28

Relatório de Patrocínio

Embed Size (px)

DESCRIPTION

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil - Relatório do Patrocínio - Museu Exploratório de Ciências - UNICAMP

Citation preview

�0

�5

�2�5

�7�5

�9�5

�1�0�0

�c�a�p�a�-�r�e�l�a�t�o�r�i�o�-�O�N�H�B�-�A�z�u�l� �c�u�r�v�a�s

�t�e�r� � �a�-�f�e�i�r�a�,� �2�0� �d�e� �a�b�r�i�l� �d�e� �2�0�1�0� �1�4�:�3�5�:�3�3

Organização Apoio

2

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 3

APOIOS: CNPQ AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRASREVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONALINFRAERO

Coordenadora geral: Profa. Dra. Cristina Meneguello

I. OBJETIVOS

Caracterização da Equipe

a) Coordenadora: Profa. Dra. Cristina Meneguello, historiadora e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp.

b) Equipe de Elaboração: Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto, historiador e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas e coordenador de graduação em História - Unicamp.

c) Equipe de Elaboração: Profa. Dra. Iara Lis Sciavinatto, historiadora e docente do programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas e coordenadora de graduação em Midialogia -Unicamp

d) Equipe de Elaboração: profa. Dra. Eliane Moura da Silva, historiadora e docente do Depto. de História – IFCH – Universidade Estadual de Campinas

e) Apoio Técnico: Luiz Estevam de Oliveira Fernandes, doutor em história pela Unicamp e docente da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

f) Apoio Técnico: Aline de Carvalho, doutora em história pela Unicamp, arqueóloga e pesquisadora do Núcleo de Arqueologia da Universidade Estadual de Campinas.

g) Apoio Técnico: Alessandra Pedro, doutoranda em história pela Unicamp e membro do Cecult (Centro de pesquisa em História Social da Cultura), UNicamp

h) Apoio Técnico: Juliana de Oliveira Lopes, graduada em história pela Unicamp e mestranda em Teoria Literária (IEL-Unicamp)

Equipe de apoio na instituição sede:

i) Prof. Dr. Marcelo Firer – Depto. Matemática – IMECC. Diretor do Museu Exploratório de Ciências – Unicampj) Profa. Dra. Adriana Vitorino Rossi – Depto. Química - IQ/Diretora Educacional do Museu Exploratório de

Ciências - Unicampk) Prof. Dr. Samuel Rocha de Oliveira – Depto. de Matemática Aplicada – IMECC/Diretor de Projetos do Museu

Exploratório de Ciências – Unicamp

Iª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL AGOSTO A DEZEMBRO DE 2009

MUSEU EXPLORATÓRIO DE CIÊNCIAS (UNICAMP)

4

A criação do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp foi antecedida por um grupo de trabalho constituído por docentes da Unicamp e de diversas áreas do conhecimento, que organizou um workshop com profissionais reconhecidos nacional e internacio-nalmente1 para subsidiar os estudos sobre as possibili-dades e interesse da Unicamp em criar um museu inte-rativo de ciências.

Pautada pelo relatório deste grupo de trabalho, a Reitoria da Unicamp criou em 2004 uma Comissão para Implementação do Museu Exploratório de Ciên-cias2. A primeira atividade desta comissão foi organizar uma semana de trabalho, coordenada por David Ellis, que por mais de 20 anos exerceu a função de diretor do Museum of Science de Boston e contando também com a participação de Julia Tagueña, então diretora do Universum, da Cidade do México. Como produto prin-cipal deste encontro foi elaborado um projeto concei-tual para o Museu Exploratório de Ciências, que tem orienta as ações de implantação do Museu.

A criação oficial do Museu ocorreu em 2005, por meio da portaria3 que instituiu o Museu Exploratório de Ciências como órgão anexo ao Gabinete do Reitor. Ainda neste ano, foi destinada área de 40.000 m2 no do Campus de Campinas para a instalação do Museu. An-tes de ter uma sede própria, e na realidade antes de ser formalmente constituído como órgão da Universidade,

o Museu Exploratório de Ciências – Unicamp começou a desenvolver programas para atendimento ao público que pudessem prescindir de espaço físico definido.

Inaugurado em 2005, a NanoAventura é o primeiro desses programas, envolvendo diversas mídias (jogos de computador, vídeo e interação com monitores) para introduzir conceitos básicos relativos à nanociência e nanotecnologia. Montada numa tenda que já itinerou por diversas cidades, agora está sediada no campus de Campinas e replicada no Catavento Cultural Edu-cacional em São Paulo. A Oficina Desafio, segundo programa do Museu, inaugurada em 2006, é monta-da em um caminhão que vai às escolas com proble-mas de solução aberta como desafio aos jovens para projetar, cria e operar artefatos capazes de resolver os problemas apresentados. Ambos os programas estão em pleno funcionamento, atendendo alunos de escolas públicas e particulares e com perspectiva de ampliação de atendimento, com patrocínios de empresas privadas e públicas (Instituto Sangari, Pfizer, Alfa Previdência) e convênios em negociação com Secretarias Municipais de Educação (Campinas, Sorocaba e Osasco) e a Fun-dação para Desenvolvimento da Educação da Secreta-ria de Educação do Estado de São Paulo (FDE-SEESP).

