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Relatório & Contas `10 BBVA Instituição Financeira de Crédito, S.A.

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Relatório & Contas `10 BBVA Instituição Financeira de Crédito, S.A.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 3

ÍNDICE

Demonstrações Financeiras

Anexo às Demonstrações Financeiras em 30 de Junhode 2010

4

8

Balanços

Demonstrações dos Resultados

Demonstrações de Alterações de Capitais Próprios

5

6

7

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 5

BALANÇOS

Relatório & Contas `10

BBVA, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A.

BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em Euros)

2010 2009

Valor antesAmortizações

,

de Imparidade Provisões Valor Valor

ACTIVO Notase

Amortizações e Imparidade líquido líquido PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA Notas 2010 2009

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 23 250 - 250 250 Recursos de outras instituições de crédito 8 396.820.881 381.704.073Disponibilidades em outras instituições de crédito 23 2.613.515 - 2.613.515 8.947 Provisões 9 7.996.429 7.772.291Aplicações em instituições de crédito 23 2.784.043 - 2.784.043 3.978.710 Passivos por impostos correntes 6 439.987 768.645Crédito a clientes 3 454.375.823 (14.004.557) 440.371.266 431.049.101 Passivos por impostos diferidos 6 32.865

Activos não correntes detidos para venda 4 857.227 (294.965) 562.262 836.988 Outros passivos 10 14.658.233 18.415.003Outros activos tangíveis 5 1.470.751 (1.027.868) 442.883 462.846 Total do Passivo 419.915.530 408.692.877Activos intangíveis 5 3.542.736 (3.541.916) 820 42.319Activos por impostos correntes 6 - - 3.271Activos por impostos diferidos 6 2.532.331 - 2.532.331 1.965.421Outros activos 7 11.057.533 - 11.057.533 8.853.765 Capital 11 29.903.045 29.903.045

Outras reservas e resultados transitados 11 9.219.901 6.499.301Resultado líquido do exercício 1.326.426 2.106.395

Total do Capital Próprio 40.449.372 38.508.741Total do Activo 479.234.209 (18.869.306) 460.364.903 447.201.618 Total do Passivo e do Capital Próprio 460.364.902 447.201.618

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.6

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

BBVA, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2010 2009

Juros e rendimentos similares 13 14.211.628 14.690.231

Juros e encargos similares 14 (8.296.524) (7.416.047)

Margem financeira 5.915.104 7.274.184

Rendimentos de serviços e comissões 15 1.384.967 1.544.753Encargos com serviços e comissões 16 (893.765) (643.680)Resultados na alienação de outros activos 17 (151.030) (177.903)Outros resultados de exploração 18 3.556.114 2.409.090

Produto bancário 9.811.390 10.406.444

Custos com o pessoal 19 (1.372.153) (1.103.511)Gastos gerais administrativos 20 (3.838.573) (3.810.269)Amortizações do exercício 5 (113.459) (178.691)Provisões líquidas de reposições e anulações 9 (113.576) 177.896Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 9 (2.711.813) (2.763.905)Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 9 (42.101) 27.595

Resultado antes de impostos 1.619.715 2.755.559

Impostos

Correntes 6 (430.605) (768.645)

Diferidos 6 137.316 119.481

Resultado líquido do exercício 1.326.426 2.106.395

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES DE CAPITAIS PRÓPRIOS

Relatório & Contas `10

BBVA, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Montantes expressos em Euros)

Capital Reserva legal Reservas livresResultados transitados

Total de reservas e resultados transitados

Resultado líquido do exercicio Capitais próprios

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 29.903.045 1.323.881 1.059.096 4.116.324 6.499.301 2.720.600 39.122.946

Aplicação de resultados - 272.060 - 2.448.540 2.720.600 (2.720.600) -Resultado líquido do exercício de 2010 - - - - - 1.326.426 1.326.426

Saldos em 30 de Junho de 2010 29.903.045 1.595.941 1.059.096 6.564.864 9.219.901 1.326.426 40.449.372

O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010

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Relatório & Contas `10NOTA INTRODUTÓRIA

A BBVA, Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante designada por “BBVA IFIC” ou “Sociedade”) foi constituída por escritura pública em Maio de 1992, com a denominação de BBVA Leasing – Sociedade de Locação Financeira, S.A. (BBVA Leasing).Durante o exercício de 2003, foi celebrada a escritura de fusão por incorporação na BBVA Leasing da BBVA SFAC – Sociedade Financeira de Aquisições a Crédito, S.A., a qual produziu efeitos contabilísticos com referência a 1 de Janeiro de 2003. Simultaneamente foi alterada a denominação da Sociedade e o seu objecto social.A BBVA IFIC tem por objecto o exercício das actividades legalmente consentidas às Instituições Financeiras de Crédito, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 186/2002, de 21 de Agosto, nomeadamente a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com excepção da recepção de depósitos. Em 31 de Dezembro de 2000, a actividade da BBVA IFIC encontra-se segmentada nas vertentes de locação financeira mobiliária e financiamento da aquisição a crédito de bens e serviços.Conforme indicado na Nota 11, a BBVA IFIC é integralmente detida pela Corporacion General Financera, S.A. e pelo Finanzia Banco de Crédito, S.A. (Finanzia Banco de Crédito), entidades pertencentes ao Grupo BBVA. Consequentemente, as operações e transacções da BBVA IFIC são influenciadas pelas decisões do Grupo a que pertence. Os principais saldos e transacções com empresas do Grupo BBVA encontram-se detalhados na Nota 12.

1. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

1.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 9/2005 e nº 23/2004, emitidos pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade:i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior. Neste sentido, a Sociedade está a reconhecer estes proveitos e custos, nomeadamente as comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de crédito e as subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de crédito, ao longo das operações subjacentes, de forma proporcional ao reconhecimento dos respectivos juros;

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.10

iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 1.2.);

iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS I6 – “Activos fixos tangíveis”. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.

As demonstrações financeiras da BBVA IFIC relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de Fevereiro de 2010. Estas demonstrações financeiras estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração da BBVA IFIC admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

1.2. Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

a) Crédito a clientes

Crédito concedido

O crédito concedido a clientes através de locações financeiras é reconhecido nos termos do IAS 17 – “Locações”, dado que as locações efectuadas pela BBVA IFIC transferem substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade dos bens locados para o locatário, a saber:

A locação transfere a propriedade do activo para o locatário no fim do prazo da locação; ouO locatário tem a opção de comprar o activo por um preço mais baixo do que o justo valor à data em que a opção se torna exercível; ouO prazo de locação refere-se à maior parte da vida económica do activo mesmo que o título de propriedade não seja transferido; ouNo início da locação, o valor presente dos pagamentos mínimos da locação ascende a pelo menos substancialmente todo o justo valor do activo locado; ouOs activos locados são de uma tal natureza especializada que apenas o locatário os pode usar sem grandes modificações.

Desta forma, a BBVA IFIC, reconhece os activos detidos como uma locação financeira registando-os como uma conta a receber por uma quantia igual ao investimento líquido na locação. Assim, o custo dos bens locados, bem como o financiamento de aquisições a crédito, líquido de quaisquer descontos obtidos ou antecipações de rendas, é registado como crédito concedido.

