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“O futuro se constrói com confiança, parceria e compromisso”! Relatório de Atividades 2016

Relatório de Atividades 2016 - forluz.org.br · A Cemig é um dos maiores grupos do setor de energia elétrica do País. É a maior Companhia de ... a redução do prazo para conversão

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“O futuro se constrói com confiança, parceria e compromisso”!

Relatório de Atividades 2016

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Energia: o negócio da Cemig.

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Apresentação ...............................................5

Governança..................................................9

Destaques.................................................18

Gestão dos Planos ....................................22

Demonstrativos........................................30

Demonstrações Financeiras .......................37

Parecer Atuarial........................................40

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GRUPO CEMIG

A Cemig é um dos maiores grupos do setor de energia elétrica do País. É a maior Companhia deenergia elétrica integrada do Brasil, ou seja, possui ativos em todas as áreas de atuação do setor –geração, transmissão e distribuição – que, somados, posicionam a Companhia na liderança domercado.

Como resultado dessas ações, o Grupo Cemig é constituído atualmente por mais de 200 empre-sas e consórcios. Na área de distribuição de energia elétrica, a Cemig é a maior do País com maisde 11 milhões de endereços atendidos, o que representa mais de 30 milhões de pessoas (com a in-clusão da Light). A empresa presta seus serviços dentro dos mais elevados critérios de qualidade. Em2015, a Cemig recuperou, depois de nove anos, o prêmio IASC de satisfação do consumidor, como aempresa que melhor atende aos seus consumidores entre as maiores concessionárias do Sudeste (asque mantêm mercado cativo com mais de 400 mil consumidores). O prêmio, que posiciona a Cemigcomo a melhor dentre as maiores do país, é concedido pela agência reguladora do setor elétricobrasileiro, a Aneel.

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ApresentaçãoEm 2016, o Brasil viveu mais um ano de recessão. Junto com a crise política,

vivenciamos o aumento da previsão de déficit, crise nas contas dos estados, li-geira redução da taxa de juros, queda na confiança dos investidores, entre ou-tros. Significa dizer que a economia brasileira encolheu e isso trouxe sérias con-sequências: mais de um milhão de vagas de emprego formal foram fechadas e arenda média do brasileiro caiu, assim como o poder de compra.

Nesse turbulento cenário, tem sido cada vez mais difícil para os fundos depensão obterem rentabilidades que permitam fazer frente aos crescentes cus-tos do passivo previdenciário.

O Plano A encerrou o exercício de 2016 com um déficit técnico após ajustede precificação de R$ 507 milhões, sendo que a parcela a equacionar a partir de2018 é de R$ 99 milhões.

Apesar disso, a Forluz alcançou resultados acima da chamada meta atuarial.No Plano A, a rentabilidade chegou a 13,06%, batendo a meta de 12,29%. O Pla-no B registrou 13,80% e também ficou acima da meta de 11,92%.

A Forluz é uma das fundações com menor custo administrativo do Brasil, se-gundo resultado da pesquisa da Previc. Mesmo com o aumento da inflação, asdespesas administrativas ficaram em 0,20% do patrimônio. A média das outrasentidades do mesmo porte é de 0,44%. As despesas por participante cresceram5,98%, apesar da variação do IPCA no período ter sido de 7,34%.

A preocupação da Entidade com a sustentabilidade se fez presente com aimplementação de uma nova cultura para o envio do jornal e do contrachequepor meio eletrônico. A Fundação reforçou sua chancela sustentável com a inau-guração das placas da certificação Leadership in Energy and Environmental De-velopment - LEED, grau Ouro, e do selo Procel Triplo "A" de Edificações Eficien-tes, conferidos ao Ed. Aureliano Chaves.

Em março, a Forluz sediou o Programa de Treinamento “Para Exercer a Fun-ção de Conselheiro” oferecido pela Uniabrapp, possibilitando que todos os re-presentantes nos conselhos fossem certificados, assim como os gestores daFundação.

Em abril, a Efficientia S.A. foi aprovada pela Previc como patrocinadora doPlano B, que passou a ter onze patrocinadoras.

Em julho, o Conselho Deliberativo nomeou Maura Galuppo para a Diretoriade Seguridade e Gestão e reconduziu o diretor de Investimentos e Controle, Ro-drigo Barata, ambos devidamente habilitados pela Previc. Em setembro, Leonar-do George de Magalhães foi escolhido por seus pares para assumir a presidên-cia do Conselho Deliberativo. As indicações reforçam o compromisso dos con-selheiros com a indicação de nomes de alta qualificação técnica para cargos es-tratégicos na Fundação.

Em setembro, foi lançada a página exclusiva do Programa de Educação Con-tinuada da Forluz – Para Viver Melhor. Nela, os participantes têm acesso a si-muladores, fotos, vídeos, publicações e agenda de eventos.

A pesquisa de satisfação foi realizada entre os meses de setembro e outu-bro, com uma amostra de 600 participantes ativos, assistidos e pensionistas. Anota geral foi de 8,42, ratificando a confiança e a satisfação dos participantes em

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relação aos serviços prestados pela Fundação.Fechamos assim o ano de 2016 com grande orgulho para toda a equipe, afi-

nal, em dezembro, a Forluz completou 45 anos em um momento importante desua história. Em plena maturidade, a Fundação paga hoje cerca de R$ 60 milhõespor mês de benefícios para mais de 14 mil assistidos e pensionistas. Além decuidar da poupança previdenciária de cerca de 8 mil participantes que, com oapoio de suas patrocinadoras, constroem um futuro mais digno.

Vamos em frente, cumprindo a nossa missão e nos preparando para os pró-ximos 45 anos, pautados na transparência, ética e na confiança dos participan-tes, razão de ser da nossa Fundação.

José Ribeiro Pena NetoPresidente da Forluz

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PrincípiosMISSÃO

Oferecer segurança financeira para garantir o futuro dos nossos participan-tes, gerindo planos de previdência complementar com eficácia e eficiência, ofe-recendo soluções flexíveis adequadas às suas necessidades e alinhadas aos ob-jetivos estratégicos das patrocinadoras.

VISÃO

Ser referência na gestão de planos de previdência privada no Brasil, reco-nhecida por oferta flexível de produtos e serviços diferenciados para os diferen-tes perfis de participantes, gerando retornos agregados sistematicamente supe-riores às metas atuariais de cada plano e rentabilidade igual ou superior à médiados gestores de mercado em cada classe de ativo.

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

A Cemig GT é uma das maiores geradoras do País. Por meio de suas subsidiárias integrais, con-troladas e coligadas de geração, possui em operação 120 usinas, sendo 86 hidrelétricas, três ter-melétricas e 32 eólicas, com 8,5 GW de capacidade instalada. Na área de transmissão, a Cemig,também por intermédio de suas controladas e coligadas de transmissão de energia elétrica, operauma rede de 9.500 km. É o terceiro maior grupo transmissor de energia do País.

Esse sistema é responsável pelo transporte dos grandes blocos de energia desde os centros ge-radores até os centros consumidores, viabilizando, por meio das subestações de transmissão es-palhadas pelas diversas regiões da área de concessão, o atendimento aos sistemas de subtrans-missão e distribuição.

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Transmissão: o negócio da Taesa.

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Membros dos Colegiados

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Até 09/2016

TitularesDenys Cláudio Cruz de Souza (Presidente)

Eduardo Costa VasconcelosLeonardo George de MagalhãesLuciano Lopes AmaralGuilherme de Andrade FerreiraJosé Renato de Carvalho Barbosa

CONSELHO DELIBERATIVO

SuplentesLuiz Augusto Barcellos AlmeidaNelson Benício Marques AraújoHelton Diniz FerreiraJoão Wayne Oliveira AbreuÂngela Maria de Oliveira SouzaMarcos Túlio Silva

De 09/2016 a 12/2016

TitularesLeonardo George de Magalhães (Presidente)

Eduardo Costa VasconcelosLuciano Lopes AmaralGuilherme de Andrade FerreiraJosé Renato de Carvalho Barbosa

SuplentesLuiz Augusto Barcellos AlmeidaNelson Benício Marques AraújoHelton Diniz FerreiraJoão Wayne Oliveira AbreuÂngela Maria de Oliveira SouzaMarcos Túlio Silva

A partir de 12/2016

TitularesLeonardo George de Magalhães (Presidente)

Eduardo Costa VasconcelosNelson Benício Marques AraújoJoão Wayne Oliveira AbreuGuilherme de Andrade FerreiraJosé Renato de Carvalho Barbosa

SuplentesHelton Diniz FerreiraLuiz Augusto Barcellos AlmeidaMauro Marinho CamposFlávio Marcos Alves JusteÂngela Maria de Oliveira SouzaMarcos Túlio Silva

Até 06/2016

TitularesJúlio César Silva (Presidente)

William Brandão GomesStefano Dutra VivenzaMário Lúcio Braga

CONSELHO FISCAL

SuplentesAri Valter BoscatteCarlos José Camilo GenerosoRobson LaranjoUbirajara Nery Ferreira

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GOVERNANÇA | | | |

Até 06/07/2016

José Ribeiro Pena NetoPresidente

Pedro Carlos Hosken VieiraDiretor de Seguridade e Gestão

Rodrigo Eustáquio Barbosa BarataDiretor de Investimentos e Controle

Vanderlei ToledoDiretor de Relações com Participantes

Marcos Barroso de ResendeSuplente da Diretoria de Relações com Participantes

A partir de 01/08/2016

José Ribeiro Pena NetoPresidente

Maura Galuppo Botelho MartinsDiretora de Seguridade e Gestão

Rodrigo Eustáquio Barbosa BarataDiretor de Investimentos e Controle

Vanderlei ToledoDiretor de Relações com Participantes

Marcos Barroso de ResendeSuplente da Diretoria de Relações com Participantes

DIRETORIA EXECUTIVA

De 07/07/2016 até 31/07/2016

José Ribeiro Pena NetoPresidente

Rodrigo Eustáquio Barbosa BarataDiretor de Investimentos e Controle

Vanderlei ToledoDiretor de Relações com Participantes

Marcos Barroso de ResendeSuplente da Diretoria de Relações com Participantes

De 06/2016 até 12/2016

TitularesJúlio César Silva (Presidente)

William Brandão GomesStefano Dutra VivenzaMário Lúcio Braga

SuplentesAri Valter BoscatteCarlos José Camilo GenerosoEmílio Luiz CáfaroUbirajara Nery Ferreira

A partir de 12/2016

TitularesWilliam Brandão Gomes (Presidente)

Nicácio Pereira da SilvaEmílio Luiz CáfaroMário Lúcio Braga

SuplentesCarlos José Camilo GenerosoLuiz Carlos Sperandio NogueiraMirian Paula Ferreira RodriguesUbirajara Nery Ferreira

CONSELHO FISCAL

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Gás natural: o negócio da Gasmig.

