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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS/SP – EXERCÍCIO 2010
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ÍNDICE Item Assunto Página
* APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................................................................................................................... 04 1. PSB – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
........................................................................................................................................................................................................................ 05
1.1. DAS/Técnico – Distritos de Assistência Social (Regiões: Norte; Sul; Noroeste; Sudoeste; e Leste)................................................................................................ 06 1.2. CRAS/PAIF – Centros de Referência de Assistência Social/Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família................................................................ 09 1.3. Programa de Enfrentamento a Vulnerabilidade da Família/Serviço Sócio Educativo para Crianças e Adolescentes de 06 a 14 anos............................. 15 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 1.8. 2.
Unidades Executoras do Serviço para Crianças e Adolescentes de 06 a 14 anos................................................................................................................................. Serviço Socioeducativo Adolescentes e Jovens de 14 a 24 anos – Aprendizagem Profissional....................................................................................................... Serviço Socioeducativo para Adolescentes e Jovens de 14 a 24 anos – Protagonismo Juvenil........................................................................................................ Serviço de Ações Complementares as Pessoas em Situação de Fragilidades Circunstanciais e Emergenciais.......................................................................... Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais.................................................................................................................................................................................. PSEMC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE.........................................................................................................................................................
16 33 36 41 45 47
2.1. CREAS/CIAPVI............................................................................................................................................................................................................................................................. 47 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7. 2.8. 2.9. 2.10. 2.11. 2.12. 2.13. 2.14. 2.15.
Programa de Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa............................................................................................................................................................... Programa de Atendimento Domiciliar a Idosos com Grau de Dependência II – Vítimas de Violência......................................................................................... CREAS/CEAMO............................................................................................................................................................................................................................................................. Programa de Enfrentamento à Violência de Gênero e Intra Familiar...................................................................................................................................................... CREAS/LGBT................................................................................................................................................................................................................................................................. CREAS/PETI.................................................................................................................................................................................................................................................................. PETI – Programa de Erradiação do Trabalho Infantil.................................................................................................................................................................................... CREAS/Programa de Enfrentamento à Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes........................................................................................................ CREAS/Programa de Enfrentamento à Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes – ESCCA.............................................................................. CREAS/Programa de Medidas Socioeducativas – Liberdade Assistida.................................................................................................................................................... CREAS/Programa de Medidas Socioeducativas – Prestação de Serviço à Comunidade..................................................................................................................... Programa de Orientação e Apoio Sociofamiliar.............................................................................................................................................................................................. Programa de Atenção e Apoio à Adolescente Grávida................................................................................................................................................................................... CRPD – Centro de Referência da Pessoa com Deficiência............................................................................................................................................................................
51 56 59 62 66 69 71 73 76 79 83 86 89 92
3. PSEAC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE ..........................................................................................................................................................
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3
3.1. Programa de Enfrentamento à Situação de Moradia na Rua de Crianças e Adolescentes.............................................................................................................. 95 3.2. Programa de Acolhimento Institucional e Acolhimento Familiar para Criança e Adolescente.................................................................................................... 98 3.3. ABRIGO........................................................................................................................................................................................................................................................................ 98 3.4. ABRIGO ESPECIALIZADO........................................................................................................................................................................................................................................ 103 3.5. Casa de Passagem de 07 a 17 anos e 11 meses............................................................................................................................................................................................... 107 3.6. Pernoite Protegido de 07 a 17 anos e 11 meses............................................................................................................................................................................................. 111 3.7. República de 12 a 17 anos e 11 meses............................................................................................................................................................................................................... 115 3.8. Casa Lar de 07 a 17 anos e 11 meses................................................................................................................................................................................................................... 117 3.9. Família Acolhedora de 0 a 17 anos e 11 meses................................................................................................................................................................................................ 120 3.10. Programa de Acolhimento e Referenciamento para Pessoas em Situação de Rua (Adulto)............................................................................................................ 124 3.11. Programa de Atendimento à População Migrante, Intinerante e em Situação de Rua (Adulto)..................................................................................................... 129 3.12. Programa de acolhimento, Referenciamento e Abordagem de Rua (Adulto)...................................................................................................................................... 134 3.13. Programa de Acolhimento para Pessoas em Situação de Rua com Potencial para o Trabalho....................................................................................................... 138 3.14. 3.15. 3.16. 4. 4.1. 4.1.1. 4.2. 4.2.1. 4.2.2. 4.2.3. 4.3. 4.3.1.
Abrigo de Pessoas Idosas – Grau de Dependência I........................................................................................................................................................................................ Abrigo de Pessoas Idosas – Grau de Dependência II...................................................................................................................................................................................... Abrigo de Enfrentamento a Violência de Gênero na esfera Doméstica................................................................................................................................................... Programas Cofinanciados em 2010 que apresentam Interface com a Área da Saúde e que se Encontram em Processo de Transição na Política de Assistencia Social...................................................................................................................................................................................................................................................... PSB – Proteção Social Básica.................................................................................................................................................................................................................................. Serviço de Ações Complementares ás pessoas em situação de fragilidades circunstanciais e emergenciais de apoio á saúde.......................................... PSEMC – Proteção Social Especial de Média Complexidade......................................................................................................................................................................... Comunidade Terapeutica Masculino e Feminino – Adulto.......................................................................................................................................................................... Comunidade Terapeutica Adolescente – Masculino...................................................................................................................................................................................... Programa de Atenção ás pessoas com deficiência.......................................................................................................................................................................................... PSEAC – Proteção Social Especial de Alta Complexidade.............................................................................................................................................................................. Abrigo de apoio aos usuários em atendimento na rede de saúde.............................................................................................................................................................
142 146 150 153 154 155 157 158 160 162 165 166
* Dados Orçamentários dos Exercício de 2004 à 2009 ................................................................................................................................................................................... 168 * Relação de Organizações Não Governamentais Cofinanciadas em 2009 ..............................................................................................................................................
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APRESENTAÇÃO
Trazemos através do presente relatório de gestão as ações desenvolvidas pela rede socioassistencial de proteção básica, e especial de média e alta complexidades deste município de Campinas, referentes ao exercício de 2010. A política pública de Assistência Social vem sendo construída ao longo dos últimos anos, de forma técnica e participativa, pela Secretaria como gestora da política e pela rede pública socioassistencial de unidades públicas e parceiras, agregando a cada ano novos intrumentais que buscam qualificar os resultados para o atendimento ao usuário. Essa construção tem sido pautada em observância aos preceitos estabelecidos pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), além dos demais marcos legais, e devidamente apresentada aos Conselhos Municipais das diversas áreas programáticas e especialmente ao Conselho Municipal de Assistência Social, para análise, discussão e aprovação. Vivenciamos neste ano alguns fatos de muita relevância na implementação da Assistência Social, como a Resolução nº 109 de 11 de novembro de 2009 que aprovou a Tipificação Nacional dos serviços socioassistenciais organizados por níveis de complexidade do SUAS; o Decreto Federal nº 7053 de 23 de Dezembro de 2009 que instituiu a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, bem como o Projeto de Lei do SUAS ( PL SUAS ) em tramitação no Congresso Nacional. Para o cofinanciamento dos serviços socioassistenciais da rede pública parceira, pudemos nesse ano começar a implementação da nomenclatura e da execução dos serviços em observância à referida Tipificação, cujos dados naquilo que foi possível, já encaminhamos neste Relatório de Gestão como rede.
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Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), através da Câmara Temática de Assistência Social foi possível aprovarmos o Protocolo Intersetorial de atendimento à população em situação de rua, além de inúmeras ações integradas com outras políticas sociais do município voltadas aos Jovens, e principalmente à pessoa idosa. Aprovamos na Câmara Municipal Projeto de Lei do Executivo que equiparou a Assistência Social às políticas de Saúde, Educação e Segurança para contratação emergencial se necessário, através de processo seletivo. Continuamos nesse ano de 2010 na luta junto à Frente Paulista/Coegemas São Paulo, para a melhoria da participação do Estado no custeio das ações continuadas, que ainda impactam o orçamento do tesouro municipal, tendo também implementado a municipalização das medidas sócioeducativas em meio aberto, com transferência via Fundo estadual de igual valor anteriormente repassado pela Fundação casa à rede executora de Entidades do município. Implementamos o projeto do primeiro CEPS – Centro de Políticas Sociais no DIC V, que está permitindo a intersetorialidade buscada e que tem o CRAS como porta de entrada, o atendimento para cadastro do Programa Bolsa Família e dos demais programas de transferência de renda, sala de telecentro do Jovem.com, bem como salas de múltiplo uso para capacitação e profissionalização voltadas ao mundo do trabalho, para todo o grupo familiar, além de atividades de integração e convivência no quiosque externo do referido espaço. Estamos licitando o 2º equipamento para a Região Sul do Municipio para o Bairro São Domingos, Campo Belo e Adjacências, e esperamos implementar em outras regiões iguais Centros. Foram implementados os projetos do Pronasci – Programa Nacional de Segurança com Cidadania, para as 5 áreas de maior vulnerabilidade do Município, com formação em Outubro da Primeira Turma com mais de 800 jovens, e em abril de próximo ano a 2ª. turma deverá estar sendo certificada, com absoluto sucesso nos resultados alcançados pelos jovens na construção de projetos de vida, e na interferência junto à convivência familiar e nos respectivos territórios de abrangência. A busca da capacitação continuada tem sido cada vez mais efetivada junto aos Conselhos Municipais das diversas políticas sociais, junto aos trabalhadores de unidades públicas e parceiras, bem como a busca para a viabilização do processo seletivo ou do concurso público para os cargos necessários ao cumprimento da Nob RH/Suas. DARCI DA SILVA Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social Março/2011
PSB ‐ PROTEÇÃO BÁSICA
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1.1. DAS/TÉCNICO – DISTRITOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (NORTE; SUL; NOROESTE; SUDOESTE; LESTE) Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias
Área Programática Problema/ Fenômeno Social Vulnerabilidade Social
1. DIRETRIZES 1.1. Missão Realizar atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social,
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residentes fora dos territórios do CRAS, por meio de Plantão Social; Atender as notificações dos órgãos que compõe o sistema de garantia de direitos; Articular com rede de proteção social básica e especial e com as demais políticas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Atendimento emergencial, individual, monitoramento dos usuários, encaminhamentos e articulação com a rede de serviços
1.3. Resultados Esperados Promover acesso a trabalho e renda; Promover o resgate da documentação pessoal; Promover acesso ao BPC; Promover acesso a recursos emergenciais; Promover acesso a serviços públicos
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferecer/realizar atendimentos individuais no plantão social, às famílias residentes fora da área de abrangência dos CRAS; Oferecer/realizar atendimentos grupais no plantão social, às famílias residentes fora da área de abrangência dos CRAS; Oferecer/realizar atendimento social e psicológico dos casos encaminhados pelos órgãos que compõem o sistema de garantia de direitos; Oferecer/realizar atendimento social e psicológico dos casos de demanda espontânea; Oferecer/realizar atendimento social e psicológico dos casos encaminhados pela rede socioassistencial; Oferecer/realizar reuniões de orientação com famílias dos programas de transferência de renda; Oferecer/realizar reuniões de orientação com famílias do programa Viva Leite; Oferecer/realizar reuniões de orientação com famílias do programa Cesta Básica; Oferecer/realizar encaminhamentos para a rede de serviços; Oferecer/realizar relatórios sociais, psicológicos e informativos para CT’s, VIJ e outros; Oferecer/realizar articulações com a Rede de Proteção Social Básica – PSB e/ou Rede de Proteção Social Especial – PSE, bem como das demais políticas setoriais para atendimento às famílias; Oferecer/realizar discussões de caso com a rede de serviços; Oferecer/realizar estudos de caso; Oferecer/realizar encaminhamentos para programas de transferência de renda; Oferecer/realizar atividades de ação comunitária (RO); Oferecer/realizar visitas domiciliares
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1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Realizar capacitação de servidores; Realizar articulação com a rede; Realizar reuniões com executores de programas; Realizar grupos de trabalho intersetorial; Realizar fóruns de transferência de renda; Realizar reuniões intersetoriais; Realizar participação em comissões (BPC / Transferência de Renda, Recambio e família); Realizar participações em reuniões de equipe; Realizar participação em ventos; Realizar participação em reuniões para discussão de casos nas redes de: Proteção Social Básica/Proteção Social Especial de Média Complexidade/Proteção Social Especial de Alta Complexidade
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Resultado (Número de usuários que receberam
ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1.
Promover acesso a trabalho e renda
Número (porcentagem) de usuários atendidos incluídos em programas de transferência de renda (caracterização)
‐
1.578
2.2. Promover o resgate da documentação pessoal
Número (porcentagem) de usuários atendidos que resgataram documentação pessoal (caracterização)
869 ‐
2.3. Promover acesso ao BPC. Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram o BPC (caracterização)
604 ‐
2.4. Promover acesso a recursos emergenciais
Número (porcentagem) de usuários atendidos que receberam recursos emergenciais (caracterização)
7.855 ‐
Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços de saúde (caracterização)
812 ‐ 2.5. Promover acesso a serviços públicos
Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços de educação (caracterização)
363 ‐
9
‐ Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços de habitação (caracterização)
227
‐ Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços da rede socioassistencial (caracterização)
1.185
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários
atendidos)
Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1.
Oferecer/realizar atendimentos individuais no plantão social, às famílias residentes fora da área de abrangência dos CRAS
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
953 6.666 ‐
3.2.
Oferecer/realizar atendimentos as notificações encaminhadas pelos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
1.860 618 ‐
3.3. Oferecer/realizar orientações às famílias dos Programas de Transferência de Renda
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
416 1.578 ‐
3.4. Oferecer/realizar orientação as famílias do Programa Viva Leite (NO)
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
10 282 ‐
3.5. Oferecer/realizar encaminhamentos para a rede de serviços
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
3.100 2.587 ‐
3.6.
Oferecer/realizar relatórios técnicos e informativos aos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
710 618 ‐
3.7. Oferecer/realizar articulações Número de atendimentos 2.716 2.587 ‐
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com a rede sócioassistencial e com as demais políticas e atendimento às famílias
(ações) e número de usuários atendidos
3.8. Oferecer/realizar discussões de caso com a rede de serviços (OG’s /ONG’s)
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos (Só NOROESTE)
318 289 ‐
3. 9. Oferecer/realizar visitas domiciliares.
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
965 742 ‐
1.2. CRAS/PAIF – CENTROS DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA
(CRAS/Bandeiras; CRAS/Campo Belo; CRAS/Campos Elíseos; CRAS/Espaço Esperança; CRAS/Flamboyant; CRAS/Nilópolis; CRAS/Satélite Íris; CRAS/Profilurb; CRAS/São Luis; CRAS/Vida Nova; CRAS/Vila Réggio) Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias
Área Programática
Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família
Problema/ Fenômeno Social
Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Oferecer serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, com vista à prevenção as situações de vulnerabilidade e riscos sociais, garantindo a convivência familiar e comunitária, tendo em vista o processo de exclusão social. O CRAS é a unidade efetivadora da referência e contrarreferência na rede socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e unidade de referência para os serviços das demais políticas públicas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Interdisciplinaridade – desenvolvimento de ações de forma interdisciplinar; Participação – uso de metodologias participativas e dialógicas de trabalho com as
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famílias; Intersetorialidade – desenvolvimento de ações de forma a envolver diversos setores, voltadas para o rompimento do ciclo de reprodução da condição de vulnerabilidade entre as gerações
1.3. Resultados Esperados
Potencialização da família como unidade de referência, respeitando sua diversidade e fortalecendo seus vínculos relacionais e comunitários; Desenvolvimento da autonomia, protagonismo e emancipação social da família e seus membros; Potencialização da função de proteção e de socialização da família e da comunidade; Orientação e o acesso da família a documentação básica; Melhorias na qualidade de vida; Melhoria nas relações e dinâmica familiar; Fortalecimento dos vínculos familiares, grupais e comunitários; Interação das famílias entre si favorecendo a formação de redes de solidariedade; Desenvolvimento de habilidades e potencialidades que facilitem a inserção no mercado de trabalho e a geração de renda; Inclusão em programas de qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho; Superação da fragilidade pessoal e familiar, respeitando o ciclo de vida; Ampliação do universo informacional e da ação participativa; Melhoria da participação social e comunitária da família, seus membros e indivíduos (conselhos; conferências; orçamento participativo; comissões de gerenciamento etc.); Desenvolvimento da capacidade de autonomia e tomada de decisão; Sensibilização, mobilização e informação das famílias de todas as formas de violências, principalmente VDCCA; Acesso à educação formal (matrícula, permanência e desempenho); Desenvolvimento da iniciativa e capacidade da família para tomar decisões e resolver questões referentes aos seus problemas
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1.4. Estratégias Metodológicas
Acompanhamento socioassistencial de famílias nos territórios de abrangência e referenciadas pelos CRAS; Oferta de espaço grupal de expressão, reflexão e orientação, visando troca de experiências; Atendimento/acompanhamento psicossocial; Visitas e entrevistas domiciliares; Atendimentos socioeducativos e grupais; Atividades recreativas, lúdicas, culturais e sociocomunitárias; Referenciamento e contrarreferenciamento a rede socioassistencial e outras políticas; Oficinas alternativas de geração de renda
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Potencializar ações com a rede de serviços e o acesso aos benefícios sociais e previdenciários; Articulação do conhecimento do território com a realidade das famílias, para planejamento das ações a serem desenvolvidas; Reuniões com a equipe de trabalho para planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas; Reuniões técnicas internas e externas para discussão de casos; Reuniões intersetoriais para articulação junto à rede de serviços do município; Reuniões de articulação com os serviços da cidade de origem dos usuários; Reuniões da equipe técnica com os dirigentes; Reuniões com a comunidade local para diagnóstico e planejamento das ações; Formação teórico‐prática continuada da equipe de trabalho; Participar de reuniões temáticas da rede nas comissões do CMDCA e CMAS; Participar de eventos e reuniões oferecidos pelo gestor público; Realizar eventos para divulgação do serviço e captação de recursos; Articulações com a rede de serviços de atendimento à criança e ao adolescente para potencialização das ações; Articular parcerias com as políticas setoriais de cultura, esporte e lazer e as demais políticas (habitação, educação e saúde); Articulação com serviços dos municípios de origem dos usuários para a rede de proteção local; Relatórios técnicos de atendimento à demanda da área; Representação da Secretaria na Comissão do Jovem Aprendiz/CMDCA; Entrevistas; Reuniões com voluntários; reuniões de supervisão de estagiários; Reuniões e atividades intersetoriais; Reuniões com equipe multi‐interdisciplinar
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
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2.1. Orientação e o acesso da família à documentação básica
Número de usuários atendidos que receberam o benefício planejado
2.065 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
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Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Atendimentos Número de atividades e número de usuários atendidos
‐ 42.217 ‐
3.2. Oferta de acolhimento/referenciamento.
Número de atividades e número de usuários atendidos
‐ 11.670 ‐
3.3.
Oferta de grupos socioeducativos e espaço grupal de expressão, reflexão e orientação, visando troca de experiências
Número de atividades e número de usuários atendidos
407 7.566 ‐
3.4. Acompanhamento Número de atividades e número de usuários atendidos
‐ 32.657 ‐
3.5. Visitas e entrevistas domiciliares Número de atividades e número de usuários atendidos
1.185 1.559 1.065
3.6. Atividades recreativas, lúdicas, culturais e sociocomunitárias
Número de atividades e número de usuários atendidos
421 6.067 ‐
3.7. Referenciamento à rede socioassistencial e outras políticas sociais
Número de atividades e número de usuários atendidos 3.760 6.322 ‐
3.8. Contrarreferência à rede socioassistencial e outras políticas sociais
Número de atividades e número de usuários atendidos
354 411 ‐
3.9. Oficinas Número de atividades e número de usuários atendidos
1.923 5.798 ‐
3.10. Oficinas alternativas de geração de renda
Número de atividades e número de usuários atendidos
3 113 ‐
3.11. Implantação de novas oficinas para as famílias acompanhadas
Número de atividades e número de usuários atendidos
6 384 ‐
3.12.
Desenvolvimento de ações de sensibilização, mobilização e informação das famílias de todas as formas de violências, principalmente
Número de atividades e número de usuários atendidos
169 183 ‐
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VDCCA
3.13. Inclusão em programas de qualificação profissional
Número de atividades e número de usuários atendidos
109 25 ‐
3.14. Encaminhamento para programas de transferência de renda
Número de atividades e número de usuários atendidos
2.354 2.354 ‐
ANÁLISE: O processo de implementação dos CRAS/PAIF, ainda não efetivado conforme preconiza o SUAS nos traz desafios. A experiência em andamento, ainda que lidando com equipes bastante heterogêneas ‐ quanto ao acúmulo de experiências, maturidade profissional, acesso à base de conhecimento exigido, e nível de compromisso ‐ comprovaram que é possível construir um movimento dinâmico e uno de busca e experimentação de novos comportamentos operacionais, a partir de um planejamento estratégico, com base em conhecimento aprofundado das vulnerabilidades locais. No entanto, o ritmo de processamento e incorporação dos paradigmas deste processo e o compromisso com a decorrente atuação técnica, não se fazem homogêneo, nem linear, demandando apoio e acompanhamento constantes para ganho de segurança e estabilização de procedimentos profissionais. Neste sentido, continuamos a investir no acompanhamento junto às equipes dos CRAS/PAIF, fazendo com que estes sistematizem e avancem nas suas novas conquistas práticas, visando à sistematização e qualificação do desempenho técnico e a integração de serviços e programas, na perspectiva da conquista de uma Política de Proteção Social Básica, garantidora de direitos socioassistenciais, contextualizada num Sistema Único, que incorpore as recentes referências legais e conceituais preconizadas. Neste processo apesar das diversas contingências e circunstâncias, os CRAS tem avançado no processo de construção e efetivação do SUAS nos territórios aonde estão localizados. A partir da problematização das práticas adotadas, do confronto de idéias divergentes, da criação de consensos, da busca de alternativas de encaminhamentos, do desenvolvimento do hábito de estudo, análise e pesquisa, da desacomodação da inércia e da rotina e da busca de resolutividade de problemas e desafios, temos avançado no conhecimento e apropriação dos territórios, na articulação do CRAS e rede intersetorial e socioassistencial e principalmente na construção de metodologias com as famílias e na comunidade. Neste processo verificou‐se ainda a necessidade de um maior investimento na equipe de gestão, considerando subsidiar a construção de diagnóstico, planejamentos, indicadores de avaliação e monitoramento, tendo em vista que o impacto das ações na região/território estão vinculadas ao potencial e novas estratégias de gestão, bem como de mudanças no agir profissional, tanto de profissionais que trabalham diretamente com a população como dos gestores públicos. Faz‐se necessário e com urgência a definição da equipe do CRAS, com a efetivação do papel do coordenador, considerando este de fundamental importância no processo de implantação de uma política de proteção social básica, de acordo com as diretrizes do SUAS. Com relação ao processo de implementação das ações dos CRAS/PAIF no período de 2010, apontamos como os principais enfrentamentos comuns a todos os CRAS e que sistematicamente vem sendo trabalhados junto aos profissionais no processo de supervisão:
• Dificuldade de atuação na especificidade da política de proteção básica; • O CRAS/PAIF e a sua atuação na proteção, vigilância e defesa social; o manejo das seguranças sociais; • Falta de atribuição e de significado a programas, serviços e benefícios, que são trabalhados com fins em si mesmos, sem definição clara de objetivos
a curto, médio e longo prazo; • Falta de clareza na diferenciação dos objetivos da rede socioassistencial e intersetorial e por conseqüência, condução imiscuída das mesmas; • Dificuldade de atuação interdisciplinar e de trabalho de equipe (a atuação se faz mais pela soma de trabalhos);
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• Matricialidade sócio‐familiar, soma de atuação com elementos da família; ou com apenas o titular da família; • E enfoque no caso individual em prejuízo do trato coletivo dos problemas territorializados; • Direcionamento instrumentalista, mais centrado no instrumental, que na intencionalidade e clareza de objetivo das ações; • Atuação com metas reducionista na realização de programas e serviços; • Realização desarticulada de projetos, programas e descontextualizados da proposição de uma política de proteção básica; • Rede sócio‐assistencial e rede intersetorial trabalhadas de forma pouco definida nos objetivos e como fim em si mesma; • Acomodação a modelos prontos e padrões, como solução e encaminhamento de desafios e dificuldades, ainda que peculiares; • Indefinição e visão estanque dos limites de atenção entre as proteções básica e especial; • Dificuldades pessoais nas equipes; • Condições de pessoal e infra‐estrutura • Excesso de burocracia nos processos de trabalho;
A partir destas demandas, foram trabalhados com os profissionais a problematização destes pontos, sendo estes amplamente discutidos e aprofundados junto às equipes. Neste processo, avaliou‐se que a implementação das ações do CRAS/PAIF tem sido diferenciada por região e com níveis de interação e compromisso da equipes de acordo com a dinâmica de cada uma, constatando‐se avanços e recuos em razão de ocorrências circunstanciais. Quanto à especificidade da proteção social básica, avaliamos que os CRAS vêem aperfeiçoando o seu diagnóstico das vulnerabilidades incidentes no seu território, estão investindo no enfrentamento destas vulnerabilidades, visando que não evoluam em risco social – com procedimentos integrados: individuais, grupais e comunitárizados. Os profissionais têm buscado resignificar programas, serviços e benefícios para que não se constituam em fim em si mesmos, redirecionando‐os com a finalidade do empoderamento e autonomia das famílias e territórios. Quanto as suas funções os CRAS(s) estão num processo de ampliação:
• Na vigilância social – identificando índices e natureza das vulnerabilidades • Na proteção social ‐ correlacionando atenções individuais, grupais e coletivas. • Na defesa de direitos ‐ atuando nas comunidades formativamente – e na conscientização das vulnerabilidades e conquista de direitos.
Quanto às seguranças sociais, estão provendo as necessidades sociais da população (objetivas e subjetivas) afiançando o conjunto articulado de seguranças sociais. Para tanto:
• tem investido em criação de novas metodologias e novos procedimentos, • tem mobilizado debates no território sobre as vulnerabilidades e seus índices de maior incidência; • tem acompanhado a rede socioassistencial e intersetorial para sua integração á política de assistência social.
Os CRAS têm trabalhado individualmente cada rede ‐ na suas diferenças: • rede socioassistencial – compondo a Proteção Social Básica • rede intersetorial – complementando com áreas diferentes, o enfrentamento das vulnerabilidades e riscos (Interdisciplinaridade).
Os profissionais têm trabalhado as famílias na direção da globalidade (dos problemas, questões de gênero, faixas etárias e especificidades), superando a forma de só atender seu elemento chave e investindo na atuação em rede. Está buscando resignificar a sua ação técnica. As equipes têm buscado superar as ações individuais e investindo no trabalho em equipe, construindo saberes e procedimentos de forma interdisciplinar.
17
Os CRAS ainda continuam com as ações individuais as famílias, principalmente com as famílias da PSE e estão avançando nas ações grupais e investindo nas discussões das ações comunitárias nos territórios e de novas metodologias de trabalho. Em 2010 tivemos um processo de capacitação de gestão junto aos Técnicos de Referência dos CRAS e Coordenadores do DAS e equipe da Coordenadoria de Proteção Social Básica, com objetivo de propiciar subsídios teórico‐práticos que orientem o contínuo aperfeiçoamento de um sistema de Gestão Social articulado e integrador, fundamentado em processos de planejamento, monitoramento e avaliação estratégicos situacionais, como base essencial ao desenvolvimento da Política Municipal de Assistência Social do município.
Como desafios para 2011 apontamos:
• Efetivação de concurso público para os CRAS; (Técnicos e Equipe de Apoio); • Melhoria das Instalações físicas, principalmente salas para a realização das atividades coletivas e acessibilidade; • Aquisição e melhoria dos equipamentos de informática; • Aperfeiçoamento do diagnóstico dos territórios, com caracterização detalhada das vulnerabilidades mais incidentes; • Aperfeiçoar as metodologias de trabalho com famílias, com enfoque para as ações grupais e coletivas; • Desenvolvimento de metodologias que impactem as vulnerabilidades mais emergentes das famílias e que possibilitem uma maior participação e
adesão; • Aperfeiçoar metodologias de trabalhos mais territorializados; • Criar metodologias de gestão que possibilitem motivação e uma maior integração entre as equipes; • Debate e construção de um fluxo efetivo entre PSB e PSE; • Melhoria na articulação intersetorial para a construção do Plano Regional, com maior envolvimento do gestor neste processo;
• Maior entendimento do parceiro no processo de implantação e implementação do CRAS/PAIF no município;
• Continuidade de Formação continuada e do processo de Supervisão junto aos CRAS e rede sócio assistencial; • Aperfeiçoamento de instrumentais de gestão e de monitoramento do trabalho; • Efetivação do processo de gestão da rede sócio assistencial.
18
1.3. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO A VULNERABILIDADE DA FAMÍLIA / SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 6 A 14 ANOS Objetivo do Serviço: Contribuir para a prevenção e/ou proteção à situação de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e social de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e suas famílias, propiciando o desenvolvimento integral e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Informações gerais sobre a rede executora do serviço, por região: N S L SO NO TOTAL Número de unidades executoras do serviço (ONGs e OGs), por região
17 20 11 11 08 67
Metas cofinanciadas crianças e adolescentes (ONG’s)/capacidade ( OG’s)
1.864 2.084
1.329 1.178 1.080 7.535
Média anual de crianças e adolescentes atendidos 1.675 1.714 1.272 991 1.076 6.728 Média anual de famílias das crianças e adolescentes atendidos 1.237 1.085 867 710 787 4.686 Número de demanda reprimida identificada 831 834 346 541 509 3.061 Número de usuários/famílias do serviço associados ao SIGM 1239 1120 692 635 626 4.312 Número de unidades executoras em área de abrangência do CRAS
10 08 08 05 06 37
Número de unidades executoras em área de abrangência do DAS
07 12 03 06 02 30
Considerações: A rede executora do SUAS/Serviço Socioeducativo para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos é a que oferece maior número de atendimentos no Município de Campinas com uma média anual de 4.686 famílias com 6.728 atendimentos para as crianças e adolescentes de segunda a sexta‐feira, em horário complementar à rede regular de ensino e pautada na educação não formal com uma oferta diversificada de atividades lúdicas, esportivas, culturais, recreativas e socioeducaticas. A demanda reprimida identificada é expressiva em todas as regiões do município. Este serviço cumpre um papel fundamental na prevenção, proteção e formação das crianças/adolescentes atendidas e de suas famílias.
19
1.4. UNIDADES EXECUTORAS DO SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 06 A 14 ANOS (OG’s e ONG’s) E METAS DE ATENDIMENTO POR REGIÃO Região Norte
Nº TIPO BAIRRO METAS crianças adolescentes
Nº famílias
01 AMIC ‐ ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CRIANÇA Ed. Francisco Cândido Xavier
Unidade II Village 50+*50=100 100
02 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE CAMPINEIRA ‐ Núcleo São Marcos
Unidade I Jardim São Marcos 80 75
03 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DA BOA AMIZADE ‐ ABBA
Sede Jardim Eulina 40 40
04 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DIREITO DE SER Sede Jardim Campineiro 74 58
05 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE PADRE ISRAEL MARTINEZ SOSSA ‐ ARCA
Sede Vila Padre Anchieta 80 55
06 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SEMEAR Sede Parque Via Norte 150 110
07 ASSOCIAÇÃO CIVIL CARMELITAS DA CARIDADE ‐ Centro Assistencial Vedruna
Sede Jardim Santa Mônica 120 72
08 ASSOCIAÇÃO DAS FRANCISCANAS MISSIONÁRIAS DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA
Sede Recanto da Fortuna II 90+*10=100 100
09 CASA DA CRIANÇA MEIMEI Unidade I Residencial Olímpia 48+*2=50 38
10 CPTI ‐ CENTRO PROMOCIONAL TIA ILEIDE Unidade II Chácara Nova Boa Vista
230+*30=260 240
20
11 FUNDAÇÃO IRMÃ RUTH DE MARIA CAMARGO SAMPAIO ‐ FIRMACASA
Sede Parque Maria Helena 70+*75=145 145
12 GRUPO PRIMAVERA Sede Jardim São Marcos 230 215
13 LAR CAMPINENSE DE BEM ESTAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE ‐ LAR VOVÓ ISABEL
Sede Jardim Eulina 90 90
14 MOVIMENTO ASSISTENCIAL ESPÍRITA MARIA ROSA
Unidade I Jardim Campineiro 70 60
15 NAS ‐ NÚCLEO DE AÇÃO SOCIAL Sede Real Parque 30 26
16 SOCIEDADE PRÓ‐MENOR BARÃO GERALDO Sede Barão Geraldo 90 70
17 UNIÃO CRISTÃ FEMININA Sede Jardim Santa Mônica 155 118 *Obs: acréscimo por aditamento de *167 metas a partir de maio de 2010.
