53
EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO SUCESSO ACADÉMICO 3.º PERÍODO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO SUCESSO ACADÉMICO 3.º … da escola/EAA_2015_2016... · Para a recolha dos dados, a Equipa distribuiu junto dos diretores de turma um ficheiro em Excel

Embed Size (px)

Citation preview

EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO SUCESSO ACADÉMICO 3.º PERÍODO

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

Relatório de Avaliação do Sucesso Académico 2015 / 2016

1.ª PARTE

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

2

ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................................................ 3

1. METODOLOGIA ....................................................................................................................................................... 3

2. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 3.º PERÍODO (COMPONENTE INTERNA) .................................................... 4

2.1 Cumprimento ............................................................................................................................................................ 5

2.2 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas áreas disciplinares/disciplinas) .............................................................. 7

2.3 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas transições) ............................................................................................ 19

2.4 Juízos de valor globalizante da componente interna do Sucesso Académico ........................................................ 25

3. ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS ..........................................................................................................................25

4. RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................................27

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

3

NOTA INTRODUTÓRIA

A autoavaliação do Agrupamento é um processo desenvolvido pela comunidade educativa e deve ser

entendida como um trabalho coletivo, envolvendo os diversos atores. Tem como intuito a tomada de

consciência das dinâmicas existentes, no sentido de conduzir adequadamente as ações coletivas

promotoras da melhoria/qualidade do Agrupamento.

O presente relatório refere-se à avaliação do Sucesso Académico), em conformidade com o Referencial

aprovado em Conselho Pedagógico, de acordo com o estabelecido nos normativos legais, nomeadamente

no artigo 6.º da Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, nomeadamente no seu art.º 6.º, alínea d), que se

refere ao sucesso escolar (entendido este por SA) como um dos termos de análise que deve estar presente

num dispositivo de autoavaliação – o sucesso escolar é “avaliado através da capacidade de promoção da

frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em

particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens”. É

neste enquadramento que surge este relatório que, para além de traduzir todo o processo avaliativo

desenvolvido, aglutinando num só documento as reflexões e estratégias de melhoria dos diferentes

departamentos, tem como principal objetivo facilitar a fundamentação das decisões tomadas no sentido de

fomentar a melhoria dos resultados.

No início do 3.º período, a Equipa de autoavaliação do AEVT promoveu no seio do corpo docente a

avaliação do Sucesso Académico, particularmente, a avaliação da eficácia e da qualidade interna. É, neste

enquadramento, que surge o presente relatório, que traduz todo o processo avaliativo desenvolvido. Na

primeira parte, é apresentado o referencial e a metodologia adotados na recolha dos dados relativos aos

resultados académicos dos alunos. A segunda parte inicia-se com a apresentação dos resultados

académicos, sendo a sua construção efetuada pela Equipa. De seguida, apresenta-se a avaliação feita pelos

docentes, nomeadamente, os juízos de valor produzidos e as estratégias de melhoria e/ou reforço

sugeridas pelos docentes a ter em conta na toma de decisão. No final, são apresentadas algumas

recomendações da Equipa, ao Conselho Pedagógico.

1. METODOLOGIA

Para a recolha dos dados, a Equipa distribuiu junto dos diretores de turma um ficheiro em Excel

para ser preenchido nos Conselhos de Turma de final de período / ano letivo. Foi por intermédio desse

ficheiro que os diretores de turma recolheram os dados relativos aos resultados académicos internos dos

alunos das suas respetivas turmas. Posteriormente, os diretores de turma enviaram por e-mail o ficheiro

preenchido à Equipa, a qual assumiu a tarefa de os organizar e enviar à Equipa de Coordenação PAASA para

calcular as percentagens de alunos avaliados (total e por disciplina), a percentagem de alunos com níveis

iguais ou superiores a três (taxa de sucesso), as médias alcançadas pelos alunos nas diferentes disciplinas e

a percentagem de transições (total, com sucesso perfeito e com sucesso imperfeito). Acrescenta-se às

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

4

transições com sucesso imperfeito o cálculo percentual das disciplinas cujos resultados influenciaram a

imperfeição no sucesso das transições.

Foram codificados os resultados académicos dos alunos do 1.º ciclo, os quais podem ser

observados no quadro 1.1.

QUADRO 1.1. Codificação das classificações atribuídas aos alunos do 1.º ciclo.

Classificações adotadas no 1.º ciclo Codificação

1

Insuficiente (INS) 2

Suficiente (SUF) 3

Bom (B) 4

Muito Bom (MB) 5

Todo este trabalho de organização e de cálculo dos dados recolhidos foi integrado num ficheiro

Excel que foi partilhado, no final do presente período letivo, com as coordenações dos departamentos

curriculares.

2. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 3.º PERÍODO (COMPONENTE INTERNA)

Tendo por base a ideia de que a autoavaliação do Agrupamento de Escolas Vale do Tamel é um processo

desenvolvido pela comunidade educativa, a Equipa optou por promover junto dos docentes, através dos

coordenadores de departamento e dos professores coordenadores dos grupos disciplinares, uma reflexão

sobre o Sucesso Académico alcançado no 3.º período. Nesta reflexão, poder-se-á encontrar o

desenvolvimento de duas etapas inerentes a um processo avaliativo: a produção do juízo de valor, a qual

faculta um conhecimento da realidade face àquilo que se deseja alcançar, e apresentação de estratégias de

melhoria e/ou reforço inerentes a uma tomada de decisão a efetivar com a reflexão que este documento

promoverá no seio do Conselho Pedagógico, no próximo ano letivo.

A par da ação avaliativa desenvolvida pelos docentes, a Equipa analisou o Sucesso Académico

alcançado pelos alunos no 3.º período. Não obstante, ao contrário da ação dos docentes, a Equipa

restringiu a sua ação à apresentação dos resultados académicos (realidade do 3.º período), sem uma

preocupação de descrever, de uma forma individualizada, os resultados académicos alcançados pelos

alunos em cada uma das disciplinas. No fundo, o produto do trabalho da Equipa traduz uma análise global

de cada ano de escolaridade/ciclo, de maneira a facultar uma visão geral do Sucesso Académico alcançado

no 3.º período.

Apresenta-se, de seguida, a análise efetuada pela Equipa e, posteriormente, a ação avaliativa

desenvolvida pelos docentes.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

5

2.1 Cumprimento

Na tabela 2.1 é apresentado o número de alunos matriculados, avaliados, que abandonaram a

escola e que foram transferidos.

TABELA 2.1. Fluxos escolares.

MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS

1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP

1.º Ano 183 177 177 178

6 6 6

2.º Ano 195 191 191 192

4 4 4

3.º Ano 196 192 191 191

4 5 5

4.º Ano 184 180 180 180

4 4 4

1.º Ciclo 758 740 739 741 18 19 19

5.º Ano 69 68 66 66

1 3 3

6.º Ano 102 101 100 101

1 2 2

2.º Ciclo 171 169 166 167 2 5 5

7.º Ano 79 79 79 79

- - -

8.º Ano 102 100 100 100

2 2 2

9.º Ano 94 93 93 86

1 1 1

3.º Ciclo 275 272 272 265 3 3 3

Ciências e Tecnologias 25 22 22 22

3 3 3

10.º Ano 25 22 22 22 3 3 3

Ciências e Tecnologias 34 34 34 34

- - -

11.º Ano 34 34 34 34 - - -

Ciências e Tecnologias 30 30 30 30

- - -

12.º Ano 30 30 30 30 - - -

O AEVT tem, atualmente, 1263 alunos matriculados dos quais todos foram avaliados.

Não se regista qualquer caso de abandono escolar, fruto de uma ação promotora da conclusão da

escolaridade obrigatória. O número de transferidos, com maior concentração no primeiro ciclo, surge da

necessidade de o aluno acompanhar a sua família, seja por alteração de residência ou alteração do local de

trabalho dos pais.

Em seguida, apresenta-se o número de alunos avaliados em cada disciplina.

Na tabela 2.2., onde se observam os dados relativos ao Ensino Básico, são considerados os alunos que

frequentam a disciplina por cumprirem o currículo conforme o Decreto-Lei n.º 139/2012 alterado pelo

Decreto-Lei n.º 91/2013.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

6

Na tabela 2.2, observa-se o número de alunos avaliados por disciplina.

