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PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO (PNPD) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PROAMB Universidade Federal de Ouro Preto PROJETO : MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DE ABRANGÊNCIA LOCAL: EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS RELATÓRIO DE ATIVIDADES 1 Pesquisador: Prof. Ricardo Braun Versão nº 00 de 30/07/2014 1. INTRODUÇÃO O presente Relatório apresenta os produtos do Projeto de Pesquisa sobre a Municipalização do Licenciamento Ambiental desenvolvidos preliminarmente no meses de Maio, e oficialmente nos meses de Junho e Julho de 2014. Os produtos foram desenvolvidos, tanto como investigações iniciais junto a órgão de governo em dissertações de mestrado e entrevistas semi-estruturadas para o planejamento de atividades assim como o próprio desenvolvimento do projeto. Os produtos estão apresentados na forma cronológica em que foram desenvolvidos: a. Quadro Lógico de planejamento do Projeto (neste documento) b. Plano Operacional (POA) do Projeto (neste documento) c. Carta de apresentação (neste documento) d. Roteiros de entrevistas (Anexos 1, 2 e 3), e. Tabela de Contatos (neste documento) f. 04 Entrevistas semi-estruturadas realizadas (neste documento) Até o momento foram realizadas 4 entrevistas. Três no INEA para obter a base de dados, indicações, fontes de informações e contatos para o desenvolvimento do referido Projeto, assim como e uma entrevista no Município de Paracambi, em fase de finalização. Além dessas atividades acima citadas também foram realizadas atividades extras em maio e junho de 2014, vistas a seguir: g. Proposta de Módulo 3 de Pesquisa em 16 de maio de 2014 (Anexo 4) h. Preparação e apresentação da palestra : Instrumentos de Gestão Ambiental para a Sustentabilidade, no dia 26/06/2014 na UFOP no IV Seminário do ProAmb - 26 e 27 de junho de 2014, no Auditório do ICEB (Anexo 5) Alguns desses dados já foram enviados aleatoriamente via email para a Coordenação do Projeto, e outros encontram-se neste documento em forma de Anexo. R. Braun, PhD - 31/07/2014 1

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 1€¦ · c. Carta de apresentação (neste documento) d. Roteiros de entrevistas (Anexos 1, 2 e 3), e. Tabela de Contatos (neste documento) f. 04 Entrevistas

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PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO (PNPD) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PROAMBUniversidade Federal de Ouro Preto

PROJETO : MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DE ABRANGÊNCIA LOCAL: EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 1Pesquisador: Prof. Ricardo BraunVersão nº 00 de 30/07/2014

1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório apresenta os produtos do Projeto de Pesquisa sobre a Municipalização do Licenciamento Ambiental desenvolvidos preliminarmente no meses de Maio, e oficialmente nos meses de Junho e Julho de 2014. Os produtos foram desenvolvidos, tanto como investigações iniciais junto a órgão de governo em dissertações de mestrado e entrevistas semi-estruturadas para o planejamento de atividades assim como o próprio desenvolvimento do projeto. Os produtos estão apresentados na forma cronológica em que foram desenvolvidos:

a. Quadro Lógico de planejamento do Projeto (neste documento) b. Plano Operacional (POA) do Projeto (neste documento) c. Carta de apresentação (neste documento) d. Roteiros de entrevistas (Anexos 1, 2 e 3), e. Tabela de Contatos (neste documento) f. 04 Entrevistas semi-estruturadas realizadas (neste documento)

Até o momento foram realizadas 4 entrevistas. Três no INEA para obter a base de dados, indicações, fontes de informações e contatos para o desenvolvimento do referido Projeto, assim como e uma entrevista no Município de Paracambi, em fase de finalização.

Além dessas atividades acima citadas também foram realizadas atividades extras em maio e junho de 2014, vistas a seguir:

g. Proposta de Módulo 3 de Pesquisa em 16 de maio de 2014 (Anexo 4)h. Preparação e apresentação da palestra : Instrumentos de Gestão Ambiental para a Sustentabilidade, no dia 26/06/2014 na UFOP no IV Seminário do ProAmb - 26 e 27 de junho de 2014, no Auditório do ICEB (Anexo 5)

Alguns desses dados já foram enviados aleatoriamente via email para a Coordenação do Projeto, e outros encontram-se neste documento em forma de Anexo.

