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Relatório de Gestão 2015 Brasília-DF, março de 2016

Relatório de Gestão 2015 - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/dezembro/06/Relatorio...PRONAP - Programa Nacional de Apoio ao Ensino e à Pesquisa

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Relatório de Gestão 2015

Brasília-DF, março de 2016

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE –

SGTES

RELATÓRIO DE GESTÃO – EXERCICIO 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015, apresentado aos Órgãos de Controle Interno e

Externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada, elaborado de

acordo com as disposições da IN TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010, da DN TCU nº 146,

de 30 de setembro de 2015, bem como a Portaria TCU nº 321, de 30 de novembro de 2015.

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AAP - Agência de Acreditação Pedagógica

ABEM - Associação Brasileira de Educação Médica

ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva

AC - Acre

ACS - Agentes Comunitários de Saúde

AIS - Agentes Indígenas de Saúde

AISA - Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde

AISAN - Agentes Indígenas de Saneamento

AL - Alagoas

AMB - Associação Médica Brasileira

ANS -. Agência Nacional de Saúde Suplementar

ANTD-SUS - Agenda Nacional do Trabalho Decente para trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde

ARES - Acervo de Recursos Educacionais em Saúde

ATEnf - Redes de Atenção Psicossocial Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

AVASUS - Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS

BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde da

Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia

CCE - Comissões Coordenadoras Estaduais

CdP - Comunidade de Práticas

CEES - Curso de Especialização em Ensino na Saúde

CEGEST - Curso de Atualização Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

CFM - Conselho Federal de Medicina

CGAES Coordenação-Geral de Ações Estratégicas em Educação na Saúde

CGNET - Coordenação-Geral da Regulação e da Negociação do Trabalho em Saúde

CGP - Coordenadoria de Gestão de Pessoas

CGSMAD - Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas

CGTS – Coordenação-Geral de Gestão do Trabalho em Saúde-

CGU - Controladoria Geral da União

CIB - Comissão Intergestores Bipartite CIES - Comissão de Integração Ensino-Serviço

CINAEM - Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico

CIR - Comissão Intergestores Regional

CIRH/CNS - Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde

CIT - Comissão In terges toras Tripartite

CnaR - Consultórios na Rua

CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNRM - Comissão Nacional de Residências Médica

CNRMS - Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde

CNS - Conselho Nacional de Saúde

COAP -.Contrato Organizativo de Ação Pública

COAPES - Contrato Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde COBEM - Congresso Brasileiro de Ensino Médico

CONAES - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde

COREMU - Comissão de Residência Multiprofissional

DAB - Departamento de Atenção Básica

DAES/INEP - Diretoria de Avaliação da Educação Superior

DAET - Departamento de Atenção Especializada e Temática

DAF - Departamento de Assistência Farmacêutica

DATASUS - Departamento de Informática do SUS

DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais

DEGERTS - Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde

DEGES - Departamento de Gestão da Educação na Saúde

DENEM - Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina

DEPREPS - Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde

DF - Distrito Federal

DRAC - Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

DSEI - Distritos Sanitários Especiais Indígenas

EaD - Educação à Distância

EASP - Escola Andaluzia de Saúde Pública

e-CAR – Sistema de Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados

ENSP - Escola Nacional de Saúde Pública “Sérgio Arouca”

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde ESF - Equipes de Saúde da Família

ESP-MG - Escola de Saúde Pública de Minas Gerais ESPPE - Escola de Saúde Pública de Pernambuco

ETSUS - Escolas Técnicas do SUS

FCE/UnB - Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília

FEPECS - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz

FIOTEC - Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde

FORMSUS - Formulário Eletrônico do SUS

FUABC - Fundação do Abc

GHC - Grupo Hospitalar Conceição

GT - Grupo de Trabalho

HIAE - Hospital Israelita Albert Einstein

HNSC - Hospital Nossa Senhora da Conceição SA

IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICICT/FIOCRUZ - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde

IES - Instituições de Educação Superior

IMIP - Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Filgueira

IMS/UERJ - Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

INCA - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

INCOR - Instituto do Coração

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MEC - Ministério da Educação

MMRP - Matriz Mínima de Registro Profissional

MNNP-SUS - Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS

MS - Ministério da Saúde

NASF - Núcleos de Apoio à Saúde da Família

NDE - Núcleos Docentes Estruturantes

ObservaRH - Observatório de Recursos Humanos

OIT - Organização Internacional do Trabalho

OMS - Organização Mundial da Saúde

OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde OPME - Módulo de Gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais

PA - Pará

PCCS-SUS - Planos de Carreira, Cargos e Salários no âmbito do Sistema Único de Saúde PE - Pernambuco

PET-Saúde - Programa de Educação para o Trabalho para a Saúde

Piauí - PI

PMAQ-AB - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

PMM - Índice de Desenvolvimento da Gestão do PMM

PMMB - Programa Mais Médicos para o Brasil

PNEM - Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia

PNEPS - Política Nacional de Educação Permanente em Saúde

PNSB - Política Nacional de Saúde Bucal - Brasil Sorridente

PNTD - Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente

PRM - Programa de Residência Médica

PROADI-SUS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde

PROFAPS - Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde

EPSJV/Fiocruz – Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

ProgeSUS - Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação no SUS

PRÓ-Internato – Programa Nacional de Apoio ao Internato Médico

PRONAP - Programa Nacional de Apoio ao Ensino e à Pesquisa em Áreas Estratégica

PRONATEC - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PRÓ-RESIDÊNCIA MÉDICA - Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas

PRO-SAUDE - Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde

PROVAB - Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica

PUC/CAMPINAS - Sociedade Campineira de Educação e Instrução

PUC/SP - Fundação São Paulo

QualiSUS-Rede - Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde

RAPS - Rede de Atenção Psicossocial

RAS - Redes de Atenção à Saúde

RET-SUS - Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único do SUS

REVALIDA - Revalidação de Diplomas Médicos

RGMFC - Residência de Medicina Geral de Família e Comunidade

RMS - Registro Único do Ministério da Saúde

RNE - Registro Nacional de Estrangeiro

RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

RR - Roraima SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SAS - Secretaria de Atenção à Saúde

SCNES - Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

SCTIE - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

SEDES-UVV-ES - Sociedade Educacional do Espírito Santo - Unidade de Vila Velha Ensino Superior SES - Secretaria Estadual de Saúde

SES/AP - Secretaria de Estado da Saúde do Amapá

SES/BA - Secretaria de Estado da Saúde da Bahia

SES/MS - Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso do Sul

SESAI - Secretaria Especial de Saúde Indígena

SETEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

SGTES - Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

SIA SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais (

SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica

SIGTAP - Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos

SIH SUS - Sistema de Informações Hospitalares

SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SiNNP-SUS - Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS

SMART - Sistema de Monitoramento e Avaliação de Resultados do Telessaúde

SMS/BLUMENAU - Secretaria Municipal de Saúde de Blumenau

SMS/CURITIBA - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba SMS-BH - Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte

SP - São Paulo

SUSAM - Secretaria de Estado da Saúde de Amazonas

TCC - Trabalhos de Conclusão do Curso

TED - Termo de Execução Descentralizada

UBS - Unidades Básicas de Saúde

UEM - Universidade Estadual de Maringá

UEPA - Universidade do Estado do Pará

UERJ - Universidade do Estado do Rio De Janeiro

UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

UFAC - Fundação Universidade Federal do Acre

UFAL - Universidade Federal de Alagoas

UFBA - Universidade Federal da Bahia

UFC - Universidade Federal do Ceará UFCA - Universidade Federal do Cariri

UFF - Universidade Federal Fluminense

UFG - Universidade Federal de Goiás

UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora

UFMA - Universidade Federal do Maranhão

UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais

UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso

UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

UFPA - Universidade Federal do Pará

UFPB - Universidade Federal da Paraíba

UFPE - Universidade Federal de Pernambuco

UFPI - Fundação Universidade Federal do Piauí

UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

UFRR - Universidade Federal de Roraima

UFS - Fundação Universidade Federal de Sergipe

UFSB - Universidade Federal do Sul da Bahia

UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

UFSCar - Fundação Universidade Federal de São Carlos

UFSJ - Universidade Federal de São João Del-Rei

UFT - Universidade Federal do Tocantins

UFU - Universidade Federal De Uberlândia

UFV - Universidade Federal de Viçosa

UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

UNASUS - Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde

UNEC - Fundação Educacional de Caratinga

UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

UNIFESP - Universidade Federal De São Paulo

UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros

UNIPAC/GV - Faculdade de Educação e Ciências de Governador Valadares

UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia

UNIVAÇO - União Educacional do Vale do Aço Ltda.

UNIVALE - Universidade Vale do Rio Doce

UNIVASF - Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco

UNOCHAPECÓ - Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste

UPA - Unidade de Pronto Atendimento

UPE - Fundação Universidade de Pernambuco

UVA - Universidade Estadual Vale do Acarau VER-SUS - Programa de Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único d

Lista de Tabelas, Quadros, Gráficos e Figuras

Quanto ao referido objeto cabe esclarecer que os mesmos estão dispostos no curso do Relatório.

DIRIGENTES: Secretário Hêider Aurélio Pinto Chefe de Gabinete/Diretor de Programa Thiago Lopes Cardoso Campos Diretor de Programa Jose Santos Souza Santana Coordenador-Geral de Planejamento e Orçamento (CGPLAN) Antonio Ferreira Lima Filho Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) Alexandre Medeiros de Figueiredo Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) Angelo D'Agostini Júnior Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS) Felipe Proenço de Oliveira

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 2.1. Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual

2. 2. Finalidade e Competências Institucionais da Unidade

2.3. Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento do Órgão

2.4. Breve Histórico do Órgão

2.5. Ambiente de Atuação

2.6. Organograma Funcional

2.7. Macroprocessos Finalísticos

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

3.1. Planejamento Organizacional

3.2. Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e dos Resultados dos Planos

3.3. Desempenho Orçamentário

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 4.1. Canais de acesso do cidadão

4.2. Mecanismo de Transparência das Informações Relevantes sobre a Atuação da Unidade

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁTEIS 5.1. Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis

6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 6.1. Gestão de Pessoas

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE 7.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU

7.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI)

1. APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) é estruturada em um Gabinete, uma Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento (CGPLAN), duas diretorias de programa e três departamentos: da Gestão da Educação na Saúde (DEGES), da Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) e de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS), com as seguintes finalidades e competências institucionais:

I. promover a ordenação de recursos humanos na área da saúde;

II. elaborar e propor políticas de formação e desenvolvimento profissional para a área da saúde e acompanhar a sua execução, bem como promover o desenvolvimento da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde;

III. planejar, coordenar e apoiar as atividades relacionadas ao trabalho e à educação na área da saúde, bem como a organização da gestão da educação e do trabalho em saúde, a formulação de critérios para as negociações e o estabelecimento de parcerias entre os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e o ordenamento de responsabilidades entre as três esferas de governo;

IV. promover a articulação com os órgãos educacionais, entidades sindicais e de fiscalização do exercício profissional e os movimentos sociais, bem assim com entidades representativas da educação dos profissionais, tendo em vista a formação, o desenvolvimento e o trabalho no setor da saúde;

V. promover a integração dos setores da saúde e da educação no sentido de fortalecer as instituições formadoras de profissionais atuantes na área;

VI. planejar e coordenar ações, visando à integração e ao aperfeiçoamento da relação entre as gestões federal, estaduais e municipais do SUS, no que se refere aos planos de formação, qualificação e distribuição das ofertas de educação e trabalho na área da saúde;

VII. planejar e coordenar ações, destinadas a promover a participação dos trabalhadores de saúde do SUS na gestão dos serviços e a regulação das profissões de saúde;

VIII. planejar e coordenar ações, visando à promoção da educação em saúde, ao fortalecimento das iniciativas próprias do movimento popular no campo da educação em saúde e da gestão das políticas públicas de saúde, bem como à promoção de informações e conhecimentos relativos ao direito à saúde e ao acesso às ações e aos serviços de saúde; e

IX. fomentar a cooperação internacional, inclusive mediante a instituição e a coordenação de fóruns de discussão, visando à solução dos problemas relacionados à formação, ao desenvolvimento profissional, à gestão e à regulação do trabalho em saúde, especialmente as questões que envolvam os países vizinhos do continente americano, os países de língua portuguesa e os países do hemisfério sul.

Em consonância com as suas atribuições e com as disponibilidades orçamentárias no exercício de 2015, a SGTES teve como principais focos de atuação:

Dar continuidade as ações pertinentes ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, garantindo a locação de medicos nos municípios tendo realizado três ciclos de seleção para adesão de profissionais, nos quais alcançou adesão incisiva de médicos com formação e habilitação para o exercício da medicina na Brasil. Ademais internamente empenhou-se na melhor estruturação do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de

Profissionais de Saúde (DEPREPS) quanto as ações de monitoramento do Projeto e ajustes da sua etapa de implementação, especialmente, no tocante as ações formativas dos profissionais. Nesse sentido, inclusive, destaca a edição da Resolução nº 1, de 2 de outubro de 2015, que dispõe sobre a metodologia de autorização da quantidade de vagas para cada município do projeto mais médicos para o Brasil, da Resolução nº 2, de 26 de outubro de 2015, que dispõe sobre o caráter educacional dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde e dá outras providências, e da Resolução nº 3, de 2 de outubro de 2015, que dispõe sobre o eixo de aperfeiçoamento e extensão do 2º ciclo formativo do Projeto Mais Médicos para o Brasil, da Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil. Ademais, a SGTES iniciou a avaliação conjuntural acerca da necessidade da prorrogação da adesão dos médicos já participantes do Projeto.

No tocante as ações educativas do Programa Mais Médicos o foco direcional foi na intensificação das ações para implementação de novos cursos de medicina e na expansão das vagas de residência médica, especialmente nas áreas prioritárias para o SUS, além do incentivo a formação de preceptores para residência médica.

Quanto às ações pertinentes a Educação em Saúde para o ano de 2015, podem ser delimitadas em dois grupos: 1) ações de apoio à integração ensino-serviço-comunidade e apoio às mudanças nas graduações em saúde e 2) ações relacionadas à Política Nacional de Educação Permanente.

Nas ações relacionadas à integração ensino-serviço, destaca-se o Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino Saúde (COAPES), inaugurado a partir da Portaria Interministerial n. 1.124, de 04 de agosto de 2015, que tem como principal objetivo garantir o acesso dos estudantes aos estabelecimentos de saúde, a partir da contratualização entre os gestores da área de saúde e as Instituições de Ensino.

Além desta ação, destacam-se também o PET-GraduaSUS, o VERSUS e o INOVASUS. Estes, através de diversas formas de financiamento (bolsas estudantis, prêmios e financiamento por Carta Acordo), apoiam os gestores municipais, estaduais e as Instituições de Ensino em diversos projetos que têm como principais ações a integração ensino-serviço-comunidade.

Das ações relacionadas ao apoio às mudanças na graduação, pode-se destacar como principal atuação nesta área, a participação na Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde (CIRH/CNS). No ano de 2015, o DEGES manteve-se na coordenação adjunta da CIRH e atuou na elaboração de notas técnicas acerca dos processos de solicitação de abertura, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação na área da saúde.

As ações relacionadas à Política Nacional de Educação Permanente estiveram voltadas prioritariamente para a formação dos trabalhadores e gestores do SUS, com a realização de ofertas educacionais, destacando-se: Mestrado em Educação Profissional em Saúde na Região Nordeste para 21 gestores e docentes da Rede de Escolas Técnicas do SUS (RETSUS), com finalização prevista em setembro de 2016; Elaboração das Diretrizes para Especialização Técnica em Enfermagem e capacitação de Agentes Comunitários em Saúde em quatro linhas de cuidado e a celebração de Termo de Execução Descentralizado (TED) com a Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ) para realização do curso de Especialização em Radioterapia para Técnicos em Radiologia, após parceria desta Secretaria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/FIOCRUZ) visando atender ao Plano de Expansão em Radioterapia.

O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes tem o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), integrando educação e saúde por meio de ferramentas de tecnologias da informação. São ofertadas as seguintes atividades: Teleconsultoria, Tele-educação e Telediagnóstico. No ano de 2015 o Programa Telessaúde Brasil Redes ofertou seus serviços por meio de 46 Núcleos de Telessaúde implantados em 23 Unidades da Federação. Algumas dificuldades encontradas estão relacionadas à baixa conectividade em muitos municípios do país, alta rotatividade de gestores municipais e estaduais para discussão das ofertas de Telessaúde, articulação do Telessaúde a Politica de Regulação.

Foram lançadas novas edições do INOVASUS, mantidos os investimentos na expansão do Telessaúde, do PET-Saúde e pactuação de cooperações voltadas a Educação Permanente e, no tocante ao Programa Mais Médicos a regulamentação e pactuação do COAPES, conforme Portaria Interministerial MS/MEC n. 1.124, de 4 de agosto de 2015, e edição do manual sobre o COAPES.

Na área de regulação do trabalho em saúde as ações voltaram-se principalmente aos estudos e planejamento do Curso de Capacitação para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias, cominando com a edição da Portaria nº 243, de 25 de setembro de 2015. Ademais, destaca-se: o lançamento do Edital de Concurso do Prêmio INOVASUS 2015, o Plano de Valorização dos Agentes de Saúde e Endemias, a assinatura do Protocolo da MNNP-SUS nº 009/2015, o Lançamento da Plataforma de Recursos Humanos com a UFRN, bem como a continuidade de oferta de cursos de qualificação dos gestores e profissionais em saúde através de cursos de especialização e aperfeiçoamento. Essas ações fortaleceram a gestão do trabalho do SUS, além de serem ações finalísticas desse Departamento.

Cabe destacar que o ano de 2015 foi o marco final do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde - 2012/2015, portanto, período de reavaliação das ações estratégicas do Ministério da Saúde. Nesse sentido, houve considerável diminuição dos recursos destinados às ações para gestão do trabalho e da educação na saúde que impactou na revisão de projetos a serem desenvolvidos, a exemplo da ampliação das ações em residências multiprofissionais em saúde, bem como nas ações de fomento a formação técnica.

Este Relatório foi estruturado com base nos itens de detalhamento do Anexo Único da Portaria TCU Nº 321, de 30 de novembro de 2015, que são pertinentes a esta Secretaria.

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS 2.1. Identificação

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da Saúde Código SIORG: 304

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE

Denominação Abreviada: SGTES

Código SIORG: 23666 Código LOA: 20YQ Código SIAFI: 250100

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Órgão Público Federal CNPJ: 03.274.533/0001-50

Principal Atividade: Promoção de Programas de Saúde Código CNAE: 8412-4/00

Telefones/Fax de contato: (61) 3315 2224 (61) 3315 2248 (61) 3226 3192 - fax

Endereço Eletrônico: [email protected]

Página na Internet: http://www.saude.gov.br/sgtes

Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, sala 705 – CEP 70058-900

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Decreto nº 8.065, de 7 de agosto de 2013

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

Não se aplica

Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

Não se aplica

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

Não se aplica

A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) é responsável pelas UG 250100 e 250929, entretanto a maior parte dos recursos é executada pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) UG 257001, que não faz parte da estrutura da SGTES.

2.2. Finalidade e Competências Institucionais da Unidade I. promover a ordenação de recursos humanos na área da saúde;

II. elaborar e propor políticas de formação e desenvolvimento profissional para a área da saúde e acompanhar a sua execução, bem como promover o desenvolvimento da Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde;

III. planejar, coordenar e apoiar as atividades relacionadas ao trabalho e à educação na área da saúde, bem como a organização da gestão da educação e do trabalho em saúde, a formulação de critérios para as negociações e o estabelecimento de parcerias entre os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e o ordenamento de responsabilidades entre as três esferas de governo;

IV. promover a articulação com os órgãos educacionais, entidades sindicais e de fiscalização do exercício profissional e os movimentos sociais, bem assim com entidades representativas da educação dos profissionais, tendo em vista a formação, o desenvolvimento e o trabalho no setor da saúde;

V. promover a integração dos setores da saúde e da educação no sentido de fortalecer as instituições formadoras de profissionais atuantes na área;

VI. planejar e coordenar ações, visando à integração e ao aperfeiçoamento da relação entre as gestões federal, estaduais e municipais do SUS, no que se refere aos planos de formação, qualificação e distribuição das ofertas de educação e trabalho na área da saúde;

VII. planejar e coordenar ações, destinadas a promover a participação dos trabalhadores de saúde do SUS na gestão dos serviços e a regulação das profissões de saúde;

VIII. planejar e coordenar ações, visando à promoção da educação em saúde, ao fortalecimento das iniciativas próprias do movimento popular no campo da educação em saúde e da gestão das políticas públicas de saúde, bem como à promoção de informações e conhecimentos relativos ao direito à saúde e ao acesso às ações e aos serviços de saúde; e

IX. fomentar a cooperação internacional, inclusive mediante a instituição e a coordenação de fóruns de discussão, visando à solução dos problemas relacionados à formação, ao desenvolvimento profissional, à gestão e à regulação do trabalho em saúde, especialmente as questões que envolvam os países vizinhos do continente americano, os países de língua portuguesa e os países do hemisfério sul.

A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) é estruturada em um Gabinete, uma Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento (CGPLAN), duas diretorias de programa e três departamentos: da Gestão da Educação na Saúde (DEGES), da Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) e de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS).

Esta Secretaria vem desenvolvendo ações que buscam assegurar o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, impondo à função da formação e da gestão do trabalho, a responsabilidade pela qualificação dos trabalhadores e pela organização do trabalho em saúde, constituindo novos perfis profissionais com condições de responder à realidade de saúde da população e das necessidades do SUS.

2.3. Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento do Órgão ou da Entidade A atual política do governo federal reconhece e valoriza uma gestão voltada para a

formação e o desenvolvimento dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as suas dimensões. Neste sentido, a criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), em 2003, marcou essa valorização na área da Saúde. Assim, a SGTES assumiu a responsabilidade de formular políticas públicas orientadoras da formação e qualificação dos trabalhadores, da gestão, da provisão, da negociação e regulação do trabalho na área da saúde no Brasil.

Conforme o Decreto nº 8.065, de 1 de agosto de 2013, que aprovou a Estrutura Regimental do Ministério da Saúde vigente, a SGTES é composta por três Departamentos: Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES), Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) e Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS).

2.4. Breve Histórico do Órgão A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde passa a compor a estrutura

organizacional do Ministério da Saúde a partir de 2003 e teve dois Departamentos em sua composição inicial - Departamento de Gestão da Educação na Saúde e o Departamento de Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS). A criação da SGTES dentro da estrutura do Ministério da Saúde é um dos instrumentos de priorização da Política de Educação e do Trabalho em Saúde no âmbito do Estado brasileiro, ao dialogar diretamente com o cumprimento do disposto no art. 200 da Constituição Federal. Assim a criação da SGTES faz com que o Ministério da Saúde assuma efetivamente seu papel de gestor federal do SUS, no que diz respeito à formulação de políticas orientadoras da formação e do desenvolvimento dos trabalhadores do SUS, na medida em que o Ministério passou a considerar a ordenação da formação e da disposição dos trabalhadores do SUS como uma das suas prioridades. Essa priorização se evidencia mais nitidamente com a edição da Lei nº 12.871/2013 que dispôs sobre a criação do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB). Após a Lei do Mais Médicos a SGTES passa a contar com um novo Departamento em sua estrutura organizacional, o Departamento de Planejamento e Regulação dos Profissionais de Saúde, que se consolida como mais uma medida para, não só enfrentar o problema da escassez de profissionais médicos, mais para reforçar a necessidade de dimensionamento da força de trabalho no SUS, inclusive de especialistas. Elemento de evolução histórica do escopo da SGTES, o PMMB observa a política de gestão do trabalho como elemento crucial para enfrentar iniquidades do mercado de trabalho em saúde no que tange a disposição de profissionais e as necessidades de saúde da população.

2.5. Ambiente de Atuação A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) vem

desenvolvendo ações e inciativas de educação na saúde para estudantes de graduação e de pós-graduação, lato e stricto sensu para profissionais trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), de nível médio, superior e de pós-graduação, formação de professores e pesquisadores para o desenvolvimento do SUS, com o objetivo de qualificar o atendimento nos serviços de saúde. Compreende-se também, uma estratégia para implantação da política de gestão do trabalho em estados e municícios, por meios de parcerias com órgãos federais e instituições de ensino superior, buscando assegurar o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, impondo à função da formação e da gestão do trabalho, a responsabilidade pela qualificação dos trabalhadores e pela organização do trabalho em saúde, constituindo

novos perfis profissionais com condições de responder à realidade de saúde da população e das necessidades do SUS.

2.6. Organograma Funcional

Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas Áreas/Subunidades

Estratégicas Competências Titular Cargo Período de atuação

Gabinete/SGTES/MS

Definição do modelo de gestão das políticas e programas da Secretaria:

Aléxia Luciana Ferreira

Chefe de Gabinete/Diretora

de Programa

01/01 a 10/09/2015

Produção de notas técnicas para subsidiar as decisões do Secretário;

Centralização e direcionamento do planejamento estratégico da Secretaria;

Definição do modelo e ações de governança de Tecnologia da Informação;

Definição do modelo e gestão das ações de comunicação;

Organização dos eventos pertinentes a Secretaria;

Assessoramento ao Secretário para participação e promoção de eventos;

Thiago Lopes Cardoso Campos

Chefe de Gabinete/Diretor

de Programa

11/9 a 31/12/2015

Articulação com órgãos externos;

Organização administrativa do Gabinete; Assessoramento jurídico para processos judiciais, consultas, edição de atos normativos, acompanhamento de processos de controle interno e externos; Organização da agenda do Secretário;

Acompanhamento das demandas de Transparência e Lei de Acesso a Informação;

Produção de minutas de atos legais e normativos a SGTES Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento - CGPLAN

Assessoramento, gestão e execução das ações de planejamento, orçamento e finanças de Secretaria.

Antonio Ferreira Lima Filho Coordenador-Geral 01/01 a

31/12/2015

Departamento de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - DEGES

Participar da proposição e do acompanhamento da educação dos profissionais de saúde, da Política Nacional de Educação Permanente no SUS e no Ministério da Saúde;

Alexandre Medeiros de Figueiredo Diretor 01/01 a

31/12/2015

Buscar a integração dos setores de saúde e educação para o fortalecimento das instituições formadoras no interesse do SUS e a adequação da formação profissional às necessidades da saúde; Promover o desenvolvimento da rede de escolas do governo vinculadas ao Ministério da Saúde e às Secretarias Estaduais e às Municipais de Saúde e de redes colaborativas de Educação em Saúde Coletiva;

Colaborar com a ampliação da escolaridade básica dos trabalhadores da área de saúde que não dispõem de ensino fundamental, educação especial e qualificação profissional básica, prioritariamente nas áreas essenciais ao funcionamento do SUS;

Propor e buscar mecanismos de acreditação de escolas e programas educacionais, bem como mecanismos de certificação de competências que favoreçam a integração entre a gestão, a formação, o controle social e o ensino, tendo em vista o atendimento às demandas educacionais do SUS;

Estabelecer políticas para que a rede de serviços do SUS seja adequada à condição de campo de ensino para a formação de profissionais de saúde, bem como processos formativos na rede de serviços do SUS para todas as categorias profissionais;

Estabelecer políticas e processos para o desenvolvimento profissional em programas institucionais, multiprofissionais e de caráter interdisciplinar, tendo em vista a atenção integral à saúde.

Coordenação-Geral de Ações Estratégicas em Educação na Saúde – CGAES

Responsável pelas ações que têm como público-alvo a formação e a ordenação da formação dos profissionais de nível superior

Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti Coordenador-Geral 01/01 a

31/12/2015

Coordenação-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde - CGATES

Responsável pelas ações que têm como público-alvo a formação e a ordenação da formação dos profissionais de nível técnico profissional;

Aldiney José Doreto Coordenador-Geral 01/01 a 1/12/2015

Cláudia Brandão Gonçalves Silva:

Coordenadora-Geral

02/12 a 31/12/2015

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - DEGERTS

Planejar, elaborar, propor, incentivar e acompanhar políticas de gestão, regulação e negociação do trabalho em saúde, em todo o território nacional, em parceria com instituições públicas e privadas, e a sociedade civil organizada, a fim de contribuir para a melhoria da força do trabalho em saúde e humanização do atendimento de usuários do SUS.

Eliana Pontes de Mendonça Diretora 01/01 a

25/03/2015 Maria Luiza Fonseca do Vale Diretora/Substituta 26/03 a

11/05/2015 Angelo D’Agostini Júnior Diretor 12/05 a

31/12/2015

Coordenação-Geral de Gestão do Trabalho em Saúde - CGTS

Coordenar à estruturação e qualificação da gestão do trabalho no SUS, formulando políticas que têm como objetivo o desenvolvimento de Plano de Carreira, Cargos e Salários e ações para a desprecarização do trabalho, inovação, promoção da política de saúde do trabalhador da saúde, entre outras ações para a melhoria das condições de trabalho no SUS, além de desenvolver instrumentos para auxiliar a tomada de decisão e formulação de políticas para a gestão do trabalho em saúde;

Maria Luiza Fonseca do Vale

Coordenadora-Geral

01/01 a 31/12/2015

Coordenação-Geral de Regulação e Negociação do

Coordenar temáticas sobre a regulação do exercício profissional na saúde, bem como as diretrizes para o dimensionamento da força de trabalho em saúde e a relação com o

Carlos Alberto de Matos Coordenador-Geral 01/01 a

03/05/2015

Trabalho em Saúde - CGNET Congresso Nacional e com os Conselhos profissionais, analisando propostas de regulamentação das novas e atuais ocupações em saúde.

Robson Guimarães Pitanga Coordenador-Geral 29/06 a

31/12/2015 Secretaria-Executiva da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS – MNNP-SUS

Compete a articulação e o encaminhamento das deliberações da Mesa de Negociação Nacional Permanente do SUS, e assessoria aos Estados e Municípios no processo de instalação

Tatiana Maria Souza Santos

Secretária-Executiva

01/01 a 31/12/2015

Departamento de Planejamento e da Regulação da Provisão de Profissionais em Saúde - DEPREPS

Planejar, coordenar, monitorar e avaliar a provisão de profissionais da área de saúde no âmbito do SUS, mediante a integração ensino-serviço;

Felipe Proenço de Oliveira Diretor 01/01 a

31/12/2015

Planejar, coordenar, monitorar e avaliar a celebração dos termos de cooperação com as instituições de ensino que prestam o curso de Especialização em Saúde da Família; Coordenar o curso de Especialização em Saúde da Família junto à Universidade Aberta do SUS - UNA-SUS e instituições de ensino a ela filiadas; Planejar, coordenar e monitorar o projeto político-pedagógico, o processo de certificação e a avaliação de desempenho dos envolvidos nos programas de provisão de profissionais da área saúde no âmbito do SUS;

Planejar a estratégia de ação dos programas de provisão de profissionais da área de saúde no âmbito do SUS em áreas carentes e remotas do País; - Promover a articulação dos setores de saúde e educação no âmbito federal, estadual, distrital e municipal.

2.7. Macroprocessos finalísticos Com relação aos macroprocessos finalísticos apresentamos destacadamente por Departamento:

1 – DEPREPS * Competências do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS), previstas no art. 28, do Anexo do Decreto nº 8.065/2013. Os macroprocessos estão delimitados em cadeias de valores para os principais programas - PROVAB, MAIS MÉDICOS e Residências. CADEIA DE VALOR | PROVAB | Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica Legenda: DIRETORIA ARTICULAÇÃO LOGÍSTICA PEDAGÓGICA PLANEJAMENTO HÍBRIDAS

INSUMOS (I) AÇÕES (A) PRODUTOS (P) RESULTADOS (R) 1. Recursos orçamentários e

financeiros para execução no exercício de 2014.

2. Termo de Cooperação com as instituições supervisoras.

3. Termo de Compromisso com os Municípios e Estados.

4. Equipe contratada e treinada. 5. Suporte em Tecnologia de

Informação. 6. Apropriação de experiências

similares nacionais e internacionais. 7. Eventos e workshop’s. 8. Consultoria em educação médica,

gestão de projetos e processos e em TI.

9. Autorização política de órgãos colegiados.

10. Pesquisas de satisfação do usuário, de desempenho dos participantes, tendências do mercado de trabalho.

11. Diárias e passagens. 12. Sistema de comunicação interna. 13. Infraestrutura física. 14. E-mail institucional para todos os

integrantes da coordenação nacional.

15. Aporte financeiro para Coordenadores Estaduais.

16. Processos de trabalho organizados. 17. Planos de Ação 18. Fluxos e processos mapeados com

estimativa de pessoal necessário

1.1. Definir relator do plano de execução, sumário (escopo) e prazo de entrega do documento. 1.2. Elaborar a minuta do plano e apresentar no colegiado do Departamento para aprovação. 1.3. Disponibilizar versão final do plano para instância do Ministério da Saúde. 2. Elaborar e negociar com atores do governo a proposta de calendário anual do programa. 3.1. Identificar a demanda de elaboração de editais e normatizações. (quantidade, prazos de publicação) 3.2. Formular propostas de editais e normas e submetê-las aos controles internos. 4. Elaborar, apresentar e aprovar o plano de comunicação. 5.1. Elaborar modelo de monitoramento e indicadores que serão avaliados. 5.2. Alimentar os sistemas de monitoramento. 5.3. Integrar os sistemas de monitoramento do ministério para avaliação dos mesmos parâmetros do programa. 6. Produzir relatório anual de atividades do programa. 7. Manter o sítio na internet permanente atualizado com informações sobre o programa. 8.1. Elaborar cenários de ingresso dos profissionais no programa avaliando custos, capacidade instalada e outros. 8.2. Aprovar o número de vagas autorizadas por município aderido. 9.1. Elaborar metodologia de pesquisa de satisfação dos usuários. 9.2. Realizar pesquisa de satisfação e divulgar resultados. 10.1. Elaborar e encaminhar a estimativa de custos do programa e memória de calculo com vários cenários. 10.2. Negociar os ajustes entre a estrutura de custo do programa e a estrutura do PLOA, LDO e PPA. 10.3. Acompanhar a execução do orçamento mensalmente por meio dos QDDs. 11.1. Elaborar plano de TI do programa e softwares de apoio. 11.2. Implantar módulos no sistema para automação de rotinas manuais. 11.3. Realizar avaliação e teste permanente no sistema. 12.1. Realizar o pagamento de bolsas e benefícios de forma automatizada. 12.2. Realizar avaliação e monitoramento dos pagamentos e fornecer informações aos atores envolvidos. 13.1. Prospectar de maneira sistemática os eventos que serão necessários para o programa a cada ano. 13.2. Apresentar a proposta de calendário anual de eventos e programar as providências de viabilização. 14.1. Aprovar e difundir as regras, canais e fluxos de captação, tratamento, resolução e informação de demandas. 14.2. Treinar todas as equipes e pessoas que participarão da rede de tratamento de demanda. 14.3. Realizar avaliação e monitoramento das demandas e fornecer feedbacks as áreas provedoras de serviços. 15.1. Identificar necessidades e demandas de educação permanente. 15.2. Realizar ações de educação permanente. 16. Realizar monitoramento do projeto pedagógico e acompanhar a execução de todas as suas etapas. 17/18.1. Elaborar plano de mobilização do programa e política de relações públicas. 17/18.2. Promover permanentemente ações e eventos para o relacionamento com parceiros e aliados do programa. 19. Realizar visitas técnicas de acordo com a necessidade ou plano de visitas estabelecido. 20. Definir informações necessárias aos participantes e estabelecer meios para comunicá-las. 21.1. Implantar comissões estaduais e acompanhar seu funcionamento 21.2. Apoiar a elaboração dos seus planos de trabalho. 22.1. Elaborar uma proposta de integração do programa com outros já existentes. 22.2. Realizar ações colaborativas entre os programas para integração conceitual e operacional. 22.3. Indicar os territórios que requerem instalação de pontos de Telessaúde para os participantes do PROVAB. 22.4. Treinar os participantes para utilização plena das funcionalidades do Telessaúde. 23. Colher informações e preencher sistematicamente o ECAR conforme metodologia do sistema. 24. Produzir manuais e cartilhas do programa e produzir versões atualizadas das já existentes. 25. Realizar eventos do programa. 26/27. Incentivar os participantes e municípios a se inscreverem no programa e promover o processo de inscrição. 28.1. Orientar a elaboração de planos de trabalho das Comissões Estaduais para repasse de recursos.

1. Plano de execução elaborado e aprovado. 2. Calendário anual do programa elaborado e aprovado. 3. Editais e atos normativos elaborados e publicados. 4. Planos de comunicação (interna e externa) elaborados e executados. 5. Monitoramento e avaliação do programa implantado. 6. Relatório anual de atividades do programa elaborado e publicado. 7. Manutenção de informações do programa em sítio na internet realizado. 8. Planejamento de provisão elaborado e monitorado. 9. Pesquisa de satisfação dos usuários realizada. 10. Proposta orçamentária e financeira elaborada e apresentada. 11. Sistema informatizado de gestão implantado e em funcionamento. 12. Pagamento de bolsas e outros benefícios realizados (ajuda de custo). 13. Calendário anual de eventos elaborado. 14. Demandas espontâneas tratadas, encaminhadas e resolvidas. 15. Política de educação permanente implantada e em funcionamento. 16. Projeto pedagógico monitorado. 17. Estratégias de mobilização e articulação com a sociedade organizada

(ONG, CES, movimentos sociais), elaboradas e implantadas. 18. Instituições, órgãos, setores e atores sociais com interfaces com o

programa articulados, mobilizados, engajados e pactuadas. 19. Visitas técnicas realizadas. 20. Comunicações com os participantes e parceiros realizadas. 21. Comissões estaduais em funcionamento e com plano de trabalho

elaborado. 22. Integração do programa com outras iniciativas do Ministério da Saúde. 23. Informações para monitoramento no ECAR geradas e postadas. 24. Manuais e cartilhas do programa elaboradas e atualizadas. 25. Oficinas, reuniões colegiadas e workshops realizados.

26. Inscrição de médicos participantes e municípios. 27. Inscrição de enfermeiros e dentistas participantes e municípios. 28. Repasse de recursos aos Estados para o apoio à gestão.

1. Mais assistência médica na Atenção Básica de Saúde para as populações em áreas remotas do país, municípios do interior e nas periferias de grandes centros urbanos.

2. Médicos generalistas qualificados.

3. Diminuição dos vazios de assistência médica no território nacional.

4. Ampliação da quantidade de médicos especialistas com vivência na Rede de Atenção Básica no SUS.

5. Modelo de gestão e financiamento do programa implantado com avaliação positiva.

6. Programa avaliado positivamente pela opinião pública e gestores do SUS.

7. Baixa evasão dos médicos participantes do programa.

8. Adesão crescente dos Municípios ao programa.

9. Adesão das equipes com profissionais do PROVAB ao PMAQ.

para realizá-los no tempo adequado.

28.2. Analisar e aprovar os processos administrativos de repasse de recursos. 28.3. Processar as prestações de contas dos recursos repassados. 29. Elaborar, analisar, publicar e arquivar os termos de adesão dos municípios. 30.1. Aderir a ata de registro de preço para a aquisição de tablets. 30.2. Organizar a distribuição dos tablets. 31. Elaborar a prestação de contas do Termo de Cooperação com a FIOTEC e aprová-la. 32.1. Verificar os resultados das avaliações e identificar os participantes com resultados satisfatórios. 32.2. Expedir certificados aos participantes e disponibilizá-los. 32.3. Averiguar a adoção do bônus de 10% nos processos seletivos para residência médica. 33.1. Contratar instituições supervisoras e selecionar supervisores. 33.2. Elaborar os instrumentos de supervisão. 33.3. Acompanhar as visitas de supervisão e o desempenho dos supervisores e médicos. 34.1. Realizar a seleção e a contratação das instituições de ensino. 34.2. Pactuar a especialização em saúde da família junto à UNASUS e Instituições de Ensino a ela filiadas (oferta de vagas, conteúdo, certificação, carga horária, avaliação). 34.3. Acompanhar o desempenho e frequência dos participantes. 34.4. Tomar contas dos contratos com as instituições de ensino. 35. Inserir os conteúdos pedagógicos e aplicativos de programas do Ministério da Saúde nos tablets. 36.1. Realizar a Avaliação Formativa e Somativa dos participantes. 36.2. Processar os dados das avaliações para gerar feedback ao programa e ao SUS. 37. Encaminhar documentação para matrícula dos médicos nos cursos de especialização. 38. Acompanhar a elaboração do projeto pedagógico e produzir materiais para os módulos educacionais e instituir calendário. 39. Realizar ações de qualificação dos supervisores44. e coordenadores. 40.1. Pactuar o desenvolvimento do webportifólio e realizar monitoramento. 40.2. Gerenciar o banco de dados e web-portfólio do PROVAB. 40.3. Estimular por meio de recompensas ou premiação a utilização do Web-portófilio. 41. Produzir módulos educacionais para o programa. 42. Realizar a gestão dos remanejamentos, desligamentos e as demandas estruturadas dos médicos participantes do Programa. 43. Realizar a gestão de bolsistas. 44. Desenvolver modelo de gestão, instrumentos e acompanhamento local do PROVAB.

29. Municípios aderidos/contratualizados (Termo de adesão assinado). 30. Tablets adquiridos e entregues. 31. Prestação de contas do Termo de Cooperação com a FIOTEC. 32. Certificação concedida de pontuação adicional de 10% para o processo

seletivo de residência médica aos participantes do programa bem avaliados.

33. Supervisão docente executada. 34. Curso de especialização em Saúde da Família realizado 35. Materiais didáticos inseridos em todos os tablets. 36. Avaliação trimestral da assistência e da formação. 37. Documentação dos médicos organizada e enviada para o processo de

matrícula na especialização. 38. Projeto Pedagógico elaborado e implantado. 39. Supervisores e coordenadores de IS qualificados. 40. Banco de Dados e Web-portfólio do programa lançado e monitorado. 41. Módulos educacionais produzidos. 42. Remanejamentos, desligamentos e outras demandas estruturadas

tratadas e resolvidas. 43. Gestão dos bolsistas realizada (escala de descanso e outros). 44. Trabalho com apoiadores e referências regionais acompanhadas.

CADEIA DE VALOR | MAIS MÉDICOS | Projeto Mais Médicos para o Brasil Legenda: DIRETORIA ARTICULAÇÃO LOGÍSTICA PEDAGÓGICA PLANEJAMENTO HÍBRIDAS

INSUMOS (I) AÇÕES (A) PRODUTOS (P) RESULTADOS (R) 1. Recursos orçamentários e

financeiros para execução no exercício de 2014.

2. Termo de Cooperação com as instituições supervisoras.

3. Termo de Compromisso com os Municípios e Estados.

4. Equipe contratada e treinada. 5. Suporte em Tecnologia de

Informação. 6. Apropriação de experiências

similares nacionais e internacionais. 7. Eventos e workshop’s. 8. Consultoria em educação médica,

gestão de projetos e processos e em TI.

9. Autorização política de órgãos colegiados.

10. Pesquisas de satisfação do usuário, de desempenho dos participantes, tendências do mercado de trabalho.

11. Diárias e passagens. 12. Sistema de comunicação interna. 13. Infraestrutura física. 14. E-mail institucional para todos os

integrantes da coordenação nacional.

15. Aporte financeiro para Coordenadores Estaduais.

16. Processos de trabalho organizados. 17. Planos de Ação 18. Fluxos e processos mapeados com

estimativa de pessoal necessário para realizá-los no tempo adequado.

1.1. Definir relator do plano de execução, sumário (escopo) e prazo de entrega do documento. 1.2. Elaborar a minuta do plano e apresentar no colegiado do Departamento para aprovação. 1.3. Disponibilizar versão final do plano para instância do Ministério da Saúde. 2. Elaborar e negociar com atores do governo a proposta de calendário anual do programa. 3.1. Identificar a demanda de elaboração de editais e normatizações. (quantidade, prazos de publicação) 3.2. Formular propostas de editais e normas e submetê-las aos controles internos. 4. Elaborar, apresentar e aprovar o plano de comunicação. 5.1. Elaborar modelo de monitoramento e indicadores que serão avaliados. 5.2. Alimentar os sistemas de monitoramento. 5.3. Integrar os sistemas de monitoramento do ministério para avaliação dos mesmos parâmetros do programa. 6. Produzir relatório anual de atividades do programa. 7. Manter o sítio na internet permanente atualizado com informações sobre o programa. 8.1. Elaborar cenários de ingresso dos profissionais no programa avaliando custos, capacidade instalada e outros. 8.2. Aprovar o número de vagas autorizadas por município aderido. 9.1. Elaborar metodologia de pesquisa de satisfação dos usuários. 9.2. Realizar pesquisa de satisfação e divulgar resultados. 10.1. Elaborar e encaminhar a estimativa de custos do programa e memória de calculo com vários cenários. 10.2. Negociar os ajustes entre a estrutura de custo do programa e a estrutura do PLOA, LDO e PPA. 10.3. Acompanhar a execução do orçamento mensalmente por meio dos QDDs. 11.1. Elaborar plano de TI do programa e softwares de apoio. 11.2. Implantar módulos no sistema para automação de rotinas manuais. 11.3. Realizar avaliação e teste permanente no sistema. 12.1. Realizar o pagamento de bolsas e benefícios de forma automatizada. 12.2. Realizar avaliação e monitoramento dos pagamentos e fornecer informações aos atores envolvidos. 13.1. Prospectar de maneira sistemática os eventos que serão necessários para o programa a cada ano. 13.2. Apresentar a proposta de calendário anual de eventos e programar as providências de viabilização. 14.1. Aprovar e difundir as regras, canais e fluxos de captação, tratamento, resolução e informação de demandas. 14.2. Treinar todas as equipes e pessoas que participarão da rede de tratamento de demanda. 14.3. Realizar avaliação e monitoramento das demandas e fornecer feedbacks as áreas provedoras de serviços. 15.1. Identificar necessidades e demandas de educação permanente. 15.2. Realizar ações de educação permanente. 16. Realizar monitoramento do projeto pedagógico e acompanhar a execução de todas as suas etapas. 17/18.1. Elaborar plano de mobilização do programa e política de relações públicas. 17/18.2. Promover permanentemente ações e eventos para o relacionamento com parceiros e aliados do programa. 19. Realizar visitas técnicas de acordo com a necessidade ou plano de visitas estabelecido. 20. Definir informações necessárias aos participantes e estabelecer meios para comunicá-las. 21.1. Implantar comissões estaduais e acompanhar seu funcionamento 21.2. Apoiar a elaboração dos seus planos de trabalho. 22.1. Elaborar uma proposta de integração do programa com outros já existentes. 22.2. Realizar ações colaborativas entre os programas para integração conceitual e operacional. 23. Colher informações e preencher sistematicamente o ECAR conforme metodologia do sistema. 24. Produzir manuais e cartilhas do programa e produzir versões atualizadas das já existentes. 25. Realizar eventos do programa. 26. Incentivar os participantes e municípios a se inscreverem no programa e promover o processo de inscrição. 27. Realizar o monitoramento da atualização SCNES e suas repercussões para o programa. 28. Realizar a validação dos documentos dos médicos inscritos antes da seleção de municípios. 29.1. Elaborar, analisar, publicar e arquivar os termos de adesão dos municípios. 30. Auditar e revisar o cadastro de participantes e avaliar a consistência e confiabilidade dos dados nele inseridos. 31.1. Realizar procedimentos junto ao Banco do Brasil para abertura e ativação de contas massificadas. 31.2. Cadastrar essas contas no sistema informatizado. 32.1. Fornecer informações ao MRE para emissão de VICAM e CPF. 32.2. Atender e orientar os médicos na obtenção desses documentos. 33.1. Consolidar médicos e dependentes que precisarão de passagens e definir itinerários e datas de viagem. 33.2. Proceder a emissão das passagens e comunicar as datas de embarque aos viajantes. 33.3. Realizar a prestação de contas no SCDP dos bilhetes voados e não voados. 34.1. Articular com o Ministério da Defesa a realização do deslocamento dos médicos até as capitais. 34.2. Organizar as listas de passageiros e destinos. 35.1. Articular instalação de posto de atendimento da Policia Federal nos locais do módulo de acolhimento. 35.2. Cadastrar o RNE no sistema. 36. Instaurar processo, analisar documentos, publicar o registro e enviar a carteira ao médico. 37.1. Aderir a ata de registro de preço para a aquisição de tablets. 37.2. Organizar a distribuição dos tablets.

1. Plano de execução elaborado e aprovado. 2. Calendário anual do programa elaborado e aprovado. 3. Editais e atos normativos elaborados e publicados. 4. Planos de comunicação (interna e externa) elaborados e executados. 5. Monitoramento e avaliação do programa implantado. 6. Relatório anual de atividades do programa elaborado e publicado. 7. Manutenção de informações do programa em sítio na internet realizado. 8. Planejamento de provisão elaborado e monitorado. 9. Pesquisa de satisfação dos usuários realizada. 10. Proposta orçamentária e financeira elaborada e apresentada. 11. Sistema informatizado de gestão implantado e em funcionamento. 12. Pagamento de bolsas e outros benefícios realizados (ajuda de custo e etc). 13. Calendário anual de eventos elaborado. 14. Demandas espontâneas tratadas, encaminhadas e resolvidas. 15. Política de educação permanente implantada e em funcionamento. 16. Projeto pedagógico monitorado. 17. Estratégias de mobilização e articulação com a sociedade organizada (ONG,

CES, movimentos sociais), elaboradas e implantadas. 18. Instituições, órgãos, setores e atores sociais com interfaces com o programa

articulados, mobilizados, engajados e pactuadas. 19. Visitas técnicas realizadas. 20. Comunicações com os participantes e parceiros realizadas. 21. Comissões estaduais em funcionamento e com plano de trabalho elaborado. 22. Integração do programa com outras iniciativas do Ministério da Saúde. 23. Informações para monitoramento no ECAR geradas e postadas. 24. Manuais e cartilhas do programa elaboradas e atualizadas. 25. Oficinas, reuniões colegiadas e workshops realizados. 26. Inscrição de médicos participantes e municípios.) 27. Monitoramento do SCNES realizado. 28. Documentos de inscrição verificados e validados. 29. Municípios aderidos/contratualizados. 30. Cadastro de participantes permanentemente atualizado. 31. Contas bancárias dos médicos abertas e ativadas. 32. Providências realizadas antes do início do módulo (CPF, VICAM, etc). 33. Viagem dos médicos e dependentes viabilizada. 34. Deslocamento dos médicos realizado até as capitais e municípios. (?) 35. Registro Nacional de Estrangeiro dos médicos realizados. 36. Registro para exercício profissional dos médicos expedido. 37. Tablets adquiridos e entregues. 38. Infraestrutura para o Módulo de Acolhimento e Avaliação viabilizado. 39. Instituições de Ensino contratadas para oferta de especialização. (?) 40. Pastas dos médicos organizados, encaminhados e arquivados. 41. Prestação de contas do Termo de Cooperação com a OPAS realizada. (?)

1. Mais assistência médica na atenção básica em saúde com foco em territórios com menor atração e fixação.

2. Diminuição dos vazios de assistência médica no território nacional.

3. Alta adesão dos médicos e baixa evasão ao Programa.

4. Programa avaliado positivamente pela opinião pública e gestores do SUS.

5. Aumento da integração ensino-serviço, inclusive por meio de intercâmbio internacional.

6. Redução do número das internações sensíveis à atenção básica.

7. Aumento da relação médicos por habitante.

8. Alto nível de satisfação dos médicos participantes.

9. Modelo de gestão do projeto implantado e avaliado positivamente.

10. Ministério da Saúde reconhecido pela sociedade como órgão competente para acreditação para o exercício profissional.

38. Contratar locais de alojamento e formação, alimentação, lavanderia e serviços de apoio. 39. Elaborar propostas de convênio, tramitar processo de contratação e celebrar o convênio. 40. Organizar pastas dos médicos. 41. Elaborar a prestação de contas do Termo de Cooperação com a OPAS e aprová-la. 42. Proceder o recolhimento do INSS dos médicos participantes e patronal do programa. 43. Acompanhar as etapas de formação dos participantes e avaliar a aptidão para o trabalho. 44. Inserir os conteúdos pedagógicos e aplicativos de programas do Ministério da Saúde nos tablets. 45. Encaminhar documentação para matrícula dos médicos nos cursos de especialização. 46.1. Contratar instituições supervisoras e selecionar supervisores. 46.2. Acompanhar as visitas de supervisão e o desempenho dos supervisores e médicos. 47. Acompanhar a elaboração do projeto pedagógico e produzir materiais para os módulos educacionais e instituir calendário. 48. Realizar ações de qualificação dos supervisores e tutores. 49. Realizar formação de língua portuguesa em Cuba. 50.1. Realizar a seleção e a contratação das instituições de ensino. 50.2. Pactuar a especialização em saúde da família junto ao MEC, UNASUS e Instituições de Ensino a ela filiadas (oferta de vagas, conteúdo, certificação, carga horária, avaliação). 50.3. Acompanhar o desempenho e frequência dos participantes. 50.4. Tomar contas dos contratos com as instituições de ensino. 51. Realizar a gestão de bolsistas. 52. Incentivar, articular e acompanhar o acolhimento dos médicos pelos estados. 53. Acompanhar no sistema o cumprimento das responsabilidades municipais previstas na adesão ao Programa. 54. Implantar os grupos condutores e acompanhar o seu funcionamento. 55. Monitorar a média de atendimentos dos médicos do Programa no E-SUS e acompanhar o desempenho dos mesmos por região. 56. Realizar a gestão dos remanejamentos, desligamentos e as demandas estruturadas dos médicos participantes do Programa.

42. Contribuições previdenciárias pagas e supervisionadas. 43. Módulos de Acolhimento e Avaliação realizados. 44. Materiais didáticos inseridos nos tablets. 45. Médicos matriculados na especialização. 46. Supervisão docente executada. 47. Projeto Pedagógico e materiais dos módulos educacionais produzidos. 48. Supervisores e tutores das Instituições de Ensino qualificados. 49. Formação de língua portuguesa em Cuba realizada. 50. Curso de especialização em Saúde da Família realizado 51. Gestão dos bolsistas realizada (escala de descanso e outros). 52. Acolhimento nos estados de atuação dos médicos realizados. 53. Contrapartidas municipais cumpridas (executadas). 54. “Grupos condutores” (Brasil/Opas) implantados e em funcionamento. 55. Preenchimento do E-SUS pelos médicos participantes monitorado. 56. Remanejamentos, desligamentos e demandas estruturadas tratadas e

resolvidas.

CADEIA DE VALOR | PRO-RESIDÊNCIAS | Programa Nacional de Apoio à Formação de Especialistas para o SUS Legenda: DIRETORIA ARTICULAÇÃO LOGÍSTICA PEDAGÓGICA PLANEJAMENTO HÍBRIDAS

INSUMOS (I) AÇÕES (A) PRODUTOS (P) RESULTADOS (R) 1. Recursos orçamentários e

financeiros para execução no exercício de 2014.

2. Termo de Cooperação com as instituições supervisoras.

3. Termo de Compromisso com os Municípios e Estados.

4. Equipe contratada e treinada. 5. Suporte em Tecnologia de

Informação. 6. Apropriação de experiências

similares nacionais e internacionais. 7. Eventos e workshop’s. 8. Consultoria em educação médica,

gestão de projetos e processos e em TI.

9. Autorização política de órgãos colegiados.

10. Pesquisas de satisfação do usuário, de desempenho dos participantes, tendências do mercado de trabalho.

11. Diárias e passagens. 12. Sistema de comunicação interna. 13. Infraestrutura física. 14. E-mail institucional para todos os

integrantes da coordenação nacional.

15. Aporte financeiro para Coordenadores Estaduais.

16. Processos de trabalho organizados. 17. Planos de Ação 18. Fluxos e processos mapeados com

estimativa de pessoal necessário para realizá-los no tempo adequado.

1.1. Definir relator do plano de execução, sumário (escopo) e prazo de entrega do documento. 1.2. Elaborar a minuta do plano e apresentar no colegiado do Departamento para aprovação. 1.3. Disponibilizar versão final do plano para instância do Ministério da Saúde. 2. Elaborar e negociar com atores do governo a proposta de calendário anual do programa. 3.1. Identificar a demanda de elaboração de editais e normatizações. (quantidade, prazos de publicação) 3.2. Formular propostas de editais e normas e submetê-las aos controles internos. 4. Elaborar, apresentar e aprovar o plano de comunicação. 5.1. Elaborar modelo de monitoramento e indicadores que serão avaliados. 5.2. Alimentar os sistemas de monitoramento. 5.3. Integrar os sistemas de monitoramento do ministério para avaliação dos mesmos parâmetros do programa. 6. Produzir relatório anual de atividades do programa. 7. Manter o sítio na internet permanente atualizado com informações sobre o programa. 8.1. Elaborar cenários de ingresso dos profissionais no programa avaliando custos, capacidade instalada e outros. 8.2. Aprovar o número de vagas autorizadas por município aderido. 9.1. Elaborar metodologia de pesquisa de satisfação dos usuários. 9.2. Realizar pesquisa de satisfação e divulgar resultados. 10.1. Elaborar e encaminhar a estimativa de custos do programa e memória de calculo com vários cenários. 10.2. Negociar os ajustes entre a estrutura de custo do programa e a estrutura do PLOA, LDO e PPA. 10.3. Acompanhar a execução do orçamento mensalmente por meio dos QDDs. 11.1. Elaborar plano de TI do programa e softwares de apoio. 11.2. Implantar módulos no sistema para automação de rotinas manuais. 11.3. Realizar avaliação e teste permanente no sistema. 12.1. Realizar o pagamento de bolsas e benefícios de forma automatizada. 12.2. Realizar avaliação e monitoramento dos pagamentos e fornecer informações aos atores envolvidos. 13.1. Prospectar de maneira sistemática os eventos que serão necessários para o programa a cada ano. 13.2. Apresentar a proposta de calendário anual de eventos e programar as providências de viabilização. 14.1. Aprovar e difundir as regras, canais e fluxos de captação, tratamento, resolução e informação de demandas. 14.2. Treinar todas as equipes e pessoas que participarão da rede de tratamento de demanda. 14.3. Realizar avaliação e monitoramento das demandas e fornecer feedbacks as áreas provedoras de serviços. 15.1. Identificar necessidades e demandas de educação permanente. 15.2. Realizar ações de educação permanente. 16. Realizar monitoramento do projeto pedagógico e acompanhar a execução de todas as suas etapas. 17/18.1. Elaborar plano de mobilização do programa e política de relações públicas. 17/18.2. Promover permanentemente ações e eventos para o relacionamento com parceiros e aliados do programa. 19. Realizar visitas técnicas de acordo com a necessidade ou plano de visitas estabelecido. 20. Definir informações necessárias aos participantes e estabelecer meios para comunicá-las. 21.1. Implantar comissões estaduais e acompanhar seu funcionamento 21.2. Apoiar a elaboração dos seus planos de trabalho. 22.1. Elaborar uma proposta de integração do programa com outros já existentes. 22.2. Realizar ações colaborativas entre os programas para integração conceitual e operacional. 23. Colher informações e preencher sistematicamente o ECAR conforme metodologia do sistema. 24. Produzir manuais e cartilhas do programa e produzir versões atualizadas das já existentes. 25. Realizar eventos do programa. 26/27. Elaborar agenda que contemple permanência de representante do Ministério da Saúde nos três dias da plenária das Comissões Nacionais de Residência Médica e Multiprofissional, mensalmente. 28.1. Discutir parâmetros de implementação dos programas de residências 28.2. Apoiar a construção e desenvolvimento dos programas de residências; 28.3. Receber dados das condições de funcionamento e proposições das residências pelo país, bem como dados da criação de especialidades pela Comissão Mista,

perspectivas nos conteúdos programáticos e de trabalho e legislação atualizada. 28.4. Propor incorporação de projetos que atendam as necessidades de saúde da população (demandas do MS).

1. Plano de execução elaborado e aprovado. 2. Calendário anual do programa elaborado e aprovado. 3. Editais e atos normativos elaborados e publicados. 4. Planos de comunicação (interna e externa) elaborados e executados. 5. Monitoramento e avaliação do programa implantado. 6. Relatório anual de atividades do programa elaborado e publicado. 7. Manutenção de informações do programa em sítio na internet realizado. 8. Planejamento de provisão elaborado e monitorado. 9. Pesquisa de satisfação dos usuários realizada. 10. Proposta orçamentária e financeira elaborada e apresentada. 11. Sistema informatizado de gestão implantado e em funcionamento. 12. Pagamento de bolsas e outros benefícios realizados (ajuda de custo e etc). 13. Calendário anual de eventos elaborado. 14. Demandas espontâneas tratadas, encaminhadas e resolvidas. 15. Política de educação permanente implantada e em funcionamento. 16. Projeto pedagógico monitorado. 17. Estratégias de mobilização e articulação com a sociedade organizada (ONG,

CES, movimentos sociais), elaboradas e implantadas. 18. Instituições, órgãos, setores e atores sociais com interfaces com o programa

articulados, mobilizados, engajados e pactuadas. 19. Visitas técnicas realizadas. 20. Comunicações com os participantes e parceiros realizadas. 21. Comissões estaduais em funcionamento e com plano de trabalho elaborado. 22. Integração do programa com outras iniciativas do Ministério da Saúde. 23. Informações para monitoramento no ECAR geradas e postadas. 24. Manuais e cartilhas do programa elaboradas e atualizadas. 25. Oficinas, reuniões colegiadas e workshops realizados. 26. Representação na Comissão Nacional de Residência Médica. 27. Representação na Comissão Nacional de Residência Multiprofissional

realizada. 28. Instituições aptas a receber incentivos de ampliação identificadas e

aprovadas. 29. Estudos de diagnóstico de redes, de profissional e de formação realizados. 30. Oferta de vagas dos programas de residência financiados pelo Ministério da

Saúde fiscalizada. 31. Avaliação das propostas apresentadas realizada. 32. Instituições de saúde com programas autorizados, recebendo financiamento. 33. Documento orientador para construção dos PPP elaborado e implantado. 34. Preceptores e Supervisores qualificados (cursos de atualização,

aperfeiçoamento, especialização, mestrado profissional). 35. Instituições de Saúde matriciadas.

1. Ampliação do acesso à formação de especialista em saúde com distribuição mais equitativa dos programas de residência no território nacional com foco na redução dos vazios de formação.

2. Distribuição mais equitativa dos especialistas em saúde no território nacional com foco na diminuição dos vazios assistenciais.

3. Aumento das instituições de saúde formadoras de especialistas e da integração ensino, serviço e comunidade.

4. Mais profissionais de saúde com formação voltada para as demandas do SUS e das redes de atenção à saúde.

5. Ampliação e diversificação dos cenários de práticas dos programas de residência nas redes de atenção à saúde.

6. Aumento na fixação de egressos de residências em saúde em regiões de maior escassez e em redes prioritárias para o SUS.

7. Mais profissionais com conduta pró-ativa para a aquisição permanente de novos saberes, preparados para o trabalho em equipe e para a prática de gestão compartilhada.

2 - DEGERTS: * Competências do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS), previstas no art. 27, do Anexo do Decreto nº 8.065/2013.

a. articulação junto aos gestores estaduais e municipais do SUS para a solução dos problemas de pessoal do setor público e do setor privado, com vistas à promoção e participação de pactos entre a gestão federal, estaduais e municipais do SUS, no que diz respeito aos planos de produção e à qualificação e distribuição dos profissionais de saúde;

b. desenvolvimento, estruturação e elaboração de Planos de Cargos, Carreiras e Salários para o pessoal do SUS, a fim de apoiar e estimular ações nas esferas estaduais e municipais para alcançar apoio ao desenvolvimento de Política de Carreira profissional própria do SUS, bem como de política de carreira profissional para o setor privado;

c. regulação de profissões em saúde tanto para novas profissões e ocupações quanto para as já estabelecidas no mercado de trabalho, visando propor e acompanhar os sistemas de certificação de competências profissionais, seu escopo de práticas e à regulação dos processos de trabalho em saúde, com interlocução com os Conselhos Profissionais de Saúde e instância de Trabalho em Saúde do MERCOSUL;

d. democratização das relações de trabalho em saúde por meio Mesa Nacional de Negociação do SUS- MNNP-SUS, articulando através do Sistema Permanente de Negociação das Relações de Trabalho com os gestores federais, estaduais e municipais, o setor privado e as representações dos trabalhadores. No ano de 2015, uma ação que resultou disso foi a publicação do Protocolo nº 009/2015 da MNNP-SUS; a Agenda Nacional do Trabalho Decente em parceria do DEGERTS com a Organização Internacional do Trabalho - OIT;

e. qualificação dos trabalhadores da área de gestão do trabalho e educação em saúde através dos cursos de especialização, aperfeiçoamento e atualização dos gestores e trabalhadores do SUS em parcerias com as instituições de ensino: UFRN, UFMG, ENSP/FIOCRUZ;

f. valorização de práticas inovadoras na Gestão do Trabalho em Saúde aos estados, municípios e DF realizada por meio do Prêmio InovaSUS, cuja premiação das boas praticas e experiências exitosas na gestão do trabalho possibilita a identificação, divulgação e fortalecimento daquelas através do Laboratório de Inovação do SUS do NESP/UnB/OPAS;

g. promoção, planejamento e coordenação de estudos de análise das necessidades quantitativas e qualitativas de profissionais com perfil adequado às necessidades de saúde da população através da Rede Observatório Recursos Humanos – Observa RH, para subsidiar a formulação de políticas públicas de provisão em saúde.

3 - DEGES: * Competências do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES), previstas no art. 26, do Anexo do Decreto nº 8.065/2013.

Promover e acompanhar a educação dos profissionais de saúde, da Política Nacional de Educação Permanente no SUS e no Ministério da Saúde; buscar o fortalecimento das instituições formadoras no interesse do SUS; promover o desenvolvimento da rede de escolas do Governo vinculadas ao MS, às secretarias estaduais e municipais de saúde; buscar e promover mecanismos que visem atender a demandas de educação em saúde do SUS, visando o cumprimento ao art. 16, da Lei nº 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) que determina a

“formação de recursos humanos na área de saúde como campo de atuação do Sistema Único de Saúde”.

Nesse contexto, o DEGES desenvolveu as seguintes ações em 2015: 1) em apoio à integração ensino-serviço-comunidade e apoio às mudanças nas graduações em saúde; 2) em ações relacionadas à Política Nacional de Educação Permanente; 3) à formação técnica de nível médio em saúde; 4) ao Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, que oferta as atividades de Teleconsultoria, Tele-educação e Telediagnóstico.

Dessas ações foram elaboradas diretrizes para curso de formação em saúde, instituídos programas nacionais em saúde, ofertados cursos para formação, capacitação e especialização aos trabalhadores do SUS, de forma presencial e à distância (EAD), gerando conhecimento integrado e acessível em educação para a saúde.

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL 3.1. Planejamento Organizacional

O DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE (DEGES),

possui as seguintes atribuições relacionadas à educação na saúde, a saber:

• participar da proposição e do acompanhamento da educação dos profissionais de saúde, da Política Nacional de Educação Permanente no SUS e no Ministério da Saúde;

• buscar a integração dos setores de saúde e educação para o fortalecimento das instituições formadoras no interesse do SUS e a adequação da formação profissional às necessidades da saúde;

• promover o desenvolvimento da rede de escolas do governo vinculadas ao Ministério da Saúde e às Secretarias Estaduais e às Municipais de Saúde e de redes colaborativas de Educação em Saúde Coletiva;

• colaborar com a ampliação da escolaridade básica dos trabalhadores da área de saúde que não dispõem de ensino fundamental, educação especial e qualificação profissional básica, prioritariamente nas áreas essenciais ao funcionamento do SUS;

• propor e buscar mecanismos de acreditação de escolas e programas educacionais, bem como mecanismos de certificação de competências que favoreçam a integração entre a gestão, a formação, o controle social e o ensino, tendo em vista o atendimento às demandas educacionais do SUS;

• estabelecer políticas para que a rede de serviços do SUS seja adequada à condição de campo de ensino para a formação de profissionais de saúde, bem como processos formativos na rede de serviços do SUS para todas as categorias profissionais; e

• estabelecer políticas e processos para o desenvolvimento profissional em programas institucionais, multiprofissionais e de caráter interdisciplinar, tendo em vista a atenção integral à saúde.