A amortização do crédito concedido é calculada usando o critério da amortização financeira, tendo em consideração a taxa de juro implícita, resultante do capital desembolsado, plano de rendas acordado e valor residual dos contratos. Esta rubrica regista igualmente os adiantamentos para aquisição de bens que se destinem a ser objecto de contratos de locação financeira

O capital vincendo associado a contratos não rescindidos, mesmo que tenham rendas e outros valores vencidos, mantém-se classificado como crédito em situação normal.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 11

Relatório & Contas `10Crédito e juros vencidos

Nesta rubrica são registados o capital, juros, Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e outros valores vencidos e não cobrados relativos a contratos ainda em vigor, deduzidos dos juros anulados. Estes montantes são registados por classes temporais contadas a partir da data de início do incumprimento.

As rendas e outros valores vencidos e não cobrados, relativos a um mesmo contrato, são registados na classe de risco em que se encontram os montantes por cobrar há mais tempo.

Nesta rubrica são ainda registados os créditos relativos a operações de locação financeira cujos contratos tenham sido rescindidos mas cujos bens não tenham ainda sido recuperados. Nestas situações, o valor registado em crédito e juros vencidos inclui também o capital vincendo na data da rescisão.

Reconhecimento de custos e proveitos directos ao custo amortizado

Nos termos do IAS 39 – “Instrumentos financeiros – reconhecimento e mensuração”, os proveitos e custos directamente relacionados com a contratação das operações de crédito são reconhecidos ao custo amortizado com base no método da taxa de juro efectiva, ao longo do período das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos (ver Notas 3, 13 e 14).

A BBVA IFIC tem como custos e proveitos directamente relacionados com as operações de crédito:

• Comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de crédito;• Rappel pago a fornecedores pela angariação de operações de crédito;• Despesas de reserva de propriedade pagas a terceiros;• Subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de crédito; e• Despesas de início de contrato recebidas de clientes aquando da celebração dos contratos de crédito.

b) Provisões para riscos de crédito e outras

Estas provisões são constituídas de acordo com o Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, de 30 de Junho, alterado pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e demais instruções e normas aplicáveis, emitidas pelo Banco de Portugal.

Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital, juros e outros valores vencidos e não cobrados. O seu montante é apurado através da aplicação de percentagens mínimas de provisão, segundo a antiguidade dos saldos vencidos e não cobrados e tendo em conta a existência ou não de garantias. São excluídos da base de cálculo desta provisão os créditos concedidos ao Sector Público Administrativo.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.12

Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital vincendo relativo a contratos que apresentem prestações em mora numa das seguintes situações:

i) excederem 25% do capital em dívida acrescido dos juros vencidos; ou

ii) estarem em incumprimento há mais de: (i) seis meses nas operações com prazo inferior a cinco anos; (ii) doze meses nas operações com prazo igual ou superior a cinco e inferior a dez anos; e (iii) vinte e quatro meses nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Nestas situações, o capital vincendo destes contratos é provisionado com base nas mesmas percentagens aplicáveis ao crédito vencido.

São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos sobre um mesmo cliente, se o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Nesta circunstância, os créditos de cobrança duvidosa são provisionados com base em metade da percentagem aplicável aos créditos vencidos.

Provisões para riscos e encargos – riscos gerais de crédito

Trata-se de uma provisão de natureza genérica destinada a fazer face aos riscos associados à realização da carteira de crédito concedido, não identificados especificamente.

Esta provisão é determinada pela aplicação de uma percentagem de 1% sobre a totalidade do crédito concedido a empresas e 1,5% sobre a totalidade do crédito concedido a particulares, excluindo o que tenha sido objecto de constituição de provisões para crédito e juros vencidos e para créditos de cobrança duvidosa, bem como o que tenha sido concedido a entidades do Sector Público Administrativo. Esta provisão não é aceite como custo para efeitos fiscais.

Outras provisões

Tratam-se de provisões destinadas a fazer face a outros encargos e a contingências decorrentes da actividade da BBVA IFIC. Em geral, estas provisões não são aceites como custo fiscal.

c) Especialização de exercícios

A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.

A BBVA IFIC anula os juros incluídos nas rendas em atraso com mais de 90 dias, com excepção dos montantes que não excedam o presumível valor de mercado dos bens locados, deduzido do capital vincendo dos respectivos contratos. Uma vez anulados, os juros só são registados quando recebidos.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 13

Relatório & Contas `10d) Activos não correntes detidos para venda

Nos termos do IFRS 5 – “Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”, os activos (ou grupos de activos) não correntes são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:

• A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;• O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual;• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica.

Os activos não correntes detidos para venda (Nota 4), referem-se aos bens recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira, os quais são inicialmente registados pelo valor do capital em dívida à data da rescisão. É registada imparidade sempre que o custo de aquisição seja inferior ao justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em preços de mercado para viaturas usadas ou, quando não aplicável, com base em avaliações de peritos independentes.

As mais-valias potenciais em activos não correntes detidos para venda não são reconhecidas no balanço.

e) Activos tangíveis

Nos termos do IAS 16 – “Activos fixos tangíveis”, os activos tangíveis utilizados pela Sociedade para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.

A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo doperíodo de vida útil estimado dos bens, como segue:

Anos devida útil

Mobiliário e material 8Máquinas e ferramentas 4 a 8Equipamento informático 4Material de transporte 4

f)Activos intangíveis

Nos termos do IAS 38 – “Activos intangíveis”, os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição e respeitam a software informático. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida útil estimado dos bens, o qual corresponde a um período de três anos.

g) Benefícios dos empregados

A Sociedade não subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário, pelo que não tem quaisquer responsabilidades pelo pagamento aos seus trabalhadores ou familiares, de pensões de reforma ou complementos de pensões.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.14

h) Impostos sobre lucros

A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada nos exercícios de 2009 e 2008 é de 26,5%.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.

As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Sociedade correspondem essencialmente a provisões não aceites para efeitos fiscais.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, na medida em que as transacções que os originaram são reflectidas igualmente nos resultados do exercício.

As autoridades têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Sociedade durante um período de quatro anos (excepto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos), designadamente em sede de IRC e de Imposto sobre o Valor Acrescentado, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios de 2006 a 2009.

Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas pelas autoridades fiscais, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Sociedade, não é previsível que qualquer liquidação adicional, relativamente aos exercícios acima indicados, seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 15

Relatório & Contas `10i) Seguros

As despesas com seguros são registadas inicialmente na rubrica “Outros activos – Seguros por imputar” (Nota 7). O reconhecimento em resultados como custo, na rubrica “Gastos gerais administrativos – Serviços de terceiros – Seguros” (Nota 20), é efectuado de forma linear durante o período de vigência da apólice.

Os seguros são facturados mensalmente aos clientes, e o proveito é reconhecido na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros facturados a clientes” (Nota 18).

Pela actividade de comercialização de seguros juntos dos seus clientes, a Sociedade recebe comissões que são registadas quando do recebimento, na rubrica de proveitos “Rendimento de serviços e comissões – Comissões de seguros” (Nota 15). Com base na análise histórica dos contratos de seguros por parte dos seus clientes, a Sociedade reconhece uma estimativa de comissões a devolver. Esta estimativa de custos é registada nas rubricas “Outros passivos –Estimativa de comissões de seguros a restituir” por contrapartida de uma redução à rubrica de proveitos “Rendimentos de serviços e comissões – Estimativa de comissões de seguros a restituir” (Notas 10 e 15).