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Importante colocar que o planejamento do projeto (Quadro Lógico e Plano Operacional, podem sofrer re-planejamento de acordo com a demanda da carga de trabalho. Todas atividades demandaram tempo, recursos e registros conforme visto a seguir.

2. FONTES DE COMPROVAÇÃO

Com base nas atividades acima citadas, assim como no Quadro Lógico de planejamento, estão descritas a seguir as fontes de comprovação comprovando atividades e produtos desenvolvidos nos meses de maio, junho de Julho de 2014, vistos a seguir.

2.1. QUADRO LÓGICO DE PLANEJAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA ACADÊMICA

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2.2 PLANO OPERACIONAL (POA) DO QUADRO LÓGICO

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2.3 CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA ENTREVISTA (Obs. para cada município e instituição foi feita uma carta)

2.4 ROTEIRO DE ENTREVISTAS

Neste produto tem-se vários sub-produtos:

a. Roteiro de Entrevista nos Municípios (versão Ricardo Braun) em anexob. Roteiro de Entrevista para o INEA : 3 Entrevistas Produzidas

ENTREVISTA 1Versão Preliminar Nº 01 07/07/14

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MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DE ABRANGÊNCIA LOCAL: EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS

Roteiro de Entrevista Institucional INEA

1. Nome: Maria Alice B. Bourguignon (GEGAM / INEA)2. Dia e hora: 09/07/14 15hs4. Departamento: Gerência de Apoio à Gestão Ambiental Municipal (Gegam) 5. Contato (tel. endereço): Av. Venezuela, 110 – Saúde - CEP 20081-312 – Rio de Janeiro - RJ-

[email protected] -Telefone fixo (21) 2334.9883; 9669; (21) 2334.96636. Meio: Conversa via telefone

Pauta:• Apresentação do projeto• Levantamento de informações via entrevista e documentação:

a. Como se dá a descentralização do licenciamento ambiental?

O processo de descentralização do licenciamento ambiental no Estado do Rio de janeiro se deu antes da Lei Complementar 140/2011. Em 2007 já se formulava convênios com os municípios com base no Decreto nº 40.793 /2007.

Os critérios adotadas pelo Estado do Rio de Janeiro para a descentralização foram superiores aos da Lei Complementar 140/2011. Estes incluíam corpo técnico capacitado, plano diretor, conselho de meio ambiente, e legislação ambiental municipal. A Lei Complementar 140/2011 exige incicialmente conselho de meio ambiente e corpo técnico.

Foram 42 municípios descentralizados antes da implementação da Lei Complementar 140/2011.

b. Que legislação rege o processo de descentralização no Estado?

Decreto nº 40.793 /2007; Decreto nº 40.980/ 2007; Decreto nº 41.230/2007; Decreto nº 41.442/2008; Decreto nº 42.050/2009; Decreto nº 42.440/2010; Resolução CONEMA 42/2012.

Importante ver resoluções ligadas aos Decretos.

c. Que municípios já implementaram o processo de descentralização?

Até o momento existem 48 municípios habilitados de 92 municípios existentes no Estado do Rio de Janeiro (ex. Petrópolis, Cabo Frio, Três Rios, Volta redonda, Macaé, entre outros). O Municipio de Cabo Frio foi um dos melhores do Estado. Muito organizado na gestnao anterior.

d. O que é necessário para aperfeiçoar o processo de licenciamento ambiental no município? O GEGAN continua dando assessoria aos município habilitados s sobre o processo de licenciamento ambiental. O Gegan habilita e capacita anualmente. O INEA orienta a elaboraçnao de condicionantes de licenças ambientais; os municípios enviam as licenças ambientais para o INEA. O INEA já sugeriu o cancelamento de municípios habilitados por falta de condições de continuar o processo de licenciamento ambiental

ENTREVISTA 2Versão Preliminar Nº 01 07/07/14

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MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DE ABRANGÊNCIA LOCAL: EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS

Roteiro de Entrevista Institucional INEAR. Braun - Versão Preliminar Nº 01 07/07/14

1. Nome: Marcus de Almeida Lima (Superintendente do INEA Piabanha2. Dia e hora: 09/07/14 9h4. Departamento: Superintendência do INEA - Petrópolis, RJ5. Contato (tel. endereço): R. Buenos Aires, 204 - Centro, Petrópolis, RJ / CEP: 25610-141-

[email protected]. Meio: Conversa face-a-face

Pauta:• Apresentação do projeto• Levantamento de informações via entrevista e documentação:

a. Como se dá a descentralização do licenciamento ambiental?Favor vide o Manual do INEA sobre Descentralização : ‘Seria Gestão Ambiental 1 - Descentralização do Licenciamento Ambiental no Estado do Rio de Janeirao, 2º Edição 2013.

b. Quais são os maiores entraves para a descentralização do licenciamento ambiental?

