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2018 Relatório de Atividades UCC DR. ARNALDO SAMPAIO

Relatório de Atividades QUE...MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018 UCC Dr. Arnaldo Sampaio 7 Índice de Tabelas Tabela 1 - Total de famílias (nº), no Continente,

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2018

Relatório de Atividades

UCC DR. ARNALDO SAMPAIO

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Relatório de Atividades

2018

UCC DR. ARNALDO SAMPAIO

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ÍNDICE

MINISTÉRIO DA SAÚDE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

5

Índice

Introdução ................................................................................................................................................................................... 13

1. Quem Somos .......................................................................................................................................................................... 14

2. Quem servimos .................................................................................................................................................................... 15

2.1 Área Geográfica da UCCAS ................................................................................................................................... 15

2.2 Informação demográfica da UCCAS ................................................................................................................. 15

2.3 Informação Sócio Económica ............................................................................................................................. 21

2.4 População Ponderada da área de Influência da UCCAS .......................................................................... 22

3.Problemas e Objetivos (de Saúde) ................................................................................................................................ 24

3.1 Problema nº. 1 .......................................................................................................................................................... 24

3.2 Problema nº2 ............................................................................................................................................................. 24

3.3 Problema nº3 ............................................................................................................................................................. 25

3.4 Problema nº4 ............................................................................................................................................................. 26

3.5 Problema nº5 ............................................................................................................................................................. 26

3.6 Problema nº6 ............................................................................................................................................................. 27

3.7 Problema nº7 ............................................................................................................................................................. 27

3.8 Problema nº8 ............................................................................................................................................................. 28

4.Plano de Ação ......................................................................................................................................................................... 29

4.1 Desempenho assistencial / Acesso .................................................................................................................. 29

4.2 Gestão da Saúde ....................................................................................................................................................... 29

4.3 Gestão da Doença..................................................................................................................................................... 30

5. Visão Global (IDG 2017 – IDG 2018) .......................................................................................................................... 31

6.Desempenho Assistencial ................................................................................................................................................. 34

6.1 Acesso ........................................................................................................................................................................... 35

6.2 Gestão da Saúde ....................................................................................................................................................... 36

6.3 Gestão da Doença..................................................................................................................................................... 36

6.4 Intervenção Comunitária (UCC) ........................................................................................................................ 37

6.5 Satisfação dos Utentes ........................................................................................................................................... 37

7. Serviços ................................................................................................................................................................................... 39

7.1 Caráter Assistencial ................................................................................................................................................ 39

7.1.1 Apoio e Promoção da parentalidade positiva e consciente .................................................... 39

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

MINISTÉRIO DA SAÚDE

7.1.2 Curso de Preparação para o Parto e para a Parentalidade ..................................................... 42

7.1.3 Curso de recuperação Pós-Parto ........................................................................................................ 44

7.1.4 Programa Saúde e Escola ....................................................................................................................... 45

7.1.5 Apoio à criança e jovens em risco ...................................................................................................... 54

7.1.6 Intervenção Precoce ................................................................................................................................. 55

7.1.7 Intervenção Comunitária em Saúde Mental e Psiquiátrica ..................................................... 57

7.1.8 Núcleo de Empréstimo de Tecnologias de Apoio ........................................................................ 59

7.1.9 Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) ................................................................ 60

7.1.10 Projeto “Envelhecer com Saúde” ...................................................................................................... 64

7.2 Serviços de caráter Não Assistencial .............................................................................................................. 66

7.2.1 Rede Social .................................................................................................................................................... 66

7.2.2 Reuniões UCCAS ......................................................................................................................................... 66

8. Qualidade organizacional ................................................................................................................................................ 68

8.1 Melhoria da Continua da Qualidade ................................................................................................................ 68

9. Formação Profissional ...................................................................................................................................................... 71

9.1 Formação Interna .................................................................................................................................................... 71

9.2 Formação Externa ................................................................................................................................................... 72

10. Atividade Cientifica ......................................................................................................................................................... 75

10.1 Produção científica e de Investigação .......................................................................................................... 75

11. Recursos ............................................................................................................................................................................... 76

11.1 Recursos Humanos............................................................................................................................................... 76

11.2 Recursos Físicos .................................................................................................................................................... 77

12. Outros Assuntos ................................................................................................................................................................ 78

12.1 Estágios ..................................................................................................................................................................... 78

12.2 Projeto “Promoção da Saúde e Controlo da DPOC ................................................................................. 78

12.3 Protocolos /articulação com outras instituições .................................................................................... 81

12.4 Atividades Desenvolvidas no âmbito do Conselho de Especialistas .............................................. 82

13. Discussão Final .................................................................................................................................................................. 83

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

7

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Total de famílias (nº), no Continente, Região Centro, Pinha Litoral, município de Leiria e

respetivas freguesias, nos anos de 2001 e 2011 ........................................................................................................ 17

Tabela 2 - Total de famílias (nº), no Continente, Região Centro, Pinha Litoral, município de Leiria e

respetivas freguesias, nos anos de 2001 e 2011 ........................................................................................................ 18

Tabela 3 - Índice de dependência dos idosos, dos jovens e total (%), no Continente, Região Centro,

Município de Leiria, à data dos Censos 2011 e 2016 ............................................................................................... 19

Tabela 4 - Índice de envelhecimento no Continente, Região Centro e Município de Leiria, no ano 2011

e 2016 ........................................................................................................................................................................................... 20

Tabela 5 - Índice de longevidade no Continente, Região Centro e Município de Leiria no ano 2011 e

2016 ............................................................................................................................................................................................... 20

Tabela 6 - Índice de longevidade no Continente, Região Centro e Município de Leiria no ano 2011 e

2016 ............................................................................................................................................................................................... 20

Tabela 7 - Taxa bruta de natalidade (‰), no Continente, Região Centro e Município de Leiria, no ano

2011 e 2016................................................................................................................................................................................ 21

Tabela 8 -Taxa bruta de mortalidade (‰) no Continente, Região Centro e Município de Leiria, nos

anos de 2011 e 2016 .............................................................................................................................................................. 21

Tabela 9 - População ativa (nº) no Continente, Região Centro, Município de Leiria à data dos Censos

2011 e ano 2017 ....................................................................................................................................................................... 21

Tabela 10 - Taxa de desemprego (%), no Continente, Região Centro e Município de Leiria à data dos

Censos 2011 e ano de 2016 e 2017 ................................................................................................................................. 22

Tabela 11 - População empregada (nº), total e por sector de atividade económica no Continente,

Região Centro e Município de Leiria, à data dos Censos 2011 e ano 2017 .................................................... 22

Tabela 12 - População Ponderada da UCCAS (Dez - 2017) ................................................................................... 22

Tabela 13 - Visão Global (IDG 2017 - IDG 2018) ....................................................................................................... 31

Tabela 14 - Resultados IDG 2018...................................................................................................................................... 34

Tabela 15 - Proporção de crianças e jovens com intervenção ............................................................................. 41

Tabela 16 - Indicador crianças com amamentação exclusiva aos 6 meses .................................................... 41

Tabela 17 - Indicadores de Avaliação do Curso de preparação para o parto e parentalidade .............. 43

Tabela 18 - Indicador Institucional .................................................................................................................................. 43

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Tabela 19 - Atividades desenvolvidas na ESALV no ano letivo 2017/2018 .................................................. 47

Tabela 20 - Atividades desenvolvidas no Agrupamento de Escola dos Marrazes ...................................... 49

Tabela 21 - Atividades desenvolvidas no CDLPC ....................................................................................................... 51

Tabela 22 - Indicador 1 - Proporção de sessões educativas para a estudantes ........................................... 52

Tabela 23 - Indicador 2 - Proporção de alunos que aderem ao gabinete de alunos .................................. 52

Tabela 24 - Indicador 3 - Proporção de sessões sobre a temática de suporte básico de vida (SBV) .. 53

Tabela 25 - Indicador 4 - Proporção de reuniões com parceiros ....................................................................... 53

Tabela 26 – Indicadores Contratualizados ................................................................................................................... 53

Tabela 27 – Indicadores de Avaliação do Programa Intervenção Precoce .................................................... 56

Tabela 28 - Indicadores de Avaliação contratualizados para o Programa Intervenção Precoce ......... 56

Tabela 29 - Indicadores de Avaliação do Programa ECCI da UCCAS................................................................. 60

Tabela 30 - Resultado dos indicadores de acessibilidade ECCI da UCCAS ..................................................... 61

Tabela 31 - Resultados dos indicadores de desempenho assistencial ECCI da UCCAS ............................ 62

Tabela 32 - Resultados dos indicadores de qualidade ECCI da UCCAS ............................................................ 62

Tabela 33 - Indicador 1 - Proporção de reuniões com estruturas de apoio à comunidade .................... 65

Tabela 34 - Indicador 2 - Nº de ações educativas realizadas ............................................................................... 65

Tabela 35 - Indicador 3 - Proporção de idosos que aderem ao Projeto Envelhecer com Saúde .......... 65

Tabela 36 - Resumo das Reuniões da unidade............................................................................................................ 66

Tabela 37 - Resumo das Formações realizadas e apresentadas ......................................................................... 72

Tabela 38 - Recursos Humanos da UCCAS .................................................................................................................... 76

Tabela 39 - Indicador 1 - Proporção de reuniões com estruturas de apoio à comunidade .................... 79

Tabela 40 - Indicador 2 - Nº de consultas realizadas ............................................................................................... 79

Tabela 41 - Indicador 3 - Nº de consultas domiciliárias (VD) .............................................................................. 80

Tabela 42 - Indicador 4 - Nº de sessões em grupo realizadas ............................................................................. 80

Tabela 43 - Indicador contratualizado para avaliação do Projeto DPOC ........................................................ 80

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

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Índice de Figuras

Figura 1 - Representação da área geográfica da UCC ....................................................................................................................... 15

Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Pirâmide etária - População residente no município de Leiria à data dos Censos 2011 .......................... 16

Gráfico 2- Pirâmide etária UCCAS (2017) ............................................................................................................................................... 16

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

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UCC Dr. Arnaldo Sampaio

MINISTÉRIO DA SAÚDE

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ABREVIATURAS E SIGLAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

11

Abreviaturas e Siglas

AEM - Agrupamento de Escolas de Marrazes

ACES PL – Agrupamento dos Centros de Saúde Pinhal Litoral

ARSC – Administração Regional Saúde Centro

CE - Consulta de Enfermagem

CDLPC – Colégio Dr. Luís Pereira da Costa

CDP – Centro Diagnóstico pneumológico

CHL – Centro Hospitalar de Leiria

CML – Camara Municipal de Leiria

CPCJ – Comissão de proteção de crianças e jovens

CSAS – Centro Saúde Dr. Arnaldo Sampaio

CSGH - Centro Saúde Dr. Gorjão Henriques

CSP – Cuidados Saúde Primários

DGS - Direção Geral de Saúde

EB2 Marrazes – Escola Básica nº 2 Marrazes

ECCI – Equipa Cuidados Continuados Integrados

ESALV – Escola Secundária Afonso Lopes Vieira

ESSLei – Escola Superior de Saúde de Leiria

GCLPPCIRA - Grupo Coordenador Programa de Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos

cuidados de saúde

GCPQCE – Grupo Coordenador dos Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem

INE – Instituto Nacional de Estatística

NACJR – Núcleo Apoio Crianças e Jovens em Risco

NETA – Núcleo de Empréstimo e Tecnologias de Apoio

NSE – Necessidades de Saúde Especiais

OE – Ordem dos Enfermeiros

PD – Pessoal docente

PND - Pessoal não docente

PNS – Plano Nacional de Saúde

RNCCI – Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados

RSI – Rendimento Social de Inserção

SIARS – Sistema de Informação da Administração Regional de Saúde

SNIPI – Sistema Nacional Intervenção Precoce Infância

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SPA – Somos Pais. E agora?

TSSS – Técnica Superior de Serviço Social

UCC – Unidade Cuidados na Comunidade

UCCAS - Unidade Cuidados na Comunidade Dr. Arnaldo Sampaio

UG – Unidade Geográfica

URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio

13

Introdução

presente relatório de atividades contém a descrição do trabalho realizado pelos elementos

da Unidade de Cuidados na Comunidade Dr. Arnaldo Sampaio (UCCAS) no seu último ano de

funcionamento: de 1 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018. O mesmo tem como principal

objetivo informar de forma sucinta e clara as atividades desenvolvidas, tendo como base o Bilhete de

Identidade (BI) de indicadores previamente definidos e o Plano de Ação.

Para cada programa/projeto será explanada a análise das atividades e indicadores, fazendo

referência à população alvo e aos objetivos, tendo em vista os resultados obtidos.

A recolha de dados para a elaboração deste relatório baseou-se na informação obtida através

das aplicações informáticas SINUS®, S. Clínico®, plataforma BI CSP, e plataforma MIM@UF e dos

documentos elaborados em formato digital e papel ao longo do ano, para recolha da informação

pretendida.

O

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 14

1. Quem Somos

A Unidade de Cuidados na Comunidade Dr. Arnaldo Sampaio (UCCAS) pertence ao ACES Pinhal

Litoral e integrada na ARS Centro.

Esta Unidade encontra-se instalada no piso -1, na Sede do Centro de Saúde Dr. Arnaldo Sampaio,

sita na Rua Estrada da Mata, 54; 2419-14 Leiria.

Horário de funcionamento: das 8 às 20 horas, de segunda a sexta-feira e aos sábados, domingos

e feriados das 9 às 13 horas, mediante programação.

Contactos:

Telefone: 244859145

Fax: 244 859141

Endereço eletrónico: [email protected].

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 15

2. Quem servimos

2.1 Área Geográfica da UCCAS

A UCCAS tem como área de abrangência o Município de Leiria, com uma área de 565 km²

distribuída por 29 freguesias (PDM, 2014). Integra, como se observa na figura 1, as seguintes

freguesias: Amor; Bajouca; Coimbrão; Maceira; União de freguesias de Monte Redondo e Carreira;

União de freguesias de Marrazes e Barosa; União de freguesias de Monte Real e Carvide; União de

freguesias de Parceiros e Azóia; Arrabal; União de freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes;

Bidoeira de Cima; União de freguesias de Santa Eufémia e Boavista; Caranguejeira; União de

freguesias de Colmeias e Memória; União de freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça;

Milagres; União de freguesias de Souto da Carpalhosa e Ortigosa; e Regueira de Pontes (Lei nº 11-

A/2013).

Figura 1 - Representação da área geográfica da UCCAS

2.2 Informação demográfica da UCCAS

Os indicadores de saúde são diretamente influenciados por diversos fatores, entre os quais a

estrutura etária das populações, entendida por proporção dos indivíduos por grupo etário. Os

mesmos sofrem alterações de acordo com fatores que afetam a sua evolução e tendência, incluindo a

fertilidade, mortalidade entre outros.

A pirâmide etária da população residente no município de Leiria à data dos censos 2011

apresenta um estreitamento da base e um alargamento do centro, verificando-se uma grande

proporção de adultos comparativamente com os jovens. A sua configuração reflete uma pirâmide do

tipo decrescente, típica de uma população estável ou em regressão, característica de uma população

envelhecida (Gráfico1).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 16

Gráfico 1 - Pirâmide etária - População residente no município de Leiria à data dos Censos 2011

A UCCAS tinha como população abrangida a 31 de dezembro de 2017, 132282 utentes, segundo

dados do Sistema de Informação da Administração Regional de Saúde (SIARS). A distribuição por

faixa etária encontra-se representada no Gráfico 2.

Gráfico 2 - Pirâmide etária UCCAS (2017)

De salientar que a UCCAS abrange os utentes do Centro de Saúde Dr. Gorjão Henriques (71938)

e do Centro de Saúde Dr. Arnaldo Sampaio (59804).

A Tabela 1 reporta-se à evolução do número de famílias no Continente, Região Centro, Pinhal

Litoral e município de Leiria à data dos dois últimos censos. Da sua análise verifica-se que no período

apresentado, o número total de famílias aumentou em todas as unidades geográficas (UG), à exceção

das freguesias de Coimbrão, Colmeias, Memória e Carreira que apresentaram diminuição do número

total de famílias.

