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RELATÓRIO E CONTAS 2010

RELATÓRIO E CONTAS 2010 - canas.com.pt · ao Conselho Fiscal o Relatório e Contas do ano 2010, o ano do 30º ... vimos apresentar o Relatório da nossa actividade, referente ao

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RELATÓRIO E CONTAS

2010

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Canas Electro‐Montagens, S.A. 

Contribuinte Nº 501 145 923 

 Alvará Nº 1855 

Sede: Rua do Ferrador, Nº 11, Apartado 15 – 3091‐401 Paião – Figueira da Foz 

Telefone: 233 900900     Fax: 233 940878 

E‐Mail: [email protected]   Web: www.canasem.pt 

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ÍNDICE 

 MENSAGEM DO PRESIDENTE  3 

ACCIONISTAS  5 

ÓRGÃOS SOCIAIS  5 

1    MESA DA ASSEMBLEIA GERAL  5 

2    CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO  6 

3    FISCAL ÚNICO  6 

ORGANIGRAMA  7 

RELATÓRIO DE GESTÃO  8 

1  ACTIVIDADE DA EMPRESA  8 

1.1  Introdução  8 

1.2  Volume de Negócios  8 

1.3  Actividade no Mercado Interno  9 

1.3.1  Obras para o Grupo EDP  9 

1.3.1.1  Obras de Empreitada Contínua  10 1.3.1.2  Outras Obras  12 

1.3.2  Obras para Clientes Particulares  13 

1.3.3  Venda de Material Eléctrico  19 

1.4  Actividade nos Mercados Externos  19 

1.4.1  Moçambique  20 

1.4.1.1  Participações Empresariais em Moçambique  20 1.4.1.2  Obras em Moçambique  21 

1.4.2  Angola  22 

1.4.2.1  Venda de Materiais para Angola  22 1.4.2.2  Obras em Angola  22 

1.4.3  França  23 

1.5  Balanço Geral da Actividade da Empresa  25 

2  QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO  39 

3  RECURSOS HUMANOS  41 

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4  INVESTIMENTOS  43 

4.1  Imobilizado  43 

4.2  Formação  43 

5  ANÁLISE ECONÓMICA‐FINANCEIRA  45 

5.1  Evolução do Capital Social  45 

55..22  Perspectiva Económica  45 

5.2.1  Rendimentos  45 

5.2.2  Gastos  45 

5.2.3  Resultados e Meios Libertos  46 

5.2.4  Valor Acrescentado Bruto  48 

5.2.5  Cash‐Flow Operacional (EBITDA)  48 

5.2.6  Cash‐Flow Líquido  49 

5.2.7  Principais Indicadores Económicos  49 

5.2.8  Perspectiva Financeira  51 

5.2.9  Activo  51 

5.2.10  Passivo  52 

5.2.11  Capital Próprio  53 

5.2.12  Principais Indicadores Financeiros  54 

5.3  Perspectiva Monetária  54 

5.3.1  Fluxos de Caixa  54 

6  EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA  56 

7  PROPOSTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE GRATIFICAÇÕES E DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS  58 

8  AGRADECIMENTOS  59 

ANEXOS  61 

 

 

 

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MENSAGEM DO PRESIDENTE 

 

O Conselho de Administração da Canas, S.A. tem o prazer de apresentar aos seus Accionistas e 

ao Conselho Fiscal o Relatório e Contas do ano 2010, o ano do 30º Aniversário da Empresa. A Canas, 

S.A. provou, no ano de 2010, mais uma vez, que é uma Empresa, com um crescimento sustentado, 

com uma estratégia bem definida, e que a sua vitalidade continua forte, apesar dos seus 30 anos de 

existência. 

 

Durante o ano de 2010, os mercados financeiros, nomeadamente o mercado bolsista, tiveram 

um  comportamento,  caracterizado  por  fortes  oscilações,  fruto  da  incerteza  quanto  à  evolução  da 

conjuntura  económica  na  Europa. Os  prémios  de  risco  das  dívidas  soberanas  dos  países  europeus 

periféricos colocaram a descoberto a  insustentabilidade dos modelos de crescimento económico em 

vigor na  Europa e que prevêem o  financiamento das despesas  correntes e do  investimento  com o 

recurso ao endividamento público e privado.  

 

Tudo aponta para que, a crise, que se  instalou na Europa, e, em especial, em Portugal, e que 

deu  origem  à  enorme  instabilidade  dos mercados,  se mantenha  por  tempo  indefinido.  Porém,  a 

estratégia que a empresa Canas, S.A. adoptou há  já alguns anos, nomeadamente a da diversificação 

das  suas  áreas  de  negócio  e  dos  seus mercados,  começa  agora  a  revelar‐se  como  sendo  a mais 

acertada, num contexto de incerteza.  

 

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As  dificuldades  conjunturais  descritas  têm  particular  incidência  na  construção  civil  e  obras 

públicas, mas,  no  ano  de  2010,  passaram  incolumemente  pela  Canas,  S.A..  O  ano  de  2011  será 

também um ano muito difícil. Contudo, como já existem adjudicações em carteira e a estratégia já se 

encontra bem enraizada, a Canas, S.A. pode encarar o próximo ano, com optimismo e com a convicção 

de continuar a trabalhar para merecer a confiança de todos. 

 

          O Presidente do Conselho de Administração 

 

 

  

(José da Costa Canas, Engº)          

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ACCIONISTAS 

 

CANAS SGPS, S.A.        ÓRGÃOS SOCIAIS 

1    MESA DA ASSEMBLEIA GERAL 

 Pedro Santana Lopes                                 Presidente  Rosália da Conceição Silva Carracho                   Vice‐Presidente  Maria Isabel da Silva Canas                                            Secretária         

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2    CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

 

José da Costa Canas              Presidente  Rui da Costa Canas                Vice‐Presidente  José Manuel Cardoso Buco                                           Vogal  Ana Catarina Gomes Canas                                           Vogal  Valter Rui Carraco Canas                                               Vogal     3    FISCAL ÚNICO 

 

Marques de Almeida, F. Tavares, J. Nunes e  V. Simões SROC, representada por José  Joaquim Marques de Almeida  

 Efectivo 

 João Andrade Nunes  

   Suplente 

   

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ORGANIGRAMA 

 

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 RELATÓRIO DE GESTÃO 

 Nos termos dos Artigos 65.º e 66.º do Código das Actividades Comerciais, vimos apresentar o Relatório 

da nossa actividade, referente ao período de 2010, na observância do referencial do Sistema de Normalização 

Contabilística (SNC).  

 1 ACTIVIDADE DA EMPRESA 

 1.1 Introdução  

Albert Einstein disse, um dia, que “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário 

…”. Conforme se demonstrará no presente relatório, a Canas, S.A., no ano de 2010,  trabalhou  intensamente, 

em prol de um único objectivo: consolidar o caminho do sucesso que  tem vindo a percorrer, nos últimos 30 

anos. E, pode‐se dizer que a Canas, S.A. alcançou claramente o objectivo a que se propôs, apesar de ter sido 

sujeita, mais um  ano,  à  “prova dura” das  circunstâncias  externas desfavoráveis, maioritariamente de  índole 

conjuntural e sectorial.  

 1.2 Volume de Negócios  

Para o ano de 2010, o Conselho de Administração da Canas, S.A. objectivou um volume de negócios 

anual entre 25 e 27 de Milhões de Euros, ou seja, um volume de negócios anual médio de 26 Milhões de Euros. 

No ano em apreço, o volume de negócios anual fixou‐se num valor de 28,171 Milhões de Euros, ou seja, 

2,171 Milhões Euros acima do valor médio traçado pelo seu Conselho de Administração. O valor alcançado foi 

superior em 5,185 Milhões de Euros ao volume de negócios registado no ano anterior. O volume de negócios da 

  

Figura 1 – Distritos de Portugal onde a Canas, S.A.    já executou obras ao longo de 30 anos de existência 

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Canas, S.A. cresceu 22,56%, relativamente ao ano anterior, e 15,14%, face ao volume de negócios anual médio 

de 24,466 Milhões de Euros registado no triénio 2008‐2010 (vide Gráfico 1).      

1.3 Actividade no Mercado Interno 

No ano de 2010, a Canas, S.A. continuou a desenvolver a maioria das suas actividades económicas em 

território nacional, apesar dos seus esforços de crescente  internacionalização. As contribuições dos mercados 

interno e externos para o volume de negócios desenvolvido pela Canas, S.A. foram de 79,84% (22,492 Milhões 

de Euros) e 20,16%  (5,679 Milhões de Euros),  respectivamente,  confirmando‐se  a  tendência de  crescimento 

significativo dos mercados externos que emerge do triénio 2008‐2010 (vide Gráfico 2). 

No mercado interno, e apesar dos diversos esforços empreendidos em prol da angariação de um maior 

número  de  Clientes,  sobretudo  no  sector  das  Obras  Particulares,  o  Grupo  EDP  continuou  a  ser, 

indiscutivelmente,  o maior  cliente  da  Canas,  S.A.. O Grupo  EDP  contribuiu  com  48,86%  (13,764 Milhões  de 

Euros) do volume de negócios total da empresa.  

 1.3.1 Obras para o Grupo EDP 

O  trabalho  principal  que  a  Canas,  S.A.  executa  para  o  Grupo  EDP  ainda  é  referente  a  Obras  de 

Empreitada  Contínua,  apesar  de  se  registar  também  a  contribuição,  praticamente  insignificante,  de  “Outras 

Obras”.  

No ano de 2010, as Obras de Empreitada Contínua representaram 99,98% do volume de negócios da 

Canas, S.A. para o Grupo EDP, enquanto que as “Outras Obras” representaram apenas 0,02%.  

 

Unidade: Milhões de Euros 

Gráfico 1 – Evolução do Volume de Negócios no  Triénio 2008‐2010 

Gráfico 2 – Mercados Interno e Externos no 

 Triénio 2008‐2010 

22,241 22,985

28,171

2008 2009 2010

83,29% 80,46% 79,84%

16,71% 19,54% 20,16%

2008 2009 2010

MERCADO INTERNO MERCADOS EXTERNOS (Países Terceiros e UE)

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1.3.1.1 Obras de Empreitada Contínua 

Na área de negócio “Obras de Empreitada Contínua”, no ano de 2010, a Canas, S.A. registou um volume 

de  negócios  no  valor  de  13,761  Milhões  de  Euros,  que  decorreu,  única  e  exclusivamente,  dos  Contratos 

Plurianuais de Empreitada Contínua, celebrados nos anos 2007 e 2009. 

Em  Julho de  2007,  a Canas,  S.A.  celebrou Contratos Plurianuais de  Empreitada Contínua  com  a  EDP 

Distribuição, S.A., para o 2º Segmento, por um período de 2 anos, com  início em 17 de Setembro do mesmo 

ano, no valor previsional total de 10,718 Milhões de Euros, que contemplaram: 

 

1 ) as seguintes Áreas Operacionais:   ‐ Área Operacional de Aveiro (2,128 Milhões de Euros/Ano);  ‐ Área Operacional de Leiria + Alcobaça (3,232 Milhões de Euros/Ano).  2) E, as seguintes Classes de Obra:  ‐ Linhas Aéreas e Subterrâneas de Média Tensão;  ‐ Postos de Transformação;  ‐ Redes + Chegadas Aéreas e Subterrâneas de Baixa Tensão;  ‐ Iluminação Pública;  ‐ Equipas de Contagem de Baixa Tensão;  ‐ Assistência às Redes e Clientes de Alta, Média e Baixa Tensão;  ‐ Trabalhos em Tensão de Baixa e Média Tensão. 

 

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O prazo destes Contratos Plurianuais de Empreitada – os Contratos da EC2007 ‐   foi prorrogado até 31 

Janeiro de 2010, por decisão da EDP Distribuição, S.A.. 

No fim do ano de 2009, a Canas, S.A. celebrou um novo Contrato Plurianual de Empreitada com a EDP 

Distribuição,  S.A.,  para  o  período  de  35  meses,  compreendido  entre  01‐02‐2010  e  31‐12‐2012,  no  valor 

previsional de 12,954 Milhões de Euros/11 Meses, ou seja, de 14,132 Milhões de Euros/Ano. Este contrato – o 

Contrato da EC2010 ‐, que continua a ser do tipo vertical e geográfico, prevê um prazo contratual superior ao 

dos Contratos celebrados no ano de 2007. Encontra‐se contemplada a possibilidade de prorrogação contratual, 

por iniciativa da EDP Distribuição, por um período de 24 meses, ou seja, até 31‐12‐2014. 

No âmbito deste Contrato, a Canas, S.A. presta‐se à execução de vários trabalhos:  

 

1 ) na Área de Empreitada Tejo, nas seguintes Áreas Operacionais:   ‐ Área Operacional de Leiria (6,366 Milhões de Euros/Ano);  ‐ Área Operacional de Caldas da Rainha (7,765 Milhões de Euros/Ano).  2) E, nas seguintes Classes de Obra:  ‐ Linhas Aéreas e Subterrâneas de Alta Tensão;  ‐ Linhas Aéreas e Subterrâneas de Média Tensão;  ‐ Postos de Transformação;  ‐ Redes + Chegadas Aéreas e Subterrâneas de Baixa Tensão;  ‐ Iluminação Pública;  ‐ Equipas de Contagem de Baixa Tensão;  

 

   Gráfico 3 – Repartição Percentual do Volume de Negócios para              o Grupo EDP no ano de 2010 por Contrato de 

                         Empreitada Contínua (EC2007 versus EC2010)   

24,86%

75,14%

EC2007 EC2010

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‐ Assistência às Redes e Clientes de Alta, Média e Baixa Tensão;  ‐ Trabalhos em Tensão de Baixa e Média Tensão. 

 

Por  força destes Contratos, o volume de negócios anual, referente às Obras de Empreitada Contínua, 

aumentou, no ano de 2010, mais 3,041 Milhões de Euros, relativamente ao ano anterior, e mais 3,020 Milhões 

de Euros, face ao valor médio do triénio 2008‐2010. Os Contratos da EC2007 contribuíram, no ano referido, com 

3,421  Milhões  de  Euros,  enquanto  que  o  Contrato  da  EC2010  contribuiu  com  10,340  Milhões  de  Euros, 

conforme se demonstra, percentualmente, no Gráfico 3. 

A Canas, S.A. transporta, na sua carteira de adjudicação desta área de negócio, desde o fim do ano de 

2009, o seu maior e mais exigente contrato, de sempre: o Contrato da EC2010. Em caso de prorrogação até 31‐

12‐2014, este  contrato poderá alcançar um  valor  total  superior a 70 Milhões de Euros  (para 35 meses + 24 

meses).  

 

 

1.3.1.2 Outras Obras 

A área de negócio “Outras Obras para o Grupo EDP”, que engloba as obras pontuais de construção de 

Infra‐estruturas eléctricas de grande envergadura, executadas para o Grupo EDP, em regime de consulta directa 

e prévia, registou, no ano de 2010, mais um decréscimo significativo  (95,53% relativamente ao ano anterior), 

deixando de ter qualquer expressão relevante na formação do volume de negócios anual da empresa.  

 

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1.3.2 Obras para Clientes Particulares 

 

A área de negócio “Obras para os Clientes Particulares” é complexa, pelo que a análise desta área deve 

ser efectuada, com base na combinação de 2 segmentações completamente distintas, uma  técnica e a outra 

comercial,  por  tipo  de  cliente.  Pretende‐se,  com  tais  segmentações,  captar  facilmente  as  principais 

especificidades  que  tornam  esta  área  de  negócio  tão  interessante  e  atractiva,  nomeadamente  para  uma 

empresa técnica virada para o seu cliente, tal como a Canas, S.A. o demonstrou ser nos últimos anos. 