Em pequenos municípios os recursos humanos são mais escassos. A prefeituras pagam pouco aos técnicos.

As licenças ambientais trás recursos, contudo prefeituras como a de Petrópolis não repassa os recursos do licenciamento ambiental para a Secretaria de Meio Ambiente. EM Petrópolis o Conselho Municipal de Meio Ambiente é fraca.

Em municípios maiores (ex. Niteroi, Rio de Janeiro) existe grande número de demanda para licenciar empreendimentos de impacto local (ex. lava a jato). No Rio de Janeiro fica com empreendimentos de médio potencial de impacto (ex. posto de gasolina. Em outras palavras, existe uma grande capilaridade de empreendimentos pequenos e com número reduzido de técnicos para analisar processos.

Taxas de licenciamento ambiental muito altas. Exemplo, em Petrópolis custa R$ 15 mil a LP, R$ 15 mil a LI e R$ 15 mil a LO. Com isso o empresário simplesmente continua inadimplente.

As taxas de licenciamento ambiental são para cobrir custos administrativos (ex. gasolina de carro; tinta de impressora; outros.)

c. Que municípios já implementaram o processo de descentralização e quais você sugere entrevistar ?

Rio de Janeiro, Cabo Frio, Três Rios (implantou o sistema TI do INEA), Macaé.

Rio das Ostras não recebeu para entrevista

d. Já houve algum cancelamento dos municípios habilitados?

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Já houve cancelamento de habilitação para licenciar, mas por tempo curto. Exemplo: um Eng. Florestal foi exonerado do cargo e não houve nova contratação, com isso o município ficou sem pessoa responsável.

e. No geral o que é necessário para aperfeiçoar o processo de licenciamento ambiental no(s) município(s)?

O município deve elaborar uma legislação bem feita e explicativa, com regaras claras, baseada no Sistema de Licenciamento Ambiental (SLAM) do Rio de Janeiro. É importante ter uma legislação baseado no SLAM. Poderia criar um SLAM municipal.

Criar regaras de compensação ambiental. (ex. Petrópolis: ao cortar uma arvore, compensar com mudas de árvores; desenvolver esquemas de educação ambiental.

Estabelecer taxas de licenciamento ambiental que não afugente o empresário

ENTREVISTA 3Versão Preliminar 16/07/14

1. Nomes: Ilma Conde Perez e Maria Alice B. Bourguignon (GEGAM / INEA)2. Dia e hora: 16/07/2014 - 13h - 14h404. Departamento: Gerência de Apoio à Gestão Ambiental Municipal (Gegam)5. Contato (tel. endereço): Av. Venezuela, 110 / 4º andar / sala 414. Saúde. CEP 20081-312 – Rio

de Janeiro - RJ- [email protected] -Telefone fixo (21) 2334.9883; 9669; (21) 2334.96636. Meio: Conversa face-a-face

Pauta:• Apresentação do projeto já enviado via email anteriormente• Levantamento de informações via entrevista e documentação:

a. Quais são as condições básicas para a descentralização do licenciamento ambiental?

• O município deve ter vontade política e alcançar as condições estabelecidas no Decreto nº 40.793 /2007.

• O INEA te a atribuição de capacitar os municípios e atuar como supervisor / orientador do processo. São desenvolvidos cursos e cartilhas.

• O GEGAM/ INEA recomenda o município fazer a lei municipal copiando literalmente o SLAM do INEA, pois é um sistema que já funciona. O municipio para descentralizar deve implantar um lei de licenciamento ambiental, entre outros critérios estabelecidos no Decreto º 40.793 /2007.

• O INEA esta desenvolvendo certas cartilhas de como funciona e deve licenciar certos pequenos empreendimentos (ex. Lava a jato).

