96
Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão da Segurança no Trabalho RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Trabalhos em traçados aéreos - Postes de betão Técnico(a): Tiago Dias (CAP n.º 07101108RC5) Ref.ª: IPAR 001/2013.rev01 Data de Emissão do Relatório: 18.01.2013 Data de Revisão do Relatório: 28.11.2014

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Trabalhos em traçados aéreos - Postes de betão

Técnico(a): Tiago Dias (CAP n.º 07101108RC5) Ref.ª: IPAR 001/2013.rev01

Data de Emissão do Relatório: 18.01.2013 Data de Revisão do Relatório: 28.11.2014

Page 2: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 2 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................................................................... 3

2. ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................................................................................................ 3

3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E MATERIAIS .............................................................................................................................................................. 6

4. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS ....................................................................................................... 8

5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................................. 13

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................................................... 42

7. ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................................. 43

Page 3: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 3 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório técnico sintetiza o resultado do levantamento das condições de trabalho associadas aos trabalhos em traçados aéreos com postes de

betão, apresentando-se, nomeadamente as situações de perigo identificadas. Neste relatório são igualmente propostas um conjunto de medidas para o

controlo dos riscos avaliados, cuja implementação deve ter em conta o respetivo nível de significância do risco, os critérios de aceitabilidade e medidas de

controlo (consultar Quadro III e IV).

2. ENQUADRAMENTO

Instalação: Postes de betão

Técnico: Tiago Dias

Objectivo: Levantamento das condições de trabalho

Caracterização do espaço: Os postes de betão são parte integrante da infraestrutura de suporte dos traçados aéreos, onde podem ser realizadas

operações de montagem e reparação da rede de telecomunicações existente na Portugal Telecom (PT). Por norma, estes apresentam nas suas faces (laterais

e posterior) diversos acessórios de rede instalados, tais como, caixas acessíveis, pontos de distribuição (PD’s), degraus, caixas de junta, entre outros

equipamentos.

Figura 1. Exemplo de acessórios de rede instalados num poste de betão.

Ponto de distribuição

Caixa de junta

Page 4: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 4 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

O poste de betão do tipo PT (identificado pela sua marcação no poste – Figura 2.) apresenta dimensões diversas, tendo em consideração a capacidade de

carga máxima suportada em contínuo, podendo variar entre os 9 e 10 metros de altura total (código DPL.03.14.2011_V4_postesbetão).

No caso da Portugal Telecom os postes de betão são de dois tipos:

Postes de betão com degraus metálicos, onde estão colocados acessórios de rede;

Postes de betão sem degraus metálicos, posicionados ao longo do traçado aéreo.

Figura 2. Exemplo de marcação de poste de betão.

Resultante do projeto de partilha da infraestrutura de fibra ótica do operador Vodafone, é possível ocorrer o acesso a PDO’s (pontos de distribuição ótico) em

apoios da rede EDP, que são postes de betão que simultaneamente possuem cabos de eletricidade de Baixa Tensão (BT) e traçado de telecomunicações.

Figura 3. Exemplo de poste de betão partilhado com rede elétrica.

Verificação da profundidade de encastramento (a 3,50m do solo)

Esforço limite no sentido principal do poste (daN)

Ano de fim de garantia Ano de fabrico

Altura total do poste

Nome do fabricante

Marcação CE

Número de ordem

Norma aplicável

Traçado de telecomunicaçõesTraçado de BT

PDO

Page 5: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 5 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Decorrente das diferentes localizações pelo território, existem diversos fatores condicionantes da realização de trabalhos em traçados aéreos com postes de

betão, como por exemplo, proximidade ou apoios com cabos de eletricidade de Baixa Tensão (redes partilhadas com o operador de telecomunicações

Vodafone), proximidade de infraestruturas físicas ou de condições de terreno que dificultam o acesso ao poste.

Devido às características dos postes de betão, os trabalhadores selecionados para a realização de trabalhos nestas infraestruturas não poderão apresentar

sintomas de acrofobia e falta de equilíbrio devendo estar em boas condições físicas e psíquicas e ter elevado sentido de responsabilidade.

Para desempenharem funções em traçados aéreos com postes de betão, os trabalhadores devem ter formação em:

Riscos associados aos trabalhos em alturas – postes de betão;

Riscos associados aos trabalhos em instalações elétricas;

Boas práticas de trabalho em altura;

Utilização de máquinas e equipamentos de trabalho;

Procedimentos de atuação em caso de emergência / acidente (salvamento e resgate).

Page 6: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 6 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E MATERIAIS

Durante os trabalhos em postes de betão, são utilizados diversos equipamentos de trabalho e materiais, nomeadamente:

Equipamentos de Trabalho / Ferramentas:

Ferramentas manuais diversas (por exemplo, cravadores, alicates, pinças, descarnadores, martelos, chave de fendas, serras, entre outros.);

Guilhotina, máquina de fusão e OTDR (no caso da fibra ótica);

Maçaricos a gás (chama lenta e chama rápida);

Motosserra / podadoras telescópicas (para tarefas de limpeza e corte de arbustos/ árvores);

Escadas móveis;

Mosquetões, cordas e estropos;

Gerador;

Talha com desmultiplicador (para trabalhos de apeamento de cabos);

Detetor de tensão por aproximação.

Equipamentos de Medição / Monitorização:

Equipamentos de verificação de avarias e dados da rede (routers, medidor de distâncias, multímetro, megaohmímetro e pontes de resistência).

Sinalização:

Barreiras de proteção;

Sinalização rodoviária relativa à realização de trabalhos na via pública.

Equipamentos de Proteção Coletiva / Emergência:

Equipamento para comunicação;

Equipamento para resgate;

Equipamento para iluminação;

Extintor de pó químico ABC.

Page 7: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 7 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fardamento / Equipamentos de Proteção Individual:

Vestuário de trabalho e de proteção (adequado às condições climatéricas);

Fato de proteção para motosserrista (para trabalhos com motosserras);

Colete refletor;

Arnês de segurança;

Corda Linha de vida e dispositivo anti-quedas móvel;

Capacete de segurança com francalete (para trabalhos em altura);

Capacete de segurança com francalete e proteção elétrica (caso os trabalhos em altura que decorram na proximidade de elementos em tensão);

Corda de posicionamento com regulador de extensão (dotado de manga protetora);

Equipamento de escalada (para trabalhos desrame de árvores/arbustos);

Sistema amortecedor de quedas;

Óculos de proteção mecânica (com filtro UV);

Óculos de proteção para trabalhos em fibra ótica (adequados ao feixe emitido);

Viseira de proteção para trabalhos em tensão (caso os trabalhos decorram na proximidade de elementos em tensão);

Viseira de proteção contra riscos mecânicos (para trabalhos com motosserras);

Luvas de proteção mecânica (resistência 3, 1, 2 e 1);

Luvas de proteção mecânica com resistência ao corte por motosserra (para trabalhos com motosserras);

Luvas de proteção elétrica (caso os trabalhos decorram na proximidade de elementos em tensão);

Luvas de proteção química (sempre que ocorra manuseamento de produtos químicos);

Protetor auricular (para trabalhos com motosserras);

Calçado de proteção – tipo bota para trabalhos em altura (classe S3);

Bolsa de transporte para ferramentas (bolsim).

Primeiros Socorros:

Caixa de primeiros socorros.

Page 8: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 8 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

4. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS

I. Definições / Glossário de Termos

Referência Designação

Afeção da Saúde Condição física ou mental adversa, identificável como decorrente de e/ou agravada por Atividades do trabalho e/ou por situações relacionadas com o trabalho.

Apreciação do Risco Processo de gestão do(s) risco(s) resultante(s) de perigo(s) identificados, tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultados é a decisão da aceitabilidade ou não do risco.

Frequência Factor que define a temporalidade da ocorrência, para situações de rotina e esporádicas.

Gravidade Componente quantitativa da avaliação do risco, que reflete a dimensão dos danos causados pela ocorrência indesejada.

Identificação do Perigo Processo de reconhecer a existência de um perigo e de definir as suas características.

Incidente Acontecimento(a) relacionado(s) com o trabalho em que, ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão, afeção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.

Local de Trabalho Qualquer local físico em que são realizadas Atividades relacionadas com o trabalho, sob o controlo da organização.

Perigo Fonte, situação ou ato com potencial para o dano em termos de lesão ou afeção da saúde, ou uma combinação destes.

Probabilidade Componente quantitativa da avaliação do risco que depende da combinação da exposição ao risco e das medidas preventivas adoptadas.

Risco Combinação da probabilidade da ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição(ões) perigosos e da gravidade de lesões ou afeções da saúde que possam ser causadas pelo acontecimento ou pela(s) exposição(ões).

Risco aceitável Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, tomando em consideração as suas obrigações legais e a própria política de SST.

Page 9: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 9 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

II. Avaliação da Significância

Para a apreciação dos riscos é utilizado um método matricial que assenta em dois critérios principais, a probabilidade (P) e a gravidade (G), sendo a

significância do risco (NR) determinada por:

Nível de Significância do Risco (NR) = Probabilidade x Gravidade

A probabilidade encontra-se dividida nos cinco níveis apresentados no Quadro I.

Denominação Descrição

Improvável (I)

Embora seja possível, é improvável que ocorra.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 15 minutos/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até a 1 vez/ano.

Histórico de acidentes: Não existe.

Remota (R)

Não é expectável que ocorra.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 1 hora/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez/mês.

Histórico de acidentes: 1 a 2 acidentes nos últimos 3 anos.

Ocasional (O)

Susceptível de ocorrer algumas vezes durante o período de trabalho.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 4 horas/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez/semana.

Histórico de acidentes: 3 a 4 acidentes nos últimos 3 anos.

Provável (P)

Susceptível de ocorrer várias vezes durante o período de trabalho.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 6 horas/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez por dia.

Histórico de acidentes: 5 a 6 acidentes nos últimos 3 anos.

Frequente (F)

Expectável que ocorra repetidamente durante o período de trabalho.

Atividades realizadas em contínuo: Exposição superior a 6 horas/dia.

Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência diária ou superior.

Histórico de acidentes: Mais do que 6 acidentes nos últimos 3 anos.

Quadro I – Níveis de probabilidade

Atividades de rotina: Atividades respeitantes ao funcionamento normal da organização / às funções do trabalhador (inclui atividades de manutenção). Atividades esporádicas: Atividades, planeadas ou não, pouco frequentes, que apresentam perigos diferentes das atividades de rotina.

Page 10: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 10 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

A gravidade, apresentada no Quadro II, encontra-se igualmente dividida em cinco níveis de classificação.

Denominação Descrição

Negligenciável (N) Sem lesões ou afeções da saúde. Sem incapacidade.

Moderado (M)

Lesões ligeiras ou afeções da saúde sem necessidade de assistência por profissionais de saúde.

Sem incapacidade ou com incapacidade temporária parcial. Sem baixa.

Grave (G)

Lesões ou afeções da saúde cuja gravidade obrigue à assistência por profissionais de saúde.

Incapacidade temporária absoluta de 1 a 3 dias de baixa.

Muito Grave (MG)

Lesões ou afeções da saúde graves que obriguem a assistência hospitalar, com ou sem internamento.

Incapacidade temporária absoluta de 4 a 30 dias de baixa, incapacidade parcial permanente ou doença profissional.

Crítico (C)

Morte, lesões ou afeções da saúde muito graves que obriguem a assistência hospitalar, com ou sem internamento.

Incapacidade temporária absoluta superior a 30 dias de baixa, doença profissional que condicione a aptidão para o trabalho ou incapacidade total permanente.

Quadro II – Níveis de gravidade

Page 11: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 11 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

O risco é classificado de acordo com o quadro seguinte:

Probabilidade

I (1) R (2) O (3) P (4) F (5)

Gra

vid

ad

e

N (1) 1 2 3 4 5

M (2) 2 4 6 8 10

G (3) 3 6 9 12 15

MG (4) 4 8 12 16 20

C (5) 5 10 15 20 25

Quadro III – Níveis de Significância do Risco (NR)

Page 12: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 12 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Em função do nível de significância do risco determinado, estabelece-se a escala qualitativa apresentada no Quadro IV, relativa ao tipo de medidas a adotar,

bem como à urgência da sua implementação.

Aceitabilidade Nível de Risco Descrição

Risco

Aceitável

Tolerável

NR < 4

Este risco é considerado aceitável pela organização, não assumindo carácter obrigatório a definição e a implementação de medidas adicionais para o controlo e prevenção.

Baixo

4 ≤ NR <8

Não são necessárias medidas imediatas para o reforço do controlo e prevenção, para além das já implementadas. Contudo, devem ser identificadas medidas de melhoria, cuja implementação é condicionada a análise. É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas de controlo.

Médio

8 ≤ NR <12

Devem ser identificadas medidas para a redução do risco e planeada a sua implementação. É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas.

Risco

Não Aceitável

Alto

12 ≤ NR <20

O trabalho não deve ser iniciado até que se tenham posto em prática as medidas adequadas para a prevenção e controlo do risco, que o tornem aceitável pela organização. Da mesma forma, para os trabalhos que já se encontrem em curso, devem ser identificadas e implementadas a curto prazo, as medidas de protecção adequadas para o controlo desse risco.

Intolerável

NR ≥ 20

O trabalho não pode ser iniciado enquanto o risco não for reduzido a um nível aceitável pela organização e, devem ser suspensas, de imediato, as Atividades em curso, até que se identifiquem e estejam aplicadas as medidas de prevenção ou controlo adequadas.

Quadro IV – Critérios de Aceitabilidade e Medidas de Controlo

Page 13: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 13 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

1. Atividade: Paragem / Abandono do local

1.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação / Fiscalização

Circulação no exterior

– condução.

(vias públicas /

privadas)

Na deslocação para o local da intervenção os

trabalhadores recorrem à utilização de viatura

ligeira de mercadorias.

Em zonas rurais poderá acontecer a

circulação em estradas com piso irregular e /

ou em mau estado de conservação.

Poderão ocorrer acidentes rodoviários,

decorrentes de condições atmosféricas

adversas, falhas mecânicas, ação de

terceiros, incumprimento do código da

estrada, falha humana, entre outras.

Acidente de viação. 2 4 M (8)

Garantir que as viaturas são objeto de inspeção periódica,

comprovada por documento emitido pela entidade inspetora,

bem como de manutenção preventiva de acordo com as

indicações do fabricante.

Garantir o cumprimento do código da estrada durante a

condução e adotar uma postura defensiva.

Na paragem / estacionamento da viatura:

Circular pela direita e realizar a aproximação à berma

reduzindo a velocidade com os quatro indicadores de

mudança de direção ligados e verificar se existem

obstáculos na berma que impeçam o estacionamento

junto ao local dos trabalhos;

Imobilizar o veículo junto ao local dos trabalhos sempre

que existir estacionamento ou berma suficiente para que

não interfira com a circulação da faixa de rodagem. Na

ausência de berma ou com dimensões inferiores à largura

da viatura, escolher outro local para estacionar o veículo.

No abandono do local de intervenção:

Ao sair do estacionamento na berma, ligar o indicador de

mudança de direção antes do inicio da marcha e mantê-lo

ligado durante o movimento da viatura ao longo da berma;

Manter uma aceleração constante na berma até atingir a

velocidade mínima de 50 km/h;

Verificar o trânsito existente e entrar na faixa de rodagem

logo que se verifiquem as devidas condições de

segurança, respeitando rigorosamente a prioridade de

passagem às viaturas que se aproximam. Acelerar na

faixa de rodagem e desligar os sinais de direção.

Nota: Consultar as Fichas de Segurança “FS 01 - Trabalhos na via

pública” e “FS 19 – Boas Práticas na Condução” (em anexo).

Código da estrada

“Manual de

Segurança e

Circulação” - JAE

Boas práticas

Atropelamento. 1 5 B (5)

Capotamento 1 5 B (6)

Page 14: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 14 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

1. Atividade: Paragem / Abandono do local (continuação)

1.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação / Fiscalização

Realização de

trabalhos na

proximidade de vias

rodoviárias.

Os trabalhos em energias e sistemas

auxiliares, podem ser realizados na via

pública, em meios urbanos e rurais.

No local de intervenção os trabalhadores

podem encontrar desníveis acentuados ou

algum tipo de irregularidades no pavimento.

O trabalho na via pública também pode ser

vulnerável à pressão dos transeuntes, dos

condutores e dos clientes do serviço,

principalmente nas intervenções não

planeadas.

(…)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Assegurar que, sempre que possível, as infraestruturas de

rede são instaladas na proximidade de locais reservados e

protegidos para a realização do trabalho em condições de

segurança.

Adequar o caminhar em espaços exteriores às

características e condições do pavimento, que podem

apresentar desníveis ou algum tipo de irregularidades.

Não circular pelo interior de valas de drenagem de águas

nem na proximidade de taludes.

Caminhar ao longo do passeio ou da berma pela zona mais

afastada da faixa de rodagem, verificando se existem objetos

que possam ser projetados pela passagem dos veículos.

Nunca atravessar as faixas de rodagem fora das passadeiras

ou fora das passagens desniveladas existentes para o efeito.

Em caso de absoluta necessidade, estas devem ser

atravessadas na perpendicular ao eixo da via e certificando-

se previamente a inexistência de tráfego.

Caso esteja uma viatura estacionada na berma, efetuar a

travessia a partir da retaguarda da mesma, para que a

visibilidade do trabalhador seja beneficiada.

Na colocação de sinalização rodoviária:

Sinalizar e demarcar a zona de trabalhos, através de

sinalização rodoviária e barreiras de proteção (quando

aplicável);

Colocar os pinos / flat-cone no passeio ou na berma pelo

menos 50 cm afastados da linha ou traço que separa o

passeio ou a berma da faixa de rodagem (sempre que

aplicável).

(…)

DR 22-A/98, de

01/10

Código da estrada

“Manual de

Segurança e

Circulação” - JAE

Boas práticas

Queda em altura. 1 5 B (5)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Atropelamento. 1 5 B (5)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de objetos. 3 2 B (6)

Tropeção. 2 2 B (4)

Contacto com animais (picadas, mordeduras, etc.).

2 3 B (6)

Fadiga mental / Stress.

1 2 T

(2)

Page 15: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 15 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

1. Atividade: Paragem / Abandono do local (conclusão)

1.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação / Fiscalização

Realização de trabalhos na proximidade de vias rodoviárias.

(conclusão)

(…)

Os trabalhos em energias e sistemas

auxiliares, podem ser realizados na via

pública, em meios urbanos e rurais.

No local de intervenção os trabalhadores

podem encontrar desníveis acentuados ou

algum tipo de irregularidades no pavimento.

O trabalho na via pública também pode ser

vulnerável à pressão dos transeuntes, dos

condutores e dos clientes do serviço,

principalmente nas intervenções não

planeadas.

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6) (…)

Na retirada de sinalização rodoviária:

Retirar a sinalização a partir do sinal mais próximo da

zona de trabalhos até ao sinal mais afastado da zona de

trabalhos.

Manter os materiais e ferramentas dentro do veículo ou junto

ao local dos trabalhos de forma a reduzir a circulação dos

trabalhadores;

Não abandonar materiais, objetos ou ferramentas em locais

que possam levar à sua projeção por veículos a circular na

faixa de rodagem.

Assegurar que o material de sinalização é objeto dos

melhores cuidados de conservação, limpeza e

armazenamento, para que a sua durabilidade e visibilidade

de leitura não fiquem comprometidas.

Armazenar a sinalização de forma ordenada e lógica,

permitindo assim a sua retirada e colocação, com celeridade

e eficiência.

Não efetuar qualquer tipo de intervenção para além da zona

de trabalhos sinalizada.

Utilizar os EPI obrigatórios, nomeadamente, coletes

refletores (Classe 2, da norma EN 471), calçado de

segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e capacete de

segurança com francalete (norma EN 397).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 01 -Trabalhos na via

pública” (em anexo).

DR 22-A/98, de

01/10

Código da estrada

“Manual de

Segurança e

Circulação” – JAE

Boas práticas

Queda em altura. 1 5 B (5)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Atropelamento. 1 5 B (5)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de objetos. 3 2 B (6)

Tropeção. 2 2 B (4)

Contacto com animais (picadas, mordeduras, etc.).

2 3 B (6)

Fadiga mental / Stress.

1 2 T

(2)

Page 16: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 16 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação / Fiscalização

Elevação /

Movimentação

Manual de Cargas.

Para aceder a um poste de betão existe a

necessidade dos trabalhadores efetuarem o

transporte de materiais, ferramentas e

equipamentos de trabalho (por exemplo,

escadas móveis, entre outros).

De referir que, algumas viaturas técnicas

podem não possuir sistemas de fixação

adequados para o transporte de escadas, o

que além de provocar um elevado grau de

degradação nos equipamentos, dificulta a sua

movimentação pelos trabalhadores.

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Disponibilizar sistemas de fixação adequados para o

transporte de escadas móveis nos veículos técnicos, por

forma a reduzir o esforço físico exigido aos trabalhadores na

sua movimentação.

Efetuar o transporte das escadas móveis, sempre que

possível (em função do peso do equipamento), por dois

trabalhadores com formação e informação sobre os riscos

derivados da incorreta movimentação manual de cargas,

bem como da forma correta de a realizar em segurança.

Procurar organizar o trabalho por forma a reduzir, tanto

quanto possível, a distância de transporte manual de cargas.

Antes de transportar uma carga, avaliar o percurso a

percorrer, garantindo que o mesmo está livre e desimpedido

de obstáculos.

Adotar uma postura correta na elevação e movimentação das

escadas móveis, nomeadamente, tronco direito, pernas

fletidas e recurso às duas mãos.

Utilizar caixas ou bolsas de transporte para guardar os

equipamentos e ferramentas.

Assegurar que a área por debaixo da carga a elevar

encontra-se sempre livre, de modo a evitar que a carga atinja

os trabalhadores em caso de queda.

Equilibrar a carga tendo em conta o seu centro de gravidade

e elevá-la sem oscilações, por forma a evitar que esta

embata nos trabalhadores ou na estrutura.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, coletes

refletores (Classe 2, da norma EN 471), luvas de proteção

mecânica (níveis de proteção EN 388 - 3, 1, 2 e 1), calçado

de segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e capacete

de segurança com francalete (norma EN 397).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 02 – Movimentação

Manual de Cargas” (em anexo).

DL 348/93, de

01/10

DL 330/93, de

25/09

P 1131/93, de

04/11

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Fadiga física. 2 3 B (6)

Tropeção. 2 2 B (4)

Sobreesforços. 4 2 M (8)

Lesões músculo-esqueléticas.

3 3 M (9)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

1 4 B (4)

Page 17: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 17 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação / Fiscalização

Ocorrência de

descargas

atmosféricas /

trovoadas.

Nas imediações ou nos postes de betão, os

trabalhadores poderão estar expostos à

ocorrência de descargas atmosféricas /

trovoadas.

Contacto com a eletricidade (eletrização).

2 4 M (8)

Antes de iniciar a deslocação para o local da intervenção,

avaliar a previsão das condições atmosféricas para a

localização pretendida, através do sítio da internet do

Instituto Português do Mar e da Atmosfera, caso seja

detetado algum alerta meteorológico, o trabalho deve ser

suspenso.

Durante a realização dos trabalhos, proceder à identificação

de indícios que podem levar à ocorrência de descargas

atmosféricas, nomeadamente, escurecimento repentino

devido a nuvens ou névoas, aumento repentino do vento,

ocorrência de relâmpagos distantes ou estática no rádio AM.

Caso seja detetada alguma das situações referidas, o local

deve ser abandonado e adotadas as seguintes medidas:

Não tocar em qualquer estrutura metálica.

Nunca ligar equipamentos elétricos no local ou na sua

proximidade;

Não utilizar o telemóvel no local ou na sua proximidade;

Utilizar calçado segurança para garantir o isolamento

elétrico entre o corpo e o solo;

Procurar um abrigo que ofereça melhor proteção, por

exemplo, estruturas de betão, subterrâneas ou com

proteção contra descargas atmosféricas, entre outros;

Evitar abrigar-se debaixo de árvores isoladas.

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 18 – Ocorrência de

Descargas Atmosféricas” (em anexo).

Boas práticas Contacto com a eletricidade (eletrocussão).

1 5 B (5)

Incêndio. 1 5 B (5)

Page 18: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 18 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

2. Atividade: Preparação do Trabalho (conclusão)

2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação / Fiscalização

Exposição a

condições

atmosféricas

adversas.

Durante a realização de trabalhos em postes

de betão os trabalhadores podem estar

expostos a condições climatéricas adversas

(chuva, frio, calor, etc.).

