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Governo do Estado do Amap
RELATRIO DE ATIVIDADES RURAP 2001
Governo do Estado do Amap
Joo Alberto Rodrigues Capiberibe
Governador
Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca, Floresta e do Abastecimento
Joo Bosco Alfaia Dias
Secretrio
Instituto de Desenvolvimento Rural do Amap
Wilson da Silva Moraes
Diretor Executivo
Coordenadores:
Osvaldo Hlio Dantas Soares
Coordenadoria de Assistncia Tcnica e Extenso Rural
Ismael Fortunato Cantanhede Braga
Coordenadoria de Pesquisa e Experimentao
Nanivalci Benincasa da Costa Cavalcante
Coordenadoria de Qualidade Agro-alimentar
Maria do Socorro B. Carvalho
Coordenadoria de Administrao e Finanas
A P R E S E N T A O
Apresentamos o Relatrio de Atividades 2001, que demonstra as principais aes do RURAP, neste ltimo ano, fornecendo informaes que traam um perfil do cenrio das polticas pblicas do Setor Produtivo que foram implementadas nas comunidades rurais do Estado, com a fundamental parceira da Secretaria de Agricultura, Pesca, Floresta e do Abastecimento.
Neste ano, o RURAP modernizou o seu sistema de trabalho, priorizando fundamentalmente o agro-negcio amapaense nas diretrizes do Programa de Desenvolvimento Sustentvel, aproveitando a conjuntura altamente favorvel aos produtos agro-extrativistas, com perspectivas de excelncia em nvel internacional, atravs do fortalecimento da capacidade negociadora com outros mercados.
No transcurso dos ltimos 02 anos, um modelo paradigmtico de Extenso Rural, com feies nitidamente amaznicas vem sendo consolidado pelos programas especiais do Governo do Estado, com estruturas produtivas democrticas, com os empreendimentos de uso coletivo da comunidade, a exemplo das casas de farinha e outras pequenas agroindstrias, que possibilitam a agregao de valor aos produtos na prpria localidade; a expanso da escala de financiamento no setor; a profissionalizao dos clientes da Extenso, excludos historicamente dos benefcios da riqueza do Estado, como os pescadores, os castanheiros e os batedores de aa; e o fortalecimento dos segmentos associativistas, representados pelas cooperativas, associaes, grupo de produtores e grupos de senhoras.
O RURAP espera ter contribudo juntamente com os outros rgos do Estado, para interferir na melhoria do combate a fome e na gerao de emprego e renda no campo.
I N T R O D U O
O Instituto de Desenvolvimento Rural do Amap RURAP uma Autarquia Estadual da Administrao indireta do Estado, com autonomia administrativa financeira, criado pelo Decreto Governamental n 0122 de 23 de agosto de 1991, vinculada a Secretaria de Agricultura, Pesca, Floresta e do Abastecimento SEAF, com sede e administrao na capital do Estado, sito a Rodovia BR 156, Km 02, no Municpio de Macap e jurisdio em todo Territrio Amapaense, com personalidade Jurdica de Direito Pblico, gozando no que se refere aos seus bens, rendas e servios, das regalias, privilgios, e imunidade deferidas Fazenda Pblica Estadual. Tem como misso, promover o desenvolvimento rural sustentado do Estado do Amap atravs de demonstraes prticas que promovam a agregao de valor terra e a produo com a melhoria de vida dos que vivem e trabalham no campo, o que certamente possibilita a apropriao de conhecimento e informaes por parte dos produtores e suas organizaes.
No cumprimento de sua misso e em sintonia com o Plano de Desenvolvimento Sustentvel do Amap, o RURAP norteou suas atividades dentro dos Programas Prioritrios do Governo do Estado, com nfase no aproveitamento do potencial das aptides da zona rural, com aspectos de interao com o produtor enquanto cliente prioritrio da Extenso Rural.
