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ATIVIDADE DA COMUNIDADE 1 Relatório de Atividades e Contas 2016

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ATIVIDADE DA COMUNIDADE

1

Relatório de Atividades e Contas 2016

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

2

Índice

APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 5

1.SITUAÇÃO FINANCEIRA ....................................................................................... 5

2.PESSOAL .............................................................................................................. 8

3.CONCLUSÃO DA GESTÃO DO QREN / CONTRATUALIZAÇÃO ............................ 9

3.1.Encerramento de Candidaturas .............................................................................. 9

3.2. PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO E COESÃO TERRITORIAL/

IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO....................................................... 10

3.2.1.IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO ................................................ 10

3.2.2.Candidatura à assistência técnica para implementação do Pacto para o período

de programação de 2016 .......................................................................................... 13

Candidaturas submetidas à ITI – CIMBAL 2020 .......................................................... 14

3.3.Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável para o Baixo Alentejo (PAMUS)

................................................................................................................................. 17

4. INFORMAÇÃO / COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO .............................................. 18

4.1.Página da internet ................................................................................................. 18

4.2.Bejadigital ............................................................................................................. 19

4.2.1.Beja Digital Biz ................................................................................................... 19

4.3.Diário do Alentejo.................................................................................................. 19

4.4.Promoção do Território/Exposição/OVIBEJA/RURALBEJA – 2016 ....................... 20

5.DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVAS E PROJETOS SUPRAMUNICIPAIS /

INTERREGIONAIS / TRANSNACIONAIS .............................................................. 22

5.1.INICIATIVAS, ATIVIDADES E PROJETOS/CANDIDATURAS EM CURSO .......... 22

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5.1.1.Redes de nova geração de fibra ótica no Alentejo ............................................. 22

5.1.2.Euro-região AAA – Alentejo, Algarve e Andaluzia .............................................. 22

5.1.3.AECT- Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, Parceria da Faixa

Piritosa Ibérica .......................................................................................................... 23

5.1.4.Parcerias de Projetos com a ADRAL ................................................................. 23

5.1.5. Educação / Formação autárquica...................................................................... 23

5.1.6.Modernização administrativa: Centro Intermunicipal de

digitalização/modernização técnica e tecnológica..................................................... 25

5.1.7.Planos Municipais de Emergência/POVT (encerramento das candidaturas) ...... 27

5.1.8.GADES - Gabinete de Desenvolvimento Económico do Baixo Alentejo ............. 28

5.1.9.Rede Cultural do Baixo Alentejo ........................................................................ 28

5.1.10.Gabinete de Promoção Cultural e Cooperação Transnacional ......................... 28

5.1.11.Rede de Bibliotecas do Baixo Alentejo ............................................................. 28

5.1.12.SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação e Desempenho da Administração

Pública ..................................................................................................................... 29

5.1.13.Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas ...................... 29

5.1.14.Central de Compras Eletrónica da CIMBAL (CC_CIMBAL) .............................. 29

5.1.15.Candidatura do Cante Património Imaterial da Humanidade ............................ 30

5.1.16.Plano intermunicipal de adaptação às alterações climáticas - riscos de erosão30

5.1.17.Alentejo a Pé ................................................................................................... 32

5.1.18.ARECBA – Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo .............. 33

5.1.19.Museu Regional de Beja .................................................................................. 34

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4

5.1.20. Rede de Arquivos da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo .............. 37

6.CANDIDATURAS DE PROJETOS NO HORIZONTE 2020 .................................... 41

6.1.PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL ALENTEJO 2020 E PROGRAMAS

TEMÁTICOS POSEUR E POISE ............................................................................. 41

6.1.1. Plano da Rede de Museus do Baixo Alentejo para Dinamização e Divulgação do

Património Histórico-Cultural da Região e Criação de Novos Públicos ..................... 41

6.2.OUTROS PROGRAMAS ...................................................................................... 46

7.PARTICIPAÇÃO PÚBLICA ................................................................................... 49

7.1.PROJETOS ESTRUTURANTES .......................................................................... 49

7.1.1.Acessibilidades: IP8/IP2/A26 e rede de estradas da sub-região ........................ 49

7.1.2.Aeroporto de Beja .............................................................................................. 50

7.1.3.Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.................................................. 50

7.1.4.Linha Ferroviária do Alentejo ............................................................................. 50

7.2.Associativismo Intermunicipal ............................................................................... 51

7.2.1.Encontros/resoluções sobre a defesa da autonomia do Poder Local

Democrático/Reforma do Estado, as novas competências das CIM ......................... 51

7.2.2.Orçamento de Estado para 2016 ....................................................................... 52

7.2.3.Situação dos serviços na sub-região: saúde, tribunais segurança, comunicações,

educação, transportes públicos, pobreza e exclusão social, desemprego, entre outros

................................................................................................................................. 52

7.2.4.Adesão à AMAlentejo......................................................................................... 52

TOMADAS DE POSIÇÃO ........................................................................................... 53

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5

APRESENTAÇÃO

Em conformidade com o estabelecido na alínea j) do artigo 96º da Lei 75/2013 de 12

de setembro, apresenta-se ao Conselho Intermunicipal o Relatório de Atividades e

Contas da Comunidade, relativamente ao ano de 2016 que, nos termos da alínea s) do

artigo 90º da referida Lei, e após aprovação, deverá submeter o mesmo à apreciação

e aprovação da Assembleia Intermunicipal.

O presente relatório baseia-se na seguinte estrutura:

1.SITUAÇÃO FINANCEIRA

A entrada em vigor da Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (LCPA), veio

estabelecer regras bastante severas para a assunção de novos compromissos

financeiros de acordo com as verbas disponíveis a curto prazo (90 dias), estando o

seu cálculo sujeito à evolução dos pagamentos em atraso. A CIMBAL à presente data

não detém divida com mais de 90 dias, uma vez que apesar das restrições financeiras

e envidando alguns esforços, tem conseguido evitar as mesmas.

Seguidamente apresenta-se o quadro referente à execução do orçamento até 31 de

dezembro de 2016.

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6

DESPESAS REALIZADAS:

- Pessoal 1.100.532,78- Bens e Serviços 365.541,76- Despesas Bancárias 1.058,02

- Apoio CD Cante Alentejano 0,00- CEBAL 1.500,00

- Quotas 819,28

- Outras Despesas correntes 20.425,06- Aquisição Software 0,00- Aquisição Equip.Informática e Administrativo 3.763,55- PIEEBA 0,00- Outras Despesas Capital 61.500,00- Senhas de Presença 0,00

TOTAL 1.555.140,45DESPESAS PAGAS:- Pessoal 1.058.019,57- Bens e Serviços 329.739,91- Despesas Bancárias 1.058,02- Apoio CD Cante Alentejano 0,00- Quotas 299,28- CEBAL 1.500,00- Aquisição Equip.Informática e Administrativo 2.416,70- Outras Despesas Capital 36.900,00- Outras despesas correntes 20.425,06- Senhas de Presença 0,00

TOTAL 1.450.358,54

RECEITAS:- Saldo Banco Ano anterior 91.096,76- Saldo de Caixa Ano anterior 925,86- Transferência INCOMPASS 0,00- Receita OVIBEJA 2013 E 2014 0,00- Transferência DGAL 248.213,00- Transferências Municípios 544.892,86- Transferência FEDER 448.243,38- Transferência ANPC 2.209,90- Receitas Formação 1.400,00- Outras Receitas 119.611,77- Receitas Museu 16.898,80-TRANSF. AMBAAL 0,00

Saldo de Tesouraria em 31/12/2016 23.133,79

EXECUÇÃO ORÇAMENTO 2016 CIMBAL ATÉ 31/12/2016

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7

Os valores apresentados evidenciam o total de compromissos assumidos até 31 de

dezembro de 2016, cerca de 99,14% foram realizados (faturados) e destes 93,26%

foram pagos.

O orçamento da receita apresenta uma execução de 29,70%, situando-se a maior

dificuldade na arrecadação de receitas na componente de contrapartida dos

Municípios associados.

A CIMBAL não contraiu nenhum empréstimo, assim como, o endividamento líquido da

mesma é negativo, o que significa, que o mesmo releva para a redução dos valores do

endividamento líquido dos Municípios associados.

Em 31 de dezembro de 2016, a execução orçamental da CIMBAL, fixa a despesa em

1.450.258,54€ e a receita em 1.381.469,71€.

As disponibilidades (saldo de caixa e bancos) eram de 44.003,10€.

Em termos de equilíbrio orçamental:

Resumo Realizado

Receita corrente 1.381.469,71

Despesa corrente 1.411.041,84

Déficit de corrente 29.572,13

Receita capital 0

Despesa capital 39.316,70

Déficit de capital 39.316,70

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

8

No que diz respeito ao equilíbrio orçamental, verifica-se que a CIMBAL se encontra

neste momento com um déficit total de 68.888,83€, ou seja, a receita cobrada é

inferior à despesa total.

2.PESSOAL

O Conselho Intermunicipal de 11 de janeiro deliberou aprovar os projetos de decisão

de adjudicação:

- da prestação de serviços de assessoria técnica na área da publicidade na CIMBAL, à

Senhora Sandra Cristina Batista Sanches, pelo período de doze meses,

eventualmente renovável pelo período máximo de trinta e seis meses.

- da prestação de serviços de assessoria técnica na área do fotojornalismo na

CIMBAL, ao Senhor José Manuel Lopes Ferrolho, pelo período de doze meses,

eventualmente renovável pelo período máximo de trinta e seis meses.

O Conselho Intermunicipal de 15 de fevereiro deliberou dar parecer prévio vinculativo:

- à decisão de contratação em regime de contrato de prestação de serviços, na área

da Digitalização, na modalidade de avença, e deliberou autorizar a abertura do

procedimento e aprovação das peças.

- Por despacho do Senhor Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL de 14

de março de 2016, foram adjudicados os serviços à empresa Sepher, Unipessoal, Lda.

O Conselho Intermunicipal de14 de novembro deliberou dar parecer prévio vinculativo

favorável à decisão de renovação de contração de duas assessorias técnicas,

designadamente:

- na área de publicidade, em regime de prestação de serviços, na modalidade de

avença, com a Senhora Sandra Cristina Batista Sanches, pelo período de doze

meses.

- na área de fotojornalismo, em regime de prestação de serviços, na modalidade de

avença, com o Senhor José Manuel Lopes Ferrolho, pelo período de doze meses.

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3.CONCLUSÃO DA GESTÃO DO QREN / CONTRATUALIZAÇÃO

3.1.Encerramento de Candidaturas

O objeto do contrato de delegação de competências para a implementação e

desenvolvimento do Programa Territorial de Desenvolvimento e respetivas revisões

cessa com a meta de 100% de operações encerradas e a respetiva libertação dos

meios financeiros retidos. Nesse sentido, foram desenvolvidos e agilizados os

procedimentos que conduziram ao encerramento de operações essenciais para a

libertação dos saldos finais retidos, essenciais para os Municípios, encontrando-se

neste momento cerca de 70% do conjunto das operações encerradas.

No final do primeiro semestre de 2016 foi atingida a meta de 100% de operações

encerradas, restando unicamente operações que dependem da apresentação por

parte dos Beneficiários de Estudos de Viabilidade Económica e Financeira e respetiva

análise e ainda aquelas que se encontram em Supervisão pela Autoridade de Gestão

do Programa Operacional e ainda as operações que estavam aprovadas em regime

condicionado (em overbooking).

Salienta-se que embora o processo esteja na sua fase final, é, na realidade, a fase

mais difícil e complexa, pois implica não só uma revisão de todos os procedimentos

executados durante estes anos, mas igualmente a articulação com as mais recentes

recomendações das autoridades de auditoria, de forma a garantir uma execução plena

e definitiva das verbas já liquidadas, isto é, acautelar a não devolução de verbas por

qualquer incumprimento nas operações.

O ano de 2016 foi marcado não só pelo encerramento da totalidade das operações,

cujo processo depende das situações acima referidas, como igualmente a conclusão

do Contrato de Delegação de Competências para a Contratualização no âmbito do

quadro de apoio financeiro de 2007/2013, naquela que foi a primeira experiência deste

tipo para esta Instituição.

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10

Pode-se afirmar em balanço, que se tratou de uma iniciativa bastante satisfatória a

todos os níveis, a qual foi materializada em resultados particulares muito positivos,

especialmente para os Municípios do Baixo Alentejo, e que decorreram da

competência e eficiência que a Estrutura de Apoio Técnico atingiu, a qual pode, à luz

dos conhecimentos e competências adquiridos, assegurar perfeitamente a transição

para o novo quadro comunitário de apoio 2014-2020 – Alentejo 2020. Assim, o

Gabinete de Contratualização do Baixo Alentejo, em articulação com o INALENTEJO,

contribuiu de forma determinante e resoluta para o financiamento dos Municípios,

essencial para a prossecução dos objetivos de suporte ao desenvolvimento económico

e social do território.

Por último, nota para o ano de 2016 que deve corresponder a mais um desafio para a

CIMBAL uma vez que, com o início do novo quadro comunitário se efetivou o princípio

da implementação da nova contratualização, designada de Pacto para o

Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) o qual deve ser implementado

recorrendo ao instrumento regulamentar dos Investimentos Territoriais Integrados (ITI)

e que surgem na sequência do reconhecimento das Estratégias Integradas de

Desenvolvimento Territorial (EIDT), já formalmente reconhecidas e aprovadas.

3.2. PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO E COESÃO TERRITORIAL/

IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO

3.2.1.IMPLEMENTAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO

Novo período de programação 2014/20 colocou alguns desafios que orientaram a

estratégia, designadamente: o território como elemento autocentrado de programação;

como construir soluções sobre as experiências do QCA e do QREN, a orientação para

resultados – dos consensos aos verdadeiros compromissos – a capacidade de

concretizar Pactos Territoriais; a total integração da programação (e gestão) de fundos

comunitários na programação (e gestão) da política pública em Portugal; a mobilização

de conhecimentos “locais”; e a capacidade de mobilizar os diversos atores locais

(stakholders).

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11

Assim, o PDCT encontra suporte no texto do Acordo de Parceria Portugal 2020, no

qual se refere que as Estratégias de Desenvolvimento Territorial servirão igualmente

de referência para assegurar a coerência estratégica de outras intervenções de cariz

local, em territórios urbanos, rurais ou nos espaços de articulação entre ambos. Deste

modo, o quadro abaixo apresenta a estrutura do PDCT, isto é, os grupos de projetos

(propostas dos Municípios e da CIMBAL), distribuídos por eixos e medidas, os quais

após período de negociação sofreram uma redução significativa, face à proposta

inicial.

Quadro nº1

ESTRUTURA DO PDCT BAIXO ALENTEJO

Eixo Medida PI Dotação

A Promoção da

Eficiência Energética

A.1 Reduzir o consumo energético na

Administração Local

4.3 4.c 6.500.000

B Proteção e Valorização

dos Ativos do Território

B.1 Reforçar as capacidades de adaptação às

alterações climáticas

5.1 5.i 187.000

B.2 Reforçar as capacidades de gestão face a

riscos naturais e antrópicos

5.2 5.ii

B.3 Sensibilizar e educar para a valorização dos

resíduos

6.1 6.i 45.000

B.4 Valorizar o património cultural e natural 6.3 6.c 6.475.396

C

Dinamização do

Empreendedorismo e

das Atividades

Económicas

C.1 Melhorar as competências empresariais dos

empreendedores

8.3 8.iii 2.162.000

C.2 Disponibilizar soluções integradas de

acolhimento para microempresas

8.8 8.a 1.917.714

C.3 Fomentar a modernização e as condições de

competitividade da atividade agrícola

M.3.

4

M.3.

4

-

D Reforço da Inclusão e

da Coesão Social

D.1 Capacitar grupos sociais vulneráveis em

termos pessoais, sociais e profissionais

9.1/

R

9.i/R 677.472

D.2 Fomentar a inclusão e a participação por via

da cultura

9.1/

T

9.i/T 700.000

D.3 Diversificar a oferta de serviços sociais

dirigidos à população sénior

9.4 9.iv 900.000

D.4 Reforçar a rede regional de equipamentos

sociais

9.7 9.a 2.659.574

E Promoção do Sucesso

Educativo

E.1 Melhorar o desempenho escolar dos alunos 10.1 10.i 2.200.000

E.2 Colmatar situações deficitárias de cobertura

ou desempenho funcional dos equipamentos

de ensino

10.5 10.a 2.100.000

F Modernização da F.1 Fomentar uma utilização mais alargada e 2.3 2.c 2.174.526

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

12

Fonte: PDCT, CIMBAL

O quadro seguinte, apresenta o investimento aprovado no Pacto de Desenvolvimento

e Coesão Territorial, em função das prioridades de investimento e número de projetos.

Quadro nº2

Fonte: PDCT, CIMBAL 2016 (últimos dados recolhidos), em curso a elegibilidade dos Municípios nas prioridades 08ª e

08 iii.

