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ESCOLA SECUNDÁRIA DE CACILHAS-TEJO Cursos Profissionais Regulamento Interno

REGULAMENTO PEDAGÓGICO DOS CURSOS PROFISSIONAIS - …soliw.org/site/images/esct/docs_orientadores/cp_RI_set_2018... · CAPÍTULO I..... 4 ORGANIZAÇÃO E ... 7 CAPÍTULO II

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE CACILHAS-TEJO

Cursos Profissionais Regulamento Interno

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REGULAMENTO INTERNO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

ÍNDICE

PREÂMBULO ........................................................................................................... 3

CAPÍTULO I ............................................................................................................. 4

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ................................................................................. 4

ARTIGO 1.º - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 4

ARTIGO 2.º - ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................. 4

ARTIGO 3.º - ORGANIZAÇÃO DO ANO ESCOLAR .................................................................... 4

ARTIGO 4.º - CONDIÇÕES DE ADMISSÃO ............................................................................. 4

ARTIGO 5.º - EQUIPA PEDAGÓGICA/ CONSELHO DE TURMA ..................................................... 5

ARTIGO 6.º - COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DE CURSO ............................................................ 5

ARTIGO 7º - COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DE TURMA ............................................................. 6

ARTIGO 8.º - REPOSIÇÃO DE AULAS .................................................................................. 6

ARTIGO 9.º - VISITAS DE ESTUDO ..................................................................................... 6

ARTIGO 10º - REGIME DE ASSIDUIDADE .............................................................................. 7

CAPÍTULO II ........................................................................................................... 8

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO .......................................................................... 8

ARTIGO 11.º - ÂMBITO E DEFINIÇÃO ................................................................................. 8

ARTIGO 12.º - PARCERIAS E PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO ................................................... 8

ARTIGO 13.º - ACESSO ................................................................................................. 8

ARTIGO 14.º - ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO .............................................................. 8

ARTIGO 15.º - RESPONSABILIDADES DA ESCOLA ................................................................... 9

ARTIGO 16.º - RESPONSABILIDADES DO DIRETOR DE CURSO .................................................. 10

ARTIGO 17.º - RESPONSABILIDADES DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO .......................................... 10

ARTIGO 18.º - RESPONSABILIDADES DA ENTIDADE DE ACOLHIMENTO ........................................ 10

ARTIGO 19.º - RESPONSABILIDADES DO ALUNO .................................................................. 10

CAPÍTULO III ........................................................................................................ 11

AVALIAÇÃO.............................................................................................................. 11

ARTIGO 20.º - AVALIAÇÃO ........................................................................................... 11

ARTIGO 21.º - AVALIAÇÃO FORMATIVA ............................................................................ 11

ARTIGO 22.º - AVALIAÇÃO SUMATIVA ............................................................................. 11

ARTIGO 23.º - CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO E PROGRESSÃO ................................................... 12

ARTIGO 24.º - ORGANIZAÇÃO DA PROVA SUMATIVA EXTRAORDINÁRIA ..................................... 13

ARTIGO 25.º - REAPRECIAÇÃO DAS PROVAS DE AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA ............................. 13

ARTIGO 26º - REGIME DE PRECEDÊNCIAS ......................................................................... 13

ARTIGO 27.º - TRANSFERÊNCIAS E EQUIVALÊNCIAS ENTRE DISCIPLINAS..................................... 13

ARTIGO 28.º - CONCLUSÃO E CERTIFICAÇÃO..................................................................... 14

ARTIGO 29.º - ÂMBITO E DEFINIÇÃO ............................................................................... 14

ARTIGO 30.º - INTERVENIENTES A ENVOLVER .................................................................... 15

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ARTIGO 31.º - COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES .................................................................. 15

ARTIGO 32º - ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS CURRICULARES .................................................... 17

ARTIGO 33.º - CONCEÇÃO E CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO .................................................. 17

ARTIGO 34.º - CONCEÇÃO DO PROJETO .......................................................................... 17

ARTIGO 35º - ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL .............................................................. 18

ARTIGO 36º - CONSIDERAÇÕES ...................................................................................... 18

ARTIGO 37.º - JÚRI DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL .................................................... 18

ARTIGO 38º - ASSIDUIDADE E INCUMPRIMENTO .................................................................. 19

ARTIGO 39º - AVALIAÇÃO ............................................................................................ 19

ARTIGO 40º - ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL E PUBLICITAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÕES ....................... 19

ARTIGO 41º - REVISÃO DA DELIBERAÇÃO DO JÚRI .............................................................. 19

ARTIGO 42.º - OMISSÕES............................................................................................. 19

CAPÍTULO IV ......................................................................................................... 20

ASSIDUIDADE .......................................................................................................... 20

ARTIGO 43.º - DEVER DE ASSIDUIDADE ............................................................................ 20

ARTIGO 44.º - FALTAS E SUA NATUREZA .......................................................................... 20

ARTIGO 45.º - EXCESSO DE FALTAS ................................................................................ 20

ARTIGO 46.º - EFEITOS DO EXCESSO DE FALTAS ................................................................. 20

ARTIGO 47.º - RECUPERAÇÃO DO EXCESSO DE FALTAS INJUSTIFICADAS .................................... 20

ARTIGO 48.º - RECUPERAÇÃO DE FALTAS JUSTIFICADAS ....................................................... 21

ARTIGO 49.º - EFEITOS DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DE FALTAS ................. 21

ARTIGO 50.º - ALUNOS QUE NÃO TRANSITARAM DE ANO ...................................................... 21

ARTIGO 51.º - ALUNOS QUE TRANSITARAM DE ANO............................................................. 21

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PREÂMBULO

O presente regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos Cursos Profissionais. Os Cursos Profissionais de Nível Secundário constituem uma modalidade de educação de nível secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho. Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o acesso a formação pós secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular modular. O regulamento interno dos cursos profissionais é enquadrado de acordo com o Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho e a Portaria n.º 235-A/2018 de 23 de agosto, podendo ser ajustado a cada momento por alterações à legislação em vigor.

