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Relatório e Contas 2014

Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

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Relatório e Contas

2014

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Índice Relatório de Atividades 2014

A Associação em Números ..................................................................................................................... 7

Órgãos Sociais ....................................................................................................................................... 11

Nota de Abertura .................................................................................................................................. 15

Enquadramento .................................................................................................................................... 19

Relatório de Atividades ........................................................................................................................ 23

Área da Infância e Juventude ................................................................................................................ 25

Creche Familiar ................................................................................................................................. 25

Creche .............................................................................................................................................. 26

Pré-escolar........................................................................................................................................ 27

Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) ................................................................................ 31

ÁREA SÓCIO COMUNITÁRIA .............................................................................................................. 35

Centro de Acolhimento Temporário “Casa da Palmeira” ................................................................ 35

Rendimento Social de Inserção ........................................................................................................ 37

Atendimento /Acompanhamento Social ......................................................................................... 39

Área de Idosos ....................................................................................................................................... 40

Casa de St.ª Tecla ............................................................................................................................. 41

Centro de Apoio Integrado ............................................................................................................... 42

Psicologia .......................................................................................................................................... 46

Fisioterapia ....................................................................................................................................... 48

Animação .......................................................................................................................................... 49

Enfermagem ..................................................................................................................................... 55

Áreas de Suporte e Logística ................................................................................................................. 57

Área Administrativa e Financeira .......................................................................................................... 61

Aprovisionamento/Compras ............................................................................................................ 63

Lavandaria/Tratamento de Roupa ................................................................................................... 67

Transportes ...................................................................................................................................... 67

Voluntariado ..................................................................................................................................... 68

Cedência de Espaços ALPM .............................................................................................................. 70

Trabalho a Favor da Comunidade .................................................................................................... 70

Participação em Estruturas da Comunidade .................................................................................... 70

Contas de Gerência 2014 ..................................................................................................................... 73

Certificação e Parecer do Conselho Fiscal ........................................................................................... 113

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A Associação em Números

Relatório de Atividades 2014

A Associação em Números

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A Associação em Números Relatório de Atividades 2014

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9,7 Milhões de euros de ativos fixos tangíveis

10,6 Milhões de euros de ativos totais

5,9 Milhões de euros de fundos próprios

5,9 Milhões de euros de rendimentos anuais

233,5 Toneladas de roupa lavada anualmente

142.844 Pequenos-almoços servidos anualmente

326.924 Almoços servidos anualmente

208.624 Lanches servidos anualmente

71.604 Jantares servidos anualmente

22.932 Ceias servidas anualmente

12 Viaturas ligeiras

7 Viaturas ligeiras de mercadorias

2 Autocarros

1 Carrinha adaptada

293 Colaboradores

38 Voluntários

Áreas de Intervenção 1ª e 2ª Infância 72 Crianças em creche familiar 74 Crianças em creche 200 Crianças em Pré-escolar

3ª Infância e Juventude 140 Crianças/jovens em ATL

Área de Idosos

199 Idosos em Estrutura Residencial (em Loures e Apelação) 120 Idosos em Apoio Domiciliário (em Loures e Apelação) 60 Idosos em Centro de Dia (em Loures e Apelação) 25 Idosos em Centro de Convívio (em Loures) Área Socio Comunitária

200 Famílias em Apoio Social 150 Famílias em RSI 16 Crianças em Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em risco 120 Refeições diárias em Cantina Social

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Órgãos Sociais

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Órgãos Sociais

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Órgãos Sociais Relatório de Atividades 2014

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Mesa da Assembleia Geral

P r e s i d e n t e – José António de Carvalho Barreira – Sócio nº 165

1º Secretário – António Alberto Mendes Maurício – Sócio nº 162

2º Secretário – Manuel Carpinteiro da Cruz – Sócio nº 86

Direção

P r e s i d e n t e – José Maria Silva Lourenço – Sócio nº 46

Vice-Presidente – Jorge Manuel Firmino Batista – Sócio nº 967

S e c r e t á r i o – Maria Adelaide Cruz – Sócia nº 934

T e s o u r e i r o – Luís Patrício da Silva – Sócio nº 222

V o g a i s – Carla Maria Batista – Sócia nº 494

– Lúcia Maria Henriques Silva – Sócia nº 1646

– Manuel Fialho Forjaz Rodrigues – Sócio nº 933

S u p l e n t e s – José Manuel Bastos Dias – Sócio nº 335

Conselho Fiscal

P r e s i d e n t e – Eugénio André da Purificação Carvalho – Sócio nº 154

V o g a i s – Ernesto Vicente Malvas Pereira – Sócio nº 33

– Domingos Capitão Esteves – Sócio nº 12

S u p l e n t e – Vítor Manuel Maria Pereira – Sócio nº 217

– António Augusto Luís dos Santos – Sócio nº 105

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Nota de Abertura

Nota de Abertura

Relatório de Atividades 2014

Nota de Abertura

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Nota de Abertura Relatório de Atividades 2014

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Nota de Abertura

A Associação Luís Pereira da Mota (ALPM) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)

orientando a sua ação para o apoio a Crianças, Jovens, Idosos e famílias.

Com sede na Rua Avelar Brotero/Praceta António Francisco da Silva Penetra, nº 6, em Loures, foi, de

acordo com os estatutos, reconhecida pelo Governo Civil de Lisboa em 30 de Dezembro de 1915,

contudo antes já a sua ação era desenvolvida em Loures através da Ordem Terceiros de S. Francisco

de Assis.

Ao longo da 1ª e 2ª Republicas, e até ao 25 de Abril/1974, desenvolveu a sua intervenção apoiando

os “desvalidos da sorte”, através da distribuição de alimentos quando “a fome grassava em Loures”,

medicamentos, guarida e garantindo um funeral digno quando nem isso era possível garantir por

parte dos familiares.

Após o 25 de Abril e ao longo dos 40 anos que já passaram, foi capaz de se adaptar à realidade social,

criando respostas para o combate à pobreza e exclusão social, contribuindo para a criação de uma

sociedade mais justa e solidária.

Ao longo dos 99 anos de existência, a Associação Luís Pereira da Mota sempre disse presente quando

os problemas sociais se agravaram, quando as estruturas do Poder Político não foram resposta,

quando os direitos e anseios não foram respeitados.

Conscientes da importância de honrar o passado para perspetivar o futuro, decidimos aprofundar a

nossa história; assim, contamos com a colaboração voluntária da Mestre Ana Paula de Sousa

Assunção que, enquanto historiadora, se disponibilizou para esta tarefa que é pesquisar e trazer até

nós a história desta Instituição. Pelos dados que já conhecemos podemos desde já afirmar que, com

o lançamento de um livro em Dezembro por altura do culminar das comemorações do Centenário,

poderemos ter ainda mais orgulho no passado, podemos olhar o futuro com a convicção de que

continuamos a honrar tanto aquele que pela sua ação benemérita permitiu que hoje possamos

desenvolver toda a ação, como todos aqueles que, de forma altruísta e voluntária, contribuíram para

que hoje a Associação Luís Pereira da Mota seja uma referência no panorama do apoio social de

Loures e do País.

A Direção

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Enquadramento

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Enquadramento

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Enquadramento Relatório de Atividades 2014

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Enquadramento

O Relatório de Atividades traduz as atividades realizadas pelas diversas respostas sociais da

Associação Luís Pereira da Mota no decorrer de 2014.

Há semelhança do que se verificou no ano anterior e, apesar dos sinais de recuperação económica

anunciados, a crise económica e financeira que o país ainda atravessa e que agravou a situação de

muitas famílias com o aumento do desemprego, o aumento do trabalho precário e a redução dos

rendimentos, afetaram, naturalmente e como era expectável, a Instituição.

Tendo por base a missão, valores e princípios organizacionais, bem como os eixos de intervenção

definidos no Plano de Ação de 2014, a Associação Luís Pereira da Mota, no domínio das respostas

sociais que desenvolve, tentou corresponder às diferentes problemáticas e dar respostas adequadas

aos utentes e famílias, tendo em conta as suas dificuldades e anseios.

No sentido de garantir a sua sustentabilidade a gestão interna caraterizou-se por um conjunto de

práticas que se revestiram da maior importância para o seu equilíbrio financeiro:

- A continuidade da uma gestão racional dos recursos humanos – em todas as áreas de intervenção houve a preocupação de otimizar o capital humano existente e reestruturar funções;

- A redução de custos operacionais e de funcionamento que foi possível com uma gestão financeira assente num maior e melhor controlo orçamental;

- A gestão adequada dos recursos provenientes dos Acordos de Cooperação com o Estado;

- A gestão dos recursos provenientes de Entidades e particulares através de donativos em género ou monetários;

- A gestão do património financeiro e logístico que permitiu o bom funcionamento das respostas sociais/equipamentos e concretização das atividades previstas.

- A melhoria da qualidade dos serviços associada à melhoria de processos internos de trabalho, a participação e envolvimento de todos e à melhoria dos mecanismos de comunicação internos e externos;

- A preocupação em elevar os níveis de qualificação profissional dos recursos humanos e as suas competências técnicas e relacionais, suportada na promoção de ações de formação internas e motivando à participação e frequência de ações externas;

- O trabalho de parceria com diversas Entidades – Município, Associações Locais, outras IPSS, Instituições de Ensino, Escolas e Entidades formadoras, Empresas e Fornecedores.

Na apresentação dos resultados da atividade das diversas Áreas de Intervenção, destacámos algumas

das atividades desenvolvidas, quer pela sua dimensão, quer pelo impacto que as mesmas tiveram

junto da comunidade e dos utentes/familiares que usufruíram das nossas respostas sociais e

serviços. Importa, ainda, reforçar que, toda a intervenção assentou numa dinâmica de focalização

nos utentes, nas suas necessidades interesses e motivações.

A Direção

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Relatório de Atividades

Relatório de Atividades 2014

Relatório de Atividades

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Área da Infância e Juventude

Na área da infância, o trabalho realizado durante o ano letivo de 2014 teve como principais

objetivos:

Adequar o projeto educativo às características de desenvolvimento das crianças;

Estimular o aproveitamento didático dos recursos educativos;

Promover a coordenação de conteúdos numa perspetiva de aprendizagem globalizante;

O conjunto de atividades realizadas ao longo do ano promovem a participação e envolvimento das

crianças através de experiências que contribuíram para a sua evolução pessoal e social, com vista ao

seu desenvolvimento global, respeitando as suas caraterísticas individuais.

No gráfico seguinte indicamos o número de crianças que estão enquadradas nas respostas sociais da

área da infância.

Creche Familiar

Introdução

Ao longo do ano foram proporcionados ambientes familiares, afetivos e securizantes, permitindo que

cada criança se desenvolvesse harmoniosamente, tendo em conta o ritmo e características

individuais, estimulando a vivência diária e a aquisição de novas competências, ao nível do

desenvolvimento motor, emocional, cognitivo e linguístico.

Creche Familiar Creche Pré Escolar ATL Total

Nº de Utentes 72 76 200 135 483

0

100

200

300

400

500

600

de

Ute

nte

s

Área da Infância e Juventude

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Projetos

A documentação pedagógica, permitiu implementar o projeto pedagógico, registos de observação e

recursos de verificação e avaliação para, sempre que necessário, se proceder à reformulação das

práticas.

No âmbito do projeto pedagógico definido para a creche familiar desenvolveram-se os seguintes

projetos:

…”O Cuquedo” personagem de uma história construída por cada Ama, que ao fim de semana

acompanhou as crianças, criando um espaço de leitura e relação afetiva.

… “ Como é bom o sumo de frutas”, atividades sensoriais onde as frutas foram exploradas com

através da cor, paladar e olfato, promovendo o incentivo a alimentação saudável e diversificada.

… “ A casinha das crianças” pequeno caderno de apontamentos onde, aquisições e notícias das

crianças foram registadas, promovendo a relação com as famílias.

Creche

Introdução

Proporcionou-se um clima relacional em que cuidar e educar estiveram intimamente interligados, em

que o desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico influenciou aprendizagens e

desenvolveu relações afetivas.

Projetos

…Vivências, decorreram com intencionalidade educativas, para que as crianças progressivamente se

tornassem autónomas e independentes, apropriando- se do espaço físico da sala, realizando opções

e tomada de decisões.

Exemplos de vivências diárias:

Aquisição progressiva de um maior controle do corpo – subir escadas, lavar as mãos;

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Relatório de Atividades 2014

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Explorar e conhecer materiais disponíveis, identificando a sua localização – as peças dos jogos, os

livros de histórias.

… A Galinha Ruiva – através desta personagem as crianças viajaram para o mundo da descoberta das

cores e texturas. Com esta atividade as crianças ilustraram personagens, descobriram vocábulos,

conheceram e inventaram lenga lengas.

… “O batizado do Pato Artur”, no sentido de sensibilizar para o cuidado a ter com os animais e as

suas necessidades as crianças cuidaram, observaram e registaram as etapas de crescimento de um

animal – um pato; Organizaram o evento do batismo e uma festa onde crianças e idoso colaboraram.

… “A Casa da Mariquinhas”, surgiu em forma de género musical cantarolado por um grupo de

crianças. Esta atividade foi explorada com a construção de guitarras e com a ajuda de outros

audiovisuais. Outra vertente da atividade foi a identificação de duas fadistas e de peças de vestuário

típicas. Este projeto terminou com uma demonstração no final de ano letivo e exposição em sala.

Pré-escolar

Introdução

Pretendeu-se um desenvolvimento coerente e consistente do processo pedagógico estimulando-se

um sentimento de bem-estar e vontade de interagir com os seus pares e o meio que rodeia a criança.

Neste processo e com intencionalidade educativa, a criança foi o principal sujeito da construção dos

seus saberes.

Projetos

… “Vamos conhecer os sinais de trânsito”, surgiu de uma questão”… Porque é que os sinais de

trânsito têm três bolinhas com cores diferentes?” (sinais luminosos).

Neste tema trabalhou-se a comunicação verbal e escrita através de registos sobre os diversos meios

de transporte:

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Relatório de Atividades 2014

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Realizaram tabelas de comparação dos diversos tipos de veículos e construção dos veículos

com materiais de desperdício;

Visualizaram e interpretaram um circuito rodoviário;

Construíram um circuito com sinalética e percorreram-no com triciclos e bicicletas;

Conheceram as regras de trânsito e visitaram a Escola de Prevenção Rodoviária.

… “A importância da água…”esta temática foi abordada através do livro “ Gota, gotinha” – foi

discutida a importância da água e a forma como se deve preservar este recurso natural. As crianças

foram sensibilizadas através de experiências científicas (semana das ciências), da utilização de meios

áudio visuais, construção de jogos interativos e construção de um livro “ O Sr. Agua”. Este projeto

culminou com uma exposição para as outras crianças e encarregados de educação.

…”Aprender com a horta pedagógica”, teve como objetivo a sensibilização para a importância de

uma alimentação saudável, em que as crianças e famílias registaram e selecionaram os alimentos e

elaboraram trabalhos alusivos ao tema. Foram confecionadas receitas saudáveis que partilharam

com as outras valências. Realizaram-se visitas a hortas de familiares e plantaram-se diversos

produtos: ervas aromáticas, nabiças, tomates e favas na horta da instituição, acompanhando o ciclo

de desenvolvimento das plantas. Conheceram as ferramentas agrícolas, utilizadas na agricultura.

…”Pintura em tela”, crianças e idosos com o apoio da professora de artes decorativas, voluntária na

área de idosos, produziram telas com vários materiais e texturas, para colocarem no espaço físico

dos idosos. Realçamos o trabalho conjunto de duas gerações que partilharam e interagiram através

da arte.

…”Uma sacola”, um livro acompanhado de um boneco, promoveu junto das crianças e famílias o

incentivo à leitura e partilha de afetos.

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Relatório de Atividades 2014

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…“O artista que pintou o cavalo azul”, através de dois pintores, Franz Marc e Eric Carle, as crianças

conheceram o mundo das cores e as suas potencialidades. Foram também realizadas pinturas de

telas e caracterização dos pintores aos olhos das crianças.

Exploração dos livros do Plano Nacional de Leitura…” O Cuquedo” que espantava todos os animais

da floresta” e a “A galinha ruiva” foram os livros que nos auxiliaram no encontro da cidadania,

valorizando a importância do respeito pelo próximo.

Atividades desenvolvidas (internas e externas)

Ao longo do ano desenvolveram-se atividades com as outras respostas sociais da instituição – CAI ,

Casa de Santa Tecla e ATL - desde sessões de culinária, pintura de telas, dramatizações de histórias,

festa de natal, venda de iguarias, feira do livro, noite da discoteca, comemoração do dia do Pai e da

Mãe, dia Mundial da Criança, Santos Populares, festa de encerramento de atividades e semana da

praia. Todas estas atividades tiveram como objetivo principal a partilha entre diferentes gerações,

trabalho cooperativo e promoção da cidadania.

