Relatório Ed. Infantil Jessica

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Universidade Anhanguera Uniderp

Centro de Educao a Distncia Jssica Fernanda da Silva

RA: 420168ESTGIO SUPERVISIONADO EM PEDAGOGIAPlo Echapor-SP2014

Universidade Anhanguera Uniderp

Centro de Educao a Distncia - Plo Echapor-SPEstgio Supervisionado Jssica Fernanda da Silva

RA: 420168ESTGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO FUNDAMENTAL- II PEDAGOGIA

Pasta de Estgio elaborado para fins de avaliao do mdulo Estgio Supervisionado de Pedagogia da Universidade Educacional Anhaguera-Uniderp, apresentada sob orientao da Professora Interativa,e da Professora local, Marasslvia Aoki, como requisito obrigatrio.Echapor-SP2014

SUMRIO1 INTRODUO

04 2 DADOS DE IDENTIFICAO DA ESCOLA

053. CONCEPO DE EDUCAO ADOTADA PELA ESCOLA

06 ESTRUTURA FSICA E ORGANIZACIONAL DA ESCOLA

063.1 CARACTERIZAO DO ESTGIO

074. ATIVIDADES DE DOCNCIA:

085. PLANO DE AULA

116. ENTREVISTA

167. REGNCIA

178 CONCLUSO

189. REFERNCIAS

19IDENTIFICAO DA ACADMICA:

Nome da Estagiria: Jssica Fernanda da SilvaRegistro da Acadmica: 420168Curso: PedagogiaSemestre: 4Periodo do Estgio: 22/09 a 03/11Celular: 18 - 997836786

1 INTRODUO

O presente estgio de docncia na Educao Infantil, tem como objetivo, aprimorar a prtica em sala de aula,. Foi realizada a observao participativa para a turma de Educao Infantil.

A Educao Infantil, atualmente, adquiriu nova dimenso, com a implantao do Ensino Fundamental de nove anos, com as crianas chegando escola e tambm se alfabetizando cada vez mais cedo.

Sabe-se que para educar, necessitamos de um suporte que v alm dos significados e contedos de diferentes disciplinas.

Isso s ser possvel realmente se a profisso de educar/ensinar estiver de acordo com atitudes ticas abertas ao e a reflexo sobre o que realizamos no nosso dia a dia na escola.

Para responder as novas demandas e exigncias da educao, preciso de estratgias, habilidades e procedimentos que respondam na prtica as novas necessidades e expectativas da educao, inclusive da Educao Infantil.

Atualmente as pessoas necessitam de habilidades, recursos e estratgias para aprender com autonomia, ento a educao no deve mais se fundamentar na simples repetio de respostas, mas na formulao e construo de perguntas e conhecimentos. Cada vez mais o cidado precisa saber perguntar, pensar e expor suas idias e respostas a partir da reflexo, observao e ao.

A Educao e principalmente a Educao Infantil, no deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada com a famlia. H tambm, uma srie de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a mais tenra infncia, tais como cooperao, responsabilidade, aceitao do diferente, autonomia pessoal, etc..., para que as crianas se tornem adultos conscientes de seus direitos e deveres e integrados na sociedade que est cada vez mais exigente e avanada tecnologicamente.

necessrio tambm uma Educao para a paz que comece j na primeira infncia. A Educao Infantil torna-se, ento, uma etapa imprescindvel para a aprendizagem de valores, incluindo valores de acordo com uma cultura de paz, como o respeito, a cooperao, a igualdade, a ternura, autonomia, justia e a soluo de conflitos de forma pacfica, e tambm um espao para brincar e ser feliz.

2 DADOS DE IDENTIFICAO DA ESCOLA NOME: Emei Eunice de Lima SilveiraENDEREO: Rua Monsenhor David, n. 701, Vila Glria Assis/SP. CEP 98590 000.

Fone/Fax (18) 3321 3449MODALIDADES DE ENSINO: Educao Infantil

RGOS AUXILIARES DA ESCOLA: Crculo de Pais e Mestres, Conselho Escolar.

3. CONCEPO DE EDUCAO ADOTADA PELA ESCOLA:

A Emei Eunice de Lima Silveira, segundo o Projeto Poltico Pedaggico, uma escola identificada com o processo de construo de uma sociedade mais justa. Como um espao em que a prtica pedaggica entendida como uma prtica de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidados e cidads que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola democrtica, competente e comprometida com a aprendizagem significativa do aluno, buscando transformar informaes em saberes necessrios vida dos alunos. ainda uma escola comprometida com a educao de crianas das classes menos favorecidas. Foi criada com esse objetivo e est localizada entre os 04 bairros mais pobres e violentos da cidade.

