Relembrando Opinião Pública É essencialmente um produto de interação social, que nasce na...
118
As Técnicas de Formação da Opinião Pública
Relembrando Opinião Pública É essencialmente um produto de interação social, que nasce na opinião individual. Logo, nem ela brota com força espontânea,
Opinio Pblica essencialmente um produto de interao social, que
nasce na opinio individual. Logo, nem ela brota com fora espontnea,
nem pode ser totalmente conduzida por quem quer que seja.
Slide 4
Opinio Publica Opinio Pblica, a manifestao de juzos em tal
volume, intensidade e continuidade, que resulte na formao de uma
corrente capaz de identificar-se no tempo e no espao.
Slide 5
Opinio Pblica O x M + H = OP O Opinio M Massa H Historicidade
OP Opinio Publica
Slide 6
Sugesto de Leitura Comunicao na Plis. Ensaios sobre mdia e
poltica. Clvis de Barros Filho (org.). Rio de Janeiro. Vozes.
2002.
Slide 7
Sensibilidade A maioria dos indivduos teme a desaprovao social
- 68% Alguns so insensveis a desaprovao social, sendo necessrio as
vezes, a aplicao de sanes para reprimir suas condutas - 16% Outros
agem no sentido de que suas aes se projetem, buscando respeito e
admirao da coletividade - 16%
Slide 8
Pblico e Opinio Observando as variedades da expresso da Opinio
Pblica, ao longo da histria, verificamos que houve uma transformao
das relaes entre o Estado e o Indivduo, a partir do sculo XX.
Slide 9
Pblico e Opinio At ai, lutava-se pela livre expresso de opinio,
hoje em dia a luta tranferiu-se para dominar o conjunto das tcnicas
de formao da Opinio Pblica. Essa luta que ope o Estado a diversos
grupos nacionais e internacionais.
Slide 10
Pblico e Opinio O sculo passado viu um agigantamento dos meios
de comunicao. A informao do indivduo j no depende exclusivamente de
suas relaes com os grupos que lhe so mais prximos. Instaurou-se era
da cultura de massa e da comunicao de massa.
Slide 11
Pblico e Opinio Para manipular tais meios de comunicao, preciso
dispor de recursos financeiros vultosos.
Slide 12
ProgramaInsero 30 Globo Novela III (das oito)R$ 380 mil Jornal
NacionalR$ 381 mil Tela QuenteR$ 203 mil Big Brother BrasilR$ 285
mil SBT HebeR$ 100 mil 1 contra 100R$ 160 mil Domingo LegalR$ 185
mil Record Jornal da RecordR$ 280 mil Programa do GuguR$ 242 mil
CSI especialR$ 163 mil * Cobertura nacional. Fonte
http://www.jovedata.com.br/
Slide 13
Controle Embora o ideal da democracia seja o controle das aes
do governo pela opinio pblica, na realidade o problema est colocado
em termos de controle da opinio, atravs dos controles dos meios de
informao.
Slide 14
Tcnicas de Comunicao As tcnicas de comunicao tem trs objetivos
principais: divertir, formar e informar, que podem se
interpenetrar-se. A propaganda entendida como ferramenta de formao
de opinio mais eficaz a que se infiltra nos jornais para
divertir.
Slide 15
Tcnica de Comunicao O indivduo no mais o lutador da competio
para a livre expresso do pensamento, ele agora o objetivo dessa
luta. Monique Auguras
Slide 16
Comunicao e Controle Conforme a estrutura sociolgica e o tipo
de governo de cada pais, vamos observar diversas modalidades de
controle de opinio. Podemos agrup-las seguindo dois plos, o liberal
e o autoritrio
Slide 17
Comunicao e Controle No caso liberal, os grupos (no caso
qualquer pessoa) tem toda liberdade para criar jornais, montar
estaes de rdio, etc... O controle do estado remoto.
Slide 18
Comunicao e Controle No tipo autoritrio, o prprio governo que
organiza, distribui e controla os meios de comunicao de massa.
Slide 19
Comunicao e Controle Nos pases mais liberais nota-se s vezes um
controle indireto. Por exemplo: a empresa jornalstica particular, a
censura no existe, mas o monoplio do papel pertence ao estado. O
sistema de subvenes tambm permite um controle discreto, porm
eficaz.
