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RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DZ-056 R.3 NITSHORE ANO 2010

RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DZ-056 R.3 NITSHORE · Plano de Gerenciamento de Risco.....28 3.6 Aspectos Ambientais relacionados à Operação e Manutenção.....31 . 2 REL. AA

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RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DZ-056 R.3

NITSHORE ANO 2010

NITSHORE

AUDITORIA AMBIENTAL DE CONFORMIDADE

LEGAL DZ-056 R.3

2010

NITSHORE Av. Feliciano Sodré, 215 - Parte

NITERÓI/RJ Tipo de

Documento RELATÓRIO DE AUDITORIA NO

ÁREA Niterói/RJ Este documento entra em vigor a partir da data: 15.02.2011

Este documento, respeitado o sigilo industrial, será acessível ao público, permanecendo cópia à disposição dos interessados na biblioteca do INEA e na empresa, ou em outro local especificado pelo órgão ambiental

em atendimento ao item 6.2 da DZ-056 R.3.

NITSHORE

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REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO......................................................................................3

1.1. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ......................................................... 4

1.2. PLANO DE AUDITORIA .................................................................... 5

1.2.1 Objetivos.................................................................................. 5

1.2.2 Escopo..................................................................................... 6

1.2.3. Metodologia............................................................................. 6

1.2.4 Equipe Auditora......................................................................... 8

2. CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA AUDITADA ...........................................9

2.1 Considerações Gerais......................................................................10

2.2 Aspectos Técnicos ..........................................................................11

2.2.1 Área de resíduos ......................................................................11

2.2.2 Pátio operacional......................................................................11

2.2.3 Armazém 1: ............................................................................11

2.2.4 Armazém 2: ............................................................................11

2.2.5 Armazém 3: ............................................................................11

2.2.6 Armazém 4..............................................................................11

2.2.7 Armazém 5..............................................................................12

2.2.8 Armazém 6..............................................................................12

2.2.9 Prédio de clientes .....................................................................12

2.2.10 Prédio da Administração ..........................................................12

2.2.11 Prédio das Supervisões Operacional e de Materiais......................12

2.2.12 Prédio da Unidade de Segurança ..............................................12

2.3 Estrutura Administrativa .................................................................13

3. EVIDENCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL ......................13

3.1. Política Ambiental da Empresa Auditada...........................................13

3.1.1. Gestão Ambiental: Aspectos Administrativos e Técnicos ...............13

3.2. Estrutura Gerencial e Treinamento ..................................................17

3.3. Atendimento à Legislação Ambiental................................................18

3.3.1 Licença e Processo Ambiental.....................................................18

3.4 Outros Requisitos Legais Aplicáveis ..................................................26

3.5. Plano de Gerenciamento de Risco....................................................28

3.6 Aspectos Ambientais relacionados à Operação e Manutenção...............31

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REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

3.7. Gerenciamento de Produto .............................................................32

3.8. Gerenciamento de Resíduos, Efluentes Líquidos, Emissões Atmosféricas e

Águas Subterrâneas.............................................................................33

3.8.1 Resíduos Sólidos ......................................................................33

3.8.2 Águas e Efluentes Líquidos ........................................................37

3.8.3 Emissões Gasosas ....................................................................38

3.8.4 Solo e Água Subterrânea...........................................................39

3.9. Passivo Ambiental .........................................................................40

4. NÃO-CONFORMIDADES E PLANO DE AÇÃO PROPOSTO ...........................40

4.1 Situação do Plano de Ação Anterior ..................................................40

4.2 Apresentação das Não - Conformidades do RAA 2010 .........................42

5. CONCLUSÃO......................................................................................43

6. ANEXOS............................................................................................45

6.1 Currículos dos auditores..................................................................45

6.2 Plano de Ação Elaborado pela Empresa .............................................46

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REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

1. INTRODUÇÃO

DZ-056 R.3 Item 9.1.1: b) período coberto pela auditoria e a(s) data(s)

em que a auditoria foi conduzida.

Este Relatório apresenta os resultados da auditoria ambiental realizada na

NITSHORE estabelecida no Município de Niterói, com base na Lei Estadual

no1.898 de 26 de novembro de 1991, que dispõe sobre a realização de

auditorias ambientais e conforme estabelecido na DZ-056 R.3 “Diretriz para

Realização de Auditoria Ambiental” aprovada pelo CONEMA 21 de 07.05.2010 e

publicado no D.O.E.R.J. em 14.05.2010.

A Auditoria Ambiental foi conduzida pela Interação Ambiental e realizada no

dia 29 de Novembro 2010. A equipe auditora avaliou a unidade em operação da

NITSHORE, correspondendo às seguintes Licenças:

Nº DAS LICENÇAS ATIVIDADE

LO FE011108 “A realizar atividades de apoio logístico para atividade offshore – fornecimento de água, ar comprimido, energia elétrica e combustível, armazenamento de material e gerenciamento de resíduos – e serviços de reparo naval em embarcações e plataformas.”

LI FE012990 “A realizar obras de instalação para armazenamento e transferência de fluidos de perfuração (base água e sintéticos), salmouras e granéis sólidos e líquidos.”

AVB 000618 Apoio logístico para atividade de offshore- fornecimento de água, ar comprimido, energia elétrica e combustível, armazenamento de material e gerenciamento de resíduos; resíduos de reparo naval em embarcações e plataformas; especificação, armazenamento e transferência de fluido de completação e Salmouras; armazenamento e transferência de fluidos de perfuração (base água e sintéticos), granéis sólidos e líquidos; armazenamento e transferência de cimentos Condicionante 23 Cancelamento AVB 000427

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1.1. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

DZ-056 R.3. 9.1.1: Introdução

c) identificação do responsável técnico pela gestão ambiental da

organização;

d) identificação dos representantes do auditado que participaram da

auditoria, informando a área onde trabalham e a função que nela

desempenham;

EQUIPE AUDITORA:

EMPRESA AUDITADA:

Paulo Raptidis Assessor da Qualidade - SGI

Nitport/Nitshore

Jorge Antonio Temperini Diretor

Responsável pelo Sistema de Gestão Ambiental – Nitport / Nitshore

Luiz Henrique de Souza Lucio

Auditor Líder CRQ 3ª Região 3155094

Registro do IBAMA no 3860699

Thais Alves Gallo Andrade Auditora

CRBio 2ª Região 60.074/02 Registro do IBAMA no 4107003

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1.2. PLANO DE AUDITORIA

DZ-056 R.3 Item 8.2.2 Preparação da auditoria:

a) formação da equipe de auditores.

b) funções e responsabilidades dos membros da equipe da auditoria.

c) definição do plano de trabalho para a execução da auditoria.

DZ-056 R.3 Item 9.1.1: Introdução

a) identificação da organização sob auditoria, apresentando os critérios

para seleção das unidades auditadas e os objetivos da auditoria.

1.2.1 Objetivos

DZ-056 R.3 Item 5.0: Objetivos da Auditoria Ambiental

Realizar a auditoria de controle a fim de se verificar o atendimento ao

Plano de Ação anterior e às condicionantes da Licença Ambiental, bem como

outros requisitos legais e regulamentares relevantes.

A empresa possui a Licença de Operação LOFE011108, expedida em

07.06.2006 e com data de validade de 07.06.2011. A equipe auditora decidiu,

em conjunto com a empresa, realizar a auditoria ambiental de controle, em

conformidade com a DZ 056 R.3.

Tal auditoria tem por objetivo avaliar a conformidade com a legislação

ambiental, incluindo o atendimento às condicionantes das licenças integrantes

do escopo desta auditoria (item 1.2.2); verificar o nível de implementação e de

eficácia do sistema de gestão ambiental da empresa, através da análise da

política ambiental, lista de aspectos e impactos, objetivos e metas,

procedimentos para comunicação interna e externa, nível de treinamento e

conscientização das pessoas envolvidas com os aspectos ambientais da empresa

e indicadores de desempenho ambiental; e verificar a implementação e eficácia

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REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

das ações corretivas adotadas para eliminar as causas das não conformidades

apresentadas no RAA anterior.

CRITÉRIO: DZ 056 Revisão 3

1.2.2 Escopo

Empreendimento localizado na rua Feliciano Sodré, 215 – Parte – Centro,

Município de Niterói.

