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FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA ESCOLA DE ENGENHARIA PIRACICABA CARLOS EDERSON ZAMBIANCO APLICAÇÃO DA PLATAFORMA ANDROID NA LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS CÓDIGOS METEOROLÓGICOS TAF E METAR Piracicaba 2012

Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

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Versão 1.8 do relatório de qualificação entregue a EEP - Piracicaba como requisito para conclusão da primeira etapa do TCC."APLICAÇÃO DA PLATAFORMA ANDROID NA LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS CÓDIGOS METEOROLÓGICOS TAF E METAR"

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Page 1: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA

ESCOLA DE ENGENHARIA PIRACICABA

CARLOS EDERSON ZAMBIANCO

APLICAÇÃO DA PLATAFORMA ANDROID NA LEITURA E INTERPRETAÇÃO

DOS CÓDIGOS METEOROLÓGICOS TAF E METAR

Piracicaba

2012

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CARLOS EDERSON ZAMBIANCO

APLICAÇÃO DA PLATAFORMA ANDROID NA LEITURA E INTERPRETAÇÃO

DOS CÓDIGOS METEOROLÓGICOS TAF E METAR

Relatório de Qualificação apresentado à Escola de Engenharia de Piracicaba como parte dos requisitos da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I do curso de Ciência da Computação. Orientador: Luís Henrique Sacchi Coorientador João Ricardo Pagotto

Piracicaba

2012

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Carlos Ederson Zambianco Aplicação da Plataforma Android na Leitura e Interpretação dos Códigos Meteorológicos TAF e METAR.

Relatório de Qualificação apresentado à Escola de Engenharia de Piracicaba como parte dos requisitos da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I do curso de Ciência da Computação.

Data da apresentação: ___/___/___ Nota: ____________

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Interface da Aplicação .............................................................................. 29 Figura 2 – Diagrama de Caso de Uso ....................................................................... 30 Figura 3 – Instalação do Android SDK ...................................................................... 36 Figura 4 – Pasta de Destino da Instalação do Android SDK ..................................... 37 Figura 5 – Final da Instalação do Android SDK......................................................... 38 Figura 6 – Android SDK Manager ............................................................................. 39 Figura 7 – Criação de um AVD .................................................................................. 40 Figura 8 – Iniciando um AVD..................................................................................... 41 Figura 9 – Interface de um AVD (GingerBread 2.3.3) ............................................... 42 Figura 10 – Diretório de Projetos ............................................................................... 43 Figura 11 – Instalação do Plugin ADT ....................................................................... 44 Figura 12 – Instalação do Plugin ADT ....................................................................... 45

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Tabela de Aerodromos ............................................................................ 30 Tabela 2 – Cronograma Previsto de Execução do TCC ............................................ 31

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

METAR Informe Meteorológico Regular de Aeródromo

SPECI Informe Meteorológico Especial de Aeródromo

TAF Previsão Terminal de Aeródromo

DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo

IDE Ambiente Integrado de Desenvolvimento

ICAO International Civil Aviation Organization

SQL Structured Query Language

OHA Open Handset Alliance

ADT Android Development Tools

SDK Software Development Kit

FS Fórmula Simbólica

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 8

1.1. APRESENTAÇÃO DO ORIENTADOR ............................................................. 10 1.1.1. Apresentação do Coorientador ................................................................... 10 1.2. OBJETIVOS ...................................................................................................... 10 1.2.1. Objetivos específicos ................................................................................... 10

2 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................... 11

2.1. METAR E SPECI .............................................................................................. 11 2.1.1. Grupos de Identificação ............................................................................... 12 2.1.2. Vento à Superfície ........................................................................................ 12 2.1.2.1. Casos especiais ......................................................................................... 13 2.1.3. Visibilidade .................................................................................................... 13 2.1.4. Alcance Visual na Pista ................................................................................ 13 2.1.5. Tempo Presente ............................................................................................ 14 2.1.6. Nuvens (Ou Visibilidade Vertical) ................................................................ 14 2.1.7. CAVOK ........................................................................................................... 15 2.1.8. Temperaturas do Ar e do Ponto de Orvalho ............................................... 15 2.1.9. Pressão (QNH) .............................................................................................. 16 2.1.10. Informações Suplementares ............................................................... 16 2.1.10.1. Tempo Recente de Significado Operacional - REw’w’ ............................... 17 2.1.10.2. Cortante do Vento nos Níveis Inferiores – WS RDRDR ou WS ALL RWY . 17 2.1.10.3. Temperatura da superfície do mar e estado do mar – WTsTs/SS’ ............. 17 2.1.10.4. Estado da pista – RDRDRERCReReRBRBR ............................................. 17 2.1.11. Exemplo de METAR ............................................................................. 18 2.2. TAF ................................................................................................................... 19 2.2.1. Grupos de Identificação ............................................................................... 19 2.2.2. Vento à Superfície Previsto ......................................................................... 20 2.2.2.1. Casos especiais ......................................................................................... 20 2.2.3. Visibilidade Horizontal Predominante Prevista .......................................... 21 2.2.4. Tempo Significativo Previsto ....................................................................... 21 2.2.5. Nuvens Previstas ou Visibilidade Vertical Prevista ................................... 21 2.2.5.1. Tipo de Nuvem ........................................................................................... 22 2.2.5.2. Grupos de nuvens previstas ....................................................................... 22 2.2.5.3. Visibilidade vertical prevista........................................................................ 22 2.2.6. CAVOK ........................................................................................................... 22 2.2.7. Temperaturas Previstas ............................................................................... 23 2.2.8. Mudanças Significativas Previstas ............................................................. 23 2.2.8.1. Grupo FMYYGGgg ..................................................................................... 23 2.2.8.2. Grupo BECMG YYGG/YeYeGeGe ............................................................. 23 2.2.8.3. Grupo TEMPO YYGG/YeYeGeGe ............................................................. 24 2.2.8.4. Grupo PROBC2C2 YYGG/YeYeGeGe ...................................................... 24 2.2.9. RMK................................................................................................................ 25 2.2.10. Exemplo de TAF ................................................................................... 25

3 SOLUÇÃO ADOTADA ................................................................... 27

3.1. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................ 27 3.1.1. Eclipse ........................................................................................................... 27 3.1.2. Java ................................................................................................................ 27

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3.1.3. SQLite ............................................................................................................ 28 3.1.4. Android .......................................................................................................... 28 3.2. MODELO DA SOLUÇÃO .................................................................................. 28 3.2.1. Descrição da Aplicação ................................................................................ 28 3.2.2. Diagrama de caso de uso ............................................................................. 30 3.2.1. Banco de Dados ............................................................................................ 30 3.2.2. Modelo de Desenvolvimento de Software .................................................. 30

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES ................................................... 31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 33

REFERÊNCIAS .................................................................................... 34

APÊNDICE A – ECLIPSE + ANDROID SDK ....................................... 35

ANEXO A – TABELA 4678 .................................................................. 46

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1 INTRODUÇÃO

É desnecessário enfatizar a importância da Meteorologia, considerando os

vários aspectos da nossa vida cotidiana que são afetados pelo tempo.

