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Relatório de Gestão 2016 do exercício Porto Alegre, 2017 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Senac AR-RS

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pagCompulsória

Relatório de Gestão

2016

do exercício

Porto Alegre, 2017

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Senac AR-RS

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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Senac AR-RS

Relatório de Gestão

2016

do exercício

Porto Alegre, 2017

Elaboração:

Senac Administração Regional - RS

Relatório de Gestão do exercício 2016 apresentado aos órgãos de controle interno e

externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos

ternos do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as

disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, Portaria TCU nº 321/2015,

DN TCU nº 134/2013 e DN TCU nº 156/2016 e demais orientações.

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GLOSSÁRIO 4Rs – Programa Ambiental

ABRH-RS - Associação Brasileira de Recursos Humanos Rio Grande do Sul

AE- Ação extensiva

AJUR – Assessoria Jurídica

AMKT – Assessoria de Marketing

Analisa – Capacitação e Desenvolvimento

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ASPLAN – Assessoria de Planejamento

ASTI – Assessoria de Tecnologia da Informação

BSC – Balanced Scorecard

CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica

CEF – Caixa Econômica Federal

CERFLOR – Certificação Florestal

CERP- Customização do ERP

CHE – Carga Horária Efetiva

CIPA – Comitê Interno de Prevenção de Acidentes

CMAHA – Custo Médio Aluno Hora Aula

CNAE – Classificação nacional de Atividade Econômica

CNPJ – Código e Descrição de Natureza Jurídica

CODECO - Código de Contabilidade e Orçamento

COSO - The Comitee of Sponsoring Organization

CRM - Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com Cliente)

CTG – Centro de Tradições Gaúchas

DN – Departamento Nacional

DR – Departamento Regional

EAD – Educação a Distância

EP – Educação Profissional

ERP - Enterprise Resource Planning (Sistema de Gestão que Integra Informações)

FECOMÉRCIO – Federação do Comércio de Bens e de Serviço

FNQ – Fundação Nacional da Qualidade

FSPOA – Faculdade Senac Porto Alegre

ISO - Organização Internacional para Padronização

LOA – Lei Orçamentária Anual

LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho

MEC – Ministério da Educação

MEG – Modelo de Excelência da Gestão

NAD – Núcleo Administrativo Financeiro

NEP – Núcleo de Educação Profissional

NN – Núcleo de Negócios

NRH – Núcleo de Recursos Humanos

OCI – Órgãos de Controle Interno

Oi – Operadora de serviços de telefonia

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ONG – Organização Não Governamental

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PF – Pessoa Física

PIM – Portal de Inteligência de Mercado

PJ – Pessoa Jurídica

PPP – Projeto Político Pedagógico

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico

PSG – Programa Senac de Gratuidade

RAIS – Relação Anual de Informações

RDC – Resolução da Diretoria Colegiada

RIP - Registro Imobiliário Patrimonial

SA – Strategic Adviser

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SESC – Serviço Social do Comércio

SGP – Sistema de Gestão da Produção

SI – Sistemas de Informação

SIAFI - Sistema integrado de administração financeira do governo federal

SIORG- Sistema de informações organizacionais do governo federal

SISPRO – Sistema de Patrimônio

SPU - Secretaria de Patrimônio da União

TCU – Tribunas de Contas da União

TI – Tecnologia da Informação

UE's - Unidades Educacionais

UPC – Unidade Prestadora de Contas

ZN – Zona Norte

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LISTA DE QUADROS

Quadro 3.4.1 Identificação das Unidades Educacionais, Núcleos e seus Respectivos Titulares ............................................ 12 Quadro 4.3.1.1 Demonstrativo da Execução dos Programas da UPC ..................................................................................... 19 Quadro 4.3.4.1 Demonstração da Receita discriminada por natureza .................................................................................... 21 Quadro 4.3.5.1 Demonstração comparativa da programação e execução orçamentária das despesas correntes e de capital

por natureza e por elemento de despesa .................................................................................................................................. 21 Quadro 4.5.1 Indicadores Institucionais ................................................................................................................................. 23 Quadro 5.2.1 Membros do Conselho Regional e Dirigentes do Departamento Regional ....................................................... 35 Quadro 5.5.1 Matriz dos Riscos Relacionados aos Objetivos Estratégicos – Senac-RS ........................................................ 39 Quadro 5.5.2 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos Principais – Senac-RS ............................................................ 40 Quadro 5.5.3 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos de Apoio – Senac-RS ............................................................. 41 Quadro 7.1.1 Demonstração e Análise dos Indicadores Financeiros ...................................................................................... 44 Quadro 9.1.1.1 Valor com pessoal por categoria de despesa .................................................................................................. 56 Quadro 9.2.1.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de propriedade da UPC ................................................................... 57 Quadro 9.2.1.2 Discriminação dos bens imóveis de propriedade da UPC .............................................................................. 58 Quadro 9.3.1 Força de Trabalho ATI...................................................................................................................................... 62 Quadro 9.3.2 Projetos de Tecnologia ...................................................................................................................................... 63 Quadro 10.1.1 Situação das Deliberações do TCU que Permanecem Pendentes de Atendimento no Exercício .................... 72

LISTA DE FIGURAS

Figura 3.4.1 Ecograma Senac-RS ........................................................................................................................................... 11 Figura 3.5.1 Mapa de Processos Senac-RS ............................................................................................................................. 14 Figura 4.1.1.1 Mapa Estratégico 2016-2019-Plano de ação Senac-RS ................................................................................... 18 Figura 5.1.1 Estrutura do Setor ............................................................................................................................................... 35

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.5.1 Descrição dos Processos – Senac-RS ................................................................................................................. 15 Tabela 5.6.1 Síntese da Remuneração dos Administradores .................................................................................................. 42 Tabela 8.1.1.1 Força de trabalho (situação apurada em 31/12/2016) ..................................................................................... 55 Tabela 8.1.1.2 Lotação Efetiva Senac-RS .............................................................................................................................. 55 Tabela 8.1.1.3 Quantidade de empregados por nível de escolaridade (Tabela resumida) ...................................................... 55 Tabela 8.1.1.4 Quantidade de empregados por faixa etária .................................................................................................... 55 Tabela 8.1.1.5 Situações que reduzem a força de trabalho ..................................................................................................... 56 Tabela 9.2.2.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de uso da UPC locados de terceiros ................................................. 60 Tabela 9.3.1.1 Sistemas de Informação .................................................................................................................................. 66

SUMÁRIO GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................................................ 3

LISTA DE QUADROS ................................................................................................................................................................... 5

LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................................................... 5

LISTA DE TABELAS .................................................................................................................................................................... 5

SUMÁRIO ................................................................................................................................................................................... 5

2. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 8

3. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS ..................................................................................................... 9

3.1 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS .............................................................................................................. 9

3.2 NORMAS E REGULAMENTOS DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE ............ 10

3.3 AMBIENTE DE ATUAÇÃO ...................................................................................................................... 10

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3.4 ORGANOGRAMA ................................................................................................................................... 11

3.5 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS....................................................................................................... 14

4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL .......................................... 17

4.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL .................................................................................................... 17

4.1.1 DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO .................................................................... 17

4.1.2 ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................. 18

4.1.3 VINCULAÇÃO DOS PLANOS DA UNIDADE COM AS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS ...................... 18

4.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS

18

4.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO ........................................................................................................... 19

4.3.1 EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE

RESPONSABILIDADE DA UNIDADE ................................................................................................................... 19

4.3.2 FATORES INTERVENIENTES DO DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO ........................................................ 21

4.3.3 EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA COM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ............................................. 21

4.3.4 INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS ....................................................................... 21

4.3.5 INFORMAÇÃO SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS ............................................................................ 21

4.4 DESEMPENHO OPERACIONAL .............................................................................................................. 22

4.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO ...................................................... 23

5 GOVERNANÇA................................................................................................................................................................ 35

5.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA ............................................................................... 35

5.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS DIRIGENTES E COLEGIADOS ....................................................................... 35

5.3 ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA ............................................................................... 38

5.4 ATIVIDADES DE CORREÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS ..................................... 38

5.5 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ..................................................................................... 38

5.6 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS .................... 41

5.7 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA DE AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATADA .......................... 42

6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ........................................................................................................................ 43

6.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO ........................................................................................................ 43

6.2 CARTAS DE SERVIÇO AO CIDADÃO ..................................................................................................... 43

6.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS ..................................................... 43

6.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA

UNIDADE............................................................................................................................................................ 43

7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................................................ 44

7.1 DESEMPENHO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO ......................................................................................... 44

7.2 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO

PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ........................................................... 45

7.3 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE ................................................. 46

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7.4 DEMONSTRAÇÃO CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS ..................... 47

8 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ...................................................................................................................................... 55

8.1 GESTÃO DE PESSOAS ............................................................................................................................ 55

8.1.1 ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE ............................................................................................... 55

9.1.1 DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS COM PESSOAL ................................................................................ 56

9.1.2 GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO PESSOAL .............................................................................. 56

9.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA ............................................................................. 57

9.2.1 GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO ............................................................................ 57

9.2.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS ............................................................ 60

9.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....................................................................................... 61

9.3.1 PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................................................................. 66

9.3.2 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PETI E

SOBRE O PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- PDTI ........................................................... 69

9.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ....................................................................................... 69

9.4.1 ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO DE BENS E NA

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS OU OBRAS ........................................................................................................ 70

10 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE ..................................................................... 72

10.1 TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU ................................................... 72

10.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ........................................ 72

10.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR ANO AO ERÁRIO ...... 73

10.4 DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE OBRIGAÇÕES COM O

DISPOSTO NO ART. 5° DA LEI 8666/1993 ......................................................................................................... 73

11 ANEXOS E APÊNDICES................................................................................................................................................... 74

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2. APRESENTAÇÃO

O presente Relatório de Gestão foi elaborado atendendo às orientações da Instrução

Normativa TCU nº 63/2010, Portaria TCU nº 321/2015, DN TCU nº 134/2013, DN TCU 154/2016 e

DN TCU 156/2016 e demais normativas, com o objetivo de prestação de contas das ações do Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial do Rio Grande do Sul (Senac-RS) aos órgãos de controle interno

e externo do período da gestão de 2016.

O ano de 2016 foi de grandes conquistas e avanço para o Senac-RS. Durante o ano foram

inauguradas as novas instalações das Unidades de Santana do Livramento, Centro Histórico, além dos

balcões de Nova Prata e de Quaraí. Isso faz parte de um processo contínuo de modernização,

proporcionando, assim, melhores instalações com serviços diferenciados e acessíveis aos nossos

clientes.

O Senac-RS participou ativamente na elaboração do Modelo Pedagógico do Senac Nacional, na

implantação da Rede Nacional EAD e na construção do Planejamento Estratégico Nacional 2016-2019,

marcos de integração e consolidação das estratégias institucionais. Ao atingir 70 anos de existência, o

Senac-RS reafirma seu compromisso de atuar em prol do desenvolvimento das pessoas e da sociedade,

por meio de suas soluções educacionais de acordo com sua visão, estabelecida em 2016, de ser a

Instituição Brasileira que oferece as melhores soluções em educação profissional reconhecida pelas

empresas.

Os avanços somente foram possíveis, pelo fato da Instituição ter caminhado visando o mesmo

princípio: atuar com excelência na gestão da educação profissional, com a missão de educar para o

trabalho em atividades do comercio de bens, serviços e turismo. Em uma sociedade que prioriza cada

vez mais os ganhos imediatos, que é dinâmica, fragmentada e complexa, manter claro o propósito

institucional é um valor que precisa ser preservado.

A instituição obteve prêmios e reconhecimentos públicos por meio de sua atuação social voltada

para o desenvolvimento de seus colaboradores, das pessoas e do Estado. Destaca-se também a contínua

busca pela melhoria das práticas e processos de gestão, espelhada nos critérios e fundamentos do MEG

- Modelo de Excelência da Gestão - da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) que mobiliza esforços

para uma cultura voltada à excelência.

O reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Senac-RS, em 2016, foi percebido quando

conquistado o Prêmio Nacional da Qualidade, que demonstrou a qualidade e o engajamento de todos os

colaboradores, buscando a melhoria continua. Nas demais premiações recebidas ao longo do ano

destaca-se: 14 distinções no 21º Prêmio Qualidade RS do Programa Gaúcho da Qualidade e

Produtividade (PGQP), sendo 1 troféu Ouro, 10 troféus prata e 3 troféus bronze.

Ademais, a busca constante pelo alcance das metas, proporcionou ao Senac-RS o atingimento de

seus principais indicadores estratégicos. Dessa forma, apresenta um orçamento equilibrado entre receita

e despesa e sem pendências com os órgãos de controle interno e externo.

Diante de todos estes resultados, o Senac-RS demonstra, mais uma vez, capilaridade em suas

ações educacionais no Estado e solidifica cada vez mais a sua posição de instituição fomentadora do

desenvolvimento social e econômico no Rio Grande do Sul, por meio de ações educacionais que

beneficiam desde alunos da aprendizagem, até a pós-graduação, no segmento do comércio de bens,

serviços e turismo.

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3. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

3.1 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS

O Senac-RS, inscrito no CNPJ 03.422.707/0001-84, tem sua sede na Avenida Alberto Bins,665

no bairro Centro Histórico da cidade de Porto Alegre – RS. Desde sua criação, em 13 de Setembro de

1946, cumpre a sua importante missão de educar para o trabalho em atividades do comércio de bens,

serviços e turismo. A natureza das atividades do Senac, em âmbito nacional e regional, é regida pelo

Regulamento Interno, aprovado pelo Decreto no. 61.843, de 5 de dezembro de 1967, com alterações

aprovadas pelo Decreto 5.728 de 16 de março de 2006 e Decreto 6.633 de 5 de novembro de 2008.

Compete ao Senac-RS:

A) Realizar, em escolas ou centros instalados e mantidos pela Instituição, ou sob forma de

cooperação, a aprendizagem comercial a que estão obrigadas as empresas de categorias econômicas sob

sua jurisdição, nos termos do dispositivo constitucional e da legislação ordinária;

B) Orientar, na execução da aprendizagem metódica, as empresas às quais a lei concede essa

prerrogativa;

C) Organizar e manter cursos práticos ou de qualificação para o comerciário adulto;

D) Promover a divulgação de novos métodos e técnicas de comercialização, assistindo, por esse

meio, aos empregadores na elaboração e execução de programas de treinamento de pessoal dos diversos

níveis de qualificação;

E) Assistir, na medida de suas disponibilidades, técnicas e financeiras, às empresas comerciais,

no recrutamento, seleção e enquadramento de seu pessoal;

F) Colaborar na obra de difusão e aperfeiçoamento do ensino comercial de formação e do ensino

superior imediato que com ele se relacionar diretamente.

Para consecução de seus objetivos, compete ao Senac-RS:

A) Organizar os serviços de aprendizagem comercial e de formação, treinamento e adestramento

do comerciário adulto, adequados às necessidades e possibilidades locais, regionais e nacionais, do

mercado de trabalho;

B) Utilizar os recursos educativos e assistenciais existentes, tanto públicos como particulares;

C) Estabelecer convênios, contratos e acordos com órgãos públicos, profissionais e particulares

e agências de organismos internacionais, especialmente de formação profissional e de pesquisas de

mercado de trabalho;

D) Promover quaisquer modalidades de cursos e atividades especializadas de aprendizagem

comercial;

E) Conceder bolsas de estudo, no País ou no estrangeiro, ao seu pessoal técnico para formação e

aperfeiçoamento;

F) Contratar técnicos, dentro e fora do território nacional, quando necessários ao

desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus serviços;

G) Participar de congressos técnicos relacionados com suas finalidades;

H) Realizar, direta ou indiretamente no interesse do desenvolvimento econômico-social do País,

estudos e pesquisas sobre as circunstâncias vivenciais dos seus usuários, sobre a eficiência da produção

individual e coletiva, sobre aspectos ligados à vida do comerciário e sobre as condições socioeconômicas

da empresa comercial;

I) Oferecer formação inicial, com no mínimo de cento e sessenta horas, em programa de

gratuidade;

J) Reconhecer e certificar a experiência profissional como formação inicial de trabalhadores,

inserida nos itinerários formativos como condição para a realização de cursos iniciais de menor duração;

K) Utilizar a metodologia dos itinerários formativos como princípio da educação continuada para

a oferta de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores e de educação profissional técnica

de nível médio;

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L) Garantir oferta de vagas gratuitas em aprendizagem, formação inicial e continuada e em

educação profissional técnica de nível médio, a pessoas de baixa renda, na condição de alunos

matriculados ou egressos da educação básica, e a trabalhadores, empregados ou desempregados, tendo

prioridade no atendimento aqueles que satisfizerem as condições de aluno e de trabalhador, observando

o disposto nas alíneas “i”, “j” e “l”.

3.2 NORMAS E REGULAMENTOS DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC é uma entidade de direito privado

criada pelo Decreto-Lei nº 8.621 de 10 de janeiro de 1.946 e regulamentada pelo Decreto nº 61.843 de

05 de dezembro de 1967, com alterações aprovadas pelo Decreto 5.728 de 16 de março de 2006 e Decreto

6.633 de 5 de novembro de 2008.

A organização da Administração Regional do Senac-RS está definida em Regimento Interno, de

acordo com o Regimento do Senac, aprovado pela Resolução Senac 855/2007.

O Departamento Regional do Senac-RS – Administração Regional no Estado do Rio Grande do

Sul compreende a seguinte estrutura: Conselho Regional – órgão deliberativo e Direção Regional – órgão

executivo.

As áreas ligadas à Direção Regional são as seguintes: Assessoria de Planejamento, Assessoria de

Marketing, Assessoria Jurídica, Assessoria de Tecnologia da Informação, Controladoria e Secretaria

Geral.

Os Núcleos de trabalho, ligados diretamente ao Diretor Regional, estão assim definidos: Núcleo

de Educação Profissional, Núcleo de Recursos Humanos, Núcleo Administrativo e Núcleo de Negócios.

As Unidades de Educação, também respondendo ao Diretor Regional, estão organizadas da

seguinte maneira: Unidade Educacional modelo A, Unidade Educacional modelo B e Unidade

Educacional modelo C.

Os órgãos da Administração Regional exercem suas atividades em estreita articulação, visando

o exato e perfeito cumprimento do Plano de Ação da Administração Regional.

À Direção Regional competem as atribuições explícitas e implícitas, definidas no Regulamento

do Senac, coordenando e acompanhando as ações da Administração Regional.

3.3 AMBIENTE DE ATUAÇÃO

O Conselho Regional do Senac-RS é composto em sua maioria por membros da Federação do

Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul, Fecomércio-RS, o que vincula a entidade ao mundo

do trabalho por meio dos 569 mil estabelecimentos do comércio de bens, serviços e turismo -

responsáveis por 1,63 milhão de empregos formais no Estado, que corresponde a 54% dos empregos da

economia gaúcha. Desde sua criação atende a todo setor terciário, por meio da Educação Profissional,

objetivando a melhoria da educação e da empregabilidade de jovens e adultos no mercado de trabalho,

visando o desenvolvimento econômico e social do Estado.

O Comércio (Varejo, Atacado e Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas)

registrou 620.563 empregos formais em 2015, 38,1% do emprego formal do setor terciário privado

gaúcho, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do referido ano. A maior

concentração do emprego se dá nos estabelecimentos de micro porte, que respondem por 39,7% dos

empregos formais do setor. A maioria dos empregos é de pessoas do sexo masculino. A média de idade

é de 33,17 anos e o tempo médio de empresa é de 37,5 meses. Quanto ao grau de instrução, 56,2% dos

empregos são ocupados por pessoas com educação equivalente ao ensino médio completo, e a

remuneração média mensal, em 2015, foi de R$ 1.615,67.

Ainda de acordo com a RAIS, os Serviços (excluindo a área pública) registraram 1.007.082

empregos formais em 2015, 61,9% do emprego formal do setor terciário privado gaúcho. Os grandes

estabelecimentos respondem por 30,9% dos empregos formais do setor. Na representação por gênero

existe uma pequena predominância feminina. A média de idade é de 37,44 anos e o tempo médio de

empresa é de 46,31 meses. Do total de empregos, 43,60% são ocupados por pessoas com educação

equivalente ao Ensino Médio Completo e a Remuneração Média Mensal, em 2015, foi de R$ 2.434,31.

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O negócio do Senac-RS é Educação e, em seu portfólio de cursos, atua na educação presencial e

à distância nas seguintes áreas: Ambiente, Artes, Beleza, Comércio, Comunicação, Design, Educação,

Gastronomia, Gestão, Idiomas, Informática, Moda, Saúde, Segurança, Trânsito, Turismo e Zeladoria.

3.4 ORGANOGRAMA

A estrutura organizacional do Senac-RS está definida a partir do foco do cliente e do mercado.