1697+*167=1.864 1612
Região Sul
Nº TIPO BAIRRO METAS crianças
adolescentes
Nº famílias
01 AMIC ‐ ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CRIANÇA Unidade IV Jardim Campo Belo II e III
100 94
02 AMIC ‐ ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CRIANÇA Unidade I Jardim Monte Cristo 150 110
03 ASSOCIAÇÃO ASSISTENCIAL, PROMOCIONAL E EDUCACIONAL RESSURREIÇÃO ‐ APER
Unidade I Jardim Carlos Lourenço 106/*14=120 120
04 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SEMEANDO ESPERANÇA ‐ ABESE Sede Vila Georgina 50 31
05 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA ‐ ABEC ‐ Centro Social Marista Ir. Elias David
Unidade I Vila Rica 300 207
06 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SÃO JOÃO VIANNEY ‐ Casa M. Bruno Nardini Unidade I Vila Georgina 120 120
07 ASSOCIAÇÃO DOUGLAS ANDREANI Unidade I Jardim Monte Cristo 50 50
08 ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA ASSISTENCIAL ‐ AEA Unidade I Vila Formosa 40 38
21
09 ASSOCIAÇÃO PRESBITERIANA DE AÇÃO SOCIAL ‐ APAS Unidade I Paranapanema 100/*20=120 120
10 ASSOCIAÇÃO PROJETO QUERO‐QUERO Sede Vila Brandina 80 52
11 CENTRO SOCIAL BERTONI Sede Jardim Nova Europa 70 55
12 CENTRO SOCIAL LÍRIO DOS VALES Sede Vila Ipê 70 35
13 CENTRO SOCIAL ROMÍLIA MARIA Sede Vila Ipê 90 69
14 CENTRO SÓCIO EDUCATIVO SEMENTE ESPERANÇA ‐ CSESE Sede Jardim Baronesa 74 55
15 FUNDAÇÃO BEZERRA DE MENEZES ‐ FUNEBEM ‐ EPV ‐ Escola Preparatória para a Vida Unidade I Vila Palmeiras 60 50
16 INSTITUIÇÃO PAULISTA ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL ‐ Núcleo Social Profª Cássia Rodrigues Lasca
Unidade I Parque dos Cisnes 110/*40=150 150
17 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Jardim Esmeraldina OG Jardim Esmeraldina 80 80
18 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Vila Formosa OG Vila Formosa 60 60
19 OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO Unidade II Parque Oziel 200 180
20 SEARA ESPÍRITA JOANNA DE ÂNGELIS ‐ Núcleo Assistencial Espírita Jerônimo Mendonça
Unidade I Jardim Campo Belo II e
III 100 50
*Obs: acréscimo por aditamento de *74 metas a partir de maio de 2010. 2.010+*74=2.084
1.726
Região Leste
Nº TIPO BAIRRO METAS crianças
adolescentes Nº famílias
01 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE E CULTURAL SÃO JERÔNIMO
Sede Jardim Santa Cândida
100 80
02 ASSOCIAÇÃO NAZARENA ASSISTENCIAL BENEFICENTE
Sede Jardim Nilópolis 269 100
03 ASSOCIAÇÃO PRESBITERIANA DE AÇÃO SOCIAL – APAS
Sede Sousas 160 130
22
04 CENTRO ASSISTENCIAL CÂNDIDA PENTEADO DE QUEIRÓZ MARTINS
Sede Vila Brandina 60 55
05 GRUPO COMUNITÁRIO CRIANÇA FELIZ Sede Vila Brandina 100 96
06 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE JARDIM NILÓPOLIS
OG Jardim Nilópolis 80 59
07 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE VILA NOGUEIRA
OG Vila Nogueira 80 54
08 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE VILA 31 DE MARÇO
OG Vila 31 de Março 80 60
09 OS SEAREIROS Unidade I Vila Brandina 120 87
10 SERVIÇO SOCIAL NOVA JERUSALÉM Sede Jardim das Paineiras 150 120
11 SOCIEDADE FEMININA DE ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA
Unidade I Centro 130 106
1.329 947 Região Sudoeste
Nº TIPO BAIRRO METAS
crianças adolescentes
Nº
famílias
23
01 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SALÉM Sede Jardim Campos Elíseos
100 68
02 CASA DA SOPA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DO NÚCLEO RESIDENCIAL JARDIM PARAÍSO DE VIRACOPOS
Sede Jardim Paraíso de Viracopos
100 80
03 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA LÚCIA Sede Jardim Santa Lúcia 100 90
04 CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ CEPROMM
Sede Jardim Itatinga 125 90
05 CRECHE ESTRELINHA DO ORIENTE Sede Parque Vista Alegre 60 60
06 LAR ESCOLA NOSSA SENHORA DO CALVÁRIO Unidade I Jardim São Pedro de Viracopos
103 90
07 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE JARDIM MARIA ROSA
OG Jardim Maria Rosa 80 47
08 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE JARDIM PROFILURB
OG Jardim Profilurb 80 52
09 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE VILA UNIÃO
OG Vila União 60 37
10 OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO Unidade I Vida Nova 300 270
11 SOCIEDADE FEMININA DE ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA Unidade I Jardim Itatinga 70 55
1.178 939 Região Noroeste
24
Nº TIPO BAIRRO METAS
crianças adolescentes
Nº famílias
01 ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA ASSISTENCIAL Unidade II Jardim Santa Rosa 90 60
02 CASA DA CRIANÇA LUZ DO AMANHECER Sede Jardim Campina Grande
45 22
03 CASA DE MARIA DE NAZARÉ ‐ Casa Hosana Unidade III Cidade Satélite Íris 150 100
04 CASA DE MARIA DE NAZARÉ ‐ Casa dos Anjos Unidade I Jardim Liliza 220 138
05 CENTRO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA DO PARQUE ITAJAÍ I E REGIÃO
Sede Parque Itajaí 150 130
06 NÚCLEO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARQUE FLORESTA
OG Parque Floresta 65 41
07 PROJETO GENTE NOVA
Sede Vila Castelo Branco 200+*60=260 260
08 PROJETO GENTE NOVA
Unidade I Cidade Satélite Íris 80+*20=100 100
*Obs: acréscimo por aditamento de *80 metas a partir de maio de 2010.
1000+*80=1.080 851
25
Perfil das crianças e adolescentes e suas famílias atendidas TABELA : MÉDIA POR IDADE E SEXO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO Crianças e adolescentes atendidos por sexo e
idade Masculino Feminino
Média de crianças e adolescentes por idade
6 ANOS 383 354 737 7 ANOS 378 347 725 8 ANOS 525 501 1026 9 ANOS 542 515 1057 10 ANOS 540 491 1031 11 ANOS 443 426 869 12 ANOS 324 328 652 13 ANOS 122 175 297 14 ANOS 121 160 281
ACIMA 14 ANOS 21 32 53 Total de crianças e adolescentes
3399 3329 6728
Considerações: Verificamos na tabela acima em média uma predominância de atendimento do sexo masculino no serviço e um decréscimo significativo de permanência no serviço de ambos os sexos a partir de 13 anos. Ressaltamos que estes dados se expressam de forma diferente por unidade executora e por território em função da diversidade das realidades socioculturais. TABELA : NÚMERO TOTAL DE PAIS OU RESPONSÁVEIS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATENDIDOS
PERFIL DOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS DOS USUÁRIOS
TOTAL
ANALFABETO (não lê e escreve) 283 TRABALHO FORMAL 2231
TRABALHO INFORMAL 2027 DESEMPREGADO 1044
26
Considerações: Verificamos na tabela acima que 6% dos pais das crianças e adolescentes são analfabetos e 23% estão desempregados, embora pais empregados no trabalho formal (48%) venham tendo um acréscimo. Principais ações/atividades desenvolvidas para o grupo familiar TABELA : NÚMERO DE LANCHES E ALMOÇOS OFERECIDOS POR ESTE SERVIÇO PARA AS CRIANÇAS/ADOLESCENTES E SUAS FAMÍLIAS LANCHES E ALMOÇOS OFERECIDOS POR
ESTE SERVIÇO PARA AS CRIANÇAS/ADOLESCENTES E SUAS
FAMÍLIAS
Nº DE LANCHE
Nº DE ALMOÇO
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1.283.166 1.206.153 FAMÍLIAS 13.980 32.738 TOTAL 1.315.904 1.220.133 Considerações: Constata‐se que prioritariamente o almoço oferecido pelo serviço para as crianças e adolescentes garante ao menos uma refeição balanceada em cinco dias da semana e é uma oferta considerada de grande impacto para as famílias e observada pelos profissionais das instituições. TABELA : NÚMERO DE TIPO DE ATIVIDADES PARA AS CRIANÇAS/ADOLESCENTES E SUAS FAMÍLIAS
TIPO DE ATIVIDADES Nº ATIVIDADES Nº CRIANÇAS/ADOLESCENTES
PARTICIPANTES RECREATIVAS/LÚDICAS 14.163 77.658 *ESPORTIVAS 10.016 61.015 CULTURAIS 5.995 44.575 MUSICAIS 4.958 33.485 APOIO ESCOLAR 7.599 32.735 INFORMÁTICA 5.298 36.907 VISITAS E PASSEIOS CULTURAIS 1.144 14.625 APRESENTAÇÕES INTERNAS 1.575 23.245
27
APRESENTAÇÕES EXTERNAS 572 8.449 FESTAS E EVENTOS COMEMORATIVOS 2.198 42.609 VIAGENS DE INTERCÂMBIO COM GRUPOS DE OUTRAS LOCALIDADES 23 756 PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM FÓRUNS, CONSELHOS, CONFERÊNCIAS, ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
83 847
OFICINAS, GRUPOS DE PREVENÇÃO A VIOLAÇÃO DE DIREITOS 1.238 15.759 ATIVIDADES ORIENTADAS PARA O FORTALECIMENTO FAMILIAR 2.764 35.315 ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA EM GRUPO/MEDIAR CONFLITOS REFLEXÃO/DIÁLOGO
8.556 76.716
OFICINAS/GRUPOS DE CIDADANIA/ACESSO AOS DIREITOS SOCIAIS, CIVIS E POLÍTICOS.
2.706 20.619
ATIVIDADES DE VALORES UNIVERSAIS 6.588 81.391 ATIVIDADES SOCIOPEDAGÓGICAS 12.240 99.423 *PROGRAMA SEGUNDO TEMPO (esporte) 5.461 27.211 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO 14 449
TOTAL 93.191 733.789 Considerações: Os dados acima revelam uma predominância de atividades esportivas (17%), seguida de lúdicas/recreativas (15%) e de atividades sociopedagógicas (13%). Ações com o Programa Mais Educação (0.01%) no ano de 2010 foram pouco expressivas para as crianças e adolescentes do serviço. TABELA: NÚMERO DE TIPO DE ATIVIDADES REALIZADAS COM AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
TIPO DE ATIVIDADES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Nº ATIVIDADES EXECUTADAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
INFORMÁTICA EDUCATIVA 5.298 IDIOMAS 302 HIP‐HOP 1.527 TEATRO 2.161 DANÇA 2.885 CORAL 1.620 PERCUSSÃO 968 RECICLAGEM 2.444 ARTES MANUAIS 3.956 CULINÁRIA 604 RODA DE CONVERSA/ASSEMBLÉIA 11.298 IDIOMAS 302 GRUPO REFLEXIVO 5.114
28
ARTE CIRCENSE 595 BRINQUEDOTECA 5.431 BIBLIOTECA 4.539 JORNAL 851 APOIO ESCOLAR 4.852 JOGOS COOPERATIVOS 5.050 OFICINAS LÚDICAS DE LEITURA E ESCRITA 5.397 ESPORTE 7.719 CAPOEIRA 1.741 HORTA 888 FILME 3.125 TEMPO PARA PESQUISA/TAREFAS ESCOLARES 3.449 ATIVIDADE RECREATIVA ORIENTADA 6.195 OUTROS 5182
TOTAL 93.191 Considerações: a tabela acima revela a diversidade de atividades oferecidas às crianças e adolescentes com predominância da roda de conversa (12%), seguido de esporte (8%), atividade recreativa (7%) e informática educativa (6%) comparada às demais. TABELA : NÚMERO DE ATIVIDADES TEMAS E PARTICIPAÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTESE E SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS
ATIVIDADES TEMAS REALIZADOS COM AS CRIANÇAS/ADOLESCENTES E SUAS FAMÍLIAS
Nº TOTAL DE ATIVIDADES PARA
CRIANÇAS/ADOLESCENTES
Nº TOTAL DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES PARTICIPANTES
Nº TOTAL DE ATIVIDADES PARA OS PAIS RESPONSÁVEIS
Nº TOTAL DE PAIS
PARTICIPANTES
DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS 948 11.622 228 5.148 DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL 1.920 15.753 152 2.523
EDUCAÇÃO DOS FILHOS 217 3.113 413 7.806 SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS 258 7.018 56 1.386
TRABALHO INFANTIL IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
1.544 14.578 160 3.718
VIOLAÇÃO DE DIREITOS 843 9.880 104 2.963 VALORES ÉTICOS E POLÍTICOS 1.471 17.452 68 2.327
MATERNAGEM E PATERNAGEM/FAMÍLIA 211 3.045 134 3.357
29
HIGIENIZAÇÃO/SAÚDE 4.254 39.742 216 5.254 SEXUALIDADE/GRAVIDEZ PRECOCE/DST/AIDS 535 8.770 50 1.316
FAMÍLIA 1.322 13.838 238 6.822 MEIO AMBIENTE 1.721 16.182 79 2.349
CONVIVENCIA COM A DIVERSIDADE 2.232 13.648 87 3.186 TOTAL 17.746 174.641 1.985 48.155
Considerações: Os dados acima revelam a predominância significativa do tema higienização/saúde (24%) para as crianças e adolescentes e para os pais o tema educação dos filhos (21%). Embora a rede executora do serviço tenha conseguido ampliar oferta de ações para os pais, a participação dos pais continua sendo ainda um desafio.
TABELA : NÚMERO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR IDENTIFICADOS EM SITUAÇÃO DE
SITUAÇÕES IDENTIFICADAS COM CRIANÇAS/ADOLESCENTES E OUTROS COMPONENTES
DO GRUPO FAMILIAR
Nº DE CRIANÇAS
ADOLESCENTES
Nº DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
Nº TOTAL
VIOLÊNCIA FÍSICA 244 234 478 NEGLIGÊNCIA 316 248 564
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA 346 303 649 VIOLÊNCIA SEXUAL 18 25 43
EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO JUVENIL 07 06 13 TRABALHO INFANTIL 64 128 192 GRAVIDEZ PRECOCE 06 28 34
VIOLÊNCIA DE GÊNERO 23 89 112 USO DE SUBSTÃNCIAS PSICOATIVAS 06 195 201
ALCOOLISMO 01 327 328 DOENÇA CRÔNICA (excluir PCD) 04 45 49
SITUAÇÕES IDENTIFICADAS COM CRIANÇAS/ADOLESCENTES E OUTROS COMPONENTES
DO GRUPO FAMILIAR (CONTINUAÇÃO)
Nº DE CRIANÇAS
ADOLESCENTES
Nº DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
Nº TOTAL
SITUAÇÃO DE RUA 03 07 10 SITUAÇÃO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL 22 15 37
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA 0 05 05 PENA ALTERNATIVA 0 18 18
30
TOTAL 1.060 1.673 2.733 Considerações: Os dados acima revelam uma predominância para crianças e adolescentes nas seguintes situações: 33% violência psicológica, 30% negligência e 23% de violência física. Quanto aos outros componentes da família o alcoolismo prevalece com 19,5%, seguido da violência psicológica (18%), negligência (15%) e violência física (14%). O alcoolismo é uma problemática nas famílias atendidas com alto índice, necessitando de intervenção articulada intersetorialmente e denota um indicador de vulnerabilidade e risco para crianças e adolescentes dessas famílias. TABELA : NÚMERO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR EM SITUAÇÃO OU SUSPEITA DE VIOLÊNCIA QUE FORAM NOTIFICADOS PELO TÉCNICO NO CONSELHO TUTELAR OU NO SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA (SISNOV)
TIPO DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS
Nº DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOTIFICADOS NO
CONSELHO TUTELAR
Nº OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
NOTIFICADOS NO CONSELHO TUTELAR
Nº DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
NOTIFICADOS NOS SISNOV
Nº OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
NOTIFICADOS NO SISNOV
Nº NOTIFICAÇÕE
S PRÉ EXISTENTES
AO ATENDIMENT
O FÍSICA 82 114 04 02 21 PSICOLÓGICA 111 34 16 03 08 NEGLIGÊNCIA 159 105 29 0 32 SEXUAL 08 04 05 0 04 FATAL 0 0 0 0 0 TRABALHO INFANTIL 23 62 17 66 15 EXPLORAÇÃO SEXUAL 06 01 07 01 0 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 0 07 07 03 01 VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO 0 01 01 0 0
TOTAL 389 328 86 75 81 Considerações: Os dados acima revelam a predominância da negligência no grupo familiar totalizando 37% nos casos de violação de direitos notificados, seguido da violência física (27%) e da violência psicológica (20%).
31
TABELA : NÚMERO TOTAL DE REFERENCIAMENTOS E DE ACESSOS DO GRUPO FAMILIAR AOS SERVIÇOS DA REDE
SERVIÇOS DA REDE Nº REFERENCIAMENTOS
Nº DE ATENDIDOS DO GRUPO
FAMILIAR QUE ACESSARAM O SERVIÇO
DAS 1104 786
PSB CRAS 1210 860 OUTROS SERVIÇOS DA REDE
SOCIOASSISTENCIAL 1617 1363
OUTROS SAÚDE 1066 1073 SERVIÇOS EDUCAÇÃO 391 366 REDE
SOCIOASSISTENCIAL ESPORTE E LAZER
386 585
CULTURA 11 115 HABITAÇÃO 78 78 TRABALHO E
EMPREGO 263 192
TRANSPORTE 82 74 ORIENTAÇÃO JURÍDICA 349 322 OUTROS
DA REDE 112 99
PEM 172
PEA 28
TOTAL 6869
Considerações: os dados acima revelam a predominância de referenciamentos para o CRAS (18%), seguido do DAS (16%) e da saúde (15.5%). De forma geral predominam os referenciamentos em 24% para outros serviços da rede socioassistencial. No que se refere ao acesso, verifica‐se uma predominância de (17%) para a Saúde, seguido do CRAS (14%) e do DAS (13%).
32
TABELA : NÚMERO DE REUNIÕES REALIZADAS COM OUTROS PARCEIROS/INSTITUIÇÕES
TIPOS DE REUNIÕES REALIZADAS COM PARCEIROS/INSTITUIÇÕES
TOTAL REUNIÕE
S DAS 378 CRAS 267 CREAS 147 CSAC 243 GESTOR PÚBLICO ‐ PETI 224 PAIF 130 GESTOR PÚBLICO (rede/fluxos) 251 INTERSETORIAL DA REGIÃO 558 OUTROS ‐ DISCUSSÃO DE CASOS 689 ARTICULAÇÃO COM A SAÚDE 742 ARTICULAÇÃO HABITAÇÃO 108 ARTICULAÇÃO COM A EDUCAÇÃO 741 ARTICULAÇÃO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO 41 ARTICULAÇÃO ESPORTE E LAZER 187 ARTICULAÇÃO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO 358 ARTICULAÇÃO CULTURA 61 CMAS/GTS/COMISSÕES 179 CMDCA/GTS/COMISSÕES 175 CMDCA/COMISSÃO PROTEÇÃO BÁSICA 337 VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE 88 CONSELHO TUTELAR 300 OUTROS AGENTES DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS
145
REDE SOCIAL (associação de moradores, igrejas, fóruns) 438 TOTAL 6.787 Considerações: os dados acima revelam a predominância de reuniões com parceiros em 11% com a saúde, seguido de (10.91%) com a educação e de 10% em discussão de caso. Reuniões com a cultura é a de menor índice (0.6%) e revela a falta de articulação da cultura com este serviço.
33
Acessos de pessoas idosas e com deficiência das famílias aos serviços sociassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda
TABELA: NÚMERO DE PESSOAS QUE ACESSARAM OS PROGRAMAS E BENEFÍCIOS
PROGRAMAS E BENEFÍCIOS Nº PESSOAS BOLSA FAMÍLIA 2.687 RENDA MÍNIMA 339 RENDA CIDADÃ 74 BPC PCD e IDOSO 44
PETI (352 FAMÍLIAS) 448 PROGRAMA VIVA LEITE 29
SEGURANÇA ALIMENTAR PRATO CHEIO 288 JOVEM.COM 12
JOVEM.COM.CIDADANIA 01 AÇÃO JOVEM 227
CURSOS PROFISSIONALIZANTES 120 APRENDIZAGEM PROFISSIONAL 132 BANCO POPULAR DA MULHER 01
TOTAL 4.402 Considerações: os dados acima revelam a predominância em 61% de usuários deste serviço que acessaram o Programa Bolsa Família, seguido de 10% do PETI e de 8% Renda Mínima. TABELA: NÚMERO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DOS OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR, POR TIPO DE DEFICIÊNCIA
TIPO DE DEFICIÊNCIA Nº
CRIANÇAS/ADOLESCENTES DO SERVIÇO
Nº OUTROS COMPONENTES GRUPO
FAMILIAR VISUAL 07 10 AUDITIVA 12 28 FÍSICA 15 43 INTELECTUAL 65 46
34
SURDOCEGUEIRA 0 11 MÚLTIPLA 0 12 MENTAL/TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO 24 45 AUSENCIA DE DIAGNÓSTICO 60 32
TOTAL 183 227 Considerações: Os dados acima revelam uma predominância de participação da equipe técnica em eventos de capacitação em seminários/encontros (31,4%), seguido de palestras/debates (31.1%) e depois de oficina/workshop (25%). Participação popular e controle social
TABELA : NÚMERO DE ATIVIDADES E NÚMERO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES EM FÓRUNS, CONSELHOS E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
TIPO DE ATIVIDADES Nº
ATIVIDADES
Nº CRIANÇAS/ADOLESCENTES
PARTICIPANTES PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM FÓRUNS, CONSELHOS,
CONFERÊNCIAS, ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 83 847
Considerações: Os dados acima revelam no ano de 2010 o desenvolvimento de 83 atividades direcionadas à participação social em fóruns, conselhos, conferências e em organizações sociais com uma participação de 847 crianças e adolescentes. Ações estas que devem ser potencializadas e ampliadas em 2011 para todo o grupo familiar. TABELA : NÚMERO DE ATIVIDADES TEMAS SOBRE DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS REALIZADAS E PARTICIPAÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS
ATIVIDADES TEMAS Nº TOTAL DE ATIVIDADES
PARA CRIANÇAS/ADOLESCENTES
Nº TOTAL DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES PARTICIPANTES
Nº TOTAL DE ATIVIDADES PARA OS PAIS RESPONSÁVEIS
Nº TOTAL DE PAIS
PARTICIPANTES
DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS
948 11.622 228 5.148
Considerações: Os dados acima revelam uma oferta de 948 atividades direcionadas ao fortalecimento dos direitos socioassistenciais para crianças e adolescentes e 228 para os pais ou responsáveis. Esta temática não deixa de ser trabalhada diariamente nas ações e atividades desenvolvidas.
35
Formação continuada das equipes TABELA: NÚMERO DE PARTICIPANTES DA EQUIPE TÉCNICA POR TIPO DE EVENTO DE CAPACITAÇÃO EM 2010
TIPO DE CAPACITAÇÃO Nº DE PARTICIPANTES DA
EQUIPE TÉCNICA CONGRESSOS 45 SIMPÓSIO 56 SEMINÁRIOS/ENCONTROS 487 PALESTRAS/DEBATES 483 OFICINA/WORKSHOP 383 OUTROS 98 TOTAL 1.552 Considerações: Os dados acima revelam uma predominância de participação da equipe técnica em eventos de capacitação em seminários/encontros (31,4%), seguido de palestras/debates (31.1%) e depois de oficina/workshop (25%). A SMCAIS/CMDCA e as próprias instituições têm procurado cada vez mais ofertar capacitações direcionadas aos educadores/monitores/agentes sociais/oficineiros, pois estes trabalhadores se constituem em maioria do serviço e desenvolvem atividades diretas e de impacto com as crianças e adolescentes. TABELA : NÚMERO DE REUNIÕES REALIZADAS NA INSTITUIÇÃO QUE A EQUIPE TÉCNICA PARTICIPOU
TIPO DE REUNIÃO DA EQUIPE TÉCNICA
TOTAL DE REUNIÕES
COM DIRIGENTES 1.093 COM COORDENAÇÃO GERAL 1.304 COM COORDENAÇÃO DO SERVIÇO 1.611 APENAS DA EQUIPE TÉCNICA 1.840 COM MONITORES E EDUCADORES 2.080 COM TODOS OS FUNCIONÁRIOS 896 COM VOLUNTÁRIOS 502 COM ESTAGIÁRIOS 354 DE FORMAÇÃO 503 DE SUPERVISÃO 685 DE DISCUSSÃO DE CASO 2.034
TOTAL 12.902
36
Considerações: Os dados acima revelam uma predominância significativa de reuniões internas institucionais da equipe técnica com monitores de 16.12%, seguido de reuniões de discussão de caso de 15.8% e de 14% reunião apenas da equipe técnica. Em 2010 houve reordenamentos institucionais para efetivar reuniões técnicas internas de forma sistemática. Principais resultados/impactos obtidos TABELA: NÚMERO TOTAL DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES E DOS OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR QUE NO ANO DE 2010 APRESENTARAM
IMPACTOS SOCIAIS
Nº DE CRIANÇAS E ADOLESCENTE
S
Nº DE OUTROS
COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
AUMENTO DO GRAU DE SATISFAÇÃO PELO SERVIÇO 15.065 10.101 AUMENTO DE PARTICIPAÇÃO NO SERVIÇO 8.720 4.827 ACESSO À DOCUMENTAÇÃO CIVIL 1.195 1.084 INCLUSÃO DO FILHO NA REDE FORMAL DE ENSINO 307 158 AUMENTO DA PERMANÊNCIA DO FILHO NA ESCOLA 7.270 1.314 AUMENTO DO DESEMPENHO ESCOLAR DO FILHO 4.760 659 NÃO REINCIDÊNCIA DO FILHO NO TRABALHO INFANTIL 503 399 AQUISIÇÃO DE HÁBITOS MAIS SAUDÁVEIS NA ALIMENTAÇÃO 14.755 2.976 AQUISIÇÃO DE HÁBITOS MAIS SAUDÁVEIS DE HIGIENIZAÇÃO 15.988 3.440 ACESSO A ALMOÇO 1.206.153 13.980 PASSOU A CONVIVER MELHOR EM GRUPO 11.518 2.215
IMPACTOS SOCIAIS (CONTINUAÇÃO)
Nº DE CRIANÇAS E ADOLESCENTE
S
Nº DE OUTROS
COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
PASSOU A TER MAIS AUTONOMIA E INICIATIVA EM SUA VIDA 8.735 2.014 PASSOU A EXPRESSAR MAIS SUAS OPINIÕES E REINVIDICAÇÕES 9.460 2.424 PASSOU A CONVIVER MELHOR COM A SUA FAMÍLIA 8.514 2.592 APRESENTOU DIMINUIÇÃO DE AGRESSIVIDADE 6.031 1.376 AMPLIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E INFORMAÇÕES AOS DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS
9.014 5.580
37
ACESSO A INFORMÁTICA 12.096 1.870 INSERÇÃO OU REINSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO (pais ou responsáveis) xxxxx 558 CONCLUSÃO DE CURSOS DE INICIAÇÃO PROFISSIONAL xxxxx 363
TOTAL 1.340.084 57.930 Considerações: Os dados acima revelam alguns indicadores de impactos conforme preconiza a PNAS/SUAS/Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais que para o ano de 2012 serão aperfeiçoados. Desafios e propostas:
DESAFIOS PROPOSTAS Ampliação da cobertura da Rede Prestadora/SUAS/Serviço Socioeducativo para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e suas famílias e das metas de atendimento para atender demanda reprimida identificada nos territórios. Qualificação da estrutura física, técnica‐operacional, gestão e de recursos humanos de alguns serviços.
Ampliação de metas de cofinanciamento para entidades locadas em regiões com demanda reprimida. Aumento da capacidade de atendimento dos núcleos da OG. Implantação de novos equipamentos em áreas descobertas deste serviço.
Ampliação para 100% da rede executora do serviço para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos da parceria com o Programa de Alimentação Escolar da SME.
Continuidade e potencialização da parceria da SMCAIS com a SME para ampliação de metas das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos para receberem almoço e lanche pela SME.
Manter dados atualizados da demanda reprimida atual por bairro de origem. Definir período específico do ano para o levantamento de demanda reprimida nos territórios.
Ampliação de recurso financeiro da esfera federal e estadual para a execução do serviço.
Aumento do percapta cofinanciado por criança e adolescente atendido no serviço.
Fortalecer o papel do DAS e CRAS junto à comunidade, dirigentes, rede socioassistencial e intersetorial.
Ampliação do número dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de forma estratégica nos territórios. Potencializar articulações e reuniões junto à rede. Divulgação de informações do SUAS, por meio de cartilhas didáticas, mídia, eventos, campanhas, ações e atividades oferecidas nos serviço e etc.
Efetivar articulação e participação, no cofinanciamento das ações deste Serviço, das políticas da educação, esporte e lazer, meio ambiente, cultura e transporte na execução do serviço. Estruturar plano intersetorial regional para o Serviço Socioeducativo para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos.
Estabelecer o cofinanciamento estimulando ações integradas com as demais políticas setoriais junto a Rede Socioassistencial dos territórios.
Articulação mais estreita das escolas da rede formal de ensino quanto ao horário das séries com o serviço socioeducativo do território, visando favorecer e estimular a inclusão das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos no
Dialogar e articular na reunião intersetorial junto às escolas da rede formal a definição prévia no final de cada ano dos horários das séries escolares para o próximo ano, viabilizando a efetivação por parte das entidades e instituições
38
serviço. da organização dos grupos de atendimento no socioeducativo por faixa etária compatível ao horário escolar.
Manter atualizadas as bases de dados do Sistema de Governança Municipal e do Sistema do Cadastro Único Federal favorecendo a coleta de informações e o aprimoramento do diagnóstico social e do planejamento territorial
A partir da manutenção atualizada do SIGM aperfeiçoar quanti‐qualitativo o instrumental online de acompanhamento e monitoramento da Coordenadoria Setorial de Avaliação e Controle (CSAC) para o ano de 2012.
Qualificação teórico‐metodológica do trabalho socioassistencial; Aprofundamento dos conceitos e diretrizes da PNAS/SUAS/ Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; Potencializar e diversificar ações e atividades considerando as faixas etárias de atendimento para fortalecer a permanência no serviço; Maior qualificação e efetividade das ações; Ampliar, diversificar e fortalecer o trabalho com as famílias atendidas.
Promover e incentivar a capacitação continuada e supervisão interno‐externa dos trabalhadores do SUAS.
Participação efetiva das crianças, adolescentes, famílias e comunidade na avaliação e planejamento das ações desenvolvidas no serviço.
Favorecer a participação dos usuários no controle e participação social. Ofertar ações e atividades para ampliar conhecimentos sobre os direitos socioassistenciais, desenvolver o protagonismo e ações proativas nos usuários.
Aperfeiçoar fluxos e criar protocolos de atendimento do serviço e do mesmo com os demais níveis de proteção e a rede de serviços do território. Criar procedimentos, fluxos e estratégicas entre SMCAIS, Conselho Tutelar e profissional da rede executora, locados no território, no que se refere a relatórios específicos com envolvimento com a criminalidade, visando a proteção desses profissionais e a efetivação dos fluxos.
Estabelecer protocolos de atendimento e fluxos de referência e contrarreferência. Realizar um seminário da SMCAIS, MDS, CRP e CRESS para todos os trabalhadores do SUAS e conselheiros tutelares sobre elaboração de relatórios técnicos da proteção social, laudo, ética profissional e estabelecimento de um procedimento em comum para a rede socioassistencial executora, considerando o nível de proteção social.
1.5.SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO ADOLESCENTES E JOVENS DE 14 A 24 ANOS ‐ APRENDIZAGEM PROFISSIONAL
39
Rede executora Região Leste APRENDIZADO DOMÉSTICO SANTANA CENTRO DE ORIENTAÇÃO AO ADOLESCENTE DE CAMPINAS ‐ COMEC ‐ Aprendizagem Profissional (Bosque II) ASSOCIAÇÃO PROJETO QUERO‐QUERO Região Norte CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC ‐ Educandário Eurípedes Panificação Bambini GRUPO PRIMAVERA Região Sul ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SÃO JOÃO VIANNEY ‐ Casa M. Bruno Nardini ‐ Vl. Joaquim Inácio ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ GUARDINHA ‐ Sede CASA DOS MENORES DE CAMPINAS ‐ JD SÃO DOMINGOS.CENTRO SOCIAL PRESIDENTE KENNEDY CÍRCULO DE AMIGOS DO MENOR PATRULHEIRO DE CAMPINAS Objetivo Contribuir para a formação dos adolescentes e jovens oferecendo oportunidades para seu desenvolvimento como protagonistas, estimulando a consciência crítica, valores éticos e postura cidadã, promovendo sua inserção como aprendizes no mercado de trabalho. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades e unidades executoras 02 05 04 11 Metas cofinanciadas 159
567 310 1036
Número de usuários/famílias atendidos 172 1040 224 1436 Demanda reprimida 159 249 16 414 Número de usuários/famílias associados ao SIGM 07 41 104 152 07 41 Considerações: Observa‐se que todas as regiões atenderam acima da meta cofinanciada, ressaltando‐se que a região Leste, apesar de aparecer com atendimento abaixo da meta, na realidade atendeu acima, pois uma das entidades, apesar de não estar cofinanciada, executou este Serviço. Constata‐se que não há entidades que desenvolvem este Serviço nas regiões Noroeste e Sudoeste, como também, a não capacitação desta rede tendo em vista a utilização do SIGM.
40
Número de entidades por área de abrangência
DAS CRAS 09 02
Considerações: As entidades atenderam os preceitos da Lei Federal 10.097/2000, que faculta às entidades beneficentes de Assistência Social a prerrogativa de serem certificadoras possibilitando às empresas contratantes o cumprimento das exigências legais nesta área. Atenderam a Resolução n. 13/04 do CMDCA, que disciplina o atendimento voltado à Aprendizagem Profissional. Perfil do público alvo O Serviço atendeu as faixas etárias de 14 a 24 anos de ambos os sexos, com 65% do sexo feminino e 35% do masculino. Estão inseridos na Escola formal, terminando o 1º grau e/ou cursando o 2º grau no turno da noite. Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar ‐ Média Mensal Leste Sul Norte Total
Grupos Socioeducativos de discussões temáticas, oficinas, cursos e palestras
24 40 46 110
Atividades esportivas, culturais e recreativas.
