REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD24JUN2010.pdf · 29960 Quinta-feira 24 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXV - Nº 97 - QUINTA-FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PMDB-PB

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 147ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 23 DE JUNHO DE 2010

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 6.072/10 – Do Sr. Ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, comunicando a decisão proferida no Mandado de Injunção nº 2.400. ......... 29973

Nº 6.089/10 – Do Sr. Ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, comunicando a decisão proferida no Mandado de Injunção nº 2.328. ......... 29973

N° 982/10 – Do Senhor Deputado Michel Te-mer, Presidente da Câmara dos Deputados, devol-vendo ao Deputado Milton Monti o PL nº 7.373/10, de autoria deste, pelas razões que aduz. .............. 29974

N° 683/10 – Do Senhor Deputado Tadeu Fi-lippelli, pela Liderança do Bloco PMDB/PTC, co-municando que o Deputado Edio Lopes passa a integrar a Comissão de Defesa do Consumidor. ... 29977

Nº 307/10 – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, Líder do PT, indicando os Deputados que especifica para integrarem a Comissão de Fiscali-zação Financeira e Controle. ................................ 29977

N° 566/10 – Do Senhor Deputado João Almei-da, Líder do PSDB, indicando o Deputado Antonio Carlos Pannunzio para assumir as funções de Líder do referido Partido no dia 23/06/10. ...................... 29978

N° 296/10– Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PLs que especifica, apreciados pela referida Comissão. .... 29979

Nº 134/10 – Da Senhora Deputada Aline Cor-rêa, solicitando prazo adicional para análise do PL nº 4.315/08. ........................................................... 29979

Nº 87/10 – Do Senhor Deputado João Olivei-ra, solicitando licença do mandato parlamentar. .. 29980

COMUNICAÇÃO

– Do Deputado Ângelo Crema Marzola Ju-nior, comunicando que aceita assumir o mandato de Deputado Federal. ............................................ 29981

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 582/2010 – Da Sra. Vanessa Grazziotin – Estabelece normas sobre o cálculo, a entrega e o controle das liberações dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE. ....................................................................... 29982

PROJETOS DE LEI

Nº 7.436/2010 – Do Sr. Vitor Penido – Acres-centa §§ 2º, 3º e 4º ao art. 402 da Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre condições especiais do contrato de trabalho dos trabalhadores entre quatorze e dezoito anos. ...... 29985

Nº 7.447/2010 – Do Sr. Luiz Alberto – Esta-belece diretrizes e objetivos para as políticas pú-blicas de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais. .................................. 29987

Nº 7.449/2010 – Do Sr. Wellington Fagundes – Altera o anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que institui o Plano Nacional de Viação – PNV, definindo nova diretriz para o traçado da rodovia BR-080. ..................................................... 29990

Nº 7.451/2010 – Do Sr. Eduardo Cunha – Acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capacetes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins. ................................................................... 29992

Nº 7.454/2010 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – Altera a Lei nº Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, que institui o Código de Defesa do Consumi-dor, para definir regras sobre a oferta e apresenta-ção de produtos ou serviços. ................................ 29992

Nº 7.455/2010 – Do Sr. Ribamar Alves – Al-tera dispositivos da Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009, que “Regulamenta o exercício das ativi-dades dos profissionais em transporte de passa-geiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta; altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – mo-to-frete, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências”. ............... 29994

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Nº 7.457/2010 – Da Sra. Sueli Vidigal – Dispõe sobre o desenvolvimento de política “antibullying” por instituições de ensino e de educação infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. . 29994

Nº 7.461/2010 – Do Sr. Celso Russomanno – Altera a Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, tornando obrigatória a transmissão de sorteios e operações assemelhadas, ao momento em que se realizem, pela Internet. .......................................... 29996

Nº 7.463/2010 – Do Sr. Lincoln Portela – Dis-põe sobre a classificação indicativa de vídeo clipes musicais exibidos em emissoras de televisão. ...... 29997

Nº 7.464/2010 – Do Sr. Jair Bolsonaro – In-clui parágrafo único no art. 65 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB. ...................................... 29997

Nº 7.467/2010 – Do Senado Federal – Al-tera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, para autorizar o Poder Executivo a reduzir a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o Programa de In-tegração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Segurida-de Social (Cofins) incidentes sobre a receita bruta decorrente da prestação de serviços públicos de saneamento básico. ............................................... 29998

Nº 7.468/2010 – Do Senado Federal – Altera as Leis nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e nº 1.079, de 10 de abril de 1950, e o Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, para tipificar como ato de improbidade administrativa e como crime de res-ponsabilidade utilizar edifícios e veículos públicos para promoção pessoal. ........................................ 29998

Nº 7.470/2010 – Do Sr. Ratinho Junior – Altera a Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências ....................................... 29999

Nº 7.476/2010 – Do Sr. José Chaves – Es-tabelece responsabilidade penal de dirigentes de entidades esportivas. ............................................. 30000

Nº 7.477/2010 – Do Sr. Sandro Mabel – Esta-belece a afixação da Bandeira Nacional na fachada dos edifícios públicos. ............................................ 30000

Nº 7.481/2010 – Do Sr. José Chaves – Dá nova redação ao inciso VII do art. 13 da Lei n° 5.700, de 1º de setembro de 1971, que “dispõe sobre a apresentação dos Símbolos Nacionais”. ............... 30001

Nº 7.486/2010 – Do Senado Federal – Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para destinar, nas condições que especifica, tempo do horário eleitoral gratutito no rádio e na televisão para divulgação educativa sobre as eleições pela Justiça Eleitoral. .................................................... 30001

Nº 7.487/2010 – Do Senado Federal – Altera a Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, que “regulamenta a concessão do benefício previsto no art. 54 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias, e dá outras providências”, para permitir o reconhecimento da condição de beneficiário me-diante prova testemunhal. ...................................... 30002

Nº 7.522/2010 – Do Sr. Milton Monti – Altera o artigo 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “Estabelece normas para as eleições”. 30002

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2808/2010 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cultura para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em onda média, no Município de Estância, Estado de Sergipe. ................................ 30003

Nº 2.818/2010 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federa-tiva do Brasil e o Governo da República das Fili-pinas sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009. ........................ 30004

Nº 2.819/2010 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Cooperação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008 ....................................... 30009

REQUERIMENTOS

Nº 7.022/2010 – Do Sr. Moreira Mendes – Requer a redistribuição do Projeto de Lei Nº 751, de 2003. ................................................................. 30015

Nº 7.050/2010 – Da Sra. Sueli Vidigal – Re-quer a Moção de Congratulações Oficial por parte da Câmara dos Deputados pela instalação do Con-sulado da República de Moçambique no município de Serra, no Estado do Espírito Santo. ................. 30016

Nº 7.091/2010 – Da Sra. Fátima Pelaes – Re-quer, nos termos regimentais que seja retirada de tramitação a Indicação nº 6.459/10. ..................... 30016

IV – Pequeno ExpedientePROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB

– GO – Pela ordem) – Visita de professores norte-americanos ao Congresso Nacional. ..................... 30017

DR. TALMIR (PV – SP) – Apelo ao Ministro Haroldo Rodrigues, do Superior Tribunal de Justiça, de concessão de habeas corpus a favor da gesta-ção de feto anencefálico. Conclamação à população brasileira para realização de amplo debate sobre o tema. ...................................................................... 30017

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Congratulações aos Prefeitos Municipais contempla-dos com troféu de reconhecimento de desempenho, no Estado do Ceará. .............................................. 30017

PEDRO WILSON (PT – GO) – Realização, em Goiânia, de convenção partidária para oficiali-

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zação da candidatura de Iris Rezende Machado ao Governo do Estado de Goiás. ............................... 30017

LUIZ COUTO (PT – PB) – Realização, por entidades vinculadas à Psicologia, de campanha contra a redução da maioridade penal. ................. 30018

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS – Pela ordem) – Participação nas comemorações do 23º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Vicentina, Estado de Mato Grosso do Sul. .................................................................... 30018

LINCOLN PORTELA (PR – MG – Pela or-dem) – Protesto contra a não votação de matérias polêmicas pela Câmara dos Deputados. ............... 30018

MOREIRA MENDES (PPS – RO) – Apresen-tação pelo orador, à Comissão de Fiscalização Fi-nanceira e Controle, do relatório final da Proposta de Fiscalização e Controle nº 71, de 2009, destinada à apuração de responsabilidades pelo rompimento da Barragem de Apertadinho, no Município de Vi-lhena, Estado de Rondônia. .................................. 30018

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP – Pela ordem) – Relato da viagem do orador à Vila Brasil e à Ilha Bela. Realização de investimentos gover-namentais na região do Oiapoque, na fronteira do País com a Guiana Francesa. ............................... 30055

MARCELO TEIXEIRA (PR – CE – Pela ordem) – Solicitação aos membros da Comissão Especial destinada à reformulação do Código Brasileiro de Aeronáutica, de comparecimento à reunião do órgão destinada à votação do parecer oferecido à matéria pelo Deputado Rodrigo Rocha Loures. ................ 30055

PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP – Pela or-dem) – Expectativa quanto ao cumprimento, pelo Presidente Michel Temer, de nova promessa de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial na-cional de policiais e bombeiros militares. .............. 30055

MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ) – Exigência de votação das Propostas de Emendas à Constituição de nºs 300, de 2008, referente à instituição do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares, e 308, de 2004, sobre a criação das polícias peniten-ciárias federal e estaduais. Apoio à participação de profissionais oriundos das Forças Armadas brasileiras e das Polícias na administração e gerenciamento de empresas de segurança privada. Anúncio da realiza-ção de pronunciamento a respeito da presença de agente terrorista no País. ......................................... 30056

MANATO (PDT – ES – Pela ordem) – Libe-ração de recursos de emendas orçamentárias de autoria do orador, destinadas à aquisição de máqui-nas agrícolas para Municípios do Estado do Espírito Santo...................................................................... 30056

FELIPE BORNIER (PHS – RJ) – Inauguração da Companhia Siderúrgica do Atlântico, no Distrito Industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ................................................. 30056

CIDA DIOGO (PT – RJ – Pela ordem) – Alo-cação de recursos orçamentários a favor do cam-pus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, instalado no Município de Resende. ...... 30057

ALEX CANZIANI (PTB – PR) – Solicitação aos membros da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX de manutenção de peles de caprino e ovinos com alíquota zero na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum – TEC. Instalação de novas escolas técnicas no Estado do Paraná, por meio do Programa Brasil Profissionalizado. ....................... 30057

OTAVIO LEITE (PSDB – RJ – Pela ordem) – Defesa da supressão do art. 90-E, constante do projeto de lei sobre a alteração da chamada Lei Pelé, relativo à concessão de aulas de Educação Física por monitores de esporte. ........................... 30058

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ – Pela ordem) – Realização, pelo Partido dos Trabalhadores, de alianças espúrias para perpetuação no poder. Lan-çamento, pelo PSOL, das candidaturas do sociólogo Jefferson Moura para Governador do Estado do Rio de Janeiro e do ex-Deputado Federal Milton Temer para o Senado Federal. ........................................ 30058

ARNALDO JARDIM (PPS – SP) – Relevância do Programa Saúde do Adolescente, implantado no Estado de São Paulo. ............................................ 30060

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Solida-riedade do PCdoB ao movimento grevista realizado por rodoviários em Fortaleza, Estado do Ceará, e em Brasília, Distrito Federal. Inadmissibilidade de aumento de tarifas do transporte coletivo urbano. . 30060

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Inclusão de policiais civis do Estado do Amapá nos quadros da União................................................... 30063

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Trans-curso do Dia Nacional do Químico. Congratulações ao Presidente do Conselho Federal de Química, Jesus Miguel Tajra Adad, e ao Presidente do Con-selho Regional de Química de Santa Catarina, José Maximiliano Müller Netto. ...................................... 30063

ZÉ GERALDO (PT – PA – Pela ordem) – Re-lato da visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Municípios de Altamira e Marabá, Estado do Pará. ..................................................................... 30064

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE – Pela ordem) – Transcurso do 35º aniversário de criação da Uni-versidade Estadual do Ceará – UECE. ................. 30064

JÚLIO CESAR (DEM – PI) – Cobrança abu-siva de tarifas de energia elétrica no Município de Guadalupe, Estado do Piauí. Apelo à empresa Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRÁS de imediata suspensão de cortes no fornecimento de energia elétrica na municipalidade. ....................... 30064

PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Protesto con-tra a quebra do sigilo profissional de advogados. . 30065

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE) – Impacto do Programa Nacional de Fortalecimento da Agri-


cultura Familiar – PRONAF e do Programa Bolsa Família sobre a economia brasileira, notadamente a nordestina. .......................................................... 30065

GERMANO BONOW (DEM – RS) – Home-nagem à memória do médico José Martins da Cruz Jobim. Congratulação ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim. .................................................................... 30069

ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA) – Apre-sentação da Proposta de Emenda à Constituição nº 494, de 2010, acerca da cobrança do ICMS na origem nas operações de venda de energia elétri-ca. .......................................................................... 30072

FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB, MA – Pela or-dem) – Falecimento da esposa do Vice-Prefeito Júnior Martins, do Município de Caxias, Estado do Maranhão, em decorrência de acidente automo-bilístico. Inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC das obras de duplicação da BR-316, trecho Teresina-Caxias. ........................... 30072

LOBBE NETO (PSDB – SP) – Regulamenta-ção da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, so-bre a destinação de receitas para a saúde pública. Liberação de recursos de emendas orçamentárias destinadas ao setor. ............................................... 30072

MANOEL SALVIANO (PSDB – CE) – Imediata criação da Universidade Federal do Cariri, no Es-tado do Ceará. ....................................................... 30073

SILVIO TORRES (PSDB – SP) – Transcurso de aniversário do Município de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo. Aprovação por Comis-sões da Casa do Projeto de Lei nº 5.077, de 2009, sobre a regulamentação do turismo rural. ............. 30074

ZÉ GERALDO (PT – PA) – Participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva nas comemorações realizadas nos Municípios de Altami-ra e Marabá, em face da implantação do projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e do projeto siderúrgico no Estado do Pará. Concessão de licença ambiental para o asfaltamento da Rodo-via Transamazônica, trecho Marabá-Rurópolis. .... 30074

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – In-conformismo com a não inclusão na pauta das Propostas de Emendas à Constituição nºs 300, de 2008, referente à instituição do piso salarial nacio-nal de policiais e bombeiros militares; 308, de 2004, sobre a criação das polícias penitenciárias federal e estaduais; 549, de 2006, acerca do regime cons-titucional peculiar das carreiras policiais; 534, de 2002, relativa às competências da guarda munici-pal e criação da guarda nacional; 270, de 2008, a respeito da garantia do direito do recebimento dos proventos integrais com paridade ao servidor apo-sentado por invalidez permanente; 2, de 2003, sobre possibilidade da opção, pelos servidores públicos requisitados, pela alteração de sua lotação fun-cional do órgão cedente para o órgão cessionário. Defesa de inclusão na pauta do projeto de lei sobre a criação de novas varas no âmbito dos Tribunais

Regionais do Trabalho. Defesa de tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, a respeito da recomposição de perdas dos trabalhadores aposentados. Apoio à votação do Projeto de Lei nº 3.299, de 2008, sobre a extinção do fator previdenciário. Participação do orador na inauguração da reforma de escola no Município de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo. .......... 30075

PRESIDENTE (Marçal Filho) – Relevância da aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, sobre a recomposição de perdas dos tra-balhadores aposentados. ...................................... 30076

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM – Pela ordem) – Eleição da Deputada Janete Ca-piberibe para coordenadora da bancada feminina na Casa. Inauguração do Instituto da Mulher, em Manaus, Estado do Amazonas. ............................. 30076

BETO FARO (PT – PA) – Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011. Im-plantação pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva de políticas de estímulo à agricultura familiar. Comple-xidade do substitutivo apresentado pelo Deputado Aldo Rebelo a proposta de reformulação do Código Florestal Brasileiro. ............................................... 30076

WILLIAM WOO (PPS – SP – Pela ordem) – Implementação de medidas de segurança no trân-sito destinadas a motoboys. Imediata aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 308, de 2004, sobre a criação das polícias penitenciárias federal e estaduais. ................................................ 30078

PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB – MA) – Extensão do Pré-Metrô de Teresina, Estado do Piauí, aos Municípios de Timon, Caxias e Codó, no Estado do Maranhão. ............................................. 30079

JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) – Trans-curso de aniversário do Município de Joanópolis, no Estado de São Paulo. Estabelecimento de 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, pela Organização das Nações Unidas – ONU. Inau-guração de Centro de Educação Unificada – CEU Pimentas, no Município de Guarulhos, no Estado de São Paulo. ....................................................... 30080

NELSON BORNIER (Bloco/PMDB – RJ) – Ne-cessidade de fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissio-nais da Educação – FUNDEB. .............................. 30081

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Alerta da Organização Mundial da Saúde – OMS sobre as consequências da automedicação. ........ 30081

SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Compromis-so da ex-Ministra Dilma Rousseff de conclusão das obras do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, Estado de Goiás, no caso de sua elei-ção à Presidência da República. ........................... 30081

EUGÊNIO RABELO (PP – CE) – Comemo-ração da despesca do 1º Ciclo de Produção de


Alevinos no Açude das Vazantes, no Município de Morada Nova, Estado do Ceará. ........................... 30082

CIRO NOGUEIRA (PP – PI) – Tragédia cau-sada pelas enchentes nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Criação de fundo nacional destinado à prevenção e combate aos efeitos de fenômenos naturais. ................................................................. 30082

EDMILSON VALENTIM (Bloco/PCdoB – RJ) – Tragédia causada pelas enchentes nos Estados de Pernambuco e Alagoas. Necessida-de de prestação de assistência governamental às populações desabrigadas pelas cheias na Região Nordeste. Urgente aprovação da Medi-da Provisória nº 490, de 2010, a respeito da li-beração de recursos aos Estados atingidos por desastres naturais. Defesa de realização, pelo Governo Federal, de investimentos maciços em obras de infraestrutura destinadas à prevenção dos efeitos de enchentes. .............................. 30083

MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC – MG) – Ho-menagem à Cooperativa Regional dos Produtores Rurais do Centro-Nordeste Mineiro Ltda. – COO-PERCENTRO, ao ensejo do 33º aniversário de sua criação, sediada no Município de Guanhães, Estado de Minas Gerais. ................................................... 30084

PAULO ROCHA (PT – PA) – Proibição, pelo Conselho Monetário Nacional, da concessão de crédito rural para pessoas físicas ou jurídicas res-ponsáveis pela manutenção de trabalhadores em condições semelhantes à de escravidão. Imediata votação, pela Casa, da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 232, de 1995, sobre a desapropriação de propriedades rurais, no caso de constatação da prática de trabalho escravo. Empenho de segmen-tos sociais na erradicação do trabalho escravo no País. ....................................................................... 30085

MARCO MAIA (PT – RS) – Denominação de plenário de Comissão da Casa de Plenário Depu-tado Adão Pretto. Divulgação da trajetória política do Parlamentar na série Perfis Parlamentares. ..... 30085

LIRA MAIA (DEM – PA) – Transcurso do 349º aniversário do Município de Santarém, Estado do Pará. Retrospecto do processo de criação da mu-nicipalidade. Principais atividades econômicas de-senvolvidas em Santarém...................................... 30086

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR) – Edi-torial Cigarro e crianças: estupidez, publicado pelo jornal Tribuna do Norte, sediado no Município de Apucarana, Estado do Paraná. .............................. 30089

ANGELA PORTELA (PT, RR) – Perplexida-de ante à apresentação na Justiça Eleitoral, pelo PSDB, de ações contra jornalistas no Estado de Roraima. ............................................................... 30091

V – GRANDE EXPEDIENTEMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE –

Pela ordem) – Imediata inclusão na pauta da pro-posta de regulamentação da Emenda Constitucional

nº 29, de 2000, sobre a destinação de receitas para a saúde. ................................................................. 30091

ELCIONE BARBALHO (Bloco/PMDB – PA) – Balanço positivo das atividades da Comissão de Seguridade Social e Família. Precariedade do sistema de saúde pública no Estado do Pará, es-pecialmente na Ilha de Marajó. .............................. 30092

PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Referên-cias elogiosas à Deputada Elcione Barbalho......... 30097

DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP – Pela or-dem) – Contradição entre a elevada arrecadação de tributos pelo Governo Federal e os baixos inves-timentos realizados na área de infraestrutura. ..... 30097

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP) – Artigo Trapalhadas na PETROBRAS, a respeito do processo de capitalização da empre-sa, de Celso Ming, publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo. Exemplo do desrespeito à legislação eleitoral pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Discriminação praticada pelo Ministério da Inte-gração Nacional no tocante à distribuição, aos Estados brasileiros, de recursos do Programa de Prevenção e Preparação para Emergências e Desastres. Relatório da Organização das Na-ções Unidas – ONU sobre a produção e o tráfico de drogas em 2010. ........................................... 30097

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB, MS – Pela ordem) – Escalada da violência no Estado de Mato Grosso do Sul e no País. Imediata votação pela Casa das Propostas de Emenda à Constituição de nºs 300, de 2008, relativa à instituição do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares, e 308, de 2004, acerca de criação das polícias penitenci-árias federal e estaduais. ....................................... 30101

FERNANDO FERRO (PT – PE – Como Lí-der) – Liberação, pelo Governo Federal, de recur-sos aos Estados de Pernambuco e Alagoas para a reversão de danos provocados pelas enchentes. Regozijo com o desempenho da candidata Dilma Rousseff em pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. ..................................... 30101

MIGUEL MARTINI (PHS – MG – Como Re-presentante) – Determinação, pelo Tribunal Superior Eleitoral, de aplicação da chamada Lei do Ficha Limpa nas eleições de 2010. ................................. 30103

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE – Pela ordem) – Expectativa de encaminhamento à Casa, pelo Poder Executivo, de proposta de emenda à Constituição proibitiva da venda de terras brasilei-ras a estrangeiros. ................................................. 30103

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM – Pela ordem) – Realização de convenção do Partido Comunista do Brasil em Manaus, Estado do Amazonas, para ratificação de coligação parti-dária e oficialização de candidatos para a próxima eleição. Desempenho do Governador Omar Aziz. . 30104

GUSTAVO FRUET (PSDB – PR – Como Lí-der) – Matéria Pobres ficam fora da cobertura do


Farmácia Popular, de Ribamar Oliveira, publicada pelo jornal Valor Econômico. Importância da regula-mentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre a destinação de recursos para a saúde. ...... 30104

PRESIDENTE (Marçal Filho) – Compromisso regimental e posse do Deputado JUNIOR MARZO-LA (DEM – TO). ..................................................... 30106

VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP) – Questão de ordem sobre a determinação, pelo Líder do PT na Casa, Deputado Fernando Ferro, de retirada dos membros do partido da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. .......................................... 30106

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP – Pela ordem) – Contradita à questão de ordem formulada por Líder da Oposição. .......................................................... 30106

VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP – Pela ordem) – Solicitação à Presidência da Casa, pelo Presidente da Comissão de Fiscalização Financei-ra e Controle, de indicação dos novos membros do órgão, no caso da não apresentação pelo Líder do PT, no prazo de 5 sessões, dos nomes dos Deputa-dos do partido para a composição da Comissão. .. 30107

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP – Pela ordem) – Improcedência de acusações do Deputado Vanderlei Macris. ................................................................... 30107

PRESIDENTE (Marçal Filho) – Recebimento da questão de ordem do Deputado Vanderlei Macris e da contradita do Deputado José Genoíno para posterior decisão. .................................................. 30107

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP – Pela ordem) – Presença nas galerias do plenário de alunos da Es-cola da Vila, de São Paulo, Estado de São Paulo. 30107

PRESIDENTE (Marçal Filho) – Manifestação de boas-vindas aos estudantes da Escola da Vila presentes nas galerias do plenário. ....................... 30107

PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP – Pela or-dem) – Equívoco do anunciado ajuizamento, pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, de ação contra a instalação de equipamentos de gravação nos parlatórios dos presídios federais de Catandu-vas e Campo Grande. ............................................ 30107

LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Pro-moção, pela Comissão de Direitos Humanos e Mi-norias em conjunto com a Comissão de Legislação Participativa, de debate sobre o desenvolvimento dos meios de comunicação no País. Resultados da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. .......... 30108

LINCOLN PORTELA (PR – MG – Pela ordem) – Protesto contra a não inclusão na pauta das Pro-postas de Emendas à Constituição de nºs 300, de 208, referente à instituição do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares; 308, de 2004, so-bre a criação das polícias penitenciárias federal e estaduais; 534, de 2002, relativa às competências da guarda municipal e criação da guarda nacional, e 544, de 2002, sobre a criação de Tribunais Re-gionais Federais. ................................................... 30108

JÚLIO CESAR (DEM – PI – Pela ordem) – Regozijo com a aprovação, pelo Relator do projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, Se-nador Tião Viana, de emenda de autoria do orador destinada à maior transparência na arrecadação tributária pelo Governo Federal, especialmente no tocante aos impostos compartilhados arrecadados por meio de depósitos judiciais e dos REFIS I, II, III e IV. Discriminação praticada pelo Ministério da Integração Nacional quanto à distribuição, aos Es-tados brasileiros, de recursos para combate aos efeitos de desastres naturais. ................................ 30109

VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP – Pela or-dem) – Fator determinante da retirada, pelo Partido dos Trabalhadores, dos seus membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. ................. 30109

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP – Pela ordem) – Contestação a discurso de Líder da Oposição. Lide-rança da candidata Dilma Rousseff em pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República, realizada pelo IBOPE. Não vinculação do PT e da candidata Dilma Rousseff com processos e inves-tigações do Ministério Público. ............................. 30110

JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA – Pela ordem) – Questionamento quanto ao desempenho da can-didata situacionista em pesquisa de intenção de voto à sucessão presidencial. Necessidade de es-clarecimento pelo Governo Federal de quebras de sigilos fiscais. ......................................................... 30110

Apresentação de proposições: COMIS-SÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES, FERNAN-DO FERRO, DR. NECHAR, PODER EXECUTIVO, MILTON MONTI, MANUELA D’ÁVILA, VANESSA GRAZZIOTIN, AFONSO HAMM, ELCIONE BAR-BALHO, RODRIGO ROLLEMBERG, ARNALDO FARIA DE SÁ, WELLINGTON ROBERTO, DR. NE-CHAR, GERMANO BONOW, MARCELO SERAFIM, COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL, PAES DE LIRA, FILIPE PE-REIRA, RODRIGO ROLLEMBERG, GUILHERME CAMPOS, MARCO MAIA, JURANDY LOUREIRO, MARCELO ITAGIBA, OTAVIO LEITE, JÔ MORA-ES, ANGELO VANHONI, PAULO PIMENTA, CO-MISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA, GUILHERME CAMPOS, VANESSA GRAZZIOTIN, FERNANDO CHUCRE, ARLINDO CHINAGLIA, MÁRCIO MARINHO, CHICO ALENCAR, HUGO LEAL, ANTÔNIO ROBERTO, SENADO FEDERAL E CIRO PEDROSA. ............................................ 30110

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (Michel Temer) – Votação e

aprovação de requerimento sobre a não realização pela Casa de sessão ordinária no dia 25 de junho de 2010, às 9h, em face da realização de jogo da Seleção Brasileira de Futebol. ............................... 30117

PRESIDENTE (Michel Temer) – Retirada, de ofício, das medidas provisórias constantes na pau-ta. .......................................................................... 30118


Encerramento da Ordem do Dia. ................ 30118Convocação de sessão extraordinária para

hoje, destinada à votação de requerimento de apre-ciação, em regime de urgência, do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, e discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.075, de 2009. . 30118

VII – Comunicações ParlamentaresMARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ) – Necessi-

dade do esclarecimento, por parte do Governo bra-sileiro, sobre a participação do chefe do chamado terrorismo internacional islâmico, Esmail Ghaani, na delegação do Presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em visita ao Brasil. .. 30118

ARNALDO VIANNA (PDT – RJ – Pela ordem) – Equívoco da inclusão, pelo Tribunal de Contas da União – TCU, do nome do orador em lista de Parla-mentares inelegíveis. Solicitação à Casa de adoção de providências a respeito do assunto. ................ 30119

FERNANDO GABEIRA (PV – RJ – Pela or-dem) – Solidariedade da população do Estado do Rio de Janeiro às populações atingidas por en-chentes nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Conveniência de criação, pela Casa, de Comissão Externa para averiguação in loco da situação das regiões atingidas pelas cheias. .............................. 30119

PRESIDENTE (Michel Temer) – Associação da Presidência ao discurso do Deputado Fernando Gabeira. ................................................................. 30119

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM – Como Líder) – Sanção presidencial do pro-jeto de lei sobre o pagamento de indenização à União Nacional dos Estudantes – UNE. Inclusão no relatório oferecido ao projeto sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, de dispositivo proibitivo do contingenciamento de recursos des-tinados à Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. ....................................... 30119

PAES LANDIM (PTB – PI) – Dificuldades enfrentadas pelo Município de Nazária, Estado do Piauí, em decorrência da suspensão do repasse de percentual de recursos provenientes da arrecada-ção do ICMS no Município de Teresina. ................ 30120

PAULO BORNHAUSEN (DEM – SC – Como Líder) – Indignação com o veto presidencial aposto ao Projeto de Lei nº 4.659, de 2009, sobre a reali-zação, pela Caixa Econômica Federal, de concurso especial da Mega-Sena destinado à arrecadação de recursos para a população atingida por enchentes no Estado de Santa Catarina................................. 30122

DR. ROSINHA (PT – PR) – Contestação ao discurso do Líder do DEM sobre a criação de Mega-Sena especial, destinada à arrecadação de recursos para atendimento às populações do Es-tado de Santa Catarina atingidas por enchentes. Incompetência das administrações estaduais do partido. ................................................................ 30123

FERNANDO MARRONI (PT – RS) – Em-penho do Governo Luiz Inácio Lula da Silva no

atendimento aos Estados e Municípios atingidos por enchentes. Declarações do Ministro do Plane-jamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, favoráveis à desburocratização do processo de liberação de recursos para a Defesa Civil. Maior atenção da Casa no debate sobre a reformulação do Código Florestal Brasileiro. ........................... 30123

GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/PSB – AL) – Tragédia causada pelas enchentes nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Agradecimento à po-pulação brasileira pela solidariedade prestada às populações atingidas pelas cheias. Adoção pelo Governo Federal de ações a favor dos municí-pios atingidos pelas fortes chuvas nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Urgente necessidade de alteração da legislação referente à liberação de recursos aos Estados atingidos por desastres naturais. ......................................................... 30124

ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP – Pela or-dem) – Razões do desempenho positivo da can-didata Dilma Rousseff em pesquisa de intenção de voto à Presidência da República, realizada pelo IBOPE........................................................ 30125

IVAN VALENTE (PSOL – SP – Como Líder) – Solicitação ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Desembargador Antonio Carlos Viana Santos, e ao Secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Luiz Antônio Marrey, de aber-tura das negociações com os servidores grevistas do Poder Judiciário. Encaminhamento ao Conselho Nacional de Justiça de denúncias de irregularidades no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Críticas ao parecer oferecido pelo Deputado Aldo Rebelo à proposta de reformulação do Código Florestal Brasileiro. ................................................ 30126

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS) – Apro-vação, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, sobre a recomposição dos proventos de trabalha-dores aposentados. Sanção presidencial da medi-da provisória sobre o reajuste de aposentadorias e pensões em 7,7%. Aposição pelo Presidente da República de veto à proposta de extinção do fator previdenciário. Discussão, pela respectiva Comissão Especial, da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, sobre a extinção da cobrança da contribuição previdenciária de servidores públicos aposentados. ......................................................... 30127

PRESIDENTE (Michel Temer) – Agradecimen-to ao Deputado Arlindo Chinaglia pelas referências elogiosas. ............................................................... 30127

ARLINDO CHINAGLIA (PT, SP – Pela ordem) – Competência do Presidente Michel Temer. ........ 30127

ANGELA AMIN (PP – SC – Pela ordem) – Transcurso do 150º aniversário de fundação do Município de Itajaí, Estado de Santa Catarina. De-clamação da poesia Itajaí, de autoria de João da Cruz Ramos Filho. ................................................ 30128


VIII – Encerramento2 – ATA DA 148ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 23 DE JUNHO DE 2010

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteIV – Breves ComunicaçõesJÚLIO DELGADO (Bloco/PSB, MG) – Soli-

dariedade do povo e da bancada federal de Minas Gerais às populações atingidas por enchentes nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Regozijo com a futura instalação de jardim botânico em área ad-quirida pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. .................................................................. 30137

LUIZ COUTO (PT, PB) – Realização das festas juninas na Região Nordeste. Recorde na geração de empregos formais no País. Liderança da candi-data situacionista em pesquisa de opinião de voto à sucessão presidencial. Importância de votação, pela Casa, do projeto de lei sobre a implantação dos serviços da Internet banda larga nas escolas brasileiras. ............................................................. 30137

ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ (PTB, AL) – Tragédia causada por enchentes nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Necessidade de adoção, pelo Governo Federal, de medidas eficazes em prol das populações atingidas. .................................... 30137

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB, MS) – Solida-riedade às populações atingidas por enchentes nos Estados de Alagoas e Pernambuco. Elaboração de planos emergenciais de prevenção e combate aos efeitos de desastres naturais. Desburocratização do processo de liberação de recursos para as regiões atingidas por catástrofes. ...................................... 30138

PRESIDENTE (Michel Temer) – Presença na Casa do Senador Heráclito Fortes, para entrega do novo plano de carreira dos servidores do Senado Federal. .................................................................. 30138

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP) – Ex-pectativa de votação pela Casa das Propostas de Emendas à Constituição de nºs 300, de 2008, acerca da instituição do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares, e 308, de 2004, relativa à cria-ção das polícias penitenciárias federal e estaduais. Solicitação à Presidência do Congresso Nacional de inclusão na pauta do veto presidencial à proposta de extinção do fator previdenciário. Apelo à Presi-dência da Câmara de votação do requerimento de apreciação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 3.299, de 2008, relativo à alteração da fórmula de cálculo de benefícios previdenciários. Apoio de centrais sindicais ao projeto de extinção do fator previdenciário. Pedido de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 270, de 2008, acerca da

concessão de aposentadoria integral ao trabalha-dor, no caso de invalidez permanente. .................. 30138

PRESIDENTE (Michel Temer) – Convocação dos Líderes partidários à Mesa. ............................ 30138

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB, AM – Pela ordem) – Presença do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB em plenário. ..................... 30139

VIEIRA DA CUNHA (PDT, RS) – Realiza-ção, pela Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, de seminário internacional sobre uso de álcool e drogas. ............................................. 30139

LUIS CARLOS HEINZE (PP, RS) – Exigência de posicionamento do Governo brasileiro acerca da pressão exercida pelo Canadá com vistas à erradica-ção da variedade burley da fumicultura nacional. . 30139

ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ (PTB, AL – Pela ordem) – Alerta sobre possibilidade de rompi-mento de barragem em aldeia indígena localizada no Município de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas. ................................................................. 30139

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB, SC) – Importân-cia da Lei nº 12.249, recentemente sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a moder-nização do exercício da profissão de contador e de técnico em contabilidade. Posse da nova diretoria do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de Santa Catarina – SESCON/SC. ...... 30140

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (Michel Temer) – Votação de

requerimento para apreciação em regime de urgên-cia do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, que altera o art. 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições. ............. 30144

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ – Pela ordem) – Necessidade de correção de erro de redação na ementa do projeto. Alteração na ordem de votação dos candidatos. Posicionamento do PSOL favorá-vel ao reexame da sistemática de financiamento de campanhas eleitorais. ............................................ 30145

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP). .................... 30145

PRESIDENTE (Michel Temer) – Aprovação do requerimento. .................................................... 30145

PRESIDENTE (Michel Temer) – Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, que altera o art. 3º da Lei nº 9.504, de 30 de se-tembro de 1997, que estabelece normas para as eleições. ................................................................. 30145

Usou da palavra para proferir parecer ao pro-jeto, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o Sr. Deputado EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB, RJ). ................................................. 30145

PRESIDENTE (Michel Temer) – Encerramen-to da discussão.


Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado LUIZ CARLOS HAULY (PSDB, PR). ........................................................... 30146

JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB, MG – Pela ordem) – Restabelecimento da prática vigente nas últimas eleições. ................................................... 30146

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado EDUARDO VALVERDE (PT, RO). ................................................................ 30146

PRESIDENTE (Michel Temer) – Aviso ao Plenário sobre preocupação do Ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral, quanto à programação de urnas de votação eletrônica com a alteração da ordem de candidatos. .................... 30146

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP – Pela or-dem) – Inexistência de razões para a preocupação manifestada pelo Ministro Ricardo Lewandowski. . 30146

POMPEO DE MATTOS (PDT, RS – Pela or-dem) – Justeza da alteração de regras eleitorais preconizada pela Câmara dos Deputados. ........... 30146

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP), GUI-LHERME CAMPOS (DEM, SP). ............................ 30146

PRESIDENTE (Michel Temer) – Votação e aprovação do projeto. ............................................ 30146

Votação e aprovação da Emenda de Redação nº 1. ....................................................................... 30147

Votação e aprovação da redação final. ........ 30147Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 30147Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB, SP). .................... 30147MARCELO ITAGIBA (PSDB, RJ – Pela ordem)

– Acerto da aprovação do projeto pela Câmara dos Deputados. ............................................................ 30147

MILTON MONTI (PR, SP – Pela ordem) – Elo-gio ao Presidente da Casa e aos Líderes partidários pela aprovação do projeto. .................................... 30147

JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB, MG- Pela or-dem) – Aplicação das regras agora votadas nesta e nas futuras eleições. .......................................... 30148

DR. UBIALI (Bloco/PSB, SP – Pela ordem) – Atendimento, pelo proposição aprovada, de de-manda popular. ...................................................... 30148

MIRO TEIXEIRA (PDT, RJ – Pela ordem) – Conveniência de realização pelo Presidente da Casa de gestão institucional junto à Presidência do Tribunal Superior Eleitoral para esclarecimento da alteração da ordem dos candidatos na urna eletrô-nica de votação. ..................................................... 30148

PRESIDENTE (Michel Temer) – Esclareci-mento ao Plenário sobre a informação ao Ministro Ricardo Lewandowski, Presidente do Tribunal Su-perior Eleitoral, pelo Presidente da Casa, acerca das razões motivadoras da votação da matéria. ... 30148

PRESIDENTE (Michel Temer) – Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo

nº 2.075-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre Cooperação Financeira para o Programa de Crédito Energia Renováveis, celebrado em Brasília, em 14 de maio de 2008. ........................................ 30148

GUILHERME CAMPOS (DEM, SP – Pela ordem) – Informação à Presidência sobre a inexis-tência de acordo para a votação do projeto. .......... 30148

PRESIDENTE (Michel Temer) – Retirada do projeto da pauta. .................................................... 30148

VI – Encerramento3 – DECISÕES DA PRESIDÊNCIA– Determina que as proposições que espe-

cifica tramitem sujeitas à apreciação do Plenário. .– Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo

58 do RICD, os Projetos de Lei nºs 6.419/05, 51/07, 4.728/09 e 4.746/09. ..............................................

– Arquive-se, nos termos do artigo 133 do RICD, o Projeto de Lei nº 437/03. ..........................

4 – PARECER – Projeto de Lei nº 4.434-B/08.

COMISSÕES

5 – ATASa) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural: Subcomissão Per-manente para tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários, 1ª Reunião (Ordinária), em 18-4-07, 2ª Reunião (Extraordinária), em 18-4-07, 3ª Reunião (Audiência Pública), em 29-5-07, 4ª Reunião (Audiência Pública), em 5-6-07 e 5ª Reunião (Audiência Pública – Mesa Redonda), em 13-6-07; Subcomissão Permanente para tratar de Política Agrícola, Endivida-mento e Renda Rural, 2ª Reunião (Audiência Pública), em 21-6-07; Subcomissão Especial para tratar da Bio-energia e Meio Ambiente, 1ª Reunião (Ordinária), em 3-4-07, 2ª Reunião (Extraordinária), em 3-4-07 e 3ª Reunião (Ordinária), em 24-5-07; Subcomissão Es-pecial com o Objetivo de Fazer a Intermediação dos Conflitos Agrários no Brasil, 3ª Reunião (Ordinária), em 23-4-09 e *4ª Reunião (Audiência Pública), em 14-5-09. ....................................................................... 30179

b) Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, 21ª Reunião (Ordinária), em 16-6-10. ................................................................. 30206

c) Comissão de Finanças e Tributação, 14ª Reunião (Ordinária), em 16/06/10. ........................ 30208

d) Comissão de Meio Ambiente e Desenvol-vimento Sustentável, 21ª Reunião (Ordinária), em 16-6-10 e 22ª Reunião (Audiência Pública), em 17-6-10. ...................................................................... 30214

e) Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, 19ª Reunião (Ordinária), em 16-6-10. ................................................................. 30216

*Ata com notas taquigráficas6 – DESIGNAÇÕES


a) Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em 23-6-10. ........................ 30218

b) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em 13, 18 e 26-05; 02, 17 e 23/06, de 2010. ................................................................ 30218

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDA-ÇÃO DAS LEIS

7 – TERMO DE REUNIÃO, em 23-6-10. ...... 30224

SEÇÃO II

8 – ATOS DO PRESIDENTE

a) Dispensar: João Portela de Medeiros. ... 30225

b) Designar: João Portela de Medeiros, Nei-de Maria Rossi Ramirez, Orlando Egreja Neto. ..... 30225

c) Exonerar: Estela Maria Siqueira Pantoja Cavalcante, Giselle Soares Resende, Lorena Moreira da Silva, Rafael Ferreira Secunho, Salin Siddartha Martins Diniz. ........................................................ 30225

d) Nomear: José Fernando Rodrigues Furta-do, Juliana Barbosa Corrêa, Lorena Moreira da Silva, Lúcio Lambranho, Marina Fátima Gomes Brandão, Maurício Cortines Laxe, Natállie Viana Lobo Valleijo Lima. ...................................................................... 30225

9 – PORTARIAS – Nºs 026 e 027, de 2010 – da Primeira Secretaria, referentes ao credencia-mento de entidades de classe. .............................. 30226

10 – MESA11 – LÍDERES E VICE-LÍDERES12 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO13 – COMISSÕES


SEÇÃO I

Ata da 147a Sessão, em 23 de junho de 2010Presidência dos Srs. Michel Temer, Presidente; Nelson Marquezelli,

4º Secretário; Marcelo Ortiz, 1º Suplente de Secretário; Marçal Filho, Dr. Paulo César, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Marco MaiaRafael GuerraOdair CunhaMarcelo OrtizGiovanni QueirozLeandro SampaioManoel JuniorPartido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtcLuciano Castro PRMarcio Junqueira DEMMaria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbUrzeni Rocha PSDBPresentes Roraima: 6

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTDavi Alcolumbre DEMJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PRSebastião Bala Rocha PDTPresentes Amapá: 6

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBeto Faro PTElcione Barbalho PMDB PmdbPtc Lira Maia DEMLúcio Vale PRPaulo Rocha PTWandenkolk Gonçalves PSDBZé Geraldo PTZequinha Marinho PSCPresentes Pará: 9

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcLupércio Ramos PMDB PmdbPtc

Rebecca Garcia PPVanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Amazonas: 4

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTMarinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPSPresentes Rondônia: 5

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PmdbPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PVIlderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPresentes Acre: 6

TOCANTINS

Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtcNIlmar Ruiz PROsvaldo Reis PMDB PmdbPtcPresentes Tocantins: 5

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbDavi Alves Silva Júnior PRPedro Fernandes PTBPedro Novais PMDB PmdbPtcProfessor Setimo PMDB PmdbPtcRoberto Rocha PSDBWaldir Maranhão PPPresentes Maranhão: 8

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrbArnon Bezerra PTBChico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEunício Oliveira PMDB PmdbPtc


Flávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbGorete Pereira PRJosé Airton Cirilo PTJosé Guimarães PTJosé Pimentel PTLeo Alcântara PRManoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBZé Gerardo PMDB PmdbPtcPresentes Ceará: 16

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PTÁtila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbCiro Nogueira PPJosé Maia Filho DEMJúlio Cesar DEMNazareno Fonteles PTPaes Landim PTBThemístocles Sampaio PMDB PmdbPtcPresentes Piauí: 8

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEMPresentes Rio Grande do Norte: 1

PARAÍBA

Luiz Couto PTMajor Fábio DEMMarcondes Gadelha PSCWellington Roberto PRPresentes Paraíba: 4

PERNAMBUCO

Charles Lucena PTBFernando Ferro PTRoberto Magalhães DEMPresentes Pernambuco: 3

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTBBenedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PSCGivaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PRPresentes Alagoas: 5

SERGIPE

José Carlos Machado DEMMendonça Prado DEMPresentes Sergipe: 2

BAHIA

Claudio Cajado DEMColbert Martins PMDB PmdbPtcFélix Mendonça DEMJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJutahy Junior PSDBLuiz Bassuma PVMárcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbUldurico Pinto PHSPresentes Bahia: 9

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDTAelton Freitas PRAracely de Paula PRBonifácio de Andrada PSDBCarlos Melles DEMCarlos Willian PTC PmdbPtcEdmar Moreira PRElismar Prado PTGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJairo Ataide DEMJoão Bittar DEMJoão Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEMMário de Oliveira PSCMário Heringer PDTMauro Lopes PMDB PmdbPtcMiguel Corrêa PTNarcio Rodrigues PSDBPaulo Abi-Ackel PSDBPaulo Delgado PTPaulo Piau PMDB PmdbPtcReginaldo Lopes PTRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDB PmdbPtcSilas Brasileiro PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PTVitor Penido DEMPresentes Minas Gerais: 34

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcCapitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrb


Jurandy Loureiro PSCLelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDBManato PDTRita Camata PSDBRose de Freitas PMDB PmdbPtcPresentes Espírito Santo: 8

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrbAlexandre Santos PMDB PmdbPtcArolde de Oliveira DEMBernardo Ariston PMDB PmdbPtcBrizola Neto PDTCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico DAngelo PTCida Diogo PTDr. Paulo César PREdmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Santos PTFelipe Bornier PHSFernando Gabeira PVFernando Lopes PMDB PmdbPtcFilipe Pereira PSCGeraldo Pudim PRHugo Leal PSCIndio da Costa DEMJair Bolsonaro PPJorge Bittar PT Léo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PTMarcelo Itagiba PSDBMarina Maggessi PPSMiro Teixeira PDTNelson Bornier PMDB PmdbPtcPastor Manoel Ferreira PRSimão Sessim PPSuely PRVinicius Carvalho PTdoBPresentes Rio de Janeiro: 32

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrbAldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Pannunzio PSDBArnaldo Faria de Sá PTBArnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSDBCândido Vaccarezza PTCarlos Zarattini PTCelso Russomanno PPDimas Ramalho PPSDr. Nechar PP

Dr. Talmir PVDr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrbDuarte Nogueira PSDBEdson Aparecido PSDBEmanuel Fernandes PSDBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtcGuilherme Campos DEMJilmar Tatto PTJoão Dado PDTJorge Tadeu Mudalen DEMJorginho Maluly DEMJosé Eduardo Cardozo PTJosé Genoíno PTJosé Mentor PTJulio Semeghini PSDBLobbe Neto PSDBLuiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMilton Monti PRPaes de Lira PTC PmdbPtcPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSCRenato Amary PSDBRicardo Berzoini PTRoberto Alves PTBRoberto Santiago PVSilvio Torres PSDBVanderlei Macris PSDBWalter Ihoshi DEMWilliam Woo PPSPresentes São Paulo: 40

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTHomero Pereira PRValtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEMAugusto Carvalho PPSJofran Frejat PRLaerte Bessa PSCMagela PTRodovalho PPRodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcPresentes Distrito Federal: 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDBÍris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDBJovair Arantes PTBLeandro Vilela PMDB PmdbPtcLuiz Bittencourt PMDB PmdbPtc


Marcelo Melo PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PTProfessora Raquel Teixeira PSDBRoberto Balestra PPRonaldo Caiado DEMSandes Júnior PPTatico PTBPresentes Goiás: 14

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto PDTGeraldo Resende PMDB PmdbPtcMarçal Filho PMDB PmdbPtcVander Loubet PTWaldemir Moka PMDB PmdbPtcPresentes Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEMAffonso Camargo PSDBAlceni Guerra DEMAlfredo Kaefer PSDBAndre Vargas PTAngelo Vanhoni PTAssis do Couto PTCassio Taniguchi DEMDilceu Sperafico PPEduardo Sciarra DEMGustavo Fruet PSDBLuiz Carlos Hauly PSDBMarcelo Almeida PMDB PmdbPtcNelson Meurer PPOsmar Serraglio PMDB PmdbPtcRicardo Barros PPRodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcTakayama PSCWilson Picler PDTPresentes Paraná: 19

SANTA CATARINA

Angela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtcEdinho Bez PMDB PmdbPtc

João Pizzolatti PPJorge Boeira PTMauro Mariani PMDB PmdbPtcPaulo Bornhausen DEMValdir Colatto PMDB PmdbPtcVignatti PTZonta PPPresentes Santa Catarina: 10

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PPBeto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrbCláudio Diaz PSDBEmilia Fernandes PTFernando Marroni PTGermano Bonow DEMHenrique Fontana PTLuciana Genro PSOLLuis Carlos Heinze PPLuiz Carlos Busato PTB Onyx Lorenzoni DEMPepe Vargas PTVilson Covatti PPPresentes Rio Grande do Sul: 13

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – A

lista de presença registra na Casa o comparecimento de 292 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. MARÇAL FILHO, servindo como 2° Secre-

tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. MARÇAL FILHO, servindo como 1° Se-cretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE



Of. 982/2010/SGM/PA Sua Excelência o SenhorDeputado Milton MontiAnexo IV – Gabinete nº 328Nesta

Assunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 7.373, de 2010,

de sua autoria, que “Regulamenta o exercício da profis-são de Agente de Trânsito e dá outras providências”.

2. Informo a Vossa Excelência que não será possí-vel dar seguimento à proposição em apreço, em virtude de ela conter matéria cuja iniciativa é privativa do Pre-sidente da República, consoante o disposto no art. 61, § 1º, inciso II, alínea a e c, da Constituição Federal.

3. Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Lei nº 7.373, de 2010, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea b, do Regimento Interno.

Atenciosamente, – Michel Temer Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.373, DE 2010 (Do Sr. Milton Monti)

Regulamenta o exercício da profissão de Agente de Trânsito, e dá outras provi-dências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O exercício da profissão de Agente de

Trânsito, prevista na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, será disciplinado por esta Lei.

Art. 2º Considera-se Agente de Trânsito, para os efeitos desta Lei, o profissional cujo cargo ou emprego público esteja classificado sob o código 5172-20 da Clas-sificação Brasileira de Ocupações, aprovada pela Portaria nº 397, de 9 de outubro de 2002, do Ministério do Trabalho e Emprego, ainda que sob nomenclatura distinta.

Art. 3º A profissão de que trata o art. 1º desta Lei será exercida exclusivamente por ocupantes de cargo público efetivo ou titulares de emprego público

permanente, nomeados ou admitidos na forma do in-ciso II do art. 37 da Constituição Federal, ressalvadas as situações regularmente constituídas na data de aprovação desta Lei.

Art. 4º São requisitos para o exercício da profis-são de Agente de Trânsito:

I – ensino médio completo;II – Carteira Nacional de Habilitação ou

documento correspondente que autorize a con-dução de veículo automotor e motocicleta;

III – habilitação específica, na forma do art. 6º desta Lei.

Art. 5º O Agente de Trânsito será obrigatoria-mente submetido a treinamento profissional custeado pelo órgão ou entidade a cujo quadro de pessoal se subordine, com carga horária mínima de 300 (trezen-tas) horas de ensino teórico e 100 (cem) horas de ensino prático.

§ 1º O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN regulamentará o disposto no caput deste artigo, mediante resolução, es-pecificando, entre outras características do curso nele previsto, a grade curricular, as dis-ciplinas a serem cursadas e as respectivas cargas horárias.

§ 2º As disciplinas diretamente relacio-nadas ao exercício da profissão de Agente de Trânsito somente poderão ser ministradas por profissionais especializados, assim conside-rados os que recebam esse credenciamento pelo órgão executivo de trânsito da União ou dos Estados ou que possuam experiência comprovada de no mínimo 3 (três) anos nas atividades discriminadas no art. 5º da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Art. 6º A habilitação para o exercício da profis-são de Agente de Trânsito será expedida pelo órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsi-


to, ao qual cumprirá a expedição da respectiva cédula de identidade profissional, válida em todo o território brasileiro.

Art. 7º Constituem atribuições privativas do Agen-te de Trânsito:

I – executar a fiscalização de trânsito, au-tuar, aplicar as penalidades de advertência por escrito e ainda as multas e medidas administra-tivas cabíveis, bem como a eventual anulação dessas medidas, quando no mesmo dia de sua adoção forem comprovados motivos de força maior que justifiquem a conduta do infrator;

II – interromper, mediante gestos, pelo uso de instrumentos sonoros ou por outra forma de sinalização, a movimentação de veículos que cir-culem por logradouros públicos situados em sua área de atuação, ante evidência de transgressões das normas de trânsito ou para preveni-las;

III – requisitar a exibição da Carteira Nacio-nal de Habilitação ou documento correspondente por parte de condutores alcançados pela compe-tência de que trata o inciso II deste artigo;

IV – emitir o documento descrito no art. 13 desta Lei.

Art. 8º Os atos praticados pelos Agentes de Trân-sito no exercício das competências de que trata o art. 7º desta Lei revestem-se de fé pública e gozam de presunção de legitimidade.

Art. 9º São prerrogativas dos Agentes de Trânsito:

I – jornada de trabalho máxima de trinta e seis horas semanais;

II – piso remuneratório correspondente a R$1.500,00 (hum mil e quinhentos reais);

III – recebimento de uniforme privativo e dos equipamentos indispensáveis ao exercício de suas atribuições;

IV – autonomia no exercício das compe-tências referidas no art. 7º desta Lei;

V – porte de armas de fogo, nos termos do art. 10 desta Lei.

Art. 10. Os Agentes de Trânsito considerados aptos em exame psicológico específico e aprovados em treinamento ministrado por órgão policial que in-tegre o quadro de pessoal de órgãos ou entidades da União, dos Estado ou dos Municípios com população igual ou superior a 200.000 (duzentos mil) habitantes poderão portar arma de fogo em serviço.

§ 1º Os Agentes de Trânsito que não se enquadrem nas situações previstas no caput

deste artigo poderão portar armas não letais destinadas à defesa pessoal.

§ 2º Cabe ao respectivo Poder Executivo regulamentar o disposto neste artigo e estabe-lecer requisitos complementares, observada a legislação pertinente.

Art. 11. É vedado aos agentes de trânsito:

I – valer-se de sua competência como instrumento de perseguição, coação ou ame-aça a condutores de veículos;

II – utilizar ou ameaçar utilizar arma de fogo ou de natureza não letal em relação a quem não esteja oferecendo risco imediato ou resistência injustificada.

Parágrafo único. Observado processo admi-nistrativo em que sejam assegurados o contradi-tório e a ampla defesa, nos termos da legislação à qual os Agentes de Trânsito se vinculem, será aplicada a pena de demissão quando comprova-dos os atos referidos no caput deste artigo.

Art. 12. A nomeação, a posse, a exoneração, a de-missão, a aposentadoria e o falecimento de Agentes de Trânsito serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Nacional de Trânsito, no prazo de 5 (cinco) dias, devendo a respectiva documentação ser acompanhada de dados destinados a qualificar o profissional alcançado.

Art. 13. Fica instituído o Boletim de Ocorrência de Trânsito – BOT, destinado ao registro legal de aci-dentes de trânsito sem vítima.

§ 1º O BOT será emitido sempre que hou-ver notícia de acidente de trânsito sem vítima, causado, direta ou indiretamente, por condu-tores dos veículos especificados no art. 96 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

§ 2º No prazo de noventa dias, a contar da data de publicação desta Lei, o Conselho Nacional de Trânsito regulamentará o disposto neste artigo, mediante resolução.

Art. 14. Fica criado o Fundo de Aperfeiçoamen-to dos Profissionais do Trânsito – FAPT, destinado a custear o aperfeiçoamento profissional dos ocupantes de cargos ou titulares de empregos públicos que de-sempenhem suas atividades nas áreas de engenharia, educação e fiscalização do trânsito.

§ 1º O FAPT será administrado e regula-mentado no âmbito de cada unidade da fede-ração e compreenderá receitas decorrentes da destinação de percentagem não inferior a 5% (cinco por cento) da arrecadação decorrente de


multas de trânsito, bem como de outras fontes indicadas pelo Poder Executivo local.

§ 2º É obrigatória a participação de pelo menos um servidor das áreas indicadas no caput deste artigo na gestão do FAPT.

Art. 15. A aplicação aos atuais Agentes de Trânsito do disposto nesta Lei ocorrerá no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir de sua publicação, con-siderando-se inabilitados para o exercício da profissão regulamentada por esta Lei os que continuarem, após esse período, desempenhando as respectivas ativida-des em desacordo com as exigências legais.

Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Constituição da República atribui à União, no inciso XVI do art. 22, competência privativa para legislar sobre “organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício das profissões”. O § 2º do art. 511 da Consolidação das Leis do Trabalho de-fine categoria profissional como uma decorrência da “similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econô-micas similares ou conexas”. Por sua vez, a Classifica-ção Brasileira de Ocupações (CBO) contém menção expressa à profissão de Agente de Trânsito, tornando-a, portanto, apta ao exercício da competência legislativa anteriormente referida.

Ao contrário do que poderia parecer, a natureza pública de determinada atividade profissional não cons-titui circunstância que impeça a União de legislar a res-peito das condições de seu exercício, sob o argumento de que se estaria rompendo a autonomia constitucional dos entes públicos. A inexistência dessa restrição pode ser demonstrada a partir do exame do seguinte acór-dão, expedido pelo Superior Tribunal de Justiça pouco depois da promulgação da Carta de 1988:

“Administrativo – Inexiste obrigação de natureza constitucional ou legal no sentido de que, regulamen-tada uma profissão, as entidades públicas criem em seus Quadros e Tabelas cargos e empregos a ela cor-respondentes. Mandado de Injunção indeferido.” (MI nº 18/DF, relator o Ministro Armando Rolemberg)

Tal entendimento promove, a ver da comissão signatária da presente proposição, a necessária ade-quação entre o exercício da competência atribuída à União no sentido de regulamentar profissões e a auto-nomia de cada ente federativo. Interpretada sob esse ponto de vista, a Carta autorizaria a União a regula-

mentar inclusive profissões cujo exercício é próprio de servidores públicos, uma vez que a legislação daí decorrente não acarreta em obrigação aos Estados e Municípios no sentido de incorporarem os respectivos profissionais a seus quadros de pessoal.

Superada, portanto, a questão de sua admis-sibilidade, é preciso deixar suficientemente clara a oportunidade e a conveniência da legislação que ora se pretende ver aprovada. Trata-se de profissão que envolve a preservação de vidas, na medida em que possui relação imediata com uma das maiores causas de morte na realidade brasileira, a propalada e com-batida violência que infelizmente ainda caracteriza o trânsito de veículos nas nossas cidades.

A concessão de proteção e de garantias míni-mas aos profissionais envolvidos no mister alcançado pelo projeto sob justificação constitui, a partir dessa premissa, uma necessidade que não pode mais ser protelada pelo Legislativo federal. O memorável Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997) introduziu, entre suas melhores inovações, a municipalização do controle de trânsito, medida que ampliou em larga escala a eficácia dessa atividade, mas não produziu (e nem poderia) salvaguardas com-plementares como as que agora se aventam.

Assim, esta Comissão acredita que surge em boa hora o presente projeto de lei. Trata-se de dar de-finitiva viabilidade a um sistema que dispõe de todas as condições para atribuir às ruas das nossas cidades instrumentos aptos a prevenir ou coibir um dos seus maiores e mais constrangedores problemas: a siste-mática transgressão, pelos condutores de veículos, das civilizadas normas impostas pelo CTB.

Nunca é demais enfatizar a importância da ativi-dade alcançada pelo projeto sob apreço. Trata-se do exercício direto do poder punitivo atribuído ao Estado, ao qual devem corresponder limitações normativas e garantias sociais, cuja introdução somente se dará com a aprovação do presente estatuto.

Fundados nestes argumentos, os membros da Comissão de Viação e Transportes esperam a célere tra-mitação do projeto sob justificativa e sua transformação, no menor prazo de tempo possível, em lei ordinária.

Sala das Sessões, em de de 2010.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, alínea a c/c alínea c, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, inciso II, alínea b, do RICD). Oficie-se ao Autor, sugerindo-lhe a forma de Indicação. Publique-se.

Em 23-6-10. – Michel Temer, Presidente.




COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 296- PP/2010 – CCJC

Brasília, em 16 de junho de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,

Encaminho a Vossa Excelência, para as pro-vidências regimentais cabíveis, os Projetos de Lei nºs 4.434/08 e 2.206/2007, 2.229/2007, 2.380/2007, 2.816/2008, 3.197/2008, 3.273/2008, 4.147/2008, 4.509/2008, 5.719/2009, 3.198/2008, 6.345/2009 e 1.732/2007, apensados, apreciados por este Órgão Técnico, nesta data.

Atenciosamente, – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

Publique-se.Em 23-6-10. – Michel Temer, Presidente.




PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 582, DE 2010

(Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Estabelece normas sobre o cálculo, a entrega e o controle das liberações dos recursos do Fundo de Participação dos Es-tados e do Distrito Federal – FPE.

Despacho: Apense-se à(ao) PLP-565/2010.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O cálculo, a entrega e o controle das li-

berações dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, de que tratam a alínea a do inciso I do art. 159 da Constituição, far-se-ão nos termos desta Lei Complementar, consoante o disposto nos incisos II e III do art. 161 da Constituição.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, integrarão a base de cálculo das transferências, além do montante dos impostos nele referidos, inclusive os extintos por compensação ou dação, os respectivos adicionais, juros e multa moratória, cobrados adminis-trativa ou judicialmente.

Art. 2° A partir de 1º de janeiro de 2012 os recur-sos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE serão distribuídos da seguinte forma:

I – 80% (oitenta por cento) às unidades da Federação que apresentem renda per ca-pita inferior à média nacional;

II – 10% (dez por cento) às unidades da Federação que apresentem renda per capita igual ou superior à média nacional;

III – 8% (oito por cento), em partes iguais, para as cinco unidades da Federação mais populosas dentre aquelas que preencham o critério estabelecido no Inciso I;

IV – 2% (dois por cento) para constituir reserva a ser distribuída às unidades da Fede-ração que abriguem unidades de conservação da natureza ou terras indígenas demarcadas, para aplicação em projetos de desenvolvimento sustentável, segundo diretrizes estabelecidas na regulamentação desta Lei Complementar.

§ 1º Os coeficientes das unidades da Fe-deração pertencentes ao critério referidos do Inciso I e II, do caput, serão calculados :

a) 50% (cinquenta por cento), pelo inverso da renda per capita multiplicada pela renda per capita nacional; calculada pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística – IBGE; e

b) 50% (cinquenta por cento), pelo inver-so do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH multiplicado pelo IDH nacional, determina-do pela metodologia do Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento – PNUD, a ser

calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

§ 2º A distribuição da parcela a que se refere o inciso IV far-se-á atribuindo-se, a cada unidade da Federação, um coeficiente indivi-dual de participação baseado no percentual de sua área ocupada por unidades de con-servação da natureza ou terras indígenas de-marcadas, na forma discriminada no Anexo I desta Lei Complementar.

§ 3º As unidades de conservação da na-tureza de que trata o § 2º são os parques, as reservas biológicas e estações ecológicas, as florestas nacionais, as reservas extrativistas e as áreas de proteção ambiental.

§ 4º Em nenhum dos casos poderá ser destinada a qualquer unidade federada mais de 20% (vinte por cento) do total do Fundo.

Art. 3º O cálculo dos coeficientes a vigorar a par-tir de 1º de janeiro de 2012, serão calculados: para a renda per capita e a população, com os dados relativos ao ano de 2007, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; para o Índice de Desen-volvimento Humano, com os dados relativos ao ano de 2005, publicado pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento – PNUD; para as áreas de reservas de conservação da natureza e de terras indígenas de-marcadas, conforme publicado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais – IBAMA e Fundação Nacional do Índio – Funai, respectivamente, para a situação existente ao final do ano de 2007.

Parágrafo único. Os coeficientes de que tratam o § 1º do art. 2º para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2012, são os que constam do Anexo II desta Lei Complementar.

Art. 4º Os coeficientes de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 2º serão revisados a cada decênio, tomando por base a variação observada no Censo Demográfico e nas variáveis pertinentes ao Índice de Desenvolvi-mento Humano – IDH no mesmo ano.

§ 1º Os ajustes nos coeficientes das uni-dades federadas vigorará no segundo exercício subsequente à realização do Censo Demográ-fico, devendo esses ajustes serem implemen-tados por três exercícios fiscais à razão de um terço a cada ano.

§ 2º A primeira revisão dos coeficientes ocorrerá a partir do Censo Demográfico do ano de 2020, devendo os ajustes serem implemen-tados por cinco exercícios fiscais à razão de um quinto a cada ano.

Art. 5º A União observará os seguintes prazos máximos na entrega, através de créditos em contas individuais dos Estados e do Distrito Federal dos re-cursos do Fundo de Participação:


I – recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês: até o vigésimo dia;

II – recursos arrecadados do décimo pri-meiro ao vigésimo dia de cada mês: até o tri-gésimo dia;

III – recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês: até o déci-mo dia do mês subsequente.

Art. 6º O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes ao Fundo de Partici-pação e de suas revisões, acompanhando junto aos órgãos competentes da União a classificação das re-ceitas que lhes dão origem.

Art. 7º A União divulgará mensalmente os mon-tantes dos impostos arrecadados e classificados para efeitos de distribuição através dos Fundos de Partici-pação e os valores das liberações por Estado, além da previsão do comportamento dessas variáveis nos 3 (três) meses seguintes ao da divulgação.

Art. 8º A União, através do Ministério da Fazenda, e o Tribunal de Contas da União baixarão, nas suas res-pectivas áreas de competência, as normas e instrução complementares necessárias ao pleno cumprimento do disposto nesta Lei Complementar.

Art. 9º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2012.


Justificação

O objetivo deste Projeto de Lei Complementar é estabelecer os novos critérios de distribuição das quo-tas do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE a partir de 1º de janeiro de 2012, em substituição às normas constantes da Lei Complemen-tar nº 62, de 1989.

A necessidade de uma nova Lei Complementar decorre da decisão do Supremo Tribunal Federal – STF que, em sessão 24 de fevereiro de 2010, decidiu que a Lei Complementar atual perdeu sua eficácia, conside-rando o Congresso Nacional em mora quanto a edição de uma nova legislação que estabeleça novos critérios para o FPE. De fato, a Lei Complementar nº 62, de 1989, determinava a vigência de suas regras, de forma provi-sória, até o exercício de 1991, prevendo que uma nova Lei estabeleceria as regras definitivas a vigorar a partir de 1992, o que, no entanto, nunca foi feito.

Em sua decisão, o STF, considerando a complexi-dade da tarefa normativa, determinou que o Congresso Nacional deve editar uma nova norma para o FPE a vi-gorar a partir da citada data de 1º de janeiro de 2012.

Este Projeto pretende contribuir com o cumprimen-to do mandado da Suprema Corte, oferecendo à Casa uma metodologia de cálculo para as quotas das unidades da Federação no Fundo de modo que esse rateio cum-pra o seu objetivo constitucional de ser um instrumento para o equilíbrio socioeconômico da Federação.

Atualmente pela Lei Complementar 62, de 1989, o FPE é dividido em duas reservas: uma de 85% dos recursos, distribuídos entre as unidades federadas das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e outra, com os 15% restantes, distribuído para as unidades do Sudeste e Sul.

Os coeficientes fixados para cada unidade nas duas reservas, no entanto, não foram determinados por critérios claros e homogêneos, tendo os legisladores optados por alterarem o mínimo possível a distribuição anterior, fixada em 1966, adotando em vários casos soluções discricionárias. Isso vem congelando a posi-ção relativa das unidades federadas na situação que existia, praticamente, na década de 1960.

Determinar a forma de distribuição do FPE sempre foi uma tarefa legislativa complexa. Além dos interes-ses dos entes federados serem muitas vezes díspares, refletindo a realidade de um país marcado por dese-quilíbrios regionais significativos e por uma dinâmica e um ritmo de desenvolvimento socioeconômico também diferenciados, o rateio do Fundo é uma operação de soma zero, onde o ganho de uma unidade correspon-derá necessariamente a perda de outra.

A tarefa torna-se ainda mais difícil quando se parte de uma situação já existente e à medida que

as regras de distribuição foram ficando cada vez mais defasadas em relação à realidade socioeconômica em mutação, já congeladas no tempo pelo espaço de um geração. Destaque-se que um dos critérios utilizados para o rateio desde 1966 era a área territorial das uni-dades federadas, o que deve agora ser abandonado, já que a Constituição restringe a distribuição a critérios socioeconômicos.

A complexidade e o tamanho do desafio vêm de-terminando a situação de mora do Congresso Nacional em relação ao tema. Porém, não há mais como adiar a edição da nova lei, necessário se faz editá-la.

Ao definir os novos coeficientes das unidades federadas no FPE, o Projeto enfrentou dois proble-mas. Primeiro, estabelecer critérios que traduzam de forma adequada o mandado constitucional para o ob-jetivo do Fundo, constante do art. 161, Inciso II, defi-nido como o de “promover equilíbrio socioeconômico entre os Estados (...)”. E, segundo, adequar os novos coeficientes de forma a minimizar as mudanças inevi-táveis que sofrerão as quotas de vários Estados, tan-to a maior como a menor, de modo a tornar viável a adoção das novas regras e a acomodação fiscal dos entes federados, suavizando as maiores discrepâncias em relação às quotas vigentes e adotando regras de transição que permitam absorver, sem traumas, as inevitáveis perdas.

Por fim, outra diretiva do Projeto para escolha dos critérios de rateio foi a consideração de que o FPE não é o único instrumento constitucional que atende ao objetivo de equilibrar a realidade socioeconômica na Federação. Há fontes de recursos da União para as unidades federadas – como o SUS, a educação básica e o Fundo de 10% do IPI para os estados exportadores – que também agem no mesmo sentido do equilíbrio, fazendo com que se tenha evitado utilizar para o FPE critérios já utilizados por esses outros fundos, como população e receita tributária.

Por essas razões, o Projeto adotou como critérios para atender o objetivo do equilíbrio socioeconômico a razão inversa da renda per capita e do Índice de Desenvolvimento Humano; e para minimizar as varia-ções bruscas de cotas a razão direta entre os estados mais populosos. O Projeto buscou incorporar também o critério já proposto no Projeto de Lei Complementar 351, de 2002, do chamado FPE Verde, como forma de compensar aquelas unidades federadas que cedem parte de seus territórios para reservas ambientais ou terras indígenas, que também tem a função de minimi-zar as discrepâncias entre as atuais e as novas cotas a serem estabelecidas.


Para estabelecer os coeficientes do rateio, o Pro-jeto optou, por dividir o FPE em quatro reservas assim definidas, conforme os objetivos:

Para o objetivo de promover o equilíbrio socioe-conômico entre as unidades federadas:

Reserva 1: formada por 80% dos recursos, a ser distribuído entre aquelas unidades federadas cuja renda per capita seja inferior à mesma renda média nacional (19 unidades);

Reserva 2: formada por 10% dos recursos, a ser distribuído entre aquelas unidades federadas cuja ren-da per capita seja igual ou superior à média nacional (oito unidades);

Para o objetivo de minimizar as discrepâncias entre as novas e as atuais cotas:

Reserva 3: formada por 8% dos recursos, a ser distribuído igualmente entre as cinco unidades de maior população dentre aquelas cuja renda per capita esteja abaixo da média nacional (as da Reserva 1);

Para compensação àquelas unidades federadas que cedam parte relativamente maior de seus territórios para reservas ambientais e terras indígenas:

Reserva 4: formada por 2% dos recursos, a ser distribuído entre todas as unidades na proporção direta da área ocupada em cada uma por reservas ambien-tais e terras indígenas.

Ao adotarmos o critério para estabelecer as duas primeiras reservas, abandonamos completamente o critério atual de criar reservas segundo as macrorregi-ões, pois atualmente essas macrorregiões já registram importantes discrepâncias socioeconômicas entre as unidades que as compõem, em especial as Regiões Norte e Centro-Oeste.

Os recursos das reservas citadas como 1 e 2 se-rão distribuídas conforme os seguintes critérios: 50% de cada uma das reservas na razão inversa à renda per capita; e os outros 50% na razão inversa do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Enquanto a renda per capita representa bem uma variável econômica, a adoção do IDH – cujo valor depende variáveis como educação e saúde – representa as condições sociais vigentes em cada unidade federada.

Para manter a estabilidade e a previsibilidade das cotas, os valores desses dois critérios terão vali-dade por dez anos, devendo se proceder a revisões decenais, acompanhando a periodicidade dos Censos Demográficos. Essa periodicidade decenal permite a estabilidade das cotas, ao tempo que permite que os coeficientes reflitam as mudanças socioeconômicas sofridas pelas unidades federadas em suas posições relativas. Na realização dessas revisões, os valores dos novos coeficientes terão uma regra transitória de

três anos, de modo a evitar bruscas as reduções ou acréscimos nas cotas.

Especificamente para o cálculo dos coeficientes que vigorarão a partir de 1º de janeiro de 2012, esses valores já serão conhecidos desde a edição da nova Lei Complementar, adotando-se para a renda per capita os valores estimados pelo IBGE para o ano de 2007 e para o IDH, os publicados pelo PNUD para 2005. Adotar valores já previamente conhecidos, embora com alguma defasagem, é condição importante para viabilizar o trabalho dos legisladores, eliminando a in-certeza que haveria, por exemplo, caso se adotasse os dados relativos ao Censo Demográfico de 2010, ainda por acontecer. O período de transição nessa primeira mudança também será maior, passando de três para cinco anos; haja vista que as variações nos valores de cada cota, nesse caso, deverão ser maiores do que nas revisões periódicas decenais futuras.

O resultado a que se chega com esses critérios não é perfeito nem o único possível, mas pensamos que ele atende satisfatoriamente o objetivo constitu-cional do Fundo de equilibrar as condições socioeco-nômicas entre as unidades federadas. Os critérios são objetivos e permite que as Unidades da Federação acompanhem sua variação ao longo de cada decênio, evitando resultados abruptos. As regras de transição adotadas também facilitarão a adoção das novas regras, ao suavizar as perdas ou evitar bruscas elevações de recursos disponíveis.

Acreditamos, por fim, que este Projeto poderá ser melhorado com a contribuição dos pares, fazendo com que o Congresso Nacional cumpra o mandado do Supremo Tribunal Federal – STF da melhor forma e no prazo mais expedito possível.

Sala das Sessões, em de junho de 2010. – Deputada Vanessa Grazziotin, PCdoB – AM

PROJETO DE LEI Nº 7.436, DE 2010 (Do Sr. Vitor Penido)

Acrescenta §§ 2º, 3º e 4º ao art. 402 da Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre condições especiais do contrato de trabalho dos traba-lhadores entre quatorze e dezoito anos.

Despacho: Apense-Se à(ao) PL-3829/2004.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os incentivos à contra-

tação de trabalhadores entre quatorze e dezoito anos.


Art. 2º O art. 402 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos 2º, 3º e 4ª, renumerando-se o parágrafo único para § 1º:

“Art. 402 ................................................ ..............................................................§ 2º Os empregadores que contratarem

trabalhadores na faixa etária estabelecida no caput deste artigo poderão se beneficiar das seguintes reduções:

I – em noventa e cinco por cento das alíquotas destinadas à seguridade social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de que tratam, respectivamente as Leis nº 8.212, de 24 de julho de 1991 e nº 8.036, de 11 de maio de 1990;

III – em noventa e cinco por cento das contribuições sociais destinadas ao Serviço Social da Indústria – SESI, Serviço Social do Comércio – SESC, Serviço Social do Trans-porte – SEST, Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial – SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, bem como ao salário educação e para o financiamento do seguro de acidente do trabalho.

§ 3º Com exceção dos contratos de aprendizagem, para habilitar-se aos incenti-vos de que trata o § 2º deste artigo, os em-pregadores devem comprovar:

I – que as contratações objeto dos incen-tivos representam acréscimo líquido no núme-ro de empregos e no valor da folha salarial da empresa ou do estabelecimento;

II – estarem adimplentes em relação a suas obrigações tributárias, para com o FGTS e para com a Previdência Social.

§ 4º Para fins do disposto no § 3º deste artigo, o estoque de empregos de referência e a folha salarial a ele correspondente serão calculados com base na média dos vínculos empregatícios por tempo indeterminado, man-tidos pela empresa ou pelo estabelecimento nos doze meses imediatamente anteriores à data da primeira contratação incentivada.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Após a modificação feita na Constituição Federal de 1988 para permitir o trabalho do adolescente ape-nas após os 16 anos, salvo na condição de aprendiz, estamos presenciando um descompasso entre a legis-lação e a realidade social vigentes no País.

Pelos dispositivos constitucionais o Estado de-veria garantir educação gratuita e obrigatória até o nível de ensino fundamental, ou seja, o jovem con-cluiria seus estudos aos 14 ou 15 anos. No entanto ele só pode começar a trabalhar no mercado formal a partir dos 16.

Dessa forma, a legislação atual empurra a gran-de maioria de jovens para o mercado informal e quem mais lucra com isso são os maus empregadores.

Além disso, sabemos que a baixa qualidade do ensino público em todo o país leva os adolescentes a abandonarem a escola precocemente. Assim, a cada dia que passa, vemos mais jovens perambulando pe-las ruas, durante o dia e também pelas madrugadas, por completa falta de ocupação.

Ora, a realidade das crianças de hoje não é mui-to diferente da que vivemos pelos idos anos 50 ou 60, em que se permitia o trabalho de jovens, em especial daqueles que precisavam trabalhar para ajudar no or-çamento doméstico.

Por isso, hoje, a discussão sobre afastar ou não as crianças das atividades de trabalho, ou se existem situações de trabalho aceitáveis para essas crianças, está sempre presente.

Sabe-se que as crianças trabalhadoras, organi-zadas desde os anos 80 em alguns países da América Latina, África Ocidental e Sudeste Asiático, questio-nam a proibição ao trabalho infantil. Elas fazem obje-ções contra a idade mínima legal para a admissão ao trabalho, porque as leis se restringem a proibi-lo, mas não chegam a abordar a principal causa do problema: a pobreza.

Essa discussão vem causando uma mudança de ponto de vista tanto na Organização Internacional do Trabalho (OIT) quanto no Fundo das Nações Unidas pela Infância (UNICEF) que já distinguem o trabalho explorador e pernicioso socialmente (child labour) do trabalho que não é econômico (child work). Enquanto aquele deve ser proibido, este pode ser aceito por ter um papel na socialização infantil. Nesse sentido pode-mos entender que o trabalho pode ser bom e útil para o desenvolvimento físico, psíquico, social e a formação moral, se não afetar a formação escolar, o descanso e o repouso dos adolescentes

Na verdade, é uma grande hipocrisia não per-mitir que os jovens trabalhem, pois, além da necessi-dade de aumentar a renda, o trabalho dos jovens tem


enorme potencial socializador, uma vez que mantém os jovens ocupados e, portanto, longe da vivência na rua, em contato com as drogas e a criminalidade. O trabalho contribui, também, para a formação ética e para o desenvolvimento de valores de responsabili-dade e de solidariedade.

Muitas famílias que incentivam os filhos a traba-lhar são muito simples e o fazem por necessidade de sobrevivência. Mas não menos importante é o fato de que o trabalho é fundamental para a educação deles, para que tenham senso de responsabilidade e para que não fiquem no ócio, com as consequências dis-so. E mais do que apenas melhorar a renda familiar, o jovem deseja ingressar no mercado de trabalho para realizar seus desejos de consumo.

Sabemos, porém, que as empresas não vão deixar de contratar trabalhadores experientes para contratar jovens sem que haja incentivos. Por isso, embora o país venha apresentando uma recuperação econômica, a taxa de desemprego entre os jovens é ainda muito grande.

É certo que o legislador já encontrou alguns ca-minhos para possibilitar a contratação de adolescentes, como o contrato de aprendizagem, o trabalho educativo, o estágio e o Programa Projovem. Mas isso não tem sido suficiente, e muitos deles não têm tido oportuni-dade de iniciar o exercício de uma atividade produtiva. E isso tem sido, sem dúvida, um dos fermentos mais eficazes para o aumento da violência, da marginalida-de e do crime, em nossa sociedade.

Não queremos que o adolescente seja confun-dido com simples mão de obra. O trabalho de jovens de 14 a 18 anos deve possibilitar a profissionalização, sem impedir que eles se dediquem aos estudos e que tenham lazer, como já está previsto na legislação tra-balhista em vigor.

Dessa forma, nossa proposição pretende dar uma importante contribuição para o debate da política de incentivo ao emprego de menores de 18 anos, a partir da redução de várias contribuições sociais que oneram a folha de pagamento das empresas, o que inibe novas contratações.

Tais incentivos possibilitarão que os jovens sejam contratados nas mesmas bases dos outros trabalhadores da empresa, desde que suas contratações representem acréscimo no número de empregos. Com isto, evita-se a convivência, em um mesmo ambiente de trabalho, de empregados sob regimes diferentes de contratação.

Diante do elevado alcance social da proposta, temos a certeza do apoio dos ilustres Colegas para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 1 de junho de 2010. – Deputado Vitor Penido.

PROJETO DE LEI Nº 7.447, DE 2010 (Do Sr. Luiz Alberto)

Estabelece diretrizes e objetivos para as políticas públicas de desenvolvimento susten-tável dos povos e comunidades tradicionais.

Despacho: Às Comissões de: Educa-ção e Cultura; Direitos Humanos e Minorias e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta Lei estabelece diretrizes e objetivos

para a formulação e implementação de políticas públi-cas destinadas a garantir o desenvolvimento sustentá-vel dos povos e comunidades tradicionais.

Art. 2o Cabe ao poder público federal, estadual e distrital formular políticas públicas destinadas a garantir o desenvolvimento sustentável dos povos e comuni-dades tradicionais e desdobrá-las em planos de ação dotados de estratégias e metas definidas, com ênfa-se no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais e com respeito e valorização da identidade, formas de organização e instituições desses povos e comunidades.

Art. 3o Para os fins desta Lei, consideram-se:

I – Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados, que se reconhecem como tais, possuem formas pró-prias de organização social e ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimen-tos, inovações e práticas gerados e transmiti-dos pela tradição;

II – Territórios Tradicionais: os espaços necessários à reprodução cultural, social e econômica dos povos e comunidades tradi-cionais, sejam eles utilizados de forma per-manente ou temporária;

III – Desenvolvimento Sustentável: o uso equilibrado dos recursos naturais para a garan-tia da qualidade de vida da geração presente e das gerações futuras.

Art. 4º As ações e atividades envolvidas nas po-líticas de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais serão realizadas de forma intersetorial, integrada, coordenada e sistemática.


Art. 5o A formulação e implementação de políti-cas públicas destinadas a garantir o desenvolvimen-to sustentável dos povos e comunidades tradicionais obedecerá as seguintes diretrizes:

I – garantia da visibilidade dos povos e comunidades tradicionais;

II – reconhecimento, valorização e respei-to à diversidade socioambiental e cultural dos povos e comunidades tradicionais, levando-se em conta, dentre outros aspectos, os recortes de etnia, raça, gênero, idade, religiosidade, ancestralidade, orientação sexual e atividades laborais existentes em seu interior, de maneira a não instaurar ou reforçar qualquer relação de desigualdade;

III – promoção da qualidade de vida dos povos e comunidades tradicionais nas gera-ções atuais e futuras, respeitando seus modos de vida e tradições;

IV – pluralidade socioambiental, econômica e cultural das comunidades e dos povos tradicio-nais que interagem nos diferentes biomas e ecos-sistemas, seja em áreas rurais ou urbanas;

V – descentralização e transversalidade das ações e ampla participação da sociedade civil na elaboração, monitoramento e execução das políticas implementadas pelas instâncias governamentais;

VI – reconhecimento e consolidação dos direitos dos povos e comunidades tradicionais;

VII – articulação entre as políticas pú-blicas relacionadas aos direitos dos povos e comunidades tradicionais nas diferentes es-feras de governo;

VIII – promoção dos meios necessários para a efetiva participação dos povos e comu-nidades tradicionais nas instâncias de controle social e nos processos decisórios relacionados a seus direitos e interesses;

IX – articulação e integração com o Sis-tema Nacional de Segurança Alimentar e Nu-tricional;

X – acesso regular e permanente a ali-mentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promo-toras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, eco-nômica e socialmente sustentáveis;

XI – sensibilização dos órgãos públicos para a importância dos direitos humanos, eco-nômicos, sociais, culturais, ambientais e do controle social para a garantia dos direitos dos povos e comunidades tradicionais;

XII – erradicação de todas as formas de discriminação, incluindo o combate à intole-rância religiosa;

XIII – preservação dos direitos culturais e do exercício de práticas comunitárias, da me-mória cultural e da identidade racial e étnica;

XIV – acesso em linguagem acessível à informação e ao conhecimento dos docu-mentos produzidos e utilizados nas políticas públicas a eles destinadas.

Art. 6o As políticas públicas destinadas a garantir o desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais terão os seguintes objetivos específicos:

I – garantir aos povos e comunidades tradi-cionais seus territórios e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica;

II – solucionar ou minimizar os conflitos gerados pela implantação de Unidades de Con-servação de Proteção Integral em territórios tradicionais e estimular a criação de Unidades de Conservação de Uso Sustentável;

III – implantar infraestrutura adequada às realidades socioculturais e demandas dos povos e comunidades tradicionais;

IV – garantir os direitos dos povos e das comunidades tradicionais afetados direta ou indiretamente por projetos, obras e empre-endimentos;

V – garantir e valorizar as formas tradi-cionais de educação e fortalecer processos dialógicos como contribuição ao desenvolvi-mento próprio de cada povo e comunidade, garantindo a participação e controle social tanto nos processos de formação educativos formais quanto nos não-formais;

VI – reconhecer, com celeridade, a auto-identificação dos povos e comunidades tradi-cionais, de modo que possam ter acesso pleno aos seus direitos civis individuais e coletivos;

VII – garantir aos povos e comunidades tradicionais o acesso aos serviços de saúde de qualidade e adequados às suas caracte-rísticas socioculturais, suas necessidades e demandas, com ênfase nas concepções e práticas da medicina tradicional;

VIII – garantir no sistema público previ-denciário a adequação às especificidades dos povos e comunidades tradicionais, no que diz respeito às suas atividades ocupacionais e religiosas e às doenças decorrentes destas atividades;


IX – criar e implementar, urgentemente, uma política pública de saúde voltada aos po-vos e comunidades tradicionais;

X – garantir o acesso às políticas públicas sociais e a participação de representantes dos povos e comunidades tradicionais nas instân-cias de controle social;

XI – garantir nos programas e ações de inclusão social recortes diferenciados voltados especificamente para os povos e comunida-des tradicionais;

XII – implementar e fortalecer programas e ações voltados às relações de gênero nos po-vos e comunidades tradicionais, assegurando a visão e a participação feminina nas ações gover-namentais, valorizando a importância histórica das mulheres e sua liderança ética e social;

XIII – garantir aos povos e comunidades tradicionais o acesso e a gestão facilitados aos recursos financeiros provenientes dos diferen-tes órgãos de governo;

XIV – assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e coletivos concernentes aos povos e comunidades tradicionais, so-bretudo nas situações de conflito ou ameaça à sua integridade;

XV – reconhecer, proteger e promover os direitos dos povos e comunidades tradicionais sobre os seus conhecimentos, práticas e usos tradicionais;

XVI – apoiar e garantir o processo de formalização institucional, quando necessário, considerando as formas tradicionais de orga-nização e representação locais;

XVII – apoiar e garantir a inclusão produ-tiva com a promoção de tecnologias susten-táveis, respeitando o sistema de organização social dos povos e comunidades tradicionais, valorizando os recursos naturais locais e prá-ticas, saberes e tecnologias tradicionais.

Art. 7o As políticas públicas destinadas a garantir o desenvolvimento sustentável dos povos e comuni-dades tradicionais se desdobram em planos de de-senvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais, que consistem no conjunto das ações de curto, médio e longo prazo, elaboradas com o fim de implementar, nas diferentes esferas de governo, seus princípios e objetivos.

§1º Os planos de desenvolvimento sus-tentável dos povos e comunidades tradicio-nais poderão ser estabelecidos com base em parâmetros ambientais, regionais, temáticos,

étnico-socio-culturais e deverão ser elaborados com a participação equitativa dos representan-tes de órgãos governamentais e dos povos e comunidades tradicionais envolvidos.

§ 2º A elaboração e implementação dos planos de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais poderá se dar por meio de fóruns especialmente criados para esta finalidade ou de outros cuja compo-sição, área de abrangência e finalidade sejam compatíveis com seus objetivos.

§ 3º O estabelecimento de planos de de-senvolvimento sustentável dos povos e comu-nidades tradicionais não é limitado, desde que respeitada a atenção equiparada aos diversos segmentos dos povos e comunidades tradicio-nais, de modo a não convergirem exclusivamente para um tema, região, povo ou comunidade.

Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O processo – em curso – de democratização do Estado e da sociedade brasileiras assenta sobre dois pilares principais. De um lado, o da completa implan-tação do Estado de direito, de maneira a que a igual-dade formal entre cidadãs e cidadãos se manifeste na vontade e capacidade efetivas com que os poderes públicos impedem que indivíduos sejam alijados de seus direitos e prerrogativas por discriminações de qualquer espécie. De outro lado, o do reconhecimento da necessidade de assegurar, a segmentos da popu-lação em situação de particular exposição à discrimi-nação e à desvantagem social, os instrumentos para a preservação de sua dignidade e para o exercício da cidadania em condições de efetiva igualdade com os demais segmentos.

Ao longo do atual governo, a formulação e imple-mentação, no plano do Poder Executivo, de políticas públicas que reforçam os dois pilares da democrati-zação do País ganhou intensidade e amplitude. Essa situação tem levado o Poder Legislativo a uma posição algo ambígua. Como o próprio Executivo articula forças sociais para a discussão e implementação de ações destinadas a garantir a igualdade formal e material entre os cidadãos, os legisladores que defendem es-sas ações tendem a permanecer em posição de apoio passivo às iniciativas do governo. Apenas os críticos das medidas governamentais – sejam suas críticas pontuais ou visem elas o conjunto das políticas de inclusão – buscam usar do processo legislativo para retardá-las ou eliminá-las. Com isso, embora os setores resistentes à democratização sejam, em última análi-


se, minoritários no Congresso Nacional, eles acabam por ganhar maior visibilidade, transmitindo a idéia de que o Poder Legislativo entrava os avanços sociais em curso, em lugar de com eles colaborar.

Entendemos que essa situação deve ser muda-da. É preciso fortalecer a posição do Legislativo no processo de formulação de políticas de longo alcan-ce destinadas à inclusão social. Não se trata apenas de melhorar a imagem pública do Congresso Nacio-nal, mas de não abrir mão do ambiente em que com maior profundidade se pode discutir políticas públicas no Brasil – que é a Câmara dos Deputados, espaço para onde convergem, por força de sua própria com-posição, as mais diversas informações e experiências sobre o que acontece no País. Buscamos contribuir para a mudança de atitude ao trazer este Projeto de Lei à consideração da Casa.

O Projeto é claramente inspirado no Decreto nº 6.040/2007, do Presidente da República, com o aval dos Ministérios do Desenvolvimento Social e do Meio Ambiente, que criou a Política Nacional de Desenvol-vimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tra-dicionais. Não por isso sua avaliação pelo Congresso Nacional é menos importante.

As políticas públicas de longo alcance devem ter sustentação em diplomas legais discutidos e aprova-dos no Congresso. Isso lhes dá maior legitimidade, torna sua apreciação mais profunda, transparente e completa e reequilibra a divisão de Poderes constitu-cionalmente consagrada. Infelizmente, tem tido cada vez maior peso a idéia de que a separação constitu-cional de competências deixa praticamente a critério do Poder Executivo tudo que diga respeito a planos e programas que seus órgãos devam concretizar. Ora, se é certo que as prerrogativas de auto-organização do Executivo devem ser preservadas, não é menos certo que uma interpretação muito estrita desse princípio re-dundaria em simplesmente excluir o Poder Legislativo do processo de formulação de políticas públicas, pois, por definição, elas são executadas pelo outro Poder. Não há como negar, portanto, que a indicação das diretrizes das políticas públicas mais gerais cai sob a competência do Congresso Nacional.

Na verdade, durante a tramitação deste Projeto, é possível levar mais longe a discussão sobre os deta-lhes a que deve chegar o Poder Legislativo na definição de como implementar as políticas que delineia. Essa definição, aliás, pode e deve, na medida do possível, ser feita em diálogo com os próprios órgãos do Poder Executivo responsáveis pela área de atuação em foco; afinal, a Constituição Federal prevê a independência mais também a harmonia entre os Poderes.

No caso das políticas de desenvolvimento sus-tentável dos povos e comunidades tradicionais, a in-tervenção do Poder Legislativo é ainda mais relevante e urgente. A quantidade de questões envolvidas na implementação dessas políticas obriga o governo a atuar em várias frentes ao mesmo tempo, enfrentando resistências de toda espécie. Assim, na articulação con-creta de seu programa de governo, o Poder Executivo pode ver-se tentado a não dar o devido peso a uma área com características tão peculiares, de maneira a evitar contratempos em matérias que pareçam exigir atenção mais imediata. Já o Poder Legislativo, anali-sando as questões de um ponto de vista geral e abs-trato, poderá perceber mais claramente que é nessas políticas de amplo escopo social, incidentes sobre as condições de vida dignas de milhões de brasileiras e brasileiros, que encontramos as questões verdadeira-mente urgentes e relevantes para o País.

Por tudo isso, esperamos encontrar na Câmara dos Deputados o empenho necessário para uma dis-cussão profunda do conteúdo deste Projeto, com contri-buições efetivas para sua ampliação e aprimoramento, sem prejuízo da celeridade de tramitação que os povos e comunidades tradicionais esperam e merecem.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Luiz Alberto.

PROJETO DE LEI Nº 7.449, DE 2010 (Do Sr. Wellington Fagundes)

Altera o anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que institui o Plano Nacional de Viação – PNV, definindo nova diretriz para o traçado da rodovia BR-080.

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a descrição da rodovia BR-

080, para estender seu traçado até o entroncamento com a MT-208, na cidade de Cotriguaçu, no Estado do Mato Grosso.

Art. 2º A diretriz da BR-080, constante do item 2.2.2 – Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo do Plano Na-cional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, passa a vigorar com a seguinte descrição:

“2.2.2 – Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal

..............................................................


Art. 3º O traçado definitivo da rodovia de que trata o art. 2º desta Lei será definido pelo órgão com-petente.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto ora proposto é um complemento do projeto n° 1985/2007 que tem por objeto estender até a cidade de Matupá, no Estado do Mato Grosso, o tra-çado da rodovia radial BR-080.

Na relação descritiva das rodovias do Sistema Rodoviário Nacional, presente no anexo do Plano Na-cional de Viação, a citada rodovia interliga a Capital Federal, Brasília, à cidade de Ribeirão Cascalheira/MT. Assim, já prevendo o grande crescimento do Mato Grosso, que demandaria grandes investimentos em infra-estrutura, propus o mencionado PL 1985/2007 que, nos termos acima referenciados, alterará o ane-xo da Lei nº 5.917/1973, adicionando ao traçado da BR 080 o trecho, desde Entroncamento BR-158 (Vila Ribeirão Bonito) – Ribeirão Cascalheira, passando por Alô Brasil, Canabrava do Norte, São José do Xingu, até a cidade de Matupá.

Cumpre ressaltar que o PL 1985/2007 foi, à una-nimidade, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Pois bem, a proposta atual é complementar o tre-cho acima referenciado, incluindo os seguintes:

PROPOSTA DE EXTENSÃO DA RODOVIA BR-080 NO ESTADO DE MATO GROSSO

Trecho 1 – BR 163 – Matupá a Guarantã (MT 419)........................27 km pavimentados;

Trecho 2 – Guarantã a Novo Mundo (MT 419................................30 Km pavimentados;

Trecho 3 – Novo Mundo/ Entrº MT 208 (MT 419)...................52 Km não pavimentados;

Trecho 4: EntrºMT 419/EntrºMT320-Carlinda(MT 208).....................27,00Km não pavimentados;

Trecho 5; Entrº MT 320/Alta Floresta (MT 208)........................33 Km pavimentados;

Trecho 6: Alta Floresta/Rio Santa Helena (MT 208)..........................27Km pavimentados;

Trecho 7: Rio Santa Helena/Nova Monte Verde (MT208)...................133 Km não pavimentados;

Trecho 8: Nova Monte Verde/Rio Juruena (MT 208)..........................90 Km não pavimentados;

Trecho 9: Rio Juruena/Entrº MT 1 70-Cotriguaçú- (MT 208)................45Km não pavimentados.

Ressalte-se que a ampliação proposta tem como respaldo o grande crescimento do estado de Mato Grosso que teve, nos últimos anos, índices de cresci-mento semelhantes aos da China, país que maior de-senvolvimento econômico alcançou na última década. Entre 1995 e 2007, por exemplo, o PIB (Produto Interno Bruto) estadual cresceu em média 9,9%, enquanto a média brasileira de crescimento do PIB é de 3,4%. O PIB per capita em MT, no período supracitado, cresceu em média 9,02% ao ano, enquanto a média nacional ficou em 1,84%.

A ampliação da Br 080 não deve, em razão do grande crescimento econômico do estado de Mato Grosso, ser tratada apenas como uma proposição, mas sim uma necessidade premente, essencialmen-te em face da necessidade de escoamento dos pólos de produção e conseqüente benefícios a toda malha viária da região centro-oeste, integrando os estados de Mato Grosso e Goiás, além de ir ao encontro do Plano Amazônia Sustentável, vez que grande parte do novo traçado proposto insere-se na região norte do Matogrossense.

Destaca-se, ainda, as seguintes vantagens da ampliação da BR:

Incremento do transporte multimodal, otimizando o desempenho da relação custo-benefício;

Estruturação de corredores estratégicos de trans-portes;

Utilização de modalidades de menor consumo energético;

Redução das despesas do país com fretes;Competividade dos produtos no mercado inter-

nacional;Indução ao desenvolvimento em áreas de ex-

pansão;


Ampliação de cobertura geográfica da infra-es-trutura de transportes.

Ante o exposto, como Deputado Eleito do Esta-do do Mato Grosso, proponho a ampliação da BR-080, complementando o trecho inicial proposto no Projeto nº 1985/2007, também de minha autoria, partindo o novo trecho do Entroncamento da BR-158 (Vila Ribeirão Bo-nito) – Ribeirão Cascalheira, passando por Alô Brasil, Canabrava do Norte, São José do Xingu, Matupá, Gua-rantã, Novo Mundo, Carlinda, Alta Floresta, Rio Santa Helena, Nova Monte Verde, Rio Juruena e Cotriguaçu.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Wellington Fagundes.

PROJETO DE LEI Nº 7.451, DE 2010 (Do Sr. Eduardo Cunha)

Acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dois capacetes como equipamentos obrigatórios das motocicletas e afins.


Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Acresça-se ao art. 105 da Lei nº 9.503, de

23 de setembro de 1997 o seguinte inciso VIII:

“Art.105 ................................................VII – para as motocicletas, motonetas e

ciclomotores, dois capacetes de segurança, na forma de regulamentação do CONTRAN. .............................................................. (NR)”


Justificação

Por entender ser legítimo e oportuno o pleito apre-sentado pelo Deputado ULDURICO PINTO (PL 2210 de 2007), entendi ser conveniente reapresentá-lo nesta sessão legislativa. A seguir, transcrevo a justificativa apresentada pelo nobre parlamentar.

“As motocicletas, motonetas e ciclomo-tores são veículos que, em função da própria estrutura, deixam seus condutores e passagei-ros, em caso de acidente, mais vulneráveis à ocorrência de lesões de graves conseqüências e, até mesmo, de risco de morte.

Ninguém discute a eficiência e a necessi-dade do uso dos capacetes de segurança por

motociclistas, notadamente por serem equipa-mentos que promovem uma proteção eficaz de área essenciais para a integridade do sistema nervoso e para a preservação da vida, minimi-zando significativamente os riscos de danos e seqüelas aos seus usuários.

Ocorre que a comercialização desses veículos tem passado por um crescimento vertiginoso nos últimos anos, especialmente em função das facilidades de financiamento e das vantagens da economia com combustível e manutenção que eles oferecem.

Essas facilidades têm feito com que alguns novos proprietários, ansiosos pela aquisição do veículo, o façam sem também adquirir os devidos capacetes, tanto para o condutor quanto para o passageiro. Em outros casos, a opção de compra é por um capacete usado, muitas vezes já sem condições adequadas de uso e segurança.

A medida defendida no presente projeto de lei é bastante simples e de eficácia inques-tionável, contanto que, assim como se obriga que os automóveis venham equipados com cintos de segurança e encosto de cabeça, também seja obrigatório que as motocicletas e similares venham equipadas com os capacetes para o condutor e para o passageiro.

Entendendo ser uma iniciativa que con-tribuirá para a proteção da vida, garantindo o acesso de todos os usuários de motocicletas aos capacetes, contamos com o apoio dos nobres Pares para a aprovação deste projeto de lei.”

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Eduardo Cunha.

PROJETO DE LEI Nº 7.454, DE 2010 (Do Sr. Vital do Rêgo Filho)

Altera a Lei nº Lei 8.078, de 11 de se-tembro de 1990, que institui o Código de Defesa do Consumidor, para definir regras sobre a oferta e apresentação de produtos ou serviços.

Despacho: Às Comissões de: Defesa do Consumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei define regras para a oferta e apre-

sentação de produtos ou serviços.


Art. 2º A Lei nº Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, que institui o Código de Defesa do Consumidor passa a vigorar acrescida do seguinte art.31-A:

“Art. 31-A. A divulgação das informações de que trata o artigo anterior, cabe ainda ob-servar:

I – quanto ao fornecedor de bens e ser-viços:

a) o que se utilizar de publicidade trans-mitida por meio de qualquer plataforma de comunicação social eletrônica deve divulgar um prefixo telefônico específico para receber ligações gratuitas ou um endereço virtual pela rede mundial de computadores, ou ambos, nos quais os interessados poderão obter in-formações sobre todos os dados relevantes do objeto do anúncio;

b) o que se utilizar de publicidade exibida através de jornais e revistas poderá, alterna-tivamente, divulgar um prefixo telefônico que receba ligações gratuitas ou um endereço vir-tual pela rede mundial de computadores, ou ambos, nos quais os interessados poderão obter informações sobre todos os dados rele-vantes do objeto do anúncio, ou, se preferir, divulgar as informações no próprio corpo do anúncio, utilizando-se para tanto de letras e caracteres com equivalência ao que seria ob-tido com Fonte “Times New Roman”, tamanho 11, ou equivalente.

II – o prefixo telefônico e o endereço vir-tual na rede mundial de computadores deverão possibilitar o acesso imediato dos interessados às informações específicas a que se referem os parágrafos anteriores;

III – quando se tratar de bem de consu-mo, deverá ainda o fornecedor disponibilizar material informativo nos respectivos pontos de venda;

IV – nos comerciais exibidos em televi-são fica proibida a exibição de informações em letras de tamanho reduzido, inferior ao equi-valente a tamanho 11 da Fonte “Times New Roman”, e em ritmo que torne impossível a leitura. (NR)”

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará esta Lei em sessenta dias, contados da data de sua pu-blicação.


Justificação

O projeto de lei que ora submetemos à aprecia-ção da Câmara dos Deputados tem como objetivo de-finir regras sobre a oferta e apresentação de produtos ou serviços.

São notórias as reclamações e a própria insa-tisfação dos consumidores quanto ao tamanho das letras dos anúncios publicitários. Sejam os encontra-dos em impressos, como revistas, jornais e os listados na internet. Geralmente dispostos de forma diminuta e ilegível em muitos casos, sem deixar de mencionar os que aparecem nos canais de TV e por transcorrer em tempo mínimo a maior parte dos anúncios publici-tários, quase sempre impossibilita em instantes a efe-tiva leitura de informações importantes para a ciência do consumidor.

Pautando-se nisso, nos deparamos com uma constante preocupação do legislador que é a de ade-quar a norma quando esta efetivamente não resta cumprida em funções de imprecisões que, com efeito, prejudicam e limitam o direito dos consumidores.

Então o que se propõe com a presente iniciativa é estabelecer critérios práticos que permitam aos consu-midores a efetiva obtenção das informações. Destarte teremos nos jornais, revistas e na internet regramento para tamanho mínimo de fonte, ou a imposição de que o anunciante forneça um serviço gratuito de informa-ções, por meio de um número 0800 ou similar, bem como um endereço específico na Internet, de modo que o consumidor possa ter ao seu dispor mais escla-recimentos a respeito da oferta. Na televisão, por sua vez, o mesmo serviço telefônico e endereço na Internet poderão ser veiculados de forma a viabilizar o acesso total aos dados de produtos ou serviços apresentados ao consumidor.

Considerando finalmente que os preços dos anún-cios publicitários, sejam nos jornais e revistas, ou na televisão, fazem com que as informações obrigatórias fiquem deixadas em segundo plano visual, cremos que a partir do estabelecido na presente proposta os tornará mais eficazes e completos, especialmente no tocante à vontade da norma insculpida no art. 31 da Lei nº 8.078/90, permitindo, sem nenhum custo para consumidor, a busca por detalhes e esclarecimentos imprescindíveis sobre a oferta, e não somente infor-mações genéricas e superficiais.

Assim sendo, espero poder contar com o apoio dos membros desta Casa, no sentido da aprovação desta proposição.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Vital Do Rêgo Filho.


PROJETO DE LEI Nº 7.455, DE 2010 (Do Sr. Ribamar Alves)

Altera dispositivos da Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009, que “Regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxis-ta”, em entrega de mercadorias e em servi-ço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta; altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas – moto-frete, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências”.



O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. O inciso IV do art. 2º da Lei nº 12.009 de

29 de julho de 2009 passa a viger, com a seguinte redação:

“Art. 2º ..................................................I – ......................................................... ..............................................................IV – estar vestido com colete de seguran-

ça dotado de dispositivos retrorrefletivos, nos termos da regulamentação do Contran, sendo permitido a veiculação de mensagens de cunho educativo, informativo e comercial.”

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

No Brasil nos últimos anos tem proliferado em muitas cidades o uso de motocicletas como veículo de transporte de passageiros. Ao combinarem a cobran-ça de tarifas módicas com a agilidade que esse tipo de veículo oferece em vias crescentemente conges-tionadas, os chamados serviços de moto-táxi prospe-ram em decorrência da ineficácia que caracteriza, em quase todas as cidades brasileiras de maior porte, os tradicionais sistemas de transporte coletivo. Segundo as entidades do setor, o Brasil já conta com mais de 500 mil moto-táxis em operação.

Nos municípios, o serviço, de início prestado clan-destinamente, passou a ter regras. A Lei nº 12.009/09 regulamentou o serviço de mototaxista, trazendo be-

nefícios para os profissionais e usuários dessa nova modalidade de transporte.

Ao lado das exigências já previstas no Código de Trânsito Brasileiro relativamente às motocicletas, são requeridos dispositivos como a identificação especí-fica dos veículos, mecanismos de proteção e apoio dos passageiros e, também para esses, capacetes. Também foi estipulado a obrigatoriedade de uso de colete retrorrefletivos. Com o objetivo de possibilitar a divulgação de informações de caráter educativo e co-mercial, o inciso IV do art. 2º teve sua redação alterada, objetivando uma maior flexibilização da regulamentação do exercício da atividade do mototaxista.

Sendo assim, contamos com o apoio dos nobres pares para aprovação do projeto de lei em epígrafe..

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Ribamar Alves, PSB/MA.

PROJETO DE LEI Nº 7.457, DE 2010 (Da Sra. Sueli Vidigal)

Dispõe sobre o desenvolvimento de política “antibullying” por instituições de ensino e de educação infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

Despacho: Às Comissões de: Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As instituições de ensino e de educação

infantil pública estadual ou privada, com ou sem fins lucrativos, desenvolverão política “antibullying”, nos termos desta Lei.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se “bullying” qualquer prática de violência física ou psico-lógica, intencional e repetitiva, entre pares, que ocorra sem motivação evidente, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar, humilhar, ou ambos, causando dor e angústia à víti-ma, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

§ 1º Constituem práticas de “bullying”, sempre que repetidas:

I – ameaças e agressões físicas como bater, socar, chutar, agarrar, empurrar;

II – submissão de outro, pela força, à condição humilhante;


III – furto, roubo, vandalismo e destruição proposital de bens alheios;

IV – extorsão e obtenção forçada de fa-vores sexuais;

V – insultos ou atribuições de apelidos vergonhosos ou humilhantes;

VI – comentários racistas, homofóbicos ou intolerantes quanto às diferentes econômi-co-sociais, físicas, culturais, políticas, morais, religiosos, entre outras;

VII – exclusão ou isolamento proposital de outro, pela intriga e disseminação de boa-tos ou de informações que deponham contra a honra e a boa imagem das pessoas; e

VIII – envio de mensagens, fotos ou víde-os por meio de computador, celular ou asse-melhado, bem como sua postagem em “blogs” ou “sites”, cujo conteúdo resulte em sofrimento psicológico a outrem.

§ 2º O descrito no inc. VIII do § 1º des-te artigo também é conhecido como “cyber-bullying”.

Art. 3º No âmbito de cada instituição a que se refere a esta Lei, a política “antibullying” terá como objetivos:

I – reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições de que trata esta Lei e melhorar o desempenho escolar;

II – promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito aos demais;

III – disseminar conhecimento sobre o fenômeno “bullying” nos meios de comunica-ção e nas instituições de que trata esta Lei, entre os responsáveis legais pelas crianças e adolescentes nela matriculados;

IV – identificar concretamente, em cada instituição de que trata esta Lei, a incidência e a natureza das práticas de “bullying”;

V – desenvolver planos locais para a pre-venção e o combate às práticas de “bullying” nas instituições de que trata esta Lei;

VI – capacitar os docentes e as equipes pedagógicas para o diagnóstico do “bullying” e para o desenvolvimento de abordagens es-pecíficas de caráter preventivo;

VII – orientar as vítimas de “bullying” e seus familiares, oferecendo-lhes os necessá-rios apoios técnicos e psicológicos, de modo a garantir a recuperação da autoestima das vítimas e a minimização dos eventuais prejuí-zos em seu desenvolvimento escolar;

VIII – orientar os agressores e seus fami-liares, a partir de levantamentos específicos, caso a caso, sobre os valores, as condições e as experiências prévias – dentro e fora das instituições de que trata esta Lei – correla-cionadas à prática do “bullying”, de modo a conscientizá-los a respeito das conseqüências de seus atos e a garantir o compromisso dos agressores com um convívio respeitoso e so-lidário de solidário com seus pares;

IX – evitar tanto quanto possível a puni-ção dos agressores, privilegiando mecanismos alternativos como, por exemplo, os “círculos restaurativos”, a fim de promover sua efetiva responsabilização e mudança de comporta-mento;

X – envolver as famílias no processo de percepção, acompanhamento e formulação de soluções concretas; e

XI – incluir no regimento a política “an-tibullying” adequada ao âmbito de cada ins-tituição.

Art. 4º – As instituições a que se refere esta Lei manterão histórico próprio das ocorrências de “bullying” em suas dependências, devidamente atualizado.

Parágrafo único. As ocorrências registradas de-verão ser descritas em relatórios detalhados, contendo as providências tomadas em cada caso e os resultados alcançados, que deverão ser enviados periodicamente à Secretaria Estadual de Educação.

Art. 5º – Para fins de incentivo à política “an-tibullying”, o Estado poderá contar com o apoio da sociedade civil e especialistas no tema ou entidade, realizando:

I – seminários, palestras, debates;II – a orientação aos pais, alunos e pro-

fessores com cartilhas;III – usar evidências científicas dispo-

níveis na literatura especializada e nas ex-periências exitosas desenvolvidas em outros países.

Art. 6º – As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentá-rias próprias, suplementares se necessário.

Art. 7º – Na regulamentação desta Lei, serão estabelecidas as ações a serem desenvolvidas e os prazos a serem observados para a execução da polí-tica “antibullying”.

Art. 8º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Justificação

O Bullying, problema que tem preocupado país, professores, alunos e toda população de crianças, adolescentes e jovens que foram ou são vítimas em potencial deste fenômeno, que tem assolado, especial-mente o ambiente escolar. O Poder Público, através desta Casa Legislativa, toma a iniciativa de integrar-se aos movimentos que procuram erradicar ou mini-mizar essa prática de violência entre alunos da rede pública e privada.

A expressão “BULLYING” origina-se no idioma inglês, derivando de “bully”, ou seja, valentão, brigão, arruaceiro, sem similar em nossa língua pátria. Sua definição, no contexto da presente proposição, se evi-dencia pelo desejo consciente e deliberado que um indivíduo ou grupo tem em maltratar, reiteradamente, outra pessoa ou colocá-la sob permanente tensão, impondo-lhe sofrimento físico ou psicológico.

Na análise do fenômeno encontram-se teses que convergem para a necessidade de intervenção do Es-tado frente ao crescimento do número de ocorrências desse grave problema que atinge a nossa sociedade. O Bullying afeta estudantes, pais e professores do mundo inteiro, não estando restrito ao tipo de institui-ção primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana.

Com a internet, o Bullying ganha espaço também nas comunidades virtuais aumentando ainda mais o transtorno das vítimas, já que no ambiente virtual os autores da agressão podem manter suas identidades no anonimato. Segundo o Dr. Augusto Pedra, Presiden-te do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre Bullying Escolar, trata-se de uma epidemia psico-social e pode ter consequências graves.

