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Relatório Semanal
Período:
6 de janeiro a 10 de janeiro
Divulgação:
12 de janeiro de 2020
www.desmistificandofii.com.br
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Rodrigo Costa Medeiros Analista de Valores Mobiliários – CNPI 1597 [email protected] www.desmistificandofii.com
CARTA AOS LEITORES
Como feito no relatório anterior e explicado que faríamos nos três primeiros do ano, iniciamos este relatório com
uma visão mais macro sobre os movimentos dos fundos imobiliários e o cenário de desvalorização de suas
cotas na última semana. Antecipadamente peço desculpas pelo longo texto, mas não conseguiria explicar o
detalhe de minha visão sem um texto maior, que poderia ser até mais rico em detalhes, mas não cabe neste
relatório.
Nesse texto inicial do relatório também trago uma informação de RBFF11, o FoF da Rio Bravo, fora da ordem
normal do DesmistificandoFII, pois gostaria que todos os investidores lessem essa informação. A informação
vira uma exceção ao que este Analista sempre disse e explicou sobre as emissões em FIIs e o ganho do direito
de preferência, sendo importante a leitura por todos os investidores.
Boa leitura.
As quedas nos Fundos Imobiliários?
Esta semana os fundos imobiliários apresentaram uma pequena desvalorização, sendo mais acentuada na
manhã do dia 8.1.2020. Alguns fundos como HGLG11 e XPIN11 observaram movimentos de desvalorização
superior a 10%, sem retornar aos preços, já outros fundos, como HGRU11, tiveram um movimento rápido de
desvalorização e o retorno ao preço anterior.
Para muitos investidores foi a primeira vez que experimentaram um movimento de queda nas cotas, visto que
o IFIX subiu por mais de 30 dias ininterruptos, o que pode ter gerado um certo temor.
E o que explica este movimento?
Não, não foi a tensão entre EUA e Irã que ocasionou este movimento. Uma guerra na região afetaria sim as cotas
dos FIIs, mas não foi apenas isso que ocorreu no momento.
A desvalorização da renda variável não costuma ocorrer por um único fato, mas um conjunto deles. Essa queda
parece a somatória dos seguintes fatores: valorização excessiva de muitos FIIs + investidores inexperientes
com poucas informações + a escalada da tensão nos EUA e Irã.
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A valorização excessiva
Que muitos fundos imobiliários estavam ficando caros não era novidade para nenhum investidor prudente, e
entendo que os assinantes do DesmistificandoFII estejam enquadrados nessa categoria. Tanto que no primeiro
relatório deste ano fiz questão de destacar a importância de os investidores prepararem o psicológico para o
ano de 2020 e até mesmo começarem a olhar para alternativas de investimento, não para abandonarem os FIIs,
mas para fazerem uma carteira mais diversificada.
Alguns fundos tinham uma valorização mais expressiva, como HGLG11 e XPIN11, em razão da expectativa dos
seus direitos de preferência, outros, uma valorização por distorção de mercado, como SPTW11, explicados mais
a frente, e outros uma valorização acima de qualquer distorção, mesmo com a expectativa do direito de
preferência, como BCIA11.
Os fundos com valorizações mais expressivas, tiveram desvalorizações mais expressiva, e aqueles que tiveram
valorizações dentro de uma normalidade de mercado, sequer desvalorizaram, como foi o caso de HGRU11.
Esses movimentos de valorizações expressivas, desconectado dos fundamentos geram pequenos movimentos
de correções como esses.
Mas Rodrigo, o que é uma valorização expressiva e o que é uma valorização dentro da normalidade?
Bem, antes de responder esta pergunta, não posso deixar de destacar uma frase que o Arthur Vieira de Moraes
costuma dizer, que renda variável não valoriza sempre, se fosse assim seria fácil entrar na Forbes. Então fique
atento as suas expectativas, pois só se frustra quem tem expectativas desconectadas da realidade.
Para responder melhor essa pergunta, preciso explicar, superficialmente, o que leva uma ação (empresa) a se
valorizar na bolsa.
O movimento de valorização de uma ação na bolsa no curto prazo possui um caráter muito subjetivo de
expectativas futuras sobre aquela empresa e de movimentos especulativos dos investidores; no entanto, no
longo prazo, aprendi que as valorizações tendem a respeitar a capacidade de a empresa produzir crescimento
de seus resultados, especialmente seu lucro líquido.
Como funciona? Os investidores mais fundamentalistas, levados por uma expectativa de crescimento dos lucros
de uma empresa, ocasionam um movimento de valorização nas ações com uma visão de futuro, enquanto isso,
investidores com um viés mais especulativo podem aumentar essa valorização acima de um patamar razoável
por entender que a busca pela ação levará a mais valorizações no curto prazo, trazendo junto investidores
menos experientes que aumentam esse movimento. Com o passar do tempo, na medida que os resultados
forem sendo divulgados, teremos três cenários: i) os resultados frustram as expectativas e as ações caem; ii)
os resultados mantém a expectativa e a ação segue em um movimento de alta moderada; e iii) os resultados
superam as expectativas e o movimento de alta ganha mais tração.
Nesses momentos, um dos exemplos que gosto de citar é da empresa WEG (WEGE3). Quando iniciei minha vida
como investidor, em 2003, era dito que a empresa era cara, pois o seu PL era muito superior que as demais
empresas da bolsa. Nesse período a empresa se valorizou praticamente 4.000%, continua sendo considerada
“cara”, é o seu PL não é muito diferente do que daquela época, quando comparado com outras empresas e
analisando dentro dos juros atuais do país e do mundo (não vou entrar na análise da empresa).
O que quero explicar com este exemplo é que a valorização de 4.000% da empresa “cara” foi justificada pelo
crescimento de seus resultados ao longo dos anos, seguindo a fala acima, de que no longo prazo as valorizações
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respeitam os resultados. Se a empresa não tivesse crescido o lucro nesta proporção, as suas ações não teriam
se valorizando tanto.
Pois bem, apliquem esse conhecimento aos Fundos Imobiliários. Fundos Imobiliários são investimentos que
possuem como principal objetivo a geração de fluxo de caixa constante, em razão de sua regra de distribuição
mínima, com base em investimentos no setor imobiliário. Assim, os fatores que afetarão a cotação desses no
longo prazo será a capacidade de crescer esse fluxo de caixa, além da taxa de juros do país, a qual afeta todo
investimento.
A capacidade de crescer a geração do fluxo de caixa de um fundo imobiliário é limitada em sua grande maioria,
uma vez que a sua atividade é a exploração imobiliária, seja por aluguel do imóvel, seja por aquisição de dívidas
atreladas a imóveis, seja o desenvolvimento imobiliário. Enquanto na indústria uma empresa pode desenvolver
um produto escalável e com um custo variável muito baixo em que aumentando a escala aumentará o seu lucro,
no setor imobiliário não temos esta possibilidade.
Em fundos imobiliários no Brasil sequer podemos ter alavancagem para tentar um retorno um pouco acima do
valor patrimonial, como empresas de capital aberto do setor imobiliário fazem, assim, os resultados desses são
altamente atrelados ao valor patrimonial, que é o gerador do fluxo de caixa, não sendo provável o crescimento
dos resultados de forma exponencial para justificar uma valorização das cotas.
É possível sim, os Gestores criarem valor e melhorarem a receita por meio de emissões de cotas inteligentes e
coerentes, gerando valor, exatamente como expliquei no último relatório; no entanto, essa melhora sempre
estará atrelada ao valor patrimonial e o seu pequeno crescimento, não podendo gerar valorizações exponenciais
no lucro.
E quais as exceções possíveis?
Tudo tem exceção e aqui não seria diferente. Fundos imobiliários que possuem um excesso de vacância e as
cotas refletem apenas os rendimentos imediatos e baixos, as vezes zero, mas que, resolvida esta situação, a
sua receita poderia se valorizar exponencialmente. Essas exceções, no entanto, são raras, pois em geral, fundos
com vacância muito elevada estão assim por alguma deficiência do imóvel ou do consultor imobiliário ou do
gestor, ou o mais provável, da somatória desses, mesmo assim, há FIIs que proporcionam esse tipo de
valorização, como o FIGS11 e o RBGS11, recomendações quase cirúrgicas do DesmistificandoFII.
Assim, retirando essas raras exceções, qualquer valorização expressiva dos fundos imobiliários não será
sustentada pela melhora dos resultados dos fundos e, ou é sustentada pela taxa de juros que mudou o
parâmetro de precificação, ou no médio e longo prazo teremos correções, como a ocorrida esta semana.
E não se esqueça de um detalhe de suma importância, na grande maioria dos FIIs, quanto maior a valorização,
maior é a despesa com taxa de gestão e administração, pois é um percentual do valor de mercado, gerando
uma redução dos rendimentos, o que forçaria a uma correção obrigatória por impedir o crescimento do lucro.
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E o que seria a valorização ocasionada pela modificação da taxa de juros?
Todo investidor prudente e com conhecimento sabe que as cotas dos FIIs flutuam com base na taxa de juros
de forma inversamente proporcional, quanto menor esta, maior a valorização, quanto maior, maior a
desvalorização.
No entanto, muitos investidores esquecem, ou não conhecem, que o parâmetro adequando de comparação não
é a meta da taxa de juros, aquela fixada pelo Copom e que atualmente está em 4,5%, mas sim a taxa de juros
futuro e que possui um caráter subjetivo.
Atualmente a taxa de juros está em 4,5% e muitos investidores acreditam que para os FIIs terem nova
valorização o Copom deveria realizar novos cortes, mas entendo que isso não seria necessário para
observarmos novas valorizações. Pelo último relatório de mercado do boletim Focus, a expectativa é que a taxa
de juros termine 2020 em 4,5%, 2021 em 6,5% e 2022 em 6,5%, isso em razão das leituras que os economistas
fazem da inflação futura e da atividade econômica.
Uma mudança na visão da economia que fizesse a expectativa dos juros de 2021 reduzir para 5%, seria
suficiente para gerar uma nova valorização dos fundos imobiliários, mesmo que o Copom não fizesse nenhuma
alteração da meta de juros imediata, caso esse fundo já não tivesse valorizado acima do normal.
Rodrigo, agora não entendi, como os FIIs vão se valorizar com a mudança da expectativa futura de juros, se eu
estou usando como parâmetro para aquisição dos FIIs uma taxa de 4,5%?
Pois é, justamente aqui que entra o ponto subjetivo e que pode levar a valorização de alguns fundos acima do
seu fundamento real. Como vimos, não sendo a expectativa de crescimento do resultado a sustentar a
valorização, precisará ser a taxa de juros, que terá a subjetividade de análise de cada investidor.
Se o investidor exigir dos fundos imobiliários uma renda exatamente igual a meta da taxa selic, ou seja, 4,5%, e
aceitar pagar por um fundo um valor que o seu rendimento represente 4,5% e se confirmar a expectativa dos
economistas com um movimento dos juros para 6,5% no final de 2021, daqui apenas 2 anos, como ficará o seu
investimento? Nesse caso os fundos imobiliários, na visão deste investidor, precisarão se desvalorizar em
aproximadamente 25%, pois a partir deste momento ele exigirá rendimentos de 6,5%.
Ficou confuso? É um investidor novo? Então vou detalhar rapidamente para você.
Se um fundo paga um rendimento de R$ 10,00 por ano e você usa como taxa de rendimento mínimo 4,5%,
significa que você aceita pagar na cota o valor de R$ 222,22, pois 4,5% desse valor são R$ 10,00. Passados dois
anos, supomos que aquele rendimento conseguiu crescer com a inflação, tendo dois reajustes, um de 4% e outro
de 5,5% (inflação mais alta para justificar a alta dos juros). Então, depois de dois anos o rendimento estaria em
R$ 10,97 e agora o investidor vai exigir um rendimento de 6,5%. Com isso, o valor máximo que ele aceitará pagar
por esta cota é de R$ 168,76, uma bela desvalorização.
Feita esta rápida explicação, voltemos para a nossa precificação.
Se o investidor sabe que daqui dois anos a cota vai valer R$ 168,76, pelas expectativas que temos hoje, porque
o investidor vai pagar R$ 222,22 na cota?
É justamente neste ponto que entra a minha exigência para rentabilidade dos fundos imobiliários.
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Eu uso os juros do tesouro direto para 10 anos ou mais próximos disso, pois refletem melhor as taxas de juros
futuros, adaptada a esta visão de que irão subir, não usando a apenas a meta dos juros; no entanto, qual tesouro
direto usar, o atrelado ao IPCA ou o pré?
Os FIIs realizam investimentos atrelados a imóveis, e esses ativos possuem como característica corrigir os
contratos e/ou o imóvel pela inflação. Há uma tendência de os imóveis serem corrigidos pela inflação ao longo
do tempo, visto que os custos para construção e do valor do terreno sobem com base na inflação, motivo pelo
qual o valor dos imóveis possui uma tendência de acompanhar a própria valorização dos alugueis.
Com base nesta visão, pensaríamos que o ideal então seria usarmos os juros que possuem correção pelo IPCA,
pois os FIIs possuem esta correção, bastaria considerar apenas os juros, pois os dois geraria a correção pela
inflação.
No entanto, sabemos que este crescimento do valor dos imóveis com base na inflação é uma forma ingênua de
ver esses investimentos, pois os imóveis nem sempre conseguem acompanhar o crescimento pela inflação por
uma série de fatores, os quais não pretendo abordar aqui, mas não posso deixar de indicar um dos melhores
vídeos sobre o assunto LINK.
Ao mesmo tempo que não é possível afirmar que os imóveis não corrigem com base na inflação de uma forma
constante, também não podemos descartar que um grupo de imóveis, bem diversificado, possuem condições
de ter uma correção parcial da inflação, motivo pelo qual não podemos simplesmente usar os juros pré, pois
eles não possuem nenhuma correção com inflação.
Então Rodrigo, qual métrica você usa?
Eu uso a média entre os dois índices, o pré e o atrelado a inflação, com prazo mais próximo de 10 anos. No caso
atual, uso o Tesouro IPCA para 2035, com juros semestrais, que paga um juro de 3,24% e o Tesouro pré para
2029, que paga um juro de 6,73%. Essa média dá 4,985%, como esses juros são os considerados como o menor
risco no país, entendo que para aplicarmos aos fundos imobiliários ainda precisamos acrescer um prêmio, o
qual uso de 10%, o que nos dá um juro de 5,48% a.a.
Esse é o juro médio que precisamos exigir, neste momento, dos fundos que classifiquemos como bons, como
o FIIB11, precisam pagar esse nível de rentabilidade na visão de seus rendimentos nos próximos doze meses.
Mudando o tipo de FII e o seu risco, essa métrica precisa ser ajustada, no entanto, não entrarei neste detalhe
hoje, pois adiantaria a visão do relatório da próxima semana.
Caso usemos essa métrica, observaremos que, caso a expectativa daquele juro de 2021 venha a reduzir, a nossa
métrica também irá reduzir e haverá uma tendência dos fundos imobiliários se valorizarem, independentemente
de novos cortes na taxa selic.
No entanto, se usarmos a métrica de precificar com base na taxa selic atual, desconsiderando os juros futuros,
a nossa precificação já está contando com uma melhora da economia e uma redução nos juros futuros; no
entanto, precisamos saber que se a melhora que prevemos não ocorrer, os fundos imobiliários irão se
desvalorizar.
Mas Rodrigo, se a visão é de os juros subirem daqui dois anos, então eu não deveria já exigir aqueles juros na
minha precificação?