No sentido de serem proporcionadas experiencias pedagógicas e atividades de lazer fora da

instituição, foram várias as saídas ao exterior, como podemos verificar no quadro seguinte:

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50

100

150

200

250

Saídas ao Exterior (Nº de Crianças)

Parcerias

Estabeleceram-se parcerias com a Camara Municipal de Loures e Junta de Freguesia de Loures

(participação no desfile de carnaval), Centro de Saúde de Loures (sessões de esclarecimento às

crianças), Bombeiros Voluntários de Loures (sessões de educação cívica), Instituto de Ciências

Educativas (estágios de observação), Agrupamento de Escolas Luis Sttau Monteiro (intervenção

precoce), Laboratório da Fala (intervenção de terapeutas com as crianças previamente sinalizadas) e

Junta de freguesia de Sacavém e Portela (formação de colaboradores).

Conclusão

Ter oportunidade de brincar livremente na creche ou no pré-escolar permitiu às crianças o

desenvolvimento dos seus interesses, a tomada de decisões, a resolução de problemas; correrem

riscos e tornaram-se mais independentes. Através da brincadeira as crianças, exprimiram a sua

personalidade, desenvolveram a sua curiosidade, a criatividade, estabeleceram relações entre

aprendizagens, melhoraram as suas capacidades relacionais e de iniciativa, fizeram escolhas e

assumiram responsabilidades.

A concretização de todos estes fundamentos e princípios educativos do dia- a dia da creche e pré-

escolar exigiram por parte de todos os profissionais uma atitude reflexiva e atenta à vivência de cada

criança e um interesse contínuo em melhorar a qualidade de resposta educativa. Neste sentido a

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140

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2012 2013 2014

Curva de Frequência

Número de Utentes(Média)

observação e registos permitiram a recolha de informações para avaliação e reflexão sobre práticas

educativas (gestão das rotinas, organização do espaço e materiais e qualidade de relações

estabelecidas), tendo sido essenciais para conhecer cada criança e sua evolução.

As informações recolhidas permitiram a realização de diversas reuniões com encarregados de

educação ao longo do ano letivo, atendimentos, adequação dos planos individuais de cada criança e

reformulação dos projetos pedagógicos curriculares.

No decorrer do ano, realizaram-se quinzenalmente reuniões pedagógicas com o corpo docente.

Foram planeadas atividades e reformulados procedimentos. Foi feita uma nova reorganização das

salas de pré-escolar devido ao desequilíbrio de idades existentes no início do ano letivo, o que

dificultava a componente pedagógica. As salas foram constituídas com idades homogéneas, à

exceção de duas que ficaram com crianças de 3 e 4 anos.

Pretendeu-se com esta alteração melhorar e ajustar os conteúdos pedagógicos às idades das

crianças.

Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL)

Introdução

A funcionar no Centro de Apoio Integrado desde Outubro de 2013, 2014 foi o ano de consolidação do

funcionamento desta resposta social.

A aposta foi ganha, durante o Ano de 2014 foi

garantido pela Associação Luís Pereira da Mota,

um espaço físico adequado, em perfeitas

condições de higiene e conforto,

proporcionando um clima agradável e

acolhedor, quer para atividades lúdicas, quer

para atividades de estudo. A equipa foi

reformulada e dotada de preparação técnica

adequada ao bom funcionamento do ATL,

(atividades lúdico-pedagógicas). Foi feito um

investimento em Professores nas diversas

áreas, para um Apoio ao Estudo mais eficaz.

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Relatório de Atividades 2014

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Foi com muita satisfação que observamos o crescimento do ATL, principalmente porque sentimos

que o investimento que foi feito neste equipamento apresentou resultados favoráveis.

No final do ano letivo de 2013/2014 apresentávamos uma média de 92 crianças/jovens, iniciando no

entanto o ano letivo de 2014/2015 com 141 crianças/jovens. Este crescimento de 49 utentes deveu-

se a vários fatores, nomeadamente, à mudança de instalações, ao alargamento do protocolo com a

Segurança Social, à abertura da Sala de Apoio ao Estudo e ao grande sucesso que foi o Programa de

Férias de Verão de 2014.

Ateliers

Decorreram quatro Ateliers pedagógicos;

Atelier de Som e Video “Somvid” - foram desenvolvidas várias atividades nomeadamente os vídeos

“Cuquedo” (Dramatização de um livro Infantil), Não ao Bullying (feito um pequeno vídeo no qual as

crianças/jovens trabalharam a temática do bullying) e o “Videoarrepio” (no qual foi explicado às

crianças/jovens de que forma se podem usar efeitos especiais em filmagens e assim desmistificar o

mito urbano da “Maria Sangrenta”),foi ainda no decorrer deste atelier que as crianças/jovens

fizeram as máscaras no Carnaval, o Presépio e Postais de Natal;

Atelier de Culinária – teve como objetivo trabalhar com as crianças/jovens a preparação dos

alimentos, mas também a importância de hábitos de higiene e segurança, introduzir conceitos de

alimentação saudável, observar a transformação dos alimentos, apurar os sentidos, fortalecer o

trabalho de equipa, trabalhar a expressão motora e ajudar a desenvolver o raciocínio matemático

(medidas, duplicação de receitas). Foram elaboradas várias receitas: bolos, pratos quentes e frios,

chocolate quente, limonada, etc..

Atelier “Histórias aos Retalhos” - Contar histórias vai muito além da

diversão, encantamento e imaginação. A literatura tem a finalidade de

instruir e educar, permitindo às crianças/jovens desvendar as ideias

subjacentes às histórias. Como resultado do Atelier “Histórias aos Retalhos”,

foi editado um livro “Este Reino é nosso…” feito com a colaboração das

crianças/jovens.

Atelier de Artes Plásticas – teve como objetivo proporcionar o

desenvolvimento de capacidades preceptivas, capacidades

manipulativas, de experimentação e capacidades criativas. As

atividades desenvolvidas no atelier de expressão plástica foram

prendas para várias datas comemorativas (Natal, Dia do Pai, Dia da

Mãe, Páscoa, etc…)

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Relatório de Atividades 2014

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Atividades desenvolvidas (internas e externas)

Programa de Férias da Páscoa na qual contamos com 15 inscrições externas no qual as

crianças/jovens, tiveram a possibilidade de participar, num Peddy Papel, Oficina Patchwork, Jogos

Sem Fronteiras, etc..

Programa de Férias de Verão – teve como principais atividades: visita à Fábrica dos Gelados Olá,

Semana de Praia (Praia da Mata - Costa da Caparica), Quinta da Granja (Quinta Pedagógica),

Nutricientistas (Experiencias Cientificas), visita ao Convento de Mafra, Visita ao Parque das Nações

(Curso "Pequenos Marujos” e Ciência Divertida), visita ao Buddha Eden Garden, organização de um

Piquenique com os Pais (na ALPM), praticaram atividades radicais tanto no Cabeço de Montachique

como nas Azenhas do Mar, visitaram a Reserva de Burros no Parque Natural de Mafra (onde tiveram

a possibilidade de andar de Burro), visitaram o Museu Nacional do Traje e o Parque Recreativo do

Alto da Serafina.

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Relatório de Atividades 2014

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20

40

60

80

100

120

Programa de Férias Verão 2014 Nº de Participantes

Nos períodos de interrupção letiva

tentamos sempre que possível dar resposta

também às pessoas que apesar de não

contratualizarem os serviços do ATL em

período letivo, não o dispensam em

períodos de férias, desta forma os

programas de Férias foram abertos a

participantes externos.

No Programa de Férias da Páscoa em 2014

contámos com a participação de 15 utentes

externos.

No Programa de Férias de Verão contámos

com 77 utentes externos. O período médio

de participação dos utentes externos foi de 2 semanas e meia.

Durante 2014 foram ainda desenvolvidas outras atividades, nomeadamente a comemoração do S.

Martinho que contou com a presença de um vendedor de castanhas no Espaço da Associação Luis

Pereira da Mota , uma Discoteca destinada aos utentes do ATL (com dormida), na qual participaram

45 Crianças/Jovens. Esta iniciativa teve tanto sucesso, que foi posteriormente repetida com a

participação do Pré-Escolar, em que as Crianças/Jovens jantaram no refeitório e disfrutarem da

Discoteca e dormida, desta vez foi possível a participação de 150 Crianças/Jovens de ambas as

respostas sociais.

Serviço de Transportes Escolares

A partir do ano letivo de 2013/2014 alargámos a rede de transportes para 7 escolas na Freguesia de

Loures, sendo efetuados aproximadamente 98 serviços de transporte por dia, nos quais conduzimos

118 Crianças/Jovens para as várias escolas. Este serviço só é possível com a utilização de duas

carrinhas de 9 lugares, dois autocarros, um de 50 Lugares e um miniautocarro com 31 lugares,

assim como 3 motoristas a tempo inteiro.

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Relatório de Atividades 2014

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Área Sócio Comunitária

Centro de Acolhimento Temporário “Casa da Palmeira” Inaugurada a 1 de Junho de 2008, a “Casa da Palmeira” destina-se a acolher 16 Crianças/Jovens em

situação de risco, abrangendo a faixa etária dos 0 aos 12 anos.

Durante o ano de 2014 mais uma vez foi possível a todas as Crianças/Jovens os cuidados adequados

às suas necessidades e proporcionar condições que permitiram promover os seus direitos.

Centro de Acolhimento Temporário, a “Casa da Palmeira” deveria ser um espaço de passagem para

construção do seu “projeto de vida” com vista ao regresso à família/família alargada, à adoção ou a

outro que se considerasse adequado às suas necessidades.

Infelizmente cada vez mais verificamos o eternizar dos internamentos, o arrastar das tomadas de

decisões por parte de quem de direito tem competência para o efeito (Tribunais), obrigando a que a

maioria das Crianças/Jovens desespere com a eternização de uma situação que claramente é lesiva

dos seus direitos.

Durante o ano de 2014, infelizmente só se verificou o regresso à família de 2 crianças e à

transferência de 1 para Lar de Infância e Juventude; todas as restantes crianças foram mantidas na

Casa, algumas das quais há mais de 4 anos com todos os inconvenientes para o desenvolvimento e

vida futura.

A Equipa / Sua intervenção

Composta por 1 Diretora Técnica, 3 Técnicos, 9 Ajudantes de Ação Direta, 15 voluntários e com o

apoio das estruturas da ALPM (Direção Técnica, Transportes, Cozinha, etc.) o ano de 2014 foi

pautado por um esforço para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado daquele

equipamento.

No âmbito da sua intervenção foram realizadas:

Reuniões regulares com as equipas da ECJ e CPCJ

Realização de visitas domiciliárias

Avaliação das visitas dos familiares

Participação nas audiências (Tribunal)

Acompanhamentos psicológicos

Elaboração de relatórios

Acompanhamentos no âmbito da saúde, Educação/outros

Desenvolvimento das atividades de vida diária

Page 36: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

36

Participação nas estruturas da Comunidade

Procuramos que a “Casa da Palmeira” funcionasse o mais possível como a “casa de cada um”; assim,

ao longo de todo o ano fizemos a integração das Crianças/Jovens nas estruturas da Comunidade,

nomeadamente:

Escolas

Creche

Pré-Escolar

ATL

Clubes Desportivos

Participaram também em atividades extra, nomeadamente o Karaté, Zumba e Futebol.

Atividades desenvolvidas

Visitas e passeios (Parques, Jardins, Teatro, Exposições, Praia, Piscinas, Jardim Zoológico,

etc.)

Participaram nas atividades promovidas no âmbito do Programa de Ocupação dos Tempos

Livres promovido pela Câmara Municipal e em todos os programas de férias e atividades

promovidas pela ALPM no âmbito do funcionamento das outras respostas sociais (Creche,

Pré-Escolar e ATL).

Parcerias

Continuamos a contar com um conjunto de Parceiros que no dia-a-dia de forma voluntária e gratuita

asseguram um conjunto de atividades e serviços, nomeadamente:

Centro de Estudos Saber Infinito – Apoio ao estudo

Clinica Sorria Sempre – Apoio na higiene horal e tratamento dentário

Novo Oculista de Loures – Reparações e fornecimento gratuito de óculos

Pastelaria Rebuçado – Fornecimento gratuito de todos os bolos de aniversário

Cabeleireiro Elsa – Corte de cabelo a todos os utentes

Moto Clube do Oriente – Oferta de mobiliário para a casa

Foi pela empresa Sofrapa iniciado o contacto no sentido de estabelecimento de parceria

Voluntariado

Fundamentais para o apoio às crianças/Jovens, na casa da Palmeira ou no exterior, contamos com o

apoio de 19 voluntários que ao longo do ano além de darem “um colo”, participaram nas rotinas da

casa, acompanhamentos a consultas, internamentos, passeios e, no âmbito do projeto “famílias

amigas”, durante os fins de semana e férias integraram crianças na sua família.

Page 37: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

37

Festa de Natal

Ao contrário dos anos anteriores em 2014 a opção foi realizar uma única festa de Natal,

centralizando as boas vontades de todos aqueles que quiseram participar, apoiando esta iniciativa.

Assim, esta iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Loures, 4 jogadores do Sport

Lisboa e Benfica, com a madrinha da Casa, Cláudia Vieira e com a empresa Sofrapa.

Rendimento Social de Inserção

Introdução

Com base neste protocolo são acompanhados 150 agregados familiares residentes na área geográfica da

Freguesia de Loures. O objetivo é promover a intervenção social junto das famílias nas áreas identificadas

como problemáticas, tanto ao nível socioeconómico como das dinâmicas familiares, sempre com o intuito de

dotar as famílias de ferramentas favorecedoras da autonomização.

Durante o ano de 2014 foram acompanhados mensalmente 162 agregados familiares num total de 470

indivíduos.

No âmbito do acompanhamento das famílias foram realizados 1167 atendimentos e 924 visitas domiciliárias.

Relativamente às contratualizações para a inserção procedeu-se à assinatura de 227 contratos de Inserção,

cumprindo os tempos estipulados pela Segurança Social para o efeito. Neste âmbito foram contratualizadas

860 ações (áreas: social, emprego, educação, saúde, habitação) e foram cumpridas 855. Este diferencial de 5

deve-se ao facto dos utentes não terem cumprido com as mesmas e terem sido penalizados por

incumprimento.

De modo a fazer face às necessidades/pedidos de apoio económico foram solicitados e autorizados

superiormente 18 apoios económicos, destinados ao pagamentos de despesas associadas à habitação, bem

como para aquisição das prescrições terapêuticas.

Em suma, durante o ano de 2014 no âmbito do protocolo de Rendimento Social de Inserção, concretizou-se a

autonomização de 16 agregados, 7 processos foram indeferidos e 37 prestações foram cessadas.

Page 38: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

38

0

10

20

30

40

50

60

de

Ute

nte

s

Tipo de Apoios

Cantinho do Girassol

Nº de Apoios

Ao longo do ano foram realizados outros encaminhamentos para respostas da ALPM, nomeadamente: 13

foram integrados na Cantina Social, 5 crianças começaram a frequentar o equipamento de infância e 3

beneficiários iniciaram atividade profissional na instituição.

Projetos

Cantinho Girassol

Surgiu da necessidade de suprir/minimizar as

graves carências ao nível de aquisição de bens

(Fraldas, alimentação para bebés, artigos de

puericultura, artigos de higiene, vestuário para

crianças e adultos, brinquedos, mobiliário, etc.).

Na tentativa de prevenir as situações de

desproteção social, manteve-se em

funcionamento este projeto no sentido de

colmatar algumas carências ao nível da aquisição

de bens de primeira necessidade. Foram

distribuídos 83 apoios, descritos no gráfico.

De salientar ainda, que no período do Natal oferecemos 180 brinquedos/livros a crianças com idades

inferiores a 15 anos, que integram os agregados familiares que acompanhamos. O Cantinho Girassol

veio melhorar as condições de vida de alguns utentes RSI, proporcionando-lhes uma melhor

qualidade de vida, melhoria de autoestima, bem como um maior conforto pessoal e habitacional.

Educa (c) ção

Este projeto surgiu da análise efetuada no decurso do acompanhamento familiar, no qual se verificou que

alguns agregados familiares demonstraram falta de envolvimento com as questões relacionadas com a

educação dos filhos em contexto escolar. As situações de absentismo, abandono precoce, falta de

pontualidade, falta de métodos de estudo, foram problemáticas que o protocolo tem vindo pontualmente a

considerar na intervenção.

Page 39: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

39

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

de

Ute

nte

s

Projetos

Quadro Resumo dos Projetos/Nº de participantes

Quadro Resumodos Projetos

Para colmatar esta necessidade,

foi elaborado um projeto-piloto de

Alfabetização e Português para

Estrangeiros, para tal recorreu-se

ao Banco Local de Voluntariado de

Loures para a sua concretização.

