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1 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MONTEPIO MULTI - GESTÃO EQUILIBRADA FUNDO DE FUNDOS 31.12.2011 1. Enquadramento Macroeconómico A conjuntura macroeconómica no ano de 2011 ficou marcada pela continuação da recuperação económica global, iniciada na segunda metade de 2009. Todavia o ritmo de recuperação abrandou e os riscos descendentes acentuaram-se, no quadro de diversos choques a que as economias foram sujeitas. Primeiro choque: a incerteza geopolítica resultante da “primavera árabe” conduziu a subidas nos preços das mercadorias, que já vinham a ser suportadas pelo forte crescimento das economias emergentes, tendo aquelas subidas se refletido numa aceleração da inflação que acabou por penalizar o rendimento real das famílias e condicionar o crescimento do consumo privado. Segundo choque: o sismo do Japão. A área afetada não foi particularmente importante no seio do tecido empresarial japonês, mas os efeitos sobre a economia mundial foram bem superiores ao inicialmente esperados, evidenciando a capilaridade da indústria e da logística mundiais, com os atrasos nos fornecimentos de componentes eletrónicas e de automóveis a conduzirem a paragens de fábricas por todo o Mundo e a refletirem-se num abrandamento do consumo privado nos meses contíguos ao sismo, interrompendo também o processo de melhoria no mercado laboral que se vinha a observar nos EUA, algo que não é despiciente atendendo à importância do consumidor americano para a economia mundial. Terceiro choque: a contínua irresolução da crise da dívida soberana da Zona Euro, que teve efeitos no aumento dos prémios de risco nos mercados financeiros, conduzindo a condições financeiras mais restritivas para os agentes económicos, não só nos países mais afetados, mas também com efeitos de contágio sobre o sistema financeiro internacional, com impacto ao nível das decisões de consumo e de investimento. O alastrar da mira dos mercados a Espanha e Itália colocou a crise noutro patamar: o dos efeitos económicos sobre a economia mundial das medidas de austeridade nestes países, sendo que a própria França também começou a ver ameaçado o seu rating triple A (entretanto já cortado no início de 2012 por uma das três principais agências), conduzindo o Governo a anunciar medidas que visam uma consolidação orçamental mais tempestiva. Nem mesmo as economias emergentes parecem estar imunes a estes desenvolvimentos, com o Brasil a iniciar logo no final de agosto a inversão da sua política monetária com uma inesperada descida de taxas, mas que a estagnação do PIB do 3º trimestre posteriormente conhecida veio dar mais do que razão aos receios dos responsáveis daquela autoridade monetária. Na China o PIB cresceu em 2011 ao mesmo ritmo de 2009, ano em que a crise económica e financeira mundial -5.5 -4.5 -3.5 -2.5 -1.5 -0.5 0.5 1.5 2.5 3.5 1ºT09 2ºT09 3ºT09 4ºT09 1ºT10 2ºT10 3ºT10 4ºT10 1ºT11 2ºT11 3ºT11 4ºT11 (tvh, %) Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) EUA Zona Euro Portugal Fonte: Thomson Reuters.

Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

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1

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

MONTEPIO MULTI - GESTÃO EQUILIBRADA – FUNDO DE FUNDOS

31.12.2011

1. Enquadramento Macroeconómico

A conjuntura macroeconómica no ano de 2011 ficou marcada pela continuação da recuperação económica global, iniciada na segunda metade de 2009. Todavia o ritmo de recuperação abrandou e os riscos descendentes acentuaram-se, no quadro de diversos choques a que as economias foram sujeitas. Primeiro choque: a incerteza geopolítica resultante da “primavera árabe” conduziu a subidas nos preços das mercadorias, que já vinham a ser suportadas pelo forte crescimento das economias emergentes, tendo aquelas subidas se refletido numa aceleração da inflação que acabou por penalizar o rendimento real das famílias e condicionar o crescimento do consumo privado. Segundo choque: o sismo do Japão. A área afetada não foi particularmente importante no seio do tecido empresarial japonês, mas os efeitos sobre a economia mundial foram bem superiores ao inicialmente esperados, evidenciando a capilaridade da indústria e da logística mundiais, com os atrasos nos fornecimentos de componentes eletrónicas e de automóveis a conduzirem a paragens de fábricas por todo o Mundo e a refletirem-se num abrandamento do consumo privado nos meses contíguos ao sismo, interrompendo também o processo de melhoria no mercado laboral que se vinha a observar nos EUA, algo que não é despiciente atendendo à importância do consumidor americano para a economia mundial.

Terceiro choque: a contínua irresolução da crise da dívida soberana da Zona Euro, que teve efeitos no aumento dos prémios de risco nos mercados financeiros, conduzindo a condições financeiras mais restritivas para os agentes económicos, não só nos países mais afetados, mas também com efeitos de contágio sobre o sistema financeiro internacional, com impacto ao nível das decisões de consumo e de investimento. O alastrar da mira dos mercados a Espanha e Itália colocou a crise noutro patamar: o dos efeitos económicos sobre a economia mundial das medidas de austeridade nestes países, sendo que a própria França também começou a ver ameaçado o seu rating triple A (entretanto já cortado no início de 2012 por uma das três principais agências), conduzindo o Governo a anunciar medidas que visam uma consolidação orçamental mais tempestiva. Nem mesmo as economias emergentes parecem estar imunes a estes desenvolvimentos, com o Brasil a iniciar logo no

final de agosto a inversão da sua política monetária com uma inesperada descida de taxas, mas que a estagnação do PIB do 3º trimestre posteriormente conhecida veio dar mais do que razão aos receios dos responsáveis daquela autoridade monetária. Na China o PIB cresceu em 2011 ao mesmo ritmo de 2009, ano em que a crise económica e financeira mundial

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Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

EUA Zona Euro Portugal

Fonte: Thomson Reuters.