• O GEGAM / INEA cobra o checklist de documentos necessários para o município se habilitar.• O GEGAM / INEA receberam 3 mil licenças de diversos municípios. Passivos de seis mil

processos de licenciamento ambiental.

b. Quais são os maiores entraves para a descentralização do licenciamento ambiental?

• Municípios não preparados para assumir o processo de licenciamento ambiental por não alcançarem os critérios do Decreto nº 40.793 /2007• Municípios mais ‘pobres’ em geral não podem assumir o processo de licenciamento. O Mapa

do documento Gestão Ambiental 1 - Descentralização do Licenciamento Ambiental no Estado do Rio de Janeiro mostra na região nordeste do Estado ainda não estão habilitados.

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• Motivos políticos / falta de interesse político no município. Por exemplo o Município de Campos tem uma estrutura descentralizada mas a Prefeita Rosinha Garotinho não quer habilitar este município. Outro municipio com condições e não habilitado é o de Magé.

• O INEA / GEGAM funciona como um orientador / supervisor (uma ‘baba’) dos municípios habilitados.

• Existe a emissão de licenças ambientais oficiais e oficiosas em certo municípios, ou seja, licenças emitidas pela prefeitura, mas que não entram no sistema SLAM. O município instala o banco de dados de licenças mas ‘burla’ o sistema. Empreendimentos implantados sem estudos ambientais, sem vistoria, sem auditoria, ect.

• O INEA sempre cobra do municípios, as notificações, os autos- de infração e outros documentos

c. Que municípios já implementaram o processo de descentralização e quais você sugere entrevistar ?

• No Estado são 48 municípios habilitados e 44 não habilitados. Em 2013 foram mais seis novos municípios habilitados.• Recentemente o Município de Paracambi implementou o sistema de licenciamento ambiental

(SLAM) on-line. Contato com o Secretario José Luiz (Didi) telefone (21) 2683.1897.• O Municipio do Rio de Janeiro através da Coordenadoria de Licenciamento Ambiental também

é exemplo de descentralização. Contato João Estaquio telefone (21) 2976.1267.• Os municípios de Três Rios e Teresópolis tem sistema on-line.• O Município de São Pedro da Aldeia também é um município de referência (contato Adriana)

d. Quais são os motivos de cancelamento de município habilitado?

• O processo de habilitação é bem dinâmico pois ao sair um secretário de meio ambiente do município, ele no geral, carrega todo o seu ‘staff’, ou seja, os técnicos da equipe de licenciamento. Com isso o município ‘perde as condições’ de efetivamente fazer o licenciamento ambiental da forma que fazia antes.

e. No geral o que é necessário para incentivar e aperfeiçoar o processo de licenciamento ambiental nos municípios?

• O apoio político é muito importante, ou seja, o apoio do prefeito, que por sua vez irá designar um secretario de meio ambiente e forma uma equipe capacitada, pelo INEA.

• Não havendo corpo técnico específico na secretaria de meio ambiente, cria-se a Comissão de Licenciamento Ambiental que congrega equipe multi-disciplinar formada por técnicos de outras secretarias / departamentos da prefeitura, que em conjunto tomam decisão sobre o licenciamento ambiental.

• Incentivos financeiros: O programa de incentivo ‘Ambiente Mais’ lançado pelo INEA tem com objetivo incentivar a adoção de ações, projetos, e programas pelas prefeituras, visando `a proteção e recuperação do meio ambiente em seu território. Os recursos são provenientes da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e devem ser investidos na melhorria da gestão ambiental. São diversas categorias, dentre elas o licenciamento ambiental. Para participar a prefeitura deve assinar junto ao GEGAM / INEA um termo de adesão. o Programa ‘Ambiente Mais’ utiliza o mesmo banco do ICMS Verde do Estado acessado on-line.

• A TCFA é recolhida pelo IBAMA (100%), que repassa 60% deste valor para o INEA que por sua vez repassa 40% deste valor para o município aderido ao programa Ambiente Mais.