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GOVERNANÇA | | | |

Atividades RealizadasCONSELHO DELIBERATIVO

O conselho se reuniu 11 vezes, em 2016, e deliberou, entre outros, sobre osseguintes assuntos:

Planos A e B8Alteração na Política de Investimentos e Hipótese Atuarial - Taxa de Juros

do Plano A - de 5,75% para 5,65%.

8 Alteração no Manual de Govenança Corporativa.

8 Alteração no Manual de Organização.

8 Programa de Remuneração Variável - Metas Corporativas 2016.

8 Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2015 e Demonstra-ção Atuarial/DA/2015.

8 Sublocação de um andar do Edifício Aureliano Chaves.

8 Adesão ao Código de Princípios Éticos e de Condutas para o Regime dePrevidência Complementar.

CEMIG DISTRIBUIÇÃO

A Cemig é o maior grupo de distribuição de energia da América do Sul. Tem papel de destaqueem Minas Gerais e Rio de Janeiro, com atendimento a mais de 11 milhões de consumidores. A áreade concessão da Cemig Distribuição S/A (Cemig D) abrange 567,4 mil km², aproximadamente 96%do Estado de Minas Gerais. São 774 municípios e 5.415 localidades – um atendimento de aproxi-madamente 20 milhões de habitantes.

Em extensão, conta com 525.224 km de redes de distribuição (97,9 mil km de rede urbana e359,6 km de rede rural).

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8 Alterações regulamentares do Plano B:n Art. 34, § 6° – foi feita a revisão da redação do dispositivo a fim de as-

segurar que a reserva matemática correspondente à RCM no caso demorte de participante ativo seja, no mínimo, igual ao saldo da conta deaposentadoria do participante.

n Artigo 29 – a mudança foi realizada para que o texto explicitasse quea redução do prazo para conversão de cotas em benefício vitalício nãose aplicaria aos benefícios já concedidos nem aos participantes elegí-veis.

8 Revisão de benefícios de Renda Continuada por Morte (RCM) do Plano B.

8 Regulamento para Eleição de membros dos Conselhos Deliberativo eFiscal.

8 Prorrogação em Investimentos Estruturados.

8 Definição de hipóteses atuariais 2016 e o calendário de avaliação atuarial.

8 Valor do aluguel do Edifício Bomtempo e do Edifício Aureliano Chaves.

8 Seguro D&O.

8 Prorrogação do FIP Coliseu (Taesa).

8 Aprovação da Política de Riscos.

8 Minuta do Termo de Ajustamento de Conduta – DesenquadramentoSegmento de Imóveis.

8 Plano de Equacionamento de Déficit do Plano A.

8 Política de Investimentos de 2017.

8 Orçamento Anual para o Exercício de 2017.

8 Taxa de Administração dos Planos A e B para 2017.

CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal se reuniu doze vezes em 2016. Analisou os resultados de2015, atas do Comitê de Investimentos, relatórios mensais de atividades, resul-tados financeiros obtidos na aplicação dos ativos dos planos A e B. Também,conforme disposto na Resolução GCPC 13/2004, analisou a estrutura de con-troles internos da Forluz e, após a inclusão dos planos de ação da Diretoria Exe-cutiva, emitiu o Relatório de Controles Internos com as conclusões, recomen-dações e manifestações, que foi posteriormente encaminhado para conheci-mento do Conselho Deliberativo.

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DIRETORIA EXECUTIVA

A diretoria se reuniu 27 vezes, em 2016, para diversas resoluções que trata-ram de assuntos administrativos e técnicos, com destaque para:

8 Metas Forluz 2016.

8 Remanejamentos orçamentários.

8 Cobrança do custeio administrativo de participante em BPD.

8 Iniciativas operacionais e estratégicas.

8 Alteração no Manual Proprietário de Risco.

8 Contratação de consultoria para certificação em gestão de riscos.

8 Aprovação de Procedimento de Funcionamento do Canal de Ética.

8 Aquisição de software para módulo de ativos do ALM.

8 Aprovação do Regimento Interno do Comitê de Comunicação.

8 Alteração na Política de Comunicação.

8 Alteração no Regimento do Comitê de Investimentos.

8 Aprovação do Regimento do Comitê de ALM.

8 Alterações regulamentares do Plano B:n Art. 34, § 6° – foi feita a revisão da redação do dispositivo a fim de as-

segurar que a reserva matemática correspondente à RCM no caso demorte de participante ativo seja, no mínimo, igual ao saldo da conta deaposentadoria do participante.

n Artigo 29 – a mudança foi realizada para que o texto explicitasse quea redução do prazo para conversão de cotas em benefício vitalício nãose aplicaria aos benefícios já concedidos nem aos participantes elegí-veis.

8 Revisão de benefícios de Renda Continuada por Morte (RCM) do Plano B.

8 Alteração no Regulamento do Plano B (artigo 29) – Exigência da Nota nº080/16/PREVIC. A mudança foi realizada para que o texto explicitasseque a redução do prazo para conversão de cotas em benefício vitalícionão se aplicaria aos benefícios já concedidos nem aos participantes ele-gíveis.

8 Padronização de procedimento para requerimento de benefícios com an-tecipação de tutela.

8 Normativo de Investimentos e Regime de Alçadas.

8 Aprovação do Plano de Comunicação – Gestão de Continuidade de Ne-gócios Forluz.

8 Alterações no Regulamento de Empréstimos.

8 Aprovação da proposta de Política de Riscos para decisão do ConselhoDeliberativo.

8 Estudos técnicos das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas efinanceiras – Avaliação Atuarial 2016.

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8 Seguro D&O.

8 Diretrizes e Parâmetros – Sistema de Gestão de Riscos

8 Nova escala de classificação de riscos da RiskBank - Sistema de Gestãode Riscos.

COMITÊ DE INVESTIMENTOS

Composto por nove membros, entre diretores e gerentes, o Comitê de In-vestimentos se reúne, semanalmente, para definir os critérios de aplicações,analisar investimentos e decidir a melhor maneira de gerir os recursos dos par-ticipantes, obedecendo à Política de Investimentos definida pelo Conselho Deli-berativo. Em 2016, foram realizadas 48 reuniões.

COMITÊ DE CONDUTA E ÉTICA

O Comitê de Conduta e Ética é composto por cinco membros efetivos e igualnúmero de suplentes. São indicados pelos conselhos Deliberativo e Fiscal, pelaPatrocinadora e eleitos pelos empregados da Forluz. Os integrantes do Comitêprecisam ser participantes da Fundação.

Em 2016, foram realizadas quatro reuniões, com destaque para:

8 Norma sobre Canal de Ética.

8 Apresentação do novo Portal Forluz.

8Adesão da Forluz ao Código de Princípios Éticos e de Condutas para o Re-gime de Previdência Complementar.

8 Estudo comparativo: Regulamento de Conduta e Ética da Forluz x Códigode Conduta e Ética da Abrapp.

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Qualidade de vida: o negócio da Cemig Saúde.

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ROSAL ENERGIA

A Usina Hidrelétrica de Rosal está situada no rio Itabapoana, na divisa dos estados do Rio de Ja-neiro e Espírito Santo. Ela fica localizada nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), Guaçuíe São José do Calçado (ES). Com início de operação em 1999, a usina possui capacidade instaladade 55 megawatts e foi adquirida pela Cemig em 2004.

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SÁ CARVALHO

A Cemig opera a usina hidrelétrica Sá Carvalho, localizada no Rio Piracicaba, no Município deAntônio Dias, no Estado de Minas Gerais, por meio da subsidiária Sá Carvalho, que adquiriu da ex-tinta Companhia de Aços Especiais Itabira, ou Acesita.

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Programa Para Viver MelhorEm setembro, o Para Viver Melhor – Programa de Educação Continuada da

Forluz, ganhou um novo e importante canal de comunicação: um hotsite exclu-sivo, que reúne ferramentas e recursos multimídias para auxiliar nossos partici-pantes no que diz respeito à educação financeira e previdenciária. São jogos, si-muladores, vídeos, notícias e muito mais.

A página foi idealizada para atender aos pilares do programa, que são: infor-mar, instruir e orientar ativos, assistidos e pensionistas. O foco é esclarecer dú-vidas sobre os planos previdenciários e contribuir para que eles possam alcan-çar seus objetivos de vida a partir de um controle orçamentário consciente.

Acessando o site, o participante poderá conferir também as publicações co-mo Jornal Forluz e revista Lume, fotos e notícias dos eventos realizados pelaFundação e ações da Diretoria de Relações com Participantes, além de um ca-lendário com as ações futuras do programa.

Este espaço foi desenvolvido com base nas demandas apresentadas pelosparticipantes da Fundação.

O acesso é feito por meio do www.forluz.org.br/ParaViverMelhor.

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Sistema de Gestão de RiscoEm conformidade com as melhores práticas de Governança e focada na evo-

lução contínua de seus processos, a Forluz implementou em 2016 seu Sistemade Gestão de Riscos. O método segue os princípios da norma QSP 31000, total-mente aderente ao padrão internacional ISO 31000. O intuito da Fundação é am-pliar o monitoramento e auditoria dos procedimentos de identificação, análise etratamento dos riscos, a fim de obter certificação no setor.

O projeto teve início no segundo semestre de 2015 e envolveu todas asáreas da Entidade. Foram mapeados mais de 280 riscos, que são semestralmen-te monitorados pelas equipes a fim de assegurar a qualidade de seus controlesmitigadores e, desta forma, oferecer ainda mais segurança aos participantes.

