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RELATÓRIO DE GESTÃO 2011
MAIO 2012
Relatório de Gestão 2011
2
FICHA TÉCNICA
Faculdade de Economia da Universidade do Porto
Rua Roberto Frias
4200-464 Porto
Tel.: + 351 22 557 11 00
E-mail: [email protected]
Relatório de Gestão 2011
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Índice
Mensagem do Diretor ..................................................................................................................... 4
Análise da situação Económico-Financeira ................................................................................. 6
1. Nota Introdutória ..................................................................................................................... 6
2. Análise do Balanço ................................................................................................................ 8
2.1. Estrutura do Ativo ............................................................................................................ 8
2.2 Estrutura dos Fundos Próprios e do Passivo............................................................... 10
3. Análise da Demonstração dos Resultados ........................................................................ 12
3.1. Estrutura de Custos ...................................................................................................... 12
3.2. Estrutura de Proveitos .................................................................................................. 14
4. Análise da Demonstração de Fluxos de Caixa .................................................................. 16
5. Financiamento da Atividade e Principais Indicadores ...................................................... 17
6. Considerações Finais .......................................................................................................... 20
Balanço ......................................................................................................................................... 22
Demonstração de Resultados ..................................................................................................... 24
Demonstração de Fluxos de Caixa ............................................................................................. 25
Anexo às Demonstrações Financeiras ....................................................................................... 27
Relatório de Auditoria................................................................................................................... 40
Relatório de Gestão 2011
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Mensagem do Diretor
O ano 2011 fica assinalado, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), pelo primeiro ano completo de gestão da nova Direção, ficando marcado pela implementação de uma estratégia de mudança, voltada para a modernização e a afirmação da Faculdade, a qual deve conduzi-la, até 2020, a um lugar de destaque no contexto internacional. Ao longo do ano, concretizamos uma série de reformas que consideramos essenciais para o desenvolvimento da Escola no futuro próximo. Reformamos e racionalizamos a oferta da FEP, através do desenvolvimento e aprovação de novos planos de estudos para as Licenciaturas em Economia e em Gestão, mais adaptados a Bolonha e articulados com os novos Mestrados em Economia e em Gestão. Introduzimos novos conteúdos curriculares relacionados com as soft skills e inovamos ao organizar a oferta de Mestrados, distinguindo os Mestrados de Continuidade dos Mestrados de Banda Larga e Especializados. Na prossecução de uma progressiva internacionalização da Escola, fomos admitidos à EFMD - European Federation Management Development - e desenvolvemos um mestrado internacional que oferece a possibilidade de dupla titulação com a Euromed Management de Marseille, uma das escolas mais reputadas na área da gestão, de acordo com a classificação do ranking do Financial Times. Aumentamos o número de disciplinas da oferta da FEP lecionadas em inglês de 19 (2009/2010) para 37 (2011/2012) e criamos condições para oferecer já no próximo ano
letivo, em 2012/2013, a lecionação integral em inglês de dois Mestrados – o Master in Finance e o Master in Management. Estas ações visam a internacionalização da Escola, o que potenciará o desenvolvimento de carreiras internacionais, a exposição e as oportunidades de empregabilidade dos nossos estudantes. A investigação, nomeadamente a investigação aplicada, é outra das nossas prioridades. Consideramos a ligação da investigação com o ensino, com a prestação de serviços e com as outras atividades da FEP particularmente importante. Por isso, em 2012, pretendemos discutir e aprovar uma política científica para a FEP. Ambicionamos afirmar a FEP como escola de investigação e consolidar o ensino de elevada qualidade com progressivo reposicionamento no ensino pós-graduado em Economia e em Gestão. Temos todas as condições para isso, dado que atraímos os melhores estudantes do País, seja nas Licenciaturas, nos Mestrados ou nos Doutoramentos e o nosso corpo docente é de grande qualidade e o mais qualificado do
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país. Dispomos de Centros de Investigação muito bem classificados pela FCT e temos uma posição forte na Business School da Universidade, através da qual realizamos formação destinada a executivos, o que consideramos essencial para estarmos em toda a fileira da nossa área e cumprirmos a missão da FEP. O ano de 2011 fica ainda marcado por uma nova etapa ao nível da relação da Escola com o exterior, nomeadamente com os Alumni, com múltiplas iniciativas e uma maior difusão em termos de comunicação. Desenvolvemos a primeira edição do Prémio Carreira e da Pool de Talentos e multiplicamos a participação de docentes e estudantes nos meios de comunicação social, o que são exemplos de maior visibilidade da FEP. Através da Academia de Competências potenciamos a capacidade empreendedora dos nossos estudantes, estimulando cada vez mais a aproximação dos estudantes ao mercado de trabalho, a sua exposição e participação em competições nacionais e internacionais. No quadro deste elevado dinamismo, ocorreram inúmeros Seminários organizados na FEP com personalidades exteriores, quer de empresas e outras instituições, como do meio académico. Reorganizamos os serviços da FEP e constituímos uma Task Force composta por colaboradores docentes e não docentes e por alumni, voltada para o apoio ao Conselho Executivo na execução das prioridades estratégicas. A constituição da Task Force com estas características é uma inovação no meio académico e evidencia uma nova forma de refletir e atuar sobre as questões que enfrentamos. Pretendemos prosseguir no futuro, com o desenvolvimento desta rede de
colaboração, de modo a envolver o mais possível a comunidade FEP, desencadeando e consolidando mais rapidamente a mudança. Pretendemos ainda ter uma postura de permanente diálogo com a Reitoria e as demais Faculdades da U.Porto, apresentando projetos e ideias que contribuam de forma ativa para o desenvolvimento da Universidade. Assim, propusemos um projeto que pretende a qualificação paisagística do Campus da Asprela e, numa primeira fase, do espaço entre a FEP e a FEUP. Passamos a fazer parte do Conselho Geral do INESC, juntando-nos às Faculdades de Engenharia e de Ciências e em conjunto com as Faculdades de Direito, Letras e Psicologia e Ciências da Educação, preparamos e planeamos um ciclo de conferências sobre a governação da Universidade. Pensamos que as nossas competências, conjugadas com as da U.Porto, permitem-nos estar confiantes e entusiasmados com o futuro. O balanço do ano é, pois, claramente positivo e motivador. Continuemos, por isso, a criar valor para a FEP e para a Universidade.
João F. Proença
Diretor da FEP
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Análise da situação Económico-Financeira
1. Nota Introdutória
O ano de 2011 foi um ano de consolidação da situação económica e financeira da FEP, apesar da atual conjuntura de incerteza e de dificuldades financeiras que Portugal atravessa, reflexo da crise económica a que se assiste na zona euro. A FEP apresentou um Resultado Líquido positivo de cerca de 1,1 milhões de Euros. Este resultado é superior ao verificado em 2010 em cerca de 730 mil euros, sendo sobretudo justificado pela diminuição dos custos com pessoal (-1.2 milhões de euros), reflexo da aplicação do cortes salariarias aos funcionários públicos para 2011 e da redução do subsidio de férias para 2012, que mais que compensou a diminuição das transferências do Estado (-841 mil de euros). Por outro lado e no que apenas diz respeito aos proveitos, as propinas tiveram um aumento de 860 mil euros, superando a diminuição de 461 mil euros nas prestações de serviços representadas pela docência, estudos, pareceres e consultadoria. Este Resultado decorreu essencialmente da atividade operacional da escola, tendo o EBITDA registado um valor 1,58 milhões de euros, o que correspondeu a um aumento de 686 mil euros (+77%) face ao ano anterior e confirmou a tendência de crescimento iniciada em 2009. As transferências do Estado representaram 58% do total de financiamento obtido em 2011 e permitiram cobrir 82% dos custos com pessoal. Estes fatos põem em evidência a vulnerabilidade da atividade da Instituição, fortemente dependente do financiamento público num contexto como o atual de profunda crise das finanças públicas. Reveste-se pois de elevada importância estratégica para a escola a diversificação das suas fontes de financiamento. Convém referir que os resultados foram afetados por alterações do registo contabilístico de algumas operações, nomeadamente ao nível das propinas de 2º e 3º ciclo e dos projetos de investigação financiados. Estas alterações decorreram da política de integração do sistema informático de contabilidade no seio de toda a Universidade do Porto. Este projeto insere-se num plano geral que tem por objetivo a integração dos sistemas de informação contabilística de todas as unidades orgânicas e o seu ajustamento às exigências do novo regime jurídico, fundação pública de direito privado.