• O kit inicial de incentivos do Ambiente Mais são máquina fotográfica, gps, impressora multi-funcional, computador e um veículo

• Tem municípios que recebe muito ICMS Verde (ex. Rio Claro)

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2.5 TABELA DE ENDEREÇOSR. Braun - Versão Preliminar Nº 00 15/07/14

Órgão Nome Endereço

INEA Rio de JaneiroGerência de Apoio à Gestão Ambiental Municipal (Gegam)

Ilma Conde PerezMD Gerente do GEGAMMaria Alice B. Bourguignon (entrevista via telefone) (GEGAM / INEA)

Av. Venezuela, 110 – Saúde - CEP 20081-312 – Rio de Janeiro - RJ- [email protected] (21) 2334.9883; 9669; (21) 2334.9663

Superintendente INEA Piabanha (Petrópolis, RJ)

Marcus de Almeida Lima R. Buenos Aires, 204 - Centro, Petrópolis, RJ / CEP: 25610-141- [email protected]

Celular: Tel: 21-98650-9858 / 24-98843-3882Telefone (24) 2247.4860; 2247.3727; 2247.3726

Prefeitura do Rio de JaneiroCoordenadoria de Licenciamento Ambiental - MA/CGCA/CLA

Airton Melgaco Lima Av. Alfredo Balthazar da Silveira - Recreio BandeirantesRio de Janeiro - [email protected] (24) 2976-3185Fale conosco 1746

Prefeitura de Cabo FrioSecretaria de Meio Ambiente (SEMA)

Aguardando nomeação

Biólogo Jailton Dias Nogueira Junior, COMSERCAF

Rua Itajurú, 131 - CentroCabo [email protected] (22) 2645-3131

Prefeitura de Três RiosSecretário de Meio Ambiente e Agricultura

Thiago Vila Verde Av.Tenente Éneas Torno, s/n - Margem Direita; Tel:[email protected]

Telefone 0800 0950010

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Órgão Nome Endereço

Prefeitura de Belém, PASecretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)

Eliana Uchôa - Ouvidora Geral do Município

Travessa. Quintino Bocaiuva, 2078 – Cremação - CEP: 66045-580 - Belém, – Pará Telefones: (91) 241-6332, 241-6169 e 241-6853.(91) 3039-8100; (91) 3114-1000 / 1003 / 1006 / 1007

Prefeitura de Porto Alegre, RSSecretário Municipal do Meio Ambiente

Coordenação de Licenciamento Ambiental: de segunda a sexta-feira, das 13h30min às 17h30min

Secretario Cláudio DildaTelefone Secretario: (51) 3289-7503

Equipe de licenciamento: Julio Lopes

Avenida Carlos Gomes, 2.120 - CEP 90480-002 - Porto Alegre, RS.

Telefone: (51) 3289-7542 - Para denúncias: Fala PoA [email protected] (51) 3289-7545 (51) 3289.7500

Supervisor de Meio AmbienteMauro Gomes de Moura(51) 3289-7539

Prefeitura de ParacambiSecretaria de Meio Ambiente

Secretario José Luiz (Didi) Antiga Fábrica Brasil de Tecidos, (no portão da fabrica - dentro)Rua Sebastião de Lacerda , 09 - FábricaParacambi - 26600-000 - RJTelefone: (21) 2683-1897Fax: (21) 2683-1897Celular: (21) 98440.1825(21) 98788.1851Email: [email protected]

[email protected]

2.6 REFERÊNCIAS

• Kitchin, R., and Tate, N.J. (2000) Conducting Research into Human Geography – Theory, Methodology and Practice. Prentice Hall, Peaerson Education limited, Edinburgh.

Fonseca, A. (2014) Municipalização do Licenciamento e da Avaliação de Imapcto Ambiental de Abregiencia Local: Experiiencias, Dificuldades e Princípios de Boas Práticas. Coordenador do projeto. Projeto nº 2014-031. Departamento de Engenharia Ambiental (DEAMB), Escola de Minas / UFOP., Ouro Preto, MG.

World Brank (SD). The Logframe Handbook - A Logical Framework Approach To Project Cycle Management. The World Bank. Http://www.afdb.org/fileadmin/uploads/afdb/Documents/Evaluation-Reports/00158077-EN-WB-LOGICALFRAMEWORK-HANDBOOK.PDF

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ANEXO I

Roteiro de Entrevista no MunicípioR. Braun - Versão preliminar nº 03 de 17/07/14

1. Município: 2.2. Dia e hora: 3. Entrevistado (a):4. Secretaria / Departamento: 5. Contato (tel. endereço): 6. Telefone

6. Pauta:• Apresentação do projeto•Levantamento de informações via entrevista e documentação

7.Roteiro de entrevistas:Legenda S (sim) N (não)

