com a despesa da habitação é correspondente

ao montante da retribuição mínima mensal garantida (RMM), do ano transato.

- Os encargos médios mensais com transportes públicos (quando aplicável), sendo o

valor mensal máximo considerado o correspondente ao custo do passe social “carris

urbano 30 dias”, comprovados através da apresentação do respetivo recibo com a

identificação do NIF do elemento do agregado familiar que habitual e assiduamente

se desloca à Creche com a criança.

- As despesas com a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de

doença crónica (quando aplicável), comprovadas através de declaração médica,

nominal e individual, com a descrição da respetiva medicação, e com a apresentação

de recibos dos últimos três meses, sendo o valor máximo considerado o

correspondente a 12,5% do RMM.

N – Número de elementos do agregado familiar.

4. No caso de razoável dúvida sobre os valores declarados deverá a Assistente Social

da Creche confirmar, sempre que possível, junto dos significativos a existência de

outro tipo de rendimento que permita ajustar a sua capacidade económica e

financeira ao valor da CF.

NORMA XI

Acolhimento

1. O acolhimento da criança na Creche é iniciado na data previamente acordada com

os significativos na Entrevista de Avaliação Diagnóstica, sendo o responsável o

Gestor de caso.

2. O Gestor de caso é um dos elementos da equipa técnica que, em parceria com os

significativos e a restante equipa, planeia, implementa, monitoriza e avalia o

programa de acolhimento e acompanha o processo educativo da criança no decorrer

do ano letivo na Creche.

3. No primeiro dia:

3.1. Os significativos entregam ao Gestor de caso:

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3.1.1. A documentação clínica, atualizada, da criança - Atestado Médico,

comprovativo de aptidão para frequência na Creche, Boletim de Individual Saúde,

conforme Plano Nacional de Vacinação, Boletim de Saúde Infantil.

3.1.2. Os bens pessoais - objetos de conforto, produtos de higiene pessoal, fraldas,

medicamentos, muda de roupa e bibe, quando aplicável.

3.2. O Gestor de caso:

3.2.1. Reforça os procedimentos inerentes às regras de funcionamento e os

mecanismos de Participação na Organização.

3.2.2. Apresenta a restante equipa e os pares e proporciona a permanência dos

significativos na sala, durante o período de tempo considerado necessário para

diminuir o impacto da separação, envolvendo-os nas atividades que estejam a

decorrer no momento.

4. O período de acolhimento tem a duração máxima de 30 dias durante o qual é

elaborado, e dado a conhecer aos significativos o Programa de Acolhimento.

4.1. Findo o Programa de Acolhimento a avaliação do mesmo concretiza-se entre o

Gestor de caso e os significativos. Em situações que comprometam a continuidade da

criança na Creche devido a manifestos comportamentos de rejeição à mesma ou a

questões relacionadas com a saúde da criança esta não ingressará na Creche.

5. No final do período de acolhimento é celebrado o Contrato de Prestação de

Serviços, conforme Norma XXXI do presente Regulamento.

NORMA XII

Processo Individual da Criança

1. A Creche compromete-se a manter a confidencialidade e sigilo das informações

contidas no Processo Individual da criança, conforme NPI.022.

2. Para cada criança é organizado um Processo Individual (PI) no qual constam a

identificação pessoal, Programa de Desenvolvimento Individual (PDI), elementos

sobre a situação sociofamiliar, saúde, necessidades específicas e outros elementos

considerados relevantes.

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NORMA XIII

Atividades

1. São realizadas as iniciativas previstas no Plano de Ação Anual, afixado em local

visível.

2. Cada criança integra um Projeto Pedagógico de Sala, anual, que abrange as

atividades curriculares promotoras do desenvolvimento global da criança, sendo

entregue aos significativos no início do ano letivo.

3. Tendo por base o modelo concetual definido pela organização, assente numa

abordagem holística, é estabelecido para criança um PDI, em parceria com os

significativos, reavaliado semestralmente.

4. Os significativos são informados do planeamento das atividades e respectivos

horários, no início de cada ano letivo.