06 25 07 38
Nº de entrevistas e visitas domiciliares às famílias
18 21 04 43
Atendimento individual e grupal às famílias 50 870 87 1007
Referenciamento à rede socioassistencial e demais políticas públicas
49 381 04 434
Contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais
25 128 01 154
políticas públicas
Acesso a documentação 04 10 02 16 Articulação com Central de Vagas da S. M. de Trabalho e Renda
03 08 03 14
Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais (Média Mensal)
Articulação de Ações intersetoriais com demais políticas
setoriais
Nº de pessoas/famílias que acessaram o s erviço/benefício
Leste 18
Sul 21
Norte 14
Total 53
Acessos de famílias e pessoas com deficiência aos serviços sociassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda
41
Estratégias Metodológicas utilizadas (Média Mensal) Leste Sul Norte Total INFORMÁTICA BÁSICA 76 875 62 1013 INFORMÁTICA AVANÇADA 34 670 55 759 POSTURA CORPORAL 46 1164 150 1360 VIVÊNCIA PARA O MUNDO DO TRABALHO
222 1951 163 2336
VIVÊNCIAS E DINÂMICAS GRUPAIS 192 1780 163 2135 APRESENTAÇÃO PESSOAL 95 1759 195 2049 ELABORAÇÃO DE CURRICULUM 77 1416 141 1634
OFICINAS DE SAÚDE E SEXUALIDADE 102 1929 131 2162
L S N TOTALBolsa Família 02 46 0 48 BPC 03 01 0 04 Outros programas de Transferência de renda 216 654 20 890
42
DISCUSSÕES SOBRE CONSTRUÇÃO DE PROJETOS DE VIDA
172 1412 150 1734
Formação continuada das equipes As equipes técnicas participaram de uma capacitação promovida pela Comissão de Proteção Básica do CMDCA. Principais resultados/impactos obtidos A formação dos adolescentes e jovens pelas entidades certificadoras e a inclusão de 85% deles no mercado de trabalho. Desafios e propostas Este Serviço, por não constar da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, não será incluso no processo de cofinanciamento dos serviços de assistência social no exercício de 2011. Todavia, estão constituídos Grupos de Trabalho no CNAS, tendo em vista o aprofundamento quanto ao foco de ação deste serviço para posteriores e respectivas diretrizes nacionais. 1.6. SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 14 A 24 ANOS – PROTAGONISMO JUVENIL Rede executora Região Leste ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE E CULTURAL SÃO JERÔNIMO ASSOCIAÇÃO PROJETO ANHUMAS ‐ Jardim Santana ASSOCIAÇÃO PROJETO QUERO‐QUERO ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL ORAÇÃO E TRABALHO ‐ SEDE ‐ JD BOA ESPERANÇA CENTRO DE EDUCAÇÃO E ASSESSORIA POPULAR – CEDAP FUNDAÇÃO BEZERRA DE MENEZES ‐ FUNEBEM ‐ EPV II ‐ Escola Preparatória para a Vida II ‐ Vl Nogueira GRUPO COMUNITÁRIO CRIANÇA FELIZ OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO ‐ CENTRO SOCIEDADE EDUCATIVA DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA ‐ SETA SOCIEDADE FEMININA DE ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA ‐ Centro SOS ADOLESCENTE TABA ‐ ESPAÇO DE VIVÊNCIA E CONVIVÊNCIA DO ADOLESCENTE Região Norte ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE CAMPINEIRA ‐ Núcleo São Marcos ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DA BOA AMIZADE ‐ ABBA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DIREITO DE SER
43
ASSOCIAÇÃO CIVIL CARMELITAS DA CARIDADE ‐ Centro Assistencial Vedruna ASSOCIAÇÃO DOS BENFEITORES E AMIGOS DE MENINOS BAILARINOS ATORES ‐ ABAMBA CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC ‐ Educandário Eurípedes Panificação Bambini CPTI ‐ CENTRO PROMOCIONAL TIA ILEIDE (7 DE SETEMBRO) ‐ Ch. Boa Vista GRUPO PRIMAVERA LAR CAMPINENSE DE BEM ESTAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE ‐ LAR VOVÓ ISABEL UNIÃO CRISTÃ FEMININA Região Noroeste CASA DE MARIA DE NAZARÉ ‐ Casa dos Anjos FUNDAÇÃO GERAÇÕES PROJETO GENTE NOVA ‐ Satélite Iris PROJETO GENTE NOVA ‐ Vl. Castelo Branco Região Sudoeste CENTRO COMUNITÁRIO DO JARDIM SANTA LÚCIA CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ CEPROMM ‐ Jd Itatinga LAR ESCOLA NOSSA SENHORA DO CALVÁRIO OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO ‐ Vida Nova FUNDAÇÃO ORSA ‐ Projeto Bate Lata Região Sul CENTRO SOCIAL ROMÍLIA MARIA CENTRO SÓCIO EDUCATIVO SEMENTE ESPERANÇA ‐ CSESE FUNDAÇÃO BEZERRA DE MENEZES ‐ FUNEBEM ‐ EPV ‐ Escola Preparatória para a Vida I ‐ Vl Palmeiras FUNDAÇÃO BEZERRA DE MENEZES ‐ FUNEBEM ‐ EPV III ‐ Escola Preparatória para a Vida III ‐ Jd do Lago II INSTITUIÇÃO PAULISTA ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL ‐ Núcleo Social Profª Cássia Rodrigues Lasca OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO ‐ Parque Oziel Objetivo Contribuir para a erradicação e/ou diminuição da incidência de vulnerabilidade e risco social e pessoal em adolescentes e jovens de 14 anos a 24 anos residentes no município de Campinas, com ênfase no exercício do protagonismo juvenil. Informações gerais sobre a rede socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades 10 05 13 05 02 35
44
Número de unidades executoras 10 06 13 05 03 37 Metas cofinanciadas 904 360 1435 603 390 3692 Número de usuários atendidos 905 362 1560 610 412 3849 Número de famílias atendidas 781 340 1246 489 320 3176 Demanda reprimida 08 19 156 25 86 294 Cadastro realizado no SIGM 183 04 04 08 07 206 Encaminhamentos para o cadastro no CPAT – Centro Público de Apoio ao Trabalhador
68 04 55 04 19 150
Associações efetivadas 06 02 33 03 03 47 Atualizações/Registro de Atendimentos 01 02 50 03 08 64 Número de entidades por área de abrangência
DAS CRAS 19 18
A região Noroeste apontou uma demanda reprimida maior em relação às demais pelo menor número de unidades executoras, o que aponta para a necessidade de ampliar o número de unidades executoras nesta região. Todas as unidades executoras foram analisadas e readequadas, de acordo com a demanda reprimida de cada unidade executora, priorizando as regiões de maior vulnerabilidade e risco social. Verificou‐se em média que 62% dos adolescentes e jovens são do sexo feminino e 48% do sexo masculino. A maioria das entidades atendeu em média duas vezes na semana, sendo que a média de 80% dos adolescentes e jovens chegou ao serviço através de procura espontânea e 15% referenciados por CRAS e, ou DAS e 5% por busca ativa. Perfil do público alvo Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total Convivem em área de vulnerabilidade alta e muito alta 185 38 154 106 43 526 Têm histórico de exploração sexual 10 02 04 05 02 23 Analfabetos 0 01 0 0 0 01 Vivem em condições precárias de moradia 159 32 90 63 40 384 Têm famílias com condições precárias de trabalho e renda
187 32 144 90 58 511
Estão fora do ensino formal 08 04 04 03 0 19 Têm histórico de uso de drogas 20 03 31 10 06 70 Gravidez precoce 04 03 05 05 03 20
45
Analfabetos funcionais 20 03 04 08 08 43 Outros * 03 0 01 13 0 17 Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar
Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total Visitas domiciliares 52 14 30 12 34 142 Atendimento do Serviço Social 249 35 240 75 70 669 Reuniões 20 10 23 04 19 76 Palestras 16 08 04 04 19 51 Oficinas 32 04 04 03 07 50 Cursos 04 03 02 02 05 16 Outros 02 01 03 01 0 07 Atividades desenvolvidas com os adolescentes e jovens Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total Informática Básica
235 43 182 76 07 543
Informática Avançada
09 13 50 14 05 91
Postura Corporal
142 35 63 94 27 361
Vivência para o Mundo do Trabalho
214 57 140 54 25 490
Vivências e Dinâmicas Grupais
310 66 182 160 23 741
(continuação) Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total Apresentação Pessoal
157 56 109 73 25 420
Elaboração de Curriculum
194 40 89 83 31 437
Oficinas de 188 24 60 88 21 381
46
Saúde e Sexualidade Discussão sobre construção de projeto de vida
248 69 187 86 22 612
Outros 134 17 31 17 0 199 Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total Saúde 16 05 24 05 25 75 Educação 18 02 21 02 15 58 Habitação 03 0 02 0 28 33 Esporte e Lazer 10 0 04 0 0 14 Cultura 13 0 0 01 0 14 Transporte 06 04 03 01 0 14 Orientação Jurídica 06 01 08 0 08 23 Trabalho e Emprego 04 02 07 05 30 48
Acessos de pessoas aos benefícios de BPC, Bolsa Família e demais programas de transferência de renda Norte Sul Leste Sudoeste Noroeste Total BPC idosos/deficientes 03 02 03 02 01 11 Bolsa Família 15 19 04 02 01 41 Programas de Transferência de Renda 41 46 52 55 15 209
Participação popular e controle social Neste ano os adolescentes e jovens participaram das Pré‐Conferências do CMDCA e começaram a participar como voluntariado jovem nas suas comunidades, fortalecendo seu papel na participação comunitária e na construção de novas políticas pública. Formação continuada das equipes A equipe participou em 2010 de uma capacitação realizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, através da Comissão da Proteção Básica.
47
Principais resultados/impactos obtidos A adesão dos adolescentes e jovens ao serviço aconteceu de forma gradativa, mas não permanecendo o ano todo na entidade, pois buscam oportunidade de inclusão no mercado de trabalho. Observou‐se a ampliação do universo de informações, melhoria da qualidade de vidas dos adolescentes e jovens e suas famílias e maior participação dos adolescentes e jovens no convívio familiar e comunitário. Desafios e propostas É a permanência dos adolescentes e jovens na entidade o ano todo. A participação da família no trabalho realizado pelas entidades. Estabelecimento de parcerias com outras políticas públicas. Desenvolvimento de atividades que venham ao encontro com as expectativas e interesses desta faixa etária. Este serviço sofrerá modificações e adequações em 2011, a partir da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais com metodologia, diretrizes, objetivos, ampliação do atendimento e alteração de denominação, que passará a ser Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ‐ Adolescentes e Jovens 15 a 24 anos.
48
1.7. SERVIÇO DE AÇÕES COMPLEMENTARES ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADES CIRCUNSTANCIAIS E EMERGENCIAIS Rede executora Região Leste Aprendizado Doméstico Santana Associação Cornélia Maria Elizabeth Van Hyckama Vlieg Cáritas Arquidiocesana de Campinas Região Norte Centro Espírita Allan Kardec ‐ Educandário Eurípedes ‐ Panificação Bambini Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação ‐Residencial Olímpia Região Noroeste Casa de Maria de Nazaré ‐ Casa dos Anjos Fundação Gerações Projeto Gente Nova‐ Vila Castelo Branco Região Sudoeste Casa da Sopa Associação Beneficente do Núcleo Residencial Jardim Paraíso de Viracopos Núcleo Comunitário Calvariano Sociedade das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração ‐ Casa da Criança Maria Luiza Hartzer Região Sul Centro Assistencial Romília Maria Objetivo
49
Contribuir para a superação das situações de fragilidades circunstanciais/emergenciais de famílias, promovendo ações distributivas aliadas às emancipatórias, na perspectiva da melhoria da qualidade de vida e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da inserção em programas e serviços da rede socioassistencial do território e das demais políticas públicas. Informações sobre a rede de socioassistencial
Metas e Atendimentos Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
Nº de meta cofinanciada (mês) Nº de usuários atendidos (ano)
(Média Mensal)
385
4500 375
100
1380 115
165
6624 552
550
6564 547
142
1704 142
1342
20772 1731
Principais ações desenvolvidas Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
No acolhimento e escuta 320 260 210 318 120 1228 No. de atendimento social individual 527 211 181 316 107 2419 Nº de atendimento social em grupo 358 689 135 115 22 1319 No. de atendimento psicológico individual
0 0 0 0 0 0
No. de atendimento psicossocial individual
48 106 312 32 29 527
Nº de atendimento psicossocial em grupo
0 03 16 0 0 19
Fortalecimento familiar
Nº de orientação jurídica 21 01 04 29 24 79
50
Nº de orientação da área de saúde 320 04 12 25 43 404 Nº de orientação interdisciplinar 568 05 101 06 17 697
Nº de visitas domiciliares 640 40 84 178 13 955 Nº de benefícios 1734 597 6581 2206 173 11118 Acesso às ações
compensatórias N.º de famílias beneficiadas 430 150 1624 550 43 2797 Nº participantes nas Oficinas artesanais
156 25 152 60 32 425
No. participantes nas Oficinas de geração de renda
624 72 131 429 08 1264
No. participantes nos grupos socioeducativos
271 238 197 64 84 854
No. participantes nas palestras 193 113 240 151 29 726 No. participantes nas oficinas temáticas
216 72 131 429 111 959
No. participantes nas atividades lúdicas /recreativas
246 02 51 311 08 618
No. participantes nas atividades culturais
04 02 01 83 03 93
No. participantes nas atividades sociocomunitárias
349 03 166 0 0 518
Fortalecimento de vínculos comunitários
No. participantes nas. Atividades de interação com outras políticas setoriais
26 51 0 0 35 112
Atividades Socioeducativas Nº de famílias que participaram das atividades
196 203 91 26 37 553
Acesso à Programas/benefícios previdenciários e sociais
Nº de pessoas/famílias que acessaram o serviço/benefício
120 134 23 07 22 306
Acesso à Rede Socioassistencial e demais políticas sociais
Nº de pessoas/famílias que acessaram o serviço/benefício
32 75 14 11 08 140
Esta área programática atendeu emergencialmente em suas necessidades básicas as famílias do município. Na avaliação dos técnicos da rede executora, as famílias sentem‐se bem orientadas, acolhidas e mais informadas sobre os seus direitos. As famílias passaram, a saber, quem procurar nos casos de problemas/dificuldades. Este serviço em 2010 teve uma diminuição de 05 unidades executoras, porque estavam em regiões de CRAS e, de acordo com diretriz estabelecida pela gestão municipal, as referidas famílias encontravam‐se em regiões de abrangência dos CRAS/PAIFs, os quais deveriam potencializar o trabalho junto a estas famílias. Principais resultados/impactos obtidos
51
Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
Sente‐se bem orientada e acolhida no programa 1027 150 509 1418 186 3290
Sente‐se mais informada sobre seus direitos 870 96 402 1413 186 2967
Passou a acompanhar as atividades escolares dos seus filhos 153 13 213 421 0 800 Melhorou a frequência escolar dos filhos 250 10 200 417 0 877 Maior participação na vida escolar dos filhos 142 8 221 395 32 798 Elevou a escolaridade dos responsáveis
172 0 221 381 0 774
Obtenção de Documentação Civil 32 05 120 16 06 179
Acesso a programas de transferência de renda 53 08 48 204 18 331
Começou a frequentar curso de geração de renda 244 35 135 141 0 555
Manutenção de Abstinência (Alcoolismo) 09 0 0 08 0 17 Manutenção de Abstinência (Drogadição) 08 0 03 0 0 11
Acesso à Saúde (Centros de Saúde, ambulatórios e/ou hospitais, 490 09 401 1235 22 2157
(continuação) Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
Situação de Trabalho 39 04 152 93 90 378 Situação de renda família 359 03 222 146 90 820
Passou a freqüentar curso de geração de renda 422 23 350 154 0 949 Passou a freqüentar oficinas artesanais 294 18 53 58 0 423 Ampliação do conhecimento sobre Serviços Públicos (Delegacia Poupa Tempo, etc.)
770 08 101 200 24 1103
Postura pró ativa dos responsáveis na busca de soluções para resolver as suas dificuldades cotidianas 559 05 453 163 154 1334
22 01 18 230 0 271
52
Melhoria da situação de Moradia Família
Superação da situação de Violência Doméstica 0 02 0 06 0 08
Outros 0 0 0 06 0 06 Desafios e propostas
Tendo em vista a necessidade de adequação à Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e, considerando que a execução do Serviço em pauta pela rede socioassistencial, apresentavam suas ações focadas nas famílias das crianças, adolescentes e jovens atendidos em outros programas também cofinanciados, estas famílias não sofrerão solução de continuidade no respectivo atendimento e, também por não estar tipificado, em 2011 este Serviço não mais será cofinanciado. 1.8. CENTROS DE CONVIVÊNCIA INCLUSIVOS E INTERGERACIONAIS Rede executora Região Leste Associação Cornélia Maria Elisabeth Van Hylckama Vlieg Centro Educacional Integrado Padre Santi Capriotti – CEI Região Norte
53
Assistência Social da paróquia do Sagrado Coração de Jesus Associação dos Amigos da Criança – Amic Centro de Orientação Familiar – COF Centro Promocional Tia Ileide – CPTI Instituto Assistencial Dias da Cruz Movimento Assistencial Maria Rosa Núcleo de Ação Social – NAS Região Noroeste Centro Promocional Nossa Senhora da Visitação Projeto Gente Nova – Castelo Branco Projeto Gente Nova – Satélite Íris Região Sudoeste Centro Comunitário Jardim Santa Lúcia Sociedade das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração – Casa da Criança Madre Maria Anastácia Região Sul Associação dos Amigos da Criança‐ AMIC – Jardim Monte Cristo Centro Assistencial Romília Maria Fundação Bezerra de Menezes – Jardim Lago II
Objetivo Fortalecer redes pessoais e sociais de convivência, tecendo relações de apoio e solidariedade entre indivíduos, famílias e comunidade. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades e unidades executoras 05 03 03 02 04 17
54
Metas cofinanciadas 606 345 335 300 400 1986 Número de usuários atendidos 610 365 346 347 478 2146 Demanda reprimida 31 16 87 125 102 361 Número de usuários no SIGM 126 18 12 67 428 651 Demanda reprimida: A falta de recursos para contratação de equipe inviabiliza o atendimento da demanda reprimida.
Número de entidades por área de abrangência
DAS CRAS 10 07
Os atendimentos da rede dos Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais, no período de janeiro a maio, são menores do que a meta – apesar da diferença diminuir mês a mês. Em junho não houve diferença e em julho, novamente a meta é maior que o atendimento. De agosto a novembro, o número de atendimentos supera a meta estabelecida e em Dezembro, o atendimento é quase igual. Segundo a rede, a diminuição da diferença entre atendimento e meta no começo do ano está relacionada às férias escolares. No meio do ano, a frequência se regulariza, o mesmo acontecendo com relação à diferença entre a meta e o atendimento de família, que diminui pelo mesmo motivo, sendo que a freqüência volta a se regularizar com o término das férias escolares. Observa‐se também que o atendimento a usuários é maior que o atendimento à família, pois existem usuários que pertencem à mesma família.
Perfil do público alvo Observa‐se que o número de entidades é maior na região norte e, como conseqüência, o atendimento à população alvo do Serviço. Em todos os serviços constata‐se a predominância das faixas etárias 6 a 14 anos, 25 a 59 anos e acima de 60 anos. Segundo os dados coletados, o número de deficientes cresceu ao longo do ano, o que pode significar que aumentou a inclusão deste público alvo. No primeiro trimestre, o percentual de beneficiários do BPC era muito pequeno. Nos demais trimestres, observa‐se que a proporção fica em torno de 50‐55% do total de pessoas com deficiência. Principais ações desenvolvidas Verifica‐se que, entre as estratégias mais utilizadas, destacam‐se o atendimento social em grupo, visitas domiciliares e o atendimento social individual – todas acima de 200 ocorrências. Os referenciamentos à rede de serviços também foram muito utilizados pela rede. A adesão das crianças, adolescentes e jovens aos trabalhos desenvolvidos nos Centros de Convivência tem favorecido o trabalho com mais componentes do grupo familiar, porém permanece o desafio de ampliar a adesão dos demais familiares ao atendimento.
Desafios e propostas Falta de opção e utilização de equipamentos esportivos (piscinas, quadras, praças). Os equipamentos existentes estão em situação precária. Necessidade de investimento na capacitação da equipe para a metodologia do trabalho com famílias.
55
PSEMC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL MÉDIA COMPLEXIDADE
56
2.1. CREAS/CIAPVI – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL/CENTRO INTEGRADO DE ATENÇÃO E PREVENÇÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Pessoas Idosas
Área Programática Pessoa Idosa Problema/ Fenômeno Social
Vulnerabilidade Social e Pessoal
1. DIRETRIZES 1.1. Princípios e Abordagem Metodológica
Atender aos princípios da proteção integral da pessoa idosa
1.2. Resultados Esperados
Garantia de acesso a espaço para acolhimento/escuta apoio e orientação garantindo o sigilo da intervenção; Acesso das vítimas de violação à orientação geral sobre direitos humanos, informando sobre as garantias legais e encaminhando para os serviços especializados de atendimento a cada caso específico
1.3. Estratégias Metodológicas
Orientações referentes à violência e maus tratos contra a pessoa idosa; Orientações e referenciamento sociojurídico (abrigamento; orientação jurídica; legislação; BPC; benefícios); Orientações e referenciamento quanto à violência de direitos; Serviço de mediação de conflitos; Recebimento do Disque‐Denúncia e dos órgãos públicos, denúncias sobre qualquer forma de discriminação, desrespeito e maus‐tratos praticados contra a pessoa idosa; Encaminhamento das denúncias à ONG parceira do projeto cuja equipe técnica contratada com recursos deste financiamento, realiza o estudo do caso
57
1.4. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões intersetoriais; Articulação com a rede; Reunião com a equipe técnica da ASPSCJ, para monitoramento das ações e discussão de casos; Desenvolvimento de processo contínuo de aprimoramento, programas de capacitação de profissionais e ou estagiários do Centro Integrado de Atenção e Prevenção da Violência contra a Pessoa Idosa – CIAPVI e da Rede de Proteção ao Idoso; Produção de conhecimentos através de estudos e pesquisas, em parceria com universidades e núcleos de pesquisas visando à implementação de políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa; Realização em parceria com o Conselho Municipal do Idoso – CMI e com a rede de proteção ao idoso de eventos que contribuam para a difusão das questões relativas às pessoas idosas; Implantação de banco de dados com estudos, mapeamentos e informações sobre a discriminação e a violência contra a pessoa idosa no Município
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Garantia de acesso a espaço para acolhimento/escuta apoio e orientação garantindo o sigilo da intervenção
Número de usuários total de usuários que receberam atendimento do CRI
986 ‐
2.2. Promover o acesso orientação geral sobre direitos humanos, informando sobre as garantias legais
Número de usuários que acessaram orientação geral sobre direitos humanos, informando sobre as garantias legais
176 ‐
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (total)
541 ‐ 2.3. Promover o acesso aos serviços especializados de atendimento a cada caso específico. Número de usuários encaminhados para
serviço especializado (família) 541 ‐
58
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (transporte)
‐ ‐
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (saúde)
91 ‐
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (outros)
42 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar orientação jurídica, por meio de equipe interdisciplinar capacitada, às vítimas de discriminação e violência
Número de orientações realizadas e número de usuários atendidos
81 81 ‐
3.2.
Realizar orientação psicológica por meio de equipe interdisciplinar capacitada, às vítimas de discriminação e violência
Número de orientações realizadas e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
3.3.
Realizar orientação social, por meio de equipe interdisciplinar capacitada, às vítimas de discriminação e violência
Número de orientações realizadas e número de usuários atendidos
417 417 ‐
3.4.
Recebimento do Disque‐Denúncia e dos órgãos públicos sobre qualquer forma de discriminação, desrespeito e maus‐tratos praticados contra a pessoa idosa
Número de denúncias recebidas e número de vítimas registradas
352 396 ‐
3.5.
Encaminhamento das denúncias à ONG parceira do projeto cuja equipe técnica contratada com recursos deste financiamento, realiza o estudo do caso
Número de denúncias recebidas e número de vítimas registradas
352 396 ‐
59
2.2. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Rede Executora ASSISTÊNCIA SOCIAL DA PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Objetivo Atender aos princípios da proteção integral da pessoa idosa.
60
Atender as denúncias de violência contra as pessoas idosas encaminhadas pelo Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa – CIAPVI/CRI ‐ Pessoa Idosa, por meio de abordagens metodológicas específicas que atendam aos objetivos da Proteção Social Especial de Média Complexidade. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial
N S L SO NO NÃO
DECLARADA
TOTAL
Número de entidades 01 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 01 Metas cofinanciadas Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 90 Metas cofinanciadas Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 90 Número de denúncias recebidas do CIAPVI/CRI (média mensal)
06 07 08 04 03 28
Número de usuários atendidos ( média mensal) 15 23 26 14 09 ‐ 87 Número de famílias atendidas (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 65 Demanda reprimida (média mensal) ‐ 02 01 ‐ ‐ ‐ 03 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 165 Número de Atendimentos às Famílias (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 158 Número de usuários por área de abrangência
Região Leste Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Região Sul
26 15 09 14 23 Programa de abrangência municipal, sendo que os atendidos são demandados pelo CRI / CIAPVI – Centro de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa, que realiza a gestão das denúncias recebidas. As regiões de maior incidência do público alvo foram: Região Leste, Sul, Norte, Sudoeste e Noroeste, respectivamente. Constatamos que durante o ano de 2010 a unidade executora atendeu 97% das metas cofinanciadas. Contatou‐se a existência de demanda reprimida numa média de 03 denúncias /mês, Perfil do público alvo
61
Idade 50% dos atendidos são da faixa etária de 65 anos a 79 anos, 38% faixa etária de 80 anos a acima de 90 anos e 12% de 60 anos a 64 anos.
Sexo 71% dos atendidos são do sexo feminino e 29% do sexo masculino.
Condições de Saúde / Comprometimento de
Saúde
31% intelectual/mental; 20% físico; 15% surdo cegueira; 6% visual; 6% têm comprometimento auditivo; 4% comprometimento de múltiplas doenças; 17% ausência de diagnóstico. 42% realizaram tratamento clínico e psiquiátrico simultaneamente; 36% realizaram tratamento clínico e 22% tratamento psiquiátrico.
Tipos de Violação de Direitos.
27% violência psicológica/moral; 24% negligência; 21% abuso financeiro/exploração financeira; 16% abandono; 6% violência física; 5% autonegligência; 1% violência sexual/abuso e/ou exploração sexual.
VI– Principais ações desenvolvidas
Estratégias metodológicas realizadas com usuários e famílias
TIPOS DE ESTRATÉGIAS TOTAL Entrevistas individuais psicossociais 275 Atendimento individual sistemático 447 Visitas Domiciliares psicossociais 349 Atividades que objetivem o retorno a família de origem 02 Elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual e Familiar 87 Mobilização de famílias extensas e ampliadas 03 Mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio 26 Articulações com a rede sócioassistencial á pessoa idosa 210 Das 1.475 estratégias metodológicas realizadas no ano pelo serviço acima descrito, as predominantemente realizadas foram: 30% foi atendimento individual sistemático; 23% visitas domiciliares psicossociais; 19% entrevistas individuais psicossociais; 15% articulações com a rede sócioassistencial à pessoa idosa; 11% planos individuais e/ou familiar de atendimento; 1% mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio e 1% atividades que objetivem retorno a família de origem.
62
Referenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA
NÚMERO DE
REFERENCIAMENTOS (USUÁRIO)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO
FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERENCIAS
REALIZADAS
Proteção Social Básica (DAS) 69 09 61
Proteção Social Básica (CRAS) 82 19 73
Proteção Social Básica (Rede sócioassistencial) 133 30 126
Proteção social Especial de Média Complexidade (CREAS)
52 21
54
Atendimento Domiciliar a pessoa idosa vítima de violência – Grau de Dependência II
32 05
25
Proteção social de Alta Complexidade 44 08 34
Saude 647 229 695 Habitação 03 02 02 Sistema de Garantia de Direitos 159 104 125
A predominância de referenciamentos dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: dos referenciamentos realizados 74% tiveram como público alvo os usuários e 26% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes, 53% foram referenciados à Saúde; 16% Sistema de Garantia de Direitos; 10% Proteção Social Básica (Rede sócioassistencial); 5% Proteção Social Básica (DAS); 6% Proteção Social Básica (CRAS); 4% Proteção social de média Complexidade; 3% Proteção social de alta Complexidade; 2% atendimento domiciliar a pessoas idosas grau de dependência II; 1% habitação.
63
Dos referenciamentos realizados, obtiveram 72% de contrareferencias documentadas. Embora este número seja bastante significativo na perspectiva de análise da articulação, temos que considerar as contrareferencias verbais, as quais também possibilitaram a otimização dos serviços, contribuindo também para maior resolutividade. Acessos usuários e famílias ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, e outros
NÚMERO DE PESSOAS IDOSAS DO PROGRAMA
BPC (Usuários /Famílias) 101 Renda Cidadã 02 Renda Mínima 02 Bolsa Família 15 Segurança Alimentar 10 Cursos Profissionalizantes 03 Programa Viva Mais 56 Centros de convivências Inclusivos e Intergeracionais 02 Embora os números não sejam tão expressivos, observa‐se que o serviço tem oportunizado possibilitado o acesso a estes programas. Encaminhamentos/Associações/ Atualizações realizadas no Cadastro Municipal – SIGM
CADASTROS
REALIZADOS PELO SERVIÇO
ENCAMINHAMENTOS PARA CADASTRO NO
CPAT‐CENTRO PÚBLICO DE APOIO AO TRABALHADOR
ASSOCIAÇÕES
ATUALIZAÇÕES/REGISTROS DE ATENDIMENTOS
64
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
20 51 0 0
Notificações no Sistema SISNOV (Sistema de Notificação de Violência
Situação Número de Notificações
Notificações pré existentes ao atendimento 94 Notificações realizadas pelo serviço 42 Total 136 Formação continuada das equipes A equipe da unidade executora obteve 10 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto á população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendidos 25% obtiveram melhoria na qualidade de vida; 25% fortalecimento da convivência familiar e comunitária; 20% fortalecimento do exercício da cidadania; 16% redução dos agravos decorrentes de situações violadoras de direitos; 14% redução e prevenção de situações de isolamento e abrigamento institucional. Das 603 pessoas idosas desligadas do serviço, 59% foram remanescentes dos anos anteriores e 41% foram acolhidos em 2010. Do total das pessoas desligadas, 36% rompimento com o ciclo de violência; 32% ressignificação das relações familiares; 9% óbitos; 7% não localização do endereço da pessoa idosa; 7% mudança de endereço do agressor; 4% abrigamento institucional e 5% inclusão no programa de atendimento domiciliar para pessoas idosa grau de dependência II. Desafios e propostas A implantação, implementação e sistematização do fluxo operacional de rede, bem como a sistematização das reuniões de gestão operacional. Reordenamento das metas cofinanciadas de acordo com a realidade situacional, uma vez que existe a perspectiva para 2011, que a região noroeste seja atendida por outra entidade, possibilitando maior resolutividade frente à demanda existente.
65
Outro desafio para 2011 é a importância da articulação entre a SMS e SMCAIS, já apontada em outros programas, em função de que a maior demanda de referenciamentos é para aquela política. Reordenamento do quadro de RH, com a contratação de coordenação e redistribuição das duplas psicossociais versus territórios demandatários de atendimento. 2.3. PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR A IDOSOS COM GRAU DE DEPENDÊNCIA II‐ VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA Rede Executora ASSOCIAÇÃO FRANCISCANA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CORAÇÃO DE MARIA‐AFASCOM
Objetivo Garantir o atendimento e melhoria da qualidade de vida dos idosos com dependência de Grau II, através de cuidadores domiciliares secundários e supervisão de equipe psicossocial. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial: N S L SO NO TOTAL
66
‐ ‐ Número de entidades por região ‐ ‐ 01 01 Metas cofinanciadas ‐ Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 30 Metas cofinanciadas ‐ Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 30 Número de usuários atendidos ( média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 23 Número de famílias atendidos ( média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 21 Demanda reprimida (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 00 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 357 Número de Atendimentos às Famílias (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 330 Número de usuários por área de abrangência
Região Leste Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Região Sul 06 07 02 03 05
Este programa tem abrangência municipal e o público alvo é demandado pelo serviço da rede socioassistencial de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa, com a gestão operacional realizada pelo CRI / CIAPVI – Centro de Atenção e Prevenção à Violência Contra o Idoso. As regiões demandatárias de maior incidência foram: Região Norte, Região Leste, Região Sul, Região Sudoeste e Região Noroeste. Constatamos que durante o ano de 2010 a unidade executora atendeu 77% das metas cofinanciadas, verificando‐se a não existência de demanda reprimida. Perfil do público alvo
Idade 56% faixa etária de 80 anos a acima de 90 anos, 40% dos atendidos são da faixa etária de 65 anos a 79 anos e 4% de 60 anos a 64 anos.
Sexo 61 % dos atendidos são do sexo feminino e 39% do sexo masculino.
Condições de Saúde / Comprometimento de Saúde
40% intelectual/mental; 17% físico; 8% comprometimento de múltiplas doenças; 11% visual; 24% tem comprometimento auditivo.
Tipos de Violação de Direitos. 30% negligência; 29% violência psicológica/moral; 19% abandono; 13% auto negligência; 9% abuso financeiro/exploração financeira; 1% violência física.
Principais ações desenvolvidas Estratégias metodológicas realizadas com usuários e famílias
TIPOS DE ESTRATÉGIAS TOTAL
Visitas e entrevistas domiciliares psicossociais 176
67
Planejamento das ações junto aos técnicos, cuidadores, idosos e familiares 328 Acompanhamento e supervisão dos trabalhos desenvolvidos pelos cuidadores 130 Elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual e Familiar 77 Atendimentos realizados nos domicílios pelos cuidadores (AVD – Atividades de Vida Diária)
3.164
Atividades de AVS – Atividades de Vida Social/Autonomia 67 Atendimento individual sistemático realizado pela dupla psicossocial 122 Acompanhamento aos recursos sócioassistenciais e demais políticas setoriais. 80 Atividades socioeducativas que visem desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social
63
Das 4.207 estratégias metodológicas realizadas no ano pelo serviço acima descrito, as predominantemente realizadas foram: 75% atendimento realizado nos domicílios pelos cuidadores; 8% Planejamento das ações junto aos técnicos, cuidadores, idosos e familiares; 4% visitas e entrevistas domiciliares psicossociais; 3% acompanhamentos e supervisões dos trabalhos desenvolvidos pelos cuidadores, 2% elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual e Familiar; 3% atendimento individual sistemático realizado pela dupla psicossocial; 2% acompanhamento aos recursos socioassistenciais e demais políticas setoriais; 2% atividades socioeducativas que visem desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social e 1% atividades de AVS – Atividades de Vida Social/Autonomia. Vale ressaltar que uma média mensal de 22 usuários obtiveram monitoramento à distância, nos fins de semana e período noturno, através de contatos telefônicos e visitas domiciliares, de acordo com a demanda apresentada. Referenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA NÚMERO DE
REFERENCIAMENTOS (USUÁRIO)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO
FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERENCIAS REALIZADAS
Proteção Social Básica (DAS) 03 13 13 Proteção Social Básica (CRAS) 05 09 12 Proteção Social de Alta Complexidade
06 00 02
Saúde 92 50 89 Habitação 02 00 02 Transporte 31 10 32 Esporte 01 00 01 Sistema de Garantia de Direitos 14 14 22
68
A predominância de referenciamentos dos usuários e familiares à rede socioassistencial ocorreu da seguinte forma: dos referenciamentos realizados 62% tiveram como público alvo os usuários e 38% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes, 57% foram referenciados à Saúde; 16% transporte; 11% Sistema de Garantia de Direitos; 6% Proteção Social Básica (DAS); 6% Proteção Social Básica (CRAS); 2% Proteção Social Especial de Alta Complexidade; 2% distribuídos em esporte e habitação. Os referenciamentos obtiveram 70% de contrarreferencias documentadas. Embora este número seja bastante significativo na perspectiva de análise da articulação, há que considerar as contrarreferencias verbais, as quais também possibilitaram a otimização dos serviços, contribuindo também para maior resolutividade. Acessos ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, e outros
NÚMERO DE USUÁRIOS/FAMÍLIA BPC (Usuários /Famílias) 71 Programa Viva Mais 02 Centros de convivências 13 Formação continuada das equipes As equipes da unidade executora obtiveram 58 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto à população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendidos, 78% obtiveram melhoria na qualidade de vida, obtiveram a ressignificação e preservação dos vínculos familiares, a redução de violações de direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou reincidência, rompimento do ciclo da violência doméstica e familiar, fortalecimento do exercício da cidadania, ampliação da capacidade protetiva das famílias; 12% construção de autonomia e independência e 10% superação das fragilidades familiares. A maioria dos idosos iniciou com uma demanda diária de atendimento, porém, após intervenção, já se pôde realizar um planejamento de atenção, não necessariamente 08 horas diárias por 06 dias por semana. Esta situação é conseqüência do trabalho que vem sendo realizado com os idosos e familiares, a partir do trabalho intersetorial (saúde) e com as demais políticas setoriais, objetivando a autonomia viável e possível para cada caso. Das 20 pessoas idosas desligadas do serviço, 65% foram remanescentes dos anos anteriores e 35% foram acolhidos em 2010. Destes, 40% foram referenciados ao acolhimento institucional para pessoas idosas da rede sócioassistencial; 30% foram a óbito; 30% ressignificação dos vínculos familiares. Desafios e propostas A implantação, implementação e sistematização do fluxo operacional da rede, bem como a sistematização das reuniões de gestão operacional. Reordenamento da metas cofinanciadas de acordo com a realidade situacional. Discussão deste Programa frente à Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, uma vez que o mesmo não é um serviço tipificado.
69
Outro desafio para 2011 é a importância da articulação com a SMS e SMCAIS, para o atendimento do Grau de Dependência III, uma vez que, em função do processo natural de envelhecimento, mais o agravo dos problemas de saúde, em torno de 70% dos atendidos já sinalizam a condição de grau de dependência III. O que fortalece a necessidade da implantação pela SMS da Casa de Cuidados, para o atendimento desta demanda.
2.4. CREAS/ CEAMO – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTENCIA SOCIAL/CENTRO DE REFERÊNCIA E APOIO A MULHER
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Mulheres
Área Programática Mulheres em situação de violência doméstica de gênero
Problema/ Fenômeno Social
Violência doméstica de gênero
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Contribuir para a prevenção e diminuição da violência de gênero, bem como para o rompimento do ciclo de violência contra a mulher, promovendo o atendimento e acompanhamento psicossocial e orientação jurídica às mulheres e suas famílias, realizando trabalho de prevenção através das oficinas descentralizadas nos bairros
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Abordagem de atendimento psicossocial, preconizada pelas Normas Técnicas do SUAS e pelas Normas Técnicas da Secretaria Especial de Políticas Públicas para Mulheres do Governo Federal
1.3. Resultados Esperados
Promover a conquista de autonomia financeira das mulheres atendidas, através de inserção no mercado de trabalho formal e informal; Promover mudanças de atitude das mulheres atendidas dentro da relação conjugal tanto para o processo de separação como para rearranjo do padrão relacional; Promover aumento da participação das usuárias em espaços comunitários, tais como: cursos profissionalizantes; oficinas; lazer; grupos de terceira idade; terapêuticos; Conferências Municipais etc., aumentando sua rede de relações significativas; Promover aumento do número de usuárias retomando a escolarização, buscando cursos supletivos e FUMEC; Promover a sensibilização e envolvimento da família da usuária, e / ou seu companheiro, no processo de rompimento do ciclo de violência dentro da família; Promover a utilização das usuárias dos conhecimentos e conscientização de direitos adquiridos, no pleito de seus próprios direitos e também
70
das relações de sua rede familiar e comunitária; Promover o aumento da capacidade das mulheres de se protegerem e protegerem seus filhos e dependentes
1.4. Estratégias Metodológicas
Realizar atendimentos, a usuárias e suas famílias, na sede do CEAMO; Realizar os primeiros atendimentos individuais na sede às usuárias; Realizar oficinas no CEAMO, ao longo do ano; Realizar acompanhamento sistemático de famílias em atendimento na sede; Realizar oficinas nos bairros; Realizar visitas domiciliares
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões com a rede para discussão de casos graves, capacitação para usuárias e servidores, elaboração de relatórios técnicos para Conselhos Tutelares e Vara da Infância
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1.