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Deste modo, cremos estar reunida na FEP uma situação económica e financeira favorável por forma a, dando cumprimento à sua Missão, continuar a contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural da sociedade através da atuação nos seis pilares estratégicos definidos para o período 2011-2015, nas vertentes de ensino, investigação e prestação de serviços:
• Afirmação da FEP como escola de investigação; • Consolidação de um ensino de excelência, com progressivo reposicionamento nos
2º e 3º ciclos; • Desenvolvimento da reputação e da abertura ao exterior; • Forte reforço da componente de internacionalização; • Desenvolvimento dos recursos humanos e materiais; • Evolução para uma gestão de cariz “empresarial”.
Para a consolidação destes objetivos e tendo em atenção o panorama nacional em que estamos inseridos, a FEP terá de continuar a manter uma gestão rigorosa dos seus recursos e uma política de contenção dos seus custos, a par de uma procura ativa da diversificação das suas fontes de financiamento.
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2. Análise do Balanço
Nos pontos seguintes, efetuamos uma análise detalhada e comparativa à estrutura do Ativo e dos Fundos Próprios e Passivo do Balanço da FEP para o último triénio.
2.1. Estrutura do Ativo Na Tabela 1 encontra-se evidenciada a estrutura do Ativo Líquido nos últimos três anos da FEP. Tabela 1 – Estrutura do Ativo Líquido - 2009 a 2011
unidade monetária: Euro
ACTIVO LÍQUIDO 2011 2010 2009
Valor % Valor % Valor %
Imobilizado 19.756.727 75,4 19.889.915 88,5 20.148.956 92,3 Imobilizações incorpóreas - 0,0
- -
- 0,0
Imobilizações corpóreas 19.546.727 74,6 19.679.915 87,6 19.938.956 91,3 Investimentos financeiros 210.000 0,8 210.000 0,9 210.000 1,0
Circulante 6.319.971 24,1
2.363.325 10,5
1.660.964 7,6
Existências 14.013 0,1
11.225 -
- - Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo - 0,0 - - - - Dívidas de terceiros - Curto prazo 4.357.520 16,6 517.717 2,3 543.531 2,5 Titulos negociáveis - 0,0 - 0,0 - - Depósitos em instit. financeiras e caixa 1.948.438 7,4
1.834.384 8,2
1.117.433 5,1
Acréscimos e diferimentos 135.833 0,5
217.170 1,0
17.401 0,1
Total do activo 26.212.531 100 22.470.410 100
21.827.321 100
A análise da Tabela 1 põe em evidência uma ligeira diminuição do Ativo Fixo a par de um substancial aumento do Ativo Circulante. O Ativo fixo decresceu cerca de 2% no último triénio o que demonstra que o investimento realizado anualmente não tem sido suficiente para repor a depreciação do imobilizado corpóreo. Em 2011, o Imobilizado representa 75% do total do Ativo correspondendo a uma diminuição de 13 pontos percentuais face ao ano anterior, reflexo não só da redução em valor absoluto do Imobilizado mas essencialmente do considerável aumento do Ativo circulante. O Ativo circulante cresceu ao longo de todo o período, tendo aumentado cerca de 4 milhões de euros (167%) em 2011 face ao ano anterior. Esta variação é sobretudo representada pelo aumento das dívidas de terceiros e justificada do seguinte modo:
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a) Aumento da dívida de alunos em cerca de 2,5 milhões de euros, como reflexo da alteração do procedimento contabilístico da U. Porto para o ano letivo 2011/20121;
b) Aumento de 1,19 milhões de euros como reflexo da especialização de projetos de investigação realizado pela primeira vez em 20112;
c) Empréstimo de 250 mil euros ao Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), conforme o Acordo de mobilização de fundos celebrados entre a UPTEC, a FEP e demais Unidades Orgânicas da U. Porto no final de 2011.
As provisões de cobrança duvidosa relativas a alunos tiveram em termos líquidos um aumento de 27 mil euros, valor análogo ao do ano anterior.3 Destaca-se, ainda, a diminuição significativa da rubrica de Acréscimos e Diferimentos resultado, fundamentalmente, da diminuição substancial do valor da subrubrica de Acréscimos de Proveitos para 109,6 mil euros (-46,7% face a 2010) representada maioritariamente pela prestação de serviços ao exterior pela comunidade docente da FEP, onde se incluem os serviços de docência. Finalmente, refira-se que cerca de 60% das componentes de caixa e seus equivalentes é constituído por aplicações a prazo. Trata-se de verbas que serão maioritariamente aplicadas na reabilitação do edifício principal.
1 A partir do exercício económico de 2011, o registo contabilístico das dívidas de alunos passa a respeitar os seguintes procedimentos: - Registo da dívida pelo montante total da propina anual no momento da inscrição do aluno por contrapartida de Proveitos diferidos; - Reconhecimento mensal do proveito. Até então a dívida era registada pelo montante da propina relativa ao ano civil correspondente, no caso do 1º ciclo. No que respeita às propinas de 2º e 3º ciclo, as dívidas de alunos não se encontravam evidenciadas contabilisticamente. 2 A partir do exercício económico de 2011, a dívida da entidade financiadora passou a ser registada em Dívidas de terceiros por contrapartida de Proveitos diferidos no momento da aprovação do orçamento do projeto de investigação. O reconhecimento do proveito é registado em função das despesas correntes e da amortização dos bens de capital adquiridos. Até então, esta dívida não era relevada contabilisticamente. 3 A constituição da provisão teve por base as dívidas de alunos superiores a 2 anos e que para o ano civil de 2011 corresponde ao ano letivo 2008/2009, bem como eventuais reconhecimentos de dívidas de anos letivos anteriores não considerados no ano civil de 2010.
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2.2 Estrutura dos Fundos Próprios e do Passivo Na Tabela 2 encontram-se evidenciadas as principais rubricas dos Fundos Próprios e do Passivo entre 2009 e 2011. Tabela 2 – Estrutura dos Fundos Próprios e do Passi vo - 2009 a 2011
unidade monetária: Euro
Fundos Próprios e Passivo 2011 2010 2009
Valor % Valor % Valor %
Fundos próprios 20.681.160 78,9 19.570.426 87,1 19.135.003 87,7 Património 507.764 1,9 507.764 2,3 507.764 2,3 Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades - 0,0
- 0,0
- 0,0
Reservas de reavaliação - 0,0 - 0,0 - 0,0 Reservas 17.914.405 68,3 17.914.405 79,7 17.857.593 81,8 Resultados transitados 1.148.258 4,4 769.646 3,4 383.221 1,8 Resultado líquido do exercício 1.110.734 4,2
378.611 1,7 386.426 1,8
Passivo 5.531.371 21,1 2.899.984 12,9 2.692.318 12,3 Provisões para riscos e encargos - 0,0 - 0,0 - 0,0 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo - 0,0 - 0,0 - 0,0 Dívidas a terceiros - Curto prazo 413.616 1,6
473.425 2,1
216.080 1,0
Acréscimos e diferimentos 5.117.755 19,5 2.426.559 10,8 2.476.238 11,3
Total dos fundos próprios e do passivo 26.212.531 100,0 22.470.410 100,0 21.827.321 100,0
O aumento verificado no Resultado Líquido do Exercício em cerca de 730 mil euros é justificado pela diminuição dos custos operacionais (-1,3 milhões de euros), maioritariamente devida à redução dos custos com pessoal decorrentes das reduções salariais legalmente impostas e que foi acompanhada com uma redução menos que proporcional (-841 mil euros) das transferências do Estado. Simultaneamente e relativamente aos proveitos, assistiu-se a uma diminuição das prestações de serviços (-460 mil euros) que foi mais do que compensada pelo aumento dos proveitos de propinas (+860 mil euros). De realçar, o aumento do peso da rubrica de Acréscimos e Diferimentos, destacando-se o aumento da subrubrica Proveitos diferidos, onde se incluem as componentes da especialização do exercício de Propinas dos cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento e de Subsídios ao investimento e funcionamento que ascenderam a cerca de 2,4 milhões e 2 milhões de euros, respetivamente. Estas variações foram determinadas pela alteração de procedimentos contabilísticos descrita no ponto 2.1 Estrutura do Ativo. No que diz respeito às Propinas, e de acordo com o novo procedimento contabilístico adotado, as 4 prestações trimestrais referentes ao ano letivo 2011/2012 foram registadas na íntegra em 2011, sendo diferidas mensalmente e ao longo do exercício para resultados, através do seu reconhecimento como proveitos. O valor da rubrica reflete a 31 de dezembro o valor das propinas referentes ao ano letivo 2011/12 que serão proveito de 2012.
