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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DO CONSELHO DIRETIVO
Ano 2016
março de 2017
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
i Relatório de Atividades e Contas de 2016
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS DO CONSELHO DIRETIVO – 2016
Preâmbulo
O presente relatório descreve sucintamente o conjunto de atividades desenvolvidas pelo Conselho Diretivo durante o ano de 2016. Pela sua relevância destaca-se:
1. A atividade de organização de encontros técnicos e científicos:
• 17.º ENASB - Encontro Nacional de Engenharia Sanitário e Ambiental, que decorreu, de 14 a 16 de setembro de 2016, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães;
• 10.ªs Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos, que irão decorrer no segundo semestre de 2017;
• Grupos de trabalho, GT1 Waste to Energy, GT2 Economia Circular, GT5 Jovens Profissionais APESB de Resíduos e GT6 Erradicação de Lixeiras dos Países da CPLP;
2. A co-organização de workshops/cursos de formação:
• Workshop Landfill Mining, que decorreu a 28 de junho de 2016, no auditório da LIPOR, no Porto;
3. A participação e apoio da APESB noutros eventos:
• AcquaLiveExpo 2016, que decorreu de 1 a 3 de março de 2016, na FIL-Feira Internacional de Lisboa (Junqueira), em Lisboa;
• Apresentação pública Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água, que decorreu no dia 22 de março de 2016, no Auditório do Centro de Congressos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa;
• Fórum iGPI - Iniciativa Nacional para a Gestão Patrimonial de Infraestruturas , que decorreu a 30 de março de 2016, no Auditório do Centro de Congressos do LNEC, em Lisboa;
• Conferência Financiamento da Economia Circular, que decorreu a 11 abril de 2016, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa;
• ECP4 Annual Meeting 2016, que decorreu a 18 de maio de 2016, na Universidade do Minho em Guimarães;
• Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, que decorreu 30 de maio de 2016, no Ministério do Ambiente, em Lisboa;
• Conferência Financiamento de Infraestruturas sustentáveis de abastecimento de água e saneamento para cidades africanas inclusivas e resilientes, que decorreu a 15 de junho de 2016, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa;
4. A edição digital da revista Água & Resíduos
5. As atividades desenvolvidas no âmbito das seguintes associações e conselhos nacionais:
• CNAIA (Comissão Nacional da Associação Internacional da Água);
• IWA (International Water Association);
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
ii Relatório de Atividades e Contas de 2016
• ISWA (International Solid Waste Association);
• EWA (European Water Association);
• WEF (Water EnvironmentAssociation);
• CNA (Conselho Nacional da Água);
• Conselho de Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste;
• Conselho Consultivo da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos);
• Grupo de trabalho da ERSAR sobre Regulamento Tarifário da Água;
• PPA - Parceria Portuguesa para a Água;
• Smart Waste Portugal;
• CT 90 – Comissão Técnica de Normalização dos Serviços de Águas.
Inclui-se ainda neste relatório informação sobre os órgãos sociais e representantes da APESB, o relatório de contas e respetivo parecer do Conselho Fiscal, o movimento de sócios e as publicações recebidas na Associação.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
iii Relatório de Atividades e Contas de 2016
ÍNDICE
Preâmbulo .......................................................................................................................................................... i
ÍNDICE ........................................................................................................................................................... iii
1. Órgãos Sociais e Representantes da APESB ...................................................................................... 1
2. Encontro Nacional de Engenharia Sanitária e Ambiental (17.º ENASB) ....................................... 2
3. XVII SILUBESA – Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental .................... 3
4. 10.ªs Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos ....................................................................... 4
5. WorkShop Landfill Mining ...................................................................................................................... 4
6. Fórum iGPI - Iniciativa Nacional para a Gestão Patrimonial de Infraestruturas ........................ 5
7. AcquaLiveExpo 2016 ............................................................................................................................... 5
8. Apresentação pública “Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água ........................................................................................................................................................ 5
9. Conferência “Financiamento da Economia Circular” ........................................................................... 5
10. Conferência “Financiamento de Infraestruturas sustentáveis de abastecimento de água e saneamento para cidades africanas inclusivas e resilientes” ......................................................... 6
11. Atividade dos Grupos de Trabalho da APESB .................................................................................. 6
12. Atividades no Âmbito da Comissão Nacional da Associação Internacional da Água (CNAIA) 10
13. Atividades no Âmbito da International Water Association (IWA) ............................................. 10
14. Atividades no Âmbito da International Solid Waste Association (ISWA) ................................ 10
15. Atividades no Âmbito da European Water Association (EWA) .................................................... 11
16. Atividades no Âmbito da Water Environment Federation (WEF) ................................................ 11
17. Atividades no Âmbito do Conselho Nacional da Água (CNA) ....................................................... 11
18. Atividades no Âmbito do Conselho de Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste. .... 12
19. Atividades no Âmbito do Conselho de Região Hidrográfica do Norte ........................................ 12
20. Atividades no Âmbito do Conselho Consultivo da ERSAR, I.P. ................................................... 13
21. Participação na Parceria Portuguesa para a Água ......................................................................... 13
22. Participação no Smart Waste Portugal ........................................................................................... 13
23. Participação na CT90 Plenária e SC3 .............................................................................................. 14
24. Revista Águas&Resíduos ..................................................................................................................... 14
25. Página Web da APESB ....................................................................................................................... 15
26. Outras Intervenções da APESB ....................................................................................................... 16
27. Relatório de Contas ............................................................................................................................ 16
28. O Balanço e a Demonstração de Resultados .................................................................................. 16
29. O Parecer do Conselho Fiscal ........................................................................................................... 17
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
iv Relatório de Atividades e Contas de 2016
30. Movimento de Associados .................................................................................................................. 17
31. Publicações Recebidas na APESB ...................................................................................................... 17
32. Lista de Anexos .................................................................................................................................. 17ANEXO A ............................................................................................................................................. 18ANEXO B ............................................................................................................................................. 32ANEXO C ............................................................................................................................................. 33ANEXO D ............................................................................................................................................. 34
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
1 Relatório de Atividades e Contas de 2016
1. Órgãos Sociais e Representantes da APESB
Os órgãos sociais da APESB para o biénio 2015-2016 (eleitos em Assembleia Geral realizada a 27 de março de 2015) são:
A) ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: António Jorge Silva Guerreiro Monteiro
Secretário: António João Carvalho de Albuquerque
B) CONSELHO DIRETIVO (CD)
Presidente: Paulo Jorge Ramísio Pernagorda
Vice-Presidentes: Maria João Filipe Rosa
Fernando António Ferreira Leite
Tesoureiro: Lígia Maria Costa Pinto
Secretário: Maria da Graça Dias Alfaro Lopes
C) CONSELHO FISCAL
Presidente: José Carlos Tentúgal Valente
Vogais: Alexandra Suzana Abreu de Faria Carvalho Roeger
Ana Luísa Esteves Loureiro
A representação nas diferentes Comissões, Associações e Conselhos onde a APESB participa e os elementos nomeados resultante da eleição do CD em 27 de março de 2015, são os seguintes:
Associação/Comissão Representante APESB
Comissão Nacional da Associação Internacional da Água (CNAIA)
Paulo Jorge Ramísio (Comissão Executiva) Maria João Filipe Rosa (Comissão Plenária) Helena Alegre (Comissão Plenária)
International Water Association (IWA) Paulo Jorge Ramísio International Solid Waste Association (ISWA) Fernando António Ferreira Leite European Water Association (EWA) José Saldanha Matos Water Environment Federation (WEF) António Carvalho de Albuquerque
Conselho Nacional da Água (CNA) Paulo Jorge Ramísio Maria João Filipe Rosa (substituta)
Conselho Consultivo da ERSAR, I.P. Paulo Jorge Ramísio (Representante) Maria da Graça Dias Alfaro Lopes (Vogal)
Parceria Portuguesa para a Água - PPA Paulo Jorge Ramísio Smart Waste Portugal Paulo Jorge Ramísio Conselho de Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste (ARH Tejo e Oeste)
José Saldanha Matos (Representante) João Feijó Delgado (Vogal)
Conselho de Região Hidrográfica do Norte (ARH Norte) José Tentúgal Valente (Representante) Paulo Jorge Ramísio (Vogal)
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
2 Relatório de Atividades e Contas de 2016
2. Encontro Nacional de Engenharia Sanitária e Ambiental (17.º ENASB)
Promovido pela APESB realizou-se, entre 14 e 16 de setembro de 2016, no Centro Cultural Vila Flor,
em Guimarães, o 17.º ENASB (www.apesb.17enasb.org). Este evento resultou em elevado sucesso,
tanto em termos de número de participantes e respetivo envolvimento nas sessões técnicas, como em
termos de qualidade média das apresentações.
