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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ALIMENTAR (Artigo 68.º do dos Estatutos do Politécnico de Beja) Elaborado pela Comissão Técnico-Científica e Pedagógica Beja, 2014

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO … de... · Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013 CTCP Engenharia Alimentar 2013 2 2 – Memória Histórica

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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ALIMENTAR

(Artigo 68.º do dos Estatutos do Politécnico de Beja)

Elaborado pela Comissão Técnico-Científica e Pedagógica

Beja, 2014

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

I

ÍNDICE

1 – Identificação / caracterização do Ciclo de Estudos................................................... 1

2 – Memória Histórica do Ciclo de Estudos..................................................................... 2

3 – Estrutura curricular .................................................................................................... 3

Engenharia Alimentar ...................................................................................................... 3

Ciência e Tecnologia dos Alimentos ................................................................................ 3

4 – Plano de estudos ........................................................................................................ 4

5 – Estágios ....................................................................................................................... 6

5.1 – Indicação dos locais................................................................................................. 6

5.2 – Plano de distribuição dos estudantes ...........................................................................7

5.3 – Orientadores da Instituição recetora ............................................................................8

6 – Organização Interna e mecanismos de garantia da qualidade ................................ 9

6.1 – Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos. ..........................................9

6.2 – Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. .......................................9

6.3 – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos....................................................................................................................9

6.4 – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria. ............................................................................................................. 10

7 – Recursos Materiais ................................................................................................... 10

7.1 – Áreas disponíveis ....................................................................................................... 10

7.2 – Equipamentos ............................................................................................................ 11

8 – Pessoal Docente ....................................................................................................... 14

9 – Estudantes ................................................................................................................ 17

9.1 – Caracterização dos estudantes .................................................................................... 17

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

II

9.1.1 – Caracterização - género e idade por ano curricular .................................................... 17

9.1.2 – Caracterização - distrito de proveniência................................................................... 18

9.1.3 – Caracterização - escolaridade dos pais ...................................................................... 19

9.1.4 – Caracterização - profissão dos pais ........................................................................... 20

9.2 – Procura do ciclo de estudos pelo regime geral de acesso .............................................. 21

9.3 – Regime de Ingresso no ano letivo 2013/13................................................................... 22

9.4 – Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante..................................................... 22

9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos).......................................................................... 23

10 – Resultados académicos .......................................................................................... 24

10.1 – Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular. ...................................... 24

10.2 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular. .................................................................. 26

10.3 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3). .......... 28

10.4 – Taxa de Abandono.................................................................................................... 29

11 – Grau de satisfação dos alunos relativamente às unidades curriculares .............. 30

12 – Ambiente de ensino/aprendizagem ...................................................................... 33

12.1 – Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. ........................................................................................................................ 33

12.2 – Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. ....... 33

12.3 – Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego...... 33

12.4 – Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem. .......................................................................................... 33

12.5 – Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos. ......................................................................................................................................... 34

13 – Empregabilidade .................................................................................................... 34

14 – Resultados da atividade científica e tecnológica .................................................. 34

14.1 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.................................................................. 34

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

III

14.1.1. Livros e capítulos de livros internacionais .................................................................. 35

14.1.2 – Livros e capítulos de livros nacionais ....................................................................... 35

14.1.3 – Artigos publicados em revistas de circulação internacional com arbitragem científica 35

14.1.4 – Artigos publicados em revistas de circulação nacional.............................................. 36

14.1.5 – Teses de Doutoramento ......................................................................................... 36

14.1.6 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso............................................... 36

14.1.7 – Teses de Doutoramento coorientada por docentes do curso ..................................... 37

14.1.8 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos Internacionais .................... 38

14.1.9 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos nacionais ........................... 39

14.1.10 – Comunicações orais ............................................................................................. 41

14.2 – Participação do corpo docente do ciclo de estudos em projetos nacionais e internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos........................................... 42

14.3 – Atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos........................................................................ 46

14.4 – Seminários, congressos, encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos............... 47

15 – Internacionalização ................................................................................................ 48

16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos ............... 49

17 – Análise SWOT do ciclo de estudos......................................................................... 50

18 – Proposta de ações de melhoria ............................................................................. 55

18.1 – Debilidades .............................................................................................................. 55

18.2 – Proposta de melhoria ............................................................................................... 56

18.3 – Implementação das medidas corretivas ..................................................................... 56

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 1

1 – Identificação / caracterização do Ciclo de Estudos

Nota inicial

A licenciatura em Engenharia Alimentar (EA) é uma licenciatura em encerramento e está a ser progressivamente substituída pela licenciatura de Ciência e Tecnologia dos Alimentos (CTA). No ano letivo em avaliação, 2013/2014, funcionou o 1º ano de CTA, o 2º ano e o 3º ano de EA. Por a realidade ser muito semelhante, a análise efetuada ao longo deste relatório considera dados de ambos os cursos. Nos capítulos onde se justifica haver separação, optou-se por separar os dados dos dois cursos acrescentando um prefixo à designação do capítulo para identificação do curso (CTA ou EA). Sempre que necessário, o prefixo também é usado na referência das tabelas.

- Código: 9350 Licenciatura em Ciência e Tecnologia dos Alimentos (CTA); 9087 Licenciatura em Engenharia Alimentar (LEA)

- Grau: Licenciatura

- Unidade Orgânica: Escola Superior Agrária de Beja

- Regime de funcionamento: Laboral

- Área científica predominante do ciclo de estudos: 542 – Industrias Alimentares

- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 ECTS

- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006): 3 anos / 6 semestres

- Os alunos podem apenas ingressar na licenciatura em CTA. As provas de Ingresso são 07 Física e Química [OU] 16 Matemática [OU] 02 Biologia e Geologia. Para além disso, os estudantes podem-se candidatar através dos regimes especiais previstos na legislação em vigor, podendo-se destacar transferências, mudanças de curso, reingresso, titulares de DET, de provas de maiores de 23 anos, entre outras modalidades.

- Objetivos definidos para o ciclo de estudos: Os objetivos educacionais e profissionais são formar diplomados com sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos no que d iz respeito às características e composição da maioria dos bens alimentares assegurando a aplicação destes conhecimentos e saberes às atividades de carácter profissional do Engenheiro Alimentar.

- Ano letivo avaliado no presente relatório: 2013/2014

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 2

2 – Memória Histórica do Ciclo de Estudos

A ESAB apresentou na sua oferta formativa um curso na área da Ciência e Tecnologia dos Alimentos, em Junho de 1989, curso criado pelo Ministério da Educação com a Portaria Nº 397/89 de 5 de Junho. Este curso de bacharelato, então denominado Tecnologia das Indústrias Agroalimentares, desdobrado em dois ramos, Tecnologia dos Produtos de Origem Animal e Tecnologia dos Produtos de Origem Vegetal, teve início na ESAB no ano letivo 1989/90 com o objetivo de formar técnicos com capacidade de intervenção no sector agroalimentar. Este plano de estudos sofreu alterações em Novembro de 1995 de modo a melhor se adequar ao mercado de trabalho, passando a designar-se por Bacharelato em Engenharia Técnica Agroindustrial, nas opções de Produtos de Origem Vegetal e Produtos de Origem Animal. No ano letivo 1999/2000 foi criada a licenciatura bietápica em Engenharia Alimentar, que tem no bacharelato duas opções, animal e vegetal. No ano letivo de 2005/2006 esta licenciatura foi adequada a Bolonha passando a ser ministrada em 3 anos. No sentido de dar cumprimento às normativas do IPBeja, no ano letivo 20011/2012 o curso sofreu uma ligeira remodelação, que não alterou o plano curricular, mas sofreu ligeiras alterações ao do número de horas e tipo alocados às UC’s nomeadamente acertos em cargas horárias.

A criação destes cursos resultou fundamentalmente, da inexistência nas regiões do Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Alentejo Litoral de um curso de formação superior nesta área.

A licenciatura em Engenharia Alimentar foi avaliada no ano de 2004 pela comissão externa de avaliação da ADISPOR, tendo os resultados expressos no relatório da avaliação reforçado a experiência de ensino que a Escola Superior Agrária tem nesta área e a reconhecida qualidade dos diplomados em Engenharia Alimentar. Foi atribuída a classificação de Excelente, à adequação das instalações e equipamentos, à formação e à consciencialização da missão e função institucionais, e todos os restantes campos obtiveram a classificação Muito Satisfatória.

O curso de Engenharia Alimentar ministrado na ESAB apresenta um perfil e uma organização curricular que em tudo vai ao encontro do que é preconizado para o ensino politécnico: “No ensino politécnico, o ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado deve valorizar especialmente a formação que visa o exercício de uma atividade de carácter profissional, assegurando aos estudantes uma componente de aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às atividades concretas do respetivo perfil profissional”.

Em 2013/2014 não se abriram vagas para novos estudantes para a licenciatura de Engenharia Alimentar e iniciou-se a substituição progressiva desta licenciatura pela licenciatura em Ciência e tecnologia dos alimentos.

A licenciatura em CTA tem uma forte coerência com a oferta formativa existente no Instituto Politécnico e em particular da Escola Superior Agrária, com os cursos de especialização tecnológica (segurança e higiene alimentar) e de mestrado (engenharia alimentar).

O plano de estudos CTA visa substituir o 1º ciclo em Engenharia Alimentar e beneficia de uma experiência acumulada nesta área de conhecimento ao longo de mais de 23 anos. A formação avançada do corpo docente do ciclo de estudos tem ocorrido maioritariamente nesta área, existindo um corpo docente qualificado e com capacidade de continuar a desenvolver as suas atividades e projetos de I&DT, de prestação de serviços e de desenvolver novos produtos, nas infraestruturas já existentes, de acordo com as necessidades da comunidade e nvolvente.

Os objetivos definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o Projeto educativo, científico e cultural da instituição.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 3

3 – Estrutura curricular

Engenharia Alimentar

A organização do curso abrange várias áreas científicas, sendo a das Indústrias Alimentares (CNAEF 541) a que tem grande parte dos créditos (ECTS) atribuídos. Na tabela EA1, encontram-se as áreas científicas e respetivos créditos que devem ser adquiridos para a obtenção do grau e diploma.

Tabela EA1 – Organização curricular por área científica.

Área científica Sigla nº Créditos (ECTS) nº créditos (ECTS)

Obrigatórios %

Biologia e Bioquímica 421 17,0 9,4 Comércio 341 3,0 1,7 Direito 380 3,5 1,9 Eletricidade e Energia 522 10,5 5,8

Estatística 462 3,5 1,9 Física 441 5,0 2,8 Gestão e Administração 345 2,5 1,4 Indústrias Alimentares 541 111,0 61,7

Informática na Ótica do Util izador 482 3,0 1,7 Matemática 461 6,0 3,3 Produção Agrícola e Animal 621 9,0 5,0

Química 442 6,0 3,3 Total 180,0 100,0

Ciência e Tecnologia dos Alimentos

A organização do curso abrange várias áreas científicas, sendo a das Indústrias Alimentares (CNAEF 541) a que tem grande parte dos créditos (ECTS) atribuídos. Na tabela CTA1, encontram-se as áreas científicas e respetivos créditos que devem ser adquiridos para a obtenção do grau e diploma.

Tabela CTA1 – Organização curricular por área científica (CTA).

Área científica Sigla nº Créditos (ECTS) nº créditos (ECTS)

Obrigatórios %

Biologia e Bioquímica 421 16,0 8,9 Comércio 341 2,0 1,1 Eletricidade e Energia 522 10,0 5,6

Estatística 462 3,5 1,9

Física 441 5,0 2,8

Gestão e Administração 345 2,0 1,1

Indústrias Alimentares 541 118,5 65,8

Matemática 461 6,0 3,3

Produção Agrícola e Animal 621 8,0 4,4

Química 442 9,0 5,0 Total 180,0 100,0

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 4

4 – Plano de estudos

A organização curricular apresenta um perfil equilibrado entre horas de contacto e horas totais de trabalho de acordo com os créditos atribuídos como se observa na tabela 2.

Tabela EA2 – Organização curricular por áreas/tipo/horas/créditos (EA).

An

o /

Sem

estr

e

Unidades Curriculares

Áre

a

Cie

ntí

fica

Tip

o

Horas Totais

ECTS

Ho

ras

Trab

alh

o

Au

tón

om

o

Ho

ras

Co

nta

cto

1/1 Biologia 421 T: 30; PL: 30 90 60 6,0

1/1 Física 441 T: 30; PL: 30 65 60 5,0

1/1 Matemática 461 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

1/1 Matérias-primas de origem animal 621 TP: 60 40 60 4,0

1/1 Química 442 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

1/1 Tecnologias de informação e comunicação 482 TP: 45 30 45 3,0

1/2 Bioquímica 421 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

1/2 Fenómenos de transferência 541 T: 30; PL: 30 65 60 5,0

1/2 Introdução à engenharia alimentar 541 TP: 45 80 45 5,0

1/2 Matérias-primas de origem vegetal 621 TP: 60 40 60 4,0

1/2 Microbiologia 421 T: 30; PL: 45 50 75 5,0

1/2 Operações unitárias 541 T: 30; PL: 30 65 60 5,0

2/3 Análise dos produtos alimentares I 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/3 Controlo da qualidade 541 TP: 60 65 60 5,0

2/3 Estatística 462 TP: 45 43 45 3,5

2/3 Instalações técnicas industriais 522 T:30; PL:30 65 60 5,0

2/3 Microbiologia alimentar 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/3 Nutrição humana 541 TP: 45 93 45 5,5

2/4 Análise dos produtos alimentares II 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/4 Biotecnologia alimentar 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/4 Direito alimentar e do consumidor 380 T: 45 43 45 3,5

2/4 Embalagem e armazenagem 541 T: 30; PL: 30 53 60 4,5

2/4 Processos de separação 541 T: 30; PL: 30 78 60 5,5

2/4 Tecnologia do frio 522 TP: 60 78 60 5,5

3/5 Tecnologia da carne e do pescado 541 T:30; PL:45; TP:15 73 90 6,5

3/5 Tecnologia de hortofrutícolas 541 T: 30; PL: 30 78 60 5,5

3/5 Tecnologia de vinhos 541 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

3/5 Tecnologia do azeite e óleos vegetais 541 T: 30; PL: 30 78 60 5,5

3/5 Tecnologia do leite 541 T:30; PL:45; OT:15 73 90 6,5

3/6 Análise sensorial 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

3/6 Estágio 541 E: 105 108 105 8,5

3/6 Gestão de empresas e recursos humanos 345 TP: 30 33 30 2,5

3/6 Marketing e distribuição alimentar 341 TP: 30 33 30 3,0

3/6 Qualidade e segurança alimentar 541 TP: 60 65 60 5,0

3/6 Reologia alimentar 541 T:15; PL:45; OT:15 63 75 5,5

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 5

Tabela CTA2 – Organização curricular por áreas/tipo/horas/créditos (CTA). A

no

/

Sem

estr

e

Unidades Curriculares

Áre

a

Cie

ntí

fica

Tip

o

Horas Totais

ECTS

Ho

ras

Trab

alh

o

Au

tón

om

o

Ho

ras

Co

nta

cto

1/1 Biologia 421 T: 30; PL: 30 150 60 6

1/1 Física aplicada 441 TP: 60 125 60 5

1/1 Matemática 461 T: 30; PL: 45 150 75 6

1/1 Matérias primas de origem animal 621 TP: 60 100 60 4

1/1 Química 442 T: 30; PL: 45 150 75 6

1/1 Química orgânica aplicada 442 TP: 45 75 45 3

1/2 Bioquímica geral 421 T: 30; PL: 30 125 60 5

1/2 Metodologias de investigação aplicada às tecnologias

541 TP: 30 62,5 30 2,5

1/2 Fenómenos de transferência 541 T: 15; PL: 45 125 60 5

1/2 Introdução à tecnologia alimentar 541 TP: 45 125 45 5

1/2 Matérias primas de origem vegetal 621 TP: 60 100 60 4

1/2 microbiologia 421 T: 30; PL: 45 125 75 5

1/2 Estatística e delineamento experimental 462 TP: 45 87,5 45 3,5

2/3 Análise de alimentos 541 T: 30; PL: 45 137,5 75 5,5 2/3 Controlo da qualidade 541 TP: 60 125 60 5

2/3 Operações unitárias 541 T: 15; PL: 45 125 60 5

2/3 Instalações técnicas industriais 522 TP: 60 125 60 5

2/3 Microbiologia alimentar 541 T: 30; PL: 45 137,5 75 5,5

2/3 Empreendedorismo 345 TP: 25 50 25 2

2/3 Marketing e distribuição alimentar 341 TP: 20 50 20 2

2/4 Química de alimentos 541 T: 30; PL: 45 125 75 5

2/4 Biotecnologia alimentar 541 T: 30; PL: 45 125 75 5

2/4 Nutrição e alimentação humana 541 TP: 60 125 60 5

2/4 Embalagem e armazenagem 541 TP: 45 125 45 5

2/4 Processos de separação 541 T: 15; PL: 45 125 60 5

2/4 Tecnologia do frio 522 TP: 60 125 60 5

3/5 Tecnologia da carne e do pescado 541 T:30; PL:45; TP:15 162,5 90 6

3/5 Tecnologia de hortofrutícolas 541 T: 15; PL: 45 137,5 60 4

3/5 Tecnologia de vinhos 541 T: 30; PL: 45 150 75 5

3/5 Tecnologia do azeite e óleos vegetais 541 T: 15; PL: 45 137,5 60 4

3/5 Tecnologia do leite 541 T:30; PL:45; OT:15 162,5 90 6

3/6 Análise sensorial 541 T: 24; PL: 48 125 72 5 3/6 Reologia alimentar 541 T:16; PL:40; OT:16 137,5 72 5,5

3/6 Qualidade e segurança alimentar 541 TP: 56 125 56 5

3/6 Estágio 541 E: 103 212,5 103 8,5

3/6 Valorização de subprodutos 541 TP: 36 75 36 3

3/6 Inovação na indústria alimentar 541 TP: 36 75 36 3

Nos planos de estudo representados nas tabelas anteriores, a letra preta, apresentam-se as UC em que houve aulas no ano letivo 2013/2014, a letra cinza representam-se as UC em que já não existiram (ou ainda não existiram) aulas nos respetivos cursos.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 6

5 – Estágios

5.1 – Indicação dos locais

Os alunos realizam os seus estágios nos locais que propõem de acordo com as suas preferências ou em alternativa são incluídos em projetos de investigação a decorrer na Escola Superior Agrária. No ano letivo 2013/2014 os locais em que decorreram estágios foram:

Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito Vidigueira

Adega Cooperativa de Borba, CRL

Adega de S. Miguel Casa Agrícola Alexandre Relvas

Adega Mayor Campo Maior

AGROVISUL Lda. Évora

Avibom Grupo Valouro Herdade da Daroeira Alvalade do Sado

Dami carnes Vila Nova de S. Bento

Diviril Indústria – Produção de Sumos e Refrigerantes Carregado

Esclarecida & Informada Lda. Algoz

Escola Superior Agrária - IPBEJA

Herdade do Pinheiro Ferreira do Alentejo

Hipermercado Continente Beja

Hotel Dunamor Monte-Gordo

Laboratório de Química Enológica – Estação Vitivinícola da Bairrada

Lagar da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos Moura

Lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha Beja

Lar Jacinto Faleiro Castro Verde

Matadouro da Avibom Alvalade do Sado

Matadouro do Litoral Alentejano SA Vale Santiago

Queijo Saloio Torres Vedras

Ribafreixo – Sociedade Agrícola Lda. Vidigueira

SAPJU Carnes Beja

Serraleite – Cooperativa dos produtores de leite de Portalegre, CRL

Sulpastéis Lda. Arganil

Vila Galé Clube de Campo Santa Vitória

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 7

5.2 – Plano de distribuição dos estudantes

Na tabela 3 apresenta-se a distribuição dos estudantes que completaram a unidade Curricular Estágio pelos locais onde este se efetuou.