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CAPÍTULO I Organização e funcionamento

Secção I - Organização

Artigo 1.º - Organização curricular

1. Os planos curriculares que enformam os cursos profissionais desenvolvem-se ao longo de três anos do ciclo de formação, e compreendem três componentes de formação: sociocultural, científica, tecnológica e de formação em contexto de trabalho (FCT).

2. Os planos curriculares que enformam os cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma estrutura de módulos/UFCD, com um total de carga horária prevista na matriz curricular base, sendo competência da Escola a sua gestão e distribuição, não podendo exceder as trinta e cinco horas por semana e as sete horas por dia.

Artigo 2.º - Estrutura curricular

1. Os cursos profissionais assumem matriz curricular de acordo com a legislação em vigor.

2. As matrizes dos cursos profissionais da escola integram a componente de cidadania e desenvolvimento como disciplina autónoma no âmbito da componente de formação sociocultural.

3. As matrizes dos cursos profissionais da escola substituem na componente sociocultura a disciplina TIC pela disciplina de oferta de escola TIC+.

4. Os domínios de autonomia curricular (DAC), na escola, constituem uma opção curricular de cada curso que deverão ser organizados aprovados em conselho de turma.

Artigo 3.º - Organização do ano escolar

1. A organização do ano escolar respeita o calendário escolar definido por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

2. O ano escolar é organizado de modo a que sejam cumpridas, no mínimo, duas interrupções das

atividades escolares de duração não inferior a 6 dias úteis seguidos, coincidentes com o Natal e com a Páscoa, e uma terceira, por período nunca inferior a 22 dias úteis seguidos, a ocorrer, em cada ano escolar, entre a segunda semana do mês de julho e a primeira do mês de setembro.

Artigo 4.º - Condições de admissão

1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, (em datas que serão afixadas anualmente), através de preenchimento de um boletim de pré inscrição.

2. Os candidatos poderão ser submetidos a uma entrevista ou a sessões de acompanhamento pelo serviço de psicologia e orientação da escola no sentido de ajuizar se a opção escolhida é a adequada ao perfil do candidato.

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Secção II - Funcionamento

Artigo 5.º - Equipa pedagógica/ conselho de turma

1. A equipa pedagógica é constituída pelos professores e formadores da turma.

2. O conselho de turma para efeitos de avaliação dos alunos reúne, pelo menos, três vezes em cada ano letivo.

3. Compete ao conselho de turma:

a) Apreciar a proposta de classificação apresentada por cada professor ou formador, tendo em conta as informações que a suportam e a situação global do aluno;

b) Deliberar sobre a classificação final a atribuir nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT, já concluídos pelo aluno.

4. As deliberações das reuniões do conselho de turma de avaliação devem resultar do consenso dos

professores que o integram. Sempre que tal não aconteça a classificação resulta de deliberação por votação dos presentes, por maioria simples, com voto de qualidade do presidente sempre que existir empate.

Artigo 6.º - Competências do diretor de curso

Os diretores de curso são designados pela diretora da escola, ouvido o conselho pedagógico, preferencialmente de entre os docentes profissionalizados que lecionam os módulos/UFCD da componente de formação tecnológica. Compete ao diretor de curso:

a) Propor regras de funcionamento e plano de formação dos respetivos cursos;

b) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes componentes de formação, disciplinas, módulos e UFCD;

c) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação tecnológica;

d) Participar nas reuniões do conselho de turma no âmbito das suas funções;

e) Intervir no âmbito da orientação e acompanhamento da PAP, nos termos previstos na portaria 235-A/2018 de 23 de agosto;

f) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da FCT, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador da FCT e o tutor responsável pelo acompanhamento dos alunos na FCT;

g) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo;

h) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso.

i) Articular com os órgãos de gestão da escola, bem como com as estruturas intermédias de articulação e coordenação pedagógica, os procedimentos necessários à realização da Prova de Aptidão Profissional;

j) Integrar o júri da prova de aptidão profissional;

k) Fazer a articulação entre professores/formadores e a direção da Escola, no sentido de garantir que todas as horas de formação são ministradas dentro do calendário escolar.

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Artigo 7º - Competências do diretor de turma

Os diretores de turma são designados pela diretora da escola, de entre os professores que compõem o conselho de turma.

Compete ao diretor de turma:

a) Presidir ao conselho de turma; b) Manter os pais/encarregados de educação (ou os alunos quando maiores de idade)

informados sobre a assiduidade dos alunos; c) Promover, junto do conselho de turma, a realização de ações conducentes à aplicação do

Projeto Educativo da Escola; d) Assegurar a adoção de estratégias coordenadas relativas aos alunos da turma bem como a

criação de condições para a realização de atividades interdisciplinares; e) Promover o acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores

da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos; f) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar,

mantendo os alunos informados da sua existência; g) Conservar o processo individual do aluno atualizado, em termos de registo de assiduidade e

de aproveitamento; h) Analisar a justificação das faltas apresentadas pelos alunos e tomar decisão sobre o

respetivo deferimento; i) Informar, mensalmente, pais/encarregados de educação ou o aluno quando maior de idade,

da situação de assiduidade; j) Acionar os mecanismos de recuperação de aula, sempre que as faltas

injustificadas/justificadas ultrapassem o limite previsto na Lei; k) Apreciar situações de insucesso e propor a aplicação das medidas de apoio educativo

consideradas mais ajustadas à situação detetada; l) Colaborar com o diretor de curso no sentido de otimizar o processo de ensino-aprendizagem.