Na organização do 17.º ENASB. a APESB contou com a inestimável colaboração da Câmara Municipal de
Guimarães, cujo Presidente, Dr. Domingos Bragança, presidiu com o Presidente da APESB ao evento.
Integraram a Comissão Organizadora mais cinco instituições: Águas do Norte, SA, LIPOR - Serviço
Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, RESINORTE – Valorização e Tratamento
de Resíduos Sólidos SA, Universidade do Minho, VIMAGUA - Empresa de Água e Saneamento de
Guimarães e Vizela, EIM, SA e VITRUS - Ambiente, E.M. SA.
Foram submetidos 119 resumos, dos quais 88 foram selecionados para apresentação oral e, por
limitações de disponibilidade de espaço, não obstante se terem organizado quatro sessões técnicas em
paralelo, 25 trabalhos foram selecionados para apresentação em póster.
Este importante acontecimento proporcionou a mais de 300 participantes de Entidades Gestoras,
Universidades, Instituições de Investigação, Administração Pública, Projetistas e Empresas de
Serviços e de Consultoria com interesse nos domínios da Engenharia Sanitária e Ambiental um espaço
de divulgação de informação e debate de conhecimentos, realizações e experiências.
A Cerimónia de Abertura do 17.º ENaSB contou com a presença de suas Excelências o Senhor Ministro
do Ambiente, o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, o Senhor Presidente da APESB
e o Magnífico Reitor da Universidade do Minho. Os membros da mesa de abertura do evento deram
conta do interesse e relevância nacional e internacional dos temas a abordar no encontro.
O 17.º ENaSB teve como Tema Especial a “A Engenharia Sanitária nas Cidades do Futuro”, moderado
pela Eng.ª Rafaela Saldanha Matos (LNEC), ex-Presidente da APESB, e com a participação de cinco
oradores nacionais e internacionais. O evento contou ainda com mais três sessões plenárias, relativas
aos Painéis “Águas Pluviais”, “Economia Circular” e “Financiamento do Setor”, onde intervieram 13
oradores convidados nacionais e internacionais e três moderadores.
Face ao elevado número de comunicações orais (num total de 113), as 15 sessões técnicas relativas aos
Temas Gerais decorreram, em regra, em três sessões paralelas e foram organizadas nos Temas
Gerais: i) gestão patrimonial; ii) afluências indevidas e sistemas de controlo; iii) processos de
tratamento de águas e águas residuais; iv) Planos de segurança; v) contaminantes emergentes; vi)
gestão ambiental de sistemas águas e águas residuais; vii) gestão de água e energia; viii) planeamento
e gestão de sistemas de abastecimento; ix) resíduos sólidos; x) qualidade de água e gestão de
sistemas e xi) tratamento de águas residuais. Nestas sessões técnicas foram apresentados e
discutidos desenvolvimentos científicos, inovações, opções tecnológicas e casos de estudo. As sessões
decorreram sempre com elevado número de presenças e foram muito participadas.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
3 Relatório de Atividades e Contas de 2016
Os pósters puderam estar expostos durante os três dias do evento em espaço próprio. Constituiu um
fato inédito nos ENASB o programa técnico incluir uma sessão dedicada à apresentação e discussão
destes trabalhos.
O programa técnico incluiu ainda visitas técnicas opcionais à ETA de Sta. Eufémia de Prazins, à ETAR
de Serzedo e ao Centro de Valorização e Tratamento de resíduos (CIVTRSU), que permitiram aos
participantes, dentro dos seus interesses específicos, trocar conhecimentos sobre aspetos práticos
de operação dessas unidades.
Em simultâneo com o evento decorreu uma Exposição Técnica com quinze expositores, em que se
disponibilizou informação sobre novos desenvolvimentos técnicos, quer em termos de equipamentos e
produtos, quer em termos da oferta de prestação de serviços.
O Programa Social proporcionou o ambiente adequado a um convívio social potenciador da criação e
reforço de laços de amizade e de parcerias, e incluiu uma Receção de boas vindas no Paço dos Duques
e um jantar de Gala no MIT Penha.
Realizaram-se ainda três master classes nos temas “Resource Management and Circular Economy”,
lecionada por Martin Brocklehurst (ISWA); “Separate Collection of Waste – Organic and Multi-
material”, lecionada por Marco Mattiello (Contarina, s.p.A.) e “Stormwater and green infrastructures”,
lecionada por Brian Frazer (United States Environmental Protection Agency - US EPA), especialistas
internacionais nos respetivos domínios.
Foi publicado o livro com os resumos alargados das comunicações apresentadas e foi publicado o e-book com as comunicações disponíveis na íntegra. No ENASB foi também lançada a revista Água & Resíduos em edição digital.
3. XVII SILUBESA – Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
O XV SILUBESA – Simpósio Luso-Brasileiro de engenharia Sanitária e Ambiental, decorreu de 6 a 8
de junho de 2016, no Costão do Santinho, Florianópolis, Brasil. Tratou-se de uma iniciativa conjunta
ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), da APESB e da APRH, tendo
contado com cerca de 576 participantes da comunidade técnica e científica luso-brasileira.
O evento permitiu dinamizar o debate e promover o intercâmbio de experiências entre os
profissionais do setor, procurando desenvolver e ampliar o conhecimento e a pesquisa para definição
de políticas adequadas à preservação do ambiente. O Simpósio foi dirigido aos profissionais e
interessados na temática da engenharia sanitária e ambiental.
O XV SILUBESA teve como Tema Principal “Soluções para um Melhor Saneamento Ambiental”. A
APESB fez-se representar pelo Presidente do Conselho Diretivo, o Prof. Paulo Ramísio, e pelo Vice-
Presidente Fernando Leite.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
4 Relatório de Atividades e Contas de 2016
4. 10.ªs Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos
As 10as Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos, irão ocorrer no segundo Semestre de 2017, havendo uma candidatura forte do Porto para sedear o Evento.
Estas Jornadas terão como foco principal temas importantes do Setor, como a “recolha de resíduos”, a “limpeza pública”, “operação e manutenção de Infraestruturas”, “as TI na gestão de resíduos”, “questões regulamentares e económicas no setor dos resíduos”, entre outras.
Até 31 de março será conhecido o Programa Provisório, nos seus principais elementos de data, local, temas a debate e eventos paralelos.
5. WorkShop Landfill Mining
A APESB coorganizou com o Grupo de Trabalho Aterros (Working Group on Landfill - WGL) da ISWA e promoveu com a LIPOR o WorkShop Landfill Mining, que decorreu a 28 de junho de 2016, no auditório da LIPOR, no Porto.
Este evento resultou de uma iniciativa do WGL da ISWA, presidido atualmente pelo Eng.º Luís Marinheiro, e integra-se na estratégia da APESB em dinamizar atividades conjuntas com aquela associação, da qual é membro nacional, e em proporcionar aos seus associados um contato mais próximo com especialistas internacionais em matérias específicas e modernas sobre a gestão de resíduos.
Este workshop, inscrito no plano de atividades do WGL da ISWA, visou fundamentalmente a partilha de conhecimentos e experiências no campo do Landfill Mining (vulgo Mineração de Aterros). O programa iniciou-se com a apresentação dos fundamentos e novas tendências sobre Landfill Mining, a cargo do Eng.º Luís Marinheiro, e prosseguiu com a exposição de aspetos técnicos e de casos reais na Dinamarca e nos EUA, tendo sido estas apresentações realizadas por dois convidados especialistas na matéria – Eng.º James Law (EUA) e Eng.º René Rosendal (Dinamarca). No final decorreu um interessante período de debate entre os oradores e os participantes.
O evento contou com 59 participantes provenientes de Entidades Gestoras, Instituições de Investigação, Administração Pública e Empresas de Serviços. Os participantes, oriundos de Portugal, Espanha, Inglaterra, Dinamarca, Itália, Hungria, Sérvia e Hungria, classificaram esta iniciativa como de elevada qualidade técnica e expressaram o interesse em participar em iniciativas futuras similares que viessem a ser promovidas pela APESB e pela LIPOR. No final, o Eng.º Luís Marinheiro agradeceu, em nome do WGL da ISWA, os apoios da APESB, no evento representada pelo seu Vice-Presidente o Dr. Fernando Leite, e da LIPOR.
As apresentações, acompanhadas de um certificado de presença com o sele da ISWA, foram posteriormente distribuídas eletronicamente a todos os participantes.