A escola possui atualmente, aproximadamente 297 alunos, matriculados nos dois turnos de funcionamento, 30 professores, 05 funcionrios administrativos, englobando secretrios, auxiliares e monitor, e 07 funcionrios de manuteno e limpeza (merendeiras e serventes).

So desenvolvidos na escola, os seguintes projetos: Projeto de Artes, Contao de Histrias, Msica, Recreao, Jardinagem.

A escola conta com Sala de Recursos para Deficientes Visuais e que atende tambm deficincias mentais leves, com professora especializada. Os alunos com problemas so identificados pelos professores em sala de aula, encaminhados a coordenao da escola, que toma as providncias necessrias e conduz os encaminhamentos para atendimento diferenciados dos mesmos, fazendo adaptaes que o aluno necessita para ter um bom aprendizado.

3.1 Estrutura Fsica E Organizacional Da Escola:

A estrutura fsica da escola muito boa, as salas so amplas, com carteiras e cadeiras apropriadas, armrio para guardar materiais e quadro verde. O material necessrio para o andamento das aulas parece ser suficiente e adequado, a equipe diretiva da escola procura sempre suprir as necessidades materiais da escola, Existem vrias dependncias para realizao de atividades tais como: quadra esportiva coberta para prtica de educao fsica, auditrio equipado, laboratrio de cincias, laboratrio de informtica equipado com vrios computadores, laboratrio do curso tcnico de enfermagem totalmente mobiliado e equipado, sala de artes, ampla biblioteca, sala de educadores, salas administrativas (secretaria, sala da direo, coordenao, orientao, almoxarifado, setor financeiro) amplo refeitrio, cozinha com todos os equipamentos e utenslios necessrios.

3.2 CARACTERIZAO DO ESTGIOA clientela atendida so alunos de at 5 anos. A maioria dos alunos da Educao Infantil oriunda de famlias de baixa renda. Quanto s atitudes em sala de aula, os problemas so comuns como em todas as escolas, problemas de indisciplina, desrespeito entre colegas, desateno e desinteresse, para tentar resolver estes problemas, a escola usa de todos os meios que dispe, na maioria das vezes com poucos resultados positivos, pois geralmente os problemas comeam na famlia, pois parte dos alunos vivem em um meio violento, ou mesmo na falta de perspectiva para o futuro, pois a cidade no possui emprego para atender a grande demanda de jovens que se formam todos os anos.

4. ATIVIDADES DE DOCNCIA:

A estagiria realizou uma observao participativa na turma de Educao Infantil Pr I , turno da manh. A referida turma conta atualmente com 29 alunos. Todos residem no bairro da escola ou nos bairros vizinhos.

A sala de aula bastante ampla e confortvel, com boa iluminao e ventilao. Possui ainda mobilirio adequado, armrio para guardar materiais, mesa para a professora, mesas e cadeiras de tamanho apropriado para a idade dos alunos. Nas paredes da sala esto expostas produes de desenhos realizados pelos alunos durante as aulas, Tambm um alfabeto colorido com vrios tipos de letras, est colado acima do quadro. Possui ainda um espelho grande para as crianas olharem o corpo inteiro, caixas com livros infantis e alguns brinquedos.

Quando a estagiaria chegou para realizar a observao foi recebida com alegria pela professora e com curiosidade pelas crianas.

Em primeiro lugar, a professora aguardou as crianas que chegaram todas de transporte, acolheu-as e encaminhou todos para a sala de aula.

Para acalmar os pequenos, a professora deixou-os vontade para que manuseassem livros infantis, escrevessem no quadro e brincassem um pouco com brinquedos.

Em seguida foi formada a rodinha, as crianas ajudaram a posicionar as cadeiras e se acomodaram. A professora ento iniciou os cantinhos com as crianas, que participaram entusiasmadas. Cantaram os cantinhos: Bom Dia, Mozinhas, Capelinha. Depois foi escolhido na caixinha o ajudante e a ajudante do dia, que escreveram o nome e se desenharam no quadro. Em ato contnuo, cantaram mais versinhos e praticaram ginstica em frente ao grande espelho da sala de aula.