As Unidades Educacionais, que mantêm relacionamento direto com os clientes, recebem apoio dos

diversos núcleo do Departamento Regional, os quais mantêm contato com as partes interessadas,

retroalimentando o sistema. O Senac-RS possui como base de sua estrutura funcional a gestão biológica,

derivada do funcionamento dos sistemas vivos, que pressupõe que a estrutura ideal para o exercício da

liderança é menos hierárquica e mais compartilhada, funcionando em rede, o que possibilita que as partes

se auto organizem para consecução dos objetivos de suas ações. Esta estrutura permite o fluxo da

comunicação, minimizando barreiras, com uma abordagem por processos que percorram toda a empresa,

privilegiando o foco do cliente e do mercado e a melhoria continua do sistema de gestão. Sendo assim,

a representação da estrutura funcional do Senac-RS é composta por Núcleos e Unidades que se inter-

relacionam com o objetivo de atender ao foco do cliente. Esta estrutura é representada pelo Ecograma

conforme Figura 3.4.1.

Figura 3.4.1 Ecograma Senac-RS

Fonte: Assessoria de Planejamento

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As unidades e áreas que respondem ao Diretor Regional e fazem parte do Ecograma do Senac-RS, são as seguintes:

Quadro 3.4.1 Identificação das Unidades Educacionais, Núcleos e seus Respectivos Titulares

Unidade/área atual Competência Nome Cargo Data Posse

DR/AJUR k Vitor Kordyas Dossa Gerente de área I 01/03/2016

DR/AMKT f Claudia Maria Beretta Gerente de área II 16/07/2007

DR/ASPLAN c Ariel Fernando Berti Gerente de área II 01/01/2009

DR/ASTI b Alexandre Ramires de

Castro Gerente de área II 01/03/2010

DR/Controladoria i Paulo Moog Striebel Gerente de área I 03/02/2014

DR/NAD e Clarissa Braz Menezes Gerente de área II 01/03/2010

DR/NAD j João Artur Lucena Adams Gerente de área II 19/01/2015

DR/NEP d Roberto Sarquis Berte Gerente de área II 01/06/2011

DR/NN g Leonardo de Paula Gerente de área I 02/01/2016

DR/NRH h Orian Kubaski Gerente de área II 19/11/2007

SENAC Passo

Fundo a

Lisiane de Cassia Tier

Martins

Diretor de unidade educacional

III 01/11/2013

Faculdade de

Tecnologia Senac

Pelotas

a Mariangela Iturriet da Silva Diretor de unidade educacional

III 01/11/2016

Faculdade Senac

Porto Alegre a

Elivelto Nagel da Rosa

Finckler Diretor de faculdade II 01/06/2011

SENAC 24 Horas a Daniela Corso Favaretto Diretor de unidade educacional I 02/02/2016

SENAC Alegrete a Rita de Cassia Garrido

Teixeira Segabinazzi

Diretor de unidade educacional

II 03/12/2009

SENAC Bagé a Tiago Buchert Radmann Diretor de unidade educacional

III 01/11/2009

SENAC Bento

Gonçalves a Rosangela de Souza Jardim

Diretor de unidade educacional

II 01/09/2014

SENAC Cachoeira

do Sul a Leandro Raddatz Diretor de unidade educacional I 01/08/2011

SENAC Camaquã a Denise Helena Melendez

Sefrin Diretor de unidade educacional I 01/09/2013

SENAC Canoas a Lianamar da Silveira Rosa Diretor de unidade educacional

III 01/09/2010

SENAC Carazinho a Ismael Wimmersberger Diretor de unidade educacional

II 01/11/2013

SENAC Caxias do

Sul a Emerson Spadetto

Diretor de unidade educacional

III 01/07/2012

SENAC Centro

Histórico a Fernanda Pittelkow

Diretor de unidade educacional

II 02/12/2015

SENAC

Comunidade a Cecilia Grinberg Herynkopf

Diretor de unidade educacional

III 09/06/2003

SENAC

Comunidade ZN a Liliane Netto Valls

Diretor de unidade educacional

II 01/07/2011

SENAC EAD a Sidinei Rossi Gerente de área I 01/10/2014

SENAC Erechim a Leandro Luis Bianchi Diretor de unidade educacional

II 02/12/2015

SENAC

Farroupilha a Evandra Scotta Diretor de unidade educacional I 01/01/2013

SENAC Floresta a Carine Pereira Alalan Diretor de unidade educacional

II 02/02/2016

SENAC Gramado a Daniela Barbosa Diretor de unidade educacional I 01/10/2014

SENAC Gravataí a Jose Carlos Cardoso Elyseu Diretor de unidade educacional

III 01/11/2007

SENAC Ijuí a Milton Alcerio Pereira Diretor de unidade educacional

II 20/02/2006

SENAC

Informática a

Pedro Paulo Carneiro

Vizzotto

Diretor de unidade educacional

III 01/03/2011

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13

SENAC Lajeado a Etiene Leandro Azambuja Diretor de unidade educacional

II 01/09/2010

SENAC

Montenegro a Silvia Eliane Guterres Diretor de unidade educacional I 01/08/2014

SENAC Novo

Hamburgo a Rose Mari Ribeiro da Silva

Diretor de unidade educacional

II 02/02/2016

SENAC Passo

D’areia a Viviane Bertholdi

Diretor de unidade educacional

III 02/02/2016

SENAC Pelotas a Mariangela Iturriet da Silva Diretor de unidade educacional

III 01/06/2009

SENAC Rio Grande a Marcia Angelica Eslabao

Oliveira

Diretor de unidade educacional

III 01/08/2005

SENAC Santa Cruz

do Sul a Daniela Roehrs Laner Diretor de unidade educacional I 01/04/2013

SENAC Santa

Maria a

Adriano Domingues

Santolin

Diretor de unidade educacional

II 02/05/2016

SENAC Santa Rosa a Andreia Fossatti Ehrhardt Diretor de unidade educacional I 02/05/2016

SENAC Santana do

Livramento a Paula Machado Correa Diretor de unidade educacional I 01/09/2014

SENAC Santo

Ângelo a Janine Bernardi Brum

Diretor de unidade educacional

II 07/11/2005

SENAC São Borja a Camila da Silva Taborda Diretor de unidade educacional I 01/05/2014

SENAC São

Leopoldo a Marcus Lubisco Guazzelli

Diretor de unidade educacional

II 01/09/2013

SENAC São Luiz

Gonzaga a Andreia dos Santos Moreira Diretor de unidade educacional I 01/10/2013

SENAC Taquara a Keyla Copes Rodrigues Diretor de unidade educacional I 02/02/2016

SENAC Torres a Luciane Golo Cauduro Diretor de unidade educacional I 01/11/2011

SENAC Tramandaí a Angela dos Santos Barbosa

Rebes

Diretor de unidade educacional

II 01/04/2008

SENAC Três Passos a Cristiane Perosa Diretor de unidade educacional I 02/12/2015

SENAC

Uruguaiana a

Luis Cezar Santos dos

Santos

Diretor de unidade educacional

III 26/11/2016

SENAC Viamão a Lidia Priscila Luvizetto

Fraga Diretor de unidade educacional I 01/10/2012

Legenda:

a- Promover a gestão de pessoas, recursos financeiros, físicos e materiais da Unidade; definir a programação de atividades, incluindo sua área de

abrangência, responder pela documentação e registros escolares; Zelar pela estrutura física e pelo resultado econômico da Unidade Educacional;

Elaborar, em consonância as diretrizes emitidas pelo Departamento Regional, o planejamento orçamentário e de produção da Unidade de Educação, zelando pela sua execução, após a aprovação.

b- Gerenciar, desenvolver e implantar políticas e processos relativos à Tecnologia da Informação

c- Desenvolver e coordenar o processo de planejamento estratégico e seus desdobramentos; Coordenar o Sistema de Gestão da Qualidade, assegurar

que os processos sejam implementados e melhorados para possibilitar a satisfação dos clientes e comunidade; Elaborar o orçamento anual de todas as atividades; Apoiar a Direção Regional e a Presidência no levantamento e análise de informações mercadológicas, sociais e econômicas.

d- Gerenciar a criação, adequação e o desenvolvimento de produtos e serviços; acompanhar, avaliar e normatizar a gestão dos processos educacionais; Coordenar o processo de adequação dos produtos/serviços aos requisitos legais; Prospectar produtos e serviços; Monitorar e propor ações para

garantir a qualidade dos serviços educacionais; Normatizar, organizar e orientar os processos de estruturação da produção; Gerenciar, elaborar e

implementar Projeto Político Pedagógico do Senac; Promover o desenvolvimento dos profissionais que desenvolvem ações educacionais; Subsidiar tecnicamente as UEs; Gerir a elaboração de documentação legal para encaminhamento de projetos de cursos aos órgãos competentes; Acompanhar

os processos legais de credenciamento e recredenciamento de UEs, autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento de cursos e o

atendimento aos requisitos legais de avaliação junto aos órgãos competentes;

e- Coordenar, acompanhar e executar a política financeira e contábil da entidade, elaborando o seu plano de ação, assim como supervisionar, orientar e

acompanhar as Unidades de Educação e Áreas do Departamento Regional.

f- Padronização da comunicação visual da marca Senac-RS; Elaboração de planos de comunicação/mídia, contemplando a avaliação de necessidades,

seleção de mídias, adequação de verba, produção de peças gráficas e eletrônicas, revisão, autorização e clipagem; Acompanhar o atendimento às manifestações do cliente; Operacionalizar os eventos; Realizar interface com a agência de publicidade e propaganda, agência de eventos e assessoria

de imprensa.

g- Planejar, coordenar, acompanhar e apoiar as ações das Unidades Educacionais, bem como da área de abrangência, promovendo a interação

corporativa, que objetiva a prestação de serviços.

h- Planejar, coordenar, acompanhar e executar as políticas de recursos humanos da entidade, elaborando o plano de ação dessas áreas.

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14

i- Assessorar a Direção Regional no controle dos processos gerenciais.

j- Coordenar, controlar, executar e acompanhar os processos licitatórios e de aquisição de materiais; Supervisionar a atualização do cadastro dos bens

móveis e imóveis da Administração Regional; Coordenar e controlar os processos que envolvam movimentação patrimonial; Coordenar as ações de investimento em equipamentos e estrutura física do Senac-RS; Participar de estudos e projetos de construções, ampliações e/ou reformas de prédios

de uso da Administração Regional; Acompanhar as construções e obras em todas as suas fases, monitorando os projetos de instalações e reformas,

juntamente com os técnicos da área; Acompanhar os serviços de manutenção predial e de máquinas e equipamentos preventiva e/ou corretiva; Solicitar e analisar pareceres técnicos sobre aquisições e alienações imobiliárias; Manter atualizada a documentação legal dos imóveis próprios ou

ocupados pelo Senac-RS; Arquivar, manter e acompanhar o cumprimento das obrigações contratuais, ativas e passivas.

k- Assessorar à administração Regional nas ações referentes a questões jurídicas, com as seguintes atribuições: Representar a Administração Regional,

em juízo ou fora dele, em todas as instâncias; Prestar assessoria e consultoria jurídica ao Conselho Regional da entidade; Emitir parecer a respeito de

questões jurídicas submetidas à sua apreciação; Coordenar e dar assessoria na elaboração de procurações, minutas, contratos e de todos os documentos com implicações técnico-jurídicas; Assessorar as Assessorias, Núcleo e Unidades de Educação em questões técnico-jurídicas.

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

3.5 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS

O Senac-RS possui seus processos divididos entre Processos Principais e Processos de Apoio. Os

Processos Principais (finalísticos) do Senac-RS são: Planejamento do Serviço Educacional,

Relacionamento com o Cliente e Serviços Educacionais e os Processos de Apoio são: Pessoas,

Financeiro e Contábil, Infraestrutura, Estratégica e Qualidade, Tecnologia da Informação, Jurídico e

ainda o Aprendizado Organizacional permeando todos os processos.

Figura 3.5.1 Mapa de Processos Senac-RS

Fonte: Assessoria de Planejamento

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15

Tabela 3.5.1 Descrição dos Processos – Senac-RS

Processo Descrição Produtos e

Serviços

Principais

Clientes

Áreas ou núcleos

relacionados

Principais

fornecedores e

insumos

Planejamento do serviço educacional:

Produto, Mercado e Marketing.

Processo que envolve o planejamento e desenvolvimento

de produtos e serviços, com base em informações e

estratégias de mercado, além da orientação e execução de

ações de comunicação e marketing.

Educação Profissional (FIC,

Técnico, Superior, Ações

Extensivas e

Complementares)

Unidades

Alunos

Núcleos do DR

NN, NEP e AMKT Competence

Comunicação e

Marketing Ltda.

Publicidade e

Propaganda)

Enfato Comunicação

Empresarial S.S Ltda

(Assessoria de

Imprensa)

Relacionamento com o cliente:

Vendas, Interações e Serviços.

Processo que compreende a prospecção e venda de

produtos e serviços, e demais interações com os clientes,

como matrícula, pagamento, fornecimento de atestados,

atendimento corporativo, atendimento de solicitações e

reclamações, etc.

Matrícula

Pagamento Atendimento

corporativo Atendimento de

solicitações e reclamações

Unidades

Alunos

Núcleos do DR

NN e AMKT GVDASA Informática

Ltda (Sistema ERP)

Serviços educacionais: Metodologia,

Ambiente, Ação Docente, Avaliação e

Registro.

Processo que envolve a razão de ser do Senac-RS, inclui a

definição e implementação de metodologias de ensino,

ambientes educacionais, contratação, orientação e

acompanhamento da ação docente, registros educacionais,

bem como avaliação da ação docente, da satisfação do

cliente e acompanhamento de egressos.

Metodologia

Ambientes

Orientação e

Acompanhamento

Registros

Ação Docente

Satisfação Cliente

Acompanhamento de

Egressos

Unidades

Alunos

Docentes

Egressos

Núcleos do DR

NEP GVDASA Informática

Ltda (Sistema ERP)

Cosméticos

Riograndense Ltda

(Insumos de Beleza)

A Página Distribuidora

de Livros Ltda (Livros

educacionais)

Cambridge University

Press (Livros de

Idiomas)

Editora Senac SP

(Livros educacionais)

Pessoas Processo de gestão de pessoas, de forma a garantir a

legalidade e o bem estar dos colaboradores, sua

capacitação, recrutamento e seleção

Recrutamento

Seleção

Desenvolvimento

Colaboradores

Núcleos do DR

NRH Unimed Porto Alegre

Cooperativa Médica

Ltda (Plano de Saúde)

Ticket Serviços Ltda

(Vale refeição e

alimentação)

A3 Gestão de Pessoas

Eireli – ME(Serviços

Temporários)

Financeiro e Contábil Processo que compreende as rotinas econômico-

financeiras (contas a receber, contas a pagar, fluxo de

caixa e registros contábeis)

Demonstrações Contábeis

Custos

Contas a Receber

Contas a Pagar

Unidades

Alunos

Fornecedores

Núcleos do DR

NAD Contabilidade

e Financeiro

Cobrance Serviços

Administrativos Ltda

(Recuperação de

crédito)

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Fluxo de Caixa

Fiscal

Órgãos

reguladores

Equals S.A. (Gestão de

vendas com cartão)

Infraestrutura Processo administrativo que coordena as rotinas de

compras, suporte, manutenção, infraestrutura e logística

que dão suporte às ações educacionais

Licitações

Obras e Manutenções

Logística

Controle Patrimonial

Unidades

Alunos

Fornecedores

Núcleos do DR

NAD -Suprimentos,

Patrimônio e

Engenharia.

Cisal Construções

Ltda (Manutenção

conservação predial)

Enclimar Engenharia de

Climatização Ltda

(Manutenção de ar

condicionado)

Sispro S.A. Serviços de

Tecnologia da

Informação (Software

de controle patrimonial)

Estratégia e Qualidade Processo que compreende o planejamento estratégico,

tático, operacional e orçamentário do Senac-RS, a gestão

do desempenho e a melhoria contínua do sistema de gestão

da qualidade e socioambiental

Planejamento Estratégico e

Orçamentário

Gestão do Desempenho

Qualidade

Socioambiental

Unidades

Alunos

Núcleos do DR

Órgãos

reguladores

ASPLAN Interact Solutions Ltda

(Software para

acompanhamento do

planejamento)

Tecnologia da Informação Processo que define normas para preservar a

confidencialidade e a integridade das informações e a

disponibilidade dos recursos de Tecnologia da Informação

Sistemas

Infraestrutura

Informações

Unidades

Núcleos do DR

Órgãos

reguladores

ASTI GVDASA Informática

Ltda (ERP)

Stefanini Consultoria e

Assessoria em

Informática S.A.

(Fábrica de software)

Jurídico Processo de acompanhamento dos processos legais

relacionados com a ação do Senac-RS

Pareceres

Acompanhamento de

processos

Unidades

Alunos

Núcleos do DR

Órgãos

reguladores

AJUR Coelho e Silva

Advogados

Associados (Serviços

técnicos de advocacia)

Aprendizado Organizacional Processo que permeia todos os demais processos do Senac,

com foco no Aprendizado Organizacional, principalmente

com a atuação dos Comitês Estratégicos.

Aprendizado

Organizacional

Modelo de Gestão

Unidades

Núcleos do DR

Alunos

ASPLAN TUV Rheiland do Brasil

Ltda (serviços de

verificação de gestão da

qualidade)

Fonte: Assessoria de Planejamento

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17

4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

4.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

O Senac-RS, em 2004, elaborou o primeiro mapa estratégico, definindo objetivos, indicadores e

metas para o horizonte até 2007. Em 2006, após um estudo aprofundado do cenário da educação

profissional, o Senac-RS estabeleceu um novo mapa estratégico, alongando o horizonte até 2020. Para

auxiliar neste processo desenvolveu ferramentas de planejamento que são elaboradas pela Assessoria de

Planejamento (ASPLAN) e revisadas anualmente, de acordo com as estratégias da organização e

feedbacks dos gestores.

A análise do macro ambiente, setor de atuação, mercados e tendências, é uma das etapas do

planejamento estratégico. Esta etapa é realizada pelas unidades, sob responsabilidade dos diretores e

demais lideranças e contempla a análise das tendências principais, forças do setor de atuação, forças

macroeconômicas e forças do mercado. Após a análise, a ASPLAN consolida os dados e utiliza as

informações para a revisão das estratégias corporativas.

O Senac-RS, por meio dos seus objetivos estratégicos, que são desdobrados em indicadores, bem

como por sua missão de “Educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo”,

contribui com a Administração Nacional no alcance dos objetivos estratégicos: Oferecer soluções

educacionais alinhadas às demandas do mercado; Ampliar o atendimento corporativo; Fortalecer

parcerias estratégicas; Fortalecer a imagem institucional; Garantir a aplicação de recursos compulsórios

no PSG; Promover o equilíbrio financeiro; Valorizar e qualificar pessoas; Desenvolver lideranças;

Consolidar o Modelo Pedagógico Senac; Promover a inovação; Desenvolver infraestrutura e recursos

de TI integrados e voltados ao negócio, que compõe o Planejamento Estratégico Senac 2016-2019.

4.1.1 DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO

Embasados em análises de cenários e avaliação de ambiente interno e externo, a gestão reavalia

anualmente as estratégias e objetivos da organização, validando a consistência das mesmas com os novos

cenários analisados, com horizonte considerado no planejamento. Anualmente, a ASPLAN revisa a

metodologia global e elabora o fluxo anual do planejamento estratégico com a previsão de datas e

responsáveis por cada etapa. As estratégias da organização estão sintetizadas no Mapa Estratégico, que

relaciona os temas estratégicos em cada perspectiva, segundo metodologia (BSC).

.

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18

Figura 4.1.1.1 Mapa Estratégico 2016-2019-Plano de ação Senac-RS

Fonte: Assessoria de Planejamento

4.1.2 ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico foi implantado em 2004 e anualmente passa por revisões, conforme

descrito no Item 4.1. O acompanhamento dos indicadores (apresentados em 4.5) ocorre por meio de

reuniões sistemáticas do grupo gestor, descritas no procedimento regional de Gestão do Desempenho.

O Senac-RS possui seus processos principais e de apoio padronizados, documentados e revisados

anualmente, os quais são melhorados com a preocupação de atender às expectativas dos clientes.

Os procedimentos de trabalho ficam disponíveis a todos os colaboradores por meio do software de

gestão Strategic Adviser- SA, que contribui para o controle dos documentos relevantes para a gestão.

As normas, portarias e resoluções que norteiam as atividades e utilização de serviços, ficam

disponíveis a todos os colaboradores por meio da Intranet.

4.1.3 VINCULAÇÃO DOS PLANOS DA UNIDADE COM AS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS

Demonstrando o vínculo com as suas competências institucionais, o Senac-RS possui como missão

“Educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo”, e como visão “Ser a

Instituição Brasileira que oferece as melhores soluções em educação profissional, reconhecida pelas

empresas”.

