RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 - Fecam · 10 FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 11 A CNM promoveu de 10 a 12 de maio a XIV Marcha a Brasília, que

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011

Apoio à excelência da gestão públicae defesa dos interesses municipalistas

APRESENTAÇÃO

Este é o Relatório de A vidades da FECAM, que destaca as principais ações desenvolvidas pela en dade em prol do desenvolvimento dos municípios de Santa Catarina, além da Prestação de Contas 2011. Para melhor entendimento, dividimos o material dentro de três eixos estratégicos de atuação, que são os balizadores de toda a a vidade desenvolvida pelos setores da Federação.

O primeiro ponto a destacar é a valorização das parcerias com as en dades do Movimento Municipalista, principalmente com a Confederação Nacional de

Municípios – CNM e as associações municipais. Sem esse apoio fundamental, muitos dos projetos da FECAM não seriam viabilizados, notadamente, na questão da capacitação dos agentes públicos municipais.

A equipe técnica da Federação atuou fortemente para melhorar ainda mais os serviços prestados, além de oferecer novidades em várias áreas, como a da tecnologia, para proporcionar a modernização da gestão pública municipal.

Portanto, em 2011, a FECAM não desviou de sua missão em defender os interesses municipalistas, iden fi cando as ferramentas necessárias para cumprir o seu propósito ins tucional.

Pelas informações prestadas neste relatório, é possível comprovar a gama de serviços oferecidos aos municípios, fato que consolida a FECAM como uma das en dades mais atuantes do país no Movimento Municipalista.

Este desempenho só foi possível graças ao trabalho dos dirigentes que integram os conselhos Execu vo e Fiscal, dos presidentes, execu vos e colaboradores das associações de municípios e a equipe técnica da Federação. Todos comprome dos com o desenvolvimento social e econômico de nossos municípios, e priorizam a transparência e visão estratégica de gestão.

Antônio Coelho Lopes JúniorPrefeito de Capão Alto

Presidente FECAM

Mafalda Press

SUMÁRIO

MISSÃO

Fomentar o desenvolvimento sustentável dos municípios catarinenses, defendendo os interesses e contribuindo

para a excelência da gestão pública municipal, em consonância com o modelo associa vo.

VISÃO

Ser reconhecida como referência no apoio à excelência da gestão pública e na defesa dos interesses municipalistas.

S U MÁ R I O

Apresentação 3

4

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8

20

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29

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54

Missão e Visão

Estrutura Organizacional FECAM

EIXO ESTRATÉGICO 1d

o municipal

onselhos

EIXO ESTRATÉGICO 2

Consultorias e Ações Especializadas

Ambiente

Aprimoramento das competências e infraestrutura da FECAMEIXO ESTRATÉGICO 3

Prestação de Contas 2011

municipais

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 7

Presidente1º Vice-presidente2º Vice-presidente3º Vice-presidente

1º Secretário2º Secretário

Antônio Coelho Lopes Júnior – Prefeito de Capão Alto (AMURES)Douglas Gleen Warmling – Prefeito de Siderópolis (AMREC)Pedro Celso Zuchi – Prefeito de Gaspar (AMMVI)Albert Stadler – Prefeito de Porto Belo (AMFRI)José Roberto Mar Prefeito de Imbituba (AMUREL)Ernei José Stähelin – Prefeito de São Pedro de Alcântara (GRANFPOLIS)

Conselho Ex vo

AMEOSCAMAI

AMOSCAMAUC

AMUNESCAMVALI

AMNOROESTE

Altair Cardoso R es – Prefeito de Dionísio Cerqueira Bruno Linhares Bortoluzzi – Prefeito de Xanxerê Claudinei Senhor – Prefeito de Serra Alta Egídio Luiz Gr Prefeito de Itá Ervino Sperandio – Prefeito de Itapoá Valdir Corrêa – Prefeito de São João do Itaperiú Waldir Antônio Walker – Prefeito de São Bernardino

Conselho Fiscal Titulares

AMPLASCAMERIOS

AMPLANORTEAMMOCAMARPAMAVIAMESC

Antoninho Tibúrcio Gonçalves – Prefeito de Monte Carlo Avelino da Costa – Prefeito de Iraceminha Hélio César Wendt – Prefeito de Itaiópolis Hilário Chiamolera – Prefeito de Lacerdópolis Ludovino Labas – Prefeito de Lebon Régis Nilson Francisco Stainsack – Prefeito de Presidente GetúlioRonaldo Carlessi – Prefeito de Turvo

Conselho Fiscal Suplentes

Presidente AMAIPresidente AMARPPresidente AMAUCPresidente AMAVI

Presidente AMEOSCPresidente AMERIOS

Presidente AMESCPresidente AMFRI

Presidente AMMOCPresidente AMMVIPresidente AMOSC

Presidente AMPLASCPresidente AMPLANORTEPresidente AMNOROESTE

Presidente AMRECPresidente AMUNESC

Presidente AMURELPresidente AMURESPresidente AMVALI

Presidente GRANFPOLISPresidente AMURC

Gilson Vicenzi – Prefeito de XaximAlcir José Bodanese – Prefeito de Rio das AntasLaci Grigolo – Prefeita de SearaOsni Francisco de Fragas – Prefeito de ItuporangaAltair Cardoso R es – Prefeito de Dionísio CerqueiraMilton Luís Müller – Prefeito de São Miguel da Boa VistaMariano Mazzuco Neto – Prefeito de AraranguáEvandro Eredes dos Navegantes – Prefeito de PenhaLeonir Boar o – Prefeito de CapinzalPaulo Roberto Eccel – Prefeito de BrusqueRibamar Alexandre Assonálio – Prefeito de Cordilheira AltaVolcir Canuto – Prefeito de BrunópolisElói José Quege – Prefeito de Três BarrasDarci Cabral de Medeiros – Prefeito de Coronel Mar

Prefeito de IçaraVilmar Grosskopf – Prefeito de Campo AlegreManoel Antônio Bertoncini Silva – Prefeito de TubarãoOsni Francisco de Souza – Prefeito de PalmeiraNilson B rdt – Prefeito de GuaramirimLaurino P ers – Prefeito de São BonifácioJaime Cesca – Prefeito de São Cristóvão do Sul

Conselho Delibera vo 2011 Presidentes das Associações de Municípios

Diretor Execu voCelso Vedana

[email protected]

Secretária Administra vaGiane Jacques Antunes Severo

[email protected]

Assessor de ComunicaçãoMarco Aurélio Gomes - SC 0341 JP

[email protected]

Estagiário em JornalismoFrancisco José Gomes Dantas

[email protected]

Coordenador de GestãoAlexandre Alves

[email protected]

ContadorRodrigo Guesser

[email protected]

Coordenador JurídicoEdinando Luiz Brustolin - OAB/SC 21.087

[email protected]

Assessor JurídicoEricksen Prätzel Ellwanger - OAB/SC 29.478

[email protected]

Assessora JurídicaGisele Stakfl e - OAB/SC 28.715

[email protected]

Assistente SocialJanice Merigo

[email protected]

Engenheiro SanitaristaAndré Miquelante

[email protected]

Coordenador de Tecnologia da Informação e Projetos

Emerson [email protected]

Assessora em Turismo e CulturaRaquel Pedroso Rodrigues

[email protected]

Assessoria emAdministração Pública

Iuana Ré[email protected]

Juliana Dell’[email protected]

Suporte CTILuiz Paulo Schlisch ng

informa [email protected]

Rodrigo [email protected]

Rodrigo Viana de [email protected]

ProgramadorAndré Almeida

[email protected]

Diagramador do DOM/SC Guilherme Albuquerque de Freitas Noronha

[email protected]

RecepcionistasJaqueline Alessandra Domingues

[email protected]

Jaqueline A. da [email protected]

Serviços GeraisMaria de Almeida

Nelsi Alves

Equipe Técnica

EIXO 1

Fortalecimento da representatividadepolítico-institucional dos municípios

e do associativismo municipal


MOBILIZAÇÕES MARCARAM A ATUAÇÃO DA FECAM Em parceria com as en dades municipalistas, a Federação defendeu os interesses dos municípios, par cipando e apoiando as mobilizações e se posicionando em relação aos assuntos prioritários.

Seguindo sua missão de representar ins tucionalmente os municípios, a FECAM marcou presença em várias ações durante o ano de 2011. Foi parceira da CNM e das associações microrregionais nas principais mobilizações do Brasil e do Estado. Para isso, não mediu esforços para alcançar esse obje vo. Muitas conquistas foram resultado da mobilização permanente em busca da resolução das grandes demandas municipais. Destaque para ação cole va para a regulamentação da Emenda 29 e aprovação do projeto PLS nº 448/11, que muda os critérios para distribuição dos royal es do pré-sal. Apesar do empenho dos municípios, o Congresso Nacional não atendeu à principal reivindicação do movimento que era a fi xação em 10% do índice de inves mento da União na área da Saúde. Quanto à nova par lha da riqueza do petróleo, a decisão fi cou para o ano de 2012.

Confi ra as principais bandeiras defendidas pelo Movimento Municipalista:

O Movimento Municipalista conseguiu destravar a tramitação da regulamentação da Emenda 29. No entanto, o projeto aprovado no Congresso Nacional não fi xou o inves mento da União em 10% da receita, assim como foi estabelecido para estados (12%) e municípios (15%). Pela lei aprovada, o governo federal fi ca obrigado a inves r o valor aplicado em um ano, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anteriores. A FECAM reconhece, no entanto, alguns avanços na lei aprovada. O primeiro deles foi eliminar a criação de um novo imposto, semelhante à CPMF. Outro ponto posi vo foi a defi nição do

Mobilizações Nacionais

Emenda 29 que podem ser consideradas despesas em saúde, facilitando, desta forma, o entendimento do que é inves mento na área. Por fi m, os estados não receberam a autorização para calcular o inves mento mínimo de 12%, depois de descontada a parcela do Fundeb.

A FECAM esteve junto com as en dades municipalistas no trabalho para aprovar o projeto que prevê uma par lha mais justa dos royal es do petróleo, matéria que foi aprovada no Senado e, agora, tramita na Câmara dos Deputados. Confi ra, abaixo, o Manifesto da en dade:

MANIFESTO “POR UMADISTRIBUIÇÃO JUSTA

DOS ROYALTIES”

Tramita na Câmara dos Deputados o PLS nº 448/11 que estabelece novos critérios para a distribuição dos recursos de royal es provenientes da exploração de petróleo em alto mar. As úl mas descobertas elevaram os valores de recursos. A receita passará dos atuais R$ 21 bilhões para R$ 29 bilhões, em 2012. E em 2020 serão mais de R$ 90 bilhões. Portanto, não é admissível que apenas dois estados e poucos municípios concentrem a arrecadação. O PLS nº 448/11 foi construído com

Royalties do pré-sal

base em regras que garantem o acesso de todos os entes federa vos a estes recursos, ao mesmo tempo em que preserva as fi nanças dos estados e municípios confrontantes, representando indiscu velmente um grande avanço para o desenvolvimento equilibrado da Federação brasileira.