Depois disso, era hora da aula de informtica, as crianas se dirigiram para o laboratrio de informtica, onde as mesmas, organizadas pela professora e auxiliada pela estagiaria, sentaram de duas em duas em frente aos computadores, e usaram o mouse para colorir desenhos em seqncia, tal exerccio serve para familiarizar as crianas com o computador e treinar sua coordenao motora. A estagiria procurou auxiliar o mximo as crianas no uso do computador, pois um assunto que possuo um bom domnio. As crianas se mostraram geis, curiosas e muito entusiasmadas com a atividade, passando rapidamente de uma fase a outra da atividade proposta. A aula de informtica durou aproximadamente 40 minutos. As crianas foram levadas ento para o amplo refeitrio da escola, pois era hora do lanche. Aps o lanche as crianas brincaram no ptio interno da escola livremente, era a hora do recreio, que durou aproximadamente 20 minutos.

Em seguida a professora reuniu as crianas e seguiu novamente para a sala de aula, acalmou-as com alguns cantinhos, enquanto os pequenos iam ao banheiro de 1 em1, e lavavam as mos. e passou ento a realizar atividades pedaggicas com os mesmos, de recorte e colagem, para desenvolver o a coordenao motora das crianas. Elas iriam montar um painel sobre animais.

Na conversa com a professora, depois que as crianas foram para casa, ela se mostrou bastante preocupada com a turma, pois uma turma muito grande, as crianas tm muitos problemas em casa, ela detectou problemas srios de aprendizagem entre os alunos e at agora no conseguiu trabalhar muito o pedaggico, nem iniciar a preparao para a alfabetizao, dando mais nfase a socializao das crianas e adaptao ao ambiente, at por ser incio de ano letivo.

Ela uma professora com mais ou menos 15 anos de experincia em Educao Infantil, muito competente e compromissada com a sua profisso de educadora, tm formao superior e Ps Graduao e atualmente est fazendo Mestrado na rea.

Na semana seguinte a estagiaria voltou novamente escola, e a professora deixou a estagiaria livre para apresentar a aula.A professora foi instruindo a estagiara, mas deixando a estagiria livre para aplicar as planejadas.

A atividade foram planejadas a partir da observao feita na turma, era muito simples e acessvel a todas as crianas. O objetivo era trabalhar sobre a natureza, o carinho pelas plantas, animais e pessoas, a perseverana a esperana, e a expresso oral dentro de uma educao para a paz e amizade, pois penso que as crianas precisam ser iniciadas cedo nestes valores, principalmente as crianas desta escola, especialmente desta turma.

O tempo passou rpido e j estava na hora do lanche, antes de sair, foi preciso resolver um conflito, um menino tinha batido por gosto no olho do coleguinha. A professora e a estagiaria conversaram com o menino, e ele chorou, esperamos que se se acalmasse fomos todos para o lanche. Depois do lanche, recreio no ptio interno.

Na volta para a sala de aula, lavaram as mos foram ao banheiro e em seguida trabalharam com massinha de modelar. Foi sugerido que formassem as letras do nome, o M de menina(o), F de flor, etc.., fizeram isso e muito mais. Quando j tinham trabalhado bastante e j se mostravam desinteressados, organizamos e guardamos os materiais e fomos para a pracinha.

No final do expediente a professora, auxiliada pela estagiara, levou os alunos ate o porto para que pudessem ir embora, algumas acompanhadas pela me e outros com a conduo municipal.

5. PLANO DE AULA

Plano de Aula 1Experimentao de brincadeiras com corda

Faixa etria

6 e 7 anos

Contedo

Jogos e brincadeiras

Objetivo

- Permitir que as crianas conheam as diversas brincadeiras com corda

Material necessrio

Cordas de diversos tamanhos.

Flexibilizao

Caso haja na sala de aula algum aluno com deficincia, o professor pode-se pensar em formas alternativas de participao. Pea que passem por baixo da corda no momento certo, enquanto est no alto e antes que volte a bater no cho. Neste momento o professor pode pedir para que os outros alunos o auxiliem, sendo elas crianas com alguma deficincia fsica ou no. Outra sugesto, caso no seja mesmo possvel participar ativamente, pedir que a criana com algum tipo de deficincia seja o juiz das regras apresentadas pelo professor. O importante nessa hora compreender que todos podem participar de alguma forma. Mais que isso, preciso que a reflexo e o compromisso por parte das crianas com a incluso de todos os seus colegas faam parte da rotina das turmas. Podemos sugerir tambm que os prprios alunos ( com deficincia ou no) apresente idias de como interagir todos os colegas da turma.

Desenvolvimento

De oportunidade para que por meio da atividade essas crianas conheam as vrias maneiras de pular corda: uma criana por vez, em dupla e em trios. Tambm possvel diversificar a brincadeira mudando um pouco as regras, como pular ao ritmo de uma musica ou pular tocando a mo no cho. Converse com o grupo sobre outras brincadeiras que eles conheam e que podem ser realizadas com o objeto: chicote queimado (uma criana gira a corda rente ao cho e as demais pulam), cabo de guerra etc.