No período em apreço abriu um aviso para a Prioridade de Investimento 2.3 (Melhorar

o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem como a sua utilização

e qualidade) juntando-se aos 2 avisos anteriores para as Prioridades de Investimento -

6.3. (Património Cultural) e 10.5 (Infraestruturas de Educação), os quais estarão em

contínuo até dezembro, conforme informação explicitado no final do ponto seguinte.

Administração Local otimizada das tecnologias de informação e

comunicação

28.698.683

PI N.º

Projetos

Investimento

Programado

Fundo

Programado

02c - TIC`s para a administração em linha 10 2.536.078 € 2.155.666€

04c - energia 18 6.149.090 € 5.226.726 €

05i - Adaptação. Alterações climáticas 1 200.000 € 170.000 €

06i - Resíduos Sólidos urbanos 1 14.310 € 12.164 €

06c - Património 39 8.691.146 € 7.387.474€

08ª- Viveiros. Empresas 11 2.717.050 € 2.309.492 €

08iii - emprego/empreendedorismo 10 1.905.400 € 1.619.590 €

09ª - Infraestruturas Socias/saúde 8 4.384.395 € 3.726.735€

09iR - Inclusão/Igualdade 7 774.000 € 657.900€

09iT - Inclusão/Igualdade 5 734.000 € 623.900 €

09iv - Acesso serviços saúde/sociais 7 940.225 € 799.191€

10ª – Infraestruturas Educação/formação 7 2.920.550 € 2.482.467€

10i -Redução abandono escolar 10 2.508.425 € 2.132.161€

Total Geral 134 34.474.669 € 29.303.469 €

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

13

3.2.2.Candidatura à assistência técnica para implementação do Pacto para o período

de programação de 2016

Com a assinatura dos protocolos relativos aos Pactos para o Desenvolvimento e

Coesão Territorial, no âmbito do quadro Portugal 2020 iniciou-se o momento de

materialização dos Investimentos Territoriais Integrados (ITI) em cada uma das

Comunidades Intermunicipais, designadamente com a abertura dos avisos de

concurso em duas prioridades de investimento. Nesse sentido, manteve-se a atual

estrutura da Contratualização do QREN (embora um trabalhador tenha saído em

mobilidade, o qual deverá ser substituído brevemente), de apoio técnico por forma a

garantir a necessária eficiência do processo e contribuir para a devida implementação

do plano de ação previsto nas Estratégias Integradas de Desenvolvimento Territorial

(EIDT).

Desse modo a CIM já iniciou, o trabalho no âmbito da gestão técnica e financeira das

verbas e operações afetas à ITI, tendo em atenção os procedimentos previstos nas

Orientações da Autoridade de Gestão, apresentando para o efeito, embora de forma

previsional, o seguinte orçamento, que reflete a candidatura aprovada pelo Alentejo

2020, conforme quadro seguinte.

Quadro nº3 – Orçamento para o funcionamento da Contratualização nem 2016

Rúbricas Investimento Amortização

anual

Investimento

elegível

Recursos Humanos

Equipa Técnica 157.396,32 € 157.396,32 €

Viatura

Aluguer Operacional de Viatura

(AOV) - rendas 2016 4.046,16 € 4.046,16 €

Identidade gráfica da instituição -

impressão digital com o logotipo da

CIMBAL

600,00 € 600,00 €

Seguro automóvel 545,00 € 545,00 €

Equipamentos Administrativos

7 PC 9.149,43 € 25,0% 2.287,36 €

1 Impressora 1.803,60 € 12,5% 225,45 €

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

14

1 máquina fotográfica 600,00 € 20% 100,00 €

7 secretárias (inclui bloco de

gavetas e cadeiras) 1.750,00 € 12,5% 218,75 €

7 armários 3.500,00 € 12,5% 437,50 €

2 mesas de trabalho 500,00 € 12,5% 62,50 €

Consumíveis e outras despesas de

funcionamento

Consumíveis de escritório (papel,

tinteiros e material diverso de

escritório)

2.960,82 € 2.960,82 €

Deslocações e estadias 2.710,80 € 2.710,80 €

Livros e documentação técnica 250,00 € 250,00 €

Outros trabalhos especializados -

(reparação informática, e.g.) 250,00 € 250,00 €

Aquisição de software

Software aplicacional 500,00 € 500,00 €

Formação

2 ações de formação anual 2.000,00 € 2.000,00 €

Plano de comunicação

Produção de rool-ups, folhetos,

panfletos 1.250,00 € 1.250,00 €

3 ações de promoção, divulgação e

debate do impacto do ALENTEJO

2020 no território e encontros

(sessões de trabalhos, ações

formativas, workshops) em número

a definir

5.000,00 € 5.000,00 €

TOTAL 194.812,13 € 180.840,66 €

Fonte: CIM

No âmbito da Assistência Técnica, já foi proposto a pagamento o montante de

74.139,11 €, do qual a CIMBAL recebeu 47.357,86 € referente ao mecanismo de

adiantamento, aguardando-se pagamento do restante (26.781,25 €) pela Agência para

o Desenvolvimento e Coesão.

Candidaturas submetidas à ITI – CIMBAL 2020

Decorrentes dos avisos ALT20-73-2016-02 (Desenvolvimento das Infraestruturas de

Formação e Ensino), ALT20-14-2016-03 (Conservação, Proteção. Promoção e

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

15

desenvolvimento do Património Natural e Cultural) e ALT20-50-2016-17 (Domínio da

Competitividade e Internacionalização), foram rececionadas 37 operações, tendo sido

aprovadas até ao momento 26 operações.

Por Município, foram apresentadas as seguintes operações, respetivos valores

submetidos e valores aprovado, de acordo com a tabela abaixo.

Municípios Investimento

Proposto

FEDER

Proposto

Investimento

Elegível

Aprovado

FEDER

Aprovado

Aljustrel 446.962,31 379.917,96 331.165,26 279.240,47

EmCante 250.332,05 212.782,24 134.535,00 112.104,75

AlCultura 196.630,26 167.135,72 196.630,26 167.135,72

Almodôvar 1.002.496,94 852.122,40 882.550,86 637.668,23

Promoção Cultural e Atração Turística:

ALMARTE - Festival Internacional de Artes

de Rua e Escritas do Sul - Festival

Internacional Literário 700.000,00 595.000,00 700.000,00 482.500,00

Restauro Integral do Órgão de Tubos

instalado na Igreja de Nossa Senhora da

Conceição 108.700,00 92.395,00

Almodôvar + Próximo 193.796,94 164.727,40 182.550,86 155.168,23

Alvito 187.890,20 159.706,67 80.876,96 68.745,42

Projeto de Modernização e Capacitação da

Administração Pública 107.770,00 91.604,50 80.876,96 68.745,42

Requalificação da EBI / JI de Alvito 80.120,20 68.102,17

Beja 2.545.816,64 2.088.944,15 1.312.244,25 1.115.407,61

Beja Criativa - Valorização e Promoção do

Cante Alentejano 612.297,00 520.452,45 612.000,00 520.200,00

Melhoria das Infraestruturas de Ensino do

Concelho de Beja 84.163,23 71.538,75 11.602,52 9.862,14

As Nossas Memórias, Castelo de Beja 293.500,00 249.475,00 293.500,00 249.475,00

Modernização e Capacitação do Município

de Beja. Uma Autarquia "a mexer" que

fomenta a cidadania 642.796,58 546.377,09 395.141,73 335.870,47

Turismo Equestre - Uma Experiência de

Ruralidade 913.059,83 701.100,86

Castro Verde 598.295,56 483.491,48 512.157,02 435.333,47

SAMA2020 - Castro Verde 155.225,42 131.941,61 145.578,53 123.741,75

Operação Cultura e Hábitos Culturais -

Castro Verde 167.065,00 116.945,50 90.573,35 76.987,35

Território, Património e Cultura - Castro

Verde 276.005,14 234.604,37 276.005,14 234.604,37

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

16

Cuba 1.095.115,23 930.847,95 1.027.407,67 873.296,52

Projeto de Requalificação e Valorização da

Casa Fialho de Almeida, em Cuba 832.816,50 707.894,03 832.816,50 707.894,03

Modernização e Capacitação da

Administração Pública - Município de Cuba 121.533,95 103.303,86 97.052,35 82.494,50

Projeto de Reabilitação da Envolvente com

Arranjos Exteriores para a Atividade

Desportiva dos Alunos nas Escolas

Primárias de Vila Alva e de Faro do

Alentejo 140.764,78 119.650,06 97.538,82 82.908.00

Ferreira do Alentejo 1.084.289,85 921.646,37 1.041.286,94 885.093,90

PRE3 – Programa de Recuperação de

Edifícios e Espaços Escolares - EB1c/JI

Ferreira do Alentejo 376.171,52 319.745,79 376.171,52 319.745,79

PRE3 – Programa de Recuperação de

Edifícios e Espaços Escolares - EB1c/JI

Figueira do Cavaleiros 114.917,95 97.680,26 114.917,95 97.680,26

PRE3 – Programa de Recuperação de

Edifícios e Espaços Escolares - EB1 de

Alfundão 127.326,49 108.227,52 127.326,49 108.227,52

Ferreira do Alentejo + Digital 465.873,89 395.992,81 422.870,98 359.440,33

Mértola 363.886,16 309.303,24

Requal. EB1 da Mina São Domingos 156.097,40 132.682,79

Moura 1.404.317,20 1.193.669,62 491.678,58 417.923,79

Valorização e Qualificação de Espaços

Museológicos Municipais 77.800,00 66.130,00 77.800,00 66.130,00

Recuperação da Igreja Matriz de Safara 156.097,40 132.682,79 156.097,40 132.682,79

Requalificação da Cobertura da Escola dos

Bombeiros e Sete-e-meio 74.090,66 62.977,06 74.090,66 62.977,06

Requalificação da Torre do Relógio da

Amareleja 496.028,76 421.624,45

0,00

Conservação das Muralhas Modernas 381.967,43 324.672,32

0,00

Programa de Requalificação de

Equipamentos Escolares 218.332,95 185.583,01 183.690,52 156.136,94

Ourique 757.401,00 643.790,85 527.428,07 429.409,80

Eventos no Concelho de Ourique 636.000,00 540.600,00 406.027,07 326.218,95

Município Digital 121.401,00 103.190,85 121.401,00 103.190,85

Serpa 1.180.797,49 1.003.677,87 1.080.276,30 918.234,86

Valorização e Qualificação da Rede

Museológica Municipal 542.834,00 461.408,90 542.834,00 461.408,90

Programa de Requalificação das

Infraestruturas Educativas - Fase I 151.943,05 129.151,59 151.943,05 129.151,59

Programa Específico de Modernização

Administrativa 303.672,90 258.121,97 268.049,36 227.841,96

Programa de Requalificação das

Infraestruturas Educativas- fase II 182.347,54 154.995,41 117.449,89 99.832,41

Vidigueira 1.762.069,45 1.497.759,03 406.473,83 345.502,76

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

17

Vidigueira SMART 148.508,44 126.232,17 115.538,52 98.207,74

Centro Interpretativo do Vinho de Talha 946.166,11 804.241,19 290.935,31 247.295,01

Requalificação da Escola do 1º Ciclo e

Jardim de Infância Frei António das

Chagas de Vidigueira 667.394,90 567.285,67

Total Geral 12.429.419,84 10.464.947,12 7.693.545,74 6.405.859,82

Os montantes acumulados por Prioridade e Objetivo Temático destes três avisos são

os constantes na tabela seguinte.

Prioridades de Investimento e Objetivos

Temáticos

Investimento

Proposto

FEDER

Proposto

Investimento

Elegível

Aprovado

FEDER

Aprovado

06 - Preservar e proteger o ambiente e

promover a eficiência energética

03 - A conservação, proteção, promoção e o

desenvolvimento do património natural e

cultural; 7.587.299,48 6.349.144,81 4.609.754,03 3.784.636,87

10 - Investir na educação, na formação e na

formação profissional para aquisição de

competências e a aprendizagem ao longo da

vida

5 - Desenv. das infraestruturas educativas e

formativas 2.581.459,43 2.194.240,52 1.254.731,42 1.066.521,71

02 - Melhorar o acesso às tecnologias da

informação e da comunicação, bem como a

sua utilização e qualidade

03 - O reforço das aplicações de TIC para a

administração em linha, a aprendizagem em

linha, a infoinclusão, a cultura em linha e a

saúde em linha. 2.260.660,93 1.921.561,79 1.829.060,29 1.554.701,25

Total Geral 12.429.419,84 10.464.947,12 7.693.545,74 6.405.859,82

3.3.Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável para o Baixo Alentejo (PAMUS)

Em relação ao PAMUS, o mesmo foi entregue na CCDRA no dia 5 de abril e de

acordo com o ponto 5 do Convite para apresentação de candidaturas, a

responsabilidade de validação dos PAMUS NUTS III é da Autoridade de Gestão de

cada Programa Operacional Regional em articulação com o IMT - Instituto de

Mobilidade e dos Transportes, I.P..

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

18

Em 8 de junho foi assinado o Termo de Aceitação desta operação e foi necessário a

CIMBAL submeter um pedido de reprogramação com vista a efetuar uma alteração a

data de conclusão da operação. Este pedido foi aceite e em 14 de setembro a CIMBAL

submeteu o primeiro e único pedido de pagamento desta operação, uma vez que

nesta data já todas as despesas estavam realizadas e pagas.

O Parecer sobre o Plano de Mobilidade Urbana foi “Insuficiente”, a CIMBAL

juntamente com a Empresa mpt trabalharam com vista a colmatar as insuficiências

apontadas no Parecer e este foi novamente entregue.

O IMT voltou a apreciar o Plano e o parecer de apreciação foi de “Suficiente”, pelo que

o mesmo foi objeto de aprovação em reunião da Comissão Diretiva em 02/09/2016.

No dia 7 de dezembro a CIMBAL recebeu o valor de 74.293,23€ referentes ao

reembolso do Pedido de Pagamento apresentado.

4. INFORMAÇÃO / COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO

Uma vez que as tecnologias de informação e comunicação em linha, constituem um

pilar fundamental na promoção e divulgação do desenvolvimento estratégico integrado

da CIMBAL. Deste modo, apostou-se no seguinte:

4.1.Página da internet

Promoção e divulgação na página na Internet os recursos/potencialidades do território

e as atividades empreendidas em prol do desenvolvimento territorial. A página teve e

continua a ter um papel fundamental junto dos Municípios e parceiros, através da sua

plataforma moodle, a qual facilita a celeridade e eficácia no acesso à informação.

Continua a ser uma ferramenta de grande eficácia no que respeita à divulgação das

atividades e eventos dos Municípios e dos demais parceiros.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

19

A página é uma ferramenta de utilidade relevante para a divulgação do novo período

de fundos comunitários 2014/20, designadamente através dos instrumentos de

planeamento da CIMBAL - Plano Estratégico de Desenvolvimento do Baixo Alentejo

2020 (Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial) e Pacto para a Coesão e

Desenvolvimento Territorial, bem como o Plano de Ação e Mobilidade Urbana

Sustentável Territorial Integrada. A página serve também para a consolidação da

implementação do Contrato de Delegação de Competências no âmbito da

Contratualização dos fundos estruturais do Portugal 2020.

4.2.Bejadigital

Continuou a aposta nas tecnologias de informação como ferramenta essencial para a

promover o território. Este portal está on-line desde abril de 2006 e conta com cerca

de 7 milhões de visitantes, constitui-se sobretudo, como um ponto de acesso na

Internet sobre a sub-região do Baixo Alentejo, integrando um vasto rol de informações

e serviços disponibilizados por organismos públicos (Municípios associados) bem

como por empresas/ associações (entidades parceiras).

4.2.1.Beja Digital Biz

No quadro da parceria do projeto Beja Digital, foi criado em estreita colaboração com a

ADRAL - o Beja Biz (agora Alentejo Biz) é o portal empresarial dedicado a prestar

apoio e informação a empresários e empreendedores deste território em articulação

com a Rede de Gabinetes de Desenvolvimento Económico da CIMBAL e dos

Municípios associados. A partir daqui, o utilizador poderá aceder aos 13 concelhos do

Baixo Alentejo e tem acesso a informação estatística, a conteúdos de formação,

ferramentas e informação atualizada sobre o tecido empresarial do território.

4.3.Diário do Alentejo

O Diário do Alentejo (DA) continuou a desenvolver a sua atividade, onde as

prioridades estiveram centradas no alargamento e na difusão deste histórico jornal e

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

20

na continuação do esforço com vista ao equilíbrio financeiro do mesmo. Com o

processo de fusão concluído, o DA será integrado na CIMBAL.

4.4.Promoção do Território/Exposição/OVIBEJA/RURALBEJA – 2016

A Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo participou na 33.ª edição da OVIBEJA,

que decorreu entre os dias 21 e 25 de abril de 2016. Este ano a presença desta

entidade, materializou-se na “Tasquinha Intermunicipal”, no Stand CIMBAL e no

Programa Cultural e Recreativo dos Municípios do Baixo Alentejo.

