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1 Risk Office – Rua Tabapuã, 81 - 11º e 12º andar - São Paulo/SP CEP: 04533-010 – (11) 3707-9000 RELATÓRIO DE MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL HP PREV SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA SEMESTRE 2012

RELATÓRIO DE MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO …...1. Gestão do Ativo 2. Gestão do Passivo 3. Governança 4. Gestão de Riscos Desta forma, em 06 de Setembro de 2012, nós Renato Barbieri

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RELATÓRIO DE MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO FISCAL

HP PREV SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA

1° SEMESTRE 2012

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Sumário

Manifestação do Conselho Fiscal ............................................................................................................................................... 5

1. Gestão de Ativo ................................................................................................................................................................ 8

1.1 Cenário Econômico - 1° Semestre 2012 ......................................................................................................................... 8

1.2 Aderência dos Recursos Garantidores dos Planos de Be nefícios ........................................................................... 10

1.3 Evolução do Patrimônio de Social - HP Prev .............................................................................................................. 42

1.4 Evolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - HP Prev ........................................................................................ 44

1.5 Realocação dos Ativos .................................................................................................................................................. 46

1.6 Alocação dos Ativos ...................................................................................................................................................... 51

1.7 Distribuição dos Ativos ................................................................................................................................................. 52

1.8 Limites de Concentração de Investimentos por Perfil ............................................................................................... 54

1.9 Gestão de Riscos Financeiros ...................................................................................................................................... 57

1.9.1 DNP – Divergência Não Planejada ................................................................................................................................ 57

1.9.2 Risco de Crédito ............................................................................................................................................................ 59

1.9.3 Risco de Mercado .......................................................................................................................................................... 61

1.10 Rentabilidade ................................................................................................................................................................. 65

1.11 Cota Contábil x Meta Gerencial .................................................................................................................................... 67

1.12 Plano de Gestão Administrativa – PGA ....................................................................................................................... 68

1.13 Execução Orçamentária ................................................................................................................................................ 72

2. Gestão do Passivo ......................................................................................................................................................... 74

2.1 Reavaliação das Projeções e Hipóteses Atuariais ...................................................................................................... 74

2.1.1 Parecer Atuarial HP ....................................................................................................................................................... 74

2.1.2 Parecer Atuarial Agilent ................................................................................................................................................ 79

3. Governança .................................................................................................................................................................... 85

4. Gestão de Riscos e Controles Internos ....................................................................................................................... 86

4.1. Acompanhamento dos Planos de Ação para Minimizar os Riscos Identificados .................................................... 89

4.2. Acompanhamento Gestão Interna de Risco e Controles ........................................................................................... 91

4.3. Monitoramento das obrigações através do Sistema ICTN et ...................................................................................... 92

4.4. Indicadores de Desempenho ........................................................................................................................................ 93

4.5. Certificação de Administradores e demais participan tes do processo decisório dos investimentos ................... 94

5. Considerações finais ..................................................................................................................................................... 95

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Considerando a recente posse do presente conselho fiscal, no ultimo dia três de maio de dois mil e

doze, acreditamos que devemos destacar em nossa primeira manifestação a cerca dos controles

internos adotados pela Entidade as regras e políticas internas que devemos seguir e fiscalizar,

dentre eles o Código de ética, Manual de Governança e o Estatuto.

HP PREV Sociedade Previdenciária

É uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, constituída na forma da legislação

pertinente em vigor, de caráter não econômico e sem fins lucrativos, com autonomia administrativa

e financeira. Sua função é administrar e executar planos de benefícios de natureza previdenciária.

Missão

Administrar profissionalmente planos de aposentadoria, buscando a satisfação de participantes e

patrocinadoras com o benefício gerado.

Visão

Ser reconhecida pelos participantes, patrocinadoras e demais agentes do mercado de previdência

complementar por sua gestão transparente, íntegra e responsável de planos de aposentadoria.

Valores

Integridade : Atuar por meio de conduta ética e imparcial, acima de qualquer benefício pessoal,

obedecendo sempre o Estatuto da Entidade, os Regulamentos dos Planos de Benefícios e a

legislação vigente.

Responsabilidade : Administrar profissionalmente os recursos dos Planos de Benefícios, através

de tomadas de decisão conscientes e racionais, buscando sempre atender de forma justa e idônea

às solicitações e dúvidas dos públicos interessados, em especial participantes, patrocinadoras e

órgãos reguladores.

Transparência : Prestar contas aos participantes e patrocinadoras, através de meios de

comunicação eficazes, de forma clara, objetiva e de acordo com o que determina a legislação.

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Responsabilidades conforme o Estatuto da Entidade

Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva é o órgão de administração geral da Sociedade, a qual compete executar as

diretrizes fundamentais e cumprir as normas gerais traçadas pelo Conselho Deliberativo, dentro dos

objetivos por ele estabelecidos.

Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo é órgão máximo de controle, deliberação e superior orientação da

Sociedade, cabendo-lhe, principalmente, fixar os objetivos e políticas previdências, estabelecer

diretrizes fundamentais e normas de organização, operação e administração.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da Sociedade, cabendo-lhe,

principalmente, zelar pela gestão econômico-financeira.

A partir da Resolução CGPC N° 13/2004, nossas atribuições foram reavaliadas, conforme

mencionado a seguir.

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Manifestação do Conselho Fiscal

Resolução CGPC N°13/2004

Art. 19. Sem prejuízo de atribuições definidas em normas específicas, o conselho fiscal emitirá relatórios de controles internos, pelo menos semestralmente, que contemplem, no mínimo: I - as conclusões dos exames efetuados, inclusive sobre a aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e à política de investimentos, a aderência das premissas e hipóteses atuariais e a execução orçamentária; II - as recomendações a respeito de eventuais deficiências, com o estabelecimento de cronograma de saneamento das mesmas, quando for o caso; III - análise de manifestação dos responsáveis pelas correspondentes áreas, a respeito das deficiências encontradas em verificações anteriores, bem como análise das medidas efetivamente adotadas para saná-las.

Em conformidade com o artigo 19 da Resolução CGPC N° 13/2004, citada anteriormente, este

relatório tem por objetivo apresentar os exames efetuados, as considerações e recomendações

deste Conselho para os itens analisados.

Este relatório esta segregado em quatro tópicos:

1. Gestão do Ativo

2. Gestão do Passivo

3. Governança

4. Gestão de Riscos

Desta forma, em 06 de Setembro de 2012, nós Renato Barbieri Baraglio, Fúlvio Casallanovo Júnior

e Susy Aparecida dos Santos membros efetivos do Conselho Fiscal da HP Prev - Sociedade

Previdenciária nos reunimos na sede da Patrocinadora Hewlett-Packard Brasil Ltda., situada na

Alameda Rio Negro, 750 – Alphaville, Cidade de Barueri, estado de São Paulo.

Para a confecção deste relatório nos foram disponibilizados documentos suporte para subsidiar a

análise da aderência da HP Prev em relação às obrigações legais e institucionais, na elaboração do

relatório contamos com o auxilio da Consultoria do Risk Office.

Vale destacar que todos os documentos foram verificados dos quais alguns foram replicados neste

relatório com o intuito de melhor ilustrar as nossas considerações.

Não foi possível anexarmos todos os documentos citados baixo em função do volume que geraria,

além disso, consideramos a disponibilidade de consulta dos mesmos na Entidade.

Gestão do passivo

Gestão de riscos

Gestão do Ativo

Governança

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� Acompanhamento Orçamentário;

� Apresentação do Plano de Ação de Educação Previdenciária;

� Apresentação Resultados Diretoria de Janeiro a Junho de 2012;

� Atas dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva;

� Balancetes mensais, por plano e o Consolidado, de Janeiro a Junho de 2012;

� Demonstração de Resultado da Avaliação Atuarial;

� Divergência Não Planejada e Relatórios de Justificativa Técnica;

� Documentos internos de controle dos riscos operacionais apontados;

� Parecer Atuarial;

� Política de Investimento 2012;

� Relatório Gerencial para Fundos de Pensão Legal: Compliance View de Janeiro a Junho de

2012.

Como práticas de gestão de riscos, controles internos e boa governança, para a avaliação dos

assuntos mencionados na respectiva resolução, foram analisados os relatórios acima citados para

verificação da aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas

em vigor e à política de investimentos, a aderência das premissas e hipóteses atuariais e a

execução orçamentária, bem como sobre o acompanhamento das etapas ou atividades realizadas

na implementação dos processos de controles internos e gestão de riscos, elaboradas para

atendimento da Resolução CGPC N° 13/2004.

Como parte cultural de uma empresa de Tecnologia a HP Prev opta por informar seus membros

estatutários de forma interativa. Mensalmente recebemos e avaliamos os Relatórios de Compliance

dos Investimentos, resumo do comportamento do mercado, Relatório Gerencial para Fundos de

Pensão _ Consolidado de Gestores e o relatório elaborado pela Diretoria Executiva, contendo:

� Acompanhamento orçamentário;

� Alocação do Patrimônio;

� Evolução da rentabilidade;

� Evolução do Patrimônio (Variação por Plano HP e Agilent e Consolidado);

� Legislação (Novas/ alterações);

� Rentabilidade por cota (mensal/ Anual/ acumulado dos últimos 12, 24 e 36 meses);

� Resultado dos investimentos por gestor;

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Trimestralmente, é avaliado o relatório de acompanhamento da política de investimentos vigente,

bem como, o resultado dos gestores contratados pela HP Prev comparativamente com outros

gestores e com outras EFPC.

Além disto, anualmente nós conselheiros fiscais e suplentes somos convidados a participar da

reunião com o atuário para a apresentação da Reavaliação Atuarial e aprovação das

Demonstrações Contábeis.

Estas atividades estão em consonância com os artigos 15, 16 e 19 da Resolução CGPC nº 13/2004

e estão evidenciadas na Entidade.

