Relatório de pesquisa em profundidade: Entrevistas com … · 2020-03-21 · Responsável técnico pela pesquisa: Adm. Marcelo Blume, MSc CRA-RS 14.448 Estudo das percepções, expectativas

Responsável técnico pela pesquisa: Adm. Marcelo Blume, MSc

CRA-RS 14.448

Estudo das percepções, expectativas e demandas das comunidades de Bela União,

Cascata e Paraíso

Demandante:

Relatório de pesquisa em profundidade: Entrevistas com Lideranças locais

“Estudo das percepções, expectativas e

demandas das comunidades de Bela União, Cascata e Paraíso”


CRA-RS 14.448


Cascata e Paraíso

Demandante:

Objetivos da Pesquisa

- Avaliar, a partir de uma amostra representativa, o entendimento de lideranças de diferentes setores de Horizontina, sobre o programa Semeando o Futuro e as ações nas comunidades de Cascata, Bela União e Paraíso;

- Analisar as percepções atuais comparando com a pesquisa anterior, com lideranças de setores ligados direta ou indiretamente com a assistência social para as comunidades de Cascata, Bela União e Paraíso; - Subsidiar os indicadores de efetividade do trabalho da equipe Global, para acompanhar a evolução da percepção gerada pelo Programa, nas lideranças locais ao longo do período de trabalho; - Oferecer suporte qualificado e fundamentado para a tomada de decisões e prioridades de atendimento em cada comunidade na etapa final do Programa.


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Aspectos metodológicos

• A seleção dos setores e lideranças locais ouvidas na pesquisa foi realizada em conjunto com a equipe Global

Communities. Os representantes de cada setor foram escolhidos pelo método da amostragem por acessibilidade,

representatividade e aleatoriedade.

• Os setores ouvidos foram: Administração municipal, autoridades eclesiásticas (padres ou pastores), Poder Judiciário,

Ministério Público, Polícia Civil, Conselho Tutelar, imprensa local, clube de serviço, gerente da John Deere, presidência

da ACIAP, Brigada Militar, direção de escola pública, direção de instituição privada, direção de escola profissionalizante,

direção do SINE, movimento sindical, entidade de apoio ao meio rural, representante de grupos de idosos,

representante de entidade de direito dos jovens e adolescentes, representante de ONGs que trabalham pela

profissionalização e desenvolvimento da comunidade.

• Os dados foram capturados através de anotações e também com a gravação do áudio da entrevista. O pesquisador

realiza a pergunta e deixa a liderança expressar-se, sem questionar conceitos, fazendo o registro fiel do entendimento e

da manifestação do entrevistado.

• Todas as questões do instrumento de coleta de dados são espontâneas, descritivas e abertas, permitindo que o

respondente fique o mais livre possível para emitir sua opinião.


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Questionário base para as entrevistas

1) Como você percebe a situação dos bairros Paraíso e Bela União e Distrito de Cascata nos aspectos organização,

desenvolvimento, qualidade de vida, pró-atividade na comunidade?

2) Com o andamento do Programa Semeando o Futuro, da Global Communities, quais são suas as expectativas de

desenvolvimento para estas comunidades? Em caso positivo, quais? Em caso negativo, por quê?

3) Ao seu ver, o que precisaria ser feito para que os moradores mais necessitados, de baixa renda e em situação de

vulnerabilidade social, tivessem melhores condições para que eles próprios buscassem o seu desenvolvimento e de

sua comunidade local?

4) No seu entendimento, você, sua família, a organização que você lidera poderia fazer mais, pelo desenvolvimento

destas comunidades? Em caso positivo, o que seria?


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Questionário base para as entrevistas

5) Quanto aos jovens da comunidade de Horizontina, a partir daquilo que você sabe, qual a sua opinião quanto ao

envolvimento com a comunidade, busca pelo auto desenvolvimento, busca pelo crescimento profissional pelas suas

próprias iniciativas?