M I S S O D O R U R A P
E S T R U T U R A O P E R A C I O N A L D O R U R A POs Regionais constituem um elo de ligao entre as Sedes Locais e a Diretoria Executiva do RURAP, a partir dos 05 pontos estratgicos do Estado, visando sobretudo o assessoramento e o apoio logstico nas atividades de assistncia tcnica e extenso rural.
N S E S T A M O S E M T O D O E S T A D O
A excelente aceitao dos servios de assistncia tcnica e extenso rural, oferecidos pelo RURAP aos produtores e suas famlias, tem como base, a interiorizao da instituio, a partir das Sedes Locais, como o mais representativo referencial das aes no campo, situadas nos 16 municpios e em 07 distritos estratgicos do Estado.
R E D I R E C I O N A M E N T O E S T R A T G I C O
A primeira medida tomada destaca-se o Redirecionamento Estratgico do RURAP, que corresponde ao Diagnstico Rpido e Planejamento Participativo, que contou com a assessoria especial do CEFORH e com a participao efetiva dos funcionrios da casa, na definio dos novos rumos a ser seguido pelo Servio de Extenso Rural no PDSA.
Esse trabalho resultou na definio de programas institucionais que priorizam a Valorizao dos Servidores, a Modernizao Administrativa, a Ao Articulada junto ao Setor Produtivo e a Produo Sustentvel. Para cada programa foram definidos projetos prioritrios que promovem, respectivamente, a melhoria da Qualidade dos Servios, a Eficincia Operacional, a Otimizao dos Resultados e a Equidade Social (Figura 1).
Figura 1. Redirecionamento estratgico do RURAP que define os programas e projetos prioritrios da instituio, a serem executados pela nova Diretoria, a partir de fevereiro de 2000.
R E C U R S O S H U M A N O S
Quadro de pessoal tcnico
Para fazer frente s profundas e aceleradas mudanas que ocorreram no cenrio poltico-administrativo do Estado, o RURAP conseguiu vencer um dos maiores entraves das empresas de Extenso Rural do Brasil, no que diz respeito ao quantitativo de tcnicos no campo e na cidade.
Como resposta aos objetivos traados, atualmente 82% dos extensionistas encontram-se no campo, fazendo fluir a misso da Empresa.
TCNICOSCENTRALLOCALTOTAL
Engenheiros agrnomos101525
Mdicos veterinrios1111
Engenheiros florestais0404
Zootecnistas0202
Tcnicos Agrcolas064854
Tcnicos em laboratrio0202
TOTAL GERAL168298
Quadro 2. Qualificao atual do Pessoal Tcnico do RURAP. em nvel mdio, graduao e ps-graduao.
QUALIFICAON DE TCNICOS
Nvel mdio56
Graduao
Nvel superior42
Ps-Graduao
Especializao
Mestrado
Doutorado03
03
01
Quadro de Pessoal Tcnico
Figura 2. Percentagem de Tcnicos Extensionistas responsveis pelo Servio de Assistncia Tcnica e Extenso Rural na sede central e nas 23 sedes locais do RURAP, nos 16 municpios do Estado.
REESTRUTURAO DAS INSTALAES
A reestruturao das instalaes mostrada atravs da evoluo do nmero de sedes locais e de residncias para tcnicos no interior (Figura 5). Observa-se um acrscimo nas sedes locais devido a criao da sede local de Carnot, em 2000, e de Loureno em 2001. Da mesma forma, verifica um salto de 48% do nmero de residncias para tcnicos variando de 27, em 1999, para 40, em 2001.
reaparelhamento da frota
O reaparelhamento da frota compreende a infraestrutura necessria ao deslocamento dos tcnicos para efetuarem os Servios de Assistncia Tcnica e Extenso Rural a todos os produtores rurais e suas famlias. Assim, observa-se um aumento de 100, 55 e 27% no nmero de motos, carros e motor de popa, respectivamente (Figura 6). O nmero de veculos (carros) adquiridos pela instituio variou de 38, em 1999, para 59, em 2001.