A “Tasquinha Intermunicipal” foi cedida através de concurso ao Grupo Motard de Beja

por 369,00€ (trezentos e sessenta e nove euros) de forma a contribuir para o

desenvolvimento e sustentabilidade de entidades sedeadas no distrito. Este espaço foi

concedido à CIMBAL pela ACOS a título gratuito (36 m2).

O Stand CIMBAL ficou instalado num espaço também cedido pela ACOS a título

gratuito (27 m2). Além de estar presente o stand promocional dedicado ao

AMALENTEJO, de forma a esclarecer os visitantes do seu papel para a Região, nesse

espaço, também foi disponibilizado diverso material promocional alusivo à CIMBAL e

Diário do Alentejo, que contribuiu de forma a permitir um forte incremento de

comunicação entre os visitantes e os projetos estruturantes de base regional

desenvolvidos por esta entidade no que concerne ao Novo Quadro Comunitário 2020.

Foi também promovido o jornal Diário do Alentejo, através de distribuição gratuita de

2000 jornais, com vista à angariação de novos assinantes e publicidade.

O Programa Cultural e Recreativo dos Municípios do Baixo Alentejo desenrolou-se no

palco exterior junto ao pavilhão institucional. Nesse espaço atuaram grupos de música

popular, grupos de dança e grupos corais, dos seguintes concelhos proponentes:

Aljustrel, Beja, Castro Verde, Cuba, Mértola, Ourique, Serpa e Vidigueira. Registe-se a

colaboração das Câmaras Municipais envolvidas, que colaboraram eficazmente com a

CIMBAL.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

21

Os espetáculos decorreram nos dias 23, 24 e 25 de Abril de 2016. A ACOS solicitou à

CIMBAL, que os seguintes grupos: Grupos de Sevilhanas e Flamenco “Las

Chaparritas” de Beja, Moura e Serpa e Grupos Corais convidados pela Casa do

Alentejo, atuassem no palco dos Municípios.

No dia 21 de abril, fomos informados pela organização da OVIBEJA, que iria decorrer

uma iniciativa promovida pela ACOS e a Casa do Alentejo, designada por “Comboio

do Cante”. Assim, solicitaram a colaboração da CIMBAL na cedência do palco dos

Municípios, no dia 23 de abril, entre as 15h00 e as 17h00, de forma a homenagear o

Eng.º Castro e Brito, contando com a presença do Senhor Presidente da República.

Nesta sequência e após alteração do Programa Cultural dos Municípios inicialmente

delineado, no dia 23 de abril “Dia da Serra, da Planície e do Campo Branco”, realizou-

se a atuação de grupos corais que viajaram para Beja através do “Comboio do Cante”,

propositadamente, para participar nesta grande homenagem. Mais de 500 cantadores,

de 30 grupos corais, cantaram em uníssono cinco modas, nomeadamente: “Alentejo,

Alentejo”, “Dá-me uma gotinha de água”, “Ao passar a ribeirinha”, “Castelo de Beja” e

“Alentejo és nossa Terra”, assim totalizando cerca de 30 minutos de atuação. O Grupo

de Cantares Feminino do Centro Republicano de Instrução e Recreio de Aljustrel e o

Grupo Coral “Misto da Sete” de Castro Verde participaram na iniciativa. O Grupo Coral

de Ourique não concordou com esta alteração de última hora e não compareceu. As

restantes atuações programadas para esse dia a partir das 17h30, ou seja, a atuação

do Grupo Coral e Instrumental “Os Saramagos” de Garvão e o Grupo de Música

Tradicional “Vozes do Sul” de Beja, atuaram como estava inicialmente previsto.

No dia 24 de abril “Dia da Raia e Margem Esquerda do Guadiana”, atuaram o Grupo

Coral e Instrumental “Devaneios Filarmónico” de Serpa e o Grupo Coral da Mina de S.

Domingos, no horário previsto, onde registamos uma grande afluência de público.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

22

No dia 25 de Abril “Dia da Liberdade e do Baco”, atuaram o Grupo Musical e

Instrumental “Improvisos do Sul” de Vidigueira e Grupo Coral “Bafos de Baco” de

Cuba, no horário previsto, onde registamos pouca afluência de público.

RURAL BEJA

A CIMBAL esteve presente em mais uma edição da RURALBEJA, que decorreu de 6 a

9 de outubro de 2016, promovida pela Câmara Municipal de Beja. Esta iniciativa

pretendeu fomentar o desenvolvimento sustentável e integrado da região, procurando

demonstrar a qualidade dos produtos locais, com a intenção de mostrar as mais-valias

deste território e captar potenciais investidores. A presença da Comunidade

consubstanciou-se através do stand promocional, apresentou aos visitantes deste

certame, os seus projetos de caráter intermunicipal. Os colaboradores afetos ao stand,

promoveram o jornal Diário do Alentejo durante o evento, através de distribuição

gratuita de 500 jornais, com vista à angariação de novos assinantes e publicidade.

5.DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVAS E PROJETOS SUPRAMUNICIPAIS /

INTERREGIONAIS / TRANSNACIONAIS

5.1.INICIATIVAS, ATIVIDADES E PROJETOS/CANDIDATURAS EM CURSO

5.1.1.Redes de nova geração de fibra ótica no Alentejo

As redes de nova geração em fibra ótica visam proporcionar serviços de

telecomunicações muitíssimo céleres, permitindo aos seus utilizadores a adesão a

serviços tecnologicamente inovadores. Contudo, durante este período não houve

qualquer desenvolvimento.

5.1.2.Euro-região AAA – Alentejo, Algarve e Andaluzia

A Euro-Região foi constituída em 2010, erguendo-se assim, um pilar fundamental para

a consolidação da cooperação transfronteiriça entre as três regiões, sobretudo, numa

altura em que decorre o início do novo período de programação 2014/20. Nesta

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

23

sequência foram apresentadas candidaturas de projetos conjuntamente com a

Andaluzia e o Algarve no âmbito do POCTEP (Programa Operacional de Cooperação

Transfronteiriça de Espanha e Portugal), nas áreas da energia, empreendedorismo,

compras eletrónicas e outras de interesse comum.

5.1.3.AECT- Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, Parceria da Faixa

Piritosa Ibérica

Este Agrupamento integra 14 municípios portugueses e espanhóis, da Faixa Piritosa

Ibérica, sendo 5 portugueses (Almodôvar, Aljustrel, Castro Verde, Grândola e Mértola),

fazem também parte, a Associação de Defesa do Património de Mértola e o Instituto

de Desenvolvimento Social. No período em presença a CIMBAL não teve implicação

em quaisquer candidaturas.

5.1.4.Parcerias de Projetos com a ADRAL

A CIMBAL continua a dar continuidade ao aprofundamento das parcerias com a

ADRAL, designadamente: ao nível da Rede GADEs, do Empreendedorismo nas

Escolas e do Alentejo/Beja BIZ, aguardando a abertura de avisos aos fundos

estruturais, por forma a promover e valorizar a Região Alentejo.

5.1.5. Educação / Formação autárquica

As modalidades de formação desenvolvidas pela CIMBAL, inserem-se na área da

formação de qualificação, a que permite a aquisição (por ativos) de conhecimentos e

competências necessárias ao exercício de uma profissão e principalmente a formação

de atualização/aperfeiçoamento. A formação que é desenvolvida neste contexto é a

formação presencial “em sala”, visto que é uma situação em que o contexto de

aprendizagem suspende o trabalho quotidiano, promovendo a interação permanente

entre formador/formando e privilegiando o grupo pedagógico enquanto elemento

facilitador de aprendizagens.

Formação de Motoristas – Prevenção Rodoviária

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

24

Foram desenvolvidas quatro ações de formação dedicadas essencialmente aos

motoristas de transportes pesados de passageiros e mercadorias e transporte coletivo

de crianças e jovens das autarquias, destinada à obtenção do certificado de aptidão e

da carta de qualificação de motoristas. Foram certificados cerca de sessenta e dois

motoristas.

Formação Especializada

Neste período foram desenvolvidos seis seminários técnicos, três alusivos à

contratação pública, um no âmbito da regeneração urbana, um sobre o Sistema da

Industria Responsável e outro sobre a nova legislação respeitante à construção civil.

Em termos de participações, totalizaram cem formandos provenientes dos municípios

associados.

Parcerias

ATAM (Associação do Técnicos Administrativos Municipais)

Até ao final de abril decorreram 4 ações de formação contínua especializada em

certas áreas prioritárias para os Municípios, nomeadamente a gestão de recursos

humanos e orçamento de estado para 2016, a lei geral do trabalho em funções

públicas, contratação pública e sistema de normalização contabilístico para as

Administrações Públicas.

IEFP – Centro De Formação Profissional de Beja

Neste período não ocorreram ações de formação.

Formação Descentralizada

Desenvolveram-se processos de formação de motoristas a a pedido, como foi o caso

de Serpa.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

25

5.1.6.Modernização administrativa: Centro Intermunicipal de

digitalização/modernização técnica e tecnológica

A Modernização administrativa é um processo em contínuo e integrado que visa

apostar na área das tecnologia de informação e comunicação em linha, pretendendo-

se melhorar as soluções implementadas em conjunto com os Municípios, no que diz

respeito à Rede de Balcões Únicos de Atendimento orientada para a integração

transversal dos serviços públicos e prestação de informação e serviços aos cidadãos e

às empresas. Uma outra vertente consistirá na dinamização e melhoramento do

Centro Intermunicipal de Digitalização (CID) para apoiar a desmaterialização de

procedimentos dos municípios, com relevo para peças de grandes formatos e

documentos inerentes aos arquivos municipais.

Neste período, o CID esteve a trabalhar com os Municípios ao nível de processos de

obras, requerimentos e múltipla informação. Visa também a digitalização, e a

transmissão da informação para a base de dados de cada Município. Porque dispõe

de equipamentos (Scanner para Grandes Formatos e Scanner Planetário A2+ com

compensação de lombada.

No âmbito da Prioridade de Investimento 2.3. (tecnologias de comunicação e

Informação em linha), os Municípios abdicaram de uma candidatura conjunta, tendo a

mesma sido submetida ao Programa Nacional Compete 2020, conforme se discrimina

seguidamente.

Plano de Modernização Administrativa do Baixo Alentejo/Candidatura Pluriregional

A operação FOCAL – Fomento da cidadania na administração local – uma abordagem

multiregional, foi submetida julho de 2016 ao Programa Operacional Competitividade e

Internacionalização; Objetivo Temático: OT 2 – Melhorar o acesso às tecnologias da

informação e da comunicação, bem como a sua utilização e qualidade; Prioridade de

Investimento: PI 2.3 – O reforço das aplicações de TIC para a administração em linha,

a aprendizagem em linha, a infoinclusão, a cultura em linha e a saúde em linha;

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

26

Tipologia de Intervenção: TI 50 – Promoção das TIC na administração e serviços

públicos.

A operação irá decorrer durante os anos de 2017 e 2018 e a taxa de financiamento

FEDER / FSE é de 85%. É uma operação cujos parceiros são a Comunidade

Intermunicipal do Baixo Alentejo, Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-

Montes e a Comunidade Intermunicipal de Coimbra que é o chefe de fila, nesta

operação.

O investimento total da operação é de 2.998.593,60€, sendo vários os subprojectos

incluídos:

Reengenharia, simplificação e desmaterialização de processos;

Digitalização e ou disponibilização de serviços públicos de forma integrada e

totalmente desmaterializada;

Desenvolvimento e integração dos sistemas e infraestruturas tecnológicas de

suporte aos novos modelos de atendimento;

Mecanismos que assegurem a interoperabilidade entre os vários sistemas de

informação da administração pública, em particular através da integração na

iAP e no âmbito da implementação da regra only once;

Mecanismos de identificação, autenticação e assinatura eletrónica.

Quadro nº5 Componentes e valores da candidatura

Componentes Valor s/ IVA

Central de Compras e gestão de aquisições em contexto intermunicipal

(agregação de serviços)

50.000,00 €

Sistema Integrado de Gestão Eletrónica (desenvolvimento dos aplicacionais

ERP com módulos completamente integrados entre si que garantam a troca de

dados entre os municípios com reflexos nos sistemas de Contabilidade,

Recursos Humanos, Património, Faturação, Gestão Documental - Formação,

Aquisição de Software, transferência de dados e assistência técnica)

75.000,00 €

Plataforma da Contratação Pública, agregando a Faturação Eletrónica, para

integração processual de fornecedores de serviços

75.000,00 €

Desmaterialização de Arquivos (CID - Máquina digitalizadora em V, Disco de

armazenamento de dados, assistência técnica e manutenção) para

disponibilização comum da informação

70.000,00 €

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

27

Formação 70.000,00 €

Comunicação ( e redes de acesso à internet) 100.000,00 €

Recursos Humanos (1 Técnico Informático + 2 Técnicos Superiores para

acompanhamento e gestão da candidatura)

140.000,00 €

Equipamento Administrativo, Software, outras despesas 45.000,00 €

Publicidade 10.000,00 €

Atualização e desenvolvimento de 4 Sites com a exploração de mecanismos

interativos e de participação ativa por parte do cidadão (DA, CIMBAL, Museu e

Beja Digital)

16.000,00 €

Reforço dos equipamentos e infraestruturas para a segurança da informação 140.000,00 €

Total 791.000,00 €

A taxa de financiamento FEDER / FSE é de 85%.

Com esta candidatura, espera-se dar continuidade ao processo de modernização

administrativa, quer dos Municípios, quer da CIMBAL de uma forma supramunicipal e

interegional, respondendo assim aos principais desafios que se colocam na

atualidade, prestação de serviços aos cidadãos de uma forma célere e eficaz.

Foram solicitados esclarecimentos em 19 de agosto, durante a análise da operação,

os quais foram respondidos em 2 de setembro.

Em 18 de novembro a operação foi avaliada com a classificação de fraca, o que

motivou a apresentação da contestação que junto se anexa.

5.1.7.Planos Municipais de Emergência/POVT (encerramento das candidaturas)

No âmbito da operação Planos Municipais de Emergência para o Baixo Alentejo, em

28 de julho foram rececionados os valores do pagamento final, correspondentes à

despesa analisada e após aprovação do relatório final da operação.

Relativamente à operação Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual para

Combate a Incêndios em Espaços Naturais no Baixo Alentejo a CIMBAL recebeu em 9

de junho o valor de 6.696,95€ respeitante ao valor da despesa analisada e após

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

28

aprovação do relatório final, neste momento a operação encontra-se definitivamente

encerrada.

5.1.8.GADES - Gabinete de Desenvolvimento Económico do Baixo Alentejo

A CIMBAL em colaboração com a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo

(ADRAL), promoveu e reforçou o papel dos Gabinetes de Apoio ao Desenvolvimento

Económico (GADE), com vista ao seu desenvolvimento económico e social, de forma

integrada e sustentável.

Espera-se pela saída de avisos de candidatura por forma a fortalecer os GADES.

5.1.9.Rede Cultural do Baixo Alentejo

Está em discussão a apresentação de uma candidatura no âmbito do Alentejo 2020.

5.1.10.Gabinete de Promoção Cultural e Cooperação Transnacional

Este Gabinete pretende promover o território transfronteiriço ao nível da cooperação

económica, social e cultural sobretudo, através de uma fileira comum - o turismo. O

referido Gabinete está articulado com outras parcerias transnacionais. Nesta

sequência foram apresentadas candidaturas ao POCTEP (conforme ponto 6.2. outros

programas de candidaturas no horizonte 2020) para intensificar a promoção da

cooperação transnacional.

5.1.11.Rede de Bibliotecas do Baixo Alentejo

A Rede surgiu no âmbito da Rede Nacional de Biblioteca Públicas, cujo objetivo é uma

filosofia de partilha, de rentabilização de recursos e de funcionamento em rede. Assim,

foi criado o Grupo de trabalho das Bibliotecas Municipais da CIMBAL.

Realizaram-se reuniões mensais com vista à consolidação da rede de Bibliotecas e

candidatura conjunta a submeter no âmbito do Portugal 2020, incluindo não só as

atividades em rede, como também um plano de formação.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

29

5.1.12.SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação e Desempenho da Administração

Pública

Em conformidade com a Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, da Portaria nº

1633/2007, de 31 de Dezembro, e do Decreto Regulamentar nº 18/2009, de 4 de

setembro, a avaliação do desempenho sofreu algumas alterações e entrou numa nova

fase, que inclui três subsistemas de avaliação: SIADAP 1; SIADAP 2 e SIADAP3.

O SIADAP, enquanto sistema de avaliação assenta numa conceção de gestão dos

serviços públicos centrada em objetivos. Assumem um papel central os resultados

obtidos em relação a objetivos previamente fixados e estes têm que ser medidos

mediante indicadores de desempenho que permitam a transparência e a

imparcialidade da avaliação.

No decurso do, foram definidos objetivos estratégicos e operacionais e das

competências, referentes a 2015 e 2016, tendo sido efetuada a caraterização dos

postos de trabalho com a inclusão das respetivas competências.

