124
Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

Page 2: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 2 de 124 |

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE GGEESSTTÃÃOO EE DDOOCCUUMMEENNTTOOSS

DDEE PPRREESSTTAAÇÇÃÃOO DDEE CCOONNTTAASS RREELLAATTIIVVOOSS

AAOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO DDEE 22001155

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Avenida do Hospital Padre Américo, nº 210, 4564-007 Guilhufe – Penafiel Tel: 255 714 000 Fax: 255 714 014 www.chtamegasousa.pt

Penafiel, 21 de Abril de 2016.

Page 3: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 3 de 124 |

INDICADORES MACRO

22.983 Altas no Internamento*

202.759 Atendimentos no SU

313.725 Consultas Externas**

37,3% Peso das 1.ªS Consultas

28.940 Sessões no HDI

6.199 Visitas Domiciliárias

2.359 Partos 26,0%

Taxa de Cesarianas 23.423

Intervenções 62,1%

Peso do Ambulatório 2,4 Meses

Mediana do Tempo de Espera para Realização Cirurgia

Page 4: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 4 de 124 |

ÍNDICE RESUMIDO DOS CAPÍTULOS

I. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 12

II. BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE 13

III. ÓRGÃOS SOCIAIS 16

IV. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 17

V. SUMÁRIO EXECUTIVO 19

VI. GRAU DE CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS 20

VII. GRELHA DE VALIDAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO ADOTADAS EM 2015 37

VIII. ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2015 41

IX. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2015 59

X. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS 63

XI. INVESTIMENTOS REALIZADOS EM 2015 70

XII. INOVAÇÃO 72

XIII. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO 74

XIV. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO 78

XV. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 94

XVI. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 95

XVII. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 113

XVIII. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 123

XIX. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 124

Page 5: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 5 de 124 |

ÍNDICE

I. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 12

II. BREVE APRESENTAÇÃO DO CHTS, EPE 13

III. ÓRGÃOS SOCIAIS 16

IV. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 17

V. SUMÁRIO EXECUTIVO 19

VI. GRAU DE CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS 20

6.1. OBJETIVOS DE GESTÃO 20

6.2. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO, E DO CUMPRIMENTO DOS LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO, DEFINIDOS PARA 2015, NA LEI N.º 82-B/2014, DE 31 DE DEZEMBRO, APURADOS NOS TERMOS DAS ORIENTAÇÕES DO OFÍCIO-CIRCULAR DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS IPG-2015 21

6.3. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES (PMP), EM CONFORMIDADE COM A RCM N.º 34/2008, DE 22 DE FEVEREIRO, COM A ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELO DESPACHO N.º 9870/2009, DE 13 DE ABRIL, E DIVULGAÇÃO DOS ATRASOS NOS PAGAMENTOS (“ARREARS”), CONFORME DEFINIDOS NO DECRETO-LEI N.º 65-A/2011, DE 17 DE MAIO, BEM COMO A ESTRATÉGIA ADOTADA PARA A SUA DIMINUIÇÃO 21

6.4. AS DILIGÊNCIAS TOMADAS E OS RESULTADOS OBTIDOS NO ÂMBITO DO CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ACIONISTA EMITIDAS AQUANDO DA APROVAÇÃO DAS CONTAS DE 2014 22

6.5. REMUNERAÇÕES 23

6.5.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 23

6.5.2. REVISOR OFICIAL DE CONTAS 27

6.6. APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 32.º DO ESTATUTO DO GESTOR PÚBLICO, CONFORME REPUBLICADO PELO DL N.º 8/2012, DE 18 DE JANEIRO 27

6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA 27

6.8. MEDIDAS TOMADAS ANO NÍVEL DA ADESÃO DA EMPRESA AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS (SNCP) 27

6.9. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DA FROTA AUTOMÓVEL RELATIVAMENTE ÀS ORIENTAÇÕES PREVISTAS NO N.º 4 DO ARTIGO 61.º DA LEI N.º 82-B/2014, DE 31 DE DEZEMBRO, COMPLEMENTADAS COM OS DESPACHOS N.º 1182/13-SET, DE 12 DE JUNHO (COMUNICADO ATRAVÉS DO OFÍCIO CIRCULAR N.º 4238, DE 1 DE JULHO) E DESPACHO N.º 1668/13, DE 6 DE SETEMBRO (COMUNICADO ATRAVÉS DE OFÍCIO CIRCULAR N.º 7408, DE 2 DE DEZEMBRO). 28

6.10. IMPACTO DAS MEDIDIAS DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS VIGENTES EM 2015 28

6.11. DO PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO, CONFORME PREVISTO NO ARTIGO 28.º DO DECRETO-LEI 133/2013 DE 3 DE OUTUBRO, E NO ARTIGO 125.º DA LEI N.º 82-B/2014 DE 31 DE DEZEMBRO. EM CASO DE TER SIDO AUTORIZADA A EXCEÇÃO, DEVERÁ INDICAR O DESPACHO AUTORIZADOR 31

6.12. RECOMENDAÇÕES DIRIGIDAS À EMPRESA RESULTANTES DE AUDITORIAS CONDUZIDAS PELO TRIBUNAL DE CONTAS, BEM COMO DAS MEDIDAS TOMADAS NA SUA ADOÇÃO E O RESPETIVO RESULTADO 31

6.13. INFORMAÇÃO QUE SE ENCONTRAVA DIVULGADA A 31 DE DEZEMBRO DE 2014 NO SITE DO SEE 31

VII. GRELHA DE VALIDAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO ADOTADAS EM 2015 37

VIII. ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2015 41

Page 6: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 6 de 124 |

8.1. NOTA INTRODUTÓRIA 41

8.2. ATIVIDADE DESENVOLVIDA POR VALÊNCIAS 41

8.2.1. INTERNAMENTO 41

8.2.1.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 41

8.2.1.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 42

8.2.1.3. CARACTERIZAÇÃO DOS EPISÓDIOS DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO 46

8.2.2. URGÊNCIA 48

8.2.2.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE URGÊNCIA 48

8.2.2.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA 48

8.2.2.3.CAUSAS DE ADMISSÃO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA 48

8.2.2.4. DESTINO DOS DOENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA 49

8.2.3. CONSULTA EXTERNA 49

8.2.3.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DA CONSULTA EXTERNA 49

8.2.3.2. DESEMPENHO DA CONSULTA EXTERNA 50

8.2.4. HOSPITAL DE DIA 52

8.2.5. BLOCO OPERATÓRIO 53

8.2.5.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO BLOCO OPERATÓRIO 53

8.2.5.2. DESEMPENHO DO BLOCO OPERATÓRIO 53

8.2.5.3. LISTA DE ESPERA A 31 DE DEZEMBRO DE 2015 54

8.2.6. BLOCO DE PARTOS 56

8.2.6.1.CARACTERIZAÇÃO DO BLOCO DE PARTOS 56

8.2.7. SERVIÇO DOMICILIÁRIO 57

8.2.8. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA 57

IX. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2015 59

X. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS 63

10.1 INTRODUÇÃO 63

10.2. RECURSOS HUMANOS EM ETC 63

10.3. GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO 64

10.4. ESTRUTURA ETÁRIA DOS RECURSOS HUMANOS 64

10.5. ABSENTISMO 65

10.6. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS 66

10.7. CUSTOS COM O PESSOAL 67

XI. INVESTIMENTOS REALIZADOS EM 2015 70

XII. INOVAÇÃO 72

XIII. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO 74

XIV. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO 78

Page 7: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 7 de 124 |

14.1. NOTA INTRODUTÓRIA 78

14.2. SITUAÇÃO ECONÓMICA 79

14.2.1. RESULTADOS 79

14.2.2. RESULTADO OPERACIONAL 80

14.2.3. PROVEITOS OPERACIONAIS 80

14.2.4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE 82

14.2.5. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ENTIDADE RESPONSÁVEL 83

14.2.6. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS 84

14.2.7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 84

14.2.8. CUSTOS COM O PESSOAL 88

14.2.9. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 88

14.2.10. RESULTADOS FINANCEIROS 89

14.2.11. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 89

14.3. SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL 90

14.3.1. INDICADORES DE SITUAÇÃO FINANCEIRA 92

XV. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 94

XVI. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 95

16.1. BALANÇO 96

16.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 98

16.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 99

16.4. MAPA DE FLUXOS FINANCEIROS 100

16.5. MAPAS DE CONTROLO ORÇAMENTAL 103

16.5.1. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – COMPRAS 104

16.5.2. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - CUSTOS E PERDAS 105

16.5.3. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO – PROVEITOS E GANHOS 110

16.5.4 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – INVESTIMENTOS 111

XVII. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 113

XVIII. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 123

XIX. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 124

Page 8: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 8 de 124 |

ABREVIATURAS

ART.º - ARTIGO N.º - NÚMERO OBS. - OBSERVAÇÃO

ACRÓNIMOS ACES - AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE EBITDA - EARNINGS BEFORE INTEREST, TAXES, DEPRECIATION AND AMORTIZATION FEDER - FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL IGAS - INSPEÇÃO-GERAL DAS ATIVIDADES EM SAÚDE INE- INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA INEM - INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDIA POCMS - PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE QREN - QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL SIGIC - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE INSCRITOS EM CIRURGIA SIRIEF - SISTEMA DE RECOLHA DE INFORMAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA TPAS - TERMINAIS DE PAGAMENTO AUTOMÁTICO UCIC - UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS CORONÁRIOS UCIN - UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS NEONATAIS UCIP - UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS UCIPSU - UNIDADE DE CUIDADOS INTERMÉDIOS DO SERVIÇO DE URGÊNCIA

Page 9: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 9 de 124 |

SIGLAS ACSS - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE, IP AI - AUDITORIA INTERNA ARSN - ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, IP CA - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CHTS, EPE - CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, EPE CP - CONTRATO PROGRAMA CPC - CONSELHO DE PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO CPC - CONSELHO DE PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO CTH – CONSULTA A TEMPO E HORAS DGS - DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE DGTF - DIREÇÃO GERAL DO TESOURO E FINANÇAS DL - DECRETO-LEI DPSM - DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL EPE - ENTIDADE PÚBLICA EMPRESARIAL ETC - EM TEMPO COMPLETO FS – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS FSE - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS GDH - GRUPOS DE DIAGNÓSTICO HOMOGÉNEOS HDI - HOSPITAL DE DIA ICM - INDICE DE CASE-MIX IGCP, EPE - AGÊNCIA DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DÍVIDA PÚBLICA MCDT - MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA MF - MINISTÉRIO DAS FINANÇAS MFR - MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO MS - MINISTÉRIO DA SAÚDE NHA - NOVO HOSPITAL DE AMARANTE ORL - OTORRINOLARINGOLOGIA PGRCIC - PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS PMP - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO PP - PONTO PERCENTUAL PRC - PLANO DE REDUÇÃO DE CUSTOS RCM - RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS RFID - RADIO-FREQUENCYIDENTIFICATION RNCCI - REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS SEE - SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO SNS - SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE SROC - SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS SU - SERVIÇO DE URGÊNCIA TC – TRIBUNAL DE CONTAS TMRG - TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA GARANTIDOS TR - TEMPOS DE RESPOSTA UHA - UNIDADE HOSPITAL DE AMARANTE UHPA - UNIDADE HOSPITAL PADRE AMÉRICO VIH - VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

Page 10: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 10 de 124 |

ÍNDICE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1: TAXA DE ABSENTISMO (2013, 2014 E 2015) .......................................................................................................................................... 66 GRÁFICO 2: PESO DOS PRINCIPAIS NÍVEIS DE HABILITAÇÕES LITERÁRIAS EXISTENTES NO CHTS (ANO: 2015)...................................................................... 66 GRÁFICO 3: EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM O PESSOAL (2013, 2014 E 2015) ................................................................................................................ 68 GRÁFICO 4: EVOLUÇÃO DO PESO RELATIVO DOS CUSTOS COM O PESSOAL FACE AOS PROVEITOS (CONTAS 71, 72 E 74 DO POCMS) .................................... 68 GRÁFICO 5: ESTRUTURA DAS REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL (ANO: 2015)............................................................................................................ 69 GRÁFICO 6: ESTRUTURA DOS CUSTOS COM HORAS EXTRAORDINÁRIAS (ANO: 2015) ..................................................................................................... 69 GRÁFICO 7:ESTRUTURA DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS (2015) ............................................................................................................................. 71 GRÁFICO 8: ESTRUTURA DAS FONTES DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS (2015) ................................................................................ 71 GRÁFICO 9: CASH-FLOW E SUAS COMPONENTES (2013, 2014 E 2015)........................................................................................................................ 80 GRÁFICO 10: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR LINHA DE PRODUÇÃO 2015 .................................................................................................................... 82 GRÁFICO 11: EVOLUÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ENTIDADE (2013, 2014 E 2015) .......................................................................................... 83 GRÁFICO 12: RESULTADO FINANCEIRO (2013, 2014 E 2015) ..................................................................................................................................... 89 GRÁFICO 13: EVOLUÇÃO DO RESULTADO EXTRAORDINÁRIO (2013, 2014 E 2015) ......................................................................................................... 90 GRÁFICO 14: INDICADORES DE SITUAÇÃO FINANCEIRA (2013, 2014 E 2015) ................................................................................................................ 93 GRÁFICO 15: INDICADORES FINANCEIROS (2013, 2014 E 2015) ................................................................................................................................. 93

ÍNDICE DE IMAGENS IMAGEM 1: ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHTS, EPE .........................................................................................................................................................................13

Page 11: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 11 de 124 |

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1: ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHTS, EPE ........................................................................................................................................................................14 QUADRO 2: N.º DE CAMAS, SALAS E GABINETES NO CHTS, EPE .................................................................................................................................................15 QUADRO 3:CP2015 - GRAU DE CUMPRIMENTO .............................................................................................................................................................................20 QUADRO 4: TAXA MÉDIA DE FINANCIAMENTO E ENCARGOS FINANCEIROS: 2013-2015 ..................................................................................................................21 QUADRO 5: PASSIVO REMUNERADO 2013-2015 ...........................................................................................................................................................................21 QUADRO 6: PMP 2014-2015 .......................................................................................................................................................................................................22 QUADRO 7: DÍVIDAS VENCIDAS: DL N.º 65-A/2011 .......................................................................................................................................................................22 QUADRO 8: COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................................................................24 QUADRO 9: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: EGP/OPRLO ..........................................................................................................................................................24 QUADRO 10: REMUNERAÇÃO ANUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................................................24 QUADRO 11: BENEFÍCIOS SOCIAIS PAGOS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ..............................................................................................................................25 QUADRO 12: GASTOS COM COMUNICAÇÕES MÓVEIS ....................................................................................................................................................................25 QUADRO 13: ENCARGOS COM VIATURAS ......................................................................................................................................................................................26 QUADRO 14: GASTOS ANUAIS ASSOCIADOS A VIATURAS ..............................................................................................................................................................26 QUADRO 15: GASTOS ANUAIS ASSOCIADOS A DESLOCAÇÕES EM SERVIÇO ..................................................................................................................................26 QUADRO 16: IDENTIFICAÇÃO DA SROC/ROC ...............................................................................................................................................................................27 QUADRO 17: REMUNERAÇÃO ANUAL DA SROC/ROC ...................................................................................................................................................................27 QUADRO 18: ENCOMENDAS REGISTADAS NO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS ............................................................................................................28 QUADRO 19: PLANO DE REDUÇÃO DOS CUSTOS ...........................................................................................................................................................................29 QUADRO 20: ENCARGOS COM VIATURAS ......................................................................................................................................................................................30 QUADRO 21: OBJETIVOS DEFINIDOS NO CP2015 AO NÍVEL DO DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO ........................................................................................30 QUADRO 22: INFORMAÇÃO A CONSTAR NO SITE DO SEE: CUMPRIMENTO PELO CHTS ..................................................................................................................32 QUADRO 23: QUADRO RESUMO RELATIVAMENTE AO CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS ...................................................................................................34 QUADRO 24: QUADRO RESUMO RELATIVAMENTE AO CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS (CONT.) ......................................................................................35 QUADRO 25: QUADRO RESUMO RELATIVAMENTE AO CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS (CONT.) ......................................................................................36 QUADRO 26: N.º DE CAMAS NOS SERVIÇOS DE INTERNAMENTO DO CHTS, EPE (ANO: 2015) .......................................................................................................42 QUADRO 27: INDICADORES DE ATIVIDADE DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO DO CHTS, EPE( 2013, 2014 E 2015) .........................................................................43 QUADRO 28: MOVIMENTO ASSISTENCIAL (ANO: 2015) ..................................................................................................................................................................44 QUADRO 29: MOVIMENTO ASSISTENCIAL POR UNIDADE HOSPITALAR (ANO: 2015) ........................................................................................................................45 QUADRO 30: TOTAL DE GDH’S NO INTERNAMENTO (ANO: 2015) ..................................................................................................................................................46 QUADRO 31: 10 MAIS GHD’S DO CHTS, EPE (ANO: 2012-2014) ................................................................................................................................................47 QUADRO 32: 10 MAIS GHD’S DO CHTS, EPE (ANO: 2015) .........................................................................................................................................................47 QUADRO 33: ATIVIDADE DO SERVIÇO DE URGÊNCIA (2013, 2014 E 2015) ....................................................................................................................................48 QUADRO 34: CAUSA DE ADMISSÃO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA (ANO: 2015) .................................................................................................................................49 QUADRO 35: DESTINO DA ALTA DO ATENDIMENTO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA (ANO: 2014) ...........................................................................................................49 QUADRO 36: ATIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA (2013, 2014 E 2015) ........................................................................................................................................50 QUADRO 37: N.º DE CONSULTAS POR ESPECIALIDADE E UNIDADE HOSPITALAR (ANO: 2015) .........................................................................................................51 QUADRO 38: ATIVIDADE DO HOSPITAL DE DIA (2013, 2014 E 2015) .............................................................................................................................................52 QUADRO 39: Nº DE SESSÕES E UTENTES TRATADOS NO HDI (ANO: 2015) ....................................................................................................................................52 QUADRO 40: ATIVIDADE DO BLOCO OPERATÓRIO (2013, 2014 E 2015): EM N.º DE INTERVENÇÕES ...............................................................................................53 QUADRO 41: SITUAÇÃO DA LISTA DE ESPERA POR ESPECIALIDADE, EM 31 DEZEMBRO DE 2015 ....................................................................................................55 QUADRO 42: INDICADORES DO BLOCO DE PARTOS (2013, 2014 E 2015) ......................................................................................................................................56 QUADRO 43: N.º DE PARTOS REALIZADOS (ANO: 2015) ................................................................................................................................................................56 QUADRO 44: N.º DE NADOS VIVOS E MORTOS (ANO: 2015) ..........................................................................................................................................................57 QUADRO 45: INDICADORES DO SERVIÇO DOMICILIÁRIO (2013, 2014E 2015) ................................................................................................................................57 QUADRO 46: N.º DE MCDT’S REALIZADOS NO HOSPITAL E NO EXTERIOR (2013, 2014 E 2015) .....................................................................................................58 QUADRO 47: CONTRATO PROGRAMA 2015 ..................................................................................................................................................................................59 QUADRO 48: PRODUÇÃO SNS REALIZADA EM 2015, PRODUÇÃO PREVISTA NO CP2015 E GRAU DE EXECUÇÃO DO CP2015 ........................................................60 QUADRO 49: ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL - METAS E VALORES REALIZADOS .........................................................................................................................62 QUADRO 50: EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NO HOSPITAL (2013, 2014 E 2015) ..............................................................................................................63 QUADRO 51: EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS EM ETC’S (2013, 2014 E 2015) ...................................................................................................................64 QUADRO 52: ESTRUTURA ETÁRIA POR SEXO EM 2015..................................................................................................................................................................65 QUADRO 53: TAXA DE ABSENTISMO (2013, 2014 E 2015) ............................................................................................................................................................65 QUADRO 54: EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM O PESSOAL (2013, 2014 E 2015) ..............................................................................................................................67 QUADRO 55: EVOLUÇÃO DAS REMUNERAÇÕES SUPLEMENTARES (2013, 2014 E 2015) ................................................................................................................69 QUADRO 56:INVESTIMENTOS REALIZADOS (2013, 2014 E 2015) ..................................................................................................................................................70 QUADRO 57: FONTES DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS (2013, 2014 E 2015) ..............................................................................................71 QUADRO 58: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (2013, 2014 E 2015) ..........................................................................................................................................79 QUADRO 59: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SNS 2015 E 2014 ..........................................................................................................................................................81 QUADRO 60: PROVEITOS OPERACIONAIS (2013, 2014 E 2015) ....................................................................................................................................................82 QUADRO 61: CUSTOS OPERACIONAIS (2013, 2014 E 2015) .........................................................................................................................................................83 QUADRO 62: FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS (2014 E 2015) .........................................................................................................................................87 QUADRO 63: SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL (2013, 2014 E 2015) ...................................................................................................................................92

Page 12: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 12 de 124 |

I. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

O Conselho de Administração, nomeado a 23 de março de 2013, tem tomado as medidas gestionárias necessárias no cumprimento dos contratos programa, mas sempre com o primado do doente. Pela análise do presente relatório de gestão e documentos de prestação de contas, verifica-se que se obteve um EBITDA positivo de 1.598.913€, demonstrando a melhoria constante dos índices de gestão nos três anos do mandato. No contexto da actividade realizada nos serviços assistenciais observamos aumentos significativos nas áreas da consulta externa e áreas cirúrgicas, nomeadamente na cirurgia de ambulatório, cumprindo, assim as orientações ministeriais. Quanto à execução do CP2015, verifica-se que o CHTS cumpriu e superou a actividade contratualizada. Paralelamente, observa-se o cumprimento das metas acordadas no contexto dos incentivos institucionais, com evidenciado cumprimento dos objectivos no âmbito do acesso aos cuidados de saúde e do desempenho assistencial. Um reconhecimento a todos os profissionais da instituição pelo excelente trabalho desenvolvido em benefício da população que servimos.

O Presidente do Conselho de Administração,

Dr. Carlos Alberto Vaz

Page 13: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 13 de 124 |

II. Breve Apresentação do CHTS, EPE

2.1. Caracterização geral O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (CHTS, EPE) foi criado pelo Decreto-Lei (DL) n.º 326/2007, de 28 de setembro, com início de atividadea 1 de outubro de 2007. As unidades hospitalares pertencentes ao CHTS, EPE são: o Hospital Padre Américo (UHPA), situado em Penafiel e o novo Hospital de Amarante (UHA), localizado em Amarante. O edifício principal do CHTS, EPE (UHPA)foi fundado em outubro de 2001, possuindo numa área com cerca de 950.000 m2. A UHA funciona num edifício novo, que entrou em funcionamento no final do ano de 2012. O CHTS, EPE conta com a colaboração de 1.719 profissionais e é constituído por 477 camas no Serviço de Internamento (incluindo as camas do Berçário), 7 salas no Bloco Operatório Central (1 para a cirurgia urgente e 6 para a cirurgia programada), 4 salas afetas à Cirurgia de Ambulatório e 22 cadeirões no Hospital de Dia (HDI).

2.2. Área de influência A área de influência do CHTS, EPE, resulta da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, reunindo os concelhos de: Penafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Cinfães e Resende. Segundo informações do Instituto Nacional de Estatística (INE), dados do ano 2011, a população que reside sob a área de influência do CHTS, EPE totaliza 519.722 habitantes. Imagem 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Page 14: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 14 de 124 |

Quadro 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Concelhos da Área de Influência

do CHTS, EPE População Residente

em 2014

Paredes 86.854

Penafiel 72.265

Felgueiras 58.065

Paços de Ferreira 56.340

Amarante 56.217

Marco de Canaveses 53.450

Lousada 47.387

Baião 20.522

Cinfães 20.427

Celorico de Basto 20.098

Castelo Paiva 16.733

Resende 11.364

Total… 519.722

Os cuidados de saúde da Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega são prestados pelas seguintes instituições: � Unidades Hospitalares que integram o CHTS, EPE; � Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e as Unidades de Saúde Familiar; � Estruturas Hospitalares das Misericórdias existentes nos concelhos da região; � Rede de apoio pré-hospitalar, em articulação com o Instituto Nacional de Emergência

Média (INEM); e � Unidades Protocoladas com a Rede Nacional de Cuidados de Saúde.

2.3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS As duas unidades que integram o CHTS, EPE estão ligadas rodoviariamente pela autoestrada A4, distanciando-se em cerca de 30 quilómetros. A UHPA, localizada em Penafiel, na Avenida do Hospital Padre Américo, na freguesia de Guilhufe, é constituída por um edifício principal, que se distribui por 11 pisos, onde se desenvolve a maior parte da atividade do CHTS, EPE. Nesta localização também existe um pavilhão exclusivamente destinado ao Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM). A UHPA possui um Heliporto situado na UHPA, a sul do edifício principal com acesso direto à Urgência. A UHA está situada em Amarante, na Rua da Lama, na freguesia de Telões. Nesta unidade hospitalar estão em funcionamento os seguintes serviços: Urgência, Consulta Externa, o Serviço de Internamento de Medicina, o Serviço de Medicina Física e Reabilitação (MFR) e a Unidade de Psiquiatria e Saúde Mental (HDI e Consulta Externa). Esta nova unidade hospitalar dispõe, ainda, de um Heliporto. No quadro seguinte sintetizamos os recursos disponíveis nas unidades hospitalares que constituem o CHTS, EPE, no que se refere ao n.º de camas no Internamento, n.º de salas no Bloco Operatório e n.º de gabinetes na Consulta Externa.

Page 15: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 15 de 124 |

Quadro 2: N.º de Camas, Salas e Gabinetes no CHTS, EPE

2.4. RECURSOS HUMANOS O CHTS, EPE possui um quadro de pessoal que se caracteriza por dois grandes grupos:

� Profissionais com contrato de funções públicas, que representam 47% do total de colaboradores; e � Profissionais com contrato individual de trabalho, que retratam 57% dos profissionais do hospital.

Em termos globais, o hospital conta com 1.719 profissionais. No capítulo 10 apresentaremos mais pormenorizadamente os recursos humanos existentes no centro hospitalar.

Gabinetes de Consulta Externa 90

Salas Bloco Operatório - Urgente 1

Salas Bloco Operatório - Programada Convencional 6

Salas Bloco Operatório - Ambulatório 4

Salas no Bloco de Partos 7

Cadeirões de Hospital de Dia Psiquiatria 12

Camas de Internamento (s/ Bercário e s/ Psiq. Crónicos) 437

Camas de Internamento Psiq. Crónicos 24

Berçário 40

Recursos DisponíveisCapacidade Disponível

2015

Page 16: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 16 de 124 |

III. Órgãos Sociais

O Conselho de Administração do CHTS, EPE, nomeado a 26 de março de 2013, é constituído pelos seguintes elementos:

���� Presidente: Dr. Carlos Alberto Vaz;���� Vogal do Conselho de Administração: Dr. Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros; ���� Vogal do Conselho de Administração: Dr. José Gaspar Pinto de Andrade Pais; ���� Vogal do Conselho de Administração - Diretor Clínico: Dr. João Luís Barros da Silva; ���� Vogal do Conselho de Administração - Enfermeiro Diretor: Enf. Jorge Luciano Leite Monteiro.

O Fiscal Único também integra os Órgãos Sociais do CHTS, designadamente:

���� Patrício, Moreira, Valente & Associados, SROC, representado pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho (ROC n.º 622).

Page 17: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

IV. Estrutura Organizacional 4.1. REGULAMENTO INTERNO O Regulamento Interno do CHTS, EPE foi homologado por Sua Ex.ª o Secretário de Estado da Saúde, a 22 de julho de 2008.

4.2. ORGANIGRAMA

O Organigrama do CHTS, EPE é parte integrante do Regulamento Interno do CHTS, EPE. Como se pode confirmar pela análise do organograma, o CHTS, EPE encontra-se organizado em quatro áreas diferenciadas:

���� Serviços de prestação de cuidados de saúde; ���� Serviços de suporte à prestação de cuidados de saúde; ���� Serviços de gestão e logística; e ���� Outros Serviços.

Page 18: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 18 de 124 |

Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Fiscal Único

Conselho Consultivo

DIRETOR CLÍNICO PRESIDENTE OUTROS VOGAIS

SERVÍÇOS CLÍNICOS SERVIÇOS APOIO CLÍNICO SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO LOGÍSTICA

OUTROS SERVIÇOS

DEPARTAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Oftalmologia Cirurgia Plástica

DEPARTAMENTO MÉDICO

Medicina U.Cuidados Intermédios U.Neurologia U.Endocrinologia U. Dermatologia Cardiologia U. C.Intermédios Coronários U. C. Intensivos Coronários Gastrenterologia Pneumologia

DEPARTAMENTO PSIQUIATRIA

Psiquiatria Agudos Psiquiatria Crónicos

DEPARTAMENTO DA MULHER E DA

CRIANÇA

Pediatria Neonatologia U. C. Intensivos Neonatais Ginecologia Obstetrícia Berçário Psiquiatria da Infância e Adolescência

DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Urgência Emergência Médica U. C. Intensivos Polivalentes

DEPARTAMENTO DE AMBULATÓRIO

Consulta Externa Hospital de Dia Cirurgia de Ambulatório Serviço Domiciliário

OUTROS SERVIÇOS U. Estomat. e Medicina Dentária

DEPARTAMENTO DE MCDT’S

Patologia Clínica Imagiologia Medicina Física e Reabilitação Imunohemoterapia Técnicas de Cardiologia Técnicas de Gastrenterologia Técnicas de Oftalmologia Técnicas de O.R.L. Técnicas de Pneumologia Técnicas de Urologia Técnicas de Ginecologia Técnicas de Obstetrícia Técnicas de Psiquiatria

BLOCO OPERATÓRIO Cirurgia Geral Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular Otorrinolaringologia Oftalmologia Ortopedia Obstetrícia Ginecologia Urologia

SERVIÇO FARMACÊUTICO

SERVIÇO SOCIAL

ANESTESIOLOGIA

SERVIÇO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA

SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO

S. PLANEAMENTO E APOIO À GESTÃO

Estatística Codificação e Auditoria Apoio ao SPAG Gab. AcompanhamentoSIGIC S. GESTÃO

FINANCEIRA

S. GESTÃO RECURSOS HUMANOS

S. ADMISSÃO DOENTES

S. INFORMÁTICA

S. JURÍDICO E DE CONTENCIOSO

S. RELAÇÕES PÚBLICAS

COMUNICAÇÃO E APOIO AO UTENTE

S. FORMAÇÃO APERFEIÇOAMENTO

PROFISSIONAL

S. TRANSPORTES E AGENDAMENTOS DE

MCDT’S

S. APROVISIONAMENTO

S. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

S. HOTELEIROS

S. Pessoal Expediente

Serviços de Admissão de Doentes Arquivo Clínico

Formação e Ensino Formação e Biblioteca

S. RELIGIOSOS

LIGA DE AMIGOS DO HOSPITAL E

VOLUNTARIADO

C. FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

C. ÉTICA

C. COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

C. HUMANIZAÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA

C. CONTROLO E INFEÇÃO HOSPITALAR

C. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

C. TÉCNICA DE CERTIIFICAÇÃO

PARA A INTERRUPÇÃO VOUNTÁRIA DA

GRAVIDEZ

C. INFORMÁTICA

C. NORMALIZAÇÃO DOS CONSUMOS

C. CONSULTIVA PARA A FORMAÇÃO

C. ACOMPANHAMENTO CUIDADOS

CONTINUADOS

NÚCLEO DE APOIO À CRIANÇA

ENFERMEIRO DIRETOR APOIO TÉCNICO E OUTROS ÓRGÃOS

GESTÃO INTERMÉDIA

BLOCO DE PARTOS S. Alimentação e Dietética S. Tratamento Roupa S. Higiene e Limpeza S. Segurança e Apoio Barbearia

S. VIATURAS

SECRETARIADO APOIO CA

ACREDITAÇÃO U. GESTÃO ALTAS S. SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OUTROS SERVIÇOS

AUDITOR INTERNO

APOIO TÉCNICO

C. INTERNATO MÉDICO

C. MÉDICA

C. ENFERMAGEM

C. TRABALHADORES

Serviço de Comunicação Gabinete do Utente

OUTROS ÓRGÃOS

Page 19: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 19 de 124 |

V. Sumário Executivo

O CHTS, EPE desenvolveu a sua atividade tendo presente a sua sustentabilidade económico-financeira, bem como o cumprimento dos objetivos de qualidade e eficiência estabelecidos superiormente pelos órgãos de tutela, contemplados no Contrato Programa.