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Entendo que não. Os juros podem subir, não há uma certeza de que irão subir. Ao fazer este tipo de precificação,
eu não aceito pagar uma melhora da economia futura, mas também não exijo uma piora da economia futura,
gerando um meio termo e, na minha visão, um equilíbrio entre risco e retorno atrativo.
Discorda da minha métrica? Perfeito, essa é uma métrica subjetiva e cada investidor pode ter a sua. Se um
investidor possui uma opção de investimento que lhe pague 10% a.a. + Inflação, possivelmente esta será a
métrica dele, o que fará ficar de fora dos FIIs. Na minha visão, para uma boa medição do mercado, está métrica
nos produz um preço relativamente justo e como entendo o FII como um excelente investimento na carteira de
todo o investidor, essa métrica nos possibilita encontrar bons ativos com bons retornos.
Depois, essa é uma métrica muito importante para avaliação dos FIIs, mas apenas para iniciarmos os nossos
estudos. Não é porque um fundo alcançou esta métrica que deverá entrar na carteira do investidor. Precisamos
ainda avaliar a qualidade dos ativos, do gestor, localização dos imóveis, potencial de manutenção e crescimento
de renda, prêmio ou não do valor de mercado sobre o valor patrimonial e várias outras características.
Se um investidor usar a métrica errada, isso ocasionará a valorização excessiva dos FIIs, utilizando-se taxas de
desconto que nem todos os investidores irão concordar e poderão gerar um ajuste no futuro, principalmente se
as receitas frustrarem o crescimento dos fundos imobiliários.
Assim, estipule a sua taxa de comparação na aquisição dos FIIs, sendo que recomendo essa métrica, com os
ajustes aplicados a cada tipo de FII, o que irei explorar melhor no próximo relatório.
Continuando o nosso texto sobre os motivos para a desvalorização dos fundos imobiliários nesta semana,
temos outros dois motivos que neste momento o leitor nem lembra, dado o texto longo, sendo preciso relembrar:
investidores inexperientes com poucas informações + a escalada da tensão nos EUA e Irã.
Investidores inexperientes com poucas informações
Esses investidores não possuem o conhecimento que descrevi, resumidamente, acima. Bem como as vezes
sequer conhecem adequadamente as características dos fundos imobiliários. Observação rápida. Todos nós
um dia fomos investidores inexperientes, não tenha vergonha se for, apenas tenha consciência disso e busque
informações e conhecimento para mudar esta situação.
Eles observam os fundos imobiliários se valorizarem, acredita que terá condições de ganhar um bom dinheiro e
faz o investimento que é indicado por alguém, fazendo com que alguns fundos ignorem completamente os seus
fundamentos e se valorizem excessivamente. Ocorre que com um tempo de valorização os investidores mais
experientes se afastam e esperam e ficam os investidores com menos experiência, os quais, por vezes, no
primeiro momento de queda se assustam e também se afastam do mercado.
Neste momento, não temos compradores e aqueles que precisam vender acabam tendo que reduzir o preço
das cotas, gerando o chamado ajuste. Nesse ajuste muitos investidores inexperientes buscam informações e
ficam um pouco mais experiente e entendem um pouco mais da precificação, mas novos investidores
inexperientes estão prontos para entrar no mercado e, quando este ajuste gerar o movimento de queda, muitos
investidores, entre eles esses novos prontos para entrar, acreditam ter surgido uma nova oportunidade de
compra e voltam a adquirir cotas dos fundos imobiliários, gerando um novo movimento de valorização.
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Esse movimento de sobe e desce, no momento, parece ser mais gerado por essa luta entre compradores e
vendedores, luta muito tímida ainda, sem que tenhamos testado os rendimentos dos fundos imobiliários para
movimentar essas quedas, afinal, muitos FIIs pagaram excelentes rendimentos no final de 2019.
Assim, a má precificação, explicada no item anterior, acrescida de uma pitada de investidores novos e
inexperientes, nos leva a uma valorização expressiva, o que pode nos levar a uma correção mais expressiva.
Ocorre que, normalmente, para haver uma correção, a soma desses dois fatores não é suficiente, sendo
necessário que um fato ocorra e faça os investidores lembrarem que os FIIs não podem subir eternamente e
eles não devem se desconectar dos seus fundamentos. Neste ponto é que acredito ter entrado a escalada de
tensão entre os EUA e o Irã.
A escalada da tensão nos EUA e Irã
Achar que a tensão entre EUA e Irã não podem afetar em nada os FIIs não me parece adequado, apesar de o
movimento ter sido desproporcional. Uma eventual guerra na região poderia levar a uma valorização do petróleo
e do dólar, o que nos levaria a ter mais inflação, consequentemente, poderíamos ter uma elevação da taxa de
juros futuro. Se ocorresse uma elevação da taxa de juros futuro, aquela nossa taxa de desconto explicada no
primeiro item alteraria e a disposição por pagar mais caro em alguns FIIs diminuiria.
Assim, sim, a escalada da tensão na região poderia sim afetar diretamente nossos investimentos; no entanto, o
movimento ocorrido não parece ter sido tão racional assim. Parece ter sido um movimento muito mais irracional,
do medo de desvalorização excessivo pelas notícias pessimistas que estavam na mídia.
Nesse momento, vejo nossa economia no caminho certo, com muito para desenvolver ainda após esses anos
de recessão, e, a menos que uma guerra na região ocorresse efetivamente é que impactaria nossos
investimentos.
Esse movimento apenas serviu para nos mostrar que, possivelmente, a cada fato existente no ano, como os FIIs
estão bem valorizados, poderemos ter uma nova volatilidade, por tudo que expliquei anteriormente. E este ano
temos uma tendência de termos muitos desses fatores, temos eleições nos EUA, temos muitas reformas
importantes para passarem ou não passarem no Congresso, entre elas a possibilidade de tributação dos
rendimentos dos FIIs, e também temos eleição no Brasil.
Assim, o investidor precisa estar preparado para um ano mais volátil e que muito dificilmente não repetiremos
a valorização dos FIIs do ano de 2019. Não irei afirmar que não repetiremos, pois não é possível prever o futuro,
mas a expectativa deste Analista é que a chance de repetir aquela valorização é de no máximo de 10%.
Isso não significa que os FIIs deixaram de ser um bom investimento. Frente a um DI de 4,40%, entendo que os
FIIs serão boas opções, desde que bem escolhidos, para quem está entrando, ou da manutenção dos de
qualidade, para aqueles que já estão. Ao mesmo tempo que reforço a ideia do relatório anterior, sobre a
diversificação do portfólio para melhorar o nível de rentabilidade, ou para manter os riscos melhores
administrados.
Nesse momento, encerro esse texto inicial, pedindo desculpas pelo tamanho e esperando ter trazido um pouco
de luz para o investidor. Paro por aqui para evitar adiantar minha visão para a carteira a ser divulgada no próximo
final de semana, quando divulgarei uma carteira do zero, sem que isso significa a retirada de todos os FIIs.
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Carteira recomendada
A carteira recomendada desta semana não terá a coluna “compra” e ou “manutenção”. O objetivo disso é para
não adiantarmos os movimentos da nova carteira.
Nesse momento, quando no dia 13.1.2020 a carteira recomendada do DesmistificandoFII completa 1 ano,
importante fazermos uma avaliação dos resultados. O IFIX, neste período valorizou 32,93%, um excelente
resultado.
A carteira foi criada ao longo dos meses, com aplicações aos poucos e não de uma vez só, em razão disso,
propus que o retorno fosse medido por um cálculo de TIR. Para quem tem conta na XP, é um modelo semelhante
que o usado pela corretora para medir o retorno dos seus investimentos, independentemente do momento que
você fez a aplicação. No caso do cálculo da TIR, há uma pequena perda de rentabilidade, mas facilita o cálculo.
A meta era aplicar o valor de R$ 100 mil ao longo dos primeiros seis meses, além de R$ 2 mil por mês e os
rendimentos recebidos. Isso, sem contabilizar janeiro de 2020 e os rendimentos, teríamos investido R$ 122 mil
ao longo do ano e tinha como meta um rendimento acima de R$ 800,00, o que poderia ser R$ 800,01.
No final do período não realizamos o investimento de todos os valores, pois realizamos a venda de JSRE11 e
optamos por não reinvestir o valor, que é de R$ 7.819,00.
Além da meta de um rendimento no final do período, também tínhamos como objetivo ter uma rentabilidade
superior ao IFIX e ao CDI, pois na época não tínhamos como saber se o IFIX geraria um retorno superior ao CDI.
Então, vamos aos resultados.
A expectativa é que a carteira renda neste mês de janeiro o rendimento de R$ 967,37, considerando o mesmo
rendimento do mês anterior de ALZR11 e FCFL11, os quais ainda não divulgaram o rendimento. Evidentemente
esses rendimentos foram marcados por alguns pagamentos não recorrentes de alguns FIIs. Se alterar todos os
rendimentos para a expectativa deste Analista, o rendimento ficaria em aproximadamente de R$ 824,00, sem
investir aquele valor da venda de JSRE11.
Assim, alcançamos com facilidade a meta estabelecida, mesmo sendo ousada na época.
Para a medição seguinte, usamos o cálculo da TIR, com base na tabela que está no tópico sobre a carteira
recomendada. Além daqueles valores, precisamos considerar os rendimentos já ajustados nas cotas, de R$
913,61, além do valor referente da venda de JSRE11, de R$ 7.460,27 (esse valor já reduz o imposto que foi pago
em dezembro), pois era um valor que tinha saído, além do saldo a pagar de IR das nossas vendas, que é de –
R$ 620,81.
Considerando todos esses números e essa metodologia de cálculo, o retorno gerado foi de 52,80%, ou seja, bem
acima do IFIX.
Rodrigo, todo esse cálculo é muito complexo, não dava para ser mais simples para eu verificar o retorno da
carteira?
Infelizmente não dá para fazer uma conta simples – valor final / somatória do valor investido – pois nessa conta
desconsidera que os investimentos foram feitos em meses diferentes. Ou seja, o investimento feito em junho
não gerou o mesmo retorno em termos de tempo do investimento feito em janeiro. Assim, se fizermos a conta
simples – valor final / somatório do valor investidor, o retorno será menor. Para quem tem conta na XP, sugiro
fazer a conta e comparar com o retorno que eles apresentam.
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De qualquer forma, para mostrar que a carteira do DesmistificandoFII bateu o IFIX com facilidade, foi feito um
controle da carteira no ClubeFII, que calcula nesse método – valor final / somatório do valor investido -, o qual,
apesar de menor, ainda ficou bem acima do IFIX, conforme podemos observar:
Assim, estou muito feliz de informar que conseguimos alcançar, com facilidade, os objetivos traçados e devo
admitir que tinha o receio de não alcançar o rendimento de R$ 800,00, esta era a meta mais difícil de conseguir,
mas alguns movimentos da carteira, em razão das emissões, possibilitaram.
Espero que os assinantes tenham conseguido retornos tão bons. Ainda que seja defensor de que os investidores
não devem seguir cegamente uma carteira recomendada, devendo definir suas estratégias próprias, usando a
carteira como ferramenta, espero que os seus retornos tenham sido tão bons.
IMPORTANTE!!! Retornos passados não são garantias de retornos futuros. Não é porque conseguimos este
excelente retorno em 2019, depois de também batermos o IFIX em 2018, que há a garantia de termos retornos
tão bons no ano de 2020, uma vez que se trata de renda variável.
Dados Econômicos
Esta semana foi divulgado o IPCA de dezembro e também o de 2019. O índice de dezembro fechou em 1,15%.
Já o índice de 2019 fechou em 4,31%, o qual, apesar de ser acima do centro da meta, que é de 4,25%, foi quase
no centro da meta.
O índice foi impactado, como já se previa, em razão do aumento dos alimentos, especialmente da carne, além
do aumento do combustível. Sem a alta da carne, o índice teria fechado 2019 em 3,54%.
Esse aumento do IPCA preocupa o investidor de FIIs, levando a um risco do aumento dos juros no curto prazo?
Entendo que neste momento não é possível concluir assim.
Pelo que observarmos ao longo do ano, a inflação segue controlada e dentro da meta estabelecida. Ainda que a
meta para 2020 seja de 4%, menor que a de 2019, o alto índice de desemprego e a dificuldade de o país
apresentar um robusto crescimento ainda impactarão os índices inflacionários ao longo de 2020.
Depois, não podemos deixar de considerar o fato de que a metodologia de cálculo do IPCA foi alterada para
2020, sendo que o grupo de alimentos e bebidas teve uma redução considerável na medição, passando de
22,0828% para 18,9880%. Também houve mudança na composição do índice quanto à participação das
cidades, ocorrendo uma redução do Rio de Janeiro e um aumento de São Paulo.
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Quem quiser conhecer um pouco mais sobre as mudanças, o seguinte LINK do IBGE é bem explicativo.
Havendo uma redução do peso dos alimentos e também do transporte e um aumento de alguns serviços, é
provável que o índice consiga se manter dentro da meta, ainda que ao longo de 2020 o preço da proteína animal
deva seguir elevado em razão do problema da peste suína da China.
Assim, neste momento, não parece factível termos uma preocupação de que o Copom já reverteria a atual
política de juros baixos, devendo-se apenas acompanhar a evolução do índice ao longo do ano, especialmente
deste primeiro trimestre.
Outro índice divulgado esta semana foi a 1ª prévia do IGPM, o qual teve uma variação de 0,67%,
consideravelmente mais baixo que os 2,57% do mesmo período de dezembro, mas ainda em patamares
elevados e reflete, em parte, a ainda alta do preço da proteína animal.
Por enquanto, a alta da inflação não tem ligação direta com a baixa dos juros, mas com movimentos de preços
externos e que impactariam com ou sem os juros mais reduzidos, motivo que sigo confiante no atual patamar
de juros.
Possivelmente, no entanto, devemos descartar um novo corte dos juros na primeira reunião do Copom, o qual
pode considerar prudente aguardar mais dados a serem divulgados, mas ainda entendo que não seja possível
fazer um prognóstico.
RBFF11 e o ganho do direito de preferência
Em diversos oportunidades sempre expliquei que o direito de preferência não é algo que o investidor ganha, mas
que o investidor paga por ele, uma vez que em razão do ajuste o valor de mercado das cotas reduz
proporcionalmente ao direito de preferência recebido.
Pois bem, parece que o fundo RBFF11 decidiu mostrar que para toda regra existe uma exceção.
Em 20.9.2019 a administradora aprovou a 2ª emissão de cotas do fundo, a qual era prevista em 1.581.028 novas
cotas, gerando um direito de preferência na proporção de 432,008%, sendo a data “com” o dia 20.9.2019. Ou
seja, apesar de a emissão não ter tido início ainda, apenas os cotistas na data de 20.9.2019 é que poderão
exercer o seu direito de preferência, ou aliená-lo, mesmo que já tendo vendido suas cotas.
Ocorre que, em 17.12.2019 a administradora aprovou uma alteração daquele ato e aumentou o número de cotas
para serem emitidas para 1.976.285, aumentando a proporção do direito de preferência para 540,01%, sem que
fosse feito qualquer novo ajuste, até porque não é mais possível fazer.
Não é mais possível fazer um novo ajuste em razão de que os detentores do direito de preferência podem nem
ser mais cotistas do fundo, assim, poderia estar reduzindo o valor da cota daquele que nem terá o direito de
preferência.
