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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016 Foco contínuo na missão

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016 Foco contínuo na missão...proposta para reestruturar a previdência, o que en-globou estudos técnicos, revisão de processos e adequação de sistemas

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

Foco contínuo na missão

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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BNDES – FAPES

PatrocinadoresBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESBNDES Participações S.A. – BNDESPARAgência Especial de Financiamento Industrial – FINAMEFundação de Assistência e Previdência Social do BNDES – FAPES

Diretoria-ExecutivaHenrique Rogério Lopes Ferreira da Silva (Diretor-Superintendente) Andréa Azevedo Simões (Diretora de Administração e Controles)Ruy Siqueira Gomes (Diretor de Seguridade)Victor Guilherme Tito (Diretor de Investimentos) Administrador ResponsávelVictor Guilherme Tito - Diretor de InvestimentosCPF: 044.878.356-82

Administrador FiduciárioIntrag DTVM

CustodianteItaú-Unibanco S.A.

Conselho DeliberativoSolange Paiva Vieira (Presidente)André Gustavo Salcedo Teixeira MendesJorge Cláudio Cavalcante de Oliveira LimaPablo Valente de SouzaBruno Macedo Dias

Conselho FiscalAntonio Miguel Fernandes (Presidente)Ivan Fagundes Alves JuniorLuís Inácio Senos DantasPatrícia Barros Ramos

Ao longo de 2016, ocorreram os términos de mandatos a seguir:Sergio Eduardo Weguelin Vieira ocupou o cargo de Diretor de Investimentos até 19.09.2016.Lucia Maria Silveira Lopes Queto ocupou o cargo de Diretora de Seguridade até 19.09.2016.Mariza Giannini ocupou o cargo de Diretora-Superintendente até 19.09.2016.Gil Bernardo Borges Leal e Paulo Libergott ocuparam os cargos de conselheiros deliberativos até 14.09.2016.Gabriel Rangel Visconti e Selmo Aronovich ocuparam os cargos de conselheiros deliberativos até 08.08.2016.Vania Maria da Costa Borgerth ocupou o cargo de conselheira fiscal até 12.08.2016.

Composição FAPES em 2016

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Contribuir para a segurança financeira e a

saúde dos participantes e beneficiários é

a nossa missão.

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Í n d i c e

Gestão da Previdência p. 8

Gestão do Passivo Atuarial p. 12

Gestão dos Investimentos p. 18

Gestão das Despesas p. 36

Gestão da Saúde p. 32

Gestão do Relacionamento p. 28

Mensagem da Diretoria-Executiva p. 6

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6 Relatório de Atividades 2016

Mensagem daD i r e t o r i a - Exe c u t i va

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7Relatório de Atividades 2016

Planejar mudanças e implementar iniciativas para trans-formar o futuro. Essas foram as bases do ano de 2016 na Fundação, que iniciou um importante processo de transformação em prol do alcance dos seus principais objetivos: a sustentabilidade do Plano Básico de Benefí-cios e a tranquilidade de todos os participantes.

Mudar não é uma tarefa fácil. No entanto, mudanças são necessárias e inerentes a qualquer processo de evolução. E é isso que buscamos: aprimoramento e, so-bretudo, perenidade.

No final de 2016, tivemos uma significativa mudança na gestão da FAPES, que ganhou três novos Diretores e novos membros do Conselho Deliberativo. Uma das orientações foi aumentar a transparência das ações e aprimorar a comunicação com os públicos de relaciona-mento da Fundação.

Além de comunicações mais frequentes e tempestivas, já foram feitas apresentações presenciais para partici-pantes e aberta a possibilidade, até então inédita, de eles assistirem, como ouvintes, às reuniões do CD. As pautas e atas dos encontros de conselheiros também passaram a ser disponibilizadas no Portal FAPES, de modo que todos os interessados possam consultá-las. Essas ações implementadas representam apenas o iní-cio de um processo contínuo em busca de uma comu-nicação mais efetiva.

Ainda no quesito transformação, é preciso destacar as iniciativas adotadas para reduzir as despesas adminis-trativas da Fundação: redução de contratos com tercei-ros e mudanças estruturais e em processos, entre várias outras medidas.

O primeiro semestre de 2016 foi marcado por um intenso movimento interno para desenvolver uma proposta para reestruturar a previdência, o que en-globou estudos técnicos, revisão de processos e adequação de sistemas. Esse trabalho foi tempora-riamente suspenso em função de um novo esforço que está sendo realizado pelo BNDES, com apoio de uma consultoria especializada.

Foi um 2016 difícil para todos os brasileiros, com crise econômica e turbulências políticas que afetaram toda a sociedade. Nesse contexto, a FAPES iniciou e encerrou o exercício em déficit, assim como aconteceu com di-versas outras Entidades de Previdência Complementar Fechada. Seguindo a legislação, tivemos que nos debru-çar em um Plano de Equacionamento do Déficit acumu-lado até 31 de dezembro de 2015, que foi aprovado por várias esferas competentes.

O Plano de Equacionamento do Déficit do Plano Básico de Benefícios – PBB foi apresentado, previamente aos participantes, no início do mês de dezembro, em apre-sentações feitas pelo consultor João Rodarte Nogueira. Em 29 de dezembro, houve a aprovação oficial da pro-posta pelo Conselho Deliberativo da Fundação, após as devidas aprovações do BNDES e da Secretaria de Co-ordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST.

Temos certeza de que as mudanças implementadas e as iniciativas postas em prática ajudarão a FAPES a recuperar o equilíbrio, devolvendo à Entidade toda a confiança que, em mais de 40 anos de história, foi a sua marca registrada.

Os desafios de 2017 já se anunciam, como a continuida-de das tratativas para a Reestruturação da Previdência, a possível criação de um novo plano e o consequente tratamento de situações que têm causado desconten-tamento em alguns grupos de participantes.

O ano de 2017 será marcado pela intensificação da in-teração digital da Fundação com os seus públicos, com aprimoramentos em sistemas como o Portal FAPES e o CRM (Customer Relationship Management).

Muito trabalho terá que ser realizado para que ultrapas-semos barreiras e alcancemos as nossas metas. Temos certeza de que, com a competência do corpo funcional da FAPES e a indispensável parceria do BNDES, atingire-mos os nossos objetivos. Tudo isso com planejamento, trabalho em equipe e transparência.

Diretoria-Executiva

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8 Relatório de Atividades 2016

Gestão da P r ev i d ê n c i a

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9Relatório de Atividades 2016

O Plano Básico de Benefícios – PBB

O Plano Básico de Benefícios - PBB é um plano da modalidade de Benefício Definido – BD, no qual o recebimento do benefício é vitalício, sendo a soli-dariedade uma das principais características entre participantes e patrocinadores. Ou seja, as contri-buições são vertidas para um fundo coletivo, mutu-alista, que é usado para pagar os benefícios indivi-duais dos participantes quando eles reúnem todas as condições para se aposentar.

Com Ativo Total de R$ 10,9 bilhões, o PBB ocupa a nona posição do ranking dos maiores Planos do mer-cado, conforme dados da PREVIC.

Embora tenha havido uma entrada significativa de par-ticipantes nos últimos anos, o PBB é considerado um plano maduro, ou seja, o montante de contribuições é inferior ao pagamento de benefícios.

Um breve resumo da Previdência em 2016

Nos primeiros sete meses de 2016, houve um esforço coletivo para desenhar uma Reestruturação da Previ-dência, o que envolveu diversas unidades administrati-vas da FAPES e demandou trabalhos de adequação de processos e sistemas.

Como mencionado na Mensagem da Diretoria, esse tra-balho está sendo revisto e, ao longo de 2017, o resultado dessa revisão e as inicativas a serem tomadas serão co-municados aos participantes.

O período também foi marcado pela estruturação de um Plano de Equacionamento do Déficit do exercício de 2015, anunciado em dezembro de 2016 e com início de pagamentos em março de 2017, conforme detalhado no capítulo “Gestão do Passivo Atuarial”.

Números da Previdência em 2016

Ao longo do ano, sete novos participantes ingressaram no Plano Básico de Benefícios - PBB e 36 participantes se aposentaram. O índice de adesão ao Plano foi 97,88%.

3.009

Ativos

Assistidos

2.148

Vinculados12

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10 Relatório de Atividades 2016

Evolução dos Quantitativos de Participantes e Beneficiários Assistidos

2010200920082007

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

2.143 2.224

1.073

2550 0 1 1 2 3 6 8 9 12

266 281 301 323 333 347 347 364 368

1.358 1.440 1.513 1.564 1.631 1.738 1.764 1.781 1.780

2.6062.851

3.001 3.080 3.113 3.103 3.078 3.009

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Ativos Assistidos Pensões Vinculados

2015 Entradas Saídas 2016

Massa destinatária Total (participantes e beneficiários do PBB) 5232 328 391 5169

Ativos 3078 166 235 3009

Ativos com Vínculo 3002 106 184 2924

Opção por Institutos/Benefícios(1) 4 39 32 11

Autopatrocinados(2) 72 21 19 74

Assistidos 2145 159 156 2148

Aposentados 1762 36 37 1761

Auxílio-Doença 19 95 95 19

Beneficiários 364 28 24 368

Vinculados(3) 9 3 0 12

Com risco 3 1 0 4

Sem risco 6 2 0 8

É importante destacar que as colunas “Entradas” e “Saídas” consideram não somente os novos participantes que ingressa-ram ou saíram do Plano em 2016, mas também aqueles que retornaram ou entraram em auxílio-doença e autopatrocínio.

Apresentamos, no quadro a seguir, a evolução do quantitativo total dos participantes e beneficiários (massa destina-tária) do Plano Básico de Benefícios em 2016:

Quantitativo total de participantes e beneficiários do PBB (Massa destinatária)

(1) Participantes em Opção por Institutos/Benefícios são aqueles que se desligaram do patrocinador e se encontravam dentro do prazo para optar pelos institutos/benefícios previstos no Regulamento.

(2) Participantes Autopatrocinados são aqueles que se desligaram ou se encontram em licença sem vencimentos no patrocinador, mas mantêm as contribuições para a FAPES.

(3) Participantes Vinculados são aqueles que optaram pelo Benefício Proporcional Diferido e estão na fase de diferimento. Os participantes Vinculados com risco optaram pela cobertura dos riscos de invalidez e morte, enquanto os Vinculados sem risco não fizeram essa opção.

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11Relatório de Atividades 2016

275

Participantes assistidos por faixa de idade

< 24 anos 75-84 anos

65-74 anos

55-64 anos

35-54 anos

25-34 anos

> 85 anos

92

785

607

1560

800700600500400300200100

0

Participantes ativos por faixa de idade

< 24 anos 75-84 anos

65-74 anos

55-64 anos

35-54 anos

25-34 anos

> 85 anos

1250305

1.985

665

1

2.0001.8001.6001.4001.2001.000

800600400200

0

Em 2016, 7.273 pessoas estiveram inscritas como de-pendentes no PBB para fins de benefícios previdenciais.

As receitas previdenciais derivadas das contribui-ções e joia dos participantes ativos, autopatrocina-dos, vinculados e dos assistidos registraram cresci-mento de 7,38% em relação a 2015, o que, somado às contribuições dos patrocinadores, resultou em um recolhimento total de R$ 358,9 milhões para o

Plano Básico de Benefícios. As despesas previden-ciais também tiveram um aumento corresponden-te a 7,39%.

Em 2016, foram desembolsados R$ 850,4 milhões para pagamento de benefícios previdenciais. Desse montante, R$ 93,0 milhões (11% do total) foram co-bertos pelos recursos do INSS e o restante, R$ 757,4 milhões, pelo Plano Básico de Benefícios.

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12 Relatório de Atividades 2016

Gestão do Pa s s i vo At u a r i a l

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13Relatório de Atividades 2016

PASSIVO ATUARIAL

O Passivo Atuarial mede o compromisso do Plano com os seus participantes e beneficiários. Esse compromis-so é coberto por um tripé: o Patrimônio, o retorno dos investimentos e as contribuições futuras dos participan-tes e patrocinadores.

O que mais afeta o valor do Passivo Atuarial é a hipótese de taxa de juros, também conhecida como taxa de des-conto atuarial, que estima o valor médio de retorno de investimentos do Patrimônio.

A contribuição é definida anualmente por meio da ava-liação atuarial, considerando as premissas financeiras e demográficas, de forma a fechar o tripé de cobertura dos compromissos do Plano, mencionado anteriormente.

No fechamento de 2015, foi necessária a elaboração de um Plano de Equacionamento de Déficit, de forma a reequilibrar o plano, uma vez que a soma do Patrimô-nio, do retorno esperado de investimentos e das con-tribuições normais de participantes e patrocinadores ficaram abaixo dos limites permitidos pela legislação.

PLANO DE EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT DE 2015

Em dezembro de 2016, foi anunciado o Plano para equacionar o Déficit do exercício de 2015, conforme de-termina a legislação atual. Na ocasião, ocorreram encon-tros com participantes ativos e assistidos, que tiveram a oportunidade de assistir a palestras do consultor João Roberto Rodarte sobre o assunto. Os vídeos dessas apresentações foram disponibilizados na área restrita do Portal FAPES, onde também foram divulgados um

hotsite exclusivo sobre o equacionamento e uma edi-ção especial da revista Bene-Dito.

O DÉFICITDevido ao cenário econômico bastante conturbado e instável, que comprometeu a rentabilidade dos investi-mentos nos últimos três anos, a FAPES encerrou o ano de 2015 com déficit ajustado de R$ 2.581.716.691,52, si-tuação vivenciada por diversos outros fundos de pensão.

Em 2016, a Fundação trabalhou para cumprir as regras do setor e sanar esse déficit. Com isso, foi elaborado um plano de equacionamento e, desde março de 2017, patrocinadores, participantes (sejam eles da ativa ou aposentados) e pensionistas passaram a pagar mensal-mente contribuições extraordinárias.

O equacionamento adotado no PBB é baseado nas regras dispostas na Resolução CGPC nº 26/2008 do atual Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), considerando, ainda, as alterações que tais re-gras sofreram de 2012 a 2015. Dentre estas alterações, vale destacar a Resolução CNPC n°22, de 25/11/2015, que determina que o equacionamento do déficit não tem mais que ser feito, necessariamente, de forma inte-gral. O ritmo desse ajuste passa a ser determinado pela duração (também chamada de duration) do passivo do plano, ou seja, o prazo médio dos fluxos de pagamento de seus benefícios/compromissos previdenciais.

Com os novos critérios, o equacionamento do déficit pode acontecer em um prazo de uma vez e meia a duration do Plano que, no caso da FAPES, ao fim de 2015, era de 16,96 anos. Portanto, o prazo para o pagamento dessa contribuição extraordinária será de 25 anos.

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14 Relatório de Atividades 2016

OBS: Considerando a posição de dezembro de 2016, o valor mínimo a ser equacionado é equivalente a R$ 1.094,55 milhões.

Valor para equacionamento R$ 953,52 milhões

Forma de equacionamento Contribuições extraordinárias

Prazo de equacionamento

25 anos, a partir de março de 2017

Percentual a ser pago por patrocinadores

50%(correspondente ao valor

de R$ 476.761.436,09)

Percentual a ser pago por participantes

50%(correspondente ao valor

de R$ 476.761.436,09)

Valor a ser pago por assistidos R$ 287.182.804,03(percentual 60,24%)

Valor a ser pago por ativos R$ 189.578.632,06(percentual 39,76%)

Equilíbrio Técnico Ajustado

Limite de Déficit Técnico Acumulado

Valor equacionamento

R$ 2.581.716.691,52 R$ 1.628.193.819,35 R$ 953.522.872,17

Duração do passivo FAPES Prazo para o equacionamento

16,96 anos

16,96 anos X 1,5 duration = 25

anos

VALOR A SER EQUACIONADO NO PBB

Números do equacionamento

Limite de Déficit Técnico

Acumulado

1% X (duração do passivo - 4)

Provisão Matemática

Fórmula para o equacionamentoDe acordo com a Resolução CNPC nº 22, um Plano deverá passar por equacionamento quando a parcela de déficit for superior ao limite calculado pela seguinte fórmula:

Aplicando-se a fórmula com a duração do Plano de 16,96 anos, tem-se como Limite de Déficit Técnico, em 31/12/2015, o valor de R$ 1.628.193.819,35.

Levando-se em conta que o déficit ajustado foi de R$ 2.581.716.691,52 e o Limte Técnico de Déficit é de R$ 1.628.193.819,35, chegamos ao valor a ser equacionado: R$ 953.522.872,17.

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15Relatório de Atividades 2016

Em setembro de 2016, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC publicou a Instrução nº 32, com o objetivo de esclarecer even-tuais dúvidas quanto aos dispositivos da Resolução CGPC nº 26/2008. O Artigo 3º dessa Instrução dispõe que excedentes de rentabilidade financeira, apurados em relação à meta atuarial entre a data do déficit e a data de início do Plano de equacionamento, poderão ser utilizados como fontes alternativas de recursos para o equacionamento.

O Conselho Deliberativo da FAPES decidiu não utilizar a faculdade estabelecida pela IN 32 por razões diversas, sendo a principal delas a grande variação verificada nos resultados dos investi-mentos do PBB ao longo de 2016.

AVALIAÇÃO ATUARIAL DE 2016

A Avaliação Atuarial se baseia em premissas para projetar os benefícios futuros com os atuais parti-cipantes e o custeio para financiar esses compro-missos. Elas se dividem em econômico-financei-ras, biométricas e demográficas.

As principais premissas utilizadas são:

Econômico-financeiras:

• Taxa Real Anual de Juros: utilizada como taxa de desconto para trazer ao valor de hoje os compromis-sos líquidos do PBB com seus participantes e depen-dentes, além de estabelecer a meta para o retorno dos investimentos do patrimônio, em conjunto com o Índice do Plano.

• Inflação Anual de Longo Prazo: com base nessa premissa se estabelece o fator de capacidade, que refle-te a perda inflacionária média dos benefícios e dos salá-rios, que ocorre entre a realização dos seus reajustes.

• Crescimento Real dos Salários: evolução real média anual salarial do participante ao longo da carreira aci-ma do Indexador do Plano.

• Crescimento Real dos Benefícios: evolução real média anual dos benefícios após a concessão acima do Indexador do Plano.

• Indexador do Plano: é o índice ou o critério que rea-justa os benefícios do Plano.

Biométricas e Demográficas:

• Tábuas de Mortalidade Geral e de Inválidos: estabele-cem a probabilidade de morte, bem como a expectativa de vida da população. A Tábua de Mortalidade Geral é aplicada à população válida enquanto a de Inválidos é aplicada às populações de aposentados decorrentes de invalidez e de participantes em auxílio-doença há mais de dois anos.

• Tábua de Entrada em Invalidez: estabelece a pro-babilidade de um participante se invalidar, dando iní-cio ao recebimento de aposentadoria por invalidez.

• Tábua de Morbidez: estabelece a probabilidade de um participante entrar em auxílio-doença e o tempo de permanência neste benefício.

• Rotatividade: reflete a expectativa de desligamen-tos de participantes do Plano e do seu Patrocinador.

• Encargo Médio de Pensão: é estabelecido pelas características dos futuros pensionistas em caso de falecimento do participante.

Os resultados da Avaliação Atuarial de dezembro de 2016 foram obtidos com base nas seguintes premissas atuariais:

Taxa de Juros: 5,72% Inflação Anual de Longo Prazo: 4,50% Taxas Reais de Crescimento Salarial: BNDES

3,36% a.a. (Técnicos) e 3,34% a.a. (Apoio), FAPES 3,44% a.a. (Técnicos) e 3,33% a.a. (Apoio)

Crescimento Real dos Benefícios: 0,00% a.a. Indexador do Plano: índice de reajuste geral das ta-

belas salariais. Tábua de Mortalidade Geral: AT-2000 suavizada

em 10% e segregada por sexo Tábua de Mortalidade de Inválidos: AT-49 sem

agravamento Entrada em Invalidez: Álvaro Vindas desagravada

em 30% Tábua de Morbidez : Experiência Rodarte Encargo Médio de Herdeiros: Experiência STEA 2004 Rotatividade: 0,00% a.a.

Durante o exercício de 2016, houve o crescimen-to inerente às Provisões Matemáticas devido ao fluxo de contribuições e despesas, à Taxa Real de Juros e ao reajuste de salários e benefícios em torno de R$ 828,1 milhões.

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16 Relatório de Atividades 2016

Destacam-se como perdas atuariais relevantes a alteração da tábua de mortalidade geral, a redu-ção da projeção de inflação futura (com a conse-quente elevação do fator de capacidade) e a revi-são das taxas de projeção de crescimento salarial, que agravaram os compromissos do Plano em R$ 216,8 milhões, R$ 30,6 milhões e R$ 84,3 mi-lhões, respectivamente.

Como ganho atuarial relevante merece destaque a al-teração da tábua de morbidez, que reduziu esses com-promissos em R$ 215,4 milhões. Estima-se em R$ 116,3 milhões a perda atuarial resultante das alterações das hipóteses atuariais.

As alterações cadastrais e outros ajustes resultantes de pequenas diferenças esperadas entre o estima-do pelas premissas e o realizado levou a um aumento nas Provisões Matemáticas de, aproximadamente, R$ 18,9 milhões.

Outro fator importante que impactou no valor das Provisões Matemáticas de 2016 foi o reconhecimen-to do Plano de Equacionamento de Déficit, aprovado pelo Conselho Deliberativo em 29.12.2016, que re-duziu as Provisões Matemáticas em R$ 1.094,55 mi-lhões (valor referente a dezembro de 2016). Ressalta--se que a cobrança das contribuições extraordinárias começou em março de 2017.

Para melhor análise da evolução das reservas matemáticas ao longo do ano de 2016, apresentamos o quadro a seguir:

Valores em R$ milhões

Provisões Matemáticas em dezembro/2015

12.563,2

(+) Crescimento inerente às provisões 828,1

(+) Alteração nas premissas 116,3

Tábua de Mortalidade Geral 216,8

Tábua de Morbidez - 215,4

Taxas de crescimento real dos salários 84,3

Fator de capacidade - inflação anual esperada

30,6

(+) Resíduos (alterações cadastrais e/ou ajustes)

18,9

(+) Provisão Matemática a Constituir (equacionamento)

-1.094,5

(=) Provisões Matemáticas em dezembro/2016

12.432,0

Pela tabela acima podemos observar que os fatores de perdas e ganhos atuariais durante o exercício de 2016 reduziram as Provisões Matemáticas em, aproximada-mente, R$ 131,2 milhões.

A redução das Provisões Matemáticas e o resultado po-sitivo dos investimentos reduziram o Déficit Acumulado do exercício de 2016 para R$ 1.720,9 milhões.

Tendo em vista as regras para o ajuste de precifica-ção dos ativos, determinadas pela Resolução CNPC n°16/2014, houve o acréscimo de R$ 335,0 milhões ao equilíbrio técnico do Plano, reduzindo o déficit para R$ 1.385,9 milhões.

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17Relatório de Atividades 2016

A decomposição dos resultados está resumida no qua-dro abaixo:

Decomposição dos Resultados R$ MM Déficit acumulado em 2015 -2.890,3

Redução do Passivo em 2016 131,2

Resultado positivo dos investimentos em 2016

1.474,8

Pagamento líquido de benefícios e outros encargos

-432,0

Constituição/reversão para fundo previdencial

-0,6

Constituição/reversão contingencial -4,0

Déficit acumulado em 2016 -1.720,9Ajuste de Precificação 335,0

Déficit ajustado em 2016 -1.385,8

Como se pode ver na tabela, com o Plano de Equa-cionamento do Déficit do exercício de 2015, a FAPES encerrou o ano de 2016 com um déficit ajustado den-tro do limite permitido pela Resolução CNPC n°22, de 25.11.2015. Dessa forma, não haverá necessidade de um novo equacionamento de déficit referente ao re-sultado de 2016.

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18 Relatório de Atividades 2016

Gestão dos I nve st i m e n t o s

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19Relatório de Atividades 2016

Fonte: Abrapp

51,5

48,2 55

,0

10,5 14

,6

66,1

38,2

27,6

13,9 18

,1

74,8

37,0

11

6,3 7,9 9,1

21,4

31,4

76,7

72,4

Evolução do Superávit e Déficit das EFPCs (em R$ bilhões)

2010200920082007 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Soma dos superávits das EFPCs Soma dos déficits das EFPCs

Gestão dos I nve st i m e n t o s

O principal objetivo da gestão de um fundo de pensão é assegurar a solvência de longo prazo, ou seja, fazer com que o ativo seja igual ou superior ao passivo do plano de benefícios, garantindo o fluxo de pagamentos das obrigações previdenciárias. No caso específico do Plano Básico de Benefícios – PBB administrado pela FAPES, busca-se superar a meta atuarial no longo prazo, que é definida como índice de reajuste salarial + taxa de juros atuarial de 5,72% ao ano.

No ano de 2016, o segmento de fundos de pensão apresentou recuperação, após a deterioração do ambiente econômico que atingiu fortemente o resultado da indústria de previdência complementar de 2013 a 2015. Se-gundo dados da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), o déficit acumulado das fundações, em dezembro de 2016, somava R$ 72,4 bilhões, número menor do que o apresentado em dezembro do ano anterior: R$ 76,7 bilhões. A soma dos superávits cresceu, passando de R$ 13,9 bilhões para R$ 18,1 bilhões no mesmo período.

Fonte(s): Abrapp e FAPES

1,13

3,03

6,17

8,43 8,49

10,3

4

14,0

9

14,9

6

15,9

6 18,0

7

17,2

0 18,5

7

0,54 2,1

1

5,24

6,99

6,78 8,

44

11,01 12

,19 13,11 14

,87

14,4

6

14,5

6

0,33 1,8

8

5,40 7,0

7

6,55 8,

28

11,11 12

,32

13,17

15,0

2

14,3

4

14,10

Rentabilidade das EFPCs (%)

AbrilMarçoFevereiroJaneiro Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Acumulado FAPES Acumulado EFPCs Acumulado BD

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20 Relatório de Atividades 2016

Na Fundação, o resultado de 2016 também foi positivo, com o encerramento do exercício acima da meta atua-rial e o alcance de números superiores aos apresenta-dos pelo conjunto de entidades da Abrapp.

Conjuntura Econômica no Brasil e no MundoAs incertezas e a volatilidade ditaram os mercados glo-bais em 2016. Dois eventos tiveram destaque no ano: o Brexit (com elevação temporária de aversão ao risco nos mercados) e a vitória de Donald Trump na eleição presidencial norte-americana (que gerou expectativas de expansão fiscal, alta da curva de juros nos EUA e recuperação dos preços das commodities metálicas).

O desempenho da economia brasileira foi influencia-do pelos fatores externos, mas, principalmente, pelo cenário político interno. A forte instabilidade desse cenário culminou com o impeachment da presidente da República.

Visão geral do desempenho da FAPES em 2016 No ano, a carteira acumulou resultado positivo de 18,57%, acima da meta atuarial, que apresentou va-riação de 11,4%. Os números alcançados pela FAPES foram melhores que os resultados consolidados apre-sentados pela indústria de previdência fechada com-plementar e superaram a meta atuarial da Fundação. O resultado positivo de R$ 1,5 bilhão (conforme tabela de Decomposição de Resultados, apresentada no ca-pítulo “Gestão do Passivo Atuarial”) contribuiu para a redução do déficit atuarial no ano.

É importante ressaltar que o resultado do portfólio é formado, principalmente, pelos segmentos de renda fixa e de renda variável, que representam cerca de 82% do total de investimentos da Fundação.

Diante de um cenário global mais benigno e da me-lhora das expectativas internas, houve reprecificação dos principais ativos locais, como o índice Ibovespa e os títulos de renda fixa, representados pelo IMA-B1, cujos retornos atingiram cerca de 40% e 25% em 2016, respectivamente.

11,41%

66,8%

8,4%5,7%

15,4%3,7%

18,57%

% FAPES Investimentos

Rentabilidade

Renda Variável

FAPES Investimentos Meta Atuarial

Ano

Estruturados

ImóveisOperações

com Participantes

Renda Fixa

1 IMA-B é o Índice de Mercado Anbima para títulos públicos indexados ao IPCA (NTN-B – Notas do Tesouro Nacional – Série B).

EM 30/12/2016

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21Relatório de Atividades 2016

PATRIMÔNIO E RESULTADOS DO PLANO

2015 2016 Sobre o Patrimônio

Sobre os Investimentos

Patrimônio Total (1) 9.693,88 10.745,81 100,00%

Contratos com Patrocinadores 974,27 956,36 8,90%

Disponível 0,76 0,79 0,01%

Segmentos de Investimentos 8.718,85 9.788,66 91,09% 100,00%

Renda Fixa 6.001,96 6.542,02 60,88% 66,84%

Renda Variável 1.053,53 1.509,83 14,05% 15,42%

Estruturados 615,64 554,25 5,16% 5,66%

Imóveis 708,55 823,65 7,66% 8,41%

Operações com Participantes 339,17 358,91 3,34% 3,67%

Outros (2) -19,12 -32,31

Fundos dos Investimentos -18,26 -21,47

Ajustes -0,86 -10,84

Patrimônio Previdencial 9.674,74 10.713,51

Passivo Atuarial (3) 12.565,04 12.434,38

Provisões Matemáticas 12.563,22 12.432,00

Benefícios concedidos 7.567,60 8.068,06

Benefícios a conceder 4.995,62 5.458,50

Provisões matemáticas a constituir - -1.094,55

Fundos Previdenciais 1,82 2,38

Equilíbrio Técnico (4) = (1) + (2) - (3) -2.890,30 -1.720,87

Equilíbrio Técnico / Provisões Matemáticas -23,01% -13,84%

Ajustes de Precificação (5) 308,63 335,06

Equilíbrio Técnico Ajustado = (4) + (5) -2.581,67 -1.385,81

Equilíbrio Técnico Ajustado / Provisões -20,55% -11,15%

Valores em R$ MM

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22 Relatório de Atividades 2016

RENTABILIDADES FAPES - GLOBAL E SEGMENTOS

RENTABILIDADE DO SEGMENTO DE RENDA FIXA

2014-2016 2015 2016FAPES Global 40,95 9,71 17,92

Benchmark Global 36,48 10,57 12,37Contratos com Patrocinadores 55,48 21,92 11,93

Benchmark Cont. c/ Pat. 48,50 17,64 12,37FAPES Investimentos 39,41 8,45 18,57

Meta Atuarial 50,40 17,77 11,41Renda Fixa 51,87 14,48 17,28

Benchmark RF 47,94 17,00 12,37IMA-B 55,66 8,88 24,81CDI 43,05 13,24 14,00

Renda Variável 11,15 -9,48 26,27Benchmark RV 19,71 -13,31 42,05

Investimentos Estruturados 14,86 1,77 6,34Benchmark Estrut. 47,00 17,05 12,37

Imóveis 35,19 -2,57 30,55Benchmark Imóveis 40,32 11,13 12,37

Empréstimos e Financiamentos 57,96 21,80 14,16Benchmark Empr. & Financ. 54,06 18,42 13,99

2014-2016 2015 2016Segmento - Renda Fixa 51,87 14,48 17,28

% CDI 120,48 109,40 123,45Águia (Títulos privados)/FAPES (I) - 13,48 19,96

% CDI - 101,83 142,56IMA-B 5 - 15,46 15,48

Bem-te-vi (Caixa) / FAPES 42,76 13,17 13,85% CDI 99,33 99,50 98,90IMA-S 42,89 13,27 13,84CDI 43,05 13,24 14,00

Albatroz (Títulos públicos) / FAPES (II) - 9,54 24,07IMA-B - 8,88 24,81IMA-B 5+ - 5,71 31,04

Ararajuba (Títulos públicos) / FAPES (III) - 17,65 13,51% CDI - 133,28 96,51IPCA + 5,72% a.a. - 17,00 12,37

NOTAS:

A Taxa Atuarial foi reduzida de 5,75% para 5,72% a.a. a partir de 31/12/2014.

A rentabilidade dos segmentos e consolidações, FAPES Investimentos e FAPES Global, é apurada pelo método de cotas, conforme esta-belecido na legislação em vigor. No caso do segmento de Operações com Participantes e dos Contratos com Patrocinadores, os saldos devedores que servem de base para a apuração da rentabilidade são atualizados provisoriamente considerando atualização monetária pelo INPC. Entretanto, anualmente, quando definida a correção dos salários em ACT do Sistema BNDES, os saldos devedores dessas duas modalidades são ajustados de formas distintas. Os saldos dos Contratos com Patrocinadores, evoluídos pelo Sistema Price, são ajustados pontualmente em setembro. Já os saldos do segmento de Operações com Participantes, evoluídos pro rata temporis, são reprocessados considerando o índice de correção anual dos salários em substituição ao índice provisório utilizado mensalmente. As diferentes metodo-logias de ajuste produzem resultados anuais de rentabilidade distintos que, entretanto, no longo prazo, refletem igualmente as condições contratuais pactuadas, sendo testadas e validadas pela auditoria semestral realizada por auditores externos.

