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Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Barclays PPR Rendimento Barclays Wealth Managers Portugal - SGFIM, S.A. – Rua Duque de Palmela, 37- 6º 1250-097 Lisboa 1 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO BARCLAYS PPR RENDIMENTO Enquadramento Macro Económico Global O ano de 2009 foi rico em factos e acontecimentos, condicionando o seu comportamento e dividindo-o em dois momentos distintos. Assim, e num primeiro momento, factores como a manutenção da instabilidade no mercado de crédito, a incerteza e desconfiança no sector financeiro, e a divulgação de dados macroeconómicos, com maior ênfase no bloco americano, inferiores às expectativas do mercado, e em valores de recessão económica (i.e. valores de produção manufactureira e de serviços inferiores a 50, nível que delineia recessão ou expansão económica) justificavam o comportamento e os elevados níveis de volatilidade do mercado de capitais. Num segundo momento, e como consequência das diversas medidas tomadas pelos governos centrais dos diferentes blocos mundiais, ao longo do segundo semestre de 2008, outros factores começavam a emergir. De facto, num cenário de contínua descida das taxas Euribor no mercado monetário nos diferentes prazos, e perante um incremento dos níveis de liquidez e garantias de financiamento de curto/médio prazo por parte dos governos centrais, ao qual se juntou um aumento crescente dos montantes de emissão de divida empresarial, um claro sinal da melhoria das condições de crédito, bem como da diminuição dos prémios de risco, acompanhado pela melhoria das condições no sector financeiro, com os principais intervenientes a comunicarem ao mercado que o nível de resultados no primeiro trimestre do ano, estava claramente acima das expectativas, havendo inclusivé, por parte de alguns players a intenção de pagamento dos empréstimos contraídos aquando da implementação do novo pacote (TARP) de ajuda à regularização dos activos tóxicos, apresentado pelo recém-eleito secretário do tesouro americano, o Sr. Timothy Geithner, um dos homens de confiança do novo presidente dos EUA, Barack Obama, permitiu um incremento dos níveis de confiança, e levou a uma recuperação, desde os mínimos de Março, e até finais do presente ano, da maioria dos mercados de capitais. Esta melhoria de condições foi suportada pela divulgação de dados macroeconómicos nos EUA e Europa a recuperarem dos níveis mínimos atingidos, quer ao nível do sector industrial, quer de serviços e uma diminuição evidente dos prémios de risco das empresas, acompanhada ainda pela divulgação de resultados trimestre após trimestre a superarem as melhores expectativas de crescimento. De salientar que até ao final do ano, verificou-se uma melhoria dos níveis de produção (agora a saírem acima de 50, indicando expansão económica), bem como a divulgação de valores trimestrais do PIB positivos ou menos negativos que o esperado, acompanhado pelo incremento da procura de bens duradouros e vendas a retalho. Por outro lado, e ao nível dos principais blocos mundiais, verificou-se alguma estabilização no mercado de emprego, acompanhado ainda pela manutenção dos níveis baixos de inflação e incremento dos níveis de confiança de consumidores e empresários. Porém, um dos mercados mais importantes, o imobiliário, e que esteve no epicentro de toda a crise económica, principalmente nos EUA, continua a apresentar oscilações, embora de menor amplitude, continuando a dar sinais de alguma instabilidade. Finalmente, e apesar da maioria dos indicadores macro e microeconómicos encerraram o ano perto dos níveis máximos, evidenciando a tendência crescente desde o final do primeiro trimestre, acompanhada pelas valorizações significativas da maioria dos mercados accionistas, o facto é que no final do ano, verificou-se um aumento do nível da preocupação por parte dos investidores, não só pelas fortes valorizações verificadas, mas pelos crescentes comentários e notícias menos positivas, em torno das dificuldades financeiras de alguns países como o Dubai, que não conseguiam cumprir o pagamento da sua divida, sem ajuda externa, e de algumas nações da União Europeia, com destaque para a Grécia, que em virtude dos seus elevados níveis de endividamento, e o significativo desvio das contas públicas, culminando num valor elevado do deficit, traduzindo-se num aumento considerável da percepção de risco, pelas dificuldades de não só não conseguir cumprir em larga escala o Plano de Estabilidade Económica

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Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto - Barclays PPR Rendimento Barclays Wealth Managers Portugal - SGFIM, S.A. – Rua Duque de Palmela, 37- 6º 1250-097 Lisboa

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO BARCLAYS PPR RENDIMENTO

Enquadramento Macro Económico

Global

O ano de 2009 foi rico em factos e acontecimentos, condicionando o seu comportamento e

dividindo-o em dois momentos distintos. Assim, e num primeiro momento, factores como a

manutenção da instabilidade no mercado de crédito, a incerteza e desconfiança no sector

financeiro, e a divulgação de dados macroeconómicos, com maior ênfase no bloco americano,

inferiores às expectativas do mercado, e em valores de recessão económica (i.e. valores de

produção manufactureira e de serviços inferiores a 50, nível que delineia recessão ou expansão

económica) justificavam o comportamento e os elevados níveis de volatilidade do mercado de

capitais. Num segundo momento, e como consequência das diversas medidas tomadas pelos

governos centrais dos diferentes blocos mundiais, ao longo do segundo semestre de 2008, outros

factores começavam a emergir. De facto, num cenário de contínua descida das taxas Euribor no

mercado monetário nos diferentes prazos, e perante um incremento dos níveis de liquidez e

garantias de financiamento de curto/médio prazo por parte dos governos centrais, ao qual se

juntou um aumento crescente dos montantes de emissão de divida empresarial, um claro sinal da

melhoria das condições de crédito, bem como da diminuição dos prémios de risco, acompanhado

pela melhoria das condições no sector financeiro, com os principais intervenientes a

comunicarem ao mercado que o nível de resultados no primeiro trimestre do ano, estava

claramente acima das expectativas, havendo inclusivé, por parte de alguns players a intenção de

pagamento dos empréstimos contraídos aquando da implementação do novo pacote (TARP) de

ajuda à regularização dos activos tóxicos, apresentado pelo recém-eleito secretário do tesouro

americano, o Sr. Timothy Geithner, um dos homens de confiança do novo presidente dos EUA,

Barack Obama, permitiu um incremento dos níveis de confiança, e levou a uma recuperação,

desde os mínimos de Março, e até finais do presente ano, da maioria dos mercados de capitais.