Pelas regras atuais, os municípios catarinenses recebem R$ 54.960.808,00. Quando aprovado o PLS nº 448/11, os municípios passarão a receber R$ 186.380.090,00, o que dá uma diferença de R$ 131.419.281,00. Já o governo de Santa Catarina passaria a receber R$ 54.365.640,00, ou seja, R$ 52.304.975,00 milhões a mais do que recebe hoje.

Por esses mo vos, o Movimento Municipalista de Santa Catarina, liderado pela FECAM e Associações de Municípios, manifesta publicamente a exigência imediata da votação e aprovação do PLS nº 448/11 na Câmara dos Deputados. Endossa também a mobilização da CNM para que prefeitos, vereadores e munícipes promovam atos de apoio à aprovação do PLS nº 448/11 nos dias 25 de novembro, nas regiões e 30 de novembro, em ato público no Congresso Nacional.

O Movimento Municipalista de Santa Catarina exige também o apoio e engajamento dos deputados federais catarinenses e do governador do Estado na luta pela distribuição mais justa da riqueza, que pertence ao povo brasileiro.

Florianópolis/SC, Novembro de 2011 Federação Catarinense de Municípios – FECAM

Prefeitos com o presidente da Câmara dos Deputados

Antônio Cruz – Agência Brasil

Banco de Imagens

FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS10 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 11

A CNM promoveu de 10 a 12 de maio a XIV Marcha a Brasília, que reuniu milhares de prefeitos de todo o país. Novamente, Santa Catarina teve uma das maiores delegações, com 100 integrantes, entre gestores e agentes públicos municipais. Na pauta, a Emenda 29, royal es do pré-sal, debate sobre a reforma polí ca. A bancada catarinense no Congresso Nacional teve encontro com os representantes dos municípios e das associações municipais, promovido pela FECAM. Confi ra alguns momentos:

A presidente da República, Dilma Rousseff , par cipou do evento. Em seu discurso, ela anunciou o pagamento de parte dos restos a pagar. No foto, ao lado do vice-presidente, Michel Temer.

XIV Marcha a Brasília

Presidente

Os prefeitos que pres giaram a Marcha puderam par cipar do encontro promovido pela FECAM com os parlamentares de Santa Catarina no Congresso Nacional. A pauta de reivindicação foi entregue aos deputados e senadores catarinenses.

Bancada Catarinense

TEMA 1 – Autonomia fi nanceira dos municípiosComo alterna va para a recomposição do equilíbrio federa vo no tocante à

par lha das receitas tributárias, a Federação Catarinense de Municípios apresenta a seguinte proposta:

• Par lha da receita do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF e das contribuições sociais, especialmente da Cofi ns e da CSLL, des nando-se 10% da arrecadação destes tributos aos municípios, com rateio segundo os critérios de transferência do Fundo de Par cipação dos Municípios – FPM.

• Prazo de transição, de modo que o percentual de 10% seja alcançado em 10 anos, iniciando-se em 1% no primeiro ano e aumentando-se grada vamente a cada ano, permi ndo-se assim que o impacto orçamentário e fi nanceiro seja assimilado pela União durante o período de transição.

Tema 2 – Regulamentação dos gastos da União em saúdeA Emenda Cons tucional n° 29, promulgada em 2000, revelou-se em uma

importante conquista para a alocação de recursos públicos na área da saúde. Por meio da EC n° 29 fi cou estabelecido que os estados deveriam gastar ao menos 12% e os municípios 15% do orçamento com o fi nanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, vital seja votado o Projeto de Lei n° 306/2008 que regulamenta a EC n° 29, obrigando a União des nar 10% da sua Receita Corrente Líquida para gastos na saúde, da mesma forma com que estados e municípios já o fazem desde 2000.

Tema 3 – Partilha dos recursos decorrentes da exploração do pré-salA Federação brasileira sempre conviveu com instabilidades no que toca a

distribuição da receita tributária entre os entes federa vos. Em regra, a parcela de recursos fi nanceiros des nada aos municípios sempre foi aquém das necessidades quando se toma por referência o rol de atribuições delegadas à esfera local, numa constante relação de desequilíbrio do Pacto Federa vo.

A Confederação Nacional de Municípios tem mobilizado prefeitos de todo o país com o obje vo de alterar as regras de par lha destas receitas, de modo a resultar em distribuição justa da riqueza nacional entre todos os entes federa vos.

Destarte, a Federação Catarinense de Municípios endossa o pleito da CNM e dos municípios brasileiros em favor da distribuição justa da riqueza do petróleo.

Confi ra resumo das reivindicações entreguesaos parlamentares catarinenses:

Fábio Rodrigo Pozzebom – Agência Brasil

Ascom FECAM


Tema 4 – Aprovação do novo Código FlorestalÉ imprescindível que tal item volte a ser discu do pelo Congresso Nacional

de maneira a democra zar o debate e assegurar a par cipação municipal – cuja esfera de atuação é mais próxima do cidadão e do meio ambiente que o envolve – na regulamentação e aplicação de restrições em matéria ambiental conforme as especifi cidades da realidade local.

Dessa feita, reitera-se o pleito de que seja deferida aos municípios a possibilidade de intervir legisla vamente na defi nição das áreas de preservação permanente, com os respec vos limites, em se tratando de áreas urbanas consolidadas, o que certamente favorecerá a adaptação da proteção ambiental de maneira localizada, consideradas as peculiaridades locais. Tal medida virá ao encontro das modernas tendências de descentralização em matéria ambiental, o que privilegia o pacto federa vo e o processo democrá co regional e local.

Tema 5 – Aprovação da nova lei de licitaçõesAfi gura-se oportuno o Projeto de Lei da Câmara nº 32/2007, atualmente em

trâmite no Senado. Trata-se de alteração legisla va essencial para se imprimir mais efi cácia nos contratos administra vos, permi ndo-se transparência, controle social e agilidade nas compras públicas. Assim, a Federação Catarinense de Municípios pleiteia a retomada da votação do PLC nº 32/2007 e sua aprovação.

A FECAM obteve importante vitória no caso da cobrança da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública – COSIP junto à fatura de energia elétrica ao reverter decisão judicial desfavorável aos municípios. Iniciada com o ajuizamento pelo Ministério Público Federal – MPF da Ação Civil Pública n° 2005.72.00.003227-3 na vara da Jus ça Federal de Santa Catarina ainda em 2005, a ação discute a legalidade da cobrança do tributo que custeia o serviço de iluminação pública – COSIP no mesmo

Atuação EstadualManutenção da cobrança

da COSIP na fatura de energia

código de barras da fatura de energia elétrica do consumidor.

Os municípios, representados pela FECAM, defendem a manutenção da cobrança conjunta, pois é a única alterna va economicamente viável para garan r a arrecadação de recursos sufi cientes para manter o serviço de iluminação pública, já que a separação provocaria um aumento do custo administra vo da cobrança em função da taxa de compensação bancária, além de possibilitar a elevação da inadimplência.

Em fevereiro de 2011, o TRF 4ª Região julgou a apelação e manteve a sentença original, que determinava a separação da COSIP e da fatura de energia em códigos de barras dis ntos. Do acórdão, os advogados da FECAM e

do escritório de advocacia especializado contratado pela en dade, liderados pelo ex-desembargador Walter Borges Carneiro, conseguiram nova decisão, exarada no julgamento dos embargos de declaração, limitando os efeitos do acórdão que determinava a separação das cobranças aos municípios que não vessem estabelecido, expressamente,

em suas leis ins tuidoras da COSIP a permissão para a cobrança conjunta.

A arrecadação da COSIP no ano de 2010 foi de aproximadamente R$ 200 milhões, sendo que o valor é todo des nado ao pagamento da fatura de energia elétrica da iluminação pública, à manutenção e subs tuição de equipamentos e à melhoria da rede de iluminação pública.

A edição da Resolução nº 414 da ANEEL determinou às companhias estaduais de energia elétrica a obrigação de transferir aos municípios os a vos da iluminação pública, inclusive a manutenção deste serviço público, até setembro de 2012.

Muito embora a determinação da ANEEL tenha sido suspensa após a reivindicação dos municípios, representados pela Confederação Nacional dos Municípios - CNM, a CELESC manteve sua estratégia de transferir a cada um dos municípios a execução dos serviços de manutenção da rede de iluminação pública até então prestada pela estatal.

Dada a necessidade de os gestores públicos municipais realizarem programação orçamentária, planejamento para execução dos serviços, estruturação de pessoal, capacitação, ou mesmo a criação de consórcio público para operar o serviço, a FECAM tem negociado com a CELESC para rever e adiar os prazos de municipalização do serviço.

Durante o ano de 2011 foram realizadas diversas reuniões para apresentar alterna vas de municipalização do serviço, sendo iden fi cado o consórcio público como a melhor solução, (a exemplo da experiência ob da no consórcio CINCO, sediado em Fraiburgo, composto por 14 municípios da região do Contestado), bem como para debater com a CELESC os prazos e formas de transferência do serviço.

Permanência dos serviços de manutenção da COSIP a cargo da CELESC

Banco de Imagem


A FECAM vem atuando desde 2005 para garan r a transferência da cota-parte do ICMS pertencente aos municípios (25% do tributo) no momento em que é devido o repasse, principalmente no âmbito do PRODEC, vez que este programa estadual de bene cios fi scais concede dilação de prazo para recolhimento do tributo.

FECAM conquistou repasse aos municípios deR$ 100 milhões de ICMS no âmbito do PRODEC

• Pedido de suspensão da retenção da cota-parte municipal do ICMS, no âmbito do PRODEC, por meio de Mandado de Segurança Cole vo. O Estado de Santa Catarina, após ser condenado judicialmente, assinou acordo com a FECAM para devolver aos municípios a cota-parte do ICMS recebido pelo FADESC, fundo que arrecada a parcela do PRODEC depois do prazo de carência do bene cio fi scal. Resultado: municípios catarinenses receberam mais de R$ 80 milhões de rateio da arrecadação do FADESC, creditados entre agosto de 2008 e dezembro de 2011.

• Cobrança dos valores do ICMS re dos antes do acordo judicial, no período de abril de 2005 a junho de 2008, cujo valor somava cerca de R$ 36 milhões. O pedido foi atendido em 2010, quando Estado e FECAM assinaram novo acordo, em que seria devolvido ao respec vo município o valor re do ao FADESC, desde que aderisse ao acordo. Desde então, 143

Ações da FECAM: municípios aderiram ao acordo e estão recebendo de volta os valores re dos pelo Estado. Já foram devolvidos cerca de R$ 10 milhões. A FECAM ainda pleiteia que o ressarcimento aos demais municípios ocorra independentemente de adesão ao acordo.

• Decisão do Supremo Tribunal Federal determinou que o Estado não pode impor aos municípios o prazo de transferência da cota-parte ICMS dado à empresa benefi ciária do PRODEC. O governo, sensível ao pleito da FECAM e buscando a segurança jurídica necessária ao PRODEC, editou o Decreto nº 450, de 18 de agosto de 2011, que estabelece que a cota-parte do ICMS pertencente aos municípios seja transferida no momento da fruição do bene cio do PRODEC, dispensando-os de arcar com o prazo de postergação do pagamento do tributo concedido pelo Estado. Desde o primeiro repasse, realizado em 30 de setembro, o Estado já creditou aos municípios R$ 10,3 milhões.