Avaliao

Observe se a turma aprimora e diversifica o brincar com autonomia a partir de ento. Observe se a adaptao das regras se d em funo das dificuldades que surgem ou porque o grupo no compreendeu a brincadeira nova. Nesse caso, converse com as crianas novamente.

Plano de Aula 2

Minha famlia

Srie: Pr IIDurao: 02 aulas

Objetivos:

-Valorizar a famlia;

-Reconhecer o esforo dos pais;

-Aumentar o amor aos pais;

- Estudar a famlia de cada criana a fim de que conheam melhor seus familiares e as pessoas que fazem parte do meio em que ela est inserida para que no futuro ela se sinta capaz de entender o meio em que vive, respeitando de forma crtica e questionadora as normas e regras que a norteiam;

- Fazer separao e contagem das slabas.

Contedo

Geografia: Identificando e conhecendo a criana e os seus familiares

Metodologia da 1 Aula:

Iniciaremos a aula com a leitura de um texto O Peixinho Glub, onde aborda o tema familiar, em seguida vamos trabalhar com a interpretao do texto, separao e contagem das slabas, fazendo com que a criana procure dentro do texto as palavras que contenham uma slaba, duas slabas, trs slabas e quatro slabas. Esta atividade servir tambm para desenvolver o hbito da leitura, concentrao e observao.

Aps a atividade realizada, faremos a correo e daremos continuidade ao tema da aula envolvendo a nossa famlia, destacando os membros da nossa famlia, podendo tambm fazer comparaes.

Daremos aos alunos uma atividade para casa onde ela ter que responder as questes com o auxlio dos pais, pois est relacionada famlia.

Metodologia da 2 Aula:

Na entrada da sala de aula iremos recolher as atividades de casa e fazer a correo.

Em seguida faremos uma atividade de conhecimento pessoal, onde perguntaremos aos alunos:

-Quem que contar uma histria sobre a sua famlia?

O interessante dessa aula estimular as crianas a serem obedientes, atendendo aos que lhes solicitado, respeitando o espao e o tempo dos outros, valorizando as pequenas atenes, aprendendo a serem independentes naquilo que possam realizar sozinhas.

Aps todas essa conversar e tambm comparaes de comportamento, passaremos um texto em papel sulfite que contm de versinhos sobre a famlia, onde a criana ter a possibilidade de estimular a leitura. Em seguida utilizando o prprio texto ela ter que circular as palavras que contenham uma slaba, duas slabas, trs slabas e quatro slabas.

Materiais Utilizados:

Quadro negro, giz, folha de papel sulfite, caderno, lpis e borracha.

Avaliao:

Iremos avaliar a participao individual e em grupo.

Levaremos em considerao atividades de questionrio, a contribuio individual e resultados parciais das crianas.

Esse tipo de avaliao permite que o professor detecte as dificuldades da criana e possa ajud-la durante e depois de cada atividade aplicada.

Avaliaremos tambm o interesse e ateno da criana durante as explicaes e demonstraes dos textos e histrias apresentadas nas duas aulas dadas.O Peixinho Glub

Num laguinho, o peixinho Glub brincava feliz

com o seu amiguinho Tibum.

Mas a irm de Tibum chamou:

-Vem mano, vamos ver a vov...

Glub ficou sozinho e foi procurar sua mame...

olhou para atrs das pedras

no fundo do lago, mas mame no estava ali!

Glub continuou procurando...

Encontrou o Sr. Peixo e perguntou...

- Voc viu minha mame?

-No Glub, no vi respondeu o Sr. Peixo.

E o peixinho teve uma idia:

O sapo Pulinho saberia,

Afinal ele era o bichinho mais sabido do lago...

-Pulinho, voc viu minha mame?

E o sapo disfarou e no respondeu...

Glub no entendeu o porqu!

Ento ele voltou tristonho

para a sua casa e... SURPRESA?

Sua mame e todos os esperavam com uma bela festa!

Era o seu aniversrio, e ele havia esquecido!

Que bom ser um peixinho legal

E ganhar uma surpresa assim.6. ENTREVISTAIdentificao da Escola: Emei Eunice de Lima SilveiraNome da Coordenadora Responsvel: Talita Vitoria Pereira

Srie/Ano: Ensino Infantil

1. Quais so as suas atribuies?

R: Acompanhar o trabalho pedaggico, auxiliando os professores em suas dificuldades com relao ao processo ensino-aprendizagem, conversar com os pais e alunos, orientando-as quando necessrio.