Esta melhoria de condições foi suportada pela divulgação de dados macroeconómicos nos EUA e

Europa a recuperarem dos níveis mínimos atingidos, quer ao nível do sector industrial, quer de

serviços e uma diminuição evidente dos prémios de risco das empresas, acompanhada ainda pela

divulgação de resultados trimestre após trimestre a superarem as melhores expectativas de

crescimento. De salientar que até ao final do ano, verificou-se uma melhoria dos níveis de

produção (agora a saírem acima de 50, indicando expansão económica), bem como a divulgação

de valores trimestrais do PIB positivos ou menos negativos que o esperado, acompanhado pelo

incremento da procura de bens duradouros e vendas a retalho. Por outro lado, e ao nível dos

principais blocos mundiais, verificou-se alguma estabilização no mercado de emprego,

acompanhado ainda pela manutenção dos níveis baixos de inflação e incremento dos níveis de

confiança de consumidores e empresários. Porém, um dos mercados mais importantes, o

imobiliário, e que esteve no epicentro de toda a crise económica, principalmente nos EUA,

continua a apresentar oscilações, embora de menor amplitude, continuando a dar sinais de

alguma instabilidade. Finalmente, e apesar da maioria dos indicadores macro e microeconómicos

encerraram o ano perto dos níveis máximos, evidenciando a tendência crescente desde o final do

primeiro trimestre, acompanhada pelas valorizações significativas da maioria dos mercados

accionistas, o facto é que no final do ano, verificou-se um aumento do nível da preocupação por

parte dos investidores, não só pelas fortes valorizações verificadas, mas pelos crescentes

comentários e notícias menos positivas, em torno das dificuldades financeiras de alguns países

como o Dubai, que não conseguiam cumprir o pagamento da sua divida, sem ajuda externa, e de

algumas nações da União Europeia, com destaque para a Grécia, que em virtude dos seus

elevados níveis de endividamento, e o significativo desvio das contas públicas, culminando num

valor elevado do deficit, traduzindo-se num aumento considerável da percepção de risco, pelas

dificuldades de não só não conseguir cumprir em larga escala o Plano de Estabilidade Económica

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Europeu, como também apresentar dificuldades económicas significativas e problemas ao nível

da dívida governamental.

Os mercados financeiros em 2009

Mercado Monetário

O ano de 2009 foi caracterizado por duas fases distintas, que coincidiram com as suas duas

metades, tendo sido o primeiro semestre de 2009 marcado por uma forte actividade das

autoridades monetárias, na sequência da crise dos mercados de crédito.

A Reserva Federal norte-americana reduziu a sua taxa directora para um intervalo entre 0% e

0,25%, o que não tem precedente na história económica dos EUA. Na Zona Euro, a taxa de

referência também desceu para níveis nunca vistos, 1,25%.

A redução agressiva das taxas directoras na zona euro, reflectiu a tentativa do Banco Central

Europeu de moderar o marcado abrandamento económico, que inevitavelmente contagiou o

bloco europeu. A subida do desemprego para níveis só vistos durante a segunda grande guerra,

juntamente com a maior quebra na taxa de crescimento do PIB europeu das ultimas décadas,

foram sem duvida os dois principais argumentos justificativos para a redução drástica do custo do

dinheiro na zona euro, durante a presente crise.

O segundo semestre de 2009 registou uma estabilização considerável dos mercados monetários e

de crédito, fruto das taxas de juros mais baixas de sempre nos diversos blocos económicos, bem

como do vasto conjunto de medidas extraordinárias postas em prática pelas respectivas

autoridades monetárias, nomeadamente, os leilões de liquidez mais frequentes e de maior

dimensão, a compra de activos pouco líquidos, e a flexibilização da elegibilidade de títulos aceites

para operações cruzadas nos bancos centrais.

As taxas de mercado monetário continuaram a sua trajectória descendente, incorporando a

expectativa de manutenção de taxas directoras nos presentes níveis por um período alargado de

tempo.

Mercado Obrigacionista

Os mercados desenvolvidos de obrigações registaram um comportamento misto nos diversos

blocos económicos, com aumentos consideráveis nos yields da curva dos EUA, em todos os

prazos, e a uma descida dos yields na zona curta da curva europeia, e moderadas subidas nos

prazos mais longos, reflectindo a tradicional decalage entre os dois blocos, e um maior optimismo

em relação à recuperação económica americana, como aliás é característico de curvas com maior

inclinação, descontando mais claramente alguma inflação futura.

Os prémios de risco, ao longo de todo o ano, reduziram-se significativamente, acompanhando as

recuperações das bolsas mundiais, o que proporcionou consideráveis valorizações de preço nas

obrigações de divida de empresas, com especial incidência no sector financeiro, e mais

especificamente na componente de dívida subordinada de bancos.