TABELA 2.2. Identificação do número de alunos avaliados por disciplina.

DISCIPLINAS

NÚMERO DE ALUNOS AVALIADOS

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

Português 176 175 177 189 188 189 191 190 190 174 174 174

Matemática 176 175 177 189 188 189 191 190 190 174 174 174

Estudo do Meio 176 175 177 189 188 189 191 190 190 174 174 174

Inglês 0 0 0 0 0 0 191 190 190 0 0 0

DISCIPLINAS 5.º Ano 6.º Ano

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

Português 68 66 66 99 99 99

Inglês 68 66 66 99 99 99

História e Geografia de Portugal

68 66 66 99 99 99

Matemática 68 66 66 99 99 99

Ciências Naturais 68 66 66 99 99 99

Educação Visual 68 66 65 99 99 99

Educação Tecnológica 68 66 66 99 99 99

Educação Musical 68 66 66 99 99 99

Educação Física 68 66 66 99 99 99

Educação Moral e Religiosa

64 62 62 98 98 98

DISCIPLINAS 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

Português 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Inglês 77 77 77 60 100 100 84 84 84

Francês 77 77 77 100 100 100 84 84 84

História 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Geografia 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Matemática 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Ciências Naturais 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Físico-Química 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Educação Visual 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Educação Física 77 77 77 100 100 100 84 84 84

Educação Moral e Religiosa

77 77 77 99 99 99 84 84 84

TIC 77 77 77 100 100 100 0 0 0

Educação Tecnológica 77 77 77 100 100 100 0 0 0

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

7

Ao nível do Ensino Secundário, na tabela 2.3, observa-se, por disciplina, o número de alunos:

matriculados (M), avaliados (AV), transferidos (TF), excluídos por faltas (EF) e que anularam a matrícula

(AM).

TABELA 2.3. Identificação dos fluxos escolares nas disciplinas do Ensino Secundário.

DISCIPLINAS M AV TF EF AM

1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP 1.º P 2.º P 3.ºP

10

.º A

no

Português 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Inglês 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Filosofia 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Educação Física 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Matemática A 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Biologia e Geologia 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Física e Química A 25 25 25 22 22 22 3 3 3 0 0 0 0 0 0

Educação Moral e Religiosa

23 23 23 20 20 20 3 3 3 0 0 0 0 0 0

11

.º A

no

Português 26 26 26 26 26 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Inglês 26 26 26 26 26 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Filosofia 26 26 26 26 26 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Educação Física 26 26 26 26 26 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Matemática A 31 31 31 31 31 31 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Biologia e Geologia 26 26 26 26 26 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Física e Química A 28 28 28 28 28 28 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Educação Moral e Religiosa

25 25 25 25 25 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0

12

.º A

no

Português 29 29 29 29 29 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Educação Física 29 29 29 29 29 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Matemática A 29 29 29 29 29 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Biologia 29 29 29 29 29 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Psicologia B 29 29 29 29 29 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Educação Moral e Religiosa

28 28 28 28 28 28 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2.2 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas áreas disciplinares/disciplinas)

O referencial do AEVT integra como referentes para a avaliação interna das diferentes disciplinas os

indicadores Taxa de sucesso (Eficácia) e Média das classificações (Qualidade).

A taxa de sucesso refere-se à percentagem de alunos que obtém classificação igual ou superior a 3

no ensino básico (entenda-se a conversão da avaliação efetuada no 1.º ciclo) e igual ou superior a 10 no

ensino secundário.

A média das classificações é obtida pela média aritmética simples das classificações obtidas pelos

alunos (no 1.º ciclo é efetuada a devida conversão das classificações).

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

8

GRÁFICO 2.1. Taxas de sucesso das diferentes disciplinas do 1.º ciclo.

As diferentes disciplinas do 1.º ciclo atingiram taxas de sucesso bastante próximas dos 100%.

A disciplina de Matemática apresenta uma taxa de sucesso inferior às das restantes disciplinas nos diferentes anos letivos ficando abaixo dos valores do

ciclo nos 2.º e 3.º anos. Note-se que apenas o 2.º ano ficou além do valor de referência definido para a taxa de sucesso nesta disciplina.

A disciplina de Português apresenta uma taxa de sucesso inferior à do ciclo no 1.º e 2.º anos, tendo também ficado aquém do valor de referência no 1.º

ano. Realce-se, no entanto, que falamos de diferenças pouco significativas que muitas vezes representam um aluno aquém do esperado.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT MAT ESTM ING

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 1.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

9

GRÁFICO 2.2. Médias das diferentes disciplinas do 1.º ciclo.

No que respeita à qualidade de sucesso do 1.º ciclo, todos os anos se aproximam dos valores do ciclo sendo esta diferença mais acentuada no 3.º ano nas

disciplinas de Português e Matemática.

Considerando os valores de referência definidos para as disciplinas do ciclo, apenas o 3.º ano regista valores aquém do valor de referência nas disciplinas de

Português e Matemática sendo no entanto uma diferença pouco expressiva de 0,1.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT MAT ESTM ING

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 1.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

10

GRÁFICO 2.3. Taxas de sucesso das diferentes disciplinas do 2.º ciclo.

No 3.º período, as taxas de sucesso enquadram-se dentro dos valores de referência.

A diferença mais acentuada verifica-se na disciplina de Ciências Naturais do 6.º ano sendo de realçar que o referente estabelecido reporta a valores do ano

anterior, em que se registou uma taxa de sucesso de 100%.

Em todas as outras disciplinas as taxas de sucesso estão em linha com os valores de referência definidos.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING HGP MAT CN EV ET EM EF EMR

5.º Ano 6.º Ano 2.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

11

GRÁFICO 2.4. Médias das diferentes disciplinas do 2.º ciclo.

No que respeita à eficácia, apenas a disciplina de inglês apresenta valores aquém dos valores de referência sendo uma diferença pouco significativa

inferior a 0,5.

Nas restantes disciplinas, os valores registados estão dentro do esperado nos valores de referência.

Em todas as disciplinas considera-se que os valores obtidos estão em linha com os valores de referência definidos.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING HGP MAT CN EV ET EM EF EMR

5.º Ano 6.º Ano 2.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

12

GRÁFICO 2.5. Taxas de sucesso das diferentes disciplinas do 3.º ciclo.

A nível das taxas de sucesso obtidas no 3.º ciclo, realça-se o desempenho dos alunos de 9.º ano que relativamente aos valores apontados como referentes

(taxas de sucesso do ano letivo anterior) revelaram melhor desempenho nas disciplinas mais teóricas registando-se inclusive diferenças de cerca de 20% nas

disciplinas de línguas estrangeiras.

Sobretudo nas disciplinas mais teóricas, verifica-se que o 7.º ano apresenta um desempenho inferior ao obtido no ciclo sendo esta diferença mais

acentuada nas disciplinas de Português e Inglês. Também no 7.º ano, verifica-se que o desempenho dos alunos nas disciplinas de Inglês, Francês e Ciências

Naturais ficou aquém dos valores de referência com diferenças a oscilar entre os 3,2 e 7,9.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING FRA HIST GEO MAT CN FQ EV EF EMR TIC ET

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 3.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

13

GRÁFICO 2.6. Médias das diferentes disciplinas do 3.º ciclo.

Nas diferentes disciplinas do 3.º ciclo, todas as médias estão dentro dos valores esperados.

As oscilações verificadas situam-se entre 0,4 e 0,1 não se considerando estes desvios significativos. A nível da qualidade do sucesso que se analisa, o 8.º

ano revela resultados aquém dos registados no ciclo devendo atender-se às características e dificuldades dos alunos deste ano letivo.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING FRA HIST GEO MAT CN FQ EV EF EMR TIC ET

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 3.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

14

GRÁFICO 2.7. Taxas de sucesso das diferentes disciplinas do 10.º ano.

GRÁFICO 2.8. Médias das diferentes disciplinas do 10.º ano.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING FIL EF MAT A BG FQ A EMR

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING FIL EF MAT A BG FQ A EMR

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

15

GRÁFICO 2.9. Taxas de sucesso das diferentes disciplinas do 11.º ano.