Nas  Obras  mencionadas,  a  Canas,  S.A.  presta‐se  à  execução  de  vários  trabalhos  técnicos, 

concretamente os seguintes: 

‐ Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão; 

‐ Telecomunicações; 

‐ Distribuição de Gás; 

‐ Alta Tensão; 

‐ Electricidade Industrial/Residencial; 

‐ Construção Civil; 

‐ Projectos; 

‐ Outros. 

 

No ano de 2010, as áreas técnicas, a seguir discriminadas, 

 

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‐ Electricidade Industrial/Residencial (4,421 Milhões de Euros),  

‐ Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão (2,484 Milhões de Euros) e 

‐ Construção Civil (0,495 Milhões de Euros),  

 

registaram a maior expressão, em termos do volume de negócios gerado por área técnica, em relação 

ao volume de negócios anual total de 8,367 Milhões de Euros,   conforme se demonstra, percentualmente, no 

Gráfico 4.  

 

De realçar que o contributo destas áreas representou, no ano em análise, 88,44% do valor total gerado 

nas Obras para Clientes Particulares, e que esse contributo se encontra intimamente ligado à execução de um 

conjunto restrito de empreitadas, de maior envergadura, que se identificam de seguida: 

 

 

1) na área  técnica da Electricidade  Industrial/Residencial,  representando um  valor de 3,988 Milhões de 

Euros: 

 ‐ Trabalhos de Electrificação Industrial/Residencial e Instrumentação, na Sede da Cofina,  Lisboa, ACF‐Arlindo, Correia & Filhos; 

  ‐ Trabalhos de Remodelação das Instalações Eléctricas Interiores e Substituição do P.T., Q.G.B.T. e dos Grupos de Socorro, no Edifício do Calhabé, Coimbra, PT Comunicações, S.A.; 

   

 

      

Gráfico 4 – Repartição do Volume de Negócios                       das Obras para Clientes Particulares 

                por Área Técnica no ano de 2010 

30%

0%0%

53%

6%

11%

ELECTRICIDADE GERAL E TRABALHOS EM TENSÃO TELECOMUNICAÇÕES

DISTRIBUIÇÃO DE GÁS ALTA TENSÃO

ELECTRICIDADE INDUSTRIAL/RESIDENCIAL CONSTRUÇÃO CIVIL

OUTROS SERVIÇOS E PROJECTOS

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‐ Trabalhos de Electrificação Industrial e Instrumentação, para Instalação da nova Turbina TG4  na Fábrica da Soporcel, Carvalhais de Lavos – Figueira da Foz, Soporcel, S.A.;   

‐ Projecto e Trabalhos de Electrificação Interior e Outras Instalações, no Edifício da Antiga Fábrica de Moagem de Serpa, necessários à instalação do Centro de Música Musibéria, Serpa, BEL, S.A.;   

‐ Trabalhos de Electrificação Interior e Outras Instalações, na Ponte Cais 6 da Base Naval de Lisboa, Lisboa, BEL, S.A.; 

 

2) na área  técnica da Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão, a área de  trabalho histórica da Canas, 

S.A.,  representando um valor de 1,463 Milhões de Euros: 

 

‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores para a Central de Ciclo Combinado de Lares, Figueira da Foz,  C.C. de Lares; 

  

‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores, P.Ts. e Redes de B.T./M.T. para a Fábrica de Painéis Solares, Abrantes, RPP Solar; 

  

‐ Trabalhos de Desafectação de Linhas de M.T. Aérea nos Lanços IC2VB e IC36L, em vários locais do distrito de Leiria, Leiria, LOC, ACE;   

‐ Construção de Rede de Distribuição de M.T. Aérea, na Variante da Nazaré, Nazaré, LOC, ACE;   

‐ Infra‐estruturas Diversas no Parque Empresarial do Camporês – 3ª Fase  – Rede Eléctrica,  Chão de Couce ‐ Ansião, Lusosicó, Lda.;   

‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores para Centro Comercial, Barreiro, Domingos Góis Simões & Fºs, Lda.;   

‐ Instalação de PT 1600 KVA /30KV e outros Trabalhos Eléctricos de M.T. e B.T. para Unidade de  Britagem da Nascimento, S.A., Moita do Poço ‐ Alcobaça, Nascimento, S.A.;  

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  ‐ Instalações Eléctricas do Centro Educativo de Montemor‐o‐Velho, Montemor‐o‐Velho, Ramos Catarino, S.A.;   

‐ Execução de Rede de Terras Enterrada em Fábrica de Resinas, Gala ‐ Figueira da Foz, United Resins, S.A.;   

‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores de Requalificação Urbanística da Sede de Freguesia de S. Mamede, Largo da Feira e Outras, S. Mamede ‐ Batalha, Delfim de Jesus Martins & Irmão, Lda;   

‐ Infra‐estruturas Eléctricas e de Telecomunicações do Loteamento de Albucaz, Cantanhede, Município  de Cantanhede;   

‐ Construção de Linha Aérea M.T. 30 KV da Central Solar de Porteirinhos,  Almodovar ‐ Beja, Generg Sol do Alentejo2, Lda;   

‐ Reabilitação Urbana da Vila de Ansião – Redes Públicas de Infra‐estruturas Eléctricas, Telecomunicações e Gás, Ansião,Civilvias, Lda;   

‐ Trabalhos de Iluminação  para os Campo de Ténis Cobertos do Estádio Universitário, Coimbra,  Universidade de Coimbra; 

  

Estas empreitadas incluíram diversos trabalhos de natureza eléctrica, tais como trabalhos de construção 

e/ou  instalação  de  Postos  de  Transformação,  Redes  de  Distribuição  de  Baixa  Tensão  e  Média  Tensão, 

Iluminação Pública, Trabalhos em Tensão e Topografia. Importa realçar, ademais, que algumas das empreitadas 

acima mencionadas  contemplaram,  também,  trabalhos de outras  áreas  técnicas, uma  vez que  se  tratam de 

empreitadas mistas.  

 

 

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17 

 

 

3) na área técnica da Construção Civil, representando um valor de 0,442 Milhões de Euros: 

 ‐ Construção da Capela Mortuária da Gafanha da Encarnação e Arranjos Exteriores, Gafanha da Encarnação – Ílhavo, Município de Ílhavo; 

 ‐ Construção do Pavilhão Multiserviços de Semide, Semide, Miranda do Corvo, Município de Miranda do Corvo;  

‐ Construção de Muro (Parede) Divisório e Jardim no Prédio da Rua 30 de Março, Alqueidão, Município de Figueira da Foz; 

‐ Trabalhos de Construção Civil para Reabilitação do Bairro da Conchada – Blocos 30, 32, 50, Coimbra, Município de Coimbra;  

‐ Construção de Moradia, Anexos e Muros, em Carvalhais de Lavos, Figueira da Foz, Joel Maricato. 

 

De notar que,  apesar da Canas,  S.A.  ser uma  empresa maioritariamente  vocacionada para  trabalhos 

eléctricos,  tem vindo nos últimos anos a protagonizar uma presença  regular e sustentada na área  técnica da 

construção civil.  

No  triénio 2008‐2010, num  volume de negócios  total de 25,865 Milhões de Euros, as áreas  técnicas 

referidas contribuíram, conjuntamente, com 21,014 Milhões de Euros, nos termos abaixo discriminados: 

 

  

2010  2009 2008 TOTAL 

Electricidade Industrial/Residencial 4,421 1,240 2,056 7,718Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão 2,484 3,177 4,113 9,774Construção Civil 0,495 1,427 1,601 3,522Volume de Negócios das Áreas ‐ TOTAL 7,400 5,844 7,770 21,014

Unidade: Milhões de Euros   

       Quadro 1 – Repartição do Volume de Negócios das Obras para Clientes Particulares,                    por Área Técnica no triénio 2008‐2010 

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18 

 

 

Nas  Obras  para  os  Clientes  Particulares,  a  Canas,  S.A.  direcciona  a  sua  actividade  comercial  para 

diferentes perfis de Clientes: 

‐ Promotores Imobiliários e Comerciais; 

‐ Autarquias e Organismos Públicos; 

‐ Unidades Fabris; 

‐ Promotores de Energias Renováveis; 

‐ Empresas Empreiteiras; 

‐ Outras. 

No ano de 2010, foram as Empresas Empreiteiras (2,777 Milhões de Euros), os Promotores Imobiliários 

e  Comerciais  (1,936 Milhões  de  Euros)  e  as Unidades  Fabris  (1,586 Milhões  de  Euros),  que  registaram  uma 

maior  expressão  no  volume  de  negócios  gerado  por  perfil  de  Cliente,  conforme  se  demonstra, 

percentualmente,  no  Gráfico  5.  De  realçar  que  o  contributo  destes  Clientes  representou,  no  ano  em 

consideração, 75,28% do valor total gerado nas Obras para Clientes Particulares. 

No triénio 2008‐2010, num volume de negócios total de 25,865 Milhões de Euros, os perfis de Clientes 

referidos contribuíram, conjuntamente, com 19,847 Milhões de Euros, nos termos abaixo discriminados: 

 

  

2010  2009  2008  TOTAL 

Promotores Imobiliários e Comerciais 1,936 1,168 1,506 4,610Unidades Fabris 1,586 0,834 1,057 3,477Empresas Empreiteiras 2,777 3,269 5,714 11,760Volume de Negócios dos Clientes ‐ TOTAL 6,299 5,271 8,278 19,847

Unidade: Milhões de Euros   

          Quadro 2 – Repartição do Volume de Negócios das Obras para Clientes Particulares,  por Perfil de Cliente no triénio 2008‐2010    

  

 Gráfico 5 – Repartição do Volume de Negócios 

das Obras para Clientes Particulares   por Perfil de Cliente no ano de 2010 

  

23%

1%

19%

8%

33%

16%

PROMOTORES IMOBILIÁRIOS E COMERCIAIS PROMOTORES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

UNIDADES FABRIS AUTARQUIAS E ORGANISMOS PÚBLICOS

EMPRESAS EMPREITEIRAS OUTROS

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19 

 

 

1.3.3 Venda de Material Eléctrico 

As  vendas  de material  eléctrico  pela  Canas,  S.A.,  para  fins  habitacionais  e  industriais,  no mercado 

interno, fixaram‐se em 0,361 Milhões de Euros, tendo‐se registado um acréscimo de 8,51% em relação ao ano 

de 2009, contrariando a tendência de decréscimo emergente dos anos anteriores.  

  

1.4 Actividade nos Mercados Externos 

 

Nos  últimos  anos,  a  Canas,  S.A.  tem  reforçado  lenta,  mas  progressivamente,  a  sua  presença  em 

mercados  internacionais  cruciais  ‐  os mercados  francês,  angolano  e moçambicano  ‐,  servindo‐se,  para  esse 

efeito, da sua experiência acumulada, reconhecidos Know‐How, capacidade de execução e perícia técnica, como 

um activo de grande relevo.  

A Canas, S.A. optou por este  tipo de posicionamento gradual nos mercados  internacionais  referidos, 

para poder ir focalizando a sua atenção, de uma forma prudente e estruturada, em oportunidades de negócio, 

novas e interessantes. 

No ano de 2010, o contributo global destas apostas  internacionais para os resultados da empresa  foi 

bastante superior ao do ano anterior e tudo indicia que, a médio e a longo prazo, esse contributo irá aumentar 

muito mais. A Canas, S.A. antevê bons níveis de crescimento e de criação de valor nos mercados externos onde 

já se encontra presente e onde se denota um considerável potencial de expansão. 

     

    

  

Figura 2 – Presença Internacional da Canas, S.A. 

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1.4.1 Moçambique 

 

No ano de 2010, a Canas, S.A. abriu uma delegação própria, em Moçambique, expandindo o âmbito da 

sua presença neste território, a qual era, até então, uma mera presença indirecta, através de uma participação 

empresarial.  

 1.4.1.1 Participações Empresariais em Moçambique 

No ano em análise, a Canas, S.A. continuou a manter uma presença indirecta em Moçambique, através 

da  sua  participação  financeira  de  33%  no Grupo Diferencial Moçambique,  S.A.R.L.,  com  sede  em Maputo  – 

Moçambique, em actividade desde 1997, e que se dedica, essencialmente, à execução de empreitadas públicas, 

nas áreas da Electricidade e Construção Civil, e à comercialização de materiais eléctricos e de construção. 

O  Grupo  Diferencial  Moçambique,  S.A.R.L  conseguiu  obter  e  executar  uma  carteira  de  obras 

confortável,  nomeadamente  na  área  da  Construção  Civil,  melhorando  positiva  e  significativamente  o  seu 

desempenho económico‐financeiro, relativamente ao ano transacto.  

Nos últimos anos, o Grupo Diferencial Moçambique, apesar de não ter contribuído para a formação do 

volume  de  negócios  e  dos  resultados,  revelou‐se  um  parceiro  fundamental  para  a  Canas,  S.A.  no mercado 

moçambicano, no que concerne à detecção de concursos  (internacionais) de maior envergadura e/ou outras 

oportunidades de negócio interessantes. 

A parceria Canas, S.A.  ‐ Grupo Diferencial Moçambique  já teve alguma relevância, no ano em análise, 

para a  formação do volume de negócios e dos resultados da Canas, S.A., uma vez que  funcionou, como uma 

plataforma operacional/logística real, no âmbito de uma  joint‐venture para a execução das obras adjudicadas 

directamente à Canas, S.A., em território moçambicano.  

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21 

 

 

Nos  próximos  anos,  a  parceria  Canas,  S.A.  ‐  Grupo  Diferencial  Moçambique  terá  uma  relevância 

crescente,  para  a  formação  do  volume  de  negócios  e  dos  resultados  da  Canas,  S.A.,  em  virtude  das  obras 

adjudicadas directamente à Canas, S.A., de grande envergadura, no  fim do ano de 2010 e cujo  início da  sua 

execução transitou para meados do ano de 2011. 

 

1.4.1.2 Obras em Moçambique 

O  ano  de  2010  ficou  marcado  pela  estreia  da  Canas,  S.A.  na  execução  directa  de  trabalhos  de 

empreitadas, de grande envergadura, em território moçambicano. A Canas, S.A. encetou, em joint‐venture com 

o  Grupo  Diferencial  Moçambique  (através  da  sua  empresa‐participada  Tavel  Empreendimentos,  Lda),  a 

execução  de  uma  empreitada,  no  valor  de  3,684 Milhões  de  Euros,  denominada  “Family  Farming  Income 

Enhancement Project – Project ICB 058/INC‐ENH/08, Extension of a Breeder Farm  in Namaacha”, para a União 

Geral das Cooperativas Agro‐Pecuárias de Maputo (UGC), SCRL. 

A  empreitada  referida  contempla,  tal  como  a  sua  denominação  indicia,  a  execução  de  todos  os 

trabalhos  de  construção  civil  necessários  à  ampliação  de  um  aviário  de  reprodução  existente,  na  zona  da 

Namaacha,  de  acordo  com  um  Ante‐Projecto,  fornecido  pelo  Dono  de  Obra,  e  com  um  Projecto, 

subsequentemente elaborado pela Canas, S.A. e que se encontra aprovado pelo Município da Namaacha. 

 Prevê‐se que esta empreitada apenas se encontrará concluída, no fim do exercício de 2011. Entretanto, 

no ano em análise, a empreitada em questão gerou, para a Canas, S.A., um volume de negócios total de 1,689 

Milhões de  Euros,  através de um  contributo directo da UGC, no  valor de 1,350 Milhões de  Euros,  e de um 

contributo indirecto do Grupo Diferencial Moçambique, no valor de 0,339 Milhões de Euros. 

 

 

 

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22 

 

 

1.4.2 Angola 

 No ano de 2010, a Canas, S.A. só registou uma presença indirecta em Angola.     

1.4.2.1 Venda de Materiais para Angola 

 No  ano  de  2010,  a  empresa  Canas,  S.A.  continuou  a  consolidar  a  sua  colaboração  com  a  empresa 

Electro‐África, Lda., sita na rua António José de Almeida, n.º 50 – Benguela – Angola, para a qual continuou a 

fornecer materiais, apoio técnico e projectos, nas áreas da electricidade e das telecomunicações. 