O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas po-dem ter queda no rendimento escolar, somatizar o sofri-mento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Observa-se também uma mudança de comportamen-to. As vítimas ficam isoladas, se tornam agressivas e reclamam de alguma dor física justamente na hora de ir para escola, detalha Augusto Pedra.

Além, disso, muitas crianças, vítimas desse mal, desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psi-cossomáticos e geralmente evitam retornar à escola. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo dessa violência. Outras crianças que sofrem Bullying, dependendo das características de sua personalidade e das relações com os meios onde vivem, em especial entre suas famílias, poderão não superar totalmente os

traumas sofridos na escola. Crescendo com sentimen-tos negativos e com baixa auto-estima, apresentando sérios problemas de relacionamento no futuro. Assu-mindo um comportamento agressivo, vindo a praticar o Bullying no ambiente sócio-ocupacional adulto e em casos extremos tentam ou cometem o suicídio.

Nesse contexto, surge a presente proposta para atuar no combate e erradicação deste mal, que aflige epidemicamente as comunidades de crianças e jovens escolares e acima de tudo, conscientizar a sociedade desse grave e atual problema.

Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Deputada Federal Sueli Vidigal, – PDT/ES.

PROJETO DE LEI Nº 7.461, DE 2010 (Do Sr. Celso Russomanno)

Altera a Lei nº 5.768, de 20 de dezem-bro de 1971, tornando obrigatória a trans-missão de sorteios e operações asseme-lhadas, ao momento em que se realizem, pela Internet.

Despacho: Às Comissões de: Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) Econstitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O artigo 1º da Lei nº 5.768, de 20 de de-

zembro de 1971, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo 7º:

“Art. 1º .................................................. ..............................................................§ 7º A realização de sorteios e a apuração

dos resultados das operações assemelhadas de que trata esta Lei deverão ser transmitidos, ao vivo e em tempo real, no momento de sua realização, por meio da rede mundial de com-putadores (Internet).” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor decorridos 90 (no-venta) da sua publicação oficial.

Justificação

Um dos aspectos que mais preocupam as pes-soas que participam de sorteios e operações asse-melhadas (ou modalidades assemelhadas, cuja “me-cânica promocional combina fatores apropriados” aos sorteios, vale-brindes e concursos) é a verificação da lisura na condução do processo de apuração. Nesse sentido, entendemos que o acesso público é a melhor maneira de minimizar o desconforto por que passam estas pessoas.


A tecnologia tem evoluído consideravelmente, proporcionando a redução dos custos de transmissão de sons e imagens por meio da Internet. A este fato associa-se a imensa penetração desta rede mundial de computadores na população brasileira, que tem acesso a seu conteúdo em casa, no trabalho e em pontos de atendimento, de que são exemplos as lan houses.

A conjugação dos fatores mencionados até aqui nos dá a convicção de que o Projeto de Lei que levo à consideração dos Colegas se reveste de grande valor social, principalmente pela natural disposição que os brasileiros têm de sonharem com a possibilidade de serem contemplados com prêmios de toda a sorte e natureza.

Diante do exposto, solicito o apoio dos Parla-mentares no sentido que a presente proposição seja aprovada.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Celso Russomanno.

PROJETO DE LEI Nº 7.463, DE 2010 (Do Sr. Lincoln Portela)

Dispõe sobre a classificação indica-tiva de vídeo clipes musicais exibidos em emissoras de televisão.

Despacho: Apense-Se à(ao) Pl-919/2003. Por Oportuno, Tendo em Vista a Sua Compe-tência, Determino a Revisão do Despacho Aposto ao Pl 5269/01, para Determinar que a CCJC Também se Pronuncie Quanto ao Mé-rito da Matéria.

APRECIAÇÃO: Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a classificação in-

dicativa de vídeos clipes musicais exibidos em emis-soras de televisão.

Art. 2º O artigo 3º da Lei nº 10.359, de 27 de dezembro de 2001, passa a vigorar acrescido do §2º, alterando-se o parágrafo único para §1º, com a se-guinte redação:

“Art.3º ....................................................§1º A classificação indicativa de que trata

o caput abrangerá, obrigatoriamente, a identi-ficação dos programas que contenham cenas de sexo ou violência.

§2º Os vídeo clipes musicais serão ob-jeto da classificação indicativa de que trata o caput.” (NR)


Justificação

O sistema de classificação indicativa de progra-mas de emissoras de rádio e televisão – de sinal aberto ou por assinatura – é um elemento fundamental para estabelecer um nível mínimo de controle sobre o con-teúdo que é exibido pelos veículos de comunicação.

Com base nessa classificação, as emissoras podem definir os horários adequados para exibição de sua programação de forma a harmonizá-la com as diversas faixas etárias.

Entretanto, os vídeo clipes musicais são um tipo de conteúdo exibido por emissoras de televisão por as-sinatura que, frequentemente, contêm cenas sexuais inadequadas para o horário em que são exibidos.

Para corrigir esta lacuna legal, portanto, faz-se necessária a introdução de um dispositivo legal que obrigue que os vídeo clipes musicais sejam objeto de classificação indicativa, o que inibirá a apresentação daqueles que contenham conteúdo inadequado em qualquer horário do dia.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres Par-lamentares desta Casa para a APROVAÇÃO deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Deputado Lincoln Portela.

PROJETO DE LEI Nº 7.464, DE 2010 (Do Sr. Jair Bolsonaro)

Inclui parágrafo único no art. 65 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasi-leiro – CTB.



O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 65 da Lei 9.503, de 23 de setembro

de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, passa a ficar acrescido do seguinte parágrafo único:

“Parágrafo único. As exceções de que tratam os artigos 64 e 65 deste Código não se aplicam aos veículos que transitam em vias cuja velocidade máxima estabeleci-da seja igual ou superior a 80 (oitenta) Km/h.”



Justificação

O Código de Trânsito Brasileiro instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, procurou prio-rizar a segurança dos usuários nas vias terrestres do território nacional, estabelecendo que o trânsito em condições seguras é um direito de todos, cabendo aos órgãos responsáveis a adoção de medidas destinadas a assegurar esse direito.

A proposição que ora apresentamos, busca ga-rantir maior segurança nas vias cuja velocidade per-mitida proporcione risco potencial em caso de aciden-tes, sem inviabilizar o transporte cotidiano nas vias de menor velocidade.

Observa-se que a alteração proposta mantém a autonomia do Conselho Nacional de Trânsito – CON-TRAN, em disciplinar o uso de equipamentos de segu-rança e o transporte de crianças, restringindo, apenas, que tais exceções alcancem os veículos que venham a transitar em vias de maior velocidade.

Assim, buscamos preservar o espírito do Códi-go de Trânsito Brasileiro ao proporcionar a segurança necessária aos usuários de transporte terrestre não em função dos veículos, mas sim em razão das vias por eles utilizadas.

Parece-nos mais razoável e coerente que a exi-gência de requisitos técnicos de segurança seja pau-tada em decorrência de circunstâncias análogas de utilização das vias e não em virtude de critérios em-píricos como, ao que parece, ocorreu com a edição da Resolução do CONTRAN nº 277, de 28 de maio de 2008 que, ao disciplinar o uso de dispositivo de re-tenção de crianças e o transporte de menores de 10 anos, excepcionou, justamente, os veículos de trans-porte de escolares, táxis, coletivos, sem justificativa alguma para isso.

Paralelamente ao que propomos, apresentamos um Projeto de Decreto Legislativo com objetivo de re-vogar a aplicação desta Resolução, fundamentando nosso entendimento nos seguintes termos:

“Ao que parece, os veículos incluídos no rol dos dispensados do uso do dispositivo de retenção para crianças são os que primeiro deveriam se enquadrar na norma, visto serem destinados à prestação profissional de trans-porte de passageiros.

Desta forma a regulamentação do CON-TRAN se apresenta de forma contraditória por buscar a redução do risco aos passageiros e não obrigar o uso dos acessórios de seguran-ça em todos os casos.

A regulamentação não pode deixar dúvi-das quanto ao objetivo primordial de garantir se-

gurança ao invés de constituir-se em mais uma forma de aplicação extorsiva de multas a pais que vão levar ou apanhar seus em escolas.”

Nesse sentido, visando o aprimoramento da nor-ma reguladora do trânsito brasileiro, solicito atenção e empenho aos pares para aprovação do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Jair Bolsonaro, PP/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 7.467, DE 2010 (Do Senado Federal)

PLS Nº 730/07 OFÍCIO Nº 1.042/10 (SF)

Altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, para autorizar o Poder Executivo a re-duzir a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribui-ção para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a receita bruta decorrente da prestação de serviços públicos de saneamento básico.

Despacho: Às Comissões de: Desenvol-vimento Urbano; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 28-A:

“Art. 28-A. É o Poder Executivo auto-rizado a reduzir a 0 (zero) e a restabelecer as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pa-sep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da prestação de serviço público de saneamento básico.”


Senado Federal, 8 de junho de 2010. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.468, DE 2010 (Do Senado Federal )

PLS 512/2009 Ofício nº 1.043/2010 (SF)

Altera as Leis nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e nº 1.079, de 10 de abril de 1950, e o Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro


de 1967, para tipificar como ato de impro-bidade administrativa e como crime de res-ponsabilidade utilizar edifícios e veículos públicos para promoção pessoal.

Despacho: Apense-Se à(ao) PL-6410/2005.


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de

1992, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

“Art. 11. ................................................ ..............................................................VIII – usar, permitir ou autorizar que se

usem edifícios e veículos públicos, bem como quaisquer outros que estejam a serviço da administração pública, para a promoção pes-soal, mediante a colocação de nome, símbolo ou imagem que não seja a denominação do órgão e o respectivo brasão.” (NR)

Art. 2º O art. 9º da Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950, passa a vigorar acrescido do seguinte número:

“Art. 9º .................................................. ..............................................................8 – usar, permitir ou autorizar que se

usem edifícios e veículos públicos, bem como quaisquer outros que estejam a serviço da administração pública, para a promoção pes-soal, mediante a colocação de nome, símbolo ou imagem que não seja a denominação do órgão e o respectivo brasão.” (NR)

Art. 3º O art. 1º do Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, passa a vigorar acrescido do se-guinte inciso:

“Art. 1º .................................................. ..............................................................XXIV – usar, permitir ou autorizar que se

usem edifícios e veículos públicos, bem como quaisquer outros que estejam a serviço da administração pública, para a promoção pes-soal, mediante a colocação de nome, símbolo ou imagem que não seja a denominação do órgão e o respectivo brasão.

.................................................... ” (NR)



PROJETO DE LEI Nº 7.470, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Altera a Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Ga-

rantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tri-butação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Altera o § 5° do art. 15 da Lei n° 8.036,

de 11 de maio de 1990, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15 ..................................................§ 5º O depósito de que trata o caput

deste artigo é obrigatório:a) nos casos de afastamento para pres-

tação do serviço militar obrigatório, cabendo à União a restituição ao empregador em até seis meses após o depósito efetuado pelo empregador; e

b) licença por acidente do trabalho.” ...................................................... (NR)


Justificação

Milhões de jovens brasileiros, na idade entre 17 e 18 anos, sofrem grande discriminação no mercado de trabalho. Isso ocorre porque, com as regras vigentes, as empresas que têm jovens empregados nesta faixa etária e que são incorporados nas Forças Armadas são obrigadas ao recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Além do ônus causado pela dispensa de funcio-nário, cuja vaga muitas vezes deverá ser preenchida por alguém que exigirá treinamento, período de adap-tação, o empregador hoje acaba sendo penalizado pela obrigatoriedade de recolhimentos sobre um empregado que não está nos quadros de sua empresa.

Segundo pesquisa elaborada por empresários de Apucarana, no Paraná, o problema é generalizado e provoca um grande dano às famílias, especialmente os mais humildes. Conforme destaca o representante do empresariado apucaranense, Aldivino Marques “o efetivo do Exército Brasileiro oscila entre 180 mil e 200 mil homens. No entanto, a discriminação se estende a todo o universo de jovens que se aproximam da idade em que devem fazer o alistamento militar. Com a recu-sa de contratação por parte de muitos empregadores, o que se vê é que muitos desses jovens – que pode-riam estar desfrutando os benefícios de um emprego digno, base inquestionável para uma cidadania efetiva


– acabam se tornando mais vulneráveis à ociosidade, às drogas e à violência urbana.”

Na verdade, o principal beneficiado por esse pro-jeto é o jovem brasileiro. Por isso, peço o apoio dos Nobres Colegas para a aprovação da matéria, tendo em vista seu indiscutível alcance social.

Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Deputado Ratinho Junior.

PROJETO DE LEI Nº 7.476, DE 2010 (Do Sr. José Chaves)

Estabelece responsabilidade penal de dirigentes de entidades esportivas.

Despacho: Às Comissões de: Turismo e Desporto e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei estabelece responsabilidade pe-

nal de dirigentes de entidades esportivas, alterando a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.

Art. 2º O artigo 27 da Lei nº 9.615, de 24 de mar-ço de 1998, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:

“Art 27. .................................................§14. Aos dirigentes desportivos descritos

no caput deste artigo, na hipótese de se apro-priarem ou aplicarem créditos ou bens sociais da entidade esportiva em proveito próprio ou de terceiros, aplica-se o disposto no art. 168 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.”. (AC)

§15. A direção fraudulenta das entidades descritas no caput é passível, igualmente, da aplicação do disposto no §14”. (AC)


Justificação

A proposição que ora submetemos à aprecia-ção da Câmara dos Deputados visa a responsabilizar criminalmente os dirigentes de clubes, federações e confederações, que se apropriem de bens das asso-ciações por eles administradas.

Assim sendo, os parágrafos 14 e 15 são acres-cidos ao art. 27 da Lei nº 9.615, de 1998 a chamada “Lei Pelé”, tendo por objetivo penalizar os dirigentes esportivos desonestos e, sobretudo, no caso da condu-ção fraudulenta das entidades referidas. O Brasil inteiro

está pleno de clubes tradicionais que foram à falência e foram jogados no esquecimento por conta disso.

Hoje, na “Lei Pelé”, há apenas a previsão da responsabilidade civil desses dirigentes desonestos – algo que, claramente, é insuficiente, razão por que a proposição preenche esse vazio.

É sabido que os clubes – particularmente os volta-dos à prática do futebol – mobilizam a paixão de grande parte do povo brasileiro, sendo o seu dia-a-dia acompa-nhado com atenção pelos cidadãos. E os casos de no-tório enriquecimento ilícito de dirigentes, que nunca são punidos, desmoralizam, pelo mau exemplo, tentativas de construção de um país que respeite padrões mínimos de honestidade. Ademais, ressalte-se a premente necessi-dade de o Brasil apresentar-se diante do mundo como uma nação, tanto no campo econômico como no esporti-vo, exemplarmente capacitada a realizar eventos como a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016).

Então, considerando-se esse princípio basilar, depreende-se que não mais é possível tolerar, em si-lêncio, os desmandos de indivíduos que se perpetuam em cargos de direção daquelas entidades em especial os clubes profissionais de futebol, transformando-as em coisas de sua propriedade.

Assim, propomos que os dirigentes de “mão leve” passem a ser processados e condenados pela prática de apropriação indébita e por, pelo o que se poderia chamar de “crime de responsabilidade”.

Pelo exposto, contamos com o apoio dos membros desta Casa, certos de que o projeto de lei é oportuno, no sentido de, nos casos em tela, impor um freio às de-sordens cometidas e jamais punidas em nosso País.

Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Deputado José Chaves.

PROJETO DE LEI Nº 7.477, DE 2010 (Do Sr. Sandro Mabel)

Estabelece a afixação da Bandeira Na-cional na fachada dos edifícios públicos.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Bandeira Nacional será afixada na fa-

chada dos Edifícios públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em forma a ser definida em Regulamento.



Justificação

Nossa legislação é muito tímida, se comparada à de outros países, na valorização dos símbolos na-cionais.

Com efeito, há previsão de casos de hasteamen-to obrigatório da Bandeira Nacional (art. 13 da Lei nº 5.700/71), mas nada que obrigue a sua exibição perma-nente em todos os prédios públicos, e por que não?

Assim, este Projeto de lei pretende preencher lacuna em nossa legislação, pois achamos que a ati-vidade do Poder público deve sempre ser exercida sob a égide dos símbolos nacionais.

Finalmente, a forma mais adequada para a afixa-ção da Bandeira Nacional nos Edifícios será definida em Regulamento.

Por valorizar nossos símbolos nacionais, conta-mos com a colaboração de nossos pares para aprovar o presente Projeto de lei.

Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Deputado Sandro Mabel.

PROJETO DE LEI Nº 7.481, DE 2010 (Do Sr. José Chaves)

Dá nova redação ao inciso VII do art. 13 da Lei n° 5.700, de 1º de setembro de 1971, que “dispõe sobre a apresentação dos Símbolos Nacionais”.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-7477/2010.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O inciso VII do art. 13 da Lei nº 5.700, de

1º de setembro de 1971, passa a vigorar com a se-guinte redação:

“Art. 13 .................................................. ..............................................................VII – nas repartições federais, estaduais

e municipais, observado o disposto no pará-grafo único do art. 14.” (NR)


Justificação

A Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, esta-belece em seu art. 13, inciso VII, que as ”repartições federais, estaduais e municipais, situadas na faixa da fronteira”, devem, diariamente, hastear a Bandeira Nacional.

Mencionado diploma legal é norma ampla e abran-gente dos procedimentos que as instituições públi-cas e a sociedade brasileira em geral são obrigadas a adotar, no que concerne aos Símbolos Nacionais, tudo em conformidade com o art. 13, §1º, da Consti-tuição Federal.

Sem nenhuma dúvida, o objetivo do Legislador foi o de disciplinar o respeito que todos os segmen-tos sociais devem guardar à Bandeira Nacional, bem como aos demais Símbolos Constitucionais – o hino, as armas e o selo.

A nova redação, dada ao inciso em referência, evidencia a intenção de determinar que o hasteamen-to do nosso pavilhão continue a se fazer nas “reparti-ções públicas federais, estaduais e municipais”, mas se estendendo a todo o território nacional e não fique restrito àquelas “situadas na faixa de fronteira”. Em sendo assim, o hasteamento diário da Bandeira Na-cional alcançará maior amplitude geográfica e maiores contingentes populacionais, podendo elevar significa-tivamente o sentimento de amor à Pátria pelas atuais e futuras gerações.

É oportuno ressaltar que a nova redação do in-ciso VII mantém inalterado o texto do parágrafo único do art. 14, constante do texto legal:

“Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento da Bandeira Na-cional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana.”

Também, o Projeto de Lei visa a contribuir para o aperfeiçoamento da Lei nº 5.700, editada há trinta e nove anos. Por outro lado, é uma forma de intera-ção povo-Nação, porquanto tenta intensificar o cultivo de costumes e gestos de notável importância para a construção da nacionalidade.

Convém registrar, finalmente, que, em princípio, a Proposição não apresenta restrição legal e constitucional de nenhuma natureza, o que deixa anteceder o integral apoio dos Pares, quando submetida à sua apreciação.

É o que espera o Autor.Sala das Sessões, 9 de junho de 2010. – Deputado

José Chaves(PTB-PE).



Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setem-bro de 1997, para destinar, nas condições que especifica, tempo do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para divul-


gação educativa sobre as eleições pela Justiça Eleitoral.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).


O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 58-B:

“Art. 58-B. O tempo de propaganda eleito-ral no horário gratuito, no rádio e na televisão, que partido político ou coligação tiver perdido em razão de infração às normas desta Lei e que não for utilizado para direito de resposta será aproveitado pela Justiça Eleitoral para divulgação de propaganda educativa sobre as eleições.

Parágrafo único. Sem prejuízo do dispos-to no caput deste artigo, a Justiça Eleitoral divulgará o nome do partido ou coligação ao qual o tempo de propaganda foi originalmente destinado e as razões de sua perda.”





Altera a Lei nº 7.986, de 28 de dezem-bro de 1989, que “regulamenta a concessão do benefício previsto no art. 54 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências”, para permitir o reconhecimento da condição de benefici-ário mediante prova testemunhal.

Despacho: Às Comissões de: Seguri-dade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O caput do art. 3º da Lei nº 7.986, de 28

de dezembro de 1989, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 3º A comprovação da efetiva presta-ção de serviço a que alude esta Lei far-se-á por todos os meios de prova admitidos em direito, inclusive a justificação administrativa ou judi-cial, admitindo-se, na forma do regulamento, a prova exclusivamente testemunhal.

.................................................... ” (NR)


Senado Federal, 14 de junho de 2010. – Senado José Sarney, Presidente do Senado Federal.


Altera o artigo 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “Estabelece normas para as eleições”.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. O parágrafo 3º do artigo 59 da Lei 9504

de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar com se-guinte redação:

Art. 59 ..................................................§ 3º A urna eletrônica exibirá para o elei-

tor os painéis na seguinte ordem:I – Para as eleições do inciso I do art.

1º, Deputado Federal, Deputado Estadual, Senador da República, Governador e Vice-Governador de estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República.

II – Para as eleições do inciso II do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito municipal.

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

Desde a implementação da urna eletrônica, o eleitor já está acostumado com a ordem de exibição dos painéis contendo as fotos dos candidatos.

Ocorre que o TSE publicou resolução de n º22.995 alterando a exibição da urna para a seguinte ordem: de-putado Estadual, deputado federal, senador primeira e segunda vaga, governador e presidente da República.

Compreendemos a atitude do TSE em tentar executar mais transparência no processo eleitoral per-mitindo ao eleitor maior conhecimento em quem está


votando, seja no candidato titular, vice ou suplente. No entanto, entendemos que é um equívoco que a foto do candidato a deputado estadual com 5 dígitos no número apareça primeiramente.

Isso certamente confundirá o eleitor, pois como já dito, é tradição que a foto do candidato a deputado federal anteceda aos demais candidatos

Assim sendo esperamos contar com o apoio dos ilustres Pares para aprovação desse projeto.

Sala das Sessões, 23 de junho de 2010. – Deputado Milton Monti.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.808, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2.126/2010 MSC Nº 95/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cul-tura para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Estância, Estado de Sergipe.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de março de 2010, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cultura para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média, no Município de Es-tância, Estado de Sergipe.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 17 de junho de 2010. – Deputado Paulo Henrique Lustosa, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.126, DE 2010 (MENSAGEM Nº 95, DE 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de março de 2010, que renova a concessão da Fundação de Educação e Cultura para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Estância, Estado de Sergipe.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cultura para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea h, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Fun-dação de Educação e Cultura, executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 1º de maio de 2004. Informamos ainda que o pro-cesso foi remetido pelo Ministério das Comunicações à Presidência da República em 13 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacio-nal em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos


todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de De-creto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Beto Mansur, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cul-tura para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Estância, Estado de Sergipe.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de março de 2010, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cultura para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média, no Município de Es-tância, Estado de Sergipe.


Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Beto Mansur, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Beto Mansur, à TVR nº 2.126/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Julio Semeghini – Vice-Presidente, Antonio Bu-

lhões, Davi Alcolumbre, Francisco Rossi, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Lindomar Garçon, Luiza Erundina, Miro Tei-xeira, Nelson Proença, Paulo Teixeira, Reginaldo Lopes, Roberto Alves, Rodrigo Rollemberg, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Colbert Martins, Duarte Nogueira, Eduar-do Gomes, Iriny Lopes, José Rocha, Lobbe Neto, Paulo Henrique Lustosa, Paulo Piau e Silas Câmara.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Paulo Henrique Lustosa, Presidente em exercício.


(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 873/2009 AVISO Nº 843/2009 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil

e o Governo da República das Filipinas sobre o Exercício de Atividade Remunera-da por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54 RICD).


O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República das Filipinas sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.


Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

MENSAGEM Nº 873, DE 2009 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 843/2009 – C. Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Gover-no da República das Filipinas sobre o Exer-cício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Con-sular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54 RICD).


Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências,


acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República das Filipinas so-bre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.

Brasília, 27 de outubro de 2009

EM No 00336 MRE CGPI/DAOC II/DAI/AFEPA – PAIN-BRAS-FILI

Brasília, 11 de setembro de 2009

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submeto à elevada consideração de Vossa Exce-

lência o anexo Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República das Fi-lipinas sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consu-lar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009, firmado pelo Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, e pelo Secretário dos Negócios Estrangeiros, Alberto G. Rômulo.

O presente Acordo, semelhante aos assinados com mais de quarenta países ao longo das duas últi-mas décadas, reflete a tendência atual de estender aos dependentes dos agentes das Missões diplomáticas a oportunidade de trabalhar no exterior, permitindo-lhes o enriquecimento de sua experiência profissional.

Com efeito, proporcionar um espaço profissio-nal próprio para dependentes de membros do serviço exterior, cônjuges em especial, que lhes possibilite o exercício de atividades outras que a mera função de acompanhamento de funcionário transferido para outro país torna-se prática generalizada na vida in-ternacional.

4. À luz do exposto e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Congresso Nacional, em conformidade com o art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, subme-to a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Celso Luiz Nunes Amorim.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLI-CA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DAS FILIPINAS SOBRE O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA POR PARTE DE DE-PENDENTES DO PESSOAL DIPLOMÁTICO, CON-SULAR, ADMINISTRATIVO E TÉCNICO

O Governo da República Federativa do Brasile

O Governo da República das Filipinas(doravante denominados “Partes”),Considerando o estágio particularmente avança-

do de entendimento entre os dois países; e Com o intuito de estabelecer novos mecanis-

mos para o fortalecimento das suas relações diplo-máticas;

Acordaram o seguinte:

ARTIGO 1º Definição dos Termos

1. Os dependentes do pessoal diplomático, con-sular, administrativo e técnico de uma das Partes, ofi-cialmente acreditados pela outra para exercer missão oficial como membro de Missão diplomática ou de Re-partição consular deverão ser autorizados a exercer atividade remunerada no território da Parte acredita-da, em conformidade com este Acordo e com base na reciprocidade.

2. Para fins deste Acordo, “pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico” se refere a membros de Missão Diplomática ou Posto Consular, empregados de uma das Partes, incluindo pessoal de governo vin-culado à Missão diplomática ou Repartição consular, com exceção do pessoal de apoio.

Para fins deste Acordo, dependentes se refe-rem a:

a) cônjuge;b) filhos solteiros menores de 21 anos;c) filhos solteiros menores de 25 anos,

que estejam estudando em universidade ou centro de ensino superior reconhecido por cada Estado; e

d) filhos solteiros com deficiências físi-cas ou mentais.

ARTIGO 2º Pedidos de Autorização

1. Todos os pedidos de autorização para exercer atividade remunerada deverão ser enviados, em nome do dependente, pela Embaixada do Estado acreditan-te ao Setor de Protocolo do Departamento Filipino de Relações Exteriores ou ao Departamento de Protocolo do Ministério de Relações Exteriores Brasileiro.

2. Os pedidos de autorização deverão conter infor-mações sobre a ocupação pretendida pelo dependente e a relação do dependente com o pessoal em questão. Após verificar se a pessoa em questão é dependen-te, e após o trâmite do pedido oficial, a Embaixada do Estado acreditante será informada pelo governo do Estado acreditado que o dependente está autorizado a exercer atividade remunerada.


3. Os procedimentos deverão ser aplicados de forma a permitir que o dependente exerça a ativida-de remunerada o mais rapidamente possível. Todas as exigências relativas às autorizações de trabalho e quaisquer outras formalidades similares deverão ser favoravelmente considerados.

4. A autorização para que o dependente exerça atividade remunerada não implicará na isenção de qualquer exigência legal ou requisito relativo às carac-terísticas pessoais, profissionais ou outra qualificação que a pessoa em questão deva demonstrar no exercí-cio de uma ocupação remunerada.

5. Um dependente não poderá exercer atividade remunerada distinta daquela cuja autorização foi emiti-da. Qualquer mudança da atividade remunerada após a emissão da autorização só terá efeito após subse-quente pedido e emissão de uma nova autorização, em conformidade com o Parágrafo 1 do presente Artigo.

6. A autorização pode ser recusada nos casos em que, por razões de segurança nacional, interesse da administração pública, ou com base nas leis e regras existentes, apenas os cidadãos do Estado acreditado podem ser empregados.

ARTIGO 3º Imunidade de Jurisdição

No caso em que o dependente autorizado a exer-cer atividade remunerada gozar de imunidade de ju-risdição do Estado acreditado conforme os Artigos 31 e 37 da Convenção de Viena sobre Relações Diplo-máticas ou o Artigo 43 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares ou qualquer outro tratado inter-nacional aplicável:

a) fica acordado que tal dependente não gozará de imunidade de jurisdição civil ou ad-ministrativa no Estado acreditado em ações contra ele iniciadas por atos diretamente re-lacionados com o desempenho da referida atividade remunerada; e

b) fica acordado que o Estado acreditan-te considerará seriamente qualquer pedido do Estado acreditado no sentido de renunciar à imunidade de jurisdição penal do dependen-te acusado de haver cometido delito criminal no decurso do exercício da referida atividade remunerada.

ARTIGO 4º Validade da Autorização

1. A autorização para o exercício de atividade remunerada deverá terminar tão logo o beneficiário da autorização cesse de possuir a condição de de-pendente, na data de cumprimento das obrigações

contratuais, ou, em qualquer hipótese, ao término da missão do indivíduo de quem a pessoa em questão é dependente. Contudo, o término da autorização deverá levar em conta o prazo razoável do decurso previsto na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 18 de abril de 1961, sem exceder três (3) meses.

2. Qualquer contrato empregatício de que seja parte o dependente deverá conter cláusula dando conta de que o contrato cessará quando do término da auto-rização para o exercício da atividade remunerada.

3. A autorização para que um dependente exerça atividade remunerada, em conformidade com o presente Acordo, não deverá conceder à pessoa em questão o direito de continuar no exercício da atividade remune-rada ou de residir no território do Estado acreditado, uma vez que a missão do indivíduo de quem a pessoa é dependente tenha terminado.

ARTIGO 5º Reconhecimento de Títulos

Este Acordo não implicará o reconhecimento au-tomático de títulos ou diplomas obtidos no exterior. Tal reconhecimento somente poderá ocorrer em conformi-dade com as normas em vigor que regulamentam essas questões no território do Estado acreditado. No caso de profissões que requeiram qualificações especiais, o dependente deverá atender às mesmas exigências a que deve atender um nacional do Estado acreditado, candidato ao mesmo emprego.

ARTIGO 6º Legislação Aplicável

1. Os dependentes que exerçam atividade re-munerada estarão sujeitos ao pagamento no Estado acreditado de todos os impostos relativos à renda nele auferida em decorrência do desempenho dessas ati-vidades, de acordo com as leis tributárias desse país, com fonte no país acreditado.

2. Os dependentes que exerçam atividade remu-nerada nos termos deste Acordo estarão sujeitos à le-gislação trabalhista, de previdência social e de qualquer outra legislação pertinente do Estado acreditado.

ARTIGO 7º Resolução de Controvérsias

Qualquer controvérsia entre as Partes que surja da interpretação ou execução deste Acordo será di-rimida amigavelmente entre as Partes por consultas diretas ou negociações, por via diplomática.

ARTIGO 8º Emendas ou Revisão

Qualquer emenda ou revisão no texto do presente Acordo deverá ser feita com consentimento mútuo escrito


entre as Partes, por via diplomática. A emenda da revisão entrará em vigor de acordo com o disposto no Artigo 9.

ARTIGO 9º Entrada em Vigor

Este Acordo entrará em vigor trinta (30) dias após a data de recebimento da segunda notificação escrita, pelas Partes, por via diplomática, indicando que o cumprimento dos respectivos requisitos legais internos foi atendido.

ARTIGO 10 Validade e Duração

Este Acordo permanecerá em vigor por um perí-odo de cinco (5) anos , e será automaticamente prorro-gado por iguais períodos, a menos que uma Parte no-tifique a outra Parte, por via diplomática, de seu desejo de suspendê-lo ou terminá-lo. Neste caso, o Acordo permanecerá válido por até sessenta (60) dias após a data na qual uma Parte receba uma notificação oficial da outra Parte expressando o desejo desta última em suspender ou terminar a validade deste Acordo.

Feito em Brasília, em 24 de junho de 2009, em dois exemplares originais, nos idiomas português e in-glês, todos os textos sendo igualmente autênticos.

Pelo Governo da República Federativa Do Brasil, Samuel Pinheiro Guimarães – Ministro de Estado, Interino, das Relações Exteriores – Pelo Governo da República das Filipinas, Alberto G. Rômulo – Secre-tário dos Negócios Estrangeiros.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

Na reunião ordinária deliberativa do dia 16-6-10 desta Comissão, em decorrência da ausência do relator, Deputado MARCONDES GADELHA, tive a honra de ser designado relator substituto da presente proposição e acatei, na íntegra, o parecer do Nobre Parlamentar.

“O Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca encaminha ao Congresso Nacional a Mensagem nº 873, de 2009, acompanhada de exposição de motivos do Exmo. Sr. Ministro de Estado das Relações Exterio-res, com vistas à aprovação legislativa a que se refere o inciso I do art. 49 da Constituição Federal, do texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República das Filipinas so-bre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.

Autuada pelo Departamento de Comissões da Câmara dos Deputados, a Mensagem foi inicialmente encaminhada a esta Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, estando igualmente prevista a apreciação da matéria por parte da Comissão de Traba-lho, de Administração e Serviço Público e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Em sua Exposição de Motivos, o Ministro das Re-lações Exteriores Celso Amorim informa que o presente Acordo “........semelhante aos assinados com mais de quarenta países ao longo das duas últimas décadas, reflete a tendência atual de estender aos dependentes dos agentes das Missões diplomáticas a oportunidade de trabalhar no exterior, permitindo-lhes o enriqueci-mento de sua experiência profissional”.

A seção dispositiva do Acordo conta com dez artigos, dentre os quais destacamos o Artigo 1º, que dispõe sobre o compromisso das Partes em autorizar o exercício de atividade remunerada por parte dos dependentes do pessoal diplomático, consular, admi-nistrativo e técnico de uma das Partes, oficialmente acreditados pela outra Parte para exercer missão ofi-cial como membro de Missão diplomática ou de Re-partição consular, sendo que, para fins desse Acordo, dependentes se referem a :

a) cônjuge;b) filhos solteiros menores de 21 anos;c) filhos solteiros menores de 25 anos,

que estejam estudando em universidade ou centro de ensino superior reconhecido por cada Estado; e

d) filhos solteiros com deficiências físi-cas ou mentais.

O Artigo 2º estabelece que os pedidos de au-torização para o exercício de atividade remunerada deverão ser enviados, em nome do dependente, pela Embaixada do Estado acreditante ao Setor de Proto-colo do Departamento Filipino de Relações Exteriores ou ao Departamento de Protocolo do Ministério das Relações Exteriores Brasileiro, contendo informações sobre a ocupação pretendida pelo dependente e a re-lação do dependente com o pessoal em questão.

Ainda segundo o mesmo dispositivo, a autorização pode ser recusada nos casos em que, por razões de se-gurança nacional, interesse da administração pública, ou com base nas leis e regras existentes, apenas os cida-dãos do Estado acreditado possam ser empregados.

Nos termos do Artigo 3º, se o dependente auto-rizado a exercer atividade remunerada gozar de imu-nidade de jurisdição do Estado acreditado conforme os Artigos 31 e 37 da Convenção de Viena sobre Re-lações Diplomáticas ou o Artigo 43 da Convenção de


Viena sobre Relações Consulares ou qualquer outro tratado internacional aplicável:

a) fica acordado que tal dependente não gozará de imunidade de jurisdição civil ou ad-ministrativa no Estado acreditado em ações contra ele iniciadas por atos diretamente re-lacionados com o desempenho da referida atividade remunerada; e

b) fica acordado que o Estado acreditante considerará seriamente qualquer pedido do Es-tado acreditado no sentido de renunciar à imuni-dade de jurisdição penal do dependente acusado de haver cometido delito criminal no decurso do exercício da referida atividade remunerada.

O Artigo 4º dispõe que a autorização para o exercí-cio de atividade remunerada deverá terminar tão logo o beneficiário da autorização cesse de possuir a condição de dependente, na data de cumprimento das obrigações contratuais ou, em qualquer hipótese, ao término da missão do indivíduo de quem a pessoa em questão é dependente; ao passo que o Artigo 5º estabelece que o presente Acordo não implicará o reconhecimento auto-mático de títulos ou diplomas obtidos no exterior.

Conforme estabelece o Artigo 6º, os dependentes que exerçam atividade remunerada estarão sujeitos ao pagamento no Estado acreditado de todos os impostos relativos à renda nele auferida de acordo com as leis tributárias desse país, estando ainda sujeitos à legis-lação trabalhista, de previdência social e de qualquer outra legislação pertinente do Estado acreditado.

O presente Acordo, nos termos dos Artigos 8º, 9º e 10, poderá ser modificado por consentimento mútuo das Partes e entrará em vigor trinta dias após a data de recebimento da segunda das notificações por meio das quais uma Parte comunica à outra o cumprimen-to dos requisitos legais internos necessários, vigendo por um período inicial de cinco anos, automaticamente prorrogado por períodos iguais e sucessivos, salvo no caso em que uma das Partes comunicar à outra seu desejo de suspendê-lo ou terminá-lo.

É o Relatório.


Estamos a apreciar Acordo entre Brasil e Filipinas sobre o Exercício de Atividade Remunerada por parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Ad-ministrativo e Técnico, celebrado em junho de 2009.

O Governo brasileiro tem procurado expandir sua rede de acordos bilaterais da espécie a qual significa uma demanda das relações internacionais contempo-râneas. Conforme informou o Ministro Celso Amorim em sua Exposição de Motivos, totalizam mais de qua-

renta o número de países com os quais firmamos tais acordos ao longo das duas últimas décadas.

O Acordo conta com as cláusulas usuais em tais instrumentos, dispondo, dentre outros, sobre a defini-ção do termo dependente; os procedimentos relativos aos pedidos de autorização; a questão da imunidade de jurisdição civil e administrativa do dependente; a terminação da autorização e a aplicabilidade da legis-lação do Estado acreditado.

Na ausência de um amplo tratado multilateral, a assinatura desses acordos bilaterais tem sido justificada globalmente com base no sólido argumento de que tais instrumentos viabilizam uma melhor integração social dos familiares de membros das missões diplomáticas e consulares das Partes no país receptor, favorecendo o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

O presente instrumento observa a legislação in-terna vigente sobre a matéria, atende aos interesses nacionais e certamente contribuirá para o fortalecimento do intercâmbio entre Brasil e Filipinas.

Desse modo, o presente Acordo encontra-se ali-nhado com os princípios constitucionais que regem as nossas relações internacionais, particularmente com o princípio de cooperação entre os povos para o pro-gresso da humanidade, razão pela qual, VOTO pela aprovação do texto do Acordo entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e o Governo da República das Filipinas sobre o Exercício de Atividade Remu-nerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplo-mático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado Mar-condes Gadelha ,Relator


(Mensagem n° 873, de 2009)

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República das Filipinas sobre o Exercício de Atividade Remunera-da por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República das Filipinas sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 24 de junho de 2009.


Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.


Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado Mar-condes Gadelha ,Relator”

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado William Woo, Relator Substituto.


A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 873/09, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o parecer do relator, Deputado Marcondes Gadelha, e do relator substituto, Deputado William Woo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Emanuel Fernandes, Presidente; Professor Ruy

Pauletti e Francisco Rodrigues, Vice-Presidentes; Ar-lindo Chinaglia, Átila Lins, Augusto Carvalho, Damião Feliciano, Dr. Rosinha, Fernando Gabeira, George Hilton, Íris de Araújo, Ivan Valente, Jair Bolsonaro, Major Fábio, Maria Lúcia Cardoso, Nilson Mourão, Paulo Bauer, Raul Jungmann, Sebastião Bala Rocha, Antonio Carlos Pannunzio, Arnaldo Madeira, Capitão Assumção, Carlos Zarattini, Claudio Cajado, Eduardo Sciarra, Luiz Carlos Hauly e William Woo.

Sala da Sessão, 16 de junho de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.


(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM Nº 152/2010 AVISO Nº 191/2010 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Co-operação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o texto do Acordo entre o Go-

verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Cooperação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008.

Parágrafo único. Nos termos do inciso I, do art. 49, da Constituição Federal, estão sujeitos à aprovação do

Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão da referida Decisão, bem como quaisquer ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.


Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

MENSAGEM Nº 152, DE 2010 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 191/2010 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Co-operação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).


Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos dos Senhores Ministros de Estado das Relações Exteriores, Interino, e da Defesa, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica Italiana sobre Cooperação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008.

Brasília, 9 de abril de 2010.

EMI No 00057 MRE/MD

Brasília, 3 de março de 2009.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submetemos à elevada consideração de Vossa

Excelência, com vistas ao encaminhamento ao Con-gresso Nacional, o Acordo entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Cooperação em Defesa, assinado em Roma, em 11 novembro de 2008.

2. O referido documento tem o objetivo de forta-lecer a cooperação entre os Ministérios da Defesa do Brasil e da Itália, regida pelos princípios da igualdade, da reciprocidade e do interesse mútuo, e conduzida em consonância com suas respectivas legislações na-cionais e com as obrigações internacionais assumidas para estimular, facilitar e desenvolver a cooperação na área da Defesa.

3. A cooperação entre as Partes poderá incluir, em lista não exaustiva, as áreas de políticas de segurança e Defesa; pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços de Defesa; conhe-cimentos e experiências adquiridas no cumprimento


de operações internacionais de manutenção de paz; instrução e treinamento militar; questões ambientais e poluição causadas por atividades militares; serviço de saúde militar; história militar; desporto militar; e outras áreas no domínio da Defesa que possam ser de inte-resse mútuo para as Partes.

4. As modalidades de cooperação poderão abran-ger visitas mútuas de delegações a entidades civis e militares; intercâmbio de experiências entre os espe-cialistas de ambas as Partes; reuniões entre as institui-ções de Defesa; intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, bem como estudantes de instituições militares; participação em cursos teóricos e práticos, estágios, seminários, conferências, debates e simpó-sios em entidades militares, assim como em entida-des civis de interesse da Defesa, de comum acordo entre as Partes; participação em exercícios militares; visitas a navios e aeronaves militares; intercâmbio de atividades culturais e desportivas; e outras áreas no domínio da Defesa que possam ser de interesse mú-tuo para as Partes.

5. O Acordo prevê o estabelecimento de grupo de trabalho conjunto, com a finalidade de coordenar as atividades de cooperação em matéria de defesa entre ambas as Partes. Dispõe sobre o apoio a iniciativas comerciais relacionadas a equipamentos, a serviços e a outras áreas no domínio da Defesa, bem como sobre atividades na área da indústria de Defesa e política de aquisição, desenvolvimento de armamentos e equipa-mentos militares. Há disposições, ainda, sobre o trata-mento da informação sigilosa, documentos ou material provido ou gerado em conexão com o Acordo.

6. À luz do exposto e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Congresso Nacional, em conformidade com o art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, submete-mos a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Samuel Pinheiro Guimaraes Neto, Juniti Saito

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA

REPÚBLICA ITALIANA SOBRE COOPERAÇÃO EM DEFESA

O Governo da República Federativa do Brasile O Governo da República Italiana(doravante referidos como as “Partes”),Reafirmando seu compromisso com os princípios

e propósitos da Carta das Nações Unidas;Aspirando a fortalecer a cooperação entre seus

Ministérios da Defesa,Compartilhando o entendimento comum de que a

cooperação mútua no campo da Defesa irá incremen-tar o relacionamento entre as Partes;

Acordam o seguinte:

ARTIGO 1 Princípios da Cooperação

A cooperação entre as Partes, regida pelos prin-cípios da igualdade, da reciprocidade e do interesse mútuo, será conduzida em consonância com suas res-pectivas legislações nacionais e com as obrigações internacionais assumidas para estimular, facilitar e desenvolver a cooperação no campo da Defesa.

ARTIGO 2 Implementação da Cooperação

1. As Partes concordam em estabelecer um grupo de trabalho conjunto, com a finalidade de coordenar as atividades de cooperação em matéria de defesa entre ambas as Partes.

2. O grupo de trabalho conjunto será constituído por representantes dos Ministérios da Defesa e dos Mi-nistérios das Relações Exteriores e, quando for o caso, de outras instituições de interesse para as Partes.

3. O local e a data para a realização das reuniões do grupo de trabalho conjunto serão definidos em co-mum acordo entre as Partes, sem detrimento de outros mecanismos bilaterais existentes.

ARTIGO 3 Áreas de Cooperação

A cooperação entre as Partes poderá incluir, en-tre outras, as seguintes áreas:

a) políticas de segurança e Defesa;b) pesquisa e desenvolvimento, apoio

logístico e aquisição de produtos e serviços de Defesa;

c) conhecimentos e experiências adqui-ridas no cumprimento de operações interna-cionais de manutenção de paz;

d) instrução e treinamento militar;e) questões ambientais e poluição cau-

sados por atividades militares;f) serviço de saúde militar;g) história militar;h) desporto militar; ei) outras áreas no domínio da Defesa

que possam ser de interesse mútuo para as Partes.

ARTIGO 4 Modalidades de Cooperação

A cooperação entre as Partes, no domínio da De-fesa, poderá abranger as seguintes modalidades:

a) visitas mútuas de delegações a enti-dades civis e militares;

b) intercâmbio de experiências entre os especialistas de ambas as Partes;

c) reuniões entre as instituições de De-fesa;


d) intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, bem como estudantes de ins-tituições militares;

e) participação em cursos teóricos e práti-cos, estágios, seminários, conferências, debates e simpósios em entidades militares, bem como em entidades civis de interesse da Defesa, de comum acordo entre as Partes;

f) participação em exercícios militares;g) visitas a navios e aeronaves militares;h) intercâmbio de atividades culturais

e desportivas; e outras áreas no domínio da Defesa que possam ser de interesse mútuo para as Partes.

ARTIGO 5 Apoio a Iniciativas Comerciais

As Partes, com o intuito de racionalizar a aplica-ção de procedimentos, no que tange ao controle e às atividades relacionadas a armamentos, concordam em apoiar iniciativas comerciais relacionadas a equipamen-tos e a serviços e outras áreas no domínio da Defesa que possam ser de interesse mútuo para as Partes

ARTIGO 6 Cooperação na Área de Material de Defesa

1. Atividades na área da indústria de Defesa e política de aquisição, pesquisa, desenvolvimento de armamentos e equipamentos militares podem abran-ger as seguintes modalidades:

a) pesquisa científica, teste e projeto;b) intercâmbio de experiências no setor

técnico;c) mútuas produções, modernizações e

serviços técnicos nos setores determinados pelas Partes;

d) aquisição de equipamentos militares no âmbito de programas comuns e produções enco-mendados por uma das Partes, de acordo com as leis internas das Partes, no que diz respeito à importação e à exportação de armamentos. A mútua aquisição de materiais de interesse para as respectivas Forças Armadas será regida sob este Acordo e poderá ser implementada por meio de operações diretas Estado-Estado ou por meio de empresas privadas autorizadas pelos respectivos Governos, conforme as respectivas legislações e regulamentos nacionais; e

e) apoio às indústrias de Defesa e órgãos governamentais com o intuito de criar cooperação na área de produção de materiais militares.

2. As Partes adotarão os procedimentos necessá-rios para garantir a salvaguarda das atividades intelec-tuais oriundas das iniciativas decorrentes do presente Acordo, em concordância com as suas legislações e

com os Acordos Internacionais sobre a matéria assi-nados pelas Partes.

ARTIGO 7 Compromissos na Área de Material de Defesa

As Partes oferecerão assistência mútua e cola-boração para encorajar o cumprimento das atividades, pelas indústrias e/ou organizações, referentes a este Acordo e aos contratos assinados no seu âmbito.

ARTIGO 8 Questões Financeiras

1. A menos que estabelecido de forma contrária, por instrumento específico, cada Parte será responsável pelas próprias des-pesas decorrentes da implementação deste Acordo, incluindo:

a) despesas de viagem, salários, seguro saúde e de acidentes e qualquer outra remu-neração devida ao seu pessoal, conforme suas regulamentações; e

b) despesas médicas e dentárias, bem como aquelas provenientes da remoção ou evacuação de seu pessoal doente, ferido ou falecido.

2. Sem prejuízo do disposto no inciso b, acima, a Parte anfitriã deverá prover tratamento médico emer-gencial, em estabelecimentos médicos das Forças Ar-madas, ao pessoal da Parte remetente que requeira assistência médica durante a implementação de ativi-dades de cooperação bilateral no âmbito deste Acor-do e, caso necessário, em outros estabelecimentos médicos, ficando a Parte remetente responsável pelo pagamento das despesas incorridas.

3. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito deste Acordo estarão sujeitas à previsão orçamentária e à disponibilidade de recursos financeiros das Partes.

ARTIGO 9 Responsabilidade Cívil

1. Uma Parte não impetrará nenhuma ação cível contra a outra Parte ou membro das Forças Armadas da outra Parte por danos causados no exercício das atividades que se enquadrem no âmbito do presente Acordo.

2. Quando membros das Forças Armadas de uma das Partes causarem perda ou dano a terceiros intencionalmente, ou devido à grave negligência, tal Parte será responsável pela perda ou dano conforme a legislação vigente no Estado anfitrião.

3. Nos termos da legislação do Estado anfitrião, as Partes indenizarão qualquer dano a terceiros causado por membros das suas Forças Armadas, por ocasião da execução de seus deveres oficiais, no termos do presente Acordo.


5. As partes devem assegurar que os documen-tos, materiais e tecnologias trocadas segundo este Acordo serão utilizados apenas para os propósitos especificamente acordados entre as Partes e dentro do objeto deste Acordo.

6. A transferência a terceiros de informação, do-cumento, dados técnicos e materiais e equipamentos de defesa, sigilosos ou não, obtidos por meio de coo-peração sob este Acordo, devem ser objeto de prévia aprovação, por escrito, da Parte de Origem.

7. Caso haja troca de informação sigilosa, sob este Acordo, entre indústrias e/ou representações, outras que não os respectivos Ministérios da Defesa, ajustes separados deverão ser formalizados pelas Au-toridades competentes das duas Partes. As medidas de segurança mencionadas neste Acordo serão, tam-bém, aplicadas à informação sigilosa trocada durante as negociações contratuais.

8. As respectivas responsabilidades e obrigações das Partes com respeito às providências em relação à segurança e à proteção de informação sigilosa deverão

4. Se as Forças Armadas de ambas as Partes forem responsáveis pela perda ou dano causado a terceiros, assumirão ambas, solidariamente, a responsabilidade.

ARTIGO 10 Exercício de Jurisdição

1. Sem prejuízo das suas respectivas legislações e compromissos internacionais, as Autoridades da Parte Anfitriã exercerão sua jurisdição ao pessoal militar ou civil visitante, por violações cometidas em seu território e puníveis sob a legislação vigente nesse território.

2. Todavia, as Autoridades da Parte Remetente estão habilitadas a exercer, com prioridade, sua própria jurisdição para membros das suas Forças Armadas nos seguintes casos:

a) quando as violações ameaçarem a segurança ou a propriedade da Parte Reme-tente; e

b) quando as violações resultam de ações ou omissões cometidas intencionalmente ou por negligência no cumprimento de ou em re-lação ao serviço oficial.

3. Em caso de o pessoal visitante supracitado estiver envolvido direta ou indiretamente em ativida-des para as quais a Parte Anfitriã prevê sanções que conflitem com os princípios da Parte Remetente, as Partes, por intermédio de consultas diretas e em con-formidade com seus respectivos princípios fundamen-tais, deverão chegar a um acordo para salvaguardar esse pessoal.

ARTIGO 11 Segurança de Informação Sigilosa

1. Toda informação sigilosa, documento ou material provido ou gerado em conexão com este Acordo será uti-

lizado, transmitido, armazenado, manejado e salvaguar-dado segundo Acordos bilaterais em vigor. Informações e materiais sigilosos serão transferidos apenas mediante vias oficiais governo a governo ou vias aprovadas pelas Autoridades de Segurança dos dois Países.

2. Cada Parte deverá classificar toda informação, documento e material sigilosos com grau de segurança não inferior ao designado pela Parte de Origem e deve tomar todas as medidas necessárias para manter a clas-sificação, enquanto solicitado pela Parte de Origem.

3. Segundo este Acordo:

a) “Informação sigilosa” significa todo co-nhecimento, de qualquer tipo, protegido pela legislação e regulamentos em vigor nas Partes, disseminado conforme os seus procedimen-tos nacionais, cuja divulgação não autorizada poderá comprometer a segurança e os inte-resses da República Federativa do Brasil e/ou da República Italiana.

b) “Documento sigiloso” significa toda for-ma de informação sigilosa, escrita ou impres-sa, incluindo processamento de dados e fitas, mapas, fotos, imagens, projetos, gravações, anotações, cópias feitas por qualquer meio ou processo, gravações magnéticas ou eletro-magnéticas ou vídeos de qualquer tipo.

c) “Material sigiloso” significa qualquer objeto, ou parte dele, protótipo, equipamento, armamento produzido ou em curso de pro-dução, classificado com grau de proteção de sigilo, cuja divulgação não autorizada poderá comprometer a segurança e os interesses da República Federativa do Brasil e/ou da Repú-blica Italiana.

4. As Partes concordaram sob os corresponden-tes graus de sigilo como segue:


continuar, independente do término do Acordo, a não ser que acordado de forma diferente pelas Partes.

ARTIGO 12 Solução de Controvérsias

Qualquer disputa relativa à interpretação ou apli-cação deste Acordo será resolvida, exclusivamente, por intermédio de consultas e negociações entre as Partes, pelos canais diplomáticos.

ARTIGO 13 Protocolos Complementares, Emendas,

Revisões e Programas

1. Com o consentimento de ambas as Partes, protocolos complementares poderão ser acordados em áreas específicas de cooperação em assuntos de Defesa, envolvendo entidades civis e militares, nos termos deste Acordo.

2. Os Protocolos Complementares que venham a ser negociados entre as Partes serão elaborados con-forme os procedimentos nacionais e estarão limitados aos temas de área de atuação deste Acordo e não in-terferirão com as respectivas legislações nacionais.

3. Os programas de implementação que darão efeito a este Acordo ou seus Protocolos Complementa-res serão elaborados, desenvolvidos e implementados por pessoal autorizado do Ministério de Defesa da Re-pública Federativa do Brasil e do Ministério da Defesa da República Italiana , segundo os interesses mútuos, em estreita coordenação com os respectivos Ministérios das Relações Exteriores, quando for o caso.

4. Este Acordo pode ser emendado ou revisado com o consentimento das Partes, por intermédio de troca de notas, pelos canais diplomáticos.

5. Protocolos Complementares, emendas e re-visões entrarão em vigor conforme estabelecido no Artigo 15.

ARTIGO 14 Vigência e Término

1. Este Acordo permanecerá em vigor até que uma das Partes decida, a qualquer momento, denunciá-lo.

2. A denúncia por uma das Parte deverá ser noti-ficada à outra Parte, por escrito e por via diplomática, produzindo efeito noventa (90) dias após a recepção da respectiva notificação pela outra Parte.

3. A denúncia deste Acordo não afetará os progra-mas e atividades em curso ao abrigo do presente Acordo, a menos que as Partes decidam de outro modo.

ARTIGO 15 Entrada em Vigor

O presente Acordo entrará em vigor no trigésimo (30) dia após a data de recepção da última notificação, por escrito, de uma Parte à outra, por via diplomática, de que foram cumpridos os respectivos requisitos internos necessários para entrada em vigor deste Acordo.

Em fé do que, as autoridades abaixo, devida-mente autorizadas por seus respectivos Governos, assinam este Acordo.

Feito em Roma, em 11 de novembro de 2008, em dois originais, ambos nos idiomas português, italiano e inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos. Em caso de qualquer divergência na interpretação, o texto em inglês deverá prevalecer.

Pelo Governo da República Federativa do Brasil – Nelson Jobim, Ministro da Defesa – Pelo Governo da Re-pública Italiana, Ignazio La Russa – Ministro da Defesa.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Excelentíssimo Senhor Presidente da República encaminha ao Congresso Nacional, para apreciação legislativa, a Mensagem nº 152 de 2010, assinada em 9 de abril de 2010, acompanhada da Exposição de Motivos nº 00057/MRE/MD, contendo o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Coo-peração em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008

O acordo em tela compõe-se de quinze artigos. Os arts. 1º a 7º apresentam os princípios do Acordo e as diversas áreas, formas e modalidades pelas quais deverá ser desenvolvida a cooperação entre as Partes no domínio da defesa.

Entre as formas, áreas e modalidades de coo-peração constam:

a) o estabelecimento de um grupo de tra-balho conjunto, com a finalidade de coordenar as atividades de cooperação em matéria de defesa entre ambas as Partes;

b) a promoção de ações conjuntas de treinamento e instrução militar;

c) o incentivo à pesquisa e desenvolvi-mento tecnológico, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços;

d) o intercâmbio de instrutores, estudan-tes, atividades culturais e desportivas entre outras;

e) a promoção de ações conjuntas de formação, capacitação e especialização de pessoal;

f) a colaboração em assuntos relativos a equipamentos e sistemas, desenvolvimento de materiais de emprego militar, bem como a outras áreas de interesse comum;e

g) oferta de assistência mútua e colabo-ração para encorajar a articulação entre indús-trias e organizações de ambos os Países.


O art. 8º atribui as responsabilidades financei-ras entre as Partes, incluindo que a Parte anfitriã de-verá prover o tratamento daquelas enfermidades que exijam atenção de emergência ao pessoal da parte visitante.

O art. 9º dispõe sobre a responsabilidade civil das Partes, vedando a qualquer delas iniciar ação cível contra a outra Parte ou seu pessoal por danos causados durante as atividades que se enquadrem no Acordo. O art. 10 trata da jurisdição.

O art. 11 trata da segurança de informações classifi-cadas que forem trocadas entre as Partes, destacando-se a determinação de que a Parte destinatária não transferirá a terceiros países equipamento militar, tecnologia ou in-formação sigilosa recebida durante a vigência do Acordo, sem a prévia autorização da Parte de Origem.

O art. 12 determina que a resolução de contro-vérsias se realizará por meio de consultas e negocia-ções entre as Partes. O art. 13 faculta a celebração de Ajustes Complementares ao Acordo em áreas es-pecíficas de cooperação de defesa. Os arts. 14 e 15 referem-se à vigência e entrada em vigor do Acordo, que terá início trinta dias após a data de recebimento da última notificação mediante a qual uma das Partes comunica à outra que foram cumpridos os respecti-vos requisitos internos, e cessará noventa dias após o recebimento da notificação de denúncia de uma das partes à outra.

A MSC nº 152/2010 e seus anexos deram entrada no Plenário em 20 de abril de 2010 e foram distribuí-dos à apreciação das Comissões de Relações Exte-riores e de Defesa Nacional e Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos do que dispõem os art. 24, inciso I, e 54, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD).

É o relatório.


A MSC nº 152/2010 foi distribuída a esta Comis-são por tratar de assunto atinente à acordo interna-cional e direito internacional público, nos termos em que dispõem as alíneas c e d, do inciso XV, do art. 32, do RICD.

Analisando-se o acordo encaminhado pela MSC nº 152/2010, verifica-se que pretende instituir meca-nismo de cooperação em matéria de defesa entre o Brasil e a Itália.

A Exposição de Motivos que acompanha o texto do Acordo explica que “o referido documento tem o ob-jetivo de fortalecer a cooperação entre os Ministérios da Defesa do Brasil e da Itália, regida pelos princípios da igualdade, da reciprocidade e do interesse mútuo, e conduzida em consonância com suas respectivas legislações nacionais e com as obrigações internacio-nais assumidas para estimular, facilitar e desenvolver a cooperação na área da Defesa”.

Além disso, trata do fortalecimento de compro-missos de transparência e segurança mútua que são

assumidos para cooperação entre as Partes, o que inclui importantes ações nas áreas de pesquisa e de-senvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços de Defesa; conhecimentos e experiências adquiridas no cumprimento de operações internacio-nais de manutenção de paz; instrução e treinamento militar; serviço de saúde militar; história militar entre muitos outros que constam do texto do Acordo.

Sob o ponto de vista das Relações Exteriores, verifica-se que o Preâmbulo explicita diversos princí-pios fundamentais, como por exemplo, o da igualdade, da reciprocidade e do interesse mútuo. A remissão a princípios como esses robustece o texto e reafirma o compromisso de ambas as nações com o respeito mú-tuo às suas condições de Estados soberanos.

Sob o ponto de vista da Defesa Nacional, nota-se a ênfase em medidas de cooperação que promo-vem o desenvolvimento de uma visão compartilhada de defesa entre Brasil e Itália por meio da realização de ações conjuntas de educação, pesquisa e desen-volvimento tecnológico no campo militar. Reputo es-sas medidas como fundamentais para que ambos os países possam preparar suas Forças Armadas para colaborar em termos do preparo do pessoal militar, nas ações de planejamento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços, o que fortalecerá as instituições e a indústria de material de emprego militar de ambos os países.

Outro aspecto importante sobre o ponto de vista da Defesa Nacional, é a previsão da necessidade da salvaguarda dos assuntos sigilosos no que diz respeito às matérias dispostas no acordo. Entendo que o tema foi devidamente desenvolvido quando obriga as Partes a preservarem o grau de sigilo, no mínimo, idêntico ao atribuído pela Parte de Origem.

Além disso, a previsão de que a Parte destinatária não poderá transferir a terceiros países equipamento militar, tecnologia ou informação sigilosa recebida du-rante a vigência do acordo, sem a prévia autorização da Parte de Origem é medida adequada e necessária para garantir os interesses das Partes em matéria de temas sigilosos.

Pelo exposto, voto favoravelmente à concessão de aprovação legislativa ao texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Cooperação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008, na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado An-tonio Carlos Pannunzio, Relator.


Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Co-


operação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o texto do Acordo entre o Go-

verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Italiana sobre Cooperação em Defesa, assinado em Roma, em 11 de novembro de 2008.

Parágrafo único. Nos termos do inciso I, do art. 49, da Constituição Federal, estão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão da referida Decisão, bem como quaisquer ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.


Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado An-tonio Carlos Pannunzio, Relator.


A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 152/10, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, aca-tando o parecer do relator, Deputado Antonio Carlos Pannunzio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Emanuel Fernandes, Presidente; Professor Ruy

Pauletti e Francisco Rodrigues, Vice-Presidentes; Ar-lindo Chinaglia, Átila Lins, Augusto Carvalho, Damião Feliciano, Dr. Rosinha, Fernando Gabeira, George Hilton, Íris de Araújo, Ivan Valente, Jair Bolsonaro, Major Fábio, Maria Lúcia Cardoso, Nilson Mourão, Paulo Bauer, Raul Jungmann, Sebastião Bala Rocha, Antonio Carlos Pannunzio, Arnaldo Madeira, Capitão Assumção, Carlos Zarattini, Claudio Cajado, Eduardo Sciarra, Luiz Carlos Hauly e William Woo.

Sala da Sessão, 16 de junho de 2010. – Deputado Emanuel Fernandes, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 7.022 /2010 (Do Sr. Moreira Mendes)

“Requerimento de redistribuição ao Projeto de Lei n.º 751, de 2003.”

Senhor Presidente,Requeiro nos termos Regimentais a revisão do

despacho proferido ao PL nº 751, de 2003, que “altera o Decreto-Lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971, defi-nindo critérios de enquadramento de atividade rural, para fins de recolhimento da contribuição sindical” e a conseqüente remessa desta matéria à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, com base no art. 32, VI, a qual tem competência te-mática para deliberar o respectivo projeto.

Justificação

O PL nº 751, de 2003 de autoria do Deputado Assis Miguel do Couto, propõe a redefinição de crité-rios para o enquadramento de atividade rural para fins de recolhimento da contribuição sindical.

Faz-se necessário demonstrar a notória compe-tência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria de Comércio para deliberar sobre o assunto, considerando o seguinte:

1. Art. 32, IV, B (RICD)Assuntos relativos à ordem nacional – a Contri-

buição Sindical Rural está investida de diversos per-centuais a serem distribuídos, conforme consta do DL 1.166/71, entre eles o percentual do MTE (União), sob a égide econômica, uma vez que ao alterar a for-ma de enquadramento sindical, subindo de 2 para 4 módulos rurais o enquadramento do empregado rural (enquadramento CONTAG) verifica-se uma perda sig-nificativa de receita, posto que na forma atual temos a seguinte forma:

“I – para os empregadores: (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 2008)

a) 20% (vinte por cento) para a ‘Conta Especial Emprego e Salário’; (Incluída pela Lei nº 11.648, de 2008)”

Se os atuais empregadores rurais (que tem pro-priedades entre 2 e 4 módulos rurais) passarem a ar-recadar para a CONTAG, teremos a seguinte forma de distribuição:

II – para os trabalhadores: (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 2008)

e) 10% (dez por cento) para a ‘Conta Es-pecial Emprego e Salário’; (Incluída pela Lei nº 11.648, de 2008)

Logo, nesse universo entre 2 e 4 módulos rurais, que frise-se, é a maioria quantitativa dos representa-dos do sistema CNA, haveria uma significativa perda de arrecadação do MTE, na ordem de 50%, uma vez que seu percentual cairá de 20% para 10%.

Considerando-se ainda que dente os objetivos estatutários da CNA encontra-se a proteção da cate-goria econômica, bem como o desenvolvimento eco-nômico do setor, constata-se a pertinência temática para o tratamento na referida comissão.

Art. 3º – A CNA tem por objetivos:

I – coordenar, promover o desenvolvi-mento, a defesa e a proteção da categoria econômica de que trata o caput do Art. 1º e representá-la legalmente;

II – representar, organizar e fortalecer os produtores rurais brasileiros, defender seus direitos e interesses, promovendo o desen-volvimento econômico, social e ambiental do Setor Agropecuário.

2. Art. 32, IV, C – (RICD)


Política agrícola – Na mesma linha da argumen-tação final do item anterior, sendo um dos objetivos estatutários da CNA representar, organizar e fortalecer os produtores rurais brasileiros, defender seus direitos e interesses, promovendo o desenvolvimento econô-mico, social e ambiental do Setor Agropecuário, vê-se que, sem dúvida alguma tais atividades estão intrinse-camente relacionadas à política agrícola, razões estas que também justificariam a pertinência temática, para fins de análise da matéria pela CDEIC.

Art. 4º – Para a consecução de seus objetivos cabe à CNA:

I. estudar e buscar soluções para as ques-tões relativas às atividades rurais;

.........................................................(...)III. diligenciar normas que visem o desen-

volvimento econômico e a elevação do bem-estar sócio-cultural dos produtores rurais;

.........................................................(...)VI. representar e defender, em âmbito

nacional e internacional, judicial e extrajudi-cialmente, os interesses da categoria.

Sala das reuniões, 8 de junho de 2010. – Deputado Moreira Mendes, PPS/RO.

Indefiro, nos termos do artigo 141 do RICD, o pedido contido no Requerimento n. 7.022, de 2010, tendo em vista a distribuição haver sido feita nos termos regimentais, não restando comprovado o mérito da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Publique-se. Oficie-se.


REQUERIMENTO Nº 7.050/2010 (Da Sra. SUELI VIDIGAL – PDT/ES)

Requer a Moção de Congratulações Oficial por parte da Câmara dos Deputados pela instalação do Consulado da República de Moçambique no município de Serra, no Estado do Espírito Santo.

Senhor Presidente:Requeremos a Vossa Excelência, com base no

art. 117 inciso XIX do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, Moção de Congratulações Oficial por parte da Câmara dos Deputados pela instalação do Consulado da República de Moçambique no Mu-nicípio da Serra, no Estado do Espírito Santo-ES, ao Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza; a Primeira-Ministra, Luzia Diogo; ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi; ao Embai-xador de Moçambique no Brasil, Murade Murargy; ao Prefeito do Município da Serra-ES, Antônio Sérgio Al-ves Vidigal (Sérgio Vidigal); e ao Cônsul no Estado do Espírito Santo, Sr. Adilson Romualdo Neves.

Justificação

Considerando que o Governo da República de Moçambique, na África; nas pessoas do Excelentís-simo Presidente, Armando Guebuza, e do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi; optou por instalar no Estado do Espírito Santo, especificamente no Município de Serra-ES, a sede de um Consulado, significando uma oportunidade de estreitamento das relações bilaterais entre os dois países nas áreas de educação, cultura e negócios empresariais.

Considerando ainda o trabalho diplomático exe-cutado pelo Prefeito Sérgio Vidigal, com repercussões positivas junto a Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico – SEDEC, que está gerando a rea-lização da 2ª Missão Empresarial Brasil Moçambique, no período de 30 de agosto a 06 de setembro de 2010, na FACIM 2010, em Maputo-Moçambique.

E, finalmente, considerando a visão do Embai-xador da República de Moçambique no Brasil, Murade Murargy, em estender os braços da representatividade moçambina ao Espírito Santo-ES, a partir da sua po-sição estratégica e ao crescimento acentuado da sua economia, colocando a frente do trabalho o Professor Adilson Romualdo Neves, morador de Serra-ES, agora na condição de Cônsul.

Apresentamos requerimento de envio de Moção de Congratulações em nome da Câmara Federal as autoridades citadas, com cópia ao Itamaraty, como reconhecimento do povo brasileiro ao trabalho desen-volvido para a ampliação dos laços fraternais entre Moçambique e o Brasil.

São estes fortes motivos que me animam a solici-tar o apoio deste colendo Plenário ao presente reque-rimento de Moção de Congratulação, contando com a aquiescência dos meus nobres pares.

Sala das Sessões, 16 de Junho de 2010. – Deputada Federal Sueli Vidigal, PDT/ES

Publique-se. Em 23-6-10. – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 7.091 (Da Senhora Fátima Pelaes)

Requer, nos termos regimentais que seja Retirado de Tramitação a Indicação nº 6.459/10.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais desta Casa, que seja retirado de tramitação a Indicação nº 6459/10 de minha autoria.

Sala das Sessões, 16 de junho de 2010. – Deputada Fátima Pelaes, PMDB/AP.

Defiro a retirada de tramitação da Indica-ção nº 6.459/2010, nos termos do art. 104, ca-put, c/c o art. 114, VII, do RICD. Publique-se.



O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Fin-da a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra, pela ordem, à Sra. Deputada Profes-sora Raquel Teixeira. Depois, ao Deputado Dr. Talmir e, em seguida, ao Deputado Simão Sessim.

A SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB-GO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta tarde, o Congresso Nacional recebe a visita de professores norte-americanos, que, neste momento, ocupam as galerias do plenário.

Por meio do Programa Summer Seminar, esse grupo está visitando o País para conhecer o sistema educacional e os programas de educação brasileiros. Este ano, o tema do Summer Seminar é Educação e Diversidade.

Portanto, quero registrar a alegria desta Casa em receber a ilustre visita desses professores, que permanecerão no Brasil ainda por alguns dias, para estudarem o nosso sistema de educação e os progra-mas nacionais para a diversidade.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com

a palavra o nobre Deputado Dr. Talmir.O SR. DR. TALMIR (PV – SP. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ve-nho à tribuna falar de uma moça de Minas Gerais que está grávida de uma criança com anencefalia e tentou conseguir autorização para fazer um aborto.

O juiz da comarca de Belo Horizonte foi contrário, mas o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais foi favorável. Hoje, a decisão da matéria está com o Superior Tribunal de Justiça. Quero, então, pedir ao Ministro Haroldo Rodrigues que denegue o habeas corpus, posicionando-se a favor da gestação desse feto anencefálico.

Quero também conclamar toda a população brasi-leira, principalmente por intermédio da Igreja Católica, da Igreja Evangélica e da Federação Espírita, a pro-mover esse debate com a sociedade médica e com a OAB, a fim de realmente entendermos o que ocorre.

Sou médico pediatra e já ajudei muitas crianças com anencefalia a nascerem. Essas crianças, apesar da deficiência, são como as outras e têm direito a viver.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em solenidade realizada num cen-tro de eventos da Capital cearense, foram agraciados, com um troféu de reconhecimento, os 30 melhores Prefeitos do meu Estado, aqueles que se destacaram

pelo desempenho que vêm empreendendo à frente da municipalidade, mesmo enfrentando dificuldades orça-mentárias, em razão dos cortes ocorridos nas dotações do Fundo de Participação dos Municípios – FPM.

Tive o privilégio de paraninfar, entre os escolhidos, os dirigentes máximos de Pacatuba e Redenção, Zezi-nho Cavalcante, representado pelo Vice-Prefeito, Paulo Neto, e Cimar Torres, respectivamente, ambos com assi-nalados serviços prestados à comunidade nas áreas de infraestrutura, educação, saúde e lazer, dentro de pro-gramação de trabalho executada com o apoio por mim obtido nos órgãos federais, mediante emendas inseridas no Orçamento da União nos últimos exercícios.

Igualmente, o Município de Quixeramobim obteve destaque, tendo o titular, Edmilson Junior, sido contem-plado com emendas a que tenho direito na consignação de recursos apreciáveis em diversos Ministérios.

Também a Prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, me-receu idêntico realce no comando dos destinos da metrópo-le cearense, reeleita que foi no pleito passado, pela legenda do Partido dos Trabalhadores, de cujo diretório regional é Presidenta, com o apoio de seus correligionários.

O jornalista Roberto Farias, responsável pela seleção criteriosamente procedida por equipe de jor-nalistas e técnicos competentes, destacou a significa-ção do magno acontecimento, que reuniu centenas de pessoas num ato de estímulo àqueles homens públicos que souberam honrar o mandato que lhes foi outorga-do na competição anterior.

Tendo em vista a relevância da promoção, decidi registrá-la na tribuna desta Casa, absolutamente convicto de que os agraciados continuarão a porfiar, empenhada-mente, para cumprir de maneira proficiente a missão que lhe foi delegada por um eleitorado livre e consciente.

As 3 dezenas dos escolhidos, com certeza, redobra-rão esforços para continuarem a desfrutar do reconheci-mento público em sua cidade e no Estado do Ceará.

Cumprimentando os agraciados, todos eles mere-cedores dessa láurea, faço votos para que continuem a realizar uma gestão proficiente marcada por grandes re-alizações em favor do povo das respectivas cidades.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste fim de semana, em Goiânia, teremos grandes convenções partidárias, o que contribui para o progres-so econômico e social de Goiás.

Goiânia vai sediar a grande convenção partidária do PT, PMDB, PCdoB e outros partidos, que indicarão oficialmente Iris Rezende Machado como candidato para governar o Estado nos próximos 4 anos.

Estamos na luta pela vitória! Vamos avançar no sentido de uma política democrática, livre, cidadã e


cheia de progresso material, cultural e espiritual para o povo goiano da cidade, dos campos e dos sertões.

Vivam os 246 Municípios goianos! Viva Goiânia, a Capital! Viva Vila Boa, antiga Capital! Viva todo o povo goiano, por esse encontro de grande importância política, no qual serão definidos nomes e projetos para desen-volver Goiás mais e melhor para todo o seu povo!

Goiás vai escolher – e escolher bem.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar as entidades ligadas à área de Psicologia e registrar nos Anais desta Casa a campanha que re-alizam contra a redução da maioridade penal.

Na justificativa, há um texto de Herbert de Souza, o Betinho, que diz: “Se não vejo na criança uma crian-ça, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado.”

A campanha apresenta 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal.

Essa campanha é muito importante, porque, efeti-vamente, o Estado não pode deixar de ter compromis-so com políticas públicas que objetivem dar dignidade para a criança e o adolescente.

Não se pode querer que crianças e adolescen-tes infratores vão para a prisão, que não reeduca, não ressocializa e não muda nunca.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MARÇAL FILHO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro a visita que fiz ao Município de Vicentina, vizinho à cidade de Fátima do Sul, que faz parte da região da Grande Dourados e que com-pletou 23 anos de emancipação político-administrativa no último final de semana.

Lá estive ao lado do Prefeito Marcos Benedetti Hermenegildo, o Marquinhos do Dedé, de Vereadores e Secretários Municipais e de diversas outras pessoas que efetivamente participam daquela comunidade e que fazem parte da história de Vicentina desde a sua emancipação – Vicentina pertencia ao Município de Fátima do Sul e foi emancipada há 23 anos.

Sinto-me partícipe dessa festa, porque colaborei com aquele Município por intermédio do meu trabalho na condição de Deputado Federal.

Deixo, então, os meus cumprimentos a todos os vicentinenses pelo transcurso de seu aniversário e me coloco à sua disposição nesta Casa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, lamen-to as posições que têm sido tomadas por esta Casa. Primeiro, a Oposição faz obstrução permanentemente; segundo, os partidos aliados que formam a base do Governo deixam de votar matérias importantíssimas, como é o caso da PEC nº 300.

É um absurdo o que está acontecendo nesta Casa! Estamos brincando com a vida dos outros, com a saúde dos outros! Estamos brincando com a própria Casa!

É impossível continuarmos da maneira como estamos em relação às PECs nºs 300, 308 e outras, como, por exemplo, a que trata da guarda municipal, e a PEC nº 544, que cria os Tribunais Regionais Fe-derais 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões

Não votamos nada! Não querem votar nada polêmi-co aqui! Mas, se esta Casa não pode votar nada polêmico, ela serve para quê? O que estamos fazendo aqui?

Deixo, portanto, registrado o meu protesto. Esta-mos aqui para votar e trabalhar!

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Moreira Mendes.O SR. MOREIRA MENDES (PPS – RO. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, comunico que entreguei hoje à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle o relatório final da Proposta de Fiscalização e Controle nº 71, de 2009.

Essa fiscalização foi proposta para apurar as responsabilidades pelo rompimento da Barragem de Apertadinho, no Município de Vilhena, em Rondônia, provocando um desastre ecológico de grandes pro-porções no Estado.

Ficou clara a responsabilidade do consórcio cons-trutor, inclusive com a prática de crime, porque previram o que ia acontecer e permitiram que acontecesse. Ficou comprovado que a construtora Schahin é responsável pelo rompimento da barragem. Inclusive há gravações e denúncias seriíssimas de crime.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que seja transcrito nos Anais da Casa o inteiro teor do meu relatório final.

RELATÓRIO A QUE SE REFERE O ORA-DOR






































O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Sebastião Bala Rocha.

O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente. em poucas palavras, narrarei uma fantástica, maravi-lhosa, extraordinária viagem que fiz à Vila Brasil e à Ilha Bela, subindo o Rio Oiapoque, a partir da cidade de Oiapoque. Foram 4 horas de viagem numa espécie de embarcação chamada catraia, subindo cachoeiras, entre pedras.

Essa viagem emocionante serviu para que eu pudesse, mais uma vez, presenciar o grande contras-te na fronteira do Oiapoque, na região entre o Amapá e a Guiana Francesa. De um lado, Vila Brasil, Amapá, Brasil, MERCOSUL. De outro lado, a menos de 200 metros, uma vila francesa – Camopi –, França, União Europeia. O contraste está ali para todo mundo ver. Do lado de lá, telefonia celular, Internet, pista de pouso de aproximadamente 2 mil metros; do lado do Amapá, apenas pobreza.

Brasil e França precisam investir mais em Oia-poque.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Mui-

to bem.O SR. MARCELO TEIXEIRA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MARCELO TEIXEIRA (PR – CE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas para fazer um convite aos Parlamentares que compõem a Comissão do Código Brasileiro de Aeronáutica.

Está acontecendo agora a votação do parecer do Relator, Deputado Rodrigo Rocha Loures. É muito importante que encerremos esse semestre legislativo com o referido parecer votado.

Reitero o convido a todos os Parlamentares – aqui se encontra o Deputado Otávio Leite – que fazem parte dessa Comissão.

Muito obrigado pela atenção.

Durante o discurso do Sr. Marcelo Tei-xeira, o Sr. Nelson Marquezelli, 4º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marcelo Ortiz, 1º Suplente.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Paes de Lira.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ilustres brasileiros que nos ouvem e nos assistem, senhoras e senhores presentes, ontem, mais uma vez, foi frustrada a expectativa dos Policiais e Bombeiros Militares do Brasil que vieram aqui para aguardar a votação da PEC 300, mais uma vez sem resultado.

Falta de quorum na Casa, festa de São João, enchentes no Nordeste e outras situações. O Pre-sidente Michel Temer chamou-me para conversar e afirmou-me, garantiu-me que fará sessão na próxima semana, terça-feira, com o intuito de votarmos a PEC 300. Haverá convocação especial dos Parlamentares, por meio de telegrama, com menção específica da matéria. S.Exa. me afirmou também que poderia con-vocar duas sessões extraordinárias, sendo uma delas especificamente para a PEC 300.

Espero que dessa vez a promessa seja cumprida. A frustração é grande, estamos perdendo a oportuni-


dade, nesta Legislatura, de fazer justiça a essa brava gente que nos defende contra a sanha do crime.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo a palavra ao Deputado Marcelo Itagiba.

O SR. MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, tratarei rapidamente de 3 assuntos.

Primeiro, a votação das PECs nºs 300 e 308. É preciso lembrar que fomos eleitos para votar: para vencer ou para perder, mas as matérias têm de ser dis-cutidas e votadas, não podem ser engavetadas como pretendem alguns nesta Casa.

O segundo assunto diz respeito aos donos de empresas de segurança pública que, muitas vezes, são injustiçados por terem, em seus quadros, profissionais que foram policiais ou militares. Na verdade, é preciso compreender que essas empresas são auxiliares do processo de segurança pública do Brasil.

A segurança pública é um problema na eterna busca de solução.

Como complemento da atividade – e por neces-sidade –, surgiram empresas de segurança privada por todo o País.

Normas reguladoras nacionais foram estabele-cidas por meio de lei. O controle dessas empresas é realizado pela Polícia Federal.

A segurança privada emprega milhares de pro-fissionais treinados que, com sua atividade, comple-mentam a segurança pública.

Nada mais natural que profissionais oriundos das Forças Armadas e das Polícias fazerem parte de sociedades por cotas, da gestão e gerenciamento das atividades de vigilância privada.

Diante dos parcos vencimentos recebidos pelos militares e policiais, muitos procuram uma forma legal e legítima de aumentar sua renda.

Algumas empresas contam com profissionais especializados como cotistas minoritários e não ge-rentes na forma da lei.

Recentemente, a insegurança pública fez com que um shopping em São Paulo, tivesse duas lojas assaltadas em curto espaço de tempo. Um jornal es-tampou notícia de que a empresa de segurança per-tencia a um policial.

Na verdade, essa empresa já existia no mercado muitos anos antes de o policial ter nascido ou dela ser sócio. Ela pertencia ao pai do policial há mais de 30 anos. Empresário bem-sucedido, ele viu o filho optar por uma carreira na polícia. Mas, antes disso, o filho já figurava como sócio minoritário da empresa, o que é uma prática muito comum nas empresas.

Na polícia, o filho não se encostou nem viveu como herdeiro de uma grande empresa com mais de

18 mil funcionários, preferiu seguir a sua vocação e combater o crime nas unidades de elite da Polícia Civil de São Paulo, colocando sua vida em risco todos os dias, em defesa da sociedade.

Por tudo isso, esse policial deve ser elogiado e não recriminado, pois tem se dedicado à sociedade em detrimento das vantagens pessoais que poderia ter.

Por fim, Sr. Presidente, o terceiro assunto é um pedido que faço ao Líder do meu partido, Deputado João Almeida, no sentido de que me conceda um pra-zo maior, porque farei importante denúncia acerca da presença de um agente terrorista em território nacional. E. para isso, vou precisar de mais tempo.

Muito obrigado.O SR. MANATO – Sr. Presidente, peço a palavra

pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. MANATO (PDT – ES. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho à tribuna agradecer ao Ministro da Agri-cultura e ao Presidente Lula por terem empenhado, nesta semana, 6 emendas de minha autoria, no valor de 1 milhão e 62 mil reais.

Foram beneficiados os Municípios de Barra de São Francisco, com 185 mil reais; Ponto Belo, com 146 mil reais; Iúna, com 214 mil reais; Vargem Alta, com 195 mil reais; Marilândia, com 195 mil reais, e Gover-nador Lindenberg, com 126 mil reais.

Esses recursos serão destinados à compra de máquinas e equipamentos agrícolas, caminhão com-pactador, retroescavadeira e patrol.

Estamos todos muito felizes, porque o interior do Estado estava clamando por essas máquinas agríco-las. A propósito, não posso deixar de registrar que o Governador Paulo Hartung também tem doado mui-tas máquinas.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a

palavra o nobre Deputado Felipe Bornier.O SR. FELIPE BORNIER (PHS – RJ. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, na última sexta-feira, dia 18 de junho, estive na inauguração do que considero o início de uma nova era para a população da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Refiro-me à ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico, em Santa Cruz, ao lado do Município de Itaguaí, empreendimento que contou com um investi-mento recorde de mais de 11,5 bilhões de reais.

Estiveram presentes à solenidade o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o Governador do Estado, Sérgio Cabral; o Prefeito do Rio de Janei-ro, Eduardo Paes, entre tantas outras autoridades,


ocasião em que ficou marcado o nosso compromisso com geração de emprego e renda não só para aquela região como para o Estado como um todo.

O Brasil não recebia nada parecido desde a dé-cada de 80, mais precisamente no ano de 1982.

Essa é a mais moderna mineradora do mundo, e aumentará em 40% nossa produção de aço. Inicialmen-te, as obras empregaram mais de 30 mil pessoas em seu entorno. A empresa já conta em seu quadro fixo 1.600 trabalhadores, número que chegará aos 3.500 quando a ThyssenKrupp estiver operando com 100% de sua capacidade no ano que vem, e os empregos indiretos chegarão a 4 vezes este numero.

A megaempresa contou com a ajuda do SENAI na capacitação de seus colaboradores na região, preser-vou as áreas de manguezais em seu entorno e cons-truiu uma termelétrica movida por gases gerados na queima do minério, que está sendo considerada uma planta verde modelo no mundo.

Por tudo isso, a inauguração desse empreendi-mento foi um momento daqueles em que o fato de ser brasileiro e cidadão do Estado do Rio de Janeiro me deixa ainda mais orgulhoso. Continuarei trabalhando fortemente para que outros empreendimentos voltem a orgulhar o meu Estado, que ficou abandonado por tantos anos.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a

palavra, pela ordem, a nobre Deputada Cida Diogo.A SRA. CIDA DIOGO (PT – RJ. Pela ordem. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, informo que estou recebendo em meu gabi-nete o Diretor da unidade de ensino do Município de Resende da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Alexandre Alvarenga Palmeira.

O Prof. Alexandre veio a Brasília para trabalhar perante o MEC no sentido de garantir mais recursos para aquela unidade de ensino. No ano passado, ga-rantimos uma emenda parlamentar de 500 mil reais; este ano, mais 500 mil reais.

No final do dia de hoje, vamos nos encontrar com a Secretária de Ensino Superior, Profa. Maria Paula, para discutir os projetos da unidade.

Hoje, a unidade de Resende tem condições con-cretas de se expandir, de crescer e de gerar novos cur-sos. Está prevista, para 2011, a implantação do curso de Engenharia Nuclear na unidade. Também para 2011, está previsto o curso de Educação Física. O projeto de expansão da Universidade Estadual do Rio de Janeiro possibilita aos jovens do interior do Estado acesso a um ensino público de qualidade, sem que precisem se deslocar para a Capital.

O investimento que está sendo feito significa um grande avanço. E tenho absoluta certeza de que a Se-cretária de Ensino Superior irá abraçar esse projeto da UERJ e investir ainda mais nessa unidade, garantindo recursos para a expansão do ensino público gratuito de qualidade, para que os jovens possam se qualificar.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a

palavra o nobre Deputado Alex Canziani.O SR. ALEX CANZIANI (PTB – PR. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna solicitar ao Governo Federal, em especial aos Ministros que compõem a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), a manutenção de 2 produtos – peles de caprino e peles de ovino – com alíquota 0% na Lista de Exceções à TEC.

Essas matérias-primas tão importantes para os curtumes do Norte e Nordeste do Brasil não são ofer-tadas pelo produtor brasileiro em quantidade suficiente para a plena operação dos curtumes, sendo, portanto, imprescindível sua complementação pela importação. Sem essa complementação, haverá ociosidade e os curtumes certamente perderão parte do mercado já conquistado e demissões inevitavelmente ocorrerão.

Por esse motivo, o Centro das Indústrias de Cur-tumes do Brasil – CICB encaminhou à CAMEX solici-tação para essa manutenção.

Coloco minha voz daqui da tribuna da Câmara dos Deputados para apoiar esse pleito. Esses produ-tos encontram-se na mencionada Lista de Exceções à TEC desde o final de 2007, mas essa medida, além de ainda não ter promovido os benefícios esperados, pelo prazo insuficiente para a obtenção de resultados, ainda foi prejudicada pela crise financeira internacional que se instalou a partir do quarto trimestre de 2008.

Sr. Presidente e nobres Parlamentares, a ma-nutenção desses 2 produtos na Lista de Exceções à TEC é de relevante importância econômica (industrial e social) para as Regiões Norte e Nordeste do Brasil, reconhecidamente carentes, restabelece um equilíbrio no mercado, evitando desabastecimento e consequente ociosidade, e certamente acarretará a geração de em-prego, de riqueza e de impostos. O Governo Federal, certamente atento a essas consequências, manterá esses produtos na Lista de Exceções à TEC.

Sr. Presidente, eu também gostaria de dizer da nossa satisfação por ter a Secretária de Estado da Edu-cação do Paraná anunciado que teremos novas escolas por meio do Programa Brasil Profissionalizado. Recur-sos do Governo Federal viabilizarão a construção de escolas profissionalizantes no Estado do Paraná. Hoje o Prefeito Celso Silva, do Município de Bandeirantes, nos ligou para dizer da sua alegria e satisfação.


Quero também parabenizar o Deputado Esta-dual Romanelli pelo empenho, juntamente conosco e o Governo Federal, para viabilizar uma escola que significará mão de obra qualificada para o Município de Bandeirantes.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a

palavra, pela ordem, o nobre Deputado Otavio Leite.O SR. OTAVIO LEITE (PSDB – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, já se en-contra na Câmara dos Deputados, vindo do Senado, o famoso projeto que altera a Lei Pelé.

Quero fazer um apelo a todos os Deputados para suprimirmos do texto o famigerado art. 90-E, que propõe que as aulas de Educação Física possam ser ministradas por monitores de esporte.

Trata-se de um erro, de um absurdo, de um equí-voco. No Senado esse problema já foi ultrapassado. Agora cabe a nós ratificarmos a proposta de suprimir da lei esse dispositivo, afinal de contas, as aulas de Educação Física são uma prerrogativa inegociável dos profissionais de educação física, que estuda-ram durante 4 anos, graduaram-se, qualificaram-se, capacitaram-se.

Milhares de professores e alunos pelo Brasil in-teiro estão atentos a isso, e nós não permitiremos que esse abuso seja praticado contra uma categoria fun-damental para a saúde pública do brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a pa-

lavra, pela ordem, o nobre Deputado Chico Alencar.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais pessoas que assistem a esta sessão ou nela trabalham, por mais que já conheça-mos os descaminhos pelos quais enveredou o PT, bela construção partidária dos anos 80, sempre que novas crises surgem no partido, revemos nossa própria his-tória recente, de rompimento com um coletivo que não respeitava mais seus próprios princípios.

Leonardo Boff, em seu artigo Solidariedade para com as vítimas do novo PT, diz que o partido “trocou o poder da vontade de transformar a realidade pela vontade de poder para compor-se com a realidade, notoriamente envenenada com o propósito de perpe-tuar-se no poder”. Para exemplificar essa mudança, Boff resgata as palavras de Fernando Pimentel, pré-candidato ao Governo Estadual eleito em prévias do PT em Minas Gerais, depois invalidadas, em nome da aliança com o PMDB: “O PT novo é o PT que faz alianças e convive com a realidade política brasileira, buscando transformá-la... Não somos mais um parti-do que coloca a ideologia como uma máscara, como

óculos escuros para não enxergar a realidade política; operamos com a realidade política do jeito que ela é, para transformá-la”. (O Globo, 12 de junho de 2010.)

Leonardo Boff traduz este discurso de disfarce:

“A ideologia básica do PT originário era a ética e as reformas estruturais. O novo PT entende este propósito como uma máscara que não permite enxergar a realidade política do jeito que ela é.

Sabemos como é o jeito da política vigen-te, montada sobre alianças espúrias, sobre a mercantilização das relações políticas e sobre a rapinagem do dinheiro público.

Pimentel ainda acredita que com as alian-ças se pretende transformar a realidade, como se para transformar uma gangue de bandidos devesse fazer parte dela. A ética foi enviada ao limbo e em seu lugar entraram os conse-lhos de Maquiavel.

Este teve um propósito semelhante ao da Direção do PT: ‘ir diretamente à verdadeira realidade das coisas e não ater a represen-tações imaginárias’ (c.XV). Para Maquiavel a verdadeira realidade das coisas é a busca te-naz do poder, as formas de conquistá-lo e de conservá-lo. E aí vale tudo; os fins justificam todos os meios: o perjúrio, o crime e até o bem, se ele trouxer vantagens.

As ‘representações imaginárias’ são a ética, o que deve ser. Ela não é posta de lado; até vale desde que favoreça o poder. Caso con-trário pode ser atropelada: ‘não se afastar do bem quando se pode, mas saber usar o mal, se necessário’ (c.XVIII).

O importante não é ser bom, mas parecer bom. Não há por que cumprir a palavra empe-nhada, se ela se volta contra o príncipe, pois ‘jamais faltarão motivos legítimos para justifi-car o não cumprimento de algo apalavrado’(c.XVIII)”.

Do alto de sua ciência do transformismo político, Fernando Pimentel conclui: “Nesse processo de renovação, alguns companheiros vão ficar no passado”. E cita Sandra Starling, Plínio de Arruda Sampaio... “Estes, na verdade, são os portadores do futuro, porque são fiéis à ética e ao sonho de uma política diferente do jeito como é feita.”

É ainda o insuspeito Leonardo Boff quem denuncia: “A Direção do PT se rendeu a ela, fa-zendo alianças escandalosas para se perpetuar no poder, e assim se atolando no passado. O povo não merece ser defraudado desta forma.


Não é investindo em políticas assistenciais que se pode substituir-lhe a dignidade.”

O sociólogo e assessor da CNBB, Pedro Ribei-ro de Oliveira, também mantém acesa a chama da crítica nesses tempos de adesismo fácil e inércia in-telectual:

“Quem perde sua base social não toma o poder, mas é tomado por ele. Passamos 20 anos construindo o PT e ele nos foi arrebatado por um bando bem articulado de amantes do poder, com a cumplicidade de companheiros cuja lealdade pessoal ao Lula inibe qualquer oposição efetiva. O problema, hoje, é que os verdadeiros partidos são as ‘bancadas’ do Congresso e elas reúnem políticos dos mais diversos partidos no momento das eleições”.

Vale lembrar – como homenagem e chamamen-to à reflexão – José Saramago (1922/2010), escritor maior da Língua Portuguesa, insubmisso no estilo e nas causas, que nos deixou na semana passada. Para o Prêmio Nobel de Literatura, sempre devotado à cau-sa dos oprimidos da terra, a crise que fez desmoronar a União Soviética e seus países satélites não era a crise do modelo socialista de sociedade: “A ideia de socialismo está muito viva, e brevemente os países ve-rão como o capitalismo é uma falsa promessa. O que precisa ser reformada é a mentalidade socialista. Sem uma ‘alma socialista’ nenhum socialismo resiste”. No Brasil, há “socialistas” que perderam a alma. Ou pior: venderam-na ao diabo.

Analisamos alguns descaminhos que percebemos o Partido dos Trabalhadores tomar, impondo apoios, desconsiderando convenções estaduais – isso do ponto de vista da análise política, mas em geral é sempre negativo, na medida em que precisamos de alianças programáticas, de critérios, de uma política mais elevada e não da pequena política, do cálculo meramente eleitoral.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PSOL

do Rio de Janeiro deu o pontapé inicial da sua partici-pação nas eleições deste ano, demonstrando que vai fazer a diferença.

Em convenção bonita e politizada, confirmamos o nome do sociólogo Jefferson Moura para o Governo do Estado, do Prof. Flavio Serafini para Vice-Governador, do jornalista e ex -Deputado Milton Temer para Senador, de mais 64 nomes para o cargo de Deputado Estadual e outros 37 para o de Deputado Federal. Todos com “ficha” carregada de registros de presença nas lutas populares e com vida pregressa comprometida com o interesse público.

O auditório da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro ficou pequeno para abrigar a militância, que ouviu o candidato Jefferson dizer que é necessário resgatar o Sistema Único de Saúde (SUS), para que a população não tenha de buscar alternativa nos planos de saúde privados, e recuperar os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), construídos no primeiro Governo Leonel Brizola (1982-1986).

A convenção contou ainda com a participação do pré-candidato do PSOL à Presidência da Repúbli-ca, Plínio de Arruda Sampaio, que descreveu como serão as relações internacionais no futuro Governo do PSOL: “Nossa prioridade serão as relações com a América Latina. Depois, a relação Sul-Sul. Primeiro, o desenvolvimento do Sul. Depois, nós nos entendemos com o Norte”. Sobre meio ambiente, Plínio afirmou: “Só o socialismo pode defender a ecologia, porque o sistema capitalista funda-se na defesa do lucro dos empresários. No ecossocialismo, a natureza vem pri-meiro, depois o lucro”.

Na quinta-feira, dia 17 de junho, durante plená-ria de nossa pré-candidatura de Deputado Federal, 100 pessoas reafirmaram a disposição de buscar, em 100 dias, 120 mil votos para a renovação de nosso mandato.

A campanha do PSOL será coletiva e solidária, franciscana e clara, marcada por ideias e causas. No lugar do dinheiro de empresas, alianças sem critérios, marqueteiros e cabos eleitorais pagos, teremos mili-tância nas ruas e na Internet para conquistar manda-tos que:

1) queiram representar os cidadãos e não substituí-los. Ou seja, nossa atuação vai sempre estimular a organização e a consciên-cia política da população, para acompanhar e cobrar quem ela elege – cidadania já!;

2) tenham independência e não estejam de “rabo preso” com grupos poderosos e inte-resseiros. Ou seja, nossa atuação será marca-da pela defesa do interesse da maioria e não de grupos privilegiados – República já!;

3) já demonstraram, ao longo da vida pública, que praticam o que deveria ser roti-na: honestidade e total transparência – ética na política já!;

4) sejam sempre radicais na defesa da democracia participativa, com uma visão am-pla, ecológica e socialista – justiça e ecosso-cialismo já!

O escritor José Saramago, que nos deixou no últi-mo dia 18, dizia: “Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante”. Para romper essa


apatia, a campanha do PSOL será uma convocação cidadã, pois, como também disse Saramago, “a demo-cracia política divorciada das democracias econômica e cultural é uma farsa”.

Sr. Presidente, como eu disse, o PSOL do Rio de Janeiro realizou ontem uma belíssima convenção na Câmara Municipal e definiu o sociólogo Jefferson Mou-ra (36 anos) como candidato ao Governo do Estado e o ex-Deputado Federal Milton Temer como candidato ao Senado Federal. Plínio de Arruda Sampaio estava lá para dar o equilíbrio etário, com sua experiência de vida e de muito conteúdo, a essa disputa em âmbito nacional. Vamos fazer uma campanha sem dinheiro, mas com muita riqueza de ideias, causas, propostas.

Agradeço-lhes a atenção.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Achei ex-

tremamente interessante a observação de V.Exa.: com pouco dinheiro, mas com uma riqueza muito grande de ideias. Que assim seja.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a palavra o nobre Deputado Arnaldo Jardim.

O SR. ARNALDO JARDIM (PPS – SP. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, escolhas profissionais, sonhos, espinhas, título de eleitor, sexualidade, carteira de motorista, di-reitos, oportunidades e novas responsabilidades – o rito de passagem da infância para a fase adulta envolve mudanças físicas, mentais e comportamentais.

Olhando para os meus filhos, Leonardo, Pedro e Rafael, questiono-me se nós, pais, educadores e homens públicos, sabemos entender, dialogar e ofe-recer as ferramentas necessárias para o ingresso dos jovens na vida adulta.

Triste o país incapaz de garantir uma melhor inser-ção dos jovens na fase adulta e onde o Poder Público é negligente no seu papel de educador. Melhoria na educação e a elaboração de políticas públicas voltadas para a juventude são premissas de um futuro saudável, de cidadania, com alternativas de trabalho e renda.

Em tempos em que a prática política está tão desacreditada, posso comemorar o fato de ter sido au-tor da primeira lei sobre sexualidade na adolescência da América Latina, segundo a Dra. Albertina Duarte Takiuti, ainda na condição de Deputado Estadual, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O Programa Saúde do Adolescente no Estado de São Paulo é um exemplo prático de como elaborar e implantar uma política para os milhões de adoles-centes, com um olhar acolhedor, que respeite as dife-renças e estabeleça uma interação permanente entre eles e seu entorno social.

A Lei nº 11.976, de 2005, garante a permanência e a continuidade do Programa Saúde do Adolescen-

te do Estado de São Paulo, coordenado pela própria Dra. Albertina. Esse programa estabelece um mode-lo de atendimento que se tornou referência no Brasil por tratar-se de atenção integral e gratuita envolvendo as áreas de Medicina, Psicologia, Assistência Social, Educação, Sexualidade e Odontologia.

A partir daí, na Capital paulista foram implanta-das 23 Casas de Adolescentes, o Disque Adolescen-te, equipes de Saúde da Família e o Programa Balada da Saúde. Além disso, houve significativa melhoria na educação pública do Estado.

É preciso dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, que a maioria das jovens que engravidam precocemente enfrenta sozinha o desafio de criar uma criança, em razão do abandono pelo parceiro. E boa parte delas acaba engravidando novamente, o que di-ficulta muito a reinserção dessas jovens nos estudos e no mercado de trabalho. Cria-se, então, um círculo vicioso, de desestruturação familiar e abandono, que compromete toda uma geração.

Por isso, comemoro o fato de esse trabalho já colher frutos importantes no Estado de São Paulo. No período entre 1998 e 2008, houve uma redução de 22,9% no número de adolescentes grávidas entre 10 e 14 anos, e, de 36,3%, na faixa etária entre 15 e 19 anos. Combinando os dados, houve uma redução glo-bal de 36,18%, ou seja, 54 mil adolescentes deixaram de engravidar. Também foi constatada a redução de 47% no que diz respeito à ocorrência de uma segunda gravidez na adolescência.

Aproveito para saudar o trabalho de entidades e ONGs que trabalham com crianças e jovens, buscan-do fortalecer o trabalho instituições como o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONDECA e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCAs.

Mais do que campanhas sobre o uso da camisi-nha, o sucesso do programa demonstrou que é preciso compreender os fatores de vulnerabilidade do adoles-cente, como a insegurança, a baixa autoestima e a falta de projeto pessoal, e agir para superá-las. Assim se fazem políticas estáveis que mudam comportamentos, estabelecem novas referências e fazem a diferença.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem manifestei minha solidariedade aos trabalhadores grevistas do transporte coletivo de Fortaleza e pedi às autoridades locais que resolvam a problema deles o mais rápido possível. Hoje li nota oficial do Partido Comunista do Brasil, seção de Brasília, sobre a greve dos rodoviá-rios na Capital Federal. Em certo trecho, o partido diz que os ônibus clandestinos estão cobrando de 2 a 20


reais, dependendo da distância. De clandestino esse

transporte não tem nada – as autoridades têm conhe-

cimento dele.

O PCdoB é solidário aos trabalhadores e não

aceita a ideia de os empresários aumentarem o preço

da passagem. O prejuízo é muito grande para aqueles

que não têm meio de condução próprio e necessitam

chegar ao trabalho no horário correto. A maioria da po-pulação de Brasília precisa do transporte coletivo.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a publicação, na íntegra, da nota em que o Partido Co-munista do Brasil manifesta solidariedade aos traba-lhadores em greve.

NOTA A QUE SE REFERE O ORA-DOR



A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, trago a rei-vindicação de 2 centenas de policiais civis do Amapá que, amparados na Constituição e na legislação in-fraconstitucional, querem sua inclusão no quadro de servidores da União. O requerimento administrativo de vínculo funcional já foi apresentado ao Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Os policiais prestaram concurso em 1991, ingres-saram como servidores em 1992, cursaram a Escola de Polícia do Território do Amapá e seus salários eram pagos pelo Governo Federal. Eram e são de fato servi-dores federais, como todos os policiais dos ex-Territórios que hoje integram o quadro da União.

Apelo ao Governo Federal para que faça cumprir a Constituição, como em relação aos demais servido-res do ex-Território do Amapá.

Sr. Presidente, peço a publicação deste pronun-ciamento nos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigada.O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 18 de junho, comemorou-se o Dia Nacional do Químico. Nessa data, no ano de 1956, foi criado o Sistema Conselho Federal de Química e os Conselhos Regionais.

Há pouco mais de meio século, os profissionais da química praticamente não eram conhecidos no Brasil. A partir de então é que a nobre classe dos profissionais da química habilitou-se a participar mais ativamente do progresso tecnológico do País.

Dessa forma ficou assegurada uma melhor qua-lificação do produto nacional, de modo a trazer para o Brasil a posição que lhe compete no concerto das nações, marcando, assim, a função social da categoria profissional no seio da sociedade brasileira.

O Conselho Federal de Química tem por objetivo garantir à comunidade brasileira a adequada utilização da atividade química, regulamentando as atribuições profissionais definidas em lei, fazendo os julgamentos, em última instância, do exercício da profissão e o regis-tro de empresas com serviços, produtos e atividades na área da química.

O Conselho Federal de Química também expede resoluções normativas, organiza seu regimento inter-no e aprova os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais de Química, podendo modificá-los para manter a uniformidade de ação.

A química é uma ciência que tende a favorecer o progresso da humanidade, desvendando as leis naturais que regem a transformação da matéria. A tecnologia química, que dela decorre, é a soma de conhecimentos que permite a promoção e o domínio dos fenômenos


que obedecem a essas leis para sistemático usufruto e benefício do homem.

Esta tecnologia é missão e obra do profissional da química. É dever do químico exercer a profissão com exata compreensão de sua responsabilidade, de-fendendo os interesses que lhe são confiados, atento aos direitos da coletividade, zelando pela distinção e prestígio do grupo profissional.

Para aperfeiçoamento profissional, o químico precisa exercer o espírito critico em relação aos seus próprios conhecimentos e possuir mente aberta para as realidades da prática tecnológica, e isso só é pos-sível através de um contato direto com as operações industriais.

O químico aprofunda seus conhecimentos cien-tíficos na especialidade, admitindo, estudando e bus-cando desenvolver novas técnicas, sempre disposto a reformular conceitos estabelecidos, já que química é transformação.

O trabalho que proporciona ao profissional da química o respeito da sociedade é baseado em sua conduta moral e ética de alto padrão, que exige de cada profissional dignidade, equilíbrio e consciência coletiva.

Nesta oportunidade, quero parabenizar o Presi-dente do Conselho Federal de Química, Dr. Jesus Mi-guel Tajra Adad, e o Presidente do Conselho Regional de Química de Santa Catarina, Dr. José Maximiliano Müller Netto, e, em nome deles, cumprimentar todos esses laboriosos profissionais que muito contribuem com o avanço tecnológico de nosso País.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Com a

palavra, pela ordem, o nobre Deputado Zé Geraldo.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, ontem o Presidente Lula esteve em duas grandes regiões do Estado do Pará.

Na região oeste, mais precisamente em Altami-ra, foram reunidos representantes de 11 municípios do território do Xingu e mais de 10 mil pessoas come-moraram a decisão da construção da Usina de Belo Monte, que será a maior hidrelétrica do Brasil.

À tarde, em Marabá, no sul e sudeste do Pará, todas as lideranças políticas da região comemoraram o início das obras naquele município da siderúrgica, onde se produzirá o aço. Esse é um feito histórico. Trata-se da primeira siderúrgica a ser implantada no Estado do Pará, um investimento de mais de 5 bilhões de reais. Provavelmente em 2013 ela já estará funcionando.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo a palavra ao nobre Deputado José Guimarães.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro que este ano a Universidade Estadual do Ceará – UECE, instituição pública mantida por aquele Estado, com-pleta 35 anos.

Criada em 1975 por meio do Conselho Estadual de Educação, a UECE tem como missão fundamental formar profissionais competentes, produzir e disseminar conhecimento, inserindo-a no desenvolvimento susten-tável da região, especialmente no Estado do Ceará.

Essa universidade, que todos nós, Deputados do Ceará, conhecemos, tem um papel fundamental pelo seu pioneirismo, porque foi a primeira universidade a instalar campus no interior do Estado. São vários campi instalados em regiões importantes do Estado. Ela agora avança principalmente no sentido da área de mestrado e doutorado.

Trata-se de uma universidade que formou mais de 50 mil profissionais no Estado do Ceará.

Portanto, registro o meu respeito e minha home-nagem à Universidade Estadual do Ceará.

O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Júlio Cesar.

O SR. JÚLIO CESAR (DEM – PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje a esta tribuna fazer uma denúncia sobre a cobrança de taxas de luz na minha cidade de Guada-lupe, no Estado do Piauí.

Em Guadalupe situa-se a Barragem de Boa Espe-rança, construída pela CHESF há cerca de 40 anos. Lá existem várias vilas e bairros construídos pela CHESF. Em 2005, a companhia transferiu o sistema de energia daqueles bairros por ela administrados para a CEPI-SA, empresa concessionária de energia atualmente pertencente ao Governo Federal que foi fundida e hoje tudo é ELETROBRÁS.

O que está acontecendo? O sistema, construído há mais de 40 anos, está sucateado, com cabos de dimensões diferentes. Há um desequilíbrio na medi-ção em virtude do comprometimento desses cabos e dos transformadores e de outras irregularidades que ocorrem no sistema de energia da Usina de Boa Es-perança, em Guadalupe, na Vila Boa Esperança e na Vila 140. E isso tem contribuído para a cobrança de taxas exageradas.

Tenho em mãos, por exemplo – inclusive, vou citar nomes –, contas de energia elétrica de aposentados e de pessoas que recebem benefício do Bolsa Família que oscilam entre 1.750 e 2 mil reais por mês. O con-sumo de energia elétrica está sendo mal auferido.

Quando a CHESF transferiu o sistema à CEPISA, o objetivo era a melhoria do sistema da rede. Mas a CEPISA usa medidores sem aferição do INMETRO e


não colocou as novas fotocélulas. Há um verdadeiro desequilíbrio.

A situação naquela região está um terror, há uma verdadeira convulsão social por parte de pessoas de baixa renda. Há, inclusive, pessoas que recebem apenas a Bolsa Família e têm de pagar pela conta de energia 200 reais, 300 reais e alguns até 1.700 reais, como é o caso de Maria Luciana da Silva.

Hoje, tomei conhecimento de que chegou a ordem para se cortar a energia. A cidade está em pânico.

Quero fazer este registro e apelar à ELETRO-BRAS no sentido de que suspenda imediatamente os cortes e faça uma avaliação dessas contas de luz.

Por exemplo, João de Deus Ribeiro, um aposen-tado, recebeu uma conta mensal de 412 reais. Sei que algumas contas têm um histórico do passado, mas me refiro aqui àquelas que medem o consumo de apenas um mês.

Já entrei em contato com a CHESF e estou pedin-do cópia da cessão dessas redes. Espero que realmen-te sejam suspensos imediatamente esses cortes, uma vez que, na minha cidade de Guadalupe, está havendo uma verdadeira convulsão, uma revolta generalizada do povo, que não aceita essa situação. E isso inclui funcionários da própria CHESF. A companhia ficou de dar uma cota que começa com 600 quilowatts/mês e vai até o quarto ano, quando se elimina totalmente o subsídio. Quero fazer um apelo à CHESF no sentido de que interceda.

Tenho um relatório elaborado por pessoa espe-cializada em eletricidade que constatou que tudo o que está acontecendo é em virtude da desorganização ge-neralizada do sistema e da cobrança dessas tarifas.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcelo Ortiz) – Antes de

dar a palavra ao próximo Deputado inscrito, queria fa-zer um registro nesta Casa.

Estamos tendo um problema demasiadamente sé-rio. Deputado Flávio Dino, que me ouve ao fundo, hoje estão quebrando o sigilo profissional do advogado.

Quando o advogado atende a um cliente no local onde este responde pelo posicionamento prisional, gra-vam a conversa entre eles. Isso é um absurdo! O advo-gado, pelo Código de Ética, tem a obrigação de manter sigilo profissional, porque o cliente tem a liberdade de comunicar a ele o fato que efetivamente ocorreu.

Há quem se preocupe com o fato de que, muitas vezes, o advogado defende alguém considerado cul-pado. Por que o advogado o defende? Porque alguém tem de defendê-lo, e quem desempenha esse papel é o advogado.

Afora isso, estão gravando os encontros íntimos permitidos pela lei. Ora, eu sempre fui favorável a que

quem comete um crime e é apenado deve responder pela pena, mas deve ter respeitados os seus direitos. Não pode ficar um dia a mais na prisão e tem de dispor de todos os momentos de alteração da forma prisional.

Eu não posso, como advogado com 50 anos de advocacia, hoje Presidente da Frente Parlamentar dos Advogados, calar-me ante uma situação dessas. Não há possibilidade nenhuma! Entendo que o juiz não pode autorizar que, na sala reservada para que o advogado atenda a um cliente, seja gravada a conversa.

Quero que fique registrado na Casa o meu pro-testo veemente! Não é porque o cidadão cometeu um crime e foi preso que deixa de ter direitos. Ele tem a obrigação de responder pelo crime, mas também tem direitos constitucionais que devem ser respeitados.

Vou deixar a Presidência e peço a V.Exa., Depu-tado Marçal Filho, por gentileza, que a assuma. Agra-deço imensamente.