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1. Gestão de Ativo

1.1 Cenário Econômico - 1° Semestre 2012

Na Europa, Mario Draghi, presidente da ECB (Empresa Brasil de Comunicação) anunciou que “Em

seu mandato para manter a estabilidade dos preços no médio prazo e considerando sua

independência na determinação da política monetária, pode fazer operações de open market do

tamanho adequado para atingir seu objetivo”.

O comunicado deixou certa dúvida sobre a preocupação do setor privado com a questão da

senioridade. Mas, sobretudo, Draghi avisou que pode tomar medidas adicionais e adotar uma

política monetária não convencional, se necessário, para a retomada da transmissão da política

monetária. Sobre a esterilização do movimento, ele desconversou, embora fique cada dia mais

claro que haverá uma ampliação no balanço do ECB, isto é, expansão monetária “não

convencional”.

Outro detalhe foi que aumentou os yields dos títulos espanhóis e italianos cederam um pouco. A

Espanha já não controla o seu sistema bancário, papel trocado pela capitalização de seus bancos.

O próximo passo, segundo a lógica apresentada pelo FMI em plena concordância com os planos

dos demais membros da Troica é que a Espanha aceite a aprovação e a supervisão da política

fiscal.

Nos Estados Unidos, as expectativas para aumento de empregos foram cortadas até o final de

2013, para quando se espera a criação de 191 mil postos por mês, abaixo da previsão de 200 mil

na pesquisa de maio. O crescimento econômico também deve ser mais lento.

No terceiro e quarto trimestres de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA deve se expandir a

taxas anualizadas de 2,3% e 2,4%, respectivamente, sendo que, em ambos os casos, o resultado

seria 0,1 ponto percentual mais fraco que o previsto na pesquisa anterior. A expectativa de ritmo de

crescimento para o atual trimestre, por sua vez, continuou em 2%.

Após um fraco início, para o ano que vem algumas das incertezas devem diminuir, impulsionando o

crescimento para 2,6% nos últimos dois trimestres de 2013.

O processo decisório na China, a respeito de no que investir, quanto e onde, não seja tão simples

como o pouco simples que tais decisões sejam em uma economia capitalista. O que se sabe, é que

as informações são claras, é que a corrente de comércio da China está oscilando em torno de um

nível bastante inferior ao verificado antes de 2008. Há duas explicações não excludentes. De um

lado, uma desaceleração da atividade na China refletida no quantum de comércio exterior. Ruim

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para nós. De outro, uma queda nos preços e não nas quantidades, fato que também não é bom

para nós. Haja vista o desempenho de nossa conta comercial sendo revisto para baixo a cada mês.

No Brasil, a cada dia fica mais difícil sustentar que a economia brasileira vai crescer muito mais do

que 1,5% em 2012. De fato, o andar dos indicadores de atividade mostra um quadro muito fraco

para trás, enquanto os indicadores de expectativas mostram piora nos meses recentes.

Na área de juros e câmbios, enquanto durar o relativo otimismo decorrente das expectativas menos

pessimistas para o Euro e os EUA, a pressão de alta nos DIs deve seguir, assim como a tendência,

leve, de desvalorização do Real. Principalmente depois de declarações da diretoria do BCB a

respeito da indústria brasileira, ou parte dela, sofrer com o Real valorizado. O argumento encontra

respaldo na ociosidade da capacidade instalada na indústria na Europa, o que reduz os preços das

exportações em Euros ou dólares, anulando parcialmente os efeitos do câmbio.

O IPCA apresentou a terceira surpresa do ano, só que, desta vez, acima do esperado. As

expectativas sobre a queda da Selic se confirmaram e está no patamar de 7,5%. A fraqueza da

demanda doméstica e da demanda externa ainda é compensada pelo consumo das famílias

sustentado pela alta de renda real no que toca à inflação.

Na renda fixa o destaque de julho ficou por conta da aceleração do IGP-M, que marcou 1,34% em

julho, acima dos 0,66% de junho e dos -0,12% de julho do ano passado. O resultado acumulado em

12 meses saltou de 5,14% para 6,99%. A forte elevação foi resultado da aceleração nos preços dos

grãos, como soja e milho, de alguns alimentos in natura, como tomate, e dos combustíveis.

Os juros com vencimento mais próximos mantiveram trajetória de queda, atingindo níveis históricos

de baixa. Os mais longos também caíam até a penúltima semana, quando começaram a “reagir”,

fechando o mês próximo dos patamares verificados na primeira semana.

Essa aceleração das curvas mais longas ocorreu, entre outros fatores, devido à perspectiva de

aceleração da inflação e um possível início de um ciclo de alta nos juros já a partir do próximo ano.

Na renda variável, as boas notícias vindas da Europa foram suficientes para evitar que a aversão

ao risco por parte dos investidores, especialmente os estrangeiros, fosse estancada. Os Estados

Unidos e a China não acompanharam o mês de folia europeia e seguraram as cotações mundo

afora.

E mesmo com grande esforço por parte dos investidores que puxaram os preços das ações

fortemente para cima no último pregão do semestre, o Ibovespa encerrou junho com 0,25% de

desvalorização. No semestre a queda foi de 4,23%.

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1.2 Aderência dos Recursos Garantidores dos Plano s de Benefícios

De acordo com a Resolução CMN n° 3792/2009, que estabelece as diretrizes de aplicação dos

recursos garantidores dos planos de benefícios, devemos observar as seguintes exigências:

Capítulo I DA ABRANGÊNCIA Art. 3º - O disposto nesta Resolução se aplica aos recursos dos planos administrados pela EFPC, formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores. Capítulo II DAS DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PELOS ADMINISTRADORES Art. 4º - Na aplicação dos recursos dos planos, os administradores da EFPC devem: I - observar os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência; II - exercer suas atividades com boa fé, lealdade e diligência; III - zelar por elevados padrões éticos; e IV - adotar práticas que garantam o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios. Art. 5º - A aplicação dos recursos deve observar a modalidade do plano de benefícios, suas especificidades e as características de suas obrigações, com o objetivo da manutenção do equilíbrio entre os seus ativos e passivos.

A Entidade deve zelar pelo seu patrimônio, assim o presente Conselho verificou com base nos

Demonstrativos de Investimentos, que a HP Prev – Sociedade Previdenciária está mantendo a

gestão de recursos, por plano, em atendimento às Diretrizes da Política de Investimentos e aos

normativos da Resolução CMN n° 3.792 de 24.09.2009, bem como, às instruções normativas ou

decretos que publicados com o objetivo de regulamentar a referida resolução ou substituí-la.

De acordo com as evidências obtidas e demonstradas abaixo, através dos relatórios de Compliance

e de Acompanhamento dos Investimentos fornecidos pela Consultoria Towers Watson podemos

constatar que os investimentos estavam, no 1° Semestre de 2012, em consonância com os limites

estabelecidos pela da Resolução CMN n° 3.792 de 24.09.2009, e de acordo com a sua Política de

Investimentos vigente.

Relatório Gerencial para Fundos de Pensão Legal: Compliance View de Janeiro a Junho de 2012:

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Janeiro 2012

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Fevereiro 2012

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Março 2012

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Abril 2012

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Maio 2012

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Junho 2012

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1.3 Evolução do Patrimônio de Social - HP Prev

O Patrimônio Social da Entidade é composto por duas variáveis, o Patrimônio de Cobertura do

Plano e os Fundos.

A evolução apresentada pelo Patrimônio Social da Entidade neste semestre foi de

aproximadamente 17%, apresentando em 30 de junho de 2012, um Patrimônio de Social de

R$ 799.273.555,26.

O Plano HP evoluiu 18%, apresentando um Patrimônio Social de R$741.620.251,76, em 30 de

junho de 2012. Assim, apuramos que o crescimento do Plano HP dobrou neste semestre e isso em

função do recebimento da transferência de recursos da EDS Prev de aproximadamente

R$25.500.306,59, correspondente a 411 participantes.

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

R$

65

4,9

4

R$

69

8,0

5

R$

70

6,9

7

R$

71

9,0

2

R$

71

6,3

0

R$

72

3,5

6

R$

17

,15

R$

17

,43

R$

17

,55

R$

17

,64

R$

17

,76

R$

18

,06

R$

67

2,0

9

R$

71

5,4

8

R$

72

4,5

2

R$

73

6,6

6

R$

73

4,0

6

R$

74

1,6

2

Mil

es

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

EVOLUÇÃO DOS FUNDOS

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

Evolução do Patrimônio de Cobertura do PlanoEvolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano HPEvolução do Patrimônio de Cobertura do PlanoEvolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano HP

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Já o Patrimônio Social do Plano Agilent apresentou um crescimento estável de 7,4%, apresentando

um Patrimônio Social de R$ 57.653.303,50 ao final deste semestre.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

R$

54

,94

R$

55

,96

R$

56

,47

R$

57

,25

R$

56

,81

R$

57

,22

R$

0,3

8

R$

0,3

9

R$

0,4

0

R$

0,3

9

R$

0,4

1

R$

0,4

3

R$

55

,33

R$

56

,35

R$

56

,87

R$

57

,64

R$

57

,22

R$

57

,65

Mil

es

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

EVOLUÇÃO DOS FUNDOS

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

Evolução do Patrimônio de Cobertura do PlanoEvolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano Agilent

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1.4 Evolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - HP Prev

Conforme podemos observar a evolução apresentada pelo patrimônio de cobertura dos planos da

HP PREV neste semestre foi de aproximadamente 17%, apresentando em 30 de junho de 2012,

um patrimônio de cobertura do plano de R$ 780.783.548,29.

A seguir destacamos a evolução do patrimônio de cobertura por plano:

Plano HP: para este primeiro semestre de 2012 apresentou uma variação de 18,32% em seu

patrimônio de cobertura do plano.

Plano Agilent: apresentou uma variação de aproximadamente 7,26% durante este primeiro

semestre de 2012.

Podemos ainda visualizar por plano a constituição do Patrimônio de Cobertura do Plano = Reservas

Matemáticas x Equilíbrio Técnico constituído.