Este projeto teve início em Maio

de 2014, abrangeu 55 utentes,

divididos por três turmas, num

total de 39 sessões.

Com um outro objetivo, e no

âmbito do acompanhamento às

situações de absentismo e

insucesso escolar, foi feita

articulação com os Diretores de Turma dos Agrupamentos Escolares com vista a um acompanhamento de

proximidade ao nível escolar, minimizando estas situações.

Com esta iniciativa foram acompanhados 15 menores que frequentaram e frequentam predominantemente a

Escola Luís Sttau Monteiro.

Foram ainda desenvolvidas algumas intervenções no âmbito de dois projetos “Mãos à Obra” e “Cuidar e

Mimar” no sentido da promoção da educação ambiental e a promoção de hábitos de vida saudáveis.

No âmbito destes projetos foi feita uma visita ao Centro de Triagem da Valorsul e desenvolvidas

ações em parceria com o Hospital Beatriz Ângelo.

Atendimento /Acompanhamento Social

Introdução

No âmbito do protocolo de Atendimento/Acompanhamento Social, a ALPM tem como função apoiar

indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e emergência social, contribuir para a

descoberta e desenvolvimento das potencialidades do individuo, assegurando o acompanhamento

social na definição e efetivação do seu projeto de vida, reforçar a autonomia e autoestima do

individuo, apoiando na agilização das suas redes afetiva, familiar e social e mobilizar os recursos da

comunidade adequadas à progressiva inserção social, e bem-estar pessoal, social e profissional dos

indivíduos/famílias.

Page 40: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

40

Durante o ano de 2014 foram feitos 470

atendimentos a candidatos de Ação Social (AS),

foram efetuadas 83 Visitas Domiciliárias (40 sem

sucesso), tendo sido assinados 52 acordos.

Foram informatizadas 266 processos, tendo sido

efetuados 52 apoios económicos.

Foram feitos 469 encaminhamentos e ocorreram 7

intervenções em situações de crise.

No âmbito do AAS ocorreram 3 reuniões gerais

(Equipa de RSI e AS) e 8 reuniões da Equipa. A

monotorização feita pela Segurança Social ocorreu

através de 40 reuniões anuais.

De forma a garantir o acompanhamento adequado

a cada utente sinalizado, as técnicas de serviço social encaminharam 13 utentes para avaliação psicológica

tendo ocorrido 1 alta psicológica.

Área de Idosos

Introdução

A intervenção desta área é feita a partir de dois núcleos/equipamentos existentes em loures e

Apelação.

Apesar dos objetivos transversais às duas áreas, cabe, no entanto, alertar para alguns dos aspetos

diferenciadores uma vez que estes se refletem nos números apresentados e no tipo de serviços

prestados durante o passado ano nestes dois universos. Referimo-nos concretamente e primeiro que

tudo ao número de utentes por resposta social em ambos os equipamentos. No caso da resposta em

ERPI a Casa de Santa Tecla tem um acordo para 131 residentes e o CAI acordo para 65. Ao inverso, o

acordo em SAD no CAI prevê 100 utentes sendo o acordo da Casa de Santa Tecla apenas para 20. O

mesmo acontece em Centro de Convívio, resposta que apenas funciona em Loures com capacidade

para 40 utentes e com o Centro de Dia que em Santa Tecla não tem expressão apesar do acordo para

20 utentes e que em Loures funciona com 40 utentes. A diferenciação destes números reflete-se

ainda no quadro de pessoal em cada equipamento.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

de

Ute

nte

s

Tipo de Apoios

Apoios ALPM

Apoios ALPM

Page 41: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

41

Ao nível dos recursos e dos acordos com a Segurança Social, subsistem também algumas diferenças

nos cuidados prestados, nomeadamente ao nível dos cuidados de saúde. Assim, dada a existência de

acompanhamento médico na Casa de Santa Tecla são mais expressivas as intervenções realizadas

nesta área neste equipamento, uma vez que no CAI, para além dos cuidados de Enfermagem e de

Fisioterapia, os cuidados médicos são garantidos pelo encaminhamento para os serviços de saúde da

comunidade.

Em contrapartida o número de colaboradores e respetivas horas de Fisioterapia, mais elevada em

Loures acentua neste equipamento o número de intervenções realizadas. Sendo que, em ambos os

equipamentos existe um Fisioterapeuta (a meio tempo), contudo o CAI conta ainda com a

colaboração de um auxiliar de Fisioterapia a tempo inteiro.

Casa de St.ª Tecla

Serviço Social

Ao longo do ano de 2014 foram realizadas 31 admissões em ERPI, correspondendo 6 destas

admissões às duas vagas da Segurança Social ocupadas exclusivamente pela equipa da Linha Nacional

de Emergência Social.

Procedeu-se ao Encerramento de 28 processos, dos quais 21 devido a óbitos, 1 por regresso ao

domicílio e 6 da Linha Nacional de Emergência Social (LNES) integrados noutros equipamentos.

Foram realizadas 11 avaliações para possível integração em ERPI para as vagas da Segurança Social

que ficaram sem efeito por os utentes recusarem a sua integração. Estes processos envolveram 111

sessões de atendimento.

Relativamente à resposta social de Centro de Dia foram realizadas apenas 3 admissões, quer por

ausência de solicitações quer por incapacidade de resposta face ao grau de dependência dos

candidatos. A ausência de transporte constitui ainda uma limitação na ocupação destas vagas.

Assistimos à saída de 5 utentes, 3 dos quais devido à sua integração na Casa de Santa Tecla.

Page 42: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

42

No Serviço de Apoio Domiciliário foram enquadrados 11 novos utentes, verificando-se a saída de 9,

4 dos quais por óbito, 1 por integração em Lar (Casa de Santa Tecla) e os restantes por terem deixado

de necessitar destes serviços. Todas estas diligências envolveram a realização de 31 atendimentos e

13 Visitas Domiciliárias durante as admissões efetuadas e o acompanhamento aos serviços

prestados. Para além destes atendimentos, foram ainda avaliados ao longo do ano, 17 novos casos,

tendo estes ficado sem efeito quer por o serviço não se adequar às necessidades sentidas, quer por

alguns destes candidatos terem dado entrada em Unidades de Cuidados Continuados e/ou Paliativos.

No que se refere ao Serviço de Apoio Domiciliário, durante este ano verificámos que apesar da

Higiene Pessoal continuar a ser um dos serviços mais requisitados foi, contudo, ultrapassado pelo

Serviço de Alimentação que no final do ano era comum a praticamente todos os utentes do SAD.

Realizaram-se 9 Reuniões entre a Técnica de Serviço Social e a Equipa de SAD de forma a melhorar a

intervenção junto dos utentes. Demos continuidade à elaboração de Planos Individuais, procedendo-

se à sua revisão e adequação, de acordo com as necessidades identificadas.

De forma a manter a articulação e o bom funcionamento intersectorial foram promovidas durante o

ano 11 reuniões com a equipa Técnica (TSS, Psicóloga Animadores, Coordenadora e Responsáveis de

Sector). Realizaram-se com os sectores operativos 4 reuniões anuais, para além das 11 reuniões do

sector de saúde.

Centro de Apoio Integrado

Serviço Social

No CAI de Loures, foram realizadas em estrutura residencial (ERPI) 26 admissões, das quais 20 foram

definitivas e 6 de integração temporária.

Realizaram-se 9 encerramentos de processos, dos quais 6 devido a óbito e 3 por regresso ao

domicílio. Foram realizados 29 atendimentos com vista à integração dos utentes nesta resposta

social.

Page 43: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

43

No Centro de Dia foram realizados, 27 atendimentos, dos quais resultaram 19 admissões;

simultaneamente foram encerrados 15 processos por motivos diversos: 1 por óbito, 3 por

insatisfação/inadaptação ao serviço, 2 por falta de pagamento de mensalidade, 1 por passar a

beneficiar da Resposta Social Cantina Social, 4 pelo facto da Resposta Social não satisfazer as

necessidades e 3 por integração em ERPI (1 na casa de St.ª Tecla e 2 noutro equipamento).

No Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) demos entrada a 66 novos utentes; registaram-se 56

encerramentos de processos pelos seguintes motivos: 10 porque o Serviço não respondeu às

necessidades; 4 já não necessitavam dos serviços; 2 foram integrados em Unidade de Cuidados

Continuados; 3 por fata de pagamento de mensalidade; 8 por insatisfação/inadaptação ao serviço;

1 por ser a família a cuidar do idoso; 9 por óbito e 17 por integração em ERPI (1 – casa de St.ª Tecla, 6

para o CAI e 10 – noutros equipamentos). A integração destes utentes traduziu-se em 107

atendimentos e 37 visitas domiciliárias.

Ao nível da prestação de serviços no SAD, a

alimentação e higiene pessoal são os mais

requisitados e essa tendência continua a persistir.

Como podemos identificar no gráfico seguinte, o

serviço de higiene habitacional e fisioterapia são os

menos solicitados.

Gestão e Coordenação das Equipas

Realizaram-se em durante 2014, 24 reuniões com a equipa de SAD e respetiva responsável e 12

reuniões com a equipa de Centro de Dia e ERPI.

No sentido de manter a boa articulação e trabalho de equipa, foram realizadas 22 reuniões com os

profissionais da Equipa Técnica (Técnica de Serviço Social, Animadora, Responsável de Sector,

Fisioterapeuta, Auxiliar de Fisioterapia e Enfermeira).

52 49

9

43

4 2

55

SAD - Serviços Prestados (Loures)

Page 44: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

44

Outras Atividades Transversais

Mensalmente foram elaborados os mapas de frequência de cada uma das respostas sociais e foi

dada a continuidade à gestão e ocupação de vagas da Segurança Social. Procedeu-se ao

levantamento de dados e atualização da Carta Social.

Na Casa de St.ª Tecla, para além dos atendimentos e diligências inerentes ao funcionamento das

respostas sociais, foram registados 201 atendimentos a utentes e famílias e 378 contactos

telefónicos. No entanto, diariamente é realizado um número muito mais elevado de diligências desta

natureza cujo registo muitas vezes não é exequível, dado o ritmo de trabalho e a necessidade

priorizar todas as solicitações.

Ao longo do ano, participámos em 3 Reuniões da Rede Social - Comissão Social Inter-freguesias

Camarate, Unhos e Apelação. Para além destas reuniões integramos o grupo de trabalho de Idosos

desta Comissão com vista a uma maior dinâmica com as outras instituições parceiras.

Estivemos presentes nas 9 reuniões deste grupo que resultaram na promoção de atividades

conjuntas com outras instituições.

Com a Comissão Social Inter-freguesias Loures, Lousa, Fanhões e Bucelas foram realizadas 2

reuniões, das quais resultaram na realização de 8 atividades/iniciativas conjuntas.

Ao exemplo da prática dos anos anteriores, deu-se continuidade à receção de pedidos do Banco das

Ajudas Técnicas que funciona em articulação com a Câmara Municipal de Loures, tendo esta resposta

à comunidade resultado em:

Casa de St.ª Tecla: 10 atendimentos, entre novos processos e devoluções de equipamentos.

CAI de Loures: 13 atendimentos/empréstimo de equipamentos.

Paralelamente foram cedidos a título de empréstimo equipamentos da ALPM e Rotary Club de

Loures.

Lembramos que as respostas sociais que fazem parte do Centro de Apoio Integrado de Loures (CAI)

em Junho de 2014 comemoraram 1 ano de funcionamento efetivo e este ano caraterizou-se por um

grande esforço para estabilizar as equipas, nomeadamente das Ajudantes de Ação Direta (AAD´s).

Dando continuidade aos esforços desenvolvidos na formalização das instruções de trabalho

continuámos durante este ano a trabalhar na elaboração do Manual de Procedimentos.

Destacamos ainda o esforço desenvolvido durante este ano na melhoria significativa das condições

físicas da Casa de Santa Tecla. Sendo um edifício antigo necessita de permanentes reparações e

intervenções de diversa natureza. Verificou-se também este ano um grande esforço na melhoria do

conforto e bem-estar dos residentes. Foi o caso da substituição de mobiliário nas zonas de principal

permanência dos utentes: sala de terapia ocupacional, bar e sala de estar, para além de outro

Page 45: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

45

mobiliário e equipamento que se encontra disperso pelo edifício, nomeadamente nos quartos e

zonas de estar. No mesmo contexto, se incluiu a instalação de ar condicionado na sala de Terapia

Ocupacional que permitiu um maior conforto durante os meses de Verão. Esta era uma necessidade

há muito sentida, uma vez que este é um dos espaços mais requisitados pelos utentes mais

dependentes com os quais é necessário observar maiores cuidados com a hidratação.

Caracterização dos utentes

De forma a espelhar a realidade/realidades com que trabalhamos diariamente apresentamos alguns

dados que caracterizam a população com que trabalhamos.

No final de Dezembro de 2014

na Casa de Santa Tecla, foram

contabilizados 126 utentes em

Lar, dos quais 48% do sexo

masculino. Verificou-se que

37% dos utentes possuíam

idade igual ou superior a 85

anos. Entre as mulheres, esta

percentagem foi de 50%.

Em Loures, na mesma data,

foram registados 63 utentes,

dos quais 33% do sexo

masculino. Verificou-se que

15% dos utentes possuíam

idade igual ou superior a 85

anos. Entre as mulheres, esta

percentagem foi de 38%.

Na Casa de Santa Tecla, relativamente ao grau de

dependência, apenas 23% dos utentes eram

autónomos (12% entre as mulheres e 35% entre os

homens). Em baixo estão apresentados a

caracterização dos utentes por grau de

dependência.

1

8

3

13

7 7 7 8

5

1 0 0

2 1

8 8

14 15

17

1

35-4950-5960-6465-6970-7475-7980-8485-8990-9495-99

Homens

Mulheres

Utentes por Idade e Género(Sta. Tecla)

2 0 1 1 0 2 5

10

0 0 2 1 2 3

10

24

35-49 50-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 >=85

Utentes por Idade e Género (Loures)

Homens

Mulheres

8

20

18

20

Utentes por Nível de Dependência Mulheres

(Sta. Tecla)

Autónomos

ParcialmenteDependentes

Dependentes

GrandesDependentes

Page 46: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

46

Em relação ao CAI, verificou-se que existiu maior

número de utentes com grande dependência, sendo

esta de 35% no total (15% entre os homens, e 19%

entre as mulheres). No entanto, realçamos que 28%

dos utentes eram autónomos.

Psicologia Na área da psicologia, coube ao profissional que exerce funções nesta área desenvolver as seguintes

tarefas:

1) Preparar o acolhimento dos utentes - analisar detalhadamente as suas necessidades, de forma a

obter informação suficiente para determinar as ações significativas a desenvolver e definir objetivos

atingíveis;

Neste parâmetro podemos assinalar o trabalho realizado, através de entrevista inicial e construção

de anamnese, na interação com os utentes (17) e seus familiares (10) no sentido de proporcionar a

sua integração e acolhimento ao longo do ano, analisando as necessidades e estabelecendo objetivos

realistas e ajustados a cada situação. Preparar o acolhimento permitiu-nos estarmos mais atentos ao

impacto emocional e alterações comportamentais para melhorar a adaptação e integração dos

utentes.

21

26

10 3

Utentes por Nível de Dependência Homens

(Sta. Tecla)

Autónomos

ParcialmenteDependentes

Dependentes

GrandesDependentes

6

2 3

10

12

8

10

12

Autónomos ParcialmenteDependentes

Dependentes GrandesDependentes

Utentes por Nível de Dependência(Loures)

Utentes por Nível deDependênica Homens

Utentes por Nível deDependênica Mulheres

Page 47: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

47

Assinalamos, também, a participação no processo de seleção de novos colaboradores, com base na

análise e pré-seleção dos candidatos, tendo em conta os perfis de competências definidos para as

categorias profissionais pretendidas e o contexto laboral do momento.

2) Avaliação diagnóstica adequada às dinâmicas e ao contexto, através de entrevistas, pesquisa e

observação;

Neste âmbito, os utentes integrados durante o ano foram acompanhados de modo a obter uma

avaliação completa, encetar os seus processos e conceber projetos de vida. A avaliação foi

suplementada com informação dos familiares, colaboradores e técnicos.

Das avaliações de situações problemáticas podemos nomear diversas situações diagnosticadas,

desde depressão, ansiedade, dificuldades na resolução de conflitos, baixa autoestima, alterações do

estado de saúde, desinteresse familiar, corte de relações afetivas, reações às perdas, o que resultou

conjuntamente, em diversos encaminhamentos para o sector de saúde.

3) Conceção, desenvolvimento e Intervenção psicológica de forma a alcançar os objetivos de uma

forma direta e orientada à pessoa, à situação, ou indireta junto dos profissionais competentes;

Neste ponto, registamos a conceção de projetos de vida concomitantes com as atividades

programadas de animação e ou construídas individualmente o que nos remete para uma

colaboração estreita com este sector.

