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AGROGARANTE - Sociedade de Garantia Minna, S.A.
Re!WHO & Contas 2015 www.agrogarante.pt
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2 12
Relalthio & Cantos 2015 Pagina 2
A
AGROGARANTE - Sodedade de Gwent:a MUNE SAT
Re!Moho & Conias 2015 Pagina 3
I. indige
I. ndice 3
Principals Indicadores 6
orgaos Sociais— 7
IV, Re!Mario do Conselho de Administracao 9
1. Introduflo 9
2. Enquadramento Macroeconomico 14
3. Atividade 17
3.1. Enquadramento geral 17
3.2. Estrutura Organizacional 20
3.3. Atividade Desenvolvida 20
4. Gestao dos Riscos 28
Calculo de capital em risco e fundos proprios 33
Incumprimento, Recuperagao e Provisionamento 35
Risco de Liquidez 37
Riscos Operacionais 38
Process° 38
Plano de Continuidade de Negocio 39
Risco Compliance 40
5. Politica de Remuneragoes e premios 40
6. Analise econornica e financelra 43
7. Neg6cios entre a Sociedade e os seus administradores 48
8. Factos relevantes ocorridos apes o termo do exercicio 48
9. Perspetivas Futures 48
10. Agradecimentos 50
11. Proposta de aplicagdo de resultados 51
V. DemonstracOes Financeiras em 31 de dezembro de 2015 .52
BALANc0 52
DEMONSTRAcA0 DE RESULTADOS 53
DEMONSTRACAO DO RENDIMENTO INTEGRAL 53
DEMONSTRAQA0 DE ALTERAOES DE CAPITAL PROPRIO 54
DEMONSTRAQA0 DE FLUXOS DE CAIXA 55
ANEXO As DEMONSTRAQOES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 57
1. INTRODKAO 57
2. BASES DE APRESENTAcA0 E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS 58
2.1. Bases de Apresentagio 58
2.2. Adoceio de Normas Internacionais de Relato Financeiro Novas ou Revistas 59
AGROGARANTE - Socied3de de G.ilanba Alulua SA.
Relatbrio & Contas 2015 Pagina 4
2.3 Principals politicos contabilisticas 72
2.3.1 Regime de acrescimo (periodizagao economica) 72
2.3.2 Craditos e outros valores a receber 72
2.3.3 Provisoes e corregao de valores associados a cradito a clientes 73
2.3.4 Ativos tangiveis (IAS 16) 74
2.3.5 Ativos intangiveis (IAS 38) 75
2.3.6 Locagoes (IAS 17) 75
2.3.7 Servigos e Comiss6es (IAS 18) 75
2.3.8 Juros e Rendimentos Similares (IAS 18) 76
2.3.9 Impostos sobre os lucros (IAS 12) 76
2.3.10 Ativos Financeiros Disponiveis para Venda (IAS 39) 76
2.3.11 Agaes Proprias (IAS 32) 77
2.3.12 Eventos Subsequentes (IAS 10) 77
2.4. Juizos de valor que o &ciao de gestao fez no processo de aplicagao das politicos
contabilisticas 77
2.5. Principals pressupostos relativos ao futuro 77
2.6. Principals Estimativas e incertezas a aplicagdo das politicos contabilisticas 78
3. Rums DE CANA 79
4. NOTAS 79
4.1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrals 79
4.2. Disponibilidades em Outras Instituicaes de Credito 79
4.3 Ativos Financeiros Disponiveis pars vends 80
4.4. Aplicagoes em Instituicoes de Credit° 80
4.5. Credit() a Clientes 81
4.6. Outros Ativos Tangiveis 81
4.7. Ativos Intangiveis 82
4.8. Ativos por Impostos Diferidos 82
4.9. Outros Ativos 83 4.10. Provisoes 84
4.11. Carga Fiscal 85 4.12. Outros Passivos 86 4.13. Capital Pr6prio 87
4.14. Rubricas extrapatrimoniais 88
4.15. Margem financeira 90
4.16. Resultados de Senficos e Comissoes 90
4.17. Outros Resultados de Exploragdo 91
4.18. Efetivos 92
4.19. Gastos corn Pessoal 92
4.20. Gastos Gerais Administrativos 95 4.21. Partes Relacionadas 95
AGROGARANTE - Socieciarde de Garanio AINAA SA.
Re!Maria & Contas 2015 Pagina 5
4.22. Outras informagoes 96
4.23. Acontecimentos apes a data de Balango 96
ANEXO 97
ARTIGO 4472 DO CDDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS 97
ARTIGO 4482 DO CDDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS 97
ACIONISTAS PROMOTORES 97
VI. Relatorio de Governo Societario. -99
VILRelatorio e Farecer do Fiscal ilnico. 110
VIII,Certiticacao Legal de contas . 111
IX_ Relaterio do Auditor Independente -113
AGROGARANTE - Sodedade de Garaatia Mutua. SA
Informactio Financelra Informagao Flnancelra 35 D00 CODE
30 =WOE
25 OM 000E
20 000 MOE
15 OM 0004
10 000 MOE
5 0130 MOE
2014 2015 2002 2003
101111 Financamento Galant/53 /....4E Invest menb Ascaado
Empresas Apoadas —EmpregoApoiacio
2014 2515
pEo Rau° Con t1er
Informagao Econorrece 350 000 000
300 000 000
250 DSO COO
200
150 000 MO
120000200
501100 000
2012 2033 2014 2015
=an Caneira cle eared as s..-:aGarantiaS Ida 1,30.13/11 Garanlias 33313(63/Son/ante) Garanlias ' (Intro)
Informagio Econtimica
000000
2000 2501100000
150000050€
100 000 MO E
50 000000E
2 12000
10030
BOW
2030
4
Related° & Conlas 2015 Pagina 6
IL Principais Indicadores
Principals Inclicadares 2012 2013 2014 2015 Atha Total 17 209 892 € 18 398 845 E 28 054 588 E 29 588 285 E Passivo Total 6 200 787 E 7 328 007 E 8 468 356 E 9 832 060 E Capital Proprio 11 009 105 E 11 070 838 E 19 586 233€ 19 756 224 E Recto Core Tier 11 15,3% 12,1% 17,3% 15,1% Margem Financeira 608 918 E 352 234 E 414 167€ 276 047 € Produto Earmark, 2 2 903 214 E 3 029 569 € 3 439 552 E 3 357 505 E Custos Operacionais 3 - 839 566 E - 1 066 024 E - 1 272 735 E - 1 513 558 E Cantos Operacionals / Produto Bancario -28,92% -35,19% -37,00% 45,08% Resultado Liquid() 420 025 E 61 733€ 518 064 E 172 526 E Resultados Antes de Impostos / Mho Liquid° Media -3,20% 1,50% 3,70% 0,86% Produto Samaria / Ativo Liquid° Media 17,00% 16,80% 13,50% 11,62% Resultados Antes de !measles / Capitals Proprios Medics -4,70% 2,50% 5,30% 1,24% Carteira de Garantias 216 908 124 E 267 168 688 E 279 782 849 E 305 104 492€ Contragarantia do FCGM 180 584 049 E 218 486 998 E 224 599 123 E 240 704 118 E % Contragarantia 83,25% 81,78% 80,28% 78,89% Carteira de Garantias (risco liquido) 36 324 075 E 48 681 690€ 55 183 727 € 64 400 374 E Garantias Emitidas (montante) 78 176 075 € 111 269 550 E 92 736 449 E 124 128 133 € Garantias Emitidas (numero) 1037 1806 1859 1918 Garantias Executadas (montante) 5083399E 3482221E 2267816€ 2929400€ Financiamento Garantido 183 600 179€ 263 522 252 E 205 651 815€ 209 827 745 € Empresas Apoiadas 499 933 902 829 Investlmento Apoiado 183 613 757 E 262 715 598 E 204 220 442 E 210 296 665€ Emprego Apolado 9617 9266 6404 4983
Tabela 1 - Principals Indlcadores
(1) Calculado de acordo corn a Instrucdo t3.232OI1 do Banco de Portugal
(2) Produto Banana = Margem Finance/re + Rendimentos e Servigos de Comisottes - Encargos corn Servigos 0 Omissoes e Comissdes + Outros Resultadas Exploracdo
(3) Cedes Operaelonais Gastos corn Pessoal Gastos Gerais Administrativos
AGROGARANTE - Sociedade de Garanba Muted S.A.
Relatodo & Caritas 2015 Pa ina 7
Ill. Orgaos socials
Mesa da Assembleia Geral
Presidente
Vice-Presidente
Secretario
IFAP — Institut° de Financiamento da Agricultura e Pescas, representado por
Antonio Josa Luz Teixeira de Almeida
Confederagao dos Agricultores de Portugal
SPGM, S.A., representada por Carla Maria Lopes Teixeira
Conselho de Administrageo
Presidente
Vice-Presidente
Vogais
Josa Fernando Ramos de Figueiredot
IFAP — Institut° de Financiamento da Agricultura e Pescas, representado por
Maria do Rosario Gama Martins dos Santos de Sousa Sequeira
Banco BPI, S.A., representado por Joaqulm Miguel Martins Ribeiro
Banco Comercial Portugues, S.A., representado por Manuel de Quina Vaz
Banco Santander Totta, S.A., representado por Joao Miguel Vaz Ferreira Von
Hate
Caixa Central de Credit° Agricola Mu°, CAL, representada por Carlos Alberto
Rodrigues Alexandre
Caixa Econornica Montepio Gera!, S.A., representada por Luis Filipe dos Santos
Costa
Caixa Gera! de Depositos, S.A., representada por Joao de Deus Pires Asseiro
Carlos Angelino Lourengo de Oliveira
Novo Banco, S.A., representado por Luis Miguel Cordeiro Guimaraes de
Carvalho
SPGM — Sociedade de lnvestimento, S.A., representada por Antonio Carlos de
Miranda Gaspar
0 Sr. Dr. Jose Fernando Ramos de Figueiredo suspendeu, no dia 3 de setembrn de 2015 as suss tangoes de Presidente do Conselho de Administrageo,
por ter assumido luncoBS de Vice-Presidents da Instituigeo Financeira de Desenvolvimento (IFD), indigitado Presidents da respetiva Comisseo Executive,
condo substiluido nas suas fungoes, enguanto perdurar aguela suspense°, polo Vogel Sr. Dr. Luis Ripe dos Santos Costa, representante da Caixa
Economics Montepio Dora), SA.
Os C5RMos Socials da Agrogarante aguardam process° de registo no Banco de Portugal
AGROGARANTE - Sodedade de Garanif a Mñlua. SA
4
RelaIbrio & Conlas 2015 Pagina B
Comissao Executive
Presidente Carlos Alberto Rodrigues Alexandre
Vogais Carlos Angelino Lourengo de Oliveira
Joao de Deus Pires Asseiro
Joao Miguel Vaz Ferreira Von Hate
Joaquim Miguel Martins Ribeiro
Luis Miguel Cordeiro Guimaraes de Carvalho
Manuel de Quina Vaz
Fiscal tinico
Efetivo Santos Carvelho & Associados, SROC, S.A., representada por Andre Miguel
Andrade e Silva Junqueira Mendonga
Suplente Manuel Oliveira Rego
Comisstio Remuneragoes
Presidente Caixa Central de Credit° Agricola Wm, CRL
Vogais Banco BPI, S.k
Banco Santander Totta, S.A.
AGROGARANTE - Sociedade de Garan S.A.
RelalOrio 8 Conlas 2015 Páqhia 9
1\/ Relatório do Conselho de Administracáo
1. Introducao
A Agrogarante — Sociedade de Garantia Mirtua, S.A. concluiu em 2015 o seu nono ano de atividade.
Corn sede ern Coimbra, a Sociedade atua em todo o territorio nacional, dispee de uma agenda ern
Coimbra, outra ern Santarem e outra ern Vila Real inaugurada no final do ano transato estando
prevista a abertura de uma agenda ern Ponta Delgada, ainda no 1, semestre, e uma outra em Beja,
no decurso do 2, semestre de 2016.
o ano findo veio reforgar a convicgdo existente acerca da importancia que as Sociedades de Garantia
MOtua (SGM) tern para as Pequenas e Medias Empresas (PME) do nosso Pais. Atentas as especiais
dificuldades vividas em anos anteriores e que se mantiveram durante este periodo, a garantia mritua
constituiu uma vez mais urn instrumento decisivo no acesso ao credit° por parte das empresas,
atraves da emissao de garantias que permitem, entre outros fatores, reduzir o impacto da sua menor
dimensao na negociagao de financiamentos e melhorar as condigees da sua obtengao, numa Opoca
onde se observou uma apreciavel redugao deste importante vetor de sustentabilidade e crescimento
economic°. A Agrogarante, ern particular, continuou a investir na robustez dos alicerces desse
crescimento e nas necessidades do mercado e dos Mutualistas, corn vista ao desenvolvimento de
importantes projetos no sector primario, em particular nas atividades agricolas, agroindustriais,
florestais e, ainda, nas atividades ligadas a pesca.
Prosseguindo o objetivo de apoiar a atividade das empresas de micro, pequena e media dimensao,
permitindo o acesso a financiamento e em condigoes mais vantajosas, a Agrogarante manteve a
dinamizagao dos protocolos já celebrados, e procurou reforgar a sua intervengao, atraves da
participagao em varias novas linhas de credit° protocolado, das quais, comegamos por destacar a
Linha de Credit° PME Crescimento 2015. Disponivel desde 1 de abril de 2015, foi dotada corn 1.400
milhaes de euros inicialmente, tendo em novembro do presente ano aumentado para 1.650 milhaes
de euros destinados a apoiar o financiamento das Pequenas e Medias Empresas, em condigees
competitivas, fomentando assim, a criagao de riqueza e emprego
No inicio do ano de 2015, foi tambem celebrado urn Protocolo denominado "Linha de Apoio
Revitalizagao Empresarial" que, corn uma dotagao global de 50 milhaes de euros, visou promover o
acesso ao credit° a empresas as quais foram aprovados processos de revitalizagatheestruturagao,
corn expectavel sucesso em termos economicos, e que necessitavam de financiar o fundo de maneio
e o investimento associados a novos ciclos de expansao e crescimento.
AGROGARAN7E - Sociedade Garantia MUWa. S.A.
R0181600 8 Conlas 2015 Pagina 10
Corn uma dotagao global de 500 milhOes de euros, ainda em 2015, foi formalizado urn Protocolo
denominado "Linha de Credit) para as Empresas Portuguesas corn Processo de Internacionalizagao
em Angola". Esta linha teve como objetivo promover o acesso ao credit° a empresas corn
exportagOes ou processo de Internacionalizagao para o mercado angolano, que comprovem a
existencia de depositos bancarios em AOA em instituigOes de credit° angolanas, e que sintam
dificuldades em converter liquidez em divisa cotada internacionalmente, nomeadamente euros (EUR)
ou &lases americanos (USD).
Por fim, foi ainda celebrado urn Protocolo denominado "Linha de Capitalizagao "Mezzanine Financing
IFD 2015", produto que permite conferir estabilidade aos recursos emprestados as empresas de
melhor perfil de risco e elevado potencial de valorizagao, corn carateristicas de "quase capital", tendo
em vista encontrar mecanismos adicionais e alternativos para assegurar a capitalizagao adequada
das empresas nacionais, em especial as de media dimensao e com capacidade exportadora de bens
e servigos.
Esta Linha nasceu de uma parceria entre a banca, o SNGM, o Estado e as empresas, agora sob os
auspicios da recem-criada Instituigao Financeira de Desenvolvimento — IFD, sendo da maior
relevancia para potenciar o financiamento das empresas em condigoes competitivas e, deste modo,
fomentar a criagao de riqueza e emprego. De facto, atendendo a debil capitalizagao da generalidade
das empresas nacionais, a presenga de outros operadores alem da banca, nomeadamente o capital
de risco, podera alavancar a utilizagao deste produto de capitalizagao, que se pretende o mais eficaz
e efetivo possivel.
Alem da participagao nestas novas Linhas de Credit°, a Agrogarante promoveu tambem a
dinamizagao das Linhas de Credit° langadas em anos anteriores, e ainda em vigor em 2016, como as
que a seguir se abordam.
De grande importancia para a atividade da Agrogarante, foi a operacionalizagao do protocolo
celebrado entre a SPGM e o Fundo Europeu de Investimento em 2013, que permitiu o langamento da
Linha FEI 2013. Esta nova linha de garantias, que constituiu uma iniciativa ao abrigo do Programa-
Guadro para a Competitividade e Inovagao da Uniao Europeia, e que tern como objetivo a partilha de
risco corn as instituigoes de credit° atraves da emissao de garantias, disponibiliza um montante global
de ma's de 203 milhoes de euros, destinados a financiar o investimento e o fundo de maneio de
empresas inovadoras. Esta Linha foi encerrada no final de dezembro de 2015.
Na vertente do empreendedorismo, a Agrogarante intensificou o apoio a criagao de emprego atraves
da dinamizagao da Linha de Apoio ao Empreendedorismo, born como o apoio a criagao do pr6prio
emprego, atraves das Linhas Microinvest e Invest+. Tambem as necessidades de financiamento dos
pequenos negOclos, na fase inicial do sou ciclo de vida, foram apoiadas atraves das Linhas de
Microcredito e Early-stages do Eixo II do Programa FINICIA.
AGROGA SANTE - SA.
7F.
V
RelatOrio & Conlas 2015 130 na 11
Considerando as necessidades atuais do tecido empresarial portugues, a Agrogarante adequou a sua
°luta, dinamizando solugbes de credit° especializado, como o factoring e o confirming, que nao sao
mais do que produtos de apoio a tesouraria e de cobertura do risco comercial, corn vantagens
bastante interessantes para as empresas.
A parceria existente entre a Agrogarante e o IFAP, que se traduz, entre outros aspetos, pela
prestagao de informagao das empresas, devidamente autorizada atraves de declaragao de
autorizagao veiculada no ambito dos Protocolos de cooperagao corn as seguintes Instituigees de
Cradito: CGD, BST, MBCP, Novo Banco, CCCAM, CEMG, Banco Popular, Barclays e Banco Bic,
revelou-se fundamental na analise dos projetos de investimento no setor agricola e agroindustrial,
dependente das particularidades do tecido empresarial apoiado pela Agrogarante e, por sua vez,
permitiu maior celeridade na analise das respetivas propostas de credit° e melhor qualidade de
servigo ao cliente.
Assim, ao abrigo desta parceria corn o IFAP, ao longo do anode 2015, foi obtida informagao referente
a cerca de 380 projetos, executados e/ou conclufdos, em curso ou para implementagao, dos quais
foram apoladas diversas empresas para reforgo de fund° de maneio, no caso de projetos executados
ou concluidos e contratadas 125 operagOes de Garantia associadas a apoio direto ao Investment°
em projetos no ambito do ProDeR, PDR 2020 e PROMAR. Nestes programas, o montante de
investimento total e de investimento elegivel foi € 93.275.669,14 e de € 83.231.588,21,
respetivamente, cujo INR se cif ra em € 43.389.227,38, a que correspondeu urn montante de
financiamento de € 22.082.373,46 e de € 13.227.962,46 de garantias emitidas.
No contexto das parcerias corn as Instituigees de Credit° que mais diretamente trabalham corn o
Sistema Nacional de Garantia Mtitua, mantiveram-se os protocolos de colaboragao celebrados com
as Instituigaes de Credit°, importantes parceiras da Garantia MUtua, tendo por objeto a facilitagao de
operagoes de credit° de micro, pequenas e mac:11as empresas garantidas pelas Sociedades de
Garantia Matta Em geral, foram realizados ajustamentos as condigoes dos protocolos, de forma a
melhor se adaptarem a atual realidade e necessidades das PME, e a conjuntura dos mercados
financeiros.
importa ainda referir que, no decurso de 2015, foram encerradas as linhas de credit° PME
Crescimento 2014, a 3, Medida de Alargamento de Prazo e a Linha de Credit° Investe OREN.
Estas linhas de credit) foram substituidas por novas linhas, já mencionadas, que se apresentam ma's
adequadas as necessidades das empresas e corn condigoes mais vantajosas.
De salientar que esta em vigor a Quadra Comunitario de Apoio para o period° 2014-2020,
denomlnado Portugal 2020. Este programa tern uma dotagao total para Portugal de mais de 25 mil
milhaes de euros, dos quais mais de 6 mil milhoes de euros sao destinados ao reforgo da
competitividade empresarial, antevendo-se oportunidades interessantes para o desenvolvimento e
AGROGARANTE - Soidedade de Garantia Muhl
Related° & Contas 2015 Pagina 12
crescimento economic°.
Prolongaram-se as parcerias estabelecidas atraves de protocolos celebrados corn associagees
empresariais e outros parceiros, destacando-se neste ambito, os protocolos de cooperagao corn a
IGNIOS e corn a Informa D&B, que oferecem aos mutualistas o acesso a produtos e servigos destas
entidades em melhores condigoes.
Para alem destas linhas e protocolos, a Agrogarante manteve a sua atividade comercial prapria,
sempre corn a missao de apoiar as empresas no acesso ao credit°, apoiando no estudo de
operagOes de financiamento e garantia, adequadas as necessidades das empresas ern termos de
montantes e prazo, corn melhores condigoes de prego e garantias.
Para otimizagao da gestao das operagoes, foi melhorada a plataforma de entrada de propostas
provenientes da Banca, estando ja implementado, em quase todas as novas linhas, o circuit° de
entrada de propostas via Portal Banca.
Ap6s termos implementado urn novo Modelo de Rating e a respetiva aplicagao int ormatica de suporte
em 2014, que permitiu uma melhoria na avaliagao do risco de credit°, e esta a apoiar a Sociedade
numa cada vez melhor gestao da variavel risco individual das operagOes e global das carteiras de
garantias, temos tambOrn em curso o desenvolvimento de urn modelo de imparidade que ira permitir
adequar as metodologias de calculo de imparidade aos termos previstos na IAS 39 e Circular 02/2014
do Banco de Portugal.
A Agrogarante cumpriu mais uma vez, neste ano, com a sua responsabilidade social atraves de
donativos a institulgOes que apoiam os mais carenciados e que se encontram numa situagao de
especial necessidade face a diminuigao dos apoios Estatais e ao aumento dos pedidos de ajuda,
responsabilidades acrescidas no momento de crise econernica que o pals atravessa, corn graves e
preocupantes repercussOes a nivel social, apoiando as seguintes instituigaes inseridas na sua
comunidade: Projeto "Fundo Solidario" do Institut° Universitario "Justiga e Paz", a Associagao de
Defesa e Apoio da Vida (ADAV), a Caritas Diocesana de Coimbra, a Comunidade Juvenil de S.
Francisco de Assis e a Cozinha Econornica (Criaditas dos Pobres).
Merece ainda referenda a intervengao da Agrogarante em diversos eventos realizados no decurso do
ano transato, tais como:
• Ern maio, a presenga com stand pr6prio na 32 Edigao da Ovibeja, uma das feiras agricolas
corn major notoriedade e visibilidade no panorama agricola nacional, onde promoveu mais
urn Forum "Conversas de Agricultura" no qual foram debatidos os "Apoios Financeiros ao
Setor Primario e o Acesso ao Credit° e Avaliagao dos Projetos e das Empresas", f6rum que
contou corn a presenga da Balsa Nacional de Terras na apresentagao do tema "Potenciar o
TerritOrio";
AGROGARANTE - Sociedade de CaratMa MOda SA
ReWON° & Conias 2015 Pagina 13
• 0 0 Forum do Empreendedorismo da Garantia Mtitua, realizado no dia 28 de mato no
Europarque, em Santa Maria da Feira, onde se refletiu aprofundadamente sobre "E Tempo de
Agarrar as Novas Oportunidades";
• A 50 Feira Nacional de Agricultura, que decorreu de 6 a 14 de junho onde, para alam da
partIcipagao na Feira, corn stand proprio, a Agrogarante teve a oportunidade de realizar urn
F6rum pr6prio, inserido nas habituais "Conversas de Agricultural', subordinado ao tema
"Apoios Financeiros ao Sector Primario" que esgotou a Iota* da sala;
• A 36 EdIgao da FRUTITEC e 17, EXPOJARDIM, na Expo-salao da Batalha, no Seminario
organizado pela Revista Frutas e Legumes, subordinado ao tema "PDR 2020 - Novas
Oportunidades de Investimento no setor Agroalimentar", que contou corn a intervengao da
Agrogarante no Painel 2.
Decorreu em Berlim, de 18 a 20 de junho, o Seminario Anual da Associagao Europeia de Garantia
Miitua — AECM, no qual se reuniram, mais uma vez, as organizagaes membro da Associagao e
outras.
A Associagao Europeia de Garantla MOtua representa as interesses dos seus membros junto das
instituigties europeias e dos organismos multilaterais como a OCDE, o Banco Mundial e o Banco de
Compensagaes Internacionals, bem como serve de plataforma de partilha das melhores praticas
entre os seus membros e fornece informagaes tacnicas relativas a todo o sector.
A exempla do que tom vindo a acontecer em anos anteriores, a Agrogarante participou igualmente no
"20, Forum lbero-americano de Sistemas de Garantia e Financiamento para as Micro e Pequenas
Empresas", um evento de ambito internacional, que decorreu em Lima, Peru, no final do mos de
setembro.
A organizagao deste evento, que acontece desde 1996, esteve a cargo da Fogapi, juntamente com a
Redo lbero-Americana de Garantias (REGAR), da qual o Sistema Nacional de Garantia Motua é um
dos fundadores.
No dia 2 de dezembro, a Agrogarante abriu um nova espago de apoio ao tecido empresarial em Vila
Real.
A inauguragao desta Agenda em Vila Real enquadra-se no piano de expansao da Agrogarante e
revela uma aposta no potencial de uma regiao que já temos vindo a apoiar ao longo dos anos.
Fundamenta-se na convicgao de que a garantia mtiitua pode constituir um dos mais solidos alicerces
para a sustentabilidade do crescimento a que temos vindo a assistir nesta regiao, reforgando o apoio
satisfagao das necessidades do mercado e dos Mutualistas e ao desenvolvimento de importantes
projetos no setor Agro-Florestal.
Fruto da atividade desenvolvida, em 2015 a Agrogarante prestou 1 918 garantias, que ascenderam a
um total de 124,13 milhoes de euros. No final do ano, a carteira viva de garantias era de 305,1
AGROGARANTE - Souiedade de Garantia Mutoa.
flelatOria & Contas 2015 Pagina 14
milheies de euros, particularmente resultante da intervencao nas linhas de credit° do Protocol° PME
Crescimento e do Protocolo Geral. Ate final de 2015, e em termos acumulados, a Sociedade
contratou 9 211 garantias, no valor de 632,3, milhoes de euros, que permitiram As PME e
empresarios do setor obter um valor global de financiamento proximo de 1 332,34 milhOes de euros e
apoiou a criacao e manutencao de 73 807 empregos.
o Sistema de Garantia %Ala celebrou tambem os seus 20 anos de existancia tendo, em duas
decades, emitido 10.142 milhoes de euros de garantias, que garantiram financiamentos no montante
de 20 mil milhoes, para a realizacao de investimentos no montante de cerca 21 mil milhaes,
beneficiando 80 mil empresas, que empregam 1,2 millides de trabalhadores.
2. Enquadramento Macroeconomic°
• Economia Mundial e Europeia
De acordo corn as Previsoes Econamicas Europeias de Inverno de 2016, a Comissao Europeia preve
para urn crescimento global para 2015 de 3,0%. Este crescimento ref lete uma recuperacao das
economias desenvolvidas a processar-se de forma mais lenta e desigual do que o esperado, corn os
EUA a reveler uma recuperacao mais resiliente e a iniciar a retirada dos incentivos moneterios ao
crescimento ate aqui postos em pretica pela Reserve Federal.
Por outro lado, verifica-se um abrandamento da atividade econamica nos mercados emergentes. As
estimativas do FMI no Update ao World Economic Outlook (atualizadas em 19 de janeiro 2016)
apontam que, em particular, a China devera continuer a desacelerar o seu crescimento, corn major
destaque para o consumo e servicos e menor para o investimento e indOstria. Para outros parses,
coma Brasil e ROssia, o FMI estima que venham a registar taxas de variacAo negatives em 2015
(-3,8% e -3,7%, respetivamente).