15000 10000 5000 0 5000 10000 15000

0-9

20 - 29

40 - 49

60 - 69

>80

Pirâmide etária - UCCAS (2017)

Feminino

Masculino

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 17

Tabela 1 - Total de famílias (nº), no Continente, Região Centro, Pinha Litoral, município de Leiria e

respetivas freguesias, nos anos de 2001 e 2011

Unidade geográfica 2001 2011

Continente 3508953 3873767

Centro 848286 906247

Pinhal Litoral 91755 100701

Leiria 41910 48583

Amor 1553 1685

Arrabal 949 967

Azoia 766 870

Barosa 686 802

Barreira 1069 1623

Boa Vista 661 663

Caranguejeira 1702 1707

Carvide 1039 1068

Coimbrão 683 672

Colmeias 1296 1247

Cortes 997 1091

Leiria 5445 6635

Maceira 3428 3711

Marrazes 7417 8887

Milagres 987 1123

Monte Real 972 1087

Monte Redondo 1416 1585

Ortigosa 600 704

Parceiros 1111 1791

Pousos 2590 3724

Regueira de Pontes 721 788

Santa Catarina da Serra 1284 1414

Santa Eufémia 835 841

Souto da Carpalhosa 1304 1364

Bajouca 628 697

Bidoeira de Cima 710 815

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 18

Memória 355 326

Carreira 431 413

Chainça 275 283

Pela análise da Tabela 2, verifica-se no Município de Leiria uma percentagem de idosos

(17,37%) superior à dos jovens (15,22%), mantendo-se esta tendência na maioria das UG. Nas

freguesias de Barreira, Marrazes, Ortigosa, Parceiros e Pousos verifica-se o oposto, sendo a

proporção de jovens superior à dos idosos. A UG que apresenta maior diferença entre esta proporção

é a freguesia de Memória, onde se verifica a maior percentagem de idosos (37,05%) e a menor

percentagem de jovens (10,53%).

Comparando as freguesias observa-se que Memória, Coimbrão e Colmeias se constituem como

as que apresentam maior percentagem de idosos, 37,5%, 25,65% e 25,02%, respetivamente. Por

outro lado, as freguesias de Pousos, Marrazes e Barreira são as que apresentam maior proporção de

jovens com 17,94%, 17,25% e 16,09% respetivamente.

Tabela 2 - Total de famílias (nº), no Continente, Região Centro, Pinha Litoral, município de Leiria e

respetivas freguesias, nos anos de 2001 e 2011

Unidade geográfica

2011

Proporção de Idosos Proporção de Jovens

Portugal 19,03 14,89

Continente 19,29 14,77

Centro 22,41 13,72

Pinhal Litoral 19,31 14,94

Leiria 17,37 15,22

Amor 18,71 15,57

Arrabal 21,54 14,46

Azoia 18,15 13,31

Barosa 18,41 15,49

Barreira 13,90 16,09

Boa Vista 20,23 14,79

Caranguejeira 20,02 15,01

Carvide 22,41 14,08

Coimbrão 25,65 11,30

Colmeias 25,02 12,63

Cortes 18,49 13,26

Leiria 18,23 13,39

Fonte: INE, 2012

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 19

Maceira 20,55 13,51

Marrazes 12,95 17,25

Milagres 17,26 15,08

Monte Real 18,60 14,65

Monte Redondo 16,69 15,10

Ortigosa 15,78 16,79

Parceiros 12,99 16,90

Pousos 12,18 17,94

Regueira de Pontes 18,46 14,50

Santa Catarina da Serra 17,81 14,76

Santa Eufémia 18,01 14,83

Souto da Carpalhosa 19,41 14,83

Bajouca 18,46 15,87

Bidoeira de Cima 21,64 16

Memória 37,05 10,53

Carreira 22,13 13,89

Chainça 17,36 13,86

Verifica-se um aumento percentual do índice de dependência dos idosos entre 2011 e 2016. O

índice de dependência dos jovens apresenta ligeira diminuição percentual entre 2011 e 2016.

Quanto ao índice de dependência total, no ano de 2016, verifica-se um aumento quer a nível do

continente quer na região centro e no Município (Tabela 3).

Tabela 3 - Índice de dependência dos idosos, dos jovens e total (%), no Continente, Região Centro,

Município de Leiria, à data dos Censos 2011 e 2016

Unidade geográfica

2011 2016

Idosos Jovens Total Idosos Jovens Total

Continente 29,0 22,6 51,6 32,8 21,6 54,3

Centro 33,9 21,4 55,3 36,7 19,8 56,5

Leiria 25,1 22,6 47,7 28,6 21,0 49,6

Da análise da Tabela 4, salienta-se que o Município de Leiria apresenta um aumento do índice

de envelhecimento entre 2011 e 2016.

Fonte: INE, 2013

Fonte: Pordata, 2018

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Tabela 4 - Índice de envelhecimento no Continente, Região Centro e Município de Leiria, no ano 2011 e

2016

Unidade geográfica 2011 2016

Continente 128,6 151,7

Centro 158,2 185,9

Leiria 110,7 136,6

Verifica-se, na Tabela 5, que o índice de longevidade acompanha a tendência de aumento do

índice de envelhecimento com as mesmas variações a nível das UG e intervalo de tempo em estudo.

Tabela 5 - Índice de longevidade no Continente, Região Centro e Município de Leiria no ano 2011 e 2016

Unidade geográfica 2011 2016

Continente 48,3 49,0

Centro 51,0 52,2

Leiria 45,7 46,9

Em síntese constata-se que a população do Município de Leiria está a envelhecer, aumentando

ao longo dos anos apresentados a proporção de idosos face aos jovens, bem como o índice de

longevidade.

Pela análise da Tabela 6, verifica-se que no Município de Leiria entre 2011 e 2016 houve um

decréscimo no número de nados vivos, acompanhando a tendência da maioria das restantes unidades

geográficas.

Tabela 6 - Índice de longevidade no Continente, Região Centro e Município de Leiria no ano 2011 e

2016

Unidade geográfica 2011 2016

Continente 91.701 83.005

Centro 18.342 16.252

Leiria 1.211 1.113

Observa-se ainda que a taxa bruta de natalidade acompanha a mesma variação do número de

nados vivos a nível das UG, entre o ano de 2011 e 2016, verificando-se uma diminuição no ano de

2016 (Tabela 7).

Fonte: Pordata, 2018

Fonte: Pordata, 2018

Fonte: Pordata, 2018

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Tabela 7 - Taxa bruta de natalidade (‰), no Continente, Região Centro e Município de Leiria, no

ano 2011 e 2016

Unidade geográfica 2011 2016

Continente 9,1 8,4

Centro 7,9 7,2

Leiria 9,5 8,9

Da representação na Tabela 8, verifica-se que a Taxa Bruta de Mortalidade no Município de

Leiria tem sofrido, a par das restantes unidades geográficas, ligeiro aumento, de 7,9‰ em 2011 para

9,1‰ em 2016, sempre com valores inferiores aos das restantes unidades geográficas.

Tabela 8 -Taxa bruta de mortalidade (‰) no Continente, Região Centro e Município de Leiria, nos

anos de 2011 e 2016

Unidade geográfica 2011 2016

Continente 9,8 10,7

Centro 11,3 12,5

Leiria 7,9 9,1

2.3 Informação Sócio Económica

Verifica-se que a população ativa aumentou no continente e na região centro entre 2011 e 2017

para ambos os géneros, mantendo-se a tendência do número de homens em situação ativa ser

superior ao número de mulheres (Tabela 9). Até ao momento da elaboração deste relatório não

foram disponibilizados dados para o Município de Leiria.

Tabela 9 - População ativa (nº) no Continente, Região Centro, Município de Leiria à data dos Censos

2011 e ano 2017

Unidade geográfica

2011 2017

Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Continente 4.780.963 2.472.635 2.308.328 4.964,6 2.533,3 2.431,3

Centro 1.056.225 553.200 503.025 1.152,7 604,9 547,9

Leiria 63.470 32.890 30.580 - - -

Fonte: Pordata, 2018

Fonte: Pordata, 2018

Fonte: Pordata, 2018

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UCC Dr. Arnaldo Sampaio 22

Da representação da Tabela 10, verifica-se que a taxa de desemprego no continente e região

centro tem vindo a diminuir ao longo dos anos, não existindo até ao momento da elaboração deste

relatório dados relativos ao Município de Leiria.

Tabela 10 - Taxa de desemprego (%), no Continente, Região Centro e Município de Leiria à data dos

Censos 2011 e ano de 2016 e 2017

Unidade geográfica 2011 2016 2017

Continente 13,19 11,0 8,8

Centro 10,98 8,4 6,9

Leiria 8,97 - -

Na Tabela 11 encontra-se representada a população por sector de atividade económica no

continente e no centro para os anos de 2011 e 2017. Verifica-se um aumento de população

empregada no sector terciário entre o ano de 2011 e 2017 e uma diminuição no sector primário e

secundário.

Tabela 11 - População empregada (nº), total e por sector de atividade económica no Continente,

Região Centro e Município de Leiria, à data dos Censos 2011 e ano 2017

Unidade geográfica

2011 2017

Total Primário Secundário Terciário Total Primá

rio Secundário Terciário

Continente 4 515,8 457,1 1 233,3 2 825,4 4 526, 5 279,5 1 144,8 3 102,2

Centro 1 097,5 188,8 321,4 587,3 1 073,0 116,8 311,2 645,0

Leiria 4 515,8 457,1 1 233,3 2 825,4 4 526, 5 279,5 1 144,8 3 102,2

2.4 População Ponderada da área de Influência da UCCAS

Tendo em conta a distribuição dos utentes por faixa etária da UCCAS, calculou-se a população

ponderada para esta unidade, representada na Tabela 12.

Tabela 12 - População Ponderada da UCCAS (Dez - 2017)

Unidade geográfica População Inscrita População Ponderada

[0-6] 7906 7906

[7-18] 16714 25071

Fonte: INE, 2012; INE, 2017; Pordata

2018

Fonte: Pordata, 2018

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UCC Dr. Arnaldo Sampaio 23

[19-64] 80822 80822

[65-74] 13910 27820

≥75 12930 32325

Total 132282 173944

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3.Problemas e Objetivos (de Saúde)

3.1 Problema nº. 1

Baixa adesão das famílias ao apoio e promoção da parentalidade positiva

Descrição do problema

Diminuta Intervenção junto de Famílias/Escolas/Alunos no desenvolvimento de

competências parentais (Rede Social de Leiria, 2017);

Insuficiente atenção por parte da comunidade junto das crianças e jovens em risco (Diário

da República, 2ª série Nº 236 de 5 de dezembro de 2008);

Necessidade do desenvolvimento de ações específicas de apoio a crianças e jovens com

necessidades de saúde especiais e suas famílias, no âmbito da saúde, educação e ação social

(Despacho Conjunto do Ministério da Educação; Saúde e do Trabalho e da Solidariedade;

Nº891/99);

Histórico de baixo resultado relativamente à avaliação do indicador proporção de crianças e

jovens com intervenção da UCC (368) e do indicador crianças com amamentação exclusiva

aos 6 meses (370). Extensão e dispersão da área geográfica de intervenção da UCC.

Objetivo

Promover a adesão das famílias ao projeto de Parentalidade Positiva nas famílias em geral do

Concelho de Leiria, mas sobretudo nas famílias consideradas de risco; identificar, apoiar e orientar

crianças/jovens em situação de risco, estabelecendo sempre que necessário, articulação direta com

o Núcleo de Apoio à Criança e Jovem em risco do Centro de Saúde (NACJRCS).

Descrição

Preparação/avaliação das sessões para os diferentes projetos inseridos neste programa;

Sessões de educação que integram o programa de apoio e promoção da parental idade

positiva;

Sessões individuais de apoio à criança e família;

Apoio na amamentação;

Realização de consultas de enfermagem.

3.2 Problema nº2

Reduzida intervenção nas crianças e jovens

Descrição do problema

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Agravamento dos comportamentos de risco associados ao ambiente e aos estilos de vida

(DGS,2006). Histórico de baixo resultado relativamente à avaliação do indicador proporção

de crianças e jovens com intervenção da UCC (368) e do indicador proporção de

crianças/jovens com necessidades de saúde especiais com intervenção de saúde escolar

(283). Extensão e dispersão da área geográfica de intervenção da UCC.

Objetivos

Aumentar a intervenção nas crianças e jovens com necessidades especiais;

Aumentar a intervenção no parque escolar abrangido pela UCC.

Descrição

Levantamento das necessidades de formação da comunidade escolar - Articulação com as

equipas de saúde da escola;

Sessões de educação para a saúde para pessoal docente; Sessões de educação para a saúde

para pessoal não docente;

Sessões de educação para a saúde para pais/mães, encarregados/as de educação abrangidos

pelo PNSE;

Programa de Saúde Oral (em articulação com a equipa de saúde publica);

Sessão de educação para alunos (De acordo com as necessidades identificadas - Projeto

+Contigo, Projeto Independências, Projeto Conta, peso e medida, Gabinete de saúde);

Intervenção de enfermagem em crianças e jovens com NSE identificados e referenciados.

3.3 Problema nº3

Dificuldade na resposta atempada aos utentes com necessidades de apoio de uma ECCI

Descrição do problema

Baixo índice nos indicadores referentes ao acesso dos utentes à UCC (nomeadamente

ECCI).

Objetivos

Contribuir para melhorar a acessibilidade e a qualidade dos cuidados continuados no

domicílio, desenvolvendo ações preventivas, curativas, reabilitadoras e paliativas, de forma

a melhorar o estado de saúde, a capacidade funcional e adaptação à situação de dependência

dos utentes e seus cuidadores, durante o período de internamento;

Descrição

Identificação das necessidades do utente / família e as suas capacidades; Coordenação e

gestão de casos;

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Tratamento de informação no suporte de registo preconizados no âmbito dos CSP e da

RNCCI; Desenvolvimento e melhoria da articulação entre a equipa e as restantes unidades

de saúde;

Efetuar sessões de educação para a saúde aos utentes/familiares de acordo com as principais

necessidades identificadas.

3.4 Problema nº4

Dificuldade na obtenção de ganhos no autocuidado dos utentes

Descrição do problema

Baixo índice nos indicadores referentes à gestão de doença dos utentes acompanhados pela

ECCI.

Objetivos

Promover o autocuidado e autonomia dos utentes, bem como a competência das

famílias/cuidadores.

Descrição

Identificação das necessidades do utente / família e as suas capacidades;

Prestação de cuidados globais, envolvendo a equipa multidisciplinar, de acordo com o plano

individual de intervenção do utente

Promoção do autocuidado e desenvolvimento da autonomia;

Coordenação e gestão de casos; Tratamento de informação no suporte de registo

preconizados no âmbito dos CSP e da RNCCI;

Desenvolvimento e melhoria da articulação entre a equipa e as restantes unidades de saúde;

realização de sessões de educação para a saúde aos utentes/familiares de acordo com as

principais necessidades identificadas

3.5 Problema nº5

Dificuldade na identificação de índice de sobrecarga do cuidador

Descrição do problema

Ausência de levantamento de necessidades do cuidador; baixo índice do indicador

proporção de utentes com ganhos de gestão de stress de prestador de cuidados (376).

Objetivos

Promover e capacitar estratégias de gestão de sobrecarga do cuidador

Descrição

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UCC Dr. Arnaldo Sampaio 27

Identificação das necessidades do cuidador; realização da avaliação da sobrecarga do

cuidador;

Realização de sessões de educação para a saúde aos utentes/familiares de acordo com as

principais necessidades identificadas; Consulta a pessoas/famílias com problemas a nível de

Saúde Mental;

Intervenção em grupo para pessoas com necessidades em saúde mental.

3.6 Problema nº6

Baixa adesão das grávidas ao programa de preparação para o parto

Descrição do problema

Baixo índice dos indicadores referentes ao acesso e gestão da saúde

Objetivos

Promover a adesão das grávidas ao projeto de Preparação para o Parto nas grávidas do

concelho de Leiria.

Descrição

Preparação/Avaliação das sessões para os diferentes projetos inseridos neste programa;

Sessões de educação que integram o programa de apoio e promoção da maternidade;

Sessões individuais de apoio à grávida;

Apoio na amamentação;

Articulação com as outras unidades funcionais.

3.7 Problema nº7

Baixa adesão dos utentes com Asma e DPOC

Descrição do problema

Baixo índice dos indicadores referentes ao acesso e gestão da doença.

Objetivos

Promover a adesão dos Utentes com Asma e DPOC ao projeto da Promoção da Saúde e

Controlo da DPOC

Descrição

Articulação com os serviços de saúde da comunidade;

Identificação da pessoa com DPOC;

Identificação na Pessoa com DPOC: das necessidades, das estratégias utilizadas, dos recursos

utilizados para ultrapassar as dificuldades;

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Realização de sessões de sensibilização. para utentes/familiares com DPOC;

Implementação de um plano individual de intervenção à pessoa com DPOC.