O resultado desse monitoramento, assim como dos planos de ação dele de-correntes, são objetos de exames periódicos do Conselho Fiscal da Fundação,fazendo parte do relatório semestral de controles internos deste órgão cole-giado.

As medidas tomadas no caminho para a certificação envolveram a elabora-ção e revisão de 14 documentos, que pontuam planos e procedimentos. Alémdisso, todos os empregados realizaram treinamento para a disseminação da cul-tura de gestão de riscos.

Os documentos e principais indicadores relacionados ao processo daGestão Baseada em Riscos estão acessíveis para consulta de participantesativos e assistidos e também para a Supervisão Baseada em Riscos, do órgãosupervisor dos fundos de pensão. Para conferir, acesse o seguinte endereço:https://www.forluz.org.br/AForluz/GestaoRiscos.aspx.

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Eficiência energética: o negócio da EfficientiaEficiência energética: o negócio da Efficientia

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CEMIG TELECOM

Fundada em 13 de janeiro de 1999, a Empresa de Infovias S.A., antiga denominação da CEMIG-Telecom, foi criada com o escopo de explorar as sinergias existentes entre as infraestruturas de te-lecomunicações e de energia.

Em janeiro de 2010, buscando reforçar a marca Cemig, tanto no mercado interno, como no in-ternacional, a Empresa de Infovias S.A. passou a se chamar Cemig Telecomunicações S.A., com amarca fantasia CEMIGTelecom.

Atualmente, a empresa possui redes de telecomunicações implantadas em mais de 90 municí-pios, nos cinco Estados em que atua: Minas Gerais, Bahia, Ceará, Goiás e Pernambuco.

CEMIG SAÚDE

A Cemig Saúde existe para cuidar daquilo que todos nós temos de mais importante, a vida! Atual-mente, os 150 empregados assumem a missão diária de cuidar de mais de 60 mil beneficiários.

Trata-se de uma entidade de autogestão e, por isso, não tem finalidade lucrativa. Isso possibi-lita que a Cemig Saúde ofereça um serviço diferenciado e personalizado, desenvolvido especial-mente para os beneficiários da Cemig e de outras empresas do grupo.

O foco da empresa está em cada vida salva e em cada sorriso de agradecimento.

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Gestão dos PlanosPARTICIPANTES

A Forluz encerrou o ano com 22.609 participantes e beneficiários, classifica-dos da seguinte forma:

BENEFÍCIOS PAGOS

Plano AO Plano Saldado realizou pagamentos de benefícios previdenciários no valor

de R$ 596,37 milhões, com a seguinte distribuição por tipo de benefício:

Plano BO Plano Misto realizou pagamentos de benefícios previdenciários no valor de

R$ 194,21 milhões, com a seguinte distribuição por tipo de benefício:

Quadro de Participantes e Beneficiários

Participantes e beneficiários Plano A Plano B Plano Taesaprev

Em atividade nas patrocinadoras 538 7.559 416

Assistidos 8.975 4.946

Pensionistas 2.206 584

Licenciados 2

Autopatrocinados 63 3

BPD / Aguardando opção 237 38

Pecúlio 0

Total 11.719 13.368 457

*Observação: 2.935 são participantes dos Planos A e B.

Benefícios Pagos no Plano A %

Pensão 11,97

Invalidez 1,74

Programado 86,28

Benefícios Pagos a Assistidos no Plano B %

Pensão 4,27

Invalidez 6,49

Programado 89,24

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ATENDIMENTO

PrevidencialA Forluz possui quatro canais de atendimento disponibilizados para os parti-

cipantes. A Central de Atendimento Telefônico funciona de segunda a sexta-fei-ra, das 8h30min às 17h30min. De janeiro a dezembro de 2016, a Central rece-beu 46.420 ligações, sendo 82,96% (38.509) atendidas em até 20 segundos, oque comprova o baixo tempo de espera.

O contato dos participantes é possível também pelo [email protected] e pelo Fale Conosco disponível no portal da Funda-ção. Em 2016, foram recebidas 11.741 mensagens por meio desses canais.

O atendimento presencial, estabelecido na sede da Forluz, funciona de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e atende às demandas de empréstimo, ca-dastro, folha de pagamento e requerimento de benefícios. Já a orientação previ-denciária, com simulações e contagem de tempo, é realizada por analistas pre-videnciários e requer agendamento prévio através da Central de Atendimento.Durante o ano, foram realizados 4.630 atendimentos presenciais e 721 orienta-ções previdenciárias.

A pesquisa realizada para avaliar a qualidade do atendimento presencial, ní-vel de conhecimento dos atendentes e conforto das instalações físicas, apre-sentou nível de satisfação de 99,96%.

Atividades da DRPA Diretoria de Relações com Participantes realizou, por meio do programa

DRP Itinerante, palestras em 40 localidades do interior durante o ano de 2016.No total, 1.914 participantes puderam tirar dúvidas e aprender mais sobre as es-tratégias da Fundação, suas práticas de Governança e os planos de benefícios.

Além disso, 4.723 participantes ativos e assistidos foram atendidos pelaDRP. Vale destacar que, entre eles, centenas foram atendidos pessoalmente naForluz e durante os eventos externos. É fundamental ressaltar ainda que todasas solicitações recebidas pela DRP foram tratadas de maneira individualizada,embora algumas não puderam ser atendidas conforme requeridas em funçãode vedações regulamentares e estatutárias.

Foram concedidos 49 empréstimos especiais. A Diretoria atuou ainda no GTde Empréstimos, GT de Equacionamento do Déficit do Plano A, Comitê de In-vestimentos e no Conselho de Administração do Hospital Life Center. Em 2016,a DRP ainda trabalhou junto aos Deputados Federais no Congresso Nacional,durante a tramitação do Projeto de Lei Complementar 268 (PLP 268) que alte-ra a lei completar nº 108/2001, defendendo alterações na redação original doprojeto através de emendas, especialmente nos dispositivos que tratam da go-vernança nas entidades de previdência complementar fechadas e a manuten-ção da representação paritária de participantes e assistidos nos conselhos dasentidades.

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InvestimentosPOLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimentos da Forluz é um documento que serve para nor-tear os gestores internos e externos nas decisões dos investimentos em cadaplano, através de um processo que evidencie segurança, transparência, prudên-cia e sustentabilidade. Por meio dos resumos, é possível verificar os aspectosmais relevantes de cada plano, sendo eles a taxa mínima atuarial e os limitespermitidos em cada tipo de investimento. Os resumos da Política de Investi-mentos podem ser conferidos no portal, no item Investimentos, e em seguida,“Política de Investimentos”.

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Cenário econômico RETROSPECTIVA MACROECONÔMICA DE 2016

O ano de 2016 foi marcado pelo processo de impeachment, no âmbito polí-tico, pela forte recessão econômica que levou a uma queda no PIB de 3,6%, au-mento do desemprego, queda na concessão de crédito, na produção industriale nas vendas no varejo, tudo isso com impacto direto na queda da arrecadaçãodos governos federal, estaduais e municipais, aumentando o déficit do setor pú-blico. Todos estes fatores, instabilidade política e econômica, levaram a umaqueda na confiança dos investidores e consumidores.

Com a queda dos indicadores da economia real, o primeiro efeito foi senti-do na inflação. O índice de preços ao consumidor, medido pelo IPCA/IBGE,que, no início do ano estava em 10,71%, no acumulado do ano, ficou em 6,29%.A queda consistente da inflação, associada à expectativa de novas quedas aolongo de 2017, levou o Banco Central a iniciar o ciclo de queda de taxa de ju-ros, que caíram de 14,25% para 13,75%, com duas quedas de 0,25p.p. nas duasúltimas reuniões do ano. A perspectiva anunciada pelo Copom – Comitê de Po-lítica Monetária, era de novas reduções, decorrentes tanto da estimativa dequeda da inflação futura, quanto da recuperação econômica.

Com a estabilidade política e a recuperação dos preços das commodities nomercado internacional, os indicadores no mercado financeiro e de capitais tive-ram uma rápida recuperação. O dólar reverteu a tendência e passou a cair fren-te ao real. Em janeiro de 2016, a moeda americana fechou em R$ 4,16, no maiornível desde a criação do Plano Real, mas encerrou o ano cotado a R$ 3,25. O Ibo-vespa, principal índice acionário do mercado brasileiro, no pior momento do anochegou ao patamar de 37.700 pontos, em 20 de janeiro e encerrou o ano em for-te recuperação aos 60.200 pontos, uma alta de 38% em 12 meses.

No cenário internacional, o FED (Banco Central dos Estados Unidos) aumen-tou a taxa básica de juros no fim do ano em 0,25%, depois de um ano da pri-meira elevação. A taxa alcançou o patamar entre 0,50% e 0,75% ao ano. Contu-do, a perspectiva de elevações graduais foi mantida, o que gera um clima be-

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A rentabilidade apurada pelo Plano A, de 13,06%, superou a meta atuarial noano, que foi de 12,29%. Além dos segmentos de renda variável e investimentosestruturados, que apresentaram resultados expressivos de 20,71% e 18,06%,respectivamente, os segmentos de renda fixa e empréstimo aos participantestambém superaram a meta atuarial, tendo obtido um retorno de 14,68% e13,70%, respectivamente.

No Plano B, a rentabilidade do ano, de 13,80%, também superou a metaatuarial, que foi de 11,92%. O segmento de renda variável apresentou uma ren-tabilidade de 19,83% e o segmento de investimento estruturado de 35,13%, sen-do os principais destaques. Os segmentos de renda fixa e empréstimos tambémsuperaram a meta atuarial com retorno de 13,55% e 13,71%, respectivamente.

nigno para o crescimento econômico nos EUA. O crescimento econômico chi-nês projetado em 6,5% foi atingido, levando a uma perspectiva positiva para oano de 2017, apesar de todas as dificuldades.

O ano de 2016 pode ter sido o fundo do poço para a recessão econômicabrasileira, uma vez que 2017 aponta para um cenário mais promissor, com recu-peração para o PIB, queda da inflação e da taxa básica de juros, maior alinha-mento entre o Legislativo e Executivo, que leva a uma agenda propositiva de re-formas importantes no intuito de criar condições propícias para o crescimentoeconômico e redução do déficit fiscal.

