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RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL (1º/2015) Florianópolis-SC - Junho de 2015

RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Page 1: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

(1º/2015)

Florianópolis-SC - Junho de 2015

Page 2: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

SIGLAS

SIGLA DESCRIÇÃO ACATS Associação Catarinense de Supermercados APP Área de Preservação Permanente ATER Assistência Técnica e Extensão Rural BPMA Batalhão de Polícia Militar Ambiental de SC Ciasc Centro de Informática do Estado de SC Cidasc Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina CMDR Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CPRM Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais DEINFRA Departamento Estadual de Infra-estrutura Epagri Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Fatma Fundação do Meio Ambiente Fetaesc Federação dos Trabalhadores na Agricultura de SC FUNAI Fundação Nacional do Índio FDR Fundo de Desenvolvimento Rural FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos FIS Fundo de Investimentos Sustentáveis Fundesa Fundo Estadual de Sanidade Animal IGASC Instituto de Gestão de Águas de SC MI Manifestação de interesse Ocesc Organização das Cooperativas de SC Programa Programa Santa Catarina Rural Pronaf Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar SAR Secretaria de Estado da Agricultura e Política Rural SC Rural Programa Santa Catarina Rural SEE Secretaria Executiva Estadual do Programa SC Rural SEM Secretaria Executiva Municipal do Programa SC Rural SER Secretaria Executiva Regional do Programa SC Rural SIE Secretaria de Estado da Infraestrutura SIMEP Sistema Integrado de Monitoramento e Acompanhamento de Projetos SPVS Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental SOL Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte TIC Tecnologia de Informação e Comunicação TOR Termo de referência (Term of Reference)

Page 3: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

SUMÁRIO

SEÇÃO I – RESUMO EXECUTIVO ........................................................................................................ 4

SEÇÃO II – ATIVIDADES EXECUTADAS E RESULTADOS ............................................................ 10

Componente 1 – Competitividade da Agricultura Familiar - Acesso a Mercado .......................... 10 Subcomponente 1.1 Pré-Investimentos ................................................................................ 10

1.1.1 Organização de Produtores e Apoio a Arranjos Produtivos e Redes de Cooperação,

Mercado e Logística ........................................................................................................ 10 1.1.2 Capacitação de beneficiários .................................................................................. 14 1.1.3 Pesquisas e Estudos .............................................................................................. 17

Subcomponente 1.2 - Investimentos produtivos e de agregação de valor ............................. 21 1.2.1 Aplicação das salvaguardas ambientais. ................................................................. 26

Componente 2 - Investimentos Públicos Complementares para Competitividade Rural .............. 28 Subcomponente 2.1 - Gestão Ambiental. ............................................................................. 28

2.1.1. Atividade: Gestão de Recursos Hídricos ................................................................ 28 2.1.1.2 – Aprimoramento da Gestão dos Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas ...... 30 2.1.2. Atividade: Gestão de Ecossistemas ....................................................................... 31 2.1.3. Fortalecimento da Educação Ambiental Rural ........................................................ 37 2.1.4 Atividade: Fiscalização Ambiental ........................................................................... 42

Subcomponente 2.2 – Infraestrutura .................................................................................... 44 2.2.1 Adequação de Estradas Rurais Terciárias ............................................................... 44 2.2.2 Empreendedorismo e Inclusão Digital ..................................................................... 47 2.2.3. Regularização Fundiária ........................................................................................ 49

Subcomponente 2.3 – Defesa Sanitária Animal e Vegetal .................................................... 50 2.3.1. Atividades Suporte: ................................................................................................ 50 2.3.2. Atividade Finalística 1: Defesa Sanitária Vegetal. ................................................... 51 2.3.3. Atividade Finalística 2: Defesa Sanitária Animal ..................................................... 53

Subcomponente 2.4. Serviços de Extensão e Capacitação de Técnicos .............................. 55 2.4.1. Serviços de Extensão Rural ................................................................................... 55 2.4.2. Capacitação de Técnicos ....................................................................................... 60

subcomponente 2.5 – Turismo Rural.................................................................................... 63

Componente 3 - Apoio ao Programa de Competitividade Rural .................................................. 67 Subcomponente 3.1- Fortalecimento da Administração Central ............................................ 67

Anexo 1: Desempenho financeiro das executoras em 2014, 2013, 2012 e 2011 - SWAP. .......... 69

Anexo 2 - Quadro resumo da aplicação das salvaguardas ambientais. ...................................... 72

Anexo 3 - Indicadores de desembolso e de monitoramento. ...................................................... 73

Page 4: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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SEÇÃO I – RESUMO EXECUTIVO

Contexto do Programa SC Rural

Em Santa Catarina predomina um modelo de agricultura familiar de pequenas propriedades. Além da produção em pequenas propriedades, a agricultura familiar é responsável por mais de 70% do valor da produção agrícola e pesqueira do Estado, caracterizando-se pelo uso da mão de obra familiar, pelo emprego de baixa e média tecnologia, pela diversidade da produção, pela produção em pequena escala e de subsistência (IBGE, 2006). O Estado se destaca no cenário agrícola nacional, estando entre os seis principais estados produtores de alimentos e apresenta os maiores índices de produtividade por área de diversas culturas. Também se destaca por ser o único Estado da federação reconhecido pela OIE, como zona livre de febre aftosa sem vacinação, mantendo também o “status” livre de peste suína clássica e africana, além da doença de “newcastle”, garantindo o acesso dos produtos catarinenses aos mercados nacional e internacional.

Visando reduzir os impactos ambientais gerados pela exploração agropecuária nos anos 1970 e 1980 o Estado implementou, de 1991 a 1999, o Projeto Microbacias 1, apoiado pelo Banco Mundial (Bird) no valor de US$ 33,0 milhões, com uma contrapartida do Estado de US$ 38,6 milhões. Este projeto incentivou os agricultores, com apoio financeiro para a adoção de práticas conservacionistas de uso e manejo do solo, melhoria da água e conservação da biodiversidade. Em 2002, o Estado iniciou o Projeto Microbacias 2 - Projeto de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural. O Projeto aplicou US$ 62,8 milhões de financiamento, com uma contrapartida do Estado de US$ 44,7 milhões totalizando US$ 107,5 milhões, a serem aplicados num período de seis anos (2002 – 2008).

O Microbacias 2 atuou em 936 microbacias hidrográficas e atendeu 142.000 famílias rurais. Os estudos de avaliação final mostraram que no decorrer do Microbacias 2, 20% do público prioritário (com renda de até dois salários mínimos mensais por pessoa) passou para uma categoria superior, ou seja, passou a ter uma renda mensal superior a dois salários minimos mensais por pessoa ocupada na propriedade.

A partir dessas experiências desenvolvidas o Estado dá continuidade ao trabalho com o Programa SC Rural, que avança, apoiando planos e projetos estruturantes com um enfoque amplo, que pode envolver um município, um grupo deles e, ainda, uma determinada região (território), com o foco no aumento da competitividade das cadeias produtivas exploradas pelos agricultores familiares e suas organizações.

Objetivos do Programa Santa Catarina Rural

Aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares em Santa Catarina. Para alcançar este objetivo superior, o Programa se estruturou em três grandes blocos de atividades, que convergem para os seguintes objetivos específicos:

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Aumentar a produtividade, a qualidade e a inserção no mercado dos produtos da agricultura familiar;

Aumentar a capacidade dos serviços públicos para promover a competitividade rural;

Aumentar a efetividade do setor público para gerenciar as iniciativas para aumento da competitividade rural.

Beneficiários

O SC Rural deverá atingir 90.000 agricultores familiares e 1.920 famílias indígenas, organizados em associações, cooperativas e redes de cooperação ou alianças. Dentre os beneficiários, cerca de 20.000 receberão apoio financeiro direto através do Fundo de Investimentos Sustentáveis para melhorar os sistemas produtivos, implantar ou melhorar empreendimentos de agregação de valor, bem como para a estruturação e formação de redes e alianças para a competitividade rural. Além desses, um grupo de beneficiários que está fazem parte de uma ação específica do SC Rural são os jovens rurais.

Beneficiários do SC Rural:

Organizações de agricultores familiares (Associações de Agricultores, Cooperativas, Grupos Formais e Informais e outras), cuja composição seja de, no mínimo, 90% de agricultores familiares, de acordo com enquadramento do Pronaf;

Agricultores moradores em áreas dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó; Jovens rurais; Organizações dos povos indígenas (Associações de Desenvolvimento de Terra

Indígena); Comitês de bacias hidrográficas e usuários de água; Escolas rurais. Organizações de pescadores artesanais e maricultores

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Aplicação de Recursos e desempenho global do Programa. Categoria SWAP:

Categoria SWAP - Período: 1º Semestre de 2015 Relatório: P - Previsto / R - Realizado

EXECUTOR SUBTOTAL REALIZADO JAN FEV MAR ABR

Epagri P 443.500,00 727.750,00 870.300,00 2.041.550,00 17,56% R 55.837,95 35.352,67 96.122,21 171.106,09 358.418,92

Fatma P 1.000,00 2.250,00 24.250,00 27.500,00

182,40% R 48150,00 2.010,00 50.160,00

SDS P 12.000,00 13.900,00 33.500,00 28.500,00 87.900,00

37,17% R 11.374,19 21.302,00 32.676,19

SAR P 215.000,00 123.400,00 498.000,00 498.000,00 1.334.400,00 26,58% R 156,00 152.445,50 202.129,56 354.731,06

BPMA/SSP P 489200,00 88.000,00 118.000,00 695.200,00

10,69% R -2497,00 38000,00 38.845,00 74.348,00

SIE P 2600000,00 2.600.000,00 2.600.000,00 2.550.000,00 10.350.000,00

8,25% R 133389,23 167582,44 552.992,20 853.963,87

Cidasc P 43.365,00 99.194,00 124.430,00 266.989,00

96,43% R 143158,91 13.043,85 31.251,28 70.004,56 257.458,60

SOL P 103.876,00 10.800,00 12.800,00 105.800,00 233.276,00 19,84% R 46.287,59 46.287,59

SAR/FDR P 689.000,00 909.000,00 1.269.000,00 1.509.000,00 4.376.000,00 18,68% R 47227,55 472.746,53 297.370,25 817.344,33

TOTAL P 3.619.876,00 4.634.165,00 5.330.494,00 5.828.280,00 19.412.815,00 14,66% R 196.499,86 315.319,30 933.532,15 1.400.037,25 2.845.388,56

Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOL SAR/FDRTOTAL

Planejado SWAP 2042 28 88 1334 695 10350 267 233 4376 19.413REALIZADO SWAP 358 50 33 355 74 854 257 46 817 2.844,% 17,53% 178,57 37,50% 26,61% 10,65% 8,25% 96,25% 19,74% 18,67% 14,65%

0

5000

10000

15000

20000

25000

EM M

IL R

EAIS

Desempenho financeiro SWAP - 1º sem. 2015

Page 7: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Categoria SIL:

Categoria SIL - Período: 1º Semestre de 2015 Relatório: P - Previsto / R - Realizado

EXECUTOR SUBTOTAL REALIZADO JAN FEV MAR ABR

Epagri P 0,00 R 0,00

Fatma P 1.139.600,00 132.529,20 19.250,00 93.550,05 1.384.929,25

5,38% R 74.440,58 74.440,58

SDS P 117.500,00 30.000,00 147.500,00

178,01% R 27.898,50 89.160,90 95.044,14 50.457,12 262.560,66

SAR P 347.000,00 245.000,00 245.000,00 245.000,00 1.082.000,00 30,85% R 71.106,58 105.317,11 74.176,50 83.167,10 333.767,29

BPMA/SSP P 200.000,00 200.000,00 14,19% R 28.370,28 28.370,28

SIE P 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 800.000,00

0,00% R 0,00

Cidasc P 0,00

R 0,00

SOL P 0,00 R 0,00

SAR/FDR P 0,00

R 0,00

TOTAL P 2.004.100,00 577.529,20 464.250,00 568.550,05 3.614.429,25 19,34% R 127.375,36 194.478,01 169.220,64 208.064,80 699.138,81

Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOL SAR/FDR TOTAL

Planejado SIL 0 1384 147 1082 200 800 0 0 0 3.613REALIZADO SIL 0 74 263 334 28 0 0 0 0 699% 5,35% 178,91 30,87% 14,00% 0,00% 19,35%

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

EM M

IL R

EAIS

Desempenho financeiro SIL - 1º sem. 2015

Page 8: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Projetos Estruturantes aprovados pela SEE e Gerência de Investimentos Sustentáveis (números e valores acumulados)

Secretaria Executiva Regional

Número Total de

PE*

Melhoria de

Sistemas

Planos Negócios

Famílias Beneficiadas

Valor dos Projetos

R$

Valor de Apoio SC Rural

R$ SER -1 / Oeste 13 149 41 1.120 5.973.988,57 2.815.130,92 SER -2 / Meio Oeste 14 14 120 801 8.350.124,71 3.183.200,12 SER-3 / Planalto Sul 09 159 19 169 5.365.710,13 2.431.001,58 SER-4 / Planalto Norte 14 113 29 441 10.309.434.65 2.274.600,70 SER - 5 / Alto V. Itajaí 07 186 07 186 3.575.772,30 1.224.258,32 SER - 6 / Litoral Norte 04 18 04 121 1.274.503,22 660.834,60

SER -7 / Metropolitana 09 154 09 213 3.923.797,30

1.719.395,70

SER - 8 / Litoral Sul 20 178 90 663 10.728.103.59 4.975.238,10 SER - 9 - Extremo Oeste 17 559 72 2.434 7.627.588,16 3.686.628,14 SER -10 / Alto Rio Peixe 03 13 02 170 772.506,25 371.800,00

Totais 110 1.542 393 6.318 57.901.528,88 23.792.088,18 * PE = Projeto Estruturante; SER = Secretaria Executiva Regional. Principais metas e resultados alcançados do Programa SC Rural.

Metas até 2016 Alcance atual

500 projetos estruturantes (planos de negócios) envolvendo empreendimentos novos e existentes apoiados. 396

20.000 agricultores familiares apoiados em melhoria de sistemas 32.874

2.500 propriedades da agricultura familiar credenciadas no sistema de certificação fitossanitária 2.001

240 unidades de processamento e pós-colheita de frutas adequadas a exigências fitossanitárias do mercado 219

420 empreendimentos legalizados no SIE 294

Page 9: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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700 propriedades certificadas livres de brucelose e tuberculose 480

45.000 famílias rurais capacitadas 64.727

1.500 jovens rurais capacitados em empreendedorismo socioambiental e inclusão digital 753

1.000 oficinas de Educação Ambiental Rural em Escolas 1.277

430 km de estradas rurais melhoradas 127

10 projetos pilotos de comunidades rurais digitais 42

3.000 propriedades rurais com documentação para regularização fundiária 1.050

O presente relatório semestral apresenta o andamento das diversas atividades desenvolvidas pelas instituições executoras no período compreendido entre os meses de novembro de 2014 e abril de 2015. O relatório anterior, referente ao 2º semestre de 2014, foi elaborado e encaminhado ao Banco Mundial na ultima semana de novembro/14.

A partir desta versão do relatório semestral, a SEE passa a utilizar, de forma oficial, o sistema informatizado de gestão, denominado BS3/SCRural, onde se fará o acompanhamento on line em tempo real de todos os indicadores de monitoramento (secundários e de desembolso) do Programa. Assim compõem o relatório semestral, uma seção descritiva, onde são apresentados os relatos mais importantes destacados pelas instituições e uma tabela quantitativa, com a evolução dos indicadores.

Neste Relatório apresentamos também, na seção do subcomponente 1.2 - Investimentos Produtivos e de Agregação de Valor, resumo do resultado do monitoramento da aplicação das Salvaguardas Ambientais, tendo como fonte o Relatório de Implementação de Salvaguardas do Programa SC Rural de 2014, cujo documento completo está disponível na biblioteca do website do Programa. No anexo 2 é apresentado o quadro de monitoramento da aplicação das salvaguardas ambientais.

Page 10: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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SEÇÃO II – ATIVIDADES EXECUTADAS E RESULTADOS

Componente 1 – Competitividade da Agricultura Familiar - Acesso a Mercado

SUBCOMPONENTE 1.1 PRÉ-INVESTIMENTOS

1.1.1 Organização de Produtores e Apoio a Arranjos Produtivos e Redes de Cooperação, Mercado e Logística

Instituição Executora: Epagri Gestor responsável: Paulo Roberto Lisboa Arruda.

Introdução O ano de 2015 iniciou com um forte processo de diálogo com a equipe técnica da Epagri haja vista ter ocorrido mudança na Diretoria no início do ano. Tal processo incluiu refletir sobre a continuidade da execução das ações institucionais já planejadas e sobre as demandas federais, estaduais e regionais identificadas. Inicialmente, foi organizado o calendário institucional anual de forma a cumprir com responsabilidade e comprometimento os compromissos assumidos nos projetos plurianuais incluindo as metas do Programa SC Rural. Foi feita uma profunda revisão das metas físicas e orçamentárias com o intuito de analisar a demanda comprometida e fornecer o apoio necessário para efetivação das ações planejadas. Concomitante a esta análise, continua o processo de capacitação inicial de extensionistas recém-contratados. A partir dos projetos plurianuais são planejados e cadastrados no Seceve (sistema Epagri de cursos e eventos) os cursos e eventos que serão realizados durante o ano, sendo que o prazo para que as unidades postassem o planejamento das ações grupais encerrou dia 20 de março. A partir desta data se efetuou uma análise mais detalhada da demanda de recursos e se propôs ajustes orçamentários necessários a dar suporte às ações. Foi realizada reunião com dirigentes e coordenadores em março e esta planejada a segunda reunião para maio. Na reunião de março foi analisada a situação da execução das metas físicas e financeiras e foi realizado trabalho de grupo por UGT (Unidade de Gestão Técnica) para que os gerentes regionais, juntamente com os Secretários executivos do SC Rural,apresentassem uma previsão de novas MI (Manifestação de Interesse) e PE (projetos Estruturantes). Tabela 1 - Resultado do trabalho: Previsão de Manifestações de Interesse

UGT MI na SEE EM ELABORAÇÃO POTENCIAL 1 3 7 5 2 3 2 5 3 7 7 7 4 3 1 9 5 1 7 4 6 1 2 11

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11

7 2 3 7 8 7 8 25 9 2 5 6

10 0 2 4 TOTAL 29 44 83

Após esta reunião, a equipe do SC Rural solicitou aos Secretários Executivos Regionais um detalhamento das previsões acima descritas, com as seguintes informações:

a) Projetos em andamento e data limite para aplicação total dos recursos; b) Para manifestações em andamento; data prevista para entrega do projeto e data prevista para aplicação total dos recursos; c) Informações das MI em elaboração e potenciais na qual foi informado o município de origem da MI, nome da organização beneficiária, data prevista para envio da MI à SEE.

Concomitante a execução dos projetos de 2015, iniciamos o ano com a publicação de uma nova estrutura técnica de programas e macropragramas da Empresa. A implementação desta estrutura iniciará com o processo de planejamento para 2016, após discussões e entendimentos com as equipes envolvidas nos programas.

Principais ações implementadas e alcances.

Permanece a ação da Epagri de organização de agricultores e sua qualificação para que possam propor projetos para acesso, ampliação e consolidação de seus produtos e serviços ao mercado. As ações de qualificação planejadas e executadas têm como foco os grupos de agricultores já organizados e que estão em fase de elaboração de Manifestações de interesse, assim como aqueles nos quais se vislumbra potencial para tal fim. Nesta ação tem sido ressaltada a necessidade de atentar para o fortalecimento dos processos produtivos individuais, pois são estes que dão suporte às unidades de beneficiamento /processamento. Com objetivo de facilitar o acesso dos produtos da agricultura familiar ao mercado a Epagri tem organizado e apoiado a realização de feiras e eventos, estimulado a participação de produtores e seus empreendimentos, orientando-os sobre fabricação, manipulação, processamento, exposição e comercialização dos produtos. Um exemplo desta ação foi a Feira do Sabor Rural que aconteceu no período de 24 a 26 de abril deste ano. Esta foi a segunda edição da Feira do Sabor Rural, realizada pela Epagri em parceria com o Garten Shopping de Joinville e apoio do SC Rural. O evento mostrou e comercializou produtos da agricultura familiar e do setor pesqueiro catarinense, expostos em 14 estandes, com o objetivo de aproximar empreendimentos rurais com a população urbana. A Feira envolveu cerca de 90 famílias de produtores rurais e pescadores, ofertando produtos como, artesanato com fibra de bananeira, escama e pele de peixe, Cipó Imbé; conservas, pães, bolachas, cucas, flores, strudel de palmito, embutidos; farinha de beringela, batata doce, tupinambor e ora pronobis, entre outros. Foi confeccionado um

Page 12: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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portfólio no intuito de oportunizar aos consumidores conhecer in loco as propriedades onde poderão adquirir os produtos que degustaram ou adquiriram durante a Feira. Outra feira semelhante será realizada ainda este ano no município de Balneário Camboriú.

Portfólio II Feira Sabor Rural – Capa

Portfólio II Feira Sabor Rural – Verso (relação dos empreendimentos presentes na Feira e sua localização geográfica).

Outro evento organizado com apoio da Epagri e do SC Rural foi a 4ª FECAPLANT (Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais) realizada em Corupá nos dias 22 a 24 de maio. A Feira reuniu, aproximadamente, 20.000 pessoas e 90 expositores da cadeia produtiva de Flores e Plantas Ornamentais em que a estimativa de volume de negócios realizados ultrapassa 500 mil reais. Durante o dia 22, foi realizado juntamente com a Feira o XVI Fórum Catarinense de Floricultura que reuniu 300 participantes em que a temática discutida foi o dos canais de comercialização através de internet (Case Cooperativa Holambra), a implantação da Comunidade de Negócios de Plantas, Flores e Grama através de uma vitrine de comercialização, Mercados Institucionais (case Grama Legal) e uma palestra técnica versando sobre o manejo solo/planta e substrato/planta na floricultura.

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Nestes primeiros meses de 2015, outra ação que está sendo trabalhada é a identificação e organização de 42 empreendimentos da agricultura familiar para participarem da Exposuper (Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados), tendo como um dos focos os empreendimentos apoiados pelo SC Rural. Estes empreendimentos recebem uma área específica dentro da planta de exposições da Feira onde apresentam seus produtos e fazem negócios com supermercadistas. A Exposuper, juntamente com a Convenção Catarinense de Supermercadistas, será realizada de 16 a 18 de junho no Complexo Expoville, em Joinville. O espaço dos pequenos produtores é uma parceria da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) com a Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca e Epagri e visa fortalecer a participação de pequenas empresas sediadas no Estado com a qualificação necessária (qualidade, preço e prazo) para oferecer produtos e/ou serviços para os supermercados catarinenses, como: artesanato, cadeia do mel, hortifrutigranjeiros, vestuário (uniformes), bananicultura, informática, automação, leites e derivados, geléias, etc. Mais de 200 expositores e 35 mil visitantes são esperados na 28ª edição da Exposuper 2015. Até o momento se têm 33 empreendimentos confirmados e nove a confirmar, conforme segue: Empreendimentos inscritos para Exposuper 2015

UGT/SER Inscritos Obs 1 03 2 04 3 (2) Dois a confirmar 4 03 (+1) Mais um a confirmar 5 04 6 09 Mais quatro (caso as demais regiões não indicarem

mais) 7 03 (+1) Mais um a confirmar 8 05 9 Um a confirmar

10 02 Dando suporte a este trabalho está o grupo de apoio das ações relacionadas aos Programas de Gestão de Negócios e Mercados, Olericultura e Fruticultura, que permanece em contínua atualização/capacitação com vistas a estarem aptos a atuarem nas mais diversas demandas que surgem a partir do trabalho de organização de agricultores e pescadores. Nesta capacitação, os profissionais receberam conteúdos relacionados a manejo integrado de pragas nas áreas de fruticultura, olericultura e pecuária leiteira. As ações relacionadas à execução da chamada pública ATER Mais Gestão do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), que tem por público 30 cooperativas (com DAP Jurídica) que fornecem produtos a mercados institucionais, estão em pleno desenvolvimento. As ações, no momento, estão focadas na implementação dos planos de aprimoramento das cooperativas, abrangendo áreas ligadas a produção, processamento e mercado.