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Relativamente aos Subsídios ao investimento e funcionamento, introduziu-se o novo procedimento contabilístico com consequências análogas à das propinas. O seu registo foi feito pela primeira vez em 2011 do seguinte modo:
a) Para os projetos de investigação iniciados em 2011, o valor dos proveitos diferidos corresponde ao valor do orçamento aprovado pela entidade financiadora;
b) Para os restantes projetos de investigação anteriores a 2011, o valor dos proveitos diferidos corresponde ao valor do orçamento aprovado pela entidade financiadora deduzido das despesas realizadas, corrigido dos proveitos considerados até 31 de Dezembro de 2010.
Ambos foram reconhecidos em 2011, em função das despesas correntes e da amortização dos bens de capital (imobilizado) efetuadas e adquiridos, respetivamente, nesse ano. No total, a rubrica de Proveitos diferidos ascende a cerca de 4,5 milhões de euros, o que representa cerca de 17% do total do Ativo. Salienta-se contudo que esta rubrica não constitui um verdadeiro Passivo, resultando antes da aplicação do princípio da especialização dos exercícios. Esta é a componente mais significativa do Passivo, representando este 21,1% do total do Ativo. Por outro lado, verifica-se uma diminuição da subrubrica Acréscimos de Custos em cerca de 533 mil euros, correspondendo à redução do montante de previsão de férias e subsídio de férias, como reflexo da redução legal, imposta no Orçamento de Estado para o ano de 2012. Em 2011, a FEP continua a evidenciar uma elevada solidez financeira, apresentando uma Autonomia Financeira de 78,9% e um Rácio de Endividamento de 21,1%. Registou-se, no entanto, uma redução da Autonomia Financeira (aumento do rácio de Endividamento) de 8,2 pontos percentuais face ao ano anterior, tal como se encontra evidenciado na Tabela 3. Esta degradação dos rácios fica exclusivamente a dever-se à alteração já referida no registo contabilístico dos proveitos diferidos. Tabela 3 – Evolução de Indicadores Financeiros - 20 09 a 2011
INDICADORES FINANCEIROS 2011 2010 2009
Autonomia Financeira 78,9% 87,1% 87,7% (Total Fundos Próprios / Total Ativo) x 100
Endividamento 21,1% 12,9% 12,3% (Total Passivos / Total Ativo) x 100
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3. Análise da Demonstração dos Resultados
Durante o ano de 2011, a FEP apresentou um Resultado Líquido positivo de cerca de 1,1 milhões de euros, representado maioritariamente pelos Resultados Operacionais que atingiram um Milhão de euros. Nos pontos seguintes, efetuamos uma análise mais detalhada e comparativa da conta de exploração da FEP para o último triénio.
3.1. Estrutura de Custos Na Tabela 4 encontra-se representada a estrutura de custos operacionais da FEP para o último triénio. Tabela 4 – Estrutura de custos operacionais - 2009 a 2011
unidade monetária: Euro
Rubricas 2011 % ∆% 2010 % ∆% 2009 %
CMVMC 30.347 0,3 -26,6
41.354 0,3 n.a.
0 0,0
FSE 1.762.239 16,3 -0,6 1.772.771 14,7 1,6
1.745.644 15,1
Transf. Corrent. Conc. 79.861 0,7 -11,6 90.386 0,7 -43,0
158.652 1,4
Custos com Pessoal 8.383.386 77,7 -12,7 9.605.683 79,5 5,1
9.141.652 78,9
Outros Custos e perdas Operacionais 10.304 0,1 1374,2
699 0,0 -94,0
11.669 0,1
Amortizações do exercício 495.911 4,6 -9,6 548.543 4,5 9,0
503.214 4,3
Provisões do exercício 27.324 0,3 -10,5 30.513 0,3 11,1
27.467 0,2
Total de Custos Operacionais 10.789.373 -10,8 12.089.948 4,3 11.588.298
Os custos operacionais registaram uma diminuição 1,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 10,8% face a 2010. Tal como a Tabela 4 o evidencia, os custos com pessoal são a rubrica mais significativa da estrutura de custos da Instituição, representando 77,7% dos custos operacionais. Após o aumento verificado em 2010 de cerca de 464 mil euros, esta rubrica registou uma diminuição significativa de 1,2 milhões de euros (-12,7%) em 2011, justificada pelo efeito conjugado das seguintes medidas de contenção de custos impostas pelo Governo Português:
i. Redução salarial em vigor desde janeiro de 2011, de acordo com o disposto no Artigo 19º da Lei n.º 55-A/2010 de 31 de outubro – Orçamento do Estado para 2011;
ii. Redução do montante do subsídio de férias para 2012, de acordo com o disposto no Artigo 21º da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro – Orçamento do Estado para 2012.
A Tabela 5 resume a evolução do número de colaboradores da FEP ao longo dos últimos três anos nas diferentes categorias. A segunda rubrica mais significativa na estrutura de custos da Instituição é constituída pelos Fornecimentos e Serviços Externos, ascendendo a 16,3% do total dos custos operacionais. Esta rúbrica registou uma redução pouco significativa (0,6%) face ao ano anterior.
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Todas as restantes rubricas de custos apresentam uma diminuição face a 2010, com exceção da rubrica “Outros Custos e Perdas Operacionais” que inclui o imposto pago pelo recebimento de juros de depósitos a prazo. Até ao ano de 2010, o procedimento contabilístico adotado consistia em registar o valor líquido como proveito não contemplando a componente de imposto subjacente. Este procedimento foi reajustado em conformidade com as normas contabilísticas preconizadas pelo POC Educação4. Tabela 5 – Quadro de Pessoal por Categorias - 2009 a 2011
Categoria 2011 2010 2009
Pessoal do Quadro Pessoal Docente Professor Catedrático 13 11 8
Professor Associado com Agregação 7 6 8
Professor Associado 18 14 16
Pessoal não Docente Pessoal Dirigente 4 4 4
Técnico Superior 21 21 17
Assistente Técnico 14 15 16
Coordenador Técnico 5 6 7
Assistente Operacional 10 12 12
Especialista Informático 4 4 5
Pessoal Alem Quadro Docente Professor Auxiliar com Agregação 2 3 2
Professor Auxiliar 78 71 69
Assistente 5 5 10
Assistente Estagiário 0 0 0
Professor Associado Convidado (*) 1 0 0
Professor Auxiliar Convidado (*) 6 5 5
Assistentes Convidados (*) 27 30 23 Professor Visitante Equip. a Professor Associado 0 1 0
Total 215 208 202
ETI's (Equivalente a Tempo Integral) Pessoal Docente 131,63 131,92 131,1
Pessoal não Docente 58 62 61
Total 189,63 193,92 192,1
(*) Estes contratos variam de 10% a 100% do tempo integral.