PLANOS A E B

Os destaques no ano foram os segmentos de renda variável e investimentosestruturados. O impulso dado pela elevação dos preços da commodities e o ce-nário político com maior estabilidade levou a valorização das blue chips (empre-sas com grande valor de mercado) como Petrobras, Vale e Banco do Brasil, im-pulsionando a rentabilidade do mercado de capitais brasileiro e, por consequên-cia, a boa rentabilidade dos fundos de investimentos em ações em que a Funda-ção investe. Já no segmento de investimento estruturado, a boa performance foidecorrente do desempenho das ações da Taesa, investidas pelo FIP Coliseu.

As tabelas abaixo demonstram a diversificação e o resultado nominal porsegmento de aplicação e nos perfis de investimentos.

Resultado nominal por segmento de aplicação em 2016

Segmento Plano A Plano B

Renda Fixa 14,68% 13,55%

Renda Variável 20,71% 19,83%

Investimentos Estruturados 18,06% 35,81%

Investimentos no Exterior -16,96% -17,12%

Empréstimos 13,70% 13,71%

Imóveis 4,30% 0,42%

Total 13,06% 13,80%

RMA - Rentabilidade Mínima Atuarial 12,29% 11,92%

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Nos dois planos, os investimentos no exterior sofreram impacto pela quedado dólar o que provocou o retorno negativo no segmento e, por este motivo, emoutubro foram desinvestidos totalmente. Os imóveis nos últimos 2 anos não re-gistraram valorização proveniente das reavaliações que são praticadas anual-mente, o que em grande parte explica o baixo desempenho da carteira.

Os perfis de investimentos do Plano B apresentaram a seguinte rentabilida-de no ano de 2016:

PLANO TAESAPREV

O Plano Taesaprev, iniciado em maio de 2012, apresentou uma boa perfor-mance no ano, com um retorno de 14,64%, superando o CDI no período. Por serum plano de Contribuição Definida, não existe meta atuarial estipulada, tendocomo parâmetro de rentabilidade o CDI. O principal destaque foi o segmento deRenda Variável, que obteve um desempenho de 19,92%. Assim, os perfis de in-vestimentos que estavam mais expostos a ações (segmento de maior risco) ti-veram maior retorno.

Veja o desempenho das carteiras e perfis de investimentos nas tabelas:

Perfil Rentabilidade 2016

Ultraconservador 13,20%

Conservador 13,73%

Moderado 14,46%

Agressivo 15,58%

Perfis de investimento TaesaPrev

Ultraconservador 14,23%

Conservador 14,47%

Moderado 14,76%

Agressivo 15,21%

Segmento de aplicação financeira Rentabilidade no ano de 2016

Renda Fixa 14,26%

Renda Variável 19,92%

Investimentos no exterior -17,07%

Empréstimos 13,72%

Total 14,64%

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EFFICIENTIA

Com 15 anos de experiência, a Efficientia é uma subsidiária integral da Cemig, consideradauma das maiores ESCOs (Energy Service Company) do Brasil. Ligada à eficiência e soluções ener-géticas, a empresa atua no mapeamento de oportunidades, execução, acompanhamento e verifi-cação dos resultados, viabilização técnica e, em alguns casos, viabilização financeira de projetos.

A Efficientia desenvolve projetos de cogeração, geração distribuída, centrais de utilidades, co-nexão de acessantes, iluminação, climatização, consultoria e treinamento para clientes de grandee médio porte nos segmentos industrial, comercial e de serviços.

GASMIG

Em 15 de julho de 1986, nascia, como unidade de negócios da Cemig, a Companhia de Gás deMinas Gerais (Gasmig), que fazia a distribuição de biogás, extraído da usina que existia no aterrosanitário de Belo Horizonte. Hoje, a empresa já alcançou a marca de 10 mil clientes residenciais,representando um crescimento de 506% em três anos.

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GESTÃO | | | |

Perfis de InvestimentoPERFIL ULTRACONSERVADOR

Nele, a carteira de investimentos é composta por títulos de renda fixa públi-cos e privados, imóveis e empréstimos. É o tipo de investimento para quem gos-ta de correr o mínimo de risco. Atende a quem é muito conservador e não de-seja que sua conta de aposentadoria tenha qualquer parcela aplicada em rendavariável (ações, participações e fundos estruturados).

PERFIL CONSERVADOR

Oferece mais segurança para o investidor do que os perfis moderado eagressivo, mas, por outro lado, tem perspectiva de rentabilidade mais modesta.É voltado para quem é conservador, mas admite um mínimo de risco. Neste per-fil, a carteira de investimentos é composta por títulos de renda fixa públicos eprivados, imóveis, empréstimos e até 10% em renda variável (ações, participa-ções e fundos estruturados).

PERFIL MODERADO

Visa obter maior rentabilidade, sendo um pouco mais arriscado que o perfilanterior, apresentando, por isso, maior oscilação em sua cota. É indicado paraquem prefere correr um pouco mais de risco na expectativa de melhor retorno.A carteira é composta por títulos de renda fixa públicos e privados (a taxas prée/ou pós-fixadas) imóveis e empréstimos e até 25% em renda variável (ações,participações e fundos estruturados).

PERFIL AGRESSIVO

É o tipo de investimento para quem não se importa em correr muito risco natentativa de obter alta rentabilidade. Esse é o investidor típico de renda variável,pois aceita grande quantidade de risco, inclusive eventuais perdas de capital.Quem escolhe esse perfil é movido pela expectativa de retorno acima da média.A carteira do perfil agressivo é composta por títulos de renda fixa públicos e pri-vados (a taxas pré e/ou pós-fixadas), imóveis e empréstimos e até 50% em ren-da variável (ações, participações e fundos estruturados).

RISCOS INERENTES

Em função da forma como os perfis de investimento foram implantados naForluz, baseada em percentuais diferenciados de uma mesma carteira de títulosde renda variável, os riscos inerentes ao mercado acionário são os mesmos pa-ra todos os perfis oferecidos. O que difere é o nível de exposição a risco de ca-da perfil.

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A tecnologia da fibra ótica: o negócio da Cemig Telecom.

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DEMONSTRATIVOS | | | |

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DemonstrativosDEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS - DI

O Resumo do Demonstrativo de Investimentos entregue mensalmente àPrevic foi elaborado para os Planos A (saldado), B (misto) e Plano Taesaprev, bemcomo para o Plano de Gestão Administrativa, na data base de 31 de dezembro de2016, comparativamente a 2015.

Por meio deste demonstrativo, é possível verificar que a Forluz seguiu as de-terminações da sua Política de Investimentos e da legislação aplicável na admi-nistração das diversas aplicações financeiras, principalmente a Resolução doConselho Monetário Nacional nº 3.792/2009, bem como no controle e custódiados investimentos. Foram observados os limites de aplicações em cada um dossegmentos do mercado financeiro, abaixo discriminados.

Estes investimentos foram registrados nas demonstrações financeiras daForluz, submetidas a auditoria externa da Deloitte Touche Tohmatsu AuditoresIndependentes, e aos Conselhos Fiscal e Deliberativo.

a) Renda Fixa: são investimentos contratados a taxas pré ou pós-fixadas como Governo Federal, entidades privadas e instituições financeiras, tais como:debêntures, certificados de depósitos bancários, aplicações em cotas defundos de investimentos, Notas do Tesouro Nacional e depósitos a prazocom garantia especial.

b) Renda Variável: são investimentos efetuados no mercado de ações, pormeio direto ou através de fundos de investimentos em ações negociadas naBolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA).

c) Investimentos estruturados: são investimentos em fundos de investi-mentos em participações ("private equity") e empresas emergentes.

d) Investimentos no exterior: são investimentos em fundos aplicados no ex-terior.

e) Investimentos imobiliários: são imóveis alugados para terceiros ou paraas patrocinadoras.

f) Empréstimos a participantes: são empréstimos concedidos aos partici-pantes e assistidos.

g) Disponível/Contas a pagar: são valores do disponível e do passivo exigí-vel operacional dos investimentos.

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} } } } DEMONSTRATIVOS

Plano "A" - SaldadoDistribuição dos Investimentos por Segmento

SegmentoDezembro/2016 Dezembro/2015

Valores - R$ mil % Valores - R$ %Renda Fixa 4.281.075 73,20 3.813.443 67,36Renda Variável 248.812 4,25 398.218 7,03Investimentos Estruturados 352.599 6,03 413.610 7,31Investimentos no Exterior 0 0,00 73.229 1,29Investimentos Imobiliários 633.755 10,84 631.715 11,16Empréstimos a Participantes 331.924 5,68 330.862 5,84

Total dos Investimentos 5.848.165 100,00 5.661.077 100,00Disponível/Contas a pagar -556 - -185 -

Total dos Recursos Garantidores 5.847.609 100,00 5.660.892 100,00

SegmentoPolítica de Investimentos - 2016 Limites Resolução CMN 3792 Alocação

Limite Mínimo - % Limite Máximo - % % %Renda Fixa 42,00 100,00

10,0020,002,008,0015,00

100,00 73,20Renda Variável 0,00 70,00 4,25Investimentos Estruturados 0,00 20,00 6,03Investimentos no Exterior 0,00 10,00 0,00Investimentos Imobiliários 0,00 8,00 10,84Empréstimos a Participantes 0,00 15,00 5,68

*Em dezembro de 2016, os investimentos classificados no segmento de imóveis do Plano A ultrapassaram o limite legal para alocação de re-cursos garantidores, estabelecido no artigo 39 da Resolução 3.792, de 24 de setembro de 2009, em decorrência de sua valorização face aosdemais segmentos. Em função do desenquadramento passivo da carteira de imóveis do Plano Saldado de Benefícios – Plano A – CNPB1997.0028-92, a Forluz submeteu à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, o Termo de Ajustamento de Conduta–TAC, se comprometendo a solucionar o desenquadramento, seja mediante alienação de parte dos imóveis que integram a carteira, ou pelasubscrição de capital de sociedade empresária ou fundo de investimento, no prazo de 24 meses após publicação do extrato do TAC no DiárioOficial da União. Em 04 de janeiro de 2017, a Diretoria Colegiada (DICOL) da PREVIC aprovou, por unanimidade, a proposta apresentada no TAC,sendo que o extrato foi publicado no Diário Oficial da União em 13 de fevereiro de 2017.