4.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS

A certificação ISO 9001 (International Organization for Standardization), obtida corporativamente

em 2006 e a utilização de um modelo de gestão escolar alinhado com o Modelo de Excelência da Gestão

da Fundação Nacional da Qualidade, além de serem fatores diferenciados entre instituições de ensino,

garantem ao aluno a oferta de produtos e serviços com excelência e de acordo com as exigências do

mercado de trabalho. No ano de 2009 o Senac-RS alcançou a recertificação. Em 2010, passou a ser

certificado na versão 2008 da norma ISO 9001. Em 2012, obteve nova recertificação, incluindo todas as

unidades criadas no período. No ano de 2015 a recertificação veio com um novo organismo certificador,

mantendo a certificação após auditoria de manutenção em 2016

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O Senac-RS utiliza anualmente um plano de ação onde estão descritos os objetivos estratégicos,

indicadores e iniciativas estratégicas. Este plano de ação é revisto e entregue anualmente a todos os

colaboradores do Estado. Além disso, em todas as reuniões trimestrais e reuniões de áreas e unidades,

são trabalhados os elementos permanentes como Missão, Visão, Mapa Estratégico, Princípios e

Políticas.

O Senac-RS realiza uma análise trimestral dos seus processos e objetivos estratégicos, além de

monitorar mensalmente os seus indicadores. Quando não atinge seus resultados, programa ações

corretivas para o alcance ou superação das metas.

No ano de 2015, o Senac-RS recebeu o destaque no Critérios de Clientes do Prêmio Nacional da

Qualidade, valorizando o trabalho de relacionamento com os clientes executado pela instituição. No ano

de 2016, o Senac-RS foi laureado com o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), maior premiação

nacional da área de Gestão, tornando-se a única empresa brasileira de educação a ganhar este prêmio.

4.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO

4.3.1 EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE

RESPONSABILIDADE DA UNIDADE

O Senac-RS faz o acompanhamento financeiro dos programas conforme descrito no quadro 4.3.1.1

e os indicadores físicos, que se referem aos atendimentos em educação profissional realizados. Estão

descritos no item 4.5 – Indicadores institucionais. Foram consideradas significativas as variações que

excederam a previsão orçamentária em mais de 10% (dez por cento), as quais foram justificadas.

Quadro 4.3.1.1 Demonstrativo da Execução dos Programas da UPC

Programa Apoio Administrativo

Tipo de Programa Apoio

Objetivo geral Ações de caráter administrativo

Objetivos específicos Gestão Administrativa, Manutenção dos Serviços Administrativos, Ações de

Informática e Modernização e Melhoria da Rede Física

Gerente do programa Diretor Regional

Responsável pelo programa Diretor Regional

Indicadores ou parâmetros Orçamento

Público-alvo (beneficiário) Senac-RS

Despesa Orçada 2016 R$ 39.342.175,00

Despesa Realizada 2016 R$ 29.737.914,45

Principais Ações do Programa Estabelecer diretrizes estratégicas e desdobrá-las

Programa Gestão das Políticas de Execução Financeira, Contabilidade e Controle Interno

Tipo de Programa Apoio

Objetivo geral Ações de captação, aplicação, orientação e controle dos recursos financeiros.

Objetivos específicos Serviços de Administração e Controle Financeiro e Assistência Financeira a

Entidades

Gerente do programa Gerente do Núcleo Administrativo

Responsável pelo programa Gerente do Núcleo Administrativo

Indicadores ou parâmetros Orçamento

Público-alvo (beneficiário) Senac-RS

Despesa Orçada 2016 R$ 7.991.400,00

Despesa Realizada 2016 R$ 8.094.520,34

Principais Ações do Programa Acompanhar e controlar as disponibilidades financeiras

Coordenar a execução e análise dos demonstrativos contábeis

Programa Desenvolvimento de Gerentes e Servidores

Tipo de Programa Apoio

Objetivo geral Ações de aprimoramento técnico e funcional dos colaboradores

Objetivos específicos Capacitação de Recursos Humanos

Gerente do programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos

Responsável pelo programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos

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Indicadores ou parâmetros Orçamento

Público-alvo (beneficiário) Senac-RS

Despesa Orçada 2016 R$ 4.993.600,00

Despesa Realizada 2016 R$ 5.260.476,11

Principais Ações do Programa Desenvolver e implementar políticas de Recursos Humanos

Capacitar, recrutar e selecionar colaboradores.

Programa Serviços de Comunicação de Massa

Tipo de Programa Apoio

Objetivo geral Ações para dar conhecimento público dos fatos, atos e obras da entidade.

Objetivos específicos Divulgação das Ações Institucionais

Gerente do programa Gerente da Assessoria de Marketing

Responsável pelo programa Gerente da Assessoria de Marketing

Indicadores ou parâmetros Orçamento

Público-alvo (beneficiário) População do Estado do Rio Grande do Sul

Despesa Orçada 2016 R$ 5.556.300,00

Despesa Realizada 2016 R$ 8.929.427,07

Justificativa das Variações Divulgação da Rede Nacional de Educação a Distância, expansão da oferta de cursos

técnicos presenciais e a ampliação da divulgação da educação superior são as

principais justificativas para o excesso neste programa.

Principais Ações do Programa Fortalecer o posicionamento da marca.

Divulgação da Rede Senac EAD nos Polos no Brasil e Japão.

Orientação e execução de ações de comunicação e marketing.

Programas Assistência ao Trabalhador – Atenção Básica e Proteção e Benefícios ao Trabalhador

Tipo de Programa Apoio

Objetivo geral Ações para prestar assistência médica, odontológica e auxílio transporte para os

empregados e dependentes

Objetivos específicos Assistência Médica e Odontológica aos servidores, Assistência Transporte e Social

aos servidores.

Gerente do programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos

Responsável pelo programa Gerente do Núcleo de Recursos Humanos

Indicadores ou parâmetros Orçamento

Público-alvo (beneficiário) Colaboradores do Senac-RS e dependentes

Despesa Orçada 2016 R$ 9.495.300,00

Despesa Realizada 2016 R$ 10.150.191,28

Principais Ações do Programa Prover benefícios aos colaboradores

Programa Qualificação Profissional do Trabalhador

Tipo de Programa Finalístico

Objetivo geral Propiciar qualificação profissional às pessoas empregadas e aos que pretendem

ingressar no mercado de trabalho.

Objetivos específicos Apoio a Formação Profissional e Qualificação Profissional na Área de Comércio e

Serviços

Gerente do programa Gerente do Núcleo de Educação Profissional

Responsável pelo programa Gerente do Núcleo de Educação Profissional

Indicadores ou parâmetros Orçamento

Público-alvo (beneficiário) Trabalhadores e usuários em geral.

Despesa Orçada 2016 R$ 162.603.225,00

Despesa Realizada 2016 R$ 149.669.618,66

Principais Ações do Programa Planejamento e desenvolvimento de produtos e serviços, com base em informações e

estratégias de mercado.

Implementar e acompanhar as ações de educação profissional.

Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade

Apenas o programa Serviço de Comunicação de Massa apresentou uma variação orçamentária

considerada significativa, ou seja, superior a 10% (dez por cento) do orçado. As justificativas desta

variação estão descritas no quadro acima. De forma global, a execução financeira das despesas foi

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bastante assertiva, com um desvio a menor de 7,89%, o que demonstra o cuidado da Instituição com a

gestão financeira e com o acompanhamento orçamentário.

4.3.2 FATORES INTERVENIENTES DO DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO

A redução na oferta de cursos do Pronatec no ano de 2016, comparativamente ao exercício 2015,

fez com que o Senac-RS reduzisse seu orçamento em aproximadamente 13%, quando do retificativo.

Além da redução da oferta, o Governo Federal atrasou o pagamento dos valores devidos pela

execução do Programa. Mesmo com este atraso nos repasses, o Senac-RS manteve os cursos em

andamento e continuou fornecendo todos os recursos necessários à execução das turmas, inclusive

pagando a assistência estudantil aos alunos.

As horas executadas durante o ano de 2016 não foram recebidas, ficando pendentes no momento do

encerramento do balanço.

Atribui-se a estes fatos o não atingimento de algumas das metas estabelecidas nos indicadores

estratégicos reportados no quadro 4.5.

4.3.3 EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA COM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Não ocorreram transferências no período

4.3.4 INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS

Quadro 4.3.4.1 Demonstração da Receita discriminada por natureza

Receitas Correntes

Orçado Realizado Realização Participação

223.992.000,00 220.968.161,01 98,65% 100%

Contribuição 109.596.000,00 111.783.011,17 102,00% 50,59%

Patrimonial 11.985.000,00 14.695.241,90 122,61% 6,65%

Serviços Educacionais 101.811.000,00 93.807.874,12 92,14% 42,45%

Outras Receitas Correntes 600.000,00 682.033,82 113,67% 0,31%

Receitas de Capital 6.000.000,00

Outras Receitas de Capital 6.000.000,00

Total 229.992.000,00 220.968.161,01 96,08% 100%

Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade

O quadro demonstra que o Senac-RS não superou a previsão orçamentária de receitas em 3,92%

(três virgula noventa e dois por cento). Analisando as naturezas de receitas, há somente um grupo em

que o valor realizado não atingiu a expectativa orçamentária, porém, a variação neste grupo não é

considerada significativa. Consideram-se significativas variações onde o realizado é inferior ao orçado

em mais de 10% (dez por cento).

4.3.5 INFORMAÇÃO SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS

Quadro 4.3.5.1 Demonstração comparativa da programação e execução orçamentária das despesas correntes e de capital por

natureza e por elemento de despesa

Especificação Realizada

2015

Prevista

2016

Realizada

2016 Realização Participação

Despesas Correntes 221.048.308,71 213.948.000,00 204.513.082,21 95,59% 96,54%

Pessoal e Encargos 129.649.251,86 130.170.000,00 122.707.693,65 94.27% 57,92%

Outras Despesas Correntes 91.399.056,85 83.778.000,00 81.805.388,56 97,65% 38,62%

Despesas de Capital 14.665.398,57 16.044.000,00 7.329.065,70 45,68% 3,46%

Investimentos 6.526.901,06 16.044.000,00 7.329.065,70 45,68% 3,46%

Inversões Financeiras 8.138.497,51 - - - -

Total 235.713707,28 229.992.000,00 211.842.147,91 92,11% 100%

Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade

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22

Cabe destacar que o desvio entre orçado e realizado, com relação às despesas foi de menos de 8% e

se forem consideradas apenas as despesas correntes esta diferença diminui para pouco mais de 4%. A

despesa com Pessoal e Encargos, que representa quase 60% da despesa total, apresentou uma variação

de pouco mais de 5% a menor em relação ao orçado e a variação na Despesa de Capital deve-se ao fato

de que alguns investimentos, especialmente em obras, foram prorrogados para o ano de 2017.

4.4 DESEMPENHO OPERACIONAL

O Senac-RS utiliza a metodologia do Balanced Scorecard (BSC) para o planejamento estratégico,

com a qual a entidade define claramente as suas estratégias e metas, visando medir o desempenho

através de indicadores quantificáveis e verificáveis nas perspectivas de aprendizado e crescimento,

financeira, clientes e sociedade e processos internos. O desempenho operacional é monitorado mediante

análise crítica do conjunto de indicadores de desempenho institucionais contemplados no quadro 4.5.1.

Esta análise é realizada trimestralmente pelo grupo gestor da Instituição. Deste modo, os objetivos são

medidos de acordo com os indicadores neles associados.

O Senac-RS desdobra suas estratégias em objetivos táticos, de curto prazo, monitorados por

indicadores também desdobrados nas perspectivas do BSC.

As principais dificuldades enfrentadas na consecução dos objetivos também estão descritas no

quadro 4.5.1, através das análises críticas dos indicadores vinculados aos objetivos estratégicos e no item

4.3.2. Muito embora o cenário econômico desfavorável, o Senac-RS apresentou desempenho dentro do

estimado, atingindo a maioria dos seus objetivos. A assertividade orçamentária também é destaque,

conforme descrito nos itens 4.3.4 e 4.3.5.

A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade, da FNQ, reflete o bom desempenho operacional da

Instituição, o cuidado com o equilíbrio financeiro e a busca constante pelo atingimento das metas

pactuadas no planejamento estratégico.

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23

4.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO

Quadro 4.5.1 Indicadores Institucionais

Perspectiva

Estratégica

Objetivo

Estratégico Indicadores Fórmula de Cálculo

META

2016

Resultado

2016 Comparativo Periodicidade Responsável Melhor

FINANCEIRA

Representa os

fatores

fundamentais para

a sustentabilidade

econômico-

financeira, tendo

como aspectos

importantes os

ganhos de

produtividade

(produzir mais e

com qualidade,

com menos

recursos) e a

ampliação dos

serviços

(crescimento da

receita).

Promover o

crescimento

Sustentado

A ampliação dos

serviços e de suas

receitas, com

monitoramento

constante da

despesa, são

fundamentais para

sustentar o

crescimento do

Senac-RS.

% de resultado

operacional das

ações

de mercado

Definição: Grau em que as receitas

geradas superam as despesas

realizadas nas ações de

mercado.

Medição: (Resultado das operacional de

mercado/Receita das ações de

mercado) x 100

Indicador Tipo: Eficácia

7,87% -3,15%

SENAC-RS

2015

15,79%

Mensal NAD E

UE's

Análise Crítica: O cenário econômico desfavorável e a redução Pronatec são os principais fatores que influenciaram o não

atingimento deste indicador.

% de evolução da

receita de mercado

Definição:

Percentual de crescimento da

receita de serviços de

mercado.

Medição: (Receita de mercado do

exercício anterior/receita de

mercado do exercício

corrente-1)

(Indicador Tipo: Eficácia

3,5% 3,13% SENAC-RS

2015

51,10% Trimestral

NN e

UE's

Análise Crítica: O resultado global demonstra evolução na receita de mercado. Cerca de 70% das Unidades apresentaram

crescimento. Os motivos do não atingimento da meta estão descritos na análise do indicador do Nº total de Matrículas em Educação

Profissional.

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24

Garantir a

aplicação legal dos

recursos

compulsórios

Produzir mais e

com qualidade,

com menos

recursos, deve ser

observado em todas

as atividades

vinculadas ao

Programa Senac de

gratuidade e demais

ações gratuitas

oferecidas pelo

Senac-RS

% da contribuição

compulsória

investida

no PSG

Definição: Percentual do valor líquido

total recebido via compulsório

aplicado no Programa Senac

de Gratuidade (PSG)

Medição: [(CMAHA real x CHE

praticada em PSG)/Quota

Líquida] x100

Indicador Tipo: Efetividade

66,67% 93,43% SENAC-RS

2015

102,74% Mensal NAD

Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida. O Senac-RS, melhorou seus controles para equilibrar a oferta, resultado vem

se mostrando eficaz devido a redução do percentual comparado com o ano de 2015.

Custo Aluno/hora

das ações gratuitas

Definição:

Recursos gastos na hora aula

apropriada por aluno

Medição:

(Total gasto/horas realizadas) /

Nº de matrículas

Indicador Tipo: Eficácia

R$ 4,6 R$ 4,53 SENAC-RS

2015 R$

4,20

Mensal

NAD E

UE's

Análise Crítica: Resultado pode ser considerado assertivo, demonstrando um bom planejamento orçamentário. O objetivo

estratégico está sendo atingido.

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25

CLIENTES E

SOCIEDADE

Representa a

definição de como

a organização cria

valor para seus

clientes. A

essência desejada

pelos diferentes

segmentos de

clientes a serem

atendidos deverá

estar expressa

nessa perspectiva.

O Senac-RS busca

ampliar a sua

participação de

mercado, com

soluções

educacionais

alinhadas às

demandas,

fortalecendo a

imagem

institucional e

garantindo a

satisfação dos

clientes.

Oferecer soluções

educacionais

alinhadas com as

demandas do

mercado

A educação

prisional tem

vínculo direto com

a laboralidade e a

produtividade das

organizações. Com

o objetivo de

potencializar seu

impacto na

sociedade, é

importante que as

soluções

educacionais

oferecidas pelo

SENAC-RS

estejam alinhadas

com as demandas

do mercado.

% egressos

trabalhando

Definição: Percentual de egressos da

aprendizagem, capacitação,

cursos técnicos e superiores

exercem trabalho remunerado.

Medição: (Nº alunos em condição de

trabalho/total de alunos

pesquisados)*100

Indicador Tipo: Efetividade

70%

69,5%

SENAC-RS

2015

69,40%

Anual

NEP

Análise Crítica: Houve uma estabilidade no indicador do ano de 2015 para o ano de 2016. Com a finalidade de verificar a

empregabilidade dos alunos egressos do Senac-RS é realizado anualmente a pesquisa de egressos, cabe destacar que nas modalidades

de Educação Profissional Técnica de Nível Médio o resultado foi de 70,2% e na modalidade da Educação Superior o resultado foi de

85,1%.

Ampliar

participação de

mercado

Este objetivo busca

incentivar a

ampliação dos

mercados de

atuação, tendo

como base a

atuação em rede.

Nº total de

Matrículas em

Educação

Profissional

Definição: Nº absoluto de atendimentos

realizados pelo Senac-RS

estratificado nas suas

modalidades de atuação.

Medição:

(Nº total de atendimentos por

modalidade)

Indicador Tipo: Eficácia

59.318 51.795 SENAC-RS

2015

69.121 Mensal

NEP E

UE's

Análise Crítica: A produção na modalidade de Educação Profissional Técnica de Nível Médio teve aumento de cerca de 15% no

primeiro semestre comparado com 2015, porém houve uma queda de 33% da das matrículas de cursos técnicos presenciais e

graduação no 2º semestre, refletindo a situação econômica do país.

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26

Carga Horária

Efetiva em

Educação

Profissional

Definição:

É a carga horária efetiva total

dos cursos Mercado, PSG e

Outras Gratuidades.

Medição:

(Quantidade de alunos

mercado, PSG, Outras

Gratuidades X Quantidade de

horas do curso)

Indicador Tipo: Eficácia

22.767.744 24.532.237 SENAC-RS

2015 30.275.421

Mensal NEP E

UE's

Análise Crítica: Resultado positivo principalmente devido à realização de maior carga horária efetiva nos cursos do PSG.

Nº total de

atendimentos

(EP+AE)

Definição: Nº absoluto de atendimentos

realizados pelo Senac-RS

estratificado nas suas

modalidades de atuação. Este

indicador considera a

produção mercado e

PSG.

Medição: (Nº total de atendimentos por

modalidade)

Indicador Tipo: Eficácia

182.776 225.854 SENAC-RS

2015

283.668 Mensal

NEP E

UE's

Análise Crítica: Resultado positivo principalmente devido a boa execução da Feira de Oportunidades, realizada anualmente em todas

as Unidades do Estado.

Carga Horária

Efetiva no PSG

Definição:

É a carga horária efetiva total

dos cursos PSG.

Medição:

(Quantidade de turmas PSG X

Quantidade de alunos X

Quantidade de horas do curso)

Indicador Tipo: Eficácia

10.727.874 11.592.315 SENAC-RS

2015 13.607.866

Mensal NEP E

UE's

Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida, com ajuste de cronograma e incremento de matrículas.

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27

% de evolução de

matrículas (técnico e

graduação

presenciais)

Definição:

Evolução das matrículas nos

níveis Técnico e Graduação,

considerando turmas da

modalidade presencial e de

módulo 1 / 1º semestre, em

relação ao mesmo período do

ano anterior

Medição:

(Número de matriculas técnico

e graduação presencial 2016 /

Número de matriculas técnico

e graduação presencial 2015)

– 1 * 100

Indicador Tipo: Eficácia

29,4% -8,92% SENAC-RS

2015 Não

era medido Semestral

NN e

UE’s

Análise Crítica: Conforme análise descrita no indicador Nº total de Matrículas em Educação Profissional.

% de Faturamento

PJ

Definição:

Percentual do faturamento

realizado para Pessoas

Jurídicas em relação ao

faturamento total de mercado

sem Pronatec.

Medição:

(Faturamento PJ / Receita de

Serviços) * 100

Indicador Tipo: Eficácia

7,7% 12,73% SENAC-RS

2015 Não

era medido Trimestral

NN e

UE’s

Análise Crítica: As metas de faturamento para PJ foram atingidas, o resultado acima do planejado se dá pela maior representatividade

na receita de mercado total.

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28

Satisfazer os

clientes em todas

as suas interações: Todas as interações

do cliente com o

Senac-RS devem

ser avaliadas e

monitoradas. Ações

devem ser criadas

para garantir a sua

satisfação.

% global de

Satisfação dos

clientes

Definição:

Percepção dos clientes

externos identificada na

pesquisa de satisfação dos

clientes.

Medição:

(Somatório de ocorrências

Muito Satisfeito e

Satisfeito/Total de

ocorrências)*100

Indicador Tipo: Eficácia

90% 90,68% SENAC-RS

2015

91,79% Trimestral

NEP E

UE's

Análise Crítica: Resultado em nível de estabilidade acima de 90% de satisfação nos últimos 5 anos. Cabe ressaltar que o Senac-RS

obteve o resultado acima de 92% na satisfação com relação aos docentes.