O acompanhamento e intervenção foram realizados a cerca de 50 utentes. Particularmente,

trabalhámos o mau estar físico e psicológico, expectativas e mecanismos de adaptação de forma a

preparar alguns destes utentes (12) para as limitações e morte, bem como as suas famílias (11).

Efetuámos, também, a (6) colaboradores acompanhamento individual pontual no sentido de

resolução de conflitos internos.

4) Analisar e comunicar os resultados alcançados e a eficácia das intervenções.

Esta análise tem sido concretizada conjuntamente com os utentes, seus familiares colaboradores e

técnicos de acordo com o plano de intervenção. O que resultou em momentos de orientação

familiar, orientação a funcionários (7) e articulação com os diversos sectores.

Numa perspetiva de dar início à implementação do apoio Psicológico na ERPI de Loures, em

Novembro de 2014, com a colaboração de um Psicólogo de outro sector da ALPM, iniciou-se também

o acompanhamento psicológico a 3 utentes (2 de ERPI e 1 de Centro de Dia).

Page 48: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

48

Fisioterapia

Durante o ano de 2014, as intervenções na área da fisioterapia basearam-se numa avaliação

sistemática planeada, executando-se programas específicos de intervenção em tratamentos

individuais, tratamentos em grupo e tratamentos a acamados.

Foram definidas para cada problemática os respetivos

programas de intervenção e terapias diversas, cujo

resultado final foi avaliado no fim de cada série de

tratamentos. Resultados estes que visaram a melhoria

dos utentes e/ou a manutenção da suas capacidades

físicas. Para isso muito contribuíram os materiais

utilizados, as técnicas usadas em cada intervenção, o

empenho e vontade dos utentes.

Ao longo do ano, entre manutenções e entradas novas, na Casa de Santa Tecla continuam a ser os

tratamentos individualizados, em gabinete, os de maior número, seguindo-se os tratamentos em

grupo e por último os tratamentos a acamados. É de referir que alguns pacientes acamados, em

tratamento acabam por melhorar e seguir com a mesma terapêutica no gabinete, o que explica o

menor número de acamados ativos nos gráficos.

Em Loures, como se pode observar pelos dados

abaixo apresentados, os tratamentos individuais

foram o maior número de casos. Os tratamentos a

utentes acamadas foram realizados quando os

doentes não tinham condições para efetuar os

exercícios em gabinete. Para finalizar, os exercícios

práticos em grupo/classe tiveram um impacto

113 73

36

Ano 2014 Nº total de Tratamentos

Individuais

Classe

Acamados

1665

81

210

Ano 2014 Nº Total de Tratamentos

(Loures)

Individuais Classe acamados

Page 49: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

49

menor no global do trabalho feito pelo sector de Fisioterapia.

O motivo ou patologia pela qual o utente é encaminhado para a Fisioterapia condiciona o tipo de

tratamento a aplicar. Destacam-se os tratamentos realizados com doentes com sequelas de AVC´s,

problemas reumatológicos ou sistema nervoso, por serem os que têm maior expressão.

A realidade de Centro de Dia e do Serviço de Apoio Domiciliário assume, em Loures, uma dimensão

significativa. Sendo vasta a população apoiada, as necessidades e solicitações foram também elas

elevadas, tendo sido necessário alargar o serviço de Fisioterapia a estas respostas sociais.

Assim, em 2014 realizaram-se os

tratamentos abaixo referenciados,

destacando-se em maior nº os tratamento

em SAD.

Animação O plano de atividades referente ao ano

de 2014 foi programado e adaptado de

acordo com os interesses e

necessidades dos utentes, das

Instituições com que trabalhámos e

com os recursos internos disponíveis.

11

3

2

2 7

10

1

13

4

1

3

Nº de Patologias em Tratamento

AVC´S

Esclerose Lateral Amiotrófica

Amputação

Sistema respiratório

Fracturas

Sistema Nervoso

Paralesia facial

Problemas reumatológicos

Parkinson

Distrofia muscular

Doente oncológico

Centro de Dia Serviço de ApoioDomiciliário

122

337

Nº de Tratamentos em CD e SAD (Loures)

Page 50: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

50

Partimos da estimulação de competências pessoais e sociais valorizando os saberes e a cultura de

cada um.

Na Casa de Santa Tecla, a partir do mês de Abril a equipa de Animação foi alargada de forma a

potenciar o trabalho desenvolvido e desta forma poder abranger um número cada vez maior de

utentes e de atividades, o que se reflete no aumento do número de iniciativas concretizadas bem

como, no acréscimo de novas ações conforme refletindo nos quadro de atividades apresentado.

O plano foi desenvolvido com base em 6 dimensões da animação:

1. Animação física e motora, desenvolvendo atividades de movimentação e ginástica.

2. Animação cognitiva, através da execução de atividades de leitura, jogos de estimulação,

horticultura, informática, estimulação das demências, culinária, visita à biblioteca e reunião de

utentes.

3. Comunicação e Expressão Artística e Criativa, com a dinamização de ateliês de cerâmica, pintura,

lavores, expressão dramática, plástica, musical e trabalhos manuais.

4. Desenvolvimento Pessoal e Social, proporcionando a participação em eventos religiosos,

espirituais, ações de sensibilização, cumprimento do dever cívico e comemoração dos

aniversários;

5. Animação Lúdica e Recreativa, envolvendo jogos tradicionais, visitas culturais, eventos

gastronómicos e festas temáticas.

6. Animação Comunitária, conjuntamente com as Instituições da comunidade proporcionando o

convívio entre idosos e atividades intergeracionais.

Page 51: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

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AnimaçãoFisica/Motora

Animação Cognitiva Comunicação e Expressãoartística e criativa

Animação associada aodesenvolvimento pessoal e

social

Animação Lúdica

Actividades de Animação (Sta. Tecla)

Nº sessões /ano Média Utentes p/ sessão

Ao longo do ano foram vários os ateliês dinamizados pela animadora, mas também pelos vários

voluntários que semanalmente estimulam os utentes. Estes últimos asseguram os ateliês de artes

decorativas e arraiolos.

As aulas de movimento corporal e ginástica estão aqui representadas em maior número, pelo facto

de terem sido realizadas 2 sessões semanais.

Salientam-se ainda as atuações do grupo de teatro e da tuna que refletem o trabalho “dos atores”,

permitindo também dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela Instituição.

Page 52: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

52

O convívio social entre idosos foi desenvolvido com as

Instituições da Comissão Inter-Freguesias

Camarate/Unhos/Apelação e Sacavém /Prior Velho,

CURPI- Apelação na Casa de Santa Tecla e pela

Comissão Inter-freguesias de Loures/Lousa/Fanhões e

Bucelas, bem como outras instituições do concelho.

Salienta-se ainda, o trabalho desenvolvido pela área

de idosos com as outras Respostas Social da ALPM

com os quais realizámos diversas actividades

partilhando experiências e grande animação.

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Actividades de Animação (Loures)

nº de sessões/ano Média Utentes

Page 53: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

53

CASA DE St.ª Tecla CAI Loures INSTITUIÇÕES ACTIVIDADES INSTITUIÇÕES ACTIVIDADES

REDE SOCIAL AURPIC, Associação Cantinho das Crianças, Centro Social Sacavém, ACRPIS, Associação Vida Cristã Filadélfia, Associação Krer+, Casa Repouso Motoristas de Portugal, Centro Social Nossa senhora das Graças, CLDS Camarate, Centro Convívio Bairro Santiago

Tarde de Fados Visita à Tapada de Mafra Visualização de Filme Santos Populares Aula de Ginástica Jogos Tradicionais São Martinho Festa de Natal

Instituições Várias Centro Cultural de Moscavide, Centro Social e Paroquial Tomás de Aquino, Centro Social de Paroquial de St.ª António dos Cavaleiros, Lar Solar de Caneças, Escola E. 2/3 de Bucelas, IPTRANS

Teatro “História da Carochinha” Actuação da Tuna Teatro “Natal das Bruxas” Teatro – IPTRANS Concerto de Natal

CURPI- Apelação Atelier de Costura e Pintura Atelier de Barro Aula de Movimentação Jogos Tradicionais Festa Convívio com exposição de trabalhos

CSIFLLFB (ALPM, Centro Social e Paroquial de Lousa, Lar Infanta D. Mafalda, Lar Cristão, Lar Encosta da Saúde, Centro Social e Paroquial de Fanhões)

Tarde de Bingo (x3) Festa da Primavera Sessão de Teatro II piquenique da CSIFLLFB VII Encontro de Idosos da CSIFLLFB Sessão de Formação - Tema: “Estratégias de Intervenção na Finitude e no Luto”

CAI- ALPM Jogos Teatro “ O Natal das Bruxas” e Teatro de Fantoches Baile de Máscaras Demostração de Roda de Oleiro Passeios Cânticos de Natal

Camara Municipal de Loures

Acções de Sensibilização Comemorações do 25 de Abril Encontro de Poesia Arte Sénior Arraial Sénior

Casa de Stª Tecla Pequenos Passeios Torneio de Dominó História da “Galinha Ruiva Teatro “ O Natal das Bruxas” Teatro de Fantoches Baile de Máscara Demostração de Roda de Oleiro Cânticos de Natal Actuação da Marcha Bingo Jogos tradicionais

Relativamente à promoção da intergeracionalidade foram também realizadas diversas iniciativas com

o intuito de valorizar a cultura, os saberes, a experiência de vida e a partilha destes conhecimentos

entre gerações.

Page 54: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

54

CASA DE St.ª Tecla CAI Loures INSTITUIÇÕES ACTIVIDADES INSTITUIÇÕES ACTIVIDADES

REDE SOCIAL (Associação Pomba da Paz e Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos)

Jogos Tradicionais

REDE SOCIAL (CSPLousa)

Teatro “História da carochinha” Teatro “O Natal das Bruxas”

ATL-ALPM Elaboração de prenda alusiva à época Pascal e visita às crianças e jovens. Comemoração do dia dos avós Um dia na piscina

ATL-ALPM História da “Galinha Ruiva”, Teatro “ O Natal das Bruxas”, Torneio de Dominó, Torneio de Matraquilhos, Jogos Tradicionais, Torneio de damas, Visita ao CAI;

JI-ALPM Passeio à Quinta Pedagógica da Malveira Teatro “Galinha Pintadinha” Visita às Galinhas oferecidas pelo JI Comemoração do dia da Criança Teatro de Fantoches “A Casinha de Chocolate”

JI-ALPM Contadores de Histórias Aula de movimento em conjunto História da “Galinha Ruiva” Teatro “ O Natal das Bruxas” Passeios Caça aos avos Cinema Elaboração de telas decorativas Festa do Pijama Passeio ao Planetário

Colégio Pedro Arrupe Comemoração dia dos Reis Festa da Poesia

Associação João dos Santos Teatro “a porquinha pepa” Teatro “História da carochinha”

Escola Básica EB1 Apelação Ateliês de Pintura e Costura Trabalhos Manuais e Cânticos de Natal

Quinta do Grilo - Bucelas Teatro “O Natal das Bruxas”

Em ambos os equipamentos foram planeadas e executadas ao longo do ano realizações de caracter

temático/festas de calendário, numa perspetiva de envolvimento dos utentes e seus familiares na

vida da Instituição, nomeadamente Festas de Natal, Carnaval, Páscoa, Santos Populares, Dia de Reis,

Dia dos Avós, Dia da Família, São Martinho, Dia do Idoso, entre outras.

Na articulação com a Direção Geral de Reinserção Social de Lisboa para cumprimento de trabalho

comunitário, tivemos a colaboração de um jovem que desenvolveu trabalho no Atelier de

Informática de 1 de Abril a 25 de Julho na Casa de Santa Tecla.

Na Casa de Santa Tecla realizámos, também, uma ação de sensibilização dirigida aos Familiares dos

residentes com o tema “Animação: o Nosso Papel” na qual quisemos divulgar o trabalho

desenvolvido por este sector em prol dos utentes e da sua qualidade de vida.

Em Loures realizamos igualmente uma ação de sensibilização dirigida aos Familiares cujo tema foi “A

minha nova casa”, no contexto da integração de novos utentes em ERPI. Foram abordadas questões

relacionadas com a integração dos utentes no equipamento.

Page 55: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

55

Enfermagem Assegurar os cuidados de saúde personalizados em articulação

com os médicos assistentes é um dos objetivos determinantes

dos profissionais de enfermagem destes equipamentos.

Assim, de forma a executar as prescrições médicas foram asseguradas diariamente a preparação e

administração de terapêuticas:

Tipo de Terapêutica Metas Atingidas/Ano

Casa de St.ª Tecla CAI Loures Per-os (via oral) 584 000 Comprimidos 54 917 Comprimidos

Subcutânea Intramuscular

4 380 Administrações

156 Administrações

Inalatória 18 250 Aplicações 929 Aplicações

Tópica 7 300 Aplicações 426 Aplicações

Oftálmica 10 950 Aplicações 158 Aplicações

Durante o ano foram também realizados 2000 pensos na Casa de St.ª Tecla e 935 em Loures.

Em Santa Tecla, no que concerne à articulação com a médica assistente, foram realizadas durante o

ano 1500 consultas de triagem, de rotina e urgentes, resultando em 900 consultas de clínica geral

no Equipamento. Registámos ainda, dentro dos cuidados de saúde individualizados,150

encaminhamentos quer para os Serviços de Urgência, quer para outros serviços da comunidade para

a realização de exames complementares de diagnóstico.

No CAI foram realizados para os serviços de saúde da comunidade, consultas de acompanhamento e

urgências, num total de 91 encaminhamentos.

Durante todo o ano foram desenvolvidas ações de Organização, Coordenação e Supervisão nos três

níveis de prevenção. Assim, foram prestados cuidados e aplicadas técnicas próprias da enfermagem

com vista à manutenção e recuperação da saúde relacionados, nomeadamente, com cuidados

respiratórios, de alimentação, eliminação, circulação, comunicação, integridade cutânea e

mobilidade dos residentes. Estas ações traduziram-se ao longo do ano na execução de aspiração de

secreções, entubações nasogástricas, algaliações e colocação de soroterapia sempre que necessário.

De igual forma, constituiu prática diária e permanente a atualização dos processos individuais com os

respetivos registos, nomeadamente os relacionados com colheita de dados de enfermagem, registos

de sinais vitais, glicémias capilares, pensos e outros registos considerados pertinentes.

Page 56: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

56

Durante o ano as equipas de enfermeiros participaram na dinâmica organizativa da instituição e na

gestão de materiais e funcionamento das enfermarias, promovendo um ambiente seguro, de

prevenção e controlo de infeções.

Assim, foi promovida a Formação contínua em ambiente de trabalho, bem como a participação na

Formação Inicial de colaboradores, esta última resultando em 2 ações formativas num total de 5h

contando a com a participação das Ajudantes de Ação Direta dos dois equipamentos.

Na Casa de Santa Tecla e no âmbito do Projeto Qualidade +Social foi assegurada a realização de 1

módulo formativo, num total de 12h de formação.

Em Loures o sector de enfermagem dinamizou junto das crianças do Jardim de Infância algumas

sessões de esclarecimento sobre “Saúde Oral”, onde através de jogos e dinâmicas se tentou

sensibilizar esta população para a importância de cuidar dos dentes e boca.

Consultas Médicas

No âmbito do Acompanhamento clinico realizado no equipamento pela médica de clinica geral,

foram semanalmente realizadas diversas ações médicas conforme constam na tabela que se segue:

Ações Médicas Metas Atingidas/Ano

Atendimento programado e urgências 900 Consultas

Encaminhamento para outros serviços da comunidade e Serviço de Urgência hospitalar

240 Encaminhamentos

Elaboração de Relatórios clínicos 36

Elaboração de Declarações médicas 50

Emissão de certidões de óbito 15

Atendimento a familiares de utentes 120

Prescrição terapêutica 5 722 Receitas

Requisição de meios complementares de diagnóstico 240 Pedidos de exames

Reuniões de Sector de Saúde 12 reuniões

De acordo com o Plano de Formação Interno foi também assegurada uma ação de formação de 2 h

subordinada ao tema da “alimentação nos idosos”.

Relativamente à Consulta de Psiquiatria que é realizada quinzenalmente no equipamento foram

efetuadas durante este ano 108 consultas. Esta consulta resulta da necessidade de atender ás

alterações de natureza comportamental dos residentes, na sua maior parte por demências,

perturbações psicóticas e afetivas e situações de dependência do álcool.

Em articulação com os diversos serviços de saúde da comunidade,

a Casa de st.ª Tecla assegurou o transporte e acompanhamento a

451 Consultas externas/exames complementares de diagnóstico

e o CAI realizou 42 deste tipo de diligências.

