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RELATÓRIO DE ATIVIDADES
FEVEREIRO 2016
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DIRETORIA EXECUTIVA
Nelson Antônio Paim - Presidente
Júlio Augusto Kampf - Vice Presidente
Francisco Dias da Silva - Tesoureiro
Nelson Coutinho Peña - Secretário
Batista Coelho Longaray - Suplente
Cristiano Juliani – Suplente
EQUIPE DE COLABORADORES
Gabriel Colle - Diretor Executivo
Nara Alteneter - Coordenadora Financeira
Eneida Miguel - Secretária Executiva
Marília Guenter - Assistente de Marketing
Fabrício Flores – Assistente de Relacionamento
Castor Becker Júnior - Assessor de Imprensa
José Araújo – Assessor Parlamentar
Eduardo Araújo – Consultor Técnico
Ricardo Volbrecht - Assessor Jurídico
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1. SINDAG tem encontro com associadas do Paraná
Movimentação será durante o Show Rural, que começa nesta segunda
O SINDAG estará presente no Show Rural Coopavel, que ocorre de hoje (dia 1º)
até sexta-feira (5), em Cascavel/PR. O sindicato vai aproveitar a feira para se reunir com
empresas aeroagrícolas do Estado. O encontro será na próxima quinta-feira, a partir das
10 horas, na Casa da EMBRAPA (Avenida E, próximo à esquina com a Rua 10, dentro
do parque do evento).
O Show Rural conta com 480 expositores em 720 mil metros quadrados de feira,
junto à BR-277. Conforme o presidente do SINDAG, Nelson Antônio Paim, o encontro
com associados em Cascavel faz parte da estratégia de aproximação com os associados.
O sindicato estará representado no encontro pelo diretor-executivo Gabriel Colle.
O representante do SINDAG deve aproveitar a semana de feira também para
reuniões com a Syngenta, Bayer e Basf (na quarta) e visitas a empresas aeroagrícolas da
região (terça).
Saiba mais sobre o Show Rural em:
http://www.showrural.com.br/
2. FEARCA oferece aviões contra ataque gigante de gafanhotos na Argentina
A Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas (FEARCA) anunciou a oferta de uma
força-tarefa de 25 aeronaves para ajudar a enfrentar o maior ataque de gafanhotos dos
últimos 50 anos no país. O problema já vem ocorrendo desde ao ano passado e, segundo
especialistas, tem como causa principalmente a mudança climática.
A oferta de ajuda dos operadores aeroagrícolas veio em uma reunião ocorrida no
último dia 28. Conforme o presidente da FEARCA, Orlando Martinez, os aviões agrícolas
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poderiam cobrir 100 mil hectares por dia “realizando um controle eficaz e avançado de
uma praga tão negativa”.
Cada nuvem de gafanhoto pode ter até 50 milhões de insetos e seu combate exige
rapidez na aplicação. A estimativa é de que os gafanhotos já tenham devorado 700 mil
hectares de lavouras e pastagens (o que acaba prejudicando também a pecuária),
principalmente no noroeste e centro da Argentina. A imprensa local já trata a questão
como em “dimensões bíblicas”.
Ironicamente, o combate a pragas de gafanhotos foi o que motivou o início da aviação
agrícola na Argentina, em 1927, na província de Santa Fé. E, 20 anos depois, o início da
aviação agrícola brasileira, em Pelotas/RS.
3. ANAC certifica a primeira empresa de pulverização agrícola com helicóptero
do País
A ANAC aprovou a primeira certificação de helicópteros para aplicação de
defensivos agrícolas no Brasil. O serviço deve começar a ser oferecido neste mês, no
interior de São Paulo, pela empresa Climb Aircraft Division. A reportagem é do Canal
Rural
Entre as vantagens citadas pela empresa, estão a facilidade de trabalho em área
montanhosa e a capacidade de operar sem uma pista – o helicóptero pode pousar em cima
do caminhão da equipe de apoio, especialmente preparado para isso.
O equipamento é comum em países como Estados unidos, Austrália e Chile, onde até
30% das pulverizações aéreas são feitas com aparelhos de asas rotativas.
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A reportagem é do Canal Rural em:
http://www.canalrural.com.br/…/helicopteros-vao-aplicar-def…
4. Deputado defende proposta do SINDAG de usar aviões contra o mosquito
da dengue
O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) apresentou nesta quarta-feira (dia 5)
proposta de emenda à Medida Provisória (MP) 712/2016, incluindo a possibilidade de
aviões fazerem a aplicação de inseticidas contra o mosquito Aedes aegypti. Colatto já
havia defendido em dezembro a proposta do SINDAG de se usar a aviação agrícola nas
operações contra a dengue, chikungunya e zika vírus. Na ocasião, ele encaminhou ofício
ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, pedindo que o SINDAG fosse ouvido. Nesta
semana, o parlamentar voltou a defender a proposta em plenário na Câmara dos
Deputados.
A ideia do SINDAG é aplicar pelo ar os mesmos inseticidas hoje usados nos
equipamentos terrestres (os chamados fumacês), com vantagens como maior abrangência
(fundos de terrenos baldios e outros pontos inacessíveis pelas equipes terrestres) e
velocidade. Os produtos seriam aplicados na técnica de Ultrabaixo Volume (UBV), na
proporção de 400 ml por quarteirão (cerca de um hectare).
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PEDIDOS DE APLICAÇÃO
Desde dezembro, diversas prefeituras e até governos estaduais têm procurado o
SINDAG para sondar a possibilidade das operações com aeronaves em áreas de epidemia.
Apesar do método ser aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ser comum
em outros países e ter tido uma experiência positiva no Brasil em 1975 – quando ajudou
a eliminar um surto de encefalite no litoral de São Paulo, o sindicato tem enfatizado que
não deve realizar nenhuma operação sem o acompanhamento do Ministério da Saúde.
A posição foi a mesma inclusive depois de uma reunião no final de janeiro com o
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que possui aeronaves capazes de realizar a
operação e a disposição de utilizá-las. As duas entidades alinhavaram um acordo de troca
de experiências, caso a medida seja aprovada.