Fortalecer a

imagem

institucional

A credibilidade da

instituição

desempenha papel

importante para o

sucesso dos

egressos na vida

profissional. Este

objetivo busca o

reconhecimento da

marca por parte da

sociedade.

% global de

reconhecimento da

marca

Definição: percentual de

pessoas que reconhecem a

marca Senac como instituição

de educação em Pesquisa

Medição: (Somatório de

pessoas que reconhecem/total

de pesquisados que conhecem

o Senac)*100

Indicador Tipo: Efetividade

90% 84,84% SENAC-RS

2015

86,47% Anual AMKT

Análise Crítica: Resultado obtido através de pesquisa realizada por instituto de pesquisa, onde são entrevistadas 600 pessoas da

sociedade gaúcha. Apesar de não atingir a meta estabelecida, esse resultado possui tendência positiva mantendo-se acima de 80% desde

2013.

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29

PROCESSOS

INTERNOS

Esta perspectiva

indica como o

Senac-RS se

propõe a realizar as

ações de suas

diversas áreas para

sustentar os

diferenciais

propostos em

clientes e mercado.

É nesta perspectiva

que se constroem

os resultados,

focando a eficácia

dos processos

internos

relacionados a

custo, agilidade,

flexibilidade,

produtividade e

qualidade.

Promover a

captação retenção

e fidelização dos

clientes

Além da captação,

há necessidade da

retenção e

fidelização dos

clientes. A empresa

deverá orientar seus

processos e

produtos com base

nas informações

qualificadas dos

clientes e do

mercado, pois esta

é a chave do

sucesso desejado.

% efetividade de

vendas

Definição:

Percentual das vagas ocupadas

por pagantes em relação ao

total de vagas ofertadas nas

ações de Mercado.

Medição:

(vagas vendidas / vagas

ofertadas)*100

Indicador Tipo: Efetividade

75% 75,13% SENAC-RS

2015

71,18% Mensal

NN E

UE's

Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida, cerca de 60% das Unidades atingiram a meta de 75% de efetividade.

% de Retorno de

Clientes

Definição: Percentual de retorno de

clientes mede o retorno de

clientes nos últimos 36 meses,

avaliando cursos diferentes.

Medição: (Somátório de Alunos

existentes nas 2 contagens /

Quantidade Total de Alunos

do primeiro período) * 100

Indicador Tipo: Eficiência

30% 36,83% SENAC-RS

2015

37,47% Mensal

AMKT E

UE's

Análise Crítica: Resultado acima da meta estabelecida, principalmente devido aos ótimos resultados das Unidades Modelo B e C

que possuem foco maior nos cursos da modalidade FIC.

% de concluintes

Definição:

Concluintes são todos os

estudantes que permanecem

até a conclusão das aulas.

Medição:

Somatório dos estudantes

aprovados e reprovados.

Indicador Tipo: Eficiência

75% 77,06% SENAC-RS

2015

92,96% Trimestral

NEP E

UE's

Análise Crítica: Resultado positivo acima da meta estabelecida, atendendo ao requisito de cliente (Conclusão do Curso). Este resultado

está diretamente relacionado a satisfação dos clientes que está acima da meta estabelecida.

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Promover a

inovação A inovação é

essencial para

continuar

garantindo a

satisfação dos

clientes e da

sociedade e para

evitar a

obsolescência.

Produtos, processos

e metodologias

deverão ser

continuamente

analisados sob o

foco dos clientes e

do mercado.

% de receita de

serviços investida

em projetos de

inovação

Definição: Monitora o

investimento da Instituição em

projetos de inovação,

considerando os programas

Tive uma Ideia e Senac

Inovação.

Medição: (Soma dos valores

investidos no ano em projetos

do Senac Inovação e projeto

do Tive uma Ideia / receita de

serviços) * 100

Indicador Tipo: Eficiência

0,15% 0,08%

Primeiro

ciclo de

avaliação

em 2016

Anual NEP e

ASPLAN

Análise Crítica: Os recursos para inovação estão direcionados aos programas Tive Uma Ideia e Projetos Inovação. Resultado

abaixo da meta estabelecida, porém o Senac-RS não deixou de realizar as atividades planejadas, ou seja, alguns projetos não

consumiram o investimento previsto.

Consolidar o

Modelo Pedagógico

do SENAC

As ações derivadas

deste objetivo buscam

alinhar a oferta de

cursos da Instituição

em todo o Brasil,

oferecendo aos alunos

o mesmo padrão de

ensino e aplicando

princípios

pedagógicos e

organização

curricular em âmbito

nacional,

considerando as

necessidades locais.

% de matriculas em

cursos do modelo

pedagógico do

SENAC

Definição: Percentual de

cursos do SENAC que se

adaptaram ao novo modelo

pedagógico proposto pelo

departamento Nacional.

Medição: (número de cursos

que adaptaram ao novo

modelo pedagógico / pelo

total de cursos) * 100

Indicador Tipo: Eficiência

10% 28%

Primeiro

ciclo de

avaliação

em 2016

Semestral NEP e

UE’s

Análise Crítica: O resultado positivo se deve ao trabalho realizado pelo Senac-RS na implementação dos Planos de Cursos atualizados

no Modelo Pedagógico Senac. Foram realizadas capacitações do Modelo Pedagógico com os núcleos pedagógicos de todas as Unidades

Educacionais. Considera-se que o objetivo estratégico está sendo atingido.

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31

Consolidar o

Modelo de

Excelência da

Gestão

A excelência em

uma organização

está relacionada à

sua capacidade de

perseguir seus

propósitos, em

completa harmonia,

para o atingimento

dos requisitos das

partes interessadas.

Este objetivo

propõe a

consolidação de um

modelo sistêmico

de gestão.

Fundamentado em

critérios

reconhecidos e

praticados por

organizações de

classe mundial.

% de Pontuação no

MEG

Definição: Visa consolidar o

Modelo de Excelência da

Gestão no Senac-RS, por meio

do monitoramento da

pontuação que a empresa

recebe após a participação

anual no PNQ - Prêmio

Nacional da Qualidade.

Medição: Pontuação do Diagnóstico de

Maturidade da Gestão,

enviado pela FNQ.

Indicador Tipo: Eficiência

70%

70,2% SENAC-RS

2015

66,30% Anual ASPLAN

Análise Crítica: Em 2016 o Senac-RS foi reconhecido com o Prêmio Nacional da Qualidade -PNQ da Fundação Nacional da Qualidade

FNQ, sendo a única instituição de educação do país com esta distinção. O PNQ reconhece as organizações que são referência em

excelência da gestão na utilização dos conceitos do MEG – Modelo de Excelência da Gestão. O objetivo estratégico está sendo atingido.

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32

APRENDIZADO

E

CRESCIMENTO

São os objetivos da

organização para o

desenvolvimento

das pessoas que

criarão e

suportarão os

processos internos

de produção de

resultados para os

clientes, para a

organização,

mantenedor e

sociedade. As

bases tecnológicas,

intelectuais e de

manejo das

informações

também são objeto

desta perspectiva.

Valorizar e

qualificar pessoas

É relevante a

valorização e a

qualificação das

pessoas de acordo

com o perfil

definido de

competências para

as funções-chave

da organização,

pois os resultados

desejados pelas

partes interessadas

dependem da

realização

adequada dos

processos internos

pelas pessoas, para

a produção e

entrega dos

produtos e serviços

com a qualidade

requerida.

% da carga horária

dos colaboradores

em capacitação

Definição: O indicador visa

monitorar a quantidade de

horas de treinamentos

realizados e aplicados aos

colaboradores, identificando

se os mesmos foram

destinados ao

desenvolvimento e

crescimento profissional.

Medição:

Quantidade de horas de

treinamento dos

colaboradores.

Indicador Tipo: Eficácia

4% 6,34% SENAC-RS

2015

6,66% Mensal

NRH E

UE's

Análise Crítica: Desenvolver as competências dos colaboradores é um dos objetivos do Senac-RS, sendo um compromisso da

Instituição para manter a certificação ABNT NBR ISO 9001:2008, pois pessoas capacitadas realizam processos de forma eficiente.

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33

Manter ambiente

de trabalho que

promova

satisfação das

pessoas. Os ganhos

financeiros, de

produtividade e

qualidade são

obtidos quando a

gestão do capital

intelectual

considera aspectos

de clima

organizacional,

ambiente de

trabalho, respeito,

dignidade e

benefícios aos

colaboradores.

% satisfação dos

colaboradores

Definição:

Percepção dos colaboradores

quanto a qualidade de vida no

ambiente de trabalho,

identificado em pesquisa de

clima organizacional.

Medição:

(Nº de colaboradores

satisfeitos/Total de

pesquisados)*100

Indicador Tipo: Eficácia

80% 81,60% SENAC-RS

2015

79,20% Anual

NRH E

UE's

Análise Crítica:. Este foi o melhor resultado dentre 450 empresas pesquisadas em 2016, sendo o Senac-RS considerado liderança

setorial. Práticas como a Devolutiva da Pesquisa de Clima e os Times de Clima contribuem para que as ações de melhoria sejam

implementadas, de acordo com as necessidades e expectativas dos colaboradores.

Viver a cultura

Organizacional A cultura, os

princípios

organizacionais, o

espaço para tomar

decisões e o

trabalho em equipe

devem ser

reforçados

constantemente, de

forma honesta e

sincera, para

facilitar a geração

de resultados

adequados às

necessidades dos

clientes e demais

partes interessadas.

% de percepção da

aderência à cultura

Definição:

Identifica o grau de percepção

da aderência dos

colaboradores à cultura

organizacional do Senac

Medição:

(Somatório dos pontos obtidos

/ Pontuação total)*100

Indicador Tipo: Efetividade

80% 80,26% SENAC-RS

2015

85,44% Anual

NRH e

UE's

Análise Crítica: Até 2015 o resultado representava o percentual de aplicabilidade dos princípios organizacionais. Em 2015 foi

realizado um estudo aprofundado sobre os elementos culturais, como melhoria para essa prática, que culminou com a pesquisa de

percepção da aderência à cultura. O resultado foi positivo e os elementos da cultura com maior percepção foram “Liderança Ética e

Democrática” e “Educação para Competência”. O objetivo estratégico está sendo atingido.

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34

Identificar e

desenvolver e

disseminar o

conhecimento

organizacional A gestão

estratégica da

informação é

fundamental para a

obtenção de

vantagem

competitiva

sustentável. Assim,

torna-se muito

importante uma

abordagem

gerencial que

questione os

processos

existentes e

promova gestão do

conhecimento,

usando as

tecnologias

disponíveis como

meio para apoiar as

decisões, as

mudanças e a

melhoria do

desempenho da

organização.

% da receita de

serviços investida

em Projetos de TI

Definição:

Percentual da receita de

serviços investida em projetos

de Tecnologia da Informação

no SENAC-RS.

Medição:

(valor aplicado em Projetos de

TI / Receita de Serviços)* 100

Indicador Tipo: Eficiência

3,0% 3,43% SENAC-RS

2015

4,36%

Semestral

ASTI

Análise Crítica: Resultado positivo e acima da meta desde 2014. Isso se deve ao trabalho realizado pelo Senac-RS na execução dos

projetos priorizados no Plano Diretor de Tecnologia da Informação. O objetivo estratégico está sendo atingido.

Fonte: Assessoria de Planejamento

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35

5 GOVERNANÇA

5.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA

Conforme figura 5.1.1, o Senac compreende em sua estrutura:

I) Administração Nacional, com jurisdição em todo o país, composta por: Conselho Nacional (órgão

deliberativo), Departamento Nacional (órgão executivo) e Conselho Fiscal (órgão de fiscalização);

II) Administrações Regionais, com jurisdição nas bases territoriais correspondentes e que se

compõem de: Conselho Regional (órgão deliberativo) e Departamento Regional (órgão executivo).

O Senac- RS possui uma gerência de controladoria em

sua estrutura funcional, a qual é responsável pela revisão

dos processos aplicáveis a todas as áreas. Em 2015 foi

constituído o comitê estratégico de Governança

Corporativa, responsável por alinhar as melhores práticas

de governança e de gestão na organização. Que tem como

objetivo promover o desenvolvimento de práticas de gestão

e de um ambiente corporativo facilitador da busca da

excelência, estabelecer metodologia de identificação,

aplicar a gestão de riscos empresariais, criar condições para

integrar e melhorar os processos gerenciais e de

comparação de práticas de gestão e também promover

ações para tratamento das questões éticas. Ainda em 2015

foi revisado o Código de Ética e implantado o Canal de

Ética, que está a cargo da Controladoria.

Cabe destacar que a responsabilidade pela auditoria é

do Conselho Fiscal, órgão da Administração Nacional que

fiscaliza os processos da área finalística e de apoio. O

Conselho Fiscal tem atuação nacional, acompanhando a execução orçamentária, emitindo pareceres e

relatórios de auditoria para todos os Departamentos Regionais. Além disso, o Senac-RS é certificado

pela norma ISO 9001:2008, e realiza anualmente em todas suas unidades auditorias internas do sistema

de gestão da qualidade, além de auditoria externa anual realizadas pelo órgão certificador. Além disso,

desde 2010 o Senac-RS participa do Prêmio Nacional da Qualidade, e no ano de 2016 conquistou o

Reconhecimento Nacional neste Prêmio.

5.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS DIRIGENTES E COLEGIADOS

O Conselho Regional é órgão deliberativo da Administração Regional do Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial – Senac no Rio Grande do Sul e tem jurisdição em todo o Estado, fixando as

diretrizes e o planejamento, a coordenação e o controle das atividades do Senac-RS.

Quadro 5.2.1 Membros do Conselho Regional e Dirigentes do Departamento Regional

Conselheiros e Dirigentes

Nome Período de Gestão Função Segmento, órgão ou

entidade que representa

Ademar Pedro

Cappellari

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Adriana Rosa dos

Santos

01/01/2016 a

16/11/2016 Conselheira

Ministério do Trabalho e

Emprego – MTE

Figura 5.1.1 Estrutura do Setor

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Aldérico Zanettin 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Antônio Carlos Barum

Brod

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro

Ministério da Educação –

MEC

Cladir Olímpio Bono 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Denis Pizzato 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Diogo Ferri Chamun 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Dirceu de Quadros

Saraiva

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Centrais Sindicais

Edison Artur da Silva

Feijó

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Centrais Sindicais

Edson Luis da Cunha 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Eduardo Luis Slomp 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Francisco Amaral 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Francisco José

Franceschi

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Gilberto Rocha

Alberton

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Hélio Berneira 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Henrique José Gerhardt 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Ibrahim Mahmud 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Isabel Cristina Ineu 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira Fecomércio/RS

Ivone Denires Nunes

Simas

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais

Jorge Ludwig Wagner 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

José Paulo da Rosa 01/01/2016 a

03/10/2016 Diretor Regional Senac-RS

José Paulo da Rosa 24/10/2016 a

31/12/2016 Diretor Regional Senac-RS

Kleber Rodolfo Gauer

Eidt

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Leonardo Ely Schreiner 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Leonor da Costa 01/01/2016 a

16/11/2016 Conselheira

Ministério do Trabalho e

Emprego – MTE

Luiz Antônio Baptistella 01/01/2016 a

31/12/2016 1º Vice-Presidente Fecomércio/RS

Luiz Carlos Bohn 01/01/2016 a

31/12/2016 Presidente Fecomércio/RS

Luiz Fernando de

Oliveira

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Luiz Henrique

Hartmann

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Manuel Suárez 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Mara Luzia Feltes 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais

Marcelo Francisco

Chiodo

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Maria Inês Contini 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais

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Maria Inêz Trevisol 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira Centrais Sindicais

Nara Regina Castilho 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira

Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS

Orian Kubaski 04/10/2016 a

23/10/2016

Diretor Regional,

Interino Senac-RS

Pablo Antônio Fernando

Tatim dos Santos

17/11/2016 a

31/12/2016 Conselheiro

Ministério do Trabalho e

Emprego

Ramão Duarte de Souza

Pereira

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Renato Louzada

Meireles

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro

Ministério da Educação –

MEC

Ricardo Krüger Ritter 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Federações Nacionais

Ricardo Ortolan 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Federações Nacionais

Silério Käfer 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheiro Fecomércio/RS

Sinara Aparecida

Pastorio

01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira

Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS

Sueli Morandini Marini 01/01/2016 a

31/12/2016 Conselheira Fecomércio/RS

Willis Urbano Taranger 17/11/2016 a

31/12/2016 Conselheiro

Ministério do Trabalho e

Emprego

Fonte: Secretaria Geral

O papel, funcionamento, processo de escolha e demais informações sobre a atuação do Conselho

Regional estão descritos no Regimento Interno deste Órgão.

O Conselho Regional compõe-se: I - do Presidente da Federação do Comércio Estadual; II - de seis

delegados das atividades de comércio de bens e de serviços, eleitos pelos Conselhos de Representantes

das correspondentes federações estaduais, obedecidas às normas do respectivo estatuto, nas

Administrações Regionais que abranjam até cem mil comerciários inscritos no INSS; III - de doze

delegados das atividades de comércio de bens e de serviços, eleitos pelos Conselhos de Representantes

das correspondentes federações estaduais, obedecidas às normas do respectivo estatuto, nas

Administrações Regionais que abranjam mais de cem mil comerciários inscritos no INSS; IV - de um

representante das federações nacionais, nos Estados onde exista um ou mais sindicatos a elas filiados,

escolhido de comum acordo entre os sindicatos filiados sediados no respectivo Estado, ou por eles

eleito; V - de um representante, e respectivo suplente, do Ministério da Educação, designados pelo

Ministro de Estado; VI - de um representante, e respectivo suplente, do Ministério do Trabalho e

Emprego, designados pelo Ministro de Estado; VII - do Diretor do Departamento Regional; VIII - de

um representante do INSS, e respectivo suplente, designados pelo Ministro de Estado da Previdência

Social; IX - de dois representantes dos trabalhadores, e respectivos suplentes, indicados pelas centrais

sindicais que atenderem aos critérios e instruções estabelecidos em ato do Ministro de Estado do

Trabalho e Emprego, nas Administrações Regionais que abranjam até cem mil comerciários inscritos no

INSS; e X - de três representantes dos trabalhadores, com os respectivos suplentes, indicados pelas

centrais sindicais que atenderem aos critérios e instruções estabelecidos em ato do Ministro de Estado

do Trabalho e Emprego, nas Administrações Regionais que abranjam mais de cem mil comerciários

inscritos no INSS.

O Conselho Regional tem o seguinte papel e atribuições: a) deliberar sobre a administração regional,

apreciando o desenvolvimento e a regularidade dos seus trabalhos; b) fazer observar, no âmbito de sua

jurisdição, as diretrizes gerais da ação do SENAC adaptando-as às peculiaridades regionais; c) apresentar

ao CN sugestões para o estabelecimento e alteração das diretrizes gerais da ação do SENAC; d) aprovar

o programa de trabalho da AR; e) fazer observar as normas gerais baixadas pelo CN para o plano de

contas, orçamento e prestação de contas; f) aprovar o orçamento, suas retificações, a prestação de contas

e o relatório da AR, encaminhando-os à AN, nos prazos fixados; g) examinar anualmente, o inventário

de bens a cargo da AR; h) autorizar as transferências e as suplementações de dotações orçamentárias da

AR submetendo a matéria às autoridades oficias competentes, quando a alteração for superior a 25%

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(vinte e cinco por cento) em qualquer verba; i) aprovar as operações imobiliárias da AR; j) estabelecer

medidas de coordenação e amparo às iniciativas dos empregadores no campo da aprendizagem

comercial, inclusive pela concessão de subvenções e auxílios; l) aprovar o quadro de pessoal da AR,

com os respectivos padrões salariais, fixando as carreiras e os cargos isolados; m) referendar os atos do

Presidente do CR, praticados sob essa condição; n) aprovar as instruções padrão para os concursos e

referendar as admissão de servidores e as designações para as funções de confiança e para os cargos de

contrato especial; o) estabelecer a verba de representação do Presidente e fixar diárias e ajudas de custo

para seus membros; p) cumprir as Resoluções do CN e do CF e exercer as funções que lhe forem por

eles delegadas; q) autorizar convênios e acordos com a federação do comércio dirigente e com outras

entidades, visando aso objetivos institucionais, ou aos interesse recíprocos das signatárias, na área

territorial comum; r) aplicar, a qualquer de seus membros, nas circunstâncias indicadas, o disposto no

art. 14, § 1º - com recursos voluntário, sem efeito suspensivo, pelo interessado, no prazo de 30 dias, para

o CN; s) aprovar seu regimento interno; t) atender às deliberações do CN, encaminhadas pelo DN, a

cujos membros facilitará o exercício das atribuições determinadas, prestando-lhes informações ou

facultando-lhes o exame ou inspeção de todos os seus serviços, inclusive de contabilidade; u)

acompanhar a administração do DR, verificando, mensalmente, os balancetes, o livro "Caixa", os

extratos de contas bancárias, posição das disponibilidades totais e destas em relação às exigibilidades,

bem como a apropriação da receita da aplicação dos duodécimos, de determinar as medidas que se

fizerem necessárias para sanar quaisquer irregularidades, inclusive representação ao CN; v) aplicar

multa ao empregador do comércio que não cumprir os dispositivos legais, regulamentares e regimentais;

x) interpretar, em primeira instância, o presente Regulamento, com recursos necessário ao CN.