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estava no seu pleno, facto que está a mudar as preocupações das autoridades do controlo da inflação para o combate ao abrandamento. A economia global fechou o ano com um fraco ímpeto de crescimento, apenas com os EUA a registarem crescimentos minimamente decentes entre as principais economias desenvolvidas, na medida em que a Zona Euro, o Reino Unido e o Japão contraíram no 4º trimestre. Neste contexto, o Fundo Monetário Internacional (FMI), nas suas previsões intermédias de janeiro, veio rever em baixa o crescimento para a economia mundial quer para 2011 (de +4,3% para +3,8%), quer para 2012 (de +4,5% para +3,3%). Apesar do abrandamento, continuaram a ser visíveis ritmos de crescimento bastante diferenciados em 2011 entre as economias desenvolvidas (+1,6%) e as economias emergentes e em desenvolvimento (+6,2%). Daí que para acelerar o crescimento torna-se importante a ação da política económica, nomeadamente, ao nível da resolução da crise da dívida soberana, da inversão da política monetária nas economias emergentes e por novos estímulos monetários nas economias desenvolvidas, num contexto em que o endividamento público da generalidade destas últimas constitui um forte constrangimento à política orçamental. Estados Unidos da América

Depois de um 1º semestre em que o PIB cresceu a um ritmo anualizado inferior a 1,0%, o 2º semestre do ano foi marcado pela aceleração do crescimento da maior economia do mundo, pelo que em 2011 o PIB cresceu 1,7%, depois de ter aumentado 3,0% em 2010. No início de 2011 as perspetivas eram de que o ímpeto de crescimento do final de 2010 pelo menos fosse mantido. No entanto, a atividade económica acabou por ser confrontada pelos referidos choques que afetaram a economia mundial. Zona Euro

Na Zona Euro, após um arranque de 2011 marcado pela consolidação da recuperação iniciada na segunda metade de 2009, a economia entrou em marcado abrandamento no segundo trimestre do ano. Numa primeira fase refletindo os choques conjuntos da subida dos preços das mercadorias e dos efeitos dos atrasos dos fornecimentos industriais provenientes do Japão, na sequência do sismo. Numa segunda fase em resultado do efeito da intensificação da crise da dívida soberana na região, que se consubstanciaram em fortes divergências geográficas, particularmente ao nível das economias que tiveram de enveredar por processos de acentuada consolidação orçamental. Os efeitos macroeconómicos dessa consolidação estavam inicialmente mais limitados, já que se encontravam restritos sobretudo aos países sob programas de assistência financeira (Grécia, Irlanda e Portugal). No entanto, a partir de meados do ano as taxas de juro da dívida pública de Itália e Espanha subiram acentuadamente em mercado secundário, países que, devido à sua dimensão, tornam as políticas de consolidação orçamental recessivas para o conjunto da Zona Euro. Assim, em resultado da subida das taxas de juro da dívida soberana, dos efeitos da desalavancagem do setor bancário na economia real e das medidas adicionais de consolidação orçamental, a economia da moeda única terminou o último trimestre do ano a contrair, naquela que terá sido uma entrada em recessão técnica, cuja duração estará naturalmente condicionada pelos futuros desenvolvimentos no capítulo da crise da dívida. Ainda assim, o PIB da região conseguiu crescer 1,5% em 2011, mas em desaceleração face ao crescimento de 1,8% observado em 2010. Portugal

A atividade económica caiu em todos os trimestres, especialmente no derradeiro trimestre do ano (decréscimo em cadeia de 1,3%). No conjunto do ano, o PIB terá contraído 1,5%, depois de em 2010 ter conseguido crescer 1,4%, mas não tendo sequer conseguido recuperar metade do que havia caído em 2009 (-2,9%). A quebra da atividade no arranque do ano começou por refletir as medidas de austeridade implementadas pelo Governo, nomeadamente o aumento de impostos e os cortes de remunerações dos funcionários públicos. Num contexto de crescentes dificuldades de financiamento dos agentes, no início de abril, Portugal formalizou um pedido de assistência financeira ao BCE, o FMI e a Comissão Europeia (comummente referida de troika). No âmbito do programa de ajustamento económico e financeiro elaborado com essas entidades, foi anunciado mais um vasto conjunto de medidas, que implicaram uma considerável deterioração das perspetivas quanto à evolução da procura interna. A forte contração da atividade no final do ano esteve naturalmente também intrinsecamente associada às medidas adotadas e anunciadas pelo Governo com o objetivo de dar cumprimentos ao acordo assinado, destacando-se: i) o aumento do IVA na energia; ii) a sobretaxa aplicada ao subsídio de Natal; iii) as expectativas dos agentes face às fortes medidas de austeridade para 2012 inscritas no Orçamento de Estado para 2012; iv)

o abrandamento e/ou mesmo contração da atividade em alguns dos nossos principais parceiros comerciais.

(unidade: %)

BdP Efe. CE BCE Efe. CE BdP CE BCE CE BdP CE BCE CE

PIB -1.6 -1.5 -1.6 1.6 1.5 1.5 -3.1 -3.0 0.3 0.5 0.3 0.7 1.3 1.3

Consumo Privado -3.6 - -3.8 0.4 - 0.5 -6.0 -5.8 0.1 0.4 -1.8 -1.1 0.9 1.0

Consumo Público -3.2 - -3.7 0.1 - 0.1 -2.9 -4.1 0.1 -0.2 -1.4 -2.4 0.5 0.2

Investimento (FBCF) -11.2 - -11.3 2.0 - 2.0 -12.8 -10.3 0.1 0.5 -1.8 0.6 1.9 2.8

Exportações 7.3 - 6.8 6.3 - 6.0 4.1 3.8 3.2 3.4 5.8 5.5 5.5 5.3

Importações -4.3 - -4.8 4.7 - 4.8 -6.3 -5.0 2.3 3.0 0.7 1.2 4.9 5.0

Inflação 3.6 3.6 3.6 2.7 2.7 2.6 3.2 3.3 2.0 1.7 1.0 1.3 1.5 1.6

Taxa de Desemprego - 12.6 12.7 - 10.1 10.0 - 13.8 - 10.1 - 13.6 - 10.0

Previsões Económicas para Portugal e para a Zona Euro

2013

Portugal Zona Euro

20122011

Portugal Zona Euro

N o tas: "Efe." corresponde aos dados efectivos já divulgados para 2011; A inflação é medida pela variação homóloga do IPCH.

F o ntes: Banco de Portugal (BdP), 10 de janeiro de 2012; Comissão Europeia (CE), 10 de novembro de 2011 para a Zona Euro e 21 de dezembro de 2011 para Portugal; e Banco Central Europeu

(BCE), 8 de dezembro de 2011.

Portugal Zona Euro

Page 3: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

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Mercados Financeiros

O ano de 2011 até contou com um bom arranque, traduzido numa inicial melhoria do sentimento de mercado que durou sensivelmente até o início do mês de fevereiro. Todavia, o ano acabou por ser marcado pelo regresso da aversão ao risco dos investidores – depois de 2009 e 2010 terem representado anos de recuperação face à hecatombe observada em 2008 – e consequente perda de atratividade da maioria dos ativos cíclicos, com o ouro e o petróleo a constituírem as principais exceções (que confirmam a regra), embora por razões opostas. No caso do ouro, porque foi fazendo jus ao seu reconhecido estatuto de ativo de refúgio. No caso petróleo, essencialmente por causa da turbulência observada no Norte de África e o Médio Oriente, regiões de enorme importância no que toca à oferta desta matéria-prima.