Ocasionalmente, as condições de tempo são extremas e o impacto pode estender-

se de uma mera inconveniência a um desastre de grandes custos materiais e perda

de vidas humanas. Um grande exemplo disso são os meios de transporte (terrestre,

marítimo e aéreo) que dependem muito do tempo (GRIMM, 1999).

A previsão do tempo é uma das aplicações da meteorologia cuja função é

prever o estado da atmosfera em determinado instante e local. As projeções das

condições climáticas são muito utilizadas pelos usuários da aviação, sendo de

grande importância para a segurança das operações aéreas. É imprescindível para

um piloto ter conhecimento das condições meteorológicas em lugares específicos

durante um voo, prevendo assim possíveis alterações na operação de aeródromos e

a necessidade de novas rotas para uma viagem, assim como melhor aproveitamento

do espaço aéreo.

Tais informações podem ser obtidas através da interpretação dos códigos

TAF (Previsão Terminal de Aeródromo) e METAR (Informe Meteorológico Regular

de Aeródromo), responsáveis por reportar as condições climáticas previstas e suas

possíveis mudanças em um período predeterminado.

O METAR é a codificação de uma observação meteorológica de rotina para

a aviação, possuindo sua confecção em intervalos regulares de uma hora, nas horas

cheias. Em situações onde ocorre uma alteração acentuada no clima não prevista no

METAR é utilizado uma variação do mesmo, conhecido como SPECI (Informe

meteorológico especial de aeródromo).

No caso do TAF, as informações disponibilizadas são válidas por um

determinado período contendo uma descrição completa das condições

meteorológicas previstas, incluindo todas as mudanças consideradas significativas

para as operações aéreas.

No Brasil, estes códigos são regulamentados pelo Departamento de

Controle do Espaço Aéreo (DECEA), também responsável por gerenciar e controlar

as atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo, assim como prover a

segurança e o fluxo do tráfego de aeronaves em nosso Espaço Aéreo Soberano.

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O presente trabalho pretende estudar e pesquisar a plataforma Android, que

incorpora o sistema operacional da Google para dispositivos móveis, com a intenção

de criar um aplicativo que realizará a leitura e interpretação dos códigos

meteorológicos TAF e METAR. O aplicativo disponibilizará a qualquer indivíduo, em

qualquer localidade, as informações climáticas de aeródromos no mundo todo a

partir de um dispositivo móvel dotado da plataforma Android e uma conexão com a

Internet.

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1.1. APRESENTAÇÃO DO ORIENTADOR

O Orientador Prof. Luís Henrique Sacchi, Eng. de Computação, mestre em

Engenharia Elétrica na área de Automação, Doutor em Eng. Elétrica na área de

Automação. Atuação profissional: Responsável pelo Sistema de Controle de Acesso

e Segurança da IBM - Brasil de 1996-2007. Desenvolvimento de software de

automação para Fiat Brasil para controle de estatístico de processos do setor de

prensas. Desenvolvimento de Software de teste para computadores da fábrica

Celestica através de consultoria prestada ao Instituto Eldorado.

1.1.1. Apresentação do Coorientador

O Coorientador João Ricardo Pagotto possui graduação em Ciência da

Computação pela Escola de Engenharia de Piracicaba (2009). Atualmente é

desenvolvedor de software da Maxibyte Automação Comercial. Tem experiência na

área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Computação, atuando

principalmente nos seguintes temas: Softwares de Automação Comercial, Flight

Simulator, CarPC.

1.2. OBJETIVOS

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo a aplicação

da tecnologia Android na interpretação dos códigos meteorológicos TAF e METAR.

1.2.1. Objetivos específicos

Mais especificamente, pretende-se desenvolver um aplicativo para

dispositivos móveis, compatível com a plataforma Android, que realizará o acesso às

bases de informações meteorológicas disponíveis em repositórios oficiais.

Tal proposta traz como inovação o uso de computação móvel na solução do

problema, o que pode permitir maior disponibilidade de acesso às informações, bem

como facilitar a interpretação das condições climáticas em um determinado

aeródromo previamente escolhido.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

A necessidade de apresentar as inúmeras informações meteorológicas em

um modelo visual conciso e objetivo fez com que, durante anos, fossem estudados

símbolos e códigos que tivessem aceitação mundial, que traduzissem com a maior

fidelidade possível as condições do tempo e que pudessem se propagar o mais

rápido possível pelos diferentes meios de comunicação.

Visando uma solução para esse problema surgiram os códigos

METAR/SPECI e TAF, que serão detalhados a seguir, a partir dos Folhetos FCA

105-3 “Códigos Meteorológicos METAR e SPECI” (2010) e FCA 105-2 “Código

Meteorológico TAF” (2012), publicados pelo DECEA.

2.1. METAR E SPECI

O METAR (Informe Meteorológico Regular de Aeródromo) é a codificação de

uma observação meteorológica de rotina para a aviação. Os registros do METAR

são produzidos em intervalos regulares de uma hora, nas horas cheias.

O SPECI (Informe meteorológico especial de aeródromo) é uma observação

não programada, responsável por descrever as variações meteorológicas

significativas não previstas no METAR.

Esses códigos meteorológicos são divididos em 9 grupos, contendo as

seguintes informações na sequência:

1. grupos de identificação;

2. vento à superfície;

3. visibilidade;

4. alcance visual na pista (quando houver);

5. tempo presente;

6. nuvens (ou visibilidade vertical, se for o caso);

7. temperaturas do ar e do ponto de orvalho;

8. pressão (QNH);

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9. informações suplementares de inclusão condicional, sobre tempo

recente, cortante do vento, temperatura da superfície do mar e estado

do mar.