4 Portaria 794/2000, de 20 de Setembro de 2000.
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3.2. Estrutura de Proveitos Na tabela 6 encontra-se representada a estrutura de proveitos operacionais da FEP para o último triénio. Tabela 6 – Estrutura de proveitos operacionais - 20 09 a 2011
unidade monetária: Euro
Rubricas 2011 % ∆% 2010 % ∆% 2009 %
Vendas e Prest, Serviços 656.319 5,5 -40,4 1.100.326 8,9 20,3 914.414 8,0
Vendas 17.902 0,2 1014,1 1.607 0,0 (23,5) 2.102 0,0
Prest. Serviços 638.416 5,4 -41,9 1.098.719 8,9 20,4 912.312 8,0
Impostos e Taxas 3.649.685 30,8 30,8 2.789.824 22,5 0,7 2.771.142 24,3
Prov. Suplementares 119.509 1,0 -23,1 155.382 1,3 (22,2) 199.685 1,8
Transf. e Subsídios Correntes Obtidos 7.391.076 62,4 -11,5 8.354.889 67,4 11,1 7.519.712 65,9
Out. Prov. Ganhos Operacionais 24.833 0,2 n.a. - - - - -
Total de Proveitos Operacionais 11.841.422 -4.5 12.400.421 8,7 11.404.953
Os Proveitos Operacionais registaram uma diminuição cerca de 559 mil Euros, o que representa um decréscimo de 4,5% face a 2010. Em 2011 registou-se uma redução da prestação de serviços por parte da FEP de 41,9% face ao ano transato (-460 mil euros). De notar que as prestações de serviços são constituídas em 19% pela realização de estudos/ pareceres/consultoria e em 77% por serviço docente prestado a unidades orgânicas/institutos da Universidade do Porto (das quais se destaca a EGP-UPBS) e a outras Universidades. Ambas as componentes sofreram uma redução durante o ano de 2011, tendo diminuído 58% no caso dos estudos e pareceres e 19% no caso dos serviços de docência. As transferências e subsídios correntes obtidos também registaram uma descida significativa em 2011 de cerca de 963 mil euros (-12%). Destes, cerca de 841 mil euros (-11%) dizem respeito a transferências do Orçamento de Estado e 123 mil euros (-19%) dizem respeito a projetos de investigação financiados. De referir que o valor dos proveitos dos projetos de investigação para o ano de 2011 não é comparável com o valor do ano transato, uma vez que para este ano, os proveitos foram registados em função das despesas correntes enquanto em 2010 foram registados em função dos recebimentos. Tal como foi anteriormente referido, este foi o primeiro ano em que procedeu à especialização dos projetos de investigação. Esta redução foi compensada pelo aumento do proveito de propinas (+860 mil euros) incluídas na rubrica Impostos e Taxas que registou um aumento face a 2010 de 31%. Esta variação é sobretudo justificada pelo reconhecimento de proveitos relativos a propinas do 2º e 3º ciclo incorretamente registados em anos anteriores5. Incorpora ainda, residualmente, o efeito decorrente do aumento do valor da propina do 2º ciclo para o seu limite máximo (1.250 euros anuais).
5 Para 2011 foram considerados como proveito do ano a 3ª e 4ª prestação do ano letivo 2010/2011 e a 1ª e 2ª prestação do ano letivo 2011/2012, correspondendo a 8/12 e 4/12 da propina anual, respetivamente. Até ao ano de 2010, o proveito era reconhecido no momento do recebimento das propinas.
Relatório de Gestão 2011
15
Tabela 7 – Evolução dos Resultados - 2009 a 2011
unidade monetária: Euro
RESULTADOS 2011 2010 2009
Valor ∆ Absoluta ∆% Valor ∆
Absoluta ∆% Valor
Resultados Operacionais 1.052.050 741.577 238,9 310.473 493.818 (269,3) (183.346) Resultados Financeiros 56.332 59.500 (1.877,9) (3.168) (706) 28,7 (2.463) Resultados Correntes 1.108.382 801.077 260,7 307.304 493.112 (265,4) (185.808) Resultados Extraordinários 2.352 (68.955) (96,7) 71.307 (438.905) (86,0) 510.213 Resultado Líquido do Exercício 1.110.734 732.123 193,4 378.611 54.207 16,7 324.404
Todos estes fatores geraram uma melhoria significativa dos resultados operacionais e líquidos em 2011. Da análise da Tabela 7 constata-se que o Resultado Líquido de 2011 ascendeu a 1,1 milhões de euros, maioritariamente constituído por resultados operacionais, consolidando a melhoria deste agregado iniciada em 2009. Os Resultados Operacionais aumentaram 741,6 mil euros face a 2010, o que se ficou a dever a uma forte redução dos custos operacionais (-1,3 milhões de euros) que mais do que compensaram a redução verificada nos proveitos operacionais (559 mil euros). Relativamente aos custos operacionais, essa redução é sobretudo justificada pelo decréscimo verificado nos custos com pessoal de 1,2 milhões de euros. Por outro lado e relativamente aos proveitos, assistiu-se a uma redução das transferências do Orçamento de Estado (-841 mil euros) e Prestações de Serviços (-460 mil euros), sendo compensados pelo aumento das propinas (+860 mil euros). Os Resultados Financeiros obtidos em 2011, e que dizem respeito a uma variação de cerca de 60 mil euros, correspondem aos juros obtidos das aplicações financeiras em instituições bancárias. No que respeita à evolução dos Resultados Extraordinários, verificou-se uma diminuição de 96,7%, uma vez que em 2010 foram incluídas as devoluções de salários pagos a docentes durante o período de equiparação a bolseiro com vencimento para realização de estudos de doutoramento pelo facto de não terem regressado à FEP após a conclusão dos estudos. Assim e como reflexo dos resultados obtidos, a FEP apresentou um EBITDA de 1,5 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 77% e um Cash-flow também positivo de 1,6 milhões de euros (Tabela 8), correspondendo a um crescimento de 71%. Em 2011 a tendência de crescimento destes dois agregados iniciada em 2009 foi reforçada. Tabela 8 – Evolução de Indicadores Económicos - 200 9 a 2011
unidade monetária: Euro INDICADORES ECONÓMICOS 2011 2010 2009
Cash-Flow 1.633.969 957.667 855.085
(RL+Amortizações+Provisões)
EBITDA 1.575.285 889.528 347.335
(Res. Operacional+Amortizações+Provisões)
Relatório de Gestão 2011
16
4. Análise da Demonstração de Fluxos de Caixa
Durante o exercício, a FEP gerou um excedente de caixa de 114 mil euros, maioritariamente devido ao excedente produzido pelas atividades operacionais de 513 mil euros (Tabela 9). Destes, cerca de 400 mil euros foram canalizados para investimento, dos quais 250 mil euros dizem respeito ao empréstimo da FEP à UPTEC. Os fluxos da atividade de investimento ainda não refletem o investimento na reabilitação do edifício principal, apesar de se ter iniciado em Agosto de 2011 a intervenção na cobertura. A sua conclusão está prevista para o final de 2012. A ausência de fluxos decorrentes da atividade de financiamento resulta da inexistência de empréstimos de médio e longo prazo em curso.