Yields to Maturity (YTM) Dívida Pública 31-Dez-08 31-Dez-09

2 anos EU 1.75% 1.33%

5 anos EU 2.32% 2.42%

10 anos EU 2.95% 3.38%

30 anos EU 3.53% 4.11%

2 anos US 0.77% 1.14%

5 anos US 1.55% 2.68%

10 anos US 2.22% 3.84%

30 anos US 2.68% 4.64% Fonte: Bloomberg

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Evolução e Performance do Fundo

Em 31/12/2009, o valor líquido global do Fundo ascendia a cerca de 15,3 milhões de euros, o que

representa um decréscimo de cerca de 9,5% face ao valor final apurado no final de 2008.

Após a crise financeira de 2008, as medidas extraordinárias postas pelos bancos centrais e

governo dos vários países, permitiram o regresso da liquidez e a recuperação rápida dos preços no

mercado de dívida. A composição da carteira manteve-se apoiada em duas componentes, a dívida

pública e a dívida de empresas com elevada qualidade creditícia, o que permitiu uma performance

muito positiva, uma vez que os prémios de risco se reduziram para níveis anteriores à crise de

2008.

As unidades de participação em circulação e o valor do Fundo tiveram a seguinte evolução no

final dos últimos 5 anos:

ANO VALOR TOTAL VALOR U.P. Nº UPs EM CIRCULAÇÃO 2009 15.271.354 12,1095 1.261.104,30 2008 16.884.291 11,0762 1.524.374,776 2007 22.885.784 11,9817 1.910.058,322 2006 24.752.337 11,7613 2.104.556,776 2005 29.193.186 11,5259 2.532.830,139

Em termos de rendibilidade e risco do Fundo, a evolução nos últimos 10 anos foi a seguinte:

Ano Civil 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Rendibilidade Anual 4,9% 3,2% 1,9% 1,8% 1,8% 0,7% 2,0% 1,9% -7,5% 9,3%

Volatilidade Anual 1,42% 0,67% 0,77% 0,55% 0,28% 0,64% 0,39% 0,55% 4,25% 3,46%

(Classe) e Escalão de

risco

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(1)

Baixo

(2)

Médio

Baixo

(2)

Médio

Baixo

Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de

rendibilidade futura, porque o valor da UP pode aumentar ou diminuir em função do nível de

risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). A volatilidade é uma medida

aproximada do risco de variação de preço do fundo em torno do seu rendimento esperado e é

calculada através do desvio-padrão anualizado das rendibilidades semanais do fundo durante os

anos indicados (52 semanas). Os dados que serviram de base ao apuramento dos riscos e

rendibilidade histórica são factos passados que, como tal poderão não se verificar no futuro.

Nas rendibilidades divulgadas não estão contempladas as comissões de subscrição e de resgate

previstas no prospecto do Fundo.

Em termos comparativos, e tendo por base as rendibilidades obtidas no ano de 2009, segundo

dados da APFIPP, o Barclays PPR Rendimento posicionou-se em 1º lugar no ranking dos fundos

da sua classe comercializados em Portugal – Fundos de Poupança Reforma de categoria A (entre

0% e 5% de acções) – entre um total de 8 fundos.

Relativamente à política de investimento prosseguida e com particular ênfase no último ano, o

Fundo esteve investido em obrigações e títulos de dívida, dos quais maioritariamente obrigações

diversas, da zona euro, destacando-se os seguintes activos da respectiva carteira a 31/12/2009 e

respectiva proporção face ao valor líquido global:

- 31,3% em obrigações de dívida pública, ou com garantia de um Estado membro da UE, e

outros fundos públicos e equiparados;

- 68,5% em obrigações diversas cotadas em Estados membros da UE.

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A informação referente a custos suportados e proveitos auferidos pelo Fundo durante 2009, bem

como comissões suportadas pelos participantes nesse mesmo período, encontra-se nas notas

anexas às demonstrações financeiras.

Lisboa, 24 de Março de 2010

Barclays Wealth Managers Portugal - SGFIM, S.A.

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - BARCLAYS PPR RENDIMENTO

(valores em Euros) Data: 31-12-2009

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2009 Per. CÓDIGO DESIGNAÇÃO

Bruto Mv mv/P Líquido 31-12-2008 31-12-2009 31-12-2008

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC

61 Unidades de Participação 12 611 043.00 15 243 747.76

21 Obrigações 15 676 441.41 315 322.96 1 038 242.66 14 953 521.71 15 641 855.63 62 Variações patrimoniais -1 047 899.49 -746 991.31

22 Acções 64 Resultados Transitados 2 387 534.50 3 865 484.95

23 Outros Títulos de Capital 65 Resultados Distribuídos

24 Unidades de Participação

25 Direitos 66 Resultado Líquido do Exercício 1 320 675.74 -1 477 950.45

26 Outros instrumentos de dívida 0.00 0.00 0.00 0.00 246 845.86

TOTAL DO CAPITAL DO OIC 15 271 353.75 16 884 290.95

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 15 676 441.41 315 322.96 1 038 242.66 14 953 521.71 15 888 701.49

OUTROS ACTIVOS

31 Outros Activos 48 PROVISÕES ACUMULADAS

481 Provisões para Encargos 0.00 8 784.53

TERCEIROS TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 0.00 8 784.53

411+...+418 Contas de Devedores 0.00 0.00 0.00 0.00 8 784.53

TERCEIROS

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 0.00 0.00 0.00 0.00 8 784.53 421 Resgates a Pagar aos Participantes 36 902.43 24 063.56