Vamos detalhar agora cada um dos grupos de informações com suas

respectivas fórmulas simbólicas (FS) presentes no METAR/SPECI, descritos no

Folheto FCA 105-3 “Códigos Meteorológicos METAR e SPECI” (2010).

2.1.1. Grupos de Identificação

a) METAR (ou SPECI) – nome do código;

b) CCCC – indicador de localidade da ICAO1;

c) YYGGggZ – dia do mês corrente e horário da observação, em horas e

minutos UTC, seguidos, sem espaço, da letra indicadora Z.

2.1.2. Vento à Superfície

Normalmente, teremos um grupo de 5 algarismos indicando a direção média

e a velocidade média do vento previsto (dddff), seguido pelas abreviaturas padrões

da ICAO: KT (nó) ou MPS (metros/segundo). Os três primeiros algarismos indicam a

direção e os dois últimos, a velocidade.

Nos casos em que a velocidade máxima do vento exceda a velocidade

média em 10 kt ou mais, esta será informada pela letra G (gusts – rajadas) seguida

do valor da rajada (fmfm), imediatamente após a velocidade média (dddff), seguido,

sem espaço, pela abreviatura KT.

1 ICAO é um código composto por quatro letras que designa aeroportos em todo o mundo. É definido pela

Organização da Aviação Civil Internacional (em inglês, International Civil Aviation Organization - ICAO).

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Se a variação total da direção do vento for de 60º ou mais, porém inferior a

180º, e a velocidade média for de 3 kt ou mais, serão informadas as duas direções

extremas em dndndnVdxdxdx, no sentido horário, com a letra V inserida entre as duas

direções.

2.1.2.1. Casos especiais

a) vento calmo – velocidade inferior a 1 kt, é codificado 00000 seguido,

sem espaço, pela abreviatura KT;

b) vento variável – será informado como VRB quando:

- a variação total da direção for de 60º ou mais, porém inferior a 180º,

com velocidade média inferior a 3 nós; e

- a variação da direção for de 180º ou mais ou, ainda, quando é

impossível determinar uma única direção; e

c) vento de 100 kt ou mais – os grupos ff e fmfm são precedidos da letra

P e informados como P99KT.

2.1.3. Visibilidade

É formada por um grupo de 4 algarismos informando sempre a visibilidade

horizontal predominante, expressa em metros.

2.1.4. Alcance Visual na Pista

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Durante os períodos em que a visibilidade horizontal predominante ou o

alcance visual na pista (RVR), no caso de uma ou mais pistas disponíveis para

pouso, for inferior a 2.000 metros, um ou mais grupos são incluídos no informe. O

grupo é formado pela letra R seguida do designador de pista DRDR e de uma barra

(/) seguida do RVR em metros.

Exemplo: R10/1100 (RVR na pista 10, 1.100 metros)

O valor de 50 metros é considerado como o limite inferior e o valor de 2.000

metros como o limite superior para as avaliações do alcance visual na pista.

2.1.5. Tempo Presente

Quando existir um fenômeno a ser reportado, o tempo presente será

codificado considerando cada coluna da Tabela 4678 (Anexo A).

2.1.6. Nuvens (Ou Visibilidade Vertical)

Sob circunstâncias normais, os grupos de nuvens são formados por 6

dígitos. Os três primeiros dígitos indicam a quantidade de nuvens – NsNsNs:

a) 1 a 2 oitavos são informados como FEW (Few) – poucas nuvens;

b) a 4 oitavos são informados como SCT (Scattered) – nuvens esparsas;

c) a 7 oitavos são informados como BKN (Broken) – céu nublado; e

d) 8 oitavos é informado como OVC (Overcast) – céu encoberto.

Os três últimos dígitos (hshshs) indicam a altura da base da nuvem em

centenas de pés até 3.000 metros (10.000 pés).

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Os tipos de nuvens são informados somente para as seguintes nuvens

convectivas significativas:

a) cumulonimbus, indicado por CB; e

b) cumulus congestus de grande extensão vertical, indicado por TCU.

Quando o céu estiver obscurecido, os detalhes da nebulosidade não

puderem ser observados, mas com a visibilidade vertical disponível, será informado

o grupo VVhshshs, onde hshshs é a visibilidade vertical em centenas de pés que será

informada até 600 m (2.000 pés). Quando as informações sobre a visibilidade

vertical não estiverem disponíveis, o grupo será codificado como VV///.

2.1.7. CAVOK

A abreviatura CAVOK (Ceiling and Visibility OK) substituirá as informações

sobre visibilidade, alcance visual na pista, tempo presente, nuvens e visibilidade

vertical quando ocorrerem, simultaneamente, no momento da observação, as

seguintes condições:

a) visibilidade: 10 km ou mais, em todo o horizonte;

b) nenhuma nuvem de significado operacional; e

c) nenhum fenômeno de tempo significativo (ver Tabela 4678).

Quando não houver nuvens de significado operacional, e nenhuma restrição

à visibilidade vertical e o uso da abreviatura CAVOK não for apropriado, será usada

a abreviatura NSC (Nil Significant Cloud).

2.1.8. Temperaturas do Ar e do Ponto de Orvalho

As temperaturas do ar e do ponto de orvalho, respectivamente, são

informadas em graus Celsius inteiros. Temperaturas com valores de 0,5°C são

arredondadas para o grau inteiro imediatamente superior.

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Exemplos:

Temperatura do ar........................................... 9,5°C

Temperatura do Ponto de Orvalho.................. 3,3°C

Será informado como 10/03.

Os valores de temperatura de -9ºC à +9ºC vão precedidos de zero e as

temperaturas negativas são precedidas pela letra "M".

Por exemplo: +9ºC é informado como 09.

-9°C é informado como M09.

2.1.9. Pressão (QNH)

O último grupo obrigatório indica o valor de QNH arredondado para o

hectopascal (hPa) inteiro inferior mais próximo. O grupo é formado pela letra Q

seguida, sem espaço, por quatro algarismos. A unidade prescrita pela ICAO para

pressão é o hectopascal.

2.1.10. Informações Suplementares

Destinada à divulgação internacional, esta seção será utilizada somente

quando houver:

a) informações sobre fenômenos de tempo recente de significado

operacional;

b) informações de cortante do vento nos níveis inferiores; e

c) informações sobre a temperatura da superfície do mar, estado do mar

e estado da pista.