Slide 20
Comunicao e Controle Na luta contra grupos econmicos, o Estado
democrtico lana mo de recursos indiretos, pois no est bem
instrumentado para enfrentar a competio.
Slide 21
Controle Social Na tese de autores como Durkheim e Weber, o
problema fundamental de qualquer sociedade a manuteno da ordem e da
coeso social. E isso realizada atravs do controle social.
Slide 22
Controle Social Controle social entendido como processo
empregados a fim de assegurar as normas e padres, ou o conjunto de
foras sociais destinadas a estabelecer e manter uma determinada
ordem social. Podendo ser externo e interno.
Slide 23
Controle social externo O controle social externo aquele em que
o transgressor recebe a sano. Que pode ser positiva: prmio,
condecorao, ou negativa: priso, multa, ridculo.
Slide 24
Controle Social Interno No controle social interno, as normas e
valores da sociedade so assimiladas pelo indivduo, fazem parte de
sua personalidade.
Slide 25
Controle Social Os fatores mais importantes de controle social
so: 1) Opinio Pblica 2) Crenas Religiosas 3) Educao 4)
Personalidade
Slide 26
Grupos de Presso Analisemos os grupos de presso como forma de
controle. De certo modo, no nvel grupal, uma classe social em
particular ou um lder podem controlar idias, atitudes e atos dos
demais. Os grupos de presso agem assim, tentando restringir ou
controlar os produtos dos MCM.
Slide 27
Grupos de Presso H vrios tipos de presso que so exercidos sobre
indivduos para mudana de opinies. Os grupos de presso atuam em dois
nveis: de um lado utilizam presso direta (organismos do poder, e
pessoas do poder) por outro atuam de forma indireta sobre o pblico
que pode pressionar o governo.
Slide 28
Slide 29
A imprensa Em alguns pases costuma-se distinguir entre a
imprensa de opinio e a imprensa de informao (principalmente nos
anglo-saxes). No Brasil os jornais apresentam ao mesmo tempo
noticirio geral e comentrios polticos.
Slide 30
A imprensa Quais so as caractersticas de uma boa notcia? Em
primeiro lugar ela deve ser atual. O furo uma noticia publicada por
um jornal, antes que todos os demais o faam. a que traz informao
nova. Por isto altamente valorizada e objeto de competio
ferrenha.
Slide 31
A imprensa Em segundo lugar, deve ser sensacional, pela
importncia do acontecimento, ou por sua estranheza. Parece que um
dos maiores trabalhos dos redatores transformar notcias comuns em
acontecimentos extraordinrios atravs de ttulos choques.
http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI319720-EI1150,00.html
Slide 32
Slide 33
A imprensa PreferenciaAssunto 1Lutas e conflitos (guerras,
agitaes) 2Sexo e assuntos correlatos (casamentos, crianas,
divrcios) 3O extraordinrio, o chocante 4Novas descobertas 5Modas e
VIPs 6Situaes que provocam sentimentos de simpatia 7Diversos
Estudando os interesses revelados pelos artigos de jornais, Kimball
Young assinala em ordem de importncia:
Slide 34
A imprensa A constncia desses temas sugere uma certa
estereotipia e falta de variedade na matria impressa, pois a notcia
em s, tem menos importncia do que maneira como tratada. Torna-se
mero pretexto, ou pelo menos, seu aparecimento subordina-se aos
interesses j estabelecidos.
Slide 35
A imprensa Todos os jornalistas principiantes aprendem a regra
dos 5 Ws e do H que norteiam a redao da noticia. Cada histria deve
relatar: quem (who), o que (what), proque (why), onde (where),
quando (when) e como (how).
Slide 36
A imprensa Mas a linguagem que desenvolve o esquema nem sempre
possui essas caractersticas de objetividade. As histrias so
contadas em termos, muitas vezes, lendrios, embora disfaradamente,
falam em heronas, heris, princesas e prncipes.
Slide 37
Slide 38
A imprensa O que interessa na notcia no bem o fato, mas o mito.
Verificaremos isto a respeito de todos os MCM: embora a mensagem
divulgada possa ter feies de racionalidade, a linguagem utilizada ,
preferencialmente, a do mito.