5.1.13.Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

A CIMBAL com vista a prevenir riscos de gestão, corrupção e infrações conexas,

aguarda a abertura do aviso das Modernização Administrativa para poder avançar com

o Plano. Contudo, não houve qualquer evolução neste processo ao longo do último

período.

5.1.14.Central de Compras Eletrónica da CIMBAL (CC_CIMBAL)

No período compreendido entre abril e novembro foram lançados dois Acordos

Quadros: “Acordo Quadro para Fornecimento de Combustíveis Rodoviários” e “Acordo

Quadro para Fornecimento de Eletricidade”.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

30

O Acordo Quadro para Fornecimento de Eletricidade já foi adjudicado e os Contratos

já foram assinados, pelo que os municípios interessados já podem utilizar este Acordo

Quadro para efetuar as suas aquisições.

No que concerne ao Acordo Quadro para Fornecimento de Combustíveis Rodoviários,

e uma vez que houve uma contestação por parte de uma das empresas concorrentes,

o mesmo está um pouco mais atrasado e neste momento foi elaborado novo Relatório

Final com vista a adjudicação do mesmo.

5.1.15.Candidatura do Cante Património Imaterial da Humanidade

Neste período não houve evolução da candidatura conjunta. Para o efeito, o Conselho

Intermunicipal deliberou abdicar da verba em prol dos seus municípios.

5.1.16.Plano intermunicipal de adaptação às alterações climáticas - riscos de erosão

A CIMBAL aguarda a saída do aviso para preparar a candidatura no âmbito da

contratualização, com financiamento assegurado pelo Programa Operacional

Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), consistindo num

estudo sobre a Caracterização do Risco de Erosão nos Municípios Associados de

acordo com o estipulado pela Resolução do Conselho de Ministros nº81/2012 de 3 de

Outubro.

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Baixo Alentejo

Na sequência da deliberação da Comissão Diretiva do Programa Operacional da

Sustentabilidade e Eficiência no uso de Recursos, a CIMBAL foi notificada em

20/10/2016, da aprovação da candidatura referente ao “Plano Intermunicipal de

Adaptação às Alterações Climáticas do Baixo Alentejo”, adiante designado por

PIAACBA, código universal POSEUR-02-1708-FC-000006, com um custo total de

investimento de 216.800,00€.

O objeto desta operação, visa dotar toda a área do Baixo Alentejo de estratégias

municipais e intermunicipais de adaptação às alterações climáticas, sendo o seu

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

31

âmbito geográfico a área territorial dos municípios integrados na Comunidade

Intermunicipal do Baixo Alentejo (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro

Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira).

No âmbito da elaboração do PIAACBA, assume também extrema importância a

interligação constante com o CDOS – Comando Distrital de Operações de Socorro

(Autoridade Nacional de Proteção Civil), como entidade fundamental para a

concretização de objetivos, sendo uma entidade de proteção civil e de prevenção de

riscos, conhecedora do território no que respeita aos mais variados riscos.

Em termos de conteúdo, o âmbito previsto é o seguinte: Estudo dos riscos naturais e

tecnológicos do Baixo Alentejo, incluindo a identificação das vulnerabilidades atuais do

território; Estudo prospetivo sobre as vulnerabilidades futuras e definição dos quadros

de adaptação baseado em cenários; - Identificação e seleção das opções de

adaptação; Identificação dos meios operacionais, medidas e ações necessárias à

concretização da estratégia de adaptação definida; Definição dos sistemas de

monitorização e de divulgação do plano de adaptação às alterações climáticas.

No PIAACBA serão abordados, pelo menos, as seguintes áreas sectoriais: Segurança

de pessoas e bens; Saúde; Biodiversidade e paisagem (designadamente todos os

habitats que o montado de sobro e azinho abrangem); Economia; Recursos Hídricos

(com uma importância fulcral para a adaptação a períodos de seca); Agricultura e

florestas; Turismo e lazer; Energia e indústria; Riscos naturais e tecnológicos;

Transportes e comunicações; Ordenamento do território, cidades e Vulnerabilidades

Urbanas. Estão também incluídas na operação diversas ações de comunicação e

divulgação do plano e sua elaboração, nomeadamente: seminário de apresentação

pública e discussão do Plano; campanha sensibilização - Rádio local; publicação em

revistas e jornais; stand pop-up curvo; outdoors de informação ao cidadão sobre o

Plano.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

32

O objetivo geral do PIAACBA consiste em internalizar conceitos e componentes de

gestão territorial no planeamento supramunicipal e municipal, e munir os municípios de

enquadramentos às alterações climáticas e meios de intervenção que possam, em

termos práticos, contribuir para formar e consolidar uma cultura de preservação

ambiental e de adaptação global entre os cidadãos, atores económicos, sociais e

culturais, por forma a reforçar a resiliência territorial.

Resumo Identificar e antecipar as vulnerabilidades decorrentes das alterações

climáticas nos vários sectores e metodologias para a identificação de medidas de

adaptação, análise da sua viabilidade e avaliação de custos e benefícios. Suscitar

envolvimento e participação do público na definição e aplicação do Plano. Dar a

conhecer aos cidadãos empresas os principais impactes esperados, assim como

disseminar boas práticas sectoriais de adaptação.

Foram realizadas diversas iniciativas durante abril e setembro do ano 2016. A equipa

técnica da CIMBAL, responsável pela elaboração da candidatura, participou em

diversas reuniões com a vista a consolidação da estratégia municipal e intermunicipal

de adaptação às alterações climáticas. Nesta sequência, foi autorizado a abertura de

um concurso público, através de despacho do Senhor Presidente do Conselho

Intermunicipal, datado de 1 agosto de 2016, em regime de prestação de serviços, para

elaboração do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações climáticas. Prevê-se

que o concurso público esteja concluído no final do corrente ano.

5.1.17.Alentejo a Pé

O projeto consiste numa base cartográfica digital georreferenciada, sediada na CCDR,

onde se disponibiliza informação sobre os percursos pedestres existentes no Alentejo

qualquer utilizador da internet acede à informação atualizada sobre os percursos

pedestres que entre em 30 de 2015 e 1 março de 2016, teve 16.652 visitantes,

distribuídos por 21 países.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

33

5.1.18.ARECBA – Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo

A Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo deve ter como estratégia

no Horizonte 2020, a sua modernização, captação de investimentos e promover o

desenvolvimento ao nível das energias limpas, ganhos de eficiência e da

sustentabilidade de recursos energéticos, devendo para o efeito saber aproveitar

racionalmente os novos fundos estruturais que estão disponíveis para esse fim.

Importará implementar desenvolver projetos de candidaturas, quer no âmbito do

Alentejo 2020, quer do INTERREG V A (cooperação transfronteiriça), entre outros.

Neste sentido decorreu a constituição dos órgãos em 13 de novembro de 2015

(quadro abaixo) e foi integrada uma equipa de trabalho, preparando-se atualmente o

Plano de Atividades e Orçamento, com vista retomar a sua atividade.

Composição dos Órgãos Sociais

ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE – Representante da CIMAC

1º. Secretário – C. M. Castro Verde

2º. Secretário – C. M. Redondo

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE – Representante da AMBAAL/CIMBAL

1º. Vogal – IPBeja

2º. Vogal – AMCAL

3º. Vogal – NERBE / AEBAL

Diretor/a – A nomear pelo Conselho Administração

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE – Representante da CIMAL

1º. Vogal – C.M. Moura

2º Vogal – EDP

CONSELHO

TÉCNICO E CIENTÍFICO

PRESIDENTE – Presidente Conselho Administração ARECBA

Todos os Associados – AMBAAL/CIMBAL, CIMAC, AMCAL, ADENE, EDP,

CIMAL, Universidade de Évora, CM Alvito, CM Beja, CM Serpa, CM

Castro Verde, CM Moura, CM Redondo, CM Mértola, CM Ferreira do

Alentejo, CM Vidigueira e CM Santiago do Cacém, IPBeja e

NERBE/AEBAL

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

34

Em outubro decorreu uma reunião do Conselho de Administração que apreciou o

relatório da auditoria efetuada às contas da ARECBA. Em novembro e dezembro terão

lugar reuniões de todos os órgãos, com vista à aprovação do relatório de gestão e

contas e das opções do plano e orçamento para 2017.

5.1.19.Museu Regional de Beja

Neste período continuaram as atividades com as instituições de ensino da sub-região

do Baixo Alentejo em todos os graus de ensino do básico ao universitário, através do

Setor Educativo. Está ser desenvolvido o trabalho preparatório para apresentação de

uma candidatura que permita proceder à implementação do projeto de obras na

cobertura e nas zonas do interior do Convento da Conceição.

Quanto às atividades desenvolvidas, são as seguintes:

1. Exposições:

- Exposição de azulejaria (Continuação de 2016)

- Exposição de fotografia de José Galhoz “...Branco e Negro...”

- Exposição de fotografia de Pedro Lobo “In Nomine Fidei”.

- Exposição itinerante do Museu “Imagens da Pré-história”, na escola Mário Beirão

- Exposição itinerante do Museu “Abel Viana, um arqueólogo no Alentejo”, no Museu

romano (Casa do Arco) em Vila de Frades.

Exposição de fotografia de Pedro Lobo “In Nomine Fidei” (continuação).

- Exposição “IMPERIVM – Materiais Romanos das reservas do Museu Regional de

Beja”, (Integrou o Festival Romano de Beja).

- Exposição de fotografia “Aquedutos de Portugal – água e património”, de Pedro

Inácio.

- Exposição de BD “Novidades de Angola”, vários autores. Integrada no XII Festival

Internacional de BD de Beja, em parceria com a Bedeteca (CMB).

- Exposição de BD “Os Vampiros”, de Filipe Melo e Juan Cavia. Integrada no XII

Festival Internacional de BD de Beja, em parceria com a Bedeteca (CMB).

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

35

- Exposição de fotografia dos alunos da disciplina de Fotografia da Universidade

Sénior.

- Exposição de desenho e pintura, da artista plástica Isa Carolina.

- Exposição de pintura e escultura “Porquê grande quando se pode fazer pequeno”, do

artista plástico Rico Sequeira.

- Exposição de pintura “Proximidades”, do artista plástico António Viana.

– Exposição de pintura de Clotilde Fava.

2. Teatro no Museu:

“Paiaçu ou Pai Grande”. (Colaboração com a Direção Regional de Cultura) – 17 de

abril

- Teatro: “Consolação da Filosofia”, Arte Pública, 20, 21 e 23 de Maio.

- Concerto: “ A voz envolta em guitarra”, com Ana Paula Russo (soprano) e Carlos

Gutkin (guitarra), 25 de Setembro. Iniciativa integrada nas Jornadas Europeias do

Património (CMB).

3. Outros:

Inventário Museu (continuação).

Distribuição/Entrega de vários números do jornal O Candil.

Organização de uma reunião em Beja da Rede de Museus do Distrito de Beja

(RMDB).

Participação no II Congresso Oleiros do Sul, com a comunicação “As medidas de

capacidade para líquidos da coleção de Museu Regional de Beja”, pelo Técnico

superior Francisco Paixão – Beringel, Beja, Abril.

Formação na Direção Regional da Cultura do Alentejo, em Évora: Participação numa

ação sobre Turismo e Património.

Ações Educação pela arte (com as escolas de Beja: Mário Beirão e D. Manuel)

Inventário do Museu (continuação).

Apoio a estudantes de vários graus de ensino.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

36

Visitas guiadas ao Museu de carácter geral, visitas temáticas, visitas ao centro

histórico de Beja.

Ateliers do Património (Barro, Ferragens Artísticas, Arqueologia, Profissões, Romano,

Maletas Pedagógicas).

Atelier de Fotografia Digital e Património.

Distribuição/Entrega de vários números do jornal O Candil.

Participação em reuniões da Rede de Museus Baixo Alentejo (RMBA).

Ações: Educação pela arte (com as escolas de Beja: Mário Beirão e D. Manuel).

“Noite dos Museus”, visitas guiadas à exposição IMPERIVM, até à 1 hora da

madrugada.

Empréstimo da pintura D. Frei Manuel do Cenáculo, Óleo sobre tela século XVIII, para

a exposição “Memórias da praia de S. Torpes, um lugar mítico da arqueologia

portuguesa”, Museu Nacional de Arqueologia.

Limpeza da Cabeça de estátua romana, Centro de Arqueologia, Ourique.

Apoio ao estudo do quadro Ecce Homo, século XV, Museu e Universidade de Évora.

Restauro da pintura A Virgem do Templo, século XVI, Museu de Évora.

Participação no seminário sobre as Acessibilidades nos Museus, organização da Rede

de Museus do Baixo Alentejo, dia 21 de novembro, em Aljustrel.

- III Feira de Doçaria Conventual (em colaboração, Escola D. Manuel I).

- Participação nas reuniões da Rede de Museus do Alentejo e nos trabalhos de

elaboração de uma exposição itinerante sobre a escrita no Baixo Alentejo.

- Participação no III Encontro da Rede de Museus do Baixo Alentejo.

Relativamente ao número de visitantes em 2016, totalizaram 26.005, conforme se

evidencia na tabela abaixo.

Descrição dos visitantes/Visitas Número

Portugueses 12.806

Estrangeiros 11.032

Total 23.838

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

37

Setor educativo Alunos

Guiadas 1256

Visitas temáticas 216

Oficina de Azulejaria 584

Oficina do Barro 60

Atelier de Fotografia 25

Atelier do Património 13

Mistérios no Museu 13

Total 2.167

Total Geral 26.005

5.1.20. Rede de Arquivos da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

O Conselho intermunicipal deliberou em reunião de 9 de Maio de 2016 a criação de

uma de rede de arquivos municipais. Um dos objetivos desta rede consiste em

sensibilizar os Municípios por via da CIMBAL, para a importância dos arquivos,

enquanto Memória, mas também enquanto sistema de informação de um município,

devendo entender-se o Arquivo como um todo; nesta perspetiva, o Arquivo deve ser

considerado como uma área estratégica de atuação da administração municipal,

sobretudo no atual contexto digital.

Na sequência da criação da rede, foi solicitado a todos os municípios que indicassem

um representante afeto ao arquivo, ou que desempenhasse funções a tempo parcial

no arquivo, entendido este, por comodidade e especificidade, como histórico,

intermédio e corrente, ou até mesmo(s) funcionários que procedessem ao registo de

correspondência.

Até ao momento foram realizadas quatro reuniões, no dia 28 de Junho, 30 de

Setembro, 21 de Outubro e 28 de Novembro, das quais foram elaboradas as

respetivas atas. Dos Municípios convocados nunca estiveram representados -

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

38

Almodôvar e Ourique. O Município de Castro Verde, embora tenha nomeado um

representante, só esteve representado na última reunião.

Foram identificados como parceiros o arquivo Distrital de Beja e a Associação

Profissional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, já contactados

formalmente. Aliás, a Diretora do Arquivo Distrital de Beja participou nas três primeiras

reuniões. Nestas três reuniões foram abordadas questões de âmbito geral relativas à

organização da rede, articulação com a CIMBAL, periodicidade das reuniões, e a

primeira e mais significativa ação foi a elaboração de um diagnóstico dos arquivos

municipais.

O diagnóstico teve como objetivo aferir do estado dos arquivos municipais,

constituindo uma base de trabalho para identificação das necessidades comuns, dos

diferentes municípios, na área de arquivo (histórico, intermédio e corrente, por

facilitação dos trabalhos), e a partir daqui se proceder à definição concreta e ajustada

de um plano de trabalho da rede de arquivos da CIMBAL, com objetivos, prioridades e

calendarização. O questionário está estruturado em 3 partes, a primeira dizendo

respeito ao arquivo histórico, a segunda ao arquivo intermédio e a última ao arquivo

corrente.

Da análise dos questionários recolhidos, e síntese geral elaborada, constata-se que

apesar de cada município ter realidades distintas, é possível destacar os seguintes

problemas:

Recursos humanos: regista-se uma falta de recursos humanos com qualificação, e

determinou-se que dos treze concelhos que compõem a CIMBAL, apenas cinco

possuem técnico superior de arquivo, apenas seis concelhos possuem técnicos

profissionais e outros seis têm afetos ao arquivo assistentes operacionais sem

formação. Os recursos humanos existentes necessitam de formação, e considera-se

necessário e importante promover a integração de outros recursos no serviço de

arquivo, mesmo que funcionários internos, desde que lhes seja facultada formação

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

39

Instalações físicas: do total dos municípios da CIMBAL, apenas os municípios de Beja,

Serpa, Ferreira do Alentejo e Vidigueira, dispõem de edifício próprio adequado a

arquivo. Todos os outros concelhos necessitam de investimento no edifício ou espaço

(s) destinado ao arquivo ou arquivos, quer em termos de requalificação, quer em

termos de novo espaço a definir.

Desmaterialização: a maior parte dos municípios não tem equipamento de

digitalização próprio adequado à digitalização de documentos de arquivo, com

exceção dos mesmos três concelhos, Beja, Serpa e Vidigueira. Apesar desta carência,

os municípios não têm recorrido aos serviços da CIMBAL, Castro Verde, Cuba,

Mértola e Serpa beneficiaram dos mesmos.