GRÁFICO 2.10. Médias das diferentes disciplinas do 11.º ano.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING FIL EF MAT A BG FQ A EMR

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT ING FIL EF MAT A BG FQ A EMR

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

16

GRÁFICO 2.11. Taxas de sucesso das diferentes disciplinas do 12.º ano.

GRÁFICO 2.12. Médias das diferentes disciplinas do 12.º ano.

No 10.º ano, apenas se regista um desvio significativo relativamente aos valores de referência definidos na disciplina de Inglês contrariando o historial de

taxa de sucesso na disciplina neste ano letivo.

Não obstante este facto, a qualidade do sucesso é bastante satisfatória tendo todos os valores referência sido atingidos.

No 11.º e 12.º anos, ambos os critérios em avaliação apresentam valores bastante satisfatórios comparados com os valores de referência. Note-se que nenhum

dos critérios ficou aquém dos valores de referência nas diferentes disciplinas.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT EF MAT A BIO PSIC EMR

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

PORT EF MAT A BIO PSIC EMR

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

17

Apresentados os resultados académicos alcançados no 3.º período nas diferentes disciplinas, importa

agora apresentar os juízos de valor produzidos em torno dos critérios eficácia interna e qualidade interna

(tabela 2.4).

Tabela 2.4. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes do Ensino Básico1

R E F E R E N C I A L

CRITÉRIO Eficácia Qualidade

ITENS Como se situam as taxas de sucesso face aos valores alcançados no ano letivo anterior?

Como se situam as médias face às metas definidas?

Disciplinas

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Português (PORT) ↘ ↗ ↗ ↔ ↗ ↔ ↘ ↘ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗ ↔ ↗ ↔ ↔ ↗

Matemática (MAT) ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗ ↔ ↗ ↗ ↘ ↗

Estudo Meio (ESTM) ↗ ↗ ↔ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗

Inglês (ING) ↗ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗ ↗

Hist. Geo. Port. (HGP) ↗ ↗ ↔ ↔

Ciências Naturais (CN) ↗ ↘ ↘ ↔ ↗ ↔ ↘ ↘ ↘ ↗

Físico-Química (FQ) ↗ ↘ ↔ ↗ ↔ ↗

Geografia (GEO) ↗ ↘ ↗ ↗ ↔ ↗

Francês (FRA) ↘ ↘ ↗ ↗ ↘ ↗

História (HIST) ↗ ↘ ↗ ↘ ↗

Educação Visual (EV) ↗ ↘ ↔ ↔ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗

Educação Tecnol. (ET) ↔ ↘ ↔ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗

Tecn. Inf. Com. (TIC) ↔ ↔ ↗ ↗

Educação Musical (EM) ↔ ↔ ↗ ↗

Educação Física (EF) ↔ ↔ ↔ ↔ ↗ ↘ ↔ ↘ ↗ ↗

Educação Moral (EMR) ↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↗ ↗ ↗ ↘ ↗

Considerando todos os resultados idênticos e alcançados nas diferentes disciplinas verificamos que

esta situação se concretiza em cerca de 75% das disciplinas tanto a nível da eficácia como da qualidade.

Consideram-se os resultados satisfatórios atendendo ainda ao facto de algumas taxas de sucesso estarem a ser

comparadas com o valor de referência 100% sendo esta a taxa de sucesso do ano letivo anterior.

São pontuais as situações em que se verificou uma descida nos dois critérios em análise.

O 3.º ano realça-se pelo facto de apresentar valores abaixo dos valores de referência em todas as

disciplinas.

O 8.º ano realça-se pelo número de disciplinas em que se regista uma situação abaixo dos valores de

referência nos dois critérios em análise.

1 Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

18

Na tabela 2.5 são sintetizados os juízos de valor produzidos pelos docentes das diferentes disciplinas

integradas na matriz curricular do Ensino Secundário.

Tabela 2.5. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes das diferentes disciplinas do Ensino Secundário2.

R E F E R E N C I A L

CRITÉRIO Eficácia Qualidade

ITENS Como se situam as taxas de sucesso face aos valores alcançados no ano letivo anterior?

Como se situam as médias face às metas definidas?

Disciplinas

Ensino Secundário Ensino Secundário

10.º 11.º 12.º 10.º 11.º 12.º

Português (PORT) ↘ ↔ ↗ ↗ ↗ ↔

Inglês (ING) ↘ ↗ ↗ ↗

Filosofia (FIL) ↔ ↔ ↗ ↗

Matemática (MAT) ↘ ↗ ↗ ↗ ↗ ↗

Biologia (BIO) ↔ ↗

Biologia e Geologia (BG) ↘ ↔ ↔ ↔

Física e Química A (FQ A) ↔ ↘ ↗ ↔

Psicologia B (PSIC) ↔ ↗

Educação Física (EF) ↔ ↔ ↔ ↗ ↗ ↗

ED. Moral e Religiosa (EMRC)

↔ ↔ ↔ ↗ ↗ ↗

Analisados os dados constantes na tabela 2.5, constata-se que, globalmente, o sucesso académico

atingiu valores bastantes satisfatórios. Não obstante o facto de se verificarem 5 registos abaixo dos valores de

referência, no que respeita à taxa de sucesso, todas as disciplinas apresentam médias acima dos valores de

referência definidos.

2 Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

19

2.3 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas transições)

Para análise dos resultados a nível das transições, o referencial apresenta dois critérios: As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade estão em

consonância com as metas intermédias definidas; as taxas de transição/ conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente ao ano letivo anterior.

Nos gráficos que se seguem são apresentadas as taxas de transição (com sucesso Perfeito e Imperfeito), bem como, o peso percentual das disciplinas na

imperfeição no sucesso das transições.

Ao nível do 9.º, 11.º e 12.º ano de escolaridade, esclarece-se que os dados não aparecem devido à impossibilidade de os organizar em tempo útil.

No gráfico 2.13., são apresentadas as taxas de transição (com sucesso perfeito e imperfeito) dos três ciclos do ensino básico.

GRÁFICOS 2.13. Taxas de Transição interligadas com as transições com sucesso perfeito e imperfeito (Ensino Básico).

A nível do sucesso perfeito, verifica-se que as taxas obtidas este ano letivo estão em consonância com os valores obtidos nos anos anteriores.

Registando-se no 8.º ano uma descida de cerca de 9% realça-se o facto de no 7.º ano a taxa de sucesso perfeito ter retomado os valores de 2013/2014 com uma

subida de cerca de 15% relativamente ao ano letivo anterior.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 5.º Ano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

% de Transições % de Transições c/ SUCESSO PERFEITO % de Transições c/ SUCESSO IMPERFEITO

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

20

No gráfico 2.14. e seguintes, observa-se o peso das disciplinas integradas no ensino básico nas transições com sucesso imperfeito.

GRÁFICOS 2.14. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 1.º ciclo nas transições com sucesso imperfeito.

GRÁFICOS 2.15. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 2.º ciclo nas transições com sucesso imperfeito.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT ESTM ING

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 1.º Ciclo

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

PORT ING HGP MAT CN EV ET EM EF EMR

5.º Ano 6.º Ano 2.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

21

GRÁFICOS 2.16. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 3.º ciclo nas transições com sucesso imperfeito.

No 1.º ciclo do ensino básico Português e Matemática são as disciplinas que contribuem para o sucesso imperfeito. A disciplina de Matemática contribui

para o insucesso em todos os anos de escolaridade sendo o único nível de insucesso para os alunos de 3.º e 4.º ano (cfr. Gráfico 2.14).

No 2.º e 3.º ciclos verifica-se que Português, Inglês e Matemática são disciplinas que contribuem para as transições com insucesso (cfr. Gráficos 2.15 e

2.16).

0,0

25,0

50,0

75,0

100,02

013

/14

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

PORT ING FRA HIST GEO MAT CN FQ EV EF EMR TIC ET

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 3.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

22

No gráfico 2.17., são apresentadas as taxas de transição (com sucesso perfeito e imperfeito) dos três anos de escolaridade do ensino secundário.

GRÁFICOS 2.17. Taxas de Transição interligadas com as transições com sucesso perfeito e imperfeito (Ensino Secundário).3

3 Aguarda-se a divulgação dos resultados dos exames nacionais (2.ª fase).

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

% de Transições % de Transições c/ SUCESSO PERFEITO % de Transições c/ SUCESSO IMPERFEITO

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

23

Apresentada a realidade alcançada ao nível das transições / conclusões, importa agora confrontá-la com os valores de referência definidos (Cfr. Gráficos

2.20. e 2.21.).