(I) Fundo exclusivo de gestão interna iniciado em 14/02/2014.(II) Fundo exclusivo de gestão interna iniciado em 30/01/2014.(III) Fundo exclusivo de gestão interna desde 16/10/2013, convertido em 14/02/2014 de Renda Variável para Renda Fixa.

Visão do desempenho da FAPES por segmento

Renda Fixa

O segmento de renda fixa representa o maior percentu-al de investimentos da carteira da FAPES (66,8%), sendo composto por: títulos públicos indexados à inflação marca-dos na curva (45,5% do segmento), títulos públicos indexa-

dos à inflação marcados a mercado (27,2%) e créditos pri-vados (11,8%), além do caixa/títulos pós-fixados atrelados ao CDI (15,5%). A gestão de todos os fundos é interna.

Em 2016, o segmento de renda fixa da FAPES apresen-tou retorno de 17,28% (123,45% do CDI), tendo o fundo Albatroz (benchmark IMA-B) apresentado retorno de 24,07% versus os 24,81% alcançados pelo IMA-B.

Em %

Em %

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23Relatório de Atividades 2016

O Fundo Ararajuba possui em sua composição Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-Bs), com vencimentos nos anos de 2023, 2035, 2040, 2045, 2050 e 2055. A totalidade destes títulos, neste Fundo, utiliza o critério de registro de “Títulos mantidos até o vencimento”, de acordo com a Resolução CGPC Nº 04, de 30 de janeiro de 2002. O retorno desse Fundo, portanto, é dado pela curva dos tí-tulos que o compõem e é equivalente a 13,51% ao ano.

Renda Variável

A Fundação possui dois fundos de renda variável de ges-tão interna. O fundo Sabiá é um fundo de gestão passi-va, referenciado ao Ibovespa, e representa atualmente 32,8% do segmento. Já o fundo de gestão interna de estratégia ativa/retorno absoluto, chamado Andorinha, compõe a maior parte do portfólio de renda variável, re-presentando 53,2% do total.

Ao longo do ano, a FAPES contou com quatro gestores externos qualificados e reconhecidos em seu campo de atuação para diversificar o portfólio de Renda Variável.

O fundo Sanhaço (gestão da Squadra) possui estraté-gia de retorno absoluto e os fundos Gaivota (gestão da

Quest) e Melro (gestão da ARX) têm estratégia de índice ativo. Complementando a carteira, o fundo Sul America Expertise II, que é um fundo fechado e com prazo de cinco anos, tem como estratégia investir em empresas listadas em bolsa de menor capitalização.

Os fundos de gestão externa representavam, ao final de 2016, 14% do segmento de Renda Variável.

No ano, a melhora do ambiente político e das pers-pectivas locais foi fundamental para a valorização dos ativos de renda variável, que apresentaram a maior rentabilidade entre os investimentos da FAPES: 26,27%.

O fundo referenciado ao Ibovespa, o Sabiá, apre-sentou o maior retorno em 2016, com variação positiva de 38,18%, seguido do fundo Sanhaço, sob gestão da Squadra Investimentos, com renta-bilidade de 37,34%.

No entanto, apesar dos resultados positivos, a renta-bilidade dos fundos de renda variável da FAPES ficou abaixo do principal índice de referência do segmento (Ibovespa), que valorizou 38,94% no período.

RENTABILIDADE DO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL

2014-2016 2015 2016 Volatibilidade 2016

Índice de Sharpe 2016

Segmento - Renda Variável 11,15 -9,48 26,27 19,91 0,62

Ibovespa 16,93 -13,31 38,94 26,49

IBrX 16,41 -12,41 36,70 25,25

Sabiá / Fapes 21,86 -12,97 38,18 26,40 0,92

Andorinha / Fapes 9,89 -4,82 20,44 18,12 0,36

Gaivota / Quest 16,81 -10,37 27,24 22,73 0,58

Sanhaço / Squadra 26,14 -8,15 37,34 18,47 1,26

Melro / ARX 12,87 -11,91 28,55 21,40 0,68

Expertise II / Sul América (I) -44,70 -32,91 13,84 20,15 -0,01

(I) Fundo não exclusivo de gestão externa desde 20/09/2013.

Em %

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24 Relatório de Atividades 2016

Investimentos Estruturados

O segmento de investimentos estruturados é formado pelos fundos multimercado e de private equity, que re-presentam, respectivamente, 2,4% e 3,3% do total de investimentos da FAPES, totalizando 5,7% do FAPES Investimentos.

Multimercados

O Plano de Benefícios fechou o ano de 2016 com in-vestimentos em dois fundos multimercados, com um investimento total de R$ 231,7 milhões.

O primeiro deles, o FIC Saíra, é um fundo de investimen-to em cotas de fundos multiestratégia, por meio do qual a FAPES busca investir em estratégias diversificadas, de acordo com a expectativa de valorização das diversas clas-ses de investimentos: ações, juros, moedas, entre outras.

Em 2016, esse fundo teve rentabilidade de 15,78% ou 113% do CDI, superior à sua meta de rentabilidade, defi-nida na política de investimentos, que é de 110% do CDI.

A carteira do FIC e a rentabilidade dos fundos inves-tidos, ao final de 2016, podem ser observadas na ta-bela a seguir:

Fundo Gestão Categoria Anbima

Patrimônio Líquido Rentabilidade (%) 2016

Volatilidade (%) 2016R$ milhões %

FPFQ SAÍRA FIC DE FIM PREVIDENCIÁRIO FAPES Multimercados

Livre 168.980.389 - 15,78 2,95

ARX EXTRA FIC DE FIM ARX Investimentos

Multimercados Livre 34.051.584 20,2% 24,64 6,01

BRASIL PLURAL EQUITY HEDGE 30 FIC DE FIM

Brasil Plural Gestão de Recursos

Multimercados Livre 56.891.088 33,7% 5,50 5,03

GAP LONG SHORT FIM GAP Asset Management

Mult. Long and Short Neutro 33.710.936 19,9% 15,33 2,70

XP LONG SHORT FIC DE FIM

XP Gestão de Recursos

Mult. Long and Short Neutro 44.317.259 26,2% 25,72 3,83

Fundo Gestão Categoria Anbima

Patrimônio Líquido Investido Rentabilidade

(%) 2016Volatilidade

(%) 2016R$ milhões %

JGP EQUITY FIC FIM JGP Multimercados Livre 62.558.003 7,3% 25,04 18,47

O outro fundo desta classe é o JGP Equity, que segue a estratégia Long-Biased, ou seja, realiza, com parte pre-ponderante de seu patrimônio, operações de compra de ações (Long), podendo eventualmente assumir posições Short e ganhar com a queda da bolsa.

Por isso, o seu comportamento se aproxima mais dos fundos de ações, sendo a comparação com o Ibovespa a mais adequada. O Fundo JGP Equity encerrou o ano com uma rentabilidade de 25,04%, abaixo do Ibovespa, que rendeu 38,94%.

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25Relatório de Atividades 2016

Estratégia Fundo/Gestor FaseComprometido

FAPES Intergralizado

R$ MM % R$ MM % #Empresas

VENTURE CAPITAL

MVP Tech - DGF Desinvest 1,2 0,2% 1,1 94% 2

Investech II - DGF Desinvest 1,5 0,3% 1,5 100% 0

CRP VI - CRP Desinvest 10,0 1,8% 10,0 100% 2

Empreendedor Brasil - BRZ Desinvest 20,0 3,6% 19,6 98% 2

ENERGIA

Brascan de Petróleo, Gás e Energia - Brascan Desinvest 2,5 0,4% 2,3 94% 1

Energia PCH - Infra Asset Desinvest 39,0 7,0% 39,0 100% 4

Brasil Energia - BTG Desinvest 30,0 5,4% 28,2 94% 7

Coliseu - Modal Desinvest 30,0 5,4% 29,7 99% 1

AGRO Brasil Agronegócio - BRZ Desinvest 40,0 7,2% 27,5 69% 5

IMOBILIÁRIO

Brasil Equity (Ex - FIP GEP) Desinvest 25,0 4,5% 33,2 133% 28

Polo Real Estate II - Polo Desinvest 15,0 2,7% 1,6 11% 1

Pátria Real Estate III - Pátria Invest 30,0 5,4% 17,0 57% 11

MEZANINONeo Capital Mezanino - NEO Desinvest 28,8 5,2% 26,6 92% 4

Neo Capital Mezanino III- NEO Invest 40,0 7,2% 9,6 24% 1

BUYOUT FBIE II - Carlyle Invest 40,0 7,2% 21,0 52% 3

GROWTH

Investidor Institucional II - Angra (Ex-FIP GG) Desinvest 20,0 3,6% 19,8 99% 3

FBGC - Bozano Desinvest 30,0 5,4% 26,0 87% 2

CRP VII - CRP Desinvest 30,0 5,4% 26,0 87% 5

Kinea II - Kinea Invest 80,0 14,3% 69,3 87% 4

Stratus SCP - Stratus Invest 45,0 8,1% 17,9 40% 4

Total 558,0 100% 427,1 90

Private Equity – Fundos de Participações

Como o mercado acionário brasileiro é muito concentra-do, restringindo o acesso a diversos setores importan-tes da economia, os fundos de private equity permitem ampliar o leque de oportunidades em renda variável por meio do investimento em empresas de capital fechado.

Em 2016, houve o encerramento de dois fundos de par-ticipações: o Capital Mezanino FIP e o FIP GTD.

Ao longo dos 10 anos de existência, o Capital Mezanino FIP, gerido pela Neo Investimentos, apresentou retorno nominal de 17,5% ao ano (TIR de IPCA + 10,5%).

Já o FIP GTD, que foi constituído em julho de 2013 com a única finalidade de fechar o capital da GTD Participações e encerrar o investimento na companhia, apresentou retorno nominal de 10,2% ao ano (TIR de IPCA + 2,5%). Vale ressaltar que esse retorno não considera a valoriza-ção das ações de GTD de 1995 até a constituição do FIP.

A carteira de private equity da FAPES encerrou o ano de 2016 com 20 fundos, 15 dos quais em fase de de-sinvestimento, com um patrimônio líquido de R$ 322,6 milhões. Os fundos possuem estratégias diversas e investimentos em diferentes setores da economia, como: agronegócio, saúde, tecnologia, mídia, logística, entre outros.

A carteira de private equity apresentou rentabilida-de de -0,48% em 2016, influenciada pela baixa con-tábil de R$ 50,9 milhões no FIP Global Equity, atual Brasil Equity.

Esse retorno, contudo, pode não espelhar o efetivo resul-tado dos fundos até o seu encerramento, na medida em que a venda dos ativos que os constituem pode ocorrer a um preço superior àquele com que estão contabilizados.

CARTEIRA DE FUNDOS DE PARTICIPAÇÕES INVESTIDOS - FAPES

Data Base: Dezembro/2016

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26 Relatório de Atividades 2016

Imóveis

A carteira de imóveis é composta por escritórios, gal-pões de uso industrial, shopping centers e também pelo imóvel de uso próprio da FAPES. Os empreen-dimentos Barrashopping e Morumbi Shopping, que

A carteira imobiliária teve rentabilidade de 30,55% em 2016. Esse resultado foi influenciado pela contabilização dos lau-dos de avaliação dos shoppings, ocorrida em julho de 2016.

O segmento de imóveis encontra-se passivamente desen-quadrado segundo a Resolução Nº 3.792/2009 do CMN, que limita a participação dessa classe em 8% da carteira de in-vestimentos. A carteira imobiliária fechou o exercício de 2016 representando 8,4% dos investimentos totais da Fundação.

A FAPES está empenhada em buscar e analisar novas oportunidades para a gestão dos seus ativos imobiliários, definindo mais claramente a tese de investimentos, com esforços voltados para a renovação da carteira e obten-ção do enquadramento.

juntos representam 69% do valor da carteira, são de alto padrão, baixo risco e líderes de mercado, e têm demonstrado muita resiliência no atual cenário econô-mico adverso.

Operações com Participantes

A carteira de empréstimos e financiamentos aos par-ticipantes teve rentabilidade de 14,16%, equivalente a IPCA + 7,40%. As operações com participantes e assistidos devem ser firmadas em taxas superiores ao mínimo atuarial e conter cláusulas de garantia superior ao valor contratado, incluindo seguros. Os contratos de empréstimos e financiamentos são atu-alizados financeiramente utilizando-se, além da taxa de juros correspondente a cada programa, o índice do reajuste salarial concedido aos empregados das empresas integrantes do Sistema BNDES, de modo a atender às exigências atuariais de custeio do Plano Básico de Benefícios.

69,16%

9,63%18,75%

0,12%

Composição da carteira

Escritório + DepósitosUso próprio +

Patrocinador

Direitos a receber em alienações

Shopping

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27Relatório de Atividades 2016

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28 Relatório de Atividades 2016

Gestão do Re l a c i o n a m e n t o

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29Relatório de Atividades 2016

GESTÃO DO RELACIONAMENTO

A FAPES se relaciona com os seus participantes e benefici-ários por meio de diversos canais de atendimento e veícu-los de comunicação. Os esforços têm sido para aprimorar continuamente o contato com os públicos, esclarecendo dúvidas e solucionando questões relacionadas aos servi-ços administrados pela Fundação: Previdência e Assistên-cia à Saúde, além de Empréstimos e Financiamentos.

Informar correta e tempestivamente os participantes e be-neficiários é um compromisso da FAPES que, para tal, pro-cura diversificar, cada vez mais, os seus meios de contato.

Central de AtendimentoEm 2016, na Pesquisa de Satisfação do Atendimento Presencial da Central de Atendimento da FAPES, reali-zada no mês de julho, 89,1% dos entrevistados disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o atendimen-to que recebem da unidade.

Ao longo do ano, foram realizados 109.055 atendimen-tos, dos quais 41.328 (38%) foram presenciais, 48.080 telefônicos (44%), 7.592 digitais (7%) e 12.055 (11%) por correspondências.

44%

6%

11%

86%

38%

8%

7%

Atendimentos por Tema

Atendimentos por Canal

Plano de Saúde

Presencial

Empréstimos e Financiamentos

Correspondência

Previdência

Digital

Telefônico

Em relação aos serviços prestados pela FAPES, 86% dos atendimentos trataram de assuntos relacionados ao Plano de Assistência e Saúde - PAS; 8% se referiram aos assuntos de Previdência (como o convênio estabe-lecido entre o BNDES e o INSS, do qual a FAPES é inter-veniente, e o Plano Básico de Benefícios); e 6% foram relacionados aos programas de Empréstimos e Finan-ciamentos da Fundação.

Especificamente em relação ao PAS, do total de con-tatos de beneficiários na Central de Atendimento, 41% deles trataram de autorizações médicas ou odontológi-cas e 46% foram referentes a reembolsos de despesas médicas ou odontológicas. Entre os demais temas tra-tados, merece destaque o cadastro de dependentes no Plano, incluindo solicitação de inscrições, que alcançou a marca de 7%. Os outros 6% foram referentes aos de-mais assuntos do Plano, como rede credenciada e pro-gramas de saúde.

Em relação aos atendimentos sobre a Previdência, 61% trataram de temas do Plano Básico de Benefícios - PBB; 27% foram constituídos de consultas de assistidos so-

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30 Relatório de Atividades 2016

bre folha de pagamento; 7% foram relacionados ao ca-dastro de participantes; e os demais 5% foram ligados a assuntos sobre os benefícios decorrentes do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

48% do total de atendimentos destinados aos progra-mas de Empréstimos e Financiamentos se relaciona-ram às concessões, incluindo as simulações. Os demais atendimentos foram referentes às liquidações provisó-rias, às amortizações ou aos demais temas relativos à gestão dos contratos.

OUVIDORIA

A Ouvidoria é um canal criado para funcionar como atendimento de segunda instância na resolução de reclamações e sugestões. Excepcionalmente, ela atua como primeiro canal de atendimento no caso de elogios e de denúncias.

Foram recepcionadas e tratadas pela Ouvidoria 297 de-mandas em 2016. Como é comum nesse canal, a maior parte das manifestações foi constituída por Reclamações (74%), seguida por Sugestões (15%) e por Elogios (11%).

74%

11%

0%

15%

Manifestações por Motivo

DenúnciaElogio

Sugestão

Reclamação

163

39

39

1

24

31

Manifestações por Canal

Fale Fapes

Telefone

CorrespondênciaPresencial

Email

Fale com a Ouvidoria

Manifestações por Assunto

69%

6%4% 19%

2%

InstitucionalEmpréstimos

Previdência

Saúde Corporativa

Plano de Saúde

Além do próprio Fale com a Ouvidoria, o canal recepcio-nou manifestações por diversos outros meios, confor-me gráfico a seguir:

Assim como na Central de Atendimento, a maior parte das demandas foi referente ao Plano de Assistência e Saúde – PAS, que concentrou 69% das manifestações. 19% das manifestações foram referentes a assuntos Institucionais, como os Canais de Relacionamento e o Portal FAPES; 6% se referiram aos assuntos de Previ-dência; 4% foram relacionadas aos programas de Em-préstimos e Financiamentos da Fundação; e 2% à Saúde Corporativa.

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31Relatório de Atividades 2016

84

1

8 6

4122

41

2

Manifestações por Tópicos

Autorização

Programa AmpararCadastro de

Beneficiários

Reembolso

CoberturaRemoção

Auditoria Odontológica

Rede Credenciada

Com relação especificamente às demandas de Plano de Saúde, o percentual de 69% corresponde a 205 mani-festações, que podem ser segregadas por tópicos, da seguinte forma:

NOVOS TELEFONES DA FAPES

Desde março de 2016, o prefixo de todos os telefones da FAPES (Sede, EDSERJ e Ventura) passou a ser 3820. Os ramais permaneceram os mesmos.

Essa mudança faz parte de um projeto de aperfeiçoa-mento da telefonia da Fundação para melhoria da qua-lidade dos serviços, redução de custos e ampliação da rede de ramais, com maior oferta de numeração.

O telefone da Central de Atendimento, que é o canal oficial para atendimento a participantes e beneficiários, permaneceu o mesmo: 0800-707-7471.

ComunicaçãoA palavra que pode traduzir o ano de 2016 no que-sito comunicação é transparência. O grande des-taque do período, impulsionado pela nova gestão da Fundação, foi o aumento da frequência e da tempestividade das comunicações, além da busca por um contato mais próximo com participantes e beneficiários.

Nesse sentido, merece destaque o lançamento do Pla-no de Equacionamento do Déficit do Plano Básico de Benefícios – PBB, que contou com encontros presen-ciais, a disponibilização dos vídeos das palestras no Por-tal, a criação de um hotsite exclusivo e de uma revista Bene-Dito especial sobre o assunto.

A FAPES possui diversos canais de comunicação para informar os seus participantes e beneficiários de for-ma permanente: a revista Bene-Dito (bimestral), o FAPES Informa (mensal), o Comunicado da Direto-ria-Executiva (mensal), o Portal FAPES (atualização diária) e a TV FAPES (disponível nas recepções da Central de Atendimento e do Ambulatório Médico, com atualização diária).

Além disso, quando necessário, são feitas divulga-ções especiais para assuntos de grande relevância, que envolvem a criação de folhetos, a elaboração de cartilhas, a produção de vídeos explicativos, a construção de tutoriais e a realização de palestras presenciais.

As ações realizadas são para, cada vez mais, deixar a FAPES perto dos seus participantes e beneficiários, en-tendendo as suas necessidades e trabalhando para ten-tar atender aos seus anseios.

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32 Relatório de Atividades 2016

Gestão daS a ú d e

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33Relatório de Atividades 2016

O CUIDADO COM A SAÚDE

Zelar pela saúde e pela qualidade de vida dos empre-gados do Sistema BNDES e da FAPES, bem como dos beneficiários (titulares e dependentes) do Plano de As-sistência e Saúde – PAS, é um dos focos da missão da Fundação. Ações de prevenção de enfermidades, de combate a doenças e de aperfeiçoamento de trata-mentos médicos e odontológicos são continuamente promovidas para alcançar esse objetivo, que é estraté-gico para a FAPES.

SAÚDE OCUPACIONAL

O ano de 2016 foi, mais uma vez, um destaque no cuida-do com a saúde e a qualidade de vida dos empregados da FAPES e do Sistema BNDES. Várias iniciativas foram realizadas nesse sentido, com foco no tratamento de enfermidades e, sobretudo, na prevenção de doenças.

Check up anualO check up anual teve como diferencial a abordagem do tema INSÔNIA, que é uma das queixas mais frequentes no Ambulatório Médico da Fundação e está associada a várias doenças, tais como Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, infarto, dores crônicas e problemas psiquiátricos.

Houve uma adesão quase total ao check up, com o atendimento de 99,87% dos empregados convocados. Na avaliação, foi encontrada uma prevalência à insônia em 21% dos empregados e uma associação com outras doenças em 28%, dados semelhantes às estatísticas da população em geral.

Como resultado do exame periódico realizado, desta-cam-se o sobrepeso/obesidade (54%) e o colesterol elevado (26%). A população de fumantes vem reduzin-do ano a ano e, no final de 2016, representava apenas 3% das pessoas avaliadas.

VacinaçãoComo ocorre todos os anos, foi realizada a campanha de vacinação contra a gripe, com a maior adesão obtida entre todas as campanhas já concretizadas, com um aumento de 84% de participação em relação à média dos últimos cinco anos. No total, foram aplicadas 9.258 doses, incluin-do empregados, aposentados e seus dependentes.

Foram vacinados 74% dos empregados ativos do siste-ma BNDES e 83% da FAPES.

Além da vacinação contra a gripe, ao longo de 2016 houve um importante foco no Programa de Atualização Vacinal, com a aplicação de 1.443 doses de vacinas do calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Imu-nizações-SBIm, totalizando, desde 2010, 15.180 doses. Com isso, 87% do total das doses recomendadas desde o início do Programa foram atingidas e 53% do corpo funcional estava com a carteira de vacinação completa-mente atualizada.

1ª Semana da SaúdeOutro ponto alto de 2016 foi a realização da 1ª Semana da Saúde, que ocorreu junto com a 28ª Semana Inter-na de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) do BNDES, no período de 24 a 28 de outubro. O evento teve atividades com foco na qualidade de vida, palestras e lançamentos de cartilhas, com a abordagem de temas como “Estímulo à Atividade Física”, “Acidentes Domés-ticos – Crianças e Idosos”, “Alimentação Saudável”, “Er-gonomia” e “Síndrome da Conectividade Permanente”.

Combate ao mosquito Aedes AegyptiDevido à situação de emergência em saúde pública que o país viveu em relação ao surto do zika vírus e os casos suspeitos de microcefalia, a FAPES e o BNDES realizaram uma campanha de combate ao Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da chi-kungunya e do zika vírus.

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34 Relatório de Atividades 2016

Além disso, conforme orientação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os exames para detecção de zika (PCR e testes sorológicos de IgM e IgG) passa-ram a ser oferecidos em laboratórios da Rede Creden-ciada do Plano de Assistência e Saúde – PAS.

Programa ExaminaEm dezembro, foi realizada a sexta edição do Encontro Examina, que trouxe a oportunidade de troca de experi-ências entre os participantes do programa e de aprendi-zado sobre vida saudável.

Criado em 2005, o Programa Examina visa prevenir e controlar fatores de risco cardiovascular, como sobrepeso, obesidade, altos níveis de colesterol e triglicerídeos, evi-tando, assim, o desenvolvimento de doenças silenciosas, como a Hipertensão Arterial e a Diabetes Mellitus.

PLANO DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE

No âmbito do Plano de Assistência e Saúde - PAS, o ano de 2016 foi marcado por várias novidades em prol da prestação de serviços, cada vez melhores, para os be-neficiários titulares e os seus dependentes.

Comunicação diferenciadaO Dr. PAS, criado em 2016, é um personagem especia-lista nos assuntos relacionados ao Plano de Assistência e Saúde - PAS. Como o seu próprio nome diz, ele é um médico que atua como mascote do Plano, sendo, por-tanto, a figura ideal para informar sobre exames, auto-rizações, reembolso e outros assuntos importantes no dia a dia dos beneficiários.

Ao longo do ano, ele foi bastante utilizado nos veículos de comunicação da FAPES, de maneira a tratar das questões do Plano de forma objetiva e bastante didática.

Qualificação da FAPES A FAPES recebeu nota 0,8959 no Índice de Desem-penho da Saúde Suplementar - IDSS 2016 (ano-base 2015), mantendo-se, pelo quarto ano consecutivo, na faixa máxima do índice que mede o desempenho do se-tor e, portanto, entre as melhores empresas do Merca-do de Saúde Suplementar. A avaliação é feita anualmen-te pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

para medir a performance das operadoras de planos de saúde que atuam no país.

O IDSS reflete o Desempenho da Operadora no Mer-cado de Saúde Suplementar em comparação com a modalidade a que pertence (autogestão), o porte da Operadora (pequeno) e o mercado como um todo. Para tanto, são avaliados atributos da operadora relaciona-dos à qualidade da atenção à saúde, à situação econô-mico-financeira, à estrutura e operação e à satisfação dos beneficiários.

Nova identificaçãoOs cartões do PAS passaram a ser emitidos com o nú-mero do Cartão Nacional de Saúde (CNS), atendendo a exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Também foram incluídas outras informações no novo cartão, de maneira a facilitar a identificação dos be-neficiários durante o atendimento na rede credenciada.

Em 2016 foi iniciada a entrega dos novos cartões e to-dos os beneficiários estarão com o novo documento até o final de 2017.

Benefício Diferenciado Ao longo de 2016, foram autorizados 91 procedimentos de coleta e armazenamento do sangue do cordão um-bilical de recém-nascidos.

A grande vantagem do armazenamento do sangue do cordão umbilical é garantir futuros benefícios para a crian-ça, como o transplante de medula óssea e a possibilidade de tratamento de doenças. Isso acontece porque o san-gue do cordão umbilical possui células-tronco capazes de se multiplicarem e regenerarem qualquer tecido do corpo. Atualmente, as células-tronco do cordão umbilical auxiliam no tratamento de 80 doenças, como linfomas e leucemias. Há, ainda, pesquisas e ensaios clínicos sendo realizados para comprovar a eficácia dessas células em casos de autismo, doenças do fígado, diabetes e acidente vascular cerebral, entre outras enfermidades.

Pesquisas apontam que, como as células-tronco do cor-dão umbilical são mais imaturas, elas geram menos re-jeições nos transplantes, garantindo maior eficiência no tratamento. Além disso, quanto mais jovem for a célula, maiores são as chances de proliferação.

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35Relatório de Atividades 2016

O Plano de Assistência e Saúde oferece esse serviço desde 2012, sendo que a FAPES foi a operadora pionei-ra em disponibilizar esse benefício no Brasil, reforçando seu compromisso com a saúde dos beneficiários e dos seus dependentes em todas as fases da vida.

Melhoria na comunicação para a autorização Desde agosto, os formulários das autorizações enviados pela FAPES aos beneficiários passaram a ter um visual simplificado, destacando, de forma clara e sucinta, os procedimentos autorizados. Esta melhoria teve o ob-jetivo de facilitar a visualização das informações mais importantes, tanto pelos beneficiários quanto pelos credenciados, contribuindo, desta forma, para o melhor atendimento.

Elegibilidade de dependentesO recadastramento anual de dependentes no Plano de Assistência e Saúde – PAS foi realizado entre 10 de outu-bro e 11 de novembro e contou com a adesão de 97,25% dos beneficiários.

Cuidado Diferenciado - Programa Amparar 2016 marcou o terceiro ano do Programa Amparar, que é composto pelo Amparar Rede Referenciada, Amparar Medicamentos, Amparar Cuidados Domiciliares, Am-parar Cuidados na Internação e Amparar Tratamento Especializado. No fim do ano passado, havia 138 bene-ficiários inscritos no programa Amparar Medicamentos, recebendo no domicílio remédios de elevado custo para seu tratamento. Ao longo de 2016, ocorreram 228 visi-tas de médicos auditores da FAPES a beneficiários hos-pitalizados em função do Programa Amparar Cuidados na Internação. O total de beneficiários que aderiram ao Programa Amparar Cuidados Domiciliares chegou a 80 pessoas, que passaram a ter acompanhamento periódi-co em casa por equipe multidisciplinar de saúde. O ano

contou, ainda, com 63 beneficiários no programa Ampa-rar Tratamento Especializado.

Para aprimorar o Amparar Rede Referenciada, começou a ser feita uma pesquisa com alguns beneficiários que uti-lizaram esses serviços, tendo o objetivo de avaliar o grau de satisfação deles com os profissionais referenciados.

Facilidade na consulta da rede credenciada Em 2016, a FAPES criou uma versão do aplicativo de consulta à Rede Credenciada do Plano de Assistência e Saúde para smartphones modelo Blackberry.

O app já havia sido disponibilizado, em 2015, para tablets e celulares compatíveis com os sistemas opera-cionais IOS e Android.

Com o aplicativo, os beneficiários podem consultar, a qualquer hora, na palma da mão, a lista de instituições de saúde e de profissionais credenciados ao Plano.

Novo Serviço – SOS PsiquiatriaO Plano de Assistência e Saúde – PAS credenciou um novo serviço realizado pela Clínica Hordus, denominado SOS Psiquiatria, que consiste em atendimento domici-liar psiquiátrico de urgência indicado para pacificação de situações de crises, surtos ou agudização de doença psiquiátrica subjacente.

No atendimento, é feita uma triagem para classificar o chamado e, confirmada a urgência psiquiátrica, uma equipe especializada multidisciplinar é encaminhada à residência do beneficiário.

A Clínica Hordus atende a chamados nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói, na Região dos Lagos, na Região Serrana e na Baixada Fluminense.

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36 Relatório de Atividades 2016

Gestão das D e s p e s a s

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37Relatório de Atividades 2016

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

A FAPES tem despesas administrativas relacionadas às atividades assistencial e previdencial, cada qual com fontes de custeio específicas.

As fontes dos recursos destinados à cobertura das des-pesas administrativas previdenciais e de investimentos são compostas por:1. Contribuições de participantes, assistidos e patroci-

nadores (10% da receita previdencial);2. Parcela administrativa dos contratos com patrocina-

dores (10% da prestação paga);3. Resultado dos investimentos do PBB, limitado ao va-

lor das despesas de administração dos investimentos;4. Resultado positivo da aplicação dos recursos finan-

ceiros do PGA.

A Resolução CGPC 29/2009 definiu critérios para a trans-ferência de recursos dos planos de benefícios para o plano de gestão administrativa das Entidades Fechadas de Previ-dência Complementar. Com base nesse Normativo, o limi-te definido para a FAPES no ano de 2016 foi 1% dos recur-sos garantidores do exercício corrente, que correspondeu a R$ 97,4 milhões. Vale mencionar que as despesas admi-nistrativas são realizadas atendendo a normas e critérios estabelecidos pelo órgão regulador e pelo órgão fiscaliza-dor, que recebem essas informações mensalmente.

Ao final de 2016, a FAPES contava com 118 profis-sionais alocados à gestão da Previdência – custe-ados, portanto, com recursos dos participantes e dos patrocinadores – e 132 vinculados às atividades relacionadas ao Convênio dos empregadores com o INSS, ao Plano de Saúde e à Medicina Ocupacio-nal, integralmente custeados pelos empregadores (empresas do sistema BNDES e FAPES), totalizan-do 250 profissionais.

Vale ressaltar que o plano de saúde e a medicina ocu-pacional, além do Convênio com o INSS, possuem natureza não contributiva e, portanto, as despesas administrativas relativas à gestão e à administração dessas atividades não geram ônus financeiro aos par-ticipantes e beneficiários.

As despesas de operação do Plano Básico de Benefícios totalizaram R$ 108,8 milhões, representando uma va-riação de 5,6% em relação a 2015, conforme demons-trado no quadro a seguir.

Em 2016 a despesa referente ao Termo de Assunção de Obrigação Financeira2, reconhecido pela patrocinadora FAPES em junho de 2013 junto ao Plano Básico de Be-nefícios, foi R$ 13,6 milhões (R$ 22,5 milhões em 2015). Essa despesa foi registrada na rubrica Pessoal Próprio da gestão Previdencial.

2 Esse Termo de Assunção de Obrigação Financeira diz respeito à dívida identificada da patrocinadora FAPES para com o Plano Bá-sico de Benefícios, no âmbito dos estudos desenvolvidos pela Fundação, que foi equacionada em junho de 2013. Esses mesmos estudos também identificaram dívida dos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME, dívidas essas reconhecidas por esses patrocinadores em dezembro de 2013 e de 2014 na sua quase totalidade e que ainda dependem de formalização.