Figura 6. Evoluo do nmero de motos, motores de popa e carros adquiridos pelo RURAP, no perodo de 1999 a 2001.
INFORMATIZAO DO RURAP
A informatizao da instituio compreende a aquisio de computadores e impressoras para equipar as sedes locais com vistas a atingir as metas previstas para a descentralizao da elaborao de projetos de crdito rural e auxiliar na implantao do Sistema de Informao de Assistncia Tcnica e Extenso Rural - SIATER. Assim, observa-se um aumento de 78% no nmero de computadores e impressoras, com nmeros variando de 27, em 1999, para 48, em 2001 (Figura 7).
Figura 7. Evoluo do nmero de computadores adquiridos pelo RURAP, no perodo de 1999 a 2001.
OS C L I E N T E S D A E X T E N S O R U R A L
O exerccio do resgate da cidadania voltada para a zona rural, focalizada nos agricultores, pecuaristas, extrativista, pescadores e batedores de aa, historicamente excludos do processo produtivo na histria recente do Estado, despontam hoje como parceiros do Programa de Desenvolvimento Sustentvel e consequentemente como clientes em potencial da Extenso Rural.
ANO1995199619971998199920002001
BENEFICIRIO6.10010.10813.0866.8248.75613.84017.300
C U L T U R A S A L I M E N T A R E S
EVOLUO DOS LTIMOS 07 ANOS
As culturas alimentares esto intrinsecamente ligadas a cultura dos povos da Amaznia, alm de possuir um valor de fundamental importncia para as famlias, sobretudo a mandioca, cujo sub-produto o mais importante complemento alimentar.
De acordo com os clculos baseados pelo Projeto Novas Fronteiras do Cooperativismo PNFC, vinculado ao Ministrio da Agricultura, o Estado auto suficiente na produo de farinha, no entanto 8% dessa produo fica na propriedade para consumo prprio.
DISCRIMINAOUNID.ANOS
1995199619971998199920002001
1) ARROZ
. rea
. Produo
2) FEIJO
. rea
. Produo
3) MILHO
. rea
. Produo
4) MANDIOCA
. rea
. Produoha
Ton
ha
Ton
ha
Ton
ha
Ton895
738
895
528
542
346
2,790
8.000766,36
674,40
140
44,80
948
644,60
3.255,70
10.161880
780
135,48
42
778
530
3.241,90
10.211800
640
150
45
800
560
3.550
10.650825
657
289
132
1.170
828
4.000
12.0421.200
1.100
300
120
1.200
840
4.500
15.9162.182
1.816
1.042
662
1.885
1.465
6.856
19.583
rea plantada e produo obtida das culturas alimentares, nos ltimos sete anos, no Estado do Amap.
Fonte: Sedes Locais do RURAP
P R O G R A M A S E S P E C I A I S D E A P O I O A O
D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T V E L
FRUTIFICAR
Incentivada atravs dos Sistemas Agroflorestais, a Fruticultura no Estado tem sido uma excelente alternativa na recuperao das reas degradadas, orientada para as comunidades da Regio do Pacu, Abacate da Pedreira e Perimetral Norte.
A produo obtida ser destinada para a Cooperativa de Agricultores da Perimetral Norte (APRONORTE) e da Serra do Navio (COOPERSERRA) que administram as usinas do despolpamento de frutas, financiadas pelo Programa PED/MMA. No quadro n. ..... pode se observar a evoluo desta atividade nos ltimos anos.