Page 57: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

57

Estágios

Em 2014 como já vem sendo habitual a ALPM acolheu estagiários de várias áreas, assim destacam-se

os seguintes:

CAI Casa de Santa Tecla AREAS DE ESTÁGIO ESTAGIÁRIO (S) AREAS DE ESTÁGIO ESTAGIÁRIO (S) Saúde Ambiental 4 Estagiários Curso Profissional de

técnico auxiliar de saúde

8 Alunos

Animação 3 Estagiários Agente de Geriatria 1 Estagiário

Técnico Psicossocial 1 Estagiário

Agente de Geriatria / Ajudante de Acção Directa

2 Estagiários

Nutrição 1 Estagiário

De referir que em consequência do estágio curricular do Curso de Agentes de Geriatria realizado na

Casa de St.ª Tecla resultou na sua contratação e integração no nosso quadro de colaboradores.

Áreas de Suporte e Logística

Formação

O plano de formação de 2014 promoveu a concertação das necessidades institucionais com as

expectativas e motivações dos seus colaboradores. As ações de formação foram dirigidas para uma

vertente mais pragmática do “saber-fazer” mas também no desenvolvimento das competências das

áreas do comportamento. A nossa missão refletiu-se no trabalho contínuo e permanente da

valorização dos recursos humanos.

O primeiro dos objetivos propostos foi a execução do plano de formação delineado. Foram realizados

internamente 8 módulos de formação que resultaram em 14 ações de formação e 35 sessões.

Estiveram envolvidos 124 colaboradores num total de 150 horas de formação representando cerca

de 18600 h de volume de formação.

Promovemos dois workshops no âmbito da Saúde do Idoso (saúde mental do idoso e nutrição do

idoso) dirigidos a 38 colaboradores dos sectores de ajudantes de ação direta e cozinha.

Com três dos nossos fornecedores (Exaclean, Paul Hartmann e Mistolin) e a Associação Portuguesa

de Profissionais do Sector Funerário, entidades que connosco colaboraram, executámos, ainda, 9

módulos de formação e 11 ações de formação. Tivemos 149 presenças de colaboradores nas 31

horas de formação administrada, o que representa um volume de formação de 4619h.

No âmbito da formação externa mantivemos a parceria com a Câmara Municipal de Loures no

Projeto Qualidade + Social do qual foram concretizadas, no início do ano, 2 ações refentes ao plano

Page 58: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

58

de 2013 e também, a partir de Setembro, mais 7 ações decorrentes do presente ano. Estiveram

envolvidos 150 colaboradores das diversas Instituições do Concelho, incluindo 31 trabalhadores da

ALPM.

A ALPM proporcionou a 19 dos seus colaboradores a participação em 23 formações externas,

Congressos ou Seminários e a outros 14, a presença em 6 ações de sensibilização/informação.

Na componente da formação externa, e em associação com o Banco de Voluntariado da CML

pudemos facultar uma ação dirigida aos seus voluntários e aos da ALPM onde estiveram envolvidas

20 pessoas. Salientamos que 3 dos nossos voluntários participaram, também, numa das ações

internas desenvolvidas particularmente para a infância.

Na vertente da infância dirigimos uma ação para as Amas que connosco colaboram em regime de

prestação de serviços, de forma, a proporcionar-lhes mais conhecimentos na área do

desenvolvimento infantil e igualmente um momento de discussão e partilha de experiências.

Realizámos ainda, 2 Ações de Sensibilização (“A minha

nova casa” e “Animação: O nosso papel”) para cerca de

40 familiares dos idosos residentes nos dois

equipamentos da Instituição. Pretendemos alertar os

familiares para a complexidade da vivência em

Residência para idoso nas diversas dimensões

existenciais da vida humana. Foram momentos de

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Acções Horas Formandos

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Relatório de Atividades 2014

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4% 7%

25%

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Nº Colaboradores

≥ 35h

20h-34h

10h-19h

1h-9h

partilha de experiências, de reflexão mas também de convívio e confraternização.

Este ano, 201 dos nossos colaboradores foram

abrangidos por todo este programa de formação

atingindo um volume de 397377horas (1977h x

201) com uma amplitude entre 1 e 55 horas como

mostra o quadro.

Não realizámos 3 módulos de formação previstos:

a) Desenvolvimento Infantil (ATL), Cuidados Básicos de Saúde, e Necessidades Educativas Especiais -

estes módulos transitarão para 2015 tendo em conta a disponibilidade dos formadores.

b) Cuidados Paliativos- a Formadora Externa desmarcou os vários agendamentos devido a problemas

pessoais e familiares.

c) Socorrismo Pediátrico – conseguimos apenas realizar um módulo de Primeiros Socorros através do

Projeto Qualidade + Social sem custos adicionais, no qual participaram colaboradoras da Casa da

Palmeira e EPRI.

Todavia, para além do plano delineado realizámos mais duas ações de formação: “Tratamento de

feridas” e “Incontinência”, em parceria com a Empresa Hartmann.

Relativamente a objetivo de direcionar a formação para uma vertente mais pragmática do “saber-

fazer”, referimos que a planificação dos módulos concebida por cada formador incluiu uma

componente prática com role-playing ou exercícios, promovendo a participação e discussão de cada

temática.

Ao nível do desenvolvimento de competências, propusemo-nos organizar atividades várias no

sentido de melhorar as competências motivacionais dos vários grupos de colaboradores e por outro

lado trabalhar no sentido da prevenção do burnout profissional. Iniciámos este projeto em Santa

Tecla com a concretização de 4 atividades, sendo que, três delas foram realizadas por colaboradores

da casa de acordo com as suas aptidões técnicas e profissionais.

Algumas destas atividades passaram por dinâmicas específicas, ligadas à atividade física,

relaxamento e ateliers:

Page 60: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

60

1- Aula Body Balance - aula de ginástica que combina princípios da Yoga, Tai-chi e Pilates para um

trabalho de flexibilidade, força e condicionamento postural.

2- Relaxamento muscular progressivo – treino de vários grupos de músculos em todo o corpo,

permite reconhecer a tensão corporal e instruir-se a relaxar reduzindo, desta forma, também o nível

de ansiedade.

3- Defesa pessoal-com o Mestre Armando Ribeiro, Presidente da Federação Portuguesa de

Taekwondo, que nos proporcionou um momento de aprendizagem de técnicas de defesa para fazer

face a uma situação de risco/perigo.

4-Aula de cerâmica- utilizar a arte da cerâmica como recurso expressivo e de criatividade,

fornecendo o contacto com a subjetividade e estruturação de uma forma individual.

Em Santa Tecla decorreu a habitual entrega de diplomas da formação concretizada no ano de 2013

com dinâmicas de grupo expressas e interpretadas a partir de temas como “dar as mãos”, “não há

mão que agarre o tempo”.

Finalmente, no sentido de promover parcerias e candidaturas como forma de contenção de custos,

salientamos o trabalho desenvolvido conjuntamente com os nossos fornecedores (EXACLEAN,

MISTOLIN e HARTAMANN) e com a Associação portuguesa de Profissionais do Sector Funerário.

Salientamos, também a continuidade da parceria com a Câmara Municipal de Loures/Departamento de Coesão

Social e Habitação/Divisão de Inovação Social e Promoção da Saúde e a concretização do Projeto

Qualidade + Social e a participação em ações de Sensibilização/Informação que o Município de

Loures organizou com entidades como Alzheimer Portugal, Associação Portuguesa de Doentes de

Page 61: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

61

Parkinson, a Escola Superior de Tecnologias da Saúde, Faculdade de Medicina Dentária e Fundação

Ernesto Roma.

Realçamos também o estabelecimento de um Acordo de Cooperação com a Junta de Freguesia

Moscavide/ Portela que nos permitiu a realização de ações de sensibilização para os pais das crianças

da Creche Familiar e Pré-Escolar, nomeadamente: “Mudança de rotinas/transição para o 1º ciclo” e

“Processo de Adaptação ao berçário- Dificuldades e ansiedades”. Participámos também nos

encontros com a UPI (Unidade de Primeira Infância) do Hospital Dona Estefânia; estes encontros

foram um espaço de debate e troca de informações sobre a vida emocional e o desenvolvimento das

crianças pequenas dirigido às Educadoras de Infância.

A formação continua a ser um projeto sem custos adicionais que tem revelado resultados bastante

positivos. Existiram alguns constrangimentos no aumento do número de horas de formação e do

número de colaboradores envolvidos devido à dificuldade em mobilizar os recursos humanos nas

diversas áreas de trabalho.

Área Administrativa e Financeira O ano de 2014 foi um ano de consolidação dos serviços nas novas instalações. As novas instalações

permitiram o alargamento dos acordos com a Segurança Social para algumas respostas sociais e o

funcionamento em pleno da Estrutura Residencial para Idosos.

Foi necessário efetuar novos ajustes na organização dos serviços, tendo sido alocado um elemento

específico na receção do Lar para atendimento, encaminhamento de familiares, visitantes e suporte

administrativo.

Os serviços administrativos e financeiros, sendo a estrutura de suporte a todas as áreas da ALPM,

durante o ano 2014 sofreram um acréscimo de trabalho, nomeadamente a nível de atendimento,

admissão de pessoal, faturação, pagamento a fornecedores, havendo desta forma um consequente

aumento de documentação nestas áreas, pelo que foi feita a contratação de mais um elemento para

este setor.

Page 62: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

62

Alguns Números

46.458 Atendimentos efetuados durante o ano 2014 nas duas receções da sede;

11.400 Faturas emitidas;

676 Ofícios/Declarações para entidades externas;

620 Processos informatizados (Utentes);

8.163 Convocatórias para Associados;

341 Admissões de Sócios, abertura da ficha de Associado e emissão de cartão e quotas;

392 Admissões de utentes;

7 Candidaturas, ao IEFP, ao Programa Estimulo 2014 e CEI;

26 Admissões de trabalhadores (sede);

18 Encerramentos de contas e processos junto do IEFP.

Na área Financeira foi necessário criar novos procedimentos de forma a um ajustamento à

nova realidade da Instituição.

Assim, foram feitas algumas alterações, nomeadamente:

Nova parametrização das Rubricas existentes no Plano de Contas de forma a permitir uma

Contabilidade ajustada à nova realidade;

Criação de novas Tabelas de repartição de custos/receitas, aplicadas a todas as Resposta

Sociais, permitindo apurar mensalmente, de forma real o resultado de cada uma dessas

respostas;

Análise exaustiva da Conta Correntes de utentes (cerca de 500 utentes);

Iniciou-se o pagamento, mensal a Fornecedores, através de Transferência Bancária.

O objetivo do nosso trabalho ao longo do ano passou pela melhoria da qualidade dos serviços de

forma a dar resposta às necessidades dos utentes, colaboradores, voluntários e associados.

Page 63: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

63

Aprovisionamento/Compras Após a consolidação do setor de Aprovisionamento/Compras, no ano de 2014 foi possível organizar o

programa de gestão de stocks, tendo como objetivo promover a eficácia e eficiência e redução de custos

nomeadamente:

Manter o nível de stocks mínimo para se poder comprar, de forma mais económica e prevenir

uma salvaguarda de possíveis incumprimentos.

Garantir o fornecimento de bens nas melhores condições de qualidade, quantidade e preços.

Autonomia para alterar as quantidades de produtos encomendados relativamente às

necessidades expressas, de forma a evitar as sobras de produtos.

Conferencia das faturas dos fornecedores de bens através de notas de encomenda e das guias

de remessa recebidas e conferidas pelo sector de aprovisionamento, tanto do economato de

Sede-Loures como da Casa de Santa Tecla. Após essa validação, foi feito o devido envio dos

documentos para processamento contabilístico.

Doações

Ao longo do ano, através dos protocolos estabelecidos com diversas Entidades, recebemos doações de

produtos que podem ser verificadas no mapa anexo. Os produtos são variados e são consumidos na

ALPM sendo canalizadas principalmente a área sociocomunitária, especialmente no apoio a famílias

carenciadas e acompanhadas pelas equipas do Rendimento Social e Inserção e Ação Social. A estas

famílias foram dados diversos tipos de apoios: alimentação, vestuário,

e tudo o que necessitaram de bens essenciais. Ao nível de apoio alimentar, durante 2014 apoiamos

cerca de 75 famílias com produtos alimentares diversos (massas, arroz, peixe, carne fruta, lacticínio e

outros).

Do ao Banco Alimentar recebemos um total de 60.565,01KG em géneros alimentares.

Do Pingo Doce-Loures não é possível apurar a quantidade exata de géneros alimentares, uma

vez que os produtos são diversificados e não vêm separados por tipologia.

ENTIDADES Grupo Jerónimo Martins (PINGO DOCE)

Banco Alimentar

Grupo Sonae (MODELO & CONTINENTE)

Entreajuda (BANCO BENS DOADOS)

VALOR 14.709,02 € 73.315,66 € 19.784,67 € 2.969,84 €

PRODUTOS

Sobremesas Frutas Brinquedos Roupas

Refeições prontas Legumes Material Escolar Produtos Higiene

Bolos Iogurtes Produtos Higiene

Pão Bolachas Têxteis

Iogurtes

Page 64: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

64

Ao longo do ano de 2014 tivemos um consumo de produtos alimentares de acordo com o quadro e

gráfico seguinte:

PRODUTOS

ALIMENTARES

(KG)

CARNE PEIXE VEGETAIS E

LEGMINOSAS FRUTOS PRODUTOS LACTEOS

SEDE 23.497,053 14.587,250 87.771,850 35.724,300 63.133,692

SANTA TECLA 15.985,629 11.627,900 72.911,750 30.631,500 52.854,280

T O T A L 39.482,682 26.215,150 160.683,600 66.355,800 115.987,972

Cozinha/Refeitório

Na área da cozinha/refeitório podemos verificar o grande volume de refeições confecionadas na

instituição:

Nº ACTIVOS ÁREAS EXISTENTES

NÚMERO DE REFEIÇÕES DIÁRIAS

SEGUNDA - SEXTA FINS DE SEMANA

PEQ. ALMOÇO

ALMOÇO LANCHE JANTAR CEIA PEQ.

ALMOÇO ALMOÇO LANCHE JANTAR CEIA

SEDE

164 COLABORADORES 80 150 20 8 5 21 24 3 8 5

200 PRE-ESCOLAR 45 195 195

76 CRECHE 15 76 76

72 CRECHE FAMILIAR 35 72 72

135 ATL 30 80 80

16 CASA PALMEIRA 16 0 0 16 16 16 16 16

88 AP. DOMICILIÁRIO 54 54

35 CENTRO DIA 35 35 2 2

25 CENTRO CONVIVIO 10 10 2 2

63 LAR 63 63 63 33 12 63 63 63 33 12

80 CANTINA SOCIAL 80 80

SUB-TOTAL DA SEDE DIÁRIO 284 815 551 57 17 100 241 86 57 17

SUB-TOTAL DA SEDE SEMANAL 1420 4075 2755 285 85 200 482 172 114 34

SANTA TECLA

105 COLABORADORES 30 60 10 6 6 30 50 10 6 6

19 AP. DOMICILIÁRIO 17 12 17 17 12 17

2 CENTRO DIA 2 2 2 2

131 LAR 131 131 131 131 40 131 131 131 131 40

40 CANTINA SOCIAL 40 40

SUB-TOTAL DA SANTA TECLA DIÁRIO 161 250 155 154 46 161 240 155 154 46

SUB-TOTAL DA SANTA TECLA SEMANAL

805 1250 775 770 230 322 480 310 308 92

TOTAL DIÁRIO 445 1065 706 211 315 261 481 241 211 63

TOTAL SEMANAL 2225 5325 3530 1055 1575 522 962 482 422 126

Page 65: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

65

Durante o ano de 2014 pode-se verificar o número de refeições confecionadas, através do quadro

seguinte:

Nº REFEIÇÕES ANUAIS PEQUENO

ALMOÇO ALMOÇO LANCHE JANTAR CEIA

SEDE 84.240 236.964 152.204 15.548 6.188

STEC 58.604 89.960 56.420 56.056 16.744

TOTAL 142.844 326.924 208.624 71.604 22.932

Segurança Alimentar

No que se refere ao cumprimento das normas inerentes ao HACCP (Segurança Alimentar),cumprimos

e mantemos todos os procedimentos e registo, pois cada vez mais a segurança alimentar apresenta

uma relevância significativa para os consumidores, e de uma forma geral para todos os elos da cadeia

alimentar. O facto de terem sido desenvolvidas novas técnicas de produção, preparação, distribuição

e fornecimento de alimentos, associados a novas formas de estar, a novos hábitos de consumo, onde

tudo é global, levou ao aparecimento de novos perigos. O controlo eficaz da higiene e da segurança

dos alimentos tornou-se, assim, imprescindível, de forma a serem evitadas doenças e danos

provocados pela deterioração dos alimentos.