6) Em relação as suas expectativas, como você tem percebido a atuação do Programa Semeando o Futuro nos grupos de

jovens em situação de vulnerabilidade social de Horizontina?

7) Quais os pontos chaves que o Programa Semeando o Futuro, quanto ao desenvolvimento das comunidades,

permanência e qualidade de vida dos jovens, deveria atingir para considerarmos exitoso até setembro do ano que

vem?

Encerramos a entrevista e agradecemos a sua participação que será muito importante no trabalho que a

Global Communities está realizando em Horizontina.


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção dos entrevistados sobre a situação dos bairros Paraíso e Bela União e Distrito de Cascata

nos aspectos organização, desenvolvimento, qualidade de vida, pró-atividade na comunidade


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção dos entrevistados sobre a situação dos bairros Paraíso e Bela União e Distrito de Cascata nos aspectos organização, desenvolvimento, qualidade de vida, pró-atividade na comunidade

• A ONG chamou para o despertar de um trabalho organizado nestes bairros, o que pode chamar a atenção de outros

locais, bem como para a necessidade de se estruturar uma linha de ação que possa levantar as diversas necessidades

de ajuda e entre ajuda, que cada um faça a sua parte e não duas ou mais entidades querendo fazer a mesma coisa (por

exemplo, natal para as crianças carentes) e outros grupos sem nada (por exemplo, idosos). (3)

• Não surtiu grandes efeitos, porque tem recursos públicos que estão sendo aportados, alguns são voluntários outros são

remunerados para prestar o serviço, então não está despertando o voluntariado como deveria ocorrer, pois muitos

membros que estão trabalhando dizem que uns recebem outros não. (1)

• Na comunidade houve reflexo positivo: as famílias estão se organizando em grupos, participando dos eventos, na

organização do bairro também, mesmo que com muita dificuldade (por se tratar da questão cultural que vem de muito

tempo), mas com a persistência vai dar resultado. (4)


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção dos entrevistados sobre a situação dos bairros Paraíso e Bela União e Distrito de Cascata nos aspectos organização, desenvolvimento, qualidade de vida, pró-atividade na comunidade

• O trabalho nesses bairros alavancou a própria cidadania. Por ser uma entidade, de certa forma, da área política ou pública, as pessoas apostaram mais. A Global veio com a proposta de que eles podem mais, podem fazer acontecer. Há um divisor de águas: antes e depois da Global. Muito bom o trabalho da Global nessa caminhada de estimular o surgimento de novas lideranças, isso projetou as comunidades no sentido de buscarem a sua satisfação local e a resolução de problemas que, até então, esperavam para que outros resolvessem. Hoje, jovens e adultos se engajam nas atividades propostas para melhorar. (3)

• Houve grande melhoria, inclusive na questão do lixo, pois havia dificuldade para que entendessem o lugar certo do lixo. Após esse trabalho, houve uma conscientização maior, o processo de separação começou a acontecer, porque as pessoas começaram a entender a importância da separação e da reciclagem. (3)

• Percebemos que muitas lideranças assumiram o seu papel, mas ainda dependem muito do poder público e de outras pessoas que venham fazer por eles o que eles deveriam fazer. As pessoas ainda não despertaram. (2)

• Em Horizontina as pessoas dependem muito do poder público. Em Cascata o posto de saúde não oferece o que a população precisa. A Bela União é histórica, é dependente total, em todos os sentidos. (1)

• Um dos maiores legados que o município terá é o conjunto de obras que estão sendo legalizadas no Município como um todo, as áreas verdes, as ocupações. (2)

*O número destacado ao final de cada trecho refere-se ao número de lideranças entrevistadas que expressaram o mesmo pensamento descrito no trecho.