O evento foi precedido por uma reunião do WGL da ISWA e realizada na LIPOR, no Porto. Nesta reunião, entre outras deliberações, foi decidido que em futuras iniciativas do WGL, co-organizadas com os membros nacionais da ISWA e das quais resultasse proveito financeiro, seria realizado um donativo, de montante a definir caso a caso e em mútua concordância com o dito membro nacional, a favor do programa de educação da ISWA, “Trading Trash for Education”.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
5 Relatório de Atividades e Contas de 2016
6. Fórum iGPI - Iniciativa Nacional para a Gestão Patrimonial de Infraestruturas
O Fórum iGPI - Iniciativa Nacional para a Gestão Patrimonial de Infraestruturas, que decorreu a 30 de março de 2016, no Auditório do Centro de Congressos do LNEC, em Lisboa, teve como objetivo divulgar publicamente o trabalho e os resultados obtidos na iGPI 2015, tanto pelas entidades gestoras participantes como pelo consórcio promotor, e fomentar a discussão em torno dos principais desafios e oportunidades associados à implementação e manutenção de programas de gestão patrimonial de infraestruturas (GPI), em contextos diversificados. O evento, organizado pelo LNEC (coordenador do projeto iGPI 2015) e pela APESB, contou com a participação de mais de 180 profissionais do setor dos serviços urbanos de água, entre participantes das iniciativas iGPI 2013 e 2015, administradores e técnicos de entidades gestoras, da ERSAR, consultores, fornecedores de tecnologia, especialistas e investigadores. Os temas abordados no fórum centraram-se nos principais desafios e oportunidades associados à implementação e manutenção de programas de gestão patrimonial de infraestruturas, partindo dos desenvolvimentos do projeto iGPI.
7. AcquaLiveExpo 2016
A APESB participou na Comissão Organizadora da 3.ª Edição do evento AcquaLiveExpo 2016, organizado pela AIP - Feiras Congressos e Eventos, com o apoio da PPA – Parceria Portuguesa para a Água, e que teve lugar de 1 a 3 de março de 2016 no CCL – Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira em Lisboa.
Este evento incluiu a Conferência “Desafios Societais da Água em Portugal e no Mundo”. A APESB esteve representada pelo seu Presidente, Prof. Paulo J. Ramísio.
8. Apresentação pública “Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água
A APESB esteve representada pela sua Vice-Presidente Maria João Rosa na Apresentação pública
“Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água”, que decorreu no dia 22
de março de 2016, no Auditório do LNEC, em Lisboa.
9. Conferência “Financiamento da Economia Circular”
A APESB esteve representada pelo seu Presidente Paulo J. Ramísio na conferência “Financiamento da
Economia Circular”, que decorreu no dia 11 de abril de 2016, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Esta sessão foi muito participada por todo o setor da água e resíduos em Portugal, contando com a
presença do Secretário de Estado do Ambiente e de vários embaixadores e com uma intervenção
gravada do Comissário Europeu Carlos Moedas.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
6 Relatório de Atividades e Contas de 2016
10. Conferência “Financiamento de Infraestruturas sustentáveis de abastecimento de água e saneamento para cidades africanas inclusivas e resilientes”
A APESB esteve representada pela sua Vice-Presidente Maria João Rosa na Conferência “Financiamento de Infraestruturas sustentáveis de abastecimento de água e saneamento para cidades africanas inclusivas e resilientes”, que decorreu no dia 15 de junho de 2016, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Esta iniciativa da Águas de Portugal e da Parceria Portuguesa para a Água, moderada por Cláudio de Jesus, Administrador da AdP Internacional, foi muito participada e contou com 6 oradores convidados, entre 4 representantes de países financiados e 2 representantes de entidades financiadoras (Banco Mundial e Banco Europeu de Investimentos).
11. Atividade dos Grupos de Trabalho da APESB
Durante o ano de 2016, os Grupos de Trabalho da APESB, foram fruto da reorientação da estratégia da
Associação e redefinidos linhas de atuação diferentes das anteriores.
1. GT1 – Waste to Energy
O Grupo de Trabalho Waste to Energy tem como objetivo promover por si, ou em cooperação
com outras entidades, a temática da valorização energética dos resíduos, nas suas vertentes de
conhecimento e divulgação, Investigação, Desenvolvimento e Inovação, bem como na promoção
de Investimentos neste domínio.
Como tal, foi proposta que a organização e funcionamento do grupo assentassem na realização
de Reuniões Quadrimestrais, para as quais se enviava previamente uma Ordem de Trabalhos e
em sede das quais seria elaborado um Assento de reporte, decidido na mesma, bem como os
responsáveis por iniciativas a desenvolver.
Em 2016 foram realizadas 3 reuniões de trabalho: dia 2 de março, dia 26 de abril e 18 de
novembro
A reunião do dia 2 de março foi a reunião de kick off e de apresentação do GT.
A segunda reunião, dia 26 de abril, contou com a presença da Bettina Kamuk da ISWA que
proferiu a Conferência “A Valorização Energética de Resíduos. Situação em Portugal e as
perspetivas Europeias”.
Durante a 17.ª ENASB, que decorreu em Guimarães entre os dias 14 e 16 de setembro, o GT
teve a oportunidade de realizar uma apresentação para os participantes, partilhando com estes
as atividades em curso.
A reunião realizada no último trimestre do ano teve como objetivo dar seguimento à
prossecução dos trabalhos em curso, nomeadamente o pronunciamento de todos os presentes
sobre o position paper da valorização energética, bem como a definição das ações macro a
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
7 Relatório de Atividades e Contas de 2016
constar no cronograma de trabalho de 2017. O final da reunião foi pautado com uma
miniconferência, aberta a convidados para além dos elementos do próprio GT, cujo palestrante
foi Jerome Aufret, pertencente ao grupo Veolia.
Relativamente à intervenção do GT salientam-se como principais iniciativas:
• Apresentação de várias abordagens para o desenvolvimento da Valorização Energética de
resíduos em Portugal;
• Partilha de experiências entre especialistas nacionais e internacionais para enriquecer o
conhecimento e a informação sobre o Tema;
• Articulação de discussões e estratégias com o SWP, Smart Waste Portugal, em especial
sobre a valorização da fração RESTO dos resíduos;
O GT Waste to Energy foi ainda responsável por preparar e elaborar um Position Paper que
constitui a “Posição da APESB - Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
sobre a Valorização Energética e a revisitação urgente do PERSU 2020”, estando já fechado e
aprovado para apresentar ao Governo e aos demais Parceiros, no início do ano de 2017.
2. GT2 – Economia Circular
O Grupo de trabalho Economia Circular realizou, durante o ano de 2016, 3 reuniões (2 de março,
10 maio e 18 novembro), cujas atividades se descrevem de seguida. A reunião de 2 de março
teve como objetivo planear a agenda do GT para o ano de 2016. Foi promovido, no dia 10 de
maio, um seminário sobre o tema “Promoção da Economia Circular. Os desafios e as
Oportunidades”, que contou com a participação de convidados nacionais e internacionais, e teve
mais de 50 participantes na sua edição. A reunião de 10 de Maio foi fundamental para
estruturar linhas de reflexão/ação do GT tendo sido realizadas as seguintes apresentações:
- “Economia Circular: desafios e oportunidades em Portugal” por Lígia Pinto (APESB e UMinho);
- “ISWA Task Force – Resource Management and Resource Efficiency” por Martin
Brocklehurst (CIWM Representative & Task Force Adviser);
- “La importancia de la economía circular en el contexto europeo” por Anabel Ródriguez
(Directora Fundación para la Economía Circular);
- “LOWaste Project Valentina Caroli, Comune di Ferrara” por Alessandra Vaccari (Indica –EY);
- “Circular Economy - Industrial symbiosis: Experience from WBCD- Portuguese project”, por
Sofia Santos (BCSD);
- “Economia Circular: reciclagem de cartões bancários CGD”, por Paula Viegas (CGD);
- “Uma estratégia de Economia Circular: o caso da Lipor” por Diana Nicolau (LIPOR).
A reunião de dia 18 de novembro teve como objetivo principal trabalhar sobre dois documentos
fundamentais: (1) Posição da APESB sobre o pacote legislativo da UE sobre a Economia Circular
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
8 Relatório de Atividades e Contas de 2016
e (2) Posição da APESB - Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental sobre os
Bioresíduos e a revisitação urgente do PERSU 2020. A reunião contou ainda com uma palestra
sobre o impacto económico da Economia Circular, no âmbito do Estudo comissionado pela Smart
Waste à empresa Augusto Mateus & Associados.
De referir também a participação de vários membros do GT no 17º ENASB, quer na sessão
plenária dedicada ao tema, quer nas diversas sessões paralelas. Finalmente, fruto da dinâmica
desenvolvida no GT, foi publicado, por membros do GT, o artigo “Paving the way for a circular
economy: theoretical framework and opportunities in challenging sectors. In Corporate
Sustainability: The New Pillar of the Circular Economy”, edited by Susana Azevedo & João
Matias, Nova Publishers, New York, Chapter 5; (Pinto, L. M. C., Ramísio, P.J., Marreiros; A. &
Santos, Sofia).