Tabela 3 – Distribuição dos estudantes pelos locais de estágio no ano letivo de 2013/2014.

Nº NOME Local de Estágio

7530 Ana Margarida Militão Guerreiro Esclarecida & Informada Lda.

11655 Ana Margarida Romão Pereira Hotel Dunamor

10556 Ana Rita Caeiro Ferreira AGROVISUL Lda.

11122 Bárbara Isabel dos Santos Candeias Queijo Saloio

11121 Bárbara Sofia Rodrigues da Silva Sulpastéis Lda.

10565 Bruno da Conceição Guerreiro Lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha

10558 Bruno Filipe da Lança Guerreiro Nunes Diviril Indústria – Produção de Sumos e Refrigerantes

7417 Fábio André Mendes Rocha Escola Superior Agrária - IPBEJA

9872 Hernâni Manuel Neves Palma Lagar da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos

7518 Inês Rodrigues Bento Matadouro do Litoral Alentejano SA

9875 Jacinto José Malveiro Mestre Hipermercado Continente

10566 Joana Carolina Coelho Bento Avibom Grupo Valouro Herdade da Daroeira

7442 João Aires Covas da Rosa Guerreiro Ribafreixo – Sociedade Agrícola Lda.

7437 Joaquim Manuel Piteira Godinho Adega de S. Miguel

11093 Luís Carlos Sousa da Silva Escola Superior Agrária - IPBEJA

7410 Luis Miguel Clérigo Tomé Escola Superior Agrária - IPBEJA

10574 Márcia Filipa de Matos Bartolomeu Matadouro da Avibom

11093 Mário André Neves Vicente Herdade do Pinheiro

7410 Natália Petricenco SAPJU Carnes

10716 Norberto Miguel Costa Pereira Hipermercado Continente

6128 Nuno Miguel Machado Galego Dami carnes

11936 Patrícia Coelho Lage Lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha

10541 Paulo César Lopes Serol Escola Superior Agrária - IPBEJA

6158 Ricardo Jorge Bolrão Lourinho Lagar da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos

10532 Rita Alexandra Ribeiro Encarnação Marques Caetano

Laboratório de Química Enológica – Estação Vitivinícola da Bairrada

10529 Rita Isabel Correia Ferro Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito

10577 Rosa Maria Real Cabaceira Adega Cooperativa de Borba, CRL

10569 Sandra Cristina Calçona dos Santos Adega Mayor

7384 Sara Lampreia Nunes Escola Superior Agrária - IPBEJA

10542 Tiago José Leal Vieira Serraleite – Cooperativa dos produtores de leite de Portalegre, CRL

7521 Vanda Sofia Mateus Mestre Vila Galé Clube de Campo

7519 Vanessa Sofia Paulino Santos Lar Jacinto Faleiro

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 8

5.3 – Orientadores da Instituição recetora

Na tabela 4 pode-se observar os orientadores das instituições recetoras dos estágios, as suas categorias profissionais e habilitações académicas.

Tabela 4 – Orientadores das instituições recetoras dos estágios no ano letivo de 2013/2014.

Nome Instituição ou Estabelecimento a que pertence Categoria Profissional

Habilitação Académica

Alexandra Marques Hipermercado Continente

Controlo da Qualidade Licenciatura

Ana Ganhão Ferreira AGROVISUL Lda. Engenheira Licenciatura

Carla Pires

Diviril Indústria – Produção de Sumos e Refrigerantes

Responsável da Qualidade Licenciatura

Helena Ferreira Adega Cooperativa de Borba, CRL Gestora da Qualidade Licenciatura

Inês Fernandes SAPJU Carnes Controlo da Qualidade Licenciatura

Inês Luz Adega Mayor Enólogo Licenciatura

Isabel Baer Escola Superior Agrária - IPBEJA Eq. Assistente de 2º Triénio Mestrado

João Dias Escola Superior Agrária - IPBEJA Professor Adjunto Doutoramento

João Gomes

Lagar da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos

Consultor da Qualidade Licenciatura

Luís Leão

Herdade do Pinheiro Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito Enólogo Licenciatura

Maria Teresa Santos Escola Superior Agrária - IPBEJA Professor Adjunto Mestrado Nuno Bartolomeu Alvarenga Escola Superior Agrária - IPBEJA Professor Adjunto Doutoramento

Nuno Bicó Ribafreixo – Sociedade Agrícola Lda. Engenheiro Licenciatura

Nuno Franco Adega de S. Miguel Enólogo Licenciatura

Otília Fernandes Dami carnes

Responsável do controlo da Qualidade Mestrado

Patricia Ferreira

Serraleite – Cooperativa dos produtores de leite de Portalegre

Responsável da Qualidade e Produção Licenciatura

Rita Silva Matadouro do Litoral Alentejano SA Responsável da Qualidade Licenciatura

Romão Reis Vila Galé Clube de Campo Chefe de cozinha

Sandra Cabral dos Santos Hotel Dunamor Gestora da Qualidade Licenciatura

Sara Si lva Queijo Saloio Diretora Técnica Licenciatura

Sérgio Santos Esclarecida & Informada Lda. Sócio Gerente Licenciatura

Soraia Paulino Lar Jacinto Faleiro Dietista Licenciatura

Susana Correia

Herdade do Monte Novo e Figueirinha Diretora de produção Licenciatura

Vânia Silva

Avibom Grupo Valouro Herdade da Daroeira

Controlo da Qualidade Licenciatura

Vera Tavares Sulpastéis Lda. Diretora da Qualidade Licenciatura

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 9

6 – Organização Interna e mecanismos de garantia da qualidade

6.1 – Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos.

O Conselho Técnico-Científico pronuncia-se sobre a criação de ciclos de estudos e aprova os respetivos planos de estudos. A coordenação do funcionamento dos diferentes ciclos de estudos afetos a uma Unidade Orgânica (UO) é efetuada pelo Diretor, coadjuvado pelo Subdiretor, que reúnem periodicamente com o Coordenador eleito do curso. O Coordenador do curso é coadjuvado por uma Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso (CTCPC), constituída por docentes, designados pelo coordenador de curso, um por cada ano curricular e por alunos eleitos pelos seus pares, também um por cada ano curricular. Entre outras competências esta Comissão colabora na preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a submeter a parecer do Conselho Coordenador da Atividade Académica (CCAA). A distribuição do serviço docente é aprovada pelo Conselho Técnico Científico (CTC) mediante proposta dos Diretores de Departamento que integram as Unidades Curriculares (UC) do curso de acordo com critérios definidos pelo CCAA.

6.2 – Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.

A CTCPC promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, tendo como referência as avaliações das unidades curriculares efetuadas no final de cada semestre e ainda o relatório de avaliação elaborado no final de cada ano letivo. São analisados os resultados de cada unidade curricular, que refletem a opinião dos alunos, relativamente a aspetos relacionados com metodologias de ensino, modelos de avaliação e relação pedagógica professor/aluno, entre outros. Este processo é coordenado e supervisionado pelo Conselho para Avaliação e Qualidade (CAQ). Sobre o relatório é emitido parecer por este órgão, assim como pelo CTC, Conselho Pedagógico (CP) e Conselho Geral (CG). Compete ainda ao CAQ elaborar relatórios de apreciação e propor medidas de correção que considere adequadas, dispondo do Gabinete da Qualidade, Avaliação e Procedimentos (GQAP) para operacionalizar as diversas funções.

6.3 – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

No decorrer de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de opinião relativamente a cada UC, sendo solicitado ao Provedor do Estudante e às Associações de Estudantes a sua intervenção, apelando à participação dos alunos. Esses dados são tratados pelo GQAP e disponibilizados às CTCPC. Esta análise quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, com recurso a entrevistas em painel a alunos representantes de cada um dos anos curriculares. Estas entrevistas, são realizadas por docentes do Instituto, que não pertencem nem ao curso, nem à mesma UC e têm como principal objetivo, serem diagnosticados os fatores multicausais que justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com os dados obtidos, a CTCPC elabora o relatório de avaliação, apresentando propostas de medidas corretivas a serem adotadas. Este relatório é remetido para o CTC, o CP, o CAQ e o CG para que possam atuar no âmbito das suas competências, dando cumprimento ao estabelecido nos Estatutos do Instituto.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 10

6.4 – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria.

Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a alunos e docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças, sendo promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de superação dos problemas detetados. A coordenação de curso reúne semestralmente com todos os docentes, dando orientações e sugestões de carácter geral e/ou particular baseadas nos resultados da monitorização, para que de forma continuada se promova o sucesso escolar.

Sempre que as avaliações mostrem necessidade de reestruturação, mesmo que fora dos períodos de análise definidos pelo Instituto Politécnico, que têm carácter bie nal, a Coordenação define uma comissão para o estudo, avaliação e implementação de eventuais reestruturações.

7 – Recursos Materiais

7.1 – Áreas disponíveis

Não existem espaços da ESAB destinados unicamente ao curso de Engenharia Alimentar, mas sim a todos os cursos ministrados nesta instituição. No entanto, dada a especificidade de algumas unidades curriculares, estas são lecionadas preferencialmente em determinados espaços mais ligados ao curso (tabela 5) como, os laboratórios e o CTA (Centro de Ciência e Tecnologia dos Alimentos) que se destina a apoiar o Curso e prestar serviços de apoio à Comunidade.

Tabela 5 – Espaços destinados ao curso de licenciatura em Engenharia Alimentar

Tipo de Espaço Área

LABORATÓRIOS:

Lacticínios

78,70 m2

Carnes 48,25 m2

Conservas Vegetais 65,50 m2

Óleos e Vinhos 74,10 m2

Tecnologia de Cereais 78,40 m2

Análise Instrumental 104,20 m2

Microbiologia 74,25 m2

Microbiologia 58,00 m2

CENTRO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: Pavilhão tecnológico

Sala de análise sensorial Laboratório de análises físicas e químicas Laboratório de análises microbiológicas

Sala de preparação Cozinha

602 m2

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 11

7.2 – Equipamentos

Os equipamentos afetos ao curso de Engenharia Alimentar são os existentes nos laboratórios da ESA (tabela 6) em termos gerais e no Centro de Ciência e Tecnologia dos Alimentos (tabela 7), nomeadamente no pavilhão tecnológico que permite o contacto dos alunos com instalações industriais em escala reduzida e desenvolver trabalhos de investigação e nos laboratórios que o apoiam. No ano 2013 observou-se uma aquisição considerável de equipamento para usar na área do curso, adquiridos com verbas de projetos I&D com financiamento externo, assinalando-se nas tabelas referidas como “novos”.

Tabela 6 – Equipamentos existentes nos laboratórios adectos ao curso de Engenharia Alimentar

Laboratório Tipo de Equipamento Número

Tecnologia de Cereais

Soxhlet 4

NIR para azei tona e bagaço (gordura, humidade e acidez) Câmaras de germinação 1

Ca l ibradores de cevada dís tica 5

Agitadores de peneiros 1 Alveograma de Chopin 1

Moinhos de Chopin (para trigo mole e para trigo duro) 1 SASSOR (ca l ibração de sêmolas ) 2 Fa l l ing Number (determinação de índice de queda) 1

Glutomatic (determinação de glúten) 1 NIR para sementes (proteína, cinza, gordura e humidade) 1

Farinógrafo 1

Índice de Zel leny (quantidade e qual idade da proteína) 1 Germinador 1

Contador de sementes 1

Química

Química Orgânica

Bioquímica

Controlo de Qualidade de Águas

Espectrofotómetro de UV - VIS 2

Espectrofotómetro de Absorção Atómica 1 Cromatógrafo Iónico 2

Anal isador de TOC- Carbono Orgânico Total 1

Sis tema de Cromatografia Liquida 2 O Espectrómetro de Massa 1

Sis tema de gerador de azoto 1

Turbidímetro 1

Reactor de amostras de CQO 3 Digestor de amostras de 20 lugares Standard 2

Equipamento para CBO (OXITOP) placas 4

Potenciómetro 2 Condutímetro 2

Fi toclima (camara de simulação fitoclimática) 2 Fotómetro de Chama 1

Centri fuga 2

Biosimulador 1 Jarrtest 1

Anal isador de Mercúrio 1

Microondas 1

Ba lanças 4 Equipamento de Kjeldahl 3 Biosimulador 1

Luminotox (detector de luminuscência) 1

Ecologia

Fi tocl ima (câmara de s imulação fi tocl imática 1

Microscópio estereoscópico com câmara fotográfica digi ta l e monitor e l igação a PC

1

Microscópio triocular com câmara de vídeo e monitor 1

Medidor de área fol iar 1 Micrótomo 1

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 12

Laboratório Tipo de Equipamento Número Proteção de Plantas

Biologia e Botânica

Câmaras de fluxo laminar vertica l 3

Câmara de fluxo laminar horizonta l 1

Esteri l i zadores de es feras de vidro 1

Armadi lha luminosa 1 Microscópio de investigação com câmara fotográfica 1 Câmara de vídeo 1

Máquina de desenho e monitor 1

Lacticínios

Carnes

Conservas Vegetais

Óleos e Vinhos

Anál ise Instrumental

Espectrofotómetro de A.A. 1

Reómetro (NOVO) 1

Espectrofotómetro de UV-Vis 2 Cromatógrafo gasoso 1

Fotómetro de chama 1 Mi lko-Scan 1

Crioscópio 1 Kjel tec semi -automático 1

Equipamento para electroforese de zona 1

Colorímetro Minolta 1

Liofi l i zador e respectiva bomba de vácuo 1 Colorímetro de Garden 1

Texturómetro 1

Viscos ímetro 1 Centri fuga refrigerada 1

Centri fuga de Gerber 1 Aparelho para determinação de CBO5 1 Estufa de vácuo 1

Espectrofotómetro/lei tor de microplacas de fluorescência 1

Termobloco com agitação (novo) 1

Anal isador de gases (novo) 1 Frigoríficos combinados (novo) 2

Refractómetros digi ta is (novo) 3

Software LabView (novo) 1 Microcentrífuga para microtubos 1

Higrómetro termostatizado 1 Refratómetro de Abée 1

Refra tómetro termostatizado 1

Ebul iómetro elétrico 2 Acidimetro de Cazenave 2

Desti lador para á lcool em vinhos 1

Sul fimatic 1

Microbiologia

Câmara de fluxo laminar vertical 1 Microscópio com ligação a câmara de vídeo e monitor. 1 Microscópios 20

Contador de colónias 1 Estufas de incubação 7

Stomacker (homogeneizador de amostras) 1

Vortex 1

Autoclave grande 1 Autoclave pequena 1

Estufa esterilização 1

Estufa secagem 1

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 13

Tabela 7 – Equipamentos existentes no Centro de Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Espaço Tipo de Equipamento Número

Sala Preparações

Estufa de secagem 1

Autoclaves 2

Destilador Mi llipore 1

Laboratório de análises Físicas e Químicas

Kjel tec automático 2

Manta de digestão 1 Ultracongelador (-82 ºC) 1

Soxtec 1 Secador de tabuleiros 1

Fibertec 1

Centri fuga de Gerber 1 HPLC 1

Liofilizador 2 Rotavapor 1

Laboratório de análises

Microbiológicas

Estufa de esterilização; 1

Câmaras de fluxo laminar vertical e horizntal 2 Rampa de filtração 1

Depósito com bomba 1

Estufas de incubação 5

Contador de colónias 1

Anál ise Sensorial

Cabines de prova 8

Copos normalizados para vinhos e para azeite 1

Estabilizadores de temperatura para provas de azeite 1

Pavi lhão Tecnológico

Unidade piloto de automação 1

Cuba para fabrico de queijo 1 Li ras em aço inox 2 Prensa vertical pneumática 1

Câmara de congelação 1

Câmara de refrigeração 1

Frigoríficos 1200 L 1 Armário frigorífico 1

Banco de gelo 1

Mesas de escorrimento 1 Estruturas para Clais 1

Cozedora (Bassine) 1 Despolpadora 1

Enchedora de l íquidos 1

Hidrociclone 1 Lavadora 1

Tanque de balanço 1

Tri turador 1

Ca l ibrador 1 Capsuladora 1 Centri fuga de fábrica 1

Cravadeira 1 Cortadora universal 1

Gerador de vapor 1

Máquina embaladora de vácuo 2

Pasteurizador 1 Refinadora 1

Secador 1

Mesa de trabalho 1 Tabuleiros 1

Amassadeira 1 Câmara de fermentação 1 Forno de panificação 1

Unidade piloto filtração 1 Desnatadeira 2

Batedeira para fabrico de manteiga 1

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 14

8 – Pessoal Docente

A composição da equipa docente do curso de licenciatura em CTA e EA as respetivas categorias, qualificações, tipo de contratação e ETI’s no ciclo de estudos, encontram -se na tabela 8. Todos os docentes que lecionam estas licenciaturas encontram-se no IPBeja em tempo integral e apenas um não têm dedicação exclusiva.

