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0 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, UM DESAFIO SUERIOR... RELATÓRIO ANUAL Faculdade Euclides da Cunha - INEC Comissão Própria de Avaliação - CPA Contato: (68) 3223-5088

RELATÓRIO ANUAL - euclidesdacunha.edu.br · liberdade, autoridade, simplicidade e paixão. Que ... Pedagógicos, acreditando no sonho coletivo da construção de uma sociedade mais

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, UM DESAFIO SUERIOR...

RELATÓRIO ANUAL

Faculdade Euclides da Cunha - INEC

Comissão Própria de Avaliação - CPA

Contato: (68) 3223-5088

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FACULDADE EUCLIDES DA CUNHA – INEC

_______________________________________________________

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Avaliação Institucional

Relatório

Rio Branco, Acre.

2010

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EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Comissão Própria de Avaliação - CPA

Frank Oliveira Arcos (Coordenador)

Suelange Gomes Horácio - Membro

Nágila Maria Holanda de Souza - Membro

Elisângela Moreira Lira - Membro

Nayane Costeira de Souza Costa - Membro

Redação e Revisão

Profª. Suelange Gomes Horácio (M.Sc)

Prof. Frank Oliveira Arcos (Esp)

Equipe de Apoio

Profª. Elisangela Moreira Lira

Vivyanne Ribeiro das Mercês Neves

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ADMINISTRAÇÃO

PROF. DR. CARLOS ALBERTO ALVES DE SOUZA

Diretor

VANESSA HOLANDA DE SOUZA

Vice-Diretora Geral

NÁGILA MARIA HOLANDA DE SOUSA

Coordenadora de Extensão

ANDREZA SIBELLE HOLANDA DE SOUZA

Secretária Geral

FRANK OLIVEIRA ARCOS

Coordenador do Curso de Geografia

SUELANGE GOMES HORÁCIO

Coordenadora do Curso de Pedagogia

ELISÂNGELA MOREIRA LIRA

Secretária dos Cursos de Pedagogia e Geografia

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ÍNDICE GERAL

1. Apresentação 6

1.1 Breve Histórico da Instituição 6

2. Missão 7

3. Finalidades 7

4. Objetivos da Pesquisa 9

4.1 Geral 9

4.2. Específicos 9

5. Material e Métodos 10

6. A Comissão Própria de Avaliação – CPA 11

7. Avaliação 11

7.1 Satisfação 12

8. Caracterização Geográfica do Estado do Acre 13

8.1 Antecedentes Históricos 13

8.2 Aspectos Geográficos 13

9. Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre 15

10. A Florestania 17

11. Resultados e Discussão 19

12. Para Não Concluir 30

13. Bibliografias 31

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ÍNDICE DE FUGURAS

Figura 1. Sala de Aula 18

Figura 2. Número de Salas 19

Figura 3. Mobiliário 19

Figura 4. Climatização 20

Figura 5. Acervo 20

Figura 6. Climatização 20

Figura 7. Atendimento 21

Figura 8. Desempenho – Diretor 21

Figura 9. Coordenadores 22

Figura 10. Administrativos 22

Figura 11. Setor Financeiro 22

Figura 12. Professores 23

Figura 13. Secretaria 23

Figura 14. Secretaria 24

Figura 15. Professores 24

Figura 16. Financeiro 25

Figura 17. Administrativos 25

Figura18. Atendimento dos Coordenadores 26

Figura19. Atendimento do Diretor 26

Figura 20. Nível de Satisfação 27

Figura 21. Organização dos Cursos 27

Figura 22. Qualidade do curso e professores 28

Figura 23. Conteúdo das disciplinas 28

Figura 24. Serviços diretos e indiretos 29

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Apresentação

1.1 Breve Histórico da IES

A Faculdade Euclides da Cunha – INEC foi criada com o propósito de envolver professores pesquisadores e alunos em um processo de reflexão pedagógica voltado a novos caminhos de qualificação profissional, caminhos estes que impõem engajamento social e político na construção de uma sociedade mais humana, justa e solidária.

A Faculdade, comprometida com as questões educacionais e com a produção do conhecimento pela pesquisa, defende que a mudança é possível e que esta passa pela educação. Que fazer educação é construir cidadãos críticos, autônomos e livres. Que ensinar exige competência profissional, transparência, coragem, liberdade, autoridade, simplicidade e paixão. Que ensinar exige pesquisa e que pesquisa exige ensino. Que nós, educadores, sejamos apaixonados e comprometidos com a causa da educação que nos dignifica e nos valoriza como pessoas e profissionais.

O educador do novo milênio vem enfrentando cada vez mais desafios em sala de aula. A influência da mídia e das novas tecnologias faz com que as mudanças de comportamento e relações reflitam nos aspectos de aprendizagem, tanto afetivo, quanto cognitivo e percepto-motor. Para acompanhar essas mudanças, o professor precisa aperfeiçoar-se continuamente. Deverá ele próprio, ser um aprendiz constante para garantir qualidade nas relações e no próprio ato de ensinar-aprender. Caminhar para tal prática é o grande desafio dos educadores hoje.

A Faculdade Euclides da Cunha – INEC através da Mantenedora Instituto de Pesquisa, Ensino e de Estudos das Culturas Amazônicas – ENVIRA comprometem-se, perante o MEC, na consolidação da implementação do PDI e dos Projetos Pedagógicos, acreditando no sonho coletivo da construção de uma sociedade mais justa e solidária.O presente relatório reúne informações e dados coletados pela Comissão Própria de Avaliação – CPA junto à comunidade interna, no tocante às ações desenvolvidas nas áreas de ensino, pesquisa, estrutura física da instituição , bem como, identificar o índice de satisfação e participação dos discentes do INEC, quanto ao interesse pela pesquisa e aplicabilidade no ensino, uma vez que, o mercado de trabalho define e orienta para a qualificação destes profissionais no tocante a qualidade e competência dentro da sociedade.