Como se pode constatar nos gráficos que se seguem, em todos os anos de escolaridade as taxas de transição/conclusão estão acima dos valores de

referência.

GRÁFICOS 2.20. Cruzamento das Taxas de Transição interligadas com os valores de referência definidos (Ensino Básico).

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 5.º Ano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

2015/16 Metas (M)

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

24

GRÁFICOS 2.21. Cruzamento das Taxas de Transição interligadas com os valores de referência definidos (Ensino Secundário).

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

2015/16 Metas (M)

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

25

2.4 Juízos de valor globalizante da componente interna do Sucesso Académico

No quadro 2.1., podem-se observar os juízos de valor globalizantes do Sucesso Académico alcançado no

presente ano letivo. Ou seja, são apresentados os juízos de valor produzidos pela Equipa para cada um dos

critérios. Para tal, a Equipa teve por base a análise das duas últimas tabelas (2.4. e 2.5) e a avaliação

desenvolvida ao nível das transições e dos fluxos escolares.

QUADRO 2.1. Avaliação Final do Sucesso Académico

ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS CRITÉRIOS INDICADORES AVALIAÇÃO

Ensi

no

Bás

ico

Ava

liaçã

o In

tern

a

Eficácia - As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores às registadas no ano letivo anterior.

Maioritariamente atingido

Qualidade

- As médias das classificações das diferentes disciplinas estão em consonância com as metas definidas.

Maioritariamente atingido

- As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade estão em consonância com as metas intermédias definidas.

Atingido

- As taxas de transição/conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente ao ano letivo anterior.

Maioritariamente atingido

Cumprimento - Os alunos concluem o Ensino Básico. Maioritariamente

atingido

Ensi

no

Se

cun

dár

io

Ava

liaçã

o In

tern

a

Eficácia - As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores às registadas no ano letivo anterior.

Maioritariamente atingido

Qualidade

- As médias das classificações das diferentes disciplinas estão em consonância com as metas intermédias definidas.

Atingido

- As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade estão em consonância com as metas intermédias definidas.

Atingido

- As taxas de transição/conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente ao ano letivo anterior.

Atingido4

Cumprimento - Os alunos concluem o Ensino Secundário.

3. ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS

Na tabela 3.1 são apresentadas as estratégias organizacionais de melhoria e/ou de reforço sugeridas pelos

docentes para serem aplicadas no próximo ano letivo.

TABELA 3.1. Estratégias Organizacionais

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS

1.º CICLO

Português (PORT)

- Continuar a orientar os alunos que manifestem problemas para os profissionais

competentes (psicólogo, terapeuta da fala, pedopsiquiatra, Educação especial,…)

- Reforçar o apoio educativo aos alunos que se distanciem das metas nas diferentes

componentes do currículo.

- Apetrechar as Unidades Educativas com meios audiovisuais necessários e em número

suficiente, como veículo motivador para a aprendizagem.

Matemática (MAT)

- Continuar a orientar os alunos que manifestem problemas para os profissionais

competentes (psicólogo, terapeuta da fala, pedopsiquiatra, Educação especial,…)

- Reforçar o apoio educativo aos alunos que se distanciem das metas nas diferentes

componentes do currículo.

4 Este valor só poderá ser confirmado quando forem conhecidos os resultados da 2.ª fase das provas finais/exames

nacionais.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

26

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS

- Apetrechar as Unidades Educativas com meios audiovisuais necessários e em número

suficiente, como veículo motivador para a aprendizagem.

- Equipar as Unidades Educativas com materiais didáticos concretizadores e necessários para

a abordagem dos diferentes conteúdos.

Estudo do Meio (Est Meio)

_ Continuar a orientar os alunos que manifestem problemas para os profissionais

competentes (psicólogo, terapeuta da fala, pedopsiquiatra, ensino especial,…)

- Reforçar o apoio educativo aos alunos que se distanciem das metas nas diferentes

componentes do currículo.

- Apetrechar as Unidades Educativas com meios audiovisuais necessários e em número

suficiente, como veículo motivador para a aprendizagem.

- Equipar as Unidades Educativas com materiais didáticos concretizadores e necessários para

a abordagem das diferentes temáticas, nomeadamente, para o ensino experimental das

ciências.

Inglês (Ing)

_ Continuar a orientar os alunos que manifestem problemas para os profissionais

competentes (psicólogo, terapeuta da fala, pedopsiquiatra, ensino especial,…)

- Reforçar o apoio educativo aos alunos que se distanciem das metas nas diferentes

componentes do currículo.

- Apetrechar as Unidades Educativas com meios audiovisuais necessários e em número

suficiente, como veículo motivador para a aprendizagem.

2.º E 3.º CICLOS

Português (PORT)

5º e 6º Anos

_ De acordo com os resultados alcançados, dever-se-á dar continuidade às estratégias

desenvolvidas na sala de aula e no Apoio ao Estudo.

7º e 8º Anos

- O Centro de Explicações deve assentar em orientações específicas para os alunos com

maiores dificuldades.

Inglês (Ing)

5º e 6º Anos

- Propõe-se que haja apoio individualizado à disciplina de Inglês, em ambos os anos letivos.

Matemática (Mat)

Manter o Reforço a Matemática;

Manter a dinâmica do Centro de Explicações;

Atribuir coadjuvação às turmas que venham a integrar os alunos que, neste ano letivo,

demonstraram mais dificuldades (por exemplo, atente-se que os alunos das turmas A, B e D

do 8.º ano manifestaram resultados abaixo das restantes turmas do 8.º ano e concluíram o

ano com uma qualidade de sucesso inferior às restantes turmas).

Ciências Físico- Químicas (C FQ)

- Elaboração de testes comuns por ano

- Trabalho colaborativo entre os elementos da secção

- Partilhas de materiais pedagógicos entre os elementos da secção.

- Coadjuvação entre os docentes da mesma secção

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

27

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS

Ciências Naturais (CN)

- Pelo menos uma aula por semana do segundo ciclo ser no Laboratório de Ciências ou salas

equiparadas, para possibilitar sempre que possível a realização de aulas laboratoriais.

- É necessário o desdobramento da turma em turnos de forma a permitir a realização de aulas

práticas.

- Criar uma aula de apoio específico à disciplina de Ciências Naturais.

ENSINO SECUNDÁRIO

Português (PORT)

12ºA

Será importante a manutenção das aulas de reforço da disciplina, quer para a antecipação

dos conteúdos programáticos a abordar nas aulas quer para a consolidação da abordagem

dos mesmos.

Físico-Química A (F Q A)

- Trabalho colaborativo entre os elementos da secção

- Partilha de materiais pedagógicos entre os elementos da secção.

- Coadjuvação entre os docentes da mesma secção

Biologia e Geologia (Bio Geo)

- Aulas de turnos no mesmo dia.

- Manter as aulas de Reforço.

- As aulas de Reforço não devem ser entre os turnos.

Biologia (Bio) Existência de desdobramento da turma.

4. RECOMENDAÇÕES

A Equipa sugere que:

As Unidades Educativas do 1.º ciclo sejam apetrechadas com os meios audiovisuais necessários e em

número suficiente, como veículo motivador para a aprendizagem;

As Unidades Educativas do 1.º ciclo sejam apetrechadas com materiais didáticos concretizadores e

necessários para a abordagem das diferentes temáticas, nomeadamente, para o ensino experimental

das ciências;

As Unidades Educativas do 1.º ciclo sejam apetrechadas com meios audiovisuais necessários e em

número suficiente para o ensino do Inglês, como veículo motivador para a aprendizagem;

O funcionamento do Centro de Explicações (CE) assente num trabalho de maior articulação entre o

professor titular e o professor ao serviço no CE, de modo a serem definidas orientações específicas

para o apoio aos alunos com maiores dificuldades;

Ao nível do Inglês do 2.º ciclo, sejam asseguradas aulas de apoio aos alunos que transitaram para o 6.º

ano com nível inferior a 3;

Haja coadjuvação nas turmas cujos resultados académicos e comportamento o justifiquem;

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

28

Seja dada continuidade, e se necessário intensificado, o trabalho colaborativo entre as secções

disciplinares/departamentos curriculares;

Se possível, seja assegurado que uma aula semanal de Ciências Naturais (2.º ciclo) decorra no

Laboratório de Ciências ou salas equiparada;

Se possível, as aulas de turnos, no ensino secundário, decorram no mesmo dia;

Se possível, haja desdobramento da turma à disciplina de Biologia;

Na sequência do trabalho colaborativo com as lideranças intermédias, seria vantajosa a atribuição de

um tempo letivo ao Diretor de Turma (DT) em contexto com os alunos, a fim de os assuntos

relacionados com a Direção de Turma não penalizarem a disciplina de que o DT é titular;

Com vista a garantir a confidencialidade do atendimento aos encarregados de educação, sejam

melhoradas as condições físicas do espaço (separador fixo ou móvel);

Seja dada continuidade e, se necessário, reforçada a coadjuvação nas turmas onde se verifique maior

incidência de ocorrências disciplinares e níveis mais altos de insucesso;

Na sequência da solicitação efetuada pelos docentes de Inglês (2.º ciclo), seja disponibilizado apoio

individualizado aos alunos com insucesso à disciplina;

Os projetos implementados/a implementar na escola sejam compatíveis com os tempos livres dos

alunos.