Tabela CTA8 - Composição da equipa docente do curso de licenciatura em CTA

Nome Categoria Habilitação Académica

Área CNAEF

Rel. Jur. Emprego

Regime Depart ETI* no Curso

Ana Maria Caeiro Lebre Prof. Adjunto Lic. 582 CTFP TI Exc. MCF 0,21

Antónia Teresa Zorro Nobre Macedo Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,24

António do Rosário Oliveira Prof. Adjunto Doutor. 640 CTFP TI Exc. Bioc. 0,17

Humberto Manuel Índio Tomas Chaves Prof. Adjunto Doutor. 442 CTFP TI Exc. TCA 0,13

Isabel Maria Pereira Caldas Baer Eq. Assist. Mestr. 621 CTFP TRC Exc. TCA 0,04

José Carlos Sherman D' Alvarenga da Costa Mira

Prof. Adjunto Lic. 640 CTFP TI TI Bioc. 0,08

José Manuel Açucena Ferro Palma Prof. Adjunto Doutor. 621 CTFP TI

(per.exp. 5 anos)

Exc. Bioc. 0,17

Luís Filipe Barbosa Proença Alves Domingues

Prof. Adjunto Mestr. 462 CTFP TI Exc. MCF 0,13

Luís Manuel Mendonça Carvalho Prof. Adjunto Doutor. 421 CTFP TI Exc. Bioc. 0,04

Nuno Bartolomeu Mendes Godinho de Alvarenga

Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,01

Nuno Sidónio Andrade Pereira Prof. Adjunto Mestr. 441 CTFP TI Exc. MCF 0,17

Olga Maria Reis Pacheco de Amaral Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,17

Patrícia Alexandra Dias Brito Palma Prof. Adjunto Doutor. 727 CTFP TI Exc. TCA 0,17

Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga

Prof. Adjunto Doutor. 851 CTFP TI Exc. TCA 0,15

Legenda: CTFP TRC – Contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo; CTFP TI – Contrato de trabalho em funções públicas a tempo indeterminado; Exc. – Exclusividade; TI – Tempo integral

Tabela EA8 - Composição da equipa docente do curso de licenciatura em EA

Nome Categoria Habilitação Académica

Área CNAEF

Rel. Jur. Emprego

Regime Depart ETI* no Curso

Anabela Reis Pacheco de Amaral Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,82

Antónia Teresa Zorro Nobre Macedo Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,39

Carlos Manuel Marques Ribeiro Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,48

Elionora da Nazaré Cardoso Pinto dos Santos

Prof. Adj. Conv.

Doutor. 380 CTFP TRC Exc. CE 0,13

Elsa Maria Nunes Barbosa Prof. Adjunto Mestr. 345 CTFP TI Exc. CE 0,08

Isabel Maria Pereira Caldas Baer Eq. Assist. Mestr. 621 CTFP TRC Exc. TCA 0,50

João Jorge Mestre Dias Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI

(per.exp. 5 anos)

Exc. TCA 0,40

Luís Filipe Barbosa Proença Alves Domingues

Prof. Adjunto Mestr. 462 CTFP TI Exc. MCF 0,13

Maria Isabel Costa Gonçalves Valente Eq. Assist. Mestr. 345 CTFP TRC Exc. CE 0,08

Maria João Barata de Carvalho Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI

(per.exp. 5 anos)

Exc. TCA 0,77

Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos

Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,67

Nuno Bartolomeu Mendes Godinho de Alvarenga

Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,71

Olga Maria Reis Pacheco de Amaral Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,13

Silvina dos Anjos Pimenta Marques Maia Ferro Palma

Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,60

Legenda: CTFP TRC – Contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo; CTFP TI – Contrato de

trabalho em funções públicas a tempo indeterminado; Exc. – Exclusividade; TI – Tempo integral

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 15

As idades dos docentes que lecionam o curso EA variam entre os 31 e os 53 anos, sendo a distribuição pelos vários níveis etários a representada na figura EA1, verificando-se que a maior parte dos docentes se encontram na faixa dos 40-49 anos. Por outro lado, as idades dos docentes que lecionam o curso CTA variam entre os 38 e os 54 anos, sendo a distribuição pelos vários níveis etários a representada na figura CTA1, verificando-se que a maior parte dos docentes se encontram, igualmente, na faixa dos 40-49 anos.

Figura CTA1 – Distribuição por níveis etários dos docentes do ciclo de estudos CTA

Figura EA1 – Distribuição por níveis etários dos docentes do ciclo de estudos EA

A composição da equipa docente em termos de género está distribuída de uma forma relativamente equilibrada entre o género feminino e o género masculino, tal como se pode observar nas figuras CTA2 e EA2.

Figura CTA2 – Género dos docentes afetos ao ciclo de estudos de CTA

Figura EA2 – Género dos docentes afetos ao ciclo de estudos de EA

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

30-39 40-49 50-600%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

30-39 40-49 50-60

Masculino57%

Feminino43%

Masculino29%

Feminino71%

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 16

O resumo da qualificação do corpo docente afeto ao curso de CTA e EA, de acordo com a distribuição do serviço docente 2013/14 aprovada, encontra-se na tabela 9.

Tabela CTA9 – Qualificação do corpo docente do curso de CTA

Qualificação Número % ETI ETI (%)

Docentes com licenciatura 2 14 0,29 15,43

Docentes com mestrado 4 29 0,51 27,13

Docentes com doutoramento 8 57 1,08 57,45

TOTAL 14 100 1,88 100

Docentes com doutoramento na área científica do

ciclo de estudos 2 14 0,25 13,30

Tabela EA9 – Qualificação do corpo docente do curso de EA

Qualificação Número % ETI ETI (%)

Docentes com licenciatura 0 0 0 0,00

Docentes com mestrado 7 50 2,41 40,92

Docentes com doutoramento 7 50 3,48 59,08

TOTAL 14 100 5,89 100,00

Docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos 6 43 3,35 56,88

Por uma questão de coerência e comparabilidade com outras licenciaturas, faz-se a compilação das duas tabelas anteriores para análise. Assim, do total de ETI docente afetos a estas duas licenciaturas (7,77), 4,56 (59%) são detentores do grau de doutor. Destes, 3,6 (47%) são detentores de grau de doutor na área científica dos ciclos de estudos. Os valores notam uma melhoria em relação ao ano anterior, onde 46,1% dos ETI eram lecionados por docentes com grau de doutor e 37,2%ETI eram ministrados por docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos.

É essencial referir que muitos dos docentes detentores de grau de mestre se encontram a frequentar cursos de doutoramento, pelo que no horizonte temporal de dois anos, prevê -se que entre 3 e 5 docentes possam vir a obter o grau de doutor.

Perante os dados apresentados parece-nos importante refletir sobre os dados referentes à composição do corpo docente e à Distribuição de Serviço Docente. Verifica-se que existe um número considerável de docentes que lecionam um número de ETI bastante diminuto, o que resulta certamente da circunstância de existirem unidades curriculares a serem ministradas por vários docentes, ou mesmo existirem docentes que lecionam um número pequeno de horas numa unidade curricular. Estes valores verificam-se concretamente com docentes de áreas diferentes da área científica do curso e, para além de influenciarem negativamente os parâmetros considerados para a caracterização do corpo docente, também poderão levar a refletir sobre o efeito que essa dispersão tem na qualidade do ensino e aprendizagem dos alunos. Na altura da aprovação da Distribuição do Serviço Docente, os Departamentos e o

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 17

Conselho Técnico Científico, devem tomar medidas para evitar este problema que pode influenciar negativamente a avaliação do corpo docente dos cursos.

9 – Estudantes

9.1 – Caracterização dos estudantes

CTA

Tendo o presente ciclo de estudos de licenciatura em Ciência e Tecnologia dos Alimentos iniciado em 2013/2014, só ainda estão disponíveis dados relativos ao primeiro ano do curricular, pelo que a análise à frente efectuada se restringe apenas a esse ano.

EA

Na análise dos resultados relativos à caracterização dos estudantes inclui -se o primeiro ano da licenciatura em Engenharia Alimentar. No entanto deve ter-se em atenção o facto de o primeiro ano deste ciclo estudos ter sido substituído pelo primeiro ano do ciclo de estudos da licenciatura de Ciência e Tecnologia dos Alimentos no ano letivo de 2013/2015…??????

9.1.1 – Caracterização - género e idade por ano curricular

CTA

Na Tabela 10 apresenta-se os dados relativos ao género e à idade dos estudantes do curso de Ciência e Tecnologia dos Alimentos. O género feminino é, globalmente, maioritário, aproximando-se de quase dos dois terços; é também maioritário nas faixas etárias de menos de 20 anos e de 20-23 anos. A faixa etária maioritária é a de 20-23 anos, a qual inclui dois terços dos estudantes; não há estudantes com idade igual ou superior a 28 anos.

Tabela CTA10 - Género e idade da população de estudantes

Idade

1º Ano

Total % Nº Alunos

Género %

M F

< 20 6 1 5 20,0 6 20,0

20-23 20 7 13 66,7 20 66,7

24-27 4 3 1 13,3 4 13,3

≥ 28 0 0 0 0,0 0 0,0

Total 30 11 19 100 30 100

Fonte: CME. Data: 20/02/2014

EA

Na Tabela 10 apresenta-se a caraterização dos estudantes por género e idade. A maioria dos estudantes no primeiro e no segundo ano curricular é do género feminino, e no terce iro ano o número de estudantes de ambos os sexos iguala-se.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 18

Tabela 10 - Género e idade da população de estudantes do curso de Engenharia Alimentar (2014)

Idade

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº Alunos

Género % Nº Alunos

Género % Nº Alunos

Género %

M F M F M F

< 20 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

20-23 4 0 4 80,0 15 6 9 42,9 13 4 9 40,6 32 44,4

24-27 0 0 0 0,0 16 7 9 45,7 13 7 6 40,6 29 40,3

≥ 28 1 0 1 20,0 4 1 3 11,4 6 5 1 18,8 11 15,3

Total 5 0 5 100 35 14 21 100 32 16 16 100 72 100,0

Fonte: CME. Data: 20/02/2014

No conjunto dos três anos, a faixa etária com maior número de alunos é a de 20-23 anos, com 44,4 % dos alunos, seguindo-se a de 24-27 anos, com 40,3%; pode afirmar-se que 85% dos alunos têm entre 20 e 27 anos.

9.1.2 – Caracterização - distrito de proveniência

CTA

De acordo com a Tabela 11, o distrito do qual provêm a maioria dos estudantes é o distrito de Beja, com 73,3% dos estudantes, seguindo-se o de Évora com 23,3%, e por último o de Setúbal com um estudante. Estes dados revelam, quanto à origem dos estudantes, um peso esmagador do distrito de Beja, região onde se insere o IPBeja, da qual é oriunda mais de dois terços dos estudantes, seguindo-se, o distrito de Évora e ainda o de Setúbal com um aluno. Assim os estudantes são exclusivamente do Sul do País.

Tabela CTA11 – Distrito de proveniência dos estudantes.

Distrito

1º Ano

Total % Nº Alunos %

Beja 22 73,3 22 73,3

Évora 7 23,3 7 23,3

Setúbal 1 3,3 1 3,3

Total 30 100 30 100 Fonte: CME. Data: 20/02/2014

EA

De acordo com a Tabela 11, o distrito do qual provêm a maioria dos estudantes é o distrito de Beja, com 59,7% dos estudantes, seguindo-se o de Évora com 15,3%, os de Portalegre e Faro, ambos com 6,9%, e o de Setúbal com 5,6%. Ainda há estudantes provenientes dos distritos dos Açores, Lisboa e Leiria. Estes dados revelam, quanto à origem dos estudantes, um peso esmagador do distrito de Beja, região onde se insere o IPBeja, da qual é oriunda mais de metade dos estudantes, seguindo-se, com pesos menores, outros distritos situados, sobretudo, na zona sul do país.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 19

Tabela EA11 – Origem dos estudantes por distrito

Distri to

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Tota l % Nº Alunos %

Nº Alunos

% Nº

Alunos %

Região Autónoma Açores

(Angra do Heroismo) 0 0,0 1 2,9 1 3,1 2 2,8

Beja 3 60,0 22 62,9 18 56,3 43 59,7

Évora 0 0,0 6 17,1 5 15,6 11 15,3

Faro 1 20,0 2 5,7 2 6,3 5 6,9

Leiria 0 0,0 0 0,0 1 3,1 1 1,4

Lisboa 0 0,0 0 0,0 1 3,1 1 1,4 Porta legre 0 0,0 3 8,6 2 6,3 5 6,9

Setúbal 1 20,0 1 2,9 2 6,3 4 5,6

Total 5 100 35 100 32 100 72 100 Fonte: CME. Data: 20/02/2014

9.1.3 – Caracterização - escolaridade dos pais

CTA Pela Tabela 12 pode verificar-se que a mãe de 40% dos estudantes completou o ensino secundário, a de 20% completou o ensino básico, a de 16,7% completou o 9º ano, a de 10% completou o 6º ano. O pai de 33,3% dos estudantes completou o ensino secundário, o de 30,0% tem o 9º ano, o de 16,7% o 4º ano e o de 10,0% o 9º ano. Assim, a mãe e o pai de pouco mais de metade dos estudantes têm como habilitações o 9º ou o 12 º segundo ano. São poucos os estudantes cujos pais detêm habilitações superiores. Tabela CTA12 – Escolaridade dos pais.

Habilitações

Mãe Pai

Total % Total %

Superior 2 6,7 1 3,3

Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 0 0,0

Secundário (12º ano) 12 40,0 10 33,3

Básico 3 (9º ano) 5 16,7 9 30,0

Básico 2 (6º ano) 3 10,0 3 10,0

Básico 1 (4º ano) 6 20,0 5 16,7

Sabe ler e escrever sem possui r o 4º ano 0 0,0 1 3,3

Não sabe ler nem escrever 1 3,3 0 0,0

Não Definido 1 3,3 1 3,3

Total 30 100 30 100

Fonte: CME. Data: 20/02/2014

EA

Na Tabela 12, pode verificar-se que a mãe de 33,3% dos estudantes completou o 9 º ano, a de 27,8% o 4ºano, a de 18,1% o 12º ano, e a de 11,1% o 6º ano. O pai de 37,5% dos estudantes

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 20

completou o 4ºano, 23,6% o 9º ano, 19,4% o 6ª ano, e 12,5% o 12 º ano. A mãe e o pai de, respetivamente, 9,7% e 5,6% dos estudantes, têm habilitações superiores.

Tabela EA12 – Caracterização da escolaridade dos pais dos estudantes

Habilitações

Mãe Pai

Total % Total %

Superior 7 9,7 4 5,6

Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 1 1,4

Secundário (12º ano) 13 18,1 9 12,5

Básico 3 (9º ano) 24 33,3 17 23,6

Básico 2 (6º ano) 8 11,1 14 19,4

Básico 1 (4º ano) 20 27,8 27 37,5

Total 72 100 72 100

Fonte: CME. Data: 20/02/2014

9.1.4 – Caracterização - profissão dos pais

CTA

Na Tabela 13 apresenta-se a caracterização profissional dos pais. Relativamente à mãe dos estudantes, os grupos profissionais que atingem uma percentagem mais elevada é o do Pessoal Administrativo e Similares e o do Pessoal dos Serviços e Vendedores, ambos com 16,7%, seguindo-se o grupo dos Trabalhadores não qualificados com 13,3%, e ainda o dos Técnicos Profissionais de Nível Intermédio com 6,7%.

No caso do pai dos estudantes, o grupo profissional com percentagem mais elevada é o do grupo profissional do Pessoal dos Serviços e Vendedores (16,7%), seguindo -se o dos Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas (10,0%), e o dos Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (6,7%).

No entanto, relativamente ao grupo profissional da mãe e do pai dos estudantes, em ambos os casos, é de realçar a elevada percentagem correspondente a Grupo Profissional Não Definido, a qual é, respetivamente, de 40,0% e 53,3%.

Tabela CTA13 – Profissão dos pais dos estudantes.

Grupo Profissional

Mãe Pai

Total % Total %

Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 0 0,0 3 10,0

Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientìficas 1 3,3 0 0,0

Membros das Forças Armadas 0 0,0 1 3,3

Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 0 0,0 Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 1 3,3 2 6,7

Pessoal Adminsitrativo e Similares 5 16,7 1 3,3

Pessoal dos Serviços e Vendedores 5 16,7 5 16,7

Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 0 0,0 0 0,0

Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 2 6,7 1 3,3

Trabalhadores não Qualificados 4 13,3 1 3,3

Não Definido 12 40,0 16 53,3

Total 30 100 30 100 Fonte: CME. Data: 20/02/2014

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 21

EA Na Tabela 13 apresenta-se a caracterização profissional dos pais. O grupo profissional da mãe dos estudantes que atinge uma percentagem mais elevada é o dos Trabalhadores não Qualificados (20,8%) seguindo-se os do Pessoal dos Serviços e Vendedores (13,9%), Pessoal Administrativo e Similares e Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (ambos com 6,9%) , Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas (5,6%), e ainda Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (4,2%).