422 Rendimentos a Pagar aos Participantes

423 Comissões a Pagar 13 079.50 14 781.34

424+...+429 Outras Contas de Credores 105 616.33 0.03

DISPONIBILIDADES 43+12 Empréstimos Obtidos

11 Caixa

12 Depósitos à Ordem 181 338.60 0.00 0.00 181 338.60 240 981.86 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 155 598.26 38 844.93

13 Depósitos a Prazo e com Pré-Aviso 0.00 0.00 0.00 0.00 500 000.00

14 Certificados de Depósito

18 Outros Meios Monetários

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 181 338.60 0.00 0.00 181 338.60 740 981.86

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

55 Acréscimos de Custos 21 632.35 17 072.35

56 Receitas com Proveito Diferido

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 58 Outros Acréscimos e Diferimentos

59 Contas Transitórias Passivas

51 Acréscimos de Proveitos 291 227.80 0.00 0.00 291 227.80 296 058.93

52 Despesas com Custo Diferido 22 496.25 0.00 0.00 22 496.25 14 465.95 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 21 632.35 17 072.35

58 Outros Acréscimos e Diferimentos

59 Contas Transitórias Activas

TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 313 724.05 0.00 0.00 313 724.05 310 524.88

TOTAL DO ACTIVO 16 171 504.06 315 322.96 1 038 242.66 15 448 584.36 16 948 992.76 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 15 448 584.36 16 948 992.76

1 261 104.300 1 524 374.780 12.1095 11.0762

O TÉCNICO DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO

ACTIVO

Período

CAPITAL E PASSIVO

Período

Número Total de Unidades de Participação em Circulação : Valor Unitário da Unidade de Participação :

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - BARCLAYS PPR RENDIMENTO

( valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DATA : 31-12-2009

CÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos CÓDIGO DESIGNAÇÃO

N N-1 N N-1

OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS

911 À vista 911 À vista

912 A prazo (Forwards cambiais) 912 A prazo (Forwards cambiais)

913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

TOTAL 0.00 0.00 TOTAL 0.00 0.00

OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

TOTAL 0.00 0.00 TOTAL 0.00 0.00

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 935 Futuros

TOTAL 0.00 0.00 TOTAL 0.00 0.00

COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS DE TERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos

944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)

945 Empréstimo de valores 943 Valores cedidos em garantia

TOTAL 0.00 0.00 TOTAL 0.00 0.00

TOTAL DOS DIREITOS 0.00 0.00 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 0.00 0.00

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 0.00 0.00 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 0.00 0.00

O TÉCNICO DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Períodos

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - BARCLAYS PPR RENDIMENTO

(valores em euros) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Data: 31-12-2009

CUSTOS E PERDAS Período PROVEITOS E GANHOS PeríodoCÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2009 31-12-2008 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 31-12-2009 31-12-2008

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

712 Da Carteira de Títulos 145 066.35 238 604.41

711+718 De Operações Correntes 138.47 4 493.90 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 693 515.10 1 224 695.03

719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 1 673.83 15 067.13

819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES e TAXAS RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 0.00 0.00 822+…+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

724+..+728 Outras, de Operações Correntes 153 407.74 209 588.88 829 De Operações Extrapatrimoniais

729 De Operações Extrapatrimoniais GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 3 203 402.05 969 623.82

732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 2 274 741.69 3 221 485.08 831+838 Outras, de Operações Correntes

731+738 Outras, de Operações Correntes 0.00 0.01 839 Em Operações Extrapatrimoniais

739 Em Operações Extrapatrimoniais REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

IMPOSTOS 851 Provisões para Encargos

7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento 0.00 0.03

7412+7422 Impostos Indirectos

7418+7428 Outros Impostos 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para Encargos 0.00 8 784.53 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3 898 590.98 2 209 385.98

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 4 560.00 4 344.00

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 2 577 914.25 3 687 300.84 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

881 Recuperação de Incobráveis

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 10.74 0.28

781 Valores Incobráveis 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores

782 Perdas Extraordinárias 11.73 35.87 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais

783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores

788 Outros Custos e Perdas Eventuais TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 10.74 0.28

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 11.73 35.87

63 IMPOSTOS SOBRE OS RENDIMENTOS DO EXERCÍCIO

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 1 320 675.74 0.00 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se< 0) 0.00 1 477 950.45

TOTAL 3 898 601.72 3 687 336.71 TOTAL 3 898 601.72 3 687 336.71

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 1 477 108.12 -1 265 770.36 D-C Resultados Eventuais -0.99 -35.59

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 0.00 0.00 B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto sobre o Rendimento 1 320 675.74 -1 477 950.42B-A Resultados Correntes 1 320 676.73 -1 477 914.86 B+D-A-C+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período 1 320 675.74 -1 477 950.45

O TÉCNICO DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Dossier : 0000.004.100004.0, BARCLAYS PPR RENDIMENTO ( Valores em Euro )

DISCRIMINAÇÂO DOS FLUXOS De 2009-01-01 a 2009-12-31 De 2008-01-01 a 2008-12-31 Câmbio de 2009-12-31 Câmbio de 2009-12-31

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

Recebimentos:

Subscricao Unid.Part 608 816.31 1 592 143.51

608 816.31 1 592 143.51

Pagamentos:

Resgates de Uni.Part 3 529 590.38 6 166 973.77

3 529 590.38 6 166 973.77

Fluxo das operações sobre as unidades do oic (2 920 774.07) (4 574 830.26)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

Recebimentos:

Vendas de Tit. Act. 11 723 623.29 42 789 376.02

Juros prov.similares 698 378.02 1 153 986.81

12 422 001.31 43 943 362.83

Pagamentos:

Compras de Tit. Act. 9 757 853.15 38 758 356.45

Juros e cust.simil. 145 066.35 238 604.41

9 902 919.50 38 996 960.86

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 2 519 081.81 4 946 401.97

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

Recebimentos:

Juros de Depos.Banc. 1 905.96 15 056.26

Out.Receb.Oper.Corr. 10.75 316.86

1 916.71 15 373.12

Pagamentos:

Juros Disp./Empr 93.21 3 892.50

Comissao Gestao 145 057.99 200 485.71

Comissao Deposito 7 634.52 10 551.89

Impostos e Taxas 2 450.07 3 925.03

Out.Pag.Oper.Corr. 4 631.92 4 991.77

159 867.71 223 846.90

Fluxo das operações gestão corrente (157 951.00) (208 473.78)

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: (559 643.26) 163 097.93

Disponibilidades no Início do Período:

Disponibilidades no Fim do Período: 181 338.60 740 981.86

740 981.86 577 883.93

Pág. 1 de 1 BFUN, CTBFL02, CTBFL002, SGCCSF, 2010-03-15, 19:38:44

INVENTÁRIO DA CARTEIRA em 31 de Dezembro de 2009

BARCLAYS PPR RENDIMENTO (Valores em Euro)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

1.1 - Mercado de Bolsa Nacional

1.1.1 - Titulos de Dívida Pública

1 673 873 1 630 480 54 333 1 684 813 OT 5.85% 05/2010 -43 393

249 355 258 200 531 258 731 CXGD 3,875% 12/11 8 845

1 943 543 54 864 1 888 680 -43 393 8 845 1 923 228 Sub-Total:

1.1.2 - Outros Fundos Públicos e Equiparados

299 391 309 380 10 695 320 075 BESPL 3.75% 01/12 9 989

299 865 308 470 10 339 318 808 BCPPL 3,625% 01/12 8 605

638 884 21 034 617 850 0 18 594 599 256 Sub-Total:

1.3 - Merc.de Bolsa de Estados Membros UE

1.3.1 - Titulos de Dívida Pública

809 360 845 800 31 737 877 537 DBR 4% 01/04/2018 36 440

1 044 700 1 035 250 42 432 1 077 682 DBR 3,75% 01/04/19 -9 450

249 100 236 500 322 236 822 Rep.of Hungary /12 -12 600

2 192 041 74 490 2 117 550 -22 050 36 440 2 103 160 Sub-Total:

1.3.3 - Obrigações diversas

349 510 304 500 123 304 623 Banco Itau Euro /15 -45 010

489 000 494 304 434 494 738 Telecom Italia 12-10 5 304

498 560 521 307 25 771 547 077 GE 5,375 01/16/18 22 747

499 965 525 778 28 192 553 970 BACR 6 01/23/18 25 813

249 625 269 022 8 127 277 149 ANZ 5.25% 05/20/13 19 397

250 675 267 330 11 092 278 422 CGD 5.125% 19/02/14 16 655

249 463 253 298 2 940 256 238 WP Bank 4.25% 09/16 3 836

298 908 297 747 1 122 298 869 NAB 3.5% 01/2015 -1 161

600 000 422 000 75 422 075 CXGD Float 06/49 -178 000

249 773 225 585 77 225 662 BCP Finance 12/16 -24 188

392 056 399 628 510 400 138 Bes Finance Float/10 7 572

399 056 396 660 647 397 307 Montepio Float 01/11 -2 396

310 920 318 881 9 746 328 626 TELSTRA 06/11 (///) 7 961

464 575 511 616 14 435 526 051 PORTEL 3.75 03/12 47 041

199 264 231 476 15 103 246 579 DAIGR 7,875% 01/14 32 212

99 904 102 207 2 034 104 242 BCPPL 3.75% 06/2011 2 303

264 125 267 761 8 091 275 851 BESPL 5.625% 06/14 3 636

183 800 198 798 91 198 890 HSBC Fin.Float 09/10 14 998

191 940 190 932 491 191 423 HSBC Finance 04/13 -1 008

493 080 499 380 216 499 596 EDP Finance Flt./10 6 300

398 692 391 244 280 391 524 Citigroup Float 6/11 -7 448

412 943 366 304 290 366 594 ABN Amro Float 06/15 -46 639

A Transportar 12 360 113 280 275 12 079 838 -371 292 279 654 12 171 477

INVENTÁRIO DA CARTEIRA em 31 de Dezembro de 2009

BARCLAYS PPR RENDIMENTO (Valores em Euro)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

402 340 182 000 377 182 377 Bc Pastor Float /09 -220 340

499 000 313 750 216 313 966 Depfa Bk Float 12/15 -185 250

238 375 248 542 177 248 719 TLIASS Float 03/13 10 167

241 000 249 461 23 249 483 TELNOR Float 09/11 8 461

299 805 175 350 549 175 899 Allied Irish 10/17 -124 455

288 210 299 088 648 299 736 Volkswagen Flt.07/10 10 878

349 510 331 404 338 331 742 Hypo Real Flt.05/11 -18 106

436 175 442 072 36 442 108 JPMorgan Float 09/13 5 897

250 550 250 817 7 014 257 831 SHBASS Var 16-11 267

500 000 381 200 1 573 382 773 BPI Cap Fin Float 49 -118 800

10 470 278 140 836 10 329 442 -972 800 251 444 11 050 798 Sub-Total:

Total 15 676 442 315 323 -1 038 243 14 953 522 291 224 15 244 746

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO BARCLAYS PPR RENDIMENTO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento é gerido pela Barclays Wealth Managers Portugal – SGFIM, SA e foi constituído por tempo indeterminado em 24 de Novembro de 1999, na sequência de autorização concedida pelo Conselho Directivo Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 18 de Novembro do mesmo ano.