Promover mudanças de atitude das mulheres atendidas dentro da relação conjugal tanto para o processo de separação como para rearranjo do padrão relacional.
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
350 350
2.2.
Promover aumento da participação das usuárias em espaços comunitários, tais como: cursos profissionalizantes, oficinas, lazer, grupos de terceira idade, terapêuticos, conferências Municipais e a outros, aumentando sua rede de relações significativas
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
762 685
2.3.
Promover a sensibilização e envolvimento da família da usuária, e /ou seu companheiro, no processo de rompimento do ciclo de violência
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
279 117
71
dentro da família.
2.4.
Promover a sensibilização e envolvimento da família da usuária, e / ou seu companheiro, no processo de rompimento do ciclo de violência dentro da família
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
397 397
2.5.
Promover a utilização das usuárias dos conhecimentos e conscientização de direitos adquiridos, no pleito de seus próprios direitos e também das relações de sua rede familiar e comunitária
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
350 350
2.6.
Promover o aumento da capacidade das mulheres de se protegerem e protegerem seus filhos e dependentes
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
280 280
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar atendimentos a usuárias e suas famílias, na sede do CEAMO (número total de janeiro/2010 até dezembro/2010)
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos.
3.574 1.544 1.287
3.2. Realizar os primeiros atendimentos individuais na sede às usuárias
Número de atendimentos realizados por número de usuários atendidos.
361 361 361
3.3. Realizar oficinas no CEAMO ao longo do ano
Número de oficinas realizadas no CEAMO por número de usuários atendidos
10 203 41
72
3.4. Realizar acompanhamento sistemático de famílias em atendimento na sede
Número de atendimentos realizados por número de usuários atendidos
3.160 632 158
3.5. Realizar oficinas nos bairros
Número de oficinas realizadas nos bairros por número de usuários atendidos, entre homens e mulheres
26 706 653
3.6. Realizar entrevista/atendimento domiciliar
Número de visitas domiciliares realizadas por número de usuários atendidos, entre homens e mulheres
100 189 100
2.5. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO E INTRA FAMILIAR Rede Executora SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA
73
Objetivos Contribuir para a prevenção e diminuição da violência de gênero, bem como, de seu grupo familiar, na perspectiva de assegurar qualidade na atenção protetiva e efetividade no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários para o rompimento do ciclo de violência contra as mulheres. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL
Número de entidades por região ‐ ‐ 01 ‐ ‐ 01
Metas cofinanciadas Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 30 Metas cofinanciadas Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 30 Número de usuárias atendidas (média mensal) 07 10 07 12 06 42 Número de famílias atendidas (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 35 Demanda reprimida (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 01 Número de Atendimentos às Usuárias (média mensal)
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 485
Número de Atendimentos às Famílias (média mensal)
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 152
Número de usuários/famílias por área de abrangência
Região Leste Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Sul
86 81 75 141 121 Programa com abrangência municipal, os atendidos são demandados pelo CEAMO, que realiza a gestão das denúncias recebidas. As regiões de maior incidência com relação às mulheres atendidas foram: Região Sudoeste, Sul, Leste, Norte e Noroeste, respectivamente. Constatamos que durante o ano de 2010 a unidade executora atendeu 40% acima das metas cofinanciadas. Com relação à demanda reprimida, houve uma média mensal de 01 usuária /mês. Perfil do público alvo
74
Idade 16% faixa etária de 18 a 24 anos; 51% faixa etária de 25 a 39 anos; 24% faixa etária de 40 a 49 anos; 6% faixa etária de 50 a 59 anos e 2% de 60 a acima de 80 anos.
Sexo 100% do público alvo atendido são do sexo feminino. Mulheres atendidas
versus numero de filhos 60% das mulheres atendidas possuem de 01 a 2 filhos; 39% possuem de 03 a 5 filhos e 1% possui de 6 a 8 filhos.
Tipos de Violação de Direitos.
35% violência psicológica/moral; 28% violência física; 14% violência sexual; 21% outras formas de violação de direitos e submissão; 2% abandono
Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO Visitas Domiciliares 06 Atendimentos individuais psicossociais 142 Atendimentos individuais psicossociais com o grupo familiar 01 Atendimentos individuais /orientação jurídico‐social 138 Oficinas socioeducativas recreativas e culturais 02 Oficinas de Geração de Renda 04 Construção de Planos Individuais e/ou familiar de atendimento 42 Mobilização, identificação de famílias extensas e ampliadas 57 Mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio 141 Articulações com a rede socioassistencial de atendimento /Mulheres 436 Das 1.055 estratégias metodológicas realizadas no ano pelo Serviço em análise, as predominantemente realizadas foram: 13% atendimentos individuais psicossociais; 13% atendimentos jurídico‐sociais; 13% mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio/comunidade; 12% construção dos planos individuais e/ou familiares; 5% mobilização, identificação da família ampliada e extensa; 41% articulações com a rede socioassistencial/mulheres vítima de violência e 3% distribuídos para as demais estratégias mencionadas acima.
75
Referenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA
NÚMERO DE
REFERENCIAMENTOS (USUÁRIO)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO
FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRAREFERENCIAS
REALIZADAS
Proteção Social Básica (CRAS) 01 05 01
Proteção Social Básica (Rede sócioassistencial) 01 06 04
Proteção social Especial de Média Complexidade (CREAS)
05 00
00
Proteção social de Alta Complexidade 02 000 00
Saúde 06 02 00 Educação 01 01 00 Habitação 02 00 00 Trabalho e Emprego 05 00 00 Sistema de Garantia de Direitos 11 02 01
A predominância de referenciamentos dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: dos referenciamentos realizados 68% tiveram como público alvo os usuários e 32% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes, 26% Sistema de Garantia de Direitos; 16% foram referenciados à Saúde; 14% Proteção Social Básica (Rede socioassistencial); 12% Proteção Social Básica (CRAS); 10% Proteção social de média Complexidade; 10% Trabalho e Renda; 4% Proteção social de alta Complexidade; 4% educação; 4% habitação. Os referenciamentos realizados obtiveram 12% de contrarreferências documentadas. Fato que nos indica a importância da articulação contribuindo para maior resolutividade. Acessos usuários e famílias ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, e outros
NÚMERO DE USUÁRIAS/FAMÍLIAS
76
BPC (Usuários /Famílias) 04 Cursos Profissionalizantes 10
Programa Viva Mais 01 Capacitação/Curso de Beleza / interno 20
Formação continuada das equipes A equipe da unidade executora teve 12 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação técnica, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto à população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Das usuárias atendidas, 20% obtiveram fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; 20% a reinserção na rede social de apoio / comunidade; 19% ressignificaram as relações em seu grupo familiar; 16% obtiveram o fortalecimento do exercício da cidadania; 15% redução das violações dos direitos sócioassistenciais, seus agravamentos ou reincidência; 5% melhoria na qualidade de vida e 5% obtiveram autonomia institucional. Das 47 mulheres desligadas do serviço, 45% foram remanescentes dos anos anteriores e 55% ingressaram no serviço em 2010. Destas, 45% rompimento com o ciclo de violência; 11% ressignificação das relações familiares; 2% abrigamento institucional e 2% inclusão em outros programas; 2% mudança de endereço da usuária; 24% abandono do serviço e/ou não adesão ao programa. Desafios e propostas para 2011 O reordenamento do fluxo operacional, tendo como gestor o CEAMO, bem como da consolidação desta gestão pela rede executora. Reordenamento das metas cofinanciadas de acordo com a realidade situacional, demandada pelo CEAMO.
77
2.6. CREAS/LGBT – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO ASSISTENCIA SOCIAL/ LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS
Nível Protetivo Proteção Social de Média Complexidade
Público‐Alvo Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais
Área Programática Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais
Problema/ Fenômeno Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Acolher gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais da cidade de Campinas e, através do seu atendimento, propor políticas públicas inclusivas de caráter interdisciplinar e transversal, no sentido de desconstruir os estigmas associados à sexualidade. Promover, assim, o resgate da cidadania e da autoestima, buscando construir uma sociedade mais humana, respeitosa e igualitária
1.2. Resultados Esperados
Promover acesso de usuários a tratamento de hormonioterapia e inserção na redução de danos para silicone líquido industrial; Promover tramitação na Vara da Infância e da Juventude de solicitações de guarda de criança; Promover fortalecimento de usuários para exercer sua cidadania e também para atuar no mercado de trabalho; Promover a capacitação e sensibilização de alunos da rede pública municipal em relação à temática GLTTB; Promover acesso aos registros de contratos de união civil para os usuários; Promover fortalecimento das famílias para aceitação da homossexualidade
1.3. Estratégias Metodológicas
Realizar atendimentos; Realizar atendimentos pessoais; Realizar atendimentos telefônicos; Realizar atendimentos na assistência psicológica; Realizar atendimentos na assistência social; Realizar atendimentos na assistência jurídica; Realizar atendimentos no Disque Defesa Homossexual; Realizar entrevistas domiciliares; Realizar solicitações de documentos; Realizar elaborações de contratos de união civil;
78
Realizar atendimentos de grupo; Oferecer cestas básicas; Oferecer de vales transporte; Oferecer gel lubrificante; Realizar acompanhamento de processo judicial
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1.
Promover acesso de usuários a tratamento de hormonioterapia e inserção na redução de danos para silicone líquido industrial
Número de usuários em acompanhamento de hormonioterapia e inseridos na redução de danos para silicone líquido industrial
64 ‐
2.2. Promover tramitação na Vara da Infância e da Juventude de solicitações de guarda de criança
Número de solicitações de guarda de criança tramitando na Vara da Infância e da Juventude
02 ‐
2.3. Promover fortalecimento de usuários para exercer sua cidadania e também para atuar no mercado de trabalho
Número de usuários mais fortalecidos para exercer sua cidadania e também para atuar no mercado de trabalho
428 ‐
2.4. Promover a capacitação e sensibilização de alunos da rede pública municipal em relação à temática GLTTB
Número de participações de alunos da rede pública municipal nas capacitações
1.200 ‐
2.5. Promover acesso aos registros de contratos de união civil para os usuários
Número de usuários com contrato de união civil registrados
10 ‐
2.6. Promover fortalecimento das famílias para aceitação da homossexualidade
Número de famílias mais fortalecidas para aceitação da homossexualidade
152 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Realizar atendimentos Número de atendimentos realizados e número de pessoas atendidas
2.416 1.922 ‐
79
‐ Número de atendimentos realizados e número de gays atendidos
792 463
Número de atendimentos realizados e número de lésbicas atendidas
173 287 ‐
Número de atendimentos realizados e número de travestis atendidos
909 654 ‐
Número de atendimentos realizados e número de transexuais atendidos
347 279 ‐
Número de atendimentos realizados e número de bissexuais atendidos
96 119 ‐
Número de atendimentos e número de heterossexuais atendidos
93 114 ‐
Número de atendimentos e Número de transgêneros atendidos
06 06 ‐
3.2. Realizar atendimentos pessoais Número de atendimentos pessoais realizados e número de usuários atendidos
1.424 1.049 ‐
3.3. Realizar atendimentos telefônicos. Número de atendimentos telefônicos realizados e número de usuários atendidos
992 873 ‐
3.4. Realizar atendimentos na assistência psicológica
Número de atendimentos na assistência psicológica e número de usuários atendidos
683 464 ‐
3.5. Realizar atendimentos na assistência social
Número de atendimentos na assistência social realizados e número de usuários atendidos
954 886 ‐
3.6. Realizar atendimentos na assistência jurídica
Número de atendimentos na assistência jurídica realizados e número de usuários atendidos
437 293 ‐
3.7. Realizar atendimentos no Disque Número de atendimentos no 342 279 ‐
80
Defesa Homossexual Disque Defesa Homossexual realizados e número de usuários atendidos
3.8. Realizar entrevistas domiciliares Número de entrevistas domiciliares realizados e número de usuários atendidos
64 64 ‐
3.9. Realizar solicitações de documentos
Número de solicitações de documentos realizados e número de usuários atendidos
72 163 ‐
3.10. Realizar elaborações de contratos de união civil
Número de elaborações de contratos de união civil realizados e número de usuários atendidos
20 10 ‐
3.11. Realizar atendimentos de grupo Número de atendimentos de grupo realizados e número de usuários atendidos
12 420 ‐
3.12. Oferecer cestas básicas Número de cestas básicas e número de usuários atendidos
530 141 ‐
3.13. Oferecer vales‐transporte Número de vales‐transporte oferecidos e número de usuários atendidos
350 156 ‐
3.14. Oferecer gel lubrificante Número de gel lubrificante oferecido e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
3.15. Realizar acompanhamento de processo judicial
Número de processos acompanhados e número usuários atendidos
17 10 ‐
81
2.7. CREAS/PETI ‐ CENTRO DE REFENRÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Crianças e adolescentes, de baixa renda, inseridos no mercado informal de trabalho
Área Programática Famílias com Crianças e Adolescentes no Trabalho Infantil
Problema/ Fenômeno Social Trabalho Infantil
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Gestor: Retirar crianças e adolescentes do trabalho infantil e promover a inclusão das crianças e adolescentes na jornada ampliada, oferecendo bolsa e atendimento integral para as famílias; Rede Executora: Atender crianças e adolescentes na jornada ampliada; Atender famílias na perspectiva de inclusão aos programas socioassistenciais; Informar ao gestor dados referentes ao acompanhamento das famílias atendidas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Considerar criança e adolescente como sujeito em situação de desenvolvimento
1.3. Resultados Esperados
Promover a retirada de crianças e adolescentes do trabalho infantil; Promover acesso renda às famílias atendidas através de bolsa; Atendimento integral para as famílias inseridas no programa
1.4. Estratégias Metodológicas
Atividades pedagógicas com as crianças e adolescentes atendidos, atendimento integral ao grupo familiar articulado com demais serviços da rede local
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões mensais com a rede executora; Reuniões da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Resultado (Número de usuários que receberam
ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de
Famílias
2.1. Promover a retirada de crianças e adolescentes do trabalho infantil
Número de crianças e adolescentes atendidos retirados do trabalho
450 328
82
2.2. Promover acesso renda às famílias atendidas através de bolsa
Número de famílias que receberam bolsa
1.456 364
2.3. Atendimento integral para as famílias inseridas no programa
Número de famílias que receberam atendimento integral
1.456 364
2.4.
Promover o acesso e atendimento das crianças e adolescentes inseridos no PETI em programas socioeducativos em meio aberto
Número de crianças e adolescentes atendidos
503 364
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar atendimentos diários de crianças e adolescentes em programa socioeducativo em meio aberto
Número de atendimentos e número de crianças e famílias atendidas
409/Mês(Média)
409/Mês (Média)
304/Mês (Média)
3.2.
Realizar encaminhamentos para recebimento de bolsa (complementando o valor da bolsa família em R$ 180,00) para as famílias
Número de encaminhamentos de famílias realizados para recebimento de bolsa (complementando o valor da bolsa família em R$ 180,00) e número de famílias atendidas
12 304/Mês (Média)
304/Mês (Média)
4. ATIVIDADES MEIO PRIORITÁRIAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Resultado (Número de usuários que receberam
ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de
Famílias
4.1. Realizar reuniões mensais com a rede executora
Número de reuniões e número de participantes
09 25/reunião
83
4.2. Participar das reuniões da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil
Número de reuniões e número de participantes
10 8/ reunião
4.3.
Realizar pagamento mensal para a rede executora de subsídios para atendimento de jornada ampliada e atendimento para a família
Número de pagamentos e número de entidades e NCCAʹs
12 ao ano
50
4.4. Realizar reuniões com equipe de Média Complexidade
Número de reuniões: 18 no ano 04
Participantes60
2.8. PETI ‐ PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL Rede Executora Obra Social São João Bosco Objetivo Diminuir sensivelmente a ocorrência do fenômeno do Trabalho Infantil em Campinas. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades 0 0 01 0 0 01 Número de unidades executoras 0 01 0 01 0 02 Metas cofinanciadas 0 30 0 30 0 60 Número de usuários/famílias atendidas (média mensal) 02 30 0 27 01 60 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço 0 0 0 0 0 0 Inicialmente as metas foram cofinanciadas para atender as regiões sul e sudoeste, mas apareceram demandas de outras regiões e o atendimento foi estendido a todo município, de acordo com a necessidade. Perfil do público alvo
84
Em relação à idade:
% Faixa etária 10,16% são crianças 0 a 06 anos 20,22% são crianças 07 a 12 anos 14,62% são adolescentes 12 a 15 anos 13,22% são jovens 16 a 24 anos 23,54% são adultos 25 a 64 anos 1,42% são idosos Com mais de 65 anos 16,82% são pessoas Sem informações quanto a idade Em relação ao sexo:
% Sexo 51,35% Masculino 48,65% feminino Em relação à escolaridade:
% Escolaridade 33,26% pessoas Estavam estudando Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar
Atividades Total Visitas Domiciliares 94 Atendimentos do Serviço Social 31 Psicologia 73 Atendimentos Psicossociais Individuais 111 Atendimentos Psicossociais com Grupo Familiar
63
Em relação ao PIFA as equipes não haviam recebido orientações de como se constituiria esse Plano e por isso não consideraram os planos internos como PIFAs. Houve a realização de apenas um grupo que contou com a participação de mais de um integrante do grupo familiar. Houve 239 referenciamentos e 150 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais
85
Articulações Reuniões Serviços de Proteção 09 CREAS 34 Saúde 15 Educação 42 Sistema de Garantia de Direitos 24 Intersetorial 01
Total 125 Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços socioassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda: 1,06 do total de pessoas em atendimento recebem BPC por deficiência e 17% dos idosos em atendimento recebem BPC por idade. Não há informações precisas sobre o recebimento de outros benefícios socioassistenciais. Formação continuada das equipes Houve 43 participações em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras, durante o ano de 2010. Principais resultados/impactos obtidos Com o acompanhamento sistemático para famílias com incidência de trabalho infantil e que não estavam respondendo ao programa, com a decorrente inclusão da criança e/ou adolescente em Serviço Socioeducativo e pagamento da bolsa, houve maiores possibilidades de redução desta violação. Desafios e propostas O desafio para 2011 é o rompimento do atendimento às famílias por tipo de violação, ou seja, todas as violações serão acompanhadas por um único Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos – PAEFI. 2.9. CREAS/PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Rede Executora ASSOC FRANCISCANA DE ASSIST SOCIAL CORAÇÃO DE MARIA ‐ AFASCOM ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DIREITO DE SER CENTRO COMUNITÁRIO DO JARDIM SANTA LÚCIA CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ CEPROMM CONSELHO COMUNITÁRIO DE CAMPINAS CENTRO REGIONAL DE ATENÇÃO AOS MAUS TRATOS NA INFÂNCIA ‐ CRAMI
86
OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO PROJETO GENTE NOVA Objetivo Contribuir para a diminuição da incidência de violência doméstica contra crianças e adolescentes, e seus familiares, realizando acompanhamento sócio familiar através do atendimento psicossocial. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades/ 01 02 01 03 01 08 Número de unidades executoras 02 03 01 04 02 12 Metas cofinanciadas 65 100 35 135 95 430 Número de usuários/famílias atendidos (média mensal) 434 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço/programa/projeto ou benefício
Algumas duplas psicossociais foram cofinanciadas para atender uma região especificamente, outras ficaram responsáveis por todas as regiões de Campinas. Perfil do público alvo Em relação à distribuição das pessoas em atendimento, por faixa etária, temos as seguintes distribuições:
% Faixa etária 18,9% 0 a 06 anos 28,9% 07 a 12 anos 22,5% 13 a 17 anos 3,6% 18 a 24 anos 15,9% 25 a 39 anos 6,9% 40 a 49 anos 1,5% 50 a 59 anos 0,4% 60 a 64 anos 0,2% 65 a 79 anos 0% Acima de 80 anos 1,2% Sem informações Em relação ao sexo:
% Sexo 60% Sexo feminino
87
Em relação ao tipo de violência: % Violência
50% Violações que ocorrem nas famílias atendidas são de negligência
23% Violência psicológica 16% Violência física 10% Violência sexual 1% Outros tipos de violações Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar
Atividade Total Visitas Dmiciliares 1.721 Atendimentos do Serviço Social 1.658 Psicologia 2.052 Atendimentos Psicossociais Individuais 2.451 Atendimentos Psicossociais grupo Familiar
1.538
Atendimentos em Grupo 574 Em relação ao PIFA, 58% das famílias participaram integralmente da elaboração do mesmo, 32% participaram em algum momento e 10% não participaram dessa elaboração. Houve 1573 famílias referenciadas para algum Serviço, 2322 pessoas do grupo familiar e 883 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: saúde, educação, habitação, esporte, lazer e cultura
Articulação Reuniões Proteção Básica 75 CREAS 129 Saúde 306 Educação 221 Sistema de Garantia de Direitos 280 Intersetorial 92
88
Total 1.103 Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços socioassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda 6,2% do total de pessoas atendidas têm algum tipo de deficiência, sendo que 5% têm o diagnóstico médico. Em média, 4,6 pessoas receberam o BPC. Em média, 05 pessoas receberam o Renda Cidadã em cada mês, 7 receberam o renda Mínima, 78 o Bolsa Família, 12 o Ação Jovem e 19 o Benefício de Segurança Alimentar. Formação continuada das equipes Houve freqüência em 219 participações em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 61 participações em oficinas/Workshop. Principais resultados/impactos obtidos 62 famílias foram desligadas do Serviço por terem seus vínculos familiares ressignificados ou superado a situação de violação que as levaram a este tipo de atendimento, o que corresponde a 53% dos desligamentos efetuados durante o ano. 18% dos desligamentos ocorreram por mudança de região ou município, ou seja, 22 desligamentos. Os demais 33 desligamentos ocorreram pelo falecimento do responsável pelo grupo familiar (1) ou pela inclusão da família em outros tipos de Serviços. Desafios e propostas O desafio para 2011 é o rompimento do atendimento às famílias por tipo de violação, ou seja, todas as violações serão acompanhadas por um único Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos – PAEFI
89
2.10. CREAS/ PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ‐ ESCCA Rede Executora CENTRO DE EDUCAÇÃO E ASSESSORIA POPULAR – CEDAP CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ CEPROMM ‐ Jd Itatinga CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ Cidade Singer CPTI ‐ CENTRO PROMOCIONAL TIA ILEIDE
Objetivo Contribuir para a redução do número de crianças e adolescentes em situação de ESCCA, garantindo‐lhes o cumprimento de seus direitos fundamentais, propiciando o rompimento da situação de ESCCA. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades 01 01 01 0 03 Número de unidades executoras 01 01 01 01 0 04 Metas cofinanciadas famílias 160 Metas cofinanciadas usuários 108 Número de usuários/famílias atendidos (média mensal) 121
usuários 71 famílias
Demanda reprimida 45 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao Serviço 02 Uma das entidades cofinanciadas foi responsável pelo atendimento de duas regiões (Leste e Noroeste).
90
Perfil do público alvo A predominância de atendimento neste Programa foi de 2 a 3 anos de duração. Em relação a faixa etária:
% Faixa etária 01% 0 a 06 anos 21% 07 a 12 anos 57% 13 a 17 anos 17% 18 a 24 anos 4% Não tinham informação
Em relação ao sexo:
% Sexo 80% Feminino 20% Masculino
Os fatores preponderantes que levaram a criança/adolescente/jovem a serem atendidos no programa, foram:
% Fatores 20% Suspeita de ESCCA 07% Histórico de ESCCA 19% Situação de ESCCA 11% Vulnerabilidade para ESCCA 10% Drogadição 10% Vulnerabilidade para drogadição 01% Ameaça de morte 05% Pessoas do núcleo familiar em ESCCA 13% Estratégia Metodológica 05% Outros fatores
Quanto à procedência dos usuários/famílias no Município, deu‐se a seguinte distribuição:
91
Região Leste Região Noroeste Região Norte Região Sudoeste Região Sul Não Tinha essa informação 08% 06% 18% 22% 40% 06%
Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar
Atividade Total
Atendimentos do Serviço Social 565 Psicologia 449 Atendimentos Psicossociais Individuais 533 Atendimentos Psicossociais grupo Familiar 262 Atendimentos em Grupo 393 Atendimentos Multidisciplinar 499 Entrevistas Domiciliares 781 Oficinas 1.135 Festas e Eventos 760 Encaminhamentos a rede de Serviços 142 Encaminhamentos para outras políticas públicas 103 Em relação às famílias em atendimento 70% tinham o PIFA elaborado, sendo que desses 49% participaram integralmente dessa elaboração, 34% participaram parcialmente e 17% não participaram. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais
Articulação Reuniões Proteção Básica 25 CREAS 31 Saúde 65 Educação 31 Sistema de Garantia de Direitos 39 Intersetorial 20 Participações em Comissões e Conselhos
46
Discussão sobre Metodologia de ESCCA 12 Total 269
92
Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços socioassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda: 30% das pessoas relacionadas com algum tipo de deficiência recebem o BPC por esse motivo. Em média, 01 pessoa recebeu o Renda Cidadã em cada mês, 01 recebeu o renda Mínima, 08 o Bolsa Família, 18 o Ação Jovem e 03 o Benefício de Segurança Alimentar. Formação continuada das equipes As equipes forneceram 14 capacitações para o restante da rede de atendimento e tiveram 09 participações em congressos, 78 em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 3 em Oficinas/Workshops Principais resultados/impactos obtidos 10 famílias e 12 usuários foram desligados do Serviço no ano de 2010, sendo que 01 usuário foi por não adesão ao programa, 01 por falecimento do responsável pelo grupo familiar, 08 usuários/6 famílias por mudança de Município e 3 usuários/3 famílias por outros motivos. 09 usuários/5 famílias retornaram ao atendimento após o desligamento. Desafios e propostas Com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (Resolução 109/2009 – MDS/CNAS) a tendência para reorganização dos Serviços seria o rompimento do atendimento às famílias por tipo de violação, ou seja, todas as violações deverão ser acompanhadas por um único Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI. Em 2011, apesar de este Serviço começar a ser organizado como PAEFI, ainda será mantida sua especificidade (ESCCA) para os acompanhamentos, embora a meta cofinanciada passe a ser por famílias e seja abarcada outras violação concomitantes ao atendimento de Escca. 2.11. CREAS/ PROGRAMA DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – LIBERDADE ASSISTIDA Rede Executora OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO CENTRO DE ORIENTAÇÃO AO ADOLESCENTE DE CAMPINAS ‐ COMEC Objetivo Contribuir para o rompimento do ato infracional do adolescente no município de Campinas
93
Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades 02 Número de unidades executoras 02 Metas cofinanciadas usuários 325 Número de usuários/famílias atendidos (média mensal) 319 usuários
164 famílias Demanda reprimida (anual) 11 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço/programa/projeto ou benefício
0
As entidades foram cofinanciadas para atender todo o Município. Perfil do público alvo Em relação à faixa etária:
% Faixa etária 1% 12 a 13 anos 4% 14 anos 10% 15 anos 22% 16 anos 26% 17 anos 26% 18 anos 10% 19 anos 01% 20 a 24 anos
92% dos adolescentes e jovens que cumpriram MSE foram do sexo masculino. Em relação à região: Região Leste Região Noroeste Região Norte Região Sudoeste Região Sul
12% 15% 14% 25% 34%
% TEMPO DE PERMANÊNCIA 11% MENOS DE 01 MÊS 40% 01 A 06 MESES 26% 06 MESES A 01 ANO
94
22% 01 A 02 ANOS 1% MAIS DE 02 ANOS
Os meses em que ocorreram mais inclusões foram março, junho e maio de 2010 (37, 32, 35 inclusões respectivamente). Quanto aos desligamentos:
% MOTIVO 51% Ocorreram pela extinção das medidas pelo cumprimento integral 31% Pela MSE de internação 04% Pela não adesão 04% Pela mudança do município 01% Por acolhimento institucuinal 01% Por falecimento 03% Por reincidência de ato infracional com aplicação de MSE em meio aberto 05% Por outros motivos
37% dos desligados que voltaram a ser atendidos por este programa tinham 16 anos, 28% tinham 17 anos, 13% 18 anos, 16% 19 anos e 6% 15 anos. 39% adolescentes REINCIDENTES que cumprem a Medida Sócioeducativa tinham 16 anos, 23% 17 anos, 19% 18 anos, 10% 15 anos, 8% acima de 18 anos, 1% 14 anos. 47% dos atos infracionais praticados que desencadearam o cumprimento de MSE foi roubo, seguido pelo tráfico de drogas (39%). 57% dos adolescentes que cumpriram MSE de LA eram pretos, 42% eram brancos e 1% amarelo. 39% se declararam evangélicos, 29% católicos, 22% outras religiões, 6% ateus, 3% matrizes africanas, 1% espíritas. 28% das famílias tinham renda média mensal de 1 a 2 salários mínimos, 26% até 1 salário mínimo, 21% 2 a 3 salários mínimos, 16% não tinham rendimento nenhum, 5% de 5 a 10 salários mínimos, 3% de 3 a 5 salários mínimos e 1% outras rendas não especificadas no instrumental. Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar: Todos os adolescentes atendidos tiveram o PIFA elaborado, já as famílias apenas 61% delas tiveram a elaboração do PIFA. A periodicidade do atendimento dos adolescentes foi 85% semanal e das famílias variou entre mensal (32%), semanal (34%), quinzenal (16%), sem regularidade (11%), mais de uma vez na semana (6%) e bimestral (1%).
ESTRATÉGIAS TOTAL Atendimentos Serviço Social 323 Atendimentos da Psicologia 480 Atendimentos Psicossociais do grupo familiar 1.280 Atendimentos de grupo 817 Entrevistas Domiciliares 735 Visitas a adolescentes institucionalizados 42
95
Atendimentos com o responsável pelo adolescente 922 Encaminhamentos para a rede de serviços 1.653
Atividades (continuação) Total Inclusões em programas de formação para o trabalho
144
Oficinas 246 Houve 418 encaminhamentos para regularização de documentos, 191 para Proteção Básica, 47 para Média complexidade, 26 para Alta Complexidade, 186 para saúde, 358 para Educação, 12 para habitação, 111 para trabalho e emprego, 1997 para o transporte, 19 para orientação jurídica. Desses, houve 2674 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: saúde, educação, habitação, esporte, lazer e cultura
Articulações Reuniões Proteção Básica 14 CREAS 48 CSAC 16 Saúde 131 Educação 82 Sistema de Garantia de Direitos 116 Intersetorial 07 Participações em Comissões e Conselhos
68
Total 482 Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços sociassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda: Em média 6 pessoas atendidas tinham deficiência. Destes, 2 aproximadamente receberam o BPC por esse motivo e 2 pela idade. Em média 5 pessoas receberam o Renda Cidadã, 4 o Bolsa Família, 1 o Renda Mínima, 3 o Jovem.com e 8 o Ação Jovem. 158 pessoas encaminhadas para o mercado de trabalho, 304 para aprendizagem profissional, 228 para cursos profissionalizantes e 1 para o Banco Popular da Mulher. Formação continuada das equipes As equipes tiveram 3 participações em Congressos, 70 em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 1 em Oficinas/Workshops. Principais resultados/impactos obtidos
96
Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Fortalecimento da autoestima. Orientação e proteção social a Famílias e indivíduos com fortalecimento de sua função. Ressignificação e a superação da experiência vivida . Inclusão dos adolescentes na rede de ensino formal e/ou profissionalizante. Acesso a serviços socioassistenciais e às políticas públicas setoriais. Desenvolvimento do protagonismo juvenil . Referência e contraRreferência das famílias junto à rede de serviços socioassistenciais e demais políticas setoriais.
Desafios e propostas O Serviço está previsto na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, mas como execução pública. Apesar disso, conta com capacidade administrativa e recursos humanos suficientes para execução do Serviço. Para 2011 seria importante implementar a gestão técnica e operacional do Serviço.
97
2.12. CREAS/PROGRAMA DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE Rede Executora CENTRO DE ORIENTAÇÃO AO ADOLESCENTE DE CAMPINAS ‐ COMEC Objetivo Contribuir para o rompimento e/ou diminuição da incidência de atos infracionais entre os (as) adolescentes do município de Campinas. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades e de unidades executoras 01 Metas cofinanciadas/usuários 80 Número de usuários atendidos (média mensal) 83 Número de famílias atendidas (média mensal) 83
Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço/programa/projeto ou benefício
0
A entidade foi cofinanciada para atender todo o Município.
98
Perfil do público alvo Em relação à faixa etária:
% Faixa Etária 02% 12 a 13 anos 08% 14 anos 14% 15 anos 23% 16 anos 29% 17 anos 22% 18 anos 02% 19 anos
Em relação ao sexo:
% Sexo 85% Masculino
Em relação à região: Região Leste Região Noroeste Região Norte Região Sudoeste Região Sul Não tinham informação
12% 16% 15% 22% 33% 02% Todos os adolescentes atendidos permaneceram de 01 a 06 meses no Programa. As inclusões ocorreram em todos os meses, com maior destaque para o primeiro semestre (58 inclusões no 1º semestre e 49 no 2º). Quanto aos desligamentos:
% MOTIVOS 87% Ocorreram pela extinção das medidas pelo cumprimento
integral 08% Pela MSE de internação 01% Por falecimento 04% Por outros motivos
57% dos desligados que voltaram a ser atendidos por este programa tinham 15 anos, 30% tinham 16 anos e 13% 17 anos. Houve apenas 03 (13, 15 e 17 anos) adolescentes REINCIDENTES que cumpriram medida socioeducativa.