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38 Relatório de Atividades 2016

RubricasGestão 2016

2016 2015 Var%Previdencial Investimentos

Pessoal e Encargos 29.276 47.162 76. 438 78.507 -2,6%

Dirigentes 617 1.367 1.984 1.774 11,8%

Pessoal Próprio 28.405 44.992 73.397 76.012 -3,4%

Pessoal Cedido 159 417 576 209 175,6%

Estagiários 66 305 371 391 -5,1%

Outras 29 81 110 121 -9,1%

Treinamentos / Congressos e Seminários 92 337 429 634 -32,3%

Viagens e Estadias 45 203 248 246 0,8%

Serviços de Terceiros 5.128 13.089 18. 217 16.416 11,0%

Auditoria contábil 38 0 38 38 0,0%

Consultoria contábil 0 0 0 49 N/A

Consultoria dos investimentos 0 3.834 3.834 4.090 -6,3%

Consultoria jurídica 1.347 222 1.569 880 78,3%

Gestão/planejamento estratégico 1.664 1.742 3.406 3.738 -8,9%

Informática 1.480 6.443 7.923 6.242 26,9%

Outras 106 198 304 273 11,4%

Pessoa física 212 32 244 309 -21,0%

Recursos humanos 281 618 899 797 12,8%

Despesas Gerais 1.384 3.373 4.757 4.296 10,7%

Depreciações/Amortizações 3.610 3.561 7.171 1.113 544, 3%

Tributos 1.560 0 1.560 1.834 -14,9%

Total das Despesas Administrativas 41.095 67.725 108.820 103.046 5,6%

Entre as despesas administrativas, a principal variação ocorreu na rubrica de Depreciações/Amortizações, em função de perda com baixa no ativo permanente, refe-rente à transferência para o resultado de parte do saldo do Sistema Previdência e Empréstimos, decorrente de sua descontinuidade.

Merece destaque, no ano de 2016, o trabalho de Reestru-turação da Previdência que, ao longo dos sete primeiros meses do ano, mobilizou todas as unidades administrati-vas da Fundação, englobando significativos investimentos em consultoria, sistemas e mudanças de processos. Esse trabalho foi temporariamente interrompido para que o Pa-trocinador BNDES fizesse uma nova avaliação de mudan-ças, com resultados previstos para meados de 2017.

DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS

A análise das despesas de Administração dos Recur-sos só é possível observando dados contábeis e ex-

Fonte: DIRAC/DECONT/GECON

tracontábeis. As informações contábeis se referem às despesas internas da FAPES, como Pessoal e En-cargos, Serviços de Terceiros etc., sendo denomina-das neste relatório como Despesas Administrativas dos Investimentos. As despesas referentes à taxa paga aos administradores externos dos fundos de investimento são abatidas das cotas dos fundos e, portanto, ficam registradas nas demonstrações con-tábeis próprias desses fundos, não estando explícitas na contabilidade da FAPES. Contudo, essas despesas são acompanhadas e estão demonstradas a seguir, juntamente com as demais. Neste relatório, elas são denominadas Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento.

A FAPES, no encerramento de 2016, tinha 88,2% dos recursos garantidores totais dos planos administrados (PBB e PGA) investidos por meio de fundos de inves-timentos, sendo 80,2% em fundos de gestão própria e 8,0% de gestão terceirizada.

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39Relatório de Atividades 2016

2012 2013 2014 2015 2016

RG* 8.924.465 8.312.096 8.628.994 8.895.765 10.005.108

Despesas Administrativas - Investimentos 43.187 52.111 52.339 62.229 67.725

% Crescimento (período anterior) 14,10% 20,66% 0,44% 18,90% 8,83%

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos 15.637 18.672 18.498 20.370 18.080

% Crescimento (período anterior) 20,96% 19,41% -0,93% 10,12% -11,24%

Total das despesas com a administração dos recursos 58.824 70.783 70.838 82.600 85.804

% Crescimento (período anterior) 15,84% 20,33% 0,08% 16,60% 3,88%

% dos RG 0,66% 0,85% 0,82% 0,93% 0,86%

* RG - Recursos Garantidores Totais da FAPES

EVOLUÇÃO DAS DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOSEm R$ Mil

As Despesas com a Administração dos Recursos foram equivalentes a 0,86% dos recursos garantidores totais da FAPES (0,93% em 2015).

As Despesas Administrativas dos Investimentos apre-sentaram uma variação de 8,8% em relação a 2015. Essa variação é explicada, sobretudo, pelo reajuste dos salários

relativo ao acordo coletivo 2016/2017 e ao pagamento das rescisões contratuais para empregados desligados por ini-ciativa do empregador (rubrica Pessoal e Encargos) e, ain-da, pela perda com baixa no ativo permanente, referente à transferência para o resultado de parte do saldo do Sis-tema Previdência e Empréstimos, decorrente de sua des-continuidade (rubrica Depreciações/Amortizações).

1,0 %0,9 %0,8 %0,7 %0,6 %0,5 %0,4 %0,3 %0,2 %0,1 %

0,0 %

Despesas Administrativas -Investimentos

Despesas Embutidas nos Fundos deInvestimentos

Total dasdespesas com aadministraçãodos recursos

Evolução do Percentual em relação aos Recursos

Garantidores

2013 2014 2015 20162012

100.00090.00080.00070.00060.00050.00040.00030.00020.00010.000

0

Evolução em Valores Nominais (R$ Mil)

2013 2014 2015 20162012

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40 Relatório de Atividades 2016

Rubrica 2015 20162016

Renda Fixa

Renda Variável Estruturados Imobiliário Empréstimos e

Financiamentos

Despesas Administrativas dos Investimentos 62.229 67.725 16.456 18.721 9.291 13.443 9.814

Pessoal e Encargos 44.155 47.162 12.563 14.403 7.328 6.081 6.787

Treinamentos / Congressos e Seminários 507 337 80 193 29 17 18

Viagens e Estadias 215 203 45 74 33 46 5

Serviços de Terceiros 13.353 13.089 2.396 2.511 1.162 6.782 238

Consultoria dos Investimentos 4.090 3.834 0 0 125 3.668 41

Consultoria Jurídica 667 222 65 66 21 68 2

Consultoria Contábil 38 0 0 0 0 0 0

Recursos Humanos 590 618 110 115 53 309 31

Informática 5.380 6.443 1.746 1.795 758 2.048 96

Gestão/Planejamento Estratégico 1.894 1.067 237 289 93 435 13

Outros Serviços de Terceiros - PJ 694 905 238 246 112 254 55

Despesas Gerais 3.150 3.373 963 1.060 517 378 455

Depreciações / Amortizações 849 3.561 409 480 222 139 2.311

DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DE INVESTIMENTOS ENTRE OS SEGMENTOS DE INVESTIMENTOS

28%

14%20%

14%

24%

Despesa administrativa de investimentos por segmento 2016

Estruturados

ImobiliárioEmpréstimos e Financiamentos

Renda Fixa

Renda Variável

As Despesas Embutidas nos Fundos de Investimento são constituídas, principalmente, por Taxa de Admi-nistração, Corretagem e Taxa de Performance para os fundos de gestão externa. Em 2016, as Despesas Em-butidas nos Fundos de Investimentos da FAPES foram

Fonte: DIRAC/DECONT/GECON

equivalentes a 0,18% dos recursos garantidores totais da Fundação (0,23% em 2015). Os valores apurados abrangem as despesas dos fundos de gestão interna, externa e estruturados, e podem ser visualizadas no quadro a seguir:

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41Relatório de Atividades 2016

Rubrica 2015 20162016

Renda Fixa Renda Variável Estruturados

Despesas Embutidas nos Fundos de Investimentos da FAPES 20.362 18.080 3.088 5.455 9.537

Tx. Administração 14.664 10.530 1.039 2.348 7.143

Tx. Performance 715 1.888 - 1.728 161

Custódia 1.930 2.128 1.561 387 179

Corretagem 917 1.115 0 672 443

Corretagem BM&F 316 270 0 270 0

Corretagem BOVESPA 601 845 - 402 443

Consultorias 500 524 - - 524

Auditoria 282 290 108 97 85

Desp. adm diretas - Tx CVM 494 581 336 170 75

Serviços Jurídicos 533 385 12 14 359

Outras Despesas 327 638 31 39 568

DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS EMBUTIDAS NOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS ENTRE OS SEGMENTOS DE INVESTIMENTOS

53%

30% 17%

Renda FixaRenda Variável

Estruturados

Em 2016, as despesas embutidas nos fundos apresen-taram redução de 11,2% em relação a 2015, o que é explicado, principalmente, pela diminuição da despesa com taxa de administração.

O valor referente à taxa de administração é obtido ao se aplicar um percentual sobre o patrimônio líquido dos

Fonte: DIRAC/DECONT/GEDEC

EM R$ Mil

fundos ou, no caso dos fundos estruturados em fase de investimento, sobre o capital comprometido.

A redução é devida à substituição, a partir do 2° trimes-tre de 2016, da administradora dos fundos BNY Mellon, cuja taxa de administração contratual era 0,045%, pelo Itaú, cuja taxa é 0,003%.

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42 Relatório de Atividades 2016

O ano de 2016 foi marcado por um movimento da nova gestão para conter custos e reduzir as despesas administrativas da Fundação. Nesse sentido, inúmeras iniciativas foram postas em prática e os seus resultados já estarão refletidos no exercício de 2017. Alguns exem-plos dessas ações são:• Redução do valor do aluguel pago pelos três anda-

res que a FAPES utiliza no Edifício Castello Branco, onde está situada a sua sede (de R$ 326.187/mês para R$ 253.300/mês);

• Movimentações de pessoal, com desligamentos, jun-ção de unidades e extinção de áreas;

• Renegociação de contratos, com cancelamento de vários serviços terceirizados e redução dos custos an-tes praticados;

• Redução de custos com treinamentos e viagens associadas;

AÇÕES PARA REDUÇÃO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

• Revisão da premissa de reajuste salarial da FAPES de 6,13% (INPC de 5,08% + 1%) para 3,75% (INPC).

Com as medidas implementadas, ao compararmos o to-tal orçado para o ano de 2017 com o que foi provisiona-do para o ano de 2016, houve uma expressiva redução de R$ 13 milhões.

Também foi realizado um ajuste na forma de alocação das despesas administrativas, de modo que elas estejam corre-tamente atreladas a cada uma das gestões (Previdencial, In-vestimentos, Plano de Saúde, Obrigações Sociais, Convênio com INSS e Administrativa). Nesse sentido, os percentuais de rateio foram revistos, tendo havido maior identificação de despesas que antes eram alocadas à gestão administra-tiva (custo indireto) e, portanto, rateadas entre as demais gestões de acordo com a distribuição dos custos diretos.

Esse relatório tem continuidade no caderno 2, que traz as Despesas Econômico-Financeiras do exercício, outros demonstrativos e um glossário com os principais termos utilizados ao longo dos textos.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2016

Foco contínuo na missão

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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL DO BNDES – FAPES

PatrocinadoresBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESBNDES Participações S.A. – BNDESPARAgência Especial de Financiamento Industrial – FINAMEFundação de Assistência de Previdência Social do BNDES – FAPES

Diretoria-ExecutivaHenrique Rogério Lopes Ferreira da Silva (Diretor-Superintendente) Andréa Azevedo Simões (Diretora de Administração e Controles)Ruy Siqueira Gomes (Diretor de Seguridade)Victor Guilherme Tito (Diretor de Investimentos) Administrador ResponsávelVictor Guilherme Tito - Diretor de InvestimentosCPF: 044.878.356-82

Administrador FiduciárioIntrag DTVM

CustodianteItaú-Unibanco S.A.

Conselho DeliberativoSolange Paiva Vieira (Presidente)André Gustavo Salcedo Teixeira MendesJorge Cláudio Cavalcante de Oliveira LimaPablo Valente de SouzaBruno Macedo Dias

Conselho FiscalAntonio Miguel Fernandes (Presidente)Ivan Fagundes Alves JuniorLuís Inácio Senos DantasPatrícia Barros Ramos

Ao longo de 2016, ocorreram os términos de mandatos a seguir:Sergio Eduardo Weguelin Vieira ocupou o cargo de Diretor de Investimentos até 19.09.2016.Lucia Maria Silveira Lopes Queto ocupou o cargo de Diretora de Seguridade até 19.09.2016.Mariza Giannini ocupou o cargo de Diretora-Superintendente até 19.09.2016.Gil Bernardo Borges Leal e Paulo Libergott ocuparam os cargos de conselheiros deliberativos até 14.09.2016.Gabriel Rangel Visconti e Selmo Aronovich ocuparam os cargos de conselheiros deliberativos até 08.08.2016.Vania Maria da Costa Borgerth ocupou o cargo de conselheira fiscal até 12.08.2016.

Composição FAPES em 2016

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Outros Demonstrativos p. 56• Resumo da Política de Investimentos 2016 p. 57 • Demonstrativo de Investimentos p. 61• Alocação dos Investimentos por Segmentos e Limites p. 74• Quadro de Rentabilidades Bruta e Líquida dos Segmentos e Fundos de Investimentos p. 76

Í n d i c e

Glossário p. 78

Demonstrações Econômico-Financeiras do Exercício p. 4• Demonstrações Contábeis p. 5 • Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis p. 16 • Parecer Atuarial p. 42 • Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis p. 51• Parecer do Conselho Fiscal p. 53• Resolução do Conselho Fiscal p. 54• Resolução do Conselho Deliberativo p. 55

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4 Relatório de Atividades 2016

DemonstraçõesEc o n ô m i c o -Fi n a n c e i ra s

d o Exe r c í c i o

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5Relatório de Atividades 2016

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2016 2015 Passivo Nota 2016 2015

Disponível 4 803 969 Exigível operacional 8 54.368 45.021

Realizável 10.869.568 9.791.124 Gestão previdencial 29.742 25.062

Gestãoprevidencial 5 847.911 869.967 Gestão

administrativa 18.260 15.731

Gestão administrativa 7 23.718 22.134 Investimentos 6.366 4.228

Exigível contingencial 10 17.175 13.130

Investimentos 6 9.997.939 8.899.023 Gestão previdencial 16.555 12.510

Fundos de investimento 8.811.607 7.847.448 Gestão

administrativa 620 620

Investimentos imobiliários 827.308 712.249

Empréstimos e financiamentos 359.024 339.326 Patrimônio

social 11 10.818.223 9.752.364

Patrimônio de cobertura do plano

10.711.124 9.672.925

Permanente 19. 395 18 .422

Imobilizado 5.643 3.278 Provisões matemáticas 12.431.997 12.563.224

Intangível 13.752 15.144 Benefícios concedidos 8.068.056 7.567.604

Benefícios a conceder 5.458.495 4.995.620

(-) Provisões matemáticas a constituir

(1.094.554) -

Gestão assistencial 1 4 33.549 25.600 Equilíbrio técnico

Resultados realizados ( 1.720.873) (2.890.299)

Déficit técnico acumulado

(1.720.873) (2.890.299)

Fundos 12 107.099 79.439Fundos previdenciais 2.378 1.825

Fundos administrativos 83.256 59.355

Fundos dos investimentos 21.465 18.259

Gestão assistencial 14 33.549 25.600

Total do ativo 10.923.315 9.836.115 Total do passivo 10.923.315 9.836.115

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

8.1 Demonstrações Contábeis

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6 Relatório de Atividades 2016

(Em milhares de Reais)

Nota 2016 2015 Variação%Ativos 10.872.082 9.794.695 11,00

Disponível 4 793 759 4,48

Recebível 1.076.271 1.070.864 0,50

Investimento 6 9.795.018 8.723.072 12,29

Fundos de investimento 8.608.291 7.671.130 12,22

Investimentos imobiliários 827.703 712.616 16,15

Empréstimos e financiamentos 359.024 339.326 5,81

Obrigações 53.859 42.331 27,23

Operacional 37.304 29.821 25,09

Contingencial 16.555 12.510 32,33

Fundos não previdenciais 104.721 77.614 34,93

Fundos administrativos 83.256 59.355 40,27

Fundos dos investimentos 21.465 18.259 17,56

Total dos ativos líquidos 10.713.502 9.674.750 10,74

Provisões matemáticas 12.431.997 12.563.224 (1,04)

Déficit técnico 11 (l.720.873) (2.890.299) (40,46)

Fundos previdenciais 2.378 1.825 30,30

Apuração do equilíbrio técnico ajustadoResultado realizado

(-) Déficit técnico acumulado 11 (1.720.873) (2.890.299) (40,46)

Ajuste de precificação 335.062 308.625 8,57

Equilíbrio técnico ajustado (1.385.811) (2.581.674) (46,32)

Demonstrações dos ativos líquidos do Plano Básico de Benefícios

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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7Relatório de Atividades 2016

Nota 2016 2015 Variação%Patrimônio social - Início do exercício 11 9.752.364 9.430.106 3,42

Adições 1.992.651 1.181.573 68,64

Contribuições previdenciais 325.472 388.107 (16,14)

Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão previdencial 1.474.772 639.218 130,72

Reversão líquida de contingências - Gestão previdencial - 36 N/A

Receitas administrativas 154.375 138.411 11,53

Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão administrativa 34.826 13.949 149,67

Constituição de fundos de investimentos 3.206 1.852 73,11

Destinações (926.792) (859.315) 7,85

Benefícios (757.447) (705.324) 7,39

Constituição de contingências - Gestão Previdencial (4.045) - N/A

Despesas administrativas (165.300) (153.991) 7,34

Acréscimo no ativo líquido 1.065.859 322.258 (230,75)

Provisões matemáticas (131.227) 1.746.099 N/A

Superávit/Déficit técnico 1.169.426 (1.425.887) N/A

Fundos previdenciais 553 1.825 (69,70)

Fundos administrativos 23.901 (1.631) N/A

Fundos dos investimentos 3.206 1.852 73,11

Patrimônio social - Final do exercício 10.818. 223 9.752.364 10,93

Gestão assistencial - - -

Receitas assistenciais 154.888 130.397 18,78

Despesas assistenciais (154.888) (130.397) 18,78

Demonstrações das mutações do patrimônio social

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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8 Relatório de Atividades 2016

Demonstrações das mutações dos ativos líquidos do Plano Básico de Benefícios

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2016 2015 Variação%Ativo líquido - Saldo inicial 9.674.750 9.352.713 3,44

Adições 1.833.642 1.057.542 73,39

Contribuições previdenciais 358.870 41 8.288 (14,21)

Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão previdencial 1.474.772 639.218 130,72

Reversão líquida de contingências - Gestão previdencial - 36 N/A

Destinações (794.890) (735.505) 8,07

Benefícios (757.447) (705.324) 7,39

Constituição de contingências - Gestão previdencial (4.045) - N/A

Custeio administrativo (33.398) (30.181) 10,66

Acréscimo no ativo líquido 1.038.752 322.037 222,56

Provisões matemáticas (131.227) 1.746.099 N/A

Fundos previdenciais 553 1.825 (69,70)

Déficit técnico do exercício 1.169.426 (1.425.887) N/A

Ativo líquido - Saldo final 10.713.502 9.674.750 10,74

Fundos não previdenciais 104.721 77.614 34,93

Fundos administrativos 83.256 59.355 40,27

Fundos dos investimentos 21.465 18.259 17, 56

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9Relatório de Atividades 2016

Nota 2016 2015 Variação% Fundo administrativo - Saldo anterior 59.355 60.986 (2,67)

Custeio da gestão administrativa 189.202 152.360 24,18

Receitas 189.202 152.360 24,18

Custeio administrativo da gestão previdencial 33.398 30.181 10,66

Custeio administrativo dos investimentos 63.974 57.015 12,21

Resultado positivo líquido dos investimentos 34.826 13.949 149,67

Reembolso da Gestão Assistencial 56.481 50.945 10,87

Outras receitas 523 270 93,70

Despesas administrativas (165.301) (153.991) 7,34

Administração previdencial (41.095) (40.817) 0,68

Pessoal e encargos (29.276) (34.352) (14,78)

Treinamentos/congressos e seminários (92) (127) (27,56)

Viagens e estadias (45) (31) 45,16

Serviços de terceiros (5.128) (3.063) 67,42

Despesas gerais (1.384) (1.146) 20,77

Depreciações e amortizações (3.610) (264) 1.267,42

Tributos (1.560) (1.834) (14,94)

Administração dos investimentos (67.725) (62.229) 8,83

Pessoal e encargos (47.162) (44.155) 6,81

Treinamentos/congressos e seminários (337) (507) (33,53)

Viagens e estadias (203) (215) (5,58)

Serviços de terceiros (13.089) (13.353) (1,98)

Despesas gerais (3.373) (3.150) 7,08

Depreciações e amortizações (3.561) (849) 319,43

Administração assistencial (56.481) (50.945) 10,87

Sobra/Insuficiência da gestão administrativa 23.901 (1.631) N/A

Constituição/(Reversão) do fundo administrativo 23.901 (1.631) N/A

Fundo administrativo - Saldo atual 9 83.256 59.355 40,27

(Em milhares de Reais)

Demonstrações do plano de gestão administrativa

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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10 Relatório de Atividades 2016

(Em milhares de Reais)

Demonstrações do plano de gestão administrativa do Plano Básico de Benefícios

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Nota 2016 2015 Variação % Fundo administrativo - Saldo anterior 59.355 60.986 (2,67)

Custeio da gestão administrativa 132.721 101.415 30,87

Receitas 132.721 101.415 30,87

Custeio administrativo da gestão previdencial 33.398 30.181 10,66

Custeio administrativo dos investimentos 63.974 57.015 12,21

Resultado positivo líquido dos investimentos 34.826 13.949 149,67

Outras receitas 523 270 93,70

Despesas administrativas (108.820) (103.046) 5,60

Administração previdencial (41.095) (40.817) 0,68

Pessoal e encargos (29.276) (34.352) (14,78)

Treinamentos/congressos e seminários (92) (127) (27,56)

Viagens e estadias (45) (31) 45,16

Serviços de terceiros (5.128) (3.063) 67,42

Despesas gerais (1.384) (1.146) 20,77

Depreciações e amortizações (3.610) (264) 1.267,42

Tributos (1.560) (1.834) (14,94)

Administração dos investimentos (67.725) (62.229) 8,83

Pessoal e encargos (47.162) (44.155) 6,81

Treinamentos/congressos e seminários (337) (507) (33,53)

Viagens e estadias (203) (215) (5,58)

Serviços de terceiros (13.089) (13.353) (1,98)

Despesas gerais (3.373) (3.150) 7,08

Depreciações e amortizações (3.561) (849) 319,43

Sobra/Insuficiência da gestão administrativa 23.901 (1.631) N/A

Constituição/Reversão do fundo administrativo 23.901 (1.631) N/A

Fundo administrativo - Saldo atual 9 83.256 59.355 40,27

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11Relatório de Atividades 2016

Nota 2016 2015 Variação%Provisões técnicas 10.788.827 9.735.340 10,82

Provisões matemáticas 12 12.431.997 12.563.224 (1,04)

Benefícios concedidos 8.068.056 7.567.604 6,61

Benefício definido 8.068.056 7.567.604 6,61

Benefícios a conceder 5.458.495 4.995.620 9,27

Benefício definido 5.458.495 4.995.620 9,27

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.094.554) - N/A

(-) Déficit equacionado (1.094.554) - N/A

(-) Patrocinadores (547.277) - N/A

(-) Participantes (42.363) - N/A

(-) Assistidos (504.914) - N/A

Equilíbrio técnico (1.720.873) (2.890.299) (40,46)

Déficit técnico acumulado (1.720.873) (2.890.299) (40,46)

Fundos 12 23.843 20.084 18,72

Fundos previdenciais 2.378 1.825 30,30

Fundos dos investimentos - Gestão Previdencial 21.465 18.259 17,56

Exigível operacional 11,9 37.305 29.821 25,10

Gestão previdencial 30.939 25.593 20,89

Investimentos - Gestão Previdencial 6.366 4.228 50,57

Exigível contingencial 10 16.555 12.510 32,33

Gestão previdencial 16.555 12.510 32,33

Demonstrações das provisões técnicas do Plano Básico de Benefícios

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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12 Relatório de Atividades 2016

Ativo Nota 2016 2015 Passivo Nota 2016 2015

Ativo Circulante 33.391 25.600 Passivo Circulante 26.150 20.917

Disponível 10 7 Provisões técnicas de operações de assistência à saúde

5.545 1.737

Provisões para Eventos a Liquidar para o SUS

32 25

Realizável 33.381 25.593 Provisões para Eventos a Liquidar para Outros Prestadores de Serviços

5.513 1.712

Aplicações Financeiras 32.665 24.886 Débitos de operações de assistência à saúde

- 2

Cotas de Fundo de Investimentos Vinculados

240 211 Outros Débitos de Operações com Planos e Assistência à Saúde

- 2

Cotas de Fundo de Investimentos Não Vinculados

32.425 24.675

Débitos de operações não relacionados com planos saúde da Operadora

45 1

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

716 707 Tributos e contribuições a recolher

2.801 2.397

Contraprestação Pecuniária a Receber

- - Débitos diversos 17.759 16.780

Participação dos Beneficiários em Eventos Indenizados

522 621

Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

194 86

Ativo Não Circulante 158 -

Realizável a Longo Prazo 158 - Patrimônio Social 7.399 4.683

Total do ativo 14.1 33.549 25.600 Total do passivo 14.2 33.549 25.600

Balanços Patrimoniais do Plano de Assistencia e Saúde - PAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(Em milhares de Reais)

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13Relatório de Atividades 2016

Demonstrações do resultado e Plano de Assistencia e Saúde - PAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Nota 2016 “2015 Reclassificado”

Contraprestações efetivas do plano de assistência à saúde 185.781 158.233

Receitas com Operações de Assistência à Saúde 185.781 158.233

Contraprestações líquidas 14.3 187.309 158.233

Tributos Diretos de Operações de Assistência à Saúde (1.528) (1.409)

Eventos conhecidos ou avisados 14.4 (152.532) (126.110)

Outras despesas operacionais com Plano de Assistência à Saúde (582) (344)

Resultado das operações com planos de assistência à saúde 32.667 31.779

Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Plano de Saúde da Operadora

14.3 22.176 19.778

Tributos Diretos de Outras Atividades de Assistência à Saúde (1.014) (919)

Outras despesas operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Plano de Saúde da Operadora

(1.392) (1.375)

Resultado bruto 52.437 50.182

Despesas administrativas 14.4 (56.789) (51.139)

Resultado financeiro líquido 4.352 3.285

Receitas financeiras 14.3 4.426 3.332

Despesas financeiras (74) (47)

Resultado líquido - -

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14 Relatório de Atividades 2016

Demonstrações das mutações do patrimônio social do Plano de Assistência e Saúde - PAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Patrimônio Social Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.569 2.569

Integralização de margem de solvência 2.114 2.114

Saldos em 31 de dezembro de 2015 4.683 4.683

Integralização de margem de solvência 2.716 2.716

Saldos em 31 de dezembro de 2016 7.399 7.399

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(Em milhares de Reais)

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15Relatório de Atividades 2016

Demonstrações dos fluxos de caixa do Plano de Assistência e Saúde - PAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2016 2015

Atividades operacionaisRecebimento de planos de saúde 192.304 161.035

Resgate de aplicações financeiras 146.101 129.375

Outros Recebimentos Operacionais 20.666 19.289

Pagamento a fornecedores/Prestadores de serviços de saúde (207.033) (177.213)

Pagamento de tributos (5.297) (4.292)

Aplicações financeiras (149.454) (130.304)

Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (2.713) (2.110)

Atividades de financiamentoIntegralização de Capital em Dinheiro 2.716 2.114

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 2.716 2.114

Variação líquida do caixa e equivalente de caixa 3 4

Caixa - Saldo inicial 7 3

Caixa - Saldo final 10 7

Ativos livres no início do exercício (*) 24.681 20.441

Ativos livres no final do exercício (*) 32.435 24.681

Aumento/(Diminuição) nas aplicações financeiras recursos livres 7.754 4.240

(*) Refere-se ao saldo das contas ‘Caixa’ e ‘Bancos Conta Depósito’, mais o montante de aplicações financeiras garanti-doras das provisões técnicas e/ou vinculadas a garantias judiciais, isso é, aplicações sem cláusula restritiva de resgate.

(Em milhares de Reais)

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16 Relatório de Atividades 2016

8.2 Notas explicativas às demonstrações contábeis

(Em milhares de Reais, exceto quando mencionado)

1. Contexto operacionalA Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES (“FAPES” ou “Entidade” ou “Fundação”), com sua sede situada à Avenida República do Chile, 230 / 8º andar - CEP: 20031-170 - Rio de Janeiro (RJ), é uma entidade fecha-da de previdência complementar, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, por prazo indetermi-nado, instituída pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - (“BNDES”) por meio de Escritura Pú-blica datada de 7 de janeiro de 1975, criada pelo Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS pela Portaria nº 1.550/79, que aprovou seu estatuto social e autorizou seu funcionamento.

A Fundação tem por objeto principal instituir, administrar e executar planos privados de natureza previdencial, comple-mentares aos da Previdência Social, acessíveis aos empre-gados do Sistema BNDES, que compreendem o BNDES, a BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”) e a Agência Es-pecial de Financiamento Industrial - (“FINAME”), bem como aos da FAPES, definidos por regulamento específico. O seu estatuto atual foi aprovado pela Portaria nº 118, de 9 de março de 2010, da Superintendência Nacional de Previdên-cia Complementar - PREVIC.

A FAPES opera, atualmente, o Plano Básico de Benefícios - PBB, na modalidade de benefício definido, cujo regulamen-to foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complemen-tar - SPC, por meio da Portaria nº 2.598, de 6 de novembro de 2008, único e comum a todos os seus participantes e patrocinadores, cujos benefícios estão previstos no texto regulamentar.

A Fundação também administra o Plano de Assistência e Saúde - PAS, que corresponde ao programa de assistên-cia médica definido em regulamento específico, aprovado pela Resolução nº 2.127/2011 do BNDES. O Plano foi insti-tuído pelos mantenedores BNDES, BNDESPAR, FINAME e a própria FAPES, conforme convênio de gestão celebrado em 15 de outubro de 2007, em atendimento à Resolução Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

A FAPES, conforme determina o artigo 5º da Lei 11.053, de 29 de dezembro de 2004, não está sujeita à retenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos e ganhos auferi-dos nas aplicações de recursos das provisões, reservas téc-nicas e fundos de sua propriedade.

Em 31 de dezembro de 2016, a FAPES contava com 3.009 participantes ativos (3.087 em dezembro de 2015) e 2.148 assistidos (2.145 em dezembro de 2015) e a idade média da população do plano de benefícios é de 52 anos.

2. Apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis são de responsabilidade da FAPES e foram elaboradas de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades fechadas de previdência complementar e em conformidade com as diretrizes contábeis estabelecidas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e pela Superinten-dência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. As operações do PAS são contabilizadas de acordo com as regras e o plano de contas da ANS, estabelecido pela Re-solução Normativa nº 290, de 27 de fevereiro de 2012 e alterações posteriores, e apresentadas em quadros e notas explicativas específicas, de acordo com os Pronunciamen-tos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC aprovados pela ANS.

A FAPES não apresenta no conjunto das demonstrações contábeis do PAS a Demonstração do Resultado Abrangen-te - DRA pelo fato de não apurar resultado nos exercícios.

Reapresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, originalmente emitidas em 17 de março de 2017, estão sendo reapresentadas por solicita-ção do Conselho Deliberativo da FAPES para considerar as alterações nas seguintes notas explicativas:

• Informações referentes à dívida ajuizada foram transfe-ridas da nota explicativa n° 5 – Gestão previdencial para a nota explicativa n° 10 – Processos judiciais e contingências para melhor apresentação e facilidade de compreensão.

• Inclusão de informações mais detalhadas sobre ajuste de precificação na nota explicativa n° 11 – Patrimônio social.

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17Relatório de Atividades 2016

• Inclusão da nota explicativa nº 14 - Eventos subsequentes com a menção de que em 24 de abril de 2017, a FAPES re-cebeu um ofício remetido pelo Ministério Público Federal (MPF) solicitando o envio de todas as documentações re-lacionadas ao investimento no FIP Energia PCH, solicitação esta atendida pela FAPES no dia 24 de maio de 2017.

A autorização para emissão destas novas demonstrações contábeis foi dada pela Administração e pelo Conselho De-liberativo em 30 de maio de 2017.

3. Principais práticas contábeisAs principais práticas adotadas pela Entidade para elabora-ção das demonstrações contábeis estão descritas a seguir:

a. Moeda de apresentaçãoEssas demonstrações contábeis são apresentadas na moe-da Real, que é a moeda funcional da FAPES. Todas as infor-mações financeiras são apresentadas em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma.

b. Resultado das operaçõesO resultado das operações é apurado pelo regime de com-petência.

c. Realizável - Gestão previdencialRegistra os recursos a receber das patrocinadoras e dos participantes. As contribuições contratadas das patrocina-doras são atualizadas até a data do balanço pelos índices fixados em contrato.

d. Realizável - Gestão administrativaRegistra os valores a receber e adiantamentos de respon-sabilidade de empregados e terceiros e gastos antecipados referentes a despesas de períodos subsequentes. Os recur-sos a receber da gestão administrativa são contabilizados pelo valor original e atualizados até a data do balanço, quan-do aplicável.

e. Investimentos

Títulos e valores mobiliários - Renda fixaOs títulos e valores mobiliários de renda fixa, referentes às carteiras dos fundos exclusivos, classificados na categoria “títulos para negociação”, tem o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos incorridos até a data

do balanço e ajustados ao valor de mercado, tendo como contrapartida o resultado do exercício. Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” estão in-cluídos títulos públicos federais, que são registrados pelo custo de aquisição e acrescidos dos rendimentos incorri-dos até a data do balanço, de acordo com seus os índices de correção, utilizando também como contrapartida as rubricas de resultado. A FAPES baseia-se em estudos que garantem a manutenção da carteira de títulos mantidos até o vencimento.