3.8 Problema nº8

Dificuldade na resposta aos utentes com necessidades de melhoria funcional.

Descrição do problema

Baixo índice do indicador proporção de utentes com melhorias funcionais (387).

Objetivos

Melhorar a capacidade funcional de grupos vulneráveis

Descrição

Efetuar levantamento de dados junto do CHL e das Unidades Funcionais da área de

abrangência da UCC, de modo a identificar grupos vulneráveis com necessidades de

intervenção;

Criar plano de atividades com as necessidades identificadas.

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4.Plano de Ação

4.1 Desempenho assistencial / Acesso

Atividade nº 1 - Realização de formação para melhoria de registos de S. Clínico

Dimensões associadas

Cobertura ou Utilização;

Distribuição da Atividade;

Tempos Máximos de Resposta Garantidos.

Indicadores associados

366- Proporção de grávidas com intervenção da UCC;

368- Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC;

373- Proporção de utentes com asma ou DPOC, com intervenção na UCC;

280- Proporção de utentes com contacto pela equipa multiprofissional nas primeiras 48h;

Atividade nº2 - Divulgação da Carteira de Serviços nas Unidades Funcionais do Concelho de Leiria

Dimensões associadas

Cobertura ou utilização

Indicadores associados

292- Taxa de ocupação da ECCI;

366- Proporção de grávidas com intervenção da UCC;

373-Proporção de utentes com asma ou DPOC, com intervenção na UCC.

4.2 Gestão da Saúde

Atividade nº 1 - Realização de formação para melhoria de registos no S. Clínico

Dimensões associadas

Saúde Reprodutiva.

Indicadores associados

370- Proporção de crianças que completam 1 ano, com aleitamento materno exclusivo até aos 6

meses de idade;

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371- Proporção de grávidas com parto por cesariana.

4.3 Gestão da Doença

Atividade n.º 1 - Divulgação da carteira de serviços nas Unidades Funcionais do Concelho de Leiria

Dimensões associadas

ECCI

Reabilitação

Saúde Mental

Doença Crónica

Abordagem Paliativa

Indicadores associados

329- Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT;

284- Proporção de utentes com alta da ECCI com objetivos atingidos;

285- Taxa de efetividade na prevenção de úlceras de pressão;

287- Taxa de incidência de úlcera de pressão durante a integração na ECCI;

289- Proporção de utentes com ganhos expressos no controlo da intensidade da dor;

290- Proporção de utentes com melhoria no nível de "dependência no autocuidado";

291- Proporção de utentes com internamento hospitalar durante a integração na ECCI;

374- Taxa de internamento por asma ou DPOC em adultos com essas patologias;

376- Proporção de utentes acompanhados no âmbito da saúde mental com ganhos expressos na

gestão do stress do prestador de cuidados;

370- Proporção de crianças que completam 1 ano, com aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses

de idade;

372- Taxa de internamento hospitalar por queda com fratura do colo do fémur;

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5. Visão Global (IDG 2017 – IDG 2018)

Através da Tabela 13, é possível ter uma Visão Global do Índice Desempenho Geral (IDG) da

UCCAS, no biénio 2017/2018 2018.

Tabela 13 - Visão Global (IDG 2017 - IDG 2018)

Visão Global do Plano de Ação IDG 2017 IDG 2018

Desempenho Assistencial IDS 2017 - 10.8 IDS 2018 - 49.1

Acesso

Cobertura ou Utilização 50 50

Distribuição da Atividade 33.3 33

Tempos Máximos de Resposta Garantidos 0 50

Resultado Subárea 21.7 46.6

Gestão da Saúde

Criança e Adolescência - -

Saúde Reprodutiva 0 50

Saúde do Adulto - -

Saúde do Idoso - 50

Resultado Subárea 0 50.00

Gestão da Doença - 5

Reabilitação - 50

Saúde Mental - 50

Abordagem Paliativa - 50

Doença Crónica 0 50

ECCI 42.9 50

Resultado Subárea 21.4 50.00

Intervenção Comunitária

Saúde Escolar 0 50

Intervenção Precoce - -

Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco - -

Núcleo Local de Inserção - -

Comissão de Proteção de Jovens em Risco - -

Equipa de Prevenção da Violência em Adultos - -

Rede Social - -

Resultado Subárea 0 50

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Satisfação de Utentes

Satisfação de Utentes - -

Resultado Subárea - -

Serviços

Serviços de Carácter Assistencial - -

Serviços de Carácter Assistencial - -

Resultado Subárea - -

Serviços de Carácter não Assistencial - -

Atividades de Governação Clínica no ACES - -

Outras Atividades não Assistenciais - -

Resultado Subárea - -

Qualidade Organizacional

Melhoria Contínua da Qualidade 2017 2018

Acesso - -

Programas de Melhoria Contínua de Qualidade e Processos

Assistenciais Integrados

- -

Resultado Subárea - -

Segurança

Segurança de Utentes - -

Segurança de Profissionais - -

Gestão do Risco - -

Resultado Subárea - -

Centralidade no Cidadão 2017 2018

Centralidade no Cidadão - -

Resultado Subárea - -

Formação Profissional

Formação Interna

Formação da Equipa Multiprofissional - -

Formação de Internos e Alunos - -

Resultado Subárea - -

Formação Externa

Serviços de Formação Externa - -

Resultado Subárea

Atividade Cientifica IDS 2017 IDS 2018

Autoria de Artigos Escritos, Apresentação de Comunicações e

Participação em Conferências

- -

Resultado Subárea - -

Trabalhos de Investigação

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Trabalhos de Investigação - -

Resultado Subárea - -

Fonte: Plataforma BI-CSP, 2019

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6.Desempenho Assistencial

Tabela 14 - Resultados IDG 2018

d. In

dic

ad

or

Designação Indicador (+ID)

Tip

o

Exclu

são

IDG

Mês

In

d

Min

. A

ceit

e

Min

. E

sp

er

Máx

. E

sp

er

Máx

. A

ceit

e

Res

ult

ad

o

Sco

re

2013.27

9.02 FL

279 – proporção VD enfermagem

fim-de-semana e feriado FL S 201812 6,00 8,00 30,00 30,00 18,239 2

2013.28

1.01 FL

281 – Número médio visitas domic.

Por utente, por mês FL S 201812 8,00 10,00 31,00 31,00 12,961 2

2013.28

2.01 FL

282 – Proporção de turmas

abrangidas p/ P.N.S. Escolar FL S 201812 15,00 20,00 100,00 100,00 60,621 2

2013.29

1.01 FL

291 – proporção de utentes

integrados ECCI c/ intern. hosp. FL S 201812 0,00 0,00 15,00 20,00 13,513 2

2013.29

3.01 FL

293 – Tempo médio de

permanência em ECCI FL S 201812 15,00 30,00 120,00 140,00 77,948 2

2017.36

9.01 FL

369 – Proporção de consultas não

presenciais na UCC FL S 201812 5,00 10,00 30,00 30,00 13,295 2

2017.37

0.01 FL

370 – Proporção de crianças com

amamentação exclusiva aos 6

meses

FL S 201812 15,00 20,00 100,00 100,00 30,00 2

2013.28

0.01 FL

280 - Proporção ute. Aval. Equi.

Multip. prim. 48h FL S 201812 50,00 60,00 100,00 100,00 54,285 1

2013.28

7.01 FL

287 – Taxa incidência de úlcera de

pressão na ECCI FL S 201812 0,00 0,00 15,00 20,00 16,216 1

2013.29

2.01 FL 292 – Taxa de ocupação da ECCI FL S 201812 70,00 80,00 100,00 100,00 78,821 1

2013.28

3.01 FL

283 – Proporção crian./jov. c/ NSE

c/ interv. S. Escolar FL S 201812 15.00 30.00 100.00 100.00 7.317 0

2013.28

4.01 FL

284 – Propor. uten. c/ alta ECCI c/

objet. atingidos FL S 201812 60,00 70,00 100,00 100,00 40,540 0

2013.28

5.01 FL

285 – Taxa de efetivid. na

prevenção de úlceras pressão FL S 201812 80,00 85,00 100,00 100,00 79,166 0

2013.28

9.01 FL

289 – Proporção utentes c/ ganhos

no controlo da dor FL S 201812 40,00 50,00 100,00 100,00 33,333 0

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 35

2013.29

0.01 FL

290 – Prop. utentes c/ melhoria

“depend.autocuid.” FL S 201812 50,00 60,00 100,00 100,00 0,000 0

2016.32

9.01 FL

329 – Taxa de resolução de

ineficácia/compromisso GRT FL S 201812 50,00 60,00 100,00 100,00 16,666 0

2017.36

6.01 FL

366 – Proporção de grávidas com

intervenção da UCC FL S 201812 25,00 35,00 100,00 100,00 0,520 0

2017.36

8.01 FL

368 – Proporção de crianças e

jovens com interv. da UCC FL S 201812 7,00 15,00 100,00 100,00 4,793 0

2017.37

1.01 FL

371 – Proporção de grávidas com

parto por cesariana FL S 201812 15,00 15,00 25,00 30,00 42,857 0

2017.37

3.01 FL

373 – Prop. Utentes c/

asma/DPOC e intervenção na

UCC

FL S 201812 10,00 20,00 100,00 100,00 2,093 0

2017.37

5.01 FL

375 – Proporção de RN de ermo,

de baixo peso FL S 201812 0,00 0,00 1,50 1,60 4,347 0

2017.37

6.01 FL

376 – Pro. Utentes c/ ganho

gestão stress prest. cuid. FL S 201812 50,00 60,00 100,00 100,00 0,000 0

2017.37

7.01 FL

377 – Proporção úlceras pressão

melhoradas FL S 201812 40,00 50,00 100,00 100,00 4,687 0

2017.38

7.01 FL

387 – Proporção de utentes com

melhorias funcionais FL S 201812 50,00 60,00 100,00 100,00 40,00 0

2017.38

9.01 FL

389 – Score dimensão “serviços

de caráter assistencial” FL 13 S 201812 0,000 0

6.1 Acesso

Na dimensão Acesso estão associados os indicadores 366 Proporção de grávidas com intervenção

da UCC, 368 Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC, 373 Proporção de utentes com

asma e DPOC, com intervenção da UCC, 280 Proporção de utentes com contato pela equipa

multiprofissional nas primeiras 48h.

O resultado do indicador 366 Proporção de grávidas com intervenção da UCC, encontra-se abaixo

do Mínimo aceite. Considera-se que este resultado se deve, em parte, a erro de registo e também por

baixa adesão ao Curso de Preparação para o Parto.

O resultado do indicador 368 Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC, encontra-

se abaixo do Mínimo Aceite. Considera-se que este resultado se deve, em parte, a erro de registo.

O resultado do indicador 373 Proporção de utentes com asma e DPOC, com intervenção da UCC,

encontra-se abaixo do Mínimo Aceite. Considera-se que houve uma intervenção à pessoa com asma

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 36

e DPOC, abaixo do esperado uma vez que o projeto de intervenção nesta área ainda se encontra em

fase experimental e aguarda parecer do Diretor Executivo para a sua implementação na UCCAS.

O resultado do indicador 280 Proporção de utentes com contato pela equipa multiprofissional nas

primeiras 48h, encontra-se acima do Mínimo Aceite e abaixo do Mínimo Esperado. Considera-se que

houve melhoria em relação ao ano de 2017, uma vez que a ECCI começou a efetuar as admissões ora

por um enfermeiro com médico, ora por um enfermeiro com TSSS e, quando possível, os três

elementos da equipa base. Prevê-se melhoria ao longo de 2019 dado que integrou a equipa

multiprofissional da UCCAS, uma médica com 35h/semanais, o que vai beneficiar este indicador.

6.2 Gestão da Saúde

Na dimensão Gestão de Saúde encontra-se associado o indicador, 371 Proporção de grávidas

com parto por cesariana, encontra-se abaixo do Mínimo Esperado. Considera-se que este indicador é

um indicador indireto, pelo que a intervenção da UCCAS é indireta não dependendo o score do

mesmo apenas das intervenções por nós realizadas.

6.3 Gestão da Doença

Na dimensão Gestão da Doença estão associados os seguintes indicadores:

329 Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT;

284 Proporção de utentes. c/alta ECCI c/objetivos atingidos;

290 Proporção utentes c/melhoria” depend.;

285 Taxa de efetividade na prevenção de úlceras de pressão;

287 Taxa de incidência de úlcera de pressão;

376 Proporção de utentes com melhoria na gestão de stress do prestador de cuidados;

387 Proporção de utentes com melhorias funcionais;

289 Proporção de utentes com ganhos expressos no controlo da intensidade da dor.

329 Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT, o mesmo encontra-se abaixo do

Mínimo Aceite, consideramos que este resultado se deve ao fato de existir dificuldade no registo

informático, havendo necessidade de uma estratégia de registo adequada.

É de nossa opinião que a necessidade de cuidados aos utentes, cada vez mais específica,

nomeadamente na área paliativa, pode não traduzir ganhos nos seguintes indicadores influenciando-

os negativamente,

A maioria dos seguintes indicadores dizem respeito às intervenções desenvolvidas pela ECCI:

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 37

284 Proporção de utentes. c/alta ECCI c/objetivos atingidos (encontra-se abaixo do Mínimo

Aceite); 290 Proporção utentes c/melhoria” depend. autocuidado (encontra-se abaixo de Mínimo

Aceite); 285 Taxa de efetividade na prevenção de úlceras de pressão (encontra-se abaixo do Mínimo

Aceite); 287 Taxa de incidência de úlcera de pressão durante a integração na ECCI encontra-se acima

do Esperado e abaixo do Máximo Aceite); 387 Proporção de utentes com melhorias funcionais

(encontra-se abaixo do Mínimo Aceite).

É de nossa opinião que a necessidade de cuidados aos utentes, cada vez mais específica,

nomeadamente na área paliativa, pode não traduzir ganhos nos seguintes indicadores acima

referidos. A grande maioria dos utentes referenciados para reabilitação são utentes com necessidade

de cuidados paliativos simultaneamente, o que dificulta ganhos em termos de funcionalidade da

pessoa, dado que o objetivo é a manutenção funcional do utente.

O indicador 376 Proporção de utentes com melhoria na gestão de stress do prestador de

cuidados, encontra-se abaixo do Mínimo Aceite. Consideramos que existe dificuldade no registo

informático adequado e a ausência atual de enfermeiro especialista em saúde mental também

contribuiu para o resultado obtido.

6.4 Intervenção Comunitária (UCC)

Nesta dimensão encontra-se associado o indicador 283 Proporção de crianças/jovens com NSE

com intervenção da Saúde Escolar, o mesmo encontra-se abaixo do Mínimo Aceite. Após reflexão

considera-se que para que ocorra melhoria, é primordial uma melhor articulação proximidade com

as UF da área de abrangência da UCCAS, S. Clínico, devido à discrepância entre a identificação de

crianças com NSE nas escolas e as crianças sinalizadas no sistema informático S. Clínico, assim como

a existência de crianças com NSE que são acompanhadas em instituições privadas, aspeto ainda a

discutir com a equipa local de saúde escolar. Como obstáculo identificamos ainda o fato de que muitas

crianças com NSE se encontrem em escolas que não estão incluídas no parque escolar que a UCC dá

resposta o que descontextualiza a intervenção. Esta intervenção deve ser levada a cabo pelo

interlocutor de saúde que é o mediador primordial na execução da sinalização da NSE e construção

do plano de intervenção.

6.5 Satisfação dos Utentes

Nesta dimensão a UCC manteve a prática de avaliação da satisfação dos seus utentes

relativamente às seguintes ações desenvolvidas:

Curso SPA onde foram aplicados a cada sessão questionários de satisfação aos utentes. Os

resultados encontrados foram na sua maioria "Satisfaz Muito Bem" quer relativamente aos

vários itens e temáticas do "Curso", quer relacionados à qualidade com que foi lecionado

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 38

Curso de Preparação para o Parto e Parentalidade onde, das 52 grávidas que frequentaram

o Curso de Preparação para o Parto e para a Parentalidade, 41 responderam ao questionário

de satisfação aplicado no final do curso. Este avalia, numa escala de 1 a 5 (1 – totalmente

insatisfeito, 2 – insatisfeito, 3 – satisfeito, 4 – muito satisfeito e 5 – totalmente satisfeito), o

interesse dos temas, a qualidade da apresentação, a duração da exposição, a utilidade prática

e o formador. Foi aplicada uma escala de Cluster que definiu que a resposta = ou > a 3 para

todos os itens considera uma classificação total com o curso “Satisfeita”. Pelo tratamento

estatístico verificou-se que a totalidade das grávidas que frequentaram o Curso de

Preparação para o Parto e para a Parentalidade e que responderam ao questionário estão

“satisfeitas.”