O Sr. Marcelo Ortiz, 1º Suplente de Se-cretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Dando se-quência ao Pequeno Expediente, concedo a palavra o Deputado José Guimarães. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, nestes 5 minutos, apresentar aos meus pares uma avaliação de 2 dos principais programas que têm impacto enorme na economia brasileira, especialmente no Nordeste. São 2 programas tocados pelo Banco do Nordeste que promovem a inclusão social, recuperam a autoestima e a própria cidadania de milhares de tra-balhadores.

São programas que transcendem a mera ação de concessão de crédito e seguem os princípios que nortearam a criação do Banco do Nordeste há mais de 50 anos. São programas que visam aliar o crédito a outras intervenções voltadas ao desenvolvimento regional, especialmente do Nordeste brasileiro. Os 2 programas, desenvolvidos pelo nosso Governo e co-nhecidos em todo o Brasil, causam forte impacto na economia brasileira: o PRONAF e o Bolsa-Família.

A análise feita pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE, vinculado ao Banco do Nordeste, mostram que os 2 programas são uma ferramenta importante na Matriz de Insumo-Produto, considerando vários aspectos: no caso do PRONAF, as aplicações de recursos entre 2003 a outubro de 2009; no caso do Bolsa Família, os desembolsos efetuados entre 2004 e 2009.


As contratações do PRONAF, especialmente no Nordeste brasileiro, realizadas nesse período, até 2009, totalizaram 8,1 bilhões de reais, em valores de outubro de 2009.

Os impactos diretos, indiretos e induzidos são avaliados a partir de uma matriz montada pelo ETENE, que visa fundamentalmente agregar insumos em torno de 4 ou 5 variáveis fundamentais que sustentam o pro-grama. Para cada real investido no PRONAF, gera-se emprego, insumo e massa salarial em outras regiões e na própria Região Nordeste. Esses insumos avaliados pelo ETENE dizem que esse programa tem forte impac-to no valor bruto da produção, no valor agregado/renda ou valor adicionado, nas ocupações e nos empregos formais e informais, nos salários e nos tributos.

Assim, Sr. Presidente, é muito importante des-tacarmos que, no caso do PRONAF, 3 questões são fundamentais para avaliar o impacto desse programa na economia nordestina e brasileira, ou seja, a im-portância do PRONAF para o desenvolvimento regio-nal, principalmente na geração de emprego e renda e pagamento de tributos, até porque isso possibilita identificarem-se as deficiências nas inter-relações das cadeias produtivas da Região Nordeste.

O segundo elemento importante é que a economia da região é dependente de outras para o atendimento de bens intermediários e bens de capitais.

E há um último elemento: os impactos no valor bruto da produção e no valor agregado/renda.

É, portanto, um programa estruturante, que tem alcançado objetivos extraordinários na geração de renda e, sobretudo, na agregação de valor às famílias nordestinas.

Também é importante destacar, no pouco tempo que me resta, que o Bolsa Família – pelo qual foram transferidos para os 8 Estados da Região Nordeste mais de 31 bilhões de reais e que muitos consideram um programa assistencialista – tem forte impacto na produção.

Só para se ter uma ideia – é importante dizer isto, Sr. Presidente –, de cada real investido no Bol-sa-Família geram-se mais 4 reais. Portanto, o Bolsa-Família jamais poderá ser considerado um programa assistencialista; muito pelo contrário, ele está geran-do forte impacto na produção, no valor bruto, no valor agregado e principalmente na geração de ocupação e na massa salarial da nossa região.

Sr. Presidente, finalizo dizendo que, de um total de 130 bilhões transferidos à Região Nordeste, 60% geram produção na própria região e os outros 40% geram um valor bruto da produção em outras Regi-ões do País.

Portanto, são programas vitoriosos, que precisam ser consolidados como programas de Estado, como política de Estado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aprovei-to este espaço privilegiado para apresentar ao Brasil números que mostram resultados concretos das po-líticas do Governo do Presidente Lula no combate à pobreza e à desigualdade. Os dados que apresento a seguir revelam também, de forma objetiva, alguns dos motivos da imensa popularidade do Presidente Lula no Nordeste brasileiro.

Apresento, em seguida, aos senhores e senhoras, a repercussão socioeconômica de 2 programas fede-rais tocados pelo Banco do Nordeste, que promovem a inclusão social e recuperam a autoestima e a própria cidadania de milhares de trabalhadores. São programas que transcendem a mera ação de concessão de crédi-to e seguem os princípios que nortearam a criação do Banco do Nordeste por esta Casa, no início dos anos 50, de aliar o crédito a outras intervenções voltadas para o desenvolvimento regional.

Quero apresentar agora os pontos principais de um estudo sobre os impactos sociais e econômicos resultantes da execução do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e do Programa Bolsa Família na área de atuação do BNB, que vai da Pré-Amazônia maranhense ao norte do Espírito Santo.

Como os senhores poderão observar, a reper-cussão desses programas é extremamente positiva em termos de geração de empregos, valor bruto da produção, valor adicionado, salários e tributos arre-cadados.

A análise foi realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE), sob a ótica de uma ferramenta chamada Matriz de Insumo-Produto e considerando 2 aspectos diferentes: no caso do PRONAF, as aplicações de recursos no período entre 2003 e outubro de 2009; e no caso do Bolsa Família, os desembolsos efetuados pelo programa no período 2004/2009.

Para facilitar o acompanhamento e o exame iso-lado de cada programa, vamos comentar os aspectos relativos a cada um deles, mas a conclusão, no conjun-to, mostra que a par de sua relevância para as popula-ções mais carentes, os programas geram importantes efeitos econômicos tanto na região nordestina quanto no Brasil como um todo.

Vamos, inicialmente, falar sobre o PRONAF.


As contratações do PRONAF realizadas no perí-odo de 2003 a outubro de 2009 totalizaram 8,1 bilhões de reais, a preços de outubro de 2009.

Os impactos diretos, indiretos e induzidos são avaliados a partir de 5 variáveis a partir da Matriz de Insumo-Produto: 1 – Valor Bruto da Produção (VBP), que mede o impacto de um aumento na produção de um determinado setor e na produção geral do siste-ma; 2 – valor agregado/renda ou valor adicionado, que pode ser associado à ideia do Produto Interno Bruto de cada setor; 3 – ocupações e empregos formais e informais estimados em número de pessoas; 4 – sa-lários; e 5 – tributos.

Antes de apresentar os dados relacionados com os impactos, talvez seja conveniente esclarecer que a Matriz de Insumo-Produto é como uma fotografia econômica que mostra como os setores da economia estão relacionados entre si, evidenciando quais se-tores suprem outros de produtos e serviços, além de especificar as compras de cada setor.

A Matriz representa o conjunto de atividades que se interligam por meio de compras e vendas de insu-mos (a montante e a jusante de cada elo produção) que, no caso do Nordeste, foi construída a partir da estimação dos fluxos comerciais entre os Estados do Nordeste e entre estes e o restante do País. O sistema utiliza dados de estoque de empregos, exportações, importações, dentre outros, fornecidos por diversas instituições de pesquisas.

Assim, é possível identificar setores chave para a geração de produção, renda, emprego, massa salarial e tributos, podendo direcionar a atuação do BNB no sentido de induzir o desenvolvimento do Nordeste e integrá-lo na dinâmica da economia nacional.

Outro esclarecimento pertinente é que ao inter-pretar esses impactos no tempo devemos considerar que os valores contratados foram aplicados ao longo de 6 anos e 10 meses e que a repercussão dessas aplicações não ocorrem simultaneamente.

No caso da primeira variável, o Valor Bruto da Produção (VBP) gerado a partir das aplicações do PRONAF, foi estimado em 32,7 bilhões de reais. Des-se total, 58% foram repercussões no âmbito da área de atuação do Banco, ou seja, 19,1 bilhões de reais. Os outros 42% foram nos demais Estados, com valor de 13,6 bilhões de reais. O elevado impacto nacional é reflexo da dependência do Nordeste em relação aos insumos oriundos de outras regiões do Brasil.

Cabe ainda observar que para cada 1 milhão aplicado no PRONAF, 4 milhões de reais são gerados em Valor Bruto da Produção, o que denota impactos positivos e a importância econômica desse programa de crédito.

Para a segunda variável, os impactos no valor agregado/renda são diferentes dos ocorridos no VBP e refletem um outro elemento característico da econo-mia do Nordeste. O valor contratado pelo PRONAF, 8,1 bilhões de reais, gera repercussões de 16,8 bilhões de reais no total do valor agregado, dos quais 11,2 bilhões de reais são internalizados no Nordeste. Os vazamentos para fora da área de atuação do Banco somam apro-ximadamente 34%, ou 5,6 bilhões de reais.

Na variável emprego, chama a atenção o custo extremamente baixo da geração de uma oportunidade de emprego no âmbito do PRONAF, fato que reforça a importância econômica e social desse programa.

Segundo o estudo, as contratações do PRONAF geram um total estimado de 1,6 milhão de novas ocu-pações e empregos, ou seja: a cada 5,1 mil de reais aplicados pelo programa, é gerada uma ocupação/emprego.

Do total de ocupações ou empregos gerados, 85% estão concentrados na área de atuação da SUDENE, o que revela que as atividades associadas ao PRONAF são intensivas em mão de obra nordestina.

Finalmente, o caso das duas outras variáveis: salários e tributos. Conforme o estudo do ETENE, as aplicações do PRONAF tiveram uma repercussão de 4,7 bilhões de reais na massa salarial e de 5,3 bilhões de reais em tributos.

Em relação ao salário, há um menor grau de vazamentos, ou seja, a região absorve quase tudo, o que confirma a importância socioeconômica do pro-grama.

O mesmo não acontece quanto à variável tri-butos, na qual existe um maior grau de vazamentos, refletindo claramente a transferência de recursos da Região Nordeste para os demais Estados do Brasil. Dos impactos gerados em tributos, 2,8 bilhões de re-ais permanecem na região, enquanto 2,5 bilhões de reais beneficiam o restante do País.

Diante desses números, alinhamos os seguintes pontos, como conclusão:

a) O estudo ressalta a importância do PRONAF para o desenvolvimento regional, tendo em vista a geração de empregos, renda e pagamento de tributos, permitindo ainda iden-tificar parte das deficiências nas inter-relações das cadeias produtivas da região.

b) A economia da região é dependente de outras regiões para o atendimento de bens intermediários e de bens de capital. Torna-se necessário, portanto, a orientação de políticas que adensem as cadeias produtivas nesses segmentos, que tenham fortes encadeamentos,


de forma a fortalecer a interação econômica e comercial entre os Estados da região.

c) Os impactos no Valor Bruto da Produ-ção (VBP) e no valor agregado/renda atestam a importância das contratações do PRONAF para a atividade econômica regional. O progra-ma contribui, assim, para reduzir a migração do homem do campo para as áreas urbanas, já densamente povoadas.

d) A agricultura familiar é intensiva em mão de obra e o programa enseja a geração de oportunidade de trabalho a custo extrema-mente baixo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, maiores e muito mais impactantes são os resultados do estudo so-bre as transferências de recursos do Bolsa Família para o Nordeste, entre 2004 e 2009. Nesse período, foram trans-feridos 31,5 bilhões de reais para famílias em situação de pobreza dos 11 Estados incluídos no estudo.

Além da sua já conhecida relevância como ferra-menta de inclusão e melhoria de renda de um enorme contingente populacional, o programa gera importantes efeitos econômicos tanto na região nordestina quanto no Brasil como um todo.

O Bolsa Família tem o objetivo promover a segu-rança alimentar e nutricional, além de contribuir para a erradicação da extrema pobreza, com reforço ao exer-cício de direitos sociais básicos nas áreas de saúde e educação, por meio do cumprimento de condicionali-dades e com coordenação de ações complementares, tais como programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos e de fornecimento de re-gistro civil e demais documentos.

Os números que trago em seguida demonstram que, no Nordeste, esses resultados estão sendo al-cançados com muito sucesso.

O primeiro dado importante é a criação de em-pregos: são 3,6 milhões de empregos e ocupações criadas em todo o País. Essas novas vagas levam à geração de uma massa salarial de 18,3 bilhões de re-ais. Desse total, a Região Nordeste é beneficiada com 63%. Também ficam concentrados na região o mesmo percentual sobre a geração de renda adicional, de 67,4 bilhões de reais, e do valor bruto da produção, impac-tado em 130,4 bilhões de reais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de apresentar os resultados do estudo em cada uma das 5 variáveis selecionadas – valor bruto da produção, valor agregado/renda, empregos, salário e tributos –, cabem algumas explicações sobre a metodologia usa-da no trabalho desenvolvido pelo ETENE.

Inicialmente, determinou-se o padrão de consu-mo de bens finais dos beneficiários do Bolsa Família.

Em seguida, calculou-se a participação desses itens de consumo no orçamento dos beneficiários. A ter-ceira etapa consistiu na compatibilização dos itens de consumo com as atividades econômicas da Matriz de Insumo-Produto para o Nordeste. Finalmente, foram medidos os impactos do programa sob a ótica da Ma-triz de Insumo-Produto da região.

Utilizou-se a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, objetivando a determinação do padrão de consumo dos beneficiários do Programa Bolsa Famí-lia – PBF, tendo em vista a carência de dados sobre o perfil de consumo desse público.

Dentre os gastos de consumo integrantes da tabela de despesas do IBGE, cabe destacar o item alimentação, que representa cerca de 40% do total desses dispêndios.

Vamos aos resultados:As transferências do Programa Bolsa Família ge-

raram impactos totais no valor bruto da produção de 130,4 bilhões de reais, a preços de 2009, que equiva-lem a 4,1 bilhões de reais por cada 1 bilhão de reais transferido.

A média anual do valor bruto da produção no pe-ríodo de análise foi igual a 21,7 bilhões de reais, dos quais 13 bilhões de reais foram no Nordeste e 8,7 bi-lhões de reais no restante do Brasil.

Do total de 130,4 bilhões de reais transferidos, 60% geraram produção na área na região. Os 40% res-tantes do valor bruto da produção gerados pelo Bolsa Família ocorreram nas demais regiões brasileiras.

No valor agregado/renda, os impactos totais das transferências do Bolsa Família somaram 67,4 bilhões de reais. As repercussões para cada 1 bilhão de reais transferidos em 2009 geraram valor adicionado de 2,1 bilhões de reais para todo o Brasil.

Os desembolsos do programa implicaram acrés-cimo da massa salarial de 18,3 bilhões de reais no período estudado. Deste total, 63% foram gerados na área de atuação do BNB e 37% “vazaram” para o restante do Brasil.

O impacto total no número de empregos e ocu-pações (equivalente/homem/ano) gerado foi de 4,6 milhões de vagas. Deste montante de empregos e ocupações, 3,6 milhões foram gerados no Nordeste (equivalente a 79%) e 981 mil no restante do Brasil (representando 21%).

Os empregos e ocupações gerados pelo Bolsa Família ocorrem nos setores e atividades econômicas associados à demanda dos beneficiários do referido programa, sobretudo os segmentos de alimentos e bens de consumo de primeira necessidade.

Nesse sentido, para cada 1 bilhão de reais trans-feridos pelo Bolsa Família, a preço de 2009, foram


gerados 147 mil empregos e ocupações, sendo 116 mil na região contemplada pela SUDENE. O comple-mento, ou seja, 31 mil vagas, foram distribuídas pelo restante do Brasil.

Fica configurado, então, que se gera um em-prego ou ocupação a cada 6,8 mil de reais liberados pelo programa.

Outro número absolutamente revelador da efi-ciência econômica do Bolsa Família é seu impacto sobre a geração de tributos. De acordo com o estudo, as liberações do programa resultaram em acréscimo de arrecadação no valor de 18,4 bilhões de reais em todo o Brasil, ficando na região nordestina um total de 10,8 bilhões de reais; e para o resto do Brasil, 7,6 bilhões de reais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos os números apresentados pelo brilhante trabalho dos técnicos do ETENE nos permitem concluir, sem ne-nhuma margem para dúvida: tanto o PRONAF quanto o Programa Bolsa Família têm um relevante impacto na economia brasileira e um excepcional impacto na economia da Região Nordeste.

Enquanto a Oposição passou tantos anos ata-cando o Bolsa Família, chamando-o de assistencialista – e agora tem a audácia de dizer que vai ampliá-lo –, o Governo do Presidente Lula manteve-se sempre fir-me na sua decisão de multiplicar o número de famílias atendidas, reajustar os valores dos benefícios e criar mecanismos de controle e condicionantes relaciona-dos às áreas de educação e saúde.

O mesmo critério é utilizado na ampliação da oferta de microcrédito a pequenos produtores e agri-cultores familiares, como é o caso do PRONAF, que permitiu a tantos trabalhadores vivenciar uma nova realidade.

O resultado dessas ações está exposto, à dis-posição de todos os que queiram fazer uma análise séria e isenta: geração de empregos e ocupações, impacto sobre a produção, aumento na arrecadação de tributos. Em suma, um respeitável impulso na eco-nomia brasileira.

Na esfera social, o resultado já é conhecido: são mais de 31 milhões de brasileiros que subiram de classe social durante o Governo Lula. Deste total, 20 milhões saíram da linha de pobreza. A inclusão socioeconômi-ca desse enorme contingente populacional transfor-mou uma massa de excluídos em consumidores, que ajudam a fazer funcionar a engrenagem da cada vez mais pujante economia brasileira, para a qual a voraz crise econômica mundial não passou, efetivamente, de uma “marolinha”.

Portanto, senhoras e senhores, só nos resta enaltecer, mais uma vez, a capacidade do Presidente

Lula e daqueles que fazem seu governo de desenvol-ver políticas e programas que não apenas fazem com que o Brasil cresça num ritmo cada vez mais forte e consolidado (a previsão mais recente é de 7% do PIB em 2010), mas que esse crescimento seja distribuído e compartilhado com todos os brasileiros, em todas as regiões, sem distinção.

O povo brasileiro está feliz, satisfeito e orgulho-so, como jamais, em tempo algum, do País que está sendo construído com seriedade e dedicação e que tem tudo para seguir no rumo certo.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Antes de

chamar o Deputado Zequinha Marinho, concedo a pa-lavra ao Deputado Germano Bonow.

O SR. GERMANO BONOW (DEM – RS. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo hoje a tribuna para homenagear a memória de um ilustre conterrâneo: o digno cidadão gaúcho e brasileiro José Martins da Cruz Jobim.

Nascido em 26 de Fevereiro de 1802, na Capi-tania do Rio Grande, faleceu no Rio de Janeiro em 23 de Agosto de 1878. Filho do Tenente José Martins da Cruz e de Eugênia Rosa Fortes, desde muito jovem, por desejo paterno, foi encaminhado à Medicina. As-sim, após a conclusão das primeiras letras, foi para a Corte estudar em um educandário de renome.

Quando estava no Rio de Janeiro, seu pai faleceu, mas um tio continuou a custear seus estudos. Atenden-do ao desejo do pai, foi para a França, primeiro, para a Universidade de Montpellier e, em seguida, para a Faculdade de Medicina em Paris.

Passou as férias de 1823 no Brasil e, em face do falecimento de seu protetor e das dificuldades financei-ras daí advindas, pediu um empréstimo a D. Pedro I, dando como penhora os campos herdados no Sul.

De volta à Europa, visitou a terra dos seus an-cestrais, Santa Cruz do Jobim, no Douro. Ali, durante a libertação da península do domínio Mouro, fixou-se Joubin, companheiro de armas do Conde de Borgonha, a serviço do Rei de Castela. Mais tarde, José Martins tomou a decisão de acrescentar ao seu nome o Jobim, que posteriormente seria adotado também por seus descendentes.

Em Paris, diplomou-se Bacharel em Ciências Fí-sicas, em 1826, e, 2 anos depois, recebeu o título de doutor em Medicina defendendo a tese Dissertação sobre a Vacina, que indicava providências a serem tomadas sobre os surtos de Varíola.

Retornou ao Brasil em 1829, começou a trabalhar na Santa Casa e abriu um consultório.

Junto com Soares de Meirelles, De Simoni, Sigaud e Faivre, fundou a Sociedade de Medicina do Rio de


Janeiro, que, mais tarde, se tornou a Academia Imperial de Medicina, e a Academia Nacional de Medicina.

Em 1830, casou-se com Maria Amélia Marcondes, com quem teve 7 filhos. José Bonifácio, tutor dos filhos de D. Pedro I, designou Jobim médico do Paço, en-carregando-o de zelar pela saúde da família imperial.

Foi Presidente da Sociedade de Medicina por 6 vezes. E estava exercendo a presidência desse co-legiado quando foi eleito Deputado Geral nas 7ª e 8ª Legislaturas.

Em pronunciamento na Sociedade de Medicina, sugeriu às autoridades medidas de interesse coletivo: ajardinamento de logradouros públicos, proibição de se-pultamentos no interior das igrejas e reforma dos hospi-tais, asilos e casas de expostos, para evitar a perigosa promiscuidade entre os diferentes tipos de doentes, no-meadamente os alienados e tuberculosos, que deveriam ser isolados em estabelecimentos próprios.

Por solicitação da Câmara, a Sociedade de Me-dicina elaborou um anteprojeto da reforma do ensino médico, que, com algumas modificações, foi aprovado pelo Legislativo e referendado pelo Ministro do Império, o Senador Vergueiro, em 3 de outubro de 1830.

Jobim foi o primeiro professor de Medicina Legal da faculdade e, na primeira tese, abordou um proble-ma sério nas ruas do Rio de Janeiro: a quantidade de cães criados soltos. Essa tese, escrita muito antes de Pasteur, se resumia em identificar a doença por meio dos sintomas e indicar a terapêutica clássica, que consistia em cauterizar as mordeduras de cães raivo-sos com ferro em brasa. Talvez tenha sido o primeiro trabalho escrito no Brasil sobre hidrofobia. E a raiva era um sério problema de saúde pública no Brasil do século XIX. Em outro trabalho, referiu-se à Medicina Política, depois designada Medicina Pública.

Em junho de 1835, a Sociedade de Medicina, foi elevada à categoria de Academia Imperial, em soleni-dade que contou com a presença de D. Pedro II, então com 9 anos de idade. Na condição de Presidente do órgão, Cruz Jobim discorreu sobre as doenças mais comuns no ano: tuberculose, malária e hipoemia in-tertropical.

Nessa mesma oportunidade, Emílio Maia fez uma comunicação sobre os malefícios dos desmatamentos indiscriminados praticados nos arredores da cidade.

Ao falar sobre a tuberculose, Jobim insistiu na conveniência do isolamento e manifestou apreensão quanto à volta dos tuberculosos às enfermarias comuns, porém apenas em 1884 o Barão de Cotegipe viria a construir o primeiro sanatório no Brasil.

Em relação à malária, ressaltou que os negros eram menos sensíveis que os brancos. Quanto à hipo-emia intertropical, disse que era a maior das nossas

3 grandes doenças – tudo isso, recordemos, nos tró-picos, em meados do século XIX, muitos anos antes de os vermes serem descritos. Durante muitos anos, a hipoemia tropical trouxe graves repercussões eco-nômicas, culturais e sociais ao País.

Sua preocupação com os doentes mentais fez com que viesse a ser o primeiro diretor do Hospital D. Pedro II. Em manifestação pública, chamou a atenção das autoridades para a forma desumana como eram jogados os doentes nos porões da Santa Casa. Pre-conizava um asilo com comodidades e tratamentos que a doença exigia.

Nomeado pelo Imperador, em 1842, assumiu a direção da Faculdade de Medicina. D. Pedro o desig-nou médico da comitiva real que viajou para as pro-víncias do Sul para celebrar a paz com os farrapos. Nessa viagem, foi nomeado conselheiro e incluído na lista dos candidatos a Deputado Geral. Foi eleito pela Província do Rio Grande, em 1848.

Na Câmara, em cuja pauta havia diversos proje-tos do Governo, posicionou-se de forma independente e com muito conhecimento de causa.

Em 1848, publicou a obra Discursos, coletânea de pronunciamentos feitos na Câmara dos Deputados como Conselheiro e Deputado pela Província do Rio Grande do Sul.

O estatuto da faculdade foi aprovado, após 22 anos de luta, pelo Presidente do Conselho de Estado, o Barão de Bom Retiro, em abril de 1854. A norma previa desde o exame de suficiência de médicos estrangeiros para clinicar no Brasil até a “pena de prisão correcio-nal de 1 a 8 dias de obrigações de estudante de ir à presença do diretor em caso de desordem dentro do edifício da Escola”. A vitória depois da longa luta pela aprovação do estatuto permitiu que Jobim partisse para mais desafios, como o de encontrar um local para a nova sede da Faculdade.

Aos 50 anos, dividia sua vida entre a faculdade, o Senado, a Academia de Medicina e a clínica médica, e ainda assistia a saúde da família real. Na intimidade, era um homem afável com a família, parentes, amigos e criados. Nunca aceitou titulo nobiliárquico, mas foi condecorado pelo Imperador com várias comendas, entre elas a Ordem de Rosa.

Em artigo publicado na Gazeta Médica, do Rio de Janeiro, em 1863, analisou o número de professores ideal para uma faculdade de Medicina. Conhecedor do que ocorria no mundo, citou faculdades da Europa e da América do Norte, mostrou que a de Nova Iorque tinha 3 cadeiras que não existiam nas outras: Patologia Infantil, Clínica de Partos e Patologia Oftálmica.

Criticou o fato de que um país tão extenso tivesse apenas duas faculdades, enquanto em Portugal havia


uma em Coimbra, outra em Lisboa e uma terceira no Porto. Defendia que as Capitais das Províncias brasi-leiras em que havia hospitais tivessem faculdade de Medicina: “é indizível a extrema miséria e abandono em que jazem os enfermos pelo interior do nosso País, onde reinam febres intermitentes, erisipelas, febres ti-foides e outros”.

Falou da exploração dos doentes por charlatões e médicos inescrupulosos, do custo para se formar mé-dicos e da dificuldade destes já formados em retornar ao interior. Na Academia de Medicina, posicionou-se contra a Homeopatia.

Calculou que, na França, existam 35 milhões de habitantes e 20 mil médicos, uma média, portanto, de 1 médico para aproximadamente 1.700 indivíduos, enquanto aqui com cerca de 8 milhões de habitantes não havia nem mil profissionais – e mais da metade nas grandes cidades.

É curioso que, guardadas as proporções, ainda hoje, em pelo século XXI, a interiorização dos médicos e da Medicina ainda é motivo de grandes debates.

Temos hoje, em 2010, cerca de 190 milhões de ha-bitantes e mais de 330 mil médicos e ainda recebemos queixa de populações sem assistência médica, pois gran-de parte dos profissionais atua nos grandes centros.

Jobim defendeu o concurso público para profes-sor de faculdade, desde que o escolhido fosse sempre o primeiro lugar e não a oferta de uma lista tríplice em que o Governo escolhe qualquer um dos indicados.

Defendeu também que o estudante de Medici-na que não tivesse defendido tese recebesse o título de bacharel em Medicina, e os que a defenderem, o título de doutor.

Em 1º de setembro de 1862, defendeu enfati-camente o uso da vacina contra a varíola. Para ele, o fato de pessoas vacinadas contraírem a doença se devia à qualidade do fluido vacínico ou da aplicação por pessoas despreparadas. Propugnou que o Insti-tuto Vacinação se encarregasse da sua preparação e que a vacinação fosse feita por pessoas preparadas com conhecimentos das noções mais elementares da Medicina.

Disse ainda da importância de a Junta de Higie-ne Pública fornecer um quadro completo da vacinação praticada no País. Reclamou da falta de informações sobre o que era feito, como, por exemplo, a quantidade de pessoas vacinadas.

Em Machado de Assis, Jobim teve um crítico muito forte. Seus discursos, inúmeras vezes, com razão ou não, receberam comentários desse que seria o mais aplaudido escritor brasileiro.

Seu pronunciamento por ocasião do aniversário da criação dos cursos jurídicos foi ironizado por Ma-

chado de Assis em sua coluna no Diário do Rio de Janeiro, de 14 de agosto de 1864.

Na condição de Senador, falou da necessidade de o Império ter uma universidade, uma vez que exis-tiam vários cursos superiores. Não encontrava justifi-cativa para que o Rio não tivesse ainda faculdades de Engenharia e de Direito.

Chamou atenção para o fato de alguns cursos admitirem publicações que defendiam “doutrinas as mais dissolutas, como aconteceu em São Paulo, onde o professor de Direito Público chegou ao extremo de recomendar a leitura do Contrato Social, de Jean-Jac-ques Rousseau. Ninguém de boa fé ou de boa forma-ção jurídica admitiria tamanho despautério”.

Criticou duramente os estudantes de São Paulo e lembrou que, na elaboração do estatuto da Faculdade de Medicina, foi incluída, entre os dispositivos discipli-nares, a pena de prisão cumprida dentro da escola.

Ao concluir seu longo pronunciamento sobre o cur-so de Direito durante as comemorações do aniversário dos cursos jurídicos, Jobim foi contestado pelo Minis-tro do Império, que, inclusive, referiu que a filosofia de Rousseau havia sido sugerida pelas nações cultas que aceitavam o princípio de que seus representantes fossem escolhidos pelo povo, na república ou na monarquia, a forma de governo então adotada no Brasil.

A Guerra do Paraguai marcou profundamente a vida de Cruz Jobim: o filho que teve na França fora do matrimônio, Teófilo Clemente Jobim, formado em Me-dicina, estava servindo ao Exército Brasileiro na con-dição capitão 1º cirurgião e morreu em Mato Grosso, em fevereiro de 1868.

Antes da aposentadoria compulsória, o Diretor da Academia de Medicina teve de enfrentar a revolta dos estudantes contra a decisão do Conselheiro João Alfredo de impor exames escritos. O relatório envia-do ao Conselheiro, datado de novembro de 1871, foi o último documento assinado por aquele que durante quase 40 anos esteve à frente da escola. Completou 70 anos em fevereiro de 1872 e pediu exoneração.

José Martins da Cruz Jobim faleceu no Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1878.

A história de Jobim é exaustivamente estudada na publicação O Conselheiro Jobim e o espírito da Medi-cina do seu tempo, de Reginaldo Fernandes, membro titular da Academia Nacional de Medicina. O livro foi editado por ocasião do sesquicentenário da fundação da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu não po-deria encerrar este pronunciamento sem fazer referên-cia a um outro Jobim, que, nos dias de hoje, seguindo a trajetória de seu tio-bisavô, honra o nosso País com a sua atuação de homem público. Refiro-me a Nelson


Jobim, atual Ministro da Defesa do Brasil e que já ocu-pou outras relevantes funções e cargos públicos – foi Ministro do Supremo Tribunal Federal e Deputado Fe-deral, tendo sido o Relator da Constituinte de 1988.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, estamos de volta à tribuna para registrar que, na semana passada, demos entrada, nesta Casa, à PEC nº 494, de 2010.

De que trata exatamente essa proposta de emen-da constitucional? Da possibilidade de os Estados bra-sileiros geradores de energia elétrica cobrarem o ICMS na origem. Hoje ele é cobrado no destino final.

O Pará, daqui a pouco tempo, certamente será um dos maiores produtores de energia elétrica do Brasil – se não o maior produtor. Neste momento, a Belo Monte, no Rio Xingu, que ontem foi visitada pelo Presidente da República e pela Governadora do Estado, Ana Júlia, está em processo de licitação, de contratação. Enfim, questões burocráticas envolvem a fase inicial dos trabalhos. É uma grande hidrelétrica, possivelmente a maior do Brasil. Certamente contri-buirá com o Estado do Pará e muito mais com o País, que precisa de energia para que haja crescimento e maior taxa anual.

Diante disso e das necessidades do Pará, em termos de captação de recursos para serviços de infraestrutura, a fim de realizar políticas sociais para atender a grande demanda da população, que cresce mais do que em qualquer outro Estado brasileiro, temos procurado debater essa proposta de emenda constitu-cional. Naturalmente, dos itens isentos de cobrança de ICMS na origem, é preciso retirar a energia elétrica, a fim de que seja tratada como bem, mercadoria e seja cobrado imposto na geração desse produto, como em qualquer outra situação.

Sr. Presidente, faço um apelo aos Parlamentares, aos companheiros desta Casa para que, de fato, esse assunto seja intensamente debatido, a fim de deixar bem clara a necessidade dos Estados geradores de energia, que são, via de regra, grandemente impac-tados em 2 aspectos: primeiro, no aspecto ambiental, que preocupa todo mundo; segundo, no aspecto social, que não é objeto de preocupação de todos. Mas os 2 são extremamente importantes.

Esses Estados, além de ficarem com um royalty que não é lá essas coisas, precisam também ganhar o ICMS, porque estão gerando, estão produzindo ener-gia. A legislação atual não permite que se cobre esse tipo de imposto na origem, mas sim na atividade final,

o que tem, naturalmente, causado grande prejuízo a todos os Estados geradores.

Espero poder contar com o apoio da Casa e, prin-cipalmente, dos Parlamentares oriundos de Estados que possuem boas hidrelétricas e que, certamente, têm o desejo de também fazer com que seu Estado capte mais recursos para atender as demandas da sociedade.

Eu e meus colegas paraenses, assim como to-dos os Deputados de Estados onde se produz energia elétrica por hidrelétrica, podemos nos unir nesta Casa para ver, dentro de pouco tempo, a PEC nº 494, de 2010, aprovada, a fim de se corrigir algo que consi-dero um equívoco na tributação dos bens e serviços no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FLÁVIO DINO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem V.Exa.

a palavra, por 1 minuto, Deputado Flávio Dino.O SR. FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB – MA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no-bres pares, um lamentável acidente, ocorrido na BR-316, entre Teresina e Caxias, tirou a vida da esposa do Vice-Prefeito de Caxias, nosso companheiro Júnior Martins.

Da Casa do povo brasileiro, solidarizo-me com o Vice-Prefeito Júnior Martins e com sua família. Lamento mais esse acidente ocorrido na BR-316, que acaba por enlutar uma família que passa por mais um momento de grande dor – faleceu em abril o ex-Vereador Evan-gelista Martins, tio do Vice-Prefeito de Caxias.

Além desse gesto de solidariedade, desse gesto político, mais uma vez, registro o clamor da bancada maranhense e também da bancada piauiense para que a BR-316, sobretudo no trecho Teresina-Caxias, seja alvo de ampliação, com as obras do PAC, assim como acontecerá com a BR-135. A obra é de grande importância para a preservação de vidas.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Com a

palavra o Deputado Lobbe Neto. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. LOBBE NETO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, volto hoje a esta tribuna para, mais uma vez, solicitar à Presidên-cia da Casa, à Mesa Diretora e aos Líderes a inclusão na pauta da Emenda Constitucional nº 29.

Andando pelo Estado de São Paulo, por diver-sos Municípios, percebemos que a saúde precisa de reforço de recursos e também de ser bem gerencia-da. De maneira geral, as santas casas e os hospitais filantrópicos passam por sérias dificuldades.


O Sistema Único de Saúde deu certo, é um dos melhores, mas precisa de recursos. As santas casas e os hospitais, de modo geral, atendem pelo SUS aque-le cidadão que não tem nenhum convênio. No fim, os hospitais têm de bancar a conta sem a contrapartida do Governo Federal, porque os valores pagos pelos procedimentos estão muito aquém dos recursos neces-sários para cobrir as despesas dessas instituições.

Tenho viajado para várias cidades do interior e constatado que provedores, mesas diretoras de santas casas, entidades que cuidam de hospitais, enfim, todos estão sempre em busca de algum recurso.

Por outro lado, Sr. Presidente, o Orçamento da União não é impositivo. Votamos o Orçamento, desti-namos emendas para hospitais, entidades de saúde, Prefeituras, mas, infelizmente, o Governo Federal, por meio de seus Ministros – Ministro da Saúde, José Temporão; Ministra da Casa Civil, por intermédio do Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padi-lha; e outros –, segura as emendas pelo fato de os Deputados serem desse ou daquele partido. Ou seja, o atendimento é sectário, não é unânime. Privilegiam a estrelinha, o partido ou a base.

A saúde não merece ser tratada dessa forma. Tem de haver respeito. Quem precisa de atendimento não pergunta se o Prefeito, ou o provedor, ou o hospital é ligado a esse ou àquele partido.

A doença não tem hora para chegar. Ela chega em qualquer família. No momento menos oportuno, há uma pessoa acamada, que precisa de recursos, de atenção hospitalar, de atenção das unidades básicas de saúde, principalmente de medicamentos e internação.

Os recursos destinados aos medicamentos, aos procedimentos médicos, como imagens e aparelhos utilizados para diagnósticos, estão todos muito aquém do necessário para equilibrar as contas, principalmente de um hospital filantrópico ou de uma santa casa que mantém vários hospitais em todo o Brasil.

Por isso, mais uma vez, solicito humildemente a esta Casa que dê atenção a milhares de cidadãos bra-sileiros que precisam de atendimento médico-hospitalar, que precisam de saúde com mais eficácia. Esperamos contar com uma boa gestão para administrar os recur-sos necessários ao bom atendimento dos cidadãos.

O Governo deveria destinar menos recursos para a propaganda, para a mídia e fazer menos discursos. Mais recursos devem ser destinados para medicamen-tos e atendimento hospitalar.

Sr. Presidente, peço que todas as nossas emen-das, principalmente as da área da saúde, sejam efe-tivadas, empenhadas e pagas. Não estamos pedindo emenda para este ou para aquele Deputado, para este ou para aquele partido, mas para os hospitais, a fim

de que a rede hospitalar possa atender especialmen-te aqueles que não têm plano de saúde, aqueles que entram pela porta do SUS. No final, além de os hos-pitais não terem os medicamentos necessários, que são caríssimos, também não conseguem manter as provedorias e as entidades.

Os contribuintes anônimos, que contribuem pelo telemarketing, os empresários, as associações comer-ciais ajudam os hospitais filantrópicos, mas não dão conta da situação, porque o que temos é imposto sobre imposto, bitributação, tritributação. Nós pagamos impos-tos e precisamos exigir melhor atendimento do Estado, principalmente na área da saúde e da educação.

O SR. MANOEL SALVIANO (PSDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, telespectadores da TV Câmara, solicito ao Governo Federal a instalação da Universidade Fede-ral do Cariri, na região do sul do Estado do Ceará. Um conglomerado de 52 Municípios constitui o Cariri cearense.

Reitero a importância da criação dessa univer-sidade. Em Barbalha, que faz parte do CRAJUBAR, Região Metropolitana do Cariri, já existe um campus avançado da Faculdade de Medicina, um CEFET, es-cola técnica federal, e um Centro de Tecnologia do CENTEC, localizado em Juazeiro do Norte.

A par desse conjunto de equipamentos educa-cionais, faz-se necessária a criação da Universidade Federal do Cariri para que aquela região, com poten-cial de crescimento, promova inovações tecnológicas e cursos de graduação e de pós-graduação voltados para a tecnologia. Projeto nesse sentido já foi votado no Senado Federal, apreciado em algumas Comissões da Câmara dos Deputados, seguindo para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Solicito ao Ministério da Educação empenho em prol de uma região que dispõe de condições para cres-cer e se desenvolver. Ela é rica em potencial turístico e agropecuário. Está se criando ali um polo universitário, que irá desenvolver aquela região, onde já existem mais de 50 escolas de nível superior. No entanto, é preciso que seja instalada a Universidade Federal do Cariri para que se desenvolva mais e com maior velocidade a região sul do Estado do Ceará.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que nosso pro-nunciamento seja divulgado nos meios de comuni-cação da Casa. Solicito também que o Ministério da Educação seja comunicado da nossa intenção de instalar a Universidade Federal do Cariri. É um anseio da sociedade caririense, da classe empresarial, das pessoas que desejam o crescimento daquela região, da juventude, que precisa de universidade para não ficar somente no 1º e 2º graus, sem oportunidade de


fazer cursos de graduação e pós-graduação. Com essa oportunidade, poderão levar inovações tecnológicas para aquela região.

Concluo minhas palavras dizendo ao povo do Ca-riri e de todo o Ceará que o nosso desejo, na Câmara dos Deputados, é pedir ao Governo Federal que seja instalada no sul do Estado, no CRAJUBAR, a Univer-sidade Federal do Cariri.

Muito obrigado.O SR. SILVIO TORRES (PSDB – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inicialmente, desta tribuna, presto homenagem ao Mu-nicípio de São João da Boa Vista, que faz aniversário amanhã. Cumprimento essa progressista cidade da minha região, que tem quase 90 mil habitantes e se destacou, nos últimos anos, pelo seu desenvolvimen-to acelerado, com várias faculdades e universidades. Diversas empresas se instalaram ali, gerando empre-go e renda. Tenho não só o privilégio de ser cidadão são-joanense, mas também de ter sido, nas últimas eleições, o Parlamentar mais votado da cidade.

Na condição de representante de São João da Boa Vista no Congresso Nacional, presto homenagem à sua população, na pessoa do Prefeito Nelson Nicolau, político destacado no nosso Estado – já foi Deputado Estadual, Secretário, e ocupa agora, pela terceira vez, a Administração Municipal. Vem realizando um gover-no exemplar sob todos os aspectos. Por isso, tem a aprovação de quase 90% da população de São João da Boa Vista, segundo pesquisas recentes.

Cumprimento também a esposa do Prefeito, Sra. Sônia Nicolau, Presidenta do Fundo Social de Solida-riedade; a Vice-Prefeita, Elenice Vidolin, braço direito do Prefeito Nelson Nicolau; o Presidente da Câma-ra Municipal, Lucas Souza, e, na pessoa dele, todos os Vereadores que ajudam São João da Boa Vista a desenvolver-se e seguir nesse caminho; o Presidente do nosso partido e os demais partidos que compõem as forças políticas de São João da Boa Vista; o Presi-dente Roberto Hoffmann.

Registro o aniversário de São João da Boa Vis-ta, amanhã.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, manifesto, desta tribuna, a minha

satisfação por ter sido aprovado, na última quarta-feira, o Projeto de Lei nº 5.077, de minha autoria, que re-gulamenta o turismo rural no Brasil. É uma aspiração antiga desse setor tão importante em nosso País, que emprega mais de 80 mil pessoas.

Infelizmente, o setor ainda está no nascedouro do seu crescimento. Há entraves, gargalos, que im-pedem que o turismo rural no Brasil gere milhares de empregos. Além da geração de empregos, o turismo

rural ajuda na preservação do meio ambiente, das culturas das propriedades – na sua imensa maioria, pequenas e micropropriedades familiares. Entretanto, por força de impostos e taxas, que agravam a ativida-de, mais de 90% desses empreendedores estão na informalidade. Isso é inadmissível, Sr. Presidente. O País precisa, rapidamente, transformar o nosso turis-mo rural em fonte de renda, em geração de empregos e em fonte de desenvolvimento.

Esse projeto já foi aprovado na Comissão de Agri-cultura, na Comissão de Turismo e, na quarta-feira, na Comissão de Finanças e Tributação. Agora, segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovado lá – tenho certeza que o será –, ele será enviado ao Senado Federal para ser aprovado, sem precisar passar pelo plenário.

Ao mesmo tempo em que me congratulo com as lideranças do turismo rural no Brasil, na pessoa da Presidenta do IDESTUR, Andrea Roque Junqueira, e com todos os empreendedores do setor, registro a minha confiança em que os Parlamentares da CCJC apoiarão esse importante projeto, que regulamenta e facilita a vida do turismo rural no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais pessoas que me ouvem neste momento, faço novamente o registro de 2 mobilizações muito impor-tantes realizadas ontem no Estado do Pará. Na cida-de de Altamira, reuniram-se os movimentos sociais, o Presidente Lula, a Governadora do Estado, Ana Júlia, Deputados, Prefeitos, Vereadores, empresários para comemorar a implantação da Usina de Belo Monte. Será a maior hidrelétrica do Brasil – atualmente a maior é a de Itaipu, mas ela é uma hidrelétrica binacional.

Esse investimento vinha sendo estudado há 30 anos. Foram gastos mais de 200 milhões de reais. An-tes se pensava em fazer um projeto que realmente não era defensável. Era impossível conter os desmandos que um projeto daquela natureza poderia trazer para a região. Mas o Presidente Lula determinou que tudo fosse revisto, refeito, reestudado, e hoje o investimento está prestes a ser iniciado.

À tarde, o Presidente Lula e a Governadora Ana Júlia, com lideranças políticas da região, fizeram tam-bém uma grande manifestação, um grande ato no Município de Marabá, onde será implantado o maior projeto siderúrgico do Pará – aliás, o primeiro.

O Presidente Lula, naquele ato, disse que em poucos dias o Ministro dos Transportes estará nova-mente naquela região para dar a licença de instalação do asfaltamento da Rodovia Transamazônica, desde


Marabá até o Município de Rurópolis —de Rurópolis a Itaituba a obra já está em construção.

A Transamazônica foi aberta há quase 40 anos, mas ficou abandonada por mais de 20 anos, sem que o povo tivesse direito à trafegabilidade nos períodos de chuvas. Para se ter uma ideia, Sras. e Srs. Deputados, no trecho de Itaituba que será asfaltado – está incluído no PAC um trecho de mil quilômetros –, gastavam-se em média 10 dias de carro, nos 6 meses de período chuvoso no Estado. A intenção era que ontem mesmo pudesse ser dada essa ordem de serviço, mas os pro-cedimentos ambientais não ficaram todos concluídos. Faltam apenas algumas visitas a 2 aldeias da FUNAI. Doze aldeias serão ouvidas, para que esse empreen-dimento seja implantado.

Portanto, o Pará inaugura um novo momento econômico, ambiental, social. Vamos deixar para trás aquele tempo muito ruim em que o Estado só aparecia nas manchetes de jornais devido a notícias de confli-tos fundiários. Agora, estamos realmente inaugurando este novo momento.

Ontem houve uma grande festa no Pará. Estáva-mos presentes, juntamente com a bancada federal de nosso partido e com outros Deputados. Cito aqui os Deputados Beto Faro, Paulo Rocha, Zé Geraldo, Lúcio Vale, Asdrubal Bentes, presentes nesses 2 atos. Espe-ro que na próxima semana o Ministro dos Transportes esteja em Altamira, dando a licença de instalação do asfaltamento de Marabá a Itaituba.

Era o que tinha a dizer nesta tarde, desta tribuna.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, fiquei muito chateado esta semana, porque tinha a expectativa de que seria votada a PEC nº 300, de 2008, e lamentavelmente isso não aconteceu.

A cobrança é muito grande sobre um eventual acordo que deveria ser cumprido e que, segundo o Presidente Michel Temer, ficará para a primeira se-mana de julho. Havia a possibilidade de a PEC ser votada na semana passada, mas não o foi porque o Presidente não estava presente – S.Exa. fazia questão de presidir a sessão.

Na semana passada havia quorum, mas não havia Presidente; desta vez há Presidente e não há quorum. Queremos resolver a questão da PEC nº 300 de forma definitiva. Já estão enrolando demais. Já está passando do tempo.

Sr. Presidente, além da PEC nº 300/08, também queremos definir a questão da PEC nº 308/04, que tra-ta dos agentes penitenciários. Sem dúvida nenhuma, ela é extremamente importante para o sistema penal brasileiro, mas está sendo colocada de lado. Não acei-tamos que isso aconteça.

Há também a PEC nº 549/06, que trata da car-reira jurídica dos delegados de polícia; e a PEC nº 534/02, que trata das guardas municipais, para recu-peramos aquilo que é fundamental: a chamada Polícia Comunitária.

Quero também ver votada a PEC nº 270/08, sobre o direito do recebimento dos proventos integrais com paridade aos servidores aposentados por invalidez. Após a Emenda nº 41, nós abandonamos os traba-lhadores com invalidez à própria sorte. A PEC nº 270 permite que se recupere essa situação.

Também queremos votar a PEC nº 2/03, que tra-ta da questão dos requisitados nos Tribunais Regio-nais Eleitorais, que estão em uma situação bastante difícil. Aproxima-se o período eleitoral, e esperamos resolver essa questão extremamente importante para a sustentabilidade administrativa da Justiça Eleitoral em nosso País.

Queremos, ainda, definir 2 projetos extremamente importantes, que dizem respeito aos TRTs – pelo menos ao TRT da 2ª Região, que tem possibilidade de instalar novas varas, criar novas vagas para servidores.

Sr. Presidente, juntamente com o Deputado Mar-çal Filho, solicito tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, que trata da re-composição das perdas dos aposentados. Fui o Rela-tor na Comissão de Seguridade Social e Família, e o Deputado Marçal Filho foi o Relator na Comissão de Constituição e Justiça, tendo o seu parecer aprovado recentemente.

Queremos também votar o Projeto de Lei nº 3.299, de 2008, que trata do fim do fator previdenciário. Votamos uma emenda em uma MP, a qual foi vetada pelo Presidente Lula. Sabemos que o veto dificilmente será colocado em votação. O Presidente José Sarney, compadre de Lula, não vai colocá-lo em votação. Mas queremos votar o Projeto de Lei nº 3.299 para garantir a extinção do fator previdenciário, que traz um prejuí-zo muito grande a todos os trabalhadores brasileiros. O trabalhador que se aposenta hoje perde de 30% a 40% do valor da sua aposentadoria, se é homem; se é mulher, o prejuízo é de 40%, em razão da expectativa de vida. Vamos corrigir essa distorção.

Saudamos as centrais sindicais que acordaram para a realidade e vieram se somar à luta pelo fim do fator previdenciário. Até agora estavam aceitando ou-tras propostas e acordos. Queremos simplesmente acabar com o fator previdenciário, que é uma grande injustiça para o trabalhador brasileiro.

Sr. Presidente, para concluir, informo que ama-nhã estarei novamente em São Caetano do Sul com o Prefeito Auricchio para inaugurar mais uma reforma de escola. Será a última oportunidade em que poderei


participar de eventos dessa natureza. Até porque no sábado será realizada a convenção partidária e haverá o impedimento legal da Justiça Eleitoral. Vou cumprir o preceito eleitoral e, portanto, ficar impedido de par-ticipar de qualquer inauguração.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Deputado

Arnaldo Faria de Sá, corroboro o que V.Exa. disse. Foi uma grande vitória da Comissão de Constituição Justi-ça a votação e aprovação do nosso relatório. Espera-mos que o Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, entre na pauta da Casa para que os Deputados se manifestem e possam, assim, recompor a perda dos tão sofridos aposentados.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Antes de passar ao Grande Expediente e chamar a primeira oradora inscrita, Deputada Elcione Barbalho, com a permissão de S.Exa., concedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides para dar como lido seu pronuncia-mento. (Pausa.)

S.Exa. aguardará o início do Grande Expediente.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem a pa-

lavra, pela ordem, a Deputada Vanessa Grazziotin.A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB

– AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, agradeço a V.Exa. e à Deputada Elcione Bar-balho a oportunidade.

Sras. e Srs. Deputados, ontem houve um ato em comemoração à posse da Deputada Janete Capiberibe, a quem cumprimento, como coordenadora da bancada feminina. Desejo a S.Exa. que tenha condições plenas de continuar aquele belo trabalho, e que sigamos avan-çando nas conquistas das mulheres.

Por falar nisso, na semana passada, participei, ao lado do Governador do Amazonas, Omar Aziz, da inauguração do Instituto da Mulher, uma bela unidade de saúde, talvez a maior e mais importante de toda a Região Norte, equipada com aparelhos de primeira geração, que garantirão às mulheres amazonenses assistência integral à saúde.

O Governador Omar Aziz homenageou o Presi-dente Lula, dando o nome de sua mãe à unidade hos-pitalar. O Instituto da Mulher Dona Lindu foi entregue na quinta-feira, dia 17 de junho, e faz parte do complexo do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem a pa-lavra o Deputado Beto Faro.

O SR. BETO FARO (PT – PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero registrar 2 pronunciamentos, um que trata do lançamento, no último dia 17, do novo Plano Safra, lançado pelo Presidente Lula, que acresce recursos para o financiamento da agricultura familiar no Brasil,

hoje na ordem de 16 bilhões de reais, com investimen-tos altos nessa agricultura, que dá retorno ao País, ao mesmo tempo em que lançou uma série de outros decretos e programas que atendem a esse segmento da agricultura brasileira.

O outro pronunciamento que faço trata da ques-tão do Código Florestal, que está sendo analisado por uma Comissão, em que o Deputado Aldo Rebelo já leu o seu parecer. Temos necessidade de atualizar o Có-digo Florestal Brasileiro, mas não pode ser na pressa, de afogadilho, sem um amplo debate com a socieda-de brasileira, haja vista que temos grandes problemas ainda a serem enfrentados.

Quero dizer da satisfação de, na última segunda-feira, a bancada do Pará, em ato junto com a Gover-nadora, ter entregue aos municípios paraenses mais de 120 patrulhas agrícolas e caminhões...

(O microfone é desligado.)

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, no úl-o úl-timo dia 17, o Presidente Lula anunciou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011. Os recursos a serem oferecidos para o crédito a esses agricultores será de 16 bilhões de reais, ou seja, um crescimento de 572% ante os 2,4 bilhões de reais da safra 2002/2003.

Tenho destacado reiteradamente desta tribuna as enormes conquistas da agricultura familiar ao longo dos dois Governos do Presidente Lula. Tais conquis-tas mudaram de forma radical o cenário de penúria e abandono que esses trabalhadores vivenciaram até o Governo FHC. Não significa que foram resolvidos todos os problemas da agricultura familiar, herdados da sua história de exclusão das políticas públicas. To-davia, passos extraordinários foram dados para res-gatar o protagonismo desse segmento na economia agrícola brasileira.

Um indicador importante da mudança de cenário socioeconômico dos agricultores familiares pode ser obtido quando constatamos que, em 2002, último ano do Governo FHC, a inadimplência desses trabalhadores junto ao crédito rural era de 37,5%; atualmente essa taxa caiu para 3%.

As medidas do Plano Safra 2010/2011 possibilita-rão a ampliação das conquistas da agricultura familiar. Além do enorme volume de recursos para o crédito, os juros máximos das operações de custeio pelo PRO-NAF foram reduzidas de 5,5% para 4,5% ao ano. Nas operações de investimento, os juros máximos passarão a ser de 4% contra os atuais 5% ao ano. O programa Mais Alimentos passa a ser permanente, sendo que o limite de financiamento de projetos individuais pelo


programa foi ampliado de R$100 mil para R$130 mil. O programa passará a financiar projetos coletivos de até R$500 mil.

A Política Nacional de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER, foi recentemente criada pela Lei nº 12.188, de 2010, regulamentada no dia 16 de junho, véspera do anúncio do Plano Safra, pelo Decreto nº 7.215. Estarão dispostos recursos da ordem de R$626 milhões. Nesse particular, o Governo Lula recuperou quase que totalmente os serviços de assistência téc-nica e extensão rural para os pequenos agricultores, totalmente desmantelado nas gestões FHC.

Outra novidade que terá grande impacto para esse segmento social será a destinação de 20% dos recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos – PGPM para a Agricultura Familiar. Para o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e para o de compra de produtos oriundos da Agricultura Familiar e/ou do Empreendedores Rurais, serão alocados R$1 bilhão.

Talvez a medida que faltava para arrematar o rol das políticas de estímulo econômico para a agricultura familiar esteja contida no Decreto nº 7.216, publica-do no dia do lançamento do Plano Safra. Trata-se da definição da nova Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal.

Com essa medida, haverá a equivalência entre os serviços de inspeção federal, estadual e municipal, o que ampliará as possibilidades de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar em todas as Unidades da Federação. Conforme ressaltou o Presidente Lula, “agora quem produzir o seu salame vai poder vender em qualquer lugar do Brasil”.

Vale ressaltar que a nova normativa sobre a ins-peção sanitária finalmente removerá os empecilhos deliberados nesse tema, mantidos de forma deliberada para evitar a concorrência dos pequenos empreendi-mentos com as grandes empresas.

Enfim, como destacou o Ministro do Desenvolvi-mento Agrário, Guilherme Cassel por ocasião da soleni-dade de lançamento do Plano: “Os governos anteriores haviam condenado a Agricultura Familiar à invisibilidade. Oito anos depois, a história é outra. Rompemos com uma lógica perversa, em que os agricultores perdiam a terra para os bancos e hoje a sociedade brasileira reconhece a produção familiar como sinônimo de ri-queza e produtividade”.

Essa trajetória de valorização e afirmação da agricultura familiar brasileira haverá de prosseguir no futuro Governo Dilma.

Sr. Presidente, outro assunto. A reforma do Có-digo Florestal tem sido tema da agenda política brasi-leira há vários anos.

Essa demanda parece expressar posição con-sensual entre os setores produtivos da agricultura, à medida que coincidem sobre aspectos da legislação, incompatíveis com situações particulares enfrentadas pela atividade agrícola nos mais diversos biomas e regiões do País.

Contudo, é patente a diferença do nível das mu-danças reivindicadas entre os segmentos da pequena produção e uma parcela dos setores do agronegócio, os quais consideram o meio ambiente como uma trava ao desenvolvimento da agricultura e do País.

De outra parte, para os ambientalistas e outros setores da sociedade civil, qualquer mudança no Có-digo Florestal significaria atitude política de rebaixa-mento do padrão da legislação ambiental brasileira. Para essa parcela da sociedade, no atual momento de crise climática e de ameaças à biodiversidade, tais mudanças na direção de flexibilização das normas de meio ambiente do País contrariaria os compromissos do Brasil firmados na reunião de dezembro passado em Copenhague e atuaria na contramão do desenvol-vimento sustentável.

Em meio a essas visões antagônicas, o Deputa-do Aldo Rebelo, Relator da Comissão Especial desta Casa criada para encaminhar a matéria, apresentou o seu relatório após vários meses de consultas em todo o País. Desse processo, resultou a proposta de substitutivo aos projetos que tramitavam na Câmara sobre o tema.

Entendo como de interesse para o País a atu-alização do Código Florestal, até porque se trata de legislação de 1965, com algumas modificações pon-tuais ao longo do tempo, mas que não foram capazes de adequar a legislação para a necessária arbitragem da realidade social ante os imperativos das cautelas ambientais.

Tenho a impressão de que o texto, amplo e com-plexo, do Substitutivo do Deputado Aldo Rebelo não está apto a cumprir esse papel moderador. Pendeu de forma demasiada para o atendimento das reivindi-cações do agronegócio por uma legislação ambiental minimalista, que resultaria na redução acentuada da função reguladora do Estado. Em decorrência, estabe-leceu-se forte clima de tensão política, que em nada contribui para os interesses da própria agricultura, do meio ambiente e do País.

Antes de comentar alguns pontos do Substitu-tivo, vale frisar que as tensões atribuídas ao Código Florestal, na realidade, decorrem da impossibilidade da continuidade do seu descumprimento.

Essa legislação já existe desde 1965, mas sem-pre desrespeitada. À medida que os avanços na de-mocratização do País e da consciência ambiental da


população não permitiram mais a continuidade do desrespeito ostensivo e impune ao Código Florestal, alguns ruralistas mais radicais curiosamente passaram a responsabilizá-lo pelas suas próprias atitudes lesivas à preservação ambiental.

Como disse, o Substitutivo é amplo e comple-xo. Por essa razão, comento pontos selecionados do texto.

Penso que não se justifica a proposta de isen-tar as pequenas propriedades de manterem reserva legal. Os pequenos produtores que sabidamente utili-zam práticas muito mais próximas da responsabilidade ambiental por certo não reivindicam essa imunidade. É importante, no entanto, frisar que devemos avançar com medidas para subvencionar esses setores pela preservação ambiental, como ocorre em outros países. A efetivação do pagamento por serviços ambientais seria uma oportuna iniciativa nessa direção.

O fato é que essa proposta de desobrigar a pe-quena propriedade da reserva legal teria impacto direto e significativo no aumento do desmatamento. Conside-rando os dados do IBGE, uma simulação aproximada indica que 4,9 milhões de hectares de matas nativas estariam imediatamente ameaçados pela medida. Des-se total, 53% na Amazônia.

Inclusão das áreas de preservação permanente no cômputo das reservas legais. Por exemplo, se uma propriedade que tenha a obrigação legal de manter 20% da sua área como reserva legal tiver 10% desse imóvel com APP, a área efetiva de reserva legal obriga-tória passaria a ser de 10% do imóvel. De acordo com o IBGE, há no Brasil área com reserva legal de apro-ximadamente 29,2 milhões de hectares e 21 milhões de hectares com APP. Significa que uma área de até 21 milhões de hectares de desmatamento ilegal em área de reserva legal poderia ser anistiada.

Na Amazônia, no extremo, seriam anistiados cer-ca de 10,4 milhões de hectares de áreas com reservas legais desmatadas. Em vez desse expediente, talvez fosse recomendável a fixação de incentivos e prazos para a recuperação dessas áreas de reserva legal.

Para garantir a ordem institucional perseguida, o Substitutivo do ilustre Deputado Aldo Rebelo propõe a descentralização de normas ambientais do País, ex-trapolando as condições jurídicas atribuídas às maté-rias objeto de legislação concorrente, como é o caso da legislação ambiental. Essa medida é uma tentativa de generalização do Código Ambiental de Santa Ca-tarina, que visa deslocar da União o poder de pressão da sociedade organizada pela preservação do meio ambiente.

Possibilidade de os Estados reduzirem em até 50% as faixas marginais de APP. Uma vez reduzida,

essa área menor é que seria efetivamente considera-da para fins do Programa de Regularização Ambien-tal – PRA, também previsto pelo Substitutivo. Esse programa incluiria medidas altamente subsidiadas de recomposição de áreas de APPs já cortadas pela me-tade. Legalmente instituído, esse programa, ultrapas-sado o horizonte de 5 anos de moratória da supressão de florestas nativas, incluiria para ocupação produtiva novas áreas que hoje são de APP.

Como já dito, no Brasil os cálculos aproximados mostram a existência de 21 milhões de hectares de APP, nos dias atuais. É de se supor que com essa pro-posta de redução, 50% dessa área passariam a estar desobrigados de manutenção da vegetação nativa.

Enfim, os pontos acima representam uma peque-na parte de uma proposta legislativa bastante densa e complexa, cujo balanço carece de equilíbrio político que esta Casa haverá de restabelecer.

Todavia, não partilho do severo julgamento político do ilustre Relator feito por vários setores. É simplório e injusto julgar a proposta do Relator como indicativo de sua guinada ideológica. É mais provável que as motiva-ções do colega reflitam mesmo convencimento sobre pensamento estratégico sobre a concepção desenvol-vimentista pragmática para o Brasil, que adquire vulto no País por conta das insuperáveis barreiras externas para a nossa inserção no comércio global com produ-tos com maiores níveis de elaboração industrial. De forma alguma corroboro essa concepção. Luto contra ela, mas respeito os seus defensores.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a palavra pela ordem ao Deputado William Woo.

O SR. WILLIAM WOO (PPS-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Marçal Filho, solicito ampla divulgação de meu pronunciamen-to, que trata de dois assuntos.

Abordo a preocupação com a categoria dos mo-toboys, com o número de acidentes fatais ocorridos, principalmente, no Estado de São Paulo, e da impor-tância de assegurarmos condições de segurança a esses profissionais tão importantes para o Estado e para a cidade de São Paulo em especial.

Ressalto a importância de votar a PEC nº 308, de 2004, da Polícia Penal. Hoje, a Secretaria de Adminis-tração Penitenciária do Estado de São Paulo tem um número igual ao número da Secretaria de Segurança Pública por parte de policiais civis, ou seja, mais de 30 mil funcionários em todo o Estado de São Paulo. Daí a importância de votar a PEC nº 308.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que assistem à TV Câmara, eu gostaria de chamar a atenção para a avalanche de acidentes envolvendo motoqueiros por dia no Brasil. Pesquisa divulgada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo mostra que os motoboys não são mais a maioria das vítimas.

É notório, principalmente em São Paulo, o aumen-to no número de motos circulando, o que proporcio-nalmente também aumenta o número de acidentes no trânsito. O impacto social é indiscutível, pois muitas fa-mílias se desestruturam, seja pela saída do acidentado do mercado de trabalho, seja pela diminuição da renda familiar, além de outras implicações que um acidente causa na vida de todos da família. Segundo a pesqui-sa realizada seis meses depois do acidente, 82% dos pacientes ainda não tinham voltado a trabalhar, nem retomado atividades simples do dia a dia.

Diante dos fatos, não resta dúvida quanto à ne-cessidade de critérios mais rígidos para a obtenção de habilitação para moto, de forma a tentar prevenir acidentes mais sérios. Vale ressaltar que o perfil do acidentado está mudando, e talvez algumas medidas voltadas também para o cidadão que utiliza a moto como meio de transporte sejam válidas. Hoje, segun-do a pesquisa realizada, 67% das vitimas são traba-lhadores, que usam a moto como meio de transporte. Apesar dessa nova realidade, acredito que a posição do Conselho Nacional de Trânsito, de que só poderão exercer a profissão de motoboy se tiverem 21 anos de idade e dois anos de habilitação é acertada. Trata-se de providência essencial para dar segurança, conside-rando que os serviços de motoboys nos dias de hoje são de extrema relevância para o País.

É importante garantir segurança às atividades da categoria, para que esta se desenvolva cada vez mais.

Sr. Presidente, outro assunto.A violência em nosso País cresce a passos lar-

gos. Não podemos ignorar a realidade de milhares de profissionais de segurança pública em nosso País. O momento é de fortalecer a estrutura da segurança pú-blica, bem como a estrutura de pessoal. A aprovação da PEC nº 308 com a inclusão da Polícia Penal no sistema prisional brasileiro reconhece a importância desses profissionais para a segurança pública.

Sou favorável a uma padronização das ativida-des desses profissionais com uma estrutura e quadro próprio estabelecidos por lei, que com certeza trará resultados positivos para o sistema de segurança pú-blica. Além disso, a criação de uma Polícia Penal dis-pensaria os serviços de policiais nas penitenciárias,

deslocando-os para atender ocorrências e outras ati-vidades de polícia.

A proposta tramita na Câmara dos Deputados desde 2004 e já recebeu inúmeros requerimentos de inclusão na pauta da Ordem do Dia do Plenário, den-tre eles, um de minha autoria. Temos de votar a PEC 308, de forma a garantir mais efetividade nos serviços prestados nas penitenciárias por esses profissionais, que merecem ser reconhecidos como profissionais de segurança pública.

Não podemos esquecer que a segurança públi-ca deve sempre buscar integração entre seus órgãos, valorização de seus profissionais, com um piso salarial condizente com as atividades desenvolvidas, capacita-ção continuada e condições dignas de trabalho, quali-dade de vida e saúde. Portanto, devemos votar a PEC 308, para dar legitimidade ao trabalho desenvolvido por milhares de profissionais em penitenciárias.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem a pa-lavra o Deputado Professor Setimo.

O SR. PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar uma grande ação em que o sistema de me-trô da Companhia Metropolitana de Teresina, capital do Piauí, vai ser projetado até a cidade de Timon, no Estado do Maranhão. Até o final do ano, a companhia passará a ter suas locomotivas se deslocando até as cidades de Caxias e de Codó.

É um grande avanço para que o metrô da região metropolitana possa trabalhar tanto no Estado do Piauí quanto no Estado de Mato Grosso, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recorro a esta tribuna para registrar que o Município de Timon passa a fazer parte da linha de integração da locomo-tiva piauiense, junto com outros dois Municípios ma-ranhense – Codó e Caxias.

Na próxima terça-feira, dia 29 de junho, o Gover-nador do Piauí, Wilson Martins, e a Prefeita de Timon, Socorro Waquim, fazem a viagem teste que integrará os dois Municípios por meio da Companhia Metropo-litana de Teresina. A vinda do Pré-Metrô de Teresina para o Município de Timon irá beneficiar 20 mil usuá-rios diretamente. Acredito no sucesso desse projeto, nessa alternativa de transporte para a nossa popula-ção maranhense.

Senhores, ontem, dia 22 de junho, eu e a Prefeita de Timon estivemos em reunião com o Presidente da CMT, Marco Tavares e Silva, filho do ex-Governador Alberto Silva, idealizador do sistema de transporte no Piauí, além de técnicos da Prefeitura e da companhia,


quando se confirmou a participação de ambos na par-ceira e no projeto de extensão da linha.

A Prefeitura de Timon adotará medidas para que a estação ferroviária da antiga RFFSA – Rede Ferrovi-ária Federal Sociedade Anônima, construída no Bairro Guarita, seja adaptada e adequada para o embarque e desembarque do metrô de superfície, dentro dos as-pectos estabelecidos. Ainda não será cobrado nenhum valor a mais por esse serviço, o preço será igual ao cobrado para todas as viagens.

Cumprimento pela iniciativa a Prefeita de Timon, Socorro Waquim; os Governadores Roseana Sarney, do Maranhão, e Wilson Martins, do Piauí, por essa par-ceria e investimentos. Essa ação reflete a iniciativa dos dois Governos de interligar os Estados, melhorando não só o transporte público, como também o desen-volvimento econômico, social e ambiental. Segundo o Presidente da CMT, Marco Tavares e Silva, a exten-são até Caxias e Codó será feita até o final do ano de 2010, o que será um excelente presente de natal para os moradores.

Era o que eu tinha dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Muito obrigado.A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP.) – Sr.

Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro que a Or-ganização das Nações Unidas aprovou a Resolução nº 64/169, que estabelece 2011 como o Ano Interna-cional dos Afrodescendentes. A decisão foi tomada na quarta sessão plenária da Assembleia Geral da ONU, realizada em 8 de junho de 2010.

Destaco desse importante documento os se-guintes trechos:

“Recordando o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos; o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; a Convenção pela Eliminação de todas as For-mas de Discriminação Racial; a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher; a Convenção sobre os Direitos das Crianças; a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e seus familiares; a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências, e outros instru-mentos internacionais que dizem respeito aos direitos humanos,

Recordando também as disposições contidas nos documentos finais de todas as grandes conferências e encontros das Nações Unidas, em particular a Declaração e o Pro-grama de Ação de Viena e a Declaração e o Programa de Ação de Durban,

1. Proclama o ano que começa em 1º de janeiro de 2011 Ano Internacional dos Afrodes-cendentes, com vistas a fortalecer as medidas nacionais e a cooperação regional e interna-cional em benefício dos afrodescendentes em relação ao pleno gozo de seus direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políti-cos, sua participação e integração em todos os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais da sociedade e a promoção do maior conhecimento a respeito da diversidade de sua herança e cultura.

2. Urge aos Estados membros, aos orga-nismos especializados do sistema da ONU, no âmbito de seus respectivos mandatos e com os recursos existentes, e à sociedade civil a que preparem e executem iniciativas que possam contribuir para o êxito do Ano;”

Ao tempo em que saúdo a ONU pela importante decisão de celebrar 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendente, solicito que seja incorporada aos Anais da Câmara a íntegra da resolução que en-caminho em anexo.

Eu gostaria também de informar que, no sábado, dia 19, tive a satisfação de participar da inauguração do primeiro Centro de Educação Unificada – CEU Pi-mentas, promovida pela Prefeitura de Guarulhos. Pela realização dessa grande obra, quero parabenizar, em primeiro lugar, os delegados do Orçamento Participa-tivo, pelo resultado do esforço conjunto, o ex-Prefeito Elói Pietá, que começou a construção, e o Prefeito Almeida, que concluiu a obra.

Quero também fazer uma homenagem especial à ex-Prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que foi capaz de desenvolver esse projeto integrado de educação infantil e fundamental, além de práticas esportivas, recreativas e culturais cotidianas.

A inauguração do CEU Pimentas transformou o bairro, que antes era periferia, em centro de luz. Antes, toda a região do Bairro Pimentas se encontrava numa periferia afastada de Guarulhos sem qualquer tipo de infraestrutura. Hoje, o bairro abriga a UNIFESP, primeira universidade federal inaugurada pelo Presidente Lula, o Hospital do Pimentas, que já está na segunda fase das obras e até o início de 2011 também oferecerá serviços de parto, além de um grande shopping que agrega lazer, comércio e serviços bancários, antes restritos ao centro da cidade.

O CEU Pimentas, em 2011, atenderá alunos da rede municipal. Enquanto isso não acontece, o espaço terá atividades para pessoas de todas as idades, com aulas de diversas modalidades esportivas, natação, gi-nástica rítmica, artes plásticas, música, dança e teatro.


Todas as aulas são gratuitas e desenvolvidas por meio de experiências educacionais inovadoras que têm por objetivo promover o convívio familiar e comunitário.

Outros dois CEUs já estão em construção – um na Vila Paraíso e outro no Presidente Dutra – e devem ser entregues ainda este ano. Mais sete serão inau-gurados até 2012.

Sr. Presidente, finalmente aproveito para rapi-damente saudar a cidade de Joanópolis, que ama-nhã festeja seu aniversário. Eu estarei presente às atividades.

Muito obrigada.(A resolução a que se refere a Deputada Janete

Rocha Pietá encontra-se na Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, conforme Memorando nº 51, de 2010, emitido pelo Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação – art. 98, § 3º, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados.)

O SR. NELSON BORNIER (Bloco/PMDB – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quando o Presidente da República, do alto de suas responsabilidades, declara, de viva voz, que as finanças públicas estão fora de controle, apesar de toda a estrutura de que o País dispõe para o exercício de efetiva fiscalização e controle do setor, é de se esperar que algo se faça, com toda a urgência, para coibir esse estado de coisas.

Isso porque, Sr. Presidente, a Nação inteira está desapontada com esse reconhecimento público, quan-do se sabe que tudo isso poderia ser evitado com a simples presença da ação governamental no acompa-nhamento da execução dos programas voltados para a correção dos desníveis socioeconômicos, nos mais diferentes setores da administração pública.

É o caso, por exemplo, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, constituí-do de recursos de Estados e Municípios. Os recursos desse fundo deveriam ser redistribuídos conforme o número de alunos matriculados, principalmente nas regiões mais carentes economicamente.

Com 60% do orçamento destinado obrigatoria-mente ao aumento do salário dos professores e à qua-lificação dos professores leigos, isto é, sem formação em magistério, o FUNDEB tem destinação específica, e seus recursos não podem ser direcionados a outras finalidades. Pelo menos é o que diz a lei que o criou.

Não creio que o Ministro da Educação esteja cumprindo com suas próprias recomendações, que são no sentido de que a representação do seu Mi-nistério acompanhe de perto e fiscalize com rigor a

aplicação dos recursos públicos em todos os Estados da Federação.

É no que dá, Sr. Presidente, a falta de um órgão destinado exclusivamente a fiscalizar os gastos públi-cos. As rubricas são remanejadas sem que se atente para a sua finalidade específica.

Era o que tinha a dizer.A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB

– AM. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje a esta tribuna di-zer que, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde – OMS divulgado ontem, dia 7, mais da metade dos medicamentos são prescritos ou vendidos de ma-neira inapropriada e tomados de forma incorreta pela maioria dos pacientes. A OMS destaca que essa situ-ação acarreta uma série de problemas para o doente, tais como consumo de demasiados medicamentos, uso excessivo de antibióticos e injeções de prescrição não ajustada a diretrizes clínicas e a automedicação. O problema se acentua mais em países em desenvol-vimento, onde a quantidade de pessoas acometidas de doenças comuns é inferior a 40% no setor público e de 30% no privado.

Nesses países, a proporção de crianças com diarreia aguda que recebem a reidratação oral ne-cessária é inferior a 60%, e mais de 40% recebem antibióticos desnecessários. Além disso, outras doen-ças de origem virótica são tratadas com antibióticos, o que não é preciso. A OMS explica que uso racional de medicamentos é o ideal, quando o tempo e a dose são suficientes para o êxito do tratamento de qualquer doença, e como menos custos também, o que é bom para o paciente e para todos.

Por isso, é importante informar e esclarecer a todos que a automedicação é prejudicial, e o perigo é dobrado caso o medicamento seja falsificado.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigada.O SR. SANDES JÚNIOR (PP – GO. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, recentemente, tive a honra de entrevistar, no programa diário que mantenho na rádio de maior audi-ência da região metropolitana do Estado de Goiás, a candidata à Presidência da República pela coligação encabeçada pelo PT, a ex-Ministra Dilma Rousseff.

Naqueles momentos no estúdio, tive o prazer de dividir o espaço e as perguntas com outros colegas da imprensa goiana, todos na intenção de questionar a candidata sobre assuntos de interesse do Estado de Goiás e de todos os demais brasileiros.

Um dos pontos que mais chamou a atenção foi quando a candidata Dilma Rousseff falou sobre as obras do aeroporto de Goiânia. Afirmou ela que o as-sunto agora é pessoal e que, caso seja eleita, vai fazer


todos os esforços para que a obra tenha continuidade e seja concluída.

Hoje, quem utiliza o Aeroporto Santa Genoveva é obrigado a se espremer num saguão apertado e tumultuado. O pouco espaço interno se estende tam-bém à área externa, onde centenas de veículos tentam disputar de forma quase selvagem as poucas vagas existentes no acanhado estacionamento.

Existe um projeto emergencial para ampliação do saguão e também do setor de embarque, mas isso, até o presente momento, não saiu do papel. Enquan-to isso, as pessoas que utilizam aquele aeroporto são obrigadas a disputar espaço exíguo e desconfortável que lhes é oferecido atualmente.

Goiânia vem-se consolidando com um dos princi-pais destinos do chamado turismo de eventos. A cidade tem situação privilegiada na região central do Brasil e por isso, a cada ano, atrai mais e mais encontros e convenções. Com infraestrutura hoteleira crescente, tem sentido no aeroporto o gargalo que lhe proíbe sonhar voos mais altos nesse segmento da economia.

Por outro lado, quem está no aeroporto pode vis-lumbrar do outro lado da grande área local as obras paralisadas do novo terminal de passageiros. A es-trutura, o esqueleto, está ali condenada por iniciativa do Tribunal de Contas da União e à mercê de disputa judicial entre as empresas contratadas e o Governo Federal, por meio da INFRAERO.

A afirmação da candidata Dilma Rousseff de que irá terminar o novo terminal do aeroporto de Goiânia foi muito bem recebida pelo povo goiano e pelos integran-tes da longa cadeia do turismo estadual e nacional. Ao puxar para o lado pessoal o tema, a candidata se mos-trou sintonizada com os anseios da população do meu Estado e encheu de esperanças e novos horizontes a quem utiliza hoje o Aeroporto Santa Genoveva.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. EUGÊNIO RABELO (PP – CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a última sexta-feira foi de festa para pes-cadores e moradores das vazantes, no Município cea-rense de Morada Nova. Todos estiveram reunidos para a comemoração da despesca do 1º Ciclo de Produção de Alevinos no Açude das Vazantes.

Lá estive como autor do projeto de produção orientada de peixes, para o qual consegui, ainda em 2008, junto ao Ministério da Pesca, alocar recursos da ordem de R$145 mil, em emendas individuais de minha autoria.

Coube ao Instituto Ceará Esporte Total viabilizar o projeto, que hoje serve de referência para todo o Es-tado, sob orientação do engenheiro de pesca Márcio

Bezerra. Foi essa uma forma de geração de emprego e renda na própria comunidade, pois, graças ao sucesso do projeto, a Associação dos Pescadores e Aquicultores de Morada Nova conseguiu criar uma nova alternativa de sustento de suas famílias.

Usei da palavra antes da doação de uma tonelada de peixe para os moradores das vazantes, parabeni-zando os 12 pescadores idealistas que acreditaram na minha proposta e puderam presenciar a concretização do projeto naquele importante evento de grande reper-cussão em todo o Vale do Jaguaribe.

Obrigado.O SR. CIRO NOGUEIRA (PP – PI. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, lamentavelmente acompanhamos esta sema-na a tragédia que atingiu mais de 20 municípios dos Estados de Alagoas e Pernambuco. A catástrofe ficou conhecida internacionalmente. O saldo parcial da des-truição indica, pelos números preliminares da Defesa Civil, 28 mortes, mais de 73 mil desabrigados, casas destruídas e 607 pessoas desaparecidas nos Estados de Alagoas e Pernambuco.

O acontecimento teve uma particularidade que o diferenciou das outras enchentes registradas no Nordeste brasileiro. Na maioria dos casos, os danos não foram causados por deslizamentos de encostas ou casas, mas por uma enxurrada que varreu os 2 Estados.

Acredito que os nobres Deputados acompanha-ram pela televisão e jornais as cenas trágicas que co-moveram o País e assolaram Alagoas e Pernambuco nos últimos dias. Segundo a Defesa Civil, o ocorrido foi a enchente do século, destruindo a vida de várias cidades dos referidos Estados.

Srs. Deputados, junto com minha assessoria es-tamos analisando e elaborando um projeto de criação de um fundo de recursos públicos, de abrangência na-cional, com a finalidade de prevenir e combater os efei-tos dos fenômenos naturais que provocam enchentes e devastação nos municípios brasileiros. A proposta é que esse fundo nacional disponha de recursos finan-ceiros para socorrer as cidades atingidas por tragédias dessa natureza, com pronto atendimento às vítimas, além de suprir e equipar melhor a Defesa Civil.

O Poder Público não dispõe de meios necessários e urgentes, tendo que se valer de medidas provisórias para destinar recursos com o fim de atender a uma si-tuação emergencial. Isso faz demorar o atendimento, ocasionando, por falta de ação imediata, mortes e des-truições, o que poderá ser evitado se houver atuação imediata do Governo Federal.

Há 1 ano a Região Norte do Piauí, no Município de Cocal, sofreu com o acidente da Barragem de Al-


godões I. A tragédia foi um dos maiores desastres já ocorridos no Estado. O rompimento da Barragem de Algodões I devastou a cidade com a força de 51 mi-lhões de metros cúbicos de água, que, além de mudar drasticamente a rotina de milhares de pessoas, dizi-mou povoados inteiros, e nove vidas foram perdidas. O cenário era assustador e de total devastação. Pre-cisamos de políticas efetivas para resolver o problema das pessoas que ainda residem na região.

Não podemos somente culpar a natureza pelas catástrofes ocorridas. A legislação ambiental nem sem-pre é cumprida e, quando ocorrem as tragédias, a culpa nunca é do homem, e sim dos fenômenos climáticos, muitos dos quais colocamos de lado. A natureza está sempre procurando o equilíbrio quando ela é agredi-da. Quando o homem interfere de forma equivocada, ou criminosa, o resultado é a enorme quantidade de mortes, devastações e elevado números de famílias desabrigadas e de desaparecidos, levando a uma si-tuação extrema, incontrolável por partes dos Poderes Constituídos.

O desenvolvimento sustentável passou a ser uma palavra de ordem, apenas palavras soltas ao vento. O equilíbrio buscado entre o econômico, o ambiental e o social deveria ser perseguido, mas o que vemos é sempre o triângulo da sustentabilidade sendo deforma-do, pois é dado peso maior para o econômico ou para o social, em detrimento da sustentabilidade.

A esperança dessas vítimas, que esperam desta Casa respostas para seus problemas, precisa ser res-peitada. É nosso dever, na condição de representan-tes do povo brasileiro, buscar soluções, levar socorro imediato e amenizar o drama dessas famílias.

Diante disso tudo, proponho aos colegas a apro-vação do projeto para que as vítimas de enchentes e catástrofes naturais sejam prontamente atendidas.

Muito obrigado.O SR. EDMILSON VALENTIM (Bloco/PCdoB –

RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as manchetes dos principais jornais do País mostram a triste realidade de milhares de brasileiros que nos últimos dias foram castigados pelo grande volume de chuva concentrada na Região Nordeste do País.

Desta tribuna, solidarizo-me com os moradores de Pernambuco e Alagoas, assim como solicito cele-ridade nas ações das três esferas de Governo, para restabelecer a normalidade na vida das pessoas afe-tadas por essa tempestade.

A Defesa Civil desses Estados contabiliza 74 cidades em situação de emergência ou calamidade pública, sendo 39 pernambucanas e 35 alagoanas. O estrago material e humano constatado é imenso. Até

agora, foram registradas 41 mortes nos dois Estado. A dor que familiares e amigos sentem nesse momento é irreparável. O significado da perda de um ente querido, Sr. Presidente, só pode ser compreendido por aqueles que passaram pela mesma situação.

O número de desabrigados também é estarre-cedor, totalizando mais de 43 mil pessoas. O Estado de Alagoas, o mais castigado, possui até agora mais de 26 mil desabrigados, enquanto Pernambuco con-tabiliza quase 15 mil. Imagine, Sras. Srs. Deputados, acordar e não ter um teto para abrigar a família, perder, de uma única vez, o que foi construído com o suor do trabalho durante anos.

Neste momento, as vítimas desse temporal preci-sam de amparo. A falta de água, comida e medicamento estão entre os principais problemas que a população enfrenta. São necessários médicos para prestar assis-tência aos sobreviventes e ainda para detectar tipos de doenças possivelmente geradas pelo contato da população com a enchente.

A União anunciou medidas para intensificar a ajuda imediata aos atingidos, como a antecipação de repasse de verbas de programas sociais, como o Bol-sa Família, o envio de 75 mil cestas básicas, além de kits básicos de enchentes. Além disso, foram liberados R$100 milhões para atender às principais demandas da catástrofe, recurso esse que faz parte do montan-te de R$1,2 bilhões previstos na Medida Provisória nº 490, editada na semana passada, para atender Esta-dos atingidos por enchentes. Para liberar o mais rápi-do o restante desses recursos, conclamo meus pares para a aprovação o mais urgente possível da MP 490, como um ato de solidariedade. Neste momento, deve-mos deixar nossas divergências políticas de lado, para juntos levarmos ajuda a centenas de pessoas vítimas dessa tragédia.

Lembro ainda que o Estado que represento nes-te Parlamento, o Rio de Janeiro, há pouco mais de dois meses, vivenciou catástrofe similar a essa que estamos vendo. A chuva tirou centenas de vidas e deixou milhares de desabrigados. Diversas regiões foram atingidas, entre elas, a Metropolitana, Serrana e a Baixada Fluminense. O saldo não poderia ter sido pior, brutalmente 236 perderam suas vidas.

Para evitar catástrofes desse tipo, Sr. Presiden-te, o Estado brasileiro deve investir maciçamente em infraestrutura. Não podemos esperar que desastres dessa magnitude – como o que acometeu Pernambu-co e Alagoas, e também recentemente no Rio de Ja-neiro, São Paulo e Santa Catarina – aconteçam para agir. Atividades de prevenção devem nortear perma-nentemente a ação governamental, como políticas de habitação para garantir que a população residente em


áreas de risco de deslizamento ou enchentes possa ser removida. Ações como drenagem permanente de rios e córregos, proteção de encostas, construção de muros de contenção, limpeza de bueiros, campanhas de educação ambiental ajudam a diminuir o sofrimento da população durante as chuvas.

Para finalizar, o preparo de nossas cidades deve ter como base o planejamento e o ordenamento territo-rial, com a aplicação de políticas públicas de pequeno, médio e longo prazos. Medidas como as citadas, sem dúvida, diminuirão o impacto de fenômenos naturais.

Era o que eu queria registrar.Muito obrigado.O SR. MÁRIO DE OLIVEIRA (PSC – MG. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com intensa satisfação, ocupo hoje a tribu-na para fazer uma homenagem especial à Cooperativa Regional dos Produtores Rurais do Centro-Nordeste Mineiro, sediada na bela Guanhães, Minas Gerais, pelo transcurso do seu trigésimo terceiro aniversário.

Senhores, uma grande nação se constrói com cooperação. O grande diferencial numa economia mo-derna e globalizada está na aposta no cooperativismo como alternativa de desenvolvimento e de maior solida-riedade entre produtores. O cooperativismo é a forma de organização econômica que, em todo o mundo e em mais de um século de existência, foi incorporada por muitas culturas, está presente em grande parte das regiões do planeta e tem importância significativa em todas as atividades produtivas. Reúne pessoas, gera riquezas sociais e distribui abundância!

O cooperativismo brasileiro é também referência por seus benefícios sociais e sua participação expres-siva na economia do País. Mesmo diante da crise glo-bal, o setor cooperativista destaca-se como alternativa sustentável e faz das dificuldades um caminho para novas oportunidades.

O sucesso dessa prática em muitas áreas per-mite afirmar que o Brasil é uma nação de vocação co-operativista. As mais de 7 mil cooperativas brasileiras reúnem 8,2 milhões de associados, empregam 274 mil pessoas e respondem por 6% do PIB nacional e 40% do PIB agropecuário. Têm uma receita em exportações na ordem de 3,6 bilhões de dólares e um faturamento de 88,5 bilhões de reais. Considerado o núcleo fami-liar, temos mais de 40 milhões de brasileiros direta e indiretamente vinculados a uma sociedade coope-rativa. São números, Sr. Presidente, absolutamente expressivos.

Inúmeros são os exemplos de sucesso das coo-perativas, na cidade e no campo, que proporcionam, especialmente aos pequenos empreendedores, ganhos de escala, acesso a informações técnicas, transferên-

cia de tecnologia e crédito. No caso do setor leiteiro do Brasil, uma cooperativa vem se destacando, fruto da dedicação de seus integrantes e da crença na possi-bilidade de construção de uma alternativa de organi-zação solidária da comercialização para os pequenos produtores de leite. Refiro-me, nobres Deputados, à destinatária da minha homenagem de hoje: a Coope-rativa Regional dos Produtores Rurais do Centro Nor-deste Mineiro – COOPERCENTRO.

Sr. Presidente, gostaria de contar um pouco a história dessa Cooperativa. A COOPERCENTRO foi fundada de uma forma diferente da maioria das enti-dades representativas do setor produtivo. A iniciativa foi da indústria de laticínios Itambé – a maior empresa de produtos lácteos, com capital 100% nacional -, que acreditou no potencial de produção de leite apresen-tado pela região mineira. Com isso, estimulou a mo-bilização regional de produtores de leite, fundando a Cooperativa em 3 de setembro de 1977.

O primeiro presidente da entidade foi Castro Alves, sucedido por Miguel Nunes Coelho, João Leal, Manoel Paulo Pires Pereira, Antônio Bretas e Colifeu Andrade Silva. Contando inicialmente com o apoio financeiro da Itambé, a COOPERCENTRO não tinha uma sede física. Seu primeiro imóvel foi a Fazenda Madeira, Saudade e Barbosa, adquirida durante a gestão de Miguel Nu-nes Coelho, como forma de capitalização dos recursos financeiros da entidade.

O plano era transformá-la numa fazenda modelo. Porém, o Presidente Manoel Carlos deu novo direcio-namento à administração da Cooperativa, priorizando a assistência técnica ao cooperado, serviço totalmente custeado pela entidade.

A iniciativa, que comprometia praticamente toda a receita da Cooperativa, foi considerada marcante, pois gerou a quebra da resistência do produtor à ado-ção de novas tecnologias. Foi também na gestão de Manoel Carlos que a Cooperativa ganhou sua atual sede, deixando de ser uma entidade apenas virtual para seus cooperados.

Senhores, a COOPERCENTRO está localizada no município de Guanhães, a 240 quilômetros de Belo Horizonte, com 30 mil habitantes e uma economia gravitando em torno de 2 atividades predominantes: a agropecuária e o comércio. Por estar situada num município considerado polo regional, a Cooperativa, vinculada ao Sistema Itambé, tem em seu raio de in-fluência produtores de leite estabelecidos em 60 mu-nicípios do seu entorno.

Para entender a importância do papel da CO-OPERCENTRO na economia regional, caros Parla-mentares, é necessário trazer aqui alguns números. Em 2008, o volume total acumulado de leite captado


chegou a 41 milhões de litros, o que significa a movi-mentação de cerca de 28 milhões de reais. A Coopera-tiva comercializa mais de 21 mil toneladas de insumos e rações da Itambé por ano, movimentando cerca de 71 milhões de reais. E sozinha ainda responde pela movimentação anual, no município e em seu entorno, de pelo menos 100 milhões de reais.

Portanto, Sr. Presidente, pela contribuição da COOPERCENTRO para o desenvolvimento de Gua-nhães, de Minas Gerais e do Brasil, parabenizo toda a sua Diretoria, liderada pelo Presidente Colifeu An-drade Silva, que não vem medindo esforços para in-vestir em inovação e apresentar avanços tecnológicos de produção para os pecuaristas de leite da região. É uma Diretoria, Srs. Deputados, que acredita na força da união, da solidariedade e da participação de muitas pessoas na construção de resultados que formam a riqueza social de milhões de brasileiros.

Sem dúvida, em 33 anos, a COOPERCENTRO mostrou ao Brasil que o cooperativismo é realmente possível, que é verdadeiramente instrumento de in-dução de desenvolvimento, que é sinônimo de distri-buição de renda, de geração de empregos, enfim, de democratização de oportunidades.

Parabéns, COOPERCENTRO! Parabéns, povo guanhanense! Parabéns, povo mineiro!

E contem sempre com este Parlamentar para as ações no Legislativo que pretendam modernizar o movimento cooperativista brasileiro, readaptando-o aos desafios dos novos tempos. Contem comigo para a construção de um marco legal para o cooperativis-mo que efetivamente contemple os avanços das suas atividades no País!

Senhores, precisamos trabalhar para que o Brasil compreenda, definitivamente, que o cooperativismo é um caminho viável para construir uma sociedade mais justa e equânime!

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que meu pro-nunciamento seja divulgado pelos órgãos de comu-nicação desta Casa Legislativa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PAULO ROCHA (PT – PA. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, hoje recebemos uma notícia que reforça ainda mais a vontade de se eliminar a prática do trabalho escavo no País, uma luta incansável de nosso mandato.

O Conselho Monetário Nacional – CMN aprovou na reunião dessa terça-feira, dia 22, voto que veda a concessão de crédito rural para pessoas físicas ou ju-rídicas que mantiveram trabalhadores em condições semelhantes à de escravo. Sou um dos defensores da bandeira que tem como lema acabar com o trabalho

escravo no Brasil. Em 1995, apresentei a Proposta de Emenda à Constituição nº 232, de 1995, que prevê a desapropriação das propriedades rurais que têm tra-balho escravo.

A determinação do CMN está em sintonia com a nossa proposta. Essa visão, inclusive, fortalece o nos-so posicionamento e deve impulsionar a Câmara para concluir a votação da PEC contra o trabalho escravo.

Essa PEC tramita apensada à PEC nº 438, de 2001, do Senado, e já foi aprovada em primeiro turno no Plenário da Câmara. Recentemente o Presidente da Casa, Deputado Michel Temer, do PMDB de São Paulo, recebeu do movimento social, de Parlamenta-res e de setores do Governo um abaixo-assinado em favor da aprovação da PEC. O documento obteve a adesão de cerca de 285 mil cidadãos de todas as re-giões brasileiras.

A erradicação do trabalho escravo é uma luta de diversos segmentos sociais e tem o apoio de vários órgãos, como a Organização Internacional do Traba-lho – OIT, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e a Comissão Nacional para a Erradicação do Traba-lho Escravo.

Ressalto nesta tribuna que o Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gil-son Bittencourt, informou que o Ministério do Trabalho mantém um cadastro nacional de empresas e proprie-tários rurais que foram flagrados pela existência de trabalho escravo em suas instalações. As empresas autuadas ficam nesta lista pelo período de 2 anos, até uma nova revisão e atualização dos dados. Não vamos parar de lutar enquanto não tivermos a certeza de que o Brasil erradicou de vez essa prática abominável, que contamina a relação trabalhista e menospreza os me-nos favorecidos.

Era o que tinha a dizer. Obrigado.O SR. MARCO MAIA (PT – RS. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, cidadãos e cidadãs que assistem a esta sessão.

Parabenizo esta Casa pela singela, mas justíssima homenagem que a Câmara prestou, hoje, ao Deputa-do Federal Adão Pretto, do Partido dos Trabalhadores, falecido no início do ano passado.

O meu amigo Adão Pretto foi um grande militan-te social. Foi uma dessas pessoas que personificou a luta de milhares de homens e mulheres que buscam o direito de trabalhar a terra.

Por conta dessa sua incansável e perseverante luta tornou-se um símbolo da história do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Ao falecer, quando exercia seu quinto mandato, portanto durante a atual legislatura, deixou um imenso


vazio em nossos corações e junto a todos aqueles que nele se espelhavam para atuar politicamente.

Na condição de 1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, quero saudar os demais membros da Mesa Diretora desta Casa pela sensibilidade de acatar a proposta de realização desta homenagem e propor-cionar a todos os amantes da democracia e militantes sociais este momento histórico e emocionante.

Sou testemunha do orgulho que o povo gaúcho tem pela história do Deputado Federal Adão Pretto, independente da coloração partidária ou da sua ori-gem social.

Por conta dessa sua exemplar trajetória de vida, requeri a esta Casa, em parceria com o 3º Secretário, Deputado Odair Cunha, a elaboração de uma publi-cação da série Perfis Parlamentares, que contará a história política e a atuação legislativa do nosso com-panheiro Adão Pretto. Esperamos, até o final deste ano, podermos estar levando e contando essa bela história a todo o Brasil.

Ao batizarmos este Plenário, dentro da Casa do Povo, com o nome de Adão Pretto, estamos dignifi-cando a pujante democracia brasileira e perpetuando a memória de um filho do Brasil cujo legado merece ser, para sempre, lembrado e reverenciado.

Muito obrigado, Adão Pretto, pela sua parceria, pela sua história, pelo seu exemplo.

Muito obrigado, senhoras e senhores.O SR. LIRA MAIA (DEM – PA. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é com imensa alegria que ocupo a tribuna na tarde de hoje para registrar as comemorações dos 349 anos de minha cidade Santarém, no Estado do Pará. A “Pérola do Tapajós”, como ficou poeticamen-te conhecida a cidade de Santarém, está situada na microrregião do Médio Amazonas, a 36 metros de al-titude, na confluência dos Rios Amazonas e Tapajós. Distante a 1.369 quilômetros da Capital do Estado (a cerca 807 quilômetros em linha reta), ocupa uma área de 24.422,50 quilômetros quadrados e uma população de aproximadamente 300 mil habitantes.

O clima é quente e úmido, com temperatura mé-dia anual variando de 25 graus a 28 graus Celsius. Apresenta pluviosidade média de 1.920 milímetros. As temperaturas mais elevadas ocorrem entre os meses de junho e novembro e o período de maior precipitação pluviométrica ocorre de janeiro a maio.

A história de Santarém começa com a primeira notícia de que se tem do contato do homem “civili-zado” com os índios tupaius ou tapajós. Nurandalu-guaburabara seria, talvez, o chefe dos tupaius, citado pelo monge dominicano Frei Gaspar de Carvajal, que

fazia parte da expedição de Francisco Orellana pela região, em 1542.

Em 1626, dá-se a chegada dos novos habitan-tes na região, na maioria portugueses. O começo da povoação de Santarém foi marcado pela luta de terras entre índios e brancos.

Santarém foi fundada pelo Pe. João Felipe Bet-tendorf, em 22 de junho de 1661, recebendo o nome em homenagem à cidade portuguesa de Santarém. Logo ao chegar, o fundador construiu, de taipa, a pri-meira capela de Nossa Senhora da Conceição. Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inaugu-ração da Fortaleza do Tapajós, numa colina próxima ao Rio Tapajós, para melhor proteção dos ataques de estrangeiros.

A Aldeia dos Tapajós, como era chamada, foi elevada à categoria de vila, em 14 de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o então Governador da Província do Grão-Pará, recebendo o nome de Santarém. Foi elevada à categoria de cidade, em 24 de outubro de 1848, em consequência de seu notável desenvolvimento.

1542 – Primeira referência escrita de que se tem notícia com relação ao contato de brancos civilizados com os índios tupaius ou tapajós, onde se relata que Francisco Orellana saqueou as plantações de roça e milho desses índios.

1626 – Pedro Teixeira, capitão português, chega à taba dos tupaius com o objetivo de comprar silvíco-las prisioneiros de guerra de outras tribos, para depois escravizá-los. No entanto, os tupaius não aceitavam esse tipo de negócio, cabendo ao capitão adquirir es-teiras e outras curiosidades, além de manter um ótimo relacionamento com os índios.

1639 – Bento Maciel, sargento-mor da Capitania do Cabo Norte, investe de surpresa sobre a Aldeia dos Tapajós, com fúria implacável, dizimando grande número de índios.

1659 – Padre Antonio Vieira, primeiro jesuíta que veio expressamente ao Tapajós.

1661 – 22 de junho: Pe. João Felipe Bettendorf instala missão na Aldeia dos Tapajós, dando origem à cidade de Santarém.

1697 – Inauguração do Forte dos Tapajós. 1757 – Extinção das Missões Religiosas. 1758 – Aldeia dos Tapajós é elevada à categoria

de vila pelo Capitão-General Francisco Xavier de Men-donça Furtado (Governador da Província do Grão-Pará), recebendo o nome de Santarém, em homenagem à cidade de Santarém, em Portugal.

1761 – Um século após a construção da primeira capelinha de Nossa Senhora da Conceição, é iniciada a edificação da nova igreja mais a leste.


1819 – Visitam a Vila de Santarém os cientis-tas europeus Carlos Frederico Von Martius e Johann Baptist Von Spix.

1828 – O Legislativo passa a denominar-se Câ-mara Municipal, por meio da Lei Imperial.

1829 – 1º de junho: instalação da primeira Câ-mara Municipal.

1835 – Início da cabanagem, movimento revo-lucionário popular, cujo nome deriva do fato de que a grande maioria dos revolucionários era de origem hu-milde, habitantes de barracas ou cabanas.

1848 – 24 de outubro: a Vila de Santarém, pela Lei nº 145, é elevada à categoria de cidade.

1853 – Início da construção da antiga Prefeitura Municipal.

1853 – Outubro: circula em Santarém o primeiro jornal da cidade com o nome de Amazoniense.

1867 – 17 de setembro: chegada a Santarém dos primeiros confederados norte-americanos.

1888 – 13 de maio: Santarém antecipa-se à Lei Áurea extinguindo a escravatura.

1896 – 28 de junho: inauguração do Teatro Vi-tória.

1900 – 3 de maio: inauguração do Grupo Escolar de Santarém (atual Frei Ambrósio). É a mais antiga es-cola em funcionamento na cidade de Santarém.

1903 – 21 de setembro: criação da Prelazia de Santarém, pelo decreto Romani Pontifices, do Papa Pio X.

1904 – 29 de setembro: instalação solene da Pre-lazia de Santarém e posse do primeiro prelado Mon-senhor Frederico Benício de Sousa Costa.

1907 – 3 de agosto: chegada a Santarém dos primeiros franciscanos chefiados por Frei Amando Bahlmann.

1908 – A Prelazia de Santarém é oficialmente confiada aos franciscanos, sendo Frei Amando Bahl-mann nomeado prelado.

1910 – Fundação da Congregação das Irmãs Mis-sionárias da Imaculada Conceição, por Dom Amando Bahlmann e pela Madre Maria Imaculada.

1915 – 31 de maio: inauguração do novo con-vento e orfanato de Nossa Senhora de Lourdes (atual Colégio Santa Clara).

1918 – Criação e funcionamento da Escola São Francisco, por Frei Ambrósio Philipsburg.

1919 – 29 de novembro: realização do primeiro Cí-rio de Nossa Senhora da Conceição, em Santarém.

1928 – Chegada a Santarém de navios trazendo homens e máquinas enviados por Henry Ford para a implantação da Companhia Ford Industrial do Brasil. Fordlândia (Município de Itaituba) e depois Belterra (Município de Santarém) foram os locais escolhidos

pelos técnicos da Ford para o cultivo em grande es-cala da seringueira.

1940 – 2 de julho: inauguração do primeiro es-tabelecimento bancário em Santarém, subagência do Banco do Brasil S/A.

1942 – Criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) por meio de acordo firmado entre os Governos do Brasil e dos Estados Unidos da América do Norte. Mais tarde, já sob a tutela exclusiva do Go-verno brasileiro foi transformado em fundação.

1943 – 14 de março: inauguração do Ginásio Dom Amando.

1943 – 25 de junho: chegada a Santarém dos quatro primeiros sacerdotes franciscanos da Província do Sagrado Coração de Jesus, dos Estados Unidos da América do Norte.

1948 – 16 de março: instalação da Escola Téc-nica de Comércio do Baixo Amazonas Rodrigues dos Santos.

1948 – 15 de outubro: criação do Instituto Batista de Santarém.

1948 – 24 de outubro: inauguração da Rádio Clube de Santarém.

1954 – 24 de outubro: inauguração do Servi-ço Telefônico de Santarém, com duzentos aparelhos automáticos, instalados pela Empresa Telefônica de Santarém Ltda.

1960 – Instalação do Ginásio Normal São Rai-mundo Nonato, dirigido pelas Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo.

1962 – 1 de maio: realização da solenidade de lançamento da pedra fundamental para a construção da primeira escola pública a nível secundário Colégio Estadual Prof. Álvaro Adolfo da Silveira.

1964 – 5 de julho: inauguração da Rádio Emis-sora de Educação Rural de Santarém Ltda.

1969 – 12 de setembro: inclusão de Santarém na Área de Segurança Nacional, pelo Decreto Lei nº 866. A partir desse momento, o santareno não mais poderia escolher o seu Prefeito, que passaria a ser nomeado pelo Presidente da República.

1970 – 14 de julho: criação da Companhia Inde-pendente de Polícia Militar (CIPM), pelo Decreto nº 7.125. A instalação oficial deu-se a 24 de julho.

1970 – 24 de agosto: chegada a Santarém do Destacamento Precursor do recém-criado 8º Batalhão de Engenharia de Construção, do Exército Brasilei-ro, objetivando a implantação da Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163).

1970 – 12 a 19 de dezembro: realização do 1º Festival de Música Popular do Baixo Amazonas.


1971 – 14 de outubro: implantação do Campus Avançado da Universidade Federal de Santa Catarina, em Santarém.

1974 – 11 de fevereiro: inauguração do Cais do Porto de Santarém pelo Presidente da República Gen. Emílio Garrastazu Médici.

1977 – 19 de agosto: inauguração da Hidrelé-trica Curuá-Una, primeira hidrelétrica construída na Amazônia.

1979 – 26 de maio: inauguração da TV Tapajós, pioneira em Santarém.

1980 – 6 de dezembro: inauguração da estação rastreadora de Santarém, pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), possibilitando assim o funcionamento de canais de telefonia, telex e a cap-tação de transmissões de televisão.

1981 – 12 de julho: inauguração do Anfiteatro Joaquim Toscano, na Praça Barão de Santarém.

1985 – Criação, em Santarém, da primeira insti-tuição de ensino de terceiro grau do interior do Pará, o Instituto Santareno de Ensino Superior (ISES).

1985 – 15 de novembro: eleição direta para Pre-feito, conforme decisão do Congresso Nacional, para municípios de área de segurança nacional.

1987 – 11 de março: reinauguração da Casa de Cultura de Santarém, que, por Decreto do Governador Jáder Barbalho, passou a chamar-se Casa de Cultura Historiador João Santos.

1987 – 11 de março: inauguração da primeira etapa do Estádio Estadual de Santarém.

1990 – Instalação em Santarém da Universidade Luterana do Brasil.

1991 – 22 de junho: inauguração do novo prédio da Prefeitura Municipal, Palácio Senador Jarbas Gon-çalves Passarinho.

1993 – 20 de agosto: implantação do Polo San-tarém da Fundação Carlos Gomes, pela Profa. Maria da Glória Boulhosa Caputo.

1993 – o Instituto Santareno de Ensino Superior (ISES) se torna as Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), com sua sede própria, saindo do espaço que pertence à escola São Francisco de Assis, que fun-cionava até então.

1994 – 10 de agosto: instalação da Escola de Música Maestro Wilson Fonseca, nas dependências da Casa de Cultura.

1995 – 15 de setembro: posse do maestro Wil-son Fonseca, em Belém, na Academia Paraense de Letras.

1995 – 08 de dezembro: criação da 1ª Caminha-da de Fé com Maria, por Pe. Auricélio Paulino. Mojuí dos Campos a Santarém – 37 quilômetros – Nossa Senhora da Conceição.

2001 – Inauguração da Orla de Santarém, pelo Prefeito Joaquim de Lira Maia, e do Instituto Esperan-ça de Ensino Superior – IESPES.

2002 – Falecimento do Maestro Wilson Dias da Fonseca (Isoca).

2003 – Inauguração da Cargill em Santarém. 2007 – Chegada do novo Bispo de Santarém,

Dom Esmeraldo. 2009 – Criação da Universidade Federal do Oes-

te do Pará (UFOPA), a primeira universidade pública com sede no interior da Amazônia.

As principais atividades econômicas de Santa-rém são a extração de madeira, borracha e castanha-do-pará; as culturas de juta, mandioca, arroz, soja e milho; a criação de bovinos, suínos e aves de granja; a pesca e a indústria de fibras, além do processamen-to de pescado para exportação. Santarém é ainda o principal fornecedor de serviços da região e possui o principal porto de exportação de grãos da região oes-te do Pará.

Com a ligação da cidade à Rodovia Transamazônica (BR-230), pela Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), Santarém passaria a ser o principal eixo de exporta-ção de grãos da região a partir do porto de Santarém, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do comércio regional, objetivo este não atingido inteira-mente porque ainda não foi concluído o asfaltamento das referidas rodovias.

Santarém possui filiais e agências dos mais im-portantes bancos do País, como o Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, HSBC, BRADESCO, BANPARÁ, Banco Real e BASA (Banco da Amazô-nia S/A).

Santarém possui estrutura razoável. O porto de intenso movimento é capaz de abrigar navios de grande calado. O aeroporto tem linhas domésticas regulares para todo o Brasil, principalmente para Belém e Ma-naus. Possui ainda mais de 200 quilômetros de ruas pavimentadas.

Na área da segurança, Santarém possui Polí-cia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal, Polícia Militar do Pará – sede do 3º Batalhão e do Comando de Policiamento Regional 1, Corpo de Bombeiros e o Exército Brasileiro, na Sede do 8º Batalhão de Enge-nharia (8º BEC).

Na educação, Santarém é marcada por predo-mínio de congregações missionárias. Os colégios par-ticulares Cristo Salvador (pertencente ao CEULS/ULBRA), Carequinha, Santa Clara, Dom Amando e o Colégio Tapajós (pertence a FIT) são tidos como os de melhor qualidade no ensino. Entre as escolas pú-blicas são apresentadas Colégio São Francisco, Es-cola Álvaro Adolfo da Silveira, Colégio Rodrigues dos


Santos, Colégio São Raimundo Nonato, Frei Ambrósio entre tantos outros que concentram o maior número de alunos, sendo a Frei Ambrósio a mais antiga, com quase 110 anos.

Santarém pode ser considerada uma cidade uni-versitária, contando com várias instituições de ensino superior. As faculdades presentes no município são UFPA (Universidade Federal do Pará), UEPA (Univer-sidade do Estado do Pará), CEULS/ULBRA (Centro Universitário Luterano de Santarém), FIT (Faculdades Integradas do Tapajós), IESPES (Instituto Esperança de Ensino Superior) e a UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) e, recentemente, Santarém é a sede da mais nova Universidade Federal do Brasil, a UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), que oferece cursos nas diversas áreas de ensino.

A cultura santarena é muito rica e diversificada. Em Santarém encontra-se a cerâmica Tapajós. Essa cerâmica é uma das mais antigas e, de tão perfeita, chega a ser comparada até mesmo com a mais fina porcelana chinesa.

Existem peças da cerâmica Tapajós espalhadas por vários museus do mundo. Na cidade de Santarém encontra-se um pequeno legado dessas peças no Centro Cultural João Fona. Lá, também, relatando a cultura local, estão os Museus João Fona, Dica Frazão e de Arte Sacra.

Os dois maiores eventos culturais da cidade são a Festa do Çairé, realizada na Vila de Alter do Chão, durante 5 dias no mês de setembro. Nessa festa, além do lado religioso, ocorre o Festival dos Botos Tucuxi e Cor-de-Rosa. No final do mês de novembro é realizado o Círio de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, cuja festa se estende até o dia 8 de dezembro, acontecendo, além da parte religiosa, o Arraial com atrações culturais e a Caminhada de Fé com Maria, saindo da Vila de Mojuí dos Campos, percorrendo 37 quilômetros, até a Catedral de Santarém.

A economia de Santarém é representada pela agropecuária e pelo turismo, sendo que as atividades extrativistas significam também importante parcela da economia local.

No esporte, Santarém se destaca em âmbito es-tadual com seus principais clubes, São Raimundo e São Francisco, e, mais recentemente, em âmbito na-cional, quando o São Raimundo foi campeão da Série D do Campeonato Brasileiro, em 2009.

Uma das atividades econômicas de maior cresci-mento é o turismo, que tem como atrações as praias, as cachoeiras, os lagos, as excursões ecológicas na mata e as numerosas tradições e festas folclóricas. Esses locais são muito procurados por turistas para passeios de barco para acompanhar as linhas paralelas

formadas pelas águas de cor marrom do Amazonas e as de verde-esmeralda do Tapajós até o ponto em que lentamente se misturam.

Santarém é conhecida como a “Pérola do Tapa-jós”. Em frente à cidade acontece o encontro das águas barrentas do Rio Amazonas com as águas azuis do Rio Tapajós.

É no Município de Santarém que se localiza a Vila de Alter do Chão, aproximadamente a 30 quilômetros da cidade. É uma vila balneária chamada de caribe brasileiro, pelas praias belíssimas, o Lago Verde, a ilha do amor, lugares que atraem inúmeros turistas. Cabe ressaltar que, no ano passado, um jornal inglês elegeu Alter do Chão a praia mais bonita do Brasil e que no momento serve de palco para a produção e filmagem do filme Tainá 3.

Não são apenas essas atrações de que essa bela cidade dispõe. Existem ainda centenas de quilômetros de praias paradisíacas, rios e igarapés de água crista-lina, cachoeiras e lagos.

Faço questão de registrar esta data em que o meu Município de Santarém completa 349 anos de existência principalmente pelo fato de ter participado dessa história como santareno, mas também como Prefeito por 8 anos e agora como Deputado Federal, representando toda a região oeste e tendo contribuído de alguma forma para esse desenvolvimento.

Quero registrar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, e congratular-me com os grandes santarenos, jornalistas Lúcio Flávio e Miguel Oliveira, pelo lança-mento da obra histórica Memória de Santarém, ocor-rido na tarde de hoje. Certamente, essa obra ganhará espaço cativo nos registros históricos de tão belíssi-mo local amazônico ao qual tenho orgulho de nela ter nascido e contribuído, por meio do meu trabalho, com seu desenvolvimento, na condição de Secretário de Agricultura, Deputado Estadual, Prefeito por 8 anos e Deputado Federal.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Muito obrigado.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para requerer a transcrição nos Anais desta Casa do editorial publicado no jornal Tribuna do Norte, de Apucarana, no Estado do Paraná, de 3 de junho de 2010, que trata dos ma-lefícios decorrentes do cigarro.