A qualidade de uma refeição depende, em grande parte, dos cuidados que se tiverem com os

alimentos durante o seu transporte, armazenamento, conservação, confeção e distribuição ao

consumidor.

No sentido de fazer cumprir todas as exigências da segurança alimentar, foi admitido um Fiel de

armazém na área da logística para rececionar os produtos alimentares, conferir as quantidades,

estado e qualidade e proceder ao seu armazenamento em local próprio e adequado à sua

conservação. A sua função passou pelo controlo das entradas e saídas dos produtos alimentares

necessários ao consumo diário nos diversos sectores da Instituição.

Esta contratação permitiu também organizar toda área de armazenagem de produtos doados

(mobiliário, brinquedos, roupas e outros). Esses bens foram devidamente separados e arrumados de

acordo com a sua especificidade de forma a ser mais fácil satisfazer as necessidades identificadas.

Page 66: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

66

Manutenção/Reparações/Aquisição de Equipamentos

Ao longo do ano de 2014 foi garantida a manutenção /reparação por parte dos responsáveis da

manutenção tanto na sede como em Santa Tecla, executando todo o tipo de tarefas inerentes á

operacionalidade dos equipamentos e das instalações, traduzindo-se em centenas de intervenções

nos vários estabelecimentos.

Realçamos as intervenções de maior dimensão, nomeadamente:

1. Centro de Acolhimento Temporário para crianças em risco Casa da Palmeira

Impermeabilizações

Pinturas

2. Casa de Santa Tecla

Substituição de pavimentos (bar, sala de estar, biblioteca)

Substituição das bombas de rega (que tinham sido roubadas).

Criação de uma “casa forte” para instalação das bombas de rega

Sistema de tratamento das águas

Instalação de um sistema de correção da “energia reativa”

Instalação de sistema de ara condicionado na sala de atividades do piso 3

Impermeabilização de vários terraços

Pinturas de vários espaços

Aquisição de mobiliário diverso

3. Centro de apoio Integrado (Sede)

Correção e arranque do sistema AVAC

Instalação de um sistema de correção da “energia reativa”

Reparação e substituição de vários pavimentos

Substituição dos estores do Pré-Escolar

Reparação de fachadas e pinturas no Pré-Escolar

Substituição de brinquedos do Parque Infantil do Pré – Escolar

Instalação do sistema de ar condicionado no ATL

Instalação do sistema de controlo de acessos

Aquisições várias (triturador Industrial, máquina de descascar batatas, máquina de

lavar roupa industrial de 25 kg, mobiliário diverso para a Estrutura Residencial,

autocarro.

Page 67: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

67

Lavandaria/Tratamento de Roupa

O tratamento da roupa (lençóis, atoalhados, babetes, cobertores, edredons, etc) e das roupas dos

utentes do Serviço de Apoio Domiciliários e Estruturas Residenciais para Idosos é assegurado pelo

funcionamento de duas lavandarias – uma no equipamento de Santa Tecla e outra no CAI – loures.

O quadro seguinte resume a quantidade de roupa que é tratada neste setor:

QUANTIDADE DE ROUPA TRATADA Total Semanal Total Anual

SEDE 2.658 kg 138.216 kg

CASA DE SANTE TECLA 1.833 kg 95.316 Kg

Transportes A frota da Associação Luís Pereira da Mota é composta por 23 viaturas, que estão distribuídas por

algumas Respostas sociais em função do serviço que efetuam:

Nº Viaturas Serviço

4 Casa de Santa Tecla – Serviço de Apoio Domiciliário e outros

7 Serviço de Apoio Domiciliário e Transporte utentes Centro Dia (Loures)

1 Fisioterapia e RSI/Ação Social

2 Creche Familiar e outros

1 Infância

1 Casa da Palmeira

Manutenção da Frota

No decorrer do ano 2014, para além das revisões de manutenção e reparações necessárias feitas a

todas as viaturas, houve algum investimento no sentido de reparar e pintar todas as viaturas que se

encontravam em pior estado – foram reparadas e pintadas, 12 viaturas, com o objetivo de melhorar

a imagem da Instituição.

Page 68: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

68

Para dar resposta às necessidades de transporte das crianças do ATL para as escolas, foi adquirido

um Minibus (com 30 lugares), permitindo às restantes Respostas Sociais o uso do outro autocarro da

Instituição para atividades diversas.

Doações

Em 2014 foi doada uma viatura à ALPM (Renault Kangoo) por parte de um particular. Esta ajuda

constitui uma mais valia para a instituição, pois as necessidades de transporte para diversas

respostas sociais são muitas e todas as viaturas são necessárias.

Cedência de Viaturas

Para além do uso diário para serviço da Instituição, a ALPM disponibiliza as suas viaturas a Entidades,

Sócios ou Colaboradores que delas necessitem a título pessoal. Deste modo, em 2014 foram

respondidos os seguintes pedidos:

A Funcionários A Entidades/Instituições

8 cedências 10 cedências

Voluntariado Em 2014 estiveram inscritos 38 Voluntários, distribuídos pelas várias Respostas Sociais:

15

8

5

2

2

1 3

2 Casa da Palmeira

Centro Dia/Bar

Centro Dia/Lar

Creche/P.E.

ATL

Secretaria/sede

St.ª Tecla

RSI

Page 69: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

69

O trabalho dos voluntários tem sido um importante contributo nas Respostas Sociais em que estão

integrados:

Casa da Palmeira - ajudam nas atividades da vida diária e nas atividades lúdicas das crianças.

Apoiam quando necessário, as saídas ao exterior (consultas, cabeleireiro, e outras), e levam

também crianças aos fins de semana, para passarem um dia diferente.

Cafetaria do CAI – o funcionamento deste serviço é assegurado por voluntários que

frequentam o Centro de Convívio.

Lar/Centro de Dia - promovem aulas de pintura, de costura, sessões de yoga do riso,

atividades religiosas, apoiam nas refeições e fazem companhia aos utentes.

Creche e Pré-Escolar - estão integradas em sala e apoiam as Educadoras nas atividades

necessárias.

ATL - estão integrados nas Salas de Estudo, apoiando a realização dos trabalhos de casa e

ajudando na preparação para testes.

RSI - dão aulas de Alfabetização e Português para Estrangeiros, a utentes beneficiários do

Rendimento Social de Inserção.

Secretaria – apoio em atividades diversas (fotocópias, arquivo, informatização de

documentos, etc.)

Casas de Santa Tecla - acompanham e promovem atividades religiosas e lúdicas.

Contamos ainda com um voluntário, que vai semanalmente fazer o transporte dos donativos

dos supermercados Pingo Doce e Continente para a Instituição.

Ao longo do ano, dos 38 Voluntários, 14 foram novas admissões e 8 terminaram a sua atividade.

Ações de Formação

No dia 21 de Março de 2014 realizou-se uma Formação Inicial para Voluntários da ALPM e

Voluntários do Banco Local de Voluntariado de Loures (CML), basicamente sobre os seus direitos e

deveres.

No dia 5 de Dezembro, comemorámos o Dia Internacional do Voluntariado, promovendo uma visita

às várias Respostas Sociais da ALPM, um almoço convívio e uma apresentação sobre o trabalho

desenvolvido pelos Voluntários.

Page 70: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

70

Cedência de Espaços ALPM A ALPM disponibiliza alguns dos seus espaços, aos seus colaboradores, utentes e associados, bem

como a Entidades, para realização de festas ou outras atividades.

Ao longo de 2014, a ALPM recebeu 20 pedidos para realizações, por parte de Entidades diversas -

Paróquia de Loures, Escuteiros de Loures, Hospital Beatriz Ângelo, Verde Minho, Irmãos Menonitas

de Portugal, Guias de Portugal, Escola do Fanqueiro e Enjoy Home Condomínios.

Foram também rececionados e autorizados 25 pedidos de instalações para realização de festas por

parte dos sócios/utentes, na sua maioria pais de crianças das nossas Respostas Sociais (Creche, Pré

Escolar e ATL).

Trabalho a Favor da Comunidade Através da parceria com o Instituto de Reinserção Social, ao longo do ano 2014, foram integradas nas

várias áreas da ALPM, 12 pessoas em regime de Trabalho a Favor da Comunidade.

Das 12 pessoas, 7 cumpriram com todas as horas de trabalho comunitário, 2 interromperam o

trabalho e 3 estão ainda a cumprir.

Participação em Estruturas da Comunidade CPCJ - Comissão restrita e alargada

Conselho Local de Ação Social

Conselho Municipal de Educação

Conselho Municipal da Juventude

Conselho Municipal de Proteção Civil

Conselho Municipal de Segurança

Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Luis Sttau Monteiro

Comissão Social Comissão Inter-Freguesias Camarate/Unhos/Apelação/ Sacavém e Prior

Velho

Comissão Inter-Freguesias de Loures/Lousa/Fanhões e Bucelas

No final de mais um ano de atividade, vem a Direção, expressar o seu reconhecimento a todos

quantos tornaram possível os nossos resultados:

Aos órgãos sociais do Triénio 2014/2016;

Aos colaboradores pelo seu empenho e pela qualidade do trabalho que prestam;

Aos nossos utentes por nos escolherem;

Aos nossos sócios, pelo seu apoio solidário e participativo na vida da instituição;

Aos nossos parceiros que nos apoiam na concretização da nossa missão;

Page 71: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Relatório de Atividades 2014

71

A todos os voluntários que nos ofereceram tão generosamente: tempo, talento e

solidariedade;

Aos nossos fornecedores que também são parceiros e colaboram para a melhoria contínua

qualidade dos serviços que prestamos;

Aos nossos benfeitores que com as suas contribuições financeiras, nos ajudam a concretizar

os nossos objetivos.

A Direção

José Maria Silva Lourenço

Jorge Manuel Firmino Batista

Maria Adelaide Cruz

Luís Patrício da Silva

Carla Maria Batista

Lúcia Maria Henriques Silva

Manuel Fialho Forjaz Rodrigues

José Manuel Bastos Dias

Page 72: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

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Page 73: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

73

73

Contas de Gerência 2014

Contas de Gerência

2014

Page 74: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

74

Page 75: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

75

Contas de Gerência 2014

75

Associação Luis Pereira da Mota BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

EURO

RUBRICAS NOTAS DATAS

31-12-2014 31-12-2013 ACTIVO

Activo não corrente Activos fixos tangíveis 5 9.706.597,25 9.760.641,67

Propriedades de investimento 6 322.559,49 0,00

Investimentos financeiros 3.310,12 616,63

10.032.466,86 9.761.258,30

Activo corrente

Inventários 7 6.456,17 12.449,88

Clientes 8 17.248,92 72.507,24

Adiantamentos a fornecedores 10 551,53 885,13

Estado e outros entes públicos 12 8.609,47 70.089,61

Associados 15.116,50 20.613,50

Outras contas a receber 8 175.538,22 161.934,98

Diferimentos 11.978,47 13.472,66

Caixa e depósitos bancários 4 410.588,86 205.565,16

646.088,14 557.518,16

Total do activo 10.678.555,00 10.318.776,46

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais

Fundos 9 149.875,98 149.875,98

Resultados transitados 9 229.654,05 69.961,77

Outras variações nos fundos patrimoniais 9 e 14 5.276.203,47 5.081.673,64

5.655.733,50 5.301.511,39

Resultado líquido do período 9 260.089,58 37.046,55

Total do fundo de capital 5.915.823,08 5.338.557,94

Passivo não corrente Financiamentos obtidos 10 2.885.235,84 2.318.306,38

2.885.235,84 2.318.306,38

Passivo corrente

Fornecedores 11 234.091,64 200.265,80

Adiantamentos de clientes 8 96.087,81 78.668,56

Estado e outros entes públicos 12 143.289,02 128.124,23

Associados 50.500,00 57.800,50

Financiamentos obtidos 10 722.737,26 1.413.310,84

Outras contas a pagar 11 630.790,35 783.742,21

1.877.496,08 2.661.912,14

Total do passivo 4.762.731,92 4.980.218,52

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 10.678.555,00 10.318.776,46

Direcção Técnico Oficial de Contas

Page 76: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

76

Associação Luis Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 EURO

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODOS

2014 2013

Vendas e serviços prestados 13 1.941.114,45 1.464.982,58

Subsídios, doações e legados à exploração 14 3.344.439,55 2.883.681,31

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 -671.543,90 -557.383,83

Fornecimentos e serviços externos 15 -1.285.455,47 -1.105.360,50

Gastos com o pessoal 16 -3.174.299,25 -2.910.679,42

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -47.358,87 -6.227,59

Outros rendimentos e ganhos 13 599.946,45 427.611,36

Outros gastos e perdas 17 -24.717,68 -18.692,34

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 682.125,28 177.931,57

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 -245.228,82 -133.181,72

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 436.896,46 44.749,85

Juros e rendimentos similares obtidos 13 4.703,75 4.345,40

Juros e gastos similares suportados 12 e 17 -181.510,63 -12.048,70

Resultado antes de impostos 260.089,58 37.046,55

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00

Resultado líquido do período 260.089,58 37.046,55

Direcção Técnico Oficial de Contas

Page 77: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

77

Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

EURO

RUBRICAS NOTAS PERÍODOS

2014 2013

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Recebimentos de clientes e utentes 2.059.218,69 1.537.406,86

Recebimentos de subsídios 3.344.439,55 2.883.681,31

Pagamento a fornecedores -1.796.403,78 -1.549.125,04

Pagamentos ao pessoal -3.114.950,73 -2.923.773,59

Caixa gerada pelas operações 492.303,73 -51.810,46

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00 0,00

Outros recebimentos/pagamentos 179.843,22 580.891,62

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 672.146,95 529.081,16

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis -150.101,26 -1.158.361,87 Activos intangíveis 4

Investimentos financeiros -322.559,49 0,00

Outros activos -2.693,49 0,00

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis 81.000,00 105.000,00

Investimentos financeiros 330.785,74 620.342,83

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -63.568,50 -433.019,04

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 0,00 16.758,49

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos -218.166,69 0,00

Juros e gastos similares -181.510,63 -12.048,70

Outras operações de financiamento -3.877,43 0,00

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) -403.554,75 4.709,79

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 205.023,70 100.771,91

Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 205.565,16 104.793,25

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 410.588,86 205.565,16

Direcção Técnico Oficial de Contas

Page 78: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

78

Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO DE

2013

EURO

DESCRIÇÃO NOTAS

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe Total dos Fundos

Patrimoniais Fundos

Resultados transitados

Outras variações nos

fundos patrimoniais

Resultado líquido do

período Total

Posição no início do período 2013 1 9 149.875,98 214.962,40 5.440.877,08 -145.000,63 5.660.714,83 5.660.714,83

Alterações no período

Primeira adoção de novo referencial contabilístico

Alterações de políticas contabilísticas

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis

Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis

Ajustamentos por impostos diferidos

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais

-145.000,63 69.185,07 145.000,63 69.185,07 69.185,07

2

0,00 -145.000,63 69.185,07 145.000,63 69.185,07 69.185,07

Resultado líquido do período 3

37.046,55 37.046,55 37.046,55

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3

37.046,55 37.046,55 37.046,55

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Fundos

Subsídios, doações e legados

Outras operações

-428.388,51 0,00 -428.388,51 -428.388,51

5

0,00 0,00 -428.388,51 0,00 -428.388,51 -428.388,51

Posição no fim do período 2013 6=1+2+3+5 9 149.875,98 69.961,77 5.081.673,64 37.046,55 5.338.557,94 5.338.557,94

Direcção Técnico Oficial de Contas

Page 79: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

79

Associação Luis Pereira da Mota DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO DE 2014

EURO

DESCRIÇÃO NOTAS

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe

Total dos Fundos

Patrimoniais Fundos Resultados transitados

Outras variações

nos fundos patrimoniais

Resultado líquido do

período Total

Posição no início do período 2014 6 9 149.875,98 69.961,77 5.081.673,64 37.046,55 5.338.557,94 5.338.557,94

Alterações no período

Primeira adoção de novo referencial contabilístico

Alterações de políticas contabilísticas

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras

Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis Excedentes de realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis

Ajustamentos por impostos diferidos

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais 159.692,28 0,00 -37.046,55 122.645,73 122.645,73

7 0,00 159.692,28 0,00 -37.046,55 122.645,73 122.645,73

Resultado líquido do período 8 260.089,58 260.089,58 260.089,58

RESULTADO EXTENSIVO 9=7+8 260.089,58 260.089,58 260.089,58

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Fundos

Subsídios, doações e legados

Outras operações 194.529,83 0,00 194.529,83 194.529,83

10 0,00 0,00 194.529,83 0,00 194.529,83 194.529,83

Posição no fim do período 2014 11=6+7+8+10 9 149.875,98 229.654,05 5.276.203,47 260.089,58 5.915.823,08 5.915.823,08

Direcção Técnico Oficial de Contas

Page 80: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

80

Contas de Gerência 2014

80

ANEXO

Exercício de 2014

1. Identificação da entidade:

1 – Designação da entidade: Associação Luís Pereira da Mota

2 – Sede: Rua Avelar Brotero, nº 42 – 42A, Loures

3 – Natureza da actividade: A Associação Luís Pereira da Mota (ALPM) assume como

missão colocar práticas de qualidade e inovadoras ao serviço

do desenvolvimento da comunidade, promovendo a

autonomia e o bem-estar das pessoas em todas as fases da

sua vida, envolvendo e valorizando simultaneamente todos

os colaboradores, associados, fornecedores, parceiros e

membros numa perspectiva de melhoria contínua e

satisfação pessoal

As quantias apresentadas nas notas seguintes são referidas em euros.