Títulos e valores mobiliários - Renda variávelTodas as ações são negociadas no mercado à vista, tanto as que estão na carteira própria quanto as que estão em fundos exclusivos, são registradas pelo custo de aquisição deduzido das despesas diretas com corretagem e de outras taxas e ajustadas ao valor de mercado. Tal valor é apurado com base na cotação do último dia útil do mês ou da data mais próxima do balanço em que a ação tenha sido nego-ciada na bolsa de valores.

A variação oriunda da comparação entre os valores registra-dos na contabilidade e os avaliados a mercado é apropriada no resultado dos investimentos.

Fundos de investimentos - EstruturadosAs participações nesses fundos são registradas pelo custo de aquisição e ajustadas pelo valor patrimonial das cotas in-formado pelos respectivos administradores.

Investimentos imobiliáriosSão registrados pelo custo de aquisição, reavaliados em período não superior a três anos e depreciados (exceto terrenos) pelo método linear, de acordo com as taxas esta-belecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de avaliação, em cumprimento ao que estabelece a legislação vigente.

As receitas com aluguéis, assim como a variação oriunda da comparação entre os valores registrados na contabilidade e os avaliados a mercado são registradas em rubrica do resul-tado dos investimentos.

Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos concedidos a participan-tes estão apresentados pelo valor do principal acrescido

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18 Relatório de Atividades 2016

dos rendimentos até a data do balanço. A remuneração re-ferente aos juros e à atualização financeira está registrada nas rubricas de resultado dos investimentos.

f. PermanenteO ativo permanente é composto pelo imobilizado e in-tangível. O imobilizado refere-se aos bens necessários ao funcionamento da Entidade, registrados pelo custo de aquisição e depreciados pelo método linear, utilizando-se de taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil fixado por espécie de bens. Os gastos registrados no intan-gível são apresentados pelo valor aplicado e amortizados no prazo máximo de cinco anos.

g. Exigível operacionalEstão registrados os saldos das obrigações correntes da Entidade pelo valor original e atualizados até a data do ba-lanço, quando aplicável.

h. Exigível contingencialO exigível contingencial é contabilizado pelo montante de perda considerada provável, observada a sua natureza, e atualizado até a data do balanço.

i. Patrimônio social - Provisões matemáticasAs provisões matemáticas são calculadas pelo atuário ex-terno Rodarte Nogueira Consultoria em Estatística e Atu-ária Ltda, contratado pela Fundação, observando o regime financeiro de capitalização. As provisões representam, na época da sua apuração, os compromissos futuros assumi-dos junto aos seus participantes ativos, nas provisões rela-tivas a benefícios a conceder, e aos assistidos, nas relativas a benefícios concedidos.

j. Gestão assistencialSão registrados os recursos referentes aos serviços as-sistenciais à saúde, de forma segregada dos recursos do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES e seguem as normas contábeis determinadas pela ANS, que estão descritas na Nota Explicativa 14.

k. Custeio administrativoA FAPES conta com metodologia desenvolvida interna-mente, destinada à apuração do seu custeio administrativo departamental, considerando o método de apropriação de custos por atividade. Esses custos são registrados dire-tamente nas contas de despesas administrativas e apro-

priados de acordo com sua natureza a cada gestão depois de se proceder aos devidos rateios.

l. Uso de estimativasAs estimativas contábeis foram elaboradas com base em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamen-to da Administração. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para créditos de liquidação duvidosa, o valor residual dos investimentos imobiliários, o exigível contingencial, as provisões mate-máticas e os fundos, e sua liquidação poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Essas estima-tivas e premissas são revisadas periodicamente.

4. DisponívelOs saldos das disponibilidades, no valor de R$ 803 (R$ 969 em 31 de dezembro de 2015), estão livremente disponíveis e não vinculados a linhas de crédito ou de fi-nanciamento.

5. Gestão previdencialOs realizáveis da gestão previdencial são compostos como se segue:

2016 2015Contribuições normais do mês 2.893 7.454

Contribuições contratadas (a) 825.700 845.513

Adiantamentos 1.556 1.065

Depósitos judiciais/recursais 12.077 11.376

Outros valores a receber 5.685 4.559

Total 847.911 869.967

(a) As contribuições contratadas referem-se a contratos de con-fissão de dívida celebrados com os patrocinadores e ao termo de assunção de obrigação financeira firmado pela FAPES entre o Plano Básico de Benefícios e o Plano de Gestão Administrativa, com prazo fixo de amortização, realizada por meio de pagamen-tos mensais calculados pelo sistema price, totalizando 13 parcelas a cada ano. Os juros incidentes para os contratos celebrados em 2002 correspondem a 7,0139% ao ano, sendo 6% referente à taxa atuarial, vigente à época, e 1,0139% referente à taxa de cus-teio administrativo. No caso dos contratos celebrados em 2004 e aditados em 2008, os juros incidentes correspondem à taxa de 6% ao ano, enquanto a taxa de carregamento administrativo representa 1/9 de cada parcela. Com relação ao termo de assun-ção, a taxa de juros anual corresponde à do plano de custeio da Fundação e a taxa de carregamento administrativo foi deduzida em sua totalidade do valor da dívida, apurando-se o valor líquido do termo. Para todas as obrigações contratadas, além da incidên-

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19Relatório de Atividades 2016

cia dos juros já mencionados, há atualização do saldo devedor em decorrência do reajuste salarial determinado por acordo co-letivo de trabalho, o qual deve ser aplicado nas mesmas épocas e proporções em que este for concedido. Entretanto, até que o percentual de reajuste seja definido, é utilizado, provisoriamente, o INPC para correção mensal dos saldos devedores.

Composição das contribuições contratadas por pa-trocinador:

2016 2015BNDES 642.210 655.929

BNDESPAR 135.513 139.969

FINAME 47.977 49.615

Total do sistema BNDES 825.700 845.513FAPES (a) 130.660 128.753

Total FAPES 130.660 128.753

Total 956.360 974.266

(a) O valor a receber do patrocinador FAPES é eliminado nos ajustes de consolidação, conforme Nota Explicativa 9.

Posição em 31/12/2016

Patrocinadoras BNDES BNDESPAR FINAME FAPES TOTALContratos firmados 2002 2004 2002 2004 2002 2004 2013

Saldo anterior 583.810 72.119 119.960 20.009 42.348 7.267 128.753 974.266Atualização monetária/Juros 67.208 9.138 13.810 2.535 4.875 921 13.610 112.097

(-) Prestações recebidas (58.183) (31.883) (11.955) (8.846) (4.220) (3.213) (11.703) (130.003)

Saldo atual 592.835 49.374 121.815 13.698 43.003 4.975 130.660 956.360

Posição em 31/12/2015

Patrocinadoras BNDES BNDESPAR FINAME FAPES TOTALContratos firmados 2002 2004 2002 2004 2002 2004 2013

Saldo anterior 530.121 82.336 108.928 22.845 38.453 8.297 117.295 908.275Atualização monetária/Juros 108.524 19.831 22.299 5.502 7.872 1.998 22.502 188.528

(-) Prestações recebidas (54.835) (30.048) (11.267) (8.338) (3.977) (3.028) (11.044) (122.537)

Saldo atual 583.810 72.119 119.960 20.009 42.348 7.267 128.753 974.266

O contrato firmado em 2002 refere-se ao acordo entre as empre-sas do Sistema BNDES e seus empregados, envolvendo o reco-nhecimento da alteração da jornada de trabalho, em face da Lei nº 10.556, de 13 de novembro de 2002, que resultou no acréscimo de 16,67% nos salários de participação dos participantes e impactou diretamente nas provisões matemáticas do plano de benefícios. Para cobertura parcial do acréscimo provocado naquelas provi-sões, no exercício de 2002, foram firmados contratos que preve-em a amortização da dívida em 390 parcelas. O pagamento teve início em janeiro de 2003.

As contribuições contratadas serão recebidas da forma seguinte:

Valores a receber Competência 2016 2015

janeiro/2016 a

dezembro/2016 - 119.057

No 1º anojaneiro/2017 a

dezembro/2017 140.405 130.962

No 2º anojaneiro/2018 a

dezembro/2018 141.012 144.058

No 3º anojaneiro/2019 a

dezembro/2019 152.293 158.464

No 4º anojaneiro/2020 a

dezembro/2020 164.476 174.311

No 5º anojaneiro/2021 a

dezembro/2021 177.634 -

Após cinco anos

(com último vencimento

em 2032) 180.540 247.414

Total 956.360 974.266

O contrato firmado em 2004 refere-se à conversão dos valores das provisões matemáticas a constituir (de acordo com a solicita-ção do Sistema BNDES e em atendimento à recomendação do Banco Central do Brasil - BACEN), que vinham sendo amortizadas mensalmente desde novembro de 1998 por meio de contribui-ções extraordinárias, em dívida reconhecida pelos patrocinadores a vencer em novembro de 2018. O pagamento da primeira parcela foi efetuado em dezembro de 2004. Em agosto de 2008, foram celebrados instrumentos particulares de retificação e aditamento a esses contratos, que sanaram pendências existentes desde as celebrações originais em novembro de 2004.

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20 Relatório de Atividades 2016

O termo de assunção de obrigação financeira firmado pela FAPES em 2013, entre o Plano Básico de Benefícios e o Plano de Gestão Administrativa, após um conjunto de estudos que abrangeu uma análise dos elementos que influenciam o passi-vo atuarial do PBB, assim como o exame da evolução das reser-vas técnicas garantidoras dos benefícios. O objeto do referido termo inclui decisões patronais ao longo dos últimos anos, rela-tivas ao Plano de Cargos e Salários e acordo sindical da catego-

ria profissional de seus funcionários e às gratificações e abonos especiais, além da identificação de eventos exógenos, como a criação do fator previdenciário para cálculo dos benefícios do INSS, que geraram elevação dos compromissos do PBB, que não recebeu, à época, os aportes devidos do patrocinador FAPES. O reconhecimento desta dívida, que será amortizada em 260 parcelas, ocorreu em junho de 2013 e seu primeiro pa-gamento foi efetuado no mês seguinte, julho de 2013.

6. Investimentos

2016 2015Fundos de investimento (a) 8.811.607 7.847.448 Investimentos imobiliários (b) 827.308 712.249 Em construção 49.038 48.137 Edificações 235.731 264.156 Uso próprio 30.838 31.233 Locadas a patrocinadores 43.658 44.452 Locadas a terceiros 161.235 188.471 Participações Shopping centers 521.456 399.956 Direitos em alienações 21.083 - Alienação de imóveis 21.083 - Empréstimos e financiamentos (c) 359.024 339.326 Empréstimos 144.595 141.967 Financiamentos imobiliários 214.429 197.359 Total 9.997.939 8.899.023

2016 2015Fundos de investimento 1.345.359 669.585 Investimentos imobiliários 185.206 (22.215)Empréstimos e financiamentos 46.373 64.699 Outras variações negativas (160) (35) 1.576.778 712.034 Constituição de fundos de investimentos (3.206) (1.852)Cobertura de despesas administrativas (63.974) (57.015)Total 1.509.598 653.167

O resultado positivo observado nos fundos de investimentos no exercício de 2016, em comparação a 2015, decorreu, princi-palmente, do desempenho dos ativos de renda fixa e variável.

As Notas do Tesouro Nacional - Série B, com vencimen-to em 2023, 2035, 2040, 2045, 2050 e 2055, perten-centes à carteira do fundo exclusivo FPRF3 Ararajuba Fundo de Investimento Multimercado Previdenciário Crédito, estão classificadas na categoria de “títulos man-tidos até o vencimento” e tiveram sua valorização de-corrente de atualização monetária pelo IPC-A, acrescida de taxa de juros fixa, conforme informações no item “a”.

Para outra parcela da carteira, referente aos títulos públicos destinados à negociação, houve, também, valorização posi-

tiva significativa por conta das oscilações do mercado.

Em julho de 2016, o Santander Securities Services Brasil DTVM S.A, na qualidade de Administrador do Fundo Brasil Equity Properties Fundo de Investimento em Participações, ex-Fundo Global Equity (“FIP GEP”), comunicou aos cotis-tas um fato relevante referente à remarcação das cotas do Fundo, de modo a refletir o impairment dos seus ativos, no montante de R$ 975.471 no seu patrimônio líquido. Tendo em vista a participação de 5,82% da FAPES no Fundo, na referida data, a FAPES reconheceu uma desvalorização no montante de R$ 42.696. Adicionalmente, o administrador do fundo realizou, no mesmo mês, uma chamada de apor-te adicional para todos os cotistas, sendo a parte da FAPES no montante de R$ 8.226 realizado em agosto de 2016.

Composição do resultado dos investimentos por segmento:

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21Relatório de Atividades 2016

Saldo contábil Resultado 2016 2015 2016 2015Fundos Exclusivos 8.384.203 7.377.756 1.337.748 685.428

Multimercados: FPRF4 Águia FIC FIM PREV 773.157 769.262 147.172 119.503

FPRF2 Albatroz FIM PREV 1.781.761 1.534.062 364.701 119.620

FPRF3 Ararajuba FIM PREV 2.975.804 2.741.732 365.791 399.320

FPRF1 Bem-Te-Vi FIM PREV 1.011.291 956.901 119.859 108.424

FPRV1 Sabiá FIA 494.667 259.817 117.053 -

FPRV2 Andorinha FIA 802.868 629.385 142.133 -

FPFQ Saíra FIC FIM PREV 169.103 163.316 24.241 19.199

SABIA FIM PREV - - (17.429) (33.624)

ANDORINHA FIM PREV - - (3.651) (23.798)

8.008.651 7.054.475 1.259.870 708.644

Ações: FPRV Credit Suisse Canário FIA - - - (8.203)

FPRV Quest Gaivota FIA 66.938 52.607 14.331 (4.763)

FPRV DYN Uirapuru FIA PREV - - - (13.370)

FPRV SCH Tiê FIA PREV - - - 46

FPRV SQA Sanhaço FIA 67.135 48.883 18.252 (4.340)

FPRV ARX Melro FIA 58.456 45.473 12.983 (6.571)

192.529 146.963 45.566 (37.201)

Plano de Gestão Administrativa: FPGA Itaú Pica-Pau FI Renda Fixa PREV 183.023 176.318 32.312 13.985

Fundos não exclusivos 427.404 469.692 7.611 (15.843)

Plano de Gestão Administrativa: Itau Institucional RF DI 20.293 - 2.674 -

Multimercados: Itaú FOF RPI Retorno Total FIC FIM - 30.557 - (64)

JGP Equity FIC FIM 62.558 50.031 12.527 583

62.558 80.588 12.527 519

a. Fundos de Investimentos

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22 Relatório de Atividades 2016

Saldo contábil Resultado 2016 2015 2016 2015Empresas emergentes: FMIEE - Stratus GC - - - 32

FMIEE - Rio Bravo Investch II 19 239 (220) (371)

FIP - CRP VI Venture 2.870 2.958 (89) 237

FMIEE - Empreendedor Brasil 18.643 8.281 10.362 72

FMI - MVP Tech Fund 101 388 (287) (9)

21.633 11.866 9.766 (39)

Participações: FIP - Investidores Institucionais II 664 1.176 (129) (59)

FIP - Brasil Energia 37.310 36.679 2.974 3.069

FIP - Brasil Governança Corporativa 7.577 18.368 1.981 (226)

FIP - Capital Mezanino - 17.095 (1.063) 1.860

FIP - BR Agronegócio 18.612 24.312 (6.180) (380)

FIP - Coliseu 31.873 38.470 14.883 (1.127)

FIP - Brascan Petróleo, Gás e Energia 827 1.765 (938) (17)

FIP - Energia PCH 65.617 65.924 (307) (280)

FIP - CRP VII 10.551 10.558 (217) (1.550)

FIP - Global Equity - 42.947 (53.371) (8.194)

FIP - Neo Capital Mezanino 21.530 21.281 1.451 3.084

FIP - Kinea Private Equity II 51.065 47.761 14.060 (329)

FIP - BNY Mellon GTD - 2.781 454 (681)

FIP - Stratus SCP Brasil 19.744 11.159 7.841 (3.709)

FIP - Neo Capital Mezanino III 9.876 9.781 94 360

FIP - Polo Real Estate II 1.107 - (222) (291)

FIP - Brasil Internacional Empresas 19.592 7.584 (622) (782)

FIP - Pátria Real Estate 5.783 2.235 (447) 284

Direitos a receber 1.427 - - -

303.155 359.876 (19.758) (8.968)

Renda Fixa: FIC Santander FI Instit. Ref. DI 2 1 - -

Ações: Sul America Expertise II FIA 19.763 17.361 2.402 (7.355)

Total fundos de investimentos 8.811.607 7.847.448 1.345.359 669.585

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23Relatório de Atividades 2016

Efetuamos, abaixo, a abertura das carteiras dos fundos exclusivos por tipo de produto:

2016 Valor

de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FPRF4 ÁGUIA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO 817.821 773.157 CDBS - Certificado de Depósito Bancário 50.897 50.897 Até 1 ano

DEBS - Debêntures - Pós Fixados 548.198 507.246 Após 1 ano

LFS - Letras Financeiras Subordinadas - Pós Fixados 120.754 115.795 Após 1 ano

LFSN - Letras Financeiras Subordinadas - Pós Fixados 93.893 95.140 Após 1 ano

ITAÚ CUSTÓDIA CP FI 10 10

POLO CRED CONS FIDCI 4.099 4.099

Contas a Pagar / Receber (31) (31)

Saldo em tesouraria 1 1

FPRF2 ALBATROZ FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO 1.756.786 1.781.761 CCB P - Cédulas de Crédito Bancário 2.584 2.584 Até 1 ano

CCB - Cédulas de Crédito Bancário (Provisionadas para perda) (2.584) (2.584) Até 1 ano

LFT - Letras Financeiras do Tesouro 160.202 159.911 Após 1 ano

NTN-B - Notas do Tesouro Nacional 1.442.126 1.467.392 Após 1 ano

Operações Compromissadas - LTN-O 154.490 154.490 Até 1 ano

ITAÚ CUSTÓDIA CP FI 11 11

Contas a Pagar / Receber (44) (44)

Saldo em tesouraria 1 1

FPRF3 ARARAJUBA FIM PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO 2.975.804 3.088.947 Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento NTN-B - Notas do Tesouro Nacional 2.975.822 3.088.965 Após 1 ano

ITAÚ CUSTÓDIA CP FI 9 9

Contas a Pagar / Receber (28) (28)

Saldo em tesouraria 1 1

FPRF1 BEM-TE-VI FIM PREV CRÉDITO PRIVADO 1.012.324 1.011.291 LFT - Letras Financeiras do Tesouro 662.789 661.756 Após 1 ano

Operações Compromissadas - NTN-O 947 947 Após 1 ano

Operações Compromissadas - LTN-O 237.117 237.117 Após 1 ano

Operações Compromissadas - LFT-O 111.485 111.485 Até 1 ano

Contas a Pagar / Receber (31) (31)

Saldo em tesouraria 17 17

Fundos Exclusivos - RF

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24 Relatório de Atividades 2016

2016 Valor

de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

FPRV2 ANDORINHA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 853.644 802.868 Ações 823.582 772.806

Debêntures - Pós Fixados 9.772 9.772 Após 1 ano

Operações Compromissadas - LTN-O 12.328 12.328 Após 1 ano

ITAÚ CUSTÓDIA CP FI 10 10

Contas a Pagar / Receber 7.951 7.951

Saldo em tesouraria 1 1

FPRV1 SABIÁ FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO PREVIDENCIÁRIO 484.696 494.667Ações 481.939 491.910

Operações Compromissadas - LTN-O 1.945 1.945 Após 1 ano

ITAÚ CUSTÓDIA CP FI 33 33

Contas a Pagar / Receber 778 778

Saldo em tesouraria 1 1

FPRV QUEST GAIVOTA FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES 67.123 66.938 Ações 64.678 64.492

Operações Compromissadas - LTN-O 1.610 1.610 Após 1 ano

Contas a Pagar / Receber 825 825

Saldo em tesouraria 11 11

FPRV ARX MELRO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 59.789 58.455 Ações 58.796 57.462

Operações Compromissadas - LTN-O 580 580 Após 1 ano

Contas a Pagar / Receber 407 407

Saldo em tesouraria 6 6

FPRV SQA SANHAÇO FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES PREVIDENCIÁRIO 65.668 67.136Ações 54.965 56.433

Operações Compromissadas - LTN-O 12.236 12.236 Após 1 ano

Contas a Pagar / Receber (1.539) (1.539)

Saldo em tesouraria 6 6

FPFQ SAÍRA FIC FIM PREVIDENCIARIO 169.103 169.103 MELLON ARX EXTRA FIM 34.052 34.052

PLURAL CAP EH 30 FIC 56.891 56.891

XP LONG SHORT FIMM 44.317 44.317

GAP LONG SHORT FIM 33.711 33.711

Operações Compromissadas - LTN-O 130 130

ITAÚ CUSTÓDIA CP FI 10 10

Contas a Pagar / Receber (9) (9)

Saldo em tesouraria 1 1

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25Relatório de Atividades 2016

FPGA ITAÚ PICA-PAU FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO 180.724 183.023

LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Pré-fixadas 44.164 44.157 Após 1 ano

LFT - Letras Financeiras do Tesouro - Pré-fixadas 11.059 11.059 Até 1 ano

LTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 29.670 30.145 Após 1 ano

LTN - Letras do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 15.545 15.580 Até 1 ano

NTN-B - Notas do Tesouro Nacional 52.170 53.328 Após 1 ano

NTN-B - Notas do Tesouro Nacional 2.941 2.945 Até 1 ano

NTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 20.592 21.226 Após 1 ano

NTN-F - Notas do Tesouro Nacional - Pré-fixadas 4.597 4.597 Até 1 ano

Contas a Pagar / Receber (25) (25)

Saldo em tesouraria 11 11

Total dos fundos exclusivos 8.443.481 8.497.345 Conciliação para saldo contábil

Fundos Exclusivos - Plano de Gestão Administrativa

Fundos Exclusivos - RF

2016 Valor

de custo corrigido

Valor de Mercado

Faixas de Vencimento

Aplicações a valor de mercado 8.497.345

Lucros / (Perdas) não realizados de títulos mantidos até o vencimento (a) 113.142

Saldo Contábil 8.384.203

Os resultados não realizados de títulos mantidos até o vencimento são referentes à diferença entre os valores de mercado e os valores do custo corrigido das NTN-B com vencimento em 2023, 2035, 2040, 2045, 2050 e 2055 na categoria de mantidos até o vencimento, con-centrados na carteira do fundo FPRF3 Ararajuba FIM Previdenciário Crédito Privado.

A adoção da categoria mantidos até o vencimento está baseada em estudos que atestam a capacida-de financeira do Plano e na intenção da Entidade em manter estes títulos até o seu vencimento, vi-sando à asseguração do cumprimento do seu de-ver fiduciário e diminuindo a volatilidade do resul-tado dos investimentos.

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26 Relatório de Atividades 2016

Os quadros a seguir demonstram o detalhamento dos referidos títulos:

Título Vencimento 31/12/2016 31/12/2015

Quantidade Valor Quantidade ValorNTN-B 15/05/2023 30.000 82.987 30.000 77.148

NTN-B 15/05/2035 20.000 50.747 - -

NTN-B 15/08/2040 175.000 500.302 175.000 468.941

NTN-B 15/05/2045 355.000 993.886 355.000 931.772

NTN-B 15/08/2050 460.000 1.292.466 460.000 1.211.911

NTN-B 15/08/2055 20.000 55.434 20.000 51.992

1.060.000 2.975.822 1.040.000 2.741.764

Ativos precificados pelo administrador

Os ativos que não possuem cotação em fontes públicas foram precificados segundo metodologia adotada pela Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., na qualidade de administradora da carteira em 2016. Em 2015, a precificação seguiu a metodologia da BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Fundo Ativo 2016 2015

Quantidade Valor Quantidade ValorFPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CRIP_BISE 0 0 180 57.258

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado CDBS_ITAU 20.000 50.897 20.000 44.397

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_CTAP21 2.000 16.276 2.000 23.425

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_CVRDB6 368.923 2.269 368.923 3.505

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_ELEK36 3.000 37.579 3.000 33.633

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado DEB_GEPA24 30.000 36.680 30.000 33.366

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFS_BBA 30 48.781 30 36.826

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFS_SAFRA 100 67.014 100 54.974

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFS_VOT 100 51.168 100 40.948

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFSN_SAFRA 40 27.958 40 22.384

FPRF4 Águia FIM Previdenciário Crédito Privado LFSN_SAFRA 20 16.015 20 13.088

FPRF2 Albatroz FIM Previdenciário Crédito Privado CCB_IRTH 1 2.584 1 5.322

FPRV2 Andorinha Fundo de Investimento em Ações DEB_CRTE11 3.660 6.470 3.660 2.052

FPRV2 Andorinha Fundo de Investimento em Ações DEB_PRMN11 2.000 3.301 2.000 3.439

TOTAL 366.992 374.617

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27Relatório de Atividades 2016

Imóvel Avaliador Método Valor DataMorumbi Shopping

Urbano Métrica Renda91.782 27/07/2016

Barra Shopping 478.660 27/07/2016

Imóveis 2016 2015Morumbi Shopping 91.591 81.768

Barra Shopping 478.020 366.099

Av. República do Chile, 230 5°/8°/ 9° andar 28.600 28.949

Alameda Xingu, 1076 24.213 24.539

Av. Tucunaré, 720 46.195 47.048

Av. Aruanã, 70 16.084 16.409

Praia do Flamengo, 154 12/13 andares 21.746 21.910

Av. Afrânio de Melo Franco, 135 46.207 46.489

Av. Miguel Yunes, 351 - 24.151

Av. República do Chile, 100 50.703 51.758

Direitos a receber 23.949 3.129

Total 827.308 712.249

b. Investimentos imobiliários

Em julho de 2016, foram realizadas reavaliações no BarraShopping e MorumbiShopping, que juntos gera-ram um incremento na carteira imobiliária de R$ 122.829.

Em dezembro de 2016, o imóvel situado na Rua Miguel Yunes 351 - São Paulo, que se encontrava vago, foi aliena-do pelo valor de R$ 22.000, a serem pagos pagos em 24 parcelas corrigidas pelo INCC. Este investimento era clas-sificado na categoria Locados a Terceiros e as parcelas a

receber estão classificadas como Direitos em Alienações.

Ao final do exercício de 2016, a carteira imobiliária da FAPES montou R$ 827.308 (R$ 712.249 em 2015), con-forme o quadro a seguir:

c. Empréstimos e financiamentos

Os participantes do Plano Básico de Benefícios da FAPES tem acesso a dois programas de empréstimos, denominados PLUS e MAXI, e a outros dois de financia-mentos imobiliários: LAR e LAR+. O prazo máximo de quitação dos contratos varia entre 60 e 300 meses. Sobre o saldo devedor incidem a atualização financeira calculada pelo índice de reajuste salarial determinado por acordo coletivo de trabalho do BNDES e as taxas de juros efetivas incidentes são de 11,72% a.a., independente do programa contratado. As taxas de juros são reduzidas para 8,22% a.a. nos saldos relativos ao programa PLUS e 6,92%

a.a. nos demais contratos, enquanto o mutuário mantiver vínculo com a FAPES, na qualidade de participante.

A carteira de empréstimos e financiamentos da FAPES, em dezembro de 2016, com 1.936 contratos (2.045 em dezembro de 2015), sendo 1.301 relativos aos emprésti-mos (1.398 em dezembro de 2015) e 635 aos financia-mentos imobiliários (647 em dezembro de 2015).

Ao final do exercício de 2016, a carteira de empréstimos e financiamentos montou R$ 359.024 (R$ 339.326 em 2015), conforme o quadro a seguir:

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28 Relatório de Atividades 2016

Modalidade2016 2015

Saldo Devedor PCLD (i) Saldo Devedor PCLD (i)APOIO III 780 (780) 690 (690)

PLUS 67.241 (23) 63.867 (20)

MAXI 77.355 - 77.743 -

HIPOT II 8.162 (8.009) 7.072 (6.912)

HIPOT III 3.761 (114) 4.662 (99)

LAR 79.714 (35) 77.217 (47)

LAR+ 131.394 (472) 115.701 (408)

Direitos a Receber / Outros 50 550

TOTAL 368.457 (9.433) 347.502 (8.176)

(i) Provisão para liquidação duvidosa.

7. Gestão administrativa

Registra as operações administrativas inerentes às atividades da Fundação. Os recursos necessários à cobertura das despesas são os repassados pelas gestões previdencial e assistencial, bem como pe-los investimentos.

O Resultado do Plano de Gestão Administrativa - PGA é apurado pelas receitas e pelos reembolsos adminis-trativos, deduzidas das despesas comuns e específicas, sendo as sobras ou insuficiências deste Plano alocadas ou revertidas do fundo administrativo.

2016 2015

Contas a receber

Responsabilidade de empregados 1.463 1.269

Plano de Assistência e Saúde - PAS (i) 13.462 13.215

Plano Básico de Benefícios - PBB 4.262 3.499

19.187 17.983

Depósitos judiciais / recursais 3.774 3.404

Tributos a compensar 9 9

Outros realizáveis 748 738

Sub-total 23.718 22.134

Investimentos (ii) 203.316 176.318

Total 227.034 198.452

(i) O montante de R$ 13.462, registrado em 31 de dezembro de 2016 (R$ 13.215 em 2015) na rubrica Plano de Assis-tência e Saúde - PAS, refere-se à cobrança ao Sistema BNDES dos valores devidos pela gestão assistencial como o custeio administrativo do PAS.

(ii) Nesta conta estão registrados o fundo exclusivo FPGA ITAU PICA-PAU FI RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO e o fundo aberto ITAU INSTITUCIONAL REFERENCIADO DI, que compõem os investimentos do PGA, cujos saldos em 31 de dezembro de 2016 são R$ 183.023 (R$ 176.318 em 2015) e R$ 20.293, respectivamente.

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29Relatório de Atividades 2016

8. Exigível operacional

Reflete os saldos a liquidar das gestões previdencial, ad-ministrativa e investimentos, inerentes às operações da Fundação.

2016 2015Gestão previdencial Benefícios a pagar 249 110

Retenções a recolher 23.370 21.331

Outras exigibilidades 6.123 3.621

29.742 25.062

Gestão administrativa Contas a pagar 16.684 13.756

Retenções a recolher 1.338 1.612

Tributos a recolher 238 363

18.260 15.731

Investimentos Fundo de investimentos 2.200 5

Investimentos imobiliários 4.051 4.070

Empréstimos e financiamentos 115 153

6.366 4.228

Total 54.368 45.021

9. Consolidação

O Balanço Patrimonial do Plano Básico de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa, quando não conso-lidados, apresentam rubricas com saldos a pagar e a re-ceber entre suas gestões e, de acordo com as regras de consolidação vigentes para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, não devem ser apresenta-dos no Balanço consolidado.

O quadro a seguir apresenta os valores eliminados pela consolidação:

2016 2015Valores a receber do PGA 1.197 531 Recursos a receber (i) 1.197 531

Valores a receber do PBB 145.500 141.909 Contribuições contratadas (ii) 130.660 128.753

Adiantamentos - parcela INSS (iii) 14.445 12.789

Investimentos (iv) 395 367

Participação do PBB no PGA 83.256 59.355

Valores a pagar do PBB (1.197) (531)Gestão previdencial (1.197) (531)

Outras exigibilidades - PGA (1.197) (531)

Valores a pagar do PGA (145.500) (141.909)Plano básico de benefícios (14.445) (12.789)

Contribuições contratadas (130.660) (128.753)

Despesas gerais (395) (367)

Participação no fundo administrativo

(83.256) (59.355)

(i) O valor demonstrado nas rubricas recursos a receber do PGA e valores a pagar do PBB, no total de R$ 1.197 em 31 de dezembro de 2016 e R$ R$ 531 em 31 de dezembro de 2015, correspondem aos custeios administrativos da previ-dência e dos investimentos.

(ii) O item contribuições contratadas, tanto os registrados em valores a receber do PBB como os apresentados em valores a pagar do PGA, no montante de R$ 130.660 em 31 de dezembro de 2016 e R$ 128.753 em 31 de dezembro de 2015, correspondem ao termo de confissão de dívida firmado entre o PGA e o PBB, conforme informações apresentadas na Nota Explicativa no 5.

(iii) A rubrica adiantamentos - parcela INSS, que o PBB recebe do PGA, configura os adiantamentos feitos pela folha de pagamentos de benefícios a seus assistidos por conta da parcela INSS, conforme convênio firmado com o Instituto, que, quando paga à Fundação, é recebida pelo PGA. Os mesmos saldos podem ser encontrados no passivo do PGA, na rubrica Plano Básico de Benefícios, nos valores de R$ 14.455 e R$ 12.789, em 31 de dezembro de 2016 e 2015, respectivamente.