Assim sendo, as ações e estratégias da política de educação na saúde estabelecidas pela SGTES são dirigidas pelo DEGES e se desenvolvem via projetos e programas efetivados em parcerias e acordos com: instâncias do SUS (Comissão Tripartite, CONASS, CONASEMS), Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ministério da Educação (MEC); Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), organismos, instituições e organizações (nacionais, estaduais e municipais) das áreas da saúde e da educação.

Visando o cumprimento da sua missão institucional de promover o fortalecimento do sistema formador e do sistema de saúde, o DEGES também promove ações no sentido de articular e integrar órgãos educacionais, entidades de classe e movimentos sociais.

As políticas desenvolvidas pelo Departamento corroboram com as da SGTES, que buscam assegurar o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, impondo à função da gestão do trabalho e da educação a responsabilidade pela qualificação dos trabalhadores e pela organização do trabalho em saúde, constituindo novos perfis profissionais com condições de responder às necessidades de saúde da população, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS.

Apresentam-se, a seguir, o organograma, as principais ações, estratégias e programas da política de educação na saúde desenvolvidos nos últimos anos sob a coordenação do

DEGES.

O DEGES desenvolve suas ações por meio de duas Coordenações Gerais:

• Coordenação-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde: responsável pelas ações que têm como público-alvo a formação e a ordenação da formação dos profissionais de nível técnico profissional;

• Coordenação-Geral de Ações Estratégicas em Educação na Saúde: responsável pelas ações que têm como público-alvo a formação e a ordenação da formação dos profissionais de nível superior.

Abaixo o organograma do Departamento:

AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE Nível Médio

A Coordenação Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde (CGATES) é responsável por orientar às ações referentes à formação, qualificação e especialização dos trabalhadores e profissionais de nível médio no âmbito do SUS, em cumprimento às suas atribuições institucionais. Nessa perspectiva, assume a coordenação da Rede de Escolas Técnicas do Sistema Único do SUS (RET-SUS), atualmente composta por 40 Escolas Técnicas distribuídas em todos estados brasileiros, conforme Portaria GM/MS nº 2.302, de 23 de outubro de 2014.

A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é estratégica para qualificar as Redes de Atenção à Saúde (RAS) e para ampliar e consolidar competências dos profissionais de saúde de nível médio. Além disso, promove a autonomia e dá resolubilidade aos profissionais e, consequentemente, eleva a autoestima do trabalhador e amplia a potência dos serviços de saúde que compõem o SUS. E, por consequência, deve ser articulada com os processos formativos dos demais profissionais, inserida no processo de trabalho, formatada segundo a lógica da educação permanente e planejada conforme políticas e planos que norteiam as redes de saúde.

O fortalecimento da Educação Profissional Técnica não somente é uma meta, como é questão central da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), que tem na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) seus eixos

Departamento de Gestão da Educação na Saúde

(DEGES)

Coordenação-Geral de Ações Técnicas em Educação na

Saúde (CGATES)

Coordenação-Geral de Ações Estratégicas em Educação na

Saúde (CGAES)

basilares. Muitas iniciativas estão sendo desenvolvidas nesses últimos anos, a citar a elaboração e a publicação de diretrizes nacionais orientadoras para as formações técnicas em saúde e das referências curriculares para os cursos técnicos desenvolvidos pelas Escolas Técnicas do SUS (ETSUS). Ademais, é necessário garantir o financiamento para o desenvolvimento dos processos formativos e da qualificação dos trabalhadores de nível médio, por meio da publicação de portarias do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS).

A Rede de Escolas Técnicas do SUS tem viabilizado processos formativos de modo a elevar a capacidade de trabalho dos profissionais de nível médio para saúde em todo o país. Com os recursos do PROFAPS, as escolas vêm intensificando o desenvolvimento de cursos de qualificação e formação técnica para um número cada vez maior de profissionais de nível médio em saúde, em resposta às necessidades e demandas apresentadas por municípios e estados, possibilitando maior preparação dessa força de trabalho do SUS.

A RETSUS conta com uma Secretaria de Comunicação sediada na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), no Rio de Janeiro/RJ. Cabe a esta secretaria fazer a mobilização e articulação dos atores envolvidos para a viabilização da produção de materiais impressos e virtuais, a publicização de conteúdos no portal e rede sociais (twitter.com/RET_SUS) e facebook (www.facebook.com/retsussaude) e produção e distribuição da Revista RET-SUS (impressa e on-line) além do boletim eletrônico, site (www.retsus.fiocruz.br). Assim, para a manutenção e o funcionamento dessa secretaria, o Ministério da Saúde celebrou com EPSJV/FIOCRUZ, um Termo de Execução Descentralizado, com o objetivo, ainda, de promover a qualificação e a educação permanente dos profissionais de nível médio em saúde, do SUS.

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC)

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) foi criado pelo Governo Federal, em 2011, no âmbito do Ministério da Educação, com o objetivo de: 1) ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica; 2) ampliar e diversificar a oferta de educação profissional e tecnológica gratuita no país; 3) integrar programas, projetos e ações de formação profissional e tecnológica; e 4) democratizar as formas de acesso à educação profissional e tecnológica para públicos diversos.

Nessa perspectiva, em novembro de 2015 a SGTES oficializou ao Ministério da Educação a documentação para a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica, e adesão ao PRONATEC, em consonância ao que dispõe a legislação que rege o referido programa, a saber, Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, bem como a Portaria MEC n° 185, de 12 de março de 2012 e o § 5° do Artigo 5º da Resolução CD/FNDE, n° 04 de 16 de março de 2012.

A aproximação entre a Coordenação-Geral de Ações Técnicas e a Coordenação-Geral de Políticas da Educação Profissional e Tecnológica (CGPE), pertencente à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica-SETEC/MEC, iniciou em março de 2015, para tratar sobre o Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Saúde e o MEC. A partir de então, a CGATES passou a construir uma proposta de Plano de Trabalho, para em regime de colaboração e cooperação técnica, auxiliar na construção conjunta e diálogo sobre o programa em questão, visando à oferta e ampliação de vagas em cursos na área da Saúde de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Formação Continuada no âmbito do PRONATEC, em parceria com as instituições de ensino estaduais e municipais.

O PRONATEC é uma iniciativa de grande capilaridade no território brasileiro, pois é um importante instrumento de descentralização dos processos formativos e de inclusão social.

Diretrizes para os Cursos de Formação de Nível Médio Diretrizes dos Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio em Enfermagem e de Capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas Redes de Atenção à Saúde (RAS)

A construção das diretrizes dos cursos de especialização técnica de nível médio em enfermagem e de capacitação dos agentes comunitários se insere no bojo da Portaria Nº 396/2011 (BRASIL, 2011), que instituiu o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde (QualiSUS-Rede), que fornece materialidade aos movimentos de consolidação do SUS, representados pelo Pacto pela Saúde, especialmente no que se refere ao aprofundamento do processo de regionalização solidária, cooperativa e de qualificação das ações SUS por meio da organização de redes integradas e regionalizadas de saúde no território brasileiro. Em relação à mencionada Portaria, ressalta-se o artigo VI que assinala a importância da qualificação do cuidado em saúde, incentivando a definição e a implantação de protocolos clínicos, linhas de cuidado e processos de capacitação profissional. A elaboração das diretrizes iniciou-se em 2014, finalizando-se em 2015.

A proposta do Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem para fortalecimento das RAS reafirma assim a prioridade do MS em aprofundar a estratégia de regionalização, de relação federativa e de participação social por meio de programas de investimentos para contribuir, no âmbito do SUS, para qualificação da atenção, da gestão e do cuidado em saúde. Essa ação é possibilitada, por meio da organização de redes integradas e regionalizadas de atenção à Saúde e da qualificação do cuidado em saúde.

Dentre os objetivos estratégicos do MS para o período de 2011-2015, destacaram-se: garantir acesso com qualidade em tempo adequado às necessidades de saúde dos cidadãos, aprimorando a política de atenção básica e a atenção especializada; promover atenção integral à Saúde da Mulher e da Criança e implementar a Rede Cegonha; aprimorar a Rede de Urgência e Emergência com expansão de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Pronto-Socorro e Centrais de Regulação, articulando-a com as outras Redes de Atenção; fortalecer a Rede de Saúde Mental com ênfase no enfrentamento da dependência do crack e de outras drogas, e contribuir para a adequada formação, alocação, valorização, qualificação e democratização das relações de trabalho dos profissionais da saúde.

Programa de Qualificação para os Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e os Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN)

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) firmou parceria com a SGTES para o desenvolvimento de uma formação para os AIS e AISAN dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). No ano de 2015 iniciou-se a elaboração e a produção do material didático para os referidos cursos, o qual se encontra em fase de revisão.

Para execução da proposta foi celebrado Termo de Cooperação com a Fiocruz, unidade Mato Grosso do Sul, no ano de 2012, para construção do mapa de competências e orientações curriculares do Programa de Qualificação dos AIS e AISAN, bem como a elaboração e produção de material didático e diretrizes para a formação dos docentes.

A elaboração do programa buscou estabelecer: a articulação para a atuação dos dois agentes na formulação das competências (conhecimento e habilidades); a inserção efetiva dos agentes nas equipes de saúde indígena; a priorização para a realização das ações de qualificação dentro das áreas indígenas, fortalecendo a dimensão ensino-serviço-comunidade;

a atuação dos profissionais das equipes de saúde, enquanto docentes, e a efetiva participação das Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) na execução dos cursos, articulada com cada DSEI.

Para dar sustentabilidade na implementação deste Programa, a proposta é que este material seja referenciado para as ETSUS, que em articulação com os DSEIs será responsável pela execução da qualificação.

Formação Técnica em Órteses e Próteses

As Diretrizes e Orientações para o Curso Técnico em Órteses e Próteses e o material didático foram publicados no ano de 2015, fruto de um trabalho de elaboração que teve inicio no ano de 2013. Para elaboração destas diretrizes foi constituído um Grupo de Trabalho (GT)) de Órteses e Próteses, com participação de especialistas, ETSUS, membros da coordenação da saúde da pessoa com deficiência , trabalhadores de oficinas ortopédicas e expertos , para a construção e conclusão das Diretrizes e Orientações para o Curso Técnico em Órteses e Próteses. A partir da definição das diretrizes foram identificados autores temáticos que ficaram responsáveis por elaborar o caderno de texto que será referenciado como material didático para este curso

Mestrado Profissional (Região Nordeste)

O projeto de Mestrado Profissional Educação Profissional para a área da Saúde é fruto de uma parceria entre a SGTES e a EPSJV/FIOCRUZ. O mestrado iniciou em setembro de 2014, tendo sido executado durante todo ano de 2015, com finalização prevista para setembro de 2016, apresentando momentos presenciais, realizados na EPSJV, no Rio de Janeiro e de dispersão, executados nos respectivos territórios dos alunos.

O Mestrado Profissional está voltado para profissionais das Escolas Técnicas do SUS da região Nordeste. O edital foi publicado em abril 2014 e previa a oferta inicial de 20 vagas, mas foi ampliado para 21 vagas em razão da seleção de candidatos que demonstraram alto nível de conhecimento, com a seguinte distribuição por Estado:

ESTADO VAGAS

AL 3

BA 3

CE 3

MA 3

PB 1

PE 3

PI 1

RN 3

SE 1

Total de Vagas 21

Especialização Técnica em Radioterapia

A CGATES firmou parceria com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para elaboração e formatação do curso de formação de multiplicadores de técnicos e tecnólogos em radiologia, especializados em radioterapia, e curso de especialização pós-técnico em radioterapia. Com isso se pretende ampliar o número de profissionais no campo da radioterapia, especificamente técnicos especializados, visando atender ao Plano de Expansão em Radioterapia. A premissa do curso é a descentralização da formação destes profissionais pelo território brasileiro, levando em consideração as necessidades regionais de formação e qualificação desta força de trabalho para o SUS.

Essa parceria teve início em 2014, e em outubro de 2015 foi celebrado e publicado um Termo de Execução Descentralizada, entre o Ministério da Saúde e a Fiocruz, visando “Promover a Qualificação e a Educação Permanente dos Profissionais da Saúde do Sistema Único de Saúde”.

Após a realização de reuniões entre as áreas técnicas envolvidas, do Ministério da Saúde, e o INCA/RJ, ficou definida a construção de dois cursos: um para professores, tutores ou multiplicadores, e outro para Especialização Pós-técnica em Radioterapia.

O curso de Especialização Técnica em Radioterapia será oferecido pelas Instituições da Rede de Escolas Técnicas do SUS. As escolas técnicas do SUS serão parceiras preferenciais para viabilizar essa especialização, pela experiência acumulada em processo de formação técnica e pela capilaridade que essas escolas possuem como instâncias formadoras e certificadoras de seus processos formativos (descentralizados).

Nível Superior

A Coordenação de Ações Estratégicas em Saúde (CGAES) passou por um processo de reformulação entre os anos 2014 e 2015, agregando as atividades das Unidades Produtivas de Ações Estratégicas e de Educação Permanente. As ações referentes às ofertas educacionais (as quais englobavam cursos, convênios e projetos voltados a temas específicos) e as ações de integração ensino-serviço-comunidade foram integradas e assumidas pela equipe técnica da CGAES. Ressalta-se que ambas as pautas estão fundamentadas na Política de Educação Permanente em Saúde e respondem à diversidade dos territórios do país e das mais singulares expressões de sua população, dentre as quais se destacam as populações contempladas pelas Políticas de Equidades.

Outras estratégias surgiram em função da expansão das ações de fomento da integração ensino serviço e da reformulação do processo de trabalho da Coordenação. Foi dada ênfase ao acompanhamento dos Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino na Saúde (COAPES), o qual suscitou a demanda pela organização da equipe técnica no movimento de apoio a ativação dos territórios. Outro ponto que recebeu especial atenção foram as ofertas educacionais. Tanto a pertinência de cada oferta como a maneira de disponibilizá-las foram problematizadas, num processo que gerou novas formulações para qualificar o desenvolvimento do Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS, o AVASUS, a potencialização e valorização da Comunidade de Práticas como veículo de acesso e canal de comunicação com os trabalhadores da saúde e na necessidade de elaborar vias de reconhecimento de processos de Educação Permanente em Saúde já em desenvolvimento nos territórios. Este último ponto contribuiu para o lançamento do edital do Prêmio InovaSUS – Gestão da Educação que pretende apoiar projetos de inovação na Educação em Saúde.

Igualmente importante para o departamento foi o lançamento do edital PET-Saúde/GraduaSUS com seu foco na reorientação da formação e nas ações de integração ensino-serviço-comunidade. Esta discussão caminha junto às reformulações das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), especialmente as do curso de Medicina, e chama a atenção para a estreita conexão das ações do departamento com o Ministério da Educação e todas as mudanças ali produzidas para fazer frente à expansão do ensino na saúde.

Este movimento, inegavelmente impulsionado pelo Programa Mais Médicos, instituído pela lei nº 12.871 de 22 de outubro de 2013, na medida em que este marco legal estabeleceu a abertura de 11.500 vagas para o curso de medicina em todo o território nacional e a universalização das vagas da residência em medicina de família e comunidade, demandando uma série de ações no âmbito da preparação dos cenários de práticas, de docentes, preceptores e, naturalmente, dos gestores dos serviços de saúde. As ações e programas elencados neste relatório foram desenvolvidas e trabalhadas transversalmente com a expectativa de gerar novas formas de interferir no processo de trabalho, na organização da assistência, no processo de formação dos profissionais de saúde, tendo como foco as redes de atenção à saúde; a centralidade nas necessidades de saúde da população; a responsabilização por atenção contínua, coordenada e compartilhada; a educação interprofissional e a integralidade do cuidado multiprofissional, demonstrando o comprometimento do DEGES com as mudanças fomentadas.

Reorientação da Formação em Saúde

As ações do DEGES referentes à integração ensino-serviço-comunidade, integradas à educação permanente, têm por objetivos promover, articular e apoiar ações e atividades voltadas às graduações da área da saúde e o desenvolvimento dos profissionais de saúde do SUS com as demandas e necessidades do SUS. Essas ações e atividades buscam integrar as políticas do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Saúde.

Quando falamos em formação no SUS nos referimos aos estudantes, seja da graduação, nível técnico ou residência, que são profissionais em formação no serviço. Esse processo, no entanto, não pode ser pensado de forma separada e distante dos trabalhadores do SUS, uma vez que o trabalho deve ser o lócus produtor do conhecimento, um espaço de ensino e de aprendizagem. Nesse caminho a formação para o SUS só se concretiza na integração e troca de experiências com os trabalhadores, ou seja, na integração ensino-serviço. Os estudantes aprendem não apenas com os professores, mas também com os trabalhadores do serviço e os usuários. A integração deve também partir do serviço para o ensino, entendendo que os próprios trabalhadores aprendem com a interação junto a esses estudantes e professores.

Entendendo o trabalho no SUS como espaço de ensino-aprendizagem e a indissociabilidade da formação e do desenvolvimento dos trabalhadores do SUS, a integração ensino-serviço-comunidade tem sido ao longo dos anos, foco de debate e intervenções pelo Ministério da Saúde. Essas ações e atividades fortalecem-se cada vez mais na medida em que se integram as políticas do MEC e MS.

Após a promulgação da Lei do Mais Médicos, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de Medicina foram revisadas e uma nova Resolução do Conselho Nacional de Educação foi publicada em junho de 2014, onde destacam-se as seguintes mudanças:

• A criação de oportunidades de aprendizagem em diferentes cenários nas redes dos serviços de saúde do SUS para os alunos da graduação em medicina desde o primeiro semestre até o fim do curso, na perspectiva de promover interação ativa do aluno com profissionais de saúde e usuários ao longo de toda sua formação;

• Desenvolvimento do programa de formação da docência em saúde para professores e profissionais de saúde;

• Instituição da carga horária de pelo menos 30% do internato dos estudantes de medicina na atenção básica e em serviços de urgência e emergência;

• Pactuação do COAPES entre IES e municípios;

• Avaliação dos estudantes a cada dois anos;

• Oferta anual de vagas em programas de residência médica, equivalente ao número de egressos dos cursos de graduação em medicina do ano anterior.

A partir dos avanços apresentados pelas novas DCN da medicina, o DEGES desenvolveu estratégias com intuito de apoiar as escolas na implantação das mudanças exigidas, como PET-Saúde/GraduaSUS e InovaSUS.

Ações também foram desenvolvidas no apoio as discussões em torno da construção das diretrizes do curso de saúde coletiva, participando das discussões junto a entidades de saúde coletiva e contribuindo na elaboração de propostas para serem inseridas nas novas DCN. Além disso, o DEGES esteve presente no Fórum, realizado no último congresso da ABRASCO, onde as DCN de saúde coletiva foram discutidas e aprovadas em plenária.

Com relação aos outros cursos da área da saúde, a SGTES tem mantido diálogo aberto com as associações de ensino e conselhos de classe das profissões da área da saúde. A proposta é manter o apoio a todas as áreas profissionais que quiserem debater as mudanças curriculares, entendendo que elas são dispositivos relevantes para aproximar a formação dos profissionais das necessidades do SUS.

A seguir apresentamos as demais ações e programas desenvolvidos no âmbito da reorientação da formação.

a) Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde)

O Programa foi instituído por Portaria Interministerial nº 2.101/MS/MEC, de 03 de novembro de 2005, com o objetivo de reorientar a formação profissional, na perspectiva de: ampliar a integração ensino-serviço, assegurar uma abordagem integral do processo saúde-doença com ênfase na atenção básica; promover mudanças nos processos de geração de conhecimentos e qualificar a assistência à população. Estudantes de graduação, docentes e profissionais dos serviços de saúde estão entre o público alvo do Pró-Saúde. Os projetos são desenvolvidos pelas Secretarias Municipais ou Estaduais de Saúde em parceria com as Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, selecionadas por meio de editais nos anos de 2005, 2007 e 2010 conforme tabela abaixo:

Tabela: Projetos e cursos de graduação envolvidos nas três primeiras edições do Pró-Saúde:

EDIÇÃO PROJETOS

SELECIONADOS POR IES

CURSOS DE GRADUAÇÃO

PARTICIPANTES

PRÓ-SAÚDE I – Edital nº 1/2005 89 89

PRÓ-SAÚDE II – Edital nº 13/2007 68 265

PRÓ-SAÚDE Amazônia – 2010 09 25 Fonte: DEGES, SGTES, MS, 2015.

Em 2011, foi lançado edital associando o Pró-Saúde ao Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde). Os projetos aprovados nesse edital foram implementados a nível nacional mediante 03 (três) modalidades de financiamento, a saber: Convênio/Termo de Cooperação, Fundo a Fundo e Carta Acordo.

No ano de 2015 a equipe técnica realizou o acompanhamento dos convênios e cartas acordo citados acima, com análise de alteração de plano de trabalho, de pedido de prorrogação dos convênios bem como análise dos relatórios técnicos e financeiros de prestação de contas final.

b) Programa de Educação para o Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) A partir da necessidade de fortalecimento do eixo “Cenários de Prática”, do Pró-saúde,

em 2008, foi instituído o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET- Saúde) através da Portaria Interministerial MS/MEC nº. 1.802, publicada no ano de 2008, com objetivo de ampliar o trabalho voltado a promover, articular e apoiar ações e atividades de formação voltadas às mudanças das graduações na saúde e a integração ensino-serviço-comunidade articuladas à educação permanente.

Figura, também, como objetivo do PET-Saúde promover a integração ensino-serviço-comunidade, envolvendo docentes, estudantes de graduação e profissionais de saúde para o desenvolvimento de atividades na rede pública de saúde, de forma que as necessidades dos serviços sejam fonte de produção de conhecimento e pesquisa em temas e áreas estratégicas do SUS.

O Programa financia o pagamento de bolsa para as seguintes atividades:

• Iniciação ao trabalho: destinada a estudantes de graduação da área da saúde regularmente matriculados em Instituições de Educação Superior (IES) públicas e privadas sem fins lucrativos;

• Tutoria acadêmica: destinada a professores das IES integrantes do Programa; e,

• Preceptoria: destinada a profissionais de saúde do SUS que integram os grupos tutorias do programa.

O PET-Saúde vem contemplando diversas demandas da área da saúde. De 2009 até 2014, foram apoiados projetos nas áreas da Estratégia Saúde da Família, Vigilância em Saúde, Saúde Mental e Redes de Atenção à Saúde (Rede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência, Rede de Atenção Psicossocial, Ações de Prevenção e Qualificação do Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e Mama, Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis).

PET-Saúde/Vigilância em Saúde

Em 2012, em resposta à demanda da Secretaria de Vigilância em Saúde, foi lançado o Edital nº 28, de 22 de novembro de 2012, por meio do qual foram selecionados 115 projetos nos quais participaram 197 grupos tutoriais, 394 preceptores e 1.576 estudantes.

Os projetos tiveram início em maio de 2013 e finalizaram em abril de 2015. Os temas aprovados contemplaram prioridades da Agenda Estratégica da Secretaria de Vigilância à Saúde (SVS), bem como atividades com maior potencial de contribuição para o enfrentamento dos problemas de saúde locais.

PET-Saúde/Redes de Atenção Considerando a priorização do Ministério da Saúde para o fortalecimento das redes de

atenção à saúde, a SGTES lançou o Edital nº 14/2013, o qual contemplou 114 projetos que abarcaram 290 novos grupos PET-Saúde/Redes de Atenção de 623 cursos de graduação da área da saúde.

Os projetos foram desenvolvidos entre agosto de 2013 e julho de 2015 e contaram com a participação de cerca de 290 tutores, 1.740 preceptores e 3.480 estudantes.

PET-Saúde/GraduaSUS

Com objetivo de fortalecer a qualificação para a formação em saúde, foi lançado no mês de outubro de 2015 um novo edital do PET-Saúde. O Edital PET-Saúde/GraduaSUS tem como foco a mudança curricular alinhada às Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação na área da saúde e a qualificação dos processos de integração ensino-serviço-comunidade articuladas entre o SUS e as instituições de ensino.

As inscrições ocorreram até o mês de dezembro de 2015, com apresentação de 179 propostas inscritas pelas Secretarias Municipais ou Estaduais de Saúde em parceria com as Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos de todos os Estados do País. A previsão do início do projeto é março de 2016.

c) Monitoramento e Avaliação dos Programas O processo de monitoramento e avaliação dos projetos do Pró-Saúde e PET-Saúde,

entre os anos de 2011 a 2015, foi realizado a partir de várias frentes, dentre elas, a elaboração de relatório técnico de atividades, conforme previsto na legislação vigente dos programas.

Com o objetivo de garantir as mudanças desejadas, o MS trabalhou na perspectiva da avaliação formativa dos projetos que eram acompanhados e avaliados por meio de um grupo de assessores compostos por técnicos do DEGES/SGTES e de entidades externas com experiência em formação nas áreas envolvidas. O acompanhamento foi feito através de visita aos projetos, onde os assessores tinham a oportunidade de conduzir a formulação e implementação de ações avaliativas capazes de produzir as transformações esperadas.

Para potencializar o processo de avaliação dos projetos e para que esta não se desse apenas no momento da visita do assessor, utilizou-se de instrumentos com indicadores que possibilitam verificar os avanços e as fragilidades apresentadas no decorrer do processo. Os instrumentos eram: roteiro de auto avaliação da instituição, relatório de visita do assessor, questionário do estudante bolsista e o questionário do preceptor. Estes instrumentos contribuíram para o processo de apoio que o assessor desenvolveu junto aos projetos permitindo que o diálogo, escuta e confronto honesto ocorressem no momento da visita. A partir deste trabalho, foi possível estabelecer novos pactos de desenvolvimento das atividades sem abrir mão dos objetivos incialmente propostos que regem estes programas como a formação dos profissionais de saúde em função das necessidades dos usuários do SUS.

O trabalho de acompanhamento dos projetos se deu em parceria com as Comissões de Gestão e Acompanhamento Local, prevista nos editais de seleção, composta por representantes dos docentes, gestores municipais de saúde, discentes e membros dos conselhos locais e que tem o papel de discutir e acompanhar o desenvolvimento dos projetos no território.

Em 2015, foram realizadas vinte visitas aos projetos PET-Saúde/Redes de Atenção que não haviam sido visitados no segundo semestre de 2014. Destas visitas, duas se referiam a

projetos que desenvolviam ações na área da Saúde Indígena. Os relatórios das visitas foram registrados no Formulário Eletrônico do SUS (FORMSUS) em instrumento específico.

Este acompanhamento, somado ao conjunto de relatos das experiências em artigos publicados em revistas científicas, os relatórios das visitas dos assessores aos projetos, os relatórios anuais das IES, os encontros, seminários e debates ocorridos em diferentes fóruns de discussão revelam a potência dessa estratégia de indução da integração ensino-serviço-comunidade. O PET-Saúde tem permitido o exercício de novas práticas pedagógicas que favorecem um processo de mudança e inovação metodológica e curricular. Em algumas IES, o Pró-Saúde e o PET-Saúde possibilitaram a introdução de disciplinas ou módulos regulares, obrigatórios ou eletivos nos quais se desenvolvem a educação interprofissional e a ampliação do ensino na Atenção Básica, com a participação de diferentes departamentos, institutos, faculdades e centros de educação. Sabe-se, no entanto, que ainda é necessário fortalecer e qualificar esta estratégia nos seus diferentes espaços de execução.

Pontos críticos também foram identificados no desenvolvimento dos projetos, como a falta de continuidade da articulação entre todos os envolvidos decorrente da falta de um instrumento jurídico que garanta maior institucionalização da integração ensino-serviço-comunidade frente às mudanças de gestores municipais e das IES, a infraestrutura limitada dos serviços de saúde e a insuficiência de espaços que garantam a efetiva participação dos profissionais no desenvolvimento das atividades. Como resposta a estes desafios, o departamento redobra seus esforços nas ações voltadas aos Contratos Organizativos de Ação Pública Ensino-Saúde, os COAPES. O incentivo à adesão aos processos de contratualização por gestores de saúde é acompanhado de estratégias de esclarecimentos sobre a pertinência deste ato e todos os benefícios que ele pode trazer no que diz respeito à organização do território para as ações de integração ensino-serviço. Estas, por sua vez, já são reconhecidas como caminho profícuo da formação em saúde e o PET-Saúde é um dos programas que mais têm contribuído para esta valorização.

A integração ensino-serviço tende a se tornar cada vez mais importante no cenário que desponta, especialmente depois das mudanças desencadeadas com a repactuação das DCNs dos cursos de medicina, da política de expansão das universidades federais e do plano de expansão da educação em saúde para as regiões prioritárias do país.

As experiências desenvolvidas neste âmbito podem ser uma boa fonte de conhecimentos e podem ser verificadas em publicações impressas, revistas científicas, rede mundial de computadores; bem como a participação em apresentações em congressos e seminários nacionais e internacionais.

A Revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação realizou a chamada de artigos para o suplemento temático “experiências exitosas de formação em saúde nas redes de atenção à saúde e a interprofissionalidade: os grupos PET-Saúde e a mudança nos cursos de graduação em Saúde”, iniciativa resultante da parceria com a SGTES e a Editora Rede Unida. Foram 367 submissões de artigos e 125 manuscritos em avaliação. Foram aprovados 28 artigos publicados na revista Interface (volume 19, suplemento 1, 2015) e 54 que serão publicados no livro da Rede Unida.

d) Programa Nacional de Apoio ao Internato Médico (PRÓ-Internato) O PRÓ-Internato tem como pressuposto o apoio ao desenvolvimento de atividades

práticas em serviço de saúde aos internos dos cursos de medicina de universidades federais sem hospitais próprios. O programa propõe-se ao fomento das atividades de tutoria e preceptoria no internato do curso de medicina, visando ao aprimoramento da formação médica em áreas estratégicas para o SUS nas redes de atenção à saúde.

Em dezembro de 2013 foi lançado novo edital para seleção de novas instituições federais de ensino superior (IFES) para participação no Programa de Apoio ao Internato Médico em Universidades Federais, com o propósito de incentivar a abertura de Escolas Médicas no Brasil. Foram selecionados, no Edital 65/2013, 15 (quinze) instituições de ensino, conforme quadro abaixo, com pagamento de 50 bolsas para cada uma das IFES para professores e profissionais médicos dos serviços de saúde que fazem a orientação dos estudantes de medicina. Durante o ano de 2015 estiveram envolvidos no PRÓ-Internato cerca de 625 professores de medicina e profissionais dos serviços que receberam os estudantes de medicina da IFES e foram pagas 7959 bolsas.

Quadro: Instituições Federais de Ensino Superior e selecionadas para o PRÓ-Internato, 2015:

INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR

SECRETARIAS DE ESTADO DA SAÚDE/SECRETARIAS

MUNICIPAIS DE SAÚDE

Universidade Federal do Tocantins Tocantins/Palmas

Universidade Federal Do Cariri Ceará/Barbalha; Crato; Juazeiro do Norte

Fundação Universidade Federal de Rondônia Rondônia/Porto Velho

Universidade Federal de Viçosa Minas Gerais/Viçosa

Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Porto Alegre

Universidade Federal de São Carlos São Carlos

Universidade Federal do Amapá Amapá/Macapá

Universidade Federal do Ceará - Campus de Sobral Ceará/Sobral

Universidade Federal de Roraima Roraima/Boa Vista

Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto; Ponte Nova; Itabirito; Ouro Branco

Universidade Federal de Campina Grande Paraíba

Universidade Federal de São João del Rei Divinópolis; São João Del Rey; Belo Horizonte; Bom Despacho; Pará de Minas

Universidade Federal do Acre Acre

Universidade Federal do Rio de Janeiro Macaé

Universidade Federal do Vale do São Francisco Juazeiro; Petrolina

e) Programa de Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS)

O programa de Vivências e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS/Brasil) constitui importante dispositivo que permite aos participantes experimentar um novo espaço de aprendizagem no cotidiano de trabalho das organizações e serviços de saúde, entendido enquanto princípio educativo e espaço para desenvolver encontros dos setores no campo da saúde, possibilitando a formação de profissionais comprometidos ético e politicamente com as necessidades de saúde da população.

O VER-SUS ocorre em dois períodos ao ano: verão (férias universitárias do primeiro semestre); e inverno (férias universitárias do segundo semestre). A vivência tem duração entre 7 a 15 dias. Durante o citado período, os estudantes realizam vivências nas organizações e serviços de saúde, além de terem momentos de reflexão e compartilhamento de experiências em rodas de conversa.

O VER-SUS verão 2015 registrou os seguintes resultados:

• 35 atividades (34 vivências e 1 seminário) em 17 estados brasileiros;

• 3372 pessoas inscreveram-se para participar (3072 para viventes e 306 para facilitadores). Destas, 1164 realizaram as vivências (987 viventes e 177 facilitadores) contemplando uma diversidade de 39 cursos de graduação;

• As atividades também envolveram diretamente os membros das comissões organizadoras, que somam um total de 450 pessoas e em torno de 200 pessoas que participaram de rodas de conversa, aberas a participação de atores dos territórios onde ocorreram as experiências.

A edição VER-SUS inverno 2015 registrou como resultados:

• 26 atividades (21 vivências e 5 seminários de educação Permanente em Saúde) em 15 estados brasileiros;

• 2941 pessoas se inscreveram para participar (2710 para viventes e 236 para facilitadores). Destas, 850 realizaram as vivências (725 viventes e 127 facilitadores) contemplando uma diversidade de 45 cursos de graduação.

• As atividades também envolveram diretamente os membros das comissões organizadoras, que somam um total de 332 pessoas e em torno de 428 pessoas que participaram de rodas de conversa, aberas a participação de atores dos territórios onde ocorreram as experiências.

• Foram realizados três seminários Regionais de Avaliação totalizando 231 participantes.

f) InovaSUS O Prêmio InovaSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio SGTES, que

ocorre desde 2011, com o objetivo de reconhecer, incentivar, valorizar e premiar projetos do Sistema Único de Saúde. Tradicionalmente o InovaSUS premiava experiências da Gestão do Trabalho e nessa quinta edição em 2015, além da Gestão do Trabalho, o prêmio vai contemplar também projetos a serem desenvolvidos na Gestão da Educação na Saúde.

Com o intuito de regulamentar o prêmio InovaSUS foi publicada a Portaria nº 244, de 29 de setembro de 2015 e para a realização da edição 2015 foi celebrado termo de cooperação com a OPAS.

O Edital I - Gestão da Educação premiará 41 projetos para o SUS a serem desenvolvidos por Secretarias Municipais e Estaduais, Consórcios, Fundações Sem fins lucrativos e instituiçoes de ensino públicas e privadas sem fins lucrativos com cursos de medicina individualmente ou de forma colaborativa, financiados pela OPAS, com recursos distribuídos conforme colocação no concurso.

Na perspectiva de tornar o processo de seleção do InovaSUS mais colaborativo e proporcionar um espaço para a socialização das experiências de ensino-aprendizagem, as inscrições para o prêmio e suas etapas de avaliação foram realizadas por meio da Comunidade de Práticas, com publicação de relatos de experiência, atividades de curadoria, avaliação entre pares e da comissão avaliadores instituída no edital. As ações de divulgação do edital foram desenvolvidas em parceria com a equipe de Educomunicação da SGTES.

As inscrições do concurso foram realizadas de outubro a dezembro de 2015 e contou com o total de 195 projetos homologados.

As etapas de avaliação dos homologados e divulgação dos projetos selecionados e início das atividades está previsto para o ano de 2016.

g) Mais Médicos Além das ações relacionadas as novas DCN de medicina, o DEGES também tem atuado

no desenvolvimento de outras estratégias de apoio ao Programa Mais Médicos, a saber:

Autorização de abertura de novas vagas em cursos de graduação em medicina Além da reorientação da formação médica, a Lei do Mais Médicos trouxe outras

mudanças que deverão ser observadas por todas as escolas médicas, novas e já existentes, públicas e privadas. Uma delas diz respeito à lógica da expansão de vagas de medicina nas escolas brasileiras, cujas regras para a expansão passam a se fundamentar em critérios baseados nas necessidades sociais de saúde.

Os Ministérios da Educação e da Saúde traçaram metas para ampliar a quantidade de profissionais, visando chegar ao patamar de 2,7 por mil habitantes em 2026. A estratégia para promover esse aumento foi a ampliação das vagas de graduação em medicina saindo da proporção de 0,8 vagas/10 mil habitantes, conforme estudos de 2013, e chegando em 2017 a 1,34 vagas/10 mil habitantes. Esta mudança percentual impôs uma meta de abrir 11.447 vagas de graduação até 2017.

Para tanto, foi elaborado um plano de expansão de vagas de graduação em medicina em todo o País, obedecendo a critérios que proporcionam a descentralização da formação e interiorização da oferta de cursos de medicina.

Dentre as ações previstas e implantadas estão a publicação de dois editais de chamamento público de municípios para implantação de curso de graduação em medicina por instituições de educação superior privadas (Edital nº 03/2013 e Edital nº 01/2015) e do primeiro edital de chamada pública de mantenedoras de instituições de educação superior do sistema federal de ensino para seleção de propostas para autorização de funcionamento de cursos de medicina em municípios selecionados no âmbito do Edital nº 03/2013. Além da expansão via escolas privadas, também foram autorizadas a abertura ou ampliação de vagas em cursos de processos protocolados no MEC antes das alterações previstas na Lei do Mais Médicos, bem como em instituições públicas federais.

Ao longo dos últimos anos, o DEGES vem participando de todo este processo em parceria com o MEC, com o intuito de reorientar a formação adequando às políticas de saúde às necessidades da população. Dentre as ações, destaca-se a análise da infraestrutura da rede

de serviços de saúde dos municípios e regiões de saúde potenciais para oferta de curso de medicina, conforme bancos de dados do Ministério da Saúde.

Neste sentido, no ano de 2015, foram autorizadas ou reativadas 1.389 vagas, sendo 632 em IES privadas e 757 em públicas federais. Da instituição do Programa até 2015, foram criadas 5.849 vagas, sendo 3.749 em instituições privadas e 2.100 em federais. A criação destas já inverteu a concentração de vagas em escolas médicas e, pela primeira vez, o interior do Brasil oferta mais vagas que as capitais.

Mudanças na avaliação do ensino médico Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

As questões apresentadas pela Lei nº 12.871/2013 sobre os cursos de medicina exige que tanto os já existentes quanto aqueles em implantação ou a serem autorizados, adequem-se às novas DCN e determina que esta implantação seja objeto de avaliação pelo MEC.

Neste sentido, considerando que a operacionalização do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), autarquia vinculado ao MEC, a Diretoria do Diretoria de Avaliação da Educação Superior (DAES/INEP), constituiu um grupo de trabalho para discutir a adequação do Instrumento de Avaliação de cursos de graduação presencial e a distância às novas exigências curriculares do curso de medicina, sobretudo no que tange aos indicadores da área de saúde.

Este grupo, formado em julho de 2015, conta com a participação de representantes do INEP, dos ministérios da Saúde e da Educação, da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM). Participam também a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). A representação do Ministério da Saúde coube ao DEGES/SGTES.

De julho a setembro de 2015 o grupo se encontrou presencialmente em Brasília em três reuniões técnicas e também foram promovidas trocas em ambiente virtual. A comissão propôs as adequações necessárias ao instrumento, tendo em vista a Lei que instituiu o Programa Mais Médicos e as DCN do curso de graduação em medicina. Porém, algumas alterações, entendidas como indutoras de qualidade, contemplam os outros cursos de graduação, ou seja, serão aplicadas a todas as áreas do conhecimento da educação superior brasileira.

O resultado do trabalho se constituiu na proposta de alteração de 12 e inclusão de 15 novos indicadores, sendo que do total, 10 são referentes à área da saúde, 7 exclusivos à medicina e 10 sobre outros aspectos. Também foram feitas 7 atualizações em relação aos requisitos legais e normativos, sendo 3 atualizações e 4 inclusões específicas para a medicina.

Dando continuidade ao processo, a proposta de alterações elaborada pelo grupo de trabalho, no período de 20 de agosto a 21 de setembro de 2015, foi submetida a consulta pública, considerando o princípio da transparência e reforçando a importância da participação e do diálogo constantes entre o Estado e a sociedade civil. Finalizado o período da consulta, a equipe técnica do INEP está consolidando as contribuições, para posteriormente, pactuar nova agenda de reuniões e trabalho do grupo.

No trabalho até então desenvolvido, as contribuições apresentadas pelos representantes do DEGES foram pautadas na análise e adequação do instrumento às novas DCN da medicina com o objetivo de avaliar o quanto, por exemplo, a instituição, o corpo docente, o processo de formação, a integração com a rede de serviços e os estudantes estão avançando ao longo da graduação na perspectiva apontada pelas novas Diretrizes.

Discussão sobre a avaliação seriada As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina estabeleceram a avaliação

específica do estudante do Curso de Graduação em Medicina, a cada 2 (dois) anos, com instrumentos e métodos que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes, atribuindo esta função ao INEP. Esta medida está em consonância com as propostas da Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM), da década de 90, e responde aos anseios de especialistas em ensino médico e da sociedade brasileira de qualificar a formação através de um dispositivo de avaliação que possibilita mudanças ao longo do processo formativo e não apenas no final da graduação. No segundo semestre deste ano o DEGES participou de reuniões sobre a implantação desta avaliação que terá início a partir do ano de 2016 para alunos do 2o, 4o e 6o ano de medicina. O foco principal desta atuação foi apontar elementos para que a mesma esteja de acordo com os objetivos e com o perfil de egressos apontados nas DCN, especialmente, na perspectiva de reorientar a formação médica para as necessidades de saúde da população brasileira.

h) Revalidação de Diplomas Médicos (REVALIDA) O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de

Educação Superior Estrangeira (Revalida) foi instituído por meio da Portaria Interministerial nº 278, de 17 de março de 2011, nos termos do art. 48, § 2º, da Lei nº 9394, de 1996. O processo de revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior é um avanço decorrente da ação articulada dos Ministérios da Educação e da Saúde. Este avanço estabelece um processo apoiado em um instrumento unificado de avaliação e um exame para revalidação dos diplomas estrangeiros compatíveis com as exigências de formação correspondentes aos diplomas médicos expedidos por universidades brasileiras. Vêm das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina os parâmetros e critérios isonômicos adequados para aferição de equivalência curricular e definição da correspondente aptidão para o exercício profissional da medicina no Brasil.

O Revalida é implementado pelo INEP e é aplicado anualmente desde 2011. Conta com a participação de representação da SGTES, na sua Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos. O exame é orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por universidades estrangeiras.

O exame constitui-se de duas etapas: a 1ª etapa é composta de prova escrita, com questões objetivas e discursivas, que aborda conhecimentos teóricos e a 2ª etapa, compõe a Prova de Habilidades Clínicas, aferindo conhecimentos quanto à prática de atendimento médico.

São candidatos ao Revalida médicos estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil e brasileiros que tenham obtido o diploma no exterior.

A cada edição do exame houve um incremento do número de candidatos. Ressalta-se que da primeira para a quinta edição houve um aumento de mais de 632% em relação ao número de inscritos e um significativo aumento em relação ao número de aprovados nas edições finalizadas.

O Edital do Revalida do ano de 2015 foi lançado em setembro sendo que participaram desse edital, 44 (quarenta e quatro) instituições públicas de educação superior. Como resultados da edição de 2015, o Revalida obteve 4.280 inscritos, indicando um aumento superior a 98% em comparação ao número de inscritos no ano de 2014. Somadas as quatro edições do exame finalizadas com a edição de 2015, inscreveram-se 9.770 médicos.

A série histórica sobre o número de médicos inscritos e aprovados nas primeiras quatro edições encontra-se na tabela abaixo:

NÚMERO DE MÉDICOS 2011 2012 2013 2014

Inscritos 677 884 1772 2157

Participantes 536 782 1595 1983

Aprovados 65 77 109 652

% Aprovados 12,1 9,8 6,8 32,8

i) Contrato Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde (COAPES) As Diretrizes para o Contrato Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde

(COAPES) foram estabelecidas pela Portaria Interministerial 1.127 de 06 de agosto de 2015 com o intuito de discutir a integração ensino-serviço-comunidade para o conjunto dos cursos da área da saúde que utilizam a rede escola do SUS como cenário de práticas. Esta rede beneficia-se com a inserção multiprofissional dos estudantes, além de contribuir para a formação destes futuros trabalhadores cujo aprendizado estará voltado para as demandas do SUS, contribuindo para o seu aperfeiçoamento e fortalecimento e tem como objetivos principais:

• Garantir o acesso a todos os estabelecimentos de saúde sob a responsabilidade do gestor da área de saúde como cenário de práticas para a formação no âmbito da graduação e da residência em saúde;

• Estabelecer atribuições das partes relacionadas ao funcionamento da integração ensino-serviço-comunidade.

O COAPES estabelece-se enquanto dispositivo que constrói apoio ao desenvolvimento de um processo de negociação e articulação vivo, alimentando esferas públicas da construção da integração ensino-serviço/serviço-ensino, tendo a Educação Permanente em Saúde enquanto referencial ético político. Esse processo de contratualização viabiliza o fortalecimento da integração entre instituições de ensino, serviços de saúde e representantes das comunidades ao colocar todos estes atores para discutirem juntos a organização dos cenários de prática de seu território, assumindo responsabilidades mútuas.

As diretrizes do COAPES foram construídas em conjunto com o Ministério da Educação e com os membros do Comitê Nacional, o qual se constitui enquanto órgão consultivo e conta com representantes de diversos segmentos da saúde, da educação e do controle social envolvidos com a pauta. As diretrizes foram também pactuadas no Grupo de Trabalho de Educação na Saúde da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), apresentadas na plenária da CIT e debatidas Congresso do Conselho Nacional de Secretário Municipais de Saúde, no mês de agosto de 2015. Articulações com os territórios sobre o COAPES no ano de 2015

O ano de 2015 foi muito produtivo para o avanço das discussões sobre o COAPES em diversos territórios do país. A equipe da CGAES se organizou para fomentar este processo e responder às demandas, dividindo-se em duplas ou trios que se responsabilizaram por grupos de Estados. Para facilitar o fluxo de comunicação, utilizou diversos recursos, incluindo webconferências, abertura de uma comunidade específica e publicação de relatos na Comunidade de Práticas, além da disponibilidade usual para responder a telefonemas e e-

mails. Foram realizadas diversas visitas aos territórios, algumas delas com o DEPREPS na ocasião do lançamento do edital da Residência de Medicina Geral de Família e Comunidade (RGMFC), o qual contempla a necessidade da assinatura do COAPES. Outros territórios solicitaram a presença do DEGES especificamente para esclarecimentos sobre o COAPES. As visitas dos representantes do DEGES se deram aos seguintes Estados para as respectivas agendas:

Bahia • Mobilização de municípios e IES em Teixeira de Freitas – UFSB; • Realização de agenda conjunta com o DEPREPS sobre o edital da Residência em

Salvador.

Minas Gerais • Reunião com a presença do Diretor do DEGES para apresentação do COAPES a

representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMS-BH), Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) e Comissão de Integração Ensino-Serviço (CIES);

• Agenda conjunta com o DEPREPS sobre o edital da Residência em Belo Horizonte. Rio Grande do Sul

• Reunião de apresentação do COAPES a representantes da Secretaria Estadual de Saúde SES, Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e Instituições de Ensino Superior (IES);

• Agenda conjunta com o DEPREPS sobre o edital da Residência com a presença do COSEMS em Porto Alegre.

• Webconferência com a Secretaria Municipal de Saúde de Uruguaiana. Rio Grande do Norte

• Webconferência com Secretários Municipais e instituições de ensino da região de Mossoro.

Pernambuco • Webconferência com a Escola de Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE) em Recife.

Espírito Santo • Agenda conjunta com o DEPREPS sobre o edital da Residência com a presença da

CIES Estadual em Vitória.

Rio de Janeiro • Agenda conjunta com o DEPREPS sobre o edital da Residência no Rio de Janeiro; • Reunião com a presença do Diretor do DEGES para apresentação do COAPES a cerca

de 40 representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Secretarias Municipais de Saúde, Escolas de Saúde Pública e Escolas Técnicas do SUS, COSEMS, IES e CIES Estadual e Regionais.

São Paulo • Participação no Seminário Estadual com municípios abordando Educação Permanente

e COAPES; • Reunião do Conselho Municipal de Saúde; • Webconferência com Estado e Municípios.

Santa Catarina • Reunião com municípios e IES articulada pela CCE do Programa Mais Médicos em

Florianópolis.

Tocantins • Realização no Seminário com Estado e Municípios.

Paraíba • Reunião com municípios e IES, articulada pela CCE.

Outros eventos • Organização da Oficina de Trabalho com as escolas médicas que abriram novas vagas

de Medicina e MEC em Brasília; • Participação no Congresso Brasileiro de Ensino Médico (COBEM), no Rio de Janeiro.

Materiais de apoio

Com o intuito de apoiar os gestores do SUS a implementar o COAPES, o DEGES desenvolveu o SISCOAPES, além de materiais de apoio direcionados a gestores municipais e técnicos de outros departamentos envolvidos na pauta.

Manual de Apoio aos Gestores do SUS para a implementação do COAPES

Esta cartilha tem como público alvo os secretários municipais de saúde e sua equipe, que serão os coordenadores do contrato. Pretende ser um incentivo aos gestores para a construção do processo de contratualização do COAPES que considera e valoriza toda a organização já existente no território. Neste manual, o COAPES é apresentado como um dispositivo para além do contrato em si, como força que dispara, apoia e fortalece o exercício da educação permanente e da integração ensino-serviço no território.

A publicação estará disponível em 2016 no site do Programa Mais Médicos e na página da SGTES/MS. Visando facilitar o acesso e estimular a discussão sobre o conteúdo do material, o departamento pretende realizar estratégias de divulgação bem como reuniões por webconferências com gestores de saúde para responder a demandas levantadas pela publicação.

Perguntas e Respostas Frequentes sobre o COAPES A partir das reuniões realizadas nos estados com gestores e instituições de ensino foi

possível identificar as principais dúvidas sobre o COAPES e compilá-las numa série de perguntas e respostas mais frequentes. O material tem como público alvo tanto os gestores do SUS, como apoiadores e referências técnicas do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, bem como as instituições de ensino. Sua primeira versão encontra-se disponibilizada no site do Mais Médicos e serve como subsídio a todos os territórios que buscam esclarecimentos junto à equipe técnica do DEGES.

SISCOAPES

A partir da necessidade de monitoramento e avaliação dos COAPES nacionalmente pelo Comitê Nacional do COAPES, o Ministério da Saúde e Ministério da Educação, desenvolveram um sistema que atenda a esse objetivo.

O sistema utiliza os dados dos e-MEC, sistema da educação que traz informações das instituições de ensino, e do CNES, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. A proposta é que o sistema seja um facilitador para a construção dos contratos, organização das informações, disponibilização dos Planos de Contrapartida e construção dos planos de atividades. Além de apoiar o monitoramento do Comitê Nacional e da Comissão Executiva,

permitirá também o monitoramento dos Comitês Locais e possibilitará maior transparência pública.

A primeira versão do SISCOAPES encontra-se em fase de finalização para que possa ser lançada em 2016.

COAPES assinados

Como resultado das articulações nos territórios, o ano de 2015 teve como frutos as assinaturas de três COAPES e o encaminhamento de mais sete.

Regional Sul da Bahia e Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);

SMS Uruguaiana e UniPampa;

SMS Sobral, Universidade do Ceará (UFC) e Universidade Estadual Vale do Acarau (UVA).

As visitas ao Estado de Minas Gerais consistiram na preparação de contratos entre as seguintes secretarias municipais de saúde e IES:

1) SMS Ipatinga e Instituto Metropolitano de Ensino Superior;

2) SMS Muriaé e Insitutição de Ensino FAMINAS;

3) SMS São João Del Rey, Universidade Federal de São João Del Rey e Instituto Presidente Tancredo Neves;

4) SMS Ouro Preto, SMS Mariana e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);

5) SMS Caratinga e Fundação Educacional de Caratinga (UNEC);

6) SMS Governador Valadares e Fundação Educacional de Caratinga (UNEC), Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), Faculdade de Educação e Ciências de Governador Valadares (UNIPAC/GV) e Universidade Federal de Juiz de Fora

OFERTAS EDUCACIONAIS Gestão em Saúde Curso de Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde (EPS em Movimento)

O curso de Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde (EPS em Movimento), é fruto da parceria do Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e foi ofertado pelo Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) da referida instituição e pela Rede Governo Colaborativo em Saúde.

O curso teve como objetivo formar profissionais para ativar os processos de Educação Permanente em Saúde nos territórios, reconhecendo práticas e saberes existentes no cotidiano do trabalho, incentivando assim a produção de novos sentidos no fazer saúde.

Nesse sentido, o curso visa qualificar trabalhadores para reconhecer ações de EPS existentes nas diversas regiões, serviços e comunidades, buscando dar visibilidade a estas experiências e cooperar com as mesmas, na perspectiva de um Sistema Único de Saúde cuidador, inclusivo, universal, capaz de criar e recriar em atos cotidianos.

Com carga horária de 360 horas-aula, nível especialização e aperfeiçoamento, a formação aconteceu na modalidade EAD, com três momentos presenciais e teve duração de 12 meses. No que concerne à ação formativa, o “EPS em Movimento” apresenta uma característica destituída de linearidade ou modularidade, representativa de uma metodologia inovadora, em que coube a cada tutor com seu grupo de alunos delinear seu próprio processo formativo, considerando as suas vivências e experiências. Todos estes tutores passaram por uma formação que teve como objetivo promover a aproximação com a metodologia do curso, experimentação do material didático e utilização das ferramentas do ambiente virtual. Esta estratégia de processo educativo faz parte de um movimento que entende que é preciso reconhecer os processos de EPS como acontecimentos, e não como prescrições de um sujeito a outro.

A interface utilizada para o processo de educação a distância é dotada de funcionalidades que permite ao aluno construir seu próprio itinerário formativo, sendo um convite para rastrear em sim mesmo as suas experiências, afetações e possibilidades de invenção no mundo do trabalho.

Foram ofertadas 6.000 vagas para alunos e 600 para tutores em um processo seletivo de abrangência nacional. Foram matriculados 4051 alunos, sendo que 3674 permaneceram ativos e 869 concluíram o curso em dezembro de 2015.

Para atender a meta do convênio, a coordenação pedagógica do curso avaliou sua execução e estrutura em conjunto com o DEGES uma nova proposta de edital para atender as regiões de saúde em articulação com as políticas em desenvolvimento. O novo edital está previsto para o primeiro semestre de 2016 contemplando a oferta de 2.000 vagas.

Curso de Especialização em Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde

O curso oferece formação de especialização para gestores graduados e não graduados e busca contribuir para o aprimoramento dos processos de organização das redes de atenção à saúde, com vistas ao aprimoramento da gestão no SUS. É o resultado de uma parceria entre a SGTES e a Universidade Federal Fluminense (UFF), que é a responsável pela elaboração da proposta do curso e pela execução. Vale ressaltar que o curso foi construído a partir de articulações com o CONASS e CONASEMS.

O conteúdo do curso foi elaborado por docentes da área e por profissionais com experiência em gestão, no sentido de oferecer um material que tenha valor de uso para o gestor e que seja uma ferramenta prática e criativa para as questões da gestão em saúde.

O curso foi estruturado na modalidade de ensino a distância, contabilizando três encontros presenciais e com carga horária de 390 horas. A gestão do ensino e da aprendizagem esteve dirigida pela tríade: Coordenador Referência para o Estado; Coordenador Pedagógico Estadual e Tutor. A proposta curricular foi estruturada em Unidades de Aprendizagem: Políticas de Saúde; Planejamento e Gestão; Epidemiologia; Avaliação em Saúde; Financiamento do SUS; Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde e Elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso. Todo o conteúdo foi disponibilizado aos alunos por meio da plataforma do curso e contou ainda com CDs entregues aos alunos matriculados.

Os tutores foram selecionados mediante edital público da UFF, cuja seleção foi realizada pela coordenação nacional do projeto e seguiu critérios de acordo com o perfil necessário para atuação em tutoria EAD e no campo da Gestão em Saúde.

O resultado esperado é o aperfeiçoamento na organização dos processos gerenciais nas unidades de saúde, a ampliação da capacidade organizativa dos gestores e a melhoria da qualidade da assistência das unidades de saúde.

Em sua primeira edição, ocorrida em 2014 o curso voltou-se a atender a demanda de capacitação dos gestores e profissionais das secretarias municipais de saúde e assessorias técnicas dos COSEMS. Foram ofertadas 6.122 vagas em todo o país e se inscreveram 5267 profissionais, sendo que, desse total, 4.113 iniciaram o curso. A oferta do curso se encerrou em novembro de 2015 e o número de concluintes está sendo consolidado pela coordenação do curso, visto que alguns estudantes ainda estão pendentes da entrega do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).

No mês de setembro de 2015 foi pactuado nova oferta do Curso Especialização em Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde destinada a atender a demanda de gestores estaduais de saúde e seus representantes. Para tal, foi acertado com a UFF a adequação do material didático ao novo público-alvo e a oferta de 1.170 vagas.

O Edital de inscrição de alunos foi lançado em dezembro de 2015 e se encerrará em janeiro de 2016. Dando sequência ao cronograma, será realizada a Oficina de Formação de Tutores no período em janeiro de 2016 e o curso está previsto para início em março de 2016.

Projeto de Acreditação Pedagógica dos Cursos Lato Sensu em Saúde Pública e oferta de Cursos de Especialização em Saúde Pública

Este projeto surge a partir de uma demanda da Rede de Escolas e Centros Formadores em Saúde Pública, coordenada pela ENSP/FIOCRUZ e tem como metas: implantar a Acreditação Pedagógica em 05 Escolas de Saúde Pública; ofertar curso de Especialização em Saúde Pública em 10 Estados, durante dois anos. O Termo de Cooperação com a Fiocruz foi firmado no ano de 2013, porém suas atividades tiveram início apenas no ano de 2014.

A acreditação pedagógica é um procedimento de verificação externa e uma forma pactuada de gerenciamento coletivo da qualidade. Ela se orienta no sentido de oferecer reconhecimento social a um curso desenvolvido por uma determinada instituição formadora, visando melhorar a qualidade destes cursos. Além disso, envolve aspectos relacionados a atribuições legais, projeto pedagógico, pertinência do curso, capacidade de articulação acadêmico-pedagógica, recursos humanos, infraestrutura e resultados.

O projeto está em execução de acordo com as metas previstas. No ano de 2014, foi elaborado, pela Agência de Acreditação Pedagógica (AAP) em parceria com a Secretaria Executiva da Rede de Escolas, um plano de trabalho para a Agência de Acreditação Pedagógica.

No ano de 2015, foram realizadas as seguintes atividades:

• Reunião da equipe de governança da Agência de Acreditação Pedagógica para planejamento das ações no âmbito do projeto de Acreditação Pedagógica.

• Reunião com as novas direções das Escolas de Saúde Pública dos estados de Mato Grosso e Minas Gerais para retomada do processo de Acreditação Pedagógica.

• Realização da Oficina de mobilização à Acreditação Pedagógica na Escola de Saúde Pública de Mato Grosso com os objetivos de: a) criar as condições entre os atores locais para a apropriação de noções da qualidade nos cursos lato sensu na construção de sistema de acreditação pedagógica e, b) oportunizar maior visibilidade ao tema da Acreditação Pedagógica possibilitando adesão e novos atores no âmbito do estado de Mato Grosso. Participaram do evento 35 profissionais;

• Reunião da Secretária Executiva da Agência de Acreditação Pedagógica, com representantes do CONASS, CONASEMS, OPAS e SGTES/MS (membros integrantes do Conselho de Acreditação Pedagógica);

• Oficina de mobilização no estado do Rio Grande do Sul, visita de pactuação para acreditação no estado do Paraná e visita de acreditação no estado do Ceará;

• Finalização do processo de acreditação do curso de vigilância sanitária da escola de saúde pública do estado do Ceará.

Para atender o componente 2 do projeto, a ENSP, no ano de 2015, realizou oficina com 10 Escolas de Saúde Pública, com autorização para certificação, para elaborar o projeto do curso de especialização em saúde pública, que tem previsão de início para o primeiro semestre de 2016.

DEGES como cenário de prática: Estágio curricular do curso de Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (FCE/UnB)

Dentre as iniciativas de desenvolver e fortalecer a integração ensino-serviço e contribuir com a formação de gestores para o SUS, inclui-se o DEGES como cenário de prática para o estágio curricular do curso de Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília (FCE/UnB). O estágio é desenvolvido a partir de Termo de Compromisso de Estágio celebrado entre Ministério da Saúde com a UnB, conforme exige a Lei nº. 11.788/08. As atividades desenvolvidas devem ser acompanhadas por um professor e um profissional de saúde coletiva e/ou de saúde vinculado à rede de serviços e/ou instituições do campo da saúde coletiva.

O DEGES é o departamento responsável pela articulação institucional com a Universidade e com os preceptores da SGTES (profissionais referências para o estágio) nos três departamentos que a compõem a Secretaria.

Como resultados do termo de compromisso firmado com a UnB, apresentam-se:

• Resultados 1º semestre/2015: Recebeu-se o total de onze graduandos em Saúde Coletiva, sendo seis no DEGES e cinco no DEPREPS;

• Resultados 2º semestre/2015: Foi recebido o total de onze graduandos em Saúde Coletiva, sendo cinco no DEGES, três no DEPREPS e três no DEGERTS.

Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora em Atenção Básica e Educação em Saúde Coletiva

Valendo-se da lógica de se colocar como cenário de práticas para a Educação em Saúde, a SGTES e a SAS firmaram parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – EducaSaúde, com o objetivo de receber egressos do curso de Saúde Coletiva, dos programas de residências em área multiprofissional e profissionais do MS para o desenvolvimento da formação-intervenção, da supervisão crítico-colaborativa em redes de ação e de práticas de trabalho em saúde coletiva e educação e ensino da saúde.

O Programa oportuniza que os egressos e os profissionais possam experimentar um novo espaço de aprendizagem que é a gestão do âmbito federal. Foram selecionados especializandos das cinco regiões do País que estão desenvolvendo atividades na SGTES e no Departamento de Atenção Básica (DAB). A carga horária corresponde a 360 horas presenciais teóricas, 288 horas no ambiente virtual, 1.440 horas de imersão.

A equipe da SGTES foi composta por 20 especializandos acompanhados por 2 tutores e 7 preceptores. Seguem abaixo as atividades desenvolvidas no ano de 2015:

• Imersão no campo de trabalho

• Formação dos Preceptores, reuniões mensais com a UFRGS, DEGES e DAB; e

• Acompanhamento pedagógico e de campo: encontro mensal com a tutoria para tematizar o conteúdo das aulas e trabalhar com o portfólio, roda de conversa para a discussão das temáticas abordadas em momento de concentração teórica e os fazeres de cada departamento e sobre temas que emergem do trabalho e/ou do interesse de saber mais.

Este convênio foi firmado no ano de 2014, a especialização teve início em novembro de 2014 e o término aconteceu em novembro de 2015.

Rede de Atenção Psicossocial

O DEGES/SGTES firmou parcerias com instituições formadoras para o desenvolvimento de qualificação e formação dos trabalhadores de nível médio e superior que atuam nas Redes de Atenção Psicossocial (RAPS). Os cursos em desenvolvimento têm como referência as diretrizes da Educação Permanente em Saúde e visam efetivar a ampliação do acesso, assistência e da garantia da qualidade do cuidado na RAPS/SUS, conforme o “Programa Crack, é possível vencer”, eixo cuidado, instituído pelo Decreto nº 7.179/11.

Projeto Caminhos do Cuidado

O Projeto “Caminhos do Cuidado” é uma ação de formação em Saúde Mental com ênfase em crack, álcool e outras drogas para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (ATEnf), que integram as Equipes Estratégia de Saúde da Família. Está inserido no eixo Cuidado do Plano Integrado de Combate às drogas “Crack, é possível vencer”. A meta foi ofertar 290.220 vagas para trabalhadores da atenção básica com carga horária de formação de 60 horas, sendo 40h destinadas a atividades presenciais e 20h de atividades práticas no território de atuação. Essa formação é executada pelo ICICT/FIOCRUZ, em parceria com a Escola do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), a RETSUS e com a Rede Colaborativa de Governo.

Para execução deste projeto foram formados 124 orientadores de aprendizagem e 2.444 tutores, selecionados entre os profissionais que atuam na área de Saúde Mental, crack, álcool e outras drogas e/ou na Atenção Básica. A carga horária desta formação é de 120h. As informações sobre o projeto estão disponíveis no site: http://www.caminhosdocuidado.org.

A formação teve inicio em outubro de 2013 e finalização em agosto de 2015. No citado período, foram ofertadas 292.899 vagas, tendo formado o total de 237.196 de agentes comunitários de saúde e auxiliares e técnicos de enfermagem distribuídos em todo o território nacional. O quantitativo de vagas ofertadas, alunos matriculados e alunos aprovados por estado são apresentados na figura abaixo.

Quantitativos de vagas ofertadas, alunos matriculados e total de alunos aprovados por UF

ESTADOS VAGAS OFERTADAS MATRÍCULAS APROVADOS

Acre 2.231 1.994 1.392

Alagoas 6.838 6.582 5.742

Amapá 1.382 1.288 996

Amazonas 6.538 6.180 4.620

Bahia 29.550 29.414 25.105

Ceará 17.362 16.473 14.321

Distrito Federal 1.076 1.072 834

Espírito Santo 5.901 5.844 5.353

Goiás 9.958 9.958 8.470

Maranhão 17.808 17.297 14.149

Mato Grosso 5.522 5.290 4.430

Mato Grosso do Sul 4.932 4.728 3.929

Minas Gerais 34.399 34.355 28.823

Pará 15.184 13.995 11.053

Paraíba 9.147 8.992 7.519

Paraná 14.250 13.565 11.889

Pernambuco 17.508 17.363 14.311

Piauí 8.219 8.109 6.425

Rio de Janeiro 16.941 16.461 12.469

Rio Grande do Norte 6.259 6.174 5.024

Rio Grande do Sul 11.271 10.733 9.427

Rondônia 3.204 3.200 2.580

Roraima 785 761 601

Santa Catarina 11.413 11.047 9.758

São Paulo 26.590 25.663 20.952

Sergipe 4.447 4.146 3.518

Tocantins 4.184 4.184 3.506

Brasil 292.899 284.868 237.196

Além dos objetivos específicos do curso, o projeto cumpriu seu papel de fortalecer a rede de cuidados em saúde mental na atenção básica e a Rede de Escolas Técnicas do SUS, enquanto espaço prioritário de formação dos trabalhadores de nível médio para o SUS. Ao usar uma metodologia ativa de aprendizagem, que convidava os alunos a discutirem seu processo de trabalho acabou por fortalecer a PNEPS.

No mês de setembro de 2015, foi realizada, em Brasília, a Oficina Nacional de Avaliação do Projeto, com a presença de aproximadamente 100 técnicos representantes das equipes do GHC, ICICT/Fiocruz, Ministério da Saúde, ETSUS e coordenadores estaduais do projeto. Ao longo da oficina, foram apontadas potencialidades do projeto, bem como, proposição de novas estratégias a serem utilizadas para enfrentar as fragilidades, contribuindo para a realização de futuros projetos dessa magnitude.