Lijó, 25 de julho de 2016

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

29

1

1

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o -

2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o A c a d é m i c o

- 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o S u c e s s o

A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o d o

S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6 A v a l i a ç ã o

d o S u c e s s o A c a d é m i c o - 2 0 1 5 / 2 0 1 6

Relatório de Avaliação do Sucesso Académico 2015 / 2016

2.ª PARTE

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

2

ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................................................ 3

5. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 3.º PERÍODO (COMPONENTE INTERNA) .................................................... 4

5.1 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas transições) .............................................................................................. 4

6. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NA AVALIAÇÃO EXTERNA (COMPONENTE EXTERNA) ..................................... 9

6.1 Alunos sujeitos à Avaliação Externa – Provas Finais e Exames Nacionais ................................................................ 9

6.2 Taxa de Sucesso Externo – Provas Finais e Exames Nacionais ............................................................................... 10

6.3 Médias Externas – Provas Finais e Exames Nacionais ............................................................................................ 12

6.4 Análise desenvolvida pelos docentes ...................................................................................................................... 13

6. Alunos sujeitos à Avaliação Externa – Provas de Aferição ........................................... Erro! Marcador não definido.

7. ESTRATÉGIAS DE MELHORIA E/OU DE REFORÇO ....................................................................................................20

8. RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................................23

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

3

NOTA INTRODUTÓRIA

Na sequência da avaliação do sucesso académica efetuada sobre os resultados internos, a Equipa de Auto

Avaliação apresenta o relatório que complementa a informação anterior com a análise sobre os resultados

da avaliação externa.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

4

5. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 3.º PERÍODO (COMPONENTE INTERNA)

5.1 Eficácia Interna e Qualidade Interna (nas transições)

Nos gráficos que se seguem são apresentadas as taxas de transição (com sucesso Perfeito e Imperfeito), bem como, o peso percentual das disciplinas na

imperfeição no sucesso das transições. No gráfico 5.1., são apresentadas as taxas de transição (com sucesso perfeito e imperfeito) dos três ciclos de Ensino Básico.

A eficácia interna medida pela taxa de aprovação e a qualidade interna medida pela taxa de transição com sucesso perfeito apresentam valores bastante

satisfatórios tendo os valores de referência sido atingidos em todos os anos.

GRÁFICOS 5.1. Taxas de Transição interligadas com as transições com sucesso perfeito e imperfeito (Ensino Básico).

Nos gráficos que se seguem, observa-se o peso das disciplinas nas transições com sucesso imperfeito.

No 1.º ciclo, a disciplina de matemática mantém-se entre as que têm maior peso nas transições com sucesso imperfeito significando que os alunos que

transitam de ano com níveis inferiores a 3 um desses níveis é na disciplina de Matemática.

No 2.º ciclo as disciplinas com maior peso são as disciplinas de Inglês e Matemática.

No 3.º ciclo, este peso incide nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 5.º Ano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

% de Transições % de Transições c/ SUCESSO PERFEITO % de Transições c/ SUCESSO IMPERFEITO

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

5

GRÁFICOS 5.2. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 1.º ciclo nas transições com sucesso imperfeito.

GRÁFICOS 5.3. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 2.º ciclo nas transições com sucesso imperfeito.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT ESTM ING

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 1.º Ciclo

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

PORT ING HGP MAT CN EV ET EM EF EMR

5.º Ano 6.º Ano 2.º Ciclo

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

6

GRÁFICOS 5.4. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 3.º ciclo nas transições com sucesso imperfeito.

No gráfico 5.5., são apresentadas as taxas de transição (com sucesso perfeito e imperfeito) dos três anos de escolaridade do Ensino Secundário.

GRÁFICOS 5.5. Taxas de Transição interligadas com as transições com sucesso perfeito e imperfeito (Ensino Secundário).

Nos gráficos que se seguem, observa-se o peso das disciplinas nos diferentes anos de escolaridade nas transições com sucesso imperfeito.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

20

13/1

4

20

14/1

5

20

15/1

6

PORT ING FRA HIST GEO MAT CN FQ EV EF EMR TIC ET

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 3.º Ciclo

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

% de Transições % de Transições c/ SUCESSO PERFEITO % de Transições c/ SUCESSO IMPERFEITO

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

7

A disciplina de Inglês assumiu no presente ano letivo, um peso significativo no 10.º ano, entre os alunos que transitaram com níveis inferiores a 10.

Matemática A e Física e Química A continuam a surgir entre as disciplinas de 11.º ano com mais peso nas transições dos alunos com negativas.

GRÁFICOS 5.6. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 10.º ano de escolaridade nas transições com sucesso imperfeito.

GRÁFICOS 5.7. Peso das disciplinas integradas na matriz curricular do 11.º ano de escolaridade nas transições com sucesso imperfeito.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT ING FIL EF MAT A BG FQ A EMR

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT ING FIL EF MAT A BG FQ A EMR

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico 1

8

Apresentada a realidade alcançada ao nível das transições / conclusões, importa agora confronta-la com os valores de referência definidos (Gráficos 5.8. e 5.9.).

Tanto no ensino básico como no ensino secundário, verifica-se que os valores definidos para as metas no que respeita às taxas de transição foram atingidos ou

superados.

GRÁFICOS 5.8. Cruzamento das Taxas de Transição interligadas com os valores de referência definidos (Ensino Básico).

GRÁFICOS 5.9. Cruzamento das Taxas de Transição interligadas com os valores de referência definidos (Ensino Secundário).

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 5.º Ano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

2015/16 Metas (M)

0

25

50

75

100

10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

2015/16 Metas (M)

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

9

6. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NA AVALIAÇÃO EXTERNA (COMPONENTE EXTERNA)

Tendo por base a ideia de que a autoavaliação do Agrupamento de Escolas Vale do Tamel é um

processo desenvolvido pela comunidade educativa, a Equipa optou por promover junto dos docentes, através

do conselho pedagógico e coordenadores de departamento, uma reflexão sobre o Sucesso Académico

alcançado na avaliação externa dos alunos.

Nesta reflexão, poder-se-á encontrar o desenvolvimento de duas etapas inerentes a um processo

avaliativo: a produção do juízo de valor, a qual faculta um conhecimento da realidade face àquilo que se deseja

alcançar, e apresentação de estratégias de melhoria e/ou reforço inerentes a uma tomada de decisão a

efetivar com a reflexão que este documento promoverá no seio do Conselho Pedagógico.

A par da ação avaliativa desenvolvida pelos docentes, a Equipa analisou a componente externa do

Sucesso Académico alcançado. Não obstante, ao contrário da ação dos docentes, a Equipa restringiu a sua

ação à apresentação dos resultados académicos (realidade dos resultados académicos externos), sem uma

preocupação de descrever, de uma forma individualizada, os resultados académicos alcançados pelos alunos

em cada uma das disciplinas. No fundo, o produto do trabalho da Equipa traduz uma análise global, de

maneira a facultar uma visão geral da componente externa do Sucesso Académico alcançado no ano letivo

2015/16.

Apresenta-se, de seguida, a análise efetuada pela Equipa e, posteriormente, a ação avaliativa

desenvolvida pelos docentes.