O editorial trata da conduta reprovável de pais em oferecer aos filhos uma “tragadinha” de cigarro, provo-cando danos à saúde de crianças permanentemente, veiculada com destaque na Internet, principalmente


pelo bebê indonesiano já viciado em cigarro e seus componentes viciantes.

Ademais, ressalta dados do Instituto Nacional do Câncer acerca dos prejuízos à gestante, além de ser a terceira maior causa de morte no mundo.

Sem dúvida, é importante o combate ao fumo, pois já existe, nesta Casa, a Frente Parlamentar pelo Contro-le do Tabaco, cujo objetivo precípuo é garantir a saúde a todos, presidida pelo Deputado Marçal Filho.

O combate ao tabagismo, com a edição de nor-mas que limitem a utilização de espaços públicos, bem

como a publicidade em postos de venda e a própria venda em locais de manipulação de alimentos, os quais foram concedidos ou permitidos pelo Poder Público, é fundamental.

É de suma importância que todos tenham acesso a um ambiente despoluído e saudável, e que o Brasil implemente a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco.

Muito obrigado.

EDITORIAL A QUE SE REFERE O ORA-DOR


A SRA. ANGELA PORTELA (PT – RR. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil viveu muitos anos sob o regime de exceção e essa experiência deve ser relembrada a cada dia para que nós, brasileiros, valorizemos as liberdades individuais e, principalmente, estejamos vi-gilantes para que não ocorram retrocessos.

Uma democracia consolidada e madura não pode permitir qualquer tipo de iniciativa que possa compro-meter, ameaçar ou suprimir direitos conquistados nos últimos 25 anos, graças à luta e mobilização de brasi-leiros que não aceitaram se calar ou omitir-se diante de iniquidades perpetradas contra uma sociedade livre, justa e democrática.

Devemos estar especialmente atentos neste pe-ríodo eleitoral, em que, sob a máscara da defesa da honra e na tentativa de “coibir os abusos eleitorais” e a “propaganda eleitoral negativa antecipada”, partidos políticos, grupos de interesse e até mesmo candidatos que pretendem se submeter ao escrutínio popular, vol-tam suas artilharias contra jornalistas e cidadãos que, por não compactuarem com as piores práticas da po-lítica brasileira, acabam virando os alvos preferenciais de uma nova onda de ações na Justiça Eleitoral.

Considerando-se a proximidade do processo elei-toral em que brasileiros vão escolher o novo Presidente, ou Presidenta, da República, Governadores, Senado-res, Deputados Federais e Estaduais, e considerando-se a proliferação de novas ferramentas para a busca e obtenção de informações sobre as candidaturas que se apresentam, causa muita preocupação a tentativa de silenciar as vozes dissonantes.

Como Parlamentar e defensora intransigente de todas as liberdades individuais, notadamente a liberda-de de expressão e de opinião, considero gravíssimas as ações que buscam impor altas multas pecuniárias e censura prévia a jornalistas e cidadãos brasileiros, notadamente nas chamadas redes sociais na Internet, em que destaco o site de microblogs Twitter.

Faço essas observações para chamar a atenção, neste momento, para o Estado de Roraima, onde uma situação gravíssima adquire, cada vez mais, contornos autoritários, com a tentativa de impor a autocensura a jornalistas e outros usuários de redes sociais que ou-saram levantar a voz contra o que consideram falhas da administração pública.

Causa estranheza que uma agremiação política que tenha em seu nome a social-democracia, no caso o PSDB, esteja promovendo um festival de ações na Justiça Eleitoral contra jornalistas, alguns já condena-dos, em primeira e segunda instâncias, ao pagamento de multas vultosas.

Vejo, com muita tristeza, que, após 25 anos de experiência democrática ininterrupta, o Brasil ainda seja palco de iniciativas nitidamente autoritárias para silenciar profissionais que têm como principal atribuição exatamente denunciar as falhas dos agentes públicos e proteger a sociedade contra todas as tentativas de impor o pensamento único.

Numa sociedade democrática, a imprensa livre exerce papel fundamental na defesa dos direitos, das liberdades individuais e da legalidade. Principalmen-te, a imprensa tem o papel de promover a difusão de informações, o acesso ao conhecimento, estimular o debate para que cada cidadão, baseado em suas ex-periências pessoais e na pluralidade de opiniões, pos-sa considerar todas as alternativas e escolher aquela que esteja de acordo com sua visão de mundo e com suas aspirações pessoais.

Aproveito esta oportunidade em que uso esta tribuna livre para prestar minha solidariedade aos profissionais da imprensa roraimense que, com muita coragem, estão enfrentando o poder econômico sem se intimidar. Solidariedade extensiva aos jornais Folha de Boa Vista e Monte Roraima e à TV Roraima, que tiveram profissionais processados.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEO SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Mauro Bene-vides.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa tem o dever de apreciar, sem mais protelações, a complementação da Emenda Constitucional nº 29, relativamente à am-pliação das dotações destinadas à saúde, as quais serão também repassadas aos municípios, a fim de garantir o cumprimento de políticas públicas vincula-das ao nevrálgico setor, de vital significação para as edilidades de menor porte orçamentário.

Neste final de semana, durante encontros manti-dos em minha unidade federada, foram vários os Pre-feitos que me transmitiram apelo para que se fosse diligenciado o exame final da importante matéria, sem o que a União não repassara a verba indispensável às pequenas e médias cidades de todo o País.

Insistentemente, as lideranças que aqui atuam, bem assim as que compõem o Senado Federal, cla-mam por alternativa que aponte para o deslinde con-clusivo desse trâmite legislativo, seguidas vezes indi-cado como fundamental para melhorar o quadro de


assistência às populações carentes, disseminadas no vasto território nacional.

Nos últimos 60 dias, essa temática tem sido objeto de sucessivos discursos, todos eles de apelo ao Presi-dente Michel Temer, a fim de que determine a inclusão dessa proposição na Ordem do Dia, ensejando uma decisão que possa garantir expressivo apoio financeiro às regiões mais pobres, já que as finanças locais não são suficientes para garantir assistência mais efetiva aos que demandam os postos de atendimento, por meio dos quais se distribuem medicamentos, prescri-tos pelos médicos de cada localidade.

Pelo que sei, os Líderes dos diversos partidos manifestaram-se solidários aos Prefeitos, tendo a rei-vindicação integrado o rol de postulações prioritárias, discutidas nos 2 últimos encontros na Capital da Re-pública.

Ressalte-se que, em maio passado, numa des-sas concorridas revoadas, o Presidente Lula da Silva e a Ministra Dilma Rousseff ouviram apelos candentes com tal finalidade, mostrando-se, ambos, sensíveis à justeza e legitimidade das mensagens na ocasião.

Reitero, por isso, a solicitação anteriormente vei-culada, na expectativa de que haja uma deliberação por parte do Palácio do Planalto, com o respaldo do Congresso, por suas duas Casas.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a palavra à Deputada Elcione Barbalho.

A SRA. ELCIONE BARBALHO (Bloco/PMDB – PA. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, estamos próximos do final de mais uma Legislatura e de mais um ciclo quadrie-nal que inclui os mandatos parlamentares (federal e estaduais), o mandato presidencial e o mandato dos Governadores. É sempre um momento oportuno para avaliar os trabalhos realizados, os resultados obtidos, compará-los e concluir se devemos ou não ficar satis-feitos, bem como determinar o que ainda pode e deve ser feito nos poucos meses que restam e até mesmo começar o planejamento para a próxima Legislatura.

Eu, por meu turno, já tendo empregado algum tempo nesse exercício de reflexão, fiquei de certa forma dividida: por um lado, satisfeita; por outro, insatisfeita.

Primeiramente, é preciso lembrar que, no Par-lamento, exercemos na prática não mais que a nona parte do poder que influencia a vida do cidadão comum. Afinal, todos sabemos que o poder é repartido entre Legislativo, Executivo e Judiciário e que essa divisão se repete nos planos estadual e municipal. Contudo, creio que uma reflexão adequada deve ter início pela avaliação do nosso próprio papel.

O Legislativo tem sido severamente visado pela imprensa. O que mais se ouve é que nós Deputados e

Senadores estaríamos simplesmente ganhando para não produzir.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, Deputada Elcione Barbalho? Quero cum-primentá-la por essa abordagem. Coincidentemente, numa identificação com as aspirações do povo bra-sileiro, há poucos instantes fiz um discurso modesto que, comparativamente ao de V.Exa., não teria tanta significação e a repercussão na mídia que alcançará no Grande Expediente. Mas quero me regozijar com V.Exa. pela abordagem do tema, pela contribuição valiosa para que conjuguemos esforços com vistas a votar a complementação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000. Essa é uma exigência da realidade viven-ciada pelas Prefeituras de todo o País. Cumprimento V.Exa. pela iniciativa.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Sem dúvida. Aliás, será um dos pontos que abordaremos em nosso pronunciamento.

Como dizia, essas versões muitas vezes são enviesadas e tendenciosas. Em todo caso, é preciso refletir sobre o nosso papel e se realmente o estamos cumprindo, trabalhando em prol da Nação e dos cida-dãos brasileiros e fazendo o que os nossos eleitores esperam de nós.

Acompanhando de perto o trabalho nas Comis-sões, no plenário, na interlocução com a sociedade, posso dizer que, via de regra, a resposta é afirmativa. Exemplo bastante eloquente é o da Comissão de Se-guridade Social e Família. E os colegas da Comissão, aqui presentes, sabem perfeitamente do que estou falando. Ali tratamos de temas cruciais para a popula-ção: saúde, previdência e assistência social. Integrei diversas comissões em minha vida parlamentar, mas considero a Comissão de Seguridade especial, por li-dar diretamente com a vida das pessoas. No ano pas-sado, tive o apoio e a confiança de meus pares para enfrentar o desafio de ocupar a sua Presidência. Em meu nome e em nome de todos os membros daquela Comissão, posso afirmar, sem falsa modéstia, que ali fizemos e fazemos um bom trabalho.

Sei que posso parecer suspeita para falar. Então, deixarei que os números falem por mim.

No ano que passou, a Seguridade apreciou um total de 377 proposições, em 34 reuniões deliberativas.

A Sra. Vanessa Grazziotin – Deputada Elcione...A SRA. ELCIONE BARBALHO – Pois não,

Deputada Vanessa Grazziotin.A Sra. Vanessa Grazziotin – V.Exa. está falando

dos números relativos à Comissão de Seguridade Social no período em que a presidiu. Independentemente dos números, quero dizer que V.Exa. talvez tenha sido uma das melhores Presidentas que a Comissão já teve.


A SRA. ELCIONE BARBALHO – Muito obrigada.A Sra. Vanessa Grazziotin – Importantes maté-

rias foram analisadas, e um debate muito importante foi instalado naquela Comissão. Assim como V.Exa., as mulheres brasileiras têm dificuldade de conquistar seus espaços, mas, quando os conquistam, mostram a sua competência. V.Exa. é exemplo disso. Tenho grande prazer de ser Deputada ao seu lado. Na bancada femi-nina, no plenário e nas Comissões, V.Exa. é exemplo de trabalho para todo o Brasil, sobretudo para as mu-lheres brasileiras. V.Exa. aqui está pela competência, pela capacidade pessoal e pela dedicação. Parabéns, Deputada Elcione Barbalho!

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Parabenizo V.Exa. também, Deputada Vanessa Grazziotin. Tenho a maior estima e o maior respeito por V.Exa., por tudo o que faz. V.Exa. assume o compromisso de suas ações. Muito obrigada.

Dizia que foram apreciadas 377 proposições, em 34 reuniões deliberativas. Foram aprovados 181 proje-tos, além de nada menos que 33 audiências públicas e 3 seminários.

Não foi fácil, mas foi extremamente prazeroso.Dentre os projetos aprovados, houve vários de

grande importância. E eu precisaria novamente ocupar a tribuna no Grande Expediente para falar deles. Por isso, citarei apenas alguns exemplos, como o PL nº 7.703, de 2006, que regulamenta o exercício da Medicina, conhe-cido na sociedade como a “Lei do Ato Médico”, aprovado também na Comissão de Trabalho e no plenário.

Imaginem V.Exas.: seria possível que uma das pro-fissões mais antigas e importantes dentro de uma socie-dade não fosse regulamentada? E o projeto que versava sobre o assunto ficou tanto tempo parado nesta Casa.

Outro projeto de grande importância, que não recebeu tanta atenção da imprensa, foi o PL nº 2.295, de 2000, que dispõe sobre a jornada de trabalho de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fixando-a em 30 horas semanais. Não apenas uma questão de justiça com uma classe profissional que lida diretamente com vidas humanas, mas também uma atitude lógica. É um trabalho exaustivo em que pequenos erros causados pelo cansaço podem ter resultados trágicos.

Sobre esse projeto, aliás, fiz pessoalmente um re-querimento solicitando urgência para a sua inclusão na pauta do plenário. Tenho consciência, Sr. Presidente, da resistência que existe acerca da aprovação desse pro-jeto, pelo fato de criar novas despesas, mas novamente chamo a atenção para a importância do seu mérito.

O Sr. Germano Bonow – Deputada...A SRA. ELCIONE BARBALHO – Pois não, Depu-

tado Germano Bonow.

O Sr. Germano Bonow – Deputada, tive o pra-zer, juntamente com o Deputado Dr. Paulo César, que preside esta sessão, de conviver na Comissão de Seguridade Social e Família sob a sua presidência. Para mim, foi um exemplo de condução democrática, por uma pessoa tranquila e serena, que possibilitou a Parlamentares das mais diversas opiniões expressar seus sentimentos, suas ideologias e defender seus pontos de vista, sem prejudicar a democracia. Quero cumprimentá-la pelo tempo em que esteve na Presidên-cia daquela Comissão e manifestar a minha satisfação por haver compartilhado com V.Exa., na Comissão de Seguridade Social e Família, do belo trabalho que lá se realiza e do trabalho que realizou, no ano passado, sob a sua Presidência. Parabéns, Deputada!

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Obrigada, Deputado Germano Bonow. V.Exa. foi uma peça mui-to importante, junto com os nossos outros compa-nheiros, para que pudéssemos realizar os trabalhos naquela Comissão.

Volto ao meu pronunciamento, Sr. Presidente.Naquele mesmo espírito, foi importante também

a aprovação do PL nº 4.924, de 2009, que fixa o piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfer-magem e parteiras.

Em relação à Saúde, foram diversos projetos, como o PL nº 7.029, de 2006, que permite a venda fracionada de medicamentos, medida simples que, uma vez transformada em lei, contribuirá e muito para reduzir o desperdício de medicamentos e os riscos da automedicação – entre eles a ingestão de sobras de remédios fora do prazo de validade –, além de contribuir para a economia de nossos cidadãos, principalmente dos aposentados, que, como todos sabem, deixam mais da metade de seu orçamento nas farmácias.

A Sra. Íris de Araújo – V.Exa. me permite um aparte?

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Com todo o prazer.

A Sra. Íris de Araújo – Então, fico muito feliz. Ouvi o depoimento de vários Deputados, companheiros de V.Exa. na Comissão de Seguridade Social e Família, e gostaria de acrescentar algo à sua história, ao trabalho que faz na Câmara dos Deputados. Estamos juntas há bastante tempo, desde a época do saudoso Tancredo Neves, quando V.Exa. já exercia papel importantíssimo, mesmo não tendo ainda um mandato de Deputada. Eu tive a oportunidade de acompanhar a sua agilidade nas decisões, a influência que exerceu naquele mo-mento, o papel importante como ativista política em um momento histórico desta Nação, quando lutamos juntas contra o regime militar e pelo restabelecimen-to da democracia neste País. Portanto, não poderia,


neste instante, como colega de partido, como amiga, como colega na Câmara dos Deputados, deixar de fa-zer este registro que considero da maior importância. Parabéns, Deputada Elcione Barbalho!

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Obrigada, Deputada Íris. V.Exa. também tem uma história de vida muito bonita, inclusive quando esteve à frente deste grande partido que é o PMDB, o que soube fazer com altivez e determinação. Parabéns, com-panheira!

Pois não, Deputada Cida Diogo.A Sra. Cida Diogo – Deputada Elcione Barbalho,

também faço questão de apartear seu discurso para registrar que, nesses 4 anos como Deputada Federal, participei durante 3 anos inteiros da Comissão de Se-guridade Social e Família. E exatamente no ano em que a Comissão foi presidida por uma mulher não participei dela, por decisão coletiva, de um grupo de Deputados do meu partido, o Partido dos Traba-lhadores, por problemas internos que V.Exa. acom-panhou bem. Mas pude retornar à Comissão logo no final do seu mandato e perceber, em relação aos 2 primeiros anos e a este, que a condução feita por V.Exa. na Comissão de Seguridade Social e Família foi a mais democrática, a que mais ouviu e a que mais permitiu o debate. Parabéns por sua atuação na Co-missão de Seguridade Social e Família e pelos projetos relevantes lá aprovados. O projeto que V.Exa. acaba de citar, referente à fixação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para o pessoal da enfermagem, deve ser aprovado neste plenário e ir à sanção pre-sidencial, para garantir a conquista a essa categoria tão importante para o setor Saúde. Isso para mim é importante. Sou médica e sei o quanto a enfermagem representa para a base do nosso trabalho. Então, é necessário fazer justiça a essa classe, garantindo-lhe as 30 horas semanais. Parabéns a V.Exa. pela condu-ção desse trabalho!

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Obrigada, Deputada. V.Exa. fez muita falta na Comissão. Sei o porquê da sua ausência e digo com sinceridade que V.Exa. é uma mulher batalhadora, que defende os seus pontos de vista dentro desta Comissão tam-bém. Tenha certeza da minha admiração e do meu respeito por V.Exa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, do lado da Previdência podemos destacar a aprovação do PL nº 5.227, de 2009, que trata do Estatuto dos Garim-peiros, para conferir-lhes o direito à aposentadoria e à pensão vitalícia.

Eu sou do Pará e conheço a realidade dos garim-peiros. Garimpeiros ricos são pequena minoria. Muitos já morreram doentes, com problemas respiratórios e

sem nenhum tipo de auxílio. Sem aposentadoria, esses trabalhadores continuarão à própria sorte.

Como atualmente a proposição tramita na Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania, aproveito o ensejo para recomendar e pedir aos companheiros aqui presentes que lhe deem atenção especial na Comissão.

Aprovamos também o PL nº 2.835, de 2008, que visa conferir às donas de casa direito à aposentadoria, permitindo-lhes recolher contribuição previdenciária desde a data do casamento.

Enfim, Sr. Presidente, não preciso me delongar citando proposições importantes apreciadas na Comis-são de Seguridade, até mesmo porque estão neste ple-nário Deputadas e Deputados que tiveram a satisfação de ver seus projetos aprovados. Aos que infelizmente tiveram proposições rejeitadas garanto que todas fo-ram cuidadosamente analisadas, com seriedade e boa vontade. E, se não lograram aprovação, foi porque a maioria dos Deputados assim decidiu. Na democracia, devemos acostumar-nos muitas vezes a ser voz ven-cida. Faz parte do nosso trabalho e é salutar.

Falando sobre a interlocução com a sociedade, as audiências públicas que realizamos possibilitaram amplas discussões com os diversos segmentos sociais sobre temas prementes.

Ouço o Deputado Lira Maia.O Sr. Lira Maia – Deputada Elcione, eu acom-

panho o pronunciamento de V.Exa. nesta tarde e vejo que faz uma prestação de contas de seu trabalho aqui na Câmara dos Deputados. Particularmente, já a co-nheço há mais tempo e sei da contribuição que tem dado ao desenvolvimento do Pará e do País. Chamo a atenção para isso porque a mídia, na maioria das vezes, mostra apenas o trabalho feito aqui no plenário. Muitas vezes o grande trabalho, o grosso do trabalho, o piano que se carrega está nas Comissões. E V.Exa., no momento em que faz o relato do trabalho na Comis-são que presidiu, mostra àqueles que nos veem e nos ouvem que realmente a vida do Parlamentar é muito mais ativa fora do plenário. Cumprimento V.Exa. E, se me permite, gostaria de registrar a minha alegria pelo transcurso do aniversário de minha cidade, Santarém, que completou 349 anos ontem, cumprimentando to-dos os paraenses e santarenos que moram naquela comunidade, tanto os que nela nasceram quanto os que a adotaram como berço. Obrigado e desculpe-me por interferir com assunto diferente. Mas é um prazer muito grande.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Sem dúvida, Deputado. Também mandei a minha mensagem ontem àquele povo querido e amigo de Santarém. Parabéns!


A Sra. Janete Rocha Pietá – Deputada Elcione Barbalho.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Pois não, Deputada Janete.

A Sra. Janete Rocha Pietá – Gostaria de agra-decer pela sua presença nesta Casa, pela sua deter-minação, mostrando que mulher é competente e que sabe trabalhar em qualquer área. Quero parabenizá-la por ser essa mulher que faz a diferença. Além disso, dedicar-se essencialmente à educação é fundamental. Gostaria de ressaltar a importância da aprovação do projeto que prevê a venda fracionada de remédios. Isso beneficia não só os aposentados, mas também aqueles que têm muito mais dificuldades para comprar medi-camentos por receberem menos. Parabéns! Continue sendo essa mulher de garra e determinação.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Muito obrigada, Deputada Janete. Sei, aliás, da responsabilidade que V.Exa. assumiu recentemente, de coordenar a nossa bancada. Nós somos 45 mulheres aqui, mas damos muito trabalho. Somos muito capazes e sabemos o que queremos.

Sr. Presidente, vou citar os temas debatidos na Co-missão: controle da epidemia da gripe H1N1, incluindo vacinação e distribuição do Tamiflu; políticas de combate à pedofilia; situação dos aposentados; revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior; impacto da proposta de reforma tributária (PEC nº 233/08) sobre a Seguridade Social; implementação das recomenda-ções da CPI dos Medicamentos realizada no ano 2000; interiorização da Medicina no País, com o objetivo de discutir e diminuir a ausência de médicos no interior, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste.

Entre outros, foram esses os temas debatidos na Comissão de Seguridade Social e Família.

Dos seminários, destaco o V Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem e o debate sobre os efei-tos sociais do consumo do álcool e da dependência química na adolescência, que também refletem dire-tamente no aumento da violência doméstica, tendo a mulher como a principal vítima.

Por fim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, tendo a Comissão de Seguridade como exemplo, posso afirmar que estamos, sim, fazendo o nosso trabalho. E é nesse sentido que me sinto verdadeiramente satisfeita.

Contudo, o nosso trabalho não se resume à ela-boração de leis e à interlocução com a sociedade. Parte importante desse trabalho é também aquilo que dispõe o art. 70 da Constituição: fiscalizar!

A mesma Constituição, votada e aprovada no Congresso Nacional, estabelece em seu art. 196 que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Trata-se de um texto que ainda está longe de fazer parte da realidade da grande maioria dos brasileiros.

Ressalto a situação da Saúde porque essa é uma das necessidades mais básicas e prementes de qualquer sociedade. Apesar dos avanços das políticas públicas, os resultados não são suficientes para ame-nizar o sofrimento da enorme maioria dos brasileiros que necessitam desse serviço.

O Sr. Francisco Rossi – Deputada Elcione Bar-balho, V.Exa. me permite aparteá-la?

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Pois não, Deputado. É um prazer.

O Sr. Francisco Rossi – Deputada Elcione Barba-lho, estou aqui como testemunha do trabalho de V.Exa. nesta Casa. Tenho muita honra de ser seu colega nesta Casa e no nosso partido. Quero dar o testemunho do seu trabalho nesta Casa e, especialmente, no parti-do. Cumprimento-a pelo trabalho que faz em todas as áreas, principalmente na área da Seguridade Social e no que diz respeito ao projeto que prevê a venda fracionada de medicamentos e às políticas de com-bate à pedofilia. Quero enfatizar esses 2 pontos. Fico feliz ao saber que a mulher paraense, brasileira, está muito bem representada nesta Casa, por meio do seu trabalho, da sua luta e da sua competência. Parabéns, nobre colega Deputada Elcione Barbalho!

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Muito obrigada, Deputado, pela sua participação e por suas palavras. Eu acho que a obrigação de todos nós é com futuro deste País. Entretanto, há situações para as quais não há justificativa nem meias palavras.

No ano passado compusemos Comissão Externa instalada para verificar in loco as condições dos hos-pitais dos Estados do Pará e do Amapá e a aplicação dos recursos da saúde. Eu mesma ocupei esta tribu-na no ano passado, no dia 1º de junho, para relatar as nossas conclusões e cheguei a descrever algumas situações chocantes. V.Exa., Sr. Presidente Dr. Paulo César, esteve comigo no Amapá e pode constatar a realidade que denunciamos nesta Casa e que levou à criação dessa Comissão.

Gostaria, na verdade, de não ter de repetir nada. Gostaria, verdadeiramente, de poder dizer que a situa-ção melhorou e que os disparates que então verificamos não ocorrem mais, que a situação da Saúde no País melhora um pouquinho a cada dia. Não é pedir demais, mas há uma distância enorme entre o meu desejo e a realidade objetiva. A realidade objetiva, infelizmente, é que não estamos vendo avanços.

Disse no começo do meu pronunciamento que nós aqui temos, na verdade, apenas uma fração de poder. Acredito que temos feito o que podemos dentro das nos-sas possibilidades. Ao pesquisar, no módulo de tramitação de proposições da página da Câmara, projetos ativos com o tema “saúde”, surgiram 800 resultados. É verdade que


muitos são redundantes, que há muitos apensados e que muitos serão rejeitados, mas o fato é que nós, Deputadas e Deputados, estamos comprometidos com a busca de soluções para a Saúde brasileira.

O Congresso tem trabalhado para aprovar a regu-lamentação da Emenda nº 29. Particularmente, acredito que é possível destinar porcentagem mínima da receita para a Saúde, seja lá que nome que se dê a isso. Mas é ingenuidade atribuir as deficiências da Saúde somen-te à escassez de recursos. Muitos dos Srs. Deputados presentes são empresários e sabem que não é fácil, que dinheiro não cai do céu. É preciso ser bom gestor dos recursos disponíveis, principalmente quando são escassos frente à demanda. Aliás, nem precisa ser em-presário. Qualquer dona de casa sabe disso.

No entanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a verdade é que há gestores públicos que não estão nem um pouco comprometidos com o que é essencial para a população ou com a lisura dos recursos públicos. Deixam de usar o dinheiro na Saúde e o desviam para outras fi-nalidades, talvez mais vistosas, talvez até mais rentáveis do ponto de vista eleitoreiro. Falta seriedade!

Ora, o povo está acostumado a sofrer; que sofra mais um pouco. Lógica cruel. E, no entanto, parece que encontra seguidores. Lamentamos.

O Sistema Único de Saúde é descentralizado. Cabe ao Ministério da Saúde realizar o planejamento central e repassar as verbas. Cabe aos Secretários de Saúde Estaduais e Municipais efetuar a grande maio-ria das ações de saúde. Simples assim. As verbas do Ministério da Saúde são repassadas fundo a fundo. Se deixarem de ser depositadas, nós saberemos. O que acontece é que o dinheiro é recebido e, em muitos casos, não é bem empregado.

Gostaria de citar apenas um exemplo: no Pará temos a maior ilha fluviomarítima do mundo, a Ilha de Marajó, que dispensa maiores apresentações. Aos que não a conhecem recomendo que a visitem, mas só se não tiverem alguma enfermidade que os faça necessitar de internação em UTI, porque a ilha não tem nenhuma. Pasmem V.Exas.: são mais de 250 mil habitantes, são 16 os municípios que fazem parte dessa ilha, e não há um leito de UTI lá. Os pacientes graves precisam ser removidos para Belém. Para isso, são necessárias, no mínimo, de 12 a 14 horas de viagem em barcos. Outro meio de transporte, como o aéreo, não é possível pa-gar. O Estado não consegue administrar essa questão, muito menos os municípios.

Os pacientes graves são transportados para Be-lém, a 80 quilômetros de distância no mínimo – no mínimo porque me refiro à parte mais próxima da Capital. Não estou tratando, absolutamente, das ilhas mais distantes, mas de uma ilha de 50 mil quilômetros

quadrados e com cerca de 250 mil habitantes. E ela não tem um leito de UTI!

O Sr. Nilson Mourão – V.Exa. me concede um aparte, Deputada?

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Pois não, Deputado.

O Sr. Nilson Mourão – Ilustre Deputada Elcione Barbalho, tenho escutado com muita atenção o discur-so de V.Exa., que é contundente a respeito da Saúde no Brasil. V.Exa. destaca as necessidades do setor no seu Estado, o Pará, pelo qual tem batalhado incansa-velmente nesta Casa, visando melhorar a qualidade de vida do seu povo. Parabéns, ilustre Deputada Elcione Barbalho, pelo brilhante pronunciamento que faz nesta tarde, na Casa do povo brasileiro. Muito obrigado.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Muito obriga-da, Deputado Nilson Mourão, com todo o meu carinho e o meu respeito.

O Sr. Alceni Guerra – Permita-me um aparte, Deputada Elcione.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Pois não, Deputado Alceni, com todo o prazer.

O Sr. Alceni Guerra – Quero apenas cumprimen-tá-la pela excelência do grande discurso que faz, em defesa da nossa Saúde. Isso toca o meu coração. E cumprimento V.Exa. também pela excelente gestão da Comissão de Seguridade Social e Família. Deputada, V.Exa. nos ensinou muito. Parabéns!

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Muito obri-gada, Deputado Alceni. V.Exa. também foi muito im-portante no contexto desse nosso trabalho, para que pudéssemos chegar aonde chegamos: às conclusões. Agradeço de coração. Tenho todo o respeito e todo o carinho por V.Exa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, para que V.Exas. possam comparar os números, informo que em Brasília vivem pouco mais de 2 milhões de habitantes, e a cidade possui 183 leitos de UTI em hospitais pú-blicos e 467 leitos de UTI em hospitais privados, dos quais 111 são reservados ao SUS, segundo matéria do Correio Braziliense publicada no mês passado. Há um total de 294 leitos para os pacientes do sistema público, mas ainda, diariamente, é quase um caso de polícia, porque não atende a demanda.

No Marajó não há 1 sequer! E, como não poderia deixar de ser diferente, somos constantemente procu-rados, demandados para auxiliar em tratamentos de saúde, na maioria das vezes de problemas gravíssi-mos. Não temos como deixar de ajudar, o que acaba por nos obrigar a desempenhar um papel clientelista, que não deveria ser o do Parlamentar, sobre um direito que é, por lei, garantido ao cidadão.


No pronunciamento que fiz no ano passado lem-bro-me de ter citado alguns dados. Por exemplo: dos 144 Municípios do Estado do Pará, 45 não dispunham sequer de médicos, uma situação que a Lei nº 12.202, de janeiro de 2010, que trata de alterações no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), em cuja elaboração tive a felicidade de cola-borar, ajudará a mudar.

Em suma, Sr. Presidente, meus colegas Parla-mentares, é preciso trabalhar, lutar e insistir. É preciso fazer o que estiver ao nosso alcance e cobrar dos outros que façam o que está em seu poder. Mas também é chegada a hora de a população fazer a sua avaliação, dando verdadeiro sentido à democracia. Afinal, é pelo voto livre que se escolhe o caminho.

Muito obrigada.

Durante o discurso da Sra. Elcione Barba-lho, o Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Dr. Paulo César, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Para-béns, nobre Deputada Elcione Barbalho, a quem quero aqui externar o meu apreço.

Quero parabenizá-la não só pelo discurso, mas também pela condução da Comissão de Seguridade Social e Família em 2009. Trata-se de mulher guerreira, aguerrida, de luta, que coloca em primeiro lugar o povo do Pará, o povo brasileiro em geral e a bandeira da Saúde. Está sempre lutando por melhores condições de saúde para o povo do Pará e para o povo brasileiro.

Sempre esteve presente à Comissão de Segurida-de Social e Família e, na condição de Presidenta, pro-moveu a votação de projetos importantíssimos, dentre os quais podemos destacar o do ato médico – foi um grande debate que fizemos na Comissão de Seguridade Social; e V.Exa. sempre esteve presente com a sua luta, com a sua firmeza –, o da redução da jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem e diversos outros de extrema importância, o que mostra que o povo do Pará sabia o que fazia quando a conduziu para esta Casa, para lutar por ele. E elegeu uma pessoa ética, honesta, de moral e de muita luta, de muito trabalho.

Agradeço também por ter-me escolhido e por ter-me apadrinhado quando aqui cheguei, principal-mente na Comissão de Seguridade Social e Família, onde muito aprendi com V.Exa. Eram essas as minhas palavras de agradecimento.

E hoje me orgulho de estar presidindo esta sessão e ouvindo o seu belíssimo discurso, uma demonstração de que realmente, em 2009, V.Exa. muito lutou na Presi-dência da Comissão de Seguridade Social e Família.

A SRA. ELCIONE BARBALHO – Obrigada, Deputado. Eu quero dividir esse trabalho com V.Exa., então 3º Vice-Presidente, e com a Deputada Fátima Pelaes, a nossa 2ª Vice-Presidenta. Foi um somatório de esforços. Devido à colaboração de V.Exas., reali-zamos esse trabalho.

O SR. PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Antes de passar a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio, no Grande Expediente, por 25 minutos, con-cedo 1 minuto ao nobre Deputado Duarte Nogueira.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, matéria da Folha de S.Paulo de hoje, do jornalista Patu, aponta cada vez mais a dificuldade de o Governo e o Estado brasileiros gerarem os recursos ne-cessários para que a capacidade de investimento se torne infraestrutura, bens, rodovias, portos e aeroportos.

Isso tem sido um problema muito sério, porque, pela nona vez consecutiva, atingimos o recorde de arrecada-ção: mais de 61 bilhões de reais em relação ao mesmo período até maio deste ano. Portanto, o Governo arreca-da cada vez mais, subtraindo, por meio dos impostos, do bolso do cidadão. Há cada vez menos investimentos na ponta que gerem benefícios para a nossa população.

Sr. Presidente, deixo registrado o nosso lamen-to. As nações asiáticas hoje possuem grande nível de desenvolvimento: a China, por exemplo, com 40% de capacidade de poupança e de investimento; a Índia, com 28%. São países muito semelhantes do ponto de vista do momento histórico em que estão vivendo e do grau de desenvolvimento. O Brasil possui menos de 18%. Se formos tirar essa poupança dos 18%, aquilo que cabe à iniciativa privada e ao cidadão investir, o Estado fica com menos de 2%. O Governo Federal, que arrecada 56% de todos os impostos pagos pelos cida-dãos brasileiros, em detrimento dos 28% dos Estados e 16% dos Municípios, é o que investe menos.

Portanto, temos de rever essa gestão e a eficiên-cia na aplicação desses recursos públicos.

O SR. PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio, do PSDB de São Paulo, pelo tempo de 25 minutos.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, aproveito a fala do Deputado Duarte Nogueira, que me antecedeu, o qual fez ob-servações muito pertinentes a respeito da proverbial incompetência deste Governo. Eu que tenho usado esta tribuna para denunciar essa incompetência, para revelar o pouco caso do Governo com as prioridades do povo brasileiro, para divulgar a falta de transparên-cia da administração pública e para ressaltar sempre que possível o quão incompetente este Governo está


sendo, tem sido e pelo jeito continuará sendo até o fi-nal do ano, enveredo agora na mesma área, para uma estatal que tem tudo para ser o orgulho dos brasileiros. Refiro-me claramente à PETROBRAS.

A PETROBRAS, depois que aprovamos a Lei Geral do Petróleo, de 1998, adquiriu os condicionantes legais deste País para efetivamente se transformar, como aca-bou se transformando, numa das maiores empresas de petróleo do mundo. Trata-se de uma empresa com ações na Bolsa que, ao mesmo tempo, já que o Estado é seu acionista majoritário, é uma estatal. A sua diretoria é designada pelo Presidente da República. Sabemos que a Presidência da PETROBRAS é um cargo com status de Ministro, tal a importância dessa empresa.

No entanto, Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, abrimos o jornal O Estado de S.Paulo de hoje e en-contramos a matéria, relatada com muita propriedade pelo jornalista Celso Ming, sob o seguinte título Tra-palhadas na PETROBRAS. Assim se refere o ilustre jornalista quando aborda esse tema desta forma:

“O Governo e a Diretoria da PETROBRAS fizeram enormes trapalhadas no processo de capitalização da empresa, operação essa que seria destinada a ser uma das maiores ofertas públicas de ações do mundo.”

Ontem à noite, Srs. Parlamentares, a estatal di-vulgou o seguinte comunicado: “Fica adiada de julho para setembro a oferta pública de ações”. Só que ela havia passado meses garantindo que não haveria um plano B para o aumento de capital.

Na segunda-feira passada, anteontem, o Presi-dente do Conselho de Administração da estatal, nin-guém menos do que o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu, em Brasília, que o Governo está, sim, estudando um plano alternativo de capitalização. Por que estaria fazendo isso, uma vez que a PETRO-BRAS afirmou reiteradas vezes que contava com a aprovação no Senado de um projeto de lei que auto-riza cessão onerosa por parte da empresa? Por esse instrumento a União faria um aumento de capital com base nas jazidas de pré-sal. Ou seja, o futuro estaria catapultando o presente.

Assim ficamos sabendo que, para a diretoria da PETROBRAS, o único fator que estaria atrasando o início do processo e a definição das regras do jogo era a demora do Senado em cumprir sua parte, ou seja, em aprovar a lei. Só que, Sr. Presidente, Srs. Parla-mentares, no último no dia 10, quinta-feira, o Senado aprovou o projeto de lei que permitiria o aumento de capital por parte da PETROBRAS. Agora a empresa avisa que seria necessário o plano B, porque a Agência Nacional do Petróleo só ontem contratou a consulto-

ria que fará a avaliação das jazidas de petróleo – se é que posso usar a expressão “jazidas” –, das reservas de petróleo in situ, no local, e que passará a entrar como parcela de subscrição do Tesouro.

A contratação dessa avaliadora, por si só, é uma história bastante esquisita. Em abril, a ANP convocou licitação para a escolha dessa consultoria. Na semana passada, ela anunciou que iria anular a licitação, por-que apenas um interessado se apresentara, e, ainda assim, com falhas na documentação. Por isso, ela faria a contratação direta do serviço de avaliação.

Sabendo que não poderia contar com um laudo definitivo de certificação até o início de julho, o Conselho de Administração da PETROBRAS autorizou a diretoria, em abril, a usar provisoriamente – repito: usar provisoria-mente – a avaliação a ser fornecida por uma empresa de nome DeGolyer & MacNaughton, empresa independente que foi contratada pela estatal. Disse ainda o Diretor de Finanças da PETROBRAS que, para todos os efeitos, prevaleceria a avaliação da contratada pela ANP.

Só que agora, de forma surpreendente, a diretoria da PETROBRAS se deu conta de que a cessão onero-sa não pode acontecer sem a certificação contratada e chancelada pela ANP, conforme está na lei. Onde? Na lei aprovada no dia 10, no art. 3º e parágrafo único, que, apa-rentemente, nunca foi lido pela direção da empresa.

Srs. Parlamentares, até mesmo o tal do plano B antecipado por Guido Mantega basear-se-ia numa manobra a ser providenciada por meio de contrato de partilha arranjado entre a União e a PETROBRAS.

Qual é o problema? O sistema de partilha tem de voltar a ser examinado pela Câmara. Pelo o que eu sai-ba, não temos prazo para isso. Agora vem o Presidente da PETROBRAS dizer que a empresa está conside-rando uma alternativa teórica. Eu gostaria que alguém aqui traduzisse para este Parlamentar o significado de alternativa teórica para dispositivo contido em lei. Eu gostaria de saber o significado disso. Tudo indica que a diretoria da empresa está numa tremenda confusão tentando improvisar saídas para a embrulhada.

Srs. Parlamentares, o que acontece na PETRO-BRAS, que é de responsabilidade direta do Governo, por ser o maior acionista, por designar todos os dire-tores, reflete também no mundo dos pequenos acio-nistas, daqueles que colocaram suas economias em ações da PETROBRAS: sendo elas bem geridas, essas pessoas vão ter a devida recompensa por incentivar uma grande empresa brasileira, mas, sendo elas mal geridas, poderão essas pessoas ter problemas, e isso se refletirá em todo o povo, em todos aqueles que en-tenderam que uma empresa desse porte, dessa dimen-são, orgulho mesmo de todos os brasileiros, poderia ser uma opção para os seus investimentos.


Falando da incompetência do Governo, não quero ficar falando apenas da estatal, cuja responsabilidade acaba sendo do Governo. Vou falar um pouquinho do constante desrespeito do Presidente da República à legislação eleitoral, do constante desrespeito do Pre-sidente da República às leis deste País.

O jornal O Estado de S.Paulo de hoje noticia que, num esforço para impulsionar a campanha da Go-vernadora petista Ana Júlia Carepa, na sua pretendida reeleição no Pará, o Presidente Lula “inaugurou”, entre aspas, ontem, no Estado, um terreno baldio – exata-mente, um terreno baldio – e, pior ainda, comandou um comício em estádio de futebol.

Lula inaugurou, em um palanque montado nesse terreno, ao longo da Transamazônica, que eu chamo de baldio e que foi desocupado, o “início”, entre aspas no-vamente, da terraplenagem para a construção de uma usina siderúrgica da Companhia Vale do Rio Doce.

Após o evento, no entanto, o Diretor-Executivo de Ferrosos, José Carlos Martins, da própria Vale do Rio Doce, admitiu, de público, que, até o fim do ano, a obra não irá além da terraplenagem.

Essa obra, que o Presidente estaria inaugurando e que não passa da ocupação de algumas máquinas em um terreno baldio ao longo da Transamazônica, era uma promessa de 2006, quando da eleição de Ana Júlia Carepa para o Governo do Pará. Como até agora não aconteceu nada, o Presidente volta a inaugurar a obra.

Vejam a falta de bom senso, além do desres-peito à lei. Ademais, para ressaltar a importância da obra colossal, o Presidente Lula, novamente com sua modéstia característica, diz que essa obra mudará a história industrial do Estado.

Bom, para fazer isso, a Vale teve que improvisar e pediu a uma das empreiteiras que providenciasse no terreno algumas retroescavadeiras e 16 caçambas para colocar em terra vazia. Essa foi a grande inaugu-ração do Governo! Nesse ínterim, o Presidente Lula e a Governadora subiram em uma das máquinas para as tradicionais fotos das viagens presidenciais.

Ainda nas contas oficiais nada modestas, essa si-derúrgica vai gerar 16 mil empregos. Fantástico! Por coin-cidência, sou engenheiro metalúrgico. Passei 25 anos de minha vida profissional dentro de fábricas. Eu só queria saber como é que essa empresa, que vai acontecer um dia, vai gerar essa quantidade de empregos. O Presidente Lula precisa deixar um pouquinho de lado essa mania de exagerar, senão acabará caindo no descrédito total.

O que aconteceu, em relação aos recursos pú-blicos, com a famosa obra inaugurada? Até agora, só gastos. E quem gastou? O Governo do Pará: 60 milhões foram pagos em indenizações a 60 fazendeiros, metade desse valor, ou seja, 30 milhões, a apenas 2 fazendei-

ros, razão pela qual os que lá estavam evidentemente vaiaram a Governadora do Pará. Nem a presença do Presidente Lula, que sabemos ser popular, conseguiu impedir essa vaia. Ainda houve uma passeata de mais de 100 pessoas pelas ruas centrais da cidade exibindo faixas de protesto, clamando por providências, queren-do ações concretas de Governo.

Isso tem que ser relatado para mostrar a nossa discordância com essa empáfia do Governo, com essa mania de transformar um ato do Presidente da República em comício eleitoral e, pior ainda, num acinte tremendo, num escárnio mesmo, Sras. e Srs. Parlamentares, à le-gislação deste País. Pouco importa ao Presidente Lula já ter sido multado 4 vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ele não está nem um pouco preocupado. Não sou eu que estou afirmando. Ele faz galhofa quando comenta o que já aconteceu nessa área. Faz galhofa com o Tribunal Eleitoral, faz galhofa com os Srs. Ministros desse Tribunal, faz galhofa com a lei deste País. O Presidente Lula não está nem mesmo se levando a sério nessas questões de respeito e, sobretudo, em se tratando de um Presidente da República, de exemplo para todos os brasileiros. O exemplo que está sendo dado é o mau exemplo.

Falando em mau exemplo, não poderíamos deixar de abordar a tragédia que vem acontecendo no Nordes-te, mais especificamente em Pernambuco e Alagoas, onde enchentes já causaram um número muito grande de mortes e um prejuízo tremendo. Sabemos que, a des-peito da capacidade de luta do seu povo, são Estados pobres, nos quais as pessoas, com muita dificuldade, vêm ajudando a superar as situações difíceis.

O que acontece? Por que de repente a tragédia tomou essa proporção nos 2 Estados? É fácil. Os re-cursos enviados pelo Ministério da Integração Nacional, do ex-Ministro Geddel Vieira Lima, foram concentra-dos na Bahia, onde tinha interesse eleitoral, já que se apresenta para disputar o Governo.

De 2004 até o ano passado – não tenho os dados atualizados até este momento –, 37% do total dos recur-sos dos Ministérios foram dedicados a obras preventivas na Bahia. Para Pernambuco, foco dessa tragédia que enluta os brasileiros, foram destinados apenas 8,9%, e, pasmem, Sras. e Srs. Parlamentares, para Alagoas, onde a proporção da tragédia atinge dimensões inenarráveis, foi destinado apenas 0,3% dos recursos.

Pergunta-se ao ex-Ministro, e ele responde: “Não, a Bahia é muito maior do que Alagoas, muito maior do que Pernambuco, e maior do que os 2 juntos”. Em dimensão territorial realmente é maior, mas um Governo que fosse sério, um Governo que pautasse os seus atos por medi-das de real interesse da população verificaria primeiro onde os riscos se apresentam mais evidentes.


Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, não precisaria ser nenhum gênio; qualquer engenheiro, qualquer pessoa preocupada com a possibilidade da ocorrência desses desastres, impulsionados por catástrofes naturais, excesso de chuvas, coisas desse tipo, teria visto a precariedade da situação tanto em Alagoas como em Pernambuco. Talvez a dimensão da tragédia e o número de vidas que se per-deram não tivesse atingido o número que atingiu.

Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, é preciso que continuemos a clamar desta tribuna e de todas as tri-bunas possíveis contra esses critérios que movem o Governo do Partido dos Trabalhadores. Não é possível, de forma alguma, um critério eleitoreiro determinar a destinação de recursos que iriam prevenir, nas diversas regiões deste País, e evitar que tragédias como essa vol-tassem a acontecer ou mesmo viessem a acontecer.

Se os recursos, Ministro Alceni Guerra, tivessem sido empregados de maneira correta, em real conso-nância com o interesse popular, com seriedade mes-mo, certamente essa tragédia não teria atingido as proporções que tomou. Assusta todos os brasileiros e constrange-nos verificar que essas coisas continuam acontecendo e, provavelmente, continuarão aconte-cendo ainda por um tempo, por conta da incúria, por conta desses critérios que não levam de forma alguma ao interesse maior da Nação. Se não fosse a falta de transparência na destinação desses recursos, certa-mente essas coisas não aconteceriam.

Quero ainda, com muita tristeza, Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, dizer que acabo de tomar conhe-cimento do relatório mundial da ONU sobre drogas no ano de 2010. O que constatamos nesse relatório pro-duzido pela Organização das Nações Unidas? Esse relatório faz referências ao tráfico, à produção não só dos insumos, como à produção do tóxico, que é, na verdade, comercializado em vários países do mundo; mostra como isso tem crescido ou não e mostra algu-mas coisas bastante preocupantes para nós.

Por exemplo, no Peru, que passa a ser hoje o maior produtor de cocaína no mundo, houve uma au-mento de 38% da produção em 2010 e, na Colômbia, houve uma diminuição de 58%, graças à política de erradicação. Isto é positivo, mas mostra, com absolu-ta tristeza e constrangimento para todos nós, que na Bolívia, o chamado Estado Plurinacional da Bolívia, Governo estimulado inclusive pelos condutores da política externa de nosso País, houve um aumento de 112% na capacidade de produzir cocaína.

Mostra também como acontecem as apreensões dessa droga no Brasil e que houve um crescimento da presença de drogas – as apreensões provam isso – de 21% em anos recentes. Sobretudo, mostra que, se não adotarmos políticas de maior responsabilidade na área

de segurança pública – e o Governo Federal não pode continuar se esquivando de tratar com seriedade esse tema –, certamente o Brasil vai continuar sendo parte fundamental nesse tráfico internacional de drogas, que traz problemas à nossa juventude e à nossa população e dissemina isso para a outros países do mundo.

Ouço, com atenção, o aparte de V.Exa., Depu-tado Duarte Nogueira.

O Sr. Duarte Nogueira – Deputado Antonio Car-los Pannunzio, ouvi atentamente a fala de V.Exa. e os pontos importantes que foram trazidos ao debate para o plenário no dia de hoje. Fui provocado a aparteá-lo, porque também me preocupa muito o relatório apresen-tado, no dia de hoje, pelas Nações Unidas, no que tange ao Relatório Mundial sobre Drogas 2010. O cidadão que estiver nos ouvindo agora, ouvindo as manifesta-ções de V.Exa., vai lembrar que, há pouco mais de 30 dias, o ex-Governador José Serra chamou a atenção para o aumento do consumo da droga. Aliás, Serra foi criticado por chamar a atenção, dada a leniência ou fragilidade com que a Bolívia vem tratando a questão da contenção no aumento da produção da matéria-prima e, portanto, da folha de cocaína. Aqui aponta o relatório estritamente o que havia sido colocado pelo então ex-Governador José Serra: a área de cultivo de coca na Colômbia diminuiu 58%, principalmente devi-do a uma política de recrudescimento em relação ao tráfico internacional e à produção de drogas, pelo Pre-sidente Alvaro Uribe, que agora, inclusive, fez o seu sucessor. No entanto, aumentou 38% no Peru e mais do que dobrou na Bolívia, com um aumento de 112%. Quantos são os grandes consumidores de drogas, de cocaína na América do Sul? São 900 mil usuários no Brasil e 600 mil estimados na Argentina – os 2 países mais populosos e os grandes corredores para o tráfi-co internacional de drogas. Portanto, V.Exa. foi muito feliz ao lembrar os dados deste relatório global sobre drogas e, ao mesmo tempo, mostrar a forma frágil e simultaneamente quase infantil com que o atual Go-verno vem tratando desse seriíssimo assunto que diz respeito ao consumo das drogas, principalmente pelos nossos jovens – a cocaína, a maconha, o crack e tantas desgraças trazidas para tantas famílias brasileiras.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Agrade-ço a V.Exa. o aparte e peço que seja incorporado ao meu pronunciamento, porque o enriquece, sem dúvida alguma, com os exemplos, os números trazidos por V.Exa.

Vou continuar clamando contra a incúria, o des-respeito à lei, a incompetência, porque essas coisas todas, aparentemente, para o atual Governo, podem até conseguir alguns efeitos midiáticos, mas fatos concretos que resultem em benefícios para a nossa gente, para o nosso povo, essa forma inconsequente


de estabelecer políticas públicas, de não levar a sério a legislação do País ou a condução de uma empresa, como essa que relatei, do porte da PETROBRAS, só servem para nos diminuir, para nos apequenar peran-te o mundo e para fazer com que os problemas que temos, que são imensos, não tendam a desaparecer, mas comecem a recrudescer, aumentando a sua pro-porção e dimensão para todos os brasileiros.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Parabe-

nizo o nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio pelo seu pronunciamento no Grande Expediente.

O SR. PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Marçal Filho, do PMDB de Mato Grosso do Sul.

O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a nossa Casa está num ritmo lento, num ritmo que não gostaríamos que estivesse. Há projetos importantes, proposições essenciais ao povo brasileiro, principalmente no setor de segurança pública.

Vivemos um processo de grande violência, de aumento de criminalidade, causas que realmente nos preocupam, problemas que não dizem respeito mais às grandes cidades, às metrópoles brasileiras. Os problemas de segurança pública atingem cidades de pequeno e médio porte.

No meu Estado de Mato Grosso do Sul, existiam cidades em que, até há pouco tempo, as pessoas não se preocupavam com o item chamado segurança pública, com a questão da criminalidade, porque os números eram baixíssimos, quase inexistentes. No entanto, hoje estamos sentindo que esse problema aflige todas as famílias brasileiras, e em Mato Grosso do Sul a situação não é diferente.

Temos algumas propostas, como a Proposta de Emenda à Constituição nº 300, que trata do piso salarial unificado dos policiais de todo o País. Começamos a discutir essa matéria, mas infelizmente tivemos a vota-ção interrompida. Não se retomou mais a votação dessa importante proposição que valoriza o trabalho do policial, protagonista da segurança pública, parte importantíssima dessa questão. Não estamos mais debatendo a matéria e perdemos até a perspectiva de sua votação.

Há a Proposta de Emenda à Constituição nº 308, que cuida dos agentes penitenciários, a chamada Polícia Penal. Em nada onera os cofres públicos, apenas regu-lariza uma situação fática, para fazer com que o agente penitenciário tenha poder de polícia dentro dos presídios e possa atuar de forma imediata, coibindo qualquer tipo de violência. Hoje o agente penitenciário fica à mercê dos bandidos, porque não pode exercer poder de polícia, tendo que aguardar que a Polícia chegue até o presídio.

Além do mais, ocupa-se o tempo da Polícia, que poderia estar fazendo um trabalho ostensivo de combate à crimi-nalidade nas ruas. Faz-se com que os policiais fiquem nos presídios, cuidando da segurança de presos.

A proposta está aqui e precisa ser votada. O que queremos é chamar a atenção, principalmente da Presi-dência da Câmara dos Deputados e dos Líderes partidá-rios, para que coloquem essas proposições em pauta.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Dr. Paulo César) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Ferro, para uma Comunicação de Liderança, pelo Partido dos Trabalhadores.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, o dia de hoje, 23 de junho, é para nós nordestinos o dia da maior festa popular na nossa região. Contudo, nós, dos Estados de Pernambuco e de Alagoas, estamos diante de uma situação dramática. Essas festas acontecem em um momento de muitas dificuldades, com pessoas mortas, com populações flageladas, deslocadas de seus lares. Extremas dificuldades são verificadas em diversas cidades da Zona da Mata dos Estados de Per-nambuco e de Alagoas e do agreste pernambucano.

Nossa participação neste momento visa comu-nicar que o Governo Federal liberou 100 milhões de reais para ações de emergência, para atendimento – com alimentos, vestimentas, cobertores – às mais de 15 mil pessoas desabrigadas e às mais de 30 mil de-salojadas. Estamos tomando uma série de iniciativas para destinar recursos a esses Municípios. É importante registrar a necessidade de que cada Município faça o cadastro correto das populações que estão nesta si-tuação de flagelo e de dificuldades.

As defesas civis dos Estados vizinhos e cidades do País estão iniciando campanhas de solidariedade. Nós agradecemos e enfatizamos a importância de ampliar essa corrente de solidariedade.

O Governo Federal também tomou a importante iniciativa, com o Programa Minha Casa, Minha Vida, de destinar a liberação imediata de 14.422 casas para cons-trução, para atender à população que teve as suas casas destruídas, danificadas pelas águas naquela região.

É importante registrar a presença da Aeronáu-tica, que instala hospitais para socorrer as vítimas, bem como a do Ministério da Saúde, que providencia o envio dos kits de medicamentos, que são necessá-rios para suprir a população atingida neste momento tão delicado.

A nossa ação, do Governo, já liberou o FGTS para uma parte da população atingida. Nem todos, como nós sabemos, dispõem de FGTS; há muita gente desem-pregada, em situações muito difíceis. A necessidade


de aporte de recursos requer um montante bem acima desses que já estão previstos. É nesta condição que o Governo está hoje enviando para o Congresso Nacio-nal uma medida provisória que visa liberar 1 bilhão de reais para os Estados de Pernambuco e de Alagoas, a fim de que sejam socorridos neste momento.

Há uma grande quantidade de estradas, pontes e estradas vicinais destruídas. Há danificação de rede elétrica. Alguns Municípios estão com problemas. E é importante registrar que, por sorte, o sistema de trans-missão da CHESF não foi agravado, mas as linhas de distribuição e subtransmissão do sistema da CELPE, em Pernambuco, e da CEAL, em Alagoas, foram da-nificadas em algumas áreas, implicando a destruição de subestações, que têm que ser recuperadas.

É importante também verificar a iniciativa das em-presas de telecomunicação, que estão recompondo o sistema de comunicação. Nós sabemos que essas ini-ciativas devem fazer parte de uma estrutura de defesa civil que procure socorrer, no imediato, a população, mas ao mesmo tempo deve aproveitar e tirar lições desse dramático acontecimento.

Nós sabemos que muitas dessas populações vivem em áreas de risco e, muitas vezes, constroem suas casas às margens dos córregos e dos rios. A na-tureza, infelizmente, toma atitudes que não estão ao nosso alcance, reagindo a processos de degradação e de desmatamento. Assim, acontecem esses processos naturais que provocam essas catástrofes.

É evidente que temos consciência de que essas ca-tástrofes têm razões outras, que têm a ver com mudanças climáticas, com processos naturais modificados pela ação do homem, que terminam ocasionando estes momentos que estamos vivendo. Por isso, precisamos de tranquilidade para interferir nesse tipo de situação, para reconstruir.

Quero registrar o gesto da nossa candidata, Dilma Rousseff, que estava convidada para ir hoje ao São João da cidade de Caruaru. Corretamente, suspendeu a viagem, por entender não ser este um momento de festa e de alegria.

Também queremos assinalar que o candidato José Serra, que nos faz oposição, teve a atitude correta de evitar visitas neste momento, em que a população passa por essas dificuldades. Creio que ninguém com bom senso, com seriedade e com honestidade política pode-se aproveitar de uma situação de miséria e de sofrimento para faturar politicamente.

E fazemos esse apelo aos próprios Deputados, aos nossos colegas que começam a atuar, querendo mostrar serviço, quando a população precisa de outro tipo de ação. Temos que destinar recursos, orientar, fiscalizar o processo de assistência e de emergência, assim como evitar os aproveitadores, os irresponsá-

veis, que muitas vezes querem tirar proveito da miséria alheia. Dilma Rousseff e José Serra foram prudentes e evitaram esse tipo de exposição, num momento como este por que passa a nossa região.

Sr. Presidente, acabei de receber uma notícia interessante para todos nós, que tem a ver com as eleições. A última pesquisa mostra um crescimento expressivo da nossa candidata, Dilma Rousseff. O IBOPE apresenta valores de 40% a 35% para o can-didato do PSDB.

Sempre que vemos pesquisas contra nós, recla-mamos. Mas é natural que, num momento como este, em que há esta enquete, registremos com satisfação a justeza do processo da campanha que fazemos. A população brasileira reconhece isso.

Esse é um dado animador. Sei que não podemos criar nenhuma expectativa de otimismo exagerado. Não há por que calçar sapato alto, nem cabe ufanismo neste momento. Mas é evidente tratar-se de notícia alvissa-reira o crescimento da nossa candidata, o que revela a condução de uma campanha que deverá empolgar a população. Vamos continuar trabalhando.

Peço a todos que evitem dizer que já ganhamos, demonstrar todo esse otimismo, até porque pesquisa é pesquisa, e eleição se ganha com voto e no dia. Mas não deixam de ser animadoras as informações que nos são trazidas por enquetes que identificam o crescimento da nossa candidata.

Vamos manter o ritmo da campanha, valorizar as informações, mas reconhecer com humildade que não podemos baixar a guarda nem assumir qualquer tipo de ufanismo.

Ganha-se eleição, repito, com votos e, portanto, temos de estar preparados para o crescimento dos ata-ques, para as tentativas de desqualificar nossa candidata, como vimos nos últimos tempos. Infelizmente, isso não tem dado certo. O povo brasileiro está reconhecendo o momento político e econômico que vive o País. Estão aí geração de empregos, desempenho da nossa eco-nomia, redução da inflação, dados que por si sós reve-lam a justiça e a justeza da condução da nossa política econômica e do Governo do Presidente Lula.

Por isso acho natural que os indicativos das pes-quisas tendam a valorizar esse elemento. E nós iremos fazer uma disputa sempre em nível elevado, tratando de discutir o Brasil, o avanço social e econômico desta Nação e o futuro que podemos construir com o cami-nho instalado no Governo do Presidente Lula.


Durante o discurso do Sr. Fernando Ferro, o Sr. Dr. Paulo César, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência,


que é ocupada pelo Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a palavra ao Deputado Miguel Martini, para uma Co-municação de Liderança, pelo PHS. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. MIGUEL MARTINI (PHS – MG. Como Re-presentante. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, senhoras e senhores que nos acompanham nas galerias e pela televisão, faço hoje o terceiro pronunciamento – dois já foram vitoriosos –, para, mais uma vez, chamar a atenção da sociedade brasileira e dizer que é preciso manter constante vigilância.

Aprovamos o Projeto Ficha Limpa. O Senado Fe-deral tentou, através daquela manobra de mudança da palavra, alterar o texto, a fim de que não valesse para os crimes passados.

Semana passada, fizemos um pronunciamento dizendo que era óbvio que valeria para as condenações passadas, uma vez que o texto constitucional determina seja considerada a vida pregressa do candidato. O TSE se pronunciou dizendo que valerá para todos os casos passados que tiverem sido condenados, de acordo com o Projeto Ficha Limpa, em segunda instância. O TSE reconheceu que vale para estas eleições e reconheceu que a expressão “forem condenados” não altera o pra-zo, e que “todos os que foram” estão alcançados pelo Projeto Ficha Limpa, portanto, são inelegíveis.

O terceiro passo agora, Deputado Paes de Lira, é que eles vão tentar o Supremo Tribunal Federal – cla-ro, é a última instância –, tentando dizer que o projeto é inconstitucional.

Mais uma vez declaramos que esta Casa, com toda a assessoria competente que tem, com todos os constitucionalistas, mais a Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação dos Magistrados Brasileiros, a Associação Nacional dos Procuradores da República, todos, unanimemente, consideraram o texto aprovado constitucional. E por razões muito óbvias.

Primeiro, porque nós colocamos na lei um artigo que permite ampla defesa. Então, alguém que for consi-derado inelegível, que for declarado inelegível, pode fazer um recurso a uma instância superior, que pode conceder ou não a condição de elegibilidade. Porém, ao entrar com esse recurso, o processo passa a ter prioridade de julga-mento. E será um órgão colegiado que irá deliberar. Isso retira qualquer margem, qualquer possibilidade de falta de recurso ou de não se permitir ampla defesa.

Em segundo lugar, não há que se falar em trân-sito em julgado, porque não se trata de matéria crimi-nal. Trata-se apenas de cumprir preceito constitucional contido no art. 14, § 9º, que diz que lei complementar elencará outros casos de inelegibilidade, para proteger

o Estado da improbidade, corrupção, etc., considerada a vida pregressa do candidato.

Portanto, a Constituição determina ou determina-va que nós fizéssemos o que fizemos com essa lei. E cumprir preceito constitucional não pode ser conside-rado inconstitucional. Isso é óbvio, isso é lógico, isso é ululante, é fácil entendermos.

Agora, vão tentar ir ao Supremo Tribunal Federal, mas nós temos certeza absoluta de que será como no TSE, com 6 a 1 nos 2 casos. No Supremo, também temos certeza absoluta de que todos os Ministros entenderão, como esta Casa entendeu, como a OAB entendeu, como a Associação dos Magistrados Brasileiros entendeu, como a Associação do Ministério Público entendeu, como a Procuradoria-Geral da República entendeu, que o projeto é absolutamente constitucional.

Além disso, a sociedade brasileira e todos os constitucionalistas emitiram seu parecer, e eu não acredito que o Supremo Tribunal Federal permitiria ou permitirá, se eventualmente entrarem com Ação Direta de Inconstitucionalidade, um retrocesso, porque a sociedade brasileira está satisfeita, feliz, contente, porque foi respeitada a vontade popular, e o projeto foi fundamentado na Constituição. Por isso tenho certeza de que mais uma vitória virá.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a

palavra, pela ordem, ao Deputado Chico Lopes. S.Exa. dispõe de até 3 minutos.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero parabenizar o Presidente da República por ter tomado uma medida que outros Presidentes já deveriam ter tomado, mas não tinham coragem de enfrentar esse problema.

Passo a ler trechos de matéria publicada no blog Vermelho, (www.vermelho.org.br), datada de 22 de junho de 2010:

“Lula: venda de terra a estrangeiro com-promete soberania nacional

O Presidente Lula está preocupado com o volume crescente de compra de terras brasi-leiras por estrangeiros e promete medidas para coibir a venda. Em sua opinião, respaldada pelos partidos progressistas e os movimentos sociais, a aquisição de propriedades rurais pelas multinacionais compromete a soberania alimentar da nação e não deve ser tolerada.

O Governo deve encaminhar ao Con-gresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ‘para deixar claro aos investidores que podem investir em qualquer campo, mas não em terras’, afirmou o ministro


do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cas-sel, em entrevista ao jornal Valor.

Apetite das multinacionais.De acordo com estatísticas do Instituto Na-

cional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a área total do território brasileiro sob propriedade alienígena chega a 4,037 milhões de hectares e cresce cotidianamente. É relevante notar que o levantamento do instituto não inclui proprieda-des de empresas supostamente nacionais que na verdade são controladas, direta ou indireta-mente, por capitalistas de outros países.

(...)Concentração.Ao todo já são 34.218 propriedades rurais

sob controle de capitalistas estrangeiros, sen-do que 38% desses imóveis estão no Centro-Oeste, onde a área média é de 473 hectares. Os 100 maiores imóveis somam 763,2 mil hec-tares, sendo que o maior deles é um latifúndio com 31,3 mil hectares. (...)”

Sr. Presidente, fiz questão de tratar desse tema porque, há algum tempo, o livro intitulado Os Dois Bra-sis fez uma denúncia sobre a Fordlândia, no círculo da borracha, quando os índios tocaram fogo e aca-baram com a festa da multinacional Ford, que entrou na Amazônia sem nenhum respeito à ecologia, sem nenhum respeito aos nossos valores e para implantar uma indústria no santuário da Amazônia.

Portanto, nós achamos que o Presidente da República vai mandar uma PEC e muitos vão dizer que o Presidente quer empatar a entrada de capital nacional, que o Presidente quer empatar o desenvolvimento do nosso País. Mas, na verdade, essa é uma posição nacio-nalista, de respeito à soberania nacional.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar que, no próximo dia 26, sábado, realizaremos no Estado do Amazonas a convenção do nosso partido, o PCdoB, ocasião em que deverá ser ratificada a coligação que fazemos com o PMN, partido do atual Governador Omar Aziz; com o PMDB, partido do ex-Governador Eduardo Braga, que deverá, nestas eleições, concorrer a uma vaga para o Senado, assim como com vários outros partidos, como PSC, PTB, PP, uma coligação da qual participam 16 partidos políticos.

Todos nós estamos unidos em torno da candida-tura à reeleição do atual Governador Omar Aziz, que foi Vice-Governador do Estado do Amazonas durante toda a gestão do Governador Eduardo Braga. Com a desincom-patibilização do ex-Governador Eduardo Braga, Omar Aziz assumiu o Governo do Estado do Amazonas e, com muita competência, vem desenvolvendo e dando continuidade ao trabalho do ex-Governador Eduardo Braga.

E, muito mais do que isso, o Governador Omar Aziz, que já pertenceu ao meu partido, já que iniciamos a militân-cia política juntos no movimento estudantil, tem demons-trado capacidade política de aglutinação fantástica.

Ele, em pouco mais de 2 meses, conquistou a confiança dos Prefeitos, dos Parlamentares, dos diri-gentes de órgãos e instituições de diversos níveis, pela sinceridade e pela forma honesta, clara e direta como ele atua à frente do Poder Executivo.

Nosso partido, o PCdoB, que faz parte da atual ad-ministração – participamos da Secretaria de Produção Rural e da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude e temos muita honra não só de participar dessa coliga-ção, mas de participar também da chapa majoritária – e tem à frente a candidatura à reeleição do Governador Omar Aziz e do ex-Deputado Federal José Melo, do PMDB, candidato a Vice-Governador, a candidatura de Eduardo Braga ao Senado Federal e a minha can-didatura à outra vaga para o Senado Federal.

Para concluir, quero apenas dizer que estamos preparados para uma luta importante. Esperamos que todo o processo eleitoral no Brasil e, sobretudo, no Es-tado do Amazonas, transcorra em torno de propostas para o País e para o Estado.

Acho que isso é o importante, porque o que nós queremos no Brasil é continuar e aprofundar as mudan-ças que vêm sendo aplicadas pelo Presidente Lula. No Amazonas, nós queremos o mesmo. Acho que estamos mudando, e mudando para melhor, a cara do nosso Estado e, principalmente, a condição de vida do nosso povo.

Era isso. Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Gustavo Fruet, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria. S.Exa. dis-põe de até 6 minutos.

O SR. GUSTAVO FRUET (PSDB – PR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, Pobres ficam fora da cobertura do Farmácia Popular. Essa é a manchete de hoje do jornal Valor Eco-nômico. A matéria é do jornalista Ribamar Oliveira.

“Os modelos do projeto Farmácia Popular e o controle de preços dos medicamentos no varejo são bons para pessoas acima de deter-minado nível de renda, porém, não são alterna-tivas para quem está em condições de pobreza,


segundo avaliação do Portal do Planejamento, que foi retirado do ar na última sexta-feira”.

Com base nos dados que foram publicados no portal do planejamento, retirados do ar na última sexta-feira, afirma-se, de forma taxativa, que pobres ficam fora da cobertura do programa Farmácia Popular.

“A Farmácia Popular é um dos principais projetos do governo Luiz Inácio Lula da Silva na área da saúde.

O documento” – retirado do ar na última sexta-feira – “manifesta preocupação com a associação entre a assistência farmacêutica e o desembolso direto das pessoas mais po-bres. Os gestores da Secretaria de Planeja-mento e Investimentos Estratégicos (SPI), que desenvolveram o portal, citam uma pesquisa publicada pelo IBGE que mostrou que o gasto com medicamentos corresponde a 3,09% das despesas mensais das famílias com rendimen-to de até R$400 e 75,88% do gasto mensal delas com saúde, enquanto que nas famílias com rendimento superior a R$6 mil esse gasto corresponde a 1,3% do gasto mensal familiar e a 23,67% do gasto mensal com saúde.”

Ou seja, naquelas famílias que têm salário baixo, esse gasto é significativo.

“O texto de ‘reflexões críticas’ sobre o tema direito à saúde, veiculado no portal, diz que, a partir de 2000, com a aprovação da Emenda Constitucional 29, a situação do sis-tema de saúde no Brasil sofreu uma melhora com o estabelecimento de patamares mínimos de aplicação de recursos para todas as esferas de governo. Segundo o documento, o gasto público per capita em saúde apresentou uma expansão de 40% entre 2000 e 2006.

Apesar dessa expansão do gasto, os ges-tores da SPI observam que ele ainda é inferior ao verificado em outros países. As despesas governamentais como percentual da renda per capita é de 4% no caso do Brasil, ao passo que é de 8,7% na Noruega, 6,8% no Reino Unido, 6,7% na Colômbia e quase 6,8% nos Estados Unidos. Embora o sistema de saúde univer-sal esteja previsto na Constituição de 1988, o texto chama a atenção para o fato de que ele não conta com uma fonte de financiamento compatível. ‘Frente ao desafio de concretizar o direito à saúde sem uma base sólida para o financiamento da prestação de serviços, uma das principais respostas em termos de políti-

cas públicas para o tema foi o fortalecimento da atenção primária’, diz o texto.

Segundo o portal, a estratégia ‘saúde da família’ cumpre o papel de impulsionar a atenção primária e busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais, uma vez que a organização de serviços bási-cos é capaz de solucionar cerca de 80% dos problemas de saúde. Apesar do sucesso na expansão das equipes de ‘saúde da família’ a SPI” – por esse dado, divulgado no portal do Ministério do Planejamento, retirado do ar na última sexta-feira –, “identifica ‘um importan-te nó crítico’ para a continuidade do sucesso dessa estratégia: os recursos humanos, prin-cipalmente, nos grandes centros.”

Os profissionais de saúde, observa o portal” – retirado do ar na última sexta-feira –, “geralmen-te dividem-se entre o serviço público e o privado, dificultando a dedicação exclusiva requerida para o atendimento no saúde da família.

Mesmo reconhecendo a importância fun-damental da atenção primária para a estrutura-ção de um sistema de saúde universal e integral viável, o documento destaca o fato de que esse sistema não pode prescindir da atenção espe-cializada de média e alta complexidade. Nesse sentido, diz o documento, coloca-se um duplo desafio: a continuidade do esforço de estrutura-ção e expansão da atenção básica e, por outro, o enfrentamento das importantes deficiências ainda existentes na estruturação da rede de atenção especializada, muito mais onerosa.

Outro desafio a ser enfrentado, segundo o portal, são as dificuldades de gestão. O texto explica que a saúde no Brasil é organizada em um sistema único descentralizado e cofinancia-do pelas três esferas de governo. Um primeiro problema são ‘as deficiências institucionais dos municípios’. Outra questão é a necessidade da organização de uma rede regionalizada e hie-rarquizada no atendimento. Também existem desigualdades regionais nos gastos com saú-de que não chegam a ser compensadas pelas transferências federais, diz o documento.”

Ou seja, conforme o dado publicado no portal, ex-Ministro da Saúde Alceni Guerra, retirado do ar na última sexta-feira e publicado hoje pelo jornal Valor Econômico, no que concerne à assistência farma-cêutica, é preocupante sua associação com o desem-bolso direto das pessoas mais pobres. Os modelos do Farmácia Popular e o controle de preços no varejo são bons para pessoas acima de determinado nível


de renda, porém não são alternativas para quem está em condições de pobreza.

Apesar do crescimento dos gastos em saúde, em especial após a aprovação da Emenda nº 29, de 2000, o gasto em saúde pública, sob diferentes critérios, ainda é inferior ao verificado em outros países. Esse dado, publica-do no portal do Ministério do Planejamento na sexta-feira, mostra que a saúde continua elitizada, que há dificuldade no atendimento especializado e que os mais pobres são duplamente onerados: na falta de atendimento melhor especializado direto e no custo alto do Farmácia Popular, que onera, de forma desigual, os mais pobres.

Isso não é política social do Governo e, de certa for-ma, explica por que o Ministério do Planejamento tirou do ar essa informação na última sexta-feira. É por isso que a Oposição insiste em votar a regulamentação da Emenda 29. O sistema é injusto, principalmente com os mais po-bres, conforme dado oficial apresentado pelo Governo, após 7 anos de promessas de investimento social.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Encontra-se presente o Sr. Angelo Crema Marzola Junior, repre-sentante do Estado do Tocantins, eleito pela coligação PMDB/PPS/PFL, que tomará posse em virtude do afastamento do titular.

Convido S.Exa. a prestar o compromisso regi-mental, com o Plenário e as galerias de pé.

(Comparece à Mesa o Sr. Angelo Crema Marzola Junior, e presta o seguinte compromisso):

“PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO, OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM GERAL DO POVO BRASILEIRO E SUSTENTAR A UNIÃO, A INTE-GRIDADE E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL”.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Declaro em-possado o Sr. Angelo Crema Marzola Junior. (Palmas.)

O SR. VANDERLEI MACRIS – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem, baseada no § 1º do art. 58 da Constituição Federal


O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Ques-tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estabelece o § 1º do art. 58 da Constituição Federal:

“Art. 58. ................................................§ 1º Na constituição das Mesas e de cada

comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.”

Baseado nesse artigo, Sr. Presidente, levanto esta questão de ordem, fundamentada também nos arts. 10, inciso VI, combinado com o art. 17, inciso III, alínea c,

ambos do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, que tratam, respectivamente, das atribuições dos Líderes, quanto às indicações de membros para compor as Comissões, e do Presidente da Câmara dos Deputados, quanto a assegurar os meios e condições necessárias ao seu pleno funcionamento.

Na tentativa de frustrar o andamento dos trabalhos da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, o Líder Fernando Ferro solicitou ao Presidente da Câ-mara dos Deputados a retirada de todos os membros titulares e suplentes da bancada do Partido dos Traba-lhadores que integram aquela Comissão.

No entanto, Sr. Presidente, essa manobra política afronta diretamente o art. 10, inciso VI, do Regimento Interno da Casa, que estabelece que compete ao Líder “indicar à Mesa os membros da bancada para compor as Comissões, e, a qualquer tempo, substituí-los”.

De acordo com o Dicionário Aurélio, Sr. Presi-dente, substituir significa “colocar (coisa ou pessoa) no lugar de; trocar”. Desse modo, qualquer substituição implicaria necessariamente permuta: retirada e inclusão de nomes. Portanto, o Líder não pode simplesmente retirar os membros. É preciso que indique outros para ocupar as vagas. Eis a inteligência do dispositivo, que busca garantir a manutenção da composição das Co-missões e seu regular funcionamento.

A gravidade da situação manifesta-se quando um partido ou bloco parlamentar com expressivo número de Deputados em uma Comissão retira todos os seus mem-bros e não indica novos Parlamentares. Restará, pois, evidente a intenção de inviabilizar as atividades do órgão temático, promovendo seu esvaziamento. Nesse sentido, cumpre notar que há outros mecanismos regimentalmente aceitos para que um partido se valha da oposição.

Ante o exposto, questiono se houve exorbitância de atribuição na atitude do Líder do PT ao se utilizar do que prescreve o art. 10, inciso VI, do Regimento Inter-no e, por conseguinte, solicito a V.Exa. que torne sem efeito o oficio de autoria daquela Liderança que soli-citou a retirada de todos os membros de sua bancada que integram a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, sem que houvesse novas indicações.

Sr. Presidente, gostaríamos que ficasse claro que parece, com essa retirada total dos membros da Comissão, que o PT é um partido que não gosta de ser fiscalizado.

Muito obrigado.O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, peço a

palavra para contraditar.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Pois não.O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Regimento Interno é muito claro quando estabelece que a indicação dos membros da Comissão


é atribuição do Líder partidário, que indica, muda e retira a indicação e, inclusive, quando há troca de partido, faz a substituição.

Ora, Sr. Presidente, quando há proposta de cria-ção de CPI ou comissão temporária, o Líder tem tempo determinado para indicar os membros. O Presidente da Câmara, pelo Regimento Interno, não pode anular uma decisão do Líder. Isso é de competência exclusiva da bancada. O que o Presidente da Câmara pode fazer é, por ordem alfabética, levar a indicação, o que não tornará sem efeito o ofício do Líder da bancada.

Mas o partido, o Líder da bancada tomar a decisão de não indicar – como fazia o PSDB e o então PFL no Governo FHC, quando não indicavam os membros das Comissões que queriam que não fossem instaladas – é procedimento absolutamente regimental e democrático.

Portanto, contradito a questão de ordem, para que o ato do Líder Fernando Ferro não seja anulado. Que haja um tempo para se indicar, por ordem alfabética ou não. Na verdade, o que está em jogo não é não ser investigado, o que está em jogo é que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle se transformou em um bunker po-lítico e pré-eleitoral e não está cumprindo com suas fun-ções regimentais. Inclusive muitas decisões poderiam ser questionadas regimentalmente. Essa é a questão.

O Líder da bancada do PT agiu corretamente ao retirar os membros da Comissão. Pode indicar outros, pode não indicar ou pode ter tempo para indicar. Esse é um procedimento de competência exclusiva do Líder da bancada do PT. A Mesa não pode se intrometer, ou estará anulando a autonomia do partido e das bancadas.

Por isso, faço esta contradita à questão de ordem levantada pela Liderança da Oposição.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Com a pa-lavra o Deputado Vanderlei Macris.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Para uma informa-ção, Sr. Presidente.

O Presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle já solicitou ao Presidente da Casa, no prazo de 5 sessões – se o Líder não subs-tituir, Deputado, no prazo de 5 sessões, V.Exa. terá razão –, conforme estabelece o art. 28 do Regimento Interno, que indique nomes para a Comissão.

O que achamos estranho é que o PT saia da Comissão, depois de aprovar vários requerimentos de interesse do Governo. Parece-me claramente que não quer ser fiscalizado.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não é verdade! E peço a palavra com o mesmo tempo da contradita, porque aqui há um jogo regimental e democrático.

Não procede essa acusação do Líder Vanderlei Macris. Em primeiro lugar, porque nós agimos regimen-tal e democraticamente, e isso tem sido uma prática normal nesta Casa, seja em relação à obstrução, seja em relação ao aceleramento das votações.

Portanto, não vamos transformar uma prática re-gimental e democrática em uma disputa política que tem claros objetivos pré-eleitorais.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Acolho a questão de ordem do Deputado Vanderlei Macris, com a contradita do Deputado José Genoíno, encaminha-da a esta Mesa. Posteriormente se terá uma resposta acerca desse assunto.

O SR. VANDERLEI MACRIS – Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.


O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agora não pedi a palavra para contraditar, mas para fazer um re-gistro político e sentimental à Mesa.

Estão aqui, na galeria da Câmara dos Deputados, os alunos da Escola da Vila, de São Paulo, uma escola pela qual tenho afeto muito grande, até porque moro pertinho dela e porque lá estudaram meus filhos e minhas filhas.

Era o registro que eu queria fazer, Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Dou boas-

vindas ao plenário da Câmara dos Deputados a todos os estudantes.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a palavra pela ordem ao nobre Deputado Paes de Lira, do PTC de São Paulo. S.Exa. disporá de até 3 minu-tos na tribuna.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trago aqui uma notícia interessante: o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil está ingressando com ação na Justiça para obrigar o Governo Federal a retirar equipamentos de gravação dos parlatórios dos Presídios Federais de Catanduvas e de Campo Grande.

A OAB contesta a autorização judicial para gra-vação de conversas nos parlatórios dos 2 presídios fe-derais por uma razão muito simples, que vem de uma constatação de 2008, depois de uma autorização do Juiz Federal Odilon de Oliveira, de Mato Grosso do Sul, um excelente servidor da Justiça, um juiz muito corajoso. Foi demonstrado que, desgraçada e infelizmente, certos advogados mancham a carteira da OAB, mancham a sua reputação, mancham a categoria profissional dos


advogados, mancham a declaração da Constituição da República de que o advogado é essencial à Justiça por se associarem ao crime organizado.

Naquelas conversas, em 2008, gravadas entre cri-minosos de alto coturno, chefões do crime organizado, revelou-se, desgraçadamente, repito, a participação de alguns advogados no planejamento de crimes hedion-dos, sequestros e outros. Assim, não há outro caminho para a defesa da ordem pública, para impedir a práti-ca de novos crimes e para dificultar o crescimento do crime organizado do que a via judicial da autorização de escuta, sob certas circunstâncias, preservando as conversas do advogado e do cliente preso, quando es-sas forem corretas e legais, entre advogado e cliente, ou seja, conversa sobre o rumo do processo, sobre a estratégia de defesa, sobre subsídios do próprio cliente, o criminoso recluso, para a sua própria defesa.

Para planejamento de crimes, não há santuário. Para planejamento de crimes, não há imunidade para categoria profissional alguma. Para agredir a socieda-de, para ferir a ordem pública, para matar e sequestrar pessoas, não pode haver imunidade.

Portanto, as decisões judiciais a favor das escutas são corretas, constitucionais, legais, devem ser baixadas com prudência, com cautela, sim, por parte dos juizes solicitados a isso pela administração penitenciária, pela Polícia Federal, por qualquer instituição com capacidade e com autorização legal de investigação criminal.

Mas não se pode, em absoluto, sob o manto de uma imunidade irrestrita que não existe de fato, nos termos da Constituição da República, fazer valer aquela imunidade, que deve ser a do exercício correto da profissão, para fi-nalidades criminosas. O advogado que procede mal, este, sim, deve ter a atenção da OAB. A OAB deve voltar seus olhos para ele, para extirpá-lo da categoria profissional, para cassar-lhe a licença, porque há permissivo legal para isso. Senão, corremos o risco de, daqui a pouco, termos uma substancial categoria desta nobre gente que existe para servir a Justiça – e existe como garantia da Justiça – a serviço do crime organizado.

É isso que o País não pode suportar. É isso que o País não pode aguentar. Portanto, para a própria pre-servação desta nobre categoria profissional, deve-se apoiar essa medida judicial, e não o contrário.

Muito obrigado pela atenção.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra ao Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba. S.Exa. disporá de até 3 minutos.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, hoje a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em parceria com a Comissão de Legislação Participativa, realizou um debate sobre o documento

Indicador de Desenvolvimento da Mídia: Marco para a Avaliação do Desenvolvimento dos Meios de Comuni-cação no nosso País. Também houve um debate sobre o documento do Intervozes que trata da Construção de Indicadores do Direito à Comunicação no Brasil. No ano passado, realizamos a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, um marco, depois de uma grande luta para que essa conferência pudesse ser realizada. Ao final deste mês, a Comissão de Direitos Humanos está cobrando das autoridades a aplicação daquelas resoluções e diretrizes que foram discutidas e votadas, de forma democrática, na conferência.

Nesse sentido, Sr. Presidente, nós verificamos que a democratização dos meios de comunicação é fundamental para o processo de democracia do nosso partido, do nosso País. É importante dizer que efetiva-mente o Poder Público brasileiro fez uma concessão a uma empresa de comunicação. Na realidade, hoje nós temos algumas famílias que dominam política e econo-micamente a questão da mídia em nosso País.

Precisamos reagir no sentido de fazer com que haja a democratização dos meios de comunicação, principal-mente modificando a lei da concessão de rádios comu-nitárias. É importante definir que a liberdade de opinião e de expressão e a pluralidade, que deve existir com a diversidade cultural, são elementos importantes.

Então, esse debate de hoje foi muito importante. Lá também estavam os representantes da UNESCO, da ABRA, da Intervozes, do IPEA e da Procuradoria do Cidadão. Queremos dar continuidade a ele, porque sem a democratização dos meios de comunicação, sem a li-berdade de opinião e de expressão, sem a questão da pluralidade e da diversidade cultural nós não teremos, com certeza, um processo de comunicação democrático.

Nesse aspecto, como disse, o debate foi impor-tante. Vamos continuar a discussão e, no final deste mês, começar a cobrar do Governo a aplicação das diretrizes e resoluções votadas na 1ª Conferência Na-cional de Comunicação.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Lincoln Portela.

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Mar-çal Filho, não posso deixar de me posicionar em relação à letargia na Casa. A quem interessa essa letargia? À Oposição, para que dessa forma diga que esta Casa não vota porque o Governo não quer votar? Ao Governo, que não quer aprovar matérias com aumento de despesa?

Inclusive, os partidos da base receberam o re-cado, no mínimo indelicado, de um Ministro dizendo que, se a Casa continuar votando matérias que tragam


despesa para a União, os Parlamentares não terão participação no Orçamento.

Quero dizer ao Ministro, com todo o respeito pela grande figura que é, que eu não sou um Parlamentar de calças curtas, não sou menino de escola primária, como se dizia antigamente. É um absurdo continuar tratando a Casa, principalmente a base aliada, dessa maneira.

Na verdade, meu protesto não decorre apenas desses posicionamentos um tanto quanto alienados de bom senso. Meu posicionamento nesta Casa se dá por causa de matérias como a PEC nº 300, de 2008. Por incrível que pareça, tivemos de recorrer ao Supremo Tribunal Federal e hoje teremos um encontro com o Ministro Gilmar Mendes, Relator da matéria.

Os agentes penitenciários têm vindo a esta Casa ordeiramente há 6 meses, no entanto, a Câmara não tem dado nenhuma atenção à PEC nº 308, de 2004, que diz respeito a eles. Temos de resolver duas questões acerca da segurança pública, bem como a PEC nº 534, de 2002, que diz respeito às guardas municipais, que têm prestado serviços relevantes à Nação brasileira. Trata-se, portanto, de 3 PECs relacionadas à segurança pública. Há, ainda, a PEC nº 544, de 2002, que cria os Tribunais Regionais Federais, um, inclusive, em Minas Gerais.

É um absurdo dizermos aqui que não podemos votar matérias polêmicas neste momento porque estamos em ano eleitoral. Onde está o contraditório? Por que não po-demos votar matérias polêmicas neste período? Por que esta Casa vai parar exatamente em ano eleitoral, dando sinais de incompetência para a Nação brasileira?

É preciso mudar isso.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra pela ordem ao Deputado Júlio Cesar, por até 3 minutos.

O SR. JÚLIO CESAR (DEM – PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dizer da minha alegria e da minha satisfação em ver acatado o relatório da LDO cujo Rela-tor foi o Senador Tião Viana. Nós apresentamos 34 das 65 emendas à LDO. Uma delas, Sr. Presidente, muito polêmica, dá transparência à arrecadação do Governo Federal, principalmente no que tange aos impostos com-partilhados arrecadados através dos depósitos judiciais e dos REFIS I, II, III e IV, nos quais estão embutidos recursos do IPI e do Imposto de Renda, que constituem o Fundo de Participação dos Estados – FPE e o Fundo de Participação dos Municípios – FPM.

Fico muito satisfeito com isso, porque estou há mais de 2 anos lutando com a Receita, que editou através do Ministério da Fazenda a da Portaria nº 232, e autoriza a classificação por estimativa. Eles estão

transformando o provisório em definitivo. Houve, inclu-sive, resistência da Receita em acatar nossa emenda, mas o Senador a acatou. Estou muito satisfeito, porque isso dará transparência e segurança às transferências constitucionais.

O segundo assunto, Sr. Presidente, refere-se a vá-rias reportagens publicadas nos jornais sobre recursos para os Estados de Pernambuco e Alagoas, onde ocor-reram desastres e catástrofes – como também aconte-ceu com grande intensidade no Piauí, meu Estado, no ano passado. São recursos para resposta a desastres. Gasta-se excessivamente recursos para combater o que já aconteceu, mas se gasta muito pouco para evitar que aconteça.

O pior, Sr. Presidente, é que do valor gasto, 56% concentram-se em um só Estado, coincidentemente identificado pelo TCU como sendo o Estado do Ministro da Integração Nacional. Pelas suas explicações e da Secretária de Defesa Civil, é natural, sendo o Estado do Ministro, haver uma demanda maior. Mas todos os Estados e Municípios têm demandas. A prioridade, sim, é dada pelo Ministério da Integração.

Gostaria de fazer esse registro e demonstrar meu descontentamento por mais essa discriminação que se faz com os entes federados, dentre muitas que se querem perpetuar, entre elas o injusto critério de distribuição de royalties, cuja mudança esta Casa já aprovou, mas precisa ser referendada pelo Senado. Essa é uma tendência de redistribuição de renda para compensar os mais pobres pelos critérios do FPE e do FPM.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra pela ordem ao Deputado Vanderlei Macris, do PSDB de São Paulo.

O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria apenas de dar seguimento ao debate que fizemos há pouco com representantes da Liderança do Governo, com o Deputado José Genoíno. Ali ficou caracterizada, Sr. Presidente, a preocupação que tem o Partido dos Trabalhadores com a fiscalização.

Na Comissão de Fiscalização e Controle, estamos em um processo claro, evidente e que salta os olhos de se aprovar requerimentos que não interessam ao Governo, absolutamente.

Por exemplo, convocamos recentemente o Sr. Ministro da Controladoria-Geral da União para vir a esta Casa, na Comissão de Fiscalização e Controle, explicar por que está investigando uma empresa que nos parece, pelo menos, suspeita de estar promovendo uma triangulação com a campanha da Ministra Dilma


Rousseff, para dar suporte a essa pré-campanha do ponto de vista financeiro.

Isso não interessa ao Governo, ao PT, à Minis-tra Dilma. Portanto, o que faz o PT, Sr. Presidente? Em vez de tratar e trabalhar o embate político e de ideias decentemente na Comissão, retira todos os seus membros da Comissão. Foi isso o que fez o PT para inviabilizar, para dificultar o quorum para apro-vação dos projetos.

Ainda mais: acabamos de apresentar uma con-vocação do Ministro Guido Mantega secundando a proposta do Deputado João Almeida, Líder do meu partido, e também do Líder da Minoria, da qual sou Vice-Líder, Deputado Gustavo Fruet. Nós apresentamos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle a convocação do Ministro Guido Mantega, para S.Exa. vir até aqui explicar a quebra ilegal do sigilo fiscal do Sr. Eduardo Jorge, Vice-Presidente do meu partido, Sr. Presidente, quebra fiscal essa que já tem um pre-cedente: o caseiro Francenildo. É isso o que quere-mos como explicação na Comissão de Fiscalização e Controle. E o Governo não se dá conta de que tem de enfrentar a Oposição, debater e ganhar a parada com a sua maioria. Ao contrário, retira os membros da Comissão, tentando inviabilizar o quorum.

É isso o que nós estamos reclamando em questão de ordem. O Presidente precisa avaliar essa questão de maneira clara e dar o prazo de substituição. E, se em 5 sessões não for substituído, é importante que se troquem os membros ou, pelo menos, que sugiram novos membros para aquela Comissão. Nós queremos o embate político, sim, com seriedade.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, peço a pa-lavra para falar no lugar do Deputado Fernando Marroni.


O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Liderança da Oposição está fazendo tempestade em copo d’água. Já fiz a contradita à questão de ordem levantada pelo Deputado Vander-lei Macris e fui informado pelo Líder de minha ban-cada, Deputado Fernando Ferro, de que os nomes estão postos lá.

Mas não queria falar desse bate-boca, de quem não tem programa e projeto. Queria falar da última pesquisa do IBOPE: Dilma, 40%; Serra, 35%. Segundo turno: Dilma, 45%; Serra, 38%. É isso que prova que o discurso da Oposição, esse verdadeiro terrorismo que se faz na Internet contra Dilma, esse discurso um tanto quanto sectário, esse discurso de pegar essas questões menores, não projeta uma disputa política programática e de alto nível.

Estamos muito tranquilos e firmes no sentido de que o caminho da disputa, defendendo o Governo Lula, defendendo um programa que realizamos ao longo des-ses 8 anos, a construção das alianças vitoriosas que dão respaldo à candidatura da companheira Dilma, as propostas que estamos defendendo junto à população, nos partidos, pelo debate pela mídia, mostra que é o caminho mais certo e mais seguro.

Ora, Sr. Presidente, naquela Comissão – que in-devidamente, no meu modo de entender, fez uma au-diência com um ex-delegado que não tem nada a ver com o serviço público e com nenhum órgão público, que não deveria se ocupar daquilo –, tive a oportunida-de de mostrar que o PT e a candidatura da Dilma não têm nada a ver com os processos e as investigações do Ministério Público.

Não estamos quebrando o sigilo bancário de ninguém e não temos acesso à informação tributá-ria de ninguém. Pelo contrário, muitas vezes fomos vítimas desse tipo de bisbilhotice. O PT tem uma po-sição muito clara. Vamos manter esse caminho, que está sendo legitimado pela pesquisa do IBOPE. Re-pito: Dilma, 40%; Serra, 35%. Segundo turno: Dilma, 45%; Serra, 38%.


O Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Michel Temer, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Con-cedo a palavra pela ordem ao Sr. Deputado João Almeida.

O SR. JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, já começamos a campanha eleitoral aqui, na Câmara? O Deputado José Genoíno fala só para fazer campanha eleitoral. Já que estamos fazendo campanha eleitoral, como ele fez a parte dele, nós vamos ter que fazer a nossa.

A pesquisa revela a eficiência da tática de es-conder a candidata: “Vamos esconder a candidata e anunciar que ela representa o Presidente Lula”. Pare-ce que está dando certo, mas vamos ver, lá na frente, na hora em que terá de mostrar-se e não mais poderá ir ao exterior carregando aquela turma toda atrás até para se maquiar, se ela terá esse vigor todo.

Agora, é muito interessante e importante que an-tes se esclareça, ela própria e o Governo, sobre o va-zamento de sigilos fiscais continuados no Brasil. Esta é uma responsabilidade do Governo e da sua candidata também, porque foi Governo até a semana passada e é a beneficiária dessas ações criminosas.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Apresen-tação de proposições.





VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

RORAIMA

Angela Portela PT Edio Lopes PMDB PmdbPtcLuciano Castro PR Marcio Junqueira DEM Maria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbNeudo Campos PP Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 7

AMAPÁ

Fátima Pelaes PMDB PmdbPtcJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PR Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá: 5

PARÁ

Beto Faro PT Elcione Barbalho PMDB PmdbPtcLira Maia DEM Lúcio Vale PR Paulo Rocha PT Vic Pires Franco DEM Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 9

AMAZONAS

Francisco Praciano PT Lupércio Ramos PMDB PmdbPtcMarcelo Serafim PSB PsbPCdoBPmnPrbVanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amazonas: 4

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Eduardo Valverde PT Marinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPS Total de Rondônia: 5

ACRE

Flaviano Melo PMDB PmdbPtcHenrique Afonso PV

Ilderlei Cordeiro PPS Nilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre: 5

TOCANTINS

Junior Marzola DEM Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PP Moises Avelino PMDB PmdbPtcTotal de Tocantins: 4

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Flávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPedro Fernandes PTB Professor Setimo PMDB PmdbPtcRoberto Rocha PSDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão: 6

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcAriosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrbArnon Bezerra PTB Chico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbCiro Gomes PSB PsbPCdoBPmnPrbEugênio Rabelo PP Eunício Oliveira PMDB PmdbPtcJosé Airton Cirilo PT José Guimarães PT José Pimentel PT Leo Alcântara PR Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PR Mauro Benevides PMDB PmdbPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR Zé Gerardo PMDB PmdbPtcTotal de Ceará: 18

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PT Ciro Nogueira PP José Maia Filho DEM Júlio Cesar DEM Marcelo Castro PMDB PmdbPtcNazareno Fonteles PT Paes Landim PTB Themístocles Sampaio PMDB PmdbPtcTotal de Piauí: 8


RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM Rogério Marinho PSDB Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Luiz Couto PT Total de Paraíba: 1

PERNAMBUCO

André de Paula DEM Fernando Ferro PT Roberto Magalhães DEM Total de Pernambuco: 3

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTB Augusto Farias PTB Benedito de Lira PP Carlos Alberto Canuto PSC Givaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PR Total de Alagoas: 6

SERGIPE

José Carlos Machado DEM Mendonça Prado DEM Total de Sergipe: 2

BAHIA

Félix Mendonça DEM João Almeida PSDB Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PV Márcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PR Veloso PMDB PmdbPtcTotal de Bahia: 7

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Aelton Freitas PR Antônio Andrade PMDB PmdbPtcAntônio Roberto PV Aracely de Paula PR Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles DEM Carlos Willian PTC PmdbPtcCiro Pedrosa PV Edmar Moreira PR Elismar Prado PT

Fábio Ramalho PV Gilmar Machado PT Jaime Martins PR Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PR Luiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEM Maria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário de Oliveira PSC Mário Heringer PDT Miguel Corrêa PT Miguel Martini PHS Narcio Rodrigues PSDB Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Delgado PT Paulo Piau PMDB PmdbPtcRafael Guerra PSDB Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB PmdbPtcSilas Brasileiro PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PT Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais: 41

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcIriny Lopes PT Jurandy Loureiro PSC Lelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Manato PDT Rita Camata PSDB Rose de Freitas PMDB PmdbPtcSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo: 9

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrbAlexandre Santos PMDB PmdbPtcAndreia Zito PSDB Arnaldo Vianna PDT Arolde de Oliveira DEM Brizola Neto PDT Carlos Santana PT Chico Alencar PSOL


Chico DAngelo PT Cida Diogo PT Deley PSC Dr. Paulo César PR Edmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB PmdbPtcFelipe Bornier PHS Fernando Lopes PMDB PmdbPtcFilipe Pereira PSC Geraldo Pudim PR Jair Bolsonaro PP Jorge Bittar PT Leandro Sampaio PPS Leonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PT Marcelo Itagiba PSDB Marina Maggessi PPS Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR Nelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDB Pastor Manoel Ferreira PR Rodrigo Maia DEM Silvio Lopes PSDB Solange Almeida PMDB PmdbPtcSuely PR Vinicius Carvalho PTdoB Total de Rio de Janeiro: 37

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Antonio Carlos Pannunzio PSDB Antonio Palocci PT Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Jardim PPS Arnaldo Madeira PSDB Beto Mansur PP Bispo Gê Tenuta DEM Cândido Vaccarezza PT Dimas Ramalho PPS Dr. Nechar PP Dr. Talmir PV Dr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrbDuarte Nogueira PSDB Edson Aparecido PSDB Emanuel Fernandes PSDB Fernando Chucre PSDB Francisco Rossi PMDB PmdbPtcJanete Rocha Pietá PT Jilmar Tatto PT

João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jorge Tadeu Mudalen DEM Jorginho Maluly DEM José Eduardo Cardozo PT José Genoíno PT José Mentor PT José Paulo Tóffano PV Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMarcelo Ortiz PV Michel Temer PMDB PmdbPtcMilton Monti PR Milton Vieira DEM Nelson Marquezelli PTB Paes de Lira PTC PmdbPtcRegis de Oliveira PSC Renato Amary PSDB Ricardo Berzoini PT Roberto Alves PTB Roberto Santiago PV Silvio Torres PSDB Valdemar Costa Neto PR Vanderlei Macris PSDB Walter Ihoshi DEM William Woo PPS Total de São Paulo: 48

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Homero Pereira PR Ricarte de Freitas PTB Valtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS Jofran Frejat PR Laerte Bessa PSC Magela PT Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Distrito Federal: 5

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDB Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB PmdbPtcLeonardo Vilela PSDB Luiz Bittencourt PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtc


Pedro Wilson PT Professora Raquel Teixeira PSDB Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Tatico PTB Total de Goiás: 15

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Geraldo Resende PMDB PmdbPtcMarçal Filho PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcVander Loubet PT Waldemir Moka PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Affonso Camargo PSDB Alceni Guerra DEM Alex Canziani PTB Alfredo Kaefer PSDB Angelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cassio Taniguchi DEM Cezar Silvestri PPS Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Eduardo Sciarra DEM Giacobo PR Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDB Luiz Carlos Setim DEM Marcelo Almeida PMDB PmdbPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PP Osmar Serraglio PMDB PmdbPtcReinhold Stephanes PMDB PmdbPtcRicardo Barros PP Rodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcTotal de Paraná: 24

SANTA CATARINA

Angela Amin PP Celso Maldaner PMDB PmdbPtcEdinho Bez PMDB PmdbPtcFernando Coruja PPS Gervásio Silva PSDB Jorge Boeira PT

Mauro Mariani PMDB PmdbPtcValdir Colatto PMDB PmdbPtcVignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 10

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Beto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrbCláudio Diaz PSDB Darcísio Perondi PMDB PmdbPtcEmilia Fernandes PT Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Germano Bonow DEM Henrique Fontana PT Ibsen Pinheiro PMDB PmdbPtcLuciana Genro PSOL Luis Carlos Heinze PP Luiz Carlos Busato PTB Manuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrbMarco Maia PT Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB PmdbPtcPepe Vargas PT Pompeo de Mattos PDT Sérgio Moraes PTB Vieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 22

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – A lista de presença registra o comparecimento de 314 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Antes de entrar na matéria propriamente dita, quero dizer que há requerimento de vários Líderes para não realiza-ção de sessão ordinária no dia 25 de junho próximo, sexta-feira, às 9h, precisamente em função do jogo do Brasil.

Devo esclarecer até que o Poder Executivo e o Poder Judiciário estão tomando a mesma providência. Deste modo, submeto o requerimento ao Plenário.

“Senhor Presidente,Nos termos do inciso V do artigo 117

do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, requeiro a não realização de sessão ordinária no dia 25 de junho próximo, sexta-feira, às 9 horas.

Sala das Sessões, 23 de junho de 2010. – Fernando Ferro, Líder do PT; Jovair Arantes, Líder do PTB; João Almeida, Líder do PSDB; Milton Monti, PR/SP”.


O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Em vota-ção o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Há um

acordo geral em relação às medidas provisórias, au-torizando a Presidência a retirar de ofício todas as medidas provisórias.

Encerrada a Ordem do Dia, há uma inscrição do Sr. Deputado Marcelo Itagiba para as Comunicações Parlamentares, pelo PSDB.

Em seguida, vou encerrar a sessão, para convo-car uma sessão extraordinária, a fim de votarmos um requerimento de urgência do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, e uma discussão em turno único do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.075, de 2009.

(MEDIDAS PROVISÓRIAS A QUE SE REFERE O SR. PRESIDENTE: 483, 484, 485, 486, 487, 488 E 489, DE 2010)

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o Sr. Deputado Marcelo Itagiba,

pelo PSDB.O SR. MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não sei se todos sabem o que significam as Forças Quds que existem no Irã. Elas são a elite da Guarda Revolu-cionária iraniana e têm como um dos seus objetivos propagar o terrorismo internacional, tendo apoiado por diversas vezes ações do Hezbollah pelo mundo, prin-cipalmente no Líbano, na Palestina, e dizem que até na América Latina, quando houve o atentado contra a AMIA, na Argentina.

Parece-me por demais preocupante, Sr. Presi-dente, Srs. Deputados, saber que Qassem Suleimani foi punido pela ONU e é o chefe da Guarda Revolu-cionária iraniana. E seu lugar-tenente é uma pessoa que me parece se tornou bastante conhecida no Brasil, Esmail Ghaani, que nada mais é que a pessoa desig-nada pelo Quds para fazer a triangulação, via Dakar, por meio dos portos ali alocados, de produtos nocivos e sensíveis com destino ao Irã. Vejam bem, Sras. e Srs. Deputados, isso para burlar o embargo feito pe-las Nações Unidas.

E V.Exas. me perguntarão por que estou trazendo esse assunto a Plenário. Porque, por incrível que pare-ça, procurei saber se esse indivíduo veio ao Brasil com o Presidente Ahmadinejad, e seu nome não constava

de nenhuma das relações oficiais encaminhadas ao País como membro daquela comitiva. Então, teríamos essa questão já solucionada.

Ocorre que, em razão de requerimentos que fiz, tomei conhecimento de que esse indivíduo integrou a delegação do Presidente Ahmadinejad, que veio ao Brasil, e integrou de forma oficiosa, porque aqui não veio com o visto emitido pela Embaixada do Brasil ou com a autorização do Itamaraty, veio debaixo do bra-ço do ditador e entrou no território nacional com uma autorização completamente indevida, incorreta e ilegal por parte do Governo brasileiro, adentrando o nosso território para fazer contato com altas autoridades bra-sileiras. Ou seja, o chefe das ações internacionais, o chefe do chamado terrorismo internacional islâmico no Brasil esteve para negociar com autoridades brasileiras do primeiro escalão e compareceu de forma camufla-da, de forma escondida, apenas sendo descoberto em razão de pedido de informação encaminhado às autoridades competentes deste País.

Muitos aqui lutaram pela liberdade. Muitos aqui lutaram contra a prática de crimes. Muitos aqui enfren-taram o período revolucionário. Muitos aqui lutaram pela democracia, mas alguns outros não faziam parte dos que lutavam pela democracia. Muitos queriam aqui criar outra ditadura, marxista, leninista, centralista, pro-veniente do regime soviético e do regime cubano.

E, agora, vemos alguns se associarem a esses indivíduos islâmicos – não do Islamismo que quer falar a palavra de Deus, a palavra de Alá, mas a indivíduos que querem, em nome de Deus, exportar o terrorismo internacional. E esse indivíduo esteve no Brasil, falan-do com autoridades.

Eu quero saber com que autoridades ele se en-controu, se ele esteve com os membros do primeiro escalão brasileiro, com aqueles que ocupam cargos de destaque, se veio discutir a exportação de urânio, se veio falar de enriquecimento de urânio, se veio falar com as autoridades responsáveis pelas minas e ener-gia que já passaram por aquele Ministério, se esteve conversando com a candidata a Presidente da Repú-blica pelo Partido dos Trabalhadores.

Essas questões que estou fazendo devem e têm de ser respondidas pelo Governo, porque a entrada no Brasil desse indivíduo de forma irregular, incorreta, encoberta e escondida sob as saias do ditador do Irã é uma afronta ao Estado de Direito brasileiro, é uma afronta à pacificação que o Brasil prega no mundo, é um conluio de pessoas que são pelo terrorismo, que pregam o terrorismo, que pregam o fim da paz mun-dial e que pretendem levar o enriquecimento de urânio para que o Irã tenha bomba nuclear, para que possa ameaçar o mundo, para que possa intimidar seus vi-


zinhos e fazer com que o sistema de pacificação do mundo seja atingido.

Por isso, Srs. Deputados, esse pedido tem de ser respondido, e eu demando do Governo que me diga e que me comprove que esse indivíduo não veio ao Brasil, que esse indivíduo não esteve aqui escondido embaixo da saia do ditador Ahmadinejad, que esse indivíduo não integrou essa comitiva, que esse indiví-duo não esteve com os membros do primeiro escalão brasileiro. Isso está aqui comprovado. Tenho os docu-mentos que comprovam a sua entrada irregular, a sua entrada ilegal neste País. Por isso, teremos de fazer a devida apuração, para criminalizar aqueles que per-mitiram um terrorista internacional entrar em território nacional para propagar esse tipo de crime no Brasil e no resto mundo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARNALDO VIANNA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ARNALDO VIANNA (PDT – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ontem o TCU divulgou uma lista desatualizada, com quase 5 mil nomes que poderiam estar inelegíveis. Nesta lista constava meu nome, e eu fiquei sabendo disso por meio da imprensa, que me procurou para dar explicações.

Quem deve dar explicações à imprensa e a toda a sociedade é o próprio TCU, que, de forma equivocada, divulgou essa lista com o nome de pessoas absolvidas e outras que já até faleceram.

Peço à Casa que tome as devidas providências em relação a este assunto, que o TCU atualize a lista e divulgue também a lista dos absolvidos, além de uma retratação com as pessoas que tiveram o seu nome incluído de forma errada nessa relação.

Quero esclarecer que meu nome estava na lis-ta devido a uma obra feita com recursos federais na época em que fui Prefeito na minha cidade, Campos dos Goytacazes, e a prestação de contas, que deve-ria ser feita no ano seguinte, não foi feita, porque já era outro o Governo. Quando tomei conhecimento do ocorrido, tomei todas as providências para que isso fosse resolvido.

Em dezembro de 2009, fui absolvido, pois tudo foi feito de forma correta. Agora, tive que pagar uma multa pelo atraso dessa prestação de contas, porque infelizmente o governo que me sucedeu não o fez!

O TCU divulgou uma lista só com condenações e esqueceu de informar as absolvições.

Estou entregando à Mesa o Acórdão nº 2.901, de 2009, que prova a minha absolvição. E, para quem

quiser detalhes sobre essas informações, é só acessar o meu blog, www.arnaldovianna.net.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Espero que o Tri-bunal de Contas repare, de forma tácita, elucidativa, o erro que cometeu não só comigo, mas, inclusive, com Deputados já falecidos.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Recebo o acórdão de V.Exa. e o encaminho à Mesa.

O SR. FERNANDO GABEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO GABEIRA (PV – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas expressar, em meu nome e também em nome dos cariocas e fluminenses, nossa solidariedade às populações de Alagoas e de Pernambuco que foram atingidas por essas enchentes.

Ao contrário das outras ocasiões, observei que não foi formada aqui uma Comissão Externa para ir àquela região. Eu sugiro à Presidência, ainda que não forme uma Comissão Externa, que pelo menos obte-nha um relatório sobre o que se passou lá ou sobre o que podemos fazer, porque precisamos redirecionar melhor as nossas verbas de prevenção a enchentes. Precisamos aprender com esse processo.

Portanto, apenas sugiro à Câmara dos Deputados que não fique totalmente fora desse processo, e V.Exa. vai achar uma maneira de nos unir a ele.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Bem lem-

brado por V.Exa., nobre Deputado. Em primeiro lugar, quero me incorporar à solidariedade que V.Exa. em-presta aos nossos irmãos de Alagoas e de Pernam-buco, vítimas das enchentes.

Em segundo lugar, procurarei meios e modos para obter não só um relatório mais detalhado sobre o que lá ocorreu, mas também verificar de que manei-ra a Câmara dos Deputados pode participar desses acontecimentos.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo a palavra à nobre Deputada Vanessa Grazziotin, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamen-tar PSB/PCdoB/PMN/PRB.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Como Líder. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar com muita alegria, não só pela bancada do PCdoB mas por todo o Bloco, que o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o projeto de lei que estabelece o pagamento de indenização à União Nacional dos Estudantes.


Esse projeto foi aprovado na Câmara dos Deputa-dos, no Senado Federal, foi apreciado pelo Presidente Lula, que o sancionou, e publicado no Diário Oficial da União de ontem.

Penso que esse ato coroa a luta pela democracia no País, uma vez que os estudantes, que sempre foram protagonistas importantes nas lutas e nos movimentos sociais, tiveram papel preponderante no combate à ditadura, sobretudo no ano de 1964, quando ocorreu o golpe militar.

Em abril, quando ocorreu o golpe militar, a sede da União Nacional dos Estudantes, localizada na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, foi completamente destru-ída. De lá para cá, os estudantes ficaram sem ter onde organizar o movimento estudantil como um todo.

Recordo que, mesmo antes da anistia, mesmo antes do restabelecimento da democracia no País, os jovens, mais uma vez, ousaram e foram às ruas lutar contra a ditadura.

Esse projeto, no qual temos participação muito importante, estabelece uma indenização à UNE para a reconstrução da sua sede, no mesmo lugar, na Praia do Flamengo. Trata-se de ato muito importante para a União Nacional dos Estudantes, para toda a juven-tude brasileira e também para todos nós, porque, em primeiro lugar, reconhece o papel e a relevância das organizações sociais e, em segundo lugar, o fundamen-tal desempenho da UNE em todas as lutas do País, sobretudo pela manutenção e pelo fortalecimento da democracia brasileira.