No caso do pai, os grupos profissionais com percentagens mais elevadas são Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas (19,4%), Pessoal dos Serviços e Vendedores (18,1%), Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (16,7%), Trabalhadores não qualificados (15,3). Seguem-se ainda outros grupos com percentagens mais baixas.

No entanto, relativamente ao grupo profissional da mãe e do pai dos estudantes, em ambos os casos, é de realçar a elevada percentagem correspondente a grupo profissional não definido.

Tabela EA13 – Profissão dos pais.

Profissional Grupo

Mãe Pai

Total % Total %

Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 4 5,6 14 19,4

Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientìficas 3 4,2 1 1,4

Membros das Forças Armadas 0 0,0 1 1,4

Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 2 2,8

Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 5 6,9 12 16,7

Pessoal Adminsitrativo e Similares 5 6,9 3 4,2

Pessoal dos Serviços e Vendedores 10 13,9 13 18,1

Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 3 4,2 0 0,0

Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 2 2,8 3 4,2

Trabalhadores não Qualificados 15 20,8 11 15,3 Não Definido 25 34,7 12 16,7

Total 72 100 72 100

Fonte: CME. Data: 20/02/2014 9.2 – Procura do ciclo de estudos pelo regime geral de acesso

CTA

Na Tabela 14 pode observar-se a procura do ciclo de estudos pelo concurso nacional de acesso ao ensino superior. Verifica-se ter havido 7 candidatos na primeira fase, tendo-se inscrito dois. Na segunda fase houve 5 candidatos, tendo-se também inscrito 2.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 22

Tabela CTA14 - Procura do ciclo de estudos.

2013/2014

1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

Nº de Vagas 23

Nº Candidatos 7 5 0

Nº Candidatos 1ª opção 2

Nº Colocados 3 2 0

Nº Colocados 1ª opção

( *)

Nº Inscritos 2 2 0

Nº Inscritos 1ª opção 2 2

Nota Mínima ( *) ( *)

Nota Média (*) ( *)

Vagas Sobrantes 21 19 19

(*)Dados não disponibilizados pela DGES (Nº Colocados 1ª opção; Nota mínima; Nota média) Fonte: Fonte: Serviços Académicos I; Dados a 14/03/2014.

EA Curso sem novas vagas no ano em análise, pelo que não te procura 9.3 – Regime de Ingresso no ano letivo 2013/13

CTA

No ano de 2013/2014 a maior parte dos ingressos foi efetuada através da titularidade de um DET (Curso de Especialização Tecnológica) com 22 ingressos (Tabela 15), ocorrendo ainda outros regimes, tais como Mudança de curso, Transferência, Titular de curso médio e superior e maior de 23 anos.

Tabela CTA15 – Regime de ingresso no ano letivo de 2013/2014

Regime de ingresso Número de a lunos

Mudança de curso 1

Transferência 1

Ti tular de curso médio e superior 2

Ti tular DET 22

Maior de 23 a nos 1

Tota l 27

Fonte: Serviços Académicos I. Data: 14/03/2014

EA Curso sem novas vagas no ano em análise, pelo que não tem ingresso 9.4 – Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

CTA

O número de trabalhadores estudantes apresenta-se na Tabela 16, de acordo com o género. Verifica-se haver 3 estudantes trabalhadores, dois do género masculino e um do género feminino.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 23

Tabela CTA16 – Trabalhadores estudantes (CTA).

Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género

M F 1º 3 2 1

Tota l 3 2 1

Fonte: CME. Data: 20/02/2014

EA

O número de trabalhadores estudantes apresenta-se na Tabela 16, de acordo com o género e o ano curricular a que pertencem.

Tabela EA16 – Trabalhadores estudantes.

Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género

M F

1º 1 0 1

2º 4 1 3

3º 4 3 1 Tota l 9 4 5

Fonte: CME. Data: 20/02/2014

O número total de estudantes trabalhadores no conjunto dos três anos foi de 9, o que representa uma percentagem de 12,5% relativamente ao total de estudantes.

9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)

CTA Sem dados EA

O número de estudantes com apoio social decresceu de 35 em 2011/12 para 20 em 2012/13, mas voltou a subir em 2013/2014 para 32. Assim, em 2013/2014 44,4% dos estudantes obteve apoio social (Tabela 17).

Tabela EA 17 – Estudantes com apoio social Apoio Socia l Ano Letivo

2011/12 2012/13 2013/14

Número de a lunos 35 20 32

Fonte: SAS Dados a 31/07/2012 (Ano Letivo 2011/2012) Dados a 29/05/2013 (Ano Letivo 2012/2013) Dados a 03/06/2014 (Ano Letivo 2013/2014)

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 24

10 – Resultados académicos

10.1 – Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular.

CTA

Na Tabela 18 apresenta-se, para cada uma das UC, a nota média, mínima e máxima referentes aos estudantes que obtiveram aprovação à UC, ou seja, nota ≥ 10 valores . O número de estudantes com sucesso (nota ≥ 10 valores) e insucesso (nota <10 valores) assim como as respetivas taxas estão apresentados mais à frente, na Tabela 21.

A média das classificações de aprovação (Tabela 18) variou entre a 11,0 valores, a Fenómenos de Transferência, e 15,9 valores, a Biologia. A nota mínima na maioria das UC foi de 10 valores, com exceção de Biologia com 12 valores, e Química e Introdução à Engenharia Alimentar, ambas com 11 valores de nota mínima.

A nota máxima variou entre 12 valores a Bioquímica Geral e 20 valores a Matemática, sendo a nota máxima mais frequente a de 17 valores (em seis UC) e depois de 18 valores (em três UC).

Tabela CTA18 – Classificações por Unidade Curricular para o 1º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima

Biologia 15,9 12 18

Física 13,2 10 18

Matemática 12,9 10 20

Matérias-Primas de Origem Animal 13,7 10 17

Química 13,8 11 19

Química Orgânica Aplicada 11,9 10 17

Bioquímica Geral 11,3 10 12

Metodologias de Investigação Aplicada às Tecnologias 12,2 10 17

Fenómenos de Transferência 11,0 10 17

Introdução à Engenharia Alimentar 14,5 11 17

Matérias-primas de Origem Vegetal 11,1 10 15

Microbiologia 13,2 10 17

Operações Unitárias 13,8 10 18 Fonte: CME. Data: 7/08/2014

EA Nas Tabelas 18, 19 e 20 apresenta-se, para cada uma das UC, a nota média, mínima e máxima referentes aos estudantes que obtiveram aprovação à UC, ou seja, nota ≥ 10 valores. O número de estudantes com sucesso (nota ≥ 10 valores) e insucesso (nota <10 valores) assim como as respetivas taxas estão apresentados mais à frente, na Tabela 21.

No primeiro ano (Tabela 18), a média das classificações de aprovação variou entre a 10,3 valores a Matérias-primas de Origem Vegetal, e 13,0 valores a Matérias-primas de Origem Animal e a Tecnologias de Informação e Comunicação. A nota mínima situou-se entre 10 valores, a qual ocorreu em 5 UC, e 13 valores, na UC de Matérias-primas de Origem Animal. A nota máxima variou entre 11 valores a Tecnologias da Informação e Comunicação e Matéri as-primas de Origem Vegetal, e 15 valores a Física.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 25

Tabela EA18 – Classificações por Unidade Curricular para o 1º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima

Biologia 12,9 12 14

Física 12,4 10 15

Matemática 11,8 10 14

Matérias-Primas de Origem Animal 13,0 13 13

Química 13,0 11 14

Tecnologias de Informação e Comunicação 11,0 11 11

Bioquímica 12,0 12 12

Fenómenos de Transferência 11,0 10 13

Introdução à Engenharia Alimentar 12,5 12 13

Matérias-primas de Origem Vegetal 10,3 10 11

Microbiologia 11,7 11 13

Operações Unitárias 11,0 10 13 Fonte: CME. Data: 27/08/2014

No segundo ano (Tabela 19), a média das classificações de aprovação variou entre 10,9 valores a Análise de Produtos Alimentares II e 13,6 a Controlo de Qualidade e Embalagem e Armazenagem. A nota mínima foi de 10 valores em todas as UC, com exceção de Embalagem e Armazenagem e Tecnologia do Frio, em ambas, de 11 valores. A nota máxima variou entre 14 valores a Análise de Produtos Alimentares II e 18 valores a Microbiologia Alimentar, Biotecnologia Alimentar e Nutrição Humana.

Tabela EA19 – Classificações por Unidade Curricular para o 2º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima Análise dos Produtos Alimentares I 11,2 10 15

Controlo de Qualidade 13,6 10 16

Estatística 11,4 10 17

Instalações Técnicas Industriais 11,5 10 16

Microbiologia Alimentar 11,9 10 18

Nutrição Humana 13,3 10 18

Análise dos Produtos Alimentares II 10,9 10 14

Biotecnologia Alimentar 13,5 10 18

Direito Alimentar e do Consumidor 13,4 10 16

Embalagem e Armazenagem 13,6 11 16

Processos de Separação 12,2 10 16

Tecnologia do Frio 12,5 11 15 Fonte: CME. Data: 27/08/2014

No terceiro ano (Tabela 20), a média das classificações de aprovação variou entre 12,5 valores a Qualidade e Segurança 15,8 a Análise Sensorial. A nota mínima variou entre 10 valores, nota ocorrida em cinco UC, e 13 valores a Reologia Alimentar. A nota máxima variou entre 14 valores a Tecnologia da Carne e do Pescado e 19 valores a Reologia Alimentar. Considerando a UC de Estágio, verifica-se que a média das notas a esta UC foi de 16,7 valores, com as notas mínima e máxima, respetivamente, de 13 e 19 valores.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 26

Tabela EA20 – Classificações por Unidade Curricular para o 3º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima

Tecnologia da Carne e do Pescado 12,8 10 16

Tecnologia de Hortofrutícolas 13,0 10 16

Tecnologia de Vinhos 12,6 11 15

Tecnologia do Azeite e Óleos Vegetais 12,6 10 16

Tecnologia do Leite 13,7 11 17

Análise Sensorial 15,8 11 18

Estágio 16,7 13 19

Gestão de Empresas e Recursos Humanos 12,4 10 16

Marketing e Distribuição Alimentar 13,7 10 17

Qualidade e Segurança Alimentar 12,5 10 16

Reologia Alimentar 15,3 13 19 Fonte: CME. Data: 27/08/2014

10.2 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular.

CTA

Na Tabela 21 apresenta-se o número de estudantes inscritos por cada UC, o número de estudantes reprovados que completaram o ciclo de avaliação (Nota <10), o número de estudantes aprovados (Nota ≥10), assim como o número de estuantes que não completaram o ciclo de avaliação. Os motivos para a não conclusão do ciclo de avaliação foram vários, como, por exemplo, não admissão a exame, faltas a provas e desistências (coluna Outros). Com base nestes valores foram calculadas as taxas de sucesso relativamente aos alunos inscritos e avaliados.

Tabela CTA21 – Taxas de sucesso por UC

An

o C

urr

icu

lar

Unidade Curricular

Alunos Taxa de Sucesso

Insc

rito

s

No

ta <

10

No

ta >

a 1

0

Ou

tro

s

Tota

l

Ava

liad

os

Suce

sso

/

Insc

rito

s (

%)

Suce

sso

/

Ava

liad

os

(%)

An

o

Biologia 30 0 27 3 27 90,00 100,00

Física Aplicada 30 2 24 4 26 80,00 92,31

Matemática 30 1 23 6 24 76,67 95,83 Matérias-Primas de Origem Animal 30 0 27 3 27 90,00 100,00

Química 30 2 19 9 21 63,33 90,48

Química Orgânica Aplicada 30 4 21 5 25 70,00 84,00

Bioquímica Geral 30 9 11 10 20 36,67 55,00

Metodologias de Investigação Aplicada às Tecnologias 30 2 22 6 24 73,33 91,67

Fenómenos de Transferência 30 2 18 3 20 60,00 90,00

Introdução à Engenharia Alimentar 30 0 27 3 27 90,00 100,00

Matérias-Primas de Origem Vegetal 30 3 21 6 24 70,00 87,50

Microbiologia 30 0 26 4 26 86,67 100,00

Estatística e Delineamento Experimental 30 1 15 14 16 50,00 93,75

Fonte: CME. Data: 7/08/2014

A taxa de sucesso dos estudantes avaliados foi superior a 80% em todas as UC; com exceção de Bioquímica Geral, onde foi obtida uma taxa de 55%, tendo em quatro UC atingido os 100%. O sucesso dos alunos inscritos foi superior a 50% em todas as UC, com exceção de Bioquímica Geral e de Estatística e Delineamento Experimental, em que foi, respectivamente, de 36,67% e de 50,00%; este indicador não atingiu os 100% em nenhuma UC.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 27

EA

Na Tabela 21 apresenta-se o número de estudantes inscritos por cada UC, o número de estudantes reprovados que completaram o ciclo de avaliação (Nota < 10), o número de estudantes aprovados (Nota ≥10), assim como o número de estuantes que não completaram o ciclo de avaliação. Os motivos para a não conclusão do ciclo de avaliação foram vários, como, por exemplo, não admissão a exame, faltas a provas e desistências (coluna Outros). Com base nestes valores foram calculadas as taxas de sucesso relativamente aos alunos inscritos e avaliados.

Tabela EA21 – Taxas de sucesso por UC

Ano

Cur

ricu

lar

Unidade Curricular

Alunos Taxa de Sucesso

Insc

rito

s

Not

a <

10

Not

a >

a 10

Out

ros

Tota

l

Ava

liado

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Suce

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Insc

rito

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%)

Suce

sso/

A

vali

ados

(%

)

1º A

no

Biologia 11 0 11 0 11 100,00 100,00 Fís ica 37 5 22 10 27 59,46 81,48

Matemática 11 5 4 2 9 36,36 44,44 Matérias Primas de Origem Animal 1 0 1 0 1 100,00 100,00

Quimica 11 1 5 5 6 45,45 83,33 Tecnologias de Informação e Comunicação 5 1 1 3 2 20,00 50,00

Bioquímica 13 5 2 6 7 15,38 28,57

Fenómenos de Transferência 13 0 8 5 8 61,54 100,00 Introdução à Engenharia Al imentar 2 0 2 0 2 100,00 100,00

Matérias Primas de Origem Vegeta l 5 1 3 1 4 60,00 75,00 Microbiologia 3 0 3 0 3 100,00 100,00 Operações Unitárias 12 0 5 7 5 41,67 100,00

2º A

no

Aná l i se dos Produtos Al imentares I 32 9 16 7 25 50,00 64,00 Controlo de Qual idade 25 6 13 6 19 52,00 68,42

Estatís tica 41 7 23 11 30 56,10 76,67

Insta lações Técnicas Industria is 36 2 28 6 30 77,78 93,33

Microbiologia Al imentar 41 8 28 5 36 68,29 77,78 Nutrição Humana 31 3 23 5 26 74,19 88,46

Anál ise dos Produtos Al imentares II 32 8 16 8 24 50,00 66,67

Biotecnologia Al imentar 41 12 11 18 23 26,83 47,83 Direi to Al imentar e do Consumidor 20 0 17 3 17 85,00 100,00

Embalagem e Armazenagem 23 0 16 7 16 69,57 100,00

Processos de Separação 33 1 21 11 22 63,64 95,45 Tecnologia do Frio 30 6 10 14 16 33,33 62,50

3º A

no

Tecnologia da Carne e do Pescado 38 3 25 10 28 65,79 89,29

Tecnologia de Hortofrutícolas 37 0 33 4 33 89,19 100,00

Tecnologia de Vinhos 37 4 27 6 31 72,97 87,10 Tecnologia do Azeite e Óleos Vegeta is 36 1 30 5 31 83,33 96,77

Tecnologia do Lei te 37 0 35 2 35 94,59 100,00 Anál ise Sensoria l 37 0 32 5 32 86,49 100,00 Estágio* 40 0 21 19 21 52,50 100,00

Gestão de Empresas e Recursos Humanos 36 3 30 3 33 83,33 90,91 Marketing e Dis tribuição Al imentar 31 0 29 2 29 93,55 100,00

Qual idade e Segurança Al imentar 35 0 30 5 30 85,71 100,00

Reologia Al imenta r 30 0 27 3 27 90,00 100,00 * A avaliação da UC decorre até Dezembro/2014 Fonte: CME. Data: 27/08/2014

No primeiro ano as taxas de sucesso dos alunos avaliados variam entre 28,57 % a Bioquímica e 100% a seis UC; três UC obtiveram taxas de sucesso dos alunos avaliados inferiores a 50%,

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 28

sendo estas Bioquímica com 28,57% e Matemática com 44,44%. Em todas as outras UC, as taxas foram iguais ou superiores a 75%. Considerando os alunos inscritos no primeiro ano, verifica-se que 5 UC obtiveram uma taxa de sucesso de 50% ou inferior, tendo os valores mais baixos ocorridos a Bioquímica e Tecnologias da Informação e Comunicação, respetivamente, com 15,38% e 20,00%. Três UC atingiram 100% neste índice. No entanto deve ser salientado na análise dos resultados da Tabela 21 referentes ao primeiro ano, que, com exceção da Física, com 37 alunos inscritos, todas as outras UC tiveram menos de 15 alunos inscritos, e cinco UC tiveram mesmo cinco ou menos alunos inscritos. Este facto deve-se ao primeiro ano do ciclo de estudos do curso de licenciatura em Engenharia Alimentar ter sido substituído pelo primeiro ano do ciclo de estudos da licenciatura de Ciência e Tecnologia dos Alimentos no ano letivo de 2013/2015.