A divulgação da ciência e da tecnologia pelo Museu Exploratório de Ciências vai além da difusão das ciên-cias exatas e da natureza. Em 2009, o Museu lançou

1 Participaram deste evento diversos pesquisadores da área, além de diretores de instituições renomadas, como Ernest Hamburguer (Estação Ciências – USP), Jorge Wagensberg (Museo La Caixa, Barcelona-Espanha), Peter Gilles (The Tech Museum of Inovation, San José – Estados Unidos) e Jorge Padilla (Explora, Leon - México).

2 Comissão instituída pela Portaria GR 32/2004, publicada no DOESP em 25/05/2005.

3 Resolução GR 23/2005, publicada no DOESP em 25/05/2005.

Caracterização da Instituição sede do Projeto:

O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 5

a 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Bus-cando integrar as cinco regiões do Brasil, a Olimpíada trabalha com a abordagem diferenciada 7 grandes eixos temáticos: cidadania, trabalho, colonização, sociedade, urbanização, territorialidade e industrialização. É um concurso para equipes de estudantes do ensino funda-mental (8º e 9º anos) e médio de todo o Brasil, com o objetivo de estudar e debater a história nacional, pela leitura e interpretação de documentos, imagens e tex-tos. O concurso conta com cinco fases a distância (via internet) e uma fase presencial.

Em 2010, serão inaugurados o espaço expositivo coberto do Museu e a primeira exposição permanente: a Praça Tempo Espaço, que será ao ar livre e se be-neficiará da localização privilegiada do Museu numa colina com amplo horizonte para explorar conceitos re-lacionados a tempo e espaço, com medidas e relações entre estes conceitos. Experimentos de grande porte e atividades complementares para realizar em casa e na escola constituem o núcleo desta praça expositiva.

Também em 2010, o Museu lançará o programa Meteorologista Cidadão, com uma tela de projeção

esférica para imagens e animações que demonstram inúmeros fenômenos meteorológicos e uma estação meteorológica didática. Além do programa expositivo, o Museu estimulará a criação de clubes de meteoro-logistas em escolas de todo o país, que poderão en-viar os dados de suas medições e observar mapas de micro-climas de sua cidade, a partir de um software em desenvolvimento pelo Museu alimentado com da-dos enviados pelas próprias escolas que serão envolvi-das em ações de longo prazo com apoio do programa educacional.

Somando-se aos programas operacionais e em im-plantação no Museu, deve constituir um rol de atrati-vos que motivarão mais visitas ao Museu, que passará a atender também o público espontâneo, contribuindo assim para sua consolidação. Considerando todos os projetos desenvolvidos, o Museu Exploratório de Ciên-cias – UNICAMP – já atendeu mais de 70 mil pessoas. Além disso, a 1ª Olimpíada de História do Brasil per-mitiu a interação com cerca de 20.000 estudantes e professores de todo Brasil pelo contato via internet para realização das fases online.

II. A 1ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA

DO BRASIL – CARACTERÍSTICAS E RESULTADOS

Tradicionalmente, a divulgação científica atinge os campos das ciências da vida, exatas e tecnológicas e está associada a centros e museus de ciências e de tec-nologia. Dentro desta divulgação estão compreendidas as Olimpíadas científicas como as já conhecidas Olim-píada Brasileira de Matemática, de Química, de Biolo-gia e de Robótica, entre outras, sempre associadas às ciências exatas e naturais.

Já o campo das ciências humanas, ainda que funda-mental para a formação intelectual e cognitiva e para a cultura científica entendida de forma mais ampla e glo-bal, é ainda tema pouco privilegiado e as iniciativas em termos de acesso, divulgação e inclusão são poucas ou pouco conhecidas. Pensando de que modos a divulga-ção científica pode estender-se a estes campos de com-petência – a história, a literatura, as ciências humanas em geral – que ficam muitas vezes relevados a “curio-sidades menores” que adornam publicações científicas de cunho geral, foi idealizada, planejada e posta em prática a 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, que teve como dentre seus principais objetivos trazer para o âmbito das ciências humanas este tipo de ativi-dade que estimula o conhecimento e o estudo, desper-ta talentos e aptidões e, fundamentalmente, envolve os

participantes em atividades de desafio construtivo. O conhecimento histórico é sem dúvida um dos

mais importantes para a nossa formação pessoal e pro-fissional, e fundamental na constituição da cidadania.