O projeto prevê indenização máxima de até 30 milhões de reais, recursos esses que deverão ser aplica-dos na construção da nova sede. Nunca é demais falar que o projeto prevê que o valor seja determinado por meio de uma comissão composta por representantes do Ministério da Educação, do Ministério da Justiça, do Ministério do Planejamento e da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Cumprimento não apenas o Presidente Lula pela sanção do projeto, mas a todos os Parlamentares que votaram a favor dessa matéria.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para abordar rapidamente o relatório apresentado pelo Relator da LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, no dia de ontem, na Comissão Mista de Orçamento. O relatório apresenta pontos importantes, um deles a preocupação de garantir a manutenção da política de recuperação do valor do salário mínimo em nosso País e outros pontos de igual relevância.

Destaco o item relativo às despesas que devem ser ressalvadas da possibilidade de contingenciamento, ou seja, despesas que não podem ser contingencia-das, cuja aplicação deve ser obrigatória. E, Deputado

Nilson Mourão, o Relator da matéria, Senador Tião Viana, incluiu no relatório – que certamente deverá ser aprovado – a impossibilidade de contingenciar os recursos da Superintendência da Zona Franca de Ma-naus – SUFRAMA. Esse aspecto é fundamental não só para o Estado do Amazonas, mas também para toda a Amazônia Ocidental e o Estado do Pará, que represen-tam significativa parte da Região Norte do País.

Os recursos arrecadados pela SUFRAMA, por meio de taxas que cobram das empresas instaladas do distrito industrial, são utilizados para a infraestrutura e o desenvolvimento dos Estados do Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Amazonas.

Para o Governo Federal, esses recursos não fa-zem muita diferença, uma vez que cerca de 40% do orçamento da SUFRAMA, que gira em torno de 330 milhões de reais, são contingenciados a cada ano. En-tretanto, esses 40% são recursos muito importantes para o povo daquela região.

Então, espero que o relatório apresentado pelo Senador Tião Viana, a quem daqui cumprimento, possa ser aprovado por esta Casa, de forma unânime, por-que queremos a possibilidade de ter um pouco mais de recursos para serem aplicados em uma região que carece de infraestrutura para o seu desenvolvimento.

Concluo, digo do nosso empenho para aprovar-mos esse item e cumprimento o Relator da LDO, Se-nador Tião Viana.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Com a

palavra o Deputado Paes Landim, que usará o horário de Comunicações Parlamentares pelo PTB.

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, por ocasião de festa religiosa no Município de Nazária, recém-criado, desmembrado de Teresina há menos de 2 anos, tive oportunidade de conhecer aquela cidade e fiquei impressionado com os problemas que a afetam, sobretudo em face da não destinação de recursos, previstos em lei estadual, decorrentes do ICMS de Teresina, Capital de onde foi desmembrado. Segundo a Lei Estadual nº 5.001, de janeiro de 1998, em atenção à Lei Complementar nº 63, de 1990, antigos distritos ou povoados desmem-brados de uma cidade, ao se tornarem municípios, devem receber 10% do ICMS do município-mãe – ou município-tronco, conforme a lei estadual –, durante 2 anos, a fim de construir a infraestrutura urbana, social, educacional, etc., do novo município.

Sr. Presidente, distante 20 quilômetros de Teresi-na e por ser uma área aprazível, de um clima melhor que o do centro da Capital, Nazária atrai a residência de centenas de pessoas que trabalham em Teresina,


razão por que possui hoje população de cerca de 14 mil habitantes, com quase 9 mil eleitores.

Em virtude de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal, em abril do ano passado, o Municí-pio, que já não vinha recebendo, por parte de Teresi-na, a sua devida porcentagem do ICMS, de acordo com a lei estadual, não recebeu 1 centavo e tem um Fundo de Participação de apenas cerca de 150 mil reais por mês.

Basta dizer a V.Exas. que ele herdou da antiga Capital – o antigo povoado Nazária, hoje cidade –, cerca de 12 escolas de 1º grau, ensino infantil e fundamental, do Município de Teresina, com 2.500 alunos.

Só em transporte o Município gasta mensal-mente 90 mil reais e recebe apenas 20 mil reais do Plano de Desenvolvimento da Educação, do Governo Federal, que tem uma política para melhorar o trans-porte escolar. Não há no Município 1 metro sequer de calçamento, porque os recursos recebidos do Fundo de Participação mal dão para pagar os servidores. Só com professores, ele herdou do antigo Município de Teresina cerca de 100, com mais 20, são 120 profes-sores. Vejam bem, terá de pagar esses servidores com recursos próprios, porque o ICMS próprio do Município não chega a 20 mil reais por mês.

E como fazer calçamento? Quando a lei esta-dual previu que durante 2 anos o Município passa a receber 10% do ICMS do município-tronco, de onde se desmembrou, era para fazer infraestrutura urbana – calçamentos, avenidas, estrutura social, escolas – e sequer há um posto de saúde. O único asfalto que o Município tem é na rodovia que vem de Teresina em direção a Palmeirais, fronteiriça ao Maranhão; do outro lado é o Rio Parnaíba, e depois o Maranhão. A rodovia atravessa a sede do Município.

Vejam a situação dramática em que se encontra esse Município. O Prefeito Ubaldo Nogueira já pensou várias vezes em desistir da missão de mandatário do Município, exatamente pelo estrangulamento de re-cursos. Claro que ninguém iria querer ser Prefeito de município ou lutar pela criação de municípios se tivesse certeza de que a Lei Estadual nº 5.001, que dispõe sobre mecanismos de distribuição do ICMS às Prefeituras Municipais, não seria cumprida, o que nun-ca aconteceu no Estado do Piauí em relação a outros Municípios lá criados, desmembrados de outras cida-des. A Lei nº 5.001 tem 12 anos de vigência e nunca foi questionada.

O Supremo Tribunal Federal, numa liminar conce-dida pelo eminente Ministro Gilmar Mendes, Presidente do STF, no ano passado, considerou inconstitucional o artigo que destinava 10% ao distrito desmembrado. Então, inconstitucional deve ser a própria lei, porque,

se verificarmos, a lei estadual que disciplina a distribui-ção do ICMS também privilegiou Teresina, em prejuízo de outros municípios.

Nesse caso, eu fiquei angustiado com o drama do Prefeito Ubaldo: uma festa com 10 mil pessoas, num Município sem um posto de saúde, sem uma ambulân-cia, sem nada, um metro sequer de calçamento, nada construído, porque era exatamente com esses recursos derivados do ICMS que ele iria preparar a infraestru-tura. E qual o futuro desse Município? O futuro dele é preparar sua infraestrutura urbana, sua estrutura social – na área de saúde, de educação, etc. –, preparando-se até para receber investimentos da Suzano Papel e Celulose, que lá espera construir uma fábrica.

Enquanto isso, o Município padece, sofre conse-quências dramáticas. O Prefeito precisa mandar do-entes para a Capital, porque não tem posto de saúde. São mais gastos com aluguel de transporte, porque, embora tenha médicos e enfermeiros pagos pelo Mu-nicípio, as cirurgias têm que ser feitas na Capital do Estado, que fica próxima – não deixa de ser mais um aumento de custos para o antigo povoado de Nazária, hoje Município de Nazária, no Piauí.

Não fosse a determinação do Prefeito Ubaldo Nogueira, homem obstinado, e de sua esposa, D. Car-mem Lúcia, Vereadora durante 16 anos por Teresina e grande líder política da região, enfim, em função de sua liderança é que Ubaldo Nogueira resolveu dedicar-se à Prefeitura. Filha do antigo povoado do distrito Na-zária, D. Carmem Lúcia é a maior líder do Município, muito querida e admirada em toda a Capital do Esta-do. Ele, empresário, dedicado a seus negócios, está investindo até recursos próprios no Município para atenuar a dramaticidade dessa decisão do Supremo Tribunal Federal.

Eu não conhecia Nazária. Estive lá há cerca de 15 dias, na festa religiosa do Sagrado Coração de Jesus, realizada numa capelinha ainda humilde e modesta, mas com um povo cheio de fé e vibração, apesar de enfrentar dificuldades imensas. Isso efetivamente me fez refletir como o Prefeito anterior, de Teresina, que re-nunciou agora ao cargo para ser candidato ao Governo, o eminente Dr. Sílvio Mendes, a quem muito admiro e estimo, não deu a Nazária a atenção devida, possivel-mente pensando que iria ser transformada em Municí-pio e que teria recursos próprios para fazer as obras fundamentais, estruturantes. O que deixou de fazer é exatamente aquilo que está recebendo: a dedução do ICMS de Teresina, como prevê a lei estadual.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Como

Líder, o Deputado Paulo Bornhausen tem a palavra, pelo Democratas.


O SR. PAULO BORNHAUSEN (DEM – SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Sras. Deputados, venho à tribuna hoje para fazer um comunicado que poderia parecer até de ordem admi-nistrativa, das relações do Governo Federal com o Es-tado de Santa Catarina. Hoje eu vou me ater à questão catarinense, mas venho com muita tristeza.

Aqui, no ano de 2008, ainda sob a Presidência de V.Exa., durante a tragédia que se abateu sobre o nosso Estado em razão de enchentes, como as que ocorrem hoje no Nordeste brasileiro e ocorreram tam-bém no Rio de Janeiro e em tantos outros Estados –, formamos uma Comissão Especial que acompanhou o processo das enchentes, para que pudéssemos, então, acompanhar a medida provisória, editada pelo Governo Federal, para levar recursos de atendimento emergencial às vítimas da catástrofe.

Tivemos muito trabalho na medida provisória para colocar recursos. Fomos vitoriosos e conseguimos, de certa forma, atenuar o prejuízo dos catarinenses. Mas esse prejuízo foi de mais de R$2 bilhões. O Estado é o sétimo arrecadador de tributos federais e o décimo sexto em retorno; então, é um Estado que tem dado sua contribuição ao Governo Federal, ao Governo da União.

Em contrapartida, de lá para cá, foram feitas ou-tras ações que deveriam ajudar a minorar as dificul-dades do catarinense. Uma delas foi a proposta, de autoria do Senador Raimundo Colombo no Senado Federal, de fazer uma Mega-Sena que contemplasse Santa Catarina, para que se pudesse fazer um com-plemento, principalmente no atendimento dos desa-brigados no Vale do Itajaí.

Esse projeto nasceu no Senado, tramitou, foi apro-vado, chegou à Câmara dos Deputados, à Comissão de Constituição e Justiça. Eu o relatei. Naquele momento, já houve uma primeira dificuldade. O Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, tentou intervir no processo para que não houvesse o concurso. Eu fiz o relatório, positivei. Fizemos uma reunião na Co-missão. O Governo se colocou em posição contrária. O Partido dos Trabalhadores se colocou numa posição para não votar a favor, mas o projeto foi aprovado defi-nitivamente com os votos dos outros participantes da CCJ. Esse projeto seguiu à sanção presidencial. Houve recurso para que não houvesse o concurso da Mega-Sena; nós conseguimos que o recurso fosse retirado, e o projeto foi à sanção presidencial.

Pois bem. Aí vem a questão. Na Mensagem nº 330, de 22 de junho de 2010, do Sr. Presidente da Repúbli-ca, que nos chega às mãos, o Presidente da República comunica ao Presidente do Senado que decidiu vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público,

o Projeto de Lei nº 4.659, de 2009, que autoriza a Cai-xa Econômica Federal a realizar concurso especial da Mega-Sena, com a finalidade de destinar recursos às vítimas das enchentes de Santa Catarina.

O Governo Federal, que pouco ajudou Santa Catarina nos últimos 7,5 anos – lá nunca teve resul-tado eleitoral positivo, mas também não fez questão de melhorá-lo, em razão desse atendimento, dessa discriminação –, agora vira as costas definitivamente. São 2 governos de abandono federal em Santa Cata-rina. O Presidente da República se digna a cometer um ato desses com a população mais humilde do Vale do Itajaí, que seria a maior beneficiada.

Eu não posso me calar num momento como este. Sou obrigado a apresentar aqui a indignação de Santa Catarina com as pessoas que comandaram esse processo, com o Presidente da República, que se dignou a cometer a insanidade de vetar um projeto dessa envergadura.

Há justificativas: a de que liberou o Fundo de Ga-rantia – por isso, não iria fazer mais esse repasse – e a de que mandou 360 milhões – nós fizemos aqui na Câmara, com a ajuda de todos os senhores, o carimbo para as enchentes de Santa Catarina, senão esses re-cursos não teriam ido para o nosso Estado. E agora tem a cara-de-pau de vir à frente da população brasileira e, em especial, a catarinense do Vale do Itajaí dizer “não” àquilo que as pessoas já estavam esperando.

É até importante que se diga que a Líder do Governo no Congresso Nacional chegou a anunciar que essa Mega-Sena seria realizada no Município de Gaspar, na localidade do Baú, onde houve as maiores tragédias, onde mais óbitos aconteceram.

Portanto, não há que se esperar mais nada. Esse veto, com certeza absoluta, não entrará em pauta. Te-nho certeza de que o Congresso Nacional o derrubaria, mas não vai vir por pressão do Governo, do PT, que não vai deixar que isso seja tratado neste momento. Lamento que essa decisão política, com “p” minúscu-lo, pequena, de perseguição a Santa Catarina, possa fazer com que a imagem do Governo Federal perante a população catarinense, que já é arranhada, que já não tem credibilidade, possa agora ser definitivamen-te colocada em xeque e principalmente abandonado qualquer tipo de sentimento que se possa imaginar que se tenha por parte das autoridades instaladas aqui em Brasília, com o povo de Santa Catarina.

Santa Catarina é um Estado de sucesso, que não pede esmolas, quer apenas aquilo que é seu direito e vê o tratamento que o Governo Federal lhe dá, atra-vés do Governo do PT, do Presidente Lula e daqueles que o cercam. Santa Catarina é o Estado que é, é o melhor do Brasil e o que mais sucesso tem definiti-


vamente porque lá o PT nunca governou e nunca vai governar. Agora, prejudicar a partir de Brasília é per-seguição pequena e barata. Nós nos colocamos aqui contra esse tipo de ato insano do Governo Federal e do Presidente da República.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a palavra o Sr. Deputado Dr. Rosinha, pelo PT, por 5 minutos.

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ouvi agora o discurso do Líder do Democratas sobre a questão de Santa Catarina. Ora, primeiro foi um pronun-ciamento desrespeitoso ao Presidente da República, porque é prerrogativa do Presidente fazer o veto.

Eu queria ver agora, na tribuna, os Deputados de Alagoas e Pernambuco pedindo uma Mega-Sena para esses Estados – nós, do Paraná, quando ocorreram as enchentes, também pedimos uma Mega-Sena –, como se isso resolvesse incompetência de governantes.

O que está ocorrendo, o que ocorre em grandes catástrofes, em parte, diz respeito à questão das en-chentes, a outra parte, àqueles que governaram o Brasil até o momento, como o PFL, que tem vergonha de se chamar PFL, mudou para Democratas, achando que mudança de nome dava competência para governar.

Vimos o PFL/Democratas governando o Distrito Federal, onde a corrupção se instalou. No meu Estado, o Paraná, o ex-Governador Jaime Lerner foi indiciado por formação de quadrilha.

As Mega-Senas não resolverão o problema. O que resolve o problema é ser competente. Por ocasião da votação do projeto na Câmara dos Deputados, quando se votou na CCJC a Mega-Sena, tive a oportunidade de viajar com o Ministro da Integração Nacional. Comentei com ele esse fato. A resposta dele foi: “O Governo de Santa Catarina é incompetente”.

São várias as Mega-Senas que estão no Minis-tério da Integração Nacional, e este Governo não con-segue apresentar um projeto para levar os recursos. Os projetos estão até hoje no Ministério da Integração Nacional esperando outros do Governador de Santa Catarina, onde ocorreu enchente. Houve irresponsa-bilidade anterior dos governantes.

O PT realmente nunca governou Santa Catarina, mas vai governar e vai melhorar aquele Estado, com a Senadora Ideli Salvatti, porque sabemos que aqueles preconceituosos do Democratas, que diziam, num nível de preconceito muito alto, que terminariam com a raça dos petistas, estão extinguindo a si próprios pelo envolvi-mento que têm em corrupção. Ganham o Governo e têm de renunciar de tanto que roubaram. É vergonhoso!

Santa Catarina teve enchentes, o povo necessita de solidariedade e apoio. O Presidente da República

nunca negou. Remeteu recursos, colocou recursos à disposição. Até hoje, metade de tais recursos conti-nuam à disposição, porque o Governador, o Governo atual de Santa Catarina, incapaz de elaborar um pro-jeto, não veio aqui buscá-los.

É importante dizer que quem está em casa ou-vindo um pronunciamento como o do Líder do PFL, que agora quer ser democrata, eles que sempre foram autoritários e ditadores, pensa que essa é a verdade absoluta, quando sabemos quais os esforços feitos.

Falar que o Governo do PT discrimina é não co-nhecer o que foi o Governo de Fernando Henrique, PSDB/PFL, neste País. Nem sequer Ministros rece-biam Deputados. Fui Deputado, pedi audiência e nem sequer fui recebido.

Os Estados governados por partidos que não estavam na base do Governo não recebiam nenhum tostão. Emendas de Deputados da Oposição eram li-beradas na base de 20% ou 15%, nada mais do que isso, porque os Parlamentares eram da Oposição. Isso, sim, é discriminação! Isso, sim, era agir de maneira ir-responsável e nada pública!

O Presidente Lula tem feito deste País uma verda-deira Federação e o respeita. Tem governado como se deve governar em toda República: de maneira bastante transparente e pública. É um governo que tem atendido todas as demandas sociais que surgem, como as pro-vocadas por enchentes, sejam em que Estado for. Não há discriminação em relação a nenhum Estado.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a palavra o Deputado Fernando Marroni, pelo PT, por 5 minutos.

O SR. FERNANDO MARRONI (PT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, primeiro, gostaria de continuar o tema dos desastres. Hoje, desrespeitosamente, o Correio Braziliense diz que o Governo age sobre o imprevi-sível e que tudo era previsível, tudo poderia ter sido evitado se o Governo tivesse feito os investimentos necessários para evitar tais catástrofes. Talvez seja verdade mesmo. É verdade que fizemos ocupações irregulares nos grandes centros urbanos. A necessi-dade, muitas vezes, empurra os mais pobres para a beira do rio, do riacho, do córrego, do arroio. Talvez este País tenha sido um tanto quanto irresponsável com seu povo pobre. Agora, daí a dizer que só no ano de 2003 o Governo socorreu com 3 bilhões os Estados e Municípios atingidos por enchentes e que tudo isso poderia ter sido evitado?

Ora, passei por essa experiência como Prefeito e vi o meu sucessor passar pela mesma experiên-cia. Talvez eu tenha perdido bons votos nas eleições


porque, na época, me acusavam de ter provocado o desastre.

É assim, Dr. Marcelo Itagiba. Na hora da disputa política, vale qualquer argumento, vale chutar a cane-la, vale atribuir, às vezes, uma divindade que o pobre do Prefeito ou do Governador não tem.

O que não se pode dizer desta tribuna é que o Governo não tem sido responsável, solidário e que não tem atendido às demandas de todos os Estados, independentemente das posições políticas e de todas as Prefeituras.

Penso que este é o grande ensinamento repu-blicano e a grande lição que deixa o Presidente Lula: tratar igualmente todos, porque sabe que no Estado, por trás daquele Governador, ou naquela Prefeitura, por trás daquele Prefeito, está o povo, passando ne-cessidade, precisando do apoio do Governo Federal para resolver seus problemas.

Quero deixar muito claro aqui que é duro ouvir do Líder do DEM uma acusação dessa natureza, de que o Presidente Lula não ajudou o Estado de Santa Catarina, de que virou as costas ao Estado de Santa Catarina.

Pode a população de Santa Catarina ter sido “le-vada no bico” com essa história da Mega-Sena. Como disse o Dr. Rosinha, agora, a cada desastre, nós tere-mos uma Mega-Sena específica para cada Estado ou Município. Não, nós temos que ter as verbas constitu-cionais necessárias às medidas provisórias – porque aí, sim, é caso de medida provisória –, para que, dian-te do desastre, diante do problema, sejam atendidos!

O Ministro Paulo Bernardo tem toda a razão: não é mais possível tratarmos os recursos da Defesa Civil como recursos ordinários do Orçamento, para cuja obtenção precisamos cumprir um rito longo, e muitas vezes Prefeitos ou Governadores não conse-guem atingi-lo.

Na minha região, os Prefeitos receberam 30 mi-lhões de reais para atender às enchentes de janeiro do ano passado. O recurso chegou depois do prazo da emergência, e eles não podiam mais comprar sem licitação. Fizeram as licitações, e, na hora de começa-rem as obras, houve nova enxurrada na região, o que atrasou as obras. Um mês depois, estava o Ministério da Integração Regional batendo à porta das Prefeitu-ras e mandando cartas, dizendo que as Prefeituras teriam que devolver o recurso. Ora, não é possível que recurso de emergência seja devolvido sob a alegação de que a obra tem que cumprir um rito processual de concorrências públicas, etc.; e ainda está sujeita a intempéries.

Portanto, penso que o Ministro Paulo Bernardo, por justa razão, vai propor a esta Casa uma alteração

para que os Governadores e os Prefeitos não fiquem como incompetentes, e que o povo possa receber a indenização devida pelos desastres ambientais – que, aliás, são cada vez mais corriqueiros no País, e cada vez mais o serão. Nós precisamos tratar com carinho o tema ambiental, que está sendo discutido nesta Casa no Código Florestal.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Com a

palavra o nobre Deputado Givaldo Carimbão, pelo Bloco Parlamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB, pelo pra-zo de 5 minutos.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (Bloco/PSB – AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fiz questão de pedir ao partido a participa-ção nas Comunicações Parlamentares, como Deputado Federal do Estado de Alagoas, para agradecer à po-pulação brasileira a solidariedade que está prestando ao nosso povo neste momento. Alagoas e Pernambuco vivem um momento muito dramático.

Na última sexta-feira, Alagoas foi invadida – ima-ginem V.Exas. – por 400 milímetros de chuva em um dia, enquanto no sertão daquele Estado a média de chuvas é 500 milímetros por ano! Novecentos milíme-tros é quanto precipita na região onde mais chove em Alagoas. No entanto, em um dia, choveu 400 milímetros naquele Estado! E como Alagoas se encontra um pouco abaixo de Pernambuco, o que chovia em Pernambuco descia para Alagoas. Mais de 20 Municípios, entre os 102 do Estado, ficaram devastados.

No domingo, tive oportunidade de sobrevoar a região com o Governador Teotônio Vilela, com o Mi-nistro Marcio Fortes e com o Ministro dos Transportes. Somente conseguimos ver – não sei se permanece a mesma proporção ou se ela é maior – algo como aquela catástrofe que aconteceu na Índia: um tsunami.

Em Branquinha, por exemplo, mais de 500 ca-sas foram destruídas. É uma cidade pequena, em que nenhum prédio público conseguiu ficar em pé. Em um hospital de dois andares, a água chegou a alcançar o teto. Foi uma devastação! Estávamos por inaugurar em breve a linha férrea que ligaria Pernambuco, Ala-goas e Sergipe: o ferro estava tão torcido, que parecia algo jamais imaginável aos olhos de um ser humano. Ficamos estarrecidos.

Viemos a Brasília na segunda-feira, eu, o Gover-nador Teotônio Vilela, o Senador Fernando Collor, o Senador Renan Calheiros. O Presidente Lula recebeu a comitiva do Estado de Alagoas e automaticamente convocou todos os Ministros para tomar a decisão mais urgente possível no sentido de encontrar solução para o Estado de Alagoas e para o Estado de Pernambuco. Lá também estava Eduardo Campos, Governador de


Pernambuco. Sentamos com o Presidente, e S.Exa. determinou à ELETROBRÁS o restabelecimento ur-gente da parte elétrica. Em mais de 15 municípios, até ontem, terça-feira, ainda estavam restabelecendo a parte da energia elétrica. Hoje, em União dos Palma-res, por exemplo, nenhuma rádio funciona, está sem energia, sem água.

O Governo determinou que cestas básicas, onde quer que haja no Brasil, pela CONAB, sejam mandadas por avião da FAB. As providências relativas à alimen-tação foram tomadas de imediato.

Os Ministros estiveram em Alagoas ontem. João Santana lá ficou das 7 horas da manhã até as 10 da noite, juntamente com o Secretário de Infraestrutura, para tomar decisões. Para gastar recursos, é óbvio, é necessário fazer um mínimo plano de trabalho.

Imaginem quantas pessoas não têm casa! E na cidade também não há casas para alugar, porque fo-ram devastadas determinadas cidades. Em Quebrân-gulo, a ponte foi totalmente destruída. Em Rio Largo, é impressionante a situação. São mais de 600 pessoas até agora desaparecidas. Houve mais de 30 mortes no Estado de Alagoas.

Ontem o Governador de São Paulo enviou cães farejadores, juntamente com os policiais – a Força Nacional, o Governo Federal a enviou –, e mergulha-dores rãs, que nas águas turvas tentarão encontrar pessoas.

Na usina do ex-Deputado João Lira, 6 tanques de 1 milhão de litros de álcool, a água os levou todos. Um tanque boiava, derrubando casas e pontes. Foi encon-trado no mar. Saiu do rio, foi para a lagoa e chegou ao mar um tanque com capacidade para 1 milhão de litros! Imaginem o que aconteceu no Estado de Alagoas!

O Presidente Lula irá à região amanhã. Já libe-rou, de imediato, 50 milhões de reais – 25 milhões de reais para cada Estado – para emergência. O Governo do Rio de Janeiro mandou a Alagoas e a Pernambuco dois hospitais móveis, que estavam no Rio de Janeiro dando suporte àquele Estado.

Quero fazer um apelo à Nação brasileira. É um momento dramático o que estamos vivendo no Esta-do de Alagoas. Só sabe quem viu. A televisão mostra parte do desastre. Quem sobrevoou o Estado viu uma coisa estarrecedora, jamais vista no País. Não houve uma enchente em Alagoas, não: houve um tsunami! Algo jamais visto no País aconteceu no Estado de Alagoas. Foram 400 milímetros em um dia de chuva, onde chove apenas algo em torno de 400 milímetros a 500 milímetros em um ano.

Nós fomos à Caixa Econômica Federal. A Caixa abriu, de imediato, uma conta. Todos os funcionários da

Caixa foram solidários e deram uma parte, já, da sua contribuição pessoal. O Brasil está mobilizado.

Alagoas, como V.Exas. sabem muito bem, é um Estado pobre. Mas, independentemente disso, mesmo que tivesse recursos, a solidariedade do povo brasileiro é fundamental neste momento.

Eu confio no Governo Lula, que estará amanhã em Alagoas, às 9h. Seus Ministros – 8 deles já foram lá – sobrevoarão a área atingida.

Companheiros Deputados e Deputadas, acho im-portante o que disse ontem na televisão o Ministro do Planejamento: temos de mudar urgentemente a legis-lação das questões emergenciais, porque não podem os órgãos de controle trabalhar na mesma direção, com recursos de emendas, com recursos diferentes. Trata-se de emergência, de tsunami! Precisa-se de comida, de colchão, de água para beber, de luz em casa. Temos de mudar essa legislação! Entendo que nós, na condição de legisladores, temos a obrigação de dar respostas à Nação brasileira.

Ocorreu em Santa Catarina, e a cada momento acontecem catástrofes como esta no Brasil. Contudo, o que houve em vários Municípios do Estado de Alagoas não foi uma enchente, e sim um tsunami.

Por fim, quero agradecer aos Senadores Renan Calheiros e Fernando Collor e parabenizar o Gover-nador Teotônio Vilela e os Prefeitos, que têm feito de tudo para dar condições de vida àquele povo.

É claro que para nós, Parlamentares, como aqui temos uma tribuna, é importante convocar a popula-ção brasileira para neste momento ajudar os Estados de Pernambuco e de Alagoas. O Governador Eduardo Campos mostrou fotos – foi algo assim estarrecedor. Só quem viu as fotos e a filmagem que o Governador de Pernambuco fez para mostrar ao Presidente Lula e a todos nós tem noção do que aconteceu. É algo estarrecedor!

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Arlindo Chinaglia, ex-Presidente desta Casa.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta eleição presidencial, como todas as outras, tem grande relevância para o País, e nós temos ouvido, assistido e participado de debates bastante relevantes. Faz parte do nosso convívio, é claro, o aprendizado da tolerância na disputa e na construção de alianças.

O IBOPE divulga hoje pesquisa que não nos tran-quiliza, tampouco nos tira a humildade. A subida da


candidata Dilma Rousseff nas pesquisas deve-se, na minha opinião, em primeiro lugar, à popularidade do Presidente Lula e, em segundo, para além das qualida-des que ela possui, a uma ampla costura de alianças em que cada partido tem suas particularidades.

Ao tempo em que parabenizo V.Exa., Sr. Presi-dente, quero registrar que muito recentemente houve a Convenção Nacional do PMDB, que decidiu indicar V.Exa. como candidato à Vice-Presidência. Pode ter sido coincidência, mas que feliz coincidência, porque, com a entrada de V.Exa. – pelo menos, é o que está sendo divulgado, ainda não é oficial –, ela subiu nas pesquisas.

Portanto, parabenizo V.Exa., o PMDB e todos os partidos que compõem esta coligação, respeitan-do naturalmente, de igual forma, os candidatos José Serra e Marina Silva, bem como os demais candidatos e aqueles que nos apoiam.

Creio que devemos aproveitar este pleito eleitoral para disputar projetos para o Brasil.

Parabéns a V.Exa., Sr. Presidente!O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo

a palavra ao Deputado Ivan Valente, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo PSOL.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vimos à tribuna para fazer uma denúncia séria.

Participamos, há 15 dias, de grande manifestação dos servidores do Judiciário Estadual de São Paulo, que inclusive ocuparam o Fórum João Mendes. A ne-gociação com o Tribunal de Justiça de São Paulo durou 8 horas. E houve grande intransigência na negociação de um direito dos trabalhadores: a reposição salarial de 2 anos de 20,18% reivindicada por eles. Passaram-se 15 dias e continua a mesma situação: os trabalhado-res do Judiciário estão diariamente reunidos na praça. Hoje novamente houve uma grande assembleia, mas continua a intransigência.

Queremos, desta tribuna, pedir ao Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Viana, e ao Gover-no do Estado de São Paulo, por meio do Secretário da Casa Civil, Antônio Marrey, que abram a negociação com o Judiciário.

Mais do que isso, Sr. Presidente: trouxemos para cá um dossiê que nos foi entregue para ser levado ao Conselho Nacional de Justiça. Realmente existem de-núncias de irregularidades. Há uma injustiça enorme entre o tratamento dado aos magistrados do Judiciário e o conjunto dos servidores.

Só para se ter uma ideia, os aumentos e gratifi-cações concedidos ao servidores estão na escala de 12% enquanto os dos outros 88%. Mais do que isso: não se gasta nem o limite prudencial no TJ, da Lei de

Responsabilidade Fiscal, que é 5,70%, quando se gasta apenas 4,56%.

A denúncia mais grave foi encaminhada ao Con-selho Nacional de Justiça: um dossiê demonstrando que, com o auxílio-voto que alguns magistrados ganham para emitir outros pareceres, eles superam o teto do Judiciário. Esta a denúncia. É totalmente inconstitucional superar o teto do Judiciário dentro do próprio Judiciá-rio, o que significa que o Conselho Nacional de Justiça precisa fazer justiça. Por isso estamos assumindo o dossiê, protocolando-o no CNJ e solicitando audiência com o Presidente do Tribunal de Justiça, a fim de solu-cionar a greve dos servidores estaduais do Judiciário. Há muito tempo, também, o Judiciário Federal está em greve e há projetos tramitando nesta Casa.

Por isso o nosso apoio, a nossa solidariedade pela garra, pela fibra que têm manifestado os traba-lhadores do Poder Judiciário.

Aproveito este momento, Sr. Presidente, para dizer que a Comissão Especial do Código Florestal marcou uma reunião para a próxima segunda-feira, às 14h. É tão grande a ansiedade dos nossos rura-listas para votar o relatório que eles nem sabem que possivelmente, nesse momento, o Brasil poderá estar jogando contra alguma seleção de futebol nas oitavas de final. Mas eles estão muito apressados em votar o relatório do Deputado Aldo Rebelo, que rigorosa-mente desrespeita a função social da propriedade, é nocivo ao interesse nacional, é dedicado apenas aos agricultores brasileiros e, inclusive, fala falsamente em nome da agricultura familiar. O relatório de S.Exa. deveria dedicar-se pura e simplesmente ao agronegó-cio. É um relatório que faz uma anistia ampla, geral e irrestrita ao desmatamento, que coloca a autonomia dos Estados para decidir inconstitucionalmente sobre regras gerais que precisam ser calibradas pela União. Porque nós não podemos deixar que um Estado tenha uma legislação diferente da outra – entendem? –, em termos de regras gerais.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Para con-cluir, Deputado.

O SR. IVAN VALENTE – Concluindo, Sr. Pre-sidente, eu diria que o relatório do Deputado Aldo Rebelo fantasiou uma luta anti-imperialista. Ou seja, S.Exa. cismou que dos idos de 1640, quando Maurício de Nassau aqui desembarcou com as tropas e criou a Companhia das Índias para exportar açúcar, agora não é mais uma invasão holandesa, mas uma invasão de ONGs holandesas, diria até ONG batavo, para impe-dir as exportações brasileiras. É uma fantasia criada para dar um tom anti-imperialista ao relatório, quando, na verdade, o que nós precisamos é de outro mode-lo agrário e agrícola. Por isso, vamos apresentar um


relatório em separado na segunda-feira, ou quando discutirmos o Código Florestal Brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Marçal Filho, para uma Comunicação Parlamentar, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Michel Temer, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar que, semana passada, aprovamos, na Comissão de Constituição e Justiça, o relatório do Projeto nº 4.434, de 2008, oriun-do do Senado Federal, que recompõe as perdas dos aposentados. O relatório foi elaborado por este Depu-tado e faz com que os aposentados e pensionistas de todo o Brasil possam receber aquilo que percebiam à época do início de sua aposentadoria.

Há várias questões nesta Câmara dos Depu-tados relativas à aposentadoria, e essa é uma de-las, que nós esperamos ver aprovada pelo Plenário desta Casa. O Deputado Arnaldo Faria de Sá e eu estamos elaborando requerimento de urgência para colocar a matéria em pauta no plenário a fim de que o Parlamentares se manifestem.

Os 7,7% de reajuste foram aprovados por esta Casa, pelo Senado da República e sancionado pelo Presidente Lula, que, num gesto importante de reco-nhecimento de que é necessário resgatar os benefícios recebidos pelos aposentados, concordou com esta matéria e vamos ver nossos aposentados recebendo esse reajuste que é tão importante para eles.

Agora, a questão do fator previdenciário ficou para trás. Derrubamos o fator previdenciário na Câma-ra, foi confirmado pelo Senado, mas o Presidente da República achou por bem vetá-lo. Temos de continuar nos mobilizando junto à Confederação Brasileira dos Aposentados, junto à Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados no Congresso Nacional, para pôr fim ao cruel mecanismo utilizado no momento em que a pessoa vai se aposentar e que acaba retirando de 30% a 40% da aposentadoria do homem e de até 50% da aposentadoria da mulher, no momento em que são requeridos os benefícios.

Muitas pessoas em vias de se aposentar nos procuram perguntando se devem fazê-lo, porque po-dem perder bastante daquilo do que contribuíram, ou se devem aguardar um pouco mais, esperando uma ação da Câmara dos Deputados benéfica a eles, como o fim do fator previdenciário.

Então, é outra questão que temos de debater e co-locar à apreciação de todos os Parlamentares, para que cada um tome sua posição em relação a esse assunto.

Outra questão que gostaria de expor diz respeito aos aposentados do serviço público. A PEC nº 555, de 2006, está sendo discutida. Sou Presidente da Comis-são Especial e, nos próximos dias, mais precisamente na próxima semana, o Relator, Deputado Luiz Alber-to, deverá apresentar seu relatório, que esperamos contemple os aposentados do serviço público. Afinal de contas, desde 2003, mesmo aposentado, o servi-dor público, em muitos casos, é obrigado a continuar pagando por uma aposentadoria que não vai receber. Mesmo depois de aposentado, mesmo após ter feito sua parte e contribuído, o servidor continua a pagar. Isso é algo realmente injusto.

Se existia alguma justificativa àquela época por causa do momento econômico por que o País passa-va, hoje, definitivamente, não há mais justificativa. Tenho certeza de que o próprio Governo reconhece isso. Tal-vez não queira dar o braço a torcer e abrir mão dessa contribuição.

Esperamos que o Relator apresente seu subs-titutivo nesse sentido e que possamos, já na semana que vem, apreciar e votar esse relatório, para fazer justiça ao servidor público, que se tem mobilizado para isso. Tivemos audiências públicas concorridas, em que todas as entidades se fizeram representar, estiveram mobilizadas o tempo todo e continuam assim.

Na semana que vem, com certeza, teremos no-vamente uma reunião da Comissão Especial com bastante participação de interessados. Esperamos que os Parlamentares da Comissão também este-jam presentes, para que possamos votar e aprovar um relatório que seja, evidentemente, favorável aos servidores públicos aposentados, que já deram sua contribuição a este País.

Temos de valorizar, cada vez mais, o trabalho do servidor público, que, às vezes, vem sendo mal com-preendido ao longo do tempo. Temos de resgatar isso e esta pode ser uma grande oportunidade.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Antes de

encerrar a sessão, agradeço ao ex-Presidente Arlindo Chinaglia as gentilíssimas palavras. Peço desculpas, mas estava ao telefone com o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e não tive como desligar. Porém, es-tive atento, 2 ouvidos que tenho, aos 2 que falavam. Agradeço muitíssimo a V.Exa. as palavras gentis.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, foi merecido. Para exercer a função que V.Exa. exerce tão bem, precisa tratar de pelo menos 6 assuntos ao mesmo tempo.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – V.Exa. tem toda a razão. Nada como a experiência de quem passou por aqui.


A SRA. ANGELA AMIN – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Deputada Angela Amin, V.Exa. quer usar a palavra?

A SRA. ANGELA AMIN (PP – SC. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 15 de junho de 2010, come-moraremos com muita alegria o transcurso do 150º ani-versário de fundação do Município de Itajaí, localizado no litoral centro-norte catarinense, no conhecido Vale Europeu, com mais de 172 mil habitantes.

Em 1750, colonos portugueses instalaram-se na região. Tornou-se um distrito em 31 de março de 1833 e, ao final do século XIX, recebeu um grande número de imigrantes alemães e italianos.

Em Itajaí encontra-se a UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí, uma das maiores instituições de ensi-no superior do Brasil, com mais de 25 mil alunos e 170 mil metros quadrados de área construída, além de 485 salas de aula e 950 salas de apoio e laboratórios.

Os itajaienses são conhecidos como povo hospi-taleiro. Itajaí possui o principal porto de Santa Catarina e o maior exportador de frios do Brasil.

Grandes empresas multinacionais e brasileiras lá se instalaram, como Bunge, Cargill, Maxxi, Fisher, Proimport, PETROBRAS, Perdigão, Seara, Sadia, Sundown, etc.

Itajaí é uma cidade de praias exuberantes, como, por exemplo, Molhes, Atalaia, Geremias, Cabeçudas, Morcego, Brava e Solidão.

Este paraíso do Sul do Brasil é famoso por sua gente extremamente bonita e por ser considerado um templo da música eletrônica no Brasil. Abriga o reno-mado Warung Beach Club, eleito 3 vezes o melhor clube do mundo.

A Marejada, festa portuguesa e do pescado, é a principal festa municipal, mostra atrações relativas ao mar e ao Açores e ocorre durante o mês de outubro.

Itajaí tem uma das principais produções de teatro de grupo de Santa Catarina, com 11 grupos profissionais.

Na literatura tem forte atuação, com nomes como Bento Nascimento e Lausimar Laus, João da Cruz Ra-mos Filho e outros integrantes da Academia Itajaiense de Letras.

Na música é reconhecida pelo Festival de Músi-ca de Itajaí e pelo Conservatório de Música Popular, além de instrumentistas, intérpretes e compositores do quilate de Carlos Niehues, Giana Cervi, Eduardo Moo-re, Ricardo Pauletti, Evandro Hasse, Sérgio Espezim, Arnou de Melo, Oliver Dezidério, etc.

Para ilustrar aqui toda a beleza, hospitalidade, no-breza, cultura, progresso e encanto de Itajaí, gostaria de finalizar o meu pronunciamento com a bela poesia Itajaí, de autoria de João da Cruz Ramos Filho:

“Itajaí, onde se alimentam os sonhos... que se realizam, quase de maneira mágica e espontânea.

Itajaí, onde a criança vive a expectativa de um futuro melhor.

Quanto aos anciãos, seguem tranquila-mente ao longo do caminho, colhendo as últi-mas flores que o ocaso oferece.

Itajaí, onde a gaivota fez o ninho, e a gar-ça passeia confiante, brincando, livremente, às margens do rio que tem o nome da majes-tosa cidade.

Itajaí, onde o sol nasce com tanto vigor que, às vezes, nos parece que é daqui que se infundem todas as reverberações para o universo.

Itajaí, berço do rei dos mares, o nosso pescador. Esse guerreiro valente, que mes-cla sua própria vida com porções de tristeza, alegria e amor.

Itajaí, onde a cultura busca espaço, em forma de pintura, teatro, música e poesia.

Itajaí, pequena..., grandiosa.Humilde..., hospitaleira, miscigenada.Itajaí é Porto, é festa..., é marejada.”

Itajaí, feliz aniversário.Obrigada.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Conforme

o combinado, o painel será mantido.

VIII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – COMPA-

RECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Total de Amapá: 1

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcGiovanni Queiroz PDT Total de Pará: 2

ACRE

Gladson Cameli PP Total de Acre: 1

TOCANTINS

Osvaldo Reis PMDB PmdbPtcTotal de Tocantins: 1


MARANHÃO

Gastão Vieira PMDB PmdbPtcNice Lobão DEM Pedro Novais PMDB PmdbPtcTotal de Maranhão: 3

CEARÁ

Flávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbGorete Pereira PR Total de Ceará: 2

PARAÍBA

Marcondes Gadelha PSC Total de Paraíba: 1

MINAS GERAIS

George Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbReginaldo Lopes PT Total de Minas Gerais: 2

ESPÍRITO SANTO

Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Espírito Santo: 1

RIO DE JANEIRO

Bernardo Ariston PMDB PmdbPtcFernando Gabeira PV Hugo Leal PSC Léo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbRogerio Lisboa DEM Total de Rio de Janeiro: 5

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrbAldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbCelso Russomanno PP Guilherme Campos DEM Ivan Valente PSOL Luciana Costa PR Paulo Teixeira PT Total de São Paulo: 7

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEM Rodovalho PP Tadeu Filippelli PMDB PmdbPtcTotal de Distrito Federal: 3

PARANÁ

Andre Vargas PT Takayama PSC

Wilson Picler PDT Total de Paraná: 3

SANTA CATARINA

Paulo Bornhausen DEM Total de Santa Catarina: 1

RIO GRANDE DO SUL

Paulo Pimenta PT Total de Rio Grande do Sul: 1

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Francisco Rodrigues DEM Total de Roraima: 1

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amapá: 2

PARÁ

Bel Mesquita PMDB PmdbPtcGerson Peres PP Jader Barbalho PMDB PmdbPtcNilson Pinto PSDB Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB PmdbPtcTotal de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcRebecca Garcia PP Sabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSC Total de Amazonas: 4

RONDÔNIA

Ernandes Amorim PTB Lindomar Garçon PV Natan Donadon PMDB PmdbPtcTotal de Rondônia: 3

ACRE

Fernando Melo PT Sergio Petecão PMN PsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre: 2

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Freire Júnior PSDB


NIlmar Ruiz PR Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Cleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbClóvis Fecury DEM Davi Alves Silva Júnior PR Domingos Dutra PT Julião Amin PDT Pinto Itamaraty PSDB Ribamar Alves PSB PsbPCdoBPmnPrbSarney Filho PV Zé Vieira PR Total de Maranhão: 9

CEARÁ

Eudes Xavier PT José Linhares PP Total de Ceará: 2

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbOsmar Júnior PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Piauí: 2

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fábio Faria PMN PsbPCdoBPmnPrbFátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtcJoão Maia PR Sandra Rosado PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte: 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Major Fábio DEM Manoel Junior PMDB PmdbPtcRômulo Gouveia PSDB Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtcWellington Roberto PR Wilson Braga PMDB PmdbPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba: 10

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPCdoBPmnPrbArmando Monteiro PTB Bruno Araújo PSDB Bruno Rodrigues PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC

Charles Lucena PTB Edgar Moury PMDB PmdbPtcEduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbFernando Nascimento PT Gonzaga Patriota PSB PsbPCdoBPmnPrbInocêncio Oliveira PR José Chaves PTB José Mendonça Bezerra DEM Marcos Antonio PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Rands PT Paulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB PmdbPtcRaul Jungmann PPS Silvio Costa PTB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco: 22

ALAGOAS

Francisco Tenorio PMN PsbPCdoBPmnPrbJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtcOlavo Calheiros PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas: 3

SERGIPE

Albano Franco PSDB Eduardo Amorim PSC Iran Barbosa PT Jackson Barreto PMDB PmdbPtcJerônimo Reis DEM Valadares Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Sergipe: 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB PmdbPtcDaniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Duarte PV Fábio Souto DEM Fernando de Fabinho DEM Geddel Vieira Lima PMDB PmdbPtcGeraldo Simões PT João Carlos Bacelar PR João Leão PP Jorge Khoury DEM José Carlos Aleluia DEM José Carlos Araújo PDT José Rocha PR Lídice da Mata PSB PsbPCdoBPmnPrbLuiz Alberto PT


Luiz Carreira DEM Marcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMarcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Paulo Magalhães DEM Roberto Britto PP Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSC Severiano Alves PMDB PmdbPtcTonha Magalhães PR Uldurico Pinto PHS Walter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 32

MINAS GERAIS

Alexandre Silveira PPS Bilac Pinto PR Eduardo Barbosa PSDB Geraldo Thadeu PPS Humberto Souto PPS José Fernando Aparecido de Oliveira PV José Santana de Vasconcellos PR Lael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Mauro Lopes PMDB PmdbPtcTotal de Minas Gerais: 10

RIO DE JANEIRO

Dr. Adilson Soares PR Indio da Costa DEM Simão Sessim PP Solange Amaral DEM Total de Rio de Janeiro: 4

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Mendes Thame PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Fernando Chiarelli PDT Jefferson Campos PSB PsbPCdoBPmnPrbJosé Aníbal PSDB Márcio França PSB PsbPCdoBPmnPrbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Ricardo Tripoli PSDB Vadão Gomes PP Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Total de São Paulo: 15

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB PmdbPtcChico Daltro PP Eliene Lima PP Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 4

GOIÁS

Marcelo Melo PMDB PmdbPtcSandro Mabel PR Total de Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

Dagoberto PDT Total de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Chico da Princesa PR Odílio Balbinotti PMDB PmdbPtcRatinho Junior PSC Total de Paraná: 3

SANTA CATARINA

Décio Lima PT João Matos PMDB PmdbPtcJoão Pizzolatti PP Nelson Goetten PR Paulo Bauer PSDB Total de Santa Catarina: 5

RIO GRANDE DO SUL

Eliseu Padilha PMDB PmdbPtcJosé Otávio Germano PP Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtcNelson Proença PPS Paulo Roberto Pereira PTB Professor Ruy Pauletti PSDB Renato Molling PP Total de Rio Grande do Sul: 8

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Encerro a sessão, convocando para hoje, quarta-feira, dia 23 de junho, às 18h45min, sessão extraordinária da Câmara dos Deputados com a seguinte

ORDEM DO DIA MATÉRIA SOBRE A MESA

I. Requerimento nº 7.120/10, dos Srs. Líderes, que solicita, nos termos do art. 155 do Regimento Interno, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, do Sr. Milton Monti, que Altera o artigo 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “Esta-belece normas para as eleições”.


ÀS 18 HORAS E 45 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

Michel TemerMarco MaiaRafael GuerraOdair CunhaNelson MarquezelliMarcelo OrtizGiovanni QueirozLeandro SampaioManoel Junior

Partido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTEdio Lopes PMDB PmdbPtcLuciano Castro PRMarcio Junqueira DEMMaria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbNeudo Campos PPUrzeni Rocha PSDBPresentes Roraima: 7

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PTDavi Alcolumbre DEM

Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFátima Pelaes PMDB PmdbPtcJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PRSebastião Bala Rocha PDTPresentes Amapá: 8

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBeto Faro PTElcione Barbalho PMDB PmdbPtcLira Maia DEMLúcio Vale PRPaulo Rocha PTVic Pires Franco DEMWandenkolk Gonçalves PSDBZé Geraldo PTZenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PSCPresentes Pará: 11

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcFrancisco Praciano PTLupércio Ramos PMDB PmdbPtcMarcelo Serafim PSB PsbPCdoBPmnPrbRebecca Garcia PP

Ata da 148ª Sessão, Extraordinária, Noturna, em 23 de junho de 2010

Presidência do Sr. Michel Temer, Presidente

URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Discussão

ITEM ÚNICO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.075-A, DE 2009

(Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 2.075-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Ale-

manha sobre Cooperação Financeira para o Projeto “Programa de Crédito Energias Renováveis”, celebrado em Brasília, em 14 de maio de 2008; tendo pareceres: da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Virgílio Guimarães e Relator-Substituto: Dep. José Guimarães); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Luiz Couto).

(Encerra-se a Sessão às 18 horas e 45 minutos.)


Vanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Amazonas: 6

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTErnandes Amorim PTBMarinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPSPresentes Rondonia: 6

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PmdbPtcGladson Cameli PPHenrique Afonso PVIlderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Acre: 7

TOCANTINS

Junior Marzola DEMLaurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PmdbPtcNIlmar Ruiz PROsvaldo Reis PMDB PmdbPtcPresentes Tocantins: 6

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbDavi Alves Silva Júnior PRFlávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrbGastão Vieira PMDB PmdbPtcNice Lobão DEMPedro Fernandes PTBPedro Novais PMDB PmdbPtcProfessor Setimo PMDB PmdbPtcRoberto Rocha PSDBWaldir Maranhão PPPresentes Maranhão: 11

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcAriosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrbArnon Bezerra PTBChico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbCiro Gomes PSB PsbPCdoBPmnPrbEugênio Rabelo PP

Eunício Oliveira PMDB PmdbPtcFlávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbGorete Pereira PRJosé Airton Cirilo PTJosé Guimarães PTJosé Pimentel PTLeo Alcântara PRManoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDBVicente Arruda PRZé Gerardo PMDB PmdbPtcPresentes Ceará: 20

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PTÁtila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbCiro Nogueira PPJosé Maia Filho DEMJúlio Cesar DEMMarcelo Castro PMDB PmdbPtcNazareno Fonteles PTPaes Landim PTBThemístocles Sampaio PMDB PmdbPtcPresentes Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEMHenrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtcRogério Marinho PSDBPresentes Rio Grande do Norte: 3

PARAÍBA

Luiz Couto PTMajor Fábio DEMMarcondes Gadelha PSCWellington Roberto PRPresentes Paraíba: 4

PERNAMBUCO

André de Paula DEMCharles Lucena PTBFernando Ferro PTRoberto Magalhães DEMPresentes Pernambuco: 4

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTBAugusto Farias PTBBenedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PSC


Givaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PRPresentes Alagoas: 6

SERGIPE

José Carlos Machado DEMMendonça Prado DEMPresentes Sergipe: 2

BAHIA

Claudio Cajado DEMColbert Martins PMDB PmdbPtcFélix Mendonça DEMJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJutahy Junior PSDBLuiz Bassuma PVMárcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PRUldurico Pinto PHSVeloso PMDB PmdbPtcPresentes Bahia: 11

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDTAelton Freitas PRAntônio Andrade PMDB PmdbPtcAntônio Roberto PVAracely de Paula PRBonifácio de Andrada PSDBCarlos Melles DEMCarlos Willian PTC PmdbPtcCiro Pedrosa PVEdmar Moreira PRElismar Prado PTFábio Ramalho PVGeorge Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJaime Martins PRJairo Ataide DEMJô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbJoão Bittar DEMJoão Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PRLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEMMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário de Oliveira PSC

Mário Heringer PDTMauro Lopes PMDB PmdbPtcMiguel Corrêa PTMiguel Martini PHSNarcio Rodrigues PSDB Paulo Abi-Ackel PSDBPaulo Delgado PTPaulo Piau PMDB PmdbPtc Reginaldo Lopes PTRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDB PmdbPtcSilas Brasileiro PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PTVitor Penido DEMPresentes Minas Gerais: 43

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcCapitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbIriny Lopes PTJurandy Loureiro PSCLelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDBManato PDTRita Camata PSDBRose de Freitas PMDB PmdbPtcSueli Vidigal PDTPresentes Espírito Santo: 10

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrbAlexandre Santos PMDB PmdbPtcAndreia Zito PSDBArnaldo Vianna PDTArolde de Oliveira DEMBernardo Ariston PMDB PmdbPtcBrizola Neto PDTCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico DAngelo PTCida Diogo PTDeley PSCDr. Paulo César PREdmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcEdson Santos PTEduardo Cunha PMDB PmdbPtcFelipe Bornier PHSFernando Gabeira PVFernando Lopes PMDB PmdbPtcFilipe Pereira PSCGeraldo Pudim PRHugo Leal PSC


Indio da Costa DEMJair Bolsonaro PPJorge Bittar PTLéo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PTMarcelo Itagiba PSDBMarina Maggessi PPSMiro Teixeira PDTNeilton Mulim PRNelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDBPastor Manoel Ferreira PRRodrigo Maia DEMRogerio Lisboa DEMSilvio Lopes PSDBSimão Sessim PPSolange Almeida PMDB PmdbPtcSuely PRVinicius Carvalho PTdoBPresentes Rio de Janeiro: 43

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrbAldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAline Corrêa PPAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Palocci PTArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTBArnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSDBBeto Mansur PPBispo Gê Tenuta DEMCândido Vaccarezza PTCarlos Zarattini PTCelso Russomanno PPDimas Ramalho PPSDr. Nechar PPDr. Talmir PVDr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrbDuarte Nogueira PSDBEdson Aparecido PSDBEmanuel Fernandes PSDBFernando Chucre PSDBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtcGuilherme Campos DEMIvan Valente PSOLJanete Rocha Pietá PTJilmar Tatto PTJoão Dado PDTJoão Paulo Cunha PTJorge Tadeu Mudalen DEM

Jorginho Maluly DEMJosé Eduardo Cardozo PTJosé Genoíno PTJosé Mentor PTJosé Paulo Tóffano PVJulio Semeghini PSDBLobbe Neto PSDBLuciana Costa PRLuiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMilton Monti PRMilton Vieira DEMPaes de Lira PTC PmdbPtcPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSCRenato Amary PSDBRicardo Berzoini PTRoberto Alves PTBRoberto Santiago PVSilvio Torres PSDBValdemar Costa Neto PRVanderlei Macris PSDBWalter Ihoshi DEMWilliam Woo PPSPresentes São Paulo: 53

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTHomero Pereira PRRicarte de Freitas PTBValtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEMAugusto Carvalho PPSJofran Frejat PRLaerte Bessa PSCMagela PTRodovalho PPRodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcPresentes Distrito Federal: 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDBÍris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDBJovair Arantes PTBLeandro Vilela PMDB PmdbPtcLeonardo Vilela PSDBLuiz Bittencourt PMDB PmdbPtcMarcelo Melo PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PT


Professora Raquel Teixeira PSDBRoberto Balestra PPRonaldo Caiado DEMRubens Otoni PTSandes Júnior PPTatico PTBPresentes Goiás: 16

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto PDTGeraldo Resende PMDB PmdbPtcMarçal Filho PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcVander Loubet PTWaldemir Moka PMDB PmdbPtcPresentes Mato Grosso do Sul: 8

PARANÁ

Abelardo Lupion DEMAffonso Camargo PSDBAlceni Guerra DEMAlex Canziani PTBAlfredo Kaefer PSDBAndre Vargas PTAngelo Vanhoni PTAssis do Couto PTCassio Taniguchi DEMCezar Silvestri PPSChico da Princesa PRDilceu Sperafico PPDr. Rosinha PTEduardo Sciarra DEMGiacobo PRGustavo Fruet PSDBHermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDBLuiz Carlos Setim DEMMarcelo Almeida PMDB PmdbPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PPOsmar Serraglio PMDB PmdbPtcReinhold Stephanes PMDB PmdbPtcRicardo Barros PPRodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcTakayama PSCWilson Picler PDTPresentes Paraná: 28

SANTA CATARINA

Angela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtc

Edinho Bez PMDB PmdbPtcFernando Coruja PPSGervásio Silva PSDBJoão Pizzolatti PPJorge Boeira PTMauro Mariani PMDB PmdbPtcPaulo Bornhausen DEMValdir Colatto PMDB PmdbPtcVignatti PTZonta PPPresentes Santa Catarina: 12

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PPBeto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrbCláudio Diaz PSDBDarcísio Perondi PMDB PmdbPtcEmilia Fernandes PTEnio Bacci PDTFernando Marroni PTGermano Bonow DEMHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDB PmdbPtcLuciana Genro PSOLLuis Carlos Heinze PPLuiz Carlos Busato PTBManuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrb Onyx Lorenzoni DEMOsmar Terra PMDB PmdbPtcPaulo Pimenta PTPepe Vargas PTPompeo de Mattos PDTSérgio Moraes PTBVieira da Cunha PDTVilson Covatti PPPresentes Rio Grande do Sul: 22

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 377 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Fica dis-

pensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Passa-se

à leitura do expediente.O SR. ZONTA, servindo como 1º Secretário, pro-

cede à leitura do seguinte


III – EXPEDIENTE (Não há Expediente a ser lido)

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Passa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESConcedo a palavra ao Sr. Deputado Júlio Del-

gado.O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente, de-sejo me solidarizar com os colegas e com a popula-ção de Alagoas e de Pernambuco, Estados assolados por enchentes.

O Estado de Pernambuco é governado por Edu-ardo Campos, nosso companheiro e Presidente do partido, e o Estado de Alagoas por Teotonio Vilela Filho. Que esses 2 Estados recebam ajuda da União para que se recuperem o mais rapidamente possível desses verdadeiros tsunamis que destruíram inúme-ras cidades.

Deixo aqui, portanto, a solidariedade da banca-da e do povo de Minas Gerais a esses irmãos nor-destinos.

Também uso a tribuna no dia de hoje, Sr. Presi-dente, para ressaltar importante acontecimento ocor-rido ontem no Município de Juiz de Fora, por iniciativa de parte da bancada mineira. A Universidade Federal de Juiz de Fora adquiriu o Sítio Malícia e lá vai instalar um jardim botânico, a maior reserva de Mata Atlântica em área urbana do mundo e que vai ser permanente-mente preservada.

Participei de solenidade na tarde de ontem. E, hoje, faço este registro nesta Casa para enaltecer o Município, o Estado, o País e o planeta, que ganham uma reserva biológica da Mata Atlântica, a maior do mundo em área urbana, repito.

Ao completar 160 anos, Juiz de Fora ganhou um belíssimo presente, e um presente para a eternidade, porque as futuras gerações poderão se beneficiar da existência dessa reserva de mata nativa.

Parabéns ao povo de Juiz de Fora. Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, quero dizer que o povo nordestino, nesta semana, realiza a grande festa popular de São João e a de São Pedro. Desejo que todos tenham uma festa com muita alegria, muito brilho e sem violência.

Também desejo registrar, Sr. Presidente, a mi-nha alegria pelo crescimento cada vez maior do nú-mero de empregos no País. Pesquisa revela que já ultrapassamos a expectativa do Presidente Lula de criar 10 milhões de empregos, e todos sabemos que

a criação de empregos é fundamental para o desen-volvimento do País;

O Governo tem investido extraordinariamente na agricultura familiar, responsável pela criação de em-pregos no campo e pela produção de alimentos para a mesa dos brasileiros.

Por outro lado, Sr. Presidente, a última pesquisa do IBOPE revela que nossa candidata, em cuja chapa V.Exa., Deputado Michel Temer, é o Vice-Presidente, já ultrapassa 40% das intenções de voto, o que mostra que o Brasil quer avançar.

O Brasil não quer andar como caranguejo, para trás, quer andar para a frente. Com V.Exa. e a Ministra Dilma Rousseff teremos avanço significativo na polí-tica deste País.

Tenho certeza de que o povo brasileiro quer avan-çar, e esse avanço se dará também por meio das futu-ras eleições. É certo que continuaremos governando o País, promovendo desenvolvimento, inclusão social e digital e justiça social.

É importante que votemos o projeto da banda larga, para que cada escola tenha acesso à Internet e mostremos que este País quer cidadania. É isso que todos queremos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ (PTB –

AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, também quero aproveitar esta oportu-nidade para falar um pouco sobre o meu Estado.

Agradeço ao Deputado Júlio Delgado e a todos que têm se manifestado a respeito a solidariedade emprestada à nossa população, mas ainda acho que é muito pouco. O Brasil tem de parar neste momento e olhar para Alagoas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que estão me ouvindo: eu me deparei com situações tão tristes que, acredito, se os demais bra-sileiros a vissem o Brasil pararia: eu me deparei com uma mãe que carregava o corpo de uma criança morta num carrinho de mão. Com as mãos na cabeça, ela não sabia o que fazer. A situação é muito mais difícil do que mostra a televisão.

Sr. Presidente, senhoras e senhores, espero que o Brasil pare, olhe para Alagoas e veja a situação em que se encontram nossos irmãos. Amanhece e anoi-tece e eles não sabem o que fazer.

O Governo Federal tem de tomar medida mais eficazes de socorro ao nosso povo. Gostaria muito que o Presidente da República agisse com mais eficácia e decisão, porque a situação lá é dramática, muito pior do que imaginamos. O número de mortos já chega a 70 mortos e há 600 pessoas desaparecidas. Setenta por cento de uma das cidades alagoanas desapareceu.


Repito, Sr. Presidente: eu gostaria que o Brasil parasse agora e olhasse para os Estados de Alagoas e Pernambuco.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria também de me solidarizar com as populações alagoana e pernambucana. Afinal de contas, em todos os Estados existem familiares de pernambucanos e alagoanos. No meu Mato Grosso do Sul não é diferente: um grande número de nordestinos estão sofrendo, preocupados com as consequências de tudo que aqui foi mencionado.

Todos nós, Deputados Federais, temos de nos solidarizar com o povo atingido por essas catástrofes. Que elas sirvam de lição a todos os administradores, para que façam planos de prevenção a esse tipo de desastre, principalmente mudando a legislação no que diz respeito à liberação dos recursos.

Não podemos ficar paralisados em meio à bu-rocracia da legislação, com dificuldades para liberar recursos. Às vezes, o Governo tem a intenção de ra-pidamente tomar uma decisão para fazer frente a de-sastres naturais, mas precisa superar toda uma buro-cracia para liberar recursos. Já tivemos casos assim em Estado do Mato Grosso Sul. O Ministro pretende ajudar imediatamente, mas é refém de uma legislação bastante burocrática. Isso precisa ser revisto. Não se pode tratar os casos emergenciais do mesmo modo que os ordinários; as necessidades do dia a dia não podem esperar.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Comuni-

co ao Plenário que o nobre Senador Heráclito Fortes, ex-colega desta Câmara Federal, está entregando a alteração do plano de carreira dos servidores do Se-nado Federal.

Cumprimento S.Exa. pelo trabalho que desenvol-ve naquela Casa e agradeço-lhe a gentileza de trazer pessoalmente, em nome da Mesa Diretora do Senado Federal, o novo plano de carreira dos servidores do Senado Federal e que muito proximamente submete-remos à votação na Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a pa-lavra o nobre Deputado Arnaldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, esperamos na primeira semana de julho poder finalmente votar a PEC nº 300, de 2008, que trata do piso nacional dos policias civis e militares e bombeiros militares.

Era grande a expectativa de que a PEC fosse votada hoje, mas o quorum, em razão dos festejos de São João no Nordeste, sofreu uma queda, e era um risco muito grande colocar a matéria em votação.

No esforço concentrado da primeira semana de julho, esperamos poder votar a PEC 300 e também a PEC nº 308, de 2004, que trata dos agentes peni-tenciários.

A PEC nº 308 não gera nenhuma despesa e permitirá a reestruturação total do Sistema Peniten-ciário Brasileiro, liberando policiais militares e civis que acabam sendo usados na escolta de presos para audiências, para atendimento médico e para transfe-rências de presídios. Após a aprovação dessa PEC, essas tarefas serão de responsabilidade dos agentes penitenciários.

Se ainda há algo a ser alterado, estamos abertos à discussão. Fui o Relator dessa matéria na Comissão Especial e estou à disposição para tirar qualquer dúvi-da. Temos de encontrar uma solução para o assunto de uma vez por todas a fim de evitar uma rebelião no Sistema Penitenciário Brasileiro. Queremos votar essa matéria o mais rápido possível.

Quero também pedir ao Presidente do Congresso Nacional, o Senador José Sarney, que coloque em vota-ção o veto do Presidente Lula ao fim do fator previden-ciário. Queremos derrubar o veto, ainda que saibamos que, por certas conjunturas políticas, será difícil.

Por fim, quero pedir ao Presidente Michel Temer que coloque em votação o requerimento de urgência para o Projeto de Lei nº 3.299, de 2008, que trata do fim do fator previdenciário e que está pronto para ser votado. Fui Relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça.

É grande a expectativa de que possamos votá-lo, porque com o tal fator previdenciário o prejuízo para o trabalhador brasileiro é enorme: na época da aposen-tadoria, ele perde de 30% a 40% do benefício, se for homem; se for mulher, o prejuízo atinge até 50%.

Registro, com satisfação, que as centrais sindi-cais finalmente acordaram para a realidade e estão dispostos a lutar pela derrubada desse maldito fator previdenciário.

Peço a atenção de todos para a votação da PEC nº 270, que trata da paridade e da integralidade dos servidores aposentados por invalidez. Quem já foi apo-sentado por invalidez, a partir da Emenda nº 41, com-plementada pela Emenda nº 47, perde a integralidade e a paridade. Já perdeu sua dignidade profissional e vai perder sua dignidade salarial.

Era o registro que queria fazer.Obrigado, Presidente Michel Temer. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Há Lí-

deres partidários para fazermos uma brevíssima reu-


nião? Se os Líderes não estiverem, os representantes podem vir aqui.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre-sidente, o Bloco Parlamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB está presente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Então, venham cá.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo a palavra ao Deputado Vieira da Cunha.

O SR. VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputados, em nome da Comissão de Seguridade Social e Famí-lia, convido os colegas e a população em geral para participarem, nos próximos dias 5 e 6 de julho, de se-minário internacional sobre uso de álcool e drogas na adolescência. Trata-se de tema importantíssimo, uma vez que milhares de famílias brasileiras vivem o drama da “drogadição”.

Realizamos, recentemente, uma missão ao exte-rior – e vejo aqui o meu colega Antônio Carlos Chama-riz, que integrou a delegação. Estivemos em Portugal, na Holanda e na Itália para conhecer as políticas sobre drogas desses países.

Traremos, desses 3 países, especialistas para falar nesse seminário. Virão também especialistas da Argentina. Estão convidados os Ministros da Saúde e da Segurança Institucional e a Ministra de Desenvol-vimento Social.

Será, tenho certeza, um grande debate. Suas conclusões servirão de importantes subsídios para que o colega Deputado Germano Bonow, Relator da Co-missão Externa criada para examinar a política sobre drogas no Brasil, possa apresentar um substancioso parecer e fazer com que esta Câmara dos Deputados dê a sua contribuição para o Estado brasileiro agir com mais eficácia nesse assunto que, repito, está desestru-turando e até desesperando milhares de famílias que vivem esses gravíssimo problema.

A Câmara dos Deputados não poderia se omitir e não omitirá em dar sua parcela de contribuição para que tenhamos uma política mais eficaz no tratamento desse gravíssimo problema social.

Reitero, portanto, o convite aos colegas para, nos próximos dias 5 e 6 de junho, comparecerem ao Auditório Nereu Ramos e participarem desse impor-tante seminário.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamen-tares, à tarde, estivemos reunidos, com representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil – AFUBRA, do Sindicato da Indústria do Tabaco do Brasil e da As-

sociação Brasileira da Indústria do Fumo – ABIFUMO, com o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para levar-lhe a posição do setor fumageiro.

A grande preocupação do setor, Senador Heráclito Fortes – V.Exa. foi Relator da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Senado Federal –, é que há uma manobra do Canadá para que o Brasil assine no próximo dia 30 documento que levará o País a erradi-car a variedade burley, produzida em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Aproximadamente 50 mil famílias plantam essa variedade, e o Canadá, que não é o maior produtor, mas é seguramente um concorrente do Brasil, quer erradicar o cultivo dessa variedade entre nós.

Portanto, fomos levar ao Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e também ao Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nosso repúdio à pressão que o Canadá está fazendo sobre o Brasil.

Também o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior está favorável aos produtores e às indústrias do tabaco no Brasil e, da mesma forma, o Ministério da Fazenda, pois a pretendida erradicação implicará queda na arrecadação. Essa também é a nos-sa preocupação, pois são milhares de produtores nos 3 Estados do Sul e de trabalhadores na indústria do fumo, setor extremamente importante principalmente para o Rio Grande do Sul.

Então, Sr. Presidente, precisamos que o Gover-no brasileiro, no próximo dia 30, tenha uma posição a favor do trabalho, a favor do emprego. Ouvi o Deputado Cândido Vaccarezza e outros Líderes falarem sobre em-pregos que estão sendo gerados no Brasil. Ora, não podemos seguir na contramão da história por pressão do Governo, das indústrias e dos produtores canaden-ses, que são nossos concorrentes. É imprescindível que no próximo dia 30 o Governo brasileiro tenha uma posição em favor das milhares de famílias que traba-lham no setor fumageiro.

É o alerta que deixamos para que a Casa Civil coordene essa ação, a fim de que não deixe única e exclusivamente o Ministério da Saúde, a ANVISA e o INCRA trabalharem esse assunto. Nossa solicitação é no sentido de que o Governo brasileiro, em bloco, tenha uma posição em favor do trabalho e do emprego.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a palavra, pela ordem, o Deputado Antônio Carlos Cha-mariz.

O SR. ANTÔNIO CARLOS CHAMARIZ (PTB – AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, quero aproveitar esta oportunidade para chamar atenção de V.Exas. e da população de Palmeira dos Índios, no Estado de Ala-goas, pois recebi a informação de que está para se


romper uma barragem localizada na aldeia indígena próxima àquela região, o que nos preocupa muito. Já enviei um requerimento à Defesa Civil.

Quero deixar toda a população da cidade de Palmeira dos Índios em alerta, para que não venha a ocorrer o que já está acontecendo em outros Mu-nicípios do Estado de Alagoas. Deixo o aviso a todos para esse fato.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. Agra-deço a oportunidade.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais um enorme avanço foi consolidado para a classe contábil brasileira. No dia 11 de junho, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 12.249/10, publicada no Diário Oficial da União do dia 14. Essa lei alterou o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que regulamenta o exercício da profissão de contador e de técnico em contabilidade no território nacional.

Como contabilista, posso afirmar que essa era antiga aspiração do Sistema CFC/CRCs, já que, com a reformulação da lei, a profissão do contabilista será modernizada e atualizada.

Desde o ano de 2006, houve um amplo processo de discussão que envolveu não só o Conselho Federal, os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade e con-tabilistas, por meio de duas audiências públicas, mas também notáveis estudiosos da contabilidade, os quais foram chamados a colaborar com os debates.

Agora, o exame de suficiência, semelhante ao apli-cado pela OAB para os bacharéis em Direito, tornou-se requisito obrigatório para o exercício da profissão.

O Conselho Federal de Contabilidade, presidido com competência pelo amigo catarinense Juarez Do-mingues Carneiro, é órgão fiscalizador e representativo da classe contábil. É a referida autarquia que edita as normas de natureza técnica e profissional. O CFC se revestiu de competência – não só de fato, mas de direi-to – para fiscalizar uma categoria que vem se tornando a cada dia mais indispensável para o Brasil.

Numa análise acadêmica, aumenta a responsabi-lidade das instituições de ensino no sentido de – quem sabe? – alterar seus métodos, para que seus alunos alcancem sucesso no exame de suficiência.

Estou certo de que a lei recentemente sancionada servirá de incentivo ao ingresso no mercado de trabalho, trazendo aos futuros profissionais motivação para a bus-ca da qualificação, a fim de que possam exercer a pro-fissão de contabilista com o zelo e responsabilidade.

Envio daqui cumprimentos ao Presidente do Con-selho Federal de Contabilidade, Juarez Domingues Carneiro, à Vice-Presidente Maria Clara Bugarim, Pre-sidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis, e ao corpo diretivo do CFC, extensivos aos 27 CRC, especialmente ao Conselho Regional de Santa Ca-tarina, presidido pelo meu amigo Sergio Faraco, por mais esta conquista que não só engrandece a classe contábil, mas todo o Brasil!

Para encerrar, registro que participei, na última sexta-feira, em Joinville, da solenidade de posse da nova diretoria do SESCON – Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Infor-mações e Pesquisas no Estado de Santa Catarina.

Assumiu a presidência o amigo Elias Nicoletti Barth. Na pessoa dele, quero homenagear a nova di-retoria, augurando sucesso a todos.

Era o que tinha a dizer.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

RORAIMA

Angela Portela PT Edio Lopes PMDB PmdbPtcLuciano Castro PR Marcio Junqueira DEM Maria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbNeudo Campos PP Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 7

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFátima Pelaes PMDB PmdbPtcJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PR Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá: 7

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBeto Faro PT Elcione Barbalho PMDB PmdbPtcGiovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Lúcio Vale PR Paulo Rocha PT Vic Pires Franco DEM


Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 11

AMAZONAS

Francisco Praciano PT Lupércio Ramos PMDB PmdbPtcMarcelo Serafim PSB PsbPCdoBPmnPrbVanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amazonas: 4

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Eduardo Valverde PT Marinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPS Total de Rondônia: 5

ACRE

Flaviano Melo PMDB PmdbPtcGladson Cameli PP Henrique Afonso PV Ilderlei Cordeiro PPS Nilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre: 6

TOCANTINS

Junior Marzola DEM Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PP Moises Avelino PMDB PmdbPtcOsvaldo Reis PMDB PmdbPtcTotal de Tocantins: 5

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Flávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrbGastão Vieira PMDB PmdbPtcNice Lobão DEM Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB PmdbPtcProfessor Setimo PMDB PmdbPtcRoberto Rocha PSDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão: 9

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcAriosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrb

Arnon Bezerra PTB Chico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbCiro Gomes PSB PsbPCdoBPmnPrbEugênio Rabelo PP Eunício Oliveira PMDB PmdbPtcFlávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbGorete Pereira PR José Airton Cirilo PT José Guimarães PT José Pimentel PT Leo Alcântara PR Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PR Mauro Benevides PMDB PmdbPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR Zé Gerardo PMDB PmdbPtcTotal de Ceará: 20

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PT Ciro Nogueira PP José Maia Filho DEM Júlio Cesar DEM Marcelo Castro PMDB PmdbPtcNazareno Fonteles PT Paes Landim PTB Themístocles Sampaio PMDB PmdbPtcTotal de Piauí: 8

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM Rogério Marinho PSDB Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Luiz Couto PT Marcondes Gadelha PSC Total de Paraíba: 2

PERNAMBUCO

André de Paula DEM Fernando Ferro PT Roberto Magalhães DEM Total de Pernambuco: 3

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTB Augusto Farias PTB Benedito de Lira PP Carlos Alberto Canuto PSC


Givaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PR Total de Alagoas: 6

SERGIPE

José Carlos Machado DEM Mendonça Prado DEM Total de Sergipe: 2

BAHIA

Félix Mendonça DEM João Almeida PSDB Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PV Márcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PR Uldurico Pinto PHS Veloso PMDB PmdbPtcTotal de Bahia: 8

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Aelton Freitas PR Antônio Andrade PMDB PmdbPtcAntônio Roberto PV Aracely de Paula PR Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles DEM Carlos Willian PTC PmdbPtcCiro Pedrosa PV Edmar Moreira PR Elismar Prado PT Fábio Ramalho PV George Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbGilmar Machado PT Jaime Martins PR Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PR Luiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEM Maria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário de Oliveira PSC Mário Heringer PDT Miguel Corrêa PT Miguel Martini PHS Narcio Rodrigues PSDB

Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Delgado PT Paulo Piau PMDB PmdbPtcRafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB PmdbPtcSilas Brasileiro PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PT Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais: 43

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcCapitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbIriny Lopes PT Jurandy Loureiro PSC Lelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Manato PDT Rita Camata PSDB Rose de Freitas PMDB PmdbPtcSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo: 10

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrbAlexandre Santos PMDB PmdbPtcAndreia Zito PSDB Arnaldo Vianna PDT Arolde de Oliveira DEM Bernardo Ariston PMDB PmdbPtcBrizola Neto PDT Carlos Santana PT Chico Alencar PSOL Chico DAngelo PT Cida Diogo PT Deley PSC Dr. Paulo César PR Edmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB PmdbPtcFelipe Bornier PHS Fernando Gabeira PV Fernando Lopes PMDB PmdbPtcFilipe Pereira PSC Geraldo Pudim PR Hugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jorge Bittar PT Leandro Sampaio PPS


Léo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PT Marcelo Itagiba PSDB Marina Maggessi PPS Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR Nelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDB Pastor Manoel Ferreira PR Rodrigo Maia DEM Rogerio Lisboa DEM Silvio Lopes PSDB Solange Almeida PMDB PmdbPtcSuely PR Vinicius Carvalho PTdoB Total de Rio de Janeiro: 42

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrbAldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAline Corrêa PP Antonio Carlos Pannunzio PSDB Antonio Palocci PT Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Jardim PPS Arnaldo Madeira PSDB Beto Mansur PP Bispo Gê Tenuta DEM Cândido Vaccarezza PT Celso Russomanno PP Dimas Ramalho PPS Dr. Nechar PP Dr. Talmir PV Dr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrbDuarte Nogueira PSDB Edson Aparecido PSDB Emanuel Fernandes PSDB Fernando Chucre PSDB Francisco Rossi PMDB PmdbPtcGuilherme Campos DEM Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jilmar Tatto PT João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jorge Tadeu Mudalen DEM Jorginho Maluly DEM José Eduardo Cardozo PT José Genoíno PT José Mentor PT José Paulo Tóffano PV

Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luciana Costa PR Luiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMarcelo Ortiz PV Michel Temer PMDB PmdbPtcMilton Monti PR Milton Vieira DEM Nelson Marquezelli PTB Paes de Lira PTC PmdbPtcPaulo Teixeira PT Regis de Oliveira PSC Renato Amary PSDB Ricardo Berzoini PT Roberto Alves PTB Roberto Santiago PV Silvio Torres PSDB Valdemar Costa Neto PR Vanderlei Macris PSDB Walter Ihoshi DEM William Woo PPS Total de São Paulo: 55

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Homero Pereira PR Ricarte de Freitas PTB Valtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEM Augusto Carvalho PPS Jofran Frejat PR Laerte Bessa PSC Magela PT Rodovalho PP Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcTotal de Distrito Federal: 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDB Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB PmdbPtcLeonardo Vilela PSDB Luiz Bittencourt PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PT Professora Raquel Teixeira PSDB Roberto Balestra PP


Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Tatico PTB Total de Goiás: 15

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Geraldo Resende PMDB PmdbPtcMarçal Filho PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcVander Loubet PT Waldemir Moka PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Affonso Camargo PSDB Alceni Guerra DEM Alex Canziani PTB Alfredo Kaefer PSDB Andre Vargas PT Angelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cassio Taniguchi DEM Cezar Silvestri PPS Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Eduardo Sciarra DEM Giacobo PR Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDB Luiz Carlos Setim DEM Marcelo Almeida PMDB PmdbPtcMoacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PP Osmar Serraglio PMDB PmdbPtcReinhold Stephanes PMDB PmdbPtcRicardo Barros PP Rodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcTakayama PSC Wilson Picler PDT Total de Paraná: 27

SANTA CATARINA

Angela Amin PP Celso Maldaner PMDB PmdbPtcEdinho Bez PMDB PmdbPtcFernando Coruja PPS Gervásio Silva PSDB Jorge Boeira PT

Mauro Mariani PMDB PmdbPtcPaulo Bornhausen DEM Valdir Colatto PMDB PmdbPtcVignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Beto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrbCláudio Diaz PSDB Darcísio Perondi PMDB PmdbPtcEmilia Fernandes PT Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT Germano Bonow DEM Henrique Fontana PT Ibsen Pinheiro PMDB PmdbPtcLuciana Genro PSOL Luis Carlos Heinze PP Luiz Carlos Busato PTB Manuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrbMarco Maia PT Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB PmdbPtcPaulo Pimenta PT Pepe Vargas PT Pompeo de Mattos PDT Sérgio Moraes PTB Vieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul: 23

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – A lista de presença registra o comparecimento de 350 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

Sobre a mesa requerimento de urgência para a apreciação do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, que altera o art. 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 97, que estabelece normas para as eleições.

O requerimento está assinado por todos os Lí-deres.

REQUERIMENTO Nº 7.120, DE 2010

Senhor Presidente:Representando um terço dos membros

da Casa, requeremos a V. Exª, com base nos arts. 153 e 154 do Regimento Interno, urgência para a apreciação do Projeto de Lei nº 7.522,


de 2010, que altera o artigo 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “Estabelece normas para as eleições”.

Sala das Sessões, de de 2010. – Milton Monti, PR/SP; Fernando Ferro, Líder do PT; Jovair Arantes, Líder do PTB; João Almeida, Líder do PSDB; Lincoln Portela, Vice-Líder do PR; Ricardo Barros, Vice-Líder do PP; Gui-lherme Campos, Vice-Líder do DEM; Vanessa Grazziotin, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PSB, PCdoB, PMN, PRB.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Acordo geral, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Há acor-do geral? (Pausa.)

O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a palavra V.Exa.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, uma observação, para que esse acordo flua. O projeto con-tém um erro na ementa e devemos corrigi-lo agora. A emenda diz que o PL altera o art. 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 97.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Já há emen-da nesse sentido.

O SR. CHICO ALENCAR – Então, muito bem. Sr. Presidente, eu estou inscrito para falar, não

sei se este é momento oportuno... Hélio Pellegrino, grande psicanalista brasileiro,

falava muito sobre o narcisismo das pequenas dife-renças. A alteração que estamos produzindo numa resolução do Tribunal Superior Eleitoral, agregando à lei algo que ela não tinha – a ordem dos candidatos na cédula eletrônica –, não é fundamental nem decisiva. A organização dada pela TSE parece-me que obedecia a uma lógica de representação: primeiro, o Deputado Estadual, depois o Deputado Federal, em seguida os Senadores 1 e 2, e, por último, os cargos do Executivo. Quer dizer, não é ilógica, não é absurda, nem é para prejudicar o candidato a Deputado Federal.

Mas, como há um consenso de que devemos encabeçar a ordem – se fôssemos ainda Deputados Estaduais, muitos aqui o foram, não teríamos essa leitura, esse entendimento meio egoico –, tudo bem, e quero marcar que para nós, do PSOL, a mudança política eleitoral fundamental é no sistema de finan-ciamento das campanhas (os milhões já estão aí em curso), com uma estrutura partidária mais forte, pro-gramática e ideológica.

De todo modo, fico muito feliz, porque na simu-lação imaginária da resolução do TSE constam Cas-tro Alves como Deputado Estadual, uma boa pedida; Carlos Drummond de Andrade, como Deputado Fede-ral; como primeiro Senador, Cazuza – “ideologia, eu quero uma pra viver”; segundo Senador, Elis Regina; Governador, Monteiro Lobato – “um país se faz com homens e livros”; e Presidente da República, o carioca Vinícius de Morais.

Se eles lá onde estão quiserem se filiar ao PSOL, a legenda está garantida.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vamos votar sem en-caminhamento, Sr. Presidente. Todos votam “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Estão to-dos de acordo em relação à urgência? (Pausa.)

Todos de acordo.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Em vota-

ção o requerimento.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Os Srs.

Deputados que o aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Vamos

agora à votação do mérito do projeto.


Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 7.522, de 2010, que altera o artigo 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que “Estabelece normas para as eleições”. Pendente de parecer da Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo a palavra, para oferecer parecer ao projeto de lei, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, ao Sr. Deputado Eduardo Cunha.

O SR. EDUARDO CUNHA (Bloco/PMDB – RJ. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, o parecer é pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Há ora-dores inscritos.

O SR. CHICO ALENCAR – Abro mão da pala-vra, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – NÃO HA-VENDO MAIS ORADORES INSCRITOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Para enca-

minhar a votação, concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Carlos Hauly, que falará a favor da matéria.


O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para colaborar, serei breve.

Meu discurso é favorável ao projeto, para a corre-ção do erro na ordem de disposição para a votação.

É só isso, Sr. Presidente.O SR. JÚLIO DELGADO – Peço a palavra pela

ordem, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a

palavra V.Exa.O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ape-nas quero fazer uma correção, para ficar registrado nos Anais da Casa, referente a artigo do projeto. Estamos restabelecendo aquilo que vinha sendo obedecido nas últimas 3 eleições, o voto inicial para Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Pois não.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Concedo

a palavra ao Deputado Carlos Willian. (Pausa.)Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre

Deputado Eduardo Valverde.O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, somos favorá-veis ao parecer do Relator, por entender que o projeto atende aos pressupostos constitucionais, à boa téc-nica legislativa e, no mérito, à necessidade de o País modernizar o processo de utilização da urna eleitoral para computar o voto do povo brasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Antes de colocar em votação a matéria, quero, em homenagem ao Tribunal Superior Eleitoral e ao seu eminente Pre-sidente, o Ministro Ricardo Lewandowski, dizer que S.Exa. me telefonou expressando a preocupação de que há 400 mil urnas eletrônicas programadas para esse efeito.

Assim, registro esse fato, em homenagem ao Tri-bunal Superior Eleitoral, antes de colocar em votação o Projeto de Lei nº 7.522, de 2010.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Pois não.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, será uma simples alteração no software.

Na verdade, o TSE usou de um artifício. Por 3 eleições sucessivas, primeiro a ser votado é o Depu-tado Federal e, depois, Deputado Estadual.

Por outro lado, o conjunto da programação elei-toral só poderá ser preparado depois de 5 de julho, após as convenções.

Portanto, não condiz com a realidade a preocu-pação do Ministro Ricardo Lewandowski.

O SR. POMPEO DE MATTOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem, para um esclarecimento.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tenho acompanhado muitas sessões do Tribunal Superior Eleitoral, até porque fui um pouco freguês de lá e vi como funciona aquela Corte. Também pude compre-ender bem a dinâmica do que chamei, a certa altura, de “processo legislativo”, porque há um pouco de pro-cesso legislativo nisso tudo.

Estamos alterando regras eleitorais no ano da eleição. Estamos aprovando uma nova lei 4 meses antes da eleição.

Quero fazer essa advertência porque o Tribunal faz isso todo ano: a cada eleição, muda as regras do jogo du-rante o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo. Em regra, o Tribunal não gosta que mexamos na legislação. Se mexemos, não pode. Se é o Tribunal que mexe, aí pode.

Quero fazer essa advertência, porque espero que haja pesos e medidas iguais, que haja equilíbrio.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Como vo-

tam os Srs. Líderes?O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – “Sim” para todos, Sr. Presidente. Há acordo.

O SR. GUILHERME CAMPOS (DEM – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Todos votam “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Então, vamos colocar no painel.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Em vota-ção o Projeto de Lei nº 7.522, de 2010.


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O parágrafo 3º do artigo 59 da Lei nº 9.504

de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar com se-guinte redação:

Art. 59. ..................................................§ 3º A urna eletrônica exibirá para o elei-

tor os painéis na seguinte ordem:I – Para as eleições do inciso I do art.

1º, Deputado Federal, Deputado Estadual, Senador da República, Governador e Vice-Governador de estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República.

II – Para as eleições do inciso II do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito municipal.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.


O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Por unani-

midade.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Por una-

nimidade.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Emenda

de Redação nº 1.

“Onde se lê ‘Altera o artigo 3º da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que esta-belece normas para eleições’, leia-se ‘Altera o parágrafo 3º do artigo 59 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, ‘que estabelece normas gerais para as eleições’.”

Sala das Sessões, 23 de junho de 2010. – Marcio Reinaldo Moreira, Vice-Líder do PP; João Almeida, Líder do PSDB; Guilherme Campos, Vice-Líder do DEM.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) - Os Srs. Deputados que aprovam a emenda de redação per-maneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Há sobre

a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL:

PROJETO DE LEI Nº 7.522-a, DE 2010

Altera o § 3º do art. 59 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 3º do art. 59 da Lei nº 9.504, de 30

de setembro de 1997, passa a vigorar com seguinte redação:

“Art. 59. ................................................ ..............................................................§ 3º A urna eletrônica exibirá para o elei-

tor os painéis na seguinte ordem:I – para as eleições dispostas no inciso I do

art. 1º, Deputado Federal, Deputado Estadual, Se-nador da República, Governador e Vice-Governa-dor de Estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República;

II – para as eleições dispostas no inciso II do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito municipal.

.....................................................”(NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Sala das Sessões, 23 de junho de 2010. – Depu-tado Eduardo Cunha, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é im-portante registrar que foi aprovada por unanimidade.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Por una-nimidade.

O SR. MARCELO ITAGIBA – Peço a palavra pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Com a palavra o Deputado Marcelo Itagiba.

O SR. MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de destacar que, com essa legislação, se manteve a tradição. Não se pode mudar a regra quando o jogo já está sendo disputado.

O processo eleitoral praticamente já se iniciou, e o Tribunal Superior Eleitoral, trabalhando contraria-mente ao que havia sido estabelecido nas eleições anteriores, resolveu mudar a norma.

Fez muito bem esta Casa em, por unanimidade, aprovar este projeto, restabelecendo a ordem, para que não se crie confusão na cabeça do eleitor.

O SR. MILTON MONTI – Também peço a palavra pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Com a palavra o Deputado Milton Monti.

O SR. MILTON MONTI (PR – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero cum-primentar V.Exa. e os Líderes da Casa pela aprovação do projeto e dizer que, ao apresentá-lo, procuramos manter a tradição das últimas 3 ou 4 eleições.

Não vemos utilidade nessa mudança, isto é, de colocar o Deputado Estadual em primeiro lugar na vo-tação. A população brasileira está se adaptando cada vez mais à urna eletrônica. É uma conquista da de-mocracia brasileira, do eleitor brasileiro, que começa a votar cada vez mais rapidamente. E é evidente que uma mudança em relação à sistemática adotada an-teriormente poderia trazer complicações.

Não queremos nenhum tipo de conflito com o Tribunal Superior Eleitoral, mas o projeto devia ser apresentado como o foi e devia ser aprovado da mes-ma forma.

Além disso, o processo de preparação técnica das urnas se dará apenas após o dia 5 de julho, quando os partidos políticos apresentarão o nome dos candi-datos e as respectivas fotografias. Então, em nosso entendimento, não haverá nenhum tipo de dificuldade para a inserção da fotografia e do nome dos candida-


tos. Essa mudança representará a volta do sistema à forma anterior.

Por isso, cumprimento V.Exa. por ter tomado a providência de colocar o projeto em votação, assim como todos os Líderes da Casa por terem apoiado a propositura.

Espero que o Senado da República acolha essa medida rapidamente, para que as regras agora restabe-lecidas sejam colocadas em prática já nesta eleição.

O SR. JÚLIO DELGADO – Pela ordem, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Tem a pa-lavra o Deputado Júlio Delgado.

O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é im-portante ressaltar que estamos fazendo justamente com que essa regra pare de ser estabelecida por re-solução do TSE. Estamos alterando um parágrafo da lei para que a regra possa ser preservada e aplicada nesta e nas futuras eleições.

Como bem disse o Líder Milton Monti, essa alte-ração deve se fazer no software, mas a programação das urnas eletrônicas só será feita após cada Estado realizar as convenções e enviar à Justiça Eleitoral a lista dos candidatos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Com a

palavra, pela ordem, o Deputado Dr. Ubiali.O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, somente para uma rápida consideração: esse projeto de lei vem atender a uma demanda até popular, porque eu já tinha sido procurado por muitos eleitores com esse tipo de dúvida.

Parabéns a V.Exa.Muito obrigado.O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Pois não,

Deputado Miro Teixeira.O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, penso que a polêmica em torno da Lei nº 9.504 pode ser muito atenuada com uma gestão institucional de V.Exa. junto à Presidência do Tribunal Superior Eleitoral.

Este projeto nada mais faz do que repor – a verdade é essa – o que já fora deliberado em anteriores resolu-ções do TSE, que determinavam serem os Deputados Federais os primeiros votados.

Então, a Câmara dos Deputados está indo ao encontro do que havia deliberado o próprio TSE e, por consequência, não há uma mudança nem desrespeito à anterioridade da lei.

Tenho a impressão de que a anterioridade não pode ser questionada, neste caso, porque a resolução do TSE, pelas informações de que disponho, também não observa o período dos 12 meses que antecedem a eleição. Mas ainda que observasse – e não tenho a segurança se observa ou não –, neste caso, seria para manter o que estava sendo praticado.

Não sei se isso ficou claro, porque o texto do pro-jeto de lei inova em relação a artigo da Lei nº 9.504, que poderá ser interpretado como não aplicável na próxima eleição.

Acho, portanto, que uma gestão institucional, como V.Exa. muito bem sabe fazer, pode resolver, isso por uma retificação da própria resolução do TSE.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Para co-nhecimento do Plenário, quero dizer que tomarei a providência de comunicar-me com o Presidente Lewan-dowski para dizer das razões que nos levaram a esta votação – assegurar a harmonia que temos mantido entre o Legislativo e o Judiciário.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Item 2.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.075-A, DE 2009

(Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.075-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre Cooperação Financeira para o Projeto “Programa de Crédito Energias Renováveis”, celebrado em Brasília, em 14 de maio de 2008; tendo pareceres: da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação financeira e orça-mentária e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Virgílio Guimarães e Relator-Substituto: Dep. José Guimarães); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Luiz Couto).

O SR. GUILHERME CAMPOS (DEM – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não há acordo para a votação desse Projeto.

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Não há acordo?

O SR. GUILHERME CAMPOS – Não há.O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Então,

está retirado o projeto de pauta.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.


O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – COMPA-RECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Total de Amapá: 1

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Francisco Rodrigues DEM Total de Roraima: 1

PARÁ

Bel Mesquita PMDB PmdbPtcGerson Peres PP Jader Barbalho PMDB PmdbPtcNilson Pinto PSDB Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB PmdbPtcTotal de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcRebecca Garcia PP Sabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSC Total de Amazonas: 4

RONDÔNIA

Ernandes Amorim PTB Lindomar Garçon PV Natan Donadon PMDB PmdbPtcTotal de Rondônia 3

ACRE

Fernando Melo PT Sergio Petecão PMN PsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre: 2

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Freire Júnior PSDB NIlmar Ruiz PR Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Cleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbClóvis Fecury DEM Davi Alves Silva Júnior PR Domingos Dutra PT

Julião Amin PDT Pinto Itamaraty PSDB Ribamar Alves PSB PsbPCdoBPmnPrbSarney Filho PV Zé Vieira PR Total de Maranhão: 9

CEARÁ

Eudes Xavier PT José Linhares PP Total de Ceará: 2

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbOsmar Júnior PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Piauí: 2

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fábio Faria PMN PsbPCdoBPmnPrbFátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtcJoão Maia PR Sandra Rosado PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte: 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Major Fábio DEM Manoel Junior PMDB PmdbPtcRômulo Gouveia PSDB Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtcWellington Roberto PR Wilson Braga PMDB PmdbPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba: 10

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPCdoBPmnPrbArmando Monteiro PTB Bruno Araújo PSDB Bruno Rodrigues PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Charles Lucena PTB Edgar Moury PMDB PmdbPtcEduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbFernando Nascimento PT Gonzaga Patriota PSB PsbPCdoBPmnPrbInocêncio Oliveira PR


José Chaves PTB José Mendonça Bezerra DEM Marcos Antonio PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Rands PT Paulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB PmdbPtcRaul Jungmann PPS Silvio Costa PTB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco: 22

ALAGOAS

Francisco Tenorio PMN PsbPCdoBPmnPrbJoaquim Beltrão PMDB PmdbPtcOlavo Calheiros PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas: 3

SERGIPE

Albano Franco PSDB Eduardo Amorim PSC Iran Barbosa PT Jackson Barreto PMDB PmdbPtcJerônimo Reis DEM Valadares Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Sergipe: 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB PmdbPtcDaniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Duarte PV Fábio Souto DEM Fernando de Fabinho DEM Geddel Vieira Lima PMDB PmdbPtcGeraldo Simões PT João Carlos Bacelar PR João Leão PP Jorge Khoury DEM José Carlos Aleluia DEM José Carlos Araújo PDT José Rocha PR Lídice da Mata PSB PsbPCdoBPmnPrbLuiz Alberto PT Luiz Carreira DEM Marcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMarcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Paulo Magalhães DEM Roberto Britto PP

Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSC Severiano Alves PMDB PmdbPtcTonha Magalhães PR Walter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 31

MINAS GERAIS

Alexandre Silveira PPS Bilac Pinto PR Eduardo Barbosa PSDB Geraldo Thadeu PPS Humberto Souto PPS José Fernando Aparecido de Oliveira PV José Santana de Vasconcellos PR Lael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Mauro Lopes PMDB PmdbPtcTotal de Minas Gerais: 10

RIO DE JANEIRO

Dr. Adilson Soares PR Indio da Costa DEM Simão Sessim PP Solange Amaral DEM Total de Rio de Janeiro: 4

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Mendes Thame PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Fernando Chiarelli PDT Jefferson Campos PSB PsbPCdoBPmnPrbJosé Aníbal PSDB Márcio França PSB PsbPCdoBPmnPrbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Ricardo Tripoli PSDB Vadão Gomes PP Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Total de São Paulo: 15

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB PmdbPtcChico Daltro PP Eliene Lima PP Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 4


GOIÁS

Marcelo Melo PMDB PmdbPtcSandro Mabel PR Total de Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

Dagoberto PDT Total de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Chico da Princesa PR Odílio Balbinotti PMDB PmdbPtcRatinho Junior PSC Total de Paraná: 3

SANTA CATARINA

Décio Lima PT João Matos PMDB PmdbPtcJoão Pizzolatti PP Nelson Goetten PR Paulo Bauer PSDB Total de Santa Catarina: 5

RIO GRANDE DO SUL

Eliseu Padilha PMDB PmdbPtcJosé Otávio Germano PP Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtcNelson Proença PPS Paulo Roberto Pereira PTB Professor Ruy Pauletti PSDB Renato Molling PP Total de Rio Grande do Sul: 8

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, quinta-feira, 24 de junho, às 9h, sessão extraordinária e, às 14h, sessão ordinária, com as seguintes

ORDENS DO DIA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA MATÉRIA SOBRE A MESA

I. Requerimento nº 7.131/10, do Sr. Antonio Carlos Cha-mariz, que requer a instituição de Comissão Externa para acompanhar os fatos relacionados às intempéries ocorridas nos Estados de Alagoas e Pernambuco, de-correntes das fortes chuvas que vitimaram centenas de pessoas nesses Estados.

URGÊNCIA (Artigo 151, I, j do Regimento Interno)

Discussão

1 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.075-A, DE 2009 (Comissão de Relações

Exteriores e de Defesa Nacional)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.075-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre Cooperação Financeira para o Projeto “Programa de Crédito Energias Renováveis”, celebrado em Brasília, em 14 de maio de 2008; tendo pareceres: da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação financeira e orça-mentária e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Virgílio Guimarães e Relator-Substituto: Dep. José Guimarães); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Luiz Couto).


Nº 2.133-A, DE 2009 (Comissão de Relações


Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.133-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo de Coopera-ção Científica e Tecnológica entre o Gover-no da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino Hachemita da Jordânia, celebrado em Brasília, em 23 de outubro de 2008; tendo pareceres: da Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica, pela aprovação (Relator: Dep. Eduardo Gomes); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Antonio Carlos Biscaia).


Nº 2.438-A, DE 2010 (Da Comissão de Relações


Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 2.438-A, de


2010, que aprova, com ressalvas, o texto da Convenção sobre a Obtenção de Provas no Estrangeiro em Matéria Civil ou Comercial, assinada em Haia, em 18 de março de 1970; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo (Relator: Dep. José Genoíno).


Nº 2.487-A, DE 2010 (Da Comissão de Relações


Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.487-A, de 2010, que aprova o texto do Acordo de Coopera-ção Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica do Uzbequistão, assinado em Brasília, em 28 de maio de 2009; tendo pareceres: da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (Relator: Dep. Jorguinho Maluly e Relator substituto: Dep. Lobbe Neto); e de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Márcio Marinho).

SESSÃO ORDINÁRIA DEBATES

E TRABALHO DE COMISSÕES

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDASII – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.775/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-

toriza a Associação dos Moradores do Bairro Novo Ho-rizonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itumbiara, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 1.798/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Agreste Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santo Antônio, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.123/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Rádio Record de Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.278/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura de Novo Brasil – ASCON a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Novo Brasil, Es-tado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.312/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Recreativa e Esportiva Grupo Manoel Marchetti a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ibirama, Estado de San-ta Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.321/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Regional de Comunicação Andradina Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Cas-tilho, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.327/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária New Life FM a executar,


pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Mercedes, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.345/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Radiodifusão do Bairro de Ipanema (RVS FM) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Valparaíso de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.356/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária de Cultura e Recreação “Advento” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Claro, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.364/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Noroeste de Comunicação Ltda.EPP para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Piacatu, Estado de São Paulo.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.371/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sociedade Rádio Vanguarda Limi-tada para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Marianópolis do Tocantins, Estado do Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.391/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Um Novo Amanhã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.418/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Morro Agudo de Goiás – ADESCOM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,

serviço de radiodifusão comunitária no Município de Morro Agudo de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.435/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Radiodifusão de Mateiros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Mateiros, Estado do Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.448/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Arte e Cultura de Maiquinique a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Maiquinique, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.463/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Organização de Ra-diodifusão São Carlos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Goianésia, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.464/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Agência Goiana de Comunicação – AGECOM para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Goiânia, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.466/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Difusora Alto do Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.468/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Fortaleza FM Bauru Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Bauru, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010


Nº 2.476/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária Torre de Pe-dra a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Torre de Pedra, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.493/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Rádio Regional FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Muritiba, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.500/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Nova Vida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Campo Grande, Estado de Alagoas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.502/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação para Desenvolvimento Sócio Cultural Abadia dos Dourados (ADESCA) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Abadia dos Dourados, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.503/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Comunicação Co-munitária de Pouso Alegre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª ESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.505/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária Leão de Judá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.511/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária São Dominguense de Comunicação e Lazer – ACSDCL a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de São Domingos, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.521/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio CBS Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Ibiruba, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.522/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a permissão outorgada à Rádio Panambi FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Panambi, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 2.533/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Difusora Alto Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.560/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Estúdio Tunaporã de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Tunápolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.561/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Rio Corrente Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santa Maria da Vitória, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.572/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-


toriza a Associação Cultural Comunitária São Valenti-nense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Valentim, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.575/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sobral & Mayrink Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modula-da, no Município de Paulicéia, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.579/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária Jorge Ama-do a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cotegipe, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.584/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Cultural e Intelectual de Luziânia (ASCOCIL) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Luziânia, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.596/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Carajás FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Belém, Estado do Pará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.604/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à CDIN – Canal Digital Internacional de Notícias Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Águas da Prata, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.608/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Cultural de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-

diodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.609/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Gentil Coloca de Radiodifusão e Cultura de Gameleira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município Gameleira de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.611/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária e Cultural da Cidade de Fátima – BA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Fátima, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.612/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Solidária de Pais e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária no Município de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.619/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Fundação Bom Jesus de Cuiabá para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, no Município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.623/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Piratininga de São José dos Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.624/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Maringá Ltda. para explorar serviço de radiodifusão


sonora em onda média, no Município de Maringá, Es-tado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.626/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Rádio Assunção de Jales Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jales, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.631/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Assis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Assis, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.632/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada ao Sistema Thathi de Comunicação S/C Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em ondas médias, no Município de Ribeirão Preto , Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.638/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Pontal do Sul e Norte de Ita-pitanga – ASCOMP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Itapitanga, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.642/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Gois de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Cláudia, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.647/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Cultura e Comunicação de Sali-nopólis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Salinopólis, Estado do Pará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.662/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias no Município de Nova Mutum, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.666/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Difusora San-tarritense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santa Rita do Sapucaí, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.667/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Fundação Dom Joaquim para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tefé, Estado do Amazonas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.670/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sistema Norte de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Linhares, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.679/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à FM Sertaneja de Abaré Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Abaré, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30-6-2010

Nº 2.680/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Cidade Santa Luz FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Serra do Ramalho, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.687/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Sociedade Rádio Cacique de Capivari Ltda. para explorar serviço de radiodifusão


sonora em ondas médias, no Município de Capivari, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.688/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Fundação João Paulo II para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Cachoeira Paulista, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.691/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora do Amazonas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Manaus, Es-tado do Amazonas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.697/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Meridional Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Uberaba, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 2.701/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Cidade de Campinas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Itu, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

PROJETO DE LEI

Nº 4.286/2004 (Celso Russomanno) – Altera a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, que “institui salá-rio adicional para os empregados no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade”, para tornar obrigatório o seguro contra acidentes pessoais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 6.378/2005 (Nilson Mourão) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade de inclusão pelas fábricas e montadoras de motocicletas, de antena de proteção contra fios cortantes como equipamento de segurança.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 6.751/2006 (Poder Executivo) – Autoriza a Repúbli-ca Federativa do Brasil a efetuar doações a iniciativas internacionais de auxílio ao desenvolvimento.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 1.090/2007 (Edmilson Valentim) – Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, e dá outras providên-cias.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 1.267/2007 (Vital do Rêgo Filho) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de execução sonora do Hino Na-cional Brasileiro, pelos órgãos públicos nas atividades que especifica.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 1.448/2007 (Carlos Melles) – Altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 1.517/2007 (Carlos Melles) – Cria a Área de Pro-teção Ambiental da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 1.934/2007 (Wandenkolk Gonçalves) – Dispõe so-bre o exercício da profissão de Oleiro ou Ceramista.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 1.985/2007 (Wellington Fagundes) – Altera o anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, adicionando ao traçado da BR-080 o trecho, desde En-troncamento BR-158 (Vila Ribeirão Bonito) – Ribeirão Cascalheira, passando por Alô Brasil, Canabrava do Norte, São José do Xingu, até a cidade de Matupá.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 3.600/2008 (Vinicius Carvalho) – Acrescenta novo parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 3.729/2008 (Aelton Freitas) – Denomina Ney Jun-queira, Dr José Humberto Rodrigues da Cunha, Pro-


fessor Mário Palmério, Alexandre Jorge, Romes Daher, Adauto Pereira de Almeida e Major Geraldo da Silva Viera os viadutos localizados no perímetro urbano da Cidade de Uberaba – MG.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 4.516/2008 (Otavio Leite) – Dispõe sobre a cons-trução de cômodo para porteiros e demais empregados de edificações residenciais multifamiliares, comerciais e de serviços Apensado ao PL nº 3.682/2008(Otavio Leite) DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 4.923/2009 (Eduardo Sciarra) – Denomina Rodo-via Adão Gasparovic o trecho da BR-163 referente ao Contorno Oeste da cidade de Cascavel, no Estado do ParanáDECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 5.078/2009 (Bonifácio de Andrada) – Acrescenta parágrafo ao art. 8º, da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 5.255/2009 (Roberto Alves) – Confere ao Município de Taubaté estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional da Literatura Infantil”.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 5.479/2009 (Professor Ruy Pauletti) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir, na Relação Descritiva das Ferrovias, os trechos que especifica, ampliando a Ferrovia Norte Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 5.513/2009 (William Woo) – Institui o “Dia do Ani-versário do Buda Shakyamuni”, e o inclui no Calendário Oficial de Datas e Eventos Brasileiro.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 6.011/2009 (José C. Stangarlini) – Institui o Dia do Corretor de Seguros.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 6.013/2009 (José C. Stangarlini) – Institui o Dia do Securitário.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 6.070/2009 (Eleuses Paiva) – Institui o Dia do Mé-dico Radiologista.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 6.180/2009 (Roberto Alves) – Confere ao Municí-pio de Holambra , no Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional das Flores”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 248/2003 (Paes Landim) – Dispõe sobre o traba-lho temporário de jornada reduzida e dá outras pro-vidências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 3.685/2008 (Edigar Mão Branca) – Veda a co-brança antecipada de diárias ou serviços em hotéis e estabelecimentos congêneres.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30-6-2010

Nº 5.183/2009 (Otavio Leite) – Modifica o código ae-roportuário que denomina o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 30-6-2010

Nº 6.343/2009 (Manuela D’ávila) – Garante o paga-mento do adicional de insalubridade aos fotógrafos, operadores de câmeras de cinema e televisão e traba-lhadores assemelhados, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 6.600/2009 (Manoel Junior) – Dispõe sobre aferi-ção quinquenal obrigatória das condições psíquica e funcionais dos ocupantes de cargos vitalícios.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E/OU CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER-GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 1.695/07 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de exames oftalmológico e auditivo nas escolas de ensino fundamental da rede pública.COM PARECERES FAVORÁVEIS: PL nº 1.695/07, principal.


COM PARECER PELA INCONSTITUCIONALIDDE: PL nº 2.264/07, apensado.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLE-NÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TER-MOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 6.214/2005 (Fernando de Fabinho) – Altera a Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, para reduzir as alí-quotas da contribuição para o PIS/PASEP e da CO-FINS incidentes na importação e na comercialização do mercado interno de produtos da cesta básica de alimentos.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 6.696/2006 (Jair Bolsonaro) – Dá nova redação ao art. 1º da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, que dispõe sobre os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 164/2007 (Vanessa Grazziotin) – Dispõe sobre a imunização de mulheres na faixa etária de 9 a 26 anos com a vacina contra o papilomavírus humano (HPV), na rede pública do Sistema Único de Saúde de todos os estados e municípios brasileiros.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 1.528/2007 (José Otávio Germano) – Dispõe sobre a criação de Área de Livre Comércio (ALC) no municí-pio de Quaraí, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 3.985/2008 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Autoriza o Poder Executivo a promover a interna-cionalização do Aeroporto de Barreirinhas, no Estado do Maranhão.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 4.716/2009 (Senado Federal – Rosalba Ciarli-ni) – Dispõe sobre a criação de Zona de Exportação

(ZPE) no Município de Açú, no Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 4.729/2009 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Dispõe sobre a Criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Imperatriz, no Estado do Maranhão.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 4.744/2009 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Bacabeira, no Estado do Maranhão.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 29-6-2010

Nº 5.133/2009 (Gonzaga Patriota) – Cria o Fundo Na-cional de Registro Civil e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

Nº 5.959/2009 (Vanessa Grazziotin) – Dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tabatinga, no Estado do Ama-zonas.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 28-6-2010

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PRO-POSIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 7.373/2010 (Milton Monti) – Regulamenta o exer-cício da profissão de Agente de Trânsito, e dá outras providênciasDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 1º-7-2010

Nº 7.380/2010 (Nazareno Fonteles) – Cria a profissão de Agente Comunitário de Apoio à Defensoria Pública, e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 437/2003 (Paes Landim) – Altera a redação do art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.


ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 6.419/2005 (Senado Federal – Gerson Camata) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Linhares, no Estado do Espí-rito Santo.

Nº 51/2007 (Neilton Mulim) – Institui isenção de tri-butos federais incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana.

Nº 4.728/2009 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Barreirinhas, no Estado do Maranhão.

Nº 4.746/2009 (Senado Federal – João Vicente Clau-dino) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de Floriano, no Estado do Piauí.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE JUNHO DE 2010

Dia 24, 5ª-feira

15:00 SÉRGIO MORAES (PTB – RS)15:25 DELEY (PSC – RJ)

Dia 25, 6ª-feira

10:00 MARCOS ANTONIO (PRB – PE)10:25 LÁZARO BOTELHO (PP – TO)10:50 RODRIGO ROLLEMBERG (PSB – DF)11:15 CELSO MALDANER (PMDB – SC)11:40 SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT – BA)

Dia 28, 2ª-feira

15:00 JOÃO MATOS (PMDB – SC)15:25 VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS)15:50 DOMINGOS DUTRA (PT – MA)16:15 HENRIQUE FONTANA (PT – RS)16:40 EDSON SANTOS (PT – RJ)

Dia 29, 3ª-feira

15:00 EDUARDO AMORIM (PSC – SE)15:25 DR. NECHAR (PP – SP)

Dia 30, 4ª-feira

15:00 CASSIO TANIGUCHI (DEM – PR)15:25 JOAQUIM BELTRÃO (PMDB – AL)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA AUDIÊNCIA PÚBLICA

SUBCOMISSÃO PERMANENTE PARA AVALIAR AS RELAÇÕES DE INTEGRAÇÃO E PROPOR MEDIDAS PARA MELHORAR A

RELAÇÃO ENTRE INDÚSTRIAS E PRODUTORES

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 9h

A – Audiência Pública:

Tema:

“Iniciar um levantamento minucioso da situação da in-tegração no meio agropecuário, colher dados, informa-ções e documentos, e discutir as possíveis soluções e encaminhamentos.”

Convidados:

Dr. Ermínio Amarildo Darold – Juiz de Direito em Cha-pecó/SC;(confirmado)

Dr. Guilherme Kirtshig – Procurador do Trabalho em Joaçaba/SC;(não virá)

Dra. Margaret Matos de Carvalho – Procuradora Re-gional do Trabalho, da 9ª Região/PR;(não virá)

Dra. Nunziata Stefânia Valenza Paiva – Ex-Professora da Escola de Estudos Superiores de Viçosa/MG – EESV, especialista em Integração entre Produtor e Integrador;(confirmada)

Dr. Orestes Vidal Guerreiro – Presidente da Coopera-tiva Regional dos Produtores de Aves e Suínos – CO-OPERAVISU, em Santa Catarina;

Dr. Oscar A. Trombeta – Assessor Jurídico da Organi-zação das Cooperativas do Estado de Santa Catarina – OCESC, representando a OCB;

Dr. Ricardo Gouveia – Diretor da Associação Catari-nense de Avicultura – ACAV;

Representante da CNA;

Representante da CONTAG;

Representante da UNICAFES.