Curso Atualização em Saúde Mental da Infância e Adolescência no Âmbito da Rede de Atenção Psicossocial

Este curso é uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e tem como objetivo fornecer subsídios teóricos relevantes na área de saúde mental infanto-juvenil, com ênfase em álcool e outras drogas; promover reflexão acerca das diferentes dimensões do trabalho com crianças e adolescentes, considerando aspectos éticos, legais e clínicos. A proposta é atualizar os profissionais para atuar no campo da saúde mental da infância e adolescência, considerando adoecimentos mais prevalentes e principais abordagens, bem como os desafios para o atendimento em Redes de Atenção à Saúde dentro da regulamentação do Estatuto da Criança e do Adolescente. São temáticas prioritárias: o diagnóstico e o cuidado de crianças e adolescentes com autismo; o cuidado de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas; o uso de drogas na infância e adolescência; e as interfaces entre saúde e educação.

O Curso Saúde Mental na Infância e Adolescência é dirigido aos profissionais de nível superior que atuam nos diversos pontos da RAPS. A meta é ofertar um total de 1.500 vagas divididas em quatro edições para os trabalhadores da RAPS de todo o país. O curso é na modalidade de EAD, com carga horária de 100 horas.

Nas quatro edições que aconteceram no período de maio de 2014 a janeiro de 2016, 2611 alunos foram matriculados e 1.617 alunos concluíram o curso, superando a meta prevista.

Curso de Capacitação em Saúde Mental e Trabalho em Rede “Álcool e Outras Drogas, da coerção à coesão”

Este curso é uma parceria com a UFSC e tem como objetivo qualificar o cuidado em saúde mental especificamente em relação às demandas relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas em uma abordagem interdisciplinar a partir de uma perspectiva de rede. O curso tem carga horária de 120 horas com ênfase no processo de cuidado de pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas e trabalha a articulação do cuidado na RAPS.

O curso tem por meta ofertar 7.000 vagas para todo o país. Para tanto, foram programadas quatro edições do curso. A população de referência são os profissionais de nível médio ou técnico e superior. Nas edições que aconteceram no período de maio de 2014 a dezembro de 2015, foram matriculados 8.258 alunos e destes 5.430 concluíram o curso. A quarta edição está em andamento, as inscrições iniciaram em dezembro de 2015 e foram matriculados 2.400 profissionais, o curso iniciou em 15 de fevereiro e está em andamento.

Curso Crise e Urgência em Saúde Mental

O objetivo desta proposta é a atualização dos trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial no campo da atenção às situações de crise e urgência em saúde mental, considerando situações mais prevalentes, principais abordagens e possibilidades de manejo incluindo aquelas relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas, bem como os desafios para o atendimento nas Redes de Atenção em Saúde. O curso de atualização em crise e urgência em saúde mental, com carga horária de 100 horas, tem como público alvo os profissionais que atuam nos diversos pontos da RAPS. Foram ofertadas um total de 1500 vagas divididas em quatro edições para os trabalhadores da RAPS de todo o país.

Nas edições do curso que aconteceram no período de maio de 2014 a janeiro de 2016, foram matriculados 3.118 alunos e destes 1.990 concluíram o curso.

Plano de Educação Permanente para implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em São Paulo/SP

Como estratégia para o fortalecimento da RAPS, no município de São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/SP) por meio da Área Técnica de Saúde Mental (SMS) e da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP/SMS), em parceria com a Escola Municipal de Saúde (EMS/CGP/SMS), firmou convênio com a SGTES no ano de 2012 com o objetivo de promover a qualificação e a educação permanente dos profissionais da saúde e da gestão do trabalho, por meio da Educação Permanente em Saúde ofertando cursos aos trabalhadores visando o fortalecendo da Rede de Atenção Psicossocial do município de São Paulo. O projeto recebeu o título de “REDE SAMPA – Saúde Mental Paulistana”. Estão previstas ações de curta, média e longa duração, sendo todas articuladas com a Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (CGSMAD/DAET/SAS/MS). Este projeto, pela sua dimensão, foi elaborado e estruturado para ser executado até o ano de 2016.

O projeto “Rede Sampa – Saúde Mental Paulista” tem por objetivos específicos: qualificar os trabalhadores das Redes de Atenção para o cuidado em saúde mental com foco na manutenção dos vínculos sociais e familiares e na minimização do sofrimento psíquico; favorecer a integração e a articulação intersetorial dos diversos serviços na efetivação da Rede de Atenção Psicossocial no município de São Paulo; e promover o cuidado em rede na busca da integralidade na atenção à saúde da população a partir da reorganização dos processos de trabalho.

Estão sendo realizadas ações para a qualificação dos profissionais que atuam nos diversos equipamentos das Redes Básica, Psicossocial, Hospitalar, de Atendimento à Urgência e Emergência e Serviço Móvel de Atendimento à Urgência SAMU 192 para o estabelecimento do cuidado em rede, promovendo a reorganização dos processos de trabalho na busca da integralidade na atenção à saúde da população, bem como um processo de avaliação e de sistematização das experiências vividas e aprendidas. O projeto apresenta 11 grandes ações, subdivididas em 44 outras ações, dentre qualificações, especializações e formações para 11.000 trabalhadores da rede municipal de saúde.

As grandes ações são: • Seminário: "Diretrizes da Educação Permanente para a Saúde Mental: estratégias

para a construção da Rede de Atenção Psicossocial"; • Qualificação da Rede de Atenção Psicossocial;. • Especialização em Saúde Mental; • Curso Pós Técnico em Saúde Mental; • Gerenciamento das unidades da Rede Psicossocial; • Gestão da Rede de Atenção Psicossocial e Intersetorialidade; • Qualificação dos Fóruns de Saúde Mental – Encontros para o Fortalecimento do

plano de Implementação da Rede Psicossocial; • Encontros Regionais para o Fortalecimento do Plano de Intervenção para

implementação da Rede de Atenção Psicossocial; • Seminários de Finalização do Plano de Educação Permanente para a

Implementação da Rede de Atenção Psicossocial; • Avaliação e Monitoramento das Ações; • Sistematização e Edição de Cadernos Temáticos.

Até dezembro de 2015 dentre as ações já desenvolvidas temos o total de 7.589 profissionais beneficiados.

Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência

A partir da articulação da Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência/ DAPES/SAS com o DEGES/SGTES, várias ações de educação em saúde vêm sendo desenvolvidas desde o ano de 2012. Esta Rede compõe o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite (Decreto Nº 7.612), criado para promover o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência.

Curso de Qualificação em Confecção e Manutenção de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção

Esta é uma ação de educação permanente direcionada ao cumprimento das políticas estabelecidas em prol das Pessoas com Deficiência, em acordo com a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, instituída pela Portaria MS/GM nº 1.060, de 05 de junho de 2002. Salienta-se que as oficinas ortopédicas, previstas no Plano Viver Sem Limite e na Portaria 793 de 24 de abril de 2012, que institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, são serviços de confecção, dispensação, adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

O curso tem como objetivo qualificar trabalhadores das oficinas existentes de órteses e próteses da rede SUS, contribuindo para a garantia da oferta ao usuário de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM) de qualidade reconhecida.

Esta qualificação é na modalidade presencial com aprendizado teórico-prático, a carga horária de 120 horas, estruturada em unidades de aprendizagem, com a duração de quatro meses para a formação de cada turma, com produção de trabalhos, estudos de casos e a confecção de próteses de membros inferiores, órteses suropodálicas e adequação postural de cadeira de rodas.

Esta ação foi desenvolvida por cinco instituições de excelência (AACD, IOT, INREA, AGIR, Sorri-Bauru) em reabilitação física com expertise na confecção e manutenção de órteses e próteses no Brasil. Para execução deste curso, a SGTES firmou convênios, no ano de 2012, com estas instituições para qualificação de 182 trabalhadores de nível médio que atuam na produção/confecção de órteses e próteses nas oficinas ortopédicas da rede SUS. Desde setembro de 2013, foram matriculados 155 alunos, dos quais até o mês setembro de 2015, contabilizou-se 140 alunos concluintes. No momento, aguarda-se o retorno da INREA para dar seguimento a execução do objeto conveniado.

Ressalta-se que para a realização deste curso foi elaborado um material didático, intitulado “Confecção e Manutenção de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção”. O material teve uma tiragem de 1.000 exemplares que foram distribuídos aos estudantes, aos Centros de Reabilitação do SUS e para as Escolas Técnicas do SUS.

Curso de qualificação para o Uso Terapêutico de Tecnologias Assistivas

O curso de Qualificação para o Uso Terapêutico de Tecnologias Assistivas é ofertado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), integrante da Rede UNASUS, fruto de um Termo de Convênio com o DEGES/SGTES.

O objetivo é capacitar profissionais de saúde de nível superior que atuam na área de reabilitação e que exercem ações de orientação do uso terapêutico de tecnologias assistivas. O foco são os fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, médicos, psicólogos e enfermeiros. Espera-se como resultado do projeto o aperfeiçoamento dos profissionais, qualificando a prescrição e orientação ao uso de Tecnologias Assistivas (órteses e próteses) e o atendimento às pessoas com deficiência com foco na organização de rede e atenção integral à saúde.

Este curso é na modalidade de EAD, auto instrucional (sem tutoria) com a carga horária de 75 horas e dividido em cinco unidades de aprendizagem, com duração de sete meses. O curso foi iniciado em setembro/2013 com a oferta de 1.000 vagas e até setembro de 2014, contabilizou-se 491 alunos concluintes.

Com objetivo de resgatar os profissionais para conclusão do curso e ampliar a oferta de vagas por meio do sistema UNASUS, em março de 2015, houve uma mobilização convidando todos os estudantes para a rematrícula. O curso foi reconfigurado em 04 módulos organizados por temáticas, possibilitando ao estudante realizar a inscrição em mais de um módulo de interesse. Como resultado da reedição do curso e reabertura das inscrições, houve um total de 3844 profissionais matriculados e 1138 concluintes até dezembro de 2015.

Curso de Qualificação: Atenção e Cuidado da Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência O curso de qualificação “Atenção e Cuidado da Saúde Bucal da Pessoa com

Deficiência” é ofertado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), integrante da Rede UNASUS, fruto da articulação entre o DEGES/SGTES e a Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência/DAPES/SAS. A ação faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver sem Limite em consonância com a Política Nacional de Saúde Bucal - Brasil Sorridente (PNSB) que estabelece a necessidade de reorganização das práticas e a qualificação das ações e serviços oferecidos na Saúde Bucal, visando à integralidade das ações no atendimento à pessoa com deficiência no Programa.

O objetivo é qualificar 6.600 profissionais (nível médio e superior) integrantes das equipes de saúde bucal (cirurgiões-dentistas e atendentes de saúde bucal) do SUS, sendo 6000 profissionais da atenção básica e 600 profissionais do Centro de Especialidade Odontológica.

O curso é na modalidade semipresencial, baseado nas diretrizes da Educação a Distância (EAD), acompanhado por tutores previamente formados; o Módulo Prático (atividades clinicas) é descentralizado nos polos regionais estaduais e realizado para todos os profissionais que finalizarem, com êxito, o módulo teórico. A carga horária total do curso é de 160 horas, divididas em atividades teóricas (120 horas) e práticas (40 horas). Para executar este curso foram formados 167 tutores.

As aulas tiveram início em setembro/2013 com 5.564 profissionais matriculados. A execução aconteceu durante todo o ano de 2014 sendo que em dezembro, 3.154 alunos concluíram o modulo teórico do curso e 2.780 alunos concluíram o módulo prático- assistencial. O material didático foi distribuído para todo o território nacional.

Em 2015 iniciaram novas turmas com 1.036 alunos matriculados em todos os estados brasileiros, sendo que até . Em dezembro, 639 alunos concluíram o curso.

Atenção Básica Curso de Aperfeiçoamento em Apoio Matricial na Atenção Básica com ênfase nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF)

O curso desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública “Sérgio Arouca” (ENSP) da FIOCRUZ, a partir de um Termo de Convênio firmado no ano de 2012. A elaboração da proposta curricular e pedagógica aconteceu no ano de 2013 a partir da articulação entre a instituição, o DEGES e o Departamento de Atenção Básica (DAB).

Teve como objetivos ofertar ferramentas para a implantação e implementação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), em consonância com as estratégias e diretrizes da política nacional; contribuir para a difusão e aprimoramento das práticas de apoio matricial na atenção básica; fomentar intervenções contextualizadas nos territórios; formar “alunos-multiplicadores” para a realização do trabalho incorporando a perspectiva do apoio matricial; mobilizar atores para o processo de qualificação da atenção básica (curso – movimento).

A meta é qualificar 2.600 profissionais de nível superior dos municípios que atuam nos NASF. Este é um curso de aperfeiçoamento na modalidade semipresencial a ser executado de forma descentralizada, com turmas em todos os estados. A carga horária é de 180h, sendo previstas 100 horas a distância em ambiente virtual de aprendizagem e 80 horas de forma presencial, com duração de 7 meses.

O curso foi elaborado a partir dos problemas e desafios concretos dos NASF, apostando em uma importante estratégia de qualificação do processo de trabalho e da gestão desses núcleos, melhorando a resolubilidade da atenção básica e tendo impacto na rede de atenção loco-regional.

O curso teve início em maio de 2014 e encerramento em março de 2015 após a realização de 06 encontros presenciais com os estudantes. Foram matriculados 1.943 alunos e 1.467 concluíram o curso. A etapa de formação desta primeira turma foi concluída em maio de 2015 com a realização de oficina de avaliação do curso com representantes dos alunos, docentes, orientadores de aprendizagem, coordenação do curso e técnicos do DEGES e DAB. O material didático será alterado a partir dos encaminhamentos desta oficina.

Tomando-se em conta esta avaliação e também o processo de monitoramento por parte do DEGES e do DAB ao longo do curso, considera-se que foram viabilizadas estratégias para implementação da Política Nacional de Atenção Básica em Saúde, proporcionando uma ampliação dos conhecimentos para uma melhor atuação dos profissionais e provocando uma

reconfiguração do papel dos NASF nos territórios. Esta oficina reforçou a discussão sobre como a educação permanente em saúde foi uma ação transversal ao curso a partir dos problemas e desafios concretos dos NASF trazidos pelos participantes. Avaliou-se ainda que a metodologia permitiu, através das atividades de micro intervenção, algumas ações de EPS no cotidiano dos serviços, promovendo mudanças de práticas e potencializando reinvenções no cuidado a saúde no território.

A 2ª edição do curso será lançada no primeiro semestre de 2016, ofertando 2000 vagas.

Curso de Aperfeiçoamento em Atenção Integral à Saúde de Pessoas em Situação de Rua (Consultórios na Rua - CnaR)

Trata-se de um curso de aperfeiçoamento elaborado para mobilizar profissionais para o processo de qualificação do cuidado à saúde da população em situação de rua (curso-movimento), em especial daqueles que atuam nas equipes de Consultório na Rua. Este curso tem como objetivos: ofertar ferramentas que contribuam para a implantação e aprimoramento dos serviços que cuidam desta população em consonância com as estratégias e diretrizes da política nacional e avançar na concretização de redes de cuidado articuladas que propiciem a ampliação e qualificação do acesso das pessoas em situação de rua aos serviços de saúde, em especial do SUS e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

O curso foi desenvolvido pela ENSP/FIOCRUZ, em parceria com o DEGES e o DAB, tendo como meta qualificar 447 profissionais de municípios que realizaram adesão à proposta de Consultório na Rua, de acordo com os trâmites estabelecidos pela Portaria GM/MS nº 122/2011, assim como, os envolvidos diretamente com o cuidado à população em situação de rua, incluindo aqueles alocados em Consultórios da Rua (público prioritário), Estratégia Saúde da Família ou outras modalidades da Atenção Básica, serviços de Saúde Mental e equipamentos da Assistência Social.

O curso está estruturado na modalidade de EAD semipresencial com duração de 7 meses e carga horária de 180 horas, sendo 124 horas à distância e 54 horas de atividades práticas (presencial). Essa última dividida em três momentos de concentração.

O edital de seleção dos alunos lançado em janeiro de 2014 contabilizou 917 inscritos, dentre os quais 418 foram selecionados para participar. O curso iniciou em maio deste mesmo ano com 373 alunos efetivamente matriculados e o término aconteceu em março de 2015 com 301 alunos formados.

Em maio de 2015 foi realizada oficina de avaliação do curso com representantes dos alunos, docentes, orientadores de aprendizagem, coordenação do curso e técnicos do DEGES e DAB. O material didático será alterado a partir dos encaminhamentos desta oficina.

A nova edição do curso será lançada em janeiro de 2016 ofertando 500 vagas para alunos e 30 para tutores.

Curso de Capacitação para o Tratamento de Tabagismo O Curso de capacitação para o tratamento de tabagismo tem como proposta revisar e

atualizar os conceitos teóricos e práticos da Legislação Brasileira relativas ao Tabagismo, estudar de forma pratica e individual a história do tabagismo no mundo, entender o aumento do consumo e desenvolver aplicações práticas para o enfrentamento do tabaco, estimular o pensamento crítico, estabelecer os tipos de dependência e aborda-las de forma correta,

visando melhorar a qualidade das ações e abordagens potencializando as ações das equipes multidisciplinares.

Este curso é uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), desde o ano de 2012, com o objetivo de qualificar 2.000 profissionais de nível superior da Atenção Básica na modalidade EAD, com carga horária de 16h.

Nesse seguimento, em 2015 foram beneficiados 1.685 profissionais.

Assistência Farmacêutica O Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), da Secretaria de Ciência,

Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), do Ministério da Saúde, responsável pela implantação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, articulou com o DEGES/SGTES a elaboração de dois cursos para farmacêuticos de todo o país, que atuam na Atenção Primária à Saúde, principalmente no Núcleo de Apoio à Saúde da Família, gestão da assistência farmacêutica e docência em farmácia. Segundo a área técnica, havia a necessidade de capacitar os farmacêuticos para atuarem como atores da Política Nacional de Saúde, propondo ações integradas à equipe de saúde, voltadas à promoção e recuperação da saúde, onde o usuário tenha acesso e uso racional ao medicamento.

Para atender esta necessidade, o DEGES firmou parceria com as Universidades Federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). A UFSC desenvolveu o curso de “Aperfeiçoamento em Gestão da Assistência Farmacêutica” e a UFRGS, o curso “Farmacêuticos na AB/APS: Trabalhando em Rede”.

O curso de Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão da Assistência Farmacêutica (UFSC) teve a meta de ofertar 1.600 vagas em nível nacional, sendo 1.200 vagas para farmacêuticos atuantes nos serviços públicos de saúde e 400 vagas para professores de cursos de graduação em Farmácia. Esta proposta teve como objetivo que os farmacêuticos egressos do curso pudessem desenvolver atividades de gestão da assistência farmacêutica, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS, tanto no cenário da gestão central de estados e municípios, quanto na gestão das atividades em seu ambiente de trabalho (unidades de saúde, centrais de abastecimento, programas específicos entre outros). Estava ainda entre os objetivos do curso que os docentes estivessem capacitados para atuar como multiplicadores, tanto na formação dos estudantes de graduação nos cursos de farmácia, quanto de outros profissionais farmacêuticos do SUS. O curso teve 4.654 inscritos na seleção e 1.821 matriculados, sendo 1.726 farmacêuticos e 208 professores da graduação. A equipe do curso selecionou 67 candidatos a tutores, porém apenas 53 foram aprovados para a atividade de tutoria. A conclusão se deu com a formação de 1054 alunos, 130 desistentes e 637 reprovados.

As atividades online referentes aos módulos foram encerradas em julho de 2015. Até janeiro de 2016 serão desenvolvidos os Trabalhos de Conclusão do Curso (TCC). Este convênio se encerra em março de 2016.

O curso “Farmacêuticos na AB/APS: Trabalhando em Rede”, ofertado pela UFRGS na modalidade semipresencial apresenta quatro ciclos de formação, totalizando a oferta de 542 vagas, em nível nacional. As duas primeiras edições aconteceram em 2014, nas cidades de Porto Alegre e Maceió e contabilizam 104 concluintes.

A terceira edição destinou-se ao público de Salvador, para o qual foram ofertadas 112 vagas. Foram selecionados 100 alunos e esta edição está em andamento. A 4ª Edição do curso abriu suas inscrições no dia 28 de outubro de 2015, encerrando a mesma em 13 de dezembro

do mesmo ano, disponibilizando 130 vagas para farmacêuticos atuantes na Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre. O primeiro encontro presencial estava previsto para os dias 29 de fevereiro e 1º de março de 2016. Microcefalia

No último semestre do ano de 2015, o país se viu diante do surto do vírus Zika e do crescente número de casos de microcefalia associados a ele. Para fazer frente a este desafio, o governo federal elaborou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia (PNEM), visando implementar ações emergenciais para conter a epidemia do vírus, além de oferecer suporte contínuo às gestantes contaminadas e às crianças que desenvolveram microcefalia. Este plano envolve diferentes ministérios e órgãos do governo que vem trabalhando em parceria com estados e municípios. O Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia trabalha em três frentes: Mobilização e combate ao mosquito, Atendimento às pessoas e Desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa.

No eixo “Desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa” é de responsabilidade da SGTES, várias das sub-ações que compõem a Ação 5: Capacitar profissionais de saúde, educação, assistência social, defesa civil e militares.

As atividades do PNEM iniciaram em dezembro de 2015, momento que foram pactuadas algumas ações de capacitação, a saber:

• Módulo de atualização no combate vetorial ao aedes aegypti voltada à capacitação de Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias, profissionais de educação, assistência social, defesa civil, militares e a população em geral: o curso, com carga horária de 22h, será elaborado pelo Telessaúde - Rio Grande do Sul e será disponibilizado ao público em janeiro de 2016;

• Módulo de Estimulação Precoce: voltado à capacitação de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos e enfermeiros. O curso, com carga horária de 120 horas, será elaborado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e disponibilizado ao público em março de 2016;

• Módulo de qualificação em triagem auditiva neonatal: voltado à capacitação de médicos e enfermeiros de maternidades e centros de atenção ao parto e nascimento (Rede Cegonha) de maternidades que não apresentam profissionais da fonoaudiologia. O curso, com carga horária de 10 horas, será elaborado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e disponibilizado ao público em março de 2016;

• Módulo de Qualificação em triagem ocular neonatal: voltado à capacitação de médicos da atenção básica e maternidades. O curso, com carga horária de 10 horas, será elaborado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e disponibilizado ao público em março de 2016.

Vale ressaltar que todas as ações supracitadas estão sendo realizadas em parceria com as áreas técnicas do Ministério da Saúde e serão disponibilizadas ao público no primeiro semestre de 2016.

Outras Novas ofertas educacionais para Atenção Básica e Especializada No ano de 2015, a SGTES, por meio do DEGES, passou a desenvolver ações voltadas

para a qualificação de trabalhadores e profissionais de saúde que atuam em especialidades consideradas prioritárias no contexto das necessidades de cuidado apresentadas pelos usuários. O objetivo dessas novas ações é apoiar a formação dos trabalhadores na perspectiva de implementar e organizar o cuidado integral às necessidades de saúde do usuário,

ampliando a oferta de serviços especializados, otimizando e potencializando a rede de atenção à saúde.

Com foco nesses objetivos, o DEGES apoia a realização de atividades no campo da ortopedia e oftalmologia que partem de problemas identificados no cotidiano do trabalho e que podem ser problematizados por meio de estratégias educacionais, construídas em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS).

Ortopedia

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013) apontou que as necessidades relacionadas à dor crônica do aparelho locomotor e às lesões por trauma têm grande incidência e prevalência na população, atingindo aproximadamente 27 milhões de pessoas a partir de 18 anos. Essa pesquisa também informa que a fila de espera por atendimento, em alguns casos, pode ser superior a 73 meses.

Diante desse contexto, foram elaboradas propostas de reorganização da rede de atenção à saúde e processos integrados de formação, voltados tanto para gestores (municipais, estaduais e dos serviços) quanto para trabalhadores e profissionais da saúde, incluindo profissionais da regulação. As ofertas educativas foram elaboradas na modalidade a distância, organizadas em módulos multiprofissionais e módulos específicos, de acordo com as competências a serem desenvolvidas. O ambiente virtual de aprendizagem foi desenvolvido para oferta nacional aos trabalhadores e gestores do SUS que tem como objetivo a integração dos módulos educativos em uma única plataforma, o AVASUS. Acolhimento do usuário com dor no aparelho locomotor

A proposta do módulo foi elaborada conjuntamente com a equipe das áreas técnicas da Secretaria de Atenção à Saúde- SAS/MS. Este módulo é precedido do protocolo de cuidado a usuários com dor no aparelho locomotor na atenção básica. O módulo foi elaborado pelo Núcleo do Telessaúde do Rio Grande do Sul, disponibilizado no AVASUS em setembro de 2015. Até dezembro deste ano contabilizou-se 1855 matriculados e 600 concluintes.

O módulo é autoinstrucional e foi estruturado de forma que os conteúdos sejam autoexplicativos, com acesso a vídeo-aulas, vídeos e textos complementares e pré-teste e pós - teste.

As atividades desenvolvidas durante a elaboração contemplaram a pactuação com o Núcleo do Telessaúde do Rio Grande do Sul para a produção do material pedagógico do curso, gravação de vídeo aulas, testes de avaliação. Foram realizadas reuniões presenciais e virtuais para discussão e elaboração dos parâmetros de trabalho com as áreas técnicas do MS e Telessaúde-RS. Módulo de Gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais - cirúrgicos e não cirúrgicos (OPME)

Sua elaboração foi precedida pela construção do Manual de Boas Práticas, realizada por profissionais especialistas da área, em parceria com o Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde.

O planejamento pedagógico das unidades de aprendizagem relacionadas aos processos de aquisição, recebimento, distribuição, utilização e controle de OPME (Gestão de OPME)

estão em fase final do desenvolvimento. Os conteúdos do módulo serão disponibilizados por meio de vídeo-aulas e outras estratégias de aprendizagem virtual na plataforma do curso.

No processo de desenvolvimento, foram realizadas articulações com o Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção a Saúde/Ministério da Saúde, implicadas com as ações neste campo da saúde e instituições parceiras que possuem expertise neste campo de atuação (INTO, Grupo Hospitalar Conceição e Hospital de Clinicas de Porto Alegre).

A proposta do curso foi validada pelo Ministério da Saúde e o material será disponibilizado no AVASUS em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A disponibilização está prevista para abril de 2016, tendo como passos necessários: (1) a validação do conteúdo das unidades; (2) inserção do módulo na plataforma; (3) encontro presencial para validação final do módulo inserido na plataforma; (4) Disponibilização pública no AVASUS. Na sequência, dar-se-á continuidade à elaboração das demais unidades de aprendizagem previstas.

Oftalmologia

O objetivo das ofertas educacionais relacionadas a oftalmologia é contribuir com a implantação e organização do cuidado por meio de um conjunto de práticas articuladas que asseguram o atendimento integral das necessidades de saúde visual do usuário da SUS. Com foco nesses objetivos, o Departamento de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde apoia a realização de atividades a partir de problemas identificados pela Secretaria de Atenção à Saúde por meio do Departamento de Atenção Básica – DAB/CGGAB e do Departamento de Atenção Especializada e Temática – DAET/CGMAC e Secretaria Especial – SESAI/de Saúde Indígena no campo da oftalmologia, que podem ser resolvidos por meio de estratégias educacionais para promover a educação permanente dos trabalhadores.

Assim, em 2015 foi organizado pelo DEGES em parceria com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) o curso para médicos da atenção básica composto por três módulos que irão apoiar a qualificação dos médicos da Atenção Básica em temas relacionados à saúde ocular como diagnóstico de erros de refração, prescrição de lentes corretoras, prevenção da cegueira, promoção da saúde ocular, qualificação dos critérios de encaminhamento à atenção especializada, atendimento inicial as urgências oftalmológicas na atenção básica.

O primeiro módulo desta parceria é denominado “refração ocular: uma necessidade social”. Esse módulo será semipresencial para médicos de regiões onde há vazio assistencial referente ao cuidado oftalmológico, incluindo todos os distritos sanitários indígenas.

O desenvolvimento do módulo contemplou: (1) articulação com as áreas técnicas implicadas com as ações (DAB, SESAI e CGMAC); (2) celebração de Termo de Cooperação entre Ministério da Saúde e Conselho Brasileiro de Oftalmologia para elaboração do conteúdo por parte deste último; (3) validação da proposta do curso pelo Ministério da Saúde; (4) produção e disponibilização do material pedagógico do curso, incluindo a gravação de vídeo aulas, produção de e-books e testes de avaliação pela Escola de Educação Permanente da Universidade de São Paulo (USP); e (5) disponibilização dos conteúdos produzidos no AVASUS pela UFRN. Esta ação deverá ser implementada em 2016. Além desse módulo, estão previstos outros módulos com foco na qualificação da saúde ocular.

Formação de docentes e preceptores Tendo vista as políticas de formação e reorientação da formação e, em especial, nos

últimos anos, a expansão da oferta de vagas de cursos de graduação em medicina e dos programas de residência médica, a formação de docentes e preceptores é um tema que recebe destaque nas ações da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

Dentre os projetos apoiados e financiados nos últimos anos estão:

Programa FAIMER Brasil

O Instituto Regional FAIMER Brasil iniciou seus trabalhos no Brasil em 2007 e desde então conta com apoio técnico e financeiro da SGTES/MS. Realiza-se como uma parceria entre o Instituto FAIMER Internacional, sediado na Filadélfia/EUA e a Universidade Federal do Ceará e tem sido apoiado pelo DEGES/SGTES/MS e pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), por meio de cartas-acordo para cooperação técnica e apoio financeiro.

O escopo geral das ações do Programa FAIMER Brasil é formar educadores em saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação superior na saúde e do cuidado oferecido na assistência à saúde à população no Brasil. As estratégias de formação visam mudanças nos cursos de graduação e pós-graduação senso lato, especialmente residências médicas, multiprofissionais ou em área profissional da saúde, buscando potencializar e difundir políticas desenvolvidas pela SGTES. Inicialmente as ações eram direcionadas para a formação docente de escolas médicas e a partir de 2010, foi ampliado para outras profissões da saúde.

O FAIMER teve 258 especializandos formados nas turmas de 2007 a 2015. Até 2012, haviam em torno de 25 especializandos por turma, com participação de docentes do Brasil e de outros países da América do Sul, incluindo alunos de países africanos de língua portuguesa. O número de participantes nas turmas 2013, 2014 e 2015, composta na totalidade por professores brasileiros, foi ampliado passando para 28, 36 e 39 respectivamente.

De 2007 a 2015, os especializados selecionados tinham como origem: 151 docentes de instituições federais, 60 de instituições estaduais, 44 de instituições privadas e 03 de instituições municipais. Durante estes nove anos de desenvolvimento do programa o maior número de especializandos teve como procedência as escolas médicas federais.

Para o ano de de 2016 há previsão da realização do curso no primeiro semestre contemplando a formação de uma turma com o total de 40 integrantes.

O Programa Nacional de Desenvolvimento Docente em Saúde: PRÓ-Ensino na Saúde e Mestrado Profissional Pro-Ensino na Saúde

Fruto da iniciativa de colaboração da SGTES/MS com o MEC, a CAPES/MEC lançou o Edital CAPES nº 24/2010, tendo sido concebido no âmbito do PRONAP (Programa Nacional de Apoio ao Ensino e à Pesquisa em Áreas Estratégicas). Esta iniciativa faz parte de uma série de políticas indutoras realizadas pelo Ministério da Saúde com vistas à consolidação do nosso Sistema Único de Saúde, neste caso específico, estimulando o desenvolvimento de pesquisas sobre ensino nas diferentes áreas de saúde no interior dos programas de Pós-Graduação existentes e consolidados.

Parte-se do pressuposto de que estimular a criação de linhas ou de áreas de concentração sobre ensino nos programas aperfeiçoa a formação docente na Pós-Graduação e, assim, contribui para o avanço da graduação, especialmente neste momento de expansão das universidades federais no país.

Foram financiadas, de 2010 a 2015, cerca de 76 bolsas de mestrado/mês e 58 de doutorado/mês, em cada ano. Com estes recursos são desenvolvidos 31 projetos de pesquisa, que articulam cerca de 42 instituições de ensino superior e que, nelas, envolvem mais de 40 programas de pós-graduação, todos com notas CAPES 4, 5, 6 ou 7 e que têm possibilitado a construção do conhecimento de temas relacionados ao ensino na saúde e à formação de professores para a área da saúde nas universidades. Diversas dissertações e teses já foram defendidas e já é possível identificar o crescimento do tema ENSINO NA SAÚDE em publicações científicas.

Vários eventos regionais e nacionais foram realizados para discutir e divulgar as pesquisas em desenvolvimento. Em maio de 2015 ocorreu o Encontro dos Projetos Pró-Ensino/CAPES na Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, com a participação e apresentação do Ministério da Saúde, CAPES, coordenadores dos projetos e estudantes contemplados com os recursos deste Edital, os quais apresentaram na modalidade oral e pôster os seus respectivos trabalhos.

A prorrogação dos projetos iniciados no final de 2010 foi concedida até o dia 1º de fevereiro de 2016 e será publicada em D.O.U. em momento oportuno e comunicada aos coordenadores. Os projetos iniciados em 2011 já possuem vigência até outubro de 2016.

Curso de Especialização: Docência na Saúde

Em 2012, o Ministério da Saúde, por meio do DEGES, em parceria com o Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde (EducaSaúde) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), teve a iniciativa de elaborar o Curso de Especialização em Docência na Saúde, com o intuito de ser ofertado no ano de 2014.

O objetivo principal desse curso é promover a implementação e o aprimoramento de processos estruturantes nos cursos superiores da área da saúde abertos a partir de 2002, em universidades públicas (federais, estaduais ou municipais) e privadas sem fins lucrativos (10% das vagas totais) e que estão preferencialmente, inseridos nos respectivos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE).

O público alvo do curso são docentes que atuam nestes cursos superiores da área da saúde abertos a partir de 2002 acima citados, inseridos nos respectivos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e, também a preceptores dos serviços de saúde que atuam em ações e programas de integração ensino-serviço-comunidade orientados pelo SUS (Pró-Saúde, PET Saúde, Residências Integradas).

Do total de vagas disponibilizadas na abertura do edital, 600 para os estudantes e 60 para tutores, foram selecionados 460 alunos (157 projetos) e 51 tutores. No ano de 2015 foram contabilizadas duas desistências por parte de tutores e 57 por parte dos estudantes. Finalizaram o curso no mês de setembro com a entrega dos TCC, 348 estudantes (133 projetos) e 49 tutores.

Curso de Especialização em Ensino na Saúde O curso de Especialização em Ensino na Saúde (CEES) é fruto da parceria da SGTES

com o Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde Coletiva (CEPESC) e conta com a participação do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e do Instituto de Comunicação

e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (ICICT/FIOCRUZ). A transferência de recursos financeiros foi formalizada via Carta-Acordo OPAS.

O objetivo da proposta é formar e qualificar docentes, preceptores e profissionais de saúde com vistas a melhorias de cursos da área da saúde, contribuindo de forma estratégica para a ampliação e qualificação da oferta de ensino alinhada aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Os públicos-alvo são: a) docentes e preceptores, vinculados a cursos de graduação das 14 profissões da área de saúde e da graduação em saúde coletiva, de instituições de ensino superior, públicas e privadas sem fins lucrativos; e, b) servidores, técnicos e bolsistas do Ministério da Saúde envolvidos com a gestão da educação na saúde.

Foram oferecidas 60 (sessenta) vagas, sendo: 33 (trinta e três) vagas para docentes e preceptores, 7 (sete) vagas para servidores, técnicos e bolsistas do MS e 20 (vinte) vagas para profissionais da saúde do Distrito Federal vinculados a Escola de Ciências da Saúde do DF. Do total de vagas ofertadas, 58 candidatos apresentaram-se para a seleção, sendo 56 selecionados para o curso, no entanto, apenas 53 realizaram a matrícula e iniciaram o processo de formação.

O curso se encerrou em maio de 2015, sendo que 36 participantes concluíram a espacialização após entrega e defesa pública do trabalho de conclusão de curso. A segunda fase do projeto consiste na abertura do Mestrado Profissional em Administração em Saúde em agosto de 2015, com o lançamento de edital específico com a oferta de 25 vagas para os 36 especialistas aprovados. Destes 36, 18 se apresentaram e foram aprovados. As aulas tiveram início em outubro de 2015 na modalidade semipresencial.

Formação de Preceptores

O Ministério da Saúde/SGTES oferta formações para preceptores em parceria com algumas instituições. Estas ofertas têm como objetivo promover a formação de preceptores do SUS e são planejadas, executadas e avaliadas de acordo com as necessidades dos serviços de saúde tendo em vista as políticas de formação, a reorientação da formação e, em especial, a expansão da oferta de vagas de cursos de graduação em medicina e dos programas de residência médica, ocorrida nos últimos anos.

Os principais parceiros desta estratégia têm sido a Associação Brasileira de Educação Médica, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade e alguns hospitais de excelência. Estas parcerias vêm sendo viabilizadas via Carta Acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).

Em 2015 foram ofertadas cerca de mil vagas via para cursos de aperfeiçoamento nas modalidades semipresencial e também a distância, cujas ofertas foram acompanhadas pelo DEPREPS.

Para o período de 2015 a 2017 estão previstas ofertas, viabilizadas no âmbito do PROADI-SUS, de cursos de especialização para preceptores nas modalidades semipresencial, perfazendo um total de 1200 vagas, sendo que destas, no ano de 2015, foram abertas 360.

Ainda, no que tange à formação de preceptores, cabe destacar a Portaria Interministerial MS/MEC nº 1.618, de 30 de setembro de 2015, que instituiu como um dos eixos do Programa Mais Médicos - Residência o Plano Nacional de Formação de Preceptores para os Programas de Residência na modalidade Medicina Geral de Família e Comunidade, com o fim de subsidiar e assegurar instrumentos para o processo de expansão de vagas de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade.

Diante deste desafio, surge a proposta de formulação das Diretrizes Nacionais para a Formação de Preceptores que se caracteriza como documento orientador para as instituições formadoras, gestões municipais e estaduais de saúde que farão ofertas educacionais e/ou reconhecimento de práticas no campo da preceptoria. Neste sentido, o DEGES e o DEPREPS realizaram em 2015 uma reunião com as instituições que ofertam cursos de formação de preceptores para discutir as diretrizes para esta formação com objetivo de delinear parâmetros para a definição do público alvo, competência do preceptor, carga horária ideal para a formação e o tipo de titulação (atualização; aperfeiçoamento; especialização) que melhor atendam às necessidades do SUS e dialoguem com as políticas dos Ministérios da Saúde e Educação.

Segurança do Paciente Especialização em Qualidade e Segurança do Paciente - Fiocruz

Trata-se de um curso ofertado pela Escola Nacional de Saúde Pública “Sérgio Arouca” (ENSP), da FIOCRUZ, a partir de um Termo de Convênio firmado com a SGTES no ano de 2013, cujo objetivo é proporcionar o desenvolvimento de competências e conhecimentos científicos sobre as questões da qualidade e da segurança do paciente enquanto questões-chave da prestação de cuidados de saúde.

De acordo com a proposta, foram ofertadas 1.000 vagas, sendo o público alvo formado por profissionais de nível superior que atuam em instituições de saúde nos diferentes níveis atenção primária, cuidados hospitalares e cuidados continuados. Este é um curso de especialização lato sensu, com carga horária de 360 horas, realizado na modalidade blended learning (b-Learning), EAD semipresencial, que é a combinação e integração de diferentes tecnologias e metodologias de aprendizagem, misturando formação on-line e presencial, indo ao encontro das necessidades específicas das organizações e cumprindo os seus objetivos de forma global, melhorando a eficácia e eficiência do processo de aprendizagem.

A elaboração da proposta curricular e pedagógica, a construção dos módulos, a seleção e formação dos tutores, seleção dos estudantes e início do curso aconteceram em 2014. No ano de 2015 foram desenvolvidas as atividades do curso, com a participação de estudantes, tutores e coordenadores, conforme cronograma do curso, e nos meses de setembro e outubro aconteceram as apresentações dos TCCs.

Concluíram o curso 866 profissionais, sendo que 43% dos concluintes eram da região sudeste, 25% nordeste, 13% centro-oeste, 10% norte e 9% sul.

Curso de Especialização em Qualidade e Segurança do Paciente O curso de Especialização em Segurança do Paciente, para 2.000 profissionais

enfermeiros e farmacêuticos, para atuarem como docentes multiplicadores em processo de capacitação de profissionais de nível superior e de nível médio nas organizações vinculadas ao Sistema Único de Saúde, em até 40 regiões de saúde brasileiras no triênio 2015-2017.

Esse curso foi criado com o objetivo de capacitar profissionais de saúde críticos e reflexivos que utilizem ferramentas efetivas de ensino-aprendizagem e que possam multiplicar e sensibilizar os profissionais para atuarem no SUS na temática da Segurança do Paciente. E que possam produzir projetos aplicativos voltados à qualificação de técnicos de enfermagem em Segurança do Paciente; e ainda sejam capazes de elaborar projetos aplicativos que garantam o aumento da segurança do cuidado.

Essa Especialização está sendo desenvolvida pelo Hospital Sírio Libanês, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

O curso teve início em novembro de 2015, com previsão de término para dezembro de 2016, tendo 1.020 alunos inscritos na primeira fase.

Com esse curso espera-se contribuir para a melhoria da atenção à saúde da população brasileira, considerando a necessidade de ampliação do acesso, da integralidade do cuidado e do aumento da segurança do cuidado.

ESTRATÉGIAS E AÇÕES TRANSVERSAIS Portal Saúde Baseada em Evidências

Criado em 2012 pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, o projeto Portal Saúde Baseada em Evidência (Portal SBE) consiste na disponibilização de base de dados, textos e publicações científicas, voltadas às diferentes profissões da área da saúde, em um portal web hospedado no sítio eletrônico http://periodicos.saude.gov.br, traduzindo-se, portanto, em uma biblioteca eletrônica com ferramentas clínicas que permitem a incorporação da Prática Baseada em Evidências no processo de trabalho dos profissionais de saúde e de acadêmicos das áreas da saúde.

O objetivo do Portal SBE é garantir acesso rápido ao conhecimento científico por meio de publicações atuais e sistematicamente revisadas, com informações provenientes de evidências científicas, para apoiar na prática clínica, na qualificação do cuidado e na tomada de decisão para a gestão em saúde.

O objeto ofertado se configura em acesso às informações e evidências científicas e tecnológicas, por meio de assinatura de periódicos nacionais e internacionais, artigos científicos, textos completos, resumos, ferramentas de referência clínica, calculadoras médicas, vídeos de aprendizagem, módulos de aprendizagem, aplicativos móveis, entre outros conteúdos, em português e na língua de origem.

Todo conteúdo é disponibilizado aos profissionais de saúde vinculados aos Conselhos Profissionais que celebraram acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde. Sendo eles: Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Técnicos em Radiologia. Além dos profissionais vinculados aos programas de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) e Mais Médicos para o Brasil, que possuem o Registro Ministério da Saúde (RMS). A partir de 2014 o acesso foi disponibilizado também aos acadêmicos de cursos das áreas de saúde de Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e filantrópicas. Até dezembro de 2015 65 IES estavam conveniadas ao Portal SBE, sendo 57 públicas e 8 filantrópicas.

A não renovação da cooperação entre a SGTES e a CAPES para o ano de 2015, abriu a possibilidade de escolha de novo parceiro para a execução do processo, permitindo não apenas a contratação de bases de dados, mas também a ampliação das ações referentes ao projeto.

Buscando maior desenvolvimento e fortalecimento do Portal SBE, a SGTES/MS estabeleceu parceria junto à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação

em Ciências da Saúde da OPAS/OMS (BIREME/OPAS/OMS) para fortalecimento e disseminação deste projeto. A disseminação da Prática Baseada em Evidências, entendendo-a como importante movimento de mudança nas práticas assistenciais, o uso e disseminação de evidências em saúde, bem como o compartilhamento da experiência na Região das Américas e junto aos países da Cooperação Sul-Sul, também serão finalidades desta parceria.

No ano de 2015 a contratação de bases de dados passou por novo trâmite, sendo realizada pela OPAS/OMS. Iniciou-se, em maio de 2015, a negociação das propostas comerciais enviadas pelas editoras de bases dados, que incluiu todas a editoras que tinham interesse em renovar seu contrato com a SGTES/MS, bem como ofertar novos conteúdos. Esta avaliação de propostas comerciais foi compostas pela análise de dados de acesso aos conteúdos e do custo-benefício dos mesmos, sendo o custo por acesso a principal medida de avaliação.

Para adequar o projeto a realidade orçamentária da SGTES foi necessário reduzir o custo das bases e, como última medida, optar pela não renovação de alguns conteúdos. Este processo, finalizado em junho de 2015, resultou na renovação das bases DynaMed (EBSCO), Micromedex General Medicine (Truven) e Access Medicine (McGraw Hill) e contratação das bases Nursing Reference Center (EBSCO), Micromedex Drug Reax (Truven) e CareNotes (Truven).

Sendo a contratação das bases feita pela OPAS Washington, o processo de contratação envolveu etapas de análise da OPAS Brasil e posteriormente da OPAS Washington, o que resultou em atraso na conclusão da compra das bases, ocorrendo apenas em dezembro de 2015, e por consequência atrasos na implementação de algumas ações do projeto Portal SBE.

O reajuste no orçamento do Projeto, com redução de aproximadamente 70% em relação ao orçamento de 2014, resultou em uma queda de 38% no valor dos produtos contratados, após intensas negociações.

Quadro: Bases de dados contratadas em 2015.

BASE EDITORA

Dynamed ESBCO

Nursing Reference Center ESBCO

Micromedex General Medicine Truven/DOTLIB

Micromedex DrugReax Truven/DOTLIB

Micromedex CareNotes Truven/DOTLIB

Access Medicine McGraw Hill/ DOTLOB

Monitoramento de Dados

A avaliação da usabilidade do Portal é realizada por meio do monitoramento mensal das informações sobre acesso e o número de usuários cadastrados. O acesso é mensurado por meio de um Portal BI “Business Inteligence”, desenvolvido em parceria com o DATASUS (Departamento de Informática do SUS), que emite relatórios, gráficos e planilhas, que são enviadas para as entidades conveniadas (conselhos profissionais e IES) e editoras, para o monitoramento e avaliação.

De acordo com os dados do BI, houve um aumento de aproximadamente 400% na utilização do portal do primeiro para o segundo ano de vigência. A usabilidade atinge uma estabilidade e se mantém crescente do segundo para o terceiro ano de vigência do projeto, com um aumento de 12,4% nos acessos. Ao longo de 2014, como é possível verificar na tabela abaixo, o sistema computou 260.556 acessos, sendo que 251,941 foram de profissionais de saúde e 8.615 de estudantes.

Já em 2015 os acessos gerais foram de 246.913, sendo 224.737 de profissionais de saúde e 22.176 de estudantes. Nota-se uma redução de aproximadamente 5% no número de acessos de 2014 para 2015.

Gráfico: Acesso de profissionais por ano

*2015 - Dados de julho a dezembro

Atribui-se a redução nos acessos à não renovação de algumas bases de dados como a BMJ Best Practice e a Atheneu, ambas em português. A primeira alcançou os maiores números de acessos em 2014 (19%) e foi a segunda mais acessada nos anos anteriores, e a segunda foi a 4ª mais acessada em 2014 (12%) e ocupou o primeiro lugar nos anos anteriores, no entanto percebe-se que sua retirada não ocasionou uma redução com perdas significativas. Entende-se a partir desta análise que os profissionais criam uma demanda pela informação científica e por mais que tenha preferência por determinado conteúdo e suas especificidades, adapta-se a outros para supri-la. Esta teoria pode ser reforçada pelo aumento significativo de 62% nos acessos à base DynaMed, conforme gráfico abaixo.

2012 2013 2014 2015Geral 55.017 232.300 260.556 246.913Profissionais 55.017 232.300 251.941 224.737Acadêmicos 8.615 22.176

55.017

232.300 260.556 246.913

55.017

232.300

251.941 224.737

8.615 22.176

0 50.000

100.000 150.000 200.000 250.000 300.000

Portal SBE - acessos por ano

Geral Profissionais Acadêmicos

Gráfico: Evolução de acessos por editoras contratadas

Quanto ao acesso às universidades conveniadas, tem-se um aumento de 157% e relação à 2014.

A evolução da média mensal de acessos pode ser observada no gráfico abaixo.

Gráfico: Média mensal de acessos por ano

*2012: Dados de julho a dezembro.

O aumento no número de acessos na plataforma se deu também pelo aumento constante de cadastros de novos usuários. O gráfico abaixo mostra a evolução de cadastros a cada mês dos anos de 2014 e 2015, considerando-se profissionais de saúde e acadêmicos. O aumento constante resultou um aumento geral de 24% nos cadastros entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015.

22.323

12.214 8.847

6.438 4.153

35.922

8.499

63.173

40.505

9.115

30.471

21.810

9.526

33.883

5.220

32.570

48.855

17.124

34.453

41.154

10.386

31.795

1.281

8.825

37.159

14.452

56.040

39.250

3.268

1000

11000

21000

31000

41000

51000

61000

AccessMedicine

AnatomyPhysiology

Atheneu Best Practice BMJ Learning DynaMed Micromedex ProQuest

Portal SBE - Evolução de acessos por editoras contratadas

2012 2013 2014 2015

2012 2013 2014 2015Média 9170 19358 21713 20576

9170

19358 21713 20576

0

5000

10000

15000

20000

25000

Média

Gráfico: Número de cadastros do Portal SBE mês a mês:

2014: Registro a partir de julho por inconsistência do banco de dados nos períodos anteriores

jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez2014 67.852 68.953 70.724 71.657 73.357 74.0242015 75.514 76.851 81.499 84.618 86.233 86.445 88.370 88.865 90.346 90.408 91.777 92.437

0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000

100000

Portal SBE - evolução de cadastros

2014 2015

Quanto aos cadastros de estudantes, de forma isolada, teve-se um aumento de 56,7%, passando de aproximadamente 4.320 em 2014 para 6.451 em 2015.

Por se tratar de conteúdo multidisciplinar, faz-se necessária também a análise da evolução de cadastros por categorias profissionais, bem como o monitoramento dos acessos destes. A relação entre os cadastros e os acessos demonstra o uso efetivo da plataforma, bem como o potencial de utilização, e está expressa no gráfico abaixo:

Imagem: Relação entre cadastros e acessos no ano 2015

Observa-se a categoria médica com o maior número de profissionais cadastrados

(56,60%) e maior número de acessos (61,56%), porém a média de acessos por usuários demonstra que ainda há grande potencial de uso. Destaca-se também a utilização da plataforma pelos profissionais de Farmácia, que possuem alta relação entre cadastro e acesso, ou seja, possuem o segundo maior número de usuários (11,4%) e o segundo maior número absoluto de acessos (26,54%), tendo, no entanto, a maior utilização efetiva da plataforma, ou seja, maior número de acessos por usuário (excluindo biblioteconomia por não ser uma profissão da área da saúde). Outro destaque é a categoria dos profissionais do Programa Mais Médicos, que apesar de representar 1,57% do total de profissionais, é a quarta categoria que mais acessa a plataforma (2,57%) e possui a segunda maior média de acessos por usuário.

Os dados apresentados demonstram a evolução da utilização das bases de dados do Portal SBE. Nota-se, com o passar do tempo, maior vínculo entre os profissionais de saúde e o uso da plataforma, o que expressa o grande potencial da mesma no processo de qualificação profissional.

A incorporação da Prática Baseada em Evidências no processo de trabalho dos profissionais de saúde mostra-se como importante movimento de mudança nas práticas de saúde. Seu estímulo torna-se, portanto, essencial para o desenvolvimento do profissional e a melhora na qualidade da assistência aos usuários.

Entende-se o Portal SBE como uma ferramenta de Educação Permanente importante para a qualificação dos trabalhadores do SUS, o que representará uma prática clínica mais segura e qualificada para os profissionais, e maior qualidade no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde.

Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes O Programa Nacional Telessaúde Brasil foi instituído com vistas à necessidade de

ampliar ofertas de Educação Permanente em Saúde. Em 2007 o Ministério da Saúde criou,

através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), o Telessaúde Brasil por meio da Portaria GM/35/2007. A priori o Telessaúde Brasil surgiu como projeto piloto em apoio a Atenção Primária em nove Estados da Federação, com objetivo de melhorar a qualidade do atendimento da Atenção Básica no SUS, integrando educação e saúde por meio de ferramentas de tecnologias da informação.

Em 2011 foi lançada a Portaria 2.546/2011 que redefine e amplia o Programa

Telessaúde Brasil, que passa a ser denominado Telessaúde Brasil Redes, objetivando não apenas fomentar as atividades de EPS, aproximando-as das equipes de Atenção Básica localizadas em qualquer ponto do país, mas também ofertar estratégias de apoio assistencial que fortaleçam a integração entre os serviços de saúde ampliando a resolutividade dos mesmos.

Coordenado pela SGTES e pela SAS, ambas do MS, o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes (Telessaúde) tem por objetivo oferecer aos profissionais de saúde, que atuam no Sistema Único de Saúde, com foco na Atenção Básica (AB), suporte à gestão do cuidado em saúde, por meio das Teleconsultorias, Telediagnósticos, Segundas Opiniões Formativas e Atividades Tele-Educação, realizadas a partir do uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Para isso, o Programa conforma-se numa rede constituída pelos Núcleos Telessaúde e pelos Pontos de Telessaúde, implantados em serviços de saúde.

Panorama Geral: Situação Atual de Implantação dos Núcleos Telessaúde No Brasil

Ao verificarmos a quantidade total de Núcleos de Telessaúde que obtiveram recurso de implantação e manutenção através da SGTES, observa-se a soma 17 Núcleos, sendo estes de abrangência estadual nas seguintes unidades da federação: Amazonas, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Estão em implantação 11 Núcleos de Telessaúde que receberam recursos por meio de convênios e Termos de Execução Descentralizada (TED) com a SGTES nos seguintes estados: Acre (AC), Roraima (RR), Pará (PA), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Piauí (PI), São Paulo (SP) e Distrito Federal (DF). Dos 11 Núcleos de Telessaúde em implantação 9 são de cobertura estadual (AC, RR, PA, AL, PE, PB, SP [2], PI, DF), 1 será se cobertura regional indígena (sediado em PE), e 1 será de cobertura intermunicipal (município de São Paulo).

A meta prevista no Plano Plurianual (PPA) é de implantação de 18 (dezoito) Núcleos Estaduais de Telessaúde até o final do ano de 2015, meta esta que foi alcançada dentro prazo previsto. Até dezembro de 2015 o Programa Telessaúde Brasil Redes tinha 18 Núcleos de Telessaúde implantados nas seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Rondônia, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.

Tabela: Número de atividades do Telessaúde de 2008 a dezembro de 2015.

ATIVIDADE QUANTIDADE

Telediagnóstico 2.810.258

Tele-Educação 2.383.379

Teleconsultoria (web + 0800) 364.498

Segunda Opinião Formativa 920

Fonte: SGTES/MS – SAS/MS 2015.

A série histórica revela que dentre as ofertas de serviços, o Telediagnóstico têm sido o serviço com maior utilização com 2.810.258 exames realizados e laudados, seguido da participação em Tele-Educação com 2.383.379 e a Teleconsultoria com 364.498 atividades. Até dezembro de 2015 existiam 920 Segundas Opiniões Formativas publicadas na Biblioteca Virtual em Saúde / Atenção Primária à Saúde (BVS / APS) como recursos educacionais para apoiar os processos de educação permanente dos trabalhadores da AB.

Tabela: Número de atividades de Telessaúde realizadas de janeiro a dezembro de 2015.

ATIVIDADE QUANTIDADE

Telediagnóstico 702.068

Tele-Educação 834.486

Teleconsultoria (web + 0800) 100.636

Segunda Opinião Formativa 109

Total 1.637.299

Fonte: SGTES/MS e SAS/MS 2015.

Na Tabela é possível observar a o número de atividades realizadas de janeiro a dezembro de 2015 pelo Programa Telessaúde Brasil Redes, sendo a Tele-educação a maior utilização com 834.486 participações, seguido do Telediagnóstico com 702.068 exames realizados. Até dezembro de 2015 percebeu-se linearidade no comportamento da série histórica no que tange a Teleconsultoria ainda como a terceira atividade procurada pelos profissionais de saúde. A seguir será apresentado o detalhamento da oferta e realização das atividades do Telessaúde no período de janeiro a dezembro de 2015.

Atualmente, no Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes. há 48 convênios/TED vigentes. Destes, 9 TED foram celebrados no ano de 2015, os demais 39 convênios/TED foram celebrados em anos anteriores.

Teleconsultoria

A Teleconsultoria é uma pergunta registrada para esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho. Funciona de duas maneiras:

• Síncrona: teleconsultoria realizada em tempo real (I - Teleconsultoria realizada através de chat, webconferência ou videoconferência; II - Teleconsultoria realizada por serviço telefônico gratuito (0800 644 6543) para os médicos de todo o país. Funciona através de um call center, que remete o profissional a médicos especialistas em Saúde da Família e Comunidade).

• Assíncrona: teleconsultoria realizada por meio de mensagens off-line, que deverá ser respondida em até 72 (setenta e duas) horas pelos Teleconsultores do Núcleo Telessaúde.

Em 2014 e 2015 fortaleceu-se a discussão da teleconsultoria como ferramenta de articulação entre a Atenção Especializada e a Atenção Básica, estimulando uma nova forma de comunicação entre esses pontos de atenção. Estreitou-se o diálogo entre a Coordenação Nacional do Programa Telessaúde (SGTES/MS), o Departamento de Atenção Especializada e

Temática (DAET/SAS/MS) e o Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC/SAS/MS) e o Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS) com intuito de discutir os códigos SIGTAP (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos) das atividades de Telessaúde, melhorar formas de cadastramento no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) de Núcleos, pontos e serviços, integração do Telessaúde a estratégia e-SUS, além da elaboração dos protocolos de encaminhamento e regulação.

Esta articulação interna objetiva ter o Telessaúde como um importante instrumento para ampliar e facilitar o acesso a determinadas ações de saúde, aumentar a resolutividade na AB, realizar matriciamento e ser uma ferramenta de educação permanente. Em locais onde há escassez de profissionais e grandes distâncias para acesso aos procedimentos e consultas especializadas, o uso do Telessaúde pode reduzir as filas de espera, os custos e riscos aos usuários e, assim, auxiliar na organização da rede de atenção à saúde.

Gráfico: Comparativo do número de Teleconsultorias (web + 0800) realizadas no período de janeiro a dezembro de 2014 e 2015.

Fonte: SGTES/MS e SAS/MS 2015.

A série histórica revela que de 2008 a agosto de 2015 foram produzidas 364.498 Teleconsultorias, de janeiro a dezembro de 2015 foram realizadas 100.636 Teleconsultorias. Ao analisarmos o período de janeiro a dezembro de 2015 quando comparado ao mesmo período de 2014, verificamos um aumento de 6,8% nas Teleconsultorias. A Teleconsultoria tem sido estimulada por todos os Núcleos de Telessaúde como principal oferta do programa como retaguarda assistencial para a AB. O principal desafio é ampliar a utilização em todos os pontos em funcionamento.

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2015 TC 3860 6487 7270 6593 8257 8751 10676 9653 10660 9914 9396 9111

2014 TC 6067 6117 6163 7487 7038 7697 8817 9014 9750 10018 8407 7317

Gráfico: Teleconsultorias realizadas por meio do serviço de 0800 no período de janeiro a dezembro de 2014 e 2015.

Fonte: SGTES/MS e SAS/MS 2015.

No gráfico acima, pode-se observar as solicitações de Teleconsultorias síncronas por meio do serviço telefônico 0800. Até dezembro de 2015 este serviço foi ofertado pelo Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Sul aos médicos da Atenção Básica de todo Brasil. Essa oferta é para todo o território nacional a partir da cooperação técnica entre o MS e o Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Sul, celebrado desde março de 2013. O gráfico apresenta uma evolução no número de Teleconsultorias realizadas por meio do serviço de 0800 de 51,4% quando comparado o período de janeiro a dezembro de 2015 com o mesmo período de 2014. Tal aumento está associado a divulgação do serviço em todo território nacional e movimentos de sensibilização realizados com os Núcleos de Telessaúde e instituições supervisoras do Programa Mais Médicos.

Telediagnóstico

O Telediagnóstico é um serviço de apoio ao diagnóstico, onde os exames são realizados em uma determinada localidade e enviados para emissão de laudo através de tecnologias da informação e comunicação. O laudo é emitido por um especialista vinculado ao Núcleo de Telessaúde.

Até dezembro de 2015 nove Núcleos Telessaúde em 09 Unidades da Federação ofertavam plenamente o serviço de telediagnóstico, estando o estado do Mato Grosso com a oferta em fase piloto.

Na tabela abaixo é possível verificar os estados que fornecem o serviço por tipo:

Tabela: Oferta de Telediagnóstico (UF) UF ECG HOLTER MAPA RETINOGRAFIA ESPIROMETRIA DERMATOLOGIA

AM Sim - - - - -

CE Sim - - - - -

PE Sim - - - -

GO Sim - - Sim - -

MG Sim Sim Sim - - -

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro

2014 659 461 430 607 893 1198 1783 1655 1605 1421 1238 1135

2015 1253 1061 1303 1498 1988 2427 3311 2766 2953 2844 2808 2691

2014 2015

ES Sim

PR Sim - - - - -

MT Sim - - - - -

RS - - - - Sim -

SC Sim - - - - Sim

TOTAL

9 1 1 1 1 1

Fonte: SGTES/MS e SAS/MS 2015.

Atualmente os tipos de Telediagnósticos ofertados são nas seguintes especialidades: Cardiologia (ECG, Holter e Mapa), Oftalmologia (Retinografia), Pneumologia (Espirometria) e Dermatologia. Conforme apresentado na tabela acima, observa-se que 09 (nove) Estados (AM, CE, PE, GO, ES, MG, MT, PR e SC) ofertam o serviço de Telediagnósticos em ECG, sendo esta a principal demanda dos profissionais solicitantes.

O Telediagnóstico caracteriza-se como uma atividade que potencializa a resolução de casos clínicos na esfera da AB, atuando como instrumento de retaguarda assistencial. Até o ano de 2013 foi a oferta mais demandada entre as atividades dos Núcleos Telessaúde, entretanto no ano de 2014 e até dezembro de 2015 foi superada pela atividade de Tele-Educação.

A série histórica revela que no período de 2008 a dezembro de 2015 foram produzidos 2.810.258 Telediagnósticos. Ao analisarmos o período de janeiro a dezembro de 2015 em relação ao mesmo período em 2014, verificamos que foi linear a utilização desse serviço. Somente no período de janeiro a dezembro de 2015 foram realizados 702.068 Telediagnósticos.

Gráfico: Comparativo do número de Telediagnósticos realizados no período de janeiro a dezembro de 2014 e 2015.

Fonte: SGTES/MS 2015.

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2015 TD 45891 45452 62837 57684 60166 59898 59279 64126 66421 64612 66382 49320

2014 TD 53553 56564 55696 63972 64439 55978 70059 64294 63481 64600 58181 47719

Em 2014 foi realizado levantamento situacional junto aos Núcleos Telessaúde com objetivo de qualificar as informações sobre municípios e serviços que possuem pontos de telediagnóstico e como acontecem as articulações em nível local para desenvolvimento da atividade. O levantamento mostrou que os Núcleos Telessaúde consideraram a oferta de Telediagnóstico como atividade muito demandada por ser uma ação complementar ao processo de cuidado já desenvolvido pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), é a oferta de maior adesão por parte do profissional Médico. Informações do levantamento situacional sobre Telediagnóstico foram sistematizadas em um relatório no primeiro semestre de 2015, onde apresentamos alguns dados abaixo.

Neste levantamento realizado junto aos Núcleos Telessaúde, todos apontaram ter capacidade de ampliação de oferta dentro do próprio estado, onde já existem equipamentos e mediante investimentos de implantação de novos pontos. Além disto, destaca-se que os núcleos de Telessaúde podem ofertar exames para outros estados do país potencializando a oferta de exames para lugares onde ainda não há a oferta de Telediagnóstico. Neste aspecto, os Núcleos Telessaúde dos estados do Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram maior disponibilidade de ampliação imediata de oferta de laudos para outros estados do Brasil.

Além disso, a oferta de Telediagnóstico, nos estados que a realizam, está articulada com as gestões municipais e estaduais. Contudo, cabe destacar que é preciso atentar para que esse processo esteja vinculado à política de regulação local, fortalecendo o uso dos protocolos clínicos nos serviços de saúde.

A Coordenação do Programa Telessaúde esteve junto aos Departamentos de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC) e de Atenção Especializada e Temática (DAET), realizando articulações internas no Ministério da Saúde, com o objetivo de discutir estratégias de ampliação do Telediagnóstico como ferramenta de ampliação do acesso a exames a populações em áreas de difícil acesso, ou regiões de saúde onde não há especialistas para laudar os exames.

Dentre as estratégias pensada está sendo elaborada a “Plataforma Nacional de Telediagnóstico”. O gestor municipal que aderir ao Telediagnóstico por meio do Telessaúde Brasil Redes deve possuir um serviço (fixo ou intinerante) para a captação das imagens (por meio do equipamento digital) ou traçado e deverão ser encaminhadas à Plataforma Nacional de Telediagnóstico. Esta plataforma possibilita:

• Gestão de filas que proporciona a melhoria do tempo de resposta e transparência (fila única);

• Estratificação de risco automática, baseada em protocolos; • Laudo de exame transmitido através de sistema seguro e de abrangência nacional,

possibilitando maior comodidade, rapidez e custo efetividade; • Possibilidade de receber o resultado em tempo real a partir de senhas em todo

território nacional.

O Gestor que aderir aos exames por meio do Telessaúde Brasil Redes deverá garantir o serviço de referência para tratamento a todas as pessoas que fizeram exames e apresentaram alteração, com indicação de tratamento.

Tele-Educação

A atividade de Tele-educação é o uso das tecnologias da informação e comunicação para ofertar ações educacionais baseadas nos princípios da Política Nacional de Educação

Permanente em Saúde (PNEPS). Os principais tipos de Tele-Educação ofertados pelos Núcleos Telessaúde são: conferências, aulas, seminários, fóruns, debates e cursos.

Em 2014 a Coordenação Nacional do Programa Telessaúde realizou levantamento situacional junto aos Núcleos Telessaúde em relação às atividades ofertadas e recomendou o desenvolvimento de mais atividades de Tele-Educação, de acordo com a PNEPS, a exemplo das experiências de atividades de matriciamento e Telegestão, articulando os espaços de gestão do SUS, para identificação de necessidades. Recomendou-se ainda que as atividades de Tele-Educação fossem articuladas aos Planos da PNEPS, de modo a proporcionar o envolvimento diverso de profissionais da saúde e gestores.

Tendo em vista que as ações de Tele-educação são ferramentas essenciais no desenvolvimento da PNEPS, recomendou-se também que todos os recursos educacionais produzidos pelos Núcleos Telessaúde apresentem a definição das competências e habilidades.

Em 2015 foi realizado um aprofundamento do levantamento realizado no ano anterior, com realização de reuniões virtuais com Núcleos Telessaúde que ofertam tele-educação na modalidade síncrona e assíncrona, com objetivo de qualificar como se dá fluxo de levantamento de necessidade e elaboração das atividades.