EMERGÊNCIA INTERNACIONAL
A OMS declarou na segunda-feira (1º) que o surto de zika vírus é uma emergência
de saúde pública internacional, que exige uma resposta urgente, com vigilância máxima
pelos governos de todo o mundo. Até 23 de janeiro, haviam sido notificados à Secretaria
de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde 4.180 casos suspeitos de microcefalia no
País, supostamente relacionados com a infecção pelo vírus zika. Também foram
registrados, em 2015, 1,6 milhão de casos prováveis de dengue no País e 20,6 mil
suspeitas de febre chikungunya.
A MP 712/16 foi editada esta semana pelo governo federal e prevê ações para o
controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Entre as medidas, está a
autorização para que autoridades do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito federal,
estadual, distrital e municipal, determinem o ingresso forçado entrem em imóveis
abandonados para combater o mosquito. O ingresso forçado será condicionado à
Declaração de Emergência em Saúde Pública, e, para a operação, o agente público poderá
requerer auxílio da polícia.
Veja a matéria com o texto da emenda e um vídeo de seu pronunciamento em:
http://valdircolatto.com.br/…/aviacao-agricola-colatto-lev…/
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5. Notícias aeroagrícolas da Argentina
Confira o último boletim da FEARCA em:
http://www.sindag.org.br/…/noti…/1029_documents_noticias.pdf
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6. SINDAG promove encontro com aeroagrícolas do Paraná
Quatro das sete empresas aeroagrícolas associadas ao SINDAG no Paraná
participaram, na última quinta-feira (dia 4), de uma reunião com o sindicato aeroagrícola
em Cascavel, no oeste do Estado (foto). O encontro ocorreu durante o Show Rural
Coopavel e a pauta abordou desde projetos de aproximação com a sociedade e com as
empresas, Congresso Sindag 2016 (em Botucatu/SP) até demandas das empresas.
Veja mais em:
http://www.sindag.org.br/…/x…/content/noticias/detalhe.aspx…
7. ANEPA oferece 135 aviões para pulverizações contra mosquito no Uruguai
Associação Nacional de Empresas Privadas Aeroagrícolas do Uruguai (ANEPA),
propôs ao presidente Tabaré Vázquez o uso de aviões agrícolas no combate ao mosquito
Aedes aegypti. A proposta foi transmitida em uma carta enviada no início do mês também
aos ministros da Saúde, do Interior e Agricultura e da Pecuária e Pescas.
O Uruguai é o único país da região que ainda não teve reportado nenhum caso de zika,
por isso, a preocupação é preventiva. No entanto, pesquisadores consideram necessário
uma pulverização completa das áreas com mosquito, caso o país queira continuar livre da
doença.
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Enquanto isso, no Brasil, o SINDAG aguarda desde dezembro por uma audiência com
o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para repetir em todo o País uma experiência que e,
1975 livrou cidades do litoral paulista de um surto de encefalite.
Uma espera que segue, apesar de se ter como pano de fundo o fato do Brasil ter
fechado 2015 com mais de 1,5 milhão de casos de dengue e agora ter o zika
comprometendo até a Olimpíada do Rio de janeiro: só na última semana, Estados Unidos
e Alemanha anunciaram que estão desobrigando atletas a integrarem suas delegações
olímpicas, caso estejam como receio do vírus.
Veja a notícia completa em:
http://www.sindag.org.br/…/x…/content/noticias/detalhe.aspx…
8. Confira a última edição de nosso informativo em:
http://www.sindag.org.br/…/no…/826_documents_noticias_26.pdf
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9. Vereador em SP pede o uso de aviões conta o Aedes aegypti
O vereador Luís Carlos Pereira da Conceição (PSDB), de Catanduva, interior de São
Paulo, aposta na aplicação aérea de inseticidas para o combate ao mosquito Aedes
aegypti em sua cidade. Ele mencionou a técnica em uma entrevista à Rádio Globo
Noroeste Paulista, que foi repercutida no jornal O Regional.
Esta é a segunda vez que Conceição menciona a técnica. A primeira foi em abril de
2013, quando propôs que o Legislativo local buscasse informações sobre o assunto
junto à ANAC. Na época, Catanduva contabilizava 480 casos de dengue. Número que
só no ano passado já havia chegado a mais de 10 mil pessoas doentes.
MS
Outa cidade onde o tema já foi pauta em plenário no legislativo local foi Chapadão
do Sul, no MS. Em maio do ano passado, o vereador Ilton Henrichsen/PSC também
defendeu o uso de aviões contra mosquitos. Com cerca de 20 mil habitantes, o
município contabilizou 875 casos de dengue em 2015.
Veja a matéria sobre Catanduva em:
http://www.oregional.com.br/…/luis-pereira-defende-pulveriz…
10. Falou e disse, professor:
http://erlyteixeira.blogspot.com.br/…/02/textos-avulsos.html
PULVERIZAÇÃO AÉREA DE INSETICIDA PARA EXTERMINAR COM O AEDES
AEGYPTI
PULVERIZAÇÃO AÉREA DE INSETICIDA PARA EXTERMINAR COM OAEDES
AEGYPTI
Erly Cardoso Teixeira[1]
A incompetência no combate à Dengue é evidente nas estatísticas crescentes da
incidência da doença, no número de cidades em que a doença se tornou endêmica e no
número de mortos pela doença. O número de casos de dengue, no Brasil, no primeiro
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trimestre de 2015 cresceu 240,1%, chegando a 460,5 mil casos. Já o número de mortos
pela doença, no mesmo país e período cresceu 29,0%, isto é, morreram 132 pessoas. Os
dados são em relação ao primeiro trimestre do ano anterior (Ministério da Saúde). A
incompetência é alarmante pela ausência de medidas eficazes de combate ao Aedes
Aegypti transmissor da dengue, da febre amarela urbana, da chicungunha e da febre zika
relacionada aos casos de microcefalia. Durante décadas combate-se a dengue no Brasil
com panfletos, colheres de pó em ralos e vasos de planta e, ocasionalmente, em alguma
cidade, com o fumacê. Será que não houve tempo suficiente para se perceber que esta
estratégia não é suficiente ou não está correta? As práticas tradicionais de combate à
dengue são úteis nos estágios iniciais da doença ou quando a praga do mosquito está
controlada. Mas, na maior parte das vezes, apenas servem ao poder público para culpar
as vítimas da dengue pela doença que elas contraíram. Servem também como uma boa
desculpa para não se inovar no combate ao mosquito e acabar com a doença.