As reservas matemáticas são o compromisso da Entidade em relação aos seus participantes, o que

corresponde à soma de benefícios concedidos e a conceder já o Equilíbrio Técnico demonstra a

diferença entre o patrimônio de cobertura do plano e as reservas matemáticas.

Com isso podemos concluir que o Plano HP de possui um superávit técnico acumulado de

R$3.690.891,29. No entanto, sofreu uma variação negativa neste ultimo semestre, em função da

mudança do prestador de serviços contábeis que em parceria com o atuário responsável pelos

cálculos atuariais da Entidade, que iniciaram a apropriação mensal das atualizações das reservas

matemáticas. O superávit esta alocado na Reserva de Contingência.

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0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

R$

64

6,8

2

R$

68

9,5

8

R$

69

9,4

4

R$

71

1,8

3

R$

71

1,2

3

R$

71

9,8

7

R$

8,1

1

R$

8,4

8

R$

7,5

4

R$

7,1

9

R$

5,0

6

R$

3,6

9

R$

65

4,9

4

R$

69

8,0

5

R$

70

6,9

7

R$

71

9,0

2

R$

71

6,3

0

R$

72

3,5

6

Mil

es

EVOLUÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

EVOLUÇÃO DO EQUÍLIBRIO TÉCNICO

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

Evolução do Patrimônio de Cobertura do PlanoEvolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano HPEvolução do Patrimônio de Cobertura do PlanoEvolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano HP

Já o Plano Agilent possui um déficit de R$ R$ 108.994,67. Também em função da apropriação

mensal das reservas matemáticas.

-10,00

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

R$

53

,83

R$

55

,88

R$

56

,45

R$

56

,99

R$

56

,91

R$

57

,33

R$

1,1

1

R$

0,0

8

R$

0,0

2

R$

0,2

6

-R$

0,1

0

-R$

0,1

1

R$

54

,94

R$

55

,96

R$

56

,47

R$

57

,25

R$

56

,81

R$

57

,22

Mil

es

EVOLUÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

EVOLUÇÃO DO EQUÍLIBRIO TÉCNICO

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

Evolução do Patrimônio de Cobertura do PlanoEvolução do Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano

Agilent

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1.5 Realocação dos Ativos

Como parte das orientações do Ciclo de Autoavaliação de Riscos e Controles Internos, a Entidade

recebeu recomendação para novos planos de ação para a Gestão do Ativo. Assim, no início de

2011 realizou um planejamento estratégico contemplando as sugestões contidas no ciclo mais as

necessidades observadas pela administração da Entidade e estabeleceu responsáveis e prazos de

implantação.

Analisamos apresentações e atas que mencionam o acompanhamento das ações estabelecidas no

Planejamento estratégico para a Gestão do Ativo:

• Dimensionar a estrutura adequada de gestão para um ativo superior a 2B com perfis de

investimento, planos não solidários e que atenda a segregação recomendada pela

legislação, alinhada às melhores práticas de gestão.

o Art. 9º 3792/2009, segregar as funções de gestor, administrador e custodiante;

o Revisão da estrutura dos perfis de investimento;

� Revisão da estrutura de gestão:

� Segregação real vs virtual

� Carteira própria vs fundos exclusivos vs não exclusivos;

o Diversificação

� Estruturados; exterior; estratégias diferenciadas em RV.

A partir do planejamento estratégico a administração da Entidade iniciou o implementação dos

planos de ação. Contataram consultorias e inúmeros gestores, administradores e custodiantes para

discutir qual seria esta melhor estrutura para a gestão do ativo, mais segura e sem onerar o

participante.

Após as devidas análises evidenciadas optou por manter os seus gestores e apenas concentrar os

recursos em fundos exclusivos, para uma gestão mais próxima ás necessidades da Entidade e

mais segura aos interesses dos participantes.

A Diretoria da Entidade acompanhou o processo de transferência dos recursos virtual e

posteriormente real. Garantindo a conformidade da operação contratou a Consultoria PPS –

Portfolio Performance para validar e comentar as operações realizadas para a transferência dos

recursos.

Conforme pudemos observar e avaliar no Relatório Resumo e no detalhamento do Processo de

Transferência HP, emitidos pela Consultoria PPS, as operações foram bem sucedidas e realizadas

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por meio de resgates financeiros, cisão, resgate em ativos e integralização. Cada um dos três

gestores optou por uma ou mais formas de transferências, conforme apresentamos a seguir.

Processo de Transferência Itaú

No Itaú, todas as transferências de renda fixa foram realizadas via resgates financeiros dos fundos

abertos. Na renda variável, a movimentação realizada foi integralização das ações em carteira.

Foram constituídos dois fundos exclusivos de renda fixa e um de renda variável:

• FI RF CP HBRP IMA-S 2 – objetivo de superar o benchmark IMA-S.

• FI RF HBRP IMA-G – alocação entre os indexadores semelhante a do IMA-G;

• FI HBRP IBRX ATIVO – objetivo de superar o IBrX-100.

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Processo de Transferência HSBC

No HSBC dois fundos exclusivos de renda fixa, FI RF CP ONTARIO e FI RF PALO ALTO, foram

constituídos a partir da cisão dos fundos FI MULTI 2 e FI MULTI COMPOSITE no dia 27/04/2012.

Conforme a PPS conclui, verificou-se pequena variação entre as exposições dos fundos cindidos e

dos fundos constituídos devido a arredondamento de lotes fracionários para baixo das quantidades

dos ativos. Porém este arredondamento foi equacionado em fundos/caixa.

A alocação em ações permaneceu como anteriormente, através do fundo aberto FI AÇÕES

INSTITUCIONAL.

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Processo de Transferência Western Asset

As transferências e movimentações na Western ocorreram em cinco etapas:

1) No dia 25/04/2012 as ações contidas nas carteiras foram integralizaram no FIA HBRP IBrX III

Ativo, constituído nesta data.

2) No dia 27/04/2012 foi originado o Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado HBRP IMA-

G III a partir da cisão do Fundo WESTERN ASSET PREV FIX FI RF.

3) No dia 02/05/2012 foi constituído o Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado HBRP

IMA-S III, a partir de resgates financeiros de fundos abertos.

4) No dia 02/05/2012 foram efetuados resgates em ativos do fundo INFLATION TOTAL. Os ativos

foram direcionados para o Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado HBRP IMA-G III.

5) No dia 03/05 foram efetuadas transferências através de resgates em ativos dos títulos de renda

fixa contidos nos fundos abertos Prev Invest e Prev Credit, direcionados aos fundos IMA-S

(somente Prev Credit) e IMA-G.

6) No dia 04/05 foram realizados resgates em ativos do Fundo Prev Structure a serem direcionados

aos fundos IMA-S, IMA-G e caixa das carteiras.

7) No dia 07/05 foi realizado resgate em D0 do Fundo Sovereign para aplicação nos Fundos IMA-S

e IMA-G e provisionamento para pagamento da taxa de administração.

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Conclusão

Conforme conclui a Consultoria “Ao final da verificação entendemos que o processo de

transferência de ativos e recursos financeiros de fundos abertos e carteiras administradas para

fundos exclusivos da HP Prev foi bem sucedido”.

Desta forma, o presente conselho realizou as análises por eles apontadas e os documentos anexos

e entendemos que as transferências dos recursos foram realizadas adequadamente, em

conformidade com todas as exigências legais e melhores práticas de controles existentes.

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1.6 Alocação dos Ativos

O Patrimônio da HP Prev está alocado entre os segmentos de renda fixa e renda variável (ações),

não possuindo investimentos nos segmentos de investimentos estruturados, investimentos no

exterior, imóveis e operações com participantes.

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1.7 Distribuição dos Ativos

Ao considerarmos as alocações de ativos por segmento apresentado anteriormente, este conselho

avaliou a distribuição destes ativos por gestor e fundo de investimento em que o mesmo esta

alocado. O Patrimônio da HP Prev permanece distribuído entre três gestores, sendo o HSBC, Itaú

e Western Asset respectivamente, conforme tabela e gráficos a seguir.

FUNDOS VALOR % P.L.

HPONTAR FIM CP HBRP IMA-S I R$ 79.696.398,13 10,02%

HPPALATO FIM HBRP IMA-G I R$ 74.708.209,87 9,39%

HSBCAINS HSBC FIA INST HSBC R$ 7.755.994,87 0,97%

HSBC 20,38%

HPAC II FIA HBRP IBRX II ATI R$ 54.038.211,79 6,79%

HPCP II FIRF CP HBRP IMAG II R$ 192.471.285,65 24,19%

HPRF II FIM CP HBRP IMAS II R$ 19.822.872,62 2,49%

ITAÚ 33,47%

HPAC III FIA HBRP IBRX III AT R$ 98.286.232,09 12,35%

HPCP III FIM CP HBRP IMAG III R$ 238.370.239,88 29,96%

HPRF III FIRF CPHBRP IMAS III R$ 30.605.509,97 3,85%

WESTERN ASSET 46,15%

Total R$ 795.754.954,87 100,00%

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No gráfico a seguir apresentamos a distribuição dos Ativos por fundos e por gestor a cor azul

representa o HSBC, a vermelha o Itaú e a verde Western, respectivamente.

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1.8 Limites de Concentração de Investimentos por Pe rfil

A resolução CMN nº 3792/2009 em sua Seção I dispõe sobre os limites de alocação nos

segmento de renda fixa e variável, conforme artigos abaixo:

Art. 35. Os investimentos classificados no segmento de renda fixa devem observar, em relação aos recursos de cada plano, os seguintes limites: I - até cem por cento em títulos da dívida pública mobiliária federal; II - até oitenta por cento no conjunto dos ativos classificados no segmento de renda fixa, excluídos os títulos da dívida pública mobiliária federal, observados adicionalmente os limites estabelecidos no inciso III; Art. 36. Os investimentos classificados no segmento de renda variável devem observar, em relação aosrecursos de cada plano, o limite de até setenta por cento, observados adicionalmente os seguintes limites: I - até setenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA; II - até sessenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&FBOVESPA; III - até cinquenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa Mais da BM&FBOVESPA; IV - até quarenta e cinco por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&FBOVESPA; V - até trinta e cinco por cento em ações de emissão de companhias abertas não mencionadas nos itens I a IV, bem como em cotas de fundos de índice referenciados em ações admitidas à negociação em bolsa de valores; VI - até vinte por cento em títulos e valores mobiliários de emissão de SPE; e VII - até três por cento nos demais investimentos classificados no segmento de renda variável.