Requerimento nº 574/10, do Deputado Assis do Couto


DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-6-10


Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.786/10 – Do Sr. Flávio Bezer-ra – que “altera o art. 32 da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, para tornar não obrigatória a exigên-cia da utilização do dispositivo de rastreamento por satélite para embarcações de arqueação bruta igual ou menor a 20, bem como de qualquer outro disposi-tivo ou procedimento que possibilite o monitoramento, da posição geográfica e da profundidade do local de pesca da embarcação”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES.

PROJETO DE LEI Nº 7.299/10 – Do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, relativo à cessão não onerosa de águas da União para fins de aquicultura”. RELATOR: Deputado FLÁVIO BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.338/10 – Do Sr. Flávio Bezerra – que “dispõe sobre a anistia de parte das dívidas dos pescadores, associações, cooperativas e colônias junto ao PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FÁBIO SOUTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.397/10 – Do Sr. Lira Maia – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, dispondo sobre a repactuação ou liquidação de operações de crédito rural contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamen-to do Norte – FNO, ao amparo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo Vegetal – Prodex, do Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Organizada – Prorural ou do FNO-Especial”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES.

PROJETO DE LEI Nº 7.416/10 – Do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS nº 348/2007) – que “inclui a carne suína na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), nos termos do Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, e da Lei nº 8.427, de 27 de maio de 1992”. RELATOR: Deputado ZONTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.139/10 – Do Sr. José Airton Cirilo – que “dispõe sobre a concessão de benefício do seguro-desemprego a todo pescador profissional que exerça pesca comercial artesanal, ao trabalhador que exerça atividade pesqueira artesanal, ao que a estes se assemelham, entre eles os que capturam ou cole-tam caranguejos e mariscos e os que os processam,

incluindo estes trabalhadores como segurados espe-ciais do regime geral de previdência social”. RELATOR: Deputado ZONTA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 28-6-2010)


PROJETO DE LEI Nº 7.372/10 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “dá nova redação ao art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, criando no Mu-nicípio de Oiapoque, no Estado do Amapá, área de li-vre comércio de importação e exportação, sob regime fiscal especial”. RELATOR: Deputado SERGIO PETECÃO.



DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 25-6-2010)


PROJETO DE LEI Nº 5.534/09 – Do Sr. José Men-tor – que “veda a transmissão de lutas marciais pelas emissoras de televisão na forma que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO HENRIQUE LUSTOSA.

PROJETO DE LEI Nº 7.133/10 – Do Sr. Edmilson Va-lentim – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de ado-ção de carregadores de terminais de telefonia celular com interfaces e propriedades elétricas padronizadas”. (Apensado: PL nº 7.262/2010) RELATOR: Deputado BILAC PINTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.437/10 – Do Poder Executivo – que “cria o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, o Instituto Nacional de Pesquisa do Panta-nal e o Instituto Nacional de Águas, altera a estrutura básica do Ministério da Ciência e Tecnologia, cria car-gos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NARCIO RODRIGUES.


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA





A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.402/08 – Do Senado Federal – Senador Demóstenes Torres – (PLS nº 38/2008) – que “altera o § 2º do art. 244-A da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para declarar, como efeito da condenação, a perda de valores e bens utilizados na prática ou exploração de prostituição de criança ou adolescente”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 142/03 – Do Sr. Aloysio Nunes Ferreira – que “revoga o parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprova-da pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. (Apensados: PL nº 427/2003, PL nº 439/2003, PL nº 951/2003 e PL nº 1.293/2003) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 5.181/09 – Do Sr. Joaquim Bel-trão – que “obriga a especificação de data de postagem e de entrega das correspondências”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.771/09 – Do Supremo Tribunal Federal – que “dispões sobre a criação de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho Nacional de Justiça”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.909/09 – Do MINISTÉRIO PÚBLI-CO DA UNIÃO – que “dispõe sobre o Quadro de Pessoal e a Estrutura Organizacional do Conselho Nacional do Ministério Público, e dá outras providências”.RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.



A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.232/04 – Do Sr. Confúcio Moura – que “regulamenta a profissão de taxista e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 3.272/2004, PL nº 3.953/2004 e PL nº 5.509/2009) RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-6-10



PROJETO DE LEI Nº 5.022/09 – Do Poder Executivo – que “assegura validade nacional à Declaração de Nascido Vivo – DNV, regula sua expedição e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 427/03 – Do Sr. Paes Landim – (PL 142/2003) – que “altera a redação do parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho”.

PROJETO DE LEI Nº 4.505/08 – Do Sr. Luiz Paulo Vellozo Lucas – que “regulamenta o trabalho à distân-cia, conceitua e disciplina as relações de teletrabalho e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.368/09 – Do Sr. Sandro Mabel – que “dispõe sobre a obrigação de os laboratórios far-macêuticos inserirem nos rótulos dos medicamentos alerta sobre a existência da lactose na composição de seus produtos”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.




PROJETO DE LEI Nº 6.080/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 8.955, de 15 de dezembro de 1994 (Lei das Franquias), para vedar a sublocação de imóveis, pelo franqueador, por valor superior ao da locação”.RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR






PROJETO DE LEI Nº 7.409/10 – Do Sr. Fábio Faria – que “dispõe sobre a obrigatoriedade das agências de automóveis, novos ou usados, informarem o valor dos tributos e eventuais multas para que o veículo possa circular livremente”. RELATOR: Deputado EDUARDO DA FONTE.



PROJETO DE LEI Nº 5.632/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a padronização de documentos públicos e privados”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.994/09 – Do Sr. Marcelo Tei-xeira – que “dispõe sobre o adicional tarifário para su-plementação de linhas aéreas regionais”. RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-6-10


PROJETO DE LEI Nº 3.828/08 – Do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.354/10 – Do Sr. Júlio Delga-do – que “dispõe sobre a compensação a clientes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, no caso de atraso ou extravio de objeto postal”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO


(DIA 28-6-2010)


PROJETO DE LEI Nº 3.722/08 – Do Sr. Augusto Car-valho – que “altera a Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003, que instituiu a Política Nacional do Livro”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 7.422/10 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização no Brasil da Copa das Confederações FIFA

2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PROJETO DE LEI Nº 7.426/10 – Do Sr. Homero Pereira – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de informação nos dispositivos sonoros portáteis dos limites nocivos à audição e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDSON EZEQUIEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.434/10 – Do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “acrescenta inciso VIII, e altera §§ 5º e 6º, ao art. 105, da Lei Federal nº 9. 503, de 23 de setembro de 1997, que estabelece a obrigatoriedade de instalação de limitador de velocidade em veículos automotores”.RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)




PROJETO DE LEI Nº 5.687/09 – do Sr. João Dado – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), preven-do o prévio licenciamento ambiental da importação de substâncias e produtos químicos, e outras subs-tâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente, e dá outras providências”. (Apensado: PL 5825/2009) RELATOR: Deputado VICENTINHO ALVES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-6-10


PROJETO DE LEI Nº 1.139/07 – Do Sr. Raul Henry – que “dispõe sobre os critérios de distribuição dos recursos originários da renúncia fiscal a que se refere o parágrafo 7º do art.19 da Lei nº 8.313, de 23 de de-zembro de 1991”. (Apensados: PL nº 2.151/2007, PL nº 2.575/2007, PL nº 3.301/2008, PL nº 3.686/2008, PL nº 4.143/2008 e PL nº 6.722/2010 (Apensado: PL nº 7.250/2010)) RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO COM A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE

E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SEMINÁ-RIO CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

LOCAL: Anexo II, Plenário 2 HORÁRIO: 8h30min


A – Seminário:

O Seminário Construções Sustentáveis tem por obje-tivo apresentar a importância da adoção de soluções de projetos e tecnologia em arquitetura e urbanismo com redução de custos e impactos. Ao mesmo tempo tem por meta aumentar a sustentabilidade do ambien-te construído, possibilitando a adoção de políticas pú-blicas e a geração de incentivos à implementação de projetos sustentáveis. Estes projetos trazem benefícios à sociedade em termos de economia e uso eficiente da energia, combatendo o desperdício e promovendo uso racional dos recursos naturais e renováveis em todo o ciclo de vida do ambiente construído.

Construções eficientes causam menos impactos na sua construção, utilizam menos energia e promovem, assim, uma economia e sociedade mais sustentáveis, além de gerar empregos verdes e arrecadação de im-postos nas esferas municipal, estadual e federal.

O evento chega em um momento em que o protago-nismo do Brasil na área de energia (etanol e biodiesel) está em ascensão e servirá de vitrine durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014 (Copa sustentável) e as Olimpíadas de 2016, cujos conceitos de constru-ções sustentáveis desenvolvidos pelo Brasil podem ser aplicados, por exemplo, nas construções das vilas olímpicas e em novos hotéis para os turistas de todo planeta que compareçam aos eventos.

Finalmente, o Seminário Construções Sustentáveis contará com painéis de discussão da política públi-ca atual necessária para ser melhorada com vistas a permitir a utilização destas técnicas nas construções brasileiras, onde estarão presentes os principais ato-res em nível nacional e internacional, bem como as experiências de sucesso.

8h30 às 11h15 – MESA DE ABERTURA

Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados

(CONFIRMADO) Deputado Cassio Taniguchi, Segun-do-Vice-Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano

(CONFIRMADO) Deputado Paulo Teixeira, autor de requerimento na Comissão de Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável

(CONFIRMADA) Senhora Samyra Brollo de Serpa Cres-po, Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, represen-tando a Ministra Izabella Mônica Vieira Teixeira

(CONFIRMADO) Senhor Roberto Smith, Presidente do Banco do Nordeste do Brasil

(CONFIRMADO) Senhor Mauricio Messias, Gerente-Executivo da Unidade de Desenvolvimento Sustentá-vel do Banco do Brasil, representando o Presidente Aldemir Bendine

(CONFIRMADA) Senhora Márcia Kumer, Superin-tendente Nacional da Caixa Econômica Federal, re-presentando a Sr.ª Maria Fernanda Ramos Coelho, presidente do órgão

(CONFIRMADO) Senhor José Carlos Martins, Vice-Presidente da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção

(CONFIRMADO) Senhor Marcelo Vespoli Takaoka, Presidente do Conselho Deliberativo do CBCS – Con-selho Brasileiro de Arquitetura Sustentável

11h15 às 12h30 – PAINEL 1

Tema: Linhas de Financiamento

Coordenador: (CONFIRMADO) Deputado Paulo Tei-xeira (PT-SP)

Relator: (CONFIRMADO) Senhor Rogério Santanna dos Santos, Presidente da Telebras – Telecomunica-ções Brasileiras S.A.

Expositores:


(CONFIRMADO) Senhor Aquiles Poletti Moreira, Ge-rente da Área de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(CONFIRMADO) Senhor Jean Rodrigues Benevides, Gerente Nacional de Meio Ambiente da Caixa Econô-mica Federal

(CONFIRMADO) Senhor Mauricio Messias, Gerente-Executivo da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil

12h30 às 14h – ALMOÇO

14h às 15h – PAINEL 2

Tema: Experiências Práticas

Coordenador: (CONFIRMADO) Deputado Cassio Ta-niguchi (DEM-PR)

Relatora: (CONFIRMADA) Senhora Cláudia Amorim, Professora-Doutora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB – Universidade de Brasília (Bra-sília-DF)

Expositores:

Subtema: Estratégias Bioclimáticas

(CONFIRMADO) Senhor José Galbinski, PhD em Pla-nejamento Urbano, Coordenador do Curso de Arquite-tura e Urbanismo do Uniceub (Brasília-DF)


(CONFIRMADA) Senhora Filomena Russo, Mphil En-vironmental Design, Associada da Foster+Partners (Londres, Inglaterra)

(CONFIRMADO) Senhor Fabiano Sobreira, PhD em Desenvolvimento Urbano – PDEE University College London, Professor do Curso de Arquitetura e Urbanis-mo do Uniceub (Brasília-DF), Coordenador da área temática Arquitetura e Construção Sustentável do EcoCâmara (Câmara dos Deputados)

15h às 16h15 – PAINEL 3

Tema: Políticas Públicas e Financiamento


Relatora: (CONFIRMADA) Senhora Loreni Foresti, Se-cretária Substituta da Secretaria de Logística e Tecno-logia da Informação do Ministério do Planejamento

Expositores

(CONFIRMADO) Senhor Jean Rodrigues Benevides, Gerente Nacional de Meio Ambiente da Caixa Econô-mica Federal [Programa Minha Casa, Minha Vida]

(CONFIRMADA) Senhora Salette Webber, Coordenado-ra do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat do Ministério das Cidades [Habitação]

(CONFIRMADA) Senhora Laura Valente de Macedo, Diretora Regional do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade [Políticas Sustentáveis]

(CONFIRMADA) Senhora Samyra Brollo de Serpa Crespo, Secretária de Articulação Institucional e Ci-dadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente [Políticas Públicas]

(CONFIRMADA) Senhora Joyce Correna Carlo, Pro-fessora-Doutora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa-MG [Certificações Verdes]





Expositores:

Subtema: A Incorporação dos Condicionantes Ambien-tais no Projeto Arquitetônico

(CONFIRMADO) Senhor Aleixo Furtado, Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Unb – Uni-versidade de Brasília (Brasília-DF)

Subtema: Prédio Cenpes/Petrobras

(CONFIRMADA) Senhora Denise Duarte, Professora-Doutora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – Universidade de São Paulo (São Paulo-SP)

Subtema: Casa Eficiente da Eletrosul

(CONFIRMADA) Senhora Alexandra A. Maciel, Analista de Infraestrutura da Secretaria de Mudanças e Quali-dade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente

Subtema: Iluminação Natural

(CONFIRMADA) Senhora Catharina Cavalcante de Macedo, Professora em Conforto Ambiental do Centro Universitário UniEuro (Brasília-DF)

Subtema: Conservação de Água

(CONFIRMADA) Senhora Bérites Carmo Cabral, Téc-nica Especializada do Departamento de Recursos Hí-dricos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente

(CONFIRMADO) Senhor Frank Siciliano representan-te da Asbea – Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura

17h45 às 18h30 – Apresentação do resumo dos rela-tores sobre as discussões dos painéis


(DIA 28-6-2010)


PROJETO DE LEI Nº 5.097/09 – Do Sr. Paes de Lira – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, Código Brasileiro de Aeronáutica”. (Apensado: PL 5635/2009)

RELATOR: Deputado ANTONIO JOSÉ MEDEIROS.

PROJETO DE LEI Nº 6.748/10 – Do Senado Federal – Arthur Virgílio – (PLS nº 664/2007) – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica), para explicitar a obrigatoriedade do uso e da manutenção de sinaliza-dores ou balizadores aéreos de obstáculos existentes nas zonas de proteção dos aeródromos”. RELATOR: Deputado ANTONIO JOSÉ MEDEIROS.


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA






PROJETO DE LEI Nº 6.634/09 – Do Sr. Marcos Medrado – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão, na grade curricular do Ensino Fundamental, do Curso de Primeiros Socorros”. (Apensado: PL nº 6.635/2009) RELATOR: Deputado ALCENI GUERRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-6-10



PROJETO DE LEI Nº 6.114/09 – Do Senado Federal-Senador Wilson Matos – (PLS nº 403/2007) – que “institui o Exame Nacional de Avaliação do Magisté-rio da Educação Básica – Enameb”. (Apensado: PL 1088/2007) RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA



Tema:

Discutir possíveis mudanças no funcionamento do se-tor de cartões de crédito.

Convidados:

Sr. ALDO LUIZ MENDES, Diretor de Política Mone-tária do Banco Central do Brasil, representando o Sr. HENRIQUE MEIRELLES, Presidente do Banco Cen-tral do Brasil;

Sra. VALQUÍRIA OLIVEIRA QUIXADÁ NUNES, Pro-curadora Regional da República da 1ª Região, repre-

sentando o Sr. AURÉLIO RIOS, Subprocurador-Geral da República;

Sr. PAULO BRITTO, Coordenador-Geral da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, repre-sentando a Sra. MARIANA TAVARES DE ARAÚJO, Secretária;

Sr. RONALDO PORTO MACEDO, Professor da Facul-dade de Direito da Universidade de São Paulo;

Sr. ROQUE PELLIZZARO JUNIOR, Presidente da Con-federação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL;

Sra. ANDRÉA SALGADO ESPÍNDOLA DA COSTA, Advogada da Divisão Jurídica da Confederação Nacio-nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, representando o Sr. ANTONIO OLIVEIRA SANTOS, Presidente;

Sr. JUAN FÉRRES, Consultor da Associação Brasi-leira das Empresas de Cartões de Crédito – ABECS, representando o Sr. PAULO R. CAFFARELLI, Diretor Presidente.

AUTORA DO REQUERIMENTO Nº 254/10 – Subco-missão Especial dos Cartões de Crédito.





A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.680/09 – Do Sr. Marco Maia – que “altera as Leis nº 10.696, de 2 de julho de 2003, e nº 8.427, de 27 de maio de 1992, para incluir produtos extrativos no Programa de Aquisição de Alimentos e para autorizar sub-venção de preços em apoio à agricultura familiar”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.




PROJETO DE LEI Nº 3.077/08 – Do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-6-10




PROJETO DE LEI Nº 7.341/10 – Do Senado Federal – César Borges – (PLS nº 194/2009) – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para autorizar a dedução, da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física, dos pagamentos efetuados a plano de saúde contratado em benefício de empregado do-méstico”. (Apensado: PL nº 634/2007 (Apensado: PL nº 2.169/2007)) RELATOR: Deputado JOÃO DADO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-6-10



PROJETO DE LEI Nº 3.890/08 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “dispõe sobre alterações no Fundo Especial Para Calamidades Públicas – FUNCAP, de que trata o Decreto-Lei nº 950, de 13 de outubro de 1969”. (Apen-sados: PL nº 4.504/2008 e PL nº 4.971/2009 (Apensa-dos: PL nº 5.194/2009 (Apensado: PL nº 6.982/2010) e PL 6.494/2009)) RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI.

PROJETO DE LEI Nº 5.453/09 – do Sr. Edgar Moury – que “acrescenta o art. 789 – C à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA




TEMA: Implantação do Sistema Externo de Controle do Cinto de Segurança – SISTECC.

ORIGEM: Requerimento nº 121/10 – de autoria dos deputados Paulo Pimenta e Dr. Talmir.

EXPOSITORES CONFIRMADOS:

LISETTE FEIJÓ – Presidente da ONG ALERTA;

CLERIS CASAGRANDE – Representante da Associa-ção Brasileira de Medicina de Tráfego – ABRAMET;

ADRIANO DE OLIVEIRA – Representante do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/SAMU;

EDSOM LUÍS DA CUNHA – Presidente do Sindicato de Centros de Habilitação de Condutores Auto e Moto Escolas do Estado do Rio Grande do Sul/SINDICFC-RS;

RENATO AZEVEDO – Idealizador do projeto Siste-ma Externo de controle do Cinto de Segurança/SIS-TECC; e

MILTON WALTER FRANTZ – Representante do De-partamento Nacional de Trânsito/DENATRAN.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COM A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

SEMINÁRIO CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS


A – Seminário:

O Seminário Construções Sustentáveis tem por obje-tivo apresentar a importância da adoção de soluções de projetos e tecnologia em arquitetura e urbanismo com redução de custos e impactos. Ao mesmo tempo tem por meta aumentar a sustentabilidade do ambien-te construído, possibilitando a adoção de políticas pú-blicas e a geração de incentivos à implementação de projetos sustentáveis. Estes projetos trazem benefícios à sociedade em termos de economia e uso eficiente da energia, combatendo o desperdício e promovendo uso racional dos recursos naturais e renováveis em todo o ciclo de vida do ambiente construído.

Construções eficientes causam menos impactos na sua construção, utilizam menos energia e promovem, assim, uma economia e sociedade mais sustentáveis, além de gerar empregos verdes e arrecadação de im-postos nas esferas municipal, estadual e federal.

O evento chega em um momento em que o protago-nismo do Brasil na área de energia (etanol e biodiesel) está em ascensão e servirá de vitrine durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014 (Copa sustentável) e as Olimpíadas de 2016, cujos conceitos de constru-ções sustentáveis desenvolvidos pelo Brasil podem ser aplicados, por exemplo, nas construções das vilas olímpicas e em novos hotéis para os turistas de todo planeta que compareçam aos eventos.

Finalmente, o Seminário Construções Sustentáveis contará com painéis de discussão da política públi-ca atual necessária para ser melhorada com vistas a permitir a utilização destas técnicas nas construções brasileiras, onde estarão presentes os principais ato-


res em nível nacional e internacional, bem como as experiências de sucesso.

8h30 às 11h15 – MESA DE ABERTURA

Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados

(CONFIRMADO) Deputado Cassio Taniguchi, Segun-do-Vice-Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano

(CONFIRMADO) Deputado Paulo Teixeira, autor de requerimento na Comissão de Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável

(CONFIRMADA) Senhora Samyra Brollo de Serpa Cres-po, Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, represen-tando a Ministra Izabella Mônica Vieira Teixeira


(CONFIRMADO) Senhor Mauricio Messias, Gerente-Executivo da Unidade de Desenvolvimento Sustentá-vel do Banco do Brasil, representando o Presidente Aldemir Bendine

(CONFIRMADA) Senhora Márcia Kumer, Superin-tendente Nacional da Caixa Econômica Federal, re-presentando a Sr.ª Maria Fernanda Ramos Coelho, presidente do órgão

(CONFIRMADO) Senhor José Carlos Martins, Vice-Presidente da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção

(CONFIRMADO) Senhor Marcelo Vespoli Takaoka, Presidente do Conselho Deliberativo do CBCS – Con-selho Brasileiro de Arquitetura Sustentável


Tema: Linhas de Financiamento


Relator: (CONFIRMADO) Senhor Rogério Santanna dos Santos, Presidente da Telebras – Telecomunica-ções Brasileiras S.A.

Expositores:


(CONFIRMADO) Senhor Aquiles Poletti Moreira, Ge-rente da Área de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(CONFIRMADO) Senhor Jean Rodrigues Benevides, Gerente Nacional de Meio Ambiente da Caixa Econô-mica Federal

(CONFIRMADO) Senhor Mauricio Messias, Gerente-Executivo da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil

12h30 às 14h – ALMOÇO

14h às 15h – PAINEL 2




Expositores:

Subtema: Estratégias Bioclimáticas

(CONFIRMADO) Senhor José Galbinski, PhD em Pla-nejamento Urbano, Coordenador do Curso de Arquite-tura e Urbanismo do Uniceub (Brasília-DF)

(CONFIRMADA) Senhora Filomena Russo, Mphil En-vironmental Design, Associada da Foster+Partners (Londres, Inglaterra)

(CONFIRMADO) Senhor Fabiano Sobreira, PhD em Desenvolvimento Urbano – PDEE University College London, Professor do Curso de Arquitetura e Urbanis-mo do Uniceub (Brasília-DF), Coordenador da área temática Arquitetura e Construção Sustentável do EcoCâmara (Câmara dos Deputados)

15h às 16h15 – PAINEL 3

Tema: Políticas Públicas e Financiamento


Relatora: (CONFIRMADA) Senhora Loreni Foresti, Se-cretária Substituta da Secretaria de Logística e Tecno-logia da Informação do Ministério do Planejamento

Expositores

(CONFIRMADO) Senhor Jean Rodrigues Benevides, Gerente Nacional de Meio Ambiente da Caixa Econô-mica Federal [Programa Minha Casa, Minha Vida]

(CONFIRMADA) Senhora Salette Webber, Coordenado-ra do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat do Ministério das Cidades [Habitação]

(CONFIRMADA) Senhora Laura Valente de Macedo, Diretora Regional do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade [Políticas Sustentáveis]

(CONFIRMADA) Senhora Samyra Brollo de Serpa Crespo, Secretária de Articulação Institucional e Ci-dadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente [Políticas Públicas]


(CONFIRMADA) Senhora Joyce Correna Carlo, Professora-Doutora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universi-dade Federal de Viçosa-MG [Certificações Verdes]




Relatora: (CONFIRMADA) Senhora Cláudia Amo-rim, Professora-Doutora da Faculdade de Arquitetu-ra e Urbanismo da UnB – Universidade de Brasília (Brasília-DF)

Expositores:

Subtema: A Incorporação dos Condicionantes Am-bientais no Projeto Arquitetônico

(CONFIRMADO) Senhor Aleixo Furtado, Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Unb – Uni-versidade de Brasília (Brasília-DF)

Subtema: Prédio Cenpes/Petrobras

(CONFIRMADA) Senhora Denise Duarte, Professora-Doutora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – Universidade de São Paulo (São Paulo-SP)

Subtema: Casa Eficiente da Eletrosul

(CONFIRMADA) Senhora Alexandra A. Maciel, Analista de Infraestrutura da Secretaria de Mudanças e Quali-dade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente

Subtema: Iluminação Natural

(CONFIRMADA) Senhora Catharina Cavalcante de Macedo, Professora em Conforto Ambiental do Centro Universitário UniEuro (Brasília-DF)

Subtema: Conservação de Água

(CONFIRMADA) Senhora Bérites Carmo Cabral, Téc-nica Especializada do Departamento de Recursos Hí-dricos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente

(CONFIRMADO) Senhor Frank Siciliano representan-te da Asbea – Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura

17h45 às 18h30 – Apresentação do resumo dos rela-tores sobre as discussões dos painéis





PROJETO DE LEI Nº 4.127/08 – Do Sr. Marcelo Ortiz – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de levantamento

prévio geológico para o gravame ou utilização de áreas de que trata o inciso III do § 1º do art. 91, inciso III do § 1º do art. 225 e o art. 231, da Constituição Federal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO MARRONI.

PROJETO DE LEI Nº 6.859/10 – Do Sr. Fábio Faria – que “altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem, a rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins”. RELATOR: Deputado LUIZ BASSUMA.

PROJETO DE LEI Nº 7.326/10 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo no Brasil, estabelece diretrizes para o zoneamento agroecológico para a cul-tura de palma de óleo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.348/10 – Do Sr. Marcelo Ortiz – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal, que tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de combustíveis fósseis”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 7.375/10 – Do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “dispõe sobre a aquisição de livros fei-tos de plástico reciclado pelo Programa Nacional do Livro Didático”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 7.418/10 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS nº 154/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Nacional de Reuti-lização de Água (Funreágua)”. RELATOR: Deputado CASSIO TANIGUCHI.



PROJETO DE LEI Nº 3.879/08 – Do Sr. Ernandes Amo-rim – que “altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, que “Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasi-leiro – SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento


Florestal FNDF; – altera as Leis nº 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de dezembro””. RELATOR: Deputado MARCOS MONTES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-6-10



PROJETO DE LEI Nº 7.397/06 – Do Sr. Julio Seme-ghini – que “dispõe sobre as Áreas de Preservação Permanente no entorno de reservatórios d’’água arti-ficiais”. (Apensados: PL nº 2.062/2007 (Apensado: PL nº 3.549/2008) e PL nº 3.460/2008) RELATOR: Deputado JORGE KHOURY.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO





A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.674/09 – Do Sr. Paes de Lira – que “altera a redação do § 4º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 2003”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-6-10


A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.117/09 – Do Sr. Regis de Oli-veira – que “altera a redação dos arts. 60, 69, 73 e 74, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dis-pões sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, possibilitando a composição preliminar dos conflitos decorrentes dos crimes de menor potencial ofensivo pelos delegados de polícia”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA




(Requerimento nº 355/10 da Deputada Solange Al-meida)

Tema:

“Esclarecimentos sobre a situação dos Hospitais Uni-versitários e de Ensino”

Convidados:

MARIA INEZ PORDEUS GADELHA

Diretora do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde

ANDRÉ KIRCHHEIM

Assessor da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Rio Grande do Sul

CARLOS ALBERTO JUSTO DA SILVA

Presidente da Associação Brasileira de Hospitais Uni-versitários e de Ensino



DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 1º-7-10



PROJETO DE LEI Nº 714/07 – Do Sr. Deley – que “estabelece a obrigatoriedade de advertência na em-balagem e na bula de medicamentos da existência de substâncias consideradas “doping” no esporte”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 6.347/09 – Do Sr. Francisco Rossi – que “dispõe sobre a instalação de estabele-cimentos que comercializem bebidas alcoólicas nas proximidades de colégios e escolas”. (Apensado: PL nº 6.491/2009) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS CHAMARIZ.DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-6-10



PROJETO DE LEI Nº 7.220/10 – Do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “revoga o § 5º do art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que trata de multa por falta de comunicação de acidente de trabalho, quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação en-tre a atividade da empresa e a entidade mórbida mo-tivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças – CID”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 7.334/10 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, de forma a vedar a imposição de contratos de exclusividade a profissionais de saúde cooperados, e configura tal prática como infração à ordem econômi-ca, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 7.335/10 – Do Sr. Márcio Fran-ça – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para conceder o porte de arma aos Agentes de Segurança Socioeducativos, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.353/10 – Do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 11.340,07 de agosto de 2006, que “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.”” RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 7.358/10 – Do Sr. Valtenir Pereira – que “cria condições especiais de trabalho e aposen-tadoria para os taquígrafos”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 7.377/10 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a concessão de prêmio e de auxílio especial mensal aos jogadores das seleções campeãs do mundo de 1958, 1962 e 1970”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR.

PROJETO DE LEI Nº 7.445/10 – Do Senado Fede-ral – Flávio Arns – (PLS nº 338/2007) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE

EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 25/06/2010)



PROJETO DE LEI Nº 4.280/08 – Do Sr. Beto Mansur – que “dispõe sobre o exercício da atividade e a re-muneração do permissionário lotérico, fixa condições para sua atuação como correspondente bancário, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.




PROJETO DE LEI Nº 5.264/09 – Do Sr. Fernando Ga-beira – que “estabelece medidas de combate a práticas empresariais ilícitas na atuação de empresas brasilei-ras no exterior”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 6.176/09 – Do Poder Executivo – que “autoriza o Poder Executivo a doar quatro aero-naves H-1H à Força Aérea Boliviana”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.884/10 – Do Sr. Fernando Mar-roni – que “dispõe sobre a concessão do benefício de seguro desemprego, em casos de ocorrência de con-dições climáticas ou meteorológicas desfavoráveis à atividade e que inviabilizem o período de safra da pesca, ao pescador profissional que exerce a ativida-de pesqueira de forma artesanal em águas interiores ou continentais”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.371/10 – Do Sr. Rodovalho – que “altera a redação do § 2º do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para facultar a utilização dos recursos do FGTS para financiar a construção de tem-plos religiosos”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.387/10 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “acrescenta ao art. 168-A na Lei nº 6.404, de 15 de de-


zembro de 1976 – Lei das Sociedades Anônimas, para regulamentar as implementações de planos de opções de compra de ações, pelos administradores e demais funcionários a título retributivo da empresas, denomi-nados de “stock options” ou “ stock options plans””. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 7.389/10 – Da Sra. Maria Lúcia Cardoso – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para dispor sobre a execução indireta de atividades no âmbito da Administração Pública, mediante contrato de prestação contínua de serviços”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 7.391/10 – Do Sr. Odair Cunha – que “dispõe sobre a reserva de vagas para menores infratores nos contratos de prestação de serviços de Administração Pública, alterando o art. 105 da Lei nº 8.069 de 3 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.396/10 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “fixa restrições para o exercício de cargos e direção em pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos e dá outras providências”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.410/10 – Do Sr. Daniel Almei-da – que “altera o § 9º do art. 8º-E, da Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, para incluir os agentes de trânsito entre os beneficiários do programa Bolsa-Formação”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 7.412/10 – Do Sr. José Otávio Germano e outros – que “dispõe sobre procedimentos do Poder Judiciário dos Estados e do Distrito Federal para a aplicação dos recursos provenientes de depó-sitos judiciais sob aviso à disposição da Justiça em geral, e sobre a destinação dos rendimentos líquidos auferidos dessa aplicação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 7.419/10 – Do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 360/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal do Pará no Município de São Miguel do Guamá – PA”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.429/10 – Do MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO – que “altera a Lei nº 11.883, de 23 de dezembro de 2008, que dispõe sobre a re-muneração dos membros do Conselho Nacional do Ministério Público”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.



PROJETO DE LEI Nº 5.828/09 – Do Sr. Capitão Assu-mção – que “regulamenta o exercício das atividades dos profissionais denominados “baristas”, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.202/10 – Do Sr. Ricardo Berzoini e outros – que “altera a alínea b do inciso II do art. 21 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre situação equiparada ao acidente de trabalho ao segurado do Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-6-10



PROJETO DE LEI Nº 4.670/09 – Do Sr. Bonifácio de Andrada – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO


(DIA 28-6-2010)


PROJETO DE LEI Nº 442/07 – Da Sra. Sandra Rosado – que “altera a constituição do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR, criado pelo Decreto-Lei nº 1.191, de 27 de outubro de 1971 e modificado pelo Decreto-Lei nº 1.439, de 30 de dezembro de 1975”. (Apensado: PL nº 5.402/2009) RELATOR: Deputado RÔMULO GOUVEIA.




PROJETO DE LEI Nº 7.421/10 – Do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS nº 46/2008) – que “estabelece


a obrigatoriedade da neutralização das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014”. RELATOR: Deputado WALTER FELDMAN.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES






PROJETO DE LEI Nº 7.035/10 – Do Senado Federal – Gim Argello – (PLS nº 303/2009) – que “revoga o § 4º do art. 107 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica)”. RELATOR: Deputado PEDRO FERNANDES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-6-10


PROJETO DE LEI Nº 1.658/07 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “determina que pelo menos 5% (cinco por cento) da execução orçamentária e financeira de obras do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Trans-portes (DNIT) constantes na Lei Orçamentária Anual (LOA) sejam realizadas pelos Batalhões de Engenharia do Exército Brasileiro / Ministério da Defesa”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 4.952/09 – Do Sr. Nelson Bor-nier – que “”Institui o Programa Segurança no Trânsito” nas escolas das redes pública e privada e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.301/10 – Do Sr. Luiz Fernando Faria – que “denomina “Viaduto Durval José Moreira” o viaduto localizado no km 674 da BR-116, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 7.364/10 – Do Sr. Olavo Calhei-ros – que “denomina “Policial Federal André Barros” o Eixo Viário do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares , situado na BR-104 , Km 91 S/N, Tabuleiro do Pinto Rio Largo, no Estado de Alagoas”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 7.400/10 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “altera a Lei nº 10.233 de 5 de junho de 2001, dispondo sobre a vistoria de rodovias federais”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 7.402/10 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “denomina REITOR GILBERTO AQUINO BENETTI, o trecho da BR-287, entre o entroncamento com a RS-287 e entroncamento BR-158, faixa Nova de Camobi, em Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI.

PROJETO DE LEI Nº 7.405/10 – Do Sr. Carlos Zarattini – que “denomina “Passarela do Parque Jane – Embu das Artes” a passarela localizada no Km 277 da Ro-dovia Régis Bittencourt (BR 116/SP/PR) no município de Embu das Artes – SP”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

PROJETO DE LEI Nº 7.406/10 – Do Sr. Carlos Zaratti-ni – que “denomina “Passarela Jardim Mimás – Embu das Artes” a passarela localizada no Km 275,5 da Ro-dovia Régis Bittencourt (BR 116/SP/PR) no município de Embu das Artes – SP”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA

DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386-A, DE 2009, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE

“ALTERA DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ESTABELECER A NECESSIDA-

DE DE CURSO SUPERIOR EM JORNALISMO PARA O EXERCÍCIO DA

PROFISSÃO DE JORNALISTA”




Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386/09 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “altera dispositivos da Constituição Federal para estabelecer a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista”. (Apensados: PEC nº 388/2009 e PEC nº 389/2009) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA

DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA,

ESTABELECENDO QUE “O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS

DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E

OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA

ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E

OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM

EXCEDER A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO

MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, OBEDECIDO,

EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º”.




Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443/09 – Do Sr. Bonifácio de Andrada – que “o subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da Advocacia-Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal corresponderá a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da estrutura da advocacia pública serão fixados em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e ou-tro ser superior a dez por centro ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º”. (Apensado: PEC nº 465/2010) RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

DECURSO: 2º DIAÚLTIMO DIA: 30-6-2010

PROJETOS DE LEI Nº 21/2010-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito su-plementar no valor global de R$37.032.231,00 (trinta e sete milhões, trinta e dois mil, duzentos e trinta e um reais), para reforço de dotações constantes da Lei Or-çamentária vigente.”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMIS-SÕES EM 23/06/2010:

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.013/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.100/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.201/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.273/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.318/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.324/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.329/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.379/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.415/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.471/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.472/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.473/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.509/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.512/2010


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.514/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.529/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.534/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.538/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.539/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.543/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.555/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.567/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.570/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.577/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.578/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.808/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.809/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.810/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.811/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.812/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.813/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.814/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.815/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.816/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.817/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.818/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.819/2010 PROJETO DE LEI Nº 4.260/2008 PROJETO DE LEI Nº 7.436/2010 PROJETO DE LEI Nº 7.458/2010 PROJETO DE LEI Nº 7.465/2010 PROJETO DE LEI Nº 7.468/2010 PROJETO DE LEI Nº 7.477/2010 PROJETO DE LEI Nº 7.486/2010

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 582/2010

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 491/2010

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 492/2010

RECURSO Nº 440/2010

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 7.487/2010 PROJETO DE LEI Nº 7.489/2010

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE

LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO EUGÊNIO, QUE “CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DO BRASIL – FSSB E DISPÕE SOBRE SUA

ESTRUTURA, FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

PROJETO DE LEI Nº 5.940/2009

(Encerra-se a Sessão às 19 horas e 23 minutos.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Consoante o disposto no Parecer nº 9-A, de 1990, da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, que “dispõe sobre os atos de outorga ou renovação de concessão, permissão e autorização para o serviço de rádio e difusão sonora e de sons e imagens”, a matéria, quando se tratar de atos do Poder Executivo negativos de renovação, deverá ser apreciado pelo Plenário. Ante o exposto, esclareço que as proposições se-guintes devem tramitar sujeitas à apreciação do Ple-nário: PDCs nºs 740/98, 989/01, 1.172/01, 1.518/01, 1.603/02, 1.897/02, 1660/05, 1.802/05, 1.876/05, 1.877/05, 359/07, 1.995/09, 2.186/09; TVRs nºs 94/00, 300/00, 1.042/01, 1.044/01, 1.045/01, 46/07, 1.597/09, 1.946/09, 1.947/09, 1.948/09, 2.096/10, e MSCs nºs 582/96, 951/00, 1.360/00, 759/01, 1.23/02, 67/04, 68/04, 32/05, 722/09 724/09, 85/10. Publique-se.

Em 23-6-2010. – Michel Temer. Presi-dente.


ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI Nº 6.419/2005 (Senado Fe-deral – Gerson Camata) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Linha-res, no Estado do Espírito Santo.

PROJETOS DE LEI Nº 51/2007 (Neilton Mulim) – Institui isenção de tributos federais incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana.


PROJETOS DE LEI Nº 4.728/2009 (Senado Fe-deral – Roseana Sarney) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Barreirinhas, no Estado do Maranhão.

PROJETOS DE LEI Nº 4.746/2009 (Senado Fe-deral – João Vicente Claudino) – Dispõe sobre a cria-ção de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Floriano, no Estado do Piauí.

Brasília, 23 de junho de 2010. – Michel Temer, Presidente.


ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI Nº 437/2003 (Paes Landim) – Altera a redação do art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.

Brasília, 23 de junho de 2010. – Michel Temer, Presidente

PARECER

PROJETO DE LEI Nº 4.434-B, DE 2008 (Do Senado Federal)

PLS Nº 58/2003 Ofício (SF) nº 1927/2008

Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pelo regime geral de previdência social e o índice de correção previdenciária; tendo pareceres: da Comissão de Seguri-dade Social e Família, pela aprovação deste e pela rejeição dos de nºs 1.32/07, 2.206/07, 2.229/07, 280/07, 2.816/08, 397/08, 3.198/08, 3.273/08, 4.147/08 e 4.509/08, apensados (relator: DEP. ARNALDO FARIA DE SÁ); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa deste e dos de nºs 1.732/07, 2.206/07, 229/07, 2.380/07, 216/08, 3.197/08, 3.198/08, 3.273/08, 4.147/08, 4.509/08, 5.719/09 e 6.345/09, apensados (relator: DEP. MARÇAL FILHO). Penden-te de parecer da Comissão de Finanças e Tributação, nos termos do § 6º do art. 52 do RICD.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Apensem-se a este o PL nº 1.732/2007 e seus apensados.

Apreciação: Proposição sujeita À apre-ciação do Plenário

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Lei oriundo do Senado Federal, de autoria do nobre Senador Paulo Paim, que dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pelo regime geral de previdência social de acordo com o índice de correção previdenciária, o qual corresponde ao resultado da divisão do salário de benefício pelo salário de benefício mínimo pago pelo referido regime, na data da concessão do benefício.

O projeto estabelece ainda que o referido reajuste será inicialmente aplicado de forma progressiva, durante 5 (cinco) anos, atingindo vinte por cento da diferença entre o índice de correção previdenciária e o resultado da divisão do salário de benefício do segurado pelo salário de benefício mínimo. Após o período de cinco anos, determina a proposição que a cada reajuste anual concedido pela Previdência Social, o resultado da divisão do novo salário de benefício do segurado pelo novo salário de benefício mínimo não poderá ser inferior ao valor correspondente ao índice de correção previdenciária.

Na sua Justificação, o autor sustenta que o projeto visa recompor o poder aquisitivo das aposentadorias e pensões mantidas pela Previdência Social, propondo-se a atualização dos mesmos para restabelecer o valor à época da concessão.

Em apenso, encontram-se as seguintes pro-posições:

PL nº 1.732, de 2007, de autoria do Deputado Vicentinho, que “altera o art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para definir índice de reajusta-mento para os benefícios do Regime Geral de Previ-dência Social”;

PL nº 2.206, de 2007, de autoria do Deputa-do Rômulo Gouveia, que “dá nova redação ao caput do art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para determinar a aplicação do índice de reajuste do salário-mínimo para todos os benefícios de prestação continuada”;

PL nº 2.229, de 2007, de autoria do Deputado Indio da Costa, que “altera o art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para estabelecer que o rea-juste do valor da aposentadoria observará o mesmo índice de reajuste do salário mínimo”;

PL nº 2.380, de 2007, de autoria do Deputado Paulo Bornhausen, que “altera o art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para acrescentar-lhe § 5º, dispondo sobre recomposição periódica dos va-lores dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social”;


PL nº 2.816, de 2008, de autoria do Deputado Renato Molling, que “dá nova redação ao caput do art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para es-tabelecer que o reajuste dos benefícios em manuten-ção, com valor até três salários mínimos, observará o mesmo índice de reajuste do salário mínimo”;

PL nº 3.197, de 2008, de autoria do Deputado Wellington Fagundes, que “dispõe sobre a atualização das aposentadorias e pensões pagas pela Previdên-cia Social aos seus segurados e, pela União, aos seus inativos e pensionistas”;

PL nº 3.198, de 2008, de autoria da Deputado Solange Amaral, que “dispõe sobre a atualização das aposentadorias e pensões pagas, em virtude de inva-lidez permanente, pela Previdência Social”;

PL nº 3.273, de 2008, de autoria do Deputado Silvinho Peccioli, que “altera a redação do § 5º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e do art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para estabelecer que o reajuste dos benefícios em manu-tenção observará o mesmo índice de reajuste do sa-lário mínimo”;

PL nº 4.147, de 2008, de autoria do Deputado Ricardo Tripoli, que “institui fundo para o financiamento da recomposição dos valores dos benefícios de valor superior a um salário mínimo pagos pelo Regime Ge-ral de Previdência Social – RGPS”;

PL nº 4.509, de 2008, de autoria do Deputado Olavo Calheiros, que “altera o art. 41– A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o re-ajuste dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS”;

PL nº 5.719, de 2009, de autoria do Deputado Pompeo de Mattos, que “acrescente-se § 10 ao art. 41 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, dispondo sobre a política de reajuste dos Benefícios da Previ-dência Social e dá outras providências”;

PL nº 6.345, de 2009, de autoria do Deputado Marcos Medrado, que “dispõe sobre a atualização das aposentadorias e pensões pagas pela Previdência Social aos seus segurados e, pela União, aos seus inativos e pensionistas.”

Na Câmara Alta, o projeto principal foi aprovado em caráter conclusivo pela Comissão de Constitui-ção, Justiça e Cidadania e pela Comissão de Assun-tos Sociais.

Encaminhado a esta Casa para a revisão cons-titucional a que se refere o art. 65 da Constituição, o projeto foi inicialmente apreciado, quanto ao mérito, na Comissão de Seguridade Social e Família, que opinou pela aprovação da proposição principal e pela rejeição de todos os demais apensados.

Trata-se de proposição sujeita à apreciação do Plenário, em face de despacho do Presidente da Casa que determinou o envio do projeto diretamente a esta CCJC, pendente do parecer da Comissão de Finanças e Tributação, em função do esgotamento do prazo re-gimental para que a CFT apreciasse o projeto, ficando o mesmo sujeito à apreciação do Plenário.

É o relatório.


Cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronunciar sobre a constituciona-lidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, e de seus apensos, a teor do disposto no art. 32, inc. IV, alínea a, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados.

Todavia não poderia deixar de me pronunciar no mérito das presentes proposições. O nosso País vem, ao longo do tempo, cometendo injustiças com os nos-sos aposentados e aposentadas.

Reiteradas vezes, fala-se da necessidade de que esse dano seja revisto, entretanto, o que se tem veri-ficado são apenas retóricas, discursos ou intenções. Ações que, efetivamente, propiciem resultado sanea-dor para as demandas dos aposentados que são inú-meras e a cada dia cresce mais, é o que precede os Projetos que hora relato.

Trata-se tão somente do mínimo que esperam aqueles que construíram o Brasil de hoje, à medida que dedicaram uma vida inteira de trabalho ao País contribuindo com a Previdência, para garantir uma apo-sentadoria minimamente justa. E, tendo estes trabalha-dores cumprido com a sua parte, o que eles esperam e que também esperam, em suma, os aposentados, aposentandos e aposentáveis deste Brasil, é que agora façamos a nossa parte.

A matéria em apreço é da competência legislativa concorrente da União, Estados e Distrito Federal (art. 24, XII – CF), cabendo ao Congresso Nacional dispor sobre normas gerais, com a sanção do Presidente da República (art. 48 – CF), sendo a iniciativa parlamentar legítima, em face da inexistência de iniciativa privativa de outro Poder.

A proposição principal e seus apensos obedecem aos requisitos constitucionais formais para a espécie normativa e não afrontam dispositivos de natureza material da Carta Magna.

Há, todavia, vício de inconstitucionalidade no art. 2º do Projeto de Lei nº 3.198, de 2008, ao fixar prazo para que o Poder Executivo regulamente a lei, o que contraria o princípio da separação dos poderes. Além disso, já é da competência do Presidente da República expedir regula-mentos para a fiel execução da lei, consoante dispõe o


art. 84, IV, da Carta Magna. Idêntico vício atinge o art. 2º do PL nº 3.197, de 2008, e o art. 2º do PL nº 6.345, de 2009. Tais dispositivos devem ser suprimidos.

Da mesma forma, o art. 2º do PL nº 1.732, de 2007, também é inconstitucional, ao fixar prazo para que o IBGE elabore e divulgue índice de preços, vio-lando o referido princípio da separação entre os pode-res, ao impor obrigação a entidade do Poder Executivo, devendo ser suprimido. A referência ao aludido órgão também deve ser retirada do art. 1º da proposição.

No que tange à juridicidade, o projeto principal e os seus apensos estão em inteira conformidade com o ordenamento jurídico vigente, não havendo qualquer impedimento à aprovação de todos.

Quanto à técnica legislativa, faz-se necessário suprimir o art. 4º do Projeto de Lei nº 3.198, de 2008, e o art. 2º do Projeto de Lei nº 3.197, de 2008, bem como modificar o art. 3º do PL nº 3.197, de 2008, e o art. 3º do PL nº 6.345, de 2009, os quais contêm cláusulas de revogação genéricas, as quais são vedadas pela Lei Complementar nº 95, de 26/2/98, com a redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/01.

Não há qualquer restrição à técnica legislativa empregada nos demais projetos examinados, estando os mesmos de acordo com os ditames da aludida Lei Complementar nº 95/98.

Em face do exposto, nosso voto é pela constitu-cionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa dos Projetos de Lei nºs 4.434, de 2008; 2.206, de 2007; 2.229, de 2007; 2.380, de 2007; 2.816, de 2008; 3.273, de 2008; 4.147, de 2008; 4.509, de 2008; e 5.719, de 2009; e pela constitucionalidade, juridicidade e boa téc-nica legislativa dos Projetos de Lei nºs 1.732, de 2007; 3.197, de 2008; 3.198, de 2008; e 6.345, de 2009, com as emendas em anexo.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputado Marçal Filho, Relator.

PROJETO DE LEI Nº 1.732, DE 2007 (Apensado ao PL nº 4.434, de 2008)

EMENDA Nº

Dê-se ao art. 1º do projeto em epígrafe a seguin-te redação:

“Art. 1º O caput do art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

‘Art. 41-A O valor dos benefícios em manu-tenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base na variação de índice de preços, que terá abrangência nacio-

nal e será baseado na cesta padrão dos benefi-ciários do Regime Geral de Previdência Social.

.................................................... (NR)’ ”


PROJETO DE LEI Nº 1.732, DE 2007 – (Apensado ao PL nº 4.434, de 2008)

EMENDA Nº

Suprima-se o art. 2º do projeto em epígrafe, re-numerando-se o dispositivo remanescente.



EMENDA Nº




EMENDA Nº


“Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”



EMENDA Nº

Suprimam-se os arts. 2º e 4º do projeto em epí-grafe, renumerando-se o dispositivo remanescente.



EMENDA Nº





EMENDA Nº


“Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”


COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Na reunião ordinária de 16/06/2010, iniciou-se a discussão de parecer proferido por esta Relatoria rela-tivo ao Projeto de Lei em epígrafe, oriundo do Senado Federal, e de seus doze apensos.

O parecer apresentado foi no sentido da consti-tucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei principal – PL nº 4.434/2008 -, e de oito apensos – PL nº 2.206/2007; 2.229/2007; 2.380/2007; 2.816/2008; 3.273/2008; 4.147/2008; 4.509/2008; 5.719/2009.

No tocante aos outros quatro projetos apensos – PL nº 1.732/2007; 3.197/2008; 3.198/2008 e 6.345/2009 -, o parecer também foi no sentido da constitucionalida-de, juridicidade e boa técnica legislativa, com emendas destinadas a corrigir vícios de inconstitucionalidade e de técnica legislativa presentes nestas proposições.

No decorrer da discussão no Plenário desta Co-missão, foi suscitada questão relativa às emendas apresentadas às quatro proposições apensas acima citadas. Argumentou-se que as referidas emendas al-cançavam o mérito dessas proposições, excedendo, assim, a competência deste Colegiado. Aduziu-se ainda que as proposições objeto das emendas haviam sido rejeitadas na comissão de mérito, no caso, a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).

Acolhendo as ponderações dos nobres pares, es-pecialmente do ilustre Deputado Arnaldo Faria de Sá, apresento a esta Comissão a presente complementa-ção de voto, retirando as emendas aos Projetos de Lei apensos – PL nº 1.732/2007; 3.197/2008; 3.198/2008 e 6.345/2009 -, mantendo-os em sua forma original.

Em face do exposto, nosso voto é pela consti-tucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa dos Projetos de Lei nº PL nº 4.434/2008; 2.206/2007; 2.229/2007; 2.380/2007; 2.816/2008; 3.273/2008; 4.147/2008; 4.509/2008; 5.719/2009; 1.732/2007; 3.197/2008; 3.198/2008 e 6.345/2009.

Sala da Comissão, 22 de junho de 2010. – Depu-tado Marçal Filho, Relator.


A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opi-

nou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.434/2008 e dos de nºs 2.206/2007, 2.229/2007, 2.380/2007, 2.816/2008, 3.197/2008, 3.273/2008, 4.147/2008, 4.509/2008, 5.719/2009, 3.198/2008, 6.345/2009 e 1.732/2007, apensados, nos termos do Parecer, com complemen-tação, do Relator, Deputado Marçal Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eli-seu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Rodovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pan-nunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduardo Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimen-tel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurí-cio Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Pra-do, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Ze-naldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Ge-orge Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Depu-tado Eliseu Padilha, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABAS-TECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

SUBCOMISSÃO PERMANENTE PARA TRATAR DE AGRICULTURA FAMILIAR,

ASSUNTOS AGRÁRIOS E FUNDIÁRIOS – SUBTEMAS: AGROINDÚSTRIAS, REFORMA

AGRÁRIA E MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO, DEMARCAÇÃO E TITULAÇÕES DE TERRAS,

POLÍTICAS PARA ASSENTAMENTOS RURAIS, E ASSUNTOS INDÍGENAS

Ata da Primeira Reunião Ordinária para ins-talação e eleição de Presidente e Vice-Presidente realizada em 18 de abril de 2007.

Às dez horas e quatro minutos do dia dezoito de abril de dois mil e sete, reuniu-se, ordinariamente, a Subcomissão Permanente para tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários, no Plená-rio nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, con-


vocada pelo Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na forma regimental, para eleição do Presidente e Vice-Presidente desta Subcomissão. Assumiu a pre-sidência dos trabalhos, nos termos regimentais, o De-putado Celso Maldaner. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados – Titulares: Celso Maldaner e Domingos Dutra. – Suplentes: Adão Pret-to, Luis Carlos Setim e Odacir Zonta. Deixaram de comparecer os Deputados Jerônimo Reis, Nélio Dias e Wandenkolk Gonçalves. Compareceram, também, os Deputados não-membros: Afonso Hamm, Duarte Nogueira e Leonardo Vilela. Havendo número regi-mental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns esclarecimentos quanto ao número de membros da Subcomissão, bem como quanto ao processo de votação. Informou, conforme acordo de Lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente, Deputado Domingos Dutra – PT/MA, e de Vice-Presidente, Deputado Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA. Dando prosseguimento, o Presidente de-signou o Deputado Odacir Zonta, para servir como Secretário e determinou o início da votação. Feita a chamada nominal, votaram os Deputados Adão Pretto, Celso Maldaner, Domingos Dutra, Luis Carlos Setim e Odacir Zonta. Encerrada a votação, o Presidente convidou o Deputado Odacir Zonta, para proceder à escrutinação. Procedida a conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o número de cédulas e o de votantes, tendo sido apurados 5(cinco) votos. Processada a apuração, o Presidente anunciou o se-guinte resultado: Para Presidente, Deputado Domingos Dutra, com 5 votos favoráveis; para Vice-Presidente, Deputado Wandenkolk Gonçalves, com 5 votos favo-ráveis. Diante dos resultados apurados, o Presidente declarou eleito e empossou o Deputado Domingos Du-tra. Logo após, o Deputado Celso Maldaner convidou o Deputado Domingos Dutra a assumir a Presidência. O Presidente, Deputado Domingos Dutra, agradeceu a seus pares pela eleição, parabenizou os deputados que participam desta Subcomissão e anunciou que há uma proposta de metas de trabalho sobre a Mesa para esta Subcomissão. Franqueou a palavra aos Deputados Odacir Zonta, Adão Pretto e Luis Carlos Setim. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os tra-balhos às dez horas e vinte e sete minutos, antes, po-rém, convidou os membros a participarem de reunião extraordinária, hoje, dia dezoito de abril do corrente às dez horas e vinte e oito minutos, no Plenário 6 do Anexo ll, para discutir e votar a proposta de metas de trabalho. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminha-

da à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Celso Maldaner, – Presidente.



SUBCOMISSÃO PERMANENTE PARA TRATAR DE AGRICULTURA FAMILIAR, ASSUNTOS AGRÁRIOS E FUNDIÁRIOS – SUBTEMAS:

AGROINDÚSTRIAS, REFORMA AGRÁRIA E MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO,

DEMARCAÇÃO E TITULAÇÕES DE TERRAS, POLÍTICAS PARA ASSENTAMENTOS RURAIS,

E ASSUNTOS INDÍGENAS.

Ata da Segunda Reunião Extraordinária rea-lizada em 18 de abril de 2007.

Às dez horas e vinte e oito minutos, do dia dezoi-to de abril de dois mil e sete, reuniu-se, extraordina-riamente, a Subcomissão Permanente para tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputa-dos, sob a Presidência do Deputado Domingos Du-tra, destinada à discussão de proposta de metas de trabalho, de autoria dos Deputados Domingos Dutra e Celso Maldaner. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados – Titulares: Celso Maldaner e Domingos Dutra. – Suplentes: Adão Pret-to, Luis Carlos Setim e Odacir Zonta. Deixaram de comparecer os Deputados: Jerônimo Reis, Nélio Dias e Wandenkolk Gonçalves. Compareceram, também, os Deputados não-membros: Afonso Hamm, Duarte Nogueira e Leonardo Vilela. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e informou aos membros que constam da pauta proposta de metas de trabalho de sua autoria e do Deputado Celso Maldaner, que elen-ca um cronograma de reuniões (audiências públicas) dos membros desta Subcomissão, em Brasília, nesta Casa, e encontros em vários estados brasileiros, com o objetivo de discutir os problemas de agricultura familiar e assuntos pertinentes a esta Subcomissão. Solicitou aos pares que tragam sugestões. Submetido à discus-são, concedeu a palavra ao Deputado Odacir Zonta, que elogiou o cronograma e sugeriu a inclusão, nessas reuniões, da CONTAG, OCB, Sistema Cooperativo e o Ministério da Justiça. A votação dessa proposta ficou para a próxima reunião, em razão de alguns ajustes a serem feitos para melhorá-la. Não havendo mais nenhum parlamentar a fazer uso da palavra, o Presi-dente encerrou os trabalhos às dez horas e quarenta e um minutos, antes, porém, convidou os membros a


participarem de reunião ordinária desta Subcomissão, a ser agendada oportunamente. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretário, lavrei a presen-te ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diá-rio da Câmara dos Deputados. Deputado Domingos Dutra, – Presidente.






E ASSUNTOS INDÍGENAS

Ata da Terceira Reunião Ordinária de Audiência Pública, realizada em 29 de maio de 2007.

Às quatorze horas e quarenta e quatro minutos, do dia vinte e nove de maio de dois mil e sete, reuniu-se, ordinariamente, em audiência pública, a Subcomissão Permanente para tratar de Agricultura Familiar, Assun-tos Agrários e Fundiários, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Domingos Dutra, destinada à discussão de questões relacionadas à cultura do fumo, referente ao Projeto de Lei nº 3.854/97, atendendo a requerimento de autoria do Deputado Adão Pretto. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados – Titula-res: Celso Maldaner, Domingos Dutra e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes: Adão Pretto e Odacir Zonta. Deixaram de comparecer os Deputados: Jerônimo Reis e Nélio Dias. Compareceram, também, os Deputados não-membros: Acélio Casagrande, Armando Abílio, Assis do Couto, Dagoberto, Édio Lopes, Deputada Jusmari Oliveira, Luis Carlos Heinze, Marcos Montes, Nelson Meurer, Neri Geller, Rômulo Gouveia, Deputada Sandra Rosado, Valdir Colatto e Veloso. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e informou que a pauta da reunião objetivava debater questões relacionadas à cultura do fumo, para dar embasamento técnico ao Projeto de Lei nº 3.854/97, e discutir os problemas de agricultura familiar e assuntos pertinentes a esta Subco-missão. Dando prosseguimento à reunião, o Presidente convidou os palestrantes para tomar assento à mesa: Ângela Pimenta Peres, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA; José Adelmar Batista, Coordenador Geral de Planejamento e Implementador de Projetos do Ministério do Desen-volvimento Agrário – MDA; Iro Schünke, Presidente do Sindicato das Indústrias de Fumo; Guilherme Almeida,

representante do Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA; Marcílio Laurindo, Presidente da Associação de Fumicultores do Brasil; e finalmente, Mesaque Ve-res, Presidente do Sindicato Rural de Irati/PR e repre-sentante da FAEP. O Presidente concedeu a palavra a cada palestrante pelo prazo de dez minutos. Ao final das apresentações, o Presidente informou que havia uma lista de Deputados inscritos para o debate. O Pre-sidente concedeu a palavra aos senhores Deputados: Adão Pretto, autor do requerimento; Assis do Couto; Acélio Casagrande; Celso Maldaner; Luis Carlos Hein-ze; e Marcos Montes. O Presidente concedeu a palavra aos palestrantes para suas considerações finais. Não havendo mais nenhum parlamentar a fazer uso da pa-lavra, o Presidente encerrou os trabalhos às dezesseis horas e trinta e oito minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ordinária desta Subcomissão, a ser agendada oportunamente. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Do-mingos Dutra – Presidente.






E ASSUNTOS INDÍGENAS

Ata da Quarta Reunião Ordinária de Audiência Pública realizada em 5 de junho de 2007.

Às quinze horas do dia cinco de junho de dois mil e sete, reuniu-se, ordinariamente, em audiência pública, a Subcomissão Permanente para tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários, no Plenário nº 5 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Domingos Dutra, destinada à discussão do tema: perspectivas para o plano de sa-fra 2007/2008, atendendo a requerimento de autoria dos Deputados Domingos Dutra e Celso Maldaner. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos De-putados – Titulares: Celso Maldaner, Domingos Dutra e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes: Adão Pretto e Odacir Zonta. Deixaram de comparecer os Deputados: Jerônimo Reis e Nélio Dias. Compareceram, também, os Deputados não-membros: Antonio Carlos Mendes Thame, Assis do Couto, Beto Faro, Dagoberto, Jorgi-nho Maluly, Mário Heringer, Moacir Micheletto, Nelson Meurer, Rômulo Gouveia, Suely e Tatico. ABERTURA:


Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e informou que a pauta desta reunião objetivava debater as perspectivas para o plano de safra 2007/2008. Dando prosseguimento à reunião, o Presidente convidou os palestrantes para tomar assento à mesa: João Luiz Guadagnin – Dire-tor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção do Ministério do Desenvolvimento Agrário/MDA, Rachel Cossich Furtado – Diretora Substituta do Departamento de Gestão Integrada de Política do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/MDS, e finalmente, Régis Norberto da Cunha Alimandro – Coordenador-Geral de Estudos e Infor-mações Agropecuárias da Secretaria de Política Agrí-cola – SPA/MAPA. O Presidente concedeu a palavra a cada palestrante pelo prazo de quinze minutos. Ao final das apresentações, o Presidente informou que havia uma lista de Deputados inscritos para o debate. O Presidente concedeu a palavra aos senhores Depu-tados: Celso Maldaner, Adão Pretto e Assis do Couto, pelo prazo de três minutos. Após a participação dos Deputados, o Presidente concedeu a palavra a todos os oradores para suas considerações finais. Não ha-vendo mais nenhum parlamentar a fazer uso da pala-vra, o Presidente encerrou os trabalhos às dezesseis horas e vinte e dois minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ordinária de audiência pública desta Subcomissão dia treze de ju-nho, às quatorze horas, no plenário 6 do anexo II. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretá-rio, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e apro-vada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Domingos Dutra, Presidente.





DEMARCAÇÃO E TITULAÇÕES DE TERRAS, POLÍTICAS PARA ASSENTAMENTOS RURAIS, E

ASSUNTOS INDÍGENAS.

Ata da Quinta Reunião Ordinária (Mesa Re-donda) realizada em 13 de junho de 2007.

Às quatorze horas e quarenta e um minutos do dia treze de junho de dois mil e sete, reuniu-se ordinaria-mente, em mesa redonda, a Subcomissão Permanente para tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara

dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Do-mingos Dutra, destinada a debater o Projeto de Lei nº 1.154/95, do Senhor Edinho Araújo, que dispõe sobre a comprovação do exercício de atividade rural pelos trabalhadores que especifica para fins de concessão de benefícios previdenciários, atendendo a requerimento de autoria do Deputado Domingos Dutra. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados – Titulares: Celso Maldaner e Domingos Dutra – Suplente: Adão Pretto. Deixaram de comparecer os Deputados: Jerônimo Reis, Nélio Dias e Wandenkolk Gonçalves. Compareceram, também, os Deputados não-membros: Anselmo de Jesus, Assis do Couto, Beto Faro, Claudio Diaz, Dr. Rosinha, Dr. Talmir, Fernando Coelho Filho, Jusmari Oliveira, Leonardo Vilela, Pedro Wilson e Suely. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e informou que esta reunião objetivava debater o Projeto de Lei 1.154/95, para dar um embasamento melhor. Dando prosseguimento à reunião, o Presidente convidou os palestrantes para tomar assento à Mesa: Deputado Leonardo Vilela, Relator do PL 1.154/95, nesta Comis-são, Deputado Dr. Rosinha, Relator do PL 1.154/95, na Comissão de Seguridade Social e Família, Alessandra da Costa Lunas, – Secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Francisco Miguel Lucena, representando a Federação da Agricultura Familiar – FETRAF. O Pre-sidente concedeu a palavra a cada palestrante pelo prazo de quinze minutos. Ao final das apresentações dos palestrantes, o Presidente franqueou a palavra a alguns participantes membros da Via Campesina, quais sejam: Alexandre Nápolis, estudante de direito, e Ale-xandre, de Rondonia, Roque Almeida, Jardelina, Maria, Adélia, Francisco, do Rio de Janeiro e Maria Luiza, de Minas Gerais. Após a participação dos manifestantes, o Presidente informou que havia uma lista de parla-mentares inscritos para o debate. O Presidente con-cedeu a palavra aos parlamentares: Celso Maldaner, Adão Pretto, Dr. Talmir Rodrigues e Jusmari Oliveira, pelo prazo de três minutos, cada. Após a participação dos parlamentares, o Presidente concedeu a palavra a todos os palestrantes para suas considerações finais. O Presidente concedeu, ainda, a palavra ao Deputado Dr. Rosinha, para fazer alguns comentários. O Presi-dente passou a Presidência ao Deputado Adão Pretto. Não havendo mais nenhum parlamentar a fazer uso da palavra, o Presidente em exercício encerrou os tra-balhos às dezesseis horas e quarenta e seis minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ordinária de audiência pública desta Subco-missão em data a ser marcada oportunamente. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será


assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Do-mingos Dutra, – Presidente.



SUBCOMISSÃO PERMANENTE PARA TRATAR DE POLÍTICA AGRÍCOLA,

ENDIVIDAMENTO E RENDA RURAL

Ata da Segunda Reunião (Ordinária) De Audi-ência Pública, realizada em 21 de junho de 2007.

Às dez horas e trinta e nove minutos do dia vinte e um de junho de dois mil e sete, reuniu-se a Subco-missão Permanente para tratar de política agrícola, endividamento e renda rural, no Plenário 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada pelo Presidente da Subcomissão, na forma regimental, para realização de Audiência Pública com a presença dos Senhores Deputados Rômulo Gouveia, Ronaldo Caiado e Valdir Colatto – Titulares; Veloso – Suplente. Compareceram também os Deputados Ariosto Holanda, Armando Abí-lio, Darcísio Perondi, Givaldo Carimbão, João Oliveira, Joaquim Beltrão, Jusmari Oliveira, Luiz Carlos Setim, Marcos Montes, Neri Geller, Odílio Balbinotti, Osmar Júnior, Valadares Filho, Waldir Neves e Zonta, como não-membros. O Presidente, Deputado Ronaldo Caiado, declarou abertos os trabalhos, esclareceu que a Audi-ência se destinava a “obter esclarecimentos a respeito dos procedimentos adotados pela Lei 11.322/06, sobre a renegociação de dívidas oriundas de operações de crédito rural” e convidou para comporem a Mesa os palestrantes convidados, Doutores Antônio Roberto Albuquerque Silva – Diretor do Departamento de Ges-tão dos Fundos de desenvolvimento Regional do MIN; Wilson Vaz de Araújo – Diretor do Departamento de Economia Agrícola do MAPA; José Andrade Costa – Superintendente do Banco do Nordeste; José Carlos Vaz – Diretor Interino de Agronegócios do Banco do Brasil e José Ramos Melo de Torres Filho, Presidente da Federação de Agricultura do Estado do Ceará e Re-presentante da CNA. Dando prosseguimento, o Presi-dente passou a palavra para suas exposições iniciais, na ordem, aos Doutores Antônio Roberto Albuquerque Silva, Wilson Vaz de Araújo, José Andrade Costa e José Carlos Vaz. Prosseguindo, o Senhor Presidente, precisando ausentar-se, passou a Presidência ao De-putado Rômulo Gouveia, autor do requerimento que gerou a presente audiência, que, dando seguimento aos trabalhos, passou a palavra aos Doutores José Carlos Vaz e José Ramos Melo de Torres Filho. Reas-

sumindo a Presidência, o Deputado Ronaldo Caiado proferiu seu discurso sobre o tema da Audiência e ce-deu a palavra ao Doutor José Ramos Melo de Torres Filho para conclusão de seu pronunciamento ilustrado por exposição de gráficos em slides. Na seqüência, o Senhor Presidente transferiu a condução dos trabalhos para o Deputado Rômulo Gouveia que, obedecendo à ordem de inscrição, concedeu a palavra aos Deputa-dos Armando Abílio, Jusmari Oliveira, Joaquim Beltrão e Ariosto Holanda. Dando prosseguimento, o Senhor Presidente passou a palavra ao Doutor Mário Borba – Presidente da Federação de Agricultura da Paraíba. Prosseguindo, o Senhor Presidente cedeu a palavra para respostas e considerações finais, na ordem, aos Doutores Antônio Roberto Albuquerque Silva, aparteado em sua fala pelo Deputado Givaldo Carimbão, Wilson Vaz de Araújo, José Andrade Costa e José Carlos Vaz. Na seqüência, o Senhor Presidente franqueou a palavra ao Senhor Francisco de Souza Irmão, representante da região fumageira, para que formulasse pergunta ao Superintendente do Banco do Nordeste. Prosseguindo o Senhor Presidente cedeu a palavra, para considera-ções finais, ao Doutor José Ramos Melo de Torres Filho e ao Deputado Ariosto Holanda. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de todos e encerrou os trabalhos às quatorze horas e dezoito minutos. E para constar, eu, Ana Cristina Veríssimo dos Santos, Secretária, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. – Deputado Ronaldo Caiado.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURALSUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA

TRATAR DA BIOENERGIA E MEIO AMBIENTE


Ata da Primeira Reunião (instalação e eleição de Presidente e Vice-Presidente), realizada em 3 de abril de 2007.

Às nove horas e trinta minutos do dia três de abril de dois mil e sete, reuniu-se a Subcomissão Especial para tratar da bioenergia e meio ambiente, no Plená-rio nº 4 do Anexo II da Câmara dos Deputados, con-vocada pelo Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na forma regimental, para eleição do Presidente e Vice-Presidente desta Subcomissão. Assumiu a presidência dos trabalhos, na qualidade de membro mais idoso da Comissão, dentre os de maior número de legislaturas, o Deputado Valdir Colatto. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados: – Titulares: Valdir


Colatto, Homero Pereira e Paulo Piau. – Suplentes: Moacir Micheletto, Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Mendes Thame, Jorginho Maluly e Fernando Coelho Filho. Deixaram de comparecer os Deputados Adão Pretto, Roberto Balestra e Eduardo Sciarra. Haven-do número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos, prestou alguns esclarecimentos quanto ao número de membros da Subcomissão, bem como quanto ao processo de votação. Informou que, conforme acordo de Lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente, Deputado Homero Pereira – PR/MT, e de Vice-Presidente, Deputado Duarte Noguei-ra – PSDB/SP. Dando prosseguimento, o Presidente designou o Deputado Anselmo de Jesus, para servir como Secretário e determinou o início da votação. Feita a chamada nominal, votaram os Deputados Homero Pereira, Paulo Piau, Valdir Colatto, Moacir Micheletto, Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Mendes Thame e Jorginho Maluly. Encerrada a votação, o Presidente convidou o Deputado Anselmo de Jesus, para proceder à escrutinação. Procedida a conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o número de cédu-las e o de votantes, tendo sido apurados 7(sete) votos. Processada a apuração, o Presidente anunciou o se-guinte resultado: Para Presidente, Deputado Homero Pereira, com 7 votos favoráveis; para Vice-Presidente, Deputado Duarte Nogueira, com 7 votos favoráveis. Diante dos resultados apurados, o Presidente declarou eleitos e empossou os Deputados Homero Pereira e Duarte Nogueira. Logo após, o Deputado Valdir Colat-to convidou o Deputado Homero Pereira a assumir a Presidência. O Presidente, Deputado Homero Pereira, agradeceu a seus pares pela eleição, parabenizou os deputados que participam desta Subcomissão e anun-ciou que há sugestão para convidar várias entidades e personalidades para participarem de audiência pública, nesta Subcomissão. Franqueou a palavra aos Depu-tados Marcos Montes, Jorginho Maluly, Valdir Colatto, Anselmo de Jesus, Paulo Piau, Cláudio Diaz, Antonio Carlos Mendes Thame e Neri Geller. Nada mais ha-vendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e cinquenta e cinco minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ex-traordinária, hoje, dia três de abril do corrente às dez horas e cinquenta e seis minutos, no Plenário quatro do Anexo dois, para votação de requerimento. E para constar, eu, Severino Gomes de Almeida, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprova-da, será assinada pelo Presidente e encaminhada à

publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Homero Pereira – Presidente.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA

TRATAR DA BIOENERGIA E MEIO AMBIENTE


Ata da Segunda Reunião Extraordinária, re-alizada em 3 de abril de 2007.

Às dez horas e cinquenta e seis minutos, do dia três de abril de dois mil e sete, reuniu-se, extraordina-riamente, a Subcomissão Especial para tratar da bio-energia e meio ambiente, no Plenário nº 4 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Homero Pereira, destinada à discussão e votação do requerimento de autoria dos Deputados Homero Pereira, Duarte Nogueira e Valdir Colatto. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados: – Titulares: Homero Pereira – Presidente; Valdir Colatto – Relator, e Paulo Piau. – Suplentes: Moacir Micheletto, Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Mendes Thame, Jorginho Maluly e Fernando Coelho Filho. Deixaram de comparecer os Deputados Adão Pretto, Roberto Balestra, Duarte Nogueira, Eduardo Sciarra e Dagoberto. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e informou aos membros que consta da pauta requerimento de autoria dos Deputados Homero Pe-reira, Duarte Nogueira e Valdir Colatto, que solicita a realização de audiência pública, para discutir os pro-blemas da bioenergia e meio ambiente, com a partici-pação dos Ministérios do Meio Ambiente, da Agricul-tura e Pecuária, da Ciência e Tecnologia, das Minas e Energia, do Desenvolvimento Agrário e das Relações Exteriores; da Secretaria da Receita Federal; dos Pro-dutores de Matéria Prima; das Indústrias; das Secreta-rias Estaduais; da Petrobrás; da Embrapa; do BNDES; das Universidades; e do Senhor Roberto Rodrigues. Submetido à discussão e votação, o requerimento foi aprovado unanimemente. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dez horas e cinquenta e nove minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ordinária desta Subcomissão, a ser agendada oportunamente. E para constar, eu, Severino Gomes de Almeida, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprova-da, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Homero Pereira – Presidente.



SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA TRATAR DA AGROENERGIA E MEIO AMBIENTE


Ata da Terceira Reunião Ordinária, realizada em 24 de maio de 2007.

Às dez horas e trinta e dois minutos, do dia vin-te e quatro de maio de dois mil e sete, reuniu-se, or-dinariamente, a Subcomissão Especial para tratar da agroenergia e meio ambiente, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Homero Pereira, destinada a discutir os problemas de Bioenergia e meio ambiente, atendendo a requerimento de autoria do Deputado Homero Pe-reira. O Livro de Presença registrou o comparecimen-to dos Deputados: – Titulares: Adão Pretto, Eduardo Sciarra, Homero Pereira, Paulo Piau e Valdir Colatto – Suplentes: Antonio Carlos Mendes Thame, João Oliveira e Moacir Micheletto. Deixaram de comparecer os Deputados: Dagoberto, Duarte Nogueira e Rober-to Balestra. Compareceram, também, os Deputados não-membros: Abelardo Lupion, Celso Maldaner, Dil-ceu Sperafico, Lázaro Botelho, Lira Maia, Suely, Tati-co e Veloso. Justificou ausência o Deputado Roberto Balestra. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e, em seguida, convidou os palestrantes para tomar as-sento à Mesa: Roberto Rodrigues – Coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Ângelo Bressan – Diretor do Departamento da Cana de Açúcar e Agroenergia – SPAE/MAPA, Pedro Assis – Coordenador de Projetos Especiais da Petrobrás e Alfred Szwarc – Assessor da Presidência da Única (União das Indústrias de Cana de Açúcar). O Presiden-te concedeu a palavra a cada palestrante pelo prazo de dez minutos. Ao final das apresentações, o Presi-dente informou que havia uma lista de parlamentares inscritos para o debate. O Presidente concedeu a pa-lavra aos parlamentares pelo prazo de três minutos: Abelardo Lupion, Moacir Micheletto, Jorginho Maluly e Odílio Balbinotti. O Presidente concedeu a palavra aos palestrantes para suas considerações finais. Não havendo mais nenhum parlamentar a fazer uso da pala-vra, o Presidente encerrou os trabalhos às treze horas e nove minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ordinária desta Subcomis-são, a ser agendada oportunamente. E para constar, eu, Severino Gomes de Almeida, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publica-

ção no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Homero Pereira – Presidente.


SUBCOMISSÃO ESPECIAL COM O OBJETIVO DE FAZER A INTERMEDIAÇÃO DOS CONFLITOS

AGRÁRIOS NO BRASIL


Ata da Terceira Reunião Ordinária (Delibera-tiva), em 23 de abril de 2009.

Às doze horas e vinte e sete minutos do dia vinte e três de abril de dois mil e nove, reuniu-se a SUBCO-MISSÃO ESPECIAL COM O OBJETIVO DE FAZER A INTERMEDIAÇÃO DOS CONFLITOS AGRÁRIOS NO BRASIL, na Sala da Presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural, Anexo II da Câmara dos Deputados, con-vocada pelo Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, a requerimento dos Deputados Abelardo Lupion, Morei-ra Mendes e Waldemir Moka, para discutir os últimos conflitos agrários no País e para apreciar proposta de Plano de Trabalho, sob a presidência do Deputa-do Abelardo Lupion. O Livro de presença registrou o comparecimento dos Deputados: Titulares: Abelardo Lupion, Presidente em exercício, Giovanni Queiroz, Homero Pereira, Moreira Mendes e Valdir Colatto – Suplentes: Marcos Montes e Waldemir Moka. Haven-do número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e determinou a leitura das Atas da Primeira Reunião Ordinária (Instalação e Eleição do Presidente) e da Segunda Reunião (Deliberativa), que foi dispensada a requerimento aprovado do Deputado Moreira Mendes. Submetidas à discussão e votação, as Atas foram aprovadas unanimemente. O Presidente em exercício, Deputado Abelardo Lupion, leu o Ofício assinado pelos Deputados Wandenkolk Gonçalves, Moreira Mendes e Abelardo Lupion, datado de 15 de abril, sobre as invasões previstas para ocorrerem no Estado do Pará, os mandados de reintegração de pos-se não cumpridos, a preocupação com o envolvimento de grupos armados nos atos de violência no campo, que foi enviado ao Ministro da Justiça, Tarso Genro, com cópias para o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, a Governadora do Estado do Pará, Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, o Secre-tário de Segurança Pública do Estado do Pará, Geral-do José de Araújo, e a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousself. Em seguida, leu o Memo nº 1930/SENASP/GAB/2009, datado de 17 de abril, do Minis-


tério da Justiça, por meio do qual respondia ao Ofício encaminhado. O presidente em exercício colocou em discussão a resposta do Ministro da Justiça. Usaram da palavra os Deputados Moreira Mendes, que sugeriu convocar o Ministro da Justiça, Homero Pereira, Valdir Colatto, Waldemir Moka, Giovanni Queiroz e Marcos Montes. O Presidente, Deputado Abelardo Lupion, propôs que fossem convocados, também, os Ministros da Defesa e do Desenvolvimento Agrário, para presta-rem esclarecimentos sobre os conflitos agrários que estão ocorrendo no país e a implantação de medidas preventivas dentro da área de atuação desta Subco-missão. Em votação, foi aprovada a convocação dos três ministros. O Presidente leu o Ofício de nº 32/09-SUBCONAG, endereçado ao Dr. Gilmar Mendes, Pre-sidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, com as seguintes sugestões: “1. seja ouvido o Poder Judiciário do Estado do Pará, para fins de esclarecimentos quanto ao efetivo desempenho da Força Policial daquele Estado, no exercício de sua função de auxiliar o Poder Judiciário, para acompanhar e garantir o cumprimento dos mandados reintegratórios; 2. Informação quanto ao número e data de Mandados de Reintegração de Posse expedidos, não cumpridos, bem como a razão do não cumprimento; 3. Recomen-dar providências para manutenção da posse nas pro-priedades rurais cujos mandados de reintegração de posse tenham sido cumpridos; 4. apurar denúncias de eventuais irregularidades no repasse de verba do INCRA-PA aos movimentos sociais, a exemplo do MST, Fetraf e Fetagri, por intermédio de entidades interpos-tas, para fins de invasões ilícitas de propriedades rurais e de resistência do cumprimento da ordem judicial de desocupação das propriedades invadidas; 5. Por fim, com fulcro nas informações recebidas, solicitar a esse nobre Conselho que determine providências específi-cas para garantir a eficácia do cumprimento de todos os mandados de reintegração de posse expedidos em razão da inoperância da força policial, in casu, serviço auxiliar do judiciário e indispensável ao cumprimento das decisões”. Em discussão e votação, o Ofício foi aprovado unanimemente. O Presidente determinou o envio de cópias do Ofício ao Ministério da Justiça, à Ouvidoria Agrária Nacional e à Ordem dos Advogados do Brasil, e obteve aprovação dos deputados presen-tes. Ficou acertado que serão realizados Encontros em alguns Estados, principalmente naqueles em que estão havendo conflitos agrários com mais frequência. O deputado Moreira Mendes sugeriu a realização de reunião de audiência pública com a presença do Ou-vidor Agrário Nacional, Senhor Gercino José da Silva

Filho, o que foi aprovado por unanimidade. O Presiden-te apresentou a Advogada Cristiane , que está vindo da CNA para trabalhar no seu Gabinete, onde atuará como assessora para assuntos jurídicos e auxiliará os trabalhos desta Subcomissão. Foi mostrado um vídeo, com som, aos presentes na sala, em que aparecem invasores discutindo estratégias de invasões, em mo-mento de tensão no estado do Pará. O Senhor Presi-dente, Deputado Abelardo Lupion, concedeu a palavra aos Senhores Deputados: Moreira Mendes, que sugeriu fazer primeiro audiência pública com o Ouvidor Agrá-rio Nacional, antes de convocar os Ministros, no que foi apoiado por todos os deputados; Homero Pereira que sugeriu à Subcomissão reiterar o Ofício dirigido ao Ministro da Justiça, já que ele não tomou nenhuma providência, mesmo tendo ciência dos fatos ocorridos no Pará. O Deputado Valdir Colatto informou que está havendo muita dificuldade em adquirir informações junto aos Ministérios e que a Subcomissão poderá arguir o Governo ou representante diretamente e não, apenas, através de ofícios; disse que a Subcomissão tem de focar seus trabalhos naqueles estados em que estão havendo mais conflitos agrários. O Deputado Waldemir Moka ponderou que o Ministro da Justiça não tem boa vontade de colocar pessoal à disposição dos media-dores, disse, ainda, que a luta dos parlamentares da Subcomissão não é para insuflar ruralistas a entrarem em confronto com os invasores nos conflitos agrários, mas para se colocar à disposição dos dois lados na solução dos problemas. O Deputado Giovanni Queiroz apresentou documento que mapeia área dos projetos de assentamento, capacidade de assentamento de famílias e famílias assentadas no Estado do Pará, e sugeriu a mediação dos conflitos não atendidos pelas autoridades; disse, ainda, que se não houver a reinte-gração de posse, deve-se procurar alcançar a interven-ção no Estado; detalhou a viagem que os deputados farão ao Estado do Pará, para o Encontro que farão lá a fim de resolverem pendências. O Deputado Marcos Montes sugeriu reunião da Comissão de Agricultura da Câmara com a Comissão de Agricultura do Se-nado, quando da vinda do Ministro da Justiça. Nada mais havendo a tratar, o Deputado Abelardo Lupion encerrou os trabalhos às treze horas e vinte minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de reunião ordinária a ser definida oportunamente. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. – Deputado Abelardo Lupion.



SUBCOMISSÃO ESPECIAL COM O OBJETIVO DE FAZER A INTERMEDIAÇÃO DOS CONFLITOS

AGRÁRIOS NO BRASIL


Ata da Quarta Reunião Ordinária (Audiência Pública), em 14 de maio de 2009.

Às dez horas e dezessete minutos do dia qua-torze de maio de dois mil e nove, reuniu-se a SUBCO-MISSÃO ESPECIAL COM O OBJETIVO DE FAZER A INTERMEDIAÇÃO DOS CONFLITOS AGRÁRIOS NO BRASIL, em audiência pública, no Plenário 16, do ane-xo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Abelardo Lupion – Presidente em exercício, Giovanni Queiroz e Moreira Mendes – Titu-lares; Duarte Nogueira e Waldemir Moka – Suplentes. Compareceu também o Deputado Celso Maldaner, como não-membro. Deixaram de comparecer os De-putados Homero Pereira, Lira Maia, Valdir Colatto e Wandenkolk Gonçalves. O Senhor Presidente, Depu-tado Abelardo Lupion, declarou abertos os trabalhos, cumprimentou a todos e esclareceu que a reunião se destinava a trazer esclarecimentos sobre os conflitos agrários no país e, especialmente, no Estado do Pará. Na sequência, o Presidente convidou, para compor a Mesa, os expositores: Dr. Ilmar Galvão – ex-Ministro aposentado do STF e o Desembargador Gercino José da Silva Filho – Ouvidor Agrário Nacional, do Ministé-rio do Desenvolvimento Agrário. Dando seguimento, o Presidente iniciou a reunião tecendo elogios ao Dr. Ilmar Galvão, dizendo que ele sempre foi um ícone do estudo do direito, autor de vários livros, grande defen-sor do cumprimento do Estado de Direito deste País e que seus esclarecimentos dentro do conhecimento jurídico, certamente, serão de grande valia para esta Casa. Prosseguindo, esclareceu as regras a serem seguidas durante os trabalhos e franqueou a palavra ao Dr. Ilmar Galvão, que iniciou dizendo que não seria produtor rural, porque não tinha vocação para tal, dis-se que as desapropriações foram assuntos rotineiros nos seus trabalhos como juiz federal, desde 1975 até 1985, no estado do amazonas. Depois, foi promovido a Ministro, pelo STF. Iniciou, fazendo explanação so-bre conflitos agrários e ocupações de terras iniciados pela concessão das cesmarias no ano de 1650; falou de ocupação de áreas produtivas; de terras devolutas que foram transferidas para os estados, disse que a eles compete disciplinar o uso dessas terras. Criticou a legitimação das terras por Decreto, sem desapropriá-las, pois, quando isso acontece, segundo ele, causa grandes conflitos no campo; falou, ainda, sobre os ín-dios e quilombolas; as unidades de preservação am-biental, através de decreto; a pressão que o governo brasileiro sofre para manter a floresta preservada; e

sobre a ocupação de terras hoje, que, segundo ele, é política. Prosseguindo, o Senhor Presidente agrade-ceu ao expositor e passou a palavra ao Desembarga-dor Gercino José da Silva Filho, que iniciou sua fala dizendo que é auditor agrário nacional há 10 anos, e que começaria sua explanação pelas soluções, depois, pelos problemas existentes. Disse que a geração de conflitos no campo passa pelos cartórios, pois, segun-do ele, os cartórios fazem vários registros de terras a vários adquirentes, e que há mais de duzentas ações de desapropriações de terras não resolvidas e que existem muitos lotes vazios a serem ocupados. Pro-ferida a reintegração de posse, propõe reunião com MST/INCRA/PROPOSITORES DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE E A OUVIDORIA. Defendeu a distribuição de cesta básica pela Coordenadoria Agrária Nacional, do Ministério do Desenvolvimento Social. No caso da invasão de terras da Empresa Santa Bárbara, informou que vai autorizar o Incra a fazer a vistoria da empresa, antes, fará reunião com a empresa supra e a Comissão de Agricultura. Disse que a vacinação contra a afto-sa está garantida nas propriedades invadidas. Dando prosseguimento, o Senhor Presidente, obedecendo à lista de inscrição para os debates, cedeu a palavra aos Deputados Giovanni Queiroz, Celso Maldaner e Waldemir Moka. Em seguida, o Senhor Presidente franqueou a palavra para respostas e considerações finais aos Doutores Gercino José da Silva Filho e Il-mar Galvão. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrarem o acervo documental desta reunião. Nada mais havendo a tratar, o Depu-tado Abelardo Lupion encerrou os trabalhos às doze horas e quarenta e nove minutos. E para constar, eu, Francisco Monte Aragão, Secretário, lavrei a presen-te Ata, que depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diá-rio da Câmara dos Deputados. Deputado Abelardo Lupion, Presidente.


(SUBCOMISSÃO ESPECIAL DOS CONFLITOS AGRÁRIOS NO BRASIL)

EVENTO: Audiência PúblicaN°: 0586/09DATA: 14-5-2009INÍCIO: 10h21minTÉRMINO: 12h49minDURAÇÃO: 2h28minTEMPO DE GRAVAÇÃO: 2h28minPÁGINAS: 42QUARTOS: 30DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃOILMAR GALVÃO – Ex-Ministro do Supremo Tribunal – STF.


GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Ouvidor Agrário Nacional, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.SUMÁRIO: Esclarecimentos sobre conflitos agrários no País, especialmente no Estado do Pará.

OBSERVAÇÕES

Há falhas na gravação.Houve intervenções fora do microfone. Inaudí-

veis.A reunião não se encerra formalmente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion)

– Estão abertos os trabalhos da reunião de audiência pública da Subcomissão Especial, cujo objetivo é fa-zer a intermediação dos conflitos agrários no Brasil, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

Foram convidados para esta reunião o Desem-bargador Gercino José da Silva Filho, Ouvidor Agrário Nacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e o Dr. Ilmar Galvão, ex-Ministro do Supremo Tribunal Fede-ral. Eu os convido para que tomem assento à Mesa.

Antes de mais nada, quero agradecer o Ministro Ilmar Galvão pela deferência que faz à nossa Comissão. Sabemos do seu tempo exíguo, mas também sabemos da importância que V.Exa. tem para todos aqueles que defendem o Estado de Direito.

Gostaria de, em nome da Comissão, agradecer a sua presença, a sua participação nos nossos traba-lhos. V.Exa. sabe da dificuldade que estamos tendo hoje para evitar conflitos, para tentar ter um Brasil dentro dos trilhos. Então, V.Exa. é extremamente importante, V.Exa. é um ícone dentro do estudo do Direito, através de suas publicações. Para nós é muito importante a sua participação.

Gostaria que V.Exa. já começasse a nos dar os seus conhecimentos, para que possamos começar a nossa audiência.

O SR. MINISTRO ILMAR GALVÃO – Deputado Abelardo Lupion, que me honrou (Falha na gravação.) um dos graves problemas que vivemos no momento.

Eu vou me limitar a fazer a minha exposição (Fa-lha na gravação.) problema jurídico da terra no Brasil. É um assunto do qual já cuido há muitos anos. Cuidei, pela primeira vez, das ações de desapropriação para fins de reforma agrária no Brasil possivelmente quando eu era Juiz Federal na Amazônia. Naquela oportunida-de, também possivelmente, pela primeira vez, julguei a ação discriminatória proposta pela União, com o ob-jetivo de identificar as terras devolutas integrantes do patrimônio público federal que eventualmente tivessem sido objeto de grilagem etc.

Isso já nos idos de 1970. De modo que já são quase 40 anos lidando com a matéria. Como sabem os

senhores, como Juiz Federal na Amazônia permaneci até 1985, quando fui promovido para o Tribunal Federal de Recursos. Depois, o Tribunal se transformou no STJ. E em 1991, fui guindado ao Supremo Tribunal Federal, onde passei 12 anos e tive a oportunidade de julgar muitas ações de desapropriação também em grau de recurso extraordinário.

De modo que fico muito à vontade, mas limitado à questão jurídica, Sr. Presidente. Sabendo, embora, que seja hoje um problema político seriíssimo no Brasil o problema da ocupação da terra.

A ocupação da terra foi o primeiro caminho para a aquisição da propriedade rural no Brasil no início do século XIX. Aliás, era um tipo de aquisição da proprie-dade que remontava ao Direito Romano, a chamada ocupação. Então, antes mesmo da concessão das Ses-marias pelas autoridades do Império, já havia a ocupa-ção de vastas áreas que a lei de 1650 legitimou.

Como disse um grande jurista gaúcho, Cirne Lima, a terra devoluta é uma terra vocacionada a ser privatizada, a passar para a mão do particular. Pelo menos naquela época em que Cirne Lima disse isso, não tínhamos essa preocupação de hoje. Ressalto que hoje há uma nova preocupação quanto a esses pro-blemas de meio ambiente, com as pressões externas sobre o Governo brasileiro.

Todo brasileiro sabe que os países que hoje fa-zem pressão em cima do Governo brasileiro extingui-ram as suas florestas, eliminaram completamente as suas florestas e hoje querem preservar as florestas brasileiras. Não digo que eles estejam errados, abso-lutamente. Eu não posso ficar na posição de achar que as florestas brasileiras devem ser exterminadas pela mesma maneira como foram exterminadas as florestas nos Estados Unidos, na Europa e em grande parte da África, onde ainda restam, remanescem alguma coisa, mas não por um instinto de preservação, talvez até pela impossibilidade, pela falta de acesso etc.

Então, como eu disse, a ocupação foi o primeiro meio de aquisição da propriedade no Brasil. Sabemos que a Lei de 1650, no seu regulamento, previu um meio de comprovação de ocupação, que era o chamado re-gistro do vigário. Como o Poder Judiciário era um Po-der muito restrito na época, não tinha acesso a todas as regiões do País, então a lei outorgou ao vigário, ao padre da paróquia o poder de registrar os depoimentos, as declarações dos ocupantes das terras.

Essa lei resguardou as terras ocupadas pelos indígenas. Desde antes da vinda da Família Real para o Brasil, em Portugal, o Marquês de Pombal já tinha expedido atos para preservar o direito dos indígenas sobre as terras por eles ocupadas. A Lei de 1650, além de ratificar esses atos, ainda previu a criação de reser-


vas indígenas, o que é diferente. Até hoje, pelo que vejo e ouço até nos julgamentos feitos pelos Tribunais, não se distingue reserva de área indígena. Áreas indígenas são aquelas áreas que desde a origem dos tempos imemoriais estavam ocupadas por índios. E reserva são áreas que o Governo, por conveniência, resolve instalar uma reserva indígena, e aí nós sabemos que tem que haver a desapropriação. Esse é o primeiro requisito. Mas não tem sido observado.

E agora mesmo vimos o que aconteceu em Ro-raima. Pessoas com 80 anos dentro de uma área, nascidas e criadas ali, explorando um determinado espaço de terra, de repente foram obrigadas a deixar tudo aquilo, em razão de uma demarcação, de um ato administrativo. Quer dizer, quem tinha os seus direitos, por um ato administrativo, foi obrigado a sair, quan-do o Governo tinha um instrumento forte, que era a desapropriação. Na verdade, se houvesse interesse, aquelas áreas que hoje estavam sendo exploradas na produção agrícola e integravam a área indígena po-deriam ter sido desapropriadas. Nada impedia, desde que justificado.

Como examinei bastante este caso de Roraima, posso dizer o seguinte: o interesse de certos índios, o interesse das autoridades, de autarquias federais e da própria Igreja Católica teve por objeto exatamente as áreas que estavam sendo cultivadas há muitos anos. Era uma área de 1 milhão 740 mil hectares para pou-co mais de 19 mil índios. Um índio, inclusive crianças, para cada quilômetro quadrado. O interesse, claro, era sobre as áreas que estavam sendo cultivadas. Ninguém tinha interesse nas demais áreas que abrangem me-tade do norte do Estado de Roraima.

Mas como eu ia dizendo, essas terras devolutas, durante o Império, passaram, com a Constituição de 1891, para os Estados – art. 62 da Constituição de 1891: as terras devolutas passaram para os Estados.

Que terras devolutas eram essas? As terras des-critas na Lei de 1650. As terras que não tinham... A Lei de 1850 define como terras devolutas as que não se acharem no domínio particular por qualquer título legítimo e as que não se acharem aplicadas a algum uso público federal ou municipal.

Eu acredito, tenho certeza e sustento, que as ter-ras que estavam, no Império, ocupadas por índios e que continuaram ocupadas pelos índios – eram áreas indígenas, chamadas aldeamentos indígenas —, com a Constituição de 1891, se esses aldeamentos ainda estavam ativos, essas áreas ficaram com a União. Não eram consideradas terras devolutas, portanto ficaram com a União. Mas aquelas que já estavam extintas, os aldeamentos extintos, esses eram terras devolutas e passaram para os Estados. E aos Estados é que com-

pete hoje disciplinar a utilização, a destinação dessas terras que eram, no passado, no tempo do Império, al-deamentos indígenas. E hoje não são mais, nem eram mais em 1891 quando foi criada a Constituição.

Aliás, a Lei de 1850, em seu art. 2º, alínea f, diz assim no caput: “São áreas devolutas as áreas dos extintos aldeamentos de índios”. Enquanto que aldea-mento de índio, terra, é de uso especial da União, não passaram para os Estados. Mas as que já estavam extintas em 1891 eram terras devolutas e ficaram com os Estados. Isso não tem sido entendido.

Depois que deixei o Supremo Tribunal Federal por implemento de idade, passei a exercer a advoca-cia. E defendi em Rondônia um caso de terra que foi, possivelmente – ninguém pode negar –, num passado remoto, aldeamento indígena, mas que, em 1891, já não o era mais. Era aldeamento extinto. Portanto, essas terras não eram mais da União e não eram mais da administração do INCRA, a não ser na área de fron-teira, de 150, que é outro problema. No entanto, não foi assim reconhecido na primeira instância. Estamos na segunda instância, com uma dificuldade de com-preensão de um problema tão singelo. Se há prova de que há ocupação dessas áreas desde 1880 – portanto, não havia índio –, a terra passou para o Estado, com a Constituição de 1891.

Não tem como a União defender hoje a proprie-dade dessas terras que estão fora da faixa de frontei-ra. Na faixa de fronteira, sim. Terra devoluta na faixa de fronteira, nós todos sabemos, integra o patrimônio da União.

Então, como eu disse, as áreas dos extintos al-deamentos... Havia nas Constituições brasileiras a compreensão errônea de que as terras ocupadas por índios pertenciam a eles. Mas a Constituição de 1934 dizia que são dos índios as terras... Mas não podem vendê-las. Quer dizer, havia uma restrição. Não podem vendê-las. E a Constituição de 1946 colocou as coisas nos devidos lugares: tem usufruto. O índio não tem a propriedade da terra. Ele tem o usufruto da terra.

São vários os assuntos, e eu teria de me esten-der bastante. Como é uma coisa atual a questão dos índios... Temos uma grande questão na Bahia. É a mesma coisa também. Trata-se de um problema se-riíssimo. Todo o sul da Bahia, hoje, está reivindicado pela FUNAI como se fosse terra de índio, envolvendo vários Municípios, sem a menor prova de que... Aí eu pergunto: o que são consideradas terras indígenas pela Constituição de 1988? São as terras que em 5 de ou-tubro de 1988 estavam ocupadas por índios.

Se em 1967 havia índios, mas eles abandonaram essas terras definitivamente, em 1988 já não estavam lá, essas terras não são mais indígenas. Não se pode


querer eliminar a presença dos proprietários. A maioria deles com títulos – isso no caso da Bahia – concedidos pelo Estado da Bahia. E hoje vários Municípios estão sendo reivindicados para uma meia dúzia de índios. Aliás, na época em que a Bahia pôs à disposição da FUNAI uma parte das terras, esta se instalou ali e não chegou sequer a demarcá-las, porque não havia índios no local. Esse é o problema.

Eu digo sempre que não gostaria de ser produtor rural no Brasil. Esse é um tipo de atividade com a qual eu jamais poderia me envolver. O produtor rural, hoje, tem esse problema com o índio, por exemplo. De re-pente, vem uma alegação de que a área indígena tem de ser ampliada, de que ali é área indígena, porque encontraram uma cerâmica. Um técnico faz um laudo dizendo que encontrou uma cerâmica e que ali era um cemitério de índio. Era. No passado. A Constituição é muito clara: tem de haver a presença de índio em ou-tubro de 1988, em termos permanentes. No passado, não. Se for assim, o Brasil todo é terra de índio, porque, no passado, todas as nossas terras eram ocupadas por índios. Pelo menos é o que se presume, embora se saiba que os índios viviam mais na área litorânea.

De um lado, temos a FUNAI; de outro, temos o INCRA. Interessante é que, quando eu era juiz, sempre julguei muitas causas do INCRA. E o INCRA, com muito critério, verificava a necessidade de desapropriação. A terra não era produtiva. Está na Constituição que, não sendo produtiva, pode estar sujeita à desapropriação. Embora a Constituição estabeleça imunidade para a terra produtiva, foi criada uma lei exigindo não somente que ela seja produtiva, mas que seja explorada – que haja 80% de exploração. Veio uma lei, 8 anos depois, alterando completamente a Constituição.

Como disse, eu era um juiz que sempre via as causas do INCRA com muita simpatia, porque, num país imenso como este, com tanta terra, não era justo que ficassem os sem-terra eternamente sem esperan-ça de obter uma parte de terra para trabalhar. Até ao Supremo Tribunal Federal eu fui.

Sinto-me muito honrado de ter aqui comigo hoje o Dr. Gercino. Eu o conheci ainda no Acre. É um homem que eu sempre elogio, um homem de muita coragem. Ele foi Presidente do Tribunal de Justiça e enfrentou questões sérias no Acre – por exemplo, de grupos de extermínio etc. O assunto era tão grave que uma vez, no aeroporto, saltando em Rio Branco, um repórter me perguntou o que eu achava da atuação dele. Eu fui elogiar a atuação dele e recebi depois uma ameaça de um grupo. Recebi uma ameaça já aqui em Brasília. Uma pessoa – o chefe do grupo, talvez – mandou me dizer que eu ia ver o que ia acontecer. Isso por causa de um simples elogio que eu fiz. Imaginem a atua-

ção dele. É respeitável a atuação do Dr. Gercino. Mas ele deve saber que até ao Supremo Tribunal eu fui. Quando eu era juiz, julguei causas envolvendo desa-propriação sempre em favor do Poder Público, porque considerava legítimo que o Poder Público estivesse empenhado na distribuição de terras para quem não as tinha no País.

Vale ressaltar que os programas de reforma agrá-ria, na verdade, não alcançaram o resultado espera-do, pelo menos no desenrolar desses últimos anos, e geraram esse problema atual, que é outra questão que o produtor rural tem de enfrentar. Além de a FU-NAI enfrentar problemas de terra de índio – o Minis-tério Público também –, agora temos a questão dos quilombolas.

A Constituição, fazendo justiça, estabeleceu que as terras que eram objeto de quilombos – aqueles qui-lombos que nós estudamos no curso primário –, que não estavam tituladas em favor de ninguém, fossem tituladas em prol desses habitantes, desse núcleo. É uma propriedade interessante, uma propriedade co-letiva. Não se trata de propriedade de um afro-brasi-leiro, mas da coletividade. E foi regulada, de maneira completamente absurda, por decreto. Como se cria direito por decreto? “Ah, mas a desapropriação é por decreto.” Sim, declara-se de interesse social para fins de reforma agrária. Faz-se a desapropriação. Nesse caso não, cria-se um direito por decreto. Que direito? Delimita-se essa área que era um quilombo antigo em favor dos descendentes. Delimita-se por um órgão ad-ministrativo. E ainda que atinja a propriedade privada, está envolvida no quilombo.

O INCRA tem ordem de legitimar depois de fa-zer a pesquisa. E se diz assim: “Mas, se houver terra particular, pode o decreto prever a desapropriação.” Sim, mas como se pode criar antes de desapropriar? Como se pode titular antes de desapropriar? Esse é um problema também seriíssimo que está em discussão, aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Outra questão do IBAMA são as chamadas unida-des de conservação. A unidade de conservação, cuja finalidade é a preservação de paisagens e do meio ambiente, etc., foi criada por decreto, abrangendo pro-priedades particulares antes da desapropriação. Este é o resultado: há proprietários, como alguns exemplos de Santa Catarina e do Paraná, cujas famílias são pro-prietárias há cerca de 300 anos – alguns participaram inclusive da Guerra do Paraguai. Desde aquela épo-ca aquelas famílias são proprietárias da terra, até por ocupação, se não fosse por outro motivo.

Ocupação é uma matéria muito ampla. Faltou-me dizer que a ocupação foi criada por um decreto-lei de 1946. Quando a ocupação pacífica tem 30 anos


de idade, adquire-se a propriedade particular dessas terras ocupadas, segundo o decreto-lei. O Governo diz que depende de uma justificação. A lei é muito clara, o decreto-lei é muito claro: incorporada ao domínio particular por ocupação. A audiência de justificação é apenas para declarar, para formalizar o título. A pes-soa depende de um título. O próprio decreto-lei prevê essa justificação, para formalizar o título.

Como eu disse, no Paraná, – no Pará nem se fala, porque o País hoje está quase tomado pelas unidades de conservação, sem o menor respeito ao direito individual –, no momento em que se escolhe uma área para criação da unidade de preservação, o valor da propriedade privada cai a quase zero, é re-duzido a zero.

Sou fazendeiro, sou proprietário, lá do oeste do Paraná e de Santa Catarina, onde as famílias são proprietárias há 200 anos. É criada a unidade de con-servação em cima dessa propriedade. A própria lei diz que a propriedade privada tem de ser desapropriada. Mas quando vai ser desapropriada? Nunca! No Rio Grande do Sul foram criadas unidades de conservação, acabaram com a propriedade privada e nunca houve a desapropriação. Sei isso porque examinei esse as-sunto também. Isso é um absurdo!

Sr. Presidente, a desapropriação é uma infelici-dade para o indivíduo sobre o qual recai a desapro-priação. Geralmente acontece quando o homem está com 65 anos, daí para frente. Aquela propriedade vem dos seus ancestrais. Veio do avô, passou para o pai, veio para ele e vai passar para os filhos. Vem, então, a desapropriação. O Governo estabelece um quan-tum, a seu critério, e o indivíduo, o proprietário, vai ter que se defender na Justiça para sustentar o preço justo que a Constituição prevê. Depois de constituir advogado para isso, ele morre sem ver o resultado da indenização. Ele não tem mais idade para iniciar uma nova atividade. Fica privado daquela atividade, que já foi do seu avô, não tem condições de iniciar uma nova atividade e não vê a indenização senão daqui a 10, 15, 20 anos. Temos casos de indenização de 30 anos, com a ação rolando na Justiça.

Para completar, a Constituição foi emendada, no Ato das Disposições Transitórias: se a ação foi propos-ta antes de 1998, data da emenda, esse pagamento será feito em 10 vezes, em 10 anos. Nesse caso, nem os filhos verão a indenização.

Estou examinando um caso do oeste do Para-ná em que a desapropriação ocorreu em 1974! Estou advogando um caso do espólio de um dos filhos do antigo dono, que foi expropriado em 1974. Estão até hoje sem receber a indenização.

Estou estendendo-me demais. Cada assunto desses é matéria para se falar por uma hora, e gosto de falar sobre esse assunto, sempre gostei. Isso não acontece só agora, quando estou advogando. Esse é um problema seriíssimo.

Para terminar, vou falar sobre as invasões de terra que acontecem neste País, de sul a norte, todos os dias, programadas, anunciadas com antecipação. Invasão de quê? De terras devolutas? Não, invasão de propriedades produtivas.

É interessante que fui contra uma medida pro-visória que estabeleceu, ainda no Governo anterior, que a propriedade invadida não podia ser desapro-priada. Eu fui contra, porque achei que era mais uma restrição à desapropriação que não estava na Consti-tuição. A Constituição estabelece todas as restrições da desapropriação: a pequena e a minipropriedade, a propriedade produtiva e aquela que atende à justiça social. Essas são as restrições que estão na Cons-tituição. Veio o Governo e criou mais uma restrição: terra invadida não se pode desapropriar. Isso ocorreu no Governo passado. Não sei se esse é o espírito que move o atual Governo – e refiro-me à Administração, não estou fazendo crítica ao Governo do Presidente, que muitas vezes nem tem conhecimento do que está acontecendo.

Faço um parêntese só para mencionar que re-centemente, no mês de fevereiro, os jornais noticiaram que o Presidente Lula tinha concedido 6 milhões de hectares de terra em Roraima para o Estado, que ha-via transferido para o Estado 6 milhões de proprieda-de de terra. Eu estava no Rio de Janeiro, em férias, e fiquei curioso. Quando voltei, fui examinar essa medida provisória. Ela não transfere nem um palmo de terra, nem um hectare de terra para Roraima. A imprensa – e quem sabe até o Presidente, porque me parece, pelas palavras que S.Exa. proferiu, estava convencido de que agia daquela maneira – imaginou que se estava transferindo para o Estado de Roraima 6 milhões de hectares de terras federais.

Na verdade, o que fez aquela medida provisória? Pegou uma lei, do Governo anterior, que tinha transfe-rido para Roraima os próprios federais, como prédios e áreas da União, e restringiu. O Estado fora criado e tudo aquilo que era da União passou para o Estado. O que a medida provisória fez foi restringir. Não concedeu nem um hectare de terra. Restringiu porque mandou incluir na lei, além daquilo, ainda as terras que tinham sido objeto de unidade de conservação e outras. Re-tirou da concessão que tinha sido feita dos próprios federais as unidades de conservação, etc. Como as coisas acontecem neste País! Por isso, digo que mui-tas vezes quem está praticando o ato não sabe nem o


que está acontecendo nessa hora, é induzido a erros dessa natureza.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-pion) – Quero fazer uma sugestão a V.Exa. Nós temos assuntos específicos sobre os quais gostaríamos de ouvir sua opinião. Ouviríamos agora o Dr. Gercino e depois, no momento das perguntas, falaríamos mais especificamente sobre os temas, porque é muito im-portante a opinião de V.Exa. para nós, na elaboração do relatório.

Concedo a palavra ao Desembargador Gercino José da Silva Filho, Ouvidor Agrário Nacional, para sua exposição inicial.

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Depu-tado Abelardo Lupion, Ministro Ilmar Galvão, senhoras e senhores, é um prazer atender ao convite para prestar esclarecimentos no que se refere aos conflitos agrá-rios no Brasil, principalmente na qualidade de Ouvidor Agrário Nacional e Presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, cargo que exerço há aproximadamente 10 anos.

Nas vezes anteriores em que estive na Câma-ra dos Deputados, apresentei, em primeiro lugar, os problemas e depois as soluções. Hoje vou inverter: falarei em primeiro lugar das medidas editadas pelos órgãos públicos para a diminuição de conflitos agrários e violência no campo, depois falarei sobre os proble-mas existentes.

A primeira medida sobre a qual vou falar, medi-da para diminuir a violência no campo e os conflitos agrários, é o Plano Nacional de Combate à Violência no Campo, criado pela Ouvidoria Agrária Nacional e por uma comissão especial constituída pelos Ministros da Justiça, do Desenvolvimento Agrário, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério do Meio Ambiente, coordenada por mim...

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Quinze

ações, que objetivam diminuir a violência no campo. Dessas quinze ações, as principais são criação

de varas agrárias federais e estaduais, criação de promotorias agrárias federais e estaduais, criação de polícias militares agrárias; e desarmamento no campo, nas fazendas, nos acampamentos e nos assentamen-tos. Isto é uma coisa inequívoca: o armamento existe nos três lugares: nas fazendas, nos acampamentos e nos assentamentos. O Governo Federal e os Governos Estaduais têm feito algumas ações concretas, em que foram encontradas grandes quantidades de armas nas fazendas, nos acampamentos dos trabalhadores rurais sem terras e nos assentamentos. É uma existência real e concreta, e, consequentemente, urge que a Polícia faça esse desarmamento.

Outra ação que consta do Plano Nacional de Combate à Violência no Campo é a questão da fisca-lização dos cartórios de registro de imóveis. O Minis-tro Ilmar Galvão conhece muito bem isso e sabe que o descumprimento das regras de registros públicos constitui um fato que gera violência no campo, que gera conflito agrário, porque muitas vezes o cartorá-rio, principalmente o registrador, abre uma matrícula de um imóvel e faz um registro imobiliário que não tem os requisitos necessários exigidos pela lei. Isso acaba gerando conflito agrário, violência no campo. Na Ama-zônia Legal, principalmente, é comum a existência de vários registros imobiliários – dois, três, até quatro – sobre o mesmo imóvel. Isso significa que o registrador não obedeceu às condições que a lei exige.

Eu me lembro, por exemplo, que no Governo an-terior foi feito um plano de combate à grilagem de terras públicas no Estado do Amazonas, em um determina-do município que tem uma área rural de 3 milhões de hectares. No cartório de registro de imobiliário desse município havia registrados 9 milhões de hectares, ou seja, três vezes mais do que a própria existência.

Não vou falar sobre todas as medidas do plano, para não ficar cansativa a explanação.