99
27% dos atos infracionais praticados que desencadearam o cumprimento de MSE foi roubo, seguido pelo tráfico de drogas (24%), furto (16%), porte de drogas e armas (8 e 5%). 56% dos adolescentes que cumpriram MSE de LA eram pretos, 43% eram brancos e 1% amarelo. 28% se declararam evangélicos, 50% católicos, 5% outras religiões, 15% ateus e 2% espíritas. 37% das famílias tinham renda média mensal de 1 a 2 salários mínimos, 15% até 1 salário mínimo, 42% 2 a 3 salários mínimos, 5% de 3 a 5 salários mínimos e 1% de 5 a 10 salários mínimos. Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar: Todos os adolescentes e famílias atendidos tiveram o Plano Individual e Familiar de Atendimento‐PIFA elaborado. A periodicidade do atendimento dos adolescentes foi 96% semanal e das famílias variou entre mensal (8%), semanal (69%), quinzenal (19%) e mais de uma vez na semana (3%). As estratégias metodológicas utilizadas foram às seguintes:
Atividades Total Atendimentos Serviço Social 350 Atendimentos Psicossociais do grupo familiar 596 Atendimentos de grupo 661 Entrevistas Domiciliares 640 Visitas a adolescentes institucionalizados 300 Atendimentos com o responsável pelo adolescente 367 Encaminhamentos para a rede de serviços 609 Inclusões em programas de formação para o trabalho 603 Houve 77 encaminhamentos para regularização de documentos, 159 para Proteção Básica, 09 para Média complexidade, 04 para Alta Complexidade, 142 para saúde, 166 para Educação, 06 para habitação, 84 para trabalho e emprego e 245 para o transporte. Destes, houve 726 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: saúde, educação, habitação, esporte, lazer e cultura
Articulação Reunião CREAS 15 CSAC 06 Saúde 21 Educação 112
100
Sistema de Garantia de Direitos 226 Participações em Comissões e Conselho
86
Total 466 Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços sociassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda: Apenas 03 pessoas foram citadas como deficientes. Detas, 02 receberam o BPC por esse motivo. Em média, 09 pessoas receberam o Renda Cidadã, 01 o Bolsa Família, 01 o Renda Mínima e 11 o Ação Jovem. 14 pessoas encaminhadas para o mercado de trabalho, 19 para aprendizagem profissional e 08 para cursos profissionalizantes. Formação continuada das equipes As equipes tiveram 02 participações em Congressos, 45 em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 7 em Oficinas/Workshops. Principais resultados/impactos obtidos
Resultados/Impactos % Adolescentes que cumpriram medida PSC 85,6%
Vivência em espaço de capacitação 59% Vivência em espaços de Ação Cidadã 82%
Acompanhamento Familiar 95% Proteção Integral e Garantia de Direitos 100%
Garantir os mínimos sociais (Ação Jovem e Renda Cidadã) 35% Inclusão na rede pública de educação 34%
Referenciamento e contrareferenciamento para rede sócio assistencial 40% Inclusão Digital – com construção de projeto para apresentação na
comunidade 11%
Reincidências 9,6% Desafios e propostas O Serviço está previsto na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, mas como execução pública. Apesar disso, conta com capacidade administrativa e recursos humanos suficientes para execução do Serviço pela entidade parceira.. Para 2011 é importante implementar a gestão técnica e operacional do Serviço.
101
2.13. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E APOIO SOCIOFAMILIAR Rede Executora ASSOCIAÇÃO FRANCISCANA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CORAÇÃO DE MARIA ‐ AFASCOM CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ CEPROMM CONSELHO COMUNITÁRIO DE CAMPINAS
Objetivo Contribuir para assegurar qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção familiar, social e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades 03 Número de unidades executoras 03 Metas cofinanciadas famílias 120 Número de usuários/famílias atendidos (média mensal) 76 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço/programa/projeto ou benefício
00
Todas as entidades foram cofinanciadas para atender todo o Município, sem divisões por regiões. Perfil do público alvo Em relação à faixa etária:
% Faixa Etária 12% 01 a 06 anos 15% 07 a 12 anos 19% 13 a 17 anos 10% 18 a 24 anos 15% 25 a 39 anos 09% 40 a 49 anos 04% 50 a 59 anos 01% 60 a 64 anos 01% 65 a 79 anos
102
13% Não tem informação Do total de atendidos somente 33% estudaram em 2010, sendo que destes 7% estavam na faixa etária até 6 anos, 13% de 7 a 12 anos, 12% de 13 a 17 anos e 1% acima de 18 anos. Das violações que ocorreram nas famílias em atendimento 10% foram relacionadas à VDCCA, 41% conflitos familiares, 6% Dependência ou uso abusivo de substâncias psicoativas, 4% alcoolismo, 3% doenças crônicas, 3% prostituição, 2% transtorno psiquiátrico, 2% tráfico de drogas, 2% envolvimento com a criminalidade, 3% privação de liberdade, egresso do sistema prisional e MSE, 2% violência de gênero e contra pessoas idosas, 2% para trabalho infantil e situação de rua. 20% das situações sem informações. Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar
TIPOS DE ESTRATÉGIAS TOTAL
Atendimentos do Serviço Social 131 Atendimento Psicológico 91 Atendimentos Psicossociais Individuais 425 Grupo Familiar 174 Atendimentos em Grupo 66 Entrevistas Domiciliares 588 Em relação às famílias em atendimento 73% tinham o PIFA elaborado, sendo que destes, 55% participaram integralmente dessa elaboração, 34% participaram parcialmente e 11% não participaram. 34 encaminhamentos para o SGD, 11 para Média Complexidade, 38 para Alta complexidade, 55 para Proteção Básica, 62 para saúde, 35 para Educação, 01 para habitação, 17 para trabalho e emprego,28 para orientação jurídica. Desses, houve 86 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: saúde, educação, habitação, esporte, lazer e cultura
Articulação Reunião Proteção Básica 14 CREAS 75 Saúde 71 Educação 34 Sistema de Garantia de Direitos 75 Participações em Comissões e Conselhos 07
Total 276 Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços socioassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda:
103
40% das pessoas relacionadas com algum tipo de deficiência recebem o BPC por esse motivo. Em média, 01 pessoa recebeu o Renda Cidadã em cada mês, 01 recebeu o renda Mínima, 08 o Bolsa Família, 17 o Ação Jovem e 03 o Benefício de Segurança Alimentar. 52 pessoas encaminhadas para cursos profissionalizantes, 24 para aprendizagem profissional e mercado de trabalho. Formação continuada das equipes As equipes tiveram 02 participações em congressos, 70 em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 33 em Oficinas/Workshops Principais resultados/impactos obtidos 41% dos desligamentos ocorridos no programa em 2010 foram pela ressignificação dos vínculos familiares e superação da situação de violação que as levaram ao atendimento. 22% por mudança de município ou região, 18% não adesão ao Programa, 15% pelo remanejamento da família para outro Programa da Média Complexidade e 4 % por outros motivos. Não houve relatos de reincidência neste programa no ano de 2010. Desafios e propostas Com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (Resolução 109/2009 – MDS/CNAS) a tendência para a reorganização do Serviço seria o rompimento do atendimento às famílias por tipo de violação, ou seja, todas as violações deverão ser acompanhadas por um único Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI.
104
2.14. PROGRAMA DE ATENÇÃO E APOIO À ADOLESCENTE GRÁVIDA Rede Executora CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC – CASA DE APOIO A VIDA CASA MARIA DE NAZARÉ – CASA DIVINA PASTORA Objetivo Contribuir para assegurar a qualidade na atenção protetiva, efetividade na convivência familiar e comunitária, e a diminuição da reincidência da gravidez na adolescência. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades/ 02 Número de unidades executoras 02 Metas cofinanciadas famílias 40 Metas cofinanciadas usuários 40 Número de usuários/famílias atendidos (média mensal) 38 famílias
41 usuários Número de usuários/famílias no SIGM associados ao Serviço 111 Todas as entidades foram cofinanciadas para atender todo o Município, sem divisões por regiões.
105
Perfil do público alvo Região Leste Região Noroeste Região Norte Região Sudoeste Região Sul
05% 21% 09% 25% 39% 50% das situações que ocorrem nas jovens de 12 a 24 anos são os conflitos familiares, seguido de 17% do uso de substâncias psicoativas, 6% tráfico, 5% VDCCA, 4% Escca, 3% violência de gênero e 3% cumprimento de MSE. Na faixa etária de 25 a 49 anos, 17% das situações estão relacionadas ao uso de substâncias psicoativas, 16% com o envolvimento com a criminalidade, 13% doenças crônicas, 12% conflitos familiares, 9% com a privação de liberdade e tráfico de drogas respectivamente e 4% com egressos do sistema prisional e transtornos psiquiátricos. Na faixa etária de 50 a 64 anos, 60% das situações referem‐se a doenças crônicas, 17% conflitos familiares, 19% alcoolismo, 2% vdcca e 2% transtorno psiquiátrico. Acima de 65 anos só houve um registro de doença crônica. Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar
86% dos Pifas elaborados contaram com a participação das usuárias em apenas alguns momentos e 14% não participaram em nenhum momento. A periodicidade do atendimento das famílias foi mensal e das usuárias geralmente mais de uma vez na semana. 64% dos atendimentos duraram de 1 a 6 meses, 30% de 6 meses a um ano e 6% de um a dois anos. As estratégias metodológicas utilizadas foram às seguintes:
Atividades Total Atendimentos do Serviço Social 322 Atendimentos da Psicologia 349 Atendimentos Psicossociais
Individuais 193
Grupo Familiar 165
106
Atendimentos em Grupo 232 Entrevistas Domiciliares 61
Palestras para Grupos Familiares 104 Oficinas 377
Atendimentos Interdisciplinares 399 Houve 12 encaminhamentos para o SGD, 64 para Proteção Básica, 188 para saúde, 17 para Educação, 04 para habitação, 05 para trabalho e emprego, 02 para o transporte, 29 para orientação jurídica. Desses, houve 178 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: saúde, educação, habitação, esporte, lazer e cultura
Articulação Reunião Proteção Básica 06
CREAS 24 Saúde 23
Educação 01 Sistema de Garantia de Direitos 02
Intersetorial 11 Participações em Comissões e Conselhos 05
Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços socioassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda: 04 usuárias foram apontadas como deficientes, mas não recebem BPC. Dos demais membros das famílias que recebem o BPC, 44% é por deficiência e 56% por idade. Em média 06 usuárias receberam o Bolsa Família, 27 o Ação Jovem e 09 o Jovem.com. 03 pessoas encaminhadas para cursos profissionalizantes e 06 para o mercado de trabalho. Formação continuada das equipes As equipes tiveram 29 participações em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 03 em Oficinas/Workshops Principais resultados/impactos obtidos 38% dos desligamentos ocorridos no programa em 2010 foram pela ressignificação dos vínculos familiares e superação da situação de violação que as levaram ao atendimento. 03% por mudança de município ou região, 25% não adesão ao Programa e 34 % por outros motivos. 02 usuárias voltaram ao atendimento após o desligamento.
107
Desafios e propostas Com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (Resolução 109/2009 – MDS/CNAS) esse Serviço não está mais previsto na Média Complexidade a não ser que se reorganizasse para atender todas as violações de direitos existentes no grupo familiar e se integrasse ao Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI. Outra opção seria o remanejamento para a PSB no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – 15 a 24 anos, na perspectiva de se estabelecer ação preventiva à gravidez na adolescência. 2.15. CRPD – CENTRO DE REFERÊNCIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Nível Protetivo Proteção Social de Média Complexidade
Público‐Alvo Pessoas com deficiência, seus familiares, OG’s,
108
ONG’s, profissionais, estudantes, e população em geral
Área Programática Pessoa com Deficiência Problema/ Fenômeno Social Deficiência
1. DIRETRIZES
1.1. Missão Articular as políticas setoriais visando à inclusão social e elevar a qualidade de atenção às pessoas com deficiência
1.2. Resultados Esperados Garantia de acesso a espaço para acolhimento/escuta apoio e orientação
1.3. Estratégias Metodológicas
Acolhimento/escuta, apoio e referenciamento; Referenciamento / articulação com a rede socioassistencial e com as políticas de saúde, educação e transporte; Curso de Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Participação nas reuniões: CMPD, Câmara Técnica em Reabilitação, Plano de Ações e Metas de Reabilitação – PAM, intersetoriais, Núcleo de Promoção à Igualdade de Oportunidades e Combate à Discriminação no Emprego; Participação em eventos, em parceira com OG’s e ONG’s; Divulgação de vagas no mercado de trabalho, visando o cumprimento da Lei de Cotas; Reuniões de representação no CMPD e em suas comissões de legislação, assistência social e trabalho; Eventos difusores da política voltada para as pessoas com deficiência; Capacitação de recursos humanos sobre os direitos das pessoas com deficiência intra, intersecretarias e outros órgãos públicos
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias2.1.
Realizar acolhimento/escuta, apoio e referenciamento
Número de acolhimentos, escutas, apoios e referenciamentos realizados e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários diagnosticados
26 ‐
2.2.
Realizar referenciamento/articulação com a rede socioassistencial e com as políticas de saúde, educação e transporte
Número de referenciamentos/articulações com a rede socioassistencial e com as políticas de saúde, educação e transporte realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de
‐ ‐
109
demandatários diagnosticados
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar capacitação de recursos humanos sobre os direitos dos PCD intra, intersecretarias e outros órgãos públicos
Número de capacitações de recursos humanos sobre os direitos das pessoas com deficiência intra, intersecretarias e outros órgãos públicos realizados e número de profissionais capacitados
‐ ‐ ‐
3.2.
Realizar eventos em parceira com OG’s e ONG’s
Número de eventos em parceira com OG’s e ONG’s e número de participantes
‐ ‐ ‐
3.3.
Realizar divulgação de vagas no mercado de trabalho visando o cumprimento da Lei de Cotas
Número de divulgação de vagas no mercado de trabalho visando o cumprimento da Lei de Cotas e número de vagas supridas
‐ ‐ ‐
3.4.
Participar de reuniões de representação no CMPD e em suas comissões de legislação, assistência social e trabalho
Número de participações em representação no CMPD e em suas comissões de legislação, assistência social e trabalho e número de profissionais envolvidos
‐ ‐ ‐
3.5.
Realizar eventos difusores da política voltada para as pessoas com deficiência
Número de eventos difusores da política voltada para as pessoas com deficiência realizados e número de participantes
‐ ‐ ‐
3.6.
Oferecer curso de LIBRAS
Número de eventos e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
110
PSEAC ‐ PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
111
3.1. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À SITUAÇÃO DE MORADIA NA RUA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Rede Executora ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO ‐ Casa Guadalupana Objetivo Contribuir para o rompimento da situação de rua vivenciada por crianças e adolescentes, através da melhoria da qualidade de vida e exercício pleno da cidadania. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades 01 Número de unidades executoras 01 Metas cofinanciadas famílias 65 Metas cofinanciadas usuários 100 Número de usuários/famílias atendidos (média mensal) 48 usuários
16 famílias Demanda reprimida (anual) 140 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço/programa/projeto ou benefício
0
A entidade foi cofinanciada para atender todo o Município.
112
Perfil do público alvo Em relação à faixa etária:
% Faixa etária 04% 07 a 12 anos 54% 13 a 17 anos 21% 18 a 24 anos 21% Sem informação de idade
Em relação ao sexo:
% Sexo 78% Masculino 22% Feminino
Em média 03 usuários atendidos por mês, tinham envolvimento com histórico, suspeita ou situação confirmada de ESCCA. Em média existiram 07 locais de abordagem por mês, com uma média de 150 abordagens mensais. A predominância desses locais foi na região leste, incluindo a região central, seguida da região Sul. Principais ações desenvolvidas Matricialidade sociofamiliar: 88% dos usuários tiveram o PIFAS elaborados e 62% dos usuários participaram integralmente dessa elaboração, 24% participaram em apenas alguns momentos e 14% não participaram em nenhum momento. A periodicidade do atendimento das famílias foi mensal e das usuárias geralmente mais de uma vez na semana. 29% dos atendimentos duraram mais de 03 anos, 8% de 02 a 03 anos, 16% de 01 a 02 anos, 13% de 06 meses a 01 ano e 34% há menos de 06 meses. As estratégias metodológicas utilizadas foram às seguintes:
ESTRATÉGIAS TOTAL Atendimentos do Serviço Social 117 Atendimentos da psicologia 33 Atendimentos psicossociais individuais
35
Grupo familiar 26 Atendimentos em grupo 13 Entrevistas domiciliares 51 Festas e eventos 52
113
Atendimentos dos educadores 46 Encaminhamentos para outros Serviços
26
Oficinas 115 Atendimentos multi/interdisciplinares 14 Houve 13 encaminhamentos para o SGD, 11 para Proteção Básica, 64 para saúde, 1 para Educação, 1 para habitação, 5 para trabalho e emprego, 2 para o transporte, 14 para orientação jurídica. Desses, houve 179 contrarreferenciamentos. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: saúde, educação, habitação, esporte, lazer e cultura
ARTICULAÇÃO REUNIÃO CREAS 13 Saúde 66 Educação 02 Sistema de Garantia de Direitos 18 Intersetorial 04 Participações em Comissões e Conselhos
06
TOTAL 109 Acessos de pessoas idosas e com deficiência aos serviços socioassistenciais, BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda Em média, 02 usuários atendidos tinham deficiência. Em média, 02 usuários receberam o Bolsa Família, 01 o BPC, 01 o Segurança alimentar, 01 o Renda Mínima e 01 o Jovem.com. 02 pessoas encaminhadas para o mercado de trabalho. Formação continuada das equipes As equipes tiveram 11 participações em Simpósios/Encontros/Seminários/Palestras e 6 em Oficinas/Workshops Desafios e propostas Este Serviço deverá ser reorganizado em 2011 de acordo com o que preconiza a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, na perspectiva de atender com crescente qualidade a população alvo deste programa.
114
3.2. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E ACOLHIMENTO FAMILIAR PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE
3.3. ABRIGO Rede executora
115
A rede de abrigos em 2010 foi formada por 04 entidades cofinanciadas e 01 OG, totalizando 07 unidades executoras: ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS 13 PAIS – 60 metas ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ Convívio Aparecida II – 25 metas ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ GUARDINHA ‐ Convívio Aparecida I – 25 metas CASA DOS MENORES DE CAMPINAS ‐ CHÁCARA ESPERANÇA – 86 metas CASA DOS MENORES DE CAMPINAS ‐ JD SÃO DOMINGOS – 112 metas CENTRO DE CONTROLE E INVESTIGAÇÃO IMUNOLÓGICA DR. ANTÔNIO CARLOS CORSINI/UAI – 20 metas PMC ‐ CENTRO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE – CMPCA – 25 metas Objetivo Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes com a medida de proteção de abrigamento tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial Em 2010 as metas para acolhimento institucional, modalidade abrigo foram de 353 crianças e adolescentes. O numero de ingressos de crianças e adolescentes no período foram de 257 e de 198 desligados. Os remanescentes de 2009 somam 303 crianças e adolescentes. Embora a media mensal de atendimento tenha sido de 331, no período, o Lar da Criança Feliz, Convivio I, Convívio II e CMPCA atenderam acima da meta e Casa dos Menores, feminino e masculino, e Centro Corsini atenderam abaixo da meta. Perfil do público alvo Dos que ingressaram nos serviços de acolhimento em 2010: 96% são da cidade de Campinas, 1,55% de Sumaré, 0,38% demais cidades do estado de São Paulo, 0,77% de Minas Gerais outros estados e 0,38% de mais estados. Na cidade de Campinas a procedência foi: Região Norte Região Sul Região Leste Região Noroeste Região Sudoeste Sem Informação
13% 12% 12% 17% 29% 15%
116
A faixa etária estava assim distribuída: % Faixa Etária 39% 0 a 03 anos 10% 04 a 06 anos 21% 07 a 11 anos 29% 12 a 18 anos
Quanto ao sexo:
% Sexo 50,19% Feminino 49,81% Masculino
Os motivos preponderantes que levaram as crianças e adolescentes a serem acolhidas foram:
% MOTIVOS 39% VDCCA/NEGLIGÊNCIA 13% VDCCA/FÍSICA 13% ABANDONO 07% TRANSFERÊNCIA DE ABRIGO 04% VDCCA/PSICOLÓGICA 03% SITUAÇÃO DE RUA 02% VDCCA/SEXUAL 01% TRABALHO INFANTIL AMEAÇA DE MORTE E USO DE SUBUSTÂNCIAS
PSICOTIVAS 17% OUTROS MOTIVOS NÃO DISPOSTOS NO INSTRUMENTAL DE
MONITORAMENTO Em média esta rede acolheu 83 grupos de irmãos que correspondiam a 205 crianças e adolescentes. Das 205 crianças e adolescentes irmãos, 34 estavam com o poder familiar liminarmente destituído e 49 com o poder familiar destituído. Dos 83 grupos de irmãos, 14 grupos estavam com o poder familiar liminarmente destituído e 22 grupos com poder familiar destituídos. Principais ações desenvolvidas As 7712 estratégias metodológicas realizadas foram divididas nas seguintes atividades:
% ESTRATÉGIAS 65% CONTATO TELEFÔNICO 10% ATENDIMENTO ESPECÍFICO DO SERVIÇO
SOCIAL
117
06% ATENDIMENTO ESPECÍFICO DA PSICOLOGIA 10% ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL INDIVIDUAL 02% ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL DO GRUPO
FAMILIAR 01% ATENDIMENTO DE GRUPOS 06% ENTREVISTA DOMICILIAR 0,1% OFICINA SOCIOEDUCATIVA
As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários totalizaram 8592 ações, a saber:
% ATIVIDADES 57% CONTATOS TELEFÔNICOS 01% TROCA DE CORRESPONDÊNCIA 10% AUXÍLIO TRANSPORTE 0,1% ACOMPANHAMENTO NO TRATAMENTO/INTERNAÇÃO DO FILHO 25% VISITAS RECEBIDAS OU REALIZADAS PELAS CRIANÇAS/ADOLESCENTES DO SERVIÇO DE
ACOLHIMENTO 07% VISITAS ENTRE IRMÃOS QUE ESTÃO EM OUTROS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
O Plano Individual de Atendimento, PIA, foi realizado para todos aqueles que ingressaram em 2010. Os referenciamentos aos membros do grupo familiar, inclusive aos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 2,5% referenciados para Proteção Social Básica – DAS, 2,3% contrarreferenciados Dos 4,6% referenciados para Proteção Social Básica – CRAS, 1,3% contrarreferenciados Dos 4,0% referenciados para PSB (rede socioassistencial), 2,1% contrarreferenciados Dos 1,2% referenciados para PSE ‐ media complexidade CREAS, 0,8% contrarreferenciados Dos 0,9% referenciados para PSE ‐ alta complexidade, 0,3% contrarreferenciados Dos 61,1% referenciados para Saude, 5,4% contrarreferenciados Dos 16,5% referenciados para Educação, 6,8% contrarreferenciados Dos 1,5% referenciados para Esporte, 1,5% contrarreferenciados Do 1% referenciado para Habitação, 0,4% contrarreferenciados Dos 0,3% referenciados para Trabalho e Emprego , 0,1% contrarreferenciados Dos 0,8% referenciados para Cultura, 0,0% contrarreferenciados Dos 1,5% referenciados para Transporte, 0,5% contrarreferenciados Dos 0,7% referenciados para Assistência Jurídica, 0,5% contrarreferenciados Dos 3,4% Outros , 1,5% contrarreferenciados
118
Foram realizados 229 encontros preparatórios de crianças e adolescentes/famílias para reintegração familiar. Após a reintegração familiar foram realizados 119 atendimentos. Dos relatórios realizados, 94% foram para a Vara da Infância e Juventude. Quanto à rotatividade dos funcionários nesta rede, constata‐se que houve 71 desligamentos e 81 contratações no período. Estes desligamentos concentram‐se no profissional educador/monitor, nível médio, seguido de serviços gerais. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 376 participações em: 0,26% em congressos, 80% em simpósios/encontros/seminários e palestras, e 19,68% em oficinas/workshops. Principais resultados/impactos obtidos Dos 198 desligamentos: 18,2% para Família de origem 17,2% para Família extensa/rede significativa 9,6% para Adoção nacional 01% para Adoção internacional 6,6% para Família acolhedora 22,2% Evasões 18,7% Transferidos para outro serviço de acolhimento 0,5% Transferidos para abrigo especializado 5,1% Recâmbio 01% Maioridade Os dados demonstram que dos 198 desligamentos, 52,6% voltaram à convivência familiar e comunitária. Quanto ao tempo de acolhimento quando do desligamento da criança e do adolescente, constatamos que: 10,1% foram desligadas até 10 dias 2% de 11 a 20 dias 9% de 21 a 30 dias 12,1% de 2 a 3 meses 13,1% de 4 a 6 meses 7% de 7 a 8 meses 5% de 9 a 12 meses 9% de 13 a 18 meses 10,1% de 19 a 24 meses 6% de 25 a 30 meses 9,1% de 31 a 36 meses 7,5%Acima de 37 meses
119
Do total dos desligamentos, observamos que 77,4% foram desligados até 24 meses de acolhimento, prazo este definido pela legislação. Em particular, das evasões, elas ocorrem com o seguinte tempo de acolhimento: 45% em até 03 meses 34,09% de 04 a 18 meses 20,45% acima de 19 meses Vale salientar que as evasões estão concentradas, na sua maioria, em 1 só entidade que executa 2 serviços de acolhimento. Dos que freqüentam a escola: Ensino formal 52,68% estudam na própria entidade 47,19% na comunidade 0,1% na sala de transição A única entidade que mantém escola regular própria, no espaço do serviço de acolhimento é a Casa dos Menores. As equipes dos abrigos tiveram durante o ano capacitação continua, com recursos do CMDCA. Todos os serviços têm no seu RH, assistente social e psicóloga. O processo de reordena mento dos serviços de acolhimento, com a criação de mais 02 casas lares, o que possibilitou a transferência de 18 crianças e adolescentes acolhidas em abrigos para as casas lares. Desafios e Propostas Os desafios para o acolhimento em abrigo são: Continuar o seu processo de reordenamento, pois ainda temos no município serviços de acolhimento de grande porte; Criação de um grupo de estudos para adequação processual dos serviços de grande porte; Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária; Fortalecer estratégias metodológicas como a entrevista domiciliar e o acompanhamento estreito e sistemático às famílias pela dupla psicossocial; Sistematização do atendimento pós reintegração familiar; Adequação das metas da cidade dos meninos, de 112 para 86; Levantar os custos dos serviços de acolhimento para melhor cofinanciamento dos serviços; Avaliar a possibilidade de piso salarial para os profissionais desta rede, por meio de instrumentos legais quando do cofinanciamento.
120
3.4. ABRIGO ESPECIALIZADO Rede executora A rede de abrigo especializado em 2010 foi formada por 01 entidade cofinanciada com 02 unidades executoras: ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO Abrigo Especializado Feminino ‐10 vagas Abrigo Especializado Masculino – 14 vagas Objetivo Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
121
Atender crianças e adolescentes referenciadas pelo CREAS, com medida de proteção expedida por órgão competente conforme legislação vigente. Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes, em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas, com a medida de proteção de abrigamento tenham restabelecido seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial Em 2010 as metas para acolhimento em abrigo especializado masculino e feminino foram de 24 adolescentes. O numero de ingressos no período foi de 166 e de 82 desligamentos. Os remanescentes de 2009 somam 9 adolescentes. O numero de adolescentes do sexo feminino acolhidas foi de 19 e do sexo masculino 38. Perfil do público alvo Dos ingressos nos serviços de acolhimento em 2010: 88% são da cidade de Campinas, 4% de Hortolândia, 4,6% de Sumaré, 0,5% demais cidades do estado de São Paulo, 0,5% de Minas Gerais e 1,7% demais estados. Na cidade de Campinas a procedência foi: Região Norte Região Sul Região Leste Região Noroeste Região Sudoeste Sem Informação
8,2% 16,5% 26,1% 23,5% 9,5% 07% Segundo a origem da demanda, os encaminhamentos foram feitos por:
% Origem 25% Vara da Infância e Juventude 18,5% Conselhos Tutelares 1,1% Transferência de outro
abrigo 27,9% Pernoite Protegido 2,9% Casa Betel
122
4,8% Espontâneo 19,6% Outros
A faixa etária estava assim distribuída:
% Faixa Etária 25,3% 12 a 14 anos 74,6% 15 a 18 anos
Quanto ao sexo:
% Sexo 33,3% Feminino 66,6% Masculino
Os motivos preponderantes que levaram os adolescentes a serem acolhidos foram:
% Motivos 80,8% Situação de Rua 4,4% ESCCA 3,8% Abandono 3,8% Ameaça de Morte 3,1% Uso de substâncias
psicoativas 0,6% VDCCA/Negligência
Em dezembro/2010 esta rede acolhia 02 grupos de irmãos que correspondiam a 04 adolescentes. Nenhum adolescente estava com o poder familiar destituído.
123
Principais ações desenvolvidas As 3903 estratégias metodológicas realizadas foram divididas nas seguintes atividades:
% ESTRATÉGIAS 36,1% Contato Telefônico 20,8% Atendimento do Serviço Social 15,2% Atendimento da Psicologia 10,3% Atendimento Psicossocial Individual 2,7% Atendimento Psicossocial do grupo
familiar 0,7% Atendimento de grupos 4,2% Entrevista domiciliar 9,5% Oficina socioeducativa
As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, totalizaram 2368 ações, a saber: 64,9% Contatos telefônicos 2,4% Troca de correspondência 10% Auxilio transporte 5,9% acompanhamento no tratamento/internação do filho 2,2% Acompanhamento na vida escolar do filho 10% Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do serviço de acolhimento 3,1% Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 1% Visitas entre irmãos que estão em outros serviços de acolhimento O Plano Individual de Atendimento, PIA, foi realizado para todos aqueles que ingressaram em 2010. Os referenciamentos aos membros do grupo familiar, inclusive aos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 5,1% referenciados para Proteção Social Básica – DAS, 2,4% contrarreferenciados Dos 7% referenciados para Proteção Social Básica – CRAS, 3,7% contrarreferenciados Dos 0,1% referenciados para PSB (rede socioassistencial), 0,1% contrarreferenciados Dos 1,6% referenciados para PSE ‐ media complexidade CREAS, 0,9% contrarreferenciados Dos 0,5% referenciada para PSE ‐ alta complexidade, 0,3% contrarreferenciados Dos 19,8% referenciados para Saude, 15,5% contrarreferenciados Dos 10,5% referenciados para Educação, 7,6% contrarreferenciados
124
Dos 11,8% referenciados para Esporte, 7,1% contrarreferenciados Dos 3,1% referenciados para Habitação, 2,4% contrarreferenciados Dos 3,2% referenciados para Trabalho e Emprego, 1,9% contrarreferenciados Dos 16,7% referenciados para Cultura, 13% contrarreferenciados Dos 10,3% referenciados para Transporte, 5,7% contrarreferenciados Dos 8,5% referenciados para Assistência Jurídica, 5,7% contrarreferenciados Após a reintegração familiar foram realizados 68 atendimentos. Dos relatórios realizados, 79,5 % foram para a Vara da Infância e Juventude, Quanto à rotatividade dos funcionários nesta rede, constata‐se que houve 16 desligamentos e 35 contratações no período. Os desligamentos concentram‐se no profissional educador/monitor, nível médio e superior, e coordenador do equipamento. Houve aumento de profissionais educadores para qualificação do serviço. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 136 participações em: 2,4% em congressos, 84,5 % em simpósios, encontros, seminários e palestras, e 12,5% em oficinas/workshops. Principais resultados/impactos obtidos Os motivos dos desligamentos foram: 92% Evasões 2,6% para Família extensa/rede significativa 2,6% Maioridade 0,8% para Família de origem 0,8% Transferidos para outro serviço de acolhimento 0,8% Recâmbio Os dados demonstram que as evasões confirmam a questão da circularidade dos adolescentes em situação de rua e que ocorrem 85,7% em acolhimentos de até 30 dias. Desafios e Propostas As equipes dos abrigos tiveram durante o ano capacitação continua, com recursos do CMDCA. Todos os serviços tem no seu RH, assistente social e psicóloga. Os desafios para os abrigos especializados são:
125
Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária; Fortalecer estratégias metodológicas como a entrevista domiciliar e o acompanhamento estreito e sistemático às famílias pela dupla psicossocial; Levantamento de custos dos serviços de acolhimento para melhor cofinanciamento dos serviços; Avaliar a possibilidade de piso salarial para os profissionais desta rede, por meio de instrumentos legais quando do cofinanciamento. 3.5. CASA DE PASSAGEM DE 07 A 17 ANOS E 11 MESES Rede executora A casa de passagem foi formada por 01 entidade cofinanciada e tem 01 unidade executora: CASA MARIA DE NAZARÉ – CASA BETEL, com 12 metas diárias. Objetivo Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes que necessitam de acolhimento transitório e emergencial tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial Em 2010 as metas para acolhimento institucional, casa de passagem, foram de 12 crianças e adolescentes/dia. O numero de ingressos de crianças e adolescentes no período foi de 151 e de 297 desligamentos. Os remanescentes de 2009 somam 10 crianças e adolescentes. A média de atendimento mensal foi de 26,7 crianças e adolescentes por mês. Perfil do público alvo
126
Dos ingressos na casa de passagem em 2010: 81,3% são da cidade de Campinas, 1,2% de Hortolândia, 0,6% de Indaiatuba, 0,3% de Monte Mor, 0,3% de Paulínia, 1,2% de Sumaré, 2,1% da cidade de São Paulo, 6,5% demais cidades do estado de São Paulo, 0,6% do estado da Bahia, 1,8% do estado de Minas Gerais, e 3,7 de outros estados . Na cidade de Campinas a procedência foi: Região Norte Região Sul Região Leste Região Noroeste Região Sudoeste
27,9% 17,2% 18,3% 18% 18,3% A faixa etária estava assim distribuída:
% Faixa Etária 22,1% 07 a 11 anos 77,8% 12 a 18 anos
Quanto ao sexo:
% Sexo 52,3% Feminino 47,3% Masculino
O motivo preponderante do acolhimento desta modalidade foi: 14,6% vdcca/física, 10,9% situação de rua, 10,5% uso de substancias psicoativas, 9,9% abandono, 9,6% vdcca/negligência, 8,7% ameaça de morte, 8,4% vdcca /sexual, 7,4% transferência de abrigo, 6,8% vdcca/psicológica, 4,7% ESCCA, 5,2% outros motivos não dispostos no instrumental de monitoramento. Em média este serviço acolheu 0,8 grupos de irmãos que correspondiam a 1,5 crianças e adolescentes. Destas nenhuma estava com o poder familiar liminarmente destituído ou destituído. Principais ações desenvolvidas
127
As 1809 estratégias metodológicas realizadas foram divididas nas seguintes atividades:
ESTRATÉGIAS % Contato telefônico 43,5% Atendimento específico do Serviço Social 24,4% Atendimento específico da Psicologia 23,1% Atendimento Psicossocial individual 2,7% Entrevista domiciliar 6,1% As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários totalizaram 205 ações, a saber: 96% Contatos telefônicos 1,4% Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do serviço de acolhimento 2,4% Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa O Plano Individual de Atendimento PIA, instrumento escrito, formal de trabalho, em 2010 ainda não tinha sido aplicado a todos os usuários deste serviço. No entanto, todos os usuários têm prontuário, onde são registradas todas as ações realizadas com cada criança e adolescente. Os 97 referenciamentos dos membros do grupo familiar, inclusive dos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 32,9% referenciados para PSE ‐ media complexidade CREAS, nenhum contrarreferenciado Dos 52,5% referenciados para PSE ‐ alta complexidade, 3% contrarreferenciados Dos 10,3% referenciados para Saude, 2% contrarreferenciados Dos 4,1% referenciados para Trabalho e Emprego, nenhum contrarreferenciado Foram realizados 244 encontros preparatórios de crianças e adolescentes/famílias para reintegração familiar. Após a reintegração familiar foram realizados 30 atendimentos. Dos 508 relatórios realizados, 64,3% foram para a Vara da Infância e Juventude, 34,6% para os conselhos tutelares, 0,3% para serviços da saúde e 0,5% para equipamentos da rede socioassistencial. Quanto à rotatividade dos funcionários nesta rede, constata‐se que houve 07 desligamentos e 13 contratações no período. Estes desligamentos concentram‐se no profissional educador/cuidador (nível médio). Quanto as contratações referem‐se às reposições de desligamentos anteriores de assistente social, pedagogo, cozinheira, e principalmente, dos educadores/cuidadores( nível médio). Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 10 participações em simpósios/encontros/seminários e palestras. Principais resultados/impactos obtidos
128
Dos 297 desligamentos: 42,4% para Família de origem, 14,4% evasões, 13,8% transferidos para abrigo especializado, 12,4% recâmbio, 12,1% transferidos para outro abrigo, 3,7% para Família extensa/rede significativa, 01% transferido para comunidade terapêutica. Quanto ao tempo de acolhimento quando do desligamento, constatamos que: 59,5% desligamentos até 10 dias 14,8% de 11 a 20 dias 7,4% de 21 a 30 dias 13,8% de 02 a 03 meses 3,7% de 04 a 06 meses 0,6% de 07 a 08 meses Conforme definido entre VIJ, gestão da SMCAIS e serviço, estabeleceu‐se que o período de permanência de crianças e adolescentes em casa de passagem deve ser de no máximo 20 dias, tempo de acolhimento emergencial suficiente para referenciamento a outros serviços de acolhimento, retorno à família e/ou recambio. A não agilidade neste processo e a falta de vagas nos outros serviços de acolhimento, não permitem a oferta de permanente disponibilidade de vagas para acolhimento de outros, rotatividade característica de casa de passagem. Do total dos desligamentos, observamos que os maiores índices de desligamentos 74,3% se deram em até 20 dias de acolhimento. Os motivos preponderantes dos desligamentos até 20 dias de acolhimento são: retorno a família de origem, extensa /rede significativa, e transferência para outros serviços de acolhimento. As evasões concentram‐se nos acolhimentos de até 10 dias. Observa‐se um índice significativo (13,8%) de desligamentos de 2 a 3 meses de acolhimento, também, com desligamentos para retorno à família de origem e transferência para outros serviços de acolhimento. Durante o ano de 2010, observou‐se que em diversos meses, por vários dias, o acolhimento ultrapassava a meta de 12 para 14 acolhimentos de crianças e adolescentes. Portanto, para 2011 será proposta a meta de 14, legitimando e qualificando o serviço já ofertado. Desafios e Propostas
129
Manter em constante avaliação a dinâmica do espaço e da circularidade das crianças e adolescentes em situação de risco para oferta mais qualificada de atendimento, diminuindo as evasões; Manter equipe especializada para atendimento desse público usuário; Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária; Fortalecer estratégias metodológicas como a entrevista domiciliar e a agilidade nos referenciamentos para garantir o tempo de acolhimento, de 10 a 20 dias, e a rotatividade das vagas; Manter estreita e sistemática a interlocução com outros serviços da rede para referenciamentos qualificados. 3.6. PERNOITE PROTEGIDO DE 07 A 17 ANOS E 11 MESES
130
Rede executora O pernoite protegido é formado por 01 entidade cofinanciada e tem 01 unidade executora: ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO – PERNOITE PROTEGIDO ‐ 15 metas diárias. Objetivo Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes, em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas, que necessitam de pernoite protegido transitório e emergencial tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial Em 2010 as metas para acolhimento institucional, pernoite protegido foi de 15 crianças e adolescentes/dia. O número de ingressos de crianças e adolescentes no período foi de 35 e de 87 desligamentos. Os remanescentes de 2009 somam 21 crianças e adolescentes. A média de atendimento mensal foi de 34 crianças e adolescentes por mês. Perfil do público alvo Dos que ingressaram nos serviços de acolhimento em 2010: 70,5% são da cidade de Campinas, 11,7% de Hortolândia, 2,9% de Monte Mor, 2,9% de Sumaré, 2,9% de outras cidades da RMC, 5,8% demais cidades do estado de São Paulo e 2,9% de Minas Gerais . Na cidade de Campinas a procedência foi: Região Norte Região Sul Região Leste Região Noroeste Região Sudoeste Sem Informação
5,5% 33,3% 5,5% 8,3% 13,8% 5,5% A faixa etária estava assim distribuída:
% Faixa Etária 2,7% 07 a 11 anos 97,2% 12 a 18 anos
Quanto ao sexo:
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% Sexo 36,11% Feminino 63,88% Masculino
O motivo preponderante que levou as crianças e adolescentes serem acolhidas nesta modalidade foi: 77,7% situação de rua, 8,3% ameaça de morte, 2,7% vdcca‐psicologica, 5,5% uso de substancias psicoativas, e 5,5% outros motivos não dispostos no instrumental de monitoramento. Em média este serviço acolheu 1,6 grupos de irmãos que correspondiam a 3,4 crianças e adolescentes. Destas nenhuma estava com o poder familiar liminarmente destituído ou destituído. Principais ações desenvolvidas As 654 estratégias metodológicas realizadas foram divididas nas seguintes atividades:
ESTRATÉGIAS % Contato telefônico 47,5% Atendimento específico do Serviço Social 13,7% Atendimento específico da Psicologia 6,7% Atendimento Psicossocial individual 14,9% Atendimento Psicossocial do grupo familiar 5,8% Atendimento de grupos 0,4% Entrevista domiciliar 9,7% Oficina socioeducativa 0,9% As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários totalizaram 430 ações, a saber: 50,2% Contatos telefônicos 7,4% Troca de correspondência 33% Auxilio transporte 6,5% Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do serviço de acolhimento 1,8% visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 0,9% Visitas entre irmãos que estão em outros serviços de acolhimento O Plano Individual de Atendimento, PIA, instrumento escrito, formal de trabalho, em 2010 ainda não tinha sido aplicado a todos os usuários deste serviço. No entanto, todos os usuários têm prontuário, onde são registradas todas as ações realizadas com cada criança e adolescente.