 

Importa sublinhar que, no ano em apreço, a Canas, S.A.  forneceu materiais à empresa Electro‐África, 

Lda., no valor de, aproximadamente, 0,339 Milhões de Euros, o que representou, um decréscimo de 45,81%, 

relativamente ao ano anterior.  

  1.4.2.2 Obras em Angola 

No  ano  de  2010,  a  Canas,  S.A.  não  executou  directamente  quaisquer  trabalhos  de  empreitadas,  de 

média ou grande envergadura, em território angolano. 

    

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1.4.3 França 

 A  Canas,  S.A.  encontra‐se  presente  em  França  há  já  10  anos,  onde  se  tem  dedicado  sobretudo  à 

execução  directa  de  empreitadas,  nomeadamente  no  regime  de  empreitada  contínua,  quer  para  a  EDF  – 

Electricité de France, quer para a GDF – Gaz de France. Mas, a progressão registada nesta área de negócios só 

passou a ser realmente assinalável nos últimos 6 anos. 

   

  A  área  geográfica  de  trabalho  da  Canas,  S.A.  em  França  abrange,  desde  Setembro  de  2004, 

principalmente a zona de Versalhes, no departamento das Yvelines a oeste de Paris, e a zona de Cergy‐Pontoise 

e Val‐d'Oise. A Canas, S.A. é a única empresa empreiteira estrangeira, na sua zona geográfica de empreitadas. 

 

No  ano  de  2010,  a  Canas,  S.A.  dedicou‐se,  essencialmente,  à  execução  directa  das  seguintes 

empreitadas, que, entre outras, geraram um volume de negócios total de 3,650 Milhões de Euros (face ao valor 

de 3,244 Milhões de Euros, registado no ano anterior):  

dois Contratos Plurianuais de Empreitada,  iniciados em Setembro de 2008, e que  findarão no ano de 

2011: 

a)  um  Contrato  Plurianual  de  Empreitada,  por  um  período  de  2  +  1  anos,  a  realizar  na  área  de 

distribuição da EDF Yvelines Sud/Versalhes, no valor previsional total de 1,728 Milhões de Euros; 

  b) um Contrato Plurianual de Empreitada, também por um período de 2 + 1 anos, a realizar na área de 

distribuição da EDF Yvelines Nord/ Versalhes, no valor previsional total de 3,246 Milhões de Euros; 

 

um Contrato Plurianual de Empreitada,  iniciado em Março de 2009, e que findará também no ano de 

2011:  

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24 

 

 

   

  c) um Contrato Plurianual de Empreitada, por um período de 2 anos, a realizar na área de distribuição 

da GDF Yvelines Nord/Versalhes, no valor previsional total de 1,070 Milhões de Euros; 

 

uma empreitada, de orçamentação sem garantia financeira, que compreende a execução de Redes de 

BT e MT, por um período de 1 + 1 ano, na área de geográfica de Tramway ‐ Bagneux e Versalhes, para a EDF, no 

valor previsional de 1 Milhão de Euros; 

 

uma empreitada, de orçamentação com garantia financeira, que compreende a execução de Redes de 

BT e MT, por um período de 6 meses, na área de geográfica de  Versalhes – Maisons Laffitte e Le Pecq, para a 

EDF, no valor previsional de 0,321 Milhões de Euros.  

  

E, pela sua prestação de excepção no ano em apreço, a Canas, S.A. foi agraciada com a atribuição, numa 

escala  de  0  a  20,  da  classificação  de  18  valores  na  EDF  e  19,75  valores  na  GDF,  nas  avaliações  realizadas 

aleatoriamente durante as obras.  

A continuidade da Canas, S.A. em França encontra‐se contratualmente assegurada, até ao fim do ano de 

2011. No fim do próximo ano, a empresa Canas, S.A. espera, entre outras adjudicações, alcançar a renovação 

dos seus Contratos Plurianuais principais.  

 

  “Le Succès, ça se cultive…!”  

       (O sucesso cultiva‐se…!) 

   

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1.5 Balanço Geral da Actividade da Empresa 

 

No ano de 2010, a actividade desenvolvida pela Canas, S.A. registou um balanço geral bastante positivo, 

quer em termos do volume de negócios, quer em termos da sua performance operacional. 

O  período  de  2010  foi  encerrado  com  um  volume  de  negócios  consideravelmente  superior,  quer 

relativamente ao ano anterior, quer  relativamente à média do  triénio 2008‐2010, conforme  se discrimina no 

Quadro 3: 

  

 2010  2009 

Triénio 2008‐2010(Média) 

Variação  2010/2009 

Variação  2010/Triénio 

Mercados Externos  5,679 4,491 4,629 26,46% 22,69% Mercado Interno 22,492 18,495 19,837 21,61% 13,38% Volume de Negócios ‐ TOTAL 28,171 22,985 24,466 22,56% 15,14%

      Unidade: Milhões de Euros  

Quadro 3 – Volume de Negócios Anual da Canas, S.A. no ano de 2010, face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010  

 

Face às  restrições conjunturais e sectoriais que afectaram o core business histórico da Canas, S.A. ao 

longo  do  ano  de  2010,  um  volume  de  negócios  superior  em  22,56%  constitui,  inequivocamente,  um  dos 

aspectos mais  relevantes da actividade da Empresa no ano em análise. Há outro aspecto  relevante, deveras 

positivo,  que  importa  sublinhar.  A  empresa  Canas,  S.A.  demonstrou,  no  ano  de  2010,  uma  performance 

operacional excepcional, face ao contexto onde se insere.  

A Canas, S.A. alcançou, no ano de 2010, um Cash‐Flow Líquido significativamente superior ao valor do 

ano anterior, tendo registado uma variação excepcionalmente elevada, no valor de 1,437 Milhões de Euros, o 

que representa um acréscimo espectacular de 114,39%, relativamente ao ano anterior. O mesmo se verificou 

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com o Cash‐Flow Operacional (EBITDA), que aumentou muito significativamente, relativamente ao ano anterior 

(mais 1,303 Milhões de Euros, isto é, mais 77,66%).  

Apesar de  todos os esforços envidados ao  longo do ano de 2010 em prol de melhores  resultados, os 

resultados  líquido  e  operacional  da  Canas,  S.A.  não  acompanharam  a  tendência  dos  Cash‐Flows  Líquido  e 

Operacional, tendo decrescido, respectivamente, 9,73% e 20,77%, relativamente ao ano anterior. O decréscimo 

de  resultados  referido  foi  ditado,  em  grande  parte,  por  um  acréscimo  anormalmente  elevado  das 

imparidades/provisões relacionadas com as dívidas a receber, que se fixou, no período em análise, num valor 

aproximado de 1,5 Milhões de Euros (mais 1.058,10 %). 

Não obstante, é inegável que a Canas, S.A., apesar dos decréscimos de resultados finais e do acréscimo 

das imparidades/provisões relacionadas com as dívidas a receber registados no ano de 2010, continua a exibir 

uma performance operacional, invejável, digna de referência, quer no seu sector, quer no mercado português. 

No  ano  de  2011,  a  Canas,  S.A.  envidará  todos  os  esforços  ao  seu  alcance,  para minimizar  o  impacto  das 

imparidades/provisões  relacionadas  com  as  dívidas  a  receber,  sobretudo  em  termos  da  sua  rentabilidade 

efectiva. 

 

 

No  ano  de  2010  e  em  relação  ao  triénio  2008‐2010,  a  actividade  da  Canas,  S.A.  ficou  marcada, 

indelevelmente, pelos seguintes factos: 

 ‐ No mercado interno:  1) Obras  para  o Grupo  EDP  –  Em  termos  gerais,  nesta  área  de  negócios,  verificou‐se  um  acréscimo, muito 

acentuado, superior a 20%, no volume de negócios, quer relativamente ao ano anterior, quer relativamente à 

média do triénio 2008‐2010, conforme se discrimina no Quadro 4: 

 

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 2010  2009 

Triénio 2008‐2010(Média) 

Variação  2010/2009 

Variação  2010/Triénio 

EDP ‐ Empreitada Contínua 13,761 10,720 10,741 28,37% 28,12% EDP ‐ Outras Obras 0,003 0,066 0,119 -95,53% -97,51% EDP – TOTAL 13,764 10,786 10,860 22,56% 26,74%

      Unidade: Milhões de Euros  

Quadro 4 – Volume de Negócios com o Grupo EDP no ano de 2010, face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010  

 

 Na área de negócios “Obras de Empreitada Contínua”, o ano de 2010  foi um ano de  trabalho  intensivo, 

particularmente de muito “Trabalho a Mais”, nos Contratos Plurianuais de Empreitada celebrados no ano 

de 2007 e encerrados, em termos da sua execução, no ano em questão – os Contratos da EC2007 ‐, e de 

muitos “Trabalhos Normais”, em maior número e montante, com uma distribuição geográfica diferente, no 

Contrato novo, que substituiu os Contratos existentes – o Contrato da EC2010. Para o volume de negócios 

da Canas, S.A., os Contratos da EC2007 contribuíram, no ano de 2010, com o valor de 3,421 Milhões de 

Euros, ao passo que os Contratos da EC2010 contribuíram com o valor de 10,339 Milhões de Euros. 

 

 

No ano de 2010, a Canas, S.A. constatou que, efectivamente, os Contratos da EC2007 exibiram um valor de 

adjudicação  global  bastante  superior  ao  inicialmente  previsto,  na  ordem  dos  21,819 Milhões  de  Euros, 

apesar do valor de adjudicação inicial ter sido apenas de 10,718 Milhões de Euros, conforme se discrimina 

nos Quadros 5 e 6:  

 

 

 

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Concurso Sinergie– 

2° Segmento – EC2007 

17 Set. 2007 a 15 Set. 2009 (Ano 2007; Previsão) 

001420307 ‐ AO Aveiro 4,254 

001440307 ‐ AO Leiria + Alcobaça 6,464 

TOTAL 10,718 

Unidade: Milhões de Euros  

Quadro 5 – Volume de Negócios Previsional para as Obras da EC2007                     (Previsão do ano de 2007, fornecida pela EDP) 

   

Concurso Sinergie– 

2° Segmento – EC2007 

17 Set. 2007 a 31 Jan. 2010 (Ano 2010; Previsão) 

001420307 ‐ AO Aveiro 6,546 

001440307 ‐ AO Leiria + Alcobaça 15,273 

TOTAL 21,819 

Unidade: Milhões de Euros  

                          Quadro 6  – Projecção do Volume de Negócios para as Obras da EC2007                                       (Estimativa Canas, S.A., com base nos dados a 31‐12‐2010) 

  

Ora,  isto  significa  que  os  Contratos  da  EC2007  exibiram,  para  o  período  de  execução  contratualizado, 

Trabalhos a Mais, no valor de 11,100 Milhões de Euros, o que  representa um acréscimo anormalmente 

elevado de 103,56%, relativamente ao valor da adjudicação inicial. 

 

No ano de 2010, a  facturação das obras da empreitada contínua EC2007 por área geográfica / Concurso 

Sinergie acompanhou, tal como seria de esperar, a tendência fortemente positiva que emerge dos quadros 

anteriores, e fixou‐se no valor total de 3,421 Milhões de Euros, conforme se discrimina no Quadro 7: 

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Unidade: Milhões de Euros  

           Quadro 7 – Volume de Negócios no ano de 2010 nas Obras EC2007                            por área geográfica / Concurso Sinergie 

 

 

No âmbito do Contrato novo – o Contrato da EC2010 –, no 1º ano contratual  (11 meses), a Canas, S.A. 

registou um valor de adjudicação global superior ao inicialmente previsto, na ordem dos 14,865 Milhões de 

Euros,  apesar do  valor de  adjudicação  inicial  ter  sido  apenas de 12,954 Milhões de Euros,  conforme  se 

discrimina nos Quadros 8 e 9:  

 

 

Concurso Sinergie – EC2010  01 Fev. 2010 a 31 Dez. 2010 (Ano 2009; Previsão) 

AO Caldas  7,118 

AO Leiria  5,836 

TOTAL 12,954 

Unidade: Milhões de Euros  

    Quadro 8 – Volume de Negócios Previsional para as Obras da EC2010                      no 1º Ano Contratual (11 Meses) 

                       (Previsão do ano de 2009, fornecida pela EDP)  

Concurso Sinergie – 

2° Segmento – EC2007 TOTAL 

001420307 ‐ AO Aveiro 1,164 

001440307 ‐  AO Leiria+  Alcobaça 2,257 

TOTAL 3,421 

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Concurso Sinergie – EC2010  01 Fev. 2010 a 31 Dez. 2010 (Ano 2010; Previsão) 

AO Caldas  9,194 

AO Leiria  5,671 

TOTAL 14,865 

Unidade: Milhões de Euros  

                  Quadro 9  – Projecção do Volume de Negócios para as Obras da EC2010  

 

Assim sendo, os Contratos da EC2010 exibiram, no 1º ano contratual (11 meses), Trabalhos a Mais, no valor 

de  1,911  Milhões  de  Euros,  o  que  representa  um  acréscimo  anormalmente  elevado  de  14,75%, 

relativamente ao valor da adjudicação inicial. 

No ano de 2010, a facturação das obras da EC2010 por área geográfica / Concurso Sinergie acompanhou o 

acréscimo do valor de adjudicação referido, e fixou‐se no valor total de 10,339 Milhões de Euros, conforme 

se discrimina no Quadro 10: 

 

 

Concurso Sinergie – EC2010  01 Fev. 2010 a 31 Dez. 2010 (Ano 2010; Real) 

AO Caldas  6,395 

AO Leiria  3,944 

TOTAL 10,339 

Unidade: Milhões de Euros  

                   Quadro 10 – Volume de Negócios no ano de 2010 nas Obras da EC2010                                          por área geográfica / Concurso Sinergie 

 

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Estes  factos  revelaram‐se bastante determinantes para o desempenho global da Canas, S.A. no ano em 

análise, quer em termos do volume de negócios anual da empresa, quer em termos da sua performance e 

rentabilidade operacionais. 

 

Para os 2º e 3º anos contratuais do Contrato EC2010, a Canas, S.A. estima valores de adjudicação anuais 

também  superiores  aos  inicialmente  previstos,  que  eram  de  apenas  de  14,132 Milhões  de  Euros/Ano 

(12,954 Milhões de Euros/11 Meses). A EDP comunicou, em Dezembro de 2010, o valor da adjudicação 

prevista  no  2º  ano  contratual,  que  indicia  o  tal  acréscimo  de  adjudicação,  conforme  se  discrimina  no 

Quadro 11:  

 

Concurso Sinergie – EC2010  01 Jan. 2011 a 31 Dez. 2011 (Ano 2010; Previsão) 

AO Caldas  8,165 

AO Leiria  7,493 

TOTAL 15,658 

Unidade: Milhões de Euros  

        Quadro 11 – Volume de Negócios Previsional para as Obras da EC2010                                   no 2º Ano Contratual   

                          (Previsão do ano de 2010, fornecida pela EDP) 

Na área de negócio “Outras Obras para o Grupo EDP”, a Canas, S.A. não conseguiu adjudicações novas, 

de grande envergadura,  tendo‐se  limitado, no ano de 2010, apenas à execução das obras, de menor 

dimensão, que angariou pontualmente junto do Grupo EDP. 