A outra medida é a Comissão Nacional de Com-bate à Violência no Campo. Chamo atenção para esta distinção: o Plano Nacional de Combate à Violência no Campo é o plano do Executivo Federal que traça as normas em abstrato para fazer a prevenção dos con-flitos agrários, para diminuir a violência no campo; e a Comissão Nacional de Combate à Violência no Cam-po, que também é presidida por mim, atua nos casos concretos, para resolver os casos concretos ocorri-dos e que são levados ao conhecimento da Ouvidoria Agrária Nacional.

A outra medida existente é o Manual de Diretri-zes Nacionais para a Execução de Mandados Judicias de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva. É um manual elaborado também pela Comissão Nacio-nal de Combate à Violência no Campo. Esse plano foi submetido a todos os Comandantes-Gerais das Polí-cias Militares no dia 11 de abril de 2008 e foi aprovado por todos os Comandantes, com algumas sugestões de mudança que fizeram e que nós acolhemos. Hoje, então, existe um manual editado pela Ouvidoria Agrá-ria Nacional e pela Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo e aprovado por todos os Coman-dantes-Gerais das Polícias Militares.

A outra medida existente para diminuir os conflitos agrários e a violência no campo é o recente Fórum Na-cional para Monitoramento e Resolução dos Conflitos Fundiários Rurais e Urbanos, instituído pela Portaria nº 491, de 11 de março de 2009, pelo Ministro Gilmar


Mendes, na condição de Presidente do Conselho Na-cional de Justiça.

Isso nos deixa muito felizes, porque agora nós passamos a ter parceiros que não são apenas do Exe-cutivo Federal e do Executivo Estadual. O próprio Poder Judiciário, por meio do Conselho Nacional de Justiça, baixou norma, e já houve, na segunda-feira passada, o primeiro seminário para instalação do Fórum Nacio-nal, do qual participaram juízes de todas as unidades da Federação, inclusive juízes federais.

As primeiras medidas do próprio Fórum Nacional foram no sentido de que há necessidade realmente, para diminuir a violência no campo, diminuir os conflitos agrários, de agilização da criação e instalação das varas agrárias federais, das varas agrárias estaduais e das promotorias agrárias federais e estaduais também.

A outra medida é a própria recomendação do Ministro Gilmar Mendes – também como Presidente do Conselho Nacional de Justiça – aos Tribunais para priorizarem e monitorarem demandas jurídicas envol-vendo conflitos fundiários. É a Recomendação nº 22, de 4 de março de 2009. Isso é muito importante. Como o Ministro Ilmar Galvão acabou de falar, as ações de desapropriação, por exemplo, demoram anos e anos para a conclusão.

A Procuradoria-Geral do INCRA apresentou no Fórum Nacional uma relação de aproximadamente duzentas ações de desapropriação que tramitam há vários anos e que estão dependendo da prestação da tutela jurisdicional para chegarem à conclusão. Isso é muito ruim. É ruim para o Executivo Federal, porque, quanto mais demora a imissão do INCRA na posse desses imóveis, mais violência geral, mais conflitos agrários provoca; E é muito ruim também para o pro-prietário que foi objeto dessa ação de desapropriação, porque demora mais. Se já é demorada a efetivação dessa indenização, que é feita por meio de títulos da dívida, ainda demora muito mais. Portanto, essa agili-zação não só dos processos de desapropriação mas também das ações de reintegração e de manutenção de posse é muito importante.

A outra medida é decorrente da própria Câmara dos Deputados, e é muito bem-vinda. Eu estava dizen-do para o Ministro Ilmar Galvão, antes de iniciarmos os nossos depoimentos, que agora a Comissão Na-cional de Combate à Violência no Campo e a Ouvido-ria Agrária Nacional não estão sozinhas nessa tarefa de diminuir a violência no campo, de diminuir os con-flitos agrários, porque temos estas duas parcerias: a do Conselho Nacional de Justiça e a da Câmara dos Deputados, por meio da Subcomissão Especial com o objetivo de fazer a intermediação dos conflitos agrá-rios no Brasil. É muito importante essa parceria, essa

iniciativa da Câmara dos Deputados para diminuir a violência no campo.

Agora vamos apresentar os problemas existen-tes que evidentemente provocam conflitos agrários e provocam violência no campo.

Em primeiro lugar, o relatório de ocupação de imó-veis rurais de prédios públicos, bloqueio de rodovias e assassinatos de trabalhadores rurais no campo.

No que se refere ao bloqueio de rodovias, nós temos um quadro que está diminuindo. Por exemplo, em 2007 tivemos 91 bloqueios de rodovia, em 2008 tivemos 99 bloqueios e em 2009 tivemos até agora 6 bloqueios de rodovias em todo o Brasil.

No que se refere à ocupação de prédios públicos, em 2007 tivemos 80 ocupações; em 2008, 68 ocupa-ções; em 2009, até agora não tivemos esses bloqueios. O total geral de bloqueios de rodovias a partir de 2001 foi 716 bloqueios.

Esse corte em 2001 ocorre porque antes não tínhamos esse levantamento. Só passamos a fazer a partir de 2001.

No que se refere à ocupação de imóveis rurais, a partir de 2001 temos um total de 1.868 ocupações de imóveis rurais. Em 2009 ocorreram 39 ocupações; em 2008 ocorreram 234 ocupações; em 2007 ocorre-ram 298 ocupações.

Depois vêm esses dados por região. Não vou lê-los, região por região. Contudo, se alguém tiver inte-resse em saber como está a situação da sua região, nós temos aqui os dados.

Em seguida, vem a questão dos homicídios na zona rural. A partir de 2001 também, temos um total geral de 574 homicídios ocorridos na zona rural. Des-ses 574, temos 144 decorrentes de conflitos agrários. Os senhores sabem muito bem que nem tudo que ocorre na zona rural tem motivação agrária. Há crimes passionais ocorridos na zona rural, há crimes decor-rentes de ingestão de bebida alcóolica e de várias outras questões.

Em 2009, tivemos 15 homicídios ocorridos na zona rural, estando em investigação 13 homicídios e havendo 2 homicídios já declarados não decorrentes de conflitos agrários. E ainda não temos a confirmação daqueles que tiveram motivação agrária.

Para que os senhores entendam bem essa ques-tão, esclareço que a Ouvidoria Agrária Nacional não tem um critério subjetivo para dizer o que é decorrente ou não decorrente de conflitos agrários. Nós conside-ramos dados objetivos. Se o homicídio ainda está na fase de polícia, consideramos o relatório do delegado. Quando o delegado conclui o inquérito e remete-o para a Justiça, informa se aquele homicídio foi decorrente ou não decorrente de conflito agrário. Esse é o nosso


critério para assim considerá-lo. Se já foi apreciado pelo Ministério Público, nós consideramos a denúncia. Se já houve sentença, nós consideramos a sentença. Por isso, temos um critério objetivo. Não passa pela parte subjetiva da Ouvidoria Agrária essa questão.

Vou apresentar o relatório específico do Estado do Pará. No Estado do Pará, no que se refere ao blo-queio de rodovias, em 2009 tivemos 1 boqueio; em 2008 ocorreram 7 bloqueios de rodovias; em 2007, oito bloqueio de rodovias.

No que se refere a ocupação de prédios públicos no Estado do Pará. Em 2009 não houve ocupação de prédios públicos, em 2008 tivemos 2 ocupações de prédios públicos, em 2007, 8 ocupações de prédios públicos.

Ocupação de imóveis rurais no Estado do Pará. Aqui urge fazer uma distinção: Os Estados da Amazô-nia Legal não têm uma grande incidência de ocupação de imóveis rurais. Eles são mais violentos, ou seja, têm uma incidência de homicídios maior, porém o núme-ro de ocupação de imóveis é muito grande na região Nordeste, na região Sudeste e na Região Sul. Hoje o Estado que apresenta o maior número de famílias acampadas aguardando assentamento é a Bahia, Es-tado do Ministro Ilmar Galvão, que tem 30 mil famílias acampadas aguardando assentamento. Em segundo lugar, o Estado de Pernambuco com aproximadamente 25 mil famílias acampadas.

No Estado do Pará, então, em 2009, 5 ocupa-ções de imóveis rurais, fazendo ressalva de que esses dados vão somente até o mês de fevereiro, não vem até a data atual; em 2008, tivemos 16 ocupações e, em 2007, 13.

Para os senhores terem uma idéia, vamos apre-sentar a localização dos acampamentos dos trabalhado-res rurais sem terra no Estado do Pará. Principalmente nas regiões sul e sudeste ocorre a maior incidência de ocupação de imóveis rurais no Estado do Pará.

Agora vamos apresentar a relação de assassi-natos na zona rural no Estado do Pará. No Estado do Pará, a partir de 2001 até o momento, tivemos 153 homicídios na zona rural. Desses 153, 47 decorrentes de conflitos agrários, 57 não decorrentes e 49 em in-vestigação. Em investigação é aquilo que eu falei aos senhores: significa que ainda não houve uma defini-ção da Justiça, seja da delegacia, seja do Ministério Público, seja do Poder Judiciário. Também apresenta-mos no mapa onde tem ocorrido o maior número de homicídios na zona rural no Estado do Pará. Também, como os senhores podem observar, maior incidência nas regiões sul e sudeste do Estado do Pará.

Em seguida, nós apresentamos a localização das varas agrárias no Estado do Pará, que hoje tem 5 varas;

aliás, vamos falar pelo número da região. Primeiro a região agrária, Castanhal, que abrange 74 municípios, a segunda região agrária, com sede em Santarém, com 18 municípios, a terceira região agrária, com sede em Marabá, 23 municípios, a quarta região agrária, com sede em Altamira,12 municípios e a quinta região agrá-ria, com sede em Redenção, 23 municípios.

Aqui apresento os mandados judiciais de rein-tegração de posse de imóveis rurais, cumpridos pela Polícia Militar no Estado do Pará, em 2007 e 2008. Aqui também não é dado subjetivo da auditoria; é um dado com base no relatório fornecido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, que aponta que nos anos de 2007 e 2008, o Estado cumpriu 24 mandados judiciais de reintegração de posse.

Mandados judiciais de reintegração de posse de imóveis rurais não cumpridos pela Polícia Militar do Es-tado do Pará, em 2007 e 2008, também com base em relatório da Secretaria. Então, de acordo com a infor-mação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, nós temos um total geral de reintegração de posse não cumprida, 58, distribuída da seguinte ma-neira: na região agrária de Castanhal, 25 reintegrações de posse não cumpridas; na região agrária de Marabá, 21 reintegrações de posse não cumpridas; na região agrária de Redenção, 10; Santarém, 1 mandado de reintegração não cumprido; e Altamira, 1 mandado de reintegração.

Mandados judiciais de reintegração de posse cumpridos durante o mandato da Governadora Ana Júlia, também, repito, de acordo com a informação da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará. De acordo com essas informações, a Polícia Militar cumpriu 115 mandados judiciais de reintegração de posse rurais e urbanos. Aí, não se limita tão somente aos rurais. Em seguida, eu faço sugestões respeitosas...

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Eles

informaram, sim, quantos urbanos e rurais existem, mas eu não passei para o meu relatório os 2.

Em seguida, faço sugestões da Ouvidoria Agrá-ria Nacional e da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo à Subcomissão Especial, com ob-jetivo de fazer a intermediação dos conflitos agrários no Brasil e para diminuir os conflitos e a violência no campo. Na visão da Ouvidoria Agrária Nacional, acho que a Subcomissão deve sugerir as seguintes medi-das: que os tribunais de Justiça criem varas agrárias especializadas; que as Procuradorias Gerais de Justiça criem promotorias agrárias especializadas para apre-ciação de conflitos; que as Secretarias de Segurança Pública devem criar delegacias agrárias também espe-cializadas; que as Polícias Militares criem as polícias


militares agrárias, especializadas na resolução dos conflitos. Da mesma forma, as Defensorias Públicas devem criar defensorias públicas agrárias; da mesma forma os Tribunais Regionais Federais devem criar varas agrárias especializadas para a resolução dos conflitos, porque hoje nós só temos 5 Varas Agrárias Federais em todo o Brasil.

O INCRA deve agilizar os seus programas no sentido de melhorar a reforma agrária, principalmen-te no que se refere à retomada de áreas públicas fe-derais rurais que se encontram na posse de grileiros, bem como acelerar os processos de desapropriação de imóveis rurais improdutivos para assentamento de trabalhadores rurais sem terras que demandam provi-dências do Poder Público, para execução do Programa de Reforma Agrária do Governo Federal.

A Subcomissão Especial, com o objetivo de fazer a implementação dos conflitos agrários, deve exigir que os órgãos públicos cientifiquem os movimentos sociais rurais no sentido de que os mesmos devem fazer as suas mobilizações em busca da implementação do programa de reforma agrária, de acordo com o Estado Democrático de Direito, respeitando as propriedades produtivas que cumprem a função social preconizada pela Constituição Federal, haja vista que, como o pró-prio Ministro Ilmar Galvão falou, essas propriedades produtivas que cumprem a função social são imunes à desapropriação; então, elas têm que ficar estan-ques, têm de ficar separadas e não podem ser objeto de ocupação.

A especialização dos órgãos na prevenção e resolução dos conflitos agrários, conforme descrito acima, é necessária porquanto propiciará: garantia do cumprimento da função social da propriedade, conso-ante prevê o art. 186, inciso I, II, III, IV da Constituição Federal; aplicação do direito agrário em substituição ao direito civil; especialização dos magistrados, do Ministério Público, dos defensores, dos delegados, da Polícia Militar nas questões agrárias; aproximação do Judiciário e do Ministério Público do homem do campo; efetividade do direito agrário; solução pacífica dos conflitos agrários, paz social no campo; diminui-ção da violência no campo; e garantia da cidadania do homem do campo.

Sr. Presidente, com essas sugestões supramen-cionadas, espero ajudar a Subcomissão Especial, com o objetivo de fazer a intermediação dos conflitos agrá-rios no Brasil, na prevenção e resolução dos conflitos agrários coletivos envolvendo proprietários rurais e trabalhadores rurais sem terra que demandam provi-dências do Poder Público para execução do programa de reforma agrária, diminuindo em consequência os conflitos agrários e a violência no campo.

Essa é a exposição que apresento respeitosamen-te a todos e entrego a V.Exa. o nosso ofício contendo os dados que acabei de citar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) – Muito obrigado, Dr. Gercino.

Determino à assessoria que tire cópia desse re-latório para os Parlamentares.

Eu gostaria de só fazer uma elucidação aos nos-sos convidados. Nós temos uma maneira de fazer as nossas reuniões, em que o palestrante fala apenas 20 minutos. Em deferência aos ilustres expositores que poderão nos ajudar muito nesta Comissão, estamos dispondo do tempo necessário para que os 2 possam se manifestar, porque dentro daquilo que estamos bus-cando eles são extremamente importantes para que possamos chegar às soluções.

Eu quero convidar para usar da palavra o nosso primeiro debatedor, Deputado Giovanni Queiroz.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Sr. Presidente, Dr. Gercino, Sr. Ministro Ilmar Galvão, eu já tive oportunidade de estar com o senhor, sempre mui-to atencioso e educado com todos nós. Pela primeira vez, estamos aqui na presença do Sr. Ilmar Galvão, embora o conheça, na sua atuação no Poder Judici-ário deste País.

Estamos aqui para discutir a questão da segu-rança da intermediação dos conflitos agrários. Eu sou membro desta Subcomissão e aqui me foi delegada a função de Relator, pelo fato de que o Relator está ao mesmo tempo numa outra Subcomissão também importante para está Casa.

Dr. Gercino, eu estive em Marabá, onde ouvi al-guns depoimentos. Sou Deputado Federal pelo Estado do Pará e também produtor rural. Os depoimentos es-tão na seguinte linha: primeiro, as fazendas invadidas que esperam da Justiça a iniciativa de desocupá-las ou reintegrá-las, mesmo em caso de reintegração, foram retomadas imediatamente. O carinho com que essa polícia treinada está fazendo as desapropriações é no sentido de deslocar. Avisam antes, escondem as ar-mas, são desapropriados, reintegrados e, em seguida, voltam com mais voracidade, depedrando, aniquilando a propriedade.

Outro depoimento foi da Federação da Agricul-tura. Eu trouxe um documento para passar ao senhor, mas acho que não será necessário; vou apenas citá-lo. Ele mostra que, até 2007, só na região de Marabá, havia 473 projetos de assentamento. Tínhamos lá, então, capacidade para assentamento de 90 mil fa-mílias, em 4 milhões e 497 mil hectares. Haviam sido assentadas 64 mil famílias, ou seja, havia disponibili-dade para mais 26 mil famílias serem assentadas. Se o INCRA cumprisse sua obrigação de realmente manter


em áreas de assentamento apenas clientes da refor-ma agrária, tenho certeza – coloco meu mandato em jogo – de que isso poderia ser aumentado para mais 20 mil famílias.

Ou seja, áreas desapropriadas foram ocupadas por pessoas que não eram clientes da reforma agrá-ria – ou, então, assentaram clientes da reforma agrá-ria, e, posteriormente, as terras foram compradas por um fazendeiro vizinho, por um comerciante ou por um farmacêutico.

Nesse sentido, parece-me que a questão das in-vasões hoje no sul do Estado do Pará não se devem à deficiência de terras disponíveis para assentados, mas à omissão do Estado no cumprimento da ordem judicial.

Também me parece que houve uma inversão da interpretação no que diz respeito à propriedade, sen-do que não se discute propriedade, mas, sim, posse. Alguns juízes já estão procrastinando a liberação de liminar, pois querem ouvir do INCRA se a terra é le-gítima, querem ouvir do IBAMA se está cumprindo... Enfim, não se discute propriedade; discute-se posse. Estão procrastinando as liminares, o que tem estimu-lado a invasão.

Então, temos o INCRA omisso – pelo menos foi o que ouvimos em Marabá. Ouvimos depoimentos de gente do próprio INCRA que dizia que, na verdade, estava sendo programada com a Polícia Federal uma ação para tirar das áreas de assentamento quem não fosse cliente da reforma agrária.

Portanto, a discussão é hoje muito mais de or-dem política. A luta lá é ideológica. E assim foi recen-temente o depoimento do MST na televisão, que disse não iria deixar pedra sobre pedra, que não iria admitir nenhum latifúndio na Amazônia. Isso foi dito no Jornal Nacional, para o Brasil inteiro.

Ouvimos, por exemplo, o Delegado Protógenes, protagonista daquelas investigações, dizer que inva-direm as terras de Daniel Dantas era uma obrigação, estimulando descaradamente a invasão da proprieda-de. Vejam que não estou aqui defendendo o Sr. Daniel Dantas, que não conheço. Estou defendendo o direito de propriedade, porque, se invadirem a propriedade de Daniel Dantas, vão também invadir as outras da região, região em que eu moro e na qual também sou produtor rural. Estou defendendo o produtor rural.

Temos de ver a omissão do Estado ao não cum-prir as ordens judiciais. Quanto às ordens judiciais compradas, como as 12 ou 13 que o senhor aqui ci-tou, posso lhe dizer que tenho informações seguras de que 8 delas foram retomadas e reinvadidas 2 dias depois – e, aí, a Polícia já não aparece mais. Mais do que isso: roubo e matança de gado. Eu trouxe comigo,

para deixar com o senhor, já como contribuição desta Subcomissão, um CD com imagens de armas apreen-didas. Mandei que se revelassem 12 fotos, com armas apreendidas e invasões, para que se veja como têm sido feitas: só em 60 dias, mais de 300 reses foram abatidas, tal como está aqui fotografado e documen-tado. Aqui temos um boi morrendo por tiro na barriga; aqui temos o acampamento e aqui temos fotos dos carros. Notem que são carros de luxo, carros novos, participando dos acampamentos. Com isso, vemos que não se trata de coisa de sem-terra, mas de bandido mesmo, de profissional.

Os senhores sabem, como eu sei, afinal está disponibilizado na Internet, por exemplo no site da Co-lômbia, que há mais de 600 documentos que vinculam o MST à Colômbia – não sei por que, mas há. Motos, carros novos semi-novos, caminhões, ônibus, enfim, é uma coisa bem organizada, e isso nos preocupa.

Por outro lado, houve, bem recentemente – a Polí-cia de Marabá deve ter levado ao seu conhecimento –, um roubo de dinamites de uma empresa fornecedora da Vale na região. Esse roubo foi detectado; é pessoal ligado ao MST. A Polícia de Marabá tem essa informa-ção. Há nos assentamentos Cabeceira e Palmares I e II. A Polícia de lá também sabe onde isso está.

Pois bem, denúncias de Marabá: estão mobili-zando pessoas do Maranhão, inclusive em função das recentes enchentes havidas, dizendo-lhes que no Pará é mais fácil, que vão para lá. Nós temos depoimento de um trabalhador em Xinguara que disse que foi para lá atendendo ao chamado de um carro de som, que dizia que aqueles que quisessem ganhar terra para trabalhar que fossem para o acampamento, porque teriam cesta básica e terra imediatamente.

Ora, o que está acontecendo é que o INCRA está estimulando e financiando a invasão. Antes de irem ao acampamento, Deputado Abelardo Lupion, já levam a cesta básica e a lona preta. E, quando lá estão ocupando como invasores do ilícito, também recebem cesta básica.

Uma informação que, faço a ressalva de que ainda vou confirmar, diz que invasores de uma pro-priedade no Município de Bom Jesus do Tocantins, próximo a Marabá – invasão de 1 anos apenas –, já estão recebendo financiamento do Banco da Amazô-nia, financiamento do PRONAF, sem que a terra tenha sido desapropriada e indenizada. Quer dizer, estão lá, com mandado de reintegração, mas estão recebendo financiamento.

Parece, então, que existe todo um esquema mon-tado para facilitar a invasão. Por isso digo que é uma invasão política e não invasão por falta de terra. Terra há, segundo dados do INCRA. Tenho aqui documentos


do INCRA e do Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre todo o Pará que mostram que há terra disponível para assentar em torno 40 mil famílias, oficialmente. Extraoficialmente, se se fizer a retirada de quem não é cliente da reforma agrária – esse, sim, tinha de ser punido para valer – dar-se-ia oportunidade a quem realmente quer trabalhar.

E, aí, sou a favor da reforma agrária, e briguei muito para assentar gente na minha região. Briguei e intermediei negociações com um grande proprietário de áreas improdutivas que resistia, ajudei a assentar e quero continuar ajudando a assentar gente, desde que gente que queira terra para trabalhar, que há muitos especuladores no caminho dificultando as coisas.

Se queremos intermediar os conflitos... No Pará, os delegados dizem que não podem intervir no roubo do gado porque a Governadora não deixa. Notem que sou da base de apoio à Governadora – temos uma Secretaria no Governo do Estado – e que aqui sou da base do Governo. Mas o que quero é a diminuição do conflito agrário e justiça social na terra. Então, se não dissermos a nossos companheiros que estão errados no procedimento... O INCRA não está errado? Não. O INCRA merece ir para a cadeia. Na minha opinião, deveria ser aberto um processo-crime contra o INCRA. Ele está estimulando, financiando invasões, além de ser cúmplice por omissão, na medida em que, mes-mo havendo terras disponíveis, não promove assen-tamentos, ou permite que fique assentado quem não é cliente da reforma agrária e, nesse caso, é cúmplice por omissão.

Portanto, Dr. Gercino, o senhor, que já está den-tro do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ajudaria muito penalizando o INCRA por omissão, por negli-gência, por conivência. Não sou advogado, não sei se isso é possível. Falo apenas pela indignação de um Parlamentar que está vendo em sua região crescer um clima de insegurança jurídica absoluta, e nos sentimos desprotegidos. Por isso, esta conversa com o senhor. Esta Subcomissão foi criada com o objetivo de bus-car alternativas, ideias ou propostas que pudessem carrear no sentido...Eu sei, já extrapolei, Presidente, mas só para concluir.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-pion) – V.Exa. cumpre o papel de Relator agora e tem o tempo de que precisar.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Mui-to obrigado.

Por isso, Dr. Gercino, eu gostaria que viesse do senhor, além das propostas – e eu acho que as coisas estão caminhando, são criadas as varas agrárias, o Ministério Público Agrário Federal e Estadual; eu acho que tudo isso pode ajudar, porque dá mais rapidez a

julgamento de processo, de procedimentos que a re-forma agrária pode atender.

Eu até estou com os nomes das fazendas que fo-ram evacuadas e invadidas imediatamente. Trouxeram-me porque eu havia pedido e chegaram agora. Mas eu já disse o que está ocorrendo na verdade.

Os delegados se negam às vezes a fazer bole-tins de ocorrência, alegando que a Governadora está proibindo. Olha, Dr. Ilmar, eu estava dizendo, e eu pro-pus, Dr. Gercino, no sindicato de Redenção, e depois disse isso à Governadora, na casa dela, na presença da bancada, que os produtores rurais, através de seus sindicatos, deveriam se organizar no sentido de haver uma contribuição mensal, para ter um dinheiro especí-fico para contratar advogado, em tempo integral e com dedicação exclusiva, para ter coragem de denunciar o delegado, o juiz que fica procrastinando ações, de-nunciar o juiz que não pede intervenção, que não zela pelo cumprimento da sua ordem judicial. Ele tem que ser denunciado à Corregedoria e depois ao Conselho Nacional de Justiça. Tem que ter coragem para isso.

E mais do que isso, ter dinheiro para, quando uma propriedade for invadida, no mesmo dia, já con-tactada uma empresa de segurança, legítima, toda organizada, com pessoal inclusive no sentido de não matar ninguém, apenas assegurar, garantir a proprie-dade; e tomar esse cuidado também para não haver morte de ninguém.

Mas, se o Estado não cumpre sua função, e cabe por direito e pela lei ao proprietário o direito de defen-der sua propriedade, que o faça dessa forma. Então, já havendo um dinheiro garantido para que, no caso de uma eventual invasão, no mesmo dia retirá-los, porque assim diz a lei: dado o conhecimento, imediatamente proteger a propriedade. E para evitar problemas maio-res amanhã. Isso tem que ser feito, porque a questão no sul do Pará, pelo menos, em particular, não é por falta de terra – estou repetindo.

Mas eu gostaria de ouvir do senhor o que mais poderíamos fazer no sentido de que pudesse o INCRA, atuando, com certeza tirar quem realmente quer a ter-ra para trabalhar.

Com relação à posição ideológica de alguns que vão para o lado dos sem-terra e que afirmam catego-ricamente que não querem ver tijolo sobre tijolo, no sentido de não ver mais nenhum proprietário rural, com latifúndio, porque eles entendem que é quem tem acima de 500 hectares. Essa é a filosofia do MST atualmente na nossa região. Não é um embate pela terra. A questão é ideológica, e se é ideológica cabe ao Governo intervir no sentido de evitar isso.


Aqui estão as armas usadas por eles, os carros, a forma de eles buscarem mais pessoas, porque que-rem desarticular o direito de propriedade.

Eram essas as considerações. Dr. Ilmar, eu te-nho certeza de que o senhor, como Ministro, quando julgava a favor do Governo, era sempre no respeito à lei. Não é verdade? Eu vi seus procedimentos, sem-pre defendendo que a reforma agrária fosse algo, e é, necessário. Quando uma propriedade é improdutiva, que seja retomada para distribuir a quem precisa da terra para trabalhar. Mas sempre no respeito à lei, e sempre foi assim.

Dr. Gercino, o senhor, que é o nosso Ouvidor Agrário, tenho certeza de que o senhor não o é para defender um lado só, mas para defender a socieda-de naquilo que lhe é de direito. É por isso que nós o respeitamos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-pion) – Com a palavra o segundo inscrito, Deputado Celso Maldaner.

O SR. DEPUTADO CELSO MALDANER – Quero parabenizar a Subcomissão pela iniciativa. Eu não par-ticipo dela, apenas da Comissão da Agricultura, mas agradeço pelos esclarecimentos que recebemos.

Eu quero perguntar sobre 3 casos específicos, só para citar o exemplo nosso de Santa Catarina. Essa estrutura toda do Plano Nacional de Combate à Violên-cia no Campo, no meu entendimento, não tem compe-tência para atuar nesses casos específicos.

Estivemos nesta semana em audiência com o Ministro Tarso Genro, nos Municípios de Cunha Porã e Saudades. Cento e setenta famílias de pequenos agricultores compraram as terras de boa fé, que eram devolutas e foram passadas para o Estado, o qual passou para a Companhia Territorial Sul Brasil, que a colonizou. São 170 pequenas famílias, cuja média dá 15 hectares. São pequenas. Uma tem 10 vacas de leite, a outra tem 1 aviário, etc. É agricultura familiar.

Uma antropóloga, inclusive mãe da Desembarga-dora, disse que é área indígena. Essas famílias com-praram as terras em 1928. Há escritura datada daquele ano. Há o cemitério onde o papai, a mamãe, o vovô foram enterrados. Aquilo não tem valor para eles.

Saiu a Portaria da FUNAI, de nº 175, para fazer o levantamento das benfeitorias. Eu entendo que é o último passo, para depois vender crédito e desapro-priar as benfeitorias.

Nós fomos ao Ministro implorar para que ele sustasse essa portaria. O Ministro acha justo, mas diz que não pode fazê-lo. Só se o Ministério Público per-mitisse. O Ministério Público é parcial nesse caso, ele defende só os índios. Por isso que eu falei. Eu achei que o Ministério Público fosse imparcial. Inclusive, a

Desembargadora, em São Miguel do Oeste, defende o índio. Está na Constituição. Então, o Ministério Público é a nossa dificuldade.

É uma injustiça muito grande que está sendo praticada nos Municípios de Saudade e Cunha Porã, criando outro problema social, com 170 famílias. Nós fomos pedir ao Ministro para suspender a portaria, para julgar o mérito. Eles estão brigando na Justiça, isso vai parar no Supremo. O STF é quem decidirá se a área é indígena ou dos pequenos agricultores, que a compraram em 1928. É uma questão específica, um desespero nosso, que estamos na base do Governo.

Outro caso específico, em que parece que saiu a decisão ontem, sobre os quilombolas, em Campos Novos e Abdon Batista. Há uma empresa em Maribo, que, pelo amor de Deus, inviabilizará, fechará toda a plantação de pinus, de que se faz celulose. Há concor-dância de poucas famílias, onde eles moram, o que dá uns 14 ou 15 hectares para cada família, mas estão reivindicando 20 mil hectares, o que inviabiliza a em-presa. É outro caso de desespero naquela região.

No terceiro caso, para dar o exemplo de cada um, é a Unidade de Conservação Permanente, criada pelo Presidente da República. Dizem que ninguém pode fazer nada a respeito, nem o Presidente mais. Só se o Congresso Nacional mudasse a lei.

Há o Sr. Alcides Tozzo, no Parque das Araucá-rias, em Passos Maia, com 12 mil hectares. Inclusive, pegou 1 milhão de araucárias que ele plantou e 9 mi-lhões de eucaliptos; duzentas e poucas famílias foram demitidas; fecharam as serrarias. E sem indenização, sem nada. É uma tristeza. O homem chora e não sabe o que fazer.

São casos específicos que, entendo, não entram na questão de conflitos agrários. Essa é a insegurança jurídica grande que temos vivido em Santa Catarina.

É só isso. Muito obrigado, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion)

– Com a palavra o Deputado Waldemir Moka.O SR. DEPUTADO WALDEMIR MOKA – Gos-

taria de saber do Dr. Gercino, antes de falar, se a demarcação indígena não se insere na questão de conflito agrário.

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – É in-serida, sim, só que não está dentro da minha atribuição. Nós não cuidamos das questões indígenas.

O SR. DEPUTADO WALDEMIR MOKA – Bom, o Deputado Giovanni Queiroz já falou a respeito, mas há uma experiência em Mato Grosso do Sul. O senhor já esteve lá. Houve o Governo do Zeca do PT por 8 anos e percebe-se nitidamente que durante esse período era o retrato do Pará, porque ideologicamente há um governador, e não estou querendo fazer juízo, e o PT


durante a vida inteira defendeu isso. Essa é ambigui-dade do Governo. Eu me lembro da Deputada Federal Ana Júlia Carepa aqui. É essa a questão: quando as-sume o Governo, não tem autoridade para mandar. O Zeca, na época, afirmava mesmo que não era para a Polícia Militar não devia ir lá e retirar. É uma postura. O Governador André Puccinelli invadiu. Tem manda-to judicial, a Polícia vai lá e retira com todo cuidado, com preocupação para evitar ... Mas é uma questão de postura mesmo.

Quando se tem um governo ... Aí, é uma questão de postura ideológica. Acho que não deve ser trata-do desta forma. Aí começa ... Sai no outro dia, inva-de. Aí o Poder Judiciário também começa a se sentir desautorizado, porque ele manda cumprir, o Governo não cumpre, o Poder Judiciário diz que não adianta dar esse tipo de decisão; o cara começa a se sentir desautorizado. Acho que o início desses conflitos .... Por que hoje no Mato Grosso do Sul não temos ....? Reduziu enormemente esta questão, porque hoje há um Governador que não admite esse tipo de ... Rea-ge, manda retirar e não de forma truculenta, só olha. Claro que embasado num mandato do Poder Judici-ário. Mandou reintegrar a posse. Vamos chegar num momento ... Começa-se a viver um clima de completa instabilidade jurídica. Essa questão das demarcações ... Só vou citar para V.Exa. ... Levei... o Ministro Tarso Genro tem esse documento ... temos uma região, em Miranda, chamada região de Cachoeirinha, em que a FUNAI e os antropólogos que levantam e julgam; é a coisa mais esquisita do mundo. Eles preparam a coi-sa e depois decidem se é ou não. Quer dizer, é uma coisa ... Além do que a FUNAI é uma fundação, é uma discussão se é privada ou pública. Enfim, a FUNAI foi criada para defender o direito do índio. Quem é que defende o direito do produtor? Vou dar um exemplo. Nessas terras, em Cachoeirinha, há uma propriedade de nome Fazenda Vazante. Esse cidadão, Sr. Waldir, tem um documento ... o Ministro ficou me olhando. Falei: Ministro, quero lhe mostrar um documento que data de 1905. O documento mostra que essa proprie-dade era lindeira, fazia divisa com aldeia. Citava as 2 aldeias, dava a dimensão das aldeias. Junto a isso, há a demarcação das aldeias. Foram demarcadas por al-guém, nada mais, nada menos do que o então Major Cândido da Silva Rondon, engenheiro, que foi lá, de-marcou as aldeias e essa propriedade faz limite com essas aldeias. Se isso está demarcado desde 1905, como é que essa propriedade pode ser colocada como terra de índio? Quer dizer, essas coisas é que estão começando a ficar muito complicadas. É claro que o proprietário que está lá, que tem este documento, não vai sair nem vai permitir mais que antropólogos vão até

lá fazer identificação. E aí é onde se instala a tensão. Por quê? Com razão ... Pelo amor de Deus, tenho até documento de 1905, está aqui minha propriedade, que faz limite com as aldeias. Como posso estar ocupando terra de índio?

Acho que temos de em algum momento parar e analisar essas coisas todas, porque senão vai ficar ... E está aqui. Não quem seja produtor rural, Parlamen-tar, não tenha legitimidade, mas não sou. Sou médico e um simples professor, mas não consigo entender aonde vai chegar isso e não tenho nenhum ranço ide-ológico; ao contrário, tenho formação que vivi no mo-vimento estudantil, não tem nada a ver, o antigo MDB. Sou um dos fundadores do MDB do meu Estado. Não dá para admitirmos essa postura de querer, e tudo ... Essa história de quilombola é uma aberração. Basta que alguém resolva lá que é, e acabou. Claro que há quilombola que tem direito.

Eu digo sempre o seguinte, para encerrar, Dr. Gercino: se o Governo, principalmente o Governo atual, do Presidente Lula, que respeitamos como um grande Presidente, bem como o Partido dos Trabalhadores entendem – e eu entendo da mesma forma – que a sociedade deve resgatar uma dívida histórica com a população indígena, os afrodescendentes e negros – concordo com isso –, esse resgate deve ser feito por toda a sociedade. Agora, o que não podem é querer debitar esse resgate da população indígena e dos afro-descendentes por meio de um único segmento, que é o produtor rural. Porque do jeito que está, no caso da demarcação, de 1905, querem que seja expropriado o agricultor que tem 100 anos lá, o qual já está na sua terceira geração, pagando-lhe tão somente as benfei-torias. Não é justo isso.

Se querem fazer isso, vamos colocar dinheiro no orçamento, desapropriar, mas pagar o valor das ben-feitorias e o valor da terra. Aí, vamos fazer o resgate social sem cometer uma injustiça com aqueles que, no caso do Mato Grosso do Sul, foram para lá, e não são grileiros, são pioneiros, gente da melhor qualida-de; homens e mulheres que trabalharam a terra e que, inclusive, no caso do Mato Grosso do Sul, fincaram a bandeira no limite da divisão territorial, isto é, guarda-ram este País.

Não consigo entender de outra forma. Não há por que ser contra; eu quero também. Agora, é preciso ampliar? Vamos destinar o dinheiro e fazer isso com justiça. Acho que aí iremos realmente....

A minha sugestão, Abelardo, é levarmos essa questão para o Orçamento. Nesse caso, não cabe expropriação em demarcação de terra indígena. E, nesses conflitos, deve haver uma postura dos gover-


nantes no sentido de que a reintegração de posse tem que ser cumprida.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Depu-tado Lupion, queria uma oportunidade para registrar ao microfone.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-pion) – Pois não.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Pas-sarei às mãos de V.Exa o documento sobre a liberação de financiamento denunciada pela Polícia Federal de Marabá em 2008. Daqui a 2 dias, fará 1 ano a denúncia da liberação de uma área invadida. Seis meses depois, começaram a liberar o financiamento. Do documento, a que o senhor terá acesso, consta também o núme-ro de assentamentos e da disponibilidade de áreas a serem assentadas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) – Gostaria até, Deputado Giovanni Queiroz, com es-ses documentos, de que V.Exa pedisse à Assessoria Jurídica da Comissão que entrasse com a denúncia de gestão temerária contra quem liberou esse finan-ciamento.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Perfeito.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) – Drs. Ilmar Galvão e Gercino, quero agradecer aos 2, em nome da Comissão, a participação nesta audiência e dizer que não sou o Presidente desta Comissão. O Presidente é o Deputado Wandenkolk Gonçalves, que, infelizmente, em função de um compromisso, pegou um avião de madrugada para resolver um problema sério de saúde de um familiar; por isso, pediu-me que o representasse aqui, o que me dá muita honra.

Ouvi atentamente, Ministro Ilmar Galvão S.Exa. falar de algo em que comecei a pensar. V.Exa disse que não seria produtor rural no Brasil. Eu comecei a ver os problemas que o produtor rural no Brasil tem, tudo feito por decreto – índios, quilombolas, problemas ambien-tais, invasões, unidades de preservação, obrigatorieda-de de produzir por causa do nosso problema principal, o índice de produtividade. Uma empresa pode fechar, nós não podemos. Nós temos que produzir, senão per-demos o nosso instrumento de trabalho. Realmente é muito difícil. O senhor tem toda a razão.

Eu gostaria de lhe fazer uma pergunta tão-so-mente – depois que eu fizer perguntas ao Dr. Gercino –, para ser muito objetivo.

Nós sabemos que muitos desses movimentos ditos sociais, como o MST e a Via Campesina, estão no site das FARC como seus braços no Brasil. Então, são movimentos políticos – e não movimentos sociais –; são movimentos que pregam a luta armada, são movimentos violentos, que usam a violência, como

temos visto até pela grande imprensa, que buscam desestabilizar o Estado de Direito. E, veja bem, se es-condem atrás do instrumento do anonimato. Nós não conseguimos processar o MST nem a Via Campesina, porque eles não existem: não têm CGC, não têm CPF, não têm nada. Eles simplesmente não existem.

Eu gostaria de saber se existe alguma figura jurí-dica, algum tipo de ação que podemos utilizar, porque nós temos dificuldade até em interdito proibitório. O senhor, grande jurista, se hoje quiser estudar melhor também, poderia dar uma grande contribuição à nossa Comissão, se sugerisse uma maneira de colocarmos para os produtores rurais do Brasil inteiro como eles podem se defender do crime do anonimato. Isso é um crime, o crime do anonimato.

O proprietário rural contrata segurança de uma empresa de segurança legal – armas todas registra-das – para se defender, porque o Estado não lhe dá a defesa. E os marginais do MST e da Via Campesina entram na propriedade, armados, como cansamos de ver, fazem sequestro pior que sequestro relâmpago, matam os animais, destroem as propriedades, e nós não temos a quem processar. Processar o Estado? Qual é a culpa do Estado além da omissão? Quer di-zer, é o cidadão quem vai pagar essa conta? Então, realmente, é uma coisa muito difícil.

Eu concordo com o Deputado Waldemir Moka quando disse que nós temos, no Governo do Pará, uma pessoa ideologicamente comprometida. A Go-vernadora Ana Júlia não é só comprometida, mas também cúmplice. Nós estamos, inclusive, buscando argumentos jurídicos para poder promover as ações necessárias, porque, quando o Governo não dá gua-rida, não existe invasão.

Nós vimos aqui que o Pará tem sobra de terra. E dá-lhe fazer invasão! Então, quando quer realmente tumultuar uma situação, a Governadora tumultua. Nós já mandamos cartas, intimamos, fizemos e aconte-cemos. Esta Comissão fez de tudo já. Agora, é óbvio que esta Comissão vai desaguar numa CPI – está na cara que vai desaguar numa CPI – contra o MST, a Via Campesina, o INCRA e o Governo do Pará, que estão deixando o Pará, um Estado modelo, dos mais viáveis do País, com a maior população bovina do País – se não é a maior, é a segunda –, nessa situação.

Então, eu gostaria que, se o senhor pudesse, de-pois que eu conversar com o Dr. Gercino, nos passasse uma posição a esse respeito, bem objetivamente.

Dr. Gercino, o senhor é egresso de um Poder onde, sem ele, não existe Estado de Direito. O mesmo papel que nós temos hoje perante a Câmara o senhor tem perante o Executivo. As nossas realidades são


muito parecidas. Nós precisamos da sua parceria. É muito importante a sua parceria.

Nós aqui, nesta Comissão, não queremos coibir, absolutamente, nenhuma ação dentro da lei. Somos parceiros, inclusive, para fazer um relatório, a fim de que possamos fazer a reforma agrária como deveria ser feita.

Nós queremos, efetivamente, que aquele cidadão que está assentado receba o seu título de proprieda-de, o apoio das EMATERs, o seu financiamento, toda a condição para que possa ter uma família produtiva, sustentar a família, colocar os filhos na escola. Nada mais justo do que isso.

Esse é um trabalho com o qual todos nós somos compromissados. Não existe nenhum Parlamentar na Casa que seja contra pegarmos uma área improdutiva e transformá-la em produtiva e também uma pessoa que precise daquilo que tenha experiência, vocação para aquela atividade, mas temos de dar condições.

O senhor sabe também, talvez mais do que eu, que a emancipação dos nossos assentamentos no Brasil não existe. Por quê? Falta de apoio. Assenta-se, deixa-se o cidadão largado à própria sorte, não se dão os instrumentos necessários, às vezes se assenta num lugar ruim, às vezes não se dá a mínima condi-ção de financiamento, de nada, e o principal, que é a extensão rural. Sem extensão rural, Dr. Gercino, nós sabemos que não vai acontecer nada.

Eu tenho uma propriedade rural no Paraná e sou vizinho de um Banco da Terra, instrumento que nós aqui na Câmara criamos, em que uma comissão municipal escolhia os vocacionados, ia lá, vendia a propriedade em 30 anos, para que se pudesse pagar, e assentava as pessoas.

Eu gostaria que o senhor fosse lá ver o exemplo de um assentamento bem feito, porque realmente as pessoas eram vocacionadas, a Prefeitura estava com-promissada, a EMATER teve que fazer o projeto e tem responsabilidade sobre o assentamento. Então, vemos pessoas viáveis, em pequenas propriedades, de pouco mais de 15 hectares, vivendo dentro da propriedade, com os filhos estudando.

Quando somos bem intencionados, fazemos as coisas. Agora, veja bem, tudo o que nós vemos: arma-mento ilegal, manual de guerrilha, invasões, seques-tros, roubos. Eu soube agora que roubaram um trator de uma propriedade que estava levando as crianças para a escola. Tiraram as crianças de cima do trator e o roubaram.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-

pion) – Ah, não deixaram o ônibus entrar na fazenda para pegar as crianças? O pessoal as levou então e,

levando-as, apreenderam o trator? Então, roubaram-no. Isso não é apreensão. Eles não são autoridades policiais. Roubaram o trator.

É esse o País que queremos? É isso que nós, como representantes dos Poderes... Aqui se tem a pos-sibilidade de os 3 Poderes – o Legislativo, o Executivo e o Judiciário – fazerem uma parceria. Nós estamos dispostos a isso. Agora, nós não vamos conviver com ilícito. Vamos jogar muito pesado para que tudo isso aconteça.

Dr. Gercino, o mais grave de tudo: o senhor sabe da luta que temos tido para poder resolver os problemas da aftosa no Brasil, o que já se gastou nisso, o que cus-tou para o País pararmos de exportar, quando tivemos o problema da aftosa no Mato Grosso do Sul.

Tenho visto a luta da bancada do Pará, princi-palmente o Deputado Giovanni Queiroz e o Deputado Wandenkolk Gonçalves, para liberar o Estado do Pará, conseguir fazer vacinação, a fim de deixar a área livre para exportar. São 12 anos de luta diária. O que está acontecendo agora? Lá na Zona 1, que é livre de aftosa com vacinação, estamos correndo o risco de sermos impedidos de exportar a carne. Com isso, os frigorífi-cos vão fechar e haverá a falência do Estado, porque hoje a economia do Pará é a pecuária.

Há um problema instalado. Os produtores que estão invadidos não podem vacinar o gado, porque hoje o dono do Pará é o MST. Hoje, eles mandam e desmandam no Pará. A Via Campesina e o MST dizem que, se podemos ir e vir, não temos a possibilidade de fazer denúncia em nenhuma delegacia, porque são proibidos os Delegados de aceitar denúncia – não po-dem fazer BO. Não se acha um Delegado para fazer BO hoje. Vamos ficar sem fazer, nessas cento e pou-cas fazendas invadidas – exceto com gado bovino e bubalino, nos quais não a faremos – a vacinação. O que faremos? O senhor pode estar certo que no dia seguinte a OIE veda a exportação do Estado do Pará. Acabou, não se exporta mais no Estado do Pará. A Or-ganização Internacional de Epizootias (OIE) vai fazer isso imediatamente. Por quê? Porque a não-vacinação é desrespeito às normas internacionais da instituição, que vai proibir a exportação da carne do Estado do Pará para a União Européia. E os frigoríficos imediatamente fecham, há o desemprego e a quebra do Estado. Essa é responsabilidade do Executivo, que tem de deixar que os proprietários tenham as suas propriedades limpas para poderem manejar o seu gado.

Então, isso aí, Dr. Gercino, é uma coisa que gos-taríamos de encarar como uma missão. Vamos ter de fazê-lo. Se não o fizermos, o Executivo estará come-tendo um crime de lesa-pátria, porque infelizmente no dia seguinte as missões da comunidade européia


imediatamente pedirão às suas relatorias que decla-rem à OIE que o Estado do Pará não vacinou todo o seu gado.

Dentro de toda essa história que estamos vendo, temos uma série de perguntas. Como se trata da sua área, gostaria de encaminhar oficialmente ao senhor, para que nos pudesse responder. Como são muitas, para se ter uma idéia, são 23 questões. Vou-lhe en-caminhar essas questões para que o senhor possa fazer com que isso chegue às nossas mãos, para que possamos estabelecer o relatório.

Concluindo, pediria então que o Ministro Ilmar Galvão já pudesse se pronunciar, para encerrar a nossa sessão, e que depois o Dr. Gercino também se pronun-cie a respeito das indagações que foram feitas.

Tem a palavra o Dr. Ilmar Galvão.O SR. MINISTRO ILMAR GALVÃO – A exposição

feita pelo Deputado Giovanni Queiroz, essa grave ex-posição sobre os fatos que acontecem principalmente no Estado do Pará já é do conhecimento do País.

Acredito que o Dr. Gercino, Ouvidor Agrário Na-cional, também tenha conhecimento desses graves fatos. Não acredito que ele tenha tido, embora seja munido da maior boa vontade, condição de resolver esses casos, muito menos de até sugerir soluções que pudessem ser aceitas pelas pessoas envolvidas que têm interesse político. Não é manifestamente in-teresse político.

Aliás, eu deveria ter falado depois do Dr. Gercino, porque acabei me estendendo bastante sobre outros aspectos do problema fundiário no Brasil, quando de-via me ater a esta questão das invasões.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-pion) – V.Exa. deu-nos uma aula sobre o que não sabíamos. V.Exa. contribuiu demais, porque aprendi muita coisa hoje.

O SR. MINISTRO ILMAR GALVÃO – Esse pro-pósito de disseminar pelo País várias agrárias – pro-motores agrários, etc. – é um projeto que envolve uma despesa muito alta. Não acredito que seja possível.

Estamos atualmente com o Poder Judiciário com-pletamente defasado no Brasil.

Só para dar um exemplo, eu participei da instala-ção do STJ. Éramos 33 Ministros e tivemos no primei-ro ano 17 mil recursos para julgar, que foi uma coisa feita razoavelmente. Hoje o STJ recebe por ano 450 mil recursos, com os mesmos 33. Era um tribunal, que a exemplo do que acontece na Itália, na França, que deveria ter hoje uns 200 Ministros, ou no mínimo 80, que foi o número de gabinetes construídos, projetados. Aliás, eu era da comissão, e falei: “Vamos aumentar logo, porque está na Constituição que é o mínimo de 33”. Mínimo quer dizer que já é uma presunção de se

poder aumentar até ... Então, fizemos 80 gabinetes. Nunca houve possibilidade de ampliação do STJ, até por interesse dos próprios Ministros, alguns alegam que seria uma maneira de vulgarizar.

O que quero dizer é que não acredito nessa dis-seminação de varas agrárias por todo o País, onde há questões agrárias.

Antigamente havia muita grilagem no Brasil. Hoje não acredito mais. Os cartórios hoje estão nas mãos de pessoas responsáveis, advogados... Não me consta uma grilagem nos últimos 10, 15 anos. Antigamente havia muita grilagem na Amazônia. Por quê? Porque a terra não valia nada. A pessoa precisava legalizar perante o Banco da Amazônia para obter um financia-mento. E, aí, engendrava uma solução e, às vezes, mui-to justa, porque o decreto-lei de 1946 legitimava essa iniciativa, porque dava direito de propriedade sobre as ocupações de mais de 30 anos – pacíficas.

Fiscalizar cartório. O INCRA tem um grande ins-trumento para destruir tudo isso, que é a chamada ação discriminatória. Não pode, manu militari, fazer isso. Não pode, absolutamente. Estamos num Estado de Direito. Já disse uma vez ao Dr. Gercino que ninguém pode ter seus direitos postergados sem o devido processo legal. Há uma presunção de que, quem tem um registro, ele é legítimo. Não há como dizer que esse registro é ilegítimo, a não ser o Poder Judiciário, uma sentença ...

Voltando às invasões – acabei não adentrando, porque entendi que já tinha excedido no tempo, mas a invasão, no clima político atual do Brasil, é difícil de se conter; a invasão já é tolerada pelas autoridades do po-der administrativo e começando a ser tolerada até pelo Poder Judiciário, que se vê sem condições de dar sen-tença. Há 37 anos como Juiz e sempre entendi que um Juiz – o Gercino também foi Juiz – não dá uma sentença para não ser cumprida. Juiz não sentencia para que sua sentença não seja cumprida. Ora, eu sou Juiz, em Ma-rabá, ou seja lá onde for, sei que minha sentença para retirar as pessoas de uma invasão não vai ser cumprida, eu não dou essa sentença e começo a tolerar.

Agora, com o clima atual, é difícil de conter isso, está organizado, é um sistema. Pelo que li num livro recente de um jurista gaúcho, cujo nome me esqueço agora, um professor da Faculdade de Filosofia no Rio Grande do Sul, o Prof. Denis, julga-se que o sistema está organizado. O nosso Presidente acabou de ex-por que está organizado, com cartilhas, com sistema de rádio, o INCRA dando apoio, dando as barracas de lona para manter o indivíduo lá, distribuindo cesta básica, etc. Então, hoje o clima está difícil.

Agora, no início disso, qual seria a solução? Ora, invadir propriedade é crime; está no art. 202 do Có-digo Penal. Qual seria a solução? Invadiu, autua-se,


prende-se. Então, se prendesse 1 ou 2 vezes, ele não mais invadiria propriedade. É claro que há a reincidên-cia criminal, mas é uma minoria, como sabemos. Mas isso era no início. Como será agora? Quantas invasões no Pará! Foi mencionada aqui uma quantidade imensa de invasões. Como se vai autuar criminalmente esse pessoal todo hoje? É crime de invasão, art. 202, e é crime de quadrilha, porque são pessoas que estão organizadas para invadir, para praticar o crime, qua-drilha. E esse assunto de matar o gado? Apropriação indébita, crime de dano, crime de apropriação indébi-ta. Se isso tivesse sido levado no início, não para as ações possessórias, ações civis, em que o Juiz não tem condição... como eu disse, sentença para não ser cumprida. O Juiz dá a sentença. Eu sei de casos que foram citados aqui pelo Deputado Giovanni Queiroz. É verdade. Eu sei disso tudo, entendeu? O Juiz deu, a Polícia veio e tirou. No dia em que a Polícia se afas-tou, o pessoal voltou para dentro. O que se pode fazer diante disso, dessas multidões? Só se o Governo... Vejam que nem o assentamento resolve, porque lá em Marabá – acabamos de ouvir, eu não sabia des-se detalhe –, existem 473 projetos de assentamentos na região, nem todos os lotes estão ocupados. Esse pessoal, se quisesse terra, teria terra. Não quer terra. Invadiram, outro dia, a usina de Tucuruí, com o risco até de danificarem a usina. Invadiram a Câmara dos Deputados, pelo menos o que ouvi, destruíram inclu-sive computadores, etc., aqui, dentro da Câmara dos Deputados. Quem ouviu dizer que houve inquérito? Quem ouviu dizer que houve um processo-crime ins-taurado, a identificação?

Tem que haver uma prisão, mas quem vai reali-zar isso hoje com essas multidões? Então, está aqui hoje o Dr. Gercino, com esse problema, que acho que é um problema gravíssimo e com esses paliativos que são mencionados e, digamos assim, sugeridos pelo Conselho Nacional de Justiça, que são coisas para o futuro. E a situação atual, como se resolve? Qual é a dificuldade que há em se desapropriar um imóvel improdutivo? Se não precisa nem de dinheiro, porque se deposita uma quantia que o INCRA entende que é o justo, obtém-se a emissão de posse e já se pode distribuir em lotes. A indenização do infeliz que foi de-sapropriado é que só vem daqui a 20 anos, possivel-mente para os filhos, quem sabe netos.

O problema é esse. Como vou pensar nisso? Só se houvesse uma atitude enérgica do Governo: O Governo não tolerará mais invasão. Por que invasão? E ainda tem há outra coisa. As invasões não são inva-sões de terras devolutas nem de florestas nacionais, porque aí é do Governo Federal e eles não querem. A invasão é de propriedades particulares, próximas a

cidades; claro, porque ninguém vai querer terra lá na Amazônia – na Amazônia e no Pará está certo porque é esse Estado que acabou de ser definido aqui –, mas quem vai invadir terra no Acre? Para quê? Só se for para criar tumulto, porque para ficar lá assentado não vai ficar. Só se fossem sírios-libaneses, que são os es-trangeiros que ocuparam este País na Amazônia. Eu vivi lá muitos anos. Eles ocuparam até os limites das fronteiras. Eles foram e ficaram e permaneceram e hoje estão sendo desapropriados naquilo que tinham.

De modo, Sr. Presidente, que eu vejo com muito pessimismo. Será que o Supremo Tribunal Federal vai se encarregar, ele próprio, por um de seus Ministros, de colocar esse pessoal para fora dessas invasões, como está fazendo com os fazendeiros de Roraima? O próprio Supremo Tribunal Federal assumiu a gestão da execução de retirar os fazendeiros sem indeniza-ção antes de serem indenizados, porque a Constitui-ção garante, está no § 6º do art. 231, ao possuidor de declarada boa-fé pelo IBAMA. Eles tinham a posse de boa-fé declarada pelo IBAMA. São postos para fora de-pois de instalar indústrias de arroz. Não é plantação de arroz, é indústria de arroz, é plantar o arroz de maneira técnica, colher o arroz, industrializá-lo, empacotá-lo e abastecer o mercado. Agora, Roraima vai ter arroz de Goiás levado para lá, porque quem produz o arroz foi posto para fora na semana passada.

Eu pergunto: será que o Supremo Tribunal, jul-gando uma ação dessas... se o Supremo se encarre-gasse disso, eu até acreditava que podia fazer valer a vontade do Poder Judiciário. Se se encarregasse, como se encarregou de tirar os fazendeiros de Roraima, de tirar esses invasores das terras, praticando ilícitos e, depois, financiados pelo Governo. Basta saber disso, que estão financiados pelo Governo para saber que é uma coisa impraticável nesse momento, principalmente nesses meses que antecedem as eleições.

Não vejo como. Se me pedissem uma sugestão, qual é a medida? A medida é essa. Em vez de ação de reintegração de posse, ação penal, inquérito por invasão, inquérito por dano, quadrilha, apropriação indébita. Mas o Governo, outro dia, mandou reunir o gado que estava numa área que o Governo diz que é federal – mas para dizer que é federal tem que destruir o título judicialmen-te, por sentença, o registro imobiliário dessa área –, ele arrecadou e até parece que leiloou o gado.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.) O SR. MINISTRO ILMAR GALVÃO – Eu fui um

Juiz que sempre julguei as ações do INCRA, sempre julguei no STF e sustentei uma posição de que – não adianta dizer os detalhes, porque ia tomar muito tem-po –, a desapropriação tinha que ser mantida. Sem-pre sustentei isso. E, no entanto, invasão, só quando


a propriedade estava invadida há 1 ano ou 2 é que eu dizia: agora não pode desapropriar por improduti-va porque uma propriedade invadida não é produtiva. Depois que está invadida, como é que vai produzir? Quem é que vai para o banco pegar dinheiro, assumir compromisso com o banco para investir numa proprie-dade que está invadida? Quem? Eu dizia: essa aí não, essa que já está invadida, como aconteceu no Paraná, essa não. Nessa desapropriação não acredito. Agora dizer que invadiu e não desapropria. Invadiu, se for improdutiva, desapropria e distribui para quem quer, porque ninguém quer. Como é que vai dizer que quer lote? A experiência tem demonstrado que quem está nesse movimento não está interessado realmente na terra, como eu ouvi aqui mais de uma vez.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lu-

pion) – Obrigado, Ministro Ilmar Galvão. Agora, para responder às nossas indagações, o Desembargador Gercino com a palavra.

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Sr. Presidente, começando pelas indagações do Depu-tado Giovanni Queiroz, a primeira refere-se à retoma-da de terras públicas. Isso é uma verdade; existem realmente muitos lotes irregularmente ocupados nos projetos de assentamento do INCRA no Brasil e princi-palmente no Estado do Pará. Eu já fiz recomendações ao INCRA, mas, com base no que foi dito aqui, vou reiterar as recomendações no sentido de agilizar esse procedimento de retomada das áreas irregularmente ocupadas dentro dos projetos de assentamento do INCRA. Sugiro mais uma vez, respeitosamente, que essa Subcomissão também o faça, que recomende ao INCRA neste sentido. É muito importante, porque assim, chegando lá uma recomendação da Câmara dos Deputados, o INCRA vai sentir a necessidade de dotar as Superintendências Regionais do Pará, princi-palmente de Marabá, onde existe mais esse problema de recursos humanos, mais recursos financeiros para agilizar esse procedimento.

O problema da reocupação das áreas desocu-padas. Essa é uma questão complicada. Eu defendo a seguinte teoria, e isso tem funcionado na prática também: não adianta cumprir os mandados de rein-tegração de posse sem a mediação. O que ocorre é o seguinte: como os senhores disseram, a Polícia vai lá, retira o pessoal e na medida em que a polícia vira as costas eles reocupam.

Eu tenho defendido que uma vez proferida a limi-nar de reintegração de posse, que se abra um processo de mediação coordenado pela Ouvidoria Agrária Na-cional, quando, nessa reunião, haverá a participação do INCRA, do proprietário, dos coordenadores do mo-

vimento, da Polícia Militar, da Polícia Civil, de todos os órgãos envolvidos. Aí, o INCRA vai demonstrar a esse trabalhador rural sem terra que aquele imóvel não é passível de desapropriação. Esse imóvel é produtivo e não pode ser desapropriado. Portanto, não adianta ser reocupado. Tem que haver esse convencimento do trabalhador rural sem terra de que não adianta ocupar novamente aquela área. A Polícia vai esclarecer a ele que, se reocupar, vai cometer algum tipo de crime. A Ouvidoria Agrária Nacional vai entrar com os recursos materiais para fazer essa desocupação.

Em alguns Estados, por exemplo, alguns juízes determinam que o proprietário disponibilize os recursos materiais para fazer a desocupação. Contudo, haven-do a mediação, a Ouvidoria os disponibiliza. O que se disponibiliza? Os caminhões necessários para fazer a mudança, as lonas para montagem de novo acam-pamento – sei que os senhores são contra isso, mas, se não forem dadas essas condições, vai haver a reo-cupação – e o fornecimento das cestas de alimentos também. Se não forem dadas as cestas, diz-se: “Tá, aqui eu tinha uma roça. Eu vou para lá, não vou ter nada que comer, eu vou reocupar!”

Além do mais, as cestas de alimentos constituem um programa do Ministério do Desenvolvimento Social. Por uma simples questão de operacionalização, o pro-grama é coordenado pela Ouvidoria Agrária Nacional. O objetivo – os senhores sabem disso melhor do que eu, o Presidente Lula tem dito isso constantemente – é propiciar às pessoas pelo menos café, almoço e jantar. Independentemente de ser ou não um preguiçoso, ou seja lá o que for, é um “barriga-vazia”.

No problema da reocupação – aproveito a presen-ça do Dr. Rodrigo, se me permitir –, entra a questão, por exemplo, dos imóveis da Empresa Agropecuária Santa Bárbara.

Falo novamente, Dr. Rodrigo, aquilo que eu lhe disse naquela nossa reunião em Marabá. Não adianta ao senhor aguardar que a Polícia Militar vá cumprir os mandados judiciais de reintegração de posse. Ela vai cumpri-los de acordo com o plano estabelecido pela Secretaria de Segurança Pública, mas eles vão reo-cupar. Eu já disse isso para o senhor. Eles me falam isso, estou repassando para o senhor.

A minha sugestão, mais uma vez, para resolver todos os casos do Grupo Agropecuária Santa Bárba-ra, é que o senhor autorize o INCRA a fazer a vistoria, para verificar se a área é produtiva e cumpre a função social, e haverá a garantia da não reocupação desses imóveis. Isso nós asseguramos, pela Ouvidoria Agrária Nacional. Se não forem produtivos e não cumprirem a função social, evidentemente esses imóveis serão


destinados ao Programa de Reforma Agrária, porque é um comando emergente da Constituição Federal.

Portanto, mais uma vez sugiro, se o senhor qui-ser, que a Ouvidoria marque uma reunião, inclusive com a participação da Subcomissão, para discutirmos o cumprimento dos mandados de reintegração de pos-se de todos os imóveis do Grupo Agropecuária Santa Bárbara, no Estado do Pará.

Quanto à matança de gado, esse fato é um ab-surdo, mas ocorre. Todas as vezes que isso é trazido ao conhecimento da Ouvidoria Agrária, nós solicitamos providências urgentes aos Delegados de Polícia Civil Agrários e cientificamos o movimento social. O Dr. Ro-drigo é sabedor disso, ele me trouxe ao conhecimento denúncias de ilegalidades praticadas pelo MST, pela FETRAF, lá nas fazendas dos Grupo Santa Bárbara. Eu cientifiquei todos os coordenadores dos movimen-tos sociais dizendo que a Ouvidoria Agrária é favorável à mobilização do trabalhador rural, desde que dentro da legalidade, e que aqueles que estiverem cometen-do ilegalidade, se seus nomes chegarem à Ouvidoria Agrária Nacional – e o Dr. Rodrigo encarregou-se de fazer isso –, serão excluídos do Programa de Reforma Agrária do Governo Federal, de acordo com o art. 2º, § 7º, da Lei nº 8.629/93. Então, já cientifiquei o Coorde-nador do MST, da FETRAF e de um outro movimento lá, não me lembro qual, nesse sentido. O senhor me comunicou e eu já os cientifiquei.

Quando terminar o inquérito, chegando para a Ouvidoria, vou remeter a relação daquelas pessoas que cometeram ilegalidades, com a sugestão ao IN-CRA de excluir esse pessoal do Programa de Reforma Agrária. E mandei cópia de todos esses documentos para o Grupo Santa Bárbara, principalmente no que se refere a essa história de matança de gado, que é um absurdo.

Sobre as cestas de alimentos já falei. É um pro-grama do Ministério do Desenvolvimento Social que abrange os sem-terra, os índios, os quilombolas e toda pessoa que esteja na condição de excluída da socieda-de. Seja mau-caráter ou não, se estiver passando fome, a intenção do programa é dar alimentação a ele.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Dr. Gercino, só para não perder o momento, o senhor fala em dar cestas básicas para acampados, mas não para invasores.

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Para invasores não.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Para invasores não! O nosso caso é de invasores, os inva-sores estão recebendo.

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Perfeito.

O SR. DEPUTADO GIOVANNI QUEIROZ – Estão recebendo antes, para invadir, e depois que invadem.

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Quan-to à questão do PRONAF, os senhores me entregaram o documento, que inclusive é do escritório de um amigo meu, Antônio Garcia. Vou tomar providências. É claro que isso não pode ocorrer. Se a pessoa está na situ-ação de acampado, evidentemente não pode receber os benefícios do PRONAF. Vou tomar providências no caso concreto que os senhores me passaram.

Sobre a cientificação dos movimentos sociais, eu já falei. Aliás, eu faço isso ordinariamente. Todo início de ano eu cientifico os coordenadores dos movimentos sociais dizendo isto: mobilização pela reforma agrária tem que ser feita dentro da legalidade, sob pena de ser excluído do Programa de Reforma Agrária.

A história de que os delegados não fazem nada, não o fazem os delegados comuns, isso é verdade. Mas os delegados agrários fazem, e demonstro para os senhores, na prática – vou voltar ao caso do Grupo Santa Bárba-ra –, que eles fazem sim! Evidentemente, os delegados agrários, porque, se existe o delegado agrário...

(Falha na gravação.)... a atribuição é dele. Eu tenho aqui, por exemplo,

o relatório atual da Fazenda Espírito Santo no que se refere aos crimes ocorridos lá. Os Delegados Agrários da Polícia Civil de Marabá e Redenção, os Delegados Alberoni e Luiz Galrão montaram escritório em Xingua-ra, onde estão colhendo depoimento das pessoas en-volvidas no conflito agrário na Fazenda Espírito Santo. “... no dia 18 de abril de 2009, quando foram feridos sete trabalhadores rurais sem terra e um vigilante, o que é muito importante, pois assim os responsáveis pelos delitos praticados não ficarão impunes.” Eles montaram o escritório lá no local.

A segurança pública na área está sendo feita, também de acordo com as informações prestadas por esses delegados. Inclusive houve deslocamento de policiais da Força Nacional para o Estado do Pará para ajudar nessa...

(Falha na gravação.)Houve uma reunião em Belém – infelizmente não

pude participar dela – para dar encaminhamento a es-sas questões da Fazenda Espírito Santo.

O cumprimento dos mandados judiciais de reinte-gração de posse, segundo a Secretaria de Segurança Pública, será feito de acordo com uma tabela que ela fez. Ela começou pela região de Castanhal e vai che-gar à região de Marabá.

O conflito agrário dessa fazenda está sendo acom-panhado pela Ouvidoria Agrária Regional no local, que representa a Ouvidoria Agrária Nacional.

Já falei sobre a Força Nacional.Existe essa história dos delegados. Existe inclu-

sive uma ordem do Delegado-Geral: delegado comum não atua na área agrária. Mas há também a ordem


para os delegados agrários atuarem imediatamente. E, se não houver, por favor, comuniquem à Ouvidoria Agrária, que tomaremos as providências, como o Grupo Santa Bárbara, aliás, está fazendo. O Dr. Leandro tem comunicado à Ouvidoria os delitos, e tenho requisitado providências às autoridades competentes.

O Deputado Celso Maldaner falou sobre essas questões indígenas, mas infelizmente sobre isso não vou dar sugestão, porque não é minha atribuição.

A questão dos quilombolas está no Supremo Tribunal Federal. O INCRA parou a expedição. O Pre-sidente da República não está assinando os decretos declaratórios de interesse social para fim de assenta-mento quilombola enquanto não houver a manifesta-ção do Supremo. Se o Supremo disser que o decreto que regulamenta as questões quilombolas é constitu-cional, então vai dar andamento. Se o Supremo disser que não é, o INCRA vai então tomar as providências para fazer o encaminhamento devidamente, de acor-do com a lei.

Essa foi a mesma preocupação do Deputado Waldemir Moka.

Dirijo-me ao Deputado Abelardo Lupion, no que se refere aos movimentos sociais e FARC.

Deputado, já requisitei da Polícia Federal duas vezes informações a respeito. Alguma pessoa reclamou na Ouvidoria Agrária que existe ligação entre movimen-tos sociais rurais e FARC. Eu já requisitei duas vezes, e duas vezes a própria Polícia Federal informou que não há essa ligação. Oficialmente, a Polícia Federal informou-me que não existe essa ligação.

Essa questão da assistência técnica pela EMA-TER, que o senhor sugere, acho fundamental. Acho que esse deve ser um dos encaminhamentos que deve sair da Subcomissão, neste sentido: que a assistência técnica nos projetos de assentamentos do INCRA seja feito pelas EMATERs. Isso é fundamental, porque hoje a assistência é feita por empresa vinculada a determi-nado movimento social. Para acabar com essa história de que essa empresa fica vinculada ideologicamente ao movimento, é bom que seja feita mesmo pela EMA-TER. Sugiro, respeitosamente, que os senhores façam orientação nesse sentido.

Por fim, no que se refere à manifestação do Mi-nistro Ilmar Galvão quanto às varas agrárias, no que se refere aos recursos financeiros, a Ouvidoria Agrária Nacional tem recursos financeiros suficientes para aju-dar os Tribunais, sejam os Tribunais Federais, sejam os Tribunais de Justiça, na instalação e desenvolvimento das varas agrárias.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) – E quanto às vacinas?

O SR. GERCINO JOSÉ DA SILVA FILHO – Sim, quanto às vacinas, vou assumir compromisso com os senhores.



Ata da 21ª Reunião Ordinária, Realizada em 16 de junho de 2010.

Às onze horas e vinte e oito minutos do dia de-zesseis de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comis-são de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática, no Anexo II, Plenário 13 da Câmara dos Deputados, sob a presidência alternada dos Depu-tados Julio Semeghini e Paulo Henrique Lustosa. A Lista de Presença registrou o comparecimento dos Senhores Deputados Julio Semeghini – Vice-Presi-dente; Antonio Bulhões, Davi Alcolumbre, Francisco Rossi, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Lindomar Garçon, Luiza Erundina, Miro Teixeira, Nelson Proença, Paulo Teixeira, Reginaldo Lopes, Roberto Alves e Rodrigo Rollemberg – Titulares; Ariosto Holanda, Cida Diogo, Colbert Martins, Duarte Nogueira, Eduardo Gomes, Iriny Lopes, José Rocha, Lobbe Neto, Paulo Henrique Lustosa, Paulo Piau e Silas Câmara – Suplentes. Dei-xaram de comparecer os Deputados Alexandre Car-doso, Arolde de Oliveira, Beto Mansur, Bilac Pinto, Bispo Gê Tenuta, Dr. Adilson Soares, Edio Lopes, Eu-nício Oliveira, Fernando Lopes, Gilmar Machado, Jader Barbalho, Jefferson Campos, José Aníbal, José Men-donça Bezerra, Léo Vivas, Manoel Salviano, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Olavo Calheiros, Paulo Ro-berto Pereira, Ratinho Junior, Sandes Júnior, Solan-ge Amaral e Walter Pinheiro. Justificou a ausência o Deputado Paulo Roberto Pereira. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas das 19ª e 20ª reuniões realizadas, respectivamente, nos dias 9 e 10 de junho de 2010. O Deputado Eduar-do Gomes solicitou a dispensa da leitura das Atas. Não houve discussão. Em votação, as Atas foram APRO-VADAS por unanimidade. EXPEDIENTE: O Presiden-te comunicou ao Plenário que: 1) recebeu ofício circu-lar nº 921/2010, do Presidente da Câmara Municipal de Limeira, SP, vereador Eliseu Daniel dos Santos, encaminhando cópia da moção de apoio aos trabalha-dores dos Correios pela contratação de mais carteiros para o atendimento adequado da população; 2) rece-beu do Terceiro-Secretário da Mesa Diretora da Casa convite para a cerimônia de aposição da Galeria de ex-Terceiros-Secretários da Câmara dos Deputados, realizada dia 16 de maio, às 10h, no Gabinete da Ter-


ceira-Secretaria; 3) recebeu do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I, do Con-selho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa e do Fórum Nacional dos Secretários e Diri-gentes Municipais de CT&I convite para a abertura do Fórum Nacional CONSECTI, CONFACT e Fórum dos Municípios, que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 24 e 25 de junho; 4) recebeu do Sindicato e Organiza-ção das Cooperativas do Distrito Federal ofício comu-nicando a eleição dos membros dos Conselhos de Administração, Ética e Fiscal da entidade; 5) recebeu justificativa de ausência do Deputado Colbert Martins nos dias 9 e 10 de junho, em razão de compromissos políticos-partidários em seu estado. ORDEM DO DIA: 1 – REQUERIMENTO Nº 248/10 – Do Sr. Eduardo Gomes – que “requer a realização de Audiência Públi-ca para discutir a participação de capital estrangeiro em empresas de comunicação, em desacordo com o que determina art. 222 da Constituição Federal e a Lei Nº. 10.610 de 20 de dezembro de 2002”. Falaram os Deputados Julio Semeghini e Paulo Henrique Lustosa. APROVADO. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLA-TIVO Nº 2.128/09 – Da Comissão de Relações Exte-riores e de Defesa Nacional – (MSC 81/2009) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Socialista do Vie-tnã, celebrado em Hanói, no dia 10 de julho de 2008”. RELATOR: Deputado BILAC PINTO. PARECER: pela aprovação. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.133/09 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 666/2009) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno do Reino Hachemita da Jordânia, celebrado em Brasília, em 23 de outubro de 2008”. RELATOR: De-putado NARCIO RODRIGUES. PARECER: pela apro-vação. DESIGNADO RELATOR, DEP. EDUARDO GOMES (PSDB-TO). PARECER DO RELATOR, DEP. EDUARDO GOMES (PSDB-TO), PELA APROVAÇÃO. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 4 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 698/98 – Do Sr. Fernando Ferro – que “revoga artigos do De-creto nº 2.615, de 3/6/98, que regulamenta o Serviço de Radiodifusão Comunitária”. RELATOR: Deputado NARCIO RODRIGUES. PARECER: pela rejeição. RE-TIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 5 – TVR Nº 2.126/10 – Do Poder Executivo – (MSC 95/2010) – que “subme-te à apreciação do Congresso Nacional o ato constan-te do Decreto de 04 de março de 2010, que renova, por dez anos, a concessão outorgada à Fundação de Educação e Cultura, para explorar, sem direito de ex-

clusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Estância, Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado BETO MANSUR. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PA-RECER. 6 – TVR Nº 2.146/10 – Do Poder Executivo – (MSC nº 96/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 19 de novembro de 2009, que renova concessão outor-gada à TV Corcovado S.A., para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: De-putado CELSO RUSSOMANNO. PARECER: pela apro-vação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 7 – TVR Nº 2.163/10 – Do Poder Executivo – (MSC 96/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 11 de feverei-ro de 2010, que concessão outorgada à TVSBT Canal 3 de Nova Friburgo Ltda., para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Depu-tado NELSON PROENÇA. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 8 – TVR Nº 2.166/10 – Do Poder Executivo – (MSC 96/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 04 de março de 2010, que renova a concessão outorgada à Rádio e Televisão OM Ltda., para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Curitiba, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSO-MANNO. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 9 – TVR Nº 2.167/10 – Do Poder Executivo – (MSC nº 96/2010) – que “sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante do Decreto de 04 de março de 2010, que renova a concessão outorgada à Rádio e Televisão OM Ltda., para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Londrina, Estado do Para-ná”. RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNA-NIMIDADE O PARECER. 10 – TVR Nº 2.172/10 – Do Poder Executivo – (MSC nº 97/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 385, de 18 de junho de 2009, que ou-torga permissão à Tipuana FM Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no município de Santana, Estado da Bahia”. RE-LATOR: Deputado ALEXANDRE CARDOSO. PARE-CER: pela aprovação. APROVADO POR UNANIMI-


DADE O PARECER. 11 – TVR Nº 2.221/10 – Do Poder Executivo – (MSC nº 98/2010) – que “submete à apre-ciação do Congresso Nacional o ato constante do De-creto de 08 de fevereiro de 2010, que renova a con-cessão outorgada à Rádio Imigrantes de Turvo Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Turvo , Estado de Santa Ca-tarina”. RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNA-NIMIDADE O PARECER. 12 – TVR Nº 2.246/10 – Do Poder Executivo – (MSC nº 99/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 402, de 24 de julho de 2007, que reno-va a permissão outorgada à Rádio Eldorado Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNA-NIMIDADE O PARECER. 13 – TVR Nº 2.253/10 – Do Poder Executivo – (MSC 99/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 436, de 24 de julho de 2009, que renova a permissão outorgada à Rádio Vale dos Sinos Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, na cidade de Campo Bom, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado JEFFER-SON CAMPOS. PARECER: pela aprovação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 14 – TVR Nº 2.287/10 – Do Poder Executivo – (MSC nº 100/2010) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 440, de 28 de julho de 2009, que outorga autorização à Associação Cultural Comunitária de Mendonça para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mendonça, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado DR. ADIL-SON SOARES. PARECER: pela aprovação. APROVA-DO POR UNANIMIDADE O PARECER. 15 – PROJE-TO DE LEI Nº 6.761/10 – Do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 260/2009) – que “dá nova redação ao art. 7º da Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, para determinar que as autorizações para a exploração de serviço de radiodifusão comunitária sejam outorgadas exclusivamente a entidades constituídas há pelo me-nos 2 (dois) anos”. RELATOR: Deputado EDUARDO GOMES. PARECER: pela aprovação deste, e da Emen-da 1/2010 da CCTCI, na forma da submenda. Vista conjunta aos Deputados Bilac Pinto e Luiza Erun-dina, em 26/05/2010. A Deputada Luiza Erundina apresentou voto em separado em 2-6-2010. APRO-

VADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 16 – PRO-JETO DE LEI Nº 2.477/07 – Do Sr. Edmilson Valentim – que “acrescenta alínea ao inciso I do art. 12 da Lei nº 11.540, de 12 de novembro de 2007”. RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI. PARECER: pela rejei-ção. Vista à Deputada Luiza Erundina, em 09/06/2010. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 17 – PROJETO DE LEI Nº 3.399/08 – Do Sr. Nazareno Fonteles – que “altera a redação do art. 19 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, acrescentando exigências ao depósito de pedido de patente”. RELATOR: Deputado RODRI-GO ROLLEMBERG. PARECER: pela aprovação. RE-TIRADO DE PAUTA PELO RELATOR. 18 – PROJETO DE LEI Nº 3.449/08 – dos Srs. Rodrigo Rollemberg e Luiza Erundina – que “institui a Política Nacional de Tecnologia Social, cria o PROTECSOL – Programa de Tecnologia Social e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR. PARECER: pela aprova-ção deste e da Emenda nº 1 da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. RETIRADO DE PAU-TA, DE OFÍCIO. 19 – PROJETO DE LEI Nº 5.059/09 – Do Sr. Otavio Leite – que “estabelece procedimento facilitador para a acessibilidade na comunicação tele-fônica, através de SMP – Serviço Móvel Pessoal, para pessoa com deficiência auditiva e da fala em cumpri-mento ao inciso XIV do art. 24 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado NARCIO RODRIGUES. PARE-CER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍ-CIO. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às onze horas e quarenta e três minutos. Para constar, eu, , Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira, Secretária, lavrei a presente Ata que será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Julio Semeghini, , Primeiro-Vice-Presidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO


Ata da 14ª Reunião Ordinária, Realizada em 16 de Junho de 2010.

Às dez horas e cinquenta e dois minutos do dia dezesseis de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Co-missão de Finanças e Tributação, no Plenário Depu-tado Mussa Demes (Plenário nº 4) do Anexo II da Câ-mara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Pepe Vargas, Presidente; e com a presença dos se-nhores Deputados Márcio Reinaldo Moreira e Guilher-me Campos, respectivamente 1º e 2º Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Armando Monteiro, Charles Lucena, Ciro Pedrosa, Geddel Vieira Lima, Gladson Cameli, João Dado, José Guimarães, Júlio Cesar, Luiz Carlos


Hauly, Luiz Carreira, Osmar Júnior, Ricardo Berzoini, Silvio Costa, Takayama, Vignatti e Virgílio Guimarães (Titulares); Andre Vargas, Celso Maldaner, Cleber Ver-de, João Bittar, José Maia Filho, Leonardo Quintão, Regis de Oliveira, Rubens Otoni, Sebastião Bala Ro-cha e Zonta (Suplentes). Deixaram de comparecer os Deputados Alfredo Kaefer, Antonio Palocci, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Félix Mendonça, Luciana Gen-ro, Pedro Novais, Reinhold Stephanes, Ricardo Barros, Rodrigo Rocha Loures e Valtenir Pereira. Justificaram a ausência os Deputado Pedro Eugênio, em razão de licença para tratamento de saúde e Manoel Junior, em razão de missão oficial. ABERTURA: Havendo núme-ro regimental, o Presidente declarou abertos os traba-lhos. EXPEDIENTE: O Presidente informou aos se-nhores membros a designação efetuada em 11 de junho, cuja cópia foi entregue na presente reunião: ao Deputado João Dado, o PL nº 7.341/10. ORDEM DO DIA: O Presidente informou aos senhores membros o recebimento do AVISO Nº 44/10 do Banco Central do Brasil, que “encaminha ao Congresso Nacional o ane-xo demonstrativo das emissões referentes ao mês de abril de 2010, as razões delas determinantes e a po-sição das reservas internacionais a elas vinculadas”. 01) REQUERIMENTO Nº 264/10 – Do Sr. Guilherme Campos – para que sejam convidados a participar de reunião de audiência pública conjunta com a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional, o relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011, Senador Tião Viana; o relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2011, Senador Gim Argello; o Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sr. Paulo Bernar-do Silva; o Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União, Sr. Jorge Hage Sobrinho; o Presidente do Tri-bunal de Contas da União, Ministro Ubiratan Aguiar, a Presidenta da Caixa Econômica Federal – CEF, Sra. Maria Fernanda Ramos Coelho; e o Presidente da Confederação Nacional de Municípios – CNM, Sr. Pau-lo Ziulkoski, a fim de debater a questão das transfe-rências voluntárias de recursos do Orçamento Geral da União aos Estados, Distrito Federal e Municípios. O Presidente passou a palavra ao Deputado Guilher-me Campos, autor do requerimento. Discutiram a ma-téria os Deputados Júlio Cesar e José Guimarães, que pediu para subscrever o requerimento e sugeriu a in-clusão, entre os convidados, de representante da Fren-te Nacional de Prefeitos com aquiescência do Depu-tado Guilherme Campos. Em votação, aprovado, una-nimemente, o requerimento com alteração. Alteração: para que seja incluído entre os convidados o repre-sentante da Frente Nacional de Prefeitos. A seguir, nos termos regimentais, o Presidente passou a presidência

ao Deputado Márcio Reinaldo Moreira, 1º Vice-Presi-dente. 02) REQUERIMENTO Nº 266/10 – dos Srs. Pepe Vargas e José Guimarães – para que seja convidada a participar de Seminário conjunto com a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal a eco-nomista Maria da Conceição Tavares a fim de tratar da economia política brasileira no período compreendido entre a edição do Plano Real e a adoção do Programa de Aceleração do Crescimento. O Presidente passou a palavra ao autor, Deputado Pepe Vargas, que justi-ficou o requerimento e informou que a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal já havia aprovado a realização do Seminário conjunto com esta comissão. Discutiu a matéria o Deputado Luiz Carlos Hauly, que sugeriu a indicação de três nomes, quais sejam, Edmar Bastos, André Lara Resende e Pérsio Arida, para que pelo menos um esteja presente no referido seminário. O Deputado Pepe Vargas ponderou que a ideia de realização desse seminário é fazer uma homenagem aos 80 anos de vida da Professora Maria da Conceição Tavares e solicitou que fosse mantido dessa forma. O Deputado Luiz Carlos Hauly sugeriu então a alteração do tema para que o período avaliado seja da edição dos planos econômicos ao PAC. O De-putado José Guimarães, co-autor do requerimento, concordou com a alteração. Em votação, aprovado, unanimemente, o requerimento com alteração. Altera-ção: para que o período avaliado no seminário seja alterado para “edição dos planos econômicos ao PAC”. Em seguida, nos termos regimentais, o Deputado Már-cio Reinaldo Moreira devolveu a presidência ao Presi-dente, Deputado Pepe Vargas. 03) REQUERIMENTO Nº 267/10 – Do Sr. Guilherme Campos – para que se-jam convidados a participar de audiência pública con-junta com a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional o ex-Presidente da Itaipu Binacional, Sr. Fernando Xavier Ferreira; o Presidente do Instituto Acende Brasil, Sr. Cláudio Sales; e o atual Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia e ex-Diretor da Itaipu Binacional, Sr. Altino Ventura Filho, a fim de debater a revisão do tratado de Itaipu, proposta pelo Poder Exe-cutivo, através da Mensagem nº 951/2009 (PDC nº 2.600/10). O Presidente passou a palavra ao Deputa-do Guilherme Campos, autor do requerimento. Discu-tiu a matéria o Deputado José Guimarães, que sugeriu a inclusão, entre os convidados, de representante do Ministério das Relações Exteriores e solicitou a subs-crição do requerimento. Em votação, aprovado, unani-memente, o requerimento, com alteração. Alteração: para que seja incluído entre os convidados represen-tante do Ministério das Relações Exteriores. A seguir, o Deputado Guilherme Campos manifestou-se para


sugerir, acerca do requerimento nº 242/10, aprovado nesta comissão, na reunião realizada no dia 07/04/10, que seja incluído entre os convidados, por solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, o Sr. An-tonio Carlos Amaral. O Presidente acolheu, com a anuência do Plenário. Logo após, por acordo dos mem-bros da Comissão, foram apreciadas em bloco as se-guintes matérias. Bloco I: Projetos pela incompati-bilidade e/ou inadequação financeira e orçamen-tária – Projetos Autorizativos: 13) PROJETO DE LEI Nº 4.544-A/08 – Do Sr. Vitor Penido – que “autoriza a criação de Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, no município de Santa Luzia, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ARNALDO MA-DEIRA. 17) PROJETO DE LEI Nº 4.703-B/09 – Do Senado Federal (PLS nº 441/07) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Exportação (ZPE) no Município de Alta Floresta, no Estado do Mato Grosso”. RELA-TOR: Deputado SILVIO COSTA. 18) PROJETO DE LEI Nº 4.739-B/09 – Do Senado Federal (PLS nº 357/07) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Exportação (ZPE) no Município de Santarém, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. 19) PROJETO DE LEI Nº 4.744-B/09 – Do Senado Federal (PLS nº 377/07) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Município de Bacabeira, no Estado do Maranhão”. RELATOR: De-putado MANOEL JUNIOR. O Presidente anunciou que havia sobre a mesa requerimentos de retirada de pau-ta. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilherme Campos – para que “seja retirado de pauta o item 13, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilherme Campos – para que “seja retirado de pauta o item 17, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – para que “seja retirado de pauta, por 10 sessões, o item 18, nos termos regimentais”. Em votação, aprovados, unanimemente, os requeri-mentos. Retirados de pauta os itens 13, 17 e 18. Se-guiu-se a apreciação do item 19. Em votação, aprova-do, unanimemente, o parecer do item 19. Bloco II: Projetos pela incompatibilidade e/ou inadequação financeira e orçamentária. 05) PROJETO DE LEI Nº 7.593/06 – Do Senado Federal (PLS nº 262/06) – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para incluir entre os benefícios do Programa Bolsa Família o benefício natalino”. RELATOR: Deputado JOÃO PAU-LO CUNHA. 08) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 42/99 – Do Sr. Jutahy Júnior – que “regulamenta o inciso V do art. 163, da Constituição Federal, dispondo sobre a fiscalização das instituições financeiras, o ris-co da liquidação dessas instituições, autoriza a criação da Agência Nacional de Fiscalização das Instituições Financeiras – ANFIF, e do Instituto Segurador de Cré-

ditos contra Instituições Financeiras – ISIF, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO BER-ZOINI. 12) PROJETO DE LEI Nº 4.512-A/04 – Do Sr. Vicentinho – que “institui Programa de Alimentação para os Trabalhadores Rurais”. (Apensado: PL nº 1.298/07). EXPLICAÇÃO DA EMENTA: obriga as em-presas e empregadores rurais a fornecerem café da manhã e almoço aos trabalhadores rurais. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. 22) PROJETO DE LEI Nº 7.064-A/02 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre a complementação da aposentadoria a ex-servidores autárquicos do extinto Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística – IBGE e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado VIGNATTI. 31) PRO-JETO DE LEI Nº 6.696-B/06 – Do Sr. Jair Bolsonaro – que “dá nova redação ao art. 1º da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, que dispõe sobre os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: garante ao militar que não tenha regressado à vida civil após o conflito os direitos de ex-combaten-te. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. 32) PROJETO DE LEI Nº 2.614/07 – Do Sr. João Dado – que “dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produ-tos industrializados (IPI) incidente sobre veículos ad-quiridos por fiscais de administrações tributárias fede-ral, estaduais, distrital e municipais, nas condições que estabelece”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. O Presidente anunciou que havia sobre a mesa requerimentos de retirada de pauta. REQUERI-MENTO – Do Sr. Guilherme Campos – para que “seja retirado de pauta o item 05, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – para que “seja retirado de pauta, por 10 sessões, o item 08, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – dos Srs. Arnaldo Faria de Sá e José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 22, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. João Dado – para que “seja retirado de pauta o item 32, nos termos regimentais”. O Deputado João Dado solicitou a retirada do bloco, para discussão em separado, do item 12. Em votação, aprovados, unanimemente, os requerimentos. Retira-dos de pauta os itens 5, 8, 22 e 32. Seguiu-se a apre-ciação do item 31. Em votação, aprovado, unanime-mente, o parecer do item 31. Bloco III: Projetos pela não implicação da matéria com aumento ou dimi-nuição da receita ou da despesa públicas, não ca-bendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição. 23) PROJETO DE LEI Nº 3.825-A/04 – Do Sr. Milton Mon-ti – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir a movimentação da conta vinculada para a realização de reforma na moradia do titular”. RELATOR: Deputado VIGNATTI.


27) PROJETO DE LEI Nº 2.208-A/07 – Do Sr. José Genoíno – que “altera dispositivos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, que ‘dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a alienação fidu-ciária de coisa imóvel e dá outras providências’ “. EX-PLICAÇÃO DA EMENTA: estabelece a obrigatorieda-de de notificação do devedor para quitar o saldo de seu financiamento imobiliário junto à instituição finan-ceira titular do crédito original. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR. 30) PROJETO DE LEI Nº 4.837-A/05 – Da Sra. Iriny Lopes – que “altera o texto dos arts. 31 e 56 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: exige das empresas de prestação de limpeza pública, asseio, conservação e vigilância, certidões de regularidade com as obrigações pactuadas em acordo coletivo de trabalho e a presta-ção de garantia para pagamento das verbas resilitórias dos trabalhadores. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. 36) PROJETO DE LEI Nº 1.450-A/07 – Do Sr. Júlio Cesar – que “dá nova redação à Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, para estimular a expansão da rede de gasodutos de transporte e construção de terminais de regaseificação de gás natural liquefeito”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. O Presidente anunciou que havia sobre a mesa requerimentos de retirada de pau-ta. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 27, nos termos re-gimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 30, nos ter-mos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilher-me Campos – para que “seja retirado de pauta o item 36, nos termos regimentais”. Em votação, aprovados, unanimemente, os requerimentos. Retirados de pauta os itens 27, 30 e 36. O Deputado Guilherme Campos solicitou a retirada do bloco, para discussão em sepa-rado, do item 23. Desfeito o bloco. Bloco IV: Projetos pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária e, no mérito, pela aprova-ção. 11) PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.564/09 – dos Srs. Ana Arraes e Vital do Rêgo Filho – que “susta a aplicação do inciso V da Carta-Circular nº 3.295, de 1º de fevereiro de 2008, do Departamen-to de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: susta a cobran-ça de Tarifa de Liquidação Antecipada. RELATOR: De-putado JÚLIO CESAR. 24) PROJETO DE LEI Nº 2.010-A/07 – Do Sr. Germano Bonow – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, a fim de autorizar condições especiais para o crédito de valores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas

de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: concede ao empregador o direito de receber o complemento de atualização monetária na conta de não-optante ao re-gime de FGTS. RELATOR: Deputado RODRIGO RO-CHA LOURES. 33) PROJETO DE LEI Nº 4.330/08 – Do Sr. Tadeu Filippelli – que “altera a Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, que regula o § 2º do art. 236 da Constituição Federal, mediante o estabelecimento de normas gerais para a fixação de emolumentos re-lativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: limita o valor dos emolumentos relativos a inscrição, registro, arqui-vamento de documentos e anotações relativos a caixas escolares, grêmios estudantis, associações de pais e mestres e de pais, alunos e mestres à metade daque-les fixados para outras entidades sem fins econômicos. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO. 34) PRO-JETO DE LEI Nº 5.077-B/09 – Do Sr. Silvio Torres – que “dispõe sobre o empregador rural e dá outras providências”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: considera o turismo rural como atividade rural, incluindo a admi-nistração de hospedagem, organização de visitas, ex-ploração de vivência de prática do meio rural, dentre outras. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY. O Presidente informou que havia sobre a mesa requeri-mentos de retirada de pauta. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilherme Campos – para “que seja retirado de pauta, por 10 sessões, o item 11, nos termos regimen-tais”. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para “que seja retirado de pauta o item 24, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guima-rães – para que “seja retirado de pauta o item 33. Em votação, aprovados, unanimemente, os requerimentos. Retirados de pauta os itens 11, 24 e 33. Seguiu-se a apreciação do item 34. Em votação, aprovado, unani-memente, o parecer do item 34. Bloco V: Projetos pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária. 20) PROJETO DE LEI Nº 5.030-A/09 – Do Senado Federal (PLS nº 372/08) – que “reabre o prazo para requerimento de retorno ao serviço de que trata o art. 2º da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que dispõe sobre a concessão de anis-tia nas condições que menciona, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado VIGNATTI. 29) PROJETO DE LEI Nº 7.675-B/06 – dos Srs. Mariângela Duarte e Luiz Bassuma – que “define as diretrizes da Política Brasileira de Ecologia Molecular para o Uso Susten-tável da Biodiversidade da Mata Atlântica, da Zona Costeira e Marítima, da Amazônia, e outros Biomas Nacionais, e dá outras providências”. RELATOR: De-


putado VIRGÍLIO GUIMARÃES. 37) PROJETO DE LEI Nº 4.975-A/09 – Do Sr. Capitão Assumção – que “es-tabelece que parte dos recursos captados junto ao Fundo Nacional de Segurança Pública seja destinado à estruturação e modernização dos Centros de Inves-tigação e Prevenção de Incêndios dos Corpos de Bom-beiros Militares”. (Apensado: PL nº 5.339/09). RELA-TOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. O Presiden-te informou que havia sobre a mesa REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para “que seja retirado de pauta o item 37, nos termos regimentais. Em votação, aprovado, unanimemente, o requerimento. Retirado de pauta o item 37. O Deputado José Guimarães solicitou a retirada do bloco, para discussão em separado, do item 20. Seguiu-se a apreciação do item 29. Em vota-ção, aprovado, unanimemente, o parecer do item 29. Bloco VI: Projetos pela compatibilidade e/ou ade-quação financeira e orçamentária. 06) PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.392/10 – Do Sr. Raul Jungmann – que “convoca plebiscito acerca da vinculação da próxima legislatura à votação de Refor-ma Política, a se realizar na mesma data do primeiro turno das eleições gerais de 2010”. RELATOR: Depu-tado CHARLES LUCENA. 14) SUBSTITUTIVO DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI Nº 3.077-D/00 (Ofício nº 2.279/04) – Do Sr. Ricardo Ferraço – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do atendimento odontológico pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS”. NOVA EMENTA – Altera a Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990, para explicitar que as ações assistenciais e as atividades preventivas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde – SUS – incluem aquelas executadas no âmbito de todas as profissões de saúde reconhecidas. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR. 28) PROJETO DE LEI Nº 6.488-A/06 – Do Sr. Mário Heringer – que “modifica o art. 16 da Lei nº 9.503, de 1997 – Código de Trânsi-to Brasileiro, para dispor sobre as Juntas Administra-tivas de Recursos de Infrações – JARI”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. 35) PROJETO DE LEI Nº 469-B/07 – Do Sr. Flávio Bezerra – que “dispõe sobre o direito dos pescadores a concessão das terras que ocupam para desempenhar suas funções e dá outras providências”. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO. O Presidente anunciou que havia sobre a mesa requerimentos de retirada de pauta. REQUERI-MENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 14, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 28, nos termos re-gimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 35, nos ter-mos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilher-

me Campos – para que “seja retirado de pauta o item 35, nos termos regimentais”. Em votação, aprovados, unanimemente, os requerimentos. Retirados de pauta os itens 14, 28 e 35. Seguiu-se a apreciação do item 06. Em votação, aprovado, unanimemente, o parecer do item 06. Bloco VII: Projetos pela compatibilidade e/ou adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação. 04) PROJETO DE DECRE-TO LEGISLATIVO Nº 2.600/10 – Da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (MSC nº 951/09) – que “aprova o texto das Notas Reversais entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai sobre as Bases Financeiras do Anexo C do Tratado de Itaipu, firmadas em 1º de setembro de 2009”. RELATOR: Deputado PEPE VAR-GAS. 16) PROJETO DE LEI Nº 6.530/09 – Do Senado Federal (PLS nº 411/09) – que “altera as Leis nºs 4.502, de 30 de novembro de 1964, 9.779, de 19 de janeiro de 1999, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, e 11.457, de 16 de março de 2007, para es-tender o direito a crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o Finan-ciamento da Seguridade Social e da Contribuição para o PIS/Pasep à aquisição dos bens que especifica, para prever a incidência da taxa Selic sobre valores objeto de ressarcimento e para permitir que a pessoa jurídica exportadora compense créditos dessas contribuições com a Contribuição para a Seguridade Social a seu cargo”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY. O Presidente anunciou que havia sobre a mesa reque-rimentos de retirada de pauta. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilherme Campos – para que “seja retirado de pauta, por 05 sessões, o item 04, nos termos regimen-tais”. REQUERIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 16, nos termos regimentais”. Em votação, aprovados, unanimemente, os requerimentos. Retirados de pauta os itens 04 e 16. Desfeito o bloco. Encerrada a votação em bloco, pas-sou-se a apreciação dos demais itens da pauta. 07) PROJETO DE LEI Nº 2.980/04 – Do Sr. Eduardo Val-verde – que “institui o Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL’s nºs 3.616/04 e 4.575/09). RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou dimi-nuição da receita ou da despesa públicas, não caben-do pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do PL nº 2.980/04 e do PL nº 3.616/04, apensado, e pela compatibilidade e adequação finan-ceira e orçamentária do PL nº 4.575/09, apensado, e da emenda da Comissão de Direitos Humanos e Mi-norias. Em virtude da ausência do relator, Deputado


Pedro Eugênio, foi designado Relator-Substituto o De-putado José Guimarães. O Presidente concedeu a palavra ao Deputado José Guimarães para fazer a lei-tura do relatório. Não havendo quem quisesse discutir, em votação, aprovado, unanimemente, o parecer do item 07. 09) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 486/09 – Do Sr. Rodrigo Rollemberg – que “altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, para dispor sobre a base de cálculo do Imposto Sobre Ser-viços de Qualquer Natureza dos serviços prestados pelas agências de viagens”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quan-to à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo. O Deputado João Dado manifestou-se para informar que o Deputado Rodrigo Rollemberg solicitou a oportunidade de um diálogo com o Deputado João Paulo Cunha, relator da matéria, acerca do Substitutivo por ele elaborado. O Presidente informou que o relator não se encontrava presente e que, diante disso e da solicitação do De-putado João Dado, retiraria a matéria de pauta. Reti-rado de pauta em virtude da ausência do relator. 10) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 510/09 – Do Sr. Francisco Praciano – que “altera a Lei Complemen-tar nº 101, de 4 de maio de 2000, acrescentando-lhe art. 28-A, a fim de vedar a destinação de recursos pú-blicos para as associações, fundações e as organiza-ções religiosas referidas, respectivamente, nos incisos I, III e IV do art. 44 do Código Civil Brasileiro, que se-jam administradas e/ou controladas pelas pessoas que especifica”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. PA-RECER: pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo. Nos termos regimentais, o Presidente passou a presidência ao Deputado Guilherme Campos, 2º Vice-Presidente, que passou a palavra ao Deputado Pepe Vargas, para fazer a leitura do relatório. Discutiu a matéria o Deputado João Dado. Em votação, apro-vado, unanimemente, o parecer do item 10. Nos termos regimentais, o Deputado Guilherme Campos devolveu a presidência ao Deputado Pepe Vargas. Logo após, o Deputado Andre Vargas solicitou a palavra para su-gerir que sejam acrescentados ao requerimento nº 254/10, aprovado na reunião realizada no dia 05/05/10, entre os convidados, representante da ABECS e do Banco Central do Brasil. O Presidente acolheu a inclu-são das referidas entidades, com a anuência do Ple-nário. 12) PROJETO DE LEI Nº 4.512-A/04 – Do Sr. Vicentinho – que “institui Programa de Alimentação para os Trabalhadores Rurais”. (Apensado: PL nº 1.298/07). EXPLICAÇÃO DA EMENTA: obriga as em-

presas e empregadores rurais a fornecerem café da manhã e almoço aos trabalhadores rurais. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação financeira e orça-mentária do PL nº 4.512/04, do PL nº 1.298/07, apen-sado, e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Retirado de pauta a pedido do relator. 15) PROJETO DE LEI Nº 728/99 – Do Sr. Corauci Sobrinho – que “dispõe sobre a obriga-toriedade de as instituições financeiras bancárias de-monstrarem, nos extratos de movimentação de seus clientes, todos os encargos, despesas e taxas, e dá outras providências”. (Apensados: PL’s nºs 1.412/99, 3.425/00, 978/03, 2.113/03, 3.824/04, 4.755/05, 6.441/05, 1.511/07, 2.281/07, 4.612/09, 5.114/09). EX-PLICAÇÃO DA EMENTA: considera-se administração bancaria toda despesa debitada em conta corrente, exceto saque em dinheiro ou cheque. RELATOR: De-putado LUIZ CARLOS HAULY. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronun-ciamento quanto à adequação financeira e orçamen-tária do Projeto e dos PL’s nºs 1.412/99, 3.425/00, 978/03, 2.113/03, 3.824/04, 4.755/05, 6.441/05, 1.511/07, 2.281/07, 4.612/09 e 5.114/09, apensados e, no mérito, pela aprovação do Projeto e dos PL’s nºs 1.412/99, 3.425/00, 978/03, 4.612/09 e 5.114/09 apen-sados, com Substitutivo, e pela rejeição dos PL’s nºs 2.113/03, 3.824/04, 4.755/05, 6.441/05, 1.511/07 e 2.281/07. O Presidente anunciou que havia sobre a mesa Requerimentos de retirada de pauta. REQUE-RIMENTO – Do Sr. José Guimarães – para que “seja retirado de pauta o item 15, nos termos regimentais”. REQUERIMENTO – Do Sr. Guilherme Campos – para que “seja retirado de pauta o item 15, nos termos re-gimentais”. Em votação, aprovados, unanimemente, os requerimentos. Retirado de pauta o item 15. 20) PROJETO DE LEI Nº 5.030-A/09 – Do Senado Fede-ral (PLS nº 372/08) – que “reabre o prazo para reque-rimento de retorno ao serviço de que trata o art. 2º da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que dispõe sobre a concessão de anistia nas condições que menciona, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VIG-NATTI. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa pú-blicas, não cabendo pronunciamento quanto à ade-quação financeira e orçamentária. O Presidente passou a palavra ao Deputado Vignatti, para fazer a leitura do parecer. Discutiram a matéria os Deputados Ricardo Berzoini, Virgílio Guimarães, Armando Monteiro, José Guimarães, Andre Vargas, João Dado e Guilherme Campos. Em votação, aprovado, unanimemente, o pa-recer do item 20, contra o voto do Deputado Guilherme


Campos, com complementação de voto. Complemen-tação de Voto: acolhendo sugestão do Deputado José Guimarães, o relator apresentou duas emendas. 21) PROJETO DE LEI Nº 324-A/07 – Do Sr. Augusto Car-valho – que “institui o Programa Nacional de Qualida-de Ambiental e dá outras providências”. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: institui a “licitação sustentável”, para aquisição de madeira, seus subprodutos, ou mobiliário proveniente de produção sustentável. RELATOR: De-putado CIRO GOMES. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Pro-jeto e das emendas da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e, no mérito, pela apro-vação do Projeto e das emendas da CMADS, com Substitutivo. Antes de conceder a palavra ao relator, o Presidente comunicou que, em virtude do início da Ordem do Dia no Plenário da Casa, encerraria a reu-nião. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião. 23) PROJETO DE LEI Nº 3.825-A/04 – Do Sr. Milton Monti – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir a mo-vimentação da conta vinculada para a realização de reforma na moradia do titular”. RELATOR: Deputado VIGNATTI. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à ade-quação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião. 25) PROJETO DE LEI Nº 1.418/07 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a tri-butação dos rendimentos financeiros percebidos por beneficiário residente ou domiciliado no exterior, revo-ga os arts. 1º e 3º da Lei nº 11.312, de 27 de junho de 2006, e dá outras providências”. (Apensados: PL’s nºs 2.503/07, 2.791/08, 2.967/08, 3.107/08 e 3.315/08). RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS. PARECER: pela compatibilidade e adequação financeira e orça-mentária do Projeto e dos PL’s nºs 2.503/07, 2.967/08, 3.107/08, 3.315/08 e 2.791/08, apensados; e, no mé-rito, pela aprovação do Projeto e dos PL’s nºs 2.503/07, 2.967/08, 3.107/08 e 3.315/08, apensados, com Subs-titutivo, e pela rejeição do PL nº 2.791/08, apensado. Não deliberado em virtude do encerramento da reu-nião. 26) PROJETO DE LEI Nº 3.045-A/08 – Do Sr. Sandes Junior – que “cria o Programa Entrada do Ido-so nos hospitais e postos de saúde no âmbito de todo o Território Nacional”. RELATOR: Deputado CARLOS MELLES. PARECER: pela compatibilidade e adequa-ção financeira e orçamentária, com emenda. Não de-liberado em virtude do encerramento da reunião. EN-CERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Pre-

sidente encerrou os trabalhos às onze horas e cin-quenta e três minutos, antes porém, convocando os senhores parlamentares para as seguintes reuniões: no dia 22 de junho, terça-feira, às 14h30, reunião de audiência pública destinada a debater o Projeto de Lei Complementar nº 129/07, que dispõe sobre a deca-dência do direito de a fazenda pública proceder ao lançamento tributário; no dia 23, quarta-feira, às 9 ho-ras, na Sala da Presidência da Comissão, reunião com os representantes do Banco Central do Brasil; às 10 horas, no Plenário Deputado Mussa Demes (Plenário nº 4), Reunião Ordinária Deliberativa e no dia 24 de junho, quinta-feira, às 9h30, no Plenário nº 5, reunião de audiência pública destinada a discutir as possíveis mudanças no funcionamento do setor de cartões de crédito. E, para constar, eu, , Alessandro Alves de Miranda, Secretário Substituto, lavrei a presente Ata, que tendo sido aprovada, será assinada pelo Presi-dente e encaminhada à publicação no Diário da Câ-mara dos Deputados. , Deputado Pepe Vargas, Presidente.



Ata da 21ª Reunião (Deliberativa) Ordinária, Realizada em 16 de Junho de 2010.

Às onze horas e dois minutos do dia dezesseis de junho de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Anexo II, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Jorge Khoury, para a apre-ciação de proposições. Registraram suas presenças os Senhores Deputados Jorge Khoury – Presidente; Marcos Montes e Paulo Piau – Vice-Presidentes; Edson Duarte, Fernando Marroni, Luiz Bassuma, Rebecca Garcia, Ricardo Tripoli e Roberto Balestra – Titulares; Cassio Taniguchi, Fernando Gabeira, Homero Pereira, Luiz Carreira, Moacir Micheletto, Nazareno Fonteles, Paes Landim e Paulo Teixeira – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados André de Paula, Fátima Pelaes, Gervásio Silva, João Oliveira, Leonardo Montei-ro, Marina Maggessi, Mário de Oliveira, Roberto Rocha e Sarney Filho. Os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame e Antônio Roberto justificaram suas ausências. O Deputado Antonio Carlos Mendes Thame encami-nhou ofício justificando sua ausência na reunião do dia 9 de junho de 2010. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas da 18ª Reu-nião de Audiência Pública Ordinária, realizada no dia 25 de maio de 2010, da 19ª Reunião Deliberativa Or-


dinária, realizada no dia 26 de maio de 2010, e da 20ª Reunião de Audiência Pública Ordinária, realizada dia 09 de junho de 2010. A leitura das Atas foi dispensada a pedido do Deputado Edson Duarte. Em votação, as Atas foram aprovadas por unanimidade. EXPEDIENTE: O Presidente comunicou o recebimento das seguintes correspondências: a) Acórdão do TCU proferido nos autos do processo nº TC 024.109/2009-00, que trata de acompanhamento do Plano Plurianual de Outorga Florestal – PAOF 2010 – In TCU nº 50/2006, referen-te à avaliação da adequação do conteúdo do plano à legislação pertinente; e b) Acórdão do TCU proferido nos autos do processo nº TC 021.247/2008-5, que trata de relatório de auditoria operacional, classifica-da como tema de maior relevância – TMS, que teve por objetivo avaliar a segurança energética do País, ou seja, as possibilidades de desequilíbrio entre a oferta e a demanda de energia elétrica entre os anos de 2009 e 2016, possibilidades essas que poderiam comprometer a qualidade, continuidade e modicidade tarifária do suprimento de energia, e ainda, avaliar a utilização racional dos recursos e o pleno atendimen-to à legislação e metas ambientais. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos e Relatórios em Geral: 1 – RE-LATÓRIO FINAL Nº 1/10 – Do Grupo de Trabalho da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável da Câmara dos Deputados destinado à aná-lise das implicações do uso do amianto no Brasil. O Deputado Roberto Balestra apresentou requerimento de retirada de pauta. Encaminharam a votação, além do autor, os Deputados Edson Duarte, Ricardo Tripo-li, Luiz Carreira e Fernando Gabeira. ANTES DE VO-TADO O REQUERIMENTO, FOI CONCEDIDA VISTA CONJUNTA AOS DEPUTADOS FERNANDO GABEI-RA, FERNANDO MARRONI E RICARDO TRIPOLI. Os demais itens da pauta não foram deliberados em virtu-de do início da Ordem do Dia. 2 – REQUERIMENTO Nº 339/10 – Do Sr. Fernando Gabeira – que “requer a realização de Audiência Pública para debater o uso, no Brasil, de agrotóxicos banidos em outros países, para tanto, convidamos representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), da Fundação Oswal-do Cruz (Fiocruz) e do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (SINDAG)”. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 616/08 – Do Sr. Fernando Chucre – que “susta a aplicação do art. 3º, inciso IX, alínea “a”, da Resolução nº 303, de 20 de março de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama”. RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA. PARECER: pela aprovação. Vista

ao Deputado Leonardo Monteiro, em 29/04/2009. O Deputado Sarney Filho apresentou voto em separa-do em 24/06/2009. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 4 – PROJETO DE LEI Nº 2.063/07 – Do Sr. Manoel Junior – que “revoga o art. 49 da Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDSON DUARTE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA OR-DEM DO DIA. D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 5 – PROJETO DE LEI Nº 4.573/04 – Do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre a co-gestão de unidades de conservação”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela aprovação, com emendas. Vista ao Deputado Leonardo Montei-ro, em 09/12/2009. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 6 – PROJETO DE LEI Nº 7.173/10 – Do Senado Federal – Garibaldi Alves Fi-lho – (PLS 448/2009) – que “altera a Lei n° 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que “dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei n° 6.813, de 10 de julho de 1980”, para determinar, no caso do transporte de produtos perigosos, a observância de legislação federal específica”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Sar-ney Filho, em 26/05/2010. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 7 – PRO-JETO DE LEI Nº 2.900/08 – Do Sr. Manato – que “es-tabelece a obrigatoriedade do plantio de árvores para os casais que quiserem casar ou divorciar, para os compradores de veículos zero-quilômetro e para as construtoras de imóveis residenciais e/ou comerciais”. RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela rejeição deste. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 8 – PROJETO DE LEI Nº 4.811/09 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “revo-ga dispositivo da Lei nº 7.679, de 23 de novembro de 1988, para vedar totalmente a pesca em períodos de desova, de reprodução das espécies ou de defeso”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA. PARE-CER: pela rejeição. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.284/09 – Do Sr. Felipe Bornier – que “veda a importação de peles de cães, gatos e animais sel-vagens exóticos e de artigos delas derivados”. RELA-TOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 10 – PROJETO DE LEI Nº 5.575/09 – Do Sr. Cândido Vaccarezza – que “altera a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança


e mecanismos de fiscalização de atividades que envol-vam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Bios-segurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda 1/2010 apresentada na Comis-são, com substitutivo, e pela rejeição das Emendas 2/2010 e 3/2010, apresentadas na Comissão. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. 11 – PROJETO DE LEI Nº 7.014/10 – Do Sr. Fernando Gabeira – que “dispõe sobre o trânsito por propriedades privadas para o acesso a sítios naturais públicos”. RELATOR: Deputado CASSIO TANIGUCHI. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO, EM VIRTUDE DO INÍCIO DA ORDEM DO DIA. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às doze horas. E, para constar, eu , Aurenilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Jorge Khoury, , e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.