AGROG4R4NTE - Socwdade do Garanha &kilo A
RelalOrio & Comas 2015 Pagina 15
Provisoes Econemicas para 2015 e 2016
!Portugal* 1 lEspanha*
'Franca'
1/1/emanha*
iReino Unido'
;Zona Euro*
UE*
1EUPt*
1Japao*
1Econornias Desenvolvidas*
[China*
1Brae'
;Russia**
'Econom las E
31rkindial*
P18 flecao Oesempreg&, P16 Macao Deeemprego
15% 0,5% 12,6% 1,6% 0,7% 11,7%
3,2% -0,6% 22,3% 2,6% 0,1% 20,4%
11% 0,1% 105% 1,3% 0,6% 10,5%
1,7% 0,1% 4,8% 1,13% 0,5% 4,9%
2,3% 13,031 _• _ _
5,2% 2,1% 0,8% 5,0%
1,6% 1,7% 0,5% 10,5%
1.9% 0,0% 9,5% 1,9% 0,5% 9,0%
2,5% 0,1% 5,3% 2,7% 1 4,8%
0,7% 0,8% 3,4% 1,1% 0,8% 3,3%
1,9% 0 _2,1% 1,1%
6,9% 6,5%
-3,8° .3,5%
3,7% -1,0% _
4,0% 5,5'
4,3% 5,6%
Fordo: • Provisoes Romanians Europeras de !memo de 2016- Cemisstio Europere
- Update ao World Economic Outlook de 191aneirof2016 -Fund° Monatario Internacional
No que diz respeito a UE, de acordo corn as Previsoes Econ6micas Europeias de Inverno de 2016, a
Comissao Europeia aponta para urn crescimento que deverd cifrar-se ern 1,9%, alcangando a Zona
Euro apenas 1,6% de expansao econ6mica. Tambem aqui o crescimento se processou de forma
muito desigual, corn a Espanha a apresentar uma taxa de crescimento do PIB em 2015 superior a
3%, e o Reino Unido de 2,3%, enquanto a Franga se ficard pelos 1,1%. Na Alemanha o crescimento
do PIB em 2015 devera cifrar-se em 1,7%.
Ja no que diz respeito a Inflagao, a media da Zona Euro e de toda a UE ficara nos 0%. A Espanha
apresentou, alnda, uma taxa de inflagao negativa (-0,6%), enquanto Franca, Alemanha e Reino Unido
apresentam uma inflagao na ordem de 0,0% a 0,1%. A taxa de desemprego apresenta uma trajetoria
decrescente, corn uma ligeira melhoria em toda a UE, refletindo tambem a recuperagao econornica
que se faz sentir.
Essa recuperagao a, em grande medida, impulsionada pela queda dos pregos dos produtos
petrolfferos e das principals commodities, bem coma pela taxa de cambio do euro, que provocou urn
aumento tanto do consumo privado, como das exportagoes. For outro lado, a continua* da adogao,
pelo BCE, de politicas monetarias acomodaticias tern, tambem, concorrido para a melhoria das
condigoes economicas da Zona Euro. For outro lado, as economias da Zona Euro atenuaram, na sua
generalidade, as medidas restritivas em termos de politica orgamental, o que permitiu que a
recuperagao econ6mica se alargasse a urn maior nirmero de parses.
Para o anode 2016, preve-se a manutengao das tendencias manifestadas durante 2015, tanto a nivel
europeu, como mundial, corn o abrandamento do crescimento das economias emergentes, a manter-
se e a recuperagao das economias desenvolvidas a prosseguir de forma gradual, mas distinta entre
parses.
AGROGARANTE - Sodedade de Garanea Mehra, S.A.
Relaterio & Contas 2015 !angina 16
• Economia Portuguese
A economia portuguesa, em 2015, continuou a recuperagdo progressiva da sua atividade economica.
A Comissao Europeia estima urn crescimento do PIB de 1,5%, ligeiramente Inferior ao estimado para
a Zona Euro. Este crescimento 6 suportado pales exportagoes, que crescem 4,9%, polo Investment°
(+4,3%) e pelo consumo privado (+2,6%). Neste ano, as importagdes apresentam um crescimento
muito sIgnificatIvo, de 6,5%.
Esta recuperagao reflete-se, tambOrn, na progressive reducdo da taxa de desemprego, que
desejavelmente se devera aproximar da media da Zona Euro. Por outro lado, a inflagdo apresenta
valores positivos, ao contrario do que aconteceu em 2014, ficando, abide assim, mull° abaixo des
metes deflnidas polo Banco Central Europeu.
Para 2016, preve-se a continuagao do crescimento a uma taxa de 1,6%, corn uma ligeira aceleragdo
da inflagao para 0,7%. 0 crescimento das exportagdes e importagEres deverd manter-se a nivels
semelhantes aos de 2015.
PreyIsio do PIB para 2015 a 2016
PIB 1,5% 1,6%
Consumo Privado 2,6% 1,9%
Consumo PtiblIco 0,3% 0,4%
Formacao Bruta de Capital Axe _ _ -- 4,3% 3,0cY.
ETtoda915es 4,9% 4,3%
Importagi5es 6,5% 4,9% . ._
Contributa para o crescimento do PIB (liquido de Importecdes, em p.p.)
Procure Intema 2,4% 1,8%
ExportapOes _
-0,6% -0,2%
Inflacao 0,5% 0,7% Font,: Prtnisoes Economic!. Eurovekts de lave= de 2016- Carrisaild Elinmda
• Mercado de Credit° a Empresas
No que dlz respeito a evolucdo do mercado de crOclito a empresas em Portugal, os montantes de
credit° continuam a diminuir para todas as sociedades ndo financelras, com excecao das empresas
privadas exportadoras. Com efefto, as taxas de variagdo anual dos emprOstimos concedidos em
dezembro de 2015 continuam negativas, embora menos negatives do que no mesmo mds de 2014. A
Unica excertdo diz respeito as empresas pdvadas exportadoras, cub o volume de credit() concedido
continua a aumentar.
AGROGARANTE - Sociedsde de Garantea Wee S A
.1
Fle!Mono & Conies 2015 PegIna 17
Emprostimos concedldos — dezembro/2014 e dezambro/2015
M9h8ea Tx. var. annul Pflhães e Tx. var. anus!
Emprestimos concedIdos
Sodeclades n6o linancalras 86 282 -4,6% 83 490 -1,9%
des goals: PM 70 914 -4,1% 68310 -2,3%
Grandes empresas 10 968 -7,0% 10 577 -2,4%
das qua's; Empresas privades mponadoras 17 236 1,9% 17 479 1,8%
Fonte: Bolerrn Estallseco de merge de 2018, do Banco de Fbrivgal
Em relagdo as taxes de juro cobradas em emprestimos a sociedades nao financeiras, e apesar de se
manterem bem ache da media da Zona Euro, continuam em queda e apresentam, em novembro de
2015, valores preximos de 1 ponto percentual abaixo do verificado no mes homelogo de 2014. Esta
°valued°, em ilnha corn a acanteceu no resto da Zona Euro, lica tambem a dever-se a queda
verificada na Euribor em todos os prazos, taxa que serve de referenda a maior pane dos
emprestimos a taxa varlavel concedldos no nosso pals.
Taxa de Juro de emprestimos — dezembro/2014 e dezembro/2015
Taxes de jum de emprestirnos
Sociedade.s nAo linanceiras 4,09% 2,96% 2,15% 1,83%
°earaches ate € 1 mIlhao 4,68% 3,64% 3,09% 2,69%
°earaches acima de 81 rnilhAo 3,48% 2,40% 1,86% 1,47%
Diferenca (SMB) 1,20% 1,24% 1,23% 1,22%
Forge: Bdetlm Estatneco de margo de 2016, do Banco de Ftetund
3. AtIvidade
3.1. Enquadramento geral
Desde o Halo de atIvidade da Agrogarante, foram emitidas, em termos acumulados, 9 211 garantlas
totalizando o montante de 632,26 mllhoes de ems. Estas garantias foram prestadas em beneficio de
5 250 empresas, que empregam cerca de 74 000 trabalhadores e que terdo realizado investimentas
superiores a mu l mIlhoes de auras. A cartelra viva da Agrogarante, no final de 2015, atinglu as 305,1
milhoes de euros.
AGROGARANTE - &credal& de Garantra Win S.A.
GO OCO
70E03
501:00
50 cc°
40 D70
30 as
70010
ID COD
Invetlatinesdo, Emprego Apotacto a FInenclarnentos Gant
(valorem scomulados)
1 1030031:00130 f
1 CO OM 00001 f
1 210 01000001 f
1 MO 00300009f
1:00 COO 000,00 f
50)100030.00 f
400 0001190.0
210 MO 9:10,00 f
-C 2012 2013 290 2015
Finanimanlo — Emma
Empntin Apolades (n,) (valows acurnulaclas)
Garantlas Emilidaa - Minter° (talcums acumulados)
tno
0 GOO
8 OM
7 OM
0 0113
5 000
4 COD
3 003
2 000
100]
0
2911 2012 2015 2913
Canonici ErnItIdas - Montante (sabres acumulate)
2312 2013 2014 2015
Cartera Viva (Mirrero) 5613 6742 20,11%
Carlota Viva (Montante) 279 782 849 E 305 104 492 E 9,05%
Garantias Ern&las (Namara) 7306 9211 2507%
Gsraralas Erri (NINO:ante) 509 177 340 E 632 256 723 E 24,17%
Errprescu3 Apoladas 4400 5250 19,32%
Volume Errprago 65557 73807 12,513%
hvesteento 1 123 110 773 E 1 333 407 438 E 18,72%
Feanciamantos Gar anttlos 1 122 507 961 E 1 332 335 806€ 18,69%
Carlota Viva 279 7132 849 E 305 104 492 E 9,05%
arpresas corn garantlaS 018.53 4370 4146 -5,13%
Relatorio & Contas 2015 Pagina 18
A ativIdade corrente em 2015 voltou a regIstar urn aumento face ao perfodo hom6logo, pese embora
as condlgoes adversas que alnda impactam a nossa economla.
Em 2015 verificou-se urn aumento no pedIdo de novas operagOes devido ao lancamento da Linha de
Credit° PME Cresclmento 2015 allado a alguma dlnamIzagdo da economla nacional, caracterizando-
se este ano por uma IlgeIra melhoria das condlgoes de financiamento A dirifinuican dos custos de
flnanciamento dos bancos e a melhorla da sua posigdo de Ilquldez, traduzfram-se numa relativa
estabIllzacdo dos critOrios de concessdo de credIto e numa IlgeIra dImInuicao dos spreads. Neste
contexto, vertficou-se relativamente a 2014 um aumento de 3,17% no nOmero de garantias ernItIdas e
um aumento de 33,85%, no montante garantido, apesar da situagdo nacional e internacional alnda
evldenclar urn apreclavel nfvel de Incerteza. RegIstou-se alnda um aumento da shIstralidade de
AGROGARANTE - Soc-Tedade de Garantra MOTua
Adonista promotctos; 38,99%
Estruture Aclonlsta 2015
U SPGM, SA. ▪ Banco Comercial Portugues,
BancoSantander Totla, S.A. LI Banco BPI, 5A ▪ Caixa Econ6mIca MontepIo Gera!
• Novo Banco, SA. ▪ IFAP, • Calxa Garai de Depesitos, SA. GI LABIA CENTRAL ▪ Aclonistas beneficiaries
Relatorio & Contas 2015 Pagina 19
29,17%, em montante, face ao ano anterior, mantendo-se as valores considerados normals para o
segmento da Agrogarante, atenta a atual situagdo do mercado, o risco das empresas e a economla
em geral.
ten
NiuMBrO
MOntante
1859 19181
124128133E
3,17%
33,85% 92 736 449 E
A atividade central da Agrogarante passou pela captagflo e estudo de novas operagaes, pela analise
das muttas empresas que solicitaram o alargamento de prazo e carOncia de capital passive] nos
financiamentos no ambito das linhas de credit° PME Investe/Crescimento, pelo acompanhamento da
carteira de garantlas, pela reestruturagao de garantlas, pela recuperagao de montantes pagos e pela
estabelecimento de acordos de pagamento.
Sem prejufzo do Impact° fundamental das linhas de credit° denominadas "Especlals", a Sodedade
manteve as demals linhas de negoclo que foram potenciadas pela manutencao e dinamIzageo dos
protocolos estabelecldos cam varias entidades.
No final de 2015, as aclonIstas beneficiarlos representam 61,01% e os acionistas promotores 38,99%,
estes tiltImos representados pela SPGM, IFAP, BBPI, CGD, BST, Novo Banco, MBCP, CCCAM e
CEMG, da estrutura adonista da Agrogarante.
o Conselho de Administragflo, para o exercfcio flndo em 2015, definiu coma odentack estrategica a
obtencao de um nivel de provIsionamento economic° e anti-ciclo sabre a montante da cartelra de
garantlas liquida da contragarantia do Fundo de Contragarantia MOtuo (FCGM) de 11%.
AGROGARANTE - Sociedade de Garanba Nttitua S.A.
ReIonian & Contas 2015 Pagina 20
3.2. Estrutura Organlzaclonal
Ao nivel organizaclonal, a Agrogarante tern a segulnte estrutura:
3.3. Aft!dada Desenvolvida
Analise das Garantlas Em(Was e Montantes Garantldos
Ern 2015, a Agrogarante prestou 1 918 garantias quo ascenderam a urn total de 124,1 mIlhOes de
euros, o valor meth° de garantia situou-se em 64,7 mil euros, representando urn crescimento de
29,7% face ao ano hom6logo.
Para afibm destas garantlas, ocorreram ainda 44 renovagees de garantlas emttidas representando, no
conjunto, 5,8 mIlhaes de euros.
As garantias prestadas em 2015, ao abdgo das linhas de crOdito PME Cresclmento e Investe OREN,
representam 91,47% da producao total corn urn montante garanfido de 113,5 milhOes de euros. No
mesmo period° e para as referidas linhas foram aprovadas 2 169 garantias, no montante de 165,4
AGROGARANTE - Socredade de Garantia Melva, S.A.
250 000000,00 E
200 003000,00 E
150 000000,00
10300.00€
50 000 000,00E
2012 2013 2014 2015
GErentlasOprovada CiarlasErnItIdas —Tx Cancnitlmciln (MO)
78,00%
78,00%
74,00%
7200%
70,C0%
M00%
MOT%
84,00%
62,D0%
60,1:C%
50,00%
Garantlas Aprovadas vs Garantlas Concretbeadas
Relaldno & Contas 2015 Pagina 21
milhoes de euros, num total de 2 333 garantias aprovadas, no montante de 191,1 mllhoes de euros.
No ano de 2015, estas garantlas foram emlildas em nome de 829 novas empresas, para cerca de
209,8 milhoes de flnandamentos.
PNECessctrrento 113 377 71922E 18071 91,345'01 165 214 61033 E 1 2168 66,62%
1 Protacoio Gore] 7 339 783,95 E 671 5,91%1 18 270 31100 E 1 105 40,17%
Ihvasta OREN - CC6FETE 161 570,50 E 21 0,13%4 161 57050€ 1 1 100,00%
1EFP 519 147,75 E 171 0,42%1 555 697,75 E 1 18 93,39%
1FN/OA —Exo I 93 750,00 E 51 o,oe%1 123 750,00 E 1 5 75,76%
1E821113 2 037 161,24 E is! 1,64%1 583741134E1 32 34,90%
I Unhas Credlto 600 000,00 E 41 0,4BIGI 975 D00,00 E 1 41 61,54%
Total 2015 124 126 132,66 C 1918 100,00% 191 138 550.82€ 2333 64,94
As garantlas emitldas em 2015 permitiram apolar InvestImento junto do Slstema Financelro no
montante de 210,3 milhees de euros.
Flnanclamento a Inveadmento Garantidos
300 COO 000,00 E
250
00000€
200 000 000,00
150 000 000,00 E
100 000000,00 E
50000 000,00E
2012 2013 2914 2015
•Montantearanla •montentifinvestinent I Monlantannaxiarnerolo
AGROGARANTE - Sortedade de Garanto Mutua, S.A.
60 000 000,00 €
50 000 000,00E
40 000 000,00E
30 000 000,00f
20 000 000,00E
10 000 000,00E
Rolston° & Contas 2015 Pagina 22
Todavia, o ano transato continuou a representar urn desafio a capacidade da estrutura produtiva da
Agrogarante no qua respeita ao processo de formalizagao de operagoes, particularmente na
contratagdo de garantias ao abrigo das linhas especificas para Micro e Pequenas Empresas.
Em termos globals, o desempenho da sociedade ao nivel da contratagan de garantias aumentou
33,85% face a 2014.
o crescimento dos montantes contratados, comparativamente com o ano hornologo, elevou o valor
das garantias concretizadas ern 29,73%.
Evoluggo da Contratacao
Por origem de consulta, a Banca apresenta urn visivel destaque nas operagOes por origem de
contacto, corn 48,90% de operagiies concretizadas vs operagOes solicitadas, uma vez que aqui estan
contempladas as linhas de crOdito PME Crescimento e lnveste QREN.
AGROGARANTE - Sociedade de Garanka Mjtua. S.A.
300 000 000pae
250000 000,00f
20000000000€
150000 000 00
100000 0000at
50000 00000
0,00
noon (woof
Iso coo maw €
130000600,00E
um000 000.00 I
70 000 000,00
40000 000,00
100130 000,00
160 MO 00000
140000 000 00
120000000 00€
mow OW 00f
00600 MAME
60000 DOD WE
40000 000006
20000 OW 00t
0.06€
1 500
Oaranta de Gran tiaa
FiEcitwir) Ciffix::: 2(115
Solicitadas - Origem Contacto - PorAno (Montante Garantia)
13
Initiates SGM- Marketing -
Empresa Console Garantia Direta Mutua
0.2013
*2014 2015
Concretlzadas -Origem Contact° - Por Ano (Montante Garantia)
Bence
Iniciativa SGM- Marketing- Interns Empresa Consult., Serene°
Meta Minus
0 2012 0 2013 62014 *2015
Ao nivel da atividade desenvolvida no financiamento das empresas em colaboragao corn as Bancos,
pode-se verificar uma proximidade relativa quanto a urn primeiro grupo composto pela CGD, BPI,
BST, MBCP e Novo Banco, seguido de outro grupo composto pelo Banco Popular, Montepio Geral,
Credit° Agricola, BIC, Banif, BBVA e Barclays, funcionando estes coma grandes dinamizadores da
Garantia Motua.
AtIvidade - Benet - 2015 (GarantlasConcretizadas)
Ath/idade- Acumulado - Beneficiario 2007-2015 (Garantlas Concretizadas)
Em resultado da atividade a Agrogarante, em 2015, faturou 66,4 mil euros de comiss6es processuais
(emissao, montagem, renovacao, alteracties contratuais) e 3,5 milhaes de euros de comissOes de
garantia.
-4.4, -0000
2012 2913
— Garish-a viva .----1315co LIquido
2014
2015
GresclmentoCarteira
Retail:410 & Cflte3 'dill& Plqina 24 •
Comiss5es -2015
0,34% 1,12% 0,38%
It Co rifissazi de Mo elegem
%Comles5o de Ernissio
CorniesEn de Renovectio / Alteracao
ComlesOes de Gerantle
Analise da Carteira de Garantias
Em 2015 vertflcou-se urn crescimento de 9,05% na carteira de garantias da sociedade, face ao
period° homelogo anterior, o qual tern vindo a ser acompanhado por urn aumento do nivel de
contragarantia do FCGM, perrnitindo que o ritmo de crescimento do risco liquid° seja
sigraficativamente inferior a taxa de crescimento da carteira. No final do ano a contragarantia media
da carteira sltuava-se em 78,89%, sendo o risco liquid° assumido pela Agrogarante de 21,11%.
Carteira Viva
350 00000%00 E
303 NO 00090 E
250 003 000,D0
200 000 000,00 E
150 DOO 000,13 E
103 000000,00 E
50 000 00000E
, ,•
Da desagregacim da carteira por atividade, verifica-se uma malor intervencao Junto do setor Agra-
industrial que corresponde a 43,5% do montante vivo, apresentando urn valor mod° vivo por garantia
na ordem dos 75,6 mil euros e representando 27,8 milhoes de euros (43,1%) de risco liquid°.
o setor do Comercio por Grosso assume tambern uma posIcao relevante na atividade da
Agrogarante, representando 34,8% da carteira viva, corn urn valor meth° vivo por garantia de 39,1 mil
euros, traduzido num risco liquid° de 34,5%.
CarteIra Viva par Alivelade - 2015 pt WI Vivo)
Cartelra Viva par tlpo Operaciio -2015 (x, Rot vivo)
Gan:weede Carteire 0,12%
Other 0,64%
Leasing 0,26%
Finendement° MLP
96,90%
Er
Finenclemento 2,27% Incentive POblidas
936%
Related° & Contas 2015 Pagina 25
0 setor da Agricultura representa 15,8% da carteira viva corn urn valor math° vivo por garantia de
30,5 m0 auras, representando 16,4% do risco liquid° da atividade.
No que respeita ao Mariam de garantias vivas, verifica-se uma elevada intervencao ern
financlamentos de media/longo prazo, corn 6 657 garantias, que representam 96,9% do montante
total de garantias vivas. 0 valor media destas garantias é de 44,4 mil euros.
Destacam-se ainda, na carteira viva par tipo de opera*, os financlamentos de curb prazo e as
Incentivos POblicos representando 2,3% e 0,4% respetivamente.
Relativamente ao montante de garantias vivas para financiamentos de media e longo prazo observa-
se uma malor percentagem de operagoes para reforgo de Fundo Maneio, representando 83,35%,
sendo que as operagoes destinadas a Investimento representam 16,18% do total dos financiamentos
de mad° e longo prazo.
AGROGARANTE - Socie-dade de Cavan/fa Mtilua, SA.
Discriminactio MLP - 2015 (% mu vivo)
Consolciarelod Passlvo
AquIslotto 0,09% ParticIpscAo
Social 0,12%
Fomecedorss 0,01%
nvestIrnertb 16,16%
eestruturaono Fin anceira
0,26%
Re!Mono & Contas 2015 Pagino 26
Da analise da carteira viva por Distrito, regista-se uma malor exposigao, quer em montante quer em
rainier° de garantias emitidas, nos distritos de Usboa (13,33% e 12,83%), Aveiro (13,01% e 12,06%)
e Porto (10,44% e 10,41%), seguindo-se os distritos de Leiria, Santarem, Braga, Viseu, Coimbra,
Setibal e Vila Real.
CMOs Vivo par Distrito - 2015
tItta do Roo "do Oho Jollio
D Oho do Sdo lAg
a "rears mmet
[node FOTril Matta Madr•
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600o01 Gonloarn
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Aveiro
0,0"
Z01%
400% 000% !WO% 100" 12,1:0% 14,00%
•rt.a11110014 •Montonla0ata1tl01,0Y0)
A Comissao media de garantias emitidas no final do exercicio de 2015 Id de 1,25%, registando um
decrescimo de 0,07 p.p..
No qua respeita a comissao media da carteira, esta nap registou qualquer varlagao em rata* a
comissao media do exercIcio do period° hom6logo anterior, apresentando atualmente uma
AGROGARANTE - Socredade de Garantra Mullis, SA.
2012-12-31 2013-12-31 201442-31 2015-12-31
216 908 123,93 E 267 168 688.38€ 279 782 849,45 E 305 104 491,53 E
180 584 048,85 E 218 4813 998,08 E 224 599 122.89€ 240 704 117,78 E
36 324 07588 E 48 681 690,30 E 55 183 72656 E 64 400 373,75 E
8325%
81,78%
80,28%
78,89%
cartetra was FCGM
Risco liquid°
Taxa Cobertura
2012-12-31 2013-12-31 2014-12-31
Cartelra Viva 18,08 22,26 13,99
FCGM 15,05 18,21 11,23
Risco liquid° 3,03 4,06 2,76
2015-12-31
15,26
12,04
3,22
Relatorio & Contas 2015 Pagina 27
percentagem de 1,26%.
1,34%
1,32%
1,30%
12E6
1,25%
1,24%
1,22%
1,20%
Conassues Medias - Ano
2012 2013 2014 2015
Comlint IliddleGarantia —ComlestbrnedlaCarteica
Conforme ja menclonado, as garantias prestadas pela Agrogarante encontram-se automaticamente
contragarantldas atraves do Fundo de Contra Garantia MOtuo (FCGM), num montante que assume o
minima de 50% da garantia ernItida.
A alavancagem Itquida sabre o Capital Social da Agrogarante sltuou-se em 3,22.
Anidlse da SInIstralldade
No que respeita a Evolugao da SInIstralidade, a Agrogarante apresenta ao longo da sua atIvidade, em
termos acumulados, urn montante de 16,4 mIlheles de euros, corn 460 execug6es.
A sinIstralidade representa 2,37% em montante e 5,79% em nOmero da atividade registada em 2015.
Em 2015 a sociedade reglstou 111garantlas executadas, no montante de 2.929,4 mE, estando abalxo
AGROGARANTE - Socedade de Garanta Mehra, SA.
Relalario & Conlas 2015 Pagina 28
dos valores normals para o segmento, considerando a situagao do mercado e o risco das empresas e
da economia em geral,
Destas execugoes, 99 no montante de 2 588,2 m€, correspondem as linhas de credit° PME Investe e
PME Crescimento. 0 major niimero concentrou-se na Linha MPE, corn 69 execucees no montante de
€ 732,3 m€, seguindo-se a Linha Geral corn 23 execucees, no montante de 1.218,3 m€ e a Linha
Exportadora corn 7 execugOes, no montante de 637,6 m€.
4. Gestio dos Riscos
A gestao de riscos na Agrogarante assenta na constante identificagao e analise a diferentes riscos a
que se encontra exposta, nomeadamente o risco operacional, de compliance, reputacional, liquidez,
concentragao e corn especial enfase, dada a natureza da sua atividade, o risco de credit°. A gestao
complementada pela analise, a posteriori, de indicadores de desempenho.
A politica de gestao dos riscos tem vindo a assumir uma preponderancia major ern linha corn as
politicas do Conselho de Administragao da Sociedade, devendo ter uma influencia ativa nas tomadas
de decisao dos &gaps de administragao e dos orgaos de gestao intermOdia.
Assim de forma alinhada, a funcao de gestao de riscos, tern permitido urn controlo adequado dos
riscos inerentes a sua atividade, e adaptada a sua estrutura organizacional, melhorando a eficacia
operacional da Sociedade de forma sustentada.
Modelo de organizagao
A gestao global de riscos da sociedade e da competencia do Orgao de administragao, a quem
compete aprovar e rever periodicamente as estrategias e politicas relatives la assuncao, gestao,
controlo e redugao dos riscos a que a instituicao este ou possa vir a estar sujeita, incluindo as
resultantes da conjuntura macroecon6mica ern que atua, atendendo a fase do ciclo econ6mico.
A funcao de Gestao de Riscos da Agrogarante O assegurada de forma centralizada, na SPGM, pelo
Departamento de Gestao de Riscos (DGR). 0 DGR faz a identificagao, avaliagao, acompanhamento
e controlo de todos as riscos relevantes da sociedade, de modo a que os mesmos se mantenham
corn niveis adequados, sem afetar a sua solvabilidade, permanecendo esta acima dos minimos
exigidos pelo Banco de Portugal.
0 DGR possui uma estrutura centralizada e independente das areas operacionais, procedendo a uma
AGROGARANTE - So ca. ua, S.A
pit
Relaiario 8. Caritas 2015 Pagina 29
analise imparcial de todos os riscos globais, de acordo coin as boas praticas e polfticas em vigor na
sociedade, e segundo as orientagoes constantes da Diretiva 36/2013 (CRD IV) e Regulamento
575/2013 (CRR).
Dado o foco da atividade da Agrogarante, o risco de credit° destaca-se dos demais, desenvolvendo a
sociedade uma politica de identificagao, avaliagao e controlo do risco da sua carteira de garantias,
abrangendo lodes os clientes, tanto no momento da concessao, como no acompanhamento do risco
ao longo da vide da garantias.
Essa competftncia este adstrita a Direcao de Risco (DR) que, atraves do seu Departamento de
Analise de Risco (DAR), assegura uma avaliagao do risco associado as operagoes, de forma
independente.
A atribuicao final de rating 6 da competancia desta direcao, apoiada em expert analysis e nos
modeles estatisticos mantidos pelo DGR. 0 Departamento de Recuperagao de Credito (DRC), ainda
na esfera da DR, procede ao acompanhamento da carteira de clientes em incumprimento, gerindo os
processos de recuperagao.
No ambito do controlo de grandes riscos tern ainda intervencao o Departamento de Compliance
(DCo), que abrange todas as areas, processos e atividades da sociedade, e tem como missal)
contribuir para a prevengdo e mitigagdo dos "riscos de compliance", que se traduzem no risco de
sanctifies legais ou regulatorias, de perda financeira ou de reputagao em consequancia da falha no
cumprimento da aplicagao de leis, regulamentos e c6digo de conduta.
De acordo coin os objetivos definidos no aviso n.95/2008 do BdP, a par do DGR e do DCo, a Auditoria
Interne, Integra o sistema de controlo interno, e surge como terceira linha na gestao dos riscos
avaliando de forma independente, a efetividade e a eficiancia dos sistemas e processos de controlo
interne, gestao de risco e governance.
Risco de Credit°
Sendo a sua atividade principal a prestagan de garantias, o risco de crOdito destaca-se dos demais,
pois a possibilidade de incumprimento efetivo da contraparte junto dos beneficiaries constitui o risco
mais relevante.