O principal driver dos mercados ao longo do ano foi, sem qualquer dúvida, a crise da dívida soberana da Zona Euro, cujos desenvolvimentos, ora favoráveis, ora desfavoráveis, foram provocando consideráveis oscilações no sentimento do mercado, mas tendencialmente negativos. Para além deste principal driver, houve outros, alguns dos quais também

associados à crise da dívida soberana, e que acabaram por se traduzir numa degradação das perspetivas para o crescimento da economia global, como sendo: i) as fortes subidas nos preços das fontes energéticas, designadamente na primeira metade do ano, associadas ao consumo crescente das economias emergentes e aos já referidos confrontos no Norte de África e Médio Oriente; ii) o sismo vivido no Japão, que provocou atrasos nas entregas de mercadorias um pouco por todo o mundo, especialmente para a indústria automóvel; iii) os receios de uma travagem abrupta das economias emergentes, particularmente da China, em face das medidas contra cíclicas adotadas; iv) a dissipação dos estímulos da política monetária às economias ocidentais, segundo programa de expansão monetária nos EUA a aproximar-se do seu termo e, sobretudo, com o início do ciclo de aperto da política monetária por parte do BCE, pese embora em ambos os casos se tenha assistido a uma nova intensificação das políticas expansionistas sensivelmente no último quartel do ano. A Fed anunciou a compra, até junho de 2012, de 400 mil milhões de dólares de Títulos do Tesouro com maturidades entre 6 e 30 anos, os quais serão financiados pela venda de igual montante de Títulos do Tesouro de maturidades até 3 anos (operação twist). Por outro lado, o BCE anulou, em apenas dois meses, as duas subidas da refi rate que havia efetuado nos

meses de abril e julho, voltando a colocar as taxas em níveis mínimos históricos, manifestando claras preocupações para com as perspetivas de crescimento da região na reta final do ano, num contexto de irresolução da crise da dívida soberana; v) o impasse nas negociações quanto ao aumento do teto da dívida pública norte-americana e os receios de incumprimento da maior economia do mundo; vi) o impasse nas negociações sobre os cortes orçamentais a efetuar nos EUA, também já na reta final do ano; vii) os cortes de rating da dívida pública dos EUA, para além dos efetuados aos países que fazem parte da Zona Euro; vii) os distúrbios resultantes das cheias na Tailândia ao nível do fornecimento de peças para automóveis e para computadores, particularmente sentidos no Japão e nos EUA; ix) a intensificação dos receios quanto à saúde do sistema financeiro na Europa. Mercado Monetário e Dívida Pública

30 set 11 30 jun 11 31 dez 10

Refi Rate 1.00 -50 -25 0

Euribor 3M 1.356 -20 -19 35

Euribor 6M 1.617 -14 -17 39

Euribor 12M 1.947 -14 -22 44

Fed Funds 0.25 0 0 0

Libor USD 3M 0.581 21 34 28

Libor USD 6M 0.809 25 41 35

Libor USD 12M 1.128 26 39 35

Bancos Centrais e Mercado Monetário

31 dez 11 Valor (%)Variação (p.b.)

30 set 11 30 jun 11 31 dez 10

Bunds 2Y 0.144 -41 -147 -72

Bunds 10Y 1.829 -6 -120 -113

Treasuries 2Y 0.239 0 -22 -35

Treasuries 10Y 1.876 -4 -128 -142

Dívida Pública Alemã e Americana

31 dez 11 Valor (%)Variação (p.b.)

30 set 11 30 jun 11 31 dez 10

Grécia 3313 1234 1982 2363

Irlanda 662 84 -223 68

Portugal 1153 249 366 789

Espanha 326 1 84 77

Itália 528 163 342 343

Grécia 13408 7246 10896 12271

Irlanda 785 88 -405 352

Portugal 1592 -69 434 1252

Espanha 316 23 133 57

Itália 497 127 349 296

10Y

2Y

Spreads face ao Bund

31 dez 11 Valor (p.b.)Variação (p.b.)

Page 4: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

4

Dívida Privada, Ações, Câmbios e Mercadorias

30/set/11 30/jun/11 31/dez/10

EUA Dow. Jones Ind. 12 217.6 11.95 -1.59 5.53

S&P 500 1 257.6 11.15 -4.77 0.00

Nasdaq 2 605.2 7.86 -6.07 -1.80

Europa Eurostoxx 50 2 316.6 6.28 -18.68 -17.05

FTSE 100 (R. Unido) 5 572.3 8.65 -6.28 -5.55

PSI-20 (Portugal) 5 494.3 -6.74 -24.98 -27.60

CAC 40 (França) 3 159.8 5.96 -20.65 -16.95

DAX (Alemanha) 5 898.4 7.20 -20.04 -14.69

IBEX (Espanha) 8 566.3 0.23 -17.31 -13.11

FTSE MIB (Itália) 15 089.7 1.71 -25.25 -25.20

WSE WIG20 (Polónia) 2 144.5 -2.02 -23.47 -21.85

Prague PX (R. Checa) 911.1 -2.44 -25.65 -25.61

BUX (Hungria) 16 974.2 7.60 -25.20 -20.41

SKSM (Eslováquia) 215.5 -3.13 -4.34 -6.48

RTSI (Rússia) 1 381.9 3.04 -27.53 -21.94

Ásia Nikkey 225 (Japão) 8 455.4 -2.82 -13.86 -17.34

Hang Seng (Hong-Kong) 18 434.4 4.79 -17.70 -19.97

Shangai Comp. (China) 2 199.4 -6.77 -20.37 -21.68

Sensex 30 (India) 15 454.9 -6.07 -17.99 -24.64

A. Latina Ibovespa (Brasil) 56 754.1 8.47 -9.05 -18.11

Mexbol (México) 37 077.5 10.67 1.42 -3.82

Legenda: Última - variação do índice na última sessão do dia 31-dez-11 face à sessão anterior.