Gestão eletrónica de documentos: os onze Municípios que responderam ao

questionário, apenas um, Ferreira do Alentejo, não tem aplicações AIRC.

No contexto digital e de normalização que se vive, infere-se que todos os municípios

têm necessidade de introduzir normalização na utilização das aplicações de gestão

documental, Mydoc, e de implementar o plano de classificação de informação

arquivística para a administração local, no sentido de que seja garantido o valor legal e

a salvaguarda da informação dos municípios, e garantindo assim os respetivos

deveres enquanto administração, bem como os direitos dos munícipes.

5.1.21. - Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis _ Roteiro para a saúde

A Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis, apresentou na CIMBAL, no passado

mês de junho, as especificidades do projeto “Roteiro Nacional para a Saúde” (cuja

adesão ocorreu em dezembro de 2015), o qual conta com as parcerias do Conselho

Metropolitano de Lisboa e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território

(IGOT) da Universidade de Lisboa, que assume a direção científica do estudo. Assim,

o presente Roteiro visa:

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

40

A redução das desigualdades em saúde constitui hoje um dos maiores desafios da

agenda política sendo, sem dúvida, uma prioridade para a obtenção de ganhos em

saúde. As desigualdades em saúde resultam do acesso desigual aos cuidados de

saúde e aos determinantes da saúde, designadamente, à educação e cultura, ao

emprego e à proteção social, e a estilos de vida saudáveis.

Se nos concentrarmos naquelas que são as desigualdades no acesso aos cuidados de

saúde importa conhecê-las melhor. Perceber se são idênticas em todo o país; que

assimetrias se registam; quais as prioridades de intervenção; qual o papel do Estado e

das Autarquia Locais.

Para promover essa reflexão, a Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis (RPMS)

propõe-se a desenvolver um Roteiro Nacional para a Saúde nas Áreas Metropolitanas

(AM) de Lisboa e Porto e nas Comunidades Intermunicipais (CI). Roteiro, este, a

implementar no presente ciclo autárquico, envolvendo todos os municípios que

integram esta associação de municípios, bem como a Associação Nacional de

Municípios Portugueses.

Constituem objetivos deste Roteiro Nacional para a Saúde:

Colocar as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde na agenda política

do Poder Central e Local;

Conhecer a realidade do país nesta matéria;

Promover o debate em torno daquelas que têm sido as principais medidas do

Ministério da Saúde e o seu impacto na prestação do Serviço Nacional de

Saúde (SNS);

Discutir os efeitos da crise na saúde;

Apontar recomendações e soluções possíveis da localização dos

equipamentos de saúde;

Negociar, posteriormente, com o Ministério da Saúde políticas e medidas

conducentes à redução das desigualdades em saúde e, consequentemente, à

melhoria da saúde e qualidade de vida das populações;

Divulgar a Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

41

Face ao exposto, o Conselho Intermunicipal em reunião de 9 de setembro, deliberou

aprovar a proposta de encargos para a elaboração do Estudo da Rede Portuguesa de

Municípios Saudáveis, no âmbito do Roteiro Nacional para a Saúde. O valor do

referido estudo será de 19.878,79,00€ (IVA incluído), a repartir pelos Municípios.

6.CANDIDATURAS DE PROJETOS NO HORIZONTE 2020

6.1.PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL ALENTEJO 2020 E PROGRAMAS

TEMÁTICOS POSEUR E POISE

6.1.1. Plano da Rede de Museus do Baixo Alentejo para Dinamização e Divulgação do

Património Histórico-Cultural da Região e Criação de Novos Públicos

Foi submetida em 27/10/2016, uma candidatura ao Programa Operacional Regional do

Alentejo, Eixo Prioritário “Ambiente e Sustentabilidade”, referente ao Pacto para o

Desenvolvimento e Coesão Territorial, subordinada ao tema “Plano da Rede de

Museus do Baixo Alentejo para Dinamização e Divulgação do Património Histórico-

Cultural da Região e Criação de Novos Públicos, código universal ALT20-08-2114-

FEDER-000103, com um custo total de investimento de 74.207,87€.

Esta candidatura assenta na necessidade de dotar os Museus da Rede de Museus do

Baixo Alentejo (RMBA), sedeados na área de influência da CIMBAL, de ferramentas

que permitam dar resposta aos objetivos da Rede, designadamente, no apoio à

divulgação do património histórico-cultural nos diversos aspetos que o caracterizam e

que, neste caso, são aspetos únicos no contexto mundial e no debate de ideias na

procura de novos públicos e de novas formas de divulgação dos museus e das suas

coleções, no sentido de contribuir para a sua sustentabilidade.

O produto turístico, no qual os Museus claramente se inserem, revela-se

particularmente específico, uma vez que é baseado numa multiplicidade de recursos

que têm de ser convertidos num único produto, coerente e sedutor, capaz de ser

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

42

comercializado e consumido. No caso concreto do Baixo Alentejo, esta estratégia

passa por promover um território que merece ser visitado e onde vale a pena investir,

consubstanciado na aquisição de uma exposição itinerante. A presença ao longo da

História de um conjunto significativo de vestígios de diversos povos e culturas no

território que hoje constitui o Baixo Alentejo, reflexo da diversidade cultural ainda hoje

existente na vivência das suas populações (patente no seu património, artesanato,

cante, gastronomia, enologia, entre outros), que concorre para um melhor

conhecimento e aprofundamento da sua identidade regional.

O objetivo estratégico desta candidatura assenta na necessidade de informar e

investigar, como recursos fundamentais para a salvaguarda do património regional e,

ao mesmo tempo, através da elaboração de estratégias comuns, fomentar o

desenvolvimento cultural da região, contribuindo para a sustentabilidade das suas

unidades museológicas. No que concerne aos objetivos específicos, tornou-se

necessário identificar ações concretas no domínio da informação com a elaboração de

projetos comuns que mostrem a importância das coleções existentes nos diversos

museus e, ao mesmo tempo, a riqueza cultural da região em que estamos inseridos;

na investigação, organizando atividades conjuntas com técnicos externos de

reconhecido mérito que, juntamente com os técnicos dos museus da RMBA, possam

discutir, avaliar e implementar novas ferramentas e novos conceitos para atração de

novos públicos e contribuir para a implementação de políticas culturais cada vez mais

inclusivas. Em resumo, pretende-se contribuir para o desenvolvimento regional e local,

dinamizando a sociedade e a cultura, contribuir para a qualificação do território e

contribuir para o aumento do número de visitantes nos concelhos aderentes da RMBA

e, por contágio, na região, de 3% a 5%.

Este Plano estabelecerá a estratégia para dinamização e divulgação Museológica da

Sub-Região. Assim, propõe-se a montagem de uma exposição com a qual os Museus

pretendem dar a conhecer o património e a História da Escrita do Baixo Alentejo.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

43

A equipa técnica da CIMBAL, responsável pela elaboração da candidatura, participou

em diversas reuniões com a Rede de Museus com a vista a consolidação da

estratégia para dinamização e divulgação do Património Histórico-Cultural da Região.

Nesta sequência, procedeu-se à abertura de procedimentos concursais, através de

deliberação do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, de 13 de outubro de 2016, para

produção da exposição “História da Escrita no Baixo Alentejo” e aquisição de serviços

de um curador. Prevê-se que os procedimentos estejam concluídos no final do

corrente ano.

6.1.2. Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Baixo Alentejo

Na sequência da deliberação da Comissão Diretiva do Programa Operacional da

Sustentabilidade e Eficiência no uso de Recursos, a CIMBAL foi notificada em

20/10/2016, da aprovação da candidatura referente ao “Plano Intermunicipal de

Adaptação às Alterações Climáticas do Baixo Alentejo”, adiante designado por

PIAACBA, código universal POSEUR-02-1708-FC-000006, com um custo total de

investimento de 216.800,00€.

O objeto desta operação, visa dotar toda a área do Baixo Alentejo de estratégias

municipais e intermunicipais de adaptação às alterações climáticas, sendo o seu

âmbito geográfico a área territorial dos municípios integrados na Comunidade

Intermunicipal do Baixo Alentejo (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro

Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira).

No âmbito da elaboração do PIAACBA, assume também extrema importância a

interligação constante com o CDOS – Comando Distrital de Operações de Socorro

(Autoridade Nacional de Proteção Civil), como entidade fundamental para a

concretização de objetivos, sendo uma entidade de proteção civil e de prevenção de

riscos, conhecedora do território no que respeita aos mais variados riscos.

Em termos de conteúdo, o âmbito previsto é o seguinte: Estudo dos riscos naturais e

tecnológicos do Baixo Alentejo, incluindo a identificação das vulnerabilidades atuais do

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

44

território; Estudo prospetivo sobre as vulnerabilidades futuras e definição dos quadros

de adaptação baseado em cenários; - Identificação e seleção das opções de

adaptação; Identificação dos meios operacionais, medidas e ações necessárias à

concretização da estratégia de adaptação definida; Definição dos sistemas de

monitorização e de divulgação do plano de adaptação às alterações climáticas.

No PIAACBA serão abordados, pelo menos, as seguintes áreas sectoriais: Segurança

de pessoas e bens; Saúde; Biodiversidade e paisagem (designadamente todos os

habitats que o montado de sobro e azinho abrangem); Economia; Recursos Hídricos

(com uma importância fulcral para a adaptação a períodos de seca); Agricultura e

florestas; Turismo e lazer; Energia e indústria; Riscos naturais e tecnológicos;

Transportes e comunicações; Ordenamento do território, cidades e Vulnerabilidades

Urbanas. Estão também incluídas na operação diversas ações de comunicação e

divulgação do plano e sua elaboração, nomeadamente: seminário de apresentação

pública e discussão do Plano; campanha sensibilização - Rádio local; publicação em

revistas e jornais; stand pop-up curvo; outdoors de informação ao cidadão sobre o

Plano.

O objetivo geral do PIAACBA consiste em internalizar conceitos e componentes de

gestão territorial no planeamento supramunicipal e municipal, e munir os municípios de

enquadramentos às alterações climáticas e meios de intervenção que possam, em

termos práticos, contribuir para formar e consolidar uma cultura de preservação

ambiental e de adaptação global entre os cidadãos, atores económicos, sociais e

culturais, por forma a reforçar a resiliência territorial.

Resumo Identificar e antecipar as vulnerabilidades decorrentes das alterações

climáticas nos vários sectores e metodologias para a identificação de medidas de

adaptação, análise da sua viabilidade e avaliação de custos e benefícios. Suscitar

envolvimento e participação do público na definição e aplicação do Plano. Dar a

conhecer aos cidadãos empresas os principais impactes esperados, assim como

disseminar boas práticas sectoriais de adaptação.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

45

Foram realizadas diversas iniciativas durante abril e setembro do ano 2016. A equipa

técnica da CIMBAL, responsável pela elaboração da candidatura, participou em

diversas reuniões com a vista a consolidação da estratégia municipal e intermunicipal

de adaptação às alterações climáticas. Nesta sequência, foi autorizado a abertura de

um concurso público, através de despacho do Senhor Presidente do Conselho

Intermunicipal, datado de 1 agosto de 2016, em regime de prestação de serviços, para

elaboração do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações climáticas. O

procedimento encontra-se em processo de análise de propostas.

6.1.3. PIEEBA - Plano Intermunicipal de Eficiência Energética do Baixo Alentejo

A CIMBAL e os municípios que a integram têm vindo a desenvolver, no contexto da

procura de uma maior sustentabilidade energética e climática, um conjunto de

intervenções com vista à promoção da eficiência energética ao nível da Iluminação

pública e do desempenho funcional de edifícios, instalações e equipamentos. Neste

âmbito, com o objetivo de prosseguir esta linha de intervenção, pretende-se elaborar o

Plano Intermunicipal de Eficiência Energética do Baixo Alentejo (PIEEBA) que sirva de

referencial para orientações, medidas, projetos e ações a desenvolver aos níveis

municipal e intermunicipal, em particular o de enquadrar investimentos a serem

desenvolvidos e concretizados no quadro do PO SEUR – Portugal 20-20 e outros

instrumentos de apoio.

Com o Plano Intermunicipal de Eficiência Energética do Baixo Alentejo, a CIMBAL e

respetivos municípios integrantes pretendem dispor de um instrumento de

planeamento que sirva de referencial estratégico orientador, com impactes na melhoria

da sustentabilidade do território, com vista ao enquadramento e fundamentação das

candidaturas da CIMBAL e dos municípios que a integram, ao PO SEUR – Portugal

20-20 e outros instrumentos de apoio, relativamente à implementação e execução de

medidas de eficiência energética para serem desenvolvidas nas seguintes áreas de

atuação: Instalações de Iluminação Pública e exterior; Edifícios Municipais (instalações

e equipamentos consumidores de energia); Frotas Municipais e Mobilidade; Produção

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

46

de Energia de fontes renováveis e Caracterização geral do potencial eólico, bio

mássico e solar do território CIMBAL.

Durante estes meses foram desenvolvidos trabalhos junto dos Municípios associados,

da parte da prestação de serviços inerente ao contrato desenvolvida pela empresa

IRRADIARE, no sentido de proceder ao levantamento de dados necessários para a

elaboração do Plano Intermunicipal de Eficiência Energética do Baixo Alentejo.

6.2.OUTROS PROGRAMAS

NTERREG V: POCTEP/MED

Foram apresentadas as seguintes candidaturas ao Programa Operacional de

Cooperação Transfronteiriça Espanha e Portugal:

ALI + EBC – Administração Local Inteligente: Governança, Sustentabilidade e

Crescimento na Euro-região (2014-2020) por uma Economia de Baixo Carbono.

A candidatura foi apresentada ao Eixo Prioritário 3 - Crescimento Sustentável através

de uma cooperação transfronteiriça para a prevenção de riscos e melhor gestão de

recursos naturais. Tendo como parceiros: Federación Andaluza de Municipios y

Provincias (FAMP); Agencia Andaluza de la Energia (AAE); Comunidade

Intermunicipal do Algarve (AMAL); Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

(CIMBAL) e a Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve (AREAL).

O objetivo central desta candidatura é gerar um ponto de encontro entre as

autoridades locais e técnicos municipais da Euro-região para reduzir em 20% as

emissões de CO2 para a atmosfera, antes de 2020, tal como está estabelecido na

estratégia Europa 2020 e no denominado “Pacto dos Autarcas”, que uma significativa

parte dos municípios da Euro-região já subscreveu.

- Proemp – Transnacional – Promoção do Empreendedorismo Transnacional

A candidatura foi apresentada ao Eixo Prioritário 2 - Crescimento inclusivo através da

cooperação transfronteiriça para a competitividade empresarial. Os parceiros desta

candidatura são: Consorcio Provincial Desarrollo Económico de Córdoba, Município de

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

47

Grândola, Associação de Empresários da Região de Portalegre (NERPOR-AE),

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), Associação Empresarial do

Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL), Associação Empresarial da Região do

Algarve (NERA) e Diputacion de Córdoba.

O objetivo final é a formação em gestão empresarial dos empreendedores das áreas

de cooperação para que iniciem e consolidem atividades empreendedoras de

qualidade e estabeleçam redes com outros empreendedores

- INDESPOR – Património Industrial Transfronteiriço, Espanha Portugal.

Esta candidatura foi apresentada ao Eixo Prioritário 3 - Crescimento Sustentável

através de uma cooperação transfronteiriça para a prevenção de riscos e melhor

gestão de recursos naturais. Os parceiros são: Ayuntamiento de Alcalá de Guadaira,

Ayuntamiento de Priego de Córdoba, Ayuntamiento de Puente Genil, Ente experto en

Património Industrial, Turismo do Algarve, Direção Geral de Turismo de Portugal e a

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL).

Tem como objetivo final, catalogar o Património Histórico Industrial das nossas regiões

e desenvolver com base na experiencia da Fundação do Património Industrial de

Andaluzia e do Colégio Oficial de Engenheiros de Andaluzia Oriental uma APP e

enriquecer a plataforma sobre Património Industrial. Para além de que irão existir

ações de regeneração e/ou reabilitação em municípios associados tais como Alcalá de

Guadaira (sevilha) e Puente Genil (Córdoba).

- Espaços de cinema

A candidatura que foi apresentada na primeira convocatória e cuja decisão ainda não

é conhecida. O objetivo específico do projeto é melhorar a gestão administrativa e

promover os espaços mineiros como lugares de trabalho para as empresas

audiovisuais. A parceria é constituída por: Diputación de Huelva, Andalucía Film

Commission, Algarve Film Commission, Fundación Centro Tecnológico Andaluz de la

Piedra e a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL).

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

48

- CPInpulso – Serviços avançados para a sistematização das compras públicas- chave

para o estímulo da inovação.

A candidatura foi submetida no âmbito do Eixo Prioritário 1 – Crescimento Inteligente

através da Cooperação Transfronteiriça para Promoção da Inovação. Os parceiros

desta candidatura são: IAT – Instituto Tecnológico da Andaluzia, Agência IDEIA

(Espanha), FAMP – Federación Andaluza de Municipios Y Provincias (Espanha), ANI –

Agência Nacional de Inovação (Portugal), ADRAL e a Comunidade Intermunicipal do

Baixo Alentejo (CIMBAL).