A analise da concessao de garantias a empresas, empresarios em nome individual ou instituicaes,
segue os procedimentos estabelecidos no Regulamento de Concessao de Garantias (RCG) e nas
Normas Internas de Aplicagao do Regulamento de Concessao de Garantias (MARCO), resultando na
analise de varies fatores:
AGROGARANTE- So.cAed,:de de Ga,anla Muhia. SA.
RelatOrb & Conlas 2015 Pagina 30
1 Andlise da viabilidade economica e financeira das operagOes e dos clientes;
1 Controlo dos limites de exposigao ao risco de credito: o RCG e as NIARCG definem
expressamente limites de envolvimento maxima por cliente e par grupo econ6mico;
1 Existencia de incidentes e incumprimentos, interno e na CRC, penhoras ou dIvidas ao fisco e
seguranga social ou outros;
1 Rating interno, fronteira de aceitagao em funcao da probabilidade de incumprimento da
contraparte (sao rejeitados potenciais clientes classificados em classes de risco considerado
excessivo, isto 6, corn uma elevada probabilidade de incumprimento);
1 Prestagao de eventuais garantias pessoais ou reais que contribuam para reduzir os riscos, sao
tam bent consideradas.
Limites a Concentragdo
A sociedade aplica regras internas de limite a concentragao de credit() atravOs das jã referidas
disposigaes do RCG e das NIARCG mitigando assim os riscos que dai advem. Esta politica esta de
acordo cam as princfpios mutualistas e de apolo as micro, pequenas e medias empresas que
norteiam a sociedade.
No que respeita a concentragao de responsabilidades, a considerado o envolvimento total de cada
empresa ou grupo de empresas, em valor absoluto e percentagem do passivo financeiro total, e sao
tambOm considerados os riscos de clientes ligados entre si, ainda que nao constituindo urn grupo no
sentido mais formal do termo.
A carteira de garantias vivas da Agrogarante ascendeu, no final de 2015, a cerca de 305 milhoes de
euros.
Nos graficos seguintes O confirmada a orientagao estrategica da sociedade para os "pequenos
negOcios". A atividade da Agrogarante esta direcionada principalmente para o apoio as micro,
pequenas e mOdias empresas (PME), estando a sua carteira concentrada nesta tipologia de
empresas (cerca de 91% da carteira da sociedade em montante).
AGFiOGARANTE - Socsedade de Gays ohsMedea, SA
Garantles wives por Intervale de montante a nOmero (milts/ant ea*
USE OM
MO 7/10 00X
Df0 ODX ace ODX
000: 250
DO 0001100 9:0L
pa 50 00X
DO OM; 25 Da
110 DM
• NI do Dryad. •Daunts At pnritlas
YE.
Related° & Contas 2015 Pagina 31
Anallsando por interval° de montante de operagao e nomero de garantlas, a repartigao da carteira,
sallenta-se que cerca de 78% do n•° de garantias vivas tern urn valor vivo Inferior a 50 mil euros. Em
montante, cerca de 65% da carteira viva da socledade resulta de operagees que se sltuam no
Intervalo dos 50 aos 500 mil euros.
Em termos de maturidade das garantlas vivas contratadas ate ao final de 2015, 72% das mesmas
(em montante) foram contratadas por urn period° superior a 5 anos mas Inferior a 10.
AGROGARANTE - Sociedade de Garantia %lulu& S.A.
Related° & Conies 2015 Regina 32
Rating Interns)
O modelo de Rating !Memo do SNGM confirma o cariz de apoio as PME, segmentando a carteira da
sociedade em dols modelos: um para Empresarios em Nome Individual e micro empresas (ENI e
Micro) e um para pequenas e medias empresas e grandes Empresas (PME e GE).
Os modelos de rating incluem duas vertentes: a primeira de analise puramente estatistice ou
quantitative, e a segunda referente A anallse qualitative apoiada no "expert judgemenr dos analistas
financeiros.
Os modelos internos de rating da Agrogarante sao constituidos por 12 classes de rating2 de
concessao (1 a 12) e 3 classes de rating de acompanhamento (13 a 15). Por Ultimo, na classe 16
(com "probabilidade de incumprimento° de 100%) sac, classificadas as empresas em °Default'.
EN at Micro PILE 81 GE
Nivel da Rico FP
Emoreaas Valor Vivo*
Peao Rrhelvo
Ng Empresas
Valor Vivo* Paso
Renew
Baba 664 17 107 21,3% 279 52 993 23,6%
htdlo 1 050 33 886 42,1% 759 143 825 64,0% Alto 990 24 267 30,2% 145 20 223 9,0%
Acompanhamento 150 4 177 5,2% 57 5 250 2,3%
Default 26 675 0,8% 13 2 384 1,1%
&Rating 13 317 0,4% 0,0%
Total 2 893 60 428 100,0% 1 253 224 677 100,0%
'Yakima emMbarea de Euros
2 Meet de Rating 1,2,3 e4 (Balxo); 5,6,7 e B (Meath); 9,10,11 012 (Alto); 13,14 e 15 (Acompenhamento) 016 (Default)
AGROGARANTE - Sof tedade de Garantra Mutua SA,
Evolegit° da carteira de crodlto por rating
Balza
Relatorio & Contas 2015 Pagina 33
Calculo de capital em risco e fundos pr6prios
Os requisitos de fundos proprios sao calculados segundo o Aviso n.2 11/2014 do Banco de Portugal,
que determina a aplicagao dos requisitos prudenciais estabelecidos no regulamento (EU) n.2
575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, as Sociedades Financeiras e corn a aplicagao do
mato& padrao para risco de crthdito e do matodo do indicador basic° para risco operacional, na
rigorosa observancia do disposto, quanto ao primeiro, no Aviso n.25/2007 e, quanto ao segundo, no
Aviso n.29/2007, ambos do Banco de Portugal.
Por seu lado, o calculo do credit° em risco, f az-se segundo as disposigees constantes da Instrugao
n.223/2012 do Banco de Portugal as quais, no essencial, visam reforgar a comparabilidade e
transparancia da informagao, em especial no que se refere a qualidade do cradito, atendendo as
melhores praticas estabelecidas no piano internacional nesta materia.
AGROGARANTE- Socreciade de Garanto Itaitua
Sor,
Re'chid° & CoMas 2015 Noma 34
Valores em Milhares de Euros RUBRICAS 2014 2015 Varfacao Fundos proprios totals pare ethos de solvabilidade 19 171 19 746 574
Fundos prtprios de base 18 931 19 422 491 Capital elegival 20 000 20 000 Resenras e Resultados elegNeis - 929 - 411 518 (-) Outros elementos deduttheis aos fundos proprios de base - 140 - 167 27
Fundos preludes complemeniares 240 323 83
Valores em Milhares de Euros RUBRICAS 2014 2015 Wirings() Requisites de fundos proprios 8 812 10 300 1 488
Requisites de fundos proprios para risco de credit°, risco de credit° de contraparte e transaccees incompletas 8 374 9 810 1 436
Metodo Padrao 8 374 9 810 1 436 Instituicaes 4 996 5 766 770 Cadeira de retalho 2 909 3 460 551 Posigoes garantidas per bens imovais 77 96 19 Eiementos vencidos 1 3 2 Outros elementos 416 511 95
(-) Provisbes pare risco gerais de credit° 318 328 10 Requisites de fundes preptios para risco operacional 438 490 53
Meted° do IndIcador Basic° 438 490 53 Por memoria:
Excesso (+) / Insuficiencia (-) de fundos profanes 10 359 9 445 - 914
Raclo de adequagao de Fundos Preprios 17,4% 15,3% -2,1%
Redo de adequagao de Fundos Praprios de base 17,2% 15,1% -2,1%
Racio Core 'Tier 1 17,1% 15,1% -2,0%
RUBRICAS 2014 2015 Variapo Oualidade do Credit°
Racio de Credit° em Risco 4,2% 4,5% 0,2% Redo de Credit() com Incumprimento 4,3% 4,6% 0,3% Redo de Cobertura de Credit° em Risco 90,7% 87,8% -2,9% Reel° de Cobertura de Credit° com Ineumprimento 89,3% 85,1% -4,3%
RendlbilIdade
Resulted° Antes Impostos/Ativo Liquid° Medic, 3,7% 0,9% -2,8% Produto Bancario/Athx) Liquid° Medi° 13,5% 11,6% -1,9% Resultado Antes Impostos/Capitals Proprios Medios 5,3% 1,2% -4,1%
Efleiencla
(Custos Funcionamento + Amortizagees)/Produto Barcena 39,2% 47,1% 7,9% Gastos corn Pessoal/Produto Beneath) 20,7% 27,1% 6,4%
Verificou-se um aumento progressivo do nivel de solvabilidade exigido no piano regulamentar (Banco
de Portugal e outras autoridades internacionais, como o Comite de Basileia). 0 racio de solvabilidade
da Agrogarante tern-se mantido acima dos niveis minimos exigidos pelo Banco de Portugal.
0 recto de credit° ern risco, tat como resulta da definigao do Banco de Portugal3 regista, a data de 31
de dezembro de 2015, o valor de 4,5%, enguanto o rack) de cobertura de credito ern risco chegou a
cerca de 87,8% no final de 2015.
3 Instrugao 01 23/2012 do BdP
AGROGARANTE -SocedacJe dc Garanha Mutua. SA .
Evoluck) dos racios de cobertura de credit°
100%
95%
90%
85%
90%
75%
70%
65%
50%
2012 2013 2014
2015
—Riclode cobertuda de cradle, on risco
—Redo& coberture de credit° em Incumprimento
Evolugdo dos montantes de execucao liquida (mIlhares de euros)
2011 2012 2013 2014 2015
BOO
700
600
500
400
300
200
Relatorio & Comas 2015 Pagina 35
Incumprimento, Recuperageo e Provisionamento
0 incumprimento em 2015 apresentou urn valor bastante abaixo par comparagao cam o ano anterior,
mantendo-se igualmente bastante abaixo do pica histOrico ocorrido em 2012 onde chegou a cerca de
791 milhares de euros. E de assinalar tambern a tendencia decrescente apresentada desde 2012 nos
montantes executados liquidos que se tem situado em media a volta dos 500 milhares de euros.
Da &Wise da carteira de credit° vencido resulta uma concentragao relative na carteira de credit°
vencido corn mais de um alio.
AGROGARANTE - SoNedade de Garantia MONA, SA.
Credit() vencldo par classes
Burerkr • SO men
13•24a 311 moss
0. 2. 24nees
ORO • 12 mesas
Da3 men
AM 3 mans
Relaterio & Contas 2015 Regina 36
Como anteriormente referido, o Departamento de Recuperagdo Credit° (DRC), tern assumido uma
importancia estrategica dado o acrescimo significativo de insolvenclas e processos &specials de
revitalizagao.
A gestdo de renegociagdes e recuperagdes, ern situagdes de incumprimento, O uma atividade a qua]
a Agrogarante atribui uma importancia fundamental, privilegiando a solugdo negocial, ern detriment°
da via judicial.
o modelo atual de provisionamento econOmico da SGM segue o disposto nos Avisos n.° 3/95 e
n.21/2005 ambos do Banco de Portugal, onde se refere ser imprescindivel serem adotadas, ao nivel
de cads institulgdo, politicos de provisionarnento orientadas par criterios de rigor a de elevada
prudencia.
0 nivel de provisionamento tern sido significativamente superior a sinistralidade verificada, sendo
explicado pela posigdo cautelosa da sociedade face a conjuntura econornica vivida nos altimos anos,
e gue teve como ref lexo, o comportarnento dos indicadores macroeconOrnicos ao nivel do
incumprimento do &sterna financeiro coma urn todo.
AGROGARANTE - Socredade de Garanha Muted S.A.
16
14
15%
16
4%
2%
Eve!egad da sinistralidade e provisianamento econdmicoe anti-dello° (milhares de euros)
0
8%
6 6%
4%
- 2%
0% 2011 2012 2013 2014 2015
Sinistrandada Acurnulacte — — Taos do ProvIsIwiamento — Taos de Sinistralidade —Emprislimosem IncurnprImento 88:09
RelatOrio & Contas 2015 Pagina 37
Corn vista a melhorar o processo de suporte e estimagao das provisOes necessarias para a sua
carteira, o Sistema Nacional de Garantia MOtua (SNGM) esta presentemente a fechar o modelo de
calculo das imparidades e a iniciar, dentro em breve, a fase de testes. 0 novo modelo permitira, o
cumprimento dos requisitos previstos nas normas internacionais de contabilidade (IAS 39).
Este modelo, e de acordo corn a norma internacional ja referida, considera como metodologia a
existencia de avaliagoes de imparidade individual (para ativos individualmente significativos) e de
imparidade coletiva (para grupos homogAneos de risco). A determinagao da imparidade por analise
individual, como o prOprio nome indica, tern subjacente a existencia de urn estudo que fundamente
um "julgamento" e opiniao de um analista. Este ponto sofreu alteragOes regulamentares significativas
no decurso deste ano, decorrentes do processo de harmonizacao no sIstema financeiro que os
reguladores estao a levar a cabo, e conforme Carta Circular n.0 02/2014/DSP do Banco de Portugal e
respetivo anexo, sendo que o modelo ern desenvolvimento no SNGM ja incorpora estas alteragaes.
Dadas as Oltimas alteragOes regulamentares, e tendo ern conta o objetivo de dotar o SNGM de um
modelo de imparidade consistente e capaz de se adaptar ao futuro da ativIdade, esta ern curso o
desenvolvimento de projeto neste ambito, que esta a ser acompanhado pelos auditores externos da
Sociedade. E expetativa do SNGM que o modelo esteja funcional durante o 1 semestre de 2016.
Risco de Liquidez
Trata-se da possIbilidade de ocorrencia de urn desfasamento ou descompensagao entre os fluxos
monetarios de pagamentos e de recebimentos, gerando, desse modo, uma incapacidade de
cumprimento dos compromissos assumidos.
AGROGARANTE - Scoedade de Gatanlia Althea, SA.
Relatono & Contas 2015 Pagina 38
Corn a crise do "subprime", o risco de liquidez tern merecido ern termos prudencials, acrescida
atenoao dos reguladores corn o motor acompanhamento das instituicOes Integrantes do sistema
financeiro. Nao estando a Agrogarante exposta da mesma forma, em frequencia ou severidade, que
as InstitulgOes bancarlas a este tipo de risco, pois nao recebe depositos, nao deixando por Isso de
merecer a atencao de DGR.
0 risco de liquidez 6 analisado em varies dimensOes, nas quals se sallentam stress tests e reverse
stress tests4 a redliOncia da sociedade, em que se testam cenados hipoteticos nomeadamente sobre
a contraparte do sistema, o Fundo de Contragarantia MOtuo.
A admInIstracao da sociedade tern prosseguido uma politica de mitlgagao de risco face a possivels
perturbagees no slstema bancario, atraves da gestao de tesourada que privilegia aplicageles de
elevada liquIdez, ern especial depOsitos de curto prazo distribuidos de forma equillbrada por
institulgOes financelras de pdmeira !Mho.
Rlscos Operaclonals
Processo
0 Risco operaclonal define-se como o risco de perdas ou Impactos negativos financeiros, no negOcio
e/ou na imagem/reputacao da organizacao, causados por falhas ou deficiencies na govemacao e
processos de negocio, nas pessoas, nos slstemas ou resultantes de eventos extemos, que poderao
ser despoletados por tuna multiplicIdade de eventos.
Ilustragao - Ambito risco operacional
A sociedade, ciente da Importanda que este tipo de riscos representa, procure atravOs da DGR em
articulagao corn os donos dos processos, proceder a uma gestao do risco operacional como metodo
4 Efetuadas segundo a Instrucao n.2 4/2011 do BdP e conforme as principles e recomendacks dlvulgadas polo BCBS (Basel Committee on
Banking Supervision) e pelo EBA (European Banking Authority).
AGROGARANTE - Sociedade de GaranIra Wee, SA
Relatano & Contas 2015 POgina 39
integrado, continuo e sistematico de identificar, analisar reporter e monitorar estes riscos, no sentido
de: 1) identificar oportunidades de melhoria nos processos de negocio; 2) disponibilizar informagdo de
suporte na tomada de decisoes estrategicas; 3) reduzir as eventos "surpresa" e os respetivos custos
operacionais; 4) identificar e gerir riscos mOltiplos, apresentando respostas integradas aos diferentes
niveis de risco; 5) transformar as riscos em oportunidades.
Procurando seguir boas preticas e principios nesta Area, o SNGM implementou na base de dados de
controlo interno de que disp6e, urn modulo destinado ao registo de eventos de risco operacional au
oportunidade de melhorias detetadas. Corn este mOdulo, acessivel a todos as colaboradores da
sociedade, procura-se sensibilizar para a importancia do registo pro-ativo dos eventos de risco
operacional.
Uma das principals fontes de monitorizabao do risco consiste no registo e &rase de incidentes. A
analise sistematica dos incidentes é essencial para evitar a sua repeticao, sendo para tal fundamental
o seu registo. 0 objetivo consiste na aprendizagem pela experiencia, atraves da identificacao,
partilha, mitigabao e antecipagAo dos incidentes ocorridos.
Em termos de calculo dos requisitos de fundos proprios para cobertura do risco operacional, a
sociedade adota, em base individual, o metodo indicador basica.
Da aplicacao do mOtodo Basica decorrem, em 31 de dezembro de 2015 e em base individual,
requisitos de fundos proprios para cobertura do risco operacional de 490 milhares de euros.
Plano de Continuidade de Neg6cio
0 Plano de Continuidade de Negocio (PCN) O da responsabilidade direta do Conselho de
Administragdo, apoiado pelo DGR a nivel central e pelos diretores da sociedade a nivel operacional,
assegurando a identificagao das atividades criticas e a implementagao dos pianos de continuidade de
negocio que garantam, nas respetivas Areas, a prossecugao dessas atividades em situagAo de
contingencia.
De acordo cam o estabelecido pelo Banco de Portugals, est'ao definidos um conjunto de
procedimentos de Gestao da Continuidade de Negocio que visam assegurar a manutenbao do
funcionamento continuo da sociedade e, caso tai seja de todo impossfvel, garantir a recuperagao
atempada da atividade, minimizando o impacto no negOcio.
Parte integrante do PCN, as "Medidas de Autoprotegao", explicitam a estrategia de resposta a
eventos suscetfveis de par em causa a seguranca de pessoas e outros ativos, ou provocar
perturbaodo ao normal funcionamento, identificando as procedimentos e recursos alternativos para
s
Art. e 15 do Aviso it 2 5/1008 e Carta-arcular 75/2010/058
AGROGARANTE - Seciedadede Garanea Melee, S.A.
Relaterio & Comas 2015 Pagina 40
assegurar a continuidade das atividades orifices.
0 "Disaster Recovery - Sistemas de Informagao"detalha os procedimentos necessarios para ativar
em condicaes de contingencia, as plataformas tecnologicas redundantes para as sistemas
informaticos e de comunicagOes situadas em localizagao distinta, assegurando o funcionamento da
sociedade.
Risco Compliance
Sendo considerados como integrantes dos riscos operacionais, e atendendo a sua importancia e ao
cumprimento das disposicaes regulamentares, o acompanhamento destes riscos sao autonomizados
no Departamento de Compliance (DCo).
Este departamento tem como principals responsabilidades a implementagao de sistemas de controlo
de cumprimento de obrigagaes legais e dos deveres a que a sociedade se encontra sujeita, ou seja,
pela prevencao, monitorizacao e reporte de riscos nos processos organizacionais, que inclui entre
outros, a prevencao do branqueamento de capitals e o combate ao financiamento ao terrorismo, a
prevencao do conflito de interesses e cumprimento de deveres de informagdo junto dos stakeholders.
5. Politica de Remuneracties e premios
A. POLITICA DE REMUNERACOES DOS MEMBROS DOS ORGAOS DE ADMINISTRA00 E DE
FISCALIZA00.
I. Principles da Politics de Remuneragao
Os principios gerais orientadores da politica de remuneragao sao as seguintes:
• Simplicidade, clareza e transparancia;
• Coerencia corn uma gestao e control° de risco sã, prudente e eficaz, de modo a evitar a
exposicao excessive ao risco e conflitos de interesses;
• Adequacao corn as objetivos, valores e interesses de longo prazo da sociedade, dos seus
clientes (em especial as mutualistas), colaboradores, investidores e demais stakeholders;
• Proporcionalidade a dimensao, organizagao interne, natureza, ambito e complexidade da
atividade da sociedade.
AGROCARANTE - Sacred3de do Garatilta. Mj!ua S.A.
Related° & Contas 2015 Pagina 41
II. Politica de Remuneragao
A politica de remuneragao dos orgaos de administragao e de fiscalizagao é aprovada pela
Assembleia Geral, que a reve periodicamente, e concretamente aplicada par uma comissao de
remuneragees, eleita em assembleia geral de acionistas, tendo urn mandato de tres anos e sendo
composta por tres acionistas.
1. orgios de administragdo
a) De acordo com os principios antecedentes, as membros do conselho de administragao
nao executivos e as membros executivos com dedicagao de tempo inferior a 10% do
"equivalente a tempo integral — ETI", auferem apenas uma senha de presenga por cada
reuniao em que estejam efetivamente presentes.
b) Para as membros do Conselho de Administragao com dedicacao superior a 10% do
"equivalente a tempo integral — ETI , a comissao de remuneracao pode determiner uma
remuneragao fixa, relacionada com a % de "equivalente a tempo integral — Eli", tendo em
consideragao:
• Competencies pessoais;
• Nivel de responsabilidades das fungOes de cada um;
• Cargo que exerce;
• Tempo de servigo;
• Enquadramento do mercado para fungoes equivalentes.
c) A atribuigao de quaisquer premios de desempenho aos administradores, sempre limitada a
um maxima de 1/4 da remuneracao fixa global anual, e a outras eventuais limitagOes
impostas legalmente, dependere de deliberagao expressa da Assembleia Geral anual, sob
proposta da Comissao de Remuneragoes, e devere resultar da anelise dos seguintes
fatores:
• Desempenho individual, face aos objetivos definiclos;
• Performance da sociedade e fatores econ6micos;
• Extensa° dos riscos assumidos;
• Cumprimento das regras aplicaveis A atividade da Sociedade;
• Nivel de responsabilidades das fungoes de cada um;
• Enquadramento legal e de mercado.
2. Orgao de Fiscalizagio
Fiscal I:lnico - A remuneragao do fiscal (mica consiste, nos termos estabelecidos pela Comissao de
RemuneracOes, numa remuneragao fixa a atribuir de acordo com o Estatuto da Ordem dos Revisores
Oficiais de Contas.
Indemnizagoes e cessagio antecipada de contratos
Nao existem regras especificas relatives a cessagao antecipada de contratos pelos membros dos
AGROGARANTE - Socredade de Garanea A46lua, SA,
Rdatóho & Contas 2015 Pagina 42
orgaos de administragao e de fiscalizagao, sendo, portanto, suscetiveis de aplicagao as leis gerais
sabre a materia em vigor no ordenamento juridico nacional.
B. POUTICA DE REMUNERACOES DOS COLABORADORES
Ill. Principios da Politics de Remuneragao
Os princfpios gerais orientadores da politica de remuneragao sao os seguintes:
• Simplicidade, clareza e transparencia;
• Coerencia corn uma gestao e controlo de risco sa, prudente e eficaz, de modo a evitar a
exposigao excessive ao risco e os conflitos de interesses;
• Adequageo corn os objetivos, valores e interesses de longo prazo da sociedade, dos seus
clientes (ern especial as mutualistas), colaboradores, investidores e demais stakeholders;
• Proporcionalidade a dimensao, organize*, interne, natureza, ambito e complexidade da
atividade da sociedade.
IV. Politica de Remuneragio
A politica de remuneragao dos colaboradores da sociedade e aprovada pelo Conselho de
Administragao (que pode delegar na Comissao Executive). Os niveis salariais globais e eventuais
premios de performance sao aprovados pelo conselho de administragao, sob proposta da comissao
executive, sendo revistos periodicamente, normalmente ern base anual, nos termos dos paragrafos
seguintes.
Remuneragao fixa
Os colaboradores da sociedade auferem a remuneragao a que tern direito como contrapartida pelo
seu trabalho. Para alern dos princfpios antecedentes, a remuneragao é fixada tendo ern conta:
• Competencies pessoais;
• Nivel de responsabilidade das fungees cometidas a cada urn;
• Cargo que exerce;
• Tempo de servigo;
• Enquadramento de mercado para fungoes equivalentes.
Remuneragao variavel
Os colaboradores que, por regra, tenham mais de urn ano de casa, podem ser elegiveis para a
atribuigao de um premio de desempenho, sempre limitado a urn maxima de 1/4 da remuneragao fixa
global anual, a ser pago semestralmente.
,Os prernios apenas poderao ser superiores ao valor referido no paragrafo anterior, e dentro do limite,
AGROGARANTE - Sooedade de Garantra %ea SR .
Relaldrio & Conlas 2015 Pagina 43
maxim° de 1/3 da remuneragao fixa global anual, em situagoes absolutamente excecionais e sujeitas
a andlise casuistica entre as chef las respetivas e a administragao executiva
A atribuigao dos prOmios dependerá de determinagao do conselho de administragao e deverd resultar
da andlise e avaliagao, pelo menos, dos seguintes fatores:
• Desempenho individual, face aos objetivos definidos;
• Desempenho coletivo, face aos objetivos definidos;
• Performance da sociedade e fatores economicos;
• Extensa° dos riscos assumidos;
• Cumprimento das regras aplicdveis a atividade da sociedade;
• Cumprimento dos normativos internos;
• Nivel de responsabilidades das fungOes de cada um;
• 0 enquadramento legal e de mercado.
6. Manse economica e financeira
No exercicio de 2015, a Agrogarante obteve um resultado antes de impostos de cerca de 247,4 mil
euros, que corresponde a uma diminulgao 73,6% face ao exercicio de 2014, representando 4,07% do
valor total dos proveitos apurados.
A Margem Financeira, no valor de 276 mil euros, reflete uma diminuigao de 33,3%, justificada pela
menor taxa de remuneragao obtida nas aplicagOes financeiras.
o Produto Bancdrio, no valor de 3,4 milhOes de euros, registou uma diminulgao de 2,4%, face ao ano
anterior, sendo que a variagdo registada 6 amplamente justificada pela evolugao da margem
financeira ja mencionada anteriormente, apesar do crescimento dos Resultados de Servigos e
Comissdes (2,3%) e Outros Resultados de Exploragao (60,8%) face ao ano anterior.
Os Impostos Correntes estimados ascendem a 344,5 mil euros verificando-se uma diminuigao, face a
2014, de 28,5%. Este desvio positivo e acompanhado pelo menor reconhecimento de Impostos
Diferidos, que, em 2015, ascenderam a cerca de 269,7 mil euros.
Desde o exercicio de 2007, a Agrogarante adaptou a sua contabilidade a Norma Internacional de
Contabilidade (doravante designada por NIC) n.9 12, processo que originou o reconhecimento de
impostos diferidos. No ano de 2015, as reversOes entretanto ocorridas foram contabilizadas em
encargos por impostos diferidos e os impostos diferidos resultantes das novas diferengas
AGROGARANTE -Sociedade de Garaniia Mthua SA.
6 202 078,81 100,0 - 124 391,71
5 264 625,27 84,9 565 706,36
6,4 -345 538,54 -66,7 518064,11
937 453,54 15,1 690 098,07 -73,6
481 651,64 -7,8 13714588 -28,5
62 262,21 1,0 207 413,65 333,1
419 601,36 6,8 - 139 900,86 -33,3
3 380 008,74 54,5 77 608,83 2,3
- 0,0 4136,76 0,0
69 427,60 1,1 27 167,18 39,1
2 062 613,78 33,3 133 901,27 -6,5
270 429,11 4,4 40 497,65 15,0
Relalario & Contas 2015 Pagina 44
temporarlas, decorrentes do desfasamento entre a base tributavel de urn ally° ou passivo e o seu
valor contabillzado, foram reconhecidas em rendimentos por Impostos diferidos.
Assim, a sociedade obteve urn lucro liquids:1 de 172,5 mil euros qua, comparado corn urn Resultado
Liquid° de 518,1 mil euros obtido ern 2014, representa urn decresclmo de 345,5 mil euros.
FESLLTADO
Total de ProveItos
Total de aistos
Resultado Antes de Irrpostos (1)
hpostos correntes
Irrpostos diteridos
Resuttado do &erotic
Notes: Lc.a. - taxa de crescirnento antral; (1) % do total de provettos.
No exercfcio de 2015, os proveitos totalizaram 6,1 milhOes de euros, refletindo uma diminuicao de 2%
quando comparado corn o exercfcio anterior. As componentes de proveitos corn impacto financeiro,
nomeadamente os Juros e Rendimentos Slmilares e os Rendimentos de Servigos e Comissaes,
representam cerca de 61,5% no seu conjunto.