A experiência, concreta e inédita, da organização e execução da Primeira Olimpíada Nacional em Histó-ria do Brasil foi lançada via internet por meio do Mu-seu Exploratório de Ciências da Unicamp, como uma Olimpíada de Ciência em Âmbito Nacional, apoiada pelo CNPq e patrocinada pela Revista de História da Biblioteca Nacional, Azul Linhas Aéreas e Infraero, e envolveu alunos e professores no estimulante desafio de estudar e debater a história nacional, por meio da leitura e interpretação de documentos, imagens e tex-tos. Iniciada em agosto de 2009, a Olimpíada Nacional em História do Brasil teve nessa primeira edição mais de 16.000 participantes, entre estudantes e professores de história, das escolas e instituições de ensino públicas e privadas de todo o país. Os dados apresentados por meio de tabelas e gráficos, conforme constantes nes-se relatório, foram obtidos por meio de aplicação de questionário sócio-econômico respondido por todos os participantes da Olimpíada, individualmente.

6

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 7

Toda a parte conceitual e metodológica da Olimpí-ada foi desenvolvida por uma equipe de profissionais em história, sendo todos professores/pesquisadores da Unicamp.

Foram desenvolvidos uma plataforma e um sistema interativos que, além de proporcionar a inclusão digital, possibilitaram atividades como a utilização de um acer-vo digitalizado de documentos históricos, o que leva os participantes a terem contato direto com o arcabouço metodológico do historiador. Atividades como a leitura e interpretação de documentos, a análise de materiais iconográficos (mapas, gravuras, mídia em geral) e a in-terpretação de documentos controversos sobre o mes-mo evento histórico foram algumas das atividades pro-postas às equipes de estudantes do ensino fundamental (oitavo e nono anos) e médio de todo o Brasil, nesse estimulante concurso que objetivava estudar e debater a história nacional. Afinal, estudar e conhecer a história

do Brasil não só foi um desafio estimulante, mas tam-bém se mostrou muito enriquecedor para todos os seus participantes.

A Olimpíada prezou também pelo exercício das metodologias científicas específicas de um historiador, o que leva a um novo patamar de conhecimento de te-mas históricos e historiográficos e incide sobre o ensino e a divulgação da história do Brasil, ao mesmo tempo em que alerta para os padrões hierárquicos que asso-ciam a história nacional aos grandes ciclos econômicos e levam à invisibilidade histórica de regiões nacionais no discurso histórico geral. Ao levantar tais questões, os participantes da Olimpíada, principalmente os estudan-tes, passam a ter contato com o produzir da história, o fazer historiográfico, levando a esses alunos um pouco da produção histórica cientifica encontrada nas institui-ções de ensino superior do Brasil, e com o qual muito dificilmente teriam contato.

METODOLOGIA

E RESULTADOS

Apresentamos a seguir a metodologia utilizada e os resultados obtidos divididos em 10 itens:

1) - Originalidade do Tema:Por acreditarmos que todas as áreas de conheci-

mento científico podem se envolver em atividades de inclusão e desafio construtivo, a proposta de uma Olimpíada Nacional em História do Brasil incide sobre o estudo da história nacional, um dos conhecimentos mais importantes para a nossa formação, tanto científi-ca, quando de integração e constituição de cidadania. Embora outros países também pratiquem Olimpíadas de História Nacional, como México e Argentina, a me-todologia das provas segue a forma tradicional de um dia de provas. No Brasil, a iniciativa foi absolutamente inédita, não apenas na área de História, mas na área de Ciências Humanas de forma geral.

2)- Conteúdos das Provas:Foram seguidos os conteúdos estabelecidos pelos

parâmetros curriculares do MEC relativos ao ensino fundamental e médio e à aquisição de competências cognitivas e sócio-afetivas do ensino de história. Den-tre essas competências podem-se enumerar, segundo as DCEM: a autonomia intelectual e a construção do pensamento crítico; as capacidades de aprender e de continuar aprendendo, construindo significados sobre a realidade social e política, e de compreender o pro-cesso de transformação da sociedade e da cultura e o domínio dos princípios e fundamentos científico-tec-nológicos para a produção de bens, serviços e conhe-cimentos, relacionados à disciplina histórica. Dentre

eles citamos a temporalidade e espacialidade, análise e interpretação de documento textual, análise e interpre-tação de documento iconográfico/cartográfico, temas como formação do território nacional, formação da na-ção, cultura política, movimentos sociais, movimentos migratórios e imigratórios, arte cultura e literatura.

O conteúdo visava a caracterização do processo histórico brasileiro, introduzindo também questões his-toriográficas e interpretativas dentro dos materiais utili-zados para trabalho em sala de aula, o que leva a ques-tionamento dos modos obsoletos de ensino de história, que associam a história nacional aos grandes ciclos econômicos (a região Nordeste para o século XVI, as Minas Gerais para o XVIII, o eixo Rio-São Paulo a partir do século XIX), o que leva à invisibilidade histórica de regiões nacionais no discurso histórico geral.

Além disso, as atividades incluem a utilização de textos, banco de dados, imagens, mapas, documentos históricos, permitindo aos participantes ter conta-to direto com o arcabouço metodológico do traba-lho do historiador. Ler e interpretar um documento, avaliar as diferentes versões possíveis de um mesmo acontecimento, analisar os detalhes de uma gravura ou mapa, estão previstos dentro das atividades virtuais, res-saltando a inovação da proposta aqui apresentada.