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2) Obras para Clientes Particulares – Em termos gerais, verificou‐se um acréscimo de 13,44%, relativamente ao 

ano anterior, e um decréscimo de 2,96%,  relativamente ao valor médio que  caracteriza o  triénio 2008‐2010 

nesta área de negócios, conforme se discrimina no Quadro 12: 

 

2010  2009 Triénio 

2008‐2010(Média) 

Variação  2010/2009

Variação  2010/Triénio 

  

Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão 2,484 3,177 3,258 -21,80% -23,75%

Telecomunicações 0,003 0,067 0,128 -95,88% -97,86%

Distribuição de Gás 0,002 0,153 0,292 -98,80% -99,37%

Alta Tensão 0,039 0,496 0,375 -92,13% -89,58%

Electricidade Industrial/Residencial 4,421 1,240 2,573 256,50% 71,86%

Construção Civil 0,495 1,427 1,174 -65,35% -57,88%

Outros Serviços e Projectos 0,923 0,816 0,821 13,21% 12,41% Volume de Negócios para Clientes Particulares ‐TOTAL 

8,367 7,376 8,622 13,44% -2,96%

 Unidade: Milhões de Euros  

Quadro 12 – Volume de Negócios nas Obras para Clientes Particulares no ano de 2010,  face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010 

  

O ano de 2010  revelou‐se um ano de enorme crise nos  sectores do  imobiliário e da construção e obras 

públicas em Portugal e daí decorreu,  tal como havia acontecido nos anos anteriores, uma diminuição na 

procura  pelas  infra‐estruturas  que  a  Canas,  S.A.  tradicionalmente  executa  nas  áreas  técnicas  que  se 

encontram enquadradas nas Obras para Clientes Particulares.  

 

A crise surtiu um impacto negativo, não negligenciável, no volume de negócios desta área no ano de 2010, 

já que a Canas, S.A. não detinha, na sua carteira de obras em curso desse ano, um conjunto de obras, de 

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grande envergadura, em valor suficiente para ultrapassar largamente os objectivos mínimos de volume de 

negócios, estabelecidos pelo Orçamento Anual da Empresa.  

De realçar que, não obstante, os objectivos de volume de negócios, estabelecidos pelo Orçamento Anual 

da  Empresa,  apenas  foram  alcançados  devido  ao  forte  contributo  da  área  técnica  Electricidade 

Industrial/Residencial para a formação do volume de negócios no ano em análise.  

 

A área técnica referida contribuiu com um volume de negócios, no valor de 4,421 Milhões de Euros, valor 

esse que representa, respectivamente, 52,84% e 15,69% do volume de negócios das Obras para Clientes 

Particulares e volume de negócios total da Empresa. 

 

Conforme esperado pelo Conselho de Administração no Orçamento Anual da Empresa, o crescimento que 

a Canas, S.A. registou no ano de 2010 derivou, quase exclusivamente, de uma maior procura na área de 

negócios Obras para o Grupo EDP, no segmento Empreitada Contínua, e nos mercados externos. 

 

No  ano  2010,  os  crescimentos  significativos  registados  na  área  de  negócios  Obras  para  o  Grupo  EDP 

(27,61%, relativamente ao ano anterior) e nos mercados externos da Canas, S.A. (26,46%, relativamente ao 

ano anterior) foram suficientes para minimizar, em termos relativos, o impacto resultante do crescimento 

diminuto  (13,44%, relativamente ao ano anterior),  registado na área de negócios de Obras para Clientes 

Particulares. 

 

Ora,  isto  significa que, em  termos absolutos, o volume de negócios dos mercados externos  registou um 

acréscimo  anual  de  1,188 Milhões  de  Euros,  face  a  um  aumento  anual  de  0,991 Milhões  de  Euros  no 

volume  de  negócios  das  Obras  para  Clientes  Particulares.  Por  seu  turno,  conforme  já  foi  referido  no 

presente  relatório,  a  área  de  negócio Obras  para  o Grupo  EDP  registou  um  acréscimo  anual  de  2,978 

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Milhões de Euros, tendo passado de 10,786 Milhões de Euros para 13, 761 Milhões de Euros, no ano de 

2010.  

 

3) Venda de Material Eléctrico – Em termos gerais, verificou‐se um acréscimo ligeiro, quer relativamente ao ano 

anterior,  quer  relativamente  ao  valor médio  que  caracteriza  o  triénio  2008‐2010  nesta  área  de  negócios, 

conforme se discrimina no Quadro 13: 

 

 

 2010  2009 

Triénio 2008‐2010(Média) 

Variação  2010/2009 

Variação  2010/Triénio 

Venda de Material 0,361 0,333 0,356 8,51% 1,48% Unidade: Milhões de Euros 

 Quadro 13 – Volume de Negócios nas Vendas de Material Eléctrico no ano de 2010,  

face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010   Aproveitando a logística já instalada para a gestão dos materiais a aplicar em obra, a empresa Canas, S.A. tem‐

se  dedicado,  nos  últimos  anos,  complementarmente  à  actividade  de  armazenista  e  retalhista  de  material 

eléctrico,  para  fins  habitacionais  e  industriais,  e  não  tem  apostado  comercialmente  nesta  área  de  negócio, 

devido a uma opção consciente da Administração da Empresa de vender pouco, mas com margens elevadas.  

 

E, que factos há a registar, no ano de 2010, nos mercados externos? 

 

‐ Nos mercados externos – Em traços gerais, verificou‐se uma melhoria acentuada, quer relativamente ao ano 

anterior, quer relativamente ao valor médio que caracteriza o triénio 2008‐2010 nestes mercados, conforme se 

discrimina no Quadro 14: 

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   2010  2009 Triénio 

2008‐2010(Média) 

Variação  2010/2009

Variação  2010/Triénio 

  

Obras em França   3,650  3,244  3,232  12,54%  12,96% 

Exportação de Material para Angola   0,339  0,626  0,519  ‐45,81%  ‐34,65% 

Obras em Angola  0,000  0,588  0,304  ‐100,00%  ‐100,00% 

Obras em Moçambique  1,689  0,034  0,574  4910,81%  194,13% 

Mercados Externos – TOTAL  5,679  4,491  4,629  26,46%  22,69% 

Unidade: Milhões de Euros  

Quadro 14 – Volume de Negócios nos Mercados Externos no ano de 2010,   

O  “Projecto  França”  registou,  no  ano  de  2010,  um  crescimento  superior  a  10%  no  seu  volume  de 

negócios, alicerçado nas áreas  técnicas da electricidade geral e do gás em 74,91%  (2,735 Milhões de 

Euros) e 25,09% (0,916 Milhões de Euros), respectivamente. O projecto referido voltou a gerar também 

uma  óptima  performance  operacional.  Em  virtude  deste  facto,  a  Canas,  S.A.  continua  a  ponderar  o 

reforço da  sua posição em França, através da eventual aquisição, em mais de 80%, de uma empresa 

francesa  ou,  em  alternativa,  através  da  constituição  de  uma  empresa  de  direito  francês,  detida  em 

100% pela Empresa‐mãe, para poder explorar mais condignamente as oportunidades existentes neste 

mercado.  No  futuro,  a  Canas,  S.A.  espera  vir  a  executar  um maior  volume  de  obras,  em  território 

francês,  em  novas  frentes  de  trabalho,  com  um maior  número  de  classes  de  obras  e  perspectiva 

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igualmente a possibilidade de vir a  realizar outros projectos de  construção e/ou  renovação de  infra‐

estruturas, com as Câmaras Municipais ou outros Clientes. 

 

O  “Projecto  Moçambique”,  que  consiste  numa  participação  num  Grupo  Moçambicano  ‐  o  Grupo 

Diferencial Moçambique, S.A.R.L ‐, continuou, no ano de 2010, na prática, a funcionar como se fosse a 

“CANAS Moçambique”. No  ano de 2010,  a Canas,  S.A.  encetou  a  execução,  em  joint‐venture  com o 

Grupo  Diferencial Moçambique,  da  sua  primeira  empreitada,  de  grande  envergadura,  em  território 

moçambicano, no valor de 3,684 Milhões de Euros, para a União Geral das Cooperativas Agro‐Pecuárias 

de Maputo (UGC), SCRL: “Family Farming  Income Enhancement Project – Project  ICB 058/INC‐ENH/08, 

Extension of a Breeder Farm  in Namaacha”.   No ano de 2011, a Canas, S.A. dedicar‐se‐á à execução, 

também  no  regime  de  joint‐venture,  de  mais  duas  empreitadas,  de  grande  envergadura,  abaixo 

identificadas:  

 

‐ para o Bruno &  Lopes Moçambique,  Lda.  / FUNAE – Fundo de Energia, a empreitada, denominada 

“Construção Civil do Aproveitamento Hidroeléctrico de Rotanda”, no valor de 1,122 Milhões de Euros 

(valor de adjudicação à joint‐venture); 

 

‐  para  o  FUNAE  –  Fundo  de  Energia,  a  empreitada,  denominada  “Electrificação  da  Comunidade  de 

Majaua,  no Distrito  de Milange,  Província  da  Zambézia,  através  da Reabilitação  da  Pequena  Central 

Hidroeléctrica”, no valor 2,486 Milhões de Euros (valor de adjudicação à joint‐venture). 

  

 

 O  “Projecto  Angola”,  que  tem  duas  vertentes  principais  ‐  a  venda  de  material  e  a  execução  de 

empreitadas ‐ conheceu, no ano de 2010, uma nova fase, se bem que negativa. Por um lado, a Canas, S.A. 

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diminuiu  significativamente  a  venda  de  material  para  a  empresa  detida  pelos  seus  Accionistas 

Maioritários  –  a  Electro‐África,  Lda  ‐,  que  tem  funcionado,  nos  últimos  anos,  como  se  fosse  a  “Canas 

Angola”. Por outro lado, na vertente das empreitadas, a Canas, S.A. não colheu, ao longo do ano de 2010, 

novos  frutos dos esforços comerciais desenvolvidos em diversas  frentes e dos muitos  concursos a que 

concorreu,  nos  últimos  anos,  pelo  que  não  executou  quaisquer  empreitadas  em  Angola,  no  ano  em 

análise, e nem transporta, na sua carteira de obras, quaisquer empreitadas para executar no ano de 2011. 

Nos próximos anos, a Canas, S.A. pretende vir a executar um maior volume de obras directamente, em 

território angolano, e, assim sendo, a Empresa continuará a envidar todos os esforços ao seu dispor para 

concretizar, rapidamente e com bastante sucesso, o objectivo referido. 

 

De  realçar  que  a  execução  de  diversas  obras  transitou  para  o  ano  de  2011,  tendo  a  Canas,  S.A. 

encerrado  o  ano  de  2010  com  uma  carteira  de  obras  adjudicadas  e  por  executar  no  valor  total  de  44,059 

Milhões de Euros, conforme se discrimina no Quadro 15: 

 2010 ‐> 2011

Obras para Clientes Particulares 3,635Obras para EDP(*) 34,595Obras em França 1,555Obras em Moçambique (**)  4,274

TOTAL 44,059Unidade: Milhões de Euros 

 (*) Considerou‐se o valor de adjudicação previsional referente ao período contratual, compreendido entre 1 de Fevereiro de 2010 e 31 de Dezembro de 2012, no Contrato Plurianual de Empreitada Contínua, celebrado com o Grupo EDP, no fim do ano de 2010: 44,935 Milhões de Euros.  (**) Considerou‐se apenas o valor das adjudicações directas à CANAS, S.A.. Na perspectiva da joint‐venture Canas, S.A. – Grupo Diferencial, esse valor seria de 5,966 Milhões de Euros. 

 Quadro 15 – Carteira das Adjudicações que transitam para o ano 2011 

  

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38 

 

 

O Conselho de Administração da Canas, S.A. objectiva, no ano de 2011, por  força da má  conjuntura 

económica portuguesa, um volume de negócios anual entre 26 e 28 Milhões de Euros, assente numa maior 

internacionalização da Empresa. 

  

Com  esse  intuito,  e  em  termos  específicos,  a  Canas,  S.A.  continuará  a  concretizar  os  seguintes 

objectivos estratégicos: 

1) o alargamento e a consolidação da sua Carteira de Clientes das Obras, através de uma maior aposta: 

‐  por  um  lado,  na  fidelização,  tentando,  sempre  que  tal  seja  possível,  criar  relações  de  “Parceria”  e  até  de 

“Interdependência”; 

‐  por  outro  lado,  na  procura  de  novos  Clientes,  através  de  uma  política  comercial  agressiva  e  atenta  às 

oportunidades que os mercados interno e externos forem oferecendo; 

2) a adopção da postura de prestador global de serviços, no sentido de se posicionar definitivamente na oferta 

tipo  ”Grandes Projectos Chave na Mão”, quer no mercado  interno, quer nos mercados externos,  integrando 

actividades  tradicionalmente  já  desenvolvidas  pela  Empresa,  com  novos  ramos  de  empreitada  ou  serviços 

associados,  para  acompanhar  a  obra  desde  a  concepção  do  projecto  até  à  execução  e/ou  gestão  do 

empreendimento final; 

3)  o  permanente  acompanhamento  das  evoluções  tecnológicas  do  sector  e  a  forte  aposta  na 

Formação/Reciclagem/Sensibilização  do  seu  corpo  operacional  e  técnico,  por  forma  a  garantir  a  oferta  de 

soluções personalizadas, completas e inovadoras, que incorporem indiscutíveis mais‐valias e melhor satisfaçam 

as necessidades dos seus Clientes, que permitam à Empresa continuar a ser reconhecida como uma referência 

neste tipo de actividades. 

 

 

 

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2 QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 

Em  Dezembro  de  1998,  a  Canas,  S.A.  conseguiu  atingir  o  seu  grande  objectivo:  o  reconhecimento  do 

Sistema  de  Qualidade,  com  a  atribuição  do  Certificado  de  Conformidade  N.98/CEP.808,  pela  Associação 

Portuguesa  de  Certificação,  no  âmbito  da  Norma  NP  EN  ISO  9002  – Modelo  de  garantia  de  qualidade  na 

produção, instalação e assistência pós‐venda.   

No ano de 2003, no mês de Setembro, a Canas, S.A. obteve a certificação do seu Sistema de Gestão de 

Qualidade em conformidade com a Norma NP EN ISO 9001:2000, ao nível nacional, pela entidade certificadora 

APCER, e, ao nível internacional, pela rede internacional de certificação de IQNET. 

No ano de 2007, a Canas,  S.A. procurou  implementar o  Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e 

Segurança, promovendo a sua integração no Sistema de Gestão da Qualidade já existente, e conseguiu, no final 

do  ano,  a  correspondente  Certificação  do  Sistema  em  conformidade  com  a  Norma NP  EN  ISO  14001:2004 

(Gestão Ambiental) e NP 4397 / OHSAS 18001:1999 (Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho), pela entidade 

certificadora APCER.  

  No ano de 2008, a Canas, S.A. procedeu à  revisão exaustiva do seu Sistema de Gestão da Qualidade, 

Ambiente e  Segurança,  sobretudo  com o  intuito de assegurar a  transição para uma nova norma –  a Norma 

OHSAS  18001:2007.  Em  Novembro  de  2008,  alcançou  o  seu  objectivo  de  transição  efectiva  para  a  norma 

referida, tendo obtido a emissão do respectivo certificado, no início de 2009. 

No ano de 2009, por decisão do Conselho de Administração da Canas, S.A., a Bureau Veritas Certification 

(BVQI) passou a ser a nova Entidade Certificadora a reconhecer o Sistema  integrado de gestão da Qualidade, 

Ambiente e Segurança implementado na Empresa, com o seguinte âmbito: 

 “Projecto  e  execução  de  infra‐estruturas  eléctricas  de  baixa  tensão,  postos  de  transformação  e 

telecomunicações.  Execução  de  infra‐estruturas  de  alta,  média  e  baixa  tensão,  trabalhos  em  tensão  de média/baixa  tensão  e  de  redes  e  ramais  de  distribuição  de  gases  combustíveis.  Comercialização  de mercadorias.” 