Desconforto térmico/ incomodidade.

3 2 B (6)

Suspender todos trabalhos nos postes de betão com

condições atmosféricas adversas (chuva, granizo, etc.).

Em situações de calor ou frio intensos, e na impossibilidade

de suspender os trabalhos, promover a rotatividade entre os

trabalhadores que permanecem no topo e os que

permanecem na base. Se tal não for possível, o trabalhador

que se encontra no topo do poste de betão deverá ter a

possibilidade de realizar pausas, pelo menos de hora a hora.

Nas situações de calor especialmente intenso, disponibilizar:

Água;

Creme protetor solar;

Vestuário de trabalho à base do algodão, cómodo,

flexível, com boa ventilação e que permita a libertação do

calor do corpo.

Como proteção contra o frio, disponibilizar:

Vestuário de trabalho impermeável e de proteção contra o

frio (normas NP EN 342, NP EN 343 e NP EN 340);

Bebidas quentes.

Boas práticas

Fadiga física. 3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Fadiga mental / Stress.

2 2 B (4)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

2 3 B (6)

Acondicionamento de

equipamentos /

material no interior da

viatura técnica.

No interior dos veículos técnicos são

acondicionados diversos equipamentos e

materiais necessários à realização de

intervenções em postes de betão.

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Garantir que os equipamentos e os diversos materiais no

interior dos veículos técnicos encontram-se acondicionados

de forma organizada (seguindo as indicações do fornecedor),

nomeadamente, através da disponibilização de estruturas de

armazenagem nos veículos, de modo a evitar a deposição de

equipamentos / materiais no pavimento.

Acondicionar e fixar convenientemente as cargas, de modo a

evitar que estas oscilem de uma forma perigosa ou que

possam cair durante o transporte. Não transportar volumes

soltos no veículo que se possam deslocar com o andamento.

Colocar os materiais de maiores dimensões e peso em baixo,

promovendo a armazenagem de forma ascendente.

Boas práticas Cortes / Golpes / Entalamento.

2 3 B (6)

Queda de materiais. 3 1 T

(3)

Page 19: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 19 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Progressão e

trabalhos no topo de

postes de betão.

(utilização de escadas

móveis / fixas)

O acesso aos postes de betão implica a

utilização de escadas móveis ou a descida /

subida através de degraus fixos ao poste.

Existem escadas móveis colocadas nas

viaturas técnicas que podem não garantir as

necessárias condições de segurança (por

exemplo, ausência de bases antiderrapantes,

estabilizador em mau estado de conservação).

(…)

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Utilizar, preferencialmente, meios mecânicos de elevação

(plataformas elevatórias/ barquinhas) para realizar os

trabalhos em postes de betão.

Assegurar que a medicina do trabalho realiza, nos exames

de admissão e periódicos, a identificação de eventuais

sintomas de acrofobia e falta de equilíbrio.

Planear as atividades de forma a reduzir a duração dos

trabalhos em altura e a permitir o socorro em caso de

incidente, no espaço máximo de 20 minutos.

Assegurar que o solo circundante à colocação do poste de

betão é plano e isento de obstáculos, de forma a não colocar

em causa a segurança na utilização de escadas.

Utilizar a mesma face do poste para a fixação de cabos e de

órgãos acessíveis (caixa de distribuição, caixa acessível,

armário SR para poste). Estes devem estar fixados a uma

cota de 3,5m do solo.

Assegurar a correta disposição nos postes de betão dos

vários componentes e acessórios RAL/RAD para evitar a

interferência/danos das escadas com os mesmos, e garantir

a segurança e fácil acesso por parte dos técnicos.

Estabelecer e implementar planos de verificação e

manutenção periódicos (de acordo com as indicações do

fabricante), de forma a assegurar as necessárias condições

de segurança dos equipamentos (escadas móveis, degraus

fixos e pontos de ancoragem existentes no poste).

Garantir que, nos postes com degraus, a sua colocação se

inicia, genericamente, a 3m do solo. Os últimos dois degraus

devem ficar em posições opostas mas ao mesmo nível e a

uma altura que permita uma intervenção segura, funcional e

cómoda, ao nível da posição de trabalho.

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

EN 131

Norma Técnica

(QRNOT4800306)

– Construção de

traçados aéreos de

telecomunicações

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Page 20: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 20 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Progressão e

trabalhos no topo de

postes de betão.

(utilização de escadas

móveis / fixas)

(continuação)

(…)

O acesso aos postes de betão implica a

utilização de escadas móveis ou a descida /

subida através de degraus fixos ao poste.

Existem escadas móveis colocadas nas

viaturas técnicas que podem não garantir as

necessárias condições de segurança.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Garantir que todos os equipamentos e acessórios existentes

do poste são ultrapassados mantendo sempre pelo menos

um ponto de amarração.

Utilizar, obrigatoriamente, o sistema amortecedor de quedas

e a corda ajustável de posicionamento durante a realização

dos trabalhos no topo do poste.

Analisar se existem cabos de eletricidade nas imediações da

zona de intervenção. Em caso afirmativo, devem ser

consideradas, adicionalmente, as medidas de controlo e os

EPI’s definidos no ponto 3.- “Fator de Risco: Trabalhos na

proximidade de instalações em tensão”.

Colocação e estabilização da escada:

Delimitar a zona em torno do poste de betão com

barreiras. Apenas o trabalhador que ajuda a operação

poderá estar nessa zona;

Garantir o bom estado de conservação do poste de betão

e se a sua implantação no solo oferece estabilidade. É

proibido subir a um traçado aéreo sem verificar os seus

apoios;

Assegurar que a armadura de ferro do poste não está

visível. Sempre que o poste não se encontra em boas

condições, deve ser marcado para que ninguém o possa

subir e dado o alerta para que sejam tomadas as medidas

convenientes. Definir o procedimento a adotar nestas

situações (por exemplo, pessoa a comunicar caso o poste

esteja em mau estado);

Verificar e colocar os respetivos equipamentos de

proteção individual antes a subida ao poste de betão. As

ferramentas de trabalho devem ser acondicionadas num

bolsim ou amarrados ao arnês com a ajuda de uma corda

e/ou mosquetões.

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

EN 131

Norma Técnica

(QRNOT4800306)

– Construção de

traçados aéreos de

telecomunicações

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Page 21: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 21 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Progressão e

trabalhos no topo de

postes de betão.

(utilização de escadas

móveis / fixas)

(continuação)

(…)

O acesso aos postes de betão implica a

utilização de escadas móveis ou a descida /

subida através de degraus fixos ao poste.

Existem escadas móveis colocadas nas

viaturas técnicas que podem não garantir as

necessárias condições de segurança.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Colocação e estabilização da escada (continuação):

Verificar o estado de conservação da escada antes de

cada utilização (dispositivos antiderrapantes nas bases,

sistemas de encaixe dos módulos, degraus fixos à

estrutura, etc.). Se a escada apresentar alguma

deficiência nos parâmetros inspecionados, deverá ser

retirada de utilização.

Escolher um ponto nivelado e estável para colocação da

escada.

Fixar a escada a uma superfície plana do poste, segundo

a FS 06 – Técnica de fixação de escada ao poste;

Assegurar a estabilidade da escada móvel através da sua

correta colocação (manter os degraus na horizontal), da

fixação da parte superior e inferior dos montantes e de

bases antiderrapantes em bom estado de conservação;

No caso da utilização de escadas com vários segmentos,

garantir a imobilização do conjunto dos segmentos antes

da sua utilização;

Encostar a escada ao poste respeitando a seguinte regra:

a distância entre a base da escada e o poste deverá ser

1/4 da altura entre a base e o ponto de apoio da escada

no poste (indicado na escada com um L);

Assegurar que altura de colocação da escada permite

executar os trabalhos sem que seja necessário usar os 4

últimos degraus;

Garantir que na utilização da escada móvel, para acesso

ao poste de betão, é sempre utilizado um sistema

antiquedas dotado de linha de vida.

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

EN 131

EN 795

Norma Técnica

(QRNOT4800306)

– Construção de

traçados aéreos de

telecomunicações

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Page 22: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 22 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Progressão e

trabalhos no topo de

postes de betão.

(utilização de escadas

móveis / fixas)

(continuação)

(…)

O acesso aos postes de betão implica a

utilização de escadas móveis ou a descida /

subida através de degraus fixos ao poste.

Existem escadas móveis colocadas nas

viaturas técnicas que podem não garantir as

necessárias condições de segurança.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Progressão em poste sem degraus:

Assegurar que durante a progressão ou execução de

trabalhos, existe um trabalhador a segurar a escada na

sua base, de frente para mesma, com as duas mãos a

segurar (uma mão em cada montante) e com um pé

encostado à base que assenta no solo, ou com os dois

pés encostados ao estabilizador da escada;

Verificar antes da utilização a estabilidade do conjunto

(escada + poste + corda/linha de vida);

Ligar o dispositivo antiqueda móvel à corda/linha de vida

e ao anel frontal do arnês, para iniciar a subida da escada

móvel;

Subir ou descer as escadas móveis sempre com as duas

mãos livres, garantindo assim a regra dos 3 pontos de

apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé;

Iniciar a subida com movimentos alternados de braços e

pernas agarrando firmemente com as mãos os montantes

da escada móvel, subindo degrau a degrau;

Garantir que durante a progressão no poste de betão, o

trabalhador encontra-se permanentemente fixo a, pelo

menos, um ponto de amarração (por exemplo, linha de

vida, corda de posicionamento ou sistema amortecedor

de quedas).

Após chegar ao local dos trabalhos, fixar a corda ajustável

de posicionamento, dando uma volta completa ao poste

(volta dupla), ficando presa ao arnês nos dois pontos de

ancoragem laterais (envolvendo a escada);

Criar um ponto de amarração, no topo do poste, com

recurso à cinta de amarração e, conectar o sistema

amortecedor de quedas (colocado no ponto de

ancoragem dorsal do arnês).

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

EN 131

EN 795

Norma Técnica

(QRNOT4800306)

– Construção de

traçados aéreos de

telecomunicações

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Page 23: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 23 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Progressão e

trabalhos no topo de

postes de betão.

(utilização de escadas

móveis / fixas)

(continuação)

(…)

O acesso aos postes de betão implica a

utilização de escadas móveis ou a descida /

subida através de degraus fixos ao poste.

Existem escadas móveis colocadas nas

viaturas técnicas que podem não garantir as

necessárias condições de segurança.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Progressão em poste sem degraus (continuação):

Desconectar o dispositivo antiqueda móvel da linha de

vida apenas após a colocação da corda de

posicionamento e do sistema amortecedor de quedas (por

exemplo, corda de posicionamento ou sistema

amortecedor de quedas).

Progressão em poste com degraus:

Assegurar que durante a progressão ou execução de

trabalhos, existe um trabalhador a segurar a escada na

sua base, de frente para mesma, com as duas mãos a

segurar (uma mão em cada montante) e com um pé

encostado à base que assenta no solo, ou com os dois

pés encostados ao estabilizador da escada;

Verificar antes da utilização a estabilidade do conjunto

(escada + poste + corda/linha de vida);

Ligar o dispositivo antiqueda móvel à corda/linha de vida

e ao anel frontal do arnês, para iniciar a subida da escada

móvel;

Subir ou descer as escadas móveis sempre com as duas

mãos livres, garantindo assim a regra dos 3 pontos de

apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé;

Iniciar a subida com movimentos alternados de braços e

pernas agarrando firmemente com as mãos os montantes

da escada móvel, subindo degrau a degrau;

Fixar, imediatamente, a corda ajustável de

posicionamento após chegar aos degraus do poste. Esta

tem de dar uma volta completa ao poste (volta dupla),

ficando presa ao arnês nos dois pontos de ancoragem

laterais. Desconectar o dispositivo antiqueda móvel da

linha de vida, progredindo no poste com recurso a corda

de posicionamento e aos degraus fixos no poste.

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

EN 131

Norma Técnica

(QRNOT4800306)

– Construção de

traçados aéreos de

telecomunicações

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Page 24: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 24 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Progressão e

trabalhos no topo de

postes de betão.

(utilização de escadas

móveis / fixas)

(conclusão)

(…)

O acesso aos postes de betão implica a

utilização de escadas móveis ou a descida /

subida através de degraus fixos ao poste.

Existem escadas móveis colocadas nas

viaturas técnicas que podem não garantir as

necessárias condições de segurança.

Choque/pancada contra elementos.

2 3 B (6)

Progressão em poste com degraus:

Nunca desconectar o dispositivo antiqueda da linha de

vida, antes de fixar a corda de posicionamento em todo

do poste (volta dupla);

Verificar durante a progressão a estabilidade e resistência

de cada degrau, caso estes não se encontrem em boas

condições, não subir e reportar de imediato a situação;

Garantir que durante a progressão no poste de betão, o

trabalhador encontra-se permanentemente fixo a, pelo

menos, um ponto de amarração (por exemplo, corda de

posicionamento ou sistema amortecedor de quedas);

Criar um ponto de amarração, no topo do poste, com

recurso à cinta de amarração e, conectar o sistema

amortecedor de quedas (colocado no ponto de

ancoragem dorsal do arnês).

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica (EN 420 e EN 388, resistência 1, 2 e 3),

óculos de proteção mecânica com filtro UV (normas EN 166,

EN 167 e EN 168), calçado de segurança (normas EN 344 e

EN 345 - Classe S3), capacete de segurança com francalete

(norma EN 397), arnês de segurança (normas EN 358, EN

361, EN 362 e EN 364), linha de vida com dispositivo

antiqueda (normas EN 353-2, EN 362 e EN 364), corda de

posicionamento (normas EN 358, EN 361, EN 362 e EN 364)

e sistema amortecedor de quedas (normas EN 354 e EN

355).

Notas: a) Consultar a Ficha de Segurança “FS 03 – Trabalhos com

escadas móveis e portáteis”; b) Consultar a Ficha de Segurança “FS

06 – Técnica de fixação de escada ao poste”; c) Consultar a Ficha de

Segurança “FS 07 – Trabalhos em poste de betão”.

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

EN 131

Norma Técnica

(QRNOT4800306)

– Construção de

traçados aéreos de

telecomunicações

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Queda de materiais. 2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Page 25: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 25 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos na

proximidade de

instalações em

tensão.

Decorrentes da partilha da infraestrutura de

fibra ótica do operador Vodafone, os

trabalhadores podem ter necessidade de

intervir em PDO’s localizados em postes da

rede BT da EDP.

De acordo com o projeto de instalação de rede

de telecomunicações do operador Vodafone,

genericamente, os equipamentos estão

instalados a 0,6 m de altura do topo do poste.

Os trabalhadores DOI que efetuam os

trabalhos em traçados aéreos não possuem

formação em riscos elétricos, pelo que são

considerados como pessoal não instruído.

Nota: As intervenções sobre linhas de

telecomunicações quando efetuadas em linhas BT

com condutores nus em tensão, são sempre

considerados como trabalhos na vizinhança de BT.

Quando a linha de BT estiver consignada os

trabalhos são considerados como fora de tensão.

(…)

Explosão. 1 5 B (5)

Assegurar que todos os trabalhos são realizados por

trabalhadores devidamente instruídos, sobre os riscos

derivados do trabalho na proximidade de eletricidade, bem

como da forma correta de a realizar em segurança.

Garantir que todos os trabalhadores não instruídos são

acompanhados permanentemente por uma pessoa instruída

e designada para zelar pelas precauções de segurança.

Verificar a presença de eletricidade (no poste de betão ou

outros elementos metálicos) com recurso a detetores de

tensão por aproximação.

Analisar se existem cabos de eletricidade nas imediações da

zona de intervenção, avaliando as distâncias de segurança e

as delimitações de trabalho necessárias.

Garantir que no decorrer das atividades, os movimentos

normais e reflexos dos trabalhadores e dos materiais ou

ferramentas que manipulam, bem como os possíveis

deslocamentos, são considerados no cálculo das distâncias

de segurança para as peças nuas em tensão.

Assegurar, para trabalhadores não instruídos, as seguintes

distâncias mínimas de segurança face à tensão nominal da

rede (Un) em condutores elétricos descarnados ou com

isolamento insuficiente:

Un ≤ 60 kV = 3 m;

60 kV < Un ≤ 220 kV = 5 m;

Un ≥ 220 kV = 6 m.

Caso se trate de trabalhadores com formação em riscos

elétricos, respeitar a distância mínima de 0,30 m exigida para

a zona de trabalhos BT – onde se localizam os equipamentos

de telecomunicações. Nestas condições os trabalhadores

devem ter sempre em conta a possibilidade de curto-circuito

e, quando for o caso, risco de explosão.

(…)

DL 348/93 de

01/10

DL 128/93 de

22/04

P 949-A/2006 de

11/09

P 1131/93 de

04/11

P 987/93 de 06/10

Manual de

Prevenção do

Risco Elétrico

EDP.

Incêndio. 1 5 B (5)

Curto-circuito 2 3 B (6)

Contacto com a eletricidade (eletrização).

3 4 A

(12)

Contacto com a eletricidade (eletrocussão).

3 5 A

(15)

Page 26: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 26 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos na

proximidade de

instalações em

tensão.

(conclusão)

(…)

Decorrentes da partilha da infraestrutura de

fibra ótica do operador Vodafone, os

trabalhadores podem ter necessidade de

intervir em PDO’s localizados em postes da

rede BT da EDP.

De acordo com o projeto de instalação de rede

de telecomunicações do operador Vodafone,

genericamente, os equipamentos estão

instalados a 0,6 m de altura do topo do poste.

Os trabalhadores DOI que efetuam os

trabalhos em traçados aéreos não possuem

formação em riscos elétricos, pelo que são

considerados como pessoal não instruído.

Nota: As intervenções sobre linhas de

telecomunicações quando efetuadas em linhas BT

com condutores nus em tensão, são sempre

considerados como trabalhos na vizinhança de BT.

Quando a linha de BT estiver consignada os

trabalhos são considerados como fora de tensão.

Explosão. 1 5 B (5)

Caso não seja possível respeitar as distâncias mínimas de

segurança, e a intervenção ocorra na zona de trabalhos em

tensão, são necessárias medidas adicionais de proteção,

bem como trabalhadores com formação e habilitação para

Trabalhos em Tensão (TET).

Sempre que não seja possível evitar o contacto com o

traçado de energia ou determinar as suas características do

(e/ou isolamentos), contactar o fornecedor responsável pelo

traçado, para fornecer as informações essenciais e, se

necessário, acompanhar os trabalhos, para garantir as

condições de segurança durante a realização dos mesmos.

Garantir que as ferramentas e equipamento de trabalho são

isolados e adaptados às condições em que vão ser utilizados

e a proteção contra os contactos indiretos deve ser

assegurada para as condições mais desfavoráveis de

utilização, qualquer que seja a classe de isolamento.

Retirar todos os objetos metálicos (fios, pulseiras e outros).

Utilizar apenas escadas isoladas na proximidade de

instalações elétricas em tensão, verificando se não há risco

destas tocar ou aproximarem-se perigosamente de

condutores ou peças nuas em tensão (tomar em atenção que

a distância de segurança aos condutores ou peças nuas em

tensão aumenta com o nível da tensão).

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, capacete com

proteção elétrica (normas EN 397 e EN 50365) luvas de

proteção elétrica (norma EN 60903) e viseira para trabalhos

em tensão (normas EN 166; EN 167; EN 168).

Considerar, adicionalmente, os EPI’s e as medidas de

controlo definidas no ponto 3.- “Fator de Risco: Progressão e

trabalhos no topo de postes de betão”.

Nota: Consultar as Fichas de Segurança “FS 16 – Trabalhos em

Instalações Elétricas”.

DL 348/93 de

01/10

DL 128/93 de

22/04

P 949-A/2006 de

11/09

P 1131/93 de

04/11

P 987/93 de 06/10

Manual de Prevenção do Risco Elétrico EDP.

Incêndio. 1 5 B (5)

Curto-circuito 2 3 B (6)

Contacto com a eletricidade (eletrização).

3 4 A

(12)

Contacto com a eletricidade (eletrocussão).

3 5 A

(15)

Page 27: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 27 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Adoção de posturas desadequadas.

A atividade decorrente em postes de betão,

em alguns casos, é dificultada pela localização

dos equipamentos na infraestrutura, levando à

adoção de posturas ergonomicamente

desadequadas (ex: posição dobrada).

As intervenções nas juntas de fibra ótica são

realizadas, maioritariamente, no interior das

viaturas técnicas (à exceção dos traçados

partilhados). Em virtude do espaço de trabalho

exíguo, frequentemente, não existe mobiliário

funcional e adequado às tarefas a realizar.

Desconforto / incomodidade.

4 1 B (4)

Assegurar que, sempre que possível, os postes de betão são

instalados em pavimento plano e isento de obstáculos, de

forma a permitir o seu acesso fácil e seguro.

Realizar pausas que permitam aos trabalhadores recuperar

da permanência em posições ergonomicamente

desadequadas, principalmente em traçados partilhados que

requerem a utilização de vários equipamentos (por exemplo,

máquinas de fusão) no topo do poste de betão.

Disponibilizar bancadas de trabalho funcionais e adequadas

às intervenções a realizar nas juntas de fibra ótica. Todo o

mobiliário deverá estar convenientemente e

permanentemente conservado.

Boas práticas

Fadiga física. 3 2 B (6)

Lesões músculo-esqueléticas.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros inferiores.

2 3 B (6)

Presença de animais potencialmente perigosos.

Devido à localização dos postes de betão, no

acesso aos mesmos podem existir animais

potencialmente perigosos (por exemplo,

animais domésticos, ninhos de vespas, entre

outros).

Contacto com animais (picadas, mordeduras, etc.).

2 3 B (6)

Verificar no poste e nas zonas adjacentes (por exemplo,

árvores) a presença de animais potencialmente perigosos

antes de proceder à subida do poste de betão.

Solicitar previamente a autorização para aceder ao poste,

sempre que os mesmos decorram nas instalações do cliente

ou em propriedades privadas.

Assegurar que o cliente reuniu as condições de segurança

necessárias para a realização dos trabalhos, nomeadamente

através da colocação dos animais em local resguardado e

seguro. Se possível, solicitar a presença do cliente durante a

intervenção.

Analisar, em conjunto com a medicina do trabalho, a

viabilidade de incluir despistes de eventuais reações

alérgicas provocadas pelo contacto com insetos ou animais

perigosos, para os trabalhadores designados para a

execução de trabalhos em postes de betão. Avaliar a

possibilidade de disponibilização de repelentes adequados.

Boas práticas Propagação de doenças.

1 4 B (4)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

1 4 B (4)

Page 28: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 28 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de

ferramentas e

equipamentos de

trabalho.

Para a realização de trabalhos em postes de

betão, os trabalhadores utilizam ferramentas e

equipamentos de trabalho.

Algumas ferramentas manuais podem

apresentar-se em mau estado de

conservação, por exemplo, martelos com

cabos improvisados.

Durante a utilização de maçaricos nas

atividades em postes de betão, os

trabalhadores podem elevar as botijas de gás

para o seu topo.

O gerador pode não se encontrar disponível

no veículo, mas apenas no edifício técnico, em

alternativa os trabalhadores usam um

conversor de energia (com marcação CE e

instruções em língua inglesa) para a

realização de ensaios de rede.

(…)

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Garantir o bom estado de conservação de todos os

equipamentos, máquinas e ferramentas utilizados, através de

planos de verificação e manutenção, que cumpram pelo

menos as especificações mínimas indicadas pelos

fabricantes. Caso sejam detetadas deficiências, proceder à

imediata substituição ou reparação das ferramentas.

Avaliar o grau de adequabilidade dos geradores face aos

trabalhos desempenhados por algumas equipas técnicas,

sendo que os mesmos poderão ser utilizados em trabalhos

noturnos (por exemplo, para ligar focos de iluminação).

Planear de forma detalhada os trabalhos, de modo a que a

utilização de equipamentos de trabalho no topo do poste de

betão seja reduzida ao mínimo indispensável.

Acondicionar os materiais e equipamentos num bolsim ou

amarrados ao arnês com a ajuda de uma corda e/ou

mosquetões.

Manter as botijas de gás dos maçaricos na base do poste e

presas, de forma a evitar movimentos involuntários no topo

do poste de betão, em alternativa, estudar outra solução

técnica mais confortável e eficaz para a tarefa a realizar.

Assegurar que todas as máquinas e equipamentos possuem

marcação de conformidade CE, bem como manual de

instruções redigidos em língua portuguesa.

Garantir que os sistemas de comando dos equipamentos

estão claramente visíveis e identificáveis com facilidade, de

modo a não poderem ser acionados acidentalmente.