Adicionalmente, a Sociedade paga comissões aos fornecedores pela angariação de seguros junto dos seus clientes, sendo o respectivo custo reconhecido na rubrica “Encargos com serviços e comissões – Comissões de seguros” (Nota 16).

1.3. Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas

Excepto no que diz respeito a matérias reguladas pelo Banco de Portugal, tal como referido na Nota 1.1, em 2009 a Sociedade utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB) e pelo International Financial Reporting InterpretationsCommittee (IFRIC) que são relevantes para as suas operações e efectivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2009, desde que aprovadas pela União Europeia.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009, foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:

Norma/Interpretação

Data de eficácia (exercícios iniciados

em ou após)

IFRS 8 – Segmentos operacionais

1-Jan-09 A IFRS 8 substitui a IAS 14, redefinindo os segmentos relatáveis e a informação a relatar sobre os mesmos.

IFRIC 13 – Programas de fidelização de clientes

1-Jul-08 Esta interpretação esclarece que os bónus atribuídos a clientes como parte de uma transacção de venda são registados como uma componente separada da transacção.

IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras (Revisão de 2007)

1-Jan-09 Esta revisão introduz alterações de terminologia, incluindo novas designações para as peças das demonstrações financeiras, assim como alterações ao nível do formato e conteúdo de tais peças.

IAS 23 – Custos de empréstimos obtidos (Revisão de 2007)

1-Jan-09 Esta revisão introduz a obrigatoriedade de capitalização dos custos de empréstimos relacionados com activos que se qualificam para tal.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.16

Em 31 de Dezembro de 2009, encontravam-se disponíveis para adopção antecipada as seguintes normas (novas e revistas) e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, endossadas pela União Europeia:

Norma/Interpretação

Data de eficácia (exercícios iniciados

em ou após)

IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro / IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (Emendas)

1-Jan-09 Estas emendas referem-se à mensuração do custo dos investimentos na adopção inicial das IFRS e ao reconhecimento do rendimento de dividendos provenientes de subsidiárias, nas demonstrações financeiras da empresa-mãe.

IFRS 2 – Pagamento com base em acções (Emendas)

1-Jan-09 Estas emendas clarificam a definição de condições de atribuição (vesting conditions e non-vesting conditions) e o tratamento de cancelamentos.

IFRS 7 – Instrumentos financeiros: divulgações (Emendas)

1-Jan-09 Estas emendas alargam as divulgações requeridas relativamente ao justo valor de instrumentos financeiros e ao risco de liquidez.

IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras / IAS 32 – Instrumentos financeiros: apresentação (Emendas)

1-Jan-09 Estas emendas clarificam a classificação e a apresentação de instrumentos financeiros com uma opção put.

Norma/Interpretação

Data de eficácia (exercícios iniciados

em ou após)

IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços

1-Jan-10 Esta interpretação, aplicável a concessões do tipo público-para-privado, enquadra o operador como prestador de serviços e introduz regras de reconhecimento por parte do operador do rédito de construção e de operação de infraestruturas e sua mensuração.

IFRIC 15 – Acordos para a construção de imóveis

1-Jan-10 Esta interpretação clarifica as condições necessárias para enquadrar o reconhecimento do rédito proveniente da construção de imóveis no âmbito da IAS 11 – Contratos de construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 17

Relatório & Contas `10 Norma/Interpretação

Data de eficácia (exercícios iniciados

em ou após)

IFRIC 16 – Coberturas de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira

1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientações sobre a contabilidade de cobertura de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira.

IFRIC 18 – Transferências de activos provenientes de clientes

Transferências efectuadas em ou após 1-Jul-09

Esta interpretação fornece orientações sobre a contabilização pelos operadores de activos fixos tangíveis provenientes de clientes.

IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro (Revisão de 2008)

1-Jan-10 Esta revisão reflecte as várias alterações ocorridas desde a primeira versão desta norma.

IFRS 3 – Concentrações de actividades empresariais / IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (Revisão de 2008)

1-Jul-09 Esta revisão introduz alterações: (a) na mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados interesses minoritários); (b) no reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (c) no tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; e (d) no registo de transacções de compra de interesses em entidades já controladas e de venda de interesses das quais não resulte a perda de controlo sobre a entidade.

IAS 39 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração (Emendas)

1-Jul-09 Estas emendas clarificam alguns aspectos da contabilidade de cobertura, nomeadamente: (i) a identificação da inflação como um risco coberto e (ii) a cobertura com opções.

IFRIC 9 – Reavaliação de derivados embutidos / IAS 39 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração (Emendas)

Exercícios iniciados após 30-Jun-09

Estas emendas clarificam as circunstâncias em que é permitida a reapreciação subsequente da obrigatoriedade de separação de um derivado embutido.

IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários de activos que não são numerário

1-Jul-09 Esta interpretação propicia orientação sobre a correcta contabilização de activos que não são numerário distribuídos aos accionistas como dividendos.

Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adopção das normas e interpretações acima referidas na preparação das demonstrações financeiras da Sociedade, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não apresentará um impacto materialmente relevante para as mesmas.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.18

2. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

A preparação das demonstrações financeiras requer a realização de estimativas e a adopção de pressupostos por parte do Conselho de Administração da Sociedade. Estas estimativas são subjectivas por natureza e podem afectar o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados.

As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade incluem as abaixo apresentadas.

Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais.

Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros

No que respeita às provisões para crédito a clientes, a Sociedade cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal (Nota 1.2.). No entanto, sempre que considerado necessário estas provisões são complementadas de forma a reflectir a estimativa da Sociedade sobre o risco de incobrabilidade associado aos clientes. Esta avaliação é efectuada de forma casuística pela Sociedade com base no conhecimento específico da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão.

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Relatório & Contas `103. CRÉDITO A CLIENTES

Em 31 de Junho de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009Crédito vincendo: . Crédito ao consumo 249.919.058. 214.193.436. Locação financeira mobiliária 171.367.099 198.778.711. Outros créditos 1.270.885 1.185.956

----------------- ----------------422.557.042 414.158.103

Crédito e juros vencidos 16.163.030 10.788.975----------------- ----------------

Total de crédito concedido 438.720.072 424.947.078----------------- ----------------

Juros a receber de crédito concedido 1.098.603 1.028.546------------- -------------

Comissões e despesas diferidas associadas ao custo amortizado (Nota 1.2.a)):

. Comissões de angariação de operações de crédito 15.449.962 13.095.682

. Rappel por angariação de operações de crédito 1.686.559 1.868.219

. Despesas de reserva de propriedade676.745 550.096

. Subvenções (juros suportados pelo fornecedor) ( 351.889 ) ( 551.415 )

. Despesas de início de contrato facturadas aos clientes ( 2.924.228 ) ( 2.734.383 )----------------- ----------------

14.557.148 12.228.199----------------- ---------------454.375.823 438.203.823

----------------- ----------------Provisões (Nota 9):. Para crédito de cobrança duvidosa ( 1.304.511 ) ( 917.758 ). Para crédito e juros vencidos ( 12.700.046 ) ( 6.236.964 )

---------------- -------------( 14.004.557 ) ( 7.154.722 )---------------- ----------------440.371.266 431.049.101

========= =========

Para fazer face a problemas de realização da carteira de crédito concedido, em 30 de Junho de 2010 e 30 Junho de 2009 a Sociedade dispõe ainda de uma provisão para riscos gerais de crédito nos montantes de 5.700.538 Euros e 5.435.498 Euros, respectivamente, registada no âmbito das provisões para riscos e encargos do passivo (Nota 9).