GUIAS AUDITADOS:

Paulo Raptidis

Soraya Bertanha

Todos os aspectos previstos no item 8 da referida diretriz foram auditados nos

seguintes setores:

• Área de resíduos

• Pátio operacional

• Armazém 1:

• Armazém 2:

• Armazém 3:

• Armazém 4

• Armazém 5

• Armazém 6

1.2.3. Metodologia

DZ-056 R.3 Item 7.0: Execução da Auditoria Ambiental

Apresenta-se abaixo a metodologia empregada nesta auditoria:

1. Definição da equipe de auditores com experiência adequada e de acordo

com procedimento específico da Interação Ambiental;

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2. Levantamento de dados sobre a empresa;

3. Definição dos pontos críticos para auditoria;

4. Realização da Reunião de Abertura com o objetivo de esclarecer os

propósitos da auditoria e tornar clara a metodologia de trabalho a ser

utilizada;

5. Verificação dos registros ambientais e da documentação pertinente;

6. Avaliação em campo segundo lista de verificação específica da Interação

Ambiental;

7. Entrevistas com os funcionários responsáveis por diversas atividades

envolvidas nas atividades na empresa;

8. Realização de Reunião de Fechamento com o objetivo de apresentar e

discutir as não-conformidades encontradas;

9. Redação e envio à empresa do item 4.2 – Apresentação das Não-

conformidades deste Relatório

10.Elaboração do Plano de Ação; e

11.Consolidação do Relatório de Auditoria Ambiental.

O planejamento das datas de auditoria foi realizado considerando a

programação de operação da empresa para que, desta forma, ficasse garantida

a consistência entre os resultados da auditoria e a realidade cotidiana da

atividade operacional avaliada.

As evidências estão fundamentadas em análise documental e em inspeções nas

instalações e entrevistas, por profissionais selecionados segundo suas

qualificações.

A avaliação do desempenho ambiental inclui, a análise da utilização de

indicadores, conforme o Anexo da Diretriz, definidos em função da tipologia da

organização, dos aspectos ambientais significativos e das características

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ambientais do local, assim como de exigências legais e de programas e planos

específicos.

Os indicadores possuem base, no máximo, anual, avaliando tendências.

Os dados quantitativos foram relatados, compilados, analisados e divulgados, de

maneira que agentes externos de verificação possam confirmar sua

confiabilidade.

A avaliação considerou ainda os indicadores relativos aos cinco últimos anos, no

mínimo. Esse período poderá ser inferior, se devidamente justificado.

As observações e conclusões foram alcançadas com base numa amostragem.

Portanto, para alcançarem-se os melhores resultados com este trabalho, é

fundamental identificar e analisar criticamente todos os itens que podem ser

generalizados.

1.2.4 Equipe Auditora

DZ-056 R.3 Item 9.1.1: Introdução

e) identificação dos membros da equipe de auditoria, informando

registro no órgão profissional competente, qualificação profissional e

indicando o auditor-líder.

Visando a garantir a autoridade e a liberdade organizacional necessárias para

tornar a auditoria significativa e efetiva, foi constituída uma equipe de auditoria

formada por dois auditores externos, todos com qualificações para a realização

do trabalho.

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O auditor líder teve a responsabilidade de instruir a equipe, programar a

auditoria, assegurar a comunicação dentro da equipe e com o setor auditado,

participar da auditoria e coordenar a elaboração do relatório da auditoria.

Os critérios que nortearam a seleção dos auditores foram: independência,

experiência no segmento auditado, treinamento em técnicas de auditoria,

capacidade técnica para análise de documentos e a capacidade para realizar os

trabalhos de campo.

A equipe responsável pela presente avaliação foi composta pelos auditores

citados na tabela 1, dos quais se encontram os currículos no anexo 6.1-

Currículo dos auditores.

Tabela 1 – Equipe responsável pela auditoria

Nome/Registro Profissional/Qualificação

Responsabilidade na Auditoria

Instituição onde Trabalha/Função

Luiz Henrique de Souza Lúcio

CRQ 3ª Região - 03155094

Químico pela UFRJ

Registro do IBAMA no 3860699

Todas as áreas

Interação

Ambiental

Auditor Líder

Thais Alves Gallo Andrade

CRBio 2ª Região - 60.074/02

Bióloga pela UVA

Registro do IBAMA no 4107003

Levantamento da

documentação

Interação

Ambiental

Auditora

2. CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA AUDITADA

DZ-056 R.3 Item 9.2.2: Características das unidades auditadas

Descrição das adequações e modificações ocorridas desde a última

auditoria, como, por exemplo, novos equipamentos instalados,

mudanças de processos, aumento ou redução de produção e

desativação de equipamento de controle ambiental.

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2.1 Considerações Gerais

A NITSHORE realizou a manutenção da certificação pela ABNT na ISO 14001 em NOV/2010 e possui uma Política do SGI

que atende aos dois terminais (NITSHORE e NITPORT), devidamente documentada e aprovada pela alta administração.

Durante a auditoria, foi possível identificar que a política ambiental da empresa é difundida entre os colaboradores.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

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2.2 Aspectos Técnicos

Abaixo, encontra-se um breve descritivo sobre as áreas da unidade, bem como

sobre os setores de apoio, que contribuem para o bom funcionamento das

atividades da Empresa.

2.2.1 Área de resíduos

A área de resíduos é comum à Nitport e Nitshore e possui 302m².

2.2.2 Pátio operacional

Armazenagem de tubos, equipamentos e containers.

2.2.3 Armazém 1:

1743m² - carga alfandegada (equipamentos diversos).

2.2.4 Armazém 2:

728m² - clientes Esso, Devon (materiais de perfuração) e Newpark (produtos

químicos).

2.2.5 Armazém 3:

604m² - cliente Devon (equipamentos diversos).

2.2.6 Armazém 4

868m² - cliente Devon (materiais de perfuração).

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2.2.7 Armazém 5

1522m² - clientes MiSwaco / Devon (produtos químicos).

2.2.8 Armazém 6

585m² - clientes Newpark (produtos químicos) e Maersk (materiais de

perfuração).

2.2.9 Prédio de clientes

Nele estão instaladas as gerências de base dos clientes Repsol e Devon, as

gerências das plantas Newpark e Baker Huges e a gerência geral de operações

Nitport/Nitshore.

2.2.10 Prédio da Administração

Nele está toda a parte administrativa da Nitport e Nitshore, juntamente com as

Diretorias.

2.2.11 Prédio das Supervisões Operacional e de Materiais

Nele ficam os supervisores operacionais e de materiais, juntamente com suas

equipes.

2.2.12 Prédio da Unidade de Segurança

Nele fica a gerência de ISPS da Nitport e Nitshore, além das instalações locais da

CDRJ (Docas), Guarda Portuária e Receita Federal.

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2.3 Estrutura Administrativa

A NITSHORE possui cerca de 70 funcionários próprios.

A empresa possui uma estrutura administrativa definida. As questões

relacionadas ao meio ambiente são de responsabilidade da Gerencia de QSMS.

3. EVIDENCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

AMBIENTAL

3.1. Política Ambiental da Empresa Auditada

3.1.1. Gestão Ambiental: Aspectos Administrativos e Técnicos

DZ-056 R.3 Item 8.1.1: Quanto à política ambiental e ao sistema de

gestão ambiental:

a) a existência de política ambiental documentada, implementada,

mantida e difundida a todas as pessoas que estejam trabalhando nas

unidades auditadas, incluindo funcionários de empresas terceirizadas.

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b) a adequação da política ambiental e seus objetivos - se abrangem

todas as áreas e operações das unidades auditadas e seus aspectos

ambientais significativos; se orienta para a total conformidade legal; se

incentiva a adoção de práticas de produção mais limpa e tecnologias

limpas para a redução de impactos ambientais adversos, o uso racional

de recursos naturais e eficiência energética.

c) o status da implantação e certificação de sistema de gestão

ambiental – a existência de metas de desempenho ambiental

compatíveis com a política ambiental e com o conceito de melhoria

contínua; critérios de acompanhamento e avaliação; definição de

responsabilidades e divulgação dos resultados.

d) os programas e procedimentos de controle dos aspectos ambientais

da cadeia produtiva, incluindo critérios de seleção e avaliação de

fornecedores e prestadores de serviços.

DZ-056 R.3 Item 8.1.8 c) avaliação da gestão e do desempenho

ambiental da organização, baseada nos indicadores de desempenho,

conforme item 9.1.4. b e o Anexo desta Diretriz.

A NITSHORE foi certificada pela ABNT na ISO 14001:2004 em 2010, através do

certificado 38.002/10, com validade no período de 22.02.2010 a 22.02.2013 e

possui Política do SGI que atende aos dois terminais (NITSHORE e NITPORT) e

está devidamente documentada e aprovada pela alta administração.

(NITSHORE – 38.002/2010 mesmo período).

A empresa também é certificada em conformidade com a ISO 9001:2008.