E o item 2.1.1 da Política de Investimentos dispõe sobre objetivo a ser alcançado pelos gestores

com base no desempenho do mercado financeiro. Avaliamos a alocação dos segmentos de

renda fixa e renda variável por perfil de investimento e por plano de benefício, comparando-os

com os limites estabelecidos na Resolução CMN nº 3792/2009.

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Por Perfil

POR PERFIL GESTOR SEGMENTO VALOR %

REPRESENT. NO PERFIL

% REPRESENT.

NO SEGMENTO

LIMITE PI

LIMITE 3792

Agressivo - AG

HPCP II FIRF CP HBRP IMAG II ITAÚ RF R$ 23.996.128,51 19,71%

44,29% 50,00% 100,00% HPCP III FIM CP HBRP IMAG III WESTERN ASSET RF R$ 29.480.550,88 24,21%

HPPALATO FIM HBRP IMA-G I HSBC RF R$ 445.106,47 0,37%

HPAC II FIA HBRP IBRX II ATI ITAÚ RV R$ 21.462.974,46 17,63%

55,71% 65,00% 70,00% HPAC III FIA HBRP IBRX III AT WESTERN ASSET RV R$ 45.940.954,42 37,74%

HSBCAINS HSBC FIA INST HSBC HSBC RV R$ 420.384,36 0,35%

R$ 121.746.099,10 15,30%

Moderado - MO

HPCP II FIRF CP HBRP IMAG II ITAÚ RF R$ 85.166.460,48 32,02%

73,45% 75,00% 100,00% HPCP III FIM CP HBRP IMAG III WESTERN ASSET RF R$ 102.461.136,09 38,52%

HPPALATO FIM HBRP IMA-G I HSBC RF R$ 7.724.840,63 2,90%

HPAC II FIA HBRP IBRX II ATI ITAÚ RV R$ 25.804.334,99 9,70%

26,55% 35,00% 70,00% HPAC III FIA HBRP IBRX III AT WESTERN ASSET RV R$ 42.377.460,75 15,93%

HSBCAINS HSBC FIA INST HSBC HSBC RV R$ 2.431.176,44 0,91%

R$ 265.965.409,38 33,42%

Conservador - CO

HPCP II FIRF CP HBRP IMAG II ITAÚ RF R$ 83.308.696,66 29,98%

92,21% 92,50% 100,00% HPCP III FIM CP HBRP IMAG III WESTERN ASSET RF R$ 106.428.552,91 38,29%

HPPALATO FIM HBRP IMA-G I HSBC RF R$ 66.538.262,77 23,94%

HPAC II FIA HBRP IBRX II ATI ITAÚ RV R$ 6.770.902,34 2,44%

7,79% 15,00% 70,00% HPAC III FIA HBRP IBRX III AT WESTERN ASSET RV R$ 9.967.816,92 3,59%

HSBCAINS HSBC FIA INST HSBC HSBC RV R$ 4.904.434,07 1,76%

R$ 277.918.665,67 34,93%

Super Conservador - SC

HPONTAR FIM CP HBRP IMA-S I HSBC RF R$ 79.696.398,13

61,25%

100,00% 100,00% 100,00% HPRF II FIM CP HBRP IMAS II ITAÚ RF R$ 19.822.872,62 15,23%

HPRF III FIRF CPHBRP IMAS III WESTERN ASSET RF R$ 30.605.509,97 23,52%

R$ 130.124.780,72 16,35%

PATRIMÔNIO TOTAL R$ 795.754.954,87 100,00%

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Por Plano PLANO HP VALOR % P.L.

Agressivo - AG R$ 116.479.491,52 15,83% Moderado - MO R$ 262.541.347,82 35,68% Conservador - CO R$ 239.822.687,94 32,59%

Super Conservador - SC R$ 116.942.394,96 15,89%

TOTAL R$ 735.785.922,24 100,00%

PLANO AGILENT VALOR % P.L.

Agressivo - AG R$ 5.266.607,64 9,19% Moderado - MO R$ 15.377.317,40 26,83% Conservador - CO R$ 26.142.720,21 45,62%

Super Conservador - SC R$ 10.521.739,76 18,36%

TOTAL R$ 57.308.385,01 100,00%

PLANO PGA VALOR % P.L.

Super Conservador - SC R$ 2.660.646,50 100%

TOTAL R$ 2.660.646,50 100,00%

PATRIMÔNIO TOTAL R$ 795.754.953,75

O presente Conselho verificou com base nos Demonstrativos de Investimentos, que a HP Prev está

mantendo a gestão de recursos do plano em atendimento às Diretrizes da Política de Investimentos

e aos normativos da Resolução CMN n° 3792/2009, bem como às instruções normativas ou

decretos publicados com o objetivo de regulamentar a referida resolução ou substituí-la.

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1.9 Gestão de Riscos Financeiros

1.9.1 DNP – Divergência Não Planejada

Segundo a Instrução Normativa PREVIC nº 02/2010, no Capítulo IV: Da avaliação dos riscos,

elaborar justificativa técnica e relatório de providências adotadas quanto à manutenção ou não dos

ativos que compõem as carteiras de investimentos dos planos de benefícios é obrigatória cada vez

que for observada as seguintes situações:

� DNP de segmento negativa, apurada mensalmente, por doze meses consecutivos; ou

� DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos trinta e seis meses.

A instrução define ainda a EFPC deve preencher e enviar até 30 de setembro e 31 de março para

os primeiro e segundo semestre, respectivamente, por meio do SICADI, a DNP apurada

mensalmente e de forma acumulada para cada plano e segmento de aplicação que compõe os

recursos do plano.

Conforme evidenciado por este conselho, a Entidade vem monitorando seu desempenho e

documentando através dos relatórios de justificativa técnica as ocorrências de resultados negativos

apresentados nos últimos 12 e/ou 36 meses e definindo a estratégia a ser seguida. Desta forma, as

justificativas técnicas e os relatórios de providências adotadas estão, conforme estabelece a

Instrução, assinadas pelo Administrador Tecnicamente Qualificado (AETQ) e disponíveis para

consulta na Entidade.

A seguir apresentamos as tabelas que demonstram a ocorrências de DNP negativa durante este

semestre, por plano:

DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA PLANO HP

Janeiro Fevereiro Março

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

Somatório 12 - - - - - - - - -

Somatório 36 - -0,85% - - -1,86% - - -2,53% -

Abril Maio Junho

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

Somatório 12 - - - - - - - - -

Somatório 36 - -2,60% - - -2,60% -0,70% - -2,84% -1,30%

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DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA PLANO AGILENT

Janeiro Fevereiro Março

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

Somatório 12 - - - - - - - - -

Somatório 36 - -0,85% - - -1,86% - - -2,53% -

Abril Maio Junho

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

RF RV RENT. DO PLANO

Somatório 12 - - - - - - - - -

Somatório 36 - -2,60% - - -2,60% -0,70% - -2,84% -1,31%

De acordo com as justificativas técnicas analisadas e discutidas, a ocorrência das divergências não

planejadas negativas no acúmulo de trinta e seis meses tanto para o plano HP quanto para o plano

Agilent, foram consequência da volatilidade da bolsa ao longo do período, o que impactou

diretamente na performance da gestão de ativos.

DIVERGÊNCIA NÃO PLANEJADA PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Janeiro Fevereiro Março

RF RV RENT. DO PLANO RF RV RENT. DO PLANO RF RV RENT. DO PLANO

Somatório 12 - - - - - - - - -

Somatório 36 - - - - - - - - -

Abril Maio Junho

RF RV RENT. DO PLANO RF RV RENT. DO PLANO RF RV RENT. DO PLANO

Somatório 12 - - - - - - - - -

Somatório 36 - - - - - - - - -

Legenda: ( – ) Não houve existência de DNP Negativ a nos últimos meses

O PGA que possui apenas carteira super conservadora (Renda Fixa) não apresentou no semestre

DNP Negativa, nem acumulando 12 meses.

Apesar da ocorrência da DNP Negativa a Diretoria Executiva da HP Prev considera que deve

manter a estratégia de investimentos adotada a fim de obter bons resultados a longo prazo,

considerando que não deve realizar alterações visando resultados de curto prazo.

Segundo a Diretoria Executiva essa decisão tem como base a análise fundamentada listadas

empresas que apontam para múltiplos historicamente baixos.

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1.9.2 Risco de Crédito

Conforme podemos observar no relatório da Consultoria Towers Watson, para a gestão e

acompanhamento do Risco de Crédito da Entidade a alocação em 72,5% de ativos do governo,

26,77% de privado e 0,73% de operações compromissadas.

As operações compromissadas, CDBs e outros, Debêntures, FIDCs e Letras Financeiras são

classificados como risco baixo. Apenas os Depósitos a Prazo com Garantia Especial são

classificados como médio, porém a alocação é de apenas 0,4% do patrimônio e o item de

Debêntures que apresenta uma pequena participação de 0,05% do patrimônio Sem Rating.

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1.9.3 Risco de Mercado

Conforme nós podemos observar no relatório da Consultoria Towers Watson, para a gestão e

acompanhamento do Risco de Mercado da Entidade, o Var (Value at Risk), que significa a perda

máxima possível em um determinado período com 95% de nível de confiança, assim a entidade

apresenta um Var Absoluto para um dia de -0,18%, para uma semana de -0,40%, para um mês -

0,82%e para um ano de -2,83%, todos abaixo dos 5% utilizados como métrica de mercado

previdenciário.

