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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS IPUC - INSTITUTO POLITÉCNICO. GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 3621.1.02. LABORATÓRIO DE CIRCUITO ELÉTRICOS I Aluno: Adilton Júnio Ladeira Pereira. Professor: Davidson Geraldo Ferreira 2ª AULA PRÁTICA. ANÁLISE NODAL E ANÁLISE DE MALHAS. DATA: 25/02/2015 1. Objetivo Aplicar a circuitos mais complexos técnicas específicas para determinação dos valores nodais de tensão e de corrente de malhas. Assim, os métodos da tensão nodal e o método da corrente de malhas serão utilizados para resolver, por exemplo, um circuito com duas fontes de tensão em corrente contínua. 2. Circuito Proposto Figura 1. Circuito elétrico proposto para aplicação das análises nodais e de corrente de malhas. 3. Teoria de Circuitos 3.1 Obtenção da equações que relacionam Va e Vb em forma matricial Aplicando a Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) no Nó a: I 1 I 2 I 3

Relatório Prática 2

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Lab. Circuitos Elétricos - Puc Minas

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    PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAIS

    IPUC - INSTITUTO POLITCNICO. GRADUAO EM ENGENHARIA ELTRICA

    3621.1.02. LABORATRIO DE CIRCUITO ELTRICOS I

    Aluno: Adilton Jnio Ladeira Pereira. Professor: Davidson Geraldo Ferreira

    2 AULA PRTICA. ANLISE NODAL E ANLISE DE MALHAS. DATA: 25/02/2015

    1. Objetivo

    Aplicar a circuitos mais complexos tcnicas especficas para determinao dos valores nodais de

    tenso e de corrente de malhas. Assim, os mtodos da tenso nodal e o mtodo da corrente de

    malhas sero utilizados para resolver, por exemplo, um circuito com duas fontes de tenso em

    corrente contnua.

    2. Circuito Proposto

    Figura 1. Circuito eltrico proposto para aplicao das anlises nodais e de corrente de malhas.

    3. Teoria de Circuitos

    3.1 Obteno da equaes que relacionam Va e Vb em forma matricial

    Aplicando a Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) no N a:

    I1 I2 I3

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    Aplicando a Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) no N b:

    Colocando os termos na forma matricial:

    3.2 Obteno da equaes que relacionam I1, I2 e I3 em forma matricial

    Da malha 1, 2 e 3 tira-se, respectivamente:

    Fazendo as devidas separaes de variveis, pode-se obter a seguinte expresso matricial:

    4. Simulao Computacional

    Como parte dos requisitos da prtica, o circuito em estudo foi simulado no software da Electronics

    Workbench - EWB. Os valores nodais de tenso e das correntes de malhas foram obtidos pelos

    voltmetros e ampermetros posicionados estrategicamente e foram computados na tabela 1.

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    Figura 2. Circuito simulado com os instrumentos de leitura. Software EWB.

    FONTES DC VOLTMETRO AMPERMETROS

    V1 (V) V2 (V) VA (V) VB (V) A1 (mA) A2 (mA) A3 (mA) 20,0 15,0 3,170 3,681 62,33 5,11 41,92

    Tabela 1. Simulao computacional do circuito em estudo.

    5. Desenvolvimento prtico

    Alm da obteo dos valores atravs da Anlise terica de Circuitos e da Simulao computacional, o

    circuito prosposto tambm foi montado em bancada para obteno dos valores reais. Para isso, foi

    necessrio a utilizao dos seguintes equipamentos:

    Um Mdulo 03 Metdo de Anlise. Laboratrio 204 Circuitos Eltricos IPUC - Puc Minas.

    Uma Fonte de Tenso Regulada de Corrente Contnua. Minipa MPL-3303. Power Line II.

    Quatro Multmetros Digitais. FLUKE 179 True RMS Multimeter.

    Figura 3. Medio dos valores reais da prtica. Detalhe para mdulo didtico com as respectivas ligaes.

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    Os valores obtidos pelos instrumentos esto dispostos na tabela 2, a seguir:

    FONTES DC VOLTMETRO AMPERMETROS

    V1 (V) V2 (V) VA (V) VB (V) A1 (mA) A2 (mA) A3 (mA) 20,3 14,8 3,627 3,598 63,7 4,49 41,12

    Tabela 2. Medio dos valores reais da prtica.

    6. Clculo Computacional MATLAB

    Foi sugerido, para efeitos multidisciplinares, que fosse elaborado um cdigo no ambiente MatLab que

    solucionasse o circuito em estudo. Deste modo, as rotinas ScriptMalhas.m e ScriptTensoes.m foram

    elaboradas de tal modo a que a Anlise de Malhas e Tenses de N so clculadas por elas,

    respectivamente.

    %Laboratrio de Circuitos Eltricos I %Data: 25/02/2015 %Programa Tenso dos Ns Clc, clear; %Declarao de Variveis %%Resistores em Ohms () r1 = 270; r2 = 100; r3 = 270; r4 = 47; r5 = 100; %Tenses em Volts (V) V1 = 20; V2 = 15; %Montagem da Matriz Condutncia (G) G = [(1/r4 + 1/r2 + 1/r1) (-1/r2); (-1/r2) (1/r2 + 1/r5 + 1/r3)]; %Clculo da Matriz Corrente I = [V1/r1; V2/r3]; %Clculo das Tenses Nodais v = inv(G)*I

    Cdigo 1. Rotina ScriptTensoes.m usada para calcular as tenses nodais do circuito proposto na figura 1.

    v =

    3.1699

    3.6811

    Resultado 1. Retorno da matriz v em ambiente Matlab. Neste caso, so lidos os valores para Va e Vb, respectivamente.

    %Laboratrio de Circuitos Eltricos I %Data: 25/02/2015 %Programa Correntes de Malha Clc, clear; %Declarao de Variveis. %%Resistores em Ohms () r1 = 270; r2 = 100; r3 = 270; r4 = 47; r5 = 100; %%Tenses em Volts (V)

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    V1 = 20; V2 = 15; %Montagem da Matriz de Malha M = [(r1+r4) -r4 0; -r4 (r2+r4+r5) -r5; 0 -r5 (r3+r5)]; %Clculo da Matriz Tenso V = [V1 0 -V2]; %Clculo das Correntes de Malhas I = V*inv(M)

    Cdigo 2. Rotina ScriptMalhas.m usada para calcular as correntes de malha do circuito proposto na figura 1.

    I =

    0.0623 -0.0051 -0.0419

    Resultado 2. Retorno da matriz I em ambiente Matlab. Neste caso, so lidos os valores para I1, I2 e I3, representados no cirucito da figura 2.

    7. Anlise dos Resultados

    Nesta prtica foi possvel desenvolver um modelo computacional em ambiente MatLab para resolver

    um circuito eltrico com duas fontes independentes de tenso em corrente contnua. Deste modo, foi

    apresentado dois excelentes mtodos mtodos para se trabalhar com circuitos ditos complexos, ou

    seja, no podem ser resolvidos apenas com as Leis de Kirchhoff e a Lei de Ohm.

    Comparando os diversos resultados obtidos pelas diferentes ferramentas aplicadas pode se

    assugurar da correta anlise aplicada ao circuito. Portanto, as medidas realizadas na montagem

    apresentaram resultados satisfatrios. Os pequenos desvios encontrados esto na ordem decimais e

    ocorrem naturalmente devido aos desgates dos equipamentos em estudo e das variaes do sinal de

    tenso.