8

3) Desenvolvimento das ProvasA 1° edição da Olimpíada possuiu cinco fases online

e uma fase final com premiação realizada no campus da Unicamp em Campinas-SP, e foi disputada por equipes compostas por até três estudantes e um professor de história. As fases online eram acessadas e feitas através da página da Olimpíada mediante fornecimento pelos participantes do login e senha da Equipe, que eram en-viados à Equipe ao efetuar a inscrição.

Nessas fases, que tiveram exata duração de seis dias cada, os estudantes analisaram documentos históri-cos fornecidos e responderam a questões de múltipla escolha. Também estavam disponíveis outros textos e sugestões de leitura que podiam auxiliar na resolução das questões. Além dessas, realizaram “tarefas de en-vio” que incluíram pesquisas sobre a própria escola, a cidade onde vivem e a produção de textos dissertati-vos. Dessa forma estimulamos a utilização da internet e nos alinhamos aos esforços da educação nacional pela inclusão digital, tendo conseguido, virtualmente, agre-gar milhões de participantes, da rede pública e da rede privada, numa atividade sem precedentes. As equipes com maior pontuação prosseguiam para as fases se-guintes, sendo assim sucessivamente até a Fase Final Presencial.

Nesta última fase da Olimpíada uma prova disser-tativa presencial foi realizada pelos estudantes sem o auxílio do professor orientador. Participaram dessa fase os classificados que já haviam vencido as etapas ante-riores, tendo em vista a premiação final com medalhas (ouro, prata, bronze) e as menções honrosas. A fase presencial foi também concebida como um momento de intercâmbio entre estudantes e professores, com ati-vidades lúdicas e de formação e capacitação.

Página inicial da 5ª (e última) fase no site.

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 9

Trecho de um documento.Na 5ª tarefa, os alunos tinham que analisar e pontuar textos de outras equipes.

Página inicial da olimpíada, com trechos do blog à direita. Exemplo de questão com documentos relacionados.

4) Trabalho ColetivoA Olimpíada Nacional em História, em todas as suas

fases foi realizada em equipe. A equipe é composta por estudantes dos oitavo e nono anos e por estudantes do ensino médio, podendo ser todos da mesma série ou formar equipes mistas (estudantes de séries diversas). A restrição a estes anos de ensino explica-se pela comple-xidade das atividades propostas durante as Olimpíadas.

Observamos na 1ª edição do evento a imensa mo-tivação dos alunos de todas as séries, sendo que para a grande final foram convocadas várias equipes de oi-tava série que, mesmo ainda sem conhecer todos os conteúdos abordados, buscaram a superação por meio

do estudo, desbancando, assim, muitas equipes do en-sino médio. O caráter de colaboração e debate é in-centivado pela atuação em grupo, assim como o grau de competitividade individual é transmutado em uma competição inclusiva.

O trabalho em equipe e com consulta permite en-tão questionar os moldes tradicionalmente competiti-vos dos eventos do tipo Olimpíada; a velocidade da resposta não é tão importante quanto a capacidade de leitura e reflexão, próprias às ciências humanas. Desde modo, ainda, criam-se hábitos de consulta e de estudo e a aquisição progressiva de conhecimento.

10

5) Valorização do Trabalho do ProfessorA valorização do professor da escola como orienta-

dor da equipe é aspecto fundamental na Olimpíada. O professor de história participante é membro da equipe, atuando como seu tutor. Sua atividade diária fica real-çada a partir de uma atividade do tipo Olimpíada, que proporciona outros horários de trabalho e estudo com os estudantes.

Durante a fase presencial, as equipes relataram a comunicação e entrosamento dos alunos com o professor, num relacionamento aprofundado e expandido devido à proposta da Olimpíada. Muitos não se limitavam apenas às aulas já agendadas na escola e

iam além, fazendo reuniões, lendo textos e documentos extras, realizando discussões e pesquisas em grupo, sempre com o auxilio do professor orientador.

Os 300 professores finalistas receberam, ainda, uma oficina de formação na Unicamp, durante a realização da prova final por parte dos estudantes.

Além disso, na 1° edição da Olimpíada e em parceria com a Azul Linhas Aéreas, foi oferecido para 30 professores de história participantes um Curso de Formação, focando na capacitação profissional desses docentes que atuam em seu dia-a-dia na educação fundamental e média.

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 11

6) Interação entre alunos e dos alunos

em suas escolas de origemAs equipes participantes, em especial as classifi-

cadas para a Fase Final Presencial, relataram grande envolvimento com suas escolas. Colegas, profissio-nais de trabalho ou companheiros de estudos dos professores e estudantes participantes se interessa-vam e se envolviam conjuntamente com as Equipes na Olimpíada, despertando curiosidade e entusias-mo pela Olimpíada de História.

Para a Final em Campinas, muitas escolas patroci-naram a vinda de seus alunos e professores, enquan-to outras, com poucos recursos, apoiaram-se em ini-ciativas como doação de particulares, venda de rifas e cartas-pedido enviadas às prefeituras municipais para obter ajuda nos custos da viagem.