A seguir destacamos o Relatório de acompanhamento analítico do Risco de Mercado por gestor e

fundo emitidos pelo custodiante BNY Mellon Asset Servicing, onde nós conselheiros observamos o

Var individual do fundo e os testes de Stress.

Atestando a conformidade a Resolução CMN nº 3792/2009, no que diz respeito ao gerenciamento

dos riscos de mercado, além de contribuir com a confiabilidade da gestão dos ativos da Entidade.

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ITAÚ

FIA HBRP IBRX II ATIVO

FIRF CREDITO PRIVADO HBRP IMA-G II

FIRF CREDITO PRIVADO HBRP IMA-S II

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HSBC

FIM PALO ALTO

FIRF CREDITO PRIVADO ONTARIO

Western

FIA HBRP IBRX III ATIVO

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FIRF CREDITO PRIVADO HBRP IMA-S II

FIRF CREDITO PRIVADO HBRP IMA-G II

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1.10 Rentabilidade

A partir dos Relatórios de Compliance, fornecidos pela Consultoria Towers Watson, podemos

verificar a TIR líquida Global apresentada por gestor a cada mês, acumulado do trimestre e

semestral, comparadas ao benchmark.

Demonstramos a seguir a rentabilidade obtida por gestor comparativamente ao benchmark e a

classificação do gestor por resultado.

Western Asset em Renda Fixa apresentou o melhor desempenho, superando no acumulado o

benchmark proposto. Já em Renda Variável foi desfavorável em função do Asset Allocation.

HSBC após a redução em renda variável neste segundo trimestre apresentou melhores resultados

globais, ou seja, vem superando o benchmark proposto.

Itaú continua performando abaixo da expectativa, com melhores resultados em renda variável.

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TAXA INTERNA DE RETORNO vs BENCHMARK - 2012

GLOBAL

SC IMA-S CO

Meta

Gerencial MO

Meta

Gerencial AG

Meta

Gerencial

Western HSBC Itaú Bench Western HSBC Itaú Bench Western HSBC Itaú Bench Western HSBC Itaú Bench

jan/12 2,08% 0,97% 0,98% 0,90% 4,19% 1,91% 1,86% 1,76% 4,19% 2,85% 3,03% 2,92% 7,04% 5,02% 4,76% 4,59%

fev/12 0,82% 0,83% 0,83% 0,76% 1,56% 1,65% 1,55% 1,53% 1,99% 1,99% 1,94% 1,97% 2,57% 2,52% 2,51% 2,60%

mar/12 0,89% 0,92% 0,74% 0,95% 1,12% 1,32% 1,15% 1,34% 0,50% 0,98% 0,83% 1,05% -0,39% 0,46% 0,41% 0,62%

abr/12 0,98% 0,84% 0,84% 0,75% 2,20% 2,30% 2,18% 2,14% 0,79% 1,38% 1,33% 1,27% -1,23% 0,04% 0,13% 0,02%

mai/12 0,78% 0,66% 0,69% 0,75% 0,59% 0,74% 0,83% 0,83% -1,76% -0,89% -0,87% -0,95% -5,12% -3,21% -3,36% -3,50%

jun/12 0,81% 0,81% 0,64% 0,62% 0,67% 0,56% 0,41% 0,47% 0,85% 0,69% 0,49% 0,55% 1,12% 0,89% 0,59% 0,66%

1T 3,83% 2,74% 2,57% 2,63% 7,00% 4,96% 4,63% 4,70% 6,79% 5,92% 5,90% 6,05% 9,36% 8,16% 7,83% 7,97%

% Bench 145,59% 104,25% 97,68% 148,90% 105,48% 98,45% 112,32% 97,94% 97,54% 117,41% 102,35% 98,18%

Rank 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

2T 2,59% 2,33% 2,19% 2,13% 3,49% 3,63% 3,45% 3,47% -0,14% 1,17% 0,94% 0,86% -5,24% -2,31% -2,66% -2,84%

% Bench 121,41% 109,03% 102,37% 100,57% 104,68% 99,39% -16,55% 136,22% 109,42% 184,18% 81,22% 93,66%

Rank 1 2 3 2 1 3 3 1 2 3 1 2

Acum.

Ano 6,52% 5,14% 4,81% 5,43% 10,74% 8,77% 8,24% 10,50% 6,64% 7,17% 6,90% 9,32% 3,63% 5,66% 4,96% 7,53%

% Bench 120,11% 94,56% 88,62% 102,22% 83,53% 78,44% 71% 77% 74% 48,29% 75,25% 65,87%

Rank 1 2 3 1 2 3 3 1 2 3 1 2

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1.11 Cota Contábil x Meta Gerencial

A seguir apresentamos a rentabilidade da Cota Contábil, segregada por perfil de investimento

(Super Conservador (SC), Conservador (CO), Moderado (MO) e Agressivo (AG)) versus a Meta

Gerencial.

Conforme acompanhamento mensal através dos relatórios que recebemos da Diretoria Executiva

da Entidade, evidenciado no gráfico acima que os perfis super conservador e conservador

superaram a meta gerencial estabelecida.

Já os perfis moderado e agressivo não conseguiram atingir a meta, isso em função da alta

volatilidade da bolsa de valores, que impacta diretamente nestes perfis que possuem maior

representatividade de renda variável.

Rentabilidade das Cotas (por perfil) x Meta Gerencial

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1.12 Plano de Gestão Administrativa – PGA

A Resolução CGPC N° 29, que dispõem sobre os critérios e limites para custeio das despesas

administrativas de EFPC, em seu Art. 12 estabelece que:

Caberá ao Conselho Fiscal da EFPC o acompanhamento e controle da execução orçamentária e dos indicadores de gestão das despesas administrativas, inclusive quanto aos limites e critérios quantitativos e qualitativos, bem como a avaliação das metas estabelecidas para os indicadores de gestão, em consonância com o inciso I do artigo 19 da Resolução Nº 13, de 2004.

Conforme estabelece a Resolução e o Regulamento do PGA apresentamos a seguir o

acompanhamento dos indicadores de gestão das despesas administrativas.

I – Variação Orçamentária: Mede a variação do saldo realizado em relação ao saldo orçado

das contas do PGA.os recursos garantidores dos planos.

Saldo realizado x 100 = Variação Orçamentária Saldo orçado da conta do PGA

Plano Indicador Meta

HP Prev -29,14% +/- 10%

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II – Taxa de Administração Total: Mede a relação das despesas administrativas totais sobre os

recursos garantidores dos planos.

Despesas administrativas totais x 100 = Taxa de Administração Total

Recursos Garantidores

Plano Indicador Meta Variação

HP Prev 0,47% 0,53% -10,95%

Plano Indicador Meta Variação

Agilent 0,47% 0,52% -9,23%

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III - Despesas de Administração Total sobre os Ativos Totais: Mede a relação das despesas

administrativas totais sobre os Ativos Totais.

Despesas Administrativas Totais x 100 = Despesa de Administração Total

Ativo Total

Plano Indicador Meta

HP Prev 0,35% 0,53%

IV- Custo Médio de administração total por participante e assistido: Apura a média de despesas

por participante e assistido, ou seja, qual o custo total médio para administrar cada participante

e assistido.

Despesas administrativas totais = Custo Médio de Administração/Participante

Nº de participantes + assistidos

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Plano Indicador Meta Variação

HP R$ 322,32 R$ 311,53 3,46%

Plano Indicador Meta Variação

Agilent R$ 881,59 R$ 914,86 -3,64%

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1.13 Execução Orçamentária

Em consonância com a Resolução CGPC nº 13/2004, a Entidade deverá apresentar o

acompanhamento de sua execução orçamentária a cada manifestação do Conselho Fiscal, que o

emitirá no mínimo semestralmente.

Na elaboração do acompanhamento orçamentário do 1° Semestre de 2012 foram confrontados

dados dos balancetes consolidados acumulados até Junho/2012 com o orçamento aprovado para o

respectivo semestre, conforme demonstramos abaixo:

PLANO HP ACUMULADO até JUNHO - 2012

DESPESAS ADMINISTRATIVAS Orçado Realizado Variação

GESTÃO PREVIDENCIAL 1.000.735,75 974.223,52 -3%

DESPESAS COMUNS 963.665,12 973.185,48 1%

DESPESAS ESPECÍFICAS 37.070,63 1.038,04 -3471%

INVESTIMENTOS Orçado Realizado Variação

DESPESAS DE INVESTIMENTOS 1.165.403,71 712.049,56 -64%

DESPESAS DIRETAS 444.731,93 431.404,24 -3%

FLUXO DOS INVESTIMENTOS (INDIRETAS) 720.671,78 280.645,32 -157%

PLANO AGILENT ACUMULADO até JUNHO - 2012

DESPESAS ADMINISTRATIVAS Orçado Realizado Variação

GESTÃO PREVIDENCIAL 91.443,97 77.308,57 -18%

DESPESAS COMUNS 83.471,88 77.095,84 -8%

DESPESAS ESPECÍFICAS 7.962,10 212,73 -3643%

INVESTIMENTOS Orçado Realizado Variação

DESPESAS DE INVESTIMENTOS 101.146,72 56.251,24 -80%

DESPESAS DIRETAS 38.598,79 34.365,83 -12%

FLUXO DOS INVESTIMENTOS (INDIRETAS) 62.547,93 21.885,41 -186%

PGA INVESTIMENTOS ACUMULADO até JUNHO - 2012

Orçado Realizado Variação

DESPESAS ADM DE GESTÃO PREVIDENCIAL 1.092.169,72 1.051.532,09 -4%

DESPESAS COMUNS 1.014.699,50 1.050.401,52 3%

DESPESAS ESPECIFICAS 77.470,22 1.130,57 -6752%

INVESTIMENTOS Orçado Realizado Variação

DESPESAS ADM DE INVESTIMENTOS 1.058.423,68 768.300,80 -38% DESPESAS DIRETAS 383.395,31 302.530,73 -27%

DESPESAS INDIRETAS 675.028,37 465.770,07 -45%

As despesas administrativas da Gestão Previdencial são relacionadas à administração do Plano de

Benefícios. Já as despesas administrativas dos Investimentos representam a taxa de administração

cobrada pelo gestor para a administração dos investimentos, bem como outras despesas incidentes

na administração dessa atividade.