Excluem-se os outros programas/ projetos, onde a prática ainda não está instituída e outros

onde estão a ser discutidas estratégias de melhoria desta prática.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 39

7. Serviços

A UCCAS promove a saúde nas diferentes fases do ciclo de vida da pessoa, no seu contexto

familiar e social. Atua ao nível da prevenção primária, secundária e terciária, em articulação com

todos os profissionais dos cuidados de saúde primários, secundários, parcerias ou outros, através do

desenvolvimento de projetos de intervenção comunitária e domiciliária com as pessoas dependentes

e os cuidadores informais

A carteira de serviços da UCCAS no ano de 2018 teve por base os seguintes programas:

Apoio e Promoção da parentalidade positiva e consciente;

Curso preparação para o parto e parentalidade;

Curso de recuperação pós-parto;

Apoio à criança e ao jovem em risco (CPCJ);

Intervenção Precoce;

Programa Saúde e Escola;

Programa de Intervenção Comunitária em Saúde Mental;

Projeto “Envelhecer com Saúde”;

Núcleo de Empréstimo de Tecnologias de Apoio (NETA);

Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI);

Rede Social

7.1 Caráter Assistencial

7.1.1 Apoio e Promoção da parentalidade positiva e consciente

Responsável - Enfª Isabel Jácome

Objetivos Gerais

Promover a Parentalidade Positiva;

Apoiar/Facilitar o desenvolvimento das competências parentais;

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 40

Promover um papel parental adequado;

Promover um adequado desenvolvimento da criança e do jovem na sequência deste apoio e

promoção da Parentalidade positiva, de forma a corresponder às potencialidades com que

nasce cada criança e aos seus respetivos interesses e direitos.

População alvo - Pais e/ou Cuidadores diretos de crianças e jovens.

Atividades que integram o programa:

Parceria do Programa de Apoio e Promoção da Parentalidade Positiva com CHL

A UCCAS participou, com a realização da 9ª das 10 sessões do Curso de Preparação para o Parto

e Parentalidade no CHL “Mamã, Ajuda!” submetida ao tema “Blues pós-parto e prevenção da

depressão pós-parto”. Nesta sessão também se faz “a ponte” entre os cuidados de saúde diferenciados

e os cuidados de saúde primários e realiza-se a oferta do apoio e promoção da Parentalidade Positiva

no âmbito da UCCAS.

População alvo: Grávidas/casais grávidos de todo o distrito que frequentam o Curso de preparação

para o parto e Parentalidade “Mamã, Ajuda!” promovido pelo CHL.

Carga horária: 3h/mensal.

Nº de sessões realizadas pelas UCCAS: 15.

Nº de participantes: 196 mães/pais e ou familiares.

Curso “Somos Pais. E agora?” (SPA)

População alvo: população vulnerável, ou de risco, do concelho de Leiria: pais de recém-nascidos e

bebés até aos 6 meses, grávidas ou casais grávidos, pais/bebés cuja situação de risco ou necessidade

de apoio no reforço/aquisição das competências parentais, necessitem deste tipo de apoio mesmo

que o bebé possa ter idade superior a 6 meses. Efetuado a grupos fechados no sentido de melhorar a

intervenção realizada.

Objetivos Gerais

Desenvolver as competências parentais no sentido da Promoção da Parentalidade Positiva;

Facilitar o desempenho parental com mais conhecimentos, menos ansiedade e maior

segurança;

Otimizar o desenvolvimento global dos bebés e das competências parentais.

Nº Total de cursos realizados – 5.

Nº de cursos com 10 sessões com 2,5h cada – 2.

Nº de cursos com 13 sessões com 2,5h – 1.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 41

Nº de cursos com 15 sessões com 2,5h – 3.

Nº de follow-up com 2,5h – 2.

Nº de workshops com 2,5h – 2.

Nº total de horas - 162,5h.

Nº total de participantes - 215 utentes.

Outras atividades realizadas

40 Consultas de Enfermagem (CE) individuais na UCC Arnaldo Sampaio a pais que

frequentaram o SPA ou encaminhadas pelas diferentes unidades;

11 CE em Visita Domiciliária (VD);

16 CE ou atos de enfermagem por telefone;

2 atos de enfermagem via e-mail;

Indicadores de avaliação

Tabela 15 - Proporção de crianças e jovens com intervenção

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

368 indicador proporção de crianças e jovens com intervenção da

UCC 2,463 15 4,793

Tabela 16 - Indicador crianças com amamentação exclusiva aos 6 meses

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

370 - Indicador crianças com amamentação exclusiva aos 6 meses - 20 30

Análise critico reflexiva

Para dar visibilidade aos resultados do trabalho realizado neste programa será necessário

efetivar forma de obter indicadores que o reflitam quantitativamente.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 42

Por outro lado, seria importante a disponibilização do programa informático SPSS de forma a

permitir a avaliação dos Cursos, através da evidência científica dos resultados obtidos, uma vez que

são aplicados o mesmo questionário de avaliação na 1ª Sessão e última sessão destes cursos.

Este curso contribui para os resultados do indicador 368- Proporção de crianças e jovens com

intervenção da UCC. Salienta-se o número restrito de intervencionados face à população da área de

abrangência da UCCAS e a necessidade de aumentar o número de profissionais nesta área a fim de

poder melhorar a acessibilidade a este programa.

7.1.2 Curso de Preparação para o Parto e para a Parentalidade

Responsável - Enfª Sara Paz

O curso de preparação para o parto é realizado através do método Psicoprofilático ou de

Lamaze. O método de preparação para parto baseia-se na aprendizagem de exercícios e técnicas de

relaxamento, para transformar o parto num acontecimento menos doloroso e mais natural, onde a

mulher participa ativamente.

População alvo - Grávidas com idade gestacional entre as 26 e as 32 semanas de gestação e seus

companheiros, que se encontrem inscritos nas unidades funcionais do concelho de Leiria.

Objetivos gerais

Promover uma preparação ativa e consciente do casal durante a gravidez, parto e puerpério;

Informar a mulher acerca de todos os aspetos da gravidez;

Aumentar a confiança, tranquilidade e segurança dos pais perante o processo de trabalho de

parto;

Proporcionar o encontro com outras grávidas e a troca de experiências;

Avaliar as competências dos formandos no final do curso, no processo gravidez, parto e

puerpério.

Objetivos Específicos

Preparação física: realizar exercícios musculares sobre a musculatura abdominal, dorso-

lombar e pélvica; realizar exercícios respiratórios que asseguram uma melhor oxigenação;

realizar exercícios de descontração muscular que previnem a tensão neuromuscular;

realizar exercícios de boa postura da grávida e do feto: básculas da bacia; adotar posições

para estar durante o trabalho de parto.

Preparação psicológica: transmitir noções de anatomia e fisiologia que se referem à

conceção, gravidez, parto e puerpério; ministrar noções de nutrição e cuidados maternos;

desdramatizar e esclarecer com consequente supressão do medo e ansiedade do

desconhecido; utilizar grande rigor na fase de ensino também designada de 1ª fase (que

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 43

corresponde ao 1º mês do curso) de modo que o método seja apreendido nas melhores

condições, treinando ainda a concentração da grávida; simular o ambiente hospitalar na fase

prática ou 2ª fase (2º mês e seguintes do curso), permitindo à grávida manter-se controlada

e em controlo da situação em quaisquer condições.

Avaliar o impacto do Curso de Preparação para o Parto pelo Método Psicoprofilático, através

da aplicação de questionário na primeira e última sessão de cada programa.

Carga horária: 3h/ semana distribuídas por 8 sessões (24h).

Nº de grávidas que se inscreveram no curso de preparação para o parto - 63.

Nº de grávidas que frequentaram o curso de preparação para o parto - 52.

Nº de grávidas que frequentaram o curso de preparação para o parto e que estavam a preparar-se

para o primeiro filho - 29.

Nº de grávidas que frequentaram o curso de preparação para o parto e que estavam a preparar-se

para o segundo filho - 20.

Nº de grávidas que frequentaram o curso de preparação para o parto e que estavam a preparar-se

para o terceiro filho – 3.

Intervalo das Idades das grávidas, que frequentaram, o curso de preparação para o parto: 20-41 anos.

Idades gestacionais das participantes no curso: variaram entre as 25 e as 38 semanas.

Cerca de 40% dos acompanhantes não participaram nas sessões, cerca de 36% estiveram presentes

em mais de 5 sessões e cerca de 23% participaram em menos de 5 sessões.

Indicadores de avaliação

Tabela 17 - Indicadores de Avaliação do Curso de preparação para o parto e parentalidade

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

Proporção de grávidas abrangidas pelo processo - - -

- dados não disponíveis

Tabela 18 - Indicador Institucional

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 44

366 Proporção de gravidas com intervenção da UCC - 25 0.520

Analise reflexiva

Este é um programa que se reflete menos quantitativamente e mais qualitativamente, pelo que

o trabalho desenvolvido no âmbito deste programa pode não se mostrar pelo resultado do indicador,

mas a importância do atendimento personalizado, atempado e tranquilo à utente grávida/casal é

fundamental para que ela/ambos se identifiquem na sua gravidez de forma saudável, fisiológica e

sincronizada com o seu feto, pois só assim teremos mais saúde na gravidez, no trabalho de parto, no

parto e no pós-parto, saúde que se reflete em todo o ciclo de vida familiar.

Este atendimento personalizado, atempado e gerido com tranquilidade e disponibilidade tem

sido realizado no âmbito deste projeto, o que tem manifestado uma elevada satisfação das(os)

grávidas/casais que o frequentam e um consequente empoderamento da sua saúde familiar.

se critico reflexiva

7.1.3 Curso de recuperação Pós-Parto

Responsável - Enfª Sara Paz

Este curso é dirigido a mães recém-paridas, foi desenvolvido tendo em conta a adaptação ao

novo bebé e recuperação após o parto. Dele fazem parte exercícios específicos essenciais no pós-

parto, para a recuperação física, psicológica e emocional da mulher, preparando-a para a sobrecarga

de cuidados ao bebé presentes no quotidiano.

População alvo - Puérperas que se encontrem inscritas nas unidades funcionais do Concelho de Leiria

e que tenham ou não frequentado o Curso de Preparação para o Parto.

Objetivos gerais

Promover a saúde das mulheres atendendo às mudanças físicas, emocionais e psicológicas

que acontecem no puerpério e facilitar o desenvolvimento das competências necessárias

para o cuidado ao recém-nascido;

Promover a prática de exercícios físicos adequados ao período do puerpério que ajudem na

tonificação muscular (abdominal e perineal) e na adequada recuperação da forma física e de

uma postura corporal correta da mulher;

Partilhar experiências entre os membros do grupo (educação pelos pares).

Objetivos específicos

Realizar exercícios musculares sobre a musculatura abdominal, dorso-lombar e pélvica;

Prevenir hérnias vaginais e incontinência urinária;

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 45

Otimizar a vascularização dos membros inferiores e da pélvis;

Reduzir o perímetro da cintura;

Proporcionar melhores prestações sexuais, pelo incremento da vascularização no pavimento

pélvico;

Aumentar a confiança, tranquilidade e segurança da mulher;

Proporcionar o encontro com outras mulheres e a troca de experiências;

Realizar exercícios respiratórios que asseguram uma melhor oxigenação;

Realizar exercícios de descontração muscular que previnem a tensão neuromuscular;

Realizar exercícios de boa postura da puérpera.

Nº de Puérperas que frequentaram o curso: 13 puérperas, 5 das quais tinham frequentado o curso

de preparação para o parto e para a parentalidade.

Todas as puérperas foram acompanhadas pelos seus recém-nascidos em praticamente todas as aulas.

Nº de sessões individuais realizadas: 21 sessões individuais a 7 puérperas.

Indicadores de avaliação

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

Proporção de puérperas abrangidas pelo projeto 13

Analise crítico reflexiva

O programa de recuperação pós-parto incide na saúde física e fisiológica da mulher e, embora

não esteja refletido em nenhum indicador, é essencial para apoiar a mulher/casal e o seu bebé nos

seus processos de adaptação a esta nova e única etapa do ciclo de vida, para que mulheres/casais

possam fazer as suas escolhas caminhando para estilos de vida mais saudáveis. O trabalho

desenvolvido neste projeto tem tido sempre este objetivo e é notória a mudança nos hábitos de saúde

das famílias acompanhadas para hábitos mais saudáveis

7.1.4 Programa Saúde e Escola

Responsáveis: Enfermeira Catarina Afonso e Enfermeira Sílvia Duarte.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 46

A Saúde Escolar é o referencial do sistema de saúde para o processo de promoção da saúde na

escola, que deve desenvolver competências na comunidade educativa que lhe permita melhorar o

seu nível de bem-estar físico, mental e social e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida

(DGS, 2006).

A Saúde Escolar, no que ao indivíduo diz respeito, deve ter uma visão abrangente da pessoa

como um ser biopsicossocial e utilizar o modelo holístico da saúde para influenciar as práticas do

grupo escolar, o empowerment coletivo, as escolhas, os comportamentos e o nível de participação da

comunidade educativa. Esta deve estar preparada para os grandes desafios da atualidade, que exigem

uma visão alargada de uma realidade social e económica complexa e mutante, a par de continuar a

ajudar as gerações de jovens a atingir a plenitude do seu potencial de saúde (DGS;2014).

A promoção da saúde em meio escolar, tem como ponto de partida as necessidades reais da

população escolar, desenvolve processos de ensino e aprendizagem que melhoram os resultados

académicos contribuindo para elevar o nível de literacia para a saúde e melhorando o estilo de vida

da população.

Em Portugal, numa visão partilhada entre os Ministério da Educação e da Saúde, a Promoção e

Educação para a Saúde é um processo em constante movimento que contribui para a aquisição de

competências das crianças e jovens, permitindo-lhes confrontar positivamente consigo próprios,

construírem um projeto de vida e serem capazes de fazer escolhas individuais, conscientes e

responsáveis (Ministério da Educação e Ministério da Saúde, 2007).

Segundo orientações da DGS para o ano letivo 2018/2019, a intervenção da Saúde Escolar dá

continuidade, no âmbito do Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE), à execução de atividades

nas áreas da saúde individual e coletiva saudáveis, bem como a um conjunto de intervenções

prioritárias orientadas para necessidades concretas da comunidade educativa.

Assim, tendo em conta o Programa, da inclusão escolar, do ambiente e saúde e da promoção de

estilos de vida

Nacional de Saúde Escolar (2015), estabelece-se neste projeto alguns objetivos e atividades de

forma a ir de encontro as necessidades da comunidade educativa da área de abrangência da UCCAS.

Identificação do Problema - Aumentar a intervenção nas crianças e jovens

Agravamento dos comportamentos de risco associados ao ambiente aos estilos de vida (DGS,

2006).

Histórico de baixo resultado relativamente à avaliação do indicador proporção de crianças e

jovens com intervenção da UCC (368) e do indicador proporção de crianças/jovens com

necessidades de saúde especiais com intervenção de saúde escolar (283).

Extensão e dispersão da área geográfica de intervenção da UCC.

População Alvo - Este programa destina-se á comunidade educativa do Agrupamento Escolas de

Marrazes, Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, Colégio Dr. Luís Pereira da Costa.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 47

Por comunidade educativa entende-se: crianças, alunos/as, pessoal docente e não docente,

pais/mães ou encarregados/as de educação dos Estabelecimentos de Educação e Ensino (EEE) do

Ministério da Educação alvo na área de abrangência da UCCAS.

Objetivo Geral

Promover e proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa da área de

abrangência da UCCAS;

Objetivos Específicos

Contribuir para a inclusão de crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais (NSE);

Intervir nas áreas prioritárias para a promoção de estilos de vida saudáveis, nomeadamente

a saúde mental e prevenção da violência, educação alimentar e actividade física, mobilidade

segura, prevenção dos comportamentos aditivos e dependências, afetos e educação para a

sexualidade;

Cooperar na dinâmica dos Gabinetes de Informação e Apoio ao Aluno, no âmbito da educação

para a saúde e educação sexual, conforme a legislação em vigor;

Contribuir para um ambiente escolar seguro e saudável;

Articular as intervenções, sinergicamente, com instituições, organizações e associações da

sociedade civil que acrescentem mais-valia ao trabalho da Saúde com a Escola.