Dimensão legal/regulatória

S N Checklist de indicadores da dimensão legal ObservaçõesConvênio com o Estado (ex. fundo, instrumentos econômicos, comissões bi e tripartites, outros)Política e legislação ambiental municipal

Legislação / norma / Tdr de licenciamento ambientalLista de empreendimentos licenciáveis

Instrumento utilizado para o licenciamento

Outros

Dimensão institucional

S N Checklist de indicadores institucionais ObservaçõesPrefeitura / prefeito com política de sustentabiliddeSecretaria de meio ambienteSecretaria (outra) que cuida do licenciamentoAutarquia

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Corpo técnico formado e capacitado. Quantas pessoasEmpresa / consultoria conveniada. Quantas pessoasGestão orçamentáriaLicenciamento ambiental on-lineOutros esquemas de gestão ambiental

Dimensão procedimental

S N Checklist de indicadores de processo ObservaçõesProcedimentos e trâmites de licenciamentoFluxograma de licenciamento ambientalTriagem de projetos (screening)TdR do escopo de EIA/RIMA (scoping)Formulário de licenciamento ambientalEsquema de análise técnicaProcesso decisório - quem assina a licençaDuração de licençasOutros

ANEXO 2

QUESTIONÁRIO COM CORPO TÉCNICO DA PREFEITURA MUNICIPAL RESPONSÁVEL PELO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

1. Nome do funcionário:2. Município:3. Data:4. Contato:

a . Quantos e qual o porte dos empreendimentos licenciados pelo município?

b.. Que empresas elaboraram EIA / RIMAs dos empreendimentos licenciados pelo município. As empresas ambientais realizam bom trabalho ambiental? Dê dois exemplos e contatos de empresas?

c. O que é necessário para aperfeiçoar o processo de licenciamento ambiental no município? Exemplo: Treinamento de funcionários; contratação de funcionários; terceirização; simplificação / agilização informatização; normatização / legalização; gestão orçamentária, outros.

R. Braun, PhD - 31/07/2014! 13!

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d. Quais são os maiores entraves para o processo de licenciamento ambiental?

e. Qual é o valor das licenças ambientais ?

f. O que é ineficaz no sistema de licenciamento ambiental municipal?

ANEXO 3

QUESTIONÁRIO COM EMPRESA / CONSULTORIA QUE TRABALHA COM A PREFEITURA

1.Nome do funcionário:2.Município: 3.Data:4.Contato:

a. Já submeteu projeto para licenciamento ambiental na Prefeitura .....................................?

b. O sistema de licenciamento ambiental funciona / é eficaz?

c. O que é eficaz no sistema de licenciamento ambiental municipal? Ex. informações disponíveis; sistema on-line; termos de referência; funcionários; outros.

d. O que é ineficaz no sistema de licenciamento ambiental municipal?

Ex. Funcionários despreparados; burocracia; lentidão / morosidade; informações confusas; informatização precária, morosidade; valores das licenças, corrupção; outros. é. O que poderia ser melhorado?

ANEXO 4

MÓDULO 3 DE PESQUISA

MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO E DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DE ABRANGÊNCIA LOCAL: EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E PRINCÍPIOS DE BOAS PRÁTICAS

Coordenador do Projeto: Alberto Fonseca, PhDDepartamento de Engenharia Ambiental (DEAMB) Escola de Minas/UFOP

Proponente do Módulo 3: Alberto Fonseca, PhD; Ricardo Braun, PhD

Módulo de Pesquisa 3 - Síntese qualitativa das experiências de municipalização do licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro

Versão preliminar nº 00/16 de maio de 2014, sujeita a revisão

1. Introdução

R. Braun, PhD - 31/07/2014! 14!

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O município do Rio de Janeiro, por estar atualmente inserida no contexto de eventos internacionais como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos Internacionais em 2016, deve cumprir agenda ambiental para a sustentabilidade dos referidos eventos. A implantação das infra-estruturas para tais eventos demandam a aplicação da legislação ambiental para evitar impactos negativos no meio ambiente.