O cumprimento das atividades hospitalares acordadas superiormente com a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) e Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (ARN), justificaram as seguintes medidas de intervenção:

���� Execução de auditorias, na área clínica e gestão administrativa;

���� Garantia de igualdade na prestação de serviços de saúde a todos os doentes, através de uma gestão integrada e de melhoria do sistema de informação clínica;

���� Melhoria da articulação com os centros de saúde;

���� Monitorização periódica da actividade realizada e sua comparação com a actividade prevista para o período;

���� Promoção e valorização da utilização da capacidade instalada ao nível desejável, garantindo, assim, a segurança e a qualidade dos serviços prestados;

���� Reestruturação dos serviços, com o intuito de otimização dos meios técnicos e dos recursos humanos disponíveis nas duas unidades hospitalares;

���� Reforço do atendimento em regime de ambulatório;

���� Renovação e modernização de equipamento médico-cirúrgico, informático e mecânico; e

���� Valorização dos recursos humanos e melhoria do processo de avaliação e formação e ensino.

Em 2015, o CHTS, EPE procurou desenvolver a sua atividade hospitalar de acordo com a atividade contratualizada com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e a ACSS, evidenciada no Contrato Programa (CP) 2015.

No Capítulo 9, expomos, detalhadamente, o grau de execução da atividade prevista no CP 2015.

Page 20: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 20 de 124 |

VI. Grau de Cumprimento das Orientações

Legais

6.1. OBJETIVOS DE GESTÃO Os objetivos de Gestão do CHTS, EPE encontram-se definidos no CP2015. O cumprimento dos objetivos definidos no CP são objeto de avaliação interna e externa, no sentido de atestar a concretização das metas estabelecidas e o sucesso do CHTS, EPE. No capítulo 9 deste Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas apresentamos detalhadamente o grau de cumprimento dos objetivos estipulados no CP 2015. No quadro seguinte apresentamos um quadro resumo com a informação relativa ao aos objetivos de gestão definidos para o ano de 2015 e o respetivo grau de cumprimento de cada objetivo. Quadro 3:CP2015 - grau de cumprimento

Nº Primeiras Consultas Médicas 63.000 63.000 69.232 110%

Nº Consultas Médicas Subsequentes 178.000 178.000 185.551 104%

N.º Primeiras Consultas Referenciadas CTH 44.885 44.885 41.080 92%

Doentes Saídos

GDH Médicos 13.020 13.020 14.555 112%

GDH Cirúrgicos Base 4.600 4.600 4.594 99,9%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.200 2.200 2.678 122%

Dias de Internamento de Doentes Crónicos

Psiquiatria Crónicos no Hospital 11.176 11.176 12.986 116%

GDH Cirúrgicos Base 7.000 7.000 7.192 103%

GDH Médicos 906 906 2.950 326%

Atendimentos (SU - Pol ivalente/Médico-Cirúrgico) 122.000 122.000 147.227 121%

Atendimentos (SU - Básica) 27.500 27.500 27.192 99%

Montante: 1.000.000€ 1.000.000 € 1.000.000 1.000.000 100%

Imuno-Hemoterapia 192 192 188 98%

Psiquiatria 5.724 5.724 3.935 69%

Outros 15.000 15.000 23.569 157%

6.1. VIH/Sida

Doentes Transitados 100 100 233 233%

6.2. Diagnóstico Pré-Natal

Protocolo I 240 240 2.193 914%

Visitas Domici liárias 5.000 5.000 6.087 122%

982.869,00 € 982.869,00 € 1.734.314,84 € 176%

1.105.072,56 € 1.105.072,56 € 1.105.072,56 € 100%

3.738.249,87 € 3.738.249,87 € 3.325.911,70 € 89%

74.764.997,37 €

71.026.747,50 € 71.026.747,50 € 71.517.576,80 € 100,7%

Ano 2015Grau

Cumprimento

Linhas de ActividadeQUANTIDADES

ESTIMADAS SNS

CP2015

Previsto SNS Realizado SNS %

1. Consultas Externas:

2. Internamento:

3. Episódios de GDH de Ambulatório:

4. Urgências:

5. Sessões em Hospital de Dia:

6. Planos de Saúde:

7. Serviços Domiciliários:

8. Medicamentos de cedência hospitalar em

ambulatório

CP 2015 - sem incentivos

Grau de

Cumprimento

9. Internos

10. Incentivos institucionais

Valor CP 2015

Valor CP 2015 Atividades SNS

Executada

Page 21: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 21 de 124 |

6.2. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO, E DO CUMPRIMENTO DOS LIMITES MÁXIMOS DE ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO, DEFINIDOS PARA 2015, NA Lei n.º 82-B/2014, DE 31 DE DEZEMBRO, APURADOS NOS TERMOS DAS ORIENTAÇÕES DO OFÍCIO-CIRCULAR DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DOS IPG-2015 O artigo 61.º da Lei 82-B/2014 de 31/12 refere no n.º 5 que o crescimento do endividamento das empresas públicas fica limitado a 3%. O CHTS, EPE não possui endividamento bancário. Em julho de 2014 ocorreu o término de dois contratos de locação financeira datados de julho de 2010, para aquisição de duas viaturas ligeiras de passageiros. Quadro 4: Taxa Média de Financiamento e Encargos Financeiros: 2013-2015

Quadro 5: Passivo Remunerado 2013-2015

6.3. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES (PMP), EM CONFORMIDADE COM A RCM N.º 34/2008, DE 22 DE FEVEREIRO, COM A ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELO DESPACHO N.º 9870/2009, DE 13 DE ABRIL, E DIVULGAÇÃO DOS ATRASOS NOS PAGAMENTOS (“ARREARS”), CONFORME DEFINIDOS NO DECRETO-LEI N.º 65-A/2011, DE 17 DE MAIO, BEM COMO A ESTRATÉGIA ADOTADA PARA A SUA DIMINUIÇÃO Na tabela abaixo são apresentados os PMP calculados de acordo com a RCM n.º 34/2008 de 22 de fevereiro e com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 9870/2009, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, de 13 de abril. O PMP tem vindo a evoluir de forma negativa, tendo registado, em 2015, um acréscimo de 26 dias face a 2014. A RCM n.º 34/2008 estabelece os critérios quanto ao grau de cumprimento do objetivo do PMP a fornecedores, e considera como não cumprido quando, no caso do PMP do ano anterior tiver sido superior a 45 dias, o PMP do ano em análise aumentar ou apresentar uma redução inferior a 15%. O CHTS, EPE aumentou o PMP face a 2014 em cerca de 42%, pelo que, conforme o descrito no parágrafo anterior, falhou este objetivo. No entanto, convém referir que num quadro de elevadas restrições financeiras, este valor não nos parece desajustado. Este aumento no PMP está relacionado com a quebra significativa nas disponibilidades ao longo do ano, o que a afetou o regular pagamento a fornecedores. Em novembro e dezembro de 2015 a ACSS efetuou reforços no adiantamento por conta do CP de 2015 no montante de 2.835,5 m.€ cada, o que permitiu efetuar pagamentos de faturas que já se encontravam vencidas. Uma vez que estes reforços entraram nos dois últimos meses do ano, o indicador PMP foi fortemente penalizado pelo valor das dívidas registadas no final do 2.º e 3.º trimestres. Este aumento do PMP está muito relacionado com o facto de o tempo médio de cobrança estar a aumentar (o tempo médio de cobrança situou-se nos 173 dias, mais 22 dias que no ano anterior).

Encargos Financeiros (€) 0 € 121 € 283 €

Saldo do Endividamento 0 € 1.819 € 9.892 €

Taxa Média de Financiamento (%)* 0,0% 6,7% 2,9%

*Taxa Média de Financiamento = Encargos Financeiros Ano N/Saldo Endividamento Ano N

Anos 2015 2014 2013

2015 2014 2013

Valor %

Financimentos obtidos (Correntes e Não Correntes) 0 € 0 € 6.012 € 0 € 0%

- dos quais concedidos pela DGTF 0 € 0 € 0 € 0 € 0%

Aumentos de Capital por dotação 0 € 0 € 0 € 0 € 0%

Aumentos de Capital por conversão de créditos 0 € 0 € 0 € 0 € 0%

Endividamento Ajustado 0 € 0 € 0 € 0 € 0%

Valores (€)

Var. 2015/2014 %Passivo Remunerado (€)

Page 22: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 22 de 124 |

Quadro 6: PMP 2014-2015

No que respeita aos arrears, essa informação é remetida mensalmente à ACSS, até ao dia 10 do mês seguinte a que ela respeita, através dos seus serviços on-line, e carregada na plataforma SIRIEF da DGTF até ao final do mês seguinte. Assim, podemos considerar que foi cumprido o dever de informação previsto no art. 3.º do DL n.º 65-A/2011 de 17/05. Para uma melhor compreensão de como se repartem as dívidas vencidas, optou-se por colocar a informação em 3 quadros distintos, um deles com as dívidas totais; outro com as dívidas a fornecedores não SNS e outro com as dívidas a fornecedores SNS. Como se pode constatar pelos mapas abaixo, as dívidas com maior antiguidade respeitam a fornecedores do SNS. Em 2014 os arrears ascenderam a €764.613€ enquanto que em 2015 apresentaram o valor de €944.713. Em 2015 a totalidade da dívida vencida, de acordo com o artigo 1.º do Decreto-Lei 65-A/2011, respeita a fornecedores do SNS. Quadro 7: Dívidas Vencidas: DL n.º 65-A/2011

6.4. AS DILIGÊNCIAS TOMADAS E OS RESULTADOS OBTIDOS NO ÂMBITO DO CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ACIONISTA EMITIDAS AQUANDO DA APROVAÇÃO DAS CONTAS DE 2014 Até à presente data não recebemos informação relativa à aprovação das contas de 2014.

Valor %

Prazo (dias) 88 62 26 41,9%

PMPVar. 2015/2014

2015 2014

0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços 663.064,67 € 133.766,38 € 334.417,11 € 23.981,66 € 452.547,96 €

Aquisição de Capital 3.570,01 € - € - € - € - €

Total 666.634,68 € 133.766,38 € 334.417,11 € 23.981,66 € 452.547,96 €

0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços 298.584,73 €

Aquisição de Capital 3.570,01 €

Total 302.154,74 € - € - € - € - €

0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços 364.479,94 € 133.766,38 € 334.417,11 € 23.981,66 € 452.547,96 €

Aquisição de Capital

Total 364.479,94 € 133.766,38 € 334.417,11 € 23.981,66 € 452.547,96 €

TOTAL DÍVIDAS VENCIDAS - FORNECEDORES NÃO SNS

TOTAL DÍVIDAS VENCIDAS - FORNECEDORES SNS

Dívidas VencidasDívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)

Dívidas VencidasDívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)

Dívidas VencidasDívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)

Page 23: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 23 de 124 |

6.5. REMUNERAÇÕES 6.5.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Page 24: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 24 de 124 |

Quadro 8: Composição do Conselho de Administração

Quadro 9: Conselho de Administração: EGP/OPRLO

Quadro 10: Remuneração Anual do Conselho de Administração

Identificar

EntidadePagadora

(Início - Fim) Forma Data [identifica/n.a.] [O/D]

26/03/2013 - 31/12/2015 Presidente Carlos Alberto Vaz n.a.

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros n.a.

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo José Gaspar Pinto de Andrade Pais n.a.

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo (Diretor Clínico) João Luis Barros da Silva n.a.

26/03/2013 - 31/12/2015 Vogal Executivo (Enfermeiro Diretor) Jorge Luciano Leite Monteiro n.a.

Legenda: OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem/Destino

Resolução n.º 7-

B/2013, publicada no Diário

da República, 2.ª série – n.º

59, de 25 de Março de 2013

26/03/2013

Designação NomeCargo

Mandato

OPRLO

Fixado Classificação

[S/N] [A/B/C]Vencimento

Despesas

Representação

Carlos Alberto Vaz S B 4.291,55 € 1.716,66 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros S B 3.433,32 € 1.373,33 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais S B 3.433,32 € 1.373,33 €

João Luis Barros da Silva S B 3.433,32 € 1.373,33 €

Jorge Luciano Leite Monteiro S B 3.433,32 € 1.373,33 €

Remuneração mensal bruto (€)Membro do CA (Nome)

EGP

Variável Fixa Bruto (1)

Reduções

Remuneratórias

(2)

Reversão

Remuneratória (3)

Valor Final (4)= (1)-

(2)+(3)

Carlos Alberto Vaz 80.681,62 € 80.681,62 € 11.687,20 € 1.530,88 € 70.525,30 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 66.720,77 € 66.720,77 € 9.189,74 € 1.192,48 € 58.723,51 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 64.546,44 € 64.546,44 € 9.234,02 € 1.201,33 € 56.513,75 €

João Luis Barros da Silva 64.546,44 € 64.546,44 € 9.250,97 € 1.204,72 € 56.500,19 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 64.546,44 € 64.546,44 € 9.188,37 € 1.192,20 € 56.550,27 €

Nome

Remuneração Anual (€)

Page 25: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 25 de 124 |

Quadro 11: Benefícios Sociais pagos ao Conselho de Administração

Quadro 12: Gastos com Comunicações Móveis

Valor/ Dia Montantes Pago Ano Identificar Valor Identificar Valor

Carlos Alberto Vaz 4,27 € 1.046,12 € CGA 16.749,76 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 4,27 € 1.071,77 € S Social 13.946,83 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 4,27 € 1.020,53 € S Social 13.422,02 €

João Luis Barros da Silva 4,27 € 1.084,58 € CGA 13.418,80 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 4,27 € 1.046,15 € CGA 13.430,69 €

Sub. Refeição Regime de Proteção SocialSeguro de Saúde Seguro de Vida

Nome

Benefícios Sociais (€)

Outros

Plafond Mensal

DefinidoValor Anual Observações

Carlos Alberto Vaz 70,00 € 167,66 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 70,00 € 811,96 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 70,00 € 457,12 €

João Luis Barros da Silva 70,00 € 51,32 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 70,00 € 649,13 €

Nome

Gastos com Comunicações Móveis (€)

Page 26: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 26 de 124 |

Quadro 13: Encargos com Viaturas

Quadro 14: Gastos Anuais Associados a Viaturas

Quadro 15: Gastos Anuais Associados a Deslocações em Serviço

Viatura atribuídaCelebração de

contrato

Valor de

referência da

viatura

Modalidade (1) Ano Inicio Ano Termo Valor da Renda Mensal Valor Anual

Nº Prestações

Contratuais

Remanescentes

[S/N] [S/N] [€] [identificar] [€] [€]

Carlos Alberto Vaz S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 na 0

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros S N 20.363,30 € Aquisição a) 2010 2014 na 0

José Gaspar Pinto de Andrade Pais S N 20.363,30 € Aquisição a) 2010 2014 na 0

João Luis Barros da Silva S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 na 0

Jorge Luciano Leite Monteiro S N 35.000,00 € Aquisição a) 2004 2007 na 0

a) Viaturas adquiridas em leasing cujo término ocorreu em anos anteriores a 2015

Nome

Encargos com Viaturas

Combustível Portagens Outras

Reparações e IUCSeguro

Carlos Alberto Vaz 407,71 € 2.401,41 € 676,67 € 2.966,25 € 156,44 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 326,17 € 2.363,85 € 1.232,01 € 608,60 € 307,62 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 326,17 € 2.693,76 € 755,88 € 2.108,38 € 315,88 €

João Luis Barros da Silva 326,17 € 2.683,47 € 1.230,57 € 976,52 € 156,44 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 326,17 € 2.587,02 € 1.147,95 € 1.459,07 € 156,44 €

Plafond Mensal

definido para

combustível e

portagens

Gastos anuais associados a Viaturas (€)

ObservaçõesNome

Outras

Refeições

[€] [€] [€] [€] [€]

Carlos Alberto Vaz 226,24 226,24 €

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros 0,00 €

José Gaspar Pinto de Andrade Pais 58,70 58,70 €

João Luis Barros da Silva 0,00 €

Jorge Luciano Leite Monteiro 0,00 €

Gasto total com

viagens (Σ)

Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço

Nome Deslocações em

Serviço

Custo com

AlojamentoAjudas de custo

Page 27: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 27 de 124 |

6.5.2. REVISOR OFICIAL DE CONTAS Quadro 16: Identificação da SROC/ROC

Quadro 17: Remuneração Anual da SROC/ROC

6.6. APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 32.º DO ESTATUTO DO GESTOR PÚBLICO, CONFORME REPUBLICADO PELO DL N.º 8/2012, DE 18 DE JANEIRO O CHTS, EPE aplica o disposto no artigo (art.º) 32.º do Estatuto do Gestor Público. Não existem cartões de crédito na Instituição, nem são reembolsadas despesas de representação pessoal. No que respeita às comunicações está estipulado, de acordo com a legislação em vigor, um plafond mensal para cada um dos Administradores do CA de 70 euros. 6.7. CONTRATAÇÃO PÚBLICA Os procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços regem-se pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro (Código dos Contratos Públicos), considerando todas as revisões a que o mesmo foi sujeito, nomeadamente as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 149/2012, de 12 de Julho; Diretiva 2014/24/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014; Diretiva 2014/23/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014 6.8. MEDIDAS TOMADAS ANO NÍVEL DA ADESÃO DA EMPRESA AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS (SNCP)

O CHTS, EPE aderiu ao Sistema Nacional de Compras Públicas em 2012.

Mandato Remuneração (€)

(Início - Fim) Nome NúmeroN.º Registo na

CMVMForma (1) Data Contratada a)

2013-2015Fiscal Único

Efetivo

Patrício, Moreira,

Valente &

Associados, SROC

n.º 21

representada pelo

Dr. Carlos de Jesus

Pinto de Carvalho,

ROC n.º 622

Despacho n.º

1077/13 - SET28-05-2013

Limite Fixado no Despacho

n.º 1077/13 - SET (22,5% da

quantia correspondente a

12 meses da remuneração

global ilíquida atribuida ao

Presidente do CA do CHTS,

EPE - €898,64/mês;

€10.783,68/ano

3

2013-2015Fiscal Único

Suplente

Dr. Joaquim

Patrício da Silva,

ROC n.º 320

Despacho n.º

1077/13 - SET28-05-2013

Remuneração contratada:

€812/mês; €9.744/ano1

Nº de Mandatos

exercidos na

sociedade

a ) Ao va lor indi ca do a cresce IVA à ta xa l egal em vigor

Cargo

Identificação SROC/ROC Designação

Bruta (1)Reduções

Remuneratórias (2)

Reversão

Remuneratória

(3)

Valor Final

(4)= (1)-(2)+(3)

Patrício, Moreira, Valente & Associados, SROC n.º 21

representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho, ROC

n.º 622

13.263,96 € 1.278,84 € 0,00 € 11.985,12 €

a ) Valor com IVA incluido à taxa de 23%. O IVA não deve ser cons iderado remuneração para efei tos de

controlo dos l imites legais apl icáveis

Nome

Remuneração Anual 2015 (€)

Page 28: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 28 de 124 |

O CHTS, EPE adquire produtos pela Central de Compras do Ministério da Saúde (SPMS, EPE), estabelecendo contratos de fornecimento com as entidades selecionadas ao Abrigo de Acordos Quadro promovidos por esta entidade. Quadro 18: Encomendas registadas no Sistema Nacional de Compras Públicas

6.9. MEDIDAS TOMADAS, NO ÂMBITO DA FROTA AUTOMÓVEL RELATIVAMENTE ÀS ORIENTAÇÕES PREVISTAS NO N.º 4 DO ARTIGO 61.º DA LEI N.º 82-B/2014, DE 31 DE DEZEMBRO, COMPLEMENTADAS COM OS DESPACHOS N.º 1182/13-SET, DE 12 DE JUNHO (COMUNICADO ATRAVÉS DO OFÍCIO CIRCULAR N.º 4238, DE 1 DE JULHO) E DESPACHO N.º 1668/13, DE 6 DE SETEMBRO (COMUNICADO ATRAVÉS DE OFÍCIO CIRCULAR N.º 7408, DE 2 DE DEZEMBRO). No ano de 2015, o CHTS manteve o n.º de viaturas do ano anterior (17 viaturas), no entanto, registou um total de gastos com viaturas: 133.194€, traduzindo-se numa diminuição de 3,5%% face ao ano de 2014. 6.10. IMPACTO DAS MEDIDIAS DE REDUÇÃO DE GASTOS OPERACIONAIS VIGENTES EM 2015

O n.º 1 do artigo 61º da Lei 82-B/2014 de 31/12 estabelece as orientações no que respeita à evolução dos gastos operacionais das empresas públicas. No entanto o mesmo não se aplica aos hospitais EPE. Segue abaixo mapa do Plano de Redução de Custos (PRC). Pode verificar-se que o peso dos gastos no volume de negócios reduziu cerca de 2% face ao ano anterior. O mesmo artigo refere no seu n.º 3 que os gastos com comunicações, despesas com deslocações, ajudas de custo e alojamento devem manter-se ao nível dos valores observados em 2014. O CHTS, EPE tem seguido uma política de contenção e racionalização das despesas. Em termos relativos destaca-se a variação na rubrica de deslocações e estadas. Porém, importa referir que são registados nesta rubrica custos relativos a jornadas promovidas pelo Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional, e que esses custos são cobertos por patrocínios. Expurgando esses custos, a rubrica de deslocações e estadas apresentaria os valores de €2.228 e €903 nos anos de 2014 e 2015, respetivamente. Tal significa que, em termos efetivos, esta rubrica apresentou um decréscimo de 59,5%. A variação na rubrica de comunicações está muito relacionada com o aumento nos gastos com o envio de correio. No ano de 2015 houve um aumento significativo no número de consultas, o que fez aumentar o número de convocatórias aos utentes, e consequentemente o custo com a expedição de correio. As comunicações móveis apresentam uma grande variação que está, em parte, relacionada com acertos (débitos e créditos), registados em 2014. Tal fez com que a variação 2015/2014 fosse afetada (valores mais baixos em 2014).

Valor Total de Notas de

Encomendas emitidas em

2015 (iva incluído)

Serviço de Aprovisionamento 749.257 €

Serviços Farmacêuticos 11.965.000 €

Adesão ao Sistema Nacional de Compras

Públicas

Page 29: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 29 de 124 |

Quadro 19: Plano de Redução dos Custos

1) Excluídos os valores pagos a título de indemnização conforme o n.º 2 do artigo 61.º da Lei 82-B/2014 de 31/12

2) Por indicação da ACSS, os proveitos do contrato programa relacionados com medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório e internato médico, devem ser registados como prestações de serviços (conta POCMS 7121) e não na conta POCMS 762 - Reembolsos. Mediante este esclarecimento foram corrigidos os registos de 2013. Assim, e para a informação ser comparável, acrescemos as verbas relacionadas com esses proveitos ao volume de negócios dos anos 2010 a 2012, não obstante os mesmos terem sido contabilizados como outros proveitos operacionais.

(1) CMVMC 16.590.900 € 15.409.145 € 15.385.777 € 15.628.676 € 16.060.214 € 15.390.554 € 1.181.755 € 7,7% 1.200.346 € 7,8%

(2) FSE 15.775.245 € 15.010.129 € 15.419.651 € 16.123.886 € 15.290.633 € 15.091.862 € 765.116 € 5,1% 683.382 € 4,5%

(3) Gastos com o pessoal 1

45.929.970 € 43.965.457 € 44.344.824 € 44.088.313 € 45.564.610 € 49.855.331 € 1.964.513 € 4,5% 3.925.361 €- -7,9%

(4) Gastos Operacionais = (1)+(2)+(3) 78.296.115 € 74.384.731 € 75.150.251 € 75.840.875 € 76.915.457 € 80.337.748 € 3.911.384 € 5,3% 2.041.633 €- -2,5%

(5) Volume de Negócios (VN) 78.786.884 € 73.401.947 € 73.230.981 € 74.344.318 € 77.252.403 € 84.467.371 € 5.384.937 € 7,3% 5.680.488 €- -6,7%

(6) Peso dos Gastos/VN = (4)/(5) 99,4% 101,3% 102,6% 102,0% 99,6% 95,1% -0,02 -1,9% 0,04 4,5%

Lei OE 2015 - Art.º 61 n.º3

Comunicações (FSE) Em linha com 2014 205.167 € 174.056 € 169.056 € 171.665 € 125.882 € 149.394 € 31.111 € 17,9% 55.773 € 37,3%

Deslocações/ Estadas (FSE) Em linha com 2014 12.792 € 8.288 € 11.756 € 13.327 € 16.665 € 14.544 € 4.504 € 54,3% 1.751 €- -12,0%

Ajudas de Custo (Gastos com o Pessoal) Em linha com 2014 11.589 € 10.944 € 3.878 € 2.463 € 4.391 € 4.742 € 645 € 5,9% 6.847 € 144,4%

N.º Trabalhadores (1) 1719 1602 1627 1651 1625 n.a. 117 7,3% n.a. n.a.

N.º Efetivos (2) 1719 1602 1627 1651 1625 n.a. 117 7,3% n.a. n.a.

N.º Cargos de Direção 12 12 12 14 13 n.a. 0 0,0% n.a. n.a.

N.º Trabalhores/Cargos Direção 14325% 13350% 13558% 11793% 12500% n.a. 10 7,3% n.a. n.a.

Viaturas

N.º Viaturas menor que 2014 17 17 17 n.a. n.a. n.a. - € 0,0% n.a. n.a.

Gastos com Viaturas menor que 2014 133.194 € 138.072 € 137.299 n.a. n.a. n.a. 4.878 €- -3,5% n.a. n.a.

VARIAÇÃO 2015/2014 VARIAÇÃO 2015/2010

Absoluta % Absoluta %

2010 Exec.2011 Exec.2012 Exec.2013 Exec.2014 Exec.2015 Exec.MetaPRC

Page 30: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 30 de 124 |

Os gastos com viaturas registaram um decréscimo de 3,5% face a 2014. Segue abaixo um quadro com o detalhe dos gastos. Pode verificar-se que este decréscimo só não foi maior devido ao aumento de 10,8% na rubrica de reparações. O parque automóvel do CHTS, EPE está a ficar bastante envelhecido, pelo que a manutenção das viaturas torna-se mais dispendiosa. Quadro 20: Encargos com viaturas

Aquando da elaboração dos orçamentos anuais, inseridos no Contrato Programa de cada ano, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) elabora e publica um documento denominado “Metodologia para definição de preços e fixação de objetivos”, onde são definidos os critérios a que o orçamento de cada ano deve obedecer. O orçamento é elaborado e negociado com cada Unidade Hospitalar, podendo haver flexibilização nalgumas rubricas. No referido contrato são definidos objetivos de desempenho económico-financeiro. No quadro seguinte são apresentados os valores fixados e os valores atingidos. Quadro 21: Objetivos definidos no CP2015 ao nível do Desempenho Económico-Financeiro

Da análise do quadro acima pode constatar-se que todos os objetivos foram alcançados ainda que as metas dos indicadores “Percentagem dos custos com horas extraordinárias, suplementos e FSE (selecionados), no total de custos com pessoal” e “Percentagem de proveitos operacionais extra-contrato programa, no total de proveitos operacionais” apenas tenham sido parcialmente atingidas. O artigo 60º da Lei 82-B/2014 de 31/12 estabelece as orientações no que respeita à redução de trabalhadores no setor público empresarial. No entanto, e pela leitura do quadro n.º 20 pode verificar-se que o n.º de trabalhadores

Absoluta %

Combustiveis 69.626 € 77.539 € -7.913 € -10,2%

Portagens 23.878 € 22.959 € 918 € 4,0%

Reparações 34.915 € 31.519 € 3.396 € 10,8%

Imposto Único de Circulação 1.300 € 1.300 € 0 € 0,0%

Estacionamento 4 € 0 € 4 €

Seguros 3.472 € 4.755 € -1.284 € -27,0%

Total 133.194 € 138.072 € -4.878 € -3,5%

Tipo Gasto 2014 Exec.

Encargos com Viaturas

2015 Exec.Variação 2015/2014

Desempenho económico-financeiro -

Objetivos CP 2015Meta Realizado Avaliação

1. Percentagem dos custos com

horas extraordinárias, suplementos

e FSE (seleccionados), no total de

custos com pessoal (%)

16,0% 17,0%parcialmente

cumprido

2. EBITDA (€) 0 1.598.913 € cumprido

3. Acréscimo de Dív ida Vencida (€) 0 -284.861 € cumprido

4. Percentagem de prov eitos

operacionais extra contrato-

programa, no total de prov eitos

(operacionais) (%)

10,0% 6,8%parcialmente

cumprido

Page 31: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 31 de 124 |

em 31/12/2014 era de 1.602 enquanto que em 31/12/2015 era de 1719, o que significa, em termos percentuais, um aumento de aproximadamente 6,68%. 6.11. DO PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO, CONFORME PREVISTO NO ARTIGO 28.º DO DECRETO-LEI 133/2013 DE 3 DE OUTUBRO, E NO ARTIGO 125.º DA LEI N.º 82-B/2014 DE 31 DE DEZEMBRO. EM CASO DE TER SIDO AUTORIZADA A EXCEÇÃO, DEVERÁ INDICAR O DESPACHO AUTORIZADOR Em dezembro de 2014 foram remetidos ofícios às entidades competentes a solicitar a exceção ao Principio da Unidade de Tesouraria do Estado. Em junho de 2015 o CHTS, EPE foi informado pela Tutela que a exceção não tinha sido aceite. A partir dessa data foram tomadas as diligências necessárias para transferir alguns serviços que estavam na Banca Comercial para o IGCP, EPE no intuito de proceder ao encerramento das respetivas contas. Em 31 de dezembro de 2015 o CHTS, EPE apenas tem contas bancárias junto do IGCP, EPE. Em 2015 não foram obtidos juros na banca comercial. 6.12. RECOMENDAÇÕES DIRIGIDAS À EMPRESA RESULTANTES DE AUDITORIAS CONDUZIDAS PELO TRIBUNAL DE CONTAS, BEM COMO DAS MEDIDAS TOMADAS NA SUA ADOÇÃO E O RESPETIVO RESULTADO Durante o ano de 2014, não foram rececionados no CHTS relatórios referentes a auditorias desenvolvidas pelo Tribunal de Contas. 6.13. INFORMAÇÃO QUE SE ENCONTRAVA DIVULGADA A 31 DE DEZEMBRO DE 2015 NO SITE DO SEE

A informação constante do site do Setor Empresarial do Estado (SEE) também se apresenta resumida no quadro que se segue:

Page 32: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 32 de 124 |

Quadro 22: Informação a constar no site do SEE: Cumprimento pelo CHTS

S N N.A. Data Atualização

Estatutos actualizados X 19.02.2015

Caracterização da Empresa X 19.02.2015

Função de tutela e accionista X 19.02.2015

Modelo de Governo /Membros dos Órgãos Sociais 19.02.2015

- Identificação dos Órgãos Sociais X

- Estatuto Remuneratório Fixado X

- Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgão Sociais X

- Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração X

- Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgão Sociais X

Esforço Financeiro Público X 19.02.2015

Ficha Síntese X 19.02.2015

Informação Financeira histórica e atual X 19.02.2015

Princípios de Bom Governo X 19.02.2015

- Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita X

- Transações relevantes com entidades relacionadas X

- Outras Transações X

- Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios: X

Económico X

Social X

Ambiental X

- Avaliação do Cumprimentos dos Princípios de Bom Governo X

- Código de Ética X

Informação a constar no Site do SEE ComentáriosDivulgação

Em atualização para inclusão dos dados referentes ao ano de 2015

Page 33: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 33 de 124 |

Para efeitos de sistematização da informação quanto ao cumprimento das orientações legais referidas, apresentamos o seguinte quadro resumo:

Page 34: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 34 de 124 |

Quadro 23: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais

Cumprimento

S/N/N.A.

Objetivos de Gestão/Planos de Atividades e Orçamento

Os definidos no CP/2015 100,7% (sem incentivos) Ponto 6.1.

Gestão do Risco Financeiro S Taxa média de financiamento: 0% Ponto 6.2.

Limites de Crescimento do Endividamento S Variação endividamento 2015/2014 = 0 Ponto 6.2.

Evolução do PMP a fornecedores N Mais 26 dias face a 2014 Ponto 6.3.

Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") STotal de "Arrears" em 31/12/2015: €944.713 e que

são referentes a Fornecedores SNSPonto 6.3.

Recomendações do acionista na última aprovação de contas Ponto 6.4.

N.A. Aguardamos a aprovação das contas do ano de 2014.

Remunerações

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 41º da Lei

82-B/2014N.A.

Órgãos sociais - reduções e reversões remuneratórias vigentes

em 2015 24.093,86 € Ponto 6.5.

Auditor Externo - redução e reversões remuneratórias nos

termos do art.º 75º da Lei 82-B/2014N.A.

Restantes trabalhadores - reduções e reversões remuneratórias

vigentes em 2015 1.288.002,83 € Ponto 6.5.

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações

remuneratórias, nos termos do art.º 38º da Lei 82-B/2014N.A.

Complementos de reforma - n.º 3 do artigo 78º da Lei n.º 82-

B/2014

Suspensão do pagamento de complemento de reforma, nos

casos em que as empresas apresentem resultados líquidos

negativos nos três últimos exercícios (2014, 2013 e 2012).