A Faculdade Euclides da Cunha, através deste documento, tem como objetivo primaz, informar à sociedade acriana sobre o cumprimento de sua missão, proporcionando, também, à comunidade interna elementos para uma reflexão mais profunda quanto a sua participação nos projetos que transformam o meio natural e as relações na sociedade, considerando assim, em seu estrito sentido a elevação da qualidade do ensino superior aqui no sudoeste da Amazônia.

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2. Missão

A Faculdade tem como missão à função de contribuir para a formação profissional, cultural e social de parte dos cidadãos Acreanos, em especial os residentes na cidade de Rio Branco, tendo como referência para isto o momento histórico atual vivido pela humanidade caracterizado pela supervalorização do conhecimento, significando que este e seus processos de aquisição assumirão cada vez mais papel preponderante nas decisões sobre os rumos da sociedade, especialmente quando esta é pensada em termos globais.

O “novo” que afeta os meios de produção e de serviço e cria outras relações de trabalho, exige outras posturas, outros saberes profissionais que exigem o repensar os processos educacionais, desde a escolaridade básica, a formação profissional e a continuada daqueles inseridos no mundo do trabalho. A formação, em qualquer nível, não pode continuar baseada no estreito conceito de transmissão de conhecimentos pelo professor ao aluno numa dimensão meramente instrucional. Ela deve orientar-se no sentido da construção do conhecimento pelo educando e do desenvolvimento de certas competências básicas como a de aprender a buscar a informação, compreendendo-a e sabendo utilizá-la de modo criativo no seu cotidiano profissional, cultural e social.

A busca de novos modos de pensar a formação na contemporaneidade tem explorado cada vez mais fortemente, os novos meios tecnológicos a serviço da formação/informação e da comunicação. E este é, hoje, um dos desafios mais importantes a serem enfrentados e vencidos por nossa instituição.

3. Finalidades

A Faculdade tem como finalidade atuar progressivamente na área educacional, em suas diversas amplitudes, constituindo-se em alternativa de desenvolvimento no estado do Acre e principalmente na região de Rio Branco. Nesse sentido o processo educacional da Faculdade propiciará a melhoria na capacitação do corpo docente, discente e consequentemente à comunidade local, regional e nacional mediante atividades de ensino de graduação, extensão, pesquisa, iniciação científica, programas de formação continuada, destinados à atualização de profissionais da educação básica nos diversos níveis; Programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de diploma de nível superior; formação pós-graduada, conforme artigo 2º do regimento geral.

Art. 2º – A Faculdade tem por finalidade:

I – Oferecer ensino de qualidade, nas esferas de graduação, extensão, tecnológica, pós-graduação, seqüencial e outras que permitam a realização profissional de seus alunos e egressos, fortalecendo as organizações parceiras e contribuindo para uma sociedade mais justa, humana e feliz;

II – Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

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III – Formar pessoas habilitadas ao exercício das profissões técnico-científicas, dentro dos padrões éticos e morais, em atuação desvinculada de qualquer movimento de conotação político-partidária;

IV – Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

V – A promoção do Espírito comunitário, da fraternidade e da igualdade entre os cidadãos, para que seus egressos tenham condições de desenvolver, conscientemente, seus projetos de vida, à luz do humanismo cristão;

VI – Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VII – Estimular o desenvolvimento de conhecimentos, em particular os nacionais e regionais e prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VIII – Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

IX – Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação ou de outras formas de comunicação.

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4.0 Objetivos da Pesquisa

4.1 Geral

Conhecer o Índice de Satisfação da comunidade interna, no tocante as demais estruturas da IES, prestação de serviços, atendimento, desempenho entre os profissionais envolvidos na administração da instituição de forma direta e indireta e suas relações educacionais e profissionais no contexto social.

4.2 Específicos

Produzir conhecimentos a partir do ensino e pesquisa; Por em questão e avaliar o conjunto de atividades e finalidades da IES; Identificar as causas dos seus problemas, deficiências e, em conjunto

proporcionar de forma participativa a busca das soluções; Fomentar a consciência, no tocante, ao papel do aluno na sociedade, de

forma pedagógica e profissional, bem como do corpo docente e técnico-administrativo;

Fortalecer e difundir os processos sobre formas de cooperação entre os atores institucionais;

Tornar mais efetiva a visualização da IES na comunidade externa; Identificar o perfil dos egressos nos cursos de Pedagogia e Geografia; A satisfação do egresso quanto aos setores chaves da instituição; Identificar potenciais egressos que objetivam interesse pela pesquisa e

ensino; Quantificar e qualificar os dados coletados através das entrevistas diretas

efetuadas no recinto da IES; Avaliar os docentes da IES quanto ao comprometimento com a qualidade do

ensino e cumprimento do PPP e currículo da FEC;

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5.0 Material e Método

Para realização da pesquisa foi adotados o método de abordagem indutiva e amostragem aleatória dos entrevistados, sendo utilizadas as técnicas de levantamentos de dados, a seguir: elaboração do roteiro de entrevistas, sensibilização dos discentes, no tocante a importância da avaliação para IES e, por fim, a aplicação de 53 (cinqüenta e três) questionários entre os alunos dos curso de Geografia e Pedagogia da FEC, no período de 08 a 26 de março de 2010. A metodologia utilizada teve como ferramenta o questionário estruturado com perguntas objetivas e subjetivas. Os dados coletados compõem um banco de dados para as análises e interpretações e elaboração do relatório preterido.