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Conforme evidenciado nas tabelas acima, o acompanhamento orçamentário apresentou algumas

variações ao compararmos com os valores orçados.

Essas variações se devem ao fato de que no orçamento aprovado em 2012, foi considerado que a

nova estrutura de investimentos com fundos exclusivos passaria a vigorar a partir de janeiro de

2012. Entretanto a reestruturação dos investimentos só foi alterada depois de maio 2012, onde

houve uma redução de custos de implementação e criação de fundos exclusivos e com isso o valor

realizado ficou abaixo de previsto para o 1º semestre.

Ressaltamos que todas as despesas previstas no orçamento foram analisadas e aprovadas pelo

Conselho Deliberativo e formalizadas em atas disponíveis para a consulta na Entidade.

Sugerimos uma contínua adequação e aperfeiçoamento da Execução Orçamentária no sentido de

minimizar as diferenças apontadas no quadro acima. Resguardando assim a performance

administrativa da Entidade.

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2. Gestão do Passivo

2.1 Reavaliação das Projeções e Hipóteses Atuariais

A presente reavaliação tem por objetivo atestar a consistência das projeções e hipóteses atuariais

dos Planos de Benefícios HP e Agilent através da Demonstração de Resultado da Avaliação

Atuarial para o ano de 2011.

Avaliamos atuarialmente os Planos de Benefícios, tendo por base os dispositivos estatutários e

regulamentares, as informações cadastrais, as premissas e as bases técnicas adotadas pelo

atuário responsável.

Vale ressaltar que a avaliação atuarial à qual se refere este parecer reflete o regulamento aprovado

pela Portaria nº 3.282, de 15/01/2010. Apresentamos a seguir os resultados fornecidos pela

Consultoria Atuarial Towers Watson contratada:

2.1.1 Parecer Atuarial HP

I – Estatísticas Conceder 31/07/2011

II – Hipóteses e Métodos Atuariais

As hipóteses atuariais adotadas podem ser classificadas em função dos seguintes fatores:

� Fatores Econômicos

� Fatores Biométricos

� Outros Fatores

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Para a apuração das provisões matemáticas foram utilizadas as seguintes hipóteses atuariais:

� Fatores Econômicos:

� Fatores Biométricos:

� Outros Fatores:

III – Patrimônio Social

Conforme demonstrado no Balanço da HP Prev o Patrimônio Social atribuível ao Plano de

Benefícios HP em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 628.285.681,50.

IV – Patrimônio de Cobertura do Plano, Provisões e Fundos do Plano

Com base nos dados cadastrais, utilizando as hipóteses e os métodos anteriormente mencionados

a composição do Patrimônio de Cobertura, Provisões e Fundos do Plano em 31 de dezembro de

2011 é a seguinte:

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V – Variação do Passivo Atuarial

O quadro a seguir apresenta um resumo do passivo atuarial encerrado em 31/12/2011 comparado

com o passivo atuarial encerrado em 31/12/2010 atualizado, pelo método de recorrência, para

31/12/2011.

Cabe ressaltar que 5% (R$ 30.458.189,80) do Passivo Atuarial é determinado atuarialmente com

base nas hipóteses e métodos anteriormente indicados, pois corresponde à parcela de benefício

definido das provisões matemáticas relativa ao benefício mínimo e às rendas mensais vitalícias e

rendas certas por 15 anos. Os 95% (R$ 573.716.508,45) restantes são provenientes dos saldos de

conta formados pelas contribuições dos participantes e das patrocinadoras acrescidas do retorno

dos investimentos, cujas informações são de inteira responsabilidade da HP PREV.

Tendo em vista a natureza desse plano, as hipóteses adotadas, a movimentação da massa de

participantes e os saldos de conta, segundo o atuário responsável as variações ocorridas para as

parcelas de benefícios definidos são aceitáveis.

VI – Plano de Custeio

� Patrocinadoras

De acordo com a Lei Complementar nº 109/2001, as patrocinadoras deverão efetuar, durante o ano

de 2012, as contribuições mensais estimadas em 3,96% da folha de salários de contribuição, sendo

3,57% correspondente às contribuições definidas pelo regulamento do plano e 0,01%

correspondente ao custo normal (benefícios de benefício definido do plano) e 0,38% para cobertura

das despesas administrativas.

As patrocinadoras poderão utilizar durante o ano de 2012, mediante reversão mensal, os recursos

existentes no Fundo de Sobras de Contribuições, desde que sejam suficientes para financiar as

contribuições mensais da patrocinadora, exceto as destinadas ao custeio das despesas

administrativas. Esgotados os recursos existentes no Fundo ou na hipótese de serem insuficientes

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para cobertura da contribuição do mês, as patrocinadoras deverão retomar o recolhimento mensal

das contribuições.

� Participantes

As contribuições mensais dos participantes deverão ser praticadas conforme previsto no

regulamento do plano, que foram estimadas em 3,57% da folha de salários de contribuição,

supondo que todos os participantes elegíveis a contribuir venham efetivamente a contribuir com

base nos percentuais máximos previstos no regulamento.

� Autopatrocinados

Os participantes autopatrocinados deverão efetuar as contribuições de participantes e

patrocinadoras definidas no regulamento do plano. Adicionalmente, deverão efetuar as

contribuições de 0,38% do salário de contribuição para o custeio das despesas administrativas e

0,01% referente ao custo normal.

� Benefícios Proporcionais Diferidos

A contribuição anual para custeio das despesas administrativas para o participante que optou ou

teve presumida a opção pelo instituto do benefício proporcional diferido corresponderá ao valor de 1

Unidade de Referência HP a ser paga no primeiro trimestre de cada exercício. De acordo com o

regulamento, a patrocinadora poderá assumir o custeio das despesas administrativas do

participante que optar ou tiver presumida a opção pelo instituto do benefício proporcional diferido,

seguindo critérios uniformes e não discriminatórios.

Considerando a natureza do plano e a vinculação, da contribuição patronal com os fatos

efetivamente ocorridos tais como salários realmente pagos, contribuição realizada pelo participante

e índice de adesão ao plano, as taxas de contribuição definida apresentadas neste Parecer são

estimativas, podendo, portanto, deixar de coincidir com as taxas efetivamente praticadas.

� Resumo comparativo do plano de custeio

Apresentamos a seguir quadro comparativo dos percentuais indicados para 2011 com os que

deverão ser praticados em 2012 relativo às taxas de contribuição definidas atuarialmente.

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2.1.2 Parecer Atuarial Agilent

I – Estatísticas

II – Hipóteses e Métodos Atuariais

As hipóteses atuariais adotadas podem ser classificadas em função dos seguintes fatores:

� Fatores Econômicos

� Fatores Biométricos

� Outros Fatores

Para a apuração das provisões matemáticas foram utilizadas as seguintes hipóteses atuariais:

� Fatores Econômicos:

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� Fatores Biométricos

� Outros Fatores

III – Patrimônio Social

Conforme demonstrado no Balanço da HP Prev o Patrimônio Social atribuível ao Plano de

Benefícios Agilent em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 53.692.901,99.

IV – Patrimônio de Cobertura do Plano, Provisões e Fundos do Plano

Com base nos dados cadastrais, utilizando as hipóteses e os métodos anteriormente mencionados

a composição do Patrimônio de Cobertura, Provisões e Fundos do Plano em 31 de dezembro de

2011 é a seguinte:

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V – Variação do Passivo Atuarial

O quadro a seguir apresenta um resumo do passivo atuarial encerrado em 31/12/2011 comparado

com o passivo atuarial encerrado em 31/12/2010 atualizado, pelo método de recorrência, para

31/12/2011.

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Vale ressaltar que 4,3% (R$ 2.283.139,90) do Passivo Atuarial é determinado atuarialmente com

base nas hipóteses e métodos anteriormente indicados, pois corresponde à parcela de benefício

definido das provisões matemáticas relativa ao benefício mínimo e às rendas mensais vitalícias e

rendas certas por 15 anos. Os 95,7% (R$ 51.057.505,02) restantes são provenientes dos saldos de

conta formados pelas contribuições dos participantes e das patrocinadoras acrescidas do retorno

dos investimentos.

Segundo a Consultoria atuarial, no Plano Agilent as hipóteses adotadas, a movimentação da massa

de participantes e os saldos de conta da HP PREV, as variações ocorridas para as parcelas de

benefícios definidos são aceitáveis.

VI – Plano de Custeio

� Patrocinadoras

De acordo com a Lei Complementar nº 109/2001, a patrocinadora deverá efetuar, durante o ano de

2012, as contribuições mensais estimadas em 4,40% da folha de salários de contribuição, sendo

3,36% correspondente às contribuições definidas pelo regulamento do plano e 1,04% para

cobertura das despesas administrativas.

Não serão necessárias contribuições para custeio dos benefícios definidos do plano, uma vez que o

valor dos custos relativos a esses benefícios são inexpressivos se comparados às folhas salariais

da patrocinadora, gerando percentuais aproximadamente iguais a zero.

As patrocinadoras poderão utilizar durante o ano de 2012, mediante reversão mensal, os recursos

existentes no Fundo de Sobras de Contribuições, desde que sejam suficientes para financiar as

contribuições mensais da patrocinadora, exceto as destinadas ao custeio das despesas

administrativas. Esgotados os recursos existentes no Fundo ou na hipótese de serem insuficientes

para cobertura da contribuição do mês, as patrocinadoras deverão retomar o recolhimento mensal

das contribuições.