Atravs dos SAFs, o RURAP tem trabalhado no resgate e na valorizao de conhecimentos tradicionais para o uso sustentvel dos recursos naurais, com a participao ativa dos produtores, e na diminuio dos elos da cadeia de intermediao, atravs da verticalizao da produo, com as estratgias do Programa de Desenvolvimento Sustentvel, fundamentado na agregao de valor da produo agroextrativista. Diante desta realidade, foram desenvolvidas aes considerando a importncia do equilbrio dos fatores ambientais, tais como:
Projeto SAFs Irrigados
investimentos: R$ 161.675,00
fonte: Convnio SEAF
Benefirios diretos: 50 produtores familiares
rea implantada: 50 ha
Produo estimada a partir do 3 ano: 17.680 frutos/hc
Mudas repassadas: 11.050 (Embrapa)
Parcerias: Secretaria de agricultura
Evoluo dos ltimos 07 anos DISCRIMINAOUNIDANOS
1995199619971998199920002001
1) ABACAXI
. rea
. Produo
2) BANANA
. rea
. Produo
3) CUPUAU
. rea
. Produo
4) LARANJA
. rea
. Produo
5) MARACUJ
. rea
. Produo
6) GRAVIOLA
. rea
. Produo
7) COCO
. rea
. Produo
8) CANA
. rea
. Produo
9) MACAXEIRA
. rea
. Produo
10) ACEROLA
. rea
. Produo
11) BATATA DOCE
. rea
. Produo
12) PUPUNHA
. rea
. Produo
13) MAMO
. rea
. Produo
14) AA
. rea
. Produoha
1.000 F
ha
Ton
ha
1.000 F
ha
Ton
ha
Ton
haFruto
ha
Ton
H
Ton 80
640
280
851
95
131.575
230
2.127
20
90
-
-
-
-183,5
1.468
327
1.624
183,5
254.147
387,5
6.400
56,3
339,6
-
-
-
-189
1.512
297
1.470
185
246.835
620
10.230
53,9
323,4
6,8
22.644
-
-
186
1.488
290
1.448
191
268
400
4.800
51
306
8,9
29.481
-
-387
1.973
657
3.153
376
752
458
5.107
40
275
10
40.000
-
-425
4.250
722,7
3.590
387
719.820
495
5.530
86
430
24
74.000
-
-295
1.291
625
2.808
1.600
2.880
762
7.886
155
697
336
940.800
220
62.000
40
3.663
1.200
4.570
101
136
25
50
290
5.272
107
291
1.039
8.619
F R U T I C U L T U R A
Fonte: Sedes Locais do RURAPP R O G R A M A S E S P E C I A I S D E A P O I O A O
D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T V E LEXTRAIR & MANEJAR
A ncora do setor produtivo tem como foco os negcios agro-extrativistas, com a grande demanda dos produtos da advindos.
O Governo do Estado atravs de aes efetivas de parceria com as cooperativas, investiu na modernizao com o aporte de recursos financeiros para a construo da usina de extrao de leo de castanha.
Por outro lado, o manejo de aaizais atualmente tem sido uma das excelentes atividades econmicas do Estado, onde se obteve nesta safra, uma produo de 8.619 toneladas de frutos.
EXTRAIRMANEJAR
Investimentos: R$ 62.280,00
Beneficirios: 500
Produo Colhida:
Cursos de Extrativismo: 10
Extrativistas Treinados: 150Investimentos:
Beneficirios: 689
Produo Obtida: 8.619 toneladas
Cursos de Manejo de Aaizais: 09
Produtores Treinados: 211
AGREGAR
O processo de transformao, dentro da cadeia produtiva dos produtos oriundos do cultivo e do extrativismo, fruto de aes do Governo do Estado, a partir do enfoque participativo das experincias das cooperativas extrativistas, culminou na insero dos produtores rurais e extrativistas no processo produtivo do Estado, vislumbrado como instrumento de agregao de valor, atravs de sua transformao proporcionando renda, emprego e ocupao, resgatando a auto-estima dos povos da floresta e do sentimento de pertencer a suas comunidades.
O RURAP desempenhou um papel ativo neste processo, prestando assessoramento na comercializao, na profissionalizao dos atores envolvidos e na elaborao de projetos.