Durante a auditoria, foi possível identificar que a política ambiental da empresa é

difundida entre os colaboradores.

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Os objetivos e metas ambientais do SGI estão documentados no Anexo V do

Manual do SGI, atualizado em janeiro de 2010. É considerado o princípio da

prevenção da poluição, conforme evidenciado nos Objetivos I (Aumento do

percentual de resíduos recicláveis) e II (Índice de Fumaça Preta dos veículos). O

controle é feito através dos indicadores estabelecidos e ambos estão atendidos,

até o momento da auditoria.

A sistemática de comunicação está definida no procedimento documentado PGI

007 – Comunicação com Partes Interessadas, datado de 16.10.2009. O

procedimento contempla a comunicação interna e externa, incluindo os clientes

do Porto e a sociedade, através de telefone que atende durante 24 horas.

A sistemática de realização de análise crítica periódica está descrita no

procedimento PGI 008 – Análise Crítica do SGI, datado de 08.01.2010. A análise

é realizada semestralmente, conforme verificado através das atas de reunião

datadas de 18.11.2009 e 23.06.2009, atendendo ao definido no procedimento.

A sistemática de auditoria interna está definida no procedimento PGI 012 –

Auditoria Interna do SGI, datado de 05.03.2010. A sistemática de qualificação

dos auditores está claramente definida no procedimento. O procedimento define

a necessidade de um planejamento e da realização de, pelo menos, uma

auditoria interna total por ano.

A sistemática de controle de documentos está definida no procedimento PGI 002

– Controle de Documentos e Dados do SGI, datado de 16.10.2009. O

procedimento define, claramente, a sistemática de distribuição dos documentos,

bem como de aprovação. Foi evidenciado o cumprimento do procedimento. Os

registros são controlados através do procedimento PGI 003 – Controle de

Registros do SGI, datado de 16.10.2009. O procedimento define, claramente, os

critérios para rastreabilidade, conservação, manutenção e descarte dos registros.

A sistemática de controle de não conformidades está definida no procedimento

PGI 015 – Tratamento de Não-Conformidade, datado de 16.10.2009. As ações

corretivas e preventivas são documentadas através do procedimento PGI 016 –

Ações Corretivas e Preventivas, datado de 16.10.2009. O procedimento define,

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

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claramente, a forma de registro, controle, tratamento e acompanhamento das

não conformidades.

A empresa possui uma sistemática para o controle de indicadores, objetivos e

metas. Os seguintes indicadores são controlados (Tabela 2):

Tabela 2 – Indicadores Ambientais.

Aspecto Indicador Unidade Status 2010

Gerenciamento de Resíduos

Resíduos Recebidos X Tempo de Permanência < 12

Dias Atendido

Auditoria Interna do SGI

Itens Previstos X Itens Auditados > 90

% Atendido

Controle de Documentos do SGI

Resultados das auditorias com relação a sete itens.

Número de Não Conformidades ≤ 1

Não atendido

Gerenciamento de não conformidades e ações preventivas e corretivas

Abertas X Encerradas no Prazo > 70

% Atendido

Atendimento de requisitos legais

Controle de legislação aplicável > 90

% Atendido

Coleta Seletiva Total de Recicláveis X Total de Não Recicláveis > 50

% Não atendido

Monitoramento de fumaça preta

Registro de monitoramento e medição = 100

% Atendido

Comunicação com partes interessadas

Comunicações recebidas X Tempo Médio de resposta ≤5

Dias Atendido

Aspectos e Impactos Resultado das auditorias com relação a sete item

Número de não conformidades ≤1

Atendido

Não há indicadores para a quantidade gerada de resíduos, apesar de a empresa

controlar a relação de resíduos recicláveis e não recicláveis, conforme a tabela

acima. (NC 1 – 2010. Ver item 4.2).

A empresa está realizando diversas obras no empreendimento, sendo assim, o

consumo de água e energia elétrica que são controlados, ainda não possui

indicador estabelecido para estes itens. É recomendada a realização destes

indicadores após o término das obras.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

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3.2. Estrutura Gerencial e Treinamento

DZ-056 R.3 Item 8.1.2 - Quanto à estrutura gerencial e ao treinamento:

a) as responsabilidades pelo gerenciamento ambiental, incluindo o

Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, em

conformidade com o Decreto Estadual nº 42.159/2009; o compromisso

explícito da alta direção da empresa; a verificação da compatibilidade

da estrutura gerencial com a melhoria de desempenho; existência de

sistema de comunicação interna e externa e sua adequação ao sistema

de gestão ambiental.

b) a conscientização dos trabalhadores e partes interessadas em

relação aos potenciais impactos ambientais gerados pela organização.

c) a adequação dos programas de treinamento e capacitação técnica dos

responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas,

instalações e equipamentos de proteção ao meio ambiente ou que

possuem o potencial de causar danos ambientais.

A empresa não possui Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental

(NC 1 – 2010. Ver item 4.2).

A NITSHORE realiza capacitação dos colaboradores na sua unidade de operação.

Durante o período de auditoria, foram evidenciados os seguintes registros de

treinamentos conforme a Tabela 3:

Tabela 3 – Registro de treinamento de funcionários:

No de Funcionário Assunto Data

62 Projeto de Educação Ambiental Out/2010

1 Procedimento SGI Out/2010

7 Gerenciamento de Resíduos Out/2010

Por meio de entrevistas com funcionários da empresa e verificação de registros

de treinamento constatou-se a adequação do nível de informações sobre os

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

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possíveis impactos ambientais das atividades exercidas, como também, que a

empresa mantém um cronograma de treinamentos relacionados às boas práticas

de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho.

Tabela 4 – Colaboradores entrevistados

Colaborador/ Função Ubiraci Gonçalves – Técnico de Manutenção Soraya Bertanha – Analista Ambiental Tatiana Prates – Gerente de RH Paulo Raptidis – Assessor da Qualidade Renata Inocêncio – Supervisora de Meio Ambiente

3.3. Atendimento à Legislação Ambiental

DZ-056 R.3 Item 8.1.3: Quanto a conformidade legal

b) a conformidade quanto ao licenciamento ambiental (tipo e validade

das licenças), Alvarás, Autorizações, Outorgas, Registros, Termos de

Ajustamento de Conduta e outros documentos relacionados às questões

ambientais, verificando as datas de emissão e a sua validade. O

cumprimento das restrições e exigências deverá ser avaliado.

3.3.1 Licença e Processo Ambiental

3.3.1.1 Licença de Operação LO FE011108 datada de 07.06.2006; val. 07.06.2011

“A realizar atividades de apoio logístico para atividade offshore –

fornecimento de água, ar comprimido, energia elétrica e combustível,

armazenamento de material e gerenciamento de resíduos – e serviços de

reparo naval em embarcações e plataformas.”

Averbação 000618, de 2 de junho de 2008, com prazo de validade até 7

de junho de 2011

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

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1 - Publicar comunicado de recebimento desta licença no Diário Oficial do Estado

do Rio de Janeiro e em jornal de grande circulação no Estado, no prazo de 30

(trinta) dias a contar da data de concessão desta licença, enviando cópias das

publicações ao INEA, conforme determina a NA-0052. R-1, aprovada pela

Deliberação CECA no 21.11.01 e publicada no D.O.R.J. de 29.11.01;

Comentário: Atendido. Publicada no DOERJ, de 21 de junho de 2006 e nos

jornais “Extra” e “O Fluminense”, nos dias 26 e 27 de junho de 2006,

respectivamente.

2 - Esta licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o

empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais,

estaduais e municipais exigíveis por lei;

Comentário: Caráter Informativo.

3- Esta licença não poderá sofrer qualquer alteração, nem ser plastificada, sob

pena de perder sua validade;

Comentário: Caráter Informativo.

4 – Requerer a renovação desta licença de operação no mínimo de 120 (cento e

vinte) dias antes do vencimento do seu prazo de validade;

Comentário: Caráter Informativo.

5 – Atender à DZ-056. R-2 – Diretriz para Realização de Auditoria Ambiental,

aprovada pela Deliberação CECA no 3.427 de 14.11.95 e publicada no D.O.R.J.

de 21.11.95;

Comentário: Atendido. A empresa realizou auditoria de controle para esta

licença em 29.11.2010.

6 – Atender à NT-202. R-10 – Critérios e Padrões para lançamento de efluentes

líquidos, aprovada pela Deliberação CECA no 1.007 de 04.12.86 e publicada no

D.O.R.J. de 12.12.86;

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

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Comentário: Não Atendido. A empresa não realiza o monitoramento dos

efluentes provenientes da caixa separadora de água e óleo (NC 2 – 2010. Ver

item 4.2).

