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BBVA GEST – Sociedade
Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário,
S.A.
RELATÓRIO DE GESTÃO
2010
RELATÓRIO DE GESTÃO 2013
2
1. ÓRGÃOS SOCIAIS
3
2. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
2.1. Economia Internacional
2.2. Economia Portuguesa
4
4
5
3. EVOLUÇÃO DO SECTOR
9
4. ANÁLISE DA ACTIVIDADE DA BBVA GEST – S.G.F.I.M, S.A.
4.1. Comercial
4.2. Financeira
9
9
11
5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
13
6. INFORMAÇÃO SOBRE OS ACCIONISTAS
14
7. RECONHECIMENTO PÚBLICO
15
3
1. ÓRGÃOS SOCIAIS
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE: MARIA DE CARMO DE ABREU BARBOSA
SECRETÁRIO: Margarida Mateus da Cruz
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE: MANUEL GONÇALVES FERREIRA
VOGAIS:
Susana Nereu de Oliveira Ribeiro
Paloma Piqueras Hernandez
FISCAL ÚNICO
ROC: DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A.
ROC SUPLENTE: Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC.
4
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração da BBVA Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento
Mobiliário, S.A. no cumprimento das suas obrigações legais e estatutárias de informação,
vem apresentar à Assembleia Geral, relativamente ao exercício de 2013, o seu relatório
sobre as actividades e resultados da sociedade, bem como as contas, acompanhadas da
Certificação Legal das Contas e do Relatório e Parecer do Fiscal Único.
2. Enquadramento Macroeconómico
2.1 Economia Internacional
Depois de enfraquecimento geral da actividade económica em 2012 e nos primeiros meses
de 2013, observou-se uma recuperação gradual e moderada da economia global,
principalmente a partir do segundo semestre. Assistiu-se ao fim da recessão na Zona Euro,
o PIB dos EUA manteve uma trajectória de aceleração ao longo de 2013, o que permitiu à
FED iniciar a retirada gradual dos estímulos monetários, o crescimento do Japão começou a
mostrar os efeitos positivos da política monetária ultra expansionista e algumas economias
emergentes, com destaque para a China, recuperaram da queda registada no Verão,
A melhor avaliação da conjuntura global também é o resultado de desenvolvimentos no
âmbito da política económica, na medida em que contribuíram para reduzir a incerteza. Foi
o que aconteceu nos EUA, onde se alcançou um acordo em matéria orçamental e, para
além disso, onde a melhoria da actividade económica permitiu que a FED começasse, em
inícios de 2014, a reduzir gradualmente o seu programa de expansão monetária (tapering)
e na Europa, onde se tomaram medidas adicionais para a construção de uma união
bancária as quais, conjuntamente com a determinação do BCE para enfrentar os riscos,
deverão eliminar a ameaça representada pela fragmentação financeira.
O panorama global seria mais claro, se não fosse o efeito que o tapering está a provocar
nos mercados financeiros em algumas economias emergentes, nomeadamente naquelas
com défices externos mais elevados e com maior peso de financiamento de curto prazo em
moeda estrangeira e que, por isso, são mais vulneráveis a saídas de capital e a depreciação
da taxa de câmbio, o que pode afectar o crescimento de algumas economias neste grupo.
A previsível aceleração do crescimento não invalida que subsistam riscos no sentido
descendente, no entanto estes estão longe de apresentarem o carácter sistémico que os
caracterizou no passado.
5
2.2 Economia Portuguesa
A actividade económica em Portugal terá contraído 1,4%, menos do que o antecipado,
beneficiando de uma menor contracção da procura interna e da continuação do
desempenho positivo da procura externa.
Desde o segundo trimestre de 2013 que se observam sinais de correcção e recuperação
dos determinantes da procura interna, sinais esses que se reflectem numa recuperação
gradual da despesa privada. O PIB cresceu 0,5% t/t no último trimestre de 2013 e
subjacente a esta aceleração da actividade poderá ter estado a maior resistência tanto do
consumo privado como do investimento, que se uniu ao bom desempenho das
exportações. No que se refere aos indicadores de actividade, mantiveram comportamentos
opostos: enquanto a produção industrial registou um aumento trimestral de 2,5%,
encerrando 2013 com um aumento de 0,9% em relação a 2012, impulsionada
principalmente pelas exportações, o comércio de retalho sofreu uma contracção de 1,7%
no 4T13 e de 1,8% no conjunto do ano.
2011 2012 2013 2014
Mundo 4,0 3,2 2,9 3,6
EUA 1,8 2,8 1,8 2,5
UEM 1,6 -0,6 -0,4 1,1
América Latina 4,0 2,6 2,2 2,5
México 4,0 3,7 1,2 3,4
Brasil 2,7 1,0 2,2 2,5
Ásia-Pacífico 6,0 5,3 5,2 5,3
China 9,3 7,7 7,7 7,6
Japão -0,4 1,4 1,7 1,5
Fonte: BBVA Research
Pevisões de Crescimento PIB (a/a %)
-5%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
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S1
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11
S2
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S1
20
12
S2
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S1
20
13
S2
Procura Interna Exportações líquidas PIB
6
Prossegue igualmente a tendência de declínio da taxa de desemprego. Apesar de continuar
elevada e de, em termos médios anuais, ter sofrido um aumento, de 15,7% em 2012 para
16,3% em 2013, assistiu-se nos últimos trimestres a uma tendência consistente de ligeiro
decréscimo. A taxa de desemprego caiu novamente em Dezembro para 15,4%, uma
redução de 1,9pp nos últimos doze meses (17,3% em Novembro de 2012). Por outro
lado, os últimos dados dos custos laborais registaram uma diminuição no 4T13 (-0,4% a/a).
As exportações, principalmente de bens e serviços, cuja quota de mercado tem vindo a
aumentar, continuam a apresentar uma evolução fortemente positiva. Segundo dados do
INE, em 2013 as exportações cresceram 4.6 por cento, enquanto as importações
aumentaram 0.8 por cento. Prossegue o rápido ajustamento do saldo da balança corrente
e de capital que, segundo o Banco de Portugal (BdP), passou para uma situação de
excedente (4,5% do PIB) em 2013.Embora parte dessa correção esteja relacionada com a
recessão (e com a correspondente redução de importações), o dinamismo das exportações
contribui decisivamente para este assinalável desempenho.