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2.1.10.1. Tempo Recente de Significado Operacional - REw’w’

O tempo recente de significado operacional é informado através de grupos,

no máximo três, iniciados pelas letras RE seguidas, sem espaço, das abreviaturas

dos fenômenos de tempo que foram observados desde o último horário regular

(inclusive), até o período da próxima observação, mas não na hora da observação

(10 minutos precedentes).

2.1.10.2. Cortante do Vento nos Níveis Inferiores – WS RDRDR ou WS

ALL RWY

A cortante do vento ao longo das trajetórias de decolagem ou de

aproximação entre o nível da pista e 500 metros (1.600 pés), quando significativa

para as operações aéreas, será informada sempre que as circunstâncias locais

permitam ou for reportada por alguma aeronave. Será usado um dos seguintes

grupos:

a) WS RDRDR – quando afeta pista(s) determinada(s); ou

b) WS ALL RWY – quando afeta todas as pistas do aeródromo.

Onde DRDR é o designador da pista.

2.1.10.3. Temperatura da superfície do mar e estado do mar – WTsTs/SS’

O estado do mar é reportado de acordo com as descrições da Tabela 3700

do MCA 105-10 “Manual de Códigos Meteorológicos”.

2.1.10.4. Estado da pista – RDRDRERCReReRBRBR

Informações sobre o estado da pista, fornecidas por autoridade

aeroportuária responsável, são incluídas nos códigos METAR e SPECI, conforme

Acordo Regional de Navegação Aérea, não sendo adotado pelo Brasil.

Exemplo codificado: R09421595 (RDRDRERCReReRBRBR)

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Exemplo descodificado: Na pista 09, existe de 11% a 25% da pista coberta

por neve seca, com 15 mm de profundidade do depósito, onde o coeficiente de

frenagem da pista é bom.

O indicador de depósito na pista ER, o indicador de extensão de pista

coberta CR, a profundidade do depósito eReR e o coeficiente de atrito/frenagem BRBR

são indicados conforme as Tabelas 0919, 0519, 1079 e 0366, respectivamente, do

MCA 105-10 “Manual de Códigos Meteorológicos”.

2.1.11. Exemplo de METAR

Veremos agora um exemplo real de METAR, com sua respectiva

descodificação.

SBKP 251700Z 28014KT 9999 SCT025 BKN040 24/17 Q1015

AEROPORTO

(SBKP) CAMPINAS / VIRACOPOS, SP.

DATA E HORA

(251700Z)

Data: 25/05/2012 Hora: 17:00

VENTO

(28014KT)

Direção: 280º Velocidade: 14KT

VISIBILIDADE

(9999) Visibilidade: Maior que 10km

NUVENS

(SCT025) Nublado (SCaTered Clouds) 2500ft

(BKN040) Muito Nublado (BroKeN Clouds) 4000ft

TEMPERATURA

(24/17)

Ar: 24º Ponto de Orvalho: 17º

PRESSÃO

(Q1015) Pressão: 1015hPa

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2.2. TAF

O código TAF (Previsão Terminal de Aeródromo) é uma descrição completa

das condições meteorológicas previstas em um aeródromo durante o período de

validez, incluindo qualquer mudança considerada significativa para as operações

aéreas. O TAF tem períodos de validez iniciando-se às 0000, 0600, 1200 e 1800

UTC. Cada período tem duração de 12 horas para atender ao planejamento

operacional de voos para aeródromos nacionais e de 24 ou 30 horas para

aeródromos internacionais (FCA 105-2, 2012).

O código TAF contém os seguintes grupos de informações, na sequência:

1. grupos de identificação;

2. vento à superfície previsto;

3. visibilidade horizontal predominante prevista;

4. tempo significativo previsto;

5. nuvens previstas (ou visibilidade vertical prevista, se for o caso);

6. temperaturas previstas;

7. grupos de mudanças significativas previstas; e

8. código do previsor que confeccionou a previsão.

A seguir serão detalhados os grupos de informações com suas respectivas

fórmulas simbólicas, presentes no TAF e descritos no Folheto FCA 105-2 “Código

Meteorológico TAF” (2012).

2.2.1. Grupos de Identificação

a) TAF – nome do código. Uma emenda de previsão de aeródromo na

forma codificada será identificada por TAF AMD em lugar de TAF, e

Page 21: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

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cobrirá o restante do período de validez do TAF original. A abreviatura

COR é utilizada para o caso de correção da previsão.

b) CCCC – indicador de localidade da ICAO;

c) YYGGggZ – dia e horário de confecção da previsão, em horas e

minutos UTC, seguido da letra indicadora Z; e

d) Y1Y1G1G1/Y2Y2G2G2 – dia e hora de início do período de

validez/dia e hora de término do período de validez.

2.2.2. Vento à Superfície Previsto

Normalmente, é informado um grupo de 5 algarismos indicando a direção

média e a velocidade média do vento previsto, seguido pelas abreviaturas padrões

da OACI: KT (nó) ou MPS (metros/segundo). Os 3 primeiros algarismos indicam a

direção e os 2 últimos, a velocidade.

Quando for previsto que a velocidade máxima do vento exceda a velocidade

média em 10 kt ou mais, esta será informada pela letra G (gusts – rajadas), seguida

do valor da rajada (fmfm), imediatamente após a velocidade média (dddff), seguida,

sem espaço, pela abreviatura KT.

2.2.2.1. Casos especiais

a) vento calmo – velocidade inferior a 1 kt, é codificado 00000 seguido,

sem espaço, pela abreviatura KT;

b) vento variável – será informado como VRB quando:

- a variação total da direção for de 60º ou mais, porém inferior a 180º,

com velocidade média inferior a 3 nós; e

- a variação da direção for de 180º ou mais ou, ainda, quando é

impossível determinar uma única direção; e

c) vento de 100 kt ou mais – os grupos ff e fmfm são precedidos da letra

P e informados como P99KT.

Page 22: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

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2.2.3. Visibilidade Horizontal Predominante Prevista

Um grupo de 4 algarismos indicará a visibilidade prevista, expressa em

metros.

2.2.4. Tempo Significativo Previsto

Tempo significativo previsto a ser reportado. A inclusão do tempo

significativo previsto w’w’, mediante o uso de abreviaturas dos fenômenos, será

codificado considerando cada coluna da Tabela 4678 (Anexo A).