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.20

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, a distribuição do crédito concedido por sectores de actividade, excluindo o crédito e juros vencidos, era a seguinte:

2010 2009

Agricultura 5.214.422 5.526.312Comércio 63.872.363 100.971.672Construção e obras públicas 17.246.695 23.868.239Indústria 10.192.528 15.176.995Outros 30.309.212 19.608.882Particulares 295.721.821 249.006.004

---------------- ----------------422.557.042 414.158.103

========= =========

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, os prazos residuais do crédito concedido, excluindo o crédito e juros vencidos, são como segue:

2010 2009

Até 3 meses 2.234.251 1.641.581De 3 meses a 1 ano 15.428.177 14.425.465De 1 a 2 anos 43.506.247 40.958.467De 2 a 5 anos 214.766.156 230.294.817Mais de 5 anos 146.622.211 126.837.774

---------------- ----------------42.507.042 414.458.103========= =========

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o crédito e juros vencidos apresentava a seguinte estrutura por antiguidade de saldos:

2010 2009

Até 3 meses 2.564.275 3.084.008De 3 a 6 meses 1.064.714 1.381.369De 6 a 12 meses 3.164.867 1.662.557De 1 a 3 anos 7.627.443 3.274.754Superior a 3 anos 1.741.732 1.386.287

-------------- -------------16.163.030 10.788.975======== =======

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 21

Relatório & Contas `10Crédito Créditos de Riscose juros cobrança gerais de

vencidos duvidosa crédito Total

Locação f inanceira mobiliária 5.467.328 569.391 1.192.434 7.229.153Crédito ao consumo 5.877.506 735.120 4.508.105 11.120.730Provisão económica 1.355.212 - - 1.355.212

12.700.046 1.304.511 5.700.539 19.705.095

Jun-10

Jun-09Crédito Créditos de Riscose juros cobrança gerais de

vencidos duvidosa crédito Total

Locação f inanceira mobiliária 3.324.324 391.826 2.364.955 6.081.105Crédito ao consumo 2.512.612 525.932 3.070.543 6.109.086Provisão económica 400.028 - - 400.028

6.236.964 917.758 5.435.498 12.590.219

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, as provisões constituídas para fazer face ao risco de crédito podem ser analisadas como segue:

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.22

4. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Conforme indicado na Nota 1.2. d), encontram-se registados nesta rubrica os bens recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira. O movimento nesta rubrica durante em 30 de Junho de 2010 e 2009 pode ser apresentado da seguinte forma:

Saldo em Saldo em31-12-2009 Aumentos Reduções 30-06-2010

Valor bruto 970.028 1.173.057 (1.285.858) 857.227Imparidade (Nota 9) (277.935) (113.033) 96.003 (294.965)

692.093 1.060.024 (1.189.855) 562.262

Saldo em Saldo em31-12-2008 Aumentos Reduções 30-06-2009

Valor bruto 983.308 1.603.471 (1.525.478) 1.061.301Imparidade (Nota 9) (280.463) (58.163) 114.313 (224.313)

702.845 1.545.308 (1.411.165) 836.988

Em 30 de Junho de 2010 existiam viaturas e equipamentos recuperados com uma antiguidade superior a um ano, cujos valores brutos e imparidade totalizavam 71.844 Euros e 39.694 Euros, respectivamente. Em 30 de Junho de 2009 estes valores totalizavam 154.853 Euros e 44.153 Euros, respectivamente

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 23

Relatório & Contas `105.OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nestas rubricas a 30 de Junho de 2010 pode ser analisado da seguinte forma:

Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valorbruto acumuladas líquido Aquisições bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido

Activos tangíveis

Mobiliário e material 60.394 (57.619) 2.775 - - - (568) 60.393 (58.215) 2.178Máquinas e ferramentas 15.788 (15.788) - - - - - 15.788 (15.788) -Equipamento informático 601.743 (514.435) 87.308 - - - (11.205) 601.743 (525.613) 76.130Material de transporte 814.826 (339.232) 475.594 - (22.000) 12.375 (101.395) 792.827 (428.252) 364.575

1.492.751 (927.074) 565.677 - (22.000) 12.375 (113.168) 1.470.751 (1.027.868) 442.883

Activos intangíveis

Sistemas de tratamento automático de dados (softw are) 3.542.736 (3.541.626) 1.110 - - - (291) 3.542.736 (3.541.916) 820Imobilizado em curso - - - - - -

5.035.487 (4.468.700) 566.787 - (22.000) 12.375 (113.459) 5.013.487 (4.569.784) 443.703

Saldos em 31-12-2009 Abates e alienações Saldos em 30-06-2010

Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valorbruto acumuladas líquido Aquisições bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido

Activos tangíveis

Mobiliário e material 60.393 (55.886) 4.507 - - - (1.191) 60.393 (57.078) 3.315Máquinas e ferramentas 15.789 (15.442) 346 - - - (189) 15.789 (15.631) 157Equipamento informático 513.465 (512.244) 1.221 - - - (170) 513.465 (512.415) 1.050Material de transporte 765.307 (216.633) 548.674 28.000 (84.276) (58.880) (92.955) 709.031 (250.708) 458.323

1.354.954 (800.206) 554.748 28.000 (84.276) (58.880) (94.506) 1.298.678 (835.831) 462.846

Activos intangíveis

Sistemas de tratamento automático de dados (softw are) 3.542.736 (3.416.232) 126.504 - - - (84.185) 3.542.736 (3.500.418) 42.319Imobilizado em curso - - - - - -

4.897.690 (4.216.438) 681.252 28.000 (84.276) (58.880) (178.691) 4.841.414 (4.336.249) 505.165

Saldos em 31-12-2008 Abates e alienações Saldos em 30-06-2009

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.24

6. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o imposto corrente a pagar, foi determinado como segue:

2010 2009

Estimativa de imposto sobre lucros do exercício 439.987 768.645Pagamentos por contaRetenções na fonte -Pagamento especial por conta ( 3.271)

---------- ----------Passivo por imposto corrente 439.987 765.374

====== ======

O movimento nos impostos diferidos activos e passivos durante a 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:

Saldos em 31-12-2009 Reforços Realizações / anulações Saldos em 30-06-2010Base Imposto Base Imposto Base Imposto Base Imposto

Activos por impostos diferidos:Provisões temporariamente não aceites como custo f iscal:

Riscos gerais de crédito 5.681.731 1.505.658 18.808 4.984 - - 5.700.539 1.510.642Crédito e juros vencidos 1.163.423 308.307 191.789 160.224 - - 1.355.212 468.531Activos não correntes detidos para venda 22.233 5.892 - (16.614) (4.403) 5.619 1.489Provisão para plano de reestruturação - - - - - -Outras provisões 1.553.081 411.568 - (299.395) (79.340) 1.253.686 332.228

8.420.468 2.231.425 (316.009) (83.742) 8.315.056 2.312.890Estimativa de comissões de seguros a restituir 691.742 183.311 173.544 45.989 - - 865.286 229.300

9.112.210 2.414.736 173.544 45.989 9.180.342 2.542.191Passivos por impostos diferidos:Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado (74.409) (19.718) - - 37.205 9.859 (37.205) (9.859)

9.037.801 2.395.017 173.544 45.989 37.205 9.859 9.143.138 2.532.331

Saldos em 31-12-2008 Reforços Realizações / anulações Saldos em 30-06-2009Base Imposto Base Imposto Base Imposto Base Imposto