Indices de Acções 31/dez/11%

Mercado Acionista

30 set 11 30 jun 11 31 dez 10

EUR/USD 1.30 -3.6% -10.7% -3.0%

EUR/GBP 0.84 -2.8% -7.5% -2.5%

EUR/YEN 99.77 -3.8% -14.7% -8.1%

Dollar Index 80.18 2.1% 7.9% 1.5%

31 dez 11 ValorVariação (%)

Mercado Cambial

30 set 11 30 jun 11 31 dez 10

CRB Index 305.3 2.4% -9.7% -8.3%

GSCI S&P 644.9 9.1% -3.6% 2.1%

Agrícolas 434.4 2.1% -5.5% -14.9%

Energia 330.2 13.0% -1.9% 8.8%

Gado 296.0 -1.4% 3.2% 10.8%

Metais de Base 371.6 2.2% -20.3% -20.9%

Metais Preciosos 2 131.7 -3.9% 0.4% 7.2%

31 dez 11 ValorVariação (%)

Mercado das Commodities

30 set 11 30 jun 11 31 dez 10

Itraxx 173.4 -28 67 69

Itraxx Financials 279.7 16 160 117

Itraxx Cross Over 753.5 -83 356 317

Dívida Privada

31 dez 11 Valor (p.b)Variação (p.b.)

Índices de CDS 5Y

Page 5: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

5

ANO Rendibilidade Risco Classe de Risco

2001 -5.83% 9.6% 3

2002 -11.98% 8.5% 3

2003 3.48% 6.4% 3

2004 3.20% 4.4% 2

2005 11.65% 4.3% 2

2006 4.89% 5.1% 3

2007 2.26% 7.1% 3

2008 -26.77% 12.8% 4

2009 15.95% 9.8% 3

2010 7.19% 8.8% 3

2011 -9.22% 12.5% 4

2. Política de Investimento O Fundo tem por objectivo proporcionar aos seus participantes uma adequada valorização do capital a médio e longo prazo, numa óptica de gestão prudente, mediante a constituição de uma carteira de activos orientada para a aquisição de unidades de participação de fundos de investimento nacionais e internacionais e seleccionada de acordo com a política de investimentos indicada, a qual visa garantir uma adequada conjugação das variáveis rendibilidade, liquidez e risco. O fundo detém, no mínimo, 2/3 do seu valor líquido global investido em unidades de participação de outros fundos, sendo o restante aplicado em meios líquidos. O Fundo visa a constituição de uma carteira equilibrada com investimento em cerca de 55% em depósitos, fundos de tesouraria e de obrigações, e em cerca de 45% em fundos de acções nacionais e internacionais, que em cada momento procurará adaptar-se às condições de investimento nos diferentes mercados. O Fundo assume a natureza de um fundo misto que não poderá deter mais de dois terços do seu valor líquido global investidos em fundos de acções. O fundo não investe em fundos cuja comissão de gestão seja superior a 2,5%. A carteira do Fundo será constituída por fundos harmonizados, geridos por sociedades gestoras sediadas em Estados membros da União Europeia, e que obedecem à Directiva comunitária nº 85/611/CEE, de 20 de Dezembro, bem como pelos fundos geridos pela sociedade gestora. O Fundo investirá, preferencialmente, em fundos de capitalização, não havendo lugar à distribuição de rendimentos. 3. Rendibilidade do Fundo A evolução da rendibilidade e risco do Fundo desde o seu início de actividade é a seguinte (anos civis): Até 2005 (inclusive) as rendibilidades foram calculadas com base no valor da unidade de participação divulgada no último dia útil de cada ano. Desde 2006 as mesmas foram calculadas baseadas no último dia útil de mercado de cada ano. As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, uma vez que o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). 4. Activos sob gestão, número/valor unitário de unidades de participação O valor total da carteira do Fundo era, a 31 de Dezembro de 2011, de 7,5 milhões de Euros. A composição da carteira do Fundo, no final de 2011 encontra-se discriminada no Anexo 1 deste Relatório.

Page 6: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

6

O número de unidades de participação em circulação, o seu valor unitário e o valor líquido global do Fundo no final de cada um dos últimos 5 anos civis, são os seguintes: 5. Comissões suportadas pelos participantes do Fundo Nos últimos três anos não houve qualquer variação nas comissões cobradas aos participantes do Fundo, sendo as mesmas as seguintes:

Comissão de Subscrição – 0%

Comissão de Resgate: 1%, se o período de permanência no Fundo for inferior a 365dias; 0% se o período for igual ou superior a 365 dias.

6. Custos e Proveitos do Fundo Os Custos e Proveitos do Fundo nos últimos três anos civis são os seguintes: Dos quais destacamos os seguintes custos suportados pelo Fundo:

Valor Líquido Valor da unidade Nº Up´s

Anos global do fundo de participação em circulação

2007 14 188 457 51.2069 277 081.0000

2008 6 023 467 37.4670 160 767.2619

2009 6 341 789 43.4462 145 968.6871

2010 5 338 429 46.5701 114 632.1614

2011 7 549 148 42.3808 178 126.6213

Proveitos 1 874 460 1 438 628 1 387 621

Custos 1 042 959 1 019 075 2 207 501

Res. Líquido 831 501 419 553 -819 880

201120102009

Page 7: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

7

Lisboa, 28 de Março de 2012

Comissão de Gestão 65 587 70 318 56 547

Comissão de Depósito 2 852 3 057 2 459

Taxa de supervisão 1 200 1 200 1 111

Custos de auditoria 1 536 1 542 1 791

Comissão de carteira de títulos 429 228 1 683

2011Custos 20102009

Page 8: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

8

Fundo de Investimento : Multi Gestão Equilibrada - FF

Composição da Carteira em 2011-12-31

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

A. COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA CARTEIRA DE APLICAÇÕES DOS FUNDOS INVEST. MOBILIÁRIO

3 - UPS DE ORGANISMOS INVEST.COLECTIVO (OIC)