No que se refere, ao Índice de Satisfação tomamos como referência uma escala de 1 a 5, onde esses valores correspondem: 1 = Insatisfatório; 2 = Regular; 3 = Bom; 4 = Muito Bom; 5 = Excelente, isto é, quanto maior a nota, maior índice de satisfação, ocorrendo o inverso o o índice de satisfação em escala macro diminuiu. Os entrevistados foram informados sobre a escala de pontuação correspondentes ao índice a ser aferido.

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6. 0 Comissão Própria de Avaliação – CPA

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, fundamenta-se na necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais.

A Comissão Própria de Avaliação tem por finalidade a transparência na identificação dos problemas, bem como a avaliação dos dados coletados e, execução das ações para a mitigação dos itens avaliados insatisfatoriamente. Fomentação através da consciência individual e coletiva dos seus discentes, docentes e apoio administrativo dos resultados a serem alcançados na busca pela qualidade no ensino superior no estado do Acre.

7.0 Avaliação, o que é?

“A avaliação institucional é um processo de contínuo aperfeiçoamento do desempenho institucional, acadêmico, pedagógico e de prestação de contas à sociedade, constituindo-se em ferramenta para o planejamento da gestão e do desenvolvimento da educação superior. Na perspectiva adotada pelos órgãos responsáveis pela política Educacional do País, a avaliação apresenta-se com um caráter pedagógico e imprescindível no processo de desenvolvimento da instituição”.

Para que serve?

Elencamos os princípios da avaliação institucional em Faculdade Euclides da

Cunha que devem ser conduzidas pela Comissão Própria de Avaliação:

1. Ampliação e aperfeiçoamento dos instrumentos de avaliação em IES; 2. No âmbito institucional, devem-se incluir todos os segmentos que compõem a

vida acadêmica da IES; 3. A busca de uma uniformização metodológica entre os indicadores e, que

estes permitam comparações dentre os aspectos avaliados; 4. Transparência que visa a legitimidade do processo quanto no contexto interno

e externo a IES, fortalecendo a política nacional quanto a avaliação, que envolve discentes, docentes, colaboradores e sociedade civil no aprimoramento quanto aos resultados obtidos e a legitimação da avaliação institucional no ensino superior;

5. Estimular a autocrítica da IES, para o planejamento e foco dentro do processo avaliativo de acordo com as leis vigentes inerentes ao processo de avaliação superior no Brasil;

6. Manter a continuidade do processo avaliativo das instituições de ensino superior, visando a qualidade do ensino, pesquisa e extensão;

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7.1 Satisfação

Segundo Tonietto (2003) existem grandes dificuldades para realizar-se a quantificação dos atributos da qualidade de serviços, principalmente por vários deles estarem associados a aspectos intangíveis dos processos. Por isso, uma boa oportunidade para a pesquisa é o desenvolvimento de instrumentos para medidas da qualidade de serviços.

Desde o início da década de 1990 com avanço tecnológico e abertura das fronteiras nacionais (globalização) em muitos países observou-se a exigência na qualidade da prestação de serviços, inclusive em serviços educacionais. A exemplo, citamos o Japão que exige 95% de satisfação do cliente com os serviços oferecidos, isto é, criando mecanismos para se quantificar e qualificar o índice de satisfação para se alcançar a excelência na prestação de serviços.

Segundo Brant (2001), conhecer o nível de satisfação proporcionado por um espetáculo, por exemplo, ou mesmo os seus hábitos e freqüência de consumo são informações essenciais para definir os rumos de qualquer negócio, até mesmo o cultural.

Kotler (1998) define “satisfação como sendo o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou) resultado em relação às expectativas da pessoa”.

Para Harrington (1998), o nível de satisfação do cliente (estudante) é diretamente proporcional à diferença entre seu desempenho percebido (não o desempenho real) e as expectativas do cliente (não as necessidades). Nas relações, hoje, as expectativas do cliente estão continuamente aumentando. O notável desempenho de ontem apenas cumpre os requisitos de hoje e será inadequado amanhã.

Cada vez mais, se evidencia a necessidade de instrumentos que possam mensurar a satisfação do cliente com os serviços e/ou produtos oferecidos no mercado global, como forma de qualificar/quantificar a prestação de serviços educacionais.

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8.0 Caracterização Geográfica do Estado do Acre 8.1 Antecedentes Históricos

Antes de iniciar uma breve caracterização do Estado do Acre, é importante abordar a política de ocupação da Amazônia que vem desde os primeiros Planos de Integração Regional, que visava o desenvolvimento do então chamado vazio demográfico. Esta região considerada internacionalmente inclusive em seu caráter geopolítico. Considerada como a região natural com a maior quantidade e diversidade geobiogenética, que por falta de planejamento e controle durante alguns anos fora ameaçada, devido a exploração e uso dos recursos naturais de forma inadequada provocou forte degradação ambiental em seu meio natural.

Para que se possa mudar esse padrão de desenvolvimento é necessário entender os diferentes projetos geopolíticos e seus atores, que estão na base dos conflitos, para tentar encontrar modos de compatibilizar o crescimento econômico com a conservação dos recursos naturais e a inclusão social. Enfim, não se trata de mero ambientalismo, muito menos de mais um momento destrutivo (BECKER, 2005).