(iv) O valor a receber do PBB - investimentos e a pagar do PGA - despesas gerais refere-se ao pagamento do aluguel da sede da FAPES, que é um investimento imobiliário do PBB, classificado como de uso próprio. O saldo em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 395 e R$ 367, em 31 de de-zembro de 2015.

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30 Relatório de Atividades 2016

Há, ainda, a consolidação do valor relativo ao fundo ad-ministrativo, registrado como patrimônio do PGA e, pelo fato do PBB ser o único participante deste, o montante é apresentado em seu Ativo, nos valores de R$ 83.256 e R$ 59.355, respectivamente, em 31 de dezembro de 2016 e 2015.

10. Processos judiciais e contingências

10.1 Contingências passivas e exigível contingencial

2016 2015Gestão previdencial Provisão para perdas prováveis 16.555 12.510

Gestão administrativa 620 620Provisão para honorários de êxito 620 620

Total 17.175 13.130

Não há outros processos considerados como de perdas prováveis ou que gerem honorários de êxito a provisionar.

Os itens específicos registrados no exigível contingen-cial estão relacionados a seguir:

Gestão previdencialEm 1992, um participante assistido do PBB ajuizou re-clamações trabalhistas em face da FAPES e do BNDESPAR com os pedidos de incorporação de gratifi-cação e recálculo de horas extras, entre outros.

Até agosto de 2010, essa ação estava classificada como perda possível. Entretanto, houve reclassificação em setembro de 2010 para perda provável porque, por ordem da justiça, foram efetuados depósitos judiciais, que estão registrados em rubrica específica do ativo, no valor de R$ 2.023.

Em setembro de 2011, o processo de dupla autoria que pleiteia o recebimento de descontos a título de pensão junto à complementação de participante falecido, em-bora considerado como de perda possível desde 2005, passou a ser considerado como de perda provável de-vido ao êxito em instâncias inferiores, fato que levou a Fundação a registrar o passivo de R$ 780.

No semestre findo em 30 de junho de 2012, outras duas ações passaram ao status de perda provável, nos valores de R$ 1.000 e R$ 36. Ambos os processos são do ano de 2008 e pleiteiam complementação de pensão por morte. Entretanto, em dezembro de 2015, a contingência de R$ 36 foi revertida pelo fato da ação ter transitado em julgado e, em junho de 2016, a de R$ 1.000 foi revertida por motivo de acordo entre as partes. A FAPES liquidou ambas as ações.

Em março de 2013, uma reclamação trabalhista de 1991, também passou a ser considerada como de perda pro-vável e seu valor, R$ 8.707, foi devidamente registrado tanto no passivo da Fundação como no ativo, já que houve depósito judicial no mesmo montante. Em março de 2016, cinco reclamações trabalhistas, re-ferentes ao adicional de 20%, tiveram sua classificação alterada para perda provável, gerando, cada uma, o con-tingenciamento de R$ 1.000, totalizando R$ 5.000.

Em junho de 2016, um processo, referente à correção de reserva de poupança em função de expurgos infla-cionários dos planos Verão, Collor I e Collor II, teve sua classificação alterada para perda provável, gerando o contingenciamento de R$ 45.

Gestão administrativaEm função da classificação de perda atribuída aos pro-cessos em que a FAPES é parte e, ainda, levando-se em consideração os contratos com escritórios terceirizados de advocacia, segundo os quais há previsão de hono-rários de êxito, foram constituídas provisões para tal. Em 31 de dezembro de 2016, esse montante totaliza R$ 620 (R$ 620 em dezembro de 2015).

Perdas possíveisBaseada na Resolução CFC nº 1.180, de 24/07/2009, para os processos em que o risco de perda é classificado como possível, a Fundação não realiza a constituição de provi-são, mas sim a divulgação em nota explicativa, conforme o quadro a seguir com a classificação destes valores:

2016 2015Gestão previdencial 134.523 138.042

Gestão administrativa 25.020 20.716

159.543 158.758

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31Relatório de Atividades 2016

Os processos identificados como perda possível refe-rem-se a assuntos diversos, em sua maioria relaciona-dos ao Regulamento do Plano Básico de Benefícios, especialmente interpretação de artigos e pedidos de majoração da complementação de aposentadoria. Den-tre estes processos, podem ser destacados 05 (cinco) importantes grupos de ações:

1. Ações judiciais que visam à obtenção de declaração de isonomia dos autores das ações em relação aos participantes ativos dos patrocinadores e, por conse-quência, o pagamento de todas e quaisquer verbas pagas aos mesmos e não repassadas aos inativos, atualizadas monetariamente;

2. Ações judiciais nas quais os autores pretendem a in-corporação, na complementação de aposentadoria, do valor referente à participação nos lucros;

3. Ações judiciais nas quais os autores pretendem a con-denação da FAPES a estender a cada autor a verba equi-valente a 10 vezes seus proventos mensais, em razão do pagamento de tal verba pelo BNDES, por Acordo Cole-tivo celebrado em agosto de 2002, aos funcionários e ex-funcionários que ingressaram com reclamações tra-balhistas, pleiteando o recebimento por horas-extras trabalhadas e não pagas durante os anos de serviço;

4. Ações judiciais nas quais os autores pleiteiam o re-conhecimento do direito ao adicional de 20%, com o pagamento das diferenças da complementação de aposentadoria, desde o cálculo inicial;

5. Ações judiciais nos quais os autores pleiteiam a con-

cessão e/ou revisão de benefícios em geral.

10.2 Contingências ativas

OFNDEm 1986, por meio do Decreto-Lei nº 2.228, foi criado o Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND, cuja cons-tituição contou com a aplicação, em OFND, de 30% das reservas técnicas (hoje com denominação de provisões matemáticas) das entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas públicas, in-clusive a FAPES.

As referidas aplicações seriam corrigidas originalmente pela OTN. Todavia, com a extinção desse índice, à época do Plano Verão, o BNDES alterou o indexador de atua-lização monetária dos valores investidos, bem como as regras para utilização desses montantes.

Desta forma, a Associação Brasileira das Entidades Fecha-das de Previdência Complementar - ABRAPP, em 1991, moveu, em nome de suas associadas, um processo judicial em face da União Federal, do BNDES e do FND, quanto à observância dos expurgos inflacionários incidentes sobre a remuneração do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

Em 29 de novembro de 2010, o processo transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça e atualmente encontra-se em fase de execução. Entretanto, como existem incertezas quanto aos cálculos realizados, pas-síveis ainda de contestação pelas outras partes da ação judicial, além de não existir controle da Fundação sobre tais recursos, visto que não há informações suficientes sobre valor de direito, liquidez ou mesmo sobre o pra-zo para sua realização, a FAPES não registrou este ativo contingente, que, segundo cálculo efetuado por escri-tório especializado contratado pela ABRAPP, montaria R$ 266.627 em 31 de dezembro de 2016.

Dívida ajuizada Entre 2010 e 2013, a Diretoria da FAPES orientou a re-alização de estudos que identificaram eventos decor-rentes de atos exclusivos dos patrocinadores BNDES, BNDESPAR e FINAME que tiveram impacto nas provi-sões matemáticas do Plano Básico de Benefícios sem as respectivas compensações em seu patrimônio.

Referidos estudos apontaram insuficiências nos valores assumidos como dívida em 2002, 2004 e 2009. Tais apontamentos foram reconhecidos pelos patrocinado-res de forma condicionada à autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, que, por sua vez, em 26 de julho de 2016, mani-festou-se de forma contrária ao reconhecimento.

Em 21 de julho de 2016, a Diretoria Executiva da FAPES à época, mediante Decisão Dir nº 168/2016, de 14 de ju-lho de 2016, autorizou ingresso na Justiça Federal do Rio de Janeiro, com ação de cobrança da dívida supracitada.

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32 Relatório de Atividades 2016

11. Patrimônio social

a. Patrimônio de cobertura do plano

Movimentação das provisões matemáticas:

2016 2015

Provisões matemáticas

Benefícios concedidos 500.452 940.103

Benefícios a conceder 462.875 805.996

(-) Provisões matemáticas a constituir (1.094.554) -

(131.227) 1.746.099

Composição consolidada das provisões matemáticas:

2016 2015

Provisões matemáticas

Benefícios concedidos 8.068.056 7.567.604

Benefícios a conceder 5.458.495 4.995.620

(-) Provisões matemáticas a constituir (1.094.554) -

(-) Patrocinadores (547.277) -

(-) Participantes (42.363) -

(-) Assistidos (504.914) -

12.431.997 12.563.224

As provisões matemáticas foram constituídas de acor-do com os cálculos efetuados pelo atuário externo, em conformidade com a legislação vigente.

b. Provisão matemática de benefícios concedidosConsiste na diferença entre os valores atuais dos futu-ros compromissos da Fundação em relação a seus par-ticipantes e beneficiários assistidos e das futuras contri-buições normais destinadas ao custeio dos benefícios previdenciais a eles referentes, que os próprios e/ou o respectivo patrocinador deverão recolher à Fundação.

c. Provisão matemática de benefícios a conceder Consiste na diferença entre os valores atuais dos com-promissos futuros da Fundação em relação a seus parti-cipantes, exceto assistidos, e das futuras contribuições

normais destinadas ao custeio dos benefícios previ-denciais referentes a tais participantes, que os próprios e/ou o respectivo patrocinador irão recolher à Entidade.

d. Provisões matemáticas a constituir Consiste no valor atual das contribuições extraordiná-rias futuras cujas taxas são determinadas no Plano de Equacionamento do Déficit ou no valor atual das contri-buições referente a amortização de dívida do patrocina-dor com o plano de benefícios determinado e atualiza-do atuarialmente.

O valor da provisão matemática a constituir alocada na rubrica Assistidos contempla tanto os valores a serem pagos pelos atuais assistidos como os valores a serem pagos pelos atuais ativos durante sua fase de inatividade.

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33Relatório de Atividades 2016

A utilização da taxa de juros de 5,72% a.a. continua sendo adequada, considerando que está dentro dos limites es-tabelecidos pela Resolução CGPC nº 18, de 28 de março de 2006. Para o ano de 2016, tais limites foram definidos pela Portaria da PREVIC nº 186, de 28 de abril de 2016.

Para a duração do passivo de 16,96 anos, calculada con-forme Resolução CNPC nº 15, de 24 de novembro de 2014, e com base em dezembro de 2015, conforme defi-nido na Instrução PREVIC nº 23, de 26 de junho de 2015, o limite mínimo é de 4,37% e o máximo é de 6,64%.

A taxa mantida demonstra ser sustentável frente ao ce-nário de alocação dos recursos garantidores e a política de investimentos da Fundação. Com relação à liquidez, a condição do Plano Básico de Benefícios mantém-se confortável, devido à elevada probabilidade de geração de caixa, suficiente para, tempestivamente, atender às suas obrigações ante os participantes.

Hipóteses atuariais

Demonstramos, a seguir, as hipóteses admitidas nos estudos para comparação nos períodos abrangidos:

2016 2015Taxa atuarial 5,72% 5,72%Taxa de desconto financeiro 5,72% 5,72%Rendimento de longo prazo dos ativos 5,72% + 5,72% +

% Reajuste salarial % Reajuste salarialCrescimento real de salário ao ano Técnicos: 3,36%

(Sistema BNDES) e 3,44% (FAPES);

Técnicos: 3,15% (Sistema BNDES) e

3,22% (FAPES);Grupamento de Apoio:

3,34% (Sistema BNDES) e 3,33% (FAPES)

Grupamento de Apoio: 3,30% (Sistema BNDES)

e 3,20% (FAPES)Crescimento real do maior salário de benefício do INSS 0,00% 0,00%Crescimento anual real dos benefícios do plano 0,00% 0,00%Fator de determinação do valor real ao longo do tempo: Dos salários 1 1Dos benefícios da entidade 0,9785 0,976218Hipótese sobre gerações futuras Nula NulaHipótese sobre rotatividade Nula NulaTábua de mortalidade geral AT-2000 AT-2000 Tábua de mortalidade de inválidos AT-49 Masculina AT-49 Masculina

Tábua de invalidezÁlvaro Vindas

desagravada em 30%Álvaro Vindas

desagravada em 30%Outros encargos Morbidez Experiência Rodarte Experiência STEA 2004Composição familiar de ativos e assistidos Experiência STEA 2004 Experiência STEA 2004Composição familiar de participante falecido Família Real Família Real

As taxas de crescimento real dos salários foram obtidas pela evolução esperada da massa de participantes ati-vos vinculados empregaticiamente a patrocinador, em setembro de 2016, observando as regras de concessão de promoções e de anuênios ou biênios, quando apli-cáveis, constantes dos planos de cargos e salários aos quais estão vinculados.

A expectativa de inflação a longo prazo mudou de 5,0% a.a para 4,5% a.a., o que gerou o aumento do fator de determinação de valor real ao longo do tem-po dos benefícios da entidade de, aproximadamente, 0,9762 para 0,9785.

Pela observação dos eventos demográficos ocorridos nos últimos anos, considerou-se aplicável a suavização de eventos de morbidez e de morte de válidos, ou seja, para ambos os casos foi reduzida a expectativa de ocorrên-cia do evento.

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34 Relatório de Atividades 2016

e. Déficit técnicoRefere-se à insuficiência patrimonial em relação às provi-sões matemáticas da Fundação. Ao final do exercício de 2015, a FAPES apresentava déficit técnico acumulado no valor de R$ 2.890.299. Em 31 de dezembro de 2016, a En-tidade registrou déficit técnico acumulado de R$ 1.720.873, equivalente a 14% de suas provisões matemáticas.No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a FAPES apresentou superávit técnico de R$ 1.169.426 (déficit téc-

nico de R$ 1.425.887 em 31 de dezembro de 2015). O su-perávit técnico observado no exercício de 2016 deu-se, principalmente, em função do equacionamento de défi-cit acumulado até 2015, no valor de R$ 1.094.554, que foi transferido para a conta de Provisões Matemáticas a Cons-tituir e será amortizado conforme plano de equacionamen-to descrito na nota. Outro motivo para o superávit do exer-cício foi o resultado positivo dos investimentos, conforme mencionado na nota nº 6 - Investimentos.

2016 2015Déficit técnico acumulado no início do exercício (2.890.299) (1.464.412)

Créditos 1.924.642 1.174.375 Adições 358.870 418.288 Contribuições previdenciais correntes 246.463 229.751 Remuneração das contribuições em atraso 56 7 Contribuições contratadas com patrocinadores 112.097 188.528 Outras adições 254 2 Reversões de contingências - 36 Resultado positivo dos investimentos previdenciais 1.565.772 756.051

Débitos (755.216) (2.600.262)Deduções (757.447) (705.324)Benefícios de prestação continuada (751.325) (702.452)Benefícios de prestação única (1.095) (1.513)Resgates (1.150) (831)Portabilidade (135) (528)Outras deduções (3.742) - Constituição de contingências previdenciais (4.045) - Custeio administrativo (33.398) (30.181)Resultado negativo dos investimentos previdenciais (91.000) (116.833)Constituições/Reversões de provisões atuariais 131.227 (1.746.099)Atualização cadastral (828.092) (1.631.352)Provisionamento de índice e juros e evolução anual da massa ativa (828.092) (1.631.352)Ajuste nas premissas e cálculos (116.375) (40.495)Fator de capacidade inflação anual esperada (30.641) (51.251)Taxas de crescimento real dos salários (84.320) (19.312)Tábuas biométricas (1.414) 4.462 Regra de concessão de benefício da Previdência Social - 25.606 Resíduos (atualização cadastral e/ou ajuste nas premissas) (18.860) (74.252)Equacionamento do Déficit 1.094.554 - Constituição de fundos (553) (1.825)Resultado dos exercícios 1.169.426 (1.425.887)Déficit técnico acumulado no final dos exercícios (1.720.873) (2.890.299)Ajuste de precificação 335.062 308.625 Equilíbrio técnico ajustado (1.385.811) (2.581.674)

O quadro a seguir demonstra a composição do déficit técnico acumulado da Entidade:

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35Relatório de Atividades 2016

f. Plano de Equacionamento de DéficitEm dezembro de 2015 foi apurado um déficit técnico ajus-tado no valor de R$ 2.581.716 indicando a necessidade de elaboração de plano de equacionamento de déficit técnico, em razão de o equilíbrio técnico ajustado ter superado, em R$ 953.522, o limite determinado pela Resolução CGPC nº 26/2008. O plano de equacionamento do déficit de 2015, para vigorar a partir de março de 2017, seguiu o seguinte rito de aprovação: pelo Conselho Deliberativo da FAPES, em 19 de setembro de 2016; pelos patrocinadores, em 17 de novembro de 2016, e; pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, em 22 de de-zembro de 2016.

O equacionamento do déficit de 2015 ocorrerá pelo prazo máximo, de acordo com o Regulamento anexo à Resolução CGPC nº 18/2006 e alterações, de 25 anos (março de 2017 a fevereiro de 2042), equivalente a uma vez e meia o prazo de duração do passivo do Plano, apurada em 16,96 anos, na Avaliação Atuarial de 2015, com as alíquotas equivalentes a 5,336% da contribuição normal mensal para participantes ativos e 71,777% da contribuição normal mensal dos assistidos, excluída a parcela relativa à joia porventura existente. O valor pre-sente das contribuições extraordinárias foi apurado em R$ 1.094.554, no encerramento do exercício de 2016.

Apesar de ser permitida e usual, por liberalidade da Fun-dação, não está prevista a cobrança da parcela destinada ao custeio administrativo da contribuição extraordinária.

Considerando o limite para equacionamento de défi-cit técnico acumulado previsto na Resolução CNPC nº 22/2015, que para a FAPES corresponde ao montante de R$ 1.665.888 em 31 de dezembro de 2016, não será necessário elaborar novo plano de equacionamento de déficit técnico no exercício de 2017 para vigência a partir de 2018.

g. Equilíbrio técnico ajustadoPara fins específicos de equacionamento de déficit, em aderência à Resolução CNPC 16, de 19 de novem-bro de 2014, o equilíbrio técnico da Fundação foi ajus-tado em R$ 335.062, passando, portanto, a montar R$ 1.385.811 em 31 de dezembro de 2016 e a repre-sentar 11,15% das provisões matemáticas (20,55% em 31 de dezembro de 2015).

Este ajuste corresponde à diferença entre o valor dos títulos públicos federais, classificados na categoria “títu-los mantidos até o vencimento”, precificados a partir da taxa de juros real anual, utilizada na avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos, precificados a partir de suas respectivas taxas de compra. Para fins de equa-cionamento de déficit, a referida diferença, positiva ou negativa, é acrescida ou deduzida, respectivamente, ao déficit técnico acumulado, que corresponde ao resul-tado final do exercício, constituindo assim o equilíbrio técnico ajustado.

Para o exercício de 2015, o ajuste de precificação infor-mado nas demonstrações contábeis foi calculado com base em metodologia desenvolvida pela própria FAPES e montou R$ 308.625. Entretanto, com base no cálcu-lo realizado pelo método que a PREVIC desenvolveu, o ajuste montaria R$ 308.583.

A diferença entre as duas informações, de R$ 42, decor-reu, principalmente, porque a metodologia desenvolvi-da pela FAPES parte dos preços dos ativos na data da compra, enquanto a desenvolvida pela PREVIC parte das taxas de compra dos ativos.

Para o exercício de 2016, a FAPES utilizou a mesma me-todologia adotada pela PREVIC, sem gerar diferença no ajuste de precificação.

12. Fundos

Previdencial Administrativo Investimentos Total

Em 31 de dezembro de 2016

2.378 83.256 21.465 107.099

Em 31 de dezembro de 2015

1.825 59.355 18.259 79.439

Fundo administrativoDe acordo com a legislação, o fundo administrativo vem sendo incrementado pelo resultado obtido pelo PGA, ente contábil com patrimônio e resultado próprios.

Fundos de investimentosDestinados a acumular recursos para quitar emprésti-mos e financiamentos concedidos a participantes, em caso de falecimento e inadimplência destes.

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36 Relatório de Atividades 2016

Fundo previdencialDestinado a destacar a obrigação do Plano Básico de Be-nefícios ante seus ex-participantes que, apesar de terem se desligado do Plano, não efetuaram o respectivo resgate.

13. Custeio administrativo

No exercício de 2016, o custeio administrativo da gestão previdencial representava 10% das receitas previdenciais do período, conforme plano de custeio da Fundação, so-mando R$ 33.398 (R$ 30.181 em 2015).

O custeio administrativo do fluxo dos investimentos, que é totalmente absorvido pelos rendimentos obtidos, somou, no período, R$ 63.974 (R$ 57.015 em 2015).

O custeio administrativo do PAS é integralmente reembol-sado pelos mantenedores, somando R$ 56.481 no período (R$ 50.945 em 2015).

O Conselho Deliberativo da FAPES fixou como limite anual para o custeio das despesas administrativas a taxa de administração, fixada a 1% dos recursos garantidores observados ao final do exercício, conforme estabelece a Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009. Até 31 de dezembro de 2016, o montante utilizado totalizou R$ 97.372 representando 100% do limite do ano em curso.

14. Evento subsequente

a) FIP ENERGIA PCH• Em 31 de março de 2017, o Santander Securities Servi-

ces Brasil DTVM S.A., na qualidade de administrador do

Energia PCH - Fundo de Investimento em Participações, remarcou o valor das cotas de modo a refletir o laudo de avaliação elaborado pela Ernst & Young, emitido em 5 de janeiro de 2017, para a empresa investida Juruena Participações e Investimentos S.A., principal e único ativo operacional do fundo. Como resultado, o valor referente ao investimento da FAPES no Energia PCH FIP passou de R$ 65.538 para R$ 43.758. Desta forma, o impairment observado, no fechamento de 30 de abril de 2017, de R$ 21.780 foi registrado diretamente no resultado dos investimentos.

• Em 24 de abril de 2017, a FAPES recebeu um ofício re-metido pelo Ministério Público Federal (MPF) solicitando o envio de todas as documentações relacionadas ao in-vestimento no FIP Energia PCH, solicitação esta atendida pela FAPES no dia 24 de maio de 2017.

b) Fechamento PBBEm 05 de maio de 2017, a Fundação deu início ao proces-so de fechamento do PBB para novas adesões, a partir de solicitação dos patrocinadores do Sistema BNDES, acatada também pelo próprio patrocinador FAPES. As-sim, em atendimento ao disposto na Resolução CGPC nº 08/2004 e na Portaria PREVIC nº 527/2016, a Funda-ção realizou a divulgação aos participantes e assistidos.

Em 12 e 19 de maio de 2017, a Diretoria Executiva e o Con-selho Deliberativo da FAPES, respectivamente, aprovaram e encaminharam aos patrocinadores a proposta de altera-ção do Regulamento do Plano Básico de Benefícios – RPBB, com o objetivo de fechamento do Plano para novas ade-sões, que se efetivará a partir da aprovação pela PREVIC.

Notas explicativas às informações contábeis da gestão assistencial(Em milhares de Reais, exceto quando mencionado)

15. Administração do PAS dos patrocinadores

Corresponde ao programa de assistência médica, adminis-trado pela FAPES, instituído pelos mantenedores BNDES, BNDESPAR, FINAME e a própria FAPES, sendo provido por recursos através de dotações orçamentárias de cada um destes, previamente acordadas conforme convênio cele-brado em 15 de outubro de 2007 em atendimento à Resolu-ção Normativa nº 137, de 14 de novembro de 2006, da ANS.

As operações do PAS são na modalidade preço pós--estabelecido com risco assumido pelos mantene-dores, sem ocorrência de atraso nos reembolsos das despesas médicas.

Demonstramos, a seguir, os saldos do PAS para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015:

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37Relatório de Atividades 2016

As aplicações financeiras variaram nos exercícios con-forme detalhado na tabela a seguir:

Itaú Saúde RF FI 2016 2015

Saldo em 1º de janeiro 211 187

(+) Rendimentos 29 24

Saldo em 31 de dezembro 240 211

Bradesco F.I. Referenciado DI Federal Extra

Saldo em 1º de janeiro 24.674 20.348

(+) Aplicações 149.454 130.304

(-) Resgates (146.101) (129.375)

(+) Rendimentos 4.398 3.307

Saldo em 31 de dezembro 32.425 24.674

Participação dos beneficiários em eventos indenizadosEssa conta corresponde a valores a receber de benefi-ciários por coparticipação em determinados eventos, bem como por adiantamentos concedidos, conforme regras estabelecidas no Regulamento do PAS.

15.2. Passivo

2016 2015Passivo 33.549 25.600

Passivo circulante 26.150 20.917

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde

5.545 1.737

Provisão de eventos a liquidar - para o SUS

32 25

Provisão de eventos a liquidar - Outros prestadores de serviços

5.513 1.712

Outros Débitos de operações com Plano de Assistência à Saúde

- 2

Débitos de operações de assistência à saúde não relacionados com o plano de saúde da Operadora

45 1

Tributos e encargos sociais a recolher 2.801 2.397

Débitos diversos 17.759 16.780

Patrimônio Social 7.399 4.683

15.1. Ativo 2016 2015

Ativo 33.549 25.600

Ativo circulante 33.391 25.600

Disponível 10 7

Aplicações 32.665 24.886

Outros Créditos de operações com plano de saúde 716 707

Ativo não circulante 158 -

Realizável a Longo Prazo 158

AplicaçõesA rubrica Aplicações registra o investimento de R$32.425 (R$24.675 em 2015), no fundo Bradesco Referenciado DI Federal Extra, de renda fixa. Esse investimento representa o canal utilizado para aplicar a sobra do valor de adianta-mento orçamentário recebido das empresas mantenedo-ras conforme determinações do convênio entre as partes e, ainda, constitui o ativo garantidor das provisões técnicas. Adicionalmente, está registrada nesta conta a aplicação vinculada à ANS no fundo ITAÚ SAÚDE RF FI, no valor de R$ 240 (R$211 em 2015), como ativo garantidor das obri-gações avisadas há mais de sessenta dias, conforme reza a Resolução Normativa nº 392, emitida pela Agência em 9 de dezembro de 2015.

Os saldos das aplicações financeiras estão apresentados por preços cotados em mercados ativos para ativos e pas-sivos idênticos e são classificados no “nível 1” da hierarquia do valor justo.

A rentabilidade auferida nos fundos é registrada em rubrica específica de resultado e é repassada aos mantenedores, sendo considerada, mensalmente, através de prestação de contas dos valores utilizados para operação do plano as-sistencial, já que a Fundação recebe recursos antecipados destes para tal finalidade.

As aplicações financeiras são realizadas em total obediência às regras estabelecidas pela Resolução Normativa nº 392, emitida pela ANS em 9 de dezembro de 2015, e seus riscos de perdas nos rendimentos são assumidos pelos mantene-dores do Plano.

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38 Relatório de Atividades 2016

Provisões técnicas de operações de assistência à saúdeNas provisões técnicas, estão registrados os valores a serem reembolsados aos beneficiários do Plano, de acordo com os termos do Regulamento do PAS, bem como as obrigações junto aos prestadores de serviços médico-hospitalares e o res-sarcimento de despesas ao SUS, conforme dispõe a Instrução Normativa Conjunta n.º 05, de 30 de setembro de 2011, emanada pela ANS.

Dias de aviso 0-30 31-60 61-90 91-120 Mais de 120 Total

Ressarcimento ao SUS 7 - - 25 32

Prestadores de serviços médicos 3.287 0 4 16 163 3.470

Rembolso daos beneficiários 2.043 - - - - 2.043

5.330 7 4 16 188 5.545

Débitos diversosA conta débitos diversos registra os valores relativos às despesas administrativas do PAS cobradas mensalmen-te pelo Plano de Gestão Administrativa como resultado do rateio entre gestões/planos, assim como o saldo re-manescente do adiantamento orçamentário líquido do valor a ser recebido, ao final do exercício, da prestação de contas das despesas incorridas.

De acordo com o convênio de gestão do PAS, os man-tenedores transferem, a título de adiantamento, no pri-meiro dia útil de cada ano, recursos financeiros no valor correspondente a 20% de todas as despesas incorridas no ano anterior com o fito de viabilizar a operacionali-zação do plano logo a partir do início do exercício. Após as despesas incorridas em janeiro, os mantenedores passam a efetuar reembolso dos gastos do PAS, por meio de prestação de contas realizada pela FAPES, com periodicidade mensal. Ao fim de cada exercício, a Fun-dação pode restituir eventuais saldos de recursos rema-nescentes aos mantenedores ou abater esse montante do adiantamento orçamentário a ser recebido no exer-cício seguinte.

Patrimônio SocialDestacamos que, embora não tenha sido apurado resul-tado no ano de 2016, houve variação no saldo do patri-mônio líquido do PAS.

Tal variação ocorreu porque, a partir de janeiro de 2014, em atendimento à exigência para constituição de Mar-gem de Solvência pela ANS, por meio da Resolução Normativa nº 209, arts. 6º, 7º e 8º, de 22 de dezem-

bro de 2009, e da Instrução Normativa nº 50, de 23 de novembro de 2012, a FAPES integraliza, mensalmente, os valores exigidos, totalizando em 31 de dezembro de 2016, R$ 7.399.

De acordo com tais normativos, aplicando-se suas re-gras às características específicas do PAS, o valor mí-nimo exigido para o patrimônio em 31 de dezembro de 2016 é R$ 6.314, apresentando um excedente de R$ 1.085.

15.3 Receitas

2016 2015

Receitas 213.911 181.343

Contraprestações líquidas 187.309 158.233

Médico-hospitalar - BNDES 145.080 127.077

Médico-hospitalar - BNDESPAR 22.083 15.314

Médico-hospitalar - FINAME 6.653 6.771

Médico-hospitalar - FAPES 13.493 9.071

Outras receitas operacionais 22.176 19.778

Prestação de serviços - BNDES 21.193 18.791

Prestação de serviços - BNDESPAR 446 453

Prestação de serviços - FINAME 387 365

Prestação de serviços - FAPES 150 169

209.485 178.011

Receitas com aplicações financeiras 4.426 3.332

Cotas de fundos de investimentos 4.426 3.332

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39Relatório de Atividades 2016

15.5 Distribuição de eventos médico hospitalaresNos quadros abaixo, estão distribuídos os valores gas-tos nas modalidades Escolha Dirigida e Livre Escolha com os eventos enquadrados nas seguintes catego-

2016 Consulta Médica Exames Terapias Internações

Outros Atendimentos

DemaisDespesas

ProcedimentosOdontológicos Total

RedeContratada 9.251 15.654 4.913 69.238 12.970 6.103 6.343 124.472

Reembolso 5.339 820 8.583 8.465 1.516 150 1.976 26.849

Total 14.590 16.474 13.496 77.703 14.486 6.253 8.319 151.321

2015 Consulta Médica Exames Terapias Internações

Outros Atendimentos

DemaisDespesas

ProcedimentosOdontológicos Total

Rede Contratada 6.620 12.914 3.911 57.209 13.377 3.996 4.902 102.929

Reembolso 4.758 848 7.070 7.296 1.442 131 1.635 23.180

Total 11.378 13.762 10.981 64.505 14.819 4.127 6.537 126.109

rias: consulta médica, exames, terapias, internações, outros atendimentos, demais despesas e procedimen-tos odontológicos.

15.4 Despesas

2016 2015Eventos Conhecidos ou Avisados 152.532 126.110

Outras despesas operacionais com plano de assistência à saúde

582 344

Outras despesas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com o plano de saúde da Operadora

1.392 1.375

Despesas financeiras 74 47

Despesas administrativas 56.789 53.467

58.837 55.233

Total 211.369 181.343

Na rubrica Eventos Conhecidos ou Avisados estão registra-das as despesas médicas, odontológicas, suas respectivas glosas, bem como a recuperação de despesa por copartici-pação do beneficiário, conforme previsto no Regulamento.

As despesas administrativas são registradas no PGA e cobradas ao PAS, conforme sua participação no rateio dos custos realizado pela Fundação, que compreende despesas com pessoal, encargos e demais gastos para a operacionalização do PAS.

Os grupos Contraprestações Líquidas e Outras Receitas Operacionais apresentam os valores de responsabilidade dos mantenedores para a cobertura da totalidade dos gas-tos com o Plano. Logo, todas as despesas do PAS são consi-deradas para fins de prestação de contas.

Em Contraprestações Líquidas, estão registrados os valores a serem reembolsados pelos mantenedores, relativos ao custeio administrativo e das contas médicas. Já a rubrica Outras Receitas Operacionais apresenta o saldo da cober-tura dos gastos com a prestação de serviço no atendimen-to às exigências trabalhistas dos mantenedores, denomi-nados Obrigações Sociais (PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Na conta Receitas Financeiras com Cotas de Fundos de Investimentos estão registradas as rentabilidades auferi-das nas aplicações no Bradesco - Fundo de Investimento Referenciado DI Federal Extra e no ITAU SAUDE RF FI, esta vinculada à ANS.