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Expectativas de desenvolvimento para

as comunidades com o andamento do

Programa Semeando o Futuro


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Expectativas de desenvolvimento para as comunidades com o

andamento do Programa Semeando o Futuro

• No atual momento, não alimento grandes expectativas, pois se a Global não está presente, as coisas não acontecem. Não tenho expectativa que evolua o trabalho, nesse sentido, pois falta envolvimento da comunidade, que precisa amadurecer mais. Me parece que o tempo da ONG aqui vai ser muito curto, não chegou a provocar uma mudança de cultura. (3)

• Acredito que o andamento é positivo. Faz com que as pessoas se tornem mais autônomas empreendedoras, donas de seus próprios negócios, estarem preparadas para investir no seu negócio próprio, incentiva o jovem a fazer trabalhos voluntários. Após a chegada da Global houve uma espécie de competição saudável, positiva, inúmeras associações, empresas, que passaram a fazer um tipo de trabalho que vem somar à comunidade. (7)

• Não sei se vai continuar, mas estão tentando. No bairro Bela União, por exemplo, quando a ação está acontecendo, há envolvimento da comunidade, após não há o prosseguimento, a comunidade se acomoda, falta liderança dentro do bairro. Por exemplo, na quadra da Bela União foram feitos vários trabalhos, no final de semana o pessoal se envolve bastante, porém durante a semana o pessoal não se compromete tanto. (Sugere formar um grupo com duas pessoas de cada bairro como representantes para liderar, auxiliar no projeto, pois como não é uma atividade remunerada o envolvimento é menor.) (2)


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Expectativas de desenvolvimento para as comunidades com o

andamento do Programa Semeando o Futuro

• O projeto iniciou na Cascata para colocar linha telefônica, pois não tem sinal telefônico. A ONG se envolveu para tentar resolver e não houve retorno, isso gera desconfiança e insegurança da comunidade. De igual forma o andamento do projeto para os produtores de mandioca; precisa ser dado andamento ao projeto de uma associação para produtor de mandioca, pois houveram comentários e, até então, não se falou mais nada, isso tem mais de seis meses. (2)

• As soluções para os problemas e melhorias deveriam partir de dentro do município e não vir de fora. Espero que dentro das comunidades o pessoal consiga resolver as questões, buscar as soluções por si só. Antes da ONG se afastar do município ela precisa deixar isto encaminhado, é um processo de responsabilidade nos resultados da intervenção na comunidade. (5)



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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre o que precisaria ser feito para que os

moradores de maior vulnerabilidade social tivessem

melhores condições para que eles próprios busquem o seu

desenvolvimento e de sua comunidade


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre o que precisaria ser feito para que os moradores

de maior vulnerabilidade social tivessem melhores condições para que eles próprios

busquem o seu desenvolvimento e de sua comunidade

• No Brasil, especificamente em Horizontina, tem muita coisa que a ONG entende que o problema social das comunidades é do município. Precisa-se encaminhar para que o processo se desenvolva e não esperar pelo Poder Público. (2)

• Acredito que as pessoas precisam acreditar em si mesmas e ter oportunidade, precisam estar capacitadas e estar acreditando, e depois ter um acompanhamento até que estejam aptas a trabalharem sozinhas. (3)

• Há possibilidade, porém eles não pensam em investir o dinheiro deles, e sim, que tudo venha de graça. Que ofereçam material para eles trabalharem, pois acredito que o pessoal vai se envolver muito mais. (2)

• Muito mais do que ações e trabalhos nos bairros a ONG precisa trabalhar as lideranças, investir em formação das mesmas, para que elas tenham coragem de puxar a comunidade. (3)

• Sim, pois nota-se os jovens participando das atividades, por exemplo na Bela União, donas de casas organizando feirinhas, fazendo artesanatos, pensando em empreender. A ideia é motivar as pessoas, tem como melhorar talvez trabalhar de forma integrada e não isolada. Nos bairros que a Global está diretamente envolvida, eles têm a consciência que foi bom a intervenção da Global e que há necessidade de continuarem com o que foi despertado, na melhoria de saneamento, infraestrutura. (3)