Assegurar que todas as partes perigosas dos equipamentos

e máquinas estão convenientemente protegidas por

dispositivos de segurança, não devendo ser possível a sua

retirada enquanto a máquina estiver em funcionamento.

(…)

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Incêndio. 1 4 B (4)

Explosão. 1 5 B (5)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Contactos térmicos (chama viva). 2 4

M (8)

Queda de materiais (por manipulação ou desprendimento).

2 4 M (8)

Contacto com a eletricidade (eletrização).

2 4 M (8)

Contacto com a eletricidade (eletrocussão).

1 5 B (5)

Page 29: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 29 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de

ferramentas e

equipamentos de

trabalho.

(conclusão)

(…)

Para a realização de trabalhos em postes de

betão, os trabalhadores utilizam ferramentas e

equipamentos de trabalho.

Algumas ferramentas manuais podem

apresentar-se em mau estado de

conservação, por exemplo, martelos com

cabos improvisados.

Durante a utilização de maçaricos nas

atividades em postes de betão, os

trabalhadores podem elevar as botijas de gás

para o seu topo.

O gerador pode não se encontrar disponível

no veículo, mas apenas no edifício técnico, em

alternativa os trabalhadores usam um

conversor de energia (com marcação CE e

instruções em língua inglesa) para a

realização de ensaios de rede.

Cortes / Golpes / Entalamento.

3 2 B (6)

Não utilizar telemóveis durante os trabalhos no topo do poste

de betão, por forma a evitar momentos de distração. Apenas

deve ser permitida a utilização de aplicações profissionais

estritamente necessárias para a realização das atividades,

como por exemplo, alertas do sistema click.

Definir e implementar plano de verificação aos equipamentos

elétricos, de modo a que estes não comportem risco de

incêndio ou de explosão e que a sua utilização não constitua

fator de risco por contacto direto ou indireto.

Assegurar aos trabalhadores informação e formação

adequada sobre os equipamentos de trabalho utilizados, bem

como sobre os riscos das atividades desempenhadas.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, capacete de

segurança com francalete (norma EN 397), luvas de proteção

mecânica (EN 420 e EN 388, resistência 3, 1, 2 e 1) e

calçado de segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3).

Caso a intervenção se realize no topo do poste de betão

deve-se considerar, adicionalmente, os EPI’s e as medidas

de controlo definidas no ponto 3.- “Fator de Risco:

Progressão e trabalhos no topo de postes de betão”.

Caso a intervenção se realize na proximidade de elementos

em tensão, considerar, adicionalmente, os EPI’s e as

medidas de controlo definidas no ponto 3.- “Fator de Risco:

Trabalhos na proximidade de instalações em tensão”.

Notas: Consultar a Ficha de Segurança “FS 04 – Trabalhos com

ferramentas manuais e máquinas portáteis” (em anexo).

DL 103/2008, de

24/06

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Incêndio. 1 4 B (4)

Explosão. 1 5 B (5)

Choque/pancada contra elementos.

2 2 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Contactos térmicos (chama viva). 2 4

M (8)

Queda de materiais (por manipulação ou desprendimento).

2 4 M (8)

Contacto com a eletricidade (eletrização).

2 4 M (8)

Contacto com a eletricidade (eletrocussão).

1 5 B (5)

Page 30: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 30 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Intervenção em juntas

de fibra ótica.

Nas juntas de fibra ótica realizam-se trabalhos

de instalação e reparação de cabos,

nomeadamente, através de corte e fusão das

várias extremidades dos emissores óticos.

Estas intervenções em fibra ótica podem ser

realizadas no solo através do apeamento da

junta ou em splitters localizados no topo do

poste de betão.

Para identificação do cordão de fibra a intervir,

por vezes, é utilizada uma fonte emissora de

laser (classe 2M) na sua extremidade.

(…)

Exposição a radiação não ionizante (ótica).

2 4 M (8)

Garantir a utilização de óculos de proteção durante a

realização de trabalhos em cabos de fibra ótica, devido ao

risco de emissão de feixe.

Estudar a possibilidade de todas as extremidades dos

cordões óticos possuírem um mecanismo que tampe o feixe

emitido sempre que este é desconectado de um

equipamento.

Proteger de forma adequada todas as extremidades dos

emissores óticos (por exemplo, tampas de proteção), caso o

equipamento de fibra ótica não esteja em utilização.

Manusear os cordões óticos com precaução, caso este

esteja com uma das extremidades ligada a um emissor ótico.

Garantir que não ocorrem situações de reflexões não

intencionais de feixes óticos.

Assegurar que todos os cortes de fibras nuas são efetuados

com recurso à guilhotina de fibra, dotada de recipiente de

recolha de pontas.

Evitar tocar nas extremidades da fibra ótica devido a

existência de fibras nuas, principalmente durante o descarnar

do cordão de fibra.

Após a conclusão dos trabalhos, limpar imediatamente todos

os pedaços de fibra de corte, colocando-os num recipiente

devidamente marcado para eliminação.

Garantir que todas as fontes emissoras de laser são

acompanhadas de manual de instruções, redigido em

português, bem como, indicação dos perigos decorrentes da

sua utilização.

L 25/2010, de

30/08

L 102/2009, de

10/09

DL 348/93, de

01/10

P 988/93, de

06/10

IEC 60825-1

Cortes / Golpes. 3 3 M (9)

Queimaduras / irritação cutânea.

2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

1 4 B (4)

Queda em altura. 1 5 B (5)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Page 31: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 31 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Intervenção em juntas

de fibra ótica.

(conclusão)

(…)

Nas juntas de fibra ótica realizam-se trabalhos

de instalação e reparação de cabos,

nomeadamente, através de corte e fusão das

extremidades dos emissores óticos.

Estas intervenções em fibra ótica podem ser

realizadas ao solo através do apeamento da

junta ou em splitters localizados no topo do

poste de betão.

Para identificação do cordão de fibra a intervir,

por vezes, é utilizada uma fonte emissora de

laser (classe 2M) na sua extremidade.

Exposição a radiação não ionizante (ótica).

2 4 M (8)

Utilizar vestuário de trabalho completo (manga comprida e

calças) de modo a evitar o contacto das extremidades de

fibra com a pele dos trabalhadores.

Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que

estão expostos e sobre os métodos de trabalho seguros em

cabos de fibra ótica.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica para trabalhos de sensibilidade (EN 420 e

EN 388, resistência 3, 1, 2 e 1), óculos de segurança com

proteção lateral (normas EN 166; EN 167; EN 168 e EN 207)

e calçado de segurança (normas EN 344 e EN 345 - Classe

S3).

Caso a intervenção se realize no topo do poste de betão

deve-se considerar, adicionalmente, os EPI’s definidos no

ponto 3. - “Fator de Risco: Progressão e trabalhos no topo de

postes de betão”.

Nota: Apenas podem ser utilizados os óculos de segurança definidos

de acordo com o tipo de laser e potência do feixe emitido.

L 25/2010, de

30/08

L 102/2009, de

10/09

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

P 988/93, de

06/10

IEC 60825-1

Cortes/ Golpes. 3 3 M (9)

Queimaduras / irritação cutânea.

2 3 B (6)

Queda a nível diferente.

1 4 B (4)

Queda em altura. 1 5 B (5)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Iluminação.

Durante a realização de trabalhos de

manutenção em postes de betão os

trabalhadores podem estar expostos a níveis

de iluminação inferiores ao recomendável (por

exemplo, em trabalhos noturnos).

Desconforto / incomodidade.

4 1 B (4) Adquirir equipamentos e meios de iluminação que permitam

alcançar os níveis de iluminância de pelo menos 100 lux no

decorrer das atividades de manutenção. Nos casos de

trabalhos noturnos ou com condições de visibilidade

insuficientes, a iluminação deve ser adequada, quer em

termos de luminosidade, quer em termos de segurança (não

provocar encadeamentos nos utilizadores da via rodoviária).

Garantir manutenção periódica de todos os equipamentos de

iluminação de modo a que estes não constituam fator de

risco para os trabalhadores por contacto direto ou indireto

com a eletricidade.

Boas práticas

Fadiga Visual. 3 2 B (6)

Contacto com a eletricidade (eletrização).

2 4 M (8)

Contacto com a eletricidade (eletrocussão).

1 5 B (5)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Page 32: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 32 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

3. Atividade: Trabalhos em Poste de Betão (continuação)

3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Utilização de produtos

químicos.

Durante a realização de trabalhos em fibra

ótica os trabalhadores têm necessidade de

utilizar, entre outros, álcool isopropílico para

limpeza das pontas de fibra.

O álcool isopropílico encontra-se no formato

de toalhetes ou em embalagens de pequenas

dimensões, devidamente rotuladas.

Contacto com substâncias / produtos químicos.

2 3 B (6)

Garantir que as embalagens contendo produtos perigosos se

encontram adequadamente rotuladas.

Fazer acompanhar todos produtos químicos da respetiva

Ficha de Dados de Segurança.

Respeitar as instruções de utilização dos produtos e seguir

as medidas de segurança constantes nas fichas de

segurança dos mesmos.

Manter o local de manuseamento dos produtos químicos

bem ventilado.

Não fumar, nem colocar nenhum objeto quente na

proximidade de substâncias inflamáveis.

Nunca manipular produtos químicos perto de fontes de calor

ou aparelhos que possam gerar arcos elétricos.

Armazenar corretamente os produtos químicos em

embalagens próprias, acondicionando-os de forma estável.

Informar os trabalhadores dos cuidados a ter no

manuseamento dos produtos, na armazenagem e nos

cuidados a ter em caso de emergência.

Nota: No caso de trabalhos prolongados com o álcool isopropílico

devem ser disponibilizadas luvas de proteção química (normas EN

374, EN 388 e EN 420).

Consultar a Ficha de Segurança “FS 15 – Utilização de Produtos

Químicos” (em anexo).

DL 98/2010, de

11/08

DL 63/2008, de

02/04

DL 82/2003, de

23/04

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Incêndio. 1 5 B (5)

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.

2 3 B (6)

Page 33: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 33 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

4. Atividade: Limpeza e corte de arbustos/ árvores

4.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos com

motosserras.

Em atividades de abate e desrame de

arbustos/ árvores no terreno para desimpedir

as infraestruturas de telecomunicações, existe

necessidade de trabalhos com recurso a

motosserras.

(…)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 4 M (8)

Sempre que possível utilizar serras manuais ou tesouras de

poda, pelo que apenas nas árvores de maior dimensão

deverá ser utilizada a motosserra.

Nunca operar a motosserra em cima de árvores, escadas ou

qualquer outra superfície instável, utilizar sempre para cortes

com apoio no solo.

Utilizar motosserras/ podadoras telescópicas para alcançar

os ramos mais altos. Se esta condição não for possível,

devido às características da árvore, a motosserra deverá ser

sustentada por corda auxiliar e, deverá ser garantida a

formação específica para trabalhos em altura com recurso à

motosserra.

Garantir o bom estado de conservação de todos os

elementos da motosserra, através de planos de verificação e

manutenção, que cumpram pelo menos as especificações

mínimas indicadas pelos fabricantes. Caso sejam detetadas

deficiências, retirar o equipamento de utilização.

Antes de arrancar a motosserra, realizar uma inspeção

prévia ao equipamento, conforme descrito no manual de

instruções do fabricante.

Assegurar que todas as motosserras possuem marcação de

conformidade CE, bem como manual de instruções redigido

em língua portuguesa.

Garantir que a motosserra é manuseada apenas por

trabalhador com formação profissional específica.

Realizar a operação com motosserra com uma afetação de,

pelo menos, dois trabalhadores, por forma a garantir a

prestação do socorro em caso de emergência.

(…)

DL 103/2008, de

24/06

DL 182/2006, de

06/09

DL 46/2006, de

24/02

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Queda de objetos por desprendimento.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Exposição ao ruído. 1 4 B (4)

Exposição a vibrações.

1 4 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Incêndio. 1 4 B (4)

Page 34: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 34 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

4. Atividade: Limpeza e corte de arbustos/ árvores (continuação)

4.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos com

motosserras.

(continuação)

Em atividades de abate e desrame de

arbustos/ árvores no terreno para desimpedir

as infraestruturas de telecomunicações, existe

necessidade de trabalhos com recurso a

motosserras.

(…)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 4 M (8)

Limpar a área de trabalho antes de utilizar a motosserra. O

corte só deve ser iniciado quando o trabalhador estiver numa

posição segura e com um plano do caminho de fuga definido

(percurso seguro a utilizar quando a árvore começar a cair).

Garantir e sinalizar uma área de trabalho segura à volta da

árvore de, pelo menos, duas vezes a altura da mesma.

Alertar os restantes membros da equipa para o início dos

trabalhos.

Nunca trabalhar com a motosserra com uma só mão, dado

que pode provocar a perda de controlo. A motosserra deve

ser utilizada obrigatoriamente com as duas mãos.

Evitar cortar com a corrente sobre a zona superior da lâmina

dado que requer mais esforços. Sempre que possível, cortar

com a corrente na zona inferior da lâmina, esta técnica é

mais segura e mais fácil.

Permanecer na posição de pé com as pernas bem separadas

e os dois pés firmemente apoiados no solo.

Manter todas as partes do corpo longe da corrente da serra,

sempre que o motor estiver a trabalhar.

Evitar os cortes com a ponta da lâmina uma vez que existe o

perigo de ressalto. O ressalto pode também acontecer

quando a corrente toca num ramo, ou toro, ou fica entalada

no corte.

Organizar o trabalho para que nenhum trabalhador possa ser

atingido por qualquer elemento que deslize em locais com

declives acentuados.

(…)

DL 103/2008, de

24/06

DL 182/2006, de

06/09

DL 46/2006, de

24/02

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Queda de objetos por desprendimento.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Exposição ao ruído. 1 4 B (4)

Exposição a vibrações.

1 4 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Incêndio. 1 4 B (4)

Page 35: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 35 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

4. Atividade: Limpeza e corte de arbustos/ árvores (continuação)

4.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalhos com

motosserras.

(conclusão)

(…)

Em atividades de abate e desrame de

arbustos/ árvores no terreno para desimpedir

as infraestruturas de telecomunicações, existe

necessidade de trabalhos com recurso a

motosserras.

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 4 M (8) Parar o motor antes de transportar a serra. A motosserra

deve ser transportada com o motor parado, a guia de

corrente e a corrente da serra viradas para trás e o

silenciador do motor afastado do corpo.

Colocar a bainha de proteção antes de transportar a

motosserra.

Efetuar o arranque da motosserra, afastado do reservatório

de combustível (local de abastecimento) - pelo menos a uma

distância de 3 metros do local.

Garantir a ventilação durante o abastecimento e mistura de

combustível. Nunca abastecer com o motor a funcionar.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica com resistência ao corte por motosserra

(normas EN 420, EN 388, resistência 2, 1, 2 e 2, e EN 381,

resistência 1), viseira de proteção contra riscos mecânicos

(norma EN 166), fato de trabalho para motosserrista (normas

EN 340, EN 341 e EN 471), protetor auricular (normas EN

352 e EN 13819), calçado de segurança (normas EN 344 e

EN 345 - Classe S3) e capacete de segurança com

francalete (norma EN 397).

Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 09 – Trabalhos com

motosserra” (em anexo).

DL 103/2008, de

24/06

DL 182/2006, de

06/09

DL 46/2006, de

24/02

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

Queda de objetos por desprendimento.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Exposição ao ruído. 1 4 B (4)

Exposição a vibrações.

1 4 B (4)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Incêndio. 1 4 B (4)

Page 36: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 36 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

4. Atividade: Limpeza e corte de arbustos/ árvores (continuação)

4.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Desrame de arbustos/

árvores

Para desimpedir as infraestruturas de

telecomunicações, pode existir necessidade

da realização de trabalhos de desrame de

árvores próximas de traçados aéreos,

nomeadamente através da utilização de serras

manuais, tesouras de poda, machadinhas,

entre outros.

Algumas destas atividades podem exigir a

realização de trabalhos em altura.

(…)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 4 M (8)

Efetuar, sempre que possível, os trabalhos de desrame de

árvores a partir do solo, com recurso a motosserras/

podadoras telescópicas.

Utilizar, preferencialmente, meios mecânicos de elevação

(plataformas elevatórias/ barquinhas) para realizar os

trabalhos de desrame de árvores em altura. Sempre que tal

não for possível, recorrer à utilização de escadas móveis

adaptadas a trabalhos em árvores, ou eventualmente a

técnicas de escala para aceder a locais de difícil acesso.

Garantir que trabalhos de desrame em altura, com recurso a

técnicas de escalada, são realizados apenas por

trabalhadores com formação profissional específica.

Realizar a operação de desrame com uma afetação de, pelo

menos, dois trabalhadores, por forma a garantir a prestação

do socorro em caso de emergência.

Assegurar que a medicina do trabalho realiza, nos exames

de admissão e periódicos, a identificação de eventuais

sintomas de acrofobia e falta de equilíbrio.

Planear as atividades de forma a reduzir a duração dos

trabalhos em altura e a permitir o socorro em caso de

incidente, no espaço máximo de 20 minutos.

Garantir e sinalizar uma área de trabalho segura à volta da

árvore de, pelo menos, duas vezes a altura da mesma.

Alertar os restantes membros da equipa para o início dos

trabalhos.

Verificar o estado da árvore antes do início dos trabalhos de

desrame. Desta forma, apenas são permitidos trabalhos caso

esta se apresente sã e nitidamente suportar o peso exigido.

Testar a resistência da árvore antes de qualquer deslocação.

Nunca subir a árvores que possuam superfícies

escorregadias (por exemplo, gelo, musgo, entre outros).

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

EN 131

Boas Práticas

Queda de objetos por desprendimento.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Page 37: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 37 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

4. Atividade: Limpeza e corte de arbustos/ árvores (continuação)

4.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Desrame de árvores/

arbustos

(continuação)

Para desimpedir as infraestruturas de

telecomunicações, pode existir necessidade

da realização de trabalhos de desrame de

árvores próximas de traçados aéreos,

nomeadamente através da utilização de serras

manuais, tesouras de poda, machadinhas,

entre outros.

Algumas destas atividades podem exigir a

realização de trabalhos em altura.

(…)

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 4 M (8)

Verificar e colocar os respetivos equipamentos de proteção

individual antes do início dos trabalhos. As ferramentas de

trabalho devem ser acondicionadas num bolsim ou

amarrados ao arnês com a ajuda de uma corda e/ou

mosquetões.

Garantir que, nos casos de trabalhos realizados a uma altura

superior a 2 metros, é utilizado um sistema anti-queda.

Estabelecer e implementar planos de verificação e

manutenção periódicos (de acordo com as indicações do

fabricante), de forma a assegurar as necessárias condições

de segurança dos equipamentos (escadas móveis, etc.).

Verificar o estado de conservação da escada antes de cada

utilização (dispositivos antiderrapantes nas bases, sistemas

de encaixe dos módulos, degraus fixos à estrutura, etc.). Se

a escada apresentar alguma deficiência nos parâmetros

inspecionados, deverá ser retirada de utilização. Escolher um

ponto nivelado e estável para colocação da escada.

Assegurar que a altura de colocação da escada permite

executar os trabalhos sem que seja necessário usar os 4

últimos degraus.

Encostar a escada ao tronco respeitando a seguinte regra: a

distância entre a base da escada e a árvore deverá ser 1/4

da altura entre a base e o ponto de apoio da escada na

árvore (indicado na escada com um L). As escadas apenas

podem ser utilizadas para acesso à copa das árvores e

nunca para a realização de trabalhos.

Assegurar que durante a progressão na escada, existe um

trabalhador a segurar na sua base, de frente para mesma,

com as duas mãos a segurar cada montante e com um pé

encostado à base que assenta no solo, ou com os dois pés

encostados ao estabilizador da escada.

(…)

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

EN 131

Boas Práticas

Queda de objetos por desprendimento.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Page 38: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 38 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

4. Atividade: Limpeza e corte de arbustos/ árvores (conclusão)

4.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Desrame de árvores/

arbustos.

(Conclusão)

(…)

Para desimpedir as infraestruturas de

telecomunicações, pode existir necessidade

da realização de trabalhos de desrame de

árvores próximas de traçados aéreos,

nomeadamente através da utilização de serras

manuais, tesouras de poda, machadinhas,

entre outros.

Algumas destas atividades podem exigir a

realização de trabalhos em altura.

Cortes / Golpes / Entalamento.

2 4 M (8)

Fixar, imediatamente, a corda ajustável de posicionamento

após chegar ao topo da escada. Esta tem de dar uma volta

completa ao troco da árvore (volta dupla), ficando presa ao

arnês nos dois pontos de ancoragem laterais.

Criar um ponto de ancoragem, num ramo firme e acima do

nível de trabalho, com recurso à cinta de amarração e,

conectar o sistema amortecedor de quedas (colocado no

ponto de ancoragem dorsal do arnês).

Utilizar, obrigatoriamente, o sistema amortecedor de quedas

e a corda ajustável de posicionamento durante a realização

dos trabalhos em altura.

Na impossibilidade do acesso ser realizado por escada,

adotar a técnica de escalada mais adequada, garantido que

o trabalhador possui formação específica e EPI’s apropriados

à execução da tarefa em segurança.

Realizar o corte de ramos, com base numa sequência de

trabalho regular, seguindo da base para a copa da árvore.

Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de

proteção mecânica (EN 420 e EN 388, resistência 3, 1, 2 e

1), óculos de proteção mecânica com filtro UV (normas EN

166, EN 167 e EN 168), calçado de segurança (normas EN

344 e EN 345 - Classe S3), capacete de segurança com

francalete (norma EN 397), arnês de segurança (normas EN

358, EN 361, EN 362 e EN 364), linha de vida com

dispositivo antiqueda (normas EN 353-2, EN 362 e EN 364),

corda de posicionamento (normas EN 358, EN 361, EN 362 e

EN 364) e/ou amortecedor de quedas (normas EN 354 e EN

355).

Nota: Em caso a intervenção necessitar da utilização de uma

motosserra deve-se considerar, adicionalmente, as medidas de

controlo e os EPI’s definidos no ponto 4.- “Fator de Risco: Trabalhos

com motosserras”.

DL 50/2005, de

25/02

DL 348/93, de

01/10

P 1131/93, de

04/11

EN 131

Boas Práticas

Queda de objetos por desprendimento.

2 3 B (6)

Choque/pancada contra elementos.

3 2 B (6)

Queda em altura. 2 5 M

(10)

Queda a nível diferente.

2 4 M (8)

Queda ao mesmo nível.

2 3 B (6)

Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.

2 3 B (6)

Escorregamento. 2 3 B (6)

Projeção de partículas.

2 3 B (6)

Page 39: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 39 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

5. Atividade: Outros

5.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Adoção de

procedimentos de

emergência /

segurança.

Os trabalhos em postes de betão são

realizados em altura, pelo que a evacuação e

a adoção de procedimentos de segurança em

caso de emergência torna-se difícil.

Como resultado das tarefas de manutenção

na infraestrutura de rede podem surgir

pequenos focos de incêndio (deficiências em

equipamentos, curtos-circuitos, entre outros).

Encontra-se em fase de implementação a

distribuição de malas de primeiros socorros

pelas viaturas técnicas.

Não existem equipas com formação para

resgate em caso de emergência durante a

realização de trabalhos em altura.

Dificuldade de evacuação em situação de emergência.

2 5 M

(10)

Realizar os trabalhos em postes de betão sempre com uma

afetação de, pelo menos, dois trabalhadores, sendo que um

permanece obrigatoriamente no solo. O trabalhador que está

na base do poste é responsável por atuar em caso de

emergência.

Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação /

informação sobre os procedimentos a adotar em caso de

emergência / acidente.

Formar trabalhadores com formação específica em primeiros

socorros e resgate em caso de emergência / acidente em

trabalhos em altura.

Garantir que, o técnico que permanece no solo possui todos

os equipamentos de resgate necessários, para em caso de

acidente, proceder ao resgate do acidentado o mais rápido

possível.

Garantir a existência na viatura técnica dos seguintes

equipamentos:

Extintor de pó químico ABC e,

Caixa de primeiros socorros.

Providenciar a existência de material de primeiros socorros,

conforme recomendação da GST/OSE e PT ACS,

devidamente sinalizado, em condições de assepsia,

convenientemente conservado e etiquetado, devendo ser

imediatamente substituído após a sua utilização.

Nota: Apenas em circunstâncias de emergência (resgate e

salvamento) é permitida a utilização da escada móvel por mais que

um trabalhador simultaneamente.

Consultar as Instruções de básicas de primeiros socorros e regras

básicas de operação de extintores (em anexo).