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1.1.2 Capacitação de beneficiários

Executora: Epagri Adequação dos Centros de Treinamento da Epagri Para melhor capacitar e atender os beneficiários do SC Rural e da Epagri está se reestruturando os Centros de Treinamentos no sentido de serem referência técnica e ambiental. Estas adequações de unidades didáticas e de infra-estrutura necessitam recursos financeiros, os quais foram repassados por meio da Fonte 100 (SC Rural) Meta 8.1.4 – Adequação dos Centros de Treinamentos. Os investimentos foram assim distribuídos: - Cetrejo (São Joaquim): R$ 52.997,54 (reforma de tanques de truticultura e adequação do sistema de iluminação, sistema de para-raios, sinalização); - Cetrecampos (Campos Novos): R$ 30.000,00 (conclusão da cisterna de água da chuva, melhorias da horta e fruticultura, aquisição de forno industrial e cortador de grama a gasolina); - Cetre (Florianópolis): R$ 96.931,16 (aquisição de Gerador de Energia) + R$ 82.000,00 (reforma do telhado e adequação às normas da Vigilância Sanitária) = R$ 178.931,16; - Cetreville (Joinville): 58.713,00 (construção da unidade de floricultura, artesanato de fibra de banana e panificação); - Cetrag (Agronômica): R$ 50.000,00 (implantação do projeto preventivo do Corpo de Bombeiros e adequação às normas sanitárias, pequenas reformas de segurança e conforto para usuários); - Cetuba (Tubarão): R$ 112.000,00 (ampliação das salas de aulas, construção de garagem e reformas no prédio); - Cetredia (Concórdia): R$ 53.540,00 (adequação da unidade de produção de leite a base de pasto, pequenas reformas no prédio, aquisição de ar condicionados e gerador a diesel); - Cetrec (Chapecó): R$ 50.000,00 (aquisição de colchões e cama box); - Cetrei (Itajaí): R$ 100.000,00 (reformas do prédio e rede elétrica); - Cetrevi (Videira): R$ 50.000,00 (reforma de parte do piso); - Cetrar (Araranguá): R$ 50.000,00 (construção de unidades didáticas de produção orgânica de hortaliças e arroz); - Cetrecan (Canoinhas): R$ 50.000,00 (implantação de sistema de captação de água da chuva, melhoria nas unidades de olericultura, fruticultura e pastagens e adequação ás normas do Corpo do Bombeiro e Vigilância Sanitária); - Cetresmo (São Miguel do Oeste): R$ 70.000,00 (reforma do prédio) Tínhamos de saldo R$ 662.950,00. No entanto, e a demanda sendo maior, estamos buscando junto ao SC Rural mais R$ 250.000,00 para atender a todos os centros. Capacitação de Agricultores Familiares No período de novembro de 2014 a maio de 2015 foram capacitadas 44.591 mil famílias (com repetição) nas mais diversas áreas. As demandas de capacitação surgiram nos projetos territoriais elaborados a partir das questões estratégicas territoriais identificadas

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nos Seminários de Consultas à Sociedade. Estes seminários foram realizados em 2013 nas 10 UGTs (Unidades de Gestão Técnica) da Epagri e contaram com a participação de representantes do público beneficiário (agricultores, jovens, mulheres, pescadores, maricultores) e entidades locais envolvidas no setor. A partir de 1º de agosto de 2014, a Nota Técnica 04/2014 da Secretaria Executiva Estadual ampliou o público atendido pelo SC Rural estendendo o acesso ao Fundo de Investimento Sustentáveis às organizações de maricultores e pescadores artesanais, enquadráveis no PRONAF. Assim, esse público passou a ser público-alvo do SC Rural nos trabalhos da Epagri. A primeira ação realizada foi a capacitação dos técnicos em pesca artesanal que durou oito dias e teve 35 participantes. Em maio estará acontecendo a segunda etapa de capacitação, tratando especialmente da maricultura, com 16 técnicos. O trabalho nos municípios iniciou levando cursos sobre segurança no mar e navegação por satélite, área com muita demanda do público. Foram quatro cursos com um público total de 60 pescadores e maricultores. Também houve um seminário com a participação da previdência social para tratar dos direitos e deveres do Segurado Especial. A Epagri preparando conteúdo específico com o objetivo de incluir os jovens pescadores e maricultores no processo de formação que vem sendo trabalhado com jovens rurais. A proposta é iniciarmos um curso para este público ainda no final de 2015. Formação de Jovens Rurais. Foi iniciado em fevereiro de 2015 o terceiro ano dos cursos de formação em liderança, gestão e empreendedorismo com jovens rurais. O ano iniciou com 434 jovens. No entanto, por terem conseguido emprego, por doença na família ou ainda por não conseguirem conciliar o curso com a faculdade, ocorreram desistências, sendo que a ação conta com 373 jovens em 12 cursos nos 12 centros de treinamentos. As ações em parceria com as demais executoras, como a Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura e o Programa Beija-Flor, da Secretaria da Agricultura e da Pesca, tiveram continuidade seguindo os pressupostos dos anos anteriores. A nova versão “online” das avaliações das alternâncias e a estratégia de avaliação e acompanhamento pós-curso foi implementada com as equipes municipais, o que possibilitará um melhor acompanhamento de jovens egressos dos cursos e famílias. Neste processo pós-curso está surgindo uma experiência extremamente positiva que é a demanda dos jovens de cursos técnicos, o que vem sendo implementado de acordo com cada realidade. Outra ação que os jovens vêm avaliando como muito interessante são os encontros promovidos nas Regionais da Epagri como, por exemplo, Videira e Chapecó, que envolvem jovens das turmas 2013, 2014 e 2015, propiciando eventos de confraternização e discussão sobre a sucessão familiar, abordando aspectos complexos como gênero e geração, entre outros. Quanto aos materiais utilizados nos cursos, em relação aos cadernos de conteúdos dos programas, foi concluído o caderno de fruticultura, que faltava, e também foi elaborado um caderno sobre Inclusão Digital. Ambos estão em processo de revisão final e serão

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acrescidos ao corpo redacional que compõe os cadernos do curso, totalizando 11 cadernos de conteúdos. Outro material produzido pela Epagri em novembro de 2014, é o vídeo intitulado “Juventude Rural: uma trajetória de valores e saberes”, o qual foi distribuído e está sendo utilizado em diversos momentos e eventos relacionados ao público jovem e famílias. Um terceiro material é o folder intitulado “Curso de liderança, gestão e empreendedorismo com jovens” que objetiva esclarecer os propósitos do curso, metodologia, público e locais de realização, entre outras informações. Ocorreu uma distribuição inicial e continua sendo distribuído de acordo com as necessidades regionais. Em termos de proporcionar um momento de reflexão sobre o trabalho, foi realizado de 22 a 24 de abril no Cetrevi, em Videira, o “Seminário de troca de experiência do trabalho com Jovem Rural SC Rural-Epagri-Beija Flor- SOL” tendo como objetivos proporcionar um momento para troca de experiência entre os profissionais e diálogo sobre a continuidade do trabalho e a sistematização (memória) desta ação. O momento contou com uma palestra de abertura intitulada “Juventude e Extensão Rural - Projetos institucionais e perspectivas juvenis”, seguido dos relatos alusivos à troca de experiências. Foram discutidos ainda o processo de avaliação e envolvimento interdisciplinar de equipes - antes/durante/pós curso e SC Rural: ponderações sobre o trabalho atual e futuro. Na sequência, com a técnica do World Café, foi discutida a temática “pensando a continuidade do trabalho”, momento extremamente produtivo em que todos colaboraram com ideias, sugestões e questionamentos voltados a compor uma proposta de transformação do trabalho com Jovens Rurais ligado ao SC Rural em uma política pública permanente no que se refere a atuar com este público prioritário da extensão catarinense. Outra ação realizada concernente ao trabalho de inclusão digital diz respeito ao levantamento que os extensionistas da Epagri fizeram sobre o interesse dos jovens em adquirir os “Kit Informática”. A necessidade levantada aponta para a necessidade de cerca de 230 KITs, o que demonstra que os jovens estão cada vez mais interessados pelo mundo digital e cientes da importância deste para a vida pessoal e profissional haja vista que muitos já vem aumentando os negócios na rede internet. As equipes da Epagri comprometidas com esta ação estão demonstrando grande capacidade de inovação pesquisando e aplicando metodologias que visam tornar as alternâncias mais atrativas e práticas. Entretanto, um desafio ainda é ampliar o acompanhamento pós-curso por parte das equipes técnicas dos municípios aos jovens nas propriedades, com o intuito de orientar a elaboração de projetos que se voltam para atividade que elegem como prioritária; projetos estes que são apresentados pelos jovens ao final do curso. Um esforço das equipes tem se voltado para a assessorar os jovens na elaboração de projetos, dos que já concluíram os cursos nos anos de 2013 e 2014, visando apresentação junto ao SC Rural.

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Momentos da alternância de informática e dinâmica grupal com os jovens.

1.1.3 Pesquisas e Estudos

Pesquisa participativa Inicialmente, é interessante destacar que no semestre anterior foi concluído o relatório com os produtos gerados a partir das quatro pesquisas participativas finalizadas. Tal documento foi anexado ao último relatório encaminhado ao SC Rural para que a SEE procedesse a postagem no site do referido Programa. Por outro lado, neste início de 2015 foram avaliadas e contempladas mais três demandas de projetos de pesquisa participativa com recursos do SC Rural, totalizando 14 projetos apoiados até o momento, conforme o quadro abaixo: Situação dos projetos de pesquisa participativa.

Titulo do Projeto Unidade Executora Situação Valor do

Projeto (R$) 1- Eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes domésticos de baixo custo.

GR de Tubarão Concluído 13.500,00

2 - Recursos genéticos vegetais para alimentação humana EE Canoinhas Concluído 11.015,00

3 - Avaliação participativa das características produtivas da missioneira gigante. EE Canoinhas Concluído 13.012,00

4 - Avaliação participativa das características produtivas da Hemartria altíssima.

EE e GR Canoinhas Em execução 20.998,00

5 - Avaliação uva orgânica para suco. EE videira Em execução 8.840,00 6 - Avaliações de espécies e híbridos de palmáceas para palmito no vale do Itajaí e litoral norte de S C

EE Itajaí Em execução 11.677,50

7 - Fontes de adubos na nutrição, produtividade e manejo de doenças na cultura da banana branca em sistema orgânico.

EE Urussanga Concluído 9.580,00

8 - Produção de linhaça dourada agroecologica e a percepção dos agricultores na adoção desse sistema

GR Campos Novos Em execução 6.020,40

9 - Determinação dos níveis de adubação em hortaliças sob sistema de plantio direto na região de Florianópolis

GR Florianópolis Em execução 9.000,00

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Estão em análise mais dois novos projetos, demandados pela UGT 1 e UGT 8. Metas de divulgação planejadas nos projetos de pesquisa participativa

Metas 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL

Publicação técnico cientifica em periódico

0 3 1 1 2 7

Folder técnico 3 6 3 1 2 15

Matéria jornalística 1 1 2 4

Trabalho em evento técnico-científico

2 3 1 5 2 13

Excursão 1 1 1 1 1 5

Publicação técnica seriada 1 1 2 4

Dia de campo/ 1 3 50 47 45 146

Curso para técnico 0 0 2 2

Seminário 1 1

Palestra para agricultores 1 1

Relatório 2 2

Pesquisa tradicional Até o final de 2014 estavam em execução 15 projetos de pesquisa. Na Tabela 5 estão listados os projetos de pesquisa, as unidades de pesquisa (UP) onde estão sendo executados e os valores liberados por e ano e valor total liberado, cujo montante alcançou o valor de R$ 488.629,00. No início de 2015 foram encerrados seis projetos e outros cinco foram aprovados. Como os demais, a aprovação destes projetos teve as seguintes premissas orientadoras: a) resolver problema tecnológico relevante e prioritário nas principais cadeias produtivas da agropecuária catarinense; b) contribuir para melhorar a competitividade da agricultura familiar catarinense; c) desenvolver tecnologias adaptadas às condições da agricultura familiar e facilmente apropriáveis pelos

10 - Avaliações de Variedades de milho crioulo na região do planalto catarinense EE Lages Em execução 14.928,25

11 – Avaliações de Gramíneas perenes de verão para SC. Estadual Em execução 67.558,00

12 – Avaliação de Cultivares de Tomateiro Orgânico EE Itajaí Em execução 9.000,00

13 – Avaliação de Telas Pigmentadas em Hortaliças Cultivadas em Abrigo EE Itajaí Em execução 9.055,00

14 – Estudo de Caívas em Corredores Ecológicos

EE Canoinhas Em execução 16.085,00

Total do valor dos projetos 220.269,15

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agricultores; e) Forte componente de difusão. Na Tabela 6 estão listados os projetos de pesquisa financiados pelo SC Rural. Entre os resultados obtidos até abril de 2015, nos 20 projetos de pesquisa, destaca-se a instalação e conclusão de 101 experimentos; a publicação de 14 trabalhos em evento técnico-científico; a publicação de um folder técnico; a instalação de nove unidades de observação; a realização – em conjunto com os escritórios locais da Epagri – de 91 Dias de Campo com a participação de 2.731 agricultores e técnicos; a realização de cinco treinamentos, três palestras e quatro reuniões técnicas com a participação de técnicos e agricultores; destaca-se também o desenvolvimento de uma prática agropecuária voltada à produção de semente de alho livre de vírus e o melhoramento genético da tilápia com a disponibilização de matrizes melhoradas para produtores de alevinos. Projetos de pesquisa convencional realizados pela Epagri e valores liberados.

PROJETO Unidade 2011 2012 2013 2014 Total 1- Seleção massal da tilápia do Nilo, linhagem GIFT

Cedap 13.766,00 8.900,00 9.000,00 31.666,00

2- Desenvolvimento e difusão de sistemas de cultivo para o Jundiá em Mono cultivo e Bi cultivo com Tilápias.

Cedap 13.773,00 8.900,00 9.000,00 2.800,00 34.473,00

3- Tratamento de dejetos bovinos em biodigestores e uso do biofertilizante na produção de culturas em sistema de integração lavoura-pecuária

EE Canoinhas

12.000,00 11.000,00 11.600,00 2.000,00 36.600,00

4- Tecnologias para incremento da qualidade e competitividade da uva de mesa do Vale do Rio do Peixe

EEVideira 13.773,00 11.600,00 11.500,00 2.518,50 39.391,50

5- Variedades locais de feijão no PNC

EE Canoinhas

6.933,00 12.000,00 6.700,00 4.000,00 29.633,00

6- Unidade de cultivares de arroz irrigado em SC

EEItajaí 13.773,00 8.900,00 9.000,00 5.600,00 37.273,00

7- Produção, análise de crescimento e marcha de absorção de nutrientes de semente de alho livre de vírus

EEC 12.095,00 8.890,00 6.000,00 26.985,00

8- Monitoramento e controle da Mosca-do-broto em aipim

EE Urussanga

13.773,00 8.600,00 9.000,00 2.700,00 34.073,00

9- Diagnóstico do manejo da adubação nitrogenada em pastagens com altos

Cepaf 13.772,00 12.410,00 9.000,00 35.182,00

Page 20: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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teores de nitratos e nitritos

10- Avaliação de forrageiras tolerantes ao sombreamento para uso em sistema silvipastoril

EELages 13.773,00 12.200,00 9.000,00 34.973,00

11- Implantação de um sistema informatizado de avisos para controle de doenças da macieira em Santa Catarina

EE São Joaquim

17.200,00 17.200,00 34.400,00

12- Melhoramento do processo de automação analítica e acesso online aos laudos de análise pelo laboratório de solos do Cepaf

Cepaf 16.300,00 20.860,00 37.160,00

13- Valor de cultivo e uso de Azevém em SC

EE Canoinhas

20.990,00 20.990,00

14- Efeito da influência de épocas de colheita na produtividade e teor de matéria seca na mandioca

EE Urussanga

12.754,50 12.754,50

15- Armadilhas automáticas para monitoramento de Grafolita (Lepidóptera tortricidae) na macieira.

EE São Joaquim

13.075,00 13.075,00

TOTAL 127.431,00 120.600,00 258.884,00 67.679,50 458.629,00 Obs: Foram concluídos os seguintes trabalhos de pesquisa apresentados no quadro acima: nº 1 e 2 do Cedap; nº 5 da Estação Experimental de Canoinhas; nº 6 da Est. Experimental de Itajaí; nº 8 da Est. Experimental de Urussanga e nº 10 da Est. Experimental de Lages. Metas planejadas e realizadas nos projetos de pesquisa executados pela Epagri Meta Planejada Realizada Trabalho em periódico 20 9 Trabalho evento técnico-científico 22 14 Boletim técnico 2 0 Folder técnico 6 1 Dia de campo 122 91 Treinamento 8 5 Palestra 17 3 Unidade de observação 6 9 Reunião técnica 8 4

Page 21: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Visita técnica 20 8 Prática/processo agropecuário 2 2 Unidade experimental 135 101 Material genético 1 1 Cultiva testada e indicada 5 1 Curso 5 3 Material genético 2 2

SUBCOMPONENTE 1.2 - INVESTIMENTOS PRODUTIVOS E DE AGREGAÇÃO DE VALOR Instituição Executora - Secretaria da Agricultura e da Pesca – SAR

Gerência de Investimentos Sustentáveis – SEE/SAR Fundo de Investimentos Sustentáveis – FDR/SAR Gestor responsável: Osmar Luiz Trombetta

A Gerência de Investimentos Sustentáveis do Programa tem como principais responsabilidades: (i) coordenar o fluxo dos Projetos Estruturantes, das propostas de subvenção e documentos pertinentes; (ii) autorizar a liberação pelo FDR dos recursos do Fundo de Investimentos Sustentáveis destinados a financiar os projetos estruturantes com planos de negócios visando aumentar a competitividade das organizações dos agricultores familiares; (iii) articular a participação de empresas de assistência técnica e profissionais autônomos para elaborar e assessorar os projetos apoiados.

O Fundo de Investimentos Sustentáveis é o instrumento central do Programa, que viabiliza o seu objetivo geral, ou seja, financiar parte dos investimentos necessários à melhoria, estruturação e assistência técnica de empreendimentos dos agricultores familiares do estado de Santa Catarina.

Principais ações implementadas e alcances.

Até a presente data foram aprovadas manifestações de interesse de 110 Projetos Estruturantes envolvendo 393 planos de negócios (empreendimentos), beneficiando diretamente 6.318 famílias rurais. O valor previsto para ser aplicado pelo Programa nestes projetos soma R$ 23.792.088,18. Foram desenvolvidas unidades técnicas e didáticas cujos investimentos somaram o valor de R$ 825.201,07 com 335 projetos. Foram também apoiados 218 projetos especiais em propriedades de agricultores das áreas de corredores ecológicos totalizando R$ 591.105,55. Foram efetivados os primeiros Pagamentos por Serviços Ambientais a 11 famílias de agricultores no valor total de R$ 10.996,69 e também de 18 projetos apresentados por jovens rurais egressos de cursos de formação, no valor de R$ 200.601,90.

O Fundo de Investimentos Sustentáveis apoiou ainda organizações da agricultura familiar, subvencionando recursos para contratação de serviços profissionais para ATER em terras indígenas, Certificação Fitossanitária da Produção e Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Page 22: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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O quadro abaixo apresenta os valores acumulados aplicados até o momento pelo Fundo de Investimentos Sustentáveis do Programa.

Quadro Resumo de Recursos Aplicados

OBJETIVO VALOR R$ Projetos Estruturantes 10.610.242,20

Unidades de Referência Técnica, Validação (pesquisa), Referência Educativa e Projetos de Educação Ambiental em Escolas 825.201,07

Propostas em Corredores Ecológicos – SIEE e Ambientais 602.102,24

Subvenção a Organizações da Agricultura Familiar para contratação de Serviços Técnicos (ATER indígena, certificação fitossanitária e Inspeção de produtos de origem animal)

5.374.391,07

Projetos de jovens egressos de cursos de formação em liderança, gestão e empreendedorismo. 200.601,90

Total 17.612.538,48

Quadro – Subvenção assistência técnica Atualização Abril/2015 Forma de apoio

Número de organizações

apoiadas

Número de profissionais contratados

Valores apoiados

R$ Apoio à organização de agricultores para a contratação de serviços de inspeção de produtos de origem animal e certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose

11 5 1.145.667,62

Apoio à organização de agricultores para a contratação de serviços de certificação de produtos de origem vegetal

16

19

2.796.202,21

Apoio à organização de indígenas para a contratação de serviços de assistência técnica 5 9 1.432.521,24

Totais 23 30 5.374.391,07

Page 23: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Projetos Estruturantes apoiados, em elaboração e Manifestações de Interesse.

Secretaria Execuriva Total de Número Total de Total de Número

de Total de Valor Total dos Valor do Apoio Valor MI

Regional Processos Total de Projeto Alianças Melhoria Planos Projetos SC Rural Pago em Beneficiados Estrutur. Produtivas Sistemas Negócios R$ R$ R$ Andamento

SER -1 / Oeste 13 1.120 9 4 149 41 5.973.988,57 2.815.130,92 1.498.742,26

SER -2 / Meio Oeste 14 801 13 1 13 120 8.350.124,71 3.183.200,12 1.579.810,43 3

SER-3 / Planalto Sul 9 169 1 8 159 19 5.365.710,13 2.431.001,58 496.152,58 7

SER-4 / Planalto Norte 14 441 7 8 113 29 10.309.434,65 2.724.600,70 578.098,60 2

SER - 5 / Alto V. Itajai 7 186 2 5 186 7 3.575.772,30 1.224.258,32 631.383,66 1

SER - 6 / Litoral Norte 4 121 3 1 18 4 1.274.503,22 660.834,60

210.834,60 1

SER -7 / Metropolitana 9 213 3 6 154 9 3.923.797,30 1.719.395,70 795.592,83 2

SER - 8 / Litoral Sul 20 663 16 13 178 90 10.728.103,59 4.975.238,10 2.102.197,66 4

SER - 9 - Extremo Oeste 17 2.434 13 10 559 72 7.627.588,16 3.686.628,14 2.353.129,58 1

SER -10 / Alto Rio Peixe 3 170 1 1 13 2 772.506,25

371.800,00

364.300,00

Totais 110 6.318 68 57 1.542 393 57.901.528,88 23.792.088,18 10.610.242,20 21

* PE = Projeto Estruturante; AP = Aliança Produtiva; SER = Secretaria Executiva Regional/Região.