Slide 39
A imprensa Porm o que nos interessa aqui, no bem como redigida
a matria de imprensa, mas sim como percebida, ou seja, qual vai ser
sua influncia na formao da opinio pblica.
Slide 40
Slide 41
A imprensa Segundo estudos de Lazarsfeld (1942) sobre leitura
de dirios, as pessoas costumam ler de preferncia e por ordem de
importncia: RankTpico 1Desenhos (incluindo HQs) e fotografias 97%
2Noticirio 3Esportes (para homens) 4Moda, divertimento e necrolgico
(para mulheres) 5Quase ningum l o editorial
Slide 42
A imprensa O editorial est diretamente ligado formao da opinio.
Quer dizer que no h percepo dos comentrios polticos pelo pblico?
que o editorial leitura de elites, de lderes de opinio. Estes
divulgam diretamente a informao nos grupos que pertencem.
Slide 43
A imprensa Aqui vale ressaltar, que errneo confundir opinio
pblica com a expresso da imprensa. Fora os governos autoritrios
ningum mais considera hoje como pernicioso o simples acesso a
informao. Em tempo de guerra, porm, ou de crise grave, a informao,
ainda que verdadeira pode sofrer restries.
Slide 44
A imprensa No entanto, j que nem toda a informao percebida e
que o tratamento das notcias provoca mais o reforo dos esteretipos,
a censura a rigor, deveria dirigir-se ao controle dos aspectos
mticos e das implicaes afetivas da linguagem utilizada.
Slide 45
O rdio Enquanto a imprensa tpica de uma civilizao do papel, o
rdio, por excelncia, o meio de comunicao oral.
Slide 46
O rdio O poder de sugesto do rdio tornou-se por demais evidente
com a repercusso da famosa emisso de Orson Welles (a guerra dos
mundos).
Slide 47
O rdio Com a televiso, os programas de rdio no mundo todo,
passaram a focalizar mais o noticirio. O rdio ainda permite seguir
de perto o desenrolar de um acontecimento. A TV tambm, mas pede
recursos maiores e, por enquanto, restringe-se a acompanhar fatos
realmente importantes e extraordinrios.
Slide 48
O rdio Pelo envolvimento emocional que sugere, pelo
acompanhamento do acontecimento, o rdio permanece entre os MCM que
mais contribuem para a formao da opinio, principalmente em pases
onde escasso o acesso a outras fontes.
Slide 49
O Cinema A rigor o Cinema no pode ser considerado um MCM.
Contudo at o advento da televiso, representava, uma tcnica que
podia no s expressar o sistema de crenas e as atitudes de um povo,
como tambm, em certo grau, contribuir para sua modificao.
Slide 50
O Cinema A de se considerar que a influncia do cinema, no
ocorre de maneira constante, nem provoca as mesmas reaes em platias
diferentes, conforme estudos comprovaram.
Slide 51
O Cinema Em alguns casos a censura pode suprimir cenas de sexo
mas deixar as crianas expostas a violncia (por exemplo). No mnimo a
de se levar em conta a variedade de reaes objetivas aos
estmulos.
Slide 52
O Cinema Devemos lembrar tambm do fenmeno da saturao. A
intensidade das reaes emocionais decresce com o aumento da freqncia
das estimulaes.
Slide 53
O Cinema Na perspectiva que nos interessa, o papel dos MCM na
comunicao e formao da opinio, vemos que influncia do cinema pode
ser considerada incua, pelo menos nos pases ocidentais. A
influncia, se houver, atua no plano dos costumes. Monique
Auguras
Slide 54
Televiso Enquanto as demais tcnicas de comunicao de massa
dirigem-se ao pblico em geral, e dentro dele a cada indivduo, a TV
introduz-se no seio da famlia e integra-se a esta. Passa a fazer
parte dos rituais familiares.
Slide 55
Televiso A informao do mundo exterior recebida como surgindo no
interior do grupo primrio. Da seu papel privilegiado, sua aceitao.
Alm de seu aspecto de participao familiar a TV apresenta outra
vantagem sobre os demais MCM: torna o espectador testemunha.
Slide 56
Televiso Vi ontem na Televiso. Eis o argumento que hoje
estabelece sem possibilidade de dvida, o critrio de veracidade de
um fato.
