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1 Relatório de evento Tipo: Seminário - O Relatório Flexner cem anos depois e suas repercussões no ensino em saúde. Local: Auditório da FCM – UNICAMP Dia: 17 e 18 de maio de 2010. Cidade: Campinas, São Paulo. Autor: Leandro Brambilla Martorell 1 1 - É graduado em Odontologia pela FO-UFG (2006). Aluno do Programa de Pós-Graduação em Odontologia – Nível Mestrado da FO-UFG (2008-10). Atua como Professor Substituto das Disciplinas de Odontologia Coletiva da FO-UFG (2009-10). Abraham Flexner – 1866/1959

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Relatório de evento

Tipo: Seminário - O Relatório Flexner cem anos depois e suas repercussões no ensino em saúde.

Local: Auditório da FCM – UNICAMP

Dia: 17 e 18 de maio de 2010.

Cidade: Campinas, São Paulo.

Autor: Leandro Brambilla Martorell1

1 - É graduado em Odontologia pela FO-UFG (2006). Aluno do Programa de Pós-Graduação em Odontologia – Nível Mestrado da FO-UFG

(2008-10). Atua como Professor Substituto das Disciplinas de Odontologia Coletiva da FO-UFG (2009-10).

Abraham Flexner – 1866/1959

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SUMÁRIO

1 Apresentação .......................................................................................................... 1

2 Introdução .............................................................................................................. 2

3 Dia 17/05/10 ........................................................................................................... 3

4 Dia 18/05/10 ............................................................................................................ 6

5 Considerações finais ................................................................................................ 7

ANEXO ........................................................................................................................ 9

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1. Apresentação

Este relatório é a descrição da minha experiência como participante do Seminário

realizado no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP), nos dias 17 e 18 de maio de 2010.

A programação do evento encontra-se em anexo e a descrição será dividida entre os dias

da programação. Não se espera aqui reproduzir fielmente e nem completamente as atividades

desenvolvidas neste período, mas sim apontar os aspectos que me despertaram maior interesse e

necessidade de tomada de nota.

Aspectos mais específicos e aprofundados sobre o Relatório Flexner podem ser

alcançados com a leitura na íntegra do texto original do mesmo

(http://www.carnegiefoundation.org/sites/default/files/elibrary/Carnegie_Flexner_Report.pdf).

Os relatos das experiências das diversas Faculdades de Medicina podem ser acessados em alguns

livros e artigos da área bem como com o contato direto com os coordenadores dos cursos. Mais

informações sobre o evento podem ser acessadas pelo site oficial do evento disponível em

http://www.fcm.unicamp.br/flexner/ ou nas notícias da UNICAMP disponível em

http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2010/05/19/cem-anos-apos-publicacao-relatorio-

flexner-continua-atual

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2. Introdução

Na entrada do auditório havia duas funcionárias responsáveis por entregar o material aos

inscritos ou para realizar a inscrição daqueles que não a haviam feito previamente. O material

entregue foi uma pasta de papel com um bloco de anotações e uma caneta do Banco

“Santander”, bem como um impresso com a programação do evento. A ante-sala do auditório da

FCM (Figura 1) estava organizada com pôsteres relativos ao evento (Figura 2), um mostruário com

documentos e fotografias (Figura 3) e dois conjuntos de mesas centrais utilizadas no momento do

coquetel para organizar a distribuição da comida e bebida. O Auditório estava preparado com

uma apresentação de slides (Figura 4) com fotografias e biografia semelhantes à encontrada no

site do evento.

Figura 1 – Salão do Auditório Figura 2 – Exemplo de Pôster

Figura 3 – Exposição de documentos Figura 4 – Apresentação de slides

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3. Dia 17/05/10

Após a abertura oficial realizada pelo cerimonial o professor convidado, Dr. Naomar de

Almeida Filho (Reitor da UFBA) foi convidado a expor suas idéias (Figura 5). Irei dar destaque a

alguns tópicos abordados por ele.