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� Participantes

As contribuições mensais dos participantes deverão ser praticadas conforme previsto no

regulamento do plano, que foram estimadas em 4,40% da folha de salários de contribuição,

supondo que todos os participantes elegíveis a contribuir venham efetivamente a contribuir com

base nos percentuais máximos previstos no regulamento.

� Autopatrocinados

Os participantes autopatrocinados deverão efetuar as contribuições de participantes e

patrocinadoras definidas no regulamento do plano. Adicionalmente, deverão efetuar as

contribuições equivalentes a 1,04% do salário de contribuição para o custeio das despesas

administrativas.

� Benefícios Proporcionais Diferidos

A contribuição anual para custeio das despesas administrativas para o participante que optou ou

teve presumida a opção pelo instituto do benefício proporcional diferido corresponderá ao valor de 1

Unidade de Referência Agilent a ser paga no primeiro trimestre de cada exercício. De acordo com o

regulamento, a patrocinadora poderá assumir o custeio das despesas administrativas do

participante que optar ou tiver presumida a opção pelo instituto do benefício proporcional diferido,

seguindo critérios uniformes e não discriminatórios.

Tendo em vista a natureza do plano e a vinculação, nesse tipo de plano, da contribuição patronal

com os fatos efetivamente ocorridos tais como salários realmente pagos, contribuição realizada

pelo participante e índice de adesão ao plano, as taxas de contribuição definida apresentadas neste

Parecer são estimativas, podendo, portanto, deixar de coincidir com as taxas efetivamente

praticadas.

Conclusão

De acordo com o que nos foi exposto, pela Consultoria atuarial na reunião do dia 22 de março de

2012, a variação do superávit tanto do Plano HP quanto do Plano Agilent não é significativa quando

comparada ao Exigível Atuarial em 31/12/2011, a situação alcançada no exercício precedente foi

mantida praticamente intacta e os planos encontram-se financeiramente equilibrados em

conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos.

Ainda no que diz respeito à Gestão do Passivo, constatamos que a HP Prev contempla em seu

Planejamento estratégico medidas para uma gestão adequada ao perfil do passivo dos planos e,

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alinhada às tendências dos patrocinadores sempre fundamentadas em análises e estudos técnicos

evidenciados, sendo elas:

� Estudos que melhor reflitam o perfil da massa e dos compromissos dos planos;

� Estudos de aderência de premissas;

Status Atual: Conforme evidencia a diretoria da Entidade, os estudos foram postergados

para inicio de 2013, em função da incorporação da EDS pelo Grupo HP, uma empresa de

tecnologia da informação de grande porte, que disponibilizava aos seus funcionários o plano

de previdência complementar como beneficio a EDS Prev, essa mudança impacta e

impactará diretamente a base cadastral da HP Prev.

� Envolvimento dos patrocinadores

Status Atual: Conforme evidencia a diretoria da Entidade, periodicamente os patrocinadores

são convidados a participar das reuniões e apresentações para conhecimento, discussão e

tomada de decisão relevante a continuidade e qualidade do benefício oferecido aos

funcionários.

� Segregação patrimonial

Status Atual: Conforme evidencia a diretoria da Entidade, os ativos foram segregados com a

contratação da BNY Mellon e para a segregação do passivo tivemos a contratação do

sistema integrado – Trust, que garante maior confiabilidade das informações e agilidade no

processo.

� Auditoria atuarial;

� Auditoria de benefícios;

� Rotatividade de consultor/atuário;

� Projeção de fluxo.

Status Atual: Conforme evidencia a diretoria da Entidade, a Auditoria atuarial e de

benefícios, Rotatividade de consultor/atuário e Projeção de fluxo, estão sendo discutidas

pela diretoria por ordem de prioridades e custo benefício. Tão logo sejam definidas serão

reportadas a este conselho.

E por fim destacamos que periodicamente somos informados sobre o status das ações deliberadas

e seu respectivo acompanhamento.

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3. Governança

A Resolução CGPC nº 13/2004, trouxe para o âmbito das EFPCs princípios, recomendações e

obrigações para a prática de governança corporativa, que agregam valor ao resultado e convergem

para adoção de um comportamento ético. Em seu art. 3º recomenda que:

Os conselheiros, diretores e empregados das EFPC devem manter e promover conduta permanentemente pautada por elevados padrões éticos e de integridade, orientando-se pela defesa dos direitos dos participantes e assistidos dos planos de benefícios que operam e impedindo a utilização da entidade fechada de previdência complementar em prol de interesses conflitantes com o alcance de seus objetivos.

E cabe a Entidade adotar gestão de riscos e controles internos e princípios, regras e práticas de

governança (relações entre órgãos estatutários da EFPC com participantes, assistidos,

patrocinadores, instituidores, fornecedores de produtos e serviços, autoridades e outras partes

interessadas) adequados ao porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios por

ela operados, de modo a assegurar o pleno cumprimento de seus objetivos.

Diante dos conceitos expostos acima e com o objetivo de assegurar aos participantes equidade,

transparência, responsabilidade pelos resultados e obediência às leis do país, nós juntamente com

o Conselho Deliberativo e a Diretoria analisamos e discutimos os pareceres da auditoria, realizada

anualmente, sobre as demonstrações contábeis, gestão de recursos e dos passivos.

Assim, zelando pela adoção das melhores práticas em Governança Corporativa, enquanto

Conselho e juntamente com a HP Prev primamos pela competência técnica e gerencial,

incentivando a constante formação e capacitação de seus dirigentes e colaboradores.

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4. Gestão de Riscos e Controles Internos

Conforme mencionado na Resolução CGPC nº 13/2004, em seu artigo 12, ”Todos os riscos que

possam comprometer a realização dos objetivos da EFPC devem ser continuamente identificados,

avaliados, controlados e monitorados”.

Em cumprimento ao item mencionado anteriormente e com objetivo de implementar ações que

busquem mitigar a exposição aos risco no âmbito da Entidade, a HP Prev possui um processo de

Autoavaliação de Riscos e Controles que foi estruturado com base nas seguintes metodologias:

� Arquitetura elaborada pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway

Commission – COSO, alinhada a Norma AS/NZS 4360 e a ISO 31000 ;

� Metodologia de autoavaliação – RSA (Risk Self Assessment) e CSA (Control Self

Assessment), onde o gestor identifica o risco atrelado a sua atividade, mensura seu

impacto e probabilidade de ocorrência e avalia a aplicação das melhores práticas de

controles, pois ninguém melhor do que ele para conhecer as dificuldades que podem

impedir ou dificultar o alcance dos objetivos das atividades;

Para realizar o processo de gestão de riscos e controles internos a HP Prev utilizou os serviços do

Risk Office, empresa especializada em gestão de riscos e a ferramenta sistêmica ICTNet, que

facilita a operacionalização e a implementação deste processo.

O ultimo Ciclo de Autoavaliação de Riscos e Controles Internos foi a realizado em 2010 e com base

no resultado do mesmo a Entidade criou um plano de ação para a implementação de ações, com

intuito de mitigar as exposições relevantes identificadas, sendo elas:

� Maior controle sobre os processos terceirizados – SLA

Status da Ação: Conforme evidencia a diretoria da Entidade, os SLAs estão sendo

incluídos nos contratos com terceiros á medida que os mesmos vem sendo renovados

ou em novas contratações.

� Implementação de Clausulas contratuais especificas: Contingência e Auditoria

Status da Ação: Conforme evidencia a diretoria da Entidade, as clausulas contratuais

específicas também estão sendo incluídas nos contratos firmados com terceiros á

medida que os mesmos vem sendo renovados ou ainda em novas contratações.

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� Segregação de função (Art 9º 3476)

Status da Ação: Conforme evidencia a diretoria da Entidade os processos estão sendo

revistos para inserir a segregação de funções nas atividades, garantindo assim a adoção

das melhores práticas de gestão de riscos e controles internos.

� Manter o programa permanente de avaliação de riscos e controles

Status da Ação: Conforme declarado pela diretoria da Entidade, por decisão tomada no

planejamento estratégico a Avalição de Riscos e Controles Internos, que deve ser

realizada anualmente foi postergada até a finalização ou adiantamento das ações

definidas para melhoria dos controles da Entidade. Este conselho sugere a revisão do

cronograma de implementação das ações, e analise da viabilidade da realização de um

ciclo o quanto antes, buscando a conformidade com a Resolução GCPC n 13/2004.

� Maior Integração com HP

Status da Ação: Conforme declarado pela diretoria da Entidade o objetivo desta ação é

aproximar a HP e a Entidade, deste modo investir em um padrão mais elevado de

transparência, valorizando-a como princípio direcionador das relações estabelecidas nos

negócios.

� Manual de Procedimentos

Status da Ação: Conforme declarado a diretoria da Entidade o manual de procedimentos

esta sendo elaborado com base na revisão dos processos e a nova estrutura de gestão

com prazo estimado para dezembro de 2012.

� Auditoria Interna

Status da Ação: Conforme declarado a diretoria da Entidade a implementação da

Auditoria Interna será avaliada após o desenvolvimento do manual de procedimentos

que esta em elaboração com base na revisão dos processos e a nova estrutura de

gestão com prazo estimado para dezembro de 2012. A partir de então a Diretoria iniciará

a viabilidade da contratação e uma auditoria interna de processos.

� Programa de Educação Previdenciária

Status da Ação: Conforme evidencia a administração da Entidade, o objetivo das ações

voltadas para a Educação Financeira e Previdenciária dos participantes é multiplicar os

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conceitos da previdência complementar, a importância da formação de uma poupança

para o futuro e as especificações dos planos da Entidade, desta forma aumentar o

numero de adesões ao plano de benefício oferecido.

Assim sendo, foram realizadas 21 apresentações aos novos funcionários e 8 outras

apresentações sobre a possibilidade de alteração semestral de alocação de perfil a

todos participantes do plano. Estas ações atingiram cerca de 540 colaboradores. No

segundo semestre estaremos reformulando nosso site em relação a educação

previdenciária.