As notas não mencionadas não se aplicam à Entidade ou respeitam a factos ou situações não

materialmente relevantes ou que não ocorreram no exercício de 2014.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

2.1 – Referencial contabilístico utilizado:

As demonstrações financeiras encontram-se preparadas de acordo com a Norma Contabilística e

de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março.

Page 81: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

81

O Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização Contabilística para

Entidades do Setor Não Lucrativos é composto por:

Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF);

Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011 de 14 de Março;

Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março;

NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de Março.

2.2 – Indicação e justificação das disposições do ESNL que, em casos excepcionais, tenham sido

derrogadas e dos respectivos efeitos nas demonstrações financeiras:

Não foram derrogadas quaisquer disposições do ESNL.

2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos

conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior:

As contas do balanço e da demonstração dos resultados são comparáveis com as do exercício

anterior.

2.4 – Adopção pela primeira vez das NCRF-ESNL – divulgação transitória:

A adoção da NCRF-ESNL ocorreu pela primeira vez em 2012, pelo que à data da transição do

referencial contabilístico anterior (Plano Oficial de Contas das Instituições Particulares de

Solidariedade Social - POCIPSS) para este normativo é 1 de Janeiro de 2012.

Salientamos que as demonstrações financeiras do ano de 2012 foram as primeiras demonstrações

financeiras apresentadas de acordo com as NCRF-ESNL.

3. Principais políticas contabilísticas:

3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das

Demonstrações Financeiras (BADF).

Page 82: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

82

Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no

futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir

consideravelmente o nível das suas operações. Para as ESNL, este pressuposto não corresponde a

um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de

serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.

Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram

(satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual,

independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados

contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se

relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes

rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas Devedores e credores por

acréscimos e Diferimentos.

As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da

apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem

alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e

justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os

utentes.

A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade depende

da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão

influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas

demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para

justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente

relevante para que sejam discriminados nas notas deste anexo.

Devido à importância dos activos e passivos serem relatados separadamente, assim como os

gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.

A informação comparativa deve ser divulgada, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao

período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas

contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo

do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as

quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:

a) A natureza da reclassificação;

b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e

c) Razão para a reclassificação.

Page 83: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

83

A Entidade optou pelas bases de mensuração abaixo descritas.

3.2 – Politicas de reconhecimento e mensuração

Activos fixos tangíveis

Os bens adquiridos são mensurados ao custo de aquisição, o qual inclui as despesas adicionais de

compra. Posteriormente são mantidos ao custo histórico líquidos das respectivas depreciações e

perdas por imparidade acumuladas. De ressalvar que o custo histórico não inclui o respectivo

valor do IVA nos casos em que foi solicitada a restituição deste imposto ao abrigo do Decreto-Lei

n.º 20/90, de 13 de Janeiro.

As depreciações são efectuadas tendo por base as taxas definidas fiscalmente, sendo que a

Entidade considera que reflectem adequadamente a vida útil estimada dos bens, sendo

apresentadas como segue:

Edifícios e outras construções 25-50 anos

Equipamento básico 8-12 anos

Equipamento de transporte 4-5 anos

Equipamento administrativo 3-5 anos

Associados

As quotas, donativos e outras ajudas similares procedentes de associados que se encontram com

saldo no final do período sempre que se tenham vencido e possam ser exigidas pela entidade

estão registados no activo pela quantia realizável.

Valores a receber

Os valores a receber são inicialmente mensurados ao custo, podendo posteriormente ser

reduzidos pelo reconhecimento de perdas por imparidade, sendo esta perda apenas reconhecida

quando existe evidência objectiva de que a Entidade não receberá a totalidade dos montantes em

dívida.

Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a

doze meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em

instituições de crédito.

Page 84: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

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Fundos patrimoniais

A rubrica Fundos constitui o interesse residual nos ativos após dedução dos passivos. Os Fundos

Patrimoniais são compostos por:

Fundos atribuídos pelos fundadores da Entidade ou terceiros;

Fundos acumulados e outros excedentes;

Subsídios, doações e legados que o Governo ou outro instituidor, ou a norma legal aplicável a cada entidade, estabeleçam que sejam de incorporar no mesmo.

Rendimentos e gastos

Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu

pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo.

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são

registadas nas rubricas de Outros activos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a

pagar.

Subsídios governamentais

Os subsídios governamentais são reconhecidos inicialmente quando existe uma certeza razoável

que o subsídio será recebido e que a Entidade irá cumprir com as condições associadas à

atribuição do subsídio.

Os subsídios que compensam a entidade pela aquisição de um activo são reconhecidos

inicialmente no capital próprio e registados em resultados numa base sistemática de acordo com

a vida útil do activo.

Os subsídios que compensam a entidade por despesas incorridas são reconhecidos inicialmente

como diferimento (passivo) e registados na demonstração dos resultados numa base sistemática,

no mesmo período em que as despesas são reconhecidas.

Provisões

Periodicamente, a Entidade analisa eventuais obrigações que advenham de pretéritos

acontecimentos e dos quais devam ser objeto de reconhecimento ou de divulgação. Assim, a

Entidade reconhece uma Provisão quando tem uma obrigação presente resultante de um evento

passado e do qual seja provável que, para a liquidação dessa obrigação, ocorra um exfluxo que

seja razoavelmente estimado.

Page 85: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

85

O valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a

obrigação é o montante que a Entidade reconhece como provisão, tendo em conta os riscos e

incertezas intrínsecos à obrigação.

Na data de relato, as Provisões são revistas e ajustadas para que assim possam refletir melhor a

estimativa a essa data.

Por sua vez, os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, no

entanto são divulgados sempre que a possibilidade de existir exfluxo de recursos que incorporem

contributos para o desenvolvimento das atividades presentes e futuras da entidade. Tal como os

Passivos Contingentes, os Ativos Contingentes também não são reconhecidos nas demonstrações

financeiras, ocorrendo a sua divulgação apenas quando for provável a existência de um influxo.

Estado e outros entes públicos

O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto a pagar.

Nos termos do n.º 1 do artigo 10.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Coletivas (CIRC) estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC):

a) As pessoas colectivas de utilidade pública administrativa;

b) As instituições particulares de solidariedade social, bem como as pessoas colectivas àquelas

legalmente equiparadas;

c) As pessoas colectivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva ou

predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência,

solidariedade social ou defesa do meio ambiente.

Assim, a ALPM encontra-se isenta de IRC ao abrigo do atrás descrito.

4. Fluxos de caixa:

4.1 – Comentário dos Órgãos Sociais sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus

equivalentes que não estão disponíveis para uso:

Não existem saldos indisponíveis para uso.

Page 86: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

86

4.2 – Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

Descrição 2014 2013

Numerário 10.757,26 4.146,44

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 399.831,60 41.918,72

Outras disponibilidades 0,00 159.500,00

Caixa e seus equivalentes 410.588,86 205.565,16

Caixa e depósitos bancários constantes do balanço 410.588,86 205.565,16

Saldos credores de depósitos evidenciados no passivo 0,00 0,00

5. Activos fixos tangíveis:

5.1 – Divulgações por cada classe de activos fixos tangíveis:

Exercício de 2014

Movimentos

Rubricas

Total Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros activos fixos tangíveis

Saldo inicial:

Valor de aquisição 1.724.643,58 8.353.168,12 628.715,91 560.398,70 179.932,68 65.505,64 11.512.364,63

Depreciação acumulada 0,00 -556.603,33 -415.998,01 -557.147,94 -157.672,08 -64.301,60 -1.751.722,96

Valor líquido inicial 1.724.643,58 7.796.564,79 212.717,90 3.250,76 22.260,60 1.204,04 9.760.641,67

Movimentos do ano:

Aquisições 0,00 21.222,91 116.933,67 98.400,00 3.335,21 0,00 239.891,79

Alienações 0,00 -55.209,27 0,00 0,00 0,00 0,00 -55.209,27

Depreciação do exercício 0,00 -171.239,88 -51.123,10 -16.301,14 -2.862,10 -3.702,60 -245.228,82

Reg. da depr. das alienações 0,00 6.501,88 0,00 0,00 0,00 0,00 6.501,88

Total de movimentos 0,00 -198.724,36 65.810,57 82.098,86 473,11 -3.702,60 -54.044,42

Saldo final:

Valor de aquisição 1.724.643,58 8.319.181,76 745.649,58 658.798,70 183.267,89 65.505,64 11.697.047,15

Depreciação acumulada 0,00 -721.341,33 -467.121,11 -573.449,08 -160.534,18 -68.004,20 -1.990.449,90

Valor líquido final 1.724.643,58 7.597.840,43 278.528,47 85.349,62 22.733,71 -2.498,56 9.706.597,25

Page 87: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

87

Exercício de 2013

Movimentos

Rubricas

Total Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de

transporte

Equipamento administrativo

Outros activos fixos

tangíveis

Activos fixos tangíveis em

curso

Saldo inicial:

Valor de aquisição 1.744.819,95 2.900.793,23 397.368,03 560.398,70 179.043,39 65.505,64 4.716.764,36 10.564.693,30

Depreciação acumulada 0,00 -529.261,89 -297.270,80 -554.699,94 -147.968,00 -133.040,39 0,00 -1.662.241,02

Valor líquido inicial 1.744.819,95 2.371.531,34 100.097,23 5.698,76 31.075,39 -67.534,75 4.716.764,36 8.902.452,28

Movimentos do ano:

Aquisições 0,00 798.383,23 231.347,88 0,00 889,29 0,00 0,00 1.030.620,40

Alienações -20.176,37 -62.772,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -82.949,07

Transferências 0,00 4.716.764,36 -73.164,67 0,00 0,00 73.164,67 -4.716.764,36 0,00

Depreciação do exercício 0,00 -71.041,22 -45.562,54 -2.448,00 -9.704,08 -4.425,88 0,00 -133.181,72

Reg. da depr. das alienações 0,00 43.699,78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 43.699,78

Total de movimentos -20.176,37 5.425.033,45 112.620,67 -2.448,00 -8.814,79 68.738,79 -4.716.764,36 858.189,39

Saldo final:

Valor de aquisição 1.724.643,58 8.353.168,12 628.715,91 560.398,70 179.932,68 65.505,64 0,00 11.512.364,63

Depreciação acumulada 0,00 -556.603,33 -415.998,01 -557.147,94 -157.672,08 -137.466,27 0,00 -1.824.887,63

Valor líquido final 1.724.643,58 7.796.564,79 212.717,90 3.250,76 22.260,60 1.204,04 0,00 9.760.641,67

As bases de mensuração utilizadas dos activos fixos tangíveis têm uma vida útil finita, sendo

utilizado o método da linha recta no registo das amortizações, imputadas numa base sistemática

pelo período de vida útil que estimámos, conforme descrito na Nota 3.2.

5.2 – Existência e quantias de restrições de titularidade de activos fixos tangíveis dados como

garantia de passivos:

Existem activos, edifícios e outras construções, dados como garantia de passivos, financeiros.

5.3 – Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros activos,

durante um período:

A depreciação reconhecida no ano é de 245.228,82 euros.

Page 88: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

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5.4 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural:

Não existem bens desta natureza.

6. Propriedades de investimento:

6.1 – Modelo aplicado (justo valor ou custo):

As propriedades de investimento são mensuradas inicialmente ao custo de

aquisição/doação, o qual inclui os encargos com a transacção.

6.2 – Modelo do custo:

Exercício de 2014

Movimentos

Rubricas

Total Terrenos e

recursos naturais

Edifícios e outras

construções

Saldo inicial:

Valor de aquisição 0,00 0,00 0,00

Depreciação acumulada 0,00 0,00 0,00

Valor líquido inicial 0,00 0,00 0,00

Movimentos do ano:

Outras alterações 5.920,00 316.639,49 322.559,49

Depreciação do exercício 0,00 0,00 0,00

Total de movimentos 5.920,00 316.639,49 322.559,49

Saldo final:

Valor de aquisição 5.920,00 316.639,49 322.559,49

Depreciação acumulada 0,00 0,00 0,00

Valor líquido final 5.920,00 316.639,49 322.559,49

Page 89: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

89

7. Inventários:

7.1 – Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio

usada.

Os inventários são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição ou de produção, o qual

inclui os custos de compra, de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no

seu local actual e na sua condição. Subsequentemente, são mensurados e apresentados pelo mais

baixo entre o custo histórico e o valor realizável líquido.

7.2 – Quantia total escriturada de inventários e quantia escriturada em classificações apropriadas.

Categoria de Inventários 2014 2013

Matérias-primas 6.456,17 12.449,88

7.3 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período.

Natureza 2014 2013

Inventário inicial 12.449,88 14.536,99

Compras 665.550,19 555.296,72

Reclassificação e regularização de inventários 0,00 0,00

Inventário final 6.456,17 12.449,88

Gasto dos inventários vendidos e consumidos 671.543,90 557.383,83

Page 90: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

90

8. Clientes e outras contas a receber:

8.1 – Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas

contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a

compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de activos e passivos financeiros:

Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo

amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com

as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados.

O detalhe da rubrica de clientes apresenta-se como segue:

Natureza 2014 2013

Clientes/utentes conta corrente 17.248,92 72.507,24

Clientes/utentes de cobrança duvidosa 53.586,46 6.227,59

Total bruto 70.835,38 78.734,83

Perdas por imparidade acumuladas -53.586,46 -6.227,59

Total líquido 17.248,92 72.507,24

Adiantamentos de clientes - Cauções 96.087,81 78.668,56

A exposição da Entidade ao risco de crédito é atribuível às contas a receber da sua actividade

normal. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas

por imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pela Entidade de acordo com a

sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica.

A Entidade entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. A

31 de Dezembro 2014 não temos indicações de que não serão cumpridos os prazos normais de

recebimento dos valores incluídos em clientes não vencidos e em clientes vencidos para os quais

não existe imparidade registada.

Page 91: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

91

O detalhe das outras contas a receber apresenta-se como segue:

Natureza 2014 2013

Adiantamentos operações com outro pessoal 608,00 733,00

Devedores por acréscimos 16.442,50 0,00

Entidades devedoras por subsídios 115.849,22 115.849,22

Outros devedores 42.638,50 45.352,76

Total 175.538,22 161.934,98

9. Fundos Patrimoniais:

A variação ocorrida, nos anos de 2013 e 2014, nos Fundos Patrimoniais encontra-se devidamente

evidenciada na Demonstração das alterações nos Fundos Patrimoniais.

10. Financiamentos obtidos:

Os financiamentos obtidos respeitam às seguintes dívidas:

Tipo de financiamento obtido Passivo não

corrente Passivo

corrente Total

Empréstimos bancários 2.805.139,69 708.310,84 3.513.450,53

2.805.139,69 708.310,84 3.513.450,53

Locações financeiras 80.096,15 14.426,42 94.522,57

80.096,15 14.426,42 94.522,57

Total 2.885.235,84 722.737,26 3.607.973,10

Page 92: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

92

10.1 – Informação a prestar referente a locações financeiras (locatários):

Categoria de activo Valor Líquido

Divisão temporal

Inferior a 1 ano Superior a 1

ano e inferior a 5 anos

Superior a 5 anos

IVECO DAILY (85-PB-62) 98.400,00 14.426,42 80.096,15 0,00

De salientar que não existem rendas contingentes reconhecidas.

10.2 – Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos:

Os custos de empréstimos obtidos foram reconhecidos como um gasto no período no valor de

181.510,63 euros.

11. Fornecedores e outras contas a pagar:

11.1 — Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas

contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a

compreensão das demonstrações financeiras. Categorias de activos e passivos financeiros:

Os instrumentos financeiros detidos pela Entidade encontram-se mensurados ao custo ou custo

amortizado, menos qualquer perda por imparidade, ou, nos casos aplicáveis, ao justo valor, com

as alterações de justo valor a serem reconhecidas na demonstração dos resultados.