Slide 57
Televiso Como so distribudos os programas? A diverso o que
domina. A informao pura e simples minoria. Em pases onde as emisses
de TV pertencem ao setor privado, dependendo dos patrocinadores, a
proporo de diverso muito superior.
Slide 58
Televiso O aspecto que queremos destacar na Tv sua insero
dentro da elaborao de fantasias do indivduo. Neste ponto de vista,
as trs categorias, diverso, informao, educao, colocam-se no mesmo
plano.
Slide 59
Televiso A televiso move-se no terreno dos mitos. As
personagens mticas podem ser reais ou irreais, pouco importa.
Utiliza mitos j existentes, refora-os, desenvolve-os de acordo com
os temas oferecidos pelas representaes coletivas.
Slide 60
Televiso Tanto atravs dos noticirios, publicidades e at
entretenimento, a televiso est agindo na opinio pblica, impondo
temas para discusso e/ou omitindo-os. Vale atentar ao fato que essa
informao mass-meditica j h muito transbordou da esfera propriamente
'jornalstica' invadindo outros territrios.
Slide 61
Televiso Embora seja a televiso um importante veculo de
informao, o entretenimento que dita o contedo na maior parte do
tempo e pode-se observar o fenmeno de as pessoas buscarem na
programao ficcional constantemente um descanso da realidade, na
realidade refletida na televiso.
Slide 62
Televiso Assim sendo, parece propiciar um meio privilegiado,
entre os MCM, para a manifestao e o reforo das atitudes e
opinies.
Slide 63
Internet A conceituao da internet como meio de comunicao de
massa ainda questionvel, e os estudos que buscam compreender o
papel da internet no processo de formao de opinio esto se
desenvolvendo.
Slide 64
Internet Antnio Fausto Neto diferenciando a sociedade dos meios
da sociedade da midiatizao Na sociedade dos meios, estes estariam a
servio de uma organizao da interao entre os campos, sobre a qual
teriam uma autonomia relativa.
Slide 65
Internet Na sociedade da midiatizao, as mdias perdem essa funo
de auxiliaridade e passam a se constituir numa referncia do modo de
ser da prpria sociedade e seus processos de interao.
Slide 66
Internet Qualquer um, com as novas tecnologias, pode ser fonte
e divulgar uma informao por conta prpria para qualquer pessoa
interessada em acessar, que pode repassar a informao em um processo
de expanso de alcance proporcional ao interesse que mensagem capaz
de despertar.
Slide 67
Internet Assim, a mediao do contedo acontece de acordo com os
meios e sujeitos envolvidos, e a influncia da mdia se d na expanso
e movimentao desses novos sujeitos sociais.
Slide 68
Internet A lgica da midiatizao vai sendo imposta pela tendncia
virtualizao das relaes humanas que implica novas formas de
relacionamento dos indivduos com a informao e com multiplicidade de
canais ofertados na sociedade contempornea para acesso a esses
contedos.
Slide 69
Internet Evidentemente que essa facilidade favorece a gerao de
rudos na comunicao e, mesmo no meio digital, fontes tradicionais,
como jornais, ainda ocupam um lugar central nessa troca de
informaes na proporo de sua confiabilidade como fonte.
Slide 70
Internet Porm, o processo de midiatizao do campo social vai,
aos poucos, atingindo as mdias tradicionais a partir da influncia
exercida pelas novas tecnologias.
Slide 71
Internet As inovaes digitais possibilitaram a expanso e gradual
adaptao de mdias clssicas como rdio e os jornais impressos a esse
novo paradigma. Com o advento de ferramentas como as cmeras
fotogrficas digitais, que enquadram a gerao de imagens na lgica da
instantaneidade miditica.
Slide 72
Internet A mdia pode, por exemplo, estar em qualquer lugar, nos
olhos de qualquer indivduo com uma mquina na mo, que, com as novas
tecnologias, tem a possibilidade de divulgar seu depoimento visual
para um jornal e, por conseqncia, a qualquer pessoa que o
acesse.
Slide 73
Internet Atravs da acessibilidade ampliada pelos novos
instrumentos tecnolgicos e da vastido de contedos que a internet d
acesso, observa-se, por exemplo, o desenvolvimento de pblicos cada
vez mais especficos e o surgimento de produtos de todas as
categorias, atendendo de forma cada vez mais personalizada essas
demandas.