12

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 13

7)- Pontuação Progressiva das Provas:O sistema de avaliação e pontuação da Olimpíada

Nacional em História do Brasil utilizou o formato da múltipla escolha, com quatro alternativas (a,b,c,d), po-rém distribuídas aos moldes de uma prova dissertativa (diferentes níveis de acerto, evitando o ardil das respos-tas do tipo “sim ou não”). As alternativas contemplavam o erro e diferentes níveis de acerto, que iam da leitura mais imediata (compreensão do enunciado), para uma informação histórica mais contextualizada trazida pela equipe (informações históricas), até a alternativa que permitia, além dos passos anteriores (leitura e infor-mação) uma certa extrapolação, ou a compreensão de conceitos e processos históricos.

O elevado número de questões (56 questões e cin-co tarefas), permite também a ampliação do leque dos temas abordados, deixa a margem de erro em torno de 3 pontos e elimina o efeito da casualidade. Questões de múltipla escolha e questões discursivas podem ava-liar as mesmas características cognitivas, pela inclusão de um forte componente de leitura, atenção e inter-pretação para chegar à melhor resposta. Além disso, a capacidade dissertativa – produção e análise de texto – foi avaliada na tarefa da fase 4 e a tarefa da fase 5 lidou com a (geralmente negligenciada) habilidade de avaliação de textos.

Cada uma dessas fases também, assim como todas realizadas, tiveram um peso relativamente maior que a fase anterior, assim como o grau de dificuldade das questões foi sendo ampliado. Dessa forma, as equipes que atingem as fases finais de fato constroem progres-sivamente uma reflexão sobre a história nacional, ao mesmo tempo em que não se desestimula as equipes com a eliminação logo nas primeiras fases.

Da primeira para a segunda fase, na 1° edição da Olimpíada, a eliminação foi fixada em apenas 10% dos participantes, o que gerou um efeito bastante positivo de auto-estima e interesse pelas atividades subseqüentes.

8)- PremiaçãoA 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil pre-

miou alunos, professores e escolas participantes, base-ando-se no desempenho das fases online e presencial. As equipes eliminadas nas fases anteriores receberam certificados online atestando a sua participação até o momento em que ela ocorreu.

A premiação consistiu em medalhas de ouro, prata e bronze para os estudantes participantes que ficaram entre os 75 primeiros classificados, sendo 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, além de livros didáticos de História doados para comporem o acervo das bibliotecas das escolas das Equipes premiadas. Foi concedida também como prêmio à escola da Equipe, uma assinatura da Revista de História da Biblioteca Na-cional, de duração de um ano, para as 15 Equipes me-dalhistas de ouro, além de livros doados por editoras para as bibliotecas das Escolas.

Os professores orientadores das equipes receberam também medalhas e certificados, além de participarem de uma oficina de trabalho para docentes durante a realização da fase final presencial.

9) - Utilização do Ambiente VirtualO ambiente virtual traz a questão da inclusão digital

e do alcance geográfico. É dada atenção especial a di-versidade de condições de acesso à Internet, visto que na primeira edição da Olimpíada cerca de 4% dos par-ticipantes (representando 6.396 visitantes) acessaram a página via conexão discada, sem qualquer dificuldade detectada.

O fato de a Olimpíada estar online e, conforme cada fase era finalizada, tornar-se imediatamente acessível a qualquer interessado, permite a criação e alimentação contínua de um banco de dados com documentos his-tóricos.

14

10)- Criação de Banco de Dados, Estudos e Consultas na Área de História:Todo o material utilizado (documentos, imagens, textos e artigos acadêmicos na íntegra, sugestões de leituras

e de sites) é tornado disponível imediatamente ao final de cada fase. Esse material, na Primeira Olimpíada, foi bastante elogiado pelos professores, que o podem utilizar em diferentes momentos, para preparar as suas aulas ou mesmo para “refazer” as suas provas e avaliações, dessa vez “sem compromisso”, com outras classes em que leciona e interessados.

Este material online acaba por proporcionar um “local de estudo de ‘História do Brasil’ virtual”, e pode vir a ser constantemente aprimorado, agindo no campo da divulgação científica e na circulação de conhecimento por meio da ferramenta da internet.