O CR reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo

Presidente ou por dois terços de seus membros. Se instalará com a presença de 1/3 (um terço) de seus

membros sendo necessário o comparecimento de maioria absoluta para as deliberações. As decisões

serão tomadas por maior ide sufrágios, cabendo ao Presidente o voto de qualidade nos empates

verificados. Qualquer membro do CR poderá recorrer ao CN se lhe forem negadas informações ou se

lhe for dificultado o exame da AR. O Presidente enviará, sob comprovante, a cada membro do CR, cópia

da previsão orçamentária, da prestação de contas e do relatório, até 10 (dez) dias antes da reunião em

que devam ser apreciados.

5.3 ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA

Conforme descrito no item 5.1 a auditoria interna está vinculada a administração nacional, por

meio do Conselho Fiscal.

5.4 ATIVIDADES DE CORREÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS

Não ocorreram no período

5.5 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

O Comitê de Riscos foi criado em 2012 e, utilizando a metodologia definida pelo

COSO - The Comitee of Sponsoring Organization, identificou, classificou e definiu a relevância dos

riscos, através de escalas de probabilidades e impacto. Para identificação dos riscos estratégicos, foram

levantados os eventos de riscos que pudessem impactar a realização dos objetivos estratégicos da

organização. Para identificação dos riscos dos processos principais e de apoio, foram avaliados os

eventos que pudessem prejudicar a execução dos processos. As não conformidades apontadas em

auditorias internas, externas e pela Controladoria, bem como o trabalho de Supervisão Pedagógica (ações

levantadas na ACQP) serviram de entradas para identificação dos eventos de riscos potenciais. Este

trabalho deu origem a três matrizes de risco, que permitem o gerenciamento e tratamento dos riscos

identificados. As Matrizes de Riscos Estratégicos, de Processos Principais e de Processos de Apoio

são disseminadas a todos os colaboradores no Plano de Ação anual. As ações têm foco em Evitar,

Reduzir ou Aceitar o risco e são monitoradas pelos responsáveis informados nas Matrizes. Em 2015,

com a incorporação do Comitê de Riscos ao Comitê de Governança, o processo foi aperfeiçoado para

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atender aos requisitos da versão 2015 da ISO 9001 e foram definidos prazos e metodologia para cada

etapa de revisão. Além disso, em 2016 a Gestão de Riscos foi incorporada ao software de gestão –

Strategic Adviser, conferindo maior controle e efetividade das ações. As Matrizes de Riscos

são input para o planejamento estratégico da organização e constam no Book de Planejamento, o

que permite uma análise dos riscos no momento da elaboração da matriz SWOT.

Quadro 5.5.1 Matriz dos Riscos Relacionados aos Objetivos Estratégicos – Senac-RS

Fonte: Assessoria de Planejamento

Os riscos descritos no quadro 5.5.1, são atrelados aos objetivos estratégicos, descritos no Mapa

estratégico 2016-2019/ Plano de ação do Senac-RS e são identificados conforme grau de probabilidade

e impacto sendo gerenciados por responsáveis determinados pelo Comitê de Governança.

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Quadro 5.5.2 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos Principais – Senac-RS

Fonte: Assessoria de Planejamento

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Quadro 5.5.3 Matriz dos Riscos Relacionados aos Processos de Apoio – Senac-RS

Fonte: Assessoria de Planejamento

Os riscos descritos no quadro 5.5.2, são atrelados aos processos principais do Senac-RS e os riscos

descritos no quadro 5.5.3 são relacionados aos processos de apoio, que são identificados conforme grau

de probabilidade e impacto e gerenciados por responsáveis determinados pelo Comitê de Governança.

As matrizes são revisadas anualmente e disseminadas a todos os colaboradores por meio do Plano

de Ação e software de gestão Strategic Adviser (SA).

.

5.6 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS

O Presidente do Conselho e os Conselheiros do Senac-RS não recebem remuneração e sim ajuda de

custo, cujo valor está previsto na Resolução Senac/AR/RS nº 171/2009. Esta ajuda tem o objetivo de

cobrir despesas de alimentação, hospedagem, manutenção do veículo próprio, combustível, pedágios,

despesas com táxis e passagens rodoviárias, sempre que o deslocamento do Conselheiro, a serviço da

Entidade, ultrapassar a distância de 50 Km do centro habitual de suas atividades até o local solicitado

pelo Senac-RS. No exercício em análise, os valores previstos na referida Resolução são: R$ 856,00

(oitocentos e cinquenta e seis reais) no Estado, R$ 1.067,00 (um mil e sessenta e sete reais), fora do

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Estado e US$ 350 (trezentos e cinquenta dólares), para deslocamentos para fora do país. Durante o ano,

foram gastos R$ 109.392,00 (cento e nove mil, trezentos e noventa e dois reais) a título de ajuda de

custo, o que resulta em uma média mensal de R$ 9.116,00 (nove mil, cento e dezesseis reais).

Na tabela abaixo, destaca-se o salário e benefícios percebidos pelo Diretor Regional, que é membro

do Conselho Regional. A base normativa da referida remuneração é o Plano de Cargos e Salários do

Senac-RS, não havendo qualquer tipo de remuneração variável ou participação nos resultados. O Plano

de Cargos e Salários do Senac-RS pode ser acessado no site Institucional.

Tabela 5.6.1 Síntese da Remuneração dos Administradores

Em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: Conselho Regional (Diretor Regional)

Remuneração dos Membros/Mês EXERCÍCIO

2016 2015 2014

Número de membros: 1

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 46.493,93 43.966,05 41.233,16

a) salário ou pró-labore 45.886,00 43.417,00 40.961,00

b) benefícios diretos e indiretos 607,83 549,05 272,16

c) remuneração por participação em comitês

d) outros

II – Total da Remuneração 46.493,83 43.966,05 41.233,16

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

5.7 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA DE AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATADA

Não há contratação de empresa de auditoria independente. A auditoria é realizada por auditores do

Conselho Fiscal.

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6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

6.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO

As informações sobre os produtos e serviços oferecidos pelo Senac-RS são disponibilizadas na

plataforma on-line através do site: www.senacrs.com.br.

O Senac-RS possui o Fale Conosco, canal de comunicação oficial para solicitações, sugestões,

reclamações, dúvidas, elogios e denúncias, disponível aos alunos e clientes interessados nos serviços

prestados. O Fale Conosco está disponível no site (www.senacrs.com.br/faleconosco) e por meio da

linha telefônica 4002.6030 e um número corporativo para atendimento por meio do aplicativo Whatsapp,

com horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h (exceto em feriados).

Procura-se registrar no sistema Fale Conosco, além das recebidas pelo site e pelo telefone, todas as

manifestações recebidas pelo Senac-RS por meio de outras origens, sejam elas formais ou informais,

pesquisa de satisfação, redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube) e atendimento presencial.

A equipe de relacionamento com o cliente da Assessoria de Marketing (AMKT) é a responsável pela

operacionalização do Fale Conosco, cabendo a essa avaliar o teor de cada manifestação, dar o devido

encaminhamento e aprovar o retorno que será dado ao cliente.

Em 2016, foram cadastradas aproximadamente 27.000 (vinte e sete mil) manifestações no Fale Conosco,

sendo 18.222 referentes a dúvidas ou pedidos de informação; 4.273 solicitações; 1.734 sugestões; 1.576

elogios; 589 reclamações procedentes, 314 reclamações não procedentes, dentre outros. Com relação

aos dados de 2015, a demanda de manifestações diminuiu 14,9%. Nesse mesmo período, contudo, o

número de elogios, aumentou 16,5%.

Caso a manifestação seja uma reclamação procedente, a unidade/área responsável, além de

providenciar o retorno, também fará o gerenciamento da reclamação, analisando as causas; definindo as

ações de tratamento; acompanhamento de execução das ações até a sua conclusão e registro do resultado.

A AMKT elabora relatórios e encaminha às unidades/áreas do Senac-RS com as informações

relacionadas aos dados do Fale Conosco. Além disso, junto com as demais áreas do DR, gerencia

corporativamente as reclamações reincidentes, encaminhando os principais temas às reuniões gerenciais,

nas quais são propostas ações para readequação dos processos internos. As unidades também analisam

as informações locais.

6.2 CARTAS DE SERVIÇO AO CIDADÃO

Não se aplica

6.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS

Para conhecer a satisfação dos clientes do Senac-RS é realizada a avaliação de satisfação do cliente,

trimestralmente. O resultado está demonstrado no indicador de Satisfação Global de Clientes atendendo

ao objetivo estratégico de “satisfazer os clientes em todas as suas interações” na perspectiva Cliente e

Sociedade do Mapa Estratégico do conforme descrito no quadro 4.5.1.

6.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA

UNIDADE

Através do site no link (http://portal.senacrs.com.br/dados_gestao.asp), são disponibilizados os

dados da gestão do Senac-RS, são eles: Estrutura Remuneratória de cargos e funções; Relação dos

Dirigentes; Relação do Corpo Técnico; Gestão Orçamentária; Relatório de Gestão Atualizado. A Política

de Segurança da Informação (PSI) está disponível no site do Senac-RS através do Link

(http://portal.senacrs.com.br/psi).

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7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

7.1 DESEMPENHO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO

Quadro 7.1.1 Demonstração e Análise dos Indicadores Financeiros

A) Índices de Liquidez Imediata:

2016 2015

Caixa e Equivalente de Caixa = R$ 1,23 R$ 1,44

Passivo Circulante

Interpretação: Para cada R$ 1,00 a Entidade dispõe de R$ 1,23 como recurso de pronta utilização para liquidação das obrigações de

curto prazo.

B) Índices de Liquidez Corrente:

2016 2015

Ativo Circulante = R$ 3,42 R$ 2,75

Passivo Circulante

Interpretação: Para cada R$ 1,00 a Entidade dispõe de R$ 3,42 como recurso de pronta utilização para liquidação das obrigações de

curto prazo.

C) Índices de Liquidez Geral

2016 2015

Ativo Circulante + Ativo Realizável a L.P. = R$ 2,92 R$ 2,70

Passivo Circulante + Passivo não Circulante

Interpretação: Para cada R$ 1,00 a Entidade dispõe de R$ 2,92 como recursos para a utilização de liquidação das obrigações de curto e

longo prazo.

D) Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido:

2016 2015

Ativo Imobilizado = 47,95% 51,49%

Patrimônio Líquido

Interpretação: 47,95% do patrimônio líquido está imobilizado.

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E) Grau de Endividamento Total:

2016 2015

(Passivo Circulante+ Passivo não Circulante)*100 = 21,34% 23,27%

Ativo Total

Interpretação: 2% do ativo total foi financiado com recursos de terceiros.

F) Reserva Técnica:

2016 2015

Disponibilidades Efetivas = 3,92 5,51

Média-Despesa de Correntes dos Últimos 12 meses

Interpretação: A reserva é suficiente para cobrir despesas de 3 meses e 28 dias.

G) Rentabilidade de Aplicação Financeira

Taxa da aplicação do Banco do Brasil - CDB DI = 1,0766

Taxa da aplicação da CEF - CDB FLEX= 1,1257

Fonte: Núcleo Administrativo/Contabilidade

O quadro acima apresenta, de forma comparativa com o exercício anterior, os principais índices

financeiros, sendo que todos que se referem à liquidez apresentam valores superiores a R$ 1,00 (um

real), o que demonstra a compatibilidade e sincronismo entre ingressos e dispêndios financeiros. A

reserva técnica é suficiente para cobrir 3 meses e 28 dias de despesas. Seu decréscimo em relação ao ano

anterior se deve, especialmente, à vinculação de recursos para investimentos, com destaque para a

construção da nova Sede e da Unidade de São Borja; além disso, conforme já reportado no item 4.3.2

(fatos intervenientes do desempenho orçamentário), houve inadimplemento do Governo Federal no que

se refere ao repasse dos recursos do Pronatec. As Demonstrações Contábeis, com destaque para o

Balanço Financeiro, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, bem como os indicadores constantes no item

4.5 e suas análises críticas, complementam este item.

7.2 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO

PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei n. º 4.320/64, às Normas Brasileiras de

Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) e às disposições do Código de Contabilidade e

Orçamento do Senac - CODECO.

A Entidade aplica a NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão. Os bens do ativo

imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, são mensurados ou avaliados com base

no valor de aquisição, produção ou construção. São realizadas depreciações de ativos, com metodologia

de cálculo linear.

Aplica também a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do

Setor Público. Os ativos são registrados ao custo de aquisição e formação, não havendo indicação que

os valores sejam superiores aos de realização. Para adoção inicial às Normas de Contabilidade Aplicadas

ao Setor Público, os imóveis, há época, foram avaliados ao valor justo de acordo com a resolução CFC

N.º 1.137/08, alterada pela resolução CFC N.º 1.437/13.

Os passivos são ajustados considerando-se os encargos incorridos até a data de encerramento do

balanço, as provisões são constituídas com base em estimativa pelos prováveis valores de realização e

as atualizações e ajustes apurados são registrados em contas de resultado.

O Ativo Imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção e deduzido da

depreciação. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o

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método linear para alocar seus custos a seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme

item 5 – Imobilizado apresentado nas Notas Explicativas.

Para estimar a vida útil econômica do ativo e suas taxas de cálculos, o Senac-RS, desde 2014, adota

tabela própria de depreciação (adaptada da tabela da União). Os bens imóveis foram avaliados, por

empresa especializada, no ano de 2011, a qual estimou a vida útil econômica dos mesmos. O Senac-RS

revisou a vida útil de seus ativos e concluiu que as taxas de depreciação utilizadas são condizentes com

suas operações, em 31 de dezembro de 2016.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor

contábil são reconhecidos na rubrica “Variações Patrimoniais Diminutivas (Aumentativas) Decorrentes

de Fatos Geradores Diversos”, na demonstração do resultado.

Não houve impacto relevante da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e 16.10 neste

exercício, visto que tais normas estão em utilização desde 2011. As Notas Explicativas, constantes no

item 7.4 – Demonstrações Contábeis, complementam as análises deste item.

7.3 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE

A apuração dos custos é realizada de forma centralizada no Núcleo Administrativo pela área de

Contabilidade. As subunidades administrativas das quais os custos são apurados estão listadas no item

3.4. – Organograma, no quadro 3.4.1 e o sistema utilizado é o ERP GVCollege – Contabilidade,

mencionado na tabela 9.3.1.1 – Sistemas de Informação. A alocação dos custos, no âmbito das

subunidades ou unidades administrativas obedece ao disposto no CODECO.

O Senac, em âmbito nacional, possuiu uma sistemática de apuração de custos para auferir o custo

médio aluno/hora-aula (CMAHA) das ações educacionais. Este custo é obtido mediante a divisão da

despesa total líquida pela carga horária efetiva (CHE) de todas as programações desenvolvidas.

Entende-se por CHE aquela realmente executada no período de apuração. A despesa total líquida é

o somatório de todos os custos (despesas correntes, deduzidas a comissão ao órgão arrecadador e as

contribuições para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo ou as Federações

do Comércio) do último balanço apurado, mais os investimentos. O valor dos investimentos será

calculado por meio de um fator de correlação que utiliza a média de investimentos dos últimos 5 anos.

Assim, o cálculo do CMAHA se dará com base na seguinte fórmula:

Esta metodologia de custos é utilizada, também, para avaliar o cumprimento do disposto no Decreto

6.633/2008, no que se refere a aplicação da contribuição compulsória no Programa Senac de Gratuidade

(PSG). Por isso, os impactos observados tanto na atuação como nas decisões tomadas referem-se

especialmente ao controle e acompanhamento da execução do Programa Senac de Gratuidade, cujo valor

do custo médio aluno hora aula (CMAHA) impacta diretamente o cumprimento do disposto no Decreto

6.633/2008. O Senac-RS utiliza, especialmente, relatórios contábeis e gerenciais, bem como aqueles

enviados pelo Departamento Nacional quando da consolidação da apuração do PSG.

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47

7.4 DEMONSTRAÇÃO CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS

ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015

ATIVO CIRCULANTE 186.085.090,14 193.746.798,22 PASSIVO CIRCULANTE 54.490.103,12 70.341.481,66

Caixa e Equivalente de Caixa 66.804.283,58 101.415.777,54 Obrigações Trab., Prev. e Assist. a Pagar CP 15.803.172,46 16.366.728,54

Caixa e Equiv. de Caixa Moeda Nacional 66.804.283,58 101.415.777,54 Pessoal a Pagar 13.040.001,51 13.316.627,74

Encargos Sociais a Pagar 2.763.170,95 3.050.100,80

Créditos a Curto Prazo 79.012.797,35 90.311.723,61

Clientes 66.882.623,35 80.548.901,70 Fornecedores e Contas a Pagar a CP 5.878.465,24 8.015.810,88

Créditos Tributários a Receber 15.021.198,78 13.521.129,68 Fornec. e Contas a Pagar Nacionais 5.878.465,24 8.015.810,88

(-) Ajustes de Perdas de Crédito a CP ( 2.891.024,78 ) ( 3.758.307,77 )

Obrigações Fiscais a CP 2.933.984,72 2.516.296,36

Demais Créditos e Valores a CP 40.161.700,12 1.901.111,51 Obrigações Fiscais a CP 2.933.984,72 2.516.296,36

Adiant. Conced. a Pessoal e a Terceiros 1.489.968,61 1.693.944,92

Depósito Restituíveis e Val. Vinculados 38.400.493,04 - Provisão a Curto Prazo - 4.710.183,78

Outros Créd. a Receber e Valores a CP 271.238,47 207.166,59 Provisão para Riscos Trabalhistas CP - 4.637.326,48

Provisão para Riscos Cíveis CP - 72.857,30

VPD Pagas Antecipadamente 106.309,09 118.185,56

Prêmios de Seguros a Apropriar 1.028,55 1.042,58 Demais Obrigações a CP 29.874.480,70 38.732.462,10

Benefícios a Pessoal a Apropriar 90.036,28 85.686,91 Outras Obrigações a CP 29.874.480,70 38.732.462,10

Demais VPD a Apropriar 15.244,26 31.456,07

PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 10.282.094,90 2.456.762,68

ATIVO NÃO-CIRCULANTE 117.483.431,67 119.101.815,19 Obrigações Fiscais a Longo Prazo 938.071,90 2.456.762,68

Obrigações Fiscais a Longo Prazo 938.071,90 2.456.762,68

Ativo Realizável a Longo Prazo 2.972.716,49 2.682.472,33

Demais Créditos e Valores a LP 2.972.716,49 2.682.472,33 Provisão a Longo Prazo 9.344.023,00 -

Provisão para Riscos Trabalhistas LP 8.688.726,84 -

Imobilizado 114.510.715,18 116.419.342,86 Provisão para Riscos Cíveis LP 655.296,16 -

Bens Móveis 59.998.712,28 58.527.958,12

Bens Imóveis 96.623.497,54 92.449.468,75 TOTAL DO PASSIVO 64.772.198,02 72.798.244,34

(-) Depreciação e Amortização Acumuladas( 42.111.494,64 ) ( 34.558.084,01 )

ESPECIFICAÇÃO 2016 2015

Resultados Acumulados 238.796.323,79 240.050.369,07

Superávits ou Déficits do Exercício 2.434.651,53 13.932.810,59

Superávits ou Déficits de Exerc. Anteriores238.930.556,26 234.358.677,75

Ajuste de Exercícios Anteriores ( 2.568.884,00 ) ( 8.241.119,27 )

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 238.796.323,79 240.050.369,07

TOTAL 303.568.521,81 312.848.613,41 TOTAL 303.568.521,81 312.848.613,41

ATIVO FINANCEIRO 189.057.806,63 196.429.270,55 PASSIVO FINANCEIRO 64.772.198,02 72.798.244,34

ATIVO PERMANENTE 114.510.715,18 116.419.342,86 PASSIVO PERMANENTE 238.796.323,79 240.050.369,07

SALDO PATRIMONIAL - -

ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015

Saldo dos Atos Potenciais do Ativo 141.303.014,90 436.145.864,35 Saldo dos Atos Potenciais do Passivo 26.445,36 30.828,86

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO

Clarissa Braz MenezesGerente de Área

CPF: 948.203.410-49

Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918

CPF: 944.560.460-15

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCPNJ: 03.422.707/0001-84

José Paulo da RosaDiretor Regional

CPF: 371.200.340-49

Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional

CPF: 062.673.430-49

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ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015