Slide 74
Slide 75
Publicidade Descende do latim publicus, ou pblico, da idia de
distino entre o espao pblico e o privado. O termo estaria ligado a
esfera pblica, ao saber acessvel a um grande nmero de pessoas.
Slide 76
Publicidade No tempos atuais, a apreenso da realidade e das
informaes pblicas ocorre, na maioria das vezes, de maneira mediada,
via publicidade.
Slide 77
Publicidade Por esta tica o termo publicidade estaria mais
relacionado com o trabalho realizado pelo jornalismo, que utiliza
os MCM para levar notcias ao cidado. Embasando o conceito utilizado
em ingls para Publicity.
Slide 78
Publicidade Publicity refere-se a divulgaes feitas sobre
produtos e servios, sem custos nos veculos de comunicao. Ao
geralmente associadas ao marketing e s relaes pblicas.
Slide 79
Publicidade Pode-se dizer que para autores brasileiros que
seguem a escola americana que publicidade denota a veiculao de
mensagens acerca de marcas, produtos e servios via meios
noticiosos, inseridos no contedo do editorial destes, sem a compra
do espao comercial.
Slide 80
Publicidade Publicity: citao extensiva em meios de comunicao ou
boca a boca ou outros meios de comunicao. Ganhar notoriedade
pblica. Informao, artigos, ou anncios publicados de forma a obter
ateno pblica. O estado de ser pblico, aberto a observao ou
conhecimento geral. http://dictionary.reference.com/browse/pub
licitity
Slide 81
Publicidade Comercial A publicidade comercial, correlata do
Advertising, a mensagem persuasiva claramente identificada por seu
emissor. No mercado publicitrio chamada de propaganda.
Slide 82
Publicidade Comercial Advertising: a ao ou prtica de chamar a
ateno publica para um produto, servio, causa, por anncios pagos em
jornais, revistas, rdios, TVs e outdoors. Anncios pagos.
http://dictionary.reference.com/browse/adv ertising
Slide 83
Propaganda O termo propaganda vem do latim propagare (propagao)
utilizado pela primeira vez pelo Papa Urbano VIII quando criou o
rgo eclesistico incumbido de propagar e defender os dogmas da
igreja catlica.
Slide 84
Propaganda Nos pases de lngua inglesa propaganda designa o
processo de disseminar informaes para fins ideolgicos (polticos,
filosficos, religiosos). Nos EUA ningum afirma fazer propaganda e
sim acusado de faz-la.
Slide 85
Termos Propaganda: informaes, idias ou rumores deliberadamente
espalhados para ajudar ou prejudicar pessoa, grupo, movimento, ou
instituio. As doutrinas ou princpios propagados por uma organizao
ou movimento. http://dictionary.reference.com/browse/pro
paganda
Slide 86
Confuso! Como em portugus no existe os trs termos presentes em
ingls (Propaganda, Advertising, Publicity) mas apenas dois
Publicidade e Propaganda, instalou-se uma grande confuso.
Slide 87
Confuso! No Brasil, pessoas envolvidas na atividade de
planejamento, criao, compra e veiculao de mensagens comerciais nos
MCM se autodenominam publicitrios e trabalham em agncias de
propaganda. Propagandistas so funcionrios de laboratrios
farmacuticos que se encarregam de apresentar seus produtos aos
mdicos.
Slide 88
Persuaso e Propaganda Ao observar a evoluo histrica do conceito
de opinio pblica, verificamos que o objetivo da luta entre governo
e os grupos o individuo. E dele que se quer obter a aprovao. ele
que dever ser persuadido a aprovar tal ou tal medida.
Slide 89
Persuaso e Propaganda Os MCM so to onerosos, exigem tantos
recursos tcnicos, que somente grupos poderosos podem manej-los.
Vejamos como estes meios podem ser utilizados no intuito de
reforar, criar ou remover atitudes e opinies. Tais tcnicas costumam
ser agrupadas sob o termo persuaso ou propaganda.
Slide 90
Persuaso e Propaganda O termo propaganda pode ser compreendido
como ao voluntria sobre a opinio. Lasswell a define como tcnica
para influenciar aes humanas pela manipulao de representaes.