Para alern das componentes financeiras, contdbulu para o decrescimo dos proveitos a reducao de
133,9 mil euros (cerca de 31,7%) na rubrica de ReposigOes e AnulagOes de Provisoes do Exercfcb.
PROVERBS
Juros e Rendirrentas Stmflares
Reneftrrentas de Servicos e Conissetes
Flendimentos de Instrumentos de capital
Outros Pencthrentos de Expisractio
Fispostgetes 9 AnulacOes de Provisoes
Papas ktes Associadas ao Credlto a Blentes
TOTAL
Nola: Lc.a. - taxa de crescinerlo anus; (1) % do total de proveitos.
0 aumento das Reposigoes Assocladas ao Cradito a Clientes é, ern parte, explicado pela antiguidade
dos valores vencidos que mid() a ser recuperados. Estes valores encontram-se, de acordo corn a
AGROGARANTE - Sac- fel:lade de Garantia Mettra, sfi.
Related° 8. Caritas 2015 Pagina 45
grelha temporal de provisionamento prevista no Aviso nY 3/95 do Banco de Portugal, em condigees
de serem efetivamente aceites em termos fiscais no exercicio de 2015. De forma a incluir esta
realidade nas contas da Sociedade, reduzindo deste mode o tratamento fora de balango da
componente fiscal, e efetuado urn movimento sem impacto liquido em resultados, que consiste na
constituigao de provisees aceites fiscalmente por contrapartida de reposigoes nao aceites.
Nos proveitos importa ainda referir que os Rendimentos de Instrumentos de Capital (0,1% no total de
proveitos), nao apresentam quaisquer montantes no exercfcio anterior.
0 quadro seguinte apresenta a carteira de garantias por linha de garantias e evidencia, um
crescimento de 9,1% face ao exercfcio de 2014.
AGROGARANTE - Sodedade de Garanha Mulua SA.
RelalOrio & Caritas 2015 Pagina 46
00 6597885 Ana 2014
405000008. BomPaDameniatunpnrenta
5810 48941 88394518,1343484
AGED C3148Rnan 3 arcs
AGFOGMAL Flan 44 3 mos
AGM-WM Fran 44 3 Dom
AGFIa DUAL Subs P8894
AGM 01E345 Subs Riblicas
AGPO JOVE748 Eats P49844 Fool,
AGM JOVENS Fnan 4 3 anal Peal.
AGM) JOVENS Pnan 0-3 4003 Foal.
AG RI JOVE1/41 Fran 83 amps
AGM) LEASNG 508
00118.193 ERB Ban l008r:8114/087proTenta Pea!
731884,9841-8441484214,
567,1880868033
ES- Rnancare884
OFEN • 184E hveale V
QM • PNE hv est V - Geml
GREY . PAE1444413 V - Geral Nava
WEN- itEhrests 141,98£
ORE44-18Ebreste 141. Garai!
OREN - 18E48814 31- 6pori
011e4-114EIDre0te aped 1894
011848881e. Fram 5747 1.8
ORM 69441. - Franc. Sup 1 444
008433.8.048.48.440
ORM- Hawes' VIAdt
OREN- PAEInvesi 01048-08055
ODES- 21,,EnvesiVI405 -Export
0001- 21833348131141 bp Nava
• 1815hvesi VIA11 Epor 90%
011E4 . Patilvest V1Adt Sp Nova CM
0884. 1841844718601 Genii 90%
05874-11161884131941 -34P3900
• Panivest VI . I5E50%
O994- 2118943/ VI. Coral EC%
rt-FlE72s000svIo-ME .
GOV FtE8844449438 • Gets
• FM1ECrescrenes Epal
ORM. PAEGresclnarrto 5e73190%
▪ Ft.E0esc5iento 70p580%
hvelteGREY GONFETE
0510500 2013
• PAE Crestento 2013 . ISE
OW RECrescrtento 2013 Gond
OREN- ME Desornento 2013 Eipart
• PI/ECresctrena4 2013 88E- 44821.09
ORM- RECrescrent4 2013 .Ger41-3442889
CAM 18ECreannllo 2313 -12888 482aDA
MECiesctrenia 2004 .84DE
14.4EUes05en51 2014 -1.88D11
RAECaescerent 2014 .Geral FAA
RE Crescinmlo 2314 .• Gerd FM
DNE(lescirmeto 2014- Garai Ow
FIVE 0-esarento 0074- GeraI En A
DYE apparent, 2014 - CC Up
FINCIA Early 51443Peale010Dao
RAELDescitenta 2015.15£
11,811e0chent320:5 8143137
RJECresc 2015 .113 • Inv -IF
RECiesc 201514148188431A)
11.80444.2015 lw - LP
1180844 20154144 hv.4411)
Cresc 2015 - EEODscare
FLIE Peso 2015-00 Cresc(A)
• Crestmetto 2015 CC Exp
PMEnescinsrtto 2115 CC Ez8A)
115 320 110320 0,0 118 320 0.
145 570 01 145 570
1 220 cm 00 5202005 0.5 470 000 0.
17 111 077 7,9 10 595 424 4.0 5 776 747
1 836 806 05 3 199 992 7,2 4306202
1 305 583 08 1 200 694 0,4 7737015 04
515 357 0.2 186 389 0,7 151 270
1327 548 0.4 750 178 0,3 403 091
1339213 2,6 1 878 830 0,7 2282 419 08
13 884 597 0,4 13 845 540 5.2 12094 123
35875 00 115 001
616 984 03 525 192 02 429 534
339 105 02 382401 DO 236321 04
57 500 0,0 251 760 0,1
300012 0,7 360000 t5 375 200 0,1
148 345 07 272438 03 553 183 02
3078887 7,7 1 310 871 50 148 507 07
14 015 900 5.5 10 616 292 4,5 5 890 303
6 524 551 3.5 4 763 400 1.8 2815860
5280362 2,4 2453 693 095 318 233
20834508 143 23531304 55 44 574 391
8 044 909 43 5 713 5132 2,5 4 654 MO
4 027 857 2,2 3 547 459 7,3 2 154 339
304 055 0.1 157 112 0,1 102354
276 354 0.1 249 818 0,5 229018
17 667 0.0 17 167
2 787 112 13 7374830 05 741 122
10 813 342 5,0 0 191 183 31 5 894 523
1003 452 520217 0,3 528 530 o
2 116 783 1,0 1 713 772 0.5 1 154 017 0
3087548 7.4 2065588 00 7704770
614150 0.3 453 750 0,0 341 250
11 544637 7.8 13 214 445 5,0 9558305
200701 07 126 887 0.0 55 692
98 815 0.5 46935 0.7 12252
322108 0.1 230 503 5,7 157 754 o
11 542 5E8 5.5 10555658 4,5 5 441 178
34583 791 1E1 41 597 565 15,7 31 275 587
15655475 77 19 231 729 7,2 13 462437
1 615 449 0.7 3009 062 5,7 2334 907
250 500 0,5 510 538 0,2 358 459
0550584 07 2041 964
1 584 431
10 /3/1 229 4.0 11 243 532
38 588 820 14,4 48 397 235
14000 888 5.0 76753182
8307008 2,4 6935607
3 252 055 1,2 0532151
83 750 0,0 479593
9 471 420
4901451,
12 575 850
1 722 982
18 877 948 5,2
2840 401
712 250 o
215 9041 124 1000 267 1543 658 700.0 27075284
58040 39.5
1 540 401
300402 6
104 127 92
41 518 275
403 091 100.0
640 180
63 462 as
2 143
93 277
230321 97,5
05 411 253
385 582
106 706 717
3222 566 485
1 543 254 650
249015 78.2
7363557 4843
2 275632
7374050
24020 10,4
641 707 685
2 776 403 477
=7014 35.2
551 755 560
714 472 40,4
542002 413
4294135
44 531
9137 74$
80749 512
3654=4 605
12 973 752 41.5
4152 779 323
755 040
258 180
208811 14,1
1 674 945
3 577 163 - 35,2
13 739 242 -
4 555 374 - 282
2320552 -
1 334 920 - 24,1
75 357 - 18.3
1 130 217 11.9
7753274 211
2 468 117 78.5
1 371 700
9 800 281 519
1 483 325 4755
291 770 47.0
71 250
7208 379
4 924 727
5 765 177
796890
52 823 156
7 082 608
505 457
90157
2 2132 COO
720020
25 321 542
Are 2012
oS
Ana 2013
OS
AGROGARANTE - Soc,edadc de Garanda P.Ndua, S.A.
RelatOrio & Cantos 2015 Pagina 47
2014
furos % (1)
Var!scan
form to.a. (°A)
543445 0,1 1 780,43 -32,8
395 G513,33 6,4 50 260,37 12,7
561 890,74 9,1 41 451,12 7,4
710 843,98 11,5 199 372,56 28,0
74732,58 1,2 7951,78 -10,6
28 990,93 0,5 2579,19 8,9
2 844 104,76 45,9 191 032,89 6,7
643 569,52 10,4 90 742,44 14,1
5 264 825,27 84,9 585 706,38 10,7
CUSTOS
Juros a Encargos Sirrdares
Encergos corn Services a Conisstos
Gastos Gerais Adniistratives
Gastos corn Pessoai
Amor-iliac5es do Exerctb
Outros Encargos de Egsloractio (2)
PreyEs6es do Exercbto
Counties Assoclades ao Sao a CUentes
Total de Costes antes de Ppostos
Notes: too, - taxa de crascknento anual; (1) % do total de provattos; (2) Inctul Impostos (no sabre as 'mum).
0 valor total dos custos suportados em 2015 evidenciou urn crescimento de cerca de 565,7 mil euros
em relagdo aos custos incorridos no ano anterior. Este aumento tot foqemente influenciado pela
variagdo do valor das Provisoes do Exercfcio (representa 49,9% do total de proveltos do exercfcfo),
corn urn crescimento de 6,7%. Este rubrica, ern conjunto corn as CorregOes Associadas ao CrOdito a
Clientes, representa coma de 62% do total de proveltos do exercicio, tendo esta Ultima registado urn
aumento de 90,7 mil euros face ao exercfcio anterior.
A rubrica Corregoes Assocladas ao Credlto a Clientes, na qual sac, registadas as provisoes para
cobertura de garantlas sinIstradas e pagas, born como documentos financeiros emitidos e ndo pagos
pelos clientes, registou urn aumento de 90,7 mil euros. Recorde-se quo a politica da Sociedade nesta
materfa consiste em provisfonar integralmente todas as garantlas executadas no ano em quo ocorre o
pagamento do sinistro e sem prejuizo de eventuals prazos mais vantajosos qua pudessem decorrer
do avlso do Banco de Portugal sobre a materia.
0 aumento em cerca de 50,3 mil euros da rubrica Encargos corn Servigos e ComissOes decorre do
aumento da base de calculo da comissdo de contragarantla devida ao FCGM (media do valor vivo da
contragarantia em 2014).
No segufmento dos ajustamentos organizacionafs da sociedade, houve necessidade de reforgar e
premiar a estrutura base da mesma, sendo este facto essenclalmente no crescimento ocorrido na
rubrica Gastos corn Pessoal, cam uma variagdo de 199,4 mil euros. 0 acrOscImo registado na rubrica
de Gastos Gerais Administrativos, em cerca de 41,4 mil euros, decorre da prOpria atividade
operacional da empresa.
0 Ativo liquido da Agrogarante, em dezembro de 2015, assume urn valor de 29,6 milhOes de euros,
superior em cerca de 1,5 mIlhaes de euros face a 2014. Este acrescimo evidencia-se,
essencialmente, nas Aplicagoas em InstltuigOes de Credit° (aumento de 1,1 milhOes de euros
AGROGARANTE - Sociedade de Garantra Muftis, S.A.
Rela(ed° & Conlas 2015 Regina 48
justificado, pelos montantes recebidos do FINOVA ao abrigo das linhas PME Investe).
Corn urn valor de Capitals Proprios de aproximadamente 19,8 milhoes de euros, a Agrogarante
apresenta uma autonomla financeira de 66,77% a qual, clara e inequivocamente demonstra a sua
elevada solvabilidade financeira.
E de assinalar tambOm quo, das responsabilidades extrapatrimoniais decorrentes da emissao de
garantias em nome e a pedido das micro e pequenas e mOdias empresas suas acionistas
beneficiarias quo, ern 31 de dezembro de 2015, ascendiam a 305,1 milhoes de euros, encontram-se
diretamente contragarantidas polo FCGM ern 240,7 milhoes de euros, pelo quo as responsabilidades
liquidas da Agrogarante se situam apenas em 64,4 milhoes de euros.
Refira-se, finalmente, quo a sociedade Fiat) é devedora de quaisquer importancias ao Estado ou a
Seguranga Social, encontrando-se regularizada a sua situagdo perante estas duas Entidades.
7. Negocios entre a Sociedade e os seus administradores
Nao se verificaram neg6cios entre a sociedade e qualquer urn dos seus administradores.
8. Factos relevantes ocorridos apos o termo do exercicio
Apos o termo do exercicio n5o ha conhecimento de eventos ocorridos que afetem o valor dos ativos e
passivos das demonstrag5es financeiras do periodo.
9. Perspetivas Futuras
Em 2016, espera-se urn aumento ligeiro da procura global de emprestimos por parte das empresas,
fortemente impulsionado pelas micro, pequenas e medias empresas, para todos os tipos de
maturidades, principalmente corn a entrada ern vigor do novo quadro de incentivos, Programa
Portugal 2020 (quo utilizara as verbas de co-financiamento comunitario no period° 2014-2020), corn
uma dotacao de 25,2 mil milhoes de euros. Este programa esta fundamentalmente vocacionado para
as PME, com um acrescimo de 134% dos fundos a si destinados, face ao anterior programa (QREN 2007-2013).
E neste enquadramento quo a Agrogarante, em parceria com as demais entidades ligadas ao SNGM,
AGROGARANTE - Sededade de Garentra Mud SA.
Relatorio & Conias 2015 Pagina 49
as entidades pablicas, corn especial destaque para a IFD, o IAPMEI, o IFAP, o Turismo de Portugal,
as Autoridades de Gestao do Programa Operacional Fatores de Competitividade e dos Programas
Operacionais Regionais e dos Ministerios interessados, as instituigaes de credit° acionistas e
parceiras, e as associagees empresariais, pretende continuar a contribuir de forma significativa para
facilitar o acesso ao financiamento pelas micro, pequenas e medias empresas portuguesas, atraves
da prestagao das garantias necessarias, seja para a realizagao de investimentos, seja para fundo de
maneio ou para a sua atividade corrente.
o ano de 2016 vai contar corn a dinamizagao do Protocolo denominado "Linha de Apoio a
Revitalizagao Empresarial", criado em 2015, que visa promover o acesso ao credit° a empresas que
tendo visto aprovado urn processo de revitalizagao/reestruturagao corn sucesso em termos
economicos sendo, por isso, economicamente viaveis, necessitem de financiar o fundo de maneio e o
investimento associados a novos ciclos de expansao e crescimento.
Para 2016, espera-se que a Agrogarante continue a manter uma posigao de grande destaque no
apoio as PME, sobretudo no ambito da anunciada nova Linha de 1 000 milhaes e atraves das
restantes linhas de credit° protocoladas, estimando tambern prosseguir-se a comercializagao de nova
Linha Garantia Motua — FEI, que permitira a concessao de garantias, emitidas ao abrigo do
Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovagao da Uniao Europeia, corn ate 80% de
cobertura da SGM.
Devera manter-se o apoio ao empreendedorismo, destacando-se a intervengao na Linha FINICIA e
sobretudo na Linha do IEFP — Linha de Apoio ao Empreendedorismo e a Criagdo do Proprio Emprego
(Linha Invest+ e Microinvest).
Para apoio a necessidades especificas das empresas, ira dinamizar-se a oferta de credit°
especializado, corn a atualizagao e dinamizagao de novos protocolos financeiros e linhas de credit°,
no ambito de operagoes de Confirming, Factoring e Credit° Conta Corrente.
Existem igualmente expectativas elevadas quanto ao langamento e a adesao a uma linha de
Capitalizagao e a novos produtos - eventualmente Obrigagees — destinados ao apoio as PME, e que
se preve possam ser implementados em 2016.
Durante o ano de 2015 foram desenvolvidos trabalhos de melhorias em prol do Sistema de Garantia
Matua, que permitiram melhorar a eficiencia nos servigos aos mutualistas. Preve-se para 2016
continuar a implementar medidas que contribuam para melhorar cada vez mais o servigo de
excelencia das sociedades de garantia metua. Nesta senda, preve-se, para 2016, abrir uma nova
agenda em Ponta Delgada e outra em Baja, enquadradas no piano de expansao da Agrogarante.
AGROGARANTE - Scc sedade de Garanea Mika S.A.
Fie101600 & Conlas 2015 Pagina 50
10. Agradecimentos
Gostariamos de expressar o nosso especial agradecimento aos nossos Acionistas privados e
pOblicos e, muito especialmente, aos Mutualistas, individuals e associacoes empresariais, que
continuardo a encontrar na Agrogarante o major empenho em manter o espirito de parceria criado.
Expressamos, tambern, aos bras Sociais o nosso agradecimento pela disponibilidade sempre presente nas respetivas areas de atuacao.
A Norgarante, a Lisgarante e a Garval reconhecemos a colaboragao e o empenho na procura das
melhores praticas, o esforco conjunto de aumento da visibilidade da garantia mutua e a colaboracao
em diversas operacOes em que o risco e partilhado.
A SPGM expressamos o reconhecimento pelo empenho e disponibilidade no apoio prestado
sociedade nas diferentes areas e no seu papel fundamental no desenvolvimento do Sistema de Garantia Mtkm portuguas.
Ao Ministario das Financas, ao Ministario da Economia, ao Ministerio da Agricultura, Florestas e
Desenvolvimento Rural, ao Ministario do Mar, ao Ministario da Educacao e CiOncia, ao Ministario do
Trabalho, Solidariedade e Seguranga Social, ao Ministario do Ambiente, ao Ministario do
Planeamento e das Infraestruturas, ao IAPMEI, ao IFAP, ao Turismo de Portugal, I.P., ao IEFP, aos
gestores do PRODER, PROMAR e PDR 2020, ao Gabinete do Gestor do COMPETE, e diferentes PO
Regionals, ao Governo da Regido Autonoma dos Acores e ao Governo da Regiao Autonoma da
Madeira, bem como aos Bancos e demais parceiros institucionals, nomeadamente ao FINOVA e a
sua sociedade gestora, a PME Investimentos, ao Fundo Europeu de Investimentos e a Comissao
Europeia, agradecemos as parcerias estabelecidas no desenvolvimento de novos produtos com
aplicacao da Garantia MOtua em favor das empresas.
Aos colaboradores da sociedade agradecemos, em particular, o elevado profissionalismo no
desempenho das fungOes exercidas num ano pahicularmente exigente e corn restrigOes varias e
expressamos o desejo de que continuem a desenvolver um bom trabalho em prol do tecido empresarial portugues e do pals.
AGROGARANTE - SocredyJe de Garantia klutua
Antonio Carlos de Miranda Gaspar
Carlos Alberto Rodrigues Alexandre
Carlos Angelino Lourengo de Oliveira
Luis Filipe dos Santos Costa
Luis Miguel Cordeiro Guimaraes d Carval
Manuel de Quina Vaz
Maria do Rosario Gama Martins dos Sa e Sousa Sequeira
Joao de Deus Pires Asseiro
Joao Miguel Vaz Ferreira Vo ;10 -
Joaquim Miguel Martins Ribeiro ttirt
Re!akin& & Comas 2015 Pogina 51
11. Proposta de aplicagio de resultados
De acordo corn a lei e os Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administragao proptie que a
Assembleia Geral aprove a seguinte aplicagao do resultado positivo apurado no exercicio de 2015, no
valor de € 172 525,57:
I. Para Reserva Legal
ii. Para Fundo -Facto de Provisao
Para Resultados Transitados
€ 17 252,56
€ 24 735,55
€ 130 537,46
0 CONSELHO DE ADMINISTRA00
AGROGARANTE - Seciedade de Gatanda Mt;
Provisoes, irtpardade e art rib acOes
(2)
Vabres antes de provisoes,
imparbade e arrortizagOes
(1)
4.14
4.14
4.14
Passives Eventuais
• Garantias e AvaPs
- Cellos
Conpronissos
Nata(s)
kiata(S)
ATNO
Cabs a dispanbadade embancos centrals 4.1 1250,00
Disponibilidades em mires instiluicOes de credit 4,2 532 292,11
AtNos f inanceiros disponNeis pars vends 4.3 394 659,72
Apficacties em Matto t3es de credit° 4.4 24 039 036.52 Credito a ctientes 4.5 64.10 2 673 764,19 2 630 958 82 Outros ethics tangNeis 4.6 1 853 223,61 447 723,14
Mims intangfve 4.7 56 882,83 35 169,04
Ativos por inpostos correntes 4.11 66 618,15
Ativos pm irpostos dil eridos 4.8 1 949 927,91
afros atNos 4.9 1 134 490,55
Total de Arun 2702 4559 3113661,00
5 2014
22 952 045,36 17 686 22
1 375 786,96
15 602,26
1 250,00
687 561,87
432 603,36
•
1 680 252,05
891 600,31
28 054 588,41
Valor liquid°
2014 Vanactles
6 628 579,99 1 196425,14
160 666,64 160 666,64
679 109,10 417946,05
0468
81 1 383 704,55
20 000 000,00
2 669,69 - 2533,04
929 161,62 550 064,11
518 064,11 - 345 538,54
95 232,00 169 999.63
8054588,41 1 533 696.18
ere
Relalcirio & Cantos 2015 Pagina 52
V. DemonstracOes Financeiras em 31 de dezembro de 2015
BALANg0
PA5590
Rovisaes
4.10 PaSSiVOS par orpostos correlates
4.11
Mires passives 4.12
Total de Passim
C4PrIAL
Capital 4.13
Plasmas de rasvaiagas 431,4.13
litres reserves reassesses transudes 4.13
Tbsullado do exerctio 4.13
Total de Capital
Total de Passau + Capial
AGROGARANTE - Sociedade de GaranCa tvlidua, S.A.
414 166,93
3 360 006,74
395 058,33
40 436,87
3 439 552,21
710 843,98
561 890,74
74 732,56
781 490,98
373 140,41
Retalon° & Contas 2015 Pagina 53
DEMONSTRA9A0 DE RESULTADOS
1\bta)
Juros e rendirenlos shilares 4.15
Jurce a encargas skriares
4.15
Ntsrgem them etra
Rendirrentos de instrumutos de capital
Renctrentos de servtos a conissOes 4.16
Encargos corn servos a carrissOes 4.16
altos resultados de explorapeo 4.17
Produto Bancerb
Gast* corn pessoal 4.19
Gastos gerais acirrinistralvos 420
Amor-lieu:des do exurbs 4.6 o4.7
Provisoes Itudas de repostaes a an:duties 4.10
Corregees de valor assocladas so credo a cllentes a vabras raceber do 4.10
Pe suited° antes de Impute
Inputs*
Correntas 4.11
Dlendos 4.8
%suited° apes Imposts
Resulted° per age°
DEM0NSTRAGA0 DO RENDIMENTO INTEGRAL
Resoled° Individual
Dlerangas do converse° canttal
Reserves de reavallageo de ativos thancelras dispordvels pant vanda:
Fi3avaliacao de Wives Iduceirce dbponivets pare venda
Total Odra rendimento htsgral do exerctb
Rudiment° Integral individual
AGROGARANTE - Soctedade de Garet-We Mulua, S.A.
Rel
ato
no &
Con
tas
2015
AG
RO
GA
RA
NT
E -
Soc
iod
ade
do G
aran
tia M
ania
, S.A
.
5173,20
24 774,14
- 2 268 777,72
- 1 047 841,01
591 501,28
254 281,05
440 204,55
50 982,10
3 418 571,59
1 863 121,59
285 145,23
7630,88
--wag
Run de seize des Atividades Opereclonals MSS
Rums de calm des athridedes de Investimento
Pagarrentos respeitantes a:
Aquelutto de sutras Mew length/as
Aquao de CLAMS ethics intaogivets
investeentos firenceires
Rscebirrentas movenientes do:
Juras e rendIrrentas sirriares
hvesteentos flnanceiros
33 734,42
1 336,01
-61 782 000,C0
-flaa
Fluxo de calm dos Meddles de InvesUmento
Rums de calm des atIvidaties de financiamento
Pagarrentos respeSentes rn Rencfas de locagtie flnancene
Racal:Mentes proveMentes de:
Reale ag5es de capitols de outros instrurrentos de capital proprlo
1:16 948,80
Risco de caixa dos Afividades de Reanclamento
Verlag& de calm e SOUS equivalents.
Calm a seus equivelentes no iniclo do periodo
Calm el sous equivalent.. no fim do period°
4 832 552,95
Fluvos de calm des atividades ripe rationale
Pagamentos respeitentes a:
Juros a auntie custos pages
Services a corrissfles pages
&scannas
Fornecedores
Pessoal
Freest° se o lucre
Cutros pagarrentes
Flecebiments prevenentes de:
Jures e autos proveitos casaba's
Services e comissEes recebldas
Contragerentia FCGM
Recuperacees Cradle Vencide
Cutros recebimantes
Pelaterio & C,ontas 2015 Pegina 55
DEMONSTRACAO DE FLUXOS DE CAIXA
AGROGARANTE - Soctedade de Garantra Mutua r S
Antonio Carlos de Miranda Gaspa
Carlos Alberto Rodrigues Alexandre
Carlos Angelino Lourengo de Oliveira
Lufs Filipe dos Santos Costa
Luis Miguel Cordeiro Guimardes de
Manuel de Quina Vaz
Maria do Rosario Gama M
Joao de Deus Pires Asseiro
Joao Miguel Vaz Ferreira Vo
Joaquim Miguel Martins Ribeiro
Pox
Relatotio & Contas 2015 PAgina 56
CONSELHO DE ADMINISTRADA0
0 CONTABILISTA CERTIFICADO
Jose Hilario Campos Ferreira - CC n.2 170
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstragees financeiras.
AGROGARANTE - Sodedade de Caromed Mime SA
Relalorio & Caritas 2015 Pdgina 57
ANEXO AS DEMONSTRACOES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
1. INTRODKAO
A Agrogarante — Sociedade de Garantia Metua, S.A., adiante designada simplesmente por
Agrogarante, iniciou a sua atividade em Janeiro de 2007 sendo uma Instituigao de Credit° privada de
cariz mutuaiista, enquadrada no Sistema Nacional de Garantia MOtua (SNGM), cujo objetivo passa
par impulsionar o investimento, a modernizacao e a internacionalizacao das micro, pequenas e
mOdias empresas, mediante a prestagao de garantias financeiras cam o intuito de facilitar a obtencao
de credit° em condigoes adequadas a dimensao e ciclo de atividade da empresa assim coma ao
investimento pretendido pela mesma.
o modelo de funcionamento do SNGM assenta na partilha de risco cam outras Instituigees de
Credit°, corn obvias vantagens para todos as intervenientes, quer seja pela diminuigao do risco
assumido pelos bancos, quer pela alavancagem de capital investido na contragarantia par parte dos
dotadores pOblicos, quer ainda pelo suporte a concretizacao dos projetos das empresas de uma
forma economicamente racional e sustentavel.
A Agrogarante tern vindo a apoiar as micro, pequenas e mOdias empresas, reduzindo o Impact° da
sua menor dimensao na obtencao de financiamentos e melhorando as condigOes da sua obtencao,
atraves da emissao de garantias para financiamentos bancarios, nomeadamente para leasings e
garantias no ambito da sua atividade corrente.
Os grandes objetivos da Agrogarante sao as seguintes:
Incrementar a notoriedade e utilizacao do produto Garantia Mtitua;
Facilitar o acesso ao financiamento e as garantias necessarias a sua atividade corrente pelas
micro, pequenas e mOdias empresas, au entidades representativas destas;
Garantir o born funcionamento e a continuidade da sociedade;
Ter uma maior representatividade na sua zona de influencia;
Participar no desenvolvimento econ6mico da regiao em que se insere.
Todos as montantes apresentados neste anexo sao apresentados em Euros, salvo se expressamente
referido em contrario.
Estas demonstragbes financeiras foram autorizadas para emissao pela Conselho de Administragao
da Sociedade em 24 de fevereiro de 2016.
AGROGARANTE - Sociedade de Garardra MNua, 5.14.
Relalorio & Comas 2015 Pagina 58
2. BASES DE APRESENTA00 E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS
2.1. Bases de Apresentagao
As demonstracties financeiras individuals da Agrogarante foram preparadas de acordo corn as
Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas pelo Banco de Portugal no Aviso rig 1/2005,
de 21 de fevereiro e na Instrucao n2 9/2005, de 11 de marco, na sequencia da competencia que Ihe
foi atribuida pelo n 1 do artigo 115 do Regime Geral das Instituicifies de Credit° e Sociedades
Financeiras.