3. GT3 - Cidades Sustentáveis
O Grupo de trabalho Cidades Sustentáveis será formalizado durante o primeiro semestre de
2017, ficando definida a sua constituição inicial e o programa de atividades a realizar durante
este primeiro ano.
4. GT5 – Jovens Profissionais de Resíduos
No âmbito deste Grupo de Trabalho, foram realizadas 7 reuniões, 5 delas presenciais (2 de
março, 16 março, 13 abril, 13 de setembro e 18 novembro) e as restantes online (13 de julho e 11
de outubro).
Após a realização de dinâmicas de grupo e de reuniões criativas, o GT5 definiu como
compromissos para a sua missão: i) ambição - transversal a todos os compromissos para fazer a
diferença; ii) mudança/inovação; iii) intervenção; iv) equilíbrio, enquanto elemento agregador; e,
v) resiliência.
Após a discussão de várias ideias que poderão vir a ser desenvolvidas pelo GT5, destacam-se as
seguintes: i) identificação de um problema comum do âmbito nacional; ii) ecodesign –
melhoramento de uma embalagem em conjunto com empresas; iii) road-show nacional nacional –
GT Jovens Profissionais da APESB (mostra de boas práticas+workshops); iv) intercâmbios
profissionais entre Empresas; v) aplicação mobile nacional (localização ecocentros, ecopontos,
materiais a colocar) e orgânicos – piloto de ACV no prato; e, vi) o fim do formato do ecoponto
tal e qual o conhecemos – alterar a imagem do ecoponto. Considerou-se que as ideias do road-
show do GT e os intercâmbios profissionais entre empresas, seriam elementos transversais para
o desenvolvimento das restantes ideias como seja o projeto de ecodesign ou da alteração do
ecoponto.
Em termos de atividade destacam-se as seguintes:
• a presença de alguns membros do GT5 na participação em 2 masterclasses do ENASB 2016;
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
9 Relatório de Atividades e Contas de 2016
• a presença do GT5 na sessão de apresentação e divulgação dos Grupos de Trabalho da
APESB;
• o questionário aplicado aos participantes no ENASB 2016 - identificação de um problema
comum do âmbito nacional;
• o questionário aplicado aos sócios da APESB - identificação de um problema comum do
âmbito nacional.
5. GT6 – Erradicação de lixeiras nos países da CPLP
A ISWA, International Solid Waste Association, da qual a APESB é membro nacional, tem em
marcha uma importante e mediática Campanha que apela à erradicação das maiores lixeiras
existentes no Mundo.
Nesta Campanha apela-se à sponsorização e apoio institucional de individualidades e de
Entidades públicas e privadas, busca-se apoio financeiro e colocação do problema na agenda
mediática mundial.
No âmbito desta campanha a ISWA elaborou um documento guia, “A Roadmap for Closing Waste
Dumpsites”, que tem como co-autor um membro da APESB, o Eng.º Luís Marinheiro.
A APESB está a liderar, em Portugal, a concretização da campanha e esperamos ter ainda no 1º
Semestres de 2017 um dossier pronto para entrega à ISWA.
Entretanto e na mesma linha estratégica da ISWA, de contribuir para eliminar um dos maiores
problemas do Setor, está a APESB a liderar uma Campanha para “Erradicação de lixeiras nos
Países da CPLP”.
Criamos um Grupo de Trabalho para o efeito e no âmbito deste Grupo, foi realizada uma reunião
com a CPLP, Comunidades dos Países de Língua Portuguesa, na Sede desta Organização, em
Lisboa, no dia 12 de abril de 2016.
Nesta reunião, a que assistiu o então Secretário-Geral Murade Murargy, foi muito bem acolhida
a iniciativa e foram dadas orientações ao Conselho Diretivo da APESB sobre o modo adequado
de envolver todos os Países neste importante Projeto.
Todo o processo de mudança da cúpula da CPLP, que decorreu no 2º semestre de 2016, atrasou o
processo, que empenhadamente vamos impulsionar em 2017.
No âmbito dos grupos de trabalho da APESB agora criados, ainda foi promovido um Encontro de
networking “Sobre os Grupos de Trabalho da APESB/ISWA”, no dia 6 de julho 2016, na sala de
reuniões do Núcleo de Engenharia Sanitária, no LNEC, em Lisboa
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
10 Relatório de Atividades e Contas de 2016
12. Atividades no Âmbito da Comissão Nacional da Associação Internacional da Água (CNAIA)
Em 2016 as principais atividades desenvolvidas pela Comissão Nacional da Associação Internacional da
Água (CNAIA) consistiram na realização de reuniões da Comissão Executiva, nos dias 17 de maio, 22
de setembro, 14 de outubro e 4 de dezembro de 2015, na sede da APDA.
Como previsto, a presidência da CNAIA passou da APESB para a APDA.
13. Atividades no Âmbito da International Water Association (IWA)
A APESB é representada pelo seu Presidente Paulo Ramísio na IWA, International Water Association,
da qual é seu membro nacional.
Por opção da CNAIA, não houve representação das associações constituintes da CNAIA no IWA
World Water Congress, que se realizou de 9-14 de outubro em Brisbane, Austrália.
14. Atividades no Âmbito da International Solid Waste Association (ISWA)
A APESB reforçou a sua parceria institucional com a ISWA, International Solid Waste Association,
da qual é seu membro nacional, através de uma participação ativa nos Órgãos Dirigentes desta
Associação Internacional.
A APESB foi representada pelo seu Vice-Presidente Fernando Leite na Assembleia Geral da ISWA,
realizada a 18 de setembro de 2016 em Novi Sad, Sérvia, onde foram tomadas importantes decisões
para o futuro da Organização e do Setor.
Algumas notas a reter destas reuniões:
• A ISWA está forte e muito produtiva;
• A ISWA tem um programa de trabalho para 2016 e 2017 que é muito desafiante, e que está
em linha com muitas das iniciativas que vimos desenvolvendo na APESB.
• Um programa que vai tomando cada vez mais forma é o da “erradicação da lixeira em países em
desenvolvimento”, pelo que o nosso impulso será importante junto dos PALOP’s.
• A valorização de profissionais é algo muito “acarinhado” na ISWA, como a busca de artigos
científicos a publicar na Waste Management & Research é também uma prioridade. Tomamos a
devida nota e vamos agir nesse sentido, divulgando as publicações da ISWA junto das nossas
Universidades.
• Os Grupos de Trabalho nacionais e a sua ligação aos GT ISWA será “acarinhada” e permitirá a
presença no nosso País de vários colegas ISWA.
• Torna-se imperioso “agir” mais junto dos decisores políticos dos vários países, aproveitando-se
a valia dos Projetos, Positions Papers e Publicações ISWA.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
11 Relatório de Atividades e Contas de 2016
• É muito importante a comunicação junto dos públicos, referenciado a ISWA e a APESB junto
dos “media”.
• É fundamental a capacitação dos nossos Profissionais, motivo pelo qual somos incentivados na
promoção das Masterclasses.
15. Atividades no Âmbito da European Water Association (EWA)
A APESB é representada no Council da EWA (European Water Association) por José Saldanha Matos
(JSM), que também integra o Management Committee (MC) e que assumiu, em maio de 2015, a Vice-
Presidência dessa Associação Internacional, tendo sido eleito Presidente em maio de 2016, para o
biénio de maio de 2017 a maio de 2019.
No âmbito das atividades da EWA, o representante da APESB participou nas reuniões do Management
Committee (MC) de 5 de abril, Sofia, Bulgária, e 7 de novembro, Bruxelas, Bélgica, e na reunião do
“Council” de 31 de maio, em Munique, Alemanha, que teve lugar durante a IFAT Trade Fair. Nas
reuniões do MC prepara-se o Council e a organização de eventos. Na reunião do Council foram
apresentados relatórios de atividades, nomeadamente pelo secretariado e pelo Presidente, foram
discutidos e aprovados decisões sobre aceitação de membros, quotas e contas da Associação, tendo-se
ainda procedido às eleições para Vice-Presidência da Associação, que caberá a Bjorn Jensen
(Dinamarquês) e Presidência, que caberá a JSM.
Em 1 de junho, a APESB esteve representada no EWA Symposium, em Munique, bem como, depois, em
8 de novembro, na 12th EWA Brussels Conference sobre o tema “EU Water Policy and Sustainable
Development ”, tendo JSM moderado a sessão sobre “Sustainable Stormwater Management”.