7 – Atender à DZ-1310.R-7-Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela

Deliberação CECA no 4.497 de 03.09.04 e publicada no D.O.R.J. 21.09.04;

Comentário: Atendido. (Ver item 3.8.1)

8 – Atender à DZ-1311 R-4 – Diretriz de Destinação de Resíduos, aprovada pela

Deliberação CECA no 3.327 de 29.11.94 e publicada no D.O.R.J. de 12.12.94;

Comentário: Revogada pela RESOLUÇÃO CONEMA N° 006 DE 22 DE DEZEMBRO

DE 2008.

9 – Atender à NBR-12.235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos

(Classe I), da ABNT;

Comentário: Atendido. Foi resolvido a NC 2 – Mar/2010 do tanque de óleo

diesel.

10 – Atender à NBR-14.725 – Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Químicos – FISPQ, da ABNT;

Comentário: Atendido. (Ver item 3.7)

11 – Atender à Resolução no 001/90 do CONAMA de 08.03.90, publicada no

D.O.U. 02.04.90, que dispõe sobre critérios de emissão de ruídos;

Comentário: Atendido. A empresa realizou monitoramento de ruídos em

25.03.2010 em 19 pontos na área do empreendimento. Os resultados

demonstram todos os parâmetros fora do permitido, devido a interferência em

todos os pontos mensurados da Av. Feliciano Sodré.

12 – Requerer Licença de Instalação para as plantas de cimento, granéis,

salmouras, fluidos de perfuração e abastecimento com tancagem;

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

21

Comentário: Atendido. Averbação concedida referente a LO FE011108, AVB n

000618, de 2 de junho de 2008, valida ate 7 de 2011.

13 – Encaminhar os efluentes líquidos industriais para tratamento em empresas

licenciadas pelo INEA para tal atividade, acompanhados de Manifesto de

Resíduos;

Comentário: Atendido. Os efluentes encaminhados para caixa separadora são

devidamente recolhidos e encaminhados para empresa terceirizada Control (Ver

item 3.8.2)

14 – Enviar trimestralmente ao INEA, relatório informando a quantidade de

efluentes líquidos industriais encaminhados para tratamento;

Comentário: Não Atendido. A empresa não está encaminhando ao órgão

ambiental a quantidade de efluentes líquidos encaminhados para tratamento (NC

2 – 2010. Ver item 4.2).

15 – Informar previamente ao INEA qualquer alteração ou a rescisão do contrato

comercial de prestação de serviços com a empresa de tratamento de efluentes

líquidos industriais;

Comentário: Caráter Informativo.

16 – Apresentar a revisão do Plano de Emergência Individual – PEI, anualmente

e 30 dias após o término de cada ação de resposta a um incidente por óleo;

Comentário: Atendido. O PEI foi revisado em Agosto de 2010 (Ver item 3.5).

17 – Não realizar queima de qualquer material ao ar livre;

Comentário: Atendido. Não foi evidenciado qualquer queima de material ao ar

livre.

18 – Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a

proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue;

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

22

Comentário: Atendido. Não foi observado durante o período de auditoria

acumulo de água que possa propiciar a proliferação de vetores.

19 – Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de

vetores (insetos e roedores nocivos);

Comentário: Atendido. A empresa possui contrato de 2 meses a partir de

22.10.2010 com a empresa Dedetizadora Mineira CRV IN000575 Val. 12.08.2010

protocolo de renovação no INEA datado de 09.07.2010 para realizar a

desinsetização e desratização no empreendimento.

20 – Manter atualizado junto ao INEA os dados cadastrais relativos à atividade

ora licenciada;

Comentário: Caráter Informativo. A empresa adquiriu recentemente a área da

empresa J Macedo, o comunicado ao órgão ambiental será realizado junto a

renovação.

21 – Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração

ou ampliação na atividade;

Comentário: Caráter Informativo.

22 – O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar

necessário.

Comentário: Caráter Informativo.

3.3.1.2 Averbação AVB 000618 datada de 02.06.2008; val. 07.06.2011

1 – Fica alterada a atividade para:

Apoio logístico para atividade offshore – fornecimento de água, ar comprimido,

energia elétrica e combustível, armazenamento de material e gerenciamento de

resíduos; serviços de reparo naval em embarcações e plataformas; especificação,

armazenamento e transferência de fluidos de completação de salmouras;

armazenamento e transferência de fluidos de perfuração (base água e

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

23

sintéticos), granéis sólidos e líquidos; armazenamento e transferência de

cimento.

2 – Fica incluída a condição de validade específica:

23. Realizar as operações de transferência de fluido das embarcações para as

instalações em terra e vice-versa utilizando dutos duplos concêntricos.

Comentário: Atendido. A empresa realiza testes nos mangotes de D.I. (POL),

Comp (M), tipo de conexão, pressão de trabalho, pressão de teste, teste

hidrostático e inspeção dimencional. A empresa ATBL realiza os testes e foram

evidenciados no E51/10 em 21.09.2010

3 – Fica sem efeito o Documento de averbação AVB-000427

3.3.1.3 Licença de Operação LI FE012990 datada de 05.07.2007; val. 05.07.2010

“A realizar obras de instalação para armazenamento e transferência de

fluidos de perfuração (base água e sintéticos), salmouras e granéis

sólidos e líquidos.”

1 - Publicar comunicado de recebimento desta licença no Diário Oficial do Estado

do Rio de Janeiro e em jornal de grande circulação no Estado, no prazo de 30

(trinta) dias a contar da data de concessão desta licença, enviando cópias das

publicações ao INEA, conforme determina a NA-0052. R-1, aprovada pela

Deliberação CECA no 21.11.01 e publicada no D.O.R.J. de 29.11.01;

Comentário: Atendido. A empresa solicitou ao INEA prorrogação do prazo de

validade da LI em 06.07.2010. Até o momento não obteve resposta.

2 - Esta licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o

empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais,

estaduais e municipais exigíveis por lei;

Comentário: Caráter Informativo.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

24

3- Esta licença não poderá sofrer qualquer alteração, nem ser plastificada, sob

pena de perder sua validade;

Comentário: Caráter Informativo.

4 – Realizar a pré-operação das novas unidades durante um período de até 90

(noventa) dias após a conclusão da sua implantação, apresentando previamente

ao INEA para aprovação, o respectivo cronograma e data de início;

Comentário: Atendido. A empresa protocolou no órgão ambiental cronograma

de operação da planta de domínio da empresa Baker Hughes Drilling Fluids

recebido em 20.09.2007 (2) Atendido, ver NC 3 – 2008. A empresa Newpark

protocolou no INEA dia 15.09.2008 as modificações na planta de

armazenamentro e transferências de fluidos (1) Atendido, ver NC 3 – 2008. A

empresa Schlumberger protocolou no INEA dia 15.09.2008 as modificações na

atividade a complementar armazenamento e transferência de cimento (3)

Atendido, ver item 14.1 deste relatório. Foi informado que a planta da Baker

Hughes Drilling Fluids está, no momento, desativada.

5 – Requerer a averbação da Licença de Operação – LO FE011108 para inclusão

das novas atividades, antes de iniciar as operações destas;

Comentário: Atendido. Foi evidenciado a averbação AVB000618, de 2 de junho

de 2008 com prazo de validade até 7 de junho de 2011 para transferência de

fluidos..

6 – Atender à Resolução no 307 do CONAMA, de 05.07.02, publicada no D.O.U.

de 17.07.02, que estabelece diretrizes critérios e procedimentos para gestão dos

resíduos de construção civil;

Comentário: Caráter informativo. Até o momento da auditoria a empresa ainda

não tinha destinado os resíduos provenientes das obras ocorridas dentro da

empresa. A empresa diz estar ciente da condicionante.

7 – Atender a NBR–17.505-1 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e

Combustíveis – Parte I Disposições Gerais, da ABNT;

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

25

Comentário: Atendido. Ver item 3.7.

8 – Comunicar imediatamente ao Serviço de Controle Acidental do INEA plantão

24 horas, pelos telefones (021) 2334-7910/2334-7911 / 8596-8770 (21) 2334-

7912, qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente

ambiental;

Comentário: Atendido. Ver tabela abaixo.

Descrição Data Comunicação

“Comunicado ocorrência de peq. Vazamento de 2 L óleo”

19.10.2010 Comunicado ao órgão ambiental por e-mail

“Comunicado ocorrência de peq. Vazamento de 3 L óleo”

19.06.2010 Comunicado ao órgão ambiental por e-mail

“Comunicado ocorrência de peq. Vazamento de 100 L óleo”

29.05.2010 Comunicado ao órgão ambiental por e-mail

“Comunicado ocorrência de peq. Vazamento de 25 L de lama de perfuração”

22.02.2010 Comunicado ao órgão ambiental por e-mail

9 – Não realizar queima de qualquer material ao ar livre;

Comentário: Atendido. Não foi evidenciado qualquer queima de material ao ar

livre durante o período de auditoria.