N.A. Não temos complementos de reforma

EGP - artigo 32º

Não utilização de cartões de crédito NA Não existem cartões de crédito na Instituição

Não reembolso de despesas de representação pessoal NA Não se verificam este tipo de despesas

Cumprimento das Orientações Legais Quantificação / Identificação Justificação / Referência ao ponto do Relatório

Page 35: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 35 de 124 |

Quadro 24: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

Cumprimento

S/N/N.A.

Despesas não documentadas - n.º 2 do artigo 16º do DL n.º

133/2013

Proibição de realização de despesas não documentadas NA Não se verificam este tipo de despesas

Promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens - n.º 2 da

RCM n.º 18/2014

N

Contratação Pública

Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa S

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro (Código dos

Contratos Públicos), considerando todas as revisões

a que o mesmo foi sujeito, nomeadamente as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º

149/2012, de 12 de Julho; Diretiva 2014/24/UE do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de

fevereiro de 2014; Diretiva 2014/23/UE do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de

fevereiro de 2014. Ponto 6.7.

Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas N.A.

Contratos submetidos a visto prévio do TC SForam submetidos 5 procedimentos cujo valor

total ascende a 7.239.757,33€

Prevenção da Corrupção - n.º 1 do artigo 46.º do DL n.º 133/2013

Elaboração e divulgação do relatório anual S

http://www.chtamegasousa.pt/index.php?option

=com_docman&task=cat_view&gid=70&dir=DESC

&order=name&limit=5&limitstart=5

O Relatório de Gestão de Riscos de Corrupção e

Infrações Conexas é elaborado anualmente e

remetido às seguintes entidades: Conselho de

Prevenção da Corrupção, Ministérios das Finanças e

da Saúde, ACSS e IGAS. O PGRCIC encontra-se

publicado no site do CHTS na área de download.

Ponto 6.2.3 e 6.2.6 do Relatório de Governo

Societário.

Cumprimento das Orientações Legais Quantificação / Identificação Justificação / Referência ao ponto do Relatório

Page 36: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 36 de 124 |

Quadro 25: Quadro Resumo relativamente ao Cumprimento das Orientações Legais (cont.)

Cumprimento

S/N/N.A.

Auditorias do Tribunal de Contas (b)

Recomendação 1 N.A.

Durante o ano de 2015, o CHTS não recebeu

relatórios de auditorias desenvolvidas pelo Tribunal

de Contas.

Parque Automóvel

Nº de Viaturas 17 viaturas Ponto 6.10.

Gastos com Viaturas STotal de gastos com viaturas: €133.194

(diminuição de 3,5% face a 2014)Ponto 6.10.

Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 61.º da Lei n.º

82-B/2014)N.A.

Não aplicável a totalidade do disposto na

legislação mencionada

Redução de Trabalhadores (artigo 60.º da Lei n.º 82-B/2014)

N.º de trabalhadores 6,68% Ponto 6.10.; Ponto 10.1.

Volume de Negócios / N.º de trabalhadores45.832,97

O aumento deve-se ao aumento das necessidades

dos serviços e para diminuição do recurso a trabalho

extraordinário. Ponto 6.10.

N.º de cargos dirigentes 0%

Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 125.º da Lei n.º 82-

B/2014/ artigo 28.º do DL 133/2013)

Disponibilidades e aplicações centralizadas no IGCP S 100% Ponto 6.11.

Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em

Receitas do Estado N.A.

Cumprimento das Orientações Legais Quantificação / Identificação Justificação / Referência ao ponto do Relatório

Page 37: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 37 de 124 |

VII. Grelha de Validação das Boas Práticas de Governo Societário Adotadas em 2015

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

I Síntese 1 Sumário Executivo XX XX PPÁÁGG.. 99 II Missão, Objetivos e Políticas

1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como a visão e os valores que orientam a empresa.

XX XX PPÁÁGG.. 99

2. Políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida XX XX PPÁÁGG.. 1100

3.

Indicação dos objetivos e do grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justificação dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar.

XX XX PPÁÁGG.. 1100

4. Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da empresa. XX XX PPÁÁGG.. 1111

5. Evidenciação da atuação em conformidade com as orientações definidas pelos ministérios sectoriais

XX XX PPÁÁGG.. 1122

III Estrutura de Capital 1. Estrutura de capital XX XX PPÁÁGG.. 1122

2. Eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações. nn..aa.. PPÁÁGG.. 1122

3. Acordos parassociais. nn..aa.. PPÁÁGG.. 1133 IV Participações Sociais e Obrigações

detidas

1 a 4 nn..aa V Órgãos Sociais e Comissões A. Mesa da Assembleia Geral

1. Composição da mesa AG, mandato e remuneração. nn..aa..

2. Identificação das deliberações acionistas. nn..aa.. B. Administração e Supervisão 1. Modelo de governo adotado XX XX PPÁÁGG.. 1133

2. Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros.

XX XX PPÁÁGG.. 1144

3. Composição, duração do mandato, número de membros efetivos. XX XX PPÁÁGG.. 1144

4. Identificação dos membros executivos e não executivos do CA e identificação dos membros independentes do CGS.

nn..aa..

5. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros. XX XX PPÁÁGG.. 1155

6.

Apresentação de declaração de cada um dos órgãos de administração ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à IGF, de quaisquer participações

XX XX DDoocc.. AAnneexxoo

Page 38: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 38 de 124 |

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

patrimoniais que detenham na empresa, bem como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes instituições financeiras, susceptíveis de gerar conflito de interesse

7.

Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto.

nn..aa..

8. Organogramas relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais. XX XX PPÁÁGG.. 1166

9.

Funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo.

XX XX PPÁÁGG.. 2222

C. Fiscalização

1.

Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração do mandato, número de membros efetivos e suplentes.

nn..aa..

2. Identificação dos membros da Fiscalização nn..aa..

3. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros. nn..aa..

4. Funcionamento da fiscalização. nn..aa.. D. Revisor Oficial de Contas 1. Identificação do ROC, SROC. XX XX PPÁÁGG.. 2255 2. Indicação das limitações, legais. XX XX PPÁÁGG.. 2266

3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente junto da sociedade/grupo.

XX XX PPÁÁGG.. 2266

4. Descrição de outros serviços prestados pelo SROC à sociedade. XX XX PPÁÁGG.. 2266

E. Auditor Externo 1. Identificação. nn..aa.. 2. Política e periodicidade da rotação. nn..aa..

3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados. nn..aa..

4. Indicação do montante da remuneração anual paga. nn..aa..

VI. Organização Interna

A. Estatutos e Comunicações

1. Alteração dos estatutos da sociedade - Regras aplicáveis XX XX PPÁÁGG.. 2299

2. Comunicação de irregularidades. XX XX PPÁÁGG.. 3300 3. Indicação das políticas antifraude. XX XX PPÁÁGG.. 3300 B. Controlo Interno e Gestão de Riscos

1. Informação sobre a existência de um sistema de controlo interno (SCI). XX XX PPÁÁGG.. 3300

2. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou SCI. XX XX PPÁÁGG.. 3311

Page 39: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 39 de 124 |

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

3. Principais medidas adotadas na política de risco. XX XX PPÁÁGG.. 3311

4. Relações de dependência hierárquica e/ou funcional. XX XX PPÁÁGG.. 3322

5. Outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.

XX XX PPÁÁGG.. 3322

6. Identificação principais tipos de riscos. XX XX PPÁÁGG.. 3333

7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.

XX XX PPÁÁGG.. 3344

8. Elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade. XX XX PPÁÁGG.. 3355

C. Regulamentos e Códigos

1. Regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos. XX XX PPÁÁGG.. 3355

2. Códigos de conduta e de Código de Ética. XX XX PPÁÁGG.. 3355

3. Medidas vigentes tendo em vista o tratamento equitativo de clientes e fornecedores XX XX PPÁÁGG.. 3355

4. Planos de Ação para prevenir fraudes internas PPÁÁGG.. 3366 D. Deveres Especiais de Informação

1. Plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação XX XX PPÁÁGG.. 3366

2. Plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de tranparência XX XX PPÁÁGG.. 3377

E. Sítio de Internet

Indicação do(s) endereço(s) e divulgação da informação disponibilizada. XX XX PPÁÁGG.. 3377

F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Público

1. Contrato celebrado com a entidade pública PPÁÁGG.. 3388 2. Propostas de contratualização PPÁÁGG.. 3388 VII Remunerações A. Competência para a Determinação

1. Indicação do órgão competente para fixar remuneração. XX XX PPÁÁGG.. 4400

2. Mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesse nn..aa..

3. Apresentação de declaração dos membros do órgão de administração XX XX DDoocc..

AAnneexxoo

B. Comissão de Fixação de Remunerações Composição. nn..aa.. C. Estrutura das Remunerações

1. Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização. XX XX PPÁÁGG.. 4411

2. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada. XX XX PPÁÁGG.. 4411

3. Componente variável da remuneração e critérios de atribuição. nn..aa..

4. Diferimento do pagamento da componente variável. nn..aa..

5. Parâmetros e fundamentos para atribuição de prémio. nn..aa..

6. Regimes complementares de pensões. nn..aa..

Page 40: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 40 de 124 |

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DIVULGAÇÃO

PÁG. OBSERVAÇÕES SIM NÃO SIM NÃO

D. Divulgação das Remunerações

1. Indicação do montante anual da remuneração auferida. XX XX PPÁÁGG.. 4422

2. Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo. nn..aa..

3. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou prémios. nn..aa..

4. Indemnizações pagas a ex-administradores executivos. nn..aa..

5. Indicação do montante anual da remuneração auferida do órgão de fiscalização da sociedade.

XX XX PPÁÁGG.. 4444

6. Indicação da remuneração anual da mesa da assembleia geral. nn..aa..

VIII Transações com partes Relacionadas e Outras

1. Mecanismos implementados para controlo de transações com partes relacionadas. XX XX PPÁÁGG.. 5511

2. Informação sobre outras transações. XX XX PPÁÁGG.. 5522

IX Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental

1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas.

nn..aa..

2. Políticas prosseguidas. nn..aa..

3.

Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial

XX XX PPÁÁGG.. 5566

X Avaliação do Governo Societário 1. Cumprimento das Recomendações XX XX PPÁÁGG.. 5577 2. Outras informações nn..aa.. XI Anexos

1.

Extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a aprovação do RGS 2015.

XX XX PPÁÁGG.. 6633

2.

Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.

XX XX PPÁÁGG.. 6644

3.

Declarações a que se referem os artigos 51.º e 52.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.

XX XX PPÁÁGG.. 6655

4.

Apresentação de declaração dos membros do órgão de administração a referir que estes se abstêm de interferir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses

XX XX PPÁÁGG.. 6666

Page 41: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 41 de 124 |

VIII. Atividade Desenvolvida em 2015

8.1. NOTA INTRODUTÓRIA No exercício de2015, o CHTS, EPE desenvolveu um conjunto de medidas e actividades com o intuito demelhorariado acesso aos cuidados de saúde dos doentes pertencentes à sua área de influência, que abrange, aproximadamente,520.000 cidadãos. No conjunto de medidas implementadasdistinguimos o reforço da articulação com os ACES e outros hospitais, comobjetivo de melhoria da acessibilidade à Consulta Externa e aos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT’s), otimizando, desta forma, o funcionamento da rede de referenciação. Atentas as preocupações do CHTS, EPE ao nível da melhoria do acesso aos cuidados de saúde, o CP 2015 celebrado com a ACSS/ARS abrangeu as seguintes metas que foram cumpridas e/ou parcialmente cumpridas:

� Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%): 35,5%; � Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%): 70%; � Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%): 15%; � Percentagem utentes inscritos em LIC com tempo de espera <= TMRG (%): 99%; � Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰):

120‰. Podemos afirmar que, genericamente, no ano de 2015, o CHTS, EPE atingiu bons níveis de rentabilização da capacidade instalada, evidenciando uma forte capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos da área de influência do CHTS, EPE. De seguida, descrevemos a atividade desenvolvida pelo CHTS, EPE, nas diferentes áreas de intervenção, ao longo do triénio 2013-2015.

8.2. ATIVIDADE DESENVOLVIDA POR VALÊNCIAS 8.2.1. INTERNAMENTO 8.2.1.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO O Serviço de Internamento do CHTS, EPE inclui o internamento de doentes em fase aguda e em fase crónica, bem como o internamento de doentes em estado de dependência, para a prestação de cuidados de convalescença, recuperação e reintegração. O internamento de doentes agudos é efetuado no HPA e no NHA e o internamento de doentes crónicos do CHTS é realizado no HPA,naUnidade de Barcelos, na Santa Casa da Misericórdia de Amarante e no Hospital Conde Ferreira. No ano de 2015, o CHTS, EPE possuiu 501 camas no Serviço de Internamento, incluindo as camas destinadas ao Berçário e ao internamento de doentes crónicos. No quadro que expomos seguidamente, apresentamos as camas do hospital distribuídas pelas diferentes especialidades:

Page 42: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 42 de 124 |

Quadro 26: N.º de Camas nos Serviços de Internamento do CHTS, EPE (Ano: 2015)

8.2.1.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO No quadro seguinte apresentamoso desempenho do Serviço de Internamento no período 2013-2015.

Especialidades N.º de Camas

Medicina Interna 90

Medicina Interna (UHA) 48

Cardiologia 17

UCIC 5

Gastrenterologia 4

Cirurgia 47

Cirurgia Plástica 2

Cirurgia Vascular 3

O.R.L. 4

Urologia 16

Oftalmologia 1

Ortopedia 50

Ginecologia 9

Obstetrícia 40

Pediatria 30

UCIN 4

Neonatologia 8

UCIP 6

Pneumologia 4

Psiquiatria 41

UCIPSU 8

SUB-TOTAL 437

Berçário 40

Psiq. Residentes (Santa Casa Misericórdia) 21

Crónicos (Barcelos) 2

Crónicos (Hospital Conde Ferreira) 1

TOTAL 501

Resumo UHPA 429

Resumo NHA 48

Resumo Residentes (Santa Casa Misericórdia) 21

Resumo Barcelos 2

Resumo Hospital Conde Ferreira 1

Page 43: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 43 de 124 |

Quadro 27: Indicadores de atividade do Serviço de Internamento do CHTS, EPE( 2013, 2014 e 2015)

Em 2015, o CHTS, EPE registou um aumento do n.º de doentes saídos (sem inclusão dos dados do Berçário), igual a 2,2%, correspondente a 447 doentes, essencialmente explicado pelo aumento verificado no n.º de doentes intervencionados em cirurgia convencional. A pardo acréscimo apurado no nº de doentes saídos, verifica-se um aumentodo n.º de dias de internamento (3%), explicado pelo ligeiro aumento do indicador demora média de internamento(6,56 dias em 2014 e 6,6 dias em 2015). O aumento do n.º de doentes saídos é, particularmente, explicado peloaumento registado nos doentes tratados no internamento dos Serviços:Medicina, Cirurgia, ORL, Urologia, Obstetrícia, Pneumologia e Psiquiatria. A maioria dos doentes tratados no Serviço de Internamento é originária do Serviço do Urgência, correspondendo a 67% dos doentes internados, seguindo-se os doentes provenientes da Consulta Externa (27%). Quanto ao destino dos doentes com alta do Internamento, podemos referir que 93% dos doentes saídos do internamento possuem alta para o domicílio e, apenas, 1,3% dos doentes com alta são deslocados para outras instituições hospitalares, relevando a autonomia do hospital para tratamento dos seus utentes. Em termos médios, o n.º de doentes tratados por cama no internamento foi igual a 49 doentes, valor próximo do registado no ano de 2014. Em 2015, o hospital registou 1.111 óbitos no internamento, mais 125 face ao valor apurado em 2014, representando, 12,5% do total de doentes saídos. A demora média é calculada pelo rácio entre o número de dias de internamento dos doentes saídos e o total de doentes saídos e o valor apurado neste indicador, no ano de 2015, é igual a 6,6 dias, representando mais 0,7% face ao ano anterior. Analisando a taxa de ocupação do CHTS, verificamos que a mesma registou um aumento de 6,62 pp. face ao anterior, em parte explicada pelo aumento da demora média de internamento. A maioria da atividade realizada no Serviço de Internamento concentrava-se na UHPA, já que 86% das camas (429 camas) estavam localizadas nessa unidade. O NHA abarca, aproximadamente, 10% das camas do centro hospitalar (48 camas). No quadro que se segue expressamos a produção efetuada no Serviço de Internamento pelas diversas especialidades.

Qt. %

Lotação (s/ Berçário, Obs. e Crónicos/Resid.) nº de camas 440 440 424 -16 -3,6%

Doentes Saídos (Altas S/ Berçário e OBS) nº de doentes 19.905 20.261 20.708 447 2,2%

Dias de Internamento de doentes saídos nº de dias 136.189 132.844 136.776 3.932 3,0%

Berçário (saídas) nº recém-nascidos 2.145 2.096 2.149 53 2,5%

Demora Média nº dias 6,84 6,56 6,60 0 0,7%

Taxa de Ocupação % 84,95% 82,26% 88,89% 6,62 pp.

Doentes Tratados/Cama nº de doentes 45,2 46,0 48,8 3 6,1%

Taxa de Óbitos no Internamento % 4,87% 4,87% 4,83% -0,03 pp.

Taxa de Transferências para outros Hospitais % 1,83% 1,79% 1,25% -0,54 pp.

Taxa de Reinternamentos nos 1.ºs 5 dias % 1,18% 1,14% 1,62% 0,48 pp.

2015Indicadores de Volume de Atividade 2013Var. 2015/2014

unidade de medida 2014

Page 44: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 44 de 124 |

Quadro 28: Movimento Assistencial (Ano: 2015)

LOTAÇÃO MÉDIA

LOTAÇÃO A EXISTENC. EXISTENC. DIAS INT. DIAS INT. DEMORA TAXA DOENTES

1-Jan-15 31-Dez-15 31-Dez-14 URG. C. EXT. TR. INT. OUTR. TOTAL ALTAS TR. INT. TR. EXT. ÓBITOS TOTAL 31-Dez-15 TOTAIS DOE.SAÍDOS MÉDIA OCUPAÇÃO TRA./CAMA

Medicina Interna 90 90 89 3.854 27 414 57 4.352 3.431 288 62 554 4.335 106 34.845 34.478 7,95 106,07 48,17 310 7,12%

Medicina Interna (NHA) 48 48 44 1.667 14 7 32 1.720 1.349 31 15 326 1.721 43 16.530 16.217 9,42 94,35 35,85 169 9,83%

Cardiologia 17 17 15 298 28 486 66 878 736 51 72 15 874 19 6.052 6.051 6,92 97,53 51,41 42 4,78%

UCIC 5 5 3 437 3 54 8 502 24 449 18 9 500 5 1.444 1.446 2,89 79,12 100,00 1 0,20%

Gastrenterologia 4 4 107 5 5 117 109 7 1 117 170 170 1,45 11,64 29,25 1 0,85%

Cirurgia 47 47 36 1.812 1.098 231 160 3.301 3.028 160 21 87 3.296 41 18.966 18.816 5,71 110,56 70,13 274 8,30%

Cirurgia Plástica 2 2 5 36 110 18 5 169 166 3 1 170 4 1.391 1.394 8,20 190,55 85,00 4 2,37%

Cirurgia Vascular 3 3 2 61 144 68 11 284 221 60 1 2 284 2 1.408 1.420 5,00 128,58 94,67 14 4,93%

O.R.L. 4 4 23 591 5 37 656 649 3 2 1 655 1 1.069 1.067 1,63 73,22 163,75 6 0,91%

Urologia 16 16 9 14 748 34 191 987 958 27 1 5 991 5 5.958 5.959 6,01 102,02 61,94 37 3,75%

Oftalmologia 1 1 43 43 43 43 74 74 1,72 20,27 43,00

Ortopedia 50 50 32 1.501 1.718 65 81 3.365 3.276 59 11 21 3.367 30 17.129 17.054 5,07 93,86 67,34 130 3,86%

Ginecologia 9 9 65 574 6 2 647 642 2 1 2 647 2.044 2.044 3,16 62,22 71,89 10 1,55%

Obstetrícia 40 40 22 2.617 228 8 1 2.854 2.841 9 10 2.860 16 8.830 8.845 3,09 60,48 71,50 66 2,31%

Pediatria 30 30 23 713 5 67 7 792 780 2 17 1 800 15 3.840 3.876 4,85 35,07 26,67 37 4,67%

UCIN 4 4 2 5 68 1 74 70 2 1 73 3 494 477 6,53 33,84 18,25

Neonatologia 8 8 8 67 337 22 426 342 79 11 432 2 2.699 2.699 6,25 92,43 54,00 6 1,41%

UCIP 6 6 4 69 1 236 10 316 268 7 42 317 3 1.345 1.371 4,32 61,42 52,83

Pneumologia 4 4 3 48 26 169 1 244 220 3 3 20 246 1 1.491 1.494 6,07 102,12 61,50 10,00 4,10%

* Psiquiatria 28 41 19 33 11 395 439 435 6 2 1 444 14

* Psiquiatria Compulsivo 6 5 59 64 64 1 1 66 4

UCIPSU 8 8 5 414 190 26 630 8 579 18 22 627 8 2.340 2.339 3,73 80,14 78,38 3 0,48%

TOTAL 424 437 327 13.701 5.503 2.479 1.177 20.381 19.322 2.157 275 1.111 20.708 322 137.561 136.776 6,60 88,89 48,84 1.135 5,57%

ENTRADOS SAÍDOS

115,98 12,44

N.º REINTER. NOS PRIM. 30

DIAS

TAXA REINTER. NOS PRIM. 30

DIASSERVIÇOS

15 2,98%18,609.442 9.485

Page 45: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 45 de 124 |

Quadro 29: Movimento Assistencial por Unidade Hospitalar (Ano: 2015)

LOTAÇÃO MÉDIA

LOTAÇÃO A EXISTENC. EXISTENC. DIAS INT. DIAS INT. DEMORA TAXA DOENTES

1-Jan-15 31-Dez-15 31-Dez-14 URG. C. EXT. TR. INT. OUTR. TOTAL ALTAS TR. INT. TR. EXT. ÓBITOS TOTAL 31-Dez-15 TOTAIS DOE.SAÍDOS MÉDIA OCUPAÇÃO TRA./CAMA

Berçário 40 40 16 21 22 2.403 2.446 2.144 302 5 2.451 11 6.090 6.093 2,49 41,71 61,28 27 1,10%

* Psiq. Residentes (Santa Casa Misericórdia) 21 21 23 1 1 1 1 23 8.385 627 627,00 109,39 0,05 1,00 100,00%

* Crónicos (Barcelos) 2 2 5 5 1.825 250,00

* Crónicos (UHPA +60 dias) 8 10 10 14 14 4 2.411 2.217 158,36 1,00 10,00%

* Crónicos (Hospital Conde Ferreira) 1 1 1 1 365 100,00

S.O. : 1 156 156 104 42 7 153 4 214 188 1,23 1 0,64%

- Pediatria 1 156 156 104 42 7 153 4 214 188 1,23 1 0,64%

Resumo por Unidade Hospitalar:

Resumo UHPA 416 429 294 12.211 5.484 2.494 3.489 23.678 20.157 2.469 271 785 21.213 290 127.335 126.840 5,98 83,86 50,99 994 4,20%

Resumo NHA 48 48 44 1.667 14 7 32 1.720 1.349 31 15 326 1.690 43 16.530 16.217 9,60 94,35 35,21 169 9,83%

Resumo Residentes (Santa Casa Misericórdia) 21 21 1 1 1 1 23 8.385 627 627,00 109,39 0,05 1 100,00%

Resumo Barcelos 2 2 5 5 450 61,64

Resumo Hospital Conde Ferreira 1 1 1 1 365 100,00

TOTAL S/ PSIQ. RESIDENTES/CRÓNICOS 464 477 344 13.878 5.503 2.501 3.580 22.961 21.570 2.501 287 1.111 22.968 337 143.865 143.057 6,23 84,95 49,50 1.163 5,07%

TOTAL GLOBAL 488 501 381 13.878 5.503 2.501 3.591 22.972 21.585 2.501 287 1.111 22.983 370 156.851 145.901 6,35 88,06 47,10 1.165 5,07%

ENTRADOS SAÍDOS N.º REINTER. NOS PRIM. 30

DIAS

TAXA REINTER. NOS PRIM. 30

DIASSERVIÇOS

Page 46: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 46 de 124 |

8.2.1.3. CARACTERIZAÇÃO DOS EPISÓDIOS DO SERVIÇO DE INTERNAMENTO

Com base na informação obtida no programa informático WebGDH, verificamos que 67% dos doentes do internamento deram origem a um GDH Médico e os restantes (33%) a um GDH Cirúrgico. Os doentes classificados com um GDH Cirúrgico Urgente, no contexto do internamento, correspondem a 12% dos doentes internados em 2015. Os utentes do SNS correspondem a 95% do total de doentes classificados em GDH Médico e GDH cirúrgico. Quadro 30: Total de GDH’s no Internamento (Ano: 2015)

Após acaraterização dos episódios de internamento, apresentamos nos quadros seguintes o padrão dos 10 GDH's com maior representação no hospital no período 2012-2014 e no ano 2015. Importa notar que a análise de GDH's aqui apresentada inclui os episódios referentes aos Recém-nascidos e aos Partos. A individualização dos dados referentes ao ano de 2015 deve-se à publicação da Portaria n.º 234/2015, de 7 de Agosto, que aprovou o Regulamento e as Tabelas de Preços das Instituições e Serviços Integrados no Serviço Nacional de Saúde, com efeitos a 1 de Janeiro de 2015. Esta portaria tem por base um agrupador de GDH do tipo AllPatientsRedefined(APR), pelo que torna a classificação dos doentes em GDH diferenciada da verificada quando da aplicabilidade da Portaria n.º 20/2014, de 29 de Janeiro, que tinha por base uma versão de agrupador de tipo AllPatient.

GDH's Médicos 15.278 67% 95%

GDH's Cirúrgicos 7.690 33% 95%

Produção Programada 4.858 21% 95%

Produção Urgente 2.832 12% 95%

Peso SNS GDH's no Internamento PesoProdução Total

Realizada

Page 47: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 47 de 124 |

Quadro 31: 10 Mais GHD’s do CHTS, EPE (Ano: 2012-2014)

Quadro 32: 10 Mais GHD’s do CHTS, EPE (Ano: 2015)

Pela leitura dos quadros anteriores, verificamos que os 10 GDH’s mais representativos no ano de 2015, são análogos aos apurados no período 2012-2014.

2014

Po

siçã

o

Po

siçã

o

Po

siçã

o

629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2.499g, sem

procedimento significativo em BO, com diagnóstico de recém-

nascido normal

1.º 1.º 1.º

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 2.º 2.º 2.º

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 4.º 3.º 3.º

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 3.º 4.º 4.º

541 Pneumonia simples e/ou outras pertutbações respiratórias,

exceto broquite ou asma com CC major7.º 5.º 6.º

89 Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 6.º 6.º 5.º

127 Insuficiência cardíaca e/ou choque 9.º 7.º 8.º

584 Septicémia, com CC major 8.º 8.º 7.º

371 Cesariana, sem complicações (CC) 5.º 9.º 9.º

533 Outras perturbações do Sistema Nervoso, excepto acidente

isquémico trnsitório, convulsões e/ou cefalei, CC major13.º 11.º 10.º

2012 2013GDH - Descrição

10 MAIS GDH's

10 MAIS

GDH's

2015

Po

siçã

o

640 Recém-nascido , peso ao nascer>2499g, normal ou

com outros problemas1.º

560 Parto vaginal 2.º

139 Outras pneumonias 3.º

45 Acidente vascular cerebral e/ou oclusão pré-cerebral

com enfarte4.º

720 Septicimia e/ou infeções disseminadas 6.º

194 Insuficiência Cardiaca 5.º

540 Parto por cesariana 8.º

313 Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé 7.º

140 Doença pulmonar obstrutiva crónica 9.º

97 Procedimentos nas amigdalas e adenoides 10.º

GDH - Descrição

Page 48: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 48 de 124 |

8.2.2. URGÊNCIA 8.2.2.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DO SERVIÇO DE URGÊNCIA

O CHTS, EPE possui duas Unidades Hospitalares com atendimentos urgentes, sob a dependência do Departamento de Emergência, Urgência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia, e orientação de um Diretor, uma localizada em Amarante, no NHA e outra em Penafiel, na UHPA. A Urgência do NHA está qualificada como “Urgência Básica” e a Urgência da UHPA apresenta-se classificada como “Urgência Médico-Cirúrgica”. As equipas médicas dos dois Serviços de Urgência estão integradas e dirigidas pelo chefe de equipa do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica e a unidade de urgência da UHPA assegura a urgência cirúrgica de todo o CHTS, EPE durante 24 horas/dia. Existe um Heliporto em cada um dos Serviços de Urgência do CHTS, EPE, localizados em proximidade aos serviços de urgência de cada uma das unidades hospitalares.

8.2.2.2. DESEMPENHO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA O Serviço de Urgência regista uma variação positiva no n.º de atendimentos urgentes, quando comparado com o valor apurado no ano de 2014, explicada pelo aumento de utentes atendidos na Urgência Ginecologia/Obstetrícia, onde apuramos um acréscimo de 8,2% (1.081 utentes). Na Urgência Pediátrica e Urgência Geralapuramosuma quebra no n.º de atendimentos, respetivamente igual a 0,7% (284 atendimentos) e 0,2% (267 atendimentos). O n.º médio de atendimentos/dia registado em 2015 ronda os 555 atendimentos. Quadro 33: Atividade do Serviço de Urgência (2013, 2014 e 2015)

As três especialidades médicas que se destacam no atendimento dos utentes no Serviço de Urgência são: a Medicina Geral e Familiar, Pediatria e Cirurgia, representando, respetivamente, 47%, 19% e 10% do total de doentes atendidos.

8.2.2.3.CAUSAS DE ADMISSÃO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA No quadro apresentado posteriormente avaliamos as causas de admissão ao Serviço de Urgência. Apuramos que as principais razões são:

� Por doença súbita - representando cerca de 76,5% do total das admissões; � Por queda - equivalendo a cerca de 8,1% do total das admissões ao SU;

Qt. %

Serviço de Urgência (saídas) 197.289 202.175 202.705 530 0,3%

Atendimentos/ dia 541 554 555 1 0,3%

Urg. Geral (saídas) 144.877 148.990 148.723 -267 -0,2%

Urg. Pediátrica (saídas) 39.347 40.067 39.783 -284 -0,7%

Urg. Ginec./Obstetrícia (saídas) 13.065 13.118 14.199 1.081 8,2%

20142013unidade de medida

nº atendimentos

Var. 2015/2014Indicadores de Volume de Atividade 2015

Page 49: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 49 de 124 |

� Por gravidez - correspondendo a cerca de 5,1% do total das admissões.

Quadro 34: Causa de Admissão ao Serviço de Urgência (Ano: 2015)

8.2.2.4. DESTINO DOS DOENTES ATENDIDOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA A maioria dos doentes que recorre ao Serviço de Urgência tem alta para o exterior, representando 88,6% dos doentes atendidos. A transferência de doentes atendidos no Serviço de Urgência do CHTS para outros Hospitais corresponde a 2,38% do total de atendimentos, tendo totalizado 4.815 doentes transferidos em 2014. No que se refere ao n.º de abandonos registados no Serviço de Urgência, verificamos que atingiu os 3.888 atendimentos, o que no global, representa 1,92% dos atendimentos efetuados em 2014. O n.º de óbitos verificados no Serviço de Urgência no ano de 2014 representam 0,26% dos atendimentos realizados, tendo-se assistido a uma ligeiradiminuição relativamente a 2014, igual a 18 utentes.