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre o que precisaria ser feito para que os moradores

de maior vulnerabilidade social tivessem melhores condições para que eles próprios

busquem o seu desenvolvimento e de sua comunidade

• Parceria e comprometimento da própria comunidade, por exemplo, começou-se a trabalhar a horta caseira. Até que não se mostrou que se pode, após ter comprovado que era possível, pois foi plantado dentro de uma garrafa PET, ninguém fez nada, após está acontecendo. (2)

• Colocaria extensões de escolas na comunidades, biblioteca, videoteca itinerante, com infinitos assuntos, que as famílias se propusessem a tratar de vários assuntos desde padarias, pastelarias, profissões que pudessem ser geradas ali. Precisamos incentivar mais empreendedores. (2)

• Um trabalho forte no sentido de conscientização a respeito do desenvolvimento pessoal e comunitário, e num sentido mais prático, cursos técnicos para inserção no mercado de trabalho, buscando eliminar ao máximo o assistencialismo. (2)



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Cascata e Paraíso

Demandante:

Entendimento da liderança entrevistada sobre

seus pares e a organização que lidera fazerem

mais pelo desenvolvimento destas comunidades


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Entendimento da liderança entrevistada sobre seus pares e a organização que lidera

fazerem mais pelo desenvolvimento destas comunidades

• Nos já fomos, e somos, parceiros em diversos cursos e atividades da ONG, e vamos continuar sendo, para que a cidade possa se desenvolver. Temos todas as estruturas das escolas, que trabalhadas, podem ser melhor usadas, como está sendo usado o laboratório da Albino Fantin, para os cursos. As nossas estruturas estão a disposição (ACIAP, SENAI, SESC, SESI, SINI, CFJL), para tudo o que for necessário. (4)

• Com certeza poderemos fazer muito mais, desde que a gente em conjunto, todas as entidades construamos um fio condutor para o trabalho voluntário ou comunitário, para que não fiquemos nos esbarrando em uma mesma esquina, e na outra não tenha ninguém. Podemos trabalhar hortas comunitárias com apoio técnico (EMATER, Secretaria da Agricultura), atividades que envolvam a terceira idade, nas suas comunidades, que não seja só dança e festa. (3)

• O voluntariado não muito, pois na escola poderia ser melhor essa questão do voluntariado, mas entre eles sim, já se envolvem mais na comunidade. (1)

• Existe possibilidade, deveria ser um projeto mais amplo, que englobe todas as entidades e que exista uma coordenação, que poderia ser da Global, mas alguém tem que gerenciar. (2)

• Que não deveria atingir só esses bairros e, sim, o Interior. Há pessoas que sabem fazer muitos trabalhos para ensinar, para ajudar, pois são voluntárias. (1)


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Entendimento da liderança entrevistada sobre seus pares e a organização que lidera

fazerem mais pelo desenvolvimento destas comunidades

• Acredito que sim, pois se vê a Global fazendo esse trabalho, é possível a gente se envolver, envolver mais pessoas de mais entidades e outros bairros. (2)

• Gostaria que também tivesse no bairro Operário, pois do meu ponto de vista, temos que ir para lá também fazer trabalhos, resgatar a auto-estima antes que aquelas pessoas se afundem. (1)

• A ideia é todos ajudarem mais para que o jovem tenha uma profissão e uma vida digna, um futuro promissor. Uma sociedade mais humana e mais fraterna. (1)

• Sim, foi criado uma equipe de voluntariados a partir da ONG. A equipe se manifestou e colocou pessoas de todas as áreas, das pastorais, enfim, uma mescla de pessoas e opiniões. Após a chegada da Global houve uma mobilização maior de empresas a participar, houve uma competição saudável, positiva, houve inúmeras associações, entidades que passaram a fazer algum tipo de trabalho que veio somar às comunidades. (2)

• Um dilema interessante, pois tenho muito claro, enquanto diretoria, que o negócio ACIAP é suporte empresarial, as pessoas engajadas já estão envolvidas com o voluntariado. (1)