Ate 31 de dezembro de 2005, as demonstracdes financeiras individuals da Agrogarante foram
preparadas e apresentadas de acordo corn o Plano de Contas para o Sistema Bancario (PCSB)
estabelecido pelo Banco de Portugal atravas da Instrucao n2 4/96, de 17 de junho.
No exercfcio de 2006, no ambito do disposto no Regulamento (CE) n9 1606/2002 do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 19 de julho de 2002, na sua transposicao para a legislagao portuguesa
atraves do Decreto-Lei n2 35/2005, de 17 de fevereiro e do Aviso do Banco de Portugal n2 1/2005 de
21 de fevereiro, as demonstragoes financeiras da Sociedade passaram a ser preparadas de acordo
corn as NCA, tal como definidas pelo Banco de Portugal.
A Agrogarante apresentou ern 2006, pela primeira vez, as demonstracoes financeiras de acordo corn
os principios de reconhecimento e mensuracao definidos nas NCA.
As NCA seguem na sua maior pane as determinagbes das Normas Internacionals de Relato
Financeiro (IAS/IFRS) adotadas pela Uniao Europeia, exceto quanto as seguintes materias:
• a carteira de credit° e garantias esta sujeita a constituicao de provisoes para riscos
especificos e para riscos gerais de credit°, nos termos do Aviso do Banco de Portugal n2
3/95, de 30 de junho, corn as alteragoes introduzidas pelo Aviso n2 3/2005, de 21 de
fevereiro;
• os ativos tangiveis saci obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisicao, nao sendo deste
modo possivel o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pela IAS 16 — Ativos fixos
tangiveis. Como excecao, é permitido o registo de reavaliagfies extraordinarias, legalmente
autorizadas, caso ern que as mais-valias resultantes sao registadas em "Reservas de
Reavaliagao Legais".
AGROGARANTE - Saciedade do Carantia Mitua. BA,
Relatorio & Conlas 2015 Pagina 59
2.2. Adagio de Normas Internacionais de Relato Financeiro Novas ou Revistas
As potatoes contabillsticas adotadas no exercfcio sao consistentes corn as utilizadas nos exercfcios
anteriores, corn excegao, e sempre que aplicavel a Sociedade, da adocao das seguintes novas
normas e interpretacOes, alteraceies ou revisoes de Normas e novas interpretacOes emitidas pelo
IASB/IFRIC e endossadas pela Uniao EuropeIa. Esta adocao nao implicou efeitos na posicao
patrimonial e performance da Sociedade.
2.2.1. Alteracoes Voluntaries de Polfticas Contabilisticas
Durante o exercfcio nao ocorreram alteracOes voluntaries de polfticas contabilfsticas, face as
consideradas na preparagao da informagao financeira relative ao exercicio anterior apresentada nos
comparativos.
2.2.2. Novas Normas e Interpretagoes Aplicaveis ao Exercicio
Ern resultado do endosso por parte da Uniao Europeia (UE), ocorreram as seguintes emissOes,
revisifies, alteragaes e melhorias nas normas e interpretagOes, sem efeito nas demonstragOes
financeiras da sociedade:
a) RevisOes, alteragoes e melhorias nas normas e interpretagoes endossadas pela EU
aplicaveis a 2015
IFRIC 21 — Taxas
Esta interpretagao aplica-se a pagamentos impostos por entidades governamentais, que nao estejam
cobertos por outras normas (ex.: IAS 12), incluindo multas e outras penalidades por incumprimento de
legislagao. A interpretagao clarifica que: (i) deve ser reconhecido um passivo quando ocorre a
atividade que despoleta o pagamento tal como identificado na legislacao relevante (ii) deve ser
efetuado um acrescimo progressivo da responsabilidade ao longo do tempo se a atividade que
despoleta o pagamento tambem ocorre ao longo do tempo de acordo corn a legislagao relevante e (iii)
se o pagamento se é despoletado quando e atingido urn limite minima, nao deve ser reconhecido
qualquer passivo ate que tal minim° seja atingido. Esta interpretacao nao estabelece qual deve ser a
contrapartida do passivo, devendo ser tides ern conta as disposigoes das restantes normas para
determinar se deve ser reconhecido urn ativo ou urn gasto.
De acordo corn o endosso (Regulamento EU n2 634/2014, de 13 de junho), a Interpretacao e
aplicavel a partir da data de infcio do seu primeiro exercfcio financeiro que comece ern ou apes 17 de
junho de 2014. A aplicagao é retrospetiva.
AGROGARANTE - Sociedade de Garanila
Related() & Contas 2015 Pagina 60
Mel horias anuais relativas ao ciclo 2011-2013
Nas melhorias anuais relativas ao ciclo 2011-2013, o IASB introduziu tres melhorias em outras tantas
normas cujos resumos se apresentam de seguida:
IFRS 3 Combinagoes de Negocios
Atualiza a excegao de aplicagao da norma a "Acordos Conjuntos" clarificando que a Unica exclusao
se refere a contabilizacao da °rink) de um Acordo conjunto nas demonstragOes financeiras do
pr6prio Acordo conjunto.
Clarifica que tambem as "Operacbes conjuntas" e nao apenas os "Empreendimentos conjuntos" estao
fora do ambito da IFRS 3, e que esta exclusao refere-se apenas a contabilizacao do acordo contratual
nas demonstracties financeiras do preprio Acordo conjunto.
IFRS 13 Mensuragdo ao Justo valor
Atualiza o paragrafo 52 no sentido de a excecao aplicavel ao portfolio passar a incluir tambem outros
contratos que estejam no ambito ou sejam contabilizados de acordo com a IAS 39 ou a IFRS 9,
independentemente de satistazerem as definiceies de ativos financeiros ou passivos financeiros nos
termos na IAS 32.
IAS 40 Propriedades de Investimento
Clarifica que é a luz da IFRS 3 que se deve determinar se uma dada transagao é uma combinacao de
negocios ou compra de ativos e nao a descricao existente na IAS 40 a respeito de servicos de apoio
que permite determinar a classificagao de uma propriedade como sendo de investimento ou como
sendo propriedade ocupada pelo dono.
b) Revisoes, alteracoes e melhorias nas normas e intenoretacoes endossadas Dela EU,
aolicaveis a 2015 apenas se adotadas antecioadamente e desde oue divuloada a adocao
anteciDada e satisfeitas as restantes condic6es reoueridas:
IAS 19 R — Beneficios de Empregados (Emenda): Contribuigues de empregados
Esta emenda aplica-se a contribuic6es de empregados ou terceiros para pianos de beneficios
definidos. ShpMica a contabilizagao das contribuic6es que sejam independentes do numero de anos
AGROGARANTE - SoNeciade de Garantia MONA SA.
Relalerio & Contas 2015 Pogina 61
de prestagdo de servigo do empregado, como por exempla, contribuigOes efetuadas pelo empregado
que sejam calculadas corn base numa percentagem fixa do salad°, que sejam uma quantia fixa ao
longo de todo o periodo de servigo ou uma quantia que dependa da idade do empregado. Tais
contribuigoes passam a poder ser reconhecidas como uma redugdo do custo do servigo no period°
em que o servigo O prestado.
De acordo corn o endosso (Plegulamento EU rig 2015/29, de 17 de dezembro de 2014), as alteragoes
sdo aplicaveis para as exercfcios iniciados ern ou apes 1 de fevereiro de 2015. A aplicagdo pode ser
antecipada desde que divulgada. A aplicagdo é retrospetiva.
Melhorias anuais relatives ao ciclo 2010-2012
Nas melhodas anuais relativas ao ciclo 2010-2012,0 IASB introduziu seis melhorias ern cinco normas
cujos resumos se apresentam de seguida:
IFRS 2 Pagamentos corn base em AgOes
Atualiza definigoes, clarifica o que se entende por condigOes de aquisigao e clarifica ainda situagoes
relacionadas corn preacupagdes que haviam sido levantadas sobre condigees de servigo, condigOes
de mercado e condigbes de performance.
IFRS 3 Combinagoes de Neg6cios
Introduz alteragOes no reconhecimento das alteragOes de justo valor dos pagamentos contingentes
classificados coma passivos ou ativos relacionados corn combinagOes de negoclos, os quais passam
subsequentemente a ser valorizados ao justo valor atravOs de resultados, independentemente de
estarem, ou tido, no ambito da IAS 39 (ou IFRS 9).
IFRS 8 Segmentos Operacionais
Requer divulgagOes adicionais (descried° e indicadores economicos) que determinaram a agregagdo
dos segmentos.
A divulgagao da reconciliagdo do total dos ativos dos segmentos reportavels corn o total de ativos da
entidade s6 é exigida se for tambern repodada ao gestor responsavel, nos mesmos termos da
divulgagdo exigida para os passivos do segmento.
AGROGARANTE - Seciedade de Garantia Mile A.
Re'slog° & Contas 2015
Pagina 62
IAS 16 Ativos fixos tangiveis e IAS 38 Ativos intangiveis
No caso de revalorizagao a norma passa a prayer a possibilidade de entidade poder optar entre
proceder ao ajustamento do valor bruto corn base em dados observaveis no mercado ou que possa
alocar a variagao, de forma proporcional, a alteragao ocorrida no valor contabilistico sendo, em
qualquer dos casos, obrigatOria a eliminagao das amortizagaes acumuladas por contrapartida do valor
bruto do ativo. Estas alteragees s6 se aplicam a revalorizagara efetuadas no ano em que a alteragao
for aplicada pela primeira vez e ao period° imediatamente anterior. Pode fazer a reexpressao para
todos os periodos anteriores mas nao è obrigada a faze-lo. Contudo, se nao fizer, devera divulgar o
criteria usado nesses periodos.
IAS 24 DivuIgagilies de Partes Relacionadas
Clarifica que uma entidade de gestora — uma entidade que presta servigos de gestao — é uma parte
relacionada sujeita aos requisitos de divulgagdo associados. Adicionalmente, uma entidade que utilize
os servigos de uma entidade de gestao O obrigada a divulgar as gastos incorridos corn tals servigos.
De acordo corn o endosso (Regulamento EU n2 2015/28, de 17 de dezembro de 2014) as melhorias
2010-2012 sao aplicameis para os exerciclos iniciados em ou apes 1 de fevereiro de 2015. A
aplicagao pode ser antecipada desde que divulgada. A aplicagao O geralmente prospetiva.
IAS 16 e a IAS 41: Plantas que geram produto agricola
As alteragees a IAS 16 — Ativos fixos tangfveis e IAS 41 - Agricultura alteram o ambito da IAS 16 para
nela incluir ativos biolagicos que satisfagam a definigao de plantas que geram produto agricola (por
exempla, &mores de fruto). A produgao agricola que cresce em plantas que geram produto agricola
(por exempla, a fruta que cresce numa &more) permanecera no ambito do IAS 41. Em resultado das
alteragoes, as plantas que geram produto agricola passam a estar sujeitas a todos os requisitos de
reconhecimento e mensurageo da IAS 16, incluindo a escolha entre o modelo de custo e o modelo de
revalorizagao e os subsidios do govern° relativos a estas plantas passam a ser contabilizados de
acordo corn a IAS 200 nao de acordo corn a IAS 41.
De acordo corn o endosso (Regulamento EU ng 211312015, de 23 de novembro), as alteragoes sao
aplicaveis para os exercicios iniciados o mais tardar a partir da data de inicio do primeiro exercicio
financeiro que comece em ou apos o primeiro dia do mOs seguinte a entrada em vigor do
regulamento, ou seja, em ou ap6s 1 de janeiro de 2016. A aplicagao pode ser antecipada desde que
divulgada. A aplicagao O retrospetiva.
AGROGARANTE - SO ..edade de Earache M htua,SA
Relalario & Conlas 2015 Pagina 63
IFRS 11: Contabilizageo da aquisicao de participagoes em operagoes conjuntas
As emendas exigem que uma entidade que adquira uma participagao numa operagao conjunta em
que a atividade dessa operagao constitua urn negocio, aplique, na proporgao da sua quota parte,
todos os princfpros sobre combinagaes de negocios constantes da IFRS 3 — CombinagOes de
Negocios e outras IFRS que nao conflituem corn a IFRS 11 e faga as correspondentes divulgagOes
exigidas por tais normas relativamente a combinagOes de negocios.
As emendas tambOrn se aplicam se na formagao da operagao conjunta a entidade tiver contribufdo
com urn neg6cio.
No caso de uma aquisigao de uma participagao adicional numa operagao conjunta ern que a atividade
da operagao conjunta constitua urn negocio, a participagao anteriormente detida nao deve ser
remensurada se o operador mantiver o controlo conjunto.
De acordo corn o endosso (Regulamento EU n2 2173/2015, de 24 de novembro), as alteragoes sao
aplicavels para os exercfcios iniciados o mais tardar a partir da data de inicio do primeiro exercfcio
financeiro que comece em ou ap6s o primeiro dia do ma's seguinte a entrada ern vigor do
regulamento, ou seja, em ou apos 1 de Janeiro de 2016. A aplicagdo pode ser antecipada desde que
divulgada. A aplicagao O prospetiva.
IAS 16 e a IAS 38: Clarificagao sobre os motodos de calculo de depreciagio e
amortizagdo permitidos
As alteragoes esclarecem que o prIncipio inclufdo nas normas é o de que os rendimentos refletem urn
padrao de beneficios econamicos que sao gerados a partir da exploragao de urn neg6cio (do qual o
atIvo faz parte) e, portant°, nao reffetem os benef [eras economleos que sao consumidos atravOs do
uso do ativo. Assim, a proporgao de rendimentos gerados em relagao aos rendimentos totals
previstos gerar nao pode ser usada para depreciar os bens do ativo imobilizado so podendo ser
utilizada, em crreunstancias muito limitadas, para amortizar ativos intangivers.
De acordo corn o endosso (Regulamento EU n2 2231/2015, de 2 de dezembro), as alteragOes sao
aplicaveis para os exercicios iniciados o mais tardar a partir da data de infer° do primeiro exemicio
financeiro que comece em ou ap6s o primeiro dia do ma's seguinte a entrada ern vigor do
regulamento, ou seja, em ou apes 1 de janeiro de 2016. A aplicagao pode ser antecipada desde que
divulgada. A aplicagao O prospetiva.
IAS 27: MOtodo da equivalencia patrimonial nas demonstragoes financeiras separadas
0 objetivo destas alteragoes e permitir a opgao de usar o metodo da equIvalencia patrimonial na
AGROGARANTE - Seciedade de Garanva Mho SA.
Re'Mono & Conlas 2015 Noma 64
mensuragao de subsidiarias e associadas em contas separadas. As ogees de mensuragao da IAS
27 para reconhecer investimentos em subsidiarias, joint-ventures a associadas passam a ser: (i)
custo, em conformidade com o IFRS 9 (ou IAS 39) ou (iii) metodo da equivalencia patrimonial,
devendo ser aplicada a mesma contabilizagao para cada categoria de investimentos.
Consequentemente foi tambem efetuada uma alteragao na IFRS 1 - Adogao pela primeira vez das
Normas Internacionais de Relato Financeiro com vista a permitir a quem adote as IFRS pela primeira
vez e use a equivalencia patrimonial nas demonstragoes financeiras separadas possa tambern
usufruir da isengao reIativas a combinagoes de neg6cios passadas na mensuragao inicial do
investimento.
De acordo com o endosso (Regulamento EU n, 2441/2015, de 18 de dezembro), as alteragoes sao
aplicaveis para as exercicios anuais corn inicio em ou apes 1 de janeiro de 2016 corn efeitos
retroativos. A aplicagao pode ser antecipada desde que divulgada. E permitida a aplicagao mais cedo.
Se uma entidade aplicar estas emendas a um period() anterior, deve divulgar esse facto.
IAS 1: Clarificagio sobre divulgacties no relato financeiro
As alteragees a IFRS resumem-se, par temas, da seguinte forma:
Materialidade
A decisao sobre a agregagao de informagao nas demonstragees financeiras e nas notas é materia
que requer julgamento tendo em conta todos os factos e circunstancias. Na compreensao das
demonstragbes financeiras: (i) esta nao pode ser reduzida par obscurecimento de informagees
materials com informagaes irrelevantes ou atravos da agregagan de itens materials que tem
diferentes naturezas ou fungoes, (ii) a divulgagao de informagees imaterial nao é proibida, a menos
que a informagao material seja obscurecida e (Hi) é mais provavel que a desagregagao de informagao
adicione transparencia do que o contrario. As orientagees sobre a materialidade sd'o aplicaveis
mesmo quando uma IFRS exige uma divulgagao especifica ou descreve requisitos minimos de
divulgagao. Dave tambern ser avallado se, para alem das divulgagoes especificas, devem ser
incluidas divuIgagoes adicionais para tornar as demonstragees financeiras compreensiveis.
Informageo a ser apresentada nas demonstragaes financeiras
As exigencias de apresentagao para as itens em cada linha da demonstragao da posigao financelra e
da demonstragan de resultados podem ser cumpridas desagregando, nestas pegas financeiras, as
rubricas incluidas em cada item de cada linha. Quando forem usados subtotals, estes: (i) devem
canter apenas reconhecidos e mensurados de acordo corn as IFRS, (H) devem ser apresentados e
AGROGARANTE - Scned de Caranta MWua
Relalcido 8. Conlas 2015 Pagina 65
rotulado de tal forma que o subtotal seja compreensivel, (iii) devem ser consistentes de urn perfodo
para o outro, (iv) nao devem ser exibidos corn mais destaque do que os totals e subtotals exigidos
pelas !FRS. Na demonstragao dos resultados e na demonstragao do resultado integral os subtotals
adicionais devem ser reconciliados corn as subtotals exigidos identificando cada linha excluida. Na
demonstragao do rendimento integral a quota parte dos itens relacionados corn associadas e joint
ventures deve ser apresentada de forma a poderem ser identificados os itens que serao, ou nao,
subsequentemente reclassificados para resultados do exercicio.
Estrutura das Notas
As entidades tern flexibilidade para ordenarem as notas da forma que entenderem mas ao decidirem
sobre a sistematizagao devem ter-se ern conta a compreensibilidade e comparabilidade das
demonstragoes financeiras. Exemplos de ordenagao das notas: (i) dar destaque as atividades mais
relevantes para a compreensao do desempenho financeiro da entidade e da posigao financeira (ex.:
grupos de atividades operaclonais especificas), (ii) agregar informagao sobre itens que sejam
mensurados da mesma forma, (iii) ordem da demonstragao do resultado integral ou (iv) ordem da
demonstragao da posigao financeira.
Divulgagdes
IAS 1 já nao se refere a urn "resumo" das polfticas contabilisticas e foram removidas as orientagaes e
os exemplos potencialmente inateis para a identificagao de uma politica contabilfstica significativa
(embora se mantenha a descrigao: politicas que as utilizadores das demonstragaes financeiras
esperariam que fossem divulgadas tendo em conta a entidade e a natureza das suas operagaes).0s
julgamentos significativos feitos na aplicagdo das politicas contabilisticas (exceto os que envolvem
estimativas) devem ser divulgados juntamente corn as respetivas politicas significativas ou outras
notas.
Deixam de ser aplicaveis os requisitos de divulgagao da IAS 8 § 28-30 (ou seja, sobre as normas
ainda nao adotadas e aplicagao inicial de uma norma).
De acordo corn o endosso (Regulamento EU n2 2406/2015, de 18 de dezembro), as alteragaes sao
aplicaveis para os exercicios anuais corn MIS ern ou apos 1 de janeiro de 2016. E permitida a
aplicagao mais cedo. As entidades nao necessitam de divulgar a int ormagao exIgida pelos paragrafos
28-30 da IAS 8 ern relagao a estas emendas.
AGROGARANTE - Sc dade de Garaned Meted S.A.
RelalOno & Caritas 2015 Pagina 66
Melhorias anuais relatives ao ciclo 2012-2014
Nas Melhorias anuais relativas ao ciclo 2012-2014, o IASB introduziu cinco melhorias em quatro
normas cujos resumos se apresentam de seguida:
IFRS 5— Ativos nao correntes detidos para venda e Operagoes descontinuadas
Esta melhoria clarifica que a alteragao de ativos nao correntes detidos para distribuigao a detentores
de capital para ativos nao correntes detidos para venda e vice-versa nao determinam a alteragao do
piano devendo ser consideradas como uma continuagao do piano original do ativo, e, portanto, nao
ha interrupgao dos requisitos exigidos pela IFRS 5.
A aplicagao deve ser prospetiva.
IFRS 7— Instrumentos Financeiros: Divulgagoes
Elimina alguns requisitos de divulgagOes em demonstragees financeiras intercalares.
Adicionalmente, clarifica que quando uma entidade transfere um ativo financeiro pode reter o direito
prestagao de urn servigo em relagao ao ativo financeiro mediante uma determinada quantia pre-
determinada, por exemplo um contrato de manutengao, e que, nestas circunstancias, para efeitos de
determinar quais as divulgagbes a efetuar, deve ser analisado o envolvimento continuado que resulta
de tal contrato.
Nao 0 necessario aplicar as alteragoes para qualquer periodo apresentado que comece antes do
period° anual no qual as alteragties sao aplicadas pela primeira vez. Esta isengao 0 aplicavel
tambern a entidades que apliquem as IFRS pela primeira vez.
A aplicagao deve ser retrospetiva.
IAS 19— Beneficios de Empregados
Esta melhoria clarifica que a taxa de desconto deve ser determinada tendo em conta obrigagoes de
alta qualidade existentes num mercado regional que partilhe a mesma moeda (ex.: Eurozone) e nao
nos mercados onde as obrigagOes foram emitidas. Quando nao ha mercado ativo para obrigagees de
alta qualidade existentes num mercado regional que partilhe a mesma moeda podem ser usadas
obrigagoes emitidas pelo Governo.
Esta melhoria aplica-se desde o inicio do primeiro perfodo de comparagao apresentado nas primeiras
AGROGARANTE - Sociedade do Garant Malua S A.
Rela(orb 8. Caritas 2015 Pagina 67
demonstragees financeiras as quais a entidade aplique a emenda. Qualquer ajustamento inicial
resultante da aplicagao da emenda deve ser reconhecido nos resultados retidos no inicio desse
period°.
IAS 34— Relato Financeiro Intercalar
As divulgagees relatives a eventos e transagees significativas passam a poder ser efetuadas,
indistintamente, diretamente nas demonstragees financeiras intercalares ou por referencia cruzada
para outros documentos de prestagao de contas (ex.: Related° de gestao ou related° de risco). No
entanto, considera-se que as demonstragees financeiras de intercalares estao incompletas se os
respetivos utilizadores nao tiverem acesso, nos mesmos termos e ao mesmo tempo, a informagao
incluida por referenda cruzada.
A aplicagao deve ser retrospetiva.
De acordo corn o endosso (Regulamento EU flQ 2343/2015, de 18 de dezembro), as alteragees sao
aplicaveis para as exerciclos anuais com inicio ern ou apes 1 de Janeiro de 2016. E permitida a
aplicagao mais cedo. Se uma entidade aplicar essas emendas a urn period° anterior, deve divulger
esse facto.
2.2.3. NOVAS NORMAS E INTERPRETAgOES JA EMITIDAS MAS OUE AINDA NAO SAO OBRIGATORIAS
As normas e interpretagees recentemente emitidas pelo IASB cuja aplicagao e obrigatoria apenas em
perfodos corn infcio apes 01 de Janeiro de 2016 e que a Sociedade nao adotou antecipadamente sao
as seguintes:
a) Ainda nao endossadas oela UE:
IFRS 9 Instrumentos financeiros (emitida em 24 de julho de 2014)
Esta norma fa( finalmente completada em 24 de julho de 2014 e o resumo, por temas, é o seguinte:
AGROGARANTE - Sou redade de Garanpa Mutua
Related° & Contas 2015 P gala 68
Classifica* e mensuragdo de ativos financeiros
• Todos os ativos financeiros sao mensurados ao justo valor na data do reconhecimento
ajustado pelos custos de transagao no case de os instrumentos nao serem contabilizados
pelo valor justo atraves de resultado (FVTPL). No entanto, as contas de clientes sem uma
componente de financiamento significative sao inicialmente mensuradas pelo sou valor de
transagao, conforme definido na IFRS -15 rendimentos de contratos corn os clientes.
• Os instrumentos de divide sae posteriormente mensurados corn base nos seus fluxes de
caixa contratuais e no modelo de negaclo no qual tais instrumentos sao detidos. Se urn
instrumento de divide tern fluxes de caixa contratuais que sao apenas os pagamentos do
principal e dos juros sobre o capital em divide e é detido dentro de urn modelo de negocio
corn o objetivo de deter as ativos para recolher fluxes de caixa contratuais, entao o
instrumento O contabilizado pelo custo amortized°. Se urn instrumento de divide tern fluxes
de caixa contratuais que sao exclusivamente as pagamentos do capital e dos juros sobre o
capital ern divide e é detido num modelo de negocios cujo objetivo é recolher fluxes de caixa
contratuais e de venda de ativos financeiros, entao o instrumento é medido pelo valor justo
atraves do resultado integral (FVOCI) corn subsequente reclassificagao para resultados.
• Todos as outros instrumentos de divide sao subsequentemente contabilizados pelo FVTPL.
Alem disso, existe uma opgao que permite que os ativos financeiros no reconhecimento inicial
possam ser designados como FVTPL se isso eliminar ou reduzir significativamente
descompensagao contabilfstica significative nos resultados do exercicio.
• Os instrumentos de capital sao geralmente mensurados ao FVTPL. No entanto, as entidades
tern uma opgan irrevogavel, numa base de instrumento -a- instrumento, de apresentar as
variacties de justo valor dos instrumentos nao-comerciais na demonstragao do rendimento
integral (sem subsequente reclassificagao para resultados do exercicio).
Classifica* e mensura* dos pass ivos financeiros
• Para as passives financeiros designados come FVTPL usando a opgao do justo valor, a
quantia da alteragao no valor justo desses passives financeiros que seja atribuivel a
alteragoes no risco de credit° devem ser apresentada na demonstragao do resultado integral.
0 resto da alteracao no justo valor dove ser apresentado no resultado, a nao ser que a
apresentagao da alteragao de justo valor relativamente ao risco de credit() do passive na
demonstragao do resultado integral vá criar ou emptier uma descompensacao contabilistica
nos resultados do exercfcio.
• Todas as restantes requisites de classificagao e mensuracao de passives financeiros da IAS
AGROGARANTE - Sociediacle de Garanda tthitua SA.
Relatario & Conlas 2015 Pagina 69
39 foram transportados para IFFIS 9, incluindo as regras de separagao de derivados
embutidos e os criterios para usar a opgao do justo valor.
Imparidade
• Os requisitos de imparidade sao baseados num modelo de perda esperada de credit') (PEG),
que substitui o modelo de perda incorrida da IAS 39.
• 0 modelo de PEG aplica-se: (i) aos instrumentos de divida contabilizados ao custo
amortizado ou ao justo valor atraves de rendimento integral, (ii) a maioria dos compromissos
de emprOstimos, (iii) aos contratos de garantia financeira, (iv) aos ativos contratuais no
ambito da !FRS 15 e (v) as contas a receber de locagoes no ambito da IAS 17 - Locagties.
• Geralmente, as entidades sao obrigadas a reconhecer as PEG relativas a 12 meses ou a toda
a vide, dependendo se houve urn aumento significativo no risco de credito desde o
reconhecimento inicial (ou de quando o compromisso ou garantia foi celebrado). Para contas
a receber de clientes sem uma componente de financiamento significativa, e dependendo da
escolha da politica contabilistica de uma entidade para outros craditos de clientes e contas a
receber de locagoes pode aplicar-se uma abordagem simplificada na qual as PEG de toda a
vida sao sempre reconhecidas.
• A mensuragd'o das PEG deve refletir a probabilidade ponderada do resultado, o efeito do
valor temporal do dinheiro, e ser baseada em informagao razoavel e suportavel que esteja
disponivel sem custo ou esforgo excessivo.
Contabilidade de cobertura
• Os testes de eficacia de cobertura devem ser prossecutivos e podem ser qualitativos,
dependendo da complexidade da cobertura.
• Uma componente de risco de um instrumento financeiro ou nao financeiro pode ser
designada como o item coberto se a componente de risco for identificavel separadamente e
mensuravel de forma confiamel.
• 0 valor temporal de uma opgao, o elemento forward de urn contrato forward e qualquer
spread base de moeda estrangeira podem ser excluidos da designagao como instrumentos
de cobertura e serem contabilizado como custos da cobertura.
• Conjuntos mais alargados de itens podem ser designados como itens cobertos, incluindo
designagoes por camadas e algumas posigfies liquidas.