Atividades desenvolvidas na ESALV no ano letivo 2017/2018

A comunidade educativa da ESALV é constituída por 925 alunos, 110 pessoal docente, 17

pessoal não docente, 47 turmas (13 do 3ºciclo e 16 de ensino secundário e 18 de profissional /

vocacional), 89 alunos com necessidades educativas especiais.

Tabela 19 - Atividades desenvolvidas na ESALV no ano letivo 2017/2018

Área de

Intervenção Temática População Abrangida Nº sessões/min Observações

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Saúde individual

e coletiva

Educação Sexual 25 alunos CEF

Hábitos de Vida

Saudável 113 alunos 4 turmas de 7º ano 4/90 min

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Educação Sexual 60 alunos 3 turmas de 9º ano 3/90 min

Violência Sexual

31 alunos

164 alunos

Turma 8ºC

4 turmas do 12º ano

1/60 min

2/90 min

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 48

Saúde individual

e coletiva

Afetos e

sexualidade

Orientação Sexual 31 alunos Turma 8ºC 1/60 min

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Saúde individual

e coletiva

Comportamentos

Aditivos

25 alunos

31 alunos

CEF

Turma 8ºC

3/90 min

2/45 min

Relações

Interpessoais 25 alunos

Turma Profissional -

Estética 2/90 min

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Visita ao CAJ 43 alunos 4 Turmas de cursos

profissionais

Visita realizada

em 2 períodos

de 2h/cada

Atividade realizada

em articulação

UCC/CAJ

Saúde Individual

e Coletiva

Dia Aberto –

realização de

rastreios de HIV

10 alunos

+16 anos

(selecionados pela

escola)

Rastreio HIV

Atividade realizada

em articulação

UCC/CAJ

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Projeto +Contigo 62 alunos 2 turmas de 8º ano 12/45 min

Realizado somente

em 2 turmas de 8º

ano por

incompatibilidade

de horários

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Educação (em

casa e na escola) PND

1/a realizar nas

férias em junho

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Gabinete de

Saúde Alunos

Referenciados 2

alunos (área da S.

mental) –

encaminhados

pelo Médico de

Família

Saúde Individual

e Coletiva

Programa Nacional

de Saúde Oral Alunos

Cheques

Dentista

Entrega de

cheques e

resolução de

situações pontuais

ao longo do ano

letivo

Atividades desenvolvidas no Agrupamento de Escolas dos Marrazes no ano letivo

2017/2018

A comunidade educativa do Agrupamento de Escolas dos Marrazes é constituída por: 412 alunos

do Jardim de Infância; 912 alunos do 1º Ciclo; 399 alunos do 2º Ciclo;229 alunos do 3º Ciclo;145

pessoal docente (21 educadores; 50 professores do 1º Ciclo; 74 professores do 2º Ciclo);50 pessoal

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 49

não docente; 47 turmas (13 do 3º ciclo e 16 de ensino secundário e 18 de profissional/vocacional);92

alunos com necessidades educativas especiais (55 EB2 Marrazes; 31 nas Escolas de ensino básico n.º

1, e 6 nos jardins de infância).

Tabela 20 - Atividades desenvolvidas no Agrupamento de Escola dos Marrazes

Área de

Intervenção Temática População Abrangida Nº sessões/min Observações

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Saúde individual

e coletiva

Saúde Oral

14 alunos Jardim de Infância de

Amor 1/60 min

50 alunos Jardim de Infância de

Almuinhas 2/60

50 alunos Jardim de Infância de

Marinheiros 2/60

77 alunos Jardim de Infância de

Quinta do Amparo 2/60

32 alunos Jardim de Infância de

Regueira de Pontes 1/60

40 alunos Jardim de Infância de

Marrazes 1/60

62 alunos Jardim de Infância de

Gândara dos Olivais 2/60

23 alunos Jardim de Infância de

Barreiros 1/60

32 alunos Jardim de Infância de

Pinheiros 1/60

43 alunos Jardim de Infância de

Coucinheira 2/60

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Saúde individual

e coletiva

Saúde Oral 36 alunos EB1 Amor 2/60

Alimentação

Saudável 56 Alunos

EB1 Barreiros

4/60

Lanches

Saudáveis 21 alunos 1/60

Higiene Corporal e

Pediculose 26 alunos

EB1 Casal dos

Claros 2/60

Higiene Corporal e

Pediculose 35 alunos EB1 Casal Novo 2/60

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 50

Saúde Oral 28 alunos EB1 Chãs 2/60

Acidentes na

Escola 21 alunos

EB1 Gândara

2/60

Higiene Corporal e

Pediculose 26 alunos 2/60

Educação Sexual 34 alunos 2/60

Educação Sexual 135 alunos EB1 dos Marinheiros 7/60

Educação Sexual 109 alunos EB1 dos Marrazes 6/60

Lanches

Saudáveis 29 alunos

EB1 dos Pinheiros

2/60

Educação Sexual 38 alunos 2/60

Higiene Corporal e

Pediculose 39 alunos

EB1 da Quinta do

Alçada

2/60

Alimentação

Saudável 76 alunos 4/60

Saúde Oral 40 alunos 2/60

Educação Postural 28 alunos EB1 de Regueira de

Pontes 2/60

Alimentação

Saudável 30 alunos

EB1 da Sismaria

2/60

Educação Sexual 40 alunos 2/60

Promoção da

saúde e literacia

em saúde

Projeto

Independências 624 alunos

EB 2,3 Marrazes

5/90

Afetos e

Sexualidade 75 alunos 4/90

Alimentação

Saudável 200 alunos 9/90

Projeto +Contigo 85 alunos 5/90

Gabinete de

Saúde 10 alunos

10 alunos referenciados

3 intervenções presenciais individuais

1 intervenção de grupo

7 intervenções não presenciais

2 articulações com a enfermeira de

família

4 reuniões com pessoal docente

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 51

Comportamentos

Aditivos 15 alunos do CEF 1/90

Epilepsia Pessoal docente e

não docente 1/90

Saúde Individual

e Coletiva Mês do coração

Comunidade

escolar

Realizados rastreios de avaliação da

TA, Glicémia capilar e peso

Saúde Individual

e Coletiva

Programa Nacional

de Saúde Oral Alunos Cheques dentista

Entrega de

cheques de todo

o agrupamento e

resolução de

situações

pontuais ao longo

do ano letivo

Outras intervenções

A enfermeira Isabel Jácome efetuou 4 consultas de enfermagem individuais, a uma aluna

assinalada pela EB2 Marrazes.

Rastreio de hipertensão, peso, glicémia capilar e IMC à comunidade docente e não docente

no dia de 9 de maio de 2018. Foram rastreadas 28 pessoas.

Atividades desenvolvidas no CDLPC no ano letivo 2017/2018

A comunidade educativa do CDLPC no ano letivo 2017/2018 é constituída por: 602 alunos; 36

pessoal docente; 15 pessoal não docente; 24 turmas (6 de 2º ciclo, 8 do 3º ciclo e 6 de ensino

secundário e 4 de profissional/vocacional) e 89 alunos com necessidades educativas especiais.

Tabela 21 - Atividades desenvolvidas no CDLPC

Área de

Intervenção Temática População Abrangida Nº sessões/min Observações

Promoção da

saúde e

literacia em

saúde

Saúde

individual e

coletiva

Hábitos de vida saudável 72 Alunos 3 Turmas / 5º ano 3 / 60 min.

Afetos e sexualidade

Educação sexual

66 Alunos 3 Turmas / 9º ano 3 / 90 min. Não realizadas

por

indisponibilidade

da escola Afetos e sexualidade

Educação sexual

15 Alunos CEF 1 / 60 min.

Comportamentos

aditivos 15 Alunos CEF 6 /60 min.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 52

Como prevenir as

infeções…a importância

da higiene pessoal

84 Alunos 3 Turmas /6º ano 3/60 min.

Suporte básico de vida 66 Alunos 3 Turmas / 9º ano 12 / 60 min.

Planeadas no

decurso do ano

letivo

Distúrbios alimentares 85 Alunos 3 Turmas/ 8º ano 3 / 60 min.

Gabinete de saúde 7 Alunos

Atendimento

Individualizado ou

em grupo

10 Intervenções

presenciais

3 Alunos

encaminhados

2 Reuniões com

psicóloga

Saúde

individual e

coletiva

Programa Nacional de

Saúde Oral Alunos Cheques dentista

Entrega de

cheques e

resolução de

situações

pontuais ao

longo do ano

letivo

Indicadores de monitorização e avaliação

Tabela 22 - Indicador 1 - Proporção de sessões educativas para a estudantes

Objetivo Intervir nas áreas prioritárias para a promoção de estilos de vida saudáveis, nomeadamente a saúde mental e prevenção da violência, educação alimentar e atividade física, mobilidade segura, prevenção

dos comportamentos aditivos e dependências, afetos e educação para a sexualidade;

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula Nº de sessões educativas realizadas/total de sessões educativas programadas x100

Resultado 100% (realizadas 174 sessões que foram planeadas)

Tabela 23 - Indicador 2 - Proporção de alunos que aderem ao gabinete de alunos

Objetivo Cooperar na dinâmica dos Gabinetes de Informação e Apoio ao Aluno, no âmbito da educação para a saúde e educação sexual, conforme a legislação em vigor;

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula Nº de alunos que adere ao gabinete/total de alunos identificados x100

Resultado 100% (realizado apoio em gabinete a 10 crianças)

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 53

Tabela 24 - Indicador 3 - Proporção de sessões sobre a temática de suporte básico de vida (SBV)

Objetivo Contribuir para um ambiente escolar seguro e saudável;

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula Nº de sessões de SBV realizadas/total de sessões de SBV programadas x100

Resultado 100% (realizado as 9 sessões planeadas)

Tabela 25 - Indicador 4 - Proporção de reuniões com parceiros

Objetivo Articular as intervenções, sinergicamente, com instituições, organizações e associações da sociedade civil que acrescentem mais-valia ao trabalho da Saúde com a Escola

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula Nº de reuniões realizadas/total de reuniões programadas x100

Resultado 100% (as representantes da saúde escolar compareceram a todas as reuniões para as quais foram convocadas com os parceiros num total de 10)

Tendo por base os indicadores de avaliação propostos no plano de ação apresenta-se na Tabela

21, os resultados obtidos em 2018.

Tabela 26 – Indicadores Contratualizados

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

282 Proporção de turmas abrangidas para o PNS Escolar 63,33 20 60,62

283 proporção de crianças/jovens com necessidades de saúde

especiais com intervenção de saúde escolar 3,932 30 7,317

Análise crítico reflexiva

A avaliação tem como referência os indicadores de avaliação e monitorização, bem como os

indicadores contratualizados. Assim, destaca-se o desempenho de avaliação. No que diz respeito aos

indicadores contratualizados verifica-se uma meta alcançada para a proporção de turmas

abrangidas. No entanto, relativamente ao indicador de proporção de crianças/jovens com

necessidades de saúde especiais com intervenção de saúde escolar, verifica-se um baixo desempenho

que como já foi referido parece estar associado à articulação com as estruturas de saúde, pois as

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 54

crianças/jovens com necessidades podem estar identificadas mas não registadas no sistema

informático, alguns alunos poderão ser identificados pelas escolas e não há a devida articulação com

o médico e enfermeiro de família, outro motivo pelo qual estes valores poderão ser baixos são os

seguimentos de consultas de saúde infantil não serem feitos nos centros de saúde, sendo por exemplo

efetuados em centros hospitalares e em consultas médicas no privado desta forma a devida

articulação com os serviços de saúde é inexistente.

Estratégia para poder melhorar este indicador será uma melhor articulação entre os

intervenientes escola e saúde com melhor partilha de informação.

7.1.5 Apoio à criança e jovens em risco

Responsável/ Elo de Ligação: Enfª Isabel Jácome

Este projeto destina-se a todos os bebés/crianças/jovens e respetivos pais/cuidadores,

preferencialmente identificados como em situação potencial de risco e/ou perigo, que estejam

inscritas nas unidades funcionais da área de intervenção da UCCAS.

Objetivos

Promover/Proporcionar a articulação entre as unidades funcionais de saúde da área de

abrangência do CSAS e Centro de Saúde Dr. Gorjão Henriques (CSGH) e também inter

institucionalmente.

Foram referenciados 2 utentes para este programa, tendo sido abrangidos pelo mesmo, de

acordo com a especificidade das suas necessidades. Foram ainda realizadas as respetivas

articulações/encaminhamentos necessários com o Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco

(NACJR).

Os objetivos foram atingidos na íntegra, na medida em que foi dada resposta a todas as solicitações

pedidas.

Indicadores de avaliação

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

368 Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC 2,463 15 4,793

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 55

Análise critico reflexiva

Para dar visibilidade aos resultados do trabalho realizado neste programa será necessário

efetivar forma de obter indicadores que melhor o reflitam quantitativamente.

Seria benéfica uma definição mais específica e por escrito da articulação da UCC com o Núcleo

de Apoio a Crianças e Jovens em Risco.

Torna-se difícil por vezes separar o âmbito do Apoio a Crianças e Jovens em Risco e a

Intervenção precoce pelo que se sugere revisão deste programa no próximo Plano de Ação.

7.1.6 Intervenção Precoce

Elo de ligação/Responsável -Enfª Isabel Jácome

Este projeto destina-se a todas as crianças dos 0 aos 6 anos de idade e respetivas famílias do

concelho de Leiria que entrem em programa a nível do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na

Infância (SNIPI), sendo acompanhadas pela nossa UCCAS, as que pertencem à área de abrangência

do CSAS, uma vez que existe um enfermeiro que se responsabiliza por dar resposta às restantes

crianças do concelho.

Objetivos

Identificar as competências e necessidades das crianças e famílias;

Encaminhar o mais precocemente possível para a equipa de intervenção precoce para

avaliação específica do atraso de desenvolvimento dessas crianças e respetivo plano de

atuação de acordo com as necessidades identificadas;

Definir prioridades de atuação de acordo com as necessidades da criança e as expectativas

das famílias;

Proceder à avaliação sistemática do plano e introduzir as respetivas alterações quando

necessário;

Preparar e acompanhar o processo de transição da criança para as estruturas regulares da

comunidade, nomeadamente a escola.

Foi promovida e proporcionada a articulação entre as unidades funcionais de saúde da área de

abrangência do CSAS.

Foram acompanhadas 7 crianças/famílias neste projeto, das quais 1 como gestora de caso.

Foram ainda acompanhadas 2 mães encaminhadas pela IP no âmbito da parentalidade positiva.

Foram realizadas reuniões, que se preconizam semanais, para discussão de casos no âmbito da

equipa de Intervenção precoce ao longo deste ano.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 56

Realizaram-se no total, 30 reuniões, das quais esteve presente o elemento da UCC em 21. Houve

9 reuniões em que não foi possível o elemento da UCC estar presente por sobreposição com outras

atividades a que foi necessário dar prioridade justificando a não presença e colmatada a ausência

pela articulação realizada noutro dia da semana.

Foram realizadas 2 Visitas Domiciliárias no âmbito da gestão de caso atribuída ao elemento da

UCCAS e realizados só no âmbito desta criança 12 contactos telefónicos de apoio à mãe. Não foram

realizadas mais visitas a esta criança porque passou parte do ano internada no Hospital Pediátrico

de Coimbra.

Indicadores de avaliação

Tendo por base os indicadores de avaliação propostos no plano de ação apresenta-se os

resultados obtidos na Tabela 20.

Tabela 27 – Indicadores de Avaliação do Programa Intervenção Precoce

Indicador Resultado

Percentagem de pessoas /famílias com plano de cuidados integrados

(Nº de pessoas/família com plano Integrado) / (nº de pessoas/famílias com uma Intervenção) x 100

100%

Percentagem de casos referenciados para outros recursos de saúde

(Nº de casos referenciados pela UCCAS para outros recursos de saúde) / (nº de casos alvo de intervenção da

UCCAS) x 100

100%

Percentagem de reuniões programadas e realizadas em projetos específicos

(nº de reuniões participadas / nº de reuniões realizadas) x100

70%

Tabela 28 - Indicadores de Avaliação contratualizados para o Programa Intervenção Precoce

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

368 Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC 2,463 15 4,793

Analise crítico reflexiva

Para dar visibilidade aos resultados do trabalho realizado neste programa será necessário efetivar

forma de obter indicadores que melhor o reflitam quantitativamente.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 57

Torna-se difícil por vezes separar o âmbito da Intervenção Precoce com o do Apoio a Crianças e

Jovens em Risco, dada a particularidade da maioria das situações acompanhadas pertencerem a

famílias cuja situação é particularmente vulnerável.