O Acre nas últimas décadas tem sofrido grandes transformações na sua fisionomia espacial, devido à política de ocupação desencadeada na década de 70, intensificada com o avanço da fronteira agrícola que provocou inúmeras alterações na paisagem local, desencadeando impactos socioambientais, como por exemplo, aumento do desmatamento, supressão de áreas de mata primária, litígios fundiários, mudança no uso e ocupação do solo, entre outras.

8.2 Aspectos Geográficos

O nome Acre origina-se de Áquiri (rio de jacaré), forma pela transcreveram a palavra Uwákuru, do dialeto dos índios Ipurinã.

O Estado do Acre está situado na região Norte do país, na porção Sudoeste da Amazônia, entre 7° 07´S e 11° 08' S, e 66° 30' W a 74ºW, fazendo fronteiras internacionais com o Peru e Bolívia e, nacionais com os estados do Amazonas e Rondônia (MAIA, 2003).

A extensão territorial do Estado do Acre, anterior era de 152.581,4 km², e com a nova Linha Cunha Gomes decretada pelo Supremo Tribunal Federal - STF que seus novos limites modificam-se após homologação expressa e referendada pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O Acre adicionou em sua extensão territorial mais de 1,2 milhões de hectares, com isso mudando significativamente com a nova divisão e, passando a ter uma nova extensão de 164.221 km², correspondente a 4% da área amazônica brasileira e a 1,9% do território nacional (IBGE, ITERACRE, 2006) tendo uma população

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estimada de 655,385 habitantes (IBGE, 2007) destes, cerca de 66% está concentrada nas áreas urbanas, principalmente na capital, Rio Branco (ACRE, 2006).

Segundo Maia (2003) o Estado do Acre é dividido politicamente em 22 municípios, distribuídos em 05 regionais de desenvolvimento e respectivos municípios: Juruá - Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo; Tarauacá/Envira – Tarauacá, Feijó e Jordão; Purus – Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano e Sena Madureira; Baixo Acre - Porto Acre, Bujari, Senador Guiomard, Acrelândia, Plácido de Castro, Capixaba e Rio Branco; Alto Acre - Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, estabelecidas pelo IBGE, que obedecem à distribuição das bacias hidrográficas dos principais rios acreanos (Rios Juruá, Purus, Tarauacá, Envira e Acre).

A Amazônia possui ao longo do ano uma esplêndida variação climática, causada pela influência direta da circulação geral da atmosfera e da convergência intertropical (LATRUBESSE, 1992).

De acordo com a classificação climática proposta por THORNTHWAITE & MATHER (1995), que leva em consideração o grau de umidade e variação espacial das chuvas, o clima do Estado do Acre é Úmido.

O regime hidrológico pode ser caracterizado em geral, por águas altas (janeiro a maio) e águas baixas (junho a outubro), com evidentes períodos de seca, enchente, cheia e vazante (Acre, 2000). De acordo com os valores médios de chuvas nos últimos trinta anos para os meses de janeiro a abril é de 1.021 mm (53 % do total anual); de maio a agosto de 220 mm (11% do total anual); e de setembro a dezembro de 697 mm (36% do total anual). A temperatura média anual é de 24,5 °C, a máxima de 32 °C e a mínima em 20,2 °C (Duarte, 2004 citado por Furtado, 2006).

Em relação às atuais características fitoecológicas do Estado do Acre, respondem a um comportamento paleoambiental, onde ocorrem duas grandes regiões dominadas pela Floresta Ombrófila Densa (FOD) e a Floresta Ombrófila Aberta (FOA) e ainda uma terceira região, a das Campinaranas de acordo com a classificação proposta pelo Projeto RADAMBRASIL (BRASIL, 1977 citado por MAIA, 2003).

A hidrografia do estado do Acre é bastante complexa e a drenagem é bem distribuída. É formada pelas bacias hidrográficas do Juruá e do Purus, afluentes da margem direta do rio Solimões (ACRE, 2006).

O Relevo é composto, predominantemente, por rochas sedimentares, e formam uma plataforma regular que desce suavemente em contas da ordem de 300 metros nos limites com o estado do Amazonas. No extremo ocidental situa-se o ponto culminante do estado, onde a estrutura o relevo se modifica com a presença

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da Serra do Divisor, uma ramificação da Serra Peruana de Contamana, apresentando uma altitude máxima de 734 metros (ACRE, 2006).

9.0 Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre

Segundo Becker (1993), o desenvolvimento sustentável não se resume à harmonização da relação economia-ecologia, nem a uma questão técnica. Ele representa um mecanismo de regulação do uso do território que, à semelhança de outros, tenta ordenar a desordem global. [...] o desenvolvimento sustentável constitui a face territorial da nova racionalidade, a versão contemporânea dos modelos de ordenamento do território.

A competência para a gestão ambiental é supletiva. União, Estados e municípios podem atuar na gestão ambiental, assumindo responsabilidades das esferas superiores e sendo controlados por elas. Na prática atual, a ação está dividida e as três esferas atuam de forma complementar em áreas distintas: a União administra as florestas, com responsabilidade sobre o controle da exploração madeireira, desmatamento e uso do fogo. O Estado tem a responsabilidade sobre o licenciamento ambiental, ou seja, sobre o controle das indústrias madeireiras e sobre projetos de potencial impacto ambiental (como todas as obras de infraestrututa).