A actividade do Fundo, iniciada na data de constituição, consiste fundamentalmente, de acordo com o regulamento de gestão, na angariação e aplicação de poupanças para constituição de uma carteira de investimentos mobiliários e documentos representativos de empréstimos hipotecários, complementando esquemas de segurança social existentes. A actividade encontra-se legalmente definida no Decreto-Lei nº 158/2002, de 2 de Julho, na Portaria 1451/2002, de 11 de Novembro, e no Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento mobiliário.

O Barclays Bank PLC – Sucursal em Portugal assume as funções de depositário do Fundo e, nessa qualidade, tem a custódia de todos os seus activos, além de proceder à intermediação na subscrição e resgate das unidades de participação. As aplicações do Fundo são também realizadas através deste banco. De acordo com a actual legislação sobre o resultado da actividade do Fundo, incide (i) uma comissão de gestão, que é devida pelo Fundo à Sociedade Gestora e (ii) uma comissão de depósito, devida pelo Fundo ao Banco depositário nos termos do contrato celebrado entre o Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento e o Banco. As bases e métodos de cálculo destas comissões encontram-se descritas no regulamento de gestão.

Em termos de política de investimento o Fundo é composto por obrigações e outros títulos de dívida admitidos à cotação em bolsas de Estados membros da União Europeia, participações em instituições de investimento que excluam o investimento em acções, instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários ou outros activos de natureza monetária. A eventual exposição cambial estará limitada a 10%, sempre que se procedam a investimentos em activos não denominados em euros para além deste limite, proceder-se-á a operações de cobertura de risco cambial.

O Fundo poderá efectuar operações com derivados financeiros para efeitos de cobertura do risco. Pontualmente, e sempre que o gestor acredite que pode melhorar o desempenho do fundo através de operações que não visem exclusivamente a cobertura de riscos, poderá recorrer a operações com derivados financeiros, no entanto a soma das posições abertas não poderão exceder 10% do valor líquido global do fundo.

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009

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O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº 16/2003, de 18 de Dezembro de 2003, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que estabelece o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo (PCOIC).

As Notas não incluídas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância, no contexto das demonstrações financeiras, dos valores ou situações a reportar.

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009

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BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

(a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e Demonstração dos Fluxos Monetários, foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, e outros regulamentos específicos emitidos pela CMVM, nomeadamente o relativo à valorização dos activos.

(b) Especialização dos exercícios

O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização diária dos custos e proveitos. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

(c) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM, conforme segue:

iiii Títulos cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, é utilizada a cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que a cotação utilizada é disponível até àquela hora.

iiii Títulos não cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, os quais poderão ser obrigações, acções e unidades de participação, adoptar-se-ão os seguintes critérios:

i) tratando-se de obrigações admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utiliza-se para cada um desses valores, o preço de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente), desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009

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ii) tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo obrigações da mesma espécie, emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utiliza-se a valorização destes activos como preço aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;

iii) tratando-se de obrigações não cotadas, utilizam-se os preços de oferta de compra, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados, difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

iv) nos casos anteriores e na ausência daqueles preços difundidos no dia, utilizam-se os preços calculados através de modelos de avaliação baseados na metodologia dos fluxos de caixa descontados, tendo em conta a evolução das taxas de mercado e dos prémios de risco dos emitentes.

v) tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utiliza-se o último valor disponível e divulgado à data de referência da valorização.

Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados em proveitos a receber na rubrica de Contas de regularização do activo por contrapartida de resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Outras contas de devedores, do Activo, e outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o custo médio, independentemente da sua natureza.

d) Instrumentos derivados

Os critérios de valorização aplicáveis aos instrumentos derivados são os seguintes:

i) a valorização dos instrumentos derivados negociados em mercados organizados tem em conta os respectivos preços de referência divulgados;

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009

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ii) no caso de instrumentos derivados não negociados em bolsa ou mercados regulamentados, a valorização é efectuada tomando em conta os preços de compra oferecido por “market-makers”, difundido no dia por meios de informação especializados. No caso de diferença entre o prazo residual dos instrumentos e os prazos estandardizados do mercado, procede-se a um ajustamento do preço através de interpolação.

(e) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.

No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.

(f) Unidades de participação e variações patrimoniais

As subscrições são efectuadas pelo valor da unidade de participação divulgado no dia em que a ordem de subscrição é dada e que corresponde ao valor de fecho do dia anterior. Os resgates são efectuados pelo valor da unidade de participação divulgado no dia útil seguinte àquele em que a ordem de resgate é dada e que corresponde ao valor de fecho do dia dessa mesma ordem.

O valor da unidade de participação é calculado diariamente (dias úteis) dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo corresponde ao total da rubrica Capital do OIC no balanço e engloba não só o valor base como as variações patrimoniais, os resultados transitados e o resultado líquido do período.

Relativamente aos resgates e subscrições, o respectivo valor é registado considerando as componentes desse valor, i.e., o valor base (valor nominal da unidade de participação) e a parte correspondente à variação patrimonial, que resulta dos resultados entretanto gerados e acumulados.

Os rendimentos obtidos pelo Fundo são capitalizados pelo que não há lugar à distribuição de rendimentos.