6.1 Alunos sujeitos à Avaliação Externa – Provas Finais e Exames Nacionais

No 3.º ciclo, foram avaliados um total de 93 alunos.

Uma vez que nove alunos do 9.º ano, se encontravam abrangidos pelo artigo 21.º do DL3/2008, não

sendo a realização das provas finais condição obrigatória para a conclusão do ensino básico, a realização da

prova final do 3.º ciclo era condição obrigatória para 84 alunos sendo que apenas 1 não reuniu condições de

acesso à 1.ª fase.

Num total de 83 provas realizadas, 4 foram realizadas a nível de escola das disciplinas de português e

matemática em respeito pelas condições especiais previstas no programa educativo individual dos alunos.

Os números referentes à 2.ª fase, são residuais tendo esta fase sido acedida apenas por 2 alunos.

Os resultados que de seguida se expõem reportam às provas finais nacionais realizadas.

O número de alunos do Ensino Básico sujeitos à avaliação externa, constam da tabela 6.1.

TABELA 6.1. Identificação dos alunos sujeitos à Avaliação Externa (Ensino Básico).

DISCIPLINAS 9.º Ano

1.ª Fase 2ª Fase

Português n 79 1

% 94,0 1,2

Matemática n 79 2

% 94,0 2,4

No ensino secundário, o 11.º ano foi frequentado por 34 alunos e o 12.º ano frequentado por 30 alunos, integrando este número alunos a realizar apenas as disciplinas de Física e Química A, no 11.º ano ou as disciplinas de Matemática A no 12.º ano.

O exame nacional de Filosofia constituindo-se como opção ao exame nacional de Física e Química A, foi realizado por treze alunos sendo este o mesmo número de alunos que realizou o exame de Física e Química A.

No 12.º ano a prova de Matemática A foi realizada por 27 alunos e a prova de Português foi realizada por 29 alunos, considerando-se a condição de aluno interno.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

10

Os resultados que de seguida se expõem reportam aos exames nacionais realizados.

O número de alunos do Ensino Secundário sujeitos à avaliação externa na condição de internos,

constam da tabela 6.2.

TABELA 6.2. Identificação dos alunos sujeitos à Avaliação Externa (Ensino Secundário).

DISCIPLINAS 11.º Ano 12.º Ano

1.ª Fase 2ª Fase 1.ª Fase 2ª Fase

Física e Química A n 13 7

% 48,1 25,9

Biologia e Geologia n 24 16

% 92,3 61,5

Filosofia n 13 4

% 50,0 15,4

Português n 29 6

%

100,0 20,7

Matemática A n 27 11

% 96,4 39,3

6.2 Taxa de Sucesso Externo – Provas Finais e Exames Nacionais

No gráfico 6.1 são apresentadas as taxas de sucesso externo da 1.ª Fase obtidas nas disciplinas do

Ensino Básico sujeitas à avaliação externa no presente ano letivo e nos dois anos letivos anteriores.

Numa perspetiva evolutiva, os dados do gráfico refletem alguma descontinuidade na sustentabilidade

dos resultados verificando-se variações ora positivas ora negativas relativamente aos anos letivos anterior,

sendo no entanto que referir que estas variações acompanham as variações que se verificam a nível nacional.

GRÁFICO 6.1. Taxas de Sucesso externa obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (1.ª Fase) – Ensino Básico.

No ensino secundário, como se verifica no gráfico seguinte, a situação é análoga à análise efetuada

para o ensino básico, sendo que apenas Filosofia revela alguma sustentabilidade nos dois anos em que o

exame nacional se realizou.

Verifica-se ainda que as disciplinas de Física e Química A e Biologia Geologia revelaram no presente

ano letivo uma recuperação em relação ao ano letivo anterior.

Nos exames nacionais de 12.º ano (Português e Matemática A), verifica-se uma descida da taxa de

sucesso em comparação com o ano letivo anterior.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

11

GRÁFICO 6.2. Taxas de Sucesso externa obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (1.ª Fase) – 11.º Ano.

GRÁFICO 6.3. Taxas de Sucesso externa obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (1.ª Fase) – 12.º Ano.

GRÁFICO 6.4. Taxas de Sucesso externa obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (2.ª Fase) – 11.º Ano.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

FQ A BG FIL

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT A

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

FQ A BG FIL

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

12

GRÁFICO 6.5. Taxas de Sucesso externa obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (2.ª Fase) – 12.º Ano.

6.3 Médias Externas – Provas Finais e Exames Nacionais

Centrando a atenção nas médias externas, no gráfico 6.7, pode-se observar a distribuição das médias

da 1.ª Fase das disciplinas do Ensino Básico sujeitas à avaliação externa pelos três anos de escolaridade.

Não se considerando significativo o número de alunos que realizaram prova na 2.ª fase (1 ou 2) apenas

se apresentam os dados relativos à 1.ª fase.

GRÁFICO 6.6. Médias externas obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (1.ª Fase) – Ensino Básico.

Pode-se observar, nos gráficos seguintes, a distribuição das médias da 1.ª Fase das disciplinas do

Ensino Secundário sujeitas à avaliação externa pelos três anos de escolaridade.

GRÁFICO 6.7. Médias externas obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (1.ª Fase) – 11.º Ano.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT A

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

FQ A BG FIL

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

13

GRÁFICO 6.10. Médias externas obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (1.ª Fase) – 12.º Ano.

GRÁFICO 6.11. Médias externas obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (2.ª Fase) – 11.º Ano.

GRÁFICO 6.12. Médias externas obtidas nas disciplinas alvo de Avaliação Externa (2.ª Fase) – 12.º Ano.

6.4 Análise desenvolvida pelos docentes – Provas Finais e Exames Nacionais

Os docentes, através das suas secções disciplinares, analisaram de uma forma aprofundada a

componente externa do Sucesso Académico alcançado, particularmente, a eficácia externa, a qualidade

externa e coerência.

Esta avaliação tem como objetivo, não só a tomada de conhecimento da realidade, mas sobretudo

desencadear ações de melhoria e/ou de reforço das práticas instaladas na rotina do Agrupamento.

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT A

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

FQ A BG FIL

0,0

25,0

50,0

75,0

100,0

125,0

150,0

175,0

200,0

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

PORT MAT A

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

14

Os resultados da avaliação externa internos e nacionais foram disponibilizados aos coordenadores de

departamento que diligenciaram de entre os elementos de cada departamento para efetuar a análise e

definição de estratégias.

Os resultados das disciplinas sujeitas à avaliação externa em comparação com os referentes definidos

são sintetizados na tabela 6.3.

TABELA 6.3. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes das disciplinas sujeitas à avaliação externa (Ensino Básico)1

R E F E R E N C I A L Português

(PORT) Matemática

(MAT)

CRITÉRIOS ITENS 9.º 9.º

Eficácia - Como se situam as taxas de sucesso externas face às taxas de sucesso nacional?

↔ ↔

Qualidade - Como se situam as médias externas face às médias nacionais?

↔ ↔

Coerência

- As taxas de sucesso interno e as taxas de

sucesso externo são idênticas? ↘ ↘

- As médias das classificações internas e as médias das classificações externas são

idênticas? ↘ ↘

TABELA 6.4. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes das disciplinas sujeitas à avaliação externa (Ensino

Secundário)2

R E F E R E N C I A L MAT PORT BIO_GEO FIL FQ_A

CRITÉRIOS ITENS

Qualidade - Como se situam as médias externas face às médias nacionais?

↘ ↔ ↗ ↗ ↗

Coerência

- As classificações internas de frequência (CIF) e as

classificações de exame (CE)

são idênticas?

↘ ↘ ↘ ↔ ↘

As tabelas anteriores mostram que a avaliação externa dos ensinos básico e secundário estão em

consonância com os valores nacionais, tendo-se no ensino secundário obtido valores iguais ou superiores à

média nacional em todas as provas realizadas à exceção da disciplina de Matemática A.

No que se refere à coerência entre a classificação média interna e a classificação média externa,

verificamos que apenas a disciplina de Filosofia apresenta valores em consonância nos dois domínios.