Tabela 9 – Demonstração dos Fluxos de Caixa de 2011
Montante
2011
% do total dos recebimentos
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Atividades operacionais: 11.655.743
Clientes 1.082.805 9,3
Estudantes 3.248.932 27,8
Financiamento do Estado 6.882.762 58,8
Investigação 392.400 3,4
Outros 48.845 0,4
Atividades de Investimento: 46.755 0,4
Atividades de Financiamento: - 0,0
TOTAL DE RECEBIMENTOS 11.702.498 100,0
PAGAMENTOS PROVENIENTES DE:
Atividades operacionais: (11.142.127) -95,2
Fornecedores (1.844.004) (15,8)
Pessoal (9.038.314) (77,2)
Estudantes (6.302) (0,1)
Outros (253.508) (2,2)
Atividades de Investimento: (446.316) -3,8
Atividades de Financiamento: - 0,0
TOTAL DE PAGAMENTOS (11.588.443) -99,0
Fluxo das atividades operacionais 513.616 4,4
Fluxo das atividades de investimento (399.561) (3,4)
Fluxo das atividades de financiamento - -
Variações de caixa e seus equivalentes 114.055 1,0
Relatório de Gestão 2011
17
5. Financiamento da Atividade e Principais Indicado res
Na tabela 10 encontra-se representada a estrutura de financiamento da FEP para o último triénio. Tabela 10 – Estrutura de financiamento - 2009 a 201 16
2011 % ∆%
2010 % ∆%
2009 %
TRANSF. E SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS
Orçamento de Estado 6.882.762 57,8 (0,1) 7723934 62,3 0 0,0
Outras 508.314 4,3 (0,2) 630.955 5,1 7.519.712 65,9
Total 7.391.076 62,1 8.354.889 67,3
7.519.712 65,9
RECEITAS PRÓPRIAS
Propinas 3.649.685 30,7 30,8
2.789.824 22,5 0,7
2.771.142 24,3
Vendas e Prestações de Serviços 656.319 5,5 (40,4)
1.100.326 8,9 20,3
914.414 8,0
Juros 57.928 0,5 772,6
6.639 0,1 23,0
5.399 0,0
Outros 144.343 1,2 (7,1)
155.382 1,3 (22,2)
199.685 1,8
Total 4.508.274 37,9 11,3 4.052.171 32,7 4,2
3.890.640 34,1
Total Geral 11.899.350 12.407.060 11.410.352
A FEP obteve através de transferências provenientes do Orçamento de Estado 58% do total de financiamento obtido em 2011, representando um decréscimo do peso desta rubrica no total de financiamento obtido face a 2010 de cerca de 5 pontos percentuais. Estas transferências permitem cobrir 82% dos custos com pessoal. O elevado valor assumido por este rácio põe em evidência a vulnerabilidade da atividade de exploração da Instituição, fortemente dependente do financiamento público num contexto como o atual de profunda crise das finanças públicas. Reveste-se pois de elevada importância estratégica para a escola a diversificação das suas fontes de financiamento, sendo que as receitas de propinas estão naturalmente limitadas pela natureza pública do ensino prestado. Relativamente ao auto financiamento da sua atividade, a FEP obteve receitas próprias no valor de cerca de 4,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 11% face ao ano anterior. Em 2011 assistiu-se a um aumento do peso das receitas próprias no financiamento global de 5,2 pontos percentuais face a 2010, passando a representar 37,9% do total do financiamento obtido. A principal fonte de receitas próprias diz respeito a propinas, representando cerca de 81% do total desse financiamento.
6 Até 2009 inclusive, as transferências provenientes do Orçamento de Estado estavam classificadas na subrubrica
Outros da rubrica Transferências e Subsídios Correntes Obtidos.
Relatório de Gestão 2011
18
Em termos agregados o financiamento registou uma diminuição de quase 4,1% face ao ano anterior. A análise de alguns indicadores adicionais para os últimos três anos permite complementar a análise da evolução da situação da FEP. A Tabela 11 resume alguns dos principais indicadores ao longo do último triénio. Tabela 11 – Principais Indicadores - 2009 a 2011
PRINCIPAIS INDICADORES 2011
2010
2009
Indicadores de financiamento
- Financiamento OE / Financiamento Total 0.62 0.67 0.66
- Financiamento OE / Propinas 1.89 2.81 2.61
Indicadores de custo
- Custos com Pessoal / Custos Totais 0.78 0.79 0.79
- Amortizações / Custos Totais 0.05 0.05 0.04
- Fornecimentos e Serviços / Custos Totais 0.16 0.15 0.15
Indicadores de Proveitos
- Proveitos Operacionais / Proveitos Totais 0.98 0.99 0.94
- Proveitos Correntes / Proveitos Totais 0.98 0.99 0.94
- Vendas e Prestações Serviços / Proveitos Correntes 0.06 0.09 0.08
Outros Indicadores
- Prazo Médio de Pagamentos (dias) 16 26 26
- Prazo Médio de Recebimentos (dias) 357 47 49
O peso do financiamento do Orçamento de Estado (OE) no financiamento total bem como por aluno apresentou um decréscimo face ao ano anterior. Os custos com pessoal, que constituem uma componente da despesa com uma rigidez considerável, representam a maior fatia do total de custos e têm mantido um peso estável ao longo dos últimos anos. A FEP tem efetuado um esforço crescente de contenção destes custos, sendo que a contratação de novos recursos humanos é avaliada em função da sua relevância estratégica e também da capacidade financeira da Instituição em manter esse compromisso. Ao nível dos proveitos verificou-se que em 2011 o peso das Vendas e Prestações de Serviços nos Proveitos Correntes registou uma diminuição de três pontos percentuais, decorrente da descida de 40% do valor desta rubrica face ao ano anterior.
Relatório de Gestão 2011
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O prazo médio de pagamentos reduziu-se significativamente para 16 dias, bastante abaixo do objetivo legal de 30 dias. Este indicador reflete a necessidade de uma gestão mais eficaz dos prazos de pagamento, com impactos positivos sobre as necessidades de fundo de maneio. O valor do rácio do prazo médio de recebimentos não tem significado em 2011 na medida em que, tal como já foi referido, neste ano ocorreram alterações muito significativas nos registos contabilísticos relacionados com:
• Propinas, que evidenciam as dívidas de alunos relativas às 4 prestações do ano letivo 2011/2012; e
• Projetos de investigação financiados, que evidenciam as dívidas das entidades financiadoras em função dos Orçamento plurianual do projeto de investigação aprovado.
Estas alterações repercutiram-se no Balanço, na rubrica - Dívidas de Terceiros (Alunos c/c e Outros devedores) e na Demonstração de Resultados, na rubrica de Proveitos - Impostos e Taxas, distorcendo o seu valor. Assim, o valor assumido por este indicador não é pois comparável com os valores dos anos anteriores.
Relatório de Gestão 2011
20
6. Considerações Finais Da análise da situação económico-financeira da FEP para o ano de 2011 efetuada, salientam-se alguns aspetos essenciais. O Resultado Líquido da FEP de 2011 ascendeu a 1,1 milhões de euros, sendo sobretudo justificado:
• Do lado dos custos: o Pela diminuição dos custos com pessoal (-1.2 milhões de euros) como reflexo
dos cortes salariais em 2011 e da eliminação do subsídio de férias para 2012; • Do lado dos proveitos:
o Pelo aumento de propinas, derivado da alteração do procedimento contabilístico adotado em 2011 (+860 mil euros);
o Pela diminuição dos proveitos de projetos de investigação, derivado da alteração do procedimento contabilístico adotado em 2011 e relativo à correção dos proveitos de anos anteriores (-122 mil euros);
o Pela diminuição das prestações de serviços (-460 mil euros); o Pela diminuição das Transferências do Orçamento de Estado (-841 mil euros).
A diminuição das transferências do Estado, reflexo da conjuntura macroeconómica do país, torna evidente a necessidade da diversificação das fontes de financiamento de modo a tornar mais solida a sustentabilidade económico-financeira da Instituição.