AES EMPREENDIDASRESULTADOS OBTIDOS
Financiamento para capital de giro e pequenas mquinas02 projetos no valor de R$ 129.240,90
Implantao e funcionamento do Centro de Desenvolvimento Tecnolgico01 Centro no municpio de Amap no valor de R$ 174.000,00
Equipamentos adquiridos em reaisR$ 70.000,00
N de Cursos para Empreendedores 18
N de Beneficirios 248
A programao do CD-RURAL esteve circunscrita a implantao das unidades didticas do PRONAF, convnio n 93.908-63 MPFDA/CAIXA/GEA
Investimento: R$ 12.734,00 (doze mil, setecentos e trinta e quatro reais)
Fontes: GEA/PRONAF
Metas: atingida
a) Apicultura: 10 (dez) colmias;
b) Avicultura: 300 (trezentos)bicos;
c) Suinocultura: 11 (onze) cabeas;
d) Compostagem: 03 pilhas;
e) Safs: 02 (duas) unidades;
f) Empregos diretos: 04
Em razo da demanda, foram ministrados 15 cursos avulsos, envolvendo recursos na ordem de R$ 45.000,00 beneficiando 308 produtores.
LUZ NO CAMPO
Um dos maiores mritos do Governo do Estado, foi a implantao do Programa de Eletrificao Rural, levando energia eltrica s mais humildes comunidades rurais, com excelentes perspectivas para o setor agropecurio, com reflexos no aumento da produtividade e da qualidade de vida.
Para o prximo ano, j meta estabelecida, a continuidade dos cursos de alfabetizao de adultos, destinados aos clientes da Extenso Rural, agora facilitado com o acesso a luz eltrica.
BEM ESTAR & CIDADANIA
Estas aes visam resgatar a cidadania do homem do campo, a partir da Carteira de Identidade Rural emitida pelo RURAP, atravs de um enfoque educativo onde o produtor descobre a importncia de se possuir os documentos civis que o caracterizam como cidado, bem como do usufruto das vantagens da Previdncia Social, garantidas constitucionalmente como direito.
MEL
Projeto criado para dar suporte a criao racional de abelhas para a produo de mel, direcionado sobretudo para as comunidades potenciais do Estado, localizadas nos municpios de Macap, Santana, Porto Grande e Oiapoque.
O projeto contempla parcerias com a organizao de apicultores que administram a coleta, produo, industrializao, embalagem e comercializao, gerando emprego, renda e incrementando a economia nos municpios envolvidos.
Investimentos: R$ 96.600,00
Beneficirios: 720
Produo Estimada: 6.200 Kg
Cursos de Apicultura: 16
Apicultores Treinados: 240
IRRIGAR
A perfurao, recuperao e instalao de poos amazonas e artesianos, tm sido o grande suporte da irrigao no Estado, ampliando a oportunidade de emprego e renda.
A fruticultura e a olericultura, bem como os sistemas agroflorestais tem sido implantados com o aporte dos projetos de irrigao, com excelentes perspectivas s famlias rurais.
PLOS DE PISCICULTURA
Este Projeto tem como objetivo o fomento da criao de peixes regionais em tanques feitos no solo e tanques-redes, direcionados para atender os Municpios de Macap, Santana, Mazago e Caloene.
O Projeto apresenta interface com o Setor Oleiro do Estado, ao utilizar as escavaes de barro retirado para a fabricao de tijolo, como tanques para a criao de peixes.
AGRO-ECOLOGIA DO AMAP
Programa que vem sendo consolidado no Centro de Desenvolvimento Rural, com os princpios ecolgicos no desenho e manejo de agro-ecossistemas sustentveis, com a proteo dos recursos naturais, tendo como finalidade a difuso e consolidao da agricultura orgnica no Estado, com a produo de alimentos de qualidade.
OLERICULTURA
A olericultura deu um salto de qualidade no abastecimento da populao urbana, com a produo de hortalias gerando emprego e renda.