P 1532/2008, de 29/12

P 987/93, de 06/10

EN 365

Não adoção de medidas de primeiros socorros.

3 3 M (9)

Aumento do tempo de alarme.

2 4 M (8)

Propagação de incêndio.

1 5 B (5)

Dificuldade no acesso aos meios de extinção.

1 4 B (4)

Page 40: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 40 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação

5. Atividade: Outros (conclusão)

5.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação

Trabalho por turnos/

noturno.

Existem trabalhadores designados para

estarem de prevenção, pelo que podem

realizar reparações em postes de betão no

horário noturno.

O regime de trabalho por turnos pode alterar

as condições físicas e psíquicas dos

trabalhadores, com eventuais consequências

na adoção de comportamentos seguros na

execução das suas tarefas.

Fadiga mental / Stress.

3 2 B (6)

Garantir que o trabalhador possui condições físicas e

psíquicas adequadas à realização de atividades em regime

por turnos, assegurando acompanhamento médico

apropriado.

Estabelecer proteção quanto aos limites da duração do

tempo de trabalho para o trabalhador de prevenção (limites

do período normal de trabalho, limites do período de

descanso e limites do período de descanso entre rotação dos

turnos).

Assegurar tempo livre suficiente para permitir aos

trabalhadores recuperar as horas de sono após os turnos de

trabalho.

Promover pausas para descanso durante o turno.

Planear e comunicar aos trabalhadores os turnos com

antecedência.

Reduzir ao mínimo as alterações aos turnos planeados.

Promover formação sobre a prevenção dos riscos

associados ao trabalho por turnos.

L 7/2009, de 12/02

Boas práticas

Stress / Ansiedade. 2 2 B (4)

Perturbação da vida social / familiar.

3 2 B (6)

Perturbações do sono. 3 3 M (9)

Page 41: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 41 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

6. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR FATOR DE RISCO

Fator de Risco

Equipamento de Proteção Individual

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de

Trabalho

Realização de trabalhos na via pública P

Francalete P

Mecânica P

T Mecânica

- T / - - - P

Movimentação Manual de Cargas P

Francalete P

Mecânica P

P Mecânica

- - - - P

Exposição a condições atmosféricas adversas P

Francalete P

Mecânica P - - - - - P

Progressão e trabalhos no topo de postes de betão P

Francalete P

Mecânica P

P Mecânica

P Sistema

antiqueda

P Mecânica

- - P

Trabalhos na proximidade de instalações em tensão P

Francalete P

Mecânica P

P Elétrica

1

P Sistema

antiqueda

P Elétrica

1

- - P

Utilização de escadas móveis e portáteis P

Francalete P

Mecânica P

P Mecânica/ Elétrica

1

P Sistema

antiqueda3

- / P Elétrica

1

- - P

Utilização de ferramentas e equipamentos de trabalho

P Francalete

P Mecânica

P P

Mecânica/ Elétrica

1

P Sistema

antiqueda3

T / P Elétrica

1

T - P

Utilização de produtos químicos P

Francalete P

Mecânica P

P Química

2

- P / -

Química2

- P

Química2

P

Intervenção em juntas de fibra ótica P

Francalete P

Mecânica P

P Mecânica

(sensibilidade) -

P / - Adequados ao feixe emitido

- - P

Manga comprida

Trabalho com motosserras P

Francalete P

Mecânica P

P Motosserra

P Sistema

antiqueda3

- / P P - P

Desrame de árvores/ arbustos P

Francalete P

Mecânica P

P Mecânica

P Sistema

antiqueda3

P / - - - P

Legenda: T = Uso Obrigatório Temporário; P = Uso Obrigatório Permanente: 1 Durante a realização de trabalhos na proximidade ou de elementos em tensão (contato direto ou indireto com eletricidade).

2 Durante o manuseamento de determinados produtos químicos, poderá ser obrigatório a utilização destes equipamentos de proteção individual. Antes de iniciar o trabalho, ler atentamente o rótulo da embalagem e a Ficha de

Dados de Segurança dos produtos químicos quanto às preocupações a tomar durante a sua utilização. 3 Durante a realização de trabalhos que envolvam riscos de queda em altura.

Page 42: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 42 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório envolveu o estudo das condições de trabalho e das atividades realizadas em traçados aéreos com postes de betão.

Perante as situações identificadas, devem ser tidas em conta as recomendações constantes no presente relatório e proceder às necessárias

correções, de forma a assegurar a conformidade face à legislação e normalização em vigor em termos de Segurança no Trabalho.

Manifestamos a nossa disponibilidade para qualquer esclarecimento adicional, assim como para o acompanhamento da implementação de

medidas correctivas com vista à garantia das condições de Segurança no Trabalho.

Lisboa, 28 de Novembro de 2014

Page 43: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 43 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

8. ANEXOS

I. - Instruções de básicas de primeiros socorros;

II. - Regras básicas de operação de extintores;

III. - Fichas de segurança:

FS 01 – Trabalhos na via pública;

FS 02 – Movimentação manual de cargas;

FS 03 – Trabalhos com escadas e escadotes;

FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis;

FS 06 – Técnica de fixação de escada ao poste;

FS 09 – Trabalhos com motosserra;

FS 07 – Trabalhos em poste de betão;

FS 15 – Utilização de produtos químicos;

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas;

FS 17 – Consignação de trabalhos;

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas;

FS 19 – Condução em serviço.

Page 44: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 44 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

ANEXO I. – Instruções de básicas de primeiros socorros

Page 45: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

Instruções Básicas de Primeiros Socorros

17/

06

/20

11

_v1

_ D

SGC

E

diçã

o: D

MSC

Ser socorrista é saber aplicar um conjunto de conhecimentos que preparam e facilitam a continuidade da assistência à vítima por técnicos especializados.

Para efetuar um bom primeiro socorro é fundamental respeitar os seguintes princípios gerais: Prevenir, Alertar e Socorrer.

Utilize sempre os equipamentos de proteção individual!

SocorrerAntes de iniciar qualquer tipo de socorro, examine a vítima, identifique as lesões e defina a prioridade do seu tratamento.

1. Estabeleça uma boa abordagem com a vítima;

2. Identifique-se;

3. Trate a vítima pelo seu nome;

É importante:

• Procurar saber o que aconteceu;

• Identificar os antecedentes pessoais da vítima;

• Saber se a vítima é alérgica a alguma substância;

• Quando aconteceu e qual foi a última refeição.

Proceda ao exame geral da vítima. Avalie:

• Grau de consciência;

• Função ventilatória;

• Função circulatória.

Após ter detetado e corrigido as situações de perigo de vida imediato para a vítima, procure outras alterações que possam necessitar de tratamento, observando cuidadosamente a face e o corpo.

Posição Lateral de Segurança

1. Certifique-se que a cabeça da vítima se encontra em extensão;

2. Ajoelhe-se ao lado da vítima. Assegure-se de que ambas as suas pernas estão esticadas;

3. Coloque o membro superior da vítima (do seu lado) em ângulo reto (90º), em relação ao corpo da mesma. Dobre o antebraço para cima com a palma da mão virada para cima;

4. Coloque o outro braço da vítima atravessado sobre o tórax da mesma. Segure as costas da mão da vítima contra a bochecha (do seu lado). Mantenha a mão da vítima no lugar;

5. Com a sua mão livre, agarre pelo joelho a perna da vítima que fica oposta a si. Eleve a perna da vítima, mas deixe o pé no chão;

6. Puxe a perna elevada na sua direção. Entretanto, continue a pressionar as costas da mão da vítima contra a bochecha. Vire a vítima na sua direção para a colocar de lado;

7. Posicione a perna que está por cima de tal forma que a anca e o joelho estejam em ângulo reto;

8. Incline novamente a cabeça para trás para manter as vias aéreas desobstruídas;

9. Ajuste a mão da vítima sob a bochecha, se necessário, para manter a cabeça inclinada;

10. Verifique regularmente a ventilação da vítima.

3 3.2

Para mais informações, contacte: [email protected]

Page 46: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

Traumatismos

Lesão superficial da pele• Acalme a vítima;• Exponha a zona ferida;• Retire adornos, ex: fios, anéis;• Controle a hemorragia;• Lave/desinfete a ferida;• Coloque um penso e faça a sua fixação com uma cobertura;• Aguarde pelo socorro.

Lesão profunda da pele• Acalme a vítima;• Não lave e desinfete;• Proteja a ferida;• Efetue a cobertura.• Aguarde pelo socorro.

Entorse• Coloque a pessoa numa posição confortável;• Evite movimentar a articulação lesionada; • Se possível, arrefeça a zona afetada (gelo/água fria).

Obstrução das Vias AéreasEm caso de obstrução das vias aéreas a primeira coisa a fazer é tentar eliminar/retirar o objeto que está a causar a mesma.

• Incentive a vítima a tossir;• Aplique cinco pancadas interescapulares;• Aplique cinco manobras Heimlich.

PrevenirAntes de iniciar o socorro à vítima certifique-se de que ambos se encontram em segurança.

AlertarSe estiver sozinho, socorra de imediato a vítima e de seguida peça ajuda: ligue 112.

• Seja objetivo, claro e conciso;

• Mantenha a calma;

• Informe corretamente o local onde se encontra;

• Indique o telefone a partir do qual está a ligar;

• Descreva corretamente a situação (tipo de ocorrência, nº de vítimas, idades e se existem fatores agravantes);

• Respeite as instruções recebidas;

• Desligue o telefone somente quando a central de emergência lhe indicar.

1

2

Sensação de Desmaio• Sente a vítima;• Coloque-lhe a cabeça entre as pernas;• Molhe-lhe a testa com água fria;• Dê-lhe a beber água açucarada ou chá com açúcar;• Mantenha-se próximo da vítima até esta estar

recuperada.

Desmaio Se a vítima já estiver desmaiada:• Deite-a com a cabeça de lado e mais baixa do que as

pernas;• Desaperte-lhe as roupas;• Logo que esta recupere dê-lhe a beber água açucarada

ou chá com açúcar;• Encaminhe-a ao médico.

HemorragiasEstanque a hemorragia ou, caso não seja possível, limite ao máximo a saída de sangue:• Desaperte as roupas na zona do pescoço, tórax e

abdómen;• Anime e tente moralizar a vítima;• Se consciente, coloque-a numa posição confortável;• Se inconsciente, coloque a vítima em PLS (posição

lateral de segurança);• Não dê nada a beber;• Promova o transporte para o hospital.

Posição Lateral de SegurançaEsta posição deve ser adotada em todas as situações de inconsciência, mas somente após a verificação da presença das funções vitais.

Principais tipos de primeiro socorro

Atenção!A manobra de Heimlich não deve ser usada em mulheres grávidas, vítimas inconscientes, demasiado obesas ou em crianças com menos de um ano.

Ambulância . Bombeiros . Polícia

Nº nacional de emergência

(veja no verso como colocar a vítima nesta posição)

3.1

Page 47: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 45 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

ANEXO II. – Regras básicas de operação de extintores

Page 48: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

Plano de Segurança

Versão 1 Pág. 1 de 1

REGRAS BÁSICAS DE OPERAÇÃO DE EXTINTORES

Retirar a cavilha de segurança;

Dirigir o jato para a base das chamas, varrendo lentamente para se alcançar toda a superfície

incendiada;

A aproximação ao foco de incêndio deve ser progressiva;

No caso do incêndio ser num combustível líquido, evitar incidir uma pressão muito forte na superfície do líquido inflamado, para que não se contribua para o alastrar da área afetada;

Não avançar senão quando se estiver seguro de que o incêndio não o envolverá pelas costas;

Não permanecer muito tempo exposto aos fumos e aos gases;

Prever a possibilidade de reignição;

Enviar o extintor descarregado ao serviço competente, que providenciará a respetiva recarga.

Page 49: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Ref.ª: IPAR 001/2013

Página 46 de 46

Versão 1

11.01.2013

Direção de Facilities Management

Gestão da Segurança no Trabalho

ANEXO III. – Fichas de segurança:

FS 01 – Trabalhos na via pública;

FS 02 – Movimentação manual de cargas;

FS 03 – Trabalhos com escadas e escadotes;

FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis;

FS 06 – Técnica de fixação de escada ao poste;

FS 09 – Trabalhos com motosserra;

FS 07 – Trabalhos em poste de betão;

FS 15 – Utilização de produtos químicos;

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas;

FS 17 – Consignação de trabalhos;

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas;

FS 19 – Condução em serviço.

Page 50: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 1/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A sinalização temporária destina-se a alertar os utentes da existência de obras, ou de obstáculos ocasionais na via pública, e a

transmitir as obrigações, restrições ou proibições especiais que temporariamente lhe são impostas.

Nesse sentido, a sinalização de obras e obstáculos com delimitação das zonas de trabalho é importante para a proteção dos

trabalhadores que as executam e como advertência a terceiros de que há um impedimento temporário.

2. RISCOS FREQUENTES

Atropelamento;

Queda ao mesmo nível;

Projeção de objetos.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P P

Mecânica P

T Mecânica

- T / - - - P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

As autarquias / forças policiais devem ter conhecimento da execução da obra, sempre que assim se justifique, contudo a sua

presença não dispensa a utilização de sinalização temporária dos trabalhos;

A permanência das pessoas nas zonas de circulação deverá ser mínima. Ao executar estas operações, dever-se-á organizar

o trabalho de modo a evitar esta situação ou reduzi-la ao menor tempo possível.

3.1. Paragem / estacionamento da viatura

Circular pela direita e realizar a aproximação à berma reduzindo a velocidade com os quatro indicadores de mudança de

direção ligados e verificar se existem obstáculos na berma que impeçam o estacionamento junto ao local dos trabalhos;

Imobilizar o veículo junto ao local dos trabalhos sempre que existir estacionamento ou berma suficiente para que não interfira

com a circulação de veículos na faixa de rodagem. A viatura deve ficar estacionada na berma sem pisar nem ultrapassar o

traço ou a linha que separa a berma da faixa de rodagem;

Colocar o colete refletor antes de sair da viatura.

3.2. Colocação (e retirada da sinalização)

Manter os quatro indicadores de mudança de direção da viatura sempre ligados;

Colocar a sinalização pela ordem em que os condutores a vão encontrar: primeiro a sinalização de aproximação, depois a de

posição e por último a final. Caso não seja possível montar a sinalização de uma só vez, devem ser colocados os sinais no

local sem estarem visíveis aos condutores, tornando-os visíveis após estarem reunidas as necessárias condições;

Em caso de emergência, sinalizar inicialmente a de posição e depois a de aproximação;

Retirar a sinalização pela ordem inversa daquela pela qual foi colocada;

Durante a retirada da sinalização, movimentar-se apenas dentro do perímetro sinalizado.

3.3. Atravessamento da faixa de rodagem

Atravessar as estradas com trânsito somente em passadeiras para peões, passagens para peões junto a semáforos,

passagens protegidas superiores ou inferiores à via. Quando não houver um destes locais disponíveis, escolher outro ponto

onde possa ver os veículos e onde consiga ser visível para os condutores;

Antes de iniciar o atravessamento, parar no lancil do passeio e verificar se o trânsito circula a alta ou a baixa velocidade. Olhar

para ambos os lados de modo a observar quais os sentidos do trânsito e saber de onde podem surgir os veículos;

Atravessar a direito e nunca na diagonal, pois assim permanece menos tempo na faixa de rodagem. Não correr, uma vez que

pode tropeçar e cair;

É proibido atravessar a pé as faixas de rodagem de autoestradas, de IP’s e de IC’s.

Page 51: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 2/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

4. SINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

Localização dos trabalhos

Condicionantes Sinalização aplicável

Passeio / Berma.

Delimitar a zona de trabalho com barreiras extensíveis circundando toda a área de intervenção;

Sinalizar com pinos dispostos de modo contínuo, no caso da frente de trabalho localizar-se na berma. O bisel deve ser realizado de acordo com o esquema 1 (em anexo);

Garantir pelo menos 0,65m de espaço livre para o trânsito de peões, caso não seja possível, deve-se criar uma passagem alternativa ou a indicação para circularem no passeio oposto;

Colocar a 50m do início do bisel o sinal de perigos vários, sempre que o obstáculo imobilizado na berma não possua luzes intermitentes.

Opcional (consoante a circunstância):

Obrigatória:

Viatura com luzes intermitentes.

Nota: Ver os esquemas 2, 3 e 4 (em anexo).

Faixa de Rodagem

Delimitar a zona de trabalho com barreiras extensíveis circundando toda a área de intervenção;

Sinalizar a frente de trabalho com pinos dispostos de modo contínuo. O bisel deve ser realizado de acordo com o esquema 1 (em anexo);

Sinalizar o espaço com sinal de “trabalhos na via” no sentido do trânsito;

Assegurar a colocação de um dispositivo luminoso nos vértices do primeiro sinal de perigo;

Colocar sinalização de proibição de ultrapassar e de limitação de velocidade;

Colocar sinalização de “fim de obras” após 100m da área de trabalhos;

Sinalizar a cedência de passagem, sempre que a circulação rodoviária possua um espaço inferior a 5,80m (supressão de via), garantindo a sinalização de aproximação no lado contrário aos trabalhos;

Disponibilizar homem com raquete de sinalização para regulamentação manual do trânsito, sempre que existir um estreitamento da faixa de rodagem ou desvio de circulação.

Opcional (consoante a circunstância):

Obrigatória:

Viatura com luzes intermitentes.

Nota: Ver o esquema 5 (em anexo).

Notas: Poderão ocorrer situações que obriguem à colocação de mais sinais do que aqueles que foram acima identificados (por

exemplo, quando os trabalhos decorrem junto a cruzamentos, rotundas, vias rápidas). Assim sendo, devem planear-se os trabalhos com

antecedência de forma a conseguir reunir os sinais necessários antes da ida para o terreno.

A sinalização deve ser coerente em qualquer altura, durante as operações de montagem e desmontagem da sinalização temporária,

esta não pode ficar em contradição com a permanente. A distância entre sinais deve ser colocada em função da velocidade máxima

permitida na via, como por exemplo:

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de sinalização das concecionárias;

Ficha Técnica - Características da sinalização rodoviária;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 52: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 3/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

ANEXOS

Esquema 1. – Bisel

~ 16 m

Page 53: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 4/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

ANEXOS

Esquema 2. – Trabalhos no passeio

Page 54: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 5/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

ANEXOS

Esquema 3. – Trabalhos na berma

Page 55: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 6/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

ANEXOS

Esquema 4. – Trabalhos na berma – Estradas com dupla faixa de rodagem (Autoestradas ou Equiparadas)

Nota: Este esquema é apenas válido para intervenções com uma duração máxima de 3 horas. Os trabalhos superiores a esse período são considerados como fixos, cuja sinalização deverá realizar-se em função dos manuais de sinalização da respetiva concessionária da via.

Page 56: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 01 - Trabalhos na via pública

Versão: 04 | Data: 20-01-2014

Pág. 7/7

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.

ANEXOS

Esquema 5. – Trabalhos na faixa de rodagem sem supressão de via

Page 57: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 02 – Movimentação Manual de Cargas

Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 1/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A movimentação manual de cargas é uma atividade comum nos locais de trabalho e deve ser realizada em condições de segurança, de

modo a não prejudicar a saúde e segurança dos trabalhadores.

Por movimentação manual de cargas entende-se qualquer operação de movimentação ou deslocamento voluntário de cargas,

compreendendo as operações fundamentais de elevação, transporte e descarga, por um ou mais trabalhadores.

2. RISCOS FREQUENTES

Cortes/Golpes/Entalões;

Queda de materiais;

Queda ao mesmo nível;

Sobreesforços/Fadiga física;

Queda a nível diferente;

Lesões músculo-esqueléticas;

Choque contra elementos.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P* P

Mecânica -

P Mecânica

- - - - P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* No caso de existir queda de materiais em altura.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Adotar medidas de organização do trabalho adequadas ou utilizar meios apropriados, nomeadamente equipamentos

mecânicos, de modo a evitar ou reduzir a movimentação manual de cargas (por exemplo, carrinhos de transporte, roldanas e

cordas);

Movimentar por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30 kg, em operações ocasionais ou a 20 kg, em

operações frequentes, difíceis de agarrar, com arestas cortantes ou que tenham de ser manipuladas à distância do tronco;

Manter as áreas de circulação arrumadas, bem como sinalizar todas as zonas de passagem perigosas;

Evitar levantar uma carga sempre que exista um obstáculo entre a carga e o trabalhador;

Utilizar o peso total do corpo para deslocar cargas em carros de transporte. É sempre melhor empurrar que puxar uma carga;

Evitar rodar o corpo quando estiver a movimentar uma carga, para tal deve deslocar os pés;

Transportar as escadas de mão e os escadotes ao ombro, inclinados e com a frente mais alta, de forma a não embater em

quem circula;

Garantir que a movimentação e transporte de objetos pesados ou de grandes dimensões é efetuada por uma equipa de

trabalhadores, devendo um deles dirigir as manobras de modo a manter a unidade de manobra e a segurança das posições. É,

no entanto, necessário que cada dos trabalhadores conheça perfeitamente a tarefa a desempenhar, bem como cada uma das

manobras a realizar;

Assegurar aos trabalhadores formação e informação sobre os riscos derivados da incorreta movimentação manual de cargas,

bem como da forma correta de a realizar em segurança.

3.1. Transporte e elevação da carga

Antes de executar o levantamento e transporte de uma carga, devem ter-se em conta sempre os seguintes procedimentos:

Avaliar o peso, dimensão e forma da carga (solicitar ajuda sempre que necessário);

Verificar se não existem fatores de risco como, por exemplo, arestas vivas;

Verificar se há necessidade de usar algum equipamento complementar, a fim de tornar a movimentação mais segura;

Definir o trajeto e verificar se o caminho a percorrer encontra-se desimpedido, definindo previamente “onde” e “como” se irá

colocar a carga;

Page 58: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 02 – Movimentação Manual de Cargas

Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 2/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

COMO ELEVAR E TRANSPORTAR UMA CARGAS EM SEGURANÇA?

1. Manter o tronco direito

Para evitar lesionar a sua coluna,

deve manter o dorso sempre direito.

2. Procurar o melhor equilíbrio

Ao agarrar nos objetos, deve fletir os

joelhos, utilizando os músculos das

pernas para estar em equilíbrio.

3. Aproximar-se da carga o melhor

possível

Para levantar pesos maiores com a

mesma força aplicada e suportar

menores tensões na sua coluna.

4. Posicionamento correto dos

apoios

Para levantar uma carga deve-se

contornar o objeto de modo a que os

apoios (os pés) fiquem orientados no

sentido para onde pretende

transportar a carga.

5. Utilizar a força das pernas

As pernas devem ser fletidas, de modo a

assegurar o equilíbrio.

Deverá ser sempre a força das pernas

que permite o levantamento do objeto e

não a força dos braços ou da coluna.

A Movimentação Manual de Cargas em segurança exige a

adoção de postura corretas!

3.2. Cargas Especiais (devido à forma ou volume)

3.2.1. Caixas de Visita Permanente (CVP)

Efetuar o levantamento das tampas, sempre que possível, por dois trabalhadores com formação e informação sobre os riscos

derivados da incorreta movimentação manual de cargas, bem como da forma correta de movimentação;

Antes de transportar uma carga, avaliar o percurso a percorrer, garantindo que o mesmo está livre e desimpedido de

obstáculos.

Utilizar os equipamentos adequados para o levantamento das tampas de acesso, nomeadamente, as chaves apropriadas a

cada tipo de tampa;

Sempre que possível, utilizar equipamentos que reduzam o esforço físico durante a abertura da câmara, por exemplo,

carrinhos para elevação de tampas;

Efetuar a postura correta na elevação e movimentação das tampas das câmaras, nomeadamente, tronco direito, pernas

fletidas e recurso às duas mãos;

Sobrepor as tampas retiradas das câmaras de visita, de forma a garantir que as mesmas não caem para o seu interior.

Respeitar a numeração de abertura e fecho das tampas.

3.2.2. Postes de Madeira

Garantir que a movimentação de postes é efetuada, sempre que possível, por meios mecânicos. Quando a movimentação

tiver de ser manual, o número de trabalhadores deve ser determinado em função do peso e dimensões do poste e orientada

por um responsável, de modo a ser assegurada a boa coordenação de movimentos;

Realizar o levantamento do poste utilizando a técnica da elevação de cargas. A base do poste deve ser voltada na direção da

marcha e será erguida em primeiro lugar. Posteriormente é levantado o topo do poste e colocado ao ombro de modo a que a

curvatura que quase todos apresentam fique voltada para o solo;

Assegurar que todos os trabalhadores ficam com a cabeça do mesmo lado do poste, colocados por ordem de estatura, os

mais baixos à frente e os mais altos atrás.

