Relatorio Biocatalisadores (1)

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biocatalisadores em processos industriais

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Introducao
Os substratos enzimticos so protenas com propriedades catalisadoras sobre as reaes que ocorrem nos sistemas biolgicos. Ela tem um elevado grau de especificidade sobre seus substratos acelerando reaes especficas sem serem alteradas ou consumidas durante o processo. Enzimas a designao de vrias protenas que possuem propriedades catalisadoras que podem reagir com diversos substratos biolgicos, possuem uma alta especificidade e a faz com que as reaes acelerem sua velocidade sem que se alterem durante o procedimento. (MOTTA, 20110). Sua especificidade e catalizao so maiores que os catalisadores criados pelos homens. Elas catalizam quase todas as reaes do metabolismo das clulas, ajudam no armazenamento e consumo de energia, ativam a reproduo, o processo respiratrio e o da viso, por isso so consideradas unidades funcionais do metabolismo celular (MOTTA, 20110). A -Amilase salivar tem funo de catalisar a digesto do amido comeando na boca, produzida na glndula partida e liberada na saliva dos seres vivos. Sua ao continua at que o alimento no estmago seja dissolvido com o cido gstrico, que ento desativa a enzima amilase. Aps alguns minutos j no duodeno o amido est quase que totalmente transformado em maltose e outros compostos polissacardeos (MORIEL; et al, 2010). O ph influencia muito na ao da atividade enzimtica, a grande parte das enzimas possuem ph diferentes e caractersticos. As enzimas apresentam um ph timo de 6,8 a 7,4 que o mesmo encontrado no nosso organismo, a maioria delas funcionam nesta faixa. A interferncia de modificao no ph interfere nas cargas inicas dos aminocidos pode resultar numa catalisao no efetiva (PIMENTEL; HENRIQUE, 2010). A temperatura ajuda no aumento da velocidade da reao, por causa do amento do nmero de molculas que ajudam a passar para o estado de transio, porm este aumento no deve ser muito grande pois pode alterar a capacidade da enzima atravs de uma desnaturao de acelerar a reao, a temperatura a ideal a corprea, porm como elas podem possuir uma atuao extra corprea exibem uma boa temperatura tambm in vitro (PIMENTEL; HENRIQUE, 2010). A reao catalisada por enzima possui como princpios bsicos os mesmos de uma reao qumica, pois o substrato devem ganhar energia ativao at que atinja o estado de transio da reao que o nvel mximo de energia. Como o estado de transio da amilase tem uma menor energia que a reao no catalisada, a reao ocorre de maneira mais acelerada (PIMENTEL; HENRIQUE, 2010).


2.1. Experimento 1 - Atividade da Amilase Salivar
2.1.1. Materiais
1 bquer.
11 tubos de ensaio.
0,5 ml de saliva.
5 ml de gua destilada.
Lugol.
5 ml de soluo de amido
2 ml de tampo fosfato (pH 6.8)
2 ml de NaCl (0,9%)

2.1.2.
2.2.1. Materiais
3 tubos de ensaio.
2 ml de gua destilada.
Lugol.
5 ml de amido.
2 ml de NaCl.
2 ml de tampo acetato (pH 4,0).
2 ml de tampo fosfato (pH 6,8).
2 ml de tampo glicina (pH 9,5).
0,5 ml de saliva.
2.2.2. Mtodos
Inicialmente foram marcados 3 tubos de ensaio correspondentes a diferentes pHs (4,0; 6,8 e

















3-RESULTADOS

Experimento 1 - Camila












Experimento 2
Neste experimento observou-se que o ph interfere na atividade da enzima, pois as coloraes dos tubos foram diferentes. Neste experimento o T1 que do tampo acetato verificou-se uma colorao de marrom mais escuro e j o T2 que continha tampo fosfato observou- uma colorao de marrom mais claro. Observamos que no experimento 1 o intervalo de 2 min da colocao da soluo de reao de um tubo para o outro o tempo interferiu na atividade da amilase salivar, pois quanto maior o intervalo menor era a colorao, at que nos ltimos tubos a colorao nem era vista, ou seja a colorao diminuiu gradativamente do tubo 1 ao tubo 10, sendo que a colorao do tubo 1 era um amarelo escuro. Deduz-se ento que o melhor ph o do tampo fosfato (6,8),

4-DISCUSSO
A enzima amilase possui pH timo de atividade na faixa 6 7. Quando em meio mais cido ou alcalino do que esta faixa a atividade da enzima tende a diminuir sua atividade gradativamente at ser inativada por desnaturao. Portanto o tubo com pH 6,8 o pH timo.


REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

MORIEL, Patrcia. et al. Revista de nutrio. Influncia do fumo na atividade da amilase salivar e na curva glicmica. v.23, Campinas,2010. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000400007. Acesso em: 22 mai. 2014
MOTTA, Valter T. Bioqumica Clnica: Princpios e Interpretaes. V. 9, p. 92-120, 2010. Disponvel em:< http://www.labclinisul.com.br/artigos/Bioq.Clinica%20-%20Enzimas.pdf> Acesso em: 22 mai. 2014.
MORIEL, Patrcia. et al. Revista de nutrio. Influncia do fumo na atividade da amilase salivar e na curva glicmica. v.23, Campinas,2010. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732010000400007. Acesso em: 22 mai. 2014


http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Amilase-Relatorio-Aula-Pratica/802984.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAvq4AB/relatorio-cinetica-enzimatica
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/lista_exerc/enzimas_aspectos_gerais.pdf
http://www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/bitstream/1/445/1/Livro%20de%20Bioquimica%20Pratica.pdf