Assim, com esse novo ato, o RBFF11, pela primeira vez nos fundos, gerou uma espécie de bonificação aos
cotistas e bastante generosa, de um pouco mais de 100% de direito de preferência, da posição que existia na
época.
Só para termos uma ideia do impacto, vamos a um exemplo. Um investidor que tivesse 100 cotas no dia “com”,
ele teria tido o ajuste e passado a ter 432 direitos de preferência, que vamos chamar de RBFF12. Considerando
valor de mercado e valor de subscrição, digamos que cada direito de preferência esteja valendo R$ 32,00, o
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nosso investidor então teria o equivalente a R$ 13.824,00 só do valor dos seus direitos de preferência – RBFF12,
fora as 100 cotas de RBFF11, que atualmente estaria valendo R$ 11.100,00.
Pois bem, com o aumento da razão do direito de preferência, o nosso investidor agora passa a ter 540 RBFF12,
ou o equivalente a R$ 17.280,00 (supondo o valor de R$ 32,00), ou seja, o investidor ganhou com este ato do
administrador, o valor de R$ 3.456,00, sem ter tido o ajuste lá atrás.
Portanto, a ideia de que direito de preferência sempre é pago e não ganho, acabou de ser alterada, mas acredito
que será a exceção e dificilmente se repetirá.
Rodrigo, mas isso não prejudica ninguém?
Sim, entendo que este formato prejudica os atuais investidores e que não terão direito de preferência, pois o
novo formato gera uma maior redução do valor patrimonial, mas de forma muito marginal. Se considerarmos o
último valor patrimonial, do informe de 11/2019, no valor de R$ 102,459096, teríamos os seguintes números.
Para a quantidade de cotas a serem emitidas originalmente haveria uma redução do valor patrimonial para R$
80,89224. Para a atual quantidade de cotas, haveria uma redução do valor patrimonial para R$ 80,04979. Assim,
a redução é na ordem dos centavos, não gerando maiores prejuízos.
Importante destacar, no entanto, que esses não devem ser os novos valores patrimoniais com a emissão, uma
vez que com a grande valorização dos FIIs, o valor patrimonial do fundo já deve estar alcançando os R$ 110,00.
Rendimento Tributado
Recebi alguns relatos nos últimos dias sobre investidores que teria observado uma provisão para pagamento
de IR sobre os rendimentos a receber.
Como alguns dos fundos relatados também tenho em carteira e não tive esse provisionamento, sugiro aos
investidores que observaram tal situação que aguardem o pagamento, pois as vezes é só um erro de
informação. Caso haja o desconto, então será necessário entrar em contato com a Corretora para verificar o
ocorrido. Caso o investidor se tranquilize entrando em contato previamente, deve fazer também.
Emissões próximas do Valor de Mercado
No último relatório tratei sobre a necessidade de os Gestores/Administradores passarem a fazer emissões
próximas do valor de mercado para aumentar o valor patrimonial e conseguir manter o nível de rentabilidade.
Esse ponto gerou dúvida em alguns assinantes, assim, vamos há um exemplo prático, para facilitar a
compreensão.
Digamos um fundo cotado a R$ 150,00 e o seu valor patrimonial de R$ 100,00. Caso seja proposta uma nova
emissão de 100% do total de cotas (para facilitar a conta) e no valor de R$ 100,00 + custos, o novo valor
patrimonial do fundo será de R$ 100,00, pois como é uma emissão de 100%, fica a média entre o valor anterior
e o novo valor. Nessa mesma emissão, o novo valor da cota passa a ser de R$ 126,50 (aproximadamente, pois
temos que considerar os custos) no primeiro dia “ex”, em razão do ajuste, depois o mercado decidi quanto
realmente vale.
Nesse caso, digamos que o fundo estivesse pagando R$ 0,66 de rendimento, pois os imóveis adquiridos
possuíam um cap rate de 9,50%. Pois bem, é evidente que na nova emissão não conseguiremos mais cap rate
de 9,50%, mas na melhor das hipóteses de 7,50%. Nessa situação, a nova emissão conseguirá acrescentar R$
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0,52 (regra de três) nos rendimentos. Como foi uma emissão de 100%, bastaria fazer a média simples entre os
dois rendimentos, o que nos levaria a um novo rendimento de R$ 0,59.
Caso você participe da emissão, não haverá nenhum tipo de prejuízo. Caso não participe, observará uma
redução dos rendimentos.
O ponto nesse caso será para o fato de que os investidores mais novos terão dificuldade de observar este
movimento e podem levar a cota novamente para R$ 150,00, o que aumentaria o prejuízo em uma eventual
queda porque o rendimento reduziu.
Agora, digamos que a emissão não seja mais a R$ 100,00, mas sim a R$ 140,00 + custos. Novamente, como é
uma emissão de 100%, basta fazermos a média para achar o novo valor patrimonial, que passa a ser de R$
120,00. Já o valor após ajuste passaria a ser de aproximadamente R$ 146,50 (pois temos que considerar os
custos). Nesse momento, vemos que se a cota voltar para R$ 150,00, a diferença entre valor de mercado e valor
patrimonial já reduziu, diferentemente do caso anterior.
E os rendimentos. Seguindo a mesma regra, de 7,50% de cap rate para as novas aquisições, teríamos que a nova
emissão, mesmo comprando ativos com retorno menor, teria a capacidade de gerar um rendimento de R$ 0,73
(regra de três). Fazendo a média, temos que o novo rendimento após a emissão passa a ser de R$ 0,69. Ou seja,
quem não participou se beneficia, quem participou, também se beneficia e reduz o spread entre valor de
mercado e valor patrimonial, sem correr o risco de o mercado voltar a distorcer.
Assim, com esse exemplo, a ideia é explicar um pouco melhor o assunto. Os números são todos hipotéticos e
redondos, para facilitar a conta, normalmente ela é mais complexa, onde gera o receio de, caso usado o primeiro
modelo pelos Gestores/Administradores, haja mais distorção no mercado.
Importante – Área do assinante
No início dos relatórios passará a constar o reforço sobre a existência da área do assinante no site do
desmistificandofii.com. Nessa área os assinantes conseguem acessar com o seu e-mail cadastrado todos os
relatórios feitos desde dezembro de 2017, por meio de uma pesquisa chamada de “tag”, onde é possível localizar
os relatórios em que um determinado FII foi tratado.
Caso você não lembre a sua senha, não há problema, é bem fácil de reiniciar pelo próprio site.
Não deixe de usar essa ferramenta para revisar a sua carteira ou antes de comprar um fundo, uma pesquisa
simples pode evitar que você compre fundos como XPCM11, com clara recomendação de venda, ou fundos
como BBFI11 ou CXCE11.
Relatórios CSHG
Os fundos da CSHG divulgaram os seus relatórios às 20h da sexta-feira. Não observei nada impactante nos
relatórios, assim, os comentários sobre esses fundos ficarão para o nosso próximo relatório.
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Esse relatório ainda tem comentários sobre os seguintes fundos:
Relatórios e Fatos Relevantes: CXRI11, HTMX11, EURO11, SPTW11, HSML11, VILG11, VISC11, BPFF11, UBSR11, RBGS11, EDGA11, BCFF11
Rendimentos em destaque: PORD11
Outras informações:
BCIA11
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RELATÓRIOS/FATOS RELEVANTES
Último fechamento R$ 1.620,00
O FoF da Rio Bravo divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que a distribuição
do fundo foi muito superior que o seu lucro líquido. Enquanto a distribuição foi de R$ 40,50, o lucro líquido foi de
R$ 15,349, sendo que 47,98% desse lucro foi oriundo de ganho de capital.
Apesar de a última distribuição não se mostrar possível de forma recorrente, o lucro líquido ainda teria
apresentando um excelente rendimento.
Considerando que o fundo tem fundos com bom lucro para vender, o potencial para manter uma distribuição
elevada ao longo do 1º semestre é positiva; no entanto, o investidor deve se atentar que a boa distribuição é
oriunda do ganho de capital do fundo e, tendo o fundo um patrimônio líquido menor, o potencial de manter por
um longo prazo esses ganhos reduz.
Último fechamento R$ 175,40
O fundo de hotéis do BTG divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificarmos a
continua melhora do operacional do fundo quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A taxa de
ocupação foi 11% acima, a diária média cresceu 9% e o RevPar aumentou 22%.
Isso tudo, no entanto, não é suficiente para aumentar o ganho recorrente do fundo de forma a equalizar a grande
valorização de suas cotas. O último rendimento do fundo foi de R$ 0,98; no entanto, apenas R$ 0,65 veio da
atividade hoteleira, sendo que R$ 0,3371 foi resultado da venda de uma unidade.
Importante destacar que a cada venda desses o valor patrimonial do fundo reduz e o spread entre este e o valor
de mercado aumentar, fazendo com o que o fundo se torne mais caro. Por isso a recomendação para, toda vez
que o fundo chegar em R$ 195,00, a sua venda.
Último fechamento R$ 214,47
O fundo divulgou o seu relatório gerencial, no qual é possível verificar o recebimento de uma proposta de locação
para o Módulo I do CDA, com área de 6.974m2, o que seria uma importante locação para o fundo e o aumento
de seu rendimento. Assim, importante acompanhar esse dado.
Último fechamento R$ 91,82
Muitos investidores estão se questionando sobre o movimento de queda recente em SPTW11. O que poderia
estar ocorrendo.
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Possivelmente os investidores que estavam pagando valores elevados nas cotas do fundo passaram a observar
o real valor do fundo, exatamente como expliquei no relatório 57/2019, da seguinte forma:
Considerando o nosso mercado atual de fundos imobiliários, o fato de SPTW11 passar a contar com
apenas um imóvel, após esta venda e a entrega do imóvel (10.2021), o qual é antigo e em uma localização
não tão fácil de alugar e que continua exposto a um único inquilino, com contrato até 2024, o novo valor
da cota deveria ser de aproximadamente R$ 60,00, o qual, acrescida a potencial amortização de R$ 25,20,
nos daria R$ 85,20.
Estratégias a serem montadas.
Vender imediatamente a cota, pois muito acima do que parece ser o seu valor justo. Teremos um mono-
ativo, mono-inquilino, de um imóvel antigo. Nessa situação, melhor estar exposto a NSLU11.
Ou, aguardar alguns meses, observar se essas amortizações não irão gerar distorções no mercado e
conseguir uma boa venda, além dos recebimentos de rendimentos e amortizações.
A estratégia mais recomendada por este Analista é a venda no momento futuro, possivelmente próximo
do décimo mês.
Naquela oportunidade o fundo estava cotado a R$ 100,00 e a cota se valorizou para R$ 120,00 rapidamente, em
alguns dias, possivelmente já refletido a distorção da amortização no valor da cota. Neste momento de R$
120,00 a cota já tinha apresentado uma grande distorção e o investidor poderia já ter vendido, apesar de nunca
sabermos até onde é possível reduzir. Quem fez isso, conseguiu fazer uma boa venda.
Mas Rodrigo, você falou em “próximo do décimo mês”. Sim, é uma das estratégias; no entanto, não temos como
prever o movimento que o mercado vai fazer nos dias e meses seguintes, por isso o acompanhamento do
investidor é tão importante.
Neste momento, com as quedas, muitos investidores passaram a se informar melhor sobre o fundo e já
conhecem um pouco melhor a situação envolvendo a amortização e a distorção esperada pode não ser tão
elevada.
Assim, para quem manteve o fundo em carteira, a recomendação neste momento segue de acompanhar o fundo
e não vender no momento. Aproveitar as boas distribuições e amortizações e esperar uma nova distorção do
mercado para aproveitar uma boa venda, entendendo este Analista que qualquer valor acima de R$ 100,00 é
excelente, mas reforçando que não temos como saber se um novo movimento de valorização pode atingir ao
fundo. Para deixar a recomendação de venda futura mais clara, mediante uma observação, para quem manteve
o fundo sugiro que realize a venda deste de forma parcial quando sua cotação ultrapassar os R$ 110,00, depois
nos R$ 115,00 e por fim nos R$ 120,00, durante este período de acompanhamento.
Mas Rodrigo, o valor da cota pode se valorizar mais?
Sim, não temos como saber, as vezes ela pode ir a R$ 200,00, mas este movimento é impossível prever.
Último fechamento R$ 124,90
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O fundo de multi-shoppings da HSI divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar
uma melhora dos resultados dos shoppings quando comparado com o mesmo período do ano anterior. As
vendas totais cresceram 13%, enquanto o lucro operacional cresceu 4,6%.
O lucro líquido do fundo, agora já com uma visão das operações dos shoppings e não só do repasse das SPEs
foi de equivalente R$ 0,67, enquanto o rendimento distribuído foi de R$ 0,66. Esse lucro líquido, no entanto,
considera a não cobrança da taxa de administração do fundo, que, durante os dois primeiros anos, conta com
uma regra de rentabilidade mínima para ser cobrada. Caso tivesse sido cobrada a taxa de administração, o lucro
líquido seria de aproximadamente R$ 0,56, o que reduziria o yield do fundo, mas ainda manteria dentro de uma
realidade dos fundos de shopping.
O fundo também divulgou a aquisição de 100% da REC Via Verde, proprietária de 96,67% do Via Verde Shopping,
exatamente como previsto no prospecto. Essa aquisição está explicada na análise feita no relatório 51/2019 de
outubro.
O valor pago foi de R$ 225.033.578,88, um pouco acima do valor previsto no prospecto de R$ 210.705.142,25, o
qual, segundo o fundo, justifica-se pelo ajuste do caixa e o capital de giro da empresa adquirida, o que deve
facilitar uma boa distribuição do shopping nos primeiros meses, o fato de ter um caixa e um capital de giro
maior. Além desse valor, o fundo ainda precisará pagar a dívida de aproximadamente R$ 23.823.131,40 do
shopping. Com isso, o cap rate previsto para a aquisição é de aproximadamente 8,1%, já considerando os custos
da transferência do imóvel para o fundo oportunamente.
Essa aquisição tem uma característica de conseguir manter o fundo próximo de sua atual rentabilidade, desde
que os resultados previstos não sejam frustrados.
Último fechamento R$ 142,07
O fundo de logística da Vinci divulgou fato relevante sobre a aquisição de mais 3 imóveis e encerrando a
alocação da capital da última emissão em apenas 61 dias. Com isso, o fundo adquiriu 5 imóveis novos com a
última aquisição acima do número previsto no prospecto em razão do fato de que se captou mais do que o
previsto.
Essas últimas aquisições já abrem espaço para o fundo divulgar, logo, o início de sua 4ª emissão de cotas,
conforme já aprovado.
Um dos imóveis adquirido está localizado no município de Cachoerinha/RS e ainda estava previsto no
prospecto. O valor pago foi de R$ 77.618.366,14, sendo que o resultado esperado é de R$ 7,7 milhões nos
próximos 12 meses, ou seja, um cap rate de quase 10%, acima dos 8,8% previsto no prospecto e acima dos 8,9%
que o fundo gira. O ativo adquirido tem 36.722,00 m2 de ABL, o que nos dá um valor por m2 pago de R$ 2.113,67.
O imóvel tem uma posição estratégia para atender a grande Porto Alegre e parte do imóvel era de propriedade
da GLP, um dos maiores grupos globais do setor de logística, demonstrando a qualidade do ativo. O imóvel está
alugado para AGV Logística, sem informações detalhadas do contrato.
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O fundo também adquiriu outros dois imóveis denominados de CD Cariacica, no Espirito Santo, e CD Eldorado
do Sul, no Rio Grande do Sul, ambos alugados para Ambev com contrato atípico, em uma aquisição também da
GLP, como dito, empresa do ramo de logística conhecida por ter imóveis de excelente qualidade.