No segundo ano, a taxa de sucesso dos alunos avaliados foi em todas as UC superior a 50%, com exceção da Biotecnologia Alimentar com 47,83%; em quatro UC a taxa situou-se entre os 50% e os 75%, e em sete UC a taxa foi superior a 75%, chegando a 100% a Direito Alimentar e do Consumidor e a Embalagem e Armazenagem. Considerando os alunos inscritos no segundo ano, a taxa de sucesso teve valores inferiores a 50% a Biotecnologia Alimentar e a Tecnologia do Frio, respetivamente, de 26,83% e 33,33%. Neste parâmetro apenas duas UC, Instalações Técnicas Industriais e Direito Alimentar e do Consumidor, obtiveram valores superiores a 75%. Todas as outras UC se situaram entre 50% e 75%. Destes dados pode inferir-se que houve uma considerável percentagem de estudantes que na generalidade das UC não chegou a completar o ciclo de avaliação (por exemplo, 18 a Biotecnologia Alimentar, 14 a Tecnologia do Frio).

O terceiro ano curricular é constituído por 11 UC. No respeitante às taxas de sucesso dos estudantes avaliados, sete destas UC, ou seja, mais de metade, obtiveram taxas de sucesso de 100%, e as outras quatro, taxas superiores a 85%. Relativamente aos alunos inscritos, embora nenhuma UC tenha atingido uma taxa de sucesso de 100%, esta foi em todas as UC superior a 50%, contrariamente ao ocorrido no segundo ano. Excetuando as UC de Estágio, Tecnologia da Carne e do Pescado e Tecnologia de Vinhos, todas as outras obtiveram taxas de sucesso dos estudantes inscritos superiores a 80%. Destes dados é evidente um aumento das taxas de sucesso, tanto dos estudantes avaliados como dos inscritos, do segundo ano para o terceiro ano.

10.3 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3).

CTA

Não se aplica uma vez que o ciclo de estudos é constituído por três anos curriculares e à data do presente relatório apenas está terminado um.

EA

Dos 34 alunos que se inscreveram pela primeira vez no ano letivo de 2010/2011, 12 estudantes, ou seja, 35,29% completaram o curso no número de anos de duração do ciclo de estudos (Tabela 22). Considerando um tempo igual ou superior aos três anos necessários para completar o ciclo de estudos, 25 estudantes, ou seja, 74% dos estudantes completaram o ciclo de estudos.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 29

Tabela 22 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do ciclo de estudos

Duração do Ciclo

de

Estudos (Nº de Anos)

Inscritos 1º ano 1ª

vez Diplomados no Ano Lectivo 2012/2013

TOTAL DE

DIPLOMADOS

Taxa de

Sucesso %

Ano Lectivo

2010/2011

< N anos* N anos

*

N anos

* + 1

N anos

* + 2

> N anos

* + 3

3 34 0 12 7 4 2 25 35,29

* N anos = nº de anos de duração do Ciclo de Estudos Fonte: RAIDES 2010 (Inscritos 1º Ano 1ª vez em 2010/2011). CME. Data: 03/04/2014 (Diplomados em 2012/2013)

10.4 – Taxa de Abandono.

CTA

Não houve abandono uma vez que dos alunos continuando os 30 alunos inscritos como se conclui pelos dados fornecidos por CSE em 31/12/2013 CME em 03/04/2014.

EA

A Tabela 23 diz respeito à taxa de abandono. Dos 90 alunos que transitaram para o ano seguinte no ano letivo 2012/2013, 19 abandonaram o curso, representando uma taxa de abandono de 21,11%.

Tabela EA23 – Taxa de abandono Curso Ano Letivo 2012/2013 Ano Letivo 2013/2014 ABANDONO

Tota l

Alunos Inscritos

(1)

Tota l

Alunos Diplomados

(2)

Alunos

Transitados para o ano

seguinte

Tota l

Alunos Inscri tos

(3)

Alunos

Inscri tos 1ª vez(*)

(4)

Alunos

Transitados do ano

anterior

Nº Taxa (%)

Engenharia Al imentar 115 25 90 72 1 71 - -

Ciência e Tecnologia dos

Al imentos - - - 30 30 - - -

TOTAL Engª

Al imentar/Ciência e Tecnologia dos

Al imentos

115 25 90 102 31 71 19 21,11

(*) - Inclui Transferências, Mudanças de Curso, Reingressos. (1) Fonte: CME. Data: 30/04/2013. (2, 3) Fonte: CME. Data: 30/04/2014. (4) Fonte: CSE. Data: 31/12/2013.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 30

11 – Grau de satisfação dos alunos relativamente às unidades curriculares

Todo o processo de avaliação das UC’s no IPBeja foi da responsabilidade do “Conselho para Avaliação e Qualidade” e do “Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos”, os quais, para além de terem elaborado os questionários, efetuaram o respetivo tratame nto dos resultados e coordenaram as entrevistas em painel aos alunos do curso.

Nas tabelas 24 e 25 apresentam-se os resultados médios das respostas dos alunos para as UC’s do primeiro e segundo semestre respetivamente. Em relação a aspetos como os meios f ísicos, aspetos relacionados com as UC e com os docentes, parece haver uma opinião generalizada entre o médio e o bom.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 31

Tabela 24 – Resultados médios das respostas dos alunos para as UC do primeiro semestre.

Questões

relacionadas com:

Questões

1º ANO (CTA) 2º ANO (EA) 3º ANO (EA)

Bio

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Físi

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Óle

os

Veg

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s

Tecn

olog

ia d

o Le

ite

ALUNO

Preparação inicial p/frequência desta UC 3,5 2,9 3,5 2,8 3,7 3,4 3,5 2,9 2,4 2,6 3,2 3,1 3,3 3,3 3,2 3,5 3,6

Motivação face à UC 3,8 3,0 3,4 2,8 4,1 3,5 3,7 3,1 2,7 3,1 3,2 4,1 4,1 3,6 3,8 3,8 4,1

Ass iduidade do aluno à UC 4,2 3,5 4,1 4,1 4,3 4,1 3,9 3,5 3,0 3,8 3,8 3,8 4,2 4,0 4,2 4,1 4,2

Dedicação a esta UC fora das aulas 3,7 3,2 3,6 3,2 3,5 3,4 3,6 3,2 2,6 2,9 3,3 3,4 3,7 3,5 3,8 3,7 3,7

MEIOS FÍSICOS

Adequação das salas de aula 3,7 3,6 4,0 3,8 4,1 4,0 3,8 3,2 3,1 3,4 3,6 3,4 3,7 3,5 3,5 3,7 3,6

Quantidade de equipamentos 3,5 3,6 4,1 3,7 4,1 3,8 3,9 3,2 3,1 3,4 3,5 3,2 3,8 3,3 3,1 3,5 3,4

Qual idade dos equipamentos 3,7 3,6 4,0 3,7 4,1 3,9 3,9 3,2 3,0 3,1 3,5 3,1 3,5 2,9 2,9 3,0 3,0

Contribuição dos elementos de estudo 3,6 3,6 3,6 3,5 4,3 3,6 3,9 3,5 3,0 3,6 3,6 3,8 3,9 3,7 3,9 3,8 3,9

UNIDADE CURRICULAR

Volume de trabalho necessário 3,8 3,4 3,7 3,6 3,9 3,7 3,9 3,4 3,1 3,4 3,3 3,5 3,7 3,6 3,7 3,6 3,8

Método de avaliação é justo e apropriado 3,9 3,7 3,7 3,6 4,4 3,4 3,9 3,3 2,9 3,5 3,0 3,7 3,9 3,6 3,7 3,9 3,9

Relevância das matérias seccionadas 3,8 3,5 3,4 3,4 4,2 3,5 3,9 3,5 2,9 3,4 3,7 3,8 4,2 3,8 4,0 3,9 4,1

Aquisição e compreensão dos conteúdos 3,6 3,4 3,4 3,4 4,0 3,5 3,8 3,1 2,8 3,2 3,4 3,6 3,9 3,7 3,8 4,0 3,9

Ass iduidade dos alunos a esta UC 4,1 3,5 3,7 3,0 4,0 3,8 3,7 3,4 2,9 3,3 3,6 3,5 4,1 3,7 4,0 3,9 3,9

Adequação das metodologias de ensino 4,0 3,6 3,6 3,3 4,1 3,7 4,1 3,1 3,1 3,5 3,3 3,7 4,1 3,6 3,8 3,9 4,0

Como cons idera a carga horária de contacto 2,0 2,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,0 2,0 1,8 2,0 2,0 1,9 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

DOCENTES

Motivação do(s) docente(s) desta UC 3,8 3,9 3,4 3,2 4,2 3,6 3,9 3,4 3,2 3,6 3,5 3,8 4,2 3,7 4,0 4,0 4,3

Relação pedagógica docente(s)/alunos 4,3 4,0 3,8 3,2 4,1 3,6 4,1 3,1 3,4 3,9 3,2 3,8 4,3 3,7 3,9 3,9 4,4

Disponibilidade dos docentes 4,0 3,8 3,5 3,7 4,5 4,0 3,9 3,4 3,3 3,7 3,5 3,8 4,2 3,7 4,1 3,9 4,3

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 32

Tabela 25 – Resultados médios das respostas aos inquéritos dos alunos para as UC do segundo semestre.

Questões relacionadas com: Questões

1º ANO (CTA) 2º ANO (EA) 3º ANO

Bio

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logi

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limen

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ALUNO

Preparação inicial p/frequência desta UC 3,1 3,3 3,0 3,7 3,3 4,3 3,3 3,4 3,6 2,8 2,9 2,9 3,0 3,6 3,4 3,1 3,3 3,5

Motivação face à UC 3,5 3,5 3,5 4,3 3,5 4,3 3,9 3,8 3,7 3,9 3,4 3,2 3,2 4,4 3,8 3,3 3,5 3,9

Ass iduidade à UC 4,1 4,2 4,1 4,7 4,5 4,3 4,4 4,3 4,0 3,9 3,6 3,6 3,6 4,6 4,0 4,0 4,2 4,3

Dedicação a esta UC fora das aulas 3,4 3,6 3,7 4,0 3,6 3,5 3,7 3,5 3,6 3,6 3,1 3,1 3,1 4,2 3,6 3,4 3,6 4,0

MEIOS FÍSICOS

Adequação das salas de aula 3,4 3,1 3,8 4,7 3,9 4,8 4,3 3,9 3,7 4,0 3,6 3,6 3,9 3,9 3,9 3,8 4,0 3,7

Quantidade de equipamentos 3,3 3,2 3,8 4,7 4,0 4,8 4,2 3,9 3,9 4,1 3,6 3,4 3,6 3,7 3,8 3,6 3,9 3,4

Qual idade dos equipamentos 3,4 3,5 3,8 4,7 4,0 4,5 4,2 4,0 3,6 3,9 3,7 3,5 3,7 4,0 3,9 3,7 3,8 3,4

Contribuição dos elementos de estudo 3,5 4,1 3,8 4,7 4,1 4,5 4,1 3,8 4,0 4,1 3,6 3,6 3,8 4,0 4,0 3,8 4,0 3,9

UNIDADE CURRICULAR

Volume de trabalho necessário 3,4 3,8 3,6 4,3 4,0 4,0 3,9 3,8 3,6 4,0 3,6 3,5 3,5 4,3 3,8 3,6 3,6 3,9

Método de avaliação é justo e apropriado 3,6 3,8 3,8 4,7 3,9 4,5 4,0 3,8 3,0 4,3 3,5 3,5 3,7 4,1 3,8 3,6 3,5 3,9

Relevância das matérias seccionadas 3,6 3,3 3,7 4,7 3,8 4,3 3,9 3,9 4,2 4,0 3,6 3,6 3,7 4,6 3,9 3,8 4,1 4,3

Aquisição e compreensão dos conteúdos 3,5 3,7 3,5 4,3 3,8 4,3 4,1 3,8 3,6 4,0 3,6 3,4 3,6 4,2 3,9 3,7 3,7 4,2

Ass iduidade dos alunos a esta UC 3,3 3,8 3,7 4,3 3,7 3,5 3,8 4,0 3,6 3,5 3,4 3,1 3,6 4,4 4,0 3,6 3,9 3,9

Adequação das metodologias de ensino 3,3 3,6 3,9 4,3 3,9 4,3 4,1 4,0 3,6 4,3 3,6 3,7 3,8 4,4 3,8 3,7 3,9 4,0

Como cons idera a carga horária de contacto

2,0 2,1 2,3 2,0 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,9 1,9 2,0 2,0 2,0 1,8

DOCENTES

Motivação do(s) docente(s) desta UC 3,3 3,9 4,1 4,7 4,0 4,5 3,9 4,2 4,1 4,4 3,8 4,0 4,0 4,4 4,3 3,4 3,8 4,1

Relação pedagógica docente(s)/alunos 3,4 3,9 4,1 4,7 3,8 4,3 3,9 4,3 3,6 4,5 3,6 4,1 4,3 4,5 4,2 3,4 3,6 4,4

Disponibilidade dos docentes 3,4 4,1 4,1 4,7 3,9 4,3 4,1 4,3 4,0 4,6 3,6 4,1 3,9 4,4 4,1 3,6 3,7 4,1

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 33

12 – Ambiente de ensino/aprendizagem

12.1 – Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Os responsáveis pelas unidades curriculares são os primeiros responsáveis pelo apoio pedagógico e aconselhamento dos alunos. A CTCPC tem também um papel fundamental principalmente pela visão global que tem da estrutura do curso e no apoio na definição dos estágios.

O CP, enquanto órgão integrador das perspetivas das diferentes UO, aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências necessárias.

Quando necessário os estudantes são encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico Pedagógico (GAPP) que proporciona:

Sessões de Apoio Pedagógico;

Sessões de (Re)Orientação vocacional;

Sessões de Aconselhamento de Carreira;

Seminários, Congressos e/ou Cursos Breves de Educação não Formal.

12.2 – Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.

Todos os anos as Associações de Estudantes e as Tunas das diferentes UO organizam variados eventos - receção ao caloiro, festas, semana académica, eventos desportivos e culturais/científicos que contribuem para a integração dos novos alunos na instituição.

A presidência, as direções das UO’s, as CTCPC e os gabinetes de apoio ao aluno (Gabinete de Apoio à Atividade Desportiva (GAAD), GAPP e Gabinete de Inserção na Vida Cativa (GIVA)) promovem uma sessão de boas vindas no início do ano letivo, na qual são explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e dos respetivos cursos

Os alunos ERASMUS são acolhidos através de iniciativas dinamizadas pelo Gabinete de Mobilidade e Cooperação (GMC).

12.3 – Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego.

O IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo desenvolvem ações de reflexão e de incentivo a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com empreendedores, nomeadamente, seminários sobre empreendedorismo, apoio à conceção e validação de ideias e planos de negócio.

12.4 – Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem.

Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionário aos alunos, procede-se a entrevistas em painel a alunos representantes do curso, com o objetivo de conhecer os fatores multicausais que justificavam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das variáveis consideradas. Estes resultados são apresentados à CTCPC que os analisa, discute e se necessário propõe ações de melhoria nos aspetos considerados mais frágeis.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 34

12.5 – Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos.

A equipa Erasmus, constituída pelos Coordenadores Erasmus das Escolas e pelo Gabinete de Mobilidade e Cooperação, monitoriza o processo de reconhecimento e garante a sua efetivação. Esta equipa tomou as seguintes medidas para estimular a mobilidade no âmbito dos cursos:

- Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudante por curso para a realização períodos de estudo Erasmus em instituições parceiras;

- Promoção de reuniões de sensibilização e informação junto dos coordenadores de curso;

- Divulgação das oportunidades de mobilidade diretamente junto dos estudante e com recurso ao-email e página Web do GMC;

- Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos estágios internacionais.

No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos ECTS obtidos no âmbito da realização de períodos de mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro e no ECTS User’s Guide 2009.

13 – Empregabilidade

Os dados da empregabilidade disponibilizados referem-se aos diplomados de 2010-2011, pelo que devem ser analisados com alguma cautela. No entanto, pode -se referir que 86% dos diplomados obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo de estudos.

14 – Resultados da atividade científica e tecnológica

A investigação desenvolvida pelos docentes do curso de Engenharia Alimentar tem sido acompanhada por um esforço crescente de divulgação dos resultados obtidos, quer em revistas internacionais com arbitragem científica, quer em Congressos Científicos à escala nacional e internacional.

14.1 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.

No triénio 2012-2014 foram possíveis as publicações na área científica do curso que se apresentam na tabela 26.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 35

Tabela 26 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos.

Tipo de publicação Triénio

2009-2011

Triénio

2010-2012

Triénio

2011-2013

Triénio

2012-2014

Livros e capítulos de livros internacionais 0 0 1 1

Livros e capítulos de livros nacionais 0 1 0 0

Artigos em revistas de ci rculação internacional com arbitragem científica

5 10 11 7

Artigos em revistas de ci rculação nacional 3 3 1 1

Teses de Doutoramento 1 2 2 2

Teses de Mestrado com orientação de docentes do curso 10 13 11 17

Teses de Doutoramento com orientação de docentes do curso 0 1 2 2

Comunicações em Livros de Atas de Congressos Científicos

internacionais 9 12 15 12

Comunicações em Livros de atas de Congressos Científicos

nacionais 17 17 11 23

Comunicações em Seminários sem l ivro de atas 8 9 13 13

Tota l 53 64 68 78

No triénio 2012-2014 observou-se uma evolução bastante satisfatória da produção científica na área do curso. O número total de publicações aumentou no triénio, apesar de se observar uma diminuição de publicações com impacto internacional, como Livros e capítulos de livros internacionais, artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica e Comunicações em Livros de Atas de Congressos Científicos Internacionais.

14.1.1. Livros e capítulos de livros internacionais

N. Alvarenga, S. Ferro, A. Almodôvar, J. Canada and I. Sousa (2013). Shelf-life extension of cheese: frozen storage. In Handbook of cheese in health: production, nutrition and medical sciences. (Preedy et al. Eds), pp 87-101, Wagenningen Academic Publ. DOI 10.3920/978-90-8686-766-0_6 (book chapter).