A prefeitura tem apenas uma pequena experiência no cadastramento de empreendimentos urbanos, como padarias (que utilizam lenha) e uma atuação pontual sobre carvoarias e serrarias. O processo de descentralização ou de delegação de funções para o poder municipal ainda não é consolidado de acordo com os ideais dos membros dos órgãos de gestão ambiental: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e o Instituto de Colonização Agrária (INCRA), responsável por assuntos fundiários. (BARROS, 2003).

No estado do Acre, a gestão ambiental, de acordo com Toni (2006) só foi possível devido à:

“Implementação das políticas públicas florestais que suscitou na criação de órgãos de caráter executivo visando o fomento das atividades florestais. Nesse contexto foi criada a SEPROF, hoje renomeada para SEAPROF e uma secretaria de extensão rural – SEATER. No tocante ao ordenamento territorial ficou a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) que é uma autarquia anteriormente ligada ao Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), que por sua vez trabalha a parte de licenciamento, monitoramento e fiscalização de atividades potencialmente poluidoras”. (TONI, 2006).

Em outros aspectos Toni (2006) apresenta os pontos positivos deste novo modelo de gestão dos recursos naturais no estado do Acre, com a elaboração do seu Zoneamento Ecológico Econômico em duas versões e, a partir da primeira (1999-2000) surgiram os primeiros dados a partir da produção dos mapas temáticos que propiciaram o estabelecimento de várias unidades de conservação e atingindo

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de forma direta algumas terras indígenas (TI). Outro ponto importante foi no setor madeireiro com incentivos diretos ao manejo florestal inclusive o comunitário e, no não madeireiro o fortalecimento da cadeia produtiva da castanha e da borracha.

Os longos anos de abandono de políticas públicas adequadas permitiram que os pequenos produtores procurassem suas próprias saídas de sobrevivência no campo. A floresta passou a ser vista como um grande obstáculo para seu desenvolvimento, pois geraria excedente econômico suficiente para que as famílias deixassem de optar pela prática da pecuária (tradicionalmente extensivas na Amazônia) como atividade principal.

Na contramão desse processo, existe um grande movimento por parte das organizações não-governamentais e, recentemente, o engajamento do próprio governo local em demonstrar a viabilidade de manter a floresta em pé, tendo como medida principal à utilização racional dos recursos madeireiros e não-madeireiros, processo comumente denominado como extrativismo com maior inserção tecnológica ou, conforme Rêgo (2002), neoextrativismo.

Menezes (2004) ao considerar e formular cenários futuros e indicativos de uma mudança significativa na paisagem natural no longo prazo conclui que:

“áreas maiores de reserva legal, apesar de considerar o máximo da produção de recursos florestais em condições de livre iniciativa das familias (métodos tradicionais e predominantes de produção), são economicamente inviáveis sob o ponto de vista da análise privada de investimentos. Em tais condições, a floresta realmente funciona como um obstáculo ao desenvolvimento das famílias rurais, já que os cenários que apresentaram os melhores resultados foram aqueles que manteriam 60% e 50% de reserva florestal. Portanto a contribuição econômica da atividade florestal não seria suficiente para conter o avanço da pecuária. Os modelos tradicionais de assentamentos rurais conduzem ao desmatamento” (MENEZES, 2004) grifo nosso.

Faz algumas décadas que o ordenamento territorial na forma do zoneamento está na agenda política no norte do Brasil. Era, e ainda é concebido como um importante instrumento de planejamento do espaço urbano e rural. O termo foi introduzido durante a década de 1960, principalmente quando da necessidade de regularização da situação fundiária que, desde a ocupação das fronteiras de desenvolvimento, tem sido motivo de sérios conflitos sociais (GUTBERLET, 2002).

Em relação à questão fundiária Kitamura (1994) cita que as decisões do uso da terra pelos agricultores na Amazônia são afetadas, entre outros fatores, pela estrutura fundiária e pelos aspectos relacionados à integração ao mercado, tecnologia, conhecimento produtivo, políticas de crédito e ao mercado de trabalho.

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Toni (2006) ressalta que o problema fundiário afeta igualmente os pequenos agricultores uma vez que muitos deles são posseiros e não tem documentação nenhuma que possa amparar pedidos de autorização de desmatamento ou de autorização de manejo florestal. Mesmo os agricultores familiares assentados pelo INCRA têm dificuldades para atestar a posse legal da terra, pois somente uma pequena parcela recebeu os títulos definitivos de suas áreas. Ainda que o IBAMA aceite outras formas de comprovação de posse e propriedade para áreas de até 100 há, o INCRA não consegue atender à demanda por esses documentos. Como resultado, pequenos proprietários acabam desmatando e vendendo madeira ilegalmente, muitas vezes apenas por não conseguir atender às exigências burocráticas dos órgãos competentes.

Neste sentido, também como forma de promover a fixação do homem no campo, dando-o condições de moradia, trabalho, emprego, renda e dignidade social, foi adotado algumas estratégias governamentais no estado do Acre, onde, a harmonização do atores sociais com o meio natural fica evidenciada com os preceitos da Florestania.

10. A Florestania

O termo “Florestania” remete-nos que o Estado teve a preocupação no que se refere às questões socioambientais, uso e conservação dos recursos naturais, tendo em vista a problemática das mudanças climáticas globais provocadas pelo desmatamento, queimadas, erosão do solo, degradação dos mananciais dentre outros e, ainda o termo aparece com maior visibilidade a partir da criação do Prêmio Chico Mendes de Florestania1.

Em Acre (2006), a Florestania traz a tona à valorização do patrimônio sociocultural e ambiental constituindo a participação popular direta dos povos da floresta, inclusive dos citadinos.