O valor da aquisição é de R$ 71.030.740,70, além de assumir uma dívida de R$ 41,4 milhões com custo de 8,30%
a.a. + IPCA, devendo o fundo pré-pagar o CRI ou renegociar em até 90 dias
O retorno esperado pelos imóveis é de R$ 9,3 milhões, segundo o fundo, após a quitação da dívida. Assim, essas
duas aquisições possuem um potencial de gerar um cap rate de 8,27%, um pouco abaixo do retorno atual do
fundo, mas que é compensando pela primeira aquisição informada aqui.
A ABL dos dois imóveis são de 32.014 m2 (os dois juntos), o que nos dá um valor da transação de R$ 3.511,92,
um valor consideravelmente acima da média do que outros fundos estão adquirindo, no entanto, conta com a
qualidade o galpão que estava com a GLP.
O fundo não informa as características do contrato atípico.
Com essas novas aquisições e a alocação integral do capital, o fundo tem condições de retornar o seu
rendimento para aproximadamente R$ 0,71, com condições de chegar em R$ 0,74, sendo que o último
rendimento de R$ 0,63 foi em razão do excesso de recursos financeiros ainda em caixa.
Último fechamento R$ 138,90
O fundo divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que o lucro líquido do fundo
foi de apenas R$ 0,05, enquanto o rendimento distribuído foi de R$ 0,77.
Esse lucro líquido menor foi impactado por uma despesa não recorrente, que foi o pagamento da taxa de gestão
não paga ao longo do ano pelo fundo, em razão da necessidade de se verificar o cumprimento da rentabilidade
mínima de R$ 7,25 no ano. Ao longo do ano explicamos sobre essa cobrança da taxa de gestão e até mesmo a
questão que envolveu a venda da participação de dois shoppings do fundo.
Não fosse esse efeito não recorrente, o lucro líquido do fundo teria sido em linha com o rendimento pago, no
entanto, não posso deixar de destacar que os fundos de shopping apresentaram resultados excelente em
dezembro e devem apresentar em janeiro e fevereiro, não devendo os investidores considerarem esses
rendimentos como recorrentes para os demais meses do ano.
A expectativa ainda é que o fundo tenha um rendimento de aproximadamente R$ 0,59 a R$ 0,63 após fevereiro,
com a cobrança da taxa de gestão, mas sem o impacto da 6ª emissão, a qual apontava no prospecto um estudo
de viabilidade para um rendimento de R$ 0,68 na média do ano, o qual deve ser possível se considerar os
rendimentos melhores nos meses de maio e de dezembro a fevereiro.
Importante destacar que para esta 6ª emissão o fundo tem acordos para aquisição de shoppings que não
possuem cláusula de direito de preferência e que poderia atrasar a aquisição. Além disso, os retornos previstos
são alinhados com esses rendimentos previstos.
Quanto ao operacional dos shoppings, o resultado não teve um crescimento expressivo no comparativo anual.
As vendas reduziram 0,20% e a inadimplência teve um crescimento de 7,1 pontos percentuais, para 8,9%. Sobre
a inadimplência, a Gestora informa que foi um problema pontual no Prudenshopping em razão da mudança de
propriedade de duas lojas mega e ancora e, sem isso, teria ficado em 4%.
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O aluguel das mesmas lojas apresentou crescimento de 9% e o vendas mesmas lojas um crescimento de 4,4%.
Último fechamento R$ 127,66
O FoF da Brasil Plural divulgou o relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que, caso o fundo
tivesse distribuído apenas o seu lucro líquido, o rendimento teria sido de R$ 0,93, enquanto o rendimento foi de
R$ 1,50, sendo que o lucro líquido sem considerar os ganhos de capital, foi de R$ 0,46.
Último fechamento R$ 111,01
O fundo divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que o rendimento do fundo
foi em linha com o seu lucro líquido caixa, o qual parece que passou a ser a base para a distribuição ao longo de
2019 no fundo.
O destaque do relatório foram as aquisições de CRIs feitas pelo fundo, ao total onze, com as seguintes
remunerações: a) CDI +1,70% (na sênior) e CDI + 3% (na subordinada); b) CDI + 0,15%, a qual foi explicada como
sendo um caixa; c) IGPM + 6,1%, sendo que se trata de um CRI subordinado; d) IPCA+9%; e) IPCA+9,32%; f)
IPCA+10,20%; g) CDI +3,50%; h) CDI + 1,80%; e j) IGPM+6,61%.
O fundo conseguiu CRIs com boas taxas, apesar de em três terem cotas subordinadas, que sempre aumenta o
risco, mas é mitigado pelo tamanho da carteira.
O fundo teve um desempenho positivo nessas aquisições.
Último fechamento R$ 74,98
O fundo de shopping Sulacap divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que
novamente não houve gastos com investimentos, deixando o resultado do fundo mais livre para distribuição,
gerando um excelente rendimento de R$ 0,31.
A melhora do rendimento do fundo, em razão da interrupção dos investimentos, tem feito as cotas do fundo
valorizarem. Considerando que o fundo tem a expectativa de reduzir a vacância de 12% para 9,1%, em razão das
áreas em negociação, mas ainda ficará com uma vacância elevada, é possível que após o período de maior
movimento, novos investimentos sejam feitos no shopping, mas de forma mais temporário.
De qualquer forma, o fundo tem apresentado melhora compatível com a valorização de sua cota.
Último fechamento R$ 59,24
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O fundo do edifício galeria divulgou mais uma notificação de rescisão, a qual levará o fundo a alcançar a
preocupante marca de vacância acima de 50%, chegando a 50,90%, já considerando as vacâncias anunciadas
anteriormente e explicada em nosso relatório anterior.
A informação é de que a saída do inquilino ocorrerá em 31.3.2020 de uma área de 820 m2.
Com a nova vacância o rendimento do fundo, em 6.6.2020 (quando ocorrerá a desocupação mais adiante)
passará para aproximadamente R$ 0,08.
Reforçando o que foi dito no relatório anterior, muitos investidores passaram a ver EDGA11 como uma
oportunidade frente ao mercado fortemente valorizado que temos, no entanto, esta não é a visão do Analista,
vez que os desafios para ocupação do edifício na cidade o Rio de Janeiro ainda são elevados. Apesar do bom
valor do fundo em relação ao m2, a cidade ainda tem um nível elevado de vacância e o edifício possui algumas
características, como falta de estacionamento e dificuldade de acesso por veículos, em razão do trânsito, que
lhe tiram a competitividade em relação aos prédios mais novos.
Essas vacâncias recentes podem demonstrar esta situação e a eventual ocupação do fundo por outras
empresas pode ser seguindo de fortes negociações de descontos e carências, motivo pelo qual ainda não estou
otimista com ele.
Último fechamento R$ 113,20
Os cotistas do FoF do BTG aprovaram a 9ª emissão de cotas ao valor de emissão de R$ 91,39, exatamente o
último valor patrimonial do fundo. O objetivo é emitir 6.565.270 novas cotas, um incremento de 51,75% do total
de cotas do fundo.
Será assegurado o direito de preferência dos cotistas, bem como de sobras, podendo ceder o direito de
preferência. O custo de emissão é de 4,34%, assim, o valor de subscrição será de R$ 95,35.
A emissão será do tipo 400 e pelo cronograma previsto, o fundo ficar “com”, possivelmente no dia 24.1.2020,
conforme tabela abaixo.
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Fonte: https://fnet.bmfbovespa.com.br/fnet/publico/exibirDocumento?id=75222
O estudo de viabilidade do fundo não traz uma expectativa de rendimento, mas apenas uma expectativa de
aumento da TIR, sem explicar como, mas possivelmente baseada no fato de que o investidor teria um ganho de
spread ao adquirir cotas na emissão bem abaixo do valor de mercado.
Com esta emissão o fundo perde a oportunidade de aumentar o seu valor patrimonial ao emitir as cotas acima
do seu valor de mercado, podendo manter um maior nível de estabilidade do rendimento. Se um FoF já tem a
tendência a estabilizar o seu valor patrimonial, pois distribui o seu ganho de capital aos cotistas, quando faz
emissões no valor patrimonial acaba com qualquer possibilidade de valorização deste e de uma melhora do
rendimento no médio prazo.
Quem aprovou esta emissão foram os cotistas e não o administrador, não tendo muito o que se questionar, que
não o fato de que a proposta poderia ter sido feita para uma emissão acima do valor patrimonial, visto que os
cotistas tendem a aprovar a proposta.
As cotas do fundo devem se valorizar até o seu dia “com”. Se repetir o movimento de outros FoFs, pode
ultrapassar os R$ 120,00. Caso isso ocorra, do ponto de vista racional, entendo que o investidor deveria vender
pelo menos 50% de sua posição no própria dia “com”, abrindo mão dos direitos de preferência sobre essas cotas
e exercer os direitos de preferência e os de sobra.
Para quem não é cotista do fundo, tentar adquirir suas cotas na emissão pública poderá ser uma boa
oportunidade, uma vez que consegue adquirir as cotas neste valor, que já não é mais o patrimonial do fundo,
dada a grande valorização das cotas em sua carteira deste a última divulgação do VP. Para este caso, a
aplicação mínima é de 15 cotas.
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Segundo o prospecto, haverá rateio proporcional da fase público apenas para os pedidos que excederem R$
100 mil, mas não há uma explicação de como será o rateio dos valores abaixo de R$ 100 mil; no entanto, é
possível entender que abaixo deste valor o rateio será linear. Assim, atenção para não tentar operar rateio.
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OUTROS RELATÓRIOS
Também foram divulgados os relatórios de FMOF11, BMLC11, TRNT11, TBOF11, XPLG11, XPML11, OUJP11,
VLOL11, RBRD11, FIIP11, no entanto nada de novo foi acrescido.
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RENDIMENTOS EM DESTAQUE
Último fechamento R$ 106,70
O fundo divulgou um novo informe de rendimentos, o qual passou de R$ 3,05 para R$ 3,93.
Não houve um novo ajuste da cotação, curiosamente semelhante ao que ocorreu com RBFF11.
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OUTRAS INFORMAÇÕES
Último fechamento R$ 277,00
Acompanhando algumas valorizações recentes de fundos imobiliários, chegamos ao FoF do Bradesco, o qual
saiu de uma cotação de R$ 160,00 em 14.11.2019 e alcançar o valor de R$ 277,00 no último pregão, o que
significa um prêmio de 109,15% sobre o valor patrimonial, não é um erro de digitação, é 109,15% mesmo. Este
valor deve se alterar um pouco, pois o último valor patrimonial é de novembro de 2019 e já está um pouco
desatualizado.
Caso fosse um fundo de logística, poderíamos fazer uma brincadeira de que acharam uma mina de ouro no
terreno, mas não é um fundo de logística, é um FoF, o qual venho reforçando que pagar um prêmio sobre o valor
patrimonial é muito arriscado, mas pagar 109,15% acima do valor patrimonial não há nem como se explicar isso.
Nem mesmo a expectativa para se receber o direito de preferência para adquirir cotas no valor de R$ 118,26
justificam esta valorização.
O fundo tem 10 FIIs em carteira, sua última distribuição foi de quase 100% acima do lucro líquido, sendo este
último marcado por 78% de ganho de capital, ou seja, não há nada de tão diferente neste fundo que nos levasse
a um prêmio desta magnitude.
Então, o que significa este movimento?
O fundo fará uma emissão no valor de R$ 118,26, com direito de preferência de aproximadamente 100%; no
entanto, valorizações como essa nos mostram que o mercado de Fundos Imobiliários está bem valorizado e
não só por seus fundamentos, mas também por investidores que não conhecem adequadamente o instrumento,
motivo pelo qual precisamos ficar atento aos movimentos de correção que podem ocorrer.
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CARTEIRA RECOMENDADA
A carteira recomendada nesta fase de simulação de um investidor teve início no dia 13.1.2019, quando o IFIX
estava em 2.388,43.
Data da Entrada FII Cotas
Valor Médio
Valor Investido
Percentual no investimento
Valor Atual
Valor Total Atual
Percentual Atual
Último rendimento mensal
12/08/2019 ABCP11 60 $80,75 $4.845,00 3,76% $108,39 $6.503,40 4,04% 0,45%
25/02/2019 RBED11 66 $153,31 $10.118,46 7,85% $178,96 $11.811,36 7,34% 0,34%
06/10/2019 RBVA11 36 $128,74 $4.634,64 3,60% $164,90 $5.936,40 3,69% 0,86%
03/09/2019 ALZR11 30 $105,90 $3.177,00 2,47% $139,00 $4.170,00 2,59% 0,40%
22/12/2019 BARI11 75 $108,00 $8.100,00 6,29% $112,00 $8.400,00 5,22% 0,32%
18/02/2019 FCFL11 60 $101,00 $6.060,00 4,70% $139,00 $8.340,00 5,18% 0,45%
20/10/2019 FIGS11 82 $66,74 $5.472,68 4,25% $94,12 $7.717,84 4,79% 2,04%
13/01/2019 FIIB11 12 $430,00 $5.160,00 4,00% $585,00 $7.020,00 4,36% 0,46%
07/10/2019 FPAB11 10 $380,00 $3.800,00 2,95% $404,10 $4.041,00 2,51% 0,59%
13/01/2019 FVPQ11 42 $190,00 $7.980,00 6,19% $228,01 $9.576,42 5,95% 0,79%
13/01/2019 GGRC11 50 $128,32 $6.416,00 4,98% $149,99 $7.499,50 4,66% 0,44%
24/05/2019 HFOF11 59 $92,67 $5.467,53 4,24% $122,40 $7.221,60 4,49% 0,00%
13/01/2019 HGBS11 9 $236,87 $2.131,83 1,65% $289,65 $2.606,85 1,62% 0,48%
13/01/2019 HGLG11 25 $143,35 $3.583,75 2,78% $196,04 $4.901,00 3,04% 0,40%
25/09/2019 HGRU11 100 $111,18 $11.118,00 8,63% $138,88 $13.888,00 8,63% 0,53%
13/01/2019 HGRE11 41 $147,82 $6.060,62 4,70% $209,25 $8.579,25 5,33% 0,52%
21/07/2019 LVBI11 85 $108,05 $9.184,25 7,13% $142,71 $12.130,35 7,53% 0,44%
30/01/2019 MAXR11 3 $2.030,00 $6.090,00 4,73% $2.432,00 $7.296,00 4,53% 0,53%
24/03/2019 PQDP11 2 $3.158,02 $6.316,04 4,90% $3.795,00 $7.590,00 4,71% 0,42%
14/11/2019 TGAR11 50 $135,31 $6.765,50 5,25% $140,10 $7.005,00 4,35% 0,96%
15/03/2019 XPLG11 63 $101,45 $6.391,35 4,96% $139,25 $8.772,75 5,45% 0,46%
Adquirida 1 cota de MGFF11 (R$ 101,00) na emissão. Valor já pago na carteira.
Em razão da troca de FOFT11 por HFOF11, a nossa carteira recomendada tem o direito de receber o valor de 0,54874 cotas de
HFOF11, no valor que for vendido no leilão.