Se nenhum tempo significativo (conforme a Tabela 4678) esperado for

ocorrer, o grupo será omitido.

2.2.5. Nuvens Previstas ou Visibilidade Vertical Prevista

O grupo NsNsNshshshs ou VVhshshs será omitido se o elemento

correspondente prognosticado não for significativo ou não for previsto ocorrer. Sob

circunstâncias normais, os grupos de nuvens são formados por 6 algarismos. Os 3

primeiros algarismos (NsNsNs) indicam a quantidade de nuvens:

a) 1 a 2 oitavos são informados como FEW (Few) – poucas nuvens;

b) a 4 oitavos são informados como SCT (Scattered) – nuvens esparsas;

c) a 7 oitavos são informados como BKN (Broken) – céu nublado; e

d) 8 oitavos é informado como OVC (Overcast) – céu encoberto.

Page 23: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

22

A altura da base das nuvens previstas é informada em centenas de pés (ft),

utilizando-se incrementos de 100 pés (30 metros), na forma hshshs.

2.2.5.1. Tipo de Nuvem

Quando previstas, somente as nuvens Cumulonimbus e Cumulus Congestus

serão indicadas pela adição das abreviaturas CB e TCU, respectivamente, no grupo

de nuvens, sem espaço.

2.2.5.2. Grupos de nuvens previstas

Os grupos de nuvens são repetidos para indicar diferentes camadas de

nuvens previstas. O número de grupos não é superior a três, exceto para nuvens CB

e TCU que, quando previstas, sempre serão informadas.

2.2.5.3. Visibilidade vertical prevista

Quando for previsto que o céu ficará obscurecido e for possível prognosticar

a visibilidade vertical, o grupo VVhshshs será usado no lugar de NsNsNshshshs, onde

hshshs será a visibilidade vertical, em centenas de pés.

2.2.6. CAVOK

A abreviatura CAVOK (Ceiling and Visibility OK) substituirá as informações

sobre visibilidade, alcance visual na pista, tempo presente, nuvens e visibilidade

vertical quando ocorrerem, simultaneamente, no momento da observação, as

seguintes condições:

a) visibilidade: 10 km ou mais, em todo o horizonte;

b) nenhuma nuvem de significado operacional; e

c) nenhum fenômeno de tempo significativo (ver Tabela 4678).

Quando não houver nuvens de significado operacional, e nenhuma restrição

à visibilidade vertical e o uso da abreviatura CAVOK não for apropriado, será usada

a abreviatura NSC (Nil Significant Cloud).

Page 24: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

23

2.2.7. Temperaturas Previstas

Para indicar a previsão de temperaturas máximas e mínimas para a hora

indicada por YFYFGFGFZ são utilizados os indicadores TX, para a temperatura

máxima prevista, e TN, para a temperatura mínima prevista, seguido, sem espaço,

por TFTF. Este grupo é utilizado para, dentro do período de validez do TAF, informar

as temperaturas máxima e mínima previstas, com as respectivas datas e horas de

ocorrência, conforme a ordem de ocorrência. Temperaturas entre -9°C e 9°C são

precedidas por 0 (zero); temperaturas abaixo de 0°C (zero grau) são precedidas pela

letra “M”, de “MINUS”.

2.2.8. Mudanças Significativas Previstas

2.2.8.1. Grupo FMYYGGgg

Quando um conjunto de condições de tempo prevalecente for esperado

mudar significativamente para outro conjunto de condições, o grupo FMYYGGgg

(FM = from (a partir de), YYGGgg = data, hora e minutos da ocorrência) será usado

para indicar o início de uma parte independente da previsão. Todas as condições

prevalecentes previstas dadas antes do grupo FMYYGGgg são substituídas pelas

novas condições.

2.2.8.2. Grupo BECMG YYGG/YeYeGeGe

Os grupos BECMG YYGG/YeYeGeGe indicam mudanças nas condições

meteorológicas previstas, numa variação regular ou irregular de tempo específico,

dentro do período de YYGG a YeYeGeGe. Esse período normalmente não excede de

2 horas e em nenhum caso pode exceder de 4 horas.

Page 25: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

24

Este grupo é seguido por grupos que descreverão somente os elementos

que são previstos mudar significativamente. Entretanto, no caso da nebulosidade,

todos os grupos de nuvens, incluindo a(s) camada(s) significativa(s) que se

prevê(eem) que não mudará(ão), são informados.

A não ser que outros grupos sejam usados, as condições dadas após

BECMG YYGG/YeYeGeGe são previstas prevalecer a partir de YeYeGeGe até o fim do

período de validez do TAF (Y2Y2G2G2).

2.2.8.3. Grupo TEMPO YYGG/YeYeGeGe

Os grupos TEMPO YYGG/YeYeGeGe indicam flutuações temporárias

frequentes ou não para as condições meteorológicas que podem ocorrer a qualquer

momento durante o período YYGG/YeYeGeGe.

As condições seguintes a estes grupos são esperadas durarem menos que

uma hora em cada situação e, no total, menos que a metade do período indicado por

YYGG/YeYeGeGe.

2.2.8.4. Grupo PROBC2C2 YYGG/YeYeGeGe

Quando a confiança nos valores alternativos da previsão não for suficiente,

mas o elemento previsto for considerado significativo para as operações, os grupos

PROBC2C2 YYGG/YeYeGeGe serão usados. C2C2 indica a porcentagem da

probabilidade de ocorrência e somente pode ser de 30% ou 40%.

O grupo PROBC2C2 é sempre seguido pelo grupo horário YYGG/YeYeGeGe

ou pelo grupo de mudança TEMPO YYGG/YeYeGeGe.

Adota-se que, se a probabilidade de ocorrência for de 50% ou mais, a

confiança é alta e os valores alternativos serão indicados pelos grupos FM, BECMG

ou TEMPO.

O grupo TEMPO significa que flutuações poderão ocorrer num espaço de

tempo menor que a metade do período, não devendo ser confundido com a

probabilidade de 30% ou 40%. Esse grupo indica que as flutuações temporárias

acontecerão; o grupo PROB indica que existe somente uma probabilidade de que

elas ocorram.

Page 26: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

25

2.2.9. RMK

A abreviatura RMK indica o início de um grupo incluído por decisão nacional,

seguido de um trigrama que indica o código do previsor que confeccionou o referido

TAF.