A expressão florestania é a união dos termos floresta e cidadania, que simplifica o sentimento, percepção e a consciência do residente na Amazônia Sul-Ocidental, mais precisamente o Acre, sobre as questões ecológicas e o ecossistema Amazônico. A união das expressões floresta e cidadania tiveram seu primeiro enfoque e data-se a sua criação ainda na primeira gestão (final da década de 1990) do governador Jorge Viana.

1 Decreto Lei n 10.680 de 03 de setembro de 2004, em seu caput utiliza a expressão Florestania procurando criar um novo conceito de vida, tendo como base a história, a cultura, o imaginário, o comportamento e as relações sociais entre os povos da floresta, bem como entre estes e a natureza. (grifo nosso).

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11. Resultados e Discussão

O trabalho da Comissão Própria de Avaliação - CPA teve como elemento norteador os objetivos e metas desenhadas no próprio projeto de avaliação cujo objetivo geral foi implementar e sistematizar um processo de avaliação institucional na FEC, em consonância com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, respeitando as especificidades regionais, com vista a fortalecer a comunicação interna e externa e responder criticamente às demandas sociais.

Como objetivos e específicos foram propostos estão coerentes com o Plano de Desenvolvimento Institucional, entendemos que a análise estrutural e organizacional favorece as condições para criação de mecanismos que possibilitem a identificação, organização, catalogação e divulgação (interna e externa) da Instituição, a fim de identificar em quais áreas e de que maneira estamos respondendo às demandas sociais e institucionais.

Dos cinqüenta e três questionários respondidos, objetivamos de maneira imparcial através das perguntas objetivas e subjetivas efetuadas aos discentes de nossa instituição, identificar os principais problemas e proporcionar soluções no âmbito institucional para que ocorra de maneira rápida a minimização de impactos negativos nesta IES. Desta forma, considerando que a amostra aleatória demostrou-se suficiente e, os dados foram tabulados e computados respeitando a transparência inserida no processo.

Inicialmente, demos enfoque ao quadro estrutura física da instituição, onde nota-se na figura 1, a composição e a avaliação do quesito tamanho da sala de aula:

No quesito acima, a maioria dos entrevistados acenaram que as salas de aula na FEC estão adequadas e satisfatórias. Na figura 2, a pergunta foi sobre o número de salas de aulas na instituição, onde este quesito foi avaliado de forma positiva pelos entrevistados.

37; 70%

16; 30%

Adequado Inadequado

Fig. 1 Sala de Aula

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Quanto ao item inadequado, ressaltamos que em breve iniciaremos a construção de novas salas e, no momento os alunos estão inclusive bem acomodados. Vale ressaltar, que nossas salas de aula tem boa climatização (fig. 4) e boa acústica.

No item mobiliário (mesas e carteiras) figura 3, 46 entrevistados (87%) consideram adequado o mobiliário da instituição. Quanto ao quesito, nas respostas subjetivas apenas um (01) aluno se posicionou de forma negativa relatando que as carteiras deveriam ser almofadadas.

Neste caso, infelizmente não podemos mudar todo o mobiliário da instituição em detrimento desta solicitação, uma vez que não reflete a condição da maioria. Nosso mobiliário é todo fabricado em madeira de lei, comumente usado nas escolas e faculdades do município.

Adequado77%

Inadequado

23%

Fig 2. número de salas

46

7

Adequado Inadequado

Fig. 3 Mobiliário

Adequado Inadequado

20

O quesito climatização é primaz, uma vez que, em alguns meses do ano (agosto a novembro) temos elevados índices de temperaturas, fazendo-se necessário a utilização de mais de uma unidade fixa de condicionador de ar. Neste caso, 91% dos entrevistados informaram que a climatização da FEC é adequada e confortável para as atividades em ambiente escolar.

Toda IES deve ter uma boa biblioteca com vasto material bibliográfico de acordo com o PDI e currículos dos cursos oferecidos. 51 dos entrevistados (96%) afirmaram que o espaço físico da biblioteca da FEC é adequada e somente 2 entrevistados informaram que ela é inadequada, que não reflete a realidade, uma vez que, a biblioteca é ampla e tem inúmeras mesas com cadeiras que acomodam 4 alunos, com todo conforto inclusive.

Ao analisarmos os itens relativos à biblioteca da FEC, prof. Dr. José Mastrângelo, 29 alunos (55%) relataram que o acervo (fig. 5) é regular, 23 alunos (43%) entendem ser bom e apenas 2% acham ruim. Informamos que nosso acervo recebeu novas obras e que estão sendo catalogadas e cadastradas pela bibliotecária Srª. Vivyanne Neves. Entretanto o item climatização teve boa satisfação (62%) por 33 entrevistados.

91%

9%

Fig. 4 Climatização

Adequado Inadequado

43% 55%

2%

Fig. 5 Acervo

Bom

Regular

Ruim

62%23%

15%Fig. 6 Climatização

Bom Regular Ruim

21

Na figura 7, no item atendimento, ainda temos que melhorar, pois, 27 entrevistados (51%) acenaram pelo bom atendimento em nossa biblioteca e, 15% acharam o atendimento ruim. Nossa meta é atendimento no mínimo 80%.

Entendemos que os setores chaves da instituição deveriam passar por uma avaliação em nível de satisfação e, que esta deveria ser notificada em uma escala de 1 a 5 saindo de um nível de menor valor (insatisfeito) até o maior valor (excelente).