14.1.2 – Livros e capítulos de livros nacionais

Não foi publicado nenhum

14.1.3 – Artigos publicados em revistas de circulação internacional com arbitragem científica

Alvarenga P, Simões I, Palma P, Amaral O, Matos JX. (2014) Field study on the accumulation of trace elements by vegetables produced in the vicinity of abandoned pyrite mines. Science of The Total Environment. 2014;470–471(0):1233-42

N. Bicho, A. Leitão, J. Ramalho, N. Alvarenga, F. Lidon (2013). Identification of chemical clusters discriminators of Arabica and Robusta green coffee. International Journal of Food Properties, 16: 895–904. (DOI 10.1080/10942912.2011.573114)

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 36

N. Bicho, A. Leitão, J. Ramalho, N. Alvarenga, F. Lidon (2013). Impact of roasting time on the sensory profile of Arabica and Robusta coffee. Ecology of Food and Nutrition, 52(2): 163 - 177. (DOI 10.1080/03670244.2012.706061).

O. Guerreiro, Z. Velez, N. Alvarenga, C. Matos and M.Duarte (2013). Molecular screening of ovine mastitis in different breeds. Journal of Dairy Science, 96: 752–760. (DOI 10.3168/jds.2012-5519).

Alvarenga N.B., Lidon F.J.C, Silva A., Martins G., Cruz T., Palma V., Canada J. (2012) Production and characterization of green and black olive paste using cream of animal and vegetable origins. Emirates Journal of Food and Agriculture. 24 (1): 10-14.

Ribeiro C., Canada J. Alvarenga B. (2012) Prospects of UV radiation for application in postharvest technology. Emir. J. Food Agric. 2012. 24 (6): 586-597.

N.B. Alvarenga, E. Borralho, H. Escola, S. André, T. Carola, C.M. Ribeiro, J.M. Dias, M.S. Taipina, L.C.A. Lamardo, S.C Balian. and J.S.B. Canada (2011) Sensory properties of macaroni with and without green banana pulp and the application of 60Cobalt Ionizing Radiation. Procedia – Food Science 1 1987-1991. 14.1.4 – Artigos publicados em revistas de circulação nacional

Ferro Palma, S. (2014). Rastreabilidade em Carne e Produtos Cárneos. Revista Vida Rural. Abril 74XX : 30

14.1.5 – Teses de Doutoramento

Dias J.J.M. (2014). Optimização da produção e conservação de bombons artesanais de baixo valor calórico. Tese de Doutoramento em Engenharia Agro-Industrial – Instituto Superior de Agronomia. Universidade Técnica de Lisboa.

Barata de Carvalho, MJ (2012), Texture of Culinary Snacks, Tese de Doutoramento em Tecnologia dos Alimentos, Facultad de Veterinaria. Departamento de Produción Animal y Ciencia de los alimentos. Universidad de Extremadura. Cáceres.

14.1.6 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso

Na tabela 27 podemos observar as teses de Mestrado em Engenharia Alimentar (ESA-IPBeja) publicadas nos anos 2010 a 2012 e orientadas por docentes afetos ao curos de engenharia Alimentar

Tabela 27 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso.

Título Data Aluno Orientador

Efei to da temperatura e tempo de cocção nas

características físico-químicas e sensoriais do ca ldo de frango

Efei to do tempo e da temperatura de cozinhado

nas características físico-químicas e sensoriais do lombo de porco confitado

2014 Joana Sofia Jesus Eusébio

Si lvina Ferro Pa lma co-

orientador Maria Trinida Palácios

Remoção de compostos de azoto por fi toremediação com Oriza Sativa e Vetiveria Zizariodes

2014 Maria José Imaginário Carlos Ribeiro co-orientadora M. Adelaide Almeida

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 37

Título Data Aluno Orientador

Estudo do efeito da fortificação com aguardente

vínica e com á lcool vínico em vinho Moscatel de Setúbal

2014 Maria Teresa S. Cruz Caeiro

Anabela Amaral

Aval iação do processamento e aplicação de di ferentes farinhas em mortadelas 2014 Ana Catarina Arruda

Valentim

M. João B. de Carva lho co-orientador Teresa Antequera

Estudo de Produção de um Patê de Fígado de Porco Alentejano

2014 Ana Catarina de Caeiro Ribeiro

Si lvina Ferro Pa lma

Efei to da temperatura e tempo de cocção nas características físico-químicas e sensoriais do ca ldo de frango

2014 Sara Pereira Si lvina Ferro Pa lma

Aval iação da qualidade alimentar do produto couratos sob diferentes formas de

acondicionamento

2013 Pol ina Evgenieva Dobroslavska

Co-orientador Nuno Bartolomeu Alvarenga

(FCT – UNL)

Estudo da aplicação de carboximetilcelulose em

vinhos brancos e rosados 2013

Ana Isabel Saruga

Paul ino Anabela Amaral

Caracterização fenólica de azeites vi rgens provenientes da cultivar galega vulgar e

va l idação do método por HPLC

2013 Daniela Cristina

Parrinha Freitas Isabel Baer

Caracterização do mel do sudeste alentejano e

este algarvio 2013 Marta Fi lipa Alves Dias Carlos Ribeiro

Aval iação da Qualidade do Polvo Congelado

2013

António José P. Paulino

Rocha

Si lvina Ferro Pa lma co-orientador M. João

Carva lho

Influência de atividades mineiras na acumulação

de elementos traço em culturas utilizadas na a l imentação humana: o estudo de caso de minas s i tuadas na Faixa Piritosa Ibérica

2012 Isabel Batista Simões

Paula Alvarenga

Coorientador Olga Amaral

Determinação do Prazo de Validade de Queijo de Cabra Fresco

2012 Tiago Filipe Gonçalves Martins

Nuno Bartolomeu Alvarenga

Coorientadores Sandra Palma Ferro António Almodôvar

Influência do Processamento nas Propriedades

Reológicas do Pão 2012

Andreia Filipa

Maximino Monteiro

Nuno Bartolomeu Alvarenga

Coorientadores Sandra Palma Ferro António Almodôvar

Caracterização de Azeites Provenientes de Azeitonas com Diferentes Estados de Maturação

2012 Maria Natividade L. B. Teixeira da Costa

João Boavida Canada

Implementação da NP EN ISIO 22000:2005 – Si s temas de Gestão da Segurança Alimentar

numa Queijaria

2012 José Miguel Candeias Fernandes Coelho

Anabela Amaral

14.1.7 – Teses de Doutoramento coorientada por docentes do curso

Na tabela 28 podem-se observar duas teses de Doutoramento na área do curso de Engenharia Alimentar (ESA-IPBeja) publicadas no triénio 2011 a 2013 e coorientada por docentes afetos ao curso de engenharia Alimentar

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 38

Tabela 28 – Teses de Doutoramento co- orientadas por docentes do curso.

Título Data Aluno Coorientador

Texture of Culinary Snacks 2012 Maria João Barata de Carvalho

Silvina Ferro Palma Nuno Bartolomeu Alvarenga

Optimização da produção e conservação de bombons artesanais de baixo valor calórico

2014 João Jorge Mestre Dias

Nuno Bartolomeu Alvarenga

14.1.8 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos Internacionais

Macedo, A., E. Duarte, F. Carvalho (2014). Application of the sequence ultra/nanofiltration for valorization and reduction of the environmental impact of ovine cheese whey. Atas - Proceedings, ISBN 978-989-8780-01-0 (pp. 587-591). 20th APDR Congress- Renaissance of the Regions of Southern Europe, Évora, Portugal.

Oliveira, A. R. et al. (2014). Fileira Emergente do Porco Alentejano no contexto da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável entre Tradição, Dieta Mediterrânica e Inovação. In: Proceedings the 20th APDR Congress “Renaissance of the Regions of Southern Europe ”UÉvora, Évora. ISBN 978-989-8780-01-0, 1463 pp. www.apdr.pt

A. Rocha; M.J. Barata de Carvalho; S. Ferro Palma, (2013). Fresh and Frozen Northeast Atlantic and Northeast Pacific Octopuses, Symposium on Traceability in Chemical, Food and Nutrition Measurements, held in the National Health Institute Doutor Ricardo Jorge, IP, in Lisbon, September 22th to 25th, ( + comunicação oral).

A. Campaniço; M.J. Barata de Carvalho,; S. Ferro Palma,.(2013) Trachurus trachurus freshness and nutrional value evaluation market in an interior alentejo city, Symposium on Traceability in Chemical, Food and Nutrition Measurements,held in the National Health Institute Doutor Ricardo Jorge, IP, in Lisbon, September 22th to 25th, ( + comunicação oral)

Bajé M.;Barata de Carvalho, M.J.; Ferro Palma, S.(2013), Avaliação do valor calórico de presunto de barrancos DOP, presunto ibérico “bolota” e presunto ibérico “cebo. In atas VII Congresso Mundial do Presunto, ISBN978-989-98363-0-3, Maio, Ourique

Oliveira, A. R.; Regato, M.; Baer, I.; Carvalho, M. J.; Valente, M. I. 2013. Qualidade de Matérias-Primas Agro-Alimentares Alentejanas Qualificadas com Valor Acrescentado (Quality of Raw Materials Agrifood Alentejanas Qualified with Added Value) . VII Congresso Mundial do Presunto. Ourique.

Faustino, N.; Oliveira, A. R.; Canada, J.; Ferro Palma, S.; Camacho, P.; Duarte, F.; Guerreiro, L (2013) food products with added value: importance of the fatty acid profile in parameter defining the quality certificates of the cured-hams from alentejo pig breed (Sus ibericus) In atas VII Congresso Mundial do Presunto, ISBN978-989-98363-0-3, Maio,Ourique

Chiché A., Dias J., Alvarenga N.B. e Sousa I. (2012) Textured products in confectionery: new marbles from fruit. In Book of abstracts of XVIth International Congress on Rheology, pp106. Lisbon Portugal. Póster

Dias J., Alvarenga N.B. e Sousa I. (2012) Viscosity of low-fat fillings for chocolates. In Book of abstracts of XVIth International Congress on Rheology, pp107. Lisbon Portugal.

A. Macedo, M. Pinho, E. Duarte (2012). Application of ultrafiltration for valorization of ovine cheese whey. Presentation at Euromembrane 2012, London.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 39

Fernandes O., Ferro Palma S., Barata de Carvalho, M.J., Alvarenga, N. and Canada, J. (2012) Quality of the sirloin “presa” of the Iberian pork in two ways of package. In Options Méditerranéennes (E.J. De Pedro and A.B. Cabezas), pp 431-436, CIHEAM - Centre international de hautes études agronomiques méditerranéennes, Córdoba – Spain.

Oliveira, A. R. (2012). Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I). In Options Méditerranéennes (E.J. De Pedro and A.B. Cabezas), pp 93-96, CIHEAM - Centre international de hautes études agronomiques méditerranéennes, Córdoba – Spain.

14.1.9 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos nacionais

Alvarenga, N.B.; Bonato, R.; Lidon, F.; Dias, J.; Barata de Carvalho, M.J.; Taipina, M. (2014). “The effect of gamma irradiation on the nutritional and sensory properties of shakes of the green banana” (S7-PP26) in 12º Encontro de Química dos Alimentos (apresentação de poster). Lisboa, 10 a 12 de Setembro

Ana Catarina Ribeiro; Maria João Carvalho; Ferro Palma S. (2014), Application and evaluation of different flours in mortadellas process In 12º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Poster.

Carlos Ribeiro; Dina Soares; João Dias, Andreia Silva; Ferro Palma S. (2014), New uses of Strawberry tree berries. In 12º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Poster.

Carlos Ribeiro; Manuela Costa; Maria João Carvalho; Ferro Palma S. (2014), Charactrization of Three varieties of walnuts and their respective oils. In 12º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Poster.

Dias, J.; Alvarenga, N.B.; Sousa, I. (2014). “Effect of hydrocolloids on low -fat chocolate fillings” (S6-PP03) in 12º Encontro de Química dos Alimentos (apresentação de poster). Lisboa, 10 a 12 de Setembro.

Dias, J.; Alvarenga, N.B.; Sousa, I. (2014). “She lf-life of low-fat chocolate fillings” (S6-PP05) in 12º Encontro de Química dos Alimentos (apresentação de poster). Lisboa, 10 a 12 de Setembro.

Macedo A., Duarte E., Alvarenga N. (2014). Comparative analysis between the composition and texture of traditional "requeijão" and whey cheeses made from whey protein concentrates of ultrafiltration (poster presentation). 12º Encontro de Química dos Alimentos. Instituto Superior de Agronomia, Lisboa.

Macedo A., Duarte E., Fragoso R. (2014). Assessment of the performance of three ultrafiltration membranes for fractionation of ovine second cheese whey (poster presentation). 7th International Whey Conference, 7-9 September, Rotherdam, The Netherlands.

Pedro Oliveira e Silva, Sofia Ramôa, Rui Canário, Anabela Amaral, Cristina Guerreiro, Luís Boteta, Ana Fernandes (2014) Eficiência do uso da água na produção de uva para vinho: um caso de estudo em vinha sob rega deficitária controlada.

Ribeiro, C.; Soares, D.; Dias, J.; Silva, A.; Ferro Palma, S. (2014). “New uses of strawberry tree berries” (S1-PP05) in 12º Encontro de Química dos Alimentos (apresentação de poster). Lisboa, 10 a 12 de Setembro.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 40

Sara Pereira; Maria João Carvalho; Ferro Palma S. (2014), Development of pâté liver from Alentejano pig In 12º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Poster.

Oliveira e Silva P., Ramôa S., Mendes S., Amaral A., Guerreiro C., Boteta L., Fernandes A. (2013) Influência da Rega Deficitária Controlada (RDC) em vinha no Baixo In Actas do 9º SIMPÓSIO DE VITIVINICULTURA DO ALENTEJO 15 – 16 – 17 DE MAIO 2013, Volume II (Comunicação).

Oliveira e Silva, P.; Ramôa, S., Mendes, S., Amaral. A., Guerreiro, C., Boteta, L. & Fernandes, A.(2013) Influência Da Rega Deficitária Controlada (RDC) em vinha no Baixo Alentejo, in Actas do 9º de Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo, Évora, Vol. 2, 7 – 17.

Ribeiro, C., Dina Soares e João Dias. (2013). “Novos aproveitamentos do medronho”. “Congresso Internacional dos Recursos Silvestres” ocorrido nos dias junho de 2013 em Almodôvar organizado pelo Centro de Excelência para a valorização dos Recurso Mediterrânicos (CEVRM) com o( Poster).

Taipina, M.; Lamardo L.; Picanço A.; Morais, N.; Correia, T.; Barata de Carvalho, M.; Ribeiro, C. e Alvarenga, N. (2012). Utilização da Farinha de Banana Verde Irradiada no Desenvolvimento de Pão sem Glúten. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp21: ISBN 978-972-745-132-6. Oral. Comunicação completa em CD ISBN 978-972745-141-8.

Lopes, D; Dias, J. e Alvarenga, N. (2012). Desenvolvimento de “petit gateaux”. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp127: ISBN 978-972-745-132-6. Póster. Comunicação completa em CD ISBN 978-972745-141-8.

Canada, J.; Maia, V.; Ribeiro, C.; Alvarenga, N.B. (2012). Caracterização físico-química, reológica e sensorial de citrinos produzidos no baixo Alentejo. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp64: ISBN 978-972-745-132-6. Póster.

Chiché, A.; Dias, J.; Alvarenga, N.B. e Sousa, I. (2012). Fresh fruit marbles. Desenvolvimento de um produto inovador para confeitaria. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp143: ISBN 978-972-745-132-6. Poster.

Ribeiro, C.; Maia, V.; Canada, J.; Alvarenga, N.B.; Almodôvar A. (2012). Avaliação da aptidão para a produção de passas de uva de duas castas de uva de mesa. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp64: ISBN 978-972-745-132-6. Poster.

Ferro Palma, S. Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; S. Ferro, Costa, M., Floro, A.M.; Lampreia, C. (2012). “Avaliação do Índice de Frescura e da Qualidade Higiénica do Pescado Comercializado em Cidade do Interior Alentejano.” In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.

Duarte, N.; Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; e Ferro Palma, S. (2012). Ensaio da Estabilidade Microbiológica em Hambúrgers de Peru”. In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.

Faustino, A.R; Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; e Ferro Palma, S. (2012). Avaliação da Qualidade do Polvo Nacional. In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 41

14.1.10 – Comunicações orais

Baer, I. (2014). Características químicas de azeites virgens provenientes da cv. Galega vulgar em diferentes regiões do país. Workshop Boas práticas ambientais na fileira do azeite (Beja): 14 Outubro 2014.

Amaral, A. (2014)- El vino en el Alentejo – Curso de verão: Alimentos de Extremadura e Alentejo Tradición e Proyección de Futuro. Escuela de Ingenierías Agrarias – Universidad de Extremadura (Badajoz): 8 -10 julho 2014.

Baer, I. (2014)- El aceite de oliva en Extremadura y el Alentejo – Curso de verão: Alimentos de Extremadura e Alentejo Tradición e Proyección de Futuro. Escuela de Ingenierías Agrarias – Universidad de Extremadura (Badajoz): 8 -10 julho 2014.

Ferro Palma, S.(2014)- Productos cárnicos del cerdo alentejano– Curso de verão: Alimentos de Extremadura e Alentejo Tradición e Proyección de Futuro. Escuela de Ingenierías Agrarias – Universidad de Extremadura (Badajoz): 8 -10 julho 2014.

Pedro Oliveira e Silva, Sofia Ramôa, Rui Canário, Anabela Amaral, Cristina Guerreiro, Luís Boteta, Ana Fernandes, (2014) Eficiência do uso da água na produção de uva para vinho: um caso de estudo em vinha sob rega deficitária controlada. V Congresso nacional de rega e drenagem Elvas, 25 e 26 Junho 2014.