10 – Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a

proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue;

Comentário: Atendido. Não foi evidenciado qualquer acumulo de água que

propicie proliferação de Aedes aegypti.

11 – Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de

vetores (insetos e roedores nocivos);

Comentário: Atendido. A empresa possui contrato de 2 meses a partir de

22.10.2010 com a empresa Dedetizadora Mineira CRV IN000575 Val. 12.08.2010

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

26

protocolo de renovação no INEA datado de 09.07.2010 para realizar a

desinsetização e desratização no empreendimento

12 – Manter atualizado junto ao INEA os dados cadastrais relativos à atividade

ora licenciada;

Comentário: Caráter Informativo.

13 – Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração

ou ampliação na atividade;

Comentário: Caráter Informativo.

14 – O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar

necessário.

Comentário: Caráter Informativo.

3.4 Outros Requisitos Legais Aplicáveis

DZ-056 R.3 Item 8.1.3 – Quanto à conformidade legal:

a) o atendimento ao que dispõe a legislação federal, estadual e

municipal aplicável aos aspectos ambientais.

DZ-056 R.3 Item 8.1.11 – Quanto à gestão do uso de agrotóxicos para o

controle de vetores e pragas urbanas:

a) a existência de ações de controle de vetores e pragas urbanas ou

tratamentos fitossanitários com demonstrativos da minimização da

incidência e da realização de medidas preventivas ou corretivas que

visem a redução dos impactos gerados pela aplicação de inseticidas ou

raticidas.

b) a capacitação técnica dos responsáveis pela execução desses

serviços, assim como o número e a validade da licença do órgão

ambiental para funcionamento da empresa prestadora do serviço.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

27

DZ-056 R.3 Item 8.1.12 – Quanto à limpeza e higienização de

reservatórios de água,

a) conformidade legal.

b) a existência de documentos comprobatórios relativos à prestação do

serviço.

DZ-056 R.3 Item 8.1.9 – Quanto à gestão de ruídos

a) conformidade legal e a ocorrência de reclamação do público externo.

b) procedimentos gerenciais existentes.

c) operação e manutenção dos sistemas de controle.

d) programas de monitoramento externo.

A empresa realiza controle de vetores mensalmente: Foram evidenciadas

campanhas de desratização e a desinsetização realizadas em 22.10.2010 pela

empresa Dedetizadora Mineira ltda CRV IN000575 val. 12.08.2010 código INEA

UN003455/55.61.21, protocolo de renovação realizado em 09.07.2010.

A limpeza da caixa d`água foi realizada em 25.07.2010 pela empresa

Dedetizadora Mineira ltda CRH IN000606 val. 19.08.2010 Código do INEA

UN003484/55.61.99, protocolo de renovação realizado em 09.07.2010. A

limpeza foi realizada em 2 cisternas localizadas na NITSHORE, que abastece

também a NITPORT: 2 (duas) cisternas de concreto. As análises de água foram

realizadas no dia 04.11.2010 pelo laboratório Multilab Controle e Qualidade com

Processo de Credenciamento no INEA em 03.03.2010 nº 07-501.320/10. Todas

as amostras apresentaram-se dentro do padrão estabelecido pela Portaria no 518

de 25.03.2004.

Foi evidenciado certificado de regularidade do CTF no 3833619, com validade de

18.01.2001.

A empresa possui PGRS, no entanto, não está em conformidade com a Portaria

RDC 56/2008 da ANVISA (NC 4 – 2010. Ver item 4.2). É recomendada a

adequação à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

28

A empresa realizou monitoramento de ruídos em 25.03.2010 em 19 pontos na

área do empreendimento. Os resultados demonstram todos os parâmetros fora

do permitido, devido a interferência em todos os pontos mensurados da Av.

Feliciano Sodré.

Tabela 5 – Comunicação com órgão ambiental

Órgão Data Comunicação Status

SARANOT/00015968

Recebida pela NITPORT em 24.09.2010.

23.09.2010 Notificação para adequação da PEI com base no CONAMA 398

A empresa solicitou

prorrogação conforme item

abaixo.

N-PORT

Protocolada no INEA em 17.11.2010

16.11.2010 A empresa solicitou prorrogação por 30 dias da notificação SARANOT/00015968

Até o momento não foi

respondido.

3.5. Plano de Gerenciamento de Risco

DZ-056 R.3 Item 8.1.13 - Quanto à gestão de riscos ambientais:

a) o potencial de risco ambiental baseado nas características dos

efluentes líquidos, emissões, resíduos e manuseio de substâncias

perigosas.

b) a existência de análises de risco atualizadas das instalações da

organização.

c) a existência e adequação de planos de gerenciamento de riscos.

d) os registros de ocorrência de acidentes com danos reais ou

potenciais à saúde, à segurança ou ao meio ambiente.

e) existência e adequação de plano de emergência e registro dos

treinamentos e simulações por ele previstos.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

29

A empresa possui o PEI, revisado em agosto de 2010, o qual contempla os

seguintes conjuntos de hipóteses acidentais, agrupadas por similaridade,

provenientes dos 19 perigos identificados na APP:

• Vazamento ou derramamento de pequeno, médio ou grande porte, por

furo ou rasgo em tanque de armazenamento de combustível ou naufrágio

de embarcação.

• Vazamento ou derramamento de pequeno, médio ou grande porte, por

falha mecânica ou operacional, em transferência de combustível entre

barcaça e rebocador.

• Vazamento ou derramamento de pequeno, médio ou grande porte, em

dique de contenção e piso de área operacional, atingindo a calha pluvial.

Cenário de Pior Caso: Grande Vazamento de óleo Diesel Marítimo.

O PEI contempla os procedimentos em caso de resposta, informando os contatos

internos e externos e responsabilidades no caso de ocorrência de emergências.

O PAE foi revisado em 02.07.2010 e identificou os seguintes cenários:

• Vazamento de produto químico líquido no solo

• Vazamento de produto químico líquido na Baía de Guanabara

• Vazamento de produto químico sólido no solo

• Vazamento de produto químico sólido na Baía de Guanabara

• Vazamento de produto químico gasoso

• Incêndio / Explosão

• Vazamento de gás; incêndio/explosão; contenção e recolhimento do

derramamento de produto; resgate, atendimento e remoção de vítimas;

abandono de base; coleta e disposição de resíduos gerados; e registros

das ações de respostas.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

30

Os seguintes simulados foram realizados:

• 05.05.2010 – Prestação de primeiros socorros em acidente de queda;

prestação de emergência no vazamento de óleo; Prestação de emergência

no princípio de incêndio no gerador e no tanque;verificação e conferência

da evvacuação da base. Foi identificada a não conformidade relativa à não

audição do alarme sonoro em todos os pontos da instalação. Foram

instalados dois novos alarmes, em 02.08.2010, e feito o teste para

comprovar a eficiência. Atualmente o alarme está sendo reposicionado em

função das obras.

• 29.07.2010 – Ação de emergência com princípio de incêndio seguida de

evacuação da base; verificação e conferência da evacuação da base. A

mesma não conformidade foi detectada.

• 23.09.2010 – Prestação de primeiros socorros em acidente de queda; ação

de emergência no vazamento de salmoura. Não foi identificada nenhuma

não conformidade.

• 29.09.2010 – Ação de emergência com princípio de incêndio seguida da

evacuação da base. O toque de evacuação não foi ouvido por várias

pessoas no terminal. Foi verificado que devido a algumas mudanças, há

necessidade de reposicionamento do alarme, o que está sendo

providenciado.

• 30.10.2010 –Prestação de primeiros socorros no acidente de queda de

material sobre colaborador ; verificação e conferência da evacuação da

base. Não foi observada não conformidade.