RECEITA ORÇAMENTÁRIA 220.968.161,01 246.689.693,04 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 211.842.147,91 235.713.707,28

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 111.783.011,17 105.297.533,24 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 122.707.693,65 129.649.251,86

RECEITA PATRIMONIAL 14.695.241,90 11.950.668,42 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 81.805.388,56 91.399.056,85

RECEITA DE SERVIÇOS 93.807.874,12 128.184.455,96 INVESTIMENTOS 7.329.065,70 14.665.398,57

OUTRAS RECEITAS CORRENTES 682.033,82 1.257.035,42

ALIENAÇÃO DE BENS - -

RECEBIMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 12.023.236,05 25.408.018,72 PAGAMENTOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 55.760.743,11 12.354.460,67

CREDITOS A CURTO PRAZO 11.298.926,26 9.570.125,61 CREDITOS A CURTO PRAZO - -

(-) PECLD - - (-) PECLD 443.639,63 2.370.823,42

DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CP - 4.757.165,83 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CP 38.260.588,61 -

VPDs PAGAS ANTECIPADAMENTE 11.876,47 16.259,68 VPDs PAGAS ANTECIPADAMENTE - -

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - 4.280.361,34 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 290.244,16 -

OBRIG. TRAB/PREV/ASSIST. A PAGAR CP - - OBRIG. TRAB/PREV/ASSIST. A PAGAR CP 563.556,08 338.793,24

FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR CP - 1.808.230,42 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR CP 2.137.345,64 -

OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO 417.688,36 388.885,60 OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO - -

DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO - 4.124.138,03 DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO 8.857.981,40 -

OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO 1.518.690,78 1.403.724,74

VPA DEC.FATOR.GERADORES DIVERSOS 294.744,96 462.852,21 VPA DEC.FATOR.GERADORES DIVERSOS - -

RESULTADOS ACUMULADOS - - RESULTADOS ACUMULADOS 3.688.696,81 8.241.119,27

SALDO EM ESPÉCIE DO EXERCÍCIO ANTERIOR 101.415.777,54 77.386.233,73 SALDO EM ESPÉCIE PARA O MÊS SEGUINTE 66.804.283,58 101.415.777,54

CAIXA 49.739,54 50.986,65 CAIXA 44.093,41 49.739,54

BANCOS - C/MOVIMENTO 223.565,01 481.602,63 BANCOS - C/MOVIMENTO 157.038,72 223.565,01

BANCOS - C/APLIC. NO MERCADO ABERTO 101.142.472,99 76.853.644,45 BANCOS - C/APLIC. NO MERCADO ABERTO 66.603.151,45 101.142.472,99

TOTAL 334.407.174,60 349.483.945,49 TOTAL 334.407.174,60 349.483.945,49

INGRESSOS DISPÊNDIOS

BALANÇO FINANCEIRO

Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional

CPF: 062.673.430-49

Clarissa Braz MenezesGerente de Área

CPF: 948.203.410-49

José Paulo da RosaDiretor Regional

CPF: 371.200.340-49

Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918

CPF: 944.560.460-15

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCNPJ: 03.422.707/0001-84

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO

RECEITAS CORRENTES 255.072.000,00 223.992.000,00 220.968.161,01 3.023.838,99

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 113.292.000,00 109.596.000,00 111.783.011,17 ( 2.187.011,17 )

CONTRIBUIÇÕES PARA O SENAC 113.292.000,00 109.596.000,00 111.783.011,17 ( 2.187.011,17 )

RECEITA PATRIMONIAL 6.030.000,00 11.985.000,00 14.695.241,90 ( 2.710.241,90 )

RECEITA IMOBILIÁRIAS 30.000,00 120.000,00 110.933,27 9.066,73

TAXA DE OCUPAÇÃO DE IMÓVEIS 30.000,00 120.000,00 110.933,27 9.066,73

RECEITA DE VALORES MOBILIÁRIOS 6.000.000,00 11.865.000,00 14.584.308,63 ( 2.719.308,63 )

JUROS DE TÍTULOS DE RENDA 6.000.000,00 11.865.000,00 14.584.308,63 ( 2.719.308,63 )

RECEITA DE SERVIÇOS 135.000.000,00 101.811.000,00 93.807.874,12 8.003.125,88

SERVIÇOS EDUCACIONAIS 135.000.000,00 101.811.000,00 93.807.874,12 8.003.125,88

OUTRAS RECEITAS CORRENTES 750.000,00 600.000,00 682.033,82 ( 82.033,82 )

MULTA E JUROS DE MORA - 150.000,00 63.299,60 86.700,40

OUTRAS MULTAS E JUROS DE MORA - 150.000,00 63.299,60 86.700,40

INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 30.000,00 30.000,00 113.565,64 ( 83.565,64 )

INDENIZAÇÕES 30.000,00 30.000,00 113.565,64 ( 83.565,64 )

RECEITAS DIVERSAS 720.000,00 420.000,00 505.168,58 ( 85.168,58 )

RECEITAS CORRENTES DIVERSAS 720.000,00 420.000,00 505.168,58 ( 85.168,58 )

RECEITAS DE CAPITAL 10.200.000,00 6.000.000,00 - 6.000.000,00

OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 10.200.000,00 6.000.000,00 - 6.000.000,00

SALDO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 10.200.000,00 6.000.000,00 - 6.000.000,00

SUB TOTAL DAS RECEITAS 265.272.000,00 229.992.000,00 220.968.161,01 9.023.838,99

DÉFICIT

TOTAL 265.272.000,00 229.992.000,00 220.968.161,01 9.023.838,99

SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

SUPERÁVIT FINANCEIRO 128.115.500,34

Reabertura de Créditos Adicionais

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS LIQUIDADAS SALDO

DESPESAS CORRENTES 237.750.000,00 213.948.000,00 204.513.082,21 9.434.917,79

PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 138.105.000,00 130.170.000,00 122.707.693,65 7.462.306,35

APLICAÇÕES DIRETAS 138.105.000,00 130.170.000,00 122.707.693,65 7.462.306,35

VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS 92.880.000,00 90.000.000,00 86.688.378,47 3.311.621,53

OBRIGAÇÕES PATRONAIS 35.910.000,00 33.000.000,00 29.997.608,49 3.002.391,51

OUTRAS DESPESAS VARIÁVEIS 315.000,00 270.000,00 172.150,62 97.849,38

SENTENÇAS JUDICIAS- PESSOAL ENCARGOS - 3.000.000,00 1.522.836,64 1.477.163,36

INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS 9.000.000,00 3.900.000,00 4.326.719,43 ( 426.719,43 )

OUTRAS DESPESAS CORRENTES 99.645.000,00 83.778.000,00 81.805.388,56 1.972.611,44

TRANSFERÊNCIAS A INSTIT. PRIVADAS 3.390.000,00 3.273.000,00 3.279.335,01 ( 6.335,01 )

CONTRIBUIÇÕES 3.390.000,00 3.273.000,00 3.279.335,01 ( 6.335,01 )

APLICAÇÕES DIRETAS 96.255.000,00 80.505.000,00 78.526.053,55 1.978.946,45

DIÁRIAS - PESSOAL CÍVIL 150.000,00 90.000,00 65.343,81 24.656,19

AUXILIO FINANCEIRO A ESTUDANTES - 1.500.000,00 1.290.891,68 209.108,32

MATERIAL DE CONSUMO 7.875.000,00 6.900.000,00 5.734.762,00 1.165.238,00

PASSAGENS E DESPESAS LOCOMOÇÃO 3.150.000,00 1.200.000,00 997.137,25 202.862,75

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSICA 10.710.000,00 7.200.000,00 6.020.187,68 1.179.812,32

LOCAÇÃO DE MÃO- DE - OBRA - 12.000.000,00 11.633.570,57 366.429,43

OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA 73.710.000,00 51.135.000,00 52.265.499,35 ( 1.130.499,35 )

OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS 660.000,00 330.000,00 272.482,72 57.517,28

SENTENÇAS JUDICIAS- OUTRAS DESP. CORRENTES - 150.000,00 246.178,49 ( 96.178,49 )

DESPESAS DE CAPITAL 27.522.000,00 16.044.000,00 7.329.065,70 8.714.934,30

INVESTIMENTOS 27.522.000,00 16.044.000,00 7.329.065,70 8.714.934,30

APLICAÇÕES DIRETAS 27.522.000,00 16.044.000,00 7.329.065,70 8.714.934,30

OBRAS E INSTALAÇÕES 22.578.000,00 11.100.000,00 4.174.028,79 6.925.971,21

EQUIP. E MATERIAL PERMANENTE 4.944.000,00 4.944.000,00 3.155.036,91 1.788.963,09

SUBTOTAL DAS DESPESAS 265.272.000,00 229.992.000,00 211.842.147,91 18.149.852,09

SUPERÁVIT 9.126.013,10 ( 9.126.013,10 )

TOTAL GERAL 265.272.000,00 229.992.000,00 220.968.161,01 ( 9.023.838,99 )

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - EXERCICIO DE 2016

Luiz Carlos BohnPresidentedo Conselho Regional

CPF: 062.673.430-49

Clarissa Braz MenezesGerente de Área

CPF: 948.203.410-49

José Paulo da RosaDiretor Regional

CPF: 371.200.340-49

Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918

CPF: 944.560.460-15

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCNPJ: 03.422.707/0001-84

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50

2016 2015

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 222.532.746,68 248.741.292,58

Contribuições Sociais 111.783.011,17 105.297.533,24

Contribuições Sociais 111.783.011,17 105.297.533,24

Venda de Bens e Serviços 93.918.807,39 128.312.238,85

Prestação de Serviços e Exploração de Bens 93.918.807,39 128.312.238,85

VPAS Financeiras 15.084.530,31 12.787.077,28

Descontos Financeiros Obtidos 12.429,42 343.315,84

Remuneração de Aplicações Financeiras 14.203.112,15 11.822.885,53

Outras VPAs Financeiras 868.988,74 620.875,91

Outras VPAs 1.746.397,81 2.344.443,21

Reversão de Provisões e Ajustes de Perdas 1.255.405,88 1.580.319,68

Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 490.991,93 764.123,53

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 220.098.095,15 234.808.481,99

Pessoal e Encargos 134.021.758,92 140.979.648,10

Remuneração a Pessoal 86.860.529,09 89.131.497,54

Encargos Patronais 29.997.608,49 32.165.676,34

Benefícios a Pessoal 11.314.065,27 11.330.396,24

Outras VPD de Pessoal e Encargos 5.849.556,07 8.352.077,98

Uso de Bens , Serv. E Consumo de Capital 74.635.464,17 81.848.220,21

Uso de Material de Consumo 5.734.762,00 6.683.885,08

Serviços 59.905.638,38 65.364.965,43

Depreciação, Amortização e Exaustão 8.995.063,79 9.799.369,70

Transferências Concedidas 3.279.335,01 3.095.747,37

Transferências a Instituições Privadas 3.279.335,01 3.095.747,37

Desvalorização e Perdas de Ativos 1.735.604,48 2.853.797,44

Redução a Valor Recuperável e Ajustes para Perdas 1.673.205,68 2.370.823,42

Perda Involuntária com imobilizado 62.398,80 482.974,02

Tributárias 272.482,72 445.704,98

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 272.482,72 445.704,98

Outras VPDs 6.153.449,85 5.585.363,89

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 6.153.449,85 5.585.363,89

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 2.434.651,53 13.932.810,59

2016 2015

Incorporação de Ativo 7.329.065,70 14.665.398,57

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAS

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS (decorrentes de execução orçamentaria)

Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional

CPF: 062.673.430-49

Clarissa Braz MenezesGerente de Área

CPF: 948.203.410-49

José Paulo da RosaDiretor Regional

CPF: 371.200.340-49

Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918

CPF: 944.560.460-15

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL -SENACAdministração Regional no Rio Grande do Sul

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2016 2015

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES

RESULTADO PATRIMONIAL 2.434.651,53 13.932.810,59

AJUSTES CONCILIAR RESULTADO PATRIMONIAL AO FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES 14.315.172,23 12.171.425,95

DEPRECIAÇÃO 7.943.043,95 8.089.561,06

AMORTIZAÇÃO 1.052.019,84 1.709.808,64

BAIXA DE IMOBILIZADO 194.665,62 274.228,66

OUTRAS VPDs 6.395.283,53 3.686.574,92

OUTRAS VPAs ( 1.269.840,71 ) ( 1.588.747,33 )

AJUSTE DAS CONTAS PATRIMONIAIS ( 44.032.252,02 ) 12.590.705,84

CLIENTES 13.666.278,35 9.573.084,41

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECEBER ( 1.500.069,10 ) ( 2.958,80 )

(-) AJUSTES DE PERDAS DE CRÉDITO A CURTO PRAZO ( 1.310.922,62 ) ( 2.370.823,42 )

ADIANT. CONCEDIDOS A PESSOAL E TERCEIROS 203.976,31 ( 151.692,33 )

DEPÓSITOS RESTITUÍVEIS E VALORES VINCULADOS ( 38.400.493,04 )

OUTROS CRÉDITOS A RECEBER E VALORES A CURTO PRAZO ( 64.071,88 ) 4.908.858,16

PRÊMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR 14,03 15.639,82

BENEFICIOS A PESSOAL A APROPRIAR ( 4.349,37 ) 4.732,38

DEMAIS VPDS A APROPRIAR 16.211,81 ( 4.112,52 )

DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A LONGO PRAZO ( 290.244,16 ) 4.280.361,34

PESSOAL A PAGAR ( 276.626,23 ) 20.103,50

ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR ( 286.929,85 ) ( 358.896,74 )

FORNEC. E CONTAS A PAGAR NACIONAIS ( 2.137.345,64 ) 1.808.230,42

OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO 417.688,36 388.885,60

OUTRAS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO ( 8.857.981,40 ) 4.124.138,03

OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO ( 1.518.690,78 ) ( 1.403.724,74 )

SUPERÁVITS OU DÉFICITS ACUMULADOS ( 3.688.696,81 ) ( 8.241.119,27 )

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES ( 27.282.428,26 ) 38.694.942,38

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

DESEMBOLSOS

4.4.0.0 AQUISIÇÃO DE ATIVO NÃO CIRCULANTE ( 7.329.065,70 ) ( 14.665.398,57 )

4.5.0.0 INVERSÕES FINANCEIRAS

4.6.90.99.XX CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ( 7.329.065,70 ) ( 14.665.398,57 )

GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA ( 34.611.493,96 ) 24.029.543,81

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICIAL 101.415.777,54 77.386.233,73

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 66.804.283,58 101.415.777,54

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

APURAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO PERÍODO

Luiz Carlos BohnPresidente do Conselho Regional

CPF: 062.673.430-49

Clarissa Braz MenezesGerente de Área

CPF: 948.203.410-49

José Paulo da RosaDiretor Regional

CPF: 371.200.340-49

Márcio Oliveira ReisCRC/RS 59.918

CPF: 944.560.460-15

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENACAdministração Regional no Rio Grande do SulCNPJ: 03.422.707/0001-84

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NOTAS EXPLICATIVAS

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac-RS, desde sua criação em 13 de

setembro de 1946, cumpre a importante missão de educar para o trabalho em atividades do comércio de

bens, serviços e turismo. A natureza das atividades do Senac, em âmbito nacional e regional, é regida

pelo Regulamento Interno, aprovado pelo Decreto no. 61.843, de 5 de dezembro de 1967, com alterações

aprovadas pelo Decreto 5.728 de 16 de março de 2006 e Decreto 6.633 de 5 de novembro de 2008.

O Senac é uma entidade gestora de contribuições sociais, possuindo imunidade tributária,

conforme estabelecido na Constituição Federal, Art. 150, inciso VI, alínea c. sujeita a auditoria do

Tribunal de Contas da União – TCU.

2. BASE PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS.

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei n. º 4.320/64, às Normas Brasileiras

de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) e às disposições do Código de Contabilidade e

Orçamento do Senac - CODECO.

Na elaboração das Demonstrações Contábeis foram utilizadas informações, premissas e

estimativas significativas como: vida útil do ativo imobilizado, o respectivo valor residual e análise dos

riscos para determinação de provisões para contingências. O Senac-RS revisa suas estimativas e

premissas periodicamente, em prazo não superior a um ano. As principais práticas contábeis estão

definidas a seguir, comparadas com o exercício anterior e expressas em Reais (R$).

As Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas, bem como a execução orçamentaria das

Receitas e Despesas são apropriadas em conformidade com o regime contábil de competência dos

exercícios.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Compreendem os saldos de caixa, bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata. As

aplicações financeiras são registradas aos valores nominais acrescidos dos rendimentos auferidos até a

data do balanço, e seus rendimentos são registrados no resultado do exercício.

4. CONTAS A RECEBER E PERDA ESTIMADA PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO

DUVIDOSA

As contas a receber de clientes estão registradas pelo valor nominal dos títulos representativos

desses créditos. Correspondem aos valores a receber de cliente pela prestação de serviços pelo Senac.

As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa (PECLD) são calculadas seguindo

avaliação individualizada das contas a receber e considerando as perdas históricas, cujo montante é

considerado suficiente pela Administração da Empresa para cobrir eventuais perdas na realização dos

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créditos. A provisão é calculada em 4% para títulos vencidos até 180 dias, 100% para títulos com mais

de 181 dias de vencimentos e 100% para cheques devolvidos.

5. IMOBILIZADO

O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção e deduzido da

depreciação, considerando-se zero o valor residual. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de

outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos a seus valores residuais durante

a vida útil estimada, como segue:

Classificação Vida útil

Taxa Anual

Edificações 25 4%

Equipamentos de Informática 5 20% Equipamentos e Mobiliários em Geral 10 10% Benfeitorias (i)

Veículos 5 20%

(i) A vida útil, considera o prazo de vencimentos dos contratos de aluguéis.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o

valor contábil e são reconhecidos na rubrica “Variações Patrimoniais Diminutivas (Aumentativas)

Decorrentes de Fatos Geradores Diversos”, na demonstração do resultado.

6. FORNECEDORES

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações por bens ou serviços que foram adquiridos no

curso normal dos negócios.

7. PROVISÕES A LONGO PRAZO

A provisão para perdas relacionadas a processos judiciais, administrativos, trabalhistas,

tributários e cíveis é reconhecida quando o Senac-RS tem uma obrigação presente, legal ou não

formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária

para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser realizada. As possibilidades de

perdas possíveis são acompanhadas mediante registro em contas de controle e as estimativas de perdas

remotas serão divulgadas em nossas explicativas, conforme sua relevância para a Instituição.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para

liquidar a obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é contabilizado

como variação patrimonial diminutiva.

As provisões são reconhecidas baseadas nas avaliações de risco de perda efetuadas por

advogados e consultores legais, que as consideram suficientes para cobrir as eventuais perdas.

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8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

No mês de dezembro/16, por um equívoco, houve um lançamento de ajuste de exercícios

anteriores no valor de R$ 1.119.812,81, na rubrica Superávits ou Déficits do Exercício Anterior.

9. PROGRAMA SENAC DE GRATUIDADE – PSG

Resultado de um protocolo firmado entre o Senac e o Governo Federal, o PSG visa oferecer ações

educacionais com custo zero à população brasileira de baixa renda. Dessa forma, o Senac comprometeu-

se a alocar, a partir de 2014, 66,67% de seus recursos líquidos oriundos da contribuição compulsória à

oferta de vagas gratuitas em cursos de Formação Inicial e Continuada e de Educação Profissional

Técnica de Nível Médio.

O Senac-RS, em cumprimento ao compromisso regulamentar da Instituição com a oferta de

cursos gratuitos aplicou no exercício o percentual de 93,43%.

10. SEGUROS

A administração adota política de contratação de seguros suficiente para garantir a integridade

de seu patrimônio e continuidade de suas operações.

Márcio Oliveira Reis

Contador CRC RS 059918/O-2

CPF 944.560.460-15

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8 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

8.1 GESTÃO DE PESSOAS

O Senac investe na capacitação de seus colaboradores de modo a garantir a qualidade e assertividade

das ações da entidade. Utilizamos ações diversas de capacitação, tais como: capacitações EAD e

presenciais; capacitações internas corporativas e externas. O Núcleo de Recursos Humanos é

responsável por organizar e gerenciar as ações de capacitações promovidas pela entidade, além de

responsabilizar-se pela manutenção e divulgação do procedimento orientador.