Page 24: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Projetos de Jovens Rurais executados e em execução. Atualização 30/04/2015

Secretaria Executiva Regional

Ano

Total de projetos

Projetos individuais

Projetos grupais

Total de beneficiados

Valor Total Projetos

R$

Valor do Apoio SC Rural

R$

Valor do Apoio Pago

R$

Número de

municípios

SER -1 / Oeste

2013 7 4 3 13 240.192,99 160.454,00 57.103,12 6 2014 2 2 0 2 33.514,33 19.914,19 19.914,19 1

SER -2 / Meio Oeste

2013 16 15 1 17 305.465,72 166.669,80 - 10 2014

SER-3 / Planalto Sul

2013 7 5 2 11 157.188,68 117.050,95 - 4 2014

SER-4 / Planalto Norte

2013 11 9 2 15 272.540,96 157.914,12 - 4 2014

SER - 5 / Alto V. Itajai

2013 9 5 4 16 279.668,75 203.617,60 - 4 2014

SER - 6 / Litoral Norte

2013 12 12 0 12 216.262,17 110.964,54 18.843,03 6 2014

SER -7 / Metropolitana

2013 10 7 3 17 233.586,70 174.300,00 39.125,56 2 2014

SER - 8 / Litoral Sul

2013 15 15 0 15 338.215,70 145.326,60 10.000,00 10 2014 2 2 0 2 25.854,85 20.000,00 - 1

SER - 9 - Extremo Oeste

2013 8 7 1 11 100.314,27 78.403,00 38.901,00 5 2014 11 8 3 18 131.817,33 104.519,12 8.686,50 7

SER -10 / Alto Rio Peixe 2013 9 7 2 13 149.355,80 114.435,08 8.028,50 5 2014

Totais 119 98 21 162 2.483.978,25 1.573.569,00 200.601,90 65

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25

UNIDADES DE REFERÊNCIA – ATER e CORREDORES ECOLÓGICOS Corredores Ecológicos

SER Unidade

Referencia Tecnológica

Unidade de Validação

Unidade Referencia Educativa

Projetos em

Escolas

Apoio do SC Rural R$

Propostas

(Proppriedades)

Apoio do SC Rural R$

SER -1 30 4 7 4 103.660,61 161 433.253,87

SER-2 28 4 7 1 107.755,79 - -

SER-3 19 2 1 0 56.968,52 - -

SER-4 14 4 2 7 83.457,60 19 58.606,97

SER-5 15 2 13 5 75.248,73 - -

SER-6 13 3 5 2 42.292,36 - -

SER-7 2 1 1 1 15.948,07 - -

SER-8 27 1 13 6 127.144,67 - -

SER-9 40 2 10 6 138.779,76

SER-10 23 0 10 0 73.944,96 38 99.244,71

Totais 211 23 69 32 825.201,07 218 591.105,55

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Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 26

1.2.1 Aplicação das salvaguardas ambientais.

A Avaliação Ambiental do Programa SC Rural foi elaborada com o objetivo de atender as políticas de salvaguardas do Banco Mundial, que classificou o projeto na Categoria “B”. Na avaliação foram observadas as salvaguardas pertinentes, em especial no que se refere às Políticas Operacionais do Banco Mundial: OP 4.01- Avaliação Ambiental, OP 4.04 - Habitat Naturais, OP 4.09 - Manejo de Pragas, OP 4.11 - Patrimônio Cultural e OP 4.36 - Florestas.

Segundo Avaliação Ambiental (2010), as atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais estão contidas nos sub-componentes: ( i ) Investimentos Produtivos e de Agregação de Valor; (iii) Infraestrutura. Sempre que determinada salvaguarda foi acionada, os projetos estruturantes financiados identificaram as medidas adotadas para atender a salvaguarda acionada, de acordo com as orientações constantes no Plano de Gestão Ambiental (PGA) e Manuais Operativos do Programa, bem como das guias para elaboração dos projetos estruturantes.

Apresenta-se no quadro a seguir um resumo das salvaguardas acionadas pelos projetos estruturantes apoiados pelo SC Rural, nas diferentes cadeias produtivas. Observa-se que todos os empreendimentos acionaram as salvaguardas Avaliação Ambiental (guarda-chuva) e Habitas Naturais. Quanto à salvaguarda Manejo de Pragas a mesma foi acionada apenas nos projetos de produção de frutas e hortaliças.

No anexo 2 é apresentado o quadro de monitoramento da aplicação das salvaguardas ambientais de 20 Projetos Estruturantes avaliados.

Resumo das salvaguardas acionadas

Cadeia produtiva e principais atividades Número de planos de negócio

Salvaguardas acionadas

Cadeia da fruticultura (produção de frutas; packing house e beneficiamento de frutas) 9 Avaliação Ambiental; Habitats

Naturais e Manejo de Pragas Cadeia do leite (manejo de pastagens; resfriamento de leite; produção de produtos derivados do leite)

8 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Panificação e produção de massas 8 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Cadeia da cana-de-açúcar (produção de derivados de cana-de-açúcar) 5 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Cadeia da avicultura colonial (produção de aves; produção e classificação de ovos; abate e processamento de aves)

5 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Cadeia da suinocultura (abate e processamento de suínos) 5 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Cadeia dos cereais (moagem e beneficiamento de grãos – moinhos produção de farinha e beneficiamento de arroz)

4 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Cadeia das hortaliças (produção de hortaliças; classificação de hortaliças 3 Avaliação Ambiental; Habitats

Naturais e Manejo de Pragas

Cadeia do aipim (beneficiamento de aipim) 2 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Turismo rural 2 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

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Programa Santa Catarina Rural 27

Cadeia da apicultura (extração de mel) 1 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Cadeia do pescado (processamento e beneficiamento de pescado) 1 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais Outras indústrias de produtos de origem vegetal (preparo e envasamento de produtos) 1 Avaliação Ambiental e Habitats

Naturais

Abatedouro de coelhos 1 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Outros (fabricação de tijolos de cimento) 1 Avaliação Ambiental e Habitats Naturais

Visualização do número de planos de negócio por cadeia produtiva e/ou atividade

0123456789

Nº d

e pl

ano

negó

cio

Cadeias produtivas e/ou atividades

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Componente 2 - Investimentos Públicos Complementares para Competitividade Rural

SUBCOMPONENTE 2.1 - GESTÃO AMBIENTAL.

2.1.1. Atividade: Gestão de Recursos Hídricos

Instituição Executora: SDS Gestor responsável: Edison Pereira de Lima

2.1.1.1. Apoio a Estruturação e Capacitação do Órgão Gestor de Recursos Hídricos

Principais ações implementadas.

Elaboração de edital para realização de concurso público para fortalecimento da DRHI, prevendo um mínimo de 16 servidores públicos efetivos adicionais ao quadro técnico. Situação atual: a proposta está em análise pelo Governo de Estado de Santa Catarina. Podemos destacar duas iniciativas: A contratação de PF/PJ com recursos oriundos do PROGESTÃO/ANA e ou contratação de técnicos temporários em processo paralelo com a FATMA/SDS. Ambas as possibilidades são articuladas pelo Secretário junto ao Comitê Gestor e gabinete do governado. Ademais, a DRHI conta atualmente com 16 servidores e 8 consultores do vinculados ao programa SCRURAL Acompanhamento na Execução do TOR nº 004/2013 - área de tecnologia da informação para atuar no aprimoramento do SADPLAN (Sistema de Apoio à Decisão para Planejamento do Uso dos Recursos Hídricos), através da incorporação dos novos dados hidrográficos (aerolevantamento cartográfico de 2012) e criação e/ou aperfeiçoamento de funcionalidades e suporte técnico ao uso do SADPLAN, de acordo com a realidade das bacias hidrográficas, subsidiando a elaboração dos planos de bacia. Deverá ser feita a Contração Direta, uma vez que o contrato encerra-se no próximo mês de julho. Acompanhamento na execução do TOR nº 043/2011 - atividades de estruturação, compatibilização e implementação de Sistemas de Informação Geográfica e no apoio à fiscalização, verificação e validação do projeto estruturante de mapeamento de Santa Catarina (aerofotogrametria) Elaboração dos Planos Estratégicos de Bacias Hidrográficas de SC. Participação em reuniões com o Grupo de Acompanhamento do Plano da Bacia do

Araranguá e com a empresa Profill, contratada para a elaboração do plano. Análise e aprovação, em assembleia do Comitê, do relatório final da etapa B. Lançamento de edital de Licitação do Plano de Bacia do Rio Camboriú. Elaboração e aprovação do termo de Referência para Revisão e Conclusão do Plano

Estadual de Recursos Hídricos, sua contratação foi autorizada pelo Secretário e o edital deve ser lançado ainda nas próximas semanas.

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Cadastramento de Usuários de Recursos Hídricos no Estado de Santa Catarina.

O cadastro de usuários de água apresenta atualmente 59.354 usuários cadastrados. Análise de todas as declarações significantes para atividade de criação animal nas

bacias dos rios Chapecó e Jacutinga. Continuidade da atividade de cadastramento de usuários de água, cujo banco de

dados consta atualmente com 59.354 cadastrados. Aquisições e consultorias TOR 01/2014 - Consultoria Individual, para atuar no apoio, organização e

acompanhamento do cadastro de usuários de recursos hídricos – CEURH. Atuar na definição e verificação das regras de consistência das declarações cadastradas para as atividades de abastecimento público, esgotamento sanitário, uso industrial, outros usos, no Sistema Estadual de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos. Situação atual: Objetado pelo BM, e Consultora Amanda Rafaela Schmidt já contratada e em atividade.

TOR 06/2014 - Consultoria Individual, para atuar no apoio, organização e acompanhamento do cadastro de usuários de recursos hídricos – CEURH. Atuar na definição e verificação das regras de consistência das declarações cadastradas para as atividades de mineração, outros usos, aproveitamento de energia hidrelétrica e produção de energia termelétrica, no Sistema Estadual de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos. Situação atual Objetado pelo BM, porém houve desistência devido ao tempo transcorrido do processo e o Consultor já havia arrumado outra atividade profissional. Já houve o chamamento do outro consultor e está em processo de negociação.

TOR 08/2014 - Consultoria técnica individual para atuar no apoio, organização e acompanhamento do Cadastro Estadual de Usuários de Recursos Hídricos - CEURH, bem como, na verificação, modelagem e implementação computacional das regras de consistência no Sistema Estadual de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos. Situação atual: Objetado pelo BM, e Consultor Everson Santos já contratado e em atividade.

Mapeamento Hidrogeológico de Santa Catarina. Produto pronto desde abril/2014 pelo Serviço Geológico do Brasil/CPRM, os produtos finais da ação (mapas, relatórios e DVD). O mapeamento está disponível para consulta no site: www.aguas.sc.gov.br. Aperfeiçoamento do Sistema Estadual de Informações.

Entrega ano passado do novo Sistema Estadual de Informações de Recursos Hídricos - SIRHESC, pela empresa Contratada. Atualmente novos arquivos sendo inseridos no Portal.

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Sistema estadual de monitoramento a alerta hidrometeorológico de Santa Catarina com base nas estações telemétricas.

Em andamento as manutenções preventivas e corretivas das estações telemétricas instaladas no Estado de Santa Catarina;

Foram feitas manutenção preventiva e corretiva de 231 estações, entre novembro de 2013 e maio de 2015.

Neste 1° semestre 2015 foram instaladas 5 estações hidrológicas, sendo 3 maregráficas (em São Francisco do Sul, Itapoá e Laguna) e 2 hidrológicas (em rios no Município de Concórdia). Ao todo já foram instaladas 13 estações hidrológicas.

Foram Instaladas 40 (trinta) estações agrometeorológicas, de forma que a meta prevista foi 100% cumprida em dezembro de 2014.;

Contratado (através de concurso da Epagri) 3 técnicos para compõe equipe de manutenção para atender as estações;

Foi realizado, em dezembro / 2014, 01 (um) Curso de Montagem e programação de Estações Telemétricas;

Elaboração de um termo de cooperação técnico financeira entre SDS e Epagripara implementação, modernização, ampliação, manutenção, operação e gestão da rede de monitoramento hidrometeorológico para 2015/2016.

2.1.1.2 – Aprimoramento da Gestão dos Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas

Principais ações implementadas.

Fortalecimento dos Comitês de Bacia. Participação em Assembléias gerais ordinárias e extraordinárias dos dezesseis

comitês de bacias – atividades visando o suporte e fortalecimento dos comitês. Destaca-se os avanços do grupo de trabalho institucional para estabelecer um modelo de gestão sustentável para os Comitês de Bacias;

Participação em eventos promovidos pelos dezesseis comitês de bacias catarinenses (seminários, fóruns, simpósios, etc). Destaca-se a participação no processo de formação do Comitê Canoinhas e Bacias Contíguas do Rio Negro (que incorpora os municípios de Mafra, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre, Papanduva e Itaiópolis), nas discussões de ampliação do Comitê Cubatão (que agrega a bacia do Rio da Madre e bacias contíguas do Comitê Cubatão) e na incorporação da Bacia do Biguaçu ao Comitê Tijucas;

Acompanhamento das atividades dos dois consultores contratados pelo Programa SC Rural para auxiliar dois comitês de bacias catarinenses (Itajaí e Cubatão);

Intercâmbio para a Troca de Experiências entre os dezesseis Comitês de Bacia do Estado: Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em 21 de maio de 2015;

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Descentralização Recursos financeiros para a Epagri visando à execução das atividades de capacitação dos integrantes dos comitês de bacias catarinenses;

Apoio as ações de mobilização para execução do Plano de Bacia do Rio Araranguá, bem como nas atividades de Cadastro de Usuários e do Sistema de Informações de Recursos Hídricos.

Planejamento das ações a serem desenvolvidas em 2015 com os comitês agrupados

visando a sustentabilidade destes para a implementação e funcionamento das Entidades Executivas dos mesmos.

Aquisições e consultorias Elaboração de materiais técnicos (cartilha e manual) para a ação fortalecimento dos

Comitês de Bacia e Outorga de Recursos Hídricos. TOR 03/2014 - Consultoria Individual, para atuar no comitê do rio Cubatão: Situação

atual: Objetado pelo BM e contratado o Consultor Rafael PasinRoma e em atividade. TOR 24/2013 - Consultoria Individual, para atuar no comitê do rio Itajaí: Situação atual: Objetado pelo BM, porém houve uma desistência devido a demora do

processo. Atualmente já foi contratado o Consultor William JucelinoGoetten e em atividade.

Processo de contratação (análise dos currículos pela DRHI) de consultores individuais para os seguintes comitês: Jacutinga (TOR 02/2014),Cubatão e Cachoeira;

Elaboração do TOR Organização Institucional II (revisão e readequação dos regimentos internos e dos decretos de criação dos comitês);

Elaboração de TOR para contratação da Consultoria Articulação e Mobilização Social;

2.1.2. Atividade: Gestão de Ecossistemas

Instituição Responsável: Fatma Gestor responsável: Shigueko Terezinha Ishiy Principais ações implementadas

► Pagamento por Serviços Ambientais nos Corredores Ecológicos (Capital Semente). Foram iniciados os pagamentos, sendo pagos 3 proprietários no município de Bela Vista do Toldo, pertencente ao CE Timbó em dez/2014, protegendo 7 ha de Floresta Ombrófila Mista. Também foram pagos 3 proprietários no município de Passos Maia, CE Chapecó, em março/2015, protegendo 9 ha de Floresta Ombrófila Mista. Estão em processo de pagamento no SIMEP mais 7 propriedades no CE Chapecó e 5 propriedades no CE Timbó. Estão em processo inicial aproximadamente 20 propriedades rurais. ► Sessão Solene de Pagamento por Serviços Ambientais.

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Foram realizados eventos de divulgação referente aos primeiros pagamentos em Chapecó no dia 31/03/2015 e em Canoinhas no dia 01/04/2015. Os proprietários rurais foram homenageados e receberam uma placa de reconhecimento. Nos dois eventos participaram diversas lideranças locais e regionais, proprietários rurais, técnicos de diversas instituições, imprensa e autoridades, entre as quais se destacam o Secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini, representando o Governador de SC, o Presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, o Secretário Executivo do SC Rural – Julio Cezar Bodanese, além dos representantes dos municípios pólos da região, prefeitos de Chapecó, José C. Caramori, de Xanxerê, Ademir J. Gasparini e o de Canoinhas, Beto Farias. Os eventos tiveram ampla divulgação na mídia, com mais de 20 publicações em sites e jornais, saindo nos maiores jornais do Estado e na televisão em rede estadual nas duas maiores emissoras do Estado. ► Proposta de retirada limitador de área para Pagamento por Serviços Ambientais – PSA Corredores Ecológicos SC. Considerando o aprendizado obtido com o desenvolvimento e, principalmente, aplicação da metodologia de Pagamento por Serviços Ambientais para os Corredores Ecológicos SC, bem como os exemplos de aplicação de metodologias de PSA em outros Estados, a equipe técnica da FATMA em conjunto com técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável – SDS e técnicos da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, elaboraram justificativa para a retirada do limitador de área (3 hectares) para o pagamento por serviços ambientais no âmbito do Programa SC Rural. A justificativa foi encaminhada para análise da SEE/SC Rural. A Fatma aguarda uma análise e posicionamento da SEE. ► Implementação de Sistemas Integrados Econômico Ecológicos - SIEE Os trabalhos de implementação do SIEE estão sendo executados pela EPAGRI com o apoio das consultoras individuais da FATMA. Atualmente já são aproximadamente 109 propriedades rurais integradas no SIEE. Outras 30 estão sendo incorporadas ao trabalho, com propostas de apoio inseridas no SIMEP, aguardando o recebimento dos recursos para investimento nas propriedades. No Corredor Ecológico Chapecó estão sendo trabalhadas cerca de 80 propriedades e no Corredor Ecológico Timbó são aproximadamente 28 propriedades. Corr. Ecológico Timbó Propriedades Corr. Ecológico Chapecó Propriedades Lebon Régis 2 Coronel Martins 29 Timbó Grande 11 Galvão 8 Canoinhas 12 Jupiá 4 Irineópolis 1 Abelardo Luz 2 Santa Cecília 2 Bom Jesus 2 28 Faxinal dos Guedes 4

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Ipuaçu 6 Lageado Grande 8 Passos Maia 2 Ponte Serrada 1 São Domingos 3 Vargeão 9 Xanxerê 3 81

Total 109 ► Adequação Ambiental de Propriedades Da mesma forma que o SIEE os trabalhos de implementação das atividades de adequação ambiental estão sendo executados pela EPAGRI com o apoio das consultoras individuais da FATMA. De modo geral são 104 propriedades realizando ações de Adequação Ambiental nos Corredores Ecológicos. Adequação Ambiental Corr. Ecológico Timbó Propriedades Corr. Ecológico Chapecó Propriedades Lebon Régis 10 Coronel Martins 27 Timbó Grande 12 Galvão 17 Canoinhas 1 Jupiá 3 Irineópolis 4 Faxinal dos Guedes 4 Santa Cecília 1 Ipuaçu 6 28 Lageado Grande 8 Ponte Serrada 1 São Domingos 1 Vargeão 9 76

Total 104 ► Capacitações Foi realizada a capacitação de Legislação Ambiental Aplicada a Pequena Propriedade Rural (parte II) nos dias 10 a 11 de novembro de 2014 no Cetre de Florianópolis. A capacitação teve a participação de 19 técnicos da FATMA, Polícia Ambiental, SEE e Epagri, para discutir o uso florestal nas áreas de APP, RL e fragmentos florestais nas pequenas propriedades rurais, até 4 módulos fiscais. Na oficina foi discutido e finalizado pelo grupo o documento “Diretrizes para uso florestal nas pequenas propriedades rurais” Nos dias 31/03 em Chapecó e no dia 01/04 em Canoinhas, no período da manhã antes da realização da Sessão Solene de PSA, foram realizadas as capacitações de PSA para técnicos e beneficiários. As capacitações contaram com os seguintes temas: Corredores Ecológicos SC /Adelina Cecília de Andrade Berns, consultora da FATMA para o Programa SC Rural; Pagamento por Serviços Ambientais: Iniciativa Oásis/Carolina

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Ximenes de Macedo, analista de projetos ambientais da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza; Luis Antônio de Freitas, gerente de planejamento e estratégias em mudanças climáticas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável; Pagamento por Serviços Ambientais em São Bento do Sul/Aline Luize Bail, bióloga da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de São Bento do Sul e Enriquecimento Ecológico de Florestas Nativas e seus Benefícios/Wigold Bertoldo Schaffer Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – APREMAVI. Em Canoinhas participaram 48 técnicos da Fatma, Polícia Ambiental, SEE e Epagri, lideranças locais e proprietários rurais. Em Chapecó participaram 41 técnicos da Fatma, Polícia Ambiental, SEE, Epagri, lideranças locais e proprietários rurais. Além destas, temas relativos às ações implementadas nos Corredores Ecológicos estão sendo multiplicados na forma de reuniões técnicas e outros eventos de capacitação realizados pelas consultoras locais em comunidades pertencentes aos dois Corredores Ecológicos, totalizando, entre técnicos e beneficiários, cerca de 250 pessoas capacitadas no CE Chapecó e cerca de 180 pessoas capacitadas no CE Timbó. ► Publicação do Documento “Diretrizes da Legislação ambiental aplicada à pequena propriedade rural” no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina.

PÁGINA 54 DIÁRIO OFICIAL - SC - Nº 19.965 15.12.2014 (SEGUNDA-FEIRA)

Portaria FATMA Nº 238/2014 de 05.12.2014 O Presidente da FATMA, no uso de suas atribuições regimentais e estatutárias, CONSIDERANDO as inúmeras leis e normativas Federais e estaduais que tratam das questões ambientais ligadas a pe- quena propriedade rural, em especial o Código Florestal - Lei nº 12.651/2012 e sua alteração promovida pela Lei nº 12.727/2012, a Lei da Mata Atlântica - Lei nº 11.428/2006 e seu decreto regulamentador – decreto nº 6660/2008, o Código Ambiental de Santa Catarina - Lei estadual nº 14.675/2009 e suas alterações poste- riores, e a instrução normativa do ministério do meio Ambiente IN MMA nº 05/2009, RESOLVE: Art. 1º - Homologar o documento “Usos Florestais e Regularização na Pequena Propriedade Rural”, em anexo, produzido como resultado das oficinas técnicas de legislação ambiental aplicada à pequena propriedade rural, como instrumento orientador da legislação ambiental no âmbito do estado de Santa Catarina. Art. 2º - este documento deve servir como fonte interpretativa da legislação ambiental em vigor, no âmbito dos estudos consolidados, devendo ser utilizado pelo corpo técnico da FATMA. Art. 3º - Faculta-se a utilização deste documento por outros órgãos e entidades do estado. Art. 4º - O documento não substitui a legislação ambiental em vigor. Art. 5° - esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 05 de dezembro de 2014 - Alexandre Waltrick Rates, Presidente da FATMA

Este documento foi construído sob a coordenação da Fatma em estreita parceria com a SEE, Epagri, Polícia Ambiental e UFSC. Foi disponibilizado na biblioteca da página do Programa SC Rural na internet e distribuído aos técnicos participantes de eventos de capacitação da Epagri.