Assim, o montante total de valores transferidos decorrentes das três atuações da FECAM no caso PRODEC ultrapassa R$ 100 milhões, sendo que, durante o exercício de 2011, foram transferidos quase R$ 50 milhões. As informações das transferências a cada município são publicadas pela FECAM no Portal das Transferências Cons tucionais, disponível no endereço h p://receitas.fecam.org.br/estado/prodec/lancamento.

Resultado das ações:

Outro pleito relacionado ao PRODEC encampado pela FECAM foi o de garan r a con nuidade do programa de bene cios fi scais, independente de eventuais discussões judiciais travadas entre municípios e o Estado.

Dada a importância do PRODEC para o desenvolvimento econômico do Estado, a FECAM sempre apoiou a manutenção, requerendo apenas as correções no que se refere à distribuição da cota-parte do ICMS aos municípios.

Contudo, o Estado de Santa Catarina, nos termos do art. 3º da Lei nº 15.242/2010, condicionou a concessão de novos bene cios de PRODEC a empreendimentos situados em cidades que vessem aderido ao acordo fi rmado

Estado elimina restrição para concessão de novos benefícios de PRODEC

pela FECAM e Estado em 2010, forçando o município a desis r da demanda judicial.

Por considerar inadequada e incons tucional a condição imposta na Lei nº 15.242/2010, a FECAM pleiteou a revogação do disposi vo, permi ndo assim às empresas benefi ciárias do PRODEC instalarem-se em qualquer cidade, independente de o município ter aderido ao acordo.

O pedido também foi atendido pelo atual governo do Estado, que enviou Projeto de Lei nº 358.6/2011 para a Assembleia Legisla va com o propósito de revogar a restrição até então vigente. O PL foi votado e aprovado pela Assembleia, e segue agora para sanção do governador do Estado.

O governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Educação – SED, vem fomentando a municipalização do ensino fundamental com a jus fi ca va de que o Estado concentrará esforços para atender a demanda de universalização do ensino médio e expandir o ensino técnico profi ssionalizante. Ademais,

Municipalização do Ensino Fundamental é tema de debate na FECAM

argumenta que essa transferência de gestão favoreceria a educação, uma vez que a comunidade escolar estaria mais próxima dos tomadores de decisão, podendo exigir rapidamente a solução de problemas.

A FECAM, preocupada com a consequência desta adesão no âmbito municipal sem prévio estudo do impacto fi nanceiro no orçamento e sem a devida providência para a organização do sistema educacional (capacitação de professores, projeto pedagógico, adequação sica da escola), par cipou e promoveu encontros voltados ao esclarecimento do assunto, bem como publicou recomendações com medidas que devem ser adotadas pelos municípios no processo de transferência de gestão a fi m de torná-la efi caz.

Ascom FECAM


No decorrer do ano de 2011 instaurou-se dúvida sobre a competência municipal e estadual na aprovação de projetos de parcelamento do solo, decorrente da orientação enviada aos Cartórios de Registros de Imóveis sobre a necessidade de anuência da Secretaria de Estado do Planejamento nos processos de parcelamento de solo.

A FECAM interveio para esclarecer que a competência estadual era devida somente em duas situações: a) Parcelamento de solo de áreas declaradas de interesse especial pelo Estado ou pela União; ou b) Parcelamento de solo de área superior a 1.000.000 de m².

Mesmo diante de parecer jurídico exarado pela FECAM, muitos processos administra vos desse assunto eram reme dos à Secretaria de Estado de Planejamento para que

Atuação da FECAM esclarece competência para autorizar o parcelamento do solo

esta se pronunciasse se de nha ou não competência e, em caso posi vo, acostasse a respec va decisão sobre a anuência ao pedido.

Dados os entraves burocrá cos gerados por esta ro na processual, a FECAM apoiou o Projeto de Lei nº 294.7/2011 em trâmite na Assembleia Legisla va visando revogar o disposi vo legal que dava competência ao órgão estadual para intervir na análise do pedido de parcelamento. O PL foi aprovado, porém vetado pelo governador. Ao analisar o veto, a Assembleia Legisla va o derrubou, vindo a promulgar a Lei nº 15.616, de 10 de novembro de 2011.

Desde a publicação desta lei, não há mais necessidade de intervenção de órgão estadual nos processos de parcelamento do solo.

Como forma de atender às demandas municipalistas, a FECAM consolidou sua atuação para o fortalecimento do modelo de consórcio aplicado em vários segmentos, como saúde, saneamento básico, informá ca, entre outros. Desta forma promoveu e incen vou as prá cas consorciadas durante o ano.

No mês de junho, a atuação da FECAM na organização de consórcios públicos em Santa Catarina foi tema da Ofi cina de Trabalho “Associa vismo Intergovernamental no Brasil: potencialidades e desafi os”, promovida pelo Ministério do Planejamento, em Brasília. O caso foi tema de estudo

Valorização da atuação consorciadada professora Eliane Salete Filippim, professora da Unoesc, campus de Joaçaba e do cien sta polí co Fernando Luiz Abrúcio, mestre e doutor pela USP. O diretor execu vo da FECAM, Celso Vedana, representou a en dade no evento.

No dia 27 de setembro, execu vos de associações municipais e de Consórcios defi niram a criação do Colegiado de Consórcios Públicos, em reunião realizada no auditório da FECAM. A meta é unifi car ações nas áreas.

Já no dia 07 de dezembro, foi realizado o II Seminário Estadual de Consórcios Públicos, promovido pela FECAM,

Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina - AMUNESC e Associações de Municípios de Santa Catarina, com o apoio da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento - ARIS e do Consórcio de Informá ca na Gestão Pública Municipal – CIGA. A realização foi da Escola de Gestão Pública Municipal - EGEM.

O encontro apresentou temas relacionados aos aspectos jurídicos

Guia dos Municípios Catarinenses – 2011/2012

e contábeis dos consórcios públicos intermunicipais, além de expor experiências de consórcios nas áreas de saúde, iluminação pública e recursos hídricos.

Nas reuniões periódicas com os execu vos das associações, a FECAM incen vou a importância dos consórcios para os municípios, colocando-se à disposição para colaborar na criação de novas inicia vas.

A FECAM organizou mais uma edição do Guia que se tornou consulta obrigatória, não só das informações dos municípios de Santa Catarina, como também das estruturas dos três poderes nas esferas federal e estadual. O trabalho foi executado pela assessoria de comunicação da en dade. Nesta quinta edição, foram incluídos novos dados das estruturas governamentais, dos parlamentos, assim como dos consórcios públicos e das ins tuições de ensino do Estado. A novidade é que a Federação também disponibilizou o Guia em seu portal, possibilitando atualização permanente. O material poder ser acessado no endereço: h p://guia.fecam.org.br/


Principal Evento

IX CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOSEvento teve como tema

“Planejamento e Comunicação das Políticas Públicas"

O IX Congresso Catarinense de Municípios foi realizado nos dias 25 e 26 de julho, no CentroSul, em Florianópolis, com palestra de abertura do publicitário Rui Rodrigues, sobre comunicação. Foram deba dos temas como saneamento básico, acessibilidade, saúde e educação. O evento foi marcado por vários momentos polí cos importantes. O primeiro foi na abertura, quando o governador assinou três documentos, com destaque ao que autoriza o mu rão de 22,6 mil cirurgias ele vas nas especialidades de o almologia, otorrinolaringologia,

cirurgia geral e ortopedia. A FECAM também entregou um

diagnós co sobre as demandas da polí ca de assistência social em Santa Catarina ao secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Serafi m Venzon. Na área da saúde, o secretário de Estado Dalmo de Oliveira defendeu a terceirização dos serviços hospitalares e na educação, o secretário Marco Tebaldi explicou aos prefeitos como será o processo de municipalização do ensino fundamental.

O IX Congresso Catarinense de

Municípios reuniu cerca de 1.200 par cipantes, entre prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais e vereadores. A execução do evento foi da Escola de Gestão Pública Municipal – EGEM, com o patrocínio do Badesc, Eletrosul, Casan, Caixa, Banco do Brasil e do governo federal. O Congresso também teve o apoio ins tucional da Assembleia Legisla va de Santa Catarina, Associações de Municípios/SC, Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento – ARIS, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Funturismo e do governo estadual. Promoção da FECAM e do Diário Catarinense.

No fi nal do Congresso, a FECAM elaborou um documento dos prefeitos catarinenses que foi entregue à ministra da Secretaria de Relações Ins tucionais, da Presidência da República, Ideli Salva .

1 - Regulamentação dos gastos da União em saúde:Renova o pedido de apoio do governo federal para votação do Projeto de Lei n°

306/2008, que regulamenta a EC n° 29, obrigando a União a des nar 10% da sua receita corrente líquida para gastos na saúde, da mesma forma que estados e municípios já o fazem desde 2000.

Pauta de reivindicações:

Prefeitos, secretários municipais, vereadores par ciparam do evento

Governador Raimundo Colombo no ato de assinatura de documentos Secretário de Estado de Educação, Marco Tebaldi

Secretário de Estado da Saúde, Dalmo de Oliveira

Mafalda Press

Mafalda Press

Mafalda PressMafalda Press


2 - Royalties e demais recursos partilhados em decorrência da exploração do petróleo:

Novamente a FECAM endossa o pleito da CNM e dos municípios brasileiros em favor da distribuição justa da riqueza do petróleo do pré-sal.

3 - Alteração dos pesos de participação dos diferentes níveis de educação na composição do Fundeb:

A Federação pleiteia que seja revista a tabela de pesos de ponderação do Fundeb a fi m de readequar os valores dos níveis e segmentos de responsabilidade municipal.

4 - DNPM - facilitação da concessão de direito de lavra aos municípios:

Mudança no Código de Mineração (Decreto-Lei n° 227/67), que prevê diversos regimes de aproveitamento mineral, a exemplo de concessão, autorização, permissão, além de um regime específi co cabível aos entes públicos, chamado regime de extração, para u lização específi ca das substâncias em obras públicas, mesmo concomitantemente à exploração das jazidas por par culares.

5 - Desburocratização dos trâmites de pagamento dos convênios com interveniência da Caixa Econômica Federal:

Faz-se necessário desburocra zar o pagamento das transferências voluntárias da União para os municípios em que a CEF é interveniente, em especial a facilitação dos repasses de quan as até R$ 250.000,00, que correspondem a aproximadamente 70% de todas as transferências realizadas. O obje vo da FECAM é que os valores sejam primeiro creditados nas contas dos municípios para que posteriormente se deem início aos procedimentos licitatórios para aplicação desses recursos.

O Colegiado tem como obje vo uniformizar procedimentos, discu r e estudar temas relacionados à administração pública e de interesse dos municípios, bem como aproximar os membros responsáveis pela contabilidade pública e controladorias municipais, dos órgãos de controle estadual e federal.

Também procura desenvolver

Representatividade

Colegiado Estadual de Contadores Públicos e Controladores Internos Municipais – CCP e CCI

o fortalecimento e a valorização dos profi ssionais da contabilidade pública e do controle interno municipal.

O maior evento do setor foi realizado em abril, em Florianópolis, com a par cipação de mais de 500 profi ssionais no 7º Congresso de Secretários de Finanças, Contadores Públicos e Controladores Internos Municipais.