Igualmente importante foram as parcerias com as escolas, tendo como objetivo a melhoria da qualidade alimentar.
DEFESA SANITRIA ANIMAL
Atravs do Convnio firmado com a Secretaria de Agricultura, Pesca, Floresta e do Abastecimento foi possvel a consolidao deste Projeto, visando o suporte da pecuria de Corte e Leite do Estado, especialmente a bovino e bubalinocultura, com nfase na sanidade, melhoramento gentico (inseminao artificial) e nutrio animal.
O Projeto contempla as campanhas de vacinao contra Febre Aftosa, Brucelose, Raiva e tratamentos de anemia infecciosa de eqinos.
Este Convnio garantiu a aquisio de veculos automotores, computadores e reforma de Sede Local.
Investimentos:
Animais Vacinados:127.000
Animais Tratados:
Cursos Realizados:
Pecuaristas Treinados:
Tcnicos Treinados:
PATRULHA DO PRODUTOR
O RURAP em parceria com a Secretaria de Transportes do Estado, implantou este Programa para dar suporte ao escoamento, transporte e comercializao da produo agrcola e extrativista do Estado, incluindo a abertura de ramais, estradas vicinais e sobretudo no preparo do solo, tendo como objetivo fundamental, o aumento da produtividade e maior renda famlia rural.
ASSOCIATIVISMO
Como forma de dinamizar o meio rural, esforos especiais foram concentrados no Programa de Associativismo, atravs de aes voltadas para os grupos de produtores, grupo de senhores, com destaque para os cooperativas e associaes. Esses segmentos fundamentados na organizao, tm conquistado novas oportunidades de negcios rentveis, pelo aspecto dinmico de articulao com a sociedade, proporcionando maior renda a todos os cooperados e associados.
Investimentos: 40.485,00
Cursos realizados: 9
Produtores capacitados: 209
OS ASSENTAMENTOS NO PROCESSO PRODUTIVO
O Convnio firmado com o INCRA no valor de R$283.152,00 (duzentos e oitenta e trs mil, cento e cinqenta e dois reais), possibilitou ao RURAP a prestao de uma assistncia tcnica mais efetiva, com a integrao das famlias assentadas no processo produtivo do Estado, construda a partir dos principais sujeitos do processo, tendo como suporte, as cooperativas e associaes.
Neste sentido, o RURAP colaborou na implantao, divulgao e consolidao do Programa de Reforma Agrria no Estado.
DISCRIMINAOUNIDADEQUANTIDADE
Assistncia Tcnica e Extenso Rural
Planos de Crdito do PRONAF-A
Valores Envolvidos
Assentamento Beneficiados Famlias
Projetos Elaborados
R$
N.3.500
269
2.267.377,00
25
D I F U S O D E T E C N O L O G I A
& A E S M E T O D O L G I C A S
As maneiras como so levadas as novidades tecnolgicas, traduzidas aos clientes de forma bastante interativa, visando acima de tudo a compreenso, um dos pilares da assistncia tcnica e extenso rural, como uma das ferramentas para o aprimoramento do conhecimento.
MTODOSUNIDADEQUANTIDADE
Seminrio n.02
Excurso n.05
Dia de Campo n.02
Visita n.9.311
Demonstrao de Mtodon.1.430
Reunio n.621
CULTURA & LAZER
A Extenso Rural tem se notabilizado pelos trabalhos com as comunidades rurais, com profundo respeito s manifestaes culturais.
Como agente das polticas pblicas direcionadas para a zona rural, o RURAP procura conciliar a atividade econmica e a atividade social. Neste sentido, em parceria , diversas aes so implementadas e em particular os Festivais relacionados uma cultura expressiva da comunidade.