Quadro 35: Destino da alta do atendimento no Serviço de Urgência (Ano: 2014)

8.2.3. CONSULTA EXTERNA 8.2.3.1. CARATERIZAÇÃO GERAL DA CONSULTA EXTERNA

DOENÇA 39.296 3.719 86.393 25.698 112.091 155.106

GRÁVIDAS E PARTURIENTES 3 10.421 35 5 40 10.464

QUEDA 42 24 14.620 1.797 16.417 16.483

ACID. VIAÇÃO 6 15 2.832 183 3.015 3.036

ACID. PESSOAL 8 1 107 66 173 182

ACID. DOMÉSTICO 24 4 4.043 867 4.910 4.938

ACID. TRABALHO 2 2.901 863 3.764 3.766

ACID. ESCOLAR 26 1 3.154 356 3.510 3.537

ACID. DESPORTIVO 3 569 93 662 665

CORPO ESTRANHO 113 1 259 128 387 501

INTOXICAÇÃO 118 842 175 1.017 1.135

AGRESSÃO 3 9 1.054 137 1.191 1.203

QUEIMADURAS 3 236 52 288 291

OUTRAS 135 5 830 482 1.312 1.452

TOTAL 39.782 14.200 117.875 30.902 148.777 202.759

CAUSAS

TOTAL GLOBALURG. PEDIÁTRICA URG. GIN. OBST. URGÊNCIA GERALURGÊNCIA GERAL

(NHA+ALERT)URGÊNCIA GERAL

TOTAL

%

ALTA 37.861 11.398 102.787 27.549 130.336 179.595 88,60%

ABANDONO 437 119 2.410 922 3.332 3.888 1,92%

TRANSF.ª INTERNAS P/ INTERNAM. 943 2.658 8.848 1.437 10.285 13.886 6,850%

TRANSF.ª P/ OUTROS HOSPITAIS 541 23 3.403 848 4.251 4.815 2,38%

ÓBITOS 1 1 401 118 519 521 0,26%

TOTAL ALTAS 39.783 14.199 117.849 30.874 148.723 202.705 100,00%

TOTAL S/ ABANDONOS 39.346 14.080 115.439 29.952 145.391 198.817 98,08%

TOTAL S/ TRANSF.ª P/ INTERNAMENTO 38.840 11.541 109.001 29.437 138.438 188.819 93,15%

TOTAL S/ ABAND. E INTERN. 38.403 11.422 106.591 28.515 135.106 184.931 91,23%

% TRANSF.ª P/ OUT. HOSPITAIS 1,36% 0,16% 2,89% 2,75% 2,86% 2,38%

DESTINO

TOTAL GLOBALURG. PEDIÁTRICA URG. GIN. OBST. URGÊNCIA GERALURGÊNCIA GERAL

(NHA+ALERT)URGÊNCIA GERAL

TOTAL

Page 50: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 50 de 124 |

A análise dos valores da atividade desenvolvida na Consulta Externa revela a forte aposta no atendimento em regime de Ambulatório, em consonância com a linha de atuação com a Política Nacional de Saúde. As duas Unidades Hospitalares que integram o CHTS, EPE possuem um Serviço de Consulta Externa, sob direção do mesmo Diretor de Serviço. Do total da atividade realizada pela Consulta Externa pelo CHTS, 85% é efetuado na UHPA e o restante na unidade localizada em Amarante. No global, o CHTS, EPE conta com 80 gabinetes de Consulta Externa, 28 localizados na unidade de Amarante e 62 na UHPA.

8.2.3.2. DESEMPENHO DA CONSULTA EXTERNA No período em análise, na Consulta Externa, assinalamos um aumento do n.º de consultas médicas, igual 4,7%, correspondente a mais 13.614 consultas médicas, face ao período homólogo de 2014. O CHTS, EPE realizou em média 1.209 consulta/dia útil, ou seja, mais 49 consultas/dia útil quando comparado com o ano anterior. À semelhança do ano transato, o CHTS, EPE continuará a apostar no crescimento das consultas médicas, tanto no âmbito das primeiras consultas, como no contexto das consultas subsequentes. Quadro 36: Atividade da Consulta Externa (2013, 2014 e 2015)

O quadro seguinte apresenta as consultas médicas realizadas pelas especialidades médicas do CHTS no ano de 2015, bem como o peso das 1.as consultas no total realizado e o peso relativo de cada especialidade no total de consultas médicas realizadas. Aferimos que os três departamentos com maior peso no total de consultas médicas efetivadas são: o Departamento de Cirurgia (36,7%), seguindo-se o Departamento de Medicina (15,7%) e, posteriormente, o Departamento da Mulher e da Criança (15,5%). Por outro lado, as especialidades que mais se diferenciam ao nível do peso das 1.as consultas médicas no total realizado são:

• Anestesiologia, com 88,6% do peso das 1as. consultas; • Oftalmologia, com 69,9% do peso das 1as. consultas; e • Cirurgia, 52,5% do peso das 1as. consultas.

Qt. %

Consulta Externa 272.853 291.009 304.623 13.614 4,7%

Primeiras Consultas 96.434 108.245 113.578 5.333 4,9%

Consultas Subsequentes 176.419 182.764 191.045 8.281 4,5%

% das Primeiras Consultas % 35,34% 37,20% 37,3% 0,09 pp.

Consultas médicas / dia útil nº de consultas 1.083 1.159 1.209 49 4,3%

20142013unidade de medida

nº de consultas

Var. 2015/2014Indicadores de Volume de Atividade 2015

Page 51: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 51 de 124 |

Quadro 37: N.º de consultas por especialidade e Unidade Hospitalar (Ano: 2015)

PRIMEIRAS SUBSEQ. PRIMEIRAS SUBSEQ. PRIMEIRAS SUBSEQ.

Cirurgia 14.067 13.306 956 270 15.023 13.576 28.599 52,5% 9,4%

Ortopedia 15.220 17.784 2.576 1.887 17.796 19.671 37.467 47,5% 12,3%

Oftalmologia 16.437 7.059 1.441 652 17.878 7.711 25.589 69,9% 8,4%

Otorrinolaringologia 3.490 6.749 203 218 3.693 6.967 10.660 34,6% 3,5%

Urologia 2.852 5.093 381 224 3.233 5.317 8.550 37,8% 2,8%

Nefrologia 498 540 498 540 1.038 48,0% 0,3%

Total - Departam. Cirurgia 52.564 50.531 5.557 3.251 58.121 53.782 111.903 51,9% 36,7%

Medicina 3.313 8.767 1.785 3.591 5.098 12.358 17.456 29,2% 5,7%

Neurologia 2.367 3.784 176 336 2.543 4.120 6.663 38,2% 2,2%

Endocrinologia 1.454 2.419 220 503 1.674 2.922 4.596 36,4% 1,5%

Total - Serviço de Medicina 7.134 14.970 2.181 4.430 9.315 19.400 28.715 32,4% 9,4%

Cardiologia 2.849 5.487 2.849 5.487 8.336 34,2% 2,7%

Gastrenterologia 2.044 3.213 2.044 3.213 5.257 38,9% 1,7%

Pneumologia 1.741 3.741 1.741 3.741 5.482 31,8% 1,8%

Total - Departam. Medicina 13.768 27.411 2.181 4.430 15.949 31.841 47.790 33,4% 15,7%

Medicina do Trabalho 89 1.045 19 147 108 1.192 1.300 8,3% 0,4%

Ginecologia 4.633 9.095 304 677 4.937 9.772 14.709 33,6% 4,8%

Obstetrícia 6.088 7.074 6.088 7.074 13.162 46,3% 4,3%

Total - Serviço de Ginecologia/Obstetrícia 10.721 16.169 304 677 11.025 16.846 27.871 39,6% 9,1%

Pediatria 3.783 12.806 613 2.001 4.396 14.807 19.203 22,9% 6,3%

Total - Departamento Mulher e da Criança 14.504 28.975 917 2.678 15.421 31.653 47.074 32,8% 15,5%

Medicina Física e Reabilitação 3.443 3.560 1.062 972 4.505 4.532 9.037 49,9% 3,0%

Imuno-Hemoterapia 467 26.166 124 8.896 591 35.062 35.653 1,7% 11,7%

Total - Departamento Ambulatório e Ligação Funcional 3.910 29.726 1.186 9.868 5.096 39.594 44.690 11,4% 14,7%

Anestesiologia 5.964 840 1.155 76 7.119 916 8.035 88,6% 2,6%

Total - Departamento Urgência e Emergência, C.Intensivos e Aneste. 5.964 840 1.155 76 7.119 916 8.035 88,6% 2,6%

Psiquiatria 3.865 16.586 1.690 7.854 5.555 24.440 29.995 18,5% 9,8%

Pedopsiquiatria 1.734 2.073 919 1.416 2.653 3.489 6.142 43,2% 2,0%

Total - Departam. Psiquiat. e Saúde Mental 5.599 18.659 2.609 9.270 8.208 27.929 36.137 22,7% 11,9%

Estomatologia 2.394 2.757 1.162 1.381 3.556 4.138 7.694 46,2% 2,5%

Total - Serviço Estomatologia 2.394 2.757 1.162 1.381 3.556 4.138 7.694 46,2% 2,5%

Consultas de Outros Prof. de Saúde: 1.807 5.682 364 1.067 2.171 6.749 8.920 24,3%

Outros Procedim. Diagnósticos 14 4 18 18 100,0%

Outros Procedim. Terapêuticos 164 164 164

TOTAL CONSULTAS EXTERNAS MÉDICAS 98.792 159.944 14.786 31.101 113.578 191.045 304.623 37,3% 100,0%

TOTAL CONSULTAS DE OUTROS PROF. DE SAÚDE 1.807 5.682 364 1.067 2.171 6.749 8.920 24,3%

TOTAL OUTROS PROCEDIM. (DPSM) 14 164 4 18 164 182 9,9%

% Por Unidade Hospitalar

Peso Relativo no Total de Cons. Médicas

100%85% 15%

Especialidades / Sub-especialidadesCONSULTAS (UHPA) CONSULTAS (NHA) CONSULTAS TOTAIS TOTAL

GERAL%

1ªs / Total

Page 52: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 52 de 124 |

8.2.4. HOSPITAL DE DIA A produção exposta no quadro que se segue, em relação à atividade efetuada no Hospital de Dia (HDI), é elucidativa da variação negativa observada no período janeiro-dezembro/2015 no n.º de sessões (-1.771). O HDI está implementado nas duas Unidades Hospitalares do CHTS, EPE, estando concentrada 77% da atividade na UHPA e o restante no NHA.

Quadro 38: Atividade do Hospital de Dia (2013, 2014 e 2015)

No quadro abaixo apresentado descrevemos o n.º sessões/doente realizadas pelas diferentes especialidades no ano de 2015. Quadro 39: Nº de Sessões e Utentes tratados no HDI (Ano: 2015)

Qt. %

N.º Sessões 20.813 30.711 28.940 -1.771 -5,8%

N.º Doentes 3.872 7.561 7.443 -118 -1,6%

N.º Sessões/Doente 5 4 4 0 -4,3%

2015Indicadores de Volume de AtividadeVar. 2015/2014

unidade de medida 2013

nº de sessões

2014

Cirurgia 4 4 1,0

Cirurgia (NHA) 58 7 8,3

Cirurgia / Pé Diabético 2 2 1,0

Imuno-Hemoterapia 199 42 4,7

Ortopedia 5 5 1,0

Psiquiatria 2.172 98 22,2

Psiquiatria (NHA) 1.553 49 31,7

Pedopsiquiatria 243 25 9,7

Pedopsiquiatria (NHA) 82 21 3,9

Neurologia 443 113 3,9

Urologia 2.078 513 4,1

Urologia (NHA) 36 18 2,0

Ostomizados 356 115 3,1

MFR / HDI 1.782 113 15,8

MFR / HDI (NHA) 2.911 165 17,6

HDI Psicologia 5.517 1.428 3,9

HDI Psicologia (NHA) 3.480 1.181 2,9

Pneumologia 82 3 27,3

Nefrologia Diabetes 54 21 2,6

Nefrologia 56 24 2,3

Endocrinologia 19 15 1,3

Endocrinologia (NHA) 3 2 1,5

Pediatria 2.624 482 5,4

Medicina Interna 444 188 2,4

Medicina Interna (NHA) 414 198 2,1

Diabetes 1.403 417 3,4

Diabetes (NHA) 169 86 2,0

Cardiologia 123 77 1,6

Cardiologia (CICA) 4 4 1,0

Gastroenterologia 2.585 2.005 1,3

Cuidados Paliativos 1 1 1,0

Cuidados Paliativos (NHA) 38 21 1,8

TOTAL 28.940 7.443 3,9

Resumo UHPA 20.196 5.695 3,5

Resumo NHA 8.744 1.748 5,0

Especialidades N.º Sessões N.º UtentesN.º Sessões /

Utentes

Page 53: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 53 de 124 |

8.2.5. BLOCO OPERATÓRIO 8.2.5.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO BLOCO OPERATÓRIO

O Bloco Operatório Central do CHTS, EPE utiliza 6 salas para realização de cirurgia convencional programada e 1 sala para realização de cirurgia urgente. A cirurgia urgente é apenas efetuada na UHPA. A acrescer às salas utilizadas para realização de cirurgia convencional, o hospital possui 4 salas destinadas à cirurgia de ambulatório, 2 localizadas na UHPA e 2 no NHA.

8.2.5.2. DESEMPENHO DO BLOCO OPERATÓRIO No Bloco Operatório observamos que o CHTS conseguiu aumentar a actividade programada, quer na cirurgia convencional quer na cirurgia realizada em ambulatório. Por outro lado, regista-se uma diminuição do n.º de intervenções urgentes. Toda a cirurgia convencional (programada e urgente) é efetuada na UHPA e a cirurgia ambulatória é realizada nas duas unidades hospitalares que integram o CHTS, EPE, sendo que 77% é efetuada na UHPA e 23% no NHA.

Quadro 40: Atividade do Bloco Operatório (2013, 2014 e 2015): em N.º de Intervenções

As três especialidades com maior peso no número total de doentes intervencionados no Bloco Operatório Central, são por ordem decrescente:

• Ortopedia: 33%; • Cirurgia, com inclusão de: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular: 28%;

• Urologia: 12%. Por outro lado, as três especialidades com maior peso ao nível do número total de doentes intervencionados no Ambulatório, são por ordem decrescente:

• Oftalmologia: 32%; • Cirurgia, com inclusão de: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular: 31%; e

• Ortopedia: 16%. Em termos totais, o coeficiente entre o n.º de intervenções e o n.º de doentes intervencionados é de 1,34, ou seja, 1,34

intervenções/doente, justificado pelas situações de casos bilaterais.

Qt. %

Bloco Operatório 20.802 21.527 23.423 1.896 8,8%

Interv. Urgentes 2.837 2.939 2.803 -136 -4,6%

Interv. Programadas 7.369 7.513 7.808 295 3,9%

Interv. de Ambulatório 10.596 11.075 12.812 1.737 15,7%

Total Ambulatório / Total Programadas % 58,98% 59,58% 62,13% 2,55 pp.

20142013Var. 2015/2014

unidade de medidaIndicadores de Volume de Atividade

nº de intervenções

2015

Page 54: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 54 de 124 |

8.2.5.3. LISTA DE ESPERA A 31 DE DEZEMBRO DE 2015

A 31 dezembro de 2015, o n.º de doentes em lista de espera totalizava 4.534 utentes. Destes, 52% estavam propostos para cirurgia convencional e 48% para cirurgia de ambulatório. Comparado o n.º de doentes à espera de cirurgia a 31 de dezembro de 2015 com o existente a 31 de dezembro de 2014 verificamos que:

• Existem mais 349 utentes à espera de cirurgia convencional, comparativamente ao ano anterior; • O n.º de doentes à espera de cirurgia de ambulatório diminuiu em menos 51 doentes;

• O CHTS, EPE possui mais 298 doentes em lista de espera, correspondente a um aumento de 7,03% da lista de espera de 2014;

• Contudo o aumento do n.º de doentes à espera de cirurgia levou à diminuição da mediana do tempo de espera para menos 0,1 meses, ou seja, menos 3 dias.

No ano de 2015 o CHTS, EPE registou 6 doentes operados em Hospital de Destino, para além de 3 doentes com Vale Cirurgia emitido a 31 de dezembro, sendo que 83,33% dos operados respeitam à especialidade de Cirurgia Plástica. Em 2015/2014 o CHTS, EPE não realizou Contratos Convenção, daí não apresentar indicadores neste contexto. A Mediana Global do Tempo de Espera apresenta-se a 31 de dezembro igual a 2,4 meses, em que as especialidades com as maiores medianas são: UCA ORL, com 5,5 meses e ORL com 4,7 meses. O CHTS, EPE encerrou o ano de 2015 com um TME igual a 9,4 meses, especificamente, para realização de cirurgia convencional na especialidade de Otorrinolaringologia, que face a 2014 diminuiu em 1,5 meses, ou seja menos 45 dias.

Page 55: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 55 de 124 |

Quadro 41: Situação da Lista de Espera por Especialidade, em 31 dezembro de 2015

Especialidade < 1 Mês [1-4[ [4-7[ [7-9[ [9-13[ [13-19[ > 19 Meses Total %Mediana

(meses)

Cirurgia 78 156 97 1 332 7% 2,4

Cirurgia Plástica 3 22 21 3 1 50 1% 3,9

Cirurgia Vascular 5 12 10 1 28 1% 2,9

Ginecologia 38 111 7 156 3% 1,5

Obstetrícia 2 2 0% 0,2

Ortopedia 162 517 460 74 6 1.219 27% 3,5

Otorrino 54 169 190 105 11 529 12% 4,7

Urologia 39 22 1 62 1% 0,9

2.378 52% 3,3

UCA Cirurgia 183 249 2 1 435 10% 1,4

UCA Cirurgia Plástica 20 87 84 16 207 5% 3,9

UCA Cirurgia Vascular 35 119 92 13 259 6% 3,6

UCA Estomatologia CI * 23 52 26 2 103 2% 2,3

UCA Ginecologia 82 151 12 1 246 5% 1,2

UCA Oftalmologia * 216 414 76 3 2 711 16% 1,6

UCA Ortopedia 81 37 6 124 3% 0,9

UCA Otorrino 2 8 1 11 0% 5,5

UCA Urologia 27 33 60 1% 1,4

2.156 48% 1,7

Total 1.050 2.151 1.084 228 20 1 0 4.534 100% 2,4

CO

NV

EN

CIO

NA

LA

MB

ULA

RIO

Total Convenvional

Total Ambulatório

Page 56: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 56 de 124 |

8.2.6. BLOCO DE PARTOS 8.2.6.1.CARACTERIZAÇÃO DO BLOCO DE PARTOS No período janeiro-dezembro/2015, o CHTS, EPE assinalou um ligeiro aumento do n.º de partos (+44 partos), quando comparado com igual período de 2014. A taxa de cesarianas registada situa-se nos 25,95%, apresentando um aumento face ao ano de 2014, igual a 0,11pp.

Quadro 42: Indicadores do Bloco de Partos (2013, 2014 e 2015)

Pela leitura do quadro que se segue podemos verificar que no período em análise foram realizados 2.359 partos, sendo 1.356 Eutócicos e 1.003Distócicos e que se registaram 2.386 nascimentos, com 5 nados mortos.

Quadro 43: N.º de Partos Realizados (Ano: 2015)

Qt. %

Bloco Partos nº partos 2.354 2.315 2.359 44 1,9%

Taxa de Cesarianas % 26,68% 25,84% 25,95% 0,11 pp.

20142013Var. 2015/2014

Indicadores de Volume de Atividade unidade de medida 2015

Eutócicos 1.356

Distócicos: 1.003

- Cesarianas 613

- Outros 390

TOTAL DE PARTOS 2.359

Tx. Cesarianas 26,0%

PARTOS:

Page 57: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 57 de 124 |

Quadro 44: N.º de Nados Vivos e Mortos (Ano: 2015)

8.2.7. SERVIÇO DOMICILIÁRIO

Por fim, no Serviço Domiciliário foram efetuadas 6.199 visitas, representando um aumento de 866 visitas face ao período homólogo de 2014. A prestação deste serviço é efetuada pelo Serviço de Psiquiatria, sendo constituída por equipas pluridisciplinares, providas de profissionais das áreas da medicina e enfermagem. Quadro 45: Indicadores do Serviço Domiciliário (2013, 2014e 2015)

8.2.8. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Ao longo dos últimos três anos, o n.º de MCDT’s realizado no CHTS tem vindo a aumentar, apresentado em 2015 um crescimento igual a 5% face ao ano anterior. Este aumento de exames/tratamentos realizados no hospital está relacionado essencialmente com três fatores, designadamente:

� O crescimento global da atividade do CHTS, particularmente, no âmbito da Consulta Externa e Bloco Operatório;

� A crescente diferenciação dos equipamentos que se vem a verificar nos últimos anos; e � A preocupação constante do CHTS em satisfazer internamente os exames que os utentes necessitam

no contexto da assistência hospitalar. Os Serviços de Apoio Clínico: Patologia Clínica; Serviço de Técnicas Gerais; Imagiologia; MFR e Imunohemoterapia efectuam no conjunto, aproximadamente, 89% da atividade realizada pelos Serviços de Apoio Clínico do CHTS, EPE. Quanto aos exames realizados no exterior, destacamos essencialmente os exames de Anatomia Patológica e as Ressonâncias Magnéticas.

Nados vivos:

Femininos 1.227

Masculinos 1.154

TOTAL 2.381

Nados mortos:

Femininos

Masculinos 5

TOTAL 5

TOTAL NASCIMENTOS 2.386

Qt. %

Visitas Domiciliárias nº visitas 4.412 5.333 6.199 866 16,2%

2013Var. 2015/2014

2014 2015Indicadores de Volume de Atividade unidade de medida

Page 58: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 58 de 124 |

Quadro 46: n.º de MCDT’s Realizados no Hospital e no Exterior (2013, 2014 e 2015)

Qt. %MCDT's realizados no Hospital nº MCDT's 2.849.199 2.945.266 3.093.427 148.161 5,0%

MCDT's realizados no Exterior 34.429 37.670 42.890 5.220 13,9%

Var. 2015/20142013 2014 2015Indicadores de Volume de Atividade unidade de medida

Page 59: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 59 de 124 |

IX. Execução do Contrato Programa 2015

A adenda ao Acordo Modificativo 2014-2015, a seguir designada como CP 2015, foi celebrada a 29 de abril de 2014, entre o CHTS, EPE e a ARSN, atenta a atividade hospitalar prevista no Plano de Desempenho 2015, tendo em conta as orientações resultantes do Orçamento de Estado para 2015. A atividade hospitalar foi desenvolvida com propósito de cumprimento dos objetivos determinados no CP2015. Seguidamente, sintetizamos os objetivosestipuladosno CP2015, no respeitante à atividade financiada pelo Ministério da Saúde.

Quadro 47: Contrato Programa 2015

Com o objetivo de avaliarmos do grau de cumprimento do CP 2015, expomos o quadro que se segue, que reúne informação sobre:

� A produção realizada para o SNS em 2015;

Após Quebra %

12.654.566,90 €

Primeiras Consultas Médicas 43,58 63.000 2.745.540,00 €

Consultas Médicas Subsequentes 43,58 178.000 7.757.240,00 €

Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH 47,94 44.885 2.151.786,90 €

35.927.735,63 €

Doentes Saídos

GDH Médicos 0,8107 12.657 0,9721 2.285,00 13.020 23.445.975,39 €

GDH Cirúrgicos Base 0,8107 4.472 0,9721 2.285,00 4.600 8.283.524,33 €

GDH Cirúrgicos Urgentes 0,8107 2.139 0,9721 2.170,75 2.200 3.763.601,27 €

Dias de Internamento de Doentes Crónicos

Psiquiatria Crónicos no Hospital 38,89 11.176 434.634,64 €

10.857.946,63 €

GDH Cirúrgicos Base 0,6541 2.285,00 7.000 10.462.329,50 €

GDH Médicos 0,1911 2.285,00 906 395.617,13 €

7.852.020,00 €

Atendimentos (SU - Polivalente/Médico-Cirúrgico) 53,91 122.000 6.577.020,00 €

Atendimentos (SU - Básica) 10,00 27.500 275.000,00 €

Montante: 1.000.000€ 1.000.000,00 €

532.980,60 €

Imuno-Hemoterapia 293,52 192 56.355,84 €

Psiquiatria 30,49 5.724 174.524,76 €

Outros 20,14 15.000 302.100,00 €

925.612,80 €

6.1. VIH/Sida

Novos doentes em tratamentos ambulatório

Doentes Transitados 763,80 100 916.560,00 €

6.2. Diagnóstico Pré-Natal

Protocolo I 37,72 240 9.052,80 €

165.500,00 €

Visitas Domicil iárias 33,10 5.000 165.500,00 €

20.666,88 €

Consultas Médicas de Apoio à Ferti l idade 88,32 234 20.666,88 €

982.869,00 €

1.105.072,56 €

3.738.249,87 €

74.764.997,37 € ESTIMATIVA CP 2015

6. Planos de Saúde:

7. Serviços Domiciliários:

8. Apoio à Fertilidade:

9. Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório

10. Internos

11. Incentivos institucionais

1. Consultas Externas:

2. Internamento:

3. Episódios de GDH de Ambulatório:

4. Urgências:

5. Sessões em Hospital de Dia:

Linhas de Actividade ICM

Doentes Equivalentes Preço

Unitário

(Euros)

Quant.Valor (Euros)

ESTIMATIVA CP2015

Page 60: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 60 de 124 |

� A produção contratada no CP2015; e � O Grau de execução do CP2015.

A análise do quadro seguinte permite-nos concluir que a produção realizada durante o ano de 2015 permitiu ultrapassar o valor do financiamento contemplado no CP 2015, em cerca de 492.605,90€.

Quadro 48: Produção SNS Realizada em 2015, Produção Prevista no CP2015 e Grau de Execução do CP2015

Relativamente ao valor contratualizado na rubrica de “Incentivos”, no valor de 3.738.156,36€, o CHTS estima alcançar um Índice de Desempenho Global de 90,79%, o que corresponde a um encaixe financeiro na ordem dos

Nº Primeiras Consultas Médicas 63.000 63.000 69.232 110%

Nº Consultas Médicas Subsequentes 178.000 178.000 185.551 104%

N.º Primeiras Consultas Referenciadas CTH 44.885 44.885 41.080 92%

Doentes Saídos

GDH Médicos 13.020 13.020 14.555 112%

GDH Cirúrgicos Base 4.600 4.600 4.594 99,9%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.200 2.200 2.678 122%

Dias de Internamento de Doentes Crónicos

Psiquiatria Crónicos no Hospital 11.176 11.176 12.986 116%

GDH Cirúrgicos Base 7.000 7.000 7.192 103%

GDH Médicos 906 906 2.950 326%

Atendimentos (SU - Polivalente/Médico-Cirúrgico) 122.000 122.000 147.227 121%

Atendimentos (SU - Básica) 27.500 27.500 27.192 99%

Montante: 1.000.000€ 1.000.000 € 1.000.000 1.000.000 100%

Imuno-Hemoterapia 192 192 188 98%

Psiquiatria 5.724 5.724 3.935 69%

Outros 15.000 15.000 23.569 157%

6.1. VIH/Sida

Doentes Transitados 100 100 233 233%

6.2. Diagnóstico Pré-Natal

Protocolo I 240 240 2.193 914%

Visitas Domicil iárias 5.000 5.000 6.087 122%

982.869,00 € 982.869,00 € 1.734.314,84 € 176%

1.105.072,56 € 1.105.072,56 € 1.105.072,56 € 100%

3.738.249,87 € 3.738.249,87 € 3.325.911,70 € 89%

74.764.997,37 €

71.026.747,50 € 71.026.747,50 € 71.517.576,80 € 100,7% CP 2015 - sem incentivos

Grau de

Cumprimento

9. Internos

10. Incentivos institucionais

Valor CP 2015

Valor CP 2015 Atividades SNS

Executada

4. Urgências:

5. Sessões em Hospital de Dia:

6. Planos de Saúde:

7. Serviços Domiciliários:

8. Medicamentos de cedência hospitalar em

ambulatório

Realizado SNS %

1. Consultas Externas:

2. Internamento:

3. Episódios de GDH de Ambulatório:

Ano 2015Grau

Cumprimento

Linhas de ActividadeQUANTIDADES

ESTIMADAS SNS

CP2015

Previsto SNS

Page 61: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 61 de 124 |

3.393.871,43€.O desvio existente face ao valor total definido em CP 2015, resulta do facto do CHTS não ter conseguido obter os propósitos definidos para os itens apresentados no quadro infra apresentado, avaliados como “Não Cumprido” ou “Cumprido Parcialmente”.

Page 62: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 62 de 124 |

Quadro 49: Índice de Desempenho Global - Metas e valores realizados

Meta Estimativa CHTSGrau de

Cumprimento (%)

2.176.390,27 €

561.704,89 €

35,5 37,4 105,4% 105,4%CUMPRIDO

118.178,19 €

70,0 70,5 100,7% 100,7% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

112.902,89 €

15,0 13,3 88,7% 88,7% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

99.516,70 €

99,0 99,0 99,9% 99,9%CUMPRIDO

112.035,35 €

120,0 127,4 106,2% 106,2% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

119.071,76 €

863.077,26 €

6,70 6,64 100,9% 100,9%CUMPRIDO

150.815,30 €

5,00 5,8 86,6% 86,6% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

129.492,35 €

0,80 0,99 81,1% 81,1% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

121.285,61 €

60,00 62,5 104,1% 104,1%CUMPRIDO

155.671,19 €

75,00 77,2 102,9% 102,9%CUMPRIDO

115.413,23 €

50,00 35,1 70,2% 70,2% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

78.684,03 €

97,00 96,6 99,6% 99,6% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

111.715,55 €

751.608,12 €

16,00 17,0 94,1% 94,1% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

175.917,64 €

>=0 1.598.913 € 120,0% 120,0%CUMPRIDO

224.294,99 €

<=0 - 284.861 € 120,0% 120,0%CUMPRIDO

224.294,99 €

10,00 6,8 68,0% 68,0% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

127.100,50 €

1.225.560,92 €

6,0 5,0 82,8% 120,0%CUMPRIDO

269.153,99 €

20,0 28,8 144,2% 120,0%CUMPRIDO

269.153,99 €

100% 0,0 0,0% 0,0%NÃO CUMPRIDO

- €

100,0 74,0 74,0% 74,0% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

152.146,77 €

100,0 100,0 100,0% 100,0%CUMPRIDO

224.294,99 €

4,0 2,3 57,7% 57,7% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

118.571,68 €

1,6 1,50 93,5% 93,5% CUMPRIDO

PARCIALMENTE

91,00

3.738.249,87 €

3.401.951,19 €

Objectivos Nacionais 45 58,22

3,16

Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) 3 3,02

Peso Relativo

Indicador (%)

Acesso 15 15,03

Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%) 3

6,00

3,40

Objectivos

Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%) 3 2,66

Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG (%) 3 3,00

Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados

(‰)

3 3,19

Desempenho Assistencial 20 23,09

Demora média (dias) 4 4,03

Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%) 4 3,46

Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) 4 3,24

Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%) 4 4,16

Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para

procedimentos ambulatorizáveis (%)

3 3,09

Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de

medicamentos (%)

3 2,10

Desempenho económico-financeiro 20 20,11

Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE (selecionados), no Total de

Custos com Pessoal (%)

5 4,71

Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais

(%)

5

Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€) 5 6,00

Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€) 5

Objectivos Regionais Norte 40 32,78

Taxa de Referenciação para a RNCCI (%) 6 7,20

Valor Incentivos Realizados (€) 3.401.951,19 €

Prevenção e Controço da Infeção e de Resistências ao Antímicrobianos 6 6,00

Via Verde AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico (%)

Valor Incentivos Contratados (€) 3.738.249,87 €

Índice de Desempenho Global 91,00

Implementação das Equipas inter-hospitalares de cuidados paliativos

5,5 3,17

5,5 4,07

Rácio Consultas Médicas / Urgências (%) 5,5

Grau de

Cumprimento

Financiado

Índice de

DesempenhoVALORAVALIAÇÃO

2015

2,99

5,14

Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à

cirurgia segura (%)

3

Redução do tempo de espera para triagem média da consulta externa 6 7,20

Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias (%) 5,5 0,00

Page 63: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 63 de 124 |

X. Caracterização dos Recursos Humanos 10.1 INTRODUÇÃO No contexto atual, caracterizado pelas fortes restrições orçamentais, colocam-se diversos desafios à gestão dos hospitais, para o alcance dos objetivos de eficácia e eficiência dos recursos humanos colocados à sua disposição. A estrutura dos grupos profissionais existentes nosso centro hospitalar reflete a multiplicidade dos serviços prestados na instituição, sendo constituída por profissionais com os mais variados conhecimentos, evidenciando-se, no entanto, os profissionais da área dos cuidados de saúde. A 31 de dezembro de 2015, o CHTS, EPE era constituído por 1.719 profissionais, representando, um aumento de 117 profissionais face ao ano anterior. Pela leitura do quadro que apresentamos em baixo, verificamos que oaumento mais visível é notável ao nível dos grupos: Pessoal Assistente Operacional (+43), Pessoal de Enfermagem (+29), Pessoal Médico (+21) e Pessoal Assistente Técnico (+16). O grupo com mais peso na estrutura dos recursos humanos do CHTS, EPE, continua a ser a classe de Enfermagem, representando 32,3% do total dos profissionais, seguindo-se a classe Assistentes Operacionais (25,1%) e, por fim, a classe Médica (20,2%). Quadro 50: Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2013, 2014 e 2015)

10.2. RECURSOS HUMANOS EM ETC

n.º Peso % n.º Peso % n.º Peso %

Conselho Administração 5 0,4% 5 0,3% 5 0,3% 0

Administrador Hospitalar 7 0,5% 7 0,4% 7 0,4% 0

Médico 316 18,7% 327 19,4% 348 20,2% 21

Enfermagem 531 32,9% 526 32,6% 555 32,3% 29

Técnicos Superiores de Saúde 10 0,6% 10 0,6% 10 0,6% 0

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 90 5,7% 86 5,5% 94 5,5% 8

Pessoal Técnico Superior 42 2,5% 40 2,6% 39 2,3% -1

Informática 11 0,7% 11 0,7% 12 0,7% 1

Educador de Infância 3 0,2% 3 0,2% 3 0,2% 0

Assistente Técnico 203 12,4% 198 12,5% 214 12,4% 16

Assistente Operacional 409 25,4% 389 25,1% 432 25,1% 43

Operário 0,0% 0,0% 0,0% 0

Outro Pessoal 0,0% 0,0% 0,0% 0

1.627 100% 1.602 100% 1.719 100% 117

2013Var: 2015/2014

20152014Grupos Profissionais

Total…

Page 64: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 64 de 124 |

O cálculo dos profissionais Em Tempo Completo (ETC) considerando 40 horas semanaispermite-nos aferir que existem no CHTS, EPE 1.709 profissionais em ETC. Quadro 51: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2013, 2014 e 2015)

10.3. GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO Em 31 de dezembro de 2015, o CHTS, EPE possuía 1.719 profissionais, sendo que em matéria da relação jurídica de emprego apresentava a seguinte classificação:

� 1.553 possuíam Vínculo Definitivo à Instituição (90,3%); � 34 dispunham de Contrato a Termo (1,9%); � 127 possuíam um Contrato Trabalho em Funções Públicas a termo incerto (7,4%); e � os restantes estavam abrangidos por outros vínculos (0,3%).