8.1.1 ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE

Tabela 8.1.1.1 Força de trabalho (situação apurada em 31/12/2016)

Regime de contratação Lotação Ingressos no

exercício

Egressos no

exercício Autorizada Efetiva

Celetistas 3500 2155 456 691

Pessoal cedido sem ônus 0 0

Total 3500 2155 456 691

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

Tabela 8.1.1.2 Lotação Efetiva Senac-RS

Área Quantidade de Empregados Total de Empregados

Área Meio 252 2155

Área Fim 1903

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

Tabela 8.1.1.3 Quantidade de empregados por nível de escolaridade (Tabela resumida)

Tipologias do cargo Classificação do nível de escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Celetistas (curso completo) 8 700 693 512 169 16

Celetistas (curso incompleto) 6 3 48

Total 14 703 741 512 169 16

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

LEGENDA

Nível de Escolaridade: 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau; 4 - Segundo grau ou técnico;

5 - Superior; 6 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 7 - Mestrado; 8 - Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre

Docência; 9 - Não Classificada.

Tabela 8.1.1.4 Quantidade de empregados por faixa etária

Tipologias do cargo Faixas etárias

Até 30 De 30 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de 60

Celetistas 593 979 372 150 61

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

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56

Tabela 8.1.1.5 Situações que reduzem a força de trabalho

Tipologia dos afastamentos Quantidade de pessoas

na situação

Cedidos 0

Com ônus 0

Sem ônus 0

Afastamentos 94

Aposentadoria por invalidez 8

Licença-maternidade 30

Licença remunerada 1

Complementação salarial para empregado afastado por doença/acidente 0

Licença não remunerada 0

Empregado afastado por doença/acidente 55

Total de empregados afastados/cedidos 94

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

Em virtude da redução do número de turmas do Pronatec, o quadro de pessoal da entidade teve seu

quantitativo ajustado para atender ao novo cenário. A distribuição da força de trabalho entre área meio

e área fim está adequada ao perfil da Instituição e, conforme reportado no quadro 8.1.1.2 – Lotação

Efetiva Senac-RS, quase 90% dos colaboradores atuam na atividade fim.

As vagas da força de trabalho são aprovadas individualmente, levando em consideração a

necessidade e a disponibilidade orçamentária da entidade. Não houve impacto relevante quanto às

aposentadorias, visto que a idade média dos colaboradores do Senac, em 2016, foi de 36,7 anos. O

número de afastamentos também não é significativo, não impactando as operações de forma relevante.

9 Os indicadores gerenciais sobre recursos humanos foram apresentados no item 4.5, relacionados ao

objetivo estratégico “Valorizar e qualificar pessoas”.

9.1.1 DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS COM PESSOAL

Quadro 9.1.1.1 Valor com pessoal por categoria de despesa

Exercícios

Celetistas

Total

(R$)

Vencimentos e

vantagens

fixas

(R$)

Indenizações/Decisões

Judiciais (R$)

Benefícios

assistenciais e

previdenciários

(R$)

Demais

despesas

variáveis

(R$)

Sentenças

judiciais –

Pessoal Encargos

(R$) 2015 88.635.406,86 8.352.077,98 32.165.676,34 496.090,68 000,00 129.649.251,86

2016 86.688.378,47 4.326.719,43 29.997.608,49 172.150,62 1.522.836,64 122.707.693,65

Análise crítica: A despesa sofreu alteração em virtude da redução de turmas do Pronatec.

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

9.1.2 GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO PESSOAL

O levantamento dos perigos e riscos é feito através do Plano de Prevenção de Riscos Ambientais

(PPRA) de todas as unidades, levando em consideração o local de trabalho, equipamentos utilizados e

atividades desempenhadas pelos colaboradores. Em cada PPRA é estabelecido um cronograma de ações

que objetivam minimizar, eliminar ou neutralizar os possíveis riscos nocivos à saúde dos colaboradores.

Conjuntamente ao PPRA é elaborado o PCMSO (Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional),

que visa o acompanhamento médico de todos os colaboradores em relação aos riscos expostos a ele,

através de exames clínicos e complementares. Além disso, as unidades com mais de 50 colaboradores

possuem CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) que promovem ações de prevenção e

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tratamento dos riscos ocupacionais ou de acidente. Nas unidades onde não há CIPA instalada, foram

designados e capacitados colaboradores para o desempenho destas atribuições.

Os riscos considerados estratégicos e que podem afetar os objetivos estratégicos no médio e longo

prazo e, por conseguinte, a missão institucional, estão elencados no item 5.4 Gestão de Riscos e

Controles Internos, no quadro 5.5.1 – Matriz de Riscos Relacionados aos Objetivos Estratégicos – Senac-

RS, especificamente nos dois fatores relacionados à pessoal, vinculados ao objetivo estratégico de

“Identificar, desenvolver e disseminar o conhecimento organizacional”. De forma complementar, há

outros riscos relacionados às pessoas, no quadro 5.5.3 – Matriz de Riscos Relacionados aos Processos

de Apoio.

9.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA

9.2.1 GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO

Quadro 9.2.1.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de propriedade da UPC

Localização Geográfica

Quantidade de Imóveis de Propriedade

da UPC.

Exercício 2016 Exercício 2015

Brasil

Rio Grande do Sul 18 18

Porto Alegre 6 6

Bagé 1 1

Canoas 1 1

Caxias do Sul 1 1

Passo Fundo 1 1

Gravataí 1 1

Pelotas 1 1

Rio Grande 1 1

Santa Maria 1 1

Santo Ângelo 1 1

Uruguaiana 1 1

Cachoeirinha 1 1

São Borja 1 1

Total 18 18

Fonte: Núcleo Administrativo/Patrimônio

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58

Quadro 9.2.1.2 Discriminação dos bens imóveis de propriedade da UPC

UNIDADE Registro Imobiliário

Patrimonial Regime

Estado de

Conservação

Valor do Imóvel Despesa no

Exercício

Valor (MA)

Histórico

Data da

Avaliação Valor Avaliado

Valor com

Manutenção

Senac Bagé Matrícula: 47952 Atividade

Fim BOM R$ 1.558.334,48 31/01/2011 R$ 955.133,82 R$ 244.054,00

Senac Canoas Matrícula: 35003 Atividade

Fim BOM R$ 5.412.556,75 31/01/2011 R$ 5.287.449,74 R$ 72.971,10

Senac Caxias do Sul Matrículas: 43686 e

48782

Atividade

Fim BOM R$ 4.765.276,69 31/01/2011 R$ 4.671.767,34 R$ 33.536,34

Senac Comunidade Matrícula: 70526 Atividade

Fim BOM R$ 1.059.692,11 31/01/2011 R$ 1.059.692,11 R$ 0,00

Faculdade Senac Porto Alegre Campus I Matrícula: 60571 Atividade

Fim BOM R$ 26.443.558,60 31/01/2011 R$ 25.920.636,38

R$ 131.493,80

Faculdade Senac Porto Alegre Campus II

Matrículas: 2337 a

2386, 2396, 2397, 2407,

2408, 2418, 2419, 2429,

2430, 2440, 2441, 2451,

2452, 2462, 2463, 2473,

2474, 2484, 2495, 2496,

2506, 2517, 2518, 2528,

2538, 2548, 2549, 2559,

2570 e 2581.

Atividade

Fim BOM R$ 8.513.962,36 31/01/2011 R$ 8.396.893,60

Fatec - Passo Fundo Matrícula: 22873 Atividade

Fim BOM R$ 2.680.320,91 31/01/2011 R$ 2.433.636,27 R$ 154.209,53

Senac Pelotas Matrícula: 24759 Atividade

Fim BOM R$ 2.837.951,94 31/01/2011 R$ 2.144.352,37 R$ 92.633,58

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Senac Informática Matrícula: 74535 Atividade

Fim BOM R$ 3.432.606,24 31/01/2011 R$ 3.432.606,24 R$ 153.513,64

Senac Passo D'Areia Matrícula: 49390 Atividade

Fim BOM R$ 3.414.009,71 31/01/2011 R$ 3.379.100,17 R$ 55.534,27

Senac Rio Grande Matrícula: 38660 Atividade

Fim BOM R$ 1.835.720,74 31/01/2011 R$ 1.728.473,16 R$ 21.722,41

Senac Santa Maria Matrícula: 101281 Atividade

Fim BOM R$ 2.206.497,01 31/01/2011 R$ 2.206.497,01 R$ 232.722,47

Senac Santo Ângelo Matrícula: 32234 Atividade

Fim BOM R$ 2.590.626,50 31/01/2011 R$ 1.390.141,68 R$ 35.228,41

Senac Uruguaiana Matrícula: 16443 Atividade

Fim BOM R$ 1.893.378,45 31/01/2011 R$ 1.736.737,10 R$ 31.661,51

Senac Terreno Nova Sede Matrícula: 78194 Atividade

Meio BOM R$ 9.409.703,19 29/04/2011 R$ 1.271.205,68 R$ 0,00

Senac Gravataí Matrícula: 84366 Atividade

Fim BOM R$ 5.736.084,76 01/03/2011 R$ 2.304.038,03 R$ 102.879,55

Senac Terreno Cachoeirinha Matrícula: 45148 Atividade

Fim BOM R$ 529.248,66 01/09/2011 R$ 529.248,66 R$ 0,00

Senac São Borja Matrícula: 24368 Atividade

Fim BOM R$ 476.666,66 01/08/2013 R$ 476.666,66 R$ 0,00

Total R$ 84.796.195,76 - R$ 69.324.276,02 R$ 1.362.160,61

Fonte: Núcleo Administrativo/Patrimônio

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9.2.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS

A necessidade da locação de imóveis passa por uma análise de demanda e obedece a um fluxo de

processos definido que inicia pela solicitação da Unidade/Área demandante, passando por análise de

portfólio, de mercado, de concorrência, etc. Constatada necessidade da locação, em havendo reformas

que geram melhoria do imóvel ou manutenções de caráter estrutural do prédio/salas, caberá

prioritariamente ao proprietário a arrumação e o ônus. Poderá o Senac, em alguns casos, pelo caráter

emergencial ou conforme negociação, assumir a despesa e neste caso descontará do valor do aluguel.

Para reformas, melhorias e manutenções de responsabilidade do Senac a despesa é assumida pela

Instituição.

Tabela 9.2.2.1 Distribuição espacial dos bens imóveis de uso da UPC locados de terceiros

Localização geográfica Exercício

Valores mensais de

locação

Despesas com

reformas e/ou

manutenções

2015 2016 2016 2016

Bra

sil

UF: RS

ALEGRETE 1 1 R$ 25.583,48 R$ 29.261,16

BAGÉ 2 2 R$ 7.586,15 R$ 0,00

BENTO GONÇALVES 2 2 R$ 24.900,00 R$ 16.253,50

CACHOEIRA DO SUL 6 4 R$ 24.934,92 R$ 8.263,57

CAMAQUÃ 1 1 R$ 23.832,97 R$ 10.305,36

CANOAS 1 1 R$ 13.500,00 R$ 0,00

CARAZINHO 6 4 R$ 30.681,37 R$ 342.294,57

CAXIAS DO SUL 1 1 R$ 5.900,00 R$ 0,00

ELDORADO 0 1 R$ 500,00 R$ 0,00

ERECHIM 2 2 R$ 20.919,65 R$ 6.869,16

FARROUPILHA 5 5 R$ 36.632,89 R$ 3.558,48

GRAMADO 1 1 R$ 6.510,14 R$ 16.491,67

GRAVATAÍ 2 2 R$ 12.779,50 R$ 0,00

IJUÍ 2 2 R$ 11.981,03 R$ 15.308,06

LAJEADO 1 1 R$ 16.621,07 R$ 3.757,07

MONTENEGRO 2 2 R$ 24.667,21 R$ 44.232,14

NOVO HAMBURGO 2 2 R$ 19.103,73 R$ 20.194,58

PASSO FUNDO 1 1 R$ 7.444,92 R$ 0,00

PELOTAS 4 1 R$ 953,26 R$ 30.185,07

PORTO ALEGRE 13 6 R$ 237.735,19 R$ 1.032.350,38

SANTA CRUZ DO SUL 1 1 R$ 32.491,27 R$ 17.126,02

SANTA MARIA 3 2 R$ 5.098,92 R$ 0,00

SANTA ROSA 4 2 R$ 727,76 R$ 2.752,21

SANTANA DO LIVRAMENTO 5 1 R$ 25.353,50 R$ 488.987,78

SANTO ANGELO 1 1 R$ 1.400,00 R$ 0,00

SÃO BORJA 3 2 R$ 6.460,78 R$ 46.167,28

SÃO LEOPOLDO 1 1 R$ 16.354,65 R$ 32.866,10

SÃO LUIZ GONZAGA 4 4 R$ 9.003,27 R$ 12.347,32

TAQUARA 4 4 R$ 15.412,90 R$ 11.601,51

TORRES 2 2 R$ 12.325,99 R$ 1.944,07

TRAMANDAÍ 3 3 R$ 40.384,79 R$ 24.648,49

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61

TRÊS PASSOS 2 1 R$ 4.561,44 R$ 1.179,49

URUGUAIANA 1 0 R$ 0,00 R$ 0,00

VIAMÃO 2 2 R$ 28.488,35 R$ 14.939,03

GUAIBA 1 1 R$ 4.700,00 R$ 0,00

Subtotal Brasil 92 69 R$ 755.531,10 R$ 2.233.884,07

Total (Brasil + Exterior) 92 69 Fonte: Núcleo Administrativo/Suprimentos

9.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

De acordo com o sistema de trabalho do Senac-RS, já apresentado no item 3.1, a gestão da

Tecnologia da Informação (TI) é conduzida pela Assessoria de Tecnologia da Informação (ASTI) que

está ligada diretamente ao Diretor Regional com as atribuições de assistir à Direção Regional nas ações

referentes ao gerenciamento, desenvolvimento e implantação de políticas e processos relativos à TI, tais

como, assessorar a Administração Regional no planejamento e na aplicação dos recursos investidos em

TI, supervisionar, orientar e acompanhar as Unidades de Educação nas questões relativas à TI,

administrar e manter atualizada a infraestrutura, as redes de comunicação de dados, ambiente

computacional, sistemas, equipamentos, softwares e demais itens relacionados à TI, desenvolver

sistemas, gerando softwares integrados que atendam às necessidades de informação da Administração

Regional.

Para contribuir na gestão de TI, em 2009, foi constituído o Comitê de Segurança e Tecnologia da

Informação de natureza consultiva e de caráter permanente, tendo por finalidade formular e conduzir

diretrizes para a Política de Segurança da Informação (PSI) do Senac-RS, analisar periodicamente sua

efetividade, propor normas e mecanismos institucionais para melhoria contínua as questões referentes à

TI. Em 2015, houve a revisão da estrutura dos comitês estratégicos e grupos de trabalho (GT's), e os

mesmos passaram a ter por objetivo a definição de diretrizes, avaliação de resultados, planejamento e

apoio à implementação de ações relativas as temáticas consideradas estratégicas, sejam elas do âmbito

dos processos, produtos, políticas ou referentes à gestão. Os Comitês e GT’s devem ser capazes de gerir,

em consonância com a missão da organização e as demandas estratégicas externas e internas,

conhecimento e, concomitantemente, aprendizado e mudança.

Em 2015, a partir da reestruturação mencionada, o Comitê de Segurança e Tecnologia da Informação

passou a integrar o Comitê de Gestão do Conhecimento, cujas atribuições principais são: a) criar

condições e orientações para a proteção do conhecimento organizacional como um todo, em uma área,

atividade ou projeto específico; b) definir estratégias específicas para retenção deste conhecimento

desenvolvido, integrados com o planejamento estratégico; c) desenvolver metodologia para mapear os

conhecimentos técnicos e específicos desenvolvidos nos cursos ou nas abordagens didáticas,

consideradas como mais importantes para Senac-RS; d) buscar e adaptar estratégias e elementos do

marketing, para uso no ambiente interno em atividade de endomarketing; e) revisar a priorização da

Governança de TI estabelecida na organização, avaliando o PDTI (Plano Diretor de TI) e a política de

gestão de segurança das informações (PSI) no âmbito do Senac-RS, em conformidade com os requisitos

legais e de qualidade (TCU, CGU, Conselho Fiscal, ISO 9001); f) avaliar as práticas e metodologias do

Comitê, promovendo a sua integração e eficácia constante.

Compõem este comitê os gestores das áreas de TI, Educação, Marketing, Contabilidade, Núcleo de

Negócios, RH e diretores de unidades educacionais e direção regional. As reuniões são realizadas tanto

presencialmente como utilizando ferramentas de web conferência.

Em 2016, foram realizadas três reuniões ao longo do ano de 2016, das quais destacamos os principais

assuntos e decisões:

a) em 19/02/2016, avaliação do PDTI (Plano Diretor de TI) e da Política de Gestão de Segurança

das Informações no âmbito do Senac-RS, após considerações/sugestões dos Diretores das

Unidades;

b) em 04/05/2016, aprovação do PDTI e avaliação do Guia de Boas Práticas em Redes Sociais;

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62

c) em 07/12/2016, apresentação do levantamento sobre utilização de Business Intelligence (B.I.);

criação do Grupo de Trabalho do novo site e intranet Senac-RS, com o objetivo de estabelecer

as bases de um site integrado ao e-commerce, com a segurança de informação adequada a este

tipo de venda.

A força de trabalho da ASTI está descrita no PDTI do Senac-RS, conforme quadro a seguir:

Quadro 9.3.1 Força de Trabalho ATI

Área Vínculo Quantitativo

atual

Gerência da Assessoria de Tecnologia da Informação

Efetivo 1

Estagiário -

Sistemas e Projetos Efetivo 13

Estagiário -

Infraestrutura Efetivo 8

Estagiário -

Suporte Efetivo 15

Estagiário 3

Total 40

As necessidades de capacitações dos colaboradores são identificadas anualmente durante a

avaliação individual de desempenho. Estas avaliações geram um Plano de Desenvolvimento Individual

(PDI), cuja execução é acompanhada no decorrer do exercício. Para o ano de 2016, as principais

capacitações planejadas foram: Utilizando Ferramenta TraceGP para Gestão de Serviços; Administrador

o Sistema TraceGP; Capacitação ERP Gvcollege Módulo Educacional; Capacitação ERP Gvcollege

Modulo Suprimentos; Capacitação ERP Gvcollege Modulo Atendimento; Capacitação ERP Gvcollege:

Módulo Ensino Superior.

No decorrer do ano, pode-se destacar a realização de capacitações, tais como: Curso Básico de Ipv6

- Ênfase em Serviço; Administrando Blackboard Collaborate – Webconferência; Utilizando Ferramenta

TraceGP para Gestão de Serviços; Administrador o Sistema TraceGP; Workshop Metodologia Scrum;

Capacitação no Sistema Gestão Da Produção; Capacitação ERP Gvcollege; Capacitação de Ferramentas

EAD; Capacitação em Ferramentas para Automação de Teste de Software; Modelagem e Gestão De

Processos; Capacitação High Security Center (Hsc); Capacitação Team Foundation Server (Tfs);

Configurando Office365; Implantando e Utilizando o Skype For Business, ferramenta implementada

para comunicação on-line entre todos os colaboradores do Senac-RS.

Quanto ao processo de gerenciamento de serviços de TI implementados, a ASTI possui uma área de

suporte que recebe as demandas oriundas das áreas e unidades realizando o atendimento e o refinamento

das informações, direcionando para as demais áreas quando necessário (Infraestrutura e Sistemas). Em

2014 iniciou-se um trabalho de revisão dos processos de prestação dos serviços de TI a fim de alinhar

às melhores práticas de mercado, utilizando principalmente o framework ITIL como base deste trabalho.

Em 2015 foi implantada uma ferramenta para gestão da prestação dos serviços baseada nas melhorias

de processos realizados. A ferramenta chamada de TraceGP é utilizada para atendimento de incidentes,

requisições e mudanças, sendo estas classificações utilizadas para organização das demandas de TI.

Em 2016 a ferramenta TraceGP foi disponibilizada para uso da Assessoria Jurídica, na organização

de suas demandas como uma central de serviços.