Amaral, A. (2013) Enologia e qualidade do vinho: tendências atuais no Colóquio: "Aplicações de Tecnologias de Membranas em Enologia", 4 de Dezembro.

Macedo, A. (2013) Tecnologias de membranas na indústria alimentar no Colóquio: "Aplicações de Tecnologias de Membranas em Enologia", 4 de Dezembro.

Baer, I. (2013). Análise de polifenóis em azeite. No Colóquio SOLUÇÃO INTEGRAL PARA ANÁLISE DE AZEITE – organização Soquimica e Instituto Politécnico de Beja. Data: 20 de Junho de 2013.

Baer, I. (2013). Caracterização de azeites virgens obtidos de diferentes cultivares de azeitonas em relação à sua composição em ácidos gordos e conteúdo em antioxidantes. no Workshop Nacional: INVESTIGAÇÃO EM OLIVICULTURA E AZEITE – RESULTADOS E APLICAÇÕES. Universidade de Évora. Data: 27 – 28 de Junho de 2013

Baer, I. (2013). Geographical traceability of virgin olive oils in the southwest Iberian. No IMEKO – INTERNATIONAL SYMPOSIUM IN CHEMICAL, FOOD AND NUTRITION MEASUREMENTS. Instituto Ricardo Jorge, Lisboa. 20 – 23 de Setembro de 2013.

Baer, I. (2013). Boas práticas – qualidade do azeite. No Colóquio REGRAS A CUMPRIR PELOS LAGARES DE AZEITE. Organização: CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal) e A AR (Associação dos Agricultores do Ribatejo). CNEMA – Santarém. 4 de Outubro de 2013

Baer, I. (2012). Efeito da cultivar e da maturação da azeitona no conteúdo em antioxidantes do azeite virgem. No Colóquio AZEITE – ORIGEM E QUALIDADE – Instituto Politécnico de Beja, 23 de maio de 2012.

Amaral, O.M. (2012). Azeite e Saúde. No Colóquio Azeite Virgem: origem e qualidade. Comunicação oral subordinada. Instituto Politécnico de Beja, 22 de Maio de 2012

Ferro Palma, S.,(2012) Sinergias no Ensino Superior na Transferência de Conhecimento no Sector das Carnes , (comunicação oral), A2 Transfere na XIII Feira do Montado, Portel.

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CTCP Engenharia Alimentar 2014 42

14.2 – Participação do corpo docente do ciclo de estudos em projetos nacionais e internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

Na tabela 29 apresenta-se a listagem de projetos de I&D, com financiamento externo, desenvolvidos no âmbito da área científica do Curso no triénio 2011-2013. Alguns docentes afetos ao curso prepararam candidaturas a programas de financiamento I&D, e m que se aguardam aberturas de candidaturas.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 43

Tabela 29 – Projetos de investigação de I&D desenvolvidos no âmbito do curso

Designação Anos Docentes

envolvidos Parceiros

I2TEP – investigacion

y transferência transfronteriza españa-portugal – sub-projecto

OLITRACE

2011-2013

Isabel Baer, Manuel Patanita

Universidade de Huelva, Instituto de la Grasa de Sevilha, Universidade do Algarve e IPBeja

Projeto ProDer “Inovação e Novas Tecnologias para o

Aproveitamento do Medronho

2012-2014

Carlos Ribeiro; João Canada; João Dias; Mª Teresa Santos; N. Bartolomeu Alvarenga; Silvina Palma;

Paula Alvarenga; Anabela Amaral; Antónia Macedo; Isabel Baer; Maria João Carvalho; Olga Amaral; Fátima Carvalho; Humberto Chaves; Mª

Adelaide Almeida;

IPBeja-ESA, CEVRM, INIAV (antigo INRB), Paulo Sérgio Reis, Sugar Bloom.

SRTT- Sistema Regional de Transferência de Tecnologia

Todos TCA

U.Évora; COTR ,CEBAL, do IPPortalegre, do IPSantarém. Agencia de Desenvolvimento Regional do Alentejo ADRAL.

REMDA-Olival – Rede para a

monitorização e divulgação das melhores práticas agroambientais para

o olival

2010-2014

MªIsabel Patanita, Margarida Pereira,

João Portugal, Manuel Patanita, José Regato, José Penacho, Mariana Regato, Isabel Baer

INRB, AJAM, Coop. Vidigueira, AORE, APIZêzere, AAPIM, AAR, DGADR, DRAPAL, DRAPC, COTR

RITECA II (Red de

Investigación Transfronteriza de Extremadura, Centro y Alentejo)

2011-2014

João Canada, Nuno Bartolomeu Alvarenga, Carlos Ribeiro, Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva, M.ª Margarida Pereira, Nuno Beja.

Parceiros: Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura; RECET- Associação dos Centros

Tecnológicos de Portugal; U.Évora; INRB; IPPortalegre; COTR; Associação de

Desenvolvimento Regional do IPPortalegre; CEBAL – Centro de Biotecnologia do Baixo Alentejo.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 44

Designação Anos Docentes

envolvidos Parceiros

A2 Transfer:

promoção da transferência de novas tecnologias para a melhoria de

processos na indústria agro-alimentar

2011-2013

João Canada, Carlos Ribeiro, Mariana Regato, Vanessa Maia, Silvina Ferro

Palma

Agencia de Innovación y

Desarrollo de Andalucía IDEA; Agencia de Desenvolvimiento Regional do Alentejo ADRAL; La

Fundación Andaluza de Imagen, Color y Ótica FAICO; Centro Tecnológico de la Agroindustria ADESVA; la Fundación Centro

tecnológico Andaluz del Sector Cárnico TEICA; Instituto Andaluz de Investigación y Formación

Agraria, Pesquera, Alimentaria y de la Producción Ecológica IFAPA.

RITECA (Red de

Investigación Transfronteriza de Extremadura, Centro y Alentejo)

2009-2011

João Canada, Nuno Bartolomeu Alvarenga, Carlos Ribeiro, Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva, M.ª

Margarida Pereira, Nuno Beja.

Parceiros: Instituto Tecnológico Agroalimentario de

Extremadura; RECET- Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal; U.Évora; INRB; IPPortalegre;

COTR; Associação de Desenvolvimento Regional do IPPortalegre.

Na tabela 30 apresenta-se os projetos com financiamento interno, nomeadamente, projetos desenvolvidos com apoio dos recursos físicos e humanos afetos ao curso, podendo, ou não, ter financiamento do IPBeja. Neste âmbito destaca-se os projetos desenvolvidos no âmbito da formação dos docentes conducente à obtenção do grau de Doutor na áre a do curso. Existem ainda projetos de I&D, com grande importância no esforço global de I&D nesta área que não são apresentados, mas devem ser destacados: os trabalhos conducentes à elaboração de teses de Mestrado em Engenharia Alimentar. Outros projetos de I&D desenvolvidos por docentes do curso (ou com a colaboração de docentes do curso), mas afetos a outras áreas do conhecimento também não são apresentados neste relatório.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2014 45

Tabela 30 - Projetos sem financiamento externo desenvolvidos no âmbito da área científica do Curso.

Título do Projeto Entidades parceiras

Data

Âmbito

Docentes envolvidos na

equipa de investigação

Início Termo

Study on quality, nutritional and organoleptic evaluation of organic and

conventional extra-virgin olive oils

Lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha (Beja),

ESAB-IPBeja, FCT-UAlgarve

2010 2011 Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em ciências biotecnológicas, especialidade em biotecnologia

a l imentar UAlgarve da Isabel Maria Pereira Ca ldas Baer

Isabel Baer

Aumento do tempo de prateleira de bombons de chocolate artesanais

Mestre Cacau, ESAB-IPBeja, ISAA-UTL

2010 2014 Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Engenharia Alimentar no ISA-UTL do João Jorge Mestre Dias

João Dias e Nuno B. Alvarenga

Efei to da ingestão de pão de trigo com elevado teor de amido resistente na resposta glicémica

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

2012 2014

Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em

Ciências e Tecnologias da Saúde (Nutrição) Entidades parceiras: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Hospital Beatriz Ângelo de Loures, Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa

Olga Maria Reis Pacheco Amaral

Caracterização da microflora de queijo Serpa com vis ta à sua va lorização

ESAB-IPBeja, UNEX, Universidade Católica do Porto

2012 2015

Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em

Estratégia para la Mejora y Control de Calidad de Alimentos de

Origen Animal na UNEX de Maria Teresa Santos.

Teresa Santos,

Olga Amaral, Nuno Alvarenga e

joão Dias

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 46

14.3 – Atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

A principal intervenção comunitária no âmbito do curso tem sido efetuada através da estrutura designada por “Centro de Tecnologia dos Alimentos”. Este desenvolve a sua atividade na prestação de serviços à comunidade, nomeadamente análises físico-químicas e microbiológicas de Alimentos e Análises microbiológicas de águas. São clientes desta estrutura, entre outros, Câmaras Municipais, empresas de consultoria em Segurança Alimentar, agricultores individuais, pequenas industrias, adegas, lagares, Matadouros. Na tabela 31 pode-se observar um resumo das análises efetuadas em 2012, 2013 e 2014.

Tabela 31 – Análises efetuadas no Centro de Tecnologia dos Alimentos no triénio 2011-2013.

TIPO DE ANÁLISE 2012 2013 2014

Águas 137 101 83

Zaragatoas 157 164 141

Azeites e óleos 56 44 224

Leites 51 73 136

Queijo 91 108 79

Noz 0 3 0

Pão 114 102 78

Diversos 46 22 35

Carne e produtos cárneos 2 46 9

Mel 0 0 28

Bolos 16 11 9

Refeições 15 14 1

Vinhos e l icores 7 4 0

TOTAL 692 (11.089,89€) 692 (12.502,43€) 823 (15.125,65€)

No triénio, deram entrada no Centro de Tecnologia dos Alimentos, 2207 amostras de águas, zaragatoas, leites, pão, queijo, entre outros, correspondendo a uma média mensal de faturação próxima dos 1075 euros (61 amostras/mês). Nos últimos dois anos notou-se um abaixamento no número de amostras (e da faturação), podendo este facto ser explicado por motivos diversos como a crise económica, a necessidade de os utentes terem de pagar antes de levantarem os boletins de análise, procedimento este que afastou alguns utentes a partir do ano de 2011.

A maior parte dos docentes de Engenharia Alimentar, são elementos do painel de provadores de queijo Serpa. Para além disto, têm sido apoiadas algumas queijarias da regi ão em termos de qualidade e segurança alimentar. Nos últimos anos, destaca-se a Queijaria Guilherme, a Queijaria Bilores e a Ovelheira.

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Um docente do curso foi membro do júri melhor queijo do ano edições 2011, 2012 e 2013 em colaboração com a ANIL (Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios) e com a FullSense (Aveiro 20-21/09/2012 http://www.anilact.pt/informacao-74/6369-melhores-queijos-portugueses-premiados-em-aveiro).

Uma docente do curso foi membro do júri do concursos de azeite: 1) concurso internacional de azeite virgem, edições de 2012 e 2013, organizado pela Casa do Azeite 2) concurso nacional de azeite virgem, edições de 2012 e 2013, organizado pelo CEPAAL.

Uma docente do curso foi membro do júri do II, III e IV Concursos de Vinhos do Alentejo da EPDRS organizado pela escola Profissional e de Desenvolvimento rural de Serpa em 2012, 2013 e 2014, respetivamente.

Na área de desenvolvimento de produtos alimentares existe cooperação com empresas no sector na componente técnica dos projetos. Para além disso, são realizadas análises microbiológicas e físico-químicas em produtos alimentares e no âmbito do sistema HACCP, análises microbiológicas em águas. O resumo destes serviços pode-se consultar no site da Ex Área Departamental CTA: www.esab.ipbeja.pt/~adctalimentos/index.htm.

No âmbito do apoio à comunidade, os docentes da licenciatura em engenharia alimentar, colaboram com a Escola Secundária com 3º Ciclo D. Manuel, desde Outubro 2010, na lecionação do Curso Profissional de Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar (Nível III).

Nos últimos anos têm ainda sido lecionados Mini Cursos de “Tecnologia Alimentar”, destinados aos estudantes do ensino secundário, nomeadamente para poderem entender as aplicações do programa de Biologia e Geologia aplicados a esta área:

1ª Edição: 26 de Abril de 2010

2ª Edição: 28 de Abril de 2010

3ª Edição: 08 de Fevereiro de 2011

4ª Edição: 18 de Fevereiro de 2011

5ª Edição: Fevereiro de 2013

6ª Edição: 27 de Março de 2014

Nesta área, foi também disponibilizado à comunidade um curso de 8 horas de “controlo de qualidade de leite”, tendo sido feitas duas edições:

1ª Edição: 6 de Maio

2ª Edição: 5 Julho

3ª Edição: 23 de Julho

14.4 – Seminários, congressos, encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos.

Em 2013 foram organizados sete seminários no âmbito do ciclo de estudos, em que participaram docentes do curso:

2013: Reflexões para o setor da produção do leite de ovelha e cabra no Baixo Alentejo, organizado na XII FEIRA DO QUEIJO DO ALENTEJO

2013: Colóquio: "Aplicações de Tecnologias de Membranas em Enologia", 4 de Dezembro.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

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2013 - Colóquio Dia Mundial da Alimentação, ESA-IPBeja, 16 de Outubro

2013 -Participação na organização do encontro no âmbito da Feira Nacional da Água e do Regadio intitulado “Fruticultura no Alentejo: valorização do potencial de produção”. CEBAL (Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral; COTR (Centro operativo e de Tecnologia do Regadio); IPBeja – Escola Superior Agrária; Vale da Rosa; CEDEC (centro de Desenvolvimento e Económico e Capatação de Investimento); Gobierno de Extremadura – Consejaría de Empleo, Empresa e Innovación; 28 de junho/ Ferreira do Alentejo

2013 - Participação na organização do seminário Inovação nas empresas agro-alimentares ocorrido a 11 de abril no auditório da Escola Superior Agrária de Beja – Instituto Politécnico de Beja. Organização: Centro de Transferência de Tecnologia e Conhecimento; Coordenação do Curso de Gestão de Empresas; Coordenação do Curso de Engenharia Alimentar. Apoio : Delta Cafés ; CCAM.

2013: Seminário “SOLUÇÃO INTEGRAL PARA ANÁLISE DE AZEITE, Instituto Politécnico de Beja e Soquímica, realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.

2013: Seminário “Raças Locais - Marketing e Comercialização” A2Transfere,ADRAL/IPB, realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.

15 – Internacionalização

O objetivo dos programas de mobilidade é encorajar e apoiar a mobilidade académica de estudantes e professores do ensino superior, dentro da União Europeia. O Programa Erasmus foi estabelecido em 1987, é um programa de apoio interuniversitário de mobilidade de estudantes e docentes do Ensino Superior. O Programa Bartolomeu de Gusmão é um programa protocolado entre o IPBeja e algumas Universidades Brasileiras. No letivo em estudo, verificou-se a saída de 2 alunos do sexo feminino para Espanha e foram recebidos de França 1 aluna e 1 aluno para “Training Period”, 2 alunos do sexo masculino da Lituânia em ciclo de estudos e da República Checa 4 alunas do sexo feminino em ciclo de estudos (tabela 32).

Tabela 32 – Alunos recebidos e enviados no programa ERASMUS.

País Alunos recebidos Alunos enviados Docentes recebidos Docentes enviados

França 2 (F, M) 1(M)

Turquia 1(F)

Espanha 2(F) 5(F)

Bélgica 1(M)

Lituânia 2 (M)

República Checa

4 (F) 3 (M,2F) 1(M)

Quanto à mobilidade de docentes, foi recebido um docente de França da Université d’Angers, 1 docente da Turquia e 3 docentes da República Checa, e foram enviados 5 docentes para Espanha, 1 docente para a Bélgica e 1 docente para a República Checa. Para além do programa ERASMUS,

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

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sempre que há possibilidade e existem reuniões com parceiros de projetos internacionais na ESAB, tenta-se incluir um seminário no âmbito dessas visitas para haver contacto dos estudantes com a realidade científica em contexto de internacionalização.

16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos

Existem parcerias com empresas da região na avaliação da qualidade de produtos alimentares (CEPPAL, análises de azeite; CERTIALENTEJO, análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais para a certificação do Queijo Serpa e do Queijo de Évora; Empresas de assessoria, Produtores e transformadores de produtos alimentares; etc.). Deve-se referir ainda que no âmbito dos estágios dos alunos, foram celebrados protocolos com as entidades referidas no ponto 5. Neste âmbito, podem-se ainda destacar as seguintes entidades que têm colaborado com o curso no acolhimento de estagiários: Azeite De Prado, Adega da Herdade do Pinheiro, Cafetarias Tangerina das áreas de Serviço da GALP, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, ECC - Engenharia, Segurança e Qualidade, IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) – Brasil, Fromageries BEL Portugal, INIA – Instituto Nacional de Investigação Agraria, INOVA - Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores, Instituto Tecnológico Agro-Alimentário da Extremadura (Espanha), LNIV - Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, Marques e Marques - Enchidos do Azinhal, MCA - Segurança Alimentar Lda., Montaraz de Garvão - transformação artesanal de porco alentejano, Lda., MURITA & FILHO, LDA, Paladares Alentejanos, Lda., Queijaria Conceição Marques (Pinhal Novo), Queijaria Ovelheira, RAR - Refinarias de Açúcares Reunidas, SICA - Sociedade Industrial e Comercial de Azeites, Sopas Portuguesas (Évora), Taifas - Indústria e Comércio de Azeite, TEICA - Centro Tecnológico del Cárnico - Huelva (Espanha), UNILEITE - Ponta Delgada.

A Nível internacional, existem as parcerias com parceiros Europeus no âmbito do ERASMUS, nomeadamente, com as universidade Katholieke Hogeschool Kempen (Bélgica), Universidad De Extremadura (Espanha), Tomas Bata University in Zlín (República Checa) e as Universidade Italianas Università Degli Studi Di Firenze e Università Di Pisa. Existem algumas parcerias com outras Universidades Espanholas (não protocoladas) no âmbito dos trabalhos de Doutoramento realizados pelos docentes afetos ao curso. Com o resto do mundo, destacam-se as parcerias estabelecidas através do programa Bartolomeu do Gusmão, com a Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Natal).