Caso se verifique a passagem por algum terreno em declive, suportar a carga no ombro que ficar do lado em que o terreno

seja mais baixo, de modo a evitar que, em caso de queda, o poste possa rolar e atingir os trabalhadores.

4. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 59: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 03 – Escadas móveis e portáteis

Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 1/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A utilização de escadas portáteis deve revestir-se de alguns cuidados prévios que têm a ver, nomeadamente, com a escolha do tipo de

escada mais adequado ao tipo de trabalho, com o estado de conservação da mesma e com a resistência da superfície de apoio.

As escadas portáteis devem ter uso restrito para acessos de carácter ocasional e apoio a serviços de pequena envergadura e duração.

2. RISCOS FREQUENTES

Queda em altura;

Queda de materiais;

Cortes/Golpes/Entalões;

Choque contra elementos;

Queda a nível diferente;

Contato direto ou indireto com a eletricidade.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P Francalete

P Mecânica

P* P

Mecânica/ Elétrica**

P Sistema

antiqueda***

- / P Elétrica**

- - P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Para trabalhos na proximidade da via pública. ** Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com a eletricidade). *** Para trabalhos a alturas superiores a 2 metros.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Estabelecer planos de verificação e manutenção periódicos (de acordo com as indicações do fabricante), de forma a

assegurar as necessárias condições de segurança das escadas. Antes de cada utilização os trabalhadores deverão verificar o

estado de conservação dos degraus, sistemas de travamento / encaixe e das bases antiderrapantes. Qualquer defeito que

diminua a resistência da escada e que possa comprometer a segurança do seu uso, deve ser retirada do local de trabalho;

Garantir que todas as escadas são normalizadas, possuindo em local bem visível uma marcação que contenha indicações

relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização, nome do fabricante, normas a que obedece, ano de fabrico e etc;

Nunca pintar escadas e escadotes de madeira, devendo ser apenas envernizados com verniz transparente;

Usar o tipo e tamanho de escada mais adaptada à natureza da tarefa e à altura a que vai executar o trabalho. Nunca utilizar

as escadas como cavaletes ou estrados em plataformas de trabalho;

Armazenar as escadas horizontalmente e suportada por mais de dois apoios para evitar deformações permanentes, bem

como ao abrigo de intempéries e em locais secos e bem ventilados.

3.1. Colocação e posicionamento da escada

Delimitar a zona à volta da área de trabalho com barreiras e apenas o trabalhador que

ajuda a operação poderá estar nessa zona. Nos trabalhos na via pública deve sinalizar-se

adequadamente o impedimento do passeio ou rua, para que os utentes da via pública

sejam alertados das tarefas a executar (Consultar a “FS 01 -Trabalhos na via pública”);

Colocar a escada com a base apoiada em pontos solidamente fixos e que a impeçam de

deslizar. Sempre que não seja possível, deve-se usar estabilizadores ou pés reguláveis.

Em nenhuma circunstância a escada pode ficar assente sobre materiais soltos, caixotes,

cabos no interior da CVP ou outros objetos que possam vir a provocar a sua instabilidade

ou oscilação;

Posicionar a escada de maneira a que a distância horizontal do ponto de apoio até à

superfície de apoio vertical seja cerca de ¼ do comprimento da escada. A estabilidade da

base da escada deve ser feita com a ajuda de outro trabalhador;

Page 60: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 03 – Escadas móveis e portáteis

Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 2/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

Verificar se não há risco da escada tocar ou aproximar-se perigosamente de condutores ou outras peças nuas em tensão;

Colocar a escada o mais perto possível do local onde pretende trabalhar, apoiando os dois montantes conjuntamente,

garantido que os eixos dos degraus ficam em posição horizontal;

Garantir que a escada ou uma das secções ultrapassa, em pelo menos 1 metro, o plano de trabalho que se pretende atingir

(seja uma fachada, poste ou CVP). A altura da escada deve ser a suficiente de modo que o trabalhador não necessite de subir

para além do 4.º degrau a contar do topo;

Evitar colocar a escada em frente a portas e janelas, a não ser que tenha a garantia de que não serão abertas enquanto

executa o trabalho.

Assegurar que em trabalhos cuja superfície de apoio superior não é plana (por exemplo, postes), deve-se sempre cintar

fortemente a escada à superfície de apoio de modo a evitar a sua rotação e desequilíbrio.

3.2. Utilização da escada

Verificar e colocar os respetivos equipamentos de proteção individual antes de iniciar a

utilização da escada;

Subir ou descer as escadas portáteis sempre com as duas mãos livres, só assim é

garantida a regra dos 3 pontos de apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé;

Descer sempre de frente para a escada, não passando mais que um degrau de cada

vez, nem saltar da escada para o solo;

Subir a escada sempre a olhar para cima por forma a evitar embater com a cabeça em

obstáculos que se encontrem no caminho;

No caso das escadas extensíveis, verificar primeiros se o sistema de engate está

devidamente fixado, respeitando o mínimo de sobreposição entre lanços;

Nos escadotes, verificar se apresentam a máxima abertura permitida pelas barras de

travamento. Nunca utilizar o escadote na posição de fechado;

Utilizar sistema anti-quedas para trabalhos a alturas superiores a 2 metros;

Transportar os materiais e equipamento acondicionados num bolsim ou amarrados ao

arnês com a ajuda de uma corda. Em nenhuma circunstância devem ser transportados

nas mãos;

Permanecer apenas um trabalhador sobre a escada, exceto em circunstâncias de

salvamento, em que pode subir outro, para o resgatar;

Garantir que o corpo do trabalhador não ultrapassa lateralmente os montantes da

escada para não provocar a instabilidade da mesma;

3.3. Transporte de escadas portáteis

Deslocar as escadas de pequenas dimensões com a parte da frente a uma altura que evite a colisão com pessoas e

equipamentos;

Transportar as escadas de grandes dimensões sempre com recurso a duas pessoas. No caso das escadas extensíveis,

deslocá-las no seu tamanho mais curto, ou seja, depois de recolhidas;

Deslocar as escadas metálicas com o máximo cuidado para que não entrem em contacto com condutores elétricos;

Em viaturas, transportar as escadas por meio de sistemas de fixação adequados, de modo a evitar que as mesmas se

danifiquem e ponham em risco a segurança de quem as utiliza.

4. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de instruções dos equipamentos;

FS 01 - Trabalhos na via pública;

FS 02 – Movimentação Manual de Cargas;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 61: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis Versão: 05 | Data: 29-10-2013

Pág. 1/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

As ferramentas manuais utilizam a força do operador para funcionarem, sendo um grupo constituído por uma grande variedade de

ferramentas de mão que são, em geral, de utilizações múltiplas.

As máquinas portáteis utilizam-se manualmente mas dispõem de alimentação elétrica ou pneumática. A utilização destas ferramentas

evita que o trabalhador realize um esforço considerável, proporcionando uma maior regularidade e eficácia no trabalho e conseguindo

maior rapidez nas operações.

2. RISCOS FREQUENTES

Queda em altura;

Queda de materiais;

Cortes/Golpes/Entalões;

Projeção de partículas;

Choque contra elementos;

Contato direto ou indireto com a eletricidade.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P P

Mecânica -

P Mecânica/ Elétrica*

P Sistema

antiqueda**

T / P Elétrica

*

T - P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com a eletricidade). ** Durante a realização de trabalhos em altura ou durante o acesso a zonas de trabalho com uma altura superior a 2 metros.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Garantir o bom estado de conservação de todas as ferramentas e utensílios utilizados, através de planos de verificação e

manutenção. Caso sejam detetadas deficiências, proceder à imediata substituição ou reparação das ferramentas;

Garantir que as máquinas e ferramentas são verificadas e reparadas por pessoa competente e com peças de reposição

originais;

Utilizar equipamentos de proteção individual, de acordo com as ferramentas e máquinas a manusear;

Manter uma posição firme e equilibrada, desta forma é mais fácil controlar as ferramentas e máquinas em situações

inesperadas.

Assegurar que as ferramentas e utensílios de lâminas ou pontas são distribuídos com as correspondentes bainhas de

proteção (invólucros protetores). No caso de ferramentas elétricas as bainhas devem ser de material isolante;

Sempre que se preveja qualquer risco de contacto acidental com a energia elétrica, utilizar ferramentas e utensílios protegidos

com material isolante;

Assegurar que as ferramentas elétricas portáteis, a utilizar na proximidade de materiais inflamáveis ou na presença de poeiras

ou vapores explosivos, são do tipo antideflagrante;

Utilizar as ferramentas e utensílios para o fim a que se destinam, obedecendo aos procedimentos recomendados pelo

fabricante;

Garantir que apenas são utilizados os acessórios indicados pelo fabricante das ferramentas manuais. Antes de as utilizar

verificar a fixação dos mesmos;

Promover a arrumação das ferramentas manuais em locais apropriados, não as deixando amontoadas em caixas, prateleiras

ou sobre o pavimento, mas deverão ter o seu local próprio e perfeitamente identificado;

Transportar todas as ferramentas e utensílios em caixas ou bolsas de transporte;

Garantir que todos os trabalhadores são informados sobre a utilização correta de cada tipo de ferramenta ou máquina portátil;

Manter a área de trabalho sempre limpa, arrumada e bem iluminada.

Page 62: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis Versão: 05 | Data: 29-10-2013

Pág. 2/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

3.1. Alicates e pinças

Verificar se não possui lascas ou arestas;

Evitar usar com hastes desgastadas ou soltas;

Evitar utilizar como chave para aperto de parafusos e de porcas;

Segurar com firmeza pelo cabo revestido durante a sua utilização;

Usar exclusivamente para agarrar, dobrar e cortar. Não usar para apertar ou desapertar parafusos ou porcas;

Evitar cortar ou dobrar peças ou materiais mais duros que o próprio alicate.

3.2. Chaves manuais

Utilizar a chave de tipo e calibre adequados ao trabalho a realizar;

Usar, preferencialmente, chaves fixas, evitando as chaves reguláveis do tipo inglesa;

Nunca usar as chaves de fendas como martelo, escopro, furador ou cinzel;

Não usar as chaves de fendas como se fossem um cinzel ou uma alavanca;

Garantir que a lâmina das chaves de fendas possui os cantos bem vincados e do tamanho da fenda do parafuso. O ângulo entre a chave de fenda e o plano de trabalho deve ser de 90º;

Retirar de serviço as chaves inglesas e de bocas que apresentem desgastes significativos;

Utilizar a chave de boca de tamanho correto para a porca. No caso de chaves reguláveis (tipo inglesa), tomar precauções suplementares para que estas não escorreguem com facilidade.

Segurar com firmeza pelo cabo revestido durante a sua utilização.

3.3. Martelos

Antes da sua utilização, verificar se o encravamento do cabo está corretamente fixo;

Utilizar os martelos cujas cabeças apresentem arestas e esquinas limpas;

Não utilizar os martelos com o cabo de madeira, quando estes se encontrem rachados ou danificados. Nunca os reparar com arames ou fitas;

Não usar martelos de aço em ambientes inflamáveis ou junto de substâncias explosivas;

Pegar na extremidade do cabo do martelo com a palma da mão e apertando-o com os dedos. Garantir que a peça onde vai embater está bem presa, no caso dos pregos estes devem ser seguros junto da cabeça.

Evitar acrescentar os cabos das ferramentas com tubos, de forma a aumentar o seu torque. Quando as porcas ou parafusos não cederem, devem ser usados óleos penetrantes.

3.4. Serras e Serrote

Utilizar sempre folhas de serra afiadas e limpas;

Inspecionar as folhas de corte das serras e serrotes antes de iniciar o trabalho, verificando se estão em bom estado de conservação e se são adequadas ao material a cortar;

Assegurar que os serrotes possuem a folha com a tensão correta e adequada ao material a cortar;

Verificar se as duas partes dos serrotes estão bem fixas, pelos parafusos de fixação;

Nunca aplicar força excessiva na utilização da serra, de modo a evitar que a folha dobre ou parta.

3.4. Utensílios de corte

Garantir que as lâminas são sempre acondicionadas e transportadas com invólucros protetores. Nunca colocar estes utensílios nos bolsos;

Examinar previamente o estado da lâmina, verificando se a mesma é a mais adequada para o material da superfície a cortar;

Assegurar que o sentido de corte é no sentido oposto à direção do corpo;

Utilizar o x-ato apenas com o curso de lâmina estritamente necessário para a tarefa a realizar, evitando assim a sua possível quebra;

Manter a lâmina do x-ato sempre recolhida após a sua utilização.

Page 63: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis Versão: 05 | Data: 29-10-2013

Pág. 3/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

3.5. Máquinas portáteis

Garantir que todas as máquinas portáteis possuem manual de instruções em português e marcação CE;

Consultar o manual de instruções antes da primeira utilização, e sempre que surjam dúvidas quanto ao correto manuseamento da máquina;

Não trabalhar com ferramentas elétricas em áreas com risco de explosão, nas quais se encontrem líquidos ou gases inflamáveis;

Retirar de uso todas as ferramentas elétricas que apresentem defeitos no isolamento, solicitando a sua reparação;

Não retirar ou modificar qualquer peça ou órgão de proteção original das máquinas de corte (por exemplo, rebarbadoras);

Nunca retirar as proteções de segurança dos equipamentos;

Utilizar nas rebarbadoras os discos adequados ao trabalho a executar e cumprir com as instruções dos fabricantes;

Utilizar nas serras de sabre apenas as lâminas apropriadas para o material a ser trabalhado, não devendo ser mais comprida do que o necessário para o corte previsto;

Manter as ferramentas de corte afiadas e limpas. As lâminas tortas e não suficientemente afiadas podem quebrar ou causar contragolpe;

Utilizar apenas acumuladores apropriados nas ferramentas elétricas, caso contrário, potencia o risco de incêndio;

Remover ferramentas de ajuste ou chaves de boca antes de ligar a ferramenta elétrica;

Retirar o acumulador antes de todos os trabalhos de montagem da lâmina de serrar na ferramenta elétrica;

Verificar a presença de cabos elétricos escondidos antes de iniciar os trabalhos;

Manter as mãos afastadas da área de serrar/corte. Não tocar na peça a ser trabalhada pelo lado de baixo;

Fixar firmemente o material, não apoiando a peça com a mão nem com o pé. A serra em movimento não deve entrar em contacto com o pavimento devido ao risco de contragolpe;

Segurar a ferramenta elétrica firmemente com ambas as mãos durante o trabalho e manter uma posição firme;

Utilizar ferramentas elétricas com duplo isolamento em locais húmidos;

Não desconectar ferramentas pneumáticas sem cortar previamente a alimentação e deixar que o ar comprimido (existente na mangueira) se descarregue através da própria mangueira. É rigorosamente proibido dobrar mangueiras para proceder ao corte do ar;

Desligar da fonte de alimentação todas as ferramentas elétricas que não estão em uso.

4. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de instruções dos equipamentos;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 64: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 05 -Trabalhos em espaços confinados Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 1/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 098/2012 - Trabalhos em Câmaras de Visita”.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

O espaço confinado é qualquer local com aberturas limitadas de entrada e saída, com ventilação natural e níveis de oxigénio

desfavoráveis, onde podem acumular-se contaminantes tóxicos ou inflamáveis e, simultaneamente, atmosferas deficientes em oxigénio,

pelo que não está concebido para uma ocupação prolongada por trabalhadores.

Deste modo, em virtude das suas dimensões reduzidas e acessos estreitos, o acesso às Câmaras de Visita Permanentes (CVP) deve

estar sujeito ao cumprimento das regras de segurança abaixo mencionadas.

2. RISCOS FREQUENTES

Queda de objetos;

Projeção de partículas;

Cortes/Golpes/Entalões;

Ambiente térmico desfavorável

Choque contra elementos;

Explosão;

Intoxicação/ Perda de sentidos;

Queda ao mesmo nível;

Queda a nível diferente;

Queda em altura;

Contato direto ou indireto com a eletricidade.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P Francalete

P Mecânica e

Impermeável P*

P Mecânica

P Sistema

antiqueda T/- - -

P Impermeável

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Para trabalhos na proximidade da via pública.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Garantir que os trabalhos em Câmaras de Visita Permanente são realizados com pelo menos 2 trabalhadores. O trabalhador que entra no espaço confinado deve contar com elementos de ajuda no exterior, para que em caso de emergência se promova o resgate rápido;

Considerar todos os espaços confinados como locais desconhecidos e potencialmente perigosos;

Planear de forma detalhada os trabalhos, de modo a que a utilização de equipamentos de trabalho no interior da câmara de

visita seja reduzida ao mínimo indispensável;

Não fumar no interior ou na proximidade de caixas de visita durante a abertura das tampas e a realização dos trabalhos;

Não utilizar telemóveis no interior da CVP, em contrapartida, deverá garantir-se a existência de rádios de comunicação (com

características ATEX) durante a realização do trabalho;

Suspender todos trabalhos no interior de câmaras de visita permanente em situações de condições atmosféricas adversas

(chuva, granizo, etc.);

Assegurar que todos os trabalhadores que desempenham funções em CVP possuem formação adequada, nomeadamente,

na identificação dos perigos que poderão ocorrer no local de trabalho, nos procedimentos a adotar em caso de emergência e

no uso de equipamentos de avaliação de atmosferas explosivas.

Page 65: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 05 -Trabalhos em espaços confinados Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 2/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 098/2012 - Trabalhos em Câmaras de Visita”.

3.1. Inicio dos trabalhos

Delimitar a zona em torno da CVP com barreiras e apenas o trabalhador que ajuda a operação

(vigia) poderá estar nessa zona. Impedir que pessoas estranhas ao trabalho entrem na zona

de trabalho delimitada que inclui o espaço ou o acesso ao espaço confinado;

Promover a ventilação natural do espaço, no mínimo durante 15 minutos antes do início dos

trabalhos, através da abertura das caixas de visita situadas a montante e a jusante daquela em

que serão realizados os trabalhos.

Assegurar a renovação de ar do local através de sistema de ventilação forçada (o

equipamento deve ser instalado no exterior).

Verificar a atmosfera da câmara de visita, a partir do exterior, através de detetor portátil de

gases, preferencialmente dotado de sonda, antes de cada entrada e reentrada de

trabalhadores. A avaliação da atmosfera deverá ser efetuada a diferentes alturas, atendendo

às diferentes densidades dos gases perigosos (cimo, meio, fundo e cantos), após a medição

proceder ao registo dos valores detetados. Caso detete algum tipo de gás deve alertar de

imediato as autoridades;

No caso das câmaras de visita do tipo NI, NL e NT, o acesso com recurso a escada deve ser

sempre acompanhado da utilização de um tripé dotado de linha de vida, de acordo com as

seguintes indicações:

Estabelecer planos de verificação e manutenção periódicos (de acordo com as

indicações do fabricante), de forma a assegurar as necessárias condições de

segurança do equipamento. Antes de cada utilização os trabalhadores devem

verificar o estado de conservação de todo o sistema. Se for detetada alguma

deficiência a mesma deve ser reportada e sinalizado o respetivo equipamento;

Assegurar que todos os componentes a instalar (por exemplo, mosquetões, polias,

guinchos, linhas de vida e etc.) são compatíveis com o tripé existente. A montagem

destes acessórios deve respeitar as instruções fornecidas pelo fabricante;

Garantir que o arnês de segurança utilizado é compatível com todo o sistema (tripé +

componentes);

Posicionar os pés do tripé sobre a envolvente à abertura da CVP de acordo coma

geometria da área das condições de trabalho da superfície. Certificar que todas as

articulações ficam bem travadas;

Verificar a estabilidade de todo o equipamento, antes da utilização do sistema;

Abrir a tampa de acesso à caixa de visita depois de concluída a instalação do tripé e

de todos os outros componentes do sistema.

3.2. Realização dos trabalhos

Durante a realização dos trabalhos efetuar a monitorização contínua da atmosfera de trabalho através de detetor portátil de

gases;

Utilizar sistemas de iluminação artificial antideflagrantes e certificados para trabalhar em atmosferas potencialmente

explosivas;

Garantir que todos os trabalhadores possuem rádios de comunicação (com características ATEX) durante a realização do

trabalho, por forma a permitir o pedido de socorro em caso de emergência.

Promover a renovação de ar do local através de sistema de ventilação forçada. Os equipamentos de extração / ventilação

devem ser instalados fora do espaço confinado, sendo a manga direcionada para uma zona em que não permita o retorno dos

gases para o espaço confinado;

Nunca introduzir botijas de gás, nem qualquer recipiente com combustível e/ou inflamável, dentro da câmara. Estes devem

ficar no exterior e, preferencialmente, presos a objetos pesados para evitar a sua queda para o interior da câmara.

Page 66: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 05 -Trabalhos em espaços confinados Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 3/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 098/2012 - Trabalhos em Câmaras de Visita”.

3.3. Em caso de emergência

Realizar os trabalhos em CVP’s sempre com uma afetação de, pelo menos, dois

trabalhadores, sendo que um permanece obrigatoriamente no exterior (vigia). O

colaborador que está no exterior é responsável por atuar em caso de emergência,

contudo nunca deve entrar na CVP se não tiver outra pessoa no exterior para ajudá-

lo se for necessário.

Garantir que todos os trabalhadores possuem rádios de comunicação (com

características ATEX) durante a realização do trabalho, por forma a permitir o pedido

de socorro em caso de emergência.

Formar equipas com formação específica para resgate em caso de emergência /

acidente em espaços confinados.

Garantir que, no caso das CVP do tipo NI, NL e NT, o operador está equipado com

arnês de segurança ligado a um tripé com guincho no exterior para que, em caso de

acidente, possa ser resgatado o mais rápido possível.

Providenciar a existência de material de primeiros socorros conforme recomendação

da Direção Geral da Saúde. Este deve encontrar-se devidamente sinalizado,

mantido em condições de assepsia, convenientemente conservado, etiquetado e

imediatamente substituído após a sua utilização.

Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação / informação sobre os

procedimentos a adotar em caso de emergência / acidente.

Garantir a existência no local dos seguintes equipamentos: Extintor de pó químico

ABC e Caixa de primeiros socorros.

Concentrações mínimas de oxigénio e as consequências provocadas.

4. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de instruções dos equipamentos;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 67: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 06 – Técnica de fixação de escada ao poste

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 1/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A utilização de escadas móveis para aceder a postes de madeira e/ou de betão envolve numerosos riscos dos quais os trabalhadores

devem ter conhecimento, afim de adotarem métodos seguros para a realização de trabalhos em altura.

Desta forma, é importante garantir a correta colocação e, respetiva, estabilização da escada móvel antes de subir a um traçado aéreo.

2. RISCOS FREQUENTES

Queda de materiais;

Cortes/Golpes/Entalões;

Choque contra elementos;

Queda a nível diferente;

Queda ao mesmo nível;

Lesões músculo-esqueléticas;

Contato direto ou indireto com a eletricidade.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de

Trabalho

P Francalete

P Mecânica (tipo bota)

P* P

Mecânica/ Elétrica**

P Sistema

antiqueda

P / P Elétrica**

- - P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Para trabalhos na proximidade da via pública. ** Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com a eletricidade).

3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

Corda. Dispositivo antiqueda móvel Mosquetão Cinta de amarração.

4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Verificar antes da utilização da escada todos os componentes, como por exemplo, os dispositivos antiderrapantes e o

estabilizador na base, o sistema de travamento dos vários segmentos e a fixação dos vários degraus;

Assegurar que a altura de colocação da escada permite executar os trabalhos sem que seja necessário usar os 4 últimos

degraus;

Garantir a obrigatória amarração da escada ao poste (madeira ou betão).

4.1. Colocação e amarração da escada ao poste

1. Escolher um ponto para colocação da escada que

seja nivelado e estável;

2. Aplicar, ao nível do solo, a corda em redor do

poste;

3. Passar as duas extremidades da corda por cima do

segundo degrau;

4. Puxar a corda até á parte inferior da escada.

Page 68: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 06 – Técnica de fixação de escada ao poste

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 2/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.

5. Elevar a escada à cota pretendida que, com o

auxílio de outro técnico, segura a corda do outro

lado do poste (fazendo com que esta suba de

forma uniforme).

Nota: O posicionamento da escada deve respeitar a seguinte

regra: a distância entre a base da escada e o poste deverá ser ¼

da altura entre a base e o ponto de apoio da escada no poste.

6. Criar no poste um ponto de amarração inferior com

recurso a uma fita de amarração e um mosquetão.

7. Passar as extremidades da corda na parte inferior

do antepenúltimo degrau (de fora para dentro);

8. Efetuar um nó duplo em oito em cada extremidade

da corda;

9. Conectar os dois nós ao ponto de ancoragem

efetuado com recurso a um mosquetão.