Rentabilidades por SegmentoSegmento Rentabilidade Indicador de Referência

Renda Fixa 14,68% IPCA(IBGE) + 7,28% 14,03%Renda Variável 20,71% IBOVESPA + 2,00% (*) 41,72%Investimentos Estruturados 18,06% IPCA (IBGE) + 8,12% 14,92%Investimentos no Exterior -16,96% MSCI-World -8,97%Investimentos Imobiliários 4,30% IPCA (IBGE) + 6,00% 12,67%Empréstimos a Participantes 13,70% IPCA (IBGE) + 6,29% 12,98%Carteira Geral do Plano "A" 13,06% Rentabilidade Mínima Atuarial 12,29%

Gestão Terceirizada - Plano A R$ %Fundos Renda Fixa 3.104.556 53,09Fundos Renda Variável 237.895 4,07Fundos Estruturados 352.599 6,03Fundos no Exterior 0 0,00Outros Fundos (FIDC) 17.555 0,30

Total da Gestão Terceirizada 3.712.605 63,48Total do Plano 5.848.165 100,00

Custos dos Investimentos - 2016Descrição R$

Taxa de Administração 2.860Impostos/Taxas/Corretagens/Outras 561Custódia 929Auditoria 18

Total 4.368% em relação aos Rec. Garantidores 0,0747%

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Plano "B" - MistoDistribuição dos Investimentos por Segmento

SegmentoDezembro/2016 Dezembro/2015

Valores - R$ mil % Valores - R$ %Renda Fixa 7.242.867 84,19 6.184.815 80,80Renda Variável 465.303 5,41 433.542 5,66Investimentos Estruturados 198.324 2,31 278.076 3,63Investimentos no Exterior 0 0,00 109.078 1,43Investimentos Imobiliários 210.425 2,45 209.374 2,74Empréstimos a Participantes 485.605 5,64 439.170 5,74

Total dos Investimentos 8.602.524 100,00 7.654.055 100,00Disponível/Contas a pagar 78 - -152 -

Total dos Recursos Garantidores 8.602.602 100,00 7.653.903 100,00

SegmentoPolítica de Investimentos - 2016 Limites Resolução CMN 3792 Alocação

Limite Mínimo - % Limite Máximo - % % %Renda Fixa 42,00 100,00

10,0020,005,008,0015,00

100,00 84,19Renda Variável 0,00 70,00 5,41Investimentos Estruturados 0,00 20,00 2,31Investimentos no Exterior 0,00 10,00 0,00Investimentos Imobiliários 0,00 8,00 2,45Empréstimos a Participantes 0,00 15,00 5,64

Rentabilidades por SegmentoSegmento Rentabilidade Indicador de Referência

Renda Fixa 13,55% IPCA(IBGE) + 6,29% aa 12,98%Renda Variável 19,83% IBOVESPA + 2,00% aa (*) 41,72%Investimentos Estruturados 35,81% IPCA (IBGE) + 8,09% aa 14,89%Investimentos no Exterior -17,12% MSCI-World -8,97%Imóveis 0,42% IPCA (IBGE) + 6% aa 12,67%Empréstimos a Participantes 13,71% IPCA (IBGE) + 6,29 aa 12,98%Carteira Geral do Plano "B" 13,80% Rentabilidade Mínima Atuarial 11,92%

Gestão Terceirizada - Plano B R$ %Fundos Renda Fixa 2.980.526 34,65Fundos Renda Variável 459.744 5,34Fundos Estruturados 198.324 2,31Fundos no Exterior 0 0,00Outros Fundos (FIDC) 58.187 0,68

Total da Gestão Terceirizada 3.696.781 42,97Total do Plano 8.602.524 100,00

Custos dos Investimentos - 2016Descrição R$ mil

Taxa de Administração 3.336Impostos/Taxas/Corretagens/Outras 642Custódia 1.299Auditoria 20

Total 5.297% em relação aos Rec. Garantidores 0,0616%

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Plano "Taesaprev"Distribuição dos Investimentos por Segmento

SegmentoDezembro/2016 Dezembro/2015

Valores - R$ mil % Valores - R$ %Renda Fixa 17.503 80,53 11.468 76,76Renda Variável 3.003 13,82 2.547 17,05Investimentos no Exterior 0 0,00 77 0,52Empréstimos a Participantes 1.228 5,65 848 5,68

Total dos Investimentos 21.734 100,00 14.940 100,00Disponível/Contas a pagar 18 - 11 -

Total dos Recursos Garantidores 21.752 100,00 14.951 100,00

SegmentoPolítica de Investimentos - 2016 Limites Resolução CMN 3792 Alocação

Limite Mínimo - % Limite Máximo - % % %Renda Fixa 25,00 100,00 100,00 80,53Renda Variável 0,00 50,00 70,00 13,82

0,00Investimentos Estruturados 0,00 5,00 20,00Investimentos no Exterior 0,00 5,00 10,00 0,00Empréstimos a Participantes 0,00 15,00 15,00 5,65

Rentabilidades por SegmentoSegmento Rentabilidade Indicador de Referência

Renda Fixa 14,26% IPCA(IBGE) + 6,53% aa 13,23%Renda Variável 19,92% IBOVESPA + 2,00% aa (*) 41,72%Investimentos no Exterior -17,07% MSCI-World -8,97%Empréstimos a Participantes 13,72% IPCA (IBGE) + 6,29 aa 12,98%Carteira Geral Taesaprev 14,64%

(*) Incluir comentário

Gestão Terceirizada - Taesaprev R$ %Fundos Renda Fixa 16.559 76,19Fundos Renda Variável 3.003 13,82Fundos no Exterior 0 0,00

Total da Gestão Terceirizada 19.562 90,01Total do Plano 21.734 100,00

Custos dos Investimentos - 2016Descrição R$

Taxa de Administração 6

Impostos/Taxas/Corretagens/Outras 1

Total 7

% em relação aos Rec. Garantidores 0,0003%

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DEMONSTRATIVOS | | | |

Plano "PGA" - Gestão AdministrativaDistribuição dos Investimentos por Segmento

SegmentoDezembro/2016 Dezembro/2015

Valores - R$ mil % Valores - R$ %Renda Fixa 17.323 100,00 17.320 100,00

Total dos Investimentos 17.323 100,00 17.320 100,00Disponível/Contas a pagar 0 - 30 -

Total dos Recursos Garantidores 17.323 100,00 17.350 100,00

SegmentoPolítica de Investimentos - 2016 Limites Resolução CMN 3792 Alocação

Limite Mínimo - % Limite Máximo - % % %Renda Fixa 100,00 100,00 100,00 100,00

Rentabilidade por SegmentoSegmento Rentabilidade Indicador de Referência

Carteira Geral do Plano 13,98% 100% CDI 13,94%

Gestão Terceirizada - PGA R$ %Fundos Renda Fixa 17.323 100,00

Total da Gestão Terceirizada 17.323 100,00Total do Plano 17.323 100,00

Custos dos Investimentos - 2016Descrição R$

Impostos/Taxas/Corretagens/Outras 22Custódia 19

Total 41% em relação aos Rec. Garantidores 0,2368%

Despesas relativas à Administração dos Investimentos - R$ mil - 2016Descrição R$

Pessoal e encargos 3.510Serviços de terceiros 263Despesas gerais 40Depreciações e amortizações 5

Total 3.818

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Usina de Irapé

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INDI

O Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais teve origem no ano de 1968. Naque-la época, o nome era Instituto de Desenvolvimento Industrial e tinha as atividades voltadas princi-palmente para a atração de indústrias para Minas Gerais.

Nos anos 1960, os técnicos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e das Cen-trais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG) se uniram para criar uma instituição voltada para o aten-dimento às empresas interessadas em instalarem unidades produtivas em Minas Gerais. A infraes-trutura de geração elétrica propiciada pela CEMIG e os financiamentos articulados pelo BDMG fo-ram importantes para oferecer aos investidores o apoio necessário para instalarem seus empreen-dimentos no território mineiro

Desde o início de sua história até os dias atuais, o Indi atua no auxílio para que empresas se ins-talem no Estado. O instituto tem como objeto social a elaboração e execução de estudos, projetos,planos e ações voltados para o desenvolvimento econômico. Dentre os principais serviços presta-dos sem ônus para os empreendedores destacam-se: provisão de informações sobre demografia,geografia, economia e sociedade mineira. O INDI possui equipes especializadas em diversos seg-mentos econômicos, que podem oferecer informações específicas para instalações de empreendi-mentos. Também oferece assistência ao investidor para que possa entender o funcionamento daspolíticas públicas e a utilidade das instituições. “O

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Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras, elaboradas em atendimento às disposições

legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fecha-das de previdência complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Reso-lução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010,que aprova a NBC TE 11, e as práticas contábeis brasileiras, foram auditadas pe-la Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e aprovadas pelos conse-lhos Fiscal e Deliberativo da Forluz.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo,em 30 de maio de 2017, após avaliação do Conselho Fiscal.