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40 Relatório de Atividades 2016

15.6 Fluxo de Caixa

As demonstrações do fluxo de caixa do PAS foram ela-boradas pelo método direto, conforme estabelecido pela ANS, por meio da Resolução Normativa 290, de

27 de fevereiro de 2012. O quadro a seguir demonstra a conciliação entre o resultado do exercício e o caixa líqui-do das atividades operacionais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do exercício - -

(Aumento) diminuição em ativos operacionais (7.946) 9.830

Aplicações (7.799) (4.261)

Créditos de operações com planos de assistência à saúde (9) 12.689

Crédito de oper. assist à saúde não relac. com plano da operadora - 1.402

Outros créditos a receber a longo prazo (158) -

Aumento (diminuição) em passivos operacionais 5.233 (11.940)

Provisões técnicas de operações de assistência à saúde 3.808 (2.131)

Débitos de operações de assistência à saúde (2) (1)

Déb. oper. assist. saúde não rel. c/ plano de saúde da operadora 44 (12)

Tributos e contribuições a recolher 404 631

Débitos diversos 979 (10.427)

Caixa líquido das atividades operacionais (2.714) (2.110)

2016 2015ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Integralização de Capital 2.717 2.113

VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA Variação líquida de caixa - 4

Saldo Inicial de caixa 7 3

Saldo Final de caixa 10 7

Ativos Livres no Início do Período 24.681 20.441

Ativos Livres no Final do Período 32.435 24.681

Aumento (diminuição) nas Aplicações financeiras 7.574 4.240

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41Relatório de Atividades 2016

15.7 Reapresentação de saldos de 2015 na Demonstração do Resultado

Para efeito de comparabilidade, estão demonstradas, na tabela abaixo, as reclassificações contábeis ocorri-das em 2015, em virtude de adequação à Resolução Normativa nº 290, de 27 de fevereiro de 2012 e alte-rações posteriores, as despesas de PIS e COFINS sobre a receita, anteriormente contabilizadas no grupo de despesas administrativas. A reclassificação foi efetu-

ada para a rubrica Tributos Diretos de Operações de Assistência à Saúde e para Tributos Diretos de Outras Atividades de Assistência à Saúde, nos valores de 919 e 1.409, respectivamente.

Essas reclassificações não geraram impacto no resulta-do do Plano.

Demonstração do Resultado - 2015 Saldo

anteriormente apresentado

em 2015Reclassificações

Saldo reapresentado

2015

Despesas Administrativas 53.467 2.328 51.139

Tributos Diretos de Operações de Assistência à Saúde - 1.409 1.409

Tributos Diretos de Outras Atividades de Assistência à Saúde - 919 919

53.467 4.656 53.467

Henrique Rogério Lopes Ferreira da SilvaDiretor-superintendente

CPF 755.245.627-20

Victor Guilherme TitoDiretor de investimentos

CPF 044.878.356-82

Ruy Siqueira GomesDiretor de seguridadeCPF 028.179.047-70

Andréa Azevedo SimõesDiretora de administração e controle

CPF 002.256.037-80

Gabriela Ferreira Nunes AlvesGerente contábil-fiscalCPF 080.376.027-29 CRC-RJ 100510/O-9

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42 Relatório de Atividades 2016

Parecer Atuarial sobre o Balancete de 31.12.20161. Patrimônio Social, Patrimônio de Cobertura do Plano, Provisões Matemáticas e Fundos

O Plano Básico de Benefícios, administrado pela FAPES, doravante PBB, é um plano de caráter previdenciário es-truturado na modalidade de Benefício Definido, conforme normatização expressa na Resolução CGPC n° 16, de 22.11.2005, cujas Provisões Matemáticas, registradas no Balancete de encerramento do exercício de 2016, foram de-terminadas a partir dos resultados da Avaliação Atuarial de 30.11.2016, elaborada por esta consultoria, e seus valores correspondem aos indicados no quadro da página seguinte, que demonstra a composição do Patrimônio Social, do Patrimônio de Cobertura do Plano, das Provisões Matemáticas e dos Fundos do PBB, em 31.12.2016, de acordo com o Plano de Contas previsto na Resolução CNPC n° 08/2011, de 31.10.2011:

FAPES – Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES Plano Básico de Benefícios - CNPB n° 1979.0015-29

8.3 Parecer Atuarial

Belo Horizonte, 13 de fevereiro de 2017.

Ao Sr.Henrique Rogério Lopes Ferreira da SilvaDiretor-Superintendente daFundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES

Prezado Senhor,

Apresentamos em anexo, o Parecer Atuarial sobre o Balancete Mensal de 31.12.2016 do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES - CNPB n° 1979.0015-29.

Permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário.

Atenciosamente,

Rodarte Nogueira – consultoria em estatística e atuária CIBA nº 070

Cássia Maria NogueiraDiretora Técnica de Previdência MIBA/MTE nº 1.049

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43Relatório de Atividades 2016

Valores em R$

2.3. Patrimônio Social 10.818.223.134,53

2.3.1 Patrimônio de Cobertura do Plano 10.711.124.017,24

2.3.1.1 Provisões Matemáticas 12.431.997.298,00

2.3.1.1.01.00.00 Benefícios Concedidos 8.068.056.029,00

2.3.1.1.01.02.00 Ben. Def. Estruturado em Regime de Capitalização 8.068.056.029,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor atual dos Ben. Fut. Progr. – assistidos 6.991.621.385,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor atual dos Ben. Fut. Não progr. – assistidos 1.076.434.644,00

2.3.1.1.02.00.00 Benefícios a Conceder 5.458.495.619,00

2.3.1.1.02.02.00 Ben. Def. Estrut. em Regime de Capitalização Progr. 5.043.146.531,00

2.3.1.1.02.02.01 Valor atual dos Benefícios Futuros Programados 7.106.691.082,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor atual das Contribuições Fut. dos Patroc. (1.221.780.831,00)

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor atual das Contribuições Fut. dos Partic. (841.763.720,00)

2.3.1.1.02.03.00 Ben. Def. Estrut. em Regime de Capitalização Não Progr. 415.349.088,00

2.3.1.1.02.03.01 Valor atual dos Benefícios Futuros Não Programados 577.870.914,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor atual das Contribuições Fut. dos Patroc. (94.074.955,00)

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor atual das Contribuições Fut. dos Partic. (68.446.871,00)

2.3.1.1.03.00.00 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.094.554.350,00)

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado (1.094.554.350,00)

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) (547.277.175,00)

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes (42.363.102,00)

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos (504.914.073,00)

2.3.1.2.00.00.00 Equilíbrio Técnico (1.720.873.280,76)

2.3.1.2.01.00.00 Resultados Realizados (1.720.873.280,76)

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 0,00

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão do Plano 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado (1.720.873.280,76)

2.3.2.0.00.00.00 Fundos 107.099.117,29

2.3.2.1.00.00.00 Fundos Previdenciais - Previsto em Nota Técnica Atuarial 2.377.984,00

2.3.2.2.00.00.00 Fundos Administrativos 83.255.746,02

2.3.2.3.00.00.00 Fundos dos Investimentos 21.465.387,27

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44 Relatório de Atividades 2016

A Avaliação Atuarial de 2016 do PBB foi desenvolvida considerando:

• O Regulamento do Plano Básico de Benefícios - RPBB, cuja última atualização foi aprovada por Resoluções dos Órgãos Estatutários da FAPES e das patrocinado-ras integrantes do Sistema BNDES e pela Portaria SPC nº 2598, de 06/11/2008;

• As informações cadastrais dos participantes ativos e as-sistidos na data base de novembro/2016, cuja coerência e consistência dos dados foram consideradas satisfató-rias após aplicação de testes julgados necessários;

• Os demonstrativos contábeis fornecidos pela FAPES;

• Premissas, hipóteses, regimes financeiros e métodos atuariais geralmente aceitos, observando-se a legislação vigente, as características da massa abrangida na avalia-ção e o regulamento do plano de benefícios avaliado.

A Provisão Matemática a Constituir registra o valor atual dos fluxos contributivos previstos, nessa avaliação, pela aplicação das alíquotas de contribuição extraordinária mensal de participantes, assistidos e patrocinadoras, estabelecidas no Plano de Equacionamento do Déficit Técnico de 31.12.2015, aprovado pelo Conselho Delibe-rativo da FAPES no final de 2016 para vigorar de mar-ço/2017 a fevereiro/2042, conforme descrito no item 4.

A referida Provisão Matemática a Constituir será redi-mensionada a cada avaliação atuarial subsequente, com base no valor atual do respectivo fluxo contributivo re-dimensionado, considerando o prazo residual de vigên-cia das contribuições extraordinárias e as hipóteses atu-ariais definidas em cada avaliação atuarial.

O Fundo Previdencial registra o montante correspondente ao valor de Resgate dos ex- participantes que se desliga-ram do PBB sem o recebimento dos respectivos recursos.

Nos resultados ora apontados foi utilizado como índice de provisionamento de reajuste futuro a inflação me-dida pelo INPC-IBGE observada entre setembro/2016, mês do último reajuste geral aplicado às tabelas salariais e dezembro/2016, acrescida de provisionamento de 0,33%, que é proporcional ao ganho real de 1% previsto para o reajuste geral salarial de 2017, conforme consta no § 2º da CLÁUSULA SEGUNDA – REAJUSTE SALA-RIAL do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2016/2017 firmado entre o BNDES e suas subsidiárias e as entida-des representantes dos seus empregados.

2. Base de Dados – Consolidado Estatístico

Os quadros abaixo resumem as informações obtidas dos cadastros disponibilizados, cuja coerência e consis-tência dos dados foram consideradas satisfatórias após aplicação de testes julgados necessários:

2.1 Ativos e Autopatrocinados

TE - Tempo médio de Empresa. TC - Tempo médio de Contribuição para o plano.

Participantes Ativos

Sexo FrequênciaIdade Média TE

MédioTC

MédioIdade Média

aposent.

SalárioParticipação

MédioInscrição Atual

Masculino 1.878 30,9 41,8 11,1 10,9 59,1 24.416,79 Feminino 1.111 29,7 40,4 10,7 10,6 56,1 22.382,42

TOTAL 2.989 30,4 41,2 11,0 10,8 58,0 23.660,62

Participantes Autopatrocinados

Sexo FrequênciaIdade Média TE

MédioTC

MédioIdade Média

aposent.Inscrição Atual

Masculino 38 29,5 42,7 13,3 13,2 58,3Feminino 16 31,8 42,7 11,4 10,9 57,0

TOTAL 54 30,2 42,7 12,7 12,5 57,9

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45Relatório de Atividades 2016

A análise comparativa do cadastro de participantes ativos e autopatrocinados de 2015 e 2016 revelou que 69 participantes não constam no cadastro atual e que 9 participantes do atual cadastro não estavam no levanta-mento anterior, sendo que 7 ingressaram no plano em 2016. Assim, a frequência total de participantes ativos e autopatrocinados passou de 3.103, em 2015, para 3.043 em 2016.

2.2 Optantes pelo BPD

2.3 Aposentados

2.4 Pensionistas

A análise comparativa do cadastro de aposentados de 2015 e 2016 revelou que 34 novas aposentadorias foram concedidas e 33 foram excluídas, sendo que 14 delas geraram a respectiva pensão. Assim, a frequência total de aposentadorias passou de 1.757, em 2015, para 1.758 em 2016.

A análise comparativa do cadastro de pensionistas de 2015 e 2016 revelou que 21 novas pensões foram concedidas e 16 foram extintas. Assim, a frequência total de pensões passou de 324, em 2015, para 329 em 2016.

1 Ex-servidores estatutários aposentados pelo BNDES.

Sexo Frequência Idade Média Atual Idade Média aposent. Valor do BPDMasculino 7 42,08 57,71 5.489,17

Feminino 4 40,52 55,00 4.302,56TOTAL 11 41,51 56,73 5.057,68

TIPO DE APOSENTADORIA Frequência INSSMédio

SuplementaçãoMédia

ContribuiçãoMédia

IdadeMédia

Tempo de Contribuição 1.655 3.348,75 30.400,98 1.686,53 68,4

Idade 23 4.427,19 28.642,13 1.652,50 72,8

Especial 1 2.509,76 7.346,34 492,80 92,9

Invalidez 71 3.275,14 16.747,88 1.001,15 65,8

Auxílio-Doença 2 4.296,99 16.275,92 1.028,64 53,5

Outros1 6 1.104,45 3.858,34 256,07 76,9

TOTAL 1.758 3.352,83 29.706,79 1.652,10 68,4

TIPO DE BENEFICIÁRIO Frequência Suplementação Média Idade MédiaPensões 329 25.571,65 -

Pensionistas 372 - 67,0

Beneficiários Vitalícios 337 - 71,9

Beneficiários Temporários 35 - 19,1

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46 Relatório de Atividades 2016

3. Hipóteses, Regimes Financeiros e Métodos Atuariais

3.1. Das Hipóteses

Entre as hipóteses econômicas, financeiras, biométricas e demográficas de maior relevância admitidas na ava-liação atuarial de 2016 do Plano Básico de Benefícios, destacam-se as indicadas a seguir:

3.1.1. Hipóteses Econômicas e Financeiras

• Taxa real de juro atuarial: 5,72% a.a.;• Indexador Econômico do plano: Índice de Reajuste

Salarial do Patrocinador;• Crescimento real dos Benefícios do Plano: 0,0%;• Inflação anual futura estimada para cálculo dos fatores

de capacidade: 4,5%;• Fator de capacidade dos benefícios: 0,9785;• Projeção de Crescimento real anual de salários: parti-

cipantes empregados do Sistema BNDES, 3,34% Gru-pamento Apoio e 3,36% Grupamento Técnico; e par-ticipantes empregados da FAPES, 3,33% Grupamento Apoio e 3,44% Grupamento Técnico.

Em função da realização de processo de reestrutura-ção administrativa da patrocinadora FAPES, em que não ocorrerão promoções relativas ao exercício de 2016/2017 no seu corpo funcional, foi adotada a taxa de 0% para o 1º ano de projeção dos salários dos seus participantes e, a partir de então, as taxas acima citadas.

3.1.2. Hipóteses Biométricas e Demográficas

• Mortalidade Geral: AT 20002 segregada por sexo;• Entrada em Invalidez: Álvaro Vindas desagravada em 30%;• Morbidez: Experiência Rodarte;• Mortalidade de Inválidos: AT 49 masculina;• Rotatividade: 0,0%.

3.1.3. Outras Hipóteses

• Composição familiar do participante ativo: Função de Hx (encargo médio de herdeiros por morte de partici-pantes de idade x – Experiência STEA);

• Composição familiar do participante assistido: Função de Hx (encargo médio de herdeiros por morte de par-

ticipantes de idade x – Experiência STEA);• Composição familiar do participante falecido: Adota-

-se a Família Real.

3.1.4. Adequação das Hipóteses

As premissas acima foram determinadas de acordo com a legislação vigente, observando-se os dados esta-tísticos bem como estudos encaminhados pela FAPES à Rodarte Nogueira.

Consoante o que determinam a Resolução CGPC nº 18, de 28/03/2006, as Resoluções CNPC nº 09/2012 e nº 15/2014, a Instrução Previc nº 23/2015, e as boas prá-ticas atuariais, cabendo informar que:

• A taxa real de juro atuarial foi mantida em 5,72%a.a., acompanhando a recomendação do estudo técni-co de adequação e aderência da hipótese de taxa de juros atuarial utilizada no desconto a valor pre-sente das obrigações atuariais do Plano Básico de Benefícios (Relatório RN/FAPES n° 017/2016, de 05.12.2016). A referida taxa encontra-se dentro do intervalo da taxa parâmetro de 4,37% a 6,64%, esta-belecido pela Portaria nº186/2016 para a duração do passivo do plano (16,96 anos).

• A inflação anual futura estimada para cálculo dos fatores de capacidade, considerada adequada pela Rodarte Nogueira, foi reduzida de 5,0% para 4,5%, fundamentada por estudos baseados em cenários macroeconômicos atuais e futuros.

• No que tange à hipótese de projeção de cresci-mento real anual de salários, foram adotadas as projeções indicadas nos estudos desenvolvidos pela própria FAPES, cuja metodologia, acolhida pela Rodarte Nogueira, considera a trajetória sa-larial futura de cada participante, através de si-mulações do crescimento salarial até a idade de aposentadoria, não observando o histórico salarial passado. Os resultados apurados não apresentam variação significativa em relação aos percentuais adotados em 2015.

• Como resultado do Estudo de Adequação das Hi-póteses Atuariais do Plano de Básico de Benefícios

2 AT 2000 Basic suavizada em 10%.

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47Relatório de Atividades 2016

(Relatório RN/FAPES nº 20-A/2016, de 21.12.2016), as hipóteses biométricas de mortalidade geral e de morbidez foram alteradas em relação às adotadas em 2015, mantendo-se sem alteração as tábuas de mor-talidade de inválidos, AT 49 masculina, e de entrada em invalidez, Álvaro Vindas desagravada em 30%:

Bases Biométricas 2016 2015

Morbidez Experiência Rodarte

Experiência STEA

Tábua Mortalidade

GeralAT 2000 AT 2000 Basic

• O uso do Encargo médio – Hx (Experiência STEA) na composição familiar para previsão dos pagamentos de benefícios de pensão foi mantido.

• O uso da taxa de rotatividade de 0% a.a. foi conside-rado adequado.

3.2. Regimes Financeiros e Métodos Atuariais de Financiamento

O Regime Financeiro e o Método de Financiamento não foram alterados, mantendo-se o Regime de Capitaliza-ção conjugado com o Método Agregado para financia-mento de todos os benefícios e institutos do Plano.

4. Plano de Custeio

No encerramento de 2015 o resultado do Plano Básico de Benefícios indicava a necessidade de elaboração de Plano de Equacionamento de Déficit Técnico, em razão de o Equilíbrio Técnico Ajustado ter superado o limite de-terminado pelo Art. 28 da Resolução CGPC nº 26/2008.

Portanto, nessa avaliação, além das contribuições normais mensais, foi previsto o recolhimento das contribuições ex-traordinárias mensais estabelecidas no Plano de Equacio-namento do Déficit de 2015, sintetizado no Relatório Téc-nico RN 019/2016, de 21.12.2016, aprovado pelo Conselho Deliberativo da FAPES para vigorar a partir de março/2017.

Cabe ressaltar que, para o custeio administrativo são destinados 10% do recolhimento total contributivo mensal, excluídas as contribuições extraordinárias, so-bre as quais não foi estabelecida cobrança de parcela para o citado custeio.

Assim, registra-se, a seguir, o Plano de Custeio adota-do no dimensionamento do fluxo contributivo futuro, para avaliação inicial da situação econômico-financeira do PBB, que prevê o recolhimento, pelos participantes, assistidos e patrocinadores, de contribuições normais mensais, observados os limites estabelecidos no artigo 62 do Regulamento do PBB, e de contribuições extra-ordinárias mensais, na forma estabelecida do Plano de Equacionamento do Déficit de 2015, aprovado em 2016:

4.1. Participante ativo ou autopatrocinado

Contribuição normal mensal equivalente à soma das se-guintes parcelas, além da joia calculada nos termos do artigo 60 do Regulamento:

a) 1% (um por cento) incidente sobre o salário-de--participação;

b) 3% (três por cento) sobre a parcela do salário-de-par-ticipação que exceder a metade do limite máximo do salário de benefício fixado pela Previdência Social;

c) 5% (cinco por cento) sobre a parcela do salário-de--participação que exceder o limite máximo do salário de benefício fixado pela Previdência Social.

Para integralização da parcela de cobertura do défi-cit técnico de 31.12.2015, os participantes ativos e os autopatrocinados deverão contribuir mensalmente, de março/2017 até fevereiro/2042, ou até a data da concessão de seu benefício de complementação pela FAPES, o que ocorrer primeiro, com a importância equivalente à soma das parcelas especificadas abaixo:

a) 0,0534% incidente sobre o salário-de-participação;

b) 0,1601% sobre a parcela do salário-de-participação que exceder a metade do limite máximo do salário de benefício fixado pela Previdência Social;

c) 0,2668% sobre a parcela do salário-de-participação que exceder o limite máximo do salário de benefício fixado pela Previdência Social.

Na prática, essa contribuição corresponde a, aproxima-damente, 5,336% da contribuição normal mensal do

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48 Relatório de Atividades 2016

participante ativo ou autopatrocinado, excluída a parce-la relativa à joia.

Ao Autopatrocinado caberá ainda o recolhimento das correspondentes contribuições que seriam de respon-sabilidade do Patrocinador ao qual estava vinculado.

Após a concessão de benefício, prevalecerá o especifi-cado nos itens 4.2 e 4.3.

4.2. Participante Assistido

Contribuição normal mensal equivalente a 5% (cinco por cento) do salário-de-participação, definido na forma do § 2º do artigo 66 do Regulamento.

Para a integralização da parcela de cobertura do déficit téc-nico de 31.12.2015, os participantes assistidos deverão con-tribuir mensalmente, de março/2017 até fevereiro/2042, com importância equivalente a 3,5889% do salário-de-par-ticipação, que equivale ao provento da aposentadoria previ-dencial ou auxílio-doença concedido pelo INSS, acrescido da renda assegurada pelo plano, que na prática, corresponde a 71,777% da contribuição normal mensal do participante as-sistido, excluída a parcela relativa à joia porventura existente.

4.3. Beneficiário Assistido

Taxa de administração equivalente a 5% (cinco por cen-to) da renda global percebida, assim entendida as par-celas pagas pela FAPES, acrescidas do valor pago pela Previdência Social.

Para a integralização da parcela de cobertura do déficit téc-nico de 31.12.2015, os beneficiários assistidos deverão con-tribuir mensalmente, de março/2017 até fevereiro/2042, com importância equivalente a 3,5889% da renda global percebida, que na prática, corresponde a 71,777% da con-tribuição normal mensal do beneficiário assistido.

4.4. Participante Vinculado (optante pelo be-nefício proporcional diferido)

Durante a fase de diferimento o participante vinculado deverá recolher mensalmente aos cofres da entidade o produto da taxa de administração, determinada para garantir a cobertura das despesas necessárias à gestão

administrativa do benefício proporcional diferido, inci-dente sobre os valores das contribuições, quer dele, quer do patrocinador por ele, aplicado o fator redutor definido no parágrafo 12 do artigo 44 do Regulamento, avaliadas como se permanecesse, para as mesmas, a evolução ad-mitida no plano de custeio vigente na data da opção.

Para a integralização da parcela de cobertura do défi-cit técnico de 31.12.2015, os participantes vinculados deverão contribuir mensalmente, de março/2017 até fevereiro/2042 ou até a data da concessão do benefí-cio proporcional diferido, o que ocorrer primeiro, com importância equivalente a 5,336% da contribuição nor-mal mensal determinada na forma especificada no item anterior, dividida pela respectiva taxa de administração.

Após a concessão do benefício, prevalecerá o especifi-cado nos itens 4.2 e 4.3.

4.5. Patrocinador

Contribuição normal mensal equivalente à soma daque-las recolhidas pelos participantes ativos e assistidos.

Para a integralização da parcela de cobertura do déficit técnico de 31.12.2015, os patrocinadores deverão contri-buir mensalmente, de março/2017 até fevereiro/2042, com importância equivalente à totalidade das contribui-ções extraordinárias mensais pagas pelos seus respecti-vos participantes e assistidos.

Além das contribuições normais e das contribuições extraordinárias, é previsto o pagamento pelos patro-cinadores das prestações mensais correspondentes à amortização dos contratos de confissão de dívidas, conforme especificado no item a seguir.

5. Contratos de Confissão Dívida

O Demonstrativo Contábil de 31.12.2016 registra nos Ativos Financeiros do Plano Básico de Benefícios montante equivalente à soma dos saldos atualiza-dos dos Contratos de Confissão de Dívida com os patrocinadores do Sistema BNDES e do Termo de Assunção de Obrigação Financeira firmado pela FAPES na qualidade de patrocinador, no valor total de R$ 956.360.186,73, assim distribuídos:

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49Relatório de Atividades 2016

Contribuições Contratadas R$ 956.360.186,73

Contratos de Assunção de Dívida R$ 825.700.221,42

Antiga Provisão Matemática a Constituir R$ 68.047.150,05

7ª Hora Contratual R$ 757.653.071,37

Termo de Obrigação Financeira R$ 130.659.965,31

O primeiro objeto de contrato relativo ao Sistema BNDES refere-se à cobertura de oscilações do teto do salário-de-benefício do INSS e da unificação dos cargos de Assistente Técnico - Administrativo A e B (ATA-A e ATA-B, respectivamente). Em 30.11.2004, o montante inicial total era de R$ 163.391.300,89 (BNDES = R$ 118.553.161,03; BNDESPar = R$ 32.891.660,18; FINAME = R$ 11.946.479,68) para ser amortizado em 180 prestações mensais, sendo o saldo devedor atualizado por juros e correção monetária nas mesmas épocas e nas mesmas proporções em que for concedido o reajuste ou modificação geral dos salários dos empregados. Até novembro/2004, este montante era consignado como Provisões Matemáticas a Cons-tituir, cujo estabelecimento inicial ocorreu em novem-bro/1998. A transfomação em contrato foi para aten-dimento à solicitação do Sistema BNDES, conforme recomendação do Banco Central - BACEN.

O segundo objeto de contrato relativo ao Sistema BN-DES refere-se ao acréscimo de 1 (uma) hora à carga horária diária dos empregados do BNDES e de suas subsidiárias, conforme disposto no artigo 7° da Medi-da Provisória nº 56, de 18/07/2002, transformada na Lei nº 10.556, de 13.11.2002. Em 01.12.2002, o mon-tante inicial total era de R$ 337.833.461,00 (BNDES = R$ 264.342.300,00; BNDESPar = R$ 54.316.607,00; FINAME = R$ 19.174.554,00), para ser amortizado em 390 prestações mensais a partir de janeiro de 2003, sendo o saldo remanescente atualizado por juros e cor-reção monetária com base no índice de reajuste salarial.

O objeto do termo de assunção da FAPES na qua-lidade de patrocinadora, com montante inicial de R$ 104.017.462,83, posicionado em 30.06.2013, refere--se à recomposição do patrimônio do PBB reduzido por

conta de valores de benefícios superiores aos esperados devido a eventos decorrentes de exclusivas decisões e/ou responsabilidade patronais, com pagamento em 260 prestações, a partir de junho de 2013, sendo o saldo re-manescente atualizado, basicamente, por juros e corre-ção monetária com base no índice de reajuste salarial.

6. Situação Econômico-Financeira do Plano

Sobre a situação econômico-financeira do PBB, o confronto das Provisões Matemáticas reavaliadas com o Patrimônio de Cobertura do Plano constituí-do em 31.12.2016 revela Déficit Técnico Acumulado de R$ 1.720.873.280,76, equivalente a 13,8% das Provisões Matemáticas, que já considera o valor da Provisão Mate-mática a Constituir referente ao Plano de Equacionamento do Déficit Técnico de 2015, aprovado no final de 2016.

Em relação às Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder, as perdas atuariais superaram os ganhos nessa avaliação. Como perdas atuariais rele-vantes têm-se a alteração da tábua de mortalidade geral, a revisão das taxas de projeção de crescimento salarial, e a redução da projeção de inflação futura, com a con-sequente elevação do fator de capacidade, que agrava-ram os compromissos do plano em R$ 216.840.426,00, R$ 84.320.272,00 e R$ 30.640.548,00, respectiva-mente. Como ganho atuarial relevante tem-se a altera-ção da tábua de morbidez que reduziu esses compro-missos em R$ 215.426.104,00. Portanto, apurou-se em R$ 116.375.142,00 a perda atuarial resultante das alte-rações das hipóteses atuariais sobre as referidas provi-sões matemáticas.

Posto isto, registra-se que essas Provisões Matemáticas reavaliadas são 1,0% superiores àquelas determinadas na avaliação de 2015 e atualizadas por recorrência até a data do cálculo.

Apesar desse aumento, a situação econômico-financei-ra do PBB não se agravou em 2016, em função do de-sempenho financeiro do plano que superou o mínimo atuarial esperado, estimando-se ganho de 2,84%, cerca de R$ 307,018 milhões, quando comparamos o Patri-mônio Social do Plano em 31.12.2016 (R$ 10,818 bilhões) com o que seria esperado para a mesma data (R$ 10,511 bilhões) a partir da evolução do respectivo patrimônio

3 Alterada pelas Resoluções CNPC 10/2012, 13/2013, 14 e 16/2014 e pela Resolução CNPC nº 22/2015, de 22/11/2015.

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50 Relatório de Atividades 2016

Equilíbrio Técnico após Ajuste de Precificação

Descrição Exercício Atual

a) Resultado Realizado (a.1 – a.2) (1.720.873.280,76)

a.1) Superávit Técnico Acumulado -

a.2) Déficit Técnico Acumulado (1.720.873.280,76)

b) Ajuste de Precificação 335.062.157,41

c) Equilíbrio Técnico Ajustado (a – b) (1.385.811.123,35)

Em % das Provisões Matemáticas 11,15%

Belo Horizonte, 13 de fevereiro de 2017.

Rodarte Nogueira - consultoria em estatística e atuária CIBA n° 070

Cássia Maria NogueiraResponsável Técnico Atuarial

MIBA/MTE nº 1.049

de 31.12.2015, considerando os saldos contábeis men-sais de 2016, exceto o de investimento, e as hipóteses financeiras da avaliação atuarial de 2015 (Indexador do Plano + 5,72%a.a.).

Contudo, o ganho atuarial resultante de R$ 190,7 milhões (R$ 307,0 milhões – R$ 116,3 milhões) não foi suficiente para reverter à situação deficitária verificada em 2015, cujo Plano de Equacionamento, aprovado em 2016, com-putou apenas o valor mínimo previsto pela legislação.

Assim, tendo ainda apurado resultado deficitário, a En-tidade deverá novamente observar os procedimentos previstos pela Resolução CGPC nº 26/20083, em espe-cial o registrado no Título IV.

Segundo o Art. 28-A da referida Resolução, reforçado pelo que dispõe o Art. 10 da Instrução Previc nº 19/2015, anteriormente à definição sobre a obrigatoriedade de equacionamento de déficit técnico e do dimensiona-mento do montante mínimo a ser equacionado, deve-se apurar o Equilíbrio Técnico Ajustado, mediante acréscimo ou decréscimo, no valor do Déficit Técnico Acumulado, do ajuste da precificação dos títulos públicos classificados na categoria mantidos até o vencimento.

Considerando o valor do ajuste de precificação dos tí-tulos federais informado pela Entidade para 31.12.2016 (R$ 335.062.157,41), o Equilíbrio Técnico Ajustado foi avaliado em R$ 1.385.811.123,35:

Aplicando-se a formulação descrita no Art. 28 da Resolu-ção CGPC nº 26/2008 para a duração do passivo do PBB, apurada em 17,40 anos nessa avaliação, tem-se como Li-mite de Déficit Técnico Acumulado em 31.12.2016 o va-lor de R$ 1.665.887.637,93.

Limite de Déficit Técnico Acumulado = [1% x (17,40 - 4) x R$ 12.431.997.298,00] = R$ 1.665.887.637,93

Como o Equilíbrio Técnico Ajustado de 31.12.2016 é infe-rior ao limite acima estabelecido, não se faz necessário elaborar novo plano de equacionamento de déficit téc-nico em 2017.

Assim, deverá ser fixado para 2017 o Plano de Cus-teio estabelecido no item 4.

Por fim, segundo o Art. 6º da Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009, registra-se que o limite anual de recursos destinados à gestão administrativa do PBB, adminis-trado pela FAPES, sujeito à Lei Complementar n° 108, de 29/05/2001, será de 1% do montante dos recursos ga-rantidores do plano no último dia útil do exercício de 2016.

O Plano Básico de Benefícios tem patrimônio indepen-dente e não é solidário com nenhum outro plano admi-nistrado pela FAPES.

Este é o parecer.

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51Relatório de Atividades 2016

ora estão sendo reapresentadas. Conforme descrito na nota explicativa nº 2, essas Demonstrações Contábeis foram alteradas e estão sendo reapresentadas para considerar al-terações no posicionamento de certas informações e para inclusão maiores detalhes em relação à divulgação original. Consequentemente, nosso presente relatório considera es-tas alterações e substitui o relatório anteriormente emitido. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.