10. Tencionar a corda puxando a escada na base;

11. Verificar a estabilidade do conjunto;

12. Ligar o dispositivo antiqueda móvel à corda

conectada e ao anel frontal do arnês.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de instruções dos equipamentos;

FS 02 – Movimentação Manual de Cargas;

FS 03 – Escadas móveis e portáteis;

FS 07 – Trabalhos em poste de betão;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 69: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 07 – Trabalhos em poste de betão

Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 1/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 001/2013: Trabalhos em traçados aéreos - Postes de betão”.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Os trabalhos em traçados aéreos apoiados em postes de betão contêm diversas operações com perigo de queda em altura,

nomeadamente nas atividades de reparação e manutenção de acessórios de rede existentes nos postes.

2. RISCOS FREQUENTES

Queda em altura;

Queda de materiais;

Cortes/Golpes/Entalões;

Choque contra elementos;

Queda a nível diferente;

Lesões músculo-esqueléticas;

Contato direto ou indireto com a eletricidade.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P Francalete

P Mecânica (tipo bota)

P* P

Mecânica/ Elétrica**

P Sistema

antiqueda

P / P Elétrica**

- - P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Para trabalhos na proximidade da via pública. ** Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com a eletricidade).

4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Utilizar, preferencialmente, meios mecânicos de elevação (plataformas elevatórias/ barquinhas) para realizar os trabalhos em

postes de betão;

Delimitar a zona à volta do poste com barreiras e apenas o trabalhador que ajuda a operação poderá estar nessa zona, de

acordo com a “FS 01 -Trabalhos na via pública”;

Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança, designadamente, suspender todos os

trabalhos sempre que ocorrer precipitação/nevoeiro que condicionem a visibilidade ou quando se fizerem sentir ventos forte;

Garantir o bom estado de conservação do poste de betão e se a sua implantação no solo não oferece dúvida. É proibido subir

a um traçado aéreo sem verificar os seus apoios;

Garantir que nos postes de betão a armadura de ferro não está visível. Sempre que o poste não se encontra em boas

condições, deve ser marcado para que ninguém o possa subir, alertando para que sejam tomadas as medidas convenientes;

Analisar se nas imediações da zona de intervenção não há risco de tocar ou aproximar-se perigosamente de condutores ou

outras peças nuas em tensão (tomar em atenção a distância de segurança aos condutores ou peças nuas em tensão).

Sempre que não seja possível evitar o contacto com o traçado de energia ou determinar as características do mesmo (e/ou

isolamentos), o fornecedor responsável pelo traçado deverá ser contactado, para fornecer as informações necessárias e

acompanhar os trabalhos, para garantir as condições de segurança durante a realização dos mesmos;

Avaliar o estado de conservação da escada (dispositivos antiderrapantes nas bases, sistemas de encaixe dos módulos,

degraus fixos à estrutura, etc.). Se a escada apresentar alguma deficiência nos parâmetros inspecionados, a mesma deverá

ser retirada de utilização;

Garantir que todos os equipamentos e acessórios existentes do poste são ultrapassados mantendo sempre pelo menos um

ponto de amarração;

Verificar e colocar os respetivos equipamentos de proteção individual antes a subida ao poste de betão. As ferramentas de

trabalho devem ser acondicionadas num bolsim ou amarrados ao arnês com a ajuda de uma corda e/ou mosquetões.

Assegurar que sempre que um trabalhador estiver a subir, a descer ou a executar trabalhos em cima de uma escada,

encontra-se outro trabalhador a segurar a escada na sua base, de frente para a mesma, com as duas mãos a segurar (cada

montante) e com um pé encostado à base que assenta no solo;

Respeitar as medidas de prevenção definidas na “FS 03 – Escadas móveis e portáteis”.

Page 70: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 07 – Trabalhos em poste de betão

Versão: 03 | Data: 08-08-2013

Pág. 2/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 001/2013: Trabalhos em traçados aéreos - Postes de betão”.

4.1. Subida e descida – Poste de betão sem degraus

Posicionar e amarrar a escada móvel em local seguro e adequado, observando a “FS 06 – Técnica de fixação de escada ao

poste”;

Ligar o dispositivo antiqueda móvel à corda conectada e ao anel frontal do arnês;

Posicionar-se na escada móvel para iniciar a subida;

Iniciar a subida com movimentos alternados de braços e pernas agarrando firmemente com as mãos os montantes da escada

móvel, subindo degrau por degrau;

Fixar a corda ajustável de posicionamento após chegar ao local de trabalho (envolvendo a escada). Esta tem de dar uma volta

completa ao poste (volta dupla), ficando presa ao arnês nos dois pontos de ancoragem laterais;

Criar um ponto de amarração, no topo do poste, com recurso à cinta de amarração e, conectar o sistema amortecedor de

quedas;

Desconectar o dispositivo antiqueda móvel da linha de vida apenas após a colocação da corda de posicionamento e do

sistema amortecedor de quedas;

Utilizar, obrigatoriamente, o sistema amortecedor de quedas e a corda ajustável de posicionamento durante a realização dos

trabalhos.

4.2. Subida e descida – poste de betão com degraus

Posicionar e amarrar a escada móvel em local seguro e adequado, observando a “FS 06 – Técnica de fixação de escada ao

poste”;

Ligar o dispositivo antiqueda móvel à corda conectada e ao anel frontal do arnês;

Posicionar-se na escada móvel para iniciar a subida;

Iniciar a subida com movimentos alternados de braços e pernas agarrando firmemente com as mãos os montantes da escada

móvel, subindo degrau por degrau;

Fixar, imediatamente, a corda ajustável de posicionamento após chegar aos degraus do poste. Esta tem de dar uma volta

completa ao poste (volta dupla), ficando presa ao arnês nos dois pontos de ancoragem laterais;

Desconectar o dispositivo antiqueda móvel da linha de vida, progredindo no poste com recurso a corda de posicionamento;

Garantir que durante a progressão no poste de betão, o trabalhador encontra-se permanentemente fixo a, pelo menos, um

ponto de amarração (por exemplo, corda de posicionamento ou sistema amortecedor de quedas);

Criar um ponto de amarração, no topo do poste, com recurso à cinta de amarração e, conectar o sistema amortecedor de

quedas;

Utilizar, obrigatoriamente, o sistema amortecedor de quedas e a corda ajustável de posicionamento durante a realização dos

trabalhos.

4.3. Em caso de emergência

Realizar os trabalhos em postes de betão sempre com uma afetação de, pelo menos, dois

trabalhadores, sendo que um permanece obrigatoriamente no solo (vigia). O colaborador que está na

base do poste é responsável por atuar em caso de emergência;

Formar trabalhadores com formação específica para resgate em caso de emergência / acidente em

trabalhos em altura.

Garantir que, o técnico que permanece no solo possui todos os equipamentos de resgate necessários,

para que em caso de acidente, possa ser proceder ao resgate o mais rápido possível;

Providenciar a existência de material de primeiros socorros, conforme recomendação da OSE/SHT e

PT ACS, este devidamente sinalizado, em condições de assepsia, convenientemente conservado e

etiquetado, devendo ser imediatamente substituído após a sua utilização;

Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação / informação sobre os procedimentos a

adotar em caso de emergência / acidente;

Garantir a existência no local dos seguintes equipamentos: Extintor de pó químico ABC e Caixa de

primeiros socorros.

Nota: Apenas em circunstâncias de emergência (resgate e salvamento) é permitida a utilização da escada

móvel por mais que um trabalhador simultaneamente.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

FS 01 - Trabalhos na via pública;

FS 03 - Escadas móveis e portáteis;

FS 06 – Técnica de fixação de escada ao poste;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 71: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 09 – Trabalhos com motosserra

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 1/6

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Em atividades de limpeza e corte de arbustos/árvores no terreno para desimpedir as infraestruturas de telecomunicações, existe

necessidade de trabalhos com motosserra, pelo que se não forem respeitadas todas as regras e normas de segurança podem originar

consequências graves.

No sentido de minimizar estes riscos e realizar um trabalho de qualidade, seguro e produtivo, o motosserrista deve possuir formação

profissional específica, que lhe permita aplicar posturas, procedimentos e técnicas adequadas ao exercício da atividade

O motosserrista deve utilizar sempre o vestuário e Equipamento de Proteção Individual (EPI) que lhe permite trabalhar nas melhores

condições de conforto e segurança. O seu uso é obrigatório!

As regras de segurança apresentadas não substituem os manuais dos fabricantes que devem acompanhar obrigatoriamente a

motosserra. Leia sempre atentamente as instruções e recomendações nelas contidas!

2. RISCOS FREQUENTES

Contacto com superfícies cortantes;

Queda de objetos por desprendimento;

Choque contra estrutura;

Queda ao mesmo nível;

Exposição a ambiente ruidoso;

Exposição a vibrações;

Entalamento;

Esmagamento;

Exposição a ambiente térmico desfavorável;

Contacto com produtos químicos;

Projeção de partículas;

Posturas incorretas/ sobreesforços;

Fadiga física;

Incêndio.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de

Trabalho

P P

Mecânica P

P Mecânica

- / * - / P P - P

1. Capacete com auricular: o capacete protege a cabeça do impacto da

queda de ramos, pinhas e outros materiais. Os auriculares protegem o

aparelho auditivo ao reduzirem o nível de ruído produzido pela

motosserra.

2. Viseira de proteção: A viseira protege olhos e rosto da projeção de

serrim, aparas e outros materiais.

3. Blusão de alta visibilidade: permite ver e localizar facilmente o

motosserrista.

4. Luvas de proteção: protegem as mãos de ferimentos e, em conjunto

com os dispositivos anti vibratórios da motosserra, atenuam as

vibrações.

5. Botas de segurança: com biqueira de proteção que protege a ponta do

pé contra cortes e esmagamento, e rasto antiderrapante que confere

uma adequada aderência ao solo.

6. Calças com entretela de segurança: confecionadas com um forro de

várias camadas entrecruzadas de fibras sintéticas que bloqueiam a

corrente da motosserra em caso de contacto acidental com as pernas,

protegendo-as.

* Esta ficha de segurança não contempla trabalhos em altura, pelo que a sua realização carece de

uma análise prévia da atividade para definição dos procedimentos e meios de acesso seguros a

adotar. Figura 1. Equipamento de Proteção Individual para Motosserrista.

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente.

1

5

4

2

3

6

Page 72: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 09 – Trabalhos com motosserra

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 2/6

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

4. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

Motosserra;

Reservatório duplo para combustível e óleo lubrificante;

Machado (opcional);

Fita de sinalização;

Cinto de Motosserrista. (Inclui: Garra / Gancho; Calço / Cunha;

Chave de aperto; Estojo de primeiros-socorros; Lima de afiação da

corrente.)

5. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DA MOTOSSERRA

Figura 2. Dispositivos de Segurança da Motosserra.

1. Bainha da lâmina: Invólucro de plástico rígido que protege a corrente e a lâmina durante o transporte, evitando acidentes

quando transportada junto ao operador.

2. Corrente de segurança: Suaviza o corte e reduz o efeito de ressalto.

3. Protetor da mão esquerda: A sua principal função é bloquear instantaneamente a corrente da motosserra.

4. Amortecedores contra vibrações: Absorvem e reduzem o efeito das vibrações produzidas pela motosserra.

5. Protetor da mão direita (bloqueador de corrente): Protege a mão direita quando a corrente se parte.

6. Bloqueador do acelerador: Bloqueia o comando do acelerador, prevenindo qualquer aceleração não intencional.

7. Bloqueador da corrente: Bloqueia a corrente em caso de ressalto da motosserra, ou intencionalmente quando se pretende

bloqueá-la. Funciona também como protetor da mão esquerda.

8. Retentor de corrente: Dispositivo que retém a corrente em caso de rutura, evitando o efeito de “chicote”.

6. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Limpar a área de trabalho antes de utilizar a motosserra. O corte só deve ser iniciado quando o trabalhador

estiver numa posição segura e com um plano do caminho de fuga;

Nunca trabalhar com a serra enquanto o trabalhador estiver em cima do elemento a cortar, a não ser que tenha

sido especificamente formado para o fazer;

Garantir que a motosserra é manuseada apenas por trabalhador com formação profissional específica, que lhe

permita aplicar posturas, procedimentos e técnicas adequadas ao exercício da atividade;

Assegurar que durante a operação com motosserra é realizada com, pelo menos, dois trabalhadores;

Caso o trabalhador esteja sob a influência de medicamentos, ou qualquer outra substância que possa afetar as

suas capacidades ou raciocínio não deve trabalhar com a motosserra;

Manter sempre uma posição firme durante o funcionamento da serra. Escadas e outras plataformas temporárias

podem mover-se inesperadamente e não são aconselháveis;

Nunca trabalhar com a motosserra com uma só mão, dado que pode provocar a perda de controlo, causando

acidentes de trabalho. A motosserra deve ser utilizada obrigatoriamente com as duas mãos.

1 2

3

4

5

6

7

8

Page 73: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 09 – Trabalhos com motosserra

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 3/6

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

Utilizar a motosserra apenas em áreas bem ventiladas;

Suspender todos trabalhos nos postes de madeira em situações de condições atmosféricas adversas;

Com a motosserra sobre uma superfície lisa e estável, segurar firmemente na pega traseira com a mão direita e

na parte de cima da pega dianteira com a mão esquerda. A mão esquerda deve estar centrada com a proteção

de mão dianteira (Figura 3);

Permanecer na posição de pé com as pernas bem separadas e os dois pés firmemente apoiados no solo;

Sempre que possível, cortar com a corrente na zona inferior da lâmina, esta técnica é mais segura e mais fácil;

Evitar cortar com a corrente sobre a zona superior da lâmina requer mais esforços. Utilizar esta técnica apenas

quando não for possível utilizar a anterior;

Manter todas as partes do corpo longe da correia da serra, sempre que o motor estiver a trabalhar;

Evitar os cortes com a ponta da lâmina uma vez que existe o perigo de ressalto. O ressalto pode também

acontecer quando a corrente toca num ramo, ou toro, ou fica entalada no corte;

Não ultrapassar nem cortar acima da altura do ombro. Manter a mão firme ajuda a reduzir o ressalto e, ao

mesmo tempo, mantem maior controlo sobre a motosserra;

Usar sempre uma lâmina tão curta quanto possível, pois isto facilita o trabalho e reduz o risco de acidentes;

Não utilizar uma motosserra, quando a sua corrente se movimentar após ter sido ativado o gatilho de controlo

do regulador;

Parar o motor antes de transportar a serra. A motosserra deve ser transportada com o motor parado, a guia de

corrente e a corrente da serra viradas para trás e o silenciador do motor afastado do corpo (Figura 4);

Colocar a bainha de proteção antes de transportar a motosserra;

Assegurar que as pegas da serra permanecem secas, limpas e sem óleo nem mistura de combustível;

Figura 3. Posição correta do Motosserrista. Figura 4. Transporte da Motosserra.

6.1. Preparação do trabalho

Determinar a direção da queda, inspecionando:

o Forma da árvore/ elemento a cortar e o ângulo de inclinação;

o Tamanho e forma/colocação dos ramos;

o Localização das árvores/ elementos mais próximos ou outros

obstáculos;

o Condição da árvore (danos, doenças, etc.);

o Direção dos ventos predominantes.

Garantir e sinalizar uma área de trabalho segura à volta da árvore de,

pelo menos, duas vezes a altura da mesma;

Definir um percurso de fuga adequado de aproximadamente 45°, a

partir da direção da queda (Figura 4);

Utilizar, sempre, os EPI´s referidos no Quadro 3. O vestuário deve ser

confortável e ajustado ao corpo. Não utilizar vestuário ou adereços que

possam ficar presos na motosserra;

Realizar uma inspeção prévia ao uso da motosserra, conforme descrito

no manual de instruções do fabricante;

Figura 5. Direção de fuga.

Page 74: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 09 – Trabalhos com motosserra

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 4/6

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

6.2. Arranque do Motor

Alerte os restantes membros da equipa para o início dos trabalhos, assegurando deste modo a distância de

segurança quando estiver a trabalhar com a motosserra;

Antes de efetuar o arranque do motor da serra, assegurar que não está nada em contacto com a corrente da

serra;

Colocar a motosserra horizontalmente no solo/pavimento;

Fixar o equipamento, colocando o seu pé direito dentro da pega traseira e segurar firmemente a pega dianteira

com a mão esquerda;

Garantir que o dedo polegar da mão esquerda mantem-se à volta da pega anterior para que a motosserra fique

firmemente segura;

Sempre que proceder ao arranque da motosserra, verificar se o interruptor está na posição de arranque e a

corrente bloqueada;

Segurar a pega do arranque com a mão direita e puxar lentamente até arrancar o motor da motosserra;

Garantir que o motor é desligado antes de pousar a motosserra e com a serra imobilizada.

Figura 6. Posição de arranque do motor.

6.3. Abate/ Corte de árvores

6.3.1. Corte de árvores pequenas (com diâmetro inferior a 15 cm)

Colocar o grampo do chassis contra o tronco da árvore e começar a cortar no lado da árvore oposto à queda.

Fazer um único corte ao longo do tronco da árvore;

Quando a árvore começar a cair, parar a motosserra, colocando-a sobre o pavimento;

Utilizar o percurso de fuga para sair rapidamente da área;

Sempre que não haja certeza quanto à direção da queda, utilizar o procedimento para “corte de árvores

grandes”.

6.3.1. Corte de árvores grandes (com diâmetro superior a 15 cm)

Efetuar um “entalhe” na árvore no lado virado para a direção de

queda desejada;

Iniciar o corte um pouco mais acima e no lado oposto da árvore,

afastado da direção da queda;

Realizar um único corte de 90° através de, aproximadamente 1/3 do

diâmetro, no lado da árvore virado para a direção da queda;

No mesmo lado da árvore, efetuar outro corte descendente a um

ângulo de 45°, e um segundo na direção ascendente para retirar

uma charneira da árvore, como mostrado na figura 7;

No lado oposto da árvore, aproximadamente a 5 cm mais alto do

que a parte inferior do entalhe, colocar o grampo acima da linha de

corte;

Utilizar a potência máxima, encostando a corrente devagar contra a

árvore. Garantir que esta não se movimenta na direção oposta à

pretendida;

Quando a árvore começar a cair, parar a motosserra, colocando-a

sobre o pavimento.

Figura 7. Procedimento de corte de árvore.

Figura 8. Direção de queda da árvore.

Page 75: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 09 – Trabalhos com motosserra

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 5/6

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

Utilizar o percurso de fuga para sair rapidamente da área.

6.4. Toragem/ elementos tombados

Procurar os pontos de tensão na madeira, o corte deve realizar-se onde a tensão for menor:

o Se o elemento a cortar sofrer uma tensão para cima, cortar primeiro do lado de baixo seguido do corte do

lado de cima, caso contrário este quebra;

o Se o elemento a cortar sofrer uma tensão para baixo, fazer o primeiro corte pelo lado de cima e depois pelo

lado de baixo, caso contrário a motosserra fica presa;

o Serrar um elemento sob tensão, poderá provocar a sua projeção, fazendo com que o trabalhador perca o

controlo da motosserra.

Organizar o trabalho para que nenhum trabalhador possa ser atingido por qualquer elemento que deslize em

locais com declives acentuados;

Realizar o corte de ramos, com base numa sequência de trabalho regular, seguindo da base para a copa da

árvore;

Utilizar a motosserra apoiada sobre o tronco, salvo na caso de ser necessário cortar do lado esquerdo do tronco

da árvore, situação em que deve apoiar a motosserra entre a coxa e o tronco da árvore. Usar a motosserra

como se fosse uma alavanca. (Figura 9)

Figura 9. Posição de trabalho para corte de elementos tombados/ toros.

7. MANUTENÇÃO E LIMPEZA

A manutenção e conservação da motosserra passam em grande parte pela sua limpeza e verificação. Uma manutenção

cuidada, periódica e regular melhora o rendimento do trabalho e prolonga o tempo de vida útil da motosserra. Além

disso, contribui para uma diminuição dos riscos associados à sua utilização, pelo que cada tipo de intervenção deve

obedecer a uma periodicidade adequada.

A manutenção imprópria, a utilização de componentes de substituição não adequados, ou a remoção de dispositivos de

segurança, tais como, o travão da corrente ou de qualquer dos componentes do travão da corrente, podem provocar

acidentes graves.

Devem ser cumpridas as instruções do fabricante e o plano de manutenção definido, sendo obrigatória a manutenção do

equipamento por pessoa competente.

O plano de verificação e controlo da motosserra deve contemplar:

Verificação regular da existência de fendas ou zonas desgastadas, bem como o aperto de parafusos e porcas;

Verificação dos órgãos particularmente expostos, tais como:

o Travão da corrente;

o Pinhão de ataque e embraiagem;

o Lâmina;

o Orifício de lubrificação;

o Ranhura do parafuso tensor da corrente de corte;

o Corrente de corte;

o Arrancador.

Page 76: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 09 – Trabalhos com motosserra

Versão: 02 | Data: 08-08-2013

Pág. 6/6

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.

Durante as tarefas de abastecimento, mistura e armazenagem de combustível/ óleo a ser utilizado nas motosserras, é

importante ter em consideração o seguinte:

Respeitar as instruções de utilização dos produtos (o combustível e os seus vapores são altamente inflamáveis)

e seguir as medidas de segurança constantes nas fichas de segurança dos mesmos;

Não fumar, nem colocar nenhum objeto quente na proximidade do combustível;

Nunca abastecer a motosserra com o motor em funcionamento;

Garantir a ventilação adequada tanto no abastecimento como ao misturar combustível (gasolina e óleo);

Utilizar luvas de proteção química durante o abastecimento;

Apertar bem a tampa do depósito após abastecer;

Efetuar o arranque da motosserra, afastado do reservatório de combustível (local de abastecimento) - pelo

menos a uma distância de 3 metros do local;

Nunca arrancar com a motosserra se:

o Derramar combustível ou óleo de corrente sobre si mesmo ou nas suas roupas. Mudar imediatamente

de roupas;

o Derramar combustível ou óleo de corrente sobre a mesma. Remover todo o líquido derramado;

o Houver fuga de combustível. Verificar regularmente se não há fugas na tampa do depósito e tubagem

do combustível;

No que diz respeito à limpeza, deve-se garantir:

A motosserra limpa de sujidades acumuladas que possam obstruir as entradas e circulação do ar,

nomeadamente a grelha da tampa do arrancador, filtro de ar e grelha refrigeradora do cilindro;

A limpeza regular do exterior da motosserra para facilitar a sua verificação e controlo;

Semanalmente desmontar as coberturas e proceder a uma limpeza mais profunda.

Nota: Garantir que, no momento da aquisição e durante a sua utilização, todos os produtos químicos se encontram

acompanhados da respetiva Ficha de Dados de Segurança.

8. EM CASO DE EMERGÊNCIA

Realizar a operação com motosserra com uma afetação de, pelo menos, dois trabalhadores;

Definir, antes do início dos trabalhos, um ponto de encontro em local de fácil acesso para utilização em caso de

emergência;

Providenciar a existência de material de primeiros socorros, conforme recomendação da OSE/SHT e PT ACS,

devidamente sinalizado, em condições de assepsia, convenientemente conservado e etiquetado, devendo ser

imediatamente substituído após a sua utilização;

Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação / informação sobre os procedimentos a adotar em

caso de emergência / acidente;

Garantir a existência no local dos seguintes equipamentos: Extintor de pó químico ABC, Caixa de primeiros

socorros e Meios de Comunicação (que possibilite o contacto permanente em caso de emergência).

9. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de instruções dos equipamentos;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 77: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 15 – Utilização de Produtos Químicos

Versão: 01 | Data: 07-08-2013

Pág. 1/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura da Ficha de Dados de Segurança da substância manuseada.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A utilização de produtos químicos, classificados como perigosos, quer para o utilizador quer para o ambiente, requerem um

manuseamento cuidado, por forma a minimizar os perigos para o trabalhador e para o meio ambiente.

Os danos causados pelas substâncias perigosas podem ocorrer na sequência de uma única e curta exposição ou em resultado da

acumulação a longo prazo de substâncias no organismo, pelo que é fundamental a formação de todos os seus utilizadores.

2. RISCOS FREQUENTES

Contacto com substâncias / produtos químicos;

Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde;

Incêndio ou explosão.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

- - - P

Química - - / P* - P* P*

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Durante o manuseamento de determinados produtos químicos, pode ser obrigatório a utilização destes Equipamentos de Proteção Individual. Antes de iniciar o trabalho, ler

atentamente o rótulo da embalagem e a Ficha de Dados de Segurança do produtos com as precauções a tomar durante a sua utilização.