Em 15 de outubro de 2015 foi publicada a Nota Técnica SGTES/MS nº 50 que trata das “Diretrizes para oferta de atividades do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes”. Uma das questões abordadas na nota técnica são as diretrizes para oferta de tele-educação com objetivo de parametrizar os tipos de atividades e orientar os Núcleos no desenvolvimento da atividade.

Atualmente 16 Núcleos Telessaúde (AM, TO, MA, CE, RN, PE, SE, BA, GO, MS, MT, ES, MG, RJ, SC, RS) ofertam o serviço de Tele-educação. Os principais temas abordados foram: Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, Atenção Primária em Saúde e Processos de Trabalho, Dengue e Febre Chikungunya, Doenças Respiratórias, DSTs e HIV/Aids, Fisioterapia, Gravidez e Saúde da Mulher, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Saúde do Idoso, Telessaúde e Vigilâncias.

A série histórica revela que de 2008 a dezembro de 2015 foram registradas 2.383.379 participações em Tele-Educação. Observando o gráfico abaixo é possível analisar no período de janeiro a dezembro de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, um aumento de 13,4%. Somente no período de janeiro a dezembro de 2015 foram registradas 834.486 participações em atividades de Tele-Educação. As ações em Tele-Educação têm sido estimuladas para que sejam baseadas nas necessidades dos trabalhadores no cotidiano das práticas, fortalecendo a PNEPS.

Gráfico: Comparativo do número de participações em Tele-Educação realizadas no período de janeiro a dezembro de 2014 e 2015

Fonte: SGTES/MS e SAS/MS 2015.

Repositório Nacional de Conteúdos Educacionais Produzidos no Telessaúde Brasil Redes

De acordo com Nota Técnica Nº 94/2013-DEGES/SGTES/MS, os conteúdos produzidos pelo Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes deverão ser compartilhados em repositório nacional, definido pela Coordenação Nacional do Programa. A referida Nota Técnica definiu o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNASUS) como repositório institucional das ofertas educacionais do Telessaúde Brasil Redes.

A partir dos treinamentos realizados em 2014, os Núcleos Telessaúde começaram a indexar conteúdos educacionais no Repositório ARES/UNASUS, desde então é realizado o monitoramento mensal das indexações. Até dezembro de 2015 foram realizadas 109 indexações de conteúdos educacionais do Telessaúde no ARES/UNASUS. Os Núcleos Telessaúde que indexaram conteúdos foram: Núcleo Telessaúde Estadual de Minas Gerais/UFMG, Núcleo Telessaúde Estadual de Goiás/UFG, Núcleo Telessaúde Estadual do Rio de Janeiro/UERJ, Núcleo Telessaúde Estadual do Rio Grande do Sul/UFRGS, Núcleo Telessaúde Estadual do Maranhão/UFMA, Núcleo Telessaúde Estadual do Mato Grosso do Sul/SES, Núcleo Telessaúde Estadual de Santa Catarina/UFSC.

Segunda Opinião Formativa

A Segunda Opinião Formativa é a resposta sistematizada às perguntas originadas de Teleconsultorias, sendo selecionadas a partir de critérios de relevância e pertinência em relação às diretrizes do SUS, tais respostas são construídas com base em revisão bibliográfica, nas melhores evidências científicas e clínicas.

A cooperação técnica entre o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/OPAS/OMS) e o DEGES/SGTES/MS existe desde 2007. Atualmente o DEGES, por meio da Coordenação Nacional do Programa Telessaúde, possui

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2015 TE 64502 66246 28155 70596 70356 72806 73934 76691 77760 78342 78339 76750

2014 TE 55968 58307 57918 57661 60843 58134 59177 60405 62164 64744 63997 63912

cooperação técnica com a Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), renovada em 2014, com vigência até 2015.

Os principais objetivos da cooperação técnica entre BIREME e DEGES/SGTES/MS são a manutenção do Portal BVS APS e a análise e publicação das segundas opiniões formativas, no mesmo portal. De janeiro a agosto de 2015, foram publicadas um total de 109 (cento e nove) segundas opiniões formativas.

Após a publicação da Nota Técnica nº 63/2014 Nota Técnica Nº 63/2014-DEGES/SGTES/MS, com o seguinte assunto: “Diretrizes para elaboração e encaminhamento de Segundas Opiniões Formativas, conforme Portaria Nº 2.546, de 27 de outubro de 2011”, que permite maior padronização e melhor sistematização e publicação das SOF, foram realizadas reuniões virtuais para reformulação do Portal BVS-APS. As reuniões aconteceram de janeiro a agosto de 2015 com intuito de encaminhar demandas da Coordenação Nacional do Programa Telessaúde Brasil Redes e monitorar os resultados realizados pela BIREME.

Em agosto de 2015 foi realizada webconferência Nacional junto aos Núcleos Telessaúde de todo Brasil, onde BIREME apresentou aos Núcleos Telessaúde as principais mudanças do portal e os novos instrumentos de divulgação do Portal BVS-APS. Além disso, foi discutido sobre o monitoramento das SOF e a produção dos Núcleos Telessaúde.

Acompanhamento Técnico dos Núcleos Telessaúde

Baseado nos convênios vigentes com o DEGES, relacionados ao Telessaúde, a equipe organizou reuniões técnicas por meio virtual com as instituições que já apresentavam dificuldades na execução das ações previstas para o Telessaúde e para apoio e acompanhamento das ações. De janeiro a agosto de 2015 foram realizadas reuniões virtuais e/ou presenciais com seguintes estados: Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins, Alagoas, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina.

Considerando as dificuldades encontradas por algumas instituições na fase de implantação do Núcleo Telessaúde avalia-se que a SES/RR, UEPA/PA, SES/PI, SES/AL, SMS/SP necessitam de visita técnica ainda no ano de 2015 para apoio técnico nas ações de implantação e oferta de serviços.

Entende-se é necessário dar continuidade com as ações de acompanhamento e apoio aos Núcleos Telessaúde e instituições com projetos em implantação, desta forma a Coordenação Nacional do Programa Telessaúde possibilita a construção de uma relação horizontal, onde o desenvolvimento do Telessaúde dialoga com as necessidades dos territórios.

Ações Estratégicas do Telessaúde Sistema de Monitoramento e Avaliação de Resultados do Telessaúde (SMART)

Com o objetivo de sistematizar, monitorar e avaliar as ações/serviços realizados pelos Núcleos de Telessaúde (Teleconsultorias, atividades de Tele-Educação e Telediagnósticos), e subsidiar a tomada de decisão para a gestão do programa, em 2013, iniciou-se um movimento em conjunto com os Núcleos para definição de indicadores mínimos referentes às três principais atividades do Programa, o que resultou na publicação da Nota Técnica 005/2014-DEGES/SGTES/MS que trata das “Diretrizes para o monitoramento e avaliação do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, conforme Portaria Nº 2.546, de 27 de outubro de 2011”.

Ainda em 2014 foram discutidas e publicadas as Portarias GM/MS Nº 2859/2014 e Nº 2860/2014 que tratam respectivamente do “incentivo financeiro de custeio mensal destinado

aos Núcleos Intermunicipais e Estaduais de Telessaúde do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica, e dá outras providências”, e “Define os valores do incentivo financeiro de custeio mensal destinado aos Núcleos de Telessaúde do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica”. As portarias supracitadas definem diretrizes e indicadores que deverão ser implementados e monitorados pelos Núcleos Telessaúde.

Em 2014 teve início o desenvolvimento do SMART pela UFRN, com o desafio de criar um sistema de informação que integrasse as informações de serviços prestados contidas nas plataformas Telessaúde que fazem parte do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes.

O Programa Telessaúde Brasil Redes registra suas atividades por meio de doze plataformas que foram desenvolvidas por Núcleos distintos em diferentes linguagens de programação e modelo de banco de dados, além da Plataforma Nacional. Tendo em vista as adequações definidas na Nota Técnica 005/2014-DEGES/SGTES/MS e a posteriori pelas portarias citadas acima, algumas plataformas precisaram ser reprogramadas e fechando 2014 em fase de integração.

No primeiro semestre de 2015 foi concluída a fase de integração entre as plataformas de Núcleos Telessaúde e o SMART. Atualmente o monitoramento das atividades do programa tem acontecido simultaneamente e de modo comparativo a partir das informações enviadas por planilhas encaminhadas pelos Núcleos detentores de plataformas e pelas informações registradas no SMART.

O SMART é considerado um grande avanço no monitoramento e avaliação dos serviços prestados por meio do Programa Telessaúde Brasil Redes, já permite a emissão rápida de relatórios dinâmicos e análises sistemáticas do desenvolvimento das ações realizadas pelos Núcleos Telessaúde de todo o Brasil. Há necessidade de evoluir o referido sistema de monitoramento existente incorporando novas tecnologias e ferramentas de gestão para ampliação da quantidade de indicadores disponíveis e criação de um portal público para acesso às livre às informações do Programa Telessaúde Brasil Redes. Foi celebrado TED para UFRN possa dar continuidade ao desenvolvimento do sistema. Está prevista a inclusão de um novo módulo no SMART para a Plataforma Nacional de Telediagnóstico que está sendo desenvolvida com a mesma lógica de interoperabilidade entre as plataformas de telediagnóstico existentes.

Em dezembro de 2015 foi realizada reunião com os núcleos Telessaúde detentores de Plataformas de Telessaúde, com o intuito de pactuar modificações no que se refere ao dicionário de dados do SMART para a obtenção de dados e relatórios que atendam melhor às necessidades da Coordenação Nacional. As pactuações realizadas deram origem a um plano de trabalho que desencadeará o lançamento de uma nova versão do SMART ainda para o primeiro semestre de 2016.

Curso de Teleconsultores e Telerreguladores No período de maio a julho de 2015 foi realizado a 2º Edição do Curso de Formação de

Teleconsultores sobre a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no SUS, administrado pelo Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Sul (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS), com parceria da RNP, da Sociedade Brasileira de Genética Médica, do Serviço de Genética Médica do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e realização Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes por meio da SGTES/MS.

O curso teve o objetivo de qualificar os teleconsultores dos Núcleos de Telessaúde do Brasil a orientar os profissionais de saúde da Atenção Básica sobre as Doenças Raras, bem como os procedimentos de encaminhamento destes pacientes aos serviços especializados em

caso de necessidade. O público-alvo foram os profissionais de saúde que atuam nas funções de Teleconsultores em um Núcleo de Telessaúde do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes do MS.

O curso foi realizado totalmente na modalidade EAD e utilizou Plataforma Moodle. As aulas foram gravadas antecipadamente e ficaram disponíveis durante o período do curso tanto na plataforma Moodle, quanto no canal do TelessaúdeRS no site do youtube e também na plataforma Ares.

O curso teve início dia 07/05/2015 e término dia 15/07/2015, contou com 18 inscritos, 17 participantes e 14 concluintes.

Está programado para outubro de 2016 a 4º edição do Curso para Formação de Telereguladores e Teleconsultores de Telessaúde para Atenção Primária à Saúde, com objetivo de qualificar a formação dos profissionais de saúde vinculados aos Núcleos Telessaúde como Telereguladores e/ou Teleconsultores para o manejo das teleconsultorias Síncronas e Assíncronas. O público-alvo será profissional de saúde, de nível superior, que atuam ou atuarão na Teleconsultoria e Telerregulação da Atenção Primária à Saúde em Núcleos de Telessaúde do Ministério da Saúde.

O desafio para os próximos cursos é de que possamos realizar um trabalho de sensibilização com esses profissionais, na perspectiva de diminuir a evasão de alunos.

Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB)

O Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) foi instituído com o objetivo de levar os profissionais de nível superior a comporem as equipes multiprofissionais da AB da ESF, nos municípios com maior percentual de pobreza e com populações em maior vulnerabilidade social, em áreas remotas e de difícil acesso, e em locais com dificuldade de provimento de profissionais.

Este programa busca ainda ampliar a integração ensino-serviço-comunidade, a partir da educação pelo trabalho. Espera-se que com o acesso as ofertas educacionais do PMMB, os profissionais poderão auxiliar em intervenções clínicas, reconhecer as inter-relações locais-estaduais-regionais-nacional da rede de atenção à saúde.

Dentre as ofertas educacionais do PMMB está o acesso ao Telessaúde Brasil Redes que tem como objetivos: a) Melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Básica; b) Reduzir o tempo de deslocamentos; c) Ampliar a fixação dos profissionais de saúde nos locais de difícil acesso; d) Melhorar agilidade no atendimento prestado; e) Otimizar a utilização dos recursos dentro do SUS.

Desde 2013, o MS vem mobilizando uma assistência diferenciada para ofertar Teleconsultoria a todos os participantes PMMB (provimento e componente 10%) por meio dos Núcleos Telessaúde existentes. Nos estados que não possuem Núcleos Telessaúde foi organizada uma assistência remota através do serviço telefônico 0800 que oferece teleconsultorias gratuitas por telefone, com objetivo de facilitar o acesso à informação clínica, agilizar a tomada de decisão e auxiliar a resolução de problemas de saúde e dúvidas em tempo real, sem a necessidade de agendamento prévio.

O médico participante ao acessar a Plataforma do Telessaúde do seu Estado, poderá ter acesso a todos os serviços ofertados como Telediagnóstico e Tele-Educação. Os conteúdos educacionais, fóruns e outras ferramentas também estão disponíveis para uso dos participantes dos programas.

No ano de 2014 a equipe da Coordenação Nacional do Programa Telessaúde Brasil Redes participou de todos os ciclos do Acolhimento Pedagógico dos profissionais vinculados ao PMMB. As oficinas realizadas no momento do acolhimento pedagógico tiveram como objetivo apresentar o Programa Telessaúde Brasil Redes, seus objetivos e importância para qualificação do processo de trabalho no SUS, sensibilizar os profissionais para o uso da ferramenta, como também a realização de cadastro dos profissionais nas plataformas de Telessaúde.

Em 2015 foi dada continuidade às reuniões do Fórum discussão nacional das ofertas educacionais do PMMB com participação da Área Pedagógica (APED) do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS/SGTES/MS), Diretoria de Desenvolvimento da Educação na Saúde do Ministério da Educação (DDES/MEC), Coordenação Nacional do Programa Telessaúde Brasil Redes/DEGES, Coordenação Geral de Ações Estratégicas em Saúde (CGAES/DEGES). O objetivo dos encontros é realizar melhor acompanhamento, desenvolvimento e integração das ações educacionais do PMMB nos territórios, e também a discussão sobre o andamento das ofertas educacionais do PMMB, e a busca por soluções conjuntas para ampliar e qualificar cada vez mais as ações ofertadas nos territórios.

No gráfico abaixo é possível visualizar a utilização dos serviços do Telessaúde por profissionais vinculados ao PMMB. No período de janeiro a dezembro de 2015 foram realizadas 31.351 atividades de Telessaúde para profissionais do PMMB.

Gráfico: Utilização do Telessaúde por profissionais vinculados ao PMMB no período de janeiro a agosto de 2015.

Fonte: SGTES/MS, setembro/2015.

Destaca-se maior utilização da Teleconsultoria por meio do serviço de 0800 com total de 5.521 e do número de Telediagnósticos de 11.982 no período de janeiro a agosto de 2015. Apesar disto, constata-se a necessidade de ampliar as estratégias de divulgação e aproximação das ferramentas do Telessaúde aos médicos.

Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)

O Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, conta com a colaboração de várias parcerias em todo o país, dentre elas a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP e a Rede Universitário de Telemedicina – Rute, que vem contribuindo de forma significativa

especialmente na realização mensal de videoconferências com os Núcleos de Telessaúde, para alinhamento das ações desenvolvidas pelos referidos Núcleos.

A RNP é responsável pelo Programa Interministerial, que planeja, implanta e desenvolve infra-estrutura de rede para educação, pesquisa e inovação, provendo a integração global e a colaboração apoiada em tecnologias de informação e comunicação para a geração do conhecimento e a excelência da educação e da pesquisa.

A parceria do MS com a RNP em apoio ao Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, se dá por meio de Termos de Cooperação firmados com a Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI)/RNP para incentivar implantações de Núcleos Telessaúde, fornecer infra-estrutura de serviços de comunicação e promover capacitação dos profissionais dos Núcleos Telessaúde.

As ações desenvolvidas pela RNP em 2015 foram viabilizadas com recursos repassados ao MCTI por meio dos TC Nº 224/2012 e Nº 388/2013. Os recursos repassados foram especificamente para desenvolvimento das atividades do programa, as quais se encontram no seguinte estágio:

1) TC 224/2012 a) Manutenção dos grupos especiais de interesse para apoio a discussão de 14 temas

afetos a política do Ministério da Saúde; Meta concluída. b) Integração de 03 Hospitais SOS e 01 DSEI; Conexão HOBV - Hospital Brandão Vilela - Maceió-AL (99% da meta concluída); Conexão HMB - Hospital Metropolitano de Belém - Belém-PA (99% da meta

concluída); Conexão HETHL - Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto

Lucena - João Pessoa-PB AL (99% da meta concluída); Conexão DSEI Manaus-AM (47% da meta concluída). c) Suporte a Gestão do Programa ( meta concluída). 2) TC 388/2013: a) Manutenção dos Grupos Especiais de Interesse para apoio a discussão de 06 Temas afetos a política do Ministério da Saúde. (meta concluída); b) Elaboração de 02 projeto de P&D, (GT RarasNet e GT MobVida), (90% da meta concluída); c) Integração de 02 Hemocentros e 1 na sede SESAI DF às Redecomeps: Conexão HEMOAL: Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas - Maceió-AL (47% da meta cumprida); Conexão HEMONORTE: Centro de Hematologia e Hemoterapia do Rio Grande do Norte - Natal-RN (99% da meta cumprida); Conexão SESAI - Secretaria de Saúde Indígena - Brasília – DF (meta iniciada). d) Integração de 01 DSEI às Redecomeps - DSEI-PE (99% da meta cumprida); e) Construção da última milha em 05 Hospitais com Residência; Conexão HGGO - Hospital Geral de Goiânia – GO (7% da meta concluída); Conexão HRP - Hospital Regional Pedrossian – MS (Meta concluída); Conexão FESF -Fundação Estatal de Saúde da Bahia – BA (1% da meta concluída); Conexão Fundação Hospitalar do Acre – AC (meta concluída); Conexão Hospital Geral de Roraima – RR (1% da concluída). f) Capacitação de técnicos em ferramentas de web/videoconferência (meta concluída); g) Acompanhar os profissionais de telessaúde ao longo do curso (Meta concluída); h) Ajuste da versão para o vídeo Telessaúde Brasil Redes (Meta concluída) i) Suporte à Gestão do Projeto RNP ( 57% da meta concluída)

A parceria entre a Coordenação Nacional do Programa Telessaúde Brasil Rede RNP tem papel fundamental no avanço das ações desenvolvidas pelos Núcleos de Telessaúde, disponibilizando recursos que possibilitam o desenvolvimento de ações conjuntas para consolidação do Programa. Em 2015 foi firmado o TED nº 21 com objetivo de dar seguimento às ações de qualificação do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes.

Telessaúde para Saúde Indígena

Na perspectiva de experimentar novas possibilidades de apoio a Saúde Indígena o MS por meio da SGTES/MS firmou parceria com o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Filgueira (IMIP), para implantar o Telessaúde em 06 (seis) Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) do nordeste. Esse projeto funcionará como um piloto para a implantação de pontos de Telessaúde específicos para atender as especificidades da Saúde Indígena.

Trata-se de um projeto piloto com o objetivo de implantar 58 (cinquenta e oito) pontos de Telessaúde em 82 (oitenta e dois) municípios, nos 06 (seis) DSEI e nos 58 (cinquenta e oito) Polos Base, distribuídos nos Estados de AL, SE, PE, PB, MA, CE e BA. Através deste convênio o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes teve a necessidade de entender a Saúde Indígena em articulação com a SESAI, especificamente com a Coordenação-Geral de Monitoramento e Avaliação da Saúde Indígena (CGMASI/SESAI/MS).

No início do ano de 2015 foi realizada em parceira com Coordenação do Núcleo Telessaúde IMIP/PE, o Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI/SESAI/MS) e o Departamento de Gestão da Saúde Indígena (DGESI/SESAI/MS) a I Oficina de Sensibilização do Telessaúde para Saúde Indígena do Nordeste. Esta oficina aconteceu nos dias 12 e 13 de maio de 2015 em Recife/PE, com o objetivo de apresentar e validar as ações que serão desenvolvidas ao longo do processo de implantação do Projeto de Telessaúde Indígena. Além da participação dos gestores da SGTES, da SESAI e do IMIP, houve a participação dos Coordenadores de DSEI e Chefes de DIASI dos estados do Nordeste.

Após a oficina foram realizadas reuniões virtuais e presenciais de acompanhamento da implantação do projeto piloto para a saúde indígena. Atualmente estão implantados 12 pontos no DSEI Pernambuco, 4 pontos no DSEI Alagoas/Sergipe e 2 pontos no DSEI Potiguara. Até agosto de 2015 somava-se um total de 18 pontos implantados e 9 pontos em implantação.

Avalia-se que este é um projeto que trará grandes impactos na qualificação e apoio assistencial às equipes de Saúde Indígena, sendo necessária continuidade do acompanhamento técnico da implantação do Núcleo Telessaúde Indígena e da parceria junto a SESAI.

Projeto Tele-Emergência Cardiológica E Tele-Uti Geral no INCOR (Instituto do Coração)

Em 2012, o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes firmou convênio com o INCOR/SP, reconhecido como um serviço de referência nacional e internacional em Cardiologia Clínica e Cirurgia Cardiovascular, para o desenvolvimento de projetos. Um direcionado ao Município de São Paulo e visava a implantação de 02 (dois) Núcleos de Telemedicina (Hospitais Inácio Proença e Tilde Setubal) no Município de São Paulo. Outro projeto direcionado a implantação de 200 (duzentos) pontos de Tele-Emergência em Cardiologia e Tele-UTI Geral em 05 (cinco) UF (BA, DF, PR, PE e SP), a serem definidos em Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Comissão Intergestores Regionais (CIR). Ambos os projetos previam o fornecimento de Teleconsultoria e Telediagnóstico 24 (vinte e quatro)

horas/dia durante os 07 (sete) dias da semana com o intuito de fortalecimento da rede assistencial e redução de encaminhamentos desnecessários, responsáveis pela sobrecarga do sistema de saúde.

Projeto Piloto: Tele-Emergência cardiológica e Tele-UTI Geral - Cidade de São Paulo (INCOR/SMS/ SGTES/MS)

Durante o ano de 2014, o projeto piloto: Tele-Emergência Cardiológica e Tele-UTI Geral, da Cidade de São Paulo – INCOR / SMS / SGTES/MS, consolidou o funcionamento e o trabalho coletivo do grupo gestor composto pelas 03 (três) instituições, garantindo a implantação dos pontos para teleconsultoria, nos Hospitais Tide Setúbal, Inácio Gouvéia e posteriormente no Pronto Socorro Municipal Dr. Caetano Virgílio Neto (Pronto Socorro/Butantã), locais esses, definidos com a Secretaria Municipal de Saúde da Cidade de São Paulo.

Entretanto, como o projeto apresentava prazo final fevereiro de 2015 e ainda possui recursos financeiros disponíveis, e considerando que o objetivo principal de redução de óbitos para os níveis aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mante-se atualizados, foi solicitado à prorrogação do Convênio por mais 12 (doze) meses, com a ampliação do número de serviços na Cidade de São Paulo.

Para essa implantação inicial, foram realizadas oficinas de elaboração do material técnico científico contendo as principais patologias entrega de “books” com diretrizes e treinamento com tecnologia à distância; realização de oficinas para definição de metodologias para a educação permanente dos profissionais e avaliação de resultados com indicadores previamente acordados; licitação e entrega dos equipamentos; contratação de profissionais plantonistas pelo INCOR/Fundação Faculdade de Medicina e treinamento no INCOR, de 48 (quarenta e oito) Médicos e 23 (vinte e três) Enfermeiras dos respectivos serviços.

Em novembro e dezembro de 2015 a instituição proponente do projeto iniciou trâmite de prestação de contas e encerramento do convênio.

Projeto Piloto: Tele-Emergência Cardiológica e Tele-UTI Geral para cinco UF (INCOR/ SMS/SGTES/MS)

O Projeto piloto de tele-emergência cardiológica e tele-UTI geral para os estados da Bahia, Distrito Federal, Paraná, Pernambuco e São Paulo passou por diversas dificuldades relacionadas a licitação de equipamentos. Até o final da vigência do convênio Nº 774346/2012 o projeto não tinha iniciado suas atividades de teleconsultoria. Por dificuldades na viabilização da proposta ao final da vigência em 05 de dezembro de 2015 o proponente emitiu relatório final de prestação de contas e realizou devolução total dos recursos repassados.

Projeto “Aplicação da Telemedicina no Apoio Diagnóstico e Terapêutico ao Doente Grave nas Emergências” em parceria com Hospital Albert Einstein

O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), com o título de excelência em alta complexidade, busca atender a todas as demandas da cadeia de valor de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde, aprimorando a política de assistência médica na urgência e emergência através da Telemedicina.

O projeto, com vínculo ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI/SUS), tem por finalidade aplicar os recursos da

Telemedicina no apoio diagnóstico e terapêutico ao doente gravemente enfermo, em unidades desprovidas de especialistas, com a transferência de conhecimentos especializados de hospitais mais bem providos para serviços públicos de grandes municípios, promovendo a ampliação da resolubilidade dos casos ou a remoção dos mesmos para centros especializados quando racionalmente isso se fizer necessário. Tendo como objetivo geral implantar um serviço de Telemedicina que ofereça consultoria, apoio diagnóstico e terapêutico e acompanhamento através de acesso remoto, em tempo real, aos doentes gravemente enfermos. Possui meta de 14 (quatorze) Hospitais conectados até 2014.

Até o final de 2014 foram conectados/beneficiados 15 (quinze) Hospitais: Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Butity (João Pessoa/PB); Hospital Municipal Senhora Santana (Brasília de Minas/MG); Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo (Manaus/AM); Hospital Moyses Deutsch (São Paulo/SP); Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia (Aparecida de Goiânia/GO); Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo (Anápolis/GO); Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes (Campina Grande/PB); Hospital Geral Cleriston Andrade (Feira de Santana/BA); Hospital Geral de Vitória da Conquista (Vitória da Conquista/BA); Hospital Regional do Gama (Distrito Federal); Associação Beneficente de Campo Grande - Santa Casa (Campo Grande/MS); Hospital Municipal de Santarém (Santarém/PA); Hospital de Emergência de Macapá (Macapá/AP); Hospital Geral de Roraima (Boa Vista/RR); Hospital Municipal de Imperatriz (Imperatriz/MA).

Em 2015 foi aprovado novo projeto dando continuidade às atividades do primeiro triênio e ampliando o seu escopo de atuação. O novo projeto, denominado “Projeto Aplicação da Telemedicina na Capacitação e no Apoio Diagnóstico e Terapêutico nas Emergências” tem meta de ampliar o número de hospitais remotos atendidos para um total de 80 e o esforço se dará no sentido de que haja ao menos um em cada unidade da federação. Entre as enfermidades que fazem parte do escopo de atuação do projeto também foram ampliadas e atualmente podem ser elencadas como: 1) Acidente Vascular Cerebral/Encefálico - AVC/AVE; 2) Infarto Agudo do Miocárdio – IAM; 3) Trauma Geral (Em especial Traumatismo Crânio Encefálico – TCE); 4) Sepse e Choque.

Além da adequação e negociação do projeto em vigência foi dado inicio ao processo de implantação dos hospitais do triênio atual. A meta é que ao final do primeiro ano hajam 30 hospitais conectados, considerando os 15 já implantados do triênio anterior. Para tanto foram inicialmente selecionados 15 hospitais, entre instituições públicas e filantrópicas, que cumpririam os critérios estabelecidos no projeto. Foram realizadas reuniões virtuais envolvendo representação das instituições selecionadas, a coordenação nacional do Programa Telessaúde Brasil Redes e Hospital Israelita Albert Einstein, nas quais foram expostos os objetivos e forma de funcionamento do projeto, bem como dirimidas dúvidas dos participantes. O mesmo procedimento foi adotado quanto às instituições que já eram participantes do projeto no primeiro triênio, considerando a necessidade de se adequarem às novas diretrizes e orientações.

Foi construído termo de compromisso, documento por meio do qual serão firmadas as diretrizes e obrigações de cada parte envolvida. Até setembro de 2015 houve aceite de praticamente todas as instituições para a participação ou continuidade no projeto e está sendo preparada a remessa dos documentos que acompanharão os termos de compromisso para que, ao final, haja a instalação dos equipamentos e capacitação das equipes que farão uso. Ainda está em processo de negociação a continuidade ou implantação em 4 das 30 instituições contactadas em 2015, entre antigas e novas.

Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS O Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS (AVASUS) foi desenvolvido em

parceria entre a SGTES, por meio do DEGES, e a Universidade Federal do Rio Grade do Norte.

A necessidade de desenvolvimento de uma plataforma de educação a distância para todos os trabalhadores do SUS parte de algumas análises realizadas pelo DEGES/SGTES. Em um primeiro momento constatou-se dificuldades importantes por parte das Escolas Técnicas do SUS em desenvolver suas próprias plataformas tecnológicas, apontando a necessidade de oferecer um ambiente que permitisse às ETSUS utilizar das novas tecnologias. Um segundo elemento importante diz respeito à otimização de recursos, tendo em vista que praticamente todos os projetos com elementos de educação a distância financiados pelo MS preveem recursos específicos para o desenvolvimento de plataformas tecnológicas para a oferta de cursos, para além dos recursos de desenvolvimento, oferta e gestão acadêmica dos mesmos. A qualidade das plataformas desenvolvidas em cada um desses projetos é extremamente variável, além de cada plataforma possuir fluxos de uso, layout e funcionalidades próprias, requerendo que o usuário das plataformas (trabalhador) aprendam novamente a cada vez que ingressam em um novo curso, ponto que constituiu o terceiro elemento que motivou a criação do AVASUS.

Democratizar o acesso ao conhecimento constituiu-se como ponto central da criação do AVASUS numa iniciativa que se soma ao Acevo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES), operacionalizado pela Secretaria Executiva da UnaSUS, como principal estratégia de democratização do acesso aos objetos de aprendizagem. O AVASUS vem ocupar o lugar de disponibilizar o conhecimento elaborado no âmbito dos cursos desenvolvidos nas diversas ações e políticas do MS (UnaSUS, Programa Telessaúde Brasil Redes, PROADI, PRONON/PRONAS, etc.) ao trabalhador do SUS.

A plataforma foi lançada no mês de outubro de 2015 em sua versão 1.0, com três recortes distintos conforme o objetivo:

a) Médicos do 2º Ciclo Formativo do PMMB.

Prover ambiente de aprendizagem com módulos educacionais para os médicos cursando o eixo Extensão e Aperfeiçoamento do 2º ciclo formativo do PMMB.

b) Atores envolvidos com o curso introdutório de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

Prover ambiente de aprendizagem com módulos educacionais específicos para apoio aos municípios e outras instituições envolvidas na oferta do curso introdutório de 40h para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

c) Profissionais de saúde e estudantes de graduação de forma geral.

Disponibilizar de forma aberta e permanente os módulos educacionais elaborados no âmbito das ações e programas do MS, para todos profissionais e estudantes da área da saúde.

A plataforma foi desenvolvida utilizando o Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), software livre utilizado mundialmente na educação à distância. Seu desenvolvimento obedece a um fluxo que possui duas linhas paralelas: (1) manutenção e aprimoramento da versão vigente; (2) concepção e desenvolvimento de novas versões. A versão 1.0¸ vigente atualmente, utiliza o que já havia sido desenvolvido anteriormente pela UFRN com algumas pequenas customizações de layout e funcionalidades.

O levantamento e construção de conceitos e princípios pedagógicos para gerar requisitos e funcionalidades a serem incorporadas em novas versões é coordenado pela equipe do DEGES/SGTES e utiliza de metodologias diversas. Além de uma equipe nuclear vinculada ao DEGES responsável por especificar e prototipar o ambiente, destaca-se a realização de eventos e oficinas específicas, envolvendo diversas instituições e profissionais das áreas da saúde, educação e tecnologia, dentre as quais destacam-se:

• HACKSUS, 1ª Maratona Tecno educacional para a Saúde: realizada em Natal, RN, de 12 a 14 de julho de 2015. O evento foi inspirado no modelo de maratona hacker e reuniu equipes com múltiplos perfis (profissionais de saúde, profissionais de tecnologia da informação e da comunicação, educadores, designers, designers instrucionais, engenheiros de software, e outros), em um trabalho colaborativo, sob a lógica competitiva, para desenvolver produtos inovadores no âmbito da educação à distância na saúde. Visou mobilizar conhecimentos e esforços criativos em torno de uma proposta ideal de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para SUS. Contou com a presença de membros da UNASUS, UFRN, UFMA, DAB/SAS/MS e convidados de outras instituições.

• Oficina Interinstitucional de Ações Pedagógicas – UNASUS/UFMA: realizada em São Luís, MA, nos dias 4 e 5 de agosto de 2015. A oficina contou com membros do DEGES/SGTES, DEPREPS/SGTES, SE/UNASUS, UNASUS/UFMA e da Comunidade de Práticas (CdP). A reunião objetivou a discussão de diretrizes pedagógicas para os processos de facilitação, mediação e tutoria no AVASUS.

• Oficina Interinstitucional de Ações Pedagógicas – CAVA, 2015: realizada em Nova Hamburgo, RS, entre os dias 9 e 11 de setembro de 2015. O evento reuniu membros do DEGES/SGTES, DEPREPS/SGTES, SE/UNASUS, UNASUS/UFMA, UFRN, e da Comunidade de Práticas (CdP). Objetivou definir diretrizes político-pedagógicas e operacionais para a revisão, elaboração e disponibilização de módulos educacionais no AVASUS. Os participantes discutiram o referencial político-pedagógico e estratégico proposto pelo DEGES/SGTES/MS para o desenvolvimento de processos educativos voltados para trabalhadores do SUS, na modalidade de educação a distância. Como produtos da oficina, foram definidas diretrizes pedagógicas e técnicas (tecnológicas) para o processo de elaboração e disponibilização de módulos educacionais contextualizados para ambientes virtuais de aprendizagem.

Os eventos acima descritos resultaram em um modelo de ambiente virtual de aprendizagem que permite a construção de itinerários formativos/trilhas de aprendizagem pautados nos princípios da educação permanente em saúde, centrado na lógica da colaboração, com oferta de diferentes modalidades de cursos, além da geolocalização de experiências e oportunidades (“Mapa de experiências”). A integração online/offline e com aplicativos móveis e a adequação às diferentes realidades regionais de acesso à internet são outros pontos de destaque. Tais eventos colaboraram com o aprimoramento da versão 1.0 e definiram requisitos pedagógicos e técnicos para a segunda versão.

O desenvolvimento pode ser atualmente dividido em duas grandes linhas:

• AVASUS versão 1.0: o foco na versão atual diz respeito à manutenção, correção de erros e bugs e realização de melhorias pontuais, consideradas absolutamente necessárias. Para esta versão não serão realizadas mudanças de grande relevância, sendo que a perspectiva é garantir a utilização por meio da manutenção e correção de erros e bugs, realizando melhorias apenas quando se identifique uma situação que atrapalhe a utilização da plataforma. O fluxo do processo para reportar erros, bugs e definir melhorias está sendo estabelecido em

conjunto com o início do desenvolvimento da versão 2.0. Estima-se que a versão 1.0 permanecerá no ar até o mês de abril de 2016.

• AVASUS versão 2.0: o desenvolvimento da versão 2.0 obedece um processo desenvolvido e experimentado no projeto Comunidade de Práticas, utilizando uma adaptação da metodologia PMBOX. Toda a especificação, prototipação e design passam por etapas pré-determinadas, desde a concepção até a entrega final garantindo um desenvolvimento ágil e um produto mais próximo ao esperado.

A versão 2.0 incorpora parte dos requisitos construídos ao longo do ano de 2015 e apresentará uma mudança relevante na interface e experiência do usuário. A fase de especificação deverá finalizar na primeira quinzena de novembro e será dimensionada de modo a permiti seu desenvolvimento a partir de novembro de 2015, com lançamento previsto no primeiro semestre de 2016.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS como uma plataforma de referência em educação a distância para os profissionais do SUS vem de encontro a outras iniciativas SGTES/MS de integração das ofertas educacionais no formato de plataformas web. Este investimento em um ecossistema pretende superar as barreiras geográficas e levar qualificação profissional e reconhecimento a um número cada vez maior de profissionais de saúde, melhorando assim a qualidade da assistência à saúde.

Comunidade de Práticas (CdP)

A Comunidade de Práticas é um projeto desenvolvido inicialmente pelo Departamento de Atenção Básica e desde 2014 em parceria entre DAB e DEGES/SGTES.

O projeto oferece uma plataforma virtual (atualmente disponibilizada no domínio www.atencaobasica.org.br voltada para gestores e trabalhadores da saúde, visando ser um espaço de interação e compartilhamento de informações entre os diversos profissionais do conjunto do SUS, onde é possível compartilhar relatos de experiências, criar comunidades virtuais, realizar cursos de aperfeiçoamento profissional de curta duração, informar-se no Blog do Amostrado, inscrever-se e divulgar eventos. Além disso, a partir de um cadastro e a criação de um perfil, funciona como uma rede social, permitindo e estimulando a interação entre usuários a partir das funcionalidades “curtir” e “seguir”.

Criada com a proposta de se constituir como dispositivo de encontros, de compartilhamento e de reflexões, reunindo tecnologias de informação à prática de saúde na Atenção Básica, a Comunidade de Práticas foi lançada no dia 7 de março de 2012, durante o I Fórum Nacional da Atenção Básica, realizado em Brasília/DF.

Inicialmente o foco da plataforma era o de promover o sentido de comunidade e o aprendizado entre os profissionais envolvidos nos Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Em 2013, com o processo de organização da IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/Saúde da Família, a Comunidade de Práticas foi utilizada para inscrição dos relatos de experiência, o que criou uma dinâmica que movimentou a plataforma. O evento valorizou as experiências cotidianas e estimulou o protagonismo local dos milhares de trabalhadores, gestores e usuários da Atenção Básica no Brasil.

Para estimular a participação dos profissionais da Atenção Básica, o objeto de apresentação era o relato da experiência. Ele teria que ser inserido na Comunidade de Práticas por meio de linguagens mais livres e criativas, e disponibilizado de maneira aberta. Foi assim

que a CdP ganhou reconhecimento, reunindo quase 4 mil relatos de experiências em saúde de todo país.

Para atender a todo o seu potencial integrador, a CdP precisou ser reformulada para atender a possibilidade de novos usos. No período eleitoral esteve fora do ar e em dezembro último foi relançada com inúmeras novidades, mais intuitiva e com novas funcionalidades.

Trazendo novo layout, foco nos relatos e o uso de uma nova tecnologia que permite interação em tempo real, o projeto Comunidade de Práticas começou a despertar interesse por parte de outras áreas do Ministério da Saúde. Desde o inicio de 2015 tem sido incorporada como parte do planejamento e ações estratégicas de outros departamentos, indo para além da Atenção Básica, embora este ainda seja o seu público principal.

Ressalta-se que a Comunidade de Práticas tem a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional permitindo que o usuário possa utilizar o material disponível na plataforma em seu dia a dia de trabalho - desde que de forma não-comercial - compartilhando, fazendo o download e reutilizando ou transformando o conteúdo, sempre informando a autoria inicial.

As principais ofertas da CdP hoje são:

• Relatos de experiências Os relatos de experiências da Comunidade de Práticas foram desenvolvidos para

estimular o compartilhamento e a troca de experiências, partindo do princípio de que todo trabalhador tem muito que ensinar e muito que aprender. Por isso, Foi proposto que o formulário não seguisse o formato tradicional de textos acadêmicos, com introdução, objetivos, metodologia e resultados, mas que valorizasse o diálogo com o trabalhador, que muitas vezes não possui uma experiência de redação de artigos científicos ou outros dispositivos semelhantes. A proposta da CdP é ofertar um espaço onde seja possível mostrar como o trabalho é tecido no cotidiano e como os trabalhadores, em equipe, produzem o cuidado no dia a dia.

Os relatos inseridos na plataforma ficam disponíveis para serem lidos e comentados e, até mesmo, avaliados por seus pares (outros autores opinam sobre os relatos e sua relevância). Isso permite que outros profissionais possam interagir a partir de cada relato. Além disso, considerando que as experiências não são estáticas, os autores podem editar, atualizar e complementar seus relatos sempre que sentirem necessidade.

Os autores também podem contar com um serviço de curadoria para ajudá-los a explicitarem melhor suas narrativas em um processo de apoio crítico, de valorização da experiência e de empoderamento das narrativas.

A curadoria se dá de forma voluntária por uma equipe treinada para realizar um processo de cuidado com os relatos de experiências, implicando uma leitura cuidadosa, que busca melhorar a apresentação do relato e não o julgamento e ,tampouco, a imposição de ideias diante daquele que viveu a experiência. A prática de campo e o contexto são soberanos.

• Comunidades No ambiente dessas comunidades, o profissional participa das discussões, compartilha

suas experiências, mobiliza a rede, interage e tem autonomia para criar sua própria comunidade temática. A comunicação e a aprendizagem se dão a partir da movimentação de posts e comentários.

Por meio desse ambiente, os usuários podem organizar estruturas mais específicas, seja para educação, para gestão de projetos, para mobilização de trabalhadores sobre determinado

assunto. Há uma liberdade de uso das ferramentas tecnológicas disponibilizadas, e, atualmente o ambiente permite postar vídeos, imagens, textos, links, perguntas e enquetes.

É possível criar comunidades abertas, fechadas e privadas (isso vai determinar quem poderá participar desses espaços). Cada uma com suas propriedades de uso acordadas entre os usuários ou claramente informadas pelos administradores das comunidades, que assumem também o papel de facilitadores, já que precisam estimular o uso desses espaços pelos participantes.

• Cursos A Comunidade de Práticas já tem como parte de sua natureza a aprendizagem e, nesse

sentido, desenvolveu um espaço estruturado e específico para a oferta de cursos.

Desenvolvido para superar o modelo tradicional de cursos de EaD, o ambiente traz ações comuns em redes sociais, mas de maneira organizada, sistematizando a estrutura pedagógica (conteúdos, atividades e avaliações) e facilitando a gestão dos cursos. Um ponto de destaque é a valorização da interação entre os participantes, permitindo colocar em contato práticas e modos de fazer saúde, sem intervenção de um usuário centralizador (um professor ou tutor).

Pelo fato de os cursos da CdP serem abertos, há a possibilidade de participação de qualquer usuário cadastrado que tenha interesse em aprimorar seus conhecimentos no cuidado em saúde, também não há limite de vagas, nem prazo para inscrição e conclusão. Assim, a cada dia há novos participantes começando interagindo e conduzindo o seu próprio processo de aprendizagem.

Com o desenvolvimento da versão 2.0 do AVASUS, é provável que este componente de cursos da CdP seja extinto e os cursos migrados para o AVASUS.

• Eventos Espaço colaborativo onde é possível obter informações sobre eventos de saúde pública,

bem como acessar suas páginas e realizar inscrições. Pode ou não estar conectado à outras áreas da plataforma, como os relatos de experiências ou comunidades de práticas.

• Ajuda A central de ajuda possui um FAQ com as perguntas e respostas às dúvidas mais

comuns dos usuários da CdP. Ainda assim, se após acessar o espaço de ajuda o usuário não obtiver a resposta de que necessita, ele pode enviar um e-mail para o suporte ou registrar sua dúvida no chat de ajuda. Uma equipe fica responsável pelo atendimento aos usuários ajudando com qualquer dificuldade que possa surgir e reportando erros e melhorias no sistema para a equipe interna da CdP.

• Blog do Amostrado Espaço criado para deixar o usuário informado sobre as principais notícias, artigos e

entrevistas relacionadas à saúde pública no Brasil. Informações sobre projetos e novidades que impactem o dia a dia do profissional de saúde estão na pauta do Blog do Amostrado.

Atualmente a CdP possui cerca de 40 mil usuários cadastrados - a maioria profissionais de saúde - com mais de 70 mil acessos mensais (computadores e dispositivos móveis). A seguir, uma análise da evolução da CdP, considerando o período de janeiro a setembro de 2015:

• CdP em números

o 7035 relatos (867 em 2015)

o 13014 inscrições nos 5 cursos disponíveis

o 143 comunidades (68 em 2015, com acesso de 1.188 novos membros neste ano)

o 3 eventos (com 467 inscrições a partir de agosto de 2015

o 2.343 atendimentos (via e-mails, chat e comentários na Central de Ajuda)

o Média de acessos mensais de 63.200 no ano (sendo 2.100 acessos diários)

o Média de novos cadastros no mês de 1.090 novos cadastros por mês

• Gráfico de acessos por produtos da CdP

Outras Ações Estratégicas e Participação em Comissões/Comitês Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde – CIRH/CNS

A Comissão Intersetorial de Recursos Humanos (CIRH) tem como atribuições, previstas na Lei 8.080/90, articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil, com o objetivo, entre outros de definir nos aspectos conceitual e de articulações intersetoriais, as obrigações legais de ordenação da formação de recursos humanos de saúde, participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde, e aplicação dos objetivos da formalização e execução da política de recursos humanos.

Uma importante responsabilidade do CIRH/CNS é avaliar os processos de solicitação de abertura, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação na área da saúde submetidos à manifestação do CNS, previamente à deliberação final do Ministério da Educação. As análises ocorrem em conformidade com o Decreto 5.773, de 09 de maio de 2006, Portaria MEC Nº 147, de 02 de fevereiro de 2007 e Resolução nº 350, de 09 de junho de 2005 e levam em consideração as necessidades sociais em saúde da região, projeto

político-pedagógico elaborado coerente com as necessidades sociais e a relevância social do curso.

No ano de 2015, o DEGES manteve-se na coordenação adjunta da CIRH e atuou intensamente na formulação e avaliação das iniciativas governamentais e da sociedade civil na área de formação de recursos humanos para a saúde. Pode-se citar como principais ações do DEGES na CIHR:

• Elaboração de Notas Técnicas, que consubstanciam os pareceres do Conselho Nacional de Saúde, na análise dos processos de abertura, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação;

• Fomento a discussões sobre a formação de profissionais de nível médio, o uso da modalidade de educação á distancia na saúde e dispositivos de reorientação da formação na graduação e pós-graduação.

• Articulação entre CNS com o Conselho Nacional de Educação (CNE), Ministério da Educação e INEP na ampliação de participação do controle social nos editais de chamamento público de municípios para abertura de escolas médicas e instrumento de avaliação externa do SINAES.

Em 2015, a CIRH analisou um total de 149 (cento de quarenta e nove) processos de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de cursos de Medicina, Odontologia e Psicologia. Por modalidade de análise, foram avaliados 119 (cento e dezenove) processos de Autorização, 20 (vinte) processos de Reconhecimento e 10 (dez) processos de Renovação de Reconhecimento. Por cursos, foram 03 (três) cursos de Medicina, 84 (oitenta e quatro) cursos de Psicologia e 62 (sessenta e dois) cursos de Odontologia.

A tabela abaixo ilustra a divisão dos processos por curso e modalidade dos atos autorizativos. Tabela - Distribuição dos processos por curso e modalidade dos atos autorizativos AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO RENOVAÇÃO DE

RECONHECIMENTO TOTA

L

Medicina 01 02 -- 03

Psicologia 61 14 09 84

Odontologia 57 04 01 62

Total 119 20 10 149

Fonte: CIRH/CNS, 2015.

Os processos analisados apresentaram, em sua maioria, fragilidades na sua estruturação curricular e insuficiência de rede para a consolidação do curso e absorção dos alunos nos seus cenários de práticas. Nesse sentido, do total de 149 (cento e quarenta e nove) processos analisados em 2015 e deliberados nas Reuniões Ordinárias do CNS, 92 (noventa e dois) foram considerados pela comissão como Insatisfatórios, 53 (cinquenta e três) como satisfatórios com recomendações e 04 (quatro) como satisfatórios.

Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS)

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) contribui para o desenvolvimento institucional do SUS por meio de intervenções tecnológicas, gerenciais e capacitação profissional. A parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e as entidades de saúde portadoras do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde (CEBAS-SAÚDE) e de Reconhecida Excelência é regulamentada pela Lei Federal nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.

A gestão do PROADI-SUS é realizada pela Coordenação de Projetos de Cooperação Nacional (CPCN), subordinada à Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação Técnica (CGPC), do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento (DESID), as Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Saúde, conforme Decreto nº 7.797, de 30 de agosto de 2012.

O acompanhamento e o monitoramento dos projetos, conforme normativas vigentes, são realizados pelos órgãos competentes do Ministério da Saúde ou de entidades a ele vinculada.

O DEGES representa a SGTES no Comitê de Avaliação do Programa, além de monitorar e avaliar projetos cujos temas encontram-se sob sua competência e interlocução.

Os projetos atualmente acompanhados pelo DEGES, com vigência no triênio 2015-2017, que foram descritos no decorrer do relatório, estão consolidados na quadro abaixo:

PROJETO HOSPITAL DE EXCELÊNCIA

Educação na Saúde para Preceptores do SUS Hospital Sírio Libanês

Processos Educacionais na Saúde Hospital Sírio Libanês

Mestrado em Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde – MGTIS

Hospital Sírio Libanês

Gestão do Risco e Segurança no Cuidado ao Paciente

Hospital Sírio Libanês

Aplicação da Telemedicina na Capacitação e no Apoio

Hospital Israelita Albert Einstein

Capacitação em Gestão Clínica / Governo Clínico e Coordenação Médica

Hospital do Coração (BNDES)

Ressalte-se que tais projetos não constam no orçamento da Secretaria, pois, trata-se de recurso oriundo das entidades de reconhecida excelência que têm a obrigação de contrapartida para o SUS para assegurar a sua certificação de filantropia. Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica - PRONON / Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência – PRONAS/PCD

O PRONON e PRONAS/PCD foram instituídos pela Lei nº 12.715/2012, e são dois

programas implantados pelo Ministério da Saúde, até o ano 2021, para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia e da pessoa com deficiência. Pessoas físicas e jurídicas que contribuírem

com doações para projetos nessas duas áreas, poderão se beneficiar de deduções fiscais no Imposto de Renda.

O Comitê Gestor do PRONON e PRONAS/PCD é um colegiado instituído pela Portaria GM/MS nº 1.550/2014, que em seu art. 12 estabelece as seguintes competências:

I - reavaliar, de ofício ou a requerimento, a definição das áreas prioritárias para execução das ações e serviços de atenção à pessoa com câncer e de atenção à pessoa com deficiência e, ser for o caso, propor alteração ao Ministro de Estado da Saúde;

II - deliberar, de ofício ou a requerimento, sobre a priorização de projetos submetidos às áreas técnicas, considerando os recursos da renúncia fiscal disponíveis para o exercício;

III - definir parâmetros para aprovação, acompanhamento e prestação de contas dos projetos;

IV - definir a sistemática de monitoramento e avaliação do PRONON e do PRONAS/PCD e formular proposições para os seus aprimoramentos;

V - deliberar quanto ao descredenciamento de instituição com projeto em execução; e VI - deliberar sobre os casos omissos. Os projetos contemplados têm o desenvolvimento acompanhado e avaliado pelo

Ministério da Saúde. As instituições devem prestar contas ao Ministério, conforme portarias regulamentadoras dos programas.

O valor de cada projeto apresentado no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD está limitado a até 5% (cinco por cento) do valor global máximo destinado para dedução fiscal, estabelecido anualmente em ato conjunto do Ministério da Saúde e do Ministério da Fazenda.

Os projetos apresentados deverão atender obrigatoriamente umas das três áreas: Assistência, Capacitação e Pesquisa.

Os projetos deveram conter as seguintes informações: • Descrição da estrutura física e de recursos materiais e humanos a serem utilizados; • Capacidade técnico operativa da instituição para execução do projeto; • Estimativa de recursos financeiros para início e término da execução do projeto; • Cronograma de sua execução; Neste processo, cabe ao DEGES: I - Analisar, diligenciar e emitir parecer técnico conclusivo sobre os projetos

encaminhados pela SE/MS, referente aos projetos de formação, capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos;

II - Acompanhar e avaliar a execução dos projetos; III - Emitir parecer conclusivo das prestações de contas, para fins de encerramento dos

projetos, referente aos projetos de formação, capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos.

Uma vez credenciadas, as instituições poderão apresentar até três projetos por ano, em cada programa. As propostas são submetidas à análise no prazo de até 50 dias e, se aprovadas, são publicadas em Portarias no Diário Oficial da União (DOU), que autorizam as instituições a captarem recursos para a execução das ações. Isso permite que as pessoas físicas e jurídicas possam escolher para quais projetos preferem contribuir.

Em 2015, o DEGES analisou 146 projetos, conforme tabela abaixo:

PROGRAMA ANALISADO APROVADO DESISTÊNCIA

APÓS APROVAÇÃO

ANALISADO E

DEVOLVIDO*

READEQUADO

- 2013 / 2014, OCORRÊNCI

A EM 2015

PRONON 32 16 0 3 11

PRONAS 64 41 2 18 14

TOTAL 96 57 2 21 25

* Projeto que não era da área do DEGES.

Cooperação Internacional - Dimensionamento e Capacitação da Força de Trabalho do SUS – Cooperação Técnica Com Escola Andaluzia de Saúde Pública (EASP)

Trata-se de projeto de cooperação técnica internacional realizado em parceria com a Escola Andaluza de Saúde Pública (EASP), firmado a partir de Carta-Acordo com a OPAS, sob gestão da SGTES/MS desde 2014, e visa a formação e o desenvolvimento de recursos humanos para o SUS com foco na formação de especialistas em ciências da saúde, demografia sanitária, gestão do trabalho por competência e desenvolvimento de estratégias de aprendizagem por meio de centros de simulação. A parceria está dividida em três componentes de atuação: desenvolvimento de proposta metodológica de um modelo de gestão integrada da demografia e da formação de especialistas médicos (Componente 1); desenvolvimento de uma proposta para gestão integrada de desenvolvimento dos profissionais da atenção básica e de protocolo para a auto avaliação e avaliação de desempenho dos profissionais da rede (Componente 2); e criação, desenvolvimento e implementação de metodologia de gestão de centros de simulação realística em saúde (Componente 3).

Durante a execução dos objetivos da referida Carta Acordo, foi necessário modificar os produtos pactuados, tendo por base o atual cenário de ampliação, qualificação e reorientação dos modelos formativos da graduação e residência médicas, o plano de governo da saúde para a próxima gestão federal (2015-2018) inclui ainda a estruturação de uma ferramenta de dimensionamento e projeções de especialistas que tem como objetivo apoiar no processo de redução das iniquidades na distribuição de profissionais especialistas no país. A preocupação em dimensionar e reorientar a oferta da formação dos especialistas torna, portanto, ainda mais evidente a relevância, para o Ministério de Saúde, em consolidar um modelo de gestão demográfica que atenda às suas novas necessidades de planejamento, ordenando informações que permitam uma integração mais efetiva entre as necessidades e ofertas formativas na área da saúde.

De acordo com o previsto foram realizadas, no decorrer dos anos 2014 e 2015, pela equipe de profissionais do IAVANTE, 04 Oficinas de Formação em Simulação e Competências com a participação de 100 profissionais de várias instituições, dentre elas: Universidades Federais e Estaduais, Secretarias Estaduais e Municipais de saúde, Ministério da Educação, SAMU e Ministério da Saúde.

No primeiro semestre de 2015 realizou-se ainda oficina para validação de metodologia para demografia medica (componente 1) com diferentes atores representando instituições de pesquisa e o governo. A proposta de metodologia foi discutida entre os participantes e validada pela SGTES/MS.

Abaixo estão relacionados os produtos, entregues ao DEGES, até o mês de outubro/2015:

• Relatório de Análise da Situação de Partida para a Gestão, Formação Demográfica de Especialistas e Necessidades de Especialistas;

• Proposta metodológica para o desenvolvimento de um modelo integrado de gestão demográfica e de formação de especialistas.

• Mapa de competências de preceptores para os diferentes cenários de aprendizagem no SUS(supervisão direta nos serviços);

• Proposta metodológica para a elaboração de Mapas de Competências para o SUS;

• Documento de Revisão Sistemática da Literatura sobre modelos de Gestão de Recursos Humanos na área da saúde, com base na competência e modelos de Taxonomia de Competências Profissionais em Países de Referência;

• Guia de orientação para a implantação e manutenção de um centro de simulação no SUS;

• Atividades formativas planificadas (oficina de formação em competências e simulação 1, 2, 3 e 4 – foram ofertadas 100 vagas);

• Proposta metodológica e Mapas de Competências do gestor dos centros de simulação no SUS;

• Apresentação das unidades didáticas, materiais didáticos virtuais e simulação;

• Proposta metodológica e mapa de competências do tutor dos centros de simulação no SUS;

• Guia para elaboração de um plano de formação em habilidades e competências para os centros de simulação do SUS;

No segundo semestre de 2015 o Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde (DEGERTS) realizou uma série de ações no intuito de planejar e acompanhar o desenvolvimento dos produtos constantes no componente II “ Modelo integrado de Gestão do Trabalho e Educação Permanente”. Foram desenvolvidas as seguintes ações:

• Reunião entre DEGERTS, OPAS e Escola Andaluz de Saúde Pública com o objetivo de redefinir os produtos do Componente II; pactuar a operacionalização destes produtos e acordar as formas de uso e publicação destes;

• Oficina de Trabalho, em outubro, para apresentar a metodologia de trabalho da Escola Andaluz de Saúde Pública e discutir um cronograma de visitas in loco às 06 experiências exitosas em Gestão do Trabalho em Saúde, com vistas a desenvolver documento de metodologia de avaliação de boas práticas em gestão do trabalho em saúde;

• Realização de visitas aos locais onde se desenvolveram as 06 experiências vencedoras de edições anteriores do Prêmio InovaSUS selecionadas pelo DEGERTS. O foco das visitas consistiu em recolher informações em maior profundidade sobre a experiência de boa prática em gestão do trabalho, desenvolver um procedimento de trabalho para as visitas e efetuar um quadro de análise de boas práticas em gestão do trabalho. As visitas foram realizadas por membros da equipe da Escola Andaluz de Saúde Pública, da OPAS e do DEGERTS. As visitas ocorreram nas seguintes datas:

o 12 e 13 de novembro na Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba para analisar a experiência “Avaliação de desempenho: um instrumento de gestão e democratização nas relações de trabalho”; o 17 e 18 de novembro na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia acerca da experiência de “Dimensionamento da forca de trabalho nas Unidades Assistenciais da Rede Própria da SESAB”; o 19 e 20 de novembro na Fundação Estatal de Saúde da Família (Bahia) acerca da experiência de “Plano de empregos, carreiras e salários da Fundação Estatal Saúde da Família”;

o 26 e 27 de novembro na Secretaria Municipal de Campinas para avaliar a experiência de “Dimensionamento de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde de Campinas - Atenção Básica”; o 30 de novembro e 1º de dezembro na Secretaria de Estado da Saúde do Mato Grosso acerca da experiência “Planos de Carreira, Cargos e Salários no SUS: um caminho possível para A SES/MT”; o 03 e 04 de dezembro visitou-se a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus para avaliar a experiência de “PCCS: a avaliação de desempenho construindo mudanças no ambiente de trabalho” em Manaus.

Em 2015 ainda foram entregues os seguintes produtos:

• Relatório da Oficina de Boas Práticas realizada em Brasília no mês de outubro;

• Boletim acerca das visitas in loco realizadas em novembro e dezembro à 6 experiências premiadas no InovaSUS;

• Documento de Proposta de metodologia de avaliação de boas práticas em gestão do trabalho em saúde;

• Documento de análise descritiva sobre todas as experiências apresentadas no Prêmio InovaSUS entre os anos 2011 a 2014.

Políticas de Equidade (participação comitês)

As Políticas de Equidade no SUS têm sido implementadas pelo Ministério da Saúde e as demais esferas da gestão do SUS, em acordo com o objetivo estratégico nº 1 do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, que visa "garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica e a atenção especializada".

O objetivo geral desse grupo de Políticas é ampliar o acesso das populações em situação de vulnerabilidade às ações e aos serviços de saúde pública, visando à redução das desigualdades sociais, por meio de inciativas que reconheçam as especificidades de gênero, raça/cor, etnia, orientação sexual e diferentes modos de vida e cultura.

Nesse sentido, o DEGES vem participando dos comitês específicos e, particularmente, da construção dos módulos educacionais (autoinstrucionais) para algumas das políticas, a partir das pactuações nos respectivos comitês.

A finalidade da produção e oferta destes módulos é promover a saúde integral das populações em situação de vulnerabilidade, bem como contribuir para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo. Os conteúdos desenvolvidos estão em consonância às especificidades de cada política.

Estes módulos foram elaborados por instituições de ensino pertencentes ao Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNASUS). Até o momento foram ofertados enquanto cursos livres, para profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), prioritariamente para os participantes do PROVAB e Projeto Mais Médicos. Porém, estes módulos poderão compor outros percursos formativos, como cursos de especialização com foco na Atenção Básica.

O quadro abaixo sintetiza as informações sobre cada um dos módulos e a respectiva política a qual se destina.

POLÍTICA MÓDULO

IES RESPONSÁVEL

CARGA HORÁRIA OFERTA PARTICIPANTES

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Universidade Estadual do Rio de Janeiro

45h

Curso auto-instrucional ofertado para profissionais de saúde da com foco na Atenção Básica.

A primeira oferta se encerrou em setembro de 2015, com 12.623 inscritos e 3.468 certificados até outubro de 2015. A segunda oferta estará disponível até janeiro de 2016.

Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, e da Floresta e Águas

UNASUS 45h

Curso auto-instrucional voltado para profissionais de saúde do SUS, especialmente os que atuam na Atenção Básica, incluindo também gestores do SUS, conselheiros de saúde e lideranças e ativistas ligados à temática.

Até o momento 6.532 pessoas se matricularam no curso, 1.209 o concluíram e 1.021 municípios foram por ele beneficiados.

Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

UNASUS 45h

Curso auto-instrucional sendo o público alvo as equipes multiprofissionais de saúde do SUS.

Desde o seu lançamento em outubro de 2014 até setembro de 2015, 11.344 pessoas se matricularam nesse curso, 976 o concluíram e 1.477 municípios foram por ele beneficiados.

Comitê de Implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP)

Em 2013, o Ministério da Saúde instituiu o Comitê de Implantação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), Portaria Nº 529, de 1º de abril de 2013, para inaugurar uma série de medidas em diferentes níveis e processos voltadas à garantir a segurança do paciente.

Após a sua constituição, definiu-se como uma estratégia de ação a criação de subgrupos de trabalho, sendo que subgrupo “Capacitação, Qualificação e Pesquisa” ficou sob a coordenação da SGTES. No âmbito do subgrupo, nos anos de 2014 e 2015 foram promovidas reuniões e oficinas, e os seus representantes participaram de diferentes eventos sobre a

temática. Além das atividades do subgrupo, a SGTES participou das reuniões e eventos organizados pelo Comitê e outros referentes ao tema.

DEPARTAMENTO DE GESTÃO E DA REGULAÇÃO DO TRABALHO EM SAÚDE (DEGERTS)

O Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho e Saúde (DEGERTS) compete planejar, elaborar, propor, incentivar e acompanhar políticas de gestão, regulação e negociação do trabalho em saúde, em todo o território nacional, em parceria com instituições públicas e privadas, e a sociedade civil organizada, a fim de contribuir para a melhoria da força do trabalho em saúde e humanização do atendimento de usuários do SUS.

Em 2015, o DEGERTS realizou avanços na consecução das metas e do Planejamento Estratégico (PES) do Ministério da Saúde, em consonância com os instrumentos de planejamento e gestão, tais como Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, Plano Nacional de Saúde 2012-2015 (PNS) e a Programação Anual de Saúde (PAS) 2015.

Cumpre destacar que o processo de formulação desses planos ocorreu no início de 2011, com a formulação de 16 (dezesseis) objetivos estratégicos norteadores do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde, 2011 a 2015, cujo objetivo estratégico específico da Secretaria de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde é “OE-08”: “contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos profissionais e trabalhadores da saúde”.

Dessa forma, a fim de alcançar as metas e assegurar o cumprimento das ações estratégicas, o DEGERTS tem implementado e desenvolvidos várias ações executas pelas áreas: Coordenação de Gestão do Trabalho em Saúde; Secretaria Executiva da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS; Coordenação-Geral da Regulação e da Negociação do Trabalho em Saúde; Gabinete da Direção e Apoio Administrativo.

O Departamento vem aprimorando e qualificando suas ações e políticas na área de gestão do trabalho no SUS, negociação coletiva e regulamentação das profissões em saúde, seja através dos processos de trabalho, bem como na implementação de suas ações em conjunto com os estados e municípios do Brasil. Por isso, tem desenvolvido uma sistemática de acompanhamento efetivo das ações que o Departamento tem executado, possibilitando melhor alocações de recursos nos projetos e integração de experiências e iniciativas na gestão do trabalho em saúde.

Um dos instrumentos utilizados, a Rede CorpSUS, utiliza-se o ambiente virtual de intranet para possibilitar armazenamento, compartilhamento e divulgação de documentos, informações e eventos que vem sendo desenvolvidos através do projetos, bem como integração com outras áreas do Ministério da Saúde.

Destaca-se também a participação de todos os trabalhadores nas reuniões de Colegiado Ampliado, onde todos integram discussões das políticas e ações do DEGERTS, bem como seu aperfeiçoamento.

Outra atividade do Departamento é a participação no Conselho Curador FGTS, configurando a Direção do Departamento, cuja participação é na instancia de discussão de pautas de deliberação sobre as diretrizes que orientam a utilização dos recursos do Fundo.

Nesse sentido, a seguir será apresentado balanço das ações estratégicas e as atividades que o DEGERTS implementou no exercício do ano de 2015, ano que encerra o presente ciclo do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde e dos instrumentos de planejamentos – PPA, PNS, PAS. Assim, essa relatoria contém uma suscita análise, além de informações e

dados quantitativos das ações configurando, portanto, uma prestação de contas da instituição, bem como possível projeção e perspectivas para os próximos anos, consecutivamente para os próximos plano de ações, PPA 2016-2019, dentre outros instrumentos de planejamentos e propriamente o Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde.

Coordenação Geral de Gestão do Trabalho em Saúde-CGTS Processos Educativos Sobre Gestão do Trabalho na Saúde no SUS

As ações apresentadas aqui objetivam fortalecer os processos educativos sobre Gestão do Trabalho na Saúde no SUS, através de cursos para qualificar e formar gestores em todo Brasil. No primeiro semestre de 2015, foram oferecidos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento em Políticas para a Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN e a FIOCRUZ. Segue abaixo.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Com a UFRN na modalidade EaD foram ofertados cursos para as regiões Norte e Centro Oeste. Os cursos de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde são ofertados aos trabalhadores da saúde com ensino superior e os cursos de Aperfeiçoamento em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde trabalhadores da saúde com ensino médio. No total foram disponibilizadas 1.140 vagas. Dessas, 480 vagas para a região Norte e 660 vagas para a região centro oeste. Abaixo segue tabela com o resumo do quantitativo dos alunos nos cursos:

Tabela: Resumo quantitativo de alunos no programa de aperfeiçoamento na região centro oeste.

Tabela: Resumo quantitativo de alunos no programa de especialização na região Centro Oeste.

Tabela: Resumo quantitativo de alunos no programa de aperfeiçoamento na região norte.