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► Reuniões dos Grupos de Gestão dos Corredores Ecológicos

No dia 30 de março de 2015 foi realizada reunião para instalação do Grupo de Gestão do Corredor Ecológico Chapecó, nas dependências da Coordenadoria Regional de Chapecó. Participaram os membros do Grupo de Gestão do Corredor Ecológico Chapecó, designados pela Portaria FATMA nº 177/2014 de 17/09/2014, Shigueko Terezinha Ishiy, Presidente do Grupo de Gestão do Corredor Ecológico Chapecó; Pedro de Sá Rodrigues da Silva, Secretário Executivo e Débora Magali Brasil, Suplente, representando a Diretoria de Proteção dos Ecossistemas - DPEC da Fundação do Meio Ambiente - FATMA; Rafael Gasparini, Gerente e representante da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental de Chapecó; Marcelo Henrique Barison, representante da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental de Joaçaba; Célio Haveroth, representante da ATER da SER1 (Chapecó) e Clenoir Antonio Soares, representante do Comitê Estadual da Bacia Hidrográfica Chapecó.

Foi esclarecido que o Grupo de Gestão é uma estrutura de caráter consultivo e interinstitucional, tendo como principais atribuições acompanhar a execução das ações, propor ajustes e auxiliar na articulação para formação de novas parcerias e captação de recursos para continuidade na implementação do Corredor Ecológico.

A instalação do Grupo de Gestão do Corredor Ecológico Timbó foi realizada no dia 01 de abril de 2015, no auditório da Câmara de Vereadores de Canoinhas. Os membros do Grupo de Gestão do Corredor Ecológico Timbó, designados pela Portaria FATMA nº 181/2014 de 17/09/2014 são: Shigueko Terezinha Ishiy, Presidente do Grupo de Gestão do Corredor Ecológico Timbó; Pedro de Sá Rodrigues da Silva, Secretário Executivo e Débora Magali Brasil, Suplente, representando a Diretoria de Proteção dos Ecossistemas - DPEC da Fundação do Meio Ambiente - FATMA; Ivo Dolinski, Gerente e representante da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental de Canoinhas; Isabela de Almeida Kirschner represente da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental de Caçador; Daniel Uba, representante da SER-4 (Canoinhas); Major Robson Xavier Neves, representante da Polícia Militar Ambiental, Luis Antonio de Freitas, representante da Diretoria de Mudanças Climáticas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável; e Ari José Galeski, representante do Comitê Estadual da Bacia Hidrográfica Timbó. Foram feitas as mesmas considerações para este Grupo de Gestão, além da solicitação por parte de alguns integrantes que se promova uma capacitação focando o tema Pagamento por Serviços Ambientais em atendimento a demanda crescente de informações a este respeito.

► Termo de Parceria com a APREMAVI, COOPTRASC e EPAGRI

Foi assinado no dia 10 de novembro de 2014, o Termo de Parceria com o objetivo de formalizar cooperação mútua entre as partes visando apoiar a implantação das atividades de estruturação dos Corredores Ecológicos no município de Passos Maia/SC, contribuindo assim para a execução de projetos e políticas públicas relacionadas à conservação de recursos naturais e implementação do pagamento por serviços ambientais (PSA) como forma de benefício aos proprietários que conservaram áreas naturais e estão cadastrados no projeto Araucária executado pela Apremavi.

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► Termo de Cooperação com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

No dia 20 de março de 2015, foi assinado o Termo de Cooperação entre a Fatma e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, com o objetivo de estabelecer a mútua cooperação entre os partícipes: FATMA e a FUNDAÇÃO GRUPO BOTICÁRIO, para desenvolver atividades conjuntas no âmbito do PSA Corredores Ecológicos SC, mediante adaptação da metodologia do Projeto Oásis para Pagamento por Serviços Ambientais, considerando critérios e recursos financeiros alinhados ao Programa SC Rural. As ações abrangem os Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó, nos municípios de Abelardo Luz, Água Doce, Bom Jesus, Coronel Martins, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Galvão, Ipuaçu, Jupiá, Lajeado Grande, Macieira, Marema, Novo Horizonte, Ouro Verde, Passos Maia, Ponte Serrada, Quilombo, Santiago do Sul, São Domingos, São Lourenço do Oeste, Vargeão, Vargem Bonita, Xanxerê, Caçador, Lebon Regis, Santa Cecília, Timbó Grande, Calmon, Matos Costa, Porto União, Irineópolis, Bela Vista do Toldo, Canoinhas e Major Vieira.

Aquisições e Consultorias. Seleção CD 2015 e Acompanhamento TOR nº 22/2013 e TOR Nº 23/2013 Os contratos FATMA SC Rural n°01/2014 e 02/2014 foram finalizados, todos os produtos foram entregues e aceitos conforme as especificações do TOR. As atividades desenvolvidas palas consultoras foram fundamentais para a implementação dos Corredores em nível local, apoiaram tecnicamente a implementação de diversos SIEE, Adequações Ambientais e Pagamento por Serviços Ambientais. As consultoras tiveram uma ótima interação com os técnicos da Epagri e da FATMA. No último produto das consultorias “Relatório de Percepção Sócio Ambiental da Implementação” foram relatadas todas as ações realizadas junto aos técnicos das instituições e produtores rurais, apresentando uma descrição detalhada da implementação. Foram realizados os processos de contratação direta TOR n°22 e 23/2013 – CD 2015, e com a não objeção do Banco Mundial, os contratos já foram assinados para continuidade do serviço por mais 12 meses. Acompanhamento do TOR N°03/2012 CD 2014 Acompanhamento da Implementação do Sistema de Créditos de Conservação. Foram entregues os Produtos “Relatório Mapeamento de Processos Internos da FATMA inerentes ao SICC” e “Relatório de Capacitação do Processo de Credenciamento”. Para o Mapeamento foram realizadas diversas reuniões técnicas e o principal encaminhamento é que o Credenciamento do SICC pode seguir um processo similar ao reconhecimento que a FATMA realiza para laboratório podendo utilizar o Sistema SINFAT para o SICC após a realização de algumas modificações no Sistema. A Capacitação para o Processo de Credenciamento foi realizada no dia 15 de dezembro de 2014, nas dependências da FATMA, tendo como público técnicos da FATMA e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável/SDS, responsáveis pela implementação do SICC. A capacitação teve por objetivo permitir que a equipe da

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FATMA compreenda e internalize os conceitos básicos acerca de processos de credenciamento e certificação necessários para a adequada implementação do SICC. Para a implementação do SICC foi ainda realizada a ação de articulação institucional para legalização do SICC. Foi encaminhado uma minuta de Decreto, entretanto segundo o procurador da SDS, André Emiliano Uba, o melhor caminho será a inclusão do SICC na regulamentação estadual da Cota de Reserva Ambiental (CRA). Foram realizadas diversas reuniões com a Equipe da Consultoria contratada, Equipe da FATMA e SDS. Acompanhamento do TOR N°34/2011 – Capacitação - CD 2013 Conforme descrito no item 1.1 foram realizadas as seguintes capacitações: (i) Legislação Ambiental Aplicada a Pequena Propriedade Rural (parte II) nos dias 10 a 11 de novembro de 2014 no Cetre de Florianópolis.; e (ii) Capacitação Pagamento por Serviços Ambientais, mos dias 31/03 em Chapecó e no dia 01/04 em Canoinhas. Processo Seletivo TOR N° 03/2015 Implementação do Plano de Comunicação e Sinalização dos Corredores Ecológicos Timbó e Chapecó Foi recebida a não objeção do Banco Mundial relativa ao TOR nº 03/2015 e respectiva Memória de Cálculo. Foi Publicada a manifestação de interesse e realizada a análise dos portfólios para elaboração da Lista Curta que foi encaminhada para não objeção em 21/05. Processo Seletivo e Acompanhamento do TOR N° 13/2014 - Acompanhamento técnico da implementação do sistema de créditos de conservação dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó Foram realizadas todas as etapas do Processo Seletivo TOR n° 13/2014 de consultoria individual para acompanhamento técnico da implementação do SICC. O Contrato foi assinado em 05/03/2015. A consultora tem auxiliado no acompanhamento da implementação do SICC participando das reuniões demandadas e analisou e emitiu parecer sobre os produtos entregues pela Consultoria. 2.1.3. Fortalecimento da Educação Ambiental Rural

Instituição Executora: Epagri Principais ações implementadas e alcances

Educação Ambiental Rural As ações de Educação Ambiental Rural programadas para este primeiro semestre de 2015 estão sendo desenvolvidas de acordo com os Projetos Territoriais. As atividades de EAR nos primeiros meses deste ano reiniciaram envolvendo escolas e famílias seguindo o que foi planejado em 2014 para as ações de 2015. Houve uma reestruturação de projetos tendo em vista a saída de muitos colegas, o que exigiu uma reorganização por região que resultou em um total, neste ano, de nove projetos territoriais.

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Destacamos quatro ações deste período: Preparação dos Termos de Referência para o Prêmio Epagri Escola Ecologia: foi feito um levantamento prévio de possíveis itens para a aquisição dos prêmios. Como tal premiação visa instrumentalizar as escolas para poder desenvolver habilidades nas crianças, trata-se de um trabalho de pesquisa cuidadosa que resultou em uma pré-seleção de jogos que vão na mesma linha de 2014. Ou seja, que tem por objetivo criar ambientes colaborativos e cooperativos entre crianças e professores. Foi visitado local que produz e pesquisa brinquedos e jogos e se está aguardando retorno para finalizar a definição do TOR voltado a este seguimento da premiação. Materiais Educativos: foram entregues à GMC (Gerência de Marketing e Comunicação) da Epagri quatro materiais para serem impressos, um boletim técnico e três folders, na área de saneamento ambiental de baixo custo que contempla as tecnologias sociais de tratamento de esgoto doméstico aprovadas na pesquisa participativa realizada na comunidade de Caeté, município de Gravatal, Regional de Tubarão, Região Sul do Estado de Santa Catarina. Após impresso, este material vai ser encaminhado aos municípios e regionais para que os técnicos possam melhor dar continuidade às ações propostas em educação ambiental rural especialmente no que diz respeito a tecnologias de baixo custo. Cadastro Ambiental Rural: O CAR é obrigatório e tinha o prazo inicial até dia 05 de maio deste ano para ser realizado. Por decreto do Governo Federal este prazo foi estendido por mais um ano. Em Santa Catarina a Epagri contribui com uma equipe com 60 técnicos que realizaram a capacitação de cerca de 1000 facilitadores que realizam os Cadastros para os agricultores. Muitos são técnicos de Cooperativas, Prefeituras ou outras entidades ligadas ao setor agropecuário. Além da Capacitação, a Epagri utiliza sua estrutura para divulgação da importância do CAR e do agricultor realizar o cadastro no prazo estabelecido, sob pena de sofrer restrições caso não o faça. Dentre os estados do Sul, Santa Catarina conta com o mais alto índice de cadastramento alcançando no final do mês de abril, 30,6% do total de propriedades cadastradas. A distribuição do cadastramento não é uniforme em todo o Estado, havendo municípios alcançado 100% e alguns com poucas propriedades cadastradas, como ilustra o mapa abaixo.

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O Governo do Estado de Santa Catarina através de seus parceiros busca continuar a divulgação e alcançar os 100% de imóveis cadastrados antes de 2016. CIEA (Comissão Interinstitucional de Edcuação Ambiental): na primeria reunião do ano foi feita uma avaliação do III Encontro Catarinense de Educação Ambiental, realizado de 29 a 31 de outubro de 2014 em Piratuba. Ficou definido que a Epagri apoiaria, a partir das metodologias da Pedagogia da Cooperação, o planejamento das ações da Comissão Estadual para 2015. Tal planejamento ocorreu em abril, momento em que se definiu que haverá continuidade na realização dos encontros catarinenses de Educação Ambiental, sendo que os recursos serão buscados por meio de projetos de diferentes instituições parceiras, iniciativa a cargo da própria coordenação do CIEA. Reunião de programas: de forma integrada se realizará nos dias 27 e 28 de maio uma reunião da Epagri com participantes de três programas, ANAA (Atividade não agricolas e de auto abastecimento), GSA (Gestão Social do Ambiente) e CSH (Capital Social e Humano) com o objetivo de discutir a nova estrutura da Epagri e a adequação das atividades de cada programa, incluindo as ações de EAR. Entre os assuntos, encaminhamentos do Prêmio Escola Ecologia, as metas para 2015 e 2016 haja vista que o SC Rural está previsto de finalizar em setembro de 2016 e o processo de mudanças em andamento. Corredores Ecológicos: a participação da Epagri na implementação das ações relativas ao Subcomponente Gestão de Ecossistemas nos Corredores Ecológicos, sob a coordenação da Fundação do meio Ambiente – FATMA iniciou em março de 2013. Até o momento, as ações com a participação da Epagri, estão relacionadas à adequação ambiental das propriedades, implantação de SIEEs (Sistemas de Integração Econômico-Ecológicos), e do Sistema de Créditos de Conservação, através do Pagamento por Serviços Ambientais e apoio à instalação do Conselho Gestor dos Corredores Chapecó e Timbó. Além disso, neste período se trabalhou na preparação de duas oficinas de EAR para equipes que atuam nos territórios dos corredores ecológicos Chapecó e Timbó envolvendo professores e extensionistas. As oficinas estão marcadas para o mês de julho/2015 em Chapecó e Canoinhas e a sua realização deverá ocorrer em parceira da Fatma com a Epagri e Policia Ambiental. O objetivo das oficinas é qualificar professores e extensionistas para que, nas áreas dos corredores ecológicos possam trabalhar com as crianças atividades relativas aos corredores a partir de um melhor conhecimento sobre o tema, questões sobre fauna e flora, pagamento por serviços ambientais, entre outras temáticas que contribuam para desenvolver atividades alusivas aos corredores. No Corredor Ecológico Chapecó, os esforços para seleção das famílias para a Adequação Ambiental, SIEEs e PSA foram concentrados em 14 municípios, sendo eles: Bom Jesus, Coronel Martins, Faxinal dos Guedes, Galvão, Ipuaçu, Jupiá, Ouro Verde, Passos Maia, São Domingos, Vargeão, Lageado Grande, Abelardo Luz, Ponte Serrada e Xanxerê. Estes foram priorizados em função do quadro funcional da Epagri, bem como o planejamento de trabalho dos Escritórios Municipais. Contudo, a divulgação não se limitou apenas a estes municípios, sendo realizada em toda a área de abrangência do Corredor. Da mesma forma, no Corredor Ecológico Timbó, os municípios priorizados

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foram Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineópolis, Lebon Regis, Matos Costa, Santa Cecília e Timbó Grande. A estratégia adotada para a inclusão das famílias no processo de adequação ambiental, implantação de SIEEs e PSA foi a divulgação do Decreto de Criação do Corredor Ecológico e de seu conceito e diretrizes, o cadastro das famílias interessadas e o Planejamento da Propriedade (PDP). A partir do Plano da Propriedade é encaminhada a inclusão das famílias no sistema de pagamento de subsídio pelo Programa SC Rural. A Elaboração dos PDPs está sendo uma estratégia metodológica eficiente para que a família e os técnicos que atuam no Corredor Ecológico tenham uma visão ampla da propriedade e das microbacias hidrográficas e identifiquem as oportunidades existentes com a preocupação na manutenção dos ecossistemas, da biodiversidade e do uso consciente dos recursos naturais disponíveis. Os aspectos ambientais da propriedade estão sendo abordados nas reuniões e visitas realizadas, especialmente no que se refere à conservação dos recursos hídricos, preservação da mata ciliar e da biodiversidade, além das formas de exploração adotadas, visando menor impacto ambiental. No Corredor Ecológico Chapecó, conforme o Quadro 1, foram elaborados 88 PDPs com implantação de SIEEs em todos e adequação ambiental na maioria. Dos SIEEs implantados, setenta e oito foram para a atividade de pecuária leiteira e dez em agroecologia. Propostas de SIEE - Corredor Ecológico Chapecó Município Propriedades

Trabalhadas Atividades

Coronel Martins 29 Pecuária leiteira Faxinal dos Guedes 4 Pecuária leiteira Galvão 6 Pecuária leiteira (4) e Agroecologia (2) Ipuaçu 6 Agroecologia (5) e Pecuária Leiteira (1) Bom Jesus 2 Pecuária leiteira Jupiá 4 Pecuária leiteira (2) e Agroecologia (2) Ouro Verde 1 Pecuária leiteira Passos Maia 8 Pecuária leiteira Ponte Serrada 2 Pecuária leiteira São Domingos 3 Pecuária Leiteira (2) e Agroecologia (1) Vargeão 9 Pecuária leiteira Xanxerê 4 Pecuária leiteira Lageado grande 8 Pecuária leiteira Abelardo Luz 2 Pecuária leiteira Total 88

No Corredor Ecológico Timbó foram elaboradas 40 planos de propriedade de SIEE (Quadro 2) nas atividades de pecuária leiteira e de corte e para a aquisição de mudas de erva-mate para a produção em um sistema agroflorestal.

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Propostas de SIEE - Corredor Ecológico Timbó Município Propriedades

Trabalhadas Atividade

Bela Vista do Toldo 6 SAF – Erva-mate Canoinhas 12 SAF – Erva-mate e Pecuária leiteira Irineópolis 2 SAF – Erva-mate e Pecuária leiteira Lebon Régis 2 Pecuária de corte Matos Costa 5 Pecuária leiteira Santa Cecília 2 Pecuária de corte Timbó Grande 11 Pecuária de corte TOTAL 40

Inserida nos Corredores Ecológicos, as atividades de Adequação Ambiental propostas nos planos de propriedade têm por objetivo a recuperação da mata ciliar em Áreas de Preservação Permanente (APP) e ações em saneamento ambiental das propriedades. Nesta ação, no Corredor Ecológico Chapecó foram atendidas 61 famílias e disponibilizados R$ 67.664,63 para investimentos de adequação ambiental das propriedades rurais, especialmente em relação à recuperação das matas ciliares. No Corredor Ecológico Timbó, foram apoiadas 65 famílias em adequação ambiental. O SICC consiste em uma estratégia de gestão econômica da paisagem, cujo foco central é a valoração de remanescentes florestais e de Campos de Altitude em áreas privadas nos Corredores Ecológicos em Santa Catarina. Através do SICC, no primeiro semestre de 2015, os primeiros agricultores catarinenses passaram a receber o PSA nos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó. Neste aspecto, no Corredor Ecológico Chapecó, três agricultores foram contemplados, conforme o Quadro 3.

Propostas de PSA - Corredor Ecológico Chapecó. Município Famílias participantes Área (ha) Passos Maia Adão Antônio de Sá 1,44 Passos Maia Nelson de Jesus dos Santos 3,00 Passos Maia Vilmar dos Santos Nascimento 2,1 Total 3 6,54

No Corredor Ecológico Timbó oito famílias aderiram ao PSA, sendo as propostas demonstradas no Quadro 04, abaixo.

Propostas de PSA - Corredor Ecológico Timbó.

Município Famílias participantes Área (ha) Bela Vista do Toldo 3 9,0 Canoinhas 4 12,0 Lebon Régis 1 3,0 Total 8 24,0

Com relação à gestão dos Corredores Ecológicos, a Epagri participou da criação dos Comitês Gestores dos Corredores Chapecó e Timbó, sob a Coordenação da Fatma. Em relação a essa ação, o principal gargalo encontrado foi a compreensão do conceito

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“Corredor Ecológico”, que recebeu diversas interpretações, sempre ligadas à preocupação com a fiscalização ambiental repressiva. Outra questão refere-se à posse das áreas cadastradas para o PSA em que grande parte das famílias acreditava que estas áreas passariam a ser do governo ao aderir ao Programa. Um fator limitante identificado nas propriedades visitadas foi a interpretação da legislação ambiental vigente, que gerou dúvidas para as famílias participantes do Programa, especialmente em relação às áreas de preservação permanente, ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e à Reserva Legal (RL). Neste sentido, durante os encontros de capacitações e reuniões com os agricultores, estes assuntos foram debatidos no intuito de auxiliá-los no esclarecimento destes termos. Contudo, a dificuldade que se sobressaiu foi a falta de planejamento, tanto em relação às atividades agrícolas desenvolvidas, quanto aos futuros investimentos. Constata-se que, em muitos casos, a falta de diálogo e comunicação entre os familiares impede avanços maiores em relação a qualidade de vida e aumento de renda. De forma geral, a principal dificuldade é a falta de mão-de-obra para desenvolver algumas ações de melhoria e ampliação das atividades agrícolas já desenvolvidas pelo grupo familiar. A implantação de cercas no entorno dos cursos d’água, por exemplo, está sendo realizada de forma gradativa. Além dos SIEEs encaminhados, outros tantos planos de propriedades para SIEE foram elaborados, porém, ainda não foram inseridos no sistema de propostas do SC Rural. Conforme relatado pelos responsáveis, essa limitação deve-se principalmente à transferência destes para outros escritórios municipais, envolvimento em outros programas e projetos governamentais, dificuldade na inserção das famílias e/ou nas correções da documentação enviada. Para a continuidade do trabalho nos Corredores Ecológicos, três ações estratégicas são necessárias: (i) ampliar o número de agricultores envolvidos na implantação de SIEEs e no SICC, de acordo com o planejamento inicial do SC Rural; (ii) qualificação do trabalho realizado no sentido de consolidar as experiências em andamento; e (iii) é necessário realizar um trabalho contínuo com os moradores e comunidade da área de abrangência dos Corredores Ecológicos no sentido de construir um sentimento de pertencimento para que a estratégia de construção do conceito de Corredor Ecológico não permaneça no âmbito institucional, sem a compreensão e maior envolvimento da comunidade. A Epagri tem inserido o trabalho dos Corredores Ecológicos no planejamento de ATER, pois a proposta é compatível com as diretrizes da Empresa e com o escopo dos macroprogramas e programas. Com a renovação do quadro de extensionistas, certamente os resultados serão maiores.