10.4. ESTRUTURA ETÁRIA DOS RECURSOS HUMANOS Pela leitura do quadro da estrutura etária, registamos que 50,7% dos colaboradores do CHTS tem entre 18 e 39 anos e 45,7% oscilam entre os 40 a 59 anos. Apenas 3,6% dos profissionais possui entre os 60 e 69 anos de idade.

2013 2014 2015

n.º n.º n.º

Conselho de Administração 5 5 5 0

Administração Hospitalar 7 7 7 0

Médico 306 319 341 22

Enfermagem 530 526 553 27

Técnicos Superiores de Saúde 10 10 10 0

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 90 86 93 7

Pessoal Técnico Superior 42 40 39 -1

Assistente Técnico 203 198 214 16

Informática 11 11 12 1

Educador de Infância 3 3 3 0

Assistente Operacional 409 389 432 43

Outro Pessoal 0 0 0 0

1.616 1.594 1.709 115

N.º de ETCVar.:

2014/2015

Total…

Page 65: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 65 de 124 |

Quadro 52: Estrutura Etária por Sexo em 2015

O sexo feminino é o mais representativo no CHTS, EPE, uma vez que 75% dos profissionais do hospital são do sexo feminino e os restantes do sexo masculino. 10.5. ABSENTISMO A taxa de absentismo sofreu alterações, tendo apresentado um valor superior ao de 2014, 5,36%. O grupo profissional que apresenta uma maior taxa de absentismo é o dos Assistentes Operacionais (9%), seguido o dos Técnicos de diagnóstico e Terapêutica (7%).

Quadro 53: Taxa de Absentismo (2013, 2014 e 2015)

Feminino Masculino Total

24 6 30

154 47 201

236 58 294

253 93 346

189 62 251

160 42 202

141 64 205

94 33 127

35 21 56

6 1 7

0

1.292 427 1.719

2015

[55-59]

Estrutura Etária por Sexo

Total…

[18-24]

[25-29]

[30-34]

[45-49]

[35-39]

[40-44]

[65-69]

>=70

[50-54]

[60-64]

2013 2014 2015

Taxa Geral Taxa Geral Taxa Geral

Conselho Administração 0,3% 0,0% 0,0%

Administração Hospitalar 0,5% 8,1% 3,0%

Médico 1,2% 1,7% 1,7%

Enfermagem 2,5% 3,7% 4,3%

Técnicos Superiores de Saúde 0,1% 2,5% 1,6%

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 1,8% 4,6% 4,5%

Pessoal Técnico Superior 1,1% 1,2% 4,5%

Assistente Técnico 2,9% 3,1% 7,9%

Informática 0,2% 0,7% 1,9%

Educador de Infância 0,0% 1,6% 2,0%

Assistente Operacional 3,9% 6,4% 9,0%

1,32% 3,05% 5,36%

Taxa de Absentismo por Grupo

Profissional

Total…

Page 66: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 66 de 124 |

Gráfico 1: Taxa de Absentismo (2013, 2014 e 2015)

10.6. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS

Observando o gráfico apresentado em baixo, apuramos que 51,08% dos profissionais são Licenciados, 17,57% possui o 12.º ano de escolaridade e 3,72% possuem o Mestrado. Para além da juventude da organização hospitalar, já corroborada no ponto anterior, a análise do gráfico seguinte anuncia a presença do espírito de qualificação e aprendizagem de novos saberes.

Gráfico 2: Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (Ano: 2015)

1,32%

3,05%

5,36%

2013 2014 2015

4 anos; 4,42%

6 anos; 2,73%

9 anos; 9,13%

11 anos; 1,92%

12 anos; 17,57%

Bacharelato; 9,37%

Licenciatura; 51,08%

Mestrado; 3,72%

Doutoramento; 0,06%

Page 67: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 67 de 124 |

10.7. CUSTOS COM O PESSOAL

Os Custos com o Pessoal ascenderam a 45.930,0 m.€, representando um acréscimo de 4,3% face a 2014, sendo de destacar as seguintes variações: o A remuneração base de pessoal aumenta 4,5%. Até maio de 2014 a redução salarial foi aplicada a

vencimentos a partir dos €675 euros a uma taxa progressiva variável entre os 2,5% e os 12%. Em 2015 os cortes têm menor expressão em termos monetários (reduções entre 2,8% e 8% nos vencimentos brutos acima de 1.500 euros). A partir de junho e até meados de setembro de 2014 os cortes foram suspensos;

o Assiste-se a um aumento nos suplementos de remunerações (1,3%) devido, essencialmente, ao acréscimo no valor a pagar a médicos, enfermeiros e assistentes operacionais pela realização de produção cirúrgica adicional (SIGLIC) e ao acréscimo na rubrica de subsídio de alimentação. Destaca-se a contenção nos custos com o trabalho extraordinário, com uma variação quase nula face ao ano anterior;

o Os outros custos com pessoal contemplam, em 2014, o valor de €82.106 correspondente a indemnizações pagas no âmbito do programa de rescisões por mútuo acordo. Este custo foi compensado pelo registo em proveitos de igual montante recebido da ACSS;

o Os encargos sobre remunerações sobem 4,1%, não obstante o término em 2015 dos descontos da Entidade Patronal para a ADSE;

o O CHTS, EPE acolheu a 17/02/2014; 01/04/2014; 16/09/2014; 16/11/2014; 01/12/2014; 16/12/2014; 22/12/2014; 16/01/2015 e 01/02/2015, 36; 6; 4; 3; 26; 9; 3; 4; 12 estagiários, respetivamente, ao abrigo de um programa do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Até 31/12/2015 há a registar 7 desistências e 74 cessações de contrato (final do período legal de estágio), pelo que o número de estágios em curso, à data de 31 de dezembro, é de 22. O CHTS, EPE contratou, para os seus quadros, alguns destes estagiários, à medida que os estágios foram terminando. Aos estagiários é abonada uma bolsa de estágio e subsídio de refeição, e pago um seguro de acidentes de trabalho. Estes custos serão reembolsados pelo IEFP, gerando uma contrapartida numa rubrica de proveitos. Os encargos da entidade patronal para a Segurança Social são custo da Instituição e são registados na conta POCMS 645.

O peso relativo dos custos com pessoal, face aos proveitos operacionais, diminuiu 1,7 pp em 2015. Esta diminuição prende-se com o aumento dos proveitos registados nas contas POCMS 71, 72, 74, 762311 e 762441 em 5.471,9 m.€ que mais que compensou o aumento nos custos com pessoal (1.882,4 m.€). Quadro 54: Evolução dos Custos com o Pessoal (2013, 2014 e 2015)

Valor %

Custos com Pessoal (euros) 44.344.824 44.047.564 45.929.970 1.882.407 4,3%

Nº de Funcionários (em ETC`s) 1.616 1.594 1.709 115 7,2%

Custos com Pessoal / NºFuncionários 27.441 27.633 26.875 -758 -2,7%

Custos com Pessoal / Proveitos* 60,4% 59,6% 57,9% -1,7 pp

Descrição 2013 2014

2015/20142015

Page 68: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 68 de 124 |

Gráfico 3: Evolução dos Custos com o Pessoal (2013, 2014 e 2015)

Gráfico 4: Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71, 72 e 74 do POCMS)

A conta “Suplementos de Remunerações” inclui, essencialmente, os custos com a realização de cirurgia adicional SIGIC, o trabalho extraordinário, as noites e suplementos e o subsídio de alimentação. Como podemos verificar pela leitura da tabela apresentada, os custos com os Suplementos de Remunerações aumentaram em 75,7 m.€ (1,3%). Este aumento é explicado, sobretudo, pelo acréscimo de 2,1% no subsídio de refeição e pelo acréscimo de 6,1% no SIGIC. O peso relativo dos suplementos de remunerações face ao total de custos com pessoal apresenta em 2015 uma redução de 0,4 pp, face ao período homólogo do ano anterior, isto porque se assistiu a um aumento significativo no total dos custos com pessoal, e um aumento contido ao nível dos suplementos de remunerações.

44.344.82444.047.564

45.929.970

2013 2014 2015

60,4%59,6%

57,9%

2013 2014 2015

Page 69: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 69 de 124 |

Quadro 55: Evolução das Remunerações Suplementares (2013, 2014 e 2015)

A classe médica e de enfermagem apresentam um peso relativo, em termos de remunerações base, de 41% e 30%, respectivamente. Gráfico 5: Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (Ano: 2015)

O peso relativo que as horas extraordinárias de pessoal médico assumem face ao total do Hospital, cerca de 88%, resultando das exigências de funcionamento de alguns serviços, nomeadamente: Serviço de Urgência e Bloco de Partos. Gráfico 6: Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (Ano: 2015)

(un.: euros)

Valor %

Custos com Pessoal 44.344.824 44.047.564 45.929.970 1.882.407 4,3%

Suplementos de Remunerações 6.171.670 5.634.642 5.710.303 75.661 1,3%

Peso dos Suplem. de Remunerações 13,9% 12,8% 12,4% -0,4 pp

2015/20142014Remunerações Suplementares 2013 2015

Page 70: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 70 de 124 |

XI. Investimentos Realizados em 2015

No ano de 2015, os investimentos realizados ascenderam 1.427,5 m.€, representando um decréscimo de cerca de 610,5 m.€, relativamente ao ano de 2014, conforme representado no quadro que se segue. Quadro 56:Investimentos Realizados (2013, 2014 e 2015)

Os investimentos que mais se evidenciam encontram-se incluídos na rubrica de Equipamento Médico-Cirúrgico, de Imagiologia e Equipamento Informático, representando mais de 83% do investimento total realizado. Do investimento realizado destacam-se os seguintes:

� Aquisição de um Angiógrafo (429,6 m.€): � Aquisição de pendentes para a sala de Angiografia (38,1 m.€); � Aquisição de diversos equipamentos para Gastrenterologia (175,0 m.€); � Aquisição de um aparelho de anestesia: (42,9 m.€); � Remodelação do Serviço de Psiquiatria da Unidade Padre Américo (57,5 m.€ - este

investimento iniciou em 2014 e ficou concluído no ano de 2015, totalizando um investimento na ordem dos 64,1 m.€);

� Aquisição de computadores e monitores (49,0 m.€). Os investimentos de recuperação e remodelação das instalações têm subjacente a melhoria das condições de atendimento, segurança, acolhimento e tratamento dos doentes e a melhoria das condições para o exercício da atividade dos colaboradores. No Imobilizado Corpóreo evidenciamos os investimentos de renovação e atualização dos equipamentos médico-cirúrgico e de imagiologia, permitindo uma melhoria das condições de tratamento e atendimento dos utentes.

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %

Imobilizado Corpóreo 2.482.313,83 56,6% 1.903.325,20 93,4% 1.354.833,10 94,9%

Edifício e Outras Construções 15.390,38 0,4% 50.311,54 2,5% 0,0%

Equipamento Básico 0,0% 0,0% 0,0%

Médico-Cirúrgico 1.396.918,16 31,9% 573.970,97 28,2% 552.904,65 38,7%

De Imagiologia 444.821,06 10,1% 387.585,30 19,0% 533.706,67 37,4%

De Laboratório 17.010,57 0,4% 0,00 0,0% 10.339,11 0,7%

Mobiliário Hospitalar 225.289,82 5,1% 39.966,66 2,0% 37.745,80 2,6%

Desinfeção e Esterilização 46.831,94 1,1% 56.239,65 2,8% 73.052,40 5,1%

De Hotelaria 198.087,44 4,5% 35.541,55 1,7% 24.228,89 1,7%

Outro 7.848,04 0,2% 16.145,28 0,8% 10.637,05 0,7%

Equipamento de Transporte 0,0% 0,0% 0,0%

Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido 1.648,22 0,0% 0,0% 8.755,38 0,6%

Equipamento Administrativo 16.566,43 0,4% 25.954,28 1,3% 8.376,84 0,6%

Equipamento Informático 64.634,39 1,5% 670.420,01 32,9% 93.831,71 6,6%

Taras e Vasilhame 0,0% 0,0% 0,0%Outras 47.267,38 1,1% 47.189,96 2,3% 1.254,60 0,1%

Imobilizado em Curso 1.901.384,11 43,4% 134.690,40 6,6% 62.302,69 4,4%

Imobilizado Incorpóreo 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Despesas de Instalação 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%

Investimentos Financeiros 0,00 0,0% 0,00 0,0% 10.377,24 0,7%

Outros Investmentos Financeiros 10.377,24 0,7%

Total do Investimento 4.383.697,94 100,0% 2.038.015,60 100,0% 1.427.513,03 100,0%

2013Investimento

20152014

Page 71: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 71 de 124 |

Gráfico 7:Estrutura dos Investimentos Realizados (2015)

No quadro que se segue é possível aferir a fonte de financiamento dos investimentos realizados em 2015. O autofinanciamento representa 95% do total do financiamento. Em Outras Fontes incluímos as ofertas de equipamento efetuadas ao CHTS, EPE (73,1 m.€). Em 2015 não foi obtido nenhum financiamento comunitário para a aquisição de equipamentos. Quadro 57: Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2013, 2014 e 2015)

Gráfico 8: Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2015)

Imobilizado Corpóreo

95%

Imobilizado em Curso

4%

Investimentos Financeiros

1%

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %

Autofinanciamento 1.687.112,55 38,5% 1.021.116,36 50,1% 1.354.408,49 94,9%

Subsídios de Investimento 1.278.823,42 29,2% 517.461,93 25,4% 0,0%

Aumentos de Capital 0,0% 0,0% 0,0%

Outras Fontes 1.417.761,97 32,3% 499.437,31 24,5% 73.104,54 5,1%

Total do Investimento 4.383.697,94 100,0% 2.038.015,60 100,0% 1.427.513,03 100,0%0

Financiamento do Investimento2013 2014 2015

Autofinanciamento; 94,9%

Outras Fontes; 5,1%

Page 72: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 72 de 124 |

XII. Inovação

O CHTS, EPE empenha-se na inovação dos seus sistemas e equipamentos, considerada como um dos pilares fundamentais de criação de vantagens competitivas, através da implementação de processos tecnologicamente novos e pelo aperfeiçoamento da tecnologia existente. Em 2015, os principais projetos de inovação trabalhados pelo CHTS, EPE foram:

a. Infraestrutura de datacenter: � Reforço de Infraestrutura de Datacenter, designadamente: Aquisição de novos componentes de HW e

Serviços de Suporte para o Upgrade da Infraestrutura de Suporte ao SU – Projeto de Migração para a Plataforma EDIS;

b. Arquiteturas e Gestão de Bases de dados:

� Reforço da capacidade de armazenamento Storage para servir principalmente PACS; � Implementação da Arquitetura de suporte ao Projeto OBSCARE; � Disponibilização de novo servidor para servir Projeto MOBILWAVE; � Desenvolvimento de módulo para o SCLINICO para registo e levantamento estatístico do serviço

Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCIPSU); � Desenvolvimento da Plataforma MORABEZA.

c. Gestão de Parque tecnológico: � Plano de manutenção e Upgrade dos PC’s ALERT, designadamente:

� Verificação dos pontos críticos: � Testes à unidade de disco rígido, com verificação do estado e substituição em caso de não

conformidade; � Verificação das motherboards, e sua substituição em caso de não conformidade; � Upgrade de memória aos postos de trabalho sinalizados;

� Apoio à Equipa de Prevenção: � Plano de substituição imediata de Postos ALERT: � Stock permanente de PCs ALERT, para imediata substituição em caso de avaria ou funcionamento

deficiente; � Stock permanente de monitores TOUCH, para imediata substituição em caso de avaria ou

funcionamento deficiente; � Segurança: Antivírus SOPHOS /Monitorização dos postos de trabalho via Consola; � Plano de manutenção de PCs, com principal incidência nos Internamentos:

� Identificação dos postos críticos; � Verificação e manutenção, implicando alteração/substituição de componentes críticos. A

manutenção foi efectuada de forma a atenuar o impacto para o serviço. � Actualização e optimização do software existente.

d. Gestão de Projetos de IT:

� Na Área Tecnológica IT:

Rede: � Migração da RIS, da operadora ONI para NOS; � Instalação da nova versão do SW OCS Inventorye efetuado um novo inventário � ao parque informático do CHTS; � Instalação/configuração da Solução de Printing; � Arranque com a utilização de PDA’s nos Armazéns do Aprovisionamento (SGICM-

Aprovisionamento);

Page 73: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 73 de 124 |

� Na Área Clínica: � AIDA: Alargamento do Processo Clínico na Área dos MCDTs;

• Melhoria na disponibilização dos resultados de exames a todos os profissionais; • Desmaterialização das Angiografias com integração no PCE; • Plataforma da Monitorização da Prescrição;

� HEPIC: Controle de Infeções; • Optimização do Software HEPIC, integração com solução Clinidata;

� SiiMA RASTREIOS; • Siima - Oftalmologia; • Siima - Ginecologia e Obstetrícia –SW para suporte ao Rastreio do cancro do Colo do

Útero; � Arranque do SW Mobilwave na Pneumologia e em Otorrinolaringologia;

• Arranque do SW Siima Rastreios em Ginecologia, no âmbito do Rastreio do Colo do Útero;

• Arranque do SW OBSCare em Obstetrícia • Arranque do SW Picis nos Blocos de Ambulatório (UPA + USG), na Gastroenterologia

e Bloco de partos; • Início da utilização da PDS-Live (teleconsultas), com o IPO-Porto;

� Portal RANU: Rastreio Auditivo Neo-natal para rastreio de surdez em recém-nascidos; � Projeto de Registos de Dados / Anestesia: Informação simplificada para cirurgiões do estado do

paciente para cirurgia; � Projeto de Suporte à Equipa de Cuidados Paliativos: Construção de uma plataforma de

orientação para os cuidados paliativos;

e. Outras Áreas de Intervenção: � Preparação da Candidatura SAMA 2020 - Candidatura nº 007784 - Temática A - Gestão

de Risco e da Segurança da Informação e B – Gestão dos Serviços de Informação; � Controle de gestão, nomeadamente - Disponibilização de novos mapas estatísticos

(Estudos de Viabilidade – Novas Queries: • OBST-Nascimentos por ACES-Indicadores (Nascimentos,Mortalidade e RN de termo

de baixo peso); • PSIC-- HDI Psicologia/ Doentes sem Alta e sem novo agendamento; • Tempo Médico duração da CE; • Taxa emissão de facturas informativas de custos dos utentes (CE e SU); • Consultas de Oftalmologia por médico com proveniência do tribunal; • Vagas agendas de consultas subsequentes; • MCDT realizado ao abrigo do acordo de cooperação com a ARSN, por ACES; • Disponibilização de Mapas de apoio à Equipa de Gestão de Altas (Morabeza).

Page 74: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 74 de 124 |

XIII. Comunicação e Informação

Em 2015, além do trabalho de comunicação interna e da promoção da imagem da instituição junto da comunicação social, o Serviço de Relações Públicas e Comunicação promoveu várias acções de promoção da saúde, como as comemorações e o Dia da Diabetes, iniciativa que contou com a participação de alunos das escolas da região. O SRPC foi responsável pela organização da festa de Natal dos Utentes, em Penafiel e Concerto de Natal, em Amarante, além da organização do Concurso de Decorações de Natal, tendo apoiado, também a realização de vários eventos em parceria com outros serviços como, por exemplo, o 4º Encontro de Ginecologia/ Obstetrícia e medicina geral e familiar; I Jornadas da USF São Vicente / CHTS e I Jornadas de Psiquiatria e Medicina Geral e Familiar. Entre as principais ferramentas de comunicação do CHTS destacam-se as seguintes:

���� LINHA DO UTENTE Em 2015, através da Linha do Utente, foram recebidas várias solicitações, seja por telefone ou e-mail, num total de 3 005, além de vários atendimentos presenciais tendentes à resolução de problemas e encaminhamento dos utentes dentro da instituição.

���� POSTOS DE ATENDIMENTO E INFORMAÇÃO AO PÚBLICO

O serviço de informações a visitantes e utentes apresenta-se como o principal interlocutor do CHTS, EPE tendo-se registado, de janeiro a dezembro de 2015, 370 269 visitas, o que se traduz numa média de 30 856 visitantes/mês e 1014/dia.

���� CAMPANHAS DE SAÚDE / EVENTOS

Em 2015, o CHTS, EPE fez a promoção e divulgação de várias iniciativas de cariz científico, institucional e social, dinamizadas pelos serviços do CHTS,EPE que se traduziram em cerca de 500 notícias, em meios de comunicação regional e nacional e nos seus diversos formatos: imprensa, rádio, televisão e Internet. Neste âmbito, destacamos ainda a realização da Festa de Natal dos Utentes, Concerto de Natal, comemorações do Dia da Diabetes e o 4º Encontro de Ginecologia/ Obstetrícia e medicina geral e familiar.

Page 75: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 75 de 124 |

���� PRODUÇÃO GRÁFICA

Em 2015, registou-se uma grande atividade ao nível da conceção e produção gráfica, destacando-se o apoio ao projecto “Crescer com Afectos” da Unidade de Neonatologia que envolveu a produção de folhetos, cartazes e material de educação para a saúde em suporte papel e digital, tendo-se procedido também à reformulação dos vários impressos internos em circulação na instituição.

���� CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS

Em 2015, procedeu-se à atualização de conteúdos do Hospital TV, canal de televisão interno do CHTS, além da produção de conteúdos próprios para apresentação em eventos científicos, o que se traduziu em cerca de 200 novos conteúdos.

���� PÁGINA INSTITUCIONAL DO CHTS NA INTERNET

Page 76: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 76 de 124 |

Gerida pelo SRPC e agrupando informação sobre os serviços da instituição, concursos públicos e outras utilidades para utentes e funcionários, a página institucional do centro hospitalar serve ainda como veículo de notícias sobre as acções e campanhas desenvolvidas nas unidades do centro hospitalar, bem como para a divulgação de temas relacionados com a promoção da saúde. No final deste ano, a página registava perto de 3,4 milhões de visitas (3 384 761).

���� COMUNICAÇÃO INTERNA

Um dos meios de comunicação interna utilizados é a Infonet – o site interno do CHTS – considerada uma ferramenta importante na rotina diária de todos os colaboradores na medida em que permite o acesso a diversa informação: normas de procedimentos técnicos, alertas, documentos, contactos internos, vídeos formativos, entre outras. Além disto, reúne numa única plataforma todas as aplicações informáticas em utilização no CHTS (SONHO, SAM, SAPE, ALERT, etc.). No contexto dos mecanismos utilizados de comunicação interna, evidenciamos, também, o Boletim inFORMA, que é agora entregue a todos os colaboradores por via informática.

Page 77: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 77 de 124 |

Page 78: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 78 de 124 |

XIV. Desempenho Económico-Financeiro 14.1. NOTA INTRODUTÓRIA

A análise dos indicadores apresentados traduz os resultados atingidos pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. (CHTS, EPE) no exercício de 2015. A sua leitura deve ser complementada com as Demonstrações Financeiras e respetivo Anexo, incluídas no presente Relatório. O Despacho n.º 1507/2014 de 16/01, publicado no Diário da República 2.ª série, n.º 21 de 30/01 estabelecia que a adoção do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) teria início com a apresentação das contas do exercício de 2014. No entanto, e de acordo com as razões explanadas nesse diploma, entenderam os Ministérios da Finanças e da Saúde que a adoção do SNC pudesse ocorrer com a apresentação das contas do exercício de 2015. Passado um ano os constrangimentos que levaram à prorrogação da aplicação do SNC mantêm-se. Os motivos abaixo elencados justificam a decisão do Conselho de Administração em proceder ao encerramento das contas no referencial contabilístico POCMS:

• A aplicação de contabilidade SICC apenas permite que os registos contabilísticos sejam efetuados em POCMS;

• Existe uma tabela de conversão carregada no SICC para “transformar” os lançamentos em SNC. Essa tabela sofre de várias lacunas, sendo que esse método não permite uma correta e verdadeira aplicação do normativo SNC;

• A Circular Normativa n.º 10/2015 de 11 de junho da ACSS veio exigir aos hospitais EPE o envio da informação contabilística mensal em POCMS;

• No dia 7 de agosto a ARSN informou os Hospitais da necessidade de reverter o referencial contabilístico utilizado no processo de contratualização de 2015, de SNC para POCMS, tendo sido disponibilizados, para carregamento, na plataforma SICA (Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento), os mapas das demostrações financeiras previsionais em POCMS;

• No dia 11 de Setembro a ACSS remeteu um e-mail cujo teor se transcreve: • “Encarrega-me a Diretora do Departamento de Gestão Financeira da ACSS, Dra. Armanda Moura, de

informar que, na sequência da circular nº 10/2015 de 11 junho da ACSS com as instruções para a prestação de contas de acordo com o referencial contabilístico POCMS e ainda da alteração para acompanhamento do Contrato Programa 2015 também em POCMS, o RADEF – Relatório Analítico Desempenho Económico-Financeiro, documento de prestação informação mensal nos serviços online da Unidade de Gestão Financeira, deve também ser elaborado de acordo com a informação financeira em POCMS.”

• A consolidação de contas do SNS apenas pode ser efetuada num único referencial contabilístico e os Hospitais do Setor Público Administrativo utilizam o POCMS;

• A Circular Normativa n.º 7/2016 de 24 de março, da ACSS, veio solicitar a todas as instituições do SNS o envio da informação de suporte ao encerramento de contas do exercício de 2015, tendo por referência normativo contabilístico POCMS.

Face ao exposto, as contas deste Centro Hospitalar serão apresentadas em POCMS. O CHTS, EPE foi criado por força do DL 326/2007 de 28/09 pela fusão dos Hospitais Padre Américo e São Gonçalo, com efeitos a partir do dia 1 de Outubro. Os mapas financeiros incluem os dados relativos aos últimos três exercícios.

Page 79: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 79 de 124 |

14.2. Situação Económica 14.2.1. Resultados O Resultado Líquido obtido pelo CHTS, EPE foi negativo (-3.433,0,0 m.€), tendo sofrido uma ligeira melhoria face a 2014 (+2,6%). Quadro 58: Demonstração de Resultados (2013, 2014 e 2015)

O cash-flow apurado foi de 2.107,8 m.€, como se pode verificar pela análise da tabela anterior, representando um acréscimo de 22,7% face a 2014. O EBITDA aumentou 2960,3%, tendo-se cifrado nos 1.598,9 m.€. O EBITDA de 2014 deve ser analisado com alguma cautela uma vez que a decisão do Tribunal Constitucional, proferida em maio de 2014, sobre a inconstitucionalidade dos cortes salariais, assim como a decisão do Governo sobre a reintrodução, a partir de setembro, de novos cortes (inferiores aos inicialmente previstos na LOE 2014), penalizou a rubrica de custos com pessoal. Estima-se que expurgando esses efeitos, o EBITDA de 2014 ter-se-ia situado na ordem dos 1,4 milhões de euros. Também o EBITDA de 2013 foi penalizado. O Acórdão n.º 187/2013 de 22/04 do TC veio repor o subsídio de férias. O impacto nos custos com pessoal foi de cerca de 2,2 M.€, não tendo sido atribuída ao CHTS, EPE qualquer verba a título de convergência para atenuar o impacto desse aumento de custos. Se expurgássemos esse efeito, o EBITDA de 2013 teria apresentado um valor na casa dos 1,1 M.€.

m€

Valor %

Proveitos Operacionais 80.037,6 74.710,9 74.277,4 5.326,7 7,1%

Custos Operacionais 83.979,4 79.903,0 80.965,0 4.076,5 5,1%

Resultado Operacional -3.941,9 -5.192,1 -6.687,6 1.250,2 24,1%

Proveitos Financeiros 126,5 293,5 318,5 -167,0 -56,9%

Custos Financeiros 166,5 8,9 10,0 157,6 1760,8%

Resultado Financeiro -40,0 284,5 308,5 -324,6 -114,1%

Proveitos Extraordinários 1.988,3 2.402,0 1.694,8 -413,7 -17,2%

Custos Extraordinários 1.416,8 993,6 1.412,5 423,2 42,6%

Resultado Extraordinário 571,5 1.408,4 282,3 -836,9 -59,4%

Imposto Sobre o Rendimento 22,6 26,9 20,1 -4,3 -16,1%

Resultado Líquido do Exercício -3.433,0 -3.526,0 -6.117,0 93,1 2,6%

Cash - Flow 2.107,8 1.718,3 -495,4 389,5 22,7%

EBITDA 1.598,9 52,2 -1.066,0 1.546,7 2960,3%

2013201420152015/2014

Demonstração de Resultados

Page 80: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 80 de 124 |

Gráfico 9:Cash-Flow e suas Componentes (2013, 2014 e 2015)

14.2.2. Resultado Operacional O Resultado Operacional obtido pelo CHTS, EPE, em 2015, foi de -3.941,9 m.€, enquanto que em 2014, registou um valor de -5.192,1 m.€, traduzindo-se numa melhoria de 24,1%. O aumento do Resultado Operacional é influenciado pelo aumento nos proveitos decorrentes, essencialmente, do Contrato Programa, que mais que compensou o aumento ao nível do custo das mercadorias vendidas; fornecimentos e serviços externos; custos com pessoal e provisões. 14.2.3. Proveitos Operacionais As vendas registaram um decréscimo de 3,0% face a 2014. Nesta rubrica são registados, essencialmente, os medicamentos de cedência hospitalar faturados à Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e a outras entidades não SNS. Assiste-se a um crescimento de 7,4% no valor global da rubrica prestação de serviços. A maior parte de valor registado relativamente à prestação de serviços SNS teve como suporte o mapa SICA “Estimativa de Proveitos”. Este mapa reflete a valoração da produção SNS (Base + Adicional/Marginal), tendo em conta os valores de produção carregados pelo nosso Serviço de Planeamento e Apoio à Gestão. De acordo com o ofício n.º 10636/2015/DPS/ACSS de 02/11/2015, foi emitida uma fatura com data de 31/12/2015 considerando o valor acumulado constante no Relatório Estimativa de Proveitos referente ao mês de dezembro. No que respeita aos Incentivos Institucionais, os mesmos foram estimados tendo em conta, quer os valores constantes no Relatório Índice de Desempenho Global extraído da Plataforma SICA, quer os valores por nós calculados para os indicadores que ainda não se encontravam apurados na referida plataforma, ou que embora estivessem apurados, divergiam dos nossos. Assiste-se a um acréscimo de 7,4% face ao período homólogo. O preço unitário por GDH cresceu 7,8% face ao ano anterior e o preço dos dias de internamento de doentes crónicos de psiquiatria aumentou cerca de 4,2%. Ao nível do internamento houve uma redução do Índice Case-Mix (ICM) em 8,6%, o que fez com que o preço “final” (ICM*Percentagem de Doentes Equivalentes*Preço Unitário) acabasse por diminuir cerca de 1,5% face a 2014. No que respeita ao ambulatório, a nível cirúrgico o aumento de preço foi de 103,1% (aumento no preço unitário de 7,8% conjugado com um aumento no ICM de 88,5%); ao nível médico assistiu-se a também a um aumento do “preço final” mas com menor expressão (1,8%). Assim, o aumento na rubrica de prestação de serviços SNS foi fortemente induzido pelo acima descrito.