Tabela: Resumo quantitativo de alunos no programa de especialização na região norte

e.

Em dezembro de 2015, os cursos da região Centro Oeste foram finalizados, com

exceção do estado do Mato Grosso do Sul e alguns alunos do estado de Mato Grosso que ainda estão em processo de finalização. A região Norte, ainda se encontra no processo de formação e não apresentou número de formados.

Tabela: Resumo geral de quantitativo de alunos no programa de aperfeiçoamento e especialização da região Centro Oeste.

Estado Concluintes

Curso especialização

Concluintes

Curso aperfeiçoamento

Goiás 83

21 Mato Grosso 91

Brasília 39

Total de formados 234

Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) O Componente nº 03 ProgeSUS (Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do

Trabalho e da Educação no SUS) é um programa de cooperação técnica e financeira com estados, municípios e Distrito Federal.

O programa é destinado às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde do País e Distrito Federal. O objetivo dos cursos oferecidos pelo programa é especializar gestores públicos do trabalho na Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde.

Os cursos são presenciais e foram abertas vagas em todo Brasil. Apenas os estados de Roraima, Rondônia e Amapá não aderiram ao Curso. Foram oferecidas 840 vagas, excluindo os estados acima mencionados.

Os cursos tiveram alterações no cronograma devido à greve ocorrida em 2015 na Fiocruz, frente isso, os cursos que teriam encerramento em dezembro de 2015, encontram-se em execução. Muitos deles ainda não iniciaram. Abaixo segue tabela da situação atual dos cursos.

Tabela: curso de especialização em gestão do trabalho e da educação em saúde - 2014/2015 – Situação das Turmas/Estados

ESTADOS DATA DE INÍCIO E TÉRMINO

N° DE ALUNOS

1. Acre/ENSP 25/06/2015 29 alunos 2. Amazonas/ENSP 23/02/2015 23 alunos/atual 19

alunos 3. Tocantins/ENSP 14/04/2015

Março /2016

35 alunos

4. Paraná 02/03/2015

26/02/2016

26 alunos

5. Santa Catarina 03/03/2015

17/02/2016

40 alunos

6. Rio Grande do Sul/ENSP

12/06/2015 35 alunos

7. São Paulo 06/03/2015

29/01/2016

32 alunos

8. Bahia 04/05/2015

31/03/2016

26 alunos

9. Maranhão 17/06/2015 35 alunos 10. Paraíba/ENSP 30/06/2015

31/05/2016

27 alunos/atual 12 alunos

11. Piauí/ENSP 26/02/2015

Março/2016

35 alunos

12. Rio Grande do Norte 31/03/2015

19/12/2015

30 alunos

13. Pernambuco 16/03/2015

04/02/2016

25 alunos

14. Goiás 15/12/2014

20/11/2015

25 alunos

15. Mato Grosso do Sul/ENSP

14/07/2015 18 alunos

Turmas a serem iniciadas (com Edital) 16. Mato Grosso 19/11/2015 24 alunos 17. Alagoas 03/12/2015 35 alunos 18. Distrito Federal 10/12/2015 35 alunos 19. Pará 07/12/2015 32 alunos/atual 29

alunos 20. Minas Gerais 22/02/2016

Cursos não Iniciados 21. Espirito Santo 22. Rio de Janeiro 23. Sergipe 24. Ceará

Estados que não aderiram ao Curso 25. Roraima 26. Rondônia 27. Amapá

Laboratório de Inovação O Projeto Laboratório de Inovação na Gestão do Trabalho no SUS é produto da

articulação entre o Observatório de Recursos Humanos em Saúde - ObservaRH-Nesp/Ceam/UnB e a Diretoria Regional Brasília Fiocruz - Escola de Governo em Saúde. Sua viabilização foi assegurada pelo Acordo de Cooperação Técnica Ministério da Saúde - Opas/OMS e pela administração financeira da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (FIOTEC).

O objetivo geral do mesmo foi desenvolver análises, debates e atividades sobre experiências em curso no SUS, de modo a caracterizar conceitualmente e na prática as dimensões e potencialidades da inovação na gestão do trabalho, promovendo sua integração ao Portal da Inovação na Gestão do SUS, como um laboratório dinâmico nesse campo, por intermédio da criação de página específica, além de promover sua difusão eletrônica em outros sítios de entidades executoras e parceiras, bem como pela publicação impressa com os principais resultados.

As estratégias básicas envolveram a interação entre as iniciativas de estímulo, fomento e prêmio a experiências inovadoras da SGTES/MS; o Portal de Inovação na Gestão do SUS; e a experiência acumulada pela equipe do ObservaRH/UnB nesse campo - de modo a dar continuidade às iniciativas em andamento, pela inserção deste campo de inovação na gestão do trabalho como um dos laboratórios do portal InovaSUS. Como ferramenta importante de gestão acreditamos que seus resultados contribuirão para a visibilidade, continuidade, intercâmbio e disseminação dos resultados das iniciativas e investigações nesse campo. Nessa perspectiva, a proposta intenciona um caráter dinâmico e de prosseguimento. Nas primeiras e segundas etapas foram conduzidos o aprofundamento e a avaliação de oito experiências, num processo contínuo e dinâmico em que as atividades e análises tiveram caráter cumulativo e permitiram construir e alimentar a página no Portal de Inovação no SUS. Cabe destacar que o projeto foi além dos resultados previstos (compromisso de criar a página de inovação em gestão do trabalho e publicação dos resultados em livro correspondente). Além disto, foram criadas mais 8 páginas, para cada experiência e seu tema específico, e numa segunda etapa, quando, a partir da difusão dos resultados do primeiro estudo, seguiria com a análise das outras experiências que vierem a ser selecionadas incluindo o conjunto de prêmios, correlacionando e alimentando o portal com novas análises e por considerar a riqueza dos achados e que este seria um mecanismo mais efetivo para suscitar o intercâmbio em âmbito nacional.

O seu desenvolvimento previsto para 22 meses, ocorreu a contento, tendo havido, também reuniões, subsídios e insumos prévios. Revelou-se, no conjunto, um importante, interativo e rico trabalho de parceria entre esta Escola de Governo em Saúde da Fiocruz Brasília; o Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB; o Departamento da Gestão e Regulação do Trabalho da SGTES/MS; e a Opas/OMS.

A guisa de recuperação da memória de todo o processo ocorrido, foram realizadas, dentre outras, as atividades abaixo:

Reuniões CoordenaInova: detalhamento de conteúdos e ações do projeto, articulações. Consensos para preparação da página do Laboratório. Levantamento de colaboradores.

Reuniões ComunicaInova com Gerente e assessora de comunicação do Portal InovaSUS.

Estudo documental de experiências indicadas para a primeira etapa do

Laboratório: Implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos dos Profissionais de Saúde (PCCS) - SMS de Vitória (ES) e SES de Mato Grosso; Fundação Estatal Saúde da Família da Bahia – FESFSUS; Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS e a Efetivação da Política de Gestão do Trabalho no Município de Betim (MG); Gestão para Resultados: construção de indicadores, negociação, avaliação de desempenho e remuneração variável, Curitiba (PR).

Definição de responsabilidades da equipe para agendamento e realização de visitas locais às experiências.

Reunião com titular DEGERTS/SGETS/MS para apresentação do estágio atual do projeto e entrevista para inserção no site.

Construção de páginas específicas para cada experiência 1ª etapa.

Articulação com parceiros para apoio às visitas 1ª etapa.

Visitas e elaboração de documentos analíticos pós-visitas, para subsidiar atualização do site e compor insumos à elaboração de documento final.

Oficina de Trabalho, promovida pelo DEGERTS/SGTES/MS com as 5 experiências referidas, envolvendo sua preparação e realização, além de gravação de vídeos.

Participação em Oficina de Trabalho para discussão do tema PCCS junto a estados que atuam nessa área, promovida pelo DEGERTS/SGTES/MS.

Gravação e edição de vídeo sobre Inovação, com representantes institucionais da OPAS/OMS, DEGERTS/SGTESMS, OBSERVARH/NESP/UNB.

Construção de site com seleção de conteúdos e formas de visualização, em articulação com área específica da OPAS/OMS.

Participação da equipe e experiências no Seminário do 3º Prêmio de Inovação na Gestão do Trabalho, quando também houve o lançamento do Laboratório e do site de Inovação em Gestão do Trabalho no SUS. Fotos e gravação de vídeos.

Sessões de estudos para aprofundamento dos temas das experiências 1ª etapa.

Debates e construção do roteiro de visitas às experiências.

Interação com experiências para atualização de informações com vistas à inserção no site.

Mudanças na arquitetura da página do Laboratório da Inovação na Gestão do Trabalho.

Alimentação da página com notícias, fotos e vídeos.

Capacitação da equipe para atuar como administrador do portal e página.

Organização de banco de consultores para temas específicos.

Definição de responsabilidades da equipe para agendamento e realização de visitas locais às experiências.

Reunião com titular DEGERTS/SGETS/MS para apresentação do estágio atual do projeto e entrevista para inserção no site.

Construção de páginas específicas para cada experiência 1ª etapa.

Articulação com parceiros para apoio às visitas 1ª etapa

Visitas e elaboração de documentos analíticos pós-visitas, para subsidiar atualização

do site e compor insumos à elaboração de documento final.

Tomar conhecimento das novas experiências indicadas pelo MS, detalhar a programação da segunda etapa (2015): Dimensionamento de Recursos Humanos na Atenção Básica - a experiência da Secretaria Municipal de Campinas-SP; Desprecarização e valorização dos vínculos dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (a experiência do estado da Bahia); Incentivo Financeiro do PMAQ/AB às equipes de Saúde da Família (a experiência do município de Guarulhos-SP).

Reunião com titular DEGERTS/SGETS/MS: estágio atual - entrevista para inserção no site.

Apresentação e validação das páginas específicas de cada experiência que integra o laboratório.

Reuniões regulares do grupo interinstitucional para estudos temáticos e documentais - experiências da segunda etapa – adotada a metodologia de estudos e visitas estabelecida na primeira etapa.

Articulação com parceiros e visitas às experiências da segunda etapa.

Análise das experiências - Construção e validação de sites 2ª etapa.

Elaboração de documento final para difusão e publicação. Desprecarização e Plano de Cargos, Carreiras e Salários

Elaboração de diretrizes nacionais para implantação de plano de cargos, carreiras e salários em âmbito regional, no sistema único de saúde. Este projeto tem como referência institucional central a política de incentivo à regionalização da ação do SUS definida no Decreto nº 7.508/11, trazida para o âmbito da gestão do trabalho em saúde, e particularmente, para a diretriz de desprecarização do trabalho em saúde, apoiada no desenvolvimento de instrumentos estratégicos como o PCCS.

O objetivo do projeto é a elaboração de diretrizes nacionais para implantação de PCCS em âmbito regional. Situa-se no âmbito da política institucional de fortalecimento da gestão, da democratização e da desprecarização das relações de trabalho na saúde definida pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), através do seu Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS), inscrevendo-se também no campo da área de Políticas e Planejamento e Regulação dos Recursos Humanos, da OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde.

A sua execução é por meio de uma Carta Acordo celebrada entre a OPAS e o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, órgão com larga atuação em políticas públicas e reconhecidamente competente, no campo temático do mundo do trabalho. Visa contribuir para o fortalecimento da política pública de saúde no Brasil, vez que o aprimoramento das condições e das relações de trabalho, objeto da estruturação do PCCS, é reconhecidamente um aspecto essencial da melhoria do atendimento à população e do cumprimento das metas de humanização e acesso do SUS.

Insere-se nos objetivos institucionais do Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação no SUS (ProgeSUS), nas diretrizes do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNTD) e do compromisso do Brasil com as Metas do Milênio.

A sua formulação se apoia em vários instrumentos legais definidores dos parâmetros de atuação do Sistema Único de Saúde: Lei 8080/90, LC 141/2012, Lei 8142/90, e no Protocolo

06/2006 da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS), que aprova as Diretrizes Nacionais para a instituição de Planos de Carreira, Cargos e Salários no âmbito do Sistema Único de Saúde – PCCS - SUS;

É consensual entre os atores representativos do SUS, nas três esferas da federação, o reconhecimento da enorme desigualdade de situações vigentes, no que tange a condições e relações de trabalho no SUS, e, consequentemente, a necessidade de estruturação e fortalecimento da gestão do trabalho e da educação na saúde no âmbito dos Estados, Distrito Federal, regiões e Municípios, reconhecendo que “o trabalho precário em saúde tem sido identificado como um obstáculo para o desenvolvimento do sistema público de saúde.” (NOB-RH-SUS).

O documento “Regionalização Solidária e Cooperativa – Orientações para sua implementação no SUS”, da série Pactos pela Saúde (Ministério da Saúde – 2006), destaca que:

“Apesar de todos esses avanços, a gestão descentralizada da saúde ainda enfrenta o desafio de encontrar mecanismos que superem a fragmentação de estruturas municipais muitas vezes atomizadas com iniquidades na qualidade e na oferta de acesso, o que compromete a legitimidade do sistema. O reconhecimento social do SUS depende do aperfeiçoamento de sua gestão e da consolidação dos avanços conquistados.

É também consenso a análise de que a realidade dos pequenos municípios, na maioria dos casos, dificulta a implementação de PCCS. Assim é que a regionalização do PCCS pode ser um instrumento importante de superação dos vínculos precários, em adequação com a realidade municipal e em consonância com a estratégia global do SUS apontada pelo Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei Orgânica da Saúde, estabelecendo, no seu Capítulo V, mecanismos de articulação interfederativa para organizar a articulação dos gestores na Comissão Intergestores Regional (CIR) e a articulação das ações no Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP).

Apresentação do Projeto

O projeto deverá ser executado em 05 (cinco) regiões de saúde – uma em cada macrorregião do país. A partir de critérios definidos pelo DEGERTS e apresentação da proposta a representantes do CONASS e CONASEMS, foram definidos os seguintes Estados e respectivas regiões de saúde:

Macrorregião Norte – Acre – Região de Saúde de Cruzeiro do Sul

Macrorregião Nordeste – Ceará – Região de Saúde de Icó Macrorregião Centro Oeste – Mato Grosso – Região de Saúde de Pontes e Lacerda

Macrorregião Sudeste – Minas Gerais – Região de Saúde de Pirapora

Macrorregião Sul – Rio Grande do Sul – Região de Saúde a ser definida

A metodologia a ser adotada no desenvolvimento de cada etapa do processo de execução do projeto, compreende:

1. Dialogo com as instancias de pactuação do SUS no âmbito regional (Comissão Intergestores Regional)

2. Ampla participação dos atores fundamentais ao processo (gestores e dirigentes sindicais representantes dos trabalhadores da saúde), sem exclusão de outros considerados importantes;

3. Alinhamento conceitual e programático do conteúdo do projeto, envolvendo as regiões de saúde;

4. Apoio e estímulo ao processo de negociação coletiva como um instrumento de gestão a ser considerado na elaboração dos PCCS, com a realização de oficinas e cursos;

5. Oficinas para alinhamento conceitual e definição dos métodos e técnicas a serem empregados em cada sistemática (estrutura de carreira, educação permanente, avaliação de desempenho, progressão e promoção, impacto orçamentário-financeiro);

6. Planejamento e realização dos diagnósticos e análises indispensáveis à elaboração das propostas de PCCSs (situação da força de trabalho em saúde, evolução do orçamento, estrutura de carreira, educação permanente, avaliação de desempenho, progressão e promoção, impacto orçamentário-financeiro);

7. Definição de estratégia para instituição de mecanismos de equidade que dialoguem com as especificidades locais e regionais e com as condições para atração e fixação dos profissionais, integrantes da carreira;

8. Elaboração e apresentação dos relatórios correspondentes; 9. Sistematização das atividades realizadas na forma de livro ou outra publicação,

compondo uma coletânea a ser distribuída nacionalmente. A proposta é que a publicação tenha um caráter de manual, além, naturalmente, do campo conceitual a ela pertinente. A publicação propiciará uma visão de conjunto do PCCS, da sua importância para o SUS e fornecerá diretrizes e elementos operacionais para sua elaboração e implementação.

É importante mencionar os desafios subjacentes a essa proposta metodológica, inserida nas diretrizes de desprecarização do trabalho em saúde e da democratização das relações de trabalho no SUS. É que a construção coletiva, forjada em um processo de negociação, pode ter como resultado um acordo total ou um acordo parcial dos atores em relação a uma ou várias etapas do PCCS. No caso de acordo parcial, cabe a este projeto apontar, no respectivo relatório, as concordâncias e divergências em torno de questões específicas atinentes ao PCCS, considerando concluído o seu objetivo, vez que o encaminhamento resolutivo independerá inteiramente da governabilidade intrínseca ao projeto.

A publicação final deverá refletir exatamente as possibilidades e limites expressos no desenvolvimento do trabalho nas regiões, apontando os avanços obtidos na definição de diretrizes nacionais para elaboração de PCCS em âmbito regional e os obstáculos encontrados para que o processo de regionalização incorpore a temática do PCCS como uma de suas diretrizes essenciais.

Implantação de Sistema de Informação em Gestão do Trabalho em Saúde no SUS – Plataforma RH

A informação é capital precioso em qualquer instituição, seja ela púbica ou privada. Esse pensamento consolidou-se a partir da mudança conceitual do significado do que é a informação. Hoje, esse conceito em face de uma nova realidade mundial a partir de uma sociedade globalizada nos permite dizer que a informação é um recurso valioso que deve ser aproveitado efetivamente pela gestão de uma organização para auxiliar na tomada de decisões e planejamento de suas ações.

As informações sobre os trabalhadores e o nível da educação na saúde, quando disponíveis, estão dispersas em diversos sistemas de informação, sem mecanismos de

comunicação, integração e harmonização entre eles. Existe um grande desafio em analisar o volume de dados e transformá-los em informação útil aos diversos níveis de gestão na saúde. Isso se dá, devido à difusão da informação e do conhecimento ocorrer de maneira globalizada e, portanto, ter diversas origens.

A arquitetura da Plataforma RH congrega várias tecnologias com o intuito de prover um sistema de gestão da informação eficiente voltado à tomada de decisão estratégica na área de saúde, disponibilizadas em um portal Web. A partir das informações, como por exemplo, indicadores, estatísticas, base de estudos, experiências dos trabalhadores é possível reconhecer quem são, onde estão e quantos são os profissionais de saúde as necessidades de formação e para onde estes profissionais estão migrando, permitindo um planejamento estratégico para a gestão dos profissionais da saúde e educação permanente.

Em 2014, o DEGERTS avançou consideravelmente na implantação da PlataformaRH, durante esse período foram realizadas diversas atividades, como a incorporação de bases primárias CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica) e RAIS (Relação), gerando assim diversos indicadores sobre profissionais de saúde, postos de trabalho, estabelecimentos, residências médicas e equipamentos. Várias etapas do planejamento do DEGERTS foram cumpridas para que a Plataforma RH fosse entregue em ambiente de teste e homologação dentre elas destaca-se a realização de quatro oficinas de construção, com a participação de representantes do Dieese, Fiocruz, UFRN, OPAS, NESP, DEGES/SGTES/MS e DEGERTS/SGTES/MS, apresentação do projeto ao colegiado da SGTES/MS, reunião a Rede ObservaRH, para apresentação de proposta do projeto e pactuar colaboração das estações de trabalho na construção do módulo da Rede ObservaRH, reestruturação do projeto junto ao E-car, redefinindo módulos e responsável por acompanhar e preenchimento de relatório, realização de novo convênio junto ao IFRN, para desenvolvimento de dois novos módulos – rede de negociadores e MERCOSUL, visto a necessidade de que as informações sobre a MNNP-SUS e Matriz mínima são de relevante importância ao público alvo deste projeto, articulação junto ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão para repasse da base de dados SIAPE, com o objetivo de minerar informações de profissionais de saúde que atuam em outros cargos na esfera federal, assinatura de termo de cooperação junto à Receita Federal para repasse de informações referentes ao imposto de renda, com o objetivo de validação de CPF de minerar os profissionais de saúde que atuam na iniciativa privada ou em outras profissões.

Em 2015, ocorreu o lançamento da Plataforma e ao longo do ano os módulos que a compõe foram aprimorados, bem como sua base de dados atualizada periodicamente. Destaca-se que o layout da página também foi aperfeiçoado, proporcionando usabilidade e navegabilidade de qualidade ao usuário, uma vez que ficou mais fácil transitar entre os módulos e páginas do sistema.

Processos de Inovação do Trabalho no SUS - INOVASUS 2015

O Prêmio INOVASUS consiste em uma iniciativa inédita no Ministério da Saúde, coordenada pelo Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde – DEGERTS, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES, que tem como objetivo identificar, reconhecer e valorizar práticas inovadoras da Gestão do Trabalho na saúde, considerando a necessidade de estruturação e fortalecimento no âmbito dos Estados, Distrito Federal, regiões e Municípios, a partir dos protocolos homologados no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS), que se constituem referências para a melhoria das condições de trabalho nos entes federativos.

Esta iniciativa proporciona o reconhecimento e dá visibilidade às experiências locais, fortalecendo o campo da Gestão do Trabalho. A chamada por editais em contrapartida representa um desafio, um convite às equipes para refletirem, sistematizarem e repensarem suas práticas, no sentido de compartilhar e trocar experiências. Na tabela, abaixo, temos um resumo do Prêmio INOVASUS, desde sua primeira edição ocorrida no ano de 2011.

Tabela: Resumo das edições do Prêmio INOVASUS de 2011 a 2014

A edição 2015, ainda em andamento, conta com novidades, em especial no processo avaliativo e na configuração das modalidades de participação.

São duas modalidades:

• A Modalidade I trata de experiências implementadas há no máximo 5 (cinco) anos e em execução há pelo menos 6 (seis) meses;

• A Modalidade II trata de Projetos Inovadores em apoio a experiências já desenvolvidas há no máximo 5 (cinco) anos e em execução há pelo menos 6 (seis) meses.

Quanto ao processo avaliativo destaca-se a etapa de avaliação in loco, que consiste em uma ampla averiguação dos tópicos apresentados nas iniciativas inscritas, por uma Comissão de Avaliação Regional que realizará entrevistas com gestores, profissionais e demais atores que colaboraram para o desenvolvimento da iniciativa.

Cumpre destacar que o Departamento de Gestão da Educação na Saúde – DEGES também integra o INOVASUS quanto às iniciativas na área da educação, inclusive, construiu calendário da premiação no Edital com o DEGERTS.

Secretaria Executiva da Mesa Nacional de Negociação Permanente – MNNP-SUS

A Secretaria Executiva da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS) se configura como uma importante instância de fomento à negociação permanente no SUS. Conforme o protocolo 001/2012 da MNNP-SUS, compete àquela a articulação e o encaminhamento das deliberações da MNNP-SUS, a assessoria aos Estados e Municípios no processo de instalação de Mesas de negociação do SUS, bem como o auxilio com mediações, quando necessárias. Além destas, outras atribuições podem ser outorgadas pela Mesa Nacional, como é o caso do Monitoramento e avaliação das mesas nos territórios e o apoio na implementação do Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS (SiNNP-SUS).

Atualmente, a equipe da Secretaria Executiva é composta por 7 trabalhadoras que atuam no nível central, em Brasília, e 3 apoiadores descentralizados que participam do desenvolvimento das atividades nos estados e municípios. Dessa forma, abaixo estão descritas as atividades decorrentes de tais ações no ano de 2015.

INOVASUS INVESTIMENTO (R$) TOTAL DE PRÊMIOS 2011 1.960.000,00 20 2012 2.400.000,00 12 2013 2.580.000,00 15

2014 2.100.000,00 30

Apoio Técnico à MNNP-SUS Uma das vertentes centrais dessa atuação é o apoio às atividades da Mesa Nacional de

Negociação Permanente do SUS. No ano de 2015, o apoio envolveu a elaboração do protocolo 009, a intermediação na parceria entre o DEGERTS, DIEESE e OPAS para continuidade da assessoria à MNNP-SUS e organização das reuniões ordinárias e GT de monitoramento e comunicação. Segue abaixo descrição destas atividades:

Apoio na Elaboração do Protocolo 009/2015 – Agenda Nacional do Trabalho Decente para Trabalhadores e Trabalhadoras do SUS

A Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS pactuou a elaboração do protocolo 09 durante a 69ª reunião ordinária, ocorrida em 01 e 02 de julho de 2015. Diante disto, se organizou e executou o apoio à MNNP-SUS no processo de discussão, elaboração e pactuação do protocolo 009/2015, que institui as diretrizes da Agenda Nacional do Trabalho Decente para trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (ANTD-SUS). É possível citar 4 (quatro) etapas deste apoio, conforme descrito abaixo:

1 – Discussões sobre a ANTD-SUS: atuação ativa na organização dos momentos de discussões sobre a ANTD-SUS, a exemplo das reuniões ordinárias da Mesa Nacional e do GT de trabalho decente.

2 – Elaboração da proposta de ANTD-SUS: O Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS), firmou parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaboração de proposta da ANTD-SUS, prevendo no contexto, contratação de consultoria específica para a atividade. O processo de construção envolveu o conhecimento e reconhecimento dos programas e ações realizadas pelo departamento, abrangendo as pactuações já realizadas pela MNNP-SUS, sob a forma de 8 (oito) protocolos, que servem de diretrizes nacionais no campo da gestão do trabalho no SUS.

Além disto, houve a inclusão de outros campos que foram considerados prioritários pela mesa nacional, a exemplo do enfrentamento de todo tipo de discriminação, com destaque para as discriminações de gênero, raça e etnia. Esta etapa gerou consecutivas apresentações e discussões, bem como adaptações identificadas como relevantes, dando origem a um documento final, devidamente aprovado pela MNNP-SUS.

3 – Elaboração de minuta do protocolo 009/2015: A minuta do protocolo 009/2015 foi elaborada pela equipe técnica da Secretaria Executiva da MNNP-SUS, tendo como base o documento produzido como produto da consultoria contratada pelo DEGERTS. Foram incorporadas à minuta as 4 (quatro) prioridades da Agenda que convergem para o estimulo à desprecarização e democratização das relações de trabalho no SUS, são elas: I – gerar mais e melhores empregos no SUS; II – fortalecer a gestão do trabalho; III – fortalecer o diálogo e a negociação sobre as condições e relações de trabalho no SUS; e IV – combater todas as formas de discriminação no local de trabalho, com especial atenção às discriminações de gênero, raça e etnia.

4 – Pactuação do Protocolo 009/2015: O protocolo 009/2015 foi pactuado durante a 71ª reunião ordinária da Mesa Nacional de Negociação do SUS, que ocorreu nos dias 24 e 25 de novembro de 2015, em Brasília, na sede do DEGERTS, anexo IX do Ministério da Saúde. O evento contou com a participação do Secretário da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Hêider Aurélio Pinto, assinou o Protocolo e o que apontou a ANTD-SUS como uma prioridade da Secretaria. Além de representante da OIT e os membros das duas bancadas da mesa nacional.

Intermediação na Parceria entre DEGERTS, DIEESE E OPAS para Assessoria à MNNP-SUS

Foram realizada intermediação entre o DEGERTS, o Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), para realização de nova carta acordo para o período 2015-2016, prevendo a continuidade da assessoria realizada à MNNP-SUS. Esta inclui ações que já estão em curso, como as estratégias de implantação de mesas nos estados e o apoio e assessoria às reuniões da MNNP-SUS, além de incorporar a produção de indicadores para o sistema de monitoramento da MNNP e para a Plataforma de Recursos Humanos em Saúde.

Organização das Reuniões Ordinárias e GT de Monitoramento da MNNP-SUS

No ano de 2015, ocorreu 3 (três) reuniões ordinárias (RO) da MNNP-SUS, como segue descrição: 69ª RO - 01 e 02 de julho, 70ª RO - 01 e 02 de setembro e a 71ª RO - 24 e 25 de novembro. Bem como 3 (três) reuniões do GT de monitoramento e comunicação da MNNP-SUS, considerando que as mesmas antecedem as reuniões ordinárias.

Vale destacar que a Secretária Executiva fica responsável pela coordenação da reunião da mesa nacional e do GT de monitoramento, e a equipe técnica disponibiliza todos os meios necessários para que estas reuniões aconteçam, o que compreende, por exemplo: passagens e diárias para os participantes, articulação com convidados para apresentação e discussão de algum tema, disponibilização de lanches, transmissão em tempo real, preparação de apresentações e documentos necessários à discussão, dentre outras.

Apoio à Instalação, Reinstalação e ao Fortalecimento das Mesas e Espaços de Negociação Permanente do SUS.

A desprecarização e o fortalecimento de mecanismos de negociação entre gestores e trabalhadores da saúde e a implantação dos protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, em âmbito local e regional, são estratégias prioritárias do DEGERTS, por compreender a negociação como instrumento fundamental de democratização das relações de trabalho no SUS e importante ferramenta para a gestão do trabalho na saúde. Além de constituir em espaço legítimo de diálogo e pactuação entre gestores e trabalhadores, visando à melhoria das condições de trabalho e a qualificação dos serviços prestados aos usuários do SUS.

Para operacionalização dessa estratégia o DEGERTS, junto a MNNP-SUS, tem apostado fortemente no apoio técnico para instalação, reinstalação e fortalecimento das Mesas de Negociação Permanente do SUS. Reconhecendo o acúmulo do DIEESE no campo da negociação coletiva, o DEGERTS celebrou parceria junto a esta instituição, como citado anteriormente.

Ao final de 2015, tem-se o registro de 5 Mesas em processo de instalação, sendo elas: Mesas municipais de Nova Andradina/MS, Jardim/MS, São Joaquim de Bicas/MG, Londrina/PR, e a estadual do Pará. Com relação às mesas instaladas e/ou reinstaladas em 2015, tem-se o registro de 4 (quatro), sendo elas: Mesa Municipal de Santarém em fevereiro, Mesa Municipal de Boa Vista/RR em março Mesa Municipal de Piraquara/PR em junho e a Mesa Municipal de Corumbá/MS que foi reativada em setembro através de publicação no Diário Oficial.

No mês de outubro foi encerrado o período de Monitoramento de 2015 das Mesas de Negociação Permanente do SUS. Para tal foi realizado o preenchimento eletrônico de um questionário, por cada espaço de negociação instituído, como forma de obter informações atualizadas sobre o funcionamento das Mesas que compõem o SiNNP-SUS. Atualmente a cerca de 63 (sessenta e três) mesas de negociação estão instaladas, sendo que desse total 40 (quarenta) mesas realizaram o preenchimento eletrônico do Monitoramento.

Tabela: Mesas de Negociação Permanente do SUS registradas

Mesas de Negociação Permanente do SUS Ativas 42

Mesas de Negociação Permanente do SUS Paralisada 20

Sem informação (não sabem informar / sem contato) 1

Nº total de Mesas de Negociação Permanente do SUS registradas: 63

No mês de agosto foi realizada a 1ª Oficina de Trabalho de Mesas Regionais de Negociação Permanente do SUS – MRNP-SUS que teve por objetivo disparar o processo de elaboração das diretrizes nacionais na perspectiva de instalação de Mesas Regionais de Negociação Permanente do SUS (MRNP-SUS). Para tanto, foram convidados atores e instituições estratégicas que puderam contribuir e potencializar o processo de discussão e o momento inicial de construção dessas diretrizes (Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, DIEESE, Ministério da Saúde e membros do GT de Monitoramento da MNNP-SUS).

Como dito anteriormente, a equipe do DEGERTS/MNNP-SUS tem apoiado mesas estaduais e municipais com o objetivo de fortalecer o funcionamento destas. Esse apoio consiste, prioritariamente, na realização de Seminários e Oficinas de planejamento das mesas; no acompanhamento às mesas feito pelos apoiadores descentralizados e pelos técnicos do DEGERTS; na oferta de Cursos de qualificação; além de outras atividades mais pontuais demandadas pelas mesas dos territórios. Segue abaixo breve descrição das atividades supracitadas:

Oficina de Planejamento: Tem como objetivo apoiar as mesas de Negociação na construção de plano/agenda de trabalho que contemple pautas de curto, médio e longo prazo, evitando a descontinuidade destes espaços de negociação e contribuindo na qualificação dos componentes da Mesa. Nos dias 13 e 14 de agosto ocorreu a Oficina de Planejamento da Mesa Municipal de Santarém/PA. Nos dias 27 e 28 de outubro aconteceu a Oficina de Planejamento da Mesa Municipal de Corumbá.

Visitas Técnicas: Geralmente são realizadas à gestão local com interesse na instalação de Mesas de Negociação ou na reativação das mesmas. Possui também o objetivo de avaliação do cenário político para o desenvolvimento de alguma atividade de maior porte (como Seminários, Cursos e Oficinas), além de serem momentos dedicados ao acompanhamento e monitoramento das Mesas instaladas. Para potencializar o apoio técnico prestado aos Estados e Municípios na instalação de novas mesas, a MNNP-SUS conta com a colaboração de 03 apoiadores descentralizados que atuam como articuladores locais das estratégias desenvolvidas pela MNNP-SUS em seus territórios.

Em 2015, foram realizadas visitas técnica local para apoio a Santarém/PA, Vespasiano/MG, Espírito Santo, São Joaquim de Bicas/MG; Itaboraí/RJ; Esteio/RS; Minas Gerais; Boa Vista/RR, Palmas/TO, Amazonas e Cuiabá/MT. O apoio técnico também foi prestado através de esclarecimentos, orientações em forma de nota técnica para Piraquara/ES, Itaboraí/RJ, Espírito Santo e Santarém/PA, além de atendimentos realizados por telefone e e-mails para Bezerros/PE, Ceará, Curitiba/PR, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Ipiranga/PI, Itaboraí/RJ, Juiz de Fora/MG, Londrina/PR, Maringá/PR, Cuiabá/MT, Piraquara/PR e Vitória/ES. No mês de maio, acompanhou-se e orientou-se no processo de instalação da Mesa de Negociação Permanente do Sistema Nacional de Assistência Social – SUAS.

Curso de Negociação Coletiva e Gestão do Trabalho na Saúde: Têm como objetivo capacitar os membros das mesas, a fim de fortalecer esses espaços de negociação, potencializando, assim, os processos de negociação e as pactuações resultantes destes. Os cursos possuem duração de 40 horas com oferta de 40 vagas por turma. Tem como público-alvo os membros das Mesas de negociação, contudo, nos casos onde há ausência de Mesas instaladas e/ou o não preenchimentos das vagas oferecidas, são disponibilizados aos representantes da gestão e dos sindicatos dos respectivos estados e municípios. No ano de 2015, foram realizadas 10 turmas, com mais de 240 concluintes, conforme tabela a seguir.

Tabela: Mesas de Negociação Permanente do SUS registradas

Curso de Atualização Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde (CEGEST)

É o resultado de uma parceria do DEGERTS com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que tem como objetivo fomentar a implantação da Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS nos estados e municípios, tendo como base o Protocolo nº 008/2011 da MNNP-SUS que institui as diretrizes da política em questão.

O curso tem como público alvo trabalhadores (as) ocupando funções de nível técnico (médio) nos serviços de saúde do SUS. Além desses, também puderam se inscrever membros

DATA ABRANGÊNCIA CONCLUINTES

23 a 27/02/15 Santarém/PA 26

09 a 13/03 Corumbá/MS 28

Amazonas 25

16 a 20/03 Cuiabá/MT 20

13 a 17/04 Minas (Vespasiano, BH, Contagem) 22

06 a 10/04 Ceará 26

13 a 17/04 Minas Gerais (Vespasiano, BH, Contagem) 22

22 a 26/06 Ceará II (Microrregião de Icó) 30

31/08 a 04/09 Boa Vista /RR 23

09/11 a 13/11 ES (Mesa Estadual) 25

Total 247

(trabalhadores e gestores) das Mesas de Negociação Permanente do SUS e profissionais atuantes nas Comissões de Saúde, CIPA, etc. Espera-se ao final do curso que o participante esteja habilitado a agir nas instâncias de negociação ou no âmbito da gestão do trabalho para implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS. Busca-se assim, fortalecer os profissionais para intervir em suas realidades e instâncias de atuação de forma crítica, integradora e coletiva. Tabela: Quantitativo total realizado do Curso de Atualização Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde (CEGEST)

Ano Localidade Vagas ofertadas Concluintes

CEGEST I

Nível Superior

2012

02/04/2012 a 13/09/2012

Belo horizonte, Brasília, Salvador e Belo Horizonte.

400 362

CEGEST II

Nível Superior

2013

25/04/2013 a 16/10/2013

Belo Horizonte 400 333

CEGEST III

Nível Superior

2014

29/01/2014 a 10/06/2014

Belo Horizonte 400 277

CEGEST IV 2014 Belo Horizonte 30 26

CEGEST V 2014 Rio Grande do Norte/Natal 30 20

CEGEST VI 2014 São Paulo/SP 30 22

CEGEST VII 2014 Salvador/BA 30 28

CEGEST VIII 2015 Palmas/TO 30 28

Plano de Comunicação da MNNP-SUS

Entendido como uma ação estratégica, o Plano de Comunicação é reavaliado e aprimorado constantemente, acompanhando a dinâmica do contexto político no qual se insere a negociação coletiva. A importância em analisá-lo e fortificá-lo como uma potente ação-meio embasasse na necessidade de difundir as atividades executadas com vistas à divulgação e promoção do trabalho executado pela Mesa Nacional de Negociação Permanente.

Em outubro de 2015 foi lançada a Plataforma da Força de Trabalho no SUS (Plataforma FTS) a qual conta com uma área destinada ao Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS (SiNNP-SUS). A partir de um convênio entre o DEGERTS/MNNP-SUS e o DIEESE, esse ambiente virtual visa à integração das diversas mesas existentes numa rede nacional, oportunizando a troca de experiências entre elas, exposição das atividades realizadas por essas mesas, além de um contato mais fácil e rápido. O SiNNP-SUS vem ao encontro dessa ideia de

fortalecimento e ampliação da comunicação entre as mesas de negociação existentes e cadastradas nesse sistema.

Essa construção do um plano de comunicação também está sendo realizada, tendo em vista a importância denotada a elaboração de um plano estratégico em comunicação baseado em referenciais teóricos atualizados sobre o tema.

Além disso, há ações de divulgação sistemáticas das atividades desenvolvidas por meio de notas publicadas na página da SGTES, da MNNP-SUS e produção/divulgação de folders explicativos relativo à negociação permanente no SUS. Outra estratégia de comunicação refere-se à divulgação bimensal do boletim eletrônico referente às notícias da MNNP-SUS e outros informes pertinentes.

Monitoramento das Mesas de Negociação Permanente do SUS

O monitoramento das mesas de negociação permanente do SUS foi realizado no período de 18/09/2015 à 11/10/2015. Apresentou como metodologia o envio de ofícios para os conselhos de saúde, gestores do trabalho e secretários executivos das mesas de negociação, com a finalidade de mobilizá-los para a participação no monitoramento.

Foi realizado o envio de link de acesso ao formulário autoaplicável, destinados aos secretários executivos e/ou coordenadores das mesas de negociação.

O endereço eletrônico enviado para preenchimento do formulário no FormSUS foi remetido à 65 (sessenta e cinco) Mesas de Negociação, nas quais constavam no cadastro. Dessas, 40 (quarenta) mesas de negociação responderam o questionário, conforme informações em tabela a seguir.

Tabela: Relação das Mesas de Negociação que responderam ao formulário enviado referente ao monitoramento.

Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul

MESAS

ESTADUAIS

Mesa Estadual do Acre;

Mesa Estadual do Ceará

Mesa Estadual do Mato Grosso

Mesa Estadual de Minas Gerais

Mesa Estadual do Paraná

Mesa Estadual de Rondônia;

Mesa Estadual de Alagoas

Mesa Estadual do Mato Grosso do Sul

Mesa Estadual de Roraima Mesa Estadual do Rio

Grande do Norte Mesa Estadual do Goiás

Mesa Estadual do Espírito Santo

Mesa Estadual do Florianópolis Mesa Estadual de

Tocantins

MESAS MUNICIPAIS

Mesa Municipal de Manaus/AM

Mesa Municipal de Fortaleza/CE

Mesa Municipal de Dourados/MS

Mesa Municipal de Belo Horizonte/MG

Mesa Municipal de Porto Alegre

Mesa Municipal de Juiz de Fora/MG

MESAS MUNICIPAIS

Mesa Municipal de Corumbá/MT

Mesa Municipal de Betim/MG Mesa

Municipal de Piraquara/PR

Mesa Municipal de Aracaju/SE

Mesa Municipal de Ribeirão das Neves/MG

Mesa Municipal de Boa Vista/RR

Mesa Municipal de Goiânia/GO

Mesa Municipal de Vitória Mesa

Municipal de Curitiba/PR

Mesa Municipal de Vespasiano/MG

Mesa Municipal de Maceió/AL

Mesa Municipal de Nova Andradina/MS

Mesa Municipal de Contagem/MG

Mesa Municipal de São Leopoldo/RS

Mesa Municipal de Itaboraí/RJ

MESAS SETORIAIS -

Mesa Setorial de Recife

Mesa de Negociação Permanente do SUS do Distrito Federal

Mesa Setorial de São Paulo

Mesa do Grupo Hospitalar Conceição; Mesa de

Negociação Permanente do Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ

A avaliação desses formulários será realizada no ano de 2016, com base em princípios estatísticos e analíticos escolhidos pela equipe técnica.

Processos Educativos Realizados pela Secretaria Executiva da MNNP-SUS

A incorporação de práticas educativas no cotidiano ocorre de modo contínuo e integrado. Existe uma preocupação por parte de toda equipe em vincular processos reflexivos em todo o fazer tendo em vista evitar o trabalho alienante e desmotivado.

Dessa forma, são realizadas reuniões sistemáticas entre a equipe com a finalidade de alinhar as ações executadas pelas trabalhadoras e promover educação permanente ao grupo. Além disso, a equipe também efetua ações de preceptoria aos estagiários provenientes do curso de graduação em saúde coletiva da Universidade Nacional de Brasília (UNB), os quais permanecem durante um período de três meses realizando funções pertinentes à Secretaria Executiva da MNNP-SUS. Esses estagiários recebem o apoio e a orientação de todos da equipe, apesar de ter um profissional de referência denominado como preceptor.

As atividades educativas extravasam o nosso cenário institucional, sendo também realizadas ações em consonância com universidades. Em 21 de outubro de 2015, a secretária 21 executiva da MNNP-SUS participou de uma discussão feita em sala de aula com os graduandos do curso de saúde coletiva da UNB sobre políticas de gestão do trabalho e de educação na saúde, com foco na negociação coletiva no trabalho. Além disso, em 23 de outubro de 2015 a secretária executiva foi convidada a participar de uma discussão a respeito da gestão do trabalho em saúde com os alunos do Programa de desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora em atenção básica e educação em saúde coletiva, um curso de pós-

graduação realizado mediante uma parceria entre Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Análise Crítica:

A avaliação da atuação no âmbito da MNNP-SUS no período de 2015 aponta uma série de elementos, que refletem evolução em alguns aspectos e desafios em outros. Esta revisitação é de extrema importância para o aprimoramento das atividades realizadas pela equipe técnica, permitindo uma avaliação simultânea dos possíveis alcances, finalidades e resultados para a Gestão do Trabalho do Sistema Único de Saúde. Seguem abaixo alguns pontos da análise que compuseram a reflexão crítica da Secretaria Executiva da MNNP-SUS sobre sua atuação:

A construção e pactuação do Protocolo 009/2015 na MNNP-SUS se configuram em um importante avanço para o campo da gestão do trabalho, principalmente por reafirmar ações que vem sendo implementadas pelo DEGERTS e SGTES, visando o enfrentamento de importantes desafios postos para o SUS ao longo de décadas, ao mesmo tempo em propõe diretrizes para superação de lacunas que persistem na implementação das políticas de gestão de trabalho. De modo que, investir na sua capilarização torna-se primordial, a fim de fazer com que as diretrizes do trabalho decente se constituam em realidade nos territórios.

Nesse contexto, e numa perspectiva de complementariedade à capilarização, torna-se um desafio criar condições de sustentabilidade e efetividade na implementação das diretrizes da Agenda Nacional do Trabalho Decente para Trabalhadores e Trabalhadoras do SUS, por meio de estratégias pautadas numa concepção de uma construção coletiva. Isso aponta para a importância de incluir atores sociais diversos nesta construção, como representantes do movimento negro, do movimento indígena, coletivos da Política Nacional de Humanização (PNH) dos territórios, da Saúde do trabalhador, dentre outros.

Com relação às atividades que objetivam o fortalecimento do SiNNP-SUS, reitera-se a importância do envolvimento dos representantes das bancadas dos trabalhadores e dos gestores na construção e no monitoramento das atividades, em especial para assegurar a viabilização política e institucional dos seus desdobramentos. Associado a isso, aponta-se a necessidade de aumentar a adesão das mesas à proposta de monitoramento do SINNP-SUS, bem como a retomada da proposta de realizar processo de capacitação com os membros da MNNP-SUS, em especial no tocante aos desafios conjunturais e estruturais do SUS que dizem respeito à gestão do trabalho.

Vale destacar, a necessidade de repensar o modelo de assessoria prestada à MNNP-SUS pelo DIEESE, buscando vislumbrar ampliação do escopo de atividades que são atualmente desenvolvidas pela assessoria. Para tanto, faz-se necessário reavaliar as expectativas da Secretaria Executiva da mesa nacional/DEGERTS sobre tal ação, o que facilitará o processo de avaliação da efetividade e possíveis adaptações necessárias ao aprimoramento do processo.

Também é possível notar dificuldades na difusão das ações e na divulgação das pactuações provenientes das negociações da MNNP-SUS. Nesse sentido, a implementação do plano de comunicação faz parte de um conjunto de estratégias que visam solucionar tais problemáticas. Apostando numa comunicação mais efetiva entre as ações desenvolvidas pela Mesa com os gestores e trabalhadores dos territórios.

No geral, ao refletir sobre as atividades desenvolvidas observa-se que estas vêm cumprindo com seus objetivos, no sentido de ampliar o debate sobre a negociação coletiva nos territórios e fomentar a instalação e o fortalecimento de mesas de negociação, com maior

compreensão, por parte dos gestores e trabalhadores, destes espaços como importante ferramenta para gestão do trabalho no Sistema Único de Saúde. Porém, vale ressaltar que os desdobramentos dessas atividades e a continuidade dos processos de negociação independem exclusivamente do desejo e do empenho dos responsáveis pelo desenvolvimento das atividades.

A fragilidade na organização/mobilização de algumas entidades sindicais e de gestores para participarem destes espaços, aliada à cultura institucional na qual ainda predominam processos gerenciais hierarquizados e centralizados, também dificultam o processo de implantação e o efetivo funcionamento das mesas. Acredita-se que a intensificação das estratégias de monitoramento, acompanhamento e avaliação das mesas em instaladas, investindo na qualificação dos negociadores e do apoio técnico prestado aos estados, municípios e DF podem contribuir na minimização desses problemas.

A falta de regulamentação da negociação no serviço público persiste como um desafio, ainda que esteja em tramitação na Câmara de Deputados o projeto de lei de nº 3831/2015 que estabelece normas gerais para a negociação coletiva na administração pública direta, nas autarquias e nas fundações públicas dos poderes da União, Estados, DF e Municípios. Considera-se que a sua aprovação trará importante contribuição para a agenda política pela melhoria das condições de trabalho e pela democratização das relações de trabalho. Coordenação-Geral da Regulação e da Negociação do Trabalho em Saúde - CGNET Elaboração de Pareceres sobre Proposições Legislativas Oriundas do Congresso Nacional

A Coordenação continuou a exercer uma de suas principais atribuições institucionais, a saber: a elaboração de 47 pareceres e/ou notas técnicas sobre o mérito das proposições legislativas do Congresso Nacional que versam sobre a criação de novas e/ou desdobramentos das profissões de saúde no Brasil, além de responder a interpelações judiciais afetas ao tema da regulação, durante o ano de 2015. Nesse sentido, foi chamada a emitir pareceres e notas técnicas sobre os mais variados aspectos do exercício profissional em Saúde, mas principalmente sobre a criação de novas profissões, como: cuidador de idoso, podólogo, técnico em nutrição, protesista-ortesista, parteira, técnico em óptica, gerontólogo, quiroprático e sanitarista, entre outros. Igualmente se posicionou sobre carga horária semanal de algumas profissões em saúde, sobre a proposta da carreira de médico de Estado, entre outros temas.

Sobre esse aspecto, subsidiou-se a participação da SGTES em quatro (4) audiências no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados, para tratar de assuntos relativos à Carreira Médica, Cuidador de Idosos; Agentes Comunitários de Saúde e bem como o apoio a audiência sobre a profissão de naturólogo.

Interlocução com os Conselhos de Regulação Profissional em Saúde e Entidades de Representação Sindical e Científica

A Coordenação também manteve ao longo do ano de 2015 uma intensa agenda de encontros e reuniões com representantes governamentais, para dentro e fora do Ministério da Saúde, organismos internacionais, conselhos de regulação profissional na área de saúde, associações científicas e federações sindicais sobre a agenda da regulação do trabalho em saúde.

Aconteceram reuniões com alguns Conselhos Federais de categorias de profissionais de saúde, associações científicas e entidades sindicais a partir de aspectos identificados por essas instituições como demanda, como no caso de reuniões com o Conselho Federal de

Fonoaudiologia, que resultaram em um Seminário conjunto, realizado em agosto, nas dependências do DEGERTS. Além disso, houve reunião com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, que discutiu demandas de valorização da categoria, e com o Conselho Federal de Enfermagem e Federação Nacional de Enfermeiros, para discutir várias pautas afetas aos profissionais da categoria. Ao todo, durante o ano de 2015, foram realizados quatorze (14) encontros com essas entidades.

Plano de Valorização dos Agentes de Saúde e Endemias

O Plano foi criado para apoiar estados e municípios no sentido de desprecarizar o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), participando, assim, ativamente em todas as fases do Plano, que articulou dois departamentos da SGTES (DEGERTS e DEGES), em conjunto com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).

Foi criado um espaço para o Plano dentro do website do Ministério da Saúde para orientação a gestores e agentes, contendo instruções sobre contratação e regularização de contratos, formação dos agentes, normativas vigentes, bancos de dados nacionais, estaduais e municipais dos agentes, pesquisas sobre a situação atual destes profissionais e orientações sobre repasse de recursos federais para pagamento do piso salarial da categoria. Ademais, foram realizadas reuniões com deputados, representantes dos trabalhadores (CONACS, FENASCS e CNTSS), entidades de gestores municipais e estaduais de saúde (CONASS e CONASEMS), bem como participado de audiências públicas em Câmaras Municipais para prestar esclarecimentos sobre a necessidade da regulamentação dos vínculos dos agentes. Ao todo, durante o ano de 2015, foram realizados quatorze (14) reuniões, aqui incluídas duas audiências públicas em Câmaras Municipais, que trataram da formulação, implementação e monitoramento do Plano de Valorização dos Agentes de Saúde e Endemias.

Foram, ainda, realizadas reuniões com o Ministério do Trabalho para criação de um código na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), específico para os ACEs e permitir seu registro no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O número de ACEs registrados no CNES chegou a mais de 68 mil em dezembro de 2015. Como resultado, em menos de um ano, o número de registros de ACS e ACE com vínculos empregatícios regularizados no CNES mais do que dobrou em dez meses.

Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde – OBSERVARH

Em relação a atribuição Rede ObservaRH o DEGERTS faz o acompanhamento e articulação da Rede ObservaRH - Rede Observatório de Recursos Humanos no Brasil, iniciativa patrocinada pelo Ministério da Saúde em conjunto com o Programa de Cooperação Técnica da OPAS/OMS, que congrega atualmente 26 Estações de Trabalho e promove intensa produção teórica e metodológica sobre questões relativas à força de trabalho na saúde.

Durante o ano de 2015, foram realizadas 18 reuniões entre com as diversas estações da Rede Observatório que estão produzindo pesquisas na área da regulação do trabalho em saúde. Essas reuniões objetivaram realizar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento dessas pesquisas, de modo que seus objetos contemplassem os interesses estratégicos do DEGERTS, bem como emissão dos pareceres em seus relatórios técnicos no processo de prestação de contas.

A seguir seguem as pesquisas desenvolvidas pelas Estações de Trabalho vinculadas à Rede ObservaRH, que realizam estudos afins à temática da regulação e da gestão do trabalho em saúde.

Tabela: Estações trabalho e de pesquisas vinculado ao Observa RH

INSTITUIÇÕES PESQUISAS

CEPESC/IMS/UERJ Regulação do Trabalho e das Profissões em Saúde.

ENSP/FIOCRUZ/FIOTEC As profissões de saúde, territórios profissionais, disputas jurisdicionadas e arenas de conflitivas: Um estudo comparativo Brasil entre alguns países selecionados.

ESPSJV/FIOCRUZ/FIOTEC Processo de Trabalho dos Técnicos em Saúde na perspectiva dos saberes, práticas e competências.

CPqAM/FIOCRUZ/FIOTEC Estratégias para Regulação do Trabalho em Saúde nos diferentes modelos de gestão dos serviços públicos de saúde em estados da Região Nordeste.

NESP/CEAM/UNB/FIOTEC

Movimentação e distribuição de profissionais de saúde frente às características de localidades de atração, repulsão e vazios de profissionais - contexto nacional e países da América do Sul.

CEAPEE/NPRH/EEUSP Dimensionamento de pessoal e caracterização de competências dos profissionais de saúde da atenção para a prática colaborativa.

NESC/UFRN Novas Profissões e Ocupações em Saúde frente às necessidades dos Serviços no Brasil.

CEALAG/SES/SP Os Profissionais de Nível Médio nas Redes de Atenção à Saúde: o trabalho, as atribuições e a formação.

CEPEDISA/FFM/USP

Regulação das Profissões de Saúde no Brasil: mapeamento jurídico e institucional, identificação de pontos de articulação e desarticulação e formulação de propostas para a harmonização regulatória.

Subcomissão de Desenvolvimento do Exercício Profissional em Saúde (SCOEJER)/Comissão de Serviço de Atenção à Saúde (COSERATS)/Subgrupo de Trabalho Nº 11 (SGT-11)/MERCOSUL

As atividades desenvolvidas neste âmbito diz respeito de contatos e relações internacionais com entidades e organismos que tratam sobre a temática de regulação das profissões em saúde em outros países, o que inclui atividades no MERCOSUL, sob a coordenação da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde. A participação da CGNET no MERCOSUL se dá através da participação na Subcomissão de Desenvolvimento e Exercício Profissional em Saúde do SGT-11 (Subgrupo de Trabalho nº 11), responsável pela temática de serviços de saúde no âmbito do MERCOSUL.

Entre os principais itens da agenda de trabalho da Subcomissão de Desenvolvimento e Exercício Profissional estão: formular políticas de gestão e educação na saúde; padronizar a legislação do exercício profissional; implementar a Matriz Mínima de Registro Profissional (MMRP) com vistas ao registro profissional único para o exercício profissional; promover programas conjuntos de treinamento em serviço e fortalecimento das entidades de saúde formadoras de recursos humanos; e constituir uma base comum de dados.

Em 2015, houve participação em duas reuniões da Subcomissão de Desenvolvimento e Exercício Profissional do MERCOSUL, em maio, no Brasil, e em outubro, no Paraguai. Em ambas as reuniões, mostrou-se os avanços na construção do banco de dados da Matriz Mínima, assim como os outros países, prevendo acordo sobre a implementação em pelo menos três países em 2016. Ademais, chegou-se a um acordo sobre a inclusão da Terapia Ocupacional como profissão comum do MERCOSUL, a ser incluída na Matriz Mínima, e foi preparado um projeto de resolução do Grupo de Mercado Comum para oficializar esta inclusão.

O Fórum Permanente MERCOSUL para o Trabalho em Saúde (FPMTS), criado pela Portaria 929/2006, para construir uma posição comum do Brasil no que diz respeito aos itens da pauta negociadora do Bloco, não teve reuniões em 2015. Está prevista a 35ª Reunião deste Fórum para março de 2016.

Interessante destacar que o DEGERTS em 2015 formulou nota técnica esclarecendo a formação, atuação e as atividades dos Sanitaristas, protocolando-a junto ao Ministério do Trabalho e Previdência, solicitando registro dessa ocupação na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO. DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E REGULAÇÃO DA PROVISÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE (DEPREPS)

O Brasil ainda convive com grandes vazios assistenciais caracterizados, em especial, pela carência de profissionais médicos, pelo distanciamento da formação dos profissionais de saúde às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos dados inconsistentes quanto ao número de profissionais, perfil de atuação e sua distribuição dentro do território nacional. Para enfrentar tais problemas, que têm impedido o crescimento e o fortalecimento do SUS, o Ministério da Saúde (MS) tem lançado programas de valorização, formação, provimento e fixação de profissionais de saúde.

Essas estratégias advêm, em parte, do entendimento de que a imersão na atenção básica e nos demais serviços que compõem a atenção especializada e hospitalar vinculadas ao SUS, é fundamental para a formação de profissionais mais comprometidos com a realidade da população que utiliza o Sistema, bem como às necessidades de saúde da população brasileira.

Desse modo, oferecer aos trabalhadores do SUS a oportunidade de conhecer as diferentes realidades do Brasil e de exercer a profissão onde a população mais necessita, fortalecendo a dimensão da relevância social da sua atuação, pode-se alcançar a modificação do olhar dos profissionais frente ao processo de adoecimento da população.

Assim, para o cumprimento do estabelecido no Art. 200 da Constituição Federal, que traz como atribuição do Sistema Único de Saúde a ordenação da formação em saúde e a regulação do mercado de trabalho no SUS, foi necessária a elaboração de estratégias de provimento e formação que permitissem o enfrentamento das condições atuais de falta de médico na saúde pública em quantidade e com adequada formação para

contribuir na consolidação do modelo, sendo elas: aumento de vagas nos cursos de medicina; aumento de vagas de residência médica; inclusão de 30% do internato médico na Atenção Básica e Serviços de Urgência e Emergência no SUS; primeiro ano da Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade como obrigatório para o ingresso em outros programas de Residência Médica, com o objetivo de modificar o olhar para o processo de adoecimento da população, destacando-se como mecanismo de transformação das práticas mediante a formação para o SUS.

Para o desenvolvimento de tais estratégias, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde passou por uma reformulação interna do seu organograma com a criação de um novo Departamento. O Decreto Nº 8065, de 7 de agosto de 2013, que aprovou a nova Estrutura Regimental do Ministério, criou o Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS), que tem por objetivo principal gerenciar os programas de provisão de profissionais de saúde.

O DEPREPS apresenta como objetivos: Planejar, coordenar, monitorar e avaliar a provisão de profissionais da área de saúde no

âmbito do SUS, mediante a integração ensino-serviço; Planejar, coordenar, monitorar e avaliar a celebração dos termos de cooperação com as

instituições de ensino que prestam o curso de Especialização em Saúde da Família; Coordenar o curso de Especialização em Saúde da Família junto à Universidade Aberta do

SUS - UNA-SUS e instituições de ensino a ela filiadas; Planejar, coordenar e monitorar o projeto político-pedagógico, o processo de

certificação e a avaliação de desempenho dos envolvidos nos programas de provisão de profissionais da área saúde no âmbito do SUS;

Planejar a estratégia de ação dos programas de provisão de profissionais da área de saúde no âmbito do SUS em áreas carentes e remotas do País; e

Promover a articulação dos setores de saúde e educação no âmbito federal, estadual, distrital e municipal.

O Departamento está dividido em 05 (cinco) grandes áreas: Logística, Gestão Acadêmica, Pedagógica, Planejamento e Dimensionamento, e Articulação Institucional. Estas áreas, conjuntamente, operacionalizam as ações referentes aos projetos e programas ligados ao DEPREPS, quais sejam: Projeto Mais Médicos para o Brasil, Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB), Programa Nacional de Bolsas de Residência em Área Profissional da Saúde e Programa de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas.

Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB) e Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB)

O Programa Mais Médicos, instituído por meio da Medida Provisória nº 621, de 8 de julho de 2013, convertida na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, tem como finalidade formar recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), com os seguintes objetivos: Diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as

desigualdades regionais na área da saúde; Fortalecer a prestação de serviços de atenção básica em saúde no País; Aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo de prática

médica durante o processo de formação;

Ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira;

Fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desempenhadas pelos médicos;

Promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras;

Aperfeiçoar médicos para a atuação nas políticas públicas de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS; e

Estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS.

No âmbito do Programa Mais Médicos, foi instituído o Projeto Mais Médicos para o Brasil, com o fim de aperfeiçoar médicos na atenção básica em regiões prioritárias para o SUS, mediante a oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e atividades de ensino, pesquisa e extensão, com componente assistencial mediante integração ensino-serviço.

A governança do Projeto Mais Médicos é compartilhada entre o Ministério da Saúde e da Educação, de acordo com Portaria Interministerial MS/MEC n. 1.369, de 8 de julho de 2013, que dispõe sobre a implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil e cria a Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, presidida por representante da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES).

Já o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) foi instituído pela Portaria Interministerial nº 2.087/MS/MEC, de 1º de setembro de 2011, com o objetivo geral de estimular e valorizar os profissionais de saúde que atuem em equipes multiprofissionais da Estratégia de Saúde da Família dos municípios considerados áreas de difícil acesso e provimento ou de populações de maior vulnerabilidade, definidos com base nos critérios fixados pela Portaria nº 1.377/GM/MS, de 13 de junho de 2011. São priorizados no PROVAB periferias de grandes cidades e regiões metropolitanas; municípios em áreas mais remotas, como Amazônia Legal Brasileira e semiárido nordestino; e áreas com populações de maior vulnerabilidade, como indígenas, quilombolas, assentados e ribeirinhos.

O PROVAB foi instituído considerando a necessidade de valorização, aperfeiçoamento e educação permanente dos profissionais que trabalham na atenção básica, como estratégia de aprimoramento da execução das ações e dos serviços de saúde nestas áreas. Desta forma, estimula a formação complementar dos profissionais para a real necessidade da população brasileira e a partir de uma visão geral do SUS, tendo como pressupostos a ampliação e a consolidação da integração ensino-serviço-comunidade e a educação pelo trabalho.

Na primeira edição do Programa, os profissionais receberam supervisão semipresencial e à distância por tutores de instituições de ensino superior, hospitais de ensino ou outros serviços de saúde com experiência em ensino (nominadas de Instituições Supervisoras), com avaliações sistemáticas do desenvolvimento cognitivo e habilidades. Houve, também, a possibilidade de Especialização em Saúde da Família e Comunidade, contemplando dimensões de gestão e assistência na Atenção Básica, por meio de cursos promovidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Além disso, com a participação no PROVAB, houve a possibilidade de uma pontuação adicional de 10% na nota final em provas de residência médica, bem como outras ofertas educacionais como o acesso ao Telessaúde Brasil Redes, Comunidade de Práticas e Portal Saúde Baseada em Evidências.

Em síntese, os objetivos específicos do PROVAB são: Ofertar formação complementar e processos de educação permanente aos profissionais; Ampliar a integração ensino-serviço-comunidade;

Desenvolver, através do trabalho supervisionado, competências para a atuação em atenção básica;

Prover profissionais médicos em regiões de extrema pobreza, de difícil acesso e em periferias das regiões metropolitanas;

Valorizar o compromisso social nos critérios de avaliação para ingresso nos programas de residência.

Em 2015, foi publicado o Edital nº 02, de 15 de janeiro, de adesão de médicos aos programas de provisão. Este Edital tem por objeto realizar chamamento público de médicos formados em instituições brasileiras e estrangeiras de educação superior, nos termos do art. 13 da Lei nº 12.871/2013, do art. 18 da Portaria Interministerial nº 1.369/MS/MEC, de 2013 e dos arts. 1º e 2º, inciso I, da Portaria Interministerial nº 2.087/MS/MEC, de 2011 para adesão aos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde referentes ao Projeto Mais Médicos para o Brasil e ao Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB). Os termos estabelecidos no referido Edital têm a finalidade de aperfeiçoar médicos na atenção básica em regiões prioritárias para o SUS, mediante a oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e atividades de ensino, pesquisa e extensão, com componente assistencial mediante integração ensino-serviço.

Sendo assim, todo o processo de adesão de médicos brasileiros a partir de 2015 passou a ser unificado. No momento da adesão, o médico indica o seu interesse em se vincular ao PMMB ou PROVAB/Componente 10%. Em 13 de julho de 2015, foi lançado o Edital nº 10/SGTES/MS, de adesão de médicos aos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde.

Com a incorporação, o município poderá dar à população a segurança da continuidade do cuidado, pois será possível manter o profissional que era do PROVAB por, até, mais três anos atuando na atenção básica junto à comunidade.

No final de 2015, os Programas, em conjunto, contaram com 18.240 médicos ativos, entre brasileiros e estrangeiros, em 4.058 Municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). O Governo Federal superou, portanto, a meta inicial estipulada de garantir a cobertura de Atenção Básica a 46 milhões de pessoas, chegando a alcançar 63 milhões de beneficiados.

Referência Legal Compilado de Legislações Publicadas em 2015 Abaixo as legislações publicadas no ano de 2015 acerca do Projeto Mais Médicos para

o Brasil e do PROVAB:

Projeto Mais Médicos para o Brasil - 6° Ciclo: Edital de Adesão de Municípios nº 01, de 15 de janeiro de 2015 - Torna pública a

adesão dos municípios ao Programa Mais Médicos e divulga a relação de municípios elegíveis.

Edital de Adesão de Profissionais nº 02, de 15 de janeiro de 2015 - Torna pública a adesão de médicos aos programas de provisão de médicos do ministério da saúde - Projeto Mais Médicos para o Brasil e Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica.

Portaria N° 9, de 3 de fevereiro de 2015- Divulga a relação de Municípios que celebraram o Termo de Compromisso com este Ministério da Saúde, para adesão aos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde.

Portaria N° 3, DE 18 de fevereiro de 2015 - Divulga o resultado dos recursos interpostos por médicos inscritos nos Programas de Provisão do Ministério da Saúde, conforme item 14 do Edital/SGTES nº 02, de 15 de janeiro de 2015.

Portaria Nº 18, DE 25 de fevereiro de 2015 - Divulga o resultado do processamento eletrônico da seleção de municípios, na segunda chamada, pelos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, inscritos para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos do Edital/SGTES nº 02, de 15 de janeiro de 2015.

Portaria Nº 43, de 16 de março de 2015 - Divulga o resultado da homologação da adesão de médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, na primeira e na segunda chamada, para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos do Edital nº 02 /SGTES/MS, de 15 de janeiro de 2015.

Portaria Nº 44, 16 de março de 2015 - Dispõe sobre a realocação dos médicos desligados do PROVAB 2014 que aderiram ao Projeto Mais Médicos para o Brasil, segundo o Edital nº 02/SGTES/MS, de 15 de janeiro de 2015.

Portaria Nº 45, de 16 de março de 2015 - Divulga o resultado dos recursos interpostos por médicos inscritos nos Programas de Provisão do Ministério da Saúde, conforme item 14 do Edital/SGTES nº 02, de 15 de janeiro de 2015.

Portaria Nº 84, de 28 de abril DE 2015 - Divulga o resultado da validação cadastral dos médicos brasileiros formados em instituição de educação superior estrangeira, inscritos para o Projeto Mais Médicos para o Brasil, nos termos do Edital/SGTES nº 02, de 15 de janeiro de 2015.

Portaria Nº 245, de 29 de setembro de 2015- Divulga a relação de profissionais desligados do Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica (PROVAB) 2015, do Edital/SGTES nº 02, de 15 de janeiro de 2015.