3.1 - OIC domiciliados em Portugal 2 722 803

Montepio Obrigações 1 045 667 79.51 79.51 13 151 EUR

Montepio Taxa Fixa 504 944 64.30 64.30 7 853 EUR

Montepio Ac. Europa 94 738 30.10 30.10 3 147 EUR

Montepio Capital 333 238 4.87 4.87 68 400 EUR

Montepio Global 185 873 5.08 5.08 36 605 EUR

Montepio Merc Emerg 188 056 10.49 10.49 17 920 EUR

Montepio ACC Intern 370 287 2.67 2.67 138 565 EUR

3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da UE 4 302 344

Schroder Eur Gv Bd € 210 648 8.85 8.85 23 802 EUR

HSBC Pan European € 149 356 24.98 24.98 5 980 EUR

BGF European € 179 620 66.60 66.60 2 697 EUR

MS Latin American $ 172 216 47.26 61.15 3 644 USD

HSBC GL Emerg Fxd $ 79 331 14.61 18.91 5 429 USD

MS Eurozone AlphaA € 129 467 6.55 6.55 19 766 EUR

HSBC US Equity $ 101 301 17.72 22.93 5 716 USD

Mellon Global Bond € 153 862 1.62 1.62 95 100 EUR

Mellon Pan Euro $ 111 007 1.38 1.78 80 507 USD

Mellon US Equity $ 74 141 0.83 1.07 89 739 USD

Mellon Asian € 46 445 1.85 1.85 25 066 EUR

Fidelity Euro Bond € 141 924 11.14 11.14 12 740 EUR

Fidelity Euro Bl Ch€ 107 548 12.28 12.28 8 758 EUR

Fidelity Japan ¥ 21 175 0.94 94.47 22 459 JPY

Fidelity America $ 71 709 3.73 4.83 19 218 USD

HSBC GL Emerg Mkts $ 3 066 10.50 13.59 292 USD

Fidelity Emerg Mkt $ 21 437 13.97 18.07 1 535 USD

Pictet Emerg Mkts $ 60 614 362.96 469.63 167 USD

Pictet Eur Bond € 121 587 405.29 405.29 300 EUR

Pictet Europe Sel € 127 339 404.25 404.25 315 EUR

Pictet US Select $ 64 883 88.04 113.91 737 USD

Pictet Japan Sel ¥ 21 115 62.10 6 222.70 340 JPY

BGF GL. Gov. Bond € 216 787 22.23 22.23 9 752 EUR

BNPP WD Emerg $ 107 130 399.74 517.22 268 USD

BGF US FLEXIBLE A2H 162 446 11.02 11.02 14 741 EUR

MS US ADVANT ZH 147 397 37.63 37.63 3 917 EUR

HSBC ASIA EXJPN AHC 96 016 14.17 14.17 6 776 EUR

Schroder Intl € SHT 96 775 7.00 7.00 13 825 EUR

SCHRODER ISF EM DBT$ 195 941 22.27 28.81 8 800 USD

SCHRODER INT US LC$ 207 018 58.40 75.56 3 545 USD

SCHRODER INTL EURO 191 449 16.59 16.59 11 540 EUR

SCHRODER INTL EU EQ 180 283 34.57 34.57 5 215 EUR

SCHR ITL US SM&MC$ 207 771 119.07 154.06 1 745 USD

SISF-GL CR DUR HEDG- 189 364 105.79 105.79 1 790 EUR

SCHR INTL GLOB EN-C$ 134 177 24.89 32.21 5 390 USD

Anexo 1

Page 9: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

9

Fundo de Investimento : Multi Gestão Equilibrada - FF

Composição da Carteira em 2011-12-31

Valor Total Juro Corrido Preço Unit. Mda

Preço Unit.

Quantidade

Designação (EUR) (EUR) (EUR)

7 025 147

7 - LIQUIDEZ

7.1 - À vista 372 242

7.1.2 - Depósitos à ordem

DO MG 1.0244% 21 372 242 EUR

372 242

372 242

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores Activos 177 010

9.2 - Valores Passivos -25 251

151 759

B. VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 7 549 147

178 126.62 D. NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM CIRCULAÇÃO

Page 10: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

10

ATIVO PASSIVO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período N Per.N -1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos

Bruto Mv mv/P Líquido Líquido N N-1

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC 1

21 OBRIGAÇÕES 61 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 8 906 331 5 731 608

22 AÇÕES 62 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS -638 479 50 045

23 OUTROS TÍTULOS DE CAPITAL 64 RESULTADOS TRANSITADOS 101 176 -862 777

24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 7 674 905 265 275 915 033 7 025 147 5 271 916 65 RESULTADOS DISTRIBUÍDOS

25 DIREITOS

26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA 66 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -819 880 419 553

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 7 674 905 265 275 915 033 7 025 147 5 271 916 TOTAL DO CAPITAL DO OIC 7 549 148 5 338 429

OUTROS ATIVOS 48 PROVISÕES ACUMULADAS

31 OUTROS ATIVOS 481 PROVISÕES PARA ENCARGOS

TOTAL DE OUTROS ATIVOS TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS 0 0

TERCEIROS TERCEIROS

411+...+418 CONTAS DE DEVEDORES 177 010 177 010 80 029 421 RESGATES A PAGAR AOS PARTICIPANTES

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 177 010 0 0 177 010 80 029 422 RENDIMENTOS A PAGAR AOS PARTICIPANTES

DISPONIBILIDADES 423 COMISSÕES A PAGAR 9 848 6 359

11 CAIXA 424+...+429 OUTRAS CONTAS DE CREDORES 7 360 7 774

12 DEPÓSITOS À ORDEM 372 221 372 221 0 43+12 EMPRÉSTIMOS OBTIDOS 15 750

13 DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRÉ-AVISO TOTAL DOS VALORES A PAGAR 17 208 29 883

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO

18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 372 221 372 221 0 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

51 ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS 21 21 56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO

52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO 58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 8 043

58 OUTROS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 16 367 59 CONTAS TRANSITÓRIAS PASSIVAS

59 CONTAS TRANSITÓRIAS ATIVAS

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ATIVOS 21 21 16 367 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 8 043 0

TOTAL DO ATIVO 8 224 157 265 275 915 033 7 574 399 5 368 312 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 7 574 399 5 368 312

Total do Número de Unidades de Participação 178 126.6213 114 632.1614 Valor Unitário da Unidade de Participação 42.3808 46.5701

Abreviaturas: Mv - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

__________________________________ _____________________________________________

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Page 11: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

11

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Valores em Euros)

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADE PERANTE TERCEIROSCÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos CÓDIGO DESIGNAÇÃO Períodos

N N-1 N N-1

OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS

911 À vista 911 À vista

912 A prazo (Forw ards cambiais) 586 798 1 514 775 912 A prazo (Forw ards cambiais)

913 Sw aps cambiais 913 Sw aps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

TOTAL 586 798 1 514 775 TOTAL 0 0

OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Sw ap de taxa de juro 922 Sw ap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

OPÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPÇÕES SOBRE COTAÇÕES

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 935 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS DE TERCEIROS

942 Opções a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos

944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)

945 Empréstimo de títulos 943 Valores cedidos em garantia

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

TOTAL DOS DIREITOS 586 798 1 514 775 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 0 0

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 586 798 1 514 775

O Responsável pela Contabilidade O Responsável pela Gestão

__________________________________ _____________________________________________

Page 12: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

12

CUSTOS E PERDAS Período PROVEITOS E GANHOS Período

CÓDIGO DESIGNAÇÃO N N-1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO N N-1

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

712+713 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 812+813 Da carteira de Títulos e Outros Ativos

711+714+717+718 De Operações Correntes 9 13 811+814+817+818 Outras, de Operações Correntes 4 465 3 559

719 De Operações Extrapatrimoniais 819 De Operações Extrapatrimoniais

COMISSÕES E TAXAS RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS

722+723 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 1 683 228 822+…+824/5 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 12 534 16 024