-8.000.000 €

-6.000.000 €

-4.000.000 €

-2.000.000 €

0 €

2.000.000 €

4.000.000 €

6.000.000 €

Cash-Flow Resultados Líquidos Amortizações Provisões

2015 2014 2013

Page 81: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 81 de 124 |

Quadro 59: Prestação de Serviços SNS 2015 e 2014

O valor do CP de 2015, excluindo, o valor relativo à Adenda ao CP relativa ao Plano de Intervenção em Cirurgia (PIC), ascendeu a €74.428.699, o que significa que a execução financeira estimada ronda os 99,6%. A faturação não SNS regista um acréscimo de 9,5% face a 2014, destacando-se o crescimento de 17,4% ao nível do internamento e de 9,0% nas taxas moderadoras. Regista-se, face a 2014, um decréscimo de 4,4% nos outros Proveitos Operacionais (subsídios à exploração, receitas suplementares e outros proveitos operacionais). Verifica-se um aumento nos subsídios à exploração de 40,1% face a 2014 que se prende, com o registo dos proveitos recebidos/a receber do IEFP, no âmbito das despesas suportadas com os estágios profissionais em curso no CHTS, EPE no ano de 2015. Em 2014 os proveitos registados com os estágios profissionais foram menores, uma vez que o maior custo se refletiu no ano de 2015. Nesta rubrica é ainda registada a faturação emitida ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no âmbito do protocolo de meios. Os Proveitos suplementares diminuem 14,9%. De notar que em 2015 já não existe o contrato de arrendamento com a Farmácia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. Em 2014 os proveitos registados com este contrato ascenderam a €27.009. A conta de Outros proveitos e ganhos operacionais reduz de 29,5% face ao ano anterior. Aqui importa referir as seguintes situações:

o Em 2014 a rubrica de reembolsos contempla uma verba de €82.107, relativa a uma transferência da ACSS no âmbito do programa de rescisões por mútuo acordo (explicado na análise dos custos com o pessoal);

o Até outubro de 2014 era faturada a cedência de um profissional (Categoria de Técnico Superior) ao Centro Hospitalar do Porto. A partir de novembro de 2014 esse profissional passou para os quadros desse Centro Hospitalar;

o As contas de 2014 incorporam uma estimativa dos proveitos decorrentes do contrato de concessão da Farmácia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, referente às comissões sobre as vendas (€164.008) Este contrato terminou em agosto de 2014.

Em valor Em %

Total Proveitos Contrato Programa 74.618.417,70 69.505.394,11 5.113.023,59 7,4%

Produção Base (Faturada + Estimada) 68.684.626,41 64.095.759,59 4.588.866,81 7,2%

Internato Médico Estimado 1.105.072,56 1.105.072,56 0,00 0,0%

Medicamentos de Cedência Hosp. em Amb. Estimados 982.869,00 445.340,00 537.529,00 120,7%

Produção Adicional/Marginal Estimada 254.179,54 460.303,44 -206.123,90 -44,8%

Incentivos Institucionais Estimados 3.401.951,19 3.242.555,52 159.395,67 4,9%

Adenda PIC 189.719,01 0,00 189.719,01

Convergência 0,00 156.363,00 -156.363,00 -100,0%

Descrição 2015Desvio Face a 2014

2014

Page 82: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 82 de 124 |

Quadro 60: Proveitos Operacionais (2013, 2014 e 2015)

14.2.4. Prestação de Serviços por Atividade O gráfico apresentado evidencia a estrutura da Prestação de Serviços no exercício de 2015, verificando-se que o Internamento, a Consulta Externa, o GDH de Ambulatório e a Urgência, representam no seu conjunto cerca de 89% da faturação global. Gráfico 10: Prestação de Serviços por Linha de Produção 2015

m€

Valor %

Receitas de Exploração 78.786,9 73.401,9 73.231,0 5.384,9 7,3%

Vendas 759,0 782,6 684,6 -23,6 -3,0%

Prestações de Serviços 78.027,9 72.619,4 72.546,4 5.408,6 7,4%

Internamento 37.209,6 38.573,8 37.304,4 -1.364,2 -3,5%

Urgência 8.462,2 7.996,9 9.256,7 465,3 5,8%

Consulta Externa 12.596,8 11.830,3 12.386,1 766,5 6,5%

GDH de Ambulatório 10.926,7 6.053,5 5.729,8 4.873,3 80,5%

Hospital de Dia 482,4 491,7 482,9 -9,3 -1,9%

MCDT`s 267,7 300,3 89,1 -32,6 -10,9%

Taxas Moderadoras 1.428,3 1.310,1 1.254,0 118,3 9,0%

Outros Serviços 6.654,2 6.062,7 6.043,3 591,5 9,8%

Outros Proveitos Operacionais 1.250,7 1.308,9 1.046,4 -58,2 -4,4%

Subsídios à Exploração 590,6 421,5 147,1 169,0 40,1%

Receitas Suplementares 199,2 233,9 151,1 -34,8 -14,9%

Outros Proveitos Operacionais 461,0 653,5 748,2 -192,5 -29,5%

80.037,6 74.710,9 74.277,4 5.326,7 7,1%

2015/20142013Proveitos Operacionais 2014

TOTAL

2015

0,3%

0,6%

1,8%

8,5%

10,8%

14,0%

16,1%

47,7%

MCDT`s

Hospital de Dia

Taxas Moderadoras

Outros Serviços

Urgência

GDH de Ambulatório

Consulta Externa

Internamento

Page 83: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 83 de 124 |

14.2.5. Prestação de Serviços por Entidade Responsável A prestação de serviços SNS aumentou 7,4% e a faturação não SNS aumentou 9,5% pelos motivos já atrás referidos. Gráfico 11: Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2013, 2014 e 2015)

Quadro 61: Custos Operacionais (2013, 2014 e 2015)

Valor %

Custos das Matérias Consumidas 16.590,9 15.409,1 15.385,8 1.181,8 7,7%

Produtos Farmacêuticos 9.843,9 8.995,5 8.989,6 848,4 9,4%

Material de Consumo Clínico 5.826,2 5.612,6 5.667,0 213,6 3,8%

Outro Material de Consumo 920,8 801,0 729,3 119,8 15,0%

Fornecimentos e Serviços Externos 15.775,2 15.010,1 15.419,7 765,1 5,1%

Custos com Pessoal 45.930,0 44.047,6 44.344,8 1.882,4 4,3%

Remunerações 34.528,6 33.061,1 33.892,5 1.467,5 4,4%

Trabalho Extraordinário 2.130,5 2.125,1 2.309,4 5,4 0,3%

Outros Encargos 9.270,9 8.861,4 8.142,9 409,5 4,6%

Outros Custos Operacionais 5.683,3 5.436,1 5.814,8 247,2 4,5%

Amortizações 4.225,8 4.321,7 4.090,1 -96,0 -2,2%

Provisões 1.315,0 922,6 1.531,5 392,4 42,5%

Outros Custos Operacionais 142,6 191,8 193,1 -49,2 -25,7%

83.979,4 79.903,0 80.965,0 4.076,5 5,1%

2015/20142013

TOTAL

Custos Operacionais 20142015

Page 84: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 84 de 124 |

14.2.6. Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas No período em análise assiste-se a um aumento nos consumos de 7,7%. A rubrica de medicamentos regista um acréscimo de 10,7%. Há que referir que os consumos de medicamentos, em 2014, incorporam um montante próximo dos 300 mil euros relativo a rappel que não tinha sido emitido em devido tempo por alguns fornecedores, no âmbito do acordo celebrado para os anos de 2012 e 2013 entre o Ministério da Saúde e a APIFARMA. Expurgado esse efeito, o crescimento na rubrica de medicamentos situar-se-ia na ordem dos 6,2%. No que respeita aos reagentes e aos outros produtos farmacêuticos assiste-se a um crescimento no consumo de 4,7% e 4,1%, respetivamente. O aumento no consumo de produtos farmacêuticos deve-se sobretudo ao incremento na atividade assistencial. Em 2015 houve um aumento de doentes a quem são dispensados medicamentos em regime de ambulatório, com especial destaque para as patologias do VIH Sida; Doença de Chron; Artrite Reumatóide; Hormona de Crescimento; Esclerose Múltipla; Esclerose Amiotrófica e Hepatite C. O material de consumo clínico registou face ao ano anterior um acréscimo de 3,8%. A maior parte deste crescimento está relacionado com o seguinte: aumento no consumo de materiais de ortopedia, nomeadamente próteses de joelho e próteses de revisão da anca; aquisição de próteses aórticas (cirurgia vascular); Kit de faco descartável para cirurgia da catarata. O material de consumo hoteleiro apresenta um crescimento de 16,6% estando o mesmo relacionado, em parte, com a compra pontual de socas autoclavaveis e edredões de aquecimento. Verificaram-se ainda aumentos na utilização de papel para secagem de mãos, bem como introdução de novos desinfetantes/detergentes. Os gastos com fardamento ascenderam a 21 mil euros. O consumo de material de manutenção e conservação apresenta uma taxa de crescimento de 38,4%. Antes de mais importa referir que desde 2014 que o Serviço de Instalações e Equipamentos (SIE) assegura internamente a manutenção dos equipamentos de telemedicina, serviço que anteriormente estava entregue a uma empresa externa. Este facto gerou uma grande poupança em termos financeiros (até agosto de 2013 o valor mensal da subcontratação rondava os 24 mil euros, tendo passado para cerca de 8,6 mil euros mensais com a assunção gradual do SIE por este tipo de serviço). A rubrica em apreço tem por vezes impactos que derivam de situações pontuais como por exemplo a execução de obras pelo SIE. Em 2015 foram efetuadas obras no setor de angiografia, que, não obstante terem tido a participação de entidades externas, muito do trabalho foi interno o que implicou a aquisição de componentes, alguns de preço unitário muito elevado. Durante o ano de 2015 foi adquirido um grande volume de madeiras para realização de pequeno mobiliário de apoio (armários, prateleiras, balcões, etc.). Não menos importante, e sendo transversal a todos os serviços da Unidade Padre Américo, é o facto de os equipamentos estarem a ficar obsoletos, tendo muitos deles já ultrapassado a “vida útil”. Acresce que, fruto dos constrangimentos financeiros existentes, os equipamentos não estão a ser substituídos ao ritmo que seria desejável, acarretando gastos elevados ao nível dos materiais para manutenção e conservação. O mesmo sucede com as instalações, há algumas áreas que por vezes têm que ser intervencionadas para acautelar a segurança dos doentes e profissionais. No Hospital de Amarante está a registar-se um aumento neste tipo de gastos. A maioria dos equipamentos adquiridos já não está coberta pela garantia dos fornecedores. As instalações, fruto da utilização, vão carecendo de assistência (ex: substituição de material de iluminação). 14.2.7. Fornecimentos e Serviços Externos O aumento de 5,1% na conta POCMS 62 é justificado pelos aumentos de 9,6% e 3,7% nas rubricas de subcontratos e fornecimentos e serviços, respetivamente. Quanto aos subcontratos são de referir as seguintes situações:

• Os meios complementares de diagnóstico efetuados em entidades do Ministério da Saúde apresentam um aumento de 28,1%, sendo que mais de metade desse aumento é justificado pelo aumento de 23,1% ao nível da patologia clínica. Tal deve-se ao maior número de exames realizados no exterior e ainda à externalização, em 2015, do exame de pesquisa de vírus respiratórios (Centro Hospitalar de S. João);

Page 85: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 85 de 124 |

• Acréscimo de 384,6% nos meios complementares de terapêutica efetuados em entidades do Ministério da Saúde, que é justificado, essencialmente, pelo facto de a partir de agosto de 2015 a faturação de cuidados domiciliários respiratórios ter sido concentrada nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) (cf. Circular Normativa n.º 13/2015 da ACSS). As ARS rececionam, conferem e pagam as faturas aos prestadores desses cuidados e posteriormente emitem aos s Hospitais uma fatura para que estes possam ressarcir a ARS respetiva dos montantes que lhe dizem respeito. Como seria de esperar, a rubrica de meios complementares de terapêutica efetuados em outras entidades apresenta um decréscimo significativo, pois como referido, a partir de agosto os fornecedores de cuidados respiratórios domiciliários deixaram de emitir faturaçãodiretamente aos Hospitais. A rubrica em apreço reduz 30,6%;

• Os internamentos realizados no exterior em entidades do Ministério da Saúde registam um acréscimo de 3,6%, sendo que o aumento em termos absolutos é residual (€1.480). No entanto esta rubrica carece de explicação uma vez que se encontra registado o montante de €32.693 de custos imputados pela ARSN ao CHTS, EPE relacionados com o internamento de doentes na rede de cuidados continuados, o que não aconteceu em 2014. Dada a lista de espera para intervenções cirúrgicas em determinadas valências ser bastante grande, acarretando tempos de espera superiores ao desejado, foi dada possibilidade aos doentes inscritos na lista de espera do CHTS, EPE, de realizar as cirurgias em entidades com protocolo com a ARS/ACSS. Essas intervenções são faturadas ao CHTS, EPE. Apesar de este facto provocar um aumento nos custos, as mesmas serão faturadas no âmbito do Contrato Programa, pelo que o impacto nas contas será nulo. No ano de 2015 apenas se realizaram 6 cirurgias no exterior, ao passo que no mesmo período de 2014 foram realizadas 21;

• O aumento verificado nos meios complementares de diagnóstico e terapêutica está muito relacionado com os aumentos das rubricas de patologia clínica e de imagiologia que apresentam crescimentos de 84,1% e 20,4%, respetivamente, sendo que em valor absoluto o valor de variação das duas rubricas ultrapassa os 216 mil euros. Quanto à imagiologia há a registar um aumento de quantidade no que respeita aos serviços de telerradiologia, assegurado pela empresa “IMI – Imagens Médicas Integradas” e aumento do número de Ressonâncias Magnéticas, serviço prestado pela empresa “Radelfe”. No que respeita à patologia o acréscimo é, em grande, parte explicado pela assunção dos custos, a partir de 2015, com os rastreios bioquímicos de todas as grávidas da área de influência do CHTS, EPE, referenciadas a partir dos cuidados de saúde primários. As amostras de sangue são enviadas para o “Centro de Genética Clínica”;

• Redução de 2,2% no que respeita à rubrica de internamento e transporte de doentes (em outras entidades), essencialmente devido ao facto de a partir de agosto de 2014 o CHTS ter deixado de suportar o custo com 16 doentes de psiquiatria que se encontravam internados na Santa Casa da Misericórdia de Amarante. Foram efetuadas obras na Unidade Padre Américo que permitiram acolher esses doentes.

Assiste-se a um aumento de 3,7% nos fornecimentos e serviços externos, sendo de referir as seguintes situações:

o FS tipo I: o A rubrica de eletricidade cresce 5,3%, não obstante a tomada de várias medidas de eficiência

energética, já no ano de 2014, tais como: substituição de iluminárias por outras mais eficientes; crescente utilização de iluminação LED; ajustes de programas horários; etc. Efetivamente verificou-se um aumento dos custos elétricos, associados diretamente aos consumos do edifício, principalmente na Unidade Padre Américo. Tal situação é justificada principalmente pela aumento da atividade assistencial, assim como pelo aumento da potência de frio instalada em três serviços:

o Consulta Externa (instalação de módulos de arrefecimento para melhoria do ambiente térmico em toda a consulta);

o Informática (obra de climatização de todo o Serviço e sala de bastidores); o Imagiologia (Sala de Angiografia – instalação de unidade de tratamento de ar

dedicada para a sala). o Os combustíveis apresentam um decréscimo de 6,2%, sendo que é no consumo de gás que se

regista um decréscimo, em termos absolutos, mais significativo (-43,8 mil euros). Tal foi possível devido à adoção de medidas de otimização dos sistemas de controlo do aquecimento central,

Page 86: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 86 de 124 |

principalmente nos pisos inferiores, possibilitando um controlo das temperaturas dos radiadores através do Sistema de Gestão Técnica Centralizada, levando à consequente eliminação de desperdícios;

o O aumento verificado nos custos com a água (+15,9%) está diretamente relacionado com o aumento do consumo de água. Este aumento no consumo deve-se, principalmente, à iniciação de um novo procedimento de lavagem, nas duas unidades, de todas as escadas exteriores do edifício, uma vez por mês. Durante o ano de 2015 verificaram-se algumas ruturas de condutas/sistemas de abastecimento na zona das cisternas de armazenamento de água, bem como nas áreas técnicas do edifício. Essas fugas estão relacionadas com a deterioração inerente ao tempo de vida dos sistemas de condutas de água existentes no Unidade Padre Américo. Têm sido efetuadas substituições de pequenos troços que apresentam maior deterioração, no sentido de tentar minimizar eventuais recorrências. Há que ter em atenção que com a mudança do fornecedor de água, em abril de 2015, na Unidade de Amarante, para o mesmo nível de consumo, os custos mais que duplicaram devido ao aumento da tarifa aplicada pela nova entidade.

� As rendas e alugueres crescem 32,2% devido, essencialmente, ao registo dos gastos relacionados com o contrato de aluguer de impressoras (€134.229). Em 2014, e no período em análise encontrava-se registada uma verba de €44.643 relativa ao contrato com a empresa Gowirless que assegurava serviços de ligação de rede entre as duas Unidades Hospitalares. Neste momento esse serviço está a ser assegurado pela SPMS desconhecendo-se as contrapartidas financeiras.

o FS tipo II: � Assiste-se a um aumento de 10,5% na rubrica de honorários. Esta variação deve ser analisada

juntamente com a variação verificada na rubrica de trabalhos especializados – serviços técnicos de recursos humanos, uma vez que se trata do mesmo serviço prestado.

� FS tipo III: � A rubrica de publicidade e propaganda regista um aumento de 68,2% devido, essencialmente, aos

valores pagos à Imprensa Nacional Casa da Moeda pela publicação de concursos públicos de prestação de serviços e aquisição de bens;

� No que respeita à vigilância e segurança, o crescimento de 3,8% resulta do acréscimo de mais um posto de vigia na Unidade de Amarante a partir de meados de 2014;

� A rubrica alimentação regista um crescimento de 13,2% face ao ano anterior devido ao maior número de refeições fornecidas. Tal facto é explicado pelo aumento da atividade assistencial em áreas nas quais este custo assume maior relevância;

� Na lavandaria o aumento foi de 18,6%. De notar que a empresa “SUCH”, que assegura os serviços de lavandaria, alimentação (até meados de maio de 2015) e outros, aplicou, em 2014, descontos nas faturas tendo em conta o valor pago de quotas de associado. Em 2014 o valor descontado nas faturas de lavandaria ascendeu a €64.372. Em 2015 o regime de aplicação de descontos alterou, não se encontrando registado qualquer desconto;

� Os serviços técnicos de recursos humanos registam um decréscimo de 1,9%. Analisando em conjunto a rubrica de honorários e de serviços técnicos de recursos humanos, assiste-se a um aumento na ordem dos 1,5%.

o FSE tipo Outros: • Nos outros serviços pesa, sobretudo,o registo das faturas do IPS relativas ao fornecimento de

concentrados de eritrócitos e de plaquetas. No período em causa verifica-se uma diminuição de cerca de 95 mil euros. Nos outros serviços, e em 2015, está registada uma despesa de €12.450 paga à Direção-Geral da Saúde no âmbito do Programa Nacional de Acreditação em Saúde (1.ª prestação). Nesta rubrica está ainda refletida uma despesa de €5.904 de serviços de catering realizados durante as Jornadas de Psiquiatria e Medicina Geral e Familiar. Esta despesa foi coberta por patrocínios que se encontram registados em outros proveitos operacionais.

Page 87: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 87 de 124 |

Quadro 62: Fornecimentos e Serviços Externos (2014 e 2015)

Em valor Em %

62 Fornecimentos e Serviços Externos 15.853.126,96 15.010.128,68 842.998,28 5,6%

621 Subcontratos 3.817.700,12 3.482.144,76 335.555,36 9,6%

62181 Em entidades do M. Saúde 893.633,59 589.542,84 304.090,75 51,6%

621811 Assistência ambulatória 12.078,20 93,00 11.985,20 12887,3%

621812 Meios complementares de diagnóstico 653.666,77 510.360,28 143.306,49 28,1%

621813 Meios complementares de terapêutica 185.619,13 38.300,39 147.318,74 384,6%

621815 Internamentos e transporte de doentes 42.269,49 40.789,17 1.480,32 3,6%

621819 Outros trabalhos executados no exterior 0,00 0,00 0,00

61289 Em outras entidades 2.924.066,53 2.892.601,92 31.464,61 1,1%

621891 Assistência ambulatória 2.660,00 2.380,00 280,00 11,8%

621892 Meios complementares diagnóstico 1.299.612,81 1.089.956,88 209.655,93 19,2%

621893 Meios complementares terapêutica 341.374,86 492.240,80 -150.865,94 -30,6%

621894 Produtos vendidos por farmácias 0,00

621895 Internamentos e transporte de doentes 1.279.130,82 1.307.990,99 -28.860,17 -2,2%

621897 Assistência no estrangeiro 1.288,04 33,25 1.254,79 3773,8%

621899 Outros trabalhos executados no exterior 0,00 0,00 0,00

622 Fornecimentos e serviços 12.035.426,84 11.527.983,92 507.442,92 4,4%

6221 Fornecimentos e serviços I 2.449.211,03 2.342.321,54 106.889,49 4,6%

62211 Eletricidade 1.098.799,70 1.043.636,70 55.163,00 5,3%

62212 Combustíveis 784.608,90 836.360,08 -51.751,18 -6,2%

62213 Água 276.635,15 238.628,99 38.006,16 15,9%

62215 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 14.283,16 17.585,14 -3.301,98 -18,8%

62216 Livros e documentação técnica 3.444,00 0,00 3.444,00

62217 Material de escritório 0,00 818,39 -818,39

62218 Artigos para oferta 0,00 0,00 0,00

62219 Rendas, alug. e locação eq. Informático 271.440,12 205.292,24 66.147,88 32,2%

6222 Fornecimentos e serviços II 1.303.270,54 1.166.522,95 136.747,59 11,7%

62221 Despesas de representação 347,20 60,61 286,59 472,8%

62222 Comunicação 205.166,68 174.056,09 31.110,59 17,9%

62223 Seguros 6.365,08 7.973,54 -1.608,46 -20,2%

62225 Transporte de mercadorias 0,00 0,00 0,00

62227 Deslocações e estadas 12.792,49 8.288,11 4.504,38 54,3%

62229 Honorários 1.078.599,09 976.144,60 102.454,49 10,5%

6223 Fornecimentos e serviços III 7.328.961,90 7.065.156,06 263.805,84 3,7%

62231 Contencioso e notariado 40.955,01 26.173,56 14.781,45 56,5%

62232 Conservação e reparação 1.113.912,24 1.126.166,72 -12.254,48 -1,1%

62233 Publicidade e propaganda 11.892,83 7.070,48 4.822,35 68,2%

62234 Limpeza, higiene e conforto 656.543,40 656.611,20 -67,80 0,0%

62235 Vigilância e segurança 454.534,20 437.936,46 16.597,74 3,8%

622361 Serv iços de informática 28.222,80 28.212,00 10,80 0,0%

622362 Alimentação 1.656.107,05 1.463.607,87 192.499,18 13,2%

622363 Lavandaria 484.136,42 408.339,49 75.796,93 18,6%

622364 Serv iços técnicos de recursos humanos 2.531.455,17 2.579.374,76 -47.919,59 -1,9%

622369 Outros Trabalhos especializados 351.202,78 331.663,52 19.539,26 5,9%

6229 Outros fornecimentos e serviços 953.983,37 953.983,37 0,00

Conta POCMS Designação 2015Desvio Face a 2014

2014

Page 88: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 88 de 124 |

14.2.8. Custos com o Pessoal Os Custos com o Pessoal ascenderam a 45.930,0 m.€, representando um acréscimo de 4,3% face a 2014, sendo de destacar as seguintes variações: o A remuneração base de pessoal aumenta 4,5%. Até maio de 2014 a redução salarial foi aplicada a

vencimentos a partir dos €675 euros a uma taxa progressiva variável entre os 2,5% e os 12%. Em 2015 os cortes têm menor expressão em termos monetários (reduções entre 2,8% e 8% nos vencimentos brutos acima de 1.500 euros). A partir de junho e até meados de setembro de 2014 os cortes foram suspensos;

o Assiste-se a um aumento nos suplementos de remunerações (1,3%) devido, essencialmente, ao acréscimo no valor a pagar a médicos, enfermeiros e assistentes operacionais pela realização de produção cirúrgica adicional (SIGLIC) e ao acréscimo na rubrica de subsídio de alimentação. Destaca-se a contenção nos custos com o trabalho extraordinário, com variação quase nula face ao ano anterior;

o Os outros custos com pessoal contemplam, em 2014 o valor de €82.106 correspondente a indemnizações pagas no âmbito do programa de rescisões por mútuo acordo. Este custo foi compensado pelo registo em proveitos de igual montante recebido da ACSS;

o Os encargos sobre remunerações sobem 4,1%, não obstante o término em 2015 dos descontos da Entidade Patronal para a ADSE;

o O CHTS, EPE acolheu a 17/02/2014; 01/04/2014; 16/09/2014; 16/11/2014; 01/12/2014; 16/12/2014; 22/12/2014; 16/01/2015 e 01/02/2015, 36; 6; 4; 3; 26; 9; 3; 4; 12 estagiários, respetivamente, ao abrigo de um programa do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Até 31/12/2015 há a registar 7 desistências e 74 cessações de contrato (final do período legal de estágio), pelo que o número de estágios em curso, à data de 31 de dezembro, é de 22. O CHTS, EPE contratou, para os seus quadros, alguns destes estagiários, à medida que os estágios foram terminando. Aos estagiários é abonada uma bolsa de estágio e subsídio de refeição, e pago um seguro de acidentes de trabalho. Estes custos serão reembolsados pelo IEFP, gerando uma contrapartida numa rubrica de proveitos. Os encargos da entidade patronal para a Segurança Social são custo da Instituição e são registados na conta POCMS 645.

Em 2015 a provisão para férias, subsídio de férias e respetivos encargos constituída por conta do pagamento a efetuar em junho de 2016 teve que ser ajustada, tendo em consideração a calendarização efetuada para a reversão dos cortes salariais (25% por trimestre), e ainda o ajustamento no valor do salário mínimo nacional para os 530 euros mensais. 14.2.9. Outros Custos Operacionais Regista-se face a 2014 um aumento de 4,5% no total dos outros custos operacionais (amortizações, provisões e outros custos operacionais). O decréscimo das amortizações foi de 2,2%. Em virtude dos constrangimentos financeiros existentes, o investimento tem vindo a decrescer. A rubrica de provisões registou um acréscimo de 42,5%, destacando-se o aumento das provisões para riscos e encargos. Em 2014 foram registadas provisões relativas a processos judiciais em curso. Em 2015, e nesse mesmo item estão registadas provisões para processos em tribunal no montante global de €1.061.846 assim como uma provisão, no montante de €216.139, constituída para fazer face à eventualidade de a Tutela não atender a pretensão do CHTS, EPE quanto ao cumprimento do indicador “EBITDA” que relevou para o apuramento do Índice de Desempenho Global (IDG) de 2013, e consequentemente entrou como fator de cálculo no valor da rubrica “Incentivos” constante no Contrato Programa de 2013. O EBITDA de 2013 foi penalizado na sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional nº 187/2013, de 22 de abril, e como tal, o mesmo apresentou um valor negativo, pelo que esse indicador se apresentava como não cumprido, penalizando o IDG e consequentemente a faturação dos incentivos. O Conselho de Administração efetuou uma exposição à ARSN a solicitar o recálculo do referido indicador, o qual apresentaria valor positivo se ao mesmo fossem acrescidos os encargos resultantes do referido Acórdão. A ARSN acedeu a essa solicitação, pelo que foi lançado em proveito a parte de incentivo proporcional ao

Page 89: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 89 de 124 |

grau de cumprimento do indicador EBITDA (€216.139). Posteriormente a ACSS, IP não concordou com a decisão da ARSN e não efetuou a correção do referido indicador. Perante esta discordância, entendeu o CHTS, EPE recorrer às instâncias superiores, no sentido de fazer valer a decisão da ARSN. No entanto, e como existe um risco de a Tutela não reverter a decisão da ACSS, IP, decidiu-se, e tendo em conta o critério de prudência, efetuar uma provisão do montante já referido. 14.2.10. Resultados Financeiros O Resultado Financeiro reduz cerca de 114,1%. Por um lado os custos financeiros apresentaram um forte crescimento muito motivado pelo pagamento de juros de mora comerciais ao Consórcio de construção do Hospital de Amarante, no montante de €155.745. Este montante foi reclamado em tribunal pelo Consórcio, tenho o mesmo acolhido essa pretensão e condenado o CHTS, EPE a pagar a referida verba. O custo com serviços bancários aumentou devido à transferência, para o IGCP, do contrato de cobrança de taxas moderadoras por multibanco. As comissões cobradas pelo IGCP são muito superiores às que eram cobradas pelo Banco Santander Totta. No entanto, e para respeito do Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado, o CHTS, EPE foi “obrigado” a transferir esse serviço para o IGCP, sendo neste momento a única Instituição Financeira com quem se relaciona. Por outro lado, os proveitos financeiros caíram 56,9%. Os proveitos financeiros estão, maioritariamente, relacionados com os descontos de pronto pagamento obtidos. A partir de maio de 2015 o CHTS, EPE deixou de ter capacidade de efetuar os pagamentos nos prazos que conferem descontos financeiros. Gráfico 12: Resultado Financeiro (2013, 2014 e 2015)

14.2.11. Resultados Extraordinários O Resultado Extraordinário reduz 59,4%. De referir que o Resultado Extraordinário é muito influenciado pelas correções relativas a exercícios anteriores, derivadas de acertos de estimativas de proveitos/custos efetuadas em anos anteriores (generalidade dos valores registados nas contas POCMS 697 e 797 estão relacionados com acertos de estimativas de faturação SNS).

-40.037 €

284.517 €308.485 €

2015 2014 2013

Page 90: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 90 de 124 |

Gráfico 13: Evolução do Resultado Extraordinário (2013, 2014 e 2015)

14.3. Situação Financeira e Patrimonial Na sequência do Despacho da Senhora Secretária de Estado do Tesouro n.º 917/15-SET, de 16 de junho, e do Despacho do Senhor Secretário de Estado da Saúde datado de 29/07/2015, foi decidido que este Centro Hospitalar teria que proceder à alteração das Contas de 2014 no sentido de expurgar do Balanço o registo de €11.050.000,00 relativo a capital estatutário não realizado em 2010.

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) informou que os montantes constantes da RCM n.º 116/2008 de 12 de junho, eram valores de capital a subscrever e não efetivamente subscritos, pelo que os mesmos não deveriam ter sido refletidos nas demonstrações financeiras do CHTS, EPE. Mais informou que a subscrição de capital estatutário careceria sempre de ser autorizada por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde, situação que não ocorreu. Assim, as contas de 2014 foram reabertas e o capital estatutário foi reduzido em €11.050.000,00.