N. ORDEMDENOMINAOMUNICPIOPERODO
01Festival da Castanha Laranjal do JariAbril
02Festival do Cupuau Serra do NavioAbril
03Festival do Milho MacapAbril
04Festival do Inaj MacapJunho
05Festival da Macaxeira MacapJunho
06Festival da MandiocaItaubal Junho
07Festa de So TiagoMazago Julho
08Festival do AbacaxiPorto GrandeJulho
09Festival do CajuFerreira GomesJulho
10Festival da BananaPedra BrancaAgosto
11Festival do AaSantanaSetembro
12Festival d PirarucuCutias Setembro
13Festival do TucunarPracuba Outubro
14Feira de V. da AgriculturaOiapoque Outubro
15Festa de So TomMazago Dezembro
16Festival do CaranguejoCaloene Novembro
17F. N. S. Conceio Mazago Dezembro
FEIRA DO PDSA
A feira do PDSA consagrou-se como um mtodo que oportuniza todos os segmentos da sociedade a efetuar bons negcios. Para tanto, foi preciso realizar a remodelao dos stands, bem como a implantao da praa de alimentao, entre outros.
Principais resultados da III Feira do PDSA/ AGROPESC.
Animais expostos:
Expositores da Indstria e Comrcio:
Comercializao Geral:
Pblico Presente:
FEIRA DO PRODUTOR
As feiras localizadas nos bairros do Buritizal, Pacoval e Jardim Felicidade, focalizam o significativo aumento da produo agroextrativista no Estado, com resultados favorveis obtidos na comercializao dos produtos, proporcionando maior segurana famlia rural.
Atualmente os recursos empregados no Plano de Desenvolvimento Rural, chegam a seu destinatrios, ampliando os horizontes de quem est produzindo, na certeza de ter hoje na zona rural, escola, posto mdico, luz eltrica e segurana, afastando dessa forma a possibilidade do xodo rural que fomenta os conflitos sociais dos centros urbanos.
CRDITO RURAL
As diretrizes bsicas do Programa de Desenvolvimento Sustentvel do Amap - PDSA norteiam a poltica de crdito priorizando o apoio ao extrativismo, a recuperao das reas degradadas, a reduo dos desmatamentos, a diversificao e o incremento da produo e produtividade na mesma rea, a gerao de empregos e renda com equilbrio ambiental, a fixao das populaes tradicionais e o fortalecimento dos municpios.
Dentre os vrios projetos direcionados ao fortalecimento do setor Produtivo, o Crdito Rural, orientado atravs do Fundo de Desenvolvimento Rural do Amap - FRAP, constitui uma das polticas que garante os recursos financeiros necessrios a toda cadeia produtiva do extrativismo vegetal (madeira, aa, castanha, palmito, cacau, etc) ou animal (pescado, mel, etc) e produo agrcola e pecuria, com financiamento para apoio a coleta, produo, escoamento, industrializao e a comercializao.
No sentido de descentralizar o Crdito Rural para todos os municpios, o Governo do Estado criou a Gerncia de "Dinamizao do Crdito Rural", atravs do Decreto no 1.972 de 13/07/2001. Essa Gerncia est no Instituto de Desenvolvimento Rural do Amap - RURAP, autarquia responsvel pelo Servio de Assistncia Tcnica e Extenso Rural, vinculada Secretaria de Estado da Agricultura, Floresta, Pesca e do Abastecimento - SEAF. Com esta medida, os projetos de crdito passaram a ser elaborados e acompanhados pelos 92 tcnicos sediados nos 23 escritrios locais informatizados do RURAP, em todo o Estado.
Para isso, o RURAP elaborou o "Manual de Crdito Rural", orientado para a agricultura familiar com o objetivo de uniformizar e socializar as informaes referentes s linhas de Crdito Estadual (Fundo de Desenvolvimento Rural do Amap FRAP) e Federal (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte FNO), e seus respectivo programas (PRONAF - A, B, C e D, PRODEX, PRORURAL, PROFLORESTA, PRODERUR e COMSERV), operacionalizadas pelo RURAP junto a seus respectivos agentes financeiros, BASA e BANCO DO BRASIL.