16. Atividades no Âmbito da Water Environment Federation (WEF)
A APESB é Member Association (MA) da Water Environment Federation (WEF). O representante da
APESB nesta associação é o seu ex-Vice-Presidente António Albuquerque que, em 2016, acompanhou a
atividade desta Associação através da informação que lhe foi enviada com regularidade, donde se
destaca a revista “Water Environment & Technology” (que, desde 2009, integra o acervo bibliográfico
da APESB) e o boletim eletrónico semanal “This Week in Washington”. Em 2016 a APESB não pode
estar representada na Assembleia Geral (House of Delegates) e no encontro anual promovido por esta
Associação (WEFTEC).
17. Atividades no Âmbito do Conselho Nacional da Água (CNA)
A APESB assegurou a sua participação nas reuniões plenárias do Conselho Nacional da Água (CNA)
através do seu Presidente Paulo J. Ramísio (a 21 de dezembro) ou, em sua substituição, através da sua
Vice-Presidente Maria João Rosa (a 22 de março). Este órgão consultivo do Ministério do Ambiente,
Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) tem como missão principal apreciar planos e projetos
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12 Relatório de Atividades e Contas de 2016
relevantes para os meios hídricos e contribuir para o estabelecimento de opções estratégicas da
gestão sustentável dos recursos constituindo um fórum de discussão e de aconselhamento do MAOTE
no domínio da Água.
As duas reuniões plenárias do CNA de 2016 tiveram lugar nos dias 22 de março, 21 de dezembro, no
Salão Nobre do MAOT, na Rua de O Século, em Lisboa. Nas referidas sessões foram apresentados e
discutidos nomeadamente os seguintes temas:
a. Plano Nacional da Água. Apreciação;
b. Apresentação do Livro “CNA 20 anos da História da Água em Portugal”;
c. Relatório e Programa de Atividades e Orçamento de 2016;
d. Reorganização dos sistemas de gestão dos Serviços de Águas;
e. Planos de recursos hídricos (PNA, PGRH e PGRI). Implementação prevista.
18. Atividades no Âmbito do Conselho de Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste.
No ano 2016, o Conselho de Região Hidrográfica do Tejo e Ribeiras do Oeste reuniu por três ocasiões, em 26 fevereiro, 16 de maio e em 14 de dezembro, na APA, tendo José Saldanha Matos participado na segunda dessas reuniões, em que se apresentaram as linhas de orientação e se discutiu o plano de Gestão da RH do Tejo e Ribeiras do Oeste.
19. Atividades no Âmbito do Conselho de Região Hidrográfica do Norte
No ano 2016, o Conselho de Região Hidrográfica do Norte reuniu por três ocasiões, em 16 de fevereiro, 29 março, 7 abril e em 29 de novembro, na ARH Norte, tendo José Tentúgal Valente participado nas reuniões, em que se apresentaram as linhas de orientação e onde se discutiu o plano de Gestão da RH do Norte, tendo-se tratado os seguintes temas:
a. Identificação dos Membros e Tomada de Posse do CRH do Norte;
b. Apresentação e Apreciação da Proposta de Regulamento do CRH do Norte;
c. Apresentação das Propostas de Planos de Gestão das Regiões Hidrográficas do Minho e Lima, do
Cávado, Ave, Leça e Douro;
d. Os Planos de Gestão das Regiões Hidrográficas (PGRH) do Minho e Lima, do Cávado, Ave, Leça e
Douro – Versão Final e Plano de Implementação;
e. Os Planos de Gestão dos Riscos de Inundações (PGRI) das Regiões Hidrográficas do Minho e
Lima, do Cávado, Ave, Leça e Douro – Versão Final e Plano de Implementação;
f. O Novo Programa da Orla Costeira (POC) Caminha-Espinho e o Plano de Ação do Litoral Norte;
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13 Relatório de Atividades e Contas de 2016
20. Atividades no Âmbito do Conselho Consultivo da ERSAR, I.P.
A APESB faz-se representar nas reuniões plenárias do Conselho Consultivo da Entidade Reguladora de Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR, I.P.) pelo seu Presidente Paulo J. Ramísio ou, em sua substituição, pela Vice-Presidente Maria João Rosa. Durante o ano de 2016, realizou-se uma reunião deste órgão. Na 3.ª reunião deste Conselho, havida a 6 de outubro de 2016, a APESB fez-se representar por Maria João Rosa, por impedimento de Paulo J. Ramísio. Além da aprovação da ordem de trabalhos e da ata da reunião anterior, esta reunião foi dedicada à apresentação e discussão do Plano de Atividades da ERSAR para 2017, com vista à preparação do parecer deste Conselho.
Durante a reunião, a propósito das atividades previstas pela ERSAR para 2017, Maria João Rosa
manifestou a disponibilidade da APESB em colaborar com a ERSAR no que esta entender, destacando,
dos temas identificados no plano, a economia circular, resíduos, reutilização de água, águas pluviais, na
revisitação dos planos estratégicos PERSU e PNUEA e em ações de capacitação técnica. Deixou
também uma nota pessoal de congratulação pela nomeação nesse mesmo dia do Eng.º António Guterres
para Secretário-Geral da ONU, frisando que, pelo seu interesse pelas questões do acesso à água
potável, se espera que possa haver avanços no setor.
21. Participação na Parceria Portuguesa para a Água A APESB assegurou a participação nas reuniões plenárias da Comissão Instaladora da Parceria Portuguesa para a Água, através do seu Presidente Paulo J. Ramísio. Durante o ano de 2016, realizou-se a Assembleia-geral, no dia 29 de março, tendo-se tratado os seguintes temas:
a. Apreciação e votação do Relatório e Contas relativo ao exercício de 2015;
b. Apreciação e votação do orçamento e plano de atividades para 2016;
Realizou-se a reunião do Conselho Estratégico da PPA, no dia 24 de outubro, estando presente o Presidente Paulo J. Ramísio, tendo-se tratado os seguintes temas:
a. Acolhimento e apresentação dos novos membros do Conselho Estratégico da PPA;
b. Nota informativa sobre as atividades recentes e perspectivas futuras da PPA;
c. Reflexão e debate sobre a atividade da PPA e o papel do Conselho Estratégico;
d. Sinergias entre entidades públicas e privadas na internacionalização do sector Português da
Água.
22. Participação no Smart Waste Portugal Durante o ano de 2016, realizou-se a Assembleia-geral da Smart Waste Portugal, no dia 21 de abril e outra reunião dia 24 de novembro. A APESB fez-se representar na primeira reunião por Lígia Costa Pinto, Tesoureira da APESB, em substituição de Paulo J. Ramísio; na 2ª Assembleia Geral esteve presente o Presidente da APESB Paulo Ramísio. Nas duas Assembleia-geral trataram-se os seguintes temas:
a. Apreciação e votação da ata da Assembleia-geral, referente a reunião de 21 de abril de 2016
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
14 Relatório de Atividades e Contas de 2016
b. Ratificação, nos termos da alínea e) do Artigo 13.º dos Estatutos, da Admissão de Associados
efetuada pela Direção;
c. Apreciação e aprovação do plano de atividades e orçamento para 2017;
d. Apreciação e votação da proposta de revisão dos Estatutos da Associação;
e. Apresentação do ponto de situação do Estudo sobre a Relevância e o impacto do Setor dos
Resíduos em Portugal na Perspectiva de uma Economia Circular.
23. Participação na CT90 Plenária e SC3 A APESB assegurou a participação nas reuniões plenárias da CT90 – Comissão Nacional de Normalização dos Serviços de Águas, através da sua Secretária Graça Lopes. Durante o ano de 2016, realizou-se uma reunião plenária, no dia 18 de fevereiro, tendo-se tratado os seguintes temas:
a. Intervenção de Maria João Venceslau (Elemento de Ligação ONN/IPQ);
b. Atividade desenvolvida pela CT 90 desde a última plenária (votos, pareceres, normas
traduzidas) - Apresentação das comissões técnicas (TC ISSO e CEN) e dos grupos de
trabalho (WG ISSO e CEN) acompanhadas
c. Aprovação dos novos vogais
d. Eleição do novo presidente
e. Atividade da CT 90 em 2016
Esta CT tem 4 sub-comissões: SC 1 - Abastecimento de água SC 2 - Sistemas de águas residuais SC 3 - Reutilização de água SC 4 - Desempenho de sistemas de abastecimento e de sistemas de águas residuais. A SC3 realizou uma reunião, no dia 24 de maio, tendo-se tratado os seguintes temas:
a. Aprovação de novos membros (vogais votantes e não votantes) da CT90/SC3
b. Alteração do nome da SC3 para "Reutilização de água"
c. Eleição do novo Presidente da SC3
d. Breve apresentação das normas concluídas - ISO 16075-1:2015, ISO 16075- 2:2015, ISO
16075-3:2015
e. Apresentação da lista de normas ISO/TC 282 em preparação
Discussão dos principais comentários remetidos/a remeter por Portugal
Recolha de eventuais contributos para a próxima reunião do ISO/TC 282 no Japão
f. Guia da Comissão Europeia sobre reutilização da água em preparação
g. Modus operandi da SC3
Nesta reunião ficou aprovado que Graça Lopes, ficaria integrada na SC3. No âmbito da atividade desta SC3, Graça Lopes participou em várias votações solicitadas por email ao longo do ano.