O tema de sua apresentação, utilizando o recurso de apresentação de slide, foi “O

Relatório Flexner: História e Impacto o Ensino e Saúde no Brasil”. No primeiro momento ressaltou

que a relativa fama de Flexner pode estar associada também a um artigo (“Fábrica para formar

ignorantes”) publicado em jornal de Nova York (“The New York Times”).

Em seu sumário prometeu dividir a apresentação em três tópicos: recorte histórico;

modelos de universidade; modelo da universidade nova.

No primeiro item comentou sobre a Universidade Escolástica, influenciada pela Igreja

Católica. Eram ofertados cursos conhecidos como da Faculdade Superior e que ensinava dogmas.

Os primeiros cursos foram os de Direito, após Teologia e somente após 300 anos o curso de

Medicina. O termo Faculdade Superior contrapunha-se à Faculdade Inferior que ensinava filosofia

e ciência.

Comentou sobre a Reforma Humboldt (1810) que buscava uma Universidade de pesquisa

em detrimento da universidade conservadora. Houve na Europa uma licitação para filósofos

proporem idéias/ modelos de universidade. Por exemplo, a Universidade de Berlim propõem um

modelo de universidade baseada na pesquisa.

Figura 5 – Professor Naomar (1º da esq. para dir.)

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Em 1910, com o apoio da sociedade civil gerou-se o Relatório Flexner que também se

baseava em uma medicina científica.

Abraham Flexner – 1866-1959

O professor Naomar foi enfático em sua fala em dizer que Flexner foi mal entendido e

injustiçado após a publicação de seu relatório. Utilizou a referência de um trabalho de Ludmerer

(2010) [Ludmerer, K. Understanding the Flexner Report. Acad. Med. 85: 193-196, 2010]. Na visão

de ambos Flexner foi culpado e creditado por propostas que não estavam originalmente em seu

trabalho. A repercussão de seu trabalho é inegável e a força do impacto desse relatório pode

explicar o motivo de não ter concluído um trabalho semelhante com as Faculdades de Direito e

não ter nem começado com as de Engenharia. Afinal, segundo o Naomar, estes relatórios já

haviam sido encomendados pela Rockefeller Foundation.

A seguir apresentou algumas características do “modelo Flexner” no Brasil e citou alguma

produção que trata do assunto. O livro de Eugênio Vilaça Mendes – Uma agenda para saúde, da

HUCITEC e o artigo de Pagliosa e Da Ros [PAGLIOSA, Fernando Luiz; DA ROS, Marco Aurélio. O

relatório Flexner: para o bem e para o mal. Revista Brasileira de Educação Médica. v. 32, n. 4,

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010055022008000400012&lng=e&nrm=

iso]

Em seguida apresentou as características que entende serem realmente propostas por

Flexner (disciplinaridade, profissionalização especializada entre outros) e apresentou outros três

mitos que tentou desconstruir com citações do próprio relatório bem como com outras

informações de sua autobiografia.

Mito 1 – “Conteudismo pedagógico” – relatos das páginas 53 e 55 desconstruiriam este

pensamento;

Mito 2 – “Tecnologização da prática” - relatos das páginas 23 e 53 desconstruiriam este

pensamento;

Mito 3 – “Medicina curativa individual”

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Tratou de outro tópico como sendo “a grande omissão do relatório” – (p. 26 do relatório)

– o aparecimento do “college” – era aconselhado que a formação não fosse ser curta. Há

necessidade de formação holística, como em línguas e artes, por exemplo.

Trouxe algumas vantagens do College como requisito: competência nas três ciências,

experiência cultural, educação em “liberal arts”, maturidadee integração da escola médica com a

universidade (p. 48).

Apresentou quatro modelos de universidade no mundo. A) Modelo Norte-Americano

(Flexner); B) Europeu Unificado (Processo de Bolonha); C) Europeu Mediterrâneo (adotado pela

Argentina e Uruguai); D) Modelo Brasileiro atual após Reforma de 68.