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 15

III. APOIOS E PATROCÍNIOS

a) CNPq O CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, como órgão responsável pelo

Fomento às Olimpíadas de Âmbito Científico no nosso país. Permitiu com aprovação da verba inicial o desenvol-vimento da plataforma e software da Prova, montagem da equipe de trabalho.

b) Revista de História da Biblioteca NacionalA revista de História da Biblioteca nacional, periódico acadêmico de divulgação científica mais respeitada na

área de História, forneceu apoio por meio de divulgação da Olimpíada nas páginas de sua revista mensal e em seu site de internet, além de permitir acesso total a seu banco de dados de fontes históricas e artigos acadêmicos, utilizados para a elaboração das provas.

c) InfraeroGraças ao apoio da Infraero, as equipes finalistas patrocinadas pela Azul Linhas Aéreas, receberam isen-

ção da taxa de embarque

16

d) Azul Linhas Aéreas BrasileirasA Azul Linhas Aéreas Brasileiras permitiu que a Olimpíada atingisse seu caráter verdadeiramente nacional. Ao

dar as condições para que uma equipe completa (3 estudantes e professor orientador) de cada estado brasileiro participante pudesse se deslocar para a Prova Final ocorrida em dezembro de 2009, a Azul não apenas promo-veu o acesso ao evento para estudantes que de outro modo estariam exlcuídos da grande Final, como permitiu que estivessem presentes nas atividades de interação e de premiação que caracterizaram os dois dias da Fase Fi-nal. A grande maioria dos estudantes e de seus professores, ao voarem pela primeira vez, declarou que já haviam sido premiados, independente do resultado final de suas medalhas. Desse modo também houve a recompensa pelo mérito, uma vez que foi trazida a equipe que mais se destacou nas 5 fases online em seu estado de origem, independente de estarem associadas a ensino público ou privado. (em anexo, enviamos a lista dos contemplados e seu estado de origem, divididos por equipes).

Outra contribuição definitiva da Azul Linhas Aéreas foi proporcionar aos professores orientadores das equipes por ela patrocinadas a chance inédita de participarem de um curso de formação de uma semana de duração, ministrado pelos docentes do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas, reputadamente uma excelente graduação em História (prêmio melhor corpo docente pelo Prêmio Universidades) e uma pós-graduação com nota máxima conferida pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Su-perior). Os professores, após sua uma semana de formação hospedados pela Reitoria da Universidade, puderam partir com patrocínio da Azul para suas cidades de origem.

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 17

Programação do curso

Programação do

Curso de Capacitação

de Professores (42 horas)1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Segunda feira dia 14/128:00-18:00Boas Vindas: profa. Dra. Cristina Meneguello. Boas-vindas pelos organizadores do curso de capacitação, expli-

cação do cronograma e do funcionamento do curso.Aula 1: profa. Dra. Aline Vieira Carvalho -História e Cultura Material: diálogos Aula 2: prof. Dr. Edgar De Decca. Historiografia. Sérgio Buarque de Holanda.Aula 3: prof. Dr. Fernando Teixeira da Silva: História do Trabalho: do paradigma da ausência ao paradigma da

agênciaVisita técnica 1 : Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda. Biblioteca Central, Unicamp. Palestra e visita guiada.

Terça feira dia 15/12 8:00-20:00Visita técnica 2: Museu Paulista da USP (Museu do Ipiranga). São Paulo. Palestra com profa. Dra. Denise Pei-

xoto – setor educativo do Museu Paulista e visita guiada ao acervo. Visita técnica 3: O historiador e a história da arte. Museu de Arte de São Paulo (MASP). Palestra com prof. Dr.

Renato Brolezzi – setor educativo do MASP e visita guiada ao acervo.

Quarta feira dia 16/128:00-18:00 Aula 4: profa. Dra. Iara Lis Schiavinatto. Autonomização e cultura política no Brasil.Aula 5: profa. Dra. Margareth Rago. Memórias Insubmissas: as mulheres na resistência à ditadura militar no

Brasil.Aula 6: profa. Dra. Neri de Barros. Idade Média?Aula 7: profa. Dra Neri de Barros. Idade Média? (continuação)

Quinta feira dia 17/128:00-18:00Aula 8: prof. Dr. Leandro Karnal. A Conquista e Colonização das Américas: novas abordagensAula 9: prof. Dr. Sidney Chalhoub. A escravidão no Brasil do século XIX: interpretação de documentos judiciaisVisita ténica 4. O Arquivo Edgar Leuenroth. Unicamp. Palestra, visita guiada e consulta a fontes históricas ori-

ginais no arquivo.

Sexta feira dia 18/128:00-18:007Aula 10: prof. Dr. José Alves Freitas Neto. Uma história próxima e desconhecida: abordagens sobre a América

contemporânea.Encerramento: profa. Dra. Cristina Meneguello

18

“O curso significou uma atualização de temas abor-dados em sala de aula. Foi muito importante poder partilhar as abordagens mais recentes que muitas vezes desconstroem o conhecimento tido por certo em Histó-ria” (Blenda Moura, Manaus, Amazonas)

“A pontualidade dos professores em sala de aula, o comprometimento genuíno em nos ajudar a compreen-der novas abordagens, foi tudo de bom, obrigada pela oportunidade” (Daniela Blanco, Santarém, Pará)

“O curso contribuiu para nossa formação e prática em sala de aula (...) vivenciamos discussões atuais do meio acadêmico e também compartilhamos de textos e práticas a serem aplicados em sala de aula. O fato do número de participantes reduzido foi fundamental para que nos sentíssemos de fato no meio acadêmico e não num grande ciclo de palestras” (Cristina Souto, Salvador, Bahia)

“Para mim foi extraordinário o contato” (Dawison Sampaio, Fortaleza, Ceará)