Sendo o município do Rio de Janeiro um dos pioneiros na descentralização do licenciamento ambiental, torna-se necessário pesquisar as experiências da aplicação do processo de municipalização não somente no Rio de Janeiro mas também em outros municípios no Estado. A pesquisa buscará identificar e caracterizar o processo de municipalização do licenciamento ambiental via análise de políticas, leis, convênios, acordos e documentos técnicos. As cidades estratégicas no Estado seriam as seguintes: Rio de Janeiro, cidade sede; Petrópolis, Cidade Imperial; Cabo Frio, capital turística da Região dos Lagos; Macaé, capital do petróleo; e Volta Redonda, cidade do aço.

Obs: Listagem preliminar sujeita a priorizações após contato com órgãos como o INEA, entre outros.

Este módulo constitui uma síntese comparativa de conhecimento em relação ao módulo 1, servindo também de base para o desenvolvimento do módulo 2.

2. Objetivo

O objetivo deste módulo é sintetizar comparativamente as experiências de municipalização do licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro, de modo a identificar similaridades, divergências e modelos que deram certo.

3. Metodologia

O Módulo 3 seguirá uma abordagem predominantemente qualitativa de investigação (Kitchin e Tate, 2000; Denzin e Lincoln, 2005; Creswell, 2007).

As seguintes técnicas serão utilizadas para coletar dados:

•  Revisão e síntese de literatura acadêmica e “cinzenta” (Cooper e Hedges, 1994; Hart, 1998);

• Análise de conteúdo de regulamentos e modelos de convênios utilizados para a municipalização do licenciamento (Berg, 2001; Krippendorff, 2004); e

• Entrevistas semi‐estruturadas com representantes dos órgãos estaduais e municipais de licenciamento ambiental, nos municípios acima citados (Brace, 2004; Saris e Gallhofer, 2007). O método de entrevista podererá ser face-a-face, ou comunicação via telefone e email.

Os dados coletados serão qualitativos, no sentido de que conterão poucas informações numéricas. Para garantir a confiabilidade e objetividade das análises, a pesquisa observará as seguintes técnicas de análise qualitativa:

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• Armazenamento, descrição e categorização das publicações no software ENDNOTE X7;

• Codificação e sistematização das informações obtidas nos questionários e entrevistas

através do software QSR NVIVO 8); e

• Representações gráficas e diagramações conceituais.

Os questionários serão aplicados a uma amostra que não pretende ter representativade estatística, mas tão‐somente servir de apoio para a triangulação dos dados obtidos nas revisões de literatura. O tamanho da amostra de entrevistados deverá ser numericamente compatível com o numero de municípios analisados (vide municípios listados no item

4. Resultados Esperados

Este módulo resultará na mais completa síntese das experiências de municipalização no Estado do Rio de Janeiro. Esta síntese será condensada em uma matriz e discutida e contextualizada a luz das experiências brasileira. Este módulo, dado seu caráter exploratório e sintetizador do estado da arte, servirá de base para os módulos 1 e 2 e para futuras investigações. O módulo resultará em um (1) artigo científico e um capítulo de livro. O artigo será submetido para periódicos de alto impacto da área.

5. Responsabilidades dos Membros da Equipe

Tarefas Membros

Coordenação, supervisão alocação orçamentária, crítica e redação de artigo

Alberto Fonseca

Coordenação, coleta e análise de dados; redação de artigo.

Ricardo Braun (outros)

6. Bibliografia

Flowerdew, R., Martin, D. (Editors) (2005) Methods in Human Geography A guide for students doing a research project. Second Edition, Pearson Prentice Hall. http://www2.ef.jcu.cz/~cincurov/GEOGR_PREDMETY_ZDROJE/Methods_in_Human_Geography.pdf

Fonseca, A. (2014) Municipalização do Licenciamento e da Avaliação de Impacto Ambiental de Abregiencia Local: Experiiencias, Dificuldades e Princípios de Boas Práticas. Coordenador do projeto. Projeto nº 2014-031. Departamento de Engenharia Ambiental (DEAMB), Escola de Minas / UFOP., Ouro Preto, MG.

Kitchin, R., and Tate, N.J. (2000) Conducting Research into Human Geography – Theory, Methodology and Practice. Prentice Hall, Peaerson Education limited, Edinburgh.

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Proposta do Módulo 4 de Pesquisa - Desenvolvimento de um modelo de gestão municipal de licenciamento ambiental

ANEXO 5 APRESENTAÇÃO NO IV SEMINÁRIO PROAMB 26 a 27 de Junho de 2014

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