Especialistas da área afirmam, ora, que o Aedes Aegypti tem hábito doméstico,
ora, que prefere os espaços abertos. Portanto, é preciso atacá-lo nos dois espaços. Os
aspersores encontrados nos supermercados, devidamente recomendados pelos agentes da
saúde, são importantes para eliminar os mosquitos dentro das casas.
Mas o que fazer com os mosquitos que vivem nos espaços abertos e botam seus
ovos em pneus, calhas, garrafas, lixões, depósitos de ferro velho, piscinas abandonadas,
e poças de água? Para esses, os agricultores já nos ensinaram há muito que a pulverização
aérea resolve o problema. Aí está a sugestão que este artigo disponibiliza como
alternativa para exterminar com o Aedes Aegypti e até mesmo com o mosquito Anopheles
causador da malária. Esses mosquitos, nos espaços abertos, estarão expostos ao inseticida
lançado pelos aviões e serão eliminados. E quanto às larvas que estão dentro da
água? Elas têm um ciclo de vida, considerando as fases de ovo, larva e pupa, de 9 a 13
dias. Portanto, bastam três aplicações aéreas, uma por semana, na primeira fase de
combate nas cidades ou bairros em que a doença se encontra em fase epidêmica para
controlar ou exterminar o mosquito da dengue. É bom saber que o ciclo de vida do
mosquito do ovo até o final de sua vida é de 35 a 50 dias. É evidente que a periodicidade
das aplicações, altitude do lançamento do inseticida, velocidade da aeronave, tipo e
dosagem do inseticida serão informações, recomendadas e exigidas pelos técnicos do
Ministério da Saúde.
Após essa primeira fase de pulverizações aéreas nas cidades em situação
epidêmica, deve-se estender esse programa às outras cidades com índices elevados dessas
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doenças até sua completa extinção. Não se está pretendendo nada de
extraordinário. Está-se apenas sugerindo a aviação para substituir o “exército de mata
mosquitos” de Oswaldo Cruz que no início do século XX erradicou a febre amarela no
Rio de Janeiro e em grande parte do Brasil.
Deve-se ficar claro que nas cidades em que a doença não atingiu patamares
alarmantes, os métodos modernos de controle biológico, o saneamento e os métodos
tradicionais de combate ao mosquito devem ser incentivados.
Inúmeras desculpas existem para não se usar a aviação para acabar com a dengue,
a febre amarela urbana, a chicungunha, a febre zika e a malária. Uma delas é a da
resistência adquirida pelos mosquitos. Mas, sabe-se que mosquito morto não apresenta
resistência. Outra desculpa é a do custo da aplicação, mas se um fazendeiro consegue
fazer aplicações periódicas para acabar com uma praga ou doença, uma prefeitura também
pode fazê-lo. Todas essas desculpas e outras não mencionadas, ante uma situação de
epidemia em que pessoas estão morrendo em número alarmante e crescente e outras tantas
sendo acometidas pela microcefalia são apenas demonstrações de incompetência
administrativa e descaso com a saúde da população.
[1] Professor Titular voluntário da Universidade Federal de Viçosa (UFV)
11. Operadores aeroagrícolas neozelandeses brigam contra nova taxa
Operadores aeroagrícola da Nova Zelândia estão em pé de guerra com a Autoridade
de Aviação Civil do país (CAA, na sigla em inglês). O motivo é a proposta de uma nova
taxa de segurança de 1 dólar para cada tonelada de líquido ou sólido aplicada por cada
avião agrícola. A taxa serviria para custear a própria fiscalização do órgão sobre os
operadores. É que desde 1997 o governo local não aumenta a rubrica de manutenção do
órgão, que busca outras fontes para se manter.
A Associação de Aviação Agrícola da Nova Zelândia (NZAAA, em inglês) está cobrando
da CAA uma justificativa para o aumento, que ainda está em consulta pública até a
próxima sexta-feira (dia 19). Segundo a entidade, a nova taxa significaria um aumento de
900% para uma empresa com seis aviões.
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Conforme os operadores locais, a maioria das empresas estava satisfeita com a
taxa de US$ 5 mil pelas auditorias que são anuais ou bianuais e que teriam reduzido
drasticamente o número de acidentes no setor, de 25 para 6 a cada 100 mil horas voadas.
Uma das propostas ventiladas pelo setor seria de passar a taxa para as empresas
de linhas aéreas, cobrando 30 cents de cada passageiro. O que, teoricamente, doeria
menos no mercado.
Confira a matéria completa no portal NZ Farmer:
http://www.stuff.co.nz/…/agricultural-aviators-resist-new-l…
12. SINDAG fecha parceria para reduzir conta telefônica de associados
O SINDAG fechou uma parceria para redução de custos com telefonia fixa e celulares
das empresas associadas. Segundo o diretor executivo da entidade, Gabriel Colle, o
serviço da Assess Tel Assessoria Empresarial em Telecomunicações foi testado primeiro
no próprio sindicato, antes de oferecer aos associados. “Fizemos pilotos e comprovamos
o trabalho. Não há custo para contratar, apenas se paga 10% do valor que a empresa
conseguir de redução na conta de telefone”, assinala.
Basicamente, a empresa trabalha sem vínculo com operadoras. Ela faz uma análise
entre as demandas do cliente e os vários planos e vantagens oferecidos pelas companhias
telefônicas e encontra o que menos gera custo para o empresário, avaliando portabilidade,
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mudança de titularidade, cancelamento de planos e até ressarcimentos de cobranças
indevidas, entre outros fatores.
Os contatos com a empresa podem ser feitos pelos fones (54) 9697-8635 ou (51) 9696-
8141, além dos e-mails [email protected] e [email protected]
13. Aviões x mosquitos na América Latina
Entidades ligadas ao Comitê Executivo Mercosul e Latino-americano de Aviação
Agrícola ofereceram aos governos da Argentina, Brasil e Uruguai suas aeronaves e
experiências para realizar ações passivas contra o mosquito Aedes aegypti nos três países.
“Fizemos pedidos formais às autoridades de cada país, para realizarmos aplicações aéreas
contra mosquitos”, explicou o secretário do Comitê, Néstor Santos, em entrevista à
agência France Presse.