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 Em  Julho do ano 2010,  foi  realizada uma auditoria externa, pela Bureau Veritas Certification  (BVQI), a 

todos os requisitos das normas de referência, de forma a garantir a recertificação da Canas, S.A. pelas normas 

OHSAS 18001:2007 e NP EN ISO 14001:2004 e a manutenção da certificação pela norma NP EN ISO9001:2008. A 

auditoria  referida  permitiu,  para  além  da  necessária  recertificação,  também  a  extensão  do  âmbito  da 

certificação  à Construção  Civil  e  à  Topografia.  Foi  ainda,  reformulado o  texto do  âmbito da  certificação, de 

acordo com os termos solicitados pela Canas, S.A., apenas de forma a clarificá‐lo, o qual passou a considerar o 

seguinte: 

 “Empreiteiro de obras públicas e privadas, nomeadamente, projecto e execução de instalações eléctricas 

de alta, média: e baixa tensão; subestações e postos de transformação; redes de telecomunicações e ramais de 

distribuição de gases combustíveis. Topografia, construção civil de edifícios e comercialização de materiais no 

âmbito da nossa actividade”. 

A Canas, S.A. encontra‐se  consciente que, com esta Certificação, a  sua  responsabilidade é agora ainda 

maior perante os seus colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade envolvente, mas conta com o esforço 

e com a dedicação de todos para passar às etapas seguintes, mantendo sempre vivo o LEMA que vem seguindo 

há muitos anos e que tornou o momento presente possível: 

    

Qualidade, Ambiente, e Segurança Presente  

Certificação para Sempre!  

 

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3 RECURSOS HUMANOS 

Ser  uma  referência  nos  domínios  da  qualidade,  da  eficácia  de  realização  e  cumprimento  de  prazos, 

satisfazendo, em primeira linha, os requisitos dos nossos clientes, conquistando a sua fidelidade, é a missão que 

pauta a conduta de todos os colaboradores da Canas, S.A.. 

 

A caminho de um mercado global, cada vez mais exigente, onde a concorrência é forte e agressiva, a 

competitividade é a chave do sucesso. Num contexto de desafios globais, de contínuas e rápidas mudanças, a 

forma  como as empresas  lidam  com os  seus  recursos humanos é primordial, porquanto  são as pessoas que 

fazem a diferença para o bom desempenho organizacional.  

 

A Canas, S.A. considera os seus recursos humanos como um dos activos mais valiosos de que dispõe. 

Por isso, e para responder a estes desafios, a Canas, S.A., na sua actuação, norteia‐se pela adopção de práticas 

tendentes a  fomentar na Empresa uma cultura de desempenho e de desenvolvimento das competências dos 

seus colaboradores, valorizando‐os pessoal e profissionalmente. 

 

Criar um  espírito de  identificação  e orgulho  com  a  Empresa  e  atrair  e motivar os profissionais mais 

competentes  são  pontos  estratégicos,  que  visam  assegurar  a  excelência  da  execução  dos  trabalhos, 

consolidando a imagem de competência da Empresa, quer no mercado interno, quer nos mercados externos.  

 

No decurso do ano de 2010, o quadro efectivo da Canas, S.A. sofreu um acréscimo considerável. No fim 

do ano referido, a Canas, S.A. empregava 396 colaboradores (mais 77 colaboradores, face ao ano de 2009). Do 

total de colaboradores, 89,65% dos colaboradores exerceu a sua actividade em território nacional, estando os 

demais destacados em empreitadas, localizadas em França e no continente africano, designadamente Angola e 

 Gráfico 6 – Distribuição dos Colaboradores  

              por Antiguidade 

 Gráfico 7 – Distribuição dos Colaboradores  

               por Nível Etário  

46%

20%

10%

4% 4% 3% 3% 4%6%

< 1 1 ‐ 3 4 ‐ 6 7 ‐ 9 10 ‐ 12 13 ‐ 15 16 ‐ 18 19 ‐ 21 > 21

Anos

18%17%

19%

13%12%

9%

5%4%

3%

0%

18 ‐ 25 26 ‐ 30 31 ‐ 35 36 ‐ 40 41 ‐ 45 46 ‐ 50 51 ‐ 55 56 ‐ 60 61 ‐ 65 >65

Anos

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Moçambique. No quadro nacional, com a adjudicação do Contrato de Empreitada Contínua EC2010, adveio a 

necessidade de admitir mais colaboradores, o que corresponde a 24,14% dos colaboradores da Canas, S.A.. 34% 

dos nossos colaboradores permanecem na Empresa há mais de 3 anos (vide Gráfico 6).  

 

Uma  larga percentagem (53%) do quadro de pessoal apresenta  idade  igual ou  inferior a 35 anos (vide 

Gráfico 7), o que não desfigura a manutenção daqueles cuja experiência e qualidade de trabalho representam já 

uma mais‐valia para a Canas, S.A., constituindo um recurso precioso para a perpetuação dos valores junto das 

camadas  mais  jovens.  Por  seu  lado,  a  Canas,  S.A.  alia  as  metas  de  competitividade  à  consolidação  das 

habilitações e valorização das competências do seu activo humano. O ano de 2010 apresentou um considerável 

aumento do nível de habilitações, atingindo ¼ dos  colaboradores com habilitações  superiores ao 3º Ciclo de 

Escolaridade (vide Gráfico 8). 

 

Existem fundadas esperanças que estes números possam continuar a mostrar melhorias apreciáveis nos 

próximos anos, recompensando todo o esforço da Empresa e dos seus colaboradores que têm investido tempo 

e recursos para conseguir cumprir objectivos muito ambiciosos. 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 Gráfico 8 ‐ Distribuição dos Colaboradores  

                  por Níveis de Habilitação  

 

1%

15%

23%

36%

17%

8%

Inf. 1.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ens. Sec. Ens. Sup.

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4 INVESTIMENTOS 

4.1 Imobilizado 

No ano de 2010, a Canas, S.A. continuou a  investir na aquisição de viaturas e máquinas, com o  intuito 

de minimizar a grande tendência para a obsolescência destes tipos de imobilizado, e também noutros tipos de 

imobilizado, indispensáveis para o desenvolvimento das obras em curso e em carteira, no valor de: 

  

Terrenos e Recursos Naturais:  138.747,77 Euros Edifícios e Outras Construções:  512.435,02 Euros Equipamentos Básicos:  418.921,62 Euros Equipamentos de Transporte:                         551.989,51 Euros Equipamentos Administrativos:                         56.986,52 Euros Outros Activos Fixos Tangíveis:  62.507,12 Euros    Total  1.741.587,56 Euros 

  4.2 Formação 

A Canas, S.A. encara, desde a sua constituição, a Formação/Reciclagem/Sensibilização profissional, quer 

de  índole geral, quer de  índole  técnica específica, dos  seus  colaboradores,  como um vector estratégico para 

consolidar e reforçar a sua imagem de competência.  

Para Formar/Reciclar/Sensibilizar os seus colaboradores, a Canas, S.A. dispõe de um quadro interno de 

formadores e de recursos pedagógicos adequados, para além dos recursos externos frequentemente utilizados 

em regime de contratação ou parceria. 

Mais concretamente, a Canas, S.A. dispõe de uma sala de  formação nas  instalações da sede e de um 

parque de treinos, com 30.000 m², a 3 km da sede, licenciado/aprovado pela D.G.E. e reconhecido pelo Grupo 

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44 

 

 

EDP. Estes  recursos estão vocacionados, única e exclusivamente, para a Formação/Reciclagem/Sensibilização 

profissional de colaboradores da Empresa. 

Conforme previsto no Plano de Formação 2010, a Canas, S.A. promoveu, ao longo do ano, um total de 

45  Acções  de  Formação/Reciclagem/Sensibilização  profissional,  sobretudo  no  sentido  de  actualizar  e 

complementar a capacidade técnica dos seus colaboradores.  

No ano de 2010, os encargos com as Acções de Formação/Reciclagem/Sensibilização fixaram‐se no valor 

de  118.643,40  Euros,  os  quais  foram  suportados  pela  Empresa  na  sua  totalidade.  Relativamente  ao  ano 

anterior, registou‐se um acréscimo significativo nos encargos referidos, uma vez que foi necessário recorrer a 

entidades externas para ministrarem a grande maioria das Acções de Formação. No ano de 2009, os encargos 

com as Acções de Formação/Reciclagem/Sensibilização fixaram‐se no valor de 48.482,37 Euros. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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45 

 

 

5 ANÁLISE ECONÓMICA‐FINANCEIRA 

 5.1 Evolução do Capital Social 

A Canas, S.A., após ter  iniciado actividade com o Capital Social de 25 Mil Euros, o mesmo foi sujeito a 

diversos aumentos anuais consecutivos tendo‐se registado em 2010, a sua mais recente alteração, através da 

incorporação de reservas no montante de 1,25 Milhões de Euros. Neste momento o Capital Social da Canas S.A., 

é de 3 Milhões de Euros. 

 55..22 Perspectiva Económica  

5.2.1 Rendimentos 

No  ano  de  2010,  os  Rendimentos  Totais  atingiram  o  montante  de  28,880  Milhões  de  Euros, 

representando um crescimento de 5,475 Milhões Euros (mais 23,4%), em relação ao período transacto. 

 

Da análise da evolução dos rendimentos da Canas, S.A., podemos destacar os seguintes aspectos: 

subida da rubrica das vendas e serviços prestados, que passou de 22,985 para 28,171 Milhões de Euros; 

e  

a realização de trabalhos para a própria entidade, tendo atingido 230 Mil Euros em 2010. 

 5.2.2 Gastos 

 Os Gastos  ascenderam,  neste  exercício,  a  28,420 Milhões  de  Euros,  o  que  se  traduz  numa  variação 

positiva de 5,652 Milhões de Euros, ou seja, mais 24,8% em relação ao período de 2009. 

 

  

  

Unidade: Milhões de Euros Gráfico 9 – Rendimentos   

28,880

23,405

2010 2009

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46 

 

 

Da análise dos gastos do período merece destaque o seguinte: 

o aumento do peso do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas, que passou de 3,871 

Milhões de Euros para 5,856 Milhões de Euros; 

a rubrica dos  fornecimentos e serviços externos registou uma variação positiva, passando dos 11,120 

Milhões de Euros em 2009 para os 12,160 Milhões de Euros em 2010, ou seja, mais 9,3% relativamente 

ao ano anterior; 

aumento significativo dos gastos com o pessoal em 18,4%, que passou de 6,280 Milhões de Euros para 

7,437 Milhões de Euros (mais 1,157 Milhões de Euros) relativamente ao ano anterior; 

a  constituição de  amortizações, depreciações  e  ajustamentos  apresentou um  crescimento de 15,2%, 

tendo atingido 815 Mil Euros, quando no ano de 2009 se havia fixado em 707 Mil Euros; e 

a subida dos encargos financeiros, que passou de 217 para 243 Mil Euros, registando um aumento de 

15,2%. 

 

 

5.2.3 Resultados e Meios Libertos 

A  empresa  Canas,  S.A.  obteve,  378  Mil  Euros  de  Resultado  Líquido  do  Período,  fruto  da  boa 

performance operacional e financeira registada no período de 2010.  

Os restantes Resultados registaram a seguinte evolução: 

   2010  2009 

Resultado Operacional  666.228  840.873 

Resultado Antes de Impostos  460.486  637.253 

Resultado Líquido  378.358  419.140 Unidade: Euros 

 

Quadro 16 – Resultados 

 

 Unidade: Milhões de Euros 

Gráfico 10 – Gastos 

   Unidade: Milhares de Euros 

Gráfico 11 – Resultado Operacional 

28,420

22,768

2010 2009

666,23

840,87

2010 2009

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Os  Resultados  Operacionais  atingiram  o  valor  de  666 Mil  de  Euros  (menos  20,8%  em  relação  ao 

exercício transacto), correspondendo a uma margem operacional das vendas e prestações de serviços 

de  2,4%,  verificando‐se  assim  uma  ligeira  descida  em  relação  ao  ano  anterior,  em  que  a margem 

operacional se havia fixado em 3,7%.  

   2010  2009 

Resultado Operacional  666.228  840.873 Unidade: Euros 

  

O Resultado Antes de  Impostos atingiu o montante de 460 Mil Euros  (menos 27,7 % em  relação ao 

período  transacto), o que corresponde a uma margem  líquida antes de  impostos em  relação ao  total 

dos rendimentos, na ordem dos 1,6%. 

    2010  2009 

Resultado Antes de Impostos  460.486  637.253 Unidade: Euros 

  

A Empresa obteve um Resultado Líquido positivo de 378 Mil Euros, que corresponde a 1,3% do total 

dos rendimentos e representa a margem líquida global da actividade da Empresa depois de impostos. 

Os Resultados Líquidos tinham‐se cifrado no exercício anterior em 419 Mil Euros, tendo‐se verificado, 

assim, uma redução em valor absoluto, relativamente ao ano de 2009, na ordem dos 9,7%. 

Estes resultados são influenciados por uma carga fiscal de cerca de 17,8%, ou seja, de 82 Mil Euros. 

    2010  2009 

Resultado Líquido  378.358  419.140 Unidade: Euros 

 

 

 Unidade: Milhares de Euros 

Gráfico 12 – Resultado Antes de Impostos  

 Unidade: Milhares de Euros 

Gráfico 13 – Resultado Líquido 

460,49

637,25

2010 2009

378,36

419,14

2010 2009

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48 

 

 

  

No ano de 2010, os Resultados Financeiros cifraram‐se negativamente em 206 Mil Euros, menos 2 Mil 

Euros  em  relação  ao  período  transacto.  Estes  resultados  provêm,  essencialmente  da  subida  dos  próprios 

encargos financeiros, que passaram de 217 para 243 Mil Euros.  

 

 

5.2.4 Valor Acrescentado Bruto  

O Valor Acrescentado Bruto (VAB) realizado no período de 2010 atingiu o montante de 10,212 Milhões 

de Euros, o que reflecte um aumento de 31,7% em relação ao valor verificado no ano anterior (7,754 Milhões 

de Euros). 

Em resultado deste crescimento do VAB, e pese embora o facto de o número médio de trabalhadores 

também ter aumentado na ordem dos 13,2%, o indicador da Produtividade do Trabalho registou uma variação 

negativa  de  15,9%, o que  revela uma  quebra  no  índice de produtividade  e  de desempenho da organização 

produtiva da Empresa. 

  

5.2.5 Cash‐Flow Operacional (EBITDA) 

A Empresa obteve um Cash‐Flow Operacional (EBITDA) positivo, no valor de 2,980 Milhões de Euros que 

corresponde à margem operacional da actividade gerada durante o período de 2010, excluindo amortizações, 

depreciações, imparidade de dívidas a receber e provisões. 

A  correlação  do  EBITDA  com  o  total  dos  rendimentos  operacionais  traduz  uma margem  EBITDA  na 

ordem dos 10,50%, tendo‐se registado, relativamente ao período anterior, um aumento em valor absoluto de 

1,303 Milhões Euros, o que corresponde a um acréscimo de 77,7%. 

 

 Unidade: Milhões de Euros 

Gráfico 14 – Valor Acrescentado Bruto (VAB) 

 

 Unidade: Milhões de Euros 

Gráfico 15 – Cash‐Flow Operacional (EBITDA) 

10,212

7,754

2010 2009

2,981

1,678

2010 2009

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   2010  2009 

Resultados Operacionais  666.228  840.873 

Depreciações/Amortizações e Imparidade de Dívidas a receber   2.314.627  836.975 

Provisões  0  0

TOTAL  2.980.855  1.677.848 Unidade: Euros 

Quadro 17 – Cash‐Flow Operacional  5.2.6 Cash‐Flow Líquido  

O Cash‐Flow  Líquido do período,  compreendido aqui  como o  somatório do  resultado  líquido  com as 

amortizações, depreciações, imparidade de dívidas a receber e as provisões, representa os valores monetários 

líquidos efectivamente gerados pela actividade da Empresa, tendo atingido o valor de 2,693 Milhões de Euros, o 

que representa um aumento de cerca de 114,39%, relativamente aos meios libertos líquidos obtidos em 2009. 