Reuniões em 2011:

14 e 15/03 - Florianópolis08 e 09/06 - Rio do Sul23 e 24/11 – Florianópolis

O obje vo do COAS é possibilitar a troca de experiência entre os profi ssionais – Assistentes Sociais – que atuam nas associações de municípios e ou colegiados regionais, contribuindo na qualidade dos serviços prestados pela polí ca de Assistência Social nos municípios.

A principal ação realizada pelo COAS foi o levantamento de demandas na Polí ca de Assistência Social, nas 21 associações de municípios. O dossiê com as reivindicações foi entregue ao Secretário de Estado da Assistência Social, Serafi m Venzon durante o IX Congresso Catarinense de Municípios e encaminhado ao governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo.

O COAS realizou três (3) reuniões neste ano – AMOSC, FECAM, AMFRI. Os assuntos discu dos em destaque foram: PPA 2012/2015 da Assistência Social do Estado, a construção dos 51 CRAS, a efe vação da Polí ca de Assistência Social e o reordenamento dos serviços socioassistenciais, conforme determina o SUAS.

Colegiado de Assistentes Sociais das Associações de Municípios – COAS

Reunião do COAS Reunião com a bancada feminina da Alesc

Ascom FECAM

Ascom AMFRI Eduardo Guedes de Oliveira – Alesc


Colegiado estruturado e coordenado pela FECAM que tem por obje vo fomentar a integração dos órgãos de gestão municipal que exerçam as a vidades de trânsito, além de promover cooperação técnica e operacional entre as en dades, promoveu no ano de 2011 reuniões técnicas com seus membros a fi m de discu r os problemas comuns enfrentados pelos municípios, rela vos ao trânsito e propor soluções conjuntas.

Dentre os tópicos discu dos destacam-se a situação dos contratos fi rmados entre municípios e Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT para encaminhamento postal de no fi cações e multas de trânsito, regulamentação dos veículos ciclomotores, problemas nos registros de infrações de trânsito estadual, além de difi culdades enfrentadas no sistema de repasse aos municípios dos valores de multas por eles aplicadas a infratores de outras en dades federa vas.

Conselho de Órgãos Municipais Integrados aoSistema Nacional de Trânsito – COMITRA

Formado por representantes das microrregiões, o Conselho é um espaço de discussão, proposição e mobilização, cujas ações estão assentadas sobre as diretrizes do Plano Nacional de Cultura. Além disso, cons tui uma importante instância de representação dos gestores culturais que tem como diretriz a aproximação de todas as microrregiões do Estado.

O CONGESC realizou o I Fórum de Cultura, potente instrumento de aceleração do cumprimento das metas de mobilização dos agentes de Cultura e de construção de uma agenda de ações regionalizadas para Santa Catarina.

Esta primeira edição contou com aproximadamente 180 gestores de 111 municípios, demonstrando a consolidação do debate das polí cas públicas de Cultura em Santa Catarina. Nesta ação, a FECAM deseja fortalecer parcerias com o governo federal, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura – FCC, envolvendo os municípios catarinenses.

Conselho dos Gestores Municipais de Cultura de Santa Catarina - CONGESC

As reuniões do CONFAZ-M/SC realizadas em 2011 deram con nuidade às a vidades exercidas pelo colegiado em exercícios anteriores. Destacaram-se os debates acerca do Registro Mercan l Integrado – REGIN, do Programa de Gestão Tributária desenvolvido no âmbito do Consórcio de Informá ca - CIGA e da nota fi scal eletrônica, envolvendo a nota de mercadoria - ICMS, a de serviços - ISS e a conjugada - ICMS e ISS.

O CONFAZ-M/SC tem se mostrado um importante fórum legi mador das atuações da FECAM e do CIGA na área tributária e fi nanceira. Por meio dos encontros do CONFAZ-M/SC tem-se a dimensão exata das demandas e necessidades dos municípios catarinenses, permi ndo assim a concepção e o desenvolvimento de produtos e serviços

Colegiado de Órgãos Fazendários Municipaisde Santa Catarina – CONFAZ-M/SC

adequados aos anseios municipais.Nesta linha, a FECAM e o CIGA

têm atuado conjuntamente no projeto denominado Programa de Gestão Tributária, contendo aplica vos de gestão de tributos municipais, controle de contribuintes e de documentos fi scais. Especifi camente, o Programa de Gestão Tributária permi rá aos municípios: Gestão da abertura, alteração e baixa de empresas no território do município, mediante o Registro Mercan l Integrado –REGIN; Gestão dos Microempreendedores Individuais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional; Gestão do imposto sobre transmissão “intervivos”, a qualquer tulo, por ato oneroso, de bens imóveis

- ITBI; e Gestão da nota fi scal eletrônica conjugada - NF-e Conjugada.

O COLECOM é o mais novo colegiado criado pela FECAM em parceria com as associações de municípios e que tem o obje vo de promover a capacitação e atualização profi ssional, fórum de debates da área e criação do núcleo de comunicação municipalista. Além disso, visa debater, planejar, promover, apoiar e sugerir ações des nadas à promoção de polí cas públicas de comunicação que auxiliem os municípios nas melhores prá cas de divulgação dos programas governamentais. A primeira reunião foi realizada no dia 26 de outubro, na sede da FECAM, em Florianópolis.

Colegiado de Comunicação – COLECOM

Fórum de Cultura em Fraiburgo

EGEM

Ascom FECAM


A FECAM, em conjunto com as associações de municípios, vem ar culando a criação do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Meio Ambiente - CEGEMA. Para isso, por intermédio dos execu vos das associações de municípios, a FECAM es mula a promoção, criação e implantação dos Colegiados de Gestores Municipais de Meio Ambiente - COGEMA, cons tuídos pelos gestores municipais de meio

Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Meio Ambiente

ambiente da administração pública direta ou indireta dos municípios fi liados e por um funcionário da própria associação. O CEGEMA, formado por representantes das associações de municípios, escolhidos, preferencialmente, por meio do seu colegiado de gestores municipais de meio ambiente, tem por obje vo disponibilizar meios para integrar a gestão pública de meio ambiente nos municípios catarinenses.

Outros Destaques FECAM 2011

AGENDA DO PRESIDENTE E CONSELHOS:

Janeiro

Março

Fevereiro - Audiências e visitas:• Audiência com o Secretário de Estado

da Educação. Tema: Transporte escolar e Municipalização do Ensino Fundamental.

• Audiência com o Governador. Tema: comi va da FECAM faz visita protocolar e apresenta IX Congresso Catarinense de Municípios.

- Convocações:• Edital de Convocação nº 003/2011 -

Comissão Eleitoral FECAM.• Edital de Convocação nº 004/2011 -

Conselho Fiscal FECAM. • Edital de Convocação nº 005/2011

- Conselho Delibera vo e Associações de Municípios.

- Eleições FECAM. Assembleias escolhem e empossam novo Conselho da FECAM, além das en dades coligadas (ARIS, EGEM, CIGA).

- Evento:• Ato Ofi cial na AMNOROESTE, aniversário

de 15 anos da associação e inauguração da nova sede.

- Audiências e visitas:

• Visita ao procurador geral do Estado, Nelson Antônio Serpa.

• Presidente recebe o superintendente estadual do Banco do Brasil, Reinaldo Kazufumi Yokoyama e o gerente de Agência Setor Público, Antônio Carlos Soares.

• Reunião com o diretor da Superintendência de Exploração de Infraestrutura Rodoviária, Mário Mondolfo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e a empresa Autopista Litoral Sul, na prefeitura de Palhoça. Tema: Legalização das ocupações nas margens das BRs 101 e 116.

•Presidente do TCE/SC visita sede da FECAM.

- Convocações:

• Edital 006/2011 – reunião do Conselho Execu vo da FECAM, em São José.

• Edital de Convocação 007/2011 - Reunião

do Conselho Execu vo, Delibera vo e Associações de Municípios, em Florianópolis.

- Eventos:• Na Alesc, presidente e diretor execu vo

par cipam da posse dos deputados estaduais de Santa Catarina.

• Presidente da FECAM par cipa da posse da diretoria da AMUNESC.

- Audiências e visitas:• Presidente recebe o promotor de Jus ça

do MP/SC, Luiz Fernando Góes Ulisséa. Assunto: lançamento do projeto SC Acessível, que teve apoio da FECAM.

• Presidente e o diretor execu vo vão à ALESC tratar das parcerias 2011 entre FECAM e ALESC, com o presidente e deputado estadual Gelson Merísio.

• Visita ao presidente da Eletrosul, Eurides Mescolo o, para tratar de parcerias 2011.

• Presidente e secretário de Estado da Casa Civil, Antônio Ceron discutem pauta de reivindicações.

- Convocações:• Edital de Convocação nº 009/2011 e nº

010/2011 – Reunião do Conselho Execu vo, em Florianópolis.

- Eventos:• Prefeito de Bom Jardim da Serra, Rivaldo

Antônio Macari, representa a FECAM na abertura do Seminário Santa Catarina Acessível, inicia va é do Centro de Apoio Operacional da Cidadania e Fundações - CCF do MPE/SC.

• Presidente acompanha comi va de prefeitos em Brasília.

- Audiências e visitas:• Presidente e o diretor visitam o secretário

de Estado da Administração, Milton Mar ni. Tema: parcerias da secretaria com a FECAM.

- Convocações: • Edital de Convocação nº 008/2011

Abril

Junho

Maio

- Conselho Execu vo, Fiscal, Delibera vo e Associações de Municípios, pauta com associações de municípios.

• Edital de Convocação nº 008/2011 - Conselho Execu vo, Fiscal, Delibera vo e Associações de Municípios.

- Evento:• Ciclo de Debates Sobre a Realidade dos

Municípios Brasileiros, promovido pela CNM.

- Convocação:• Edital de Convocação nº 011/2011 -

Conselho Execu vo.

- Eventos:• XIV Marcha a Brasília em defesa dos

Municípios.

• Presidente na abertura do III Seminário Estadual de Assistência Social, em Piratuba.

- Audiência:• Presidente e diretor se reúnem com o

presidente da CASAN, Dalírio Beber, para tratar da par cipação da empresa no IX Congresso de Municípios.


Conselho Execu vo, Fiscal, Delibera vo e Associações de Municípios.

- Evento:• FECAM promove reunião do Conselho

Polí co, em Lages.

Julho- Audiências e visitas:

• Presidente e diretor se reúnem com secretário de Estado da Educação, Marco Tebaldi para falar sobre a transferência de gestão do ensino fundamental durante o IX Congresso de Municípios.

• Visita de cortesia ao procurador geral de Jus ça do MP/SC, Lio Marcos Marin.

FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS26 EIXO 2

Desenvolvimento das competênciasdos agentes públicos municipaisOutubro

Novembro

Dezembro

Agosto

Setembro


Conselhos Execu vo, Delibera vo e Associações de Municípios.

-Evento:• Presidência do IX Congresso Catarinense

de Municípios, em Florianópolis.

- Evento:

• 1º vice-presidente, Douglas Warmling, prefeito de Siderópolis, representa a FECAM no Seminário “Ações de Regularização Fundiária Urbana e de Redução de Riscos de Desastres - uma abordagem interdisciplinar”, promovido pelo Ministério Público de Santa Catarina.