As duas horas disponibilizadas para este programa tornam-se ínfimas face à necessidade e

solicitação de participação neste programa.

Seria benéfico a atribuição de um maior número de horas a este programa distribuídas pelo

elemento responsável por este programa e outro elemento com formação especializada na área de

saúde infantil e pediatria.

7.1.7 Intervenção Comunitária em Saúde Mental e Psiquiátrica

Responsável – Enfª Marina Cordeiro

Este projeto tem como população alvo a pessoa e família com perturbação mental que sejam

identificadas na área de abrangência da UCCAS, de forma a:

Caracterizar a população com perturbação mental;

Realizar a consulta de saúde mental à pessoa

Promover a adesão ao regime terapêutico da pessoa com perturbação mental;

Promover a articulação com as unidades funcionais de saúde da área de abrangência da

UCCAS

Assim, no ano de 2018 as atividades desenvolvidas no âmbito do referido programa foram as

seguintes:

Consultas de avaliação inicial

Consultas de enfermagem de saúde mental

Intervenção familiar

Consultas de Psicologia

Intervenções de Grupo

Consultas de Alcoologia

Consultas de Cessação Tabágica

Atividade de comemoração do dia Mundial da Saúde Mental

No decorrer do ano de 2018, pediram mobilidade para outras Unidades Funcionais do ACES

duas enfermeiras especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica, ficando a UCCAS apenas com uma

enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, que esteve ausente ao serviço desde Agosto

de 2018 até ao final do ano por motivos de doença. Por este facto, esta área de intervenção ficou

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 58

limitada, tendo sido asseguradas pela restante equipa as atividades que não dizem respeito à

especialidade em si.

Ao longo do ano de 2018 foram referenciados 54 utentes para o programa de Intervenção em

Saúde Mental. Destas referências, logo no processo da sua triagem, 22 utentes foram encaminhados

para consulta de Psicologia na UCCAS, 2 utentes foram encaminhadas para outras entidades, internas

e externas ao ACES Pinhal Litoral (CHL; Núcleo de Apoio à Criança e ao jovem em Risco) e 1 para

consulta de Alcoologia. Foram realizadas Consultas de Enfermagem de Saúde Mental para avaliação

inicial a 33 utentes, foram efetuadas 30 em gabinete na UCCAS e 3 no seu domicílio.

No total foram realizadas 144 consulta de enfermagem de saúde mental na UCCAS e 37 em

domicílio e 168 não presenciais. Foram efetuadas 206 intervenções individuais e 6 de caracter

familiar.

Foram efetuadas 24 consultas de enfermagem de saúde mental de caracter psicoterapêutico

Foram efetuadas 53 consultas de enfermagem de saúde mental de caracter psicoeducativo.

No âmbito do programa de intervenção comunitária em saúde mental e psiquiatria, salienta-se

ainda a realização de 56 consultas de enfermagem de alcoologia dirigidas a utentes com problemas

de abuso do álcool. Realizaram-se também 54 consultas de enfermagem de cessação tabágica com

utentes que desejavam cessar os seus hábitos tabágicos.

Foi ainda efetuada uma atividade de comemoração do dia Mundial da Saúde Mental, intitulada

“Saudavelmente Conversando sobre……o meio ambiente” dirigida a toda a comunidade, realizado em

parceria com a Camara Municipal de Leiria, que se realizou no Jardim de Santo Agostinho em Leiria,

que contou com a presença do Professor José Carlos, docente da Escola Superior de Saúde de Leiria.

Em parceira com a InPulsar, foram desenvolvidas 27 sessões, ao longo do ano de 2018, no

grupo terapêutico – Giros à Conversa.

Em parceria com o serviço de psiquiatria foram desenvolvidas 4 reuniões- Projeto

“Consultadoria em Psiquiatria” que decorre uma vez por mês.

Avaliação crítico reflexivo

No decorrer do ano de 2018, pediram mobilidade para outras Unidades Funcionais do ACES

duas enfermeiras especialistas em Saúde Mental e Psiquiátrica, ficando a UCCAS apenas com uma

enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica, que esteve ausente ao serviço desde agosto

de 2018 até ao final do ano por motivos de doença. Por este facto, esta área de intervenção ficou

limitada, tendo sido asseguradas pela restante equipa as atividades que não dizem respeito á

especialidade em si. Deste modo não foi possível dar continuidade a todas as atividades planeadas

para ao no de 2018.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 59

7.1.8 Núcleo de Empréstimo de Tecnologias de Apoio

Responsáveis: Enfª Helena Oliveira, Enfª Mónica Pereira e a Fisioterapeuta Diana Carvalho.

As ajudas Técnicas e Tecnologias de apoio apresentam-se como recursos de primeira linha no

universo das múltiplas respostas para o desenvolvimento dos programas de habilitação, reabilitação

e participação das pessoas com deficiência. Consideram-se Produtos de Apoio, qualquer produto,

instrumento, equipamento ou sistema técnico usado por uma pessoa com deficiência, especialmente

produzido ou disponível que previne, compensa, atenua ou neutraliza a limitação funcional ou de

participação.

Pretende-se com este projeto, dar uma resposta na identificação e avaliação de necessidades de

tecnologias de apoio com agilização da sua utilização através de um sistema de empréstimo rotativo.

Objetivos

Prevenir o aparecimento ou agravamento de condições de saúde relacionadas com

restrições da mobilidade;

Melhorar e maximizar as potencialidades das condições de prestação de cuidados à pessoa

com alterações da mobilidade/ deficiência/dependência;

Promover a identificação precoce de pessoas com alterações da mobilidade/

deficiências/dependências suscetíveis de melhoria dos níveis de participação através do

ajustamento dos fatores do meio;

Identificar e avaliar necessidades de produtos de apoio promovendo o seu uso correto e

ajustado à situação de necessidade.

A população alvo são as pessoas residentes e inscritas em unidades de saúde da área de

abrangência da UCCAS, portadoras de deficiência temporária ou permanente que apresentem

dificuldades específicas suscetíveis de, em conjunto com os fatores do meio, lhe limitar ou dificultar

a atividade e participação em condições de igualdade com as demais pessoas.

Atividades realizadas

Foram efetuados 20 contatos telefónicos com utentes/ famílias que integram o projeto, para

apuramento do estado do material.

Efetuaram-se 6 contatos presenciais em Visita Domiciliaria para verificação de material.

Estabeleceram-se 18 contatos presenciais na UCC para empréstimo de material.

Estabeleceram-se 26 contatos presenciais na UCC para devolução de material.

Foram emprestadas 24 tecnologias de apoio.

Foram devolvidas 28 tecnologias de apoio.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 60

Análise crítico reflexivo

O Núcleo de Tecnologias de Apoio (NETA) de momento não consegue dar resposta às

solicitações efetuadas por parte dos utentes com necessidades deste tipo de tecnologias.

Ao longo do ano de 2018 foi recolhido material que se encontrava no domicílio e que já não

estava a ser utilizado, sendo que a maioria não se encontra em condições de uso, pelo que tem de ir

para abate.

7.1.9 Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)

Coordenadora - Enfª Helena Oliveira

A ECCI é uma equipa multidisciplinar da RNCCI (Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados), da responsabilidade dos Cuidados de Saúde Primários, enquadrada no âmbito da

prestação de cuidados do ACES PL. Foi constituída para a prestação de serviços domiciliários,

decorrente de avaliação integral de cuidados médicos, enfermagem, reabilitação, apoio social, e/ou

outros, a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo de

convalescença, com rede de suporte social cuja situação não requer internamento mas que não

possam deslocar-se de forma autónoma (artigo 27º, Dec. Lei 101/2006 de 6 junho).

População alvo: Pessoas com situação de risco ou perda de autonomia, portadoras de diversos

tipos de dependência, que necessitem de intervenções de saúde e de apoio social, residentes no

Concelho de Leiria.

Indicadores de Avaliação

Indicadores Institucionais

Através dos indicadores consegue-se quantificar e qualificar o trabalho desenvolvido pelos

profissionais de saúde, na população abrangida. São 13, os indicadores que concorrem a atividade

desenvolvida pela ECCI.

Tabela 29 - Indicadores de Avaliação do Programa ECCI da UCCAS

Contratualização Interna 2018

Tipo id Designação Meta

contratualizada Resultado Score

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 61

Acesso

279 Proporção de VD enfermagem fim-de-semana e

feriado 8% 18,239% 2

280 Proporção ute. aval. equi. multip. prim. 48h 50% 54,285% 1

281 Número médio de visitas domic. por utente, por mês 8 12,961 2

Desempenho

Assistencial

284 Propor. uten. c/ alta ECCI c/ objet. atingidos 60% 40,540% 0

285 Taxa de efetivid. na prevenção de úlceras pressão 70% 79,166% 0

377 Proporção úlceras pressão melhoradas 40% 4,687% 0

287 Taxa incidência de úlcera pressão na ECCI 20% 16,216% 1

329 Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT 18% 16,666% 0

289 Proporção utentes c/ ganhos no controlo da dor 40% 33,333% 0

290 Propor. utentes c/ melhoria depend. autocuid 50% 0 0

291 Proporção utentes integrados ECCI c/ intern. hosp. 20% 13,513% 2

Acesso 292 Taxa de ocupação da ECCI 82% 78,821% 1

Desempenho

Assistencial 293 Tempo médio de permanência em ECCI 110 77,948 2

Indicadores de Acessibilidade

Tabela 30 - Resultado dos indicadores de acessibilidade ECCI da UCCAS

Id do

Indicador Indicador

Intervalo

Aceite

Intervalo

Esperado

Resultado Score

Acesso

Cobertura

ou

utilização

292 Taxa de ocupação da ECCI [70;100] [80;100] 78,821% 1

Distribuição

da

atividade

281 Número médio de visitas domic.

por utente, por mês [8;31} [10;31] 12,961% 2

279 Proporção VD enfermagem fim-

de-semana e feriado [6;30] [8;30] 18,239% 2

TMRG 280 Proporção ute. aval. equi. multip.

prim. 48h [50;100] [60;100] 54,285% 1

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 62

Indicadores de desempenho assistencial

Tabela 31 - Resultados dos indicadores de desempenho assistencial ECCI da UCCAS

Id do

Indicador Indicador

Intervalo

Aceite

Intervalo

Esperado

Resultado Score

Gestão da

doença

Doença

Crónica

329 Taxa de resolução da

ineficácia/compromisso na GRT

[50; 100] [60; 100] 16,666% 0

ECCI

284 propor. uten. c/ alta ECCI c/ objet.

atingidos [60; 100] [70; 100] 40,540% 0

285 Taxa de efetividade na prevenção

de úlceras pressão [80; 100] [85; 100] 79,166% 0

377 Proporção úlceras pressão

melhoradas [40; 100] [50; 100] 4,687% 0

287 Taxa de incidência de úlcera de

pressão na ECCI [0; 20] [0; 15] 16,216% 1

290 propor. utentes c/ melhoria

“depend. autocuid.” [50; 100] [60; 100] 0 0

291 Proporção utentes integrados

ECCI c/intern. hosp. [0;15] [0; 20] 13,513% 2

289 Proporção de utentes c/ ganhos no

controlo da dor [40;100] [50;100] 33,333% 0

293 Tempo médio de permanecia em

ECCI [15;140] [30;120] 77.948 2

Indicadores de Qualidade

Tabela 32 - Resultados dos indicadores de qualidade ECCI da UCCAS

Id do

Indicador Indicador

Intervalo

Aceite

Intervalo

Esperado

Resultado Score

Qualidade ECCI

284 propor. uten. c/ alta ECCI c/ objet.

atingidos

[60; 100] [70; 100] 40,540% 0

285 Taxa de efetivid. na prevenção de

úlceras pressão

[80; 100] [85; 100] 79,166% 0

291 Proporção utentes integrados ECCI

c/intern. hosp.

[0;20] [0; 15] 13,513% 2

293 Tempo médio de permanecia em

ECCI

[15;140] [30;120] 77.948 2

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 63

Intervenções desenvolvidas

Ao longo de 2018 a ECCI acompanhou 48 utentes, respetivas famílias e cuidadores. Foram

efetuadas 38 altas, de entre as quais 5 foram efetuadas no momento de admissão, dado que os utentes

não tinham critérios de admissão e 1 por estar a residir fora da área de abrangência da UCCAS. Com

objetivos atingidos foram efetuadas 21 altas. Foram dadas 3 altas por óbitos no domicílio e 4 altas

por óbito no hospital. Foram efetuadas 5 altas, por mudança de tipologia e 3 utentes perderam a vaga

por agudização. Foram dadas 2 altas a pedido do utente e 1 a pedido pelo Centro Hospitalar de Leiria

(CHL).

No âmbito da ECCI são realizadas visitas domiciliárias multidisciplinares (médico, enfermeiro,

TSSS, fisioterapeuta e psicólogo) consoante necessidade dos utentes e onde são realizados cuidados

de saúde de acordo com um plano de intervenção elaborado conjuntamente entre a equipa, o utente

e a família.

Ao longo do ano de 2018, foram realizadas 896 visitas domiciliárias de enfermagem e 209 visitas

domiciliárias de enfermagem ao fim de semana. Foram ainda efetuadas 156 visitas domiciliárias pela

fisioterapia e a TSSS realizou 91. O grupo dos médicos realizou 94 visitas, todas em equipa, efetuaram

ainda 9 consultas do âmbito prescrição de exames e 19 para receituário. Existiu o apoio em

consultadoria do psicólogo que efetuou 2 visitas domiciliárias e 4 consultas em consultório a um

prestador de cuidados. A ECCI manteve-se sem a colaboração de nutricionista.

Analise crítico reflexiva

É de nossa opinião que a necessidade de cuidados aos utentes, cada vez mais específica,

nomeadamente na área paliativa, pode não traduzir ganhos nos seguintes indicadores: 284

Proporção de utentes. c/alta ECCI c/objetivos atingidos; 290 Proporção utentes c/melhoria” depend.

autocuidado”; 377 Proporção de úlceras pressão melhoradas. Grande maioria dos utentes

referenciados para reabilitação são utentes com necessidade de cuidados paliativos

simultaneamente, o que dificulta ganhos em termos de funcionalidade da pessoa, dado que o objetivo

é a manutenção funcional do utente.

É de salientar que houve alteração de melhoria no score, relativamente aos indicadores: 279

Proporção de VD enfermagem ao fim de semana e feriado; 280 Proporção de utentes avaliados equipa

multidisciplinar nas primeiras 48h; 281 Número médio de visitas domiciliárias de utente por mês.

Salientamos que houve melhorias relativamente ao indicador 280, uma vez que passámos a

efetuar as admissões ora um enfermeiro com médico, ora enfermeiro com TSSS e quando possível os

três elementos da equipa base.

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UCC Dr. Arnaldo Sampaio 64

No que diz respeito à sistematização de registo de dados, surgem na equipa necessidades de

melhoria. Para tal é necessário encontrar estratégias para ultrapassar as dificuldades de registo dos

dados necessários, de modo a serem visíveis nos resultados dos indicadores da ECCI.

7.1.10 Projeto “Envelhecer com Saúde”

Responsáveis pelo projeto: Catarina Afonso; Inês Pereira; Mónica Pereira; Paulino Rosa

Em matéria do envelhecimento ativo e saudável, Portugal está comprometido com a Estratégia

e Plano de Ação Global para o Envelhecimento Saudável da OMS e com os valores e objetivos

fundamentais da União Europeia (Serviço Nacional de saúde, 2017).

A Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo 2017-2025 tem como linhas orientadoras a

promoção de estilos de vida saudável e vigilância da saúde, a gestão dos processos de comorbilidade,

a educação e formação ao longo do ciclo de vida, a criação de ambientes potenciadores da integração

e participação, a criação de ambientes físicos que garantam a segurança e a identificação, sinalização

e suporte em situação de vulnerabilidade (Serviço Nacional de Saúde, 2017).