 

   2010  2009 

Resultado Líquido do Exercício  378.358  419.140 Depreciações/Amortizações e Imparidade de Dívidas a receber  

2.314.627  836.975 

Provisões  0  0 

TOTAL  2.692.985  1.256.115 

Unidade: Euros Quadro 18 – Cash‐Flow Líquido 

      5.2.7 Principais Indicadores Económicos 

Apresentam‐se em seguida alguns dos principais  indicadores de rendibilidade, que reflectem um bom 

desempenho económico‐financeiro conseguido pela Empresa no ano de 2010: 

 

 

 Unidade: Milhões Euros 

Gráfico 16 – Cash‐Flow Líquido  

 Gráfico 17 – Rendibilidade das Vendas 

2,693

1,256

2010 2009

1,3%

1,8%

2010 2009

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   2010  2009 

Rendibilidade das Vendas  1,3%  1,8% Rendibilidade do Activo  2,4%  3,0% 

Rendibilidade do Capital Próprio  8,6%  10,7%  

Quadro 19 – Indicadores Económicos  

 

A  taxa  de  rendibilidade  das  vendas,  no  ano  de  2010,  cifrou‐se  em  1,3%,  tendo‐se  registado  um 

decréscimo significativo relativamente ao ano de 2009, quando a mesma atingiu um valor na ordem dos 

1,8%. 

   2010  2009 

Rendibilidade das Vendas  1,3%  1,8%   

A Empresa possui activos no montante global de 15,866 Milhões de Euros, que foram capazes de gerar 

em 2010 um retorno financeiro líquido de 378 Mil Euros, resultando assim numa taxa de rendibilidade 

do activo de 2,4%. 

   2010  2009 

Rendibilidade do Activo  2,4%  3,0% 

  

A correlação do resultado líquido obtido no exercício de 2010 (378 Mil Euros), com o total dos capitais 

próprios no fim do exercício (4,374 Milhões de Euros), traduz um aumento na taxa de rendibilidade do 

capital  próprio,  correspondendo  a  8,6%,  quando  a mesma  atingiu  um  valor  na  ordem  dos  10,7%, 

relativamente ao ano de 2009. 

   2010  2009 

Rendibilidade do Capital Próprio  8,6%  10,7% 

 

 Gráfico 18 – Rendibilidade do Activo 

 

  

Gráfico 19 – Rendibilidade dos Capitais Próprios  

2,4%

3,0%

2010 2009

8,6%

10,7%

2010 2009

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5.2.8 Perspectiva Financeira 

 A estrutura patrimonial da Canas, S.A. manteve‐se equilibrada  tendo, em 2010  registado um Activo de 

15,866 Milhões de Euros, um Passivo de 11,492 Milhões de Euros e um Capital Próprio de 4,374 Milhões de 

Euros. 

 

   2010  2009 

Activo  15,866  13,755 

Passivo  11,492  9,836 

Capital Próprio  4,374  3,918  

Unidade: Milhões de Euros Quadro 20 – Estrutura Patrimonial 

   

5.2.9 Activo 

O Activo registou um acréscimo de 15,4%, passando de 13,755 Milhões de Euros em 2009 para 15,866 

Milhões de Euros em 2010. 

 

Da análise mais detalhada da evolução do Activo, destacam‐se os seguintes aspectos: 

o activo não corrente passou de 3,586 Milhões de Euros para 4,713 Milhões de Euros, o que se traduz 

num crescimento de 31,4%, relativamente ao período de 2009; 

o activo corrente passou de 10,169 Milhões de Euros para 11,154 Milhões de Euros, o que se  traduz 

num crescimento de 9,7% relativamente ao período de 2009; e 

ligeira subida nas contas a receber, tendo atingido o valor de 6,973 Milhões de Euros, o que representa 

um aumento de cerca de 3,8%, relativamente ao ano de 2009. 

15,866 13,75511,492

9,836

4,374 3,918

2010 2009Activo Passivo Capital Próprio

 Unidade: Milhões de Euros 

Gráfico 20 – Perspectiva Financeira  

 Unidade: Milhões de Euros 

Gráfico 21 – Activo  

15,866

13,755

2010 2009

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   2010  2009 

Activos Fixos Tangíveis  4.138.487  3.241.266 Propriedades de Investimento  108.353  108.353 Activos Intangíveis  2.997  0 Investimentos Financeiros  462.796  236.335 

Activo Não Corrente  4.712.633  3.585.954 

Caixa e Equivalentes e Aplicações a Curto Prazo  1.073.626  1.008.852 Contas a Receber  8.678.997  8.131.181 Existências Líquidas  569.142  498.786 Impostos a Recuperar  616.690  392.382 Diferimentos  215.218  137.602 

Activo Corrente  11.153.674  10.168.803 

Activo ‐ TOTAL  15.866.307  13.754.757 Unidade: Euros 

Quadro 21 – Activo   

5.2.10 Passivo 

 O Passivo registou um crescimento de 16,8%, passando de 9,836 Milhões de Euros em 2009 para 11,492 

Milhões de Euros em 2010, aumento esse, que se registou essencialmente no Passivo Corrente, nomeadamente 

nas contas a pagar.  

 

Ao nível da evolução do Passivo, salienta‐se o seguinte: 

aumento do passivo de médio longo prazo em 17,8%, relativamente ao período de 2009, ou seja, mais 

706 Mil de Euros; e 

aumento do passivo corrente, que ascendeu a 6,826 Milhões de Euros, o que representa um acréscimo 

de 949 Mil de Euros, ou seja, mais 16,2%, em relação ao período de 2009.  

   

Unidade: Milhões de Euros Gráfico 22 – Passivo 

11,492

9,836

2010 2009

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   2010  2009 

Provisões  20.871  20.871 Financiamentos Obtidos 4.645.030 3.938.783Outros Passivos Não Correntes  0  0 

Passivo Não Corrente  4.665.901  3.959.655 Dívida a Curto Prazo  3.539.883  3.341.917 Diferimentos 375.603 891.508Impostos a Pagar 814.629 594.252Financiamentos Obtidos  558.579  429.947 

Outros Passivos Correntes  1.537.415  619.037 

Passivo Corrente  6.826.109  5.876.663 

Passivo ‐ TOTAL  11.492.011  9.836.317 Unidade: Euros 

Quadro 22 – Passivo   5.2.11 Capital Próprio 

O Capital Próprio ascende, no final de 2010, a 4,374 Milhões de Euros, tendo registado um acréscimo de 

cerca  de  11,6%,  quando  comparado  com  o  período  anterior. O  Capital  Social  em  2010  representa  69%  do 

Capital Próprio. 

    2010  2009 

Capital  3.000.000  1.750.000 Acções (quotas) próprias ‐18.600 ‐8.600,00Reservas 928.905 1.817.191Resultados Transitados  85.634  ‐59.291 Resultado Líquido  378.358  419.140 

Capital Próprio ‐ TOTAL  4.374.927  3.918.440 Unidade: Euros 

Quadro 23 – Capital Próprio    

 Unidade: Milhões de Euros  

Gráfico 23 – Capital Próprio   

 Gráfico 24 – Liquidez Geral 

 

 Gráfico 25 – Fundo de Maneio 

4,374

3,918

2010 2009

1,63

1,73

2010 2009

4,33

4,29

2010 2009

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5.2.12 Principais Indicadores Financeiros 

Ao  nível  de  estrutura  financeira,  o  período  de  2010  apresenta  os  seguintes  indicadores,  que 

demonstram  nitidamente  que  a  empresa  Canas,  S.A.  continua  a  apresentar  uma  estrutura  financeira 

perfeitamente equilibrada e muito sólida. 

 

   2010  2009 

Liquidez Geral  1,63 1,73Fundo de Maneio  4,33 4,29Autonomia Financeira  27,6% 28,5%Cobertura do Imobilizado  2,13 2,34Solvabilidade  1,38 1,40

Quadro 24 – Indicadores Financeiros  

Numa perspectiva de médio e  longo prazo, os  indicadores de Liquidez  (1,63), Fundo de Maneio  (5,77), 

Autonomia  (27,6%),  Cobertura  do  Imobilizado  (2,13)  e  Solvabilidade  (1,38)  continuam  a  apresentar  valores 

bastante razoáveis. 

Por  conseguinte,  os  indicadores  revelam  a  manutenção  de  uma  estrutura  financeira  equilibrada, 

continuando a  ser assegurada a geração dos meios necessários à prossecução da actividade da Empresa, na 

linha de orientação prosseguida pelo Conselho de Administração. 

 

 

5.3 Perspectiva Monetária 

5.3.1 Fluxos de Caixa 

Durante o período de 2010,  a Canas,  S.A.  registou um  saldo monetário positivo de 65 Mil Euros, o que 

traduz num ano com evolução positiva. 

 

 Gráfico 26 – Autonomia Financeira 

 

 Gráfico 27 – Cobertura do Imobilizado 

 

 Gráfico 28 – Solvabilidade 

 

27,6%

28,5%

2010 2009

2,13

2,34

2010 2009

1,38

1,40

2010 2009

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Para este saldo, contribuíram os seguintes fluxos: 

O fluxo das actividades operacionais –» saldo negativo de 625 Mil Euros;  

O fluxo das actividades de investimento –» saldo negativo de 6,188 Euros; e 

O fluxo das actividades de financiamento –» saldo positivo de 631 Mil Euros. 

 

Conclui‐se  que  a  empresa  Canas,  S.A.  encerrou  o  período  de  2010  com  excedentes  de  tesouraria, 

possuindo,  à data de  31‐12‐2010, meios monetários  em  caixa  e depósitos bancários, que  totalizavam  1,074 

Milhões de Euros.  

     

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6 EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA 

Dos objectivos de gestão gerais traçados para o próximo ano, a Canas, S.A. destaca os seguintes 

objectivos: 

‐ Aumentar o número e o tipo de Obras Particulares, adoptando a postura de Prestador Global de Serviços e de 

Executante  de  Projectos  Principais,  Emblemáticos  e  de  Maior  Visibilidade  e  Dimensão,  quer  no  mercado 

interno, quer nos mercados externos onde já se encontra presente; 

‐  Desenvolver  a  presença  em  novas  actividades  e  noutras  áreas  de  negócio,  de maior  valor  acrescentado, 

nomeadamente no quadro de parcerias estratégicas, nos mercados onde já se encontra presente; 

‐  Continuar  a  apostar  na  Área  Comercial,  numa  dimensão  internacional,  cimentando  as  posições  já 

conquistadas, sobretudo em Angola e em Moçambique; 

‐ Consolidar o Sistema de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho implementado na Empresa; 

‐ Aumentar as qualificações e certificações detidas pela Empresa, quer no mercado interno, quer nos mercados 

externos onde já se encontra presente; 

‐ Continuar a promover a Formação/Reciclagem/Sensibilização Profissional e Académica dos Colaboradores em 

várias áreas, para os adequar melhor às exigências impostas por uma maior internacionalização; 

‐ Consolidar a actividade do Departamento de Controlo Interno e Gestão de Obras  implementado na Empresa 

no ano de 2010; 

‐ Continuar com a reestruturação dos Departamentos Comercial e de Orçamentação da Empresa encetada no 

ano  de  2009,  por  forma  a  dar  uma  resposta  mais  rápida  e  adequada,  numa  conjuntura  de  dificuldades 

crescentes;  

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‐ Continuar com o aperfeiçoamento do Sistema de Avaliação do Desempenho dos Colaboradores, tornando‐o 

ainda mais rigoroso e justo;  

‐ Lançar os alicerces de um Centro de Desenvolvimento de Novos Negócios e Projectos, através da constituição 

de diversos Grupos de Trabalho, compostos por Chefias da Empresa; 

‐ Optimizar, qualitativa e quantitativamente, os demais aspectos da Estrutura Organizativa Interna da Empresa, 

a  fim  de  potenciar  a  sua  competitividade  nos mercados  e  áreas  de  negócio  onde  se  posiciona  e  pretende 

posicionar; 

‐ Continuar a colaborar com os estabelecimentos de ensino locais e instituições de solidariedade ou finalidade 

pública. 

 

A  Qualidade,  a  experiência  acumulada,  o  reconhecido  Know‐How,  a  grande  eficácia  e  a  perícia  na 

execução  e  as  demais  competências  técnicas  que  a  Canas,  S.A.  tem  vindo  a  demonstrar  nos  últimos  anos, 

constituirão um factor decisivo e determinante para a concretização destes objectivos de gestão. 

 

  Em termos estratégicos, a Canas, S.A. pretende, no ano de 2011, maximizar os benefícios decorrentes 

da sua integração na estrutura CANAS S.G.P.S. (Sociedade Gestora de Participações Sociais).  

  O Conselho de Administração da Canas, S.A. acredita que a integração de tal estrutura lhe permitirá, a 

médio prazo, o alcance do estatuto de Empresa Empreiteira de referência, nos mercados onde  já se encontra 

presente.  

 

A  Canas,  S.A.  encontra‐se  confiante  na  sua  capacidade  para  enfrentar  este  desafio,  assim  como  as 

dificuldades acrescidas que se lhe vierem a acometer na estratégia que agora traça.  

 

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7 PROPOSTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE GRATIFICAÇÕES E DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 

O Conselho de Administração da Canas, S.A. propõe a distribuição de Gratificações, no montante de 

120.000,00 Euros, no âmbito do exercício de contas do ano de 2010, nos seguintes termos: 

   Gratificações à Administração:                                            17.750,00 Euros   Gratificações aos Funcionários:                                         102.250,00 Euros 

 

A  proposta  de  distribuição  de  Gratificações  referida  já  se  encontra  reflectida  nas  Demonstrações 

Financeiras da Empresa, de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística (S.N.C.). 

 

O  Conselho  de Administração  propõe,  ademais,  que  o  resultado  líquido  apurado  para  o  período  de 

2010, no valor de 378.357,79 Euros, seja aplicado nos seguintes termos: 

 Reservas Legais:                               78.357,79 Euros Reservas Livres:                                           300.000,00 Euros 

                             

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8 AGRADECIMENTOS 

O Conselho de Administração exprime o  seu apreço e agradecimento a  todos aqueles que  connosco 

colaboraram no exercício de 2010, designadamente aos Clientes, Subempreiteiros, Fornecedores e Entidades 

Bancárias, pela confiança que têm demonstrado e pelo incentivo que representam para o desenvolvimento da 

Canas, S.A.. 

 

Agradece também a colaboração empenhada do Fiscal Único. 

 

Manifesta  ainda  o  seu  reconhecimento  pelo  esforço,  dedicação  e  competência  demonstrados  pelos 

colaboradores da Canas, S.A., que contribuíram indelevelmente, mais um ano, para o progresso da Empresa. 

 

1 de Março de 2011 

O Conselho de Administração 

José da Costa Canas                                                      Rui da Costa Canas                                                                   José Manuel Cardoso Buco                          Ana Catarina Gomes Canas                         

           Valter Rui Carraco Canas                           

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“Na vida o segredo do sucesso é conhecido apenas por aqueles que não são bem sucedidos…”  

John Collins 

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ANEXOS

  BALANÇO   DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAS   DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES   DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO   DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA   ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS   RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO   CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS  

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ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.

BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

RUBRICAS NOTAS DATAS

31 DEZ 10 31 DEZ 09

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 3.10 / 4 4.138.487,48 3.241.265,68 Propriedades de investimento 5 108.353,12 108.353,12 Activos intangíveis 3.3 2.997,20 Participações financeiras - outros métodos 6 274.896,28 236.334,93 Outros activos financeiros 6 187.898,86

4.712.632,94 3.585.953,73

Activo Corrente

Inventários 3.5 / 7 569.142,42 498.786,29 Clientes 3.6 / 8 6.973.356,26 6.721.293,94 Estados e outros entes públicos 9 616.689,90 392.381,95 Outras contas a receber 3.6 / 10 1.705.641,19 1.409.886,76 Diferimentos 11 215.218,53 137.601,90 Caixa e depósitos bancários 3.7 / 12 1.073.625,89 1.008.852,34

11.153.674,19 10.168.803,18

Total do Activo 15.866.307,13 13.754.756,91

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital Próprio

Capital realizado 13 3.000.000,00 1.750.000,00 Acções (quotas) próprias 14 -18.600,00 -8.600,00 Reservas legais 15 1.110,07 136.365,05 Outras reservas 740.243,39 Resultados transitados 85.634,10 -59.290,99 Excedentes de revalorização 16 927.794,59 940.582,29

3.995.938,76 3.499.299,74

Resultado Líquido do Período 378.357,79 419.139,94

Total do Capital Próprio 4.374.296,55 3.918.439,68

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 17 20.871,20 20.871,20 Financiamentos obtidos 3.9 / 18 4.645.029,94 3.938.783,42

4.665.901,14 3.959.654,62

Passivo corrente

Fornecedores 3.8 / 19 2.819.884,35 3.335.667,31 Adiantamentos de clientes 20 719.998,84 6.250,00 Estado e outros entes públicos 9 814.628,61 594.252,22 Financiamentos obtidos 3.9 / 18 558.579,07 429.947,34 Outras contas a pagar 3.8 / 21 1.537.415,72 619.037,40 Diferimentos 11 375.602,85 891.508,34

6.826.109,44 5.876.662,61

Total do Passivo 11.492.010,58 9.836.317,23

Total do Capital Próprio e do Passivo 15.866.307,13 13.754.756,91

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ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Euros

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODOS

2010 2009

Vendas e serviços prestados 22 28.170.737,88 22.985.439,09

Subsídios à exploração 23 1.311,14 3.773,33

Trabalhos para a própria entidade 24 230.012,67

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 25 -5.855.969,08 -3.871.189,81

Fornecimentos e serviços externos 26 -12.159.852,99 -11.120.172,33

Gastos com o pessoal 27 -7.436.820,67 -6.279.966,08

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 8.4 -1.499.547,12 -129.482,96

Outros rendimentos e ganhos 28 441.040,70 402.992,48

Outros gastos e perdas 29 -409.604,45 -443.028,82

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos 1.481.308,08 1.548.364,90

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 30 -815.079,78 -707.492,08

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 666.228,30 840.872,82

Juros e rendimentos similares obtidos 31 37.248,27 13.288,13

Juros e gastos similares suportados 31 -242.990,12 -216.908,37

Resultado antes de impostos 460.486,45 637.252,58

Imposto sobre o rendimento do período 3.4 -82.128,66 -218.112,64

Resultado líquido do período 378.357,79 419.139,94

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ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Euros

RUBRICAS Notas PERÍODOS

2010 2009

Vendas e serviços prestados 28.170.737,88 22.985.439,09

Custo das vendas e dos serviços prestações 22.536.590,30 18.208.191,76

Resultado bruto 5.634.147,58 4.777.247,33

Outros rendimentos 672.364,51 406.761,81

Gastos de distribuição 669.915,10 1.414.481,32

Gastos administrativos 1.538.536,89 1.496.981,17

Gastos de investimento e desenvolvimento 1.741.587,53 799.365,13

Outros Gastos 1.690.244,27 632.308,70

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 666.228,30 840.872,82

Gastos de financiamento (líquidos) 205.741,85 203.620,24

Resultados antes de impostos 460.486,45 637.252,58

Imposto sobre o rendimento do período 82.128,66 218.112,64

Resultado líquido do período 378.357,79 419.139,94

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ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2009

DESCRIÇÃO Notas

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital

Capital realizado

Acções (quotas) próprias

Reservas legais

Outras reservas

Excedentes de

revalorização

Outras variações no capital

próprio

Resultados transitados

Resultado líquido do

período

Total do Capital Próprio

Posição no Início do Período 2009 1 1.750.000,00 0,00 111.710,18 491.643,39 953.369,99 0,00 -65.880,52 493.097,49 3.733.940,53

0,00

Alterações no Período 0,00

Primeira adopção de novo referencial contabilístico

0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-8.600,00 24.654,87 248.600,00 -12.787,70 6.589,53 -493.097,49 -234.640,79

2 0,00 -8.600,00 24.654,87 248.600,00 -12.787,70 0,00 6.589,53 -493.097,49 -234.640,79

Resultado Líquido do Período 3 419.139,94 419.139,94

Resultado Extensivo 4=2+3 -73.957,55 184.499,15

Operações com detentores de capital próprio

5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Posição no Fim do Período 2009 6=1+2+3+5 1.750.000,00 -8.600,00 136.365,05 740.243,39 940.582,29 0,00 -59.290,99 419.139,94 3.918.439,68

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ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2010

DESCRIÇÃO Notas

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital

Capital realizado

Acções (quotas) próprias

Reservas legais

Outras reservas

Excedentes de

revalorização

Resultados transitados

Resultado líquido do

período

Total do Capital Próprio

Posição no Início do Período 2010 1 1.750.000,00 -8.600,00 136.365,05 740.243,39 940.582,29 -59.290,99 419.139,94 3.918.439,68

0,00

Alterações no Período 0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

-135.254,98 -740.243,39 -12.787,70 144.925,09 -419.139,94 -1.162.500,92

2 0,00 0,00 -135.254,98 -740.243,39 -12.787,70 144.925,09 -419.139,94 -1.162.500,92

Resultado Líquido do Período 3 378.357,79 378.357,79

Resultado Extensivo 4=2+3 -40.782,15 -784.143,13

Operações com detentores de capital próprio

Realizações de capital 1.250.000,00 1.250.000,00

Outras operações -10.000,00 -10.000,00

5 1.250.000,00 -10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.240.000,00

Posição no Fim do Período 2010 6=1+2+3+5 3.000.000,00 -18.600,00 1.110,07 0,00 927.794,59 85.634,10 378.357,79 4.374.296,55

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ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS FLUXOS DE CAIXA

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Euros

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Notas PERÍODOS

2010 2009

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Recebimentos de clientes 35.373.876,41 34.402.964,04

Pagamentos a fornecedores -21.275.395,63 -15.902.032,58

Pagamentos ao pessoal -5.057.735,87 -4.095.453,13

Caixa gerada pelas operações 9.040.744,91 14.405.478,33

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -275.723,77 -426.905,39

Outros recebimentos/pagamentos -9.390.324,24 -17.277.370,01

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) -625.303,10 -3.298.797,07

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis 892.040,32

Investimentos financeiros 1.311,14 3.773,33

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros -7.500,00 -5.000,00

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 885.851,46 -1.226,67

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 28.522.395,52 27.719.823,48

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos -26.756.312,32 -23.867.776,75

Juros e gastos similares -242.550,92 -367.374,20

Dividendos/Gratificações -184.648,79

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 1.523.532,28 3.300.023,74

Variações de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 64.773,55 87.523,91

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.008.852,34 921.328,43

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.073.625,89 1.008.852,34

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1. Identificação da Entidade A Empresa Canas Electro-Montagens, S.A. com sede no Paião – Figueira da Foz tem como actividades principais a realização de obras públicas e privadas, nomeadamente, projectos e execução de instalações eléctricas de alta, média e baixa tensão, subestações e postos de transformação, redes de telecomunicações e ramais de distribuição de gases combustíveis, topografia, construção civil de edifícios e comercialização de materiais no âmbito da nossa actividade. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Referencial Contabilístico Em 2010, as Demonstrações Financeiras da Canas, S.A. foram preparadas de acordo com o referencial do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF), adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – anteriormente designadas por normas internacionais da contabilidade) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adaptadas pela União Europeia (EU). A adopção das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF) ocorreu pela primeira vez em 2010, pelo que a data de transição do referencial contabilístico POC para este normativo é 1 de Janeiro de 2009, tal como estabelecido pela NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. 2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, evidenciam os registos dos seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, na concordância com a prudência, materialidade e consistência. Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que o assumam. Os passivos contingentes não são reconhecidos no Balanço, sendo os mesmos divulgados no Anexo, quando existam. Os eventos materialmente relevantes após a data do Balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras divulgados no anexo às mesmas. Assim, não existiram, no decorrer do período a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

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2.3 Adopção pela primeira vez das NCRF a) Balanço Individual POC VS SNC em 31 de Dezembro de 2009

ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.

BALANÇO INDIVIDUAL POC VS SNC EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

BALANÇO Observ. 31 DEZ 09

POC Ajustam SNC

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 3.241.265,68 3.241.265,68 Propriedades de investimento 123.353,12 -15.000,00 108.353,12 Participações financeiras - outros métodos 221.334,93 15.000,00 236.334,93

3.585.953,73 0,00 3.585.953,73

Activo corrente

Inventários 1.585.215,89 -1.086.429,60 498.786,29 Clientes 6.721.293,94 6.721.293,94 Estado e outros entes públicos 392.381,95 392.381,95 Outras contas a receber 338.109,84 1.071.776,92 1.409.886,76 Diferimentos 137.601,90 137.601,90 Caixa e depósitos bancários 1.008.852,34 1.008.852,34

10.183.455,86 -14.652,68 10.168.803,18

Total do Activo 13.769.409,59 -14.652,68 13.754.756,91

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital Próprio

Capital realizado 1.750.000,00 1.750.000,00 Acções (quotas) próprias -8.600,00 -8.600,00 Reservas legais 136.365,05 136.365,05 Outras reservas 740.243,39 740.243,39 Resultados transitados -59.290,99 -59.290,99 Excedendentes de revalorização 940.582,29 940.582,29

3.499.299,74 3.499.299,74

Resultado Líquido do Periodo 613.792,62 -194.652,68 419.139,94

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BALANÇO Observ. 31 DEZ 09

POC Ajustam SNC

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 20.871,20 20.871,20 Financiamentos obtidos 3.471.493,32 467.290,10 3.938.783,42 Outras contas a pagar 467.290,10 -467.290,10 0,00

3.959.654,62 0,00 3.959.654,62

Passivo corrente

Fornecedores 3.335.667,31 3.335.667,31 Adiantamento de clientes 6.250,00 6.250,00 Estado e outros entes públicos 594.252,22 594.252,22 Financiamentos obtidos 0,00 429.947,34 429.947,34 Outras contas a pagar 868.984,74 -249.947,34 619.037,40 Diferimentos 891.508,34 891.508,34

5.696.662,61 180.000,00 5.876.662,61

Total do Passivo 9.656.317,23 180.000,00 9.836.317,23

Total do Capital Próprio e do Passivo 13.769.409,59 -14.652,68 13.754.756,91

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b) Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas POC VS SNC do período findo em 31 de Dezembro de 2009

ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS POC VS SNC

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Observ. 31 DEZ 09

POC Ajustam SNC

Vendas e serviços prestados 23.293.145,44 -307.706,35 22.985.439,09

Subsidios à exploração 3.773,33 3.773,33

Variação nos inventários da produção -293.053,67 293.053,67 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -3.871.189,81 -3.871.189,81

Fornecimentos e serviços externos -11.051.262,12 -68.910,21 -11.120.172,33

Gastos com pessoal -6.099.966,08 -180.000,00 -6.279.966,08

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -129.482,96 -129.482,96

Outros rendimentos e ganhos 402.992,48 402.992,48

Outros gastos e perdas -443.028,82 -443.028,82

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 1.811.927,79 -263.562,89 1.548.364,90

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -707.492,08 -707.492,08

Resultado operacional antes de gastos de financiamento e impostos 1.104.435,71 -263.562,89 840.872,82

Juros e outros rendimentos similares obtidos 13.288,13 13.288,13

Juros e gastos similares suportados -285.818,58 68.910,21 -216.908,37

Resultado antes de Impostos 831.905,26 -194.652,68 637.252,58

Imposto sobre o rendimento do período -218.112,64 -218.112,64

Resultado líquido do periodo 613.792,62 -194.652,68 419.139,94

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3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das Demonstrações Financeiras são abaixo descritas. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação em contrário. 3.1. Moeda funcional e de apresentação As Demonstrações Financeiras da Canas, S.A. são apresentadas em euros como moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira são transportadas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio prevalecentes à data da transacção. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções, bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na Demonstração dos Resultados na rubrica “Gastos de financiamento”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos ou perdas operacionais”, para todos os outros saldos/transacções. 3.2. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. Com excepção dos Terrenos e edifícios que nalguns casos estão evidenciados ao justo valor, decorrente da revalorização efectuada por um técnico especializado e noutros casos estão registados ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha recta (quotas constantes) em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos de vida útil

Rubricas Vida útil (anos)

Edifícios e outras construções Entre 6 e 50

Equipamento básico Entre 3 e 12

Equipamento de transporte Entre 4 e 6

Equipamento administrativo Entre 3 e 10

Outros activos fixos tangíveis Entre 3 e 15

As despesas com reparação e manutenção destes activos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As ferramentas e utensílios de valor materialmente irrelevante são consideradas como gastos no período em que ocorrem. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante se trate de mais ou menos valias.

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3.3. Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas. Estes activos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor. 3.4. Imposto sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa geral de 25%. Ao valor da matéria colectável apurada acresce ainda a derrama, à taxa de 1,5%, para o Município de Figueira da Foz, bem como as tributações autónomas sobre os encargos às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. 3.5. Inventários As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição (que inclui todas as despesas até à sua entrega em armazém), utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. 3.6. Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros contas a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas “Perdas de imparidade acumuladas’, de modo a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. 3.7. Caixa e equivalentes de caixa Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo. 3.8. Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. 3.9. Financiamentos bancários Os financiamentos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões de emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo. Os financiamentos são classificados como passivos correntes e passivos não correntes, conforme o prazo de liquidação. 3.10. Locações Os contratos de locação financeira referem-se essencialmente à aquisição de equipamento básico e de equipamento de transporte:

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Banco - Contrato Valor

Contabilístico Depreciações Acumuladas

Valor Líquido Valor em

dívida

BARCL - 713504 25.000,00 9.375,00 15.625,00 6.833,28

MILLE - 76038 52.500,00 31.500,00 21.000,00 17.604,45

MILLE - 76042 52.500,00 31.500,00 21.000,00 17.555,06

MILLE - 81516 28.700,00 17.220,00 11.480,00 11.364,50

MILLE - 81517 30.100,00 18.060,00 12.040,00 11.918,85

MILLE - 81475 5.795,00 4.346,25 1.448,75 2.294,68

MILLE - 81475 5.795,00 4.346,25 1.448,75 2.294,68

BARCL - 711275 34.000,00 27.200,00 6.800,00 677,50

MILLE - 71568 26.000,00 15.600,00 10.400,00 5.483,13

CGD - 347930 30.100,00 12.040,00 18.060,00 15.563,55

CGD - 349095 25.000,00 6.250,00 18.750,00 14.451,53

BPN - 109200304 32.500,00 13.000,00 19.500,00 15.990,00

BPN - 109200304 32.500,00 13.000,00 19.500,00 15.990,00

BPN - 11000254 34.000,00 6.800,00 27.200,00 26.326,68

BPN - 11000254 34.000,00 6.800,00 27.200,00 26.326,68

MILLE - 98617 52.500,00 10.500,00 42.000,00 46.050,08

MILLE - 98614 72.700,00 9.087,50 63.612,50 67.877,36

MILLE - 98615 54.300,00 6.787,50 47.512,50 50.697,93

BARCL - 1018412 33.000,00 4.712,40 28.287,60 27.804,06

MILLE - 75318 21.074,38 15.805,80 5.268,58 7.066,73

MILLE - 74981 41.700,00 32.182,50 9.517,50 13.980,80

MILLE - 75262 21.074,38 15.805,80 5.268,58 7.068,53

TOTTA - 180994 9.333,34 7.000,02 2.333,32 4.264,33

TOTTA - 180995 9.333,34 7.000,02 2.333,32 4.264,33

CGD - 345454 21.041,66 15.781,26 5.260,40 9.571,12

CGD - 345455 21.041,66 15.781,26 5.260,40 9.571,12

CGD - 345456 17.083,34 12.812,50 4.270,84 7.767,63

CGD - 348920 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58

CGD - 348922 9.845,00 4.922,50 4.922,50 5.090,88

CGD - 348924 9.845,00 4.922,50 4.922,50 5.090,55

CGD - 348926 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58

CGD - 348928 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58

CGD - 348929 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58

TOTTA - 186360 14.391,67 7.195,84 7.195,83 9.207,69

BARCL - 711358 15.000,00 15.000,00 0,00 298,89

BARCL - 711512 19.446,28 19.446,28 0,00 1.645,19

BARCL - 711597 17.520,66 17.520,66 0,00 1.461,72

BARCL - 711597 17.520,65 17.520,65 0,00 1.461,71

BARCL - 711949 20.247,93 20.247,93 0,00 1.711,24

BARCL - 711947 13.636,36 13.636,36 0,00 1.152,43

Banco - Contrato Valor

Contabilístico Depreciações Acumuladas

Valor Líquido Valor em

dívida

BARCL - 711945 13.636,36 13.636,36 0,00 1.151,23

BARCL - 711948 15.702,48 15.702,48 0,00 1.325,59

BARCL - 711946 16.776,86 16.776,86 0,00 2.492,52

TOTTA - 171016 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09

TOTTA - 171031 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09

TOTTA - 171032 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09

TOTTA - 171033 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09

TOTTA - 171034 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09

MILLE - 71705 21.508,08 12.904,86 8.603,22 4.535,84

MILLE - 71708 21.508,08 12.904,86 8.603,22 4.535,84

MILLE - 71711 21.508,08 12.904,86 8.603,22 5.892,67

BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25

BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25

BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25

BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25

BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25

BES - 2049107 15.484,48 7.742,26 7.742,22 8.948,28

BES - 2049289 16.458,33 8.229,16 8.229,17 9.511,02

BES - 2049289 16.458,33 8.229,16 8.229,17 9.511,02

BES - 2049289 16.458,33 8.229,16 8.229,17 9.511,01

BES - 2049290 8.068,25 4.034,12 4.034,13 4.662,52

BES - 2049290 8.068,25 4.034,12 4.034,13 4.662,52

BES - 2049293 13.897,44 6.939,72 6.957,72 8.857,57

BES - 2049293 13.897,44 6.939,72 6.957,72 8.857,57

BES - 2049293 13.897,45 6.939,72 6.957,73 8.857,58

TOTTA - 186359 14.391,67 7.195,84 7.195,83 9.207,69

TOTTA - 186357 19.375,00 9.687,50 9.687,50 12.396,00

TOTTA - 186356 19.375,00 9.687,50 9.687,50 12.396,00

TOTTA - 186355 19.375,00 9.687,50 9.687,50 12.396,00

TOTTA - 186354 18.708,33 9.354,16 9.354,17 11.969,47

CGD - 4730 20.000,00 5.000,00 15.000,00 15.180,27

CGD - 4735 20.000,00 5.000,00 15.000,00 15.180,27

CGD - 4736 14.791,67 3.697,92 11.093,75 11.227,07

CGD - 4738 13.125,00 3.281,25 9.843,75 9.962,06

CGD - 4733 20.000,00 5.000,00 15.000,00 16.367,99

CGD - 22490 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.544,54

CGD - 22489 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.544,54

CGD - 22479 14.700,00 3.675,00 11.025,00 12.895,25

CGD - 22494 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,28

CGD - 22481 11.487,60 2.871,90 8.615,70 10.077,87

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Banco - Contrato Valor

Contabilístico Depreciações Acumuladas

Valor Líquido Valor em

dívida

CGD - 22483 11.487,60 2.871,90 8.615,70 10.077,23

CGD - 22485 11.487,60 2.871,90 8.615,70 10.077,23

CGD - 22487 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.545,65

CGD - 22482 11.487,60 2.297,52 9.190,08 10.077,23

CGD - 22480 11.487,60 2.297,52 9.190,08 10.077,23

CGD - 22492 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,85

CGD - 22496 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,28

CGD - 22497 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,28

CGD - 22474 14.700,00 3.675,00 11.025,00 13.745,80

CGD - 22471 14.700,00 3.675,00 11.025,00 13.745,80

BARCL - 1018296 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.548,36

BARCL - 814957 142.800,00 85.680,00 57.120,00 56.647,90

TOTAL 1.900.502,27 949.937,36 950.564,91 1.017.939,83

3.11. Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. 4. Activos fixos tangíveis O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis e respectivas depreciações, nos períodos de 2009 e 2010 foi o seguinte:

Dados Saldo em 01-

Jan-09 Aquisições /

Dotações Abates

Saldo em 31-Dez-09

Custo:

Terrenos e recursos naturais 609.729,47 0,00 0,00 609.729,47

Edifícios e outras construções 1.574.497,69 0,00 0,00 1.574.497,69

Equipamento básico 2.152.127,71 120.100,00 70.666,06 2.201.561,65

Equipamento de transporte 2.958.052,43 603.596,42 431.418,78 3.130.230,07

Equipamento administrativo 582.098,08 28.103,75 0,00 610.201,83

Outros activos fixos tangíveis 743.707,08 47.664,02 0,00 791.371,10

Total 8.620.212,46 799.464,19 502.084,84 8.917.591,81

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Dados Saldo em 01-

Jan-09 Aquisições /

Dotações Abates

Saldo em 31-Dez-09

Depreciações acumuladas

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 345.369,03 30.430,83 0,00 375.799,86

Equipamento básico 1.693.084,75 183.711,26 62.057,84 1.814.738,17

Equipamento de transporte 2.341.389,17 394.563,44 417.356,28 2.318.596,33

Equipamento administrativo 535.850,03 27.737,74 0,00 563.587,77

Outros activos fixos tangíveis 534.055,49 69.548,51 0,00 603.604,00

Total 5.449.748,47 705.991,78 479.414,12 5.676.326,13

Dados Saldo em 01-Jan-

10 Aquisições /

Dotações Abates

Saldo em 31-Dez-10

Custo:

Terrenos e recursos naturais 609.729,47 138.747,77 0,00 748.477,24

Edifícios e outras construções 1.574.497,69 512.435,02 0,00 2.086.932,71

Equipamento básico 2.201.561,65 418.921,62 130.952,13 2.489.531,14

Equipamento de transporte 3.130.230,07 551.989,51 176.306,72 3.505.912,86

Equipamento administrativo 610.201,83 56.986,52 28.034,38 639.153,97

Outros activos fixos tangíveis 791.371,10 62.507,12 192,04 853.686,18

Investimentos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 8.917.591,81 1.741.587,56 335.485,27 10.323.694,10

Depreciações acumuladas

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 375.799,86 56.052,58 0,00 431.852,44

Equipamento básico 1.814.738,17 211.710,06 130.952,13 1.895.496,10

Equipamento de transporte 2.318.596,33 444.052,08 147.020,74 2.615.627,67

Equipamento biológico 563.587,77 31.120,17 28.034,38 566.673,56

Equipamento administrativo 603.604,00 72.144,89 192,04 675.556,85

Total 5.676.326,13 815.079,78 306.199,29 6.185.206,62

5. Propriedades de Investimento As Propriedades de Investimento referem-se a terrenos urbanos loteados para comercialização.

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6. Activos financeiros Os saldos dos investimentos em empresas participadas e associadas, em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, apresentavam-se como segue:

Descrição 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Diferencial Moçambique 234.178,57 219.178,57

Edilar 190.055,22 2.156,36

Ações da Garval, SA 22.500,00 15.000,00

Tavel 16.061,35 0,00

Total 462.795,14 236.334,93

7. Inventários Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Matérias-primas subsidiárias e de consumo 566.097,42 496.525,29

Embalagens 3.045,00 2.261,00

Total 569.142,42 498.786,29

8. Clientes 8.1. Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

Clientes 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Clientes Conta Corrente 6.454.451,63 6.335.079,55

Clientes-Títulos a Receber 109.910,21 88.694,27

Clientes de Cobrança Duvidosa 2.554.945,85 943.924,43

Perdas Por imparidades -2.145.951,43 -646.404,31

Total 6.973.356,26 6.721.293,94

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8.2. A Empresa tem responsabilidades por letras descontadas e não vencidas no valor de 54.046,09 €. 8.3. As Garantias Bancárias com Clientes ascendem ao valor de 3.210.706,93 € e os Seguros de Caução cifram-se em 917.774,39 €. 8.4. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

Perdas por imparidades 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Saldo a 1 de Janeiro 646.404,31 516.921,35

Aumento 1.499.547,12 129.482,96

Total 2.145.951,43 646.404,31

9. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:

Activo 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Imposto Sobre o rend. das pessoas colectivas (IRC) 169.636,24 28.669,00

Retenção de Impostos 271,84

Imposto Sobre o Valor Acrescentado 445.954,87

Restantes Impostos 1.098,50 363.441,11

Total 616.689,61 392.381,95

Passivo 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Imposto Sobre o rend.das pessoas colectivas (IRC) 52.628,20

Retenção de Impostos 77.477,87 40.125,76

Imposto Sobre o Valor Acrescentado 518.145,99 298.968,41

Contribuições para a segurança Social 213.514,40 160.891,45

Restantes Impostos 5.490,35 41.638,40

Total 814.628,61 594.252,22

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10. Outras contas a receber O valor evidenciado em 31 de Dezembro de 2010 é referente, maioritariamente, aos acréscimos de serviços prestados de acordo com a NCRF 19 – Contratos de Construção. 11. Diferimentos Os valores evidenciados em “Diferimentos” do activo são referentes aos diferimentos de serviços prestados de acordo com a NCRF 19 – Contratos de Construção. Os valores evidenciados em “Diferimentos” do passivo são referentes a réditos, relativos a prestação de serviços que a Empresa celebra com Clientes, a reconhecer no ano seguinte. 12. Caixa e depósitos bancários Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Caixa e equivalentes 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Caixa 10.531,56 8.014,19

Depósitos à ordem 163.094,33 250.838,15

Outros depósitos bancários 900.000,00 750.000,00

Total 1.073.625,89 1.008.852,34

13. Capital realizado Em 31 de Dezembro de 2010 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 3.000.000 acções com o valor nominal de 1 € cada. 14. Acções Próprias A Empresa detém 18.600 acções próprias, evidenciadas no Balanço, correspondente ao valor nominal de 18.600 €, cumprindo com preceituado do C.S.C.. 15. Reserva legal A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Face ao valor do Balanço, para o período de 31 de Dezembro de 2010 a Empresa irá continuar a afectar os 5%.

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16. Excedentes de revalorização Em 31 de Dezembro de 2010 a rubrica “Excedentes de revalorização” apresentava-se como segue:

Rubricas Revalorizações

Legais Revalorizações

Livres Valor Líquido

Terrenos e Recursos Naturais 40.294,43 40.294,43

Edifícios e Outras Construções 562.658,90 562.658,90

Outros Activos Tangíveis 324.841,26 324.841,26

Total 324.841,26 602.953,33 927.794,59

17. Provisões Esta Provisão foi constituída com o intuito de salvaguardar eventuais obrigações fiscais. 18. Financiamentos obtidos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

Dados 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Não Corrente Corrente Não Corrente Corrente

Empréstimos Bancários m.l.prazo 2.473.611,10 2.333.333,32

Contas Caucionadas 1.540.398,95 1.138.160,00

Locação Financeiras 631.019,89 386.919,94 467.290,10 429.947,34

Desconto de Saques 171.659,13

Total 4.645.029,94 558.579,07 3.938.783,42 429.947,34

19. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

Fornecedores 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Fornecedores Conta Corrente 2.819.884,35 3.335.667,31

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20. Adiantamentos de Clientes O valor evidenciado no Balanço representa adiantamentos efectuados por clientes por conta de vendas com valor fixado. 21. Outras contas a pagar O valor em “Outras contas a pagar”, refere-se a credores de gastos incorridos no período, nomeadamente, seguros, água, electricidade, comunicação, juros, cujo pagamento ocorrerá no ano seguinte, assim como as remunerações do mês de Dezembro pagos no início de 2011. 22. Vendas e serviços prestados As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2010 e de 2009 foram como segue:

Descrição 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Nacional Estrangeiro Total Nacional Estrangeiro Total

Vendas 0,00 0,00

Prestação Serviços 22.491.792,17 5.678.945,71 28.170.737,88 18.494.591,89 4.490.847,20 22.985.439,09

Total 22.491.792,17 5.678.945,71 28.170.737,88 18.494.591,89 4.490.847,20 22.985.439,09

23. Subsídios à exploração Os valores evidenciados referem-se a subsídios de estágios profissionais. 24. Trabalhos para a própria entidade O valor de TPE refere-se à construção de um edifício, constituído por armazém e escritório, sito na Zona Industrial de Alcobaça. 25. Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 é detalhado como segue:

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Movimentos

31 DEZ 10 31 DEZ 09

Mat.Primas e de consumo

Mat.Primas e de consumo

Existências Iniciais 498.786,29 524.927,01

Compras 5.960.609,54 3.845.049,09

Regularização Existências -34.284,33

Existências Finais 569.142,42 498.786,29

Custo do exercício 5.855.969,08 3.871.189,81

26. Fornecimentos e serviços externos A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 foi a seguinte:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Subcontractos 8.547.318,23 8.118.648,98

Serviços especializados 925.783,16 732.369,60

Materiais 181.257,84 131.750,46

Energia e Fluidos 1.074.647,88 765.613,20

Deslocações, Estadas e transportes 479.611,97 269.020,68

Serviços Diversos (*) 951.233,91 1.102.769,41

* Alugueres, comunicação, seguros e outros

27. Gastos com o pessoal A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 foi a seguinte:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Remunerações dos Orgãos Sociais 175.794,24 186.271,46

Remunerações do Pessoal 5.689.369,54 4.869.626,06

Encargos sobre Remunerações 1.035.067,57 860.234,92

Seguros 229.203,89 202.299,98

Gastos de Acção Social 29.987,64 14.721,45

Outros Gastos com pessoal 277.397,79 146.812,21

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O número médio de empregados da Empresa no período de 2010 foi de 361 e no período de 2009 de 319. 28. Outros rendimentos e ganhos Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, foram como segue:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Rendimentos e Ganhos em Subs.e associadas

Rend. e Ganhos nos restantes activos financeiros

Rendimentos e Ganhos em inv.não financeiros 89.737,69 192.142,63

Outros Rendimentos e Ganhos 351.303,01 210.849,85

29. Outros gastos e perdas Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, foram como segue:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Impostos 77.011,09 114.046,33

Descontos de pronto pagamento concedidos 688,14 10.179,65

Dívidas incobráveis 45.440,11 23.640,48

Gastos e perdas em inv.não financeiras 41.015,88 9.729,17

Outros Gastos e perdas 245.449,23 285.433,19

30. Gastos/reversões de depreciações e de amortização Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, o detalhe desta rubrica era como segue:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Gastos Total Gastos Total

Propriedades de investimento

Activos fixos tangíveis 815.079,78 815.079,78 707.492,08 707.492,08

Activos intangíveis

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31. Resultados financeiros Os resultados financeiros, nos períodos de 2010 e de 2009, tinham a seguinte composição:

Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros Obtidos 15.375,67 13.288,13

Dividendos obtidos

Outros rendimentos similares 21.872,60

37.248,27 13.288,13

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados 194.686,56 149.490,03

Diferenças de câmbio desfavoráveis 17,05

Outros gastos e perdas de financiamento 48.286,51 67.418,34

242.990,12 216.908,37

Resultados Financeiros -205.741,85 -203.620,24

32. Eventos subsequentes Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2010. Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a situação revelada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do nº 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais. 33. Informações exigidas por diplomas legais Não existem dívidas ao Estado nem à Segurança Social em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro. As remunerações com o Conselho Fiscal (ROC) ascendem a 8.460 €.

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O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

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(Teresa Vitorino)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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(Eng. José Canas)

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(Sr. Rui Canas)

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(Dra. Ana Canas)

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(Eng. Valter Canas)

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(Eng. José Buco)

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