24. Revista Águas&Resíduos
Em 2016, foram constituídos e nomeados os novos órgãos da revista Água & Resíduos:
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15 Relatório de Atividades e Contas de 2016
• Comissão Executiva, os 5 membros do Conselho Diretivo da APESB;
• Editora, Maria João Rosa, e Co-Editora, Graça Lopes.
Acompanhando a evolução tecnológica observada nas publicações técnico-científicas e contribuindo para a diminuição da pegada de carbono da revista e das atividades da Associação, a Comissão Executiva decidiu lançar uma nova série da revista – a série IV – só em formato digital e com doi (digital object identifier) para os números completos da revista e para cada artigo individualmente.
Esta nova série tem como objetivo publicar bons trabalhos – artigos e notas técnicas, com os metadados em português e inglês e os trabalhos numa destas línguas – em todas as áreas relevantes para o setor das águas e resíduos, designadamente, engenharia, ciência e tecnologia, política, gestão, economia, saúde, direito, sociologia e comunicação, acarinhando-se em particular trabalhos de teses de mestrado e doutoramento e de projetos de engenharia e de I&D&I.
O primeiro número da revista digital (nova série IV) foi lançado a 15 de setembro, numa sessão dedicada do 17.º ENASB, em Guimarães. Para o efeito, foram desenvolvidas oportunamente atividades a vários níveis:
• foi subscrita junto da Cross Reference a atribuição dos doi para a revista e para as demais publicações da Associação (e.g. ebooks de congressos) e foi estabelecido o código dos doi da revista;
• o site da APESB foi alterado de modo a alojar o n.º 1 e os artigos em separado (ver ponto 23.)
• foi desenvolvido com a empresa MAGO o modelo da revista digital;
• foram preparadas as instruções e os modelos para submissão dos trabalhos;
• foram angariados (por convite) 8 artigos, posteriormente revistos e editados;
• foi criado o endereço de email para a revista.
Posteriormente a setembro foram desenvolvidas as seguintes atividades:
• porque cada doi exige um url específico, requisito impossível de implementar no site atual, em alternativa à construção de um novo site APESB foi decidido construir um novo “mini-site” para alojar todas as publicações APESB; foram estabelecidas as especificações/requisitos do site e adjudicada a sua construção e carregamento de conteúdos (ver ponto 23.);
• foi revisto o modelo de submissão de trabalhos e preparado o modelo de relatório de avaliação dos trabalhos;
• foi decidido o corpo editorial assumir a edição dos próximos números com apoio externo para manipulação dos conteúdos em software profissional;
foi sistematizado o processo desde a submissão até a publicação e desenvolvidos os textos dos emails a trocar com autores e revisores.
25. Página Web da APESB
Pelas razões explicadas no ponto 22., em setembro de 2016, a página web da associação sofreu as
adaptações necessárias ao lançamento no 17.º ENASB do primeiro número digital da revista Águas &
Resíduos; posteriormente, foi adjudicada a construção do “mini-site” para alojar todas as publicações
da APESB, acessível através do site apesb, no separador “publicações”.
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
16 Relatório de Atividades e Contas de 2016
26. Outras Intervenções da APESB
A APESB apoiou a nova edição da Iniciativa Nacional para a Gestão Eficiente de Perdas – iPerdas
2016. Esta iniciativa, coordenada pelo LNEC, Núcleo de Engenharia Sanitária, pretende capacitar as
entidades gestoras (EG) para o desenvolvimento de um plano de gestão de perdas de água e de
eficiência energética, articulado com os objetivos da organização, para apoiar as EG na tomada de
decisão sobre investimentos futuros. Por estes objetivos e pela forte componente de capacitação que
encerra, a APESB considerou-a como uma iniciativa de potencial interesse para as entidades gestoras
suas associadas.
Pelas mesmas razões, a APESB apoiou também a nova iniciativa coordenada pelo LNEC-NES, iAFLUI -
Iniciativa Nacional para o Controlo de Afluências Indevidas, encetada no início de 2016. Não obstante
os elevados investimentos nos sistemas de águas residuais e pluviais e a aposta das entidades gestoras
na melhoria da qualidade do serviço prestado, as afluências indevidas são reconhecidas como uma
causa importante para a deterioração do desempenho funcional e económico destes sistemas. No
entanto, frequentemente não é conhecida a dimensão real do problema, havendo apenas evidências de
um número desconhecido de ligações ou descargas indevidas ou episódios de caudais excessivos que
podem causar inundações, descargas, ou outros. A atuação passa pela definição de um plano de gestão
que contribua para a sua minimização. A iAFLUI pretende assim contribuir para a implementação do
PENSAAR2020 e das políticas públicas associadas ao POSEUR, capacitando as entidades participantes
para a melhoria da eficiência dos sistemas de águas residuais.
A APESB apoiou a candidatura do projeto LIS-WATER - Centre of Excellence (CoE) Lisbon
International Centre for Water, encabeçado pelo Eng.º Jaime Melo Baptista (LNEC), ao programa
H2020 Teaming da União Europeia.
A APESB apoiou a organização do Combined CCWI and WDSA conference in 2020.
27. Relatório de Contas
O resultado do exercício de 2016 apresenta-se como positivo no montante líquido de 9328,47€, para o
qual muito contribuiu a execução financeira do 17ºENASB.
É de realçar o aumento das receitas da APESB em Quotas e joias de inscrição relativamente ao ano
anterior.
Em 2016, a contabilidade da APESB continuou a ser efectuada pelo TOC n.º 42760 da Dr.ª Mafalda
Andersen, com a colaboração do Secretariado APESB.
28. O Balanço e a Demonstração de Resultados
Junta-se, no Anexo A, consta o balanço e a demonstração e resultados relativo ao ano 2016.
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17 Relatório de Atividades e Contas de 2016
29. O Parecer do Conselho Fiscal
Junta-se, no Anexo B, o parecer do Conselho Fiscal relativo às atividades e contas de 2016.
30. Movimento de Associados
Apesar do reduzido valor das quotas anuais, em particular para membros coletivos, foram recebidos
durante o ano de 2016, 11 pedidos de desistência da qualidade de sócio. No mesmo período registou-se
a adesão de 9 associados colectivos, 23 associados singulares e 2 associados estudantes (Anexo C).
Assim, a 31 de dezembro de 2016, a APESB totaliza 341 associados, sendo 101 colectivos, 223
singulares e 17 estudantes.
31. Publicações Recebidas na APESB
No Anexo D constam as publicações recebidas na APESB no ano 2016.
32. Lista de Anexos • Anexo A – Relatório de Contas de 2016
• Anexo B – Parecer do Conselho Fiscal
• Anexo C – Lista de novos associados no ano 2016
• Anexo D – Publicações recebidas na APESB no ano 2016 O Conselho Diretivo, 06 de março de 2017
Paulo J. Ramísio Maria João Rosa (Presidente) (Vice-Presidente)
Fernando Leite Lígia Costa Pinto (Vice-Presidente) (Tesoureiro)
Maria da Graça Lopes (Secretária Geral)
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
18 Relatório de Atividades e Contas de 2016
ANEXO A RELATÓRIO DE CONTAS DE 2016
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19 Relatório de Atividades e Contas de 2016
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20 Relatório de Atividades e Contas de 2016
APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
21 Relatório de Atividades e Contas de 2016
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22 Relatório de Atividades e Contas de 2016
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL PARA O PERÍODO CONTABILÍSTICO DE 2016
NOTA 1 – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
1.1 – Designação da entidade
Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental 1.2 – Sede
Av. Brasil, n.º 101, em Lisboa 1.3 – Natureza da atividade
Entidade nacional especialmente vocacionada para o estudo, a análise e o debate de temas no âmbito da Engenharia Sanitária e Ambiental, nomeadamente, o abastecimento público de água, a drenagem, o tratamento e a disposição final de resíduos sólidos, a disponibilidade e qualidade da água nas origens e o impacto do saneamento básico na saúde pública, no sentido de contribuir para a concretização de soluções tecnicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente adequadas e ambientalmente sustentáveis.
Estimular o intercâmbio técnico-científico, incluindo a transferência tecnológica e a formação, contribuindo assim para o progresso científico e tecnológico no domínio da Engenharia Sanitária e Ambiental, a nível nacional e internacional.