As demonstrações completas estão disponíveis no portal, na página inicial,menu Investimentos, sob o título “Demonstrações Financeiras”. A seguir, vocêconfere os balanços patrimoniais por plano de benefício.

http://ww.forluz.org.br/Investimentos/DemonstracoesFinanceiras.aspx

PAS SI VO Nota 2016 2015

Exigível operacional 9.201 9.028

Gestão previdencial 8.920 8.615

Investimentos 281 413

Exigível contingencial 34.125 10.207

Gestão previdencial 33.565 10.207

Investimentos 560 –

Patrimônio social 8.1 6.895.977 6.471.219

Patrimônio de cobertura do plano

Provisões matemáticas 7.730.662 7.604.023

Benefícios concedidos 7.609.836 7.430.846

Benefícios a conceder 120.826 173.177

Equilíbrio técnico 9 (850.373) (1.148.561)

Resultados realizados (850.373) (1.148.561)

(-) Déficit técnico acumulado (850.373) (1.148.561)

Fundos 9.1 15.688 15.757

Fundo administrativo 10.959 11.269

Fundo de investimento 4.729 4.488

Total do passivo 6.939.303 6.490.454

ATI VO Nota 2016 2015

Disponível 285 228

Realizável 6.939.018 6.490.226

Gestão previdencial 1.079.894 817.880

Gestão administrativa 10.959 11.269

Investimentos 5 5.848.165 5.661.077

Títulos públicos 1.030.905 964.069

Créditos privados e depósitos 122.606 146.372

Ações 10.917 9.798

Fundos de investimento 3.718.058 3.578.261

Investimentos imobiliários 627.604 626.015

Empréstimos 331.924 330.862

Outros realizáveis 6.151 5.700

Total do ativo 6.939.303 6.490.454

BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO AEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | | | |

PAS SI VO Nota 2016 2015

Exigível operacional 5.105 2.734

Gestão previdencial 4.774 2.284

Investimentos 331 450

Exigível contingencial 8.242 744

Gestão previdencial 8.215 744

Investimentos 27 –

Patrimônio social 8.1 8.631.356 7.691.385

Patrimônio de cobertura do plano

Provisões matemáticas 8.605.852 7.699.535

Benefícios concedidos 3.369.872 2.534.810

Benefícios a conceder 5.235.980 5.164.725

Equilíbrio técnico 9 (43.138) (67.841)

Resultados realizados (43.138) (67.841)

(-) Défict técnico acumulado (43.138) (67.841)

Fundos 68.642 59.691

Fundo previdenciaisl 52.010 43.704

Fundo administrativo 9.713 10.029

Fundo de investimento 6.919 5.958

Total do passivo 8.644.703 7.694.863

ATI VO Nota 2016 2015

Disponível 437 298

Realizável 8.644.266 7.694.565

Gestão previdencial 32.029 30.480

Gestão administrativa 9.713 10.029

Investimentos 5 8.602.524 7.654.056

Títulos públicos 4.085.590 3.297.668

Créditos privados e depósitos 110.587 121.584

Ações 5.559 5.698

Fundos de investimento 3.704.758 3.580.562

Investimentos imobiliários 210.425 209.374

Empréstimos 485.605 439.170

Total do ativo 8.644.703 7.694.863

BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO BEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Referência: Instrução MPS/PREVIC nº 02, de 18 de maio de 2010

PAS SI VO Nota 2016 2015

Exigível operacional 158 117

Gestão previdencial 157 116

Investimentos 1 1

Patrimônio social 8.2 21.601 14.856

Provisões matemáticas 21.581 14.842

Benefícios a conceder 21.581 14.842

Fundos 20 14

Fundo administrativo 3 3

Fundo de investimento 17 11

Total do passivo 21.759 14.973

ATI VO Nota 2016 2015

Disponível 18 12

Realizável 21.741 14.961

Gestão previdencial 4 19

Gestão administrativa 3 3

Investimentos 5 21.734 14.939

Créditos privados e depósitos 924 845

Fundos de investimento 19.582 13.246

Empréstimos 1.228 848

Total do ativo 21.759 14.973

BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO TAESAPREVEM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RESPONSÁVEISNome Tipo

José Ribeiro Pena NetoCPF: 202.407.326-34 (Administ. Responsável pelos Planos de Benefícios (ARPB) da Forluz)

Presidente

Rodrigo Eustáquio Barbosa BarataCPF: 401.176.696-87 (Administ. Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) da Forluz)

Diretor de Investimentos e Controle

Alessandra Campos PereiraCPF: 031.624.556-93 – CRC-MG 077151/O-3

Gerente de Controladoria e Finanças

Deloitte Touche TohmatsuCRC 2SP011.609/O-8 F-MG

Auditores Independentes

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BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Plano AA avaliação atuarial da Forluz em 31 de dezembro de 2016, elaborada por

atuário interno, responsável técnico do plano, indicou a existência de DéficitTécnico Contábil de R$ 850,4 milhões. Deduzindo da mencionada quantia o ajus-te de precificação de ativos no valor de R$ 343 milhões, em conformidade coma Resolução CNPC nº 22/15, o plano A encerrou o ano de 2016 com déficit atua-rial (déficit técnico após ajuste de precificação) no valor de R$ 507,4 milhões,equivalente a 6,56% das reservas matemáticas.

Conforme dispõe a legislação citada acima, caso o “déficit do plano apuradoapós a precificação” ultrapasse o “limite de déficit técnico” (vide reproduçãoabaixo), deverá ser elaborado plano de equacionamento até o final do exercíciosubsequente, aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Parecer Atuarial

TAESA

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – Taesa – é um dos maiores grupos privados detransmissão de energia elétrica do Brasil. A empresa é exclusivamente dedicada à construção, ope-ração e manutenção de ativos de transmissão, com aproximadamente 9.803 km de linhas de trans-missão em operação.

Além disso, possui ativos em 69 subestações em operação com nível de tensão entre 230 e525kV, presença em todas as regiões do país e um Centro de Operação e Controle localizado emBrasília. Atualmente, a Taesa detém 33 concessões de transmissão, possuindo 100% dos ativos de15 concessões e participação acionária em 18 concessões.

Com sólida performance operacional e financeira, a Taesa vem desempenhando uma bem-su-cedida história de crescimento, comprometida com seus investidores e acionistas.

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Limite de Déficit Técnico = 1% x (duração passivo –4) x Provisão Matemática

Desse modo, tem-se para fins de equaciona-mento o montante de R$ 99 milhões, conformedemonstrado abaixo.

Déficit Técnico após ajuste da precificação –Limite de Déficit Técnico

= Déficit a ser Equacionado

R$ 507.355.149,42 – 1% x (9,28 – 4) x R$7.730.661.975,81 = R$ 99.176.197,10

Adicionalmente, informamos que a rentabili-dade anual alcançou 13,0643%, acima da metaatuarial de 12,2933%.

PLANO B

A avaliação atuarial da Forluz em 31 de de-zembro de 2016, elaborada por atuário interno,responsável técnico do plano, indicou a existên-cia de Déficit Técnico Contábil de R$ 43,1 milhões.Deduzindo da mencionada quantia o ajuste deprecificação de ativos no valor de R$ 70,1 milhões,em conformidade com a Resolução CNPC nº22/15, o Plano B encerrou o ano de 2016 com su-perávit atuarial (superávit técnico após ajuste deprecificação) no valor de R$ 27 milhões, equiva-lente a 0,31% das reservas matemáticas atuarial-mente calculadas.

Considerando o disposto no art. 7º da Resolu-ção CGPC nº 26/08, o resultado superavitário doplano de benefícios será destinado à constituiçãode reserva de contingência para garantia dos be-nefícios contratados, em face de eventos futurose incertos, até o limite de 25% (vinte e cinco porcento) do valor das provisões matemáticas ou atéo limite calculado pela seguinte fórmula, o quefor menor:

[10% + (1% x duração do passivo do plano) ]x Provisão Atuarialmente Calculada

[10% + (1% x 11,55) ] x R$ 1.961.091.306,89 = R$ 422.615.176,63

Considerando que o resultado apurado napresente avaliação atuarial é significativamentemenor do que o “limite de contingência” estabe-lecido na legislação, conclui-se que o resultadopositivo do Plano B deve ser devidamente tratadocomo “reserva de contingência”, não sendo pos-sível qualquer distribuição de superávit e/ou revi-são do custeio em função de tal montante.

Ainda neste plano, o Fundo de “Coberturade Risco” alcançou o valor de R$ 52.010.271,76(R$ 43.703.844,45 em 2015).

A rentabilidade auferida em 2016, de 13,80%,foi maior do que a meta atuarial de 11,92% (IPCA+ 5,00%).

PLANO TAESAPREV

A avaliação atuarial da Forluz em 31 de de-zembro de 2016, elaborada por atuário interno,responsável técnico do plano, indicou a existên-cia de patrimônio equivalente a R$ 21,6 milhõesequivalente ao total dos saldos de conta de apo-sentadoria dos participantes ativos.

O atuário indicou que a inexistência de déficitou superávit técnico se dá em função da modali-dade de plano (Contribuição Definida), onde osrecursos garantidores são equivalentes ao saldode conta composto pelos participantes.

DEMONSTRAÇÕES ATUARIAIS NO ANO

Fonte: DA’s dos Planos A e BPLANO A1. Avaliação Atuarial – Cadastro

A avaliação atuarial do Plano A (Saldado) refe-rente ao exercício de 2016 foi realizada utilizandoos dados cadastrais de novembro/2016 que, apósa realização de testes específicos de consistên-cia, foram considerados satisfatórios.

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2. Premissas AtuariaisO resultado da avaliação atuarial encontra-se po-sicionado em 31/12/2016 e se refere àsregras/regulamento vigente, aprovado em10/02/2015 pela Portaria nº 70 da Previc.

A seguir, apresentamos resumo das premis-sas utilizadas e o comparativo em relação aos pa-râmetros utilizados na avaliação atuarial anterior:

do plano) com as aplicações dos recursos garan-tidores, considerando o montante de ativos de in-vestimento por segmento de aplicação, fluxo pro-jetado de investimentos e desinvestimentos, flu-xo de receitas com juros, cupons, dividendos, alu-guéis, vendas de ativos e outras receitas em con-formidade com a Instrução Previc n.º 23/15 e Re-solução CGPC n.º 18/06 e suas alterações poste-riores.

Desse modo, observando-se a modalidade deplano (benefício definido saldado), a convergên-cia das durations do ativo e passivo, o casamentodo fluxo de ativos versus fluxo de pagamento debenefícios e dado o estoque atual de ativos porsegmento de aplicação, a taxa de convergênciaapresentada no estudo elaborado em conjuntopelas áreas atuarial e de portfólio da Forluz resul-tou em 6,02% a.a..

Recomenda-se, desse modo, a adoção da taxade 6,0% a.a. para fins de mensuração dos com-promissos atuariais da avaliação atuarial 2016.

2.2. Demais premissasAs demais premissas do plano (fator de capa-

cidade de benefícios, rotatividade, composiçãofamiliar, tábua de mortalidade de inválidos, tábuade mortalidade geral e tábua de entrada em inva-lidez) não sofreram alteração se comparadas àspremissas adotadas na última avaliação atuarial.