O principal objetivo do projeto é promover a inovação empresarial e incrementar o

potencial das empresas da área POCTEP (Alentejo-Algarve-Andaluzia) na introdução

de novos produtos no mercado, a geração de novas patentes, nomeadamente através

da sistematização do uso de contratos públicos inovadores, ao nível das empresas

como a AP e reduzir o fosso entre a oferta e a procura tecnológica.

As candidaturas acima referidas foram submetidas à primeira convocatória e aguarda-

se decisão sobre as mesmas, exceto esta última que não foi aprovada e será remetida

para a segunda convocatória, no próximo ano.

INTERREG – MED

- PROMINENT MED – Public pROcureMent of INovation boosting green growTh in

MED área.

A presente candidatura versa sobre contratos públicos de inovação para impulsionar o

crescimento verde na área do Mediterrâneo, cuja operação foi submetida na primeira

convocatória, tendo sido aprovada e será desenvolvida entre 2017 e 2019.

O objetivo final do projeto centra-se na utilização de contratos públicos de Inovação

(PPI) ou contratos pré-comerciais (PCP), modelos suportados pela União Europeia

(UE), a fim de estimular a investigação e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

49

assim como de soluções na área do crescimento verde: energias renováveis,

eficiência energética, reciclagem, cidades inteligentes e ecoinovação.

O projeto é coordenado pela Regional Agency for the Economic Development of

Umbria – da Itália, com duração de 36 meses, sendo 15 meses para realização de

estudo de soluções e planeamento e 21 meses para implementação de casos piloto –

2 pilotos no Baixo Alentejo. O orçamento total da CIMBAL é de 376.115,00 €, tendo

uma taxa de financiamento a 85%, uma comparticipação europeia de 319.697,75€ e

uma comparticipação própria de 56.417,25€, sendo que está reservado um valor para

despesas de pessoal + custos administrativos de 86.215,00 €.

7.PARTICIPAÇÃO PÚBLICA

A CIMBAL defendeu e continuará a defender os pilares essenciais de desenvolvimento

como sejam, os projetos estruturantes, o associativismo intermunicipal, o Poder Local

Democrático, a Constituição da República Portuguesa, conquistas irrefutáveis da

Revolução do 25 de Abril, colocando sempre em primeiro plano a defesa dos

interesses das populações.

A CIMBAL tem defendido e tudo fará para que os interesses dos Municípios não sejam

preteridos, quer por via do Orçamento de Estado, quer por outras políticas reformistas

que afetem as Autarquias.

7.1.PROJETOS ESTRUTURANTES

7.1.1.Acessibilidades: IP8/IP2/A26 e rede de estradas da sub-região

Quanto às acessibilidades continua a haver uma grande preocupação, com vista à

conclusão integral dos trabalhos do IP2 IP8/A26, IC27 e rede de estradas da sub-

região, cujo estado em que se encontram, trazem elevados prejuízos, quer humanos,

quer financeiros. Nesta sequência, aquando das reuniões com os grupos

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

50

parlamentares entre fevereiro e março, este assunto foi levado uma vez mais para

cima da mesa, havendo a expetativa de que a situação se altere.

No segundo semestre decorream audiências com os grupos parlamentares e com a

Comissão Diretiva do Alentejo 2020, com vista à inclusão das acessibilidades

rodoviárias no quadro comunitário e a necessidade de atuar nas acessibilidades

rodoviárias, sob pena de prejudicar ainda mais a economia do território.

7.1.2.Aeroporto de Beja

O Aeroporto de Beja é uma infraestrutura essencial para promover o desenvolvimento

da sub-região do Baixo Alentejo, do Alentejo e de Portugal, contudo o estado de

abandono em que se encontra e a necessidade urgente de ser encontrada uma

solução que potencie o Aeroporto e contribua para o desenvolvimento da região, mas

também do País. Neste sentido, o Conselho Intermunicipal organizou algumas ações

tendentes a alterar o ciclo dos acontecimento, como foram as reuniões realizadas com

os vários grupos parlamentares e aguarda uma audiência com senhor Ministro do

Planeamento e Infraestruturas, solicitada em janeiro.

No segundo semestre decorreram audiências com os grupos parlamentares e com a

Comissão Diretiva do Alentejo 2020, com vista a saber acerca da estratégia que

potencie o Aeroporto de Beja em defesa do desenvolvimento do Alentejo e do País.

7.1.3.Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

Será fundamental insistir numa política integrada/sustentável e que de Alqueva se

consolide uma matriz essencial ao desenvolvimento desta Região.

7.1.4.Linha Ferroviária do Alentejo

Esta Comunidade Intermunicipal está a insistir junto do Governo com vista à

eletrificação da Linha Ferroviária do Alentejo, entre Casa Branca e Beja e entre Beja e

Funcheira na sua ligação ao Algarve, bem como a necessidade do restabelecimento

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

51

das ligações a Lisboa, bem como a importância na ligação do Porto de Sines – Sines /

Beja / Évora / Badajoz.

No segundo semestre decorreram audiências com os grupos parlamentares e com a

Comissão Diretiva do Alentejo 2020, sobre a situação das infraestruturas na sub-

região e a saber para quando estão previstas soluções sobre as mesmas, uma vez

que estão a afetar a vida das pessoas e o desenvolvimento deste território.

Em síntese, são estas as preocupações que constam em todos os seus instrumentos

de planeamento estratégicos elaborados recentemente, com o é o caso da sua

Estratégia Territorial e do Pacto, mas também do PAMUS – Plano de Ação e

Mobilidade Urbana Sustentável, concluído em 5 de abril, altura em que foi entregue no

Alentejo 2020. Por outro lado também foram apresentadas estas preocupações, junto

dos grupos parlamentares muito recentemente entre fevereiro e março.

7.2.Associativismo Intermunicipal

7.2.1.Encontros/resoluções sobre a defesa da autonomia do Poder Local

Democrático/Reforma do Estado, as novas competências das CIM

A CIMBAL participou no Congresso AMAlentejo e aprovou uma Moção sobre o 42º

aniversário do 25 de Abril e do 40º aniversário da Constituição da República

Portuguesa.

No que concerne à Reforma do Estado, a CIMBAL não aceitará quaisquer políticas

que destruam o edifício autárquico democrático, é vai insistir na reposição das

Freguesias.

Em dezembro ocorrerá um evento por forma a comemorar os 40 anos do Pode Local

Democrático.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

52

7.2.2.Orçamento de Estado para 2016

A CIMBAL continuará a insistir veementemente junto do Governo, a fim de evitar um

maior empobrecimento do seu território.

7.2.3.Situação dos serviços na sub-região: saúde, tribunais segurança, comunicações,

educação, transportes públicos, pobreza e exclusão social, desemprego, entre outros

A CIMBAL não aceitará a supressão de quaisquer serviços e tudo fará para repor

todos aqueles que já foram retirados, isto é, ao nível da educação, saúde, tribunais,

segurança, transportes, finanças, correios, segurança social, centros de emprego,

entre outros, fundamentais à qualidade de vida das suas populações.

7.2.4.Adesão à AMAlentejo

A CIMBAL aderiu ao movimento AMAlentejo foi criado em 7 de abril na Casa do

Alentejo, em Lisboa e conta na sua Comissão Promotora com 46

entidades/individualidades, cujos objetivos essenciais visam:

- intervir no sentido de contribuir para o desenvolvimento económico e social do

Alentejo;

- desenvolver ações conducentes à regionalização consagrada na Constituição da

República como importante pilar do Poder Local e da organização democrática do

Estado; e

- apoiar, valorizar e defender o Poder Local Democrático resultante do 25 de Abril, a

sua natureza plural e representativa e o funcionamento colegial dos seus órgãos

executivos, bem como, a sua abertura à participação crescente dos cidadãos.

Por forma à operacionalização dos seus objetivos fundamentais, decorreu em Troia no

dia 2 de abril de 2016, o seu Primeiro Congresso, subordinado ao lema: AmAlentejo,

mais Poder Local, mais Democracia e melhor Alentejo, tendo sido prestada

homenagem a duas grandes figuras do Alentejo – os Senhores Nicolau Breyner e

Castro e Brito, desaparecidos no último mês de março. No Congresso prestou-se

homenagem aos Valores de Abril de 1974,como é o caso do Poder Local Democrático

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

53

inserido nos 40 anos da Constituição de República Portuguesa de 1976 e discutiram-

se os grandes temas do Alentejo, como a regionalização. Entretanto, a Declaração de

Troia que sintetiza as conclusões dos trabalhos do Congresso aponta a constituição

uma Comunidade Regional do Alentejo, com vista a preparar o processo de

regionalização.

No segundo semestre a CIMBAL desenvolveu um trabalho com vista à recolha de

assinaturas para dar corpo a uma petição a entregar na Assembleia da República.

7.2.5. Conselho Consultivo do Tribunal da Comarca de Beja

O CI deliberou, por força da lei, designar os membros para integrarem o Conselho

Consultivo do Tribunal da Comarca de Beja, João Manuel Rocha da Silva e António

Pica Tereno. Os membros designados têm vindo a acompanhar os trabalhos do

referido Conselho, através da sua participação nas reuniões.

TOMADAS DE POSIÇÃO

Moção - 25 de Abril

42ºaniversário da Revolução de Abril e 40º aniversário anos da Constituição da

República

Considerando que este ano, assinalamos o 42º aniversário da Revolução de Abril e o

40º aniversário da Constituição da República Portuguesa, livre da repressão, da

censura, das prisões e tortura de muitas mulheres e homens democratas e patriotas

que lutaram pela liberdade e pela democracia;

Considerando que a Revolução de Abril trouxe conquistas políticas, sociais,

económicas e culturais que a Constituição da República soube acolher e foram a fonte

essencial para um acelerado desenvolvimento do nosso País com uma profunda e

galvanizante participação dos trabalhadores e das populações;

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

54

Considerando que a consagração do Poder Local Democrático foi uma das maiores

conquistas da Revolução de Abril;

Considerando que a Revolução de Abril de 1974 e a aprovação da Constituição da

República de 1976 constituíram o ato mais elevado de afirmação, de soberania e

independência nacionais;

Considerando que os Valores de Abril estão profundamente presentes no ideário dos

trabalhadores e do povo português e que a Constituição da República Portuguesa,

independentemente, de ter sido sujeita ao longo dos anos, a uma pluralidade de

provas de desvirtuamento e descaracterização, continua a consagrar um conjunto de

princípios e normas que constituem elementos essenciais para um Portugal da

liberdade, da democracia, do progresso social e económico, do desenvolvimento

cultural e da paz.

O Conselho Intermunicipal da CIMBAL, em reunião ordinária de 11 de abril de 2016,

deliberou:

1 - Saudar os valores e conquistas da Revolução de Abril, cujos elementos essenciais

estão consagrados na Constituição da República Portuguesa e são basilares para uma

política que sirva o País e os portugueses.

2 – Apelar aos trabalhadores, aos eleitos autárquicos, aos movimentos associativos e

à população em geral, para se juntarem às comemorações do 25 de Abril de 1974,

pela afirmação do Poder Local Democrático como conquista fundamental da

Revolução de Abril e pela defesa dos interesses e direitos da população portuguesa.

Beja, 11 de abril de 2016

O Conselho Intermunicipal da CIMBAL

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

55

8.Relatório de Contas

APRESENTAÇÃO

Na tradição das Instituições Públicas Portuguesas tem-se consagrado, no que

concerne aos documentos inerentes à sua gestão, como momento relevante, a

discussão do PPI e Orçamento, relegando para um segundo plano a discussão do

Relatório e Contas da Respetiva Gerência.

Sem desprimor para a boa – fé em que o PPI e Orçamento deve assentar, eles como

documentos que predispõem para o futuro, são sujeitos a uma série de vicissitudes e

incertezas, que pela sua natureza não podem deixar de constituir um conjunto de

intenções.

Por outro lado, o Relatório de Contas é um documento que assenta na realidade e,

consequentemente, de factos vividos, tendo em consideração as condições do seu

desenvolvimento, permite – nos avaliar os desvios entre o previsto e o efetivamente

realizado.

É com este espírito de abertura e de total serventia, que passo a relatar o que demais

importante, no espaço do relato, aconteceu na nossa Instituição.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

56

BALANÇO DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO EM 31 DE DEZEMBRO 2016

2016 2015

ACTIVO BRUTO AMORT.PROVIS. ACTIVO LIQUIDO ACTIVO LÍQUIDO

ACTIVO

IMOBILIZADO:

Imobilizações Incorpóreas:

431 Despesas de Instalação 0,00 0,00 0,00 0,00

432 Desp.Investig.e Desenvolvimento 0,00 0,00 0,00 0,00

433 Prop.Indust. e Outros Direitos 0,00 0,00 0,00 0,00

434 Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00

441/6 Imobilizacoes em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

449 Adiant.P/Conta Imob.Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Corpóreas:

421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios e Outras Construções 1.097.957,25 153.257,23 944.700,02 999.597,88

423 Equipamento Básico 14.479,62 12.435,35 2.044,27 3.609,35

424 Equipamento de Transporte 0,01 0,01 0,00 0,00

425 Ferramentas e Utensílios 0,00 0,00 0,00 0,00

426 Equipamento Administrativo 3.526,85 1.057,38 2.469,47 663,33

427 Taras e Vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras Imobilizações Corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

441/6 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

448 Adiant.p/Conta Imob.Corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

1.115.963,73 166.749,97 949.213,76 1.003.870,56

Investimentos Financeiros:

411 Partes Capital 0,00 0,00 0,00 0,00

412 Obrigações e Títulos de Participação 0,00 0,00 0,00 0,00

414 Investimentos em Imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00

415 Outras Aplicações Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00

441 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

447 Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

CIRCULANTE:

Existências:

36 Matérias-Primas,Subs.Consumo 0,00 0,00 0,00 0,00

35 Produtos e Trabalhos em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

34 Subprodutos,Desp.Resid.Refugos 0,00 0,00 0,00 0,00

33 Produtos Acabados e Intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00

32 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00

37 Adiantamentos p/Conta Compras 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros Médio-Longo Prazo

211 Clientes c/c 0,00 0,00 0,00 0,00

218 Clientes Cobrança Duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,00

268 Outros Devedores e Credores MLP 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

211 Clientes, c/c 0,00 0,00 0,00 0,00

212 Contribuintes c/c 0,00 0,00 0,00 0,00

213 Utentes c/c 0,00 0,00 0,00 0,00

218 Clientes, Contribuintes e Utentes de Cobranca Duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,00

219 Adiantamentos de Clientes, Contribuintes e Utentes 0,00 0,00 0,00 0,00

251 Devedores pela Execução do Orçamento 0,00 0,00 0,00 0,00

229 Adiantamentos a Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00

261 Fornec.Imobilizado 0,00 0,00 0,00 0,00

24 Estado e Outros Entes Públicos 0,00 0,00 0,00 0,00

264 Administração Autárquica 0,00 0,00 0,00 0,00

262+263+267+268+221 Outros Devedores 641.438,88 0,00 641.438,88 592.101,65

641.438,88 0,00 641.438,88 592.101,65

Títulos Negociáveis:

151 Acções 0,00 0,00 0,00 0,00

152 Obrig.Tit.de Participação 0,00 0,00 0,00 0,00

153 Titulos da Divida Pública 0,00 0,00 0,00 0,00

159 Outros Titulos 0,00 0,00 0,00 0,00

18 Outras Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Depósitos Bancários e Caixa:

12 Depósitos em Instituições Financeiras 43.026,84 43.026,84 91.096,76

11 Caixa 976,26 976,26 925,86

44.003,10 44.003,10 92.022,62

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

271 Acréscimos e Proveitos 491.247,57 491.247,57 222.197,86

272 Custos Diferidos 249,10 249,10 239,05

491.496,67 491.496,67 222.436,91

Total de Amortizações ....... 166.749,97

Total de Provisões .......... 0,00

Total do Activo ............. 2.292.902,38 166.749,97 2.126.152,41 1.910.431,74

ORGÃO EXECUTIVO ORGÃO DELIBERATIVO

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

57

EXERCICIOS

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 2016 2015

FUNDOS PRÓPRIOS:

51 Património 693.157,80 693.157,80

55 Ajust.Partes Capital em empresas 0,00 0,00

56 Reservas de Reavaliação 0,00 0,00

Reservas:

571 Reservas Legais 10.682,82 10.682,82

572 Reservas Estatutárias 0,00 0,00

573 Reservas Contratuais 0,00 0,00

574 Reservas Livres 0,00 0,00

575 Subsidios 0,00 0,00

576 Doações 869.230,00 869.230,00

577 Reservas decorrentes de Transfências de Activos 0,00 0,00

578 Outras Capitalizações 0,00 0,00

Subtotal .................... 1.573.070,62 1.573.070,62

59 Resultados Transitados 18.323,59 202.973,65

88 Resultado Líquido do Exercício -130.517,35 -184.650,06

Total do Capital Próprio..... 1.460.876,86 1.591.394,21

PASSIVO:

292 Provisões P/Riscos e Encargos 0,00 0,00

0,00 0,00

Dívidas a Terceiros Médio-Longo Prazo:

2311+2312 Dívidas a Inst. Crédito 0,00 0,00

221 Fornecedores c/c 0,00 0,00

2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 0,00 0,00

262+263+267+268+211 Outros Credores 0,00 0,00

0,00 0,00

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo:

2311 Empréstimos de Curto Prazo 0,00 0,00

2312 Empréstimos de médio e longo prazo 0,00 0,00

269 Adiantamento por Conta de Vendas 0,00 0,00

221 Fornecedores c/c 81.233,96 56.059,12

228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 0,00 0,00

252 Credores pela Execução 0,00 0,00

219 Adiantamentos de Clientes, Contribuintes e Utentes 0,00 0,00

2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 0,00 0,00

24 Estado e Outros Entes Públicos 32.681,46 37.213,83

262+263+267+268+211 Outros Credores 463.485,90 130.026,90

577.401,32 223.299,85

Acrêscimos e Diferimentos:

273 Acrêscimos de Custos 87.874,23 88.914,14

274 Proveitos Diferidos 0,00 6.823,54

87.874,23 95.737,68

Total do Passivo............ 665.275,55 319.037,53

Total do Capital Próprio e do Passivo............ 2.126.152,41 1.910.431,74

ORGÃO EXECUTIVO

Em ___ de ______________________ de ___ Em ___ de ______________________ de ___

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

ORGÃO DELIBERATIVO

BALANÇO DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO EM 31 DE DEZEMBRO 2016

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

58

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA CIMBAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

2015 2016 2015

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

================== ==================

61 Custo Merc. Vend. e Mat. Consumidas 71 Vendas e Prestações de Serviços

Mercadorias 0,00 0,00 7111 Vendas de Mercadorias 0,00 0,00

Mat.Primas e Mater.Consumidos 0,00 0,00 0,00 0,00 7112+7113 Vendas de Produtos 0,00 0,00

712 Prestações de Serviços 207.199,72 207.199,72 36.823,70 36.823,70

62 Fornecimentos e Serviços Externos 431.338,29 257.096,39

72 Impostos e Taxas 0,00 0,00

64 Custos com o Pessoal: Variação de Produção 0,00 0,00 0,00 0,00

Remuneracões (641+642) 784.658,91 716.827,71 73 Proveitos Suplementares 118.785,28 0,00 124.742,90

Encargos Sociais (643 a 648) 199.687,12 984.346,03 183.995,47 900.823,18

74 Subsídios a Exploração 1.011.441,49 898.148,69

75 Trabalhos Própria Entidade 0,00 0,00

(B)...... 1.337.426,49 1.059.715,29

65 Outros Custos Operacionais 2.326,20 3.816,48

66 Amortizações Imob.Corpóreo/Incorpóreo 56.940,42 56.654,99

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 0,00 0,00

(D)...... 1.337.426,49 1.059.715,29

67 Provisões 0,00 0,00 79 Proveitos e Ganhos Extraordinarios 25.798,70 4.314,14

(A) .......... 1.474.950,94 1.218.391,04

(F)...... 1.363.225,19 1.064.029,43

88 Resultado Liquido do Exercicio 130.517,35 184.650,06

68 Custos e Perdas Financeiros 1.021,73 1.436,31 (prejuizo)

(C).......... 1.475.972,67 1.219.827,35 1.493.742,54 1.248.679,49

69 Custos e Perdas Extraordinarios 17.769,87 28.852,14

(E).......... 1.493.742,54 1.248.679,49 RESUMO

----------------------------------------------------------------------------

Resultados Operacionais: (B)-(A) -137.524,45 -158.675,75

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -1.021,73 -1.436,31

Resultados Correntes: (D-C) -138.546,18 -160.112,06

88 Resultado Liquido do Exercicio Resultado Liquido do Exercicio: (F)-(E) -130.517,35 -184.650,06

(lucro)

1.493.742,54 1.248.679,49

ORGÃO EXECUTIVO ORGÃO DELIBERATIVO

Em ___ de ______________________ de ___ Em ___ de ______________________ de ___

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

____________________________________ ____________________________________

2016

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

59

ANEXO II

GUIA DE REMESSA

Designação da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

Entidade

Gerência 2016

DOCUMENTOS ENVIADOS*

Montante anual de

receita igual ou superior

a 5000 vezes o índice 100

da escala indiciária das

carreiras do regime geral

da função pública

Montante anual de receita

inferior a 5000 vezes o índice

100 da escala indiciária das

carreiras do regime geral da

função pública

Montante anual de receita

ou despesa igual ou

inferior ao limite definido

pelo Tribunal de Contas

para efeitos de dispensa

da remessa de contas

Balanço

Demonstração de resultados

Controlo orçamental despesa

Controlo orçamental receita

Fluxos de caixa

Contas de ordem

Operações de tesouraria

Caracterização da entidade

Contratação administrativa

Empréstimos

Relatório de gestão

Acta de reunião em que foi

discutida e votada a conta

Norma de controlo interno e

suas alterações

Síntese das reconciliações

bancárias

Relação nominal de

responsáveis

Controlo orçamental da despesa

Controlo orçamental da receita

Fluxos de caixa

Contas de ordem

Operações de Tesouraria

Caracterização da entidade

Empréstimos

Relatório de gestão

Acta da reunião em que foi

discutida e votada a conta

Norma de controlo interno e suas

alterações

Síntese das reconciliações bancárias

Relação nominal de responsáveis

Fluxos de caixas

Acta da reunião em que foi

discutida e votada a conta

Relação nominal de

responsáveis

O Dirigente responsável pela área Administrativa e/ou

Financeira

Assinatura ....................................................................

X

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

60

ANEXO VIII

RELAÇÃO NOMINAL DOS RESPONSÁVEIS

Designação da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

Entidade

Gerência 2016

Nome

Situação

na

entidade

Remuneraç

ão

Líquida

auferida

Período de

Responsabilidade

Morada

José Manuel Rocha

Da Silva

Nelson Domingos

Brito

António Pica Tereno

(São Vogais do

Conselho

Intermunicipal todos

os Presidentes dos 13

Municípios que a

integram a CIMBAL –

ou quem o represente

por decisão do

mesmo)

ALJUSTREL

ALVITO

BARRANCOS

CASTRO VERDE

CUBA

FERREIRA DO

ALENTEJO

MÉRTOLA

MOURA

OURIQUE

VIDIGUEIRA

Presidente

Vice-Presidente

Vice-Presidente

Vogal

0

0

0

0

01/01/16 a 31/12/16

01/01/16 a 31/12/16

01/01/16 a 31/12/16

01/01/16 a 31/12/16

Praça da República

7800 - Beja

Av.ª 1º de Maio

7600 - Aljustrel

Praça do Município, 2

7230 – 030 Barrancos

O Dirigente responsável pela área Administrativa e/ou Financeira

Assinatura....................................................................

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

61

Saldo em Saldo

31-12-2016 Contabilístico

NºConta

147061301430 4.504,32 4.504,32 (1)

Banco BPI 6-4978159000001 32.756,39 32.756,39 (1)

Banco BPI - Planos Munic. 6-4978159000002 0,00 0,00 (1)

Banco BPI - EPIS 6-4978159000003 5.271,33 5.271,33 (1)

Millennium - BCP 45493338434 0,00 13.500,00 (1)

TOTAL 56.032,04

Caixa Geral de Depósitos

SÍNTESE DAS RECONCILIAÇÕES BANCÁRIAS

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

Banco

Observações

ORGÃO EXECUTIVO

Em _____de_________________de______

_________________________________________

_______________________________________

_________________________________________

__

_________________________________________

_______________________________________

__

ORGÃO DELIBERATIVO

Em _____de __________________de____

_________________________________________

_______________________________________

_________________________________________

__

_________________________________________

_______________________________________

__

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

62

CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE (de acordo com o Decreto – Lei n.º 54-A/99)

8.1.1

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO BAIXO ALENTEJO

SEDE – PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1 - 7800 - 043 BEJA

Número de Identificação de Pessoa Coletiva – 509761534

Pessoa Coletiva de Direito Público

Autonomia Administrativa e Financeira e Património Próprio

Código de Atividade Económica – 84113

Estatutos – Diário da República n.º 161 II Série, página 34053 de 20 de Agosto de

2009

ORGÃOS DA COMUNIDADE:

Assembleia Intermunicipal

Conselho Intermunicipal

Secretariado Executivo Intermunicipal

Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal

8.1.2

CONSTITUIÇÃO DA ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL EM 31/12/2016

Presidente da Mesa

Fernando Jorge Castanho Romba

Vice-Presidente

Severo Venâncio Estevens de Almeida

Secretário

Susana Helena Bastos Correia da Fonseca

MEMBROS DA ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL

Francisco Correia Mestre

António José Gonçalves Sores Godinho

Francisco Lourenço Teixeira

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

63

João Carlos Pires Brigola

António Fernando Penedo Piteira

Emílio Carvalos Domingues

Nelson José Costa Berjano

António João Rodeia Machado

António Manuel Simões Mourão

António Carlos Ferreira do Nascimento

Artur Jorge Cordeiro Lagartinho

Filipe Manuel Patrício Mestre

José António Rocha Cabrita

Francisco António Galinha Orelha

Rui Edgar Ferreira da Costa

José João Lança Guerreiro

José Francisco Neto

Jorge José Horta Revez

Francisco Valadas Moreno Cerejo

Gabriel Gustavo Boto Ramos

João Ezequiel Lopes Gomes

Zélia Maria Charraz Parreira

Marco Aurélio Coelho Dias Rego

José Filipe Nogueira Estevens

Ana Cristina Pereira Gomes Paixão

Manuel Pimenta Morgado Baiôa

Manuel Francisco Carvalho Soares

José Mâncio Rosa Soeiro

Sérgio Manuel Saraiva Marques Fernandes

CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO INTERMUNICIPAL EM 31/12/2016

Presidente

João Manuel Rocha da Silva - (Câmara Municipal Beja)

Vice-Presidente

Nelson Domingos Brito - (Câmara Municipal Aljustrel)

Vice-Presidente

António Pica Tereno - (Câmara Municipal Barrancos)

VOGAIS DO CONSELHO INTERMUNICIPAL

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

64

(são Vogais do Conselho Intermunicipal os Presidentes dos 13 Municípios que

integram a CIMBAL – ou quem o represente por decisão do mesmo)

Almodôvar – António Manuel Ascenção Mestre Bota

Alvito – António João Feio Valério

Castro Verde – Francisco José Caldeira Duarte

Cuba - João Manuel Casaca Português

Ferreira do Alentejo – Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa

Mértola – Jorge Paulo Colaço Rosa

Moura – Santiago Augusto Ferreira Macias

Ourique – Marcelo David Coelho Guerreiro

Serpa – Tomé Alexandre Martins Pires

Vidigueira – Manuel Luís da Rosa Narra

CONSTITUIÇÃO DO SECRETARIADO INTERMUNICIPAL

Primeiro-Secretário - Orlando Manuel Fonseca Pereira

Secretário Intermunicipal - Luís Alberto da Silva Miranda

Secretário Intermunicipal - Miguel Machado Quaresma

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO

INTERMUNICIPAL

CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

NERBE/AEBAL – Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral

ERT, TURISMO ALENTEJO

ACOS – Associação de Agricultores do Sul

EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva

USB - União dos Sindicatos do Distrito de Beja

IPB - Instituto Politécnico de Beja

ANAFRE - Associação Nacional de Freguesias (Delegação de Beja)

ACSTDB - Associação de Comércio, Serviços e Turismo do distrito de Beja

FAABA - Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo

ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo

ANA – Aeroportos de Portugal

ALENTEJO XXI – Associação de Desenvolvimento Integrado do Meio Rural

ESDIME – Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste

ROTA DO GUADIANA – Associação de Desenvolvimento Integrado

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

65

TERRAS DENTRO – Associação para o Desenvolvimento Integrado

ULSBA – Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo

UMP – União das Misericórdias Portuguesas

CCDRA – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo

ATBG – Associação Terras do Baixo Guadiana

ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola

CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo

IEFP – Delegação Regional do Alentejo

IT – Instituto do Território

DRCA – Direção Regional de Cultura do Alentejo

8.1.3

A estrutura organizacional (organograma)

Ver página 5 e 6, do Sistema de Controlo Interno.

8.1.4

ATIVIDADES

A Comunidade sem prejuízo das atribuições transferidas pela Administração Central e

pelos Municípios, prossegue os seguintes fins públicos:

Promoção do planeamento e da gestão da estratégia de desenvolvimento

económico, social e ambiental do território abrangido;

Articulação dos investimentos Municipais de interesse intermunicipal;

Participação na gestão de programas de apoio ao desenvolvimento regional,

designadamente no âmbito do quadro de referência estratégico Nacional -

QREN;

Planeamento das atuações de entidades públicas, de carater supramunicipal;

Assegurar a articulação das atuações entre os municípios e os serviços da

Administração Central;

A CIMBAL assegura também a articulação das atuações entre os municípios e os

serviços da Administração Central, nas seguintes áreas:

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

66

Redes de abastecimento público, infraestruturas de saneamento básico,

tratamento de águas residuais e resíduos urbanos;

Rede de equipamentos de saúde;

Rede educativa e de formação profissional;

Ordenamento do território, conservação da natureza e recursos naturais;

Segurança e proteção civil;

Mobilidade e transportes;

Redes de equipamentos públicos;

Promoção do desenvolvimento económico, social e cultural;

Rede de equipamentos culturais, desportivos e de lazer.

Cabe igualmente à Comunidade designar os representantes das autarquias locais em

entidades públicas e entidades empresariais sempre que a representação tenha

natureza intermunicipal.

8.1.5

RECURSOS HUMANOS

- Primeiro-Secretário - 1

- Técnicos Superiores - 16

- Coordenador Técnico – 2

- Assistentes Técnicos - 10

- Assistentes Operacionais -16

8.1.6.

Não existe descentralização contabilística.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

67

Nota Introdutória

A Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo é uma pessoa coletiva de direito

público criada em 24 de Fevereiro de 2011, contribuinte n.º 509761534, com sede na

Praceta Rainha D. Leonor, n.º 1 em Beja.

As demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2016, foram preparadas de

acordo com os princípios geralmente aceites, previstos no Pocal.

As notas que a seguir se desenvolvem, respeitam a numeração definida pelo Plano

Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, tendo sido omitidas aquelas que não

são aplicáveis à Comunidade.

8.2.3. Os critérios valorimétricos utilizados relativamente às rubricas do balanço e da

demonstração de resultados são:

a) Imobilizado corpóreo

Os bens do ativo imobilizado foram registados ao custo de aquisição, e

na situação dos edifícios com base no valor patrimonial tributário, por

questões económicas. Os edifícios foram doados pela Assembleia

Distrital de Beja.

As amortizações são efetuadas pelo método das quotas constantes e às

taxas máximas legalmente fixadas na Portaria n.º 671/2000, de 17 de

Abril.

b) Universalidade da Assembleia Distrital de Beja

Pelo Despacho n.º 4906 de 12 de maio de2015 do Gabinete do

Secretário de Estado da Administração Local, foi estipulado o seguinte:

“Decorrido o prazo previsto no n.º 1 do artigo 3.º da Lei n.º 36/2014, de

26 de junho sem que a Assembleia Distrital de Beja tenha cumprido os

requisitos do n.º 5 do referido artigo 3.º, o Governo notificou a

Comunidade Intermunicipal da Região do Baixo Alentejo para se

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

68

pronunciar sobre a transferência da universalidade, nos termos dos n.ºs

1, alínea a) e 3 do artigo 5.º A Comunidade Intermunicipal do Baixo

Alentejo comunicou ao Governo a aceitação da universalidade da

Assembleia Distrital de Beja”. Nestes termos, estando reunidos todos os

elementos necessários, ao abrigo do n.º 1 do art.º 4.º da Lei n.º 36/2014,

de 26 de junho, foi tornado público que a Comunidade Intermunicipal do

Baixo Alentejo é a entidade recetora da universalidade jurídica indivisível

da Assembleia Distrital de Beja. Desta universalidade faz parte o recheio

do Museu Rainha D. Leonor, sendo a inventariação disponível do mesmo

apenas quantitativa. Face ao exposto, e uma vez que se tratam de bens

sem que haja uma avaliação segundo critérios técnicos, os mesmos não

se encontram refletidos na contabilidade, no entanto existe uma relação

descritiva, reportada à data de transição dos bens para a CIMBAL,

podendo a mesma ser consultada.