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NÚMEROS DA CARTEIRA
Rendimentos recebidos
Janeiro R$ 0,00
Fevereiro R$ 533,20
Março R$ 962,94
Abril R$ 504,14
Maio R$ 633,17
Junho R$ 680,02
Julho R$ 774,69
Agosto R$ 635,74
Setembro R$ 597,59
Outubro R$ 658,65
Novembro R$ 622,33
Dezembro R$ 745,26
Cálculo da TIR
Mês Investimentos totais
Janeiro -$57.101,70
Fevereiro -$20.964,69
Março -$14.267,10
Abril - $ 11.097,21
Maio - $ 4.803,13
Junho - $909,53
Julho - $260,18
Agosto - $4.180,91
Setembro -$3.814,33
Outubro - $340,78
Novembro -$3.091,12
Dezembro -514,53
Como analisar os fundos que estão na carteira?
Em cada fundo tem a data de entrada dele. No relatório da data de entrada é onde consta a análise do fundo de
forma mais detalhada e porque ele entrou na carteira.
Assim, basta ir na área do assinante e buscar o relatório daquela respectiva data.
Ao longo do mês de outubro serão apresentadas algumas melhorias nessa área sobre a carteira recomendada.
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EXPLICAÇÕES SOBRE A CARTEIRA RECOMENDADA
A carteira recomendada, nesta nova fase (iniciada em 13.1.2019), simulará um investidor real que tem
disponibilidades imediatas de R$ 100 mil, disponibilidades mensais novas de R$ 2 mil e irá reinvestir todos os
rendimentos.
O objetivo é auxiliar os investidores de forma mais palpável, uma vez que a carteira recomendada era
rebalanceada uma vez por mês, apontando as boas sugestões daquele mês, mas que por vezes não auxiliava
adequadamente todos os perfis de investidores.
Neste formato, será simulado um investidor que fará uma aquisição de um, dois, três fundos imobiliários para a
carteira no mês, dessa forma, gerando uma recomendação mais precisa e mais real.
O novo formato também irá auxiliar a apontar melhor um eventual fundo que deve sair da carteira,
diferentemente do formato antigo. No formato antigo, como a carteira era refeita todos os meses, era comum
alguns fundos não se repetirem, no entanto, isso não significava uma recomendação de venda, mas apenas que
não havia recomendação de compra. No atual formato quando um fundo sair da carteira, ou reduzir a exposição,
é porque este Analista está efetivamente recomendando a venda.
Por fim, o formato de investidor simulado auxiliará a demonstrar a ideia de diversificação de uma carteira de
FIIs.
Para compreender um pouco mais, vamos a algumas perguntas e respostas. Atente-se, especialmente, para as
últimas perguntas, sobre como serão feitos os investimentos simulados.
A carteira vale só para quem ainda não investe?
Não, a carteira vale tanto para aqueles novos investidores, quantos para quem já possui suas carteiras
formadas. A diferença será na forma que cada um deve acompanhar a carteira.
Quem iniciará os investimentos agora tem a possibilidade de adaptar o valor a ser investido ao do nosso
investidor simulado e utilizar a carteira recomendada como parâmetro.
Quem já é investidor e tem a sua carteira, poderá usar as compras feitas pelo nosso investidor simulado como
a recomendação de compra daquele momento.
É importante eu seguir totalmente a carteira?
Não. O ideal é que use a carteira recomendada como estudo auxiliar, mas o investidor não deve esquecer de
todas as informações trazidas semanalmente nos relatórios, bem como os parâmetros de investimentos
próprios do investidor.
Lembre-se, o investidor só tem sucesso financeiro quando assume as rédeas da sua vida financeira, sem
delegar nada para terceiros.
Lembre-se, também, que o grande objetivo do DesmistificandoFII é dar subsídios para o investidor fazer seus
próprios investimentos. Todo investidor que quiser ter sucesso em renda variável deve acompanhar os fatos
relevantes, relatórios, informes e todas as demais comunicações dos fundos. Esse é um trabalho demorado e
que não parece ser compatível com a simplicidade do investimento em imóveis.
29
Assim, foi desenvolvido o DesmitificandoFII para facilitar essa atividade de acompanhamento e que ganhará o
auxílio da carteira recomendada simulada.
Qual o objetivo da carteira?
A carteira tem como objetivo refletir aquilo que este Analista entende como o maior atrativo dos fundos
imobiliários, gerar um fluxo de caixa constante e sustentável frente à inflação. Ou seja, a carteira será formada
com o objetivo de o seu rendimento crescer constantemente.
O objetivo de curto prazo é que a carteira encerre no ano de 2019 com um rendimento mensal superior a R$
800,00, considerando que serão feitos aportes de R$ 2 mil mensais e todos os rendimentos serão reinvestidos.
Além disso, o objetivo é que a carteira gere uma TIR superior ao CDI.
Não haverá carteira valor?
Como já explicado em outros relatórios, entendo que em FIIs não é adequado falar em carteira valor e carteira
renda, uma vez que o grande diferencial da carteira de FIIs é a geração de renda. Assim, haverá a inclusão de
alguns fundos com o objetivo de ganho patrimonial, assim como poderão ser inseridos alguns fundos de forma
desbalanceada em busca de, em parte, proporcionar ganho patrimonial.
Esses fundos incluídos serão denominados de táticos. Uma parte tática para buscar um ganho patrimonial e,
depois, realizar um balanceamento adequado para evitar concentrações.
Não há na carteira recomendada um “preço teto”?
na visão deste Analista, não é possível estipular um simples preço teto. O valor indicado na carteira
recomendada é sempre um comparativo do valor de mercado naquele momento entre todos os fundos
imobiliários e não uma simples análise daquele fundo imobiliário de forma comparativa com taxas livres de
risco.
Vamos a uma explicação por exemplo, exemplo relativamente “tosco”, para auxiliar na explicação.
Pensemos que este Analista recomende o fundo XYZD11, que atualmente está no valor de R$ 110,00 e rende
0,70%, e deixou de recomendar o fundo JFTG11, que é bom e explora o mesmo setor, mas está cotado em R$
300,00 e rende 0,60%.
Calculando que o justo seria o fundo XYZD11 pagar rendimento igual ao fundo JFTG11, ou seja, 0,60%. Então,
seria possível recomendar que o preço teto seria de R$ 128,33. Passados um mês o fundo XYZD11 esteja
custando R$ 130,00, ou seja, acima do preço teto. Assim, este Analista teria recomendado que o fundo não vale
mais a pena.
Mas e, passados esse mês, o fundo JFTG11 estivesse custando R$ 370,00, sem que tivesse uma grande
mudança no fundo? Possivelmente o fundo XYZD11, mesmo a R$ 130,00, ainda estaria sendo mais
recomendado que o outro e o preço teto de nada teria servido.
Então, a ideia de preço teto não pode ser visto pelos investidores como um ponto simplificado de análise dos
fundos e deve sempre ter o cuidado ao analisar esse dado.
Como os relatórios do DesmistificandoFII buscam sempre a auxiliar o assinante na sua reflexão sobre os
investimentos e que ele possa tomar a melhor decisão com base em sua carteira, pois cada investidor possui
um patrimônio específico e uma carteira específica, não podendo se colocar todos na mesma caixa, não faço
um “preço teto”, pois entendo que não seja possível fixar assim de forma simplificada. Pelo mesmo motivo a
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carteira recomendada é integralmente revisada uma vez por mês, para avaliar se naquele momento vale ou não
o investimento no fundo.
Importante destacar, apenas, que quando um fundo tem muito baixa liquidez, faço essa ressalva e esclareço
sobre o cuidado que se deve ter para um determinado valor, uma vez que o relatório do DesmistificandoFII tem
um grande alcance e pode influenciar o mercado, um pouco, mas ainda pode influenciar. Exatamente como feito
recentemente com o fundo RBGS11, como também feito na recomendação de venda em HCRI11.
Assim, a carteira recomendada não tem um “preço teto”, pois entendo não ser possível criar uma variável fixa
como essas, quando o objetivo é investir em fundos imobiliários, escolhendo entre aqueles disponíveis no
mercado.
Qual o valor de entrada?
O valor de entrada é o valor de mercado do fundo, o valor que aponto como de compra quando da
recomendação, prevendo uma variação de 2% para baixo ou 2% para cima, mas sempre podendo ser comparado
com fundos do mesmo setor.
Novamente, a renda variável é cheia de variáveis e com vários comparativos, assim, não podemos usar um
modelo estático.
Para auxiliar o investidor que recentemente assinou o serviço, a carteira recomendada consta em cada fundo
uma recomendação de “compra” ou “neutra”. Ao constar “compra” a recomendação do analista ainda é de
compra, no entanto, é importante destacar que cada investidor precisa analisar toda a diversificação de sua
carteira e observar se aquele fundo, na proporção que pretende, é um bom investimento. O investidor não deve
buscar uma “receita de bolo” no DesmistificandoFII, aqui busco demonstrar como entender o universo e o
investido escolher as melhores opções de investimento. Seria como ir para a aula de matemática e não aprender
as fórmulas, mas as entender, para poder fazer as contas sem precisar delas.
Quando constar “neutro”, significa que é interessante manter, mas não parece mais um valor atrativo para novas
compras, podendo ter fundos mais interessantes. Mas também não é interessante vender, tendo a visão de
longo prazo.
O rendimento irá importar para a carteira?
Sim, o rendimento mensal irá importar para a carteira e muito.
Como explicado, fundo imobiliário é uma excelente fonte de geração de fluxo de caixa, logo, o yield pago importa
na variação desse fluxo de caixa e na acumulação de patrimônio.
Para o investidor ter uma ideia, se simularmos um investimento de R$ 100 mil imediato, sem novos aportes,
exclusivamente com reinvestimentos de rendimentos, em um mercado estável que pague 0,60% a.m, ao final
de 10 anos teríamos acumulado um patrimônio de R$ 203.419,00. Caso façamos uma pequena alteração para
0,65%, o valor acumulado passa para R$ 215.778,00.
Assim, o yield importa muito. Mas ele não pode ser o único parâmetro. Parâmetro mais importante ainda é a
sustentabilidade desse yield ao longo dos anos e frente à inflação, motivo pelo qual o investidor não irá observar
fundos como BBFI11 ou FAMB11 na carteira.
A carteira considera o perfil individual de cada investidor?
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Não. Não é possível em uma carteira recomendada analisar o perfil individual de cada investidor, especialmente
seus demais investimentos, por isso cada investidor deve cuidar da administração de sua carteira.
No entanto, o atual formato visa atender o grande número de investidores e adaptações necessárias.
O valor de R$ 100 mil será integralmente investidor no início?
Não. Caso fizesse hoje uma consulta pelo skype com um novo investidor, explicaria para ele que não é
aconselhável aportar todo o dinheiro direcionado para os FIIs de uma única vez. Caso estivéssemos nos anos
de 2015/2016, com os FIIs altamente descontados, não haveria dúvida do aporte de forma rápida, mas no atual
momento de otimismo o mais indicado é realizar aportes aos poucos.
Assim, o primeiro investimento será de aproximadamente R$ 40 mil, mantendo-se o restante da quantia de um
LCI simulado de 85% do CDI. Usarei uma simulação de LCI para retirar a complexidade do imposto de renda.
Os demais valores serão investidos de forma mensal?
Não obrigatoriamente. A ideia é que todo o valor seja investido até o final do ano, mas não obrigatoriamente em
uma data específica do mês. Observando a oportunidade em um FII, este será adquirido.
Dessa forma, a carteira recomendada poderá auxiliar investidores com quantidades menores de investimentos
iniciais, mas também poderá auxiliar nas sugestões de compra, pois todos os meses haverá mais dinheiro para
novas compras que não só os R$ 2 mil novos e rendimentos dos atuais FIIs.
Quando serão investidos os R$ 2 mil mensais e os rendimentos?
Nessa simulação, o nosso investidor virtual recebe seu salário no 10º dia útil do mês. Assim, nesta data haverá
a disponibilidade dos R$ 2 mil. A ideia é realizar a aquisição já neste momento, podendo-se aguardar um pouco
para somar com os rendimentos.
Todos os FIIs que estão na carteira são recomendados para compra a qualquer momento?
Não. Os FIIs recomendados para compra no respectivo mês são aqueles comprados no mês. Se um FII está em
carteira, por ter sido comprado em data anterior, não significa uma recomendação de compra dele neste
momento, mas sim uma recomendação de manutenção. O fundo até poderá estar propício para aquisição ainda,
mas isso dependerá da análise qualitativa e comparativa com os demais fundos do setor.
Após tanta valorização, o atual momento é propício para montar uma carteira de FIIs?
Este relatório visa exclusivamente analisar os fundos imobiliários, pois o Analista entende que sempre é propício
para adquirir mais FIIs para a carteira. De qualquer forma, o momento é de se fazer aportes em ritmo mais lento,
podendo aproveitar algum momento de stress ou alguns movimentos pontuais em alguns fundos.
Por fim, como será a medição do retorno da carteira?
Como será uma carteira com investimentos mensais, entendo que não há outra forma de medir a eficiência dela
que não pela sua TIR, ignorando a parte que ficou em renda fixa.
Quando temos investimentos mensais, como a maioria dos investidores, não é possível simplesmente comparar
o final com o início, pois haverá um erro da informação, visto que há investimentos mensais. Para situações
como esta, fazer um cálculo de TIR é o mais adequado.
32
TIR é taxa interna de retorno, em inglês IRR. É a forma de se calcular o retorno sobre um fluxo de caixa, diferente
do cap rate que calcula o retorno sobre o investimento total. Como neste caso haverá um fluxo mensal de
investimentos, a TIR auxilia no cálculo do retorno mensal da carteira, no quesito valorização.
Como fazer essa conta?
Todo investimento novo é considerado como uma saída de capital, ou seja, um valor negativo. E o resultado final
da carteira, o valor total, é considerado como uma entrada de capital, ou seja, um valor positivo.
Não é recomendável que o cálculo seja feito na mão, sendo mais fácil realizar usando planilhas de excell, libre
office e até mesmo o google spreadsheets.
Você deverá lançar em cada linha o valor investido com um sinal negativo e ao final, a penúltima linha deverá
ser o valor da carteira, e a última linha a fórmula adequada, que é: para excell - =TIR(valores [linhas superiores];
1); para libre office ou google spreadsheets - =IRR(valores [linhas superiores]; 1). Exemplo:
Exemplo 1 Exemplo 2
Mês1 - R$1000,00 Mês1 - R$6000,00
Mês2 - R$1000,00 Mês2 - R$1000,00
Mês3 - R$1000,00 Mês3 0
Mês4 - R$1000,00 Mês4 – resultado 10000,00
Mês5 0
=tir((a2:a4); 1) – está fórmula irá gerar o
resultado de 13,26%, que é o retorno mensal
deste investimento.
Mês6 – resultado R$ 5000,00
=tir((a2:a7); 1) – está fórmula irá gerar o
resultado de 6,508%, que é o retorno mensal
deste investimento.
Para a nossa simulação cada linha deverá corresponder a um mês. Assim, caso sejam feitos mais de um
investimento no mês, esses devem ser somados e lançados na mesma linha.
Sempre que o investidor quiser avaliar o resultado parcial de sua carteira, por este método, deve utilizar na última
linha, depois do último investimento, o valor total da carteira e então fazer o cálculo da TIR. Isso porque cada
linha em branco será considerada como “0” e influenciará no resultado, pois foi um mês que o resultado foi “0”,
sem investimento e sem retorno.