- Convocação:• Edital de Convocação nº 016/2011

- Conselhos Execu vo, Fiscal, Delibera vo e Associações de Municípios.

- Eventos:• FECAM par cipa da inauguração da sede

da ARIS em Chapecó.

• O 1º vice-presidente da FECAM, Douglas Gleen Warmling, prefeito de Siderópolis, comanda a reunião do Conselho Polí co no município de Forquilhinha.

- Visita:• Presidente e diretor recebem a secretária

execu va da ANAMUP, Terezinha Sperandio.

- Eventos:• Presidente par cipa do Encontro Estadual

de Municipalização do Ensino e Piso Nacional do Magistério Público da Educação Básica.

• Presidente par cipa do projeto Café na ACAERT, na sede da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão.

• O presidente da FECAM par cipa da apresentação da ARIS na Alesc.

- Eventos:• Presidente da FECAM abre Seminário

Estadual de Consórcios Públicos, em Florianópolis.

- Convocação:• Edital de Convocação nº 014/2011

- Conselhos Execu vo, Fiscal, Delibera vo e Associações de Municípios.

• Edital de Convocação nº 015/2011 - FECAM e Associação de Municípios reúnem-se em Rio dos Cedros

- Eventos:• FECAM e EFAPI organizam café da manhã

com o vice-presidente da República, Michel Temer, em Chapecó.

• Diretor execu vo apresenta o Projeto Indicadores para a Diretoria de Desenvolvimento das Cidades - DCID, da Secretaria de Estado do Planejamento.

• FECAM sedia reunião para a criação do Colegiado dos Consórcios Públicos.

• IV Congresso Catarinense de Direito Administra vo.

• Abril Rio do Sul/AMAVI• Junho Campos Novos/AMPLASC• Agosto São Lourenço do Oeste /AMNOROESTE

Rio dos Cedros/AMMVI (Extraordinária) Florianópolis/GRANFPOLIS (Extraordinária)

• Novembro Balneário Camboriú/AMFRI

ENCONTROS DO COLEGIADO DE SECRETÁRIOS EXECUTIVOS DE ASSOCIAÇÕES DE MUNICÍPIOS(Participação e apoio técnico da FECAM)

A EGEM

A Escola de Gestão Pública Municipal - EGEM é uma en dade de ensino com personalidade jurídica. Atua na execução de cursos, seminários e congressos realizados pela FECAM e pelas Associações de Municípios

de Santa Catarina.

A EGEM é coordenada por um conselho de administração e por uma diretoria execu va, formados por prefeitos, e possui corpo técnico próprio.

Durante o exercício de 2011, a Federação foi parceira e apoiadora dos eventos promovidos pela Escola, en dade coligada à en dade. Os eventos veram o estratégico apoio das associações municipais.

Foram 46 edições de capacitações regionais, 11 eventos estaduais, 13 edições de cursos e capacitações diretamente aos municípios e associações, capacitando 7.088 servidores públicos municipais. Destacamos a elaboração de sete planos locais de habitação de interesse social, ampliando a atuação da EGEM para a prestação de serviços. Em 2011, a Escola manteve parceria em vários cursos de pós-graduação, na área da Gestão Pública e da Gestão Social de Polí cas Públicas, com a intenção em 2012 de ampliação.

Atualmente, está instalada na sede da Federação, em Florianópolis.

Eventos EGEM

Capacitação e Qualifi cação dos Agentes Públicos

Resumo dos Cursos de 2008 a 2011

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

3851

9120

6322 7088

2008

2009

2010

2011

Gráfi co 1 – Número de par cipantes de 2008 a 2011Fonte: Arquivos da EGEM, 2011.

Nos anos de 2008 a 2011, percebeu-se que no primeiro ano da gestão municipal existe um inves mento na qualifi cação dos servidores municipais. E nos dois anos que sucedem o novo mandato, os inves mentos pelos gestores municipais em capacitação e qualifi cação são con nuados.


33%

10% 8%

21%

28%

Cursos Regionais Pagos

Cursos Regionais Gratuitos

Cursos Fechados - Prefeituras e Associações

Eventos Estaduais Pagos

Eventos Estaduais Gratuitos

Gráfi co 2 – Número de par cipantes dos eventos 2011Fonte: Arquivos da EGEM, 2011

Resumo dos Cursos de 2011

Eventos Pagos e Gratuitos

62%

38%

Eventos pagos

Eventos gratuitos

Gráfi co 3 – Eventos pagos e gratuitos Fonte: Arquivos da EGEM, 2011.

O obje vo do setor de Assistência Social é o de contribuir para o reordenamento e aprimoramento da polí ca de assistência social, visando à qualidade dos serviços prestados à população nos municípios.

Consultorias e Ações Especializadas FECAM

Assistência Social

Entre as principais ações do setor destacamos a presidência do Conselho Estadual de Assistência Social – CEAS, a presidência e par cipação no Colegiado Estadual de Assistentes Sociais das Associações de Municípios - COAS e a

Principais ações:reunião realizada com a bancada feminina da ALESC, para a criação da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, em Santa Catarina.

Dentre as demais ações, a par cipação como membro da Comissão Coordenadora

Somente no ano de 2011 verifi cou-se que nos cursos regionais e fechados e nos eventos estaduais pagos, o número de par cipantes somam 62%. São esses eventos que garantem a autossustentabilidade da escola, possibilitando que se mantenha com a estrutura administra va e técnica, ampliando a atuação e qualifi cando também o quadro de colaboradores, profi ssionalizando o trabalho realizado para atender os servidores públicos, par cipantes dos eventos.

Em contrapar da aos eventos pagos pelos municípios, a EGEM ofereceu capacitações gratuitas, as quais neste ano envolveram 38% dos par cipantes.

Seminário debateu Direito Tributário

Congresso de Direito Administra vo

Ascom FECAM

Ascom FECAM


da VIII Conferência Estadual de Assistência Social e realização do III Seminário Estadual de Assistência Social. Ainda, par cipação em programas jornalís cos em TV e rádio. com o tema em destaque sendo o PPA 2012/2015 do governo do Estado e a realização da Conferência Estadual de Assistência Social.

Destaque também para a par cipação em reuniões do Ministério Público com os prefeitos, assistentes sociais e psicólogas da Comarca de Ituporanga para discussão de implantação de “abrigo ins tucional” por meio de consórcio público.

Sobre a realização de capacitações, foram ofertadas oito edições de capacitação sobre a Tipifi cação Nacional dos Serviços Socioassistenciais em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST/SC e quatro edições de capacitação sobre o processo de Inscrição de En dades/Organizações de Assistência Social em parceria com o CIEE.

O setor de Assistência Social da FECAM repassou orientações técnicas e atendimentos

aos municípios sobre o reordenamento dos serviços socioassistenciais nos municípios, execução dos serviços nos CRAS e CREAS e orientações aos conselhos municipais de Assistência Social, sobre a reestruturação dos CMAS e processo de inscrição de en dades/organizações, serviços, programas, projetos e bene cios nos conselhos.

Houve a par cipação nas reuniões: do CONGEMAS, COEGEMAS, da CIB, com o Tribunal de Contas do Estado – TCE/SC – sobre os bene cios eventuais da Assistência Social, reuniões dos Colegiados Regionais de Assistência Social. Par cipação com a delegação de Santa Catarina (54 delegados) da Conferência Nacional de Assistência Social, em Brasília.

Foram elaboradas quatro notas técnicas, sobre assuntos da polí ca de assistência social com outras polí cas setoriais e demais profi ssionais que atuam em diversas áreas da administração pública municipal.

Reunião da Comissão Organizadora da VIII Conferência Estadual de Assistência Social

A atuação da Assessoria em Turismo e Cultura é cada vez mais presente pelo Estado. Reuniões, encontros, seminários e capacitações foram realizados de forma descentralizada em Santa Catarina com o obje vo de es mular e apoiar as diversas inicia vas de desenvolvimento regional do Estado.

A assessoria em Turismo e Cultura da FECAM fomenta, orienta e apoia as polí cas públicas e ações municipais nos dois segmentos, em conjunto com as associações de municípios, auxiliando os gestores e agentes públicos a valorizarem os potenciais regionais. As ações da FECAM estão em conformidade com as polí cas e programas dos governos federal e estadual, respondendo respec vamente pelos Ministério do Turismo e o da Cultura.

A assessoria par cipou do I Fórum de Cultura, realizado em Piratuba, que teve o apoio das associações municipais e da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura – FCC.

Assessoria em Turismo e Cultura

Em 2011, foram realizadas reuniões na AMUNESC, AMFRI, AMMVI, AMAVI, AMUREL, AMESC, AMAUC, AMAI, AMOSC, AMERIOS, AMARP, AMAUC, AMREC. Temas ligados à gestão do turismo, cultura e projetos foram colocados em debate nas reuniões e capacitações, orientando gestores e oportunizando a troca de experiências entre a assessoria, os técnicos das associações e os gestores.

Reuniões nas microrregionais:

Colegiados de Assistência Social

- CulturaForam realizadas reuniões, encontros

e seminários com os gestores culturais, a Fundação Catarinense de Cultura – FCC e Ministério da Cultura, para orientação e exposição aos agentes culturais, sobre o Plano Nacional de Cultura – PNC e as adequações ao Sistema Municipal de Cultura e efe vação das ações do Conselho dos Gestores Municipais de Cultura – CONGESC.

- Orientações sobre o SICONV A Assessoria em Turismo e

Cultura orientou os municípios sobre dúvidas referentes a credenciamento e acompanhamento dos convênios. Uma capacitação, em quatro edições, foi realizada em 2011, sobre os disposi vos legais do sistema de gestão de convênios e contratos de repasse e orientando para operacionalização da nova modalidade “prestação de contas”.


O SIGEP consiste em um pacote de procedimentos e diretrizes de gestão de pessoas para a administração pública municipal desenvolvido pela FECAM, que tem por obje vo ajudar o município catarinense a transformar o seu setor de Recursos Humanos em uma área estratégica. O SIGEP é cons tuído de seis módulos, conforme mostra a fi gura.

Sistema de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Municipal - SIGEP

A FECAM, em parceria com a FAPESC e UNOESC/Joaçaba, rodou o SIGEP no município de Peri ba, onde foram aplicados alguns módulos do sistema, como o Diagnós co, que busca iden fi car as competências que precisam ser desenvolvidas pelos agentes públicos municipais. Também foram produzidas ferramentas para o módulo Seleção, como um modelo de edital completo para concurso público e processo sele vo, uma ementa de conteúdos básicos de administração pública a ser incluída nas provas de seleção, além da proposição de curso de nivelamento em temas básicos da gestão municipal, que poderá ser oferecido pela FECAM aos cargos ele vos no início dos mandatos.

No módulo Qualifi cação, elaborou-se o Plano de Desenvolvimento dos Agentes Públicos de Peri ba buscando trabalhar as competências defi citárias apontadas pelo Diagnós co. E para fi nalizar, no módulo Avaliação, a ação priorizada foi desenvolver um novo modelo de avaliação de estágio probatório, incluindo dimensões de análise além das exigidas pela legislação, resultando em uma avaliação mais ampla e mais focada na qualidade do trabalho.

Todas as ferramentas do SIGEP são genéricas e poderão ser adotadas por todos os municípios nos próximos anos.