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-15
-10
-5
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5
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Jan08 Jan09 Jan10 Jan11 Jan12 Jan13 Jan14
Desemprego(esq.) Expectativas de emprego 'Ee' (dir.)
±1 desvio padrão 'Ee' (dir.)
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4000
6000
8000
Dec07 Dec08 Dec09 Dec10 Dec11 Dec12 Dec13
Exportações totais (esq.) Importações totais (esq.)
Conta corrente em % do PIB (dir.)
7
As baixas taxas de inflação ajudaram a compensar a queda dos rendimentos e melhoraram
a vantagem competitiva das exportações. O IHPC diminuiu significativamente ao longo de
grande parte do ano, situando-se a taxa de inflação média em 0,4%, face a 2,8% em
2012, 1pp abaixo da taxa média da Zona Euro. A inflação deverá atingir valores
moderadamente superiores em 2014, acompanhando a previsível ligeira recuperação da
procura interna.
O Governo cumpriu largamente o objectivo do défice de 5,5% para 2013. O elevado grau
de cumprimento das medidas acordadas com a troika e a revisão em baixa das
perspectivas de crescimento para a procura externa foram determinantes para a decisão,
tomada depois da 7ª avaliação em Março de 2013, de suavizar as metas previamente
definidas para o défice orçamental. O Governo passou a terá mais um ano para reduzir o
défice abaixo do limite de 3% estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento e os
objectivos de défice foram revistos de 4,5% do PIB para 5,5 em 2013, de 2,5% para 4%
do PIB em 2014 e a meta do défice para 2015 será de 2,5% do PIB.
Dados preliminares indicam que o défice orçamental de 2013 ficou em torno de 4,5% do
PIB (excluindo a recapitalização do Banif), situando-se abaixo da da meta definida. Este bom
desempenho deveu-se principalmente à obtenção de maiores receitas fiscais enquanto as
despesas permaneceram sob controle.
-2
0
2
4
Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14
IHPC geral IHPC subjacente
8
Para 2014, ano em que termina o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF),
antecipamos um crescimento do PIB um pouco superior a 1%. As exportações
permanecerão como o principal motor de crescimento, devendo crescer novamente a um
ritmo relativamente forte (a nossa previsão é de 5,3%) sustentadas pela aceleração do
crescimento mundial, pelas perspectivas mais positivas para o conjunto da zona euro e pela
nossa expectativa do enfraquecimento do euro nos próximos trimestres conjugado com o
diferencial positivo de preços, dadas as baixas taxas de inflação. A robustez das
exportações será determinante para a recuperação do investimento, mas o maior
dinamismo das importações irá reduzindo o peso do contributo das exportações líquidas
para o crescimento.
Apesar da consolidação orçamental, a procura interna deixará de contribuir negativamente
para o crescimento em 2014. O consumo privado e, principalmente, o investimento, vão
melhorar gradualmente. O investimento continuará a beneficiar da pujança da procura
global, da recuperação dos principais parceiros da união monetária e da melhoria da
acessibilidade ao crédito e o consumo privado beneficiará da melhoria contínua da
confiança dos consumidores. Como resultado, as nossas previsões reflectem um aumento
moderado do investimento em 2014 (1,4%) e do consumo privado (cerca de 0,2%). Estas
taxas, não obstante, serão muito mais moderadas do que as registadas antes da crise, em
virtude da necessidade de se continuarem a corrigir os desequilíbrios acumulados.
-10000
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2000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Mill
ones
de e
uro
s
2012 2013 Previsão (Jan/2013) Objectivo
9
3. EVOLUÇÃO DO SECTOR
Em 31 de Dezembro de 2013, o valor dos ativos geridos pelos Fundos de Investimento
Mobiliário (FIM), era de 12.397,64 milhões de euros. Desde Dezembro de 2012, verificou-
se um aumento dos montantes sob gestão de 0,83%.
A categoria de Fundos com maior volume de ativos sob gestão foi a dos Fundos de
Obrigações de Taxa Indexada Euro, com 1.262,51 milhões de euros e uma quota de
10,18%, seguida pela dos Fundos Tesouraria Euro, com 1.244,55 milhões de euros e uma
quota de 10,04%, e pela dos Fundos Mercado Monetário Euro com 1.108,87 milhões
euros, com uma quota de 8,94%.
A Sociedade Gestora com maior volume de ativos sob gestão continua a ser a Caixagest
com 3.249,32 milhões de euros, com uma quota de 26,21%, seguida pela ESAF, com
2.053,62 milhões de euros e uma quota de 16,56%.
4. ANÁLISE DA ACTIVIDADE DA BBVA GEST – S.G.F.I.M, S.A. 4.1. COMERCIAL A BBVA Gest iniciou o ano de 2013 com uma quota de mercado de 0,73%, tendo
terminado o ano com uma quota de 1,07%, referente a um património sob gestão de
132,1 milhões de euros, registando uma variação de 48% face ao ano anterior.
Evolução do Património sob Gestão e da Quota de Mercado
0,00%
0,50%
1,00%
1,50%
2,00%
2,50%
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Qu
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(%
)
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nio
(m
ilhõ
es
de €
) Património sob gestãoQuota de Mercado
10
A 31 de Dezembro de 2013 a entidade comercializa um total de 8 Fundos de Investimento
Mobiliário.
O ano de 2013 marcou uma inversão na tendência de descida do volume sob gestão
registado ao longo dos quatro anos anteriores, resultado de uma recuperação generalizada
do património dos fundos sob gestão, com especial incidência nos fundos BBVA Gestão
Flexível e BBVA Multiactivo Flexível que registaram variações de 189.14% e 72,82%
respectivamente, reflectindo a acrescida credibilidade que os fundos da Gama Valor BBVA
obtiveram junto do público após a distinção, pela Morningstar, do BBVA Gestão Flexível
como o melhor fundo nacional da sua categoria.
O Fundo Euro BBVA Cash volta a registar em 2013 uma variação patrimonial negativa de
-22.07% devido ao volume de resgates, reflexo directo das condições gerais dos mercados
penalizadoras para os fundos de tesouraria no global da indústria.