“O curso foi bastante enriquecedor, tive palestras com pessoas que estudei na faculdade e isso pra mim foi gratificante. Vou repassar para meus colegas aquilo que puder. Obrigado por tudo” (José Valdo Nascimen-to, Almas, Tocantins)

“Fiquei impressionada com a humildade, a disposi-ção e o carinho de cada professor, grandes historiadores que estudei na faculdade e que estavam, com simplici-dade, discutindo questões historiográficas sem altivez ou superioridade” (Núbia da Silva, Macapá, Amapá)

“A minha equipe não conquistou a medalha de ouro...[mas] cada professor da Unicamp, dentro do seu estilo, ajudou-me não só a encontrar “diamantes”, mas também voltar para casa diferente, feliz e realizado.” (Luiz Antonio Pinto Cruz, Aracaju, Sergipe)

Trechos retirados da avaliação escrita entregue pelos

professores participantes no encerramento das atividades.

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 19

4. FUTUROS DESENVOLVIMENTOS – A II OLIMPÍADA NACIONAL

EM HISTÓRIA DO BRASIL

1) Ampliar o número de inscritos em relação a primeira edição da Olimpíada, contando com a participação de 30 mil pessoas (entre estudantes e professores).

2) Valorizar e divulgar a importância do conhecimento histórico como formador das concepções de ciência e dos princípios da cidadania e da inserção do indivíduo em sua comunidade

3) Levar seus participantes a realizarem atividades que reproduzem a construção do conhecimento conforme elaborada pelos historiadores (interpretação de documentos, de imagens, narrativas e interpretações díspares sobre os mesmos acontecimentos, formulação de hipóteses). Essa atividade permitirá a apropriação crítica do conhecimento produzido pelos historiadores

4) Questionar conteúdos históricos na forma como são tradicionalmente apresentados; combater a irregularidade vigente no conhecimento de história do Brasil, valorizando o processo histórico de todas as regiões do país

5) Incentivar estudantes da rede de ensino em âmbito nacional a participar de atividade em que o princípio competitivo torna-se meramente lúdico, enquanto que a construção possível de interpretações do passado histórico e o questionamento de informações consagradas, além da capacidade de inclusão da proposta, tornam-se os fatores importantes

6) Promover o intercâmbio ativo, virtual e presencial, entre estudantes e professores de história em âmbito nacional, intercâmbio esse proporcionado pelas fases das provas, pelos seus materiais adicionais (blog da Olimpíada e outros meios virtuais) e pela fase presencial, na qual a cerimônia presencial e de premiação possibilitam aos participantes uma interação com o Museu Exploratório de Ciências, com atividades e palestras programadas, trazendo estímulo aos jovens participantes.

7) Criação de um acervo de dados para a realização das perguntas e de materiais científicos que ficarão disponíveis para os estudantes e seus professores durante e após a realização das Olimpíadas, estimulando diferentes leituras dos temas da história nacional

Dado o sucesso dessa primeira edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil, o CNPq, Conselho Nacio-nal de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, já aprovou a realização da II Olimpíada Nacional em História do Brasil, pelo processo 402336/2009-7, Edital Educação em Ciência e Tecnologia, Edital MCT/CNPq/MEC/FNDE n. 53/2009 – Olimpíadas Científicas.

São nossos objetivos na II Olimpíada Nacional em História do Brasil:

8) Criação de um banco de dado com os resultados dos desempenhos dos estudantes. Esse banco de dados é de interesse em especial para os pesquisadores na área de educação, e gera um mapa do conhecimento histórico do país

9) Por meio da produção do relatório final, sobre as etapas da Olimpíada e dificuldades e acertos observados durante a sua realização, propiciar a reflexão sobre as formas pelas quais se produz o conhecimento histórico, suas limitações e impasses, permitindo aos professores subsídios para pensar suas práticas em sala de aula.

10) Ampliar o número de equipes financiadas de escola pública, para a participação da grande final presencial.

20

Anexo: Equipes participantes patrocinadas pela

Azul Linhas Aéreas Brasileiras

Observação 1) os trechos aéreos ainda não aten-didos pela Viação Azul foram realizados por transporte terrestres ou por intermédio de outras companhias aé-reas e as despesas destes deslocamentos foram pagas pelo Museu Exploratório de Ciências – Unicamp.