Sensibilização realizada com os servidores da Prefeitura de Peri ba

A FECAM disponibiliza aos municípios fi liados o Sistema de Consulta Técnica por meio do qual consultores especializados nas áreas de Finanças Públicas, Contabilidade Pública, Jurídica, Tributária, Saneamento, Ambiental, Gestão e Assistência Social emitem pareceres a perguntas formuladas no website da en dade. Para ter acesso ao serviço, faz-se necessário que o usuário informe no momento da consulta a senha do município distribuída pela FECAM às Associações de Municípios.

Sistema de Consulta Técnica

- Pareceres:Muitas das respostas elaboradas pelos

consultores especializados são selecionadas e publicadas no portal da FECAM, com o obje vo de proporcionar aos agentes públicos uma fonte de pesquisa para auxiliá-los na solução de problemas.

- Comunicados:Os consultores da FECAM emitem ainda

comunicados técnicos com posicionamentos da ins tuição a respeito de temas controver dos e de relevante interesse que refl itam no co diano das administrações públicas municipais.

Desde a implantação do serviço de consultorias especializadas em 2004, a equipe de consultores da FECAM emi u 3.391 pareceres. Supondo a contratação deste serviço diretamente no mercado, a um valor

Municípios economizaram R$ 1,7 milhão em serviços de consultoria

es mado de R$ 500,00 por parecer, é possível afi rmar que os municípios economizaram R$ 1,7 milhão, graças ao serviço gratuito de consultorias especializadas, oferecido pela FECAM.

Total de Consultas respondidas por ano:


A Assessoria de Meio Ambiente e Saneamento da FECAM, ao longo do ano de 2011, deu con nuidade aos serviços de assessoria aos municípios catarinenses ar culando e apoiando a criação de colegiados de gestores municipais de Meio Ambiente, posteriormente criando o Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Meio Ambiente - CEGEMA, integrando desta forma, a gestão pública de Meio Ambiente e Saneamento nos municípios catarinenses.

A FECAM também representou os interesses dos municípios catarinenses, rela vos ao meio ambiente e saneamento básico, junto aos governos federal e estadual, Ministério Público estadual, e órgãos colegiados estaduais de Meio Ambiente - CONSEMA, Saneamento - CONESAN, Recursos Hídricos - CERH, Mudanças Climá cas - FCMCG, dentre outros, par cipando a vamente não só da discussão de problemas comuns dos municípios, mas também da defi nição de diretrizes e estratégias para o encaminhamento de soluções para temas ambientais e urbanís cos.

MEIO AMBIENTE E SANEAMENTO BÁSICO

Em 2011, a ARIS começou a exercer as a vidades de regulação e fi scalização dos serviços de saneamento básico, principalmente na área de abastecimento de água potável. Além da água, a ARIS mapeou todo o cenário dos resíduos sólidos do Estado de Santa Catarina, estando apta, em 2012, a regular e fi scalizar este setor.

Com a equipe de trabalho cons tuída por profi ssionais técnicos da área de saneamento, juntamente com assessoria de empresas do ramo da regulação, a ARIS expediu, no ano de 2011, três resoluções norma vas.

Na área de fi scalização, a ARIS realizou 28 visitas em sistemas de abastecimentos de água, iden fi cando aproximadamente 450 não-conformidades.

Também exercendo sua atribuição de defi nir a revisão e o reajuste dos valores das tarifas decorrentes da prestação dos serviços de saneamento, a ARIS autorizou o reajuste de tarifas em quatro prestadores de serviços

Apoio ao Desenvolvimento Sustentável

Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento – ARIS

Fiscalização começa em todo o Estado

de abastecimento de água.A grande par cipação de muitos

municípios pertencentes à região do Meio-Oeste, Oeste e Extremo Oeste catarinense, favoreceu a criação da Coordenadoria de Fiscalização da ARIS no município de Chapecó, com intuito da Agência estar sempre próxima dos municípios, facilitando e agilizando o objeto de fi scalização.

Além disto, a ARIS desenvolveu as seguintes a vidades ao longo do ano de 2011.

- Implantação do sistema de ouvidoria on-line da ARIS.

- Ciclo de debates sobre resíduos sólidos.

- Encontros com prestadores de serviços de abastecimento de água e gerenciadores de resíduos sólidos.

- Par cipação em seminários, congressos e encontros referentes ao saneamento e à regulação destes segmentos.

Prefeitos da Região Oeste pres giam lançamento do escritório regional da ARIS, em Chapecó

Total de pareceres publicados por ano:

Total de consultas respondidas por assunto:


Serviços Tecnológicos

Atualmente com 109 municípios consorciados, a ARIS conta com aproximadamente 80 leis tramitando nas câmaras de vereadores para adesão ao consórcio público de regulação e fi scalização, onde o viés vem ao encontro do município para regular os serviços de saneamento básico.

O Centro de Tecnologia da Informação – CTI da FECAM aperfeiçoou os serviços tecnológicos oferecidos aos municípios. Além

Novos serviços na ampliação de sistemas de apoio à gestão

Foi implantado este ano o sistema de controle do processo legisla vo e os portais ins tucionais das Câmaras de Vereadores, que promovem a transparência do Poder Legisla vo municipal e a economia de

Programa de Gestão das Câmaras de Vereadores

recursos públicos. Por intermédio da ferramenta, é possível acompanhar on-line a tramitação dos projetos, além de ser um efi ciente canal de comunicação com o cidadão.

disso, implantou novos sistemas que passam a servir de apoio para a modernização da gestão pública municipal. Confi ra:

Catanduvas - www.camaracatanduvas.sc.gov.br Luzerna – www.camaraluzerna.sc.gov.brSão José do Cedro – www.sjcedro.sc.gov.brSão Pedro de Alcântara – www.camaraspa.sc.gov.brVidal Ramos – www.camaravidalramos.sc.gov.brGovernador Celso Ramos – www.camaragcr.sc.gov.br

Câmaras de Vereadores que aderiram ao projeto em 2011:


Uma das inovações do CTI da FECAM, em parceria com a assessoria de comunicação, foi disponibilizar o Guia dos Municípios no portal da en dade na internet. O material traz informações dos poderes execu vos, legisla vos e judiciários, nas três esferas de governo. Antes, os dados estavam disponíveis exclusivamente em edição impressa. Agora, a principal vantagem do on-line é a atualização do cadastro.

Guia Eletrônico dos Municípios Catarinenses

Durante o ano, foi aprimorada a infraestrutura sica que mantém os sistemas, visando maximizar a disponibilidade e velocidade de acesso à RedeCIM.

Rede Catarinense de Informações Municipais – RedeCIM

Portais Municipais:

Em 2011, seis municípios aderiram à Rede e passaram a contar com os serviços tecnológicos disponíveis à administração municipal.

230 78%

63 22%

Integrados

Não Integrados

Portais Municipais Integrados:

Acessos aos Portais Municipais:

Os dez municípios mais acessados da RedeCIM:

195.838

2.596.707

5.152.252 5.356.231

8.236.147 9.164.409

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

10.000.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Os portais de municípios integrados à RedeCIM veram 9.164.409 acessos em 2011, o que signifi ca um acréscimo de 11,27% em relação a 2010.

Associação Município URL TOTAL AMMVI Gaspar gaspar.sc.gov.br 248.120 AMAUC Concórdia concordia.sc.gov.br 200.563

AMPLASC Campos Novos camposnovos.sc.gov.br 147.246 AMMOC Joaçaba joacaba.sc.gov.br 147.038

AMAI Xanxerê xanxere.sc.gov.br 139.543 AMPLANORTE Mafra mafra.sc.gov.br 132.538 AMPLANORTE Canoinhas pmc.sc.gov.br 129.840

AMUNESC Itapoá itapoa.sc.gov.br 124.153 AMVALI Massaranduba massaranduba.sc.gov.br 123.204 AMMVI Rio dos Cedros riodoscedros.sc.gov.br 118.085

www.

www.www.www.

www.www.www.

www.www.

www.


Principais conteúdos publicados nos Portais Municipais:

Acessos mensais aos Portais de Turismo - 2011:

Módulos Total CadastradosAgenda 13.773

s 103.22275.581FRL

Contas s 21.299s 18.414

2.075o 64.069

Portais de Turismo:Importante instrumento de promoção, divulgação e comercialização de Santa Catarina

na internet, a u lização dos Portais de Turismo pelos municípios é cada vez mais crescente e signifi ca va, sendo responsável pela publicidade dos 230 municípios catarinenses integrados à RedeCIM, número que cresce a cada ano. Tendo como obje vo a promoção do potencial turís co de Santa Catarina, os Portais de Turismo demonstraram em 2011 um grande poder de execução de suas fi nalidades, em especial pelo número de acessos diários. No ano, foram publicados mais de 12 mil itens, divididos nas categorias Atra vos, Gastronomia, Hospedagem, Lazer e Serviços.

66.753

57.412

61.062

54.854

58.075 62.565

19.202

32.297

59.818 59.730 63.567 66.574

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro

Em 2011 os portais de turismo totalizaram 661.909 visitas.

Os dez Portais de Turismo Municipais mais acessados:

Associação Município URL Total AMMVI Gaspar www.gaspar.sc.gov.br/turismo 18.141

GRANFPOLIS Garopaba www.garopaba.sc.gov.br/turismo 15.929 AMFRI Porto Belo 15.266

AMUNESC Campo Alegre 14.886 AMAUC Itá www.ita.sc.gov.br/turismo 13.173 AMAUC Piratuba www.piratuba.sc.gov.br/turismo 13.081 AMURES São Joaquim www.saojoaquim.sc.gov.br/turismo 12.436 AMFRI Ilhota www.ilhota.sc.gov.br/turismo 12.223 AMREC Nova Veneza ww.novaveneza.sc.gov.br/turismo 12.020 AMESC Arroio do Silva www.arroiodosilva.sc.gov.br/turismo 11.497

www.campoalegre.sc.gov.br/turismowww.portobelo.sc.gov.br/turismo

Conteúdo publicado:

Itens Quantidade Atrativos 3.036

Gastronomia 2.716 Hospedagem 1.312

Lazer 359 Serviços 4.192

Acessos aos Portais das Associações de Municípios:

35.999

21.379

28.070

112.508

32.761

38.487

29.351

32.236

30.638

12.566

47.853

22.158

33.787

30.857

17.433

5.540

52.054

44.453

29.375

17.901

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

AMAI

AMARP

AMAUC

AMEOSC

AMERIOS

AMESC

AMFRI

AMMOC

AMMVI

AMNOROESTE

AMOSC

AMPLANORTE

AMPLASC

AMREC

AMUNESC

AMURC

AMUREL

AMURES

AMVALI

GRANFPOLIS


Portal da EGEM e sistema de eventos:

35.660

66.399 75.809

93.321

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

2008 2009 2010 2011

Acessos ao Portal da EGEM (2008-2011)

Aumento de 12,31% nas visitas, com acréscimo de 17.512 acessos em 2011.