Neste momento fez uma observação/crítica aos gestores de educação que comparam

dados do Brasil com a Argentina em relação ao número de pessoas que freqüentam e se graduam

nas universidades argentinas. Para ele esta comparação é impossível uma vez que o modelo

adotado na Argentina garante o acesso a qualquer um à primeira etapa da educação superior. Por

exemplo, não há vestibular e caso o aluno não consiga nota mínima ao final do primeiro ano para

seguir sua formação ele pode permanecer por ali por um limite indefinido de tempo.

Falou sobre cada fluxograma destes modelos e frisou que o Brasil é o único país do

mundo onde a pessoa já entra na universidade aprendendo aspectos específicos de sua profissão.

Em outros países há núcleos comuns que garantem a mobilidade de escolhas. Levantou outros

problemas a superar: é incompatível com outras realidades universitárias – prejudica ações de

intercâmbio; currículos são estreitos e bitolados; favorecem a incultura – formação

tecnológica/profissional quando consegue ser eficiente é culturalmente empobrecida; é

anacrônica.

Assim, iniciou a apresentação da Universidade Nova que propõe a reestruturação radical

da arquitetura curricular. As vantagens seriam: mobilidade/flexibilidade; inserção de temas da

cultura contemporânea; abrangência e autonomia aos modelos pedagógicos; liberdade e

responsabilidade na montagem aos itinerários normativos.

O fluxograma desta universidade poderia ser entendido com “Bachalerados Integrais”,

que seriam cursos de três anos que permitiriam ao aluno selecionar disciplinas/módulos de

diferentes maneiras, de acordo com seu interesse científico/acadêmico (artes, humanidades,

ciência e tecnologia e saúde – animal; humana; alimentar; coletiva). Após esse tempo, sairia com

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o diploma e poderia ou não optar em fazer cursos profissionais ou ir direto para um mestrado

acadêmico.

Terminou sua apresentação relacionando aspectos dessa universidade com o

direcionamento do Pró-Saúde e chamando a atenção para uma pauta nacional de inovação na

formação em saúde.

Ao final da apresentação aconteceram os questionamentos que em maioria buscavam

elucidar algum aspecto sobre a história e vida de Flexner, bem como agradecer a presença do

professor convidado. Porém, um aluno da graduação de medicina, representante do Centro

Acadêmico (CA) levantou um questionamento sobre os interesses associados da Universidade

Nova. Por limitações de tempo a discussão não fora aprofundada e o Professor José Antonio da

Rocha propôs que os alunos do CA almoçassem com o professor no outro dia para discutirem.

Porém, no outro dia, representantes do CA entregaram aos participantes um documento feito

pelo CA da Universidade Federal da Bahia que denunciava a relação do Protocolo de Bolonha e

Universidade Nova com o Banco Mundial e as propostas neoliberais. (Caso alguém se interesse

pelo documento uma cópia do mesmo está em minhas mãos).

4. Dia 18/05/10

O segundo dia foi predominante marcado pelo relato de experiências da reforma dos

cursos de Medicina de São Paulo. Em um segundo momento houve a participação de professores

de outras profissões integrantes da FCM buscando relacionar o histórico e influências do relatório

Flexner na realidade de SUS campos de atuação (Fonoaudiologia, Enfermagem e Farmácia). O

último momento do dia foi marcado pela entrega de uma premiação que valoriza o desempenho

acadêmico de professores da graduação – o prêmio Miguel Tobar. Farei um apanhado geral sobre

estes dois momentos iniciais.