Observe o investidor que a TIR nos traz um percentual de resultado por mês, que é a melhor forma de se apurar
o resultado para fluxos de caixa. No primeiro exemplo foram investidos R$ 4 mil e o retorno foi de R$ 5 mil, ou
seja, um ganho, em princípio, de 25%. Já no segundo exemplo foram investidos R$ 7 mil e o retorno foi de R$ 10
mil, ou seja, um ganho, em princípio, de 42,85%; no entanto, a TIR do primeiro é superior, pois os investimentos
foram feitos ao longo dos meses, enquanto o primeiro teve uma grande concentração do investimento já no
início.
33
Rodrigo, tudo isso é muito difícil, como vou fazer esta carteira recomendada?
O assinante não precisa saber fazer essas contas ou esta planilha. Este é apenas um conceito que trago para
auxiliar nas análises de investimentos, especialmente na aquisição de imóveis, e que será a forma de calcular o
retorno de nossa carteira; no entanto, não há a necessidade de o investidor utilizar ou conhecer o assunto, a
menos que assim deseje.
34
YIELD POR SETOR
Abaixo são apresentados alguns dados obtidos por meio de um estudo feito com 83 fundos imobiliários. O
objetivo é disponibilizar o maior número de dados para os investidores no momento de escolher a opção que
melhor se enquadre em sua carteira, disponibilizando um yield médio de todos os fundos estudos, o yield médio
desses fundos separados por setor, bem como o percentual que cada setor representa no total dos fundos.
Para se chegar ao valor do yield médio total ou por setor, considerou-se o peso que cada fundo tem no total
com base no seu valor de mercado, multiplicando-se o número total de cotas de cada fundo por seu respectivo
rendimento, o qual foi dividido pelo valor total de mercado daquela carteira, que também é a multiplicação do
número total de cotas pelos seus valores de mercado.
Para o investidor melhor compreender este estudo, é disponibilizada a tabela com todos os fundos considerados
e a qual setor corresponde. Também são importantes as seguintes observações:
Fundos que não fazem distribuição mensal, como PORD, ou fundos que estão em fase final, como RBDS,
foram excluídos.
Fundos que pertencem a mais de um setor foram incluídos no setor predominante, segundo a visão do
analista.
Para classificação dos fundos usa-se uma característica diferente, chamada Corporativo. Classificam-
se como corporativos os fundos que possuem os imóveis alugados para uma única grande empresa,
aqueles fundos que possuem uma dependência muito grande de uma única empresa, como MBRF ou
XPCM.
Não são classificados como corporativos os fundos de agências bancárias, pois esses possuem uma
expectativa diferente e precisam ser agrupados diferentemente do corporativo, apesar de os imóveis
estarem alugados para uma única empresa. Importante destacar que BBPO é classificado como
corporativo pois uma série de imóveis são alugados para escritórios do banco e não só para agências
bancárias.
Optou-se por deixar FIIB junto com o setor de logística, apesar de ser melhor classificado como
industrial, senão o fundo ficaria sozinho, o que prejudicaria o comparativo.
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Setor Valor de Mercado Total Último Yield Médio Yield Médio - 12 meses
Agências R$ 1.796.896.425,28 0,7380% 7,2637%
Corporativo R$ 4.155.833.261,40 0,6949% 8,2457%
Desenvolvimento R$ 379.411.021,01 0,7228% 8,2373%
Educacional R$ 347.827.272,72 0,4513% 6,6375%
Escritório R$ 13.374.136.914,83 0,4047% 5,8604%
Fundos de fundo R$ 1.376.181.983,50 1,1034% 5,3624%
Hotel R$ 517.961.694,00 0,3095% 4,7481%
Logística R$ 4.842.141.152,56 0,4189% 5,2418%
Recebíveis R$ 6.342.079.792,41 0,4912% 6,4888%
Saúde R$ 383.025.616,00 0,6465% 7,4589%
Varejo R$ 8.264.666.820,98 0,5366% 5,5090%
Total R$ 41.823.412.636,69 0,5162% 6,1546%
Código Setor Código Setor
ABCP11 Varejo HGCR11 Recebíveis
RBED11 Educacional HGPO11 Escritório
RBVA11 Agências/Varejo HGLG11 Logístico
ALMI11 Escritório HGRE11 Escritório
BBFI11B Corporativo HTMX11 Hotel
BBPO11 Corporativo IRDM11 Recebíveis
BBRC11 Agências JRDM11 Varejo
BBVJ11 Escritório JSRE11 Recebíveis - Escritório
BCFF11 Fundo de Fundo KNCR11 Recebíveis
BCRI11 Recebíveis KNRI11 Logístico / Escritório
BMLC11B Escritório LVBI11 Logística
BNFS11 Agências MALL11 Varejo
BPFF11 Fundo de Fundo MAXR11 Varejo
BRCR11 Escritório MBRF11 Corporativo
CBOP11 Escritório MFII11 Desenvolvimento
CEOC11 Escritório MGFF11 Fundo de fundo
CNES11 Escritório NSLU11 Saúde
CPTS11b Recebíveis ONEF11 Escritório
CTXT11 Escritório OUJP11 Recebíveis
CXCE11B Corporativo PLRI11 Recebíveis
CXRI11 Fundo de Fundo PQDP11 Varejo
CXTL11 Logístico PRSV11 Escritório
DOMC11 Escritório RBBV11 Desenvolvimento
DRIT11B Escritório RBGS11 Varejo
EDFO11b Escritório RBRD11 Varejo / Logístico
EDGA11 Escritório RBRF11 Fundo de fundo
EURO11 Logístico RBRR11 Recebíveis
FAED11 Educacional RBVO11 Recebíveis
FAMB11B Corporativo RDES11 Escritório
FCFL11 Educacional RNDP11 Recebíveis
FEXC11 Recebíveis RNGO11 Escritório
RCRB11 Escritório SAAG11 Agências
FIGS11 Varejo SDIL11 Logístico
FIIB11 Industrial SHPH11 Varejo
FIIP11B Logístico / Varejo SPTW11 Corporativo
RBFF11 Fundo de Fundo TBOF11 Escritório
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FLMA11 Hotel THRA11 Escritório
FLRP11 Varejo TRNT11 Escritório
FMOF11 Escritório BTLG11 Logístico
FPAB11 Escritório VISC11 Varejo
FVBI11 Escritório VLOL11 Escritório
FVPQ11 Varejo VRTA11 Recebíveis
GGRC11 Logístico WPLZ11 Varejo
GRLV11 Logístico XPCM11 Corporativo
HCRI11 Saúde XPML11 Varejo
HGBS11 Varejo XPLG11 Logística XTED11 Escritório
37
PERCENTUAL DE MERCADO POR SETOR
38
TABELA DE RENDIMENTOS
Código Nome do Fundo Cotação Último dia
"com" Data
Pagamento Último
Rendimento Último yield
DY 12 meses
Últimos 12
meses
ABCP11 FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING
R$ 108,39 30/12/2019 08/01/2020 R$ 0,490 0,45% 5,314% R$ 5,76
RBED11 Rio Bravo Renda Educacional
R$ 178,96 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,600 0,34% 7,488%
R$ 13,40
RBVA11 RIO BRAVO RENDA VAREJO
R$ 164,90 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,410 0,86% 6,604%
R$ 10,89
ALMI11 FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE
R$ 2.050,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00
ALZR11 ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIÁRIA
R$ 139,00 16/12/2019 23/12/2019 R$ 0,550 0,40% 4,959% R$ 6,89
BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO
R$ 3.000,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 25,820 0,86% 10,006%
R$ 300,18
BBPO11 BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII
R$ 168,53 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,060 0,63% 7,358%
R$ 12,40
BBRC11
BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII
R$ 145,99 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,050 0,72% 7,651%
R$ 11,17
BBVJ11
FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER
R$ 64,65 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,000 0,00% 0,510% R$ 0,33
BCFF11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 113,20 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,570 0,50% 5,716% R$ 6,47
BCRI11
BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII
R$ 124,81 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,700 0,56% 8,140%
R$ 10,16
BMLC11B
FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII
R$ 107,00 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,510 0,48% 4,463% R$ 4,78
BNFS11
BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII
R$ 131,37 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,920 0,70% 7,910%
R$ 10,39
BPFF11
FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS
R$ 127,66 30/12/2019 08/01/2020 R$ 1,500 1,17% 6,306% R$ 8,05
BRCR11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND
R$ 119,65 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,560 0,47% 13,738%
R$ 16,44
CBOP11
CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII
R$ 99,85 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,520 0,52% 5,949% R$ 5,94
CEOC11
FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES
R$ 98,05 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,570 0,58% 6,792% R$ 6,66
CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP
R$ 92,52 18/12/2019 27/12/2019 R$ 0,105 0,11% 2,256% R$ 2,09
CPTS11b
CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII
R$ 116,96 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,630 0,54% 7,541% R$ 8,82
CTXT11
FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL
R$ 59,65 30/12/2019 09/01/2020 R$ 0,360 0,60% 6,978% R$ 4,16
CXCE11B FDO INV IMOB CAIXA CEDAE
R$ 2.770,35 30/12/2019 15/01/2020 R$ 20,490 0,74% 8,484%
R$ 235,03
CXRI11
CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII
R$ 1.620,00 02/01/2020 13/01/2020 R$ 40,500 2,50% 6,358%
R$ 103,00
CXTL11
FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA
R$ 405,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,030 0,25% 2,658%
R$ 10,76
DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII
R$ 616,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00
DRIT11B
MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII
R$ 180,15 07/01/2020 15/01/2020 R$ 0,550 0,31% 4,147% R$ 7,47
EDFO11b FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST
R$ 278,50 30/12/2019 10/01/2020 R$ 1,370 0,49% 0,495% R$ 1,38
EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA
R$ 59,24 19/12/2019 30/12/2019 R$ 0,200 0,34% 4,546% R$ 2,69
39
Código Nome do Fundo Cotação Último dia
"com" Data
Pagamento Último
Rendimento Último yield
DY 12 meses
Últimos 12
meses
EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR
R$ 214,47 30/12/2019 17/01/2020 R$ 0,700 0,33% 6,267%
R$ 13,44
FAED11
FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL
R$ 295,79 08/01/2020 15/01/2020 R$ 1,580 0,53% 6,208%
R$ 18,36
FAMB11B
FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO
R$ 3.930,00 30/12/2019 14/01/2020 R$ 29,680 0,76% 8,976%
R$ 352,77
FCFL11 FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA
R$ 139,00 16/12/2019 23/12/2019 R$ 0,621 0,45% 5,215% R$ 7,25
FEXC11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI
R$ 114,72 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,640 0,56% 7,209% R$ 8,27
RCRB11
FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA
R$ 253,78 07/01/2020 15/01/2020 R$ 0,720 0,28% 2,794% R$ 7,09
FIGS11
FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII
R$ 94,12 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,920 2,04% 5,124% R$ 4,82
FIIB11
FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL
R$ 585,00 30/12/2019 10/01/2020 R$ 2,700 0,46% 5,419%
R$ 31,70
FIIP11B RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 205,02 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,890 0,43% 7,456%
R$ 15,29
RBFF11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII
R$ 111,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 2,820 2,54% 5,162% R$ 5,73
FLMA11
FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 4,66 07/01/2020 15/01/2020 R$ 0,016 0,33% 3,760% R$ 0,18
FLRP11 FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING
R$ 1.639,99 19/12/2019 30/12/2019 R$ 7,730 0,47% 5,334%
R$ 87,48
FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE
R$ 108,00 30/12/2019 17/01/2020 R$ 0,270 0,25% 1,833% R$ 1,98
FOFT11 FDO HEDGE TOP FOF II 2
R$ 123,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,900 1,54% 6,780% R$ 8,34
FPAB11
FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA
R$ 404,10 30/12/2019 15/01/2020 R$ 2,400 0,59% 5,568%
R$ 22,50
FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII
R$ 157,07 30/12/2019 08/01/2020 R$ 0,580 0,37% 3,357% R$ 5,27
FVPQ11 Via Parque R$
228,01 30/12/2019 09/01/2020 R$ 1,800 0,79% 6,002% R$
13,69
GGRC11 GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB
R$ 149,99 02/01/2020 13/01/2020 R$ 0,660 0,44% 6,000% R$ 9,00
GRLV11 CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII
R$ 132,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,640 0,48% 5,955% R$ 7,86
HCRI11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA
R$ 476,00 13/12/2019 20/12/2019 R$ 2,650 0,56% 6,433%
R$ 30,62
HGBS11
HEDGE BRASIL SHOPPING FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO,
R$ 289,65 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,400 0,48% 6,049%
R$ 17,52
HGCR11
CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 123,02 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,600 0,49% 7,291% R$ 8,97
HGPO11 CSHG JHSF PRIME OFFICES
R$ 220,50 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,870 0,39% 4,481% R$ 9,88
HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII
R$ 196,04 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,780 0,40% 4,637% R$ 9,09
HGRU11 CSHG RENDA URBANA R$
138,88 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,740 0,53% 5,948% R$ 8,26
HGRE11 CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 209,25 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,080 0,52% 4,244% R$ 8,88
HTMX11 FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST
R$ 175,40 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,470 0,27% 6,368%
R$ 11,17
IRDM11 IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
R$ 139,20 10/01/2020 17/01/2020 R$ 0,800 0,57% 7,560%
R$ 10,52
JRDM11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL
R$ 103,90 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,490 0,47% 6,198% R$ 6,44
JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 119,03 30/12/2019 22/01/2020 R$ 0,470 0,39% 5,906% R$ 7,03
KNCR11
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 107,30 30/12/2019 14/01/2020 R$ 0,510 0,48% 6,170% R$ 6,62
40
Código Nome do Fundo Cotação Último dia
"com" Data
Pagamento Último
Rendimento Último yield
DY 12 meses
Últimos 12
meses
KNIP11
KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII
R$ 119,31 30/12/2019 14/01/2020 R$ 0,750 0,63% 6,663% R$ 7,95
KNRI11
KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII
R$ 178,90 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,740 0,41% 4,964% R$ 8,88
LVBI11 VBI Logística R$
142,71 30/12/2019 08/01/2020 R$ 0,630 0,44% 4,989% R$ 7,12
MALL11 MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB
R$ 126,40 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,360 0,28% 5,475% R$ 6,92
MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL
R$ 2.432,00 08/01/2020 15/01/2020 R$ 12,880 0,53% 8,438%
R$ 205,20
MBRF11
FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII
R$ 1.330,00 07/01/2020 15/01/2020 R$ 8,500 0,64% 7,519%
R$ 100,00
MFII11