AGROGARANTE - Sod de do Gatanlia MWua, SA
Related° & Cordes 2015 Regina 70
A norma é aplicavel para exercicios iniciados em ou apos 1 de janeiro de 2018. A aplicagao
antecipada e permitida desde que devidamente divulgada. A aplicagao varia consoante as requisitos
da norma sendo parcialmente retrospetiva e parcialmente prospetiva.
IFRS 10 e IAS 28: Venda ou entrega de ativos por urn investidor A sua associada ou
empreendimento conjunto (Emendas emitidas em 11 de setembro de 2014)
As emendas procuram resolver o conflito entre a IFRS 10 e a IAS 28 quando estamos perante a
perda de controlo de uma subsididria que e vendida ou transferida para associada ou
empreendimento conjunto.
As alteragoes d IAS 28 introduzem critdrios diferentes de reconhecimento relativamente aos efeitos
das transacties de venda ou entregas de ativos par um investidor (incluindo as suas subsidiarias
consolidadas) a sua associada ou empreendimento conjunto consoante as transagoes envolvam, ou
nao, ativos que constituam um neg6cio tal como definido na IFRS 3 — Combinagoes de Negacios.
Quando as transagbes constitufrem uma combinacao de negocio nos termos requeridos, o ganho ou
perda deve ser reconhecido, na totalidade, na demonstragao de resultados do exercfcio do investidor.
Pordm, se o ativo transferido nao constituir urn negocio, o ganho ou perda deve continuar a ser
reconhecido apenas na extensao que diga respeito aos restantes investidores (nao relacionados).
As alteragOes sao aplicaveis para exercicios iniciados em ou ap6s 1 de janeiro de 2016. A aplicagao
antecipada é permitida desde que devidamente divulgada. A aplicagao é prospetiva.
IFRS 10, IFRS 12 e a IAS 28: Entidades de investimento: Aplicacao da excecao de
consolidacao (Emendas emitidas ern 18 de dezembro de 2014)
As alteragbes a IFRS 10 clarificam que uma entidade de investimento nao necessita preparar
demonstragoes financeiras consolidadas se e s6 se a sua mae for tambern uma entidade de
investimento que prepare demonstragoes financeiras nas quais as subsididrias sejam mensuradas ao
justo valor.
Adicionalmente, clarifica-se que apenas uma subsididria de uma entidade de investimento que nao
seja ela propria uma entidade de investimentos, fornecendo servigos de apoio a entidade de
investimento, é consolidada — todas as restantes subsididrias sao mensuradas ao justo valor.
As alteragoes a IAS 28 clarificam que uma entidade que nao seja uma entidade de investimento e
que aplique o mdtodo de equivalencla patrimonial na valorizagao de associadas ou joint ventures que
sejam entidades de investimento pode manter a valorizagao ao justo valor destas entidades nas suas
subsididrias.
AGROGARANTE - Sociedade de Garantia Mütua S A
Relatorio & Caritas 2015 Pagina 71
As alteracOes sao aplicaveis para exercicios iniciados em ou apos 1 de janeiro de 2016. A aplicacao
antecipada e permitida desde que devidamente divulgada. A aplicacao e retrospetiva.
IFRS 14 Contas de diferimento relacionadas corn atividades reguladas (emitida ern 30
de janeiro de 2014)
Esta norma permite que uma entidade, cujas atividades estejam sujeitas a tarifas reguladas, continue
a aplicar a maior parte das suas politicas contabilisticas do anterior normativo contabilfstico relativas
a contas de diferimento relacionadas corn atividades reguladas ao adotar as IFRS pela primeira vez.
Nao podem aplicar a norma: (i) as entidades que ja preparam as demonstragOes financeiras em
IFRS, (ii) as entidades cujo atual normativo contabilistico n5o permite o reconhecimento de ativos e
passivos regulatorios e (iii) as entidades cujo atual normativo contabilistico permite o reconhecimento
de ativos e passivos regulatorios mas que nao tenham adotado tat politica nas suas contas antes da
adocao das IFRS. As contas de diferimento relacionadas com atividades reguladas devem ser
apresentadas numa linha separada da demonstragao da posicao financeira e as movimentos nestas
contas devem ser apresentados em linhas separadas na demonstracao de resultados e na
demonstragao do resultado integral. Dove ser divulgada a natureza e os riscos associados a tarifa
regulada da entidade e os efeitos de tat regulamentacao nas suas demonstracties financeiras.
A interpretag5o é aplicavel para exercfclos iniciados ern ou ap6s 1 de janeiro de 2016. A aplicagao
antecipada é permitida desde que devidamente divulgada. A aplicacdo e retrospetiva.
IFRS 15 Redito de contratos corn clientes (emitida ern 28 de maio de 2014)
Esta norma aplica-se a todos os rendimentos provenientes de contratos corn clientes substituindo as
seguintes normas e interpretacoes existentes: IAS 11 - Contratos de Construcao, IAS 18 —
Rendimentos, IFRIC 13 - Programas de Fidelizacao de Clientes, IFRIC 15 - Acordos para a
construcdo de 'move's, IFRIC 18 - Transferencias de ativos de clientes e SIC 31 - Receitas -
Operacoes de permuta envolvendo servicos de publicidade).
IambOm fornece urn modelo para o reconhecimento e mensuracao de vendas de alguns ativos nao
financeiros, incluindo allenagoes de bens, equipamentos e ativos intangiveis.
Os princfpios desta norma devem ser aplicados em cinco etapas: (i) identificar o contrato corn o
cliente, (ii) identificar as obrigacbes de desempenho do contrato, (iii) determinar o preco de transagao,
(iv) alocar o preco da transacao as obrigacOes de desempenho do contrato e (iv) reconhecer os
rendimentos quando a entidade satisfizer uma obrigacao de desempenho.
Esta norma tambern especifica como contabilizar as gastos incrementais na obtencao de um contrato
e as gastos diretamente relacionados corn o cumprimento de urn contrato.
AGROGARANTE - 5coedade de Gatonea Albtua 5,A.
Relatdrio & Contas 2015 Pagina 72
A interpretagao a aplicavel para exercicios que se iniciem em ou apos 1 de janeiro de 2017. A
aplicagdo antecipada A permitida desde que devidamente divulgada. A aplicagdo A retrospetiva.
b) JO endossadas pela UE:
Nap existem normas já endossadas que entrem apenas em vigor ap6s 2016 e cuja aplicagao
antecipada flat) seja permitida.
2.3 PRINCIPAIS POLiTICAS CONTABILisTICAS
As polfticas contabilfsticas que se seguem sao aplicaveis As demonstragOes financeiras da
Agrogarante.
2.3.1 REGIME DE ACRESCIMO (PERIODIZAcAo scoNdmica)
A Socledade segue o regime de acrescimo (periodizacao econ6mica) em todas as rubricas de custos
e proveitos.
Os proveitos sap reconhecidos quando obtidos e distribufdos por periodos mensais segundo a regra
pro rata tampon's, quando se tratem de operagOes que produzam fluxos redituais ao longo de urn
periodo superior a um mes, nomeadamente, juros e comissOes.
Sempre que aplicavel, as comissOes e custos externos imputaveis a contratagdo das operagoes
subjacentes as garantias prestadas deverdo ser, igualmente, especializados ao longo do perfodo de
vigOncia dos creditos, de acordo com o metodo referido anteriormente.
2.3.2 CREDITOS E OUTROS VAL ORES A RECEBER
A Sociedade classifica em crOdito vencido as garantias sinistradas e pagas e juros decorridos que
sejam 30 dias apos o seu vencimento.
Esta rubrica regista os crOditos pelo valor nominal, nao podendo ser reclassificados para outras
categorias e, como tal, registados pelo justo valor.
As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogaveis sdo registadas em contas
extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de proveitos registados em contas de
resultados ao longo da vida das operagOes.
AGROGARANTE - Socieda de de Garanea. Met S.A.
Relatorio & Cantas 2015 Pagina 73
2.3.3 PROVISOES E CORREVO DE VALORES ASSOCIADOS A CREDITO A CLIENTES
A Agrogarante constitui as seguintes tipos de provisoes:
A. No Passivo
a. ProvisOes para riscos gerais de credit°, de 1% sobre o valor do saldo vivo de cada
garantia, liquid° da contragarantia do Fundo de Contragarantia Metuo, nos termos do
Aviso n, 3/95 do Banco de Portugal, apresentadas na rubrica de provisoes. E
igualmente incluida nesta rubrica uma provisao no valor de 1% sabre o saldo devedor
de clientes;
b. ProvisOes para garantias vivas, destinada a cobrir riscos econamicos potenciais,
associados a carteira de garantias vivas, apresentadas tambem, na rubrica de
provisoes, denominadas de provisoes econemicas;
c. Provisoes Anti-Ciclo destinadas a cobrir riscos economicos potenciais;
B. No Ativo
CorrecOes associadas a credit° e juros a clientes, apresentadas coma deduce° A rubrica
de croditos a clientes e calculada:
a. Em relageo As garantias acionadas a titulo de execucao pelos seus legitimos
beneficiarlos, mediante a aplicagdo de uma taxa de 100% sabre os saldos de credit°
e juros vencidos;
b. Em relageo a notas de debit° emitidas relativas As comissoes de garantias, mediante
a aplicagdo da taxa legalmente prevista para provisees para credit° vencido, em
fungdo do tempo decorrido apes o vencimento do respetivo credit°, constante no rt, 2
do artigo 3. do Aviso n, 3/95 do Banco de Portugal ponderadas pela existencia ou
nao de garantia real ou pessoal em conformidade com o n 5, e avaliada nos termos
do rig 6 do mesmo artigo do Aviso atras mencionado.
Relativamente as provisOes para garantias vivas, o modelo adotado pela Sociedade para efeitos da
estimativa das mesmas, denominado de Model° de Provisoes Econornicas, segue uma abordagem
coletiva baseada na divisao da carteira em segmentos homogeneos (tipo de garantia), sendo o
tratamento subsequente efetuado tendo por base a analise caso a caso de cada opera*.
Para efeitos do apuramento da percentagem de perda esperada por operagdo, a Sociedade procede
avaliageo da operagdo e do cliente, definindo ponderadores de risco.
Relativamente as provisoes denominadas de anti-ciclo, estas provisoes sacs suportadas por
avallagees e estimativas do toga° de gest°, as qua's sOo por este Orgao aprovadas.
AGROGARANTE - Sociedade de Garantla Mtitua, S.A.
Relaldrio 8 Caritas 2015
Pdgina 74
Presentemente, o Sistema Nacional de Garantia Mania. (SNGM), corn vista a melhorar o processo de
suporte e estimativa das provisdes necessdrias para a sua carteira numa (Mica econdmica, esta a
ultimar o modelo de perdas por imparidade que permita demonstrar o cumprimento dos requisitos
previstos nas normas internacionais de contabilidade (IAS 39) sabre a materia.
Este modelo, e de acordo corn a norma internacional ja referida, considera como metodologia a
existoncia de avalfagoes de imparidade individual (para ativos Individualmente significativos) e de
imparidade coletiva (para grupos homogeneos de risco).
E expectativa da Sociedade que este nova modelo esteja completamente implementado durante o
anode 2016.
2.3.4 Anvos TANGAIES (IAS 16)
Os ativos tangfveis utilizados pela Agrogarante para a desenvolvimento da sua atividade sac,
reconhecidos pelo custo de aquisigao (incluindo custos diretamente atribufveis) deduzido das
amortizagoes acumuladas e perdas por imparidade (quando urn ativo esta ern imparidade é
reconhecida uma perda por imparidade, devidamente evidenciada na demonstragdo de resultados).
A amortizagdo dos ativos tang fveis e registada numa base sistematica ao tango do perfodo de vida ütil estimado do born:
Anos de vida Util
hovels de servigo prOprio 50
Equipamento informatico e de escritorio 3 a 10
Mobiliario e instalagOes interiores 6 a 10
Viaturas 4
Conforme previsto na IFRS 1, as ativos tang fveis adquiridos ate 1 de janeiro de 2006 foram
registados polo valor contabilfstico na data de transigao para os IAS/IFRS.
Ativos tam:Ovals adouiridos em lomat) financeira
Os ativos tangfveis adquiridos mediante contratos de locagd'o financeira, born como as
correspondentes responsabilidades, sdo contabilizados reconhecendo as ativos tangiveis e as
amortizagoes acumuladas correspondentes e as dividas pendentes de liquidagdo de acordo corn o
AGROGARANTE - Seciedade de Garen!" Tea S.A.
RolaIona & Conlas 2015 Pádna 75
piano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros indult:los no valor das rendas e as amortizagees
dos ativos tangfveis sao reconhecidos como custo na demonstragao dos resultados do periodo a que
respeitam.
2.3.5 ATIVOS INTANGIVEIS (IAS 38)
Os ativos intangiveis compreendem as despesas relacionadas corn a aquisigao de software. Estas
despesas sao registadas ao custo de aquisigao e amortizadas pelo metodo das quotas constantes
durante urn periodo de trts anos.
2.3.6 LocageiEs (IAS 17)
Os contratos de locagao sao classificados ou como locagOes operacionais se atraves dales nao forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes A posse do ativo sob locagao, ou
como locagoes financeiras caso se verifique o oposto.
A classificagao das locagoes, em financeiras ou operacionais, e feita em fun*, da substancia
econornica e nao da forma do contrato.
Nas locagOes operacionais as rendas devidas sao reconhecidas como custo na demonstragao dos
resultados numa base linear durante o perfodo do contrato de locagao, enquanto que nas locagries
financeiras, as rendas sao reconhecidas pelo custo financeiro e pela amortizagao do capital.
2.3.7 SERVIcOS E COMISSOES (lAS 18)
0 Slit° compreende o valor dos servigos prestados aos clientes e das comissoes cobradas aos
mesmos.
0 redito proveniente das comissoes de servigos apenas 6 reconhecido quando:
A quantia do rOdito possa ser fiavelmente mensurada;
Seja provavel que os benef icios economicos associados A transagao fluam para a
Sociedade;
A fase de acabamento da transagao a data fim de exercicio seja fiavelmente mensurada;
• Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes a transagao possam ser
fiavelmente mensurados.
ACF?OGARANTE - Saciedacle de Garanta MOtua, SA.
Rolston° & Contas 2015 Pagina 76
2.3.8 JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES (IAS 18)
O redito proveniente do uso por outros de ativos da entidade que produzam juros deve ser
reconhecido quando:
Seja provavel que beneficios econ6micos associados corn a transagao fluam para a
Sociedade;
A quantia do redito possa ser fiavelmente mensurada.
2.3.9 IMPOSTOS SOBRE OS wows (IAS 12)
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os
impostos diferidos.
O imposto corrente O calculado corn base no resultado fiscal do period°, o qual difere do resultado
contabilistico devido a ajustamentos ao lucro tributavel resultantes de custos ou proveitos nao
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas sera° considerados noutros periodos.
0 resultado tributavel e apurado de acortio com as regras fiscais e a taxa de imposto ern vigor.
Os impostos diferidos correspondem ao impact° no imposto a recuperar/pagar em periodos futuros
resultante de diferengas temporaries, dedutiveis ou tributaveis, entre o valor de balango dos ativos e
passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinagao do lucro tributavel.
Os impostos diferidos ativos sao reconhecidos ate ao montante em que seja provavel a existOncia de
lucros tributaveis futuros que acomodem as diferengas temporaries dedutfveis.
Os impostos diferidos ativos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para
o period° em que se preve que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.
Os impostos correntes e os impostos diferidos sao relevados em resultados exceto os que se
relacionam com valores registados diretamente em capitals.
A principal situagao que origina diferengas temporaries nas demonstragOes financeiras da
Agrogarante corresponde a provisoes nao aceites para efeitos fiscais.
2.3.10 ATIVOS FINANCEIROS DISPONIVEIS PARA VENDA (IAS 39)
Sao classificados nesta rubrica aqueles ativos financeiros nao derivados que sejam designados como
disponiveis para venda ou que nao sejam classificados coma a) emprestimos concedidos ou contas a
receber, b) investimentos detidos ate a maturidade ou c) ativos financeiros pelo justo valor atraves
dos lucros ou prejurzos.
AG-ROGARANTE - Scctedado do Garant,a Mütua, SA,
Relatorio & Carla& 2015 Pagina 77
Ap6s o reconhecimento inicial sat) subsequentemente mensurados pelo seu justo valor, sem qualquer
dedugdo para custos de transagao em que a sociedade possa incorrer na sua venda ou alienagao,
corn a excegao dos investimentos em instrumentos de capital proprio que nao tenham urn prego de
mercado cotado num mercado ativo e cujo justo valor tido possa ser fiavelmente mensurado. Os
respetivos ganhos e perdas sao refletidos na rubrica "Reservas de Reavaliageo" ate a sua venda (ou
reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que o valor acumulado e transferido para
resultados do exercfcio para a rubrica "Resultados de ativos financeiros disponNels para venda".
E efetuada uma analise da existencia de evidencia de perdas por imparidade ern ativos financeiros
disponiveis para venda em cada data de referencia das demonstragees financeiras. As perdas por
imparidade sat] reconhecidas ern resultados na rubrica "Imparidade de outros ativos financeiros
liquida de reversoes e recuperagoes".
2.3.11 Acas PROPR1AS (IAS 32)
As agees pr6prias sAo registadas em contas de capital pelo valor de aquisigao WA° sendo sujeitas a
reavaliagao.
2.3.12 EVENTOS SUBSEQUENTES (IAS 10)
Os eventos ocorridos apes a data de balango que proporcionem informagao adicional sobre
condigOes que existiam A data do balango sao refletidos nas demonstragees financeiras. Os eventos
ap6s a data do balango que proporcionem informageo sobre condigoes que ocorram ap6s a data do
balango, se materials sea divulgados nas notas As demonstragOes financeiras.
2.4. Juizos DE VALOR QUE 0 ORGA0 DE GESTAO FEZ NO PROCESSO DE APLICAgAo DAS POLiTICAS
CONTABILISTICAS
Na preparageo das demonstragees financeiras a Administragao baseou-se no melhor conhecimento e
na experiencia de eventos passados e/ou correntes, considerando determinados pressupostos
relativos a eventos futuros.
2.5. PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO
As demonstragoes financeiras foram preparadas numa perspetiva de continuidade nao tendo a
entidade intengao nem a necessidade de liquidar ou reduzir drasticamente o nivel das suas
AGROGARANTE - Sodedaee de Gerardo Muted LA.
Sift
RelatOrio & Contas 2015 Pagina 78
operagOes.
2.6. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS A APLICACAO DAS POLITICAS CONTABILISTICAS
A preparagao das demonstragOes financeiras requer a elaboragao de estlmativas e a adogao de
pressupostos pela gestao, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, rdditos e custos, assim
coma de passivos contingentes divulgados.
As estimativas corn major impacto nas demonstragoes financeiras da Agrogarante incluem as abaixo
apresentadas:
i) Determinagao das provisees economicas e anti ciclo
A determinagao da provisao para garantias prestadas a clientes resulta de uma avaliagao
especifica efetuada pela Agrogarante com base no conhecimento da realidade dos clientes.
0 objetivo das provisoes anti ciclo e assegurar o nivel de provisionamento economic° que a
Sociedade estimou para o exercicio.
ii) Avaliagao dos colaterais nas operagOes
As avaliagnes dos colaterais das operagues de garantia, nomeadamente, hipotecas de
imovels, foram efetuadas corn o pressuposto da manutengao de todas as condigOes de
mercado imobilidrio, durante o period° de vida das operagoes, tendo correspondido a melhor
estimativa do justo valor dos referidos colaterais na data da concessao da garantla.
iii) Impostos diferidos
Os impostos diferidos sao calculados, de acordo corn o matodo do passivo corn base no
balango, sobre as diferengas tempordrias entre as valores contabilisticos dos ativos e
passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente
aprovadas a data de balango ern cada jurisdigao e que se espera virem a ser aplicadas
quando as diferengas tempordrias se reverterem.
Os impostos diferidos passivos sac) reconhecidos para todas as diferengas tempordrias
tributaveis, das diferengas resultantes do reconhecimento inicial de ativos e passivos que nao
afetem quer o lucro contabilistico quer o fiscal, na medida em que nao seja provavel que se
revertam no futuro.
AGROGARANTE - Sooedatle, de Garantia HilL13. SA
Rela1600 & Callas 2015 Pagina 79
Os Impostos diferidos ativos sdo reconhecidos apenas na medida em que seja expectavel
que existam lucros tributdvels no futuro, capazes de absorver as diferengas tempordrias
dedutiveis.
3. FLUXOS DE CAIXA
0 saldo dos fluxos de caixa esta desagregado da seguinte forma:
FLUXOS CA XA
CA vA Datsrros oRceA
4. Nowa
4.1. Calm e dIsponlbIlldades em Bancos Centrals
CA CitA - EJFKDS
4.2. DIspontbIlldades em Outras InstItulgoes de Credit°
D1SPONBLDA DE al ourpas tsuruceEs atorro
DepOsttos Ordem
AGROGARANTE - Sec/el:lade de Garai-ilia Willa, S.A.
Funch de Peestruturacao En1339363. FCR 441.28 08086 43250330 0,00 -32305,42 '553022
ROOM
432 603,35 -32335.42 -5 53822
Os Ativos Financeiros Disponfveis para Venda ascendem a 394,7 mil euros, que respeitam a
participagao no Fundo de Reestruturagao Empresarial (FRE). Na sequencia da alienagao em 2015 da
posigao que o FRE detinha no grupo participado, o Fundo procedeu ao pagamento do montante
respeitante a Sociedade. Ap6s este pagamento a participagao da Sociedade no capital do Fundo
reduziu-se em cerca de 32,3 mil euros. No final do exercicio corrente e segundo o referido Fundo, a
estimativa para o valor da Unidade de PartIcipagao seria de 894,92 euros/unidade tendo sido apurada
uma reserva de justo valor negativa de 5,6 mil euros, registada no capital pr6prio na proporgao da
Sociedade (2,5 mil euros), com o remanescente a ser deduzido ao valor a entregar ao FCGM,
reconhecido em Outros Passivos. (Nota 4.12)
4.4. Aplicagoes em Institulgoes de Credit()
APLICAQ5ES EM INSTIMIOES DE CREDITO
Ate 3 mases
De 3 mases a 1 ano
CorrpruVendas Reserve de listo vat:
Vale6 de Quarcalade Vake Normal Marco CuantRade Valor Nwrinal V elm Risinva Negatua
2014
Penns 0202 1111 bmatiage
5403 do omit
PARTCIPACOES
Relathrio & Comas 2015 Pagina 80
4.3 Ativos Financeiros Disponiveis para venda
A rubrica de Aplicagaes em Instituigaes de CrOdito releva os montantes das aplicagaes constitufdas
pela Agrogarante em depasitos a prazo, englobando o valor de juros vincendos que ascendem nesta
data a cerca de 19 mil euros.
Esta rubrica sof reu um aumento significativo relativamente ao exercicio anterior, explicado pelos
valores recebidos ao nivel das comissaes de garantia, cujas verbas foram aplicadas em dep6sitos a
prazos.
AGROGARANTE - Soctedade de &NAM Mutua SA.
etAPICWkiri.
Valor Trans? ertmck3 AdVes Alienagoes Abates
2014-12-31
21 871,82 55 653,20
353 110,48 33 740,23
1 448 399,10
Relatorio & Conlas 2015 Pagina 81
4.5. Credit° a Cliantas
Valor
Br
prov lees valor usado 2014
um
-
CFIEC170 A CLIMES
Ate 3 ruse
De 3 doses al ens
De 1 a 5 mos
klaia de 5 woe
118
161
1 770
156
830,51
452,70
718,53
213803
1
111
175
764
156
394,91
79465
125,82
256,03
5435,85
5657.85
6592,71
2 zas 269,84 2 207 513,63 1768821
Os Creditos sabre Clientes correspondem as dividas de cilentes resultantes da execuedo de
garantlas e da nao cobranga de comissoes de garantia, os quais sac) apresentados liquidos do
recebimento da contragarantia do FCGM. Esta rubrica registou urn acrescimo face ao exercicio
anterior justificado polo maior volume registado de comissbes a pagar pales ellentes que
ultrapassaram a data de vencimento.
4.6. Outros Ativos Tann:els
OLMIZIS Allf OS TANGNES
cores
60114787n3100
troblizag6ss Loc. Rnancelre
travels
Anorlizagesas Acumilates:
Obras
64047077817110
irobazapas Loc. Rnancelra
htvels
Total
0 lnvestimento realizado em Ativos Tani:Ovals, em 2015, 6 explicado tanto pela aquisigao de
equipamento informatico e mobillario, como pelas obras realizadas na nova agenda de Vila Real, de
forma a dotar a sociedade de tacks os recursos necessarios ao desenvolvimento do negOcio.
A sociedade procedeu ainda a venda de dos viaturas jra totalmente amortlzadas.
AGROGARANTE - SoNedade de Damned Muted S.A.
A71VOS 177ANGIVELS Valor Transf &baba
2014-12-31 AdigOes Abenacees Abates
Outras
Ativos lntarniveis em curso
43 870,48 10 596,16
2416,21
43 870,46 13 012,37
AmortizagOes Acurruladas:
Culras
Total
28 068,16 7100,86
28 068,18 7100,66
15 802,28 5911,51
Re[atom) & Comas 2015 Pagina 82
4.7. Ativos Intangfveis
0 valor investido em ativos intangiveis consistiu, essencialmente, no desenvolvimento de projetos
que permitam a Sociedade desenvolver a sua atividade de forma mais eficiente e inovadora. No final
do exercicio de 2015, um desses projetos ainda se encontrava em desenvolvimento.
4.8. Ativos por Impostos Diferidos
2014 Ref circus Reversaes
ATIVOS FOR IMPOSTOR DFERDOS
Por diterengas terrporarlas em Passives
Em riscos gerais de credito 124 163,36 59 501,27 38 763,83 Ern provisoes econenicas 717 501,82 211 048,70 394 994,48 En provisoes pare devedores diversos 1469,88 251,37 155,16 Fin provisOes anti cid° 648 295,40 412 057,79
1 491 430,46 682 859,13 433 913,47
Por dif erengas temporaries em Ativos
En corregaes associadas ao credit° vencido 188821,59
188 821,59
83 366,59 62 636,39
83366,59 6263639
680 252,05 766 225 72 496 549,86
Os Ativos por Impostos Diferidos relativos a Provisoes EconOmicas e Anti-ciclo, quando analisados
em conjunto, sof reram uma variagdo significativa face ao exercicio anterior resultante do aumento da
carteira viva da sociedade liquida do valor da contragarantia do FCGM.
No que se refere aos Impostos Diferidos para Corregbes Associadas a Credit() Vencido da sociedade,
as montantes relativos aos reforgos, resultantes das provisees nao aceites fiscalmente no proprio
AGROGARANTE - Socredacle de Garanlia Wind S.A.
OUTROS ATNOS
Devedores e outras aplicagOes
Outros ativos
COMAS DE REGULARIZA9A0
Rendirrentos a receber
Despesas corn encargo dif erido
Adiantamentos f ornecedores
Outras contas de regularizagao
2014
654 540,65
10 000,00
664 540,65
737,52
20 156,49
2 063,07
204 102,58
Relalario 8 Caritas 2015 Pagina 83
exercicio, ficaram acima das reversoes verificadas.
Os plafonds detidos pela Sociedade foram considerados coma revogaveis, procedendo a Sociedade
reversdo da provisdo constitufda e, consequentemente, a reversao ao nivel dos impostos diferidos.
4.9. Outros Ativos
No ativo, a rubrica de Devedores e Outras Aplicagbes, cam urn valor de 803,3 mil euros,
constituida, essencialmente, pelos valores faturados ao FINOVA (513,9 mil euros), ao abrigo das
linhas PME Investe, que se encontram ern processo de cobranga/validagdo conforme circuitos
estabelecidos cam a entidade gestora daquelas linhas. Nesta rubrica esti° ainda incluidos
recebimentos pendentes da Linha do Instituto de Emprego e Formagao Profissional (61,6 mil euros),
do INVESTE QREN (19,2 mil euros) e restantes clientes (206,5 mil euros).
Os Outros Ativos, com um valor de 10 mil euros, dizem respeito a contabilizagdo de obras de arte
doadas a sociedade em 2008.
As Contas de Regularizagdo inclufdas nos Outros Ativos contemplam as Despesas corn Encargos
Diferidos, que incluem cerca de 1,7 mil euros relativos a seguros a especializar no praximo exercfcio
e 16,1 mil euros relativos a licengas de software/hardware anuais cam data fim em 2016. A rubrica
Adiantamentos a Fornecedores, que ascende a mil euros, diz respeito a pagamentos a solicitadores
no ambito de processos de recuperagao.
Nas Outras Contas de Regularizagao estao incluidos as reembolsos do FCGM no valor de 273,3 mil
euros decorrentes das garantias executadas. Esta verba resulta do acordo entre o FCGM e as SGM
AGROGARANTE - Sociedade de Garanta Aloha S.A.
