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Relatório Ciclo de Leitura- A outra história do mensalão
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
CICLO DE LEITURA – “A OUTRA HISTÓRIA DO MENSALÃO”
PAULO MOREIRA LEITE
CURITIBA
ABRIL DE 2013
EQUIPE TÉCNICA:
Prof. Dr. Christian Luiz da Silva (coordenador) – Tutor Bolsista PET/ MEC
BOLSISTAS PET/MEC:
Heloisa Sbrissia Selzler - Graduanda em Bacharelado em Administração - UTFPR
Leila Aparecida Szychta - Graduanda em Bacharelado em Administração - UTFPR
Letícia Duwe - Graduanda em Bacharelado em Administração - UTFPR
Letícia Sayuri Kumegawa – Graduanda em Comunicação Institucional - UTFPR
Lucas Eduardo Mathias – Graduando em Engenharia Elétrica - UTFPR
Marta Chaves Vasconcelos - Graduanda em Bacharelado em Administração – UTFPR
FINANCIAMENTO:
Programa de Educação Tutorial (PET) – Ministério da Educação
APOIO:
Programa de Pós-graduação em Planejamento e Governança Pública (PGP – UTFPR)
Programa de Pós-graduação em Tecnologia (PPGTE – UTFPR)
Departamento de Gestão e Economia (DAGEE – UTFPR)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................01
SÍNTESE DA DISCUSSÃO .....................................................................................02
APÊNDICE 1- APRESENTAÇÃO DO AUTOR........................................................03
APÊNDICE 2- PARTICIPANTES.............................................................................04
APRESENTAÇÃO
O Ciclo de Leitura compõe, juntamente com o Ciclo de Cinema, a I semana de
Produção Acadêmica e a VI de Políticas Públicas, que teve como objetivo o debate
sobre temas relacionados à participação e conscientização política.
O evento ocorreu no dia 03 de abril de 2013, às 08h, na sala C301 – sede central
do Câmpus Curitiba da UTFPR. O Ciclo foi conduzido pelo Prof. Dr. Christian Luis da
Silva, contando com a presença dos alunos do Curso de Bacharelado em Administração.
Foi apresentado o documentário “Mensalão e o Império da Corrupção no Brasil”, e
alguns capítulos do livro “A Outra História do Mensalão” de Paulo Moreira Leite.
SÍNTESE DA DISCUSSÃO
Neste livro, “A Outra História do Mensalão” – As contradições de um julgamento
político, o jornalista Paulo Moreira Leite afirma que o julgamento do chamado
mensalão foi contraditório, por ter feito condenações sem provas consistentes e sem
obedecer a regra elementar do Direito segundo a qual todos são inocentes até que se
prove o contrário. Os acusados estavam condenados – por aquilo que Moreira Leite
chama de opinião publicada, que expressa a visão de quem tem acesso aos meios de
comunicação, para distinguir de opinião pública, que pertence a todos – antes do
julgamento começar. Naquele que foi o mais midiático julgamento da história brasileira
e, possivelmente, do mundo, os juízes foram vigiados pelo acompanhamento diário,
online, de todos os seus atos no tribunal. Moreira Leite procurou dar uma visão de
conjunto aos debates do passado e traçar alguma perspectiva para o futuro.
Moreira Leite afirma que a mídia expressa um interesse de classe, e esta é necessária
para dar vazão à ideias, notícias e cativar o público. A discussão foi em torno do tema
“mensalão”, sob a ótica de como ele foi transmitido à população. A informação é
passada de acordo com interesses, principalmente os da mídia. Portanto cabe a nós,
cidadãos, estudarmos mais a fundo temas relacionados a fim de podermos participar
ativamente de discussões políticas. Nesse sentido, precisamos nos inquietar com as
informações que recebemos para que tenhamos a capacidade de discernimento.
Se a sociedade não se sente representada pelo Estado, isso não é apenas problema deste,
é também da sociedade, que tem sua parcela, afinal, somos nós que elegemos quem irá
nos representar. A luta pela democratização da comunicação é fundamental para a
sociedade, afirma o autor, mas ele não vê esse avanço num curto prazo.
Nunca teremos uma democracia consolidada se não tomarmos consciência do que
podemos, e do poder que temos de participação e decisão. Hoje, temos muito mais
facilidade disto, devido à obrigação de transparência dos órgãos públicos. Contudo,
ainda é muito grande a falta de conhecimento da população acerca dos assuntos
políticos que irão decidir e nortear toda uma sociedade. A alienação, aliada à influencia
da mídia, faz com que muitos casos de corrupção e ilegalidades não sejam vistos e nem
mesmo imaginados por quem acredita estar tudo na conformidade da lei.
APÊNDICE 1 – APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Paulo Moreira Leite nasceu na capital paulista em 1952. É jornalista desde os 17 anos,
tendo começado a carreira na editoria de Esportes do Jornal da Tarde (SP). Estudou
Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP/SP), mas não concluiu o curso.
Depois de trabalhar cinco anos no Jornal da Tarde, foi para a Folha de S.Paulo (SP),
onde ficou pouco mais de um ano. Em seguida, foi para a revista Veja (SP) e lá
desempenhou as funções de redator-chefe e correspondente em Paris. Morou dois anos
na capital francesa. Em duas passagens, somou 17 anos na revista.
Em 1999, foi contratado pela Gazeta Mercantil (SP) para ser correspondente em
Washington. Dois anos depois, em setembro de 2001, assumiu o cargo de diretor de
redação da revista Época (SP) e, depois, do Diário de S.Paulo (SP). Também foi
repórter especial de O Estado de S.Paulo (SP), em Brasília e, durante oito meses, vice-
presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Atuou também no iG (SP) e
retornou à Época em 2008, onde foi repórter especial e publicou a coluna
eletrônica Vamos combinar. Em janeiro de 2013, assumiu a direção da revista IstoÉ
(SP) em Brasília (DF).
Lançou dois livros: A Mulher Que Era o General da Casa – Histórias da resistência
civil à ditadura (Arquipélago, 2012), que retrata um dos aspectos mais relevantes e
menos conhecidos da resistência à ditadura: a luta do cidadão comum, daqueles que
foram capazes de enfrentar as dores de seu tempo e mobilizar a sociedade civil para
defender os direitos dos que eram sequestrados, presos e torturados; e A Outra História
do Mensalão – As contradições de um julgamento político (Geração, 2013), onde afirma
que o julgamento do chamado mensalão foi contraditório, político e injusto, por ter feito
condenações sem provas consistentes e sem obedecer a regra elementar do Direito
segundo a qual todos são inocentes até que se prove o contrário.
Organizou os livros Bento XVI no Brasil: Reportagem fotográfica sobre a visita do
papa (Imprensa Oficial, 2007) e, com Nelson Nunes, Diário de S. Paulo: 120 Anos de
História (DSP, 2004).
APÊNDICE 2 – PARTICIPANTES
Marta Chaves Vasconcelos
Michele Bueno dos Santos
Marjory Freitas Serbena
Heloisa Sbrissia Selzler
Dariane Ribas dos Santos
Marjory Freitas Serbena
Marjory Freitas Serbena
Alanne de Souza Aristides
João Felipe Bender da Rosa
Adriano Iwaya Taques
Heloisa Bovetto Jacob
Bianca Gabriele Mosson Padilha
Letícia Duwe
Andrea Flores