Iniciamos a avaliação com o item diretor da entidade (fig. 8) 17 entrevistados (32%) afirmaram que o desempenho do mesmo é bom e apenas 8 discentes estão insatisfeitos com o referido diretor.

Contemplando o quesito desempenho, o item coordenadores (fig. 9) dos cursos de graduação (Geografia e Pedagogia) foram avaliados com nível 5 (excelente) por 19 entrevistados.

2718

8

Fig. 7 Atendimento

Bom Regular Ruim

15%

19%

32%

13%

21%Fig 8. Desempenho - Diretor

Insatisfeito Regular Bom Muito Bom Excelente

22

O setor administrativo (fig. 10) da faculdade foi avaliado com nível bom por 16 entrevistados e 6 alunos afirmaram estar insatisfeitos.

No quesito setor financeiro 13% demonstraram-se insatisfeitos com o item avaliado, entretanto 32% afirmam ser bom o setor (16 entrevistados).

Outro item é o setor primaz da faculdade, professores (fig. 12) excelentemente avaliados pela maioria (21 dos entrevistados (40%)) deixando-nos

4%

15%

34%

11%

36%

Fig 9. Coordenadores

Insatisfeito

Regular

Bom

Muito Bom

Excelente

11%

21%

30%13%

25%

Fig 10. Administrativos

Insatisfeito Regular Bom Muito Bom Excelente

Insatisfeito13%

Regular27%

Bom32%

Muito Bom13%

Excelente15%

Fig 11. Setor Financeiro

23

muito satisfeitos, pois entendemos que estamos no caminho certo contratando profissionais com o mais alto nível.

A experiência na docência faz a qualidade no ensino superior no estado Acre e, a Faculdade Euclides da Cunha está inserida neste contexto uma vez que, nossos professores tem titulação voltada para área do ensino e pesquisa.

O ultimo quesito do item desempenho é a secretaria (fig. 13) da faculdade que 14 entrevistados (17%) afirmam estarem insatisfeitos com o item. Quanto ao quesito avaliado estamos contratando mais um auxiliar administrativo para dar suporte às coordenações e, por conseguinte este item melhorará seu conceito.

Finalizando o quesito desempenho, analisaremos a seguir o quesito atendimento.

Insatisfeito0%

Regular6%

Bom24%

Muito Bom30%

Excelente40%

Fig 12. Professores

Insatisfeito17%

Regular23%

Bom26%

Muito Bom15%

Excelente19%

Fig 13. Secretaria

24

Iniciaremos pelo item atendimento da secretaria (fig. 14) da faculdade, entendendo que o item avaliado deve ser o mais eficiente possível, em sinergia com os demais setores da instituição.

Aconteceu um empate técnico, 11 entrevistados afirmam estarem insatisfeitos. 21% (11 indivíduos) entendem como regular e outros 11, excelente no atendimento na secretaria da faculdade. Dentre os 53 questionários notadamente verifica-se uma tendência em criticar o atendimento no tocante a despachos administrativos, que muitos alunos não entendem que em instituições sejam privadas ou públicas a emissão de documentos são liberados em até 48h.

A figura 15, demonstra mais uma vez a satisfação com nossos professores. É eviedente que 26 entrevistados que representam cerca de (50%) do universo dos questionários aplicados. O quesito atendimento dos professores, remete-se ao

20%

21%

19%

19%

21%

Fig 14. Secretaria

Insatisfeito Regular Bom Muito Bom Excelente

9%

32%

59%

Fig 15. Professores

Insatisfeito Regular Muito Bom Excelente

25

interesse dos mesmos em orientar os alunos mesmo fora do horário específico de suas disciplinas, tirando dúvidas e orientando os discentes no contexto pedagógico.

O quesito abaixo representado na figura 16, o atendimento no setor finaceiro, 33% dos entreviatados indicaram o status regular, diferente do quesito desempenho com indicação de status bom.

Com as novas mudanças, algumas atividades, como recebimento de mensalidades, não mais serão efetuadas na tesouraria e, sim diretamente no serviço bancário, com maior segurança e comodidade.

31% dos indivíduos (11) entrevistados caracterizaram o setor administrativo como muito bom, relevante status para o item, considerando o atendimento e desempenho.

0

2

4

6

8

10

12

14

Insatisfeito Regular Muito Bom Excelente

Fig 16. Financeiro

Insatisfeito

Regular

Muito Bom

Excelente

0

2

4

6

8

10

12

Fig 17. Administrativos

Insatisfeito

Regular

Muito Bom

Excelente

26

O quesito coordenadores (fig. 18) dos cursos de graduação, 17 entrevistados definiram com atendimento muito bom. Este item reflete o nível imposto pelos coordenadores no tocante a dar soluções aos problemas apresentados pelos discentes.

Fig. 18. Atendimento dos Coordenadores

Finalizando a análise quanto ao atendimento nos setores da faculdade, temos o item diretor da faculdade (fig. 19) onde verificou-se que 27% demonstram-se insatisfeitos e na mesma proporção 27% pontuam o atendimento efetuado pelo diretor da instituição como regular. Mas, 24% classificam como excelente e 22% como muito bom.

Fig. 19. Atendimento do Diretor

-5

0

5

10

15

20

0 1 2 3 4 5

Insatisfeito

Regular

Muito Bom

Excelente

0

2

4

6

8

10

12

Insatisfeito

Regular

Muito Bom

Excelente

27

Aos entrevistados, alunos dos cursos de graduação em Geografia e Pedagogia, perguntou-se qual o nível de satisfação em relação ao curso e, conforme a fig. 20 ficou evidenciado que:

A maioria dos entrevistados (28) tem o nível bom como satisfação direta em relação ao seu curso de graduação, considerando o bom nível dos outros setores da faculdade, analisou que é uma ótima representação das boas práticas no ensino na instituição.