Anulagoes / Reposigaes
CORREQOES VALORES ASSOCADOS CREDITO VENCDO
Credito eJuras Vencidos 2 207 583,62 734 311,96 310 926,76
PROVISOES PAR A RISCOS GERAIS DE CREDITO
Aviso RI 3/95 ap. Outros
2207583,62 734311,96 310926,76
551 837,27 264 658,23 172 491,76
6532,51 1117,20 689,68
PARA GARANRAS
Econonicas 3 188 897,00 937 994,30 1 755 531,07 Anti Ocb 2 881 312,91 1 831 367,92
6 628 579,99 3 035 137,65 1 928 712,5
8 836 163,61 3 769 449,61 2 239 639,27
2014 Ref orgos
Relattitio & Conlas 2015 Pagina 84
para o pagamento das contragarantias por late e semanalmente, em virtude do aumento significativo
das garantias executadas. 0 remanescente O constituido pelos valores relativos a juros de mora a
faturar aos clientes no ambito dos acordos de regularizaaAo.
4.10. Provisoes
0 quadro resumo das provisOes ref lete o crescimento da carteira viva da sociedade que se traduz
num aumento das Provisoes para Risco Gerais de CrOdito associadas ao valor liquid° de
contragarantia de carteira de 16,7% face ao exemicio anterior. No que diz respeito as Provisoes para
Risco Gerais de CrOdito associadas ao valor por receber dos clientes (essencialmente, do FINOVA),
esta rubrica registou tambOm um aumento de 6,54% face ao anode 2014.
ParaIelamente, o aumento da rubrica de Correades Associadas ao CrOdito a Clientes esta
diretamente relacionado corn a sinistraIidade que se tern verificado nos Ciltimos anos.
A Agrogarante efetua ainda, corn regularidade, a avaliacao dos riscos relativos a sua carteira de
garantias vivas tendo em vista a constituia'ao de provisOes para riscos econOmicos ern nivel adequado.
No exercicio de 2015 o valor das Provisoes Econ6micas e Anti-ciclo na Agrogarante ascendem a 7,7
milhoes de euros registando urn aumento face ao ano anterior. Esta variaaao ref lete a ponderagao de
diversos criterios de apreciacao dos riscos economicos imputados a cada garantia viva da Sociedade,
sobretudo a previsibilidade da ocorrencia de sinistros e/ou situacbes de mora relativamente a cada
garantia viva a data de dezembro de 2015. Apesar de se ter verificado no exercfcio uma descida do
nivel de provisionamento econOmico o aumento da carteira viva e o consequente nivel de
AGROGARANTE - Scdedade de GaranTa Erg S.A,
481 651,64 - 362 930,81
320 985,00 429 634,76
160 666,64 66 703,95
937 453,54 279 050,50
481 651,64 - 362 930,81
62 262,21 145 613,60
419 389,43 - 217 317,21
44,74% 77,88%
Relatorlo & Contas 2015 Pagina 85
provisionarnento economic° e anti dollop estimado pare o exercicio de 2015 (11%) justificam a
variacao combinada ocorrida.
4.11. Carga Fiscal
MPOSTO SOEFERENOMENTO (RC)
Inposto cogent° apurado no exercbb
Pagamentos par conta
Ao Impost° sobre Rendimento estimado para 2015, corn o valor aproximado de 344,5 mil euros,
serdo abatidos as pagamentos par conta no valor de 411,1 mll euros.
Desta forma a sociedade tern IRC a receber ao Estado, em 2016,0 valor de 66,6 mil auras.
FtEPOME FECAL
Rasuthado antes de Irrpostos (1)
[post, currents (2)
bposto &arida (3)
bposto sabre o ranch-nand) do perbdo (4) - (2)+(3)
Taxa Saliva de trrposto sabre a renctimento - (4) / (1)
A sociedade esti sujeita a tdbutagao em sede de RC e correspondente derrama.
AGROGARANTE - Socsedade de Garanea Melva, ,S.A.
7887512
533 634,21
37 699,98
650 209,31
108 548,19
621 164,03
299 187,65
Relatorio & Conlon 2015 Pácjina 86
4.12. Outros Passivos
OUTROS FASSIVOS
Credores diversos
Fornecedores !maga° f inanceira
Outras exigibilidades
CONTAS DE REGULARIZACAO
Encargos a pagar
Receitas corn rendimento diferido
Outras contas de regularizaggo
Nos Outros Passivos, a rubrica Credores Diversos diz respeito as dividas correntes a fornecedores.
0 passivo financeiro da sociedade corresponde as dividas decorrentes dos contratos de locagao
financeira de imobilizado, relativo a instalagaes proprias coin urn valor atual de 457,7 mil euros e
representa 1,6% do ativo liquid() total da sociedade. 0 valor liquid° dos imovels em regime de
locagdo financeira ascende a 1 240,6 mil euros (Nota 4.6).
Valor bruto ReIntegragnes
ATIVOS TANGNEIS EM REGIME DE LOCACAO FINANCBRA
&novels 1 448 399,10 207 749,95
1 448 399,10 207 749,95
As Outras Exigibilidades refletem os valores a pagar ao Estado em relagdo a retenceles de Impost°
sobre o Rendimento, Imposto do Selo e Seguranga Social do mes de dezembro e apuramento do IVA
respeitante aos meses de novembro e dezembro.
As Contas de Regularizagaes incluidas nos outros passivos sa-o constitufdas, essencialmente, pelas
Receitas corn Rendimento Diferido (referente ao diferimento das comissOes de garantias
antecipadas) e pela rubrica de Encargos a Pagar (referente, essencialmente, a especializagao do
subsidio de fOrias e fOrias a pagar em 2016).
0 valor das Outras Contas de Regularizagdo diz respeito a juros de acordos a faturar e a
AGROGARANTE - Sociedade de Garanea Hata SA
Re'alai-to & Contas 2015 Pagina 87
percentagem que vai ser devolvida ao FCGM relativo a:
• Recuperagaes de capital e juros de mora no ambito de acordos celebrados corn os
mutualistas (31,7 mil euros);
• Processo de subscricao de Unidades de Participagao do Fundo de Reestruturagao
Empresarial já mencionado anteriormente (215,9 mil euros) (Nota 4.3).
4.13. Capital Proprio
CAPITAL PROPRIO
Capital Social 20 090 000,00
Reserves de reavatiagdo 2 669,69 2 533 94
Reserve Legal 25 240,33 51 806,41
Fundo Monica Provisdo 57 793,75 93 745,35
Flesultados Transitados 1 012 195,90 372 512,35
Resulted° Liquid° do &arctic 518 064,11 172 525,57 518
19 586 232,60 688 055,74 - 518
0 Resultado Liquid° do Exercicio de 2014 foi aplicado tat como proposto pelo Conselho de
Administragao a Assembleia Geral, e aprovado, em Reserva Legal, Fundo Monica de Provisao e
Resultados Transitados.
As Reservas de Reavaliagao resultam da atualizacao do valor de subscricao das unidades de
participagdo de urn grupo Empresarial e que originaram menos valias (Nota 4.3).
064,11
064,
AGROGARANTE - Soctedade de Caromed Melva, LA
279 782 849,45
224 599 122,89
731 864 132,99
9 138 855,00
75 323 890,01
Eml nal 1,
Er efl.„;S:11
Related° & Contas 2015 Pagina 88
4.14. Rubrieas extrapatrimonlals
GARAN11AS PFESTADAS E PASSIVOS EVENTUA6
Garanttas a Males
Oates Passives Ementuals
GARANTRAS FECEBIDAS
Contragaranttas
Avatistas
Penhor Agaes
Fipotecas
COP/PROMISSOS
Frevogaveks
Os compromlssos assunfidos por garantias e avales prestados referem-se a prestagao de garantias de natureza financeira de 12 grau (Garantlas e Avales).
Importa referir que a sociedade considera o reflex° contabilfstico da redugao/extingao das garantias
no momento do seu vencimento. No entanto, as Entidades Beneficiarias dispOem, de acordo corn as
Protocolos em vigor, de urn prazo adicional para a solicitagdo da respetva garantia.
Os outros Compromissos Irrevogavels, no montante de 10 489 235 euros, referem-se a
compromissos de recompra de agoes da Agrogarante relativos a agOes que foram adquiridas pelos
acionistas beneficldrlos no ambito de operagOes de garantia prestadas pela sociedade, tendo estes
opgao de venda das agOes nos termos do contrato e da Lei e Estatutos da sociedade.
Na Instrugao n.° 7/2006, que regula a comunicagao da inforrnagao referente as responsabllidades por
crOdito concedido, e estabelecida a obrigatoriedade de comunicagfio ao Banco de Portugal das
fiangas e avales recebidos peias instituigOes. A Agrogarante considera contabilisticamente os valores
referentes aos avales recebidos coma contragarantia das operagaes prestadas, quer estes
permanegam coma responsabilidades potenciais, quer a partir do momento em que o avalista seja
chamado a assegurar o pagamento das prestageres do credito, por incumprimento do devedor,
passando a sua responsabilidade de meramente potencial a efetiva. Patera ainda constatar-se a
situagao de que o avalista chamado a assegurar o pagamento das prestagOes de credito realize urn
acordo corn a sociedade para pagamento da dtvida passando a responsabllidade do avalista de efetiva para renegociada.
AGROGARANTE - Sociedade de Garanea Wu& S.A.
crieorro RUEGOOALXD
Capital
Agrogarante
FCGM
3 723 152,90
627 387,84
3 095 765,06
Relatorio & Contas 2015 Pagina 89
Do tratamento aclma descrito resultou o reconhecimento de, no caso de responsabIlldades
potencIals:
• 761 278 722,26 euros de valores de operagOes avalizadas.
No caso dos avallstas cuja responsabIlldade 6 efetiva e que entraram em incumprImento, foram
contabIlIzados:
• 32 107 001,46 euros de valores de operagees avalIzadas.
Par Sim, no caso dos avallstas cuja responsabIlldade 6 renegocIada, foram contabIllzados:
• 4 796 300,14 euros de valores de operagbes avallzadas.
Nas rubrIcas extrapatrImonlals sac) Igualmente relevados os acordos de renegoclagdo de dhelda
celebrados corn as PME no valor de 4,4 mIlhOes de euros, dos quals cerc,a de 3,5 mIlhOes de euros
respeltam ao valor contragarantldo pelo FCGM.
Juros 12 88867
AGROGARANTE - Soctedade de Garantia Mutua, S.A.
JURDS EFENDWENTOS SIIVILAFES
Juros de outras apticagees ern Instituictles de cradtto
Juros de aptIcagoes em institugoes de credlto
Juros de hwestImentos detidos ate a rraturldade
Juros de rrora
JURDS EENCARGOS SIMLARES
Juros de credores e ultras recursos
°afros
RENDIVENTOS DE SEW cos E COMISSOES
Por garantias prestadas
ENCA ABCS DE SEW COS ECOMISSOES
Fbr garantlas recebtdas
Fbr servos bancartos prestados
Retatano & Contas 2015 Pagina 90
4.15. Margem flnancelra
A rubrica de Juros e Rendimentos Similares apresenta uma diminuicao de 33,3% face ao period°
hornalogo de 2014, justlficada pela queda acentuada das taxes de remuneragdo das aplicagoes
flnanceiras.
4.16. Resultados de Servlgos e ComIssaes
Os Resuttados de Servigos e Comissees evidenciam urn aumento face a 2014 em virtude do
crescimento da carteira viva da sociedade.
Os Encargos de Servigos e Comissees tambam registaram urn acrescimo face a 2014 uma vez quo a
base de calculo da comisseo de contragarantia (media dos valores vivos de contragarantia do ano
anterior) fol superior face so exercicio anterior.
AGROGARANTE - Socieciade de Garanba Melee, SA
14 963,69
13 507,69
519,55
28 990,93
66 096,97
3 330,83
Re!akin° & Coffins 2015 Pagina 91
A rubrica servigos bancarios prestados regIstou urn decrescimo face ao ano anterior explicado pela
diminuigao dos custos bancarios.
4.17. Outros Resultados de Exploragao
OUTROS RESULTA DOS DE IXPLORACAO
CUSTOS
CtuotizagOes e donativos
Impostos
Outros
may EMS
R-estagdo de servigos
Ganhos Reanzados em Ativos Tang Weis
Reentolso de despesas
Outros
Ac nivel dos custos, a rubrica de Impostos, no valor de 15,3 mil euros é composta pelo pagamento do
imposto do selo, imposto utile° de circulagao, e contribuigao sobre o setor bancario Apesar de a
Sociedade deixar de contribuir para o fundo de resolugao (criado atraves do Decreto-Lei n.2 31-
A/2012 e que tern por objeto prestar apoio financeiro a aplicagao das medidas de resolugdo que
venham a ser adotadas pelo BdP), verificou-se urn aumento nos impost° face a 2014, explicado pelo
fato da Sociedade contribuir corn maior valor no impost° do selo e na contribuigao sobre o sector
bancario.
A rubrica Outros Custos tern um valor de 1,3 mil euros e respeita, essencialmente, a custos
referentes ao exercicio anterior.
Relativamente a rubrica Quotizagoes e Donativos, a Agrogarante efetuou donativos no valor de 3,5
mil euros ao Projeto "Fundo Solidario" do Institut° Universitario Justiga e Paz, 2,75 mil euros
Associagao das Cozinhas Boom:micas Rainha Santa Isabel e a Associagao de Defesa e Apoio A Vida
(ADAV) e 3 mil euros A Comunidade Juvenil S. Francisco de Assis e a Caritas Diocesana de Coimbra.
Quanto aos proveitos, a rubrica de Prestagao de Servigos cujo saldo A de 66,4 mil euros, engloba as
AGROGARANTE - Scciedade de Garanda MUttia S.A.
179 247,50
399 985,69
119 186,59
COLABORADCfES
RerruneragOes
scums sccIA op:oakrbaos =FOS
12424,20
OIRGAOS &MIA IS
Caiselho de Adrrristrar„0.0 25 032,00 Rscal (rico
9840,00 Assentaleia Gera]
2491,50 Corrissao Executive
141 884,00
Relatodo & Contas 2015 Pagina 92
comissoes de analise, montagem e emissao de garantias.
A rubrica Outros Proveitos corn urn valor de 20,9 mil euros diz respeito, essencialmente, aos
subsidlos atribufdos por parte do IEFP no ambito MedIda/Programa MedIda Estfmulo 2013.
Nesta rubrica esta tambem considerada a mals-valla resultante da allenagao em 2015 de fres viaturas.
4.18. Efetivos
Adirinkstragao
Quadres diretivos a tOcntcos
Secretartado a adrrinistrattvos
A sociedade recorreu a contratagao de funcionarios em regime de trabalho temporario. No final do
ano, eram 10 os funclonarlos abrangidos por esta situagan.
4.19. Gastos corn Passoal
No aria de 2015 nay existem adiantamentos ou craditos concedidos a membros dos Orgaos socials,
nem compromissos assumfdos por sua conta a tftulo de garantfa.
AGROGARANTE - Socredade de Garai-no Mutua, S.A.
Relatorio & Contas 2015 PEgina 93
Nos termos do determinado na Ultima reuniao da Comissao de Vencimentos, sao remunerados o
Presidente e os Administradores Executivos que dediquem urn tempo a Sociedade superior a 10% do
"equivalente ao tempo Integral-ETI". Esta nesta situagao o Administrador Executivo Residente.
Os demais membros do Conselho de Administragao e da Comissao Executiva auferem apenas uma
senha de presenga par cada reuniao em que estejam efetivamente presentes, nao existindo
remuneragoes fixas permanentes atribuidas.
Historicamente nao se verificou, nem verifica, a atribuigao de quaisquer premios de performance, nem
de outro qualquer tipo, aos membros do Conselho de Administragao e da Comissao Executiva.
Remuneraches atribuidas aos ortiaos de Administracao e de Fiscalizacdo
Senhas de Presenca:
Conselho de
Administragao
Comissao
Executiva
Carlos Alberto Rodrigues Alexandre 3 500,00 17 150,00
Luis Filipe dos Santos Costa 3 500,00 €0,00
Caixa Geral de Depositos, S.A. E 3 874,50 19 372,50
Luis Guimaraes de Carvalho 700,00 3 500,00
Banco BPI, S.A. €3 874,50 16 789,50
Joao Miguel Vaz Ferreira Von Hafe 3 500,00 15 750,00
Vasco Manuel Carrico da Fonseca 1 400,00 4 200,00
Manuel de Quina Vaz 3 150,00 16 800,00
SPGM - Sociedade de lnvestimento, S.A. 3 444,00 €0,00
Remuneracties:
Carlos Angelino Lourengo de Oliveira 70 312,00
AGROGARANTE: - Soccedade de Garaniia 14161ua,
Re!atone & Contas 2015 Pagina 94
Quante ao Fiscal Unice,
RemuneracOes:
Santos Carvalho & Associados, SROC, S.A. (1) 9 840,00
(I) Honorerlos totals taturados durante o exercfclo de 2015 pale Sociedade de revlsores °finials de cantos relafivarnente a
revisal) legal des cantos.
RemuneracOes atdbufdas aos colaboradores da Socledade
Directio
Mega° Comorelal
Dreigao de FOsco
Afividades de suporte
Clregao de Operandes
Total
No mes de margo de 2015 o Diretor Geral suspendeu fungOes, passando a exercer o cargo de
Administrador Executive Residente.
AGROGARANTE - Saciedade de Garantia Mehra, .S.A.
55 573,74
5011,80
40 198,58
38 261,30
45 278,09
5 799,25
2 786,00
10 173,07
322 106,69
36 702,22
A.
4.20. Gastos Gerais Administrativos
FORNEMENTOS
SEFN cOS
Pandas e alugueres
Carrunicagoes
Deslocec6es, °stades e representacao
RitalicIdade e edict() de publickdade
Conservacto e reparaflo
Encargos corn f wrack) de pessoal
Seguros
ServIcos especkalzados
Guinn fornectrrentos de services nAo enquadravels
Relatorio & Contas 2015 Pagina 95
Os Gastos Gerais Administrativos registaram uma variagao no valor de 41,5 mil euros o que
corresponde a urn crescimento de 7,4% face ao ano de 2014.
Apesar da rubrica Service's Especializados registar uma diminulgao, face ao exeretclo anterior, de
cerca de 24,4 mil euros, o aumento significativo da rubrica Outros Fornecimentos de Services, corn
urn aumento de 29,4 (justilicado pelos gastos corn fawns de empreendedorismo) justificam o ligeiro
aumento referido no paragrafo acima.
A rubrica Outros Fomecimentos de Servigos .Ndo Enquadraveis inclui cerca de 24,4 mil euros
relativos a servigos de back office prestados pela SPGM.
4.21. Partes Relactonadas
Of Otos &dais Back Office
Senhas Presence
Custos
Prestagao Servicos
SPGM - Socledade hvestirrento, SA. 24 354,00 3444,00
24 354,00 3444,00
AGROGARANTE - Sociedade de Garantra Muted S,A.
Relatario & Corilas 2015 Pagina 96
A Agrogarante, em 2015, incorreu em custos relativos a servigos de back office prestados pela SPGM
no valor de 24,4 mil euros sendo que o valor em divida, a data de dezembro de 2015, 6 de 2 mil
euros.
4.22. Outras informagoes
A sociedade nao tem dividas em mora ao Estado ou a Seguranga Social, entidades perante as quais
a sua situagao se encontra regularizada
4.23. Acontecimentos apos a data de Balango
Ap6s a data do Balango nao houve conhecimento de eventos ocorridos que afetem o valor dos ativos
e passivos das demonstragoes financeiras do period°.
0 CONSELHO DE ADMINISTRADA0
Antonio Carlos de Miranda Gaspar
Carlos Alberto Rodrigues Alexandre
Carlos Angelino Lourengo de Oliveira
Luis Filipe dos Santos Costa—
Luis Miguel Cordeiro Guimaraes d
Manuel de Quina Vaz
Maria do Rosario Gama Martins dos Szolor
Joao Miguel Vaz Ferreira Von
Joaquim Miguel Martins Ribeiro
0 CONTABILISTA CERTIFICADO cr/ t
Jose Hilario Campos Ferreira - CC n.g 170
As notas anexas fazem parte integrante destas demonstragOes financeiras.
Joao de Deus Pires Asseiro
AGROGARANTE - SocJedade de Garant,a Mulua, OA.
Re!Mario & Conlas 2015 Pagina 97
ANEXO
ARTIGO 4472 00 CoDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIA1S
Em 31 de dezembro de 2015, nenhuma das pessoas singulares integrantes dos orgaos socials da
sociedade detinha qualquer participageo de capital na Agrogarante — Sociedade de Garantia Mutua,
S.A.. Par sua vez, as entidades representadas por essas pessoas eram titulares das seguintes
participagOes no Capital Social da Agrogarante:
SPGM - Sociedade de Investimento S.A. 3 208 955 agees
Banco Comercial Portugues, S.A. 876 990 agoes
Novo Banco, S.A. 906 925 agaes
IFAP, I.P. - Institut° de Financiamento da Agricultura e Pescas 800 000 agees
Caixa Geral de Depositos, S.A. 455 490 agoes
Banco BPI, S. A. 363 760 agees
Banco Santander Totta, S.A. 583 600 agees
Caixa Central de Credit() Agricola Muth° 302 610 agees
Caixa Econ6mica Montepio Geral 300 150 agees
ARTIGO 4482 DO CODIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Em 31 de dezembro de 2015, a relagao dos acionistas cam mais de 10% de participageo no Capital
Social da sociedade era a seguinte:
SPGM - Sociedade de Investimento S.A. 16,04%
ACIONISTAS PROMOTORES
O quadro seguinte lista as entidades que detem, de acordo cam a legislageo aplicavel, o estatuto de
acionistas promotores:
AGROGARANTE - Sec dade de Garanba Muted, s.A.
Relatorio & Carlos 2015
Acionista Promotor N.2 Acoes
SPGM - Sociedade de Investimento S.A. 3 208 955 16,04%
Banco Com ercial Portugues, S.A. 876 990 4,38%
Novo Banco, SA 906 925 4,53% Calm Geral de DeposItos, S.A. 455 490 2,28%
IFAP, I.P. - Institut° de Financiamento da Agricultura e Pescas 800 000 4,00% Banco BPI, S.A 363 760 1,82%
Banco Santander Totta, S.A. 583 600 2,92%
CANA CENTRAL- Calm Central de Credit° Agricola 302 610 1,51%
Calm Econom Ica Montepio Gera! 300 150 1,50%
Total AcionIstas Promotores 7 798 480 38199%
Total Acionistas Benet 'clerics 12 201 520 61,01%
A posigdo reponada esta conforme informagdo recolhida na Interbolsa a 31-12-2015.
Pagina 98
AGROGARANTE - Sectedade de Garan u
Relalorio & Conlas 2015 PEgina 99
VI, Relatono de Governo Societario
0 presente relatorio sobre o Governo Societario, relativo ao exercicio de 2015, cid cumprimento ao
dever de informagdo e transparencia, em conformidade com a lei e regulamentagdo em vigor.
Missio, objetivos e politicas
A Agrogarante, é uma Instituigao privada de cariz mutualista, enquadrada no Sistema Nacional de
Garantia Matua (SNGM), cujo objetivo passa por impulsionar o investimento, a modernizagao e a
internacionalizagdo das micro, pequenas e medlas empresas (PME), mediante a prestagAo de
garantias financeiras com o intuito de facilitar a obtengdo de credit° em condigOes adequadas a
dimensao e ciclo de atividade da empresa assim como ao investimento pretendido pela mesma.
Tend° em conta o papel relevante assumido pelas PME na estrutura econornica e empresarial
portuguesa e as dificuldades encontradas no acesso ao crOdito, nomeadamente no que se refere a
condigaes de custo, prazo e garantias prestadas, torna-se necessdrio permitir que o acesso das PME
ao financiamento seja feito em condigoes em que a sua dimensdo seja menos relevante.
As Socledades de Garantia Matua tam por finalidade atuar junto das micro, pequenas e medias
empresas, atraves da prestagdo de garantias, sendo um dos seus objetivos permitir que a dimensao
dessas empresas possa ser menos relevante como fator a considerar na obtengao de credit°.
Esta finalidade e prosseguida pela Agrogarante atraves da realizagAo de operagoes financeiras,
emissao de garantias e prestagdo de servigos conexos, em beneficio das PME, suas acionistas, os
desIgnados mutualistas, tendo em vista promover e facilitar o seu acesso ao financiamento, junto do
sistema financeiro e do mercado de capitals.
A intervengdo nos praprios financiamentos, garantindo uma parte, permite a diminulgao dos colaterais
a prestar pelas empresas e pelos seus promotores, a melhoria das condigOes de custo e prazo e o
aumento da capacidade de endividamento das empresas. A prestagdo de outras garantias,
normalmente solicitadas as empresas no decurso da sua atividade corrente, e usualmente prestadas
pelos bancos, permite tambern libertar plafonds para a obtengao de credit°.
Factos relevantes
Por carta remetida ao fiscal °to, o Exmo. Sr. Dr. Jose Fernando Figueiredo, Presidente do
Conselho de Administragao e Presidente da Comissao Executiva, solicitou a suspensao tempordria
das suas fungOes enquanto Administrador da sociedade, solicitagao essa que foi aceite.
AGROGARANTE - Sociedade de Garanea Muwa, SA .
Relatorio & Caritas 2015 Pagina 100
Regulamentos internos e externos
A sociedade encontra-se sujeita ao regime juridic° das Sociedades de Garantia MAtua, definido pelo
Decreto-Lei n.2 211/1998, de 16 de julho, e disposigoes aplicaveis do Regime Geral das Instituigoes
de Credit° e Sociedades Financeiras, estabelecido pelo Decreto-Lei n.2 298/92, de 31 de dezembro,
na sua versa° republicada pelo Decreto-Lei n.2 157/2014, de 24 de outubro.
Assim, encontrando-se sujeita A supervisdo do Banco de Portugal, a sociedade observe todos os
normativos emanados por esta entidade que Ihe sejam aplicaveis.
Na organizagdo interna da sociedade, e para alem dos Estatutos, sao observados os seguintes
documentos fundamentals:
a) Regulamento de Concessao de Garantias;
b) Codigo de Conduta;
c) Plano Estrategico;
d) Normas lnternas de Aplicagao do Regulamento de Concessao de Garantias;
e) Manual de Sindicagao.
A estrutura do normativo interno a considerar é a seguinte:
a) Regulamentos;
b) Manual de Procedimentos;
c) Manual de Relacionamento;
d) Regras de Funcionamento;
e) Pregario;
f) Fichas de Produto;
g) Ordens de Servigo;
h) Instrugoes;
i) Circulares.
Estrutura acionista
A 31 de dezembro de 2015, 38,99% do capital estava na posse de Acionistas Promotores, enquanto,
61,01% do capital pertencia a classe dos Outros Acionistas.
AGROGARANTE - Sociedade de Garanha Mutua .
Relaldrio & Conlas 2015 Pagina 101
PC-0-
SPGM - Sociedade de Invest[trent° S.A. 3 208 955 16,04% 32 090
Novo Banco, S.A. 906 925 4,53% 9 069
Banco Conerdal Portuguas, S.A. 876 990 4,38% 8 770
IFAP, LP. - Institut° de Roamlament° da Agdcu 800000 4,00% 8 000
Calm Geral de Depastas, S.A. 455 490 2,28% 4 555
Banc° Santander Totta, S.A. 583 600 2,92% 5836
Banca BPI, S.A. 363 760 1,82% 3 838
Ca Na Central - Calxa Central de Credit° Agrizola 302 610 1,51% 3 028
Cato Econdnica Monteplo Geral 300 150 1,50% 3 001
Tabela 1 — Estrutura aclonIsta
Adonis-tee corn dlreltos especials
A SPGM - Sociedade de Investimento, S.A., na qualldade de entfdade gestora do Fundo de
Contragarantla Mutuo, tern o direlto de designer urn representante no Conselho de AdmlnIstragao da
sociedade, quando detenha uma participagao correspondente a, pelo menos, 10% do capital social,
conforme prevlsto no artigo 18.° do Decreto-Lei n.2 211/1998, de 16 de julho.
Restrict-me so dIreito de voto
De acordo corn os estatutos tern dlrelto de voto, o acionista titular de, polo menos, corn agoes
inscritas em seu nome em conta de reglsto de valores mobillarios aberta junto de intermediatio
financelro ou junto do emftente, ate quinze dias antes da data designada para a reuniao da
Assemblela Geral, ou, tratando-se de agOes tituladas, averbadas em sou nome.
A cada corn noes corresponde urn voto mas, nao serao contados os votos:
a) Ernftidos por urn se acionista, por sl proprio ou em representagao de outrem, quo
excedam 20 por canto do niimero de votos correspondentes a totalidade do capital
social;
b) Ernftidos por urn s6 acionista nos termos da alfnea anterior, e alnda as votos emitidos
pales entidades quo corn esse acionista se encontram em qualquer das relagoes
prevlstas no artlgo 13.2-A do Regime Geral das InstitulgOes de Credit° e Socledades
Financeiras, ou de normal legal quo o venha a substituir, e quo, somados, excedam 20
AGROGARANTE - Soctedade de Garantia Mutud S.A.