Ao ser efetuada a alteração às contas de 2014, i.e., anulação dos €11.050.000,00 de capital não realizado, o critério de comparabilidade com o exercício anterior fica comprometido. O ano de 2013 encontra-se encerrado e o Relatório e Contas aprovado. No entanto, e para efeitos de comparabilidade com o ano de 2014, o balanço para o ano de 2013, que serviu de base ao cálculo dos indicadores financeiros deste Relatório, foi corrigido conforme quadro abaixo:

571.477 €

1.408.402 €

282.261 €

2015 2014 2013

Rubricas do Balanço 2013 Final Ajustamentos 2013 2013 Reexpresso

Ativo - Outros Devedores 14.330.847,50 -11.050.000,00 3.280.847,50

Total do Ativo 120.720.747,81 -11.050.000,00 109.670.747,81

Fundos Próprios - Património 70.130.000,00 -11.050.000,00 59.080.000,00

Total dos Fundos Próprios 74.955.759,31 -11.050.000,00 63.905.759,31

Pas s ivo 45.764.988,50 0,00 45.764.988,50

Total dos Fundos Próprios e do Passivo 120.720.747,81 -11.050.000,00 109.670.747,81

Ajustamentos ao Balanço de 2013 - Efeitos de Comparabilidade e Cálculo de Indicadores Financeiros

Page 91: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 91 de 124 |

A diminuição do Imobilizado Líquido deve-se ao efeito das amortizações do exercício, cujo valor foi substancialmente superior ao investimento realizado no ano. O Ativo Circulante aumenta 22,2% devido ao aumento da rubrica de Clientes. Verifica-se um grande atraso da ACSS no pagamento da sua dívida de anos anteriores. Até à data apenas se encontram validados/encerrados os CP até ao ano de 2011. Desde o CP de 2010 que não é paga a diferença entre o total faturado e os adiantamentos recebidos. Os acertos referentes a 2010 e 2011, já validados com a ACSS, rondam os 19 M.€. A dívida da ARSN para com o CHTS, EPE tem vindo a acumular e neste momento já ultrapassa os 9,5 M.€. A rubrica de Acréscimos e Diferimentos (Ativo) contempla, sobretudo, estimativas de faturação SNS referente aos seguintes anos/exercícios:

• 2013 – Produção base; produção marginal e produção adicional; VIH/Sida; Incentivos Institucionais e parte da linha de Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório;

• 2015 - Incentivos institucionais. O capital próprio reduz 5,5% e reflete sobretudo a aplicação em resultados transitados do resultado líquido negativo de 2014 (-3.526,0 m.€). Como já referido no presente relatório, o capital estatutário não realizado em 2010 no montante de €11,05 M.€ foi retirado das contas no exercício de 2014. Não obstante o seu não reconhecimento em termos de balanço, o mesmo configura-se como um ativo contingente pois não havendo revogação da RCM n.º 116/2008 de 12 de junho, que continha o calendário dos valores de capital estatutário a subscrever/realizar no período 2007-2010, ainda existe uma expetativa do seu recebimento. É urgente a realização dos 11,05 M.€ de capital estatutário, em falta desde 2010. Esta verba é necessária para a renovação dos equipamentos da Unidade Padre Américo que se encontram obsoletos, e grande parte deles já estão descontinuados. Esta unidade tem 15 anos de existência e a generalidade dos equipamentos necessitam de ser substituídos, uma vez que a maioria já ultrapassou a vida útil, o que tem originado gastos avultados em conservação e reparação. Esse investimento é prioritário e essencial no sentido de garantir a qualidade dos serviços prestados e a segurança dos utentes e profissionais. O Passivo aumenta 11,5%. As provisões para riscos e encargos registaram um acréscimo de 16,5%. Foi efetuado um reforço de, 1.061,8 m.€ relativamente a processos judiciais em curso que deram entrada em tribunal durante o ano de 2015. Foi ainda constituída uma provisão de 216,1 m.€ para fazer face à eventualidade de a Tutela não atender a pretensão do CHTS, EPE quanto ao cumprimento do indicador “EBITDA” que relevou para o apuramento do Índice de Desempenho Global (IDG) de 2013 (situação já explicada no presente Relatório). Foram efetuadas reversões de 580,0 m.€ referentes a processos judiciais cujo término ocorreu durante o exercício de 2015. Assiste-se a um aumento de 30,2% no conjunto das rubricas Fornecedores c/c e Fornecedores, faturas em receção e conferência. Tal facto refletiu-se no Prazo Médio de Pagamento. Essa análise será efetuada no ponto seguinte. A rubrica de Adiantamento de Clientes aumenta cerca de 27,9% (+€2.803,9 m.€) uma vez que os adiantamentos efetuados pela ACSS por conta do CP de 2015 foram superiores, em mais de 2,7 M.€, à faturação emitida, a qual não contemplou a rubrica de incentivos institucionais. Os incentivos de 2015 foram estimados em cerca de 3,4 M.€, e a respetivafaturação será emitida, em 2016, após a conferência e validação do Índice de Desempenho Global, pela ARSN/ACSS.

Page 92: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 92 de 124 |

Quadro 63: Situação Financeira e Patrimonial (2013, 2014 e 2015)

14.3.1. Indicadores de Situação Financeira O tempo médio de cobranças aumenta 22 dias face a 2014, no entanto, a conta de adiantamentos da ACSS não foi possível de ser saldada na totalidade. Se abatermos o valor da conta de adiantamentos à dívida da ACSS, e em simultâneo considerarmos como dívida os valores não faturados (saldo da conta POCMS 271911 – Acréscimo de proveitos ACSS), o tempo médio de cobrança seria de 177 dias em 2014 e em 2015 reduziria para 170 dias. Continua, no entanto, a existir um forte atraso, por parte da ACSS, no pagamento da sua dívida de anos anteriores, bem como no fecho dos CP. O indicador de tempo médio de stockagem registou o valor de 26 dias, mais 3 dias que no ano anterior. Apresenta-se ainda o PMP calculado de acordo com a fórmula constante no despacho 9870/2009 de 13 de abril. Este indicador é monitorizado trimestralmente pela ACSS e divulgado no site do Setor Empresarial do Estado, apresentando em 2015, mais 26 dias que no ano de 2014. Este aumento no PMP está relacionado com a quebra significativa nas disponibilidades ao longo do ano, o que a afetou o regular pagamento a fornecedores. Em novembro e dezembro de 2015 a ACSS efetuou reforços no adiantamento por conta do CP de 2015 no montante de 2.835,5 m.€ cada, o que permitiu efetuar pagamentos de faturas que já se encontravam vencidas. Uma vez que estes reforços entraram nos dois últimos meses do ano, o indicador PMP foi fortemente penalizado pelo valor das dívidas registadas no final do 2.º e 3.º trimestres. Este aumento do PMP está muito relacionado com o facto de o tempo médio de cobrança estar a aumentar.

m€

Valor %

Ativo 105.915,0 104.224,7 109.670,7 1.690,3 1,6%

Imobilizado Líquido 51.715,0 54.539,1 56.824,8 -2.824,1 -5,2%

Ativo Circulante 42.024,7 34.398,4 40.147,4 7.626,3 22,2%

Acréscimos e Diferimentos 12.175,3 15.287,2 12.698,5 -3.111,9 -20,4%

Fundos Próprios e Passivo 105.925,3 104.224,7 109.670,7 1.700,7 1,6%

Capital Próprio 57.068,2 60.405,5 63.905,8 -3.337,3 -5,5%

Passivo 48.857,1 43.819,2 45.765,0 5.038,0 11,5%

Provisões 4.936,5 4.238,5 3.952,3 698,0 16,5%

Curto Prazo 23.471,9 18.947,2 18.886,9 4.524,7 23,9%

Médio e Longo Prazo 0,0 0,0 0,0 0,0

Acréscimos e Diferimentos 20.448,7 20.633,4 22.925,7 -184,7 -0,9%

Balanço2015/2014

20142013

Reexpresso2015

Page 93: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 93 de 124 |

Gráfico 14: Indicadores de Situação Financeira (2013, 2014 e 2015)

Os indicadores financeiros apresentam, na sua generalidade, valores bastante satisfatórios, não obstante a diminuição acentuada, desde 2013, do indicador de liquidez imediata, devido à quebra verificada no nível de disponibilidades imediatas. Os indicadores de solvabilidade e de autonomia financeira apresentam valores idênticos nos dois anos. Gráfico 15: Indicadores Financeiros (2013, 2014 e 2015)

Page 94: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 94 de 124 |

XV. Proposta de Aplicação de Resultados

O CHTS, EPE apurou, no exercício do 2015, um Resultado Líquido negativo de €3.432.991,87. Assim, propõe o Conselho de Administração que o mesmo resultado seja transferido para o exercício seguinte, da seguinte forma:

• 100% para “Resultados Transitados”: - €3.432.991,87

Page 95: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 95 de 124 |

XVI. Demonstrações Financeiras

Neste ponto, apresentamos as Demonstrações Financeiras: � Balanço; � Demonstração de Resultados por Natureza; � Demonstração de Fluxos de Caixa; � Mapa dos Fluxos Financeiros; � Mapas de Controlo Orçamental.

Page 96: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 96 de 124 |

16.1. BALANÇO

2014

Ativo Bruto Amort/Prov. Ativo Líquido Ativo Líquido

IMOBILIZADO:

Imobilizações Incorpóreas: 990.741,28 425.272,57 565.468,71 565.468,71

Despesas de instalação

Despesas de investigação e desenvolvimento 179.386,45 179.386,45

Propriedade Industrial 245.886,12 245.886,12

Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas 565.468,71 565.468,71 565.468,71

Imobilizações Corpóreas: 116.238.154,61 65.088.647,39 51.149.507,22 53.973.629,36

Edifícios e outras construções 54.006.336,19 7.798.882,66 46.207.453,53 48.841.269,61

Equipamento básico 49.666.262,51 45.743.252,56 3.923.009,95 3.781.727,60

Equipamento transporte 409.273,61 383.963,93 25.309,68 50.032,57

Ferramentas e utensílios 143.402,80 131.034,76 12.368,04 5.156,02

Equipamento administrativo e informático 11.430.462,11 10.639.909,54 790.552,57 1.032.355,40

Taras e Vasilhame 255,61 235,91 19,70 19,70

Outras imobilizações corpóreas 496.942,87 391.368,03 105.574,84 128.977,71

Imobilizado em curso de imobilizações corpóreas 85.218,91 85.218,91 134.090,75

Investimentos Financeiros 10.377,24 10.377,24

Outras aplicações financeiras 10.377,24 10.377,24

CIRCULANTE:

Existências: 1.386.641,55 1.386.641,55 1.000.852,65

Mat.-primas, subsidiárias e de consumo 1.386.641,55 1.386.641,55 1.000.852,65

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 41.699.438,19 2.869.833,04 38.829.605,15 31.607.340,12

Clientes c/c 1.399.017,25 1.399.017,25 1.416.792,22

Utentes, c/c 29.519,63 29.519,63 23.426,34

Instituições do Ministério da Saúde 35.935.728,85 35.935.728,85 28.935.500,34

Clientes e utentes cobrança duvidosa 742.151,56 665.482,14 76.669,42 161.429,05

Adiantamento a fornecedores 4.630,97 4.630,97 7.352,39

Adiantamento a fornecedores de imobilizado

Estado e outros entes públicos 338.728,18 338.728,18 268.728,18

Outros devedores 3.249.661,75 2.204.350,90 1.045.310,85 794.111,60

Títulos e Aplic. Tesouraria:

Outras aplicações tesouraria

Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa 1.808.493,15 1.808.493,15 1.790.220,08

Conta no Tesouro 1.805.695,68 1.805.695,68 1.777.803,41

Depósitos em instituições financeiras 10.369,07

Caixa 2.797,47 2.797,47 2.047,60

Acréscimos e Diferimentos: 12.175.253,86 12.175.253,86 15.287.176,41

Acréscimos de proveitos 12.171.829,84 12.171.829,84 15.264.756,21

Custos diferidos 3.424,02 3.424,02 22.420,20

Total amortizações 65.513.919,96

Total de Provisões 2.869.833,04

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

68.383.753,00

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

104.224.687,33

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

BALANÇO ANALÍTICO em 31 de dezembro de 2015valores em euros

ATIVO

TOTAL DO ATIVO

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2015

105.925.346,88174.309.099,88

Page 97: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 97 de 124 |

Fundos Próprios

Património 59.080.000,00 59.080.000,00

Reservas: 43.945.767,88 43.872.663,34

Reservas Legais 9.172,70 9.172,70

Reservas Livres 38.664.759,83 38.664.759,83

Subsídios 2.136.621,21 2.136.621,21

Doações 3.135.214,14 3.062.109,60

Resultados transitados -42.547.140,43 -39.021.093,77

Resultado liquido exercício -3.432.991,87 -3.526.046,66

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 57.045.635,58 60.405.522,91

PASSIVO

Provisões para riscos e encargos 4.936.515,78 4.238.549,75

Dividas Terceiros Médio / Longo Prazo:

Dividas a Terceiros - Curto Prazo: 23.494.502,26 18.947.237,58

Adiantamentos de Clientes, Utentes e Inst. MS 12.861.210,96 10.057.332,45

Fornecedores c/c 2.704.409,58 2.575.373,09

Fornecedores - Faturas Receção e Conferência 2.041.632,87 1.070.037,75

Fornecedores de Imobilizado c/c 623.689,98 348.579,40

Estado e outros Entes Públicos 1.582.493,33 1.500.741,99

Outros Credores 3.681.065,54 3.395.172,90

Acréscimos e Diferimentos: 20.448.693,26 20.633.377,09

Acréscimos de custos 7.184.536,87 6.204.878,97

Proveitos diferidos 13.264.156,39 14.428.498,12

TOTAL DO PASSIVO 48.879.711,30 43.819.164,42

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

104.224.687,33

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

valores em euros

BALANÇO ANALÍTICO em 31 de dezembro de 2015

105.925.346,88

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

2015 2014

Page 98: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 98 de 124 |

16.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Parcial Total Parcial Total Parcial Total Parcial Total

Vendas e Prestações de Serviços Custos das Mercadorias Vendidas e das Mat. Consumidas:

Vendas 758.956,09 782.596,65 - Matérias de consumo 16.590.900,02 16.590.900,02 15.409.144,60 15.409.144,60

Prestações de Serviços 78.027.927,74 78.786.883,83 72.619.350,28 73.401.946,93

Fornecimentos e Serv. Externos 15.775.244,80 15.010.128,68

Proveitos Suplementares 199.151,95 233.938,09

Transferências e subsídios correntes obtidos: Custos com Pessoal

Transferências - Tesouro Remunerações 36.659.042,98 35.186.169,62

Transferências correntes obtidas Encargos sociais:

Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 590.551,86 421.270,82 Pensões 25.917,66 138.668,89

De outras entidades 590.551,86 247,79 421.518,61 Outros 9.245.009,54 45.929.970,18 8.722.725,00 44.047.563,51

Outros proveitos e ganhos operacionais 460.998,07 653.481,90

(B) ...... 80.037.585,71 74.710.885,53 Amortizações do Exercício 4.225.768,92 4.321.726,31

Proveitos e ganhos financeiros 126.484,24 293.465,59 Provisões do exercício 1.314.998,12 5.540.767,04 922.589,19 5.244.315,50

(D) ...... 80.164.069,95 75.004.351,12 Outros custos e perdas operacionais 142.558,14 191.801,49

Proveitos e ganhos extraordinários 1.988.286,47 2.402.000,67 (A) ...... 83.979.440,18 79.902.953,78

(F) ...... 82.152.356,42 77.406.351,79 Custos e perdas financeiros 166.521,38 8.949,04

RESUMO (C) ...... 84.145.961,56 79.911.902,82

Resultados Operacionais: (B) - (A) = -3.941.854,47 -5.192.068,25 Custos e Perdas Extraordinários 1.416.809,92 993.598,18

Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) = -40.037,14 284.516,55 (E) ...... 85.562.771,48 80.905.501,00 Resultados Correntes: (D) - (C) = -3.981.891,61 -4.907.551,70 Imposto sobre o rendimento do exerc. 22.576,81 26.897,45

Resultados Extraordinários 571.476,55 1.408.402,49 (G) ...... 85.585.348,29 80.932.398,45 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) = -3.410.415,06 -3.499.149,21 Resultado Líquido do Exercício -3.432.991,87 -3.526.046,66 Imposto sobre o Rendimento 22.576,81 26.897,45 82.152.356,42 77.406.351,79 Resultados Líquidos do Exercício: (F) - (G) = -3.432.991,87 -3.526.046,66

Meios Libertos 2.107.775,17 1.718.268,84

EBITDA 1.598.912,57 52.247,25

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA em 31 de dezembro de 2015valores em euros

CUSTOS E PERDAS2015 20142015

PROVEITOS E GANHOS2014

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA em 31 de dezembro de 2015valores em euros

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

Page 99: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 99 de 124 |

16.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Parcial Total Parcial Total

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 76.747.940,68 70.792.790,82

Pagamentos a fornecedores 30.905.821,96 30.225.258,82

Pagamento ao pessoal 45.475.019,03 43.987.553,86

Fluxo gerado pelas operações 367.099,69 -3.420.021,86

Pagam./receb. do imposto sobre o rendimento -96.897,45 -35.350,00

Outros receb./pagam. relativos à atividade operacional 981.434,61 -1.572.643,89

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 1.251.636,85 -5.028.015,75

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 2.200,00

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 115.440,19

Fluxo das atividades operacionais 1.136.196,66 -5.025.815,75

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Subsídios de investimento 1.579.956,08

Juros e proveitos similares 121.823,41 290.572,32

Dividendos 121.823,41 1.870.528,40

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 9.109,08

Imobilizações corpóreas 1.064.116,54 2.360.730,67

Imobilizações incorpóreas 1.073.225,62 2.360.730,67

Fluxo das atividades de investimento -951.402,21 -490.202,27

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

Aumentos de capital, prest. supl. e prémios de emissão

Subsídios e doações 500,00

Venda de ações próprias

Cobertura de prejuízos 500,00

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

Amortizações de contratos de locação financeira 6.011,80

Juros e custos similares 166.521,38 8.949,04

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Aquisição de ações próprias 166.521,38 14.960,84

Fluxo das atividades de financiamento -166.521,38 -14.460,84

Variações de caixa e seus equivalentes 18.273,07 -5.530.478,86

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início de período 1.790.220,08 7.320.698,94

Caixa e seus equivalentes no fim de período 1.808.493,15 1.790.220,08

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Cruz

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA em 31 de dezembro de 2015

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em 31 de dezembro de 201520142015

valores em euros

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Page 100: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 100 de 124 |

16.4. MAPA DE FLUXOS FINANCEIROS

Código Designação Cobrados a Cobrar Total

- Caixa 2.047,60 2.047,60 - Depósitos 1.788.172,48 1.788.172,48I - SALDO INICIAL: 1.790.220,08 0,00 1.790.220,08

15 Títulos negociáveis 0,0018 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00

Total da conta 15/18 0,00 0,00 0,00

219 Adiantamentos de clientes 74.089.930,25 0,00 74.089.930,25229 Adiantamentos a fornecedores 114.629,05 4.630,97 119.260,0224 Estado e outros entes públicos 11.957.573,09 338.728,18 12.296.301,27261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00262 Adiantamentos ao pessoal 17.506,82 41.747,48 59.254,30263 Sindicatos 58.665,31 0,00 58.665,31264 Regularizações de dividas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00268 Devedores e credores diversos 157.536,14 0,00 157.536,14

Total das receitas de fundos alheios: 86.395.840,66 385.106,63 86.780.947,2923 Empréstimos obtidos

2745 Subsídios de investimento 0,00 0,00 0,002748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00

Total da conta proveitos diferidos: 0,00 0,00 0,00

28 Empréstimos concedidos (Amortizações)

51 Fundo patrimonial (capital social) 0,00 0,00 0,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00576 Doações 0,00 0,00 0,00

Total da conta de reservas: 0,00 0,00 0,00

711 Vendas 24,56 758.931,53 758.956,09712 Prestações de serviços 73.323.598,60 4.704.329,14 78.027.927,7472 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,0073 Proveitos suplementares 122.773,38 76.378,57 199.151,95741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00742 Transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00743 Subsídios correntes obtidos-Outros entes públicos 260.989,36 329.562,50 590.551,86749 Subsídios correntes obtidos-De outras entidades 0,00 0,00 0,0076 Outros proveitos e ganhos operacionais 317.582,83 143.415,24 460.998,0778 Proveitos e ganhos financeiros 121.817,76 4.666,48 126.484,24792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 0,00 44.197,18 44.197,18

Total dos proveitos do exercício: 74.146.786,49 6.061.480,64 80.208.267,13

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO: 160.542.627,15 6.446.587,27 166.989.214,42

797 Correções relativas a exercícios anteriores 895.213,60 47.430.426,81 48.325.640,41III - RECEITAS EXERCÍCIOS ANTERIORES: 895.213,60 47.430.426,81 48.325.640,41

TOTAL GERAL 163.228.060,83 53.877.014,08 217.105.074,91

POCMS-7.3A

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - RECEITA

De janeiro a dezembro 2015

CONTAS A DÉBITO VALORES

Page 101: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 101 de 124 |

Código Designação Pagos Em divida Total

219 Adiantamentos de clientes 71.286.051,74 12.861.210,96 84.147.262,70229 Adiantamentos a fornecedores 111.907,63 0,00 111.907,6324 Estado e outros entes públicos 11.948.291,33 929.164,36 12.877.455,69261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00262 Adiantamentos ao pessoal 59.675,31 294,55 59.969,86263 Sindicatos 58.491,46 4.903,75 63.395,21264 Regularizações de dividas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00268 Devedores e credores diversos 156.317,37 250.909,56 407.226,93

Total da despesa fundos alheios: 83.620.734,84 14.046.483,18 97.667.218,02

23 Empréstimos Obtidos

272 Custos diferidos 0,00

28 Empréstimos concedidos (Concessão)

312 Mercadorias3161 Produtos farmacêuticos 8.673.533,03 1.498.465,69 10.171.998,723162 Material consumo clínico 4.790.516,53 1.023.552,63 5.814.069,163163 Produtos alimentares 2.567,14 12.900,92 15.468,063164 Material consumo hoteleiro 317.513,94 65.405,50 382.919,443165 Material consumo administrativo 108.522,96 16.248,71 124.771,673166 Material manutenção e conservação 408.954,23 67.684,64 476.638,873169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta de compras: 14.301.607,83 2.684.258,09 16.985.865,92

41 Investimentos financeiros 9.109,08 1.268,16 10.377,2442 Imobilizações corpóreas 658.013,46 623.715,10 1.281.728,5643 Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,0044 Imobilizações em curso 57.049,49 5.253,20 62.302,6945 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta de imobilizações: 724.172,03 630.236,46 1.354.408,49

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,006212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,006213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,006214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,006215 Internamentos 0,00 0,00 0,006216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,006217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,006218 Trabalhos executados exterior 2.252.887,13 1.564.812,99 3.817.700,126219 Outros subcontratos 0,00

Total da conta subcontratos: 2.252.887,13 1.564.812,99 3.817.700,12

6221 Fornecimentos e serviços I 2.007.934,22 441.276,81 2.449.211,036222 Fornecimentos e serviços II 1.275.935,71 27.334,83 1.303.270,546223 Fornecimentos e serviços III 5.129.047,51 2.199.914,39 7.328.961,906229 Outros serviços 323.803,25 552.297,96 876.101,21

Total da conta de Fornec. Serviços Terceiros 8.736.720,69 3.220.823,99 11.957.544,68

63 Transferências corrent. conc. e prest. sociais 0,00 0,00 0,00

POCMS-7.3A

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

De janeiro a dezembro 2015

CONTAS A CRÉDITO VALORES

Page 102: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 102 de 124 |

Código Designação Pagos Em divida Total

641 Remunerações órgãos diretivos 275.073,56 41.143,14 316.216,706421 Remunerações base do pessoal 23.976.689,58 2.176.652,75 26.153.342,336422 Suplementos de remunerações 5.050.970,50 659.332,99 5.710.303,496423 Prestações sociais diretas 77.929,21 0,00 77.929,216424 Subsídio de férias e natal 2.140.204,12 2.261.047,13 4.401.251,256425 Prémios de desempenho 0,00 0,00 0,00643 Pensões 26.382,08 -464,42 25.917,66645 Encargos sobre remunerações 6.763.601,90 1.714.475,40 8.478.077,30646 Seguros e acidentes no trabalho 105.628,40 28.160,30 133.788,70647 Encargos sociais voluntários 81.084,98 3.744,33 84.829,31648 Outros custos com pessoal 43.731,84 602,83 44.334,676491 Bolsa de Estágio/Subsídio de Refeição 505.325,18 503.979,566492 Seguro

Total da conta de despesas c/pessoal: 39.046.621,35 6.884.694,45 45.929.970,18

65 Outros custos e perdas operacionais 127.490,15 15.067,99 142.558,14

68 Custos e perdas financeiras 166.521,38 0,00 166.521,38

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00695 Multas e penalidades 6.004,99 0,00 6.004,99698 Outros custos e perdas extraordinárias 109.435,20 0,00 109.435,20

Total conta custos/perdas extraordinários 115.440,19 0,00 115.440,19

86 Imposto s/ rendimento do exercício (PC) 96.897,45 0,00 96.897,45

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO: 149.189.093,04 29.046.377,15 178.234.124,57

69764 C.R.E.A. - Despesas com Pessoal 6.368.722,37 -27.073,15 6.341.649,22697… C.R.E.A. - Outros 5.861.752,27 1.679.014,88 7.540.767,15

V - DESPESAS EXERCÍCIOS ANTERIORES: 12.230.474,64 1.651.941,73 13.882.416,37

- Caixa 2.797,47 2.797,47DEPÓSITOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - Depósitos à ordem 0,00 0,00 - Depósitos a prazo 0,00 0,00 - Outros depósitos 0,00 0,00 - Tesouro Depósitos à Ordem 1.805.695,68 1.805.695,68 - Tesouro Outros Instrumentos Financeiros 0,00 0,00

1.805.695,68 1.805.695,68

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 0,00 0,00OUTRAS APLICAÇÕES DE TESOURARIA 0,00 0,00VI - SALDO FINAL: 1.808.493,15 0,00 1.808.493,15

TOTAL GERAL 163.228.060,83 30.698.318,88 193.925.034,09

POCMS-7.3A

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

CONTAS A CRÉDITO VALORES

De janeiro a dezembro 2015

MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA

Page 103: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 103 de 124 |

16.5. MAPAS DE CONTROLO ORÇAMENTAL

Os mapas de controlo Orçamental são constituídos pelos mapas: � Mapa de Controlo do Orçamento – Compras; � Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas; � Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos; � Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos.

Page 104: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 104 de 124 |

16.5.1. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – COMPRAS

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.COMPRAS:

312 Mercadorias

PRODUTOS FARMACÊUTICOS31611 Medicamentos 7.712.996,00 8.208.357,39 8.208.357,39 8.208.357,39 -495.361,39 -495.361,39 -495.361,3931612 Reagentes e produtos de diagnóstico rápido 1.730.109,00 1.758.058,14 1.758.058,14 1.758.058,14 -27.949,14 -27.949,14 -27.949,1431619 Outros produtos farmacêuticos 201.582,00 205.583,19 205.583,19 205.583,19 -4.001,19 -4.001,19 -4.001,19

9.644.687,00 10.171.998,72 10.171.998,72 10.171.998,72 -527.311,72 -527.311,72 -527.311,72 8.673.533,03

3162 Material de Consumo Clínico 5.612.601,00 5.814.069,16 5.814.069,16 5.814.069,16 -201.468,16 -201.468,16 -201.468,16 4.790.516,533163 Produtos alimentares 12.181,00 15.468,06 15.468,06 15.468,06 -3.287,06 -3.287,06 -3.287,06 2.567,143164 Material de consumo hoteleiro 326.198,00 382.919,44 382.919,44 382.919,44 -56.721,44 -56.721,44 -56.721,44 317.513,943165 Material de consumo administrativo 151.646,00 124.771,67 124.771,67 124.771,67 26.874,33 26.874,33 26.874,33 108.522,963166 Material de manutenção e conservação 290.972,00 476.638,87 476.638,87 476.638,87 -185.666,87 -185.666,87 -185.666,87 408.954,233169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DAS COMPRAS..... 16.038.285,00 16.985.865,92 16.985.865,92 16.985.865,92 -947.580,92 -947.580,92 -947.580,92 14.301.607,83

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS

318 DESCONTOS E ABATIMENTOS EM COMPRAS

TOTAL GERAL..... 16.038.285,00 16.985.865,92 16.985.865,92 16.985.865,92 -947.580,92 -947.580,92 -947.580,92 14.301.607,83

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Isabel Maria Rosas Santos Cruz Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 105: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 105 de 124 |

16.5.2. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - CUSTOS E PERDAS

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUM.

612 Mercadorias

6161 Produtos farmacêuticos 9.644.687,00 9.843.919,59 -199.232,59

6162 Material de consumo clínico 5.612.601,00 5.826.193,11 -213.592,11

6163 Produtos alimentares 12.181,00 15.395,03 -3.214,03

6164 Material de consumo hoteleiro 326.198,00 380.378,63 -54.180,63

6165 Material de consumo administrativo 151.646,00 122.286,65 29.359,35

6166 Material de manutenção e conservação 290.972,00 402.727,01 -111.755,01

6169 Outro material de consumo

Total da conta 61 16.038.285,00 0,00 0,00 16.590.900,02 0,00 0,00 -552.615,02 0,00

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

SUBCONTRATOS

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO

62121 Patologia clínica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62122 Anatomia patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62123 Radiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62124 Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62125 Eletroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62126 Medicina nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62127 Endoscopia gástrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62128 Pneumologia/Imunoalergologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62129 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MEIOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA

62131 Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62132 Medicina física e de reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Processados

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos

Page 106: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 106 de 124 |

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

6214 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de Doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TRABALHOS EXECUTADOS EXTERIOR

EM ENTIDADES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

621811 Assistência ambulatória 93,00 12.078,20 12.078,20 12.078,20 -11.985,20 -11.985,20 -11.985,20

621812 Meios complementares de diagnóstico 510.360,00 653.666,77 653.666,77 653.666,77 -143.306,77 -143.306,77 -143.306,77

621813 Meios complementares de terapêutica 38.301,00 185.619,13 185.619,13 185.619,13 -147.318,13 -147.318,13 -147.318,13

621814 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621815 Internamentos e transporte de doentes 30.000,00 42.269,49 42.269,49 42.269,49 -12.269,49 -12.269,49 -12.269,49

621819 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62181 578.754,00 893.633,59 893.633,59 893.633,59 -314.879,59 -314.879,59 -314.879,59 194.801,87

EM OUTRAS ENTIDADES

621891 Assistência ambulatória 2.380,00 2.660,00 2.660,00 2.660,00 -280,00 -280,00 -280,00

621892 Meios complementares de diagnóstico 1.089.958,00 1.299.612,81 1.299.612,81 1.299.612,81 -209.654,81 -209.654,81 -209.654,81

621893 Meios complementares de terapêutica 492.241,00 341.374,86 341.374,86 341.374,86 150.866,14 150.866,14 150.866,14

621894 Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621895 Internamentos e transporte de doentes 1.193.401,00 1.279.130,82 1.279.130,82 1.279.130,82 -85.729,82 -85.729,82 -85.729,82

621896 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621897 Assistência no estrangeiro 33,00 1.288,04 1.288,04 1.288,04 -1.255,04 -1.255,04 -1.255,04

621898 Termalismo social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621899 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62189 2.778.013,00 2.924.066,53 2.924.066,53 2.924.066,53 -146.053,53 -146.053,53 -146.053,53 2.058.085,26

6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 107: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 107 de 124 |

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

6221 Fornecimentos e serviços I 2.500.108,00 2.449.211,03 2.449.211,03 2.449.211,03 50.896,97 50.896,97 50.896,97 2.007.934,22

6222 Fornecimentos e serviços II 1.198.362,00 1.303.270,54 1.303.270,54 1.303.270,54 -104.908,54 -104.908,54 -104.908,54 1.275.935,71

6223 Fornecimentos e serviços III 7.335.398,00 7.328.961,90 7.328.961,90 7.328.961,90 6.436,10 6.436,10 6.436,10 5.129.047,51

6229 Outros fornecimentos e serviços 972.128,00 876.101,21 876.101,21 876.101,21 96.026,79 96.026,79 96.026,79 323.803,25

Total da conta 622 12.005.996,00 11.957.544,68 11.957.544,68 11.957.544,68 48.451,32 48.451,32 48.451,32 8.736.720,69

Total da conta 62 15.362.763,00 15.775.244,80 15.775.244,80 15.775.244,80 -412.481,80 -412.481,80 -412.481,80 10.989.607,82

63 Transferências correntes concedidas/Prestações sociais

CUSTOS COM O PESSOAL

REMUNERAÇÕES DOS ORGÃOS DIRECTIVOS

64111 Remunerações base 187.129,00 190.586,39 190.586,39 190.586,39 -3.457,39 -3.457,39 -3.457,39

64112 Subsídio de férias e natal 31.336,00 32.512,01 32.512,01 32.512,01 -1.176,01 -1.176,01 -1.176,01

64113 Suplementos de Remunerações 80.478,00 81.133,18 81.133,18 81.133,18 -655,18 -655,18 -655,18

64114 Prestações Sociais Diretas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

64119 Outras remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6412 Remunerações do Fiscal Único 0,00 11.985,12 11.985,12 11.985,12 -11.985,12 -11.985,12 -11.985,12

Total da conta 641 298.943,00 316.216,70 316.216,70 316.216,70 -17.273,70 -17.273,70 -17.273,70 275.073,56

REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL

64211 RCTPF - Por tempo Indeterminado 9.676.722,00 9.619.015,76 9.619.015,76 9.619.015,76 57.706,24 57.706,24 57.706,24 8.806.582,17

64212 Pessoal c/ contrato a termo resolutivo 3.069.926,00 2.647.879,56 2.647.879,56 2.647.879,56 422.046,44 422.046,44 422.046,44 2.436.185,47

64213 Pessoal em regime contrato individual de trabalho 13.478.046,00 13.784.641,10 13.784.641,10 13.784.641,10 -306.595,10 -306.595,10 -306.595,10 12.645.445,26

64214 Pessoal em qualquer outra situação 5.105,00 101.805,91 101.805,91 101.805,91 -96.700,91 -96.700,91 -96.700,91 88.476,68

Total da conta 6421 26.229.799,00 26.153.342,33 26.153.342,33 26.153.342,33 76.456,67 76.456,67 76.456,67 23.976.689,58

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 108: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 108 de 124 |

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES

642211 Horas extraordinárias 2.005.441,00 2.099.507,90 2.099.507,90 2.099.507,90 -94.066,90 -94.066,90 -94.066,90 2.100.191,21