3. ROTULAGEM DOS PRODUTOS

Figura 1. Exemplo de rótulo de uma substância perigosa.

4

5

6

7

1

2

3

Identificação do Responsável pela Comercialização

Nome, endereço e telefone do fornecedor.

Identificação do Produto

Substância ou mistura.

Advertências de perigo

Descreve a natureza dos perigos de uma substância ou mistura perigosa, incluindo o grau de

perigo, se necessário.

Palavra-sinal

Alerta o utilizador para o nível dos potenciais perigos.

Recomendações de prudência

Descreve as medidas recomendadas para minimizar ou prevenir os efeitos adversos resultantes da exposição a uma substância ou mistura perigosa decorrentes da sua utilização ou eliminação.

Quantidade Nominal

Indicação da quantidade de substância ou mistura existente na embalagem.

Nocivo

Page 78: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 15 – Utilização de Produtos Químicos

Versão: 01 | Data: 07-08-2013

Pág. 2/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura da Ficha de Dados de Segurança da substância manuseada.

4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

Ler atentamente o rótulo ou a Ficha de Dados de Segurança antes de iniciar o trabalho com uma substância/preparação

desconhecida. Se surgirem dúvidas, devem ser esclarecidas com o superior hierárquico.

Utilizar apenas os produtos devidamente embalados e rotulados. Se for necessário transferir a substância para outro

recipiente, este deve ser apropriado (nunca usar recipientes de bebidas ou outros suscetíveis de induzir em erros) e

devidamente rotulado.

Nunca usar produtos de recipientes que não tenham rótulos legíveis. Esta regra também se aplica a outros tipos de

embalagens, que devem estar sempre rotuladas.

Verificar o bom estado dos recipientes a fim de identificar e evitar as fugas, antes de iniciar a manipulação de substâncias ou

preparações perigosas.

Verter um líquido de um recipiente para outro, sempre pelo lado oposto ao do rótulo para evitar a deterioração deste pelo

líquido.

Não misturar substâncias químicas ao acaso, pois podem ocorrer reações incompatíveis, que se poderão traduzir em reações

violentas ou explosivas.

Depois de retirar uma substância química de um recipiente, voltar a fechá-lo, imediatamente.

Não tocar, cheirar ou provar qualquer substância química.

Não fumar, comer, beber ou guardar alimentos em locais que não sejam próprios para esse efeito, especialmente em áreas

onde se localizem substâncias químicas.

Garantir, após a utilização dos produtos químicos, uma boa higiene. É proibido o uso de solventes para limpar a pele. Estes

desengorduram a pele produzindo inflamações ou irritações. Em muitas situações a lavagem com solventes facilita a absorção

cutânea dos produtos químicos.

Utilizar, sempre que possível, um sistema de extração para químicos suscetíveis de puderem libertar quantidades de vapores

ou gases perigosos ou inflamáveis, irritantes ou tóxicos. Caso não seja possível, trabalhar os produtos de preferência no

exterior ou num local arejado.

Nunca utilizar produtos químicos junto de uma fonte de calor, superfície quente ou na proximidade de chama nua.

Durante a utilização de produtos inflamáveis, manter sempre na proximidade um extintor.

Evitar todo e qualquer contacto com a pele, usando o Equipamento de Proteção Individual adequado ao trabalho a realizar.

Consultar a Ficha de Dados de Segurança da preparação /substância sempre que ocorram eventuais derrames decorrentes

da sua utilização.

Armazenar corretamente os produtos químicos em embalagens próprias, acondicionando-os de forma estável, devendo existir

sempre uma bacia de retenção sob os mesmos.

Assegurar que o local de armazenagem possui uma ventilação adequada para proteger a saúde das pessoas e prevenir a

corrosão dos equipamentos e a ocorrência de incêndios ou explosões.

Garantir que os produtos estão armazenados e separados de acordo com a sua Fichas de Dados de Segurança (por exemplo:

alcalinos isolados dos ácidos).

Tomar precauções aquando da arrumação por forma a não colocar os produtos em locais suscetíveis de risco de queda.

Disponibilizar em local de fácil acesso e do conhecimento geral as Fichas de Dados de Segurança (FDS) para cada

substância química.

Informar os trabalhadores dos cuidados a ter no manuseamento dos produtos, na armazenagem e nos cuidados a ter em caso

de emergência.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Fichas de Dados de Segurança;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 79: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 1/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A eletricidade permite realizar de forma mais eficiente diversas atividades, pondo ao nosso dispor vários equipamentos que nos auxiliam

em diversas tarefas profissionais. Infelizmente, esta tecnologia não está livre de acidentes, sendo por isso importante tomar medidas

preventivas para reduzir os riscos.

Assim a ficha de segurança visa a estabelecer regras de segurança, para realização de serviços em eletricidade, visando a prevenção

de acidentes.

2. RISCOS FREQUENTES

Contato direto ou indireto com a eletricidade;

Explosão ou Incêndio;

Choque/pancada contra elementos;

Cortes / Golpes / Entalamento.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P P -* P

Elétrica P

-/P Elétrica

-* -* P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Os Equipamentos de Proteção Individual devem ter em consideração as fichas de segurança relativas a cada tarefa a realizar.

4. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

4.1. Princípios

Assegurar que todos os trabalhos em instalações elétricas são realizados com os equipamentos fora de tensão e com a

consignação das partes elétricas da instalação sobre as quais os trabalhos são executados, mantendo este estado enquanto

durar o trabalho. Apenas são permitidos trabalhos em tensão sempre que estes não puderem ser tecnicamente evitados,

nomeadamente:

o Por razões de exploração ou de utilização;

o Se a natureza das operações ou as condições de exploração tornam perigosa ou impossível a colocação fora de

tensão;

o Se a natureza do trabalho requer a presença de tensão.

Garantir que os trabalhos em tensão são realizados em conformidade com os métodos de trabalho aprovados.

Assegurar que todos os trabalhos são objeto de:

o Preparação e de análise no local (trabalhos de conservação);

o Análise no local (reparação de avarias).

Sempre que a execução de um trabalho exigir a participação de várias equipas, designar um responsável pela coordenação.

4.2. Natureza dos Trabalhos

Respeitar as prescrições determinadas pela natureza dos trabalhos.

o Trabalhos elétricos

a) São os trabalhos efetuados nas partes elétricas da instalação.

b) Deverão ser confiados a trabalhadores qualificados.

o Trabalhos não elétricos

a) São os trabalhos de natureza não elétrica realizados em instalações elétricas ou próximo destas.

b) Poderão ser confiados a trabalhadores não qualificadas no domínio elétrico, desde que tenham recebido

formação sobre prevenção de riscos elétricos e estejam autorizadas para esse efeito, ou estejam sob a

vigilância de um trabalhador qualificado.

Page 80: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 2/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

5. TRABALHOS FORA DE TENSÃO

5.1. Princípios fundamentais da consignação eléctrica

Observar as seguintes regras essenciais, após a identificação clara das instalações elétricas afetadas pelo trabalho:

5.1.1. Separar completamente (isolar a instalação de todas as possíveis fontes de tensão)

Esta separação deve ser efetuada por meio dos órgãos previstos para este efeito, em todos os condutores ativos, incluindo o

neutro.

A separação deve ser visível ou com garantia de que a operação foi efetivamente realizada; por exemplo, a abertura de arcos

ou o retirar de fusíveis constituem formas corretas de isolamento.

A confirmação do isolamento, que deve ser sempre feita, poderá ser obtida de várias maneiras:

o Por observação direta da abertura dos contactos;

o Pelo retirar das peças de contacto;

o Pela interposição de anteparos entre os contactos.

Nos aparelhos em que o corte efetivo não pode ser visível, a confirmação deve ser feita:

o Localmente, pela posição de cada contacto móvel dos dispositivos de seccionamento, sinalizada por um dispositivo

indicador fiável, por exemplo:

a) A indicação do estado de abertura dos contactos do aparelho;

b) A elevação das hastes dos contactos.

c) Por telecomando, na condição de que o recetor local da informação da posição dos contactos responda à

condição da alínea anterior e que a transmissão da informação (sinalização ótica, teles sinalização) seja fiável.

Em Baixa Tensão (BT) a certeza da separação pode ser igualmente obtida pela utilização dos seguintes dispositivos de

seccionamento: seccionadores, bornes de ligação dos aparelhos amovíveis, porta-fusíveis de corta-circuitos, fichas e tomadas

especialmente concebidas param este fim.

As partes da instalação que possam ficar com tensão residual após terem sido desligadas da rede, como os condensadores e

cabos, devem ser descarregadas por meio de dispositivos próprios.

5.1.2. Proteger contra religações (bloquear na posição de abertura todos os órgãos de corte ou seccionamento)

O bloqueio (ou encravamento) tem por objetivo impedir a manobra dos órgãos de isolamento, através de:

o Consultar a Ficha de Segurança “FS 17 – Consignação de Trabalhos”.

o Imobilização do órgão de corte ou seccionamento: Esta imobilização é realizada por bloqueio mecânico ou outro

equivalente que ofereça as mesmas garantias e deve neutralizar todos os comandos, locais ou à distância, assim como,

se necessário, desligar as fontes auxiliares de energia necessárias para o seu funcionamento.

o Sinalização: Os comandos locais ou à distância dum órgão de corte ou seccionamento assim bloqueado devem conter

uma indicação, sinal ou qualquer outro tipo de registo, referindo explicitamente que este órgão está bloqueado e não

deve ser manobrado.

Quando não existirem ou não for possível imobilizar os órgãos de manobra, as placas ou outros dispositivos de aviso

(elétricos, mecânicos, entre outros) constituem a proteção mínima obrigatória de interdição de manobra.

Quando forem usados dispositivos de controlo remoto para proteger contra a religação, a sua manobra deve ficar inibida.

As placas de aviso devem ser bem visíveis e explícitas, como por exemplo:

Figura 1. – Etiqueta de consignação a utilizar em trabalhos elétricos.

Page 81: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 3/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

5.1.3 .Verificar a ausência de tensão (depois de previamente identificada a instalação como colocada fora de tensão)

Antes de efetuar a verificação de ausência de tensão, deve ser feita a identificação da instalação confirmando que os

trabalhos serão efetuados na instalação ou parte da instalação previamente separada e bloqueada.

o Identificar a instalação no local de trabalho, através da consulta de esquemas, conhecimento das instalações e das

suas características ou leitura das chapas de avisos.

o Verificar a ausência de tensão, em todos os condutores ativos o mais próximo possível do local de trabalho, utilizando

um “detetor de tensão” " adequado à tensão de serviço.

5.1.4. Ligar à terra e em curto-circuito

A ligação à terra e em curto-circuito, que deve ser feita imediatamente após a verificação da ausência de tensão, visa:

o Manter a instalação sem tensão depois de se ter verificado a ausência de tensão;

o Proteger contra:

a) Manobras intempestivas que possam pôr a instalação em tensão;

b) Realimentações provenientes de fontes autónomas;

c) Tensões indutivas, induzidas residuais e capacitivas;

d) Descargas atmosféricas.

Os equipamentos e dispositivos a utilizar para ligação à terra e em curto-circuito devem ser adequados e de secção

apropriada para a corrente máxima de curto-circuito no local, e devem ser ligados primeiro ao ponto de ligação à terra e só

depois às peças a ligar à terra.

As ligações à terra e em curto-circuito devem ser efetuadas o mais próximo possível do local de trabalho, e devem ser visíveis

a partir do local de trabalho.

Nos cabos isolados, as ligações à terra e em curto-circuito são efetuadas nas partes nuas acessíveis nos pontos de

separação do lado onde vão ser realizados os trabalhos, ou o mais próximo possível de um lado e de outro da zona de

trabalhos. Com efeito, na maior parte dos casos as ligações à terra e em curto-circuito não podem ser feitas no local de

trabalho.

Se durante um trabalho os condutores tiverem de ser cortados ou serem separadas fisicamente partes da instalação, devem

ser previamente tomadas as medidas indispensáveis e apropriadas para assegurar as continuidades das ligações à terra e em

curto-circuito.

5.1.5. Proteger contra as peças em tensão adjacentes e delimitar a zona de trabalho

Se existirem peças de uma instalação elétrica na vizinhança do local de trabalhos que não possam ser postas fora de tensão,

devem ser tomadas medidas de precaução adicionais antes do início do trabalho (trabalho na vizinhança de tensão).

A delimitação no local de trabalho, feita pelo técnico responsável, tem por objetivo impedir o acesso indevido às zonas de

perigo e, simultaneamente, encaminhar as pessoas para a zona de trabalhos, sendo, nomeadamente, obrigatória:

o Quando nas proximidades do local de trabalho existem peças nuas ou outros equipamentos em tensão, ou suscetíveis

de ficar em tensão;

o Quando os trabalhos se realizam na via pública ou em locais com acesso de público.

Consiste em balizar em comprimento, largura e altura, por meio de fita ou correntes delimitadoras, redes, anteparos, barreiras,

entre outros, e sinalizar com os sinais de perigo e de advertência adequados.

5.1.6. Trabalhos não eléctricos

Os trabalhos não elétricos podem ser executados, no âmbito de uma autorização para trabalhos não elétricos, de acordo com

as prescrições seguintes:

o Foram eliminados todos os riscos elétricos de contacto e de vizinhança, os trabalhos não elétricos podem ser

executados sem prescrições complementares

o Os riscos de contacto foram suprimidos mas ainda restam riscos elétricos de vizinhança:

a) O pessoal não qualificado deve trabalhar sob as ordens de um técnico responsável qualificado, que deve

assegurar a vigilância permanente;

b) Antes de iniciar os trabalhos o técnico responsável deve possuir uma consignação a autorizar o início de

trabalhos e tomar as medidas necessárias.

No fim dos trabalhos o técnico responsável restitui a autorização para trabalhos não elétricos.

Page 82: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 4/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

6. TRABALHOS NA PROXIMIDADE DE TENSÃO

No decorrer de trabalhos em instalações elétricas os trabalhadores poderão ter de se aproximar de peças nuas em tensão.

Esta aproximação poderá acontecer, nomeadamente:

o Em locais de acesso reservado, qualquer que seja a natureza do trabalho ou intervenção;

o Quando da subida a apoios ou pórticos e na aproximação a condutores nus de linhas aéreas para a realização de

trabalhos de construção ou de conservação da instalação elétrica.

Segundo as instalações e a distância do trabalhador face às peças nuas em tensão, são definidas regras particulares.

6.1. Consignação

Todo o trabalho na proximidade de tensão deve ser precedido de um pedido de autorização, tal como definido na Ficha de Segurança

“FS 17 – Consignação de Trabalhos”.

6.2. Habilitação

Só podem realizar trabalhos na proximidade de tensão trabalhadores devidamente habilitados e possuidores dum título de habilitação

(trabalhos na vizinhança de tensão).

6.3. Zonas de Proximidade

6.3.1. Trabalhos no interior de espaços reservados a eletricistas

A proximidade a uma instalação elétrica contendo peças nuas em tensão perto das quais os trabalhos são suscetíveis de

serem realizados, está dividida em 4 Zonas (ver desenho), determinadas em função:

o Do limite exterior da zona de trabalhos em tensão (DL);

Figura 2. – Limites das diferentes zonas de trabalho em instalações elétricas.

o Da distância de vizinhança (DV).

Tabela 1. – Distâncias de segurança a respeitar por eletricistas, na vizinhança de tensão.

O limite exterior da zona de trabalhos em tensão (DL) coincide com a distância mínima de aproximação definida para cada

nível de tensão.

Page 83: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 5/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

6.3.1.1. Zona de Trabalhos em Tensão em Alta Tensão (AT) [Zona 1]

Espaço em volta das peças em tensão, até à distância mínima de aproximação, no qual o nível de isolamento destinado a

evitar o perigo elétrico não é garantido se nele se entrar sem serem tomadas medidas de proteção. Nesta zona os trabalhos

só podem ser realizados com o respeito pelas regras dos trabalhos em tensão (TET).

6.3.1.2. Zona de Vizinhança AT [Zona 2]

Esta zona, definida apenas para o domínio AT, fica compreendida entre o limite exterior da zona de trabalhos em tensão (DL)

e a distância de vizinhança (DV).

Só podem trabalhar nesta zona trabalhadores instruídos e autorizadas pelo empregador para trabalhar na vizinhança de

peças nuas em tensão do domínio considerado.

Só é permitido trabalhar nesta zona com a delimitação material da zona de trabalho - por meio de anteparos, protetores

isolantes, para assegurar que não é possível tocar nas peças em tensão ou entrar na zona de trabalhos em tensão.

Excecionalmente, caso não possa ser adotada nenhuma forma de delimitação material da zona de trabalhos, o responsável

pela instalação poderá autorizar o trabalho desde, que possa ser garantida uma distância de segurança não inferior a DL e

assegurando uma vigilância adequada por pessoa instruída e designada para o efeito.

6.3.1.3. Zona de Prescrições Reduzidas [Zona 3]

Zona de trabalhos, definida para os domínios BT e AT, situada no interior de um local de acesso reservado, mas para além da

distância de vizinhança (DV). Só é permitido o acesso a pessoas autorizadas pelo respetivo empregador. Estes trabalhadores

deverão:

o Ser instruídos para as operações a efetuar em instalações do domínio de tensão considerada no local;

o Ou possuir uma autorização escrita ou verbal do empregador e serem vigiadas por uma pessoa instruída designada

para esse efeito. Esta vigilância não é necessária se estiver materializado no local o limite entre as zonas 2 e 3 em

AT, e entre 3 e 4 em BT.

Nas condições anteriores, fora do limite exterior da zona de vizinhança não é necessário tomar precauções especiais

relativamente às peças nuas em tensão, salvo a de não entrar na zona de vizinhança.

6.3.1.4. Zona de Trabalhos BT [Zona 4]

Zona localizada entre as peças nuas em tensão e a distância mínima de aproximação (0,30 m).

Esta zona é considerada:

o De trabalhos em tensão, se não tiverem sido tomadas medidas para afastar ou impedir o contacto com as peças em

tensão;

o De vizinhança BT se forem tomadas medidas adequadas para impedir qualquer contacto com as peças em tensão.

No caso das Tensões Reduzidas:

o As zonas de trabalhos do domínio da tensão reduzida funcional (TRF) são equiparadas às dos trabalhos em BT.

o A zona de prescrições reduzidas tem como limite o contacto com a peça em tensão.

6.3.2. Trabalhos fora de locais reservados a eletricistas

Fora dos locais de acesso reservado, não havendo nenhum limite exterior materializado por obstáculos ou proteções

adequadas, para trabalhadores não instruídos toma-se como limite exterior a distância d relativamente às peças em tensão:

o 3 metros para Un ≤ 60 kV;

o 5 metros para 60 kV < Un ≤ 220 kV;

o 6 metros para Un > 220 kV.

6.4. Trabalhos na Vizinhança

6.4.1. Regras gerais

Quando os trabalhos tiverem de ser efetivamente realizados na vizinhança de peças nuas em tensão, sem supressão dessa

vizinhança, há necessidade de criar condições para eliminar os riscos que daí resultem. Para isso:

o Os trabalhadores devem dispor de um apoio sólido que lhes assegure uma posição de trabalho estável e que

permita ter as mãos livres;

o Quando houver necessidade de vigilância, o técnico responsável de a fazer deve dedicar-se exclusivamente a esta

tarefa em todas as fases do trabalho, em particular naquelas em que os trabalhadores corram o risco de se

aproximarem das peças nuas em tensão;

Page 84: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 6/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

o No caso em que exista vizinhança com instalações de características e de tensões diferentes, as regras de

prevenção a tomar devem ser as da zona mais restritiva tendo em conta distâncias e tensões no local.

o Antes do início dos trabalhos o responsável de trabalhos deve instruir o pessoal sobre:

a) Manutenção das distâncias de segurança;

b) Medidas de segurança que foram adotadas;

c) Necessidade de adoção de comportamentos que estejam de acordo com os princípios da segurança.

Para a avaliação das distâncias e delimitação da zona de trabalho é necessário ter em conta todos os movimentos normais e

reflexos das pessoas e dos materiais ou ferramentas que manipulam, bem como os possíveis deslocamentos das peças nuas

em tensão.

6.4.2. Disposições a respeitar antes do início e no fim da execução de trabalhos na vizinhança de peças nuas em tensão

Antes do início dos trabalhos, devem ser efetuadas as operações seguintes:

o Fazer a consignação das instalações ou equipamentos que estão previstos consignar;

o Colocar fora do alcance as peças nuas mantidas em tensão que estão previstas isolar ou afastar;

o Tomar as disposições que permitam eliminar as consequências perigosas de todos os contactos fortuitos com peças

nuas em tensão ou suscetíveis de estarem ou ficarem em tensão.

Para além disso, antes do início dos trabalhos, o técnico responsável deve:

o Identificar os materiais e equipamentos onde vai intervir;

o Reconhecer as partes que se mantêm em tensão ou suscetíveis de virem a ficar em tensão;

o Verificar que os trabalhadores dispõem do material de execução e de segurança apropriados à natureza do trabalho

a executar e aos riscos devidos à vizinhança.

No fim dos trabalhos, o técnico responsável deve:

o Verificar visualmente o trabalho realizado;

o Fazer retirar os anteparos isolantes e protetores;

o Juntar os trabalhadores envolvidos;

o Preencher o “fim de trabalhos” para permitir a colocação em funcionamento as partes consignadas.

6.5. Prescrições para trabalhos na vizinhança de peças nuas em tensão do domínio BT

O trabalho é efetuado na vizinhança sempre que o trabalhador ou os objetos que ele manipula entrem dentro da zona 4, ou

seja a uma distância inferior a 0,30 metros a partir das peças nuas em tensão, mas sem que estabeleça contacto intencional

com essas peças nuas.

6.5.1. Trabalhos de natureza elétrica

O trabalhador deve ser instruído e estar autorizado a trabalhar na vizinhança de peças nuas do domínio BT. A autorização

pode ser permanente;

A delimitação material da zona de trabalhos feita pelo técnico responsável, deve ser colocada em todos os locais onde é

necessária para proteção dos trabalhadores e de terceiros;

Quando no decorrer do trabalho uma pessoa é conduzida a suprimir uma proteção contra os contactos diretos (por exemplo

abrindo um armário que contém equipamento elétrico) tornando acessíveis as peças nuas de BT, tem de ser feita uma

delimitação da zona para impedir o acesso àquelas quando o trabalhador se retira temporariamente da zona de trabalho.

6.5.2. Trabalhos de natureza não elétrica

Se os trabalhos de natureza não elétrica são efetuados por trabalhadores não instruídos, são aplicadas as disposições

seguintes:

o Necessidade de uma autorização expressa perante um procedimentos de segurança com as medidas a tomar,

nomeadamente as medidas para o controlo do risco e para a delimitação material da zona de trabalhos;

o Antes do início dos trabalhos deve ser dado conhecimento aos trabalhadores das medidas de proteção definidas no

procedimento;

o Vigilância permanente por um trabalhador instruído e designado para esse efeito, encarregado de zelar para que

todas as precauções de segurança necessárias sejam observadas;

o Mantêm-se as disposições de delimitação constantes no ponto 6.5.1.

Se os trabalhadores são instruídos, aplicam-se as disposições constantes no ponto 6.5.1.

Page 85: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 7/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

7. TRABALHOS EM TENSÃO

7.1. Consignação

Todo o trabalho na proximidade de tensão deve ser precedido de um pedido de autorização, tal como definido na Ficha de Segurança

“FS 17 – Consignação de Trabalhos”.

7.2. Habilitação

Só podem realizar trabalhos em tensão trabalhadores devidamente habilitados e possuidores dum título de habilitação (TET).

7.3. Prescrições a respeitar para trabalhar em tensão (TET)

Para trabalhar sobre peças nuas em tensão dentro das distâncias mínimas de aproximação, o trabalhador deverá prevenir-se

contra os riscos de eletrização e de curto-circuito face às peças nuas em tensão onde vai intervir e face às peças nuas a um

potencial diferente do seu.

São excluídos do domínio da aplicação das medidas de controlo TET:

o Os trabalhos na proximidade de peças nuas em tensão ou de linhas elétricas em tensão previstas no ponto 6

(Trabalhos na Proximidade de Instalações Elétricas em Tensão);

o As intervenções de reparação de avarias em equipamentos do domínio BT, as intervenções de ligação na presença de

tensão 400/230 V e as manobras, medições, ensaios e verificações.

o A ligação e desligação de peças de órgãos amovíveis especialmente concebidos e realizados de maneira a permitir a

operação sem risco de curto-circuito ou de contacto involuntário com as peças nuas em tensão;

o Os trabalhos fora de tensão na presença de tensões induzidas.