Relatório de Gestão 2011
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Anexos
Relatório de Gestão 2011
22
Balanço
Unidade monetária: Euro
2011
2010
ACTIVO AB AP AL
AL
Imobilizado
Imobilizações incorpóreas - - -
-
- - -
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 7.421.100 - 7.421.100
7.421.100
Edifícios e outras construções 15.725.863 (5.127.227) 10.598.636
10.673.022
Equipamento e material básico 1.539.796 (458.624) 1.081.172
86.574
Equipamento de transporte - - -
-
Ferramentas e utensílios 24.463 (20.531) 3.932
2.440
Equipamento administrativo 2.830.455 (2.390.185) 440.270
540.506
Livros e Publicações - Biblioteca - - -
955.813
Outras imobilizações corpóreas 40.956 (39.338) 1.618
460
Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas - - -
-
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas - - -
-
27.582.632 (8.035.905) 19.546.727
19.679.915
Investimentos financeiros
Partes de capital 210.000 - 210.000
210.000
Obrigações e títulos de participação - - -
-
Investimentos em imóveis - - -
-
Outras aplicações financeiras - - -
-
Imobilizações em curso de investimentos financeiros - - -
-
Adiantamentos por conta de investimentos financeiros - - -
-
210.000 - 210.000
210.000
Circulante
Existências
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 14.013 - 14.013
-
Produtos e trabalhos em curso - - -
-
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos - - -
-
Produtos acabados e intermédios - - -
-
Mercadorias - - -
11.225
Adiantamentos por conta de compras - - -
-
14.013 - 14.013
11.225
Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo - -
-
Dívidas de terceiros - Curto prazo
Empréstimos concedidos - -
-
Clientes c/c 152.906 - 152.906
305.443
Alunos c/c 2.715.980 - 2.715.980
199.886
Utentes c/c - -
-
Clientes, alunos e utentes - Títulos a receber - -
-
Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 240.172 (240.172) -
-
Devedores pela execução do orçamento - -
-
Adiantamentos a fornecedores - -
438
Adiantamentos a fornecedores de imobilizado - -
-
Estado e outros entes públicos 146 - 146
3.748
Outros devedores 1.488.488 - 1.488.488
8.203
4.597.692 (240.172) 4.357.520
517.717
Títulos negociáveis - -
-
-
Depósitos em instituições financeiras e caixa
Conta no Tesouro 40 - 40
-
Depósitos em instituições financeiras 1.948.398 - 1.948.398
1.834.384
Caixa - -
-
1.948.438 - 1.948.438
1.834.384
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de proveitos 109.609 - 109.609
205.827
Custos diferidos 26.224 - 26.224
11.343
135.833 - 135.833
217.170
Total de amortizações
Total de provisões
Total do ativo 34.488.608 (8.276.077) 26.212.531
22.470.410
Relatório de Gestão 2011
23
Unidade monetária: Euro
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 2011
2010 Fundos próprios
Património 507.764
507.764
Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades -
-
Reservas de reavaliação -
-
Reservas
-
Reservas legais -
-
Reservas estatutárias -
-
Reservas contratuais -
-
Reservas livres -
-
Subsídios -
-
Doações 3.773
3.773
Reservas decorrentes da transferência de ativos 17.910.632
17.910.632
18.422.169
18.422.169
Resultados transitados 1.148.258
769.646
Resultado líquido do exercício 1.110.734
378.611
Total dos fundos próprios 20.681.160
19.570.426
Passivo
Provisões para riscos e encargos -
-
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo -
-
Dívidas a terceiros - Curto prazo
Empréstimos por dívida titulada -
-
Empréstimos por dívida não titulada -
-
Adiantamentos por conta de vendas -
-
Fornecedores c/c 46.492
89.253
Fornecedores - Faturas em receção e conferência -
-
Fornecedores de imobilizado - títulos a pagar -
-
Credores pela execução do orçamento -
-
Adiantamentos de clientes, alunos e utentes -
-
Fornecedores de imobilizado c/c 18.664
15.060
Estado e outros entes públicos 317.231
318.158
Outros credores 31.229
50.954
413.616
473.425
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de custos 649.455
1.182.585
Proveitos diferidos 4.468.299
1.243.974
5.117.755
2.426.559
Total do passivo 5.531.371
2.899.984
Total dos fundos próprios e do passivo 26.212.531
22.470.410
Relatório de Gestão 2011
24
Demonstração de Resultados
2011
2010
2009
Saldos
internos
Restantes
saldos Total
CUSTOS E PERDAS
CMVMC
Mercadorias - - -
-
-
Matérias - 30.347 30.347
41.354
-
Fornecimentos e serviços externos 35.905 1.726.333 1.762.239
1.772.771
1.745.644
Custos com o pessoal
Remunerações
7.183.926 7.183.926
8.276.009
8.302.538
Encargos sociais 2.750 1.196.710 1.199.460
1.329.674
839.114
Transf. correntes conc. e prest. Sociais 20.718 59.143 79.861
90.386
158.652
Amortizações do exercício - 495.911 495.911
548.543
503.214
Provisões do exercício - 27.324 27.324
30.513
27.467
Outros custos e perdas operacionais - 10.304 10.304
699
11.669
(A) 59.374 10.729.999 10.789.373
12.089.948
11.588.298
Custos e perdas financeiras - 1.596 1.596
9.807
7.862
(C) 59.374 10.731.595 10.790.969
12.099.756
11.596.160
Custos e perdas extraordinários 1.030 138.733 139.763
92.648
162.109
(E) 60.404 10.870.328 10.930.732
12.192.404
11.758.269
Resultado líquido do exercício (42.022) 1.152.756 1.110.734
378.611
324.404
18.381 12.023.084 12.041.466
12.571.015
12.082.673
PROVEITOS E GANHOS
Vendas e prestações de serviços
Vendas
14 17.902
1.607
2.102
Prestações de serviços 17.888 638.416 638.416
1.098.719
912.312
Impostos e taxas 493 3.649.192 3.649.685
2.789.824
2.771.142
Variação da produção - - -
-
-
Trabalhos para a própria entidade - - -
-
-
Proveitos suplementares - 119.509 119.509
155.382
199.685
Transf. e subs. correntes obtidos
Transferências - Tesouro - 6.882.762 6.882.762
7.723.934
-
Outras - 508.314 508.314
630.955
7.519.712
Outros proveitos e ganhos operacionais - 24.833 24.833
-
-
(B) 18.381 11.823.041 11.841.422
12.400.421
11.404.953
Proveitos e ganhos financeiros - 57.928 57.928
6.639
5.399
(D) 18.381 11.880.969 11.899.350
12.407.060
11.410.352
Proveitos e ganhos extraordinários - 142.115 142.115
163.956
672.321
(F) 18.381 12.023.084 12.041.466
12.571.015
12.082.673
Relatório de Gestão 2011
25
Demonstração de Fluxos de Caixa
2011
Receb./
Pagam. na UP
Outros Receb./
Pagam. Total
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos provenientes de:
Clientes
(+) 43.710,38 1.039.094,45 1.082.804,83
Estudantes
(+) 7.200,00 3.241.731,91 3.248.931,91
Subsídios correntes
Financiamento do Estado (+) 0,00 6.882.762,00 6.882.762,00
Investigação
Nacional (+) 0,00 385.025,10 385.025,10
Internacional
União Europeia (+)
0,00
Outros
(+) 5.874,56 1.500,00 7.374,56
Outros
(+)
0,00
Pagamentos respeitantes a:
Fornecedores (-) -20.379,44 -1.823.624,68 -1.844.004,12
Pessoal
(-) 0,00 -9.038.314,04 -9.038.314,04
Estudantes
(-) 0,00 -6.301,78 -6.301,78
Fluxo gerado pelas operações
36.405,50 681.872,96 718.278,46
Outros recebimentos relativos à atividade operacional (+) 0,00 48.844,88 48.844,88
Outros pagamentos relativos à atividade operacional (-) -102.006,52 -151.500,99 -253.507,51
Fluxo gerado antes das rubricas extraordinárias
-65.601,02 579.216,85 513.615,83
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias (+) 0,00 0,00 0,00
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (-) 0,00 0,00 0,00
Fluxo das atividades operacionais [1]
-65.601,02 579.216,85 513.615,83
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros (+) 0,00 0,00 0,00
Imobilizações corpóreas (+) 0,00 0,00 0,00
Imobilizações incorpóreas (+) 0,00 0,00 0,00
Subsídios de investimento (+) 0,00 8.942,17 8.942,17
Juros e proveitos similares (+) 0,00 37.812,54 37.812,54
Dividendos
(+) 0,00 0,00 0,00
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros (-) -250.000,00 0,00 -250.000,00
Imobilizações corpóreas (-) 0,00 -196.315,95 -196.315,95
Imobilizações incorpóreas (-) 0,00 0,00 0,00
Fluxos das atividades de investimento [2]
-250.000,00 -149.561,24 -399.561,24
Relatório de Gestão 2011
26
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos (+) 0,00 0,00 0,00
Doações
(+) 0,00 0,00 0,00
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos concedidos (-) 0,00 0,00 0,00
Amortização de contratos de locação financeira (-) 0,00 0,00 0,00
Juros e custos similares (-) 0,00 0,00 0,00
Fluxos de atividades de Financiamento [3]
0,00 0,00 0,00
Variações de caixa e seus equivalentes [4] = [1] + [2] + [3]
-315.601,02 429.655,61 114.054,59
Caixa e seus equivalentes no início do período
0,00 1.834.383,72 1.834.383,72
Caixa e seus equivalentes no fim do período -315.601,02 2.264.039,33 1.948.438,31
Relatório de Gestão 2011
27
Anexo às Demonstrações Financeiras Introdução As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o Capítulo 12 do Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Sector da Educação (POC – Educação). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial aí definida, sendo omitidas as que não são aplicáveis ou que a sua representação não é relevante para leitura das demonstrações financeiras anexas.