2.1.4 Atividade: Fiscalização Ambiental

Instituição Responsável: Batalhão da Polícia Militar Ambiental - BPMA Gestor responsável: Major Evandro Mendonça Zavarizi

Principais ações implementadas e alcances

Durante o referido período, o Batalhão de Policia Militar adquiriu materiais para implementação do Programa Protetor Ambiental, distribuídos pelas Unidades Policiais

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Militares, abrangidas pelo Programa do SC RURAL, sendo que viabilizou a formação de 17 (dezessete) turmas nos municípios de Chapecó, Concordia, Herval D’oeste, São Miguel D’oeste e Canoinhas, Joinville, Ituporanga, Timbó, Brusque, Laguna, Praia Grande, Curitibanos, Lages, Joaçaba, Guaraciaba, Anchieta e Mafra. Com referencia a investimentos direcionados ao Batalhão de Policia Militar Ambiental, foram adquiridos botas camufladas para distribuição para a tropa no valor de R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco mil reais), bem como a distribuição de recursos para pagamento de Diárias Militares, que durante este período foram liberados R$ 116.000,00 (cento e dezesseis mil reis). No item 7.1.4 Capacitação de Policiais foram utilizados R$ 10.960,00 (dez mil novecentos e sessenta reais) com despesa com alimentação no curso para capacitação de Policiais Militares que passaram a atuar como agentes ambientais. Com recursos destinados a Gestão da informação, foi contratada o empresa JAMS Informática, para desenvolvimento de Software a ser utilizado em dispositivos moveis onde serão efetuadas as autuações, além de fornecer informações necessárias para operacionalização do trabalho do Policial Militar.

Aquisições e Consultorias. Componente Valor R$ Objeto Situação Fonte

8.1.5 Protetores Ambientais

6.400,00 Troféus Em andamento

100

8.1.5 Protetores Ambientais

7.800,00 Caixas camufladas para cartilhas

Entregue 100

8.1.5 Protetores Ambientais

31.050,00 Botas para o Protetor Ambiental

Em andamento

100

8.1.5 Protetores Ambientais

42.000,00 Cartuchos toner Entregue 100

8.1.5 Protetores Ambientais

720,00 Certificados Entregue 100

8.1.5 Protetores Ambientais

880,00 Caixa branca para cartilhas

Entregue 100

8.1.5 Protetores Ambientais

5.999,70 Aquisição de binóculos

Entregue 100

8.1.5 Protetores Ambientais

7.600,00 Caixas térmicas Em andamento

100

2.1.25 Equipamento de fiscalização

135.000,00 Botas camufladas para o efetivo do

BPMA

Em andamento

100

4.1.66 Hospedagem, alimentação e

locomoção

116.000,00 Diárias militares Pagas 100

7.1.4 Capacitação de Policiais

10.960,00 Aquisição de alimentação para o

curso do BPMA

Pago 100

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3.1.25 Gestão da informação

53.194,28 Consultoria para criação de sistema

ambiental

Pago - parcial 192

SUBCOMPONENTE 2.2 – INFRAESTRUTURA

2.2.1 Adequação de Estradas Rurais Terciárias

Instituição Executora: Secretaria de Estado da Infraestrutura – SIE Gestor responsável: Sônia Raquel Medeiros Amorim Principais ações implementadas Obras finalizadas

Obras em andamento

Da análise das Tabelas 1 e 2 constata-se que em abril de 2015 encontrava-se em obras de melhoramentos de estradas rurais cerca de 106 Km distribuídos entre 6 municípios. Outros 20,731 Km, nos municípios de Ipumirim e Santa Rosa de Lima, tiveram suas obras concluídas no mês de fevereiro e março, respectivamente. Para as obras concluídas e em andamento tinha-se um total de aproximadamente R$ 7,6 milhões em investimentos previstos, dos quais R$ 3.741.378,53 já realizados através de contratos firmados pela própria SIE, e outros R$ 680.154,19 repassados aos municípios através de convênios, totalizando até aquele momento R$ 4.421.532,72 o volume de recursos financeiros investidos. A Tabela 3 indica que em abril/15 tinha-se em torno de 155 Km de Projetos de Melhoramentos de Estradas Rurais concluídos, aguardando definição para serem licitados ou conveniados. Considerando-se os projetos cujas obras se encontravam em

Município Extensão (Km) Valor atual da obra (R$) Pago/Repassado (R$) Saldo (R$) Mês de Conclusão

Ipumirim* 5,874 246.692,74 228.916,67 17.776,07 fev/15Santa Rosa de Lima* 14,857 1.155.114,58 1.147.493,43 7.621,15 mar/15

(A) Total 20,731 1.401.807,32 1.376.410,10 25.397,22 -

(B) Total(A+B) Total 20,731 1.401.807,32 1.376.410,10 25.397,22 -

*Medição final ainda não realizada

OBRAS FINALIZADAS

OBRAS CONTRATADAS PELA SIE

OBRAS CONVENIADAS COM MUNICÍPIOS

Município Extensão (Km) Valor atual da obra (R$) Pago/Repassado (R$) Saldo (R$) Previsão de conclusão

Anitápolis 12,055 976.907,87 770.722,37 206.185,50 mai/15Seara 20,032 1.829.008,52 1.594.246,06 234.762,46 mai/15

(C) Total 32,087 2.805.916,39 2.364.968,43 440.947,96 -

Urubici 17,427 984.005,90 164.000,00 820.005,90 set/15Salete 17,894 594.592,23 100.000,00 494.592,23 out/15São Bonifácio 16,280 562.936,86 200.000,00 362.936,86 set/15Ponte Serrada 22,304 1.291.154,19 216.154,19 1.075.000,00 set/15

(D) Total 73,905 3.432.689,18 680.154,19 2.752.534,99 -(C) + (D) Totais 105,992 6.238.605,57 3.045.122,62 3.193.482,95 -

OBRAS EM ANDAMENTO

OBRAS CONTRATADAS PELA SIE

OBRAS CONVENIADAS COM MUNICÍPIOS

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andamento ou concluídas, a extensão de projetos já elaborados no âmbito do Programa atingia o montante de aproximadamente 275 km. Obras aptas a licitar ou conveniar com municípios

Ainda é importante destacar que apesar dos projetos de estradas dos municípios de Arvoredo/Xavantina, Chapecó, Guatambú, Capinzal e Nova Itaberaba (este já contratado) estarem prontos, a SIE se vê obrigada a aguardar autorização por parte da Secretaria Executiva do Programa SC Rural para dar continuidade ao processo com vista à execução das obras (licitar ou conveniar com municípios para execução das obras), visto que pelo fato dos demais componentes do programa não terem alcançado ainda as metas necessárias, a continuidade do processo fica sujeita a evolução dos mesmos.

Já a situação dos projetos referentes aos municípios de Corupá, Lauro Muller, Armazém, Siderópolis, Bocaina do Sul e Entre Rios encontra-se mais avançada, visto que o primeiro terá suas obras executadas através de convênio firmado entre a Secretaria Regional de Jaraguá do Sul e o município de Corupá, tendo o município já contratado empresa para execução das obras, cujo início está no aguardo do repasse dos recursos financeiros por parte da SIE à SDR através de Descentralização Orçamentária. As obras referentes aos demais projetos serão executadas através de convênio firmado entre a SIE e os municípios correspondentes. O processo de assinatura dos convênios já foi iniciado e agora depende apenas de etapas burocráticas para que seja liberada a primeira parcela dos recursos para cada um dos municípios, e assim dar início as obras. Ainda em andamento, tem-se a elaboração de doze projetos conforme indicado na Tabela 4, cuja extensão atinge um total de aproximadamente 187 Km de estradas, para cujas obras deverão ser investidos recursos financeiros da ordem de R$ 12,8 milhões.

Foram dadas, em abril de 2015, as ordens de serviço para a elaboração dos projetos referentes aos municípios de Quilombo, Angelina, Anitápolis (segundo projeto) e Treviso.

Município Extensão (Km) Valor orçado (R$) Valor Convênio (R$)Mês de conclusão do

projeto Observação

Corupá** 13,877 699.943,37 699.943,37 jul/14

Lauro Muller 19,580 1.072.394,37 750.676,06 dez/14Armazém 9,160 693.564,53 485.495,17 dez/14Frei Rogério 18,012 1.046.469,84 732.528,89 nov/14Bocaina do Sul 22,275 2.129.843,09 1.490.890,16 out/14Entre Rios 14,015 846.660,09 592.662,06 jan/15

Nova Itaberaba* 12,777 644.096,64 644.096,64 jun/13

Arvoredo/Xavantina 18,323 1.230.682,20 861.477,54 nov/13

Chapecó 11,333 591.056,62 413.739,63 ago/14

Guatambú 2,804 304.496,06 213.147,24 dez/14

Capinzal 7,209 410.126,09 287.088,26 jan/15

Siderópolis 5,400 478.790,82 335.153,57 fev/15Totais 154,765 10.148.123,72 7.506.898,61 -

OBRAS APTAS A LICITAR OU CONVENIAR COM MUNICÍPIOS

Convênio assinado. Obra licitada e jácontratada pela prefeitura.Aguardando repasse de recursos para o Em processo de convênioEm processo de convênioEm processo de convênioEm processo de convênioEm processo de convênio

Em processo de convênio

Contrato assinado. Aguardandoliberação da SEE para ser dada a Projeto sob contestação pelomunicípio de Arvoredo. Licitar ouconveniar após autorização da SEELicitar ou conveniar após autorizaçãoda SEELicitar ou conveniar após autorizaçãoda SEELicitar ou conveniar após autorizaçãoda SEE

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Projetos em elaboração

Fonte: Elaborado pelo autor Resumo das atividades. - Obras concluídas: 21 km (Santa Rosa de Lima e Ipumirim); - Projetos concluídos: 23 km; - Ordem de Serviço para novos projetos: 70 km; - Convênio firmado: 1, extensão de 13,8 km (Corupá) - Convênios para a execução de obras em fase de assinatura: 6 Convênios, extensão total de 88 km: (Armazém, Bocaina do Sul, Lauro Muller; Frei Rogério, Siderópolis e Entre Rios). Principais entraves e problemas. Dificuldades dos municípios na operacionalização dos convênios, principalmente naquilo que diz respeito a:

- assinatura dos Convênios: Tem sido comum o fato dos municípios estarem sem condições de firmar convênio com a SIE no âmbito do Programa SC Rural, haja vista não obterem todas as negativas necessárias para firmarem convênio com o estado; - na liberação das parcelas de convênios, têm sido comum os municípios não terem as necessárias CND’s, fato que impede a liberação do recurso, tendo-se como conseqüência atraso no Programa; - falta de capacidade gerencial para administrar os convênios firmados, tanto na execução das obras, bem como na prestação de contas para liberação de novas parcelas, fato que vêm causando extrema morosidade na execução dos serviços e conseqüente liberação de recursos;

Município Extensão (Km) Valor Previsto (R$) Previsão de ConclusãoCordilheira Alta 12,985 889.472,50 abr/15Major Gercino 22,667 1.552.689,50 abr/15Ouro 31,174 2.135.419,00 mai/15Gravatal 3,017 206.664,50 abr/15Tubarão 5,005 342.842,50 abr/15Bela Vista do Toldo 10,813 740.690,50 abr/15Xavantina (2º proj. estrut.) 20,300 1.390.550,00 jul/15São Bonifácio (2º proj. estrut.) 20,000 1.370.000,00 jul/15Angelina 7,510 514.435,00 ago/15Quilombo 24,810 1.699.485,00 set/15Anitápolis(2º proj. estrut.) 15,000 1.027.500,00 set/15Treviso 13,670 936.395,00 set/15

Total 186,951 12.806.143,50

PROJETOS EM ELABORAÇÃO

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- solicitações freqüentes para alteração de Projetos de Melhoramentos após validação dos trechos e assinatura de ata por parte dos envolvidos, fato que causa atraso na confecção dos projetos. Sugestões. Treinar os funcionários dos municípios quanto à legislação estadual que rege o assunto convênios, mais especificamente quanto ao Decreto Estadual nº 127, de 30 de março de 2011; Decreto Estadual Nº 1.476/2013, de 9 de abril de 2013 e na Instrução Normativa IN TC – 14, de 22 de junho de 2012. 2.2.2 Empreendedorismo e Inclusão Digital

Instituição Executora: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca - SAR Gestor responsável: Eduardo Pereira Andrada

Principais ações implementadas Número de Jovens capacitados em Inclusão Digital – 130 jovens capacitados – A capacitação em Inclusão Digital executada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por intermédio do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor busca incluir digitalmente o público jovem rural participante do curso Liderança, Gestão e Empreendedorismo. A ação é executada em parceria com a Epagri e SOL. Consultoria Responsável – TOR nº 025/2013 – Contrato nº 006/2015 – Consultoria Individual: André Arruda Laskos. Número de Monitores de Telecentros do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor capacitados – 0 monitores capacitados – A capacitação executada pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por intermédio do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor, está voltada para gestão eficiente dos telecentros; Consultoria Responsável – em processo de elaboração de Termo de Referência - TOR Projeto Piloto em Comunidades Rurais Digitais – 0 Comunidades Rurais Digitais implantadas – Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Estratégias do Desenvolvimento em 20 (vinte) Comunidades Rurais de municípios do estado de Santa Catarina, visando à Implantação de 10 (dez) Projetos Piloto de Comunidades Rurais Digitais – PP-CRD. Situação Atual: aguardando manifestação do Banco Mundial referente à consulta para alteração do Manual Operativo que possibilitará a celebração de convênios para repasse dos recursos diretamente aos municípios envolvidos para eles executarem o projeto. Consultoria Responsável – TOR nº 004/2012 – Contrato nº 009/2012 – Consultoria: SW Desenvolvimento de Sistemas Wireless Ltda – ME

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Aquisições e Consultorias.

Código da Ação AÇÔES/METAS - Itens de despesas REVISÃO OBSERVAÇÃO

Empreendedorismo e Inclusão Digital

2.1.16 Equipamentos de Informática 308.000,00 Aquisição de computadores para os Telecentros BF

4.1.43 Material de Escritório 220.000,00 Aquisição de materiais e pastas para a formação de jovens

4.1.44 Hospedagem, Alimentação e Locomoção 33.000,00 Em utilização

4.1.46 Elaboração, Confecção e Impressão 22.000,00 Aguardando material da diagramado da Epagri

4.1.47 Outros Materiais de Consumo 44.000,00 - 4.1.48 Outros Serviços de Terceiros 11.000,00 -

Código da Ação AÇÔES/METAS - Itens de despesas REVISÃO OBSERVAÇÃO

Projeto Piloto – Comunidades Rurais Digitais

4.1.52 Hospedagem, Alimentação e Locomoção

11.000 Em utilização

4.1.53 Provimento Acesso Internet 660.000 Aguardando instalação do PP-CRD

4.1.54 Outros Serviços de Terceiros 11.000 -

Novas Contratações TOR nº 025/2013 - Contrato nº 006/2015 - Consultoria Individual/CD Consultor: André Arruda Laskos. Serviços de Consultoria Individual para detalhamento didático pedagógico, elaboração de material didático e aplicação do processo de formação destinado aos jovens rurais em inclusão/alfabetização digital e aplicação do processo de formação em inclusão digital para monitores do Programa de Inclusão Digital Beija-Flor realizando as seguintes ações: aplicar 7 processos de formação de aproximadamente 300 jovens rurais em inclusão/alfabetização digital nas diversas regiões do estado, que ocorrerão nos Centros de Treinamento da EPAGRI de Agronômica, Araranguá, Campos Novos, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Itajaí, São Joaquim, São Miguel d’Oeste, Tubarão e Videira;

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TOR nº 002/2012 – Contrato nº 002/2015 – Consultoria Individual/CD Consultora: Gabriela Tomaz Siega Serviços de consultoria individual para ocupar a função de acompanhamento de ações e controle interno na Atividade: Empreendedorismo e Inclusão Digital; Subcomponente: Infraestrutura Rural; Componente: Investimentos Públicos Complementares para a Competitividade Rural. Contratações em andamento. TOR nº 013/2013 – Contrato nº 006/2014 Consultor: Cristiano Perrenoud Resende Serviços de consultoria individual para ocupar a função de consultor em administração de redes e desenvolvimento de soluções para infraestrutura em redes de computadores e de telecomunicações na Atividade: Empreendedorismo e Inclusão Digital; Subcomponente: Infraestrutura Rural; Componente: Investimentos Públicos Complementares para a Competitividade Rural. TOR nº 004/2012 – Contrato nº 009/2012 Consultora: SW Desenvolvimento de Sistemas Wireless Ltda – ME Realizar Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, Estratégias do Desenvolvimento em 20 (vinte) Comunidades Rurais de municípios do estado de Santa Catarina, visando a Implantação de 10 (dez) Projetos Piloto.

2.2.3. Regularização Fundiária

Instituição Executora: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca - SAR As atividades vêm sendo realizadas conforme previsto pela empresa contratada. Foi solicitada uma nova licitação, para dar continuidade aos trabalhos de georreferenciamento, visto que o contrato com a empresa teve término em março de 2014. Principais entraves e problemas. O Contrato firmado com a empresa contratada para executar os serviços de georreferenciamento teve seu término em 27/10/2013, sendo prorrogado até 26 de março com aditivo de 25% de áreas medidas (840 x 25% = 210). Até o presente momento, foram realizadas 1.050 medições, faltando para o cumprimento da meta 1.950 o que totaliza as 3.000 propriedades previstas. Diante o exposto, ficou acordado que para os anos 4, 5 e 6, a meta será de 650 propriedades por ano. Porém, verificou-se que o valor dos levantamentos georreferenciados sofreu um acréscimo, passando de R$ 3.417,36 para R$ 6.231,43 aproximadamente, o que representa um aumento de quase 100%. Com este acréscimo, automaticamente haverá uma redução no número de beneficiários a serem atendidos, isto é, para o ano 4 (até a presente data) foram realizadas 210 medições referentes ao

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termo aditivo do contrato, restando 440 propriedades. Com a correção do valor, serão beneficiadas somente 270 famílias.

SUBCOMPONENTE 2.3 – DEFESA SANITÁRIA ANIMAL E VEGETAL Instituição responsável: CIDASC Gestor responsável: Gécio Humberto Meller

2.3.1. Atividades Suporte:

a) Estudo da Legislação Sanitária Agropecuária O grupo de trabalho designado para elaborar a proposta de lei será mobilizado para construção da proposta de regulamento da lei assim que ela for aprovada. A minuta da lei foi entregue pela CIDASC à Secretaria de Estado de Agricultura e da Pesca no início de 2013, onde se encontra em análise até a presente data. b) Sistema Informatizado de Defesa Agropecuária Desde o planejamento do SC Rural em 2009 até a presente data a Gerência de TI da CIDASC vem desenvolvendo o Sistema de Defesa Sanitária Agropecuária com recursos próprios e/ou de Convênios formalizados com órgãos públicos e privados. Também, desde o planejamento do SC Rural em 2009 até a data de hoje, a CIDASC está realizando o desenvolvimento e a manutenção dos sistemas corporativos através de equipe própria e terceirizada. Assim, temos grande parte da meta já realizada e outra parte em desenvolvimento conforme abaixo:

Sistemas SC Rural Entrega Financiador Sistema de Registro e Controle por indivíduo da espécie bovina utilizando brincos

Concluído em 02/2013

Agroindústria

Sistema de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para todas as espécies

Concluído em 02/2013

Agroindústria

Sistema de Registro e Controle de Propriedades

Concluído em 02/2013

Agroindústria

Sistema de Monitoramento da Febre Aftosa

Junho de 2014 Agroindústria

Sistema de Sementes e Mudas Dezembro de 2014

CIDASC

Sistema de Controle e Fiscalização do Comércio e Uso de Agrotóxicos no Estado

Dezembro de 2013

CREA/SC

Sistema visando o Controle Sanitário e a Rastreabilidade da Produção Agrícola

Junho de 2014

CIDASC

Sistema de Vigilância Sanitária Agropecuária para controle de trânsito de animais e vegetais e derivados.

Dezembro de 2013

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento - MAPA Sistema para Registro e Controle dos

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Estabelecimentos e registro das atividades do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Dezembro de 2014

CIDASC

Além dos sistemas relacionados acima, também estamos desenvolvemos os sistemas que complementam a Defesa Sanitária Agropecuária do Estado de Santa Catarina e que não haviam sido identificados como necessários quando do planejamento do SC Rural:

Sistemas Entrega Financiador Sistema de Alerta Sanitário dos Moluscos

Dezembro de 2013

Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA

Sistema de Receituário Agronômico

Dezembro de 2013

CREA/SC

Ressalta-se que no final 2014 todos os sistemas previstos estavam concluídos. Também é importante citar que todos os sistemas já entregues possuem manutenção em caso de necessidades de evolução ou de alterações em suas funcionalidades. 2.3.2. Atividade Finalística 1: Defesa Sanitária Vegetal.

Principais ações implementadas. a) Monitoramento de Produtos Orgânicos. As atividades desenvolvidas até o momento, como por exemplo a coleta de amostras de produtos vegetais e suas respectivas análises, permitem uma verificação bastante segura sobre a isenção de resíduos de agrotóxicos nos produtos orgânicos, assegurando que os consumidores destes produtos estão adquirindo produtos com excelente nível de isenção quanto a resíduos de agrotóxicos, pois o índice percentual de conformidade das amostras no ano de 2015 está em 86,68% até o momento. Outra atividade a ser relatada neste ano é a realização de duas reuniões com a Comissão Estadual de Produção Orgânica, sendo que nas duas houve a participação de entidades certificadoras. A primeira teve como objetivo apresentar os dados resultantes do Projeto Monitoramento da Produção Orgânica em 2014. Presente também o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, órgão responsável pela fiscalização das Entidades Certificadoras. A CIDASC tem acompanhado as ações de fiscalização do MAPA para verificação conjunta dos problemas encontrados mediante os resultados de análise, buscando orientar também os produtores que se dedicam a produção orgânica. A segunda reunião efetuada com a Comissão Estadual de Produção Orgânica foi realizada no final do mês de abril para apresentação dos resultados de amostras do primeiro trimestre de 2015, também com a presença do MAPA, entidades certificadoras e outras instituições governamentais. Também participamos do Seminário de Agroecologia em São Joaquim onde estiveram reunidos diversos órgãos públicos, entidades certificadoras e mais de 60 produtores orgânicos, ocasião em que apresentamos os dados estaduais sobre as análises de resíduos na produção orgânica e especificamente, os dados da região de São Joaquim,

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que envolve também os municípios de Urubici, Bom Retiro, Bom Jardim da Serra e Urupema. O objetivo destas reuniões e seminários é justamente divulgar e discutir com todos os segmentos da produção orgânica os resultados encontrados, e buscar cada vez mais o aprimoramento da produção para aumentar o percentual de conformidade que na média dos últimos três anos têm estado na faixa de 95% a 97%. Coleta e análise de amostras de produtos vegetais oriundos de sistemas de produção orgânica, em propriedades agrícolas e no comércio. As atividades de coleta e análise dos produtos iniciaram-se no mês de fevereiro de 2015 e serão encerradas no mês de novembro. Até o momento foram liberados 99 laudos de análise, de 114 amostras coletadas, e os resultados encontram-se no quadro abaixo: Resultados de amostras analisadas:

b) Certificação Fitossanitária

A CIDASC viabilizou a contratação de 19 Engenheiros Agrônomos pelas associações de produtores para prestação de serviços técnicos, objetivando a implantação de boas práticas fitossanitárias, para fins de obtenção da Certificação Fitossanitária da produção. Atualmente estão sendo atendidas aproximadamente 3.100 famílias de agricultores vinculados a 43 organizações formais de produtores rurais do Estado.