2.2.10. Exemplo de TAF

Veremos agora um exemplo real de TAF, com sua respectiva

descodificação.

TAF SBKP 280908Z 2812/2912 30005KT CAVOK TX25/2817Z TN15/2909Z

BECMG 2813/2815 FEW030 PROB30 2819/2821 TS SCT035 FEW045CB

BECMG 2823/2901 CAVOK

RMK PGQ

Localidade: SBKP CAMPINAS - VIRACOPOS - BRAZIL (SP) Latitude: 23°00'25"S - Longitude: 047°08'04"W. Período de Validade Início: 28, as: 12:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 09:00 hora local) Término: 29, as: 12:00 UTC (terça-feira, 29 de maio 2012 09:00 hora local). Vento: direção = 300 graus, velocidade: 5 nós (9 km/h) (3 m/s). Pista 15, comprimento 10630 pés, altitude 2139 pés: Vento ao través 1 KT direita - Vento eixo pista 5 KT de cauda. Pista 33, comprimento 10630 pés, altitude 2170 pés: Vento ao través 1 KT esquerda - Vento eixo pista 5 KT frontal. Condição CAVOK: Visibilidade de 10 km ou mais. Nenhuma nuvem abaixo dos 5.000 pés ou abaixo da MSA (ótimo); Ausência de CB e/ou de fenômenos meteorológicos significativos sobre o Aeródromo ou nas suas vizinhanças. Previsão temperatura máxima: 25 graus Celsius (77 Fahrenheit), dia: 28, as: 17:00 UTC (14:00 hora local). Previsão temperatura mínima: 15 graus Celsius (59 Fahrenheit), dia: 29, as: 09:00 UTC (06:00 hora local). A previsão se tornará: Das 13:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 10:00 hora local) as 15:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 12:00 hora local), Nuvens: Pouco nublado (1-2 oitavos), a 3000 pés acima do Aeródromo (914 metros).

Page 27: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

26

Com uma probabilidade de 30%: Das 19:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 16:00 hora local) as 21:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 18:00 hora local). Fenômenos significativos: Trovoada. Nuvens: Parcialmente nublado (3-4 oitavos), a 3500 pés acima do Aeródromo (1067 metros). Nuvens: Pouco nublado (1-2 oitavos), a 4500 pés acima do Aeródromo (1372 metros), Cumulonimbus. A previsão se tornará: Das 23:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 20:00 hora local) as 01:00 UTC (segunda-feira, 28 de maio 2012 22:00 hora local). Condição CAVOK: Visibilidade de 10 km ou mais; Nenhuma nuvem abaixo dos 5.000 pés ou abaixo da MSA (ótimo); Ausência de CB e/ou de fenômenos meteorológicos significativos sobre o Aeródromo ou nas suas vizinhanças. Informações adicionais: RMK: PGQ

Page 28: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

27

3 SOLUÇÃO ADOTADA

O projeto será desenvolvido na IDE (Ambiente Integrado de

Desenvolvimento) Eclipse, utilizando-se a linguagem de programação Java.

Também será utilizada a biblioteca SQLite para a criação de um banco de dados

que armazenará o nome de cada aeródromo situado no Brasil, assim como seu

respectivo Código ICAO

3.1. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1.1. Eclipse

Eclipse é uma IDE Web Open Source desenvolvida para a integração de

ferramentas de desenvolvimento, cujos projetos são focados na construção de uma

plataforma composta por ambientes de trabalho extensíveis e ferramentas para a

construção, desenvolvimento e manipulação de programas durante todo o seu ciclo

de vida (ECLIPSE, 2008).

Possui como características marcantes o uso da SWT (Standard Widget

Toolkit) como biblioteca gráfica, a forte orientação ao desenvolvimento baseado em

plug-ins e o amplo suporte ao desenvolvedor com centenas de plug-ins que

procuram atender as diferentes necessidades de diferentes programadores.

(Vasconcelos, 2011). A Eclipse Foundation mantém diversos projetos envolvendo a

sua IDE Eclipse tornando-a moldável às necessidades de cada usuário.

3.1.2. Java

Java é uma linguagem de programação orientada a objeto lançada em 1995

pela Sun Microsystems. Foi desenvolvida com o objetivo de ser mais simples e

eficiente do que suas predecessoras, onde o alvo inicial era a produção de software

para produtos eletrônicos de consumo. Diferentemente das linguagens

convencionais, que são compiladas para código nativo, a linguagem Java é

compilada para um bytecode que é executado por uma máquina virtual

(INDRUSIAK, 1996). O Java é executado em mais de 850 milhões de computadores

Page 29: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

28

pessoais e em bilhões de dispositivos em todo o mundo, inclusive telefones

celulares e dispositivos de televisão (JAVA, 2012).

3.1.3. SQLite

SQLite é uma biblioteca que implementa o mecanismo transacional de

banco de dados SQL (Structured Query Language). O código para o SQLite é de

domínio público com mecanismo de banco de dados SQL embutido. Ao contrário da

maioria das demais bases de dados SQL, não tem um servidor separado, lê e

escreve diretamente para arquivos em disco ordinário. Fornece um completo banco

de dados SQL com várias tabelas, índices, triggers e views, tudo isso contido em um

único arquivo em disco. Como se trata de um sistema leve e que exige muito pouco

em relação a espaço em disco e poder de processamento, o SQLite é muito indicado

para sistemas embarcados em dispositivos móveis. (SQLite, 2012)

3.1.4. Android

O Android é um sistema operacional para dispositivos móveis lançado pela

Google, em parceria com mais de oitenta empresas de diversos ramos, formando a

Open Handset Alliance (OHA). O Android é definido como a primeira plataforma

open source para dispositivos móveis, uma pilha de softwares, que inclui um sistema

operacional, middleware, e aplicativos centrais (Android, 2012). Segundo a OHA, um

dos principais objetivos é fornecer através do Android uma experiência vasta e

melhorada para os dispositivos móveis, semelhante à que se tem atualmente nos

equipamentos desktop, em contraste com a limitação funcional dos aparelhos

embarcados (Open Handset Alliance, 2008).

3.2. MODELO DA SOLUÇÃO

3.2.1. Descrição da Aplicação

A aplicação “AeroWeather Report”, terá como objetivo realizar a leitura e

interpretação dos códigos meteorológicos TAF e METAR. O usuário utilizará o

Page 30: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

29

sistema desenvolvido na linguagem Java através de um dispositivo móvel qualquer

dotado do sistema operacional Android.