Outros assuntos

As informações sobre o Plano de Assistência e Saúde - PAS, compreendendo o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, elabo-radas sob a responsabilidade da administração da FAPES, e apresentadas como informação suplementar para fins das demonstrações contábeis de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das de-monstrações contábeis da Companhia. Em nossa opinião, essas informações suplementares estão adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e são consistentes em relação às de-monstrações contábeis tomadas em conjunto.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da FAPES é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as entidades reguladas pelo Conselho Nacional

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES (“FAPES”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações das mutações do patrimônio social, do ativo líquido, das muta-ções do ativo líquido, do plano de gestão administrativa con-solidado e por plano de benefícios e das provisões técnicas do plano para exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais práticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima refe-ridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da FAPES em 31 de dezembro de 2016 e o desempenho de suas opera-ções para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Comple-mentar - CNPC.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabi-lidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos inde-pendentes em relação a FAPES de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e cumprimos com as demais responsa-bilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase Em 17 de março de 2017 emitimos relatório de auditoria sem modificações sobre as Demonstrações Contábeis da FAPES relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, que

8.4 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

Aos Administradores, Conselheiros, Participantes e Patrocinadoras da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES Rio de Janeiro - RJ

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52 Relatório de Atividades 2016

de Previdência Complementar - CNPC e pelos controles internos que ela determinou como necessários para per-mitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administra-ção é responsável pela avaliação da capacidade de a FAPES continuar operando, divulgando, quando aplicável, os as-suntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a FAPES ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma al-ternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Responsabilidade dos auditores independentes pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causa-da por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria conten-do nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de se-gurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de au-ditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individual-mente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as nor-mas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos jul-gamento profissional e mantivemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, fal-sificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevan-

tes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da FAPES.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administra-ção, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à ca-pacidade de continuidade operacional da FAPES. Se con-cluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respecti-vas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a FAPES a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as corres-pondentes transações e os eventos de maneira compa-tível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela adminis-tração a respeito, entre outros aspectos, do alcance pla-nejado, da época da auditoria e das constatações signi-ficativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2017.

KPMG Auditores IndependentesCRC SP-014428/O-6 F-RJ

Bruno Vergasta de OliveiraContador CRC 1RJ093416/O-0 T-SP

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53Relatório de Atividades 2016

8.5 Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES - FAPES, após exame das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas ao exercício findo em 31.12.2016 que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e Demonstrações dos Fluxos de Caixa do Plano de Assis-tência e Saúde - PAS, e as respectivas Notas Explicativas às demonstrações contábeis e às informações contábeis da gestão assistencial e considerando o Relatório emitido nesta data pelos auditores independentes da KPMG sobre as Demonstra-ções Contábeis em 31.12.2016 e o Parecer Atuarial sobre o Balancete Mensal de 31.12.2016 do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES emitido pela Rodarte Nogueira - consultoria em estatística e atuária, atuário externo da Fundação, verificou que os documentos mencionados refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Fundação.

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2017.

Ivan Fagundes Alves JuniorConselheiro

Antonio Miguel FernandesConselheiro Presidente

Luis Inácio Senos DantasConselheiro

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54 Relatório de Atividades 2016

8.6 Resolução do Conselho Fiscal

RESOLUÇÃO CF-05/2017-FAPES EM: 30.05.2017

ASSUNTO: Demonstrações Contábeis em 31.12.2016

REFERÊNCIA : Artigo 15, inciso II, do Estatuto da FAPES; Demonstrações Contábeis em 31.12.2016 auditadas pelos auditores independentes da KPMG; Parecer Atuarial sobre o balancete de dezembro/2016 emitido pela Rodarte Nogueira - consul-toria em estatística e atuária anexo à carta RN/FAPES-02/2017, de 13.02.2017; Resolução CNPC nº 8/2011, de 31.10.2011, alterada pela Resolução CNPC nº 20, de 18 de junho de 2015.

O Conselho Fiscal da Fundação de Assistência e Pre-vidência Social do BNDES - FAPES, no uso das atribui-ções que lhe confere o inciso II do artigo 15 do Estatu-to, por unanimidade,

RESOLVE:

Art. 1 ° – Com base no Relatório emitido nesta data pelos auditores independentes da KPMG sobre as Demons-trações Contábeis em 31.12.2016 e no Parecer Atuarial sobre o Balancete Mensal de 31.12.2016 do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES emitido pela Rodarte Nogueira - consultoria em estatística e atuária, atu-ário externo da Fundação, manifestar-se favoravelmente à aprovação das Demonstrações Contábeis da FAPES relativas ao exercício findo em 31.12.2016 que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e Demonstrações dos Flu-xos de Caixa do Plano de Assistência e Saúde - PAS, e as respectivas Notas Explicativas às demonstrações contá-beis e às informações contábeis da gestão assistencial.

Art. 2º – Revogar a Resolução CF-04/2017-FAPES, de 03.05.2017.

Antonio Miguel Fernandes Presidente do Conselho Fiscal

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55Relatório de Atividades 2016

8.7 Resolução do Conselho Deliberativo

RESOLUÇÃO CD-13/2017-FAPES EM: 30.05.2017

ASSUNTO: Demonstrações Contábeis em 31.12.2016

REFERÊNCIA: Artigo 10, inciso XVI, do Estatuto da FAPES; Resolução CF-05/2017, de 30.05.2017; Demonstrações Contábeis em 31.12.2016 auditadas pelos auditores indepen-dentes da KPMG; Parecer Atuarial sobre o balancete de dezembro/2016 emi-tido pela Rodarte Nogueira – consultoria em estatística e atuária anexo à carta RN/FAPES-02/2017 , de 13.02.2017; Resolução CNPC nº 8/2011, de 31.10.2011, alte-rada pela Resolução CNPC nº 20 de 18 de junho de 2015;

O Conselho Deliberativo da Fundação de Assistência

e Previdência Social do BNDES – FAPES, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XVI do artigo 10 do Estatuto, por unanimidade dos votos proferidos,

RESOLVE:

Artigo Único – Com base no Relatório emitido nesta data pelos auditores independentes da KPMG sobre as De-monstrações Contábeis em 31.12.2016, no Parecer Atuarial sobre o Balancete Mensal de 31.12.2016 do Plano Básico de Benefícios administrado pela FAPES emitido pela Rodarte Nogueira – consultoria em estatística e atuária, atuária externo da Fundação, e do Conselho Fiscal, manifestar-se favoravelmente à aprovação das Demonstrações Contá-beis da FAPES relativas ao exercício findo em 31.12.2016 que compreendem Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, das Mutações do Patrimônio Social, das Mutações dos Ativos Líquidos do Plano Básico de Benefícios, do Plano de Gestão Administrativa, do Plano de Gestão Administrativa do Plano Básico de Benefícios, das Provisões Técnicas do Plano Básico de Benefícios, assim como Balanços Patrimoniais, Demonstrações de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social e Demonstrações dos Fluxos de Caixa do Plano de Assistência e Saúde – PAS, e as respectivas Notas Explicativas às demonstrações contábeis e às informações contábeis da gestão assistencial.

Solange Paiva Vieira Presidente do Conselho Deliberativo

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56 Relatório de Atividades 2016

Outros D e m o n s t r a t i vo s

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57Relatório de Atividades 2016

Período de Referência Indexador Taxa da Juros01/2016 a 12/2016 Salário 5,72

Taxa Mínima Atuarial/Índice de Referência

Informações da Entidade

Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de ContraparteRisco Legal Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de manual: SimPossui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de manual: SimRealiza estudos de ALM: Sim

Controle de Risco

Alocação dos Recursos

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %Renda Fixa 0,00 100,00 66,09Renda Variável 0,00 35,00 13,77Imóveis 0,00 8,00 8,00Empréstimos e Financiamentos 0,00 10,00 3,66Investimentos Estruturados 0,00 15,00 8,48Investimentos no Exterior 0,00 5,00 0,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? SimUtiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? SimExistência de sistemas de controles internos? Sim

Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Plano de Benefícios: 1979001529 – Plano Básico de Benefícios

9.1 Resumo da Política de Investimentos 2016

Outros demonstrativos

Ministério da Previdência SocialSuperintendência Nacional de Previdência ComplementarRelatório Resumo de Políticas de InvestimentosData de Geração: 14/01/2016 12:59:45

DocumentaçãoNúmero da Ata: ARE-09/2015 Data: 22/12/2015

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoPeríodo Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2016 a 31/12/2016 Plano Sérgio Eduardo Weguelin Vieira 483.591.067-20 Diretor de Investimentos

Documentação/Responsáveis

Código Sigla Exercício391 FAPES 2016

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58 Relatório de Atividades 2016

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% do Capital Votante de uma mesma Cia Aberta 0,00 20,00% do Capital Total de uma mesma Cia Aberta ou de uma SPE 0,00 25,00% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 10,00% do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta 0,00 25,00% do PL de Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00 25,00% do PL de Fundo de Investimentos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 0,00 25,00% do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil 0,00 25,00% do Patrimônio separado de Certificados de Recebíveis com Regime Fiduciário 0,00 25,00

Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não AplicaTesouro Nacional 0,00 100,00Instituição Financeira 0,00 10,00Tesouro Estadual ou Municipal XCompanhia Aberta com Registro na CVM 0,00 5,00Organismo Multilateral 0,00 1,00Companhia Securitizadora 0,00 2,00Patrocinador do Plano de Benefício 0,00 10,00FIDC/FICFIDC 0,00 5,00Fundos de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta 0,00 10,00Sociedade de Propósito Específico – SPE 0,00 5,00FI/FICFI Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados 0,00 2,00

Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% de uma série de títulos ou Valores Mobiliários 0,00 25,00% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00 25,00% de um mesmo empreendimento imobiliário 0,00 25,00

Concentração por Investimento

No cenário externo, o processo de elevação dos juros nos EUA seguirá num ritmo lento e gradual. Na Zona do Euro,o crescimento permanecerá moderado. Na China, o processo de rebalanceamento da economia deve continuar ocorrendo, mas com o governo adotando medidas pontuais de estímulo. No Brasil, o cenário permanecerá desafiador, com nova queda do PIB,

inflação ao redor do teto da meta, déficit primário, juros elevados e câmbio depreciado.

Observações

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não AplicaPlano 8,37 7,02 12,33Renda Fixa 13,11 8,17 12,33Renda Variável -2,75 5,14 20,80Investimento Estruturados 6,13 2,77 12,33Investimentos no Exterior 0,00 0,00 14,17Imóveis 6,29 3,63 12,33Operações com Participantes 13,60 12,69 13,96

Rentabilidade (%)

Observação: As rentabilidades referentes aos investimentos no exterior, em 2014 e no 1º semestre 2015, estão zeradas porque a FAPES não investia nesse segmento nestes períodos. As rentabilidades esperadas para 2016 refletem a representação numérica das metas constantes na tabela 5.1 da Política de Investimentos. O método de cálculo da rentabilidade utilizado pela FAPES é o de cotização adaptada.

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Perfis de Investimento

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59Relatório de Atividades 2016

Indexador por Plano/Segmento – Período de Referência: 01/2016 a 12/2016Participação % Plano/Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa da Juros %aa

100,00 Renda Fixa 100,00 IMA Geral 0,00

Taxa Mínima Atuarial / Índice de Referência

DocumentaçãoNúmero da Ata: ARE-09/2015 Data: 22/12/2015

Administrador Estatutário Tecnicamente QualificadoPeríodo Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2016 a 31/12/2016 Plano Sérgio Eduardo Weguelin Vieira 483.591.067-20 Diretor de Investimentos

Documentação/Responsáveis

Ministério da Previdência SocialSuperintendência Nacional de Previdência ComplementarRelatório Resumo de Políticas de InvestimentosData de Geração: 14/01/2016 12:57:10

Código Sigla Exercício391 FAPES 2016

Informações da Entidade

Plano de Benefícios: 9970000000 – Plano de Gestão Administrativa

Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de ContraparteRisco Legal Risco Operacional

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de manual: SimPossui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de manual: SimRealiza estudos de ALM: Não

Controle de Risco

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

Segmento Mínimo % Máximo % Alvo %Renda Fixa 100,00 100,00 100,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? SimUtiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? SimExistência de sistemas de controles internos? Sim

Alocação dos Recursos

Período de Referência: 01/2016 a 12/2016

Observação: A FAPES elabora anualmente um modelo de projeção que permite a otimização dos recursos financeiros do PGA, visando a manutenção do seu status de solvência ao logo do tempo.

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60 Relatório de Atividades 2016

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% do Capital Votante de uma mesma Cia Aberta 0,00 20,00% do Capital Total de uma mesma Cia Aberta ou de uma SPE 0,00 25,00% do PL de uma mesma instituição financeira 0,00 10,00% do PL de Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta X% do PL de Fundo de Investimento classificado no Segmento de Investimentos Estruturados X% do PL de Fundo de Investimentos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior X% do PL de Fundos de Índice no Exterior negociados em Bolsa de Valores no Brasil X% do Patrimônio separado de Certificados de Recebíveis com Regime Fiduciário 0,00 25,00

Concentração por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não AplicaTesouro Nacional 0,00 100,00Instituição Financeira 0,00 10,00Tesouro Estadual ou Municipal XCompanhia Aberta com Registro na CVM 0,00 5,00Organismo Multilateral 0,00 1,00Companhia Securitizadora 0,00 2,00Patrocinador do Plano de Benefício 0,00 10,00FIDC/FICFIDC 0,00 5,00Fundos de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Aberta XSociedade de Propósito Específico – SPE XFI/FICFI Classificados no Segmento de Investimentos Estruturados X

Alocação por Emissor

Emissor Mínimo % Máximo % Não Aplica% de uma série de títulos ou Valores Mobiliários 0,00 25,00% de uma mesma classe ou série de cotas de FIDC 0,00 25,00% de um mesmo empreendimento imobiliário X

Concentração por Investimento

Plano/Segmento 2014 1º Sem 2015 2016 Não AplicaPlano 12,18 6,39 12,33Renda Fixa 12,18 6,39 12,33Renda Variável XInvestimento Estruturados XInvestimentos no Exterior XImóveis XOperações com Participantes X

Rentabilidade (%)

A alocação de recursos do PGA tem como objetivo atender às necessidades de liquidez da Fundação para a manutenção de sua estrutura administrativa. Estes recursos são geridos de forma terceirizada, com sua totalidade alocada no segmento de renda fixa. O indexador do PGA é o IMA Geral (ex C). Como esta opção não é oferecida no site, foi selecionado o IMA Geral que mais se aproxima do indexador em questão.

Observações

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Perfis de Investimento

Observação: A rentabilidade esperada para 2016 é uma representação numérica da meta para renda fixa constante na tabela 5.1 da Política de Investimento. O método de cálculo da rentabilidade utilizado pela FAPES é o de cotização adaptada.

Fonte: Superintendência Nacional de Previdência Complementar/SICADI

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61Relatório de Atividades 2016

9.2 Demonstrativos de Investimentos

Discriminação (Renda Fixa)Espécie, Tipo ou Índice

Posição em 30/12/2016

Quantidade Total R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 9.991.968.931,41 100,00

Carteira de Investimentos do PGA 203.315.640,97 2,03 100,00

Investimento em Renda Fixa 203.315.640,97 2,03 100,00

Cotas de Fundos 92.841.203 203.315.640,97 2,03 100,00

FUNDO PICA-PAU FIRF PREV (Gestão Externa) 92.833.149 183.022.737,24 1,83 90,02

Letra Financeira do Tesouro (LFT) SELIC 6.542 55.215.750,14 0,55 27,16

Letra do Tesouro Nacional (LTN) PRÉ 53.741 45.724.680,82 0,46 22,49

Notas do Tesouro Nacional-Série F (NTN-F) PRÉ 25.701 25.822.615,03 0,26 12,70

Notas do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B) IPC-A 18.434 56.273.330,88 0,56 27,68

Contas a Pagar/Receber -25.018,33 (0,00) (0,01)

Tesouraria 11.378,70 0,00 0,01

Itau RF (Gestão Externa) 8.053 20.292.903,73 0,20 9,98

Carteira de Investimentos do PBB 9.788.653.290,44 97,97 100,00

Investimento em Renda Fixa 6.542.016.261,31 65,47 66,83

Cotas de Fundos 2.914.849.630 6.542.016.261,31 65,47 66,83

FUNDO ÁGUIA FIM PREVIDENCIARIO CRED PRIV - (GESTÃO FAPES) 504.848.456 773.157.483,70 7,74 7,90

Cotas de Fundos de Investimento 8.204 4.108.571,67 0,04 0,04

ITAU CUSTÓDIA CP FI 524 9.935,45 0,00 0,00

POLO CRED CONSIG FIDC 7.680 4.098.636,22 0,04 0,04

Certificados de Depósitos Bancários 20.000 50.897.013,24 0,51 0,52

Banco Itaú Unibanco IPC-A 20.000 50.897.013,24 0,51 0,52

Debêntures 525.690 507.246.399,75 5,08 5,18

Ampla Energia Serviços IPC-A 1.999 23.650.507,38 0,24 0,24

Cemig Geração e Transmissão CDI 2.000 19.380.560,79 0,19 0,20

Cia Minas Gerais de Saneamento - Copasa IPC-A 14 10.035.406,91 0,10 0,10

Sabesp IPC-A 3.000 42.957.050,19 0,43 0,44

Sonae Sierra Brasil IPC-A 937 13.398.257,10 0,13 0,14

Lojas Renner IPC-A 2.000 27.633.263,38 0,28 0,28

Energisa IPC-A 3.000 45.040.094,08 0,45 0,46

Ecorodovias - Concessões e Serviços IPC-A 2.465 30.847.626,62 0,31 0,32

Vale IGP-M 368.923 2.268.876,45 0,02 0,02

Contax Participações IPC-A 2.000 16.276.098,50 0,16 0,17

Sul América IPC-A 2.000 24.735.867,59 0,25 0,25

Andrade Gutierrez IPC-A 2.000 21.328.767,32 0,21 0,22

Elektro - Eletricidade e Serviços IPC-A 3.000 37.578.703,26 0,38 0,38

Rodovias das Colinas IPC-A 3.000 36.740.161,18 0,37 0,38

Geração Paranapanema IPC-A 30.000 36.680.106,93 0,37 0,37

Transmissora Aliança de Energia Elétrica IPC-A 39.352 47.479.469,08 0,48 0,49

Concessionária Auto Raposo Tavares IPC-A 30.000 34.729.318,75 0,35 0,35

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62 Relatório de Atividades 2016

Discriminação (Renda Fixa)Espécie, Tipo ou Índice

Posição em 30/12/2016

Quantidade Total R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA Concessionária Rodovias Do Tietê IPC-A 30.000 36.486.264,24 0,37 0,37

Letras Financeiras 290 210.935.229,80 2,11 2,15

Banco Itaú Unibanco IPC-A 30 48.781.069,35 0,49 0,50

Banco Safra IPC-A 160 110.986.248,77 1,11 1,13

Banco Votorantim IPC-A 100 51.167.911,68 0,51 0,52

Contas a Pagar/Receber -30.730,76 (0,00) (0,00)

Tesouraria 1.000,00 0,00 0,00

FUNDO ALBATROZ FIM PREVIDENCIÁRIO CRED PRIV - (Gestão Fapes) 259.439.577 1.781.761.951,95 17,83 18,20

Cotas de Fundos de Investimento 575 10.904,64 0,00 0,00

Itau Custódia CP FI 575 10.904,64 0,00 0,00

Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFT) SELIC 19.000 159.911.402,49 1,60 1,63

Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) 480.000 1.467.392.447,79 14,69 14,99

Títulos Marcados a Mercado IPC-A 480.000 1.467.392.447,79 14,69 14,99

Cédulas de Crédito Bancários 1 0,00 - -

IRTHA IPC-A 1 0,00 - -

Operações Compromissadas 171.585 154.490.075,80 1,55 1,58

LTN (Lastro) PRE 171.585 154.490.075,80 1,55 1,58

Contas a Pagar/Receber -43.878,77 (0,00) (0,00)

Tesouraria 1.000,00 0,00 0,00

FUNDO ARARAJUBA FIM PREVIDENCIÁRIO CRED PRIV - (Gestão Fapes)

1.967.733.553 2.975.804.172,50 29,78 30,40

Cotas de Fundos de Investimento 457 8.679,49 0,00 0,00

ITAU CUSTÓDIA CP FI 457 8.679,49 0,00 0,00

Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) 1.060.000 2.975.822.312,15 29,78 30,40

Títulos mantidos até o Vencimento IPC-A 1.060.000 2.975.822.312,15 29,78 30,40

Contas a Pagar/Receber -27.819,14 (0,00) (0,00)

Tesouraria 1.000,00 0,00 0,00

FUNDO BEM-TE-VI FIM PREVIDENCIÁRIO CRED PRIV - (GESTÃO FAPES)

182.828.033 1.011.291.050,93 10,12 10,33

Letra Financeira do Tesouro Nacional (LFT) SELIC 78.500 661.756.088,68 6,62 6,76

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 146.896 349.549.251,68 3,50 3,57

LTN (Lastro) PRE 118.451 111.485.329,00 1,12 1,14

NTN (Lastro) PRE 315 947.291,38 0,01 0,01

LFT (Lastro) PRE 28.130 237.116.631,30 2,37 2,42

Contas a Pagar/Receber -30.904,46 (0,00) (0,00)

Tesouraria 16.615,03 0,00 0,00

SANTANDER FIC FI REF DI - (Gestão Externa) FIC 11 1.602,23 0,00 0,00

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63Relatório de Atividades 2016

Discriminação (Renda Variável)Espécie, Tipo ou Índice

Posição em 30/12/2016

Quantidade Total R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 9.991.968.931,41 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 9.788.653.290,44 97,97 100,00

Investimento em Renda Variável 1.509.827.140,64 15,11 15,42

Mercado de Ações 20.000 200,00 0,00 0,00

Mercado à Vista 20.000 200,00 0,00 0,00

Proman PNA 20.000 200,00 0,00 0,00

Fundos de Investimento 53.955.388 1.509.826.940,64 15,11 15,42

Cotas de Fundos de Investimentos em Ações (Gestão Interna) 1.263.328 1.297.535.178,31 12,99 13,26

FUNDO ANDORINHA FIA - (GESTÃO FAPES) 1.174.350 802.867.269,40 8,04 8,20

Cotas de Fundos de Investimento 542 10.284,11 0,00 0,00

Itaú Custódia CP FI 542 10.284,11 0,00 0,00

Debêntures Conversíveis em Ações 5.660 9.771.507,72 0,10 0,10

CRT NOMINAL 3.660 6.470.407,57 0,06 0,07

Proman NOMINAL 2.000 3.301.100,15 0,03 0,03

Operações Compromissadas 14.170 12.328.407,26 0,12 0,13

LTN (Lastro) PRE 14.170 12.328.407,26 0,12 0,13

Mercado de Ações 38.129.390 772.805.534,57 7,73 7,89

Ambev ON 2.682.634 43.995.197,60 0,44 0,45

Bradesco PN 2.164.530 62.771.370,00 0,63 0,64

Cielo ON 3.508.728 97.858.423,92 0,98 1,00

Celesc ON 228.140 4.905.010,00 0,05 0,05

Celesc PN 13.200 209.748,00 0,00 0,00

CPFL Renováveis ON 1.199.041 14.016.789,29 0,14 0,14

Engie Brasil ON 808.800 28.308.000,00 0,28 0,29

Equatorial ON 1.120.400 60.949.760,00 0,61 0,62

Hypermarcas ON 2.350.200 61.410.726,00 0,61 0,63

Itausa PN 13.271.617 109.888.988,76 1,10 1,12

Locamérica ON 269.200 1.607.124,00 0,02 0,02

Lojas Renner ON 2.637.500 61.110.875,00 0,61 0,62

Raia Drogasil ON 1.297.900 79.418.501,00 0,79 0,81

Localiza ON 1.518.200 51.952.804,00 0,52 0,53

Rumo Logística ON 4.042.800 24.822.792,00 0,25 0,25

Ultrapar ON 1.016.500 69.579.425,00 0,70 0,71

Contas a Pagar/Receber 7.950.535,74 0,08 0,08

Tesouraria 1.000,00 0,00 0,00

FUNDO SABIÁ FIA - (GESTÃO FAPES) 88.978 494.667.908,91 4,95 5,05

Cotas de Fundos de Investimento 1.764 33.476,00 0,00 0,00

Itaú Custódia CP FI 1.764 33.476,00 0,00 0,00

Cotas de Fundos de Índice 3.202.500 186.513.600,00 1,87 1,91

Índice Ibovespa ÍNDICE 3.202.500 186.513.600,00 1,87 1,91

Operações Compromissadas 2.236 1.945.400,04 0,02 0,02

LTN (Lastro) PRE 2.236 1.945.400,04 0,02 0,02

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64 Relatório de Atividades 2016

Discriminação (Renda Variável)Espécie, Tipo ou Índice

Posição em 30/12/2016

Quantidade Total R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA Mercado de Ações 15.120.525 305.396.676,95 3,06 3,12

Ambev ON 1.336.572 21.919.780,80 0,22 0,22

Banco do Brasil ON 374.402 10.516.952,18 0,11 0,11

Bradesco ON 174.787 5.093.293,18 0,05 0,05

Bradesco PN 814.615 23.623.835,00 0,24 0,24

BB Seguridade ON 205.081 5.803.792,30 0,06 0,06

Bradespar PN 67.700 1.005.345,00 0,01 0,01

Brasil Foods ON 235.400 11.358.050,00 0,11 0,12

Braskem PNA 80.797 2.767.297,25 0,03 0,03

BR Malls Par ON 176.445 2.108.517,75 0,02 0,02

BM&F Bovespa ON 544.090 8.977.485,00 0,09 0,09

CCR Rodovias ON 263.030 4.197.958,80 0,04 0,04

Cielo ON 283.618 7.910.106,02 0,08 0,08

Cemig PN 253.125 1.951.593,75 0,02 0,02

CPFL Energia ON 99.194 2.500.680,74 0,03 0,03

Copel PNB 30.860 844.329,60 0,01 0,01

Cosan ON 46.700 1.781.605,00 0,02 0,02

Sid Nacional ON 183.655 1.992.656,75 0,02 0,02

CETIP ON 79.370 3.539.902,00 0,04 0,04

Cyrela Realty ON 74.815 768.350,05 0,01 0,01

Ecorodovias ON 60.748 500.563,52 0,01 0,01

Eletrobras ON 79.700 1.817.957,00 0,02 0,02

Embraer ON 224.277 3.588.432,00 0,04 0,04

Energias BR ON 71.087 952.565,80 0,01 0,01

Engie Brasil ON 62.302 2.180.570,00 0,02 0,02

Equatorial ON 60.600 3.296.640,00 0,03 0,03

Estácio ON 93.997 1.485.152,60 0,01 0,02

Fibria ON 70.049 2.233.862,61 0,02 0,02

Gerdau PN 261.807 2.827.515,60 0,03 0,03

Gerdau Met PN 182.964 878.227,20 0,01 0,01

Hypermarcas ON 123.002 3.214.042,26 0,03 0,03

Itausa PN 1.160.786 9.611.308,08 0,10 0,10

Itau Unibanco PN 963.403 32.611.191,55 0,33 0,33

JBS ON 474.133 5.405.116,20 0,05 0,06

Klabin UNIT 135.512 2.401.272,64 0,02 0,02

Kroton ON 428.791 5.715.784,03 0,06 0,06

Lojas Americanas PN 160.283 2.724.811,00 0,03 0,03

Lojas Renner ON 194.125 4.497.876,25 0,05 0,05

Marfrig ON 97.012 641.249,32 0,01 0,01

MRV ON 84.311 922.362,34 0,01 0,01

Multiplan ON 23.872 1.417.519,36 0,01 0,01

Natura ON 52.595 1.210.736,90 0,01 0,01

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65Relatório de Atividades 2016

Discriminação (Renda Variável)Espécie, Tipo ou Índice

Posição em 30/12/2016

Quantidade Total R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA P. Açúcar-CBD PN 47.427 2.596.628,25 0,03 0,03

Petrobras ON 827.300 14.014.462,00 0,14 0,14

Petrobras PN 1.233.155 18.337.014,85 0,18 0,19

Qualicorp ON 67.086 1.291.405,50 0,01 0,01

Raia Drogasil ON 60.800 3.720.352,00 0,04 0,04

Localiza ON 45.466 1.555.846,52 0,02 0,02

Rumo Logística ON 229.638 1.409.977,32 0,01 0,01

Santander Br UNIT 117.769 3.477.718,57 0,03 0,04

Sabesp ON 103.870 2.990.417,30 0,03 0,03

Smiles ON 17.400 778.302,00 0,01 0,01

Suzano Papel PNA 118.661 1.684.986,20 0,02 0,02

Tim Part ON 246.876 1.933.039,08 0,02 0,02

Ultrapar ON 124.537 8.524.557,65 0,09 0,09

Usiminas PNA 146.993 602.671,30 0,01 0,01

Vale ON 448.787 11.524.850,16 0,12 0,12

Vale PNA 594.223 13.869.164,82 0,14 0,14

Telefônica Brasil PN 126.825 5.590.446,00 0,06 0,06

Weg ON 174.100 2.698.550,00 0,03 0,03

Contas a Pagar/Receber 777.755,92 0,01 0,01

Tesouraria 1.000,00 0,00 0,00

Cotas de Fundos de Investimentos em Ações (Gestão Externa) 52.692.060 212.291.762,33 2,12 2,17

SANHAÇO FIA 503.648 67.134.965,62 0,67 0,69

MELRO FIA 500.000 58.455.764,45 0,59 0,60

SUL AMÉRICA EXPERTISE II FIA 4.204.912 19.763.101,13 0,20 0,20

GAIVOTA FIA 47.483.500 66.937.931,13 0,67 0,68

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66 Relatório de Atividades 2016

Discriminação (Estruturados)Posição em 30/12/2016

Quantidade Total R$ %

Consolidado %

PBB %

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 9.991.968.931,41 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 9.788.653.290,44 97,97 100,00

Investimentos Estruturados 79.495.403 554.248.194,75 5,55 5,66

Cotas de Fundos FIEE, FIP e FIC de FIP

- (Gestão Externa)78.245.613 322.588.120,10 3,23 3,30

CRP VI VENTURE 500 2.869.500,77 0,03 0,03

EMPREENDEDOR BRASIL 196 18.643.258,74 0,19 0,19

RIO BRAVO INVESTECH II 75 18.692,73 0,00 0,00

MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 66 100.794,57 0,00 0,00

BRASIL AGRONEGÓCIO 27.520 18.611.551,88 0,19 0,19

BRASIL ENERGIA 1.171 37.309.766,85 0,37 0,38

BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 25.963 7.576.775,75 0,08 0,08

NEO CAPITAL MEZANINO 26.621.347 21.530.099,70 0,22 0,22

COLISEU 29 31.872.508,64 0,32 0,33

CRP VII 26.002.837 10.551.353,19 0,11 0,11

ENERGIA PCH 345 65.617.103,28 0,66 0,67

INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 26.946 664.026,13 0,01 0,01

KINEA PRIVATE EQUITY II 69.336 51.065.358,88 0,51 0,52

BRASCAN DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA 1.445 827.149,94 0,01 0,01

BRASIL EQUITY 250 -2.199.865,23 (0,02) (0,02)

NEO CAPITAL MEZANINO III 9.592.267 9.876.472,59 0,10 0,10

POLO REAL ESTATE II 1.635.000 1.107.455,69 0,01 0,01

STRATUS SCP 14.214.560 19.743.625,83 0,20 0,20

BRASIL INTERNAC DE EMPRESAS II 20.973 19.592.149,55 0,20 0,20

PATRIA REAL ESTATE III 4.786 5.782.941,54 0,06 0,06

Contas a Pagar/Receber 1.427.399,08 0,01 0,01

Cotas de Fundos Multimercado 1.249.790 231.660.074,65 2,32 2,37

SAIRA FIC FIM PREVIDENCIÁRIO

(GESTÃO INTERNA)1.106.901 169.102.071,27 1,69 1,73

ARX EXTRA FIC FIM 4.450.442 34.051.584,48 0,34 0,35

ITAU CUSTÓDIA CP FI 502 9.521,57 0,00 0,00

BRASIL PLURAL EQUITY HEDGE 30 FIC FIM 35.978.636 56.891.087,94 0,57 0,58

GAP LONG SHORT FIM 7.124.576 33.710.936,22 0,34 0,34

XP LONG SHORT FIC FIM 18.162.379 44.317.258,61 0,44 0,45

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS 149 129.635,33 0,00 0,00

LTN (Lastro) 149 129.635,33 0,00 0,00

Contas a Pagar/Receber -8.952,88 -0,00 -0,00

Tesouraria 1.000,00 0,00 0,00

JGP EQUITY (GESTÃO EXTERNA) 142.890 62.558.003,38 0,63 0,64

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67Relatório de Atividades 2016

Discriminação (Imóveis)Posição em 30/12/2016

Quantidade R$ % Consolidado

% PBB

% PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 9.991.968.931,41 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 9.788.653.290,44 97,97 100,00