Activos por impostos diferidos:Provisões temporariamente não aceites como custo f iscal:

Riscos gerais de crédito 4.878.384 1.292.771 557.114 147.635 - - 5.435.498 1.440.405Crédito e juros vencidos 297.028 78.712 - - (297.028) (78.712) - -Activos não correntes detidos para venda 22.233 5.892 - - - - 22.233 5.892Outras provisões 1.420.741 376.496 304.259 80.629 (300.412) (79.609) 1.424.588 377.517

6.618.386 1.753.872 861.373 228.264 (597.440) (158.322) 6.882.320 1.823.815Estimativa de comissões de seguros a restituir 372.228 98.640 162.136 42.966 - - 534.364 141.606

6.990.614 1.852.513 1.023.509 271.230 (597.440) (158.322) 7.416.684 1.965.421Passivos por impostos diferidos:Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado (148.819) (39.437) - - 24.800 6.572 (124.019) (32.865)

6.841.795 1.813.076 1.023.509 271.230 (572.640) (151.750) 7.292.665 1.932.556

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 25

Relatório & Contas `10Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como segue:

2010 2009

Impostos correntesDo exercício 439.987 642.593( Excesso )/Insuficiência de estimativa de imposto sobre o rendimento do exercício anterior (9.383) 126.052

------------- -------------430.605 768.645

------------- -------------Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias ( 137.316 ) ( 119.481 )

------------ ------------Total de impostos reconhecidos em resultados 293.289 649.164

======= =======

Lucro antes de impostos 1.619.715 2.755.559------------- -------------

Carga fiscal 18,11% 23,56%====== ======

A 30 de Junho de 2010 a rubrica de impostos correntes inclui Tributação Autónoma no valor de 23.318,39 Eur.

7. OUTROS ACTIVOS

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Seguros a imputar 10.372.765 7.703.711Devedores por alienação de equipamento 189.261 654.429Contratos de assistência técnica - software 76.966 116.945Comissões de seguros a receber 46.478 46.478IVA a recuperar 0 235.826Outros 372.063 96.376

-------------- --------------11.057.533 8.853.765======== ========

A rubrica “Seguros a imputar” corresponde aos prémios de seguros pagos às seguradoras pela BBVA IFIC no início dos contratos de locação, os quais são incluídos nas rendas a pagar pelos clientes, de forma linear ao longo do período de vida de cada contrato.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.26

8. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009A prazo ou com pré-aviso:.No estrangeiroEmpréstimos de curto prazo 230.000.000 245.000.000Empréstimos de médio-longo prazo 166.902.806 136.765.549

----------------- ----------------396.902.806 381.884.474

Juros a pagar 22.130 91.039Juros pagos antecipadamente ( 304.055) ( 271.440 )

----------------- ----------------396.820.881 381.704.073========== =========

9. PROVISÕES E IMPARIDADE

O movimento nas provisões e na imparidade em 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:

Saldos em Reposições e Saldos em 31-12-2009 Dotações anulações Utilizações Transferências 30-06-2010

Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) 1.440.953 1.175.513 (1.311.955) - - 1.304.511Crédito e juros vencidos (Nota 3) 9.826.720 3.965.571 (1.117.315) - 25.070 12.700.046

11.267.673 5.141.084 (2.429.270) - 25.070 14.004.557

Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 277.935 113.033 (70.933) - (25.070) 294.96511.545.608 5.254.117 (2.500.203) - - 14.299.522

Provisões:. Riscos gerais de crédito (Nota 3) 5.681.731 279.172 (260.364) - - 5.700.539. Outras 2.535.285 94.768 - (334.163) - 2.295.890

8.217.016 373.940 (260.364) (334.163) - 7.996.429

19.762.624 5.628.057 (2.760.567) (334.163) - 22.295.951

Saldos em Reposições e Saldos em 31-12-2008 Dotações anulações Utilizações Transferências 30-06-2009

Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) 329.008 676.759 (88.010) - - 917.758Crédito e juros vencidos (Nota 3) 4.590.367 1.648.758 (30.716) - 28.555 6.236.964

4.919.375 2.325.517 (118.726) - 28.555 7.154.722

Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 280.463 26.497 (54.092) - (28.555) 224.3135.199.838 2.352.014 (172.818) - - 7.379.034

Provisões:

. Riscos gerais de crédito (Nota 3) 4.878.384 667.665 (110.551) - - 5.435.498

. Outras 2.646.945 190.000 (367.898) (132.255) - 2.336.7937.525.329 857.665 (478.449) (132.255) - 7.772.291

12.725.167 3.209.679 (651.267) (132.255) - 15.151.325

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 27

Relatório & Contas `10Em 30 de Junho de 2010 e 2009, a rubrica “Outras provisões” tem a seguinte composição:

2010 2009

Processos judiciais em curso 796.397 1.064.000Contingências fiscais 1.052.204 922.204Provisão para comissões de seguros a receber 46.000 61.000Multas contratuais 34.006 34.006Provisão para indemnizações a pagarplano de reestruturação – 214.848Outros 377.134 40.735

------------- -------------2.305.741 2..336.793======== =======

Foi utilizada parte da provisão para processos judiciais constituída em exercícios anteriores para fazer face aos encargos de um processo movido por antigos clientes de cursos financiados pela Sociedade, os quais não foram realizados na sequência do encerramento da entidade prestadora do serviço,

Durante o exercício de 2007, a Sociedade recebeu o relatório de inspecção fiscal efectuada aos exercícios de 2003 e 2004, em sede de IRC, IVA e Imposto do Selo. As correcções ascendem aos montantes totais de 605.821 Euros de matéria colectável em IRC, 440.848 Euros em sede de IVA e 26.470 Euros em sede de Imposto do Selo. Ainda no exercício de 2007, a Sociedade liquidou parte das correcções efectuadas em sede de IVA e de Imposto do Selo, no montante total de 36.382 Euros, tendo utilizado parte da provisão para contingências fiscais constituída em anos anteriores. Do montante total de correcções efectuadas à matéria colectável em IRC, cerca de 392.000 Euros implicaram a correcção de prejuízos fiscais reportáveis, que em 31 de Dezembro de 2006 ascendiam a 405.957 Euros.

Para fazer face às correcções em sede de IVA para os exercícios de 2003 e 2004 e para inspecções futuras aos exercícios de 2005 a 2009 em sede de IRC e IVA, a Sociedade tem constituída uma provisão no valor de 1.052.204 Eur.

Adicionalmente, a Sociedade tem registado na rubrica “Outros passivos – Regularização do Pró-rata do IVA” o montante de 214.021 Euros, correspondente ao diferencial de IVA Pró-ratarelacionado com um reembolso de IVA efectuado pela Administração Fiscal durante o exercício de 2005, e o IVA Pró-rata que estava estimado pela Sociedade (Nota 10).

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, existe um processo judicial em curso contra a Sociedade, instaurado por um ex-colaborador, cujo montante reclamado ascende a aproximadamente a 494.000 Euros. Não foram registadas provisões para esta situação, dado ser entendimento da Sociedade serem remotas as probabilidades de vir a perder o processo.