Durante o ano de 2013 registou-se a incorporação do fundo BBVA Obrigações Governos
ou Equiparados Zona Euro (fundo incorporado) no fundo BBVA Obrigações (fundo
incorporante), garantindo aos participantes do fundo incorporado a continuidade do seu
investimento numa estratégia de renda fixa bem diversificada em termos sectoriais e
geográficos e materializada em activos de elevada qualidade creditícia, permitindo em
simultâneo uma racionalização do catálogo de fundos oferecidos pela BBVA Gest.
Nesta conjuntura, a formulação estratégica da BBVA Gest assenta fundamentalmente em
dois vectores:
UP'S VU VLGF UP'S VU VLGF
BBVA PPA - Fundo Indice (PSI20) 409.841,657 4,7171 1.933.281 407.051,955 5,6155 2.285.820
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Índice de Acções
BBVA BOLSA EURO 2.525.503,395 2,1602 5.455.552 2.336.420,399 2,3949 5.595.524
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções
BBVA MULTIACTIVO FLEXÍVEL 2.359.819,266 6,4917 15.319.344 3.883.765,286 6,8169 26.475.219
BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO - FEI - - -
Fundo de Investimento Alternativo Aberto Flexível
BBVA GESTAO FLEXIVEL 2.596.627,932 5,6839 14.758.900 6.651.487,759 6,4158 42.674.314
BBVA FLEXÍVEL - FIAM - - -
BBVA GESTÃO DINÂMICA FLEXÍVEL FIM - - -
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível
BBVA OBRIGAÇÕES GOVERNOS EQ ZE 1.141.048,584 5,0026 5.708.246 Incorporado pelo BBVA Obrigações em 12-03-2013
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações
BBVA OBRIGAÇÕES 722.856,645 5,6037 4.050.686 1.889.059,437 5,6732 10.717.043
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações
BBVA MONETÁRIO CURTO PRAZO FEI 3.033.827,066 5,1569 15.645.193 4.441.507,237 5,1958 23.077.358
Fundo de Investimento Alternativo Aberto do Mercado Monetário de Curto Prazo
Euro BBVA CASH 2.335.786,868 9,4123 21.985.211 1.821.906,044 9,4034 17.132.096
BBVA LIQUIDEZ - FUNDO DE TESOURARIA - - - - - -
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
BBVA INVESTIMENTO EUROPA 874.180,950 4,9480 4.325.413 821.702,569 5,0392 4.140.729
Activos sob Gestão 89.181.825 132.098.102
Variação -25,16% 48,12%
2013-12-31OIC
2012-12-31
11
• Orientação ao Cliente e maximização das oportunidades de negócio detectadas;
• Eficiência.
Na oferta de produto, a BBVA Gest fortalecerá as soluções de aforro e investimento,
nomeadamente os produtos que na conjuntura acima descrita, se constituem como de
maior valor acrescentado, tais como os fundos da Gama Valor (BBVA Multiactivo e BBVA
Gestão Flexível), o Fundo BBVA Monetário Curto Prazo e o Fundo BBVA Obrigações.
Para além de continuar a oferecer soluções de produto que respondam aos segmentos de
negócio identificados nas redes de distribuição que serve, a BBVA Gest procurará
desenvolver redes de distribuição novas e maximizar a prestação de informação através de
canais Web/Internet, grandes motores de desenvolvimento, promoção de negócio e
transparência.
Adicionalmente, o desenvolvimento de negócio continuará a ser fundamentado em
campanhas promocionais que destacam os produtos que em cada momento se
considerarem de maior valor para o cliente.
4.2. FINANCEIRA
De acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho,
de 19 de Julho de 2002 e com a sua transposição para o ordenamento jurídico português,
através do Aviso 1/2005 do Banco de Portugal de 21 de Fevereiro, a BBVA GEST elabora
as suas demonstrações financeiras de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas
(NCA).
Em 2013, apesar das dificuldades do contexto macroeconómico, a melhoria paulatina dos
indicadores económicos e do grau de confiança dos consumidores e investidores
constituíram um importante contributo para a recuperação do mercado dos fundos de
investimento. O desempenho favorável da actividade da BBVA Gest reflectiu a credibilidade
distintiva dos fundos disponibilizados, num contexto de maior apetência por este tipo de
produtos. Associado ao acentuado acréscimo verificado no património sob gestão, os
proveitos apresentaram um comportamento positivo. Assim, e no final de 2013, os
proveitos da BBVA Gest totalizavam € 681.322, o que traduz um acréscimo de 6,8% face
ao ano anterior. As comissões, que cresceram 9,5% e que representam 97,2% do total dos
proveitos, são determinantes para esta evolução.
12
Os custos de estrutura atingiram, em 31 de Dezembro de 2013, € 500.301.
A partir de Março de 2010 a Sociedade deixou de ter ao seu serviço empregados
efectivos, o que explica não existirem custos associados a pessoal.
De referir a contenção a que se assiste nos Gastos Gerais, que cresceram 1% face ao
ano anterior.
Evolução dos Proveitos 2013 % 2012 % Var (%)
Juros e Rendimentos similares 9.288 1,4 31.440 4,9 -70,5
Comissões 662.433 97,2 604.761 94,8 9,5
Outros Proveitos 9.601 1,5 1.591 0,2 503,5
Total dos Proveitos 681.322 100 637.792 100 6,8
Unidade: euros
Evolução dos Custos de
Estrutura2013 % 2012 % Var (%)
Custos com Pessoal 0 0 0 0,0 0,0
Gastos Gerais Administrativos 500.301 100 495.495 100,0 1,0
Depreciações e Amortizações 0 0 0 0 0,0
Total dos Custos de Estrutura 500.301 100 495.495 100 1,0
Unidade: euros
O Activo Líquido Total registou no final do ano a valor de € 7.700.946, traduzindo um
acréscimo de 1,8% face ao valor observado no ano anterior. O Resultado Líquido do
exercício foi de € 128.876, mais 33,9% do que o resultado apurado no ano de 2012.
INDICADORES RELEVANTES 2013 2012 Var. (%)
Activo Líquido Total 7.700.946 7.561.795 1,8
Capitais Próprios 7.584.939 7.456.063 1,7
Margem Financeira 9.288 31.440 -70,5
Comissões Líquidas 659.639 597.190 10,5
Produto Bancário 678.528 630.221 7,7
Resultado Líquido 128.876 96.216 33,9
Unidade: euros
13
O resultado líquido apurado no exercício foi de € 128.876,18 (cento e vinte e oito mil,
oitocentos e setenta e seis euros e dezoito cêntimos).