CAPÍTULO IV

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XIV

Instalações

1. A Creche “A Tartaruga e a Lebre” situa-se na Rua Carlos Mayer, nº 4, em Lisboa,

e as suas instalações são compostas por um edifício principal em piso térreo, em

forma de “U”, com espaço verde envolvente, com parque infantil, no qual funcionam

duas respostas sociais, a Creche e o Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento

Parental (CAFAP).

2. A Creche é constituída por 5 Salas de Atividades Pedagógicas:

Berçário: Sala dos 3M/6M

Berçário: Sala dos 7M/12M;

Sala dos 12M/24M;

Sala dos 24M/36M;

Sala dos 12M/24M-24M/36M, em alternância bienal.

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NORMA XV

Horários de Funcionamento

1. A Creche funciona todos os dias úteis, exceto no mês de Agosto e nos estipulados

anualmente, em Circular emitida pela Direção.

2. A Creche funciona das 08:00h às 19:00h.

2.1. As entradas efetuam-se até às 09:30h (com exceção do Berçário até às 10:00h)

e as saídas a partir das 16:30h. Havendo necessidade de entrada ou saída da criança

noutro horário, a Creche deve ser informada com antecedência.

2.2. As horas de entrada e saída da criança são registadas em documento próprio e

assinado pelo técnico de serviço e pelo significativo.

2.3. A permanência da criança para além das 19:00h está sujeita a pagamento de

taxa adicional, conforme tabela definida, anualmente, pela Direção da APPACDM de

Lisboa, anexa a este Regulamento.

Em situações recorrentes, é efetuada uma análise das mesmas, podendo culminar

com a cessação do Contrato de Prestação de Serviços.

NORMA XVI

Visitas e Contactos Telefónicos

1. Visitas

1.1. As visitas devem ser previamente marcadas e são acompanhadas pela Diretora

Adjunta da Creche ou por quem a substitua.

1.2. As visitas de grupos (não superiores a 10 pessoas) realizam-se entre as 09:30h

e as 12:00h, sempre acompanhadas pela Diretora Adjunta da Creche ou por quem a

substitua.

2. Contactos telefónicos

2.1. Os contactos telefónicos com a educadora de infância/gestor de caso devem ser

realizados, preferencialmente, entre as 12:30h e as 15:00h, evitando os horários das

atividades.

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NORMA XVII

Pagamentos

1. Inscrição

1.1. A renovação da inscrição anual só pode ser efetuada desde que não existam

Comparticipações Familiares em atraso.

2. Comparticipação Familiar

2.1. O pagamento da CF é referente a 12 meses, processado mensalmente,

repartido entre setembro a julho.

2.2. O pagamento efetua-se do dia 1 ao dia 10 de cada mês. O incumprimento deste

prazo implica um agravamento de 10% sobre o valor da CF.

2.3. A falta de pagamento da CF por um período consecutivo de 3 meses implica a

suspensão da inscrição e consequente inibição de utilização dos serviços da

Organização.

2.4. A ausência, devidamente justificada por motivo de doença, que exceda 15 dias

não interpolados, dá origem a uma redução de 25% no valor da CF. A manter-se a

situação, será confirmada através do respetivo comprovativo, no final de um mês

ausência.

2.5. Os clientes filhos de trabalhadores da Organização beneficiarão de um desconto

de 25% no valor da CF;

2.6. Os significativos que tenham mais de um filho/tutelado a utilizar respostas

sociais da Organização beneficiarão de uma redução de 20% no valor da CF, a partir

do segundo elemento.

2.7. O valor da CF contempla:

Atividades pedagógicas;

Alimentação, exceto leite de transição para as crianças do berçário;

Material didático, lúdico-educativo e de desgaste;

Roupa de cama e muda de roupa exterior, no berçário;

Babetes.

3. Os pagamentos da inscrição anual e da CF são efetuados nos serviços

administrativos da Creche, das 9h00-13h00 e das 14h00-16h30, ou por transferência

bancária com a apresentação posterior do respetivo comprovativo.