Contribuir para a defesa e valorização do ambiente, do património natural e da conservação da natureza.
NOTA 2 – REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 – As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o regime de normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, o qual que integra o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho. O SNC-ESNL é regulado pelos seguintes diplomas:
• Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de Março (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo: NCRF-ESNL);
• Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março (Código de Contas específico para as Entidades do Sector Não Lucrativo: CC-ESNL);
• Portaria n.º 105/2011, de 14 de Março (Modelos de demonstrações financeiras aplicáveis às entidades do sector não lucrativo).
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23 Relatório de Atividades e Contas de 2016
Sem prejuízo da aplicação da NCRF_ESNL em todos os aspectos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, sempre que esta norma não responda a aspectos particulares que se coloquem à Entidade em matéria de contabilização ou relato financeiro de transações ou situações, ou a lacuna em causa seja de tal modo relevante que o seu não preenchimento impeça o objectivo de ser prestada informação que, de forma verdadeira e apropriada, traduza a posição financeira numa certa data e o desempenho para o período abrangido, a Entidade recorre, tendo em vista tão-somente a superação dessa lacuna, supletivamente e pela ordem indicada: (i) às Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, (ii) às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adoptadas ao abrigo do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, e (iii) às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações (SIC e IFRIC).
Nas presentes demonstrações financeiras, preparadas a partir dos registos contabilísticos da Entidade, foram consideradas as seguintes bases de preparação:
• Continuidade
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações da Entidade durante um período de pelo menos, mas sem limitação, doze meses a partir da data do balanço.
• Regime da periodização económica (acréscimo)
Os itens são reconhecidos como ativos, passivos, fundos patrimoniais, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e critérios de reconhecimento.
Os rendimentos e os gastos são reconhecidos à medida que são respectivamente gerados ou incorridos, independentemente do momento da respectiva receita/recebimento ou despesa/pagamento.
As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas na rubrica de «Outras contas a receber», em «Devedores por acréscimos de rendimento». Por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidos na rubrica de «Outras Contas a Pagar», em «Credores por acréscimos de gastos».
As quantias dos rendimentos e dos gastos que, apesar de já ter ocorrido a respectiva receita/recebimento ou despesa/pagamento, devam ser reconhecidos nos períodos seguintes, são reconhecidos na rubrica de «Diferimentos», em «Rendimentos a reconhecer» ou «Gastos a reconhecer», respectivamente.
• Consistência de apresentação
Os critérios de apresentação e de classificação de itens nas demonstrações financeiras são mantidos de um período para o outro, a menos que (i) seja perceptível, após uma alteração significativa na natureza das operações, que outra apresentação ou classificação é mais apropriada, tendo em consideração os critérios para a seleção e aplicação de políticas contabilísticas contidas na NCRF-ESNL, ou (ii) a NCRF_ESNL estabeleça uma alteração na apresentação, e em todos o caso (iii) a apresentação alterada proporcione informação fiável
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24 Relatório de Atividades e Contas de 2016
e mais relevante das demonstrações financeiras e (iv) se for provável que a estrutura de apresentação revista continue de modo a que a comparabilidade não seja prejudicada.
• Materialidade e agregação
Aplicar o conceito de materialidade significa que um requisito de apresentação específico contido na NCRF-ESNL não necessita de ser satisfeito se a informação não for material, sendo que a Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das presentes demonstrações financeiras.
Quanto à agregação, cada classe material de itens semelhantes é apresentada separadamente nas demonstrações financeiras em harmonia com a informação com a informação mínima que consta dos modelos de demonstrações financeiras aprovados para as ESNL.
• Compensação
Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respectivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo e nenhum gasto foi compensado por qualquer rendimento.
Não se consideram compensações (i) a mensuração de ativos líquidos de deduções de valorização, por exemplo, deduções de obsolescência nos inventários e deduções de dívidas duvidosas nas contas a receber, (ii) a dedução da quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume obtidos ou concedidos, (iii) a dedução ao produto da alienação de ativos não correntes da quantia escriturada do ativo e dos gastos de venda relacionados, e (iv) a compensação dos dispêndios relacionados com uma provisão previamente reconhecida para o efeito.
• Comparabilidade
Sempre que a apresentação e a classificação de itens das demonstrações financeiras são emendadas, as quantias comparativas são reclassificadas, a menos que tal seja impraticável, pelo que as políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados na preparação das quantias das demonstrações financeiras apresentadas para o período de relato são comparáveis com os utilizados na preparação das quantias comparativas apresentadas.
2.2 – Indicação e justificação das disposições do SNC-ESNL que, em casos excepcionais, tenham sido derrogadas e dos respectivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.
Na preparação das presentes demonstrações financeiras não foram excepcionalmente derrogadas quaisquer disposições do SNC-ESNL tendo em vista a necessidade de as mesmas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da Entidade.
2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior.
Não aplicável.
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25 Relatório de Atividades e Contas de 2016
NOTA 3 – PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras
As principais bases de mensuração da NCRF – ESNL
INICIAL SUBSEQUENTE
Ativos Fixos Tangíveis
Custo = preço de compra + direitos de importação + impostos de compra não reembolsáveis + custos diretamente atribuíveis de preparação do ativo para o seu uso pretendido + custos de desmantelamento e remoção relacionados com o bem – descontos e abatimentos
Modelo do custo: custo, menos as depreciações acumuladas e quaisquer perdas por imparidade acumuladas
Ativos Intangíveis
Custo = preço de compra + direitos de importação + impostos de compra não reembolsáveis + custos diretamente atribuíveis de preparação do ativo para o seu uso pretendido – descontos e abatimentos
Modelo do custo: custo, menos as depreciações acumuladas e quaisquer perdas por imparidade acumuladas
Locação Financeira
Os ativos e passivos deverão ser reconhecidos pelo mínimo entre: i) o justo valor do bem e ii) valor dos pagamentos mínimos da locação, ambos determinados no início da locação.
Quaisquer custos diretos iniciais do locatário, tais como de negociação e de garantia, são adicionados à quantia reconhecida como ativo.
Os pagamentos mínimos da locação financeira devem ser repartidos entre: i) o encargo financeiro imputado a cada período durante o prazo de locação e ii) a redução do passivo pendente.
As rendas contingentes reconhecidas como gasto nos períodos em que foram incorridas.
Custo de empréstimos obtidos Regra geral: deverão ser considerados como gastos do período.
Quando atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se qualifica: podem ser capitalizados como parte do custo desse ativo.
Inventários Fins sociais: Menor entre i) o custo histórico e o ii) custo corrente (quantia que a entidade teria de pagar para comprar inventários equivalentes).
Rédito Justo valor da retribuição recebida ou a receber, tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e de quantidade concedidos pela entidade.
Provisões
Melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço (quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a quantia de uma provisão deve ser o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação).
Subsídios
Subsídios monetários: quantia nominal
Subsídios não monetários: justo valor do ativo não monetário (ou pela quantia nominal quando o justo valor não possa ser determinado com fiabilidade)
Impostos Os passivos/ativos por impostos correntes dos períodos correntes e anteriores devem ser mensurados pela quantia que se espera que seja paga/recuperada de/às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis
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26 Relatório de Atividades e Contas de 2016
fiscais) aprovadas à data do balanço (método do imposto a pagar), não sendo contabilizados impostos diferidos.
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Clientes, fornecedores, contas a receber e a pagar e empréstimos bancários
Custo menos perdas por imparidade
Instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado
Justo valor através de resultados
Benefícios dos empregados
Benefícios a curto prazo: quantia não descontada de benefícios a curto prazo que se espera seja paga (custo da obrigação)
Benefícios de cessação de emprego: reconhecimento como gasto imediato
Outros benefícios nomeadamente pós-emprego e a longo prazo: NCRF 28
3.2 – Principais pressupostos relativos ao futuro Não há matéria relevante a reportar.
3.3 – Principais fontes de incerteza das estimativas Não aplicável.
NOTA 4 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
Durante o período de 2016, não se procedeu a qualquer alteração de política contabilística nem se detectaram quaisquer erros nas estimativas que foram levadas em consideração para as presentes demonstrações financeiras.
NOTA 5 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
As divulgações pertinentes serão apresentadas por cada classe de ativos fixos tangíveis, considerando-se como tal, um agrupamento de ativos de natureza e uso semelhantes nas operações da entidade. Será seguida a classificação do CC-ESNL, Código de Contas para as Entidades do Sector Não Lucrativo, que nomeadamente apresenta os mesmos, segundo uma classificação em três grupos:
• Bens do domínio público • Bens do património histórico, artístico e cultural • Outros ativos fixos tangíveis
Os bens do domínio público são aqueles de que a entidade é administrante ou concessionária conforme definido na legislação em vigor.