Investimentos Imobiliários 823.652.282,25 8,24 8,41

Imóveis em Construção 49.038.383,42 0,49 0,50

Av das Américas, 4666 - Barra Shopping - RJ 49.038.383,42 0,49 0,50

Edificações de uso próprio 30.836.719,04 0,31 0,32

Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 2.237.051,93 0,02 0,02

Av. República do Chile, 230 - 5º andar - RJ 9.533.222,38 0,10 0,10

Av. República do Chile, 230 - 8º andar - RJ 9.533.222,38 0,10 0,10

Av. República do Chile, 230 - 9º andar - RJ 9.533.222,35 0,10 0,10

Imóveis locados à patrocinadora 42.778.794,71 0,43 0,44

Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 42.778.794,71 0,43 0,44

Edificações para renda 160.130.887,76 1,60 1,64

Av. República do Chile, 100 - RJ (parte) 5.686.809,94 0,06 0,06

Alameda Xingu, 1076 - Alphaville - Barueri - SP 24.213.207,32 0,24 0,25

Av Tucunaré, 720 - Tamboré - Barueri - SP 46.194.801,17 0,46 0,47

Av. Aruanã, 125 - Tamboré - Barueri - SP 16.083.495,75 0,16 0,16

Praia do Flamengo, 154 - 12º e 13º andares - RJ 21.745.733,48 0,22 0,22

Av. Afrânio de Melo Franco, 135 - RJ 46.206.840,10 0,46 0,47

Investimentos em shopping center 520.574.172,51 5,21 5,32

Av. Roque Petrônio Jr, 1089 - Morumbi Shopping - SP 91.591.332,71 0,92 0,94

Av. das Américas, 4666 - Barra Shopping - RJ 428.982.839,80 4,29 4,38

Alienação de imóveis 21.083.331,80 0,21 0,22

Rua Miguel Yunes, 351 - Santo Amaro - São Paulo - SP 21.083.331,80 0,21 0,22

Contas a pagar/receber -790.006,99 (0,01) (0,01)

Discriminação (Operações com Participantes)

Posição em 30/12/2016

Quantidade R$%

Consolidado

%

PBB

%

PGA

Carteira de Investimentos Consolidada 9.991.968.931,41 100,00

Carteira de Investimentos do PBB 9.788.653.290,44 97,97 100,00

Operações com Participantes 358.909.411,49 3,59 3,67

Empréstimos 144.521.358,60 1,45 1,48

Programa PLUS 67.223.247,22 0,67 0,69

Programa MAXI 77.357.216,84 0,77 0,79

Contas a Pagar/Receber (59.105,46) 0,00 (0,00)

Financiamentos 214.388.052,89 2,15 2,19

Programa Hipotecário II 154.572,11 0,00 0,00

Programa Hipotecário III 3.646.937,42 0,04 0,04

Programa LAR 79.693.981,84 0,80 0,81

Programa LAR + 130.933.252,70 1,31 1,34

Contas a Pagar/Receber (40.691,18) 0,00 (0,00)

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68 Relatório de Atividades 2016

Segmento2015 2016 Meta

Aprovada %

Máximo Legal (Resolução CMN

nº 3.792/09)Valor

(R$ Mil)Alocação

(%)Valor

(R$ Mil)Alocação

(%)

Renda Fixa 6.149.334 70,52% 6.533.596 66,74% até 100 até 100%

Renda Variável 906.149 10,39% 1.518.248 15,51% até 35 até 70%

Investimentos Estruturados 615.642 7,06% 554.248 5,66% até 15 até 20%

Investimentos no Exterior - - - - até 5 até 10%

Imóveis 708.547 8,13% 823.652 8,41% até 8 até 8%

Operações c/ Participantes 339.173 3,89% 358.909 3,67% até 10 até 15%

Disponível 759 0,01% 793 0,01%

Total dos Recursos Garantidores 8.719.604 100,00% 9.789.446 100,00% - -

Segmento2015 2016 Máximo Legal

(Resolução CMN nº 3.792/09)

Valor (R$ Mil)

Alocação (%)Valor

(R$ Mil)Alocação

(%)

Renda Fixa 176.318 99,88% 203.316 99,99% até 100%

Disponível 210 0,12% 10 0,01% até 100%

Total dos Recursos Garantidores 176.528 100,00% 203.326 100,00% -

NOTA:Para fins de enquadramento, a alocação dos Recursos Garantidores nos Segmentos segue a classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

NOTA:Para fins de enquadramento, a alocação dos Recursos Garantidores nos Segmentos segue a classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

Plano Básico de Benefícios - Recursos Garantidores; Distribuição Percentual; Limites Legais; Metas aprovadas pelo Conselho

Plano de Gestão Administrativa - Recursos Garantidores; Distribuição Percentual; Limites Legais

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69Relatório de Atividades 2016

Plano Básico de Benefícios - Rentabilidade, Meta Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Plano de Gestão Administrativa - Rentabilidade, Meta Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Segmento

Rentabilidade (36 m)

Taxa Mínima Atuarial (36 m) Divergência Não

Planejada - DNP (Acumulado

36 meses)

Divergência Não Planejada - DNP

(Meses negativos nos últimos

12 meses)de 2014 a 2016 (SALÁRIO +

Taxa atuarial)

Renda Fixa 51,83% 53,55% -1,30% 3

Renda Variável 10,60% 53,55% -28,62% 6

Investimentos Estruturados 14,77% 53,55% -25,66% 7

Imóveis 35,17% 53,55% -12,33% 9

Operações com Participantes 57,95% 53,55% 2,85% 5

Total dos Investimentos 39,45% 53,55% -9,49% 4

Rentabilidade, Taxa Mínima Atuarial e DNP dos Investimentos nos últimos 36 meses

Segmento

Rentabilidade (36 m)

Taxa Mínima Atuarial (36 m) Divergência Não

Planejada - DNP (Acumulado

36 meses)

Divergência Não Planejada - DNP

(Meses negativos nos últimos

12 meses)de 2014 a 2016 IMA-GERAL

Renda Fixa 48,15% 48,61% -0,33% 6

Total dos Investimentos 48,15% 48,61% -0,33% 6

Observações:

(1) DNP MENSAL = Rent% Seg - Ren% TMA

(2) DNP ACUM 36 =

(3) DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos 36 meses: a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 30 dias após a apuração da DNP,

para cada mês que for observada, justificativa técnica.

(4) DNP de segmento negativa por 12 meses consecutivos, a EFPC deverá elaborar justificativa técnica no prazo máximo de 30 dias após a apuração.

(5) A taxa atuarial foi reduzida em Dez/2013 de 6% a.a. para 5,75% a.a. e, a partir de Dez/2014, para 5,72% a.a.

(6) Rentabilidade calculada conforme classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

Observações:

(1) DNP MENSAL = Rent% Seg - Ren% TMA

(2) DNP ACUM 36 =

(3) DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos 36 meses: a EFPC deverá elaborar, no prazo máximo de 30 dias após a apuração da DNP,

para cada mês que for observada, justificativa técnica.

(4) DNP de segmento negativa por 12 meses consecutivos, a EFPC deverá elaborar justificativa técnica no prazo máximo de 30 dias após a apuração.

(5) Rentabilidade calculada conforme classificação disposta na Resolução CMN nº 3792/09.

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70 Relatório de Atividades 2016

Plano Básico de Benefícios - Rentabilidade, Benchmark e Meta Atuarial - %

NOTA:1) Todos os benchmarks são definidos anualmente na Política de Investimentos.

EVOLUÇÃO DA RENTABILIDADE PBB E POR SEGMENTO - %

Investimentos (%) RentabilidadeAno

2016 2015 2014

PBB

FAPES 17,92 9,71 8,95

Benchmark 12,37 10,57 9,85

FAPES / Benchmark 144,92 91,83 90,88

Renda Fixa

FAPES 17,28 14,48 13,11

Benchmark 12,37 17,00 12,53

FAPES / Benchmark 139,73 85,18 104,66

Renda Variável

FAPES 26,27 -9,48 -2,75

Benchmark 42,05 -13,31 -2,78

FAPES / Benchmark 62,48 n.a. n.a.

Investimentos Estruturados

FAPES 6,34 1,77 6,13

Benchmark 12,37 17,05 11,76

FAPES / Benchmark 51,30 10,36 52,10

Imóveis

FAPES 30,55 -2,57 6,29

Benchmark 12,37 11,13 12,37

FAPES / Benchmark 246,99 n.a. 50,83

Operações com Participantes

FAPES 14,16 21,80 13,60

Benchmark 13,99 18,42 14,12

FAPES / Benchmark 101,22 118,34 96,31

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71Relatório de Atividades 2016

Plano Básico de Benefícios - Carteira Terceirizada no final de 2016

Discriminação da Gestão Discriminação R$ MIL

% Carteira Terceirizada

(Administração)

% Carteira Terceirizada

(Gestão)

% Carteira de Investimentos

FUNDOS DE RENDA FIXA 6.542.016 76,0% 0,0% 66,8%

Própria ÁGUIA 773.157 9,0% 0,0% 7,9%

Própria ALBATROZ 1.781.762 20,7% 0,0% 18,2%

Própria ARARAJUBA 2.975.804 34,6% 0,0% 30,4%

Própria BEM-TE-VI FIM 1.011.291 11,8% 0,0% 10,3%

Terceirizada SANTANDER 2 0,0% 0,0% 0,0%

FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 1.509.827 17,5% 35,5% 15,4%

Própria ANDORINHA 802.867 9,3% 0,0% 8,2%

Própria SABIÁ 494.668 5,7% 0,0% 5,1%

Terceirizada GAIVOTA 66.938 0,8% 11,2% 0,7%

Terceirizada MELRO 58.456 0,7% 9,8% 0,6%

Terceirizada SANHACO 67.135 0,8% 11,2% 0,7%

Terceirizada SUL AMÉRICA 19.763 0,2% 3,3% 0,2%

FUNDOS ESTRUTURADOS / MULTIMERCADO 554.248 6,4% 64,5% 5,7%

Própria SAÍRA 169.102 2,0% 0,0% 1,7%

Terceirizada JGP EQUITY 62.558 0,7% 10,5% 0,6%

Terceirizada CRP VI VENTURE 2.870 0,0% 0,5% 0,0%

Terceirizada EMPREENDEDOR BRASIL 18.643 0,2% 3,1% 0,2%

Terceirizada RIO BRAVO INVESTECH II 19 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 101 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada GTD 1.427 0,0% 0,2% 0,0%

Terceirizada BRASIL AGRONEGÓCIO 18.612 0,2% 3,1% 0,2%

Terceirizada BRASIL ENERGIA 37.310 0,4% 6,2% 0,4%

Terceirizada BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 7.577 0,1% 1,3% 0,1%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO 21.530 0,3% 3,6% 0,2%

Terceirizada COLISEU 31.873 0,4% 5,3% 0,3%

Terceirizada CRP VII 10.551 0,1% 1,8% 0,1%

Terceirizada ENERGIA PCH 65.617 0,8% 11,0% 0,7%

Terceirizada INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 664 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada KINEA PRIVATE EQUITY II 51.065 0,6% 8,5% 0,5%

Terceirizada FUNDO BRASCAN DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

827 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada BRASIL EQUITY -2.200 0,0% -0,4% 0,0%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO III 9.876 0,1% 1,7% 0,1%

Terceirizada POLO REAL ESTATE II 1.107 0,0% 0,2% 0,0%

Terceirizada STRATUS SCP BR 19.744 0,2% 3,3% 0,2%

Terceirizada BRASIL INTERNAC DE EMPRESAS FIP II 19.592 0,2% 3,3% 0,2%

Terceirizada PATRIA REAL ESTATE III 5.783 0,1% 1,0% 0,1%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - ADMINISTRAÇÃO

8.606.091 87,9%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - GESTÃO 597.439 100,0% 100,0% 6,1%

TOTAL CARTEIRA INVESTIMENTOS DO PBB 9.788.653

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72 Relatório de Atividades 2016

Plano de Gestão Administrativa - Carteira Terceirizada no final de 2016

Discriminação da Gestão Discriminação R$ MIL

% Carteira Terceirizada

(Administração)

% Carteira Terceirizada

(Gestão)

% Carteira de Investimentos

FUNDOS DE RENDA FIXA 203.316 100,0% 100,0% 100,0%

Terceirizada PICA-PAU 183.023 90,0% 90,0% 90,0%

Terceirizada ITAU RF INSTITUCIONAL 20.293 10,0% 10,0% 10,0%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - ADMINISTRAÇÃO

203.316 100,0%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - GESTÃO 203.316 100,0% 100,0% 100,0%

TOTAL CARTEIRA DO PGA 203.316

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73Relatório de Atividades 2016

Consolidado dos Investimentos da FAPES - Carteira Terceirizada no final de 2016

Discriminação da Gestão Discriminação R$ MIL

% Carteira Terceirizada

(Administração)

% Carteira Terceirizada

(Gestão)

% Carteira de Investimentos

FUNDOS DE RENDA FIXA 6.745.332 76,6% 25,4% 67,5%

Própria AGUIA 773.157 8,8% 0,0% 7,7%

Própria ALBATROZ 1.781.762 20,2% 0,0% 17,8%

Própria ARARAJUBA 2.975.804 33,8% 0,0% 29,8%

Própria BEM-TE-VI FIM 1.011.291 11,5% 0,0% 10,1%

Terceirizada SANTANDER 2 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada PICA-PAU 183.023 2,1% 22,9% 1,8%

Terceirizada ITAU RF INSTITUCIONAL 20.293 0,2% 2,5% 0,2%

FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 1.509.827 17,1% 26,5% 15,1%

Própria ANDORINHA 802.867 9,1% 0,0% 8,0%

Própria SABIÁ 494.668 5,6% 0,0% 5,0%

Terceirizada GAIVOTA 66.938 0,8% 8,4% 0,7%

Terceirizada MELRO 58.456 0,7% 7,3% 0,6%

Terceirizada SANHACO 67.135 0,8% 8,4% 0,7%

Terceirizada SUL AMÉRICA 19.763 0,2% 2,5% 0,2%

FUNDOS ESTRUTURADOS / MULTIMERCADO 554.248 6,3% 48,1% 5,5%

Própria SAÍRA 169.102 1,9% 0,0% 1,7%

Terceirizada JGP EQUITY 62.558 0,7% 7,8% 0,6%

Terceirizada CRP VI VENTURE 2.870 0,0% 0,4% 0,0%

Terceirizada EMPREENDEDOR BRASIL 18.643 0,2% 2,3% 0,2%

Terceirizada RIO BRAVO INVESTECH II 19 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada MVP TECH FUND - FMIEE DE BASE TECNOLÓGICA 101 0,0% 0,0% 0,0%

Terceirizada GTD 1.427 0,0% 0,2% 0,0%

Terceirizada BRASIL AGRONEGÓCIO 18.612 0,2% 2,3% 0,2%

Terceirizada BRASIL ENERGIA 37.310 0,4% 4,7% 0,4%

Terceirizada BRASIL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 7.577 0,1% 0,9% 0,1%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO 21.530 0,2% 2,7% 0,2%

Terceirizada COLISEU 31.873 0,4% 4,0% 0,3%

Terceirizada CRP VII 10.551 0,1% 1,3% 0,1%

Terceirizada ENERGIA PCH 65.617 0,7% 8,2% 0,7%

Terceirizada INVESTIDOR INSTITUCIONAL II 664 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada KINEA PRIVATE EQUITY II 51.065 0,6% 6,4% 0,5%

Terceirizada FUNDO BRASCAN DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA 827 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada BRASIL EQUITY -2.200 0,0% -0,3% 0,0%

Terceirizada NEO CAPITAL MEZANINO III 9.876 0,1% 1,2% 0,1%

Terceirizada POLO REAL ESTATE II 1.107 0,0% 0,1% 0,0%

Terceirizada STRATUS SCP BR 19.744 0,2% 2,5% 0,2%

Terceirizada BRASIL INTERNAC DE EMPRESAS FIP II 19.592 0,2% 2,4% 0,2%

Terceirizada PATRIA REAL ESTATE III 5.783 0,1% 0,7% 0,1%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - ADMINISTRAÇÃO 8.809.407 88,2%

TOTAL CARTEIRA TERCEIRIZADA - GESTÃO 800.755 100,0% 100,0% 8,0%

TOTAL CARTEIRA INVESTIMENTOS CONSOLIDADA 9.991.969

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74 Relatório de Atividades 2016

Plano Básico de Benefícios

9.3 Alocação dos Investimentos por Segmento e Limites

SEGMENTO2015 2016

Política (%)

ResoluçãoCMN

no 3.792/09Valor

(R$ Mil) Alocação Valor(R$ Mil) Alocação

RENDA FIXA 6.149.334 70,52% 6.533.596 66,74% até 100 até 100%Títulos Públicos 5.380.453 61,71% 5.797.751 59,22% até 100 até 100%

NTN B, LFT, NTN F, LTN 4.774.674 54,76% 5.264.882 53,78% até 100 até 100%Operações Compromissadas 605.778,85 6,95% 532.868,95 5,44% até 100 até 100%

Outros Títulos 705.855 8,10% 732.080 7,48% até 50 até 80%Debêntures 493.238 5,66% 470.248 4,80% até 50 até 80%CDB/RDB 44.397 0,51% 50.897 0,52% até 50 até 80%Letras Financeiras 168.220 1,93% 210.935 2,15% até 50 até 80%CCBs - 0,00% - 0,00% até 10 até 20%FIDCs 6.080 0,07% 4.099 0,04% até 10 até 20%CRIs 57.258 0,66% - - até 10 até 20%Outros Fundos 1 0,00% 2 0,00% - -Contas a Pagar e Receber -313 0,00% -336 0,00% - -

RENDA VARIÁVEL 906.149 10,39% 1.518.248 15,51% até 35 até 70%Ações do Novo Mercado 411.461 4,72% 829.953 8,48% até 35 até 70%Ações do Nível 2 102.353 1,17% 16.858 0,17% até 35 até 60%Ações do Nível 1 263.388 3,02% 341.337 3,49% até 30 até 45%Ações do Bovespa Mais - - - 0,00% até 3 até 50%Ações de Outras Companhias Abertas 110.213 1,26% 88.233 0,90% até 30 até 35%Outros FIs e FICs - 0,00% - 0,00% - -Fundos de Índice Referenciados em Ações 9.307 0,11% 186.514 1,91% até 25 até 35%Participações / SPE 0,20 0,00% 0,20 0,00% até 5 até 20%Outros Ativos (Debêntures com PL) 5.491 0,06% 46.770 0,48% até 3 até 3%Contas a Pagar e Receber 3.935 0,05% 8.584 0,09% - -

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 615.642 7,06% 554.248 5,66% até 15 até 20%FIEE - Fundos de Invest. em Empresas Emergentes 11.866 0,14% 21.632 0,22% até 3 até 20%FIP e FIC de FIP - Fundos de Invest. em Participações 359.878 4,13% 299.528 3,06% até 8 até 20%FIM e FIC de FIM - Fundos de Invest. Multimercado 213.347 2,45% 231.660 2,37% até 10 até 10%Contas a Pagar e Receber 30.551 0,35% 1.427 0,01% - -

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR - - - - até 5 até 10%BDR - Brazilian Depositary Receipts - - - - até 2 até 10%Contas a Pagar e Receber - - - - - -

IMÓVEIS 2 708.547 8,13% 823.652 8,41% até 8 até 8%Imóveis para Aluguel e Renda 677.887 7,77% 772.522 7,89% até 8 até 8%Outros Imóveis (Edificações de Uso Próprio) 31.233 0,36% 30.837 0,31% até 2 até 8%Contas a Pagar e Receber -573 -0,01% 20.293 0,21% - -

EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTOS 339.173 3,89% 358.909 3,67% até 10 até 15%Empréstimos 142.300 1,63% 144.521 1,48% até 10 até 15%Financiamentos Imobiliários 204.652 2,35% 214.388 2,19% até 10 até 15%Contas a Pagar e Receber -7.779 -0,09% - 0,00% - -Disponível 759 0,01% 793 0,01%TOTAL DOS RECURSOS GARANTIDORES 8.719.604 100,0% 9.789.446 100,0%

NOTAS:(1) Visão por segmentos dada pela Resolução CMN 3792/2009, que não considera a estrutura de fundos mas o agrupamento dos ativos nas

categorias nela previstas.(2) O segmento de imóveis encerrou 2016 em situação de desenquadramento. A reavaliação do BarrasShoppping e do MorumbiShopping, nos

quais a FAPES possui participação, aumentou o valor da alocação no segmento em aproximadamente R$ 123 milhões, causando desenqua-dramento passivo, conforme contabilização dos valores de julho do referido ano. Segundo o Ofício nº 2798/2015/CGMI/DIACE/PREVIC, a FAPES poderá manter os ativos do segmento em carteira sem data previamente definida, sem que esteja em situação irregular, desde que demonstre consistentemente a permanência do processo de alienação dos excessos verificados.

Elaboração: DECONT/GEVAL

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75Relatório de Atividades 2016

SEGMENTO2015 2016

Política (%)

ResoluçãoCMN

no 3.792/09Valor

(R$ Mil) Alocação Valor(R$ Mil) Alocação

RENDA FIXA 176.318 99,88% 203.316 99,99% até 100 até 100%Fundo Pica-pau 176.318 99,88% 183.023 90,01%

Títulos Públicos 176.343 99,89% 183.036 90,02%LFT, NTN B, LFT, NTN F, LTN 176.343 99,89% 183.036 90,02% até 100 até 100%

Contas a Pagar e Receber -24 -0,01% -25 -0,01%Tesouria - 0,00% 11 0,01%

Fundo Itaú Institucional RF - - 20.293 9,98%Disponível 210 0,12% 10 0,01% até 100 até 100TOTAL DE INVESTIMENTOS PGA 176.528 100,0% 203.326 100,0%

Plano de Gestão Administrativa - Alocação dos Investimentos por Segmento e Limites

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76 Relatório de Atividades 2016

9.4 Quadro de Rentabilidades Bruta e Líquida dos Segmentos e Fundos de Investimentos

Segmentos / FundosRentabilidade (%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta LíquidaAdministração

(% a.a.)Taxa de Gestão

(% a.a.)Performance

Investimentos 18,57 18,01 Renda Fixa 17,28 17,09 Renda Variável 26,27 25,17 Estruturados 6,34 5,07 Investimentos Imobiliários 30,55 29,11 Operações com Participantes 14,16 11,92

Fundos de InvestimentoRenda Fixa

ALBATROZ FIM PREV 24,12 24,07 0,003% - -BEM TE VI FIM PREV 13,89 13,85 0,003% - -ÁGUIA FIM PREV 20,01 19,96 0,003% - -ARARAJUBA FIM PREV 13,55 13,51 0,003% - -SANTANDER FIC FII DI 14,18 14,16 0,20% - -

Renda VariávelSABIÁ FIA 38,27 38,18 0,003% - -ANDORINHA FIA 20,50 20,44 0,003% - -

GAIVOTA FIA PREV 28,00 27,24 0,003% 0,600%25% do que exceder

100% do IBOVESPA, a cada SEMESTRE civil.

SANHACO FIA PREV 39,30 37,34 0,003% 1,500%20% do que exceder 100% do IBOVESPA,

a cada ANO civil

MELRO FIA PREV 30,17 28,55 0,003% 1,250%20% do que exceder

100% do IBOVESPA, a cada SEMESTRE civil.

SUL AMÉRICA EXPERTISE II FIA 15,44 13,84 1,50%

Taxa de Administração inclui

taxa de Gestão e de Custódia.

10% do que exceder à variação do IVBX2, a cada SEMESTRE civil.

Estruturados

RIO BRAVO INVESTECH II FMIEE (vii) 0,96 -92,17 2,00% -20%, caso a

rentabilidade seja superior a IPCA + 6% a.a.

CRP VI FMIEE 0,27 -3,00 2,00% -20%, caso a

rentabilidade seja superior a IPCA + 10%a.a.

EMPREEND BRASIL FMIEE (vii) 126,53 125,12 1,90% - 20% do que exceder IPCA + 9,5% a.a.

MVP TECH FMIEE -73,60 -74,00 1,50% - 30% do que exceder IPCA + 6% a.a.

INV INST II FIP (VII) -10,07 -21,91

0,25% com valor mínimo

mensal de R$ 25.000,00

- -

BRASIL ENERGIA FIP 8,74 8,35 0,05%

0,29% sobre o CC corrigido pelo

IGP-M até o 3º ano. 0,27% sobre o PL

corrigido pelo IGP-M após o 3º ano.

15% do que exceder IGPM + 9% a.a.

BRASIL GOV CORP FIP -3,73 -3,99 0,10% 0,90% 20% do que exceder INPC + 8,5% a.a.

CAP MEZANINO FIP (vii) 26,10 -90,93 1,00% - 20% do que exceder IPCA + 8% a.a.

BRASIL AGRO FIP -24,40 -25,25

“0,0345% sobre o CC até

R$ 600 MM 0,0395% sobre

o CC entre R$ 600 MM e R$ 840 MM”

0,7155% sobre o CC até R$ 600 MM

0,5855% sobre o CC entre R$ 600 MM e

R$ 840 MM

10% do que exceder IPCA + 9% a.a.

15% do que exceder IPCA + 10% a.a.

20% do que exceder IPCA + 11% a.a.

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77Relatório de Atividades 2016

Segmentos / FundosRentabilidade (%) Taxas Cobradas nos Fundos

Bruta LíquidaAdministração

(% a.a.)Taxa de Gestão

(% a.a.)Performance

COLISEU FIP 42,29 41,52 0,18% - -

BRASCAN PETRO GÁS FIP -52,86 -53,13 0,80% - 20% do que exceder INPC + 11% a.a.

ENERGIA PCH FIP -0,29 -0,47 0,88% 0,88% 20% do que exceder IGPM + 10% a.a.

CRP VII FIP -0,47 -2,03 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 10,5% a.a.

BRASIL EQUITY FIP (vi) N.A. N.A. 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 9,5% a.a.

NEO CAP MEZANINO FIP 9,24 7,03 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 9% a.a.

KINEA II FIP 36,39 33,30

1,50% sobre o CC até

R$ 400 MM 1,35% sobre o CC entre

R$ 400 MM e R$ 600 MM 1,25% sobre o CC entre

R$ 600 MM e R$ 800 MM

1,00% sobre o CC superior a R$ 800 MM

- 20% do que exceder IPCA + 10% a.a.

GTD FIP 13,45 12,40 0,03% ao ano

(mínimo mensal de R$ 5mil)

- -

STRATUS SCP FIP (vii) 77,02 68,44 2,00% - 20% ou 25% do que exceder IPCA + 8% a.a.

NEO CAP MEZANINO III FIC FIP (vii) 9,95 0,96 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 8% a.a.

POLO REAL ESTATE II FIP (vii) 0,21 -20,24 2,00% - 20% do que exceder o IPCA + 9% a.a.

BRASIL INTERN EMPRESAS II FIP (vii) 0,40 -3,80 0,08% 1,42%

20% do que exceder IPCA + 8,5% a.a.

25% do que exceder IPCA + 20% a.a.

30% do que exceder IPCA + 25% a.a.

35% do que exceder a IPCA + 30% a.a.

PATRIA RE III FIP (vii) 5,70 -10,40 2,00% - 20% do que exceder IPCA + 6% a.a.

SAIRA FIC FIM PREV 15,85 15,78 0,003% - -

JGP EQUITY EXPLORER FIC FIM 28,25 25,04 1,85%

Taxa de Adminis-tração inclui taxa

de Gestão, poden-do chegar a 2,5% dependendo da

taxa cobrada pelos fundos investidos.

20% do que exceder IPCA + 6% a.a.,

anualmente no ultimo dia do mês de janeiro

NOTAS: (i) FIM - Fundo de Investimento Multimercado (ii) FIF - Fundo de Investimento Financeiro (iii) FIA - Fundo de Investimento em Ações (iv) FIEE - Fundo de Investimento em Empresas Emergentes (v) FIP - Fundo de Investimento em Participações (vi) Fundo apresentou Patrimônio Líquido negativo no final do exercício, o que inviabiliza o cálculo das rentabilidades (vii) Fundos com diferenças significativas entre as rentabilidades bruta e líquida: fundos que ainda não iniciaram a fase de investimento ou fundos

em fase de encerramento.

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78 Relatório de Atividades 2016

Glossário

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79Relatório de Atividades 2016

ALMSigla em inglês de Asset Liability Management. É defini-do como o gerenciamento conjunto de ativos e passi-vos de uma instituição ou, mais especificamente, o pro-cesso de formulação, implementação, monitoramento e revisão de estratégia relacionada aos ativos e passivos, na tentativa de alcançar os objetivos financeiros a partir de diferentes níveis de riscos e retornos.

BenchmarkExpressão em inglês que significa ponto de referên-cia ou unidades padrão. É utilizado para que se es-tabeleçam parâmetros entre produtos, serviços, títu-los, taxas, entre outros, com o intuito de saber se eles se encontram acima ou abaixo do que serve como referência.

BiométricasRelativo à idade e à sobrevivência.

CRM (Customer Relationship Management)Sistema que registra um amplo histórico dos participan-tes e beneficiários, permitindo a otimização na presta-ção dos serviços oferecidos, com um atendimento cada vez mais rápido e satisfatório.

DestinatáriosSão destinatários do Plano Básico de Benefícios os par-ticipantes (ativos, assistidos, autopatrocinados e vincu-lados), os dependentes e os beneficiários assistidos.

DurationA duration ou duração é definida como o prazo médio das operações, ponderado pelos fluxos de caixa.

Ibovespa Índice da Bolsa de Valores de São Paulo que mede o desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.

IBrXÍndice Brasil que mede desempenho médio das cota-ções dos 100 ativos de maior negociabilidade e repre-sentatividade do mercado de ações brasileiro.

Institutos São direitos do participante que não esteja em gozo de benefício e que teve perda em seu salário-de-participa-ção, respeitadas as condições regulamentares.

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Regis-tra a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimentos de 1 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país.

Long and Short A estratégia de Long and Short (Comprado e Vendido) consiste em uma operação casada (simultânea), na qual um investidor mantém uma posição vendida em uma ação e comprada em outra, no intuito de obter o resi-dual da operação quando liquidá-la. No Long and Short neutro o gestor investe em pares de ativos com a mes-ma posição financeira no comprado e no vendido. Já no direcional, os valores aportados nas operações de com-pra e venda são diferentes, implicando uma tomada de direcionamento por parte do gestor.

Long-BiasedA estratégia Long-Biased consiste em operações de com-pra de ações (Long) com parte preponderante de seu patrimônio, podendo eventualmente assumir posições vendidas (Short) e ganhar também com a queda da bolsa.

Meta AtuarialValor mínimo esperado para o retorno de investimen-tos dos recursos garantidores do Plano de Benefícios, geralmente fixado como sendo a taxa de juros adotada na avaliação atuarial em conjunto com o índice do plano que, no caso da FAPES, é o percentual de reajuste sala-rial. Como não há forma de prever tal taxa, ela é estima-da como a inflação medida pelo INPC.

NTN-BÉ a sigla das Notas do Tesouro Nacional – Série B, título público federal com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no mo-mento da compra.

Com o propósito de facilitar a compreensão deste Relatório, foram definidos os seguintes termos:

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80 Relatório de Atividades 2016

Passivo AtuarialFormado pelas Provisões Matemáticas e pelo Fundo Previdencial, é o valor necessário ao cumprimento dos compromissos futuros do Plano de Benefícios da FAPES para com seus participantes.

Plano de Gestão Administrativa-PGATem a finalidade de registrar as atividades referentes à gestão administrativa das Entidades Fechadas de Pre-vidência Complementar com intuito de proporcionar maior transparência para as receitas e despesas do siste-ma previdenciário. Os recursos do PGA são utilizados para a cobertura das despesas administrativas dos fundos de pensão na administração dos planos de benefícios.

Private EquityTermo em inglês que denomina uma forma de financia-mento alternativa utilizada por empresas que visam ga-rantir o desenvolvimento e a expansão das suas ativida-des. As empresas-alvo deste investimento temporário, em geral, apresentam taxas significativas de crescimen-to e nível de risco médio ou baixo.

PROVISÕES MATEMÁTICASRepresentam a expressão monetária dos compromis-sos líquidos assegurados pelo plano de benefícios aos seus participantes e beneficiários ao longo do tempo, em determinado momento.

Recursos dos planosOs recursos dos planos administrados pela FAPES são formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores.

SELICSigla para o Sistema Especial de Liquidação e de Custó-dia, que é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e, nessa

condição processa, relativamente a estes títulos, a emis-são, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia.

Tábuas BiométricasSão observações consolidadas de comportamento de determinada massa estudada ao longo do tempo quanto às probabilidades de sobrevivência/mortali-dade, morbidez ou invalidez. Para a sua aplicação em determinada população, deve ser observada a sua adequação, verificada por meio de testes estatísticos de aderência.

Títulos para NegociaçãoA categoria de títulos para negociação registra os títu-los e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a de-correr da data da aquisição.

Títulos Mantidos até o VencimentoA categoria de títulos mantidos até o vencimento re-gistra os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da entidade fechada de previdência comple-mentar de mantê-los em carteira até o vencimento.

VinculadosSão os participantes, desligados do patrocinador, que optaram pelo benefício proporcional diferido, e que não estejam em gozo de benefício. Os participantes vincula-dos podem optar pela cobertura de benefícios de risco.

Vinculados com RiscoSão os participantes vinculados que optaram pela co-bertura de invalidez e morte, em conformidade com o Regulamento do Plano Básico de Benefícios.

Vinculados sem riscoSão os participantes vinculados que não optaram pela cobertura de invalidez e morte, em conformidade com o Regulamento do Plano Básico de Benefícios.

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81Relatório de Atividades 2016