O detalhe da rubrica de fornecedores apresenta-se como segue:

Natureza 2014 2013

Fornecedores conta corrente 234.091,64 200.265,80

Total 234.091,64 200.265,80

Adiantamentos a fornecedores 551,53 885,13

Page 93: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

93

As outras contas a pagar apresentam-se como segue:

Natureza 2014 2013

Pessoal 983,83 1.523,53

Remunerações a liquidar 406.678,04 361.866,82

Fornecedores de investimentos 194,92 115.171,61

Outros acréscimos de gastos 0,00 3.697,48

Outros credores 222.933,56 301.482,77

Total 630.790,35 783.742,21

12. Estado e outros entes públicos:

A rubrica do Estado e outros entes públicos respeita às seguintes naturezas:

Natureza 2014 2013

Activo corrente

Passivo corrente

Activo corrente

Passivo corrente

Retenção de impostos sobre rendimentos 0,00 29.358,77 0,00 29.639,67

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 8.609,47 0,00 70.089,61 0,00

Contribuições para a Segurança Social 0,00 113.633,88 0,00 98.400,98

Outras tributações 0,00 296,37 0,00 83,58

Total 8.609,47 143.289,02 70.089,61 128.124,23

13. Rédito:

13.1 – Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos

adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvem a prestação de

serviços.

O rédito compreende o justo valor da prestação de serviços, líquido de impostos e descontos, e é

reconhecido com referência à sua execução relativamente aos serviços prestados.

Page 94: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

94

13.2 – Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o

rédito proveniente de:

Natureza 2014 2013

Prestações de serviços:

Quotas e mensalidades 1.597.332,88 1.149.507,88

Quotizações e inscrições 63.361,00 60.809,50

Comparticipação de utentes 280.420,57 254.665,20

Total de prestações de serviços 1.941.114,45 1.464.982,58

Outros rendimentos e ganhos:

Rendimentos suplementares 94.589,04 38.729,05

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 32.292,61 65.750,71

Imputação de subsídios para investimentos 136.255,91 69.185,07

Donativos 202.649,32 146.192,17

Reembolsos 100.526,78 81.280,62

Outros 33.632,79 26.473,74

Total de outros rendimentos e ganhos 599.946,45 427.611,36

Juros, dividendos e outros rendimentos:

Juros obtidos 4.703,75 4.345,40

Total de Juros, dividendos e outros rendimentos 4.703,75 4.345,40

No Apêndice I apresentamos a prestação de contas por tipologia de valências.

14. Subsídios, doações e legados à exploração:

14.1 — Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de

apresentação adoptados nas demonstrações financeiras.

Os subsídios do Governo são reconhecidos após existir segurança de que a Entidade cumprirá as

condições a eles associadas e que os subsídios serão recebidos.

Page 95: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

95

Em termos de contabilização:

Os subsídios do Governo relacionados com resultados serão registados como rendimentos caso os

gastos já estejam incorridos, ou a rendimentos diferidos na proporção dos gastos a incorrer.

Os subsídios do Governo relacionados com activos são inicialmente contabilizados nos Fundos

patrimoniais e, subsequentemente, imputados a rendimentos durante a vida útil do activo caso

sejam activos depreciáveis ou amortizáveis, ou, mantidos nos Fundos patrimoniais, caso esses

activos não sejam depreciáveis ou não amortizáveis.

14.2 — Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações

financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que directamente se beneficiou.

Os rendimentos provenientes dos Subsídios decompõem-se da seguinte forma:

Descrição 2014 2013

Subsídios do Estado e outros entes públicos 3.344.439,55 2.883.568,71

Subsídios de outras entidades 0,00 112,60

Total 3.344.439,55 2.883.681,31

Page 96: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

96

As outras variações nos fundos patrimoniais respeitam a subsídios e doações, conforme segue:

Descrição 2014 2013

Subsídios

Autarquias 1.962.007,98 2.011.162,02

Instituto Segurança Social - PARES 1.082.863,69 1.111.058,17

DREL 412.145,09 405.676,45

Casa da Palmeira 258.340,16 262.907,60

Junta Freguesia 195.666,71 199.666,67

Ministério da Saúde 153.317,28 182.936,76

Sec. Est. Habit./Renov. Urbana 119.976,93 125.726,85

Outros 102.907,68 109.246,91

Doações

Diversos Particulares 393.885,03 393.885,03

Joaquim Andrade Alexandre 234.690,00 0,00

Isaura S. Marques 87.289,64 87.289,64

Heranças 48.532,68 34.776,94

Maria Luíza Fonseca 46.240,00 0,00

Salvador Caetano 37.409,84 37.409,84

Câmara Municipal de Loures 24.939,89 24.939,89

Daniel Carvalho 23.942,30 23.942,30

António Matos 20.000,00 0,00

CCAM - Loures 15.562,41 15.562,41

Secretaria Estado Ins. Social 12.469,96 12.469,96

Outros 44.016,20 43.016,20

Total 5.276.203,47 5.081.673,64

No Apêndice II pode ser verificado o mapa de controlo dos subsídios para investimentos.

14.3 — Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que foram

reconhecidas.

Não aplicável.

Page 97: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

97

14.4 — Benefícios sem valor atribuído, materialmente relevantes, obtidos de terceiras entidades.

A ALPM tem obtido diversos apoios referentes a géneros alimentares, nomeadamente, através do

Banco Alimentar, Continente e MARL.

14.5 — Principais doadores/fontes de fundos

Os principais doadores de fundos têm sido a Segurança Social e o Município de Loures.

15. Fornecimentos e serviços externos:

Os fornecimentos e serviços externos decompõem-se da seguinte forma, por ordem de

grandeza:

Natureza 2014 2013

Honorários 247.054,12 251.153,21

Limpeza, higiene e conforto 116.788,84 88.048,89

Eletricidade 115.583,66 95.009,91

Vigilância e segurança 115.481,76 82.164,13

Outros fluídos 109.618,97 108.237,52

Conservação e reparação 106.090,90 64.380,17

Meios de Correcção e Compensação 67.946,58 51.796,66

Trabalhos especializados 65.485,53 61.594,80

Água 43.438,19 37.217,41

Seguros 37.894,17 35.865,68

Diversos 260.072,75 229.892,12

Total 1.285.455,47 1.105.360,50

Page 98: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

98

16. Gastos com pessoal:

Os gastos com pessoal decompõem-se da seguinte forma:

Natureza 2014 2013

Remunerações do pessoal 2.577.312,41 2.339.905,93

Indeminizações 14.638,54 0,00

Encargos sobre remunerações 541.545,17 480.844,14

Seguros de acidentes de trabalho 23.581,71 13.146,76

Outros gastos com o pessoal 17.221,42 76.782,59

Total 3.174.299,25 2.910.679,42

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade foi de 247.

No Apêndice III apresentamos um resumo do n.º de colaboradores e de utentes por tipologia de

valências.

17. Outros gastos e perdas e gastos e perdas de financiamento:

Os outros gastos e perdas e os gastos e perdas de financiamento decompõem-se da seguinte

forma:

Natureza 2014 2013

Outros gastos e perdas:

Impostos 5.757,37 10.542,27

Correcções relativas a períodos anteriores 18.155,22 7.123,55

Outros não especificados 805,09 1.026,52

Total de outros gastos e perdas: 24.717,68 18.692,34

Gastos e perdas de financiamento:

Juros suportados 181.510,63 12.048,70

Total de gastos e perdas de financiamento 181.510,63 12.048,70

Page 99: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

99

18. Acontecimentos após a data do balanço:

18.1 — Autorização para emissão:

a) Data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e indicação de

quem autorizou.

A Direcção autorizou a emissão das demonstrações financeiras na data estipulada no relatório da

Direcção.

b) Indicação sobre se os proprietários, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações

financeiras após esta data.

Os associados detêm o poder de alterar as demonstrações financeiras após a data acima referida.

18.2 — Actualização da divulgação acerca de condições à data do balanço. Indicação sobre se

foram recebidas informações após a data do balanço acerca de condições que existiam à data do

balanço. Em caso afirmativo, indicação sobre se, face às novas informações, foram actualizadas as

divulgações que se relacionam com essas condições.

Não existiram situações significativas que alterem a posição financeira relatada.

Direcção Técnico Oficial de Contas

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100

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Contas de Gerência 2014

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APÊNDICE

I

Page 102: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

102

102

Page 103: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

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Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Unidade Monetária:

Euros

RENDIMENTOS E GASTOS

1ª e 2ª INFÂNCIA

TOTAL Creche Familiar

Creche Tradicional

Pré-Escolar

Vendas e serviços prestados 87.975,91 147.960,45 320.570,63 556.506,99

Subsídios, doações e legados à exploração 203.934,09 183.525,18 386.950,88 774.410,16

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (24.503,44) (15.659,37) (65.210,42) (105.373,22)

Fornecimentos e serviços externos (159.571,22) (49.181,74) (171.024,02

) (379.776,98)

Gastos com o pessoal (88.105,23) (239.888,36) (443.631,96

) (771.625,54)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (866,67) (4.323,87) (14.416,04) (19.606,58)

Outros rendimentos e ganhos 8.356,08 37.166,04 135.807,97 181.330,10

Outros gastos e perdas (633,73) (3.162,24) (3.872,09) (7.668,05)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

26.585,79 56.436,11 145.174,97 228.196,87

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (2.885,34) (19.649,81) (75.485,54) (98.020,69)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

23.700,45 36.786,30 69.689,43 130.176,18

Juros e rendimentos similares obtidos 85,87 428,52 1.438,67 1.953,06

Juros e gastos similares suportados (3.308,29) (16.561,73) (55.207,44) (75.077,47)

Resultados antes de impostos 20.478,03 20.653,08 15.920,65 57.051,77

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 20.478,03 20.653,08 15.920,65 57.051,77

Page 104: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

104

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Unidade Monetária:

Euros

RENDIMENTOS E GASTOS 3ª INFÂNCIA E JUVENTUDE

TOTAL ATL Ludoteca

Vendas e serviços prestados 127.314,36 0,00 127.314,36

Subsídios, doações e legados à exploração 137.160,26 20.079,70 157.239,96

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (23.071,39) (875,23) (23.946,62)

Fornecimentos e serviços externos (67.882,84) (3.565,42) (71.448,26)

Gastos com o pessoal (160.660,05) (13.312,60) (173.972,65)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (3.547,20) 0,00 (3.547,20)

Outros rendimentos e ganhos 32.095,24 0,00 32.095,24

Outros gastos e perdas (2.528,46) (46,04) (2.574,50)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

38.879,92 2.280,41 41.160,33

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (18.459,77) (4.893,76) (23.353,53)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 20.420,15 (2.613,35) 17.806,80

Juros e rendimentos similares obtidos 342,62 0,00 342,62

Juros e gastos similares suportados (13.242,15) 0,00 (13.242,15)

Resultados antes de impostos 7.520,62 (2.613,35) 4.907,28

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 7.520,62 (2.613,35) 4.907,28

Page 105: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

105

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

Unidade Monetária: Euros

RENDIMENTOS E GASTOS

3ª IDADE

TOTAL Lar Loures

Centro de Dia L.

Centro de Convívio L.

Serv. Ap. Domic. L

Lar STEC Centro de Dia STEC

Serv. Ap. Domic. STEC

Vendas e serviços prestados 450.897,13 65.816,95 3.412,09 131.400,48 560.859,03 5.116,44 33.323,48 1.250.825,60

Subsídios, doações e legados à exploração 332.035,03 47.997,68 15.402,43 248.386,85 1.173.463,89 11.720,92 103.614,87 1.932.621,66

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

(91.996,64) (25.775,41) (28,73) (65.946,74) (255.065,64) (3.048,71) (30.271,96) (472.133,83)

Fornecimentos e serviços externos (160.966,77) (27.559,75) (5.151,36) (58.480,73) (504.306,33) (3.032,33) (12.627,89) (772.125,15)

Gastos com o pessoal (448.708,59) (71.962,38) (13.298,28) (211.685,73) (1.039.723,23

) (11.357,39

) (74.760,16) (1.871.495,76)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

(14.027,70) (2.604,74) (170,47) (7.160,66) 0,00 0,00 0,00 (23.963,57)

Outros rendimentos e ganhos 176.604,93 30.104,90 5.617,17 31.987,56 104.524,85 13,14 65,55 348.918,09

Outros gastos e perdas (10.588,45) 0,00 (190,50) (2.676,43) (321,40) 0,00 0,00 (13.776,77)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

233.248,95 16.017,25 5.592,35 65.824,60 39.431,17 (587,94) 19.343,89 378.870,27

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

(70.442,28) (5.654,94) (3.858,88) (14.866,75) (3.608,45) 0,00 (0,59) (98.431,89)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

162.806,67 10.362,31 1.733,47 50.957,85 35.822,72 (587,94) 19.343,30 280.438,38

Juros e rendimentos similares obtidos 1.390,23 258,13 25,81 372,20 0,00 0,00 0,00 2.046,38

Juros e gastos similares suportados (53.863,86) (2.976,94) (2.997,70) (26.455,83) 0,00 0,00 0,00 (86.294,34)

Resultados antes de impostos 110.333,04 7.643,51 (1.238,42) 24.874,22 35.822,72 (587,94) 19.343,30 196.190,42

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 110.333,04 7.643,51 (1.238,42) 24.874,22 35.822,72 (587,94) 19.343,30 196.190,42

Page 106: Relatório e contas 2014 e alteração de estatutos

Contas de Gerência 2014

106

Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Unidade Monetária: Euros

RENDIMENTOS E GASTOS

TOTAL CAT RSI

Apoio a Famílias

Cantina Social

Vendas e serviços prestados 4.058,16 26,53 24,31 2.358,50 6.467,50

Subsídios, doações e legados à exploração 225.127,78 81.292,86 75.139,63 98.607,50 480.167,76

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (12.647,38) (1.569,80) (1.645,47) (54.227,57) (70.090,23)

Fornecimentos e serviços externos (42.630,29) (1.416,08) (5.184,85) (12.873,85) (62.105,07)

Gastos com o pessoal (191.486,08) (79.413,52) (65.413,36) (20.892,34) (357.205,31)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0,00 (28,41) (28,41) (184,70) (241,52)

Outros rendimentos e ganhos 36.271,15 367,33 251,98 712,58 37.603,03

Outros gastos e perdas (566,47) (20,78) (20,68) (90,43) (698,36)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

18.126,86 (761,88) 3.123,14 13.409,69 33.897,81

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (19.636,54) (93,65) (93,64) (5.598,88) (25.422,71)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

(1.509,68) (855,53) 3.029,50 7.810,81 8.475,10

Juros e rendimentos similares obtidos 347,70 2,84 2,78 8,37 361,69

Juros e gastos similares suportados (5.941,64) (108,87) (108,84) (737,33) (6.896,68)

Resultados antes de impostos (7.103,61) (961,56) 2.923,43 7.081,85 1.940,11

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período (7.103,61) (961,56) 2.923,43 7.081,85 1.940,11

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Contas de Gerência 2014

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Associação Luís Pereira da Mota

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Unidade Monetária: Euros

RENDIMENTOS E GASTOS

Total

TOTAL 1ª e 2ª Infância

3ª Infância e Juventude

3ª Idade Área Socio-Comunitária

Vendas e serviços prestados 556.506,99 127.314,36 1.250.825,60 6.467,50 1.941.114,45

Subsídios, doações e legados à exploração 774.410,16 157.239,96 1.932.621,66 480.167,76 3.344.439,55

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (105.373,22) (23.946,62) (472.133,83) (70.090,23) (671.543,90)

Fornecimentos e serviços externos (379.776,98) (71.448,26) (772.125,15) (62.105,07) (1.285.455,47)

Gastos com o pessoal (771.625,54) (173.972,65) (1.871.495,76) (357.205,31) (3.174.299,25)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) (19.606,58) (3.547,20) (23.963,57) (241,52) (47.358,87)

Outros rendimentos e ganhos 181.330,10 32.095,24 348.918,09 37.603,03 599.946,45

Outros gastos e perdas (7.668,05) (2.574,50) (13.776,77) (698,36) (24.717,68)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

228.196,87 41.160,33 378.870,27 33.897,81 682.125,28

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (98.020,69) (23.353,53) (98.431,89) (25.422,71) (245.228,82)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

130.176,18 17.806,80 280.438,38 8.475,10 436.896,46

Juros e rendimentos similares obtidos 1.953,06 342,62 2.046,38 361,69 4.703,75

Juros e gastos similares suportados (75.077,47) (13.242,15) (86.294,34) (6.896,68) (181.510,63)

Resultados antes de impostos 57.051,77 4.907,28 196.190,42 1.940,11 260.089,58

Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Resultado líquido do período 57.051,77 4.907,28 196.190,42 1.940,11 260.089,58

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Certificação e Parecer do Conselho Fiscal

Certificação e Parecer

do Conselho Fiscal

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