Portal da FECAM:O hotsite da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e foi o destaque no portal da

FECAM. O sistema lançado no segundo semestre de 2011 é um ambiente específi co e de referência sobre informações conceituais da NFS-e, projeto concebido em parceria com o CONFAZ-M/SC que obje va subsidiar as secretarias de fi nanças municipais na implantação da NFS-e, bem como sua dis nção frente à NF-e Conjugada, que é o documento fi scal exigido pelo Estado de Santa Catarina dos contribuintes que pra cam a vidades sujeitas ao ICMS e ao ISS.

Acessos ao Portal da FECAM:

90.226

135.410

198.299

236.657

278.086

302.458

257.193

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Portal das Transferências Constitucionais:Em 2011, o Portal das Transferências Cons tucionais foi referência na consulta dos

principais repasses fi nanceiros aos municípios, o portal traz informações detalhadas e atualizadas, além de análises compara vas do comportamento das transferências cons tucionais da União e do Estado.


Acessos ao Portal das Transferências Constitucionais - 2011:

Em 2011, totalizaram 45.972 visitas ao portal das Transferências Cons tucionais.

Tabela do valor total dos repasses aos municípios catarinenses, distribuídos por tipo de transferência:

* Não está computado o valor da parcela do IPVA referente a dezembro/2011** Não estão computados os valores dos repasses do FUNDEB, por tratar-se da

redistribuição das próprias tranferências.

4 518 927 825 88

4.760.988.296,04

5.344.376.262,53

6.330.541.962,68

4.500.000.000,00

5.000.000.000,00

5.500.000.000,00

6.000.000.000,00

6.500.000.000,00

3.659.086.538,29

4.518.927.825,88

3.000.000.000,00

3.500.000.000,00

4.000.000.000,00

2007 2008 2009 2010 2011

Evolução das Transferências Constitucionais aos municípios catarinenses - (R$):

Evolução das transferências de FPM e ICMS - (R$):

1.718.183.610,65

2.071.509.630,24

2.258.866.184,29

2.709.880.525,03

3.125.899.854,38

1.577.120.995,91

2.013.445.399,72 2.001.511.058,44

2.067.132.801,48

2.556.952.107,57

1.300.000.000,00

1.500.000.000,00

1.700.000.000,00

1.900.000.000,00

2.100.000.000,00

2.300.000.000,00

2.500.000.000,00

2.700.000.000,00

2.900.000.000,00

3.100.000.000,00

3.300.000.000,00

2007 2008 2009 2010 2011

ICMS FPM

6.000

4 777

5.542

5.000

5.500

4.111 4.169

4.391

4.777

4.403

4 072 4 0744.201

4.500

4.012

3.722

4.072 4.074 4.040

3 500

4.000

3.722

3.000

3.500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezJan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Transferência Valor repasse em 2011 (R$)

FPM 2.556.952.107,57IPI-Exp 63.074.595,93CIDE 19.370.228,53 lc 87-96 17.507.656,16Fex 18.227.722,50ITR 8.291.273,44ICMS 3.125.899.854,38PRODEC 48.264.841,54IPVA * 472.953.682,63TOTAL 6.330.541.962,68


Calendário da

Gestão Municipal:Foi implantado com o obje vo de

facilitar o acompanhamento e o controle das obrigações municipais. Por inter-médio de suas controladorias internas, 171 municípios estão usando o sistema que possibilita o acompanhamento on-line dos compromissos municipais e a transparência de informações entre os órgãos da administração pública municipal.

Aumento de 14,01% nas visitas, com acréscimo de 1.016 acessos em 2011.

2.530

3.701

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2010 2011

Sistema de Controle e Emissão de Notas de Produtor Rural SisRuralWeb:

O sistema informa zado possibilita armazenamento, gerenciamento, e geração de informações estruturadas das notas fi scais emi das pelos produtores rurais, visando apresentar um histórico detalhado das transações envolvendo a produção agropecuária, bem como o encaminhamento das informações para apuração do movimento econômico pela Secretaria do Estado da Fazenda.

Total anual de acessos ao Calendárioda Gestão Municipal:

Tabela do montante de notas fi scais emitidas por meio do sistema:

* U liza o sistema apenas para impressão das notas, a digitação das mesmas é realizada diretamente no SAT.Observação: Ainda não é possível calcular a representa vidade do setor agropecuário

no ano de 2011, tendo em vista que o prazo de digitação das notas de 2011 acabará em 31/04/2012.

Provedor de e-mail:O número de municípios que u lizam o correio eletrônico da RedeCIM saltou de 171

para 187. Destaque para ampliação da capacidade operacional. O pacote de e-mail foi ampliado de 20 contas de 50 Mega por prefeitura, para 100 contas de 100 Mega.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2006 2007 2008 2009 2010 2011

77

128 139

156

171 187

Municípios utilizando servidor de e-mails da RedeCIM:

Evolução do número de contas de e-mail dos municípios:

2.570

4.334

5.308

6.614

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

2008 2009 2010 2011

Contas 2011 FECAM 51 EGEM 13 ARIS 17 CIGA 7 Associações 374 Municípios 6614 Total 7087

Distribuição das contas:

ASSOCIAÇÃONº DE

MUNICÍPIOSINTEGRADOS

Nº DEUSUÁRIOS

NºNOTAS

ANO2010

SOMA VENDASPRODUTOS 2010

REPRESENTATIVIDADEDO VALOR

AGROPECUÁRIOAPURADO PELO

SISRURAL EM RELAÇÃOAO VAM (%)

RETORNO DO ICMSREFERENTE AO V.A.

AGROPECUÁRIOAPURADO PELOSISRURAL (R$)

NºNOTAS

ANO2011

SOMA VENDASPRODUTOS 2011

AMAUC 16 46 145.269 1.453.790.785,86 37,34 45.271.030,48 73.939 843.399.546,84AMERIOS 17 47 102.915 631.538.603,01 43,82 25.409.444,65 59.700 438.560.640,00AMESC 15 45 62.154 511.821.971,97 31,97 18.937.418,06 35.154 239.697.700,94AMFRI 7 23 17.592 83.751.118,60 0,77 1.706.975,43 9.576 32.144.209,60AMMOC 13 55 73.454 817.309.766,33 27,35 24.251.146,91 42.638 517.413.007,52AMOSC 19 41 117.858 898.006.097,32 19,35 25.068.999,06 73.123 654.189.270,79AMPLASC 7 11 18.746 207.683.741,98 15,64 6.538.492,04 6.008 68.182.282,67AMREC 11 19 59.911 534.011.020,30 9,95 14.031.378,87 38.336 283.015.581,84AMUNESC 9 36 5.062 14.403.176,56 0,09 342.805,28 2.858 7.543.077,12AMURC 4 9 4.502 20.201.196,92 3,24 778.311,28 6.844 31.035.795,46AMUREL * 13 27 51.200 0,00 0,00 0,00 55.424 0,00AMURES 16 42 48.948 233.780.576,51 6,70 7.651.137,38 14.363 59.190.332,67AMVALI 7 14 53.831 320.754.691,00 4,59 8.151.842,91 33.266 86.085.716,27GRANFPOLIS 21 51 87.991 104.084.362,04 0,97 2.688.332,80 67.901 68.921.283,47Sem associação 4 10 13 20.681,30 0,00 0,00 0 0,00TOTAL 179 476 849.446 5.831.157.789,70 180.827.315,13 519.130 3.329.378.445,19


Indicadores:Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Municipal Sustentável (SIDMS) Instrumento de apoio à gestão municipal que visa monitorar o nível de desenvolvimento

dos municípios catarinenses por meio de indicadores. Esse monitoramento vai facilitar o planejamento municipal e regional, a elaboração de diagnós cos situacionais, a análise da evolução temporal de indicadores locais e regionais, entre outros.

Em 2011, o SIDMS passou por uma série de aperfeiçoamentos metodológicos por meio de pesquisas e consultas a especialistas das áreas contempladas pelo sistema: Saúde, Educação, Cultura, Habitação, Economia, Meio Ambiente, Gestão Municipal, Finanças Públicas e Par cipação Social. Também foram incorporadas informações do Censo 2010, que junto às dezenas de outros indicadores coletados, formaram uma grande base de dados para alimentar o sistema. Esses dados já são fornecidos aos municípios e associações sempre que solicitados.

A equipe do Centro de Tecnologia da Informação – CTI, buscando ferramentas para oferecer dados relevantes aos municípios e aprimorar o SIDMS, par cipou de ofi cina com esta s cos do IBGE, onde obteve acesso às bases de dados da ins tuição e foi capacitada para u lizá-las.

A cons tuição do CIGA como órgão público para disponibilizar sistemas de tecnologia da informação e comunicação aos municípios consorciados tem sido um instrumento essencial para, em conjunto com o setor de tecnologia da informação da FECAM, ampliar a oferta destes serviços aos gestores públicos e a toda sociedade.

O principal produto desenvolvido e man do pelo CIGA é o Diário Ofi cial dos Municípios de Santa Catarina - DOM/SC, disponível em formato eletrônico no site www.diariomunicipal.sc.gov.br, o qual tem oportunizado excelente controle de atos administra vos, grande transparência da gestão pública, agilidade de publicações e, acima de tudo, economia de recursos públicos.

Além do DOM/SC, o CIGA também tem propiciado sistemas na área tributária (Programa de Gestão Tributária) e às Câmaras de Vereadores (Programa de Gestão de Câmara de Vereadores), com uma excelente relação de custo bene cio.

Embora o CIGA seja um órgão público autônomo, as deliberações são tomadas sempre em consonância com o planejamento da FECAM, permi ndo assim a conjugação de esforços que resultam em boas soluções aos municípios catarinenses.

Diário Ofi cial dos Municípios Catarinenses – DOM/SC:

CIGA

Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal

AMURC

FEDERAÇÃO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS50 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 51Adesão ao Diário Ofi cial dos Municípios - DOM/SC:

7726%

216M i í i U ili d DOM74% Municípios Utilizando o DOM

Municípios Não Utilizando o DOM

Número de acessos ao Diário Ofi cial dos Municípios - DOM/SC:

350 000

400.000

343.848

300.000

350.000

240.747

200.000

250.000

100.000

150.000

5.32053.14050.000

02008 2009 2010 2011

Evolução do número de atos:

Atos publicados no DOM/SC por categoria:

35.00032.388

25 000

30.000 24.670

20.000

25.000

17.285

10.000

15.000 10.435

0

5.0001.971

0Contas Públicas Leis, Decretos e

ResoluçõesLicitações, Contratos e

ConvêniosPortarias Outras Publicações

DOM/SC proporciona Economia de Recursos Públicos:

Considerando o valor médio de R$ 100,00 por ato publicado no mercado, os municípios integrados ao DOM/SC, em conjunto, economizaram mais de 8 (oito) milhões de reais no exercício 2011, considerando-se o custo de R$ 3,93 por ato publicado pelos municípios consorciados.

Programa de Gestão Tributária:Em 2011, a FECAM e o CIGA ampliaram a capacidade da infraestrutura tecnológica no

data center e trabalharam no desenvolvimento dos sistema do Programa de Gestão Tributária (PGT). São oferecidos os aplica vos: manutenção, suporte e evolução do Registro Mercan l Integrado – Regin, gestão da Nota Fiscal Eletrônica Conjugada, gestão dos contribuintes optantes pelo Simples Nacional e ITBI on line, integrado aos cartórios.