Pretende-se com a promoção do Envelhecimento Ativo uma imagem positiva das Pessoas

Idosas, como agentes indispensáveis de uma sociedade inclusiva, participativa, ativa e saudável,

encarando o aumento da esperança média de vida, com saúde e independência, o mais tempo

possível, como uma oportunidade e um objetivo a prosseguir.

Objetivo geral

Promover o envelhecimento ativo e saudável através da sensibilização da comunidade da

área de abrangência da UCC Dr. Arnaldo Sampaio.

Objetivos específicos

Articular com as estruturas de apoio à comunidade da área de abrangência da UCC;

Realizar ações educativas dirigidas às pessoas idosas para facilitar o envelhecimento ativo e

saudável;

Divulgar a importância do envelhecimento ativo e saudável na população idosa da área de

abrangência da UCC.

Local de intervenção: Coimbrão (Antiga Escola Primária).

População alvo: População Idosa da freguesia de Coimbrão.

Carga horária e recursos alocados: 8h/semana de enfermagem – Catarina Afonso (2h)/ Inês Pereira

(2h)/ Mónica Pereira (2h)/ Paulino Rosa (2h).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 65

Indicadores de processo ou de atividade

Tabela 33 - Indicador 1 - Proporção de reuniões com estruturas de apoio à comunidade

Objetivo Articular com as estruturas de apoio à comunidade da área de abrangência da UCC;

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº de reuniões realizadas/total de reuniões planeadas) x100

Resultado 100% ( 3 reuniões realizadas / 3 reuniões planeadas)

Foram realizadas três reuniões de articulação com parceiros da comunidade com vista ao

desenvolvimento e implementação do projeto (Junta de Freguesia, Unidade de Saúde e Paróquia).

Tabela 34 - Indicador 2 - Nº de ações educativas realizadas

Objetivo Realizar ações educativas dirigidas às pessoas idosas para facilitar o envelhecimento ativo e saudável

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº de sessões educativas realizadas/total de sessões educativas programadas) x100

Resultado 125% (realização de 5 sessões / 4 sessões planeadas)

Tabela 35 - Indicador 3 - Proporção de idosos que aderem ao Projeto Envelhecer com Saúde

Objetivo Divulgar a importância do envelhecimento ativo e saudável

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº médio idosos que aderem por sessão/total de idosos previstos por sessão) x100

Resultado 96% (4,8 idosos em média por sessão/5 idosos previstos por sessão)

Ao longo das sessões educativas participaram na totalidade 24 pessoas, isto é, uma média de 4,8

pessoas por sessão, no entanto, aquando do planeamento do projeto tinham sido prevista uma

adesão na ordem de 5 pessoas por sessão.

Análise crítico-reflexiva

Foram programadas 4 sessões educativas, de acordo com as orientações da Estratégia Nacional

para o Envelhecimento Ativo e Saudável 2017-2025, no entanto, foram realizadas 5 sessões

educativas à população, no sentido de ir ao encontro das necessidades sentidas pelos participantes

na primeira sessão de educação para saúde. Após discussão com os participantes e com os parceiros

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 66

da comunidade, conclui-se que a baixa adesão da população às sessões prende-se com características

próprias da comunidade onde foram efetuadas as sessões, no entanto, importa delinear estratégias

conjuntas para potenciar a adesão da comunidade a este projeto.

Aquando do planeamento inicial do projeto foi proposta a sua realização em 3 locais distintos

da freguesia de Coimbrão: Coimbrão, Ervedeira e Pedrógão, permitindo uma maior adesão da

população às sessões e facilitando a proximidade com a comunidade. Esta proposta foi prontamente

aceite pelos diferentes parceiros. Neste contexto, estão previstas a realização de mais dois ciclos de

sessões em 2019: na Ervedeira e no Pedrógão.

7.2 Serviços de caráter Não Assistencial

7.2.1 Rede Social

A Rede Social é um modelo de organização e de trabalho em parceria para uma melhor eficácia

e eficiência nas respostas sociais e rapidez na resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das

famílias. Está estruturada ao nível local pelas comissões sociais de freguesia, integrando-se a UCCAS

como parceiro da área de saúde.

Ao longo do ano de 2018 não ocorreram atividades pelo que não há dados a apresentar.

7.2.2 Reuniões UCCAS

Os profissionais de saúde da UCCAS, ao longo do ano de 2018 estiveram reunidos em equipa no

sentido de resolver situações internas da UCCAS, mas também com outros profissionais externos à

UCCAS de forma a promover a articulação, a participação e a cooperação entre os diversos programas

a que houve necessidade de dar resposta.

Na Tabela 37 encontra-se um resumo das reuniões efetuadas ao longo do ano de 2018.

Tabela 36 - Resumo das Reuniões da unidade

Reuniões Nº

Internas

Conselho geral 3

Equipa restrita 58

ECCI 34

Avaliação do período experimental 17

Conselho Técnico da UCCAS 3

Externas

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 67

Saúde e Escola - (ESALV, EB2 Marrazes, CDLPC) 6

Coordenação Saúde Escolar – ACES PL 3

Coordenação Saúde Escolar + Coordenação Saúde oral– Equipa concelhia

1

Contratualização - ACES PL 1

USP Leiria – Grupo Coordenador de Vacinação 1

Conselho de especialistas 28

Saúde mental 5

Reunião PPCIRA 2

Reunião Junta Freguesia Marrazes e Barosa 2

Reunião com a In pulsar 2

Reunião projeto TEEN POWER ESSEL 2

Reunião like + Saúde Camara Municipal de Leiria 3

Reunião Relativa ao Projeto “ Viver Melhor no Saka” com a CML

2

Cuidados paliativos ACES,PL 2

Envelhecimento ativo 3

Redes na Quinta 2

Pinhal Litoral Seguro (Coordenação) 2

Projeto Cuidem 1

Reunião de Coordenadores ACES PL 1

Reunião de avaliação de período experimental 12

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 68

8. Qualidade organizacional

8.1 Melhoria da Continua da Qualidade

Livro de Ocorrências

A UCCAS dispõe de um livro de intercorrências onde são registados todos os constrangimentos

sentidos.

Pasta Partilhada

No ambiente de trabalho de todos os computadores pertencentes à UCCAS existe uma Pasta

Partilhada, com vários documentos necessários ao funcionamento da mesma. Os mesmos

encontram-se devidamente identificados, como por exemplo documentos da UCC ou outros

documentos de interesse para a equipa, horários semanais e anuais, assiduidade, Programas e

Projetos em desenvolvimento, etc.

Manual de boas práticas

Ao longo do ano de 2108 foi reforçado junto da equipa e deste modo dos responsáveis de

programa a necessidade da elaboração de procedimentos relativos ao funcionamento dos mesmos.

Nesses procedimentos devem constar: objetivos; âmbito; definições; referências bibliográficas;

responsabilidades; descrição e anexos de modo a serem incluídos no Manual de Boas Práticas. De

momento já existem procedimentos elaborados nomeadamente dos programas de Saúde Escola,

ECCI, NETA.

Vamos iniciar no ano de 2019 a compilação do Manual de Boas Práticas após aprovação dos

procedimentos, pelo Concelho Técnico da UCCAS

Documentos Aprovados em Conselho Técnico

Foram aprovados em reunião de Conselho Técnico os seguintes documentos:

UCCAS Modelo 01/2018 Alteração de horário na escala mensal;

UCCAS Modelo 02/2018 (Alteração de horário na escala mensal);

UCCAS Modelo 01/2018 (Ata Reunião).

Reclamações

Na UCCAS existe a possibilidade de se realizar reclamações através do Livro Amarelo. Até ao

momento não foram apresentadas reclamações.

Caixa de sugestões

Não existe caixa de sugestões na UCCAS, mas pretende-se que ao longo do ano de 2019 seja

instituída.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 69

Reuniões

Existência de convocatória escrita, enviada atempadamente por email para todos os

participantes, com data, hora, local e ordem de trabalhos.

Mapa de atividade Mensal

Na pasta partilhada da UCCAS existe um mapa de atividade mensal de modo a que todos tenham

conhecimento das atividades planeadas previstas, seus intervenientes e locais onde decorrem as

ações, bem como todas as reuniões previstas quer internas quer externas.

Mapa de salas para consulta individual

Devido à limitação em termos de espaço físico, foi efetuado um mapa de salas para consulta

individual, do qual fazem parte a sala de reuniões do CSDAS, o gabinete do psicólogo que será

utilizado na sua ausência, o gabinete da TSSS que não se encontra no CSDAS à quarta-feira. Deste

modo é possível programa as consultas individuais de acordo com a disponibilidades dos espaços.

Este mapa encontra-se na pasta partilhada, na pasta “Atividade mensais”.

Manual de Acolhimento UCCAS

O Manual de acolhimento da UCC foi realizado e aprovado pelo conselho técnico em outubro de

2018.

Manual de Acolhimento ECCI

Foi elaborado o Manual de Acolhimento da ECCI, de modo a garantir que os utentes tenham toda

a informação necessária relativa ao funcionamento, contatos da ECCI.

Segurança

No dia 9 de novembro 2018 a enfª Helena Oliveira e o enfº Paulino Rosa, membros Equipa de

Segurança do Centro de Saúde Dr. Arnaldo Sampaio, participaram como formandos, na formação

Evacuação e Emergência, que decorreu no quartel dos Bombeiros Voluntário de Leiria, sito em

Marrazes.

Plano Estratégico do Baixo Carbono

No âmbito do Plano Estratégico do Baixo Carbono (PEBC), a 22 de agosto a equipa do PEBC do

ACES, PL, deslocou-se á UCCAS para identificação “in loco” dos principais “desperdícios” energéticos

que possam ser corrigidos através da adoção de boas práticas e sem recurso a investimentos

adicionais e sem prejuízo ou mesmo com melhoria de prestação de serviços.

Aquando esta visita verificou-se:

Não existir uma adequada ventilação dos 3 gabinetes da UCCAS, o que leva a uma maior

necessidade de utilizar os sistemas individuais de condicionamento de ar.

Preocupação de desligar todo o material informático no final do dia de trabalho.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 70

Em relação à iluminação artificial, embora considerem que há a preocupação de a utilizarem

apenas quando é necessária, foi referido pela responsável local do PEBC que é frequente deixarem as

luzes ligadas em ausências prolongadas, devido a serviço externo.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 71

9. Formação Profissional

9.1 Formação Interna

Divulgação da Carteira de Serviços da UCCAS pelas Unidades Funcionais do Concelho de Leiria

Foi efetuada a formação interna denominada de “Divulgação da Carteira de Serviços da UCCAS”

às seguintes Unidades Funcionais do Concelho de Leiria:

USF D. Diniz no dia 13/12/2018;

UCSP Fonte do Rei no dia 6 /11/2018;

UCSP Dr. Arnaldo Sampaio 7/12/2018.

Safety Baby Bed

No dia 16 de abril foi efetuada formação à equipa pela responsável do projeto – Safety Baby

Bed - Ana Vinagreiro.

Programa Saúde e Escola

Nos dias 11, 18 e 25 de junho 2018 as responsáveis do programa Saúde e Escola (enfª

Sílvia Duarte e enfª Catarina Afonso) efetuaram a apresentação do projeto, assim como da sua

estrutura organizacional e articulação com os enfermeiros da UCCAS e com as comunidades

educativas.

Registo de Enfermagem no S Clínico

No dia 19 de março 2018 o enfermeiro Frederico Amado efetuou a formação “Registo de

Enfermagem no S Clinico – Boas práticas na UCC com a duração de 2h a toda a equipa da UCCAS

Programa de Intervenção Comunitária em Saúde Mental

No dia 22junho 2018 a enfª Marina Cordeiro e a enfª Marina Pereira efetuaram a apresentação

do “Programa de Intervenção Comunitária em Saúde Mental”, em reunião da USF Santiago.

Consultadoria em Psiquiatria

No dia 5 de julho a enfª Marina Cordeiro e a enfª Marina Pereira, em parceria com o Dr. Rui Seco

efetuaram a apresentação do projeto “Consultadoria em Psiquiatria”, para todos os profissionais do

ACES PL, na sala de reuniões do CS Arnaldo Sampaio.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 72

9.2 Formação Externa

No decorrer do ano 2018 foram realizadas diversas formações internas perspetivando uma

melhoria da prática de cuidados (Anexo).

Tabela 37 - Resumo das Formações realizadas e apresentadas

Mês Data da formação Nome da Formação Profissional Data da apresentação

à Equipa

Janeiro Nova versão do S.

Clinico (v 2.6.0)

Marina Cordeiro

Tiago Costa 09/01

Fevereiro

19, 20 e 21

Crianças e jovens com Diabetes Tipo 1 em

contexto escolar.

Programa Dare+

Tiago Costa

Sílvia Duarte 30/07

6 Tele-reabilitação no

CHL

Mónica Pereira

Helena Oliveira

Sofia Batista

08/10

23 Formações realizadas

em 2017 Equipa da UCCAS 23/02

28 Cuidar em Casa -

CHUC

Mónica Pereira

Helena Oliveira

Inês Pereira

09/07

Março

2

Feridas: o essencial é invisível aos olhos

GAIF

Inês Pereira 16/07

6, 13 e 20 Formação Pinhal Litoral

Seguro Toda a Equipa -

19

Registos de Enfermagem no SClínico – Boas práticas na UCC

Toda a Equipa -

21 Asma e Vacinação Mónica Pereira

Sara Paz 23/07

Abril

5 Lesões Dermatológicas Cátia Santos 16/07

6 Dor Helena Oliveira 21/12

6 Pé Diabético

Helena Oliveira

Cátia Santos

Catarina Afonso

20/12

9 Controlo de Infeção

ECCI

Catarina Afonso

Tiago Costa 30/07

18

8ª Campanha de Prevenção e Maus Tratos a crianças e jovens - A voz no

silêncio no mau trato

Sara Paz

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 73

19 e 20 II Jornadas de

Cuidados Respiratórios em Enfermagem

Mónica Pereira 20/12

19 e 20 Decisões Éticas em fim

de vida Catarina Afonso 23/07

23 Higienização das Mãos Toda a equipa

Maio

2 SClínico

Cátia Santos

Sara Paz

Catarina Afonso

20/11

11 4th International Health Congresso f Politécnico

de Leiria Marina Cordeiro -

18 e 19 II Jornadas de

cuidados Paliativos Pediátricos

Inês Pereira 27/08

28, 29 e 30 +Contigo

Catrina Afonso

Inês Pereira

Tiago Costa

17/12

25 2º Fórum de feridas Cátia Santos -

Junho

1 A Saúde da Mulher e

do recém-nascido Sara Paz 20/08

5 MIMUF Sara Paz -

De 5 a 8 Alcoolismo Marina Cordeiro -

6 SClinico

Mónica Pereira

Inês Pereira

Sílvia Duarte

20/11

20 e 21 Violência Doméstica

Sílvia Duarte

Isabel Jácome

Catarina Afonso

17/12

11, 18 e 25 Saúde e Escola Silvia Duarte

Julho

3 Like + Saúde

Inês Pereira

Tiago Costa

Silvia Duarte

21/12

11 Reabilitação

Respiratória em Rede

Mónica Pereira

Helena Oliveira 20/11

2,3,9,10 CIPE – Sistemas de

Informação Sofia Batista

2,7 e 9 de agosto e 9 de outubro

Setembro

18 Plataforma BI-CSP Helena Oliveira

Catarina Afonso 24/09

25 e 26 Boas Práticas em

vacinação

Tiago Costa

Carolina Saraiva

Sílvia Duarte

Cátia Santos

20/12

28 O papel dos serviços de Saúde na

Isabel Jácome 20/12

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 74

prevenção da violência doméstica

Outubro

18 1º Encontro de Saúde

Escolar do ACES Loures Odivelas

Inês Pereira 17/12

22 Conselho de Especialistas

Toda a equipa 22/10/2018

25 e 26

X Colóquio de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica

do CHL

Isabel Lucas

Isabel Jácome 20/12

Novembro

12 Apresentação da

Carteira de Serviços Helena Oliveira 12/10/2018

16 Fórum Diabetes Cátia Santos 28/12

16 II Jornadas de

Reabilitação do CHLO Mónica Pereira 17/12

16 I Jornadas de

Reabilitação Cardíaca e Respiratória do CHL

Sofia Batista

Helena Oliveira

Carolina Saraiva

20/12

29 e 30 XXV Jornadas de

Pediatria de Leiria e Caldas da Rainha

Isabel Lucas

Isabel Jácome 20/12

Dezembro 13 Unidades

Coordenadoras Funcionais

Isabel Lucas 28/12

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 75

10. Atividade Cientifica

10.1 Produção científica e de Investigação

As Enfermeiras Inês Pereira, a Enfª Catarina Afonso da UCCAS efetuaram uma comunicação oral

intitulada, “A intervenção de enfermagem no apoio ao cuidador enlutado”, no V Congresso da Ordem

dos Enfermeiros, em abril de 2018.