Projeto Mais Médicos para o Brasil - 7° Ciclo:

Edital de Adesão de Municípios nº 09, de 03 de julho de 2015 - Torna públicas a renovação e a confirmação de adesão do Distrito Federal e de municípios aos programas de provisão de médicos do Ministério da Saúde e divulga relação de municípios elegíveis.

Edital de Adesão de Médicos nº 10, de 03 de julho de 2015 - Torna pública a adesão dos médicos ao Programa Mais Médicos e divulga relação de municípios elegíveis.

Portaria N° 149, de 14 de julho de 2015 - Divulga a relação dos entes federados que celebraram o Termo de Compromisso de Adesão ou de Renovação de Adesão com o Ministério da Saúde, para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério as Saúde, nos termos do Edital SGTES/MS nº 09, de 03 de julho de 2015.

Portaria N° 164, de 23 de julho de 2015 - Divulga o resultado do processamento eletrônico da seleção de municípios, na primeira chamada, pelos médicos formados

em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, inscritos para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos do Edital/SGTES nº 10, de 10 de julho de 2015.

Portaria nº 170 de 29 de julho de 2015 - Divulga resultado dos recursos interpostos por Médicos.

Portaria nº 172 de 29 de julho de 2015 - Divulga resultado Final da alocação dos médicos.

Portaria Nº 202, de 20 de agosto de 2015 - Divulga o resultado do processamento eletrônico da seleção de municípios, na segunda chamada, pelos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, inscritos para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos do Edital SGTES/MS nº 10, de 10 de julho de 2015.

Portaria Nº 229, 18 de setembro de 2015 - Divulga a relação dos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, homologados na primeira e segunda chamada dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos dos subitens 7.2, 9.8, 9.9 e 9.10 do Edital/SGTES/MS nº 10, de 10 de julho de 2015.

Projeto Mais Médicos para o Brasil - 8° Ciclo:

Edital de Renovação de Adesão de Municípios nº 15, de 02 de outubro de 2015 - Torna públicas a renovação e a confirmação de adesão de municípios aos programas de provisão de médicos do Ministério da Saúde e divulga relação de municípios elegíveis.

Edital de Adesão de Profissionais nº 16, de 02 de outubro de 2015 - Torna pública a adesão dos médicos aos programas de provisão de médicos do Ministério da Saúde.

Portaria N° 269, DE 16 de outubro de 2015 - Divulga a relação dos entes federados que celebraram o Termo de Compromisso de Adesão ou de Renovação de Adesão com o Ministério da Saúde, para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos do Edital SGTES/MS nº 15, de 02 de outubro de 2015.

Portaria Nº 274, DE 20 de outubro de 2015 - Divulga a relação dos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, inscritos e aptos à fase de indicação dos municípios na primeira chamada dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos moldes do Edital/SGTES/MS nº 16, de 02 de outubro de 2015, item 6.4, através do site http://maismedicos.saude.gov.br.

Portaria N° 291, DE 26 de outubro de 2015 - Divulga o resultado parcial do processamento eletrônico da seleção de municípios, na primeira chamada, pelos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, inscritos para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos do Edital/SGTES/MS nº 16, de 02 de outubro de 2015.

Portaria nº 291 de 26 de outubro de 2015 - Divulga o resultado parcial do processamento eletrônico da seleção de municípios, na primeira chamada.

Portaria Nº 298, de 04 de novembro de 2015 - Divulga o resultado dos recursos interpostos por médicos inscritos nos Programas de Provisão do Ministério da Saúde.

Portaria Nº 299, de 04 de novembro de 2015 - Divulga o resultado do processamento eletrônico da seleção de municípios, pelos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil.

Portaria Nº 307, de 10 de Novembro de 2015 - Altera o Anexo da Portaria nº 299, de 04 de novembro de 2015.

Portaria Nº 319, de 18 de novembro de 2015 - Divulga a relação dos municípios com vagas remanescentes dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério as Saúde, nos termos do Edital SGTES/MS nº 16, de 02 de outubro de 2015.

Portaria nº 320, de 17 de novembro de 2015 - Divulga a relação dos médicos com inscrição validada e aptos à escolha de municípios na segunda chamada, nos termos do Edital SGTES/MS nº 16, de 02 de outubro de 2015.

Portaria nº 326, de 20 de novembro de 2015 - Divulga o resultado parcial do processamento eletrônico da seleção de municípios, na segunda chamada, nos termos do Edital/SGTES/MS nº 16, de 02 de outubro de 2015.

Portaria nº 327, de 23 de novembro de 2015 - Altera a redação do art. 5º da Portaria nº 326/SGTES/MS, de 20 de novembro de 2015.

Portaria nº 332, de 30 de novembro de 2015 - Divulga o resultado do processamento eletrônico da seleção de municípios, pelos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, inscritos para os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, alocados na segunda chamada, nos termos do Edital/SGTES nº 16, de 02 de novembro de 2015.

Portaria Nº 333, de 30 de novembro de 2015 - Divulga o resultado dos recursos interpostos, na segunda chamada, por médicos inscritos nos Programas de Provisão do Ministério da Saúde, conforme item 14 do Edital/SGTES nº 16, de 02 de outubro de 2015.

Portaria nº 361, de 18 de dezembro de 2015 - Divulga a relação dos médicos formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil, homologados na primeira e segunda chamadas dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, nos termos dos subitens 7.2 e 9.10 do Edital/SGTES nº 16, de 2 de outubro de 2015.

Processo de Aperfeiçoamento de Médicos na Atenção Básica O Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB) é um dos componentes do Programa

Mais Médicos com a finalidade de aperfeiçoar médicos na Atenção Básica em saúde em regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), mediante oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e atividades de ensino, pesquisa e extensão, com componente assistencial mediante integração ensino-serviço, conforme preconizado pelo Art. 1° da Lei 12.871, de 22 de outubro de 2013, inclusive por meio de intercâmbio internacional.

Assegurar maior experiência no campo de prática durante o processo de formação, assim como aperfeiçoar o conhecimento do médico participante sobre o SUS e a realidade de saúde da população, são entendimentos considerados imprescindíveis para garantir um atendimento qualificado, eficiente e eficaz concernente com os princípios e diretrizes básicas do SUS - universalidade, integralidade, equidade, integralidade, regionalização e

hierarquização. O conjunto de elementos doutrinários e organizativos citados permitem concretizar o Sistema Único de Saúde na prática.

O Art. 14° da Lei 12.871, de 22 de outubro de 2013 descreve o aperfeiçoamento ofertado aos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil.

Art. 14. O aperfeiçoamento dos médicos participantes ocorrerá mediante oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e envolverá atividades de ensino, pesquisa e extensão que terão componente assistencial mediante integração ensino-serviço.

A Portaria Interministerial nº.1.369/MS/MEC, de 8 de julho de 2013, que dispõe sobre a implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, complementa em seu Art. 17 que o Projeto deverá realizar, no âmbito da política de educação permanente e do Programa Mais Médicos, o aperfeiçoamento de médicos por meio de mecanismos de integração ensino-serviço. É garantido aos médicos participantes do Projeto, o aperfeiçoamento em atenção básica à saúde que contempla curso de especialização e atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo como componente assistencial a integração ensino-serviço.

Sendo assim, o aperfeiçoamento trata de um conjunto de estratégias e atividades propostas aos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil, como a especialização por instituições públicas de ensino superior, acompanhamento das atividades de integração ensino-serviço por tutores e supervisores médicos, similar ao usado para estágio, residência médica e outros cursos de aperfeiçoamento em serviço na área da saúde, e a garantia de que das 40 horas semanais de atuação (formação em serviço), oito são reservadas a atividades teóricas, além dos recursos educacionais complementares que são o Telessaúde Brasil Redes, Comunidades de Práticas e Portal Saúde Baseada em Evidências.

A partir das definições presentes nas legislações citadas, a Coordenação Nacional do Projeto Mais Médicos para o Brasil estruturou normativas que devem regular as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para tal, construiu resoluções que abordam o caráter educacional dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde e sobre o Eixo Aperfeiçoamento e Extensão do 2º Ciclo Formativo do Projeto Mais Médicos para Brasil (Resolução Nº 2, de 26 de outubro de 2015).

Logo, a proposta pedagógica dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde está estruturada em Ciclos Formativos, organizada por eixos educacionais e apoiada por ferramentas de aprendizagem. Atualmente estão previstos 2 Ciclos Formativos, podendo outros ciclos serem estruturados, conforme a necessidade educacional identificada pelas Coordenações dos Programas de Provisão

O primeiro Ciclo Formativo tem por objetivo a aproximação do médico participante com o Sistema Único de Saúde, com a Atenção Básica e com a realidade do território. Este ciclo é composto pelos eixos Especialização e Supervisão Acadêmica e contempla os Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, independentemente da concessão de pontuação adicional de 10% nos processos seletivos de acesso direto da Residência Médica. Aos médicos intercambistas, participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil, somente é permitido o ingresso no 1º Ciclo Formativo após aprovação no Módulo de Acolhimento e Avaliação.

Ao concluir o curso de Especialização no âmbito da Atenção Básica, os médicos participantes dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde ingressam em mais uma etapa do processo de qualificação profissional, tendo início o 2º Ciclo Formativo. Este é composto pelos eixos Aperfeiçoamento e Extensão e Supervisão Acadêmica.

O eixo Aperfeiçoamento e Extensão se constitui a partir da oferta de módulos educacionais sobre temáticas variadas, que visam apoiar o desenvolvimento de competências profissionais complementarmente ao que foi desenvolvido durante o curso de especialização e de forma articulada à supervisão acadêmica. Assim, durante a oferta dos módulos educacionais as ações de supervisão acadêmica permanecem, conforme o que ocorreu durante a oferta do Curso de Especialização, conforme demonstrado na figura abaixo:

Durante todo o percurso pedagógico dos médicos participantes dos Programas de

Provisão de Médicos do Ministério da Saúde, independente do Ciclo Formativo em que se encontram, os mesmos têm à disposição as ferramentas de aprendizagem como a teleconsultoria (via internet ou 0800) do Telessaúde, o Portal Saúde Baseada em Evidências, a Comunidade de Práticas e os Protocolos Clínicos da Atenção Básica.

Módulos de Acolhimento e Avaliação 2015 do Projeto Mais Médicos:

O Módulo, ofertado na modalidade presencial aos médicos intercambistas individuais e cooperados, atende ao que está disposto na Portaria Interministerial nº 1.369/MS/MEC, de 8 de julho de 2013, que trata sobre a implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil e cujo art. 16, §1º, estabelece que a formulação do Módulo de Acolhimento e Avaliação dos médicos intercambistas e cooperados é de responsabilidade compartilhada entre os Ministérios da Educação e da Saúde. Trata-se do primeiro momento formativo do médico intercambista no Projeto, cujo objetivo é de integrá-lo para atuação generalista na atenção básica no contexto do SUS.

Abaixo, os objetivos gerais do Módulo de Acolhimento e Avaliação:

Capacitar os médicos intercambistas inscritos no Projeto Mais Médicos para o Brasil para que compreendam a atuação do médico generalista na Atenção Básica no contexto do Sistema Único de Saúde;

Fornecer os conceitos e as ferramentas fundamentais para a operação desta realidade de atuação;

Desenvolver habilidades e apresentar conteúdos em língua portuguesa que contribuam para a compreensão e a expressão do médico intercambista em situações cotidianas da prática médica na Atenção Básica do SUS; e

Avaliar a competência do médico em utilizar as recomendações dos protocolos de atenção básica do Ministério da Saúde e a capacidade de comunicação na prática médica em língua portuguesa.

A execução do Módulo de Acolhimento e Avaliação tem duração de quatro semanas e é executado na modalidade presencial, com carga horária mínima de 160 (cento e sessenta) horas. A distribuição da carga horária mínima de 160 (cento e sessenta) horas se dá-se da seguinte forma: 120 (cento e vinte) horas destinadas aos conteúdos relacionados à legislação referente ao

sistema de saúde brasileiro, ao funcionamento e às atribuições do SUS, notadamente da Atenção Básica em saúde, aos protocolos clínicos de atendimentos definidos pelo Ministério da Saúde, à língua portuguesa e ao código de ética médica. Esse período será cumprido em local destinado pela Coordenação Nacional do Projeto Mais Médicos para o Brasil;

Ao menos 24 (vinte e quatro) horas na capital ou cidade indicada pela secretaria estadual de saúde da unidade da federação que o médico atuará;

Ao menos 16 (dezesseis) horas destinadas ao conhecimento da rede de serviços no município de atuação.

As etapas estaduais poderão contar com abordagem de temas clínicos e discussões da realidade sanitária e epidemiológica locorregional na qual o médico estará inserido, tendo o aporte da Coordenação Pedagógica do Projeto Mais Médicos e das instituições supervisoras para esta finalidade.

O Módulo de Acolhimento abrange os seguintes eixos temáticos: I. Eixo de Língua Portuguesa;

II. Eixo de Competências em Saúde; a. Subeixo de Organização de Sistemas de Saúde; b. Subeixo de Organização da Atenção à Saúde; c. Subeixo de Vigilância em Saúde e Trabalho em Equipe; d. Subeixo de Aspectos Éticos e Legais da Prática Médica; e e. Subeixo Locorregional.

A avaliação dos participantes acontece no âmbito dos eixos de Língua Portuguesa e de Saúde e somente têm direito ao Registro Médico (RMS) expedido pelo Ministério da Saúde os médicos intercambistas que obtiverem conceito satisfatório no Módulo de Acolhimento e Avaliação.

No ano de 2015, foram realizados 04 módulos de acolhimento nacional para aproximadamente 550 médicos já formados e aprovados para ingresso no Programa.

Segue o calendário dos módulos de acolhimento e avaliação realizados ao longo do exercício.

Curso de Especialização do Projeto Mais Médicos:

A Lei Nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que institui o Programa Mais Médicos, em seu artigo 14, diz que “o aperfeiçoamento dos médicos participantes ocorrerá mediante oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e envolverá atividades de ensino, pesquisa e extensão que terão componente assistencial mediante integração ensino-serviço”.

O parágrafo segundo do mesmo artigo informa que “a aprovação do médico participante no curso de especialização será condicionada ao cumprimento de todos os requisitos do Projeto Mais Médicos para o Brasil e à sua aprovação nas avaliações periódicas”.

Os cursos de Especialização, com foco na Atenção Básica, são ofertados por Instituições de Ensino Superior, vinculadas à Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), instituído pelo Decreto 7.385/2010, com carga horária mínima de 360 horas, na modalidade à distância (EAD). A UNA-SUS prevê a pactuação entre as Universidades pelo desenvolvimento de pesquisas no SUS e a disponibilização do material produzido para toda a rede de educação do Sistema Único de Saúde, atuando como uma rede colaborativa de produção pedagógica.

Visam garantir aos profissionais participantes do Programa o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para o bom desempenho das suas funções, contribuindo, assim, para a garantia de qualidade da atenção à saúde prestada à população. Constituem objetivos gerais do curso de Especialização: Subsidiar o profissional médico acerca da realidade do território e o planejamento das

ações de saúde a partir de informações colhidas e vivenciadas no cotidiano do trabalho, juntamente com os demais profissionais de saúde que compõem a equipe de saúde da família;

Provocar a reflexão sob o seu processo de trabalho a partir da vivência e da experiência trazida pelo médico participante do projeto;

Aprimorar a organização dos serviços de Atenção Básica locais;

Quantidade de Médicos Tipo de acolhimento Data do acolhimento TC enquadrado

60 Acolhimento Nacional 18/11/2016 à 12/12/2016 TC-57

380 Acolhimento Nacional 02/06/2016 à 26/06/2016 TC-57

100 Acolhimento Nacional 26/04/2016 à 12/05/2016 TC-80

100 Acolhimento Nacional 04/05/2016 à 16/05/2016 TC-80

150 Acolhimento Nacional 03/11/2016 à 28/11/2016 TC-80

200 Acolhimento Nacional 05/12/2016 à 28/12/2016 TC-80

60 Acolhimento Estadual 12/12/2016 à 16/12/2016 TC-57

380 Acolhimento Estadual 27/06/2016 à 03/07/2016 TC-57

100 Acolhimento Estadual 15/05/2016 à 19/05/2016 TC-80

100 Acolhimento Estadual 18/05/2016 à 20/05/2016 TC-80

PLANILHA RELATÓRIO DE GESTÃO (MÓDULOS DE ACOLHIMENTO)

Qualificar a prática clínica do médico participante do projeto;

Institucionalizar a avaliação e o monitoramento em saúde.

As diretrizes curriculares dos cursos de especialização devem reconhecer a dimensão política e pedagógica que as integram e deve ter o foco voltado para a Atenção Básica. Os módulos prioritários essenciais nas matrizes curriculares são: gestão em saúde, qualificação da prática clínica, participação social, avaliação e monitoramento em saúde, planejamento em saúde e território.

Dentre as atividades educativas relacionadas ao curso estão: interação na plataforma do curso de especialização; produção de relatórios; discussão de casos clínicos em plataformas moodle; debates em fóruns; atividades previstas para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou na execução dos projetos de intervenção.

O ambiente do curso em plataforma própria na internet permite ao médico do Projeto Mais Médicos para o Brasil a interação com colegas, tutores e especialistas por meio de fóruns, vídeo, teleconferências e chat como também a postagem de atividades (web portfolio) e acesso à biblioteca virtual em saúde.

A matrícula e desempenho satisfatório no curso de especialização em saúde da família é condição preponderante para participação dos médicos no projeto mais médicos para o Brasil.

Abaixo apresentamos o conjunto de instituições de ensino responsáveis pela especialização do Projeto Mais Médicos para o Brasil e os respectivos estados que serão acompanhados.

Tabela - Instituições de Ensino responsáveis pela especialização.

Universidade UF

Universidade do Estado do Rio de Janeiro ES, RJ

Universidade Federal do Maranhão MA, TO, BA, RN Universidade Federal do Estado de São Paulo SP, DSEI’s Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

AC, AM, AP, RR, PI, RS SE, PA, Região Metropolitana de Porto Alegre

Universidade Federal de Minas Gerais MG, AL Universidade Federal de Pelotas* AC, AM, AP, RR, PI, RN, RS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul MS, MT, GO, DF, RO Universidade Federal de Santa Catarina SC, PR Universidade Federal de Pernambuco PB, PE Universidade Federal do Ceará CE

A Universidade Federal de Pelotas passou a acompanhar as turmas abertas de 2013 a 2014, a partir de 2015 as turmas novas dos estados de AC, AM, AP, RR, PI, RS passarão a ser ofertadas pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e o RN pela Universidade Federal do Maranhão.

A Área Pedagógica do DEPREPS/SGTES/MS é responsável pelo acompanhamento do processo de matrícula no curso de especialização, juntamente com as instituições e UNASUS.

Aperfeiçoamento e Extensão - Módulos Educacionais para Atenção Básica: Está prevista a oferta de Módulos Educacionais, a partir do eixo Aperfeiçoamento e

Extensão no 2º Ciclo Formativo dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde. A proposição temática para os módulos foi norteada pelos temas prioritários da Agenda da Saúde diretamente relacionados à Atenção Básica, visando apoiar o desenvolvimento de competências profissionais complementarmente ao que foi desenvolvido durante o curso de especialização e de forma articulada à supervisão acadêmica.

Alguns temas: Saúde Integral da População Negra, Saúde Indígena; Populações do Campo e das Florestas e Diversidade Sexual; Saúde Materna I, Saúde Materna II, Saúde Materna III; Atenção Integral à Saúde da Criança I e II, Saúde do Adolescente, Saúde do Adulto incluindo Afecções que atingem a genitália masculina e Saúde do Idoso; Condições Clínicas Comuns do Sistema Circulatório em Adultos; Condições Clínicas Comuns do Sistema Neurológico em Adultos; Condições Clínicas Comuns do Sistema Urinário em Adultos; Dor e Trauma de Boca e Face; Doenças do Aparelho Digestivo I, II e III; Doenças do Sistema Respiratório; Aparelho Auditivo; Afecções que Atingem a Genitália Masculina; Atenção Oftalmológica na Atenção Básica à Saúde; Sangramento Genital Anormal; Infecção Genital; Semiologia Geral; Semiologia dos Diversos Aparelhos; Semiotécnica dos Diversos Aparelhos; Eventos agudos em situações crônicas de saúde; Eventos agudos em Saúde Mental; Eventos Agudos Diversos; Doenças Infectocontagiosas na Atenção Básica à Saúde e Endemias e Epidemias na Atenção Básica à Saúde.

Os módulos educacionais são compostos de conteúdos envolvendo diversas mídias (textos, áudios, vídeos, e-books, etc.) que abordam temas clínicos e de organização do processo de trabalho. Eles foram elaborados por Instituições de Ensino Superior ligadas ao Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), com excelência no processo de Educação à Distância (EaD).

Os médicos participantes têm a liberdade para construir seus itinerários formativos, selecionando os módulos educacionais mais pertinentes para o desenvolvimento das competências necessárias à sua prática profissional, considerando as necessidades identificadas no cotidiano da atuação na unidade básica de saúde e no processo supervisão.

Para o alcance dos objetivos do 2º Ciclo Formativo, propiciando, de fato, o aprofundamento do conhecimento do médico participante em temas relevantes no âmbito da Atenção Básica, é necessária a articulação permanente das ações desenvolvidas no eixo Aperfeiçoamento e Extensão e o eixo Supervisão Acadêmica. Dessa forma, o supervisor acadêmico oferece apoio ao médico na elaboração de plano pedagógico que orientará a escolha dos módulos e itinerários formativos a serem cursados. Para elaboração do plano pedagógico, poderão ser utilizados os espaços destinados aos encontros de supervisões locorregionais.

Destacamos ainda que os tutores, coordenadores e supervisores terão acesso aos módulos educacionais, tornando possível o conhecimento sobre quais ofertas estão disponíveis, os temas e respectivos conteúdos abordados.

A oferta dos módulos educacionais se dá através do Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS que priorizará espaços de aprendizagem coletivos entre médicos que estejam vivenciando/estudando temas semelhantes e entre médicos, supervisores, tutores e coordenadores em fóruns determinados, qualificando a formação pedagógica e melhoria da comunicação.

As Instituições de Ensino Superior responsáveis por ofertar e certificar os módulos educacionais do 2º Ciclo Formativo são a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Todos os médicos participantes dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde que concluírem o Curso de Especialização na Atenção Básica são matriculados em uma das duas instituições, conforme orientações dos Ministérios da Saúde e da Educação.

Cabe ainda destacar que a construção dos módulos educacionais se configura como um processo complexo que envolve diversas etapas e atores. Inicialmente são identificados os principais problemas vivenciados pelos profissionais de saúde no âmbito de sua atuação no SUS e qualificação destes problemas quanto à sensibilidade de enfrentamento através de uma estratégia educacional. Então, são elencados os temas e conteúdos relevantes para elaboração do módulo e identificadas, em parceria com a UNA-SUS, as IES que desenvolverão o trabalho de produção dos mesmos, considerando a expertise de cada instituição.

Para o processo de produção dos módulos educacionais, é pactuado junto às IES selecionadas a temática e abordagem dos conteúdos, bem como a proposta pedagógica do módulo educacional. Nesse sentido, destaca-se a importância do alinhamento dos conteúdos com as políticas e protocolos do Ministério da Saúde e também a utilização de boas práticas em saúde, baseada em evidências. Quanto à proposta pedagógica, é destacada a necessidade de garantia de ambiente de aprendizagem colaborativo que possibilite a interatividade, troca de saberes e experiências entre os profissionais de saúde, e que considere a realidade e desafios presentes no cotidiano do trabalho, fazendo com que a aprendizagem se torne um processo interessante e de maior valor para o profissional. Além disso, haja vista que os módulos serão disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS, na produção também dever ser considerada a compatibilidade tecnológica com a plataforma.

Todo este processo de produção dos módulos educacionais é constantemente acompanhado pelo Ministério da Saúde, que realiza análise de conteúdo e proposta pedagógica, através de oficinas com as IES e avaliação das versões preliminares.

Salientamos ainda que todo este processo de elaboração dos módulos educacionais é realizado através da construção de parcerias e articulações interinstitucionais com a UNA-SUS, que congrega a Rede colaborativa de Instituições de Ensino Superior, e o Ministério da Educação, responsável pela execução da Supervisão Acadêmica, que no 2º Ciclo Formativo tem importante papel na integração ensino-serviço via apoio realizado pelos tutores e supervisores aos médicos na identificação das necessidades de aperfeiçoamento.

Diante do exposto, observa-se que o AVASUS, para além da finalidade da realização do eixo Aperfeiçoamento e Extensão, compõe também a estratégia da Política de Educação Permanente voltada para todos os profissionais de saúde o SUS. Portanto, o AVASUS é uma ferramenta que congregará em uma mesma plataforma os módulos educacionais de diversas Instituições de Ensino Superior, com suas respectivas expertises. Tal iniciativa proporciona alta concentração de ofertas educacionais em um único sítio, facilitando o acesso ao conhecimento e a navegação dos profissionais de saúde.

Do primeiro grupo de módulos educacionais, composto por 35 no total, 14 (quatorze) foram concluídos, 05 destes em 2015:

Tabela - Módulos Educacionais finalizados até 2015.

Qtide. Instituição Módulos Carga Horária

1 UFMA Saude da Criança I 45

2 UFMA Saude da Criança II 45

3 UFMA Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher I 45

4 UFMA Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher II 45

5 UERJ Diversidade Sexual (LGBT) 45

6 UFC Saúde da população do campo, floresta e águas 45

7 SE UNASUS População Negra 45

8 SE UNASUS Hanseníase 45

9 SE UNASUS Vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) 15

10 UFMS/FIOCRUZ Doenças do Aparelho Digestivo 45

11 UFMS/FIOCRUZ Manejo clínico da Chikungunya 6

12 UFMS/FIOCRUZ Zika: Abordagem clínica na AB 45

13 UFSCPA Hemograma, Anemia e Linfadenopatia 30

14 UFSCPA Prevenção e Manejo de Pacientes Oncológicos 15 Fonte: DEPREPS - 2015

Deste primeiro grupo, há ainda 21 (vinte e um) módulos educacionais em fase de validação, homologação ou ajustes pelas Instituições de Ensino.

Atualmente, está em fase de elaboração pelo mesmo grupo técnico, a definição de outros temas que também farão parte destas ofertas educacionais.

Supervisão Médica Projeto Mais Médicos

A Supervisão Médica, outro eixo estruturante do Programa Mais Médicos, tem por objetivo fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior no que tange às atividades desempenhadas pelos médicos. Realizada por profissional médico vinculado a uma Instituição Supervisora (IS), esta atividade acontece através de visitas in loco e reuniões locorregionais, conforme o plano de trabalho do supervisor, a ser acompanhado pelo tutor, onde são consideradas variáveis regionais, geográficas, sociais e sanitárias. Tem ainda caráter formativo, por permitir discussões clínicas, opiniões formativas quanto a condutas, discussão de projetos terapêuticos singulares de pacientes específicos, bem como a incorporação de protocolos clínicos e condutas.

Os médicos integrantes do Mais Médicos recebem supervisão acadêmica conduzida por 206 tutores ativos e validados, sendo a maioria docente de medicina, integrantes de 51 Instituições de Ensino Superior, e por 1.946 supervisores médicos ativos e validados, que acompanham mensalmente o desempenho acadêmico e profissional dos médicos em exercício em articulação com tutores e gestores municipais de saúde.

O processo de supervisão médica e tutoria acadêmica dos médicos participantes do Mais Médicos são de responsabilidade do Ministério da Educação.

Todos os médicos ativos no Programa devem ser cadastrados no Webportfólio (WP), sistema de monitoramento e acompanhamento do Projeto. PROVAB:

O processo de supervisão faz parte da estrutura de monitoramento e avaliação pensados para o desenvolvimento do PROVAB. Tem como ponto focal as Instituições Supervisoras, com seus respectivos Coordenadores de Supervisão. A supervisão, neste Programa, é entendida como forma de potencializar o processo de ensino-aprendizagem capaz de articular teoria e prática, com vistas ao desenvolvimento profissional na Atenção Básica. Além disso, a supervisão também tem como objetivo singularizar o curso de especialização em Saúde da Família nos diversos territórios onde atuam os médicos vinculados ao PROVAB, ou seja, aproximar o que o médico discute no curso de especialização à distância com a realidade vivida no território.

As atividades de supervisão são presenciais e à distância, realizadas por profissionais médicos com experiência clínica e em saúde coletiva na Atenção Básica e que, preferencialmente, atuem como médicos de família e comunidade vinculados aos Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade. Dessa maneira, os supervisores podem estar vinculados às Escolas Médicas devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação, Secretarias de Saúde, Escolas de Saúde Pública ou Hospitais de Ensino reconhecidos pelo Ministério da Saúde e da Educação. Em todos os casos, utiliza-se o termo Instituições Supervisoras (IS).

Apresentamos abaixo as Instituições responsáveis pela supervisão dos médicos no ano de 2015.

Tabela - Instituições Supervisoras do PROVAB 2015. Nome das Instituições Supervisoras do PROVAB 2014 Sigla da IS UF

CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA CSSM SP

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ ESP-CE CE

FACULDADE ASSIS GURGACZ FAG PR

FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE FEPECS/DF DF

FUNDAÇÃO DO ABC FUABC SP

FUNDAÇÃO SÃO PAULO PUC/SP SP

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO UPE PE

FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR RO

FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCar SP

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS SE

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UFAC AC

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI UFPI PI

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVASF PE

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO DESENVOLVIMENTO DO OESTE UNOCHAPECÓ SC

HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO SA HNSC RS

INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA IMIP PE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DA BAHIA SES/BA BA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE AMAZONAS SUSAM AM

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL SES/MS MS

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁ SES/AP AP

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BLUMENAU

SMS/BLUMENAU SC

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA SMS/CURITIBA PR

SOCIEDADE CAMPINEIRA DE EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO PUC/CAMPINAS SP

SOCIEDADE EDUCACIONAL DO ESPÍRITO SANTO UNIDADE DE VILA VELHA ENSINO SUPERIOR SEDES UVV ES ES

UNIÃO EDUCACIONAL DO VALE DO AÇO LTDA. UNIVAÇO MG

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UEPA PA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UERJ RJ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN RN

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP SP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM PR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS UNIMONTES MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA BA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB PB

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL AL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG GO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UFMT MT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG / NESCON MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE - PE

CARUARU CARUARU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – RECIFE UFPE - RECIFE PE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR RR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA UFV MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI UFCA CE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO UFMA MA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA PA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN RN

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI UFVJM MG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT TO

Fonte: DEPREPS - 2015

Quanto ao processo de supervisão, cada Supervisor é responsável por dez profissionais médicos, contudo, esse quantitativo pode ser flexibilizado considerando situações e especificidades locorregionais.

A supervisão inicia-se com uma visita do supervisor ao local de trabalho do profissional para um diagnóstico local das condições de trabalho, das necessidades de saúde da população e das necessidades para o desenvolvimento de competências do médico do PROVAB. Ainda na primeira visita, o supervisor realiza o preenchimento do Relatório de Primeira Visita de Supervisão, que fica disponível, online, na Web Portfólio. Em seguida, mensalmente, o supervisor é responsável pelo preenchimento do Relatório de Supervisão Prática, que contém informações sobre a assiduidade do médico, as condições de realização da visita e os objetivos, temas e ferramentas educacionais abordadas nesta visita e planejadas para a visita seguinte. No 5º e no 11º mês, este relatório é substituído pelo Relatório Ampliado de Supervisão Prática, que acrescenta detalhamento sobre a infraestrutura da unidade de saúde e da rede de serviços utilizada pelo médico, além de dados sobre o processo de trabalho estabelecido na unidade de saúde com vistas a identificar desenvolvimentos destes itens a partir da supervisão e da inserção do médico e do Programa no cotidiano destes estabelecimentos. Todos estes relatórios passaram por revisão e readequação no ano de 2015.

Recursos Educacionais Complementares: Os Recursos Educacionais complementares são dispositivos e estratégias desenvolvidas

pelo Ministério da Saúde e parceiros, para o fortalecimento da atenção básica e qualificação dos profissionais do SUS. Estes dispositivos estão ofertados enquanto dispositivos para ampliação da caixa de ferramentas (da clínica, da gestão e do cuidado) dos médicos participantes. Os mesmos não possuem ordem de utilização e poderão ser acessados de acordo com a necessidade dos profissionais ou da supervisão, na perspectiva de ampliar a capacidade

de resposta. Para o Projeto Mais Médicos foram disponibilizados enquanto Recursos Educacionais Complementares o Telessaúde Brasil Redes, o Portal Saúde Baseada em Evidências, os Módulos Educacionais da UNASUS e a Comunidade de Práticas da Atenção Básica

Telessaúde Brasil Redes: A implantação do Programa Telessaúde se inicia em 2007 com o Projeto Piloto em

apoio à Atenção Primária, envolvendo nove Núcleos de Telessaúde. Em 2011, A expansão do Programa Telessaúde Brasil atende ao disposto no Decreto nº 7.508/2011 e passa atuar na perspectiva do fortalecimento das redes de atenção à saúde, conforme disposto na portaria GM nº 2.546/2011. Passa a se chamar Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes e que utiliza tecnologias da informação e comunicação para atividades à distância (teleconsultoria, segunda opinião formativa, telediagnóstico e teleducação) relacionadas à melhoria da saúde da população por meio da qualificação do Sistema Único de Saúde.

Funciona com Núcleos de Telessaúde Técnico-Científicos implementados em 13 (treze) estados que, conectados em rede, oferecem teleconsultorias, tele diagnóstico e tele educação. Atualmente o Telessaúde está em funcionamento nos estados brasileiros do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins. Com a meta de qualificar aproximadamente 2.800 equipes da Estratégia Saúde da Família em todo o território nacional e alcançar os seguintes objetivos:

Melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), com resultados positivos na resolubilidade do nível primário de atenção; Expressiva redução de custos e do tempo de deslocamentos; Fixação dos profissionais de saúde nos locais de difícil acesso; Melhor agilidade no atendimento prestado; e Otimização dos recursos dentro do sistema como um todo, beneficiando, dessa forma, aproximadamente 10 milhões de usuários do SUS.

O Telessaúde Brasil Redes fornece aos profissionais e trabalhadores das Redes de Atenção à Saúde no SUS os seguintes serviços:

I - Teleconsultoria: consulta registrada e realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área de saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo de trabalho, podendo ser de dois tipos:

a) síncrona - teleconsultoria realizada em tempo real, geralmente por chat, web ou videoconferência; ou b) assíncrona - teleconsultoria realizada por meio de mensagens off-line;

II - Telediagnóstico: serviço autônomo que utiliza as tecnologias da informação e comunicação para realizar serviços de apoio ao diagnóstico através de distância e temporal;

III - Segunda Opinião Formativa: resposta sistematizada, construída com base em revisão bibliográfica, nas melhores evidências científicas e clínicas e no papel ordenador da atenção básica à saúde, a perguntas originadas das teleconsultorias, e selecionadas a partir de critérios de relevância e pertinência em relação às diretrizes do SUS; e

IV - Tele-educação: conferências, aulas e cursos, ministrados por meio da utilização das tecnologias de informação e comunicação.

A ampliação do Telessaúde está focada na atenção básica, onde o programa já demonstrou resultados positivos. Os Núcleos em funcionamento atendem ao princípio da atenção básica como ordenadora da rede, sendo as teleconsultorias sempre analisadas primeiramente pelo médico de família e comunidade ou por profissionais com experiência em Atenção Básica, e na maioria das vezes, respondidas por eles. Os casos são remetidos a especialistas focais apenas quando necessário. Estudo desenvolvido pelo Núcleo do Rio Grande do Sul aponta que a cada duas teleconsultorias realizadas, um encaminhamento é evitado. Há casos também em que a necessidade de encaminhamento é identificada a partir da teleconsultoria. Em ambos os casos, o serviço melhora a resolubilidade da atenção, reduz os custos operacionais dos serviços, contribui para a qualificação e redução do isolamento dos profissionais.

Os resultados alcançados com a implantação do Programa Telessaúde Brasil Redes demonstram um avanço significativo nos processos de qualificação dos profissionais de saúde especialmente para aqueles que atuam nos municípios de difícil acesso.

O Ministério da Saúde mobilizou uma assistência diferenciada para ofertar Teleconsultoria a todos os médicos participantes através dos Núcleos Técnico-Científicos existentes nos 13 estados e nos demais foi organizada uma assistência remota pela Plataforma Online do Programa Telessaúde Brasil Redes (disponível no endereço: www.telessaude.gov.br) e do serviço de 0800.

Ao ligar para o 0800 – 644 6543, o médico é atendido por um profissional de call-center que confirma a participação dele no Projeto e remete o atendimento para uma equipe qualificada, composta por médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade. Além do telefone 0800, os serviços de teleconsultorias, telediagnósticos e ações de teleducação, podem ser feitos pela Plataforma Online do Telessaúde Brasil Redes (disponível no endereço: www.telessaude.gov.br), onde o profissional envia a pergunta por texto e receberá a resposta em até 72 horas e também por web conferência por meio de software de comunicação online, que deve ser agendada junto aos núcleos de Telessaúde que dão suporte a região onde o profissional atua. Desta forma integramos Unidades Básicas de Saúde (UBS) e serviços de saúde a Núcleos de Telessaúde Técnico-científicos, capazes de imergir no problema apresentado pelo médico da atenção primária e apresentar respostas mais rápidas para a população.

O médico participante ao acessar a Plataforma do Telessaúde do seu estado, poderá ter acesso a todos os serviços ofertados como telediagnóstico e tele educação. Os conteúdos educacionais, fóruns e outras ferramentas estão disponíveis para uso dos participantes do Projeto Mais Médicos. Portal Saúde Baseada em Evidências:

Criado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), o Portal Saúde Baseada em Evidências reitera o compromisso do governo brasileiro de aprimorar o exercício dos trabalhadores da saúde democratizando as condições de acesso, nas suas áreas de atuação, a conteúdos cientificamente fundamentados na perspectiva de melhor atender à população.

Tem por objetivo fornecer acesso rápido ao conhecimento científico por meio de publicações atuais e sistematicamente revisadas. As informações, providas de evidências científicas, são utilizadas para apoiar a prática clínica, como também a tomada de decisão para a gestão em saúde e qualificação do cuidado, auxiliando assim os profissionais da saúde.

Essa ferramenta proporcionará aos médicos participantes um fortalecimento na integração entre ensino e serviço, clicando no endereço: http://periodicos.saude.gov.br, o profissional terá acesso gratuito a conteúdos científicos e publicações sistematicamente revisadas. São protocolos clínicos baseados em evidências, abrangendo documentos escritos, fotos e vídeos que auxiliarão na tomada de decisão no diagnóstico, no tratamento e na gestão de cada caso clínico. Para ter acesso ao Portal, basta o médico ter em mãos seu registro profissional seja ele emitido pelo Ministério da Saúde ou CRM e preencher um cadastro com nome, número do registro profissional, UF de referência e data de nascimento.

Comunidade de Práticas da Atenção Básica:

A Comunidade de Práticas é um espaço que torna possível que gestores e trabalhadores da área da saúde possam se encontrar, compartilhar experiências e constituir uma rede colaborativa voltada para a melhoria das condições de trabalho e da qualidade da atenção à saúde prestada à população.

O projeto é desenvolvido pelo DAB (Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde - DAB/SAS/MS) em parceria com o IASIN (Instituto da Atenção Social Integrada), contando com o apoio da OTICS (Observatório de Tecnologias em Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde) e da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde, aos quais se agregarão outras entidades da sociedade civil. A Comunidade de Práticas se propõe a ser esse espaço vivo, dinâmico, com efetivo valor de uso para o SUS. O projeto consiste de um conjunto de estratégias articuladas em torno de uma proposta principal: a oferta de uma plataforma virtual que possibilite a constituição de comunidades virtuais entre os trabalhadores e gestores da atenção básica das três esferas de governo.

A aposta no espaço virtual se dá pela necessidade de superar as barreiras da distância e do isolamento, utilizando as ferramentas da Web 2.0 para potencializar o encontro entre as pessoas que constroem o cotidiano da atenção básica brasileira. A partir do compartilhamento de experiências, discussões de casos, fóruns temáticos, pretende-se construir um espaço que acolha a gestão e o trabalho em saúde e que, a partir desses encontros, possa fortalecer e ampliar a qualidade dos serviços de saúde prestados.

Processo de Seleção dos Municípios Em 2014, foi publicado Edital n° 22/SGTES/MS, de 31 de março de 2014, que tornou

pública a realização de chamamento público do Distrito Federal e dos municípios para adesão ao Projeto Mais Médicos para o Brasil.

A adesão feita pelos municípios em 2014 através do referido edital contou com um total de 3.785 municípios participantes do Projeto e 34 DSEIs, com 14.462 médicos em atividade e um alcance a 50 milhões de beneficiados.

A partir do edital de convocação Nº 01, de 15 de janeiro de 2015, foi adotada uma metodologia de autorização da quantidade de vagas para cada município do Projeto Mais Médicos. Posteriormente, esta metodologia foi publicada por meio de dispositivo legal, Resolução 01, de 02 de outubro de 2015.

Conforme descrito na Resolução 01, somente puderam solicitar vagas os municípios pré-selecionados, que atenderam aos seguintes critérios:

I - Estimativa da população que necessita ser coberta pela atenção básica por base municipal, realizada a partir da população municipal estimada pelo IBGE para o Tribunal de Contas da União (TCU).

II - Estimativa da população com maior prioridade de cobertura pela atenção básica por base municipal a ser alcançada conforme etapa do Projeto, verificada através do cálculo da diferença entre a população total e a população atendida pelos planos de saúde, em cada município brasileiro e no Distrito Federal, com base na população estimada pelo IBGE e a beneficiada em cada território por plano de saúde suplementar, conforme relatório da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

III - Estimativa da quantidade de equipes de atenção básica necessárias para o atendimento de 100% da população com maior prioridade, calculada através da razão entre as alíneas (a) e (b) que são descritas da seguinte forma: a) População do município com maior prioridade de cobertura de atenção básica; b) Cobertura populacional média de uma equipe de saúde da família que equivale a 3.450 habitantes.

IV - Número de pessoas já cobertas pela oferta de atenção básica do município, considerando a oferta de serviços de atenção básica já existente no município ou no Distrito Federal, considerando as Equipes Equivalentes.

V - Quantidade de Equipes de atenção básica (equipes da Estratégia de Saúde da Família + Equipes Equivalentes) nas Unidades Básicas de Saúde fora de equipes, com base nos dados do SCNES/MS e do Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS) do Ministério da Saúde.

VI - Necessidade de médicos para cobrir 100% da população com maior prioridade, conforme descrito no inciso II. VII - Teto de financiamento do Ministério da Saúde para Equipes de Saúde da Família. (fonte: DAB/SAS/MS).

VIII - Infraestrutura física das unidades básicas de saúde avaliadas durante o 1º e 2º ciclo do PMAQ-AB (fonte: DAB/SAS/MS).

Para fins de escolha pelos profissionais médicos conforme edital de chamamento público referente aos ciclos, os municípios foram classificados num dos perfis abaixo descritos:

PERFIL 01: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios dos grupos III e IV do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria nº 1.409/GM/MS, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 02: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios do grupo II do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria nº 1.409/GM/MS, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 03: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza das Capitais e Regiões Metropolitanas, conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

PERFIL 04: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios do grupo I do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e e disposto na Portaria GM/MS nº 1.409, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 05: Municípios que estão entre os 100 (cem) Municípios com mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes, com os mais baixos níveis de receita pública "per capita" e alta vulnerabilidade social de seus habitantes;

PERFIL 06: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios que estão em regiões de vulnerabilidade (Vale do Ribeira, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Municípios com IDH-M baixo ou muito baixo e Região do Semiárido), que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 07: Município com 20% (vinte por cento) ou mais da população vivendo em extrema pobreza, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); e

PERFIL 08: Área de atuação de Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/SESAI/MS).

Em 2015, foram publicados os editais de adesão de municípios: Edital SGTES/MS Nº 01, de 15 de janeiro de 2015, Edital SGTES/MS Nº 09 de 3 de julho de 2015 e Edital SGTES/MS Nº 15 de 2 de outubro de 2015. Os municípios que aderiram ao projeto assinaram um Termo de Adesão e Compromisso que traz todas as responsabilidades assumidas pelos gestores municipais. Destaca-se entre elas a que o gestor municipal deve assegurar moradia, alimentação adequada e fornecimento de água potável para os médicos participantes do Projeto que forem lotados em seu município.

Tabela - Distribuição de vagas do Programa Mais Médicos segundo perfil municipal, dezembro 2015.

Perfil Município % Vagas Autorizadas/Ativas 1 - Grupos III e IV do PAB 8%

2 - Grupo II do PAB 8%

3 - Capitais e RM 27%

4 - Grupo I do PAB 10%

5 - G100 10%

6 - Áreas vulneráveis 9%

7 - Extrema Pobreza 28%

8 - Saúde Indígena 2%

Total Geral 100% Fonte: DEPREPS/SGTES/MS - 2015

Distritos Sanitários Especiais Indígenas - DSEI: A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), órgão vinculado ao Ministério da

Saúde e responsável pela gestão dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), historicamente tem traçado estratégias para suprir a necessidade de profissionais de saúde na atenção à saúde aos povos indígenas no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS).

Assim sendo, o Projeto Mais Médicos para o Brasil foi acionado, por meio da referida Secretaria, para a oferta de médicos nos Distritos Especiais Indígenas (DSEIs). Os critérios populacionais utilizados para o pedido foram estabelecidos a partir da avaliação da

dificuldade de acesso às áreas remotas, onde os DSEI estão localizados, e o tempo de permanência necessária em cada localidade, sendo o número de 1000 habitantes por médico em áreas de difícil acesso, de 1000 a 1500 habitantes nas áreas intermediárias e de 1500 a 2500 habitantes nos DSEI próximos à sede do município.

Além destes, também são utilizados alguns critérios para essa avaliação, não tendo método de cálculo único para todos os DSEI, pois são considerados números de aldeias; localização geográfica das aldeias; condições de acessibilidade das equipes de saúde às aldeias; dispersão geográfica das aldeias de uma mesma área de adscrição da equipe; características étnicas e culturais; relação histórica entre as diversas etnias da localidade; história de contato com a nossa sociedade; e presença de empreendimentos com impactos sociais, ambientais, culturais.

Neste sentido, 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas passaram a receber profissionais médicos vinculados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. Segue abaixo a distribuição desses DSEI’s por Região do País.

Tabela - Distribuição de Distritos Sanitários Especiais Indígenas por Região.

Região DSEIs Inscritos Norte 19

Nordeste 6

Centro-Oeste 6

Sudeste 1

Sul 2

TOTAL 34 Fonte: DEPREPS/SGTES/MS – 2015

Processo de Seleção dos Médicos Em 2014, dois novos editais - referentes ao quarto e quinto ciclos - foram publicados

para fins de seleção de profissionais médicos: os Editais SGTES Nº 4, de 16 de janeiro de 2014 e SGTES Nº 21, de 01 de abril 2014, foram responsáveis pela exposição do regramento da adesão de médicos ao Projeto Mais Médicos para o Brasil.

Em 2015, três novos editais foram publicados para fins de seleção de profissionais médicos - referentes aos 6°, 7° e 8° ciclos, os Editais SGTES Nº 2, de 15 de janeiro de 2015, SGTES Nº10, de 10 de julho de 2015 e SGTES Nº 16, de 2 de outubro de 2015.

A seleção do Edital nº 2, referente ao sexto ciclo, ocorreu em 3 (três) etapas distintas para assegurar que a ocupação das vagas ofertadas no âmbito do Projeto acontecessem na seguinte ordem de prioridade:

I - médicos formados em instituições de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no País;

II - médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras, com habilitação para exercício da medicina no exterior; e,

III - médicos estrangeiros com habilitação para o exercício de medicina no exterior.

A lotação destes profissionais nos municípios brasileiros atende a regras específicas de seleção e adesão ao Projeto, com vistas a potencializar a interiorização dos profissionais, sendo oportunizada a indicação de 8 (oito) Perfis de Municípios participantes do Projeto. A adesão dos médicos leva em consideração os seguintes Perfis, em ordem de prioridade:

PERFIL 01: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios dos grupos III e IV do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria nº 1.409/GM/MS, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 02: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios do grupo II do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e disposto na Portaria nº 1.409/GM/MS, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 03: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza das Capitais e Regiões Metropolitanas, conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

PERFIL 04: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios do grupo I do PAB fixo conforme Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e e disposto na Portaria GM/MS nº 1.409, de 10 de julho de 2013, que não se encaixam nos demais perfis;

Perfil 05: Municípios que estão entre os 100 (cem) Municípios com mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes, com os mais baixos níveis de receita pública “per capita” e alta vulnerabilidade social de seus habitantes;

PERFIL 06: Áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza dos municípios que estão em regiões de vulnerabilidade (Vale do Ribeira, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Municípios com IDH-M baixo ou muito baixo e Região do Semiárido), que não se encaixam nos demais perfis;

PERFIL 07: Município com 20% (vinte por cento) ou mais da população vivendo em extrema pobreza, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), disponíveis no endereço eletrônico www.mds.gov.br/sagi; e

PERFIL 08: Área de atuação de Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/SESAI/MS).

Os editais do sétimo e oitavo ciclo foram direcionados apenas para reposição de vagas autorizadas e manutenção das 18.240 vagas dos Programas de Provisão do Ministério da Saúde. Sexto Ciclo Adesão de Municípios sexto ciclo

O Edital Nº 01 de 15 de janeiro de 2015 permitiu aos municípios a adesão aos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde. Para a fixação do quantitativo de vagas dos Programas de Provisão de Médicos do Ministério da Saúde e para elegibilidade do Distrito Federal e dos municípios, são considerados os critérios:

Número de médicos que aderirem aos programas de provimento e respectivas opções de municípios para alocação, conforme disciplinado em edital de chamamento público específico;

Prioridades de alocação de médicos, segundo os perfis municipais de 20% (vinte por cento) ou mais da população vivendo em extrema pobreza; ou entre os 100 (cem) municípios com mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes, com os mais baixos níveis de receita pública "per capita" e alta vulnerabilidade social de seus habitantes; ou estar situado em área de atuação de Distrito Sanitário Especial Indígena; ou estar nas áreas referentes aos 40% (quarenta por cento) dos setores censitários com os maiores percentuais de população em extrema pobreza, delimitados pela Portaria Interministerial nº 1.369/MS/MEC/2013);

Número de pessoas usuárias de plano de saúde registradas na ANS; Vagas ocupadas atualmente no PROVAB regido pelo Edital n° 1/SGTES/MS/2014

assim identificadas no Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES);

Cobertura total da Atenção Básica, considerados os registros do Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; e

Capacidade nas unidades básicas de saúde existentes. 1.500 municípios, com 4.229 vagas, puderam participar do processo de adesão ao Edital, ao qual 1.301 municípios aderiram, com um total de 4.139 vagas solicitadas.

Adesão e Alocação dos Médicos ao Sexto Ciclo O processo de adesão, alocação e deslocamento dos médicos contou com o seguinte calendário:

DATA HORÁRIO DE

INÍCIO

DATA HORÁRIO

FINAL

ETAPA DESCRIÇÃO

15/01 Publicação - Publicação no Diário Oficial da União do Edital de Adesão dos Municípios 16/01

28/01

Adesão dos Municípios - Adesão dos Municípios aptos a participarem dos Programas de Provisão do 16/01

18:00

29/01

20:00

Inscrição CRM Brasil - Inscrição dos Médicos CRM Brasil e escolha do perfil de benefício (Mais Médicos ou PROVAB)

30/01

02/02

Validação - Validação da transferência do PROVAB para o MM pelo gestor 03/02 Publicação - Publicação da lista das transferências validadas

- Médicos validados não participam das próximas etapas de seleção

04/02

08:00

05/02

20:00

Escolha de vagas

1ª Chamada CRM Brasil

- Escolha das vagas pelos médicos CRM Brasil.

10/02 Publicação

- Publicação de médicos alocados nos municípios.

11,12,13,19 e 20/02

Validação

1ª Chamada CRM Brasil

- Ida dos médicos nos municípios para apresentação dos documentos

- Gestor valida o médico no sistema.

- Médicos alocados e não validados não participam das próximas etapas de seleção.

- Médicos validados não participam das próximas etapas de seleção.

23/02

08:00

24/02

20:00

Escolha de vagas

2ª Chamada CRM Brasil

- Escolha das vagas remanescentes pelos médicos CRM Brasil.

26/02 Publicação

- Publicação de médicos alocados nos municípios.

26/02

27/02

Validação

2ª Chamada CRM Brasil

- Ida dos médicos nos municípios para apresentação dos documentos

- Gestor valida o médico no sistema.

- Médicos alocados e não validados não participam das próximas etapas de seleção.

- Médicos validados não participam das próximas etapas de seleção.

02/03 Aperfeiçoamento

- Início das atividades dos médicos CRM Brasil nos municípios.

09/03

13/03

18h

Homologação

1 e 2ª Chamadas CRM Brasil

- Homologação dos gestores confirmando que os médicos iniciaram suas atividades.

- Médicos não homologados serão excluídos e vagas novamente ofertadas.

17/03

08:00

18/03

20:00

Escolha de vagas

3ª Chamada CRM Brasil

- Escolha das vagas remanescentes pelos médicos CRM Brasil.

20/03 Publicação

- Publicação de médicos alocados nos municípios.

23/03

27/03

Validação

3ª Chamada CRM Brasil

- Ida dos médicos nos municípios para apresentação dos documentos

- Gestor valida o médico no sistema.

- Médicos alocados e não validados não participam das próximas etapas de seleção.

- Médicos validados não participam das próximas etapas de seleção.

06/04 Aperfeiçoamento

3ª Chamada CRM Brasil

Início das atividades dos médicos CRM Brasil nos municípios

06/04

09/04

Homologação

3ª Chamada CRM Brasil

- Homologação dos gestores confirmando que os médicos iniciaram suas atividades.

- Médicos não homologados serão excluídos e vagas novamente ofertadas para intercambistas.

10/04

08:00

20/04

20:00

Inscrição Brasileiros no Exterior

- Inscrição dos Médicos brasileiros formados no exterior (somente Projeto Mais Médicos para o Brasil).

- Médicos devem entregar os documentos nas embaixadas ou no Ministério da Saúde.

22/04 28/04 Validação Brasileiros no Exterior

- Coordenação Nacional realiza a análise dos documentos apresentados.

29/04 Validação Brasileiros no Exterior

- Publicação de médicos brasileiros formados no exterior aptos a escolher os municípios.

29/04 30/04 Recurso Brasileiros no Exterior

- Apresentação de recurso para a Coordenação Nacional por médicos que não tiveram seus documentos validados.

29/04

08:00

30/04

20:00

Escolha de vagas Brasileiros no Exterior

- Escolha das vagas remanescentes ou de vagas com médicos CRM Brasil não homologados pelos brasileiros formados no exterior.

04/05 Publicação Brasileiros no Exterior - Publicação de médicos alocados nos municípios. Somente médicos publicados nessa listagem avançam para próximas etapas.

04/05 08/05 Recurso Brasileiros no Exterior - Coordenação Nacional realiza a análise dos recursos apresentados.

11/05

Publicação Recurso Brasileiros no Exterior

- Publicação de médicos brasileiros formados no exterior com recurso deferido, estando aptos a selecionar municípios.

11/05

08:00

12/05

20:00

Escolha de vagas Recurso

Brasileiros no Exterior

- Escolha das vagas remanescentes pelos médicos brasileiros formados no exterior com recurso deferido.

13/05

Publicação Recurso

Brasileiros no Exterior

- Publicação de médicos alocados nos municípios. Somente médicos publicados nessa listagem avançam para próximas etapas.

05/05

08:00

15/05

20:00

Inscrição Demais Estrangeiros - Inscrição dos Demais Médicos estrangeiros. (somente Projeto Mais Médicos para o Brasil).

- Médicos devem entregar os documentos nas embaixadas ou no Ministério da Saúde.

18/05 21/05 Validação Demais Estrangeiros - Coordenação Nacional realiza a análise dos documentos apresentados.

22/05 Validação Demais Estrangeiros - Publicação de demais médicos estrangeiros aptos a escolher os municípios.

22/05 23/05 Recurso Demais Estrangeiros - Apresentação de recurso para a Coordenação Nacional por médicos que não tiveram seus documentos validados.

22/05

08:00

23/05

20:00

Escolha de vagas Demais Estrangeiros

- Escolha das vagas remanescentes pelos demais médicos estrangeiros.

25/05 Publicação Demais Estrangeiros - Publicação de médicos alocados nos municípios. Somente médicos publicados nessa listagem avançam para próximas etapas.

25/05 27/05 Recurso Demais Estrangeiros - Coordenação Nacional realiza a análise dos recursos apresentados.

28/05

Publicação Recurso

Demais Estrangeiros

- Publicação de demais médicos estrangeiros com recurso deferido, estando aptos a selecionar municípios.

28/05

08:00

29/05

20:00

Escolha de vagas Recurso

Demais Estrangeiros

- Escolha de vagas remanescentes pelos demais médicos estrangeiros com recurso deferido.

01/06

Publicação Recurso

Demais Estrangeiros

- Publicação de médicos alocados nos municípios. Somente médicos publicados nessa listagem avançam para próximas etapas.

25/05 02/06 Emissão de visto Demais Estrangeiros

- Emissão de visto para os demais médicos estrangeiros.

05/05 02/06 Passagem Intercambistas - Emissão de passagem para médicos brasileiros formados no exterior e demais estrangeiros.

08/06 26/06 Aperfeiçoamento Intercambistas - Módulo de Acolhimento e Avaliação em cidades determinadas pela Coordenação Nacional.

29/06 03/07 Deslocamento Intercambistas - Deslocamento dos médicos intercambistas para os estados de lotação e Acolhimento Estadual.

06/07 Deslocamento Intercambistas - Deslocamento para os municípios de lotação.

07/07 Aperfeiçoamento Intercambistas - Acolhimento Municipal e Início das atividades nos municípios dos médicos intercambistas.

Os candidatos médicos participantes do PROVAB, com base no Edital º 1/SGTES/MS, de 7 de janeiro de 2014, que pleitearam vaga para o Projeto Mais Médicos para o Brasil no mesmo Município em que exerciam as atividades do PROVAB, tiveram precedência sobre os demais candidatos às vagas no referido Município.

Somente pôde pleitear vaga no Projeto Mais Médicos para o Brasil, nos termos do edital, o candidato médico que cumpriu integralmente as atividades do PROVAB com base no Edital º 1/SGTES/MS, de 7 de janeiro de 2014, e que obteve conceito satisfatório como resultado final.

Em caso de empate na pontuação, foram considerados os seguintes critérios de desempate, conforme ordem a seguir:

- menor distância mensurada por latitude e longitude entre o Município de opção do médico e o Município de sua naturalidade; e

- maior idade, considerados o dia, mês e ano de nascimento.

Neste sentido, 15.747 médicos brasileiros inscreveram-se para participar do Programa Mais Médicos, 930 solicitaram transferência do PROVAB, 11.736 optaram pelos 10% na prova de residência e 3.081 escolheram os benefícios do Mais Médicos.

A partir da terceira chamada de adesão, há um regramento quanto à validação das inscrições dos médicos intercambistas. Somente serão considerados participantes aqueles que tiverem seu cadastro validado pela Coordenação do Projeto, após análise dos documentos apresentados, considerando o cumprimento das demais regras previstas nos Editais. Atenta-se que os médicos selecionados que não atendam às regras previstas no Edital serão excluídos do Projeto.

A validação cadastral é feita por uma comissão composta pela Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, instituída pelo Decreto 8.840, de 8 de julho de 2013, da Presidência da República e pela Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde - AISA/GM/MS, unidade orgânica do Ministério da Saúde, instituída pelo Decreto 8.065, de 07 de agosto de 2013, da Presidência da República.

Sendo assim, 507 profissionais com registro profissional no exterior tiveram sua documentação reconhecida pela Coordenação Nacional do Projeto Mais Médicos para o Brasil e, destes, 387 homologaram a sua alocação a partir das vagas por eles escolhidas.

Esta chamada encerra-se com a alocação de 4.146 profissionais, sendo 3.752 deles médicos com habilitação profissional no Brasil e 387 médicos com habilitação profissional no exterior, distribuídos em 1.301 municípios e 12 DSEIs.

Entretanto, a Coordenação Nacional do Projeto permitiu que os médicos que não tiveram a sua participação atendida pelo processo de validação cadastral impetrassem recurso. Logo, 23 tiveram seus recursos deferidos e foram considerados participantes do Projeto, podendo realizar nova escolha de município a partir das vagas remanescentes. Além disso, 7 municípios desistiram de 30 vagas neste edital.

Considerando a participação de médicos por região do País, a Região Norte teve um total de 389 municípios atendidos;1.807 municípios da Região Nordeste; 396 da Região Centro-Oeste; 1024 da Região Sudeste; e 523 da Região Sul.

Gráfico -: Distribuição de médicos alocados no sexto ciclo do Programa Mais Médicos, por região, segundo perfil do profissional.

Fonte: DEPREPS/SGTES/MS – 2015

Sétimo Ciclo Adesão de Municípios sétimo ciclo

O Edital Nº 09, de 03 de julho de 2015, permitiu aos municípios a renovação da adesão ou confirmação da adesão. O quantitativo de vagas autorizadas para esses municípios considerou a diferença entre as vagas previamente autorizadas e o quantitativo de profissionais médicos ativos disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP).

A renovação da adesão foi disponibilizada para 236 municípios com 337 vagas, onde 200 aderiram ao Edital, com um total de 276 vagas solicitadas.

Adesão e alocação de médicos

O processo de adesão, alocação e deslocamento dos médicos, Edital SGTES Nº10, de 10 de julho de 2015, contou com o seguinte cronograma:

366

1705

281 934

466

3752

30

102

108

90

57

387

Centro-oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total Geral

CRM Brasil Brasileiros formados no exterior

DATA/HORÁRIO DE INÍCIO

DATA/HORÁRIO FINAL

ETAPA DESCRIÇÃO

13/07 - Publicação - Publicação no Diário Oficial da União do Edital de adesão de médicos.

13/07

14:00

19/07

18:00

Inscrição

CRM Brasil - Inscrição dos Médicos CRM Brasil e escolha do perfil de benefício (Mais Médicos ou PROVAB).

20/07 -

Publicação

- Publicação do resultado das inscrições dos Médicos no

Diário Oficial da União.

20/07

10:00

21/07

23:59

Escolha de Vagas

1ª Chamada CRM Brasil

- Escolha das vagas pelos médicos CRM Brasil.

23/07

18:00 -

Publicação

1ª Chamada CRM Brasil

- Publicação do resultado parcial de médicos alocados nos municípios.

23/07 24/07

18:00 Recurso - Período para interposição de recurso de médicos.

27/07 28/07 Análise de Recurso

- Coordenação Nacional realiza a análise dos recursos

interpostos por médicos.

28/07 Publicação de Resultado - Publicação de recursos interpostos por médicos.

Validação

1ª Chamada

- Ida dos médicos nos municípios para apresentação dos

documentos.

28,29,30 e 31/7 CRM Brasil - Validação do médico pelo gestor no sistema SGP.

*Após a validação, o sistema estará aberto para que os médicos que atendam aos requisitos previstos no item 11 e subitem 11.2.4 possam solicitar a emissão de passagens para o início das atividades.

03/08

Início das atividades

1ª Chamada CRM Brasil

- Início das atividades dos médicos CRM Brasil nos municípios.

03/08

10/08

18:00

Homologação

1ª Chamada CRM Brasil

- Homologação dos participantes: pelos gestores e

pelos próprios médicos, confirmando que iniciaram suas atividades.

*Médicos não homologados serão excluídos e as vagas novamente ofertadas.

13/08 Publicação das

vagas 2ª chamada

Publicação das vagas remanescentes para 2ª chamada

*Só participarão desta chamada os médicos que escolheram municípios na chamada anterior e não foram alocados.

13/08

08:00

14/08

23:59

Escolha de vagas

2ª Chamada CRM Brasil

- Escolha das vagas remanescentes pelos médicos CRM Brasil.

21/08 Publicação

2ª Chamada CRM Brasil

- Publicação do resultado parcial de médicos alocados nos municípios.

22/08 23/08 Recurso - Período para interposição de recurso de médicos.

18:00

24/08 25/08 Análise de Recurso

- Coordenação Nacional realiza a análise dos recursos interpostos por médicos.

27/08 Publicação de Resultado

- Coordenação Nacional publica resultado de recursos interpostos por médicos.

27/08

Validação

2ª Chamada CRM Brasil

- Chegada dos médicos nos municípios para

apresentação dos documentos.

- Validação do médico pelo gestor no sistema SGP.

*Médicos não validados serão excluídos do Programa.

*Após a validação, o sistema estará aberto para que os médicos que atendam aos requisitos previstos no item 11 e subitem 11.2.4 possam solicitar a emissão de passagens para o início das atividades.

01/09

Início das atividades

2ª Chamada CRM Brasil

- Início das atividades dos médicos CRM Brasil nos municípios.

03/09

08/09

18h

Homologação

2ª Chamada CRM Brasil

- Homologação dos participantes: pelos gestores e pelos

próprios médicos, confirmando que iniciaram suas atividades.

*Médicos não homologados serão excluídos do Programa.

As seleções ocorridas neste Edital foram direcionadas apenas para médicos formados em instituições brasileiras de educação superior ou com diploma revalidado no País.

A lotação destes profissionais nos municípios brasileiros atende a regras especificas de seleção e adesão no Projeto, com vistas a potencializar a interiorização dos profissionais, sendo oportunizada a indicação de 4 (quatro) Perfis de Municípios participantes do Projeto. A adesão dos médicos levou em consideração os mesmos perfis, e a mesma ordem de prioridade, utilizados no Edital SGTES/MS Nº 02, de 15 de janeiro de 2015.

Desta forma, 1.411 médicos brasileiros inscreveram-se para participar do Programa Mais Médicos e 811 participaram do processo de escolha de município. Foram alocados 266 médicos brasileiros nas vagas disponíveis nos municípios aderidos ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. Desses, 213 homologaram a sua participação, 173 na primeira e 40 na segunda chamada, após a alocação dos mesmos nas vagas por eles escolhidas.

A Coordenação Nacional do Projeto Mais Médicos para o Brasil permitiu que os médicos que não tiveram a sua participação atendida pelo processo de validação cadastral impetrassem recurso a fim de obter uma reavaliação das documentações apresentadas pelos mesmos. Além disso, o recurso possibilitou aos médicos um conhecimento das razões pelas quais a Coordenação não validou a sua participação no Projeto. 13 tiveram seus recursos deferidos e foram considerados participantes do Projeto, podendo realizar nova escolha de município a partir das vagas remanescentes.

Oitavo Ciclo Adesão e Renovação da adesão de Municípios oitavo ciclo

O Edital Nº 15, de 2 de outubro de 2015, permitiu aos municípios a renovação da adesão ou a confirmação da adesão. O quantitativo de vagas autorizadas para esses municípios foi a diferença entre as vagas previamente autorizadas e o quantitativo de profissionais médicos ativos disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP).

A renovação da adesão foi disponibilizada para 322 municípios, com 408 vagas, sendo que 263 aderiram ao Edital, com um total de 336 vagas solicitadas.

Adesão e alocação de médicos oitavo ciclo O processo de adesão e alocação do oitavo ciclo seguiu o seguinte cronograma:

DATA/HORÁRIO

DATA/HORÁRIO ETAPA DESCRIÇÃO

DE INÍCIO FINAL

06/out - Publicação do Edital - Publicação no Diário Oficial da União do Edital de adesão de médicos.