Tomando como exemplo o relato dos professores de Medicina da UNICAMP pode-se

observar que a maioria buscou integrar suas disciplinas e conteúdos a módulos mais amplos e

melhores distribuídos no currículo do curso. Destacaram que inicialmente muitos professores

tinham receio de perder as características das disciplinas que lecionavam, em uma espécie de

enfraquecimento curricular, porém, após a experimentação muitos puderam comprovar que a

aceitação dos alunos era melhor uma vez que os conteúdos deixavam de ser entendidos como

uma obrigação momentânea o que facilitava até mesmo o uso de estratégias metodológicas

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diferenciadas. Ainda assim é necessário reduzir conteúdos e estimular o aluno a aprender a

aprender. Relataram também a necessidade de haver maior envolvimento dos docentes da

unidade e distribuição das atividades e responsabilidade. A questão estrutural dos recursos

humanos também foi ressaltada. Necessita-se de maior número de professores bem como uma

valorização das atividades de docência na avaliação institucional do professor. Necessita-se da

maior participação do corpo discente e assumência de suas responsabilidades com o aprendizado.

Enfim, a maioria dos departamentos declaram ter realizados módulos com maior participação de

professores intra e extra-departamento com maior amplitude de discussão e abordagens. Muitos

relataram diferentes modalidades de avaliação como o portifólio, avaliação pelos pares e auto-

avaliação. As atividades extra-muro também receberam maior carga horária, porém há

necessidade de mais recursos humanos em atividade de preceptoria e orientação em campo,

afinal, entende-se que não se pode sobrecarregar o profissional do serviço que já possui muitas

atividades a serem realizadas.

O segundo momento contou com a apresentação de três diferentes professores a cerca

da influencia do relatório Flexner em suas profissões (Fonoaudiologia, Enfermagem e Farmácia).

Muitos se referiram ao desencontro da literatura com as “propostas reais” de Flexner, exposto no

dia anterior pelo professor Naomar, porém trouxeram também como características da formação

em saúde os aspectos entendidos pelo professor Naomar como mitos associados ao Flexner.

Após este momento abriu-se para o debate e discussão com os professores palestrantes.

Logo após, aconteceu a entrega dos prêmios e a finalização do evento.

5. Considerações Finais

As impressões sobre o evento foram positivas. A relevância de se discutir o Relatório

Flexner contextualizado à formação em saúde de nossa atualidade é, além de um reconhecimento

da importância da história da ciência e da saúde, uma atividade necessária para o posicionamento

científico-político da academia frente aos processos de reorientação que vem sendo propostos e

implementados há alguns anos.

Assim, este evento ao mesmo tempo possibilitou prestar-se uma homenagem a uma

figura que inegavelmente influenciou e influencia diversos autores/estudiosos/gestores em saúde

(organização na formação e serviços) e, por conseguinte, as ações e estratégias do setor;

apresentar posicionamentos que fogem ao tradicionalmente aceito e entendido como o proposto

por Flexner em 1910 – e assim, tentar desconstruir prováveis “mitos” vinculados ao seu nome

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(“modelo flexneriano”) propagados pela literatura; reunir docentes e discentes para apresentar

resultados, dificuldades e desafios encontrados em seus processos de reforma curricular; propor

estratégias e idéias que possam contribuir com o processo de reorientação em saúde;

criar/manter/favorecer um espaço de auto-avaliação e debate das atividades realizadas em suas

unidades.

Porém, uma crítica a se fazer é a de que os cursos que realizaram apresentação de

experiências no segundo dia foram aqueles que estavam vinculados à FCM. Assim, sentiu-se uma

lacuna por não haverem sido incluídos outros cursos da saúde como Odontologia e Nutrição.

Um aspecto interessante observado foi a atuação discente no evento. Apesar de não

lotarem o auditório observou-se uma grande participação dos mesmos, principalmente quando se

abria o espaço para o debate. Há notoriamente um envolvimento político maior do que podemos

encontrar em nossas unidades. O CA de medicina aparentemente procura ter uma representação

política expressiva. Há um jornal impresso produzido pela comunidade acadêmica onde temas

como extensão, educação popular e movimentos sociais são fortemente abordados (Disponível

em: http://www.caalunicamp.com.br/portal/).