Várias outras ações estão sendo realizadas pela equipe técnica da CIDASC, no intuito de dar sustentação ao cumprimento das metas do Programa. Dentre elas destacamos a fiscalização e inspeção de Unidades de Produção - UP e Unidades de Consolidação - UC; vigilância dos produtos vegetais em trânsito; monitoramento e controle de pragas de

PRODUTOAMOSTRAS SEM

PROBLEMAAMOSTRAS COM

PROBLEMATOTAL DE AMOSTRA

ÍNDICE DE CONFORMIDADE

ALFACE 10 3 13 76,92%ARROZ 9 0 9 100,00%BANANA 9 1 10 90,00%BATATA 8 0 8 100,00%CEBOLA 14 1 15 93,33%CENOURA 9 0 9 100,00%BRÓCOLIS 4 0 4 100,00%FEIJÃO 3 0 3 100,00%MAÇÃ 6 1 7 85,71%MORANGO 1 2 3 33,33%PIMENTÃO 3 3 6 50,00%REPOLHO 3 1 4 75,00%TOMATE 7 1 8 87,50%TOTAL 86 13 99 86,87%

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importância econômica para Santa Catarina, além de campanhas e ações de Educação Sanitária Vegetal. Ações desenvolvidas e alcance do projeto “Certificação Fitossanitária”.

Período Nov/14 Dez/14 Jan/15 Fev/15 Mar/15 Abr/15 Total Nº cadastro de UP 96 430 55 46 45 6 678

Nº cadastro de UC 32 9 4 8 4 1 58 UP* - Unidades de produção UC* - Unidades de consolidação c) Classificação de Produtos de Origem Vegetal No período foram realizados: - 01 (um) treinamento sobre boas práticas de fabricação (BPF), 02 (dois) sobre rastreabilidade de produtos vegetais e 01 (um) sobre sistema de poda e condução da macieira, com participação total de 48 (quarenta e oito) agricultores familiares; - 01 (um) curso de capacitação para a equipe de instrutores do serviço de classificação da CIDASC; - 01 (uma) reunião com o grupo de instrutores e gerência estadual, para definir e planejar as atividades em 2015.

Principais dificuldades e problemas na execução.

Morosidade excessiva das autoridades nacionais na revisão e publicação de nova Lei de

Defesa Sanitária Vegetal e o regulamento que disciplinará a produção, comércio e trânsito de produtos cítricos, com relação à praga quarentenária “Cancro cítrico”. Estas normas, já discutidas e harmonizadas entre os Estados, quando publicadas, proporcionarão aos produtores novas perspectivas para a comercialização formal dos seus produtos, inclusive, em mercados até então considerados inatingíveis.

2.3.3. Atividade Finalística 2: Defesa Sanitária Animal

a) Defesa Sanitária Animal Exames de Brucelose e Tuberculose nas Propriedades. O Projeto está em execução em parceria com as associações de produtores dos municípios de Siderópolis, Salete, Fraiburgo, Bom Jesus, Abelardo Luz, Entre Rios, São João do Oeste, Itapiranga e Guarujá do Sul. No semestre são 249 propriedades certificadas ou em certificação e realizados 1549 exames para diagnóstico de Brucelose ou de Tuberculose. Para a execução dos trabalhos foram adquiridos materiais de uso veterinários como agulhas, tubos, antígenos para realização de AAT e também tuberculinas aviária e bovina (PPD aviária e PPD bovina). Para aproximar a CIDASC e as associações de produtores parceiras do projeto e

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com objetivo de esclarecer e organizar as informações e também fomentar a realização das atividades previstas foram realizadas reuniões com os representantes legais de todas as associações e médicos veterinários contratados pelo Programa. Essas reuniões contaram com a participação de profissionais da CIDASC envolvidos no âmbito regional, local e estadual e, em alguns casos com os Secretários Executivos Regionais do SCRural. Projeto Piloto para erradicação da Brucelose. Foram testadas 431 propriedades com Ring-Test para detecção de anticorpos contra brucelose. Os materiais cujos resultados foram reagentes para brucelose foram submetidos ao teste de ELISA com objetivo de melhorar a especificidade do diagnóstico, evitando assim que um grande número de propriedades “falsos positivos” fossem investigadas. Tal procedimento traz a vantagem de diminuir o volume de recursos materiais e humanos necessários para a realização do trabalho de investigação e saneamento da enfermidade. Com os resultados obtidos no Ring Teste e no ELISA rastreou-se 80 propriedades, realizando-se 3.913 exames de brucelose para saneamento em propriedades com foco em 61 propriedades positivas para brucelose saneadas ou em saneamento. Propriedades Monitoradas para Salmonella. Devido ao planejamento das atividades relacionadas à sanidade avícola e a necessária contratação do laboratório para realização das amostras colhidas das propriedades de produção de ovos, que se enquadram no programa, as atividades estão programadas para serem realizadas nos meses de junho e julho de 2015. A GEDSA publicou a CI 1150/2015 determinando as ADRs a realização de monitoramento nas 54 propriedades sorteadas para esta etapa do projeto. Serão colhidas aproximadamente 5400 amostras de fezes frescas em “pools” e também mais de 320 amostras de ovos para diagnóstico de salmonela nas granjas de postura comercial. Os procedimentos para colheita estão definidas na Instrução de Serviço GEDSA nº 001/2012. b) Inspeção de Produtos de Origem Animal Atividades Programadas Executadas

2015 Legalização de empreendimentos no SIE 55 45

Nº de estabelecimentos monitorados com análise de amostras microbiológicas, físico-químicas, fraudes e adulteração de água e produtos industrializados na agricultura familiar.

400 0

Principais dificuldades e problemas na execução.

O planejamento das atividades relacionadas ao serviço de inspeção de produtos de origem animal e a contratação do laboratório para realização das análises de amostras

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colhidas nas agroindústrias foram programadas para serem realizadas nos meses de julho a dezembro de 2015. O edital para contratação dos serviços laboratoriais está sendo analisado pela assessoria jurídica da CIDASC. c) Vigilância Sanitária Agropecuária Estão sendo realizadas constantemente melhorias estruturais nos 63 postos de fiscalização de trânsito de animais, vegetais e produtos agropecuários. Estão programadas supervisões em uma amostragem dos postos fixos para acompanhamento das atividades realizadas.

SUBCOMPONENTE 2.4. SERVIÇOS DE EXTENSÃO E CAPACITAÇÃO DE TÉCNICOS

2.4.1. Serviços de Extensão Rural

Instituição responsável: EPAGRI Principais ações implementadas Populações Indígenas (Salvaguarda Social) As atividades de ATER voltadas às populações indígenas tiveram início com mudanças de técnicos em alguns municípios em que houve desligamento de profissionais por motivo do PDVI (Plano de Demissão Voluntária Incentivada), o que exige um tempo de adaptação e aprendizado dos que estão iniciando nesta atividade tão peculiar e diferenciada. Visando contribuir com este processo, está planejada para a data de 09 a 11 de junho, em Chapecó, uma etapa de capacitação dos técnicos que atuam com Povos Indígenas com temas como etnodesenvolvimento, povos Guarani, Xokleng e Kaingang e troca de experiências. Nos municípios que já tinham técnicos, as ações vêm obedecendo ao que foi planejado nos PDTI (Plano de Desenvolvimento das Terras Indígenas). TI Xapeco (Entre Rios e Ipuaçu) – A TI Xapecó tem seu trabalho realizado a partir de dois municípios. Ipuaçu e Entre Rios. Em Entre Rios, teve continuidade os trabalhos na bovinocultura de leite que é o trabalho que está mais avançado na Terra Indígena. Aliado a isso, se trabalhou com a produção de alimento, tanto para o consumo familiar quanto para comercialização, ações que estão sendo realizadas visando contribuir com a melhoria das condições de vida das famílias indígenas. Na bovinocultura, estão sendo aplicados os recursos adquiridos através do SC Rural e se está realizando cursos e encontros com os produtores para capacitá-los e melhorar suas atividades. Na produção de alimentos, estão sendo encaminhados os projetos de corredores ecológicos com objetivo de produzir e preservar o meio ambiente. As famílias estão produzindo verduras, fizeram pomar e estão plantando erva mate e eucalipto. Foram atendidas 30 famílias na bovinocultura de leite e 15 famílias na produção de alimento. Foi realizado curso sobre criação de abelha sem ferrão, curso de pequenas instalações elétricas e casqueamento bovino que tiveram apoio do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) do CRAS e da Epagri. Também foi realizada uma reunião com profissionais que trabalham com povos indígenas. Foi realizado nos meses de janeiro a março de 2015, o curso de abelha sem ferrão em que foram envolvidas 16 pessoas. Teve uma parte de teoria e

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outra a campo para realizar a prática. Participaram do curso de instalações 10 pessoas e do curso de casqueamento bovino 12 pessoas.Foi realizada uma reunião com instituições que atuam com Povos Indígenas objetivando aprofundar as parcerias entre as entidades que trabalham na Terra Indígenas.

Curso abelha sem ferrão e Piqueteamento na aldeia agua branca Ligado ao trabalho do município de Entre Rios, foram realizadas 45 visitas nas propriedades dos Indígenas nas quais foram abordados e executados os assuntos de melhoria na qualidade do leite, adubação orgânica, construção de cerca eletrificada, implantação de pastagem e manejo das mesmas. Ocorreu também orientação na Assembléia Geral da COAFER, entrega de materiais para execução do projeto estruturante, entrega de mudas e sementes para 3 famílias da Aldeia Limeira (Guarani). Em relação à área da fruticultura, foi analisada uma área para instalação de um pomar de Maracujá na Aldeia Paiol de Barro voltado à comercialização.

Detalhes de horta guarani Aldeia Condá/Toldo Chimbangue/Toldo Pinhal (Chapecó) – Os trabalhos com povos indígenas iniciaram em março com o retorno de uma colega que estava em licença maternidade e ingresso de outra colega. Tal mês foi marcado por visitas a lideranças e grupos das aldeias indígenas Toldo Chimbangue e Condá para apresentação das colegas e diálogo sobre o planejamento de atividades para 2015. Também foi realizada articulação com órgãos municipais, estaduais e federais que trabalham nas aldeias, entre eles Sesai, Pastoral e escolas. Esta aproximação visa à criação de parceria para melhor desenvolvimento dos trabalhos. Realizaram-se duas reuniões nas aldeias sobre produção de alimentos e apresentação da proposta de trabalho com a coleta de amostras de solo da horta comunitária e envio ao laboratório da Epagri (gratuitamente), interpretação e orientações. A equipe participou efetivamente da Semana Cultural Indígena, tanto na

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Aldeia Condá quanto na Aldeia Toldo Chimbangue entre os dias 13/04 e 17/04. Nestas oportunidades, fortaleceram-se as relações entre as entidades e os grupos de indígenas. Além disso, discutiu-se a elaboração da cartilha indígena que está prevista no plano de trabalho com recurso do SC Rural.

Detalhe da Semana cultural nas aldeias Toldo Chimbangue e Condá Ocorreram também atividades relativas à questão da qualidade da água e à geração de renda através da produção de panificados. No dia 07/05 realizou-se uma reunião na Aldeia Toldo Chimbangue com as principais lideranças da aldeia, Sesai e Epagri para discussão de como solucionar os graves problemas de contaminação de duas fontes superficiais. As análises foram feitas no ano passado através de um projeto da Epagri com três repetições e apresentaram valores bem elevados de contaminação por coliformes, tornando a água imprópria para consumo. Como esta água é de uso comunitário e da escola, a preocupação é grande. Como medida emergencial a água está sendo tratada com cloro, mas definiu-se a visita às fontes da aldeia e proteção da maior parte delas. Já foram visitadas algumas fontes em parceria com a Secretaria de Agricultura de Chapecó que fornecerá máquina e materiais para realizar a proteção das fontes. Outra ação que ocorreu durante os dias 12/05 e 13/05 foi um curso de panificados para povos indígenas no CETREC (Centro de treinamento da Epagri Chapecó). Foram feitas visitas para mobilização das indígenas participantes e a participação no curso foi muito satisfatória. A escolha da instrutora e das receitas foi muito criteriosa e visava capacitar as participantes de forma a valorizar os conhecimentos indígenas, os produtos disponíveis nas propriedades e as preferências de consumo. A instrutora foi a Maristela Moratelli, colega aposentada da Epagri que teve um trabalho de muitos anos com os povos indígenas.

Curso de panificação

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TI La Klanõ (José Boiteux) – No âmbito econômico o foco central foi no Projeto estruturante de Apicultura que abrange 30 famílias com cerca de 60 pessoas com objetivo de tornar a atividade uma alternativa de renda. Foram realizadas visitas de avaliação dos beneficiários para identificar aqueles com maior potencial para participar do projeto, sendo que ainda foram feitas avaliações no sistema de produção com visitas às colméias para definição de temas de capacitação. Foram realizadas reuniões com lideranças para discutir o formato do projeto. Em relação a dificuldades, entraves ou pendências, em algumas aldeias não há definição dos beneficiários, pois as visitas ainda não foram concluídas. A Manifestação de Interesse está em elaboração e com apresentação prevista para o mês de julho. Quanto ao âmbito social, está-se trabalhando o Projeto de Segurança Alimentar com objetivo de acompanhar a implantação de horta e galinheiro para 12 famílias tendo em vista que há necessidade de produção de alimentos para subsistência. Foram realizadas visitas a 12 famílias com cerca de 70 pessoas. Em relação a dificuldades, entraves ou pendências, foram concluídas as 12 hortas com galinheiros. A parte de criação de galinhas caipiras está acontecendo de forma satisfatória, ficando apenas a desejar o início da produção de algumas hortas. No que se refere ao âmbito ambiental destaca-se a URE (Unidade de Referência Educativa) de Agrofloresta com o objetivo de implantar duas Unidades Demonstrativas de produção de erva mate e madeira na Aldeia Bugio. O projeto visa a produção de madeira e erva mate para geração de renda em paralelo com a preservação ambiental, questão central para o povo Guarani que ocupa esta aldeia. A questão da extração de madeira na área da Terra Indígena é bastante polêmica e a solução passa por iniciativas de produção para substituição da extração de nativas por cultivadas. O cultivo da erva mate também está baseado em conceitos de preservação ambiental e será executado em função das características do clima da aldeia. Foram realizadas visitas para planejamento e reuniões de discussão com oito famílias, com cerca de 40 pessoas. Sobre dificuldades, entraves ou pendências, a maior dificuldade é selecionar um grupo familiar para executar o projeto, já que boa parte da comunidade se ofereceu para participar do projeto, o que não deixa de ser extremamente positivo. Tekoá Marangatu (Imaruí) – As principais ações e alcances dizem respeito a reuniões para elaboração e reestruturação do Projeto estruturante com projeto liberado e em fase de elaboração no SIMEP e o curso de produção de artesanato com bambu em duas etapas. Além disso, ocorreu a semana cultural indígena com excursão para São Martinho objetivando juntar intercultura e passeio. Ocorreu, neste sentido, gincana entre escolas e trilha ecológica. Ocorreram também oficinas de educação ambiental para promoção da sustentabilidade da Aldeia com foco na produção de orquídea e foi trabalhada a URE (Unidade de Referência Educativa) em meliponicultura. Foi realizado ainda o plantio mudas de bananeira.

Detalhes do curso sobre produção de artesanato com bambu

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YynnMorotiWherá, Teko’AMymbaRoka, Itanhae, Amâncio (Biguaçu): Foram realizadas visitas nas quatro aldeias, mantendo-se contato com caciques e lideranças para tratar de assuntos relacionados aos temas planejados para 2015. Se discutiu e avaliou em conjunto temas, como: implantação da URE (Unidade de Referência Educativa) em produção de alimentos em escola indígena; orientação e apoio quanto ao registro de indígenas (certidão de nascimento, CPF, RG, carteira de trabalho); organização de grupos e comercialização dos produtos artesanais; programação de oficina para fabricação de sabão com óleo reciclado; programação de curso voltado para segurança alimentar. Foi realizada uma reunião na Aldeia YynnMorotiWherá onde foi dialogado sobre a organização do trabalho do grupo de artesanato e os pontos de comercialização. Foi realizada uma reunião em todas as aldeias para discutir sobre o lixo produzido a partir do que foi solicitada a vinda do caminhão de coleta mais vezes. Aliado a isso, se efetivou uma palestra sobre a importância da reciclagem do óleo na fabricação do sabão, gerando assim, hábitos de sustentabilidade ambiental e econômica. Ocorreu também uma oficina na Aldeia Teko’AMymbaRoka com as famílias indígenas em que foi elaborado o sabão artesanal com óleo de cozinha usado. Uma das grandes necessidades sentida e manifestada pelas aldeias é a dificuldade de elaboração de documentos pessoais. Entramos em contato com a FUNAI para esclarecimento da situação. Também entramos em contato com o cartório municipal onde obtivemos informações bastante relevantes e importantes para a ação. Em decorrência disso, realizamos uma reunião com a Secretaria Municipal de Assistência Social, onde expomos a situação e marcamos ações de parceria.

Uso de material reciclado e produção de artesanato para venda PiráRupá/Itaty (Palhoça) – como os dois técnicos assumiram no mês de maio deste ano, estão conhecendo a aldeia e suas lideranças, bem como se inteirando do trabalho, tendo em vista que também saiu a facilitadora que ali trabalhava. Após este período de familiarização, se dará continuidade as ações que estavam previstas no plano de desenvolvimento e que estavam em andamento antes da saída dos técnicos. Como exemplo, o projeto estruturante visando auto sustentabilidade da aldeia, excursões educativas e para troca de sementes e produção para auto abastecimento. Por fim, merece destaque o fato de que, mesmo com o processo de mudança na Epagri permeado pela saída de muitos técnicos, o trabalho teve continuidade na grande maioria das Terras Indígenas, seja pelo esforço dos técnicos que permaneceram seja pela contribuição de colegas de municípios vizinhos ou que saíram mas contribuíram como

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convidados especiais computando um saldo positivo ao propósito deste trabalho que é incluir populações diferenciadas, como os povos indígenas. 2.4.2. Capacitação de Técnicos

A Epagri promoveu o pré-serviço de seis turmas de engenheiros agrônomos contratados, totalizando 153 profissionais capacitados. O pré-serviço foi o período de capacitação inicial e integração na Epagri, quando os recém-admitidos receberam orientações fundamentais para que possam integrar-se ao trabalho de Extensão Rural. O período total das capacitações se estendeu desde o dia 10 de março de 2014 até 14 de maio de 2015. O pré-serviço representou um significativo investimento da Epagri e do Programa SC Rural em recursos humanos e materiais na formação dos novos extensionistas e demandou o envolvimento de um grande grupo de colegas na organização, coordenação, avaliação, atuação como instrutores e apoio envolvendo, além da Sede, vários Centros de Treinamento e Estações Experimentais, como Itajaí, Videira e Caçador, Gerência Regional de Itajaí e Gerências Regionais e Escritórios Municipais onde os profissionais realizaram os estágios de vivência. Cada grupo permaneceu, aproximadamente, 13 semanas em capacitação nos Centros de Treinamento e mais três semanas com estágios em Escritórios Municipais da Epagri. Na primeira semana, cada grupo recebeu informações sobre Santa Catarina e a Estrutura e Gestão Técnica da Epagri. Nas seis semanas seguintes os profissionais receberam informações sobre metodologias de extensão rural e sistemas de planejamento da Epagri, repassando as ferramentas mais importantes, como sistemas informatizados, relatórios, planejamento e relato de eventos, crédito rural e políticas públicas, incluindo o SC Rural. Estas informações são fundamentais para dar continuidade ao trabalho de Extensão Rural nos municípios. As duas primeiras, a quinta, a sexta e a sétima semanas ocorreram no Centro de Treinamento da Epagri de Florianópolis. Já a terceira e a quarta semanas, onde os profissionais exercitaram as metodologias de extensão, com realização de reunião prática com demonstração de método, ocorreram nos Cetros de Treinamento de Itajaí e de Tubarão (5ª turma). A fase de capacitação técnica dos novos contratados ocorreu entre a oitava e a décima segunda semana com foco nas principais áreas de atuação da Epagri. Os principais temas abordados foram: salvaguardas ambientais, fruticultura de clima temperado e tropical, destacando as culturas de maçã, uva, fruta de caroço, banana e citros; olericultura com foco em produção integrada, cultivo protegido e plantio direto de hortaliças; pecuária, com destaque à implantação de pastagens perenes e produção de leite a base de pasto; tecnologias ambientais e gestão social e do ambiente, com ênfase no manejo e conservação de solo e água; e gestão de negócios e mercados com foco na organização do agricultor familiar. Em cada semana foi abordado cada tema envolvendo os Centros de Treinamento da Epagri de Concórdia (Cetredia), Campos Novos (Cetrecampos), Videira (Cetrevi) e Itajaí (Cetrei), totalizando 160 horas de capacitação técnica.