13/out 18/out Período de Inscrição - Inscrição dos Médicos CRM Brasil e escolha do perfil de benefício (Mais Médicos ou PROVAB).

08:00 18:00 CRM Brasil

Publicação

- Publicação do resultado das inscrições dos Médicos no 20/10 Diário Oficial da União.

20/out 21/out Escolha de Vagas

- Escolha das vagas pelos médicos CRM Brasil. 23:59 1ª Chamada CRM Brasil

23/out - Publicação - Publicação do resultado parcial de médicos alocados nos

1ª Chamada CRM Brasil municípios.

24/out 25/out

Recurso - Período para interposição de recurso de médicos.

18:00 26/out 27/out Análise de Recurso - Coordenação Nacional realiza a análise dos recursos

interpostos por médicos.

28/out Resultado de Recurso - Publicação de recursos interpostos por médicos.

- Publicação da lista com a Reclassificação dos Médicos

29/10,30/10*, 03/11 e 04/11

Validação - Ida dos médicos nos municípios para apresentação dos 1ª Chamada CRM Brasil documentos.

- Validação do médico pelo gestor no sistema SGP.

*Após a validação, o sistema estará aberto para que os médicos que atendam aos requisitos previstos no item 11 e subitem 11.2.4 possam solicitar a emissão de passagens para o início das atividades.

*30 de outubro, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (ponto facultativo), o médico deverá entrar em contato com o município, verificando se haverá expediente.

05/nov Início das atividades - Início das atividades dos médicos CRM Brasil nos

municípios. 1ª Chamada CRM Brasil

05/nov

13/nov Homologação - Homologação dos participantes: pelos gestores e

18:00 1ª Chamada CRM Brasil pelos próprios médicos, confirmando que iniciaram suas atividades.

*Médicos não homologados serão excluídos e as vagas novamente ofertadas.

18/nov Publicação das vagas Publicação das vagas remanescentes para 2ª chamada

2ª chamada *Só participarão desta chamada os médicos que escolheram municípios na chamada anterior e não foram alocados.

18/nov 19/nov Escolha de vagas - Escolha das vagas remanescentes pelos médicos CRM

Brasil. 23:59 2ª Chamada CRM Brasil

23/nov Publicação - Publicação do resultado parcial de médicos alocados nos

municípios. 2ª Chamada CRM Brasil

24/nov 25/nov Recurso - Período para interposição de recurso de médicos.

18:00

26/nov 27/nov Análise de Recurso - Coordenação Nacional realiza a análise dos recursos

interpostos por médicos.

30/nov Publicação dos Recursos e da

lista com a Reclassificação dos Médicos

- Coordenação Nacional publica resultado de recursos

interpostos por médicos.

Validação - Chegada dos médicos nos municípios para 2ª Chamada CRM Brasil apresentação dos documentos. 01/dez 04/dez - Validação do médico pelo gestor no sistema SGP.

*Médicos não validados serão excluídos do Programa.

*Após a validação, o sistema estará aberto para que os médicos que atendam aos requisitos previstos no item 11 e subitem 11.2.4 possam solicitar a emissão de passagens para o início das atividades.

07/dez Início das atividades - Início das atividades dos médicos CRM Brasil nos

municípios. 2ª Chamada CRM Brasil Homologação - Homologação dos participantes: pelos gestores e pelos

07/dez 11/dez 2ª Chamada CRM Brasil próprios médicos, confirmando que iniciaram suas atividades.

20hs *Médicos não homologados serão excluídos do Programa.

Assim, como no sétimo ciclo, as seleções ocorridas neste edital foram direcionadas apenas para médicos formados em instituições brasileiras de educação superior ou com diploma revalidado no País.

A lotação destes profissionais nos municípios brasileiros atende a regras específicas de seleção e adesão ao Projeto, com vistas a potencializar a interiorização dos profissionais, sendo oportunizada a indicação de 4 (quatro) Perfis de Municípios participantes do Projeto. A adesão dos médicos levou em consideração os mesmos perfis, e a mesma ordem de prioridade, utilizados nos Editais SGTES/MS Nº 02, de 15 de janeiro de 2015 e SGTES/MS Nº10, de 10 de julho de 2015.

Sendo assim, 5.309 médicos brasileiros inscreveram-se para participar do Programa Mais Médicos e 2.638 participaram do processo de escolha de município. Foram alocados 323 médicos brasileiros nas vagas disponíveis na primeira chamada e 177 foram homologados. Já na segunda chamada, foram alocados 128 médicos e 93 foram homologados nos municípios aderidos ao Projeto Mais Médicos para o Brasil.

A Coordenação Nacional do Projeto Mais Médicos para o Brasil permitiu que os médicos que não tiveram a sua participação atendida pelo processo de validação cadastral impetrassem recurso a fim de obter uma reavaliação das documentações apresentadas pelos mesmos. Além disso, o recurso possibilitou aos médicos um conhecimento das razões pelas quais a Coordenação não validou a sua participação no Projeto.

Dos 40 profissionais que apresentaram recurso nas duas chamadas do edital, 25 tiveram seus recursos deferidos e foram considerados participantes do Projeto, podendo realizar nova escolha de município a partir das vagas remanescentes.

Balanço Ciclos 2015: Sexto Ciclo

Esta chamada encerrou-se com a alocação de 4.139 profissionais, sendo eles 3.752 médicos com habilitação profissional no Brasil e 387 médicos com habilitação profissional no exterior.

Em termos gerais, o Projeto passou a ter 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 DSEIs, atuando em todo o país, beneficiando 63 milhões de brasileiros que não tinham acesso a médico na UBS.

A partir dos editais de chamamento público e cooperação com a OPAS, conseguiu-se atrair médicos para 100% das vagas solicitadas, com foco nas periferias das grandes e médias cidades, no interior do país, no semiárido do Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e do Mucuri, em Minas Gerais. Estão no Vale do Ribeira, em São Paulo, nas comunidades ribeirinhas do Amazonas, na fronteira do Brasil com o Uruguai, e também nas comunidades indígenas e quilombolas.

Além dos médicos que participaram do chamamento do sexto ciclo através da adesão, o Edital nº 2, de 15 de janeiro de 2015, previu o pedido de transferência dos médicos que fossem participantes do PROVAB e que tivessem cumprido todas as suas atividades com a obtenção de conceito satisfatório, entre elas a frequência obrigatória na Especialização em Atenção Básica. O médico que optasse pela transferência atuaria pelo Projeto Mais Médicos para o Brasil na mesma equipe em que já exercia as atividades do PROVAB. Assim, 930 médicos solicitaram a transferência para o Projeto Mais Médicos.

A tabela abaixo mostra a distribuição dos médicos alocados no sexto ciclo, após a conclusão do edital, segundo o perfil de vulnerabilidade dos municípios.

Gráfico -: Distribuição de médicos ativos do sexto ciclo, segundo perfil de municipal.

Perfil Município Vagas Ativas Perfil 1 - Grupos III e IV do PAB 343

Perfil 2 - Grupo II do PAB 310

Perfil 3 - Capitais e RM 1255

Perfil 4 - Grupo I do PAB 372

Perfil 5 - G100 558

Perfil 6 - Áreas vulneráveis 386

Perfil 7 - Extrema Pobreza 880

Perfil 8 - Saúde Indígena 35

Total Geral 4139 Fonte: DEPREPS/SGTES/MS - 2015

Sétimo Ciclo

A renovação da adesão foi disponibilizada para 236 municípios com 337 vagas, na qual 200 municípios aderiram ao Edital, com um total de 276 vagas solicitadas. Após o período de adesão, 04 municípios desistiram das vagas e 20 municípios não receberam médicos na segunda chamada. O número de municípios que receberam médicos ao final do processo de escolha de médicos foi de 153 municípios.

Foram 1.411 médicos brasileiros inscritos para participar do Programa Mais Médicos, sendo que 811 participaram do processo de escolha de município. Foram alocados 266 médicos brasileiros nas vagas disponíveis nos municípios aderidos ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. Desses, 213 homologaram a sua participação, 173 na primeira e 40 na segunda chamada, após a alocação dos mesmos nas vagas escolhidas.

Ponderando a participação de médicos por Região do País, observa-se que a Região Norte teve um total de 23 municípios atendidos, a Região Nordeste 86 municípios, 14 municípios da Região Centro-Oeste, 54 da Região Sudeste e 23 da Região Sul.

Gráfico – Distribuição de vagas do Sétimo Ciclo por Região.

Fonte: DEPREPS/SGTES/MS - 2015

Oitavo Ciclo

A renovação da adesão foi disponibilizada para 322 municípios com 408 vagas, dos quais 263 aderiram ao Edital, com um total de 336 vagas solicitadas.

Foram 5.309 médicos brasileiros inscritos para participar do Programa Mais Médicos, sendo que 2.638 participaram do processo de escolha de município. Dos profissionais alocados, 270 homologaram a sua participação - 177 na primeira e 93 na segunda chamada, após a alocação dos mesmos nas vagas escolhidas, e 223 municípios foram escolhidos.

Em termos gerais, o Projeto permanece com 18.240 vagas em 4.058 municípios e 34 DSEIs em todo o país, visto que o regramento para a oferta de vagas define que as vagas disponibilizadas são aquelas previamente autorizadas, em aberto, em virtude da desistência dos participantes dos programas, desde a sua implantação.

Tabela

Perfil Municipal Vagas Homologadas 1 - Grupos III e IV do PAB 24

2 - Grupo II do PAB 19

3 - Capitais e RM 63

4 - Grupo I do PAB 26

5 - G100 40

6 - Áreas vulneráveis 19

7 - Extrema Pobreza 79

Total Geral 270 Fonte: DEPREPS/SGTES/MS - 2015

Considerando a participação de médicos por Região do País, a Região Norte teve um total de 23 municípios atendidos; 36 municípios atendidos na Região Nordeste; 14 na Região Centro-Oeste; 54 na Região Sudeste; e 23 na Região Sul.

Gráfico - Distribuição de médicos participantes do Oitavo Ciclo por Região.

Fonte: DEPREPS/SGTES/MS – 2015

Ao final do oitavo ciclo, foi realizado um módulo de acolhimento para 57 profissionais que entraram no programa por meio de demanda judicial proveniente do sétimo e oitavo ciclos.

Gráfico -: Distribuição de médicos alocados por meio de demanda judicial, 7º e 8º ciclo, segundo região federativa.

Fonte: DEPREPS/SGTES/MS - 2015

Balanço Final da Alocação dos Médicos nos Municípios - 2015 Foram alocados, em 2015, 7.122 médicos, entre brasileiros e estrangeiros, atingindo um

total 18.240 médicos em atividade em 4.058 Municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) desde a sua criação. O Governo Federal superou a meta inicial estipulada de atender 46 milhões de pessoas, chegando a alcançar 63 milhões de beneficiados.

Ao final de 2015, participavam do Projeto Mais Médicos: 5.316 médicos formados em instituições de ensino superior brasileiras, 1.495 médicos formados em instituições superiores no exterior e 11.429 médicos ligados a Cooperação entre o Ministério da saúde e a OPAS.

Abaixo alguns dados relacionados à distribuição dos médicos por Região, e por Perfil de Participante.

Tabela - Relação de médicos em atividade segundo o perfil do profissional e UF. Região CRM Brasil Cooperados Intercambista

I di id l Total

Médi Centro Oeste 492 705 112 1309

Nordeste 2486 3745 277 6508

Norte 433 1561 239 2233

Sudeste 1292 3592 422 5306

Sul 613 1826 445 2884

Total Geral 5316 11429 1495 18240

Fonte: DEPREPS/SGTES/MS – 2015

Penalização de municípios por redução de equipes de Atenção Básica

Foram realizados estudos de redução de equipes de Atenção Básica por parte dos municípios participantes do Programa Mais Médicos. Atenta-se que a diretriz maior do projeto é a ampliação do acesso aos serviços de atenção básica para a população desassistida, por isso, os municípios que descumpriram essa medida foram bloqueados para participação nos Editais.

Foi implantada a sistemática de avaliação e monitoramento durante todo o ano de 2015: estudo trimestral da situação dos municípios inscritos no PMMB e produção de relatório semestral sobre a evolução/resultados das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde.

No primeiro trimestre, 68 municípios tiveram redução de equipes, já no segundo trimestre, 108 municípios reduziram o número de suas esquipes de Atenção Básica, destes 49 são reincidentes. Para o terceiro trimestre, tivemos uma redução no número de municípios para 84, sendo que 30 destes são reincidentes dos 2 trimestres anteriores. O quarto estudo apresentou 91 municípios com redução de equipes. Cerca de 27 municípios foram reincidentes em todos os estudos realizados.

A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (SGTES), através do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS) notificou todos os municípios encontrados nas análises e adotou as seguintes ações:

I. As respostas oficiais dos gestores foram categorizadas e a partir do diagnóstico da situação foram adotadas medidas, quais sejam: reposição de médicos, bloqueio de vagas

para os próximos editais e, mesmo, o descredenciamento de municípios, a depender da gravidade da situação.

II. Realização de visitas técnicas para negociação com os gestores e acompanhamento das medidas que serão adotadas.

O cumprimento dos deveres e atribuições, em consonância com as diretrizes do Projeto, dos entes federados, participantes do projeto, e todos os outros atores envolvidos é preocupação constante da Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil. Por essa razão, a Coordenação e sua equipe estão em constante articulação a fim de apurar denúncias, aprimorar a comunicação entre os atores envolvidos, e subsidiá-los com as mais diversas informações de interesse do Projeto para um melhor desempenho de suas atividades.

Cooperação com Organismos Internacionais / TC 80º OPAS/MS:

O Termo de Cooperação - TC 80º OPAS/MS foi firmado entre o Brasil e a OPAS, em abril de 2013, no intuito de fortalecer a cooperação internacional de saúde, em especial na Atenção Básica, buscando reduzir os vazios assistenciais existentes no território nacional, para ampliar o acesso da população brasileira à Atenção Básica em Saúde dentro do marco da cooperação Sul-Sul.

No ano de 2015, foram realizados 04 módulos de acolhimento nacional para aproximadamente 550 médicos já formados e aprovados para ingresso no Programa. Nesta etapa, foram emitidos pela Polícia Federal os RNE - Registro Nacional de Estrangeiro, e abertas contas bancárias para percepção das bolsas. Destes 550 médicos, 200 passaram também pelo acolhimento estadual. Os demais cumpriram a etapa estadual dentro do acolhimento nacional.

Emissão de Registros Profissionais para Médicos Intercambistas A emissão do Registro Único do Ministério da Saúde (RMS) atende ao disposto na Lei

nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, e ao Decreto nº 8.126, de 22 de outubro de 2013, segundo os quais o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) emitirá número de registo único e a respectiva carteira de identificação para cada médico intercambista participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil.

Conforme previsto na Portaria nº 2.477, de 22 de outubro de 2013, enquanto não confeccionada a carteira de identificação, o médico poderá atuar mediante Declaração de Registro Único do médico intercambista.

Após um processo individualizado de análise e gestão documental, que envolve a Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério, os Registros Únicos e as Declarações respectivas são expedidos pela SGETES, as Cédulas de Identidade são confeccionadas pela Casa da Moeda do Brasil e os médicos intercambistas são habilitados para o exercício da Medicina no país.

Em 2014, foram expedidos 6.987 RMS e Declarações de Registro Único e 5.024 Cédulas de Identidade do médico. A expedição e o cancelamento do RMS são publicados no Diário Oficial da União, oficiados os Conselhos Regionais de Medicina.

Já em 2015, foram expedidos 984 RMS e Declarações de Registro Único. 1.556 Cédulas de Identidade do médico foram entregues. A expedição, remanejamento e

cancelamento do RMS são publicados no Diário Oficial da União, oficiados os Conselhos Regionais de Medicina.

Monitoramento do Projeto Mais Médicos para o Brasil Monitoramento CNES:

O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) é base para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde, sendo estes imprescindíveis a um gerenciamento eficaz e eficiente. Propicia ao gestor o conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades, visando auxiliar no planejamento em saúde, em todos os níveis de governo, bem como dar maior visibilidade ao controle social a ser exercido pela população.

O cadastro dos médicos vinculados ao Programa Mais Médicos no CNES tem como objetivo oficializar a lotação dos médicos, contribuindo nos cálculos de envio de recursos financeiros e de insumos para equipes na Atenção Básica. Ainda, agregando informações de outros sistemas de informação a estudos, pesquisas e avaliações; facilitando no dimensionamento e cobertura do programa.

Em outubro de 2014 foi publicada, pela Secretaria de Assistência a Saúde (SAS), a Portaria N. 1.143, onde são redefinidas as normas para cadastramento de profissionais e das equipes participantes do Projeto Mais Médicos no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O profissional, participante do Projeto Mais Médicos, deverá estar vinculado a um dos tipos de estabelecimentos da Atenção básica no município em que foi indicado e vinculado à equipe em um dos formatos dispostos no artigo 4º da portaria, considerando o tipo de estabelecimento possível para cada tipo de equipe.

O Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde, do Ministério da Saúde, por meio da sua Área Técnica de Planejamento e Dimensionamento, monitorou os cadastros dos médicos no ano de 2015 com a finalidade de acompanhar a evolução do número de médicos cadastrados.

Em maio de 2015, não estavam cadastrados no CNES 968 médicos, porém, em dezembro de 2015, esse número já havia caído para 338. Ainda, monitorando dentro do CNES, o número de médicos em equipes válidas era de 15.033 em maio e 15.929 em dezembro do mesmo ano. Em UBS (cadastro válido, mas fora de Equipe) este número era de 1.375 em maio e 1.086 em dezembro de 2015.

Tabela – Quadro comparativo do cadastramento no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) de maio a dezembro de 2015.

Compt. Total de Médicos

MM

Profissionais ativos no

SGP

Vinculados a equipes válidas

Vinculados UBS válidas

Fora de CNES 5. DSEI

N % N % N % N %

Maio 18.240 17.716 15.033 84,86% 1.375 7,76% 968 5,46% 340 1,92%

Junho 18.240 17.705 15.183 85,76% 1.316 7,43% 866 4,89% 340 1,92%

Julho 18.240 17.825 15.546 87,21% 1.318 7,39% 619 3,47% 342 1,92% Agosto 18.240 17.718 15.658 88,37% 1.289 7,28% 432 2,44% 339 1,91%

Setembro 18.240 17.473 15.635 89,48% 1.166 6,67% 334 1,91% 338 1,93% Outubro 18.240 17.699 15.704 88,73% 1.129 6,38% 518 2,93% 348 1,97%

Novembro 18.240 17.689 15.827 89,47% 1.099 6,21% 425 2,40% 338 1,91% Dezembro 18.240 17.776 15.929 89,61% 1.086 6,11% 423 2,38% 338 1,90% Fonte: SGP e SCNES - competência dezembro/2014 - Consulta em 23/02/2016.

Gráfico - Percentual de médicos em equipes válidas e em UBS válidas entre os perfis de participantes do Projeto Mais Médicos, dezembro de 2015.

Fonte: SGP e SCNES - competência dezembro/2014 - Consulta em 23/02/2016

92% 90% 92% 87%

91% 98% 96% 98% 96% 98%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

COOPERADO CRM BRASIL MAISMEDICOS

CRM BRASILPROVAB

INTERCAMBISTA total

Equipes Válidas Unidades Válidas

Gráfico - Percentual de médicos em equipes válidas e em UBS válidas entre as fases de alocação do Projeto Mais Médicos, dezembro de 2015.

Fonte: SGP e SCNES - competência dezembro/2014 - Consulta em 23/02/2016

O Gráfico apresenta o percentual de médicos em equipes e unidades válidas. Com exceção do 8º ciclo, em todos os demais ciclos o percentual de médicos vinculados a unidades válidas é superior a 90%. O 8º ciclo apresenta um percentual inferior, pois se trata de um ciclo recente, cujo prazo para cadastramento dos profissionais no CNES não foi encerrado. O cadastro reserva possui o menor percentual, pois nele são agregados todos os profissionais, independente da data de chegada.

Monitoramento e-SUS:

Algumas ações de monitoramento do Projeto Mais Médicos para o Brasil são desenvolvidas em parceria com o Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS), por meio de Sistemas de Informação de acompanhamento e avaliação do acesso e da qualidade da Atenção Básica.

Um desses Sistemas estruturados pelo DAB é o e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que é uma estratégia para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população.

Com o advento do Projeto Mais Médicos foi criado o módulo “e-SUS Mais Médicos”, destinado aos médicos participantes do Projeto. O DEPREPS, por meio da sua Área Técnica de Planejamento e Dimensionamento, foi responsável, em 2014, pelo monitoramento da adesão e preenchimento do e-SUS pelos médicos.

Com a publicação da Portaria Interministerial nº 2.395, de 05 de novembro de 2014, que dispõe sobre o registro de informações de saúde e das atividades desenvolvidas pelos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil, o Sistema de Informação em Saúde para

91% 96%

92% 90% 82%

72%

93% 87%

68%

98% 99% 98% 99% 97%

75%

99% 97%

80%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 4º Ciclo 5º Ciclo Reserva 6º Ciclo 7º Ciclo 8º Ciclo

Equipes Válidas Unidades Válidas

a Atenção Básica (SISAB) e o e-SUS Mais Médicos passaram a ser adotados para fins de registro de informações em saúde e das atividades vinculadas à integração ensino-serviço desenvolvidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil e PROVAB. Além disso, o pagamento da bolsa-formação foi vinculado ao preenchimento do sistema com as informações relacionadas à produção dos médicos participantes.

No entanto, ainda não se conseguiu operacionalizá-la devido às inconsistências para leitura e avaliação das informações registradas por médicos e gestores do Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP), o que não dá segurança para aplicar as penalidades previstas nesta portaria. Reuniões vem sendo realizadas periodicamente, mas não se conseguiu resolver a contento os entraves impactando diretamente na a análise das informações registradas inviabilizando a aplicação integral da Portaria.

Ressalta-se que apesar de não se estar aplicando penalidade, as informações estão sendo acompanhadas, a fim de que não haja pagamento indevido para médicos ou gestores que informam desligamento do Programa, atestado médico, afastamentos (caso disciplinar). Os técnicos dos estados estão orientados para que após dois meses consecutivos sem registro de informações ou sem justificativa (gestor e médico) devem fazer contato com o gestor a fim de que confirme a presença do médico no município e se o mesmo está desenvolvendo as atividades e orientar quanto à necessidade de registro no sistema.

Com objetivo de aprimorar o sistema e a sua aplicabilidade às necessidades estabelecidas no Programa, está sendo elaborada Portaria que irá operacionalizar os novos regramentos (prazos e registro) para garantir uma avaliação fiel, e a aplicação de penalidades quando necessária.

Monitoramento das Contrapartidas Municipais O monitoramento do cumprimento das contrapartidas municipais abrange o acolhimento

das denúncias de descumprimento e sua averiguação; notificação; avaliação da resposta do gestor municipal; e a penalização do município, quando necessário.

Quanto a este monitoramento, visando à adequada execução do Programa e ao apoio à qualificação da atenção básica, houve participação nas Comissões Coordenadoras Estaduais (CCE) e foram realizadas visitas periódicas aos municípios.

Em 2015, foram feitas notificações aos gestores com problemas de inserção dos médicos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); aos gestores que tiveram redução do número de equipes de atenção básica; e àqueles que não garantiram moradia e alimentação aos profissionais no âmbito do Programa. Nesse sentido, foi elaborado o Índice de Desenvolvimento da Gestão do PMM (IDG – PMM), que possibilita o monitoramento do cumprimento destas prerrogativas municipais no âmbito do Mais Médicos. Além disso, foram realizadas oficinas e visitas aos gestores e instituições de ensino para incentivar a expansão de programas e vagas das residências prioritárias, com ênfase na Residência de Medicina Geral de Família e Comunidade (RMGFC).

Houve, ainda, participações nas reuniões locorregionais, nas quais supervisores, tutores, gestores e médicos realizam momento de educação permanente, com o objetivo de qualificar os processos de trabalho.

Logística do Projeto A logística referente ao recesso anual, com duração de 1 mês, ao qual tem direito todo

os participantes do Programa, no âmbito da Cooperação Internacional, envolveu 26.811 movimentações e deslocamento aéreo de aproximadamente 13.405 médicos, com média mensal de 2.234 médicos.

O planejamento do recesso foi realizado em conjunto com a Área de Articulação Institucional e pactuações com os municípios, e executado em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A depender do município de atuação, os médicos embarcam para Cuba e retornam ao Brasil em três Polos de deslocamentos mensais:

Brasília: três voos para médicos que atuam nas regiões Centro Oeste e Nordeste;

Manaus: um voo para médicos que atuam na região Norte; e

São Paulo: dois voos para médicos que atuam nas regiões Sul e Sudeste.

As passagens nacionais são emitidas pela OPAS e os voos internacionais executados pela Companhia Cubana de Aviação.

Quanto aos intercambistas individuais, foram realizados aproximadamente 641 deslocamentos para municípios de alocação ou gozo do recesso anual. Estes, solicitam a passagem via SGP (Sistema Gerenciador de Programas), mediante anuência prévia do gestor municipal do local de atuação. Aprovada a solicitação, as passagens são emitidas via SCDP (Sistema de Concessão de Diárias e Passagens da União).

Núcleo de Tratamento de Demandas:

O Núcleo de Tratamento de Demandas tem como objetivo disponibilizar um canal único para acolhimento e atendimento das demandas externas referentes aos assuntos de responsabilidade do DEPREPS. Foram recebidas, por meio do Sistema da Ouvidoria Geral do SUS - OuvidorSUS, 2.769 questões referentes ao Projeto Mais Médicos e PROVAB, das quais 2.765 foram respondidas, restando 4 que estão sendo analisadas pela área técnica.

Estudos e Pesquisas Pesquisa Avaliação de política pública para saúde no Brasil: Programa Mais Médicos Pesquisador: Helcimara de Souza Telles

Situação da Pesquisa: Em andamento

Convênio/Portaria: 417/2013

Prazo de vigência: até 04/06/16

A pesquisa “Avaliação de políticas públicas no Brasil: Programa Mais Médicos” é resultado de uma parceria entre Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como intuito realizar uma primeira avaliação sobre a implantação e os aspectos gerais do projeto nos Municípios e nas comunidades assistidas pelas Unidades Básicas de Saúde contempladas, além de investigar a expectativa da população ainda não assistida em relação ao Projeto.

Objetivo Avaliação da satisfação dos usuários (gestores, médicos participantes e comunidade)

sobre o projeto Mais Médicos para o Brasil.

Objetivos Gerais

Delinear um panorama sobre a saúde nos municípios e nas Unidades Básicas de Saúde contempladas pelo Programa Mais Médicos, avaliar o impacto inicial da sua implantação, a partir da visão dos seguintes sujeitos: a) Médicos (condições de trabalho, avaliação do Programa), b) Gestores (avaliação do Programa e da situação da saúde), c) População Assistida (acesso à saúde e avaliação dos serviços) e d) População ainda não assistida pelo Programa Mais Médicos (expectativas em relação ao Programa).

Especificações Metodológicas

A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira buscou analisar a fase inicial de implementação do Programa, a partir de amostras representativas dos municípios, atendidos e inscritos. A segunda compreendeu todos os municípios participantes do programa, sendo realizada apenas com a população assistida.

O instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário semiestruturado, contendo perguntas fechadas e aberta, desenvolvido pela equipe da Universidade Federal de Minas Gerais. As entrevistas foram presenciais.

Na segunda fase, o tamanho da amostra dos usuários para a pesquisa foi definida pela quantidade de médicos em 29 de setembro de 2014 (4.055 municípios e 14.399 médicos do PMM). Cada Unidade Básica de Saúde tem uma população adscrita, em média, de 1000 famílias, em torno 4000 usuários. Assim se chegou a uma amostra de 14.179 usuários, 391 médicos e 227 gestores distribuídos por 227 municípios, com o qual se assegura uma confiabilidade de 95,45%. Dos 227 municípios selecionados para a pesquisa, 27,7% são classificados como possuindo 20% da população vivendo em extrema pobreza; 10,0% capital; 2,0% Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI); 8,1% pertencem ao Grupo G100 caracterizado por municípios com grande densidade demográfica e alta concentração de pobreza, 15,5% municípios de região metropolitana, 33,0% municípios de demais localidades e 3,7% da população quilombola. Todavia, os resultados aqui apresentados incluem 191 municípios, considerando que as entrevistas em DSEI ainda não haviam sido realizadas.

Resultados da Segunda Fase

Os resultados foram categorizados de forma semelhante aos critérios da primeira fase, sendo eles: Atuação do Médico, Avaliação e Recomendação do Programa, Expectativas quanto ao Programa, Qualidade do Atendimento, Comunicação Médico-Paciente e Aspectos Positivos do Programa, apresentados a seguir.

Resultados

Considerando a percepção da comunidade assistida, 63% estão “Satisfeitos” e 31% estão “Muito satisfeitos” com o com o médico do programa (total de 94% de satisfação). A nota média dada ao médico do programa foi de 9,0. A satisfação cresce à medida que aumenta o nº de vezes que ele ou família foram atendidos.

Avaliação e Recomendação do Programa Na percepção dos médicos, 63% estão “satisfeitos” e 34% estão “muito satisfeitos” com

o Programa (total de 97% de satisfação). A nota média dada pelo médico ao Programa foi de 9,1. Para 82% dos profissionais médicos indicaria com certeza o programa para outros médicos e ainda 15% poderia indicar (total de 97% de potencial de recomendação do Programa).

Os gestores municipais estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o Programa (96%). A nota média dada pelo gestor antes do programa foi de 6,6 e depois do programa, a média foi de 8,7.

Para 68% dos assistidos o Programa Mais Médicos está melhor do que esperava, enquanto somente 3% considera que está pior do que esperava. Quanto à “Qualidade do atendimento do médico”, 85% da população considera que está melhor ou muito melhor.

Os 84% dos usuários entrevistados não tiveram dificuldade de se comunicar com o médico do programa. Apenas 16% relataram dificuldade de comunicação com o médico, onde destes, 87% atribui o idioma como causa desta dificuldade.

Entre os principais pontos positivos após a chegada do programa, os principais destaques segundo a comunidade assistida são: o aumento no número de consultas (41%), a atenciosidade do atendimento do médico (35%) e “atenção do médico ao paciente” que está melhor ou muito melhor (87%). A localização é outro importante destaque entre os itens da UBS avaliados, 83% consideram que consideram a localização como boa ou ótima.

Para os médicos, destacam-se: a boa ou ótima relação com a gestão municipal (81%), somente 4% considera essa relação ruim ou péssima; a adaptação aos municípios considerada boa ou muito boa (98%), o módulo de acolhimento de quatro semanas considerado como bom ou ótimo (93%) e a relação com o supervisor que possui nota média de 9,4.

Os principais pontos positivos destacados pelos gestores após a chegada do programa foram: ter sempre médicos na unidade que cumprem a carga horária (60%), a ampliação do acesso às consultas (46%), o bom atendimento dos médicos (39%) e a boa relação médico-paciente (25%). Para 75% dos gestores, a visita de supervisão contribui muito/contribui para melhorar o trabalho do médico.

Reflexões Finais

Diante do exposto, percebe-se que a grande maioria da comunidade assistida, médicos e gestores municipais do Projeto Mais Médicos, está satisfeita e apresenta avaliação positiva acerca do Programa. Além da ampliação do acesso ao atendimento médico, os resultados da pesquisa destacam aspectos relativos à qualidade da conduta médica durante a consulta como importante componente do atendimento garantindo maior resolutividade da Atenção Básica.

Há clareza de que ainda precisa-se avançar rumo a maior resolubilidade na Atenção Básica no que tange à melhoria de cobertura, estrutura física das Unidades Básicas de Saúde, articulação da rede de atenção à saúde e demais políticas de saúde, bem como na atuação intersetorial. Todavia, é o desafio de consolidar o direito do cidadão à saúde pelo Sistema Único de Saúde que nos move para a melhoria do acesso e qualidade dos serviços.

Pesquisa “O Programa Mais Médicos e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): Analisando Efeitos nas Políticas e Práticas no Sistema de Saúde Brasileiro” Coordenador: Alcindo Antonio Ferla

Situação da Pesquisa: Em andamento

Convênio/Portaria: 103/2015

Prazo de vigência: até 29/11/2017

A pesquisa “O Programa Mais Médicos e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): analisando efeitos nas políticas e práticas no sistema de saúde brasileiro” é resultado de uma parceria entre Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) através da Rede Observatório do Programa Mais Médicos, que compõe parceria com diversas instituições, dentre elas: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Instituto Leônidas e Maria Deane - FIOCRUZ/AM, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

A primeira fase da pesquisa tem como objetivo realizar uma avaliação sobre a elaboração de indicadores para o monitoramento do Programa com base em dados disponíveis a partir dos sistemas de informação de uso no Sistema Único de Saúde (SUS).

Especificações Metodológicas

A abordagem epidemiológica acompanhará o estudo ao longo do percurso, mas como lente, não como métrica. Os indicadores construídos nesta etapa são numéricos, derivados de dados secundários disponíveis em bancos de dados dos sistemas nacionais de informação na saúde e de uso frequente na gestão e na produção de conhecimento.

Optou-se pelo uso de bases de dados existentes e acessíveis, para constituir uma base de observação da implantação da política. Mas, sobretudo, optamos pelo modo de funcionamento de rede científica, com diferentes ferramentas. A rede científica inclui atores governamentais, da comunidade acadêmica, dos serviços e da sociedade.

O desenvolvimento desta pesquisa é fruto de uma série de encaminhamentos, oriundos das Oficinas de Trabalho Integradas, que balizaram a execução do projeto. Forma realizadas (04) quatro oficinas de trabalho em Brasília nos dias: 06 de abril; 20 de abriu; 04 e 05 de maio; e 15 e 16 de junho.

As análises realizadas até o presente momento utilizam dados secundários de uso no SUS, incluindo dados de capacidade instalada, de produção ambulatorial e hospitalar, dados de eventos vitais (nascimentos e óbitos) e dados dos sistemas de informação do Programa Mais Médicos. As principais bases de dados utilizadas foram: I- Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes); II- Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA SUS); III- Sistema de Informações Hospitalares (SIH SUS); Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB); IV- E-SUS Atenção Básica (e-SUS AB); e, V- a base de dados da Avaliação Externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, do primeiro e do segundo ciclo.

Para a análise, foram combinados os dados dos sistemas de informação e constituídos indicadores. O tratamento dessas informações seguiu um protocolo de validação dos dados, tendo em vista problemas de subregistros, de diferenças no padrão tecnológico e de representação de informações e de utilização de diversos sistemas, de forma particular em cada localidade, para o registro.

Optou-se, então, por uma alternativa envolvendo o SIAB, o e-SUS e o e-SUS Mais Médicos. O protocolo permitiu a construção de uma base de dados sobre o atendimento ambulatorial na atenção básica do período de janeiro de 2012 a abril de 2014.

Foram utilizados diferentes recursos para o tratamento dos dados, como gráficos, tabelas e mapas. Sobretudo, as informações principais foram cruzadas com distintos critérios. A finalidade pretendida foi constituir modelagens de análise que permitissem: identificar tendências na implantação do Programa em termo de coerência com as disposições iniciais, principalmente com a finalidade de ampliar acesso, qualificar a atenção e reduzir desigualdades na atenção básica; identificar facilidades e dificuldades percebidas nas informações disponíveis para a implantação; evidenciar resultados, ainda que parciais; identificar elementos para análises em maior profundidade, a serem utilizados nas próximas etapas, envolvendo análise de movimentos dos diferentes atores com capacidade de sustentar ou impedir a implementação da forma como foi prevista, entre outras questões.

Para efeitos da pesquisa, utilizaram-se as internações por grupos de causas de internações por condições sensíveis à atenção primária compondo um denominado de Total de Internações Sensíveis à Atenção Primária.

Grupo de Diagnóstico 1: Internação ´por doenças preveníveis por imunização e condições sensíveis.

Grupo de Diagnóstico 2: Internação por gastroenterites infecciosas e complicações.

Grupo de Diagnóstico 3: Internação por anemias.

Grupo de Diagnóstico 4: Internação das deficiências nutricionais.

Grupo de Diagnóstico 5: Internação por infecções de ouvido, nariz e garganta.

Grupo de Diagnóstico 6: Internação por pneumonias bacterianas.

Grupo de Diagnóstico 7: Internação por asma.

Grupo de Diagnóstico 8: Internação por doenças pulmonares.

Grupo de Diagnóstico 9: Internação por hipertensão.

Grupo de Diagnóstico 10: Internação por angina.

Grupo de Diagnóstico 11: Internação por insuficiência cardíaca.

Grupo de Diagnóstico 12: Internação por doenças cerebrovasculares.

Os indicadores foram reunidos em três grupos: a) Indicadores de monitoramento da oferta de ações de atenção básica; b) Indicadores de acompanhamento dos efeitos nas redes de atenção à saúde; e c) Indicadores de acompanhamento das mudanças de infraestrutura da atenção básica. Resultados Esperados

Rede científica e produtiva, tecnologias e metodologias desenvolvidas e disponíveis, indicadores definidos e monitorados, relatórios e publicações científicas realizadas e em circulação, relatórios técnicos de orientação de políticas disponíveis, oficinas e seminários realizados, ambiente virtual funcionante.

Monitoramento de Pesquisas O DEPREPS é responsável por monitorar e autorizar pesquisas que envolvam os

programas de provisão. Quando solicitado, disponibiliza informações dos bancos de dados

necessários bem como autoriza o trabalho em campo daquelas que envolvam os programas acompanhados pelo departamento.

Todos os pesquisadores assumiram o compromisso de apresentar as análises e dados finais a este Departamento por meio da assinatura do Termo de Compromisso, como forma de também contribuir para a avaliação e o monitoramento das políticas de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais da Saúde.

As pesquisas autorizadas pelo Departamento no ano de 2015 ainda não foram concluídas, sendo estas as apresentadas na tabela abaixo.

TÍTULO DA PESQUISA INSTITUIÇÃO PROPONENTE AUTOR OBJETIVO GERAL AUTORIZAÇÃO

O médico do Programa de Valorização da Atenção Básica: expectativas e concepções sobre a Estratégia Saúde da Família

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

LYANE RAMALHO CORTEZ

Relacionar o perfil sociodemográfico do médico do PROVAB com suas expectativas, concepções e participação em ações na Atenção Básica, no ingresso ao Programa.

Autorizado.

Perspectivas dos médicos estrangeiros intercambistas individuais do Projeto Mais Médicos para o Brasil e o Código Global de Práticas de Recrutamento Internacional de Profissionais de Saúde da Organização Mundial da Saúde

Organizacão Pan-Americana da Saude/Organizacão Mundial da Saúde

Mateus Falcão Martins Matos

Obter análise preliminar para a avaliação de estratégias de fixação para o recrutamento internacional em relação aos participantes internacionais (INTERCAMBISTAS INDIVIDUAIS) do Projeto Mais Médicos para o Brasil.

Autorizado.

Os desafios da implementação e gestão do PROVAB, como política de provimento médico, num município de pequeno porte da região metropolitana de Salvador

Universidade Estadual de Campinas

Mariângela Costa Vieira

Analisar a implementação do PROVAB (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica) e a capacidade gestora de um município de pequeno porte da região metropolitana de Salvador.

Autorizado.

Projeto Mais Médicos para o Brasil: análise do processo de construção e implementação

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Alessandro Diogo De Carli

Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos usuários atendidos por profissionais do programa Mais Médicos no estado de Mato Grosso do Sul, dos gestores e das equipes de saúde que os receberam.

Autorizado

TÍTULO DA PESQUISA INSTITUIÇÃO PROPONENTE AUTOR OBJETIVO GERAL AUTORIZAÇÃO

Reflexões sobre o Projeto Mais Médicos para o Brasil na saúde indígena a partir da opinião dos atores envolvidos”

Universidade de Brasília - UnB

Maria Angélica Breda Fontão

Analisar a implementação do PMM na saúde indígena a partir da opinião dos atores envolvidos.

Autorizado.

Causas da não ocupação das vagas da Residência em Medicina de Urgência: O caso do Hospital de Goiânia

Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago - Goiás

Marluce do Carmo Messias Autorizado.

Análise da efetividade da iniciativa Mais Médicos na realização do direito universal à saúde e na consolidação das Redes de Serviços de Saúde

Universidade de Brasília Leonor Maria Pacheco Santos

Analisar a efetividade da iniciativa Mais Médicos na realização do direito universal à saúde, por meio da melhoria do acesso da população às redes assistenciais, da organização dos fluxos de demanda, da estruturação da oferta e da consolidação das Redes de Serviços de Saúde

Autorizado.

Monitoramento e Avaliação

Dimensionamento pelo BI

Em maio de 2015 foi implementada a ferramenta de Business Intelligence MicroStrategy (BI) para dar maior rapidez e facilidade ao acesso a indicadores para monitoramento do programa Mais Médicos. O monitoramento pelo BI Mais Médicos é resultado de uma estratégia de construção de indicadores que descrevem de forma clara e facilmente verificável informações diretas e indiretas associadas ao Programa, pela formulação de visões de análise que sejam mensuráveis e com regras de negócios que auxiliem na composição de cenários desejáveis.

O Objetivo desta ferramenta é a construção de indicadores atualizados de acompanhamento da alocação dos médicos; análise dos vazios de cobertura municipal da atenção básica; verificação do cadastro dos profissionais no SCNES; e acesso às informações atualizadas dos editais de chamada de adesão e validação de municípios e profissionais inscritos.

Seguem os principais pontos positivos após as primeiras etapas de execução do BI Mais Médicos:

Acesso amplo e rápido a relatórios pelos coordenadores das áreas do departamento. Próximo passo é facilitar acesso aos gestores municipais.

Mais eficiente dimensionamento de vagas para editais e de vagas para reposição de médicos cooperados.

Criação de relatórios detalhados voltados para demandas específicas da Casa Civil, que são atualizados diariamente de forma automática.

Melhoria na velocidade de resposta a demandas da CGU. Controle mais efetivo de desligamentos e remanejamentos. Aplicação da rotina mensal de notificações a município por exigências de correta

manutenção de cadastramento de médicos equipes no SCNES. Controle de atualização do RMS dos médicos do programa.

Destaca-se que a rápida execução do planejamento do BI foi possível graças à articulação entre a gestão do PMM e a equipe do DATASUS, realizada de forma técnica e centralizada.

Existem, como principais produtos executados para acompanhamento de diversas áreas do DEPREPS, três painéis concretizados de monitoramento temático, e demais visões em andamento.

1. Painel de Dimensionamento Mais Médicos: definição do painel de distribuição dos médicos nos municípios e a cobertura da saúde na Atenção Básica, facilmente filtrados por região, UF, região de saúde, perfil de municípios, distrito indígenas, perfil do médico e ciclo do médico.

2. Painel de Monitoramento SCNES: classificação dos médicos do programa a partir do cruzamento com as informações do SCNES, referentes a problemas de cadastro, quantidade de carga horária e quantidade de vínculos profissionais com percentuais e quantidade absoluta. Essas classificações podem ainda ser facilmente filtradas por atributos geográficos e do perfil do médico.

3. Painel Editais: acompanhamento atualizado das etapas de adesão dos municípios, adesão dos profissionais, escolha de prioridades e classificação final dos editais e chamadas do programa.

Abaixo são apresentadas as visões disponíveis no BI:

Painel de Dimensionamento Mais Médicos: Visão Municipal:

Visão Saúde Indígena:

Visão Profissional:

Visão Cobertura:

Relatórios com tabelas de verificação de atributos médicos e de métricas de distribuição mensuráveis:

Painel de Monitoramento SCNES:

Visão Tipo de Vínculo:

Visão Carga Horária:

Visão Vínculos:

Painel Editais:

Visão Adesão Municipal:

Visão de Adesão de Profissionais:

Visão de Prioridades de Escolhas dos profissionais:

Visão Classificação e Atendimento dos profissionais inscritos:

Matriz de Avaliação e Desempenho dos Programas

Em concordância com o documento Indicadores de Programas – Guia Metodológico da Controladoria Geral da União (CGU), o DEPREPS definiu uma matriz de sistemática de monitoramento e acompanhamento do desempenho dos programas, com a definição de indicadores de avaliação e segundo a ótica das dimensões de Acesso, Eficiência, Continuidade, Efetividade e Aceitabilidade, relacionados ao Programa Mais Médicos na sua

perspectiva global. A matriz definiu 36 blocos de indicadores, apresentando seus conceitos, objetivos, cálculos, fontes de verificação, nível de agregação, periodicidade e prioridade de construção. Na etapa atual, cerca da metade desses indicadores já é monitorada, devendo o restante ser finalizado até agosto de 2016. A partir desse monitoramento integral e periódico do Programa, metas de impacto serão mais efetivas de forma a subsidiar as decisões e a gestão do Programa. Os indicadores são:

Dimensão Acesso: 01. Cobertura populacional estimada por médicos em equipes de Atenção Básica

02. Cobertura potencial do PMM em relação à cobertura total

03. Cobertura ANS

04. Índice de médico geral por mil habitantes

05. Índice de médico do PMM por mil habitantes

06. Capacidade das UBS para receber novas equipes

07. Proporção de médicos residentes em MGFC em eAB

08. Nº de médicos atuando com CBO em cardiologia, ortopedia, oftalmologia (Mais Especialidades)/1.000 hab.

Dimensão Eficiência: 09. Nº médicos com acesso regular às ofertas educacionais do PMM

10. Grau de desempenho dos médicos na especialização

11. Quantidade de médicos sem cadastro no SCNES

12. Percentual de residentes médicos cadastrados no SIG e médicos cadastrados no siscnrm

13. Percentual de residentes em área profissional cadastrados no SIG e médicos cadastrados no siscnrm

14. Percentual de bolsas ocupadas por residentes médicos ativos no SIGRESIDENCIAS

15. Percentual de bolsas ocupadas por residentes em área profissional ativos no SIGRESIDENCIAS

Dimensão Continuidade: 16. Tempo de permanência dos médicos nos programas

17. Número absoluto de vagas para reposição

18. Percentual de ocupação de vagas

19. Proporção de médicos CRM Brasil em atividade modalidade SEM 10% de pontuação adicional nos processos seletivos de RM 20. Proporção de médicos CRM Brasil em atividade modalidade COM 10% de pontuação adicional nos processos seletivos de RM

21. Proporção de médicos intercambistas em atividade

22. Proporção de médicos cooperados em atividade

23. Número absoluto de Remanejamentos não concluído

24. Número de vagas não ofertadas de RM com bolsa financiada pelo MS

25. Número de vagas não ofertadas de RMU com bolsa financiada pelo MS

26. Percentual de ocupação de vagas em MFC

Dimensão Efetividade: 27. Número de médicos do programa fora de UBS

28. Número de médicos do programa vinculados à unidades de saúde inválidas

29. Internações por causas sensíveis a AB (Todos os 20 grupos de diagnósticos. Se precisar priorizar, começar por impactadas em estudo da rede governo: gastroenterites infecciosas e complicações; infecções respiratórias; hipertensão; Diabetes Mellitus; doenças relacionadas ao pré-natal e parto; Deficiências nutricionais)

30. Razão de vagas bloqueadas por processos administrativos

31. Percentual de redução de equipes AB

32. Número de residentes concluintes por especialidade médica, por ano

33. Número de residentes concluintes por área de concentração, por ano

Dimensão Aceitabilidade: 34. Proporção de municípios desistentes do programa

35. Movimentação de médicos do programa

36. Razão da movimentação dos médicos entre perfis de vulnerabilidade (perfil 1, 2 e 3 x 4, 5, 6 e 7)

Programa de Residência em Saúde – Pró-Residência Introdução e Referência Legal

O Programa de Residência Médica (PRM) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) foram instituídos pelo Decreto presidencial nº 80.281, de 5 de setembro de 1977. Já no ano de 1981, a lei nº 6.932, de 7 de julho, definiu a Residência Médica como “modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais de elevada qualificação ética e profissional”. Em 2011, o Decreto nº 7.562, de 15 de setembro, dispôs sobre a Comissão Nacional de Residência Médica e o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições que ofertam residência médica e de programas de residência médica.

A Residência em Área Profissional da Saúde foi instituída pela Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005 e é definida na Portaria Interministerial 16 de dezembro de 2014, como modalidade de ensino de pós-graduação "lato sensu", sob forma de curso de especialização caracterizado por ensino em serviço, de responsabilidade conjunta dos setores da educação e

da saúde, com carga horária de 60 (sessenta) horas semanais e duração mínima de 2 (dois) anos, em regime de dedicação exclusiva, e abrange as áreas profissionais de Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Física Medica e Saúde Coletiva.

Em 20 de junho de 2007, foi publicado o Decreto de criação, pelos ministros da Saúde e da Educação, da Comissão Interministerial da Gestão da Educação em Saúde (CIGES), com função consultiva em relação à ordenação da formação de recursos humanos na área da saúde e com o papel de estabelecer as diretrizes, em especial no que diz respeito aos critérios para a regulação de cursos superiores na saúde e a oferta de formação em áreas prioritárias, segundo necessidades regionais.

Após a instituição da CIGES, foi criada a Subcomissão de Estudo e Avaliação das Necessidades de Médicos Especialistas no Brasil com os objetivos de subsidiar a definição de diretrizes para a política de formação de médicos especialistas.

Em 2009, foi lançado o Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas, por meio da Portaria interministerial MEC/MS nº 1.001, de 22 de outubro de 2009 (PRÓ-RESIDÊNCIA MÉDICA) e o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, por meio da Portaria Interministerial nº 1077, de 12 de novembro de 2009 (PRÓ-RESIDÊNCIA EM AREA PROFISSIONAL DA SAUDE).

O objetivo destes Programas é incentivar a formação de especialistas na modalidade Residência Médica e em Área Profissional da Saúde, em especialidades e áreas de atuação, priorizando regiões que apresentem vazios de formação e assistencial, definidas em comum acordo com os gestores do SUS, a partir das necessidades e realidades locais e regionais identificadas.

São ações prioritárias do Ministério da Saúde (MS) para o desenvolvimento dos Programas de Residências em Saúde:

Política de concessão de bolsas de Residente; Apoio Institucional para a abertura e ampliação de novas vagas de Residência em

Regiões do país, Áreas e Redes Prioritárias para o SUS; Formação de Gestores, preceptores e tutores para Programas de Residência em Saúde; Plano Nacional de Formação de Preceptores para Residência em Medicina Geral de

Família e Comunidade; Apoio financeiro para instituições com ampliação de vagas de residência por meio da

Portaria nº 1248/2013.

Programas de Residência para as Redes de Atenção à Saúde As Residências em Saúde devem ser orientadas pelos princípios e diretrizes do SUS;

atender às exigências e regulamentações das Comissões Nacionais de Residências Médica (CNRM) e em Área Profissional da Saúde (CNRMS); e desenvolver Projetos Políticos Pedagógicos que priorizem conteúdos, estratégias e cenários de aprendizagem inseridos nas Redes de Atenção à Saúde do SUS, e articulem gestão, atenção, formação e participação social.

O apoio à formação pautada no ensino-serviço-comunidade representa uma possibilidade de qualificar profissionais de saúde para uma prática integrada, humanizada e ética, voltada para ações e serviços de prevenção, promoção, reabilitação, recuperação,

monitoramento, avaliação, bem como implementação, fortalecimento e articulação das áreas e Redes de Atenção à Saúde prioritárias do SUS.

As Especialidades e Áreas de Atuação prioritárias, definidas em estudo de Comissão Interministerial MEC-MS-CONASS-CONASEMS/2009, e conforme necessidades apontadas pela Secretaria de Atenção à Saúde/MS e Gestores Estaduais e Municipais, para Residência Médica, são:

Medicina Geral de Família e Comunidade, Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Cardíaca Pediátrica, Dermatologia, Endocrinologia, Genética Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Mastologia, Medicina de Urgência, Nefrologia, Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Radioterapia, Reumatologia, Urologia, Psiquiatria, Neonatologia e Outras de interesse estratégico para o Sistema Único de Saúde (SUS).

As Residências em Área Profissional da Saúde priorizam as regiões que apresentam vazios de formação e assistencial. As suas áreas prioritárias para financiamento do SUS são:

Atenção Básica/Saúde da Família com enfoque em Residência Multiprofissional; Atenção ao Câncer (infantil, adulto e cuidados paliativos); Enfermagem Obstétrica; Física Médica; Neonatologia; Saúde Mental; Atenção Clínica Especializada (enfoque em cardiologia e nefrologia); Cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial; Hematologia (infantil, adulto e cuidados paliativos); Intensivismo; Reabilitação; e Urgência/trauma.

3.2.1 Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS)

A Residência em Área Profissional da Saúde é um modelo desenvolvido para a formação de profissionais altamente qualificados, através da educação em serviço. É regulada pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), órgão colegiado de deliberação, criada pela Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005, que tem por finalidade atuar na formulação, avaliação, autorização, reconhecimento, credenciamento,

execução etc., das Instituições Proponentes e dos Programas de Residência em Área Profissional de Saúde do Brasil.

O Gabinete do DEPREPS participa desta Comissão como membro nato, atuando, inclusive, como Secretaria Executiva Adjunta da CNRMS por meio de eleições realizadas em 2015. Tal função requer atribuições específicas, dentre elas: a participação em Grupo de Trabalho, a elaboração conjunta de diversas portarias, resoluções, editais e despachos orientadores, tais como:

Portaria n. 51, de 8 de setembro de 2015, que dispõe sobre a convalidação de certificados dos egressos dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde nas modalidades multiprofissional e uniprofissional, com turmas iniciadas anteriormente a 30 de junho de 2005;

Resolução CNRMS nº 01 de 21 de julho de 2015 que dispõe sobre a organização, o funcionamento e as atribuições da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU) das instituições que ofertam programas de residência em área profissional da saúde na modalidade multiprofissional e uniprofissional;

Portaria Interministerial MEC/MS nº 53, de 05 de outubro de 2015, nomeia membros natos e não natos para a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde;

Participação na seleção do banco de avaliadores que foi constituído por 380 profissionais;

Participação na reformulação do instrumento de avaliação para os avaliadores da CNRMS;

Participação na elaboração de minuta de Resolução sobre critérios da Instituição Proponente (aguardando publicação);

Participação na elaboração de minuta de Resolução sobre Quantidade de residência permitida (aguardando publicação).

Participação na elaboração da republicação de Resolução sobre Licença (aguardando publicação);

Participação na Elaboração da republicação de Resolução sobre Trancamento (aguardando publicação).

Despacho orientador sobre o Horário de almoço do Residente e horário de plantão; Despacho orientador sobre a integralização da Carga Horária; Despacho orientador sobre os critérios para o estagio optativo (em andamento); Despacho orientador sobre a quantidade de preceptor por Residentes (em

andamento); Conclusão do relatório final dos Seminários ocorridos nas 5 regiões do Brasil no

ano de 2014; Conclusão do curso de qualificação de avaliadores; Grupo de trabalho sobre a definição da nomenclatura, diretrizes pedagógicas e

matriz curricular mínima a cada área de concentração; e Grupo de trabalho para elaboração do Decreto da Politica Nacional de Residência

em Área Profissional da Saúde.

Política de Concessão de Bolsas A política de concessão de bolsas tem como objetivo central financiar bolsas para as

instituições que criarem vagas novas em programas de residência médica e em área profissional da saúde.

Até 2010, as bolsas das residências em saúde eram financiadas, essencialmente, pelo Ministério da Educação e pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Em 2009, foram publicados os primeiros editais para que as instituições se candidatassem a ter as bolsas dos seus residentes financiadas pelo Ministério da Saúde e, em março de 2010, residentes de todo o Brasil já iniciaram seus programas de residência com as bolsas financiadas pelo Pró-Residência.

Segue a evolução da oferta de bolsa de Residência Médica e em Área Profissional de 2010 até 2015.

Fonte: SIGRESIDÊNCIAS (MS), 2015.

Em 2014, foi lançado o Edital nº 31, de 24 de junho de 2014, para instituições públicas, estaduais e municipais, e hospitais privados sem fins lucrativos solicitarem bolsas para programas de Residência Médica em regiões estratégicas e especialidades prioritárias para SUS, sendo selecionados 308 programas. Além disso, foi publicado o Edital nº 04, de 10 de fevereiro de 2015, especificamente para programas de medicina de família e comunidade, que contemplou 11 programas.

No total, em 2015, foram concedidas 1.078 bolsas provenientes de novas vagas de Residência Médica, através da Portaria Conjunta Nº 01, de 12 de fevereiro de 2015, Portaria Nº 26, de 02 de março de 2015, e Portaria Conjunta Nº 2, de julho de 2015.

Tabela - Vagas de Residência Médica financiadas pelo Ministério da Saúde por meio de editais do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2015.

UF Municípios 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

Brasil 175 785 468 550 743 2951 1078 6.575

AC 1 3 0 4 0 0 0 7

AL 1 2 0 0 6 36 15 59

AM 1 5 0 11 28 19 17 80

AP 1 0 0 2 0 5 0 7

BA 9 25 43 4 41 65 104 282

CE 6 188 18 15 44 32 1 298

DF 1 41 0 0 0 0 24 65

ES 6 10 2 0 6 95 13 126

GO 2 16 25 58 10 56 9 174

MA 3 9 10 4 4 8 4 39

MG 31 52 48 105 133 406 145 889

MS 2 30 5 5 11 9 3 63

MT 3 13 2 1 12 8 15 51

PA 4 33 22 131 19 66 31 302

PB 3 13 0 27 0 75 0 115

PE 5 80 0 0 9 102 1 192

PI 1 0 4 0 0 7 0 11

PR 13 0 37 53 44 163 69 366

RJ 11 30 19 24 18 158 84 333

RN 2 0 5 0 2 26 1 34

RO 3 6 0 4 8 0 4 22

RR 1 9 19 0 5 3 0 36

RS 17 44 11 9 45 242 99 450

SC 11 13 4 4 7 105 52 185

SE 1 0 0 0 10 37 16 63

SP 33 163 194 85 280 1207 358 2.287

TO 3 0 0 4 1 21 13 39

Fonte: DEPREPS - 2015

O Edital SGTES-MS/SESu-MEC nº 31, de 24 de junho de 2014, previu, no item 8, a renovação do financiamento das bolsas de residência médica pelo Ministério da Saúde para as instituições contempladas com bolsas para residentes através dos Editais MS/MEC: nº 07, de 22 de outubro de 2009; nº 08, de 22 de outubro de 2009; nº 19, de 21 de julho de 2010; nº 18, de 07 de novembro de 2011, e nº 29, de 27 de junho de 2013. No entanto, este processo foi prorrogado para 2016, através do Edital Conjunto nº 19, de 14 de dezembro de 2015, o qual garantiu as bolsas para o processo seletivo de residentes para início das atividades em 2016, conforme disponibilidade orçamentária; prorrogou o prazo para solicitação da renovação das bolsas de residência médica, conforme item 8.2 do Edital MS/MEC nº 31/2014; e ratificou as regras previstas no Edital nº. 1/GM/MS, de 4 de agosto de 2015 (conforme alterações introduzidas pelo Edital nº 2/GM/MS, de 29 de setembro de 2015), especialmente quanto aos itens 2.5 e 9-A.1 e 9- A.2.

Ainda em julho de 2014, foi publicado Edital de Convocação nº 32/SGTES-MS/SESu-MEC, de 24 de julho de 2014, para concessão de novas bolsas de Residência em Área Profissional da Saúde a programas desenvolvidos em Áreas e Redes prioritárias para o SUS.

O Edital mencionado priorizou propostas de ampliação de bolsas e novos programas nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, desenvolvidos nas Redes Prioritárias do SUS, na Atenção Básica/Saúde da Família e nos Serviços de saúde com Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade. Assim, contemplou 46 Programas de Residência em Área Profissional da Saúde com 586 bolsas.

Gráfico -: Distribuição do quantitativo de bolsas de Residente em Área Profissional da Saúde homologadas através da Portaria Conjunta Nº 1, de 14 de janeiro de 2015, por Estado (46 Programas, com 586 bolsas de R1).

Fonte: SIGRESIDÊNCIAS (MS), 2015.

O Edital de Convocação nº 32/SGTES-MS/SESu-MEC, de 24 de julho de 2014, previu, no item 8, a renovação do financiamento das bolsas de residência em Área Profissional da Saúde pelo Ministério da Saúde para as instituições contempladas com bolsas para residentes, por meio dos Editais MS/MEC: Nº 24, de 02 de dezembro de 2009; Nº 17, de 04 de novembro de 2011; e Nº 28, de 27 de junho de 2013.

Em 2015, foram publicadas as Portarias Conjuntas Nº 3, de 15 de Setembro de 2015, e Nº 4, de 16 de Outubro de 2015, que homologaram o resultado da renovação de bolsas para o

29

120

18 28

14 20

36

6

49

9

27 24 24

104

66

12

AM BA CE ES GO MA MG PA PE PR RJ RO RS SC SP TO

QUANTITATIVO DE BOLSAS

Programa Nacional de Bolsas para Residência em Área Profissional da Saúde de que trata o item 8.1 do Edital de Convocação nº 32/SGTES-MS/SESu-MEC, de 24 de julho de 2014.

A Portaria Conjunta Nº 3, de 15 de Setembro de 2015, divulgou a relação de 212 Programas de Residência em Área Profissional da Saúde contemplados com 2.340 bolsas renovadas e a Portaria Conjunta Nº 4, de 16 de Outubro de 2015, divulgou a relação de 18 Programas de Residência em Área Profissional da Saúde contemplados com 142 bolsas renovadas, provenientes dos Editais MS/MEC: Nº 24, de 02 de dezembro de 2009; Nº 17, de 04 de novembro de 2011; e Nº 28, de 27 de junho de 2013, e que atendiam ao item 3.1 do Edital de Convocação nº 32/SGTES-MS/SESu-MEC, de 24 de julho de 2014.

Em 2015, o Ministério da Saúde publicou ainda o Edital Nº 1/GM/MS, de 4 de Agosto de 2015, e o Edital Nº 12, de 28 de Agosto de 2015, para adesão de entes federados e instituições à concessão de bolsas do Ministério da Saúde para Programas de Residência Médica e em Área Profissional da Saúde, respectivamente.

O Edital Nº 1/2015 destinou 75% das bolsas para Programas de Medicina Geral de Família e Comunidade. Dentre as demais especialidades e áreas prioritárias estão: Anestesiologia; Cardiologia; Cirurgia Vascular; Cirurgia Cardíaca Pediátrica; Dermatologia; Endocrinologia; Genética Médica; Ginecologia e Obstetrícia; Mastologia; Medicina de Urgência; Nefrologia; Neurologia; Oftalmologia; Ortopedia e Traumatologia; Pediatria; Radioterapia; Reumatologia; e Urologia.

Já o Edital Nº 12/2015, apontou 12 áreas de concentração prioritárias: Atenção Básica/Saúde da Família com enfoque em Residência Multiprofissional; Atenção ao Câncer (infantil, adulto e cuidados paliativos); Enfermagem Obstétrica; Física Médica; Neonatologia; Saúde Mental; Atenção Clínica Especializada (enfoque em cardiologia e nefrologia); Cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial; Hematologia (infantil, adulto e cuidados paliativos); Intensivismo; Reabilitação e Urgência/trauma. Este Edital contemplou 58 Programas com 500 bolsas de residentes em Área Profissional da Saúde.

Gráfico - Distribuição do quantitativo de bolsas de Residente em Área Profissional da Saúde homologadas através da Portaria Conjunta Nº 379, de 24 de Dezembro de 2015, por Estado (58 Programas, com 500 bolsas de R1).

Fonte: SIGRESIDÊNCIAS (MS), 2015.

16 6

21

63

23

93

9

55

3 19

10

172

10

CE DF GO MG PA PE PI PR RJ RS SC SP TO

Quantitativo de Bolsas

Gráfico -: Distribuição dos Programas e das Bolsas de Residência (R1) em Área Profissional da Saúde, publicados em Portaria entre 2010 e 2015.

Fonte: SIGRESIDÊNCIAS (MS), 2015.

Apoio Financeiro para Instituições que Ampliarem Vagas de Residência Médica

A Política de Financiamento das Instituições (públicas e sem fins lucrativos) tem como objetivo expandir programas de residência médica em todo o território nacional, em especial, as regiões com vazios de especialidades médicas de acordo com as necessidades do SUS. A estrutura da política está pautada no estímulo financeiro para instituições de saúde que criarem novas especializações em Residência Médica, ou ampliarem o número de bolsas por meio de incentivo financeiro.

Em dezembro de 2012, foi publicada a portaria nº 3.083/2012, que instituía incentivo financeiro para hospitais que ampliassem vagas de residência médica. Em 2013, por meio da Portaria nº 1.248, de 24 de junho de 2013, o benefício foi estendido às Redes de Atenção à Saúde, incluindo, ainda, a Medicina de Família e Comunidade como um dos Programas de Residência prioritários.

A Portaria nº 1.248/2013 garante um investimento de R$ 100.000.000,00 por ano do Ministério da Saúde a essas instituições, sendo R$ 200.000,00 por hospital, para aplicação em reforma, adequação de espaços e aquisição de material permanente. Além disso, foram disponibilizados entre R$ 3.000,00 e R$ 8.000,00 por mês, para custeio de vaga criada, para o hospital ou a rede de atenção à saúde que ampliar e ofertar, no mínimo, cinco vagas de residência médica. Os valores são variáveis, conforme:

- Região: Sudeste R$ 3.000,00; Sul R$ 5.000,00; Norte, Nordeste e Centro-Oeste R$ 7.000,00;

- Número de programas ou modelo do Programa de Residência: Adicional de R$ 1 mil para unidades com 3 ou mais programas de residência envolvidos ou com modelo focado em rede.

Para a análise das propostas, foi definido um grupo de trabalho composto por representantes do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão dos Profissionais de Saúde - DEPREPS/SGTES e Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de

Sistemas - DRAC/SAS, visto que as duas secretarias estão responsáveis pela estratégia. A análise é realizada, periodicamente, a partir dos critérios estabelecidos no Art. 4º da Portaria GM nº 1.248/2013, pois é necessário garantir o fluxo entre os setores.

Neste sentido, foram publicadas duas portarias que estabelecem recursos aos Estados e Municípios referentes ao incentivo financeiro de custeio mensal destinado às entidades públicas, estabelecimentos hospitalares privados e respectivos programas de Residência Médica em áreas estratégicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria GM nº 2.322, de 23 de outubro de 2014: habilita 50 instituições/entes federados para o recebimento do incentivo de custeio mensal, que fizeram adesão no ano de 2013 e no período de 01 de janeiro a 20 de agosto de 2014, equivalente a um investimento de R$ 38.388.000,00.

Portaria Nº 961, DE 10 DE JULHO DE 2015: habilita 42 instituições/entes federados para o recebimento do incentivo de custeio mensal, o que equivale a R$ 34.392.000,00.

No que diz respeito ao Incentivo Financeiro de Custeio para Reforma e de Investimento, fizeram jus ao recebimento dos mesmos as instituições e entes federados que foram habilitados para receber o incentivo de custeio mensal. O processo de adesão ocorreu através do GESCON ou SICONV, a depender da natureza jurídica da instituição, conforme orientações do gabinete da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), responsável pelo gerenciamento dos convênios.

Convênios:

A partir da publicação das Portarias Interministeriais, do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, nº 1.001, de 22 de outubro de 2009, que institui o Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (PRÓ-RESIDÊNCIA MÉDICA); e nº 1.077, de 12 de novembro de 2009, que institui o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, ocorreu uma mudança no método de financiamento de bolsas dos Programas de Residências Médica e em Área Profissional da Saúde, passando de financiamento por Convênios para publicações de Editais com chamamento público, para concessão de bolsas aos residentes dos Programas selecionados, conforme orientações e diretrizes regulamentadas pela Portaria Conjunta nº 11, de 28 de dezembro de 2010. Algumas Instituições ainda encontram-se em fase de prestação de contas final de Convênios que foram iniciados até meados de 2008, conforme o quadro a seguir:

Quadro - Situação Geral dos Convênios referentes a Programas de Residências Médica e Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde – 2015.