Artigo 8.º - Reposição de aulas

1. A falta do professor em termos das aulas previstas, independentemente do motivo, obriga à sua reposição, face à exigência de lecionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina, de forma a assegurar a certificação.

2. A reposição de aulas deve ter um caráter excecional.

3. As aulas previstas e não lecionadas são recuperadas através de: a) Permuta entre docentes, combinada com a antecedência mínima recomendada de 2 dias

úteis e devidamente autorizada pela Direção, dando conhecimento aos alunos. b) Ajustamento da planificação da disciplina, desde que cumprido o calendário letivo. c) Prolongamento da atividade letiva diária, desde que não ultrapasse os 7 tempos diários,

e não seja possível aplicar o estipulado nas alíneas anteriores.

4. A reposição efetuada de acordo com o previsto na alínea c) do ponto 3, carece de autorização e aprovação prévia da Direção devendo ser dada a conhecer, pelo professor da disciplina, aos encarregados de educação, com a devida antecedência.

Artigo 9.º - Visitas de estudo

1. As visitas de estudo deverão ser aprovadas pelo conselho de turma e autorizadas pela Direção da Escola.

2. Estas atividades constituem estratégias pedagógicas/didáticas que, dado o seu carácter mais

prático podem contribuir para a preparação e sensibilização de conteúdos a leccionar, ou para o aprofundamento e reforço de unidades curriculares já lecionadas.

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3. As horas efetivas destas atividades convertem-se em tempos letivos, até ao máximo de 8 horas diárias, de acordo com:

a) Atividade desenvolvida só no turno da manhã: 4 horas; b) Atividade desenvolvida só no turno da tarde: 4 horas.

4. Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aula no dia da

atividade, numa relação de 15 alunos para 1 professor. 5. Dadas as características práticas destes cursos, a participação dos alunos nestas atividades é

fundamental, pelo que deve ser promovida a sua participação. 6. No caso de o aluno não poder comparecer à visita, deverá ser encaminhado para os locais

previamente definidos, com a indicação de uma atividade para realizar, durante o período em que estaria a ter aulas.

7. A organização das visitas de estudo encontra-se enquadrada no respetivo regulamento, aprovado nesta Escola.

Artigo 10º - Regime de assiduidade

1. Aos alunos será dado conhecimento, pelo diretor de turma e pelo diretor de curso, do regime de assiduidade estipulado pela legislação em vigor, segundo as orientações dos órgãos competentes da escola.

2. Independentemente da tipologia da falta, os alunos terão sempre que cumprir: a) 90% da carga horária de cada disciplina nas componentes de formação sociocultural e

científica; b) 90% da carga horária do conjunto dos módulos/UFCD da componente de formação

tecnológica; c) 95% da carga horária da FCT.

3. Sempre que o incumprimento do dever de assiduidade resultar da existência de faltas

justificadas é aplicado pelo professor, um mecanismo para a recuperação das respetivas aprendizagens, de acordo com o anexo “Normas para a recuperação de faltas e módulos em atraso” deste regulamento.

4. Quando o incumprimento resultar de faltas injustificadas é aplicada uma medida de recuperação no âmbito da legislação em vigor, uma única vez em cada disciplina e ano escolar.

5. Em caso de incumprimento reiterado do dever de assiduidade o aluno sujeita-se a exclusão por faltas.

6. Na FCT o incumprimento do dever de assiduidade obriga ao prolongamento da mesma até ao cumprimento integral de 95% das horas respetivas.

7. Quando se verificar o incumprimento do dever de assiduidade, deverá o diretor de turma, de

imediato, agir de acordo com a lei, informando o aluno, os pais/encarregados de educação e o(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que o referido incumprimento tenha ocorrido.

8. Cabe ao docente da disciplina em causa, informar o diretor de turma do cumprimento/avaliação da medida/mecanismos de recuperação aplicados.

9. O aluno e os pais/encarregados de educação deverão ser informados sobre o grau de cumprimento da medida/mecanismos de recuperação.

10. Uma vez confirmado o incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação deve o diretor de turma informar a direção, em impresso próprio, da ultrapassagem do limite das faltas do aluno na(s) disciplina(s) de modo a se poder proceder à sua exclusão por faltas.

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11. Nas aulas de educação física, depois do período de tolerância, os alunos não entram nas instalações desportivas, sendo por esse motivo marcada a respetiva falta de presença.

CAPÍTULO II Formação em contexto de trabalho

Artigo 11.º - Âmbito e definição

1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá aplicar, adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à saída do Curso.

2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

Artigo 12.º - Parcerias e Protocolos de Cooperação

1. Para garantir o bom funcionamento dos cursos é imprescindível o estabelecimento de parcerias e protocolos de colaboração com entidades dos sectores empresarial, económico, cultural e artístico.

2. O âmbito e duração das parcerias/protocolos é definido caso a caso e tem em conta as áreas de atividade e objetivos a atingir.

Artigo 13.º - Acesso

1. Os alunos acedem à FCT no âmbito da organização própria de cada curso validado pelo diretor de curso ouvido o conselho de turma.

Artigo 14.º - Organização e desenvolvimento

1. A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano, elaborado com a participação das partes envolvidas e realiza-se sob a forma de experiências de trabalho ao longo da formação, ou sob a forma de estágio, em etapas intermédias, ou na fase final do curso.

2. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de formação entre a escola a entidade de estágio e o aluno.

3. No caso de o aluno ser menor de idade, o protocolo será igualmente subscrito pelo encarregado de educação.

4. O protocolo/contrato de formação inclui o plano de FCT, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da FCT.

5. O protocolo celebrado obedecerá às disposições previstas na lei e no presente Regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características próprias da entidade de acolhimento.

6. Durante a realização da FCT, os alunos encontram-se cobertos pelo seguro escolar.

7. O protocolo não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a conclusão da formação.

8. A FCT desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo.

9. O plano da FCT é elaborado pelo professor orientador, pelo tutor e pelo aluno em colaboração com a entidade que fornece o estágio.

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10. O plano da FCT identifica:

a) Os objetivos enunciados no presente Regulamento e os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade de estágio;

b) Os conteúdos a abordar;

c) A programação das atividades;

d) O período ou períodos em que o estágio se realiza, fixando o respetivo calendário;

e) O horário a cumprir pelo aluno;

f) O local ou locais de realização;

g) As formas de acompanhamento e de avaliação.

h) O protocolo deverá ser assinado pelo órgão de gestão da escola e pela entidade de acolhimento, antes do período de formação efetiva.

Artigo 15.º - Responsabilidades da Escola

1. Na FCT, são responsabilidades específicas da escola:

a) Assegurar a sua realização nos termos definidos na lei e nos regulamentos aplicáveis;

b) Assegurar a elaboração e celebração dos protocolos com as entidades de acolhimento;

c) Estabelecer os critérios de distribuição dos alunos pelas entidades de acolhimento;

d) Assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos e seus pais ou encarregados de educação, se aqueles forem menores de idade;

e) Assegurar a elaboração do plano de trabalho de cada aluno, bem como a respetiva assinatura por parte de todos os intervenientes;

f) Acompanhar a execução do plano de trabalho de cada aluno, bem como a avaliação do seu desempenho, em colaboração com a entidade de acolhimento;

g) Assegurar que os alunos se encontram cobertos por seguro escolar em todas as atividades da FCT;

h) Assegurar, em conjunto com as entidades de acolhimento e os alunos, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

2. O plano da FCT é elaborado pelo professor orientador e pelo aluno em colaboração com a entidade de acolhimento.

3. O plano da FCT identifica:

a) Os objetivos enunciados no presente Regulamento e os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade de estágio;

b) As competências a desenvolver;

c) A programação das atividades;

d) O período ou períodos em que o estágio se realiza, fixando o respetivo calendário;

e) O horário a cumprir pelo aluno;

f) O local ou locais de realização;

g) As formas de acompanhamento e de avaliação.

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Artigo 16.º - Responsabilidades do diretor de curso

O diretor de curso é responsável por assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento, identificando-as, fazendo a respectiva seleção, preparando protocolos/contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos pelas várias entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos.

Artigo 17.º - Responsabilidades do Orientador de Estágio

São responsabilidades específicas do orientador da FCT:

a) Elaborar o plano de trabalho do aluno, em articulação com o diretor de curso e, quando for o caso, com os demais órgãos de coordenação e supervisão pedagógica da escola, bem como com os restantes professores e formadores do curso e o tutor designado pela entidade de acolhimento;

b) Acompanhar a execução do plano de trabalho do aluno, nomeadamente através de deslocações periódicas, pelo menos duas vezes por período de FCT, aos locais em que a mesma se realiza;

c) Avaliar, em conjunto, com o tutor designado pela entidade de acolhimento, o desempenho do aluno;

d) Acompanhar o aluno na elaboração dos relatórios da FCT;

e) Propor ao conselho de turma de avaliação, ouvido o tutor, a classificação do aluno na FCT.

Artigo 18.º - Responsabilidades da entidade de acolhimento

São responsabilidades específicas da entidade de acolhimento:

a) Designar o tutor;

b) Colaborar na elaboração do protocolo e do plano de trabalho do aluno;

c) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do seu plano de trabalho;

d) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno na FCT;

e) Assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT, nomeadamente no que diz respeito à integração socioprofissional do aluno na entidade;

f) Controlar a assiduidade e a pontualidade do aluno;

g) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

Artigo 19.º - Responsabilidades do aluno

São responsabilidades específicas do aluno:

a) Colaborar na elaboração do seu plano de trabalho;

b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT, sempre que for convocado;

c) Cumprir, no que lhe compete, o seu plano de trabalho;

d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações da mesma;

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e) Não utilizar para outros fins, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que tiver acesso durante a FCT;

f) Ser assíduo e pontual;

g) Justificar as faltas perante o diretor de turma, o diretor de curso e o tutor, de acordo com as normas internas da escola e da entidade de acolhimento;

h) Elaborar os relatórios intercalares e o relatório final da FCT, de acordo com os parâmetros abaixo estabelecidos:

Identificação do aluno;

Identificação da entidade de acolhimento;

Período de formação em contexto de trabalho;

Funções desempenhadas;

Atividades desenvolvidas;

Relacionamento com o tutor;

Outras considerações relevantes.

CAPÍTULO III Avaliação

Secção I - Processos de avaliação

Artigo 20.º - Avaliação

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e nas competências definidas no plano da FCT, respeitando as competências inscritas no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, nas aprendizagens essenciais, quando aplicável, e no perfil de desempenho à saída do Curso.

2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece ao professor, ao aluno, aos pais ou encarregados de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua melhoria.