RESULTADOS ALCANADOS
Figura 8. Evoluo do nmero de projetos e de valores financiados aos produtores rurais do Estado, elaborados pela Gerncia de Crdito do RURAP, para custeio e investimento da safra, no perodo de 1999 a 2001.
CRDITO RURAL ORIENTADO
PROFISSIONALIZAO DOS CLIENTES
O RURAP vem proporcionando a capacitao do seu pblico-alvo, no prprio ambiente das comunidades rurais, atravs de aes prticas envolvendo todos os elementos que esto inseridos nas diversas cadeias produtivas que compem o agro-negcio diante do exigente mercado consumidor.
CURSOS REALIZADOS
DISCRIM.ATIVIDADESEDE LOCALMUNICPIOPROD. BENEFICIADOS
CursoCriao de AbelhasV. do JariV. do Jari15
CursoCooperativismo Mazago Mazago 26
CursoEducao AlimentarMaruanumMacap 13
Curso San. e Manejo de RebanhoItaubal Itaubal 30
CursoLaticnios PracubaPracuba 16
CursoProcessamento de FrutasPorto GrandeP. Grande25
CursoCriao de Galinha CaipiraF. GomesF. Gomes18
Curso Olericultura BsicaMazago Mazago12
CursoCriao de Galinha CaipiraS. do NavioS. do Navio23
CursoOlericultura BsicaS. do NavioS. do Navio20
CursoOlericultura BsicaCutiasCutias19
Curso Iguarias do CupuauS. do NavioS. do Navio13
CursoHigienizao na Produo de Polpa de TucumMarac Mazago 18
CursoHigienizao na Produo de Polpa de TucumS. J. do PacuMacap 13
CursoDerivados do LeiteAmapAmap22
CursoProduo de MudasAmapAmap12
Curso Apicultura Cutias Cutias 10
Curso Cooperativismo Mazago Mazago 56
CursoSistemas AgroflorestaisMazago Mazago 20
CursoEnxertia V. do JariV. do Jari12
CursoBeneficiamento do PescadoCutiasV. do Jari 15
Curso Manejo de AaizalMaruanumMacap 17
CursoManejo de AaizalMaruanum Macap15
CursoManejo de AaizalMaruanum Macap 20
CursoEducao Ambiental Maruanum Macap 15
Curso Manejo FlorestalMaracMazago 30
CursoEducao para JovensMaracMazago 20
CursoManejo de Aaizal Maruanum Macap 27
CursoManejo de AaizalMaruanumMacap 22
Curso Manejo de AaizalMaruanum Macap 25
CursoManejo de AaizalMaruanum Macap 33
CursoSistemas Agroflorestais Mazago Mazago 33
CursoManejo de AaizalMazagoMazago 21
TOTAL686
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61
64
98
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FEIJO
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ARROZ
TONELADAS
TONELADAS
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MILHO
MANDIOCA
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TONELADAS
PRODUO DE BANANA
PRODUO DE ABACAXI
1.000 Frutos
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Cachos
Frutos
ANOS
ANOS
PRODUO DE LARANJA
PRODUO DE CUPUAU
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Frutos
Toneladas
ANOS
ANOS
PRODUO DE MARACUJ
PRODUO DE GRAVIOLA
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Frutos
Toneladas
ANOS
ANOS
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O RURAP existe para implementar a poltica de desenvolvimento rural do estado, atravs dos servios de assistncia tcnica e extenso rural aos pequenos produtores, assim como da ao articulada junto a toda a cadeia produtiva do setor, visando promover as condies de sustentabilidade alimentar, scio-econmica e ambiental do amap.
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Central
Campo
1999 2000 2001
1999 2000 2001
1999 2000 2001
1999 2000 2001
TONELADAS
PAGE 28
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