• Sim, enquanto clube de Rotary é sempre possível fazer mais, pois as possibilidades são infinitas. Creio que poderíamos ajudar a trazer mais recursos para projetos locais, recursos estes oriundos do distrito de Rotary e também do Rotary Internacional, através das parcerias de subsídios. (1)



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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre o envolvimento dos jovens na comunidade,

busca pelo seu auto desenvolvimento e crescimento profissional


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre o envolvimento dos jovens na comunidade, busca pelo seu auto desenvolvimento e crescimento profissional

• Os jovens hoje não vêm do cunho voluntariado, e sim, do cunho de desenvolvimento. O jovem é imediatista, não há perspectiva que o jovem se envolva no voluntariado. Os jovens ainda não perceberam que eles têm um papel fundamental na sociedade, mas o sentimento de cidadania não despertou. O que assusta hoje é a questão das drogas, em qualquer esquina se consegue, e estamos muito vulneráveis, por falta de referências familiares e da sociedade. (3)

• Acredito que sim, inclusive em quantidade elevada, também porque em Horizontina não se oferece atividades culturais para os jovens que possam preencher o ócio. Deveria ser investido mais na parte cultural e a partir disso levar os jovens para o lado do empreendedorismo. (2)

• Uma parcela se envolve, aqueles diretamente envolvidos com a escola. Poderia ter mais envolvimento, muitos só pensam na diversão. Acredito que o trabalho voluntariado deveria permanecer. (1)

• Em Cascata tem um grupo que lidera, que trabalham bastante. Nos demais bairros, com precisão, não se sabe se o projeto é da prefeitura ou da ONG. Muita gente vai nos projetos, porém não se sabe se é da Global ou não. Mas no geral, percebe-se que há um envolvimento. (1)

• Tem, pois tem o Rotary, tem o CTG, fizeram um grupo de idoso, atenderam os mais carentes (formato de creche). Os jovens que participam no CTG nem tinham noção desse grupo. Então tem que levar ao conhecimento do jovem. (1)


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre o envolvimento dos jovens na comunidade, busca pelo seu auto desenvolvimento e crescimento profissional

• Sim, pois o trabalho da Global acaba abrangendo mais gente, estimula ações das lideranças que conduzem as forças vivas da comunidade, observa-se os jovens muito ativos (por exemplo, os jovens do grêmio estudantil da escola pública), esperançosos, discutindo a questão da PEC, a questão da reforma do ensino médio. (3)

• Nos currículos dos jovens, é muito interessante mostrar que não há apenas interesse no financeiro e sim, também no voluntariado. Num projeto que participei em uma escola, foi feito uma competição interessante de jogos de xadrez. Um menino começou junto à família a comercializar pães e outros, um menino filho de pais de mesmo gênero e que tem uma educação maravilhosa, uma nova cultura, novo modelo de família. (2)

• Nos jovens o programa tem tido a grata satisfação de perceber o aparecimento de futuras lideranças. Os jovens estão mais envolvidos. O projeto do COMADI, de prevenção, foi em cima de uma cartilha criadas pelo projeto Semeando o Futuro e, conversando com a Global, sugerimos que fossem incluídos mais alguns itens na cartilha para ser distribuída esse ano, e foi importante. Os jovens decidiram a usar o tema prevenção ao uso de drogas, produziram e distribuíram. Através dos jovens é que teremos lideranças no futuro. (4)

• Estamos apostando no desenvolvimento das comunidades com a força desta juventude, pois mesmo que sejam poucos, podem melhorar. Aqueles que estão ativos, que estão envolvidos em alguma atividade, que podem puxar outros, os filhos das lideranças, são a esperança de um bairro melhor. (2)



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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre a atuação do Programa Semeando o Futuro nos grupos de jovens

em situação de vulnerabilidade social


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Percepção sobre a atuação do Programa Semeando o Futuro nos grupos de jovens em situação de vulnerabilidade social

• Poucos, mas estão aderindo, com um pouco de dificuldade, mas é um aspecto positivo essa participação das pessoas procurando formação, procurando se envolver, se comprometer. É preciso um trabalho persistente, não bastam três anos. (3)