Santos, que também é secretário da Associação Nacional de Empresas Privadas
Aeroagrícolas Uruguai (ANEPA), destacou que o país ainda não tem nenhum caso de
zika e a operação seria importante para mantê-lo livre da doença. As 32 empresas ligadas
à ANEPA colocaram 135 aviões à disposição para as operações, em documento enviado
ao presidente uruguaio, Tabaré Vázquez. Ainda sem resposta.
Veja mais:
http://www.montevideo.com.uy/auc.aspx?298283
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BRASIL
No Brasil, o SINDAG lamenta o pouco caso que o Ministério da Saúde está tendo
com o pedido de audiência protocolado ainda em dezembro, para explicar a proposta. O
Brasil teve no ano passado o recorde histórico em número de infectados pela dengue, com
mais de 1,6 milhão de casos registrados. Além disso, o país tem mais de 3 mil casos de
microcefalia associados ao zika ainda em investigação e corre o risco de ver prejudicada
inclusive a olimpíada do Rio de Janeiro, que ocorre este ano.
Paralelo a isso, o país tem a segunda maior frota aeroagrícola do mundo e um
saldo positivo no uso de aviões contra mosquitos: em 1975, uma operação no litoral
paulista ajudou a eliminar um foco de encefalite na Baixada Santista. A técnica nunca
mais foi usada no Brasil, apesar de ser comum em outros países. Desde 2004 o SINDAG
vem tentando sensibilizar o governo para repetir a façanha, sem sucesso. Enquanto isso,
o mundo vê os brasileiros perdendo a guerra contra o mosquito.
ARGENTINA
Na Argentina, diante do silêncio do Ministério da Saúde, foi o Ministério da
Produção e Desenvolvimento que tomou a frente e começou uma campanha aérea contra
mosquitos, com aviões pulverizando na zona rural da província de Rioja. Oficialmente,
as pulverizações são contra mosca doméstica, mosca da fruta e o mosquito da dengue.
Mas, nessa mesma estratégia, em Santa Fé os aviões já estão mais focados nos mosquitos,
mas concentrando esforços no entorno das cidades – as pulverizações nas áreas urbanas
ainda estão sendo feitas somente à pé.
Veja mais:
http://www.sinmordaza.com/…/343114-segunda-aplicacion-aerea…
EXPERIÊNCIAS
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Ilhas Cayman
Nas Ilhas Cayman (que são território britânico em pleno Caribe, ao lado de Cuba
e Jamaica), o governo local iniciou um plano de combate a mosquitos para evitar a
chegada do vírus zika. A estratégia tem duas fases, uma antes e outra para depois que (e
se) a doença chegar à ilha. A largada para a fase 1 foi no início de fevereiro e conta com
pulverização aérea e terrestre para acabar com populações de mosquitos adultos. Além da
eliminação de focos de água parada e outras ações de prevenção.
O objetivo é evitar que o medo da doença prejudique o turismo na ilha. “o vírus
não será tão problemático aqui como é como lugares como Brasil ou em outros países da
região que estão tendo uma epidemia, por assim dizer", comentou o ministro do Turismo
local, Hon Moses Kirkconnell.
Veja mais:
http://www.caymanreporter.com/…/kirkconnell-zika-tourism-c…/
México
No México, o governo federal resolveu não arriscar: utilizou pulverização aérea
e terrestre contra mosquitos nas regiões que receberiam o Papa Francisco, que visitou o
país este mês. As operações ocorreram principalmente em Chiapas e Monhocán e o
objetivo era blindar o sumo pontífice contra zika, dengue e chikungunya.
No final do ano passado, o município de Chihuahua realizou uma operação aérea
contra mosquitos no aterra sanitário da cidade e em um depósito de pneus (FOTO).
Foram pulverizados 14 hectares de um ponto considerado forte proliferador de
mosquitos.
Ainda em 2015, o Estado de Sonora também usou aviões para deter o avanço da dengue
e prevenir os casos de zika. As operações ocorreram em três semanas, nas cidades de
Hermosillo, Guaymas e Empalme. “Considerando o número de casos (de dengue) e as
chuvas que foram registradas na região, optamos por continuar com a pulverização
aérea, para cobrir de maneira mais rápida uma região mais ampla”, comentou o
secretário de Saúde local, Gilberto Ungson Beltrán.
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Veja mais:
http://www.eluniversal.com.mx/…/8/protegeran-al-papa-del-zi…
http://www.elimparcial.com/…/1019181-Fumigacion-aerea-contr…
14. Deputado catarinense quer audiência pública em Brasília sobre projeto de
pulverizações aéreas contra o mosquito da dengue e zika:
http://redecomsc.com.br/…/Deputado_sugere_pulverizacao_aere…
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15. Sindag lamenta que governo ignore pulverização aérea contra Aedes aegypti
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
(SINDAG), Nelson Paim, lamenta que as autoridades brasileiras ainda ignorem a
proposta da entidade para incluir a pulverização aérea na guerra contra os Aedes aegypti.
"A maior parte das cidades brasileiras cresceram de forma irregular e são deficientes em
infraestrutura de saneamento e no monitoramento de áreas abandonadas e espaços vazios
nas cidades. O que torna ineficaz a pulverização feita apenas por terra, por equipes a pé
ou em vans e a partir das ruas", explica.
Desde 2004, o SINDAG propõe ao governo brasileiro que os aviões sejam
incluídos nas estratégias de controle do mosquito. E desde dezembro a entidade aguarda
uma resposta ao pedido de audiência (o mais recente) com o Ministro da Saúde, Marcelo
Castro. A proposta do sindicato aeroagrícola é que o método seja avaliado em uma área-
piloto, em parceria entre as duas entidades, para em seguida ser utilizado em todo o País,
com os ajustes e observações colhidas a partir dos testes.
“Nesses 12 anos em que estamos propondo essa solução, os casos de dengue no
Brasil saltaram de 70 mil em 2004 para 1,6 milhão em 2015 (de acordo com o próprio
Ministério da Saúde). Somando todos os anos, foram mais 8 milhões de casos de dengue”,
completa Paim. O presidente do SINDAG cita também vírus zika, que desde ano passado
já soma 3.396 casos de microcefalia, confirmados ou sob investigação.