2.1. Premissa - Taxa de JurosAs Gerências de Previdência, Atuária e Atendi-

mento e de Gestão de Portfólio elaboraram estu-do para definição da taxa de juros levando-se emconsideração a convergência/aderência do fluxode pagamento de benefícios (data base 30 de ju-nho do exercício social e fluxos anuais posiciona-dos ao final de cada exercício e projetados até adata estimada de pagamento do último benefício

Hipótese atuarial 2015 2016

Rotatividade Nula Nula

Crescimento Real de Salários – –

Fator de Capacidade de Benefício 98% 98%

Composição Familiar Dados Reais Dados Reais

Tábua de Mortalidade de Inválidos AT 49 AT 49

Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas

Tábua de Mortalidade Geral AT 2000 M AT 2000 M

Taxa de Juros 5,65% 6,00%

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3. Patrimônio, Provisões, Fundos e Apuração de Resultado para Fins de Equacionamento

3.1. Patrimônio, Provisões Matemáticas, Duration e Ajuste de PrecificaçãoConsiderando as premissas, hipóteses e dados mencionados neste parecer, apresentamos os resul-

tados das Provisões Matemáticas, Fundos, Patrimônio de Cobertura do Plano e Ajuste de Precificação,em 31/12/2016:

8 A respeito do ajuste de precificação apresentado acima, que montou R$ 343.017.802,28, cum-pre-nos esclarecer que o mesmo foi apurado por meio da utilização da planilha eletrônica obri-gatória denominada “Cálculo Duração do Passivo e Ajuste de Precificação”, constante na Porta-ria Previc nº 29/17.

8 Também na mencionada planilha disponibilizada pelo órgão fiscalizador, calculou-se a duration(média dos prazos de pagamentos de benefícios líquidos de contribuições, ponderada pelo valorpresente dos fluxos) do plano, resultando em 9,28 anos (base de cálculo: 31/12/2016).

Item Valores em R$

Patrimônio de Cobertura do Plano 6.880.289.024,11

Provisões Matemáticas 7.730.661.975,81

Benefícios Concedidos 7.609.836.362,81

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 7.609.836.362,81

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 6.683.207.551,31

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 926.628.811,50

Benefícios a Conceder 120.825.613,00

Benefício a Conceder Estruturado em Regime de Capitalização 120.825.613,00

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 120.825.613,00

Valor Atual das Contribuições Futuras do Patrocinador 0,00

Valor Atual das Contribuições Futuras do participante 0,00

Equilíbrio Técnico -850.372.951,70

Resultados Realizados -850.372.951,70

Superávit Técnico Acumulado 0,00

Reserva de Contingência 0,00

Reserva Especial para Revisão do Plano 0,00

Déficit Técnico Acumulado -850.372.951,70

Resultados a realizar 0,00

Fundos 15.688.164,56

Fundo Previdencial 0,00

Fundo Administrativo 10.959.085,06

Fundo de Investimento 4.729.079,50

Ajuste de Precificação - Portaria Previc nº 30/16 343.017.802,28

Déficit Técnico Acumulado após ajuste de precificação -507.355.149,42

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3.2. Apuração de Resultado para Fins de Equacionamento de DéficitConforme disposto na Resolução CNPC nº 22/15, que alterou a Resolução CGPC nº 26/08, caso o

“déficit do plano apurado após a precificação” ultrapasse o “limite de déficit técnico” constante na men-cionada norma (vide reprodução abaixo), deverá ser elaborado plano de equacionamento até o final doexercício subsequente, devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação:

Déficit Técnico após ajuste da precificação – Limite de Déficit Técnico = Déficit a ser Equacionado

R$ 507.355.149,42 – 1% x (9,28 – 4) x R$ 7.730.661.975,81 = R$ 99.176.197,10

Face ao exposto, conclui-se que o déficit técnico a ser equacionado é de R$ 99.176.197,10 (noventae nove milhões, cento e setenta e seis mil, cento e noventa e sete reais e dez centavos).

4. Meta AtuarialA meta atuarial do Plano A no ano de 2016 atingiu o percentual de 12,2933%, referente ao IPCA-

IBGE + 6% a.a. Em contrapartida, a rentabilidade do plano foi de 13,0643% ou seja, acima da exigên-cia atuarial.

5. Custeio AdministrativoEm 2016, a Forluz adotou a taxa de 0,1718% sobre as reservas matemáticas do plano para apura-

ção das contribuições para custeio das despesas administrativas. Em 2017, o percentual será de0,1682%, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo da 342ª Reunião, realizada no dia 15 de de-zembro de 2016.

6. Parecer Atuarialn Na qualidade de atuário responsável pela avaliação atuarial anual do Plano Saldado de Benefícios

Previdenciários da Forluz (Plano A), informamos que o plano se encontra em desequilíbrio atuarial,tendo encerrado o exercício com déficit técnico de R$ 850.372.951,70 (oitocentos e cinquenta mi-lhões, trezentos e setenta e dois mil, novecentos e cinquenta e um reais e setenta centavos).

n Para fins de equacionamento e observando-se a dedução do limite técnico estabelecido pelaResolução CNPC n.º 22/15 e Resolução CGPC n.º 18/06, tem-se o valor mínimo a equacionarde R$ 99.176.197,10 (noventa e nove milhões, cento e setenta e seis mil, cento e noventa e se-te reais e dez centavos). Mencionado plano de equacionamento deve ser apresentado até o fi-nal do exercício subsequente (no caso, 31/12/2017), tendo como vigência o prazo máximo de60 (sessenta) dias após aprovação do Conselho Deliberativo.

n Ainda a esse respeito, cumpre-nos frisar que o plano de equacionamento a ser elaborado preser-vará as necessidades de liquidez e solvência do plano ao longo do tempo, além de observar a realcapacidade financeira das patrocinadoras no cumprimento das obrigações a serem assumidas.

n Finalmente, recomenda-se que o Grupo Técnico de Trabalho de Equacionamento, criado no exer-cício anterior pela Diretoria Executiva da Fundação, subsidie a tomada de decisões dos órgãos es-tatutários, por meio de profundos estudos e simulações de planos de equacionamento ao longo doano de 2017, observando-se as probabilidades de novos déficits a serem equacionados ou não nospróximos exercícios, inclusive com projeções de aumento de longevidade, devidamente alinhadoscom previsões e apresentações de “taxa alvo de rentabilidade acima da meta atuarial” a serem co-

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nhecidas e possivelmente perseguidas nos próximos anos, de modo que se promova a recupera-ção do plano previdenciário e seu consequente equilíbrio técnico.

PLANO B

1. Avaliação Atuarial – CadastroA avaliação atuarial do Plano B (Misto) - estruturado na modalidade de contribuição variável – CV -

referente ao exercício de 2016, foi realizada utilizando os dados cadastrais de novembro/2016 que,após a realização de testes específicos de consistência, foram considerados satisfatórios.

2. Premissas AtuariaisO resultado da avaliação atuarial encontra-se posicionado em 31/12/2016 e se refere às regras/re-

gulamento vigente, aprovado em 22/11/2016 pela Portaria n.º 543 da Previc e vigente a partir da mes-ma data.

A seguir, apresentamos resumo das premissas utilizadas e o comparativo em relação aos parâme-tros utilizados na avaliação atuarial anterior:

2.1. Premissas alteradas

2.1.1 Tábua de Entrada em InvalidezA tábua de entrada em invalidez deve refletir o comportamento demográfico/entrada em invalidez

da massa de participantes ativos do Plano B.Foram utilizadas, para os testes de aderência, as tábuas Álvaro Vindas, Light Média e Light Fraca. Os dados estatísticos levantados demonstraram que a frequência de entrada de invalidez no Plano

B apresentou queda nos últimos anos. Consequentemente, conforme testes estatísticos realizados, atábua Álvaro Vindas, utilizada no último estudo atuarial, não se mostrou aderente.

A tábua Álvaro Vindas desagravada em 10%, que possui menor expectativa de entrada em invalidezse comparada à Álvaro Vindas, se mostrou aderente, sendo recomendável, portanto, sua adoção naavaliação atuarial 2016 do plano B.

2.2. Premissas não alteradasAs demais premissas utilizadas (fator de capacidade de benefícios, rotatividade, composição fami-

liar, tábua de mortalidade de inválidos, tábua de mortalidade geral e taxa de juros) não sofreram altera-ção em relação aos parâmetros utilizados na última avaliação atuarial.

Hipótese atuarial 2015 2016

Rotatividade Nula Nula

Crescimento Real de Salários – –

Fator de Capacidade de Benefício 98% 98%

Composição Familiar Dados Reais Dados Reais

Tábua de Mortalidade de Inválidos Winklevoss Des.30% Winklevoss Des.30%

Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas Des. 10%

Tábua de Mortalidade Geral AT 2000 M Des. 20% AT 2000 M Des. 20%

Taxa de Juros 5,30% 5,30%

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Considerando o disposto no art. 7º da Resolução CGPC nº 26/08, o resultado superavitário do pla-no de benefícios será destinado à constituição de reserva de contingência para garantia dos benefícioscontratados, em face de eventos futuros e incertos, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do va-lor das provisões matemáticas ou até o limite calculado pela seguinte fórmula, o que for menor:

[10% + (1% x duração do passivo do plano) ] x Provisão Atuarialmente CalculadaFace às provisões matemáticas atuarialmente calculadas nesta avaliação que ficam no valor de

Item Valores em R$

Patrimônio de Cobertura do Plano 8.562.714.422,07

Provisões Matemáticas 8.605.852.115,30

Benefícios Concedidos 3.369.871.657,11

Contribuição Definida 1.408.780.350,22

Saldo de Conta de Assistidos 1.408.780.350,22

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 1.961.091.306,89

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 1.466.042.482,69

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 495.048.824,44

Benefícios a Conceder 5.235.980.458,19

Contribuição Definida 5.235.980.458,19

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador 2.045.556.133,75

Saldo de Contas - Parcela Participante 3.190.424.324,44

Equilíbrio Técnico -43.137.693,23

Resultados Realizados -43.137.693,23

Superávit Técnico Acumulado 0,00

Reserva de Contingência 0,00

Reserva Especial para Revisão do Plano 0,00

Déficit Técnico Acumulado -43.137.693,23

Resultados a realizar 0,00

Ajuste de Precificação - Portaria Previc nº 30/16 70.124.981,63

Superávit Técnico Acumulado após ajuste de precificação 26.987.288,40

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3. Patrimônio, Provisões, Fundos e Apuração de Resultado para Fins de Equacionamento

3.1. Patrimônio, Provisões Matemáticas e DurationConsiderando as premissas, hipóteses e dados mencionados neste parecer, apresentamos os resul-

tados das Provisões Matemáticas, Fundos, Patrimônio de Cobertura do Plano e Ajuste de Precificação,em 31/12/2016:

8 A respeito do ajuste de precificação apresentado acima, que montou R$ 70.124.981,63, cumpre-nos esclarecer que o mesmo foi apurado por meio da utilização da planilha eletrônica obrigató-ria denominada “Cálculo Duração do Passivo e Ajuste de Precificação”, constante na Portaria Pre-vic nº 29/17.