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Após a capacitação técnica todas as turmas retornaram ao CETRE onde receberam informações sobre comunicação em extensão rural e escolheram os municípios para iniciar suas atividades profissionais na Epagri. Após a capacitação nos CETREs os profissionais se apresentaram às Gerências Regionais e aos Escritórios Municipais onde realizaram a fase de vivência de escritório. Ao término do período vivencial de 3 semanas, seguiram para os Municípios em que foram lotados para desenvolver seu trabalho com as famílias e comunidades rurais. Várias ações estão acontecendo visando o fortalecimento da extensão rural, especialmente encontros de trabalho voltados a discussão da dinâmica da extensão rural catarinense. Entre estes, destacamos: (i) foi realizado em Campos Novos no período de 07 a 08 de abril de 2015, intitulado “Seminário Interno Epagri para além do disciplinar – Fortalecendo a Ação da Área Técnica Social de ATER: desafios e possibilidades”, que possibilitou aprofundar a discussão a respeito da ação extensionista da Epagri, incluindo a área técnica social visando compor elementos e propor encaminhamentos para orientar a Diretoria na tomada de decisões. (ii) Reunião do Programa Fruticultura nos dias 05 e 06 de maio, no Cetrevi (Centro de Treinamento da Epagri de Videira) com técnicos responsáveis pelo Programa Fruticultura das diferentes UGT. O objetivo foi debater as ações planejadas em fruticultura para o ano de 2015 e proposta de programação para cursos técnicos nas culturas da maçã e uva destinados aos agrônomos novos contratados pela Epagri. Outros assuntos trabalhados foram pertinentes ao trabalho de fruticultura nas diferentes regiões. Dentre eles, pode-se citar: organização dos eventos programados, atribuições dos responsáveis junto as UGTs, curso profissionalizante de fruticultura para agricultores e jovens, parceria com ACATS (Associação Catarinense de Supermercadistas), dentre outros. Esta reunião foi considerada um marco importante para o Programa de Fruticultura com o resgate do planejamento participativo das atividades de extensão já que, com a soma de esforços é que se consegue atingir os resultados almejados com mais eficiência. Neste ano, de janeiro até abril foram realizadas 31 capacitações para técnicos. Estas capacitações surgiram através dos programas trabalhados pela Epagri para atender as necessidades dos projetos territoriais. Capacitação de técnicos

Atividade Unidade Executora Método Qtd. Pessoa

s Orientação/ acompanhamento Jovens Rurais e Elaboração Manifestações de Interesse. Canoinhas (CT) Reunião 1 37 Capacitação básica em GNM para técnicos Canoinhas (CT) Curso 1 21 Reunião de qualificação das ações do PNAE e PAA Canoinhas (CT) Reunião 2 53 Curso Inicial para Extensionista Rural GERP Curso 1 25 Capacitação de técnicos - visita ao projeto Queijo Serrano Blumenau (GR) Excursão 1 9

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Curso de apicultura e meliponicultura para técnicos PECA Curso 2 21

Treinamento para técnicos da UGT 4 Canoinhas (CT) Treinamento 1 12

Reunião do grupo temático de recursos florestais (palmito e floresta) Joinville (CT) Reunião 1 15 Capacitação contínua do grupo de agregação de valor GERP Encontro 1 20 Capacitação em Obtenção e Manutenção do Leite com Qualidade Rio do Sul (GR) Curso 1 32 Reunião com as equipes técnicas da UGT 2 Concórdia (GR) Reunião 1 19 Reciclagem para técnicos - Piqueteamento, cerca elétrica e instalação hidráulica Canoinhas (GR)

Treinamento 1 18

Curso de Manejo de Pastagens para técnicos da UGT 08. Tubarão (GR) Curso 1 21 Reunião dos técnicos que atuam em Pecuária das regiões de Criciúma e Araranguá. Criciúma (GR) Reunião 1 20 Participação na equipe de coordenação do Curso Formação de jovens rurais, para definir apoio financeiro ao Projetos técnicos dos jovens rurais. Videira (GR) Reunião 1 5 Oficina para técnicos - Preparar essências aromatizadoras para ambientes Joinville (CT) Oficina 1 7 Capacitação em Metodologia para atuação com jovens rurais Chapecó (CT) Curso 1 19 Reunião de planejamento das ações de fruticultura com responsáveis nas UGTs GERP Reunião 1 8 Legislação Ambiental, CAR e Tecnologia de recuperação da Mata Ciliar

Campos Novos (GR)

Treinamento 1 18

Reunião com grupo técnico temático Araranguá (CT) Reunião 1 16 Reuniões do grupo técnico temático Criciúma (GR) Reunião 5 78 Capacitação em produção sustentável de frutas Rio do Sul (GR) Curso 1 30 Capacitação contínua de técnicos em SPDH Mafra (GR) Curso 1 32 Capacitação para técnicos Itajaí (CT) Curso 1 23 Excursão com técnicos para conhecer sistema de produção de Erva-mate em Canoinhas Rio do Sul (GR) Excursão 1 7

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Destacamos a capacitação de Avaliação Ambiental em Projetos Estruturantes. Foi realizada a capacitação e atualização em Avaliação Ambiental em Projetos Estruturantes com duas turmas (em abril e maio), totalizando um público atendido de 27 técnicos das Equipes Regionais que tratam das questões ambientais e que têm o compromisso de difundir a informação em sua área de atuação. Durante a Capacitação, foram relembradas as questões do Marco legal e as Etapas do Programa SC Rural que têm interface com avaliação, estudos e licenciamento ambiental. A metodologia permitiu troca de informações sobre os principais modelos de projeto que estão sendo demandados pelo SC Rural, o que resultou num momento rico de troca de experiências sobre cada região. As atividades grupais de análise e discussão da Lista de Verificação Ambiental - LVA, incluindo o check-list sobre Indicadores de Mudanças Climáticas e as Salvaguardas Ambientais que tratou com mais detalhes do tema Manejo de Pragas foi muito proveitoso e permitiu uma revisão geral dos conceitos e da forma de estruturação e acionamento das Salvaguardas Ambientais. A capacitação proporcionou aos técnicos envolvidos mais segurança na elaboração dos documentos necessários para a adequação Ambiental de cada etapa da Manifestação de Interesse e do Projeto Estruturante.

SUBCOMPONENTE 2.5 – TURISMO RURAL

Instituição responsável: Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte – SOL Gestor responsável: Simone Cristina Vieira Machado Principais ações implementadas Andamento da estruturação dos roteiros:

Como parte das ações de articulação, apresentação, levantamento de demanda e formação de grupo de trabalho, foram realizadas as seguintes atividades:

No dia 13/03/2015 foi realizada uma reunião com representantes das Instâncias de Governança das dez regiões turísticas do Estado, na SOL. Na ocasião foi reapresentado o SC Rural e entregue o documento de Manifestação de Interesse para os presentes. Em um primeiro momento, os trabalhos de estruturação dos roteiros seriam realizados em regiões e /ou conjunto de municípios com os quais a SOL já havia dado início às ações nos anos anteriores. Contudo, na referida reunião, mais regiões e localidades demonstraram interesse em aderir ao Programa. Dessa forma, foi acordado que todas as Associações de Municípios seriam contatadas para, conjuntamente, decidirem quais municípios estariam aptos a participarem do Programa. Conforme estabelecido, no dia 19/03, foi enviado um e-mail para todas as Associações de Municípios e para os representantes das Instâncias presentes na reunião, com a Manifestação de Interesse a ser preenchida pelas regiões, declarando o seu enquadramento como público beneficiário do Programa. O prazo para os municípios enviarem a Manifestação de Interesse para participar das ações de roteirização encerrou-

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se no dia 13/04/2015, sendo que 8 regiões enviaram o ofício solicitando início ou continuidade dos trabalhos em seus conjuntos de municípios.

Foto: SOL/ASCOM Na sequência da etapa de roteirização, no dia 22/04, foi enviada a Tabela de Priorização de ações a ser preenchida pelas regiões, acompanhada de um Ofício explicando a metodologia a ser utilizada. O prazo para retorno dessa etapa encerrou-se no dia 20/05. Até o momento, as seguintes regiões turísticas informaram grupos de municípios com interesse e potencial para comporem um roteiro de turismo rural: Vale do Contestado (2 grupos de municípios), Serra Catarinense (2 grupos de municípios), Caminhos dos Canyons, Encantos do Sul (3 grupos de municípios), Grande Oeste (2 grupos de municípios), Vale Europeu e Costa Verde & Mar. No entanto, outras regiões aguardam a possibilidade de aderirem ao Programa, visto que não enviaram a documentação dentro do prazo. O próximo passo será a realização de visitas técnicas nas propriedades para analisar a viabilidade das referidas solicitações e fazer a filtragem de localidades que se enquadram nos critérios, se necessário. Após verificar as ações eleitas como prioritárias e as localidades aptas, pretende-se abrir editais para contratação de consultorias para as ações que aparecerem com maior frequência. Com o objetivo de facilitar a mobilização e a realização de reuniões nas regiões que aderirem ao Programa, a SOL encaminhou para a SEE, dia 27/04, a nova lista de representantes nas Secretarias Executivas Regionais. Esses representantes atuarão como mediadores locais na execução das ações da SOL, principalmente no que se refere à estruturação dos roteiros. Outras ações:

Como parte das ações de sensibilização e capacitação, foram realizadas as seguintes ações:

Até a presente data (20/05/2015) foram realizadas 03 alternâncias do curso de formação de jovens rurais, capacitando em torno de 80 jovens em Turismo Rural na Agricultura Familiar, no período de 14/04 a 07/05. Duas das alternâncias (em Agronômica e em São Miguel do Oeste) foram realizadas pela empresa Delos, contratada que tinha duas

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capacitações em aberto para o ano de 2015. A outra alternância (em Itajaí) foi realizada pelo servidor Edgar Tramontim. Até o mês de outubro estão previstas mais 11 capacitações, para as quais a SOL está em processo de abertura de Edital para contratação de consultoria.

No dia 13/04/2015, foi realizada uma apresentação do SC Rural aos servidores da SOL. A apresentação foi realizada por representantes da SEE e também pela equipe do PDIL, objetivando a melhor compreensão do programa por parte dos servidores e também maior cooperação no que diz respeito à área de atuação de cada um. Na apresentação do Programa foram expostos tópicos como o histórico do SC Rural, funcionamento dos Projetos Estruturantes, Fonte de Recursos da SOL x FIS, as ações em turismo rural, especialmente no que concerne a roteirização. Com resultado dessa explanação, notou-se uma ampliação do conhecimento do projeto SC Rural entre os servidores da SOL, o que facilitará os trâmites internos. A equipe da SOL participou de treinamento de uso do sistema informatizado de relatórios BS3 no dia 14/04/2015, sendo que as metas físicas das ações alcançadas no ano de 2014 e até o primeiro trimestre de 2015 foram lançadas no sistema dia 17/04/2015. A SOL definiu os usuários do sistema e comprometeu-se a rever as ações que podem desdobrar-se em sub-indicadores. Dessa forma, a execução das metas físicas poderá ser acompanhada de forma em tempo real.

O servidor Edgar Tramontim participou do Seminário de Troca de Experiências de trabalho com os Jovens Rurais, ocorrido em Videira, de 22 a 24 de abril. No Seminário, foi discutida a metodologia utilizada, os resultados alcançados, o futuro das capacitações, entre outros assuntos.

Aquisições e Consultorias.

Sinalização Turística – SDR de São Joaquim

Descentralização para a SDR de São Joaquim de R$ 99.075,00 – no dia 06/04/2015. Processo SDR 2802087/2013, Edital Pregão 033/2013, referente à sinalização turística dos municípios de Urubici, Bom Jardim da Serra, São Joaquim, Bom Retiro, Rio Rufino e Urupema.

Situação: o contrato vence no dia 04/06/2015. A empresa SINASC aguarda resolução por parte da SDR e dos municípios sobre os locais de instalação das placas confeccionadas. A SOL, por meio do Ofício 1263/2015, solicitou à SDR de São Joaquim que faça a intermediação entre os municípios para finalizar esse processo o mais breve possível.

Hortos de São Joaquim e Urupema - SOL 894/2014, SDR 28 495/2014 Pregão presencial n. 0006/2014

Processo finalizado.

Compra de equipamentos e mobiliários para os Centros de Atendimento ao Turista – Processo SDR28 2087/2013 Edital Pregão Presencial N. 038/02013

Processo Finalizado.

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Contrato empresa Hemerson Importação LTDA – Locação veículo Duster

Processo SOL 480/2013 - Pregão Presencial 008/2013 - Contrato renovado para 2015, em fase de reajuste de preço.

Edital Pregão n. 0069/2014 – Processo DELOS Consultoria - A empresa finalizou seu contrato de Capacitação de Jovens Rurais, ministrando as últimas alternâncias de 14 a 16/04 em Agronômica, e de 12 a 14/05 em São Miguel do Oeste.

Novas contratações:

Processo de Abertura de Edital para realização das alternâncias de 09/06 a 22/10/2015

O Processo SOL 1151/2015, que visa a contratação de nova empresa de Consultoria para as capacitações com Jovens Rurais, encontra-se no Comitê Gestor do Governo para análise. A abertura do Edital, se aprovado, está prevista para o dia 29/05/2015.

Obs.: Na última Ajuda Memória do Banco Mundial (ref. à visita em dezembro/2014), foi sugerido que a SOL enviasse uma justificativa ao Banco para realizar contratação direta da empresa Delos, para que continuasse realizando as alternâncias com os jovens rurais. A SOL entrou em contato com a SEE para verificar esta possibilidade, porém foi orientada que a forma de contratação mais apropriada seria pela Lei 8666. Dessa forma, a SOL decidiu abrir novo edital para contratação de empresa para realizar esse serviço.

Processo de Abertura de Edital para Confecção de Cartilhas em Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF) - Processo SOL 1375/2015

Termo de Referência finalizado; orçamentos realizados. A solicitação de abertura de Edital foi autorizada pelo Secretário Filipe Mello e encaminhada para a Comissão de Licitação da SOL. Previsão de abertura: 02/06/2015.

Plano de Ação

Como demonstrado na reestruturação das ações da SOL, a intenção é a consolidação de ações estruturadas e a concretização de roteiros turísticos rural – modalidade TRAF.

Metas: Apoio à estruturação de 15 roteiros de turismo rural - TRAF

Consolidar o processo de estruturação, desenvolvimento, qualificação, promoção e comercialização das atividades de turismo rural em 20 roteiros (meta global), dos quais 5 já foram trabalhados até o ano 3, e 15 serão trabalhados até o final do Programa SC Rural (2016).

Resultados esperados: Roteiros de turismo rural na agricultura familiar estruturados, com integração da comunidade e aproveitamento da produção local/regional.

A metodologia para a implementação das ações se dará em três etapas:

1) Diagnóstico e formação de grupo de trabalho; 2) Estruturação dos roteiros e 3) Monitoramento dos roteiros.

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As ações destas etapas estão agrupadas na seguinte forma:

- Ações de articulação e monitoramento; - Ações de sensibilização e capacitação; - Ações de estudos e pesquisas; - Ações de infraestrutura; - Ações de promoção e divulgação; - Ações Institucionais. A operacionalização das ações será de coordenação da SOL, que atuará estrategicamente na articulação dos envolvidos de cada roteiro de turismo rural e promoverá a abertura de editais para a contração de consultorias que possam viabilizar as ações propostas. As ações prioritárias para cada roteiro serão apontadas pelas regiões interessadas, em reuniões conjuntas, das quais participarão representantes de agricultores, agentes locais, representantes das Secretarias de Turismo, Epagri, Associação de Municípios, etc.

Cada roteiro será formado por grupos de municípios (e estes, por grupos de famílias da agricultura familiar) e contará com o auxílio de instituições públicas e privadas da região, que atuarão como parceiras na implementação e gestão do roteiro. Tanto os municípios, como os grupos de famílias participantes deverão se enquadrar em critérios previamente divulgados, entre eles pertencerem à categoria de agricultores familiares e ter disposição e compromisso em trabalhar com turismo rural.

Principais entraves e problemas

Equipe reduzida. A SOL conta com um Analista em Turismo, para as atividades técnicas e visitas in loco e uma servidora responsável pela Coordenação Administrativa – Financeira.

Componente 3 - Apoio ao Programa de Competitividade Rural

SUBCOMPONENTE 3.1- FORTALECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Avaliação e monitoramento do SC Rural. Para saber se um programa obteve o impacto esperado, é necessário entender qual seria a situação sem ele e a melhor alternativa técnica para resolver isso é o uso de um grupo controle. Assim, pesquisa-se simultaneamente aos beneficiários um grupo de não beneficiários do programa com as mesmas características. Ao final compara-se a evolução dos dois grupos no tempo e as diferenças encontradas podem ser atribuídas ao programa que está sendo avaliado. Este tipo de avaliação requer algumas pré-condições não existentes para todas as linhas de ação do Programa Santa Catarina Rural. Assim, em acordo com a equipe de avaliação do Banco Mundial, definiu-se que a avaliação de impacto será feita exclusivamente para a linha do programa relacionado ao fortalecimento dos empreendimentos.

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A avaliação de impacto do Programa Santa Catarina Rural Como destacado anteriormente, essa avaliação buscará detectar o impacto do programa no aumento da competitividade das agroindústrias existentes em 2010, que serão beneficiadas. No método de avaliação quantitativa, a variável independente é o programa de intervenção e a variável dependente é o efeito ou variável de impacto. A relação entre as duas variáveis pode ser medida através de diferentes metodologias, que dependem dos tipos de experimentos ou desenhos metodológicos para estimar o impacto e que variam na forma e nos critérios utilizados para construir o contra factual (ROMERO, 2008).

Para analisarmos o impacto do Programa SC Rural será adotado o método diferença em diferença que consiste em mensurar o efeito do tratamento em um período de tempo em relação a um grupo controle no mesmo período. Para tanto se faz necessário selecionar um grupo controle, isto é, um grupo que não foi afetado pela mudança, e um grupo tratamento, que foi afetado pelo evento, ambos com características semelhantes.

A comparação entre os dois grupos se dá a partir das informações de antes e depois da intervenção para os dois grupos, tendo assim o grupo controle antes da mudança, o grupo controle depois da mudança, o grupo tratamento antes da mudança e o grupo tratamento depois da mudança.

Representação esquemática do método:

Amostras Antes do Programa Depois do Programa Diferenças

Controle A B (B-A)

Tratamento C D (D-C)

Diferenças (A-C) (B-D) ((B-A) - (D-C))

As diferenças B-A e D-C representam em que medida o grupo controle e tratamento se alteram, respectivamente, entre o período anterior e posterior à intervenção. Como, por hipótese, o grupo controle não sofre impacto da intervenção, essas mudanças se devem a outros fatores que devem influenciar da mesma forma o grupo tratamento. B-A e D-C representam as diferenças entre os grupos de controle e de tratamento antes e depois da intervenção, respectivamente. Subtraindo B-A de D-C, verifica-se a diferença da diferença entre os dois grupos, entre os dois períodos.

O grupo tratamento é composto pelos empreendimentos beneficiados pelo Programa. O grupo de controle deve ter características similares aos empreendimentos apoiados e será selecionado entre os empreendimentos não beneficiados pelo Programa.

Os empreendimentos não beneficiários serão selecionados a partir dos dados da linha de base levantados no diagnóstico das agroindústrias e de outras atividades de agregação valor, agrícolas e não agrícolas, e das redes de cooperação (condomínios, associações e cooperativas) da agricultura familiar de Santa Catarina.

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Anexo 1: Desempenho financeiro das executoras em 2014, 2013, 2012 e 2011 - SWAP.

Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOL SAR/FDR

TOTAL

Planejado SWAP 6193 349 3178 8207 900 22217 4144 1960 15000 62.148Realizado SWAP 5.922 118 1.238 2.385 674 2.533 2.833 130 7.720 23.553% 95,62% 33,81% 38,96% 29,06% 74,89% 11,40% 68,36% 6,63% 51,47% 37,90%

0

10000

20000

30000

40000

50000

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70000M

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Desempenho Financeiro 2014

Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOL SAR/FDR

Planejado 5.370 231 3.681 5.867 622 4.790 1.958 1.378 11.000

Realizado 5.019 82 1.273 4.079 808 1.649 1.447 22 5.237% 93,47% 35,68% 34,59% 69,53% 129,77 34,42% 73,90% 1,61% 47,60%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

EM M

IL R

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Desempenho financeiro SWAP - ano 2013

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Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOL SAR/FDR

Planejado 9.481 324 8.038 3.994 498 3.316 6.409 1.207 10.648Realizado 4.285 21,96 1.191 1.339 464 0 3.287 0 2.377% 45,19% 6,78% 14,82% 33,52% 93,28% 0,00% 51,28% 0,00% 22,32%

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EM M

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EAIS

Desempenho financeiro SWAP - ano 2012

Epagri Fatma SDS SAR BPMA SIE Cidasc SOL SAR/FDR

Planejado 9.539 478 9.016 3.368 1.946 1.865 4.444 895 6.289Realizado 7.893 125 2.325 601 1.279 0 2.905 0 570

0

2.000

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6.000

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12.000

EM M

IL R

EAIS

Desempenho financeiro SWAP - ano 2011

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Montante aplicado no Programa de 30/09/2010 a 30/04/2015.

Valor do Contratado Em dólares - US$ %

Total

189.000.000,00 100,00

Financiamento BIRD

90.000.000,00 47,62

Contrapartida do Estado SC

99.000.000,00 52,38

Recursos aplicados 2010 a 2015

Total

100.611.568,98 53,23%

Banco Mundial

42.282.368,26 46,98%

Contrapartida do Estado SC

58.329.200,72 58,92%

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Anexo 2 - Quadro resumo da aplicação das salvaguardas ambientais. Legenda A = Atendido N = Não atendido E = Em execução N/A = Não aplicável

A presente planilha apresenta a situação de implantação das salvaguardas ambientais do Banco Mundial: OP 4.01 Avaliação Ambiental; OP 4.04 Habitats Naturais; OP 4.09 Controle de Pragas e Parasitas, no âmbito dos projetos estruturantes do SC Rural

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l O projeto prevê a implantação de medidas de mitigação de impactos ambientais? A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

O projeto executa a implantação de medidas propostas para mitigação de impactos ambientais? E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E

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O Projeto planejou ações preventivas de manejo de recursos ambientais para garantir a conservação dos habitats naturais?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

O projeto atende ao requisito de não promover a alteração/degradação de habitats naturais críticos? A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Em caso de possíveis impactos sobre os habitats naturais, o projeto planejou e atende medidas de mitigação? A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

As medidas de mitigação são monitoradas adequadamente? E E E E E E E E E E E E E E E E E E E E

O Projeto considera os direitos de organizações e comunidades locais quanto à conservação de habitats naturais?

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

OP

4.09

- Co

ntro

le d

e Pr

agas

e P

aras

itas O projeto contempla um plano de manejo integrado de

pragas? N/A N/A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A A N/A A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Em caso de uso de agrotóxicos, o projeto prevê a aquisição, armazenamento, manuseio, aplicação e eliminação de acordo com padrões previstos na legislação?

N/A N/A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A A N/A A N/A A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

Req

uisit

os

Lega

is

Lic.

Am

b.

O projeto encaminhou o pedido de licença ambiental conforme enquadramento da legislação? A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Page 73: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 73

Anexo 3 - Indicadores de desembolso e de monitoramento. Acompanhamento dos Indicadores de desembolso - DLI.

Componente/ subcomponente

Atividades

Indicador

Até Ano 2014

Ano 2015

Total Reali-zado

Meta até

2015 1. Competitividade da Agricultura Familiar e Aumento do Acesso ao Mercado

Investimentos Produtivos

(1) Número de novos arranjos de agregação de valor estabelecidos ou fortalecidos, tais como alianças, redes e cooperativas.

141 37 178 130

(2) Número de pequenos agronegócios existentes em conformidade com as Normas Sanitárias e Fitossanitárias e novos negócios de agroprocessamento e não-agrícolas (turismo rural )criados.

382 14 396 452

(3) Melhoria de sistemas de produção com resiliência ao clima , implementados

29.260 3.614 32.874 20.014

2. Investimentos Públicos Complementares para a Competitividade Rural Gestão Ambiental

Gestão de Recursos Hídricos

(4) Ampliação do nº de cadastros auto- declaratório de usuários de água nas bacias hidrográficas

55.274 1.626 56.900 51.000

(5) Diretoria de Recursos Hídricos fortalecida com mínimo de 16 servidores públicos efetivos adicionais ao quadro técnico, totalizando um mínimo d 24 até 2.015

8 0 8 24

Gestão de Ecossistemas

(6) Número de propriedades com Sistema Integrado Econômico Ecológico -SIEE implementado.

74 35 109 130

Infra-estrutura Rural

Reabilitação de Estradas Rurais

(7) Número de quilômetros de estradas rurais associadas a planos de negócios recuperadas.

126,7 0 126,7 230

Inclusão Digital

(8) Projetos piloto de inclusão digital implementados com conexão à Internet para apoiar os empreendimentos conectados às redes.

42 0 42 30

Serviço Sanitário Animal e Fitossanitário e Controle de Qualidade

Certificação

(9) Número de unidades de produção da Agricultura Familiar e unidades de processamento registradas e certificadas como cumpridoras dos requisitos fitossanitários.

2.051 169 2.220 2.225

(10) Número de propriedades rurais certificadas como livres de tuberculose e brucelose animal

257 223 480 450

Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural

Page 74: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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(11) Número de novos técnicos regulares de assistência técnica e extensão rural alocados em seus quadros pela EPAGRI, em municípios e terras indígenas prioritários e pelo FDR para certificação zoofitossanitária, e pela FATMA para implementação do SIEE.