Slide 91
Persuaso e Propaganda Qualquer definio de propaganda ressalta o
carter de influncia e manipulao. Focalizando-se em trs aspectos: -
Objetivo (quais atitudes e opinies deseja obter) - Tcnicas
(princpios da campanha utilizada, materiais) Informao prvia
(atitudes e opinies j existentes na populao visada, mecanismos
psicolgicos que a sustentam).
Slide 92
Persuaso e Propaganda O discurso da propaganda se utilizada de
esteretipos verbais que leva a uma percepo padronizada dos membros
do grupo. Em vez de mostr-los como eles realmente so. (Irmos
esteretipos positivo, Empresrios Ganancioso esteretipos
negativo).
Slide 93
Persuaso e Propaganda A partir da percepo empobrecida da
realidade ser fcil a distoro, a interpretao tendenciosa. A
propaganda explora os aspectos emocionais e irracionais.
Slide 94
Persuaso e Propaganda O propagandista canaliza um rio j
existente. No deserto ele cava em vo. Aldous Huxley.
Slide 95
Leis da Propaganda O verdadeiro propagandista, aquele que quer
convencer, aplica toda espcie de receitas, segundo a natureza da
idia e dos ouvintes, agindo, de incio, pelo contgio de sua f
pessoal, por suas prprias virtudes de simpatia e eloqncia As leis
existentes no tm carter de necessidade: so, antes, regras de uso
que podemos deduzir, a ttulo de indicaes, da histria recente da
propaganda poltica.
Slide 96
Lei do Inimigo Comum Outro elemento a concentrao a propaganda
no visa a mais de um objetivo de cada vez. As esperanas devem ser
concentras em uma nica pessoa. Ao mesmo tempo, deve-se mirar em um
s alvo, atacar apenas um adversrio, que passa a representar tudo de
ruim que se quer combater.
Slide 97
Lei do Inimigo Comum Jamais a massa deve ser confundida.
preciso que a propaganda apresente um mundo maniquesta, de fcil
compreenso e de idias simples, pois a massa deve ser conquistada
atravs de seus sentimentos e no por sua capacidade de anlise.
Slide 98
Lei da Simplificao Essa lei refere-se busca da simplificao, da
diviso da doutrina e da argumentao em alguns pontos precisos. As
mensagens devem ser expressas de maneira clara, concisa e
afirmativa. Evitam-se as idias abstratas ou os conceitos imprecisos
e intercalados. O slogan e o smbolo so formas tpicas de emprego
desta lei.
Slide 99
Lei da Simplificao O recurso ao smbolo que resuma todo o
movimento a aplicao mxima dessa lei. O smbolo permite a memorizao e
a uniformidade. Na histria da poltica brasileira, alguns smbolos ou
imagens tornaram-se expressivos: a vassourinha de Jnio Quadros, por
exemplo.
Slide 100
Lei da Ampliao e Desfigurao Trata-se de ampliar de forma
exagerada, as notcias, colocando em evidncia todas as informaes
favorveis, mascarando ou reduzindo as negativas e ampliando os
defeitos e os limites do adversrio.
Slide 101
Podemos ver sua aplicao diria nos assessores de imprensa,
organizaes de governo e campanhas eleitorais, atravs da filtragem
das informaes que so enviadas para mdia, da ampliao dos fatos de
interesse de da diminuio da importncia daqueles prejudiciais a
imagem do candidato, do governo ou da organizao.
Slide 102
Lei da Orquestrao A primeira condio para uma boa propaganda a
infatigvel repetio dos temas principais. Contudo, no se trata de
uma simples repetio, que seria montona e enfadonha, mas da
insistncia em temas centrais, apresentados sob diversos aspectos e
atravs de meios distintos. Conserva-se o contedo, mudando- se
apenas a forma.
Slide 103
Lei da Orquestrao Uma grande campanha de propaganda tem xito
quando: 1) se amplifica em ecos indefinidos 2) quando consegue
suscitar um pouco por toda parte a retomada do mesmo tema, e que
estabelece entre os seus promotores e transmissores verdadeiro
fenmeno de ressonncia, cujo ritmo pode ser seguido e ampliado.
Slide 104
Lei da Orquestrao Certos temas devem ser abandonados por serem
contraditos pelos fatos ou pela propaganda adversria. Nesse caso, o
propagandista no reconhece o erro regra evidente que a propaganda
no se contradiz. Ela cala-se no pertinente aos pontos fracos. Mas,
em regra, o silncio e acompanhado de ofensivas de
despistamento.