Foi evidenciada, através da Lista de Presença de Exercício de Emergência a

participação de vários colaboradores em todos os simulados realizados.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

31

Tabela 6 – Alguns Participantes do Simulado

Evidencia dos Simulados João Carlos S. Santos

Ricardo Vargas – Aj Operações

Alexandre Ferreira Coutinho - Ajudante

Antonio Silva Teles – Meio Oficial

Claudio S Fonseca – Encarregado

André Luis Tinoco Monteiro – Montador

Gervásio Barros - Pedreiro

3.6 Aspectos Ambientais relacionados à Operação e

Manutenção

DZ-056 R.3 Item 8.1.4 Quanto aos processos de produção e operação

a) os procedimentos para identificar os aspectos ambientais

significativos e respectivos impactos ambientais.

b) a identificação das rotinas de trabalho associadas a riscos potenciais

ao ambiente; a existência de procedimentos documentados e a

incorporação de medidas para a minimização ou eliminação dos seus

impactos.

c) os fluxogramas de processo e balanços de massa e energia de

entradas e saídas.

d) os processos de produção – serão projetados e operados para

minimizar os impactos ambientais; se a organização utiliza a melhor

tecnologia disponível para prevenir danos ao ambiente; se avalia as

possibilidades de modernização como uso de tecnologias limpas.

e) a adequação das normas, procedimentos documentados e registros

de operação e manutenção e sua eficácia para tomada de decisão em

situações emergenciais.

f) as condições de operação e de manutenção das unidades e

equipamentos de controle da poluição, de prevenção de acidentes e

relacionados com os aspectos ambientais.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

32

Os aspectos e impactos ambientais são controlados através do procedimento

documentado PGI 004 – Aspectos e Impactos Ambientais, datado de outubro de

2009. A identificação foi feita considerando os critérios de significância

estabelecidos no procedimento e registrada na respectiva planilha. Os aspectos

identificados contemplam impactos ao solo, ar e Baía de Guanabara. As planilhas

são elaboradas definindo-se as áreas responsáveis pelos aspectos. A revisão da

planilha foi realizada em 2010.

A empresa mantém um Plano de Manutenção Preventivo e Corretivo de

máquinas e equipamentos aprovado pela diretoria em 08.01.2010. Alguns

registros foram verificados durante a auditoria.

Foram evidenciadas manutenções de diversos equipamentos:

Data Equipamento Operador 28.11.2010 Empilhadeira 160-D-01 Vander de Souza Queiroz 27.11.2010 Empilhadeira 160-D-01 Vander de Souza Queiroz 25.11.2010 Empilhadeira 16007-7-01 Vanderson Soares 21.11.2010 Empilhadeira 16007-7-01 José Marinho da Silva Filho 29.11.2010 Guindaste Terex HC 230 Eduardo 26.11.2010 Guindaste Terex HC 230 Jean Alexandre Kant 17.11.2010 Guindaste Terex HC 230 Kleber 07.11.2010 TEREX Luiz Paulo 26.11.2010 Manitowoc Eduardo

3.7. Gerenciamento de Produto

DZ-056 R.3 Item 8.1.6 - Quanto à gestão de materiais (matérias-primas,

insumos, embalagens e produtos).

a) os procedimentos e operações de cada unidade auditada; as

características dos materiais em termos de periculosidade e requisitos

específicos de manuseio e disposição; os pontos onde esses materiais

são usados, incluindo as áreas de utilidade se manutenção, as

atividades fora de rotina, manutenção e limpeza de emergência ou

vazamento.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

33

b) os procedimentos de recepção, manuseio e estocagem; layout dos

locais de estocagem e das áreas de recebimento (matérias - primas,

insumos e produtos); análise dos riscos associados ao transporte

interno desses materiais.

c) os procedimentos que incentive ma utilização de materiais

ambientalmente menos danosos, ao reaproveitamento e a reciclagem.

Foi verificado as FISPQs de vários produtos utilizados pelas operadoras na área

administrativa e no local de armazenamento do produto, entre elas da operadora

Mi Swaco e Alpina. As FISPQs estão em padrão adequado.

As áreas de armazenamento de produtos possuem diques para a contenção de

eventuais vazamentos.

Tabela 7 – Lista de Matérias Primas e Insumos

Lista de Matérias Primas

Matéria –prima e Insumos

Quantidade Atual (por ano)

Capacidade Máx. (por ano)

Unidade de Medida

Água 240 n/d M³

Energia Elétrica 248.705 n/d kWh

Óleo Diesel 14.400 24.000 Litros

3.8. Gerenciamento de Resíduos, Efluentes Líquidos,

Emissões Atmosféricas e Águas Subterrâneas

3.8.1 Resíduos Sólidos

DZ-056 R.3 Item 8.1.10 – Quanto à gestão de resíduos:

a) a existência de layout da empresa em termos de geração,

segregação, transporte interno e estocagem de resíduos perigosos,

inertes e não inertes; as áreas de estocagem, equipamentos de

processamento e áreas de disposição.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

34

b) o inventário de resíduos, identificando os pontos de geração,

inclusive áreas de utilidades.

c) o fluxo de resíduos, desde o ponto de geração até a destinação final,

considerando: a adequação e segurança dos sistemas de contenção,

estocagem intermediária e destinação final; a adequação dos

procedimentos existentes para a escolha dos contratos de tratamento e

destinação; a existência de licença ambiental válida e compatível como

tipo de resíduo para transportadores e local dedestinação; utilização de

Manifesto de Resíduos.

d) as responsabilidades e a adequação dos procedimentos de

gerenciamento de resíduos.

e) a existência de planos e programas para redução de resíduos,

práticas de reaproveitamento e de reciclagem.

A destinação dos resíduos é feita com a utilização do Manifesto de Resíduos

Industriais e foi evidenciado o correto preenchimento e arquivo. Os resíduos são

encaminhados para empresas licenciadas e são mantidos os arquivos das

licenças e dos protocolos para controle da regularidade ambiental dos

fornecedores. A empresa recebe e arquiva os certificados de destinação final

referente à destinação dos resíduos.

A tabela abaixo apresenta os resíduos gerados nas empresas NITPORT e

NITSHORE, além das operadoras, no ano de 2009.

Empresa Tipo de serviço

Atividade Número da LO Data de emissão

Data de validade

Control Destinação Coleta, transporte e granel – marítimo e rodoviário – beneficiamento e comercialização de resíduos oleosos e óleo contaminado proveniente de embarcações.

LO NoIN00233 03.06.2009 03.06.2014

Limpind Transporte Coleta e transporte de resíduos sólidos urbanos, resíduos oleosos, resíduos industriais classe VII e efluentes de sistemas de tratamento de esgotos.

LO NoFE013771 18.02.2008 18.02.2013

Balprensa Transporte e Destinação

Compra e venda de materiais inservíveis, especialmente sucata metálica em suas várias formas, e materiais não metálicos, operando na coleta, transporte, desmembramento e classificação, propiciando a formação

PCNI LO 030/2008 18.08.2008 18.08.2013

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

35

de lotes e estoques Lwart Transporte

e destinação óleo usado

Coleta, transporte e estocagem de óleos lubrificantes usados a serem destinados ao re-refino.

LO NoFE002958 e protocolo de renovação datado de 09.04.2008

27.08.2003 27.08.2008

Perenyi Transporte água oleosa

Coleta e transporte de resíduos industriais perigosos e não perigosos, resíduos de sistemas de tratamento de esgotos e produtos químicos perigosos

LO NoFE015025 31.10.2008 31.10.2013

Penafiel Destinação plástico

Transporte, limpeza e recuperação de bombonas plásticas, tambores de ferro e containers contaminados

LO NoFE002877 e protocolo datado de 22.12.2008

30.04.2004 30.04.2009

Apliquim Destinação de lâmpadas

Reciclagem de vidro e recuperação do mercúrio

LO Cetesb 37000354 e protocolo datado de 30.10.2009

07.03.2007 07.03.2010

Foi evidenciado adequação na área de abastecimento de óleo diesel.

A empresa está em processo de revisão do Plano de Gerenciamento de

Resíduos, no entanto, não está sendo contemplado a RDC 056/2008 da ANVISA

(NC 4 – 2010. Ver item 4.2).

Figura 1 – Fluxograma do Gerenciamento de Resíduo.

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

36

Figura 2 – Mapa de Transito dos Resíduos.

37

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

3.8.2 Águas e Efluentes Líquidos

DZ-056 R.3 Item 8.1.7 – Quanto à gestão de efluentes líquidos

a) a existência de layout da organização, incluindo diagramas e projetos

da rede de esgotamento, do sistema de drenagem de águas pluviais,

tanques de contenção, caixas de óleo e bacias de acumulação, dentre

outros.

b) o inventário das descargas, qualitativo e quantitativo, desde a fonte

até o destino final.

c) a adequação dos efluentes líquidos aos padrões legais e às restrições

da licença ambiental.

d) o inventário dos sistemas e equipamentos de tratamento e

monitoramento de efluentes e o lançamento em corpos receptores

superficiais ou subterrâneos; a eficiência dos sistemas de tratamento.

e) as responsabilidades, a adequação dos procedimentos de operação e

manutenção dos sistemas de tratamento instalados.

f) o atendimento ao programa de auto controle como estabelecido na

licença ambiental; observação da periodicidade de análises; do uso de

laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados.

g) os registros de monitoramento e os procedimentos analíticos usados

para coleta e análise.

h) a implementação dos planos e programas de melhoria de

desempenho relativos às descargas de efluentes, de não geração e

minimização da geração.