VOO
De acordo com Paim, o combate a vetores com avião é uma técnica aprovada pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e utilizada nos Estados Unidos, México e diversos
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outros países. Entre as vantagens, estariam a capacidade do avião de atingir pontos que
as equipes em terra não conseguem cobrir, como fundos de terrenos baldios ou
construções abandonadas e áreas longe de vias públicas. Além do fator velocidade – um
avião consegue cobrir o equivalente a 500 quarteirões por hora (o que não dá tempo dos
insetos se deslocarem).
Diferente do voo em lavouras, onde o avião agrícola passa a apenas três metros de altura
sobre a plantação, o voo de combate a mosquitos é feito a uma altura de 40 ou 50 metros
acima das casas. E inseticida é aplicado com a técnica de Ultrabaixo Volume (UBV) de
modo que se torna quase invisível visto do chão – a uma taxa de 400 ml por hectare (cerca
de um quarteirão).
EXPERIÊNCIA BEM SUCEDIDA
“Em 1975, o Brasil teve uma das mais bem-sucedidas operações de combate a mosquitos
em sua história, na qual a aviação agrícola ajudou eliminar um surto de encefalite que
assolava a Baixada Santista, em São Paulo”, recorda Paim. Entre março e junho daquele
ano, os municípios de Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém registraram 495 casos da doença,
que era espalhada pelo mosquito culex.
Uma ação decisiva da Superintendência de Controles de Endemias (Sucen) de São Paulo
reverteu a situação, combinando ações de educação para eliminar criatórios de mosquitos
nas casas, algumas operações em terra e uma ação abrangente com aviões agrícolas.
“Foram três aplicações em quatro semanas, aplicando pelo ar o mesmo inseticida dos
fumacês. E os focos foram eliminados”, ressalta o presidente.
Com pouco mais de 2 mil aviões (incluindo os aviões dos bombeiros do DF), o Brasil tem
a segunda maior frota de aviões agrícolas do mundo. Segundo estimativas do SINDAG,
pelo menos metade dessa frota já teria condições de ser usados no combate a mosquitos.
PREVENÇÃO
Vale lembrar que em nenhum momento a aplicação de inseticida substitui o
trabalho de prevenção, que deve ser feito pela comunidade para eliminar os focos de
larvas do inseto – não deixar pneus ou potes vazios com água, colocar areia nos pratinhos
dos vasos de flores, etc.
Isso porque o inseticida (aplicado tanto por terra como por ar) é sempre complementar –
serve para quebrar o ciclo de reprodução eliminando os insetos adultos. Quando temos
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muitos casos da doença, é sinal que há muitos insetos adultos em ação e aí é preciso uma
ação massiva para diminuir essa população.
Mais ou menos como se “estourasse o orçamento” de mosquitos além da capacidade de
controle pelas próprias famílias. E aí fosse necessária a intervenção das equipes com
inseticida para “baixar a cota” de mosquitos voando. E colocar tudo novamente dentro do
alcance da prevenção feita de casa (vale ressaltar: sempre indispensável).
CUSTO
Não há um comparativo preciso do custo da aplicação aérea frente ao das equipes
em terra. O que poderia ser avaliado na hipótese do Ministério da Saúde aceitar a operação
em áreas de teste. Em 2008, o SINDAG chegou a estimar que as aplicações por terra
custariam 19 centavos por residência, contra 22 centavos do avião. Mas isso não levava
em conta o custo de aquisição de caminhonetes, bombas costais motorizadas e outros
apetrechos da aplicação terrestre.
A realização de uma área piloto serviria também para levantar esses valores mais
precisamente. E mais: na hipótese do custo mais elevado da aviação, o tira-teima serviria
ainda para o fator benefício: não adianta ser mais barato uma aplicação por terra e ser
necessário cinco delas para equiparar, em eficácia, a uma operação com avião.
16. Aviação agrícola em seminário sobre Direito Aeronáutico
A Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial (SBDA) deve realizar em
abril o seu primeiro Seminário Nacional Sobre Direito Aeronáutico, que vai ocorrer em
Porto Alegre. E o evento terá destaque para a aviação agrícola. Ao menos essa foi a pauta
da reunião ocorrida esta semana, entre a SBDA e o SINDAG. O encontro foi na sede do
sindicato aeroagrícola, na capital gaúcha.
Da parte do SINDAG estavam o tesoureiro Francisco Dias da Silva, o secretário
Nelson Peña, e o diretor-executivo, Gabriel Colle. Pela SDBA, compareceram os
advogados Geovane Machado Alves e Arilo Barroso Alcântara Filho. As duas entidades
fecharam parceria no último mês, para a participação de associados do sindicato em
cursos da entidade.
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No último dia 3, o advogado Geovane Alves havia publicado um artigo na página 2
do caderno Campo e Lavoura, de Zero Hora, falando sobre a aviação agrícola. No texto,
ele fala sobre o início do setor no Estado, situação de frota e empresas atualmente e
perspectivas a partir de iniciativas como o programa Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS) – veja na imagem.
17. SINDAG está na abertura da safra do arroz no RS
O SINDAG está participando da 26ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, no Parque
de Exposições Dr. Lauro Dornelles, em Alegrete/RS. A movimentação começou ontem e
termina amanhã e o sindicato aeroagrícola está com sua base montada na sede da Aero
Agrícola do Alegrete. A entidade está representada pelo tesoureiro Francisco Dias da
Silva, acompanhado pelo diretor-executivo, Gabriel Colle.
Neste momento, os dois estão participando da Audiência Pública da Comissão de
Agricultura do Senado, presidida pela senadora Ana Amélia (PP/RS). Além de um
encontro com a própria senadora, o SINDAG terá também uma reunião com o secretário
de Produção Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Tibério
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Dornelles da Rocha, ainda nesta tarde. O sindicato está sendo acompanhados nos
encontros do deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS).
Na pauta das reuniões, está a proposta do SINDAG para que o Ministério da Saúde
autorize a realização de uma área piloto para o combate ao mosquito Aedes aegypti com
uso de pulverização aérea.
O sindicato aeroagrícola também está aproveitando sua base provisória para encontros
com empresas aeroagrícolas da região.