171 - 171 152

Page 75: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Quadro de indicadores de resultados (até 30.04.2015) Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

1. Competitividade da agricultura familiar - Acesso ao Mercado

1.1. Pré-Investimentos

Organização de produtores e apoio

a redes de cooperação,

mercado e logística

Epagri

Nº de projetos de estruturação das novas redes (logística, infraestrutura) 18 19 9 16 27 35

Nº de projetos de melhoria das alianças/redes de cooperação municipais/locais existentes (cooperativas) (logística, infraestrutura)

53 100 10 13 63 113

Nº de novas redes de cooperação regionais criadas (cooperativas centrais) 0 0 0 0 0 0

Nº de projetos de melhoria de alianças/redes de cooperação regionais existentes (coop. centrais) 2 0 0 0 2 0

Nº de novas Cooperativas singulares criadas (por produto) 16 32 5 2 21 34

Nº de projetos de melhoria das Cooperativas singulares existentes (por produto) 28 33 2 6 30 39

Nº de logomarcas das redes de cooperação municipais e regionais desenvolvidas (Cooperativas descentralizadas e Centrais)

51 48 5 4 56 52

Nº de portfólios das redes de cooperação municipais e regionais desenvolvidos 23 14 18 9 41 23

Nº de rótulos dos produtos dos empreendimentos desenvolvidos 850 1370 78 328 928 1.698

Capacitação de Beneficiários

SAR Nº de jovens capacitados em empreendedorismo e inclusão digital 618 624 300 129 918 753

Nº de monitores capacitados em inclusão digital 50 51 50 0 100 51

Epagri

Nº de famílias rurais capacitadas 35.400 51.261 4.200 13.466 39.600 64.727

Nº de jovens capacitados 1.525 10.592 460 1.259 1.985 11.851

Nº de indígenas capacitados 650 3.103 95 0 745 3.103

Nº de lideranças capacitadas 4.357 4.097 215 769 4.572 4.866

Page 76: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 76

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

Capacitação de Beneficiários

Epagri

Nº de famílias rurais sensibilizadas em ações de EAR integradas à competitividade 44.427 51.839 10.000 3.960 54.427 55.799

Nº de oficinas sobre EAR (escolas) 833 1.110 100 167 933 1.277

Nº de viagens educativas de EAR com escolares, professores 288 315 70 51 358 366

Nº de viagens educativas de EAR com famílias rurais 757 876 80 106 837 982

Nº de viagens educativas de EAR com indígenas 8 9 4 2 12 11

Nº de oficinas com famílias rurais em saneamento e produção de alimentos 1.388 1.810 62 201 1.450 2.011

Nº de oficinas com indígenas em saneamento e produção de alimentos 18 27 7 4 25 31

No de eventos de arte, cultura e questões ambientais (oficinas, seminários, encontros)’ para com famílias rurais e indígenas 728 1.043 100 179 828 1.222

Cidasc

Nº de eventos para produtores sobre sanidade de bovinos e sanidade de aves e suínos. 647 938 293 126 940 1.064

Nº eventos de sensibilização lideranças sobre Defesa Sanitária Animal e Vegetal. 407 481 0 2 407 483

Nº agricultores capacitados classificação de produtos origem vegetal 1.700 2.113 400 48 2.100 2.161

Nº Treinamentos Classificação de Produtos de Origem Vegetal 60 86 20 3 80 89

SDS

Nº de pessoas capacitadas em manipulação, processamento e análise dos dados e produtos do monitoramento hidrometeorológico

170 149 15 0 185 149

Nº de pessoas capacitadas em organização gerencial, financeira e orçamentária para gestão de recursos hídricos 166 108 40 0 206 108

Nº de pessoas capacitadas, membros dos Comitês de Bacias, em elaboração e gestão de projetos 48 0 0 0 48 0

Nº de pessoas capacitadas para inclusão de informações no SIRHESC 160 146 40 0 200 146

Nº de pessoas capacitadas em planejamento e gestão de rec. hídricos 580 593 100 0 680 593

PMA Nº jovens agricultores, (14 anos) capacitados em proteção ambiental 1.200 2.101 300 80 1.500 2.181

Nº Eventos formação Protetores Ambientais 30 86 10 3 40 89

Page 77: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

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Nº palestras sobre educação ambiental e proteção ao meio ambiente 458 637 100 54 558 691

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

Capacitação de Beneficiários

SOL

Nº de reuniões para análise situacional e de acordo inicial. 10 09 7 0 17 09

Nº de capacitações para o turismo rural na agricultura familiar 2 0 10 0 12 0

Nº de oficinas de artesanato e técnica de design voltadas para temática local e rural 2 0 7 0 9 0

Nº de oficinas de gastronomia típica rural e colonial voltadas à realidade de cada região 2 0 7 0 9 0

Nº de oficinas de vivências e experiências com o turista envolvendo a gestão de atrativos naturais,culturais e esportivos 2 0 7 0 9 0

Nº de oficinas de práticas aplicáveis em hospedagens rurais 2 0 7 0 9 0 Nº de oficinas de paisagismo e boas práticas sustentáveis em propriedades rurais 2 0 7 0 9 0

Nº de eventos reunindo todos os participantes dos roteiros turísticos rurais, para intercâmbio. 0 0 1 0 1 0

Nº de fam-tour e fam-press nos roteiros turísticos rurais (familiarização do turismo); 14 0 4 0 18 0

Nº de capacitações de jovens rurais através de cursos de empreendedorismo 26 24 12 3 38 27

Nº de missões técnicas com os integrantes dos grupos de trabalho dos roteiros turísticos rurais 2 0 7 0 9 0

FATMA

Nº de pessoas sensibilizadas sobre mecanismos econômicos dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó 76 36 42 150 118 186

Nº de pessoas capacitadas sobre mecanismos econômicos dos Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó. 60 0 60 90 120 90

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Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

Planejamento

Cidasc SAR/FDR

Nº de técnicos contratados para reforçar o serviço de certificação fitossanitária 20 20 0 0 20 20

Nº de técnicos contratados para reforçar o serviço de inspeção de produtos origem animal e certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose

40 15 0 1 40 16

SAR/FDR Nº de agentes técnicos contratados para prestar serviços para as Associações de Terras Indígenas. 11 11 0 0 11 11

Epagri

Nº agentes técnicos atuando com populações indígenas, funcionários da Epagri 5 2 6 3 11 5

Nº de técnicos contratados para reforçar a ATER nos municípios 75 124 50 0 125 124

FATMA Nº de técnicos contratados /disponibilizados para reforçar a área dos Corredores Ecológicos 6 6 0 0 6 6

Diagnósticos, Inovação/

Demonstração e Estudos Diversos

Epagri

Nº de estudos na área ambiental, social e econômica 6 4 1 0 7 4

Nº de unidades de validação de tecnologias implantadas 31 30 6 7 37 37

Nº de projetos de pesquisa desenvolvidos, sendo 14 na forma tradicional e 14 projetos em propriedades rurais, na forma participativa.

26 19 2 0 28 19

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Componente Atividade

Instituição responsável Indicador Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real. 1.2. Investimentos Produtivos e de Agregação de Valor a) Legalização de Propriedades e Empreendimentos

Regularização Fundiária SAR Nº de propriedades com regularização fundiária 1.560 1.050 720 0 2.280 1.050

Regularização Ambiental *

Epagri Recursos

FDR Nº de famílias c/ uso adequado de dejetos animais 350 50 1.050 0 1.400 50

Epagri Recursos

FDR

Área de matas ciliares e reserva legal reabilitadas ou protegidas 230 50 800 0 1.030 50

b) Regularização de empreendimentos existentes e implantação de novos empreendimentos

Agroindustrialização

Epagri/Cidasc Recursos

FDR

Nº de projetos de adequação e formalização dos empreendimentos agroindustriais existentes 113 220 45 16 158 236

Epagri/Cidasc Recursos

FDR

Nº de projetos para constituição de novos empreendimentos agroindustriais 109 74 41 12 150 86

c) Melhoria e diversificação dos sistemas de produção Agricultores com

sistemas de produção

melhorados

Epagri Recursos

FDR

Melhoria de sistemas de produção com resiliência ao clima implementados 14.000 29.260 6.450 3.614 20.450 32.874

d) Apoio a Empreendimentos Não Agrícolas Empreendimentos Não Agrícolas – Turismo Rural

SOL/ Recursos

Funturismo N° de projetos de turismo apoiados (novos e existentes) 10 5 5 0 15 5

Empreendimentos não-agricolas -

outros Epagri/ FDR Nº de novos negócios criados (não agrícolas) 63 67 24 7 87 74

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Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real. 2. Investimentos Públicos Complementares para a Competitividade Rural 2.1. Gestão Ambiental

2.1.1 Gestão de Recursos Hídricos

Resultados esperados: Capacidade de participação e integração da gestão de recursos hídricos melhorada no âmbito estadual e em 14 bacias hidrográficas (de um total de 24 bacias no estado)

a) Melhorar a capacidade de

gestão de recursos hídricos em nível de

estado (central)

SDS Recursos FEHIDRO

Diretoria de recursos hídricos fortalecida com um mínimo de 16 servidores públicos efetivos adicionais ao quadro técnico, totalizando um mínimo de 24 até 2015

16 8 8 0 24 8

Realizar levantamento aerofotogramétrico do Estado 1 1 - - 1 1 Reformular e atualizar Portal de Informações do SIRHESC 1 1 - - 1 1 Ampliação do nº de cadastros auto declaratório de usuários de água nas bacias hidrográficas (cumulativo) 49.350 55.274 51.000 56.900 51.000 56.900

Realizar mapeamento hidrogeológico 1 1 - - 1 1 Ampliar a rede estadual de monitoramento e alerta hidrometeorológico (estações) 77 45 0 0 77 45

Estruturação e gestão integrada do sistema estadual de monitoramento e alerta hidrometeorológico 1 0 - - 1 0

Implementar sistema administrativo de outorga e uso dos recursos hídricos 1 0 - - 1 0

b) Melhorar a capacidade de

gestão de recursos hdricos em nível de bacia hidrográfica

Desenvolver conteúdo e sistema para treinamento a distância do sistema de cadastro de usuário de água (CEURH) 1 1 - - 1 1

Elaboração do sistema administrativo e técnico de outorga e reformulação do sistema de cadastro estadual de usuários de recursos hídricos - CEURH

0 0 1 0 1 0

Comitês atendidos pelas consultorias para organização institucional dos mesmos (regimento interno, organização do comitê, câmaras técnicas) e gerencial

16 16 - - 16 16

Número de planos de bacia em elaboração 0 0 2 0 2 0 SDS /Epagri Nº de microbacias monitoradas 7 7 - - 7 7

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Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real. 2.1. Gestão Ambiental

2.1.2. Gestão de Ecossistemas

Resultados esperados: Modelo de valorização de ativos ambientais desenvolvido e implementado em dois corredores ecológicos. Ações educativas e de fiscalização ambiental intensificadas nos dois CE.

Implementação e estruturação dos

Corredores Ecológicos da bacia do rio

Chapecó e do rio Timbó

FATMA

Desenvolvimento e Estruturação do Cadastro de Áreas de Estoque Incremental Florestal (CADEF) 1 1 - - 1 1

Estudo para a proposição de um modelo de gestão e governança do Sistema de Créditos de Conservação 1 2 - - 1 2

Área de Créditos de Conservação comercializada em hectares/ano 50 0 400 0 450 0

Número de propriedades com SIEE implantado 70 74 60 35 130 109

Grupo de gestão criado e em funcionamento 2 2 - - 2 2

Corredores implementados (média de 50% SIEE + 50% SICC propriedades apoiadas) 20% 18,5% 36% 0 56% 18,5%

2.1.3. Fiscalização Ambiental nos

Corredores Ecológicos

PMA Nº de operações de fiscalização ambiental executadas 7.600 13.188 1.900 0 7.600 13.188

2.1.4. Educação Ambiental Rural

Educação Ambiental Epagri

Unidades de Referências Educativas implantadas nas escolas 73 86 20 15 93 101

Nº de Unidades de Referências Educativas implantadas nas comunidades rurais e terras indígenas 80 98 10 4 90 102

Nº de eventos com CIEA para Plano Estadual de Educação Ambiental 2 2 - - 2 2

Nº de eventos sobre Premio Epagri Escola Ecologia, com premiação para 60 escolas. 4 4 1 0 5 4

2.2. Infraestrutura Rural

Resultados esperados: reabilitação de 100% de estradas rurais associadas a projetos de empreendimentos agroindustriais, conexão de internet implementada para apoiar as alianças produtivas

Reabilitação de estradas rurais SIE km de estradas rurais reabilitadas 65 127 100 0 165 127

Projeto Piloto de Comunidades Rurais Digitais

SAR Nº de projetos pilotos de comunidades rurais digitais implantados e telefonia fixa 30 42 0 0 30 42

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Componente

Atividade Instituição

Responsável Indicador Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

2.3. Defesa Sanitária Agropecuária

Resultados esperados: Qualidade dos produtos agrícolas melhorada e comercialização de produtos de origem animal e vegetal ampliada. Serviço de Sanidade Animal e Fitossanitário reestruturados, incluindo apoio específico para o Sistema de Agricultura Familiar

2.3.1. Defesa Sanitária Vegetal

Monitoramento de produtos orgânicos Cidasc

Nº de amostras de produtos orgânicos coletadas em propriedades de agricultores familiares 514 554 193 42 707 596

Nº de amostras de produtos orgânicos coletadas no comércio varejista 525 559 180 63 705 622

Classificação de produtos vegetais Cidasc Serviço de classificação de produtos de origem vegetal

estruturado 1 1 - - 1 1

Certificação fitossanitária Cidasc

Nº de unidades de produção credenciadas 1.500 1.849 500 152 2.000 2.001

Nº de unidades de consolidação (UC) credenciadas 180 202 40 17 220 219

2.3.2. Defesa Sanitária Animal

Controle sanitário da produção

Cidasc

Nº de exames realizados em vacas leiteiras para certificação de propriedades livre de brucelose e tuberculose Animal 33.000 32.765 11.000 998 44.000 33.763

Nº de propriedades certificadas livres de brucelose e tuberculose 250 257 200 223 450 480

Nº de projetos pilotos implantados e acompanhados de erradicação da brucelose animal 2 2 - - 2 2

Nº inquéritos de soro epidemiológico peste suína clássica, realizados 3 3 1 0 4 3

Exames de plantel avícola de propriedades da agricultura familiar monitoradas para Salmonela 360 283 100 7 460 290

Inspeção produtos de origem animal

Nº de empreendimentos agroindustriais familiares legalizados junto ao Serviço de Inspeção Estadual 310 249 55 45 365 294

Nº de estabelecimentos monitorados com análise de amostras microbiológicas, físico-químicas, fraudes e adulteração de água e produtos industrializados na agricultura familiar

400 0 400 0 400 0

Reestruturação do processo de

fiscalização e vigilância sanitária

Cidasc Nº de postos fixos existentes reaparelhados, incluindo a construção de 4 bases fixas de fiscalização 70 63 70 63 70 63

Nº de unidades de fiscalização móvel reaparelhadas 6 6 - - 6 6

Page 83: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 83

Sistema Informatizado de

Defesa Agropecuária

Cidasc Sistema informatizado de defesa agropecuária desenvolvido 1 1 - - 1 1

Legislação de inspeção sanitária Cidasc Estudo da legislação de inspeção sanitária elaborado 1 1 - - 1 1

Componente

Atividade Instituição

responsável Indicador Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

2.4. Serviços de Extensão e

Capacitação de Técnicos

Resultados esperados: Assistência técnica e extensão rural suficiente e adequada para a melhoria da competitividade da agricultura familiar.

Fortalecimento da extensão rural Epagri

Nº de CMDR assessorados 254 254 0 0 254 254

Nº de Planos Plurianuais elaborados 295 295 0 0 295 295

Nº de unidades de referencias tecnológicas implantadas 698 1.122 52 122 750 1.244

Nº de grupos de jovens formados 28 42 14 16 42 58

Área com mata ciliar em recuperação (ha) 1.200 1.353 400 322 1.600 1.675

Nº de famílias com sistema conservacionista implantado e acompanhado 14.756 18.886 3.500 3.614 18.256 22.500

Área com sistema conservacionista implantado e acompanhado (ha) 58.000 71.065 22.000 12.948 80.000 84.013

Nº de famílias com sistemas pastoris implantados e acompanhados 11.558 13.463 1.600 2.216 13.158 15.679

Área com sistemas pastoris implantados e acompanhados (ha) 33.700 36.957 10.500 5.667 44.200 42.624

Nº de famílias rurais assistidas 108.000 108.000 - - 108.000 108.000

Nº de jovens assistidos 31.000 35.034 - - 31.000 35.034

Nº de famílias Indígenas assistidas 1.920 1.792 - 0 1.920 1.792

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Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 84

Componente Atividade

Instituição responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

Capacitação de técnicos

Epagri

Nº de técnicos capacitados 1.400 1.720 300 815 1.700 2.535

Nº de viagens de EAR para técnicos 27 17 8 7 35 24

Nº de oficinas sobre EAR para extensionistas e professores 39 31 5 11 44 42

Nº de oficinas para técnicos sobre saneamento e produção de alimentos 46 36 13 19 59 55

Cidasc Nº de técnicos capacitados 338 1.153 - 362 338 1.515

BPMA Nº de policiais militares capacitados 284 385 - - 284 385

SOL Capacitação de técnicos (SOL e demais executoras) através da participação em eventos e viagens técnicas 2 0 5 2 7 2

SIE Nº de pessoas capacitadas em manutenção ou reabilitação estradas terciárias 211 111 - - 211 111

FATMA Nº de técnicos capacitados em diferentes temas dos Corredores Ecolóigicos 450 580 80 90 530 670

Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

2.5. Turismo Rural Resultados esperados: Processo de estruturação, qualificação, promoção e comercialização das atividades de turismo rural consolidados nos 10 projetos existentes e 20 novos projetos de turismo rural nas áreas priorizados e estruturados, desenvolvidos e qualificados

Fomento ao Turismo Rural SOL

Visitas técnicas para análise da viabilidade e oportunidades dos roteiros turísticos rurais a serem estruturados 5 5 7 0 12 5

Reuniões para apresentação do Programa SC Rural, da metodologia a ser utilizada, e para formação do grupo de trabalho do roteiro turístico rural a ser estruturado

5 1 7 7 12 8

Reuniões para validação das ações e cronograma de atividades por roteiro turístico rural 5 0 7 0 12 0

Reuniões de articulação e monitoramento das ações em desenvolvimento e após a estruturação dos roteiros com os grupos de trabalho

5 0 15 0 20 0

Reuniões com GT – TRAF SC para articulações e regulamentação da legislação do TRAF em Santa Catarina 4 4 2 0 6 4

Desenvolver e implementar sinalização turística para as propriedades e roteiros turísticos rurais. 10 1 6 0 16 1

Elaboração do material promocional dos roteiros turísticos rurais (folder e outros) 0 0 4 0 4 0

Estruturar o Centro de Atendimento ao Turista- CAT Rural por roteiro turístico 1 1 6 0 7 1

Page 85: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 85

Elaboração de cartilhas (manual) de boas práticas de turismo rural na agricultura familiar - TRAF 1 0 2 0 3 0

Elaboração de vídeo promocional em cada roteiro turístico 0 0 4 0 4 0

Elaboração de vídeo promocional dos roteiros turísticos-Geral 0 0 0 0 0 0

Criação de site promocional do TRAF em Santa Catarina contendo os roteiros turísticos rurais estruturados pelo programa SC Rural

0 0 1 0 1 0

Realização de campanha de comunicação e divulgação em mídia impressa e eletrônica. 0 0 0 0 0 0

Realizar melhorias de paisagismo nos roteiros turísticos rurais (acessos, percursos e áreas externas das propriedades)

2 0 6 0 8 0

Inventário dos atrativos turísticos, culturais e esportivos dos roteiros turísticos rurais 2 0 10 0 12 0

Estudos de capacidade de atendimento e suporte dos roteiros turísticos rurais 0 0 4 0 4 0

Levantamento de demanda para estruturação de roteiros turísticos rurais nas regiões turísticas de Santa Catarina

5 4 7 4 12 8

Implementar um “marco” turístico nos principais acessos aos roteiros turísticos rurais 1 0 6 0 7 0

Identificação e/ou criação da identidade visual de cada roteiro turístico rural 2 0 10 0 12 0

Viabilização de participação e/ou realização de eventos para promoção, divulgação e comercialização dos roteiros turísticos rurais nos âmbitos regional, estadual e nacional

0 0 6 0 6 0

Page 86: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 86

Componente Atividade

Instituição Responsável Indicador

Até Ano 4 Ano 5 Total (atual)

Prev. Real. Prev. Real. Prev. Real.

3. Apoio ao Programa de Competitividade Rural Fortalecimento da Administração Central

Resultados esperados: Gestão do setor público agrícola e de recursos hídricos melhorada com base no planejamento estratégico e eficácia dos sistemas de gestão financeira central e de aquisições aperfeiçoado.

Planos estratégicos da SAR, SDS e

vinculadas SAR Plano estratégico do SC Rural elaborado 1 0 - - 1 0

Gestão Baseada em Resultados Resultados Esperados: Processo de gestão por resultados desenvolvido e implementado.

Coordenação e Gestão SAR Coordenação e gestão administrativa, orçamentária e

financeira do SC Rural operacionalizada 1 1 1 1 1 1

Comunicação

SAR/SEE

Plano de comunicação do SC Rural elaborado e implementado 1 0 1 0 1 0

Site do SC estruturado 1 0 1 0 - 1

Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div Div Div

Epagri Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div Div Div

CIDASC Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div Div Div

FATMA Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div Div Div

Plano de marketing e divulgação dos corredores ecológicos 0 0 0 0 0 0

SIE Materiais didáticos produzidos (vídeos, cartazes, baners, folders, etc) Div Div Div Div Div Div

Monitoramento,

Avaliação e Disseminação de

Resultados

Resultados esperados: Processo de verificação permanente da implementação e disponibilização de informações para a administração, o gerenciamento e a avaliação das ações do SC rural desenvolvido e resultados disseminados para a sociedade.

Monitoramento e Avaliação

SAR Sistema informatizado de acompanhamento das metas físicas e financeiras implantado e operacionalizado 1 1 1 1 1 1

Epagri/CEPA

Metodologia de avaliação de impactos do SC Rural estabelecida 1 1 1 1 1 1

Avaliação de impactos “ex-ante”, intermediária e “ex-post” realizadas. 1 1 - - 1 1

Page 87: RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA SC RURAL

Programa Santa Catarina Rural www.scrural.sc.gov.br 87

Pesquisa periódica de acompanhamento da evolução dos principais aspectos socioeconômicos e ambientais dos projetos estruturantes apoiados

1 1 1 1 1 1

Pesquisa censitária (intermediária e final) realizada com informações mais detalhadas sobre os empreendimentos beneficiados pelo SC Rural

- - - - - -

Disseminação de resultados

SAR/ Executoras

Resultados do SC Rural socializados de acordo com plano de comunicação Div Div Div Div Div Div