O Conselho de Administração, nos termos das disposições legais e estatutárias, propõe a
seguinte distribuição do resultado do exercício:
• Para reserva legal: € 12.887,62 (doze mil, oitocentos e oitenta e sete euros e sessenta e
dois cêntimos).
• Para resultados transitados: € 115.988,56 (cento e quinze mil, novecentos e oitenta e
oito euros e cinquenta e seis cêntimos).
5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
14
6. INFORMAÇÃO SOBRE OS ACCIONISTAS De acordo com os Artigos 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais e, em
especial, relativamente ao ponto 4 deste último artigo, informa-se que o accionista Banco
Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A., detém a totalidade das acções representativas
dos 100% do capital social da sociedade, pelo que nenhum titular dos órgãos sociais detém
qualquer acção da sociedade.
15
7. RECONHECIMENTO PÚBLICO Às pessoas e entidades que permitiram a consecução das metas e objectivos definidos para
este exercício, nomeadamente:
- Ao Accionista BBVA Portugal e sua estrutura, pela forma empenhada e entusiasmada com
que tem acompanhado a evolução da Sociedade;
- Aos Clientes, pela confiança que têm depositado na Sociedade;
- Ás entidades de supervisão da actividade, Ministério das Finanças, Banco de Portugal e
Comissão de Mercados de Valores Mobiliários, pelo apoio e esclarecimento prestados;
- Aos Membros dos Órgãos Sociais, no exercício das funções que lhes estão
estatutariamente cometidas;
- Aos Colaboradores, pelo seu esforço dedicação e comprometimento;
Quer o Conselho de Administração deixar expressa os seus agradecimentos pela
colaboração demonstrada.
O Conselho de Administração
Lisboa, 13 de Fevereiro de 2014
31-12-2013 31-12-2012Valor antes
de provisões, Provisões,imparidade e imparidade e Valor Valor
ACTIVO Notas amortizações amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 31-12-2013 31-12-2012
Disponibilidades em outras instituições de crédito 4 7.624.789 - 7.624.789 7.466.390 Passivos por impostos correntes 7 49.351 -Outros activos tangíveis 5 85.445 (85.445) - - Outros passivos 8 66.656 105.732Activos por impostos correntes 7 - - - 41.187 Total do passivo 116.007 105.732Outros activos 6 76.157 - 76.157 54.218
Capital 9 1.000.000 1.000.000Outras reservas e resultados transitados 10 6.456.063 6.359.847Resultado do exercício 10 128.876 96.216 Total do Capital Próprio 7.584.939 7.456.063
Total do Activo 7.786.391 (85.445) 7.700.946 7.561.795 Total do Passivo e do Capital Próprio 7.700.946 7.561.795
Contas extrapatrimoniais Fundos geridos 11 132.098.102 89.181.826
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,S.A. - Sede: Av. da Liberdade, 222 - 1250-148 Lisboa - Capital Social Euro 1.000.000 - CRCL N.º 502 802 022 - Pessoa Colectiva 502 802 022
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Montantes expressos em Euros)
BBVA GEST – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
O Anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2013.
BBVA GEST – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS E DE OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2013 2012
Juros e rendimentos similares 4 9.288 31.440Margem financeira 9.288 31.440
Rendimentos de serviços e comissões 12 662.433 604.761Encargos com serviços e comissões 13 ( 2.794) ( 7.571)Outros resultados de exploração 14 9.601 1.591
Produto bancário 678.528 630.221
Custos com pessoal 15 - - Gastos gerais administrativos 16 ( 500.301) ( 495.495)
Resultado antes de impostos 178.227 134.726
ImpostosCorrentes 7 ( 49.351) ( 38.510)Resultado líquido do exercício 128.876 96.216
Resultado integral do exercício 128.876 96.216
Rubricas
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,S.A. - Sede: Av. da Liberdade, 222 - 1250-148 LisboaCapital Social Euro 1.000.000 - CRCL N.º 502 802 022 - Pessoa Colectiva 502 802 022
O Anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados e de outro rendimento integral para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
BBVA GEST – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Montantes expressos em Euros)
Capital Reserva legalResultados transitados Total
Resultado líquido do exercicio
Total do Capital próprio
Saldos em 31 de Dezembro de 2011 1.000.000 1.944.372 4.141.574 6.085.946 273.901 7.359.847
Aplicação do resultado do exercício de 2011:Transferência para reservas e resultados transitados - 27.390 246.511 273.901 (273.901) -
Resultado líquido do exercício - - - - 96.216 96.216
Saldos em 31 de Dezembro de 2012 1.000.000 1.971.762 4.388.085 6.359.847 96.216 7.456.063
Aplicação do resultado do exercício de 2012:Transferência para reservas e resultados transitados - 9.622 86.594 96.216 (96.216) -
Resultado líquido do exercício - - - - 128.876 128.876Saldos em 31 de Dezembro de 2013 1.000.000 1.981.384 4.474.679 6.456.063 128.876 7.584.939
O Anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
Outras reservas e resultados transitados
BBVA GEST – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(Montantes expressos em Euros)
2013 2012
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Juros e comissões recebidas 640.710 649.503Pagamento de juros e comissões (2.794) (7.571)Pagamentos ao pessoal e a fornecedores (539.377) (495.495)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 18.673 (26.974)
Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento 117.212 119.463
Impostos sobre o rendimento recebidos/(pagos) 41.187 (47.860) Caixa líquida das actividades operacionais 158.399 71.603
Variação de caixa e seus equivalentes 158.399 71.603Caixa e seus equivalentes no início do exercício 7.466.390 7.394.787Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 7.624.789 7.466.390
O Anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
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BBVA Gest – Sociedade
Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A.
Anexos às Demonstrações Financeiras
Dezembro de 2013
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1. NOTA INTRODUTÓRIA
A BBVA Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade ou BBVA
Gest) iniciou a sua actividade em 1 de Julho de 1992, tendo como objecto social a administração,
gestão e representação de fundos de investimento mobiliário.
Conforme indicado na Nota 9, a Sociedade é integralmente detida pelo Banco Bilbao Vizcaya
Argentaria (Portugal), S.A. (BBVA Portugal), uma entidade do Grupo BBVA e, consequentemente,
as suas operações são influenciadas pelas decisões do Grupo. As principais transacções realizadas
com as empresas do Grupo BBVA encontram-se detalhadas na Nota 4.