• Sim, pois o trabalho de sensibilização que desenvolvem é muito interessante, o foco é interessante. Infelizmente o jovem, para se sensibilizar, muitas vezes precisa sofrer, sentir na pele, enfrentar o risco. A ONG faz um bom trabalho, pois tenta se aproximar do jovem de todas as maneiras possíveis. (4)

• Buscar estimular isso seria uma tarefa ainda da Global como semente deixada na comunidade. (2)

• Muito boa, pois está abrindo possibilidades e oportunizando a eles uma nova chance para melhorarem sua visão. (3)

• Precisam ter referências para ter um suporte, por exemplo, se a ONG deixar Horizontina, precisa deixar alguma referência na cidade para as pessoas terem a quem recorrer, para não esmorecer. O melhor investimento é na juventude e nas crianças, a longo prazo. (3)

• Desenvolver atividades que o núcleo familiar consiga empreender e viver adequadamente. (1)

• A prevenção não vira estatística, logo não se tem números para apurar o quanto o trabalho das diversas entidades com a juventude tem produzido efeito, mas sabemos que se cada entidade organizada conseguir salvar um jovem das drogas, já são pelo menos 50 jovens por ano com probabilidade de uma vida melhor. (3)



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Cascata e Paraíso

Demandante:

Pontos-chaves que o Programa Semeando o Futuro

deve atingir até setembro do próximo ano para que seja considerado exitoso


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Pontos-chaves que o Programa Semeando o Futuro deve atingir até setembro do próximo ano para que seja considerado exitoso

• Acredito que as pessoas deveriam ser auxiliadas a empreender, seja dentro de uma fábrica, indústria ou comércio. Capacitar, despertar lideranças, para que eles consigam se desenvolver e empreender. Para que consigam apresentar um projeto, um trabalho dentro de uma empresa. Envolver os jovens, para que tenham maior participação, pois, como é uma mudança cultural, demora para acontecer. Acredito que deveria continuar com o trabalho de envolver a comunidade, que os jovens participassem mais. (3)

• Oferecer cursos já! Acredito que poderia ser desenvolvido algum curso especifico, dar mais suporte aos jovens, fazer com que as comunidades consigam andar por si só. Um trabalho muito forte na formação de lideres para darem continuidade ao trabalho. (1)

• Não se conhece o trabalho da Global, o que eles têm a oferecer. Acredita que têm muito a oferecer, mas a comunidade precisa ter vontade e interesse em participar. Na Paraíso tem um grupo de mulheres que se envolvem. (2)

• Tem como formar lideranças, porem é preciso trazer alguém de fora, pois há uma valorização maior quando a pessoa é de fora. (1)

• Gostaria de ver mais trabalho em outras comunidades, e que conseguissem deixar uma liderança capacitada para que quando saíssem o trabalho pudesse ter continuidade. (3)


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Pontos-chaves que o Programa Semeando o Futuro deve atingir até setembro do próximo ano para que seja considerado exitoso

• Mais motivação, envolver os jovens para que sejam mais participativos para que saibam o que está acontecendo na sua comunidade. (1)

• Proporcionar encontros com as famílias, falar sobre o tema família. Trazer eventos culturais, relacionados a família, e trabalhar a questão de gêneros, a violência contra a mulher. (1)

• Que possam, entre eles resolverem os próprios desafios. A diferença chave estaria em promover a criatividade e o empreendedorismo. Diversificar, como por exemplo ensinar financeiro, meio ambiente, proporcionar uns 20 assuntos diferentes para verificar o que cada um se enquadra, criar um leque de opções para poder testar e constatar no que melhor se adequar. (1)

• A prefeitura deveria ter um engajamento maior no sentido dos projetos sociais, para que tivesse uma sequência garantida, nós sabemos que a principal missão da ONG é tentar aproveitar a nova administração e tentar colocar como uma ação do governo municipal e não de partido, nessas ações sociais. (2)