Ata da 22ª Reunião Ordinária de Audiência Pública, Realizada em 17 de Junho de 2010

Às nove horas e trinta e cinco minutos do dia de-zessete de junho de dois mil e dez, no Plenário nº 8 do Anexo II da Câmara dos Deputados, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a presidência do Deputado Ricardo Trípoli, reuniu-se em audiência pública para obtenção de esclarecimentos acerca do Complexo Porto Sul – BA, objeto do reque-rimento nº 335 de 2010, dos Deputados Ricardo Tripoli e Fernando Gabeira, subscrito pelos Deputados Edson Duarte, Luiz Bassuma e Sarney Filho. Registraram suas presenças os Senhores Deputados Rebecca Garcia, Ricardo Trípoli e Sarney Filho – Titulares; Fernando Gabeira e Luiz Carreira – Suplentes. Compareceram também os Deputados Colbert Martins, João Almeida, Lobbe Neto e Veloso, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados André de Paula, Edson Duarte, Fátima Pelaes, Fernando Marroni, Gervásio Silva, João Oliveira, Jorge Khoury, Leonardo Montei-ro, Luiz Bassuma, Marcos Montes, Marina Magges-si, Mário de Oliveira, Paulo Piau, Roberto Balestra e Roberto Rocha. O Deputado Antonio Carlos Mendes Thame justificou sua ausência. Abertos os trabalhos, o Presidente cientificou os presentes acerca dos pro-

cedimentos regimentais e convidou a tomar assento à Mesa, o Deputado Fernando Gabeira, também re-querente do evento; o Senhor Emílio La Rovere, Pro-fessor Doutor do COPPE – Instituto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro; o Senhor Eduardo El Hage, Procurador da República em Ilhéus-BA; e o Senhor Hugo Yoshizaki, Professor Doutor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo. O Presidente observou ainda que os demais convidados, Senhores Luigi Massa, Presidente da ATIL – Associa-ção de Turismo de Ilhéus-BA; Guilherme Dutra, Diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional; e Mário Mantovani, Diretor de Políticas Públicas da Fun-dação SOS Mata Atlântica; poderiam permanecer nas primeiras fileiras do Plenário, pois seriam chamados a atuar como debatedores logo após o término das ex-posições. Em seguida, deu início às exposições, com a apresentação do Sr. Emílio La Rovere, seguido pelos Senhores Eduardo El Hage e Hugo Yoshizaki. Após, passou a palavra aos debatedores, acima nominados, e, na sequência, aos Deputados Fernando Gabeira e Sarney Filho, autores do requerimento de realização deste evento. Em seguida, participaram dos debates, pela ordem de inscrições, os Deputados Luiz Carreira, Colbert Martins e Veloso. Encerradas as indagações, o Presidente retornou a palavra aos expositores para responderem às indagações. O Presidente concedeu a palavra aos Senhores Fábio Feldmann, Ex- Depu-tado Federal, e Sônia Maria, representante do Gover-no da Bahia em Brasíiia. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença dos expositores, parlamentares e demais participantes, e encerrou os trabalhos às onze horas e cinquenta e cinco minutos. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário da Comissão, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente Deputado Ricardo Tripoli e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO


Ata da 19ª Reunião, Realizada em 16 de Ju-nho de 2010.

Às quatorze horas e cinquenta e nove minutos do dia nove de junho de dois mil e dez, reuniu-se ordinaria-mente a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, no Plenário 6, Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Laerte


Bessa. A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Laerte Bessa – Presidente; Eduardo Amorim e Rubens Otoni – Vice-Presidentes; Capitão Assumção, Francisco Tenorio, Paes de Lira, Paulo Tei-xeira, Raul Jungmann e William Woo – Titulares; Fer-nando Marroni, Guilherme Campos, Manato, Marcelo Melo, Neilton Mulim e Nelson Pellegrino – Suplentes. Deixaram de registrar presença os Deputados Alber-to Fraga, Arnaldo Faria de Sá, Domingos Dutra, Enio Bacci, Fernando Lopes, Givaldo Carimbão, Marcelo Ita-giba, Marina Maggessi e Pinto Itamaraty. ABERTURA: Havendo número regimental, o Deputado Laerte Bessa declarou abertos os trabalhos e submeteu à aprecia-ção a Ata da 18ª Reunião, cuja leitura foi dispensada a pedido do Deputado Guilherme Campos. Em vota-ção, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O Presidente comunicou aos Deputados o recebimento de ofícios da assessoria parlamentar do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, informando sobre a impossibili-dade de comparecimento do Ministro Paulo Bernardo Silva à audiência pública anteriormente convocada para aquela data e convidando os membros da Comissão para comparecerem a reunião com o referido Ministro, no dia 23 de junho de 2010, às 17 horas, naquele mi-nistério, para tratarem do tema da audiência. ORDEM DO DIA: REQUERIMENTO Nº 201/10 – Do Sr. Raul Jungmann – que “requer seja realizada Audiência Pú-blica para discussão de uma nova política de combate às drogas”. Encaminhado pelo Deputado William Woo e submetido a votação, o requerimento foi aprovado. Assumiu a presidência da reunião o Deputado Paes de Lira. REQUERIMENTO Nº 202/10 – Do Sr. Laerte Bessa – que “requer seja convocado o Excelentíssimo Senhor Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão a prestar esclarecimentos sobre a impossibilidade de reestruturação das carreiras que compõem o quadro de pessoal da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal”. O Deputado Laerte Bessa encaminhou favoravelmente, lembrando que a Comissão aprovara na semana antecedente requeri-mento de igual teor apresentado por ele e recordando que o requerimento a princípio seria de convocação e, por sugestão do Deputado Arnaldo Faria de Sá e com a anuência do Ministro, fora transformado em convite. Entretanto, o Ministro informara que não poderia com-parecer. Acrescentou que o Ministério encaminhará ao Congresso projeto de lei que reestrutura os cargos da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ci-vil do Distrito Federal, enfatizando que julga não ser a matéria de competência dele e que o Distrito Federal tem autonomia para conceder o reajuste salarial. Men-cionou ainda que o Ministro declarara à imprensa que não concederia tal reajuste. Solicitava aos pares, por-

tanto, a aprovação do requerimento. Com a palavra, o Deputado Nelson Pelegrino ressaltou a legitimidade do requerimento, visto que as Comissões têm prerrogati-vas constitucionais para convocar Ministros. Salientou, porém, a competência do Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão para se pronunciar sobre a matéria. Após tecer considerações sobre a condução da política salarial pelo atual Governo, manifestou-se contrário ao requerimento por não ter sido concluído o exame do pleito pelos órgãos técnicos do Poder Execu-tivo. Por tal razão, declarou, subscreveria requerimento do Deputado Fernando Marroni, solicitando adiamento de votação. Na sequência, o Deputado Fernando Mar-roni corroborou com os argumentos do orador que o antecedera, acrescentando não haver disponibilidade orçamentária para o reajuste e que, ao apresentar o requerimento de adiamento de votação, não pretendia obstruir a sessão mas, sim, obter um entendimento sobre o requerimento de convocação. Em seguida, o Deputado Guilherme Campos manifestou-se favorável à convocação, salientado o esforço realizado na sema-na anterior para transformar a convocação em convite e assim ouvir as explicações do Ministro. Acrescentou que, face às colocações feitas à imprensa, compreendia a indignação e a manifestação de revolta do Presiden-te. Também manifestou-se favoravelmente o Deputado William Woo. Dando continuidade, o Presidente anun-ciou sobre a mesa requerimento – Do Sr. Fernando Marroni – que “requer, nos termos do art. 193, combi-nado com o Artigo 117, inciso X, do Regimento Interno, adiamento de votação do item 2, por 5 sessões”. Pela ordem, pediu a palavra o Deputado Paulo Teixeira para relatar incidente ocorrido à entrada do Plenário 6, antes de iniciada a reunião, quando, segundo ele, o Assessor Parlamentar do Ministério do Planejamento, Orçamen-to e Gestão fora agredido, e, ao final, declinou o nome do protagonista da agressão como sendo o Deputado Laerte Bessa. Informou, ainda, que pediria à bancada de seu partido que instaurasse um procedimento para averiguação do acontecido. Acrescentou, por fim, julgar que a Comissão devia um pedido formal de desculpas ao assessor Luiz Baião. Em seguida, o Deputado Paes de Lira concedeu a palavra ao Deputado Laerte Bessa que, em resposta ao Deputado Paulo Teixeira, decla-rou que as agressões, se existissem, ocorreram por parte do Ministro, que devia uma explicação sobre a arbitrariedade que estava acontecendo, visto que o Dis-trito Federal tem autonomia para conceder o aumento. Sobre o episódio relatado, afirmou que não agredira o senhor Luiz Baião, mas agira para impedi-lo de con-tinuar a convencer os Deputados a não assinarem a lista de presença, numa tentativa clara de obstaculi-zar os trabalhos da Comissão. Acrescentou lamentar


a postura do Deputado Paulo Teixeira, que se deixara influenciar por pessoa alheia à Comissão. O Deputado Fernando Marroni, citando o inciso XIV do art. 21 da Constituição Federal, reafirmou a competência da União para tratar da matéria e argumentou que o Ministro, em suas declarações, explicara a impossibilidade de se conceder o aumento pleiteado em 2010. Por fim, declarou que subscreveria a solicitação do Deputado Paulo Teixeira ao Partido. O Deputado Guilherme Cam-pos manifestou-se contrariamente ao requerimento de adiamento de votação. Submetido a votação, o reque-rimento foi rejeitado, contra os votos dos Deputados Fernando Marroni, Paulo Teixeira e Nelson Pellegrino. O Deputado Fernando Marroni solicitou verificação de votação. Realizada a chamada nominal, votou a favor do requerimento o Deputado Fernando Marroni. Vota-ram contra os Deputados Capitão Assumção, Eduardo Amorim, Guilherme Campos, Laerte Bessa, Marcelo Melo, Paes de Lira e William Woo. O Deputado Nel-son Pellegrino declarou-se em obstrução. Não tendo sido alcançado o quórum regimental, o requerimento de adiamento da votação deixou de ser deliberado, assim como o Requerimento nº 202/10 e o Projeto de Lei nº 4.751/09. ENCERRAMENTO: O Deputado Paes de Lira encerrou os trabalhos às quinze horas e trinta e quatro minutos, tendo antes, porém, convo-cado reunião ordinária para o dia 23 de junho, às 14 horas, no Plenário 6, para deliberação de proposições constantes em pauta a ser divulgada. E, para constar, eu , Ricardo Menezes Perpétuo, Secretário, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Laerte Bessa , e pelo Deputado Paes de Lira e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

DESIGNAÇÕES

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Antônio AndradePROJETO DE LEI Nº 7.434/2010 – Do Sr. Pom-

peo de Mattos – que “acrescenta inciso VIII, e altera §§ 5º e 6º, ao art. 105, da Lei Federal nº 9. 503, de 23 de setembro de 1997, que estabelece a obrigatoriedade de instalação de limitador de velocidade em veículos automotores”.

Ao Deputado Carlos Eduardo CadocaPROJETO DE LEI Nº 7.422/2010 – Do Poder

Executivo – que “dispõe sobre medidas tributárias re-ferentes à realização no Brasil da Copa das Confede-

rações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014 e dá outras providências”.

Ao Deputado Edson EzequielPROJETO DE LEI Nº 7.426/2010 – Do Sr. Homero

Pereira – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de infor-mação nos dispositivos sonoros portáteis dos limites nocivos à audição e dá outras providências”.

Ao Deputado Guilherme CamposPROJETO DE LEI Nº 6.047/2009 – Do Sr. Major

Fábio – que “dispõe sobre a contratação de empresas que prestam serviços de brigadas de incêndio ou de socorristas em estabelecimentos de grande porte”.

Ao Deputado Jurandil JuarezPROJETO DE LEI Nº 3.249/2008 – Do Sr. Sil-

vinho Peccioli – que “dispõe sobre o comércio ilegal de madeira”.

Ao Deputado Laurez MoreiraPROJETO DE LEI Nº 1.872/2007 – Do Sr. Edinho

Bez – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, a fim de dispor sobre o corretor de imóveis associado”.

Ao Deputado Renato MollingPROJETO DE LEI Nº 3.722/2008 – Do Sr. Au-

gusto Carvalho – que “altera a Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003, que instituiu a Política Nacional do Livro”.

À Deputada Solange AlmeidaPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 578/2010

– Do Sr. Júlio Delgado – que “altera o art. 56 da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006”.

Sala da Comissão, 23 de junho de 2010. – De-putado Dr. Ubiali, Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO



Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

À Deputada Alice PortugalPROJETO DE LEI Nº 2.140/03 – Do Deputado

Coronel Alves – que “dispõe sobre a proibição de re-alização de provas orais em concursos públicos e dá outras providências “.

PROJETO DE LEI Nº 2.952/08 – Do Deputado Ricardo Izar – que “proíbe as restrições que especifica para a inscrição em concurso público ou para a posse em cargo público “.

PROJETO DE LEI Nº 7.166/10 – Do Deputado Colbert Martins – que “dispõe sobre a criação da Uni-versidade Federal de Feira de Santana – Unifeira, por


desdobramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 7.168/10 – Do Deputado Colbert Martins – que dispõe sobre a criação da Uni-versidade Federal do Sudoeste da Bahia – UFSB, por desdobramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA e dá outras providências “.

À Deputada Andreia ZitoPROJETO DE LEI Nº 7.103/10 – Do Deputado

Moreira Mendes – que “altera a Lei n° 9.715, de 25 de novembro de 1998, excluindo receitas e transferências de Estados, Distrito Federal e Municípios, para efeito da base de cálculo da contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e reduzindo a alíquota da contribuição para os referidos entes federados”.

Ao Deputado Chico DaltroPROJETO DE LEI Nº 7.386/06 – Do Senado

Federal – que “dá nova redação ao art. 134 da Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para alterar o critério de concessão de férias e dá outras providências.”

Ao Deputado Daniel AlmeidaPROJETO DE LEI Nº 7.198/10 – Do Deputado

Chico Alencar – que “dispõe sobre a inauguração de obras públicas e sobre a realização de eventos simi-lares promovidos pelo Poder Público.”

Ao Deputado Edgar MouryPROJETO DE LEI Nº 7.246/10 – Do Senado

Federal – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Centro-norte Maranhense, com sede no município de Santa Inês, no estado do Maranhão.”

A Deputada Emília FernandesPROJETO DE LEI Nº 4.645/09 – Da Deputada

Solange Amaral – que “acrescenta parágrafo ao art. 5º da lei 8.112, de 1990, proibindo a reprovação de candi-datos a concursos públicos por terem o nome em regis-tros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, como SPC, SERASA e outros.”

PROJETO DE LEI Nº 7.034/10 – Do Senado Fe-deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar cam-pus do Instituto Federal do Pará, no município de Re-denção.”

Ao Deputado Eudes XavierPROJETO DE LEI Nº 2.588/07 – Do Deputado

Neilton Mulim – que “institui responsabilidades para as pessoas responsáveis pela realização do concurso público e dá outras providências.”

À Deputada Gorete PereiraPROJETO DE LEI Nº 3.688/04 – Do Deputado

Carlos Nader – que “proíbe a imposição de requisito

relativo à idade máxima em concursos público nas hi-póteses que especifica.”

PROJETO DE LEI Nº 7.243/10 – Do Senado Fe-deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar cam-pus do Instituto Federal do Ceará no município de Pacajus-CE.”

Ao Deputado Júlio DelgadoPROJETO DE LEI Nº 7.054/10 – Do Deputado

Felipe Maia – que “determina que os editais de con-cursos públicos realizados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta ela-borem cronograma das etapas e resultados.”

Ao Deputado Luciano CastroPROJETO DE LEI Nº 7.124/10 – Do Deputado

Bonifácio de Andrada – que “regulamenta o art. 11 da Constituição Federal e dá outras providências.”

PROJETO DE LEI Nº 7.169/10 – Do Deputado Nelson Goetten – que “estatui o consórcio de empre-gadores rurais e dá outras providências.”

PROJETO DE LEI Nº 7.070/10 – Do Deputado Carlos Bezerra – que “dispõe sobre o “dumping so-cial.”

Ao Deputado Luiz BittencourtPROJETO DE LEI Nº 7.238/10 – Do Senado

Federal – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Nordeste de Goiás (Ufneg), com sede no município de Formosa- GO.”

Ao Deputado Major FábioPROJETO DE LEI Nº 7.171/10 – Do Deputado

Marcelo Itagiba – que “altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, que institui o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci, a fim de incluir os agentes das guardas portuárias no rol das categorias profissionais beneficiárias da “bolsa-formação.”

À Deputada Manuela d’ÁvilaPROJETO DE LEI Nº 1.892/07 – Do Deputado

Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.684, de 3 de setembro de 1979, para dispor sobre a duração do trabalho do biomédico.”

PROJETO DE LEI Nº 7.144/10 – Da Deputada Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008, para excluir o § 4º do artigo 120 e acrescentar o art. 120-a, dispondo sobre a progres-são funcional por titulação, na carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico.”

Ao Deputado Márcio JunqueiraPROJETO DE LEI Nº 2.572/07 – Do Deputado

José Fernando Aparecido de Oliveira – que “dispõe so-bre a obrigatoriedade da inclusão de questões relativas ao estatuto a advocacia, Lei nº 8.906, de 1994, nas pro-vas destinadas a concursos públicos que se destinem a preencher vagas de nível médio e superior.”


PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 567/10 – Do Deputado Manoel Júnior – que ““altera os arts. 40 e 64 da lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, para modificar a concessão de garantia por empresa estatal e fomentar a modernização da Administração dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”

Ao Deputado Mauro NazifPROJETO DE LEI 6.594/02 – Do Deputado João

Sampaio – que “dispõe sobre diretrizes para realização de concursos públicos no âmbito dos Poderes da União.”

PROJETO DE LEI 3.831/08 – Do Deputado Valdir Colato – que “insere parágrafos no texto do art. 11 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para estabe-lecer normas relativas à exigência de conhecimento de língua estrangeira nos concursos públicos realizados no âmbito da Administração Pública Federal.”

PROJETO DE LEI 6.139/09 – Da Deputada Eliene Lima – que “insere parágrafos no texto do art. 11 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para estabele-cer normas relativas à exigência de conhecimento de língua estrangeira nos concursos públicos realizados no âmbito da Administração Pública Federal.”

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.460/10 – Do Deputado Raul Jungmann – que “sus-ta o Decreto n. 7.132, de 19 de março de 2010, que dá nova redação ao decreto n. 3.184, de 27 de setembro de 2009, que dispõe sobre a concessão de indenização de transporte aos servidores públicos administração direta, autárquica e fundacional do poder executivo da união, de modo a estender a indenização para os ocupantes de cargos em comissão.”

Ao Deputado Paulo Pereira da SilvaPROJETO DE LEI 252/03 – Do Senado Fede-

ral – que “dispõe sobre as normas gerais relativas a concursos públicos.”

PROJETO DE LEI 6.390/09 – Do Deputado Milton Vieira – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de publi-cação de valores arrecadados a título de inscrição em concursos, e dá outras providências..”

Ao Deputado Paulo RochaPROJETO DE LEI 5.451/09 – Da Comissão Le-

gislação Participativa – que “regulamenta as profis-sões de promotor de vendas e de demonstrador de mercadorias.”

Ao Deputado Roberto SantiagoPROJETO DE LEI 3.175/08 – Do Deputado Ro-

drigo Rollemberg – que “dispõe sobre a sede e foro das entidades da administração direta e indireta do poder público federal e dá outras providências.”

À Deputada Sandra RosadoPROJETO DE LEI Nº 2.389/07 – Do Deputado

Otávio Leite – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da inscrição via internet em concurso público.”

PROJETO DE LEI Nº 7.191/10 – Do Deputado Dr. Ubiali – que “regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência.”

Ao Deputado Sandro MabelPROJETO DE LEI 1.366/07 – Do Deputado Gui-

lherme Campos – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre o trabalho dos músicos, revoga a Lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960, e dá outras providências”

À Deputada Thelma de OliveiraPROJETO DE LEI Nº 7.156/10 – Do Deputado

Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 5.859, de 11 de de-zembro de 1972, para dispor sobre multa por infração à legislação do trabalho doméstico, e dá outras pro-vidências.”

Ao Deputado VicentinhoPROJETO DE LEI 7.202/10 – Do Deputado Ricar-

do Berzoini – que “altera a alínea b do inciso II do art. 21 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre situação equiparada ao acidente de trabalho ao segurado do regime geral de Previdência Social.”

PROJETO DE LEI 7.203/10 – Do Deputado Ri-cardo Berzoini – que “altera o art. 18 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a inclusão da habilitação profissional como prestação de serviço ao segurado e dependente do regime geral de Previ-dência Social.”

PROJETO DE LEI 7.204/10 – Do Deputado Ri-cardo Berzoini – que “acrescenta § 6º ao art. 22 da lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a não exigência de Comunicação de Acidente de Traba-lho – CAT na concessão de benefício de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho.”

PROJETO DE LEI 7.205/10 – Do Deputado Ricar-do Berzoini – que “acrescenta o § 3º ao art. 21 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a inclusão do empregado em aviso prévio em benefício decorrente de acidente de trabalho do regime geral de previdência social.”

PROJETO DE LEI 7.219/10 – Do Deputado Ri-cardo Berzoini – que “altera o § 4º do art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a ampliação da participação dos sindicatos no acom-panhamento da cobrança de multas pela previdência social.”

Ao Deputado Wilson BragaPROJETO DE LEI 7.244/10 – Do Senado Fede-

ral – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Paraíba no Município de Santa Rita – PB.”

Sala da Comissão, 13 de maio de 2010. – Depu-tado Alex Canziani, Presidente.






Ao Deputado Edgar MouryPROJETO DE LEI Nº 1.549-A/03 – Do Deputa-

do Celso Russomanno – que “disciplina o exercício profissional de acupuntura e determina outras provi-dências”.






Ao Deputado Júlio DelgadoPROJETO DE LEI Nº 2.522/07 – Do Senado

Federal – que “acrescenta inciso ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para garantir aten-dimento presencial aos usuários de serviços de te-lecomunicações”. (apensados PLs nºs 4.195/04, 5.538/09, 5.881/09; 4.199/04, 4.824/05, 5.525/05, 5.595/05, 5.616/05, 5.648/05, 5.696/2005, 5.881/05, 501/07, 599/07, 1.086/07, 1.094/07, 1.798/07, 1.840/07, 2.228/07, 2.394/07, 3.087/08, 3.663/08, 5.745/09 e 6.156/09)






Ao Deputado Alex Canziani (avocados)PROJETO DE LEI Nº 3.405/97 – Do Deputado

Celso Russomanno – que “dispõe sobre o provimento dos serviços de notas e de registros públicos, nos ter-mos do art. 236, § 3º da Constituição Federal.”

PROJETO DE LEI Nº 7.374/10 – Do Poder Exe-cutivo – que “cria a autoridade pública olímpica – APO, na forma de consórcio público de direito público.”

À Deputada Alice PortugalPROJETO DE LEI Nº 7.286/10 – Do Senado

Federal – que “altera a Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, e a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para permitir aos conselhos estaduais, municipais e distrital de educação o exercício das competências do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educa-ção (CACS- FUNDEB) e do Conselho de Alimentação Escolar (CAE)”.

À Deputada Andreia ZitoPROJETO DE LEI Nº 7.289/10 – Do Senado Fe-

deral – que “autoriza o poder executivo a criar a univer-sidade federal da baixada maranhense (ufbam), com sede no município de pinheiro – ma”.

Ao Deputado Chico DaltroPROJETO DE LEI Nº 5.972/09 – Do Deputado

Antônio Roberto – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para prever a aplicação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em ações de proteção ambiental.”

Ao Deputado Daniel AlmeidaPROJETO DE LEI Nº 7.345/10 – Da Deputada

Alice Portugal – que “autoriza o poder executivo a criar campus do instituto federal da bahia em são sebastião do passé (ba).”

PROJETO DE LEI Nº 7.313/10 – Da Deputada Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal Baiano em Governador Mangabeira (BA).”

PROJETO DE LEI Nº 7.312/10 – Da Deputada Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Bahia em Ala-goinhas (BA).”

Ao Deputado Edgar MouryPROJETO DE LEI Nº 7.259/10 – Do Deputado

Fernando Nascimento – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar Escola Técnica Federal de Goiana, com sede no município de Goiana – PE.”

Ao Deputado Edinho BezPROJETO DE LEI Nº 7.287/10 – Do Senado Fe-

deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI).”

Ao Deputado Efraim FilhoPROJETO DE LEI Nº 7.242/10 – Do Senado Fe-

deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar Campi do Instituto Federal da Paraíba nos Municípios de Bo-queirão – PB e Itaporanga – PB.”

PROJETO DE LEI Nº 7.240/10 – Do Senado Fe-deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar Cam-pus do Instituto Federal da Paraíba no município de Santa Luzia.”


PROJETO DE LEI Nº 7.339/10 – Do Deputado Fábio Faria – que “altera a Lei nº 11.771, de 2008, “que dispõe sobre a política nacional de turismo”, para in-cluir a formação e a capacitação de profissionais do turismo como uma das atividades passíveis de finan-ciamento e apoio com recursos do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR.”

A Deputada Emília FernandesPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

2.546/10 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – que “aprova o texto do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno dos Estados Unidos Mexicanos sobre a conces-são de autorização de trabalho para dependentes de agentes diplomáticos, funcionários consulares e pes-soal técnico e administrativo de missões diplomáticas e consulares acreditados no outro país, celebrado em Brasília, em 23 de julho de 2009.”

Ao Deputado Eudes XavierPROJETO DE LEI Nº 2.624/07 – Do Deputado Jú-

lio Delgado – que “altera a Lei nº 7.998, de 11de janeiro de 1990, para permitir o financiamento da contribuição previdenciária com recursos do fundo de amparo ao trabalhador, na situação em que especifica.”

PROJETO DE LEI Nº 7.197/10 – Do Deputado Dimas Ramalho – que “altera o art. 4º da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre as com-petências do Conmetro e do Inmetro, institui a taxa de serviços metrológicos, e dá outras providências.”

Ao Deputado Geraldo PudimPROJETO DE LEI Nº 7.280/10 – Do Deputado

Atila Lira – que “acrescenta alíneas d, e e f ao art. 3º da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, que re-gulamenta o exercício da profissão de administração para permitir aos diplomados em cursos superiores de tecnologia, mestrados e doutorados em administração o exercício da profissão.”

PROJETO DE LEI Nº 4.564/04 – Do Superior Tribunal de Justiça – que “dispõe sobre a criação de cargos no quadro de pessoal do Tribunal Regional Fe-deral da 2ª região e dá outras providências.”

À Deputada Gorete PereiraPROJETO DE LEI Nº 7.347/10 – Da Deputada

Rebecca Garcia – que “altera a redação do inciso i do art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de ampliar o período da licença nojo.”

PROJETO DE LEI Nº 7.252/10 – Do Deputado Sandro Mabel – que “altera a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que “regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.”

Ao Deputado Júlio DelgadoPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 575/10

– Da Deputada Pepe Vargas – que “institui novas fontes

de custeio para a manutenção da seguridade social, na forma do § 4º do art. 195 da Constituição, dispõe sobre a proteção contra a despedida arbitrária do empregado próximo à aposentadoria, e dá outras providências.”

Ao Deputado Luciano CastroPROJETO DE LEI Nº 7.343/10 – Do Senado

Federal – que “altera o inciso XVI do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para definir os eventos que são considerados desastre natural, para fins de liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).”

Ao Deputado Luiz BittencourtPROJETO DE LEI Nº 7.275/10 – Do Senado Fe-

deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar cam-pus do Instituto Federal do Paraná no município de Reserva -PR.”

PROJETO DE LEI Nº 7.296/10 – Do Deputado Damião Feliciano – que “altera a redação do caput do art. 193 da Consolidação da Leis do Trabalho – CLT, aprovado pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e acrescenta-lhe § 3º, para assegurar gratifica-ção de risco aos empregados de empresas de serviço postal e de correspondentes bancários.”

Ao Deputado Luiz Carlos BusatoPROJETO DE LEI Nº 7.388/10 – Do Poder Exe-

cutivo – que “dá nova redação e acresce dispositivo à Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, para instituir o Comitê de Articulação Federativa – CAF.”

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA Nº 119/10 – Do Deputado Jovair Arantes – que “propõe que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público realize ato de fiscalização sobre a gestão dos contratos de concessões de áreas públicas em aero-portos brasileiros pela Infraero, durante o período de 2006 a 2010.”

PROJETO DE LEI Nº 3.935/08 – Do Senado Federal – que “acrescenta arts. 473-a a 473-c à Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para re-gulamentar a licença-paternidade a que se refere o inciso XIX do art. 7º da Constituição Federal.”

PROJETO DE LEI Nº 752/03 – Do Deputado Dr. Pinotti – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novem-bro de 1996, outorgando prioridades às indústrias que produzem fármacos de medicamentos utilizados no cuidado aos doentes de Aids e portadores de HIV.”

Ao Deputado Mauro NazifPROJETO DE LEI 1.903/07 – Do Deputado Ul-

dorico Pinto – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para destinar parcela dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao finan-


ciamento de pequenas unidades de produção de bio-combustíveis.”

PROJETO DE LEI 7.273/10 – Do Senado Fe-deral – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal para o desenvolvimento do Sertão Sergipano (Unisse), com sede na cidade de Poço Re-dondo – SE.”

Ao Deputado Paulo RochaPROJETO DE LEI 7.352/10 – Do Deputado Ro-

berto Britto – que “dispõe sobre o uso de correio ele-trônico pelos órgãos e repartições da Administração Pública Federal.”

PROJETO DE LEI 7.324/10 – Do Deputado Lu-pércio Ramos – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, a fim de instituir a bolsa de qualificação profissional para os trabalhado-res em empresa madeireira interditada em virtude de inobservância da legislação ambiental.”

Ao Deputado Roberto SantiagoPROJETO DE LEI 7.266/10 – Da Deputada Elie-

ne Lima – que “acrescenta dispositivos à Consolida-ção das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir que o trabalhador autorize desconto em sua remuneração para pagamento de aluguel residencial.”

À Deputada Sandra RosadoPROJETO DE LEI Nº 7.290/10 – Do Senado

Federal – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no município de Lajes – RN.”

PROJETO DE LEI Nº 7.293/10 – Do Senado Federal – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no município de Alexandria – RN.”

PROJETO DE LEI Nº 7.291/10 – Do Senado Federal – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no município de Goianinha – RN.”

PROJETO DE LEI Nº 7.276/10 – Do Senado Federal – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no município de Assú – RN.”

PROJETO DE LEI Nº 7.279/10 – Do Senado Fe-deral – que “dispõe sobre a definição de diarista.”

PROJETO DE LEI Nº 7.292/10 – Do Senado Federal – que autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no município de Macaíba – RN.”

Ao Deputado Sandro MabelPROJETO DE LEI 7.277/10 – Do Senado Fede-

ral – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Goiás na região Noroeste de Goiânia – GO”

PROJETO DE LEI 6.961/10 – Do Poder Executivo – que “altera e acresce dispositivos à Lei nº 7.565, de

19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica, e dá outras providências”

Ao Deputado VicentinhoPROJETO DE LEI 7.318/10 – Do Deputado Ra-

tinho Júnior – que “acrescenta a alínea “d” ao inciso I do artigo 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da seguridade social, institui plano de custeio, e dá outras providências.”

PROJETO DE LEI 7.201/10 – Do Deputado Ri-cardo Berzoini – que “altera o art. 47 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a reabilitação profissional no caso de recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez.”

Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu-tado Alex Canziani, Presidente.





Ao Deputado Luciano CastroPROJETO DE LEI Nº 6.884-A/10 – Do Deputado

Fernando Marroni – que “sobre a concessão do benefí-cio de seguro desemprego, em casos de ocorrência de condições climáticas ou meteorológicas desfavoráveis à atividade e que inviabilizem o período de safra da pesca, ao pescador profissional que exerce a ativida-de pesqueira de forma artesanal em águas interiores ou continentais”.

PROJETO DE LEI Nº 7.429-A/10 – Do Ministé-rio Público da União – que “altera a Lei nº 11.883, de 23 de dezembro de 2008, que dispõe sobre a remu-neração dos membros do Conselho Nacional do Mi-nistério Público”.

Ao Deputado Luiz Carlos BusatoPROJETO DE LEI Nº 7.412/10 – Do Deputado

José Otávio Germano – que “dispõe sobre procedi-mentos do Poder Judiciário dos estados e do Distrito Federal para a aplicação dos recursos provenientes de depósitos judiciais sob aviso à disposição da justiça em geral, e sobre a destinação dos rendimentos líquidos auferidos dessa aplicação, e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 7.387/10 – Do Deputado Dr. Ubiali – que “acrescenta ao art. 168-a na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Lei das Sociedades Anônimas, para regulamentar as implementações de planos de opções de compra de ações, pelos adminis-tradores e demais funcionários a título retributivo da empresas, denominados de “stock options” ou “ stock options plans”.

PROJETO DE LEI Nº 752/03 – Do Deputado Dr. Pinotti – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novem-


bro de 1996, outorgando prioridades às indústrias que produzem fármacos de medicamentos utilizados no cuidado aos doentes de Aids e portadores de HIV”.

À Deputada Maria HelenaPROJETO DE LEI 5.635-A/05 – Do Deputado Ul-

dorico Pinto – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para destinar parcela dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao financiamento de pequenas unidades de produção de biocombustíveis”.

PROJETO DE LEI 7.273/10 – Do Deputado Onyx Lorenzoni – que “regulamenta a profissão de Protesis-ta / Ortesista”.

Ao Deputado Paulo RochaPROJETO DE LEI 7.371/10 – Do Deputado Ro-

dovalho – que “altera a redação do § 2º do art. 9º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para facultar a utilização dos recursos do FGTS para financiar a cons-trução de templos religiosos”.

PROJETO DE LEI 7.419/10 – Do Senado Federal – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal do Pará no município de São Miguel do Guamá – PA”.

Ao Deputado Renato MollingPROJETO DE LEI 5.264/09 – Do Deputado Fer-

nando Gabeira – que “estabelece medidas de combate a práticas empresariais ilícitas na atuação de empresas brasileiras no exterior”.

PROJETO DE LEI 7.389/10 – Da Deputada Maria Lúcia Cardoso – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para dispor sobre a execução indireta de atividades no âmbito da administração pública, mediante contrato de prestação contínua de serviços.”

Ao Deputado Roberto SantiagoPROJETO DE LEI Nº 7.410/10 – Do Deputado Daniel

Almeida – que “altera o § 9º do art. 8º-e, da Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, para incluir os agentes de trânsito entre os beneficiários do Programa Bolsa-Formação”.

Ao Deputado Sandro MabelPROJETO DE LEI 7.391/10 – Do Deputado Odair

Cunha – que “dispõe sobre a reserva de vagas para menores infratores nos contratos de prestação de ser-viços de administração pública, alterando o art. 105 da Lei nº 8.069 de 3 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Ao Deputado Sebastião Bala RochaPROJETO DE LEI 6.176-A/09 – Do Poder Exe-

cutivo – que “autoriza o Poder Executivo a doar quatro aeronaves H-1h à Força Aérea Boliviana”.

À Deputada Thelma de OliveiraPROJETO DE LEI 7.396/10 – Do Deputado Luiz

Carlos Hauly – que “fixa restrições para o exercício de cargos e direção em pessoas jurídicas de Direito Priva-do, sem fins lucrativos e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 17 de junho de 2010. – Depu-tado Alex Canziani, Presidente.





À Deputada Andreia ZitoPROJETO DE LEI Nº 7.441/10 – Da Deputada

Jô Moraes – que “prevê o pagamento, pelo Poder Público, de danos morais e pensão indenizatória aos dependentes das vítimas fatais de crimes de violência sexual e violência doméstica, nos casos em que for comprovado erro material do Estado”.

Ao Deputado Darcísio PerondiPROJETO DE LEI Nº 7.423/10 – Do Deputado Dr.

Rosinha – que “altera o texto da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, para excluir a transferência da prestação de serviços de saúde para organizações sociais”.

Ao Deputado Edinho BezPROJETO DE LEI Nº 7.443/10 – Do Senado

Federal – que “acrescenta §§ 4º a 6º ao art. 457 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para tipificar a apropriação indébita de gorjeta”.

Ao Deputado Luiz Carlos BusatoPROJETO DE LEI Nº 7.452/10 – Do Deputado Filipe

Pereira – que “altera a Lei nº 8.987, de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências, para dispor sobre os serviços de pagamento automático de pedágios”.

Ao Deputado Mauro NazifPROJETO DE LEI Nº 7.413/10 – Do Deputado

Lelo Coimbra – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia do Espírito Santo, no município de Montanha”.

Sala da Comissão, 23 de junho de 2010. – Deputado Alex Canziani, Presidente.

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS


TERMO DE REUNIÃO ORDINÁRIA

Em vinte e três de junho de dois mil e dez, deixou de se reunir, ordinariamente, o Grupo de Trabalho de Consolidação das Leis por falta de qu-orum. Assinaram o livro de presença dos Senho-res Deputados José Mentor – Coordenador; Carlos Abicalil, Fernando Chucre e Nelson Marquezelli. E, para constar, eu , Luiz Claudio Alves dos San-tos, Secretário, lavrei o presente Termo.


SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea a, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOÃO PORTELA DE MEDEIROS, ponto nº 6537, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Vistorias, FC-05, da Coordenação de Habitação, da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 10 de junho de 2010.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea a, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOÃO PORTELA DE MEDEIROS, ponto nº 6537, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 10 de junho de 2010, a função co-missionada de Chefe da Seção Administrativa, FC-05, da Coordenação de Habitação, da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, NEIDE MARIA ROSSI RAMIREZ, ponto nº 6456, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Técnico em Documentação e Informação Le-gislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 08 de junho de 2010, a função comissionada de Chefe da Seção de Documentação Parlamentar, FC-05, da Coordenação de Estudos Legislativos, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ORLANDO EGREJA NETO, ponto nº 6818, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Arquiteto, Classe B, Padrão 40, para exercer, a partir de 10 de junho de 2010, a função comissionada de Chefe da Seção de Vistorias, FC-05, da Coordenação de Habi-tação, da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea a, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ESTELA MARIA SIQUEIRA PANTOJA CAVALCANTE, ponto nº

120.063, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GISELLE SOA-RES RESENDE, ponto nº 120.250, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido da República.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LORE-NA MOREIRA DA SILVA, ponto nº 118.763, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Ad-junto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

EXONERAR, a pedido, de acordo com o artigo 35, inciso II, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RAFAEL FERREIRA SECUNHO, ponto nº 118.668, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Líder do Partido da Social Democracia Brasileira, a partir de 16 de junho de 2010.

EXONERAR, a pedido, de acordo com o artigo 35, inciso II, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SALIN SIDDARTHA MARTINS DINIZ, ponto nº 118.890, do cargo em comissão de Assessor Técni-co, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, a partir de 14 de junho de 2010.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea a, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, JOSÉ FERNANDO RODRIGUES FURTADO para exercer, no Gabinete do Líder do Par-tido do Movimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjun-to D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, JULIANA BARBOSA CORRÊA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Mo-vimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, LORENA MOREIRA DA SILVA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Mo-vimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.


NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, LÚCIO LAMBRANHO para exercer, no Gabinete do Líder do Partido da Social Democracia Brasileira, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MARINA FÁTIMA GOMES BRANDÃO para exercer, no Gabinete do Líder do Partido do Mo-vimento Democrático Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MAURÍCIO CORTINES LAXE

para exercer, no Gabinete do Líder do Partido dos Trabalhadores, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, NATÁLLIE VIANA LOBO VALLEI-JO LIMA para exercer, no Gabinete do Líder do Parti-do da República, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 23 de junho de 2010. – Michel Temer, Presidente.

MESA DIRETORAPresidente:MICHEL TEMER - PMDB - SP1º Vice-Presidente:MARCO MAIA - PT - RS2º Vice-Presidente:ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA1º Secretário:RAFAEL GUERRA - PSDB - MG2º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE3º Secretário:ODAIR CUNHA - PT - MG4º Secretário:NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP1º Suplente de Secretário:MARCELO ORTIZ - PV - SP2º Suplente de Secretário:GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA3º Suplente de Secretário:LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ4º Suplente de Secretário:MANOEL JUNIOR - PMDB - PB

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Edinho Bez, Maria Lúcia Cardoso,Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, DarcísioPerondi, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Colatto, Vital doRêgo Filho, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, PedroChaves, Tadeu Filippelli, Carlos Willian, Bernardo Ariston eColbert Martins.

PTLíder: FERNANDO FERRO

Vice-Líderes:Anselmo de Jesus, José Genoíno, Paulo Rocha, ReginaldoLopes, Jilmar Tatto, Arlindo Chinaglia, Dalva Figueiredo, Dr.Rosinha, Fernando Marroni, Henrique Fontana, José Mentor, LuizAlberto, Luiz Couto, Maria do Rosário, Nazareno Fonteles, PauloTeixeira, Pedro Eugênio, Pedro Wilson, Zezéu Ribeiro e RicardoBerzoini.

PSDBLíder: JOÃO ALMEIDA

Vice-Líderes:Antonio Carlos Pannunzio, Bruno Araújo, Carlos Sampaio, DuarteNogueira, Jutahy Junior, Leonardo Vilela, Lobbe Neto, RicardoTripoli, Rita Camata, Urzeni Rocha, Zenaldo Coutinho,Wandenkolk Gonçalves e Rogério Marinho.

DEMLíder: PAULO BORNHAUSEN

Vice-Líderes:Vic Pires Franco (1º Vice), Felipe Maia, Guilherme Campos,Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira,Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni, Roberto Magalhães, Indio daCosta, Marcos Montes, Ronaldo Caiado e Eduardo Sciarra.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRBLíder: DANIEL ALMEIDA

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ciro Gomes, Lídice da Mata, JúlioDelgado, Francisco Tenorio, Rodrigo Rollemberg, Luiza Erundina,George Hilton, Jefferson Campos, Cleber Verde, VanessaGrazziotin, Flávio Dino e Alice Portugal.

PPLíder: JOÃO PIZZOLATTI

Vice-Líderes:Pedro Henry (Licenciado), Simão Sessim, Vilson Covatti, RobertoBritto, Dilceu Sperafico, Sandes Júnior, Eugênio Rabelo, AntonioCruz, Márcio Reinaldo Moreira, Celso Russomanno (1º Vice) eRicardo Barros.

PRLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa,Giacobo, Jofran Frejat, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale,Gorete Pereira, João Carlos Bacelar e Dr. Paulo César.

PDTLíder: BRIZOLA NETO

Vice-Líderes:Arnaldo Vianna, Manato, Sebastião Bala Rocha, Wilson Picler ePaulo Pereira da Silva.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Paes Landim, Pedro Fernandes, SilvioCosta, Sérgio Moraes (1º Vice) e Augusto Farias.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Regis deOliveira e Marcondes Gadelha.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Cezar Silvestri eIlderlei Cordeiro.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Fernando Gabeira, Dr. Talmir, Roberto Santiago e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Luiz Carlos Busato, LucianoCastro e Benedito de Lira.

Liderança da MinoriaLíder: GUSTAVO FRUET

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBFrancisco Praciano - PTLupércio Ramos - PMDBMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PVIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBFreire Júnior - PSDBJunior Marzola - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - PROsvaldo Reis - PMDB

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PRDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVWaldir Maranhão - PPZé Vieira - PR

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PRBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAntonio José Medeiros - PTÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPJosé Maia Filho - DEMJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTBThemístocles Sampaio - PMDB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSDBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEMLuiz Couto - PTMajor Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDBMarcondes Gadelha - PSCRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCharles Lucena - PTBEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTFernando Nascimento - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PTBWolney Queiroz - PDT

AlagoasAntonio Carlos Chamariz - PTBAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PSCFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGeddel Vieira Lima - PMDBGeraldo Simões - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEMJosé Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PDTJosé Rocha - PR

Jutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PVLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PSCSeveriano Alves - PMDBTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PHSVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - PREduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVGeorge Hilton - PRBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Lima - PMDBMarcos Montes - DEMMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTPaulo Abi-ackel - PSDBPaulo Delgado - PTPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBCapitão Assumção - PSBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTRita Camata - PSDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PRDr. Paulo César - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEdson Santos - PTEduardo Cunha - PMDBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PRHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PSDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PRRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PPAntonio Bulhões - PRBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPBispo Gê Tenuta - DEMCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Nechar - PPDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chiarelli - PDTFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PSBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRMilton Vieira - DEMNelson Marquezelli - PTBPaes de Lira - PTCPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Alves - PTBRoberto Santiago - PVSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PPS

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDBChico Daltro - PPEliene Lima - PPHomero Pereira - PRRicarte de Freitas - PTBThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSB

Distrito FederalAlberto Fraga - DEMAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PSCMagela - PTRodovalho - PPRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBMarçal Filho - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTCassio Taniguchi - DEMCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCReinhold Stephanes - PMDBRicardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSCWilson Picler - PDT

Santa CatarinaAngela Amin - PPCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PT

Edinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bauer - PSDBPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEmilia Fernandes - PTEnio Bacci - PDTFernando Marroni - PTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMOsmar Terra - PMDBPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto Pereira - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (DEM)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Beto Faro (PT)3º Vice-Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Afonso HammAntônio Andrade Armando AbílioAssis do Couto Carlos Alberto CanutoBenedito de Lira Carlos Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Beto Faro Ernandes AmorimCelso Maldaner Geraldo SimõesDilceu Sperafico Joaquim BeltrãoEduardo Amorim Lázaro BotelhoFernando Melo Lelo CoimbraHomero Pereira Luiz AlbertoLeandro Vilela vaga do PV Natan DonadonLuis Carlos Heinze Nilson MourãoMoacir Micheletto Osvaldo ReisNazareno Fonteles Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS

Nelson Meurer Roberto BalestraOdílio Balbinotti Rose de FreitasPedro Chaves Sérgio MoraesSilas Brasileiro Suely

Tatico Vadão Gomes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Valdir Colatto Vander LoubetZé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS Veloso vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Zé Vieira VignattiZonta Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Waldemir Moka2 vagas

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Betinho RosadoDuarte Nogueira Bruno RodriguesEduardo Sciarra Carlos MellesFábio Souto Cláudio DiazJairo Ataide vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Davi Alcolumbre

Leonardo Vilela Félix Mendonça vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Rodrigues vaga do PV

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Humberto Souto

Moreira Mendes Jerônimo Reis vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Onyx Lorenzoni Marcos MontesRonaldo Caiado Silvio Lopes

Vitor Penido(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wandenkolk Gonçalves(Dep. do


(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fernando Coelho Filho Mário Heringer

Giovanni Queiroz (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)


C/PTdoB ocupa a vaga)



C/PTdoB ocupa a vaga)PV



PRBFlávio Bezerra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNMárcio Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Marcelo Serafim (PSB)1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)3º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsDalva Figueiredo Eduardo ValverdeFrancisco Praciano Fernando MeloLúcio Vale Lupércio RamosNatan Donadon Marinha RauppNeudo Campos Zé GeraldoSilas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS Zé VieiraZequinha Marinho vaga do

PSDB/DEM/PPS (Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 3 vagas

4 vagasPSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Ilderlei Cordeiro


Marcio Junqueira


Roberto Rocha

3 vagas Urzeni RochaWandenkolk Gonçalves

(Dep. do PV ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim Valtenir PereiraMaria Helena vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vanessa Grazziotin

Perpétua Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS

Sergio PetecãoPV

Henrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Eunício Oliveira (PMDB)1º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)

3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Antônio Carlos BiffiDr. Adilson Soares Asdrubal BentesEdio Lopes Beto FaroEunício Oliveira Celso RussomannoFernando Lopes Cida DiogoFrancisco Rossi Colbert MartinsGilmar Machado Davi Alves Silva JúniorJader Barbalho Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS

Jorge Bittar Gerson PeresMoises Avelino Iriny LopesOlavo Calheiros João MatosPaulo Roberto Pereira José RochaPaulo Teixeira Marçal FilhoRatinho Junior Marcelo CastroReginaldo Lopes Mendes Ribeiro FilhoRoberto Alves Paulo Henrique LustosaSandes Júnior Paulo PiauWalter Pinheiro Pedro EugênioWellington Fagundes(Licenciado) vaga do PSDB/DEM/PPS Silas Câmara

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Wladimir Costa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Arolde de Oliveira Clóvis FecuryBispo Gê Tenuta Duarte NogueiraDavi Alcolumbre Eduardo GomesGustavo Fruet Indio da CostaJosé Aníbal Jorge Tadeu MudalenJosé Mendonça Bezerra Júlio CesarJulio Semeghini vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Lobbe Neto

Manoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Raul Jungmann

Narcio Rodrigues Rogério MarinhoNelson Proença Vic Pires Franco

Solange Amaral (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do


(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlexandre Cardoso Ana Arraes vaga do PSDB/DEM/PPS

Jefferson Campos Ariosto HolandaLuiza Erundina Damião FelicianoMiro Teixeira Jô MoraesRodrigo Rollemberg José Carlos Araújo(Dep. do PRB ocupa a vaga) Wilson Picler


C/PTdoB ocupa a vaga)PV

Lindomar Garçon Dr. Talmir vaga do


José Paulo TóffanoPRB

Antonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)1º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)2º Vice-Presidente: Rodovalho (PP)3º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Arnaldo Faria de SáAugusto Farias Carlos AbicalilCarlos Bezerra vaga do PSOL Carlos WillianCiro Nogueira Celso RussomannoColbert Martins Décio LimaEdmar Moreira Domingos DutraEduardo Cunha Eudes XavierEliseu Padilha Fátima BezerraErnandes Amorim Geraldo PudimGerson Peres Gorete PereiraJoão Paulo Cunha Hugo LealJosé Eduardo Cardozo Ibsen PinheiroJosé Genoíno Jair BolsonaroJosé Pimentel João MagalhãesLuiz Couto José MentorMagela Leo AlcântaraMarçal Filho Leonardo PiccianiMarcelo Castro Maria do RosárioMarcelo Guimarães Filho Maria Lúcia CardosoMaurício Quintella Lessa Maurício RandsMauro Benevides Mauro LopesMendes Ribeiro Filho Nelson PellegrinoNelson Trad Odílio BalbinottiOsmar Serraglio Roberto AlvesPaes Landim Sandes JúniorPaulo Maluf Sandro MabelRegis de Oliveira Silvio CostaRodovalho Tadeu FilippelliSérgio Barradas Carneiro Themístocles SampaioVicente Arruda Vital do Rêgo FilhoVilson Covatti Wellington RobertoWilson Santiago 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Arolde de OliveiraAntonio Carlos Pannunzio Bispo Gê TenutaBonifácio de Andrada Bruno AraújoEfraim Filho Carlos MellesFelipe Maia Edson AparecidoFernando Coruja Humberto SoutoIndio da Costa João AlmeidaJoão Campos Jorginho MalulyJosé Carlos Aleluia Moreira MendesJosé Maia Filho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Narcio Rodrigues

Jutahy Junior Onyx LorenzoniMarcelo Itagiba Paulo BauerMendonça Prado Paulo BornhausenPaulo Magalhães Pinto ItamaratyRoberto Magalhães Ricardo TripoliRogerio Lisboa Solange AmaralRômulo Gouveia William Woo

Vic Pires Franco(Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zenaldo CoutinhoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino Beto AlbuquerqueFrancisco Tenorio Chico Lopes

Gonzaga Patriota Ciro Gomes vaga do

PSDB/DEM/PPS

Márcio França Evandro MilhomenMarcos Medrado Pompeo de MattosSandra Rosado Sergio PetecãoWolney Queiroz Valtenir Pereira(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha

(Dep. do PRB ocupa avaga)

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

PRBMárcio Marinho vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN George Hilton vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Claudio Cajado (DEM)1º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)2º Vice-Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)3º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Dilceu SperaficoCelso Russomanno Edio LopesDr. Nechar vaga do PV Eduardo da FonteFilipe Pereira Elismar PradoLeo Alcântara José Eduardo CardozoLuiz Bittencourt Leandro VilelaPaulo Pimenta Nelson TradRoberto Britto Nilmar RuizTonha Magalhães vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Vinicius Carvalho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Vital do Rêgo Filho (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PHS ocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Antonio Carlos Mendes ThameClaudio Cajado Cezar SilvestriDimas Ramalho Felipe Maia

Edson Aparecido Fernando de Fabinho vaga do


Milton Vieira Indio da CostaWalter Ihoshi José Aníbal

Julio Semeghini vaga do PV

Marcos Montes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Abi-ackelPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Júlio Delgado vaga do


Chico Lopes Paulo Rubem SantiagoJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz



PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)


PSOL

Ivan Valente vaga do


PHSFelipe Bornier vaga do


Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Dr. Ubiali (PSB)1º Vice-Presidente: Laurez Moreira (PSB)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Aelton FreitasEdson Ezequiel Antônio AndradeJoão Leão vaga do PSDB/DEM/PPS Antonio PalocciJoão Maia Armando Monteiro

Jurandil Juarez Carlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS

Miguel Corrêa Francisco PracianoNelson Pellegrino Nelson GoettenRenato Molling Ricardo BerzoiniSolange Almeida Silas BrasileiroVicentinho Alves (Licenciado)vaga do PSDB/DEM/PPS Simão Sessim

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)


1 vagaPSDB/DEM/PPS

Fernando de Fabinho Albano Franco(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Guilherme Campos vaga do



Jairo Ataide

2 vagas José Carlos MachadoLeandro Sampaio vaga do PHS

Moreira Mendes(Dep. do


PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Edmilson ValentimEvandro Milhomen vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Dado

Laurez MoreiraPHS

Uldurico Pinto (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Humberto Souto (PPS)1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)2º Vice-Presidente: Cassio Taniguchi (DEM)3º Vice-Presidente: José Paulo Tóffano (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Benedito de LiraAntonio José Medeiros Chico da PrincesaEdson Santos Emilia FernandesFlaviano Melo Geraldo Resende

João Carlos Bacelar Jorge BittarJosé Chaves José Airton CiriloMarcelo Melo Luiz BittencourtMaurício Trindade Luiz Carlos Busato

Zezéu Ribeiro Márcio ReinaldoMoreira

1 vaga Raul HenryPSDB/DEM/PPS

Cassio Taniguchi Arnaldo JardimFernando Chucre Eduardo SciarraHumberto Souto Gustavo FruetJoão Bittar Jorge KhouryJosé Carlos Machado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Renato Amary(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Arnaldo Vianna(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Enio Bacci(Dep. do PRB ocupa a vaga) Flávio Dino

PVJosé Paulo Tóffano vaga do PSDB/DEM/PPS

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Geovana Cristine Sampaio RodriguesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Iriny Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)2º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT)3º Vice-Presidente: Veloso (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDomingos Dutra Angelo VanhoniIriny Lopes Edson SantosJanete Rocha Pietá Íris de AraújoJurandy Loureiro vaga do

PSDB/DEM/PPS Jair Bolsonaro

Laerte Bessa vaga do PSDB/DEM/PPS Lincoln PortelaLucenira Pimentel Luiz CoutoNelson Goetten Paulo Henrique Lustosa

Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS Regis de Oliveira vaga do

PSDB/DEM/PPS

Pedro Wilson Sabino Castelo BrancoSuely vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Veloso(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Dimas Ramalho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcelo Itagiba


Marcio Junqueira


(Dep. do PV ocupa a vaga)




Mário Heringer Paulo Rubem SantiagoPompeo de Mattos 1 vaga

PHS1 vaga Miguel Martini

PRB1 vaga Márcio Marinho

PV

Antônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

PSOLChico Alencar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLuciana Genro vaga do


Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Angelo Vanhoni (PT)1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)2º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz (PTB)3º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Angela PortelaAntônio Carlos Biffi Antonio José MedeirosAntonio Carlos Chamariz Charles LucenaCarlos Abicalil Dalva FigueiredoElismar Prado Gilmar MachadoFátima Bezerra José LinharesGastão Vieira Mauro BenevidesIran Barbosa Osmar SerraglioJoão Matos Paulo DelgadoJoaquim Beltrão Pedro Wilson

Lelo Coimbra Reginaldo Lopes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luciana Costa Rodrigo Rocha LouresMarcelo Almeida Saraiva FelipeMaria do Rosário vaga do

PSDB/DEM/PPS Severiano Alves

Nilmar Ruiz (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Professor Setimo (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Raul Henry 2 vagasWaldir Maranhão vaga do

PSDB/DEM/PPS

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Alceni GuerraJorge Tadeu Mudalen Andreia ZitoJorginho Maluly Bonifácio de AndradaLobbe Neto Eduardo BarbosaNilson Pinto João Oliveira (Licenciado)Pinto Itamaraty Lira MaiaRogério Marinho Luiz Carlos Setim(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Narcio Rodrigues


Paulo Magalhães


Professor Ruy Pauletti

Professora Raquel Teixeira vaga do


Raimundo Gomes de Matos vaga do


PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Lídice da MataAriosto Holanda Luiza Erundina

Átila Lira(Dep. do


Brizola Neto vaga do 1 vaga


Fernando Chiarelli vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Rubem SantiagoWilson Picler vaga do PV

PV(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Marcelo Ortiz

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pepe Vargas (PT)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Aline CorrêaAntonio Palocci Andre VargasArmando Monteiro Bilac PintoCharles Lucena vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNCelso Maldaner vaga do

PSDB/DEM/PPS

Geddel Vieira Lima Edgar MouryGladson Cameli Eduardo CunhaJosé Guimarães João Paulo CunhaManoel Junior Jorge BoeiraMárcio Reinaldo Moreira Leonardo QuintãoPedro Eugênio Luis Carlos Heinze vaga do PSOL

Pedro Novais MagelaPepe Vargas Maurício Quintella LessaReinhold Stephanes vaga do

PSDB/DEM/PPS Miguel Corrêa

Ricardo Barros Paulo MalufRicardo Berzoini Regis de OliveiraRodrigo Rocha Loures vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Rubens Otoni

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Wilson SantiagoTakayama ZontaVignatti 1 vagaVirgílio Guimarães(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Alberto FragaArnaldo Madeira Ilderlei CordeiroCarlos Melles João BittarFélix Mendonça José Maia FilhoGuilherme Campos Paulo MagalhãesJúlio Cesar Rodrigo de CastroLuiz Carlos Hauly Zenaldo Coutinho

Luiz Carreira(Dep. do


(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 2 vagas


PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro GomesOsmar Júnior vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo Pereira da SilvaValtenir Pereira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sebastião Bala Rocha vaga do PV


Valadares Filho

(Dep. do (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Ciro Pedrosa(Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSOL

Luciana Genro(Dep. do


PRBCleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)3º Vice-Presidente: Deley (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Alexandre SantosCarlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Augusto FariasDavi Alves Silva Júnior Dr. Paulo CésarDeley vaga do PSDB/DEM/PPS Eduardo CunhaDevanir Ribeiro Jilmar TattoJosé Mentor José GuimarãesLuiz Sérgio Luiz Bittencourt vaga do PSDB/DEM/PPS

Nelson Bornier Paulo RochaWellington Roberto Rebecca Garcia

4 vagas (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PHS ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Brandão

Leandro Sampaio Edson Aparecido vaga do


Paulo Bornhausen Manoel SalvianoRodrigo Maia Moreira MendesSilvio Torres Onyx Lorenzoni(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris


(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)1 vaga


PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSFelipe Bornier vaga do


Secretário(a): Marcos Figueira de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Charles LucenaEduardo Amorim Fátima BezerraEmilia Fernandes Fernando NascimentoIran Barbosa Lincoln PortelaJurandil Juarez Luiz Couto

Leonardo Monteiro Nazareno Fonteles vaga do

PSDB/DEM/PPS

Mário de Oliveira vaga do

PSDB/DEM/PPSSabino Castelo Branco vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Pimenta Waldir MaranhãoPedro Wilson 4 vagasRoberto Britto1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Luiz Carlos Setim(Dep. do


Paulo Abi-ackel(Dep. do



3 vagas

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiza Erundina 2 vagasSebastião Bala Rocha

PVDr. Talmir 1 vagaSecretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Jorge Khoury (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)3º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Pelaes Anselmo de JesusFernando Marroni Homero PereiraLeonardo Monteiro Moacir MichelettoMário de Oliveira Nazareno FontelesPaulo Piau Paes LandimRebecca Garcia Paulo TeixeiraRoberto Balestra Valdir Colatto(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)




PSDB/DEM/PPSAndré de Paula vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Antonio Carlos Mendes Thame

Gervásio Silva Arnaldo Jardim vaga do


João Oliveira (Licenciado) Cassio Taniguchi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jorge Khoury Cezar SilvestriMarcos Montes vaga do Luiz Carreira


Marina Maggessi Marcio JunqueiraRicardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBMoreira Mendes vaga do


Roberto Rocha Nilson PintoPSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Miro Teixeira

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do


Luiz Bassuma vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Fernando Gabeira

Sarney FilhoSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Mário Negromonte (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Bel MesquitaBernardo Ariston Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Ciro NogueiraEduardo da Fonte Edinho BezEduardo Valverde Elcione BarbalhoJoão Magalhães Eliene LimaJorge Boeira Gladson CameliJosé Otávio Germano vaga do

PSDB/DEM/PPS João Carlos Bacelar

José Santana de Vasconcellos Leonardo QuintãoLuiz Alberto Luiz SérgioLuiz Fernando Faria Moises AvelinoMarcos Lima Nelson Meurer vaga do PSDB/DEM/PPS

Mário Negromonte Professor SetimoRose de Freitas Rodovalho vaga do PSDB/DEM/PPS

Simão Sessim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Sabino Castelo Branco

Vander Loubet Tatico vaga do PSDB/DEM/PPS

Wladimir Costa Vicentinho Alves (Licenciado)Zé Geraldo Virgílio Guimarães


PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Carlos Alberto Leréia

Betinho Rosado Eduardo Sciarra vaga do


Bruno Rodrigues Gervásio SilvaCarlos Brandão José Carlos AleluiaEduardo Gomes vaga do PV Nelson ProençaLuiz Paulo Vellozo Lucas Vitor PenidoMarcio Junqueira (Dep. do PV ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel(Dep. do


Silvio Lopes(Dep. do



(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola Neto

Julião Amin Marcos Medrado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Ciro Pedrosa vaga do PSDB/DEM/PPS

José Fernando Aparecido deOliveira


PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Emanuel Fernandes (PSDB)1º Vice-Presidente: Professor Ruy Pauletti (PSDB)2º Vice-Presidente: Renato Amary (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Rodrigues (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArlindo Chinaglia Aracely de PaulaÁtila Lins Arnon BezerraDr. Rosinha Carlos ZarattiniIbsen Pinheiro Edio LopesÍris de Araújo Edson EzequielJair Bolsonaro Henrique FontanaMarcondes Gadelha Jackson BarretoMaria Lúcia Cardoso Janete Rocha PietáMaurício Rands José GenoínoNilson Mourão Leonardo MonteiroPaulo Delgado Paulo PimentaSeveriano Alves Pedro Novais

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

(Dep. do PRB ocupa avaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)


PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame André de PaulaAugusto Carvalho Antonio Carlos Pannunzio

Bruno Araújo Arnaldo Madeira vaga do


Emanuel Fernandes Claudio Cajado vaga do


Francisco Rodrigues Eduardo SciarraMajor Fábio Germano BonowPaulo Bauer Jutahy JuniorProfessor Ruy Pauletti Luiz Carlos HaulyRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Moreira Mendes

Renato Amary Roberto MagalhãesUrzeni Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro

Walter Ihoshi vaga do PV

William Woo vaga do


PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Capitão AssumçãoDamião Feliciano Jefferson CamposSebastião Bala Rocha Júlio Delgado(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha

PVFernando Gabeira (Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)José Fernando Aparecido de Oliveiravaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBGeorge Hilton vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Léo Vivas vaga do


PSOLIvan Valente vaga do


Secretário(a): Ana Cristina OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Laerte Bessa (PSC)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Ernandes AmorimDomingos Dutra Fernando MarroniEduardo Amorim José Eduardo CardozoFernando Lopes Marcelo MeloLaerte Bessa Mauro LopesPaes de Lira Neilton MulimPaulo Teixeira Nelson Pellegrino

Rubens Otoni (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)



(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlberto Fraga Affonso Camargo vaga do PV

Marcelo Itagiba Alexandre SilveiraMarina Maggessi vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Sampaio

Pinto Itamaraty Guilherme CamposRaul Jungmann vaga do PV João Campos

William Woo Major Fábio vaga do




PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga PatriotaEnio Bacci Manato vaga do PSDB/DEM/PPS

Francisco Tenorio vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBPerpétua Almeida vaga do


Givaldo Carimbão vaga do

PSDB/DEM/PPS 1 vaga

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)


Secretário(a): Ricardo Menezes PerpétuoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Vieira da Cunha (PDT)1º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)2º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)3º Vice-Presidente: Manato (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio Carlos ChamarizAngela Portela Antonio CruzArmando Abílio vaga do PSOL Arlindo Chinaglia

Arnaldo Faria de Sá Assis do CoutoBel Mesquita Camilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS

Chico D'angelo Chico DaltroCida Diogo Colbert MartinsDarcísio Perondi Dr. NecharDr. Paulo César Dr. RosinhaElcione Barbalho vaga do

PSDB/DEM/PPS Fátima Pelaes

Geraldo Resende José PimentelHenrique Fontana Luciana CostaJofran Frejat Manoel JuniorJosé Linhares Neilton MulimOsmar Terra Paes de LiraSaraiva Felipe Pepe VargasVadão Gomes Roberto Britto vaga do PSOL

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Takayama

Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra João CamposEduardo Barbosa Jorge Tadeu MudalenGermano Bonow Leandro SampaioLael Varella Leonardo VilelaRaimundo Gomes de Matos Milton VieiraRita Camata Otavio Leite(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

(Dep. do PV ocupa a vaga) Walter Feldman



C/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do


PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Mário HeringerManato vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro NazifRibamar Alves (Dep. do PRB ocupa a vaga)Sueli Vidigal 1 vagaVieira da Cunha

PVDr. Talmir Luiz BassumaHenrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS



C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Antonio Bulhões vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSMiguel Martini vaga do


Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Alex Canziani (PTB)1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)2º Vice-Presidente: Vicentinho (PT)3º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Carlos SantanaChico Daltro Darcísio PerondiEdgar Moury Edinho Bez

Emilia Fernandes Filipe PereiraEudes Xavier José Otávio GermanoFernando Nascimento Jovair ArantesGeraldo Pudim vaga do PSDB/DEM/PPS Lelo CoimbraGorete Pereira Luiz BittencourtLuciano Castro Renato MollingLuiz Carlos Busato vaga do

PSDB/DEM/PPS Sandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS

Paulo Rocha Tonha MagalhãesSabino Castelo Branco Walter PinheiroSérgio Moraes vaga do PSDB/DEM/PPS Wladimir CostaVicentinho 1 vagaWilson Braga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Efraim FilhoThelma de Oliveira Ilderlei Cordeiro(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) João Campos


Major Fábio

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Marcio Junqueira



C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)


1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Alice PortugalJúlio Delgado vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaManuela D'ávila vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sandra Rosado

Mauro Nazif Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Pereira da SilvaVanessa Grazziotin

PVRoberto Santiago 1 vagaSecretário(a): Ruy Omar Prudêncio da SilvaLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)3º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Alex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS

Arnon Bezerra DeleyCarlos Eduardo Cadoca Fernando LopesEdinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS Hermes ParcianelloEugênio Rabelo José RochaJackson Barreto Jurandil JuarezJilmar Tatto Marcelo Guimarães FilhoJosé Airton Cirilo Paulo Roberto PereiraLupércio Ramos Ratinho JuniorMarcelo Teixeira Vicentinho

Paulo Henrique Lustosa Wellington Fagundes(Licenciado)

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Arnaldo JardimJerônimo Reis José Mendonça BezerraOtavio Leite Rômulo Gouveia

Professora Raquel Teixeira Silvio TorresWalter Feldman Thelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)



Fábio Faria Laurez MoreiraLídice da Mata Manuela D'ávilaValadares Filho (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Mirna de Castela C. PessoaLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6837 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Milton Monti (PR)1º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)2º Vice-Presidente: Cláudio Diaz (PSDB)3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCamilo Cola Beto MansurCarlos Santana Devanir RibeiroCarlos Zarattini Eliseu PadilhaChico da Princesa vaga do

PSDB/DEM/PPS Fernando Marroni

Décio Lima Flaviano MeloEliene Lima Francisco RossiGeraldo Simões José ChavesHermes Parcianello Jurandy LoureiroHugo Leal Lúcio Vale

Jaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS

Jovair Arantes vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloLázaro Botelho Marcelo TeixeiraLeonardo Quintão vaga do PV Marcos LimaMarinha Raupp Mário NegromonteMauro Lopes Nelson BornierMauro Mariani vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Chaves vaga do PSDB/DEM/PPS

Milton Monti Zezéu Ribeiro

Osvaldo Reis (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Pedro FernandesRubens OtoniSérgio Brito vaga do PSDB/DEM/PPS

Tadeu FilippelliThemístocles Sampaio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Alexandre Silveira

Alberto Fraga Arnaldo Jardim vaga do


Carlos Alberto Leréia Claudio CajadoCláudio Diaz Fernando Chucre

Vanderlei Macris Geraldo Thadeu vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN


Lael Varella


Rita Camata


Rogerio Lisboa

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT William Woo

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do




Abelardo Camarinha Ademir CamiloBeto Albuquerque Gonzaga Patriota(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)




Fábio Ramalho


PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Admar Pires dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OSARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDBIbsen PinheiroOsmar Serraglio

PTCândido VaccarezzaJoão Paulo CunhaJosé Eduardo CardozoJosé Genoíno

PSDBBruno Araújo

DEMRoberto MagalhãesSolange Amaral

PDTJoão Dado

PTBArnaldo Faria de Sá

PSCRegis de Oliveira

PPSFernando Coruja

PVMarcelo Ortiz

PCdoBAldo RebeloFlávio Dino

PRBCleber Verde

PTdoBVinicius CarvalhoSecretário(a): Raquel FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aracely de

PaulaElcione Barbalho Carlos Santana

Fernando Ferro EmiliaFernandes

Fernando Lopes Fátima BezerraJosé Eduardo Cardozo Filipe PereiraMagela Luiz CoutoPastor Manoel Ferreira 3 vagasWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo

Barbosa

Arnaldo Jardim EmanuelFernandes

Claudio Cajado RômuloGouveia

João Almeida 2 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Pompeo de

MattosLídice da Mata 1 vaga

PVSarney Filho Fernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaPRB

George Hilton vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)

2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDalva Figueiredo Bilac PintoJosé Santana de Vasconcellos Geraldo Pudim

Márcio Reinaldo Moreira NazarenoFonteles

Mauro Lopes Ricardo BarrosMiguel Corrêa VelosoNelson Trad 4 vagasPaes Landim(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSMoreira Mendes João AlmeidaPaulo Abi-ackel Lael VarellaVitor Penido 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado 2 vagasMarcos Medrado

PVFábio Ramalho 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007,

DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA OART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O

CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".Presidente: Mauro Benevides (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)Relator: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Átila LinsAugusto Farias Eduardo AmorimBenedito de Lira Elismar PradoDr. Rosinha Joaquim BeltrãoEduardo Valverde 5 vagasMauro BenevidesVicentinho Alves (Licenciado)Vital do Rêgo Filho(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEfraim Filho Bonifácio de

AndradaHumberto Souto Leandro SampaioRoberto Magalhães 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Valtenir PereiraSebastião Bala Rocha Wolney Queiroz

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do


Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE

2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIASA LICENÇA À GESTANTE".

Presidente: Cida Diogo (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)Relator: Rita Camata (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Armando AbílioAngela Portela Darcísio PerondiArnaldo Faria de Sá Eudes Xavier

Cida Diogo Janete RochaPietá

Dr. Nechar vaga do PV Luiz CoutoElcione Barbalho 4 vagasFátima BezerraÍris de AraújoLucenira PimentelNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito 5 vagasLeandro SampaioRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Solange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Edmilson

Valentim

Sueli Vidigal PerpétuaAlmeida

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Dr. Talmir

PRBCleber Verde Márcio MarinhoSecretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216/3216-6232FAX: (61) 3216-66225


2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Carlos Zarattini

Armando Monteiro Celso MaldanerÁtila Lins Eduardo CunhaEdinho Bez Eduardo ValverdeGerson Peres Gastão VieiraLelo Coimbra João LeãoPaulo Maluf João MaiaPepe Vargas Luiz Carlos BusatoRodrigo Rocha Loures Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Mabel Márcio Reinaldo MoreiraVirgílio Guimarães Maurício Rands1 vaga Ricardo Barros

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Antonio Carlos Mendes ThameHumberto Souto Carlos MellesJulio Semeghini Emanuel FernandesLeonardo Vilela Fernando CorujaLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoPaulo Renato Souza(Licenciado) Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João Dado

Miro Teixeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE

1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO ODEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR

VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOIELEITO.

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Celso MaldanerJoão Paulo Cunha Lincoln PortelaJosé Genoíno Marcelo AlmeidaJosé Otávio Germano Nelson BornierLuciano Castro Paulo PiauRegis de Oliveira Reginaldo Lopes

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio BarradasCarneiro

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Efraim FilhoClaudio Cajado José Maia FilhoFelipe Maia 3 vagasGervásio SilvaRaul JungmannRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNLaurez Moreira Pompeo de Mattos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Sueli Vidigal

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE

2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU

DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SERPRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADEHISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

Presidente: Eduardo Valverde (PT)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Relator: Zequinha Marinho (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Leonardo MonteiroDr. Nechar vaga do PV Nazareno FontelesEduardo Valverde Paes LandimFlaviano Melo Waldir MaranhãoJosé Airton Cirilo Zezéu RibeiroLuciana Costa 4 vagasMoacir MichelettoSérgio MoraesZequinha Marinho1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Fernando ChucreDuarte Nogueira Geraldo ThadeuJorge Khoury Guilherme CamposMoreira Mendes Marcos Montes

Walter Ihoshi Raimundo Gomes deMatos

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Perpétua AlmeidaRibamar Alves 1 vaga


José Fernando Aparecidode Oliveira

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225


2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTADISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA

PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos Santana

Beto Mansur Fátima PelaesEliseu Padilha MagelaManoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro NovaisNeilton Mulim 5 vagasPaes de LiraPaulo PimentaPaulo RochaRose de Freitas1 vaga

PSDB/DEM/PPSIndio da Costa 5 vagasJoão CamposMajor FábioMarina MaggessiWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga

Patriota(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Márcio França


PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO

INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO",ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA

QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeÁtila Lins Lincoln PortelaDécio Lima Luiz CoutoEdinho Bez Marcelo CastroMaurício Trindade Pedro Eugênio

Nelson Trad Rodrigo RochaLoures

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 3 vagasPaulo MalufPaulo PimentaVander Loubet

PSDB/DEM/PPSCezar Silvestri 5 vagasEfraim Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNGonzaga Patriota Chico LopesJoão Dado Mário Heringer


PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Aparecida de MouraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3126-6207FAX: (61) 3126-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Edio LopesBilac Pinto Fernando FerroChico D'angelo Francisco PracianoDécio Lima Lincoln PortelaElismar Prado Luiz Fernando FariaJosé Otávio Germano Marinha RauppLupércio Ramos Rebecca GarciaMarcelo Melo Sabino Castelo BrancoPaulo Roberto Pereira Wladimir Costa

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Bruno AraújoAndré de Paula Jorge KhouryArnaldo Jardim Jorginho MalulyGermano Bonow Leandro SampaioOtavio Leite Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Fábio FariaVanessa Grazziotin 1 vaga

PV1 vaga Fábio Ramalho

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225


2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA OTRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB)2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)Relator: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira José Eduardo CardozoDomingos Dutra Leo AlcântaraFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Mauro BenevidesIbsen Pinheiro 5 vagasRegis de OliveiraVicente ArrudaVital do Rêgo Filho1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Arnaldo JardimGustavo Fruet Paulo Abi-ackelOnyx Lorenzoni 3 vagasPaulo Bornhausen

Raul JungmannPSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino 2 vagasGiovanni Queiroz


PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardoValverde Maurício Quintella Lessa

Fernando Ferro Nilson MourãoJoão Pizzolatti Pedro FernandesJorge Bittar Rubens OtoniLaerte Bessa Sandes JúniorRegis de Oliveira Virgílio GuimarãesVicente Arruda (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandreSilveira Antonio Carlos Pannunzio

Jorge TadeuMudalen Geraldo Thadeu

Paulo Abi-ackel Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli William Woo1 vaga 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzagaPatriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225


2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE "ACRESCENTAPARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E

DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211"(PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO

RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EMCASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E

O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLASPÚBLICAS)

Presidente: Nilson Mourão (PT)

1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Bezerra Antonio Carlos

ChamarizFernando Marroni Eudes XavierJoaquim Beltrão Iran BarbosaJosé Linhares João MatosMaria Lúcia Cardoso Maurício TrindadeNilmar Ruiz Reginaldo LopesNilson Mourão 3 vagasPaes LandimProfessor SetimoSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Alfredo KaeferIlderlei Cordeiro Eduardo SciarraLobbe Neto Germano BonowLuiz Carlos Setim Rita CamataProfessora Raquel Teixeira Rogério Marinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Átila Lira

Wilson Picler vaga do PHS Paulo RubemSantiago

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVDr. Talmir 1 vaga

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) 1 vaga

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6276FAX: 61 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO ACARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL).

Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Antônio Carlos BiffiJosé EduardoCardozo José Mentor

Maurício QuintellaLessa Paes Landim

Maurício Rands Reginaldo LopesMendes RibeiroFilho Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Nelson Trad Wilson SantiagoRegis de Oliveira 4 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Rômulo GouveiaGustavo Fruet 4 vagasIlderlei CordeiroOtavio LeiteRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Lídice da Mata

Julião Amin(Dep. do


PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Aparecida de MouraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sal 170-ATelefones: (61) 3216-66207FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OSARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇOCOMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".Presidente: João Dado (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Laerte Bessa (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria deSá Jofran Frejat

Dalva Figueiredo MagelaEduardoValverde Marcelo Melo

Eliene Lima Natan DonadonElismar Prado Paes de LiraGeraldo Pudim (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)João Maia 3 vagasLaerte BessaMauro Lopes

PSDB/DEM/PPSAlexandreSilveira João Campos

Jorginho Maluly Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Marina MaggessiZenaldoCoutinho William Woo

1 vaga 2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

FranciscoTenorio Dagoberto

João Dado Flávio DinoPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N. 213-A, DE

2007, DO SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA, QUE "DISPÕESOBRE OS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, OS SERVIDORESMUNICIPAIS E OS INTEGRANTES DA CARREIRA POLICIALMILITAR DOS EX-TERRITÓRIOS DO AMAPÁ E RORAIMA"(ASSEGURA ISONOMIA ENTRE POLICIAIS MILITARES DO

DISTRITO FEDERAL E DOS EX-TERRITÓRIOS DO AMAPÁ ERORAIMA; ALÉM DE PLANO DE CARREIRA, CARGOS E

SALÁRIOS PARA OS SERVIDORES CIVIS)Presidente: Marinha Raupp (PMDB)

1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB)2º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)3º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Anselmo de JesusDalva Figueiredo Eduardo ValverdeDomingos Dutra Francisco PracianoEdio Lopes Lupércio RamosErnandes Amorim Zequinha MarinhoFátima Pelaes 4 vagasLuciano CastroMarinha RauppNeudo Campos

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Davi AlcolumbreMarcio Junqueira 4 vagasMoreira MendesNilson PintoUrzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Evandro MilhomenSebastião Bala Rocha Mauro Nazif

PVLindomar Garçon 1 vaga

PRBGeorge Hilton Cleber VerdeSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 216-6209FAX: (61) 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE

1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOSXIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

(REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% AREMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)1º Vice-Presidente: Deley (PSC)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDeley Carlos SantanaEudes Xavier Fátima Bezerra

Gorete Pereira Maria LúciaCardoso

Iran Barbosa Paulo RochaJosé Otávio Germano Sandro MabelLuiz Carlos Busato 4 vagasVicentinhoWilson Braga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Guilherme

CamposCarlos Sampaio Walter IhoshiFernando Chucre 3 vagasRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB


Daniel Almeida Chico Lopes

Paulo Pereira da Silva vaga do PHS VanessaGrazziotin

Rodrigo RollembergPV

Roberto Santiago 1 vaga

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216FAX: (61) 3216-6225


2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA OPARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITODOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Chico D'angeloArnaldo Faria de Sá Edgar MouryGorete Pereira Edinho BezOsvaldo Reis Jorge BoeiraRoberto Britto Jurandy LoureiroRose de Freitas Paes de LiraZé Geraldo Pedro Wilson2 vagas 2 vagas

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Alexandre SilveiraGermano Bonow Jerônimo ReisHumberto Souto Major FábioJoão Campos Raimundo Gomes de Matos1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMauro Nazif Janete CapiberibePompeo de Mattos 1 vaga


PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225


2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTAARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DERECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOSRESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"Presidente: Renato Amary (PSDB)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Anselmo de

Jesus

Deley Chico daPrincesa

Dr. Nechar vaga do PV Colbert MartinsJoão Leão Edinho BezLuiz Carlos Busato Janete Rocha

PietáMarcelo Castro Pedro EugênioMarcelo Teixeira 3 vagasPaulo TeixeiraWaldemir MokaZezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Fernando

ChucreArnaldo Jardim Jorginho MalulyFélix Mendonça 3 vagasJúlio CesarRenato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Valtenir PereiraLuiza Erundina 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225


2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS

POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SERINFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL,APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.Presidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC)2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Major Fábio (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eliene LimaÁtila Lins Elismar PradoEdmar Moreira Emilia FernandesFátima Bezerra Jair BolsonaroJosé Otávio Germano Luiz CoutoLeonardo Monteiro Neilton MulimPaes de Lira Silas CâmaraPaulo Pimenta Vital do Rêgo Filho(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Abelardo LupionIlderlei Cordeiro Carlos Brandão

João Campos Guilherme Campos vaga do

PHS

Major Fábio José Maia FilhoMendonça Prado Marcelo Itagiba

Moreira MendesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Fernando ChiarelliEnio Bacci Francisco TenorioMaria Helena vaga do PHS

PVLindomar Garçon Ciro Pedrosa

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

(Dep. doPSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)PRB

Flávio Bezerra vaga do


Secretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225


2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon Bezerra

Arnaldo Faria de Sá EduardoValverde

Fernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José Guimarães

Nelson Pellegrino LeonardoPicciani

Vital do Rêgo Filho Lincoln Portela(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre

Silveira

Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB EdsonAparecido

Mendonça Prado Major FábioRaul Jungmann Pinto ItamaratyRodrigo de Castro 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225


2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART.215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DEIMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORESCULTURAIS.

Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Alex CanzianiFátima Bezerra Décio LimaJoaquim Beltrão Gilmar MachadoLelo Coimbra Luiz SérgioMarcelo Almeida Magela

Paulo Rocha Maria do RosárioTonha Magalhães Marinha RauppZezéu Ribeiro Maurício Quintella LessaZonta Raul Henry

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Humberto SoutoIlderlei Cordeiro 4 vagasMarcos MontesProfessora Raquel TeixeiraRaimundo Gomes de Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMNPaulo Rubem Santiago Brizola NetoRodrigo Rollemberg Evandro Milhomen

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE

2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃODO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"(GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITEDE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO,

PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO)Presidente: Carlos Willian (PTC)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Alves (PTB)3º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)Relator: Paulo Delgado (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Arnaldo Faria de SáEudes Xavier Dr. Nechar vaga do PV

Geraldo Resende Fernando NascimentoHugo Leal Gorete PereiraIran Barbosa João MatosJosé Linhares Márcio Reinaldo MoreiraNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro EugênioPaulo Delgado Rebecca GarciaRoberto Alves 2 vagas(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Eduardo SciarraEduardo Barbosa Ilderlei CordeiroLeandro Sampaio Luiz Carlos SetimRaimundo Gomes de Matos Otavio LeiteRita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga


PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Capitão AssumçãoPaulo Rubem Santiago 1 vaga

PV

Dr. Talmir(Dep. do


PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (63) 3216-6203FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D"DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARACADERNOS ESCOLARES".

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)2º Vice-Presidente: Décio Lima (PT)3º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)Relator: Edinho Bez (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilDécio Lima Carlos ZarattiniEdinho Bez Fernando NascimentoEliene Lima Pedro FernandesElismar Prado Raul HenryJoão Maia Sandro MabelJurandil Juarez 3 vagasPaes LandimProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSJoão Bittar Luiz Carlos HaulyLeandro Sampaio 4 vagasMarcio JunqueiraProfessora Raquel TeixeiraWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Laurez MoreiraSebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Roberto Santiago

PSOLIvan Valente Chico AlencarSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-9287

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS",ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃODE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Maurício Quintella

Lessa

Carlos Zarattini Pastor ManoelFerreira

José Guimarães Regis de OliveiraMauro Benevides 6 vagasSolange AlmeidaVicente ArrudaVicentinhoVilson Covatti(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSFernando Coruja 5 vagasJorginho MalulyVanderlei Macris


Marcos Medrado 2 vagasValtenir Pereira



PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde

Léo VivasSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225


2009, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ALTERADISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

ESTABELECER A NECESSIDADE DE CURSO SUPERIOR EMJORNALISMO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE

JORNALISTA"Presidente: Vic Pires Franco (DEM)1º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)2º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)3º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)Relator: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Abicalil Afonso HammColbert Martins Dr. RosinhaFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Lupércio RamosGeraldo Resende Nilmar RuizHugo Leal Paulo PimentaMaurício Quintella Lessa Rose de FreitasPaes Landim 2 vagasRebecca Garcia

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Arolde de OliveiraLuiz Carlos Setim 4 vagasVic Pires Franco2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLídice da Mata Manuela D'ávilaWilson Picler Sueli Vidigal

PVJosé Paulo Tóffano Antônio Roberto

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ACRESCENTA O ART.

216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O SISTEMANACIONAL DE CULTURA".

Presidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Paulo Rubem Santiago (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Elismar PradoAngelo Vanhoni Fernando MarroniFátima Bezerra Lelo CoimbraJaime Martins Magela

José Linhares Marinha RauppMaurício Rands Nilmar RuizProfessor Setimo 3 vagasRoberto AlvesWilson Santiago

PSDB/DEM/PPSLobbe Neto Guilherme CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasWilliam Woo2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Antônio Roberto

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225


2005, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 125 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL", CRIANDO VARAS

ESPECIALIZADAS PARA JULGAR AÇÕES CONTRA ATOS DEIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Moreira Mendes (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Décio LimaEduardo Valverde Mauro BenevidesFrancisco Praciano Osmar SerraglioGeraldo Pudim Paes LandimJofran Frejat VelosoLuiz Couto 4 vagasNelson TradSabino Castelo BrancoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSClaudio Cajado 5 vagasGustavo FruetMoreira Mendes2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNValtenir Pereira Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga


PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DASCARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERALCORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCOCENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EOS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS

RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DAADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UME OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OUINFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS PORCENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OSMINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOSARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º".

Presidente: José Mentor (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mauro Benevides (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCiro Nogueira Eduardo AmorimDomingos Dutra Eduardo CunhaGorete Pereira Fátima BezerraJosé Mentor Luiz CoutoMauro Benevides Maurício RandsMendes Ribeiro Filho Vital do Rêgo FilhoPaes Landim 3 vagasSérgio Barradas CarneiroWilson Santiago

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio 5 vagasBonifácio de AndradaFélix MendonçaMoreira MendesRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNEdmilson Valentim 2 vagasVieira da Cunha


PHSUldurico Pinto Felipe BornierSecretário(a): Ana LúciaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: 3216-6225


2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente:Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Moacir MichelettoLeonardo Quintão Nelson MeurerNelson Bornier Nelson TradRoberto Balestra Regis de OliveiraSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul Jungmann

Jorge Tadeu Mudalen Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Valadares FilhoGonzaga Patriota 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225


2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOSJUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS

MULHERES".Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Arnaldo Faria de

SáEmilia Fernandes Dalva FigueiredoFátima Pelaes Fátima BezerraGorete Pereira Luiz AlbertoJanete Rocha Pietá Marinha Raupp

Maria do Rosário TonhaMagalhães

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Roberto AlvesSolange Almeida

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Moreira MendesMarina Maggessi 4 vagasSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Maria HelenaJulião Amin Sandra Rosado

PVAntônio Roberto Lindomar Garçon

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998".(INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE

RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDORECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988).

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)

2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáArnon Bezerra Asdrubal BentesDalva Figueiredo Fátima PelaesEdinho Bez Geraldo PudimEdio Lopes Gorete PereiraLuciano Castro Rebecca GarciaLupércio Ramos 3 vagasNeudo Campos1 vaga

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Ilderlei CordeiroMarcio Junqueira 4 vagasMoreira MendesUrzeni Rocha1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNSandra Rosado Maria HelenaSergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL

Sebastião Bala RochaPV

Fábio Ramalho Lindomar GarçonPSOL

1 vaga (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211/3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Rubens OtoniVicente Arruda 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira (Licenciado)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PV1 vaga Roberto Santiago

PRB

Léo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene Lima

Jair Bolsonaro José OtávioGermano

José Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppNeilton Mulim Paes LandimRegis de Oliveira Sandro MabelVander Loubet Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Pinto ItamaratyJorginho Maluly 3 vagasMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rogerio LisboaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 555-A, DE2006, DO SR. CARLOS MOTA, QUE "REVOGA O ART. 4º DAEMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003", ACABANDOCOM A COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

SOBRE OS PROVENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOSAPOSENTADOS (CONTRIBUIÇÃO DE INATIVOS).

Presidente: Marçal Filho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Alberto (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaFernando Melo Bilac PintoGerson Peres Edgar MouryLeo Alcântara Iran BarbosaLuiz Alberto José LinharesMarçal Filho Leonardo MonteiroMarcelo Almeida Mendes Ribeiro FilhoMauro Benevides Pedro FernandesNilson Mourão Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSIndio da Costa Humberto SoutoJoão Campos José Carlos AleluiaMoreira Mendes Onyx LorenzoniProfessora Raquel Teixeira Rômulo GouveiaRoberto Magalhães Zenaldo Coutinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal João DadoSebastião Bala Rocha Júlio Delgado

PVMarcelo Ortiz Lindomar Garçon

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225


2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOSCONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.Presidente: Lindomar Garçon (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Assis do CoutoEduardo Valverde Beto FaroErnandes Amorim Lúcio ValeFernando Melo Sabino Castelo BrancoFlaviano Melo 5 vagasLucenira PimentelNilson MourãoRebecca GarciaZequinha Marinho

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Carlos Alberto LeréiaMarcio Junqueira Moreira MendesThelma de Oliveira Raimundo Gomes de MatosUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPerpétua Almeida Mauro NazifVanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha


PHS1 vaga Felipe BornierSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6209FAX: (61) 3216-6225


2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃOPROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DASMESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AOMENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente: Emilia Fernandes (PT)

1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Aline CorrêaBel Mesquita vaga do PHS Angela PortelaEmilia Fernandes Carlos WillianFátima Bezerra Gorete Pereira

Ibsen Pinheiro Maria doRosário

Janete Rocha Pietá NatanDonadon

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Rebecca GarciaRose de FreitasTonha Magalhães

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito 5 vagasMarina MaggessiSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Alice PortugalLuiza Erundina Lídice da Mata


PHS(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresPedro Eugênio Eudes XavierPedro Henry (Licenciado) José GuimarãesReinhold Stephanes Nelson PellegrinoSandro Mabel 3 vagas2 vagas

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza (Licenciado) Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRB

Léo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO

LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º ,DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOSDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE

15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DEINFORMAÇÕES)

Presidente: José Genoíno (PT)1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV)2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Domingos DutraColbert Martins Dr. RosinhaJosé Genoíno Fernando FerroMaurício Rands João MatosMendes Ribeiro Filho Paulo TeixeiraMilton Monti Pedro FernandesReginaldo Lopes Vicente ArrudaRodrigo Rocha Loures 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSBonifácio de Andrada Gustavo FruetGuilherme Campos 4 vagasJosé Carlos AleluiaRaul Jungmann1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo 2 vagasLídice da Mata

PVFernando Gabeira 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Aline CorrêaErnandes Amorim Aníbal GomesFernando Ferro Carlos AbicalilFernando Marroni Eudes XavierJoão Maia Marcos LimaNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo Teixeira

Rodrigo Rocha LouresPSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraBeto Albuquerque 1 vaga

PV1 vaga Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)Relator: Angela Amin (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Arnaldo Faria de SáFrancisco Praciano Carlos ZarattiniJackson Barreto Edinho BezJoão Magalhães vaga do PSOL Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo José ChavesMauro Lopes Jurandy LoureiroPedro Chaves Paulo TeixeiraPedro Eugênio Ratinho JuniorPedro Fernandes Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Vitor Penido2 vagas 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin

1 vaga(Dep. do


PVJosé Fernando Aparecido deOliveira Fábio Ramalho


1 vaga

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6218 / 6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)

3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Antonio Carlos ChamarizMagela Dr. Adilson SoaresPaulo Henrique Lustosa Eudes XavierPaulo Roberto Pereira Paulo TeixeiraRaul Henry Rebecca GarciaVilson Covatti 2 vagasWalter Pinheiro

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagas1 vaga

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Celso MaldanerBel Mesquita Colbert MartinsDalva Figueiredo Fernando FerroEdio Lopes Homero PereiraEduardo Valverde Jurandil JuarezErnandes Amorim Neudo CamposFrancisco Praciano Paulo Roberto PereiraJosé Otávio Germano Paulo RochaLuciano Castro Vignatti

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Arnaldo JardimJoão Almeida Paulo Abi-ackelMarcio Junqueira Pinto ItamaratyMoreira Mendes 2 vagasUrzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO

CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DEPRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL,

EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"(REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL;

ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998)Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)1º Vice-Presidente: Anselmo de Jesus (PT)2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PR)3º Vice-Presidente: Nilson Pinto (PSDB)Relator: Aldo Rebelo (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Alex CanzianiDr. Rosinha Asdrubal BentesErnandes Amorim Assis do CoutoHomero Pereira Carlos AbicalilLeonardo Monteiro Celso Maldaner vaga do PHS

Luis Carlos Heinze Fernando MarroniMoacir Micheletto Reinhold StephanesPaulo Piau Silas BrasileiroValdir Colatto Zonta

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Carlos Melles Cezar SilvestriMarcos Montes Duarte NogueiraMoreira Mendes Eduardo Sciarra

Nilson Pinto Gervásio Silva vaga do


Ricardo Tripoli Lira MaiaWandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Giovanni QueirozRodrigo Rollemberg Perpétua Almeida

PVSarney Filho Edson Duarte

PHS(Dep. do PSOL ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do PHS

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2007, DO SR. REGIS DE

OLIVEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃOADMINISTRATIVA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS

ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS, DESUAS RESPECTIVAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

PÚBLICAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DEFINECRITÉRIOS PARA O PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO

DAS EXECUÇÕES FISCAIS. ALTERA A LEI Nº 8.397, DE 1992E REVOGA A LEI Nº 6.830, DE 1980)

Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)Relator: João Paulo Cunha (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Arnaldo Faria de SáArmando Monteiro Eudes XavierJoão Paulo Cunha João MaiaJosé Otávio Germano Luiz Carlos BusatoJurandil Juarez Paes Landim

Marcelo Almeida Reginaldo LopesPedro Eugênio 3 vagasRegis de OliveiraSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Arnaldo JardimGuilherme Campos Efraim FilhoJosé Carlos Aleluia vaga do PSOL Gervásio SilvaLuiz Carlos Hauly Leonardo VilelaMoreira Mendes Mendonça PradoOnyx Lorenzoni

PSB/PDT/PCdoB/PMNJulião Amin Júlio DelgadoSergio Petecão Sebastião Bala Rocha

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente:1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson SantosLuiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton Cirilo2 vagas Zezéu Ribeiro

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Dimas RamalhoJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOLIvan Valente (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTERFELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIAO SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE).

Presidente: Marcelo Melo (PMDB)1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Eduardo CunhaAntônio Andrade Filipe PereiraCelso Russomanno Geraldo SimõesDécio Lima João LeãoDr. Paulo César Paulo TeixeiraMarcelo Melo 3 vagasZezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de PaulaFernando de Fabinho Paulo MagalhãesIndio da Costa 3 vagasLeandro SampaioLuiz Carlos Hauly

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Evandro MilhomenManuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Antônio Roberto

PHSFelipe Bornier 1 vaga

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR EPROFERIR AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR.JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS

GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGADISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIALBRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966 (REVOGA

DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE2002)

Presidente: Moreira Mendes (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (DEM)2º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)3º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Celso RussomannoArnaldo Faria deSá Dr. Nechar vaga do PV

Darcísio Perondi Fernando MarroniHomero Pereira Roberto BrittoHugo Leal Vander LoubetJosé Mentor Vinicius CarvalhoNelson Meurer 4 vagasOsmar SerraglioValdir Colatto

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Alexandre SilveiraDuarte Nogueira Luiz Carlos HaulyJorginho Maluly Luiz Carlos Setim

Moreira Mendes Marcos MontesPaulo Magalhães Otavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Beto AlbuquerqueJúlio Delgado Pompeo de Mattos

PV

Lindomar Garçon(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PRB1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoTelefones: (63) 3216-6218FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DEDEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃOSUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAngelo Vanhoni Fátima BezerraCarlos Abicalil Maria do RosárioJoão Matos Milton MontiJosé Linhares Nazareno FontelesLelo Coimbra Raul HenryLuciana Costa Reginaldo LopesMárcio ReinaldoMoreira Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Osmar Serraglio 4 vagasPedro WilsonProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Bonifácio de AndradaHumberto Souto Efraim FilhoJorginho Maluly Geraldo ThadeuJosé Carlos Aleluia Rogério MarinhoLobbe Neto 2 vagasProfessora RaquelTeixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Chico LopesÁtila Lira Dr. Ubiali

1 vaga(Dep. do


PVMarcelo Ortiz Fábio Ramalho

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS,

QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE, ESTABELECENDO LIMITES AOFUNCIONAMENTO DE CASAS DE JOGOS DE

COMPUTADORES" (CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL: LANHOUSES, TELECENTROS, CYBERCAFÉS, PONTOS DE

CULTURA E SIMILARES).Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Elismar Prado (PT)Relator: Otavio Leite (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáColbert Martins Cida DiogoEdinho Bez Eudes XavierElismar Prado Iriny LopesJosé Linhares Paulo Henrique LustosaPaulo Teixeira 4 vagasVicentinho Alves (Licenciado)Wladimir Costa1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Ilderlei CordeiroEfraim Filho Lobbe NetoJulio Semeghini Paulo BornhausenLuiz Carlos Setim Rogério MarinhoOtavio Leite Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNSueli Vidigal Paulo Rubem SantiagoValadares Filho 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz CláudioLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO

FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA OART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA

GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONALDE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A

ESTE.Presidente: Filipe Pereira (PSC)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente:Relator: Professor Setimo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Arnaldo Faria de SáEduardo Valverde Fernando MeloFilipe Pereira Lelo CoimbraLuiz Carlos Busato Leonardo MonteiroNeilton Mulim Osmar SerraglioPaulo Pimenta Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS

Professor Setimo Vilson Covatti

Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Andreia ZitoGuilherme Campos Major Fábio

João Campos Marcelo Itagiba vaga do


William Woo Pinto Itamaraty

1 vaga(Dep. do


1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Capitão Assumção(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Francisco Tenorio

PV1 vaga 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel Martini



Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃOESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR

PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Relator: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEudes Xavier Carlos SantanaGladson Cameli Filipe PereiraLuciana Costa José Airton CiriloMarinha Raupp Maurício Quintella LessaPastor Manoel Ferreira Mauro LopesPaulo Henrique Lustosa Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Raul Henry Paulo Roberto PereiraReginaldo Lopes (Dep. do PRB ocupa a vaga)Zezéu Ribeiro 2 vagas

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Bruno AraújoEfraim Filho Rodrigo de Castro

Felipe Maia(Dep. do


Ilderlei Cordeiro 2 vagasLobbe Neto

PSB/PDT/PCdoB/PMNManuela D'ávila Sebastião Bala Rocha1 vaga Valadares Filho

PVJosé FernandoAparecido de Oliveira Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Antonio Bulhões vaga do


Márcio MarinhoSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)

3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvio Torres1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO

EUGÊNIO, QUE "CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DOBRASIL - FSSB E DISPÕE SOBRE SUA ESTRUTURA,

FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente: Manato (PDT)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (DEM)Relator: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Alexandre SantosColbert Martins Aline CorrêaDarcísio Perondi Antônio Carlos BiffiJoão Pizzolatti Fernando MarroniJoaquim Beltrão Jurandil JuarezJosé Guimarães Marcelo TeixeiraLuiz Alberto Pedro EugênioMilton Monti Rodrigo Rocha LouresSérgio Moraes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Carlos BrandãoDimas Ramalho Marcio JunqueiraJúlio Cesar Solange AmaralLuiz Carreira 2 vagasRaimundo Gomes deMatos

PSB/PDT/PCdoB/PMNManato Marcelo SerafimRodrigo Rollemberg Paulo Rubem Santiago

PVRoberto Santiago José Fernando Aparecido de Oliveira

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI N. 6493, DE 2009, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E OFUNCIONAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL" (LEI ORGÂNICADA POLÍCIA FEDERAL; REVOGA DISPOSITIVOS DA LEI Nº

4.878, DE 1965)Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)3º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)Relator: Laerte Bessa (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCelso Russomanno Arnaldo Faria de SáEudes Xavier Eduardo ValverdeGeraldo Pudim Fernando LopesLaerte Bessa Hugo LealLuiz Couto MagelaNelson Pellegrino Marcelo MeloPaes de Lira Marinha RauppSabino CasteloBranco Paulo Pimenta

Tadeu Filippelli RodovalhoPSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Carlos SampaioDavi Alcolumbre Paulo Abi-ackelJoão Campos Rômulo GouveiaJorginho Maluly William WooMarcelo Itagiba 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Maria HelenaJoão Dado Osmar Júnior

Perpétua Almeida vaga do PHS

PVRoberto Santiago Marcelo Ortiz

PHSFelipe Bornier (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6716, DE 2009, DO SENADOFEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 7.565, DE 19 DE

DEZEMBRO DE 1986 (CÓDIGO BRASILEIRO DEAERONÁUTICA), PARA AMPLIAR A POSSIBILIDADE DE

PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO NAS EMPRESAS DETRANSPORTE AÉREO" - PL 841/95 APENSADO A ESTE.

Presidente: Luiz Sérgio (PT)1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Devanir RibeiroBeto Mansur Fernando MarroniCarlos Eduardo Cadoca Ricardo Barros

Carlos Zarattini Sabino CasteloBranco

Dr. Nechar vaga do PV Vander Loubet

Hugo Leal vaga do PRB Vital do RêgoFilho

Leo Alcântara 3 vagasLuiz BittencourtLuiz SérgioMarcelo CastroMarcelo Teixeira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rodrigo Rocha LouresPSDB/DEM/PPS

Bruno Araújo Otavio LeiteGeraldo Thadeu Paulo Abi-ackelJorginho Maluly 3 vagasVanderlei MacrisVic Pires Franco

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado 2 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRB(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Cleber Verde

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI N. 7495, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTODE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DOART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DECOMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Geraldo Resende (PMDB)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)3º Vice-Presidente: Ilderlei Cordeiro (PPS)Relator: Fátima Bezerra (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCharles Lucena Arnaldo Faria de SáDr. Paulo César Carlos SantanaFátima Bezerra Colbert MartinsGeraldo Resende Domingos DutraJosé Airton Cirilo Eduardo AmorimMaurício Rands Eudes XavierPedro Chaves Geraldo PudimPedro Wilson Osmar TerraRoberto Britto Solange Almeida vaga do PHS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Andreia ZitoIlderlei Cordeiro Efraim FilhoJoão Campos Humberto SoutoRaimundo Gomesde Matos Mendonça Prado

Rogerio Lisboa Rômulo GouveiaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal ManatoRibamar Alves Valtenir Pereira

PVDr. Talmir 1 vaga

PHS

Uldurico Pinto(Dep. do


Secretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDODE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANOMUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO

ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NODOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente: Jackson Barreto (PMDB)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Zarattini Aline CorrêaChico da Princesa Andre VargasFrancisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS

Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Leão Carlos SantanaJoão Magalhães Carlos WillianJosé Chaves Dr. Paulo CésarMauro Lopes Hugo LealZezéu Ribeiro Jilmar Tatto

Luiz Carlos BusatoMarcelo Melo

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Arolde de OliveiraFernando Chucre Luiz Carlos Hauly

Humberto Souto(Dep. do


Raimundo Gomesde Matos 2 vagas

Vitor PenidoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota(Dep. do


Paulo RubemSantiago 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6218FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer


PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesZenaldo Coutinho 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna (Dep. do PRB ocupa avaga)

Paulo Rubem Santiago vaga do


PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5631FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E

RESPONSÁVEIS PELOS DESAPARECIMENTOS DECRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO DE

2005 A 2007.Presidente: Bel Mesquita (PMDB)1º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)2º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Andreia Zito (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaAntonio Carlos Chamariz Arnaldo Faria de SáBel Mesquita Domingos DutraDalva Figueiredo Dr. Nechar vaga do PV

Emilia Fernandes Elismar PradoFátima Bezerra José LinharesFátima Pelaes Lucenira PimentelGeraldo Pudim Luiz CoutoMaria do Rosário Paulo Henrique LustosaNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 4 vagas

Rebecca GarciaVicentinho Alves (Licenciado)(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo BarbosaBispo Gê Tenuta Ilderlei CordeiroGeraldo Thadeu João CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasSolange AmaralVanderlei Macris(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Sebastião Bala RochaManuela D'ávila 2 vagasSandra Rosado

PV

Dr. Talmir(Dep. do


PHSMiguel Martini 1 vaga



Secretário(a): Manoel AlvimLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AAPURAR A VIOLÊNCIA URBANA.

Presidente: Alexandre Silveira (PPS)1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianCarlos Bezerra Décio LimaIriny Lopes Domingos DutraLuiz Alberto Francisco PracianoMarcelo Melo Laerte BessaPaulo Pimenta Luiz Carlos BusatoSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Neilton MulimSimão Sessim Paes de LiraVilson Covatti Pedro Wilson(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 3 vagas

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)2 vagas

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Carlos SampaioJoão Campos Jorginho MalulyJosé Maia Filho José Aníbal

Major Fábio Marina Maggessi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 4 vagas

Raul Jungmann vaga do PV

Rogerio LisboaWilliam Woo1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Paulo Rubem SantiagoJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Perpétua Almeida

Vanessa Grazziotin (Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira vaga do PSOL 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSOL(Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Sílvio Souza da SílvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6267FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE

NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DOGRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO

PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUSDESDOBRAMENTOS.

Titulares SuplentesPT

Maria do RosárioPSDB

João CamposMarcelo Itagiba

PDTPompeo de Mattos

PPSAlexandre SilveiraSecretário(a): Manoel Amaral Alvim de PaulaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES ACERCA DO APAGÃO OCORRIDO NO DIA

10/11/2009 EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROSCoordenador: Bernardo Ariston (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBAlexandre SantosBernardo AristonMarcos LimaNelson BornierWladimir Costa

PTFernando FerroFernando MarroniJorge Boeira

PSDBCarlos Brandão

DEMJosé Carlos AleluiaMarcio Junqueira

PPEduardo da Fonte

PDTBrizola Neto

PSCCarlos Alberto Canuto

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A

DESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRADO SOL

Titulares SuplentesPMDB

Edio LopesPT

Francisco PracianoPSDB

Urzeni RochaDEM

Marcio JunqueiraPP

Neudo CamposPR

Luciano CastroPSB

Maria HelenaPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA, SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOSDEPUTADOS, PARA APOIAR AS AÇÕES EMPREENDIDAS

PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EPREFEITURAS DAS CIDADES ATINGIDAS PELOS EVENTOS,

ASSOCIADOS À PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICAEXTRAORDINÁRIA, QUE VÊM VITIMANDO A POPULAÇÃO

FLUMINENSE.Titulares Suplentes

PMDBAlexandre SantosEdson EzequielLeonardo Picciani

PTChico D'angelo

PSDBOtavio Leite

DEMArolde de Oliveira

PPSimão Sessim

PRDr. Adilson Soares

PSBAlexandre Cardoso

PDTBrizola Neto

PSCHugo Leal

PPSLeandro Sampaio

PVFernando Gabeira

PSOLChico Alencar

PHSFelipe BornierSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ANALISAR IN LOCO OSEFEITOS DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS INSTITUÍDAS EM

PORTUGAL, HOLANDA E ITÁLIA.Coordenador: Vieira da Cunha (PDT)Relator: Germano Bonow (DEM)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaGeraldo ResendeOsmar Terra

PTPaulo Teixeira

DEMAlceni GuerraGermano Bonow

PDTSueli VidigalVieira da CunhaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E ASAPLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS

DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione BarbalhoFátima Pelaes

PPRoberto Britto

PRDr. Paulo CésarSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIACLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Titulares SuplentesPMDB

Celso MaldanerEdinho BezJoão MatosMauro MarianiValdir Colatto

PTDécio LimaVignatti

PSDBGervásio Silva

DEMPaulo Bornhausen

PPAngela AminJoão PizzolattiZonta

PRNelson Goetten

PPSFernando CorujaSecretário(a): .

COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR, IN LOCO, ASITUAÇÃO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS E

COLABORAR COM OS ESFORÇOS DA COMUNIDADEINTERNACIONAL PARA A RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIAQUE ENVOLVE O ACOLHIMENTO DO PRESIDENTE MANOEL

ZELAYA NAS DEPENDÊNCIAS DA LEGAÇÃO DO BRASILNESSE PAÍS.

Coordenador: Raul Jungmann (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo Coimbra

PTMaurício Rands Carlos Zarattini

Janete Rocha PietáPaulo Pimenta

PSDBBruno Araújo

DEMClaudio Cajado

PSCMarcondes Gadelha

PPS

Raul JungmannPSOL

Ivan ValenteSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.

Coordenador: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDBGastão VieiraOsvaldo Reis

PTAngela PortelaMarco MaiaMaria do RosárioPaulo PimentaPedro Wilson

PSDBProfessor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira

DEMGermano BonowLira Maia

PPRenato Molling

PRNilmar Ruiz

PTBLuiz Carlos Busato

PCdoBManuela D'ávilaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDASPELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO.

Coordenador: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDBGastão VieiraPedro NovaisProfessor Setimo

PTDomingos Dutra

PSDBCarlos BrandãoPinto ItamaratyRoberto Rocha

DEMClóvis FecuryNice Lobão

PPWaldir Maranhão

PRDavi Alves Silva JúniorZé Vieira

PSBRibamar Alves

PDTJulião Amin

PTBPedro Fernandes

PVSarney Filho

PCdoBFlávio Dino

PRBCleber VerdeSecretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.

Coordenador: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Arnaldo Faria de

SáCândido Vaccarezza Beto MansurCarlos Bezerra Carlos Abicalil

José Eduardo Cardozo Carlos EduardoCadoca

José Mentor Fátima PelaesMarcondes Gadelha vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Milton MontiMauro Benevides Rubens OtoniNelson Marquezelli Zezéu RibeiroPaulo Maluf 3 vagasReginaldo LopesRegis de OliveiraSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Fernando ChucreBruno Araújo Raul JungmannBruno Rodrigues 4 vagasJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 3 vagasMiro Teixeira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA ANALISAR O PLP 518/09(FICHA LIMPA), APENSADO AO PLP 168/93.

Coordenador: Miguel Martini (PHS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBGerson PeresJosé Eduardo CardozoMendes Ribeiro FilhoPaes de LiraPedro FernandesRegis de OliveiraVicente Arruda1 vaga

PSDB/DEM/PPSHumberto SoutoIndio da CostaRita Camata

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio FariaFlávio DinoPaulo Rubem Santiago1 vaga

PVMarcelo Ortiz

PSOLChico Alencar

PHSMiguel Martini

PRBCleber VerdeSecretário(a): Maria Terezinha Miranda DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66215

FAX: (61) 3216-66225

GRUPO TEMÁTICO PARA DISCUSSÃO DA REFORMAPOLÍTICA

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Gerson PeresHugo LealIbsen PinheiroLincoln PortelaLuiz Carlos BusatoSilvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vinicius Carvalho2 vagas

PSDB/DEM/PPSFernando CorujaRonaldo Caiado1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoLuiza ErundinaRodrigo RollembergVieira da Cunha(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PV1 vaga

PSOLChico Alencar

PHS1 vaga

PRBLéo VivasSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de SáVinicius Carvalho(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)2 vagas

PSDB/DEM/PPSJoão CamposMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTCarlos Zarattini

PPNelson Meurer

PRLuciano Castro

PDTMário Heringer

PTBSilvio Costa

PSCHugo LealSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PPDr. NecharJosé Otávio Germano

PRMaurício Quintella Lessa

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

OS: 2010/13781

Edição de hoje: 308 páginas

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Portal da Câmara dos …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD24JUN2010.pdf · 29960 Quinta-feira 24 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010