• Araranguá• Biguaçu• Concórdia• Descanso• Jaraguá do Sul• Lages• Monte Carlo

• Navegantes• Rio do Sul• São José do Cedro• São Miguel do Oeste• Schroeder• Turvo• Videira

Municípios que aderiram ao programa:

86 74990 000

100.000

86.749

80.000

90.000

66.384

60.000

70.000

40 000

50.000

26.87630.000

40.000

1.88710.000

20.000

1.8870

2008 2009 2010 2011

EIXO 3

Aprimoramento das competências e infraestrutura da FECAM


MUDANÇA DE ENDEREÇO O ano de 2011 foi de mudança na FECAM. A an ga sede da en dade já não

mais oferecia segurança sica aos colaboradores, dirigentes e visitantes. A decisão foi transferir a sede, enquanto prossegue a viabilização da futura casa da Federação. A sede da FECAM passou do centro da capital para o bairro do Estreito, no con nente, bem próximo da sede defi ni va. A atual oferece todas as condições necessárias para o desenvolvimento dos serviços, que não foram interrompidos com a mudança. A futura sede da FECAM está orçada em R$ 4 milhões. A construção está sendo viabilizado com a par cipação dos municípios, do governo do estado e com recursos próprios.

Sede Antiga Sede Atual

Equipe FECAM

PROJEÇÃO DOS ESPAÇOS DA NOVA SEDE:

Fachada Lateral

Fachada Frontal

• Amplo e adequado estacionamento

• Central de recepção e de secretaria geral

• Salas de reunião do Conselho Polí co

• Salas de reunião de prefeitos e associações de municípios

• Salas de trabalho equipe técnica FECAM

• Salas de trabalho equipe das en dades coligadas (EGEM, ARIS e CIGA)

• Auditório com capacidade de 500 lugares

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2011


RECEITAS VALOR EM R$ %

Contribuições Municipais 2.502.668,00 70,13%

Autenticação ADSL 19.129,10 0,54%

Convênio de Cooperação Técnica CIGA 76.000,00 2,13%

Projetos de Informática/SIS Rural 44.030,46 1,23%

Patrocínios/Subvenções/Cooperação Financeira 724.638,22 20,31%

Transferência EGEM 42.175,69 1,18%

Receitas Patrimoniais 61.537,70 1,72%

Contribuições para Construção da Nova Sede 66.966,64 1,88%

Alienação de Bens 22.000,00 0,62%

Outras Receitas 9.314,63 0,26%

TOTAL 3.568.460,44 100,00%

DEMONSTRATIVO DA RECEITA

DESPESA COM PESSOAL X RECEITA TOTAL

DESPESA COM PESSOAL X RECEITA TOTAL

DESPESA COM PESSOAL X RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO

DESPESA COM PESSOAL X RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO

DEMONSTRATIVO DA DESPESADESPESAS VALOR EM R$ %

Folha de Pagamento 982.896,24 28,79%

Obrigações Patronais 340.021,92 9,96%

Auxílio Financeiro a Estudantes 2.450,00 0,07%

Diárias 15.021,70 0,44%

Material de Consumo 176.052,23 5,16%

Despesas com Locomoção 24.684,81 0,72%

Serviços de Consultoria 149.040,00 4,37%

Serviços de Terceiros - Pessoa Física 15.247,50 0,45%

Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 1.535.708,43 44,98%

Contribuições 10.000,00 0,29%

Obrigações Tributárias e Contributivas 8.518,37 0,25%

Benefícios Assistenciais - UNIMED 13.760,84 0,40%

Restituições 16.008,47 0,47%

Equipamento e Material Permanente 125.016,87 3,66%

TOTAL 3.414.427,38 100,00%

VALOR EM R$

RECEITA TOTAL 3.568.460,44

( - ) Folha de Pagamento + Encargos Sociais 1.322.918,16

( = ) Recursos Livres para Outras Aplicações 2.245.542,28

1.322.918,16 37,07%

2.245.542,28 62,93%

Folha de Pagamento + Encargos Sociais

Recursos Livres para Outras Aplicações

VALOR EM R$

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 2.502.668,00

( - ) Folha de Pagamento + Encargos Sociais 1.322.918,16

( = ) Recursos Livres para Outras Aplicações 1.179.749,84

1.322.918,16 52,86%

1.179.749,84 47,14%

Folha de Pagamento + Encargos Sociais

Recursos Livres para Outras Aplicações


ATIVO PASSIVOATIVO FINANCEIRO (1) PASSIVO FINANCEIRO (6) DISPONIVEL DEPOSITOS

BANCOS CONTA MOVIMENTO 2.695,49 DEPOSITOS DE DIVERSAS ORIGENS 3.004,21 3.004,21 APLICACOES FINANCEIRAS

807.190,98 809.886,47

ATIVO PERMANENTE (2) PASSIVO PERMANENTE (7) IMOBILIZADO BENS IMOVEIS 75.195,48 BENS MOVEIS

443.944,74 519.140,22

Ativo Real (Financeiro + Permanente) (3) 1.329.026,69

Passivo Real (Financeiro + Permanente) (8) 3.004,21

SALDO PATRIMONIAL (9) PATRIMONIO/CAPITAL

1.046.972,55

1.046.972,55 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS RESULTADO DO EXERCICIO -

RESULTADO APURADO 279.049,93 279.049,93

ATIVO COMPENSADO (4) PASSIVO COMPENSADO (10) RESPONSABILIDADES POR VALORES 1.000,00 1.000,00 VALORES, TITULOS E BENS SOB

RESPONSABILIDADE 1.000,00 1.000,00

TOTAL DO ATIVO (5) 1.330.026,69 TOTAL DO PASSIVO (11) 1.330.026,69

Receita Despesa1- ORÇAMENTÁRIA 5- ORÇAMENTÁRIA

Receitas Orçamentárias Despesas OrçamentáriasReceitas Correntes Despesas Correntes

Receita Patrimonial 61.537,70 Pessoal E Encargos Sociais 1.322.918,16Receita De Servicos 139.159,56 Outras Despesas Correntes 1.966.492,35

3.289.410,51Transferencias Correntes 3.270.493,91 Despesas de CapitalOutras Receitas Correntes 9.314,63 3.480.505,80 Investimentos 125.016,87 125.016,87(-)Dedução das Receitas

Restituição de Receita - 1.012,00 -1.012,00 Total Líquido - Receitas Correntes 3.479.493,80

Receitas de CapitalAlienação de Bens

22.000,00Transferencias De Capital 66.966,64 88.966,64

Totais 3.568.460,44 Totais 3.414.427,38

2- EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 6- EXTRA-ORÇAMENTÁRIARestos a Pagar Proc-2010 - MOVIMENTO DE FUNDOS A CREDITO - MOVIMENTO DE FUNDOS A CREDITO - MOVIMENTO DE FUNDOS A DEBITO - MOVIMENTO DE FUNDOS A DEBITO - Restos a Pg Não Proc-2010 - Serviço da Divida a Pagar-2010 - Restos a Pagar - CONSIGNACOES - CONSIGNACOES - DEPOSITOS DE DIVERSAS ORIGENS 247.283,19 247.283,19 DEPOSITOS DE DIVERSAS ORIGENS

245.118,17 245.118,17

3- SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 7- SALDO P/EXERCÍCIO SEGUINTECAIXA - CAIXA - BANCOS CONTA MOVIMENTO 11.536,06 BANCOS CONTA MOVIMENTO 2.695,49 APLICACOES FINANCEIRAS 642.152,33 653.688,39 APLICACOES FINANCEIRAS 807.190,98 809.886,47

4- TOTAL 4.469.432,02

8- TOTAL 4.469.432,02

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAISBALANÇO FINANCEIRO

ATIVO PASSIVOATIVO FINANCEIRO (1) PASSIVO FINANCEIRO (6) DISPONIVEL DEPOSITOS BANCOS CONTA MOVIMENTO 2.695,49 DEPOSITOS DE DIVERSAS ORIGENS 3.004,21 3.004,21 APLICACOES FINANCEIRAS

807.190,98 809.886,47

ATIVO PERMANENTE (2) PASSIVO PERMANENTE (7) IMOBILIZADO BENS IMOVEIS 75.195,48

BENS MOVEIS 443.944,74

519.140,22

Ativo Real (Financeiro + Permanente) (3) 1.329.026,69

Passivo Real (Financeiro + Permanente) (8) 3.004,21

SALDO PATRIMONIAL (9) PATRIMONIO/CAPITAL

1.046.972,55

1.046.972,55 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS

RESULTADO DO EXERCICIO -

RESULTADO APURADO 279.049,93 279.049,93

ATIVO COMPENSADO (4) PASSIVO COMPENSADO (10) RESPONSABILIDADES POR VALORES 1.000,00 1.000,00 VALORES, TITULOS E BENS SOB

RESPONSABILIDADE 1.000,00 1.000,00

TOTAL DO ATIVO (5) 1.330.026,69 TOTAL DO PASSIVO (11) 1.330.026,69

Ã ÕVARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS

1- RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 7- RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIAReceitas Orçamentárias Despesas Orçamentárias

Receitas Correntes Despesas CorrentesReceita Patrimonial 61.537,70 Pessoal E Encargos Sociais 1.322.918,16 Receita De Servicos 139.159,56 Outras Despesas Correntes 1.966.492,35Transferencias Correntes 3.270.493,91 Soma ............. 3.289.410,51 Outras Receitas Correntes 9.314,63

Soma ............. 3.480.505,80 Despesas de Capital(-)Dedução das Receitas Investimentos 125.016,87

Restituição de Receita -1.012,00 Soma ............. 125.016,87 Soma Dedução ..... -1.012,00

Total Líquido - ReceitasCorrentes

3.479.493,80

Receitas de Capital Alienação de Bens 22.000,00

Transferencias De Capital 66.966,64 Soma 88.966,64

Total 3.568.460,44 Total 3.414.427,38

Total 3.568.460,44 Total 3.414.427,382- MUTAÇOES PATRIMONIAIS 8- MUTAÇÕES PATRIMONIAISMUTACOES ATIVAS

INCORPORACAO DE ATIVOSAQUISICOES DE BENS 125.016,87

Total 125.016,87 Total -3- INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 9- INDEPENDENTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Total - Total -

4- Total das Variações Ativas 3.693.477,31 10- Total das Variações Passivas 3.414.427,38

5- Resultado Patrimonial (DÉFICIT) 11- Resultado Patrimonial (SUPERÁVIT) 279.049,93

6- TOTAL GERAL 3.693.477,31 12- TOTAL GERAL 3.693.477,31


SupervisãoCelso Vedana

Coordenação Marco Aurélio Gomes

Produção de conteúdoAlexandre Alves, Edinando Brustolin, Emerson Souto,Janice Merigo, André Miquelante, Marcos Fey Probst,Rodrigo Guesser, Raquel Rodrigues, Juliana Dell’Agneloe Francisco José Gomes Dantas

RevisãoGiane Jacques Antunes Severo

Projeto Gráfi co e DiagramaçãoTamiris Espíndola

Tiragem500 exemplares

Expediente

Federação Catarinense de Municípios - FECAM Rua Santos Saraiva, n° 1.546 - Estreito

Florianópolis - SC Cep 88070-101Fone / Fax: (48) 3221 8800

[email protected] er: @FECAM_SC

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