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NORMA XVIII

Tabela de Comparticipações

1. A Tabela de Comparticipações Familiares é atualizada anualmente, conforme

orientações técnicas emanadas pelo órgão de tutela e respetiva legislação. A CF é

determinada com base nos escalões de rendimento per capita, indexados à

Remuneração Mínima Mensal em vigor à data da definição dos referidos escalões

(maio) para o ano letivo subsequente, e pelas percentagens sobre o rendimento per

capita definidas pela Direção da APPACDM de Lisboa.

2. A Tabela da CF em vigor encontra-se em anexo ao presente Regulamento.

NORMA XIX

Alimentação

1. A alimentação é confecionada na cozinha da Creche e é servida em refeitório,

devidamente equipado, seguindo o sistema de controlo de qualidade Hazard Analysis

and Critical Control Points (HACCP).

2. A Creche fornece almoço e lanche, com os seguintes horários:

Tipo de Refeição Berçário Sala dos Pequenos Sala dos Grandes

Almoço Início às 11h30 11h30 11h45

Lanche Início às 15h30 15h30 15h45

3. A Creche assegura Dietas Alimentares respeitando o estadio de desenvolvimento

da criança, sob a orientação de Pediatra e de Nutricionista.

3.1. A alteração da Dieta Alimentar por motivo de saúde da criança implica a

apresentação da respetiva prescrição médica.

3.2. A alteração da Dieta Alimentar por opção religiosa e cultural dos significativos é

respeitada sempre que possível.

4. No Berçário, caso a criança necessite de leite de transição, os significativos devem

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entregar uma lata de leite fechada e devidamente marcada.

5. As ementas e horários das refeições são afixados, semanalmente em local visível,

com exceção das ementas para o Berçário que são entregues aos significativos na

admissão da criança.

6. Não é permitida a receção de alimentação confecionada fora da Creche, com

exceção de dietas especiais prescritas pelo médico, opção religiosa/cultural ou em

ocasiões festivas.

NORMA XX

Saúde

1. A vigilância médica é da responsabilidade dos significativos.

2. A Creche compromete-se a manter a confidencialidade e sigilo das informações de

saúde.

3. Na admissão, a não apresentação do Atestado Médico, no 1º dia de frequência,

impede a permanência da criança na Creche, sendo marcada nova data para início de

frequência.

4. A Creche tem a obrigação de zelar pela salvaguarda da saúde e do bem estar

coletivo, pelo que pode recusar a presença de crianças:

4.1. Portadoras de doença infecto-contagiosa e necessitando de isolamento

profilático.

4.2. Que se encontrem visivelmente doentes de forma aguda e necessitem de

cuidados especiais. Nestas situações, na falta de Declaração Médica, pode o

responsável pela receção da criança recusar a sua entrada na sala e permanência na

Creche, até que seja comprovado por Declaração Médica, o seu bom estado de

saúde.

4.3. Portadoras de parasitas, devendo ser, igualmente, apresentada Declaração

Médica que ateste a inexistência de perigo de contágio. No caso da pediculose

infantil (piolhos), é feita uma observação prévia conjunta, colaboradores da Creche e

significativos esperando que estes efetuem corretamente, no domicílio, o tratamento

adequado.

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5. Existe um responsável pela gestão e controle da assistência medicamentosa.

6. A medicação é administrada de acordo com a prescrição ou declaração médica ou

termo de responsabilidade assinado pelos significativos, em impresso próprio da

APPACDM de Lisboa.

7. A administração da medicação e a prestação de cuidados em situações de

emergência médica seguem os procedimentos estabelecidos pelo SGAQ da

organização.

8. A Creche deve ser informada dos resultados de consultas médicas de

especialidade, devendo ser apresentado o relatório médico (crianças com deficiência

e incapacidade).

NORMA XXI

Assiduidade e Permanência

1. Presenças

1.1. O controlo da assiduidade é efetuado através do preenchimento, por parte dos

significativos, do Registo Diário de Entradas e Saídas existente na respetiva sala.