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18. SINDAG apresenta proposta contra mosquitos para senadora Ana Amélia e
para representante da ministra Kátia Abreu
A proposta do SINDAG para que a aviação agrícola seja usada na guerra contra o
mosquito Aedes aegypti. Esse foi o tema de encontros, nesta sexta-feira, de representantes
do sindicato aeroagrícola com a senadora Ana Amélia (PP/RS) e com secretário de
Produção Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Tibério Dornelles
da Rocha. As conversas ocorreram durante a movimentação da 26ª Abertura Oficial da
Colheita do Arroz, que termina neste sábado, em Alegrete/RS.
O SINDAG foi representado pelo tesoureiro Francisco Dias da Silva e pelo diretor-
executivo, Gabriel Colle. Durante os encontros, os dois estiveram acompanhados pelo
deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP/RS) e, na conversa com Caio Rocha, o grupo
teve ainda outros associados do sindicato aeroagrícola. Tanto Ana Amélia quanto o
secretário do MAPA (que estava representando a ministra Kátia Abreu), manifestaram
apoio à iniciativa do SINDAG e devem manter o diálogo sobre o tem aberto.
BASE LOCAL
Durante a programação da abertura da safra de arroz, o SINDAG montou uma base
provisória na sede da Aero Agrícola do Alegrete - associada que cedeu gentilmente o
espaço. O local serviu de encontros para conversas também com outras empresas, como
a Cristal e a Itagro Aviação Agrícola.
Além da oportunidade para conversas com políticos e autoridades, esta foi a segunda
vez neste ano (na verdade, neste mês) que o SINDAG aproveitou um evento do
agronegócio para uma conversa perto da base de empresas do setor aeroagrícola. No
início de fevereiro, o encontro foi com associadas do Paraná, durante o Show Rural
Coopavel, na cidade de Cascavel.
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19. Aviões agrícolas pulverizariam mosquitos contra mosquitos
A presidente Dilma Roussef esteve ontem na Bahia, visitando uma biofábrica
Moscamed, encarregada de produzir Aedes aegypti machos estéreis, para, ao copularem
com as fêmeas, fazer com que elas não consigam de reproduzir. O interessante é que o
diretor-presidente da empresa, Jair Fernandes Virgínio, comentou que, para liberar uma
quantidade tão grande de mosquitos produzidos em laboratório com a abrangência
necessária, seria preciso o uso de aviões agrícolas.
A fábrica atualmente tem capacidade para produzir 4 milhões de mosquitos estéreis
por semana e pretende subir essa produção para 12 milhões semanais. Virgínio contou à
presidente que recentemente esteve nos Estados Unidos, onde acompanhou a liberação
de mosquitos com uso de aviões. Foi em uma ação experimental, no Estado da Flórida.
Enquanto isso, o SINDAG segue na sua mobilização para que o Ministério da Saúde
libere uma área piloto para testar a aplicação aérea do mesmo inseticida hoje usado em
terra pelos chamados fumacês. A técnica de pulverização aérea contra mosquitos acabou
com um surto de encefalite no litoral paulista, em 1975 e é aprovada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) para casos de epidemia.
Além disso, atualmente é usada em diversos países que aproveitam a maior
capacidade de abrangência do avião (que consegue atingir fundos de terrenos baldios e
áreas longe das ruas) e a sua velocidade (cerca de 500 quarteirões por hora).
Confira a reportagem sobre os mosquitos estéreis no site do Planalto:
http://blog.planalto.gov.br/estrategia-contra-aedes-e-inte…/
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20. Kátia Abreu diz que governo aumentará a produção de bioinseticida da
EMBRAPA contra o Aedes aegypti
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu disse ontem (dia 19) que o governo federal
pretende aumentar a produção do inseticida biológico Bt-horus, desenvolvido pela
EMBRAPA. O produto é capaz de matar as larvas do mosquito Aedes aegypti –
transmissor de dengue, febre chikungunya e zika - sem prejudicar a saúde das pessoas e
dos animais domésticos.
A ministra afirmou ainda que o produto ainda não é fabricado em escala industrial.
Por isso, outro biolarvicida com os mesmos princípios será importado dos Estados
Unidos, em caráter emergencial.
Veja a matéria completa no portal Rural Centro:
http://ruralcentro.uol.com.br/…/governo-federal-aumentara-p…
21. Estimativa de produção com queda de 1,2% para 2016
O Ministério da Agricultura estima em R$ 501,4 bilhões o valor bruto da produção
agropecuária brasileira (VBP). O número foi divulgado na última semana e se baseia
em informações preliminares do setor.
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O valor, que pode sofrer alterações ao longo de 2016, indica por enquanto uma
diminuição de 1,2% em relação a 2015 (quando o VBP foi de R$ 507,4 bilhões).
As lavouras representam 65% desse montante e registraram redução de 0,3% em
comparação ao ano passado. A pecuária (35% do bolo) caiu 2,8%.
A soja contribui com 37,5% do VBP das lavouras do país e representa um valor da
produção estimado em R$ 122,2 bilhões.
Entre os produtos com queda de produção, até o momento estão o algodão herbáceo
(-7,4 %); arroz (-10,2%); cana-de-açúcar (-11,3%); fumo (-15,7%); milho (-7,8%);
laranja (-7,4%); tomate (-49,6%) e uva (-13,3%).
Veja a matéria completa no site do MAPA:
http://www.agricultura.gov.br/…/valor-bruto-da-producao-agr…
22. Projeto do SINDAG contra mosquitos na Revista da Fearca (Argentina)
A edição nº 12 da Revista Fearca saiu na última semana, na Argentina, com matérias
do SINDAG falando sobre o projeto brasileiro de uso de aviões agrícolas no combate ao
mosquito Aedes aegypti. A publicação da Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas
tem sempre duas páginas de espaço para o sindicato aeroagrícola brasileiro, que nessa
edição aborda também a movimentação pela nova Lei do Aeronauta e os preparativos
para o Congresso Sindag 2016, que vai ocorrer em junho, em Botucatu/SP.