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10. OUTROS PASSIVOS

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Credores diversos 2.774.123 1.494.462Fornecedores de imobilizado para locação financeira 1.836.043 3.585.918Fornecedores de imobilizado para vendas a crédito 4.654.172 5.052.020Comissões a pagar por angariação de operações de crédito 0 4.582.806Rappel por angariação de operações de crédito 0 0Custos administrativos:. Remunerações variáveis 143.763 114.089. Provisão para férias e subsídio de férias 412.735 237.707. Outros 342.843 541.495Estimativa de comissões de seguros a restituir (Nota 16) 865.286 534.364IVA a pagar 2.248.837 220.888Remessas não identificadas 626.272 1.613.966Regularização do Pró-rata do IVA (Nota 9) 0 214.021Imposto do Selo 116.783 163.901Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares 50.532 51.523Contribuições para a Segurança Social 75.734 74.925Outros 511.110 67.082

-------------- --------------14.658.233 18.415.003======== ========

A rubrica “Remunerações variáveis” refere-se à provisão constituída para fazer face às remunerações adicionais a pagar pela Sociedade, relativas ao desempenho dos colaboradores durante o exercício.

A rubrica “Remessas não identificadas” corresponde a recebimentos de clientes, os quais se encontravam pendentes de imputação aos respectivos contratos.

A rubrica “Estimativa de comissões de seguros a restituir” reflecte o montante estimado de comissões recebidas por angariação de seguros a devolver no futuro, nos termos dos contratos em vigor.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 29

Relatório & Contas `1011. CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o capital da Sociedade encontrava-se representado por 29.903.045 acções de valor nominal de 1 Euro cada, encontrando-se totalmente subscrito e realizado.

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o capital da BBVA IFIC era detido pelas seguintes entidades:

Corporacion General Financera, S.A. 50,1%Finanzia Banco de Crédito, S.A. 49,9%

-------100%====

Na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 30 de Março de 2010, foi deliberado que a aplicação do resultado líquido referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, fosse a seguinte:

Reserva legal 272.060Resultados transitados 2.448.540

--------------2.720.600========

Em 30 de Junho de 2010 e 2009 as rubricas de reservas e resultados transitados tinham a seguinte composição:

2010 2009Reservas- Reserva legal 1.595.941 1.323.881- Outras reservas 1.059.096 1.059.096Resultados transitados 6.564.864 4.116.324

------------- ------------9.219.901 6.449.301======== =======

De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição, excepto em caso de liquidação da Sociedade, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.

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12. SALDOS E TRANSACÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, os principais saldos do balanço e da demonstração dos resultados mantidos com empresas do Grupo BBVA eram os seguintes:

2010Finanzia

BBVA Portugal Banco de Crédito BBVA Automercantil Total

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.600.190 - - 2.600.190Aplicações em instituições de crédito - 2.784.043 - 2.784.043

Passivo

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) - 396.820.881 - 396.820.881Outros passivos - - 86.063 86.063

Resultados

Juros e rendimentos similares (Nota 13) 2.323 34.392 - 36.715Juros e encargos similares (Nota 14) 7.680 3.948.239 - 3.955.918Encargos com serviços e comissões (Nota 16) 217.637 - - 217.637Gastos gerais administrativos (Nota 20) 110.084 - 620.831 730.915

2009Finanzia

BBVA Portugal Banco de Crédito BBVA Automercantil Total

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 3.978.710 - 3.978.710

Passivo

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) 118.925 381.585.148 - 381.704.073Outros passivos - - - -

Resultados

Juros e rendimentos similares (Nota 13) 38.771 - - 38.771Juros e encargos similares (Nota 14) 48.682 4.136.452 - 4.185.133Encargos com serviços e comissões (Nota 16) 119.415 - - 119.415Gastos gerais administrativos (Nota 20) 113.794 - 204.271 318.064

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 31

Relatório & Contas `1013. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009Crédito interno:. Crédito ao consumo 9.376.714 8.523.642. Locação financeira mobiliária 3.581.598 4.993.839. Outros créditos 363 19.459

--------------- ---------------12.958.675 13.536.940

Crédito vencido 259.254 243.231Juros de aplicações em instituições de crédito (Nota 12) 34.392 7.154Outros juros e proveitos equiparados (Nota 12) 2.323 31.617

--------------- ---------------295.606 13.818.942--------------- ---------------

Comissões associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)):. Comissões por abertura de contratos e subvenções 956.984 871.289

-------------- --------------14.211.628 14.690.231

========= ========

Nos exercícios de 2010 e 2009, os montantes recebidos e os montantes reconhecidos em resultados relativos a subvenções recebidas de fornecedores e a comissões cobradas na abertura de contratos de crédito apresentam a seguinte composição:

2010 2009

- Subvenções reconhecidas em proveitos(“Juros e proveitos equiparados –de crédito interno”) 135.469 164.311

- Comissões por abertura de contratos reconhecidas em proveitos 821.515 694.334

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.32

14. JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009Instituições de crédito no país:. BBVA Portugal (Nota 12) 7.680 48.682Instituições de crédito no estrangeiro:. Finanzia Banco de Crédito (Nota 12) 3.948.239 4.136.452

------------- ---------------3.955.918 4.185.133------------- ---------------

Comissões pagas associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)):. Comissões por angariação de contratos 3.668.734 2.549.281. Rappel 477.143 474.733. Despesas com reserva de propriedade 194.729 206.899

------------- --------------4340.606 3.230.914-------------- --------------8.296.524 7.416.047========= ========

Nos exercícios de 2010 e 2009, os montantes pagos ou imputados e os montantes reconhecidos em resultados relativos a comissões de angariação de contratos, rappel e despesas de reserva de propriedade apresentam a seguinte composição:

2010 2009

- Comissões imputadas por angariação de contratos 15.449.962 13.095.682- Comissões por angariação de contratos reconhecidas em custos 5. 2.549.281

- Rappel imputado 1.686.559 1.868.219- Rappel reconhecido em custos 1. 474.733

- Despesas pagas com reserva de propriedade 696.745 550.096- Despesas com reserva de propriedade reconhecidas em custos 380 206.899

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Relatório & Contas `1015. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Comissões de seguros 1.382.603 1.496.172Participação nos resultados de seguros 0 44.308Outros 2.364 4.273

------------- -------------1.384.967 1.544.753======= =======

A rubrica “Comissões de seguros”, refere-se a comissões recebidas pela Sociedade pela actividade de comercialização de seguros junto dos seus clientes.

16. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Comissões de seguros 493.611 332.221Estimativa de comissões de seguros a restituir (Nota 10) 173.543 162.134Comissões pagas por serviços bancários (Nota 12) 217.637 119.422Outros 8.974 29.903

------------- -----------893.765 643.680======= ======

A rubrica “Comissões de seguros”, refere-se a comissões pagas pela Sociedade a fornecedores pela angariação de seguros junto dos seus clientes.

17. RESULTADOS NA ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009Rendimentos na alienação de outros activos:

. Activos não correntes detidos para venda ebens associados a operações de crédito 122.982 286.396. Outros activos tangíveis 9.557 2.217

----------- -----------132.539 288.613----------- -----------

Encargos na alienação de outros activos:

. Activos não correntes detidos para venda ebens associados a operações de crédito ( 283.569 ) ( 466.516 )

----------- -----------( 151.030 ) ( 177.903)====== ======

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.34

18. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009Outros rendimentos de exploração:

. Seguros facturados a clientes 1.598.901 1.264.761

. Reembolso de despesas 1.574.281 928.007

. Recuperação de créditos incobráveis 335.560 473.534

. Outros 219.908 67.139------------- -------------3.728.650 2.733.441------------- -------------

Outros encargos de exploração:

. Ofertas a clientes ( 121.318 ) ( 80.892 )

. Perdas relativas a exercícios anteriores ( 26.979 ) ( 162.677 )

. Outros ( 24.239 ) ( 80.783 )------------- -----------( 172.536 ) ( 324.352 )------------- -------------3.556.114 2.409.090======== =======

A rubrica “Regularizações associadas a contratos de crédito” corresponde a diversas correcções efectuadas pela Sociedade relativas a valores associados a contratos de crédito que se encontravam pendentes de regularização.