8.2.7. Os movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado, constantes do

balanço e nas respetivas amortizações, encontram-se devidamente evidenciados nos

seguintes mapas:

Ativo Bruto:

Rubricas

Saldo Inicial

Reaval./

/Ajusta-

mento

Aumentos

Alienações

Transf. e

Abates

Saldo Final

Imob.Corpóreas:

Edif.e out.construções

Equip.básico

Equip.transporte

Equip.administrativo

Outras imob.corpóreas

1.097.957,25

14.479,62

0,01

1.243,23

2.283,62

1.097.957,25

14.479,62

0,01

3.526,85

1.113.680,11 2.283,62 1.115.963,73

Ivest.Financeiros:

Partes de Capital

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

69

Obrig.e Tit.Participação

Amortizações:

Rubricas

Saldo Inicial

Reforço

Regularizações

Saldo Final

Imob.Corpóreas:

Edif.e out.construções

Equip.básico

Equip.transporte

Equip.administrativo

Outras imob.corpóreas

98.359,37

10.870,27

0,01

579,90

54.897,86

1.565,08

477,48

153.257,23

12.435,35

0,01

1.057,38

109.809,55 56.940,42 166.749,97

8.2.8 – Descrição do ativo imobilizado:

8.2.28. A classe 5 «Fundo Patrimonial», movimentou-se pela transferência do

Resultado do Exercício de 2015 para Resultados Transitados (conta 59).

8.2.31. Demonstração dos resultados financeiros:

Custos e perdas

2016

2015

Proveitos e ganhos

2016

2015

681–Juros Suportados

682-Perdas Ent.Particip.

683-

Amortiz.Inv.Imóveis

684-Prov.Aplic.Financ.

685-Diferenças câmbio

687-Perdas na alien.apli-

cações financeiras

688-Outros custos e

perdas financeiros

Resultados Financeiros

713,10

0

0

0

0

0

0

308,63

(1.021,73)

1.054,48

0

0

0

0

0

0

381,83

(1.436,31)

781-Juros obtidos

782-Ganhos Ent. Participad.

783-Rendim.Imoveis

784-Rend.Partic.Capital

785-Diferenç.Câmbio Fav.

786-Descontos p. pagamento

obtidos

787-Ganhos Alienaç.

Aplic. Tesouraria

788-O.P.Ganhos financeiros

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

70

0 0 0 0

8.2.32. Demonstração dos resultados extraordinários:

Custos e perdas

2016

2015

Proveitos e ganhos

2016

2015

691-Transf.Capital Conced.

692-Dividas Incobráveis

693-Perdas em Existências

694-Perd.em imobilizações

695-Multas e penalidades

696-Aumentos Amortização

E de Provisões

697-Correcções relativas a

exercícios anteriores

698-Outros custos e perdas

extraordinárias

Resultados Extraordinários

0

0

0

0

20,91

0

17.748,96

0

8.028,83

0

0

0

0

0

0

28.852,14

0

(24.538,00)

791-Restituiç.Impostos

792-Recuperaç.Dividas

793-Ganhos Existências

794-Ganhos em

imobilizações

795-Beneficios Penalid.

Contratuais

796-Red.Amortizações

e Provisões

797-Correcções relativas a

exercícios anteriores

798-O.Proveitos e ganhos

extraordinários.

0

0

0

0

0

0

2.470,20

23.328,50

0

0

0

0

0

0

697,63

3.616,51

25.798,70 4.314,14 25.798,70 4.314,14

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

71

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

72

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

73

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

74

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

75

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

76

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

77

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

78

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

79

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

80

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

81

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

82

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

83

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

84

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

85

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

86

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

87

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

88

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

89

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

90

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

91

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

92

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

93

NOTAS S/O PROCESSO ORÇAMENTAL E RESPECTIVA EXECUÇÃO

8.3.1.1. Tem por finalidade evidenciar as modificações ocorridas na Receita, devendo

a coluna «Classificação económica» apresentar um grau de desagregação idêntico ao

do orçamento inicial, com as modificações posteriormente ocorridas. (em anexo mapa)

8.3.1.2. Sem prejuízo dos princípios orçamentais e das regras previsionais, para

ocorrer a despesas não previstas ou insuficientemente dotadas, o orçamento pode ser

objeto de revisões e de alterações. (em anexo mapas)

8.3.1.5. As alterações podem incluir reforços de dotações de despesas resultantes da

diminuição ou anulação de outras dotações. (em anexo mapas)

8.3.2.1. As modificações ao plano plurianual de investimentos consubstanciam-se em

revisões e alterações. (em anexo mapas)

8.3.2.2. As revisões do plano plurianual de investimentos têm lugar sempre que se

torne necessário incluir e ou anular projetos nele considerados, implicando as

adequadas modificações no orçamento, quando for o caso. (em anexo mapas)

8.3.3. Contratação Administrativa (em anexo mapa)

8.3.6.2. Outras dívidas a terceiros (em anexo mapa)

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

94

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

95

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

96

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

97

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

98

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

99

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

100

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

101

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

102

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

103

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

104

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

105

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

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ATIVIDADE DA COMUNIDADE

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(Em Euros)

D at a do 1.º Observa-

Ob ject o D at a V alo r M od .A d jud icaçãoN. ºdo Re gi st o D at a Pagament oTrab .N ormaisRe v i sã o P r e ç oTrab .a M ais To t al T rab .N ormaisR evisão PreçoTrab .a M ais To t al ções

( 1) ( 2 ) ( 3 ) ( 4 ) ( 5) ( 6 ) ( 7) ( 8 ) ( 9 ) ( 10 ) ( 11) ( 12 ) =9 +10 +11 ( 13 ) ( 14 ) ( 15) ( 16 ) =13 +14 +15 ( 17)

Leaseplan Aluguer Operacional Viatura 06/ 01/ 2016 16.173,60 Ajuste Directo - - 19-01-2016 3.989,05 - - 3.989,05 3.989,05 - - 3.989,05

CONSULTRAINING, LDA. Prestação Serviços 16-03-2015 47.970,00 Ajuste Directo - - 28-10-2015 15.989,59 - - 15.989,59 26.649,59 - - 26.649,59

MPT-Mobilidade e Plan.Terr it ór io Prestação Serviços 13-08-2015 61.254,00 Ajuste Directo – – 29-04-2016 61.254,00 – – 61.254,00 61.254,00 – – 61.254,00

CSEIA - Consult .e Serv.Eng., Imob.e Arq. Prestação Serviços 17-05-2016 39.852,00 Ajuste Directo – – 25-05-2016 17.464,05 – – 17.464,05 17.464,05 – – 17.464,05

CSEIA - Consult .e Serv.Eng., Imob.e Arq. Prestação Serviços 01-11-2015 12.912,06 Ajuste Directo - - 25-11-2015 8.608,04 - - 8.608,04 12.912,06 - - 12.912,06

Oliveira, Reis, e Associados Prestação Serviços 14-11-2016 3.000,00 Ajuste Directo – – 0,00 – – 0,00 0,00 – – 0,00

Oliveira, Reis, e Associados Prestação Serviços 16-12-2015 3.000,00 Ajuste Directo - - 28-04-2016 2.999,99 - - 2.999,99 2.999,99 - - 2.999,99

Supportadvantage Consultoria Prestação Serviços 28-08-2015 30.750,00 Ajuste Directo - - 01-09-2016 30.750,00 - - 30.750,00 30.750,00 - - 30.750,00

STANLEY Prestação Serviços 04-07-2016 1.313,64 Ajuste Directo – – 28-12-2016 642,70 – – 642,70 642,70 – – 642,70

Paulo Barriga Prestação Serviços 15-10-2015 20.604,54 Ajuste Directo – – 23-10-2015 12.019,30 – – 12.019,30 20.604,51 – – 20.604,51

Soc.Portuguesa Autores Prestação Serviços 01-06-2016 23.833,67 Ajuste Directo – – 24-06-2016 23.833,67 – – 23.833,67 23.833,67 – – 23.833,67

José Ferrolho Prestação Serviços 01-01-2016 18.789,48 Ajuste Directo – – 25-01-2016 18.789,48 – – 18.789,48 18.789,48 – – 18.789,48

Sandra Sanches Prestação Serviços 01-01-2016 15.276,00 Ajuste Directo – – 25-01-2016 15.276,00 – – 15.276,00 15.276,00 – – 15.276,00

Stanley Prestação Serviços 04-03-2016 437,88 Ajuste Directo – – 28-07-2016 437,88 – – 437,88 437,88 – – 437,88

PODIUM EVENTS, S.A. Prestação Serviços 04-05-2016 24.600,00 Ajuste Directo - - 31-08-2016 24.600,00 - - 24.600,00 24.600,00 - - 24.600,00

Sepher Unipessoal Prestação Serviços 01-10-2015 13.105,80 Ajuste Directo - - 14-10-2015 6.600,05 6.600,05 13.152,95 - - 13.152,95

Sepher Unipessoal Prestação Serviços 01-04-2016 40.449,78 Ajuste Directo – – 14-04-2016 19.894,60 – – 19.894,60 19.894,60 – – 19.894,60

IRRADIARE Prestação Serviços 15-06-2016 61.500,00 Ajuste Directo – – 28-09-2016 36.900,00 – – 36.900,00 36.900,00 – – 36.900,00

KM ED EUROPA Prestação Serviços 09-09-2015 1.918,50 Ajuste Directo - - 06-01-2016 1.918,50 – – 1.918,50 1.918,50 – – 1.918,50

KM ED EUROPA Prestação Serviços 28-09-2016 1.423,50 Ajuste Directo – – 29-12-2016 1.423,50 – – 1.423,50 1.423,50 – – 1.423,50

IM PRUV Prestação Serviços 26-07-2016 1.682,64 Ajuste Directo – – 28-10-2016 1.682,64 – – 1.682,64 1.682,64 – – 1.682,64

439.847,09 305.073,04 305.073,04 335.175,17 335.175,17

Tot al 439.847,09 305.073,04 305.073,04 335.175,17 335.175,17

Em________de_________ de 20___ Em_____de _______ de 20__

__________________________ _______________________

Pagament os A cumulados

CONTRATAÇÃO ADMINISTRATIVA1 - Situação dos Contratos

Órgão executivo Órgão deliberativo

Ent idade

C ont rat o V ist o T r ib .de C ont as

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

Pagament os na Gerência

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

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ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

A análise económica e financeira que se apresenta sintetiza os resultados alcançados

pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, no exercício de 2016, bem como a

situação patrimonial e financeira em 31 de Dezembro de 2016.

A leitura deste título deve ser feita em conjugação com as demonstrações financeiras

e notas anexas atrás apresentadas.

Situação Económica

O Resultado Líquido da Comunidade atingiu 130.517,35€ negativos no final de 2016.

O resultado operacional e corrente atingiram, respetivamente, 137.524,45 € e

138.546,18 € negativos.

Ano 2016

(Unidade: Euros)

Dívida em 1 de Dívida em 31

Janeiro de Dezembro

Curto Prazo

Empréstimo de Curto Prazo 0,00 0,00

Fornecedores c/c 56.059,12 81.233,96

Fornecedores de Imobilizado 0,00 0,00

Estado e outros Entes Públicos 37.213,83 32.681,46

Outros Credores 0,00 0,00

Credores de Operações não Orçamentais 22.070,34 42.939,65

Total ………………………… 115.343,29 156.855,07

Caracterização da Dívida Observações

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo

Outras Dívidas a Terceiros(Pocal 8.3.6.2)

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

109

Os proveitos operacionais ascenderam a 1.337.426,49€, os quais foram

acompanhados por 1.474.950,94€ ao nível dos custos operacionais.

Os fornecimentos e serviços externos ascenderam a 431.338,29€, e os custos com

pessoal 984.346,03€.

As amortizações do exercício ascenderam a 56.940,42€, resultantes da aquisição de

um computador, software e um armário, realizada em 2011, de dois computadores, um

hibrido Microsoft, software faturação e um armário, realizada em 2014, doação de dois

edifícios por parte da Assembleia Distrital de Beja em 2014, aquisição de dois

portáteis, dois discos e uma fonte de alimentação, realizada em 2015, registo viatura e

dois edifícios no âmbito da transferência da universalidade jurídica indivisível da

Assembleia Distrital de Beja no ano 2015, e aquisição de sete cadeiras de escritório e

um aparelho de ar condicionado.

É de salientar que os custos financeiros correntes verificados, evidenciam um valor de

1.021,73€, o qual traduz o pagamento de juros da renda da viatura (contrato de

locação operacional), em conjugação com a aquisição de livros de cheques e

respetivas comissões cobradas pela Instituição Bancária Caixa Geral de Depósitos e

Banco Português de Investimento.

Situação Financeira

O Activo da Comunidade ascendeu a 2.126.152,41€ em 31 de Dezembro de 2016,

evidenciando um acréscimo de 11,29% face aos 1.910.431,74€ do Balanço de 31 de

Dezembro de 2015.

As Imobilizações totais líquidas cifraram-se em 949.213,76€ em 31 de Dezembro de

2016.

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

110

Pelo Despacho n.º 4906 de 12 de maio de 2015 do Gabinete do Secretário de Estado

da Administração Local, foi estipulado o seguinte: “Decorrido o prazo previsto no n.º 1

do artigo 3.º da Lei n.º 36/2014, de 26 de junho sem que a Assembleia Distrital de Beja

tenha cumprido os requisitos do n.º 5 do referido artigo 3.º, o Governo notificou a

Comunidade Intermunicipal da Região do Baixo Alentejo para se pronunciar sobre a

transferência da universalidade, nos termos dos n.ºs 1, alínea a) e 3 do artigo 5.º A

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo comunicou ao Governo a aceitação da

universalidade da Assembleia Distrital de Beja”. Nestes termos, estando reunidos

todos os elementos necessários, ao abrigo do n.º 1 do art.º 4.º da Lei n.º 36/2014, de

26 de junho, foi tornado público que a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo é

a entidade recetora da universalidade jurídica indivisível da Assembleia Distrital de

Beja. Desta universalidade faz parte o recheio do Museu Rainha D. Leonor, sendo a

inventariação disponível do mesmo apenas quantitativa. Face ao exposto, e uma vez

que se tratam de bens sem que haja uma avaliação segundo critérios técnicos, os

mesmos não se encontram refletidos na contabilidade, no entanto existe uma relação

descritiva, reportada à data de transição dos bens para a CIMBAL, podendo a mesma

ser consultada.

O Ativo Circulante atingiu 1.176.938,65€, registando um aumento de 29,83%

(+270.376,47€) face ao ano anterior.

A rubrica de Acréscimos e Diferimentos Ativos Registou um aumento de 269.059,76€

determinado por:

▪ Registo dos acréscimos de proveitos relacionados com o subsídio da assistência

técnica, comparticipações dos Municípios.

Os Fundos Próprios ascenderam a 1.460.876,86€ em 31 de Dezembro de 2016, valor

inferior ao do ano anterior em 130.517,35€.

O Passivo totalizou 665.275,55€ em 31 Dezembro de 2016:

▪ Diminuição dos saldos devedores com o Estado (- 4.532,37€);

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

111

▪ Diminuição da rubrica a fornecedores (- 25.174,84€);

▪ Incremento da rubrica de outros credores (+ 333.459,00€)

Os ativos e passivos financeiros refletem a operacionalidade da Comunidade, devendo

ser feita uma chamada de atenção para os valores a receber de Subsídios e

Comparticipações dos Municípios Associados, uma vez que estes traduzem um

montante de alguma dimensão.

Analisando o Balanço, constata-se que a estrutura financeira da Comunidade encontra

- se equilibrada, com uma autonomia financeira de 68,71% e um nível de solvabilidade

de 2,20.

Em termos de liquidez geral o rácio deveria ser pelo menos igual a 1, para que se

verificasse um equilíbrio financeiro mínimo. A CIMBAL apresenta 1,03.

INDICADORES E RÁCIOS

2016 2015

Rentab.do Ativo Total (R.L./Ativo) -6,14% -9,67%

Liquidez Imediata (Disp./Passivo C.Prazo) 0,07 0,29

Liquidez Reduzida (Disp.+Div.Terc./Passivo C.Prazo) 1,03 2,14

Liquidez Geral (Activo Circ./Passivo C.Prazo) 1,03 2,14

Autonomia Financeira (C.P./Ativo) 68,71% 83,30%

Solvabilidade (C.P./Passivo) 2,20 4,99

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO RESULTADO

Em cumprimento do disposto no ponto 2.7.3.1 do POCAL – Plano Oficial de

Contabilidade das Autarquias Locais, aprovado pelo Decreto – Lei n.º 54-A/99, de 22

ATIVIDADE DA COMUNIDADE

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de Fevereiro, propõe-se a aprovação da Prestação de Contas do ano de 2016, que

apresenta um Resultado Líquido do Exercício negativo no valor de 130.517,35€.

Propõe-se, ainda, que o Resultado seja no início do exercício seguinte transferido para

Resultados Transitados, em cumprimento do disposto no ponto 2.7.3.2., não se

aplicando o disposto no ponto 2.7.3.3, 2.7.3.4. e 2.7.3.5, em consequência do

resultado negativo apurado no exercício.

ORGÃO EXECUTIVO

Em __ de ______________ de 20__

_____________________________

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ORGÃO DELIBERATIVO

Em __ de ______________ de 20__

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