Artigo 21.º - Avaliação formativa

1. A avaliação formativa integra o processo de ensino e de aprendizagem. Os procedimentos a adaptar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens a adoção e o ajustamento de medidas e

estratégias pedagógicas; b) O carater continuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos

contextos em que ocorrem.

Artigo 22.º - Avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT.

2. A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa, garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação, compete ao diretor de turma.

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3. A avaliação sumativa é formalizada pelo conselho de turma de avaliação, tendo as seguintes finalidades:

a) Apreciação global das aprendizagens desenvolvidas pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do ano;

b) A atribuição de classificação final nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT, já concluídos pelo aluno.

4. A avaliação sumativa é da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores que compõem o conselho de turma, sob critérios aprovados pelo conselho pedagógico.

5. A classificação de cada módulo e UFCD, a atribuir a cada aluno, é proposta pelo professor ao conselho de turma de avaliação, para deliberação, sendo os momentos de realização de avaliação no final de cada módulo e UFCD, acordados entre o professor e os alunos.

6. Da classificação proposta pelo professor ao conselho de turma de avaliação não pode resultar uma diminuição do reporte aos alunos.

7. No que se refere à FCT, a avaliação é da responsabilidade conjunta do tutor da entidade de acolhimento e do orientador da FCT, que deve propor a classificação ao conselho de turma de avaliação.

8. A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores, com exceção da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento que não é objeto de avaliação sumativa

9. A participação nos projetos desenvolvidos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento é objeto de registo anual no certificado do aluno

10. A publicação em pauta de classificação por aluno em cada módulo/UFCD só tem lugar quando este atingir a classificação mínima de 10 valores

11. A publicação das pautas finais de classificação, ocorre após a realização dos Conselhos de Turma de Avaliação e respetiva ratificação pela Direção da Escola, no final de cada período letivo.

Artigo 23.º - Condições de aprovação e progressão

1. A aprovação em cada disciplina depende da obtenção, em cada um dos respetivos módulos, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

2. A aprovação na componente de formação tecnológica depende da obtenção, em cada uma das UFCD, ou módulos quando aplicável, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

3. A aprovação na FCT e na PAP depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores em cada uma delas.

4. Quando o aluno não cumpriu os objetivos das aprendizagens no módulo/UFCD, não alcançando a classificação de 10 valores aplica-se uma das seguintes medidas de recuperação da avaliação sumativa previstas nas situações das alíneas a) e b):

a) Não conclusão do módulo ou UFCD por aproveitamento: 1. Aplicação de um plano de recuperação de aprendizagens a desenvolver em horas

suplementares ao horário semanal da turma, por decisão do conselho de turma, ouvido o respetivo professor;

2. Realização de uma prova sumativa extraordinária a realizar numa das seguintes épocas: a) Janeiro/fevereiro, para os alunos do 12º ano, em conclusão de curso e, no

caso de alunos de 10º e 11º anos, após aprovação em conselho de turma da aplicabilidade da medida nesse momento;

b) Junho/julho, para qualquer aluno que esteja em condições de progressão/conclusão, se aprovados nas provas a que se inscreve, poder alcançar as condições de progressão/conclusão.

b) Não conclusão do módulo ou UFCD por não cumprimento do número mínimo de horas de frequência:

1. Prolongamento das horas do módulo/UFCD, em horas suplementares ao horário semanal da turma, de acordo com plano de recuperação da responsabilidade do respetivo professor, aprovado em conselho de turma;

2. Realização de uma prova sumativa extraordinária no ano letivo seguinte ou na época de junho/julho, no caso dos alunos de 12º ano para conclusão do curso

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5. A progressão é objeto de deliberação do conselho de turma, com base em: a) Número de módulos em atraso na componente da Formação Sociocultural/Específica –

máximo de 6 módulos. b) Número de módulos/UFCD em atraso na componente da Formação Técnica – máximo de

2 módulos. c) Em situações pedagógicas devidamente justificadas e consideradas preferenciais face às

características de cada aluno, poderá o conselho de turma considerar a sua progressão mediante a elaboração e aprovação de um plano de recuperação.

Artigo 24.º - Organização da prova Sumativa Extraordinária

1. Os requerimentos para a época de janeiro/fevereiro:

a) São analisados, para validação, pelo diretor de curso ouvido o conselho de turma; b) Apenas os requerimentos validados darão origem à inscrição para a época em causa.

2. A inscrição para a prova extraordinária é condicionada ao pagamento de um montante fixado

anualmente e a um prazo previamente definido.

3. A aceitação de inscrições fora do prazo estabelecido está condicionada à existência da prova requerida e ao pagamento de uma multa de montante a fixar anualmente.

4. O número máximo de provas a requerer é de cinco por época de avaliação extraordinária.

Artigo 25.º - Reapreciação das provas de avaliação extraordinária

1. É admitida a reapreciação das provas de exame cuja resolução haja registo de papel, digital ou

de trabalho tridimensional;

2. Quando a prova, para além da resolução registada em papel, digital ou de trabalho tridimensional incluir a observação do desempenho de outras competências, esta não é passível de reapreciação.

3. As normas e procedimentos para a reapreciação de provas de avaliação extraordinária são

publicadas em anexo ao regulamento interno.

Artigo 26º - Regime de Precedências

Respeitando-se as precedências definidas nas orientações gerais de cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização de módulos anteriores.

Artigo 27.º - Transferências e equivalências entre disciplinas

1. O aluno que tenha frequentado, noutra escola, um curso profissional com aproveitamento em alguns módulos/UFCD ou curso que dê equivalências deve requerer a concessão de equivalências, através de requerimento dirigido à Diretora.

