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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES MARCUS VINICIUS BUNN RELATÓRIO FINAL Orientador: Prof. Pedro Armando da Silva Jr. FLORIANÓPOLIS DEZEMBRO DE 2012

RELATÓRIO FINAL - wiki.sj.ifsc.edu.br · Figura 4 - Quadros de cargas analisados Escolhidos tais circuitos, tornou-se necessário a leitura dos perfis de cada carga, visando avaliar

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

CAMPUS SÃO JOSÉ

CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

MARCUS VINICIUS BUNN

RELATÓRIO FINAL

Orientador: Prof. Pedro Armando da Silva Jr.

FLORIANÓPOLIS

DEZEMBRO DE 2012

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Analisador CW-240 ...................................................................................... 5

Figura 2- Gráfico da potência ativa na Subestação ..................................................... 6

Figura 3 - Gráfico das correntes na Subestação ......................................................... 6

Figura 4 - Quadros de cargas analisados ................................................................... 8

Figura 5 - Gráfico Potência QD9 ................................................................................. 9

Figura 6 - Gráfico das correntes QD9 ......................................................................... 9

Figura 7 - Gráfico da potência QD8 ........................................................................... 10

Figura 8 - Gráfico das correntes QD8 ....................................................................... 10

Figura 9 - Gráfico da potência QD7 ........................................................................... 11

Figura 10 - Gráfico das correntes QD7 ..................................................................... 11

Figura 11 - Gráfico da potência QD3 ......................................................................... 12

Figura 12 - Gráfico das correntes QD3 ..................................................................... 12

Figura 13 - Gráfico da Potência QD1 ........................................................................ 13

Figura 14 - Gráfico das correntes QD1 ..................................................................... 13

Figura 15 - Potências máximas ................................................................................. 14

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4

3 MEDIÇÕES NA SUBESTAÇÃO ............................................................................... 5

4 MEDIÇÕES NOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO .................................................. 7

4.1 Medição no QD9 ............................................................................................... 9

4.2 Medição no QD8: ........................................................................................... 10

4.3 Medição no QD7: ........................................................................................... 11

4.4 Medição no QD3: ........................................................................................... 12

4.5 Medição no QD1: ........................................................................................... 13

5 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 15

1 INTRODUÇÃO

Acidentes naturais ou de origem humana podem comprometer a

disponibilidade da rede de energia comercial. Tais acontecimentos acarretam em

prejuízos pela interrupção no processo de produção, na perda de dados e de

informações.

Na falta de energia há a necessidade de um sistema emergencial que

seja acionado mediante tal acontecimento, mantendo a alimentação elétrica

enquanto o sistema não retorna ao seu funcionamento normal.

Mediante a isto foi lançado um edital pelo IFSC para a compra de três

geradores de emergência, um deles com possibilidade de destino para o Campus

São José. Sendo necessário, portanto, um estudo para analisar o sistema elétrico

do Campus de modo a avaliar os perfis das cargas e as propostas de circuitos a

serem atendidos por um destes geradores.

O presente relatório tem como objetivo demonstrar as atividades

elaboradas durante o estudo e apresentar seus resultados.

5

3 MEDIÇÕES NA SUBESTAÇÃO

` Primeiramente foi necessário um estudo e adaptação com o equipamento

que iríamos utilizar. O equipamento em questão é um analisador de energia da

empresa Yokogawa, modelo CW-240, mostrado na imagem seguinte.

Figura 1- Analisador CW-240

Provando-se um equipamento eficaz e de fácil utilização, foram iniciadas

as coletas de dados. Inicialmente não se tinha conhecimento se o gerador poderia

alimentar todo o campus, o que ocasionaria na não seleção de circuitos especiais.

As medições seriam realizadas por uma semana, visando encontrar o perfil da carga

total da edificação. No entanto, estava acontecendo no campus uma amostra

científico cultural, tornando esta uma semana atípica aos padrões de demanda de

energia. Além disso, nos primeiros dias das medições uma forte onda de calor

atingiu todo o estado. O aumento da temperatura ambiente foi responsável pelo

acionamento de vários condicionadores de ar, elevando a potência demandada.

Sendo necessário, portanto, continuar as medições por mais alguns dias, totalizando

um período próximo há três semanas.

Os resultados das medições estão apresentados nos gráficos a seguir.

6

6

Figura 2- Gráfico da potência ativa na Subestação

Figura 3 - Gráfico das correntes na Subestação

208,7

0

50

100

150

200

250

25/11 27/11 29/11 01/12 03/12 05/12 07/12 09/12 11/12 13/12

P(k

W)

Potência Ativa

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

25/11 27/11 29/11 01/12 03/12 05/12 07/12 09/12 11/12 13/12

I(A

)

Correntes

I1

I2

I3

7

7

Antes de se analisar os resultados, algumas colocações são necessárias.

Para melhor apresentação no gráfico os valores das potências estão apresentados

em kilowatts. A potência do gerador a ser adquirido é de 100 kVA / 80 kW.

Percebe-se que no dia 7 de dezembro de 2012 obteve-se a leitura da

maior potência, ultrapassando os 200 kW, mais precisamente 208,7 kW. Isto excede

em mais que o dobro da capacidade da potência fornecida pelo gerador.

Observando com mais detalhes, mais de 50% da área do gráfico se encontra acima

da linha dos 80 kW, o que por sua vez, já supera os limites do gerador, pois ele

estaria trabalhando acima de sua potência máxima.

Em caso de emergência o gerador deveria ser utilizado para alimentar

apenas alguns circuitos específicos, visto que não teria a capacidade de alimentar

todo o campus.