A Sociedade foi autorizada, através de portaria do Ministério das Finanças ou por deliberação do
Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a administrar e gerir os
seguintes Fundos de Investimento Mobiliário (Fundos):
Data de
início de actividade
Euro BBVA Cash 14 de Abril de 1992
BBVA PPA Índice PSI 20 1 de Julho de 1997
BBVA Bolsa Euro 5 de Junho de 2000
BBVA Multiactivo Flexível – FEI 15 de Março de 2004
BBVA Gestão Flexível 18 de Março de 2005
BBVA Obrigações (1) 24 de Novembro de 2009
Fundo Capital Garantido BBVA Investimento Europa 29 de Janeiro de 2010
BBVA Monetário Curto Prazo 21 de Março de 2011
(1) Em Março de 2013, o Fundo BBVA Obrigações incorporou por fusão o Fundo BBVA
Obrigações Governos ou Equiparados Zona Euro.
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O “Fundo de Capital Garantido BBVA Investimento Europa” constitui-se como organismo de
investimento alternativo aberto de capital garantido, com o valor garantido de 5 Euros por
unidade de participação, apenas exigível na data de vencimento. A Sociedade celebrou um acordo
com o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (Espanha), o qual estabelece que este reembolsará a
Sociedade por qualquer montante que possa vir a pagar no âmbito desta garantia. Conforme
definido no Prospecto, o Fundo terá vencimento no dia 21 de Março de 2014, sendo o valor da
unidade de participação na data de aprovação das demonstrações financeiras, 13 de Fevereiro de
2014, de 5,0482 Euros. Desta forma, o Conselho de Administração considera que não serão
suportados pela Sociedade ou pelo Grupo BBVA quaisquer responsabilidades na data de
liquidação do Fundo.
As funções de banco depositário para os Fundos acima indicados são exercidas pelo Banco Bilbao
Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A..
2. BASES DE APRESENTAÇÃO E RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
2.1. Bases de apresentação das contas
As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da
continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de
acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos
termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, e das Instruções nº 9/2005 e nº 23/2004,
emitidos pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo nº
3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras,
aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.
As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS),
conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento
nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de
Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existe a
seguinte excepção com impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade: Os activos
tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo
possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS I6 – “Activos fixos
tangíveis”. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações legalmente autorizadas,
caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.
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As demonstrações financeiras da Sociedade relativas ao exercício findo de 31 de Dezembro
de 2013 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 13 de Fevereiro de 2014 e
estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho
de Administração da Sociedade admite que venham a ser aprovadas sem alterações
significativas.
2.2. Resumo das principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações
financeiras, foram as seguintes:
2.2.1. Especialização dos exercícios
Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da
especialização dos exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do
momento do seu pagamento ou recebimento.
2.2.2. Comissões
i) Comissão de gestão
Esta comissão corresponde à remuneração da Sociedade pela gestão do património dos
Fundos, sendo registada em proveitos na rubrica “Rendimentos de serviços e comissões”
(Nota 12).
A comissão de gestão é calculada de acordo com as condições definidas no prospecto de
cada Fundo, tendo por base a aplicação de taxas sobre o património líquido do fundo ou
sobre a sua rentabilidade.
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As taxas anuais utilizadas durante o exercício de 2013 para os Fundos em que a comissão é
calculada sobre o respectivo património líquido foram as seguintes:
Euro BBVA Cash 0,3%
BBVA Bolsa Euro 2%
BBVA Multiactivo Flexível – FEI 0,5%
BBVA Obrigações Governos ou Equiparado Zona Euro 0,5%
BBVA Obrigações 0,25%
Fundo de Capital Garantido BBVA Investimento Europa 0,4%
BBVA Monetário Curto Prazo 0,305%
BBVA Gestão Flexível 1%
As comissões de gestão do Fundo BBVA PPA Índice PSI 20 são calculadas da seguinte
forma:
BBVA PPA - Calculada diariamente, por escalões identificados a partir da rentabilidade do
Fundo verificada no último ano, com base nos seguintes critérios:
Rentabilidade Comissão
<= 0% 0%
>0% e <1% 0,10%
>=1% e <2% 0,35%
>=2% e <3% 0,50%
>=3% 0,65%
ii) Comissões cobradas aos Subscritores
ii.a) Comissão de subscrição
De acordo com o “prospecto” dos Fundos, esta comissão foi cobrada nos Fundos BBVA
PPA Índice PSI 20 e Fundo de Capital Garantido BBVA Investimento Europa.
A comissão de subscrição cobrada no Fundo BBVA PPA Índice PSI 20 corresponde a 0,5%
do valor das unidades de participação subscritas. No Fundo de Capital Garantido BBVA
Investimento Europa, é cobrada uma comissão de 5% sobre as subscrições efectuadas
após o início do período de vigência das garantias, tendo ficado isentas de comissão as
subscrições efectuadas anteriormente a essa data, 29 de Janeiro de 2010.
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No que diz respeito ao Fundo BBVA Obrigações Governos ou Equiparados Zona Euro, esta
comissão foi cobrada apenas no período de 1 de Abril de 2012 a 18 de Abril de 2012.
A comissão de subscrição cobrada no período acima indicado no Fundo BBVA Obrigações
Governos ou Equiparados Zona Euro correspondia a 1% do valor das unidades de
participação subscritas.
ii.b) Comissão de resgate
As comissões cobradas aos participantes no resgate de unidades de participação são
calculadas com base no valor de reembolso das mesmas, sendo variáveis em função do
período de permanência no Fundo. As taxas aplicáveis estão definidas nos prospectos dos
Fundos, sendo os limites mínimos e máximos os seguintes:
BBVA PPA Índice PSI 20 0,5%
BBVA Bolsa Euro 0% a 2%
BBVA Multiactivo Flexível 0% a 1,5%
BBVA Gestão Flexível 0% a 0,25%
Fundo Capital Garantido BBVA Investimento Europa (comissão fixa) 5%
Relativamente ao Fundo BBVA Obrigações ou Equiparados Zona Euro, a comissão de
resgate cobrada até 18 de Abril de 2012, correspondia a 1% do valor do reembolso das
unidades de participação. A partir dessa data, os resgates efectuados neste Fundo
passaram a estar isentos desta comissão.