Normalmente não há procedimentos bem definidos para estabelecer parcerias interinstitucionai s no âmbito do ciclo de estudos e, muitas vezes, estas começam a nível de parcerias de investigação. Neste sentido, podem-se destacar a nível nacional a Universidade de Lisboa, a Universidade de Coimbra, a INOVISA, a ANIL (Associação Nacional das Indústrias de Lacticínios). A nível internacional, pode destacar-se a Universidade da Extremadura, Universidade Huelva (Espanha), Unité de Recherche «Sciences et Technologies des Aliments », École Supérieure des Industries Alimentaires de Tunis (ESIAT), Postdoc Research at Agriculture & Agri-Food (Canadá), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) (Brasil).

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17 – Análise SWOT do ciclo de estudos

Seguidamente vai ser identificada a posição estratégica do curso de licenciatura em EA com a identificação do ambiente externo e interno. Neste contexto geral, podem sistematizar-se, através de uma análise de SWOT, alguns aspetos mais relevantes da caracterização do curso. A simplicidade da apresentação não quer ser redutora, nem aleatória. A matriz de SWOT encontra a sua fundamentação no diagnóstico, qualitativo e quantitativo, que foi realizado anteriormente e permite fazer ponte para a elaboração das conclusões e recomendações.

No que respeita à análise externa, tem como objetivo a identificação das principais oportunidades (tabela 33) e ameaças (tabela 34) que no presente momento se colocam perante o curso de EA. Estas variáveis são externas à organização e estão fora do controlo da gestão de topo a curto prazo.

Tabela 33 – Oportunidades identificadas

Oportunidades

1. Mercado de trabalho com indicadores positivos

O estudo dos impactes previsíveis do Projeto de Fins Múltiplos do Alqueva na configuração

dos recursos humanos no Alentejo estabeleceu 3 cenários quantitativos visando a análise de criação de emprego para 2015 no espaço Alqueva. Qualquer dos 3 cenários aponta para

aumento da procura de profissionais com competências com grau de especialização na fileira agroindustria l (Quaternaire, 2008);

As agroindústrias são ainda identificadas como um sector com necess idade em recursos humanos no estudo “impactes previs íveis do projeto de fins Múltiplos do Alqueva na configuração dos recursos humanos do Alentejo 2009”, ci tado por IPBeja (2009);

Desfasamento entre a procura e oferta de trabalho: o perfil das vagas aponta para diminuição da oferta de empregos na agricul tura , aumento da agro -indústria , do a lojamento e

restauração, e sectores da água e energia (Quaternaire, 2008); As habilitações académicas da população no “Espaço Alqueva” são inferiores aos va lores

médios nacionais, predominando as pessoas habi l i tadas com o 1º ciclo do ens ino bás ico (Quaternaire, 2008);

O nível de qualificação superior é considerado nas linhas de proposta para a (re)orientação da oferta formativa relativamente à produção agroal imenta r em áreas como certi ficação de produção artesanal, qualidade e segurança alimentar, s istemas de tecnologias de certificação, novos sistemas e novas tecnologias de produção alimentar, marketing e comercia l i zação de produtos a l imentares (Quaternaire, 2008);

2. Inovação como pi lar de

desenvolvimento do Alentejo

As agroindústrias são identi ficadas como um dos sectores essencia is à inovação e desenvolvimento do Alentejo. Este sector é rea lçado no plano regional de inovação do Alentejo (PRIAlentejo, 2005) e no Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo

(PROT Alentejo, 2009);

Presença de centros de investigação, o que se relaciona de forma direta com a fi lei ra inovação;

3. Fi leiras agroindustriais em crescimento

Na região Alentejo têm-se feito sentir transformações na agro-indústria, através da afirmação

de produções já existentes - como o azeite e o vinho, mas também com o desenvolvimento de novos produtos como a transformação de frutos e a produção de bebidas ou, a inda, as agroindústrias dos produtos animais , atividade que se pode intens i ficar na Região (Quaternaire, 2008);

A Produção de vinhos é uma das subactividades da fi lei ra das agroindústrias com maior capacidade de crescimento do emprego (Quaternaire, 2008);

4. Produtos

tradicionais

As atividades com a certificação, o controlo de qualidade e a biotecnologia agroal imentar devem ser consideradas nas atividades futuras no campo da inovação (Quaternaire, 2008);

Os concelhos do “Espaço Alqueva” são conhecidos pela excelência de um amplo leque de produtos, muitos dos quais com DOP, DOC e IGP e VLQPRD e VQPRD, apresentando uma forte

notoriedade no mercado interno e crescente no mercado externo, sendo já de destacar os casos do vinho e do azeite, quantitativamente muito relevantes , mas também o quei jo e a

carne (Quaternaire, 2008);

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

CTCP Engenharia Alimentar 2014 51

Tabela 33 – Oportunidades identificadas

Oportunidades 5.Projetos integrantes do

Alentejo

Desenvolvimento da atividade envolvente do Aeroporto de Beja, Projeto de Fins Múltiplos do Alqueva e Porto de Sines, com criação de necessidades na área da fiscalização de produtos e

HACCP nos terminais de carga e passageiros ;

Tabela 34 – Ameaças identificadas Ameaças

1. Concorrência de outras formações

O IPBeja está loca l i zado entre duas univers idades com ens ino nesta área. A universidade de Évora localiza-se a 80 km e a Universidade do Algarve a 140 km. O facto de haver um estigma em relação ao ens ino pol i técnico leva a que os potenciais candidatos procurem em primeiras prioridades aquelas insti tuições ;

2. Ba ixa demografia No “Espaço Alqueva” o crescimento dos alunos no pré-escolar nos últimos dez anos

é inferior ao verificado no Alentejo e veri fica -se um decréscimo no número de a lunos no ens ino secundário (Quaternaire, 2008);

3. Número reduzido de candidatos do contingente gera l

Associação por parte dos candidatos de exigências nas áreas da matemática e física às formações em engenharia ;

Um número considerável dos candidatos a EA é originário das escolas profissionais . Neste tipo de ensino a prioridade é uma formação prática que condiciona as competências dos a lunos para a rea l i zaçã o das provas nacionais de acesso necessárias à candidatura de engenharia a l imentar;

Incapacidade de atração de a lunos para os cursos associados à dinâmica de especialização regional, como a engenharia agrícola e agroalimentar (Quaternaire,

2008);

4. Imagem do IPB negativa Imagem do IPBeja ainda não está associada a uma insti tuição de excelência e de

primeira opção por parte dos candidatos ao ens ino superior;

5. Fraco desenvolvimento de

a lguns sectores das agroindústrias

As agroindústrias são um sector pouco desenvolvido, com exceção do vinho e azeite. Apesar do seu grande potencial, os restantes su-bramos têm uma dimensão

económica incipiente (Quaternaire, 2008); Fraca consolidação da filei ra agrícola e agroindustria l (produção de matérias -

primas/transformação/comercia l i zação) (Quaternaire, 2008);

No que respeita à análise interna, tem como objetivo a identificação dos principais pontos fortes (tabela 35) e pontos fracos (tabela 36) que, no presente momento, se colocam perante o curso de EA. Estas variáveis são internas à organização e estão ao alcance do controlo da gestão de topo a curto prazo.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2014

CTCP Engenharia Alimentar 2014 52

Tabela 35 – Pontos fortes identificados Pontos fortes

1. Integração dos di ferentes graus de ens ino

No IPBeja, a licenciatura em Engenharia Alimentar está integrada numa oferta formativa que inclui CET – Licenciatura – Mestrado;

2. Qualificação do Corpo docente

Evolução bastante positiva das qualificações académicas do corpo docente afeto ao curso

de Engenharia Alimentar. Neste momento, o curso conta com 5 Doutores na área científica.

3. Produção Científica associada ao curso

A produção científica e número de projetos de investigação financiados em que participam docentes do curso de Engenharia Alimentar são bastante satisfatórios, pelo menos no enquadramento do IPBeja e do ensino superior Politécnico;

Alguns estudos de investigação aplicada ou inovadores sobre produtos da região, nomeadamente vinhos e queijos, de muito boa qualidade e com resultados visíveis (ADISPOR, 2004);

4. Adequação da estrutura curricular

Forte procura de técnicos Engenheiros Al imentares formados no IPB eja; Composição disciplinar face aos objetivos propostos considerada adequada (ESAB, data);

Adequada articulação entre os conteúdos do mesmo ano curricular (ESAB, data); Carga horária global do curso considerada como suficiente (ESAB, data);

Elevada componente prática do curso (ESAB, data); Adequação da estrutura curricular do curso face às necessidades do mercado de trabalho

(ESAB, data);

Exis tência no plano de estudos de disciplinas subsidiárias como a Tecnologia do Frio crucial na conceção e manutenção de redes de frio para alimentos e disciplinas de embalagem e armazenagem e marketing e distribuição alimentar que formam os alunos nos processos a jusante da produção e transformação de alimentos (ADISPOR, 2004);

5. Instalações e equipamentos adequados

Instalações muito boas, com bons espaços laboratoriais e bons auditórios (ADISPOR, 2004); Equipamento de boa qualidade, com docentes capazes de o utilizarem. Excelente

equipamento do pavilhão das agroindústrias (ADISPOR, 2004);

6. Forte l igação à comunidade

Muito boa ligação na área analítica à produção, nomeadamente de produtos agroalimentares da região (ADISPOR, 2004);

7. Opinião dos alunos

Boa preparação Laboratórios bem equipados

Boas aulas práticas

Bons equipamentos Boa estrutura curricular do curso, correspondência com as expectativas

A divisão das turmas permitiram boas aulas práticas Curso com boa vis ibi l idade no mercado

Exis tência do mestrado como forma de continuidade Boa componente prática e laboratorial que facilita a integração no mercado de trabalho

Tabela 36 – Pontos fracos identificados Pontos fracos

1. Deficiente divulgação do curso

Insuficiente divulgação do curso no ano letivo anterior;

2. Plano de estudos sem unidades Curriculares optativas

Inexistência no plano curricular de unidades curriculares diretamente l igadas à, restauração e hotelaria. Estas áreas são de interesse estratégico regional considerando a indispensável l igação entre a engenharia a limentar e o turismo;

Inexistência de maior diversidade de oferta de Unidades Curriculares que poderiam aparecer no plano de estudos como optativas;

3. Reconhecimento da

Ordem

Inexistência de reconhecimento pela ordem dos engenheiros do curso de Mestrado em Engenharia Alimentar, penalizando a imagem da licenciatura, embora na prática esse

reconhecimento não tenha qualquer influência na vida profissional dos diplomados;

4. Deficiente ligação às empresas na área da inovação

Apesar de haver uma forte l igação às empresas do ponto de vista de apoio técnico e analítico, existe um défice desta l igação na área de inovação e desenvolvimento de produtos, que poderia ser aproveitado para expor o curso no exterior de uma forma pos itiva;

5. Fa l ta de Falta de equipamentos em algumas áreas que condiciona os conteúdos lecionados e

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CTCP Engenharia Alimentar 2014 53

Tabela 36 – Pontos fracos identificados Pontos fracos

equipamento em a lgumas áreas do curso

principalmente as oportunidades de investigação;

6. Alunos

Preparação inicial dos a lunos Falta de condições ambientais, que permitam o suficiente conforto dos a lunos e docentes

nas aulas, devido à inexistência de meios para controlar baixas temperaturas no inverno e o excesso de calor no verão.

Algumas das variáveis identificadas no ambiente interno e externo podem ser sobrepostas numa matriz de SWOT, facilitando a sua análise e a procura de conclusões e recomendações (figura 3).

A matriz de SWOT é constituída por 4 quadrantes. E deve ser lida cruzando as variáveis. Do lado esquerdo (quadrante superior) devem-se tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detetadas. No quadrante inferior, deve-se tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detetadas. No lado direito, quadrante superior, devem ser desenvolvidas as estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades emergentes. As estratégias a desenvolver devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

As principais oportunidades identificadas para os diplomados em EA são, a expansão do mercado de trabalho na região associado ao crescimento de certas fileiras como a do azeite, vinho e produtos tradicionais como o queijo e os produtos cárnicos, comprovando a necessidade de técnicos nesta área num horizonte de 5 anos. A inovação e os projetos integrantes como o Aeroporto de Beja, o Projeto Alqueva, o Porto de Sines devem ser entendidos como grandes oportunidades para estes diplomados. Importa corrigir alguns pontos fracos que podem criar alguma entropia no aproveitamento das oportunidades.

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Análise interna

Pontos fortes Pontos fracos

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1. Mercado de trabalho com indicadores positivos

+ + + - - -

2. Inovação como pilar de desenvolvimento do Alentejo

+ + - -

3. Fileiras agroindustriais em crescimento + + + + -

4. Produtos tradicionais + +

5. Projetos integrantes do Alentejo + + +

Am

eaça

s

1. Concorrência de outras formações + + + -

2. Baixa demografia + + + - - -

3. Número reduzido de candidatos do contingente geral

+ + + - - -

4. Imagem do IPB negativa + + + + -

5. Fraco desenvolvimento de alguns sectores as agroindústrias

+ +

Figura 3 – Análise de SWOT ao curso de Engenharia Alimentar

No campo das ameaças, observa-se a concorrência de outras formações, a baixa demografia contribuindo ambas para um número reduzido de candidatos, observado este ano no contingente geral. Importa perceber o que se passou para, serem introduzidas as despectivas correções no sentido de minimizar este problema em anos posteriores. É ainda fundamental investir, como até aqui, na integração de diferentes graus de ensino na mesma área (CET + Licenciatura + Mestrado) bem como na qualificação e fixação do corpo docente.

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CTCP Engenharia Alimentar 2014 55

18 – Proposta de ações de melhoria

Considerações preliminares:

1. Considera-se fundamental continuar a fortalecer a ligação dos diferentes graus de ensino na mesma área científica (Curso de Especialização Tecnológica + Licenciatura + Mestrado) bem como a qualificação e fixação do corpo docente. O CET de Segurança e Higiene Alimentar tem permitido a captação de alunos com motivação elevada e que não iriam ingressar no ensino superior doutra forma.

2. Os cursos de Engenharia Alimentar e Ciência e Tecnologia dos Alimentos dispõem de instalações excelentes, laboratórios de qualidade, Pavilhão Tecnológico adequado à formação e equipamentos analíticos na maior parte das áreas científicas bastante satisfatórios, apesar de alguns já serem um pouco antigos. No entanto e devido a novos projetos tem-se continuado a aumentar e renovar parte do equipamento existente.

3. A qualificação do corpo docente e a respetiva produção científica bem como os serviços efetuados à comunidade permite-nos encarar com muito otimismo as avaliações que vão ser feitas ao curso por parte da agência de acreditação.

4. Nota-se um grande interesse dos empresários da região em colaborarem com a Escola neste curso, apesar de nos encontrarmos numa região onde o tecido empresarial é muito débil, esta colaboração pode ser incrementada com a aplicação da medida 4 do relatório do ano anterior (com o indicador “Número de alunos da licenciatura que ingressa no Mestrado”). Podemos considerar que a implementação desta medida foi um sucesso pois dos 22 alunos a frequentar o Mestrado, 16 prosseguiram estudos após a licenciatura em Engenharia Alimentar.

5. Verificou-se também um aumento do número de alunos a submeterem-se a avaliação o que contribuiu para um aumento do sucesso.

Como conclusão final, tendo em conta os critérios que têm sido divulgados pela Agência de Acreditação para avaliação dos cursos, parece-nos que a Licenciatura de Engenharia Alimentar tem condições ímpares para encarar com naturalidade este processo. No entanto, parece -nos importante deixar algumas recomendações que resultam da análise do ano em estudo.

18.1 – Debilidades

1 – Elevada dependência dos regimes especiais de acesso, em especial do ingre sso de alunos detentores de DET o que se traduz numa reparação inicial dos alunos, identificada pelos próprios e também pelos docentes, como mais fraca em certas UC’s.

2 – Aumento da taxa de abandono por razões que pensamos serem económicas mas que exigem estudo e atuação imediata por parte do IPB.

3 – A elevada carga horária atual dos docentes, 400 horas, torna difícil o apoio aos alunos ser tão personalizado e próximo como tem sido até agora.

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18.2 – Proposta de melhoria

Medida 1 – Reuniões semestrais com os docentes do curso para detetar os problemas e encontrar soluções.

Medida 2 – Novamente se propõe o estudo aprofundado das razões que levam os alunos ao abandono escolar. Sendo este um problema transversal a todos os cursos do IPBeja pensamos que valeria a pena medidas preventivas comuns a implementar em toda a Instituição.

Medida 3 – A CTCP do curso irá propor junto dos Departamentos a que pertencem as UC do curso de Engenharia Alimentar que na próxima distribuição de serviço docente se continue a fazer um esforço por fixar docentes e cargas horárias no curso no sentido de se manter uma a estabilidade do corpo docente do curso. Será também referido que a carga horária a atribuir aos docentes não poderá ser tão elevada como atualmente para não comprometer a qualidade do ensino ministrado.

18.3 – Implementação das medidas corretivas

Como nota final, na tabela 37 pode-se observar o resumo da implementação das medidas e o respetivo controlo Tabela 37 – Implementação das medidas

Medida Tempo de implementação Prioridade Indicador de implementação

1 Em cada semestre Média

Identificação de problemas e

propostas de solução a registar nas atas das reuniões

2 2º semestre 2014/2015 Média Taxas de abandono menor nos próximos relatórios de

avaliação

3 Tempo de elaboração da próxima

distribuição de serviço docente Média

Valores superiores de ETI no

curso dos docentes e cargas letivas atribuídas médias de

360 horas