4 MEDIÇÕES NOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

Para identificar de quais quadros partem os alimentadores das principais

cargas foram consultadas as plantas e diagramas do projeto elétrico do campus.

As cargas mais significativas foram identificadas, juntamente com seus

respectivos quadros de distribuição. A tabela abaixo apresenta a discriminação das

cargas por alimentador, localizado no quadro de distribuição geral da subestação.

8

8

Alimentador Cargas

QD9

• Sala dos Servidores

• Equipamentos rede RNP

• Iluminação

QD8

• Cantina

• COINF – Lado1

• Iluminação

QD7

• Orientação de turno

• Biblioteca;

• Guarita.

• Iluminação

QD3

• Sala dos professores

• COINF- Lado 2

• Iluminação

QD1

• Cozinha

• Direção

• Coordenação

• Iluminação

Figura 4 - Quadros de cargas analisados

Escolhidos tais circuitos, tornou-se necessário a leitura dos perfis de cada

carga, visando avaliar sua demanda e se o gerador teria capacidade para alimentar

todas elas. As medições nos circuitos foram realizadas durante 24 horas e as

leituras obtidas em cada quadro estão apresentadas a seguir. Em cada gráfico de

potência se destacada o valor da potência máxima no período de medições.

9

9

4.1 Medição no QD9

Figura 5 - Gráfico Potência QD9

Figura 6 - Gráfico das correntes QD9

8,99

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11/12 16:00 11/12 22:00 12/12 4:00 12/12 10:00 12/12 16:00

P (

kW

)

Potência

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

11/12 16:00 11/12 22:00 12/12 4:00 12/12 10:00 12/12 16:00

I(A

)

Correntes

I1

I2

I3

10

10

4.2 Medição no QD8:

Figura 7 - Gráfico da potência QD8

Figura 8 - Gráfico das correntes QD8

12,84

0

2

4

6

8

10

12

14

12/12 12:00 12/12 18:00 13/12 0:00 13/12 6:00 13/12 12:00 13/12 18:00 14/12 0:00

P(k

W)

Potência

0

5

10

15

20

25

30

35

12/12 12:00 12/12 18:00 13/12 0:00 13/12 6:00 13/12 12:00 13/12 18:00 14/12 0:00

I(A

)

Correntes

I1

I2

I3

11

11

4.3 Medição no QD7:

Figura 9 - Gráfico da potência QD7

Figura 10 - Gráfico das correntes QD7

14,37

0

2

4

6

8

10

12

14

16

13/12 12:00 14/12 12:00 15/12 12:00 16/12 12:00 17/12 12:00

P(k

W)

Potência

0

5

10

15

20

25

30

13/12 0:00 14/12 0:00 15/12 0:00 16/12 0:00 17/12 0:00 18/12 0:00

I (A

)

Correntes

I1

I2

I3

12

12

4.4 Medição no QD3:

Figura 11 - Gráfico da potência QD3

Figura 12 - Gráfico das correntes QD3

29,8

0

5

10

15

20

25

30

35

17/12 0:00 17/12 12:00 18/12 0:00 18/12 12:00 19/12 0:00 19/12 12:00 20/12 0:00

P(k

W)

Potência

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

17/12 0:00 17/12 12:00 18/12 0:00 18/12 12:00 19/12 0:00 19/12 12:00 20/12 0:00

I(A

)

Correntes

I1

I2

I3

13

13

4.5 Medição no QD1:

Figura 13 - Gráfico da Potência QD1

Figura 14 - Gráfico das correntes QD1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

19/12 12:00 19/12 18:00 20/12 0:00 20/12 6:00 20/12 12:00

P(k

W)

Potência

0

5

10

15

20

25

30

35

19/12 12:00 19/12 18:00 20/12 0:00 20/12 6:00 20/12 12:00

I(A

)

Correntes

I1

I2

I3

17.8

14

14

Somando-se tais valores, encontramos qual será a potência máxima que

os circuitos poderão exigir do gerador, e por sua vez, saber se o gerador tem

capacidade para alimentá-los.

Seguem os valores:

Quadro Potência máxima (kW)

QD9 8,99

QD8 12,84

QD7 14,37

QD3 29,8

QD1 17,8

TOTAL 83,8

Figura 15 - Potências máximas

Cabe destacar que alguns quadros de distribuição estão com as correntes

de fase desbalanceadas, necessitando que se faça uma revisão no sistema para

que não haja operação do disjuntor por sobre corrente em uma das fases.

15

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5 CONCLUSÃO

As medições nos quadros de distribuição dão uma ideia de quais cargas

poderão ser alimentadas pelo gerador. A potência somada de todas elas supera a

potência fornecida pelo mesmo, sendo necessário fazer uma escolha das cargas

prioritárias. De forma provisória, sugere-se, considerando que o gerador seja de

80 kW, que as cargas a serem alimentadas prioritariamente sejam as destacadas na

tabela a seguir:

Quadro Cargas Potência máxima (kW)

QD9

� Sala dos Servidores

� Equipamentos rede RNP

� Iluminação

8,99

QD8

� Cantina

� COINF – Lado1

� Iluminação

12,84

QD7

� Orientação de turno

� Biblioteca

� Guarita

� Iluminação

14,37

QD3

� Sala dos professores

� COINF- Lado 2

� Iluminação

29,8

Total 66,00

Figura 16 - Quadros de cargas a serem alimentados p elo gerador.

Um gerador de emergência irá trazer uma grande segurança ao campus.

Situações que antes exigiam a interrupção das aulas, a falta de iluminação e a

queda da rede de computadores serão solucionadas. Sugere-se que se faça uma

adequação nos quadros de distribuição e alimentadores de forma que, além das

cargas prioritárias, todo o sistema de iluminação seja atendido pelo gerador de

emergência.