Os bens do património histórico, artístico e cultural são i) todos aqueles do domínio privado que cumpram as condições exigidas por lei para a classificação dos bens como património histórico, de interesse artístico, histórico, arqueológico, etnográfico, científico ou técnico, assim como ii) o património documental e bibliográfico, arquivos (conjuntos orgânicos de documentos reunidos pelas pessoas jurídicas, públicas ou privadas, no exercício das suas atividades, ao serviço da sua utilização
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27 Relatório de Atividades e Contas de 2016
para a investigação, a cultura, a informação e a gestão administrativa), bibliotecas, museus, (conjuntos ou coleções de valor histórico, artístico, científico e técnico ou de qualquer outra natureza cultural).
5.1 – Divulgações:
5.1.1 - Critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta
No reconhecimento inicial os ativos fixos tangíveis devem ser mensurados pelo custo, nele se compreendendo i) o respectivo preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, ii) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar os ativos na localização e condição necessárias para que sejam capazes de funcionar da forma pretendida, e iii) a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respectivos locais. Após o reconhecimento inicial são mensurados pelo modelo do custo, deduzidos de depreciações e perdas por imparidade acumuladas.
5.1.2 – Métodos de depreciação usados
O método de depreciação usado é o da linha recta.
5.1.3 – Vidas úteis ou taxas de depreciação usadas
As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortizações médias:
Activos Fixos Tangíveis Vida Útil Taxa de Amortização
Câmara GoPro 4 25,00%
OKI Impressora 5 20,00%
Scanner Brother ADS 5 20,00%
Portátil INSYS 3 33,33%
Toshiba Portégé 3 33,33%
5.1.4 – Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período
Início do período Quantia Bruta Escriturada Depreciação acumulada
Câmara GoPro 588,05 147,01
OKI Impressora 369,00 73,80
Scanner Brother ADS 645,00 129,00
Fim do período Quantia Bruta Escriturada Depreciação acumulada
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28 Relatório de Atividades e Contas de 2016
Câmara GoPro 588,05 294,02
OKI Impressora 369,00 147,60
Scanner Brother ADS 645,00 258,00
Portátil INSYS 279,00 93,00
Toshiba Portégé 2.114,11 704,70
5.1.5 – Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período que mostre as adições, as revalorizações, as alienações, as depreciações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações
5.1.6 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural
Não há ativos fixos desta natureza.
5.1.7 – Existência e quantias de restrições de titularidade e ativos fixos tangíveis que sejam dados como garantia de passivos
Não se aplica.
5.1.8 – Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos fixos tangíveis
Não se aplica.
5.2 – Itens do ativo fixo tangível expressos por quantias revalorizadas
Não se aplica.
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29 Relatório de Atividades e Contas de 2016
NOTA 6 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
Não se aplica. A entidade não possui ativos intangíveis.
NOTA 7 – LOCAÇÕES
Não se aplica. A entidade não tem qualquer contrato de locação.
NOTA 8 – CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
A política contabilística adoptada tem como tratamento de referência que os empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto no período incorrido.
NOTA 9 – INVENTÁRIOS
Não se aplica.
NOTA 10 – RÉDITO
10.1 – Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços.
Apenas se contempla neste período a política contabilística para os Juros que seguem o regime do acréscimo.
10.2 – Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:
i) Venda de bens – Não houve.
ii) Prestação de serviços – 169.329,53 €
iii) Juros – 58,49 €
iiii) Royalties – Não houve.
iiiii) Dividendos – Não houve.
NOTA 11 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
Não se aplica.
NOTA 12 – SUBSÍDIOS DO GOVERNO E OUTROS APOIOS
12.1 – Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras
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30 Relatório de Atividades e Contas de 2016
Não aplicável.
12.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que a entidade tenha diretamente beneficiado
Não aplicável.
12.3 – Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que tenham sido reconhecidas
Não aplicável.
12.4 – Benefícios sem valor atribuído, materialmente relevantes, obtidos de terceiras entidades:
Não aplicável.
NOTA 13 – EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO
Esta nota não se aplica a esta entidade, pois não se processou qualquer transação em moeda estrangeira.
NOTA 14 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
O tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento prescrito pela NCRF-ESNL é o método do imposto a pagar.
NOTA 15 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Não se aplica.
NOTA 16 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
16.1 – Número médio de empregados durante o período
No período de 2016, o número médio de empregados foi de 1.
16.2 – Número de membros dos órgãos diretivos e alterações ocorridas no período de relato financeiro de 2016
O número de membros dos órgãos diretivos é 10, sendo 2 membros da Assembleia Geral, 5 membros do Conselho Diretivo e 3 membros do Conselho Fiscal.
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31 Relatório de Atividades e Contas de 2016
16.3 – Informação sobre as remunerações dos órgãos diretivos
Os órgãos diretivos não recebem qualquer remuneração pelos seus cargos
TOC N.º 42760
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A Direção
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32 Relatório de Atividades e Contas de 2016
ANEXO B
PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O EXERCÍCIO DE 2016
Nos termos do mandato que nos foi conferido, cumpre-nos formular o parecer sobre o Relatório e
Contas da APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental, apresentadas pelo
Conselho Diretivo relativamente ao exercício do ano 2016.
O Relatório do Conselho Diretivo e a Demonstração de resultados mostram com clareza a situação da
Associação em 31 de dezembro de 2016.
Em face do que antecede, somos do Parecer que merecem aprovação o Relatório de Atividades e Contas
do Conselho Diretivo referentes ao exercício do ano 2016.
O Presidente do Conselho Fiscal,
José Carlos Tentúgal Valente
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33 Relatório de Atividades e Contas de 2016
ANEXO C
LISTA DE NOVOS ASSOCIADOS NO ANO 2016
Sócios Colectivos (por ordem de inscrição):
CVR - Centro para a Valorização de Resíduos VEOLIA Holding Portugal, SGPS, S.A. AGRISERVIR, Lda TRATAVE - Tratamento de Águas Residuais do Ave, S.A. BF Software, Lda AdRA – Águas da Região de Aveiro, SA CONTAMBIENTE - Economia, Ambiente e Engenharia, Lda VITRUS Ambiente EM. S.A. CITRUP, Lda - Centro Integrado de Resíduos
Sócios Singulares (por ordem de inscrição):
Joana Luísa Dias dos Santos Inês Cabral Marques Inácio Moreira da Silva Diana Silva Lima Nicolau Costa Emanuel da Silva Monteiro Juliano Olivio Coelho Ferreira Ana Cristina Maçaira de Sousa Lopes Joana Manuela Soares da Silva Oliveira Sofia Sá Carlos Alberto S. de Vilhena de Andrade Botelho Maria do Carmo Alarcão Campelo Ribeiro da Costa Jorge Fernando Jorge Teixeira Rocha Luís Filipe Cascão Filomena da Conceição Bento Rodrigues Lobo Luiz Roberto Santos Moraes António Carmona Rodrigues Hélder Rui Lopes da Costa Carla Manuela Gomes Dias Morais Catarina Duarte Prudêncio da Silva Reis Rosângela Cássia Martins de Carvalho Eduardo José C. Andrade Gomes Pedro Agostinho da Silva Baila Madeira Antunes Tiago Begonha da Silva Borges Mafalda Mendes Nunes Vaz
Sócios Estudantes (por ordem de inscrição):
Aisha Zulquifal Mamade Rita Oliveira Mota Amaral
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34 Relatório de Atividades e Contas de 2016
ANEXO D
PUBLICAÇÕES RECEBIDAS NA APESB NO ANO 2016
Permuta de Publicações
A APESB tem procedido à permuta de publicações com algumas entidades e associações nacionais e
internacionais de onde se destacam:
• Boletim Inforágua (APDA) (Digital)
• O boletim de Informação da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto)
• O boletim ECO News (Formato Verde) (Digital)
• O boletim da VALORSUL
• O boletim da SUMA
• O boletim da TRATAVE
• Publicações diversas da LIPOR
• Revista Concreto (AICCOPN)
• Revista da Ordem dos Engenheiros (OE)
• Revista O Instalador
• Revista Pedra & Cal da Empresa de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico
• Revista Recursos Hídricos da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH)
Recepção de Periódicos
A APESB recebe sistematicamente boletins ou publicações periódicas de que se destacam:
Periódicos da IWA (International Water Association)
• Water Research
• Revista Water 21
Periódicos da ISWA (International Solid Waste Association)
• Solid Waste Management & Research
• Waste Management World
Periódicos da WEF (Water Environment Federation)
• Water Environment & Technology (digital)
• This Week in Washington (digital)
Outros periódicos
• Office International de l’Eau