7.2. Métodos de trabalho

Distinguem-se três métodos de trabalho conforme a posição do trabalhador em relação às peças em tensão e aos meios que utiliza para

se prevenir contra riscos de eletrização e de curto-circuito:

Trabalho ao contacto: o trabalhador penetra na zona situada entre as peças em tensão e a distância mínima de

aproximação e trabalha em contacto direto com as peças em tensão, protegendo-se destas com equipamentos de proteção

(luvas isolantes, protetores isolantes, entre outros) dotados de isolamento adequado ao nível de tensão das peças em que

está a intervir.

Trabalho à distância: o trabalhador mantém permanentemente uma distância igual ou superior à distância mínima de

aproximação entre as suas mãos, ou qualquer outra parte do corpo, e as peças em tensão e trabalha com o auxílio de

ferramentas fixadas na extremidade de tubos, varas ou cordas dotados de isolamento adequado ao nível de tensão das peças

em que está a intervir.

Trabalho ao potencial: O trabalhador realiza o seu trabalho em contacto elétrico com a peça em tensão, após se ter

intencionalmente colocado ao potencial dessa peça e estar convenientemente isolado em relação às peças adjacentes a

potenciais diferentes do seu.

Durante a transição do potencial das massas para o potencial das peças em tensão e vice-versa, o trabalhadores não está

ligado a nenhum potencial fixo, pelo que está a potencial flutuante.

Estes métodos podem ser utilizados separadamente ou em combinação no decurso de um determinado trabalho, designando-

se este procedimento por combinação dos 3 métodos ou método global.

7.3. Fim de trabalhos

Só deverá ser efetuado o restabelecimento depois de se verificar que está garantida a segurança das pessoas e instalações.

8. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manuais de instruções dos equipamentos;

FS 17 - Consignação de Trabalhos;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

Page 86: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013

Pág. 8/8

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

ANEXO

FIGURA 2. - ABERTURA DE LOCAIS RESERVADOS AOS ELETRICISTAS

Fonte: Manual de Prevenção de Risco Elétrico, EDP – 2006.

Page 87: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 17 – Consignação de trabalhos

Versão: 01 | Data: 16-09-2013

Pág. 1/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Quando o trabalho a realizar implicar que parte da instalação fique inativa e não possa funcionar, não basta isolar o local e deixar o

mesmo sem condições de operação, mas também há necessidade de assegurar que ninguém coloca o equipamento em movimento ou

sob tensão.

Deste modo é importante garantir as medidas de consignação necessárias, através da colocação de sinalização adequada para que

ninguém inadvertidamente, possa restaurar a sua operacionalidade e colocar em riscos os trabalhadores envolvidos na realização dos

trabalhos.

2. RISCOS FREQUENTES

Contacto direto ou indireto com a eletricidade;

Choque/pancada contra elementos;

Cortes / Golpes / Entalamento;

Incêndio ou explosão.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de

Trabalho

-* -* -* -* -* - / -* -* -* P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* Os Equipamentos de Proteção Individual devem ter em consideração as fichas de segurança relativas a cada tarefa a realizar.

4. PROCEDIMENTO A ADOTAR

4.1. Princípios Gerais

Assegurar que todo o trabalho é previamente estudado e planeado. Os trabalhos só devem ser iniciados depois de cumpridos

os procedimentos de autorização de trabalho.

Garantir que todas as intervenções que se realizem, por trabalhadores internos ou externos e em simultâneo com as

atividades que são habitualmente desenvolvidas nesse local, possuem uma autorização documentada pelo técnico

responsável. Essa autorização é formalizada através do preenchimento do impresso “Boletim de Consignação”.

Assegurar as medidas necessárias à imobilização de todo os equipamento considerados em “intervenção”, caso contrário

pode assumir-se que os mesmo estão operacionais.

Ter especial atenção à adoção de medidas de consignação sempre que ocorram trabalhos de manutenção ou reparação em:

o Máquinas ou equipamentos que possam entrar em movimento, por erro de manobra ou avaria de qualquer dos

seus órgãos de comando;

o Circuitos elétricos onde exista perigo de eletrocussão, mesmo em circuitos de baixa tensão;

o Circuitos de fluídos de qualquer tipo, líquidos ou gasosos, por forma a garantir que em caso algum possam ocorrer

fugas, derrames ou projeção sobre pessoas ou equipamentos.

4.2. Autorizações de Trabalho

Efetuar uma análise dos riscos, pelo técnico responsável, de maneira a verificar os bloqueios (elétricos ou mecânicos) e/ou as

delimitações a realizar.

Preencher o impresso “Boletim de Consignação” no que respeita ao campo “início do trabalho”, devendo o mesmo ser

assinado pelos trabalhadores que vão intervir no equipamento. É o técnico responsável que autoriza a realização dos

trabalhos.

Caso estejam a intervir no mesmo equipamento vários departamentos/empresas é necessário elaborar tantas consignações

como o número de departamentos ou empresas.

Ao assinarem o “Boletim de Consignação” os trabalhadores ficam informados de quais os bloqueios e delimitações para

aquele trabalho, assim como das normas a cumprir e dos equipamentos de proteção a utilizar.

Page 88: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 17 – Consignação de trabalhos

Versão: 01 | Data: 16-09-2013

Pág. 2/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

Bloquear todos os equipamentos que não podem ser utilizados durante a realização da intervenção. O aviso de perigo

quando um sistema não pode ser acionado é efetuado com recurso à colocação de “etiquetas de consignação” nas peças ou

acionamentos que não devem de alguma forma serem manobrados.

As etiquetas usadas devem possuir num dos lados a data correspondente à autorização e o nome, equipamento consignado

e o motivo da intervenção.

Fechar o “Boletim de Consignação” só após o preenchimento do campo “fim do trabalho”. Só após todos os trabalhadores

que intervieram no equipamento assinarem a conclusão dos seus trabalhos é possível retirar os bloqueios realizados

inicialmente.

Caso seja necessário intervir novamente no equipamento, deve ser emitida nova autorização de trabalhos.

Arquivar todos os “Boletim de Consignação” fechados, após conclusão dos trabalhos.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

FS 16 – Trabalhos em Instalações Elétricas;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

ANEXOS

FIGURA 1.- ETIQUETA DE CONSIGNAÇÃO

Page 89: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 17 – Consignação de trabalhos

Versão: 01 | Data: 16-09-2013

Pág. 3/3

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

ANEXOS

FIGURA 2.- BOLETIM DE CONSIGNAÇÃO

Page 90: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas

Versão: 01 | Data: 27-12-2013

Pág. 1/5

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

A execução de trabalhos em instalações técnicas, como por exemplo as realizadas em estações base de telecomunicações, pode estar

sujeita ao risco resultante da ocorrência de fenómenos de descargas atmosféricas.

Deste modo é importante garantir que todos os intervenientes assegurem as medidas de segurança necessárias, através da avaliação

prévia das condições meteorológicas previstas para o local da intervenção, bem como pelo conhecimento e adoção das medidas de

controlo a implementar durante o seu período de permanência nas instalações.

2. RISCOS FREQUENTES

Contacto direto ou indireto com a eletricidade;

Incêndio ou explosão.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de Trabalho

P P -* -* -* - / -* -* -* P

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

4. PROCEDIMENTO A ADOTAR

4.1. Princípios Gerais

O procedimento que se descreve deve ser seguido por qualquer indivíduo que, por qualquer motivo, se desloque/aceda a instalações

técnicas (por exemplo estações base):

Após a deslocação para a zona pretendida e uma vez nas imediações da estação base, mas ainda antes de entrar nas

respetivas instalações, devem ser verificadas/avaliadas as condições atmosféricas na zona para avaliar a possibilidade de

ocorrência de descargas atmosféricas / trovoada. Em caso afirmativo, deve ser abandonado o local de imediato;

Durante o período de permanência nas instalações de uma estação base, devem ser verificadas/avaliadas, as condições

atmosféricas do local para avaliar a possibilidade de ocorrência de descargas atmosféricas / trovoada. Em caso afirmativo,

deve ser abandonado o local de imediato;

4.2. Avaliação e Mitigação de Risco

Adicionalmente ao procedimento descrito, sugerimos a inclusão de um risco e as respetivas medidas de mitigação.

Identificação do Risco Probabilidade

ocorrência Impacto

Ocorrência de descargas

atmosféricas durante a

permanência no local.

Baixa. Elevado.

Tabela 1. – Avaliação do Risco.

Medidas mitigadoras:

1. Deve em todo o momento ser seguido o procedimento de acesso incluindo a avaliação regular das condições meteorológicas.

Caso seja detetado risco de descargas atmosféricas/trovada o local deve ser abandonado de imediato;

2. Ao abandonar o local deve ser evitado o contacto com qualquer estrutura metálica da estação base;

3. Evite ligar equipamentos elétricos no local ou na sua proximidade;

4. Afaste-se das tomadas elétricas;

5. Evite o uso do telemóvel no local.

Page 91: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas

Versão: 01 | Data: 27-12-2013

Pág. 2/5

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

6. Deverá ser utilizado calçado adequado para garantir o isolamento elétrico entre o corpo e o solo;

7. Procure sempre um abrigo que ofereça a melhor proteção*

8. Evite abrigar-se debaixo de árvores isoladas.

*Nota: Lugares ideais para abrigos:

Estruturas que possuam proteção contra descargas atmosféricas;

Estruturas grandes de betão, mesmo que não possuam proteção contra descargas atmosféricas;

Estruturas subterrâneas como túneis, estações de metro e passagens subterrâneas;

Veículos, desde que devidamente fechados e dotados de superfícies metálicas;

Vias públicas onde existam edifícios elevados.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.

ANEXOS

1. EXEMPLO DE CONSULTA DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS NO SITE DO IPMA

É possível verificar a previsão das condições atmosféricas numa determinada zona junto do organismo público, encarregue pela

prestação de serviços no domínio da atmosfera, que à presente data (Set 2013) é o IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera

(Telefone (351) 218 447 000 / www.ipma.pt)

A título de exemplo apresenta-se a consulta às previsões das condições atmosférica para o local da estação base de

Trancoso_GNR_GD, para o período das 12h às 24h do dia seguinte ao da análise.

1. Identificar o distrito do local, no caso em apreço é Guarda;

2. Aceder à pagina de internet do organismo público encarregado da prestação de serviços no domínio da atmosfera (à presente

data IPMA -> www.ipma.pt );

Figura 1. – Página da internet do IPMA.

3. Selecionar o distrito do local e o período previsto para a deslocação:

Figura 2. – Seleção do local previsto para a deslocação.

Page 92: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas

Versão: 01 | Data: 27-12-2013

Pág. 3/5

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

4. Verificar se para o local e data pretendida não existe qualquer previsão de descargas atmosféricas, identificadas usualmente

pelos símbolos abaixo:

Figura 3. – Previsão trovoada.

5. Além dos passos atrás referidos, deve-se também ser confirmado que não existem alertas de trovoada, emitido para o distrito

do local em apreço. Para isso clicar em :

Figura 4. – Indicação de Alertas.

6. Aparecerá o mapa abaixo. Deve ser selecionado o respetivo distrito e confirmado se não existe alerta de trovoada, que será

identificado pelo símbolo da Figura 6:

Figura 5. – Mapa de alertas Meteorológicos.

Figura 6. – Alerta de trovoada.

Page 93: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas

Versão: 01 | Data: 27-12-2013

Pág. 4/5

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

ANEXOS

2. AVALIAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE DESCARGAS ATMOSFÉRICA NO LOCAL

A verificação/avaliação das condições atmosféricas deverá ser efetuada à chegada ao local e/ou durante a permanência neste com a

periocidade que for considerada adequada. No presente anexo identificam-se as condições propícias à ocorrência de descargas

atmosféricas, devendo ter-se em atenção as mesmas, nas deslocações/permanência nos locais técnicos.

Qual a diferença entre descarga atmosférica e raio?

Descarga elétrica é um impulso elétrico que pode ocorrer entre dois centros de cargas carregadas de sinais opostos. Sendo

que se o campo elétrico criado por estes centros de cargas for suficientemente alto para romper a rigidez dielétrica do ar

(resistência), uma descarga inicia-se a partir de um dos centros.

Raio é um impulso elétrico originado por uma descarga atmosférica que se inicia numa nuvem e pode ir para a terra ou para

outra nuvem. O raio é um fenômeno ainda imprevisível e põe em risco a vida de pessoas e animais que estejam em locais

expostos, além de provocar danos e perturbações não só no sistema de distribuição de energia como em construções.

Como se formam os raios?

Devido às interações que ocorrem no interior das nuvens, as gotas de nuvem e de chuva chocam com as pedras de gelo e transferem

cargas entre si, o que estabelece centros de cargas de sinais opostos. Logo, a nuvem torna-se eletricamente carregada (300 kV/m) e

está apta a estabelecer o “caminho condutor” (canal ionizado) que possui ramificações irregulares e visíveis a olho nu, entre a nuvem e

a terra. Esse “caminho condutor” é o que chamamos de raio.

Como ocorrem os raios?

Os raios podem ocorrer nas seguintes direções: no interior de uma nuvem, entre duas nuvens, entre a nuvem e o ar, entre a nuvem e a

terra e raramente entre a terra e a nuvem. No momento da descarga atmosférica são provocados raios luminosos (relâmpago) e, em

seguida o estrondo sonoro (trovão) causado pelo deslocamento do ar dentro do canal ionizado pelo raio.

Um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, e tem grandes probabilidades de cair várias vezes num mesmo objeto com fortes

características de concentrador de cargas.

Além dos possíveis danos físicos nas próprias linhas de distribuição que as descargas atmosféricas podem causar, estas podem

danificar componentes como isoladores, chaves fusíveis e transformadores. A corrente elétrica de um raio tem enormes proporções (10-

30 KA) e devido a relação direta entre a corrente e a tensão, os raios podem provocar sobretensão na rede elétrica.

Portanto, como as descargas atmosféricas podem atingir diretamente edifícios, estruturas altas ou árvores por sua altura, e também

diretamente a rede elétrica, o raio de ação da sobretensão caso não haja um sistema de aterramento adequado poderá também incluir

objetos e até mesmo pessoas

Em que condições ocorre a trovoada?

Tipicamente este fenómeno pode ocorrer em qualquer momento do dia ou da noite, durante todo o ano, sendo no entanto mais comuns

no final da tarde e à noite durante os meses quentes.

Usualmente o diâmetro de ação das trovoadas pode variar entre 5Km e 25Km, sendo um fenómeno localizado. Há três elementos

essenciais necessários para crescer uma tempestade:

1. Humidade - A humidade é necessária para formar a nuvem e chuva;

2. Instabilidade - O ar quente é menos denso (mais leve) do que o ar frio. O sol aquece o solo e o solo aquece o ar acima dele.

A evaporação da humidade do solo ou corpos de água aumentam a humidade relativa. O aquecimento do ar e o aumento de

humidade cria instabilidade na massa de ar. Se houver ar mais frio e seco acima, a tendência será para o ar quente subir e o

ar frio descer criando a referida instabilidade;

3. Ascensão do ar - Este é o “gatilho” que inicia as tempestades/trovoadas. Se a instabilidade e a humidade é o combustível, a

ascensão do ar é a faísca que acende a tempestade. Abaixo alguns exemplos das condições que propiciam a ocorrência de

trovoadas:

Figura 7. - Esquema das situações que podem dar origem a trovoada, isto é, através de movimentos convectivos (a), subida

de ar numa montanha (b) e convergência horizontal de ar em níveis baixos, associada a superfícies frontais (c).

Page 94: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas

Versão: 01 | Data: 27-12-2013

Pág. 5/5

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.

Identificação de indícios que podem levar à ocorrência de descargas atmosféricas

As descargas atmosféricas / trovoadas têm associados alguns indícios que importa estar atento quando da deslocação aos locais.

Abaixo descrevemos esses indícios que devem ser avaliados enquanto se permanece no local, com a periodicidade acima referida:

a) Inspeção visual em todas as direções do local (360 graus) tendo por objetivo detestar escurecimento repentino devido a

nuvens ou névoa. Ver abaixo alguns exemplos de nuvens que podem indiciar ocorrência de descargas atmosféricas;

b) Aumento repentino do vento ou mudança repentina na direção do vento. Poderá sentir-se o cheiro da chuva antes que ela

chegue ou sentir uma queda brusca de temperatura devido ao vento;

c) Ocorrência de relâmpagos distantes ou o som de um trovão. Pode-se estimar a distância (em metros) de um relâmpago pela

contagem do número de segundos entre ver o relâmpago e ouvir o trovão, e em seguida multiplicando os segundos por 340.

O local deve no entanto ser abandonado imediatamente;

d) Estática no rádio AM.

Caso seja identificado algum dos indícios acima referidos, o local deverá ser abandonado de imediato e procurado local seguro.

Além destes indícios, deverá também ser sempre utilizado o senso comum, abandonando o local caso exista a desconfiança da

possibilidade de ocorrência de descargas atmosféricas, ainda que na ausência de algum dos indícios acima referidos ou em caso de

dúvida.

Fontes de informação@26-9-2013:

IPMA – Instituto Português do Mar e Atmosfera

http://www.ipma.pt/pt/educativa/fenomenos.meteo/index.jsp?page=dea.index.xml

USA National Weather Service – Eastern Region

http://www.erh.noaa.gov/lwx/swep/Spotting.html

Procedimento para ocorrência de descargas atmosféricas / trovoadas - SIRESP.

Page 95: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 19 – Boas Práticas na Condução

Versão: 01 | Data: 07-02-2014

Pág. 1/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura e o respeito das regras constantes no código da estrada.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Na deslocação em serviço ou de/para o local de trabalho, poderão ocorrer acidentes rodoviários, decorrentes de condições atmosféricas

adversas, falhas mecânicas, ação de terceiros, incumprimento do código da estrada, falha humana, entre outras.

Cabe principalmente ao condutor minimizar estas situações através da adoção de comportamentos seguros que lhe permitam viajar

com mais segurança sem pôr em risco a sua vida e a dos outros.

2. RISCOS FREQUENTES

Acidente de viação;

Atropelamento;

Capotamento.

3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

Calçado

Colete

Luvas

Arnês

Óculos/ Viseira

Auriculares

Máscara

Vestuário de

Trabalho

P* - - - - - / - - - -

Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente

* A sua utilização é apenas obrigatória durante a condução de motociclos, no caso dos velocípedes apesar de não ser obrigatório é recomendável o seu uso.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR

3.1. Antes de iniciar a condução

Reunir toda a documentação necessária, programando sempre que possível o itinerário a percorrer, não estabelecendo metas

exageradas de tempo ou distância;

Verificar se o veículo encontra-se em perfeitas condições para realizar uma deslocação em segurança, nomeadamente:

Vidros limpos e depósito de água do pára-brisas cheio;

Sinais luminosos (stop, indicadores de direção e luzes de presença) e acústicos;

Nível do óleo do motor;

Piso e pressão dos pneus;

Documento emitido pela entidade inspetora, bem como manutenções preventivas de acordo com o fabricante;

Pneu sobresselente e triângulo.

Regular o assento do veículo de modo a permitir o melhor acesso aos órgãos de comando e sentir-se confortável;

Ajustar os espelhos retrovisores internos e externos;

Utilizar vestuário amplo e cómodo. Não são aconselhadas roupas muito apertadas. No inverno não conduzir com sobretudos,

casacos ou outro tipo de vestuário, que possa prender demasiado os movimentos;

Garantir que o calçado está bem seguro aos pés e é suficientemente flexível e ligeiro para permitir que o condutor sinta a sua

atuação sobre os órgãos de comando. Sempre que a sola dos sapatos esteja molhada ou com terra, esta deve ser limpa para

evitar que escorreguem ao acionar os pedais;

Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que este reduz a capacidade de uma condução segura, mesmo em pequenas

quantidades;

Se estiver a tomar medicamentos, questionar o seu médico se os mesmos interferem na condução.

Page 96: RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO€¦ · RELATÓRIO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Ref.ª: IPAR 001/2013 Página 2 de 46 Versão 1 11.01.2013 Direção de Facilities Management Gestão

FICHA DE SEGURANÇA

FS 19 – Boas Práticas na Condução

Versão: 01 | Data: 07-02-2014

Pág. 2/2

Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura e o respeito das regras constantes no código da estrada.

3.2. Durante a condução

Cumprir o código da estrada, respeitando os princípios da condução defensiva;

Adaptar a condução ao veículo que conduz, à estrada em que circula, às condições ambientais (conforme descrito no ponto

3.3) e à intensidade do tráfego do momento;

Estar consciente dos seus próprios limites físicos e psicológicos;

Ficar atento ao aparecimento dos primeiros sinais de fadiga, nomeadamente, irritabilidade, cabeça pesada, bocejos ou

necessidade de mudar frequentemente de posição. Caso estes sinais apareçam realize uma pausa, por exemplo, de 10 a 15

minutos entre cada 2h de condução;

Utilizar sempre o cinto de segurança e verifique que todos os passageiros o usam igualmente, mesmo nos bancos traseiros.

Em caso de acidente estes dispositivos minoram as consequências em termos físicos dos ocupantes;

Não efetuar movimentos ou ações que distraiam a sua atenção prejudicando a segurança, como por exemplo, falar ao

telemóvel, fumar, procurar objetos, entre outros;

Respeitar os limites de velocidade e não circular a velocidade excessiva para as condições existentes, sejam elas

respeitantes ao estado psicofisiológico do próprio condutor, respeitantes ao veículo, à infraestrutura, às condições ambientais

ou à intensidade do tráfego;

Manter uma distância segura para evitar uma colisão com o veículo que segue à frente, deixando em relação a este uma

distância que permita travar/parar em segurança, no caso de uma travagem ou mudança de trajetória brusca daquele;

Não iniciar uma ultrapassagem sem se certificar de que a pode realizar sem perigo de colidir com o veículo que circula no

mesmo sentido ou em sentido contrário;

Sinalizar todas as manobras com a devida antecedência, devendo reduzir gradualmente a velocidade, a fim de que o condutor

que segue na retaguarda possa atuar em segurança face à nova situação;

Não efetuar travagens bruscas, salvo em caso de perigo eminente;

Ceder sempre a prioridade aos peões nas passadeiras. Não dar indicações gestuais aos peões para atravessar a rua sem ter

a certeza de que o podem fazer sem perigo;

Não usar óculos escuros, em condução noturna, como medida contra encadeamento, pois reduzem muito a visibilidade.

3.2. Transporte de cargas

Acondicionar e fixar convenientemente as cargas, de modo a evitar que estas

oscilem de uma forma perigosa ou que possam cair na via durante o transporte.

Não transportar volumes soltos no veículo que se possam deslocar com o

andamento ou que impeçam a visibilidade;

Repartir as cargas muito pesadas para que o seu peso fique distribuído de uma

forma equilibrada pelos eixos e rodas do veículo. O excesso de carga aumenta a

distância de travagem e a carga excessiva e mal distribuída altera a estabilidade

e o controlo da direção podendo provocar derrapagens nas curvas;

Garantir que as cargas não ultrapassam os limites dos veículos, nem reduzem ou

obstruam a visibilidade do condutor.

3.3. Condições meteorológicas adversas

Moderar de imediato a velocidade, dado que a distância de travagem é tanto maior quanto mais elevada for a velocidade, pelo

que em caso de visibilidade reduzida (chuva, nevoeiro ou neve) o espaço visível para travar é menor. A distância de travagem

também aumenta quando a aderência ao piso se encontra prejudicada, devido à mistura da água com a sujidade acumulada

sobre a superfície da via, aumentado a distância de paragem percorrida pelo veículo até à sua imobilização;

Circular com os médios ligados, dado que nestas condições é essencial ser visto pelos outros condutores e restantes utentes

da via pública. Em caso de nevoeiro, ativar o farol de nevoeiros e evitar circular com os máximos ligados, que neste caso

reduz ainda mais a visibilidade;

Testar os travões, após passar sobre poças de água, uma vez que molhados podem não funcionar corretamente;

Não ultrapassar em situações de nevoeiro pois a falta de visibilidade torna a manobra muito difícil e arriscada;

Utilizar correntes regulamentares nos pneus, em caso de neve ou gelo, de forma aumentar a aderência dos pneus ao piso.

Circular com velocidade muito lenta, não fazer travagens ou acelerações bruscas e manobrar o volante com suavidade. Com

grandes nevões o mais seguro é não viajar;

Sintonizar as rádios nacionais e/ou locais para obter mais informações sobre o estado do tempo e das condições do tráfego

nas vias em que circula.

Fonte: Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

Manual de utilização do veículo;

Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos – Atividades.