724+…+728 Outras, de Operações Correntes 60 116 74 575 829 De Operações Extrapatrimoniais

729 De Operações Extrapatrimoniais GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 832+833+837 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 1 068 002 1 329 257

732+733 Da carteira de Títulos e Outros Ativos 1 875 099 932 096 831+838 Outras, de Operações Correntes

731+738 Outras, de Operações Correntes 839 De Operações Extrapatrimoniais 286 822 73 209

739 De Operações Extrapatrimoniais 260 498 2 116 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

IMPOSTOS 851 Provisões para encargos

7411+7421 Imposto sobre e Rendimento 8 305 8 505

7412+7422 Impostos Indiretos

7418+7428 Outros Impostos

75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para encargos 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 15 798 16 579

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1 791 1 542

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 2 207 501 1 019 075

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 1 387 621 1 438 628

781 Valores incobráveis

782 Perdas extraordinárias PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

783 Perdas imputáveis a Exercícios Anteriores 881 Recuperação de Incobráveis

788 Outros Custos e Perdas Eventuais 882 Ganhos Extraordinários

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0 0 883 Ganhos de Exercícios Anteriores

884…888 Outros Ganhos Eventuais

63 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 0 0

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 419 553 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) 819 880

TOTAL 2 207 501 1 438 628 TOTAL 2 207 501 1 438 628

(8x2/3/4//5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos -796 246 412 957 D-C Resultados Eventuais 0 0

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 26 324 71 093 B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento -811 575 428 058

B-A Resultados Correntes -819 880 419 553 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -819 880 419 553

O responsável pela Contabilidade O responsável pela Gestão

________________________ ____________________

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Page 13: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

13

Período Período

De 2011-01-01 a 2011-12-31 De 2010-01-01 a 2010-12-31

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS

Subscrição de unidades de participação 234 708 736 041

234 708 736 041

PAGAMENTOS

Resgates de unidades de participação 1 483 487 2 158 954

1 483 487 2 158 954

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC ( 1 248 779) ( 1 422 913)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E

OUTROS ATIVOS

RECEBIMENTOS

Vendas de Títulos e outros ativos 2 023 457 686 179

Rendimento de Títulos e outros ativos 28 788 32 349

Outros rec. Carteira de títulos 35 128 57

2 087 373 718 585

PAGAMENTOS

Compra de títulos e outos ativos 400 727 167 234

Outras taxas e comissões 1 679 228

Outros pagam. Carteira de títulos 1 306

403 712 167 462

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos 1 683 661 551 123

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS

Operações Cambiais 13 730 051 18 047 453

13 730 051 18 047 453

PAGAMENTOS

Operações Cambiais 13 711 463 18 149 830

13 711 463 18 149 830

Fluxo das operações a prazo e de Divisas 18 588 ( 102 377)

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS

Juros de Depósitos Bancários 3 494 2 827

Contração de Empréstimos 15 750

3 494 18 577

PAGAMENTOS

Comissão de Gestão 56 218 70 804

Comissão de Depósito 2 526 3 078

Impostos e taxas 9 075 15 947

Reembolso de Empréstimos 15 750

Outros pag. Operações correntes 1 174 1 539

84 743 91 368

Fluxo das operações de Gestão Corrente ( 81 249) ( 72 791)

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período 372 221 ( 1 046 958)

Disponibilidades no Início do Período 0 1 046 958

Disponibilidades no Fim do Período 372 221 0

O RESPONSÁVEL PELA O RESPONSÁVEL PELA

CONTABILIDADE GESTÃO

__________________

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Discriminação dos Fluxos

Page 14: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

14

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO MONTEPIO MULTI GESTÃO

EQUILIBRADA – FUNDO DE FUNDOS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Montantes expressos em Euros - €)

INTRODUÇÃO

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Montepio Multi Gestão Equilibrada – Fundo de Fundos (Fundo), iniciou a sua actividade em 18 de Setembro de 2000.Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objectivo proporcionar aos seus participantes uma adequada valorização do capital a médio e longo prazo, numa óptica de gestão equilibrada, mediante a constituição de uma carteira de activos orientada para a aquisição de unidades de participação de Fundos de investimento nacionais e internacionais. De salientar que no dia 28 de Novembro de 2011 o Fundo FiniFundo Moderado da Finivalor, foi integrado por fusão no Fundo Montepio Multi Gestão Equilibrada. Desta forma, as demonstrações financeiras do Fundo, com referência a 31 de Dezembro de 2011, incluem o efeito desta fusão, pelo que este facto deverá ser considerado para efeitos de comparabilidade. O Fundo visa a constituição de uma carteira equilibrada de Fundos de tesouraria, obrigações e acções, nacionais e internacionais, a partir de uma estrutura de base, que em cada momento procurará adaptar-se às condições de investimento nos diferentes mercados. De acordo com o regulamento de gestão, os rendimentos do Fundo não são distribuídos, sendo incorporados no valor da unidade de participação. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Montepio Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (Sociedade Gestora).As funções de entidade comercializadora e de banco depositário são exercidas pela Caixa Económica Montepio Geral.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Fundos de Investimento Mobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

Nota 1 - Quadro 1 - CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, desmaterializadas, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam, com um valor inicial mínimo de subscrição de uma unidade de participação.

Page 15: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

15

O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o exercício de 2011 apresenta o seguinte detalhe: Nota 1 – Quadro 2

O número de participantes por escalões em 31 de Dezembro de 2011 apresenta o seguinte detalhe: Nota 1 - Quadro 3

A evolução trimestral do valor do Fundo e do valor da unidade de participação nos exercícios de 2009 a 2011 foram as seguintes:

Nº Participantes por escalão

Escalões Nº Participantes

Ups ≥ 25% 0

10% ≤ Ups < 25% 0

5% ≤ Ups < 10% 1

2% ≤ Ups < 5% 1

0,5% ≤ Ups < 2% 36

Ups < 0,5% 1019

Valor Líquido Valor da unidade Nº Up´s em

Ano Mês global do fundo de participação circulação

2011 março 5 092 560 46.5712 109 350.0215

junho 4 597 200 45.9910 99 958.6159

setembro 3 987 425 41.5842 95 888.0316

dezembro 7 549 148 42.3808 178 126.6213

2010 março 6 402 775 44.9303 142 504.5078

junho 5 986 726 43.3708 138 035.9604

setembro 6 001 970 44.8374 133 860.8059

dezembro 5 338 429 46.5701 114 632.1614

2009 março 5 069 248 35.1569 144 189.2767

junho 5 482 576 38.7924 141 331.2665

setembro 6 050 517 42.2877 143 079.8834

dezembro 6 341 789 43.4462 145 968.6871

Resultados

Saldo em Distribuição Outros do Saldo em

Descrição 31-12-2010 Subscrições Resgates de Resultados Exercício 31-12-2011

Valor base 5 731 608 4 828 584 1 653 861 8 906 331

Diferença p/ Valor Base 50 045 (858 898) (170 374) (638 479)