No dia 13 de abril 2018 a enfermeira Marina Pereira participou no 8º Congresso de Psiquiatria

de Leiria integrando uma mesa, denominada: “Com a Comunidade”, com a comunicação “O papel da

UCC”, com o objetivo de contextualizar a intervenção ao nível da saúde mental na comunidade.

No dia 28 de maio 2018 a enfermeira Marina Pereira foi preletora nas 2ª Jornadas do Hospital

Manuel Aguiar, com o tema “Promoção da Saúde Mental”.

Em maio de 2018 o Enfº Paulino Rosa publicou um artigo intitulado “Efeitos Positivos no

Programa de Promoção de Sedentarismo com Diabéticos tipo II”, na Revista BMC Health Service

Research (Suppl2): 684, pp146.https//:doi.org/10.1186/s12913-018-3444-8.

A enfermeira Marina Cordeiro no dia 12 de maio 2018 efetuou a apresentação de dois posters

na 4Th Internacional Health Congress of IPLeiria, intitulados:

Portugueses workers: Perception of Wellbeing at Work in an Industrial Company,

Teachers and professor`s mental health : prevalence of self-reported psychological.

Em novembro de 2018 o Enfº Paulino Rosa Publicou um livro intitulado “Diabetes Mellitus

tipo II, Adesão à Insulinoterapia, Compreender a Complexidade do Processo de adesão ao

Tratamento por Insulina”, Editora: Novas Edições Académicas, ISBN :978-613-9-70597-

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 76

11. Recursos

11.1 Recursos Humanos

A UCCAS é constituída por uma equipa multidisciplinar que ao longo do ano de 2018 contou com

a admissão de novos enfermeiros. Em dezembro contou também com a alocação de uma Assistente

Técnica, que embora não esteja a tempo inteiro é uma mais-valia para equipa, vindo colmatar a

necessidade de apoio administrativo. Estão ainda integrados alguns profissionais, com uma afetação

parcial do seu horário à UCCAS que apesar de pertencerem a outras unidades do ACES PL, são

elementos fundamentais na implementação e bom funcionamento dos programas da UCCAS.

Ao longo do ano de 2018 estiveram ausentes por licença de maternidade da Enfª Catarina

Afonso no período de 28 de outubro de 2018 até ao final de dezembro, por motivos de doença e

licença de parentalidade da Enfª Marina Cordeiro no período de 3 setembro a 27 dezembro2018 por

motivos de doença e de 27 de dezembro a 31 de dezembro por licença de parentalidade.

A coordenação da UCCAS é efetuada pela Enfermeira Helena Oliveira.

Tabela 38 - Recursos Humanos da UCCAS

Nome Grupo Profissional /

Especialidade Vínculo

Nº horas de

Contrato

Nº horas na UCC

Local de Origem

Ana Carolina Paço Ribeiro Saraiva

Enfermeira/ Enfermagem de Reabilitação

CTFPTI 35 35

Catarina Inês Costa Afonso

Enfermeira / Enfermagem Comunitária

CTFPTI 35 35 ___________________

Cátia Ramos Santos Enfermeira / Enfermagem

Médico- Cirúrgica CTFPTI 35 35 ___________________

Custódia Sofia Santos Batista

Enfermeira/ Enfermagem Comunitária / Enfermagem de

Reabilitação CTFPTI 35 35 ___________________

Maria Helena Pedro de Oliveira

Enfermeira/ Enfermagem de Reabilitação

CTFPTI 35 35 ___________________

Inês Catarina Oliveira Pereira

Enfermeira/ Enfermagem Comunitária

CTFPTI 35 35 ___________________

Isabel Mª maia Henriques Jácome da

Costa

Enfermeira/ Enfermagem de Saúde infantil e Pediatria

CTFPTI 35 35 ___________________

Marina Sofia Silva Cordeiro

Enfermeira/enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica

CTFPTI 35 35 ___________________

Mónica Rosário Pereira Enfermeira Enfermagem de

Reabilitação CTFPTI 35 35 ___________________

Paulino Gomes Rosa Enfermeiro CTFPTI 35 35 ___________________

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 77

Sara Duarte da Conceição Paz

Enfermeira/Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia

CTFPTI 35 35 ___________________

Sílvia Maria Margarido Duarte

Enfermeira CTFPTI 35 35 ___________________

Tiago Daniel Silva Pereira da Costa

Enfermeiro CTFPTI 35 35 _______________

Ana Maria Costa da Silva Saraiva

Médica/ Assistente Graduada em Saúde Publica

CTFPTI 35 2

Unidade De Saúde Publica

(USP)

Carla Maria Gonçalves de Magalhães Pimentel

Médica/ Graduada em Medicina Geral e familiar

CTFPTI 35 3 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Dr. Arnaldo Sampaio

Diana Bela Roque Carvalho

Técnica Superior de Saúde / Fisioterapeuta

CTFPTI 35 13

Unidade de Recursos Assistenciais

Partilhados (URAP)

Mara Cardoso Técnica Superior de Serviço

Social CTFPTI 35 7

Unidade de Recursos Assistenciais

Partilhados (URAP)

João Alves Psicólogo CTFPTI 35 10

Unidade de Recursos Assistenciais

Partilhados (URAP)

Marta Alexandra Antunes Carreira Bento

Assistente Técnica CEI 35 20

Unidade de Recursos Assistenciais

Partilhados (URAP)

11.2 Recursos Físicos

Na sua ala, para além de 3 gabinetes pertencentes à UCCAS, estão também localizados 2

gabinetes de colaboradores da Unidade de Apoio à Gestão (UAG), 1 gabinete com uma Assistente

Técnica comum à Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), UAG e UCCAS e também

uma Sala de Reuniões que é comum a todas as Unidades Funcionais, que integram o Centro de Saúde

Dr. Arnaldo Sampaio (CSDAS).

Devido ao aumento dos recursos humanos, o espaço físico da UCCAS tornou-se insuficiente pelo

que, em fevereiro de 2018 ocorreu uma reunião com o Diretor Executivo, Enfº Marco Neves,

Coordenadora da UCCAS e com o arquiteto da ARS Centro para avaliação da possibilidade de

alargamento da UCCAS, ocupando a garagem contígua.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 78

12. Outros Assuntos

12.1 Estágios

Ensinos Clínicos Realizados na UCCAS:

2 alunos Enfermagem do Curso de Licenciatura em Enfermagem ao abrigo do programa

ERASMUS, do Instituto Politécnico de Macau / Escola Superior de Saúde de Leiria.

2 Alunos do Curso Pós-Licenciatura e Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e

Obstetrícia da Escola Superior de Saúde de Coimbra;

2 Alunos do Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar da Escola Superior de Saúde de

Leiria;

2 alunos da Especialidade de Saúde Mental e Psiquiatria da Escola Superior de

Enfermagem de Coimbra;

1 Interna de Medicina da Especialidade de Pediatria.

12.2 Projeto “Promoção da Saúde e Controlo da DPOC

Responsáveis pelo projeto: Mónica Pereira

Este projeto iniciou a sua fase experimental em 2018, sendo designada de fase I, pelo que foram

efetuadas algumas atividades de modo a verificar a adesão ao mesmo.

O projeto foi apresentado ao Conselho Clinico e ao Diretor Executivo do ACES, PL aguardando-se

neste momento o parecer relativamente à continuidade do mesmo.

Local de intervenção: Unidade de Saúde ou domicílio.

População alvo: Pessoas com DPOC a residir na área de abrangência da UCC

Objetivo geral

Promover a saúde respiratória e controle da pessoa com DPOC da área de abrangência da

UCCAS através de um programa educativo

Objetivos específicos

Articular com as estruturas de saúde da área de abrangência da UCC;

Implementar um programa educativo dirigido às pessoas com DPOC:

o consulta individual

o domicílio

o sessões em grupo

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 79

Indicadores

Tabela 39 - Indicador 1 - Proporção de reuniões com estruturas de apoio à comunidade

Objetivo Articular com as estruturas de saúde da área de abrangência da UCC

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº de reuniões realizadas/total de reuniões planeadas) x100

Resultado 100% (3 reuniões realizadas/3 reuniões planeadas)

Realização de reuniões com parceiros

Articulação com os serviços de saúde da comunidade com vista ao desenvolvimento e

implementação do projeto:

Reunião com a Fisiatra Doutora Filipa Januário e Pneumologista Doutora Sónia do hospital

de Leiria (27 de agosto de 2018)

Foi realizada 1 reunião. O projeto ainda está em fase desenvolvimento e implementação,

estando ainda planeada a marcação de uma reunião com a fisiatria e pneumologia no sentido de criar

uma parceria com o Hospital de Leiria.

Realização de reuniões com os serviços de saúde da UCCAS

Reunião com a equipa de enfermagem da UCSP Dr. Arnaldo Sampaio a 6 de julho de 2018

Reunião com o Conselho Clínico a 23-01-2019 para discussão do projeto.

Tabela 40 - Indicador 2 - Nº de consultas realizadas

Objetivo Implementar um programa educativo dirigido às pessoas com DPOC - consulta individual

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº de consultas realizadas/total de consultas programadas) x100

Resultado 100% (realização de 5 consultas /5 consultas planeadas)

Consulta de Enfermagem do Doente Respiratório Crónico

373- Proporção de utentes com DPOC, com intervenção na UCC – Utentes com DPOC, c/ pelo menos

uma consulta na UCC/ contagem de utentes com DPOC

Foi referenciada uma utente com DPOC, pela equipa de saúde da UCSP AS (5 consultas no total).

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UCC Dr. Arnaldo Sampaio 80

Tabela 41 - Indicador 3 - Nº de consultas domiciliárias (VD)

Objetivo Implementar um programa educativo dirigido às pessoas com DPOC - Domicilio

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº de VD/total de VD programadas) x100

Resultado 100% (realização de 3 VD/ 3 VD programadas)

Referenciado um utente pelo hospital, a quem foram realizadas duas consultas em contexto

domiciliário e uma utente referenciada pela ECCI a quem foi realizada uma consulta também em

contexto domiciliário.

Tabela 42 - Indicador 4 - Nº de sessões em grupo realizadas

Objetivo Implementar um programa educativo dirigido às pessoas com DPOC - Sessões em grupo

Frequência Anual

Unidade Medida Percentagem

Formula (Nº de sessões em grupo realizadas/total de sessões em grupo programadas) x100

Resultado 0% (realização de 0 sessões / 7 sessões planeadas)

Os resultados apresentados surgem no contexto de um projeto ainda em desenvolvimento, a

aguardar a divulgação às unidades funcionais, à realização de uma parceria com o CHL, fornecimento

de material, instalações e ainda o planeamento da fase II do projeto.

Tabela 43 - Indicador contratualizado para avaliação do Projeto DPOC

Indicador Contratualizado

Resultado

2017 2018 mínimo

esperado

2018

alcançado

373- Proporção de utentes com DPOC, com intervenção na UCC –

Utentes com DPOC, c/ pelo menos uma consulta na UCC/

contagem de utentes com DPOC

0 20 2,093

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 81

Análise Reflexiva

Dado ainda se aguarda o parecer relativamente á implementação deste projeto na UCCAS, os

resultados são relativos a atividades experimentais. O projeto foi divulgado por algumas Unidades

Funcionais da área de abrangência da UCCAS, sendo que as equipas de saúde ao qual foi apresentado,

consideraram ser um projeto de pertinente e uma mais-valia para a pessoa com DPOC. Aquando a

autorização para a sua implementação pretende-se estabelecer uma parceria com o CHL (Serviço de

Medicina Física e Reabilitação e Serviço de Pneumologia) e manter uma relação de proximidade com

as UF da área de abrangência da UCCAS.

Aguarda-se ainda o fornecimento de material solicitado para uso neste projeto.

12.3 Protocolos /articulação com outras instituições

Mantiveram-se parcerias com diferentes estruturas da comunidade, nomeadamente com:

Centro Hospitalar de Leiria (CHL)

A nível do Programa de Apoio e Promoção da Parentalidade Positiva/ Curso de Preparação para

o Parto e Parentalidade do CHL;

Parceria com o serviço de Psiquiatria do CHL no projeto Reuniões de Consultadoria em

Psiquiatria.

Inpulsar – Associação para o desenvolvimento comunitário de Leiria

A UCCAS manteve a colaboração com esta instituição através do Programa de Intervenção

Comunitária em Saúde Mental (grupos terapêuticos, e outras situações individuais em que a UCCAS

proporcionou o acompanhamento e encaminhamentos necessários). Manteve ainda colaboração

como projeto Redes na Quint@, do qual a InPulsar é promotora, através do programa Saúde e Escola.

União de Juntas de Freguesia de Marrazes e Barosa

A UCCAS utiliza uma sala da Junta de freguesia para a realização do Curso de Preparação para o

Parto e para a Parentalidade e o curso de Recuperação Pós Parto, assim como, se necessário para

outras atividades.

Camara Municipal de Leiria

Em 2018 foi solicitada a colaboração da UCCAS no projeto “Viver melhor no SAKA”, no que diz

respeito á nossa intervenção em atividades relacionadas com a promoção da saúde.

Instituto Politécnico de Leiria – Escola Superior de Saúde de Leiria (EssLei)

A UCCAS ao longo do ano de 2018, colaborou com esta instituição na organização de eventos

e/ou atividades na comunidade e campo de estágio para os estudantes. Colaborou ainda, ao nível do

Programa Saúde e Escola no desenvolvimento do Projeto “TeenPower”.

Mulheres Século XXI

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 82

Manteve parceria com a associação Mulheres Século XXI- Associação de Desenvolvimento e

Apoio às Mulheres, através do programa Saúde e Escola.

12.4 Atividades Desenvolvidas no âmbito do Conselho de Especialistas

Tertúlia Aleitamento Materno

O Conselho de Especialistas de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia do ACES, PL

desenvolveu uma Tertúlia Aleitamento Materno no dia 3 outubro de 2018, no Estádio Municipal de

Leiria, tendo feito parte da organização e desenvolvimento da mesma a enfª Sara Paz.

Concurso de Fotografia

Para a comemoração da semana Internacional do Aleitamento Materno Conselho de

Especialistas de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia do ACES, PL, promoveu um concurso

de fotografia alusivo ao tema em todas as Unidades Funcionais do ACES, PL. A enfª Sara Paz organizou

e operacionalizou esta atividade.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018

UCC Dr. Arnaldo Sampaio 83

13. Discussão Final

O ano de 2018 foi um ano de significativas e progressivas mudanças, dado a ampliação da equipa

com entrada de novos elementos, o que veio promover o alargamento e reforço das atividades

desenvolvidas, contando também com o apoio das parcerias estabelecidas. Deste modo ocorreu um

aumento da resposta às necessidades referenciadas pela comunidade.

É de salientar que, com o aumento dos recursos humanos da UCCAS, o espaço físico da Unidade

é insuficiente, existindo necessidade de uma reorganização do mesmo, para uma melhor

rentabilização. É necessária a aquisição de meios informáticos, secretárias e cadeiras, para colmatar

necessidades existentes. Aguarda-se ainda o parecer da ARS Centro, no que diz respeito às obras de

aumento do espaço físico da UCCAS para a garagem contígua.

É importante referir ser necessário arranjar uma estratégia de modo a que as intervenções

efetuadas aos utentes pertencentes à área de influência do Centro de Saúde Dr. Gorjão Henriques,

sejam contabilizadas, dado que os mesmos são atendidos na UCCAS com inscrições esporádicos, indo

influenciar negativamente os indicadores de desempenho, uma vez que não entram para a sua

leitura.

Salientamos que a divulgação da carteira de serviços da UCCAS, pelas UF da área de abrangência

da mesma, tem aumentado a afluência aos Programas / Projetos da UCCAS. Depreende-se, deste

modo, que existia um baixo conhecimento dos mesmos, o que demonstrou que esta intervenção foi

relevante e promoveu uma aproximação da UCCAS às UF, bem como uma melhoria na articulação

entre as mesmas.

No que diz respeito as perspetivas futuras, acreditamos na estabilização da equipa para

consolidar e melhorar as intervenções realizadas e não excedendo os nossos limites, por forma a

intervir de forma adequada na comunidade.