A aplicação contará com um Banco de Dados interno, responsável por

armazenar a identificação de todos os aeródromos situados em território brasileiro.

Desta forma, a busca por aeródromos no Brasil poderá ser feita de duas maneiras,

seja pelo código ICAO ou pelo próprio nome.

Através do Código ICAO ou do nome do aeródromo no respectivo campo,

conforme a Figura 1, a aplicação realizará o acesso às bases de informações

meteorológicas buscando o último informe dos códigos TAF e METAR, válidos para

o aeródromo pesquisado. De posse desses dados, a aplicação retornará ao usuário

os códigos meteorológicos em seu formato original, assim como sua respectiva

decodificação.

Figura 1 – Interface da Aplicação

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Page 31: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

30

3.2.2. Diagrama de caso de uso

A figura 2 abaixo ilustra o diagrama de caso de uso da aplicação a ser

desenvolvida, que demonstra a solução proposta.

Figura 2 – Diagrama de Caso de Uso

Usuário

Fonte: Elaborado pelo Autor.

3.2.1. Banco de Dados

Através do SQLite será criada a tabela necessária para o banco de dados

interno da aplicação.

Tabela 1 – Tabela de Aerodromos

aerodromos_br

icao

aeródromo

Fonte: Elaborado pelo Autor.

3.2.2. Modelo de Desenvolvimento de Software

O modelo Cascata consiste na execução das atividades de desenvolvimento

de software em uma sequência ordenada. As principais atividades do modelo são:

requisitos de sistema, requisitos de software, análise, projeto de programa,

codificação, teste e operação.

Por conta dos aspectos citados, será o modelo utilizado durante o

desenvolvimento da aplicação “AeroWeather Report”.

Pesquisar TAF e

METAR para 1

Aeródromo

Page 32: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

31

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES

Para viabilizar o desenvolvimento do trabalho proposto, as seguintes etapas

foram definidas:

• Estudo dos códigos meteorológicos TAF e METAR, assim como o

significado de sua codificação;

• Configuração e testes do Ambiente de Desenvolvimento, utilizando a

linguagem Java e a IDE Eclipse;

• Criação de um Banco de Dados interno para a aplicação utilizando a

biblioteca SQLite;

• Estudo do sistema operacional móvel Android, ao qual se destina o

aplicativo a ser criado.

A Tabela 1 a seguir apresenta, de forma resumida, o cronograma de

desenvolvimento da proposta para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),

seguida do Cronograma 1 que é o Diagrama de Gantt da Tabela 1.

Tabela 2 – Cronograma Previsto de Execução do TCC

ID Tarefa Início Término

1 Elaboração da Proposta 18/02/12 14/04/12

2 Revisão da Literatura (TAF e METAR) 14/04/12 26/05/12

3 Estudo e configuração do Ambiente de Trabalho (Eclipse + Android SDK)

24/03/12 26/05/12

4 Elaboração do Relatório de Qualificação 14/04/12 26/05/12

5 Desenvolver os diagramas da UML 19/05/12 30/06/12

6 Estudo da plataforma Android 26/05/12 25/08/12

7 Estudo da Linguagem de Programação Java 02/06/12 25/08/12

8 Desenvolvimento do Aplicativo 09/06/12 25/08/12

9 Testes do Aplicativo 23/06/12 01/09/12

10 Elaborações de artigos (resumos) para CIC UFSCar 30/06/12 14/07/12

11 Elaborações de artigos (resumos) para CONIC (SEMESP) 28/07/12 11/08/12

12 Elaborações de artigos (resumos) para SIICUSP 28/07/12 11/08/12

13 Documentar o Trabalho Final 23/06/12 08/09/12

Fonte: Elaborado pelo Autor.

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Cronograma 1 - Cronograma Previsto de Execução do TCC

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Page 34: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GRIMM, A.M. Meteorologia Básica. Disponível em: http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap1/cap1-1.html . (Último acesso em 23/04/2012). BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Código Meteorológico TAF: FCA 105-2. [Rio de Janeiro-RJ], 2012. Com modificação de 1 de Maio de 2012. BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Códigos Meteorológicos METAR e SPECI: FCA 105-3. [Rio de Janeiro-RJ], 2010. Com modificação de 18 de Novembro de 2010. The Eclipse Foundation. About the Eclipse Foundation. Tradução. Disponível em: http://www.eclipse.org/org/ . Acesso em: 27/04/2012. VASCONCELOS, F.N.O. Instalar Eclipse Indigo no Ubuntu 11.10. Disponível em: http://siep.ifpe.edu.br/nery/blog/?p=42. Acesso em: 27/04/2012. Oracle. O que é a tecnologia Java e por que é necessária?. Disponível em: http://www.java.com/pt_BR/download/faq/whatis_java.xml . Acesso em 28/04/2012. INDRUSIAK, L.S. Linguagem Java. Disponível em: http://www.cin.ufpe.br/~arfs/introjava.pdf. Acesso em: 28/04/2012. SQLite Consortium. About SQLite. Tradução. Disponível em: http://www.sqlite.org/about.html . Acesso em: 29/04/2012. Android Developers. What is Android?. Tradução. Disponível em: http://developer.android.com/guide/basics/what-is-android.html . Acesso em: 29/04/2012. Open Handset Alliance. Android. . Tradução .Disponível em: http://www.openhandsetalliance.com/android_overview.html . Acesso em 29/04/2012.

Page 35: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual de Códigos Meteorológicos : MCA 105-10. [Rio de Janeiro-RJ], 2012. Com modificação de 1 de Janeiro de 2012. BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Código Meteorológico TAF: FCA 105-2. [Rio de Janeiro-RJ], 2012. Com modificação de 1 de Maio de 2012. BRASIL. Comando da Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Códigos Meteorológicos METAR e SPECI: FCA 105-3. [Rio de Janeiro-RJ], 2010. Com modificação de 18 de Novembro de 2010. CANADÁ. OACI. Normas e Métodos Recomendados Internacionais, Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional. Anexo 3, 17ª edição. [Montreal], 2010. Incluída a Emenda 75, de 18 de novembro de 2010. SUÍÇA. OMM. Regulamento técnico WMO Nº 49, Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional. Volume II, [Genebra], 2007. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Disponível em: http://www.decea.gov.br/espaco-aereo/meteorologia-aeronautica/ (Último acesso em 20/03/2012) INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. Disponível em: http://www.infraero.gov.br/index.php/br/component/content/article/4161.html (Último acesso em 20/03/2012) International Civil Aviation Organization. Disponível em: http://www.icao.int/Pages/icao-in-brief.aspx (Último acesso em 20/03/2012). Instrução de Aviação Civil nº 2308-0690, de 18/06/1990, publicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Disponível em: http://www2.anac.gov.br/biblioteca/iac/IAC2308.pdf (Último acesso em 23/03/2012).