Resultados distribuídos 0

Resultados acumulados (862 777) 963 953 101 176

Resultados do período 419 553 (419 553) (819 880) (819 880)

5 338 429 3 969 686 1 483 487 0 544 400 (819 880) 7 549 148

Nº unidades de participação 114 632.1614 96 571.6757 33 077.2158 178 126.6213

Valor da unidade de participação 46.5701 41.1061 44.8492 42.3808

Page 16: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

16

Nota 2 - Quadro 1 No exercício de 2011, as transacções de valores mobiliários efectuados pelo Fundo apresentaram a seguinte composição: Nota 2 - Quadro 2

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, foram cobradas as seguintes comissões de subscrição e resgate:

Compras (1) Vendas (2) Total (1)+(2)

Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado

Unidades de Participação 0 400 727 0 2 061 116 0 2 461 843

Valor Comissões Cobradas

Subscrições 3 969 686 Isento

Resgates 1 483 487 2 107.31

Page 17: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

17

Nota 3 - Quadro 1 - Inventário da Carteira de Títulos

A carteira de títulos em 31 de Dezembro de 2011 tem a seguinte composição:

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2011

Multi Gestão Equilibrada - FF (Valores em EURO)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

3 - UPS DE ORGANISMOS INVEST.COLECTIVO (OIC)

3.1 - OIC domiciliados em Portugal

1 158 166 1 045 667 1 045 667 Montepio Obrigações -112 498

569 154 504 944 504 944 Montepio Taxa Fixa -64 211

123 728 94 738 94 738 Montepio Ac. Europa -28 990

379 861 333 238 333 238 Montepio Capital -46 623

228 198 185 873 185 873 Montepio Global -42 325

210 727 188 056 188 056 Montepio Merc Emerg -22 671

461 208 370 287 370 287 Montepio ACC Intern -90 920

2 722 803 0 2 722 803 -408 239 0 3 131 042 Sub-Total:

3.2 - OIC domiciliados num Estado-membro da UE

183 292 210 648 210 648 Schroder Eur Gv Bd € 27 356

232 895 149 356 149 356 HSBC Pan European € -83 538

211 923 179 620 179 620 BGF European € -32 303

93 819 172 216 172 216 MS Latin American $ 78 398

67 079 79 331 79 331 HSBC GL Emerg Fxd $ 12 252

182 205 129 467 129 467 MS Eurozone AlphaA € -52 737

108 388 101 301 101 301 HSBC US Equity $ -7 087

109 231 153 862 153 862 Mellon Global Bond € 44 632

140 425 111 007 111 007 Mellon Pan Euro $ -29 418

82 782 74 141 74 141 Mellon US Equity $ -8 641

37 172 46 445 46 445 Mellon Asian € 9 273

150 964 141 924 141 924 Fidelity Euro Bond € -9 040

162 913 107 548 107 548 Fidelity Euro Bl Ch€ -55 365

53 996 21 175 21 175 Fidelity Japan ¥ -32 821

73 797 71 709 71 709 Fidelity America $ -2 087

3 746 3 066 3 066 HSBC GL Emerg Mkts $ -679

22 090 21 437 21 437 Fidelity Emerg Mkt $ -652

65 056 60 614 60 614 Pictet Emerg Mkts $ -4 442

109 981 121 587 121 587 Pictet Eur Bond € 11 606

190 498 127 339 127 339 Pictet Europe Sel € -63 159

59 281 64 883 64 883 Pictet US Select $ 5 602

56 450 21 115 21 115 Pictet Japan Sel ¥ -35 335

181 138 216 787 216 787 BGF GL. Gov. Bond € 35 649

128 158 107 130 107 130 BNPP WD Emerg $ -21 028

150 653 162 446 162 446 BGF US FLEXIBLE A2H 11 793

140 424 147 397 147 397 MS US ADVANT ZH 6 972

109 649 96 016 96 016 HSBC ASIA EXJPN AHC -13 633

95 640 96 775 96 775 Schroder Intl € SHT 1 136

194 538 195 941 195 941 SCHRODER ISF EM DBT$ 1 403

A Transportar 5 915 086 0 5 915 086 -860 207 246 069 6 529 224

Page 18: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

18

Nota 3 - Quadro 2

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o exercício de 2011 foi o seguinte:

Nota 4 – Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas 1. Valorização dos activos 1.1. Momento de referência da valorização

1.1.1.O valor da unidade de participação é calculado diariamente, nos dias úteis, e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

INVENTÁRIO DA CARTEIRA

em 31 de Dezembro de 2011

Multi Gestão Equilibrada - FF (Valores em EURO)

Preço de aquisição

Mais valias

Valor da carteira Descrição dos Títulos

menos valias

Juros corridos

SOMA

187 846 207 018 207 018 SCHRODER INT US LC$ 19 172

191 415 191 449 191 449 SCHRODER INTL EURO 33

204 849 180 283 180 283 SCHRODER INTL EU EQ -24 567

224 818 207 771 207 771 SCHR ITL US SM&MC$ -17 047

196 767 189 364 189 364 SISF-GL CR DUR HEDG- -7 403

139 986 134 177 134 177 SCHR INTL GLOB EN-C$ -5 809

4 302 344 0 4 302 344 -506 793 265 275 4 543 862 Sub-Total:

Total 7 674 905 265 275 -915 033 7 025 147 0 7 025 147

CONTAS SALDO AUMENTOS REDUÇÕES SALDO

31-12-2010 31-12-2011

Caixa

Depósitos à ordem 0 372 221

Depósitos a prazo e com pré-aviso

Certif icados de depósito

Outras contas de disponibilidades

Total 0 372 221

Page 19: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

19

1.1.2. O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos activos que integram o património do Fundo será as 17 horas de Lisboa. 1.1.3. O momento do dia relevante para a determinação da composição da carteira será o mesmo do parágrafo anterior, tendo em conta todas as transacções efectuadas até esse momento.