Relativamente aos Fundos Euro BBVA Cash, BBVA Obrigações e BBVA Monetário Curto
Prazo não é cobrada comissão de resgate.
2.2.3. Activos Tangíveis
Nos termos do IAS 16 – “Activos fixos tangíveis”, os activos tangíveis utilizados pela
Sociedade para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo
custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações e
perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas
associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais
administrativos”.
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A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período
de vida útil estimado dos bens que é o seguinte:
Anos de
vida útil
Equipamento informático 4
Mobiliário e material 8
Máquinas e ferramentas 5
Instalações interiores 10
2.2.4. Instrumentos Financeiros
Os activos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade se torna parte na
respectiva relação contratual.
i) Contas a receber
As contas a receber não têm implícito juro e são apresentadas pelo respectivo valor
nominal, deduzido de perdas de realização estimadas.
ii) Contas a pagar
As contas a pagar não vencem juros e são registadas pelo seu valor nominal, que é
substancialmente equivalente ao seu justo valor.
iii) Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos
valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado
destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.
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2.2.5 Impostos sobre lucros
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e
os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do
resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de gastos ou
rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros
períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em
períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor
de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro
tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças
temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao
montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a
utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa
estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas
aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do
exercício, na medida em que as transacções que os originaram são reflectidas igualmente
nos resultados do exercício.
Nos exercícios de 2013 e 2012, o imposto imputado inclui exclusivamente imposto corrente.
2.2.6 Contingências
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou não
formalizada) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro
dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da
provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a
responsabilidade na data do balanço.
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Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente.
Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação (Nota 19), a menos que a
possibilidade da sua concretização seja remota.
2.3. Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas
Excepto no que diz respeito a matérias reguladas pelo Banco de Portugal, tal como referido
na Nota 2.1, em 2013 a Sociedade utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB) e pelo International Financial Reporting
Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes para as suas operações e efectivas para
os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2013, desde que aprovadas pela União
Europeia.
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União
Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de
Janeiro de 2013, foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro
de 2013:
Norma
Aplicável nos
exercícios
iniciados em
ou após
Emenda à norma FRS 7 – Instrumentos Financeiros:
Divulgações
(Compensação entre activos financeiros e passivos
financeiros)
01-Jan-13 Esta emenda vem exigir divulgações adicionais
ao nível dos instrumentos financeiros, em
particular as relacionadas com a compensação
entre activos e passivos financeiros
Emenda à norma IAS 1 – Apresentação de Demonstrações
Financeiras
(Outro rendimento integral)
01-Jul-12 Esta emenda consubstancia-se nas seguintes
alterações:
i) os itens que compõem o Outro Rendimento
Integral e que futuramente serão reconhecidas
em resultados do exercício passam a ser
apresentados separadamente; e
ii) a Demonstração do Resultado Integral passa a
também a denominar-se Demonstração dos
Resultados e de Outro Rendimento Integral.
IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor (nova norma) 01-Jan-13 Esta norma vem substituir as orientações
existentes nas diversas normas IFRS relativamente
à mensuração de justo valor. Esta norma é
aplicável quando outra norma IFRS requer ou
permite mensurações ou divulgações de justo
valor.
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Não foram produzidos efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Sociedade no
exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, decorrente da adopção das normas,
interpretações, emendas e revisões acima referidas.
Normas e interpretações novas, emendadas ou revistas não adoptadas
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em
exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações
financeiras, adoptadas (“endorsed”) pela União Europeia:
NormaAplicável nos
exercícios iniciados em ou após
IFRS 11 – Acordos Conjuntos 01-01-2014
IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas (2011) 01-01-2014
Emenda às normas:• IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas;• IFRS 12 – Divulgações Sobre Participações Noutras Entidades(Entidades de investimento)
01-01-2014
Emenda à norma IAS 32 – Compensação entre activos e passivos financeiros 01-01-2014
Emenda à norma IAS 36 – Imparidade(Divulgações sobre a quantia recuperável de activos não financeiros)
01-01-2014
Emenda à norma IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração(Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)
01-01-2014
A Sociedade não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas nas
demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. Adicionalmente,
não antecipa qualquer impacto relevante nas suas demonstrações financeiras em resultado
da sua aplicação.
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3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS
CONTABILÍSTICAS
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas
pelo Conselho de Administração da Sociedade. As estimativas com maior impacto nas
demonstrações financeiras da Sociedade correspondem à determinação de impostos sobre lucros.
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base
nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a
legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de
diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento
dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correcto enquadramento das suas operações o
qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais.
4. SALDOS COM EMPRESAS DO GRUPO
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sociedade mantinha registado os seguintes saldos e
transacções com entidades relacionadas (saldos devedores/credores):
2013 2012
BBVA Portugal
. Depósitos à Ordem 7.624.789 7.466.390
. Outros passivos - cedência de pessoal (Nota 8) (47.500) (50.258)
. Outros passivos (Nota 8) (3.739) 3.474
. Juros e rendimentos similares - de depósitos à ordem (9.288) (31.440)
. Gastos gerais administrativos - cedência de pessoal (Nota 16) 362.229 325.321
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões,S.A.
. Outros activos - 7.380
. Prestação de serviços (Nota14) (7.380) (7.380)
BBVA Asset Management,S.A.
. Outros passivos (Nota 8) - (4.782)
. Encargos com serviços e comissões (Nota 13) - 4.782
Em 2013 e 2012, o depósito à ordem junto do BBVA Portugal venceu juros às taxas médias anuais
de 0,121% e 0,412%, respectivamente.
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5. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
Os activos tangíveis da Sociedade encontram-se actualmente totalmente amortizados, não se
tendo verificado qualquer movimento nesta rubrica nos exercícios de 2013 e 2012.
6. OUTROS ACTIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
2013 2012
BBVA Gestão Flexível 35.174 12.751 BBVA Multiactivo Flexível 11.139 6.572 BBVA Bolsa Euro 9.320 9.317 BBVA PPA 6.173 1.729 BBVA Monetário Curto Prazo 6.088 4.071 Euro BBVA Cash 4.399 5.665 BBVA Obrigações 2.279 863 Fundo de Capital Garantido BBVA Investimento Europa 1.409 1.493 BBVA Obrigações Governo ou Equiparados Zona Euro - 2.510
75.981 44.971
Outros Activos 176 9.247
76.157 54.218
Comissões de Gestão a Receber
Conforme referido anteriormente, em Março de 2013, o Fundo BBVA Obrigações incorporou por
fusão o Fundo BBVA Obrigações ou Equiparados Zona Euro
7. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (IRC) e respectiva Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2013 e 2012
corresponde a 26,5%.