A empresa está realizando o levantamento de todo o sistema de drenagem para

readequação. É recomendado o levantamento do sistema de esgoto com os

locais de geração (Recomendação).

Os efluentes industriais são encaminhados para uma caixa separadora e o

resíduo da caixa é retirado, periodicamente. A água tratada é encaminhada para

a empresa Águas de Niterói, através da rede coletora pública. A empresa possui

uma lista de verificação na qual, quando é verificado nível elevado na caixa, é

registrado na lista e acionada a empresa para a limpeza da caixa. Não há

38

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

monitoramento antes do lançamento na rede pública (NC 2 – 2010. Ver item

4.2).

A empresa possui DPE concedida pela Águas de Niterói, onde descreve que a

NITPORT/NITSHORE está ligada a rede coletora de esgoto em 23.08.2010. A

Águas de Niterói possui LO concedida pelo INEA para este tipo de tratamento.

3.8.3 Emissões Gasosas

DZ-056 R.3 Item 8.1.8 – Quanto à gestão de emissões atmosféricas

a) o inventário das fontes de emissão de poluentes doar, considerando o

layout da organização e o sistema de ventilação e exaustão.

b) a caracterização dos poluentes emitidos ou potenciais.

c) os sistemas de controle para cada ponto de descarga; a avaliação da

eficiência dos controles existentes e as condições de operação e

manutenção.

d) a adequação das emissões aos padrões legais e às restrições da

licença ambiental.

e) as responsabilidades, a adequação dos procedimentos de operação e

manutenção dos sistemas de tratamento instalados.

f) o atendimento ao programa de auto controle como estabelecido na

licença ambiental; observação da periodicidade de análises; do uso de

laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados.

g) a existência de programa para redução de emissões fugitivas e os

procedimentos de seu monitoramento.

h) os resultados de monitoramento e os procedimentos laboratoriais

usados.

i) a existência de planos e programas de melhoria de desempenho

relativos às emissões atmosféricas, de não geração e minimização da

geração.

39

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

As emissões gasosas dos veículos e equipamentos de propriedade do terminal

são monitoradas bimestralmente, e controladas através de um Plano de

Monitoramento e Medição. Constam deste plano os seguintes equipamentos:

bombas, compressores, geradores, empilhadeiras, motores e guindastes.

O registro das medições é feito no Registro de Monitoramento e Medição. Foram

verificados os registros do ano de 2010. Os equipamentos que apresentaram

valores acima do tolerado (20%) foram encaminhados para a manutenção e, no

bimestre seguinte, já apresentaram resultados enquadrados (a saber: Guindaste

Manitowoc- 40% em fevereiro; Guindaste Terex – 40% em fevereiro;

Empilhadeiras C70 01 e C70 02 – 40% em fevereiro).

Além disso, a empresa realizou solicitação às terceirizadas permanentes sobre a

emissão de fumaça preta.

• Perenyi Serv. Tec. De Limpeza ind. Ltda PROCON – FUMAÇA PRETA –

09.06.2010. Aprovado pelo DETRAN

• Limpind Manutenção e Construção Ltda – PROCON – FUMAÇA PRETA

28.04.2010Aprovado pela White smoke consultoria técnica e serv. Ltda

CREV IN000930 val. 28.10.2010.

• Operação Resgate Transp. Ltda - PROCON – FUMAÇA PRETA Aprovado

pela 23.07.2010 Cinpespecon Centro especializado de inspeções e

consultorias Ltda CREV IN003135 val. 08.11.2011.

3.8.4 Solo e Água Subterrânea

O monitoramento das águas subterrâneas é feito, por solicitação do cliente,

quando da instalação ou ampliação de uma planta. Os estudos realizados sob

demanda da Repsol foram realizados em 2008 e 2009 apontam para

contaminações na água subterrânea por metais e PAHs sem, entretanto,

concluírem quanto às causas.

40

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

3.9. Passivo Ambiental

DZ-056 R.3 Item 8.1.14 – Quanto a Gestão do passivo Ambiental

a) existência de estudo sobre passivo ambiental, tais como

contaminação do solo e das águas subterrâneas.

b) a localização das áreas potenciais, identificando inclusive unidades e

equipamentos desativados, matérias primas e produtos perigosos fora

de uso

É recomendado o levantamento de áreas com potencial de existência de passivo

ambiental (Recomendação).

A empresa não possui dados compilados de monitoramento das águas

subterrâneas e costeiras. É recomendável que se estabeleça um plano de

monitoramento e controle da qualidade das águas costeiras e subterrâneas, a fim

de se verificar a existência de eventuais impactos ambientais nas águas costeiras

e subterrâneas. (RECOMENDAÇÃO)

Foi evidenciado manchas de óleo na área do Píer (NC 3 – 2010. Ver item 4.2).

4. NÃO-CONFORMIDADES E PLANO DE AÇÃO PROPOSTO

4.1 Situação do Plano de Ação Anterior

DZ-056 R.3 Item 9.2.5.1 O Plano de Ação deverá conter uma atualização

das evidências e oportunidades de melhoria da auditoria anterior.

Outras não-conformidades evidenciadas deverão ser incluídas nesta

atualização, com as respectivas ações de controle.

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REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

Tabela 9 – Situação do Plano de Ação Anterior 2008

NC Descrição Ação Situação em Nov

de 2010

1 Não foi evidenciado um Plano de Gerenciamento de Riscos das atividades realizadas na área da NITPORT

Finalizar a revisão do Procedimento de APR, incluindo a junção das nossas APRs com as feitas pela consultoria, e divulgá-lo como PGS, junto com os demais PGS que aguardam revisão e atualização.

Atendido. Ver item 3.5

Tabela 10 – Situação do Plano de Ação Anterior 2010

NC Descrição Ação Situação em Nov

de 2010

1

A empresa não vem realizando monitoramento dos pequenos derramamentos envolvendo óleo no mar e suas causas.

NC referente a 2009, quando o procedimento “plano de ação de emergência”, integrante do nosso SGI baseado nas normas ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, estava ainda em fase de implementação. A partir do 4º trimestre de 2009, tanto as ações de resposta quanto as análises dos incidentes já estavam seguindo os padrões definidos no referido procedimento. De qualquer forma, será feita uma verificação nos relatórios de incidentes envolvendo derrames/vazamentos ocorridos entre Janeiro e Abril de 2010 para confirmar se todas as ações que previnam a reincidência das situações causadoras dos mesmos foram concluídas.

Atendido. A empresa está

realizando acompanhamento

dos pequenos vazamentos de

óleo. E estabeleceu meta de 8 pequenos

vazamentos (2 l) por ano.

2

A empresa possui uma listagem dos resíduos gerados, entretanto observou-se que nem todos os resíduos estão contemplados. Além disso, a área de armazenamento está inadequada e foi verificada incompatibilidade química no armazenamento dos resíduos

a) Revisar a lista de resíduos gerados pela Nitshore/Nitport para identificar se há algum resíduo próprio que não esteja na mesma. b) Construir uma nova área contida específica para realização de manutenções, abastecimentos de empilhadeiras e acomodação de um tanque de óleo Diesel.

Atendido. Ver item 3.8.1

3

A água tratada é encaminhada para a rede pública sem nenhum monitoramento

Solicitar avaliação técnica da consultoria ambiental para definir uma forma possível de monitorar os efluentes industriais e sanitários direcionados à rede pública.

Atendido. A empresa possui DPE concedida pela águas de Niterói, onde descreve que a NITPORT/NITSHORE está ligada a rede coletora de esgoto em 23.08.2010. A empresa possui LO concedida pelo INEA.

42

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

4

Foi observada a emissão de fumaça preta por caminhões dentro do Terminal.

Obter junto às transportadoras contratadas pela Nitport/Nitshore para transportes de resíduos e, aos clientes para as transportadoras contratadas pelos mesmos, cópias dos planos de monitoramento/medição onde conste a conformidade da emissão de fumaça preta dos seus veículos

Atendido. Ver item 3.8.3

4.2 Apresentação das Não - Conformidades do RAA 2010

DZ-056 R.3 Item 8.1.3: c) o cumprimento das medidas preventivas e

corretivas estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambiental

anterior, indicando as ações concluídas, em andamento e as não

concluídas, atendendo ou não aos prazos previstos.