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APÊNDICE A – Eclipse + Android SDK

Preparação do Ambiente de Desenvolvimento

� Downloads

Inicialmente deveremos fazer o download dos seguintes softwares:

• Java JDK; • Android SDK; • ADT Plugin para Eclipse; • Eclipse IDE.

OBS.: Independente da arquitetura do sistema operacional utilizado, devem ser baixadas as versões 32bits dos softwares listados acima. Também é recomendado baixar a última versão disponível dos softwares para evitar problemas durante a instalação.

• Java JDK, disponível em: http://www.oracle.com/technetwork/java/javase/downloads/index.html

• Android SKD, disponível em: http://developer.android.com/sdk/index.html

• ADT Plugin para Eclipse, disponível em: http://developer.android.com/sdk/eclipse-adt.html

• Eclipse IDE, disponível em: http://www.eclipse.org/downloads/

As versões utilizadas neste tutorial foram: Java JDK [7u3], Android SDK

[r18 - Windows], ADT Plugin for Eclipse [18.0.0] e Eclipse Classic [3.7.2].

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� Instalação

• Java JDK

Inicialmente deveremos instalar o Java JDK.

Após a instalação do JDK ele iniciará a instalação do JavaFX SDK

Components.

É recomendado que o caminho listado não seja alterado.

• Android SKD

1. Inicie a instalação do Android SDK. 2. Clique em NEXT

Existem ocasiões onde o Android SDK Tools não reconhece o local de

instalação do Java JDK.

Figura 3 – Instalação do Android SDK

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Caso ocorra tal situação basta clicar em BACK e NEXT novamente que o

local de instalação do Java JDK é encontrado.

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3. Na tela abaixo, escolha o diretório de instalação e clique em NEXT.

Figura 4 – Pasta de Destino da Instalação do Android SDK

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Atenção: É necessário escolher um caminho sem espaços, senão ocorrerá

um erro "invalid command-line parameter" ao tentar executar o emulador.

4. A próxima tela configura o nome do atalho. Clique em INSTALL. 5. Completando a instalação clique em NEXT. 6. Clique em FINISH para terminar a instalação e iniciar o SDK Manager.

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Figura 5 – Final da Instalação do Android SDK

Fonte: Elaborado pelo Autor.

7. No Android SDK Manager, vá na aba Packages e clique em Sort By Repository.

8. Conforme a figura abaixo, clique primeiramente em Deselect All. Em seguida, procure o grupo Android Repository (dl-ssl.google.com) e expanda-o. Selecione a versão 2.3.3 do SDK e clique em Install 1 Package.

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Figura 6 – Android SDK Manager

Fonte: Elaborado pelo Autor.

9. Na próxima tela aceite as licenças dos pacotes e aguarde o final do

download.

O próximo passo é a criação de um AVD (Android Virtual Device) O Android SDK possui um emulador, que tem como finalidade representar um dispositivo real com todas as suas características, assim como tamanho de tela, quantidade de memória, entre outras.

10. Ao término do download, ainda na tela do Android SDK Manager (figura anterior), vá na aba Tools > Manage AVDs...

11. Irá abrir a tela Android Virtual Device Manager. Clique em New... para criar nosso AVD.

Para a criação de um AVD é necessário escolher um nome (que representará o AVD) e o “target” (versão do Android que o emulador rodará). Também precisaremos escolher o tamanho para o SD Card e o tamanho da tela, que podem ficar como na tela abaixo.

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Figura 7 – Criação de um AVD

Fonte: Elaborado pelo Autor.

12. Preenchidos os dados necessários basta clicar em Create AVD.

Depois de criado, é só selecioná-lo na lista e clicar em Start...

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Figura 8 – Iniciando um AVD

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Antes da execução aparecerão algumas opções que podem ser alteradas,

entre elas mudar a escala da tela do emulador e apagar os dados do usuário,

gravados em uma execução anterior (Wipe user data).

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Figura 9 – Interface de um AVD (GingerBread 2.3.3)

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Esse é o Emulador Android, com o display touchscreen à esquerda e um

teclado "físico" à direita.

• Eclipse IDE

O Eclipse IDE não possui instalador, basta descompactar o arquivo baixado

anteriormente para uma pasta raiz (C:\ por exemplo) e criar um atalho do seu

executável, para facilitar o acesso.

Page 44: Relatório de Qualificação - Pré TCC - Códigos Meteorológicos TAF e METAR [v1.8]

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Na primeira execução, será necessário informar o local onde serão

armazenados os projetos criados. Para não receber esta mensagem toda vez que

abrir a IDE é só selecionar a caixa “Use this as the default and do not ask again”.

Figura 10 – Diretório de Projetos

Fonte: Elaborado pelo Autor.

• ADT Plugin para Eclipse

O próximo passo para montar o ambiente de desenvolvimento android é a

instalação do ADT (Android Development Tools). O ADT é um plugin do eclipse que

facilita a criação de projetos android e o debug das aplicações.

Coloque o arquivo baixado no inicio deste tutorial na pasta do Eclipse e, para

instalá-lo siga os seguintes passos:

1. Abra seu Eclipse. Clique em Help > Install New Software;

2. Clique em adicionar para adicionar um novo repositório;

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Figura 11 – Instalação do Plugin ADT

Fonte: Elaborado pelo Autor.

3. Coloque um nome no campo Name, em Location entre com o caminho do

arquivo .zip do ADT baixado anteriormente e clique em OK.

4. Selecione o plugin Developer Tools e clique em Next.

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Figura 12 – Instalação do Plugin ADT

Fonte: Elaborado pelo Autor.

5. Clique novamente em Next, concorde com os termos de licença e clique em Finish para que seja concluída a instalação.

Concluímos assim a instalação do Ambiente de Desenvolvimento para o

Android.

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ANEXO A – Tabela 4678