As matérias estão nas páginas 28 e 29 da publicação (veja o link abaixo)
Entre as notícias argentinas, a revista traz em destaque uma entrevista com o novo
titular do Ministério da Agroindústria do país, Ricardo Buryaile. Entre outros temas, o
ministro fala de uma nova visão sobre o agronegócio na Argentina (que desde dezembro
tem um novo presidente: Maurício Macri). Como, por exemplo, na busca de um consenso
na legislação sobre fitossanitários, que no país vizinho tem leis municipais, estaduais e
nacionais, algumas vezes uma contradizendo a outra.
Na verdade, fica claro que o novo governo está gerando muitas boas expectativas na
agricultura de los hermanos. O que pode ser sentido no próprio editorial da revista, escrito
pela presidente da FEARCA, Orlando Matínez. “... e esta conjuntura me leva a penar em
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uma esperançada expectativa sobre o futuro da aviação agrícola”, chega a mencionar no
texto.
Confira a versão eletrônica da revista em:
https://issuu.com/…/fearca_12_-_novdic2015__web__07f18248…/1
23. Brenda Watts: a mulher que comanda a maior entidade aeroagrícola do
mundo
Empresária aeroagrícola do estado do Arkansas, Brenda Preddy Watts assumiu este
ano a presidência da Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos
(NAAA, na sigla em inglês). É a primeira mulher no comando da entidade e em um ano
emblemático: a NAAA completa em 2016 seu 50º aniversário, com 1.9 mil associados
em 46 estados norte-americanos.
Brenda é proprietária da K & P Flying Service, da cidade de Watson. A empresa opera
com o modelo Air Tractor 602 em lavouras de arroz, soja, milho e algodão. No ano
passado, fechou com 66,5 mil hectares tratados.
No meio institucional, ela comandou a associação aeroagrícola de seu estado (AAAA)
entre 2011 e 2012. Em nível nacional, ela integrava o Conselho Administrativo da NAAA
desde 2010. No comando da entidade nacional, ela substituiu o presidente Rick
Boardman.
Detalhe: Boardman recebeu, no ano passado, um convite do SINDAG para que a
entidade norte-americana enviasse um representante para o Congresso Nacional de
Aviação Agrícola (Congresso Sindag) deste ano, que ocorre em junho, em Botucatu/SP.
O convite foi entregue pessoalmente pelo diretor Mauro Moura de Oliveira, durante
a 49ª Convenção e Exposição Anual da NAAA, em Savannah, no estado da Georgia. O
convite será reiterado pelo SINDAG à nova presidente da entidade coirmã norte-
americana.
Veja no link abaixo a matéria sobre a nova presidente da NAAA na revista da entidade
(capa e páginas 12 a 19):
http://www.agaviationmagazine.org/agricultural…/winter_2016…
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24. Investimento em indústria de carne no Oriente Médio pode aquecer
exportações de grãos do MT
Países do Oriente Médio estão se mostrando como uma ótima oportunidade dos
produtores de grãos do Mato Grosso aumentarem suas exportações. E o motivo está nos
investimentos em indústrias de carnes feitos pelas nações árabes.
““Estes países (...) precisam dos nossos grãos para a alimentação animal. É um grande
mercado”, resume o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado
(Aprosoja), Endrigo Dalcin. Ele integrou a comitiva que na última semana participou do
no Fórum Global para Inovações na Agricultura, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes
Unidos.
O grupo foi liderado pelo governador Pedro Taques e teve também uma série de
encontros paralelos, com instituições e empresários. Entre eles, o presidente da Federação
Europeia dos Fabricantes de Ração (Fefac), Ruud Tijssens.
Veja a notícia completa em:
http://www.expressomt.com.br/…/oriente-medio-foca-nos-graos…
25. DECEA diz que vai fechar aeródromos que não apresentaram plano de zona
de proteção
Terminou no último dia 13 de fevereiro o prazo para os administradores de
aeródromos submetessem ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) seus
planos de zona de proteção. A medida é uma exigência da Portaria 957/GC3, de julho de
2015, do comando da Aeronáutica. O documento estabeleceu novos parâmetros de
segurança para as operações nas áreas de pouso e decolagem e valem também para
aeródromos que servem para operações aeroagrícolas, aeroclubes e até em fazendas.
Os operadores que não cumpriram o prazo – na verdade, 42% dos 1.806 aeródromos
privados registrados na ANAC) – estão sujeitos a multa e até a responsabilização criminal
por expor a perigo aeronave, própria ou alheia, ou praticar ato que impeça ou dificulte a
navegação aérea.
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Além disso, o DECEA já informou que vai fechar os aeródromos que estão devendo
documentação.
Segundo advogado Geovane Machado Alves, da Sociedade Brasileira de Direito
Aeronáutico e Espacial (SBDA, que é parceira do SINDAG) os fechamentos prejudicam
quem não consegue arcar com os custos. "A suspensão inviabiliza a operação agrícola em
áreas afastadas e traz péssimos resultados econômicos."
A situação está prejudicando até instituições que prestam ajuda humanitária. Segundo
reportagem publicada dia 13 no Estadão, a própria Fundação Nacional do Índio (Funai) é
proprietária de 97 aeródromos cujas operações estão sendo suspensas.
A instituição informou ao jornal que busca a regularização, mas tem "como um fator
complicador a ausência de profissional especializado" no assunto. Até o envio do plano,
o atendimento a aldeias em regiões de difícil acesso será feito "por vias alternativas”.
A mesma reportagem cita ainda o custo de elaboração de um plano é de R$ 15 mil e
R$ 30 mil. E proprietário do aeródromo ainda paga R$ 1.610,00 só para o DECEA
analisar a documentação. Os planos se baseiam no levantamento topográfico do entorno
dos aeródromos e visam a comprovar à Aeronáutica que não existem obstáculos, como
prédios, árvores e antenas, que possam prejudicar a operação de decolagem e pouso de
aviões e helicópteros.
Veja no link abaixo o artigo do advogado Geovane Alves no portal Consultor Jurídico:
http://www.conjur.com.br/…/geovane-alves-aerodromos-correm-…
26. Pratt & Whitney também patrocina o Congresso Sindag 2016
A Pratt & Whitney Canada também confirmou o patrocínio para o Congresso Sindag
2016, que vai ocorrer em junho, em Botucatu/SP. A fabricante de motores é outra parceira
de longa data do evento, que é a principal vitrine do setor aeroagrícola em terras
brasileiras.