• Temos a convicção que encerrar as atividades em setembro do ano que vem, vai ser um forte prejuízo para a comunidade, especialmente para estas onde a ONG está mais envolvida, onde a autoestima já esta precária. Este trabalho precisa de continuidade, se não for toda a estrutura, precisa, pelo menos, uma coordenação dos movimentos de Horizontina para que deem continuidade ao trabalho, incentivando as lideranças de cada comunidade. Se passar um mês sem reunir, vai desaparecer, e tudo o que foi feito vai ser perdido. (4)



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Cascata e Paraíso

Demandante:

Comentários e fatos que chamaram a atenção durante

a pesquisa


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Demandante:

Comentários e fatos que chamaram a atenção durante a pesquisa

• Algumas das lideranças entrevistadas não tinham bem claro qual é o propósito da Global na comunidade.

• Percebe-se nas respostas, que há uma certa confusão, entre o que é atribuição e pode ser resolvido pela ONG, com o

que é atribuição do Poder Público, Secretaria da Saúde ou Assistência Social ou dos próprios serviços privados, como a

telefonia e internet na Cascata.

• Algumas lideranças entrevistadas questionaram se seus nomes seriam vinculados às suas respostas, nos chamando a

atenção a preocupação do anonimato.


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Responsabilidade técnica pela pesquisa


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Cascata e Paraíso

Demandante:

Esta pesquisa foi coordenada pelo consultor Marcelo Blume, Bacharel em Administração (SETREM, 1994), Especialista em Marketing (FEMA/UFRGS, 1995) Mestre em Engenharia da Produção (UFSM, 2005), com linha de pesquisa em Marketing e dissertação em Marketing de Relacionamento. É sócio e diretor da Referenda Consultoria, com experiência de 21 anos em consultoria empresarial, atendendo clientes nas áreas de planejamento estratégico e marketing. Inteligência de mercado é umas das especialidades da empresa e do consultor, desde o início das atividades.

Os consultores envolvidos

É docente há 26 anos, sendo os últimos 20 anos no ensino superior. Exerceu funções de assessoria, coordenação, direção em Faculdades e Universidades do interior do RS. Atualmente é dirigente na FAHOR – Faculdade Horizontina e professor convidado em cursos de especialização na UNIJUÍ, FEMA, IDEAU, EST, UNOESC, ISM, UNIFRA, SETREM, URI, FAL, FAI, UNISC e UNAM. Como escritor e pesquisador, possui vários artigos acadêmico-científicos publicados em eventos nacionais, 4 livros publicados como autor e co-autor, sendo colunista semanal de 9 jornais do interior do RS e SC, articulador do blog Gestão Negócios & Cia. www.gestaonegociosecia.blogspot.com , e colunista colaborador das “Revistas Venda Mais”, “Atualidades”, “Contato Vip”, “Destaque” e “Administradores”. Acesso ao currículo lattes http://lattes.cnpq.br/5073154293976311. Contatos: [email protected] e [email protected] e (55)9961-3243 e (55)9128-1055, ou ainda, (55)3535-3814 e (51)3331-9178

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http://www.gestaonegociosecia.blogspot.com/







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Cascata e Paraíso

Demandante:

Adm. Michele Diane Much Ghellar – Bacharel em Administração, habilitada em Projetos e Empreendimentos Turísticos, pós-graduanda em Marketing pela FGV, Consultora de marketing e pesquisadora com vários artigos publicados em eventos nacionais. Contatos: [email protected] e (55) 9922-0365.

Prof. Nerino Sávio da Rosa, Formado em Filosofia, com Licenciatura em História, Filosofia e Psicologia. Especialista em Gestão de Pessoas. Professor convidado nos cursos de Pós-Graduação do IESA, nas disciplinas de Gestão de Pessoas e Gestão de Equipes de Vendas. Consultor nas áreas de gestão de pessoas e vendas. Contatos: [email protected] e 55 9962-2207.

Consultores envolvidos

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