2. Faltas

2.1. Todas as ausências e atrasos devem ser previamente comunicadas ou até às

10h do próprio dia.

2.2. Após ausência superior a 3 dias, motivada por doença, só é permitido o reinício

da frequência mediante a apresentação de Declaração Médica, conforme constante

no ponto 4.1. da Norma XX.

NORMA XXII

Passeios ou Deslocações

A autorização para as saídas é solicitada aos significativos, por escrito em impresso

da organização. Esta autorização esclarece sobre os diversos tipos de saída, assim

como dos meios de transporte utilizados para o efeito.

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NORMA XXIII

Recursos Humanos

1. O quadro de pessoal da Creche encontra-se afixado em local bem visível,

contendo a informação dos recursos humanos, definidos de acordo com a

legislação/normativos em vigor, distribuídos pelos seguintes grupos funcionais e

respetivas funções:

Grupo Funcional Função

Gestão Diretora Adjunta

Responsável Técnica

Técnico Educadoras de Infância

Operacional Ajudantes de Ação Educativa

Coordenação Ecónoma

Suporte Cozinheira

Trabalhadoras Auxiliares

NORMA XXIV

Direção Técnica

A Direção Técnica da Creche compete a um técnico, nos termos do Despacho

52/SESS/90, DR nº 162 da Série II de 16.07.1990, cuja identificação, formação e

conteúdo funcional se encontra afixado em lugar visível.

CAPÍTULO V

DIREITOS E DEVERES

NORMA XXV

Direitos da Criança

1. Ser representada por terceiros na exata medida em que a sua idade, por si só,

não lhe permite exercer os seus direitos.

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2. Aceder e beneficiar de uma intervenção adequada às suas necessidades,

expectativas e potenciais, facilitadora da sua inclusão social.

3. Ser respeitada na sua individualidade e dignidade pessoal, assim como, nas suas

opções e expectativas, independentemente das suas características individuais e/ou

coletivas.

4. Ver respeitada a confidencialidade e privacidade dos dados constantes no seu

processo individual.

5. Receber um serviço adequado e personalizado de qualidade.

Nota: Os direitos das crianças da Creche têm por base a Convenção Sobre os

Direitos das Crianças da UNICEF.

NORMA XXVI

Deveres dos Significativos

1. Conhecer e defender os Direitos da Criança.

2. Respeitar os direitos das outras crianças, assim como, os valores e princípios

éticos defendidos pela APPACDM de Lisboa.

3. Prestar/partilhar todas as informações (e respetivas alterações) necessárias para

o cumprimento da prestação de serviços.

4. Respeitar e colaborar ativamente com os profissionais da APPACDM de Lisboa.

5. Participar, adotando uma atitude responsável, na elaboração, implementação e

avaliação do PDI da criança, comprometendo-se com os objetivos propostos.

6. Cuidar e manter o bem-estar da criança (hábitos de higiene pessoal e de saúde).

7. Respeitar a integridade das instalações e equipamentos da APPACDM de Lisboa e

utilizar os seus recursos de forma a evitar desperdícios e danos.

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8. Cumprir os horários e regras de funcionamento da APPACDM de Lisboa.

9. Usufruir dos serviços disponibilizados de acordo com as regras estabelecidas.

10. Respeitar e cumprir, dentro dos prazos estabelecidos, os compromissos

financeiros assumidos com a APPACDM de Lisboa.

11. Custear as despesas de reparação ou substituição em caso de danos em objetos

das outras crianças e de colaboradores, como próteses (óculos, aparelhos auditivos,

etc.) e peças de vestuário.

12. Permanecer no espaço da Creche o tempo estritamente necessário após a

entrega da criança.

13. Informar previamente a equipa sempre que haja alteração das pessoas que

habitualmente vêm buscar a criança à Creche, de modo a garantir a sua segurança.

NORMA XXVII

Direitos da Creche

1. Convocar os significativos sempre que se justifique e que esteja previsto.

2. Propor a suspensão da frequência por incumprimento do presente Regulamento.

3. Propor a cessação do Contrato de Prestação de Serviços por incumprimento do

presente Regulamento ou inadaptação da criança à Creche.