19.CUSTOS COM O PESSOAL

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Salários e vencimentos:. Retribuição base 651.730 548.092

. Outras remunerações 299.641 154.928. Subsídio de férias 110.950 108.358. Subsídio de Natal 55.475 54.179. Subsídio de almoço 31.720 32.914

------------ -------------1.149.516 898.471------------- -------------

Encargos sociais obrigatórios 197.930 177.084Encargos sociais facultativos 27.706 27.956

----------- -----------222.637 205.040------------- -------------1.372.153 1.103.511======== =======

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Relatório & Contas `10Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o número de efectivos ao serviço da BBVA IFIC era o seguinte:

2010 2009

Administração 1 1Quadros directivos 9 10Quadros técnicos 34 33Administrativos 17 17

--- ---61 61== ==

20.GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Nos exercícios de 2010 e 2009 esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009

Fornecimentos de terceiros 34.662 85.026Serviços de terceiros:. Seguros 1.492.675 1.262.069. Rendas e alugueres:- Despesas debitadas pela BBVA Automercantil (Nota 12) 388.848 195.963

-Outros 10.811 248.807. Custos com trabalho independente 184.474 167.614. Conservação e reparação de equipamento 128.952 192.660. Despesas judiciais, contencioso e notariado 110.534 131.048. Comunicação e despesas de expedição 74.547 96.439. Deslocações e estadas 31.593 44.848. Serviços especializados:Cedência de pessoal (Nota 12) 342.067 318.064Informática 90.435 179.288Recuperação de crédito 437.615 196.325Consultoria 94.168 186.275Gestão de clientes 107.580 248.035Outros 309.612 257.808

------------- -------------3.838.573 3.810.269======== =======

A rubrica “Seguros” corresponde aos encargos com prémios de seguro liquidados pela Sociedade e reconhecidos como custo. Estes valores são facturados aos clientes ao longo das operações de crédito subjacentes, sendo reconhecidos como proveito na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros facturados a clientes” (Nota 18).

A rubrica “Cedência de pessoal” corresponde aos encargos suportados pela BBVA IFIC relativamente aos colaboradores cedidos pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal) S.A. e pela BBVA Automercantil - Comércio e Aluguer de Veículos Automóveis, Lda..

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.36

21. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Sociedade, no decorrer da sua actividade está sujeita a riscos vários. O controlo dos riscos da actividade da Instituição é efectuado com base em normas e orientações internas específicas definidas pela Sociedade, bem como pelo grupo bancário em que está inserida.

Risco de Crédito

O risco de crédito corresponde ao risco da contraparte de um instrumento financeiro causar uma perda financeira à Sociedade em resultado de incumprimento das obrigações.

Avaliação do risco

Cada proposta de negócio é previamente analisada na Área Comercial das Divisões de Negócio existentes, sendo de seguida enviada para a Direcção de Risco.

O risco de crédito associado a cada proposta de negócio é quantificado pelos analistas de crédito com a aplicação dos critérios de análise definidos pela Direcção de Risco, a qual procede à aprovação final de todas as propostas de negócio. Está ainda disponível um modelo de credit-scoring que permite uma avaliação automática do perfil de alguns proponentes.

Estão definidos vários níveis de autorização, em função das habilitações e da experiência anterior do colaborador, existindo operações cuja decisão final tem de ser tomada em comité com a participação da Administração.

O controlo do risco de crédito é assegurado através do acompanhamento diário dos limites que estão autorizados, quer os mesmos sejam estabelecidos pelos órgãos de gestão ou pelas entidades de supervisão.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 37

Relatório & Contas `10Tanto o rácio de “Inpagado” (quociente entre responsabilidade vencida há menos de 90 dias e a responsabilidade total do cliente), como o rácio de “Mora” (quociente entre responsabilidade vencida há mais de 90 dias e a responsabilidade total do cliente) revelam uma tendência de estabilização do incumprimento de curto prazo e um aumento do incumprimento de médio e longo prazo. Durante os exercícios de 2010 e 2009, estes rácios apresentam a seguinte evolução:

2010

Inpagado Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10

Concessionarios Novos 0,50% 0,59% 0,54% 0,50% 0,54% 0,49%Concessionarios Usados 0,56% 0,71% 0,73% 0,60% 0,60% 0,52%Consumo 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Cartões 0,69% 1,14% 1,47% 0,80% 0,84% 1,33%Equipamento 0,74% 0,78% 0,74% 0,75% 0,92% 1,28%Frotas 1,87% 1,37% 0,96% 1,30% 1,13% 1,16%Opera 0,01% 0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Revolving 1,08% 1,27% 1,14% 1,11% 1,15% 1,09%

Global 0,65% 0,70% 0,63% 0,61% 0,65% 0,66%

Mora Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10

Concessionarios Novos 1,75% 1,76% 1,78% 1,85% 1,89% 2,03%Concessionarios Usados 3,91% 4,01% 4,22% 4,68% 4,73% 4,90%Consumo 72,65% 73,98% 75,31% 76,67% 78,03% 79,29%Cartões 3,20% 3,13% 2,94% 2,74% 10,25% 11,93%Equipamento 3,86% 3,95% 4,70% 4,56% 4,67% 4,89%Frotas 1,75% 1,85% 1,77% 1,78% 1,81% 1,88%Opera 99,97% 97,04% 97,11% 97,21% 97,29% 97,41%Revolving 11,17% 11,64% 12,44% 13,14% 14,60% 15,43%

Global 2,64% 2,69% 2,83% 2,90% 2,97% 3,12%

Inpagado Jan-09 Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09 Jun-09

Concessionarios Novos 0,61% 0,69% 0,72% 0,65% 0,65% 0,65%Concessionarios Usados 0,69% 0,73% 0,69% 0,63% 0,71% 0,81%Consumo 2,99% 3,08% 3,18% 3,28% 0,00% 0,00%Cartões 1,96% 0,19% 1,24% 4,81% 4,66% 3,31%Equipamento 0,67% 0,88% 1,30% 0,77% 0,91% 0,98%Frotas 2,14% 1,80% 1,75% 1,76% 1,86% 1,91%Opera 0,37% 0,35% 0,12% 0,18% 0,07% 0,11%Revolving 0,92% 0,94% 0,94% 1,05% 0,97% 1,03%

Global 0,78% 0,84% 0,92% 0,77% 0,82% 0,84%

Mora Jan-09 Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09 Jun-09

Concessionarios Novos 1,15% 1,20% 1,20% 1,32% 1,42% 1,44%Concessionarios Usados 1,94% 2,08% 2,13% 2,50% 2,58% 2,63%Consumo 50,85% 53,44% 56,23% 59,21% 62,45% 63,69%Cartões 0,00% 0,00% 0,00% 0,20% 0,03% 0,00%Equipamento 1,22% 1,26% 1,31% 1,37% 1,42% 1,75%Frotas 0,89% 0,88% 0,98% 1,11% 1,21% 1,25%Opera 91,81% 92,56% 93,51% 93,94% 94,72% 95,15%Revolving 3,00% 3,22% 3,48% 3,74% 4,03% 4,30%

Global 1,50% 1,56% 1,58% 1,72% 1,81% 1,89%

2009

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.38

Risco de Liquidez

O risco de liquidez corresponde à incapacidade da Sociedade cumprir as suas obrigações financeiras.