2. Este requerimento deve ser apresentado pelo Encarregado de Educação ou pelo aluno, quando maior, no início do ano letivo, não podendo esse prazo ultrapassar o dia 31 de outubro do ano letivo em que se inscreve.

3. No requerimento deve constar, de forma clara, a identificação do interessado e as habilitações de que é detentor.

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4. O requerimento deve ser acompanhado por documentos comprovativos dos módulos realizados, tais como plano(s) curricular(es) de disciplina(s) e descrição sumária dos conteúdos dos módulos que constituem a(s) disciplina(s) que o aluno realizou.

5. Para cálculo da classificação final das disciplinas a que forem dadas as equivalências aplicar-se-á o disposto na legislação e regulamentação respetiva.

Artigo 28.º - Conclusão e certificação

1. A obtenção do diploma de qualificação profissional e académica concretiza-se após conclusão do plano curricular e da PAP.

2. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todos os módulos/UFCD de todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.

3. A classificação final de cada disciplina das componentes de formação sociocultural e científica obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

4. A classificação da componente de formação tecnológica obtém-se pela média aritmética simples arredondada às unidades das classificações obtidas em cada UFCD ou módulo.

5. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CFC= 0,22*FSC + 0,22*FC + 0,22*FT + 0,11*FCT + 0,23*PAP

sendo:

- CFC = classificação final do curso, arredondada às unidades;

- FSC = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos na componente de formação sociocultural, arredondada às décimas;

- FC = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos na componente de formação científica, arredondada às décimas;

- FT = média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos na componente de formação tecnológica, arredondada às décimas;

- FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas;

- PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

6. A certificação para conclusão do Curso não necessita, em caso algum, da realização de Exames Nacionais.

7. Os alunos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão cumprir os requisitos que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura.

Secção II - Prova de Aptidão Profissional (PAP)

Artigo 29.º - Âmbito e definição

1. A Prova de Aptidão Profissional (PAP) consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de conhecimentos, aptidões, atitudes e competências profissionais adquiridos ao longo do percurso formativo do aluno, em todas as componentes de formação, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

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2. O projeto a que se refere o número anterior centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um professor ou formador.

3. Tendo em conta a natureza do projeto pode o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa.

Artigo 30.º - Intervenientes a Envolver

Órgãos/Elementos a envolver:

a) O Conselho Pedagógico;

b) O Júri da PAP;

c) A diretora;

d) O diretor de curso;

e) O diretor de turma;

f) O (s) professor (es) orientador (es) e acompanhante (s) do projeto conducente à PAP;

g) O professor acompanhante da formação em contexto de trabalho (FCT);

h) O tutor da entidade acolhedora da FCT;

i) O aluno;

j) O encarregado de educação do aluno menor de idade;

Artigo 31.º - Competências e atribuições

Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na lei, definidas no regulamento interno ou delegadas, são competências e atribuições:

1. Do conselho pedagógico:

a) Tomar conhecimento dos projetos, enviados através do diretor de curso, depois de homologados pela diretora;

b) Aprovar os critérios de avaliação da PAP, enviados através do diretor de curso, depois de ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica;

c) Decidir, de acordo com a sua competência, sobre os casos omissos na lei geral e no regulamento interno.

2. Do júri da PAP:

a) Apreciar e avaliar o relatório final e o produto;

b) Proceder à avaliação final da prova com os parâmetros de avaliação aprovados;

c) Elaborar ata de avaliação final;

d) Colaborar com a entidade certificadora.

3. Da diretora:

a) Designar os professores orientadores e acompanhantes do projeto conducente à PAP preferencialmente de entre os professores que leccionam as disciplinas da componente de formação técnica;

b) Homologar a documentação referente à PAP;

c) Presidir ao júri da PAP, na figura do seu presidente;

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d) Calendarizar a realização da PAP;

e) Convidar oficialmente personalidades de reconhecido mérito na área da formação profissional ou nos sectores profissionais afins aos cursos;

f) Autorizar o local onde se vai realizar a PAP.

4. Do diretor de curso:

a) Articular com a diretora da escola, bem como com as estruturas intermédias de articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à realização da PAP;

b) Organizar e supervisionar as diferentes ações, articulando-se com os professores acompanhantes, tutores e alunos;

c) Informar o coordenador dos cursos profissionais, bem como o conselho pedagógico, das ações desenvolvidas, trabalhando em estreita colaboração com os mesmos;

d) Dar conhecimento dos temas dos projetos conducentes à PAP, ao conselho pedagógico;

e) Propor para aprovação do conselho pedagógico os critérios de avaliação da PAP, depois de ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica;

f) Servir de elo de ligação entre os vários intervenientes.

5. Do diretor de turma:

a) Apoiar o professor acompanhante do projeto no exercício das suas funções;

b) Colaborar com o diretor de curso;

c) Intervir junto dos alunos e encarregados de educação quando solicitado;