Re!akin° & Contas 2015 Pagina 102
por cento do nOmero de votos correspondentes a totalidade do capital social;
c) Emitidos por acionistas promotores, na parte relativa a quantidade de agOes dadas em
penhor a favor da sociedade no ambito de operagoes de garantia de carteira emitidas
por esta.
Para o caso de ocorrer a situagao prevista nas alineas b) e c), a redugao dos votos de cada uma das
entidades far-se-a proporcionalmente ao nOrnero de votos de que cada uma delas disporia se nao
existisse regra que determinasse tal redugao.
Em conformidade corn o disposto no artigo 3•9, n.9 5 do Decreto-Lei nY 211/98, de 16 de julho, os
acionistas promotores, no seu conjunto, nao poderdo dispor de direitos de voto que excedam
cinquenta por cento dos direitos de voto correspondentes a totalidade do capital social.
Verificando-se, em qualquer assembleia geral, que a totalidade das agoes inscritas ou averbadas a
favor dos acionistas promotores quinze dias antes da data da reuniao da Assembleia Geral 'hes
atribuem direitos de voto que, observadas as regras anteriormente descritas, excedem a
percentagem anteriormente referida, os correspondentes direitos de voto serao reduzidos
proporcionalmente, de tal modo que a totalidade das agOes dos acionistas beneficiarios
correspondam cinquenta por cento, ou vinte e cinco por cento, dos direitos de voto correspondentes a
totalidade do capital social, de harmonia corn o disposto no referido artigo 3.2, n.2 5 do Decreto-Lei n.2 211/98.
Modelo de Governo
Assembleia Geral
A Assembleia Geral é constitufda por todos os acionistas com direito de voto.
Os acionistas sem direito de voto e os obrigacionistas nao poderao assistir as reuni6es da
Assembleia Geral.
Os acionistas com direito de voto poderao fazer-se representar por quem para o efeito designarem,
devendo indicar o respetivo representante por carta dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia
Geral, ate as dezoito horas do quinto dia ON anterior ao designado para a reuniao da Assembleia
Geral.
0 Presidente da Mesa podera, contudo, admitir a participagao na Assembleia, de representantes nao
indicados dentro do prazo previsto no paragrafo anterior, se verificar que isso nao prejudica os
trabalhos da Assembleia.
AGROGARANTE - Sociedade de G I' SA.
Relatent, & Comas 2015 Pagina 103
Mesa da Assembleia Geral
A Mesa da Assembleia Geral é composta por urn presidente, urn vice-presidente e urn secretario,
eleitos pela Assembleia Geral e que poderao nao ser acionistas.
Reunifies da Assembleia Geral
Ao presidente da Mesa compete convocar a Assembleia Geral para reunir no primeiro trimestre de
cada ano a fim de deliberar sabre as matdrias que sejam, por lei, objeto da Assembleia Geral anual e,
ainda, para tratar de quaisquer assuntos de interesse para a sociedade sabre que the seja licit°
deliberar.
0 presidente da Mesa deverd convocar extraordinariamente a Assembleia Geral sempre que tal he
seja solicitado pelo Conselho de Administragao, pelo Fiscal Unica ou por acionistas titulares de um
nOrnero de aglies correspondentes ao minima imposto por tel imperativa ou, na falta de tat minima, a
dez por cento do capital social, e que assim lho requeiram ern carta corn assinaturas reconhecidas
nos termos legais ou certificadas pela sociedade, ern que se indiquem, corn precisao, os assuntos a
tratar e as razdes da necessidade de reunir a Assembleia Geral.
Os acionistas que, preenchendo as requisitos acima referidos, pretendam fazer incluir assuntos na
ordem do dia de uma Assembleia Geral já convocada, deverao faze-lo, nos cinco dias seguintes
Ultima publicagao da respetiva convocatoria, mediante carta dirigida ao presidente da Mesa a qual
observard, na forma e no fundo, as exigenclas acima referidas.
Qu6rum
A Assembleia Geral poderd reunir, ern primeira convocagao, qualquer que seja o nrimero de
acionistas presentes ou representados, salvo se as matdrias objeto de deliberagao respeitarem a
alteragao do contrato de sociedade, fusao, cisao, transformagao, dissolugao da sociedade ou
assuntos para os quais a lei exija malaria qualificada sem a especificar, casos em que a Assembleia
Geral so pode reunir e deliberar se estiverem presentes Cu representados acionistas titulares de
agfies representativas de pelo menos urn tergo do capital social.
Ern segunda convocagao, a Assembleia poderd deliberar qualquer que seja a mlimero de acionistas
presentes ou representados e o namero de agdes de que forem titulares.
Na convocataria de qualquer reuniao da Assembleia Geral poderd logo ser fixada uma segunda data
de reuniao para o caso de a Assembleia nao poder reunir-se na primeira data marcada por falta de
AGROGARANTE - Sociedade de Gar anloUtu3: S.A.
Relatorio & Contas 2015 Pdgina 104
qui:rum, mas entre as duas datas devoid mediar, pelo menos, o prazo de quinze dias.
Maioria deliberative
Sem prejurzo dos casos em que a lei Cu os estatutos exijam uma maioria qualificada, a Assembleia
Geral delibera par malaria dos votos emitidos.
As deliberagoes sobre a alteragao do contrato de sociedade, fusao, cisao, transformagao, dissolugao
de sociedade ou outros assuntos para as quais a Lei exija maioria qualificada, sem especificar,
devem ser aprovadas par dais tergos dos votos emitidos, quer a Assembleia Geral reona em primeira
CU segunda convocagao.
Conselho de Administragdo
0 Conselho de Administragao é composto por urn president° e um ntimero par de vogais, no minim°
de dais e no maxima de doze, eleitos, nessas qualidades, pela Assembleia Geral.
Sendo eleita uma pessoa coletiva, a ela cabera nomear uma pessoa singular para exercer o cargo
em name proprio, e bem assim substituf-la em caso de impedimenta definitivo, de renOncia ou de
destituigao.
Na falta ou impedimenta definitivos de qualquer Administrador, proceder-se-id a cooptagao de um
substituto. 0 mandato do nova Administrador terminara no fim do perfodo para o qual o Administrador
substituido tinha sido eleito.
Competencia do Conselho de Administragao
Compete ao Conselho de Administragao prosseguir os interesses gerais da sociedade e assegurar a
gestao dos seus negoclos com vista a prossecugao do objeto social, representando a sociedade
perante terceiros.
Compete em especial ao Conselho de Administragdoi
d) Definir as orientagaes estrategicas da sociedade e aprovar as pianos de atividade da
sociedade, bem coma as correspondentes orgamentos e seus relatorios periodicos de
execugao;
e) Elaborar o projeto de regulamento sobre a concessao de garantias aos acionistas
beneficiarios;
f) Deliberar sobre a prestagao de garantias e sobre a subscrigao de obrigagbes e de outros
tftulos de divide negociaveis;
AGROGARANTE - Socedade de Garanea Meted SA.
Balaton° & Contas 2015 Pagina 105
g) Deliberar sabre a participagao na colocagao de agOes, obrigagOes e outros titulos de
divide negociaveis,
h) Adquirir, vender au, par qualquer forma, alienar au onerar direitos, nomeadamente
relativos a participagOes sociais, bens move's e imoveis e prestar o consentimento
transmissao das agOes da sociedade;
i) Representar a sociedade em juizo e fora dele, ativa e passivamente; podendo confessar,
desistir au transigir em qualquer litigio e comprometer-se em arbitragens;
j) Proceder, par cooptagdo, a substituigao dos Administradores que faltem definitivamente,
durando o mandato dos cooptados ate ao termo do period() para o qual as
Administradores substituidos tenham sido eleitos, sem prejuizo da ratificagao na primeira
Assembleia Geral seguinte;
k) Constituir mandaterios, definindo a extensao dos respetivos mandatos;
I) Exercer as demais competencies que the sejam atribuidas par lei au pela Assembleia
Geral.
Reunioes do Conselho de Administragio
0 Conselho de Administragdo reunird bimestralmente e sempre que convocado pelo seu presidente
au por dais administradores.
As reuni6es sere° convocadas par comunicagao escrita, cam a antecedencia minima de fres dies.
0 Conselho de Administragdo nen podera deliberar sem que esteja presente au representada mais
de metade dos seus membros, sendo as deliberagoes tomadas par maioria absolute dos votos
expressos, cabendo ao presidente voto de qualidade.
Qualquer administrador podera fazer-se representar par outro administrador mediante carte dirigida
ao presidente, mas cada carte mandadeira e apenas velida para uma reuniao.
As reunioes do conselho podem realizar-se atraves de meios telemeticos, se a sociedade assegurar a
autenticidade das declaragoes e a seguranga das comunicagOes, procedendo ao registo do seu
conteedo e dos respetivos intervenientes.
Coming° Executive
A Comissao Executive e composta par tres, cinco au sete membros competindo-lhe:
1 Assegurar a gestao corrente da sociedade e a representagao social, nos termos estatutarios;
1 Representar a sociedade em juizo e fora dele, ativa e passivamente, podendo desistir,
AGROGARANTE - SOCiEdade do Garanila Minus, S.A.
Re!Wad° & Caritas 2015 Pdgina 106
confessar e transigir em quaisquer litigios e comprometer-se em arbitragens;
• Estabelecer a organizagao interna da empresa e as suas normas de funcionamento, fncluindo
o que se refere ao pessoal e a sua remuneragao;
• Constituir mandatarios, definindo a extensao dos respetivos mandatos;
1 Acompanhar e assegurar a execugao do piano anual de atividades e respetivo orgamento;
• Obter e contratar recursos financeiros, ate ao °mite do capital social realized° e aplicar
recursos financeiros;
• Decidir sobre a contratagao de recursos humanos e assegurar a gestao desses mesmos
recursos;
• Decidir sobre a realizagao de investimentos e despesas nao orgamentadas, ate ao montante
de 75 mil euros;
1 Deliberar sobre as aquisigOes e alienagbes de 'men/els e outros ativos recebidos em garantia
pela sociedade, no exercfcio da sua atividade;
1 Decidir sobre todas operagoes de garantia, corn excegao das garantias de carteira, e procurar
negacios que materializem as objetivos estabelecidos pelo Conselho de Administragao e bem
assim decidir sobre as eventuais alteragOes de condigbes e reestruturagOes, sobre acordos
de regularizagao de divides e perd6es no ambito de processos de recuperagao, com respeito
pelo piano de atividades e orgamento da sociedade, pelo respetivo c6digo de conduta e
normas deontolOgicas, pelo Regulamento de Concessao de Garantias e respetivas Normas
Interns de Aplicagao.
• Decidir sobre a delegagao de parte dos seus poderes de gestao corrente num ou ma's
administradores, membros da Comissao Executive, ou em procuradores da sociedade, em
especial no sentido de assegurar o funcionamento descentralizado das unidades
operacionais e/ou no ambito da necessaria descentralizagao e otimizagao dos processos de
decisdo de credit°, respeitados sempre as principios internos e regulamentares em materia
de risco, nomeadamente o "principio dos quatro-olhos", e sem prejuizo dos poderes de
coordenagao geral atribufdos ao Presidente e da obrigagao de controlo pela Comissao
Executive dos poderes eventualmente delegados, sendo que no caso da delegagao em
procuradores a mesma carece de ratificagao pelo Conselho de Administragao.
1 Em termos praticos, e responsabllidade da Comissao Executive organizer as meios e dirigir a
equipa da sociedade no sentido de captar, analisar e decidir a prestagao de garantias que
permitam as empresas, particularmente as pequenas e medias empresas e aos
empreendedores e empresarios individuals, mutualistas, e tambern aos estudantes do ensino
superior e de pos-graduagao, o acesso a credit° e outro tipo de garantias que 'hes permitam
desenvolver as seus projetos e atividades;
• lgualmente deve a Comissao Executive assegurar que as riscos tomados sao
adequadamente avaliados e acompanhados, e bem assim cobertos cam urn volume de
fundos preprios suficientes e disponfveis;
• Finalmente, compete a Comissao Executive organizar os meios no sentido de assegurar urn
AGROGARANTE - Socedade de Garant,a Illutua S.A.
Relalario & Comas 2015
Pagina 107
processo de recuperagao do crOdito vencido eficaz e atempado.
A Comissao Executiva reunira pelo manes duos vezes por mos sob convocagao do seu presidente e
as suas deliberagbes serao consignadas em ata lavrada em livro prOprio.
0 Presidente da Comissao Executiva, que tem voto de qualidade, deve:
a) Assegurar que seja prestada toda a informacao aos demais membros do Conselho de
Administragao relativamente a atividade e as deliberagoes da Comissao Executiva;
b) Assegurar o cumprimento dos limites da delegaoao, da estrategia da sociedade e dos
deveres de colaboragao perante o Presidente do Conselho de Administragao;
c) Coordenar as atividades da Comissao Executiva, dirigindo as respetivas reuni6es e
velando pela execucao das deliberagoes.
A Comissao Executiva funcionard, em principio, segundo o definido para o Conselho de
Administragao, sem prejuizo das adaptagoes que o Conselho de Administragdo delibere introduzir a
esse modo de funcionamento, nomeadamente, a Comissao Executiva apenas podera deliberar
quando estiver presente a maioria dos seus membros.
0 Conselho de Administragao podera autorizar a Comissao Executiva a encarregar um ou mais dos
seus membros de se ocuparem de certas matOrlas e a delegar em urn ou mais dos seus membros o
exercicio de alguns dos poderes que the sejam delegados.
Fiscal Clnico
A fiscalizacao dos neg6cios socials e confiada a um Fiscal Clnico, que tera um suplente, sendo ambos
revisores oficiais de contas ou sociedades de revisores oficiais de contas. 0 Fiscal unico e o suplente
serao eleitos pela Assembleia Geral.
Comissito de Remuneragoes
As remuneragnes dos membros eleitos dos orgaos socials serao fixadas por uma Comissao de
Remuneragoes composta por tres acionistas, eleitos trienalmente pela Assembleia Geral.
Padr5es de Mica e conduta
A atividade profissional dos membros dos Organs sociais e dos colaboradores da sociedade rege-se
por principios de idoneidade profissional, integridade pessoal e do respeito pela independOncia, tanto
dos interesses da sociedade e dos seus clientes, coma entre as interesses pessoais dos seus
colaboradores e as da sociedade.
AGROGARANTE - Sociedade de Garentia Mutue, SA.
Rebhan° & Conlas 2015 Pagina 108
A salvaguarda do absolute respeito por todas as normas de natureza atica e deontologica esta
plasmada, entre outras normas internas, no cadigo de conduta da sociedade, que os membros dos
argaos socials e os colaboradores se comprometem a respeitar.
E assegurada aos Clientes igualdade de tratamento em todas as situagnes em que nao exista motive
de ordem legal e/ou contratual para proceder de forma distinta. Tal nao colide com a pratica de
condicaes diferenciadas na realizagao de operagoes, depois de ponderado o risco destas, a respetiva
rendibilidade e/ou a rendibilidade do cliente.
A Agrogarante disp6e desde dezembro de 2009 de urn Codigo de Conduta que se aplica a todos os
colaboradores da sociedade, incluindo os membros do Conselho de Administragao e restantes
Orgaos Sociais.
Prevengao de conflito de interesses
For forma a prevenir a existancla de conflitos de interesses os membros as membros dos argaos
sociais assumem o compromisso de dar conhecimento de qualquer interesse, direto ou indireto, que
eles, algum dos seus familiares ou entidades a que profissionalmente se encontrem ligados, possam
ter na empresa em relagao a qual se considere a possibilidade de estabelecimento de relagao
comercial, nao intervindo em decisoes em que tenham os proprios ou seus familiares, interesse por
conta prapria ou por conta de terceiros.
Os colaboradores da sociedade assumem tambam o compromisso de comunicar o exercfcio de
atividades profissionais, com vista a identificar eventuals conflitos de interesse relativamente a
atividade em concreto ou A organizagao em que a mesma se insere, assegurando que aquelas
atividades nao interferem com as obrigagOes profissionais assumidas nem provoquem potenciais
conflitos de interesse.
Sigilo prof issional
Nos contactos com os clientes, os membros dos argaos socials e os colaboradores da sociedade
pautam a sua conduta pela maxima discricao e guardam segredo profissional sobre os servigos
prestados aos seus clientes e factos au informagOes relatives aos mesmos cujo conhecimento !hes
advenha do desenvolvimento das respetivas atividades. 0 dever de sigilo profissional mantam-se
mesmo quando termina o exercfcio das funcOes de membro de argaos socials ou de colaborador da
sociedade.
AGROGARANTE - Soda-lade de Garantia Millie S.A.
Relatorio & Conlas 2015 Pagina 109
Prevailed° de branqueamento de capitals
A sociedade tern implementadas politicas e procedimentos de prevengdo e detegao de
branqueamento de capitals, tendo transposto para o seu normativo inferno toda a legislagdo nacional
e internacional aplicavel.
Compete ao Departamento de Compliance analisar as ocorrOncias, dar-lhes o seguimento apropriado
e tomar as medidas adequadas no sentido de prevenir o envolvimento da sociedade em operagoes
relacionadas corn o branqueamento de capitals.
Sem prejuizo do Wits disposto, as colaboradores da sociedade tern instrugoes para informer aquele
departamento sobre todas as operagees realizadas e/ou a realizar, que pela sua natureza, montante
ou caracteristicas, possam indiciar quaisquer atividades Maas. 0 Fiscal Unica é informed° das
ocorrenclas e do seguimento que [hes foi dado.
Principios de divulgagdo de informagdo financeira e outros factos relevantes
A sociedade, atraves do seu Conselho de Administragao assegura a existOncia e manutengdo de urn
sistema de controlo interno adequado e eficaz que, respeitando os principios definidos no artigo
do Aviso n. 5/2008 do Banco de Portugal, garante o cumprimento dos objetivos estabelecidos no
artigo 2.2 do mesmo Aviso, incluindo a adequagao e eficacia da parte do sistema de controlo interno
subjacente ao process° de preparagao e divulgagdo de informagao financeira.
Sendo sujeita a Supervisdo do Banco de Portugal, a sociedade efetua regularmente testes de esforgo
e analisa a adequabilidade dos seus fundos proprios para as riscos incorridos em cada momenta,
atom de prestar informagao, quer ao banco central, quer ao mercado, nomeadamente atravas da
publicagao no seu sitio da internet, do Relatorio e Contas anual, Balangos trimestrais e Helatario de
Discipline de Mercado.
AGROGARANTE - Socredade de Garanha MAtua,
(A re Miguel And
Relatorio & Conias 2015 Pagina 110
Relatorio e Parecer do Fiscal Unice,
RELATORIO E PARECER DO FISCAL CI NICO
Ex.mos Senhores Acionistas,
Em confonnidade corn a legislacao em vigor e corn o mandato quo nos (oi conferido, vimos
submeter a Vossa apreciacao o related° da nossa atividade e parecer sabre as documentos
do prestacao de comas a related° apresentados polo Conselho de Administracfio da
AGROGARANTE SOOEDADE DE GARANTIA MCITUA, S.A., referentes an period() findo
em 31 de dezembro de 2015.
Ao longo deste perfodo, acompanhamos a atividade da Sociedade, verificando, corn a
extensact consIderada aconselhavel, as valores patrimoniais, os registos contabilIsticos e
documentos quo files servem de supone, bem come o cumprimento das normas legais e
estatutarias.
Como habitualmente, o Conselho de Administracao e as Services prestaram-nos corn
prontidao as esclarecimentos e informagnes qua solicitamos.
Encerrado a period°, analisamos o Related° do Conselho de Administracao, o Balanco, as
Demonstracnes dos resultados par naturezas, do rendimento integral, das alteracnes no
capital prOprio e de fluxos de caixa, e o correspondente Anexo.
Considerando quo a Related° de gestflo, qua contern uma proposta para aplicacao dos
resultados, explana, corn suficiente clareza, a evolucao dos neg6cios sociais e quo as
demonargnes financeiras refletem a correta situacao patrimonial da Sociedade e as
resultados das suas epergnes, somas de parecer quo merecem ser aprovados pela
Assembleia Geral:
1) 0 Relaterio de gestno e as demonstracnes financeiras acima, referentes ac perfodo de
2015, apresentados pelo Conselho de Administragao; e
2) A proposta de aplicacao de resultados constante do mesmo Related°.
Pono, 28 de maga de 2016
0 Fiscal Unice
SANTOS CARVALHO & ASSOC1ADOS, SROC, S.A.,
represernada par
AGROGARANTE - Sodedade de Garanea &Neu S.A.
Relaterio 8, Caritas 2015 Pagina 111
Certiticacao Legal de contas
CERTIFICA00 LEGAL DAS CONTAS
INTRODU00
ExamMamas as demonstracOes financeiras da AGROGARANTE - SOC1EDADE DE GARANTIA MOTUA, S.A., as quais compreendem o Balanco em 31 de dezernbro de 2015 (quo evidencia urn total de 2931313.255 euros e urn total de capital preprio de 19.756.224 turas, incluindo urn resaado liquid() de 172.526 cures), as DemonstracOes dos resultados, do rendimento Integral, de alteracOes no capital preprio e dos fluxes de calxa do period° find° naquela data, to corespondente Anexo.
RESPONSABILIDADES
2. E da respansabilidade do Cansellso de Administracao a preparacao de dernonsnactles financeiras, em conformIdade corn as Normas de Contabilidade Ajustadas l`NCA's") emitIdas polo Banco de Ponugal, as quais ten como base a aplicacao das Normas Internationals de Relato Financeiro riF1251 (al coma adotadas pela Uni3o Etropela,
corn excec3o das mat6rias definidas nos Avisos n.° 1/2005, n.° 4/2005 e n.° 7/2008 do Banco de Portugal, quo apresentem de forma verdadeira e aproprlada a posicAo
financeira da Sociedade, o nasultado das suas operacOes, o rendimento integral, as alteracetes no capital proprio e os fluxes de caka, ben comb a adocao de politic:as e criterios contabilfuicos adequados e a manutenc3o de urn sistema de control° Income
apropriado.
3. A nossa responsabilldade consiste ern expressar uma opini3o profissional e independence, baseada no mosso exame daquelas demonsuaciles Onanceiras.
?intent)
4. 0 exame a quo procedemos foi efetuado de acordo cam as Norma% Tecnicas e as Diretrizes de Revis3o/Audiloria da Ordem dos Revisores Oficlals de Comas, as quais
exigem quo o mesrno seja planeado e executado corn o objetivo de Wet urn gnu de seguranca aceitavel sabre se as demonstracOes financeiras estao isentas de distorctses
maierialmente relevantes. Para unto o referido exarne incluiu:
• a verificacio, numa base de amostragem, do supone das quandas e divulgacOes constantes das demondracoes financeiras e a avaliac3o das estima6vas, baseadas em
lufzos e critedos delinidos polo Conselho de Adminlstracao, utilizadas na sua
preparac3o;
AGROGARANTE - SoGedade de Garanea Mulua,
Re'Mono & Contas 2015 Pagina 112
• a apreciacao sabre se sari adequadas as politicas contabifisticas adotadas e a sua
divulgacao, tendo em coma as circunstancias;
• a verificacao da aplicabilidade do princfplo da continuidade; e
• a apreciacao sabre se 6 adequada, em termos &bats, a apresentacao das
demonstracoes financeiras.
S. 0 nosso exame abrangeu tambem a verificacfio da concordfincia da informacao
financeira constante do Related() de gestfin COM as demonstrac6es financeiras.
6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitavel para a expressao da
nossa opiniao.
OPINIAO
7. Em nossa opiniao, as referidas demonstractms financeiras apresentam de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspems materialmente relevantes, a posicao
financeira da AGROGAFtANTE - SOCIEDADE DE GARANTIA MOTU& S.A., em 31 de
dezembro de 2015,o resultado en rendimento integral das suas operacOes, as alteracOes
no capital prcSprio e as fluxes de caixa, no period° findo naquela data, em conformIdade
corn as Normas de Contabilidade Ajustadas, emitidas pelo Banco de Portugal.
RELATORIOSOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS
B. E tambEm nossa opinifio que a Inforrnacao financeira consiame do Relat6rio de sesta° 4
concordante corn as dernonstracoes financeiras do period°.
Porto, 28 de marco de 2016
SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A.,
representada par
2
AGROGARANTE - Soctedade de Garanea Adana, S.A.
IL Re!atoll° do Auditor Independente
EY Ernst I Young AuditP. Asonclados - SROC, Avenida da RePUUCa 90-6s
Burning a dotter 1600.206 Lisboa worning world Portugal
For 1-351 217 912 000 Fat, 4351 217 957 586 WriVtetrOM
Relaterio 8, Conies 2015 Pagina 113
CertIfIcacdo das Contas
Introdugao
1. Examinamos as demonstrag5es financelras anexas da Agrogarante - Socledade de Garantia
Matta, S.A., as quais compreendem o Balango em 31 de dezembro de 2015 (quo evidencia urn
total de 29.5E18.284,59 Euros e urn total de capital proprlo de 19.756.224,23 Euros, incluindo
urn resultado liquid° de 172.525,57 Euros), as Demonstragdes de Resultados. do Rendtmento
Integral, de Alteragdes do Capital Preprio e de Fluxos de Calxa do exercfclo findo naquela data,
e o Anexo.
Responsabilidades
da responsabllidade do Conselho de AdminIstracan a preparacao de demonstracbes
flnancelras quo apresentem de forma verdadelra e apropriada a postai Ilnancelra da
Socledade, o resultado e o rendlmento integral das suas operagdes, as alteragdes no seu capital
previa e os sem fluxes de cake, bem coma a adogdo de politicos e crIterlos contabllisticos
adequados e a manutengdo de urn slstema de controlo Inferno aproprlado.
3. A nossa responsabliklade consiste em expresser uma opirno profissional e independente,
baseada no nosso exame daquelas demonstragdes financetras.
Amblto
4. 0 exame a quo procedemos f DI etetuado de acordo corn as Normas Tecnicas e Dlretrizes de
RevisOo/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quals esteem quo 0 mesmo
seja planeado e executado corn o objetivo de obter urn grau de seguranga aceltavel sabre se as
demonstragdes financeiras estOo Isentas de distorgdes materialmente relevantes. Para tanto o
referido exame incluiu:
a verificagao. numa base de amostragem, do suporte das quantias e dIvulgagoes
constantes das demonstragdes financetras e a avallagao das estimative% baseadas em
jufzos e criterios definition polo Conselho de AdminIstragdo, utiltzadas na sua preparagOo;
%ra, A,&',i. Cat4 1d flbvD:)etre -Otiertaa n CX•arntlea aftnatel 017C.; de Cnnal-,r4s *0€ .5011 rth Czerrit3a $arcs aaaaeirgsiloaralcs
ag10,, 9t5 1a3 r c,.,.*va aeLISCrta WI) a nem° eiLmtun
merber fly/7W En*
AGROGARANTE - Senedade do Garanea Mtflua, S.A.
Relatorio & Conlas 2015 Pagina 114
EY 2
Building a better weeru.ng world
a apreciacao sabre se sao adequadas as polfticas can ablIfsticas arlotadas e a sua
divulgacao, tendo em conta as cIrcunstanclas;
a verificacao da aplicabilidade do princfplo da contInuldade; e
a apreciacao sobre se 6 adequada, em termas globals, a apresentacao das demonstracties
financeiras.
5. 0 nosso name abrangeu tambem a verifIcacao da concordancla da informacao financeira
constante do Related° de Gestaa coin as demonstracees flnanceiras.
6. Entendemos que o exame efetuado proparclona uma base aceitavel para a expressao da nossa
opiniao.
()pinta°
7. Em nossa °pinta°, as demonstracOes financelras referldas apresentam de forma verdadelra e
apropriada, em todos os aspetos materlalmente relevantes, a posfcao financelra de
Agrogarante - Socledade de Garantia Matua, S.A., em 31 de dezembro de 2015, a resultado e o
rendimento integral des suas operacees, as alteracties no seu capital preprio e as seus fluxos de
calxa no exercfcio find° naquela data em conformidade cam as Normas de Contabilidade
Ajustadas tat como definidas no Aviso no 1/2005 do Banco de Portugal.
Relato sabre outros requisltos Mots
8. E tambern nossa opinlao qua a Informacao financelra constante do Related° de Basta° 6
concordante coin as demonstracees flnanceiras do exercfclo.
Lisboa, 30 de marco de 2016
Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Socledade de Revisares Oficiais de Contas (n° 178) Representada par:
atka. cataz:20—P
Ana Rosa Ribeiro Salcedas Mantes Pinto (ROC n.° 1230)
AGROGARANTE - Soctedade dc Garanba Muted SA