INSTITUIÇÃO UF MODALIDADE OBJETO SITUAÇÃO

Prefeitura Municipal de Fortaleza

CE Convênio

Convênio nº 181/2007- Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família

Processo em análise, aguardando emissão de documentação comprobatória pela Instituição para a conclusão da emissão de Parecer Técnico referente à Prestação de

Contas Final.

Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa

MG Convênio

Convênio nº 989/2006 - Curso de Especialização em Saúde da Família: Residência Multiprofissional

Parecer Técnico emitido referente à Reanálise de Prestação de Contas Final, ratificando-se a manifestação emitida no Parecer Técnico n°16/2015-DEPREPS/SGTES/MS em que, o objeto atingiu a meta de 20% durante o período proposto, porém, em desacordo com o plano de trabalho aprovado.

Fundação Universitária de Cardiologia

RS Convênio

Convênio nº 104/2007- Programa de Residência Multiprofissional integrada em Saúde -Cardiologia

Processo em análise, aguardando emissão de documentação comprobatória pela Instituição para a conclusão da emissão de Parecer Técnico referente à Prestação de Contas Final.

Faculdade Santa Marcelina SP Convênio

Convênio nº 1600/2008 - Curso de Residência Multiprofissional em Saúde da Família

Parecer Técnico emitido com Manifestação FAVORÁVEL referente à Prestação de Contas Final.

Fonte: DEPREPS/SGTES/MS – 2015

Cadastro Nacional de Especialistas

Previsto na Lei do Projeto Mais Médicos e criado por meio de decreto em setembro de 2015, o Cadastro Nacional de Especialistas é um importante instrumento para a construção de um diagnóstico das especialidades médicas no Brasil.

O objetivo é subsidiar os Ministérios da Educação e da Saúde na parametrização de ações de saúde pública e de formação em saúde, por meio de dimensionamento do número de médicos, sua especialidade médica, sua formação acadêmica, sua área de atuação e sua distribuição no território nacional, tendo assim mais subsídios para planejar políticas públicas que atendam às necessidades de cada região do país, tais como a expansão de serviços de saúde de atenção especializada e a ampliação de programas de residência médica,

incentivando a formação de profissionais menos disponíveis, como pediatras, geriatras, oftalmologistas e ortopedistas, necessários nas unidades de saúde do país.

O Cadastro Nacional de Especialistas constituirá a base de informações pública oficial na qual serão integradas as informações referentes à especialidade médica de cada profissional constante nas bases de dados da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) do Ministério da Educação; Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde; da Associação Médica Brasileira (AMB) e sociedades de especialidades; do Conselho Federal de Medicina (CFM); e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O Cadastro será, então, fundamental para a estratégia de universalização das residências médicas, prevista na Lei do Mais Médicos, segundo a qual, até 2018, o país deverá ter uma vaga de residência para cada médico formado nos cursos de graduação.

3.1.1. Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício

Sistema de Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados - e-CAR

OBJETIVOS: • Propiciar a constante atualização do plano estratégico, mantendo-o vivo para a

instituição;

• Subsidiar a tomada de decisões, disponibilizando informações atualizadas do plano estratégico do MS às suas diferentes instâncias;

• Promover a integração e fomentar a melhoria da gestão entre os atores diretamente envolvidos na implementação do plano.

ESTRUTURA: • 16 Objetivos Estratégicos: Descrevem os grandes alvos que o Ministério da Saúde

busca atingir até 2015. Estão vinculados ao Plano Plurianual e ao Plano Nacional de Saúde

• 131 Estratégias: Representam os principais caminhos, as trajetórias percorridas para atingir os objetivos estratégicos e constituem-se como estratégias da gestão até 2015.

• 498 Resultados: Expressam a transformação na realidade almejada pelo grupo que planeja, ao final de determinado prazo. Devem ser claros e verificáveis por qualquer pessoa. (monitorado quadrimestralmente)

• 100 Recortes Estratégicos do Ministério – REM: composto de 97 resultados (monitorado mensalmente)

• Marcos Intermediários/Produtos: são entregas intermediárias que precisam ser realizadas para que o resultado seja atingido, configurando-se como meios para a concretização do resultado. Os marcos podem se constituir em agregados de atividades afins e devem, quando possível, serem metrificados e mensurados

• Ações: São as atividades necessárias para a realização do produto/marco intermediário

FERRAMENTA DE MONITORAMENTO (e-CAR) • Software livre;

• Avaliação subjetiva pelo uso de pareceres;

• Acompanhamento de indicadores;

• Geração de relatórios gerenciais

SGTES NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Objetivo Estratégico 08: Contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações do trabalho dos profissionais e trabalhadores de saúde Estratégia 01: Reorientação da formação profissional na graduação em saúde de acordo com as necessidades do SUS e diretrizes curriculares nacionais

Resultado 02: 12.000 bolsas/mês pagas e inserção dos alunos nos serviços de saúde conforme as diretrizes do Pet saúde. (REM) Resultado 03: Processos de mudança na formação das profissões da área da saúde qualificados para o SUS.

Estratégia 02: Ampliação da formação profissional de nível médio dos trabalhadores do SUS, por meio do fortalecimento político, pedagógico, físico e administrativo das Escolas Técnicas do SUS

Resultado 01: Matriculados 46.000 trabalhadores/alunos em cursos de qualificação e formação técnica de nível médio contidos nos projetos do PROFAPS conforme pactuados na CIB. Resultado 02: F o r m a r p e l o m e n o s 5 0 % dos trabalhadores/alunos das ETSUS matriculados nos cursos de Técnicos em Radiologia e técnicos de Citopatologia. (REM) Resultado 03: 800 Técnicos e Tecnólogos em Radiologia em Exames de Mamografia qualificados até 2014. (REM) Resultado 04: Capacitar 360 docentes das Escolas Técnicas do SUS até 2015. Resultado 05: Ampliação da formação e da qualificação de 380 mil trabalhadores de nível médio do SUS até 2015.(PPA) Resultado 06: ETSUS apoiadas com ferramentas de Tecnologia da Informação. Resultado 07: Secretaria de Comunicação da RETSUS Estruturada Resultado 08: Profissionais de nível médio capacitados em Segurança do Paciente Resultado 09: Rede de Escolas Técnicas do SUS ampliada. Resultado 11: Ampliada a oferta de especialização técnica de nível médio em Radioterapia para técnicos em Radiologia Resultado 12: Cursos Técnicos em Órteses e Próteses ofertados até 2015.

Estratégia 04: Fomento à ampliação do acesso dos trabalhadores à educação permanente.

Resultado 01: 100 mil profissionais de saúde e gestores inseridos em processos de educação permanente com foco nas redes prioritárias até 2015. Resultado 04: Ampliar e traduzir parte dos conteúdos já oferecidos no Portal Saúde baseado em evidencias Resultado 06: Inserir a temática saúde da população negra nos conteúdos apresentados na grade curricular da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde - UNASUS

Resultado 07: Incluir a temática étnico-racial nas capacitações, assim como na politica nacional, estadual e municipal de educação permanente de trabalhadores do SUS, especialmente para o combate ao racismo institucional, interpessoal e racismo internalizado. Resultado 08: Política Nacional de Educação Permanente Revisada. Resultado 09: Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes Expandido. Resultado 10: Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes Fortalecido. Resultado 12: Ampliado o número de usuários cadastrados no Portal Saúde Baseada em Evidências, e a utilização do mesmo.

Estratégia 05: Desprecarização e fortalecimento de mecanismos de negociação entre gestores e trabalhadores da saúde e implantação dos protocolos da Mesa Nacional de Negociação

Resultado 01: 13 modelos de gestão do trabalho pactuados entre gestores e trabalhadores nos Estados, regiões e municípios apoiados pelo MS, prioridade para três modelos regionais Resultado 02: Prestado apoio a instalação e ao fortalecimento das Mesas e Espaços de Negociação Permanente do SUS. Resultado 03: Prestado apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento de modelos e fortalecimento de políticas de gestão do trabalho em saúde, nos estados regiões e municípios e DF.

Estratégia 06: Criação de mecanismos para provimento e fixação de profissionais de saúde buscando superar as desigualdades regionais e em áreas de difícil acesso.

Resultado 01: Pelo menos 3.500 médicos inseridos e avaliados até o final de 2013 no PROVAB médicos. (REM) Resultado 02: 70% dos municípios do PROVAB 2 com pontos de telessaúde implantados e em operação até 2013 Resultado 03: 2.893 novas bolsas de residências em saúde em especialidades estratégicas do SUS, sendo 1.623 médica e 1.270 multiprofissional, buscando superar as desigualdades regionais. (REM)

Estratégia 08: Fortalecimento da capacidade de decisão, monitoramento e avaliação da gestão do trabalho e da educação na Saúde.

Resultado 02: Fortalecer a cooperação internacional para a área de gestão do trabalho e educação na Saúde. Resultado 03: Plataforma de Recursos Humanos em Saúde desenvolvida até 2014. (REM)

3.1.2. Vinculação dos Planos da Unidade com as competências institucionais e outros planos

Destaca-se que a vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos encontram-se descritos no item 2.7. “Macroprocessos Finalísticos”

3.2. Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e dos Resultados dos Planos Indicadores de Desempenho de Gestão 3.2.1. Indicador 01

Denominação Índice de

Referência Índice

Previsto Índice

Observado Periodicidade Fórmula de Cálculo Taxa de Qualificação da Força de Trabalho do SUS.

5% 10% 12,8 Anual Relação percentual entre o número de profissionais de saúde capacitados/beneficiados com o total de profissionais cadastrados no SUS

Fonte: DEGES/DEGERTS/DEPREPS

Análise Critica: Ao longo de 2015, 264.389 trabalhadores foram beneficiados com ações de educação em saúde, conforme já informado no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento/SIOPS. Ao comparar com a força de trabalho do SUS, apresentada no CNES em dezembro de 2015, que era de 2.065.070 trabalhadores, é possível apontar que o 12,8% dos trabalhadores do Brasil participaram de alguma ação de educação em saúde desenvolvida pelo Ministério da Saúde.

3.2.2 – Indicador 02

Denominação Índice de Referência

Índice Previsto até 2015

Índice Observado 2015 Periodicidade Fórmula de Cálculo

Número de bolsistas beneficiados pelo Pró-Residência.

7.532 em dezembro de 2014.

6.600 6.728 Semestral Número absoluto de bolsas pagas.

Fonte: DEPREPS/SGTES Análise Critica: De janeiro a dezembro de 2015 foram 6.728 bolsistas beneficiados, sendo 4.104 residentes médicos incluídos e 2.624 residentes

multiprofissionais incluídos.

3.2.3 – Indicador 03

Denominação Índice de Referência

Índice Previsto até

2015 Índice

Observado 2015 Periodicidade Fórmula de Cálculo Número de médicos brasileiros e estrangeiros alocados no Programa Mais Médicos para o Brasil.

14.462 em dezembro de 2014.

13.200 17.920 Semestral Número absoluto de profissionais alocados.

Fonte: DEPREPS/SGTES Análise Critica: Entre janeiro e dezembro de 2015, nos 6º, 7º e 8º ciclos, foram alocados 2.001 profissionais.

Os editais de 2015 unificaram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) e o Programa Mais Médicos. Juntos os Programas atingiram 17.920 profissionais beneficiados. O Programa mantém a oferta de 18.240 vagas, porém existem oscilações devido a desistências, falecimentos, licenças, etc. Entretanto, estes são tempestivamente repostos evitando a desassistência à população.

3.3. Desempenho Orçamentário 3.3.1. Objetivos Estabelecidos no PPA de Responsabilidade da Unidade e Resultados Alcançados

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações do trabalho dos profissionais de saúde.

Código 721/713 Órgão Ministério da Saúde Programa Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS) Código 2015

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade medida a)Prevista

2012 a 2015 b)Realizada em

2015 c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

1

Alcançar 6.600 bolsistas beneficiados pelo Pró-Residência até 2015. (SGTES)

unidade 6.600 6.728 21.361 324%

2

Ampliar e qualificar a formação profissional de 380 mil trabalhadores de nível médio do SUS até 2015. (SGTES)

unidade 380.000 118.569 351.809 93%

3

Atingir até 2014 a meta de beneficiar 12 mil bolsistas/ano, garantindo a multiprofissionalidade, através do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde) articulado ao Pró-Saúde. (SGTES)

bolsista/ano 12.000 5.409 17.684 147%

4

Capacitar 360 docentes das Escolas Técnicas do SUS até 2015. (SGTES) unidade 360 - 564 157%

5

Expandir o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) para atingir um total de 709 cursos de graduação da área da saúde até 2015. (SGTES)

unidade 709 meta alcançada 709 100%

6

Implantar 18 Núcleos Estaduais de Telessaúde Brasil até 2015, cobrindo todos os estados. (SGTES) unidade 18 1 18 100%

7

Inserir 100 mil profissionais de saúde e gestores em processos de educação permanente com foco nas redes prioritárias. (SGTES)

unidade 100.000 meta alcançada 280.475 280%

8

Alocar até 13,2 mil médicos brasileiros e estrangeiros em regiões prioritárias para o SUS, por meio do Programa Mais Médicos.

unidade 13.200 2.001 16.463 125%

9

Inserir 5 mil profissionais de saúde no Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) para atuação em municípios e localidades desprovidos de atenção à saúde, até 2015. (SGTES)

unidade 5.000 2.703 6.553 131%

10

Inserir a temática saúde da população negra nos conteúdos apresentados na grade curricular da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde-UNASUS

unidade 13.241 13.241

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade medida a)Prevista

2015 b)Realizada em

2014 c)Realizada

até 2014

d)% Realização

(c/a)

Sequencial Regionalização da Meta Unidade medida

a)Prevista 2015

b)Realizada em 2014

c)Realizada até 2014

d)% Realização

(c/a)

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta 01 Ampliar e consolidar o Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do SUS - Progesus - até 2015. (SGTES)

02 Fortalecer a Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS e criar novos espaços de negociação em estados, municípios e regiões do país. (SGTES)

03 Realizar cursos de capacitação para trabalhadores da saúde que incluam o enfoque racial na saúde, especialmente no combate ao racismo institucional.

Resultados 01:

1 - Residentes que foram incluídos em 2015 sendo 4.104 Residência Médica e 2.624 Residência Multiprofissional. 2 - Nos projetos referente a formação do ACS, Telessaúde e diferentes convênios( Caminhos do Cuidado, UNASUS, entre outros) foram qualificados, no período, 118.569 profissionais de nível médio. Ressalta-se que de janeiro 2012 a dezembro de 2015 foram contabilizadas 389.741 profissionais matriculados nos diversos projetos. 3 - Em julho foi finalizado o pagamento das bolsas do PET Saúde tendo em vista a finalização do Edital vigente. 4 - Meta Alcançada 5 - Meta Alcançada 6 - Núcleo de Telessaúde implantado no Estado de Rondônia 7 - A meta foi alcançada em dez/2014, mas diante dos diversos projetos e programas implementados no ano de 2015 foram inseridos 177.690 profissionais de saúde em diferentes ofertas educacionais (Telessáude, UNASUS, convênios diversos) totalizando 280.475 profissionais de saúde matriculados no período de jan/2012 a dez/2015.

8 - Número de profissionais do Projeto Mais Médicos alocados entre jan. e dez/2015 nos 6º, 7º e 8º ciclo. Os editais de 2015 unificaram o PROVAB e o Programa Mais Médicos. Juntos os Programas Atingiram 17.920 profissionais beneficiados. O Programa mantém a oferta de 18.240 vagas, porém existem oscilações devido a desistências, falecimentos, licenças, etc. Entretanto, estes são tempestivamente repostos evitando a desassistência à população. 9 - Número bolsistas inseridos no PROVAB 2015 (Ref.: março a dezembro/2015) OBS.: O PROVAB 2014 só finalizou em fevereiro de 2015. Os editais de 2015 unificaram o PROVAB e o Programa Mais Médicos. Juntos os Programas atingiram 17.920 profissionais beneficiados. O Programa mantem a oferta de 18.240 vagas, porém existem oscilações devido a desistências, falecimentos, licenças, etc. Entretanto, estes são tempestivamente repostos evitando a desassistência à população. 10 - No período de agosto a dezembro/2015 foram matriculados 6539 alunos nos modulo educacional "Saúde da População Negra" executado pela UNASUS

Resultados 2:

1 - Vem sendo desenvolvidas ações no âmbito dos 4 eixos do programa. No eixo inovação o prêmio INOVASUS foi aperfeiçoado, no âmbito da Tecnologia da Informação novos módulos vem sendo desenvolvidos, quanto a qualificação profissional os cursos estão sendo ampliados e aprimorados e quanto a democratização das relações de trabalho foi incluso o tema na edição do prêmio INOVASUS 2015, com vistas a seleção de experiências e projetos exitosos na área.

2 - Fortalecer as estratégias de monitoramento e avaliação das mesas instaladas e dos desdobramentos das atividades desenvolvidas pela MNNP-SUS/DEGERTS podem potencializar estes processos, minimizam a paralização das mesas ou a descontinuidade das ações desenvolvidas.

3 - Grupo de trabalho ativo em articulação com o Comitê da Saúde da População Negra. O tema foi enfatizado nas novas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em medicina e está pautado nas discussões das revisões das diretrizes dos demais cursos da área da saúde.

3.3.2.Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de Responsabilidade da Unidade Quadros – Ações de Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC – OFSS

Identificação da Ação Código 20YQ Tipo: Atividade Título Gestão Administrativa do Programa

Iniciativa

Objetivo Código:

Programa Programa de Gestão de Manutenção do Ministério da Saúde Código: 2115 Tipo:

Unidade Orçamentária

36901

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

PO Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0002 5.740.000 5.640.000 1.014.621 797.941 790.828 7.112 216.680

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sem Produto 0 0 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada

106.340 0 0 Sem Produto 0 0

Análise: A ação 20YQ - Gestão Administrativa do Programa, os recursos aplicados foram para apoiar a execução do programa que não são passíveis de apropriação em ações finalísticas do próprio programa, como por exemplo despesas administrativas. A ação orçamentária 20YQ em 2015, teve uma dotação final de R$ 5.640.000,00, cuja a despesa empenhada foi de R$ 1.014.621,00, representando 17% do total disponibilizado.

Identificação da Ação

Código 20YD Tipo: Atividade Título Educação e Formação em Saúde Iniciativa 02RT- Ampliação do acesso dos trabalhadores da saúde e educação permanente e aprimoramento da qualificação em serviço Objetivo Contribuir para a adequação formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos

profissionais da saúde - Código: 721 Código: Programa Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde Código: 2015 Tipo: Unidade Orçamentária

36901

Ação Prioritária

( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício PO Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0002 74.280.000 14.430.000 2.609.890 2.424.975 2.424.975 0 184.915 0003 680.000.000 540.000.114 537.075.832 535.216.941 534.290.292 926.649 1.858.892 0004 136.350.000 99.050.000 86.807.116 58.104.502 56.255.888 1.848.614 28.705.914 0005 8.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 0 0 0006 19.600.000 8.400.000 6.342.363 5.392.363 5.392.363 0 950.000 000C 5.500.000 500.000 0 0 0 0 0 0007 17.000.000 17.249.786 17.249.785 17.000.000 17.000.000 0 249.785 0008 0 0 0 0 0 0 0 000A 492.000.000 331.800.000 331.779.672 301.764.759 301.764.759 0 30.014.883

000B 22.000.000 6.700.000 6.700.000 6.485.271 6.485.271 0 214.729 Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Pessoa Beneficiada Unidade 175.334 116.282 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1º

janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada

57.474.450 5.571.991 0 0 0 0 Análise: Esta ação orçamentária é de responsabilidade do Departamento de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - DEGES, do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - DEGERTS e do Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde - DEPREPS. A ação 20YD - Educação e Formação em Saúde, tem sua execução de forma descentralizada a nível nacional através de convênios, termos de cooperação e repasse fundo a fundo, bem como pagamento de bolsa. A execução mobilizou e articulou o conjunto de gestores estaduais e municipais, universidades, trabalhadores e estudantes do setor saúde para implementação de suas ações. Através da implementação destas ações o programa vem atuando de forma a melhorar a qualidade da formação dos atuais e futuros profissionais. Todos esses resultados alcançados foram fundamentais para a consolidação e qualificação do SUS. Meta física: A realização da meta física superou a expectativa, foram contabilizados os resultados dos respectivos Planos Orçamentários vinculados a ação e ao produto principal que é o profissional beneficiado. A ação orçamentária 20YD em 2015 teve uma dotação final de R$ 1.024.129.900,00 cuja a despesa empenhada foi de R$ 994.564.658,00, representando 97% do total disponibilizado.

Identificação da Ação

Código 20AD Tipo: Atividade Título Piso da Atenção Básica Variável - Saúde da Família Iniciativa Reordenamento da atenção especializada visando a integralidade da atenção, assim como ampliação da atenção primária e

especializada em rede de atenção à saúde, com qualificação das práticas e da gestão do cuidado, buscando assegurar resolutividade. Objetivo Garantir o acesso da população ao serviço de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de

saúde, aprimorando as políticas de atenção básica e atenção especializada Código: Programa Programa de Gestão de Manutenção do Ministério da Saúde Código: 2015 Tipo: Unidade Orçamentária

36901

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( x ) Outras Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

PO Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0009 2.200.000.000 2.165.000.000 2.158.196.490 2.130.814.340 2.130.814.340 0 27.382.150 Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada Profissional Beneficiado Unidade 14.400 15.260 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de Realizada

medida 9.465.367 20.000 0

Análise: Os recursos foram executados para pagamento das bolsas dos médicos, passagens e ajuda de custo, auxilio alimentação SESAI, Termo de Cooperação OPAS. Todas as despesas do Programa no âmbito do MS. A ação orçamentária 20AD em 2015 teve uma dotação final de R$ 2.165.000.000,00, cuja despesa empenhada foi de R$ 2.158.196.490,00, representando 99% do total disponibilizado.

Identificação da Ação

Código 212H Tipo: Atividade Título Operação e Desenvolvimento da Internet Iniciativa Objetivo Código: Programa Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde Código: 2115 Tipo: Unidade Orçamentária

36901

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

PO Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0005 2.000.000 2.000.000 2.000.000 0 0 0 2.000.000 0008 1.000.000 1.000.000 1.000.000 0 0 0 1.000.000

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

PO Prevista Reprogramada Realizada

0005 Serviço Implantado Unidade 8 0 0008 Ponto de Rede Mantido Unidade 27 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizada

0 0 0 Análise: Os recursos descentralizados foram para o apoio a Rede Nacional de Pesquisa – RNP TELESSAÚDE BRASIL. A ação orçamentária 212H em 2015 teve uma dotação final de R$ 3.000.000,00, cuja despesa empenhada foi de R$ 3.000.000,00, representando 100% do total disponibilizado.

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

3.3.3. Demonstrativo da Execução das Despesas – Modalidade de Contratação Quadro – Despesas por modalidade de contratação - AÇÃO 20YD

Unidade orçamentária: Código UO: UGO:

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2015 2014 2015 2014 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 194.913 3.927.135 170.294 3.818.709

a) Convite b) Tomada de Preços c) Concorrência d) Pregão 194.913 3.927.135 170.294 3.818.709 e) Concurso f) Consulta g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 59.421.656 120.972.718 58.511.656 118.854.513 h) Dispensa 59.421.656 104.761.237 58.511.656 102.643.033 i) Inexigibilidade 16.211.480 16.211.480

3. Regime de Execução Especial 0,00 0,00 0,00 0,00 j) Suprimento de Fundos

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 0,00 0,00 0,00 0,00 k) Pagamento em Folha l) Diárias

5. Outros 872.772.241 892.877.808 870.931.597 888.98.365 6. Total (1+2+3+4+5) 932.388.811 1.017.777.662 929.613.548 1.011.581.588

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

Quadro – Despesas por modalidade de contratação – AÇÃO 20AD

Unidade orçamentária: 36901 Código UO: UGO:

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2015 2014 2015 2014

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 482.784 3.631.095 482.784 3.631.095

a) Convite

b) Tomada de Preços

c) Concorrência

d) Pregão 482.784 3.631.095 482.784 3.631.095

e) Concurso

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 14.302.559 32.084.444 14.302.559 32.084.444

h) Dispensa 14.170.068 32.084.444 14.170.068 32.084.444

i) Inexigibilidade 132.491 132.491

3. Regime de Execução Especial 0,00 0,00 0,00 0,00

j) Suprimento de Fundos

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 0,00 0,00 0,00 0,00

k) Pagamento em Folha

l) Diárias

5. Outros 2.116.028.998 2.080.448.948 2.116.028.998 2.080.448.948

6. Total (1+2+3+4+5) 2.130.814.340 2.116.164.488 2.130.814.340 2.116.884.488

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

A Ação 20AD limita-se ao Plano Orçamentário 009 – Programa Mais Médicos.

Quadro – Despesas por modalidade de contratação – AÇÃO 20YQ

Unidade orçamentária: 36901 Código UO: UGO:

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2015 2014 2015 2014

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 94.312 588.746 94.312 588.746

a) Convite

b) Tomada de Preços

c) Concorrência

d) Pregão 94.312 588.746 94.312 588.746

e) Concurso

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 435.875 512.456 435.785 512.456

h) Dispensa 98.743 512.456 98.743 512.456

i) Inexigibilidade 337.133 337.133

3. Regime de Execução Especial 0,00 0,00 0,00 0,00

j) Suprimento de Fundos

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 0,00 0,00 0,00 0,00

k) Pagamento em Folha

l) Diárias

5. Outros 267.754 270.631 267.754 270.631

6. Total (1+2+3+4+5) 797.941 1.371.833 790.828 1.371.833

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

A Ação 20YQ limita-se ao Plano Orçamentário 002 – Fortalecimento das ações de gestão do trabalho.

3.3.4. Demonstrativo da Execução das Despesas – Por Elemento de Despesa Quadro – Despesas por grupo e elemento de despesa - AÇÃO 20YQ

Programa de Trabalho: 10.122.2115.20YQ.0001 – PO 0002 Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:

DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2. Juros e Encargos da Dívida

3. Outras Despesas Correntes

33 – Passagens e Despesas com Locomoção 643.665 600.000 464.200 508.762 179.465 508.762 464.200 91.238

14 – Diárias – Pessoal Civil 229.742 246.544 229.742 246.544 0 246.544 229.742 0 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoas Jurídicas

73.746 36.743 67.706 21.536 6.040 21.536 60.593 15.208

Demais Elementos do Grupo 67.467 41.446 36.292 27.782 31.174 27.782 36.292

13.664

DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 52 – Equipamentos e Material Permanente 0 654.990 0 567.210 0 567.210 0 87.780 5. Inversões Financeiras 6. Amortização da Dívida

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

ANÁLISE CRÍTICA DA DESPESA:

Em análise ao quadro despesas por grupo e elemento de despesa, observam-se quanto ao gasto com despesas de locomoção, destacando-se serviços de transportes e locomoção de servidores. Comparando-se ao exercício anterior apresentou um aumento no valor total de aproximadamente 7%, isso é possivelmente justificado pelo fato da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES ter incrementado politicas de alta relevância nacional, necessitando de participação em eventos e seminários. No grupo de despesas de diárias, foram pagas aos servidores obedecendo aos requisitos e os limites da legislação vigente, apresentando uma variação diminutiva neste exercício de 7%.

Outros serviços de terceiros – pessoas jurídicas refere-se às despesas com materiais gráficos para eventos, referentes aos programas e projetos da Secretaria. Comparando-se ao exercício anterior apresentou um aumento em 100%. Justifica-se pelo incremento e divulgação de novos projetos e programas da Secretaria. Demais elementos do grupo, refere-se às despesas com outros serviços terceiros pessoa física e despesa de exercício anteriores. No grupo outras despesas correntes estão elencadas as despesas, passagens, diárias e serviços de terceiros- pessoa jurídica e pessoa física. No grupo de despesas investimentos, houve aquisição de bens permanentes para a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES. A execução destas despesas ocorreu dentro do planejado, as despesas que não foram liquidadas no exercício em questão, foram inscritos em restos a pagar, obedecendo as normas legais.

Quadro – Despesas por grupo e elemento de despesa – AÇÃO 20YD

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

ANÁLISE CRÍTICA DA DESPESA:

O elemento “Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas” vista atender o pagamento de bolsas dos programas de Residência Médica, Residência Multiprofissional, Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica (PROVAB) e ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. O decréscimo visualizado entre 2014 e 2015, num percentual de 8%, é devido a uma redução no quantitativo de grupos referente ao Programa PET-Saúde, no qual disponibiliza bolsas para tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde.

Programa de Trabalho: 10.128.2015.20YD.0001 – PO 0002/0003/0004/0005/0006/000C/0007/0008/000A/000B Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:

DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2. Juros e Encargos da Dívida

3. Outras Despesas Correntes

48 – Outros Auxílios Financeiros a Pessoas

Físicas 796.029.015 868.914.586 764.857.981 863.749.569 31.171.034 5.165.017 764.857.981 863.749.569

39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

91.914.991 184.740.139 65.167.410 129.156.307 26.747.582 55.583.832 63.656.365 123.068.659

41 – Contribuições – Fundo a Fundo 2.880.065 26.437.820 2.863.448 15.230.239 16.618 11.207.581 2.863.448 15.230.239 Demais Elementos do Grupo 103.494.284 17.492.561 99.480.818 6.901.252 4.013.466 10.591.309 98.234.870 5.829.016

DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 42 – Auxílios 2.211 8.119.220 884 594.320 1.328 7.524.900 884 594.320 52 – Equipamentos e Material Permanente 244.062 4.827.271 18.270 3.203.876 225.792 1.623.395 0 3.109.786 5. Inversões Financeiras 6. Amortização da Dívida

Quanto aos elementos “Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica” e “Equipamentos e Material Permanente” a diminuição no valor empenhado se dá pela política da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES em empenhar somente parcelas de Convênios e Termos de Cooperação com relatórios de execução aprovados. No elemento de despesa “Demais Elementos do Grupo” foram agrupados o auxílio financeiro a estudantes e a pesquisadores, material de consumo, passagens e despesas com locomoção, serviços de consultoria, outros serviços de terceiros – pessoa física, contribuições – fundo a fundo, subvenções sociais, todos relacionados aos Termos de Cooperação celebrados com a Secretaria visando o desenvolvimento dos programas, e obrigações tributárias e contributivas, despesas estas relacionadas com o pagamento do Encargo Patronal. O aumento em 492% justifica-se pelo pagamento em atraso do Encargo Patronal das Residências Médica e Multiprofissional, referente ao ano 2014 e 2015. Nas despesas de capital houve uma variação diminutiva nos valores entre os anos de 2014 e 2015 devido à redução da dotação orçamentária de investimento. Conforme a apresentação dos dados verifica-se que os repasses ocorrem de acordo com o cronograma estabelecido visando atender o andamento dos programas e projetos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Quanto à inscrição dos Restos a Pagar, todo o procedimento ocorreu conforme legislação vigente.

Quadro – Despesas por grupo e elemento de despesa - AÇÃO 212H

Programa de Trabalho: 10.571.2015.212H.0001 – PO 0005/0008 Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:

DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2. Juros e Encargos da Dívida

3. Outras Despesas Correntes

39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa

Jurídica 3.000.000 0 0 0 3.000.000 0 0 0

DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 5. Inversões Financeiras 6. Amortização da Dívida.

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

ANÁLISE CRÍTICA DA DESPESA:

Em análise ao quadro despesas por grupo e elemento de despesa, observam-se quanto ao gasto com outros serviços de terceiros – Pessoa Jurídica foi firmado um Termo de Cooperação com Rede Nacional de Ensino e Pesquisa / MCTI, para prover tecnologias da informação e comunicação para apoiar os serviços definidos como prioritários pelo ministério da saúde. As despesas foram executadas em 100%, porém os empenhos foram inscritos em RP não processados e pagos no exercício de 2016.

Quadro – Despesas por grupo e elemento de despesa - AÇÃO 20AD

Programa de Trabalho: 10.301.215.20AD.0001 – PO 0009 Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:

DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2. Juros e Encargos da Dívida

3. Outras Despesas Correntes

41- Contribuições Fundo a Fundo 1.496.204.740 1.733.971.166 1.492.309.240 1.728.671.166 3.895.500 5.299.999 1.492.309.240 1.728.671.166

48 – Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas

103.714.072 368.827.777 103.704.072 351.775.282 10.000 17.052.495 103.704.072 351.775.282

39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

34.839.389 32.936.193 14.001.500 30.464.408 20.837.889 2.471.784 14.001.500 30.464.408

Demais Elementos do Grupo 523.438.289 4.136.173 520.799.528 2.348.631 2.638.761 1.787.542 520.799.528 2.348.631 DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos 4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 52 – Equipamentos e Material Permanente 0 3.625.000 0 3.625.000 0 0 0 3.625.000 5. Inversões Financeiras 6. Amortização da Dívida

Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS

ANÁLISE CRÍTICA DA DESPESA:

Em análise ao quadro despesas por grupo e elemento de despesa, observam-se quanto ao gasto com contribuições, destacando-se o Termo de Cooperação nº 80 Acesso da população brasileira à atenção básica em saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde, e o Termo de Cooperação nº 67 Saúde Indígena - SESAI, para ajuda de custo e auxilio alimentação para os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), para atender o Programa Mais Médicos para o Brasil, comparando com a execução do exercício anterior, houve uma variação diminutiva de 16%, pois o empenho é realizando mediante parcelas estabelecidas no cronograma de desembolso dos Temos de ajustes.

Outros auxílios financeiros a pessoas físicas, refere-se a pagamento de bolsa dos médicos do Programa Mais Médios, houve uma redução de 250%, em relação ao exercício anterior, Isso se deve a uma interpretação da Lei que institui o programa Mais Médicos pelo Setor de Contabilidade da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS, em remanejar a despesa para outro elemento que é o auxilio financeiro a estudante. Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, refere-se aos termos de cooperação firmados para atender a capacitação dos médicos do Programa Mais médicos. Observa-se um aumento de aproximadamente de 6% em relação ao exercício anterior. As despesas foram liquidadas dentro da programação e o que ficou em RP não processados, segue o desembolso estabelecido. Demais elementos do grupo, refere-se às despesas com auxilio financeiro a pessoa física - pagamento de bolsas dos médicos participantes do programa, passagens nacionais e internacionais para os intercambistas, despesas de exercícios anteriores e obrigações tributarias. Observa-se um acréscimo considerável, pois houve um remanejamento no elemento de pagamento de bolsa e em relação às obrigações patronais e reconhecimento de despesas de exercícios anteriores, foram realizados pagamentos retroativos. No grupo outras despesas correntes estão elencadas as despesas com termos de cooperação, pagamentos de bolsas, auxilio alimentação, obrigações tributarias, passagens e ajuda de custo. No grupo de despesas investimentos, houve aquisição de equipamentos (aquisição de tablets) para os Médicos do Programa Mais Médicos para o Brasil. A execução destas despesas ocorreu dentro do planejado, às despesas que não foram liquidadas no exercício em questão, foram inscritos em restos a pagar, obedecendo a normas legais.

3.3.5. Execução Descentralizada com Transferência de Recursos Quadro – Resumo dos Instrumentos Celebrados e dos Montantes Transferidos nos Últimos três exercícios.

Unidade concedente ou contratante Nome: Fundo Nacional de Saúde

UG/GESTÃO: 257001/0001

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)

2015 2014 2013 2015 2014 2013 Convênio 0 2 27 3.796.452,42 38.891.301,82 35.608.319,80

Contrato de repasse 0 0 2 0 2.500.000,00 0 Termo de Cooperação 26 13 123 90.707.349,32 238.749.419,50 176.057.502,88

Termo de Compromisso 0 0 0 0 0 0 Totais 26 15 152 94.503.801,32 280.140.721,32 211.665.822,68

Fonte: Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS Quadro – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse.

Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente Nome: UG/GESTÃO:

Exercício da Prestação das Contas Quantitativos e montante repassados

Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de repasse ...

Exercício do relatório de gestão Contas Prestadas Quantidade

Montante Repassado Contas NÃO

Prestadas Quantidade

Montante Repassado

Exercícios anteriores Contas NÃO Prestadas

Quantidade Montante Repassado

Fonte:

A Unidade Gestora do Fundo Nacional de Saúde - FNS, fará a análise critica do conjunto.

3.3.5.1. Informações sobre os Termos de Cooperação Firmados com a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde – OPAS/OMS Termo de Cooperação nº 57 – Gestão da Educação e do Trabalho no SUS, firmado entre a Organização Pan Americana de Saúde e o Ministério da Saúde

Objeto: Apoiar o aprimoramento da gestão do SUS, com foco na educação permanente de seus profissionais e na qualificação da gestão do trabalho.

Número do processo: 25000.167335/2005-01

Período de Vigência: 30/12/2008 a 29/12/2018

Número do SIAFI: 643683

Número do Termo de Ajuste Atual: 4º

Valor total dos Termos de Ajustes e total do Termo de Cooperação:

• 1º TA: R$ 84.000.000,00

• 2º TA: R$ 84.000.000,00

• 3º TA: Prorrogação de vigência

• 4º TA: R$126.000.000,00

• Total do TC: R$ 294.000.000,00

O Termo de Cooperação nº 57 visa fortalecer as políticas e projetos de gestão do trabalho e da

educação na saúde, por meio do desenvolvimento de recursos humanos em saúde. Sua execução ocorre mediante cooperação técnica entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES/MS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), tendo como prioridade a cooperação técnica direta de seus consultores em atividades diversas relacionadas a Recursos Humanos em Saúde. Total repassado em 2015: R$ 20.000.000,00, conforme ordem bancária nº 20015OB823344. Termo de Cooperação nº 80 - Acesso da população brasileira à atenção básica em saúde.

Objeto: Desenvolvimento de estratégias e processos de ampliação do acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial os serviços de atenção básica em saúde, por meio de ações articuladas para atender as necessidades de populações selecionadas, contribuindo para a implementação do Sistema.

Número do processo: 25000.223376/2012-63

Período de Vigência: 26/04/2013 A 25/04/2018

Número do SIAFI: 675336

Número do Termo de Ajuste Atual: 6º

Valor total dos Termos de Ajustes e total do Termo de Cooperação:

• 1º TA: Sem valor financeiro (Retificação do TC)

• 2º TA: R$ 11.539.264,00

• 3º TA: R$ 510.957.307,00

• 4 º TA: R$ 973.946.600,00

• 5º TA: R$ 1.175.973.740,00

• 6º TA: R$ 1.443.407.327,00

• Total do TC: R$ 4.115.824.236,00

O Termo de Cooperação (TC) 80 celebrado entre a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Ministério da Saúde (MS), em 26 de abril de 2013, com vigência de 5 anos, tem como propósito a cooperação técnica entre as partes para o desenvolvimento das atividades do Projeto “Ampliação do Acesso da População Brasileira à Atenção Básica em Saúde”.

O Projeto “Ampliação do Acesso da População Brasileira à Atenção Básica em Saúde” visa o desenvolvimento de estratégias e processos de ampliação do acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial os serviços de atenção básica em saúde, por meio de ações articuladas para atender as necessidades de populações selecionadas, contribuindo para a implementação do 421 Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS Sistema. As ações do Projeto estão alinhadas ao Plano Nacional de Saúde, inserido no Plano Estratégico do Governo Federal, com a meta de reduzir iniquidades em saúde e contribuir com a erradicação da pobreza no país. Nesse sentido, busca a qualificação e a valorização de profissionais da saúde, ampliando acesso à população selecionada e melhorando os indicadores de saúde.

Total repassado em 2015: R$ 1.488.413.740,00, conforme tabela abaixo:

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 4.1. Canais de Acesso do Cidadão

A Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas. Ao regulamentar esse direito, a Lei torna essencial o princípio de que o acesso é a regra, e o sigilo é a exceção, consolida e define o marco regulatório sobre o acesso à informação pública sob a guarda do Estado e estabelece procedimentos para que a Administração responda a pedidos de informação do cidadão.

Para a execução da Lei nº 12.527/2011 no âmbito do Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas, foi publicada a Portaria nº 1.583, de 19 de julho de 2012.

Em seu Art. 3º, a referida Portaria estabelece que “Qualquer pessoa, natural ou jurídica, poderá formular pedido de acesso à informação às unidades do Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas por meio dos respectivos Serviços de Informação ao Cidadão”.

Durante o ano de 2015, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES/MS respondeu a 77 demandas apresentadas ao Serviço de Informação ao Cidadão.

Independentemente de requerimento formulado, o Ministério da Saúde e as entidades a ele vinculadas divulgam, nos respectivos sítios eletrônicos na "internet", entre outras informações:

• estrutura organizacional, competências, legislação aplicável, principais cargos e seus ocupantes, endereço e telefones das unidades, horários de atendimento ao público;

• programas, projetos, ações, obras e atividades, com indicação da unidade responsável, principais metas e resultados e, quando existentes, indicadores de resultado e impacto;

• repasses ou transferências de recursos financeiros; • execução orçamentária e financeira detalhada; • licitações realizadas e em andamento, com editais, anexos e resultados, além dos

contratos firmados e notas de empenho emitidas; • respostas a perguntas mais frequentes da sociedade

Também em cumprimento às recomendações da Lei de Acesso à Informação, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 970, de 15 de maio de 2012, que trata sobre a obrigatoriedade de divulgação das agendas institucionais das autoridades do órgão.

De acordo com as orientações, são publicadas informações das agendas do ministro, dos secretários e ocupantes de cargos de Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), nível 6, e diretores e presidentes de entidades vinculadas ao Ministério da Saúde.

As agendas públicas são divulgadas diariamente nas páginas da Lei de Acesso à Informação. São dadas informações sobre reuniões com pessoas físicas e jurídicas e registro sumário da pauta, audiências concedidas, com dados sobre objetivos, participantes e resultados; além de eventos institucionais.

O Ministério da Saúde também disponibiliza a “Sala de Situação em Saúde”, cujo objetivo é demonstrar a atuação governamental no âmbito do SUS; fornecer referencial para projeções e inferências setoriais; além de contribuir para a transparência acerca das ações desenvolvidas na área da saúde.

Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes sobre a Atuação da Unidade

As informações da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) estão disponibilizadas no site e outras podem ser solicitadas por meio do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC)

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 5.1. Declaração do Contador

6. AREAS ESPECIAIS DA GESTÃO 6.1. Gestão de Pessoas

6.1.1. Estrutura de Pessoal da Unidade Quadro – Força de Trabalho da UJ

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no Exercício

Egressos no

Autorizada Efetiva Exercício

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 0 74 6 9 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 0 74 6 9 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 60 2 1 1.2.2. Servidores de carreira em exercício

descentralizado 1 1 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e

esferas 13 4 7 2. Servidores com Contratos Temporários 9 1 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 9 1 3 4. Total de Servidores (1+2+3) 0 92 7 13 Fonte: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE

Quadro – Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos

Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 74 1.1. Servidores de Carreira (1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) 74

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 60 1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1 1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 13

2. Servidores com Contratos Temporários 9 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 9 4. Total de Servidores (1+2+3) 92 Fonte: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE

Quadro – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 0 39 7 5 1.1. Cargos Natureza Especial 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 0 39 7 5

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 20 2 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício

Descentralizado 1 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 10 4 3 1.2.4. Sem Vínculo 9 1 1 1.2.5. Aposentados

2. Funções Gratificadas 0 15 0 0 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 15 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 0 54 7 5 Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE

Quadro – Custos do pessoal

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e

Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios 2015 0,00 2014 0,00

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade jurisdicionada

Exercícios 2015 3.992.829,27 593.377,70 376.343,49 128.060,24 86.941,41 165.832,16 302.167,59 24.296,08 5.669.847,94 2014 3.685.725,64 490.571,79 338.489,06 118.015,02 71.891,59 144.570,55 313.809,14 0,00 5.163.072,79

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade jurisdicionada

Exercícios 2015 1.782,00 932.402,58 72.151,20 19.388,12 270,93 28.903,00 1.054.897,83 2014 1.930,50 924.269,83 81.321,14 31.549,21 0,00 20.124,37 1.059.195,05

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios 2015 652.081,59 61.000,49 13.233,85 1.513,62 6.517,76 42.491,24 776.838,55 2014 717.014,13 45.616,89 15.648,37 1.976,40 2.606,27 65.007,25 847.869,31

Servidores cedidos com ônus

Exercícios 2015 0,00 2014 0,00

Servidores com contrato temporário

Exercícios 2015 619.334,33 49.039,99 16.346,64 0,00 54.223,09 738.944,05 2014 933.190,32 64.364,97 28.606,62 521,31 85.065,23 1.111.748,45

Fonte: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE

Quadro – Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva

Unidade Contratante

Nome:

UG/Gestão: CNPJ:

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato Área Natureza Identificação do

Contrato

Empresa Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de Execução das

Atividades Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados

Sit. F M S

Início Fim P C P C P C

Observações: As informações acerca dos contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva constam no Relatório da Secretaria Executiva/MS

LEGENDA

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Fonte:

Quadro - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Unidade Contratante

Nome:

UG/Gestão: CNPJ:

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato Área Natureza Identificação do

Contrato Empresa

Contratada (CNPJ)

Período Contratual de Execução das Atividades

Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados

Sit. F M S

Início Fim P C P C P C

Observações: As informações acerca dos contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra constam no Relatório da Secretaria Executiva/MS

LEGENDA Área: 1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móvies 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Fonte:

Quadro – Composição do Quadro de Estagiários

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)

1. Nível superior

1.1 Área Fim

1.2 Área Meio

2. Nível Médio

2.1 Área Fim

2.2 Área Meio

3. Total (1+2)

Análise Crítica: As informações relativas ao Quadro de Estagiários constam no Relatório da Secretaria Executiva

Análise Crítica dos Dados Apresentados nos Quadros sobre Estrutura e Gestão de Pessoas, segundo a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGESP/SE/MS)

A Secretaria Executiva adotou providências junto ao órgão central do SIPEC no sentido da recomposição da força de trabalho no MS. Nesse sentido, no intuito de recompor a força de trabalho do Ministério da Saúde, sede, núcleos e institutos foi encaminhado Ofício nº 186/2015/GAB/SE/MS solicitando a inclusão na proposta orçamentária anual de 2016 de 8.980 cargos. Também foi encaminhada solicitação de cargos para o Departamento de Auditoria do SUS (468 cargos para 2015 que deveriam ser criados por meio de Projeto de Lei) processo nº 25000.096209/2011-52 entretanto em conformidade com o Ofício SEI nº 16740/2015-MP do Ministério do Planejamento, a referida proposta não foi contemplada na proposta de lei orçamentária anual de 2016 em decorrência do atual cenário restritivo para novos ingressos de servidores.

Na perspectiva de melhor qualificar esse processo de composição e recomposição dos quadros de pessoal do MS e de realizar esforços que vão ao encontro da integração da agenda estratégica do SUS e da articulação entre seus programas/políticas, em 2015 foi identificada a necessidade de dimensionar a força de trabalho no Ministério da Saúde para favorecer a organização dos processos de trabalho, a satisfação dos trabalhadores e a qualidade dos resultados.

Assim, foi formalizado termo de execução descentralizada para a realização de Projeto de “Desenvolvimento de Metodologia de Dimensionamento da Força de Trabalho para o Ministério da Saúde” a ser desenvolvido pela Universidade de Brasília (UNB).

O objetivo desse trabalho é desenvolver o binômio tecnologia-metodologia para o dimensionamento da força de trabalho do Ministério da Saúde, uma vez que é considerado um instrumento de fundamental importância para qualificar o planejamento de pessoal na organização, para subsidiar as negociações de recomposição da força de trabalho, bem como para responder às diversas recomendações recebidas dos órgãos de controle.

A realização desse projeto prevê o desenvolvimento e a aplicação de uma metodologia de dimensionamento da força de trabalho própria para o Ministério da Saúde, considerando as suas especificidades e necessidades, além de requisitos para o desenvolvimento de um sistema próprio. Após a aplicação desta metodologia, o MS terá o quantitativo e o perfil necessário de seus trabalhadores por Coordenação Geral.

Com relação ao Projeto de Dimensionamento da Força de Trabalho que se encontra em andamento no Ministério da Saúde, foi concluído em agosto de 2015 a fase quantitativa do projeto piloto no FNS. Em setembro de 2015 foi realizada fase qualitativa do piloto e o planejamento para aplicação em outras unidades do MS, conforme definição de prioridades realizada pelo GAB/SE.

6.1.2. Contratação de Consultores para Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais

Quadro – Consultores Contratados na Modalidade “Produto” no Âmbito dos Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais

Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1401233.001

Objetivo da Consultoria: Prestar consultoria técnica à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) de maneira a contribuir com o fortalecimento institucional e desenvolvimento de ações de interesse da Secretaria e do Sistema Único de Saúde na área internacional, em políticas à luz de iniciativas com víeis em recursos humanos em saúde (RHS)

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

12/11/2014 04/05/2015 39.000,00 26.200,00 26.200,00 26.200,00

Insumos Externos

Inesistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo relatório analítico com panorama geral sobre a cooperação no campo da saúde entre Brasil e Cuba, mediante a política de recursos humanos de fortalecimento da saúde da família

28/11/2014 12.800,00

Documento técnico contendo relatório técnico e analítico sobre os Módulos de Capacitação em língua portuguesa a profissionais médicos cubanos que participam do Programa Mais Médicos para o Brasil

09/02/2015 10.600,00

Documento técnico contendo relatório técnico e analítico do Módulo de Acolhimento e Avaliação do Programa Mais Médicos para o Brasil realizado em Cuba

04/05/2015 15.600,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Alberto Cosme Lopes de Souza CPF: 384.972.631-20

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1400676.001

Objetivo da Consultoria: Apoiar a operacionalização do Programa Mais Médicos com objetivo de prover médicos na Atenção Básica em regiões de carência de profissionais, visando aumentar a cobertura da população considerando a demografia médica, levantamento sobre instituições de Ensino Superior com oferta de cursos de Medicina, capacidade instalada de serviços/infraestrutura, nos municípios e regiões de saúde

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

13/08/2014 12/02/2015 36.000,00 13.800,00 13.800,00 13.800,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo apresentação, análise quali-quantitativa e sistematização do processo de implantação do 1° e 2° ciclo do Projeto Mais Médicos em Pernambuco, envolvendo a descrição da rede de atenção à saúde, características epidemiológicas e demográficas do estado, perfil dos municípios contemplados, perfil dos profissionais alocados e distribuição dos profissionais segundo necessidade

28/08/2014 11.400,00

Documento técnico contendo apresentação do plano de ação do estado, análise quali-quantitativa das ações executadas pelas referências do Ministério da Saúde em Pernambuco, sistematização do monitoramento do 1° e 2° ciclo do Projeto Mais Médicos em Pernambuco, sistematização das ações de acompanhamento organizadas pela referência estadual com vistas a contribuir para o processo de monitoramento do Programa Mais Médicos

03/11/2014 10.800,00

Documento técnico contendo apresentação, análise quali-quantitativa, discussão e sistematização da expansão da cobertura da Estratégia Saúde da Família, como dispositivo de fortalecimento e organização das Redes de Atenção à Saúde para o Estado de Pernambuco

12/02/2015 13.800,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Bruna Maria Limeira Rodrigues Ortiz CPF: 332.994.828-07

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/14010525.001

Objetivo da Consultoria: Apoiar a operacionalização do Programa Mais Médicos com objetivo de prover médicos na Atenção Básica em regiões de carência de profissionais, visando aumentar a cobertura da população considerando a demografia médica, levantamento sobre instituições de Ensino Superior com oferta de cursos de Medicina, capacidade instalada de serviços/infraestrutura, nos municípios e regiões

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

03/07/2014 02/01/2015 36.000,00 13.800,00 13.800,00 13.800,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo análise da metodologia de acompanhamento do Programa Mais Médicos realizado por meio de visita técnica e seus instrumentos

25/07/2014 11.400,00

Documento técnico contendo apresentação, análise quali-quantitativa, sistematização dos dados de acompanhamento e monitoramento da implantação do Programa Mais Médicos na Região Regionalizada de Atenção em Saúde (RRAS) 13 do estado de São Paulo

15/10/2014 10.800,00

Documento técnico contendo apresentação, análise quali-quantitativa, sistematização da cobertura da Estratégia de Saúde da Família com a implantação do Programa Mais Médicos na Região Regionalizada de Atenção em Saúde (RRAS) 13 do estado de São Paulo

02/01/2015 13.800,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Diego Roberto Meloni CPF: 329.172.248-51

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1400587.002

Objetivo da Consultoria: Assessoria para elaboração de documentos que subsidiem o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho na Saúde – DEGERTS no desenvolvimento dos Projetos de Fortalecimento da Gestão e da Desprecarização do Trabalho em Saúde

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

10/07/2014 19/01/2015 36.000,00 14.400,00 14.400,00 14.400,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento Técnico contendo relatório de acompanhamentos dos 13(treze) Projetos selecionados pela Portaria 2.517/2012, referentes à implementação de Plano de Cargos, Carreiras e provimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS e Desprecarização do Trabalho em Saúde

28/07/2014 12.000,00

Documento Técnico contendo elaboração de instrumento para formulação de políticas de incentivo a novos Projetos voltados para o fortalecimento da Gestão e Desprecarização do Trabalho em Saúde

06/10/2014 9.600,00

Documento Técnico contendo avaliação e perspectivas das Mesas de Negociação Permanente do SUS para a Agenda Nacional da Negociação Coletiva para os próximos 04(quatro) anos

19/01/2015 14.400,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Juli Joi Ferreira de Oliveira CPF: 019.527.265-06

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1400639.001

Objetivo da Consultoria: Desenvolvimento de documentos técnicos que subsidiem o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho na Saúde – DEGERTS para a incorporação das dimensões de gênero e raça no processo de elaboração, implementação e monitoramento da Agenda Nacional de Trabalho Decente – ANTD no SUS

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

24/07/2014 19/01/2015 40.200,00 16.080,00 16.080,00 16.080,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo relatório de progresso das atividades desenvolvidas em 2013 para a construção da Agenda Nacional de Trabalho Decente para os Trabalhadores do Sistema Único de Saúde

08/08/2014 13.000,00

Documento técnico contendo proposta de capacitação para introdução do item cor/raça nos registros administrativos, inclusão, formulários e base de dados da gestão do trabalho em saúde

01/10/2014 11.120,00

Documento técnico contendo histórico das políticas de ações afirmativas voltadas a população negra no governo federal, para subsidiar a instituição de ações afirmativas nas políticas de gestão do trabalho

19/01/2015 16.080,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Maraisa de Fátima Almeida CPF: 055.991.978-67

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1500005.001

Objetivo da Consultoria: Desenvolvimento de documentos técnicos contendo o descritivo de realizações audiovisuais voltadas à educação e formação do trabalhador de saúde, de modo a fortalecer as estratégias de utilização de formatos inovadores na educação em saúde por parte da SGTES / MS

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

29/01/2015 29/07/2015 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo roteiro, plano de gravação e proposta estética de 01 documentário voltado à temática da integração ensino-serviço no âmbito da graduação em saúde, buscando a qualificação das estratégias de formação e educação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)

18/02/2015 10.000,00

Documento técnico contendo roteiro, plano de gravação e proposta estética de 01 documentário voltado à temática da integração ensino-serviço no âmbito do ensino técnico em saúde, buscando a qualificação das estratégias de formação e educação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)

09/04/2015 8.000,00

Documento Técnico contendo relatório final descritivo sobre o processo de realização de 02 vídeos motion design desenvolvidos como ferramentas de ensino/aprendizagem para o curso de Facilitação da Comunidade de Práticas do DEGES/SGTES

29/07/2015 12.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Victor Hugo Kitamoto Saenz CPF: 703.938.681-09

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1500091.001

Objetivo da Consultoria: Desenvolvimento de documentos técnicos que subsidiem o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho na Saúde (Degerts) no que tange ao Sistema Nacional de Negociação Coletiva no SUS (SiNNP-SUS) e a Rede de Negociadores do SUS

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

12/03/2015 20/01/2016 63.000,00 44.100,00 44.100,00 44.100,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo propostas de implantação da Sistemática de Monitoramento das Mesas de Negociação Permanente dos SUS 06/04/2015 13.680,00

Documento técnico contendo proposta de estruturação da Rede de Negociadores do SUS 15/06/2015 10.080,00

Documento técnico contendo diagnóstico das atividades de comunicação desenvolvidas pela Secretaria Executiva da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS

08/09/2015 8.820,00

Documento técnico contendo relatório de progresso das atividades desenvolvidas para a construção da Sistemática de Monitoramento das Mesas de Negociação Permanente do SUS

16/11/2015 11.340,00

Documento técnico contendo acompanhamento das atividades voltadas à estruturação da Rede de Negociadores do SUS 29/01/2016 18.900,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Ana Cássia de Oliveira Marques CPF: 965.312.311-49

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1500620.001

Objetivo da Consultoria: Desenvolvimento de produtos que visam a elaboração de uma estratégia de comunicação voltada à qualificação, formação e educação em saúde pela SGTES / MS

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

26/06/2015 26/11/2015 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo plano audiovisual com roteiros para filmagem de vídeos curtos a serem postados nas redes sociais e internet, com o objetivo específico de incentivar trabalhadores da saúde, gestores e estudantes de graduação a se apropriarem da agenda de formação e educação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde – SGTES/MS

10/07/2015 10.000,00

Documento técnico contendo relatório de andamento da implementação do plano audiovisual desenvolvido para a SGTES/MS 15/09/2015 8.000,00

Documento técnico contendo o relatório final e avaliação da execução do plano audiovisual desenvolvido para a SGTES/MS 26/11/2015 12.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Alice Fanny Riff CPF: 327.902.398-00

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Assistência Técnica ao Ajuste

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: BR/CNT/1301236.001

Objetivo da Consultoria: Desenvolvimento e provimento de cursos de Língua Portuguesa, em território cubano, para os profissionais médicos estrangeiros participantes do Programa Mais Médicos

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no Contrato

Total Previsto no Exercício

Total pago no Exercício

Total pago até o Final do Exercício

13/10/2015 30/11/2015 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00

Insumos Externos

Inexistente

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Documento técnico contendo seleção, revisão e relatório final a ser produzido coletivamente pelos professores participantes de cada missão realizada em Havana, tendo como material didático Mais Brasil, adotado como apostila básica para o curso. Os objetivos são de adequar os conteúdos à proposta de curso da área pedagógica e o de acompanhamento das Missões em território cubano, de acordo com a compatibilidade entre os cronogramas do Módulo de Acolhimento e Avaliação no Brasil e das Missões Internacionais

30/11/2015 12.000,00

Consultor Contratado Nome do Consultor: Wilson Alves Bezerra CPF: 249.785.398-

38 Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: Encerrado

As contratações avaliadas refletem o Fortalecimento das Estratégias de Planejamento inseridas no Dimensionamento da Força de Trabalho dos Profissionais e apoio a esta Secretaria que desenvolve ações para o fomento de políticas para formação, educação permanente, valorização dos trabalhadores e democratização das relações de trabalho no SUS. Quanto à sua implementação, bem como seu processo, conceitos, objetivos, necessidades e suas competências, as quais são demandadas, os objetivos alcançados, as atividades de consultoria viabiliza espaços de acordo com a necessidade setorial implantados nesta Secretaria. As soluções e recomendações das ações destinadas às Políticas de Gestão da Educação na Saúde elaboradas e implementadas, ressalta-se a importância das atividades desenvolvidas, bem como as habilidades especificadas de cada profissional destinados ao desenvolvimento das ações e fortalecimento pertinentes a esta Secretaria.

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE 7.1. Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU

Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício Unidade Jurisdicionada: Código SIORG SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE 304

Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo: TC 022.139/2013-3

Acórdão: 2155/2015

Subitens: 1.7.1, 1.7.2 e 1.7.3

Tipo: Notificação

Comunicação Expedida: Ofício 0256/2015 – TCU/SecexSaúde

Órgão Objeto da Determinação e/ou Recomendação SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE - SGTES

Código SIORG: 304

Descrição da Deliberação Subitens: 1.7.1 – determinar à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (SGTES/MS), nos termos dos arts. 208, § 2º e 250, inciso II, do Regimento Interno, que evidencie, de forma detalhada, nos próximos relatórios de gestão da unidade, os motivos do elevado percentual de inscrição em restos a pagar não processados de forma que se possa avaliar, de maneira adequada, a execução orçamentária da unidade, com fulcro no princípio da motivação e no princípio da publicidade; 1.7.2 – recomendar á Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (SGTES/MS), com fundamento no art. 250, inciso III, do Regimento Interno, que estude uma forma de incrementar o sistema de controles internos da secretaria, com foco na segregação de funções e na detecção e análise constante dos riscos internos e externos atinentes á sua gestão; 1.7.3 – dar ciência à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (SGTES/MS) sobre as seguintes impropriedades: 1.7.3.1. a aprovação de propostas de convênios, contratos de repasse e termos de cooperação sem a descrição detalhada e completa do objeto, especialmente no que se refere ao conteúdo dos Planos de Aplicação de recursos, afronta o disposto no art. 25, inciso VI, da Portaria Interministerial CGU/MF/MP 507/2011 (XII. Avaliação da situação das transferências voluntárias vigentes); 1.7.3.2. a não apresentação, no Relatório de Gestão, dos resultados dos indicadores de gestão construídos pela UJ contraria o item 2.4, do Anexo II, Parte A, da DN TCU 119/2012, além de afrontar o princípio da publicidade, e emanado no caput do art. 37 da Constituição Federal, dificultando a transparências e o controle externo dos resultados alcançados pela UJ.

e.3) a inobservância quanto ao detalhamento do Plano Estratégico da unidade e quanto à formatação das informações apresentadas no Relatório de Gestão, afronta exigências da Decisão Normativa TCU 119/2012 (IV. Avaliação do planejamento de ação e dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão; XV. Outras constatações do Controle Interno); 1.7.4. encaminhar cópia do acórdão ao Ministério da Saúde, à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde e aos responsáveis; 1.7.5. encerrar o processo. Providências Adotadas: Enviado despacho (SIPÁR 25000.073532/2015-81, de 18 de maio de 2015) às áreas que compõem a SGTES para ciência e adoção de medidas pertinentes quanto às deliberações proferidas do Acórdão. Setor Responsável pela Implementação Código SIORG 304 Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES

Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício Unidade Jurisdicionada: Código SIORG SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE 304

Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo: TC 005.391/2014-8

Acórdão: 331/2015

Itens e subitens: 9.1, 9.1.1, 9.1.2 9.5, 9.5.1 e 9.5.2

Tipo: Notificação

Comunicação Expedida: Ofício 0122/2015 – TCU/SecexSaúde

Órgão Objeto da Determinação e/ou Recomendação: SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE-SGTES

Código SIORG: 304

Descrição da Deliberação Itens e Subitens: 9.1. com base no art. 43, I, da Lei nº 8.443/1992 e no art. 250, II, do Regimento Interno do TCU, determinar à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde que: 9.1.1. verifique, juntamente com as instituições de ensino contratadas, a compatibilidade de horário dos supervisores do Projeto Mais Médicos para o Brasil que exerçam outras atividades ocupacionais, tendo em vista que o art. 37, XVI, “c”, da Constituição Federal estabelece que nos casos de acúmulo de funções deve haver compatibilidade de horários, informando ao TCU em 180 dias os resultados obtidos; 9.1.2.verifique, juntamente com os municípios, a compatibilidade de horários, bem como a ausência de prejuízo no desempenho das respectivas atividades, nos casos de acúmulo de funções por médicos do Projeto Mais Médicos para o Brasil, especialmente nos casos identificados no presente trabalho, tendo em vista o disposto no art. 37, XVI, “c”, da Constituição Federal e no art. 21 da Portaria Interministerial MS/MEC nº 1.369/2013, aplicando, se for necessário e conveniente, as penalidades previstas no art. 26 dessa Portaria Interministerial e informando ao TCU em 180 dias os resultados obtidos; 9.5. com base no art. 250, III, do Regimento Interno do TCU, recomendar à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde que: 9.5.1. modifique a estrutura dos Relatórios de Supervisão Médica dos profissionais integrantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil, de modo que esses documentos passem a ter foco nas atividades clínicas; 9.5.2. torne obrigatório, no ato de designação do médico participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil para atuar em determinado município, a definição do nome do respectivo supervisor, nos termos do art. 15, I, II e III, da Lei nº 12.871/2013. Setor Responsável pela Implementação Código SIORG 304

Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde-DEPREPS/SGTES/MS. Síntese da Providência Adotada As determinações e recomendações sugeridas pelo Tribunal de Contas da União-TCU foram atendidas conforme descritas nas Notas Técnicas nºs 89 e 499/2015 – DEPREPS/SGTES/MS e enviadas à Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde.

Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício

Unidade Jurisdicionada: Código SIORG SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE 304

Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo: TC 008.963/2014-2

Acórdão: 1714/2014

Itens: 9.1.5, 9.1.6 e 9.1.7

Tipo: Comunicação

Comunicação Expedida: Ofício 0464/2015 – TCU/SecexSaúde

Órgão Objeto da Determinação e/ou Recomendação: SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE-SGTES

Código SIORG: 304

Descrição da Deliberação Itens: 9.1.5. estimule a elaboração dos Planos de Ação Regionais de Educação Permanente em Saúde (Pareps) e os utilize efetivamente como base para o planejamento nacional da educação permanente, levando em conta os pressupostos da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde; 9.1.6. consolide em um levantamento nacional as necessidades de capacitação dos agentes públicos que atuam na atenção básica, de modo a subsidiar a oferta de cursos e o apoio concretizado por meio da transferência de recursos federais; 9.1.7. estimule ações continuadas de educação permanente em processos de gestão, visando aperfeiçoar a atuação dos gestores envolvidos com a atenção básica, em especial no que diz respeito ao planejamento, à alocação de recursos, à gestão do conhecimento e à gestão do desempenho.. Setor Responsável pela Implementação Código SIORG 304 Coordenação Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde - CGAES/DEGES/SGTES/MS. Síntese da Providência Adotada As recomendações constantes no Acórdão à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) relativas aos itens 9.1.5, 9.1.6. e 9.1.7, foram respondidas por meio da Nota Técnica nº 54/2015-DEGES/SGTES/MS, enviada à Assessoria Especial de Controle Interno (AECI) do Ministério da Saúde.

7.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno

Relatório de cumprimento das recomendações do OCI Unidade Jurisdicionada Unidade Jurisdicionada

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde -SGTES Código SIORG: 304 Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Relatório de Fiscalização Item do RA Comunicação Expedida

Ofício nº 27826/2015/DSSAU/DS/SFC/CGU-PR Órgão/Entidade Objeto da Recomendação: Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde-SGTES

Código SIORG: 304

Descrição da Recomendação: Notificações, advertências e apresentação de comprovantes quanto ao atingimento da finalidade do Projeto Mais Médicos para o Brasil em 120 Municípios fiscalizados. Providências Adotadas: Foram enviadas notificações e advertências à médicos e municípios relatados. Setor Responsável pela Implementação Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais da Saúde (DEPREPS)

Código SIORG: 304

Síntese da Providência Adotada: Foram encaminhados notificações e ofícios com a finalidade de atender as recomendações sugeridas, conforme Nota Técnica nº 161/2016 – DEPREPS/SGTESMS, enviada à Controladoria-Geral da União em 1 de fevereiro de 2016 por meio do Ofício nº 14/2016/SGTES/MS.