Com isso, ganham também os visitantes, que, além de conferir as novidades da
empresa em seu estande, poderão também assistir à palestra técnica sobre seus motores.
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27. Campanhas contra o Aedes com distribuição de crotalária dividem
especialistas
Largamente distribuída em campanhas contra a dengue, zika e chikungunya por atrair
uma libélula que se alimenta das larvas do mosquito Aedes aegypti, a Crotalária juncea
preocupa especialistas. O motivo é justamente a proliferação indiscriminada de sementes
sem o alerta de cuidados necessários, principalmente quanto a crianças – a ingestão das
sementes pode ser fatal e a flor é tóxica, atacando principalmente o fígado.
Outra preocupação é que a planta (utilizada também na adubação verde) acabe
atraindo insetos demais, gerando um desequilíbrio biológico.
Veja em:
http://itaporanews.com/…/planta-que-atrai-libelulas-e-arma-…
28. Especialista norte-americana defende aplicações aéreas contra mosquitos
PhD no assunto, Janet McAllister deu entrevista a um dos principais sites
sobre informações médicas dos EUA
A aviação pode realmente ser muito precisa e eficiente em uma operação contra
mosquitos. A afirmação é da norte-americana Janet McAllister, PhD em Entomologia
Médica pela Universidade do Arkansas e membro do Centro de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC, na sigla em inglês) em Fort Collins, Colorado. A declaração foi publicada
na última semana, em uma entrevista ao portal WebMD, um dos mais importantes sites
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norte-americanos de saúde e prevenção (formado por jornalistas premiados e uma equipe
de mais de 100 especialistas médicos).
Com o título Matando os Mosquitos da Zika (Killing the Zika Mosquitoes), a
entrevista aborda o trabalho de Janet no Centro de Operações de Emergência da CDC,
principalmente no mapeamento da presença dos mosquitos das espécies Aedes aegypti e
Aedes Albopictus nos Estados Unidos (as duas espécies são transmissoras do vírus zika).
A ideia é ter um mapeamento com precisão em nível de condado (uma subdivisão
administrativa do Estado, por regiões).
No final da entrevista (que foi bastante editada para “caber” no site), ela recomenda
que as pulverizações – aéreas ou por caminhões – sejam feitas ao amanhecer e ao
entardecer, já que os mosquitos Aedes preferem voar à sombra e, ao contrário do que
muitos ainda pensam, também têm hábitos noturnos.
Quando questionada sobre a eficácia do avião, ela ressaltou que esse meio de aplicação
deu “um salto quântico” de capacidade desde os anos 80.
Outro destaque na entrevista é que a especialista refuta a tese de médicos argentinos
que associam os casos de microcefalia no Brasil ao uso do larvicida pyriproxyfen. “Esse
larvicida está no mercado há anos e é usado em todo o mundo. Nunca houve quaisquer
surtos de microcefalia associados com sua utilização. Se fosse o caso, teríamos visto isso
anos atrás e em muitos outros países onde tem sido usado.” Janet ainda lembra que o
pyriproxyfen também foi testado em animais, sem qualquer dano para os filhotes.
Sobre o peso do currículo da entrevistada do WebMD, vale citar que Janet McAllister
também já presidiu a Associação Americana de Controle do Mosquito (AMCA, na sigla
em inglês), a Associação de controle de Mosquitos e Vetores do Meio-Oeste e a
Associação de Controle de Mosquitos da Louisiana.
Veja a entrevista completa (em inglês), no link:
http://blogs.webmd.com/…/02/killing-the-zika-mosquitoes.html
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29. Deputado Colatto volta a defender o uso de aviões contra mosquitos
O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) voltou a defender na Câmara o uso de
aviões agrícolas no combate ao mosquito da dengue. Foi nesta quinta-feira, quando o
parlamentar citou também o desenvolvimento pela EMBRAPA de um produto biológico
para ser aplicado contra os insetos.
Colatto já havia se manifestado em outras oportunidades em defesa do projeto do
SINDAG de realizar a aplicação pelo ar dos mesmos produtos aplicados por terra pelos
chamados fumacês. Ainda em dezembro de 2015, o deputado havia encaminhado ofício
ao Ministério da Saúde, para que ouvisse a proposta do sindicato aeroagrícola.
E, no começo deste mês, apresentou proposta de emenda à Medida Provisória (MP)
712/2016, incluindo a possibilidade de aviões fazerem a aplicação de inseticidas contra o
mosquito Aedes aegypti.
A fala do deputado foi citada no programa A Voz do Brasil desta quinta (dia 25).
30. Confira o vídeo institucional do Congresso Sindag 2015. Lembrando que este
ano o evento será em Botucatu/SP, nos dias 22, 23 e 24 de junho. Todo mundo
lá:
https://www.youtube.com/watch?v=VO1v1K_otk0
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31. O campo que salva
Enquanto nos outros setores o Brasil perdeu 99,7 mil vagas de trabalho em janeiro
(o pior resultado para o mês desde 2209), a agricultura fechou com saldo positivo:
foram criadas 8.729 vagas no campo. Graças em grande parte à colheita de soja e
plantio de milho.
Confira a notícia completa em:
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0VZ2LI
32. Se não fosse a aviação agrícola, o Estado de Nebraska, nos Estados Unidos,
precisaria de 243 mil hectares de lavouras a mais para manter o mesmo nível
de produção que possui hoje. A estimativa é do professor Alan Corr, da
Universidade de Nebraska/Lincoln, em um artigo publicado no jornal
Kearney Hub, daquele Estado.
O chamado Celeiro da América (EUA) tem 92% de seu território coberto por
fazendas, onde trabalham centenas de empresas aeroagrícolas, a maioria de pequeno
porte. Detalhe: Nebraska é um pouco maior do que o Paraná (200,3 mil km2 lá contra
199,3 mil km2 aqui).
O artigo de Corr traça um parâmetro da importância da aviação para o Estado com
argumentos para criticar o projeto de privatização do Controle do Tráfego Aéreo nos
EUA. O assunto está gerando turbulência na terra do Tio Sam, movimentando lobistas,
políticos e vários interesses nem sempre muito claros.
Veja a matéria completa em :
http://www.sindag.org.br/…/x…/content/noticias/detalhe.aspx…
(foto Nebraskaland Aviation)
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