Adicionalmente, sobre a parte do lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1.500.000
Euros incide a taxa adicional de 3% a título de Derrama Estadual, passando para 5% na parte do
lucro tributável que exceda os 7.500.000 Euros em 2013 e os 10.000.000 Euros em 2012 (Lei 66-
B/2012, de 31 de Dezembro e Lei 64-B/2011, de 30 de Dezembro).
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Nos termos do artigo 88.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a
Sociedade encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de
encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
A partir de 1 de Janeiro de 2012, o BBVA Portugal passou a ser tributado em sede de IRC ao
abrigo do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”), assim como as
suas participadas, com sede e direcção efectiva em território português, nas quais detém, de
forma directa ou indirecta, uma participação igual ou superior a 90%, e que cumprem as
condições previstas no artigo 69.º e seguintes do Código do IRC.
Este regime consiste na agregação dos resultados tributáveis de todas as empresas incluídas no
perímetro de aplicação do RETGS, à qual será aplicável a taxa de IRC acrescida das respectivas
Derramas.
Nesta conformidade, o lucro tributável do grupo é calculado pela sociedade dominante (BBVA
Portugal), através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas
declarações periódicas individuais, de cada uma das sociedades incluídas no perímetro de
consolidação. A opção por este regime conduz a que o gasto/rendimento com imposto sobre
rendimento seja reconhecido na esfera individual da Sociedade, sendo os correspondentes
pagamentos ou recuperações efectuados pela entidade dominante. Deste modo, os montantes a
recuperar e a pagar relativos a impostos correntes sobre lucros serão objecto de liquidação
financeira com o BBVA Portugal.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção
por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a
Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos
benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em
que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as
declarações fiscais da Sociedade dos anos de 2010 a 2013 poderão vir ainda a ser sujeitas a
revisão.
O Conselho de Administração da Sociedade entende que as eventuais correcções resultantes de
revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão
um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2013.
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Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as rubricas de activos e passivos por impostos correntes,
têm a seguinte composição, respectivamente (saldos devedores/(credores)):
2013 2012
Imposto Imputado (49.351) (37.785)
Pagamento por conta - 78.972
Imposto a Recuperar / ( Pagar ) (49.351) 41.187
Imposto sobre Rendimentos de Pessoas Colectivas (IRC):
Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida
pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos,
podem ser apresentados como se segue:
2013 2012
Impostos Correntes
Do exercício 49.351 37.785
Correcções relativas a impostos de exercícios anteriores - 725
Total de Impostos reconhecidos em resultados 49.351 38.510
Lucro antes de impostos 178.227 134.726
Carga Fiscal 27,69% 28,58%
Em 31 de Dezembro 2013 e 2012, a diferença entre o imposto imputado e o imposto a pagar
pode ser resumida da seguinte forma:
Taxa Imposto Taxa Imposto
Resultado antes de impostos 178.227 134.726
Imposto apurado com base na taxa nominal 26,50% 47.230 26,50% 35.702
Custos não aceites fiscalmente:
. Multas e outras penalidades 0,00% - 0,02% 25 . Outros 0,16% 283 0,00% 2
Correcções relativas a exercícios anteriores 0,00% - 0,54% 725 Tributação autónoma 1,03% 1.838 1,53% 2.056
27,69% 49.351 28,58% 38.510
2013 2012
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8. OUTROS PASSIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
2013 2012
Cedência de Pessoal (Nota 4) 47.500 50.258
Auditoria 14.854 33.907
BBVA Portugal (Nota 4) 3.739 3.474
Sector Publico Administrativo 37 12
Fornecedores diversos - 5.135
Comissões a pagar (Nota 4) - 4.782
66.130 97.568
Outros passivos 526 8.164
66.656 105.732
Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Comissões a pagar” correspondia aos valores a pagar à
BBVA Gestión, S.A., SGIIC pelos serviços de assessoria à gestão de carteiras dos Fundos geridos
pela Sociedade. De acordo com o contrato de prestação de serviços, esta comissão é apurada
tendo em conta os seguintes elementos: (i) comissões suportadas pelos Fundos, (ii) gastos de
exploração da BBVA Gest (Nota 13). Em 2013, não foram reunidas as condições para o
pagamento das comissões à BBVA Gestión, S.A., SGIIC.
9. CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital da Sociedade encontrava-se totalmente subscrito e
realizado e estava representado por 1.000.000 acções com o valor nominal de 1 Euro cada. Nestas
datas, o capital da Sociedade era integralmente detido pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria
(Portugal), S.A..
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10. OUTRAS RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO
Em 31 de Dezembro 2013 e 2012, estas rubricas têm a seguinte composição:
2013 2012
Reserva legal 1.981.383 1.971.762
Resultados Transitados 4.474.680 4.388.085
6.456.063 6.359.847
Resultado Liquido do período 128.876 96.216
6.584.939 6.456.063
Na Assembleia Geral da Sociedade, realizada em 27 de Março de 2013 foi deliberada a seguinte
aplicação do Resultado Liquido referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012:
Reserva legal 9.622 Resultados Transitados 86.594
De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fracção não inferior a
10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um
limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos
resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição, excepto
em caso de liquidação da Sociedade, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social
ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.