No quadro 6.1., podem-se observar os juízos de valor globalizantes da componente externa do Sucesso

Académico alcançado no ano letivo 2015/16. Ou seja, são apresentados os juízos de valor produzidos pela

Equipa para cada um dos critérios. Para tal, a Equipa teve por base, essencialmente, a análise das tabelas 6.3 e

6.4.

1 Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.

2 Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

15

QUADRO 6.1. Avaliação Final do Sucesso Académico (Componente Externa)

ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS CRITÉRIOS INDICADORES

Ensi

no

Bás

ico

Ava

liaçã

o E

xter

na

Eficácia - As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são iguais ou superiores às das taxas de sucesso nacional.

Não se verifica

Qualidade - As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são iguais ou superiores às das médias nacionais.

Não se verifica

Coerência

- As taxas de sucesso interno e as taxas de sucesso externo (das disciplinas sujeitas a provas finais) são idênticas.

Não se verifica

Não se verifica - As médias das classificações internas e as médias das classificações externas (das disciplinas sujeitas a provas finais) são idênticas.

Não se verifica

Ensi

no

Se

cun

dár

io

Ava

liaçã

o E

xter

na Eficácia

- As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são iguais ou superiores às das taxas de sucesso nacional.

Verifica-se parcialmente

Qualidade - As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são iguais ou superiores às das médias nacionais.

Verifica-se parcialmente

Coerência - As médias das classificações internas de frequência (CIF) são idênticas às médias das classificações de exame (CE).

Verifica-se parcialmente

A avaliação final da avaliação externa revela-nos alguma falta de sustentabilidade no ensino básico.

Apesar de o historial do AEVT revelar alguma aproximação aos resultados nacionais, no ensino básico (3.º

ciclo) estes resultados mantêm-se de forma geral aquém dos valores nacionais.

Também no ensino secundário se verifica coerência entre os resultados internos e os resultados

nacionais não obstante o facto de os valores do AEVT ficarem ligeiramente abaixo das médias nacionais.

Constando da tabela uma análise situada em “verifica-se parcialmente” é de referir que apenas a disciplina de

Matemática_A ficou aquém dos referentes nacionais e que em análise do parâmetro coerência, apenas a

disciplina de Filosofia apresenta uma média interna próxima da média obtida na avaliação externa.

6.4 Avaliação Externa – Provas de Aferição

Decorrente de novos normativos legais, a avaliação externa alterou-se no ensino básico. Considerando relevante o

papel de instrumentos de avaliação nacionais enquanto reguladores da aprendizagem dos alunos, a decisão do AEVT foi

favorável à realização de provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos nas disciplinas de Português e Matemática em todos os

ciclos e Estudo do Meio no 2.º ano.

Não obstante a ausência de indicadores relativos a esta avaliação, considera-se relevante a sua análise estabelecendo-

se numa dimensão comparativa com os valores obtidos a nível nacional.

Os gráficos que se seguida se apresentam sintetizando as taxas de sucesso obtidas revelam que os resultados do AEVT

acompanham a tendência nacional em todos os ciclos e provas.

É no primeiro ciclo que os resultados revelam valores mais satisfatórios pelo facto de, além de acompanharem a

tendência nacional apenas apresentarem resultados inferiores aos nacionais num domínio da prova de Português –

Compreensão do oral.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

16

No 5.º ano, a prova de aferição de Português, apresenta resultados satisfatórios em todos os domínios não se

verificando a mesma situação a nível da matemática. Nesta última disciplina, os alunos apenas superaram os valores

nacionais no domínio da Álgebra.

No 8.º ano, a matemática volta novamente a destacar-se pelo facto de se manter bastante aquém dos valores

nacionais excetuando-se o domínio da Organização e tratamento de dados onde supera os valores nacionais. Neste ano

de escolaridade, a disciplina de Português, superou as médias nacionais nos domínios da Gramática e da Escrita.

Gráfico 1 – Resultados por domínio - Provas de aferição 2.º Ano – Estudo do meio

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

17

Gráfico 2 – Resultados por domínio - Provas de aferição do ensino básico – Português

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

18

Gráfico 3 – Resultados por domínio - Provas de aferição do ensino básico – Matemática

6.5 Análise desenvolvida pelos docentes – Provas de Aferição

TABELA 7.1. Análise dos docentes

DISCIPLINAS ANÁLISE

1.º CICLO – 2.º ANO

Português (PORT)

Verificou que as percentagens alcançadas nos domínios das disciplinas de

Português, Matemática e Estudo do Meio se encontram acima da média

nacional com exceção do domínio da “Compreensão do Oral” na disciplina do

Português que se situou ligeiramente abaixo da média nacional. O corpo

docente referiu também que, ao nível dos conteúdos “À Descoberta dos

Outros e das Instituições” e “À Descoberta do Ambiente Natural”, na disciplina

de Estudo do Meio, apesar do resultado obtido ser negativo, encontram-se

acima da média nacional.

Matemática (MAT)

Estudo do Meio (EST_MEIO)

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

19

DISCIPLINAS ANÁLISE

2.º CICLO - 5.º ANO

Português (PORT)

No relatório das Provas de Aferição do 5.º ano - Português, verifica-se que os

resultados obtidos foram superiores à média nacional em todos os domínios.

Numa análise, por domínio, das insuficiências referidas no relatório, destacam-

se ao nível da Leitura: interpretar e integrar ideias e informações, localizar

informação explícita e fazer inferências diretas; na Escrita: redigir com

correção morfológica e sintática, aplicar regras de pontuação e utilizar

vocabulário adequado; na Gramática: distinguir futuro e pretérito perfeito do

indicativo, distinguir entre advérbio e adjetivo e reconhecer frases em que a

vírgula é utilizada para isolar o vocativo.

Matemática (MAT)

A prova de aferição de Matemática – 5.º ano avaliação quatro domínios:

Números e Operações, Geometria e Medida, Álgebra e Organização e

Tratamento de Dados.

Destes quatro domínios apenas o domínio da Álgebra apresenta resultados

acima da média nacional, sendo no entanto, evidentes as dificuldades dos

alunos em duas das quatro turmas.

3.º CICLO - 8.º ANO

Português (PORT)

Uma análise dos relatórios das provas de aferição de Português do 8º ano,

verifica que, no domínio da compreensão oral, o desempenho dos alunos do

Agrupamento se situa ligeiramente abaixo da média nacional, 69,8% para

69,1%. O domínio da leitura é aquele onde se verifica uma maior distância

entre a média do agrupamento e a nacional, 17,0 % para 22,8%. Já nos

domínios da gramática e da escrita, os resultados dos alunos do Agrupamento

estão bem acima das médias nacionais. Assim, nos domínios da gramática e da

escrita a média nacional é de 16,9% e 78,1% e as médias do Agrupamento são

25,5% e 80,9%, respetivamente.

Matemática (MAT)

Os resultados obtidos nas provas de aferição de 8.º ano não são satisfatórios

verificando-se que os resultados obtidos estão abaixo dos resultados exceto no

domínio Organização e Tratamento de Dados onde a taxa obtida aproxima-se

da taxa nacional.

Como agravante verifica-se ainda que, nos restantes quatro domínios avaliados

no 8.º ano (Números e Operações; Geometria e Medida; Funções,

Sequência e Sucessões; Álgebra) as taxas de alunos que não conseguiram ou

não responderam é significativamente baixa.

3.º CICLO - 9.º ANO

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

20

DISCIPLINAS ANÁLISE

Português (PORT)

O desempenho dos alunos ficou um pouco aquém dos resultados referentes à

média nacional (57% a média nacional, 55% a do agrupamento), ficando

também abaixo a taxa de sucesso (73% a nacional, 67% a do agrupamento).

Matemática (MAT)

O desempenho dos alunos ficou aquém dos resultados referentes à média

nacional (47% a média nacional, 44% a média do agrupamento), ficando

também abaixo a taxa de sucesso (50% a nacional, 43% a do agrupamento). No

a estes dois referentes, verifica-se no entanto, uma aproximação dos valores

do agrupamento aos valores nacionais.

ENSINO SECUNDÁRIO

Português (PORT)

Após uma análise dos resultados dos exames nacionais do 12º ano, constata-se

que a média dos alunos do Agrupamento na primeira fase de exames foi igual

à média nacional: 10,8 valores.