Observação 2) Além das equipes listadas, outras também voaram para a Olimpíada utilizando a Azul Linhas Aéreas – a melhor equipe de escola pública de cada região do país, no total de 5 equipes, sob patrocí-nio do CNPq

Equipe AMAZONICOS – Santarém, ParáAlunos:Joao Vitor Marques OliveiraEverson Patrick Silva VerasSissy Vinholte NascimentoProfessor: Daniela Rebelo Blanco

Equipe KOL – Manaus, AmazonasAlunos:Ana Flávia Reis GuimarãesLarissa Kristal Casanova MonteiroThaís Silva de MedeirosProfessor: Blenda Cunha Moura

Equipe Estrela do Norte – Macapá, AmapáAlunos:Ricardo da Silva OliveiraRomário Tupinambá de TupinambáSuellem Souza dos SantosProfessor: Núbia Maria Santos da Silva

Equipe Ativar – Almas, TocantinsAlunos:Átila Coelho BarbosaGraciliano Mário Rodrigues da NóbregaKeylla Nogueira DiasProfessor: José Valdo Bento Nascimento

Equipe Nivardets - BrasíliaAlunos:Lucas Viana de Sousa dos SantosLais Vieria PinelliBruna Almeida BrandãoProfessor: Nivardo Barros de Macedo Filho

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 21

Equipe Identidade e Diferença – Anápolis,

GoíasAlunos: Andrielle Bernardes CamposAngelo Raimundo de SouzaBruno Henrique Martins OliveiraOrientador: Eder Mendes de Paula

Equipe Magnum História I

– Belo Horizonte, Minas GeraisAlunos: Ana Rita Ferreira Sant’AnnaJean Victor Mercini FaustoOrlando Vignoli NetoProfessor: Emanuela Antunes Bezerra

Equipe Ofi cina Nacional – Salvador, BahiaAlunos:Gudo Gumarães SantosCamila Vasconcelos Magalhães AndradeCaio Oliveira e MarinhoProfessor: Cristina Teixeira Souto

Equipe Sergipe Del Rey, Aracaju, Sergipe Alunos:Camila Santos de OliveiraJosé Victhor Bezerra de AraújoLuan Carlos Barros SantosProfessor: Luiz Antonio Pinto Cruz

Equipe Cabeça de Cuia – Teresina, PiauíAlunos:André Bruno Soares RibeiroLarissa Ângellis de Carvalho LourençoClara Lorena Ferreira AndradeProfessor: Raimundo Nonato Lima dos Santos

Equipe F2H2 – Recife, PernambucoAlunos: Felipe Fernandes Miranda Souto MaiorHugo Diogo Monteiro MacielHugo Ivo Amorim de Souza Professor: Pedro Wilson Nogueira Porto

Equipe Marechal Rondon- João Pessoa,

ParaíbaAlunos:Rafael de Souza MendonçaPedro Felipe de Lima HenriqueRôsilane Pereira de SouzaProfessor Ana Bernadete de Carvalho Accioly Soares

22

Equipe Urano, Fortaleza, CearáAlunos: Beatriz Azevedo de AraujoFelipe Vieira de PaulaLeandro Peixoto MedeirosProfessor: Dawison Ponciano Sampaio

Equipe La Touche, São Luis, MaranhãoAlunos:Camila Carvalho de Souza Amorim MatosLucas Moraes SantosJoão Victor Freitas FerreiraProfessor: Paulo Cesar Furtado Almeida

Equipe História Hoje, Cuiabá,

Mato GrossoAlunos:Eliverton Alvaro de DeusFlavia Quadra DiasAna Karolyne Assunção dos SantosProfessor: Taciane Garcez Mauricio

Equipe Dorcelina Falador, Dourados,

Mato Grosso do SulAlunos:Alan Diego da Silva PereiraMarcella Bonfim CavalcanteRamona Suzete Maciel Benitez Professor: Eliza Cristaldo Romeiro Ogima

Equipe Pinks e Cérebro, Vitória,

Espírito SantoAlunos:José Wilk dos Santos Moraes Juliana Paulino AbrenchesThaís Alves Vicente Professor: Marcia Nuvia Uliana

Equipe Bacanas.com – Niterói,

Rio de JaneiroAlunos:Amanda Martins Avelino da SilvaMayara Lins TeixeiraHannah Silva Silva Professor: Livia Maria Scheiner

Equipe Ignis Divine – Natal,

Rio Grande do NorteAlunos:Elias Jeferson de Melo SilvaNayara Oliveira da SilvaValéria Ferreira de MedeirosProfessor: Francisco Carlos Oliveira de Sousa

1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 23

Oitava B, Rolândia, ParanáAlunos:André Roberto da SilvaThatiany Gracino de MarquiLorena Felix LastrenskiProfessor: Rosana Moraes Bartmeyer

Equipe Anitas – Florianópolis,

Santa CatarinaAlunos:Isadora Correa da SilvaThatiane Cristina PiresBrenda Vieira ScopinhoProfessor: Walter Barbieri Junior

Equipe Maragatos – Canoas,

Rio Grande do SulAlunos:Andres Esteban da Silva CorreaKarine Martins de OliveiraThallys Resende da Costa Professor: Jorge Venânico da Silveira

24

Diagramação deste relatório www.valeriodesign.com.br

�0

�5

�2�5

�7�5

�9�5

�1�0�0

�c�a�p�a�-�r�e�l�a�t�o�r�i�o�-�O�N�H�B�-�A�z�u�l� �c�u�r�v�a�s

�t�e�r� � �a�-�f�e�i�r�a�,� �2�0� �d�e� �a�b�r�i�l� �d�e� �2�0�1�0� �1�4�:�3�5�:�3�3