1. 2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP O critério para a valorização das unidades de participação será o da última cotação ou avaliação disponível no momento do dia relevante. 2. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo 2.1. Comissão de gestão Pelos serviços prestados pela Sociedade Gestora, esta terá direito a uma comissão de gestão, de 1,150% anual, calculada diariamente sobre o valor global do Fundo, e paga mensalmente. 2.2. Comissão de depósito Pelo exercício das suas funções, a entidade depositária terá direito a uma comissão de depósito de 0,05% anual, calculada diariamente sobre o valor global do Fundo, e cobrada mensalmente. 2.3. Outros encargos

2.3.1. Não existem comissões de subscrição, nem de resgate, nos Fundos nos quais o Fundo pretender investir. 2.3.2. Os Fundos nos quais o Fundo pretende investir suportam comissões de gestão e de depósito. 2.3.3. Em média, os Fundos de acções que irão constituir a carteira do Fundo, suportam uma comissão total de gestão e de depositário compreendida entre 1% e 2%. 2.3.4. É devida à CMVM uma taxa de supervisão imputada diariamente ao Fundo e cobrada mensalmente. 2.3.5. As despesas com auditorias externas e revisores oficiais de contas, exigidas pela lei em vigor, constituem também encargos do Fundo.

3. Política de rendimentos O Fundo é um Fundo de capitalização, pelo que não distribui rendimentos, sendo os mesmos incorporados no valor da unidade de participação.

Page 20: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

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Nota 5 – Os resultados obtidos pelo Fundo no exercício de 2011 apresentaram a seguinte composição: Nota 9 – Impostos e taxas

Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos e mais - valias obtidos pelos Fundos de Fundos em unidades de participação de Fundos de investimento mobiliário são tributados da seguinte forma:

- Fundos constituídos de acordo com a legislação nacional – isentos de tributação; - Fundos constituídos de acordo com a legislação de países estrangeiros – tributados,

autonomamente à taxa de 20%, excepto nos casos em que se verifica retenção na fonte.

- O imposto sobre mais - valias é registado no momento da sua realização, não sendo registados impostos diferidos.

- Os juros são tributados à taxa de 21,5%.

Proveitos e ganhos

Ganhos de capital Ganhos com carácter de juro

Mais valias Juros Juros Rendimento

Natureza Potenciais Efetivas Soma Vencidos Corridos de títulos Soma

Operações à vista

Unidades Participação 924 835 143 167 1 068 002 12 534 12 534

Depósitos 4 438 27 4 465

Operações a prazo

Cambiais

Forw ards 286 822 286 822

Custos e perdas

Perdas de capital Juros e comissões suportados

Menos valias Juros Vencidos Juros

Natureza Potenciais Efetivas Soma e comissões Corridos Soma

Operações à vista

Unidades Participação 1 549 327 325 772 1 875 099

Depósitos 9 9

Operações a prazo

Cambiais

Forw ards 260 498 260 498

Comissões

De gestão 56 547 56 547

De depósito 2 459 2 459

Da carteira títulos 1 683 1 683

Taxa de supervisão 1 111 1 111

Page 21: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

21

No exercício de 2011 os montantes registados nesta rubrica da demonstração de resultados apresentam a seguinte composição de acordo com o tipo de rendimento gerador de tributação: Imposto s/ rendimento 8.305

Nota 11 - EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Em 31 de Dezembro de 2011, o Fundo detinha as seguintes posições em moeda estrangeira:

Nota 15 – DIVERSOS CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO EM DEZEMBRO DE 2011

Os diversos custos imputados ao Fundo em 31 de Dezembro de 2011, são os seguintes:

Posição Posição a prazo Total a Posição

à vista Futuros Forwards Swaps Opções prazo Global

JPY Iene Japonês 4 237 419 4 237 419

USD Dólar americano 2 085 433 -385 477 -385 477 1 699 956

Contravalor em Euros 1 654 032 -297 919 -297 919 1 356 113

Moeda

Percentagem

de VLGF (1)

Comissão de Gestão 56 547 1.149%

Componente Fixa 56 547 1.149%

Componente Variável 0 0.000%

Comissão de Depósito 2 459 0.050%

Taxa de supervisão 1 111 0.023%

Custos de auditoria 1 791 0.036%

Total 61 908 1.258%

Total Global de Custos (TGC) 1.258%

(1) Média relativa ao período de referência.

Custos imputados ao Fundo

em 2011Valor (em Euros)

Page 22: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

ABCD

KPMG & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. Edifício Monumental Av. Praia da Vitória, 71 - A, 11º 1069-006 Lisboa Portugal

Telefone: +351 210 110 000 Fax: +351 210 110 121 Internet: www.kpmg.pt

KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A., a firma portuguesa membro da rede KPMG, composta por firmas independentes afiliadas da KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça.

KPMG & Associados - S.R.O.C., S.A. Capital Social: 2.840.000 Euros - Pessoa Colectiva Nº PT 502 161 078 - Inscrito na O.R.O.C. Nº 189 - Inscrito na C.M.V.M. Nº 9093

Matriculada na Conservatória do registo Comercial de Lisboa sob o Nº PT 502 161 078

RELATÓRIO DE AUDITORIA

Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários

(CVM) e com a redacção actual do n.º 1 do artigo 43º e do n.º 2 do artigo 67º do Decreto-Lei n.º 252/03, de 17 de Outubro, republicado no Anexo I do Decreto-Lei n.º 71/2010, de 18 de Junho, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira para o período findo em 31 de Dezembro de 2011, do Montepio Multi Gestão Equilibrada - Fundo de Investimento Mobiliário de Fundos Aberto Misto, gerido pela entidade gestora Montepio Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 7.574.399 euros e um total de capital do Fundo de 7.848.709 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 520.318 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do período findo naquela data, e no correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Montepio Gestão

de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) que a informação financeira histórica, preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites, seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados;

f) a manutenção de um registo das transacções sobre valores mobiliários cotados realizadas fora de bolsa; e

g) o ressarcimento e a divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de subscrição e resgate ao património do Fundo, nos termos legais.

Page 23: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

2

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes

de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações

constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da entidade gestora, utilizadas na sua preparação;

- a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do Fundo;

- a verificação da adequada avaliação dos valores do Fundo;

- a verificação, numa base de amostragem, do cumprimento dos critérios de avaliação definidos no Regulamento de Gestão do Fundo;

- a verificação do controlo e a apreciação de eventuais operações efectuadas fora de bolsa;

- a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do Fundo;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da

nossa opinião.

Page 24: Relatório de Actividade do Fundo de Investimento Mobiliário

3

Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam

de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Montepio Multi Gestão Equilibrada - Fundo de Investimento Mobiliário de Fundos Aberto Misto gerido pela entidade gestora Montepio Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. em 31 de Dezembro de 2011, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante

com as demonstrações financeiras do período. Lisboa, 30 de Março de 2012 KPMG & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. (nº 189) representada por Vitor Manuel da Cunha Ribeirinho (ROC n.º 1081)