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11. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o activo e o património líquido dos Fundos geridos pela
Sociedade podem ser resumidos como segue:
Activo Líquido Património Líquido Activo Líquido Património Líquido
BBVA Gestão Flexível 43.754.422 42.674.314 15.162.082 14.758.900
BBVA Multiactivo Flexível 27.337.678 26.475.219 15.818.485 15.319.344
BBVA Monetário Curto Prazo 23.199.392 23.077.358 15.704.336 15.645.193
Euro BBVA Cash 17.285.006 17.132.096 22.175.947 21.985.211
BBVA Obrigações 10.760.501 10.717.042 4.101.997 4.050.686
BBVA Bolsa Euro 5.834.750 5.595.524 5.495.313 5.455.552
Fundo de Capital Garantido BBVA Investimento Europa 4.207.992 4.140.729 4.379.689 4.325.413
BBVA PPA Indice PSI 20 2.294.062 2.285.820 1.942.252 1.933.281
BBVA Obrigações Governos ou Equiparados Zona Euro - - 5.798.455 5.708.246
134.673.803 132.098.102 90.578.556 89.181.826
2013 2012
12. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES
Os valores registados nesta rubrica correspondem às comissões de gestão recebidas dos Fundos
geridos pela Sociedade e ainda às comissões de subscrição e resgate de unidades de participação
cobradas aos respectivos subscritores, apresentando a seguinte composição:
Comissões Outras Comissões Outrasde gestão comissões de gestão comissões
BBVA Gestão Flexível 250.139 2.332 252.471 176.339 - 176.339
BBVA Bolsa Euro 108.604 332 108.936 111.175 198 111.373
BBVA Multiactivo Flexivel 103.743 2.237 105.980 84.704 2.284 86.988
BBVA Monetario Curto Prazo 67.912 - 67.912 50.305 50.305
BBVA CASH 59.492 - 59.492 79.560 79.560
Fundo de Capital Garantido BBVA Investimento Europa 17.027 13.186 30.213 18.114 20.271 38.385
BBVA Obrigações 24.745 - 24.745 11.133 11.133
BBVA PPA Indice PSI 20 6.173 2.007 8.180 1.729 1.855 3.584
BBVA Obrigações Governos ou Equiparados Zona Euro 4.504 - 4.504 43.239 3.855 47.094
642.339 20.094 662.433 576.298 28.463 604.761
TotalTotal
2013 2012
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13. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2013 2012
Comissões de Assessoria (Nota 4 e 8) - 4.782
Outras 2.794 2.789
2.794 7.571
A rubrica “Comissões de assessoria” corresponde à remuneração da BBVA Gestión, S.A., SGIIC
pelos serviços de assessoria à gestão de carteiras dos Fundos geridos pela Sociedade, a qual é
apurada tendo por base determinados critérios, entre eles os valores dos Fundos geridos e as
comissões de gestão recebidas pela Sociedade. Em 31 de Dezembro de 2013, em virtude de não
terem sido atingidos os critérios definidos, a Sociedade não apurou quaisquer comissões a pagar
à BBVA Géstion, S.A., SGIIC.
14. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2013 2012
OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
. Quotizações (5.400) (5.475)
. Incorrecções na valorização de unidades de participação dos fundos (1.069) (6)
. Coima aplicada pelo Sistema de Indemnização de Investidores - (94)
. Outros (217) (214)
(6.686) (5.789)
OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO
. Prestação de serviços diversos (Nota 4) 7.380 7.380
. Outros 8.907 -
9.601 1.591
A rubrica “Outros proveitos de exploração – outros” inclui o montante de 7.320 Euros relativo ao
excesso de estimativa de custos a pagar à Euronext registados no exercício de 2012.
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15. CUSTOS COM PESSOAL
Em Março de 2010 a Sociedade deixou de ter ao seu serviço empregados efectivos.
Durante os exercícios de 2013 e 2012, a Sociedade não suportou encargos com membros dos
órgãos sociais (Nota 16).
16. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS
Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2013 2012
Cedência de Pessoal (Nota 4) 362.229 325.321
Manutenção de Programas Informáticos 51.931 51.931
Auditoria 40.991 76.963
Custos com Sistemas de Informação 16.131 16.516
Honorários 7.872 7.995
Conservação e reparação 7.640 8.784
Deslocações e Estadias 7.502 1.967
Publicidade e Edição de Publicações 186 191
Encargos com Formação Pessoal - 116
Outros 5.819 5.711
500.301 495.495
A partir de Março de 2010 a Sociedade deixou de ter ao seu serviço empregados efectivos, sendo
as tarefas necessárias ao seu funcionamento asseguradas por colaboradores do BBVA Portugal em
regime de cedência de pessoal (Nota 15).
Em 2013, os honorários acordados com do Revisor Oficial de Contas ascendem a 45.400 Euros,
excluindo o Imposto sobre Valor Acrescentado, com o seguinte detalhe:
Revisão legal das contas anuais 8.499
Outros serviços de garantia de fiabilidade 34.151
Outros serviços 2.750
45.400
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17. CONSOLIDAÇÃO
As contas da Sociedade serão consolidadas ao nível das demonstrações financeiras do Banco
Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A..
18. GESTÃO DE CAPITAL
Os procedimentos adoptados para o cálculo dos rácios e limites prudenciais da Sociedade são os
que resultam das disposições emanadas do Banco de Portugal, de modo semelhante ao que se
verifica para todas as questões que se insiram no âmbito das funções de supervisão do sistema
bancário. Essas normas representam o enquadramento legal e regulamentar das diversas matérias
de natureza prudencial.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe dos fundos próprios da Sociedade apresenta-se
de seguida:
2013 2012
Fundos próprios de base 7.456.063 7.359.847
Fundos próprios totais 7.456.063 7.359.847
Requisitos de Fundos Próprios para risco de crédito, risco de crédito de contraparte e transacções incompletas 123.214 120.183
Requisitos de Fundos Próprios para risco operacional 114.515 145.924
Requisitos de Fundos Próprios 237.729 266.107
RÁCIO TIER I 250,9% 221,3%
RÁCIO TIER II 0,0% 0,0%
RÁCIO DE SOLVABILIDADE 250,9% 221,3%
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19. CONTINGÊNCIAS
Em Março de 2013 a BBVA Gest recebeu uma contraordenação da Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários (“CMVM”), tendo apresentado a sua contestação em Abril de 2013. Este
processo encontra-se em curso, não tendo a Sociedade recebido resposta da CMVM até à data
de aprovação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
Na eventualidade de haver decisão condenatória, de acordo com o regime legal do “concurso de
contraordenações”, a coima a aplicar pela CMVM poderá ascender a um montante entre 25.000
Euros e 5.000.000 Euros.
No entendimento do Conselho de Administração, caso a CMVM entenda não absolver a
Sociedade ou não proferir sanção de admoestação ou advertência, a Sociedade considera que irá
ocorrer a suspensão em metade do valor da coima mínima. Deste modo, é entendimento do
Conselho de Administração que a perda decorrente da conclusão deste processo pode ascender,
no máximo, a 12.500 Euros. No exercício de 2014, a Sociedade registou uma provisão de 12.500
Euros relativamente a esta matéria.