Avaliação do risco

A Sociedade está integrada no grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, instituição que disponibiliza a abertura de linhas de crédito assumindo a gestão dos riscos de liquidez de modo a imunizar os referidos risco ao nível da Sociedade. Desta forma, centraliza-se a gestão daqueles riscos dentro do grupo.

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição:

Até De 3 meses a De 1 a Mais de À vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Indeterminado Outros (1) Total

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - - - - - 250Disponibilidades em outras instituições de crédito 2.613.515 - - - - - - 2.613.515Aplicações em instituições de crédito - 283.703 782.071 1.708.955 9.314 - - 2.784.043Crédito a clientes - 2.234.252 15.364.481 258.272.403 146.685.906 16.163.030 15.655.751 454.375.823

2.613.765 2.517.955 16.146.552 259.981.358 146.695.220 16.163.030 15.655.751 459.773.631

PassivoRecursos de outras instituições de crédito - 230.000.000 - - 166.902.806 - (81.925) 396.820.881

- 230.000.000 - - 166.902.806 - (81.925) 396.820.881Gap de liquidez 2.613.765 (227.482.045) 16.146.552 259.981.358 (20.207.586) 16.163.030 15.737.676 62.952.750

Até De 3 meses a De 1 a Mais de À vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Indeterminado Outros (1) Total

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - - - - - 250Disponibilidades em outras instituições de crédito 8.947 - - - - - - 8.947Crédito a clientes - 1.641.581 14.425.465 271.253.284 126.837.774 10.788.975 13.256.745 438.203.823

9.197 1.641.581 14.425.465 271.253.284 126.837.774 10.788.975 13.256.745 438.213.020

PassivoRecursos de outras instituições de crédito 118.925 245.000.000 - 10.847.798 125.917.751 - (180.401) 381.704.073Gap de liquidez (109.728) (243.358.419) 14.425.465 260.405.486 920.023 10.788.975 13.437.146 56.508.947

2010

2009

1) - A Coluna “Outros” inclui juros a receber e a pagar e valores já recebidos ou pagos que estão a ser diferidos.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 39

Relatório & Contas `10Risco de Taxa de Juro

O risco de taxa de juro corresponde ao risco do justo valor ou dos cash-flows futuros de um instrumento financeiro sofrerem flutuações em virtude de alterações nas taxas de juro de mercado.

Avaliação do risco

O risco de taxa de juro encontra-se acautelado, uma vez que a carteira de crédito é composta com taxa indexada e adicionalmente possui uma margem bastante confortável relativamente às linhas de crédito em vigor. No caso de haverem alterações substanciais podem ser despoletados mecanismos de cobertura adequados, conjuntamente com o BBVA Portugal.

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como segue:

Não sujeito a Taxa Taxa taxa de juro fixa variável Total

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - 250Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 2.613.515 2.613.515Aplicações em instituições de crédito - 2.784.043 - 2.784.043Crédito a clientes - 179.624.716 260.746.550 440.371.266

250 182.408.759 263.360.065 445.769.074

PassivoRecursos de outras instituições de crédito - (166.598.751) (230.222.130) (396.820.881)

250 15.810.008 33.137.935 48.948.193

Não sujeito a Taxa Taxa taxa de juro fixa variável Total

ActivoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - 250Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 8.947 8.947Crédito a clientes - 171.260.872 266.942.951 438.203.823

250 171.260.872 266.951.899 438.213.020

PassivoRecursos de outras instituições de crédito (136.494.109) (245.209.964) (381.704.073)

250 34.766.763 21.741.935 56.508.948

2010

2009

No conceito de taxa variável estão incluídas todas as operações com prazo de vencimento residual inferior a um ano, bem como, todas as outras cuja taxa possa ser redefinida em função de indicadores de mercado, dentro daquele prazo.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.40

22. PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E LINHAS DE NEGÓCIO

Todos os proveitos gerados pela actividade da BBVA IFIC nos exercícios de 2010 e 2009 resultaram de operações realizadas em Portugal. Por outro lado, no que se refere ao modelo de segmentação por linhas de negócio anexo à Instrução nº 11/2003, do Banco de Portugal, a actividade da BBVA IFIC enquadra-se integralmente no âmbito da categoria denominada de “Banca comercial”.

23. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

A discriminação de caixa e seus equivalentes, em 30 de Junho de 2010 e 2009, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidades constantes do balanço naquela data, apresenta-se da seguinte forma:

2010 2009

Numerário 250 250Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 2.613.515 8.947

-------------- -------------2.613.765 9.197======== =======

A Sociedade dispõe de um depósito a prazo junto do Finanzia Banco de Crédito para cobertura de risco de taxa de juro dos contratos de crédito a taxa fixa, no montante de 2.784.043 Euros. A maturidade da aplicação é de 72 meses. Este depósito vence juros à taxa fixa de 2,204%.

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A. 41

Relatório & Contas `1024. GESTÃO DE CAPITAL

Os procedimentos adoptados para o cálculo dos rácios e limites prudenciais da Sociedade são os que resultam das disposições emanadas do Banco de Portugal, de modo semelhante ao que se verifica para todas as questões que se insiram no âmbito das funções de supervisão do sistema bancário. Essas normas representam o enquadramento legal e regulamentar das diversas matérias de natureza prudencial.

Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o detalhe dos fundos próprios da Sociedade apresenta-se de seguida:

2010 2009

Capital 29.903.045 29.903.045Reservas e resultados transitados 9.219.901 6.499.301Imobilizações incorpóreas ( 820) ( 42.319)

--------------- ---------------Fundos próprios de base 39.122.126 36.360.028Fundos próprios complementares - -Deduções - -

--------------- ---------------Fundos próprios totais 39.122.126 36.360.028

========= ========

Activos ponderados :

Empresas 86.361 63.803Instituições 188.103 420.419Carteira a retalho 24.563.037 24.208.042Elementos vencidos 778.943 290.740Outros elementos 984.786 1.228.309

Extrapatrimoniais ponderadas - -Outros riscos ponderados 1.975.338 1.643.468

----------------- ----------------Riscos ponderados totais 28.576.568 27.854.781

========= =========Rácio de solvabilidade 11,00% 10,40%

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BBVA Instituição Financeira de Crédito S.A.42

FICHA TÉCNICA

RELATÓRIO & CONTAS

BBVA Instituição Financeira de Crédito, S.A.Av. D. João II, Lt. 1.16.05, 2ºPiso Edifício Infante – Parque das Nações1990-083 LisboaTelef.: +351 217 985 700Fax : +351 217 985 [email protected]

Capital Social: 29.903.045 €NIPC e Matricula nº 502 801 808Conservatória do Registo Comercial de Lisboa

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Av. D. João II, Lt. 1.16.05, 2ºPiso Edifício Infante – Parque das Nações1990-083 LisboaTelef.: +351 217 985 700Fax : +351 217 985 891