Também na mencionada planilha disponibilizada pelo órgão fiscalizador, calculou-se a duration (mé-dia dos prazos de pagamentos de benefícios líquidos de contribuições, ponderada pelo valor presentedos fluxos) do plano, resultando em 11,55 anos (base de cálculo: 31/12/2016).

3.2. Do Ajuste de Precificação

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* A não paridade decorre das contribuições voluntárias adicionais dos participantes.

Desde janeiro de 2013, o custeio dos benefícios de risco, excluídas as contribuições destinadas aocusteio das despesas administrativas, passou a ser feito conforme a seguir:

n Optantes pela nova regra de cálculo dos Benefícios de Risco

Considerando a amortização do Fundo de Risco até 2052, o custo dos benefícios de risco será nulopara os participantes optantes pela nova regra de MAI, já considerando uma margem de segurança pa-ra financiar eventuais oscilações no custeio dos benefícios de risco. Em 2016, o custeio de risco foi de0,85%.

Patrocinadoras: 9,24%;

Participantes: 10,14%

R$ 1.961.091.306,89 e a duration de 11,55 anos, tem-se como limite de contingência o seguintemontante:

[10% + (1% x duração do passivo do plano) ] x Provisão Atuarialmente Calculada

[10% + (1% x 11,55) ] x R$ 1.961.091.306,89 = R$ 422.615.176,63

Considerando que o resultado apurado na presente avaliação atuarial é significativamente menor doque o “limite de contingência” estabelecido na legislação, conclui-se que o resultado positivo do planoB deve ser devidamente tratado como “reserva de contingência”, não sendo possível qualquer distri-buição de superávit e/ou revisão do custeio em função de tal montante.

4. Meta AtuarialNo ano de 2016 o Plano B atingiu o percentual de 11,92%, referente ao IPCA-IBGE + 5,30% a.a. Em

contrapartida, a rentabilidade do plano foi de 13,80%, ou seja, acima da exigência atuarial.

5. Fundo de Cobertura de RiscoEstabelecido durante o exercício de 2010, originado pelos recursos remanescentes do plano para fi-

nanciamento dos benefícios de risco, este fundo será utilizado para abatimento de contribuições futu-ras dos benefícios de risco e tem seu valor segregado entre os participantes optantes ou não pela re-gra de cálculo dos benefícios de risco estabelecida pela alteração regulamentar de 24/9/2009.

Em 31/12/2016, o Fundo de Cobertura de Risco montou R$ 52.010.271,76, sendo R$ 42.176.155,11para os participantes optantes e R$ 9.834.116,65 para os não optantes.

6. Plano de CusteioO Plano de Custeio de Participantes Ativos do Plano Misto de Benefícios Previdenciários da Forluz –

Plano B é definido em faixas salariais no seu regulamento. Segue, abaixo, resumo das taxas médias de contribuição em função da folha de participação a se-

rem praticados no exercício de 2017:

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n Não optantes pela nova regra de cálculo dos Benefícios de Risco

Considerando a amortização do Fundo de Risco até 2052, o custo dos benefícios de risco é de 7,50%(percentual incidente sobre as contribuições normais da patrocinadora) - para os participantes optantespela nova regra de MAI, já considerando uma margem de segurança para financiar eventuais oscilaçõesno custeio dos benefícios de risco. Em 2016, o custeio de risco foi de 11%.

7. Custeio AdministrativoEm 2016, a Forluz adotou a taxa de 0,1718% sobre as reservas matemáticas do plano para apuração

das contribuições para custeio das despesas administrativas. Em 2017, o percentual será 0,1682%, con-forme aprovado pelo Conselho Deliberativo na 342ª reunião, realizada no dia 15 de dezembro de 2016.

O percentual aprovado encontra-se dentro do limite de 9% sobre as contribuições recebidas soma-das à folha de benefícios do plano, conforme definido no referido regulamento e determinado pela Re-solução CGPC nº 29/2009.

Poderão ser utilizados os recursos provenientes do retorno dos investimentos do fundo administra-tivo para pagamento das despesas administrativas, conforme estabelecido no PGA da Forluz.

8. Parecer Atuarialn A base cadastral de participantes foi avaliada e considerada consistente para fins de dimensiona-mento dos compromissos futuros do plano B;

n As premissas atuariais e o método de financiamento se encontram devidamente aderentes e ade-quadas à realidade financeira e demográfica da massa de participantes;

n No aspecto atuarial, não foi encontrada qualquer divergência e/ou inconsistência em relação ao ba-lanço do plano;

n As reservas matemáticas foram devidamente processadas e validadas no SGA – Sistema de GestãoAtuarial da Entidade, com ampla segurança da informação e confiabilidade, pelo atuário responsável doplano, em conformidade com a Nota Técnica Atuarial, Regulamento e dispositivos normativos e legaisvigentes;

n Na qualidade de atuário responsável pela avaliação atuarial anual do Plano Misto de Benefícios Previ-denciários da Forluz (Plano B), informamos que após o ajuste de precificação dos ativos, o mesmo en-cerrou o exercício com superávit técnico conjuntural de R$ 26.987.288,40 (vinte e seis milhões nove-centos e oitenta e sete mil duzentos e oitenta e oito reais e quarenta centavos), correspondente a1,38% das reservas matemáticas atuarialmente calculadas do plano;

n Em relação às repercussões no plano face ao resultado apurado após ajuste de precificação, atesta-mos atuarialmente que o mesmo não prejudica a capacidade financeira do plano, seja em relação à sol-vência ou à liquidez;

n Finalmente, pode-se afirmar que o Plano B se encontra equilibrado atuarialmente.

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PLANO TAESAPREV

1. O TAESAPREV é um plano estruturado na modalidade de contribuição definida – CD, onde não exis-tem compromissos apurados atuarialmente, conforme dispõe a Resolução CGPC n.º 16/05. Para fins deavaliação foram utilizados os dados cadastrais de dezembro/2015 que, após a realização de testes es-pecíficos de consistência, foram considerados satisfatórios.

2. Considerando as premissas, hipóteses e dados mencionados neste parecer, apresentamos os resul-tados das Provisões Matemáticas e Patrimônio de Cobertura do Plano, em 31/12/2016:

Item Valores em R$

Patrimônio de Cobertura do Plano 21.581.130,92

Provisões Matemáticas 21.581.130,92

Benefícios Concedidos 0,00

Contribuição Definida 0,00

Saldo de Conta de Assistidos 0,00

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 0,00

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 0,00

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 0,00

Benefícios a Conceder 21.581.130,92

Contribuição Definida 21.581.130,92

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador 9.944.232,06

Saldo de Contas - Parcela Participante 11.636.898,86

Equilíbrio Técnico 0,00

Resultados Realizados 0,00

Superávit Técnico Acumulado 0,00

Reserva de Contingência 0,00

Reserva Especial para Revisão do Plano 0,00

Déficit Técnico Acumulado 0,00

Resultados a realizar 0,00

Fundos 20.328,74

Fundo Previdencial 0,00

Fundo Administrativo 2.830,91

Fundo de Investimento 17.497,83

3. O custeio previdenciário do plano será dado através das receitas advindas dos participantes e do pa-trocinador acrescidas da rentabilidade líquida auferida, sendo o saldo atualizado mensalmente. As con-tribuições previdenciárias do participante e do patrocinador são classificadas em:

n Obrigatória Mensal: correspondente a um percentual entre 50% e 100% da contribuição básica, cal-culadas com base no SRC (salário real de contribuição, equivalente ao salário base do participante), ob-servando os seguintes percentuais:

n 3% (três por cento) do SRC equivalente a até, no máximo, o valor de 1 (uma) UTPT;

n 6% (seis por cento) do SRC compreendido entre 1 (uma) e 2 (duas) o valor da UTPT;

n 12% (doze por cento) do SRC que superar o valor de 2 (duas) vezes o valor da UTPT.

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UTPT – Unidade Previdenciária TAESAPREV, fixada em R$ 5.216,49 (cinco mil duzentos e dezesseis reais e qua-renta e nove centavos) na data deste parecer, sendo reajustada pela IPCA-IBGE no mês de reajuste coletivo dopatrocinador.

n Adicional Mensal Facultativa (somente para participante): correspondente a até 50% (cinquenta porcento) da Contribuição Básica.

As contribuições destinadas à cobertura das despesas administrativas serão assumidas integralmentepelo patrocinador.

4. A rentabilidade auferida em 2016 atingiu o percentual de 14,6425%. Considerando a natureza do pla-no, não há que se falar em meta atuarial.

5. O TAESAPREV, por se tratar de plano estruturado na modalidade de contribuição definida – CD, nãoprevê constituição de superávit ou déficit atuarial, sendo todo e qualquer impacto revertido diretamen-te na conta de aposentadoria dos participantes. Desse modo, na qualidade de atuário responsável peloplano, informamos que o TAESAPREV encontra-se equilibrado sob o âmbito financeiro-atuarial.

Thiago Felipe GonçalvesMIBA Nº 1398

Atuário – Gerência de Previdência, Atuária e Atendimento

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