Slide 105
Lei da Orquestrao A lei da orquestrao est expressa na unidade
das campanhas, na padronizao da mensagem, das cores, das marcas,
dos layouts, na reproduo da mesma mensagem de formas diferentes, em
vrios meios, para pblicos distintos. O mtodo necessrio para criao
de um posicionamento para uma entidade ou um poltico aproxima-se da
idia de orquestrao.
Slide 106
Lei da Transfuso A maior preocupao dos tcnicos publicitrios
reside na identificao e na explorao do gosto popular, mesmo naquilo
que tem de mais perturbador e absurdo, a fim de adaptar-lhe a
publicidade e apresentao de um produto. Essencial dar imediatamente
razo a clientela. Existe, portanto, na alma dos povos sentimentos
conscientes e inconscientes que a propaganda apreende e
explora.
Slide 107
Lei da Transfuso A propaganda no cria desejos e vontades, mas
apenas canaliza os j existentes, mesmo aqueles que se encontram em
estado de latncia, recolhidos no inconsciente. A propaganda deve
aproximar os discursos e a imagem do candidato aos anseios da
populao, criando identidade.
Slide 108
Lei da Unanimidade e do Contgio A propaganda deve reforar as
unanimidades aceitas socialmente e incorporadas pelos grupos. Os
regimes totalitrios produziram a impresso de unanimidade e dela
serviram-se como uma forma de entusiasmar e aterrorizar as
massas.
Slide 109
Lei da Unanimidade e do Contgio O contgio por sua vez, um
processo de atrair o consentimento para criar a impresso de
unanimidade. Assim, os desfiles, os comcios, as passeatas, so forma
de mostrar a participao e adeso do povo, como tambm, de contagiar
mais pessoas ou conseguir mais adeptos. A maioria dos homens tende
antes de tudo a harmonizar-se com seus semelhantes: raramente
ousaro perturbar a concordncia reinante em torno deles, ao omitir
uma idia geral.
Slide 110
Persuaso e Propaganda Concluindo, acreditamos que para a formao
da opinio a propaganda poderosa. Mas no toda poderosa. Monique
Auguras
Slide 111
Publicidade Deixamos de lado a questo da propaganda comercial
ou publicidade, pois se dirige s atitudes (comprar) e no a opinies.
Os mecanismos psicolgicos so os mesmos.
Slide 112
Publicidade Vamos examinar contudo uma modalidade de
publicidade que procura provocar no pblico a imagem agradvel de uma
empresa, estando portanto, ainda ligada ao estudo da opinio.
Slide 113
Relaes Pblicas apoio da opinio pblica uma atividade
profissional especializada, que tem por funo gerenciar, de modo
estratgico, as polticas de relacionamento das organizaes pblicas e
privadas com seus diversos pblicos, para que sejam bem sucedidas em
seus empreendimentos, tenham apoio da opinio pblica e desfrutem de
conceito positivo nas comunidades onde operam. (Maria Aparecida
Ferrari e Fbio Frana)
Slide 114
Relaes Pblicas
Slide 115
Em termos de psicologia social, Relaes Pblicas consistem em
proporcionar ao grupo informaes sobre um subgrupo. A filosofia
subjacente supe que ao conhecer-se melhor os subgrupos, tero uma
imagem mtua mais favorvel.
Slide 116
Relaes Pblicas Esta imagem porm um pouco ingnua, tratando- se
de um campo onde a competio feroz. A informao fornecida ao pblico
no poder jamais ser exaustiva. Haver obviamente uma seleo dos dados
divulgados.
Slide 117
Relaes Pblicas A divulgao de informaes a respeito da empresa no
visa unicamente torn-la mais agradvel aos olhos do publico, mas
tambm permite a organizao se defender de possveis acusaes de grupos
concorrentes.
Slide 118
Relaes Pblicas Supe a priori que o pblico no hostil, apenas mal
informado. O problema da percepo favorvel da empresa reduz-se ao
simples problema de comunicao, no qual o emissor a organizao e o
receptor o pblico. A utilizao dos MCM j implica na utilizao de
recursos financeiros considerveis.