Relatório de Gestão 2011
28
Nota 2: Discriminação dos componentes de caixa e se us equivalentes
31-12-2011 Observações
Numerário
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
773.784
Depósitos a prazo 1.174.655 (…) Outras aplicações de tesouraria
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.948.438 Descoberto bancário Disponibilidades constantes do Balanço 1.948.438
Nota 7: Movimento do Ativo imobilizado
Rubricas
2011
Saldo Inicial Aumentos Alienações/
Abates Transferências Saldo Final
Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 7.421.100 7.421.100
Edifícios e outras construções
15.563.540
162.323 15.725.863
Equipamento e material básico 1.476.971 67.468 -2.520 -2.124 1.539.796
Equipamento de transporte 0 0
Ferramentas e utensílios
21.690 2.772
24.463
Equipamento administrativo 2.743.945 129.390 -45.003 2.124 2.830.455
Taras e vasilhame 0 0
Livros e publicações - Biblioteca
0 0
0
Outras imobilizações corpóreas 39.504 1.452 40.956
Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 0
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas
0
27.266.749 201.082 -47.522 162.323 27.582.632
Investimentos financeiros: Partes de capital
210.000
210.000
Obrigações e títulos de participação 0
Outros empréstimos concedidos 0
Investimentos em imóveis
0
Outras aplicações financeiras 0
Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0
Adiantamentos por conta de investimentos financeiros
0
210.000 0 0 0 210.000
Totais 27.476.749 201.082 -47.522 162.323 27.792.632
Relatório de Gestão 2011
29
B) Amortizações e Provisões
Rubricas
2011
Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final
Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 0
Edifícios e outras construções -4.890.518 -236.709 -5.127.227
Equipamento e material básico -434.583 -26.090 2.049 -458.624
Equipamento de transporte 0 0
Ferramentas e utensílios -19.250 -1.280 -20.531
Equipamento administrativo -2.203.439 -231.538 44.791 -2.390.185
Taras e vasilhame 0 0
Outras imobilizações corpóreas
-39.044 -294
-39.338
Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas
0
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas
0
-7.586.834 -495.911 46.841 -8.035.905
Investimentos financeiros: Partes de capital
0
Obrigações e títulos de participação 0
Outros empréstimos concedidos 0
Investimentos em imóveis 0
Outras aplicações financeiras 0
Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0
Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0
0 0 0 0
Totais
-7.586.834 -495.911 46.841 -8.035.905
Relatório de Gestão 2011
30
Nota 12: Imobilizações corpóreas e em curso A) Imobilizações corpóreas e Imobilizações em curso
31-12-2011
Imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Ativo bruto Amortizações
acumuladas Ativo líquido
Imobilizações em poder de terceiros
0
Imobilizações implantadas em propriedade alheia 0 Imobilizações localizadas no estrangeiro 0 Imobilizações reversíveis 0 Imobilizações afetas às atividades da entidade 27.582.632 -8.035.905 19.546.727 Totais 27.582.632 -8.035.905 19.546.727 0
Nota 16: Entidades participadas
A) Participações financeiras
Designação
Sede Participação (percentagem)
Custo da Aquisição
Últimas Contas Disponíveis
Ano Capitais Próprios
Proveitos Totais
Resultado Líquido
UPBS - University of Porto Business School
Porto 14,36% 210.000 2010 2.071.268 6.022.458 29.372
210.000
B) Movimento ocorrido na rubrica de investimentos f inanceiros
Designação 2010
Saldo Inicial Aumentos Ajustamentos Saldo final
UPBS - University of Porto Business School 210.000 210.000
Totais 210.000 - - 210.000
C) Transações efetuadas com entidades participadas
Entidade Participada 2011
Débitos
a Curto Prazo Créditos
a Curto Prazo Vendas Aluguer de Salas Outras
UPBS - University of Porto Business School 8.063 - 65.682 491.523
Totais
- 8.063 - 65.682 491.523
Relatório de Gestão 2011
31
Nota 23: Dívidas de Cobrança Duvidosa
31-12-2011 Provisões 2011 31-12-2010
Observações
Clientes 2.835 2.835 2.808 Utentes Outras entidades Alunos
237.337 237.337 210.041
Totais 240.172 240.172 212.849
Nota a 24: Dívidas ativas e passivas com o pessoal
31-12-2011 Observações
Saldos devedores 4.708 Saldos credores (4.002) Totais 706
Nota 31: Movimento ocorrido nas provisões
Código das
contas Contas
Provisões acumuladas
Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
19 Provisões para aplicações de tesouraria
0 0 0 0
291 Provisões para cobranças duvidosas: 0
Clientes -2.808 -27 -2.835
Utentes 0 0
Outras entidades 0 0
Alunos -210.041 -27.297 -237.337
-212.849 -27.324 0 -240.172
292 Provisão para riscos e encargos 0 0 0 0
39 Provisão para depreciação de existências 0 0 0 0
49 Provisões para investimentos financeiros 0
Totais
-212.849 -27.324 0 -240.172
Relatório de Gestão 2011
32
Nota 32: Movimento ocorrido no fundo patrimonial
Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Património -507.764 -507.764
Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades 0 0
Reservas de reavaliação 0 0
Reservas: Reservas legais 0 0
Reservas estatuárias
0
0
Reservas contratuais
0
0
Reservas livres
0
0
Subsídios 0 0
Doações: 0
Doações - Entidade cedente 0 0
Doações - Entidade beneficiária -3.773 -3.773
Reservas decorrentes da transferência de ativos -17.910.632 -17.910.632
Resultados Transitados -769.646 -378.611 -1.148.258
-19.191.815 -378.611 0 -19.570.426
Resultado líquido: Exercício de 2010 -378.611 378.611 0
Exercício de 2011 0 1.110.734 1.110.734
-378.611 1.110.734 378.611 1.110.734
Totais
-19.570.426 732.123 378.611 -18.459.692
Nota 33: Demonstração do CMVMC
Rubricas
2011
Mercadorias Matérias primas, subsidiárias e de consumo
(+) Existências iniciais
11.225 (+) Compras 44.613 (+/-) Regularização de existências -11.478 (-) Existências finais
-14.013 Custos no exercício
30.347 0
Nota 35: Vendas Prestações de serviços por atividad e A) Vendas e Prestações de serviços por mercados geo gráficos
2011
Saldos internos Restantes
saldos Total
Vendas e Prestações de serviços: Mercado interno 17.888 635.476 653.364
Mercado externo 2.955 2.955
Totais 17.888 638.431 656.319
B) Vendas e Prestações de serviços por atividade
Relatório de Gestão 2011
33
2011
Saldos internos Restantes saldos
Total
Vendas: Fotocópias, impressos e publicações 14 14
Cadernos de encargos 0 0
Outros bens 0 0
Refeições 0 0
0 14 14
Prestação de serviços: Ações de formação, seminários e outros
0 16.382 16.382
Assistência técnica
0 0
Estudos, pareceres e consultadoria
122.928 122.928
Realização de análises diversas
0 0
Realização de trabalhos gráficos 9.430 9.430
Serviços clínicos, consultas e exames 367 367
Serviços de docência 17.888 489.224 507.112
Serviços de alimentação e de alojamento 0 0
Serviços diversos 85 85
17.888 638.416 656.305
Totais 17.888 638.431 656.319
Nota 37: Demonstração de Resultados financeiros
Código das contas Rubrica
2011
Saldos internos Restantes
saldos Total
Custos e perdas:
681/ 6801 Juros suportados 89 89
682/ 6802 Perdas em entidades e subentidades 0 0
683/ 6803 Amortizações de investimentos em imóveis 0 0
684/ 6804 Provisões para aplicações financeiras
0 0
685/ 6805 Diferenças de câmbio desfavoráveis
190 190
687/ 6807 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria
0 0
688/ 6808 Outros custos e perdas financeiros 0 1.316 1.316 Resultados financeiros 0 56.332 56.332
0 57.928 57.928 Proveitos e ganhos