132
Os 80 referenciamentos dos membros do grupo familiar, inclusive dos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 2,5% referenciados para Proteção Social Básica – DAS, nenhum contrarreferenciado Dos 3,7% referenciados para Proteção Social Básica – CRAS, 1,2% contrarreferenciados Dos 11,2% referenciados para PSE ‐ media complexidade CREAS, 3,7% contrarreferenciados Dos 13,7% referenciados para PSE ‐ alta complexidade, 3,7% contrarreferenciados Dos 27,5% referenciados para Saude, 11,2% contrarreferenciados Dos 18,7% referenciados para Educação, 3,7% contrarreferenciados Dos 1,2% referenciados para Esporte, 1,2% contrarreferenciados Dos 8,7% referenciados para Trabalho e Emprego , 1,2% contrarreferenciados Dos 3,7% referenciados para Assistência Jurídica, 2,5% contrarreferenciados Dos 10% Outros, nenhum contrarreferenciado Foram realizados 06 encontros preparatórios de crianças e adolescentes/famílias para reintegração familiar. Após a reintegração familiar foram realizados 11 atendimentos. Dos relatórios realizados, 68,6% foram para a Vara da Infância e Juventude, 8,4% para os conselhos tutelares, 7,2% para o CREAS, 2,4% para serviços da saúde e 13,25% para outros destinatários, Quanto à rotatividade dos funcionários nesta rede, constata‐se que houve 06 desligamentos e 19 contratações no período. Estes desligamentos concentram‐se nos profissionais coordenador do equipamento, assistente social, psicólogo, educador/cuidador (nível médio), cozinheiro e auxiliar administrativo. Quanto as contratações referem‐se às reposições e, principalmente, ao aumento de educador/cuidador (nível médio), justificado pela ampliação do horário de atendimento para 24 horas, a partir de julho/2010. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 10 participações em simpósios/encontros/seminários e palestras. Principais resultados/impactos obtidos Dos 87 desligamentos: 25,2% Transferidos para abrigo especializado 24,1% para Família de origem 24,1% privados de liberdade 14,9% Transferidos para outro serviço de acolhimento 3,4% para Família extensa/rede significativa 1,4% Evasões 2,9% Recâmbio 4,5% Maioridade
133
Os dados demonstram que dos 87 desligamentos, 67,6% aderiram a um espaço de proteção, objetivo do pernoite de ser um espaço de transição entre a situação de risco, rua, e de proteção. Quanto ao tempo de acolhimento quando do desligamento da criança e do adolescente, constatamos que: 27,5% foram desligadas até 10 dias 5,7% de 11 a 20 dias 10,3% de 21 a 30 dias 9,1% de 02 a 03 meses 3,4% de 04 a 06 meses 6,8% de 07 a 08 meses 5,7% de 09 a 12 meses 4,5% de 13 a 18 meses 5,7% de 19 a 24 meses 2,2% de 25 a 30 meses 1,1% de 31 a 36 meses 17,2% acima de 37 meses Do total dos desligamentos, observamos que os maiores índices de desligamentos estão centrado nos 02 extremos: 52,3% até 3 meses e 17,2 acima de 37 meses. Os motivos preponderantes dos desligamentos até 03 meses são: retorno a família de origem, extensa /rede significativa e transferência para outros serviços de acolhimento, e acima de 37 meses, privação de liberdade. Em julho/2010 o pernoite ampliou seu atendimento para 24 horas, o que possibilitou a maior permanência das crianças e adolescentes em espaço de transição e atenção continua. Desafios e Propostas Manter em constante avaliação a dinâmica do espaço e da circularidade das crianças e adolescentes em situação de rua para oferta mais qualificada de atendimento; Manter equipe especializada para atendimento desse público usuário; Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária; Fortalecer estratégias metodológicas como a entrevista domiciliar e o acompanhamento estreito e sistemático às famílias pela dupla psicossocial; Manter estreita e sistemática a interlocução com os serviços, em especial, os de saúde mental para complementaridade das ações do acolhimento e vinculação ao serviço.
134
3.7. REPÚBLICA DE 12 A 17 ANOS E 11 MESES Rede executora A modalidade republica em 2010 era formada por 01 entidade cofinanciada, com 02 unidades executoras: CASA DOS MENORES DE CAMPINAS – Republica masculina – 10 metas CASA DOS MENORES DE CAMPINAS – Republica feminina – 10 metas Objetivo Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Garantir os meios para que todos os adolescentes desligados e referenciados dos serviços de abrigo com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados tenham apoio e suporte de moradia subsidiada, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social na perspectiva de prepará‐los para o alcance da autonomia pessoal e auto‐sustentação. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial
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Em 2010 as metas para acolhimento institucional, modalidade Republica, foram de 20 adolescentes. O numero de ingressos no período foi de 19 adolescentes e de 19 desligamentos. Os remanescentes de 2009 somam 14 adolescentes. A média mensal de atendimento foi : República masculina: 07 adolescentes República feminina 06 adolescentes Perfil do público alvo Dos que ingressaram nos serviços de acolhimento em 2010, 100% resultou de transferência dos abrigos masculino e feminino da Casa dos Menores. A faixa etária de ingresso foi de 17 anos. Da totalidade das vagas, 55% eram do sexo feminino e 45% do masculino. O motivo preponderante que levou os adolescentes a serem transferidos/acolhidas nas republicas foi proximidade da maioridade, estar estudando e/ou incluído no mercado de trabalho: Em média esta rede acolheu 07 grupos de irmãos que correspondiam em média a 15 adolescentes. Dos 15 adolescentes irmãos, 07 estavam com o poder familiar destituído. Dos07 grupos de irmãos, 03 grupos com poder familiar destituído. Principais ações desenvolvidas As 176 estratégias metodológicas realizadas foram divididas nas seguintes atividades:
ESTRATÉGIAS % Contato telefônico 92% Atendimento específico do Serviço Social 0,5% Atendimento específico da Psicologia 3,9% Atendimento Psicossocial individual 2,3% Entrevista domiciliar 1,3% As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários: 89,7% Contatos telefônicos 2,6% Trocam de correspondência 17,1% Visitas recebidas ou relizadas pelas crianças/adolescentes do serviço de acolhimento 1,7% Visitas entre irmãos que estão em outros serviços de acolhimento Os referenciamentos aos membros do grupo familiar, inclusive aos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 71% referenciados para Saude, 14,2% contrarreferenciados Dos 21,4% referenciados para Trabalho e Emprego, nenhum contrarreferenciado Dos 7,1% Outros, nenhum contrarreferenciado Foram realizados 03 encontros preparatórios adolescentes/famílias para o desligamento para a maioridade e vida autônoma. Após o desligamento foram realizados 06 atendimentos.
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Dos relatórios realizados, 94,2% foram para a Vara da Infância e Juventude. Quanto à rotatividade dos funcionários nestes serviços, constata‐se que houve o desligamento de 01 psicólogo e sua reposição. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 95 participações em: 7,3% em congressos, 91,5% em simpósios/encontros/seminários e palestras, e 19,68% em oficinas/workshops. Principais resultados/impactos obtidos Dos 19 desligamentos: 10,5% para Família de origem 5,2% para Família extensa/rede significativa 5,2% Evasões 78,9% Maioridade Desafios e Propostas Reordenamento das republicas para casas lares em função dos conceitos estabelecidos pelas Orientações Técnicas do MDS para acolhimento de crianças e adolescentes, Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária. 3.8. CASA LAR DE 07 A 17 ANOS E 11 MESES Rede executora A rede da modalidade CASA LAR em 2010 é formada por 02 entidades cofinanciadas totalizando 07 unidades executoras:
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ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL – CAMPINAS ‐ 06 unidades – 54 metas (09 por unidade) AMIC – ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CRIANÇA – 09 metas Objetivo Atender 09 crianças/adolescentes a partir da doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes com a medida de proteção de abrigamento, preferencialmente grupos de irmãos com poder familiar destituído ou liminarmente destituído e/ou com processo verificatório com perspectiva de destituição e/ou perspectiva de acolhimento de média e longa duração, em acolhimento em unidades residenciais, tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial Em 2010 as metas para acolhimento institucional para casa lar foram de 63 crianças e adolescentes. O numero de ingressos no período foi de 10 de crianças e adolescentes e de 06 desligados. Os remanescentes de 2009 somam 45 crianças e adolescentes. As casas lares foram implantadas no município em agosto de 2009. Até outubro de 2010 a rede era composta por 05 casas lares, 04 unidades da Aldeias Infantis e 1 da AMIC, totalizando 45 metas. A partir de novembro de 2010 foram implantadas mais duas casas pelas Aldeias Infantis, totalizando 54 metas. No entanto, as crianças e adolescentes começaram a ser efetivamente transferidas em dezembro de 2010. No período de novembro e dezembro/2010 houve a implantação das 02 casas e a aproximação das crianças e adolescentes que seriam transferidas. O ano de 2010 foi finalizado com 55 crianças e adolescentes nas 06 casas lares. Perfil do público alvo Todas as crianças e adolescentes acolhidos em casa lar foram transferidos dos abrigos CMPCA e Lar da Criança Feliz Em dezembro/2010 haviam 55 acolhidos. Em relação à faixa etária estava assim distribuída:
% Faixa Etária 23,9% 03 a 06 anos 58,6% 07 a 11 anos 17,3% 12 a 15 anos
Quanto ao sexo:
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% Sexo 45,6% Feminino 54,3% Masculino
Dos 55 atendidos em dez/2010, 23,9% estavam com o poder familiar liminarmente destituídos e 52,1% com poder familiar destituídos. Em média esta rede acolheu 17 grupos de irmãos que correspondiam a 41 crianças e adolescentes. Das 41 crianças e adolescentes irmãos, 13 estavam com o poder familiar liminarmente destituído e 18 com o poder familiar destituídos. Dos 17 grupos de irmãos, 4 grupos estavam com o poder familiar liminarmente destituído e 9 grupos com poder familiar destituídos. Principais ações desenvolvidas As 839 estratégias metodológicas realizadas foram divididas nas seguintes atividades:
ESTRATÉGIAS % Contato telefônico 38,2% Atendimento específico do Serviço Social 43,1% Atendimento específico da Psicologia 6,7% Atendimento Psicossocial individual 7,1% Atendimento Psicossocial do grupo familiar 2,3% Atendimento de grupos 0,9% Entrevista domiciliar 0,8% Oficina socioeducativa 0,4% As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários totalizaram 754 ações, a saber: 4,9% Contatos telefônicos 0,1% Troca de correspondência 0,5% Acompanhamento no tratamento/internação do filho 46,4% Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do serviço de acolhimento 0,6% Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 0,6% Visitas entre irmãos que estão em outros serviços de acolhimento Os 83 referenciamentos dos membros do grupo familiar, inclusive dos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 6% referenciados para Proteção Social Básica – CRAS, 3,6% contrarreferenciados Dos 2,4% referenciados para PSB (rede socioassistencial), 1,2% contrarreferenciados Dos 20,4% referenciados para PSE ‐ media complexidade CREAS, 14,4% contrarreferenciados Dos 40,9% referenciados para Saude, 21,6% contrarreferenciados Dos 13,2% referenciados para Educação, 9,6% contrarreferenciados Dos 13,2% referenciados para Trabalho e Emprego, 4,8% contrarreferenciados
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Dos 3,6% referenciados para Assistência Jurídica, 2,4% contrarreferenciados Foram realizados 25 encontros preparatórios de crianças e adolescentes/famílias para reintegração familiar. Após a reintegração familiar foram realizados 30 atendimentos. Dos relatórios realizados, predominantemente, 69,5% foram para a Vara da Infância e Juventude e 12,3% para equipamentos da educação. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 135 participações em: 0,7% em congressos, 25,1% em simpósios/encontros/seminários e palestras, e 74% em oficinas/workshops. Principais resultados/impactos obtidos Dos 06 desligamentos, quanto ao motivo e tempo de acolhimento na casa lar: 01 para Família de origem, de 07 a 08 meses de acolhimento, 01 para Família extensa/rede significativa, de 09 a 12 de acolhimento, 01 para Adoção nacional, de 04 a 06 meses de acolhimento, 01 Evasão, até 10 dias de acolhimento, 02 Transferidos para outro serviço de acolhimento, de 02 a 03 meses de acolhimento. Oferta a todas as equipes de capacitação continua, com recursos do CMDCA. Todos os serviços, contam no seu RH, assistente social e psicóloga. Criação de mais 02 casas lares, o que possibilitou a transferência de 18 crianças e adolescentes acolhidas em abrigos para as casas lares. Desafios e Propostas Reordenamento dos valores de cofinanciamento das casas lares para 2011, Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária, Aumento de RH, 01 educador de apoio para cada casa e de uma faxineira.
140
3.9. FAMÍLIA ACOLHEDORA DE 0 A 17 ANOS E 11 MESES Rede executora A rede em 2010 foi formada por 01 entidade cofinanciada e 01 OG, totalizando 02 unidades executoras: ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ – Programa Conviver ‐ 15 metas SAPECA – Serviço Alternativo de Proteção Especial à Criança e Adolescente – 20 metas Objetivo Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de colocação familiar, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes com a medida de proteção em colocação familiar tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial Em 2010 as metas para acolhimento familiar foram de 35 crianças e adolescentes. O numero de ingressos de crianças e adolescentes no período foi de 29 e de 30 desligados. Os remanescentes de 2009 somam 24 crianças e adolescentes. Perfil do público alvo Dos que ingressaram nos serviços de acolhimento familiar em 2010: 93,1% são da cidade de Campinas, 6,8% de Monte Mor.
141
Na cidade de Campinas a procedência foi: Região Sudoeste Região Sul Região Leste Região Norte Região Noroeste Sem Informação
31% 20,6% 17,2% 13,7% 3,4% 6,8%
A faixa etária estava assim distribuída: % Faixa etária
53,3% 0 a 03 anos 13,3% 04 a 06 anos 23,3% 07 a 11 anos 10% 12 a 18 anos
Quanto ao sexo: % Sexo
53,3% Feminino 46,6% Masculino
Os motivos preponderantes que levaram as crianças e adolescentes a serem acolhidas em famílias acolhedoras foram: 48,2% vdcca/negligência, 17,2% transferência de abrigo, 10,3% abandono, 6,8% vdcca/física, 6,8% vdcca/sexual, 10,3% outros motivos não dispostos no instrumental de monitoramento. Em dezembro/2010 esta rede acolhia 22 crianças e adolescentes sendo 03 grupos de irmãos que correspondiam a 06 crianças e adolescentes. Das06 crianças e adolescentes irmãos, nenhuma estava com o poder familiar liminarmente destituído e 02 com o poder familiar destituído. Principais ações desenvolvidas Das 4044 estratégias metodológicas: 39,9% foram realizadas com as famílias acolhedoras
142
27,7% com as famílias de origem 16,4% com as famílias extensas/rede significativa 15,8% com as crianças e adolescentes As estratégias metodológicas foram assim classificadas: 50,7% Contato telefônico 7,2% Atendimento específico do Serviço Social 10,9% Atendimento específico da Psicologia 6,5% Atendimento Psicossocial individual 7,7% Atendimento Psicossocial do grupo familiar 8,7% Atendimento de grupos 9,1% Entrevista domiciliar As atividades de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, totalizaram 773 ações, a saber: 6,4% Contatos telefônicos 0,5% Troca de correspondência 10,8% Auxilio transporte 0,1% Acompanhamento no tratamento/internação do filho 30,9% Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do serviço de acolhimento 1,2% Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 4% Visitas entre irmãos que estão em outros serviços de acolhimento Em dezembro/2010 todas as crianças e adolescentes tinham o Plano Individual de Atendimento, PIA. Quanto à captação e formação de famílias acolhedoras houve 176 participações: 78 famílias inscritas 28 famílias participaram de reuniões informativas 18 famílias fizeram o cadastro domiciliar 22 famílias candidatas fizeram atendimento psicossocial 16 famílias candidatas participaram de reuniões de grupo 09 famílias candidatas tiveram o atendimento conclusivo 05 famílias candidatas tiveram atendimento aos seus filhos Houve 145 atividades de divulgação da proposta do programa de acolhimento familiar: 44 Contatos Telefônicos 43 E‐mails 19 Contatos pessoais16 Divulgações para profissionais
143
09 Palestras/eventos 09 Divulgações na mídia 05 Outros Os 170 referenciamentos dos membros do grupo familiar, inclusive dos acolhidos, foram realizados para a seguinte rede de atendimento no município: Dos 7,6% referenciados para Proteção Social Básica – DAS, 0,1% contrarreferenciados Dos 15,8% referenciados para Proteção Social Básica – CRAS, 7% contrarreferenciados Dos 4,1% referenciados para PSB (rede socioassistencial), 2,9% contrarreferenciados Dos 2,3% referenciados para PSE ‐ media complexidade CREAS, 0,5% contrarreferenciados Dos 2,9% referenciados para PSE ‐ alta complexidade, 1,7% contrarreferenciados Dos 32,9% referenciados para Saude, 25,8% contrarreferenciados Dos 11,7% referenciados para Educação, 8,8% contrarreferenciados Dos 5,2% referenciados para Habitação, 2,3% contrarreferenciados Dos 8,8% referenciados para Trabalho e Emprego , 5,8% contrarreferenciados Dos 4,1% referenciados para Transporte, 1,7% contrarreferenciados Dos 2,9% referenciados para Assistência Jurídica, 2,3% contrarreferenciados Dos 1,1% Outros , 1,1% contrarreferenciados Foram realizados 52 encontros preparatórios de crianças e adolescentes/famílias para reintegração familiar. Após a reintegração familiar foram realizados 147 atendimentos. Dos relatórios realizados, 94,8% foram para a Vara da Infância e Juventude. Quanto a rotatividade dos funcionários nesta rede, constata‐se que houve 4 desligamentos e 3 contratações no período. Estes desligamentos concentram‐se na equipe técnica. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 69 participações em: 1,4% em congressos, 84% em simpósios/encontros/seminários e palestras, e 14,4% em oficinas/workshops. Principais resultados/impactos obtidos Dos 30 desligados: 33,3% para Família de origem 26,6% Transferidos para outros abrigos 23,3% para Família extensa/rede significativa
144
16,6% para Adoção nacional Os dados demonstram que dos desligamentos, 73,2% voltaram à convivência familiar e comunitária. Quanto ao tempo de acolhimento quando do desligamento da criança e do adolescente, constatamos que: 6,6% de 21 a 30 dias 13,3% de 2 a 3 meses 26,6% de 4 a 6 meses 23,3% de 7 a 8 meses 16,6% de 9 a 12 meses 3,3% de 13 a 18 meses 3,3% de 19 a 24 meses 6,6% acima de 37 meses Do total dos desligamentos, observamos que 93% foram desligadas até 24 meses de acolhimento, prazo este definido pela legislação. As equipes dos abrigos tiveram durante o ano capacitação continua, com recursos do CMDCA. Todos os serviços têm no seu RH, assistente social e psicóloga. Desafios e Propostas Fortalecer ações de convivência familiar e comunitária; Fortalecer estratégias metodológicas como a entrevista domiciliar e o acompanhamento estreito e sistemático às famílias pela dupla psicossocial; Levantar os custos dos serviços de acolhimento para melhor cofinanciamento dos serviços; Avaliar a possibilidade de piso salarial para os profissionais desta rede, por meio de instrumentos legais quando do cofinanciamento.
3.10. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA (ADULTO) Rede Executora
145
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SEMEAR – Casa da Cidadania ASSOCIAÇÃO CASA DE APOIO SANTA CLARA ASSOCIAÇÃO CORNÉLIA M. ELIZABETH VAN H.VLIEG SERVIÇO DE ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO SOCIAL – SARES – Organização Governamental Objetivo Contribuir para o resgate da cidadania e reinserção sociofamiliar de pessoas adultas e famílias, migrantes, itinerantes em situação de rua. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO NÃO
DECLARADA TOTAL
Número de entidades/Serviço ‐ ONG e OG ‐ ‐ 04 ‐ ‐ ‐ 04 Metas cofinanciadas (ONG) e Capacidade do Serviço (OG) /Usuários
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 290
Metas cofinanciadas (ONG) e Capacidade do Serviço (OG) / Famílias
110
Número de usuários atendidos (média mensal) 05 01 287 01 01 104 399 Número de famílias atendidos (média mensal) O1 ‐ 18 ‐ ‐ ‐ 19 Demanda reprimida anual ‐ ‐ 595 ‐ ‐ ‐ 595 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal)
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 2618
Número de Atendimentos as Famílias (média mensal)
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 101
146
Número de usuários/famílias por área de abrangência Região Leste
Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Região Sul Outras Localidades
36 40 09 67 68 179
Vale ressaltar que este programa tem abrangência municipal, ainda que sua maior demanda concentre‐se nas regiões Leste e Região e não declarada, respectivamente. A rede socioassistencial é composta de 03 ONGs e 01 OG. Observa‐se que as unidades executoras atenderam 37% acima das metas cofinanciadas. Durante 2010 houve demanda reprimida bastante significativa, o que nos sinaliza a importância tanto de rever as metas cofinanciadas como também rever a necessidade de ampliação do quadro de RH para atendimento da demanda para o próximo exercício. Perfil do público alvo
Idade
39% faixa etária de 25 a 39 anos; 22% faixa etária de 50 a 59 anos; 18% faixa etária de 40 a 49 anos; 11% faixa etária de 18 a 24 anos; 6% faixa etária de 65 a 80 anos; 3% faixa etária de 60 a 64 anos; 1% faixa etária de acima de 80 anos e 1% menores de 18 anos.
Sexo 80 % dos atendidos são do sexo masculino e 20% são do sexo feminino.
Escolaridade 87% Ensino Fundamental e 10% Ensino Médio e 03% outros
Categoria / Perfil
42% são pessoas em situação de rua sem ocupação; 10% são egressos do sistema penitenciário; 9% morador de Campinas em situação de rua; 9% itinerantes; 6% situação emergencial de rua; 4% migrantes; 3% mendicantes; 2% morador de Campinas emergencial de rua; 2% coletor de recicláveis; 2% vendedores informais; 11% distribuídos em limpadores de vidro de carros, artistas de rua/malabares; panfleteiros, artesãos; indultos entre outros.
Condições de Saúde 75% são pessoas dependentes de substâncias psicoativas; 12% são pessoas com doenças mentais; 9% pessoas alcoolistas; 4% distribuídas em doenças crônicas e transtorno de personalidade, entre outras.
147
Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO Entrevistas psicossociais 339 Atendimentos com a Assistente Social 11.402 Atendimentos com a Psicóloga 346 Atendimento com a Terapeuta Ocupacional‐TO 1.075 Grupos socioeducativos e reflexivos 180 Atendimento Grupal 185 Oficinas de Potencialização para o trabalho 259 Oficinas de Geração de Renda 44 Visitas Domiciliares 80 Ações que objetivem o retorno a família / contatos com a família extensa e/ou ampliada 1.468
Das 18.220 estratégias metodológicas realizadas no ano pelos 04 serviços acima descritos, as predominantemente realizadas foram: 63% atendimentos com assistente social, 8% ações que objetivem o retorno à família; 6% atendimento com a TO; 2% de entrevistas psicossociais, 2% atendimento com a psicóloga; 2% oficinas de potencialização para o trabalho; 1% visitas domiciliares, 1% atendimentos grupais; 1% oficinas geração de renda; 1% de grupos socioeducativos e reflexivos e 13% distribuídos em visitas institucionais, articulações com grupos associativos; parcerias públicas e privadas entre outras. Ainda que se registre um número não tão expressivo com relação às ações com familiares e inclusão no mercado de trabalho formal, entende‐se que tais situações se verificam em função da complexidade deste fenômeno social, fato conseqüente pelo perfil desta demanda. Ressaltamos a existência de outras estratégias metodológicas realizadas, conforme diretrizes apontadas na Resolução da SMCAIS, porém com menor freqüência. Referenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA NÚMERO DE REFERENCIAMENTOS (USUÁRIO)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERENCIAS
REALIZADAS
Proteção Social Básica CRAS) 20 05 01 Proteção Social Básica Rede sócioassistencial 28 04 05
148
Proteção Social Especial de Alta Complexidade 640 02 21
Saude 567 10 172 Trabalho e Emprego 38 00 17 Transporte 123 00 123 A predominância de referenciamento dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: dos 1692 referenciamentos realizados, 98% tiveram como público alvo os usuários e 2% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes, 38% foram referenciados à Proteção Social de Alta Complexidade; 34% à Saude; 7% ao Transporte, 3% ao Trabalho e Emprego; 3% à Proteção Social Básica – rede socioassistencial; 2% Orientação Jurídica; 1% Proteção Social Básica (DAS) e 12% distribuídas em Proteção Social Básica (CRAS), Educação, Habitação, Sistema de Garantia de Direitos, Cultura entre outros. Dos referenciamentos realizados, obtiveram‐se 23% de contrarreferencias documentadas, fato que nos sinaliza a importância de articulação e/ou acompanhamento dos mesmos, objetivando maior resolutividade e/ou retorno dos envolvidos na atenção ás demandas. Acessos ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, e outros
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA DO
PROGRAMA
NÚMERO DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO
FAMILIAR Pessoas com Deficiência (BPC) 28 00 Pessoas Idosas (BPC) 35 00 Renda Cidadã 00 34 Renda Mínima 00 03 Bolsa Família 00 04 Segurança Alimentar 00 48 Benefícios Previdenciários 43 00 Documentação Civil 731 13 Benefícios Sociais 1.154 00 Cursos Profissionalizantes 04 00 Outros acessos de acordo com a demanda. 650 00 Encaminhamentos/Associações/ Atualizações realizadas no Cadastro Municipal ‐ SIGM
149
CADASTROS REALIZADOS
PELO SERVIÇO
ENCAMINHAMENTOS PARA CADASTRO NO CPAT‐CENTRO PÚBLICO DE APOIO AO TRABALHADOR
ASSOCIAÇÕES
ATUALIZAÇÕES/REGISTROS DE ATENDIMENTOS
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
248 00 05 46
Total 248 00 05 46 Formação continuada das equipes As equipes das unidades executoras obtiveram 48 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto á população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendidos, 24% elaboraram um novo projeto de vida, 29% ressignificaram suas experiências frente ao contexto rua; 39% obtiveram o resgate e fortalecimento dos vínculos familiares; 6% potencializaram seus acessos ao mercado de trabalho e 2% acessaram ao serviço de recâmbio e retornou à sua cidade de origem . Das 373 pessoas em situação de rua desligadas dos serviços, 44% foram remanescentes dos anos anteriores a 2010, 56% foram pessoas inclusas em 2010. Destas, 27% restabeleceram os vínculos familiares; 25% retornaram a família de origem; 18% foram desligados por inadaptação aos serviços; 10% acessaram novas alternativas de moradia; 16% retornaram a convivência comunitária de origem; 3% obtiveram autonomia institucional; 1% outros motivos não identificados. Avaliamos positivamente o trabalho desenvolvido pela unidade executora, frente aos resultados alcançados em 2010, bem como ao Plano de Ação proposto para o cofinanciamento. Desafios e propostas O grande desafio ainda continua, na efetividade do trabalho intersetorial, principalmente com a Política de Saude, dado ao maior número referenciamento versus resolutividade, considerando a especificidade desta população.
150
Reordenamento da rede sócioassistencial, construção de um novo fluxo operacional entre os serviços, bem como estabelecimento de novas ações para determinadas unidades executoras, objetivando a sensibilização, a resignificação do contexto rua, otimizando as possibilidades de reconhecimento de alternativas / espaços de vivência, que não o da rua. 3.11. PROGRAMA DE ATENDIMENTO À POPULAÇÃO MIGRANTE, ITINERANTE E EM SITUAÇÃO DE RUA (ADULTO) Rede Executora ASSOCIAÇÃO CASA DE APOIO SANTA CLARA SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO MIGRANTE, ITINERANTE E MENDICANTE – SAMIM – Organização Governamental Objetivo Garantir o fluxo operacional do recâmbio estabelecido em conjunto com o gestor da SMCAIS. Oferecer atendimento no modelo psicossocial; Garantir espaço de escuta em ambiente protegido e eticamente orientado. Articular recursos e serviços para fixação das pessoas adultas, migrantes, itinerantes e em situação de rua, no município de origem, com vistas ao resgate da sua cidadania e reinserção social. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial
151
N S L SO NO
Outros Municípios/Estados/P
aíses TOTAL
Número de entidades e serviço ‐ ONG e OG 01 ‐ 01 ‐ ‐ ‐ 02
Metas cofinanciadas (ONG) e Capacidade do Serviço (OG) / Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 400
Metas cofinanciadas (ONG) e Capacidade do Serviço (OG) / Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 13
Número de usuários atendidos (média mensal) 05 07 67 04 03 327 413
Número de famílias atendidos (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 43
Demanda reprimida anual ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 79 Número de atendimentos realizados pelos técnicos aos Usuários (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 379
Número de atendimentos realizados pelos técnicos as famílias (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 25
Número de entidades/Serviço por área de abrangência Este Programa tem abrangência não só municipal, mas também da região metropolitana de Campinas e de outras localidades (Estados, Municípios). Observa‐se que 79% dos atendidos não são munícipes, não são moradores de Campinas. As unidades executoras são constituídas de uma ONG e uma OG com objetivos diferenciados, sendo este denominado Albergue de Campinas e o outro é o Projeto de Atendimento locado na Rodoviária, ambos atendendo o migrante, itinerante e mendicante, razão pelo qual estão na mesma área programática. A demanda atendida, em sua maioria, tem sua origem em buscas espontâneas, referenciamentos da rede sócioassistencial para pessoas em situação de rua e de referenciamento às políticas setoriais. O Programa deverá ser revisto e reordenado junto á rede sócioassistencial para o exercício de 2011.
152
Perfil do público alvo
Idade 47% faixa etária e 25 a 39 anos; 16% faixa etária de 18 a 24 anos; 16% faixa etária de 40 a 49 anos; 8% faixa etária de 50 a 59 anos; 7% faixa etária de 0 a 17 anos; 3% faixa etária de 60 a 64 anos; 2% 65 anos a 80 anos e 1% faixa etária de acima de 80 anos.
Sexo 74 % dos atendidos são do sexo masculino e 26% são do sexo feminino.
Escolaridade 80% Ensino Fundamental e 17% Ensino Médio e 03% outros
Categoria / Perfil
29% atendidos foram migrantes; 25% itinerantes; situação emergencial de rua 16%; 9% morador de Campinas em situação emergencial de rua; 6% morador de Campinas em situação de rua 5% egressos do sistema penitenciário; 4% indultos; 3% pessoas que sobrevivem da rua; 1% mendicantes , 10% outros perfis (principalmente problemas de saude/tratamento, etc.).
Condições de Saúde
35% pessoas alcoolistas; 25% pessoas com dependência de substâncias psicoativas; 14% pessoas com comorbidade; 4% pessoas com doenças crônicas; 2% doentes mentais; 1% pessoas com deficiência mental; 1% pessoas com transtorno mental e 18% distribuídos pessoas com outros tipos de doenças.
Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO
Entrevistas psicossociais 65 Atendimentos com a Assistente Social 4.354 Atendimentos com a Psicóloga 231
153
Atendimento com a Pedagoga 436 Grupos socioeducativos e reflexivos 133 Atendimento grupal 42 Grupos de monitoramento / Oficinas / NOT 307 Grupo de acolhimento e Orientação 243 Grupos FUMEC 138 Articulações realizadas com o grupo família/ família extensa e ampliada entre outras 639
Das 6.681 estratégias metodológicas realizadas no ano pelos 02 serviços acima descritos, as predominantemente realizadas foram: 65% atendimentos com assistente social, 9% articulações realizadas com o grupo família/ família extensa e ampliada e entre outras estratégias; 6% atendimento com a pedagoga; 5% grupo de monitoramento/ oficinas (NOT); 4% grupos de acolhimento e orientação; 3% atendimento com o psicólogo; 3% grupos FUMEC; 2% grupos sócios educativos e reflexivos; 2% entrevistas psicossociais e 1% atendimento grupal. Referenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA
NÚMERO DE REFERENCIAMENTOS
(USUÁRIO) NÚMERO DE COMPONENTES/
GRUPO FAMILIAR NÚMERO DE
CONTRARREFERENCIAS REALIZADAS
Proteção Social Básica (DAS) 19 02 12 Proteção Social Básica (CRAS) 26 00 22 Proteção Social Básica Rede sócioassistencial 25 00 23 Proteção Social Especial de Alta Complexidade 230 00 59
Rede sócioassistencial Pop.Rua 788 00 708 Saúde 639 00 620 Educação 05 00 05 Habitação 08 00 08 Trabalho e Emprego 20 01 21 Cultura 02 00 002 Transporte 14 00 07 Orientação Jurídica 18 00 15 Outros referenciamentos 54 00 00
154
A predominância de referenciamento dos usuários e familiares à rede socioassistencial se deram da seguinte forma: dos 1.848 referenciamentos realizados 43% referenciados para a rede sócioassistencial Pop.Rua; 34% á Saude; 12% foram referenciados à Proteção Social de Alta Complexidade; 1% ao Trabalho e Emprego; 1% à Proteção Social Básica – rede socioassistencial; 1% Proteção Social Básica (CRAS); 1% ao Transporte;1% Orientação Jurídica; 1% Proteção Social Básica ( DAS) ; e 6 % distribuídas em Educação, Habitação, Sistema de Garantia de Direitos, Cultura entre outros. Do total de referenciamentos obteve‐se 81% de contrarreferencias documentadas, embora seja um número expressivo dada a realidade situacional desta demanda, ainda precisamos aperfeiçoar as articulações para melhor obtenção de retorno. Acessos ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, Recâmbio e outros
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA DO
PROGRAMA
NÚMERO DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO
FAMILIAR Pessoas com Deficiência (BPC) 31 00
Pessoas Idosas (BPC) 26 01
Renda Cidadã 16 00 Bolsa Famílias 09 00 Segurança Alimentar 29 00
Benefícios Previdenciários 63 00
Documentação Civil 231 00
Benefícios previdenciários 63 00
Benefícios Sociais 83 00 Cursos Profissionalizantes 01 00
Recâmbio para o município de origem
251 57
Outros acessos de 86 01
155
acordo com a demanda. Formação continuada das equipes As equipes das unidades executoras obtiveram 48 participações em eventos de capacitação, que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto á população alvo atendida. Principais resultados/impactos Dos atendidos, 45% retornaram à família e/ou comunidade de origem; 9% elaboraram um novo projeto de vida, 3% resignificaram suas experiências frente ao contexto rua; 16% obtiveram fortalecimento da auto‐estima e resgate dos vínculos familiares; 10% potencializaram seus acessos ao mercado de trabalho e 5% inserção no mercado de trabalho (formal e/ou informal); 5% inserção em tratamento de saude; 2% redução do número de pessoas em situação de rua e 5% entre outros resultados ( identificação de situações de violação de direitos, acolhimento em espaços de proteção integral, etc.). Dos 251 processos de recâmbio realizados foram atendidas o total de 347 pessoas e, destas, 57 eram famílias. Das pessoas em situação de rua desligadas dos serviços, 20% foram remanescentes dos anos anteriores a 2010, 80% foram pessoas inclusas em 2010. Destas, 9% restabeleceram os vínculos familiares; 62% retornaram a família de origem; 4% foram desligados por inadaptação aos serviços; 12% acessaram novas alternativas de moradia; 10% retornaram à convivência comunitária de origem; 3% obtiveram autonomia institucional. Avaliamos positivamente o trabalho desenvolvido pela unidade executora, frente aos resultados alcançados em 2010, bem como ao Plano de Ação proposto para o cofinanciamento. Desafios e propostas O grande desafio ainda continua sendo a efetividade do trabalho intersetorial, principalmente com relação à política de Saúde, dada a predominância de referenciamentos para esta política, em decorrência da especificidade desta população. Outro desafio é a efetivação da articulação dos municípios da RMC de Campinas, objetivando a sistematização do atendimento da população em situação de rua, diminuindo a possibilidade da circularidade desta demanda. Reordenamento da rede socioassistencial, construção de um novo fluxo operacional entre os serviços. Reordenamento dos Programas, tanto OG como ONG, frente à Resolução CNAS nº 109/2010, uma vez que ambos não se encontram tipificados, salientando‐se que a realidade situacional de pessoas em situação de rua no município está demandando um reordenamento das ações
156
3.12. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO, REFERENCIAMENTO E ABORDAGEM DE RUA (ADULTO) Rede Executora ASSOCIAÇÃO CORNÉLIA M. ELIZABETH VAN H.VLIEG ‐ SOS RUA ‐ SERVIÇO ORIENTAÇÃO SOCIAL PARA POPULAÇÃO DE RUA Objetivo Contribuir para reinserção, inclusão social e enfrentamento da situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social de adultos e famílias em situação de rua, que moram, vive na e da rua. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTA
L Número de entidades ‐ ‐ 01 ‐ ‐ 01 Metas cofinanciadas / Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 300 Metas cofinanciadas / Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 10 Número de usuários atendidas (média mensal) 55 33 284 13 02 387 Número de famílias atendidas (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 03 Demanda reprimida anual 99 05 02 08 27 141 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 465 Número de Atendimentos as Famílias (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 80 Número de usuários por área de abrangência
157
Região Leste Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Região Sul Outras Localidades
36 39 09 67 66 170
Vale ressaltar que este programa tem abrangência municipal, ainda que sua maior demanda concentre‐se nas regiões Leste, Norte e Sul, respectivamente. Observa‐se que a unidade executora atendeu 29% acima da meta cofinanciada. Constata‐se a existência de demanda reprimida, o que nos sinaliza a importância tanto de rever metas como também o quadro de RH, para atendimento do excedente para o próximo exercício. Perfil do público alvo
Idade
39% faixa etária de 25 a 39 anos; 22% faixa etária de 50 a 59 anos; 18% faixa etária de 40 a 49 anos; 11% faixa etária de 18 a 24 anos; 6% faixa etária de 65 a 80 anos; 3% faixa etária de 60 a 64 anos; 1% faixa etária de acima de 80 anos e 1% menores de 18 anos.
Sexo 77% dos atendidos são do sexo masculino e 23% são do sexo feminino.
Escolaridade 87% Ensino Fundamental e 10% Ensino Médio e 03% outros
Categoria / Perfil
30% dos atendidos são coletores de recicláveis (carrinheiros); 22% são mendicantes; 15% vendedores informais; 7% são pessoas em situação de rua sem ocupação; 5% são egressos do sistema penitenciário e 15% estão distribuídos em migrantes, itinerantes, malabares, limpadores de vidro de carros; vigias de carros, pessoas em situações emergenciais de rua, indultos, entre outros.
158
Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO Entrevistas psicossociais 834 Grupos socioeducativos e reflexivos 66 Visitas Domiciliares 103 Abordagem de Rua 4.295 Articulações com grupos associativos e cooperativismo 60 Intervenções que objetivem o retorno a família e/ou comunidade 57 Atendimento grupal 44 Oficinas de geração de renda 11 As 5.495 estratégias metodológicas predominantemente realizadas foram: 78% abordagem de rua, 15% de entrevistas psicossociais, 2% visitas domiciliares e 1% de grupos socioeducativos e reflexivos. Ressaltamos a existência de outras estratégias metodológicas realizadas, conforme diretrizes apontadas na Resolução da SMCAIS, porém com menor freqüência. Referenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA NÚMERO DE
REFERENCIAMENTOS (USUÁRIOS)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERENCIAS REALIZADAS
Proteção Social Básica CRAS 14 09 07 Proteção Social Básica Rede sócioassistencial 251 128 251
Proteção Social Especial de Alta Complexidade 274 58 214
Saúde 281 188 282 Trabalho e Emprego 44 71 28 A predominância de referenciamento dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: dos 1435 referenciamentos realizados 66% tiveram como público alvo os usuários e 35% como público alvo componentes familiares. Destes, 33% foram referenciados à Saúde; 26% à Proteção Social Básica –
159
rede socioassistencial; 23% à Proteção Social de Alta Complexidade; 8% ao Trabalho e Renda; 2% à Proteção Social Básica – CRAS e 8% às demais áreas e/ou políticas setoriais (Educação/Cultura, Esporte, Transporte, Sistema de Garantia de Direitos, entre outros). Os referenciamentos realizados obtiveram 59% de contrarreferências, fato que nos sinaliza a importância de articulação e/ou acompanhamento dos mesmos, objetivando maior resolutividade e/ou retorno dos envolvidos na atenção ás demandas. Acessos de pessoas idosas e com deficiência ao BPC, Bolsa Família, programas de transferência de renda
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA DO
PROGRAMA
NÚMERO DE OUTROS COMPONENTES DO GRUPO FAMILIAR
Pessoas com Deficiência (BPC) 35 06
Pessoas Idosas (BPC) 08 00 Renda Cidadã 03 09 Bolsa Família 03 10 Segurança Alimentar 05 09 Viva Leite 01 02 Cursos Profissionalizantes 01 00 Outros serviços 07 04 Encaminhamentos/Associações/ Atualizações realizadas no Cadastro Municipal – SIGM
CADASTROS
REALIZADOS PELO SERVIÇO
ENCAMINHAMENTOS PARA
CADASTRO NO CPAT‐CENTRO
PÚBLICO DE APOIO AO
TRABALHADOR
ASSOCIAÇÕES
ATUALIZAÇÕES/REGISTROS DE
ATENDIMENTOS Total
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
0 29 0 00 29
160
Formação continuada das equipes O Serviço tem primado pela capacitação da equipe como um todo. Houve 31 participações em eventos que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto á população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendidos 17% elaboraram um novo projeto de vida, 15% ressignificaram suas experiências frente ao contexto rua; 25% obtiveram o resgate e fortalecimento dos vínculos familiares; 20% obtiveram a inclusão, referenciamento à rede socioassistencial e às políticas setoriais e sociais; 15% potencializaram seus acessos ao mercado de trabalho e 8% retornaram à sua cidade de origem. Avaliamos positivamente o trabalho desenvolvido pela unidade executora, frente aos resultados alcançados em 2010, bem como ao Plano de Ação proposto para o cofinanciamento. Desafios e propostas para 2011 A ampliação do âmbito de ação e abrangência do serviço, a partir do perfil dos atendidos. Deverá atender o município como um todo, bem como a todos os perfis de pessoas em situação de rua. Existe a perspectiva de que este serviço venha compor em conjunto com a abordagem de criança e adolescentes, o atendimento a todos os territórios, focando o território de maior incidência (Leste / Região Central.). Outro desafio é o reordenamento e/ou contratação de profissionais para atendimento da demanda proposta. Participação no reordenamento da rede sócioassistencial para pessoas em situação de rua. Reordenamento do fluxo operacional, consolidação do trabalho em rede. 3.13. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA COM POTENCIAL PARA O TRABALHO Rede Executora
161
CÁRITAS ARQUIDIOCESANA DE CAMPINAS – CASA TRANSITÓRIA ANTONIO FERNANDO OS SEAREIROS – UNIDADE TAQUARAL Objetivo Contribuir para o fortalecimento e autonomia de pessoas adultas em situação de rua com potencial para o trabalho, com vistas à reinserção no mercado de trabalho. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL
Número de entidades por região ‐ ‐ 02 ‐ ‐ 02 Metas cofinanciadas até maio/2010 /Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 15 Metas cofinanciadas a partir de maio/2010 /Usuários 35 Metas cofinanciadas Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 35 Número de usuários atendidos (média mensal) ‐ ‐ 26 ‐ ‐ 26 Número de famílias atendidos (média mensal) 15 Demanda reprimida anual ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 00 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal) 116 Número de Atendimentos as Famílias (média mensal) 07 Número de entidades por área de abrangência
Região Leste Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Sul
35 0 0 0 0 Vale ressaltar que este programa tem abrangência municipal e os acolhimentos são demandados pelos serviços da rede socioassistencial para pessoas em situação de rua. A região demandatária é predominantemente a Região Leste. Constatamos que durante o ano de 2010 as unidades executoras atenderam 100% das metas cofinanciadas, embora o número de usuários atendidos tenha dado inferior à meta. Justifica‐se, pois uma das unidades executoras iniciou seu atendimento a partir de maio/2010, o que ocasionou esta diferença. Durante 2010 não houve demanda reprimida.
162
Perfil do público alvo
Idade 41% faixa etária de 25 a 39 anos; 35% faixa etária de 40 a 49 anos; 16% faixa etária de 50 a 59 anos.
Sexo 100 % dos atendidos são do sexo masculino. Escolaridade 87% Ensino Fundamental e 13% Ensino Médio.
Categoria / Perfil 76% são pessoas em situação de rua com potencial para o trabalho; 17% morador de Campinas em situação de rua; 5% itinerantes e 2% migrantes
Condições de Saude 97% tem comprometimento de saude física e saude mental (57% alcoolistas, 23% de dependentes de substâncias psicoativas, 17% dependentes de várias substâncias psicoativas) e 3% outras doenças. .
Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO
PDUs – Planos de Desenvolvimento Usuário/família 35 Entrevistas psicossociais 172 Entrevistas com a Assistente Social e Terapeuta Ocupacional 52 Entrevistas com a Psicóloga e Terapeuta Ocupacional 59 Entrevista com Assistente Social 510 Entrevistas com a Psicóloga 673 Entrevistas com a Terapeuta Ocupacional 248 Ações que desenvolvam auto cuidados 83 Acesso à rede de qualificação e requalificação profissional 25 Grupos socioeducativos 150 Oficinas de potencialização para o trabalho 59 Capacitação realizada para inserção no mercado de trabalho 13 Visitas Domiciliares 09 Ações que objetivam o retorno a família / contatos com a família extensa e/ou 68
163
ampliada Das 2.303 estratégias metodológicas realizadas no ano pelos 02 serviços acima descritos, as predominantemente realizadas foram: 29% entrevistas com a Psicóloga; 22% entrevistas com Assistente social; 11% entrevistas com a TO; 8% elaboração de PDUs; 7% entrevistas psicossociais; 6% grupos sócios educativos e 17 % distribuídos com as demais estratégias metodológicas mencionadas no quadro acima. Ressaltamos que em 2010 a Assistente Social de uma das executoras esteve em licença maternidade. Referenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA
NÚMERO DE
REFERENCIAMENT
OS (USUÁRIO
)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERE
NCIAS REALIZADAS
Proteção Social Básica (CRAS) 06 04 06 Proteção Social Básica (DAS) 08 04 07 CREAS 04 00 00 Proteção Social Especial de Alta Complexidade 02 00 00
Saude 82 00 21 Educação 12 00 05 Esporte 02 00 00 Habitação 03 00 00 Trabalho e Emprego 55 00 40 A predominância de referenciamentos dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: Dos 182 referenciamentos realizados, 96% tiveram como público alvo os usuários e 4% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes, 45% foram referenciados à Saude; 30% para trabalho e emprego; 7% para a Educação; 4% para a Proteção Social Básica (DAS); 4% PSB‐CRAS; 3% para o CREAS; 3% para Habitação e 2% para Esporte, 2% para Proteção de Alta Complexidade. Dos referenciamentos realizados, obteve‐se 43% de contrarreferencias documentadas, fato que nos sinaliza a importância de articulação e acompanhamento dos mesmos, objetivando a resolutividade quanto ao retorno dos envolvidos na atenção às demandas. Embora este número seja bastante significativo na perspectiva de análise da articulação, há que se considerarem as contrarreferencias verbais, as quais também possibilitaram a otimização dos serviços, contribuindo também para maior resolutividade. Acessos à Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda e outros
164
NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA DO PROGRAMA
Renda Cidadã 16 Renda Mínima 00 Bolsa Família 03 Segurança Alimentar 00 Benefícios Previdenciários 00 Documentação Civil 59 Benefícios Sociais 55 Cursos Profissionalizantes 34
Formação continuada das equipes As equipes das unidades executoras obtiveram 26 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto à população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendidos, 15% elaboraram um novo projeto de vida, 16% ressignificaram suas experiências frente ao contexto rua; 23% obtiveram o resgate e fortalecimento dos vínculos familiares; 13% potencializaram seus acessos ao mercado de trabalho e 16% obtiveram a redução de violações de direitos socioassistenciais; 15% redução de pessoas em situação de rua e de abandono; 2% retorno ao convívio familiar e comunitário. Das 20 pessoas em situação de rua desligadas dos serviços, 78% foram remanescentes dos anos anteriores e 22% foram acolhidos em 2010. Destes, 41% foram desligados em função da inadaptação ao perfil do programa; 16% restabeleceram os vínculos familiares; 15% retornaram à família de origem; 8% acessaram novas alternativas de moradia; 6% retornaram a convivência comunitária de origem; 14% obtiveram autonomia institucional. Desafios e propostas Avaliamos os serviços como um todo positivamente. Ressaltamos a qualidade técnica com que os mesmos vem sendo operacionalizados, considerando os resultados obtidos, a especificidade, a dificuldade desta população e o plano de trabalho acordado com esta Secretaria. Porém, constatamos a inexistência de serviços na rede socioassistencial que atendam, dêem conta do momento anterior ao acolhimento institucional, com foco no potencial para o trabalho. Durante 2010 foram demandados usuários não condizentes com o perfil dos abrigos/ Plano de Trabalho, razão pela qual 41 % foram desligados por inadaptação ao programa.
165
Realidade situacional que sinaliza a necessidade de mudança no atendimento do perfil dos usuários, em função principalmente da influência da drogadição neste público alvo (Dependência de drogas psicoativas, tráfico, etc.). O trabalho desenvolveu‐se em 2010 com foco, inicialmente, no atendimento às necessidades prioritárias e básicas dos usuários, com ênfase no referenciamento às demais políticas setoriais, principalmente à Saude. Posteriormente, focou‐se no objetivo para o qual foi implantado e proposto no Plano de Trabalho/2.010, reinserção no mercado de trabalho, reinserção no contexto familiar e/ou social. Para 2011, o principal desafio será o reordenamento dos mesmos para o atendimento da realidade situacional demandatária, bem como o reordenamento do fluxo operacional e a ampliação da rede socioassistencial 3.14. ABRIGO DE PESSOAS IDOSAS – GRAU DE DEPENDÊNCIA I Rede Executora ASSISTÊNCIA VICENTINA FREDERICO OZANAM DE CAMPINAS LAR DA AMIZADE ILCE DA CUNHA HENRY LAR DOS VELHINHOS DE CAMPINAS LAR EVANGÉLICO ALICE DE OLIVEIRA CASA DO IDOSO E DA IDOSA – Organização Governamental Objetivo Contribuir para o acolhimento de pessoas idosas – Grau de Dependência I – que necessitam de abrigamento protetivo em Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI (s) no município de Campinas, garantindo a sua qualidade de vida. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial
166
N S L SO NO TOTAL
Número de entidades– ONGs e OG 01 03 01 ‐ ‐ 05 Metas cofinanciadas (ONG) e Capacidade do Serviço (OG) Usuários
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 112
Metas cofinanciadas (ONG) e Capacidade do Serviço (OG) Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 110
Número de usuários atendidos (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 84 Número de famílias atendidas (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 35 Demanda reprimida (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 47 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 260 Número de Atendimentos às Famílias (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 94 Número de entidades/Serviço por área de abrangência Região Norte Região Sul Região Noroeste Região Leste Sudoeste
26 28 02 25 03 Este programa tem abrangência municipal e os acolhimentos são demandados não só pelos serviços da rede sócioassistencial, mas também pela comunidade, familiares e busca espontânea. A rede é composta por 04 ONGs e 01 OG. As regiões de maiores incidências do público alvo foram: Região Sul, Norte, Leste, Sudoeste e Noroeste, respectivamente. Constatamos que durante o ano de 2010 as unidades executoras atenderam 75% das metas cofinanciadas, o que nos sinaliza a importância de sistematizar o fluxo operacional de atendimento. A demanda reprimida que se constata foi demandada pela busca espontânea, comunidade e familiares. Perfil do público alvo
Idade 75% dos atendidos são da faixa etária de 65 anos a 79 anos, 20% faixa etária de 80 anos a acima de 90 anos e 5% de 60 anos a 64 anos.
Sexo 77 % dos atendidos são do sexo feminino e 23% do sexo masculino.
167
Condições de Saúde / Comprometimento de
Saúde
30% têm comprometimento auditivo; 27% físico; 23% intelectual/mental; 10% visual; 9% comprometimento de múltiplas doenças; 1% ausência de diagnóstico 87% tiveram atendimento somente clínico; 3% somente psiquiátrico; 10% psiquiátrico e clínico.
Principais ações desenvolvidas Estratégias metodológicas realizadas com usuários e famílias
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO PDUs – Planos de Desenvolvimento do Usuário/família 96 Entrevistas Individuais com os técnicos (A.Social/Psicóloga) 392 Atendimento individual sistemático 745 Atendimento grupal 273 Oficinas socioseducativas 543 Visitas Domiciliares 11 Atividades que objetivem o retorno à família e/ou comunidade 39 Ações que objetivem o retorno à família / contatos com a família extensa e/ou ampliada 37
Outras estratégias 19 Das 2.155 estratégias metodológicas realizadas no ano de 2010, pelos 05 serviços acima descritos, as de maior predominância foram: 34% atendimento individual sistemático; 25% oficinas socioeducativas; 18% entrevistas individuais com os técnicos (Assistente Social e Psicólogo); 13% atendimento grupal; 4% elaboração do plano individual de atendimento ao usuário e famílias; 3% atividades que objetivaram o retorno à família e/ou comunidade de origem; 2% mobilização da família extensa e ampliada; 1% visitas domiciliares e outras estratégias aqui não mencionadas. Referenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA NÚMERO DE
REFERENCIAMENTOS (USUÁRIO)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERENCIAS
REALIZADAS
168
Proteção Social Básica (CRAS) 08 04 0
Proteção Social Básica (rede sócioassistencial) 16 0 08
Saude 181 06 110 Educação 35 11 16 Sistema de Garantia de Direitos 86 0 0
A predominância de referenciamento dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: dos referenciamentos realizados 94% tiveram como público alvo os usuários e 6% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes, 51% foram referenciados à Saude; 18% articulações com a rede de atenção a pessoa idosa; 12% referenciados para a Educação; 12% Sistema de Garantia de Direitos; 4% Proteção Social Básica (Rede sócioassistencial) e 3% PSB CRAS; Dos referenciamentos realizados, obtiveram 41% de contrarreferências documentadas, fato que nos sinaliza a importância de articulação e/ou acompanhamento dos mesmos, objetivando maior resolutividade e retorno dos envolvidos na atenção às demandas. Embora este número seja bastante significativo na perspectiva de análise da articulação, temos que considerar as contrarreferências verbais, as quais também possibilitaram a otimização dos serviços, contribuindo também para maior resolutividade. Acessos ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, e outros
NÚMERO DE USUÁRIOS/FAMÍLIA BPC (usuários /famílias) 121 Programa Viva Mais 57 Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais 42
Segurança Alimentar 14 Encaminhamentos/Associações/ Atualizações realizadas no Cadastro Municipal – SIGM
169
CADASTROS REALIZADOS
PELOS SERVIÇOS
ENCAMINHAMENTOS PARA CADASTRO NO CPAT‐CENTRO PÚBLICO
DE APOIO AO TRABALHADOR
ASSOCIAÇÕES
ATUALIZAÇÕES/REGISTROS DE ATENDIMENTOS
NÚMERO DE PESSOAS IDOSAS
17 06 0 00
Formação continuada das equipes As equipes das unidades executoras obtiveram 67 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto à população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendido, 45% obtiveram melhoria na qualidade de vida; 27% resgate de autonomia; 26% obtiveram a ressignificação e preservação dos vínculos familiares; 2% distribuídas em redução de violações de direitos socioassistenciais, redução de idosos em situação de rua e de abandono e rompimento do ciclo da violência doméstica e familiar. Das 26 pessoas idosas desligadas dos serviços, 58% foram remanescentes dos anos anteriores e 42% foram acolhidos em 2010. Destes, 88% foram a óbito e 12% retornaram para a família. Desafios e propostas O trabalho desenvolveu‐se em 2010 com focado inicialmente, no atendimento às necessidades prioritárias e básicas dos usuários, com ênfase no referenciamentos às demais políticas setoriais, principalmente à Saude, dada a realidade situacional dos usuários. Posteriormente, o trabalho focou nas relações de convivência interna e externa aos abrigos, através de grupos socioseducativos e reflexivos, com o objetivo de reinserção ao convívio comunitário. O grande desafio para 2011 continua sendo a sistematização e a intensificação do trabalho com as famílias, embora se perceba ações significativas sob este foco. A implantação, implementação e sistematização do fluxo operacional de atendimento na rede, bem como a sistematização das reuniões de gestão operacional. Reordenamento das metas cofinanciadas de acordo com a realidade situacional. Outro desafio é a efetivação do trabalho da dupla psicossocial, através da contratação do profissional de Psicologia /Psicólogo para os abrigos, que ainda não os tem, objetivando a qualificação do serviço e a consonância com o SUAS _ Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
170
3.15. ABRIGO DE PESSOAS IDOSAS – GRAU DE DEPENDÊNCIA II Rede Executora ASSISTÊNCIA VICENTINA FREDERICO OZANAM DE CAMPINAS LAR DA AMIZADE ILCE DA CUNHA HENRY LAR DOS VELHINHOS DE CAMPINAS Objetivo Contribuir para o acolhimento de idosos – Grau de Dependência II – que necessitam de abrigamento protetivo em Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI (s) no município de Campinas, garantindo a sua qualidade de vida. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL
Número de entidades 01 02 ‐ ‐ ‐ 03 Metas cofinanciadas Usuários ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 63 Metas cofinanciadas Famílias ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 57 Número de usuários atendidos (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 64 Número de famílias atendidas (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 20 Demanda reprimida (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 54 Número de Atendimentos aos Usuários (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 175 Número de Atendimentos às Famílias (média mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 97 Número de usuários/famílias por área de abrangência Região Leste Região Norte Região Noroeste Região Sudoeste Sul
107 315 46 77 223
171
Vale ressaltar que este programa, tem abrangência municipal, e os acolhimentos são demandados não só pelos serviços da rede sócioassistencial, mas também da comunidade, familiares e através de busca espontânea. As regiões de maior incidência dos acolhidos foram: Região Norte, Sul, Sudoeste, Norte e Leste respectivamente. Constatamos que durante o ano de 2010 as unidades executoras atenderam 2% acima das metas cofinanciadas. Com relação á demanda reprimida, constata‐se a existência da mesma, demandada principalmente pela busca espontânea, pela família e comunidade, o que nos sinaliza a importância de sistematizar o fluxo operacional de atendimento em rede, As ações e estratégias metodológicas para desenvolvimento dos programas são semelhantes ao Abrigo de Idosos Grau de Dependência I, ressaltando a necessidade de um olhar diferenciado, ou seja, de maior atenção ás limitações demandadas pelo Grau de Dependência II. Perfil do público alvo (quando necessário em quadro ou predominância, quando for o caso)
Idade 47% dos atendidos são da faixa etária de 65 anos a 79 anos, 40% faixa etária de 80 anos a acima de 90 anos e 13% de 60 anos a 64 anos.
Sexo 89 % dos atendidos são do sexo feminino e 11% do sexo masculino.
Condições de Saúde / Comprometimento de
Saúde
45% físico; 24% intelectual/mental; 16% comprometimento de múltiplos; 7% visual; 6% têm comprometimento auditivo; e 2% surdo cegueira. 75% tiveram atendimento somente clínico; 25% psiquiátrico e clínico..
Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO PDUs – Planos de Desenvolvimento usuário/família 402 Entrevistas Individuais com os técnicos (A.Social/Psic) 515 Atendimento individual sistemático 249 Atendimento grupal 11 Oficinas sócioeducativas 282 Visitas Domiciliares 18 Atividades que objetivem o retorno á família e/ou comunidade 89 Mobilização, identificação da família extensa e/ou ampliada 69
172
Outras estratégias não mencionadas 28 Das 1.663 estratégias metodológicas realizadas no ano 2010 pelos 03 serviços acima descritos, as de maior preponderância foram: 31% atendimento individual sistemático; 24% entrevistas individuais com os técnicos (Assistente Social e Psicólogo); 17% oficinas sócioeducativas; 15% atendimento grupal; 5% elaboração do plano individual de atendimento ao usuário e famílias; 4% mobilização da família extensa e ampliada; 2% outras estratégias aqui não mencionadas; 1% atividades que objetivem retorno a família e/ou comunidade de origem; e 1% visitas domiciliares. Referenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
ÁREA NÚMERO
DE USUÁRIO
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO
FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRAREFERENCIAS
REALIZADAS Proteção Social Básica (CRAS) 18 04 04
Articulação com a rede de atenção a pessoa idosa
114 0 0
PSM (CREAS) 02 02 02
Saúde 133 14 56 Educação 29 0 07 Sistema de Garantia de Direitos 03 0 0
A predominância de referenciamento dos usuários e familiares à rede socioassistencial, se deram da seguinte forma: Dos referenciamentos realizados 94% tiveram como público alvo os usuários e 6% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes 46% foram referenciados á Saude; 36% articulações com a rede de atenção a pessoa idosa; 9% para a Educação; 7% Proteção Social Básica (CRAS) e 1% Proteção Social Especial de Média Complexidade e 1% Sistema de garantia de Direitos. Dos referenciados obtiveram 23% de contrarreferências documentadas, fato que nos sinaliza a importância de articulação e/ou acompanhamento dos mesmos, objetivando maior resolutividade e retorno dos envolvidos na atenção ás demandas. Embora este número seja bastante significativo na perspectiva de análise da articulação, há que considerar ás contrarreferências verbais, as quais também possibilitaram a otimização dos serviços, contribuindo para maior resolutividade. Acessos ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Direitos Civis, Programas de transferência de renda, e outros
173
NÚMERO DE USUÁRIOS/FAMÍLIAS BPC (Usuários/Famílias) 153
Programa Viva Mais 35
Centros de convivências 17
Segurança Alimentar 28 Viva Leite 14
Encaminhamentos/Associações/ Atualizações realizadas no Cadastro Municipal – SIGM
CADASTROS REALIZADOS PELO SERVIÇO
ENCAMINHAMENTOS PARA CADASTRO NO CPAT‐CENTRO PÚBLICO
DE APOIO AO TRABALHADOR
ASSOCIAÇÕES
ATUALIZAÇÕES/REGISTROS DE ATENDIMENTOS
NÚMERO DE PESSOAS IDOSAS
11 0 0 0
Formação continuada das equipes As equipes das unidades executoras obtiveram 31 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado melhoria no desenvolvimento das ações junto á população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Dos atendidos 41% obtiveram melhoria na qualidade de vida; 29% resgate de autonomia; 29% obtiveram a resignificação e preservação dos vínculos familiares; 1% distribuídas em a redução de violações de direitos socioassistenciais, redução de idosos em situação de rua e de abandono e rompimento do ciclo da violência doméstica e familiar.
174
Das 13 pessoas idosas desligadas dos serviços, 54% foram remanescentes dos anos anteriores; e 46% foram acolhidos em 2010. Destes 92% foram desligados em função de óbito; 2% retornaram para a família. Desafios e propostas Semelhantes ao Grau de Dependência I ; porém com um olhar diferenciado á demanda provenientes do Grau de Dependência II. O trabalho desenvolveu‐se em 2010 com foco, inicialmente no atendimento ás necessidades prioritárias e básicas dos usuários, com ênfase nos referenciamentos às demais políticas setoriais, principalmente á Saude, dado a realidade situacional dos usuários. Posteriormente o trabalho focou nas relações de convivência interna e externa aos abrigos, através de grupos sócios educativos e reflexivos, com o objetivo de reinserção na comunidade. O grande desafio para 2011 continua sendo a sistematização e a intensificação do trabalho com as famílias, embora se perceba ações significativas com este foco. A implantação, implementação e sistematização do fluxo operacional de rede, bem como a sistematização das reuniões de gestão operacional. Reordenamento da metas cofinanciadas de acordo com a realidade situacional. Outro desafio é a efetivação do trabalho da dupla psicossocial, através da contratação do profissional em Psicologia /Psicólogo nos abrigos que ainda não os tem, objetivando a qualificação do serviço. Outro desafio para 2011 é a importância da articulação com a SMS e SMCAIS, para o atendimento do Grau de Dependência III. O processo natural de envelhecimento, mais o agravo dos problemas de saude é conseqüência da mobilidade do Grau de Dependência II para o Grau de Dependência III. Enfatizamos que os serviços não estão adequados para este tipo de atendimento e nem é competência dos mesmos. Como proposta, sinalizamos a importância de implantação da Casa de Cuidados pela SMS com parceria da SMCAIS. 3.16. ABRIGO DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA ESFERA DOMÉSTICA
Rede Executora ABRIGO SARA M – Organização Governamental
Objetivo Acolher temporariamente as mulheres e seus filhos, vítimas de violência doméstica em eminente risco às suas integridades físicas e psíquicas, orientando‐as no que se refere a colocação e qualificação profissional, situação jurídica e utilização das redes municipais, escolar e saúde, das creches e outros recursos sociais. Oferecer atendimento articulado e especializado às mulheres e aos filhos em situação de violência de gênero, no âmbito doméstico, independente da orientação sexual, disponibilizando além da moradia, assistência integral à família e sua reinserção comunitária. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de executora ‐ ‐ ‐01 01
175
Capacidade do Serviço / pessoas ( Usuárias / Filhos ) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 15 Número de usuárias atendidas (média| mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 04 Número de filhos atendidos (média mensal) 08 Demanda reprimida (média /mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 00 Número de atendimentos às usuárias (média/mensal) ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 143 Número de atendimentos às famílias/filhos (média/mensal)
‐ ‐ ‐ ‐ ‐ 19
Procedência do público atendido
Região Norte Região Sul Região Leste Região Noroeste Região Sudoeste 05 18 01 11 13
Ressalta‐se que este Serviço tem abrangência municipal e o público alvo atendido é demandado pelo Sistema de Garantia de Direitos/DDM e rede socioassistencial. As regiões de maior incidência de mulheres atendidas foram: Sul, Sudoeste, Noroeste, Norte e Leste, respectivamente. Constatamos que durante o ano de 2010 o abrigo atendeu 80% de sua capacidade de atendimento, não havendo, portanto demanda reprimida, Perfil do público alvo
Idade 38% das usuárias atendidas concentraram‐se na faixa etária de 18 a 24 anos, 46% na faixa etária de 25 a 39 anos e 16% na faixa etária de 40 anos a 49 anos.
Sexo Usuária (Feminino) e Filhos (Masc. e Feminino)
Faixa etária dos filhos das usuárias acolhidas. 90% dos filhos das usuárias acolhidas estavam na faixa etária de 0 a 11 anos e 20% na faixa etária de 12 a 17 anos.