2. Como se organiza o trabalho didtico na escola realizado na escola?

R: o trabalho didtico definido nas reunies de planejamento e HTPC com a direo, coordenao e corpo docente.

3. Em que espaos e com qual frequncia so realizadas as formaes dos docentes? Quais assuntos so mais tratados nesses encontros?

R: as formaes so realizadas semanalmente e o assunto abordado a alfabetizao.

4. Voc acredita que relacionar a teoria que sustenta a proposta pedaggica escolar prtica utilizada em sala de aula uma dificuldade encontrada pelos professores? De acordo com a sua experincia, por que ocorre essa dificuldade?

R: no existe teoria sem prtica e prtica sem teoria, de acordo com minha experincia, e relato dos professores, a maior dificuldade que muitas teorias no se aplicam a realidade da sala, pois esbarra na falta de interesse e motivao dos alunos e tambm acredita que muitos professores saem despreparados da universidade, e quando entram na sala de aula no sabem o que fazer. 7. REGNCIA

Para a maioria dos alunos que cursam faculdades na rea da educao, os estgios de regncia configuram-se como a primeira oportunidade na qual esses licenciados vo se posicionar como sujeitos no exerccio profissional, uma vez que a maioria nunca lecionou. Pode-se dizer que, para os estagirios, trata-se de um momento muito especial de sua formao inicial, repleto de perspectiva e esperanas.

De acordo com Perronoud (2002:18), um aprendiz est entre duas identidades: est abandonando sua identidade de estudante para adotar a de profissional responsvel por suas decises. Nesse contexto, o professor de Metodologia/Prtica de Ensino, alm de oferecer subsdios tericos, faz o acompanhamento desses professores-estagirios, respondendo, claramente, s dvidas e problemas que venham a se manifestar ao longo dos estgios de regncia.

Tendo em vista proporcionar maior segurana e bem-estar para o desenvolvimento das aulas, os professores-estagirios so estimulados a desenvolverem as regncias em duplas. Essa modalidade propicia tambm momentos de reflexo e troca entre os estagirios, uma vez que podem assumir tanto o papel de sujeito (professor) quanto o de observador do processo (assistindo a aula do colega).

E mesmo o estagirio que tem a oportunidade de estar lecionando, a regncia vai oferecer, no mais das vezes, a primeira oportunidade de reflexo sobre o prprio desempenho como professor de Ensino Infantil.

8 CONCLUSO

Este estgio foi bem desafiador por ser uma turma muito grande e com idades que variam de 4 e 5 anos, com muitas diferenas entre si, a tarefa de ensinar fica muito mais complexa, exigindo do educador um esforo realmente grande para dar conta do recado.

As crianas exigem muita ateno, a professora precisa estar muito atenta, por causa das agresses que acontecem entre elas. A maioria das crianas vem de um meio bastante violento e isso se reflete dentro da sala de aula, apesar da pouca idade dos alunos. Alm disso, a grande maioria no teve ainda acesso a livros e os pais so pouco instrudos e alguns ainda acham que a Educao Infantil s para as crianas brincarem e serem cuidadas enquanto eles trabalham. Por este e outros motivos, muitas crianas faltam bastante s aulas e no fazem pequenas tarefas que a professora solicita que os pais auxiliem em casa.

No dia que fiquei sozinha com as crianas senti tudo isso e mais um pouco. Acho mesmo que todo o estudante de Pedagogia deveria estagiar em turmas assim, para conhecer realmente todos os lados da educao, principalmente no que se refere educao dos menos favorecidos, onde os desafios realmente so maiores.

Mostrar as crianas que outro mundo possvel. Ministrar aulas vivas e alegres, onde tambm houvesse espao para brincar e ser feliz para que aprendessem, mudassem seu mundo, melhorassem suas vidas e fossem pessoas felizes e realizados. Sei que isso no se faz s na Educao Infantil, mas acredito que nessa fase que a sala de aula pode tornar-se um ponto de partida, onde as crianas sejam envolvidas na construo de uma sociedade mais justa e de uma vida digna para todos.

9. REFERNCIAS

TORRES, Rosa Maria. Discurso e Prtica em Educao Popular, Iju RS: UNIJU,

Ed.1988,

FEILL, Iselda Teresinha Sausen. Alfabetizao - Um desafio novo para um novo tempo. Iju RS: VOZES/FIDENE, Ed.1987.

FREIRE, Paulo; NOGUEIRA, Adriano. Que Fazer, Teoria e prtica em educao popular, Petrpolis RJ: Vozes, Ed. 1989.