Salienta-se que na primeira fase apenas dois alunos não conseguiram nota

para obter aprovação na disciplina, tendo-o conseguido na segunda fase. De

referir também que quatro alunos se propuseram à realização do exame na

segunda fase para melhoria de nota, tendo conseguido melhorar em média

três valores. Face ao exposto, pode considerar-se que os resultados são

satisfatórios.

Matemática (MAT)

A prova foi realizada por 27 alunos internos tendo a taxa de sucesso atingido

os 59%.

No entanto, a média das classificações voltou a ficar abaixo dos 10 valores,

situando-se nos 9,8.

Física e Química A (FQ_A)

A prova foi realizada por 13 alunos internos tendo a taxa de sucesso atingido

os 85% e a média das classificações atingindo os 12,5 valores quebrando um

historial de classificações abaixo dos 10 valores.

Biologia e Geologia (BG)

A prova foi realizada por 24 alunos internos tendo a taxa de sucesso atingido

os 71% e a média das classificações os 10,4 valores. Os resultados

acompanham a evolução nacional, tendo neste ano letivo superado a média

das classificações nacionais.

Filosofia (FIL)

A prova foi realizada 13 alunos internos tendo a taxa de sucesso atingido os

62% e a média das classificações atingido os 11,3 valores superando a média

das classificações nacionais.

7. ESTRATÉGIAS DE MELHORIA E/OU DE REFORÇO

Na tabela 7.1, são apresentadas as propostas de estratégias de melhoria e/ou de reforço sugeridas

pelos docentes.

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

21

TABELA 7.2. Estratégias de melhoria e/ou de reforço.

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS

1.º CICLO – 2.º ANO

Português (PORT)

- criação de atividades de expressão oral, relatando experiências vividas, histórias

lidas ou imaginadas;

- criação de momentos de diálogo e confronto de opiniões, como forma de

desenvolvimento e enriquecimento cultural e social;

- incentivo à pesquisa em diferentes fontes (internet, enciclopédias, livros temáticos,

suportes audiovisuais...) ligados à à descoberta dos outros e das Instituições e à

descoberta do ambiente natural;

- elaboração do texto mensal a partir de uma imagem selecionada pelos alunos das

diferentes turmas e partilhado com todos os grupos;

- incentivo do espírito crítico através da realização de debates;

- reforço da realização de atividades de escrita, de aperfeiçoamento e enriquecimento

de vocabulário através da produção de textos individuais e coletivos;

- Trabalhos de casa diferenciados para os alunos com dificuldades;

- Promoção de um maior envolvimento dos Encarregados de Educação na vida

escolar, nomeadamente no que se refere à realização dos trabalhos de casa e hábitos

de estudo: implementação, semanalmente do “Dia do Ditado”

- Apoio individualizado, reforço positivo.

Matemática (MAT)

Estudo do Meio (EST_MEIO)

2.º CICLO - 5.º ANO

Português (PORT)

- reler o texto para verificar se identificou toda a informação necessária;

- praticar a leitura de diferentes géneros de textos;

- verificar se são pedidas uma ou várias informações em cada questão; fazer uma

leitura atenta da instrução;

- fazer um plano de texto e a revisão final e treinar os conteúdos gramaticais onde

os alunos revelaram dificuldade.

Matemática (MAT)

- criar grupos de homogeneidade no apoio ao estudo do segundo ciclo;

- atividades de preparação para as provas de aferição;

- potenciar as assessorias pedagógicas;

3.º CICLO - 8.º ANO

Português (PORT)

- iniciar o ano letivo com revisões centradas nas dificuldades demonstradas nas

provas de aferição;

- proceder à correção da prova de aferição, por forma a confrontar os alunos com os

erros cometidos e permitir uma reflexão conjunta sobre estratégias de sucesso para

os exames;

- intensificar, ao longo do ano letivo, atividades de leitura e gramática, por forma a

eliminar a discrepância atualmente existente entre os domínios da leitura e

gramática, por um lado e a oralidade e escrita, por outro;

- aumentar os momentos de avaliação formativa, com aplicação de mais fichas de

gramática/trabalho, e exercícios de leitura, de forma a permitir aos alunos a

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

22

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS

consolidação de aprendizagens fundamentais.

- gestão do centro de explicações, espaço onde os mesmos poderão obter, sempre

que necessário, apoio e orientação da docente para organizar e aprofundar as

matérias lecionadas nas aulas regulares.

Matemática (MAT)

- rentabilizar o reforço a matemática no terceiro ciclo para reformar domínios

deficitários;

- estimular a participação dos alunos no centro de explicações;

- atividades de preparação para as provas de aferição;

- potenciar as assessorias pedagógicas;

3.º CICLO - 9.º ANO

Português (PORT)

- aumentar os momentos de avaliação formativa de acordo com as necessidades

dos alunos;

- promover o trabalho de pares;

- realizar atividades para alunos com necessidades educativas especiais;

- realizar uma oficina de escrita para avaliação por período; r

- reforçar as atividades no domínio da oralidade;

- promover sessões de estudo e a realização de mini testes de avaliação;

- incentivar a frequência do centro de explicações providenciando fichas de

trabalho;

- reforçar a orientação na seleção de obras no âmbito do contrato de leitura para

alunos que revelem mais dificuldades, no sentido de estimular o gosto pela leitura;

- utilizar, sempre que possível, as tecnologias de informação e comunicação;

- ensinar a fazer pesquisas, resumos e guiões;

- aplicar testes com matrizes comuns e aplicar alguns exercícios das provas de

aferição realizadas em dois mil e dezasseis no sexto e nono anos.

Matemática (MAT)

- rentabilizar o reforço a matemática no terceiro ciclo para reformar domínios

deficitários;

- estimular a participação dos alunos no centro de explicações orientando o trabalho

a realizar de acordo com as capacidades dos alunos;

- atividades de preparação para a prova final;

- potenciar as coadjuvações;

- diagnóstico por unidade temática;

- reforço das aprendizagens de conteúdos essenciais antes do início de cada

unidade;

- reforço da periodicidade dos instrumentos de avaliação.

ENSINO SECUNDÁRIO

PAASA - Programa de Apoio à Avaliação do Sucesso Académico

23

DISCIPLINAS ESTRATÉGIAS

Português (PORT)

- rentabilizar a participação no reforço para colmatar domínios deficitários;

- atividades de preparação para os exames nacionais;

- potenciar coadjuvações.

Matemática (MAT)

- rentabilizar a participação no reforço para colmatar domínios deficitários;

- atividades de preparação para os exames nacionais;

- potenciar assessorias pedagógicas.

Física e Química A (FQ_A)

- rentabilizar a participação no reforço para colmatar domínios deficitários;

- atividades de preparação para os exames nacionais;

- potenciar assessorias pedagógicas.

Biologia e Geologia (BG)

- rentabilizar a participação no reforço para colmatar domínios deficitários;

- atividades de preparação para os exames nacionais;

- potenciar assessorias pedagógicas.

Filosofia (FIL) - elaboração de resumos/sínteses;

- realização de questões de aula.

8. RECOMENDAÇÕES

Tendo em conta os resultados académicos alcançados, a Equipa considera que se deve dar

continuidade às medidas pedagógicas implementadas consideradas mais eficazes, as quais se centram, por um

lado, no trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula e, por outro, se repercutem mais numa perspetiva

organizacional. Contudo, e com vista a melhorar os resultados das disciplinas que ficaram aquém do esperado,

recomenda-se que se rentabilizem mais as estruturas educativas existentes (de que são exemplo as estruturas

que integram a Equipa Multidisciplinar e o Centro de Explicações), de modo a promover a disciplina e o bom

ambiente educativo e, com isso, propiciar uma melhoria da qualidade das aprendizagens e dos resultados

escolares. Para tal, é fundamental que a articulação entre os professores da turma e os que prestam serviço

nas referidas estruturas seja mais reforçada, com vista a que haja um enfoque mais centrado na resolução dos

problemas específicos dos alunos, sejam eles de natureza comportamental ou de aprendizagem.

Finalizado o processo de avaliação do Sucesso Académico relativo ao ano letivo 2015/16, a Equipa

considera que o relatório final (1.ª e 2.ª partes) deve ser disponibilizado e apresentado ao Conselho

Pedagógico e, por seu intermédio, aos Departamentos e grupos disciplinares, cumprindo a ação de prestação

de contas legalmente prevista.

AEVT, 4 de outubro de 2016