Abaixo, a descrição das não-conformidades detectadas na auditoria, os

respectivos itens da norma de referência e o título correspondente:

NC 1 – Gestão Ambiental

Aspecto: Atendimento a DZ-056 R.3

Item DZ: 8.1.8; 8.1.2

Descrição da Não-Conformidade: Não foi evidenciado controle da quantidade de

resíduos gerados em conformidade com o Anexo da DZ-056 R.3. Além disso,

não foi evidenciado Termo de Responsabilidade técnica pela Gestão Ambiental

concedido pelo INEA (Ver itens 3.1.1 e 3.2).

NC 2 – Efluentes líquidos

Aspecto: Atendimento às condicionantes

Item DZ: 8.1.7 e 8.1.3

Descrição da Não-Conformidade: A empresa não realiza monitoramento dos

efluentes provenientes da caixa separadora. Além disso, não foi evidenciado

envio do relatório anual dos efluentes líquidos industriais (Ver item 3.3.1.1 –

condicionante 14 e 6 e item 3.8.2).

43

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

NC 3 – Óleo no Píer

Aspecto: Levantamento de Passivo

Item DZ: 8.1.14

Descrição da Não-Conformidade:Foi evidenciado manchas de óleo na área do

píer (Ver item 3.9).

NC 4 – Gerenciamento de Resíduos

Aspecto: Gerenciamento de Resíduos

Item DZ: 8.1.10

Descrição da Não-Conformidade: O Plano de Gerenciamento de Resíduos não

contempla a RDC 056/2008 da ANVISA (Ver item 3.8.1).

5. CONCLUSÃO

DZ-056 R.3 Item 9.1.5 - Conclusão

a) avaliação da capacidade da organização em assegurar a contínua

adequação aos critérios estabelecidos, iniciativas de melhoria e

sugestões sobre novas oportunidades detectadas.

b) avaliação do cumprimento das medidas preventivas e corretivas

estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambiental anterior.

A empresa demonstrou transparência quanto ao fornecimento de informações

para a auditoria, o que permitiu um trabalho abrangente e detalhado. O Sistema

de Gestão Ambiental é certificado pela ABNT na ISO 14001:2004 em 2010,

através do certificado 38.002/10, com validade no período de 22.02.2010 a

22.02.2013. A empresa possui Política do SGI que atende aos dois terminais

NITSHORE e NITPORT. Não foi evidenciado TRTGA da empresa (NC 1 – 2010.

Ver item 4.2).

44

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

Os funcionários entrevistados possuem grau de conscientização ambiental

adequado, bem como adequada capacitação técnica para o exercício das funções

relacionadas ao meio ambiente.

A empresa possui armazenamento adequado dos resíduos e realizou atualização

na sua listagem encaminhada ao órgão ambiental, fechando não conformidades

anteriores. O Plano de Gerenciamento de Resíduos da empresa não está

contemplando a RDC 056/2008 da ANVISA (NC 4 – 2010. Ver item 4.2).

A empresa possui caixas separadoras água/óleo, os resíduos são encaminhados

para empresa licenciada e os efluentes provenientes dos sanitários e caixa

separadora são encaminhados para a empresa Águas de Niterói. A

NITPORT/NITSHORE possui DPE concedida pela Águas de Niterói para o

lançamento de efluentes sanitários. Foi evidenciado que a empresa não realiza

monitoramento dos efluentes da caixa separadora antes de encaminhar para

empresa terceirizada. Igualmente, não foi evidenciado envio de relatório anual

de efluentes para o órgão ambiental (NC 2 – 2010. Ver item 4.2).

A empresa realizou a revisão do Plano de Gerenciamento de Risco em Agosto de

2010, além de simulados (Ver item 3.5).

A NITSHORE realiza limpeza das caixas d`água, análise de ruídos e controle de

vetores. Em relação ao monitoramento de fumaça preta, foram evidenciadas

várias inspeções e adequações, além da cobrança do monitoramento às

empresas terceirizadas que prestam serviço a NITSHORE.

Os aspectos e impactos ambientais da empresa são controlados através do

procedimento documentado PGI 004 – Aspectos e Impactos Ambientais, no

entanto não foi evidenciado o controle de indicadores para consumo de energia

elétrica, água e quantidades de resíduos, além de outros aspectos em

conformidade com o anexo da DZ-056 R.3 (NC 1 – 2010. Ver item 4.2).

Foram evidenciados diversos treinamentos operacionais e em meio ambiente.

45

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

Foi evidenciado manchas de óleo no píer (NC 3 – 2010. Ver item 4.2). A empresa

tem realizado monitoramento dos pequenos derramamentos de ocorrem na área

do empreendimento e durante as operações.

É recomendado levantamento de passivo ambiental e futuros passivos em toda

área do empreendimento.

Foi evidenciado um alto índice de atendimento à legislação ambiental.

6. ANEXOS

6.1 Currículos dos auditores

LUIZ HENRIQUE DE SOUZA LUCIO – Formação superior em Química pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e técnica pela antiga Escola

Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro (ETFQ). Atua há 20 anos na área

ambiental, sendo 15 dos quais pela Bayer S.A. Exerceu a função de Gerente de

Laboratório, SMS/Q (Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Qualidade) e

Marketing da TRIBEL - Tratamento de Resíduos Industriais de Belford Roxo,

função a qual teve como responsabilidade, dentre outras, o controle técnico da

Estação de Tratamento de Despejos Industriais, sendo responsável também pelo

processo de Licenciamento dos diversos Órgãos Ambientais (Federal, Estadual e

Municipal). Possui o curso de Environmental Lead Assessor, ministrado pela

PROENCO e registrado no EARA (Environmental Auditors Registration

Association), atual IEMA (Institute of Environmental Management and

Assessment). Atualmente, ocupa o cargo de Diretor da Interação Ambiental,

Consultoria em Meio Ambiente.

46

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

THAIS ALVES GALLO ANDRADE – Formação superior em Ciências Biológicas

pela Universidade Veiga de Almeida (UVA/2004), Mestrado em Ciência

Ambiental pela Universidade Federal Fluminense (UFF/2007) e Doutoranda em

Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

(UERJ/atualmente). Atua há 8 anos na área ambiental, tendo realizado projetos

de consultoria nas áreas de análise de risco socioambiental, due-diligence,

passivo socioambiental, comunicação de risco, educação ambiental, auditorias

DZ-056 e experiência em Sistemas de Informação Georreferenciado (SIG), em

empresas particulares e órgãos públicos, como: Golder Associates, Fundação

Euclides da Cunha – UFF, Prefeitura Municipal de São Gonçalo entre outros.

Atualmente trabalhando para empresa Interação Ambiental como coordenadora

da área de Auditoria Ambiental.

6.2 Plano de Ação Elaborado pela Empresa

DZ-056 R.3 Item 9.2.5.2: O Plano de Ação deve ser elaborado pela

organização, assinado pelo seu representante legal e ratificado pelo

auditor-líder.

Abaixo se encontra o Plano de Ação proposto pela empresa, para as não

conformidades desta auditoria.

NC 1 – Gestão Ambiental

Aspecto: Atendimento à DZ-056 R.3

Ações:

a) Definir com a Diretoria o Responsável Técnico pela Gestão Ambiental (com

registro no conselho da classe) e cadastrar no site do INEA.

b) Revisar estatística de resíduo para adequação a DZ 56 R3

Responsável: Paulo/Diretoria (p/ definição), Soraya (p/ cadastrar no site)

Prazo: 31/01/2011

47

REL. AA DZ-056 NITSHORE DEZ/2010

NC 2 – Efluentes líquidos

Aspecto: Atendimento às condicionantes

Ações:

a)Fazer trimestralmente o monitoramento dos efluentes na caixa SÃO, para

envio do relatório de efluentes ao INEA. (Março).

b)Fechar contrato p/ este tipo de análise com Multilab.

Responsável: Renata Inocêncio

Prazo:. 28/02/2011

NC 3 – Óleo no Píer

Aspecto: Levantamento de Passivo

Ações: Fazer análise do solo nos terminais Nitport/ Nitshore.

Responsável: Soraya/ Paulo

Prazo: 30/03/2011

NC 4 – Gerenciamento de Resíduos

Aspecto: Gerenciamento de Resíduos

Ações: Revisar PGI.018 para atender às classificações da RDC 56/08

Responsável: Soraya/ Renata

Prazo: 28/02/2011

Jorge Antonio Temperini

Responsável pela Gestão Ambiental Luiz Henrique de Souza Lucio

Auditor Líder CRQ 3ª Região 3155094