(g) Taxa de supervisão

Os fundos de investimento mobiliário estão sujeitos a uma taxa de supervisão, devida à CMVM, que incide sobre o valor líquido global do fundo no final de cada mês. Actualmente a taxa de supervisão é de 0,00133% (com um mínimo de 100 euros e um máximo de 10.000

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2009

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euros). Esta taxa é apurada sobre o VLGF e diariamente reflectida no valor da unidade de participação. A sua liquidação é mensal e encontra-se registada em Comissões de operações correntes na demonstração dos resultados por contrapartida da rubrica de Comissões a pagar no passivo.

(h) Comissão de gestão e de depositário

De acordo com a legislação em vigor, e a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade Gestora e pelo Banco depositário, o Fundo suporta encargos com comissões de gestão e de depositário, devidas àquelas entidades.

Estas comissões, calculadas numa base diária sobre o valor líquido global do fundo, podem ser alteradas mediante aprovação prévia da CMVM.

A 1 de Março de 2007 foram alterados os valores anuais dos encargos com comissões de gestão e de depositário, passando desde essa data a representar, respectivamente, 0,95% e 0,05% do valor global do fundo.

Em 31 de Dezembro de 2009 a comissão de gestão era de 0,002574% e a de depositário de 0,000135% (taxas diárias; base 365 dias). As comissões de gestão e de depósito são liquidadas mensalmente e registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração dos resultados.

(i) Imposto sobre os rendimentos

Os rendimentos obtidos por fundos de poupança reforma, de acordo com o Estatuto dos benefícios fiscais (EBF), estão isentos de imposto sobre os rendimentos, desde que constituídos e operem nos termos da legislação nacional.

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NOTA 1 – ACTIVIDADE DO FUNDO

A evolução do valor global e unitário do Fundo, nos últimos 3 anos, teve o seguinte comportamento:

Evolução do Fundo

VLGF VALOR U.P. Nº UPs EM CIRCULAÇÃO

2009 MAR 14.642.038 10,9790 1.333.641,13 JUN 14.748.700 11,4376 1.289.492,11 SET 15.186.822 11,9872 1.266.915,55 DEZ 15.271.354 12,1095 1.261.104,30

2008 MAR 21.960.919 12,0091 1.828.693,44 JUN 20.891.796 11,9784 1.744.124,65 SET 20.009.398 11,8986 1.681.656,42 DEZ 16.884.291 11,0762 1.524.374,78

2007 MAR 23.976.131 11,8412 2.024.804,45 JUN 23.523.844 11,8885 1.978.709,42 SET 23.030.811 11,9545 1.926.533,71 DEZ 22.885.784 11,9817 1.910.058,32

As variações ocorridas no valor líquido global e unitário do Fundo durante 2009, podem ser constatadas através da análise do quadro abaixo indicado:

Variação do valor global e unitário

Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição de resultados

Outros Resultados do

período No fim

Valor base 15.243.748 515.638 3.148.343 - - - 12.611.043

Diferença para valor base (746.991) 93.178 394.086 - - - (1.047.899)

Resultados distribuídos - - - - - - -

Resultados acumulados 3.865.485 - - - (1.477.950) - 2.387.534

Resultados do período (1.477.950) - - - 1.477.950 1.320.676 1.320.676

TOTAL 16.884.291 608.816 3.542.429 - - 1.320.676 15.271.354

Nº de unidades de participação 1.524.375 51.564 314.834 - - - 1.261.104

Valor da unidade de participação 11,0762 11,8070 11,2517 - - - 12,1095

O número de unidades de participação com pedidos de resgate em curso ascende, à data de 31 de Dezembro de 2009, a 3.044,54 no valor de 36.902,43 euros.

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A distribuição do total de participantes do Fundo à data de 31 de Dezembro de 2009 era a seguinte:

ESCALÕES Nº UPs>=25% - 10%<=UPs<25% - 5%<=UPs<10% - 2%<=UPs<5% - 0,5%<=UPs<2% 1 UPs<0,5% 1.881

NOTA 2 – TRANSACÇÕES DO FUNDO

O volume de transacções de valores mobiliários registado durante 2009 pode ser analisado através do quadro abaixo indicado:

COMPRAS (1) VENDAS (2) TOTAL (1)+(2) Mercado Fora

Mercado Mercado Fora

Mercado Mercado Fora

Mercado Div. Publica - 3.193.454 - 6.251.318 - 9.444.772Fundos Púb. Equip. - 849.091 - 256.109 - 1.105.200Obrig. Diversas - 5.766.390 - 4.856.211 - 10.622.601Acções - - - - - -

Títulos Participação - - - - - -

Direitos - - - - - -

Unidades de Participação - - - - - -

Contratos de Futuros - - - - - -

Contratos de Opções - - - - - -

As subscrições e resgates ocorridos em 2009 bem como as respectivas comissões (quando aplicáveis) ascenderam aos seguintes montantes:

VALOR COMISSÕES COBRADASSubscrições 608.816 1.173 Resgates 3.542.429 10.604

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NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

O inventário da carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2009 encontra-se junto das demonstrações financeiras do Fundo.

A liquidez do Fundo registou durante 2009 a seguinte evolução:

ContasSaldo Inicial Aumentos Reduções

Saldo Final

Numerário - - Depósitos à ordem 240.982 181.339 Depósitos a prazo e com pré-aviso 500.000 500.000 1.000.000 - Certificados de depósito - - - - Bilhetes do tesouro com carácter liquidez - - - - Outras contas de disponibilidades - - - -

Total 740.982 500.000 1.000.000 181.339

A rubrica de Depósitos à ordem é constituída por uma conta bancária domiciliada no Barclays Bank PLC – Sucursal em Portugal.

NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicados no capítulo deste Anexo “Bases de Apresentação e Principais Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos ”.

Ao abrigo do nº 2 do artigo 47º do Regulamento nº 15/2003 da CMVM, o diferencial entre o total de subscrições e resgates resultante de erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação em de 2009 ascendeu a 11,78 euros, tendo a Sociedade Gestora reembolsado ao Fundo 10,68 euros.

Os erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação não deram origem a pagamentos a participantes, uma vez que estes se encontram abaixo dos limites definidos para que tal ocorra.

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NOTA 5 – RESULTADOS DO FUNDO

Em termos de decomposição dos resultados do Fundo por natureza das operações realizadas durante 2009, foram apurados os seguintes proveitos e custos conforme os seguintes quadros:

1º QUADRO – COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO – PRO VEITOS

Ganhos Capital Ganhos com carácter de Juro

+ Valias + Valias Juros Juros Rendimento

Natureza potenciais efectivas Soma Vencidos Decorri dos de títulos Soma

Operações a Vista

Acções

Obrigações 3.104.855 98.548 3.203.402 400.452 291.224 691.676

Títulos Participação

Unidades Participação

Instr. Divida c/Prazo 1.839 1.839

Depósitos 1.670 4 1.674

Operações a Prazo

Cambiais

Forwards

Swaps

...

Taxa de Juro

FRA

Swaps

Futuros

...

Cotações

Futuros

Opções

...

Outras Operações

Oper. Reporte

Op. Emprestimos

...

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2º QUADRO – COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO – CUS TOS

Perdas Capital Juros e comissões suportadas

- Valias - Valias Juros vencidos Juros

Natureza potenciais efectivas Soma e comissões Decor ridos Soma

Operações a Vista

Acções

Obrigações 1.341.759 932.982 2.274.742 145.066 145.066

Títulos Participação

Unidades Participação

Instr. Divida c/Prazo

Depósitos 138 138

Operações a Prazo

Cambiais

Forwards

Swaps

...

Taxa de Juro

FRA

Swaps

Futuros

...

Cotações

Futuros

Opções

...

Comissões

De Gestão 143.462 143.462

De Deposito 7.551 7.551

Da carteira títulos

De Op. Extrapatrimon.

Taxa de Supervisão 2.396 2.396

...

Outras Operações

Oper. Reporte

Juros empr. obtidos

...

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NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO TAXA DE JURO

A 31 de Dezembro de 2009, o total de activos com taxa de juro fixa durante toda a vida da operação era como se segue, não existindo nenhuma operação realizada para cobertura de risco taxa de juro:

QUADRO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO TAXA DE JURO

MATURIDADES MONTANTE EM CARTEIRA

EXTRA-PATRIMONIAIS SALDO

FRA SWAPS (IRS) FUTUROS OPÇÕES De 0 a 1 ano 1.630.480 - - - - 1.630.480 De 1 a 3 anos 1.808.754 - - - - 1.808.754 De 3 a 5 anos 1.035.589 - - - - 1.035.589 De 5 a 7 anos 801.863 - - - - 801.863 Mais de 7 anos 2.928.135 - - - - 2.928.135

NOTA 15 – CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO

Em termos de peso sobre o valor médio líquido global do Fundo do exercício de 2009, os custos estão distribuídos da seguinte forma:

CUSTOS VALOR % VLGF

Comissão de Gestão 143.462 0,95%

Comissão de Depósito 7.551 0,05%

Taxa de Supervisão 2.396 0,02%

Custos de Auditoria 4.560 0,03%

TOTAL 157.968 -

TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) - 1,05%

NOTA 16 – COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCE IRAS

As rubricas do Balanço, Demonstração dos Resultados e Demonstração dos Fluxos de Caixa são comparáveis em todos os aspectos significativos às do exercício anterior, não se tendo registado alterações na apresentação ou nas políticas contabilísticas com efeitos significativos nas demonstrações financeiras.

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PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Inscrita na lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183

Sede: Palácio Sottomayor – Rua Sousa Martins, 1 – 3º., 1050-217 Lisboa NIPC 506628752 Capital Social Euros 313.000

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o nº 506 628 752 (ex nº 11912) Inscrita na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sob o n. 9077

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Relatório de Auditoria sobre a Informação Financeira Anual

Introdução 1 Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 contida no Relatório de Gestão e nas Demonstrações Financeiras anexas do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento, gerido pela Barclays Wealth Managers Portugal - SGFIM, SA (Sociedade Gestora), as quais compreendem o Balanço (que evidencia um total de €15.448.584 e um total de capital do fundo de €15.271.354, incluindo um resultado líquido de €1.320.676), a Demonstração de Resultados e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade Gestora: (i) a preparação do Relatório de Gestão e de Demonstrações Financeiras do exercício que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) a informação financeira histórica preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos fundos de investimento mobiliário; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as Demonstrações Financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação,

(2)

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numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das Demonstrações Financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Sociedade Gestora, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; (iii) a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); (iv) a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; (v) a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado regulamentado nos termos e condições previstas na lei e respectiva regulamentação; (vi) a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo; (vii) a verificação do ressarcimento e divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação nos termos e condições regulamentarmente previstos; (viii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (ix) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das Demonstrações Financeiras; e (x) se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7 Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Barclays PPR Rendimento, gerido pela Barclays Wealth Managers Portugal – SGFIM, SA, em 31 de Dezembro de 2009, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Lisboa, 29 de Março de 2010 PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda representada por: ________________________________ José Manuel Henriques Bernardo, R.O.C.