Outro aspecto de importância que poderia ser “importado” para nossas unidades está

relacionado com a questão estrutural. A organização do evento possibilitou a execução de todas

as atividades e a participação dos professores convidados sem grandes intercorrências. Ao se

comparar aos eventos realizados em nosso Estado e mais particularmente em nossa Universidade

(UFG) percebe-se que o espaço físico possui melhores características. Há um suporte de pessoal

técnico-administrativo organizado, coeso e em número suficiente (por exemplo, filmagem e

fotografia do evento, apoio tecnológico, serviço de copa e serviços gerais).

Assim, concluo o relatório com a percepção de que a UFG, mais precisamente a Faculdade

de Odontologia, em questões pedagógicas, não apresenta grandes diferenças em relação às

dificuldades, desafios e estratégias em seu processo de reorientação curricular quando

comparada com os cursos apresentados neste Seminário. Também se sugere a execução de um

evento similar na UFG que congregasse todos os cursos de saúde. Este evento poderia ser

organizado e estruturado pelo Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC).

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ANEXO

ANEXO 01 – Programação do Seminário – O Relatório Flexner cem anos depois e suas

repercussões no ensino em saúde.

Programação

PROGRAMAÇÃO FLEXNER (12/2/2010)

17/05(noite)

19:30h - Conferência de abertura

O Relatório Flexner: história e repercussões para o ensino médico

Conferencista: Prof. Dr. Naomar de Almeida Filho -Reitor da UFBA

Coordenador da Mesa:

Prof. Dr. José Antonio Rocha Gontijo - FCM/UNICAMP

Coquetel e abertura da exposição

O Relatório Flexner e o Ensino de Graduação em Medicina - documentos

18/05 (manhã)

8:30h - 9:30h - Palestra

A Fundação Rockefeller e suas influências no campo da saúde brasileiro”

Palestrante: Prof. Dr. Luiz Antonio de Castro-Santos IMS/UERJ/RJ

Coordenador: Prof.Dr. Everardo Duarte Nunes - FCM/UNICAMP

9:30h - 9:45h - Debate

9:45h - 10:00h - Intervalo para o café

10:00h - 11:00h - Mesa 1

Reforma do ensino médico nas Universidades Paulistas

Coordenador: Prof. Dr. Gil Guerra Junior - FCM/UNICAMP

Convidados:

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Prof. Dr. Joaquim Edson Vieira - FM/USP/SP

Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini - FM/UNIFESP/SP

Prof. Dr. Luiz Ernesto Troncon - FM/USP/RP

Profa. Dra. Eliana Goldfarb Cyrino - FM/UNESP/BOTUCATU

Profa. Dra. Angélica M. B. Zeferino - FCM/UNICAMP

11:00h - 11:30h - Debate

11:30h - 13:30h - Almoço

18/05 (tarde)

14:00h - 14:45h - Mesa 2

Reforma do Ensino Médico na FCM/UNICAMP na perspectiva dos Departamentos

Coordenador: Profa. Dra. Angélica M. B. Zeferino - FCM/UNICAMP

Convidados:

Prof. Dra. Antonia Paula Marques de Faria – GRADUAÇÃO MEDICINA-FCM/UNICAMP

Profa. Dra. Sara Monte Alegre – FCM/UNICAMP

Prof. Dr. Nelson Adami Andreollo - FCM/UNICAMP

Profa. Dra. Eliana Amaral - FCM/UNICAMP

Profa. Dra. Maria Ângela R.G. Monteiro Antonio - FCM/UNICAMP

Prof. Dr. Flávio Cesar de Sá - FCM/UNICAMP

14:45h - 15:15h - Debate

15:15 - 16:15 - Mesa 3

A Educação em Saúde e os Reflexos do Relatório Flexner

Coordenador: Prof. Dr. Mauro Antonio P. D. da Silva - FCM/UNICAMP

Convidados:

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Profa. Dra. Elenir Fedosse - CCS/UFSM/RS

Profa. Dra. Patricia Moriel - FCM/UNICAMP

16:15 - 16:45 - Debate

16:45 - 17:00 - Divulgação do prêmio Miguel Tobar

17:00 - 17:45 - Entrega do prêmio Miguel Tobar

17:45 - 18:00 - Encerramento