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63

Os projetos de TI desenvolvidos no período estão descritos na tabela a seguir:

Quadro 9.3.2 Projetos de Tecnologia

CATEGORIA DESCRIÇÃO AREA

DEMANDANTE PRAZO

ALINHAMENTO COM O

PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

STATUS DO

ANDAMENTO

Software

Melhorias no Sistema

de Gestão da Produção

(EAD Nacional)

NEP Curto Garantir processos adequados aos requisitos das partes interessadas

80%

Infraestrutura Projeto Realocação

Servidores DataCenter ASTI Curto

Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software CENSO 2015 ASTI Curto

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Software Estudo de Cenários para

Sistema de Gestão da

Produção

NEP Médio Garantir a aplicação legal dos

recursos compulsórios. Concluído

Atendimento e serviços

Projeto de Aquisição de

Ferramenta para

Suporte de Operações da Blackboard

EAD Curto Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços Estruturação

Sustentação ASTI

Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Software Painel de Gestão -

Melhorias V3 ASPLAN Curto

Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Capacitação de

Facilitadores de TI 6º Ciclo - 2016

ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Infraestrutura Projeto Estudo de

Migração do Datacenter ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Atualização da Central

de Serviços e Catálogo

de Serviços

ASTI Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software

Projeto Padronização da

arquitetura de aplicações do Senac-RS

ASTI Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Atendimento e serviços Nova contratação de

serviço ERP GVCollege ASTI

Não se

aplica

Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços Implantação Skype for

Businnes ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Implantação de

ferramenta para gestão

de ativos

ASTI Longo

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Cancelado

Atendimento e serviços Estudo e aquisição de

nova ferramenta de BI ASTI Curto

Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Infraestrutura Projeto Ambientes de

Desenvolvimento ASTI

Não se aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços Capacitações ERP

GvCollege 2016 (6°

Ciclo)

ASTI Médio Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Projeto assessoria para contratação de uma

solução de folha de

pagamento e T&D

NRH Longo

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

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64

Atendimento e serviços

Projeto de assessoria

para automatização dos

processos do

EducaCenso

NEP Longo Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software

Atualização do Sistema

TRACEGP para a versão 9.0.2.11

ASTI Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Atendimento e serviços Mapeamento de Processos Ues

ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Infraestrutura Projeto Atualização do

Metaframe ASTI Médio

Identificar e desenvolver os conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software

Mapeamento e redefinição das regras

da Produção - Novo

SGP

ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Infraestrutura

Projeto de Migração do

ambiente XenServer

para Hyper-V

ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Visita técnica

preventiva em todas as unidades do Senac-RS -

Ciclo 2016

ASTI Médio

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software

CERP - Customizações

do ERP para atender as mudanças de processos

e negócios 2015

Direção Regional Não se aplica

Garantir processos adequados aos requisitos das partes interessadas

Concluído

Software Ferramenta de Polos EAD Não se

aplica

Garantir processos adequados aos

requisitos das partes interessadas Concluído

Software

Implantação do E-

Commerce no Senac-RS

- fase 1

NAD Não se aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software

Implantação dos

módulos de recrutamento, seleção e

workflow

NRH Não se aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a

organização.

Concluído

Software Inscrições PSG NEP Não se

aplica

Garantir processos adequados aos

requisitos das partes interessadas Concluído

Software Sistema de viagens e

serviços NAD

Não se

aplica

Garantir processos adequados aos

requisitos das partes interessadas Concluído

Atendimento e serviços Implantação TraceGP

em uma área (AJUR) AJUR

Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Projeto de assessoria

para contratação de uma solução para T&D -

etapa de reestruturação

e mapeamento dos processos

NRH Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Atendimento e serviços

Projeto Gestão de

Contratos - Fase de Aquisição

NAD Não se

aplica

Identificar e desenvolver os

conhecimentos que sustentam a organização.

Concluído

Fonte: Assessoria da Tecnologia da Informação

O Senac-RS faz o gerenciamento dos riscos inerentes a eventual dependência tecnológica de

empresas terceirizadas que prestam serviços de TI. Na matriz de riscos estratégicos, apresentada no item

5 - quadro 5.5.1 – são apresentados dois riscos vinculados ao objetivo estratégico de "Identificar,

desenvolver e disseminar o conhecimento organizacional" que são: dependência dos fornecedores de

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65

software e dependência de fornecedores externos. Para o primeiro, a ASTI inclui nos editais e contratos

cláusulas específicas que garantam a propriedade dos códigos fontes dos sistemas considerados

estratégicos, realiza anualmente um ciclo de capacitações para todas as áreas de negócios e unidades

educacionais que tem como escopo os principais processos e o ERP utilizado e, para os projetos de

desenvolvimento de novos sistemas, são realizados processos de transferência e repasse do

conhecimento para os integrantes da área de TI.

Para mitigar o segundo risco mencionado, a ASTI contrata serviços de redundância para os links de

internet e gerador de energia elétrica para o DataCenter. Além disso, em 2015, foi realizada a migração

da estrutura de Correio Eletrônico, Portal Senac-RS e outras ferramentas para a plataforma Cloud

Computing Office365, permitindo a todos os colaboradores trabalharem com ferramentas de automação

de escritório, independentemente de estarem em suas estações de trabalho, de uma forma mais

colaborativa e eficiente.

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66

9.3.1 PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Tabela 9.3.1.1 Sistemas de Informação

Descrição/funcionalidade Área de negócio

responsável

Desenvolvido por Suporte/manutenção Valor mensal

Criticidade

Sistema de Gestão das Bibliotecas NEP PUC/Paraná PUC/Paraná R$ 1.033,58 Não

Sistema para consulta de livros

digitais integrado ao sistema de

gestão das bibliotecas

NEP Minha Biblioteca Ltda. Minha Biblioteca Ltda.

Conforme demanda

Não

Sistema de Folha de Pagamento NRH ADP Brasil Ltda. ADP Brasil Ltda. Conforme demanda Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Acadêmico

NEP GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda.

R$ 75.666,01

Sim

Portais web para acesso dos alunos,

professores, coordenadores de curso

e secretaria escolar

ASTI GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Processo Seletivo

NEP GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Financeiro (Contas a

Receber e a Pagar)

NAD - Financeiro GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Contábil

NAD -

Contabilidade

GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Suprimentos e Notas Fiscais

NAD-Suprimentos GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Cheques

NAD - Financeiro GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo Caixa

NAD -

Contabilidade

GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de Gestão Educacional –

Módulo BI

ASTI GVDASA Informática

Ltda.

GVDASA Informática Ltda. Sim

Sistema de publicação das licitações NAD-Suprimentos Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

Intranet ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

Sistema de Gestão Estratégica para

Qualidade e Resultados

ASPLAN Interact Solutions Ltda. Interact Solutions Ltda. R$ 14.948,66

Não

Sistema de Gestão do Patrimônio NAD –

Suprimentos

SISPRO – Serviços e

Tecnologia

SISPRO – Serviços e

Tecnologia R$ 2.136,54

Não

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67

Sistema para consulta dos cursos de

trânsito para envio ao DETRAN

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema para publicação e gestão

dos processos seletivos do PSG

NEP Desenvolvimento

Interno/DigiSystem

ASTI – Área de Atendimento /

DigiSystem -

Não

Sistema de Solicitação de Bolsa

Auxílio

NRH Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Ferramenta para Pesquisa dos

Comerciários na base de dados do

SESC-RS

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento

-

Sim

Sistema para avaliação de satisfação

do cliente interno

ASPLAN Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Não

Sistema para aplicação de enquetes

internas

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Não

Sistema de análise de desempenho e

gestão de capacitações dos

colaboradores

NRH JM Soft Informática

LTDA.

JM Soft Informática LTDA.

R$ 1.580,83

Não

Ferramenta para ajuste de vagas

nas turmas

NN Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema Workflow para contratação

de docentes

NRH Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema de cadastro de cursos e

produtos para o site

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Painel de estatísticas do vestibular ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

Ferramenta de Centralização dos

Indicadores estratégicos para apoio

a gestão

ASPLAN Stefanini ASTI – Área de Atendimento

-

Sim

Sistema de Solicitação de Viagens e

Serviços

NAD -

Contabilidade

Stefanini NAD Contabilidade e ASTI –

Área de Atendimento -

Sim

Painel de Inteligência de Mercado NN CWI Software ASTI – Área de Atendimento - Sim

Sistema de Controle de Licenças ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

Sistema de Solicitações do

Patrimônio

NAD - Patrimônio Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema de Solicitações de

Engenharia

NAD - Engenharia Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Ferramenta de Central de

Atendimento

ASTI TRACE Sistemas ASTI – Área de Atendimento R$ 4.693,03

Não

Sistema de Solicitações do NEP NEP Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

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68

Sistema de Solicitações da AJUR AJUR Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

Sistema de Solicitações da AMKT AMKT Desenvolvimento Interno AMKT - Sim

Painel de Controle de Processos ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento - Sim

Ferramenta para consulta de

turmas com pendências e controle

de produção do Senac-RS

ASTI/NEP Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento

-

Sim

Painel de Monitoramento dos

projetos da ASTI

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema de Relacionamento com o

Cliente

AMKT Desenvolvimento Interno AMKT -

Sim

Ferramenta de Integração com o

COFECI

ASTI CWI Software ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Ferramenta para gerenciar as

inscrições de cursos EAD

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema de controle de

movimentação de pessoal e gestão

de processos seletivos

NRH Valorizza NRH

R$ 16.644,00

Não

Sistema para aprovação de

solicitações para gestores

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento -

Sim

Sistema de acompanhamento de

vendas corporativas e in-company

NN Desenvolvimento Interno NN e ASTI – Área de

Atendimento -

Não

Ferramenta para acesso das

capacitações corporativas EAD

NRH Desenvolvimento Interno EAD e ASTI – Área de

Atendimento - Não

Ferramenta para registro de

denúncias internas por

colaboradores

Controladoria Desenvolvimento Interno ASTI – Área de Atendimento

-

Sim

Painel de acompanhamento das

operações de E-Commerce (vendas

com cartão)

ASTI e NAD

Contabilidade

Stefanini NAD Contabilidade e ASTI –

Área de Atendimento -

Não

Sistema de controle de permissão de

acesso dos usuários em aplicações

ASTI Desenvolvimento Interno ASTI - Área de Atendimento -

Sim

Portal de acesso aos planos de curso NEP Desenvolvimento Interno NEP - Não

Portal de acesso na integração de

novos colaboradores

NRH Desenvolvimento Interno EAD e ASTI – Área de

Atendimento - Sim

Sistema de exportação dos dados do

ERP para Blackboard

EAD e ASTI Stefanini ASTI - Área de Atendimento -

Sim

Fonte: Assessoria da Tecnologia da Informação

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9.3.2 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PETI E SOBRE O PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- PDTI

A Gestão da Tecnologia da Informação (TI) no Senac-RS é baseada no Plano Diretor de Informática

(PDTI), quem incorpora o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), aprovado e

vigente em 2016, dando visibilidade para o Portfólio de Projetos prevendo o desenvolvimento de novas

soluções para as necessidades do negócio, os Macroprocessos de Suporte: manutenção de soluções de

serviços associados ao uso dos ativos de TI, Macroprocesso de Infraestrutura e Redes: operações de

manutenção da rede e das soluções nas Unidades e Datacenter e Macroprocesso de Sistemas e Projetos:

desenvolvimento e definição de soluções informatizadas que maximizem a qualidade dos processos

educacionais e organizacionais, Estrutura organizacional, Cenário atual, Inventário de necessidades,

Plano de investimentos e o Plano de gestão das pessoas.

Os controles de Segurança da Informação estão estabelecidos e descritos dentro da Política de

Segurança da Informação (PSI), na sua versão 3, publicada no site do Senac-RS para todas as partes

interessadas.

Para agir pró-ativamente no planejamento de ações e reativamente no caso de um evento de risco

(sinistro) ocorrer, existe o Plano de Contingência de TI desde 2011 é atualizado, com a classificação dos

sistemas que contêm as informações críticas para o negócio, e os devidos controles de acesso a estas

informações, tempo de recuperação das mesmas em caso de sinistro considerando os objetivos de

disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.

Todas estas ações foram realizadas para gerar resultados positivos na entrega dos serviços prestados

pelo Senac-RS, sendo a Tecnologia da Informação vista estrategicamente no todo e não em partes. Os

resultados foram perceptíveis em 2016 pois a área recebeu o prêmio ITLeaders 2016 com 1º lugar na

categoria Educação e o reconhecimento no PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade) no critério de

Informações e Conhecimento com os eixos potencializadores: Governança de TI e Integração dos

sistemas de informação para apoiar o gerenciamento da rotina e a tomada de decisões.

9.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Desde que assumiu a responsabilidade com o

desenvolvimento sustentável de seus produtos,

processos e instalações, o Senac-RS busca inovar e

aprimorar sua atuação de forma socialmente justa,

ambientalmente correta e economicamente viável.

As diretrizes da Gestão Sustentável estão alinhadas

com a Política da Qualidade, com as Ferramentas de

Gestão adotadas: Modelo de Excelência da Gestão

(MEG), ISO 9001, Comitê de Sustentabilidade

Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Comitê de

Sustentabilidade do Senac-RS e com os Princípios

Organizacionais. Quanto à orientação de seleção e

promoção das ações de desenvolvimento

sustentável, o Senac criou o Book da Gestão Sustentável, que possui a descrição dos processos, registros

e ações desenvolvidas pelo Senac-RS. O NAD - Engenharia é responsável pela Gestão da Eficiência

Energética com foco em reduzir custo da energia e usar equipamentos racionalmente. A gestão deste

processo é realizada por um especialista e a base legal para atuação são as Leis: Política Nacional de

Conservação e Uso Racional de Energia. O Senac-RS realiza outros programas, que abrangem toda a

Gestão Sustentável e tem por objetivo consolidar a cultura da sustentabilidade na organização,

envolvendo colaboradores e alunos, tal como o Programa de Conscientização Ambiental 4Rs –

Reeducar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar que está implantado desde 2004 em todas as dependências do

Senac-RS e seus objetivos são:

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• Promover ações práticas que visam à redução, reciclagem, reutilização e o melhor

aproveitamento de resíduos e materiais de uso diário e permanente, tais como água, energia

elétrica, papel, copos plásticos, embalagens, óleos saturados, entre outros;

• Contribuir para o crescimento da consciência social e ambiental;

• Diminuir a extração de recursos naturais;

• Melhorar a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população;

• Diminuir a poluição do solo, da água e do ar;

• Gerar emprego e renda.

Além dos objetivos desenvolvidos, há inclusão dos temas Programa 4R’s e Gestão Ambiental nos

Planos de Curso da Aprendizagem Comercial e criação do curso FIC de Sustentabilidade. O Senac

desenvolveu o Curso de Excelência e o Curso Consumo Consciente em EAD, ofertado a todos

colaboradores no Portal de Educação Corporativa, que trata de forma inovadora temas como:

sustentabilidade, geração e acúmulo de resíduos, atitudes ecologicamente corretas diante da relação entre

felicidade e consumo e, ainda, a promoção do uso racional dos recursos naturais.

Referente as ações sociais, o Senac-RS realizou 577 ações sociais voluntárias, sendo 34,8% das

ações voltadas para cuidados com a saúde, imagem e beleza. Demais ações destinadas para campanhas

de arrecadação de alimentos, agasalhos, brinquedos, visitas em asilos, abrigos, creches, entre outras.

Totalizando aproximadamente 40 mil pessoas beneficiadas.

As ações sociais educativas, realizadas a partir do Portfólio de Ações Sociais Educativas, que

consiste em palestras e oficinas desenvolvidas a partir do conceito e dos pilares do Desenvolvimento

Sustentável (Social, Econômico e Ambiental) somaram o total de 746 ações para 23.787 participantes.

9.4.1 ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO DE BENS E NA

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS OU OBRAS

O Senac-RS adota critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de

serviços ou obras. São eles:

Exigência de declaração de procedência da madeira, quando aplicável, nos editais de licitação;

Laudo técnico com previsão de garantia e qualidade quanto à procedência da aquisição de água

mineral;

Proposta de novos projetos para a Unidade-Modelo Senac e Complexo Fecomércio, seguindo

diretrizes de conforto térmico e ambiental, eco-eficiência e sustentabilidade;

Certificação FSC (Forest Steward Council), representada no Brasil pelo Conselho Brasileiro de

Manejo Florestal - FSC Brasil; ou Certificação do Cerflor/PEFC (Programa Brasileiro de

Certificação Floresta/), do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial (Inmetro) no processo de aquisição de papel;

Declaração de que não armazena água mineral próximo aos produtos saneantes, defensivos

agrícolas e outros produtos potencialmente tóxicos para evitar a contaminação ou impregnação

de odores estranhos, em cumprimento do disposto na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC

nº 173, de 13 de setembro de 2006 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA –

para contratação de fornecimento de água mineral;

Nos editais onde há reforma hidrossanitárias, as torneiras solicitadas são do tipo Pressmatic,

onde há economia no consumo de água;

Declaração de sustentabilidade presente em todos os editais;

A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte

não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza

biodegradáveis);

Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou

reabastecimento (refil e/ou recarga);

Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos de durabilidade e

qualidade de tais bens e produtos;

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Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação,

como referido no Decreto nº 5.940/2006;

Recolhimento das lâmpadas pelo fornecedor contratado.

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72

10 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE

10.1 TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU

Quadro 10.1.1 Situação das Deliberações do TCU que Permanecem Pendentes de Atendimento no Exercício

Unidade Jurisdicionada

Denominação completa

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac AR RS

Deliberações do TCU

Deliberações expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação expedida

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação

Senac Administração Regional / RS

Descrição da deliberação

Posição até 31/12/2016: Não há deliberações do TCU que permanecem pendentes de atendimento no exercício.

Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento

Setor responsável pela implementação

Justificativa para o seu não cumprimento:

Análise crítica dos fatores que prejudicaram o cumprimento das deliberações

Fonte: Controladoria

Não foram emitidas novas deliberações do TCU no exercício de 2016, para o Senac-RS. Quanto as

recomendações do Acórdão 699/2016, o TCU emitiu determinação ao Senac Departamento Nacional

para que o mesmo avaliasse o nível de transparência das Entidades integrantes dos serviços sociais

autônomos, principalmente no que tange à divulgação de dados sobre receitas, despesas, demonstrações

contábeis, licitações, contratos, convênios, entre outras informações relativas ao atendimento aos

interessados e à sociedade em geral. Assim, foi constituído o Comitê Nacional de Marketing e

Comunicação do Senac, com a tarefa de propor e consolidar as ações e medidas a serem adotadas em

cumprimento do mencionado Acórdão. Para este atendimento, o Senac-DN, elaborou plano de ação com

16 recomendações, cujo cronograma de implantação inicia em julho 2017 até julho 2018. Tais

deliberações, como recebidas pelo Senac-DN, serão reportadas pelo órgão Nacional.

10.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO

O Senac-RS é auditado pelo Conselho Fiscal, Controladoria Geral da União – CGU e Tribunal de

Contas da União – TCU. A área de Controladoria é responsável pelo atendimento aos auditores,

recebimento das solicitações de auditoria e encaminhamento para as áreas responsáveis que fornecem

as informações e documentos solicitados. Em conjunto com as demais gerencias, a Controladoria elabora

os planos de ação para atendimento às recomendações, definindo responsáveis e prazos para implantação

das melhorias.

Neste Relatório de Gestão 2016, estão apresentadas as recomendações recebidas do Conselho

Fiscal, sendo que no ano de 2016 não houve auditoria da CGU, nem do TCU.

Quanto às recomendações expedidas pelo Conselho Fiscal, cabe ressaltar que as mesmas se referem

ao exercício de 2015, pois as recomendações referentes a 2016 ainda estão em processo de discussão.

Dentre as recomendações recebidas, destaca-se:

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Revisar a classificação dos alunos conforme o seu grau de aproveitamento, adaptando o sistema

informatizado (GV College) às definições do CODEPE;

Apurar os valores recebidos a título de bolsa-formação do Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego – Pronatec;

Necessidade de melhorar os controles referente ao ativo imobilizado, aprimorando as práticas de

realização de inventário do patrimônio;

A última auditoria da CGU - Controladoria Geral da União, foi em 2015, tendo por escopo o ano de

2014. Desta auditoria foram reportados 4 achados de auditoria, desdobrados em 9 constatações, que se

referem em especial a necessidade de fortalecer controles internos, aprimorar a apuração de indicadores,

melhorar controles sobre contratos com fornecedores e adequar a nomenclatura do status dos alunos,

conforme definido pelo Código de Educação Profissional – CODEPE.

Cabe à Controladoria o assessoramento às áreas na implantação das soluções propostas e o

acompanhamento deste processo. Tanto o Conselho Fiscal como a CGU possuem sistema informatizado

que contribui para o follow-up dos apontamentos.

Em 22/11/2016 foi emitido o acórdão TCU 7200/2016, julgando regulares, com ressalvas, as contas

do Diretor Regional do Senac-RS e julgando regulares as contas dos Conselheiros, referente a esta última

auditoria da CGU, escopo de 2014.

Em 06/12/2016 foi publicado no DOU – Diário Oficial da União, a DN TCU nº 156, informando

que o Senac RS foi selecionado para auditoria anual de contas, relativa ao exercício de 2016.

10.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR ANO AO ERÁRIO

Não ocorreram no exercício

10.4 DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE OBRIGAÇÕES

COM O DISPOSTO NO ART. 5° DA LEI 8666/1993

O Senac, em âmbito nacional, para atender e regulamentar o processo de aquisição, observa as

disposições contidas no seu regulamento próprio, denominado Regulamento de Licitações e Contratos

do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, instituído pela Resolução nº 958/2012, de 01 de

novembro de 2012, o qual tem como base a Lei 8666/1993. O Regulamento vigente não foi alterado para

contemplar o disposto no artigo 5º da Lei 8.666/93, incluído pela Lei Complementar 147/2014.

O Senac-RS, dispõem de um procedimento interno que sistematiza o processo de Compras de

Materiais e Serviços, que contempla a referida Resolução.

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11 ANEXOS E APÊNDICES

Não há