Tipos de Violação de Direitos 52% violência psicológica/moral, 42% violência física e 6% outros tipos de violência. Principais ações desenvolvidas
TIPOS DE ESTRATÉGIAS NÚMERO Visitas Domiciliares 05 Atendimentos individuais com a Assistente Social 331 Atendimentos individuais com a Psicóloga 446 Atendimentos individuais psicossociais 64 Atendimentos do grupo familiar com a psicóloga 10 Atendimentos psicossociais com o grupo familiar 24 Atendimentos do grupo familiar com a Assistente Social 24 Atendimentos individuais com a Defensoria Pública 41
176
Oficinas socioeducativas recreativas e culturais 74 Das 1.019 estratégias metodológicas realizadas no ano pelo Serviço, as predominantes foram: 45% atendimentos individuais com a psicóloga; 32% atendimentos individuais com a Assistente Social; 7% oficinas socioeducativas, recreativas e culturais; 6% atendimentos individuais psicossociais; 4% atendimentos jurídico‐sociais; 2% atendimentos grupais psicossociais; 2% atendimentos grupais com a assistente social, 1% atendimentos grupais com a psicóloga e 1% visitas domiciliares. Referenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais:
ÁREA NÚMERO DE
REFERENCIAMENTOS (USUÁRIAS)
NÚMERO DE COMPONENTES/ GRUPO FAMILIAR
NÚMERO DE CONTRARREFERENCIAS REALIZADAS
Proteção Social Básica (CRAS) 19 07 23
Proteção Social Básica (DAS) 02 00 01 Proteção Social Básica (Rede sócioassistencial)
20 07 21
Proteção social Especial de Média Complexidade (CREAS)
21 12 32
Saúde 32 57 88 Educação 02 40 39 Esporte 20 26 46 Habitação 01 00 00 Trabalho e Emprego 03 01 02 Cultura 21 32 51 Transporte 17 22 39 Sistema de Garantia de Direitos 23 22 44 A predominância de referenciamentos das usuárias e familiares à rede socioassistencial se deram da seguinte forma: dos referenciamentos realizados 56% tiveram como público alvo as usuárias e 44% como público alvo componentes do grupo familiar. Destes; 22% foram referenciados à Saúde; 13% Cultura; 11% Sistema de Garantia de Direitos; 11% Esporte; 10% Educação; 9% Transporte; 8% Proteção Social de Média Complexidade; 6% Proteção Social Básica (Rede sócioassistencial); 6% Proteção Social Básica (CRAS); 2% Trabalho e Renda; 1% habitação; 1% Proteção Social Básica (DAS). Dos referencimentos realizados ocorreram 96% de contrarreferencias documentadas, o que se considera uma intervenção significativa na perspectiva de contribuir para maior resolutividade.
177
Acessos das usuárias e do grupo familiar ao BPC, Bolsa Família, Benefícios, Programas de transferência de renda e outros.
NÚMERO DE PESSOAS QUE ACESSARAM OS PROGRAMAS
BPC (Usuárias /Famílias) 04 Renda Cidadã 03 Renda Mínina 06 Bolsa Família 21 Segurança Alimentar 01 Viva Leite 02 Aprendizagem Profissional 07 Documentação Civil 30 Benefícios Previdenciários 04 Formação continuada das equipes A equipe do abrigo obteve 15 participações em eventos de capacitação que objetivaram a qualificação da equipe, tendo como resultado a melhoria no desenvolvimento das ações junto à população alvo atendida. Principais resultados/impactos obtidos Das atendidas, 15% obtiveram fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; 17% segurança física, emocional e fortalecimento da auto‐estima; 16% ressignificaram as relações em seu grupo familiar; 15% obtiveram o fortalecimento do exercício da cidadania; 13% proteção e prevenção à continuidade de situações de violência; 12% construção de novo projeto de vida, visando a superação da situação de violência; 12% obtiveram autonomia pessoal e institucional. Das 47 mulheres desligadas do serviço durante o ano de 2010, 28% foram remanescentes dos anos anteriores e 72% ingressaram no serviço em 2010. Destas, 34% retornaram para a família ampliada (pais/irmãos/tios); 25% romperam com o ciclo de violência; 21% ressignificaram as relações familiares; 20% retornaram ao convívio comunitário. Desafios e propostas Reordenamento do serviço como um todo, principalmente no que se refere à metodologia do trabalho desenvolvido com a mulher vitimizada e seus filhos. Readequação de RH, bem como a mudança do espaço físico, com o objetivo de qualificação do atendimento. Necessidade de reuniões de capacitação com a rede para melhor compreensão do fenômeno de violência de Gênero versus papel do abrigo, objetivando a qualificação dos referenciamentos ao serviço. Supervisão institucional de casos para equipe.
178
PROGRAMAS COFINANCIADOS EM 2010 QUE APRESENTAM INTERFACE COM A ÁREA DA SAUDE E QUE SE ENCONTRAM EM PROCESSO DE TRANSIÇÃO NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
179
PSB ‐ PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
180
4.1.1. SERVIÇO DE AÇÕES COMPLEMENTARES ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADES CIRCUNSTANCIAIS E EMERGENCIAIS DE APOIO À SAÚDE Região Leste: CENTRO DE CONTROLE E INVESTIGAÇÃO IMUNOLÓGICA DR. ANTONIO CARLOS CORSINI Região Norte: CENTRO INFANTIL DE INVESTIGAÇÕES HEMATOLÓGICAS DR. DOMINGOS ADEMAR BOLDRINI SOBRAPAR‐SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA E ASSISTÊNCIA PARA REABILITAÇÃO CRANIOFACIAL FIBROCIS‐SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA À FIBROSE CÍSTICA Objetivo Contribuir para a superação das fragilidades dos indivíduos e suas famílias, em decorrência dos agravos das condições de saúde, promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e inclusão na rede socioassistencial do município de origem dos usuários. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial N S L SO NO TOTAL Número de entidades e de unidades executoras 03 00 01 00 00 04 Metas cofinanciadas 235 00 15 00 00 250 Número de usuários/famílias atendidos 1105 00 60 00 00 1165 Demanda reprimida 31 00 00 00 00 31 Número de usuários/famílias associados no SIGM 12 00 05 00 00 17
181
Número de entidades por área de abrangência
DAS CRAS Município Região Metropolitana Outros 04 0 04 04 04
A rede executora deste Serviço presta atendimento à população residente no Município de Campinas, Região Metropolitana, outros municípios do Estado de São Paulo e outros Estados brasileiros. As ações são voltadas para os usuários/ famílias, que possuem algum tipo de patologia relacionada à oncologia ou doenças sexualmente transmissíveis, o que as caracteriza como organizações sociais com ações preponderantes na área de saúde. Portanto, existe a preocupação da Secretaria Municipal de Assistência Cidadania e Inclusão Social em realizar a transição deste Serviço para a Secretaria Municipal de Saúde, uma vez que as atividades e ações desenvolvidas não estão em consonância com a Política Municipal de Assistência Social. Ressaltamos também que no segundo semestre de 2010, uma entidade deixou de receber o cofinanciamento, devido à dificuldade do cumprimento das metas cofinanciadas por esta SMCAIS. Perfil do público alvo Os usuários atendidos caracterizam‐se por pessoas de ambos os sexos, residentes ou não no município de Campinas, portadores de doenças oncológicas e também doenças sexualmente transmissíveis. Principais ações desenvolvidas Com os usuários/famílias: Realizam acolhimento e orientação à rede sócioassistencial e às políticas sociais, para indivíduos e o grupo familiar. Executam os encaminhamentos de seus usuários/familiares para inclusão no BPC. Procuram realizar o referenciamento e contrarreferenciamento para inclusão de pessoas e do grupo familiar em programas de transferência de renda, benefícios previdenciários e assistenciais. Relizam, para os moradores de Campinas, visitas e entrevistas domiciliares para os casos de maior complexidade Referenciam e contrarreferenciam os indivíduos e as famílias aos seus municípios de origem. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais: Realizam articulação sistemática com a rede básica de saúde e a rede hospitalar. No que se referem às outras políticas (educação, habitação, esporte, lazer e cultura) as reuniões são esporádicas. Participação popular e controle social Constatou‐se, no decorrer do ano de 2010, que não há participação dos técnicos, dirigentes e população demandatária em nenhum fórum de discussão sobre a problemática relativas a este serviço.
182
Formação continuada das equipes As equipes procuraram, dentro da realidade de cada entidade e das possibilidades, participar de eventos no que diz respeito á especificidade da área que atuam. Principais resultados/impactos obtidos Fortalecimento dos vínculos familiares. Segurança de subsistência aos riscos circunstanciais. Inclusão em benefícios previdenciários e assistenciais e em programas de transferência de renda. Articulação com a rede socioassistencial dos municípios de origem das famílias. Desafios e propostas Realizar a transição deste Serviço da Secretaria Municipal de Cidadania Assistência e Inclusão Social para a Secretaria Municipal de Saúde. Temos como proposta a articulação entre o Conselho Municipal de Saúde com o Conselho Municipal de Assistência Social e as duas secretarias envolvidas neta questão.
PSEMC ‐ PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
183
4.2.1. COMUNIDADE TERAPEUTICA MASCULINO E FEMININO – ADULTO
Rede executora
ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO ‐ APOT
184
Objetivo
Atender pessoas dependentes de substâncias psicoativas, a partir de 18 anos, residentes no município de Campinas, que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e social, viabilizando o tratamento da dependência. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial:
Região N S L SO NO TOTAL Número de entidades e de unidades executoras 00 00 01 00 00 01 Número de usuários/famílias associados ao SIGM 00 00 00 00 00 00 O Serviço de Comunidade Terapêutica Adulto Masc/Fem, é desenvolvido por apenas uma entidade, com uma unidade executora, que atende todo o Município de Campinas, com 04 metas cofinanciadas, sendo 03 (três)destinadas ao público masculino e 01 (uma) destinada ao público feminino. Possui demanda reprimida de aproximadamente 50 usuários do sexo masculino, fato este que não ocorre com o sexo feminino. Presta atendimento também para Região Metropolitana, outros municípios do Estado de São Paulo e outros Estados brasileiros. As ações são voltadas para os usuários com dependência de substancias psicoativas e seus familiares, caracterizando‐se como serviço com ações preponderantes na área de saúde. Neste sentido é que existe a preocupação da Secretaria Municipal de Assistência Cidadania e Inclusão Social em realizar a transição deste Serviço para a Secretara Municipal de Saúde, uma vez, que as atividades e ações desenvolvidas não estão em consonância com a Política Municipal de Assistência Social. Perfil do público alvo São usuários (as), a partir de 18 anos de idade, de ambos os sexos, residentes no município de Campinas, dependentes de substancias psicoativas e drogas ilícitas. Principais ações desenvolvidas Com os usuários/famílias: Oferta de espaço de acolhimento escuta, orientação, visitas e entrevistas domiciliares aos usuário e suas famílias. Realização de oficinas socioeducativas e atividades recreativas, lúdicas e culturais. Oferta de atividades grupais internas e externas envolvendo a família e a comunidade. Realização de ações de referenciamento e contrarreferencia dos usuários e suas famílias à rede de proteção socioassistencial. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais:
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Realização de articulação sistemática com a rede básica de saúde e à rede hospitalar, e quando necessário às outras políticas públicas, tais como educação, habitação, esporte, lazer e cultura. Quanto á participação popular e controle social Constatou‐se, no decorrer do ano de 2010, que os técnicos e dirigentes participam e acompanham com freqüência os fóruns de discussões relativos a problemática deste serviço. Formação continuada das equipes As equipes participam com frequência de eventos relacionados à especificidade da área que atuam, como também realizaram cursos de capacitação continuada ofertados a toda a comunidade. Principais resultados/impactos obtidos Ressignificação das experiências frente ao contexto social e cultural e sua relação com a dependência psicoativa. Fortalecimento e preservação dos vínculos pessoais, familiares e comunitários; Referenciamento para inclusão dos usuários e famílias na rede socioassistencial existente no município; Participação dos usuários e familiares em atividades grupais externas e internas à Comunidade Terapêutica; Estímulo ao acesso ao mercado de trabalho e à escolarização. Desafios e propostas Realizar a transição deste Serviço da Secretaria Municipal de Cidadania Assistência e Inclusão Social para a Secretaria Municipal de Saúde. Propõe‐se também a articulação entre o Conselho Municipal de Saúde com o Conselho Municipal de Assistência Social e as duas secretarias envolvidas nesta questão.
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4.2.2. COMUNIDADE TERAPEUTICA ADOLESCENTE ‐ MASCULINO
Rede executora
ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO ‐ APOT
Objetivo Atender adolescentes dependentes de substâncias psicoativas que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e social. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial
Região N S L SO NO TOTAL Número de entidades e de unidades executoras 00 00 01 00 00 01 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao serviço 00 00 00 00 00 00 O Serviço de Comunidade Terapêutica Adolescentes é desenvolvido por apenas uma entidade, com uma unidade executora, que atende todo o município de Campinas, com 20 metas cofinanciadas. A entidade, além do cofinanciamento municipal, também presta atendimento para usuários da Região Metropolitana, de outros municípios do Estado de São Paulo e de outros Estados brasileiros. As ações são voltadas para os adolescentes com dependência de substancias psicoativas, apresentando ações preponderantes na área de saúde. Frente esta constatação, existe a preocupação da Secretaria Municipal de Assistência Cidadania e Inclusão Social em realizar a transição deste Serviço para a Secretaria Municipal de Saúde, uma vez que as famílias teriam o atendimento nos territórios onde residem, a partir de respectivo referenciamento. Perfil do público alvo São adolescentes do sexo masculino, residentes no município de Campinas, dependentes de substancias psicoativas e drogas ilícitas. Principais ações desenvolvidas Com os usuários/famílias Oferta de espaço de acolhimento escuta, orientação, visitas e entrevistas domiciliares às famílias. Atendimento psicossocial individual e/ou grupal e realização de oficinas socioeducativas. Oferta aos usuários de atividades recreativas, lúdicas e culturais. Desenvolvimento de atividades grupais internas e externas envolvendo a família e a comunidade.
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Realização de ações de referenciamento e contrarreferenciamento aos familiares para a rede de proteção socioassistencial. Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais Articulação sistemática realizada com a rede básica de saúde e a rede hospitalar, como também, às outras políticas públicas tais como educação, habitação, esporte, lazer e cultura.
Participação popular e controle social Constatou‐se, no decorrer do ano de 2010, que os técnicos e dirigentes participaram e acompanharam com freqüência os fóruns de discussões relativos a problemática deste serviço. Formação continuada das equipes As equipes participaram com freqüência de eventos que diz respeito á especificidade da área que atuam, como também realizaram cursos de capacitação continuada ofertados a toda a comunidade. Principais resultados/impactos obtidos Ressignificação das experiências vividas. Fortalecimento dos vínculos pessoais e familiares. Participação dos usuários e familiares em atividades grupais. Estímulo à inclusão na Rede de Ensino Formal. Desafios e propostas Realizar a transição deste Serviço da Secretaria Municipal de Cidadania Assistência e Inclusão Social para a Secretaria Municipal de Saúde. Propõe‐se também, a articulação entre o Conselho Municipal de Saúde com o Conselho Municipal de Assistência Social e as duas secretarias envolvidas nesta questão.
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4.2.3. PROGRAMA DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Rede executora A rede executora de 2010 foi formada por 15 entidades/15 unidades executoras, a saber: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE SURDOS DE CAMPINAS – APASCAMP ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE CAMPINAS ‐ APAE ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DOS AUTISTAS EM CAMPINAS ‐ ADACAMP ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE CAMPINAS CASA DA CRIANÇA PARALÍTICA DE CAMPINAS ‐ CCP CENTRO CULTURAL LOUIS BRAILLE CENTRO DE APOIO E INTEGRAÇÃO DO SURDOCEGO E MÚLTIPLO DEFICIENTE ‐ CAIS CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SÍNDROME DE DOWN CENTRO EDUCACIONAL INTEGRADO ‐ Padre Santi Capriotti ‐ CEI FUNDAÇÃO SÍNDROME DE DOWN INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL RECRIAR INSTITUTO DE PEDAGOGIA TERAPÊUTICA PROF. NORBERTO DE SOUZA PINTO INSTITUTO EDUCACIONAL EVANGÉLICO PARA DEFICIENTES AUDITIVOS INSTITUTO EDUCACIONAL PROFESSORA MARIA DO CARMO ARRUDA TOLEDO ‐ CADAF PRÓ‐VISÃO SOCIEDADE CAMPINEIRA DE ATENDIMENTO AO DEFICIENTE VISUAL
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Objetivo Garantir o acesso às políticas públicas e aos serviços, programas, projetos e benefícios da política de assistencial social e demais políticas setoriais; Atender as normas de acessibilidade da ABNT ‐NBR 9050. Contribuir para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários das pessoas com deficiência e seu grupo familiar, promovendo a inclusão nos serviços socioassistenciais e acesso aos benefícios assistenciais e previdenciários. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial As metas cofinanciadas/2010 desta rede é de 2094 usuários/mês. No inicio do ano, em janeiro, o cumprimento das metas cofinanciadas de usuários começou com 49% e gradualmente foi aumentando durante o período, encerrando o ano em 78% de ocupação das vagas. A média mensal de cumprimento das metas cofinanciadas foi de 72%. Algumas entidades não atingiram a meta proposta pois, suas metas foram reordenadas ao longo do ano e serão propostas para 2011. Os serviços não apontaram demanda reprimida no período. Perfil do público alvo Região Norte Região Sul Região Leste Região Noroeste Região Sudoeste Outras Cidades Sem informação
13,29% 27,21% 11,88% 16,14% 19,74% 7,96% 3,76% Quanto à faixa etária:
% Faixa Etária 40,19% 0 a 11 anos 18,61% 12 a 17 anos 18,23% 18 a 24 anos 12,97% 25 a 39 anos 3,39% 40 a 49 anos 2,58% 50 a 59 anos 1,72% 60 a 64 anos 1,92% 65 a 79 anos
190
0,38% Acima de 80 anos Principais ações desenvolvidas As 222.945 estratégias metodológicas utilizadas com usuários foram assim executadas: Atendimento específico do Serviço Social – 1,51% Atendimento específico da Psicologia – 3,69% Atendimento psicossocial individual – 0,28% Atendimento psicossocial de grupos com usuários – 1,20% Atendimento social com equipe de saúde – 0,24% Atendimento pedagógico – 31,3% Atendimento Fisio/Fono/TO – 27,37% Atendimento do Serviço Social com interdisciplinaridade – 0,28% Atendimento Transdisciplinar (equipe de reabilitação) – 30,32 Demais atendimentos – 3,72% Observa‐se que a maioria dos atendimentos está centrada em estratégias metodológicas voltadas para o aspecto pedagógico e a habilitação e reabilitação dos usuários. As 12.666 estratégias metodológicas utilizadas com famílias foram assim executadas: Atendimento específico do Serviço Social – 32% Atendimento específico da Psicologia – 26% Atendimento psicossocial individual – 13% Atendimento psicossocial do grupo familiar – 3% Atendimento Psicossocial de grupos com famílias – 12% Entrevista domiciliar emergencial – 0,21% Entrevista domiciliar integrante do Plano de Atendimento Familiar – 0,48% Atendimento do Serviço Social com interdisciplinaridade – 12% Observa‐se que o atendimento às famílias é realizado na sua maioria pela dupla psicossocial. Os dados demonstram que há mais ações focadas no individuo, isto é, na sua habilitação e reabilitação. Quanto à abordagem psicossocial, esta é mais focada no trabalho com famílias. A rede fez 1599 referenciamentos de usuários para a rede socioassistencial e demais políticas setoriais, assim distribuídos: Proteção Social Básica – DAS: 1,87% Proteção Social Básica – CRAS: 5,06% Proteção Social Básica (rede socioassistencial): 3,25% Proteção Social Especial ‐ media complexidade CREAS: 0,75% Proteção Social Especial ‐ alta complexidade: 0,18% Saude: 20,63% Educação: 25,32%
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Esporte: 9,56% Habitação: 1,37% Trabalho e Emprego: 3,87 Cultura: 0,87% Transporte: 22,76% Orientação Jurídica: 0,81% Outros: 3,62% O maior número de referenciamentos foi às políticas setoriais de educação, transporte e saude, respectivamente. A maioria dos usuários atendidos nos serviços de atenção às pessoas com deficiência ou já é beneficiária do BPC ou não se enquadra nos critérios para acesso. Dos 120 usuários encaminhados, somente 69 acessaram o BPC. Formação continuada das equipes A formação da equipe se deu com 390 participações em: 15,64% foram em congressos, 59,23% em simpósios/encontros/seminários/palestras e 25,12 em oficinas/workshops. Principais resultados/impactos obtidos As entidades cumpriram o estabelecido no Plano de Ação e atenderam as diretrizes do Plano Municipal de Assistência Social. Participaram regularmente das reuniões e responderam o instrumental de monitoramento trimestral desta CSAC. Os usuários foram atendidos nas demandas especificas de cada serviço, que centraram suas ações em atividades de habilitação e reabilitação. Processo continuo de inclusão escolar e inclusão no mercado de trabalho. Melhoria no desenvolvimento da autonomia dos usuarios e estimulo a cidadania frente a busca dos direitos sociosassistenciais. Desafios e propostas Observam‐se os seguintes desafios: fortalecimento do atendimento às famílias/grupo familiar, maior articulação com os serviços do território e da necessidade de atendimento às normas de acessibilidade da ABNT‐NBR 9050. Atendendo ao reordenamento decorrente da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, este Programa de Atenção às Pessoas com Deficiencia ‐ PCD, participou da discussão que define a sua área preponderante de atuação : saude, assistencia ou educação. Esta definição implicará nos recursos cofinanciados e nas ações desenvolvidadas por esta rede. Para o ano de 2011 está previsto articulações do CMAS e secretarias da assistencia social, saude e educação do municipio para este processo de transição,
PSEAC ‐ PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
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193
4.3.1. ABRIGO DE APOIO AOS USUÁRIOS EM ATENDIMENTO NA REDE DE SAÚDE Rede executora ASSOCIAÇÃO DE APOIO A PORTADORES DE AIDS ESPERANÇA E VIDA – AGAEVI ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DA CRIANÇA COM CANCER E HEMOPATIAS – APACC CASA DE REPOUSO BOM PASTOR Objetivo Contribuir no enfrentamento do processo de saúde e doença, oferecendo moradia, apoio e atendimento psicossocial e conseqüentemente a inclusão na rede socioassistencial e nas diversas políticas setoriais. Informações gerais sobre a rede de socioassistencial
Região N S L SO NO TOTAL Número de entidades e unidades executoras 01 00 01 01 00 03 Número de usuários/famílias no SIGM associados ao Serviço 00 00 00 00 00 00 O Abrigo de Apoio aos Usuários em Atendimento na Rede de Saúde possui três entidades, sendo duas prestadoras de serviços à portadores de doenças oncológicas e uma entidade que atende portadores de doenças sexualmente transmissíveis‐ HIV‐AIDS. As duas unidades executoras que atendem doentes oncológicos tem a sua demanda proveniente 100% de outros municípios, sendo que a meta cofinanciada para crianças e adolescentes é de 56 e para adultos são 60 metas. Ressaltamos que todos os usuários deste serviço necessitam de acompanhantes durante a realização do tratamento. Quanto à entidade que atende portadores de HIV/AIDS, são 40 metas cofinanciadas sendo 30 para o abrigamento dos portadores e 10 para moradores de rua com HIV/AIDS ou dependentes de substancias psicoativas. Nos abrigos de atendimento aos usuários oncológicos não se registra demanda reprimida, pois todos os atendimentos vem referenciados da rede hospitalar onde realizam o tratamento. Quanto ao abrigo de DST/AIDS verificou‐se demanda reprimida de aproximadamente 30 usuários. Os três abrigos atendem pessoas de ambos os sexos. As ações são voltadas para os usuários com graves problemas de saúde e, portanto se caracterizam, como serviço de ações preponderantes na área de saúde. Perfil do público alvo
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O público alvo atendido caracteriza‐se por usuários de ambos os sexos, na faixa etária de 00 a 60 anos ou mais, residentes no município de Campinas, Região Metropolitana, outras cidades do Estado de São Paulo e outros Estados brasileiros. O atendimento é realizado a pessoas portadoras de doenças oncológicas e de doenças sexualmente transmissíveis‐ HIV‐AIDS e que necessitam de tratamentos especializados. Principais ações desenvolvidas Com os usuários/família: Oferecem espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento aos usuários e suas famílias. Prestam atendimento individual e grupal, por equipes psicossociais, aos usuários e familiares Realizam atividades grupais e/ou individuais internas e externas ao Abrigo Realizam referenciamento e contrarreferenciamento dos indivíduos e suas famílias à rede socioassistencial de Proteção Social Básica/ Especial e demais políticas setoriais Articulação de ações intersetoriais com demais políticas setoriais Realizam articulação sistemática com a rede básica de saúde e a rede hospitalar, como também, às demais políticas públicas, tais como educação, habitação, esporte, lazer e cultura, quando é possível. Quanto à participação popular e controle social Constatou‐se, no decorrer do ano de 2010, que os técnicos, os dirigentes participaram e acompanharam parcialmente os fóruns de discussões relativos a problemática deste Serviço. Formação continuada das equipes As equipes participaram de acordo com a possibilidade de cada entidade de eventos conforme a especificidade da área que atuam, Principais resultados/impactos obtidos Atendimento psicossocial a indivíduos, em pequenos grupos, que forneceram suporte tanto aos indivíduos quanto aos seus familiares Fortalecimento da cidadania dos usuários e do grupo familiar Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares Acesso a benefícios sociais e previdenciários Inclusão dos usuários e famílias nas demais políticas sociais Inclusão na rede socioassistencial dos municípios de origem dos indivíduos e famílias atendidas, residentes em outras cidades. Desafios e propostas
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No decorrer de 2011, importante se faz a realização de articulação entre os gestores das políticas municipais de assistência social e de saúde, tendo em vista discutir a transição deste Serviço para a política de saude, uma vez que as atividades e ações desenvolvidas tem o foco primordial direcionado às questões de saúde e não encontram‐se tipificadas na política de assistência social. Propomos também a articulação entre o Conselho Municipal de Saúde e o Conselho Municipal de Assistência Social e as duas secretarias envolvidas nesta questão, na perspectiva de assegurar a continuidade do atendimento dos usuários.
DADOS ORÇAMENTÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2010
196
DADOS ORÇAMENTÁRIOS DO EXERCÍCIO DE 2004 a 2010
Orçamentos
Valor Total SMCAIS
Função 08 (Assistência
Social)
%SMCAIS / FUNÇÃO
08 / TOTAL PMC
Valor Total SMCAIS Funções
11/ 14 / 26 Trabalho / Cidadania / Transporte
Orçamento Total Secretaria
Orçamento Total PMC
% Total SMCAIS / Total PMC
Orçamento utilizado p/
cálculo da % da Saúde e
Educação
% SMCAIS - Função 08 /
Valor utilizado p/ Saúde e Educação
2004 Realizado 34.910.267,67 2,95% 0 34.910.267,67 1.183.053.717,16 2,95% 865.998.375,00 4,03%
197
2005 Realizado 40.378.522,24 3,31% 2.148.263,00 42.526.785,24 1.220.384.408,63 3,48% 961.885.700,32 4,20%
2006 Realizado 45.086.705,46 3,46% 9.206.060,67 54.292.766,13 1.304.365.999,50 4,16% 1.109.945.932,93 4,06%
2007 Realizado 53.729.408,92 3,24% 19.234.997,83 72.964.406,75 1.659.752.042,01 4,40% 1.330.422.172,88 4,04%
2008 Realizado 59.434.513,09 3,34% 24.867.251,74 84.301.764,83 1.781.359.239,75 4,73% 1.507.818.273,39 3,94%
2009 Realizado 94.295.867,00 3,79% 31.926.561,00 126.222.428,00 2.490.444.343,00 5,07% 1.856.292.459,00 5,08%
2010 Realizado 98.242.908,16 3,78% 31.824.842,37 131.737.830,53 2.602.216.394,00 5,06% 1.918.034.625,00 5,12%
RELAÇÃO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL COFINANCIADA EM 2010
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RELAÇÃO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL COFINANCIADA EM 2010
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Nº Entidade
01 ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL
02 APRENDIZADO DOMÉSTICO SANTANA
03 ASSISTÊNCIA SOCIAL DA PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO JESUS
04 ASSISTÊNCIA VICENTINA FREDERICO OZANAM DE CAMPINAS
05 ASSOC. P/DESENV. DOS AUTISTAS EM CAMPINAS ‐ ADACAMP
06 ASSOCIAÇÃO ʺCASA DE APOIO SANTA CLARAʺ
09 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE CAMPINEIRA ‐ ABC
10 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DA BOA AMIZADE ‐ ABBA
11 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DIREITO DE SER
12 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS 13 PAIS ‐ LAR DA CRIANÇA FELIZ
13 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE E CULTURAL SÃO JERÔNIMO
14 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE PADRE ISRAEL MARTINEZ SOSSA
15 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SALÉM
16 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SEMEAR
17 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA ‐ ABEC
18 ASSOCIAÇÃO CIVIL CARMELITAS DA CARIDADE ‐ CENTRO SOCIAL VEDRUNA
19 ASSOCIAÇÃO CORNÉLIA MARIA ELIZABETH VAN HYLCKAMA VLIEG
20 ASSOCIAÇÃO DAS FRANCISCANAS MISSIONÁRIAS DO COR. IMCULADO DE MARIA
21 ASSOCIACAO DE APOIO A PORTADORES DE AIDS ESP E VIDA
22 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SÃO JOÃO VIANNEY
23 ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ GUARDINHA
24 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DA CRIANÇA COM CÃNCER E HEMOPATIAS ‐ APACC
25 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE SURDOS DE CAMPINAS ‐ APASCAMP
26 ASSOCIACAO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS ‐ APAE
27 ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CRIANÇA ‐ AMIC
200
28 ASSOCIAÇÃO DOS BENFEITORES E AM. DE MENINOS BAILARINOS ATORES ‐ ABAMBA
30 ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA ASSISTENCIAL ‐ AEA
31 ASSOCIAÇÃO FRANCISCANA DE AS.SOCIAL CORAÇÃO DE MARIA ‐ AFASCOM
32 ASSOCIAÇÃO NAZARENA ASSISTENCIAL BENEFICENTE ‐ ANA
33 ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE CAMPINAS
34 ASSOCIAÇÃO PRESBITERIANA DE AÇÃO SOCIAL ‐ APAS
35 ASSOCIAÇÃO PROJETO ANHUMAS
36 ASSOCIAÇÃO PROJETO QUERO‐QUERO
37 ASSOCIACAO PROMOCIONAL ORAÇÃO E TRABALHO ‐ APOT
38 CÁRITAS ARQUIDIOCESANA DE CAMPINAS
41 CASA DA CRIANÇA PARALÍTICA DE CAMPINAS ‐ CCP
42 CASA DA SOPA ‐ ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DO NÚCLEO RES. J.D. PARAÍSO DE VIRACOPOS
43 CASA DE MARIA DE NAZARÉ
44 CASA DE REPOUSO BOM PASTOR
45 CASA DOS MENORES DE CAMPINAS
46 CENTRO ASSISTENCIAL CÂNDIDA PENTEADO DE QUEIRÓZ MARTINS
47 CENTRO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA DO PARQUE ITAJAÍ I E REGIÃO
48 CENTRO COMUNITÁRIO DO JARDIM SANTA LÚCIA
49 CENTRO CULTURAL LOUIS BRAILLE DE CAMPINAS
50 CENTRO DE APOIO E INTEGRAÇÃO DO SURDOCEGO E MÚLTIPLO DEFICIENTE ‐ CAIS
51 CENTRO DE CONTROLE E INV. IMUNOLÓGICA DR. ANTÔNIO CARLOS CORSINI
52 CENTRO DE EDUCAÇÃO E ASSESSORIA POPULAR ‐ CEDAP
53 CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ʺSÍNDROME DE DOWNʺ
54 CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA ‐ CEPROMM
55 CENTRO DE ORIENTAÇÃO AO ADOLESCENTE DE CAMPINAS ‐ COMEC
56 CENTRO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR ‐ COF
201
57 CENTRO EDUCACIONAL INTEGRADO PADRE SANTI CAPRIOTTI ‐ CEI
58 CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC ‐ CEAK
59 CENTRO INFANTIL DE INVESTIGAÇÕES HEMATOLÓGICAS DR.DOMINGOS A. BOLDRINI
60 CENTRO PROMOCIONAL NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO
61 CENTRO PROMOCIONAL TIA ILEIDE DE ASSISTÊNCIA A CRIANÇA E FAMÍLIA
62 CENTRO REGIONAL DE ATENÇÃO AOS MAUS TRATOS NA INFÂNCIA ‐ CRAMI
63 CENTRO SOCIAL BERTONI
64 CENTRO SOCIAL LÍRIO DOS VALES
65 CENTRO SOCIAL PRESIDENTE KENNEDY
66 CENTRO SOCIAL ROMÍLIA MARIA
67 CENTRO SÓCIO EDUCATIVO SEMENTE ESPERANÇA
68 CÍRCULO DE AMIGOS DO MENOR PATRULHEIRO DE CAMPINAS
69 CONSELHO COMUNITÁRIO DE CAMPINAS
70 CRECHE ESTRELINHA DO ORIENTE
71 FUNDAÇÃO BEZERRA DE MENEZES
72 FUNDAÇÃO GERAÇÕES
73 FUNDAÇÃO IRMÃ RUTH DE MARIA CAMARGO SAMPAIO ‐ FIRMACASA
74 FUNDAÇÃO ORSA
75 FUNDAÇÃO SÍNDROME DE DOWN
76 GRUPO COMUNITÁRIO CRIANÇA FELIZ
77 GRUPO PRIMAVERA
78 INSTITUIÇÃO ASSISTENCIAL DIAS DA CRUZ
79 INSTITUIÇÃO PAULISTA ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL ‐ IPAEAS
80 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL RECRIAR
81 INSTITUTO DE PEDAGOGIA TERAPÊUTICA NORBERTO SOUZA PINTO
82 INSTITUTO DE SOLIDARIEDADE PARA PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO ‐ ISA
202
83 INSTITUTO EDUCACIONAL EVANGÉLICO PARA DEFICIENTES AUDITIVOS
84 INSTITUTO EDUCACIONAL PROF. MARIA DO CARMO ARRUDA TOLEDO ‐ CADAF
85 LAR CAMPINENSE DE BEM ESTAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
86 LAR DA AMIZADE ILCE DA CUNHA HENRY
87 LAR DOS VELHINHOS DE CAMPINAS
89 LAR EVANGÉLICO ALICE DE OLIVEIRA
90 MOVIMENTO ASSISTENCIAL ESPÍRITA MARIA ROSA
91 NÚCLEO DE AÇÃO SOCIAL ‐ NAS
92 OBRA DO BERÇO
93 OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO
94 OS SEAREIROS ‐ CASA DE JESUS
95 PROJETO GENTE NOVA
96 PRÓ‐VISÃO ‐ SOCIEDADE CAMPINEIRA ATENDIMENTO DEFICIENTE VISUAL
97 SEARA ESPÍRITA JOANNA DE ÂNGELIS
98 SERVIÇO SOCIAL NOVA JERUSALÉM
99 SOCIEDADE BRASILEIRA PESQUISA E ASS. PARA REABILITAÇÃO CRANIOFACIAL ‐ SOBRAPAR
101 SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO ‐ Casa da Criança Maria Luísa Hartzer
102 SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA À FIBROSE CÍSTICA
103 SOCIEDADE EDUCATIVA DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA ‐ SETA
104 SOCIEDADE FEMININA DE ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA ‐ CRECHE BENTO QUIRINO
105 SOCIEDADE PRÓ‐MENOR BARÃO GERALDO
107 SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA
109 TABA ‐ ESPAÇO DE VIVÊNCIA E CONVIVÊNCIA DO ADOLESCENTE
110 UNIÃO CRISTÃ FEMININA