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII
R$ 132,85 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,000 0,75% 10,004%
R$ 13,29
MGFF11 Mogno FoF R$
118,00 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,800 0,68% 7,542% R$ 8,90
MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII
R$ 12,53 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,130 1,04% 6,943% R$ 0,87
NSLU11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES
R$ 251,42 30/12/2019 08/01/2020 R$ 1,700 0,68% 7,798%
R$ 19,61
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE
R$ 171,98 07/01/2020 15/01/2020 R$ 0,620 0,36% 4,791% R$ 8,24
OUJP11 Ourinvest JPP R$
118,13 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,720 0,61% 8,838% R$
10,44
PLRI11
POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I
R$ 56,00 30/12/2019 08/01/2020 R$ 0,750 1,34% 8,379% R$ 4,69
PQDP11
FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER
R$ 3.795,00 30/12/2019 20/01/2020 R$ 15,840 0,42% 4,626%
R$ 175,56
PRSV11 FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS
R$ 450,00 11/12/2019 20/12/2019 R$ 2,180 0,48% 5,216%
R$ 23,47
RBBV11
JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII
R$ 90,39 02/01/2020 13/01/2020 R$ 0,590 0,65% 4,092% R$ 3,70
RBCB11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB
R$ 23,98 31/10/2019 08/11/2019 R$ 0,000 0,00% 72,352%
R$ 17,35
RBDS11
RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII
R$ 76,41 29/11/2019 10/12/2019 R$ 1,840 2,41% 51,027%
R$ 38,99
RBGS11
RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII
R$ 74,98 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,310 0,41% 3,328% R$ 2,50
RBRD11 RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII
R$ 107,24 30/12/2019 15/01/2020 R$ 1,140 1,06% 8,076% R$ 8,66
RBRF11 RBR ALPHA FUNDO DE FUNDOS
R$ 126,50 10/01/2020 17/01/2020 R$ 0,864 0,68% 6,851% R$ 8,67
RBRR11 RBR RENDIMENTOS HIGH GRADE
R$ 110,05 10/01/2020 17/01/2020 R$ 0,600 0,55% 6,651% R$ 7,32
RBVO11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII
R$ 33,02 10/12/2019 20/12/2019 R$ 0,000 0,00% 7,874% R$ 2,60
RDES11
RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 65,99 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,050 0,08% 19,409%
R$ 12,81
RNDP11
BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 990,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 6,050 0,61% 5,987%
R$ 59,27
RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII
R$ 112,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,490 0,44% 5,232% R$ 5,86
SAAG11
SANTANDER AGÊNCIAS FDO INV IMOB - FII
R$ 142,94 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,930 0,65% 7,626%
R$ 10,90
SDIL11 SDI RIO BRAVO RENDA LOGÍSTICA
R$ 142,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,570 0,40% 5,310% R$ 7,54
SHPH11
FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
R$ 1.010,00 30/12/2019 15/01/2020 R$ 3,600 0,36% 4,446%
R$ 44,90
SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII
R$ 91,82 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,730 0,80% 11,294%
R$ 10,37
41
Código Nome do Fundo Cotação Último dia
"com" Data
Pagamento Último
Rendimento Último yield
DY 12 meses
Últimos 12
meses
TBOF11 FDO INV IMOB - FII TB OFFICE
R$ 102,47 17/12/2019 30/12/2019 R$ 0,327 0,32% 3,316% R$ 3,40
THRA11
FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE
R$ 153,00 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,740 0,48% 4,623% R$ 7,07
TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE
R$ 228,00 13/12/2019 18/12/2019 R$ 0,914 0,40% 3,774% R$ 8,61
BTLG11
TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 127,48 14/11/2019 25/11/2019 R$ 0,400 0,31% 3,719% R$ 4,74
VISC11
VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII
R$ 138,90 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,770 0,55% 5,622% R$ 7,81
VLOL11
FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE
R$ 118,20 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,430 0,36% 4,401% R$ 5,20
VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII
R$ 143,15 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,770 0,54% 7,670%
R$ 10,98
WPLZ11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA
R$ 111,49 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,560 0,50% 4,489% R$ 5,00
XPCM11
XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII
R$ 74,92 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,810 1,08% 13,468%
R$ 10,09
XPLG11 XP LOG R$
139,25 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,640 0,46% 5,539% R$ 7,71
XPIN11 XP INDUSTRIAL R$
178,70 16/12/2019 23/12/2019 R$ 0,720 0,40% 4,745% R$ 8,48
XPML11 XP MALLS FDO INV IMOB FII
R$ 139,70 16/12/2019 23/12/2019 R$ 0,520 0,37% 5,128% R$ 7,16
XTED11
TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII
R$ 17,40 29/11/2019 13/12/2019 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00
42
TABELA DE VALOR PATRIMONIAL
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2018
Cotação/VP – base 12/2018
Variação do último
VP VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
ABCP11 FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING
R$ 108,39 R$ 74,350 1,46 15,90% R$64,15 R$55,65 R$52,00
RBED11 Rio Bravo Renda Educacional R$
178,96 R$ 151,390 1,18 4,00% R$145,57 R$131,70 R$148,55
RBVA11 FDO INV IMOB AGÊNCIAS CAIXA - FII
R$ 164,90 R$ 106,767 1,54 -89,99% R$1.066,09 R$1.081,77 R$1.067,64
ALMI11 FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE
R$ 2.050,00 R$ 1.717,070 1,19 -15,46% R$2.031,08 R$1.941,53 R$2.963,48
ALZR11 ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIÁRIA
R$ 139,00 R$ 94,650 1,47 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00
BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO
R$ 3.000,00 R$ 2.699,760 1,11 0,44% R$2.687,93 R$3.807,11 R$4.091,85
BBPO11 BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII
R$ 168,53 R$ 103,140 1,63 7,23% R$96,19 R$93,56 R$93,86
BBRC11 BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII
R$ 145,99 R$ 101,740 1,43 5,55% R$96,39 R$90,80 R$89,97
BBVJ11
FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER R$ 64,65 R$ 58,970 1,10 -1,90% R$60,11 R$76,40 R$80,12
BCFF11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 113,20 R$ 84,850 1,33 -2,75% R$87,25 R$87,61 R$77,66
BCRI11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 124,81 R$ 100,820 1,24 4,09% R$96,86 R$95,95 R$96,21
BMLC11B FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII
R$ 107,00 R$ 93,230 1,15 10,42% R$84,43 R$102,96 R$109,90
BNFS11
BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII
R$ 131,37 R$ 93,310 1,41 4,42% R$89,36 R$94,70 R$95,91
BPFF11
FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS
R$ 127,66 R$ 93,650 1,36 -2,93% R$96,48 R$85,03 R$75,00
BRCR11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND
R$ 119,65 R$ 95,450 1,25 -23,30% R$124,44 R$107,54 R$151,37
CBOP11 CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII R$ 99,85 R$ 78,650 1,27 9,91% R$71,56 R$734,65 R$753,99
CEOC11
FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES R$ 98,05 R$ 88,500 1,11 9,34% R$80,94 R$75,95 R$58,54
CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP R$ 92,52 R$ 94,070 0,98 -9,51% R$103,96 R$99,50 R$118,99
CPTS11b CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII
R$ 116,96 R$ 96,380 1,21 -2,04% R$98,39 R$100,07 R$102,45
CTXT11 FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL R$ 59,65 R$ 47,740 1,25 0,00% R$47,74 R$47,04 R$46,62
CXCE11B FDO INV IMOB CAIXA CEDAE R$
2.770,35 R$ 2.104,070 1,32 -8,48% R$2.299,00 R$2.253,67 R$2.316,14
CXRI11 CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII
R$ 1.620,00 R$ 1.058,200 1,53 -2,90% R$1.089,84 R$1.066,38 R$913,55
CXTL11 FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA
R$ 405,00 R$ 946,650 0,43 -2,14% R$967,32 R$996,61 R$868,46
DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII R$
616,00 R$ 999,470 0,62 -2,64% R$1.026,61 R$926,42 R$975,45
DRIT11B
MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII
R$ 180,15 R$ 124,930 1,44 0,07% R$124,84 R$126,99 R$129,49
EDFO11b FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST
R$ 278,50 R$ 178,470 1,56 0,18% R$178,15 R$155,70 R$157,30
EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA R$ 59,24 R$ 82,050 0,72 0,00% R$82,05 R$82,72 R$89,57
EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR R$
214,47 R$ 319,430 0,67 3,25% R$309,37 R$351,60 R$347,33
FAED11
FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL
R$ 295,79 R$ 156,210 1,89 -2,87% R$160,82 R$170,62 R$162,05
FAMB11B FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO
R$ 3.930,00 R$ 3.142,870 1,25 -31,86% R$4.612,23 R$5.480,09 R$3.664,37
FCFL11 FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA
R$ 139,00 R$ 89,841 1,55 15,92% R$77,50 R$72,71 R$73,63
43
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2018
Cotação/VP – base 12/2018
Variação do último
VP VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
FEXC11 FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI
R$ 114,72 R$ 100,730 1,14 -0,67% R$101,41 R$103,17 R$101,56
RCRB11 FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA
R$ 253,78 R$ 171,990 1,48 -2,70% R$176,77 R$178,00 R$181,00
FIGS11
FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII R$ 94,12 R$ 95,500 0,99 8,39% R$88,11 R$89,32 R$95,29
FIIB11 FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL
R$ 585,00 R$ 388,220 1,51 -0,32% R$389,47 R$361,16 R$362,15
FIIP11B RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 205,02 R$ 190,870 1,07 6,61% R$179,03 R$170,62 R$181,51
RBFF11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII
R$ 111,00 R$ 90,980 1,22 0,53% R$90,50 R$82,79 R$74,38
FLMA11
FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 4,66 R$ 2,790 1,67 5,28% R$2,65 R$2,65 R$3,08
FLRP11 FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING
R$ 1.639,99 R$ 1.464,580 1,12 4,24% R$1.404,95 R$1.248,84 R$1.168,30
FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE
R$ 108,00 R$ 133,420 0,81 1,38% R$131,60 R$181,87 R$182,20
FOFT11 FDO HEDGE TOP FOF II 2 R$
123,00 R$ 97,040 1,27 #DIV/0!
FPAB11 FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA
R$ 404,10 R$ 372,430 1,09 7,83% R$345,38 R$405,24 R$404,62
FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII
R$ 157,07 R$ 93,820 1,67 17,67% R$79,73 R$96,24 R$83,05
FVPQ11 Via Parque R$
228,01 R$ 188,160 1,21 3,14% R$182,44 R$0,00 R$0,00
GGRC11 GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB
R$ 149,99 R$ 118,260 1,27 12,21% R$105,39 R$97,15 R$83,05
GRLV11 CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII
R$ 132,00 R$ 109,900 1,20 -6,80% R$117,92 R$110,45 R$109,03
HCRI11 FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA
R$ 476,00 R$ 322,300 1,48 3,61% R$311,06 R$298,07 R$256,58
HGBS11 CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII
R$ 289,65 R$ 221,580 1,31 -3,23% R$228,97 R$211,61 R$210,92
HGCR11
CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 123,02 R$ 104,600 1,18 3,68% R$100,89 R$100,84 R$1.017,16
HGPO11 CSHG JHSF PRIME OFFICES R$
220,50 R$ 149,720 1,47 27,94% R$117,02 R$103,62 R$120,27
HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII
R$ 196,04 R$ 120,830 1,62 7,19% R$112,73 R$108,33 R$105,68
HGRU11 CSHG RENDA URBANA R$
138,88 R$ 103,790 1,34 #DIV/0!
HGRE11 CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 209,25 R$ 151,850 1,38 1,68% R$149,34 R$147,56 R$150,62
HTMX11 FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST
R$ 175,40 R$ 140,000 1,25 3,87% R$134,79 R$137,53 R$151,47
IRDM11 IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
R$ 139,20 R$ 95,580 1,46 -0,08% R$95,66
JRDM11 FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL
R$ 103,90 R$ 85,180 1,22 0,78% R$84,52 R$83,50 R$85,09
JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 119,03 R$ 110,390 1,08 1,60% R$108,65 R$107,18 R$104,12
KNCR11
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 107,30 R$ 104,460 1,03 0,12% R$104,33 R$103,55 R$99,53
KNIP11 KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII
R$ 119,31 R$ 105,030 1,14 3,13% R$101,84 R$100,51
KNRI11 KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII
R$ 178,90 R$ 144,020 1,24 0,70% R$143,02 R$144,88 R$145,61
LVBI11 VBI Logística R$
142,71 R$ 102,710 1,39 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00
MALL11 MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB
R$ 126,40 R$ 115,660 1,09 21,62% R$95,10 R$95,10
MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL
R$ 2.432,00 R$ 1.637,310 1,49 -10,68% R$1.833,08 R$1.636,72 R$2.008,49
MBRF11 FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII
R$ 1.330,00 R$ 1.178,400 1,13 -7,94% R$1.280,01 R$1.284,39 R$1.291,89
MFII11 MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII
R$ 132,85 R$ 101,780 1,31 -4,99% R$107,12 R$102,10 R$103,13
MGFF11 Mogno FoF R$
118,00 R$ 96,570 1,22 #DIV/0!
44
Código Nome do Fundo Cotação
Valor Patrimonial por Cota - 12/2018
Cotação/VP – base 12/2018
Variação do último
VP VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII R$ 12,53 R$ 9,650 1,30 -2,92% R$9,94 R$10,37 R$99,60
NSLU11 FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES
R$ 251,42 R$ 181,000 1,39 -10,00% R$201,11 R$191,85 R$183,00
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE R$
171,98 R$ 111,490 1,54 2,45% R$108,82 R$1.051,57 R$946,36
OUJP11 OURINVEST JPP FDO INV IMOB - FII
R$ 118,13 R$ 104,860 1,13 3,63% R$101,19 R$101,19
PLRI11 FDO INV IMOB THE ONE R$ 56,00 R$ 80,350 0,70 -16,89% R$96,68 R$115,11 R$109,32
PQDP11
FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER
R$ 3.795,00 R$ 2.940,400 1,29 10,43% R$2.662,62 R$2.532,89 R$2.259,28
PRSV11 FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS
R$ 450,00 R$ 406,700 1,11 0,42% R$404,99 R$646,90 R$792,39
RBBV11 JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII R$ 90,39 R$ 99,920 0,90 -0,36% R$100,28 R$100,18 R$101,00
RBCB11 RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB R$ 23,98 R$ 73,310 0,33 -69,70% R$241,96 R$476,59 R$582,30
RBDS11 RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII R$ 76,41 R$ 233,370 0,33 -57,28% R$546,29 R$573,17 R$709,54
RBGS11 RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII R$ 74,98 R$ 92,740 0,81 -6,51% R$99,20 R$98,83 R$99,86
RBRD11 RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII
R$ 107,24 R$ 77,110 1,39 4,29% R$73,94 R$73,12 R$67,74
RBRF11 RBR ALPHA FUNDO DE FUNDOS
R$ 126,50 R$ 97,920 1,29 #DIV/0!
RBRR11 RBR RENDIMENTOS HIGH GRADE
R$ 110,05 R$ 96,230 1,14 #DIV/0!