6. Do professor orientador do projeto conducente à PAP:

a) Dar a conhecer ao aluno ou ao seu encarregado de educação, quando menor, os critérios de avaliação e o presente regulamento;

b) Definir um conjunto de critérios de exigência com os outros professores acompanhantes de forma a garantir uniformidade;

c) Incentivar o aluno para um trabalho com aplicação prática, concreta e experimental dentro do contexto de trabalho;

d) Motivar no aluno o interesse pela sua realização pessoal e profissional como técnico;

e) Orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver e do produto a apresentar, em articulação com os professores da componente técnica;

f) Ajudar a sistematizar as estratégias de desenvolvimento ao longo do projeto em conjunto com o professor acompanhante da FCT;

g) Apoiar o aluno na elaboração de um plano de trabalho após a escolha do tema, para o desenvolvimento do seu projeto em conjunto com o professor acompanhante da FCT;

h) Orientar o aluno na escolha de várias hipóteses de solução de problemas ou encaminhá-lo para professores das áreas em questão;

i) Analisar todos os relatórios, avaliar continuamente o trabalho realizado ao longo do projeto e o produto final;

j) Estar disponível para ajudar o aluno no desenvolvimento e/ou reformulação do projeto;

k) Auxiliar na organização estrutural da documentação;

l) Orientar o aluno na realização e na redação do relatório final;

m) Recolher e registar todos os elementos de avaliação ao longo das diferentes fases do projeto, realizando uma avaliação contínua eminentemente formativa;

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n) Decidir se o produto, objecto ou produção escrita ou de outra natureza, e o relatório final estão em condições de serem presentes ao júri;

o) Apresentar em conselho de turma uma apreciação crítica do desenvolvimento dos projetos;

p) Propor a classificação da PAP em reunião de conselho de turma, de acordo com a ata do respetivo júri.

7. Do aluno:

a) Ser sensível à motivação que lhe é dada para realizar o projeto/PAP;

b) Ser capaz de estruturar um plano de projeto, a partir do tema escolhido;

c) Cumprir o plano do projeto;

d) Desenvolver atividades de investigação e pesquisa;

e) Dirigir-se ao professor orientador do projeto para que, em conjunto, definam estratégias de desenvolvimento do mesmo;

f) Ser capaz de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso;

g) Comparecer junto do professor orientador sempre que este o solicite para apreciar o desenvolvimento do projeto;

h) Solicitar o professor orientador sempre que necessite, dentro do horário semanal do projeto;

i) Fazer auto – avaliação.

Artigo 32º - Organização dos tempos curriculares

A PAP desenvolve-se sobre responsabilidade e acompanhamento de um professor orientador, de uma das disciplinas da formação técnica, no âmbito da respectiva carga horária, de acordo com o contexto próprio de cada curso profissional.

Artigo 33.º - Conceção e concretização do projeto

1. A concretização do projeto ocorre durante o último ano do ciclo de formação.

2. A concretização do projeto compreende três momentos essenciais:

a. Conceção;

b. Fases de desenvolvimento;

c. Autoavaliação e elaboração do relatório final.

3. Nos casos em que o projeto revista a forma de uma atuação perante o júri, os momentos de concretização previstos nos números anteriores poderão ser adaptados em conformidade.

Artigo 34.º - Conceção do projeto

1. O aluno, apoiado pelo professor orientador e acompanhante do projeto conducente à PAP, concebe o seu plano de projeto que deverá ir ao encontro do perfil de saída do curso e deverá ser estruturado da seguinte forma:

a) Identificação do aluno;

b) Tema do projeto;

c) Descrição do projeto;

i. Objetivos a atingir;

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ii. Requisitos;

iii. Atividades a desenvolver (com o respectivo cronograma);

iv. Disciplinas a envolver.

2. O plano de projeto deve ser entregue por escrito, ao diretor de curso, em data a definir por este.

3. Após a entrega do projeto, o Diretor de Curso emite parecer no prazo de 15 (quinze) dias úteis.

4. No caso de um parecer negativo deve ser elaborada a respectiva justificação que será anexada ao plano de projeto e o professor orientador voltará a reunir com o aluno de forma a proceder às necessárias correções.

Artigo 35º - Elaboração do relatório final

1. A defesa do projeto terá por base o produto, objeto ou produção escrita ou de outra natureza, bem como o relatório final, que deverá ser entregue ao Diretor de Curso em data previamente fixada, com parecer do professor orientador do projeto conducente à PAP de como está tudo em condições de ser presente ao júri;

2. Depois do diretor de curso verificar que tudo se encontra em conformidade, deverá entregar toda a documentação à Direção e solicitar-lhe que convoque o júri. Todos os documentos são presentes ao júri até cinco dias úteis antes da data de realização da prova, via diretor de curso.

3. O relatório final integra, nomeadamente:

a) A fundamentação da escolha do projeto; b) Os documentos ilustrativos da concretização do projeto; c) A análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais dificuldades e obstáculos encontrados e as formas de os superar; d) Os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do projeto e das avaliações intermédias do orientador da PAP.

Artigo 36º - Considerações

1. A defesa da PAP realiza-se no final do 3ºano, de acordo com a organização pedagógica de cada curso profissional.

2. A PAP será realizada na Escola Secundária Cacilhas-Tejo ou fora dela em contexto de trabalho, na entidade de estágio com quem o aluno e a escola estabeleceram protocolo.

3. A Apresentação da PAP terá a duração de referência de 60 minutos.

Artigo 37.º - Júri da prova de aptidão profissional

1. O júri de avaliação da PAP é designado pela direção e terá a seguinte composição:

a) A diretora da escola, que preside;

b) O diretor de curso;

c) O diretor de turma;

d) Um professor orientador do projeto;

e) Um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins ao curso;

f) Um representante das associações sindicais dos sectores de atividade afins ao curso;

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g) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos sectores de atividade afins ao curso.

2. O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, o elemento a que se refere a alínea a) e dois elementos a que se referem as alíneas e) a g), tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações.

3. Nas suas faltas ou impedimentos o presidente é substituído pelo seu substituto legal previsto nos termos do regimento da Direção, ou, na impossibilidade deste, e pela ordem enunciada, por um dos professores a que se referem as alíneas b) e c) do n.º 1, ou, ainda, no impedimento destes, por um professor a designar de entre os professores com competência técnica de acordo com o curso visado.