NORMA XXVIII

Deveres da Creche

1. Garantir o cumprimento da Visão, Missão e Valores da APPACDM de Lisboa.

2. Garantir o cumprimento dos objetivos a que se propõe assegurando o

desenvolvimento global e o bem-estar da criança assim como de todos os que

colaboram nesta resposta social.

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3. Informar e esclarecer sobre os serviços existentes e disponibilizados pela

APPACDM de Lisboa.

4. Rececionar a apresentação de sugestões e reclamações apresentadas pelas

crianças e significativos, relativamente aos assuntos que lhes digam respeito, e

providenciar a resposta às mesmas.

5. Proporcionar o acesso dos significativos à informação pessoal da criança, quando

solicitado, e facilitar alterações propostas, no âmbito da prestação de serviços.

6. Promover a participação da criança e significativos de forma a terem voz

ativa/serem considerados nas dinâmicas e decisões.

7. Celebrar com os significativos um Contrato de Prestação de Serviços com base no

modelo em vigor na APPACDM de Lisboa.

NORMA XXIX

Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes

A Creche não se responsabiliza pela perda ou extravio de objetos de valor ou

desnecessários ao funcionamento das atividades, deixados à guarda da criança, e

não disponibiliza meios para assegurar a reserva dos mesmos.

NORMA XXX

Interrupção da Prestação de Serviços por Iniciativa do Significativo

No caso de necessidade de interrupção da prestação de serviços, devidamente

justificada, por iniciativa do significativo, a comunicação do facto deve ser dirigida

por escrito à Direção da Creche, com a descrição dos motivos e com a máxima

antecedência possível.

NORMA XXXI

Contrato de Prestação de Serviços

1. A APPACDM de Lisboa celebra, por escrito, com o significativo da criança um

Contrato de Prestação de Serviços, com base no Regulamento Interno em vigor.

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2. Sempre que ocorra alguma alteração ao conteúdo do Contrato será elaborada a

respetiva adenda.

NORMA XXXII

Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador

No caso da cessação de Contrato de Prestação de Serviços, por iniciativa do

significativo da criança, a comunicação do facto deve ser dirigida por escrito à

Direção da APPACDM de Lisboa e entregue na Creche, com a descrição dos motivos e

com a antecedência de 30 dias.

NORMA XXXIII

Reclamações e Sugestões

1. Nos termos da legislação em vigor, existe livro de reclamações, que poderá ser

solicitado à Diretora Adjunta ou por quem a substitua, sempre que desejado.

2. No âmbito do Sistema de Gestão do Ambiente e Qualidade da APPACDM de

Lisboa, foi elaborada uma norma de procedimento interno (NPI.02), que estabelece a

metodologia a seguir para a receção, classificação, registo e encaminhamento das

Reclamações e Sugestões no âmbito dos Serviços prestados pela organização, bem

como a respetiva análise, gestão da não conformidade e a sua correção ou eventuais

ações corretivas, preventivas ou de melhoria e o envio da resposta ao reclamante ou

a quem apresentou a sugestão.

A receção de uma reclamação e sugestão pode ser feita por fax, email, telefone,

correio, e pessoalmente através do preenchimento dos modelos de registo (Mod. 011

e 014) existentes para o efeito.

Existe em todas as respostas sociais/serviços da Organização em local visível e

disponível a quem frequenta/visita as instalações, uma caixa fechada que permite a

participação livre e espontânea, garantindo a confidencialidade da informação. A

Diretor/a Adjunta abre diariamente essa caixa de modo a conferir a receção de

reclamações ou sugestões

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CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXIV

Alterações ao Regulamento

Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis das respostas

sociais prestadoras de serviços deverão informar e contratualizar com os clientes ou

seus representantes legais sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com

a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor,

sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.

Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o

licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.

NORMA XXXV

Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção da APPACDM

de Lisboa, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria.

NORMA XXXVI

Entrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor em 01/09/2012.