781/ 7801 Juros obtidos
55.909 55.909
782/ 7802 Ganhos em entidades e subentidades 0 0
783/ 7803 Rendimentos de imóveis 0 0
784/ 7804 Rendimentos de participações de capital 0 0
785/ 7805 Diferenças de câmbio favoráveis 1.989 1.989
786/ 7806 Descontos de pronto pagamento obtidos 0 0
787/ 7807 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 0 0
788/ 7808 Outros proveitos e ganhos financeiros 30 30
0 57.928 57.928
Relatório de Gestão 2011
34
Nota 38: Demonstração de Resultados extraordinários
Código das contas Rubricas
2011
Saldos internos Restantes
saldos Total
Custos e perdas
691/ 6901 Transferências de capital concedidas 0 0 0
692/ 6902 Dívidas incobráveis 0 0 0
693/ 6903 Perdas em existências 0 8.935 8.935
694/ 6904 Perdas em imobilizações 0 682 682
695/ 6905 Multas e penalidades 0 3.386 3.386
696/ 6906 Aumentos de amortizações e provisões 0
697/ 6907 Correções relativas a exercícios anteriores 1.030 122.788 123.818
698/ 6908 Outros custos e perdas extraordinárias
2.942 2.942 Resultados extraordinários -1.030 3.382 2.352
0 142.115 142.115
Proveitos e ganhos
791/7901 Restituições de impostos
0
792/ 7902 Recuperação de dívidas
0
793/ 7903 Ganhos em existências
655 655
794/ 7904 Ganhos em imobilizações 0
795/ 7905 Benefícios de penalidades contratuais 0
796/ 7906 Redução de amortizações e de provisões 0
797/ 79707 Correções relativas a exercícios anteriores 75.030 75.030
798/ 7908 Outros proveitos e ganhos extraordinários 66.430 66.430
0 142.115 142.115
Nota 39: Outras informações consideradas relevantes
A) Estado e outros entes públicos
31-12-2011 Observações
Saldos devedores Imposto sobre o rendimento Retenções na fonte Imposto sobre o valor acrescentado
Imposto de selo
Contribuições para a segurança social
146
146
Saldos credores Retenção de impostos sobre rendimentos
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 28.890
Imposto sobre o valor acrescentado
174.094
Restantes impostos Contribuições para a segurança social 114.247 317.231
Relatório de Gestão 2011
35
B) Acréscimos e diferimentos
2011
Observações
Saldos internos
Restantes saldos Total
Acréscimos de proveitos: Juros a receber 0 Bolsas de estudo a receber
0
Propinas a receber
0 0
Prestações de serviços
106.609 106.609
Subsídios correntes
0
Subsídios ao investimento 0 Outros acréscimos de proveitos 3.000 3.000
0 109.609 109.609 Custos diferidos:
Fornecimentos e serviços externos 26.065 26.065 Outros custos diferidos 159 159
0 26.224 26.224 Acréscimos de custos:
Fornecimentos e serviços externos 53.089 53.089 Remunerações a liquidar 588.166 588.166 Seguros a liquidar 8.200 8.200 Bolsas de estudo a liquidar 0 Outros acréscimos de custos 0
0 649.455 649.455 Proveitos diferidos: Prestações de serviços - Propinas 2.396.371 2.396.371 Subsídios correntes 1.039.244 1.039.244 Subsídios ao investimento 1.031.018 1.031.018 Outros proveitos diferidos 1.667 1.667 0 4.468.299 4.468.299
Relatório de Gestão 2011
36
C) Impostos e taxas
2011
Observações
Saldos internos
Restantes saldos Total
Impostos diretos 0 Impostos indiretos 0 Taxas:
Propinas:
De formação inicial
493
1.719.058 1.719.551
De pós-graduações
0
De mestrados 1.243.891 1.243.891 De doutoramentos 478.984 478.984 Outras propinas 185 185 Taxas de matrícula 40.715 40.715 Taxas de exames 0 Taxas de melhorias de notas 20.828 20.828 Seguro escolar 18 18 Cartas de curso 2.214 2.214 Outras taxas
115.166 115.166
493 3.621.061 3.621.554 Multas 12.371 12.371 Emolumentos 15.760 15.760 Outros
0
Totais 493 3.649.192 3.649.685
D) Proveitos suplementares
2011 Observações
Saldos internos Restantes
saldos Total
Serviços sociais
0
Aluguer de equipamento 0 Aluguer de instalações:
Aluguer de salas 76.660 76.660 Aluguer de habitações 0 Aluguer de instalações desportivas 0 Aluguer de outros espaços 1.300 1.300
0 77.960 77.960 Outros alugueres 0 Estudos, projetos e assistência tecnológica 0 Parque de estacionamento 23.974 23.974 Outros proveitos suplementares: Compensação de água e luz 17.430 17.430 Compensação de telefones 0 Compensação de gás 0 Outros
145 145
0 17.575 17.575
Relatório de Gestão 2011
37
E) Transferências e subsídios correntes obtidos
2011
Observações
Saldos internos
Restantes saldos Total
Transferências e subsídios correntes: Financiamento do Estado 6.882.762 6.882.762 Sector público
157.528 157.528
Sector privado
0
Famílias
0
Exterior
348.786 348.786
Outros 2.000 2.000 Transferências correntes para capital 0 Totais - 7.391.076 7.391.076
F) Fornecimentos e serviços externos
2011 Observações
Saldos internos Restantes
saldos Total
Subcontratos
-
Eletricidade
126.037 126.037
Combustíveis
0
Água 30.527 30.527 Outros Fluidos 75.467 75.467 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 7.653 7.653 Livros e documentação técnica 155.444 155.444 Material de escritório 7.530 7.530 Artigos para oferta 10.280 10.280 Rendas e alugueres 30.198 30.198 Despesas de representação 0 Comunicação
55.520 55.520
Seguros
5.274 5.274
Transportes de mercadorias
0
Transportes de pessoal
1.487 1.487
Deslocações e estadas 99.903 99.903 Honorários 113.080 113.080 Contencioso e notariado 4 4 Conservação e reparação 66.610 66.610 Publicidade e propaganda 50.878 50.878 Limpeza, higiene e conforto 102.286 102.286 Vigilância e segurança 173.004 173.004 Trabalhos especializados 35.905 184.579 220.485 Lúdico e didático
0
Publicações online
0
Consumíveis laboratoriais
0
Inscrições em congressos e seminários
75.279 75.279
Materiais para cartas de curso 0 Outros fornecimentos e serviços 0 355.293 355.293
Totais 35.905 1.726.333 1.762.239
Relatório de Gestão 2011
38
G) Custos com o pessoal
2011 Observações
Saldos internos
Restantes saldos Total
Remunerações dos Órgãos de Governo:
Remuneração base
13.727 13.727
Subsídio de férias e de Natal
1.144 1.144
Suplementos de remunerações 675 675 Prestações sociais diretas 0 Outras remunerações 0
0 15.547 15.547 Remunerações do Pessoal - remuneração base: Cont.Trab. em regime Funções Públicas (DL 59/2008) 5.573.454 5.573.454 Contratos de Trabalho (Código de Trabalho) 244.916 244.916 Outro pessoal 11.074 11.074
0 5.829.444 5.829.444 Remunerações do Pessoal - outras remunerações: Subsídio de férias e de Natal 508.809 508.809 Suplementos de remunerações 817.202 817.202 Prestações sociais diretas 12.924 12.924 Outras remunerações 0
0 1.338.935 1.338.935 Outros: Pensões e prémios para pensões 3.803 3.803 Encargos sobre remunerações 1.147.348 1.147.348 Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 95 95 Encargos sociais voluntários 0 Outros custos com o pessoal
2.750
45.464 48.214
2.750 1.196.710 1.199.460
Totais 2.750 8.380.636 8.383.386
H) Transferências correntes concedidas
2011
Observações
Saldos internos
Restantes saldos Total
Transferências correntes concedidas: Sector público
20.718
289 21.007
Sector privado
0
Famílias
57.354 57.354
Exterior
0
Outras 1.500 1.500 Totais
20.718 59.143 79.861
Relatório de Gestão 2011
39
I) Outros custos e perdas operacionais
2011 Observações
Saldos internos
Restantes saldos
Total
Impostos e taxas 10.304 10.304 Quotizações 0 Despesas com propriedade industrial 0 Ofertas de existências 0 Outros custos e perdas operacionais 0 Totais 0 10.304 10.304
Relatório de Gestão 2011
40
Relatório de Auditoria
Relatório de Gestão 2011
41
Relatório de Gestão 2011
42
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