RBVO11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII R$ 33,02 R$ 48,350 0,68 -18,01% R$58,97 R$99,53 R$95,28
RDES11 RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII R$ 65,99 R$ 82,830 0,80 -8,23% R$90,26 R$86,63 R$95,24
RNDP11
BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 990,00 R$ 1.070,350 0,92 2,76% R$1.041,61 R$1.030,14 R$1.014,40
RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII
R$ 112,00 R$ 93,590 1,20 0,82% R$92,83 R$93,91 R$89,53
SAAG11 SANTANDER AGÊNCIAS FDO INV IMOB - FII
R$ 142,94 R$ 90,140 1,59 2,65% R$87,81 R$92,06 R$93,98
SDIL11 SDI RIO BRAVO LOGÍSTICA R$
142,00 R$ 92,760 1,53 -0,41% R$93,14 R$96,69 R$94,70
SHPH11 FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
R$ 1.010,00 R$ 708,760 1,43 1,74% R$696,62 R$608,69 R$610,88
SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII R$ 91,82 R$ 74,760 1,23 1,04% R$73,99 R$96,55 R$105,72
TBOF11 FDO INV IMOB - FII TB OFFICE
R$ 102,47 R$ 87,290 1,17 9,73% R$79,55 R$63,16 R$72,36
THRA11 FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE
R$ 153,00 R$ 102,420 1,49 19,80% R$85,49 R$90,96 R$66,89
TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE
R$ 228,00 R$ 199,110 1,15 7,28% R$185,59 R$168,34 R$167,15
BTLG11 TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 127,48 R$ 101,240 1,26 -3,69% R$105,12 R$85,22 R$86,04
VISC11 VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII
R$ 138,90 R$ 101,080 1,37 2,21% R$98,89 R$96,67
VLOL11 FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE
R$ 118,20 R$ 85,420 1,38 15,11% R$74,21 R$87,59 R$87,78
VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII
R$ 143,15 R$ 101,670 1,41 -2,22% R$103,98 R$102,45 R$104,01
WPLZ11 FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA
R$ 111,49 R$ 82,890 1,35 0,94% R$82,12 R$79,25 R$91,04
XPCM11 XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII R$ 74,92 R$ 82,790 0,90 3,15% R$80,26 R$77,80 R$82,57
XPLG11 XP LOG R$
139,25 R$ 96,030 1,45 0,28% R$95,76
XPIN11 XP INDUSTRIAL R$
178,70 R$ 113,420 1,58 18,05% R$96,08
XPML11 XP MALLS FDO INV IMOB FII R$
139,70 R$ 105,200 1,33 9,49% R$96,08
XTED11
TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII R$ 17,40 R$ 14,780 1,18 -49,23% R$29,11 R$48,54 R$64,22
45
MÍNIMAS E MÁXIMAS 52 SEMANAS Código Cotação Máxima 52 semanas Mínima 52 semanas Média de cotas negociadas diariamente
ABCP11 R$ 108,39 R$ 112,00 R$ 80,51 2.470
RBED11 R$ 178,96 R$ 186,00 R$ 141,24 1.895
RBVA11 R$ 164,90 R$ 170,06 R$ 94,61 3.459
ALMI11 R$ 2.050,00 R$ 2.100,00 R$ 1.310,00 273
ALZR11 R$ 139,00 R$ 150,00 R$ 95,30 10.362
BBFI11B R$ 3.000,00 R$ 3.148,96 R$ 2.050,01 210
BBPO11 R$ 168,53 R$ 171,99 R$ 134,39 23.207
BBRC11 R$ 145,99 R$ 146,00 R$ 128,00 2.281
BBVJ11 R$ 64,65 R$ 71,00 R$ 54,73 5.142
BCFF11 R$ 113,20 R$ 118,92 R$ 78,10 91.700
BCRI11 R$ 124,81 R$ 127,90 R$ 98,01 6.359
BMLC11B R$ 107,00 R$ 115,00 R$ 74,00 1.238
BNFS11 R$ 131,37 R$ 150,00 R$ 116,85 836
BPFF11 R$ 127,66 R$ 131,00 R$ 88,00 4.833
BRCR11 R$ 119,65 R$ 125,27 R$ 87,89 85.421
CBOP11 R$ 99,85 R$ 100,01 R$ 68,00 15.955
CEOC11 R$ 98,05 R$ 101,40 R$ 79,35 4.428
CNES11 R$ 92,52 R$ 99,98 R$ 75,00 877
CPTS11b R$ 116,96 R$ 120,00 R$ 94,23 14.317
CTXT11 R$ 59,65 R$ 70,00 R$ 51,50 1.315
CXCE11B R$ 2.770,35 R$ 2.835,00 R$ 2.173,00 28
CXRI11 R$ 1.620,00 R$ 1.849,99 R$ 993,02 98
CXTL11 R$ 405,00 R$ 555,96 R$ 379,00 20
DOMC11 R$ 616,00 R$ 645,00 R$ 440,00 227
DRIT11B R$ 180,15 R$ 220,00 R$ 128,00 10
EDFO11B R$ 278,50 R$ 329,99 R$ 259,00 103
EDGA11 R$ 59,24 R$ 62,99 R$ 43,05 6.787
EURO11 R$ 214,47 R$ 220,00 R$ 146,00 355
FAED11 R$ 295,79 R$ 308,48 R$ 209,00 1.154
FAMB11B R$ 3.930,00 R$ 3.997,94 R$ 2.070,00 70
FCFL11 R$ 139,00 R$ 140,00 R$ 97,25 2.294
FEXC11 R$ 114,72 R$ 120,23 R$ 99,89 5.538
RCRB11 #N/A #N/A #N/A #N/A
FIGS11 R$ 94,12 R$ 95,00 R$ 55,78 13.370
FIIB11 R$ 585,00 R$ 598,99 R$ 428,00 1.033
FIIP11B R$ 205,02 R$ 208,99 R$ 180,00 983
FIXX11 #N/A #N/A #N/A #N/A
FLMA11 R$ 4,66 R$ 6,49 R$ 2,78 70.086
FLRP11 R$ 1.639,99 R$ 1.762,00 R$ 1.227,39 32
FMOF11 R$ 108,00 R$ 123,00 R$ 71,13 42
FOFT11 R$ 123,00 R$ 123,50 R$ 89,40 4.268
FPAB11 R$ 404,10 R$ 419,99 R$ 333,00 184
FVBI11 R$ 157,07 R$ 167,99 R$ 122,00 1.481
FVPQ11 R$ 228,01 R$ 228,49 R$ 172,01 5.347
GGRC11 R$ 149,99 R$ 153,17 R$ 125,15 27.348
GRLV11 R$ 132,00 R$ 140,00 R$ 92,85 2.564
HCRI11 R$ 476,00 R$ 498,99 R$ 300,50 172
HGBS11 R$ 289,65 R$ 306,99 R$ 221,28 30.039
HGCR11 R$ 123,02 R$ 136,99 R$ 100,13 41.473
HGPO11 R$ 220,50 R$ 230,29 R$ 172,02 1.841
HGLG11 R$ 196,04 R$ 221,98 R$ 137,87 36.998
46
HGRE11 R$ 209,25 R$ 220,00 R$ 138,39 48.047
HTMX11 R$ 175,40 R$ 205,00 R$ 139,95 2.404
IRDM11 R$ 139,20 R$ 144,50 R$ 86,34 18.533
JRDM11 R$ 103,90 R$ 119,00 R$ 69,96 3.436
JSRE11 R$ 119,03 R$ 124,94 R$ 94,66 64.487
KNCR11 R$ 107,30 R$ 108,20 R$ 102,00 85.944
KNRI11 R$ 178,90 R$ 200,00 R$ 147,00 56.919
LVBI11 R$ 142,71 R$ 147,35 R$ 94,65 38.196
MALL11 R$ 126,40 R$ 136,50 R$ 93,17 51.787
MAXR11 R$ 2.432,00 R$ 2.575,00 R$ 1.763,01 121
MBRF11 R$ 1.330,00 R$ 1.440,00 R$ 1.080,01 111
MFII11 R$ 132,85 R$ 133,17 R$ 92,70 7.351
MXRF11 R$ 12,53 R$ 14,99 R$ 9,96 396.534
NSLU11 R$ 251,42 R$ 270,55 R$ 215,10 1.061
ONEF11 R$ 171,98 R$ 204,93 R$ 137,50 6.331
OUJP11 R$ 118,13 R$ 123,50 R$ 98,23 8.914
PLRI11 R$ 56,00 R$ 74,50 R$ 55,81 1.562
PQDP11 R$ 3.795,00 R$ 4.000,00 R$ 2.915,00 73
PRSV11 R$ 450,00 R$ 460,00 R$ 311,11 67
RBBV11 R$ 90,39 R$ 97,96 R$ 71,65 2.657
RBCB11 R$ 23,98 R$ 229,90 R$ 20,50 275
RBDS11 R$ 76,41 R$ 285,99 R$ 60,00 237
RBGS11 R$ 74,98 R$ 76,50 R$ 39,59 1.643
RBRD11 R$ 107,24 R$ 112,75 R$ 86,93 1.404
RBRF11 R$ 126,50 R$ 142,50 R$ 95,69 46.542
RBRR11 R$ 110,05 R$ 113,10 R$ 99,70 23.241
RBVO11 R$ 33,02 R$ 53,97 R$ 30,41 1.648
RDES11 R$ 65,99 R$ 79,98 R$ 55,10 906
RNDP11 R$ 990,00 R$ 1.000,00 R$ 910,01 127
RNGO11 R$ 112,00 R$ 112,90 R$ 79,50 6.395
SAAG11 R$ 142,94 R$ 146,49 R$ 119,50 12.402
SDIL11 R$ 142,00 R$ 159,99 R$ 101,11 33.141
SHPH11 R$ 1.010,00 R$ 1.036,06 R$ 897,00 255
SPTW11 R$ 91,82 R$ 124,00 R$ 78,40 15.375
TBOF11 R$ 102,47 R$ 103,49 R$ 77,20 46.896
THRA11 R$ 153,00 R$ 159,50 R$ 120,71 5.671
TRNT11 R$ 228,00 R$ 247,99 R$ 170,00 359
TRXL11 #N/A #N/A #N/A #N/A
VISC11 R$ 138,90 R$ 147,83 R$ 96,89 65.769
VLOL11 R$ 118,20 R$ 118,50 R$ 89,50 3.993
VRTA11 R$ 143,15 R$ 146,50 R$ 103,42 16.427
WPLZ11 R$ 111,49 R$ 115,00 R$ 69,01 426
XPCM11 R$ 74,92 R$ 104,00 R$ 49,81 13.143
XPIN11 R$ 178,70 R$ 226,90 R$ 108,50 20.752
XPLG11 R$ 139,25 R$ 152,50 R$ 95,03 96.494
XPML11 R$ 139,70 R$ 149,98 R$ 99,29 112.505
XTED11 R$ 17,40 R$ 20,55 R$ 5,37 20.576
47
GLOSSÁRIO
ABL (Área Bruta Locável): corresponde ao somatório de áreas disponíveis para locação e que efetivamente
geram renda de aluguel.
Absorção Líquida: é a
Allowance: termo em inglês usado para indicar um desconto para o inquilino, com o objetivo de subsidiar
despesas com mudanças e adaptação do imóvel.
IMA (Índice de Mercado ANBIMA): é uma família de índices de renda fixa que representam a dívida pública por
meio dos preços a mercado de uma carteira de títulos públicos federais. Os índices são subdivididos em quatro
subíndices: a) IRF-M (prefixados); b) IMA-B (indexados pelo IPCA); c) IMA-C (indexados pelo IGP-M); d) IMA-S
(pós-fixados pela taxa SELIC).
Amortização: devolução de parte de capital investido, não devendo ser confundido com rendimentos. Tem como
efeito prático a necessidade de se descontar do valor médio de compra do investidor para fins de tributação
futura. Também é descontando do valor patrimonial.
Área BOMA: é a soma da área privativa com a fração ideal de áreas comuns. Foi criada com o objetivo de
padronização, pela entidade americana Bulding Owners and Managers Association (BOMA). Diferencia da ABL
em razão de aquela não considerar as áreas comuns.
Benchmark: índice que serve como parâmetro para comparar/avaliar um investimento (ex. CDI, IFIX, IMA-B, etc)
Built to Suit (BTS): termo em inglês para definir contratos de locação de longo prazo, no qual o imóvel é
construído para atender os interesses do locatário, já pré-determinado. Foi introduzido no Brasil por meio da Lei
12.744/2012, que acrescentou o art. 54-A na Lei 8.245/91, pois até então os contratos eram firmados com base
nas disposições do Código Civil, gerando insegurança jurídica.
Buy to Lease (BTL): termo em inglês para definir a negociação de compra do imóvel de um vendedor, que
simultaneamente o aluga de volta. Foi introduzido no Brasil por meio da Lei 12.744/2012, que acrescentou o art.
54-A na Lei 8.245/91, pois até então os contratos eram firmados com base nas disposições do Código Civil,
gerando insegurança jurídica. O BTL identifica a ponta compradora, no nosso caso, o FII, para identificar a ponta
vendedora é comum usar o termo em inglês Sale and Lease Back (SLB).
Cap Rate: termo em inglês que define uma taxa de capitalização, a qual representa a receita mensal de um
imóvel anualizada (12 meses) dividida pelo valor do imóvel.
Código (ou Ticker): código de negociação do FII no mercado secundário da B3.
Cotas: partes iguais que dividem o patrimônio líquido de um Fundo. As cotas dos FII listados, são negociadas
da mesma forma que uma ação, só que não possuem mercado normal e fracionário, sendo cada cota negociada
normalmente.
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): são títulos de crédito emitidos por companhias securitizadoras, com
lastro em créditos imobiliários.
48
CVM: Comissão de Valores Mobiliários, autarquia federal que define o seu propósito como sendo “Zelar pelo
funcionamento eficiente, pela integridade e pelo desenvolvimento do mercado de capitais, promovendo o
equilíbrio entre a iniciativa dos agentes e a efetiva proteção dos investidores”.
49
DISCLAIMER
Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio
consentimento do autor, ensejando a aplicação de multa de 2.000 (duas mil) vezes o valor da assinatura mensal do relatório.
O relatório foi elaborado por Analista de Valores Mobiliários autônomo, de forma independente e sem nenhuma vinculação a instituição financeira.
O autor não recebe nenhuma remuneração, ou quaisquer outros benefícios, dos administradores, gestores, ou pessoas ligadas aos Fundos de
Investimentos Imobiliários analisados.
O relatório respeita todas as disposições previstas na Instrução Normativa 598/2018 da CVM, especialmente o disposto no inc. III do art. 13,
assim transcrito: III – negociar, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, valores mobiliários objeto dos relatórios de análise que
elabore ou derivativos lastreados em tais valores mobiliários por um período de 30 (trinta) dias anteriores e 5 (cinco) dias posteriores à divulgação
do relatório de análise sobre tal valor mobiliário ou seu emissor.
Este Analista declara, nos termos da alínea “b” do inc. II do art. 21 da ICVM 598, que o Analista possui cotas de HGRE11, MGFF11 e FIGS11, já o
Analista e sua Cônjuge possuem cotas de HFOF11, TGAR11 e HGLG11, todos objetos do relatório ou da carteira recomendada.
As recomendações do relatório de análise refletem única e exclusivamente as opiniões pessoais do Analista, não se baseando em nenhuma
informação privilegiada, mas apenas de informações públicas e disponíveis para todos os investidores e analistas.
A análise dos ativos objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas administradoras e suas projeções. As condições
de mercado, o cenário macroeconômico, a análise das ações judiciais na qual o fundo está envolvido, entre outras notícias públicas.
Cálculos de preço justo, rendimentos futuros e outros dados futuros devem ser considerados como incertos e propensos a não ocorrerem, ainda
que o Analista guarde toda a diligência possível e necessária para alcançar a melhor estimativa possível.
A carteira recomendada tem como objetivo auxiliar o investidor na análise de seus investimentos, no entanto, não pode ser tido como promessa
de ganho futuro, tendo em vista a incerteza existente nos investimentos de renda variável.
Este material tem caráter meramente informativo. As informações constantes deste material podem auxiliar o investidor em suas decisões de
investimento, porém o investidor será responsável, de forma exclusiva, pela verificação da conveniência e oportunidade da movimentação de sua
carteira de investimentos e pela tomada de decisão quanto à efetivação de operações de compra e/ou venda de títulos e/ou valores mobiliários.
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ao seu perfil de investimento, uma vez que as informações constantes deste material não são adequadas para todos os investidores. Quaisquer
projeções de risco ou retorno potenciais são meramente ilustrativas e não são e não devem ser interpretadas pelo investidor como previsão de
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não utilize este relatório com única fonte para embasar suas decisões de investimento. Os investimentos realizados pelo investidor para sua
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