Outro item relevante é o quesito organização dos cursos. Este item remete-se a organização funcional, institucional e administrativo de cada curso de graduação, seja em Pedagogia ou Geografia.

Excelente; 19

Boa; 28

Razoável; 4Ruim; 2

0

5

10

15

20

25

30

Fig 20. Nível de Satisfação

Excelente17%

Bom60%

Razoável23%

Fig 21. Organização dos Cursos

28

No tocante ao item, 32 entrevistados (60%) mantiveram o nível em bom para a organização do curso. O item ruim não foi associado a pergunta, não houve seleção do mesmo.

Perguntamos aos alunos qual era a sua satisfação sobre a qualidade do curso e de nossos professores (fig. 22) como imaginado, a resposta foi que de 53 questionários, 32 afirmaram que o quesito qualidade corresponde ao imaginado antes do ingresso na faculdade, ou seja, 60% e, 30% o curso e professores são melhores do que aquele (a) esperava.

Com o intuito de mensurar o índice de satisfação relativo ao conteúdo das disciplinas (fig. 23) solicitamos aos entrevistados que se posicionassem sobre o quesito, uma vez, está diretamente ligada à qualidade do curso e de nossos professores.

Melhor que esperava; 16

Correponde ao imaginado;

32

Razoável; 5

0

5

10

15

20

25

30

35

Fig 22. Qualidade do curso e professores

40

310

Fig 23. Conteúdo das disciplinas

Correspondem ao PPPe currículo

Não correspondem aoPPP e currículo

Sem expectativas

29

75% dos entrevistados (40 alunos) estão satisfeitos com o quesito, pois, contempla a qualidade dos cursos e professores.

Ainda em relação ao curso 44 entrevistados (alunos) que representam 83% da pesquisa, afirmaram que o curso não é totalmente teórico e está vinculada a realidade local e regional, aliando a prática pedagógica à teoria reflexiva para a formação de opinião no contexto educativo superior.

Nossa instituição promove semestralmente eventos como, seminários, simpósios e outras atividades planejadas e dedicadas especificamente aos cursos de graduação, onde toda a comunidade acadêmica toma conhecimento e em sua grande maioria há participação satisfatória.

Com o percentual de 83% representando 44 entrevistados onde a grande parte dos mesmos já participou de nossos eventos e, 70% destes se dizem satisfeitos. Considerando a atividade de grande relevância para a instituição e os discentes, a faculdade expede certificado garantindo o direito dos alunos e a sua plena satisfação, pois o referido certificado conta com horas de participação, que o mesmo deduz de sua carga horária para atividades extracurriculares ou complementares.

Outro quesito importante aferido em seu grau satisfatório é quanto aos serviços internos, que envolve o pessoal administrativo, de informática, limpeza e conservação, atendentes da lanchonete, fotocópias (reprografia) e recepção.

Nos itens acima conforme a figura 24, segundo a metodologia de satisfação em escalas numéricas que vão de 1 (insatisfatório) até 5 (excelente) o item bom foi o melhor evidenciado, mostrando uma harmonia entre os setores diretos e indiretos da Faculdade Euclides da Cunha – INEC.

Informática15%

Lanchonete16%

Vigilantes16%Fotocópias

16%

limpeza21%

Recepção16%

Fig 24. serviços diretos e indiretos

30

Neste contexto deu-se a pesquisa direta, com perguntas objetivas e subjetivas que compõem os quesitos de avaliação institucional requerido pelo MEC.

12. PARA NÃO CONCLUIR

Diante do longo processo de organização das sociedades, o homem criou inúmeras técnicas, práticas habituais, costumes, regras, conceitos e, nesse legado formou a consciência, que está atrelada aos padrões culturais de cada comunidade e fornecem significados quanto a sua natureza e maneira de se organizar, inclusive no espaço. Resultante dos diversos processos, cada tipo de sociedade engendra possibilidades quanto à determinada atividade, seja de uma cultura específica, étnica ou de cunho religioso.

Nesse sentido, a formação cultural e educacional em nosso país tem um percurso para a concretude de ações voltadas ao mérito do ensino, pesquisa e extensão. Segundo especialistas e pesquisadores como Berta Becker, a região Amazônica precisa de aproximadamente 6 mil mestres e doutores para a realização de pesquisas aplicadas a biociência. O estudo das populações e atividades no contexto acadêmico faz com que nossos discentes voltem-se aos estudos regionais, locais e imateriais, visando à melhoria da qualidade de vida dos nossos residentes urbanos e rurais.

A vasta imensidão da Amazônia e as dificuldades de acesso limitam seus moradores ao íntimo educacional, pois muitos ainda não sabem ler e escrever. Para tanto os vários projetos que levam a leitura e escrita aos mais distantes lugares diminuem de forma significativa a não inserção daqueles considerados excluídos e fomentam as atividades educacionais de nível superior.

Os vários programas dedicados a formação superior de professores que há pouco tempo tinham apenas o nível médio e, hoje estão no ensino superior buscando aprimoramento e qualificação profissional.

É com intuito de fazer o melhor para a educação superior no estado do Acre que a Faculdade Euclides da Cunha coloca a disposição todo o seu corpo técnico e profissional para ajudar a região a diminuir suas barreiras educacionais e sociais.

31

13. BIBLIOGRAFIAS

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