4. De todas as reuniões do Júri será lavrada uma ata.

Artigo 38º - Assiduidade e incumprimento

1. Os alunos que não cumprirem com o estipulado no ponto 1 do artigo 35º do presente regulamento, só poderão realizar a PAP na época do ano letivo seguinte.

2. O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respectiva justificação ao órgão de direção executiva da escola, podendo aquela ser entregue através do encarregado de educação.

3. No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri marca a data de realização da nova prova.

4. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova, determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

Artigo 39º - Avaliação

1. A classificação da PAP é expressa na escala de 0 a 20, arredondada às décimas.

2. Na avaliação o Júri levará em conta os critérios de avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico, os quais farão parte integrante deste regulamento.

3. O aluno que, tendo comparecido à PAP, não tenha sido considerado aprovado pelo júri poderá realizar nova prova, em data a definir pela Direção da Escola, em articulação com o presidente do júri.

Artigo 40º - Organização Processual e Publicitação das Classificações

A classificação obtida pelo aluno na PAP será afixada em local público.

Artigo 41º - Revisão da Deliberação do Júri

A classificação da PAP não pode ser objeto de pedido de reapreciação.

Artigo 42.º - Omissões

Os casos omissos no presente regulamento, relativos à matéria da FCT serão resolvidos de acordo com a lei em vigor e com o Regulamento Interno da Escola Secundária Cacilhas-Tejo.

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CAPÍTULO IV Assiduidade

Secção I - Dever de assiduidade e efeitos do excesso de faltas

Artigo 43.º - Dever de assiduidade

O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.

1. A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada disciplina nas componentes de formação sociocultural e científica;

2. A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária do conjunto das UFCD ou módulos da componente de formação tecnológica;

3. A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95% da carga horária prevista.

Artigo 44.º - Faltas e sua natureza

Os conceitos de falta, falta justificada ou injustificada, bem como a tramitação correspondente ao seu tratamento, encontram-se explanados no estatuto do aluno sendo que a falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários.

Artigo 45.º - Excesso de faltas

O aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes.

Artigo 46.º - Efeitos do excesso de faltas

Verificando-se o excesso de faltas dos alunos, independentemente da sua natureza, deve a escola promover a aplicação de medidas corretivas, como forma de recuperação de aprendizagens e horas de formação.

Artigo 47.º - Recuperação do excesso de faltas injustificadas

1. O aluno tem o dever de cumprir uma medida de recuperação, onde deverá constar:

a) As datas das faltas a que o plano se reportam; b) A disciplina envolvida, bem como o número de horas a repor; c) A modalidade do trabalho a desenvolver pelo aluno; d) Os conteúdos sobre que incide o plano.

2. O recurso ao plano de recuperação, em cada disciplina, só pode ocorrer uma única vez por ano letivo.

3. O plano de recuperação só permite recuperar as faltas que ultrapassem o limite definido por lei.

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Artigo 48.º - Recuperação de faltas justificadas

1. O aluno tem o direito a um mecanismo de recuperação. Compete ao professor de cada disciplina apresentar proposta, após análise caso a caso, de acordo com orientações dos departamentos e conselhos de turma. No plano deverá constar:

a) As datas das faltas a que o plano se reporta; b) O número de horas a repor; c) As modalidades de trabalho a desenvolver pelo aluno; d) Os conteúdos sobre o que incide o plano.

2. O mecanismo de recuperação das faltas justificadas deve ser solicitado, pelo encarregado de educação do aluno, em simultâneo com a entrega da justificação das faltas, no cumprimento rigoroso dos prazos de entrega. O não requerimento de recuperação implica, para efeitos de assiduidade, que essas faltas são consideradas no cômputo dos 90% de assiduidade necessários ao aproveitamento da UFCD ou módulo.

Artigo 49.º - Efeitos do cumprimento das medidas de recuperação de faltas

O cumprimento do estabelecido no mecanismo de recuperação implica a recuperação das faltas que lhe deram origem.

Secção II - Recuperação de módulos sem aproveitamento

Artigo 50.º - Alunos que não transitaram de ano

1. Os alunos com módulos sem aproveitamento, tendo cumprido a carga horária obrigatória estipulada para os módulos em causa optam por:

a) Inscrever-se nos módulos em atraso, sem recuperação das horas frequentadas no ano anterior.

b) Realizar avaliação extraordinária.

2. Os alunos com módulos sem aproveitamento por motivos de excesso de faltas inscrevem-se nos módulos em causa.

Artigo 51.º - Alunos que transitaram de ano

1. Os alunos com módulos sem aproveitamento, tendo cumprido a carga horária obrigatória estipulada para os módulos em causam optam por:

a) Inscrever-se nos módulos em atraso, se houver horário compatível, sem recuperação das horas frequentadas no ano anterior.

b) Realizar avaliação extraordinária.

2. Os alunos com módulos sem aproveitamento por motivos de excesso de faltas optam por:

a) Inscrever-se nos módulos em atraso, se houver horário compatível, sem recuperação das horas frequentadas no ano anterior.

b) Realizar avaliação extraordinária no final do ano letivo, considerada como medida de recuperação, desde que não tenha cumprido medida de recuperação nessa disciplina.

3. Aos alunos referidos na alínea b), que optem pela opção ii), que obtenham aproveitamento na medida de recuperação é aplicado o seguinte:

a) A classificação da prova extraordinária passa a constituir a classificação final do módulo

b) Passa a ter a assiduidade de 90% das horas totais do módulo.