A Resolução CGPC nº 13/2004 recomenda que:

Art. 13. Os sistemas de controles internos devem ser continuamente reavaliados e aprimorados pela EFPC, com procedimentos apropriados para os riscos mais relevantes identificados nos processos de seus diferentes departamentos ou áreas.

Em atendimento recomendação citada acima, no Planejamento Estratégico realizado em 2010

(para definir as ações para o ano de 2011) ficou definido que HP Prev primeiramente irá realizar a

melhoria de seus processos e implantar a ações identificadas, assim sendo posteriormente irá

analisar a viabilidade de realizar um novo ciclo de autoavaliação.

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4.1. Acompanhamento dos Planos de Ação para Minimiz ar os Riscos Identificados

2010-10-01. Risco Operacional

Último Status: A HP Prev acompanhou a auditoria na patrocinadora HP, e informou a este

conselho que os relatórios da auditoria que evidenciam as ações corretivas realizadas, estão

disponíveis para consulta na sede da HP Prev, com isso, finalizamos este acompanhamento

iniciado em abril de 2011, em decorrência de inconsistências encontradas nas contribuições

descontadas dos funcionários da patrocinadora HP.

2012-01-01. Relatório Circunstanciado - Tempestivid ade de Comunicação

Conforme dispõe a Instrução Previc nº 2 de 18 de maio de 2010:

Art. 3º O envio e preenchimento das informações sobre os fundos de investimento e fundos de investimento em cotas de fundos de investimento dos quais a EFPC seja cotista, direta ou indiretamente, deve observar os seguintes prazos:

I - até 20 (vinte) dias a contar da data da aquisição do primeiro lote de cotas de fundo de investimento ou de fundo de investimento em cotas de fundos de investimento, para a inclusão das informações relacionadas no § 1º do art. 2º, ou das alterações relativas aos incisos IV, V e VI do referido parágrafo;

Essa atualização deve ser feita na pagina eletrônica do Ministério da Previdência Social no prazo

estabelecido pela Instrução, citada acima. Porém, a Entidade perdeu o prazo legal para o

cadastramento do fundo de investimento no qual a HP Prev é cotista, em função dos gestores

HSBC e Western Asset comunicarem com atraso as movimentações dos fundos (resgate total e

novas aquisições de outros fundos) por eles realizadas.

Último Status: Por esta razão, em observância ao disposto no artigo 8 da referida Instrução, o

presente conselho observou que a Entidade apresentou tempestivamente o Relatório

Circunstanciado, com a justificativa pelo não atendimento do prazo bem como às providencias a

serem adotadas para mitigar o risco de reincidência da não atualização cadastral dos fundos.

Maiores detalhes como a justificativa do gestor quanto ao atraso na comunicação da movimentação

dos fundos à Entidade, estão disponíveis para consulta no Relatório Circunstanciado devidamente

assinado pelo AETQ da HP Prev.

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2012-01-02. Relatório Circunstanciado - Divergência na cobrança de taxa administrativa

Com a contratação da BNY Mellon em maio de 2012, a provisão de pagamento da taxa de

administração de gestão das carteiras administradas pelos gestores ocorreu até 18/05/2012. Após

esta data a cobrança passou a ser feita diretamente dentro dos Fundos de Investimento

administrados pelos bancos gestores.

Os gestores Itaú/Unibanco e HSBC cobraram indevidamente dentro da carteira por eles

administrados a taxa de administração integral, sendo o correto cobrar a taxa proporcional.

Após identificar a taxa cobrada indevidamente a HP Prev comunicou aos bancos e solicitou que

fosse devolvido o valor integral.

Último Status: O gestor Itaú/Unibanco refez o novo cálculo proporcional da taxa considerando (18

dias) de maio que foi pago em 18/06/2012 e o HSBC formalizou que foram revisados os valores

referentes às taxas de administração provisionadas na carteira HP, e que realmente os avisos de

débitos enviados estavam errados, no entanto as cobranças estavam provisionadas não tendo

ocorrido liquidação financeira. Maiores detalhes estão disponíveis para consulta no Relatório

Circunstanciado devidamente assinado pelo AETQ da HP Prev.

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4.2. Acompanhamento Gestão Interna de Risco e Contr oles

A HP Prev acompanhou a auditoria na patrocinadora HP, e informou a este conselho que a

implantação dos processos administrativos foram finalizados em abril de 2012, conforme previsto.

Assim, a partir de abril deste ano a HP Prev passou a realizar internamente a gestão de suas

principais atividades administrativas através do sistema integrado Trust.

A implantação desta ferramenta sistêmica torna o processo ágil, garantindo a integridade e

consistência dos dados recebidos pelos patrocinadores e viabiliza acesso web (internet), tornando-

se uma importante alternativa para que os nossos processos possam ser realizados a distância,

mesmo em uma eventual indisponibilidade de rede. Mitigando também o risco de erros e correções

nas contribuições descontadas em folha de pagamento dos funcionários da patrocinadora HP,

inclusive objeto de apontamento da auditoria. Além de garantir uma maior qualidade nos serviços

prestados aos participantes, patrocinadores e dirigentes.

O sistema Trust é composto por seis módulos: Previdência, Arrecadação, Investimentos,

Contabilidade, Cotização e Financeiro/Tesouraria o que nos possibilita realizar todas as operações

com o mínimo de intervenções manuais, garantindo controles eficientes.

Cabe ressaltar que o processo cobrança dos autopatrocinados também foi alterado, a equipe da HP

Prev redesenhou os procedimentos e corrigiu as pendências financeiras dos participantes

Autopatrocinados e assim, passou a controlar de forma mais efetiva a arrecadação e cobrança

destes participantes através da integração entre os sistemas da Entidade e dos bancos.

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4.3. Monitoramento das obrigações através do Sistem a ICTNet

A Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada) anualmente

disponibiliza um calendário de obrigações legais a serem cumpridas pelas EFPCs, contemplando a

descrição da obrigação, fundamentação, prazo legal e modalidade de envio.

A HP Prev está realizando o controle do cumprimento de suas obrigações, conforme o calendário

Abrapp, através do sistema de gerenciamento de riscos e controles ICTNet – RiskOffice, módulo

Plano de Ação, “com o objetivo de assegurar, em todos os casos, que as irregularidades sejam

identificadas, reportadas e resolvidas tempestivamente, possibilitando a Entidade a apresentar aos

órgãos reguladores comprovações de que possui organização, procedimentos e meios adequados

para realizar às suas atividades.”

Conforme destacado no relatório do semestre anterior, os documentos comprobatórios da

realização das obrigações legais da Entidade (protocolos e demonstrativos) foram anexados nas

etapas, facilitando assim a evidenciação em caso de eventuais auditoria e fiscalizações.

O relatório de acompanhamento completo, com todas as obrigações legais e internas e os devidos

acompanhamentos, encontra-se no anexo deste relatório e disponível para consulta na Entidade.

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4.4. Indicadores de Desempenho

O Indicador objetiva monitorar o comprometimento dos colaboradores em acessar o Sistema

ICTNet e finalizar suas atividades com as devidas evidencias, evitando principalmente o não

cumprimento das obrigações legais dentro do prazo estabelecido.

O Indicador de Desempenho é apurado a partir de duas variáveis, sendo elas: Total de etapas

finalizadas no sistema com atraso no período / Total de etapas do período. Cada colaborador ainda

pode atrasar em 5% na média do total de etapas o prazo de baixa e ainda sim se manter dentro dos

parâmetros estabelecido.

Durante este semestre as baixas no sistema não se mantiveram na dentro da métrica estabelecida.

Porém, conforme evidenciado pelos acompanhamentos dos planos de ação, nenhuma das

obrigações foi realizada em atraso e sim a sua baixa no Sistema ICTNet de acompanhamento das

obrigações.

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4.5. Certificação de Administradores e demais parti cipantes do processo decisório dos investimentos

Ainda no que diz respeito ao cumprimento das obrigações legais, a Resolução CMN nº 3792/2009,

em seu artigo 8º dispõe sobre a certificação (por entidade de reconhecido mérito pelo mercado

financeiro nacional) dos seus administradores e demais participantes do processo decisório dos

investimentos.

Os prazos para a certificação mencionada neste artigo são:

I - para o AETQ, até 31 de dezembro de 2010; II - para os demais administradores, participantes do processo decisório e empregados da EFPC que realizam operações com ativos financeiros, devem ser observados os seguintes percentuais mínimos em relação ao contingente: a) vinte e cinco por cento até 31 de dezembro de 2011; b) cinquenta por cento até 31 de dezembro de 2012; c) setenta e cinco por cento até 31 de dezembro de 2013; e d) cem por cento até 31 de dezembro de 2014.

Em consonância com o item I da resolução citada acima, verificamos que o AETQ da HP Prev foi

devidamente certificado dentro do prazo legal.

Em relação ao o item II, o presente conselho tomou posse em três de maio de 2012, conforme ata

registrada, estando ainda com duas vagas estão em aberto e os mesmos ainda não estão

certificados.

Já o Conselho Deliberativo encontra-se com todas as vagas preenchidas sem nenhum membro

certificado, com uma alteração em sua composição.

Contribuindo com a boa governança da Entidade a Diretoria optou por certificar membros de sua

administração, tendo hoje 50% da equipe certificada.

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5. Considerações finais

A HP PREV está realizando as obrigações legais e regulamentares propostas às EFPC, adotando

princípios, regras e práticas de governança, além de zelar pela adequação e aderência da política

de investimento, das premissas e das hipóteses atuariais dos planos de benefícios, do

acompanhamento orçamentário e do PGA conforme solicitado pela Previc (Superintendência

Nacional de Previdência Complementar), através da Resolução CGPC nº 13/2004.

São Paulo, 06 de Setembro de 2012. __________________________________ Susy Aparecida dos Santos __________________________________ Fúlvio Casallanovo Júnior __________________________________ Renato Barbieri Baraglio