642212 Prevenções 28.400,00 30.962,39 30.962,39 30.962,39 -2.562,39 -2.562,39 -2.562,39 31.095,39

642221 Noites e suplementos 1.185.127,00 1.148.294,30 1.148.294,30 1.148.294,30 36.832,70 36.832,70 36.832,70 1.148.592,92

642222 Subsídio de turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -15,22

64223 Abono para falhas 978,00 941,90 941,90 941,90 36,10 36,10 36,10 941,90

64224 Subsídio de refeição 1.607.542,00 1.506.749,37 1.506.749,37 1.506.749,37 100.792,63 100.792,63 100.792,63 1.508.218,24

64225 Ajudas de custo 11.778,00 11.588,96 11.588,96 11.588,96 189,04 189,04 189,04 11.588,96

64226/7 Vestuário e artigos pessoais/Alimentação e alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642281 PECLEC/SIGIC 400.000,00 661.681,53 661.681,53 661.681,53 -261.681,53 -261.681,53 -261.681,53

642282 a 9 Outros Suplementos 260.000,00 250.577,14 250.577,14 250.577,14 9.422,86 9.422,86 9.422,86 250.357,10

Total da conta 6422 5.499.266,00 5.710.303,49 5.710.303,49 5.710.303,49 -211.037,49 -211.037,49 -211.037,49 5.050.970,50

6423 Prestações sociais diversas 87.842,00 77.929,21 77.929,21 77.929,21 9.912,79 9.912,79 9.912,79 77.929,21

6424 Subsídio de férias e de natal 4.413.387,00 4.401.251,25 4.401.251,25 4.401.251,25 12.135,75 12.135,75 12.135,75 2.140.204,12

6425 Prémios de desempenho 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

643 Pensões 182.216,00 25.917,66 25.917,66 25.917,66 156.298,34 156.298,34 156.298,34 26.382,08

645 Encargos sobre remunerações 8.483.346,00 8.478.077,30 8.478.077,30 8.478.077,30 5.268,70 5.268,70 5.268,70 6.763.601,90

646 Seguros de acidentes trab doenças profis 134.513,00 133.788,70 133.788,70 133.788,70 724,30 724,30 724,30 105.628,40

647 Encargos sociais voluntários 0,00 84.829,31 84.829,31 84.829,31 -84.829,31 -84.829,31 -84.829,31 81.084,98

648 Outros custos com pessoal 132.163,00 44.334,67 44.334,67 44.334,67 87.828,33 87.828,33 87.828,33 43.731,84

649 Estágios Profissionais 933.603,00 503.979,56 503.979,56 503.979,56 429.623,44 429.623,44 429.623,44 505.325,18

Total da conta 64 46.395.078,00 45.929.970,18 45.929.970,18 45.929.970,18 465.107,82 465.107,82 465.107,82 39.046.621,35

65 Outros custos operacionais 136.390,00 142.558,14 142.558,14 142.558,14 -6.168,14 -6.168,14 -6.168,14 127.490,15

66 Amortizações do exercício 4.321.426,07 4.225.768,92 95.657,15

67 Provisões do exercício 100.000,00 1.314.998,12 -1.214.998,12

68 Custos e perdas financeiros 10.000,00 166.521,38 166.521,38 166.521,38 -156.521,38 -156.521,38 -156.521,38 166.521,38

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 109: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 109 de 124 |

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIOS

691 Donativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

692 Dividas incobráveis 0,00 0,00 0,00 306.622,65 0,00 0,00 -306.622,65

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00 40.175,70 0,00 0,00 -40.175,70

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00 12.170,55 0,00 0,00 -12.170,55

695 Multas e penalidades 0,00 6.004,99 6.004,99 6.004,99 -6.004,99 -6.004,99 -6.004,99 6.004,99

696 Aumentos de amortizações e provisões

697 Correções relatativas a exercícios anteriores 0,00 0,00 0,00 942.400,83 0,00 0,00 -942.400,83 0,00

698 Outros custos e perdas extraordinários 0,00 109.435,20 109.435,20 109.435,20 -109.435,20 -109.435,20 -109.435,20 109.435,20

Total da conta 69 0,00 115.440,19 115.440,19 1.416.809,92 -115.440,19 -115.440,19 -1.416.809,92 115.440,19

TOTAL GERAL 82.363.942,07 62.129.734,69 62.129.734,69 85.562.771,48 -225.503,69 -225.503,69 -3.198.829,41 50.445.680,89

Enc.Assumidos Processados

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Isabel Maria Rosas Santos Cruz Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição

Page 110: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 110 de 124 |

16.5.3. MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO – PROVEITOS E GANHOS

Código Designação

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS711 Vendas 782.596,65 758.956,09 23.640,56 24,56

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 0,0071211 Internamento 35.927.735,63 36.142.427,18 -214.691,5571212 Consulta 12.654.566,90 12.562.254,67 92.312,2371213 Urgência/S.A.P. 7.852.020,00 7.914.710,20 -62.690,2071214 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,0071215 Hospital de Dia 532.980,60 481.791,41 51.189,19

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA712161 De Diagnóstico 0,00 0,00 0,00712162 De Terapêutica 0,00 0,00 0,0071217 Taxas Moderadoras 0,00 0,0071218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 16.674.377,22 17.517.234,24 -842.857,0271219 Outras Prestações de Serviços 0,00 0,00

OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS71221 Internamento 908.799,91 1.067.170,05 -158.370,1471222 Consulta 35.440,01 34.529,65 910,3671223 Urgência/S.A.P. 524.537,52 547.442,90 -22.905,3871224 Quartos Particulares 0,00 0,00 0,0071225 Hospital de Dia 186,70 630,50 -443,8071226 Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica 300.313,53 267.665,10 32.648,4371227 Taxas Moderadoras 1.310.075,96 1.428.339,37 -118.263,4171228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 34.556,62 63.447,07 -28.890,4571229 Outras Prestações de Serviços 45,92 285,40 -239,48

Total da Conta 712 76.755.636,52 78.027.927,74 -1.272.291,22 73.323.598,60

72 Impostos e Taxas 0,00 0,00 0,00 0,0073 Proveitos Suplementares 135.998,00 199.151,95 -63.153,95 122.773,38

TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CORRENTES741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências Correntes Obtidas 0,007421 Da ACSS 0,00 0,00 0,00 0,007422 Do PIDDAC 0,00 0,00 0,00 0,007423 Do FSE 0,00 0,00 0,00 0,007429 Outras Transferências Correntes Obtidas 0,00 0,00 0,00 0,00

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros Entes Púlicos 959.433,00 590.551,86 368.881,14 259.969,61749 Subsídios Correntes Obtidos - De Outras Entidades 0,00 0,00 0,00 1.019,75

Total da Conta 74 959.433,00 590.551,86 368.881,14 260.989,36

75 Trabalhos para a própria Entidade 0,00 0,00 0,00 0,00OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS

761 Outros Proveitos Operacionais- Outras Prestações Saúde 127.364,00 124.316,37 3.047,63762 Reembolsos 160.251,00 182.636,82 -22.385,82763 Produtos de Fabricação Interna 0,00 0,00 0,00768 Não Especificados Alheios ao Valor Acrescentado 150.000,00 154.044,88 -4.044,88769 Outros 0,00 0,00 0,00

Total da Conta 76 437.615,00 460.998,07 -23.383,07 317.582,83

78 Proveitos e Ganhos Financeiros 300.000,00 126.484,24 173.515,76 121.817,7679 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.098.775,99 1.988.286,47 -889.510,48 0,00

TOTAL GERAL 80.470.055,16 82.152.356,42 -1.682.301,26 74.146.786,49

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Cobrados

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e Ganhos

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

RUBRICASOrçamentado Emitido

Diferenças Orç-Emitido

Page 111: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 111 de 124 |

16.5.4 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO – INVESTIMENTOS

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios e Outras Construções 1.888.449,49 0,00 0,00 0,00 1.888.449,49 1.888.449,49 1.888.449,49

423 EQUIPAMENTO BÁSICO

4231 Médico-Cirúrgico 600.000,00 503.084,25 503.084,25 552.904,65 96.915,75 96.915,75 47.095,35

4232 De Imagiologia 89.175,00 533.706,67 533.706,67 533.706,67 -444.531,67 -444.531,67 -444.531,67

4233 De Laboratório 1.400,00 10.339,11 10.339,11 10.339,11 -8.939,11 -8.939,11 -8.939,11

4234 Mobiliário Hospitalar 12.000,00 36.860,20 36.860,20 37.745,80 -24.860,20 -24.860,20 -25.745,80

4235 De Desinfeção e Esterilização 69.000,00 73.052,40 73.052,40 73.052,40 -4.052,40 -4.052,40 -4.052,40

4236 De Hotelaria 39.500,00 17.853,89 17.853,89 24.228,89 21.646,11 21.646,11 15.271,11

4239 Outros 1.400,00 8.451,05 8.451,05 10.637,05 -7.051,05 -7.051,05 -9.237,05

Total da conta 4.2.3 812.475,00 1.183.347,57 1.183.347,57 1.242.614,57 -370.872,57 -370.872,57 -430.139,57 0,00

424 De Transporte 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

425 Ferramentas e Utensílios 0,00 8.755,38 8.755,38 8.755,38 -8.755,38 -8.755,38 -8.755,38

426 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

4261 Equipamento Administrativo 5.000,00 3.539,30 3.539,30 8.376,84 1.460,70 1.460,70 -3.376,84

4262 Equipamento Informático 120.000,00 84.831,71 84.831,71 93.831,71 35.168,29 35.168,29 26.168,29Total da conta 4.26 125.000,00 88.371,01 88.371,01 102.208,55 36.628,99 36.628,99 22.791,45 0,00

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos Processados

Page 112: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015

|Página 112 de 124 |

Código Designação Orç-Proc.Aq Orç-Enc.Assum. Orç-Proc.

427 Taras e Vasilhames 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras 0,00 1.254,60 1.254,60 1.254,60 -1.254,60 -1.254,60 -1.254,60

TOATAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 2.825.924,49 1.281.728,56 1.281.728,56 1.354.833,10 1.544.195,93 1.544.195,93 1.471.091,39 658.013,46

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

43 Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

44 Imobilizações em Curso 0,00 62.302,69 62.302,69 62.302,69 -62.302,69 -62.302,69 -62.302,69 57.049,49

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO

45 Bens de Domínio Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2.825.924,49 1.344.031,25 1.344.031,25 1.417.135,79 1.481.893,24 1.481.893,24 1.408.788,70 715.062,95

* Incluiu-se o valor das ofertas de equipamentos

Processados*

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Diretor)

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Diretor Clínico)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Isabel Maria Rosas Santos Cruz

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

DE janeiro A dezembro DO ANO 2015

DiferençasPagas/Cobrad

RUBRICASOrçamentado Proc.Aquisição Enc.Assumidos

Page 113: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 113 de 124 |

XVII. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

INTRODUÇÃO CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, E.P.E., adiante designado “Centro Hospitalar”, pessoa colectiva nº 508.318.262, com sede em Avenida do Hospital Padre Américo, n.º 210 – Guilhufe, freguesia de Guilhufe, concelho de Penafiel, constituído pelo Decreto-Lei 326/2007 de 28 de Setembro e resultante da fusão dos Hospitais Padre Américo – Vale do Sousa, E.P.E. e S. Gonçalo, E.P.E., com efeitos a partir de 1 de Outubro de 2007, vem apresentar as contas relativas ao exercício de 2015. A actividade principal do Centro Hospitalar é a prestação de serviços de saúde. As notas que se seguem estão organizadas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS). O Despacho n.º 1507/2014 de 16/01, publicado no Diário da República 2.ª série, n.º 21 de 30/01 estabelecia que a adoção do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) teria início com a apresentação das contas do exercício de 2014. No entanto, e de acordo com as razões explanadas nesse diploma entenderam os Ministérios da Finanças e da Saúde que a adoção do SNC pudesse ocorrer com a apresentação das contas do exercício de 2015. Passado um ano os constrangimentos que levaram à prorrogação da aplicação do SNC mantêm-se. Os motivos abaixo elencados justificam a decisão do Conselho de Administração em proceder ao encerramento das contas no referencial POCMS:

• A aplicação de contabilidade SICC apenas permite que os registos contabilísticos sejam efetuados em POCMS;

• Existe uma tabela de conversão carregada no SICC para “transformar” os lançamentos em SNC. Essa tabela sofre de várias lacunas, sendo que esse método não permite uma correta e verdadeira aplicação do normativo SNC;

• A Circular Normativa n.º 10/2015 de 11 de junho da ACSS veio exigir aos hospitais EPE o envio da informação contabilística mensal em POCMS;

• No dia 7 de agosto a ARSN informou os Hospitais da necessidade de reverter o referencial contabilístico utilizado no processo de contratualização de 2015, de SNC para POCMS, tendo sido disponibilizados, para carregamento, na plataforma SICA (Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento), os mapas das demostrações financeiras previsionais em POCMS;

• No dia 11 de Setembro a ACSS remeteu um e-mail cujo teor se transcreve: • “Encarrega-me a Diretora do Departamento de Gestão Financeira da ACSS, Dra. Armanda Moura, de

informar que, na sequência da circular nº 10/2015 de 11 junho da ACSS com as instruções para a prestação de contas de acordo com o referencial contabilístico POCMS e ainda da alteração para acompanhamento do Contrato Programa 2015 também em POCMS, o RADEF – Relatório Analítico Desempenho Económico-Financeiro, documento de prestação informação mensal nos serviços online da Unidade de Gestão Financeira, deve também ser elaborado de acordo com a informação financeira em POCMS.”

• A consolidação de contas do SNS apenas pode ser efetuada num referencial contabilístico e os Hospitais do Setor Público Administrativo utilizam o POCMS;

• A Circular Normativa n.º 7/2016 de 24 de março veio solicitar a todas as instituições do SNS o envio da informação de suporte ao encerramento de contas do exercício de 2015, tendo por referência normativo contabilístico POCMS.

Em face do acima exposto, e não obstante o disposto no Despacho n.º 1507/2014 de 16/01, entende este Conselho de Administração, e tal como referido acima, proceder ao encerramento das contas e à elaboração do Relatório e

Page 114: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 114 de 124 |

Contas em POCMS, sob pena de não serem acautelados os prazos para cumprimento das obrigações legais relacionadas com o fecho do exercício. Os valores indicados são expressos em Euros.

Nota 8.2.3 – Critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respetiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites para o Ministério da Saúde. Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações Os elementos do Activo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respectivas amortizações efectuadas pelo método das quotas constantes, sendo a vida útil definida de acordo com as taxas da Portaria 671/2000 de 17 de Abril. Os ativos do Imobilizado obtidos a título gratuito são valorizados ao preço de mercado. Nas amortizações utiliza-se o critério do método das quotas constantes, sendo este definido pela portaria supra citada. b) Existências As existências são valorizadas pelo custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à entrada em armazém, IVA incluído. O método de custeio das saídas é o custo médio. c) Contratos de Locação Financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, o custo do ativo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e os juros registados como custo do exercício. As reintegrações são calculadas de acordo com o descrito na alínea a). d) Dívidas de Terceiros As dívidas de terceiros encontram-se devidamente balanceadas pelo seu valor esperado de realização. As provisões para cobrança duvidosa de clientes e utentes foram calculadas e registadas em 31 de Dezembro de 2015 de acordo com a antiguidade de saldos e aplicando as taxas previstas no POCMS (ver nota 8.2.31). e) Acréscimos e diferimentos A entidade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.

f) Subsídios Os subsídios recebidos, no âmbito de projetos de investimentos, são registados como proveitos diferidos e reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do bem ou bens que foram subsidiados.

g) Imposto Sobre o Rendimento (IRC) A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efectuada de acordo com o método do imposto a pagar, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que respeita.

Nota 8.2.6 – Imobilizações incorpóreas

No ano de 2015 não se verificaram aumentos nas contas 432 e 433 e estas encontram-se totalmente amortizadas. O valor inscrito na conta 443 – Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas refere-se ao projecto RFID (Identificação por Rádio Frequência), em implementação no Centro Hospitalar – Unidade Padre Américo. Em 2013 deu-

Page 115: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 115 de 124 |

se entrada em funcionamento de parte deste projecto (€245.886,12) por contrapartida da conta 433 – Propriedade Industrial.

Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizado

ATIVO IMOBILIZADO ATIVO BRUTO

RUBRICAS

SALDO INICIAL REAVALIAÇÕES AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF. E

ABATES SALDO FINAL CÓDIGO

CONTAS DESIGNAÇÃO

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação

432 Desp. Invest e Desenvolvimento 179.386,45

179.386,45

433 Propriedade Industrial 245.886,12

245.886,12

443 Imob.em Curso de Imob.Incorp. 565.468,71

565.468,71

990.741,28 990.741,28

Imobilizações. Corpóreas:

422 Edifícios/O. Construções 53.942.251,70 64.084,49 54.006.336,19

423 Equipamento Básico 49.318.121,83 1.242.614,57 51.076,95 843.396,94 49.666.262,51

424 Equipamento Transporte 409.273,61

409.273,61

425 Ferramentas e Utensílios 149.726,08 8.755,38 15.078,66 143.402,80

426 Equipamento Administrativo 11.533.176,03 149.298,59 224.863,37 27.149,14 11.430.462,11

427 Taras e Vasilhame 255,61

255,61

429 Outras Imobilizações Corpóreas 495.688,27 1.254,60 496.942,87

442 Imob.em Curso de Imob.Corp. 134.090,75 62.302,69 111.174,53 85.218,91

115.982.583,88 1.528.310,32 275.940,32 996.799,27 116.238.154,61

Investimentos Financeiros

411 Partes de Capital

412 Obrigações e Títulos de Participação

414 Investimentos em Imóveis

415 Outras Aplicações Financeiras

10.377,24 10.377,24

441 Imob.em Curso Inv. Financeiros

10.377,24 10.377,24

TOTAL GERAL 116.973.325,16 1.538.687,56 275.940,32 996.799,27 117.239.273,13

Page 116: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 116 de 124 |

MOVIMENTOS NAS CONTAS DE IMOBILIZADO EM CURSO

IMOBILIZADO EM CURSO

RUBRICAS SALDO INICIAL

REAVALIAÇÕES AUMENTOS ALIENAÇÕES TRANSF. E

ABATES SALDO FINAL CÓDIGO

CONTAS DESIGNAÇÃO

Imobilizações Incorpóreas:

443 Imob.em Curso de Imob.Incorp.

44301 Projeto RFID 565.468,71

565.468,71

565.468,71 565.468,71

Imobilizações. Corpóreas:

442 Imob.em Curso de Imob.Corp.

44211 Obras Psiquiatria 69.907,06

69.907,06

44212 Sistema Controlo Infeção 42.321,33 4.768,71 47.090,04

44213 Ampliação do Serviço de Psiquiatria

44214 Ampliação Serviço Informática_UHPA

44215 Climatização e Remod.Cons. Externa_UHPA

44216 Remodelação Psiquiatria_UHPA 6.550,51 57.533,98 64.084,49

44218 Upgrade do Módulo de Distribuição de PACS 15.311,85

15.311,85

134.090,75 62.302,69 111.174,53 85.218,91

TOTAL GERAL 699.559,46 62.302,69 111.174,53 650.687,62

Page 117: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 117 de 124 |

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

RUBRICAS

SALDO INICIAL REFORÇO REGULARIZAÇÕES SALDO FINAL CÓDIGO CONTAS

DESIGNAÇÃO

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação

432 Desp. Invest e Desenvolvimento 179.386,45 179.386,45

433 Propriedade Industrial 245.886,12 245.886,12

425.272,57 425.272,57

Imobilizações Corpóreas:

422 Edifícios /outras Construções 5.100.982,09 2.697.900,57

7.798.882,66

423 Equipamento Básico 45.536.394,23 1.089.539,14 882.680,81 45.743.252,56

424 Equipamento de Transporte 359.241,04 24.722,89

383.963,93

425 Ferramentas e Utensílios 144.570,06 1.543,36 15.078,66 131.034,76

426 Equipamento Administrativo 10.500.820,63 387.405,49 248.316,58 10.639.909,54

427 Taras e Vasilhame 235,91

235,91

429 Outras Imobilizações Corpóreas 366.710,56 24.657,47

391.368,03

62.008.954,52 4.225.768,92 1.146.076,05 65.088.647,39

Investimentos Financeiros

411 Partes de Capital

412 Obrigações e Títulos de Participação

414 Investimentos em Imóveis

415 Outras Aplicações Financeiras

441 Imob.em Curso Inv. Financeiros

TOTAL GERAL 62.434.227,09 4.225.768,92 1.146.076,05 65.513.919,96

Nota 8.2.23 – Dívidas de cobrança duvidosa

Em 31 de Dezembro de 2015, as dívidas de cobrança duvidosa de clientes e utentes ascendiam a €742.151,56 incluídas no Balanço na rubrica de Clientes de Cobrança Duvidosa. A provisão destinada a cobrir potenciais perdas na cobrança destas dívidas ascendia nesta data a €665.482,14 (nota 8.2.31).

Page 118: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 118 de 124 |

Nota 8.2.26 – Discriminação das dívidas incluídas na conta «Estado e outros entes públicos» em situação de mora

O Centro Hospitalar não tem “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos são resultantes da actividade normal da instituição e são liquidadas nos respectivos prazos legais.

Nota 8.2.27 – Dívidas a terceiros a mais de cinco anos

Em 31 de Dezembro de 2015, as dívidas a terceiros a mais de cinco anos ascendiam a €283.851,32 e estão incluídas no Balanço na rubrica de “Outros Credores”, respeitantes a Entidades do Ministério da Saúde.

Nota 8.2.31 – Provisões

CÓDIGO DAS CONTAS

RUBRICAS SALDO INICIAL REFORÇO REDUÇÃO SALDO FINAL

291 Provisões para cobranças duvidosas 3.033.753,74 37.012,81 200.933,51 2.869.833,04

2911 Dívidas de Clientes e utentes 866.415,65 0,00 200.933,51 665.482,14

2919 Outras dívidas de terceiros 2.167.338,09 37.012,81 0,00 2.204.350,90

292 Provisões para riscos e encargos 4.238.549,75 1.277.985,31 580.019,28 4.936.515,78

Total 7.272.303,49 1.314.998,12 780.952,79 7.806.348,82

Assistiu-se a uma redução de €200.933,51 nas provisões de cobrança duvidosa de clientes e utentes. Tal deve-se ao facto de em 2015 terem sido registados vários créditos incobráveis.

O reforço de €37.012,81 das provisões para cobranças duvidosas – outras dívidas de terceiros deve-se à constituição de provisões relacionadas com a faturação decorrente do contrato de concessão dafarmácia do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa. Em 2015 foi constituída provisão do valor remanescente. As dívidas da farmácia têm sido provisionadas a 100% pois existe um processo em tribunal para reclamação das mesmas. Importa referir que o contrato de concessão terminou em agosto de 2014.

Do reforço registado na rubrica provisões para riscos e encargos, €1.061.846,07 respeita aos valores relativos a processos judiciais em curso que deram entrada em tribunal durante o ano de 2015. O restante valor, €216.139,24 respeita a uma provisão constituída para fazer face à eventualidade de a tutela não atender a pretensão do chts, epe quanto ao cumprimento do indicador “EBITDA” que relevou para o apuramento do índice de desempenho global (IDG) de 2013, e consequentemente entrou como fator de cálculo no valor da rubrica “incentivos” constante no contrato programa de 2013. O EBITDA de 2013 foi penalizado na sequência do acórdão do tribunal constitucional nº 187/2013, de 22 de abril, e com tal o mesmo apresentou um valor negativo, pelo que esse indicador se apresentava com não cumprido, penalizando o IDG e consequentemente a faturação dos incentivos. O conselho de administração efetuou uma exposição à ARSN a solicitar o recálculo do referido indicador, o qual apresentaria valor positivo se ao mesmo fossem acrescidos os encargos resultantes do referido acórdão, logo esse indicador seria cumprido. A ARSN acedeu a essa solicitação, pelo que foi lançado em proveito a parte de incentivo proporcional ao grau de cumprimento do indicador ebitda (€216.139,24). Posteriormente a ACSS, IP não concordou com a decisão da ARSN e não efetuou a

Page 119: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 119 de 124 |

correção do referido indicador. Perante esta discordância, entendeu o CHTS, EPE recorrer às instâncias superiores, no sentido de fazer valer a decisão da ARSN. No entanto, e como existe um risco de a tutela não reverter a decisão da ACSS, IP, decidiu-se, e tendo em conta o critério de prudência, efetuar uma provisão do montante já referido.

A reversão de €580.019,28, nas provisões para riscos e encargos, respeita a processos judiciais cujo término ocorreu durante o exercício de 2015.

Nota 8.2.32 – Movimentos ocorridos nas contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial”

O movimento ocorrido nas contas da classe 5 durante o corrente período foi o seguinte:

CONTAS SALDO INICIAL MOVIMENTO NO EXERCÍCIO

SALDO FINAL

DÉBITO CRÉDITO

51 - Capital 59.080.000,00 59.080.000,00

57 – Reservas 43.872.663,34 73.104,54 43.945.767,88

59 - Resultados transitados -39.021.093,77 3.526.046,66 -42.547.140,43

88 - Resultados líquidos -3.526.046,66 3.432.991,87 3.526.046,66 -3.432.991,87

TOTAL 60.405.522,91 6.959.038,53 3.599.151,20 57.045.635,58

A conta reservas, apresenta um aumento de €73.104,54 resultante de ofertas de equipamentos, valorizados de acordo com o disposto na Nota 8.2.3 a). A Conta de Resultados transitados reflete a aplicação do Resultado Liquido do Exercício de 2014 no valor de -3.526.046,66.

Nota 8.2.33 – Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

No período corrente, o custo das matérias consumidas foi determinado como se segue:

MOVIMENTOS MERCADORIAS MATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE

CONSUMO

Existências iniciais 1.000.852,65

Compras 16.985.865,92

Regularizações de existências -9.177,00

Existências finais 1.386.641,55

Custos no exercício 16.590.900,02

Page 120: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 120 de 124 |

Nota 8.2.37 – Demonstração dos resultados financeiros

Os resultados financeiros decompõem-se da seguinte forma:

CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS

PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIOS

2015 2014 2015 2014

681 Juros suportados 156.353,04 1.399,83 781 Juros obtidos

683 Amortizações de investimentos em imóveis 783 Rendimentos de imóveis

684 Provisões p/ aplicações financeiras 784 Rendimentos de participações de capital

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 785 Diferenças de câmbio favoráveis

687 Perdas na alienação aplicações de tesouraria

786 Descontos de pronto pagamento obtidos 121.130,16 291.772,38

688 Outros custos e perdas financeiros 10.168,34 7.549,21 787 Ganhos na alienação aplicações de tesouraria

Resultados financeiros -40.037,14 284.516,55 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 5.354,08 1.693,21

TOTAL 126.484,24 293.465,59 126.484,24 293.465,59

Nota 8.2.38 – Demonstração dos resultados extraordinários

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS

PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIOS

2015 2014 2015 2014

691 Transferências de capital concedidas 791 Restituições de impostos

692 Dividas incobráveis 306.622,65 376.687,09 792 Recuperação dívidas

693 Perdas em existências 40.175,70 27.563,04 793 Ganhos em existências 30.998,70 16.513,05

694 Perdas em imobilizações 12.170,55 2.034,75 794 Ganhos em imobilizações 44.197,18 10.500,00

695 Multas e penalidades 6.004,99 795 Benefícios penalidades contratuais

696 Aumentos amortizações e provisões 796 Reduções amortizações provisões 780.952,79 786.735,53

697 Correções relativas a exercícios anteriores 942.400,83 587.313,30 797 Correções relativas a exercícios anteriores 33.360,76 429.633,40

698 Outros custos perdas extraordinários 109.435,20 798 Outros proveitos ganhos extraordinários 1.098.777,04 1.158.618,69

Resultados extraordinários 571.476,55 1.408.402,49

TOTAL 1.988.286,47 2.402.000,67 1.988.286,47 2.402.000,67

Page 121: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 121 de 124 |

Nota 8.2.39 – outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados

8.2.39.1 Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2015 a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte:

Acréscimo e Diferimentos

2015 2014

Acréscimos de Proveitos

Juros a receber 0,00 0,00

Faturação SNS 11.929.699,88 15.046.696,44

Faturação Outras Entidades

Rappel e Outros Descontos 42.634,51

Outros Proveitos 242.129,96 175.425,26

12.171.829,84 15.264.756,21

Custos Diferidos

Fornecimentos e Serviços Externos 3.424,02 22.420,20

3.424,02 22.420,20

Acréscimos de Custos

Provisão de férias e subsídio de férias 5.540.746,16 5.138.115,12

SIGIC 661.909,07 618.559,36

Seguro Acidentes de Trabalho -4.730,82 -674,91

Subcontratos 345.928,91 167.746,96

Fornecimentos e Serviços Externos 636.878,47 281.132,44

Rappel e Outros Descontos 3.805,08

7.184.536,87 6.204.878,97

Proveitos Diferidos

Subsídios para Investimentos

QREN - Unidade Hospitalar de Amarante 13.196.245,59 14.270.835,88

Outros Subsídios ao Investimento 67.910,80 92.097,55

Outros Proveitos Diferidos 65.564,69

13.264.156,39 14.428.498,12

Acréscimos de Proveitos

A rubrica Acréscimos de Proveitos, respeita, essencialmente, ao valor da facturação ao SNS. Do valor registado nesta sub rubrica:

o O montante de €8.527.748,69 respeita à estimativa de facturação de 2013 referente a produção ainda não facturada, produção marginal e produção adicional; bem como às linhas de VIH/Sida e Incentivos Institucionais e parte da linha de Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório;

o O restante valor €3.401.951,19 respeita à estimativa do valor de Incentivos Institucionais de 2015.

Page 122: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 122 de 124 |

Registou-se em Acréscimos de Proveitos – Outros, o montante de €242.129,96 relativo ao valor a receber do IEFP por conta dos custos incorridos com estágios profissionais durante o ano de 2015 (bolsa; subsídio de alimentação e seguro de acidentes de trabalho).

Acréscimos de Custos

Os valores registados em Acréscimos de Custos dizem essencialmente respeito a:

Valores de Remunerações a Liquidar de Subsídio de Férias, Férias e Encargos sobre Remunerações, cujos direitos já se venceram, mas cujo pagamento ainda não é devido;

Valores a pagar ao pessoal pela realização de produção cirúrgica adicional (SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia).

Proveitos Diferidos

Nesta rubrica estão registados os subsídios ao investimento, destacando-se, em valor, o subsídio aprovado para a Nova Unidade Hospitalar de Amarante. A imputação a proveito é efectuada de acordo com o descrito na nota 8.2.3 f).

8.2.39.3 Ativos Contingentes

Na sequência do Despacho da Senhora Secretária de Estado do Tesouro n.º 917/15-SET, de 16 de junho, e do Despacho do Senhor Secretário de Estado da Saúde datado de 29/07/2015, foi decidido que este Centro Hospitalar teria que proceder à alteração das Contas de 2014 no sentido de expurgar do Balanço o registo de €11.050.000,00 relativo a capital estatutário não realizado em 2010.

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) informou que os montantes constantes da RCM n.º 116/2008 de 12 de junho, eram valores de capital a subscrever e não efetivamente subscritos, pelo que os mesmos não deveriam ter sido refletidos nas demonstrações financeiras do CHTS, EPE. Mais informou que a subscrição de capital estatutário careceria sempre de ser autorizada por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde, situação que não ocorreu.

Assim, as contas de 2014 foram reabertas e o capital estatutário foi reduzido em €11.050.000,00

Não obstante as indicações dos Ministérios das Finanças e da Saúde para o não reconhecimento nas contas do montante de capital estatutário não realizado em 2010 (€11.050.000,00), pelo motivo acima referido, é entendimento do Conselho de Administração que, não existindo revogação da RCM n.º 116/2008 de 12 de junho, o valor mencionado configura-se como um ativo contingente, havendo expetativa de recebimento da verba ainda não realizada, pelo que o valor dos 11.050.000,00 se configura como um ativo contingente.

Penafiel, 20 de abril de 2016

A Diretora Financeira O Conselho de Administração

Carlos Alberto Vaz (Presidente)

Emanuel José de Jesus Pereira Magalhães de Barros (Vogal)

José Gaspar Pinto de Andrade Pais (Vogal)

João Luís Barros da Silva (Director Clínico)

Jorge Luciano Leite Monteiro (Enfermeiro Director)

Page 123: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 123 de 124 |

XVIII. Certificação Legal de Contas

Page 124: Relatório e contas 2015 - CH | Tâmega e Sousa · Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2015 |Página 2 de 124 